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8/20/2019 Eveline Carrano Henriques Porto
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Universidade CândidoMendes
Pró- Reitoria de Planejamento eDesenvolvim entoDiretoria de ProjetosEspe ciais
Projeto “ a vez doMestre”
A inserção da família na terapia da criança
Por
Eveline Carrano Henri !esPorto
"rienta#$o% Maria Est&er de 'ra(jo "liveira
Rio de )aneiro* R)* novem+ro, ..1
8/20/2019 Eveline Carrano Henriques Porto
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Universidade CândidoMendesPró- Reitoria de Planejamento eDesenvolvim ento
Diretoria de ProjetosEspe ciaisProjeto “ a vez doMestre”
' inser#$o da /am0lia na terapia da crian#a
Por% Eveline Carrano Henri !es Porto
ra+al&o Mono2r3/ico apresentado 4
Universidade Cândido Mendes comore !isito parcial 4 o+ten#$o do 5ra! deEspecialista em erapia de 6am0lia* so+ aorienta#$o da pro/essora Maria Est&er de'ra(jo "liveira7
Rio de )aneiro* R)* novem+ro, ..1
8/20/2019 Eveline Carrano Henriques Porto
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Agradecimentos
8 min&a /am0lia* pelos elos de amor*
/irmados d!rante nossa conviv9nc ia7
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Resumo
" presente tra+al&o* realizado atrav:s de pes !isa +i+lio2r3/ica* inicia-se com a
apresenta#$o da estr!t!ra /amiliar* passando pela ori2em da /am0lia at: o se!
conceito at!al7 ;aseada na do2m3tica da /am0lia e s!as rela#iliar o terape!ta a acelerar o +em estar do se! pe !eno paciente7
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Sumár io
?ntrod!#$o .1
Cap7? @ 6am0lia% s!a estr!t!ra e s!as li2a#to &istórico .A
?7A7 " papel da /am0lia no ima2in3rio in/antil .B
Cap7?? @ 's di/erentes a+orda2ens de terapia /amiliar .
??717' ori2em da terapia /amiliar 7 .
??7 7 " modelo =ist9mico .
??7A7 ' erapia 6amiliar estr!t!ral
??7 7 ' a+orda2em Psicanal0tica o! a incl!s$o da
6am0lia
.
1.
Cap7??? @ ' /am0lia inserida na erapia ?n/antil 1A
???71 7 ' psicoterapia in/antil 1A
???7 7 Constr!indo novas rela#
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?ntrod!#$o
" presente tra+al&o inicio!-se a partir de pr3ticas em cons!ltório com o
atendimento de crian#as7 Gormalmente* as crian#as c&e2am para terapia levadas pela
própria /am0lia* !e em se2!ndo plano* n$o participam do processo terap9!tico7 Ga
maioria das vezes a /am0lia n$o conse2!e lidar +em com esta sit!a#$o e termina por
tirar a crian#a da terapia7' inser#$o da /am0lia na terapia da crian#a* torna-se /!ndamental para !e o
processo terap9!tico permane#a7 Para !e seja dada contin!idade ao “ tratamento” da
crian#a : necess3rio contar com a /am0lia como /onte de apoio e compreens$o7 '
/am0lia passa a se sentir importante* /azendo parte desse processo e participando das
m!dan#as e trans/orma#
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Cap0t!l o?
6a m0lia * s!a e st r!t !ra e s!a s li2a#
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?71 @ Conceitos de 6am0lia
Gos (ltimos anos torno!-se necess3rio rever o conceito de /am0lia7 =o+ a ótica
j!r0dica* “ a /am0lia : !ma instit!i#$o* isto :* !m 2r!po social ordenado e or2anizado
se2!ndo disciplina própria !e : o direito de /am0lia7 De modo mais anal0tico* : !m
conj!nto de pessoas li2adas pelo v0nc!lo do casamento o! pela rela#$o de
parentesco7” J 'maral @ ...* p3271AFL
Portanto* “a /am0lia : !m or2anismo not3vel pela s!a !niversalidade7 !al !er
!e seja o se! tipo socioló2ico * poli2âmico o! mono2âmico* e>o o! endo2âmico* a/am0lia e>iste na esp:cie &!mana7 =ociedades e reli2iist9ncia * para manter-l&e a coes$o* demonstrando assim se! papel
de instit!i#$o /!ndamental ” 7 J Porot* 1FB.* p32ina 1B7L
?7 @ Conte>to &istórico
' /orma de or2aniza#$o monol0tica da /am0lia no ;rasil : +aseada em
movimentos ideoló2icos de /!ndo pol0tico e reli2ioso7
Go imp:rio* a /am0lia re/letia o poder a+sol!to do &omem* estando
incondicionalmente s!+j!2ada aos desejos e capric&os do sen&or7
8 m!l&er ca+ia os a/azeres dom:sticos e o c!idar dos /il&os* permanecendo /ora
do mercado de tra+al&o7
's primeiras m!dan#as no papel da m!l&er na sociedade ocorreram após a
revol!#$o ind!strial* onde ela come#ava a sair para tra+al&ar7 Com o passar do
tempo* a m!l&er pode e>pressar s!as opini
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'pós a entrada da m!l&er no mercado de tra+al&o* pode-se o+servar 2randes
trans/orma#
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?7A @ " papel da /am0lia no ima2in3rio in/antil
Considerando !e “ o teto com!m e o la#o de san2!e* !e de/inem a /am0lia* n$o
+astam para !nir se!s mem+ros7 " verdadeiro cimento de toda a c:l!la /amiliar : o
amor rec0proco dos !e vivem j!ntos7 Crian#as e mesmo ad!ltos sem v0nc!los de
parentesco s$o 4s vezes adotados pelo a2r!pamento da /am0lia* a ponto de /azerem
parte dela realmente* sen$o le2almente7 De modo inverso* certos mem+ros da /am0lianem sempre conse2!em inte2rar-se verdadeiramente no seio dessa pe !ena
sociedade7” J Porot* 1FB * p3271 7L
Q com a c&e2ada do /il&o na vida do casal !e vai ocorrer a trans/orma#$o do lar
em /am0lia7 =endo* ent$o* “ em torno do /il&o* em /!n#$o do /il&o e para o /il&o !e
se ordenam as rela#
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at!ando como /onte verdadeira de sinais e sintomas e>perimentados pela crian#a*
re/letem dist(r+ios de comportamento* !e m!itas vezes s$o apenas reveladores de
pro+lemas a/etivos na rela#$o /amiliar7
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Ca p0t !l o??
's Di /erente s '+orda2ens de erapi a 6a milia r
" retorno aos est!dos de al2!ns a!tores e s!as di/erentes a+orda2ens teóricas
so+re a terapia de /am0lia : relevante para a compreens$o deste tra+al&o7
II.1 – A Origem de Terapia Familiar – breve histórico
'ntes do advento da terapia de /am0lia todo o en/o !e terap9!tico era para o
paciente psi !i3trico “o lo!co”7 =e! s!r2imento de!-se no campo da psi !iatria*
!ando* após 1F .* &o!ve !ma corrida 4 erapia 6amiliar para dar s!porte aos
pacientes psi !i3tricos !e sa0ram dos manicImios* /icando o “lo!co” e s!as /am0lias
no total desamparo* sem assist9ncia terap9!tica ade !ada7 't: este momento a
erapia de 6am0lia* e>istia em car3ter e>perimental dentro da erapia de 5r!po7 E :
j!stamente a partir destas t:cnicas e>perimentais !e vai s!r2ir a erapia de 6am0lia7
II.2. O odelo Sist!mico
Considerando !e “ a id:ia central dessa escola : ser o “doente”* o! mem+ro
sintom3tico* apenas !m representante circ!nstancial de al2!ma dis/!n#$o no sistema
/amiliar7 radicionalmente o dist(r+io mental se en2endra e se mani/esta por /or#a de
con/litos internosN tem a s!a ori2em no próprio indiv0d!o7 " modelo sist9mico* por
o!tro lado* en/atiza o dist(r+io mental como a e>press$o de padr
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=e2!ndo on ;ertallan/O “ ' /am0lia pode ser considerada como !m sistema
a+erto* devido ao movimento de se!s mem+ros dentro e /ora de !ma intera#$o !ns
com os o!tros e com sistemas e>tra/amiliares J meio am+iente - com!nidadeL* n!m/l!>o rec0proco constante de in/orma#$o* ener2ia e material7 ' /am0lia tende tam+:m
a /!ncionar como !m sistema total7 's a#
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da /am0lia no sistema* o terape!ta modi/ica as e>i29ncias s!+jetivas de cada
mem+ro7” J 6:res- Carneiro* 1FF *p7F L
“ ' estr!t!ra /amiliar :* para Min!c&in* o conj!nto invis0vel de e>i29ncias !e
or2aniza as di/erentes maneiras atrav:s das !ais os mem+ros da /am0lia intera2em7' /am0lia : !m sistema !e opera por meio de padr
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S Representa#$oN
S Rearranjo espacial da /am0lia d!rante a sess$o*
S
?ntensidade o! escalonamento de estresse* visando trazer 4 s!per/0cie con/litosenco+ertos n$o resolvidos7
S 'lian#a com !m dos mem+ros o! s!+sistema para ree !il0+rio
do sistemaN
S 'ltera#$o do conte>to o! e/eito do sintomaN
S Desi2na#$o de tare/as7
II.#. A abordagem $sica%al&tica ou a i%clus'o da Fam&lia
“ Gas a+orda2ens psicanal0ticas o! psicodinâmicas das terapias de /am0lia &3
!ma 9n/ase no passado* na &istória* tanto como ca!sa de !m sintoma !anto como
meio de modi/ic3-lo7 Para os teóricos destas a+orda2ens* os sintomas apresentados
pelos mem+ros da /am0lia s$o decorr9ncias de e>peri9ncias passadas !e /oram
recalcadas /ora da consci9ncia7 Ga maior parte das vezes* portanto* o m:todo
terap9!tico !tilizado : o interpretativo e os tratamentos s$o de mais lon2a d!ra#$o7
Di/erentes a!tores podem ser a2r!pados nas escolas psicanal0ticas em terapia
/amiliar7 Destacaremos as propostas de Gat&an 'cTerman* de ilO Pinc!s eC&ristop&er Dare* de 'ndr: R!//iot e 'l+erto Ei2!er* e de ) nr2en Villi7” J6:res-
Carneiro*1FF * p71. L7
"s psicanalistas Pinc!s e Dare* da Cl0nica avistocT* de ondres* so+ a in/l!9ncia
de tra+al&os estritamente psicanal0tico “/orm!lam s!as &ipóteses !e /!ndamentam a
pr3tica cl0nica com /am0lias e casais a partir de !m 2rande interesse na trama
inconsciente dos sentimentos* desejos* cren#as e e>pectativas !e !nem os mem+ros
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de !ma /am0lia entre s0 e aos se!s passados individ!ais e /amiliar7 6:res-
Carneiro*1FF * p71. L7
Considerando !e “as a+orda2ens terap9!tica com casais proposta por estesa!tores levam em conta* ao lon2o de todo o processo terap9!tico* o res2ate da
&istória de cada cInj!2e e da &istória da rela#$o conj!2al norteada pela considera#$o
dos !atros princ0pios” 2erais* !e s$o maneiras de encarar !al !er relacionamento7
J6:res-Carneiro*1FF * p71.BL
)3 “ a proposta de terapia psicanal0tica com a /am0lia e o casal* /orm!lada por
R!//iot e por Ei2!er* privile2ia as prod!#
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atendimento s$o poss0veis7 Como ressalta Mat!rana J1FF.L* &3 diversos modos de
/azer terapia e estes modos distintos t9m a ver com as distintas caracter0sticas dos
terape!tas7” J 6:res-Carneiro*1FF * p711.L7Go entanto “ as /ronteiras de !ms!+sistema s$o as re2ras !e de/inem !em participa de cada s!+sistema e como
participa7 ' /!n#$o das /ronteiras : prote2er a di/erencia#$o do sistema e* para !e o
/!ncionamento da /am0lia seja ade !ado * elas devem ser n0tidas7” J 6:res- Carneiro*
1FF *p7F L
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Ca p0t !lo ???
' 6a m0li a : in serida na erapia da Crian# a
Go decorrer da terapia in/antil &aver3 !m momento !e o terape!ta sente !e
e>iste !ma lac!na a ser preenc&ida7 Q a &ora da /am0lia ser inserida na terapia da
crian#a7
' entrada da /am0lia na terapia da crian#a dever3 acontecer como !ma
oport!nidade para promover !ma e>peri9ncia !e p!desse levar a aceita#$o e 4
al2!ma compreens$o !ns dos o!tros* tornando os se!s componentes mais consciente
de se!s pap:is no seio da /am0lia 7 "nde* a cada encontro* se possa vivenciar s!a
dinâmica* apreciar s!as di/eren#as* respeitando s!as individ!alidades7 Proc!rando
partir de !m m!ndo individ!al para o 2r!pal* a!mentando o contato consi2o mesmo
e com cada componente do 2r!po /amiliar7 " !e vai via+ilizar rela#
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an3lise de crian#as !ma con/irma#$o de s!as &ipóteses teóricas7 'preciava nela a
ri !eza de o+serva#!alidade in/antil* /i>avam a aten#$o7JMannoni* 1F * p71AL7
“ Como cl0nico* 6re!d : atento* em primeiro l!2ar* ao !e se e>pressa pelo
sintoma% só esta via torna poss0vel !ma atit!de anal0tica diante de !ma ne!rose e* em
partic!lar* de !ma ne!rose in/antil7 “ J Mannoni* 1F * p711L7
?nicia se! atendimento cl0nico 4 !ma crian#a de cinco anos* o pe !eno Hans* /il&o
de se! paciente7 “ 6re!d aceito! v9-lo em diversas ocasi
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“'l2!ns anos mais tarde* as o+serva#
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alternativamente !m papel de prote#$o o! de a2ress$o contra !m peri2o !e sit!a 4s
vezes /ora dela7” J Mannoni* 1F * p71 L7
)3 “ acan proc!ro! precisar o alcance das id:ias Wleinianas% a dial:tica dos +onse ma!s o+jetos se trad!z para ele na lin2!a2em do desejo* li2a-a ao d!plo disc!rso
inconsciente de !e /ala 6re!d J em !e o “ como : +elo” do disc!rso materno
mani/esto se s!perpemplo %” JMannoni*
1F *p71FL7
Por:m* “ !ando 6re!d nos /ala do l!2ar !e oc!pam os pais na in/ância do
indiv0d!o* s!+lin&a !e se trata menos de s!as !alidades reais do !e da !ilo !e
os marco!* tam+:m a eles* na in/ância7 EriTson atri+!i essa depend9ncia do s!jeito 4
“ marca”* ao papel inconsciente representado pelas di/erentes /ormas de ideais do e!*
!er dizer* aos slo2ans !e prevaleceram em !m per0odo da vida /amiliar7”
JMannoni*1F * p7 1L7
odos esses a!tores ir$o introd!zindo aos po!cos a crian#a no conte>to
terap9!tico7 =!r2indo* ent$o* a psicoterapia in/antil !e em s!a pr3tica cl0nica a+re!m espa#o* onde* “ atrav:s de jo2os mais o! menos diri2idos* proc!ra a+rir 4 crian#a
!m espa#o 4 e>press$o livre de s!as /antasias e sentimentos * para !e* !ase como
!ma conse 9ncia espontânea* possa emer2ir o con/lito de +ase7 Poder /avorecer 4
crian#a sair de s!a solid$o e encontrar no o!tro !m eco aos se!s anseios mais
escondidos7” J "aTlander* 1F .* apresenta#$o7L7
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III.2 – )o%strui%do %ovas rela*+es a(etivas
Ga pr3tica mais at!al de psicoterapia in/antil encontramos iolet "aTlander !etem por lin&a mestra “ se2!ir o c!rso da própria e>peri9ncia in/antil* ela !tiliza
ar2ila* areia* 32!a* tinta* estórias* 2rav!ras* /erramentas* toda !ma 2ama de materiais
l(dicos !e l&e permite ver e responder 4s pistas dadas pelas crian#as* /!ncionando
como !m continente 4 eclos$o da !ele sentimento o! da !ela viv9ncia* !e* por
al2!ma raz$o* a crian#a n$o permite e>perimentar7” J "aTlander* 1F .*
'presenta#$o7L 7
!ando em “ !ma /am0lia com !ma crian#a !e ten&a !ma de/ici9ncia /0sica* !m
pro+lema severo de aprendiza2em o! !m retardo mental* : !ma /am0lia !e vive so+
estresse incom!m* e merece !m tipo de interven#$o terap9!tica espec0/ica*
/ocalizada7” J RileO* 1FF * p71B 7L
' constela#$o /amiliar : modi/icada “ 4 medida !e a crian#a cresce* os passos
desenvolvimentais de cada mem+ro da /am0lia s$o dese !ili+rados7 "s pais
contin!am amarrados a !ma crian#a !e /az e>i29ncias como !m +e+97 "!tra crise
aparece !ando a separa#$o : encorajada7” J RileO* 1FF * p71BBL7
" ato de trazer a /am0lia para o conte>to terap9!tico via+ilizar3 !m
apro/!ndamento no processo terap9!tico da crian#a7 “ ' sess$o de /am0lia o/erece!m +om palco onde o terape!ta pode esta+elecer a partic!laridade e individ!alidade
de cada !m dos mem+ros7” J"aTlander* 1F .7 P7AAFL7 's rela#
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mensa2em : direta * os sentimentos oc!ltos come#am a emer2ir7 "s mem+ros da
/am0lia come#am a ver-se !ns aos o!tros de maneiras novas7 8s vezes s!2iro !m
e>erc0cio para promover a com!nica#$o direta7 Posso* por e>emplo* pedir aosmem+ros da /am0lia !e andem pela sala e di2am-se m!t!amente !ma coisa !e
l&es d3 prazer e !ma coisa !e os a+orrece nos o!tros7 “ J"aTlander* 1F .7 P7AA L7
Haver3 !ma troca da /am0lia com a crian#a na presen#a do terape!ta* !e
promover3 rela#
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isso n$o a dimin!i como pessoa em si7 8s vezes os pais resolvem apontar o dedo para
!m certo /il&o como /onte de pro+lema* por !e est3 tornando a vida deles
descon/ort3vel7” J "aTlander* 1F .*p7AA L7Q necess3rio a incl!s$o da /am0lia* o !e m!itas vezes n$o : do a2rado da crian#a7
“ 8s vezes ela se op
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comportado e atento aos m0nimos detal&es* se mostrava !ma crian#a dócil e
aparentemente s!+missa7
'pós al2!ns encontros com+inamos a incl!s$o da /am0lia na s!a terapia* o !e eleconcordo! de imediato7
Go primeiro encontro com a /am0lia /oi !sada !ma t:cnica de arteterapia onde a
/am0lia desen&a* n!ma mesma /ol&a de papel 2rande J .T2* d!ploL* com pastel seco J
material 2r3/ico semel&ante ao 2izL7 'pós os primeiros momentos ele come#o! a se
soltar* direcionando as atividades e dizendo aos pais o !e !eria !e eles
desen&assem7 =!a post!ra /oi se trans/ormando* ele passo! a /icar de p:* circ!lava
por toda a mesa* !estionava os pais e proi+ia a m$e de /alar !al !er coisa !e n$o
/osse o !e ele !eria7 Disc!tia* se imp!n&a e at: mesmo /alava de se!s medos e de
se!s atos* praticados escondidos* de desa/ios 4s re2ras impostas pela sociedade7
=entia imenso prazer em desc!mpr0-las7
Depois deste primeiro encontro* Pr7 /oi modi/icando s!a post!ra na terapia* na
s!a vida e at: mesmo ao entrar* se despedindo da m$e no port$o de entrada7
' /am0lia passo! a /re entar a terapia de Pr7 D!as vezes ao m9s* onde re2ras
eram revistas* o relacionamento /amiliar /oi sendo !estionado e tare/as /oram sendo
levadas para a casa7 ' terapia passo! a crescer a cada novo encontro e* sem !e os
mem+ros envolvidos se dessem conta* os medos /oram desaparecendo dando l!2ar a!m comportamento mais independente * a!tInomo e sincero7 ;aseado na constr!#$o
de v0nc!los /amiliares mais /ortes e verdadeiros7
' incl!s$o da /am0lia na terapia de Pr7 /oi /!ndamental* para a li+era#$o de
emo#
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Conc l!s $o
Por ser a /am0lia a +ase de toda a /orma#$o da crian#a * s!a estr!t!ra e dinâmica
vai in/l!enciar de /orma direta o! indireta se!s sentimentos emo#
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,I,-IO.RAFIA
'maral* 6rancisco7 Direito Civil% ?ntrod!#$o7 Rio de )aneiro% Editora Renovar*
...7
'riKs* P&ilippe7 História =ocial da Crian#a e da 6am0lia7 Rio de )aneiro% Xa&ar
Editores* 1F 17
Calil- 7 amanno* era7 erapia 6amiliar e de Casal7 =$o Pa!lo% =!mm!s
Editorial* 1F 7
Desid:rio - 6ioran2ela Maria7 Encontros* Desencontros* Reencontros com a
6am0lia7 =$o Pa!loN Editora Pa!linas* 1F 7
6:res - Carneiro* erezin&a7 6am0lia% dia2nóstico e terapia7 Petrópolis* R)% ozes*
1FF 7
ain2* R7D7 ' Pol0tica da 6am0lia7 =$o Pa!lo% Martins 6ontes* 1F 17
Mannoni* Ma!d7 ' Crian#a s!a “Doen#a” e os "!trosN o =intoma e a Palavra7 Rio
de )aneiro% Editora 5!ana+ara* 1F A7
"aTlander* iolet7 Desco+rindo Crian#as7 ' '+orda2em 5estaltica com Crian#as
E 'dolescentes7 =$o Pa!lo% =!mm!s Editorial* 1F 7
Porot* Ma!rice7 ' crian#a e a 6am0lia7 Rio de )aneiro% Editora 6!ndo de
C!lt!ra* 1FB 7
Prado* !iz Carlos7 6am0lias e erape!tas* Constr!indo Camin&os7 Porto 'le2re%'rtes M:dicas* 1FF 7
RileO* =&irleO7 'rteterapias para 6am0lias7 =$o Pa!lo% =!mm!s Editorial* 1FF 7