Post on 07-Apr-2016
Ana Cristina Antunes
Maxila e MandíbulaArquitetura e topografia alvéolo-dental
Crânio: Maxila
Generalidades
Netter (2003)
•Maxilar:
•2 maxilas: direita e esquerda.
•Maiores ossos da face com exceção da mandíbula;
•Formam junturas com ossos: Nasais, lacrimais frontal, etmóide, esfenóide, zigomáticos, vômer, conchas nasais inferiores e palatinos;
•Cada maxila apresenta uma cavidade pneumática: seio maxilar;
•Apresenta 4 processos: zigomático, frontal, alveolar e palatino;
•Entra na formação: da órbita, das cavidades bucal e nasal, do seio maxilar e das fossas infratemporal e pterigopalatina.
Crânio: Maxila
Corpo da maxila
Netter (2003)
•Forma piramidal;
•Base medial voltada para a cavidade nasal - Face nasal;
•Ápice lateral: em direção ao zigomático;
•3 superfícies – paredes do seio maxilar:
•Face anterior
•Face infratemporal (posterior)
•Face orbital (superior)
Crânio: Maxila
Corpo da maxila
Netter (2003)
•Face anterior:•Voltada para tecidos moles da face;
•Raízes dos dentes superiores – elevações Eminências alveolares;
•Eminência mais evidente: Eminência canina;
•Pequena depressão acima dos incisivos: origem do m. depressor do septo nasal;
•Fossa canina: lateralmente à eminência e acima dos pré-molares;
Origina o m. levantador do ângulo da boca.
Crânio: Maxila
Corpo da maxila
Netter (2003)
•Face anterior:•Forame infra-orbital: acima da fossa canina: permite passagem de vasos e nn. Infraorbitais;
•Acima do forame: origem do m. levantador do lábio superior – na borda inferior da órbita.
•Sulco nasal: Borda côncava medialmente
•Ajuda a delimitar a abertura piriforme;
•Forma o soalho da cavidade nasal;
•Faz parte do processo palatino da maxila;
•Continua na espinha nasal anterior (ENA)Sulco nasal
Fossa canina
Crânio: Maxila
Corpo da maxila
Netter (2003)
•Face infratemporal (posterior):•Convexa nos sentidos súpero-inferior e látero-medial;
•Separada da face anterior pelo processo zigomático da maxila;
•Foraminas alveolares: contém vasos e ramos alveolares superiores posteriores;
•Tubérculo alveolar da maxila: eminência arredondada da extremidade inferior e posterior – túber ou tuberosidade da maxila.
Fossa canina
Processo zigomático da maxila
Túber
Crânio: Maxila
Corpo da maxila
Netter (2003)
•Face orbital (superior):•Lisa e triangular;
•Forma grande parte do soalho da órbita;
•Fossa para o saco lacrimal: depressão formada pelo osso lacrimal e maxila;
•Crista lacrimal anterior: limite anterior da fossa do saco lacrimal;
•Sulco infraorbital: localizado mais posteriormente, marca o início do canal infraorbital, que percorre o assoalho da órbita e termina anteriormente no forame infra-orbital.
Fossa canina
Túber
Fossa para o saco lacrimal
Crânio: Maxila
Corpo da maxila
Netter (2003)
•Face nasal (medial):•Forma a maior parte da parede lateral da cavidade nasal;
•Sulco palatino maior: juntamente com o osso palatino, forma o canal palatino maior;
Forame palatino maior
Crânio: Maxila
Processos da maxila
Netter (2003)
•Processo zigomático:•Convergência das faces anterior, infratemporal e orbital;
•Porção inferior: entra na formação da crista infrazigomática.
•Processo frontal:•Entre osso nasal e lacrimal;
•Articula com nasal, lacrimal, frontal e etmóide.
•Acima do forame infraorbital: origem do m. levantador do lábio superior e da asa do nariz.
Crista infrazigomática ou zigomaticomaxilar
Crânio: Maxila
Processos da maxila
Netter (2003)
•Processo alveolar:•Aloja os alvéolos dos dentes superiores;
•2 lâminas ósseas paralelas e irregulares;
•Lâmina óssea vestibular externa;
•Lâmina óssea palatina;
•Alvéolos dentais: cavidades no sulco entre as lâminas, divididos pelos septos interalveolares;
•Septos inter-radiculares: entre dentes multi-radiculares.
Crânio: Maxila
Processos da maxila
Netter (2003)
•Processo palatino:•Se articula com o contralateral, formando o palato duro;
•Sutura palatina mediana;
•Sutura palatina transversa;
•Sutura cruciforme;
•Teto da cavidade bucal e soalho da cavidade nasal;
•Fossa e forame incisivos : atrás dos incisivos superiores;
•Forame palatino maior: entre processo palatino e processo alveolar.
Crânio: Mandíbula
• Osso em forma de ferradura;
• Osso mais forte do esqueleto dento-facial;
• Único osso móvel do esqueleto facial;
• Localizado inferiormente à face;
• Osso hióideo + mandíbula = fixação dos mm.
do soalho da boca;
• Formada por:• 1 corpo (anterior);
• 2 ramos (ascendente, posterior e superior).
• Área de transição entre corpo e ramo: ângulo
Generalidades
Netter (2003)Ângulo da mandíbula
Crânio: Mandíbula
• Face externa:• Sínfise mentual: linha de fusão
das 2 metades do osso fetal;
• Clínica: entre 2 forames mentuais.
• Protuberância mentual: forma de cada lado uma elevação- tubérculos mentuais.
• Forame mentual: entre as bordas superior e inferior, entre os pré-molares (vasos e nervos mentuais).
Corpo da mandíbula
Netter (2003)Tubérculo mentual
Crânio: Mandíbula
• Face externa:• Linha oblíqua: do tubérculo mentual
até a borda anterior do ramo;
• Origem:
• M. bucinador;
• M. depressor do lábio inferior;
• M. depressor do ângulo da boca.
• Inserção:
• Parte do m. platisma.
Corpo da mandíbula
Netter (2003)
Crânio: Mandíbula
• Face interna:• Espinha mentual: elevação
irregular na região de sínfise, formada por 2 tubérculos;
• Tubérculo superior;
• Tubérculo inferior.
Corpo da mandíbula
Tubérculos geni
Deles originam-se os mm. genioglosso e genio-hióideo
Espinha mentual
Direito e esquerdo
Crânio: Mandíbula
• Face interna:• Linha milo-hióidea:
• cruza diagonalmente a face interna a partir da borda inferior, abaixo da espinha mentual, até região de 3º molar;
• Origina m. milo-hióideo;
• Divide a face interna em 2 fossas:
• Fóvea sublingual (gl. Sublingual);
• Fóvea submandibular (gl. Submandibular).
Corpo da mandíbula
Netter (2003)
Crânio: Mandíbula
• Borda inferior:• Basilar ou base da mandíbula;
• Cortical muito espessa;
• Fossas digástricas: • 2 depressões ao lado da linha
média;
• Inserção do ventre anterior do m. digástrico.
• Depressão pré-goníaca:• Próximo ao ângulo;
• Palpação da pulsação da a. facial.
Corpo da mandíbula
Netter (2003)
Fossa digástrica
Depressão pré-goníaca
Crânio: Mandíbula
• Borda superior (processo alveolar):
• Alvéolos dentais;
• Lâmina óssea externa ou vestibular;
• Lâmina óssea interna ou lingual;
• Septos inter e intra-alveolares;
• Eminências alveolares (vestibular);
• Trígono retromolar: área triangular entre 2 corticais;
• Inserção da rafe pterigomandibular.
Corpo da mandíbula
Netter (2003)
Crânio: Mandíbula
• 2 ramos;
• Se articulam com o restante do crânio;
• Formato retangular;
• Faces interna e externa;
• Bordas: anterior e posterior;
• Processos: condilar e coronóide.
• Face externa - praticamente lisa
• Tuberosidades massetéricas: pequenas saliências na parte inferior (inserção do m. masseter)
Ramo da mandíbula - Generalidades
Crânio: Mandíbula
• Face interna:• Forame mandibular:
• Abertura do canal mandibular, aproximadamente no centro;
• Língula da mandíbula:• Pequena saliência anterior e
medial ao forame mandibular (lig. esfenomandibular);
• Sulco milo-hióideo:
• Póstero-inferior ao forame mandibular (n. milo-hióideo);
• Tuberosidades pterigóideas:
• Próximas ao ângulo (m. pterigóideo medial).
Ramo da mandíbula
Crânio: Mandíbula
• Borda posterior:• Forma com a inferior o ângulo da
mandíbula.
• Inserção do lig. estilomandibular.
• Borda anterior:• Continuação superior da linha
oblíqua até o processo coronóide;
• Inserção do tendão superficial do m. temporal;
• Crista temporal: inserção do tendão profundo do m. temporal;
• Fossa retromolar: depressão entre a borda anterior e a crista temporal
Ramo da mandíbula
Crista temporal
Fossa retromolar
Crânio: Mandíbula
• Borda superior:• Processo coronóide: Anterior
• Achatado látero-medialmente;
• Inserção do tendão superficial do m. temporal;
• Processo condilar: Posterior
• Cabeça ou côndilo;
• Colo da mandíbula (estreitamento abaixo da cabeça);
• Fóvea pterigóidea: depressão ântero-medialmente no colo (m. pterigóideo lateral).
Ramo da mandíbula
Crista temporal
Fossa retromolar
Fóvea pterigóidea
Crânio: Mandíbula
• Canal ósseo no corpo e ramo da mandíbula;
• Passam vasos e nn. Alveolares inferiores;
• Origina no forame mandibular;
• Termina na região de pré-molares;
• Bifurcação em canal mentual e canal incisivo;
Canal mandibular
Netter (2003)
Crânio: Mandíbula
• Canal mentual:
• Do canal mandibular ao forame mentual, lateralmente;
• Principal continuação do canal mandibular;
• N. mentual: n. alveolar inf. muda de nome.
• Canal incisivo:
• Não identificável;
• Aumento dos espaços trabeculares na região anterior do corpo;
• Percorrido por ramos incisivos do n. alveolar inferior.
Canal mandibular
ArquiteturaObjetivos do estudo:
•Visão estrutural;
•Identificar as zonas de resistência e de fragilidade;
•Estabelecer relações anatômicas dos alvéolos dentais com estruturas ósseas e moles adjacentes;
Importante para procedimentos práticos na odontologia
Arquitetura maxilo-mandibular Diferenças constitucionais
Maxila Mandíbula
Osso móvel e únicosuporta as forças oclusais e dos músculos da mastigação que nela se fixam, sem o auxílio de outros ossos
Osso fixo, parte do esqueleto da face, suporta forças oclusais e ao mesmo tempo permite a passagem das vias aéreas,digestiva e dos seios paranasais
Maxila•Forma com o esqueleto fixo da face uma unidade presa à base do crânio
•Estrutura complexa e resistente – recebe a carga mastigatória e transmite dos dentes até o crânio
•Localiza-se próximo a cavidades importantes:
•Órbita;
•Seio maxilar;
•Cavidades nasal e bucal;
•Fossa infratemporal.
ESPAÇO E RESISTÊNCIA
Maior parte das paredes são finasNão há músculos potentes fixos a elaExistem áreas de reforço = PILARES DE SUSTENTAÇÃO
Áreas que não transmitem forças mastigatórias = REABSORÇÃO
Maxila – zonas de resistência
PILAR CANINO
PILAR ZIGOMÁTICO
PILAR PTERIGÓIDEO
•Não são retos como pilares de construção;
•Curvos em torno da cavidade nasal e da órbita
•Interligação por vigas horizontais estabilizadoras
Zonas de resistência – Pilar canino
PILAR CANINO
•Início: alvéolo do canino.
•Parte inferior: entre o seio maxilar e a cavidade nasal
•Término: extremidade medial da borda supra-orbital.
Zonas de resistência – Pilar zigomático
PILAR ZIGOMÁTICO
•Início: alvéolo do 1º molar.
•Passa pela crista infrazigomática, pelo processo zigomático da maxila, pelo corpo do osso zigomático - Continua pelo processo frontal do zigomático e pelo processo zigomático do osso frontal;
•Conexão do pilar zigomático com pilar canino: borda infraorbital;
•Conexão com a base do crânio: arco zigomático
Zonas de resistência – Pilar pterigóideo
PILAR PTERIGÓIDEO
•Início: alvéolo do 3º molar.
•Passa para o processo pterigóideo do esfenóide pelo processo piramidal do palatino
•Conexão com a base do crânio: processo piramidal do palatino
Zonas de resistência – Vigas horizontais
•Pilares unidos entre si por reforços ósseos horizontais;
•Pilares caninos unidos por reforços abaixo da abertura piriforme;
•Pilar canino unido ao pilar zigomático pela borda supra e infra-orbital;
•Pilar zigomático unido ao pilar pterigóideo:
•Indireto: pelo arco zigomático;
• Diretamente: por reforço ósseo anterior ao forame oval, que une o tubérculo articular à raiz do processo pterigóideo
Zonas de resistência – Vigas horizontais
•Pilares unidos entre si por reforços ósseos horizontais;
•Palato ósseo:•Une entre si os três pilares de sustentação da maxila, de um lado a outro.
Zonas de Fragilidade
Perpendiculares às zonas de resistência
Linhas de fragilidade: maioria horizontais
Maxila: se relaciona com outros ossos dificilmente se fratura sozinha
Zonas de Fragilidade
Tipos de fratura na maxila:
Le Fort I(Horizontal ou subapical)
•Acima dos ápices dos dentes;
•Estende-se posteriormente até parte inferior do processo pterigóideo do esfenóide;
•Separa-se o processo alveolar do corpo da maxila de cada lado;
•Fratura do septo nasal ósseo (vômer), 2 palatinos e 2 processos pterigóideos;
•Fratura dos três pilares de sustentação da maxila.
Zonas de Fragilidade
Tipos de fratura na maxila:
Le Fort II(Piramidal)
•Semelhante à Le Fort I lateral e posteriormente, mas anteriormente se dirige à borda inferior da órbita, passa pela borda medial, processo frontal da maxila e osso nasal na junção com frontal;
•Separa o viscerocrânio do neurocrânio na região da raiz do nariz;
•Internamente fratura alta do septo nasal e do etmóide (às vezes da lâmina crivosa – rinorréia – liquor pelo nariz);
•Fratura dos três pilares de sustentação da maxila, mais a borda inferior da órbita, que une pilares canino e zigomático.
Zonas de Fragilidade
Tipos de fratura na maxila:
Le Fort III(Disjunção Crânio-facial)
•Semelhante à Le Fort II anteriormente, passando pelas paredes medial e lateral da órbita e pela sutura fronto-zigomática;
•Fratura arco zigomático, processos pterigóideos e septo nasal na base do crânio;
•Disjunção entre o viscerocrânio e o neurocrânio (mais alta);
•Fratura alta do septo nasal e do etmóide (às vezes lâmina crivosa – rinorréia – liquor pelo nariz);
•Fratura de todos pilares de sustentação da maxila na base do crânio
Mandíbula
•Osso bem mais resiliente que a Maxila;
•Além de suportar forças mastigatórias oclusais, como a Maxila, ainda resiste à ação de todos os músculos da mastigação, que nela se inserem
•Suporta carga mastigatória e transmite até o crânio, através da ATM;
•Corticais ósseas bastante espessas;
•Trabeculado esponjoso orientado para distribuir forças adequadamente
Mandíbula – zonas de resistência
BASILAR
MENTO
TRAJETÓRIAS ALVEOLARES (MILO-HIÓIDEA E OBLÍQUA)
TRAJETÓRIA TEMPORAL
•Percurso das forças oclusais até a ATM;
•Constituem a trajetória de forças na mandíbula;
•Dissipam forças da mandíbula até o crânio, através da ATM.
Zonas de resistência – Mento
•Região muito reforçada por corticais espessas;
•Trabeculado ósseo mais denso da mandíbula:
•região de anulação de forças de torção causadas principalmente pelos mm. Pterigóideos mediais.
Zonas de resistência – Trajetória basilar
•Ocupa a borda inferior da mandíbula:
•Desde a região mentual até borda posterior do ramo mandibular e o côndilo.
•Anula principalmente as forças de compressão – justifica espessura.
Zonas de resistência – Trajetórias alveolares
•Trajetória oblíqua (linha oblíqua)
•Trajetória milo-hióidea (linha milo-hióidea)
•Permitem a passagem de forças oclusais oriundas dos alvéolos e anulam forças de tensão (tentativa de abaixar parte anterior e elevar posterior – ação muscular)
Zonas de resistência – Trajetória temporal
•Espessamento da borda anterior do ramo mandibular;
•Causada por tração do músculo temporal;
•Trajeto descendente a partir do processo coronóide até linha milo-hióidea e linha oblíqua;
Zonas de Fragilidade
Perpendiculares às zonas de resistência
Linhas de fragilidade: maioria verticais
Zonas de Fragilidade
Colo da mandíbula
•Praticamente todas as trajetórias de força chegam aocôndilo para serem dissipadas para o crânio;•Estrutura frágil que tende a fraturar-se, sobretudo comtrauma no mento;•Evita intrusão da mandíbula para a fossa média do crânio.
Zonas de Fragilidade
Região do corpo
•Sobretudo na região do canal e do forame mentuais;•Menor frequência na região de molares e menos aindana região anterior do mento.
Zonas de Fragilidade
Região do corpo
Zonas de Fragilidade
Outras áreas
•Processo alveolar•Ramo•Processo coronóide
TOPOGRAFIA ALVÉOLO-DENTAL
Aplicações práticas:
•Exodontias – espessura das lâminas ósseas;
•Infecções odontogênicas – onde uma infecção ou abscesso pode drenar;
•Anestesias locais – espessura das lâminas ósseas e localização dos ápices dentais.
TOPOGRAFIA ALVÉOLO-DENTALNomenclatura das estruturas alvéolo-dentais:
•Cortical alveolar ou osso alveolar – cortical que reveste externamente o alvéolo dental;
•Osso esponjoso – adjacente à cortical alveolar (internamente);
•Cortical vestibular e lingual – cortical que reveste externamente o alvéolo dental;
•Tábua óssea vestibular e lingual – cortical vestibular + osso esponjoso / cortical lingual + osso esponjoso;
Osso esponjosoCortical alveolar
Cortical vestibular
Cortical lingual
TOPOGRAFIA ALVÉOLO-DENTALNomenclatura das estruturas alvéolo-dentais:
•Septo interalveolar – septo ósseo que separa 2 alvéolos;
•Septo intra-alveolar ou inter-radicular – separa entre si raízes de dentes multirradiculares;
•Processo alveolar – conjunto de todos os alvéolos da maxila e da mandíbula.
TOPOGRAFIA ALVÉOLO-DENTAL
Na maxilaAlvéolos dos incisivos
•Tábua vestibular muito delgada – facilita a anestesia;
•Fusão das corticais vestibular e alveolar;
•Ápice radicular voltado mais para vestibular;
•Raiz do incisivo lateral pode estar voltada para lingual;
•Tábua óssea palatina geralmente espessa;
•Presença do canal incisivo na linha média;
•Relações apicais – cavidade nasal
TOPOGRAFIA ALVÉOLO-DENTALNa maxila
Alvéolos dos caninos
•Relações vestibulares semelhantes aos dos incisivos;
•Fusão das corticais vestibular e alveolar;
•Ápice radicular voltado mais para vestibular;
•Eminência alveolar – pilar canino;
•Tábua óssea palatina geralmente espessa;
•Relações apicais – cavidade nasal e seio maxilar (menor freqüência).
TOPOGRAFIA ALVÉOLO-DENTAL
Na maxilaAlvéolos dos pré-molares
•Relações vestibulares semelhantes aos dos incisivos e caninos;
•Fusão das corticais vestibular e alveolar;
•Eminências alveolares menos nítidas;
•Tábua óssea palatina mais verticalizada;
•Ângulo bem definido entre a parede do alvéolo e palato ósseo;
•Ápices podem estar relacionados ao seio maxilar (cúpulas alveolares).
Cúpula alveolar
TOPOGRAFIA ALVÉOLO-DENTAL
Na maxilaAlvéolos dos molares
•Relações vestibulares: crista infrazigomática no 1ºM e às vezes no 2ºM – pilar zigomático - > espessura;
• Raízes vestibulares não tão próximas à cortical vestibular;
•Ângulo bem definido entre a parede do alvéolo e palato ósseo – mais no 3ºM;
•Ápices mais relacionados ao seio maxilar (cúpulas alveolares);
•Túber da maxila – região posterior do 3ºM
Cúpula alveolar
TOPOGRAFIA ALVÉOLO-DENTAL
Na mandíbulaAlvéolos dos incisivos e caninos
•Processo alveolar muito estreito;
•Corticais vestibular e alveolar unidas;
•Ápices mais próximos da tábua vestibular;
•Eminências alveolares: discretas nos incisivos e mais evidentes nos caninos;
•Tábua lingual estreita: fusão das corticais;
TOPOGRAFIA ALVÉOLO-DENTAL
Na mandíbulaAlvéolos dos pré-molares
•Relações vestibulares semelhantes, porém com espessamento à medida que se dirigem posteriormente;
•Corticais vestibular e alveolar unidas no 1º PM;
•Tábua lingual espessa: linha milo-hióidea
•Ápices mais próximos da cortical vestibular;
•Relação próxima ao canal mandibular e forame mentual (entre os 2 PM ou próximo ao ápice do 2ºPM).
TOPOGRAFIA ALVÉOLO-DENTAL
Na mandíbulaAlvéolos dos pré-molares
TOPOGRAFIA ALVÉOLO-DENTALNa mandíbula
Alvéolos dos molares
•Tendência de localização dos alvéolos cada vez mais para lingual;
•Tábua óssea vestibular mais espessa: linha oblíqua;
•Ápices mais relacionados ao canal mandibular:
•3ºM: 80% - 2ºM: 15%
•1º e 2º M: ápices acima da linha milo-hióidea;
•3°M: ápices abaixo da linha milo-hióidea.