· división del trabajo está l imitada igual mente por la na tu ra l eza de l as industrias;...
Transcript of · división del trabajo está l imitada igual mente por la na tu ra l eza de l as industrias;...
E N S E N A N ZA P R I M A R I A S U_
O
N —O C I O N E S
ECONOM A PU CÁ
G E N A R O G A R'
C A
O BR A A JU ST .KDA A L P ROGRAM A D E LA L E Y VI GE N T ¡'
DE CI M A QU DÍTA E DI CI O N
M E X ICO
L I BR E R I A DE LA DA . DE H . BO U R E T
A VE N I DA DE T C I N CO DE M A YO N U M E R O 45
N O C O N E S
E C O N O M I A P O L T C Á
DE VE NTA EN LA M I SMA LIBR E R IA
U na Vue l ta a la R e públ ic a M ex icana por dos N iños. Librod e 1e-c tura corriente adap tado a l as E scue las P rima
r ias de M éx ico por Genaro Garc ía . O bra prof usament ei l ustrada . A j ustada a l programa de l a l ey v igente . U n
vol úmen en pa sta ,
Leona Vic ario. H eroína I nsurgent e, por Genaro Ga rc ía.
Con i l ustrac iones . U m vol umen a l a rús t ica,
con p a s ta ,
N oc iones d e De fec ho Const ituc iona l , por Genaro Garc íay Ada lberto A . E steva . O bra aj ustad a a l programa de
l a l ey v igent e. U m vol umen con vasta ,
N oc iones d e De re c ho U sua l , por Genaro Garc ía . O bra ajustada a l programa de l a l ey v igente . U n vol umen con
pas ta,
Dos A nt ig uas R e lac iones d e la F lorida . E scri ta una por
Bartolomé Barrientos en e l s iglo XVI , y l a otra por
F ray A nd ré s de S an M igue l a princ ip ios de l s iglo XVI I .P ubl íca1.a s por 1 .
a vez Genaro Garc ía . U n vol umen en
40,
—de CX I V— 227 página s ; a l a rú st ica , con pastaama teu r,”
E l em inent e soc i ó logo G . Ta rd e , d e repu ta c i ón uni ver
s a l , d i jo a c erc a d e e s ta obra : “ Sem e jante p ub l i ca c i ón, t i pográ fi c am ent e t an e sm e ra d a y tan inte resant e p or su con
tenid o. e s una d e l a s p ru eb a s d e l os progre sos int e l e c tu a
l e s t anráp i d os y tan m a ra vi l losos q u e Méx i co h a a l c anza
do d e sd e. h a c e t re inta a ños .
"
H is toria Ve rdad e ra d e la Conqu ista de la N ueva E spaña ,
por Berna l Díaz d e l Cast i l lo, uno de su s conq u istadores .
U nica ed ic ión h echa según e l cód ic e au tógra fo. La pu
bl ica Genaro Garc ía . Dos vo l úmenes en 40, de CXVI — 506
páginas y un retra to, e l p rimero , y de 560 y un facsí
m i l e , e l segundo; a l a rúst ica , con e l egante pas
ta de p erca l ina ,
J u s tam e nte l lam a d a l a m e j o r d v n u e s t ra s c ró n i c a s , l a j o
y a m á s p ro c l nd a d o l a H i s to ri a d e M é x i c o.
Doc umentos I néd itos o muy R aros para l a H is toria de
M éx ico, pub l icados por Genaro Ga rc ía . 3 6 vo l úmenes
en c ada uno, a l a rú st ica , con pasta “
ama
teur,
i nd l s p onsnb l c : L c ua nt a s p e rsona s d e s e en (:O
noc e r l a H i s tori a Pa t ri a . S e v e nd en tom os su e l tos .
A LA VE N E R ADA M EM O R I A DE M I PADR E .
E L señora
D . T R N DA D G A R C I A
Q ued a a s egura d a l a p ro
p i ed a d l i t e ra ria . d e es ta obra ,
p or h abers e h e c h o e l d ep ó
s i to l ega l .
I mp renta d e R ev is ta d e Revi s ta s . 3 3 . d e Col ón núm ero 3 2 .
2… ¡ 61 n
E N S E NA N ZA P R I M A R I A S U P E R I O R
N O C I O N E S
ECONOM A PO TCA
G E N A l-£QO GA R C I A
O BR A AJUSTADA A L ER 0GR A M A DE LA LE Y V I GE NTE
DE CIM A — QU IN TA E DI CI O N
M E X ICO
L I BRE R I A DE LA VDA . DE OH . BO U RE TAVE N I DA DE L CI N CO DE M A YO N U M E R O 45 .
E CO N O M I A P O L I T I CA
P R O DU CCI O N DE LA S R I QU EZ A S .
I XT1 :0DU CCt
N E CE S I DFXDE S .— RI QUE ZAS.
N o es pos ib1€ de$conuceñ que un hmnbre m o ri
ría bieen pronto s i nu. c ;>m iese p ara sa tisfa cer e l
hambre , si no vist iese'
para ca lmar e l frío Y res
guardarse de l as inc l emen¿ ias de ]a intemper1 e
si no'
tuviese una h abita ción donde durm ir para re
pa rar l as fuerzas gastadas en l as faenas de l día .
Di t ese por esto que es im l íxp eneabl c que hombre
ca m a ,se vista v du enna en a l gún l ugar cerradn,
n en otros térmnwg, que t iene 13 8 ucccsidades de
1 1 imeníac ión,de vest ido v (¡ e habita c 10n. P odcnms
,
por lo m ismo. l l amar ¡ ¿ c cesídm l tod o lo que es-in,
J ispm¿s1 ¡ bl e para ¡ a rí(l u. h umana .
2 . S in embargo, no toda s l as necesidades p resen tanun carácter igua 1 : h a v unas , cumo ]as< que a cabamos de ind i ca ¡
, que deben sa t isfa cerse irrºem is ibl e
mente , hajn pm… de l a vida . Y otras, como l as ne
ces idades de ín.< t1 uw ión. de Hnm ieza , de paseo, qu e
sun tan abso l u tamente esenvia l es para l a Vi('
t: 1
8
como l as anteriores, pero que t ienen una gran im
portancia , pues si no l as satisfaciésem0s . nos cons i
deraríam0s desgra ciados .
3 . S i tratásemos de saber cuántas son l as neces i
F lades humanas,encontraríamos qu e éstas c recen y
se nm l tqíp l ícan ex traordinariamen(e med ida que
se desarro l l a l a civi l iza ción ; el h ombre p ri m i t ivo .
por ejempl o , casi no t iene otra necesidad que l a dea l imentarse ; vive desnu do
, y su habita ción es el
hueco de paredes ásperas que a c ierta a descubrir en
a ]guna peña ; p oco a poco, no obstante. sus neces idades van aumentando , v l l ega un día en qu e
.no puede vivir sin armas . sm una ch oza . sin vest i
dos. sin adornos, sin út i l es variados de trabaj o . sin
instrumentºs mu si ca l es, sin verbas para umm:
etc etc .,como su cede actuálmente en l as tribu s
bárbaras que han pod ido subs ist ir . Además. en un
m is m o pa ís . l as neces idades z'
arí(m, de un ind ividuoa otro : 11 0 Tiene . así . I as m i s m as neces idades e] l a
brieg0 que come hum i l demente , duerme m í7l de l
<me10 v viste de manta . que e l eap íta 1ista que
me de un modo su cu l ento , duerme en u n l e cho mu
Hidn v vis te de costosos easimires . Las ncr: €sídmhw,
¡mr ¡ (mm,va rían índcñnirl amenfe .
4 . E ] hombre . para satisfa cer sus ne ces i<1zu 1es .
Qr<l íl ob] igadn I O S d iversu x e inñníh m
nhjetu s que mnsf itu ven e ] HD de éstas ; evidenl v
mente que. s i no ha ce ves tidos … 1 … ves tirá. Y q ue s i
nu (º
uns t 1 'nve una h abit a c ión. no tend rá un hw_¿ 1 r
('
c l-
rado donde gu :nwº
erse . A hora bien.xP ¡ l u (
'I
nombre ¡m ln mmn / u ;mm l v
¡ (l x ¡ :wws i th t íl vx ¡m ummm .
I mpu rin d ist ingu ir ! ;xx |º i1 ¡ uu ( ¡nu lu n: ¡ l um
9
l eza nus sum in istra gra tu i tamente, como el a ire y
e l ca lor su l ar,de l as ri q uezas que l a natura l eza no
prop orciona sino en cambio de grandes y constanl cs esfuerzos, como l os meta l es que se arrancan de
las du ras entrañas de l a t ierra . Las primeras pue
den l l amarse riquezas inaprop iabl es, porque no es
posibl e que ningún h ombre pueda retenerl as ni
aprovecharl as en su u so ex c l usivo ; y l as segundas,
riquezas ap rop iabl es, porque el h ombre si puede 1 e
tenerl as y aprovecharl as en su prop io benefi cio . La
E conomía Po l íti ca se o cupa exc lusivamente de es
tas ú l t imas, que son l as qu e forman e l objet o de l
comercio ; nadie ha visto ha sta ah ora, por ejemp l o,
que se compre e l a ire que se respira ; pero vemos,
en cambio,d iariamente y a toda h ora
,comprar y
vender los minera l es,l os fru tos y vegeta l es, los ani
ma les,etc .
6 . Aunque l as riquezas revisten múl t ip l es formas,puede d ivid irse en dos grandes c1ases : una
,l a tía
rra en genera l , este es,e l sue l o V subsue l o con l as
fuerzas natura l es que l es son inherentes y otra,los
p rod uc ios de l to*
abajo humano como e l ma íz,l as
m an tas y l as máqu inas .E n e l l engu aje u sua l se d i ce que una persona
es ri ca cu ando posee, por ejemp l o, extensos terre
nns, m inas abundantes
,mu ch os produ ctos, o todas
es tas cosas a l a vez . S in embargo, un h ombre l l egará arru inarse y no será úti l a su pa ís si se limi ta
a gastar sus riqu ezas, entregado a l a ociosidad; porl o contrario
,cada día adqu iriq
*á nuevas riqu ezas, s i"
trabaja con cons tanc ia,consagrando ju i ciosamente
su fortuna a una 0 varia s industrias,con 10 que ,
10
además . daºá ocupac ión a una mu l ti tud obre
)S .
CU E STIONARIO .
¿ Q ué s e ent i end e p or ne c e s i d a d ?
2 . ¿ Tod a s l a s ne c e s i d a d e s 0f 1 e e en u n c a rác t er i g u 3 1?
3 ¿ Pu e d e ñ ja rse su núm e ro?
4 . ¿ Q ué s e ent i end e p or r i qu e za ?
5 . ¿ Q u é son r i q u e za s a p rop i a b l e s y qué ri q u e z a s ina p ro
p iab l es?
¿ De c u ál es ri qu e za s s e oc upa l a E conom ía P ol í
t i c a ?
C. ¿ Com o pu e d en d i v i d i rs e l a s r i q u e za s ?
y
¿ Q ué d eb e h a c e r u na p e rsona ri c a pa ra 1 1 0 a rru ina rse ?
CAP I TULO 1 .
LA PRODUCCI ! N DE LA S R I QUE Z AS. — SU S F ACTOR E S.
H emos d ie lm que e] h ombre, paña sat isfa cer
su s 1 .1ecesidades,está obl igado pro cu rarse los d i
versos e infinitus objetos qu e const ituyen l as ri
q uemas . M as como éstas no se encu entran en to
das partes , ni tampoco se ha l lan , sino raº
a vez,ta.
l es como l as necesi tmnos,es preciso, por l o mismo ,
qu e e] h ombre I as busque primeramente, y se de
d i q ue después . en l a m ayoría ( e l as casos, a darl esuna forma aprop iada . A sí
, por ejempl o, si necesital eña para cocer su comida
,irá a l monte , recogerá
a l l í ra m a s secas y vo l verá con e] 1as su casa,don
de l as encenderá ; si necesita l evantar una pared
traerá p ied ras. l as romperá dándo l es e l tamañom nveniente co l ocará unas sobre otras ñjándol ascon mezc l a hecha de arena y ca l ; potº úl timo, si nevesíta reparar una púerta ya vieja y desvencijada ,
buscará ante tºdo,l a madera necesaria y en segu i
da se pondrá a ha cer una puerta nueva ,cortando
l a madera , acep i l l ándoI a c ]avánd01a . P or estosejemp l os vemos que e l h ombre ha conferi do algu nau f íh
'
darl_7)
-
r01 7€0h0 a. l os materia l es que ha tomadode l a natu ra l eza . E s to es prec isamente l o que se
l lama produ cción.
1 2
2 . S i detenemos nuestra vi s ta en los ejemp 10s a
que acabamos de referirnos,descubriremos que e l
hombre,a l produc ir l as riquezas, no crea nada
,es
to 6 8,no añade mí la más pequ eña p artícu l a a los
ma teria l es ya ex istentes en l a na tu ra l eza,y que su
m is ión se redu ce . o bien trans l adar estos objetosde l l ugar donde se encuentran a otro donde puedeup 1
º
0vech arl os,como h ace el ind ividuo que recoge
ramas secas en e l monte Y l as l l eva a su casa paraw cer su comida
,o bien cambiarlos de forma, co
no ha ce el a lbañ i l que construye una pared rom
piendo l as p iedras y l evantando l uego un so l o cuer
po con e l l as , o como ha ce e l carpintero que cortaacepil l a l a madera para h a cer una puerta ; aun e l
m is m o agri cu l tor, a l produ c ir trigo . no ha ce otram m que co l o car l a semi l l a en el suel o previamente
preparado , de l cu a l tomará después todos l os e l e
mentos const itu tivos l a p l anta que debe brotaralm.
3 . Fác i l nos se a observar ah ora,si nos fija m os
una vez más en l os ejemp l os anteriores , que en ¡a
produ cc ión concu rren tres fa c tores 0 agentes d iver
I . La na iu ra l eza, que es l a que suministra : ¡1 3 l a
/ ¡erra para que se siembre o se constru va ; b) l as
múl t ip l es fu erzas,como el ca l or 301 2 … sin e l que
habría vegeta c ión. v como los vientos V corrien
tv> de agua . de que e l hombre ha ce fuerzas mutri
ces ; 0) todos l os ma teria les de que se for m an l as
ri q uezas,como l as piedras. I O S árbn1es. los an i m a
l es , etc .
I I . E l trabajo, 0 sean l os esfuerzos que e l hombre
desarro l l a, poniendo en e jerc ic io su s múscu l os e
2 . S i detenemos nuestra vista en los ejemp l os a
que a cabamos d e referirnos,descubriremos que e l
h ombre,a l produ cir l as riquezas, no crea nada
,6 8
10 es,no añade m
'
l a más pequ eña p artícu l a a los
ma teria l es ya ex istentes en l a na tura l eza,y que su
m is ión se redu ce,o bien trans l adar estos objetos
de l l ugar donde se encuentran a otro donde puedeaprovecharl os, como hace el ind ividu o que recogeramas secas en e l monte V l as l l eva a su ca sa param cer su comida
,0 bien cambiarlos de forma
,co
mo ha ce el a1bañi l que construye una pared rom
l >iendo l as p iedras y l evantando l uego un so l o cuer
po con e l l as,o como ha ce e l carpintero que corta
acep i l l a l a madera para ha cer una puerta ; aun e l
m i s m o agri cu l tor, a l produ c ir trigo. no ha ce otram sa que co l o car l a sem i l l a en e l suel o previamente
preparado, del cu a l tomará después todos l os el e
mentos constitu tivos l a p l anta que debe brota rl l l i .
3 . Fác i l nos será observar ah ora,si nos fija m o s
una vez más en l os ejemp l os anteriores, que en l a
produ c ción concurren bres fac tores 0 agentes d iver
T. La que es l a que suministra : M l a
para que se siembre o se construya ; b) l asmúl tip l es fu erzas, como el ca 10r so ]ar
,sin e l que
¡ uabría vegeta c ión,y co m o l os vientos y corrien
te .x de agua . de que e l hombre hzu :e fuerzas mutri
ces ; o) todos los ma teria l es de que se for m an l as
riquezas, como l as piedº
as,I os
“
ál 'b016 8 , l os an i m al es
,etc .
I I . E l trabajo, o sean l os cs]ºucrzos que e l h ombre
desarro l l a, poniendo en e jerc ic io sus múscu 10s e
1 3
intel igencia, a fin de pro curarse l os objetos que
pueden satisfa cer sus necesidades ; una habitación,por ejemp l o, no se forma por sí sola ; es preciso quee l h ombre
'
1a l evante, pensando primero qué fornía
y medida debe dar a l as paredes . cuartds,etc .
,y aca
rreando después los materia l es necesarios, prepa
ránd0]0s y co l ocándo l os donde deben qu edar.
I I I . E l cap i ta l , o sea todo e l conjunto de productos ri qu ezas de que se sirve e l h ombre en l a pro
du cción ; no podría éste, verbigra cia, pescar en altamar sin una barca
,redes y anzuel os ; ni abr ir una
m ina sin herramienta de a cero y sin pól vora 0 di
namita ; ni constru ir una fábri ca sin tener grandes
provisiones de materia l es y de d inero,aqué l l os pa
l evantar l as paredes, y éste para pagar a l os a l
bañi l es,carpinteros, ete.
CU E S T IO N A R IO .
1 . ¿ Q ué s e en t i end e p or prod u c c i ón ?
2 . ¿ E l hom b re c rea a l prod u c i r?3 . ¿ Cuál e s son l os fa c tores d e l a, prod uc c i ón?
CAP I TULO I I .
LA N ATUR ALEZ A.
A cabamos de ver qu e el primer fa ctor de l a
produ c c ión es 121 na tura l eza,o sea l a ti erra y todas
l as inmunerabl es y variadas fuerzas inherentes
á<—fa ta 1es como l a l uz Y e1 ca l or del sol , l os vientos,
l as corrientes de agu a . et c . E ste primer fa ctor ¡ 10
p resenta en todas partes los mismos ma teria l es pa
ra l a produ cc ión : es. por l o contrario, extremada
mente vol ubl e capri ch oso ; hay l ugares, como a ]
º'
uuas de nuestras costas,fa 1 tos de toda riqueza , v
ot ros . como I a cuenca del río de l as Ba l sas, en donde abunda toda c l ase de produ ctos, ya sean minera
l es . va vegeta l es. y a anima l es. De a q u í que e l hom
bre bu s q ue de preferenc ia l os ú1 t imos l ugares para
es tab lecerse. deje cas i desiertos los primeros, donde vivi ría víct i m a de eterna pobreza 0 en los que
l a ] vez m<>ríría de hambre . A sí se expl ica que l a
pobl a c ión d ism inu vzl en l os l ugares pam l os cua
l es l a na tu ra l eza esvat ím;1 sus ri cos prudu ct0s . y
¡mnente en a q ue l l os d<mde l as riqueza.< … n m ult i
Cx ta l la inf l uenvia que ej erce l a om ímº
a l eza en
e l des… … de l os pue…os, que puede decirse que
1 5
e l l a de term imz e l género de p rod ucczon a que se de
d ica cada uno de és tos; dando , por ejemp l o , una
gran fera c idad Ja l apa y U ruápam,ha hech o agri
cu l tores casi todos sus habitantes,y co l ocando ri
m s criaderos de p l ata en l as serranías de Pa chu cav Z acatecas
,ha hech o de estas c iudades dos grandes
centros mineros.
3 . P or si so l a,l a natura l eza es más bien un agen
te de m ina que de produ cc ión ; por ejemp l o, con
sus tempestades, sus avenidas y su s hu ra canes,los que mu chas veces e l hombíºe no pu ede resistir
,
destruve l as débi l es ch ozas de éste,inunda sus cam
pos, y frecuentemente a él mismo l e hace ví ct imade sus furores . Pero a med ida que e l h ombre desa rrol l a su inte l igenc ia y se une estrechamente con
sus semejantes,formando so ciedades cada vez más
compa ctas, l l ega a dominar a l a na tu ra l eza más ymás hasta ha cerl e su dóc i l co l aboradora en l a pro
du cción : e l h ombre puede entonces constru ir sól i
das casas,a l as que 11 0 conmu even l as tempestades
ni los hu racanes,y poner d iques l as aguas de l os
ríos y de l os mares,impid iendo, así, l as inundacio
nes v avenidas.
CUE STIONARIO .
1 . ¿ La. na t ura leza pre senta en toda s pa rtes l a s m i sm a s ri
gne za s?
2 . ¿ Qué infl uenc ia e j erc e l a na t ura l e za sobre l os p u e
b los ?3 . ¿ Cómo l lega a, s er 1 3. na t ura l eza d ó c i l cola bora dora d e l
hom bre en l a p rod uc c i ón?
CAP ITULO I I I .
E L TR ABA JO.
Correspóndeno$ ah ora estud iar el trabajo, 0
sea e l segundo fa ctor de l a produ cc ión. Conviene ad
vert ir desde l uego que no puede haber p rodu ccióna lguna sin trabajo ; para que un hombre se abastez
ca de 1eña,es necesario qu e vava a l monte
,corte
f1 1 1í ramas secas y l as tra iga después a su casa ; para que otro obtenga ma íz
,deberá preparar l a t ie
rra, sembrar l uego l as semi l l as, cu idar en segu ida
l a pl anta hasta su compl eta madurez,y cosechar,
por úI t imo, el grano. V emos, pues, que e l trabajo es
¡Ind ispensabl e toda produ cc ión P or esto el hom
bre qu e trabaja t iene todo cuanto necesita,mieu
t 1ºas que el h o l gazán vive en una compl eta miseria :nada produ ce y, por l o mismo, nada t iene.
º No todo género de esfuerzos o de a ctividad es
trabajo . S i vo, por ejemp l o, me pongo a sacar agua
de un pozo sin fin a lguno determinado,no habré
conferido u ti l idad 0 provecho a ninguna cosa, y en
consecuenc ia nada habré produ cido ; antes b ien.
puede anegar l os sembradíos inmediatos y ha cer
que l as p l antas se pudran a l l í,10 que es un a cto de
verdadera destru cc ión. De igua l modo, si únicamente para distraerme tomo una escopeta, me dirij o a l
1 7
¡ … mte _v emp ieze a cazar l iebres . no se d irá que an
de traba jando , sino que ando d ivirt iéndome , que
he sa l ido a dar un p aseo . A l a inversa,"
el jardinero que día a día toma agua de l a fuente con e l ob
je to de regar l as p I antas para que crez can y den
f l ores ; 0 e l cazador de profesión que, venciendo su
fa tiga, caza desde l a mañana hasta l a noche, uno
Y otro día,no con e l ¡in de divertirse, sino para oh
tener anima l es,venderl os y comprar
“
pan'
0 vest i
dos a sus h ijos con el dinero que l e paguen, ambossí deben ser considerados como trabajadores, puestanto el jard inero como e l cazador de profesióndesarro l l an una serie de esfuerzos cons tantes con
e l fin de p rodu cir a lguna cosa ú ti l o provechosa . E s
to es lo que 86 l lama trabajo .
3 . Como todo a cto, por agradabl e que sea en un
principio, l l ega cansam os si 10 repe timos indefi
nidamente V sin interrup ción, resu l ta que el tra
bajo/ que no es,como a cabamos de ver
,sino una
constante rep etición de ciertos actos,t iene que pro
du cim os necesariamente a l gún cansanc io . De aqu í
qu e se d iga que no hay trabajo exento de pena . S in
embargo, a medida que nos fami 1iarizamos con é l,
l a pena que nos produ ce es menos '
intensa ; una ci
ga f rera , verbigra cia, ya diestra en su oñcio,ha ce
I os cigarros casi maqu ina lmente, sin necesidad de
fijar mu ch o su atención ni de desp l egar tampoco
grandes esfuerzos ; natu ra lmente debe cansarse me
nos que una novi cia que no haya aprend ido todavíae l ofi cio V tenga qne poner toda su atención en su
l abor.
4 . S i el cazador de oficio a que nos hemos referido
,no obra inte l igentemente, esto es
,cu idando
1 25
de un e spantar a l as l iebres V de upuu tarl es bien,
e .< segun » que un 1natzu á n1 uguu anima l ; con ma
vu r razón un l i <: 1ubre que esté fa l t o de intel i genc ia .
m um un borra cho . un id iota o un imbéci l,nada
] ,mh —íl p rodu c ir : se figu rará que traba ja y no se
mme r:í : qu e t iene instrumentos en l as manos y es
tarán vacías . A sí, pues, es prec iso p oner cierta -¡n.
.'d ¡gmw íu en, e l trabajo para que sea p roduc tim .
i 'u 1 º mum . en tudo trabaj o hav que desarro l l ar a l avez ¡ ¡ zfe l cc h uzlm esfuerzos f ísi cos 0
N o obst ante . se dice que e l trabaj o es
mm ua? cuando dominan en é l l os esfuerzos físi cos.mm… e l trabaj e de 1 cargadmº
, etc ., sin que por esto
.<e pre tenda que en di ch o trabaj o no interviene pa
nada inte1 igenc ia : que es inte l ec tua l cuand o sun l n.< estuerze s de ésta ins que dominan, comoe l Tl 'zl l rd ju de l pm_
» fesmº
. que. para dar sus l ecciones—
1 su s nlmnnos, piensa casi ex c lu sivamente.
3 . Tanto e l traba j o manua l como e l trabaj o int e l e c tu a l su n produ ct ivos si proporcionan a lguna
p ro vecho a l hmnbre ; puede. sin embargo ,
un s :1 hin inte ] igente produ c ir más con sus descubrím ientos i in
'
eu einnes que'
nu trabajador manua l
verhigm c ia : se han fabri cado t a en e l extranjero,
lmj u l a d irecc ión de ingenieros entend idos,ca l de
m x de más de caba l l os de vapor, esto es,má
q u inas que pueden desarm l l ar en l a produ cciónuna fue rza … nstante igua l a l as que desp l egaríanmás de hombres que ja m ás descansaran : re
.<u l t : l dn a l que no se imh 1 - ia 1 1eu*
ado s in e l estudio| r:nlmin inte l ec tua l de d ich os 1ngeniem s ; una so l aiu…renta moderna movida por vapor, puede hacer
en unas cuantas horas, debido a l os úl timos inven
20
que nos vienen del ex tranjero V de l a mayór partede ]os E stados de nuestro pa ís. como ciertos som
bret os , ciertos géneros, ciertas p iel es, ciertas fru
tas ; o bien tendríamos que indagar en qué l ugar
Se produ cían estos objetos,ir por el l os 0 pedirl os
a l lá esperara que nos l os enviasen, en todo10 cua l perderíamos mu cho tiempo y mu ch o d inero .
CUE STIONARIO .
1 . ¿ Pu ed e ha b e r prod u c c i ón s in tra ba jo?2 . ¿ Todo géne ro d e e s fuerzo o d e a c t i v i d a d e s tra ba jo?
3 . ¿ H a y traba jo ex ento d e p ena ?4 . ¿ Pu ed e ha b er tra b a jo s in inte l i genc i a ?
¿ Qué s e l lam a
tra ba jo int e le c t ua l ? ¿ Q ué tra ba jo m anua l ?5 . ¿ R l tra ba jo inte l ec t ua l y e l tra b a jo m anua l son i gua l
m ente prod u c t i vos ?6 . ¿ La ind us tria d e l os transport es cons t i t uye un traba jop rod u c t i vo?
7 . ¿ Lo cons t i tuye tam b i én e l com erc io?8. ¿ Q u é e fe c tos prod u c i ría l a fa l ta d e l a… ind us tri a d e l os
transportes y l a d e l com erc io?
(X—XI 'I TU LO I V
E L CAPITAL.
1 A ! hab]ur de 109 tres fa ctores de l a produ ce 1 un, indicamos que e l tercero es e l cap i ta l , o sea e l
m u ¡mzfo de riquezas de qu e se sirve e l hombaº
e en
Zu p roducción. U n ind ividu o, para ha cer un par
de zapatos, necesita no sól o d isponer del cuero y de]a suel a ,
V coser una y otra,faena que const ituye un
traba j o,SIDO también tener a l a mano ese cu ero
,
esa sue l a y, además, h i l o e instrumentos varios,CO
todas que a su vez forman un cap ita l . P or es
to se ha d i ch o qu e tan imposibl e es l a produ c cións in e l traba j o como sin e l cap i ta l , y se han com
parado ambos factores a l os dos brazos de unas t ije
ras,sin uno de l os cua l es nadie podría cortar. A ho
ra bien,no pud iendo produ c ir nada el h ombre sin
e l capi ta l , cuando éste l e fa l tó en los tiempos prim it im s
,su vida fué casi igua l a l a de un anima 1
sa ivaje , que , nu pud iendo produ cir nada tampoco,vive de ios fru tos espontáneos de l a natura l eza ymuere e l día que 11 0 l os encuentra . Como e l h ombreno puede e0nformarse con un estado tan dep l orab1e de at raso V miseria
,a fin de sa l ir de é l e impu l
sad o por su intel igenc ia, empieza por formar provisiones de a l imentos, V que tiene asegurada con
e l ]os su subsistencia durante al gunos d ías,se con
sagra a hacer ú ti l es 0 ins trumentos,como una cu
¡ma , una red,un arco y fl echas . con l os que puede
pesczl l' V cazar en gran abundanc ia y con poco tra
bajo. E s necesario notar que esas provisiones V esosút i l es o instrumentos han constitu ido un verdade
cap ita l , puesto que con su a yuda e l h ombre ha
pod ido produ cir d iversos objetos para sat isfacer sun
ne cesidades.
2 . Varias son l as formas que reviste e l capita l ;por ejemp l o : un ha cendado
, para mantener a su s
traba jadores du rante todo el año. neces ita tener
p rovisiones de ma terias (:muo m aíz,
frij o1,carne , et c . ; un C<_mst 1 'u ctor de una casa , an
tes de 1evantaria,debe abastecerse de d iversos ma
teria l es , ta l es co m o l a piedra,
.
'z- 1 1
,madera
,e tc ., ub
jetos a l os que se da el nombre de ma terias p rimasu u encuadernzuh ng pam empastar un l ibro
,t iene
que d isponer de comu cu ch ii l as y
agu jas , y de ap ara tos máqumas,como prensas.
e tc . ; por úl t imo,un fabrican te de mantas emp ieza
¡mr ]evau tar un ed iti ei<> para ins ta l ar en é l l as má
q u inas necesa i ias . Dícese así que el cap ital se pre
senta. lmj u extus t:ua.tm formas d is tintas : 1 l zn de
y¡ rnvimíones de artícu l os de a l imenta c ión ; de
'nu ¿ te'rfias pv
ºí 1 ¡u.¿ s l a de v; máqu i
mm; l a de ins ta l ac iones . Todas e l l a s sun igna i
mente indisp ensabl es para l a prod… :vión.
Debid o n. l as p roe íxímzes V I us um /w íus ¡m l
¡mm,una vez emp l eadas en I : » d esapa
recen, mm… pan V l a carne qu e m mc e l hmubre,
23
p ierden su, forma. iuw rporánduse a l ob
je tu produ cido , con… e l m ero a. l os zapa tos, l as p iedras u I us l láu 1unse cap i ta l es
por O posi ción a l os instm…wm—3ntos y máqu i
nas V a l as ins ta l ac iones, que
'
pu eden, servir para
fabr¿m r uu ¡ ¿ 1'
mwro indefinido de p r
rod ¿u ºt0& y qu e a
<u vez se l l aman por l o mismo cap i ta l es fijos .
-
.L P ara qu e un h ombre l l egue procu rarse un
cap i ta ] , euniqu iera que és te sea ,neces ita trabajar
mnpeñosamente V abs tenerse de consum ir una par
te de los objet os que obtenga ; verbigra cia : nu car
p iu tem comp l etamente pobre. que carezca de l a
herram ienta necesaria,buscará traba j o en cua l
q uiera carpintería donde l e paguen c ierta cantidadde d inero ; si gasta toda ésta a medida que ia 1
º
e
vibe,nunca l l egará a f orm ar un fondo V cont inua
1-á siendo pobre hasta. su muerte ; pero si
, p01º
'
10
contrario,dest ina una parte de di ch a cant idad a.
sat isfa cer su s necesidades más urgentes, esto es, a
comer,a vest irse y a pagar l a renta de l cuarto don
de Vive , y reserva l a otra parte guardándo l a cu idadosamente
,no pasará mu ch o t iempo sin que hava
l egrado reunir una suma regu l ar : con ésta podrácomprar entonces l a herramienta de que carecíaantes
,trabajar por su prop ia cuenta y obtener ma
ganancias qu e cuando trabajaba por cuentade otro . H ay razón
, pues, para decir que , e l cap i ta l
es hi jo de l trabajo y de l a economía , De aqu í que,mientras más traba jador sea un ind ividu o y menos
gaste , mayor será su cap ital , esto es, mayores ri
c¡uezas 1 1egará. a obtener con que — sat isface l ' su s ne
ces idades.
CUE STIONARIO .
1 . ¿ Q ué s e ent i end e p or c a p i ta l ? ¿ Pue d e ha b e r prod u cc i ón s in é l ?2 . ¿ Cuál e s son l a s f orm a s q u e rev i s te e l c a p i ta l ?3 . ¿ Qué d i ferenc ia h a y en tre l os c a p i ta l e s c i rc u lant e s _V
l os c a p i ta l e s f i jos “
4 . ¿ A qué s e d eb e e l c a p i ta l ? ¿ Q ué ne c e s i ta ha c e r u n in
d iV id u o pa ra l lega r a ob t ene r grand e s ri qu e za s ?
CAP 1 TULO V .
LA LIBE RTAD DE L TRABAJO.
Ant iguamente, en nuestro pa ís, I os conqu istadu res es tabl ecieron l a esc l avitud y ia encomiendarepartic ión de indios, para que éstos l es sirviesen
i ¡wondic iona lmente, cu l t ivando su s t ierras, guar
dzm du sus ganados 0 traba jando en sus m inas ;
tu ]es sistemas. e l traba j o tuvo resu l tados muymez q u inos , no sól o porque ]os infel ices indígenas ,
um l a i imentados y peor tratados por su s a m os ,'que
I ns nu rºaban como best ias 0 simp l es cosas, no te
nían fu erzas para trabajar,sino también porque
morían mi l l ares , disminuyendo así,considerab l e
ueu te su número . Además,esos mismos ind ígenas,
1. pesar de que hubiesen sido perfectamente trata
dos por sus a m os ,habiºían produ c ido poco ; sabien
do que trabajaban para otro y que e l l os no obten
drían ninguna venta ja de su s fat igas, natura ] era
que trabajasan'
eou desgano V sin cu idado a l guno_ V
que , pur tanto, su produ cc 1on dejase mu ch o que desear. E l simp1e hecho , en fin
,de que esos repet idos
im1 íe'
enns su pieran que no eran dueños de ver as u fam i l ia . de pa sear ni de des cansar cuando qu i
.< iesen, para desanimar— l us por comp l eto y
26
para deprimir su s fa cu l tades inte1evtu zd es V fisim s : es to daba por resu l tado necesariamente que no
produ jesen tanto co m o un hombre l ibre qu e traba
ja su entera sa t isfa cción y por su sol a vo l untadsin preocupac ión ni eont 1 -ariedá d de ninguna c l ase .
S i hoy por hov nos consagranms con todo urdm
a l traba jo, es a cau sa de que nos sent imos úni cosdu eños de nuestras acc iones
,y porque sabenw s , nn
s<'
do que mientras .mavores sean nuestros esfuerzos ,
mavmº
es serán l os resu l tados que 0btenganms. S inntambién que éstos nos han de aprovechar nosnt t'ns
m ismos,esto es
, que nos será dado sat isfacer con
e l l os nuestras propias necesidades 0 kms de nues
tra fami l ia . E n consecuencia . e l trabajo t iene que
l ibre y no forzado, s i se qu iere que produzca Im;
mejores resu l tados p osibl es . E ntendem os por'
I '1'
abu
jo l ibre l a fa cu l tad que todo hombre t iene pam de
d icarse a l genero de prod ucc ión que más l e commu
y/ u. ¿y p ara. p erci bir 109¡
resul ta dos de su s
E s tan úti l para e] bienestar de
l e s puebios l a l ibertad de l I m bajo, que todos l os g'
n
biernos civii izadns se ln… VÍS Í U obl igados ;mm u
t i7.nr]a en sus l ey es,imponiendo penas severas l os
q ue a tenten contra e l l a : nuestra Coust ih wi(m , pn1º
estab l e ce en terminus genera l es que ¡ … l o
lum ¿ hre es l ibre para l u pmfvxióm, ¡ ¡u lwx
i r… h wbuj u qu e l e s iendo ú t i l y ¡mum
y p ara a ¡ ¡ roveu lu_crse de 3 103 que wu
(.l íe ¡ ¡ ede ser obl igado l ru lm jus
xin l a ju s ta re l r ¡ bmyión sin su p l eno ron.w v¿ l i
¡mente .
2 . (*unndu h :u
'
l ibe rtad de l trabajo, s uvede mm
l'
rw uvm; ízn l | l l (' ninguna puede decl ivzn.rse
28
rº0ncu rreu c íu
,l a que a su Vez produ ce los sigu ien
tes benefi ciosI . H ace que l a produ cc ión sea más abundante,
más p erfec ta y más bara ta, como a cabamos de V€P .
I I . Permite que cada ind ividu o se ded ique a l gé
nero de produ cción a qu e mejor se acomoden sus
facu l tades f ísicas e intel ectua l es,cosa que casi
nunca su cede ba j o e] sistema de esc lm i tud : un
esc I avo. fa l t o de fuerza física . por ejemp l o. l e des
t inará su amo rudos trabaj os , si esto l e p l ace'
0
no t iene otro esc l avo a qu ien ocupar : Va se com
prende qu e, baj o un sistema ta ] . e l trabajador produ c irá poco V morirá 1nuv pronto las más de l as
veces .
A h ora bien, para d isfru tar siempre de l as dos
inaprec iabl es ventajas que hemos seña l ado , todo
p uebl o debe amar y defender ¡a l ibertad d e l f fra
bajo.
CUE STIONARIO .
1 . ¿ Qu é s e ent i end e p or tra b a jo l ib re ?2 . ¿ Ga rant i zan l os g ob i e rnos l a l ib e rta d d e l t ra ba jo"
“ Q ué d i s ponen nues tra s l eye s a c e rc a d e l pa rt i c u la r?3 . ¿ Q ué se e nt i end e p or conc urrenc ia ?
4 . ¿ Cuál e s e l e fe c to a q u e da ori gen l a l i b e rta d d e l t ra
ba jo?
¿ Cuál e s son l a s venta ja s d e l a c onc u rre nc i a º
CAP I TU LO V I .
LA DIV IS I! N DE L TR A BA JO
1 . S i cada uno de nosotros,no estando ayudado
por l os demás h ombres, se Viese ob l igado a produ cir
por sí, mismo l as distintas cosas que const ituyenI as riquezas, nuestra Vida sería harto miserab l e :no gozaríamos de un so l o momento de descanso , ocu
que necesitásemos, y careceríamos de mu chas de
éstas,l as que un h ombre a isl ado no puede produ
pados siempre en procuram os l as múl tip l es cosascir ; no tendríamos, por ejemp10 grandes vigas pa
ra nuestras habitaciones, porque ninguno de noso
tros p odría l evantarl as en peso, sin l a ayuda de
o tros hombres . Fel izmente,un estado de tanto atra
so y miseria es ex cep ciona l ; el hombre, l uego quesa l e de
'
l a vida primitiva, y una vez que su intel i
gencia a l canza cierto grado de desarro l l o, comprende que su trabajo ais l ado produ ce resul tados hartomezqu inos, y para remediar esto
,empieza desde en
tonces asociarse en e l trabajo con l os demás hom
bres,en qu ienes encuentra una ayu da poderosa . E s
ta unión es 10 que se Hama l a cooperación en e l tra
bajo. Merced a el l a,el hombre obt iene mejores re
su l tados que cuando trabaja ais1ado,y puede em
prender tareas que antes eran imposibl es para é l .
30
So lo no puede, por ejemp l o, a corra l ar un Vena
do a un jaba l í para matarl o , ni tampoco remontar l a corriente rápida de un río para transportarta l es cua l es objetos : opera ciones, ambas, que puede l l evu.1
= fác i lmente a cabo si otros ind ividuos se
l e_unen y trabajan con él simu l táneamente
,ten
d iende todos a l mismo tin : l os esfuerzos se mu l z'
p l im n así . P or otra parte, hay ciertos t rabaj os,co
me I : ! siembra del trigo, que t ienen que conc l u irseen breve tiempo, porque de otro modo vienen l as he
l adas,sorprenden l as p l antas demasiado t iernas y
l as destruyen si un so l o hombre se dedi case esost raba j os
,no obtendría
'
ningún resu l tado, porque necesariamente tardaría en el l os meses y meses. A sí,
pue… si ei h ombre q u iere trabajar con verdadera
u t i l idad y provech o, y emprender toda c l ase de produ cción,
necesi tá unirse con los demás hombres yno permanecer a isl ado . P or esto d ice un antigu o
proverbio que“ l a unión da l a fuerza .
”
:2. S in embargo, l a simp l e unión 0 cooperacwn
en e l trabajo no produ ce todas l as venta jas que se
pueden l l egar a obtener de é l ; por ejemp l o : pe
s : 1 r de que todos l os h ombres de un puebl o se unie
sen para. trabajar, 1nu 1tip l icando sus fuerzas, po
aventajurían si contiuasen obl igados todos el l os
1 hacer ¡mr sí mismos cuantas cosas necesitasen ;teniendn que ocu parse en una mu l t itud de faenas ,
podrían consagrar mu ch o t iempo a cada una
de és tas ,d ivid írían su atención entre el ias y nuncaa (¡ ese ¡npeñarl as de un modo perfec to;
por lo contrario,cuando una persona se ded ica a
una sol a ocupac ión, como a ha cer zapatos, adqu ie
re en poco t iempo l as sigu ientes ventajas
3 1
I . U na des treza mayor en l a fabri ca ción,a cau sa
de que rep ite constantemente e l mismo trabaj o .
I I'
. A horra e l ¡ ¿emp o que se pierde necesariamen
te a l pasar de una. ocupa c ión a otra)siqu iera s
'
ea pa
ra cambiár de l ugar y de instrumentos.
I I I . E stando consagrada toda su atención a una
especie úni ca de t º
abajo, el obrero pu ede descubriruna manera más fáci l de trabajar; a l gunos inventos importantes se han debido va a estas circuns
tancia .
I V. Cada operario pu ede escoger l a tarea qu e sea
más ap rop iada a sus facu l tades : un hombre vigoroso podrá dedi carse
,ve 1
ºbigra cia ,faenas ru das
7
V uno débi l,
faenas que requ ieran más habi l idad
que fuerza .
Ahura bien, si una'
persnna , en l ugar de desempe
ñar todas l as d iversas tareas en que se su bdi vi de
cua l q u ier especie de traba j o , escoge una so l a y se
dedica e l l a. e xc l usivamente , na tura l es que adqu ie
ra con ma y or efi ca cia y rapidez l as venta jas que
a cabamos de indicar ; por ejemp l o : un herrero, que
se ded i ca únicamente a h a cer el aVos, puede fabri car
por día en tanto que un herrero que desem
peña todas l as tareas d istintas que comprende su
<»ticio,
'
como l a hechura de baranda l es,de l l aves
,
de herramientas d iversas , etc ., y que sól o fabrique
c l avos ocasiona lmente. no podrá produ cir más de
º…) a 300 por d ía , y 1nu v ¡na l hech os . La fabri cac ión de l os naipes pu ede d ividirse en 70 opera cionesd istintas
,cada una de l as cu a l es es suscept ibl e de
formar l a tarea de un operario espe cia l ; d ivid iendo úni camente , sin embargo,
entre 30 operarios d icha fabri ca c ión, éstos h aran fáci lmente car
32
tas por día, o sean más de 500 cartas por cada ope
rario,en tanto que cua l qu ier individuo que qu isie
se trabajar ais l ado y desempeñar por sí so l o l as 70operaciones susodi chas no terminaría seguramente
más de dos cartas por día . E l a cto en virtud del cua lcada hombre se consagra a una so l a de l as industrias
que forman e l trabajo humano,como a l a fabri ca
c ión del pan, a l a constru cción de casas, etc .. se l l a
ma espec ia l ización de p rofesiones; y el act o en Vir
tud del cua l se dividen entre los diversos obreros
que se consagran a cada una de dichas industrias,
l as tareas mú l tip l es que comp renden éstas, co m o ]ahechura de c l avos, l a hechura de herramientas , l a
hechu ra de l l aves, etc .,en una herrería , se l lama d i
visión de l frabajoí sus resu l tados, según a cabamosde ver
,son maravi l l osos, pues aumentan casi inde
finidamente l a produ cción. De aqu í que l os países
que más l a pract i can, son l os que obtienen mayor
éxito .
3 . No siempre puede l l evarse l a división del tra
ba jo tan l ejos como se qu iera , pu es encuentra des
de l uego un l ímite poderoso en l a densidad de la
p obl ación; por ejemp l o : S l d iVidiendo l a fabri ca ción
de a iñl eres en diez opera ciones. pueden produ cirse
a l fi l eres d ía,ta l d ivismn debe estab l ecer
se siempre que haya un número de comu t adores
sufi ciente para d i ch os a l fi l eres ; pero si só
10 hav compradores para una parte de éstos, como
puede su ceder en un puebl o pequeno, l a división
de l trabaj o debe restringirse , por l o contrario, a di
e l… parte , para no produ c i r múti1mente, con pér
d ida. de l fabricante , un ex<—
eso de a l fi l eres que na
d ie ha de comprar. Hay que saber además, que l a
d ivisión del traba j o está l imitada igua lmente por
la na tu ra l eza de l as indus trias; así,l as d iVersas
faenas de l a agri cu l tu ra no son simu l táneas,sino
su cesivas ; durante e l año, primero se prepara l a
tierra,l uego se ha ce l a siembra
,después, desarro l l a
da l a p l anta, se l a escarda,V h asta que madu ra el
fru to se pro cede l a cosecha ;no es posibl e , por tanto ,d ividir di chas faenas en un gran grupo de operaciones
, porque e l operario que se ded i case a cosechar, porejemp l o, sól o trabajaría un mes en el año
,y queda
ría sin tiºabajo l os once meses restantes ; para evi
tar esto,es prec iso que l os mismos operarios pre
paren l a tierra , l a siembren, l a escarden V 1em nten
l a cosecha : todavía así es d ifí c i l que tengan traba
jo para todo e l año.
CU E STI ONARIO .
1 . ¿ Q ué s e ent i end e p or coop e ra c i ón en e l tra ba jo ?¿ Cu á
l es'
son l a s v enta ja s ?2 . ¿ Q ué s e ent i end e p or e sp e c ia l i za c i ón d e p rofe s ione s ?
¿ Cuál e s son su s venta j a s ? ¿ Q ué se en t i end e p or d i v i s i ón d e l
tra ba jo? ¿ Cuál e s son su s ven ta j a s ?3 . ¿ Cuál es son l os l ím i te s d e l a d i v i s i ón d el t raba jo?
CA P ITU LO VI I .
LA S M Á QUIN AS.
H emos d ich o que e l h ombre, gu iado por su in
te1 igencia _V tin de sa l ir de l estado de miseria en
que se encuentra en su Vida primitiva, forma primero provisiones de a l imentos para asegurar su sub
sistencia durante varios d ías,y se consagra en se
gu ida ha cer úti l es o instrumentos : natura lmente
,éstos
,en un princip io, sonbastante senci l l os e
imperfectos, como l as l anzas de a lgunos sa l vajes,
compuesta de una simpl e rama de árbo l y de
una punta de p iedra, tanto porque e l h ombre no
los ha fabricado nunca anteriormente , y por 10 mismo no ha podido adqu irir ninguna destreza en ta]
género de trabaj o,cuanto porque t iene
,además
que inventarios ; corno carece por comp l eto de ex
periencia y de conocimientos c ientífi cos, y su inte
1 igencia es entonces bastante 1 imitada,sus inven
tos t ienen que ser necesariamente toscos y rud imen
tu l es . M as poco a poco va adqu iriendo nuevos conoc imientos en l a vida práctica , y su intel igencia se
desarro l l a y se vigoriza , también pau l atinamente,
hasta que, impu 1sado por su constante afán de produ rir más y 1nás
'
riquezas ,s in a umentar su traba
jo,antes bien
,ee… mm izána o s i es posibl e , 1 1ega 1 10
só loº
:] constru ir 4ns irumenl os d if íc i l es ;1/ bien
hades,
l os que a c tua lmente constituyen l a he
cesario Va a cau sa de l as máqu inas de vapor, quedesde h a ce tiempo mueVen toda c l ase de navíos.
I I . Trabajan con suma rap idez y a mañana y noche
,10 que no podría ha cer un operario, por fuerte
que se l e suponga, y aumentan, por l o mismo, prod igiosamente l a produ cc ión, sin o cupar un gran
número de trabajadores , como una bomba e l éc
trica .
I I I . A bara ian los produ c tos de una manera ex
I ra0rd ¡nm *ia, prec isamente por q ue produ cen mu ch o
sin tener que pagar a un número ex cesivo de ope
rarios . Antes de l a invenciónde l a imprenta, rea l i
zada en Maguncia por Juan Gu temberg media
dos de] sigl o XV,una bibl ia manuscrita va l ía de
300a 400 pesos, en tanto que hoy puede comprarseun ejempl ar impreso de l a misma hasta por menosde un peso .
1 V. Dedúeese de 10 anterior que, merced a l asmáqu inas, hoy por hoy, cua l qu ier individuo
, por
pobre que sea,está en apti tud de obtener sin gran
sa cri fi c io una mu l t itud de objetos que antes sól oadqu irían l as personas ricas . Puede dec irse , así
,
que l as máqu inas tienden a es tabl ecer c ierta igua l
dad entre l as c l ases ricas y l as c l ases pobres.
3 . V emos,en consecuenc ia
,cuán injusta es l a
preocupac ión que l os obreros ineu 1tos han profesado en contra de l as máq u inas . Según el l os
,si una
máqu ina , emp l eando a dos o tres obreros, produ ce
tantu como 20 o 30, deja s in trabajo evidentemen
te a 1 8 o 2 7 obreros . Nada más inexacto,sin embar
go, pues si bien es c ierto que l as máqu inas, a l iu
tm du eirse en ta l 0 cua l industria,d isminuyen mo
men /únm meu / e e l número de operarios emp l eados
O
O Í
en el l a,no 10 es menos que también originan nue
vos y múl tip l es géneros de trabajo, dando ocupac ión con esto a un número indefinido de obrerosante todo
,es prec iso fabri car l as prop ias máqu inas,
l o que requ iere a veces un número ex cesivo de trabajadores ; después, una vez que quedan constru ídas y que se insta l an
,es indispensabl e, además
,
otro número no menos grande de operarios para l a
produ c ción del combustib l e,aceite
,etc .
, que exigen
l as máqu inas, y para ia de 1as materias primas de
que necesariamente se forman l os produ ctos fabricados
,como l a l ana y el a lgodón en l a manu factu
ra de l as tel as . S e d irá que l a industria humana
usaba d i chas materias anteriamente a l invento del as máqu inas ; no 10 negamos, pero aumentando éstas enormemente l a produ c ción de cada especie deart í cu l os
,es inconcu so que hay que aumentar a l a
vez,también enormemente
,]a produ cc ión de l as
materias primas corresp ond ientes ; un escribiente,por ejemp l o, necesita en todo el d ía 4 o 5 pl iegos de
papel de tamano común, en tanto que una imprenta
podrá l l enar en una so l a h ora m i l l ares de pl iegos degran tamaño . Además
,como l as máqu inas abaratan
el precio de Los produ ctos, no hay persona que no l oscompre, _V l l ega un día en que para produ cir todal a cantidad que puede venderse
,hay que aumen
tar considerab1emente el número de máqu inas ya l a vez el de l os obreros que deben moverl as.
CUE STIONARIO .
1 . ¿ Qué se ent i end e p or m áqu ina s d e E conom ía Pol í t i c a ?
2 . ¿ Cuál e s son l a s v enta ja s d e l a s m áqu ina s ?3 . ¿ Qu é p reoc upa c i ón p rofe san l os obre ros inc u l tos en
contra d e e l la s ? ¿ E s fund a d a e s ta p reoc upa c i ón ?
CAP I TULO V I I I .
E L EM PR ESAR IO.
No basta que ex istan a is l adamente l a natura
l eza,e l trabaj o y el cap ita l ; por ejempl o : un terre
no no produ cirá nada út i l a l h ombre,si éste no
10 prepara, 10 siembra y 10 cu ida : igua1mente, un
trabajador sin provisiones de al imentos,sin uti
l es,etc.
,no sóI o no produ c irá nada tampoco, sino
que correrá e l riesgo de perecer de hambre : losmás poderosos capita l es, en f m
,abandonados a sí
mismos; son abso l u tamente estéri l es,como una má
qu ina que se guarda en una bodega 0 en una gran
fábrica donde no se trabaja . Vemos, pues, que pa
ra que d ich os factores sean produ ctivos, esto es,
para que puedan proporc ionar a ]guna ut i l idad a l
h ombre,es necesario que se unan
,se combinen y
se organicen. S in embargo, cua u ier:—1 comb inaciónde I os e1ementos natura ]es
,del trabaj o y de l cap i
ta l,es insu fi c iente si no se p iensa con anterioridad
a qué c l ase de industria puede apl icarse más venta
josamente ; nad ie se l e ocurrirá, así, reunir ind is
tintamente en un gran ta] 1er una infinidad de tra
bajadores y de máqu inas sin determinar antes qué
género de produ cc ión se debe emprender : todo se
ría a l l í confusión y desorden. A hora bien, l lámese
empresario a l a persona qu e descubre una produ c
c ión ventajosa y qu e, para desarro l larl a, l iga, com
bina y organiza los d iversos fac tores que intervie
nen en e l la .
39
2 . Natura lmente, e l empresario tiene que ser em
te todo un h ombre inte l igente e i lustrado, para
comprender cuál es son l os artícq s que pueden
venderse bien y para buscar l a… manera más provevhosa de produ cirl os : así
,indagando e l moda de
ser de un l ugar, descubrirá que en éste no se pro
du ce determinado artí cu l o,como el fierro, 0 que se
produ ce en pequeña cantidad . no obstante que se
produ ce en pequeña cantidad , no obstante que se
necesita para una mu l titud de usos : dueño de este
descubrimiento, estud iará si l e es posib l e produ cir
d icho meta l a tres centavos e l k i l ogramo, verbigrat ia
,y venderl o a mayor prec io ñn de obtener a l
guna ganancia ; si se l imitase venderl o a l mismo
precio de costo , trabajaría inuti lmente, recuperando sól o 10 gastado, 10 que sería un disparate, pues
todos l os h ombres trabajan para a l canzar a lgún be
nefi cio : peor sería todavía si 10 vend iese menes
de l precio de costo : entonces,además de trabajar
inúti lmente, p erdería una p arte de lo gastado y
a cabaría por dar fin a l cap ita l invert ido, arru inan
do l a, emp resa. E l emp resario debe ser, además, un
h ombre de intachabl e honradez y perfec tamente
conocido de los cap i ta l istas; de otro modo no merecería l a confianza de éstos V no podría obtener, por10 mismo
,
—
e1 capita l necesario para establ ecer l a
industria que hubiese proyectado : a un extrañono l o creemos fáci lmente
,tem iendo sea uno de tan
t.os especu l adores de ma la te, que con engaños tratan de apoderarse de una parte de l os bienes aje
nos ; por l o contrario, I a persona cuyos buenos en
tecedentes nos son bien conocidos tienen ganada
de antemano nuestra V01untad , P or úl timo,el em
40
presario necesita poseer conocimientos esp ecia l es
en e l ramo de produ cc ión que trata de imp l antar,sin 10 cua l no l e será fáci l conocer l os mej ores procedimientos de traba j o ni d irigir tampoco a l per
sona l obrero,divid iendo entre sus miembros l as ta
reas correspond ientes, y asignando cada uno de
e l l os l a que sea más adecuada a sus facu l tades.
3 . M erced a l empresario, no sól o se combinanen genera l l os fa ctores diversos de l a produ cciónsino que d ía a día nacen nuevas i ndustrias. Dotado de intel igenc ia y de instru cción y buscando s1 em
pre e l modo de estab l ecer empresas ventaj osas, es
coge l as que todavía no están exp l otadas, que son
en l as que se pueden rea l izar mayores ventajas , sin
temer l os efectos de l a concu rrencia, l a que, comovimos Va
,ob] iga cada fabri cante vender sus
efectos a l prec io más baj o posib l e ; hoy día, nues
tro país, por ejemp l o, no produ ciría manta, vidrio ,pape] , etc .
,si no hubiesen existido en él personas
animadas del esp íri tu de empresa, que , compren
d iendo los beneñcios de l a produ c ción de tal es ar
tícu l os,no I a hubiesen 11evado cabo , consigu ien
do cap ita l bastante y d irigiendo V enseñando a l
persona l obrero . De a q u í , pues , que e l empresariosea no sól o e l ¡am de u nión entre el trabaj o y e1
cap ita l , sino también el fundador 0 cr iador de ca
si todas l as nuevas industrias : sin é l , l a produ cción
de l as riquezas se desarro l l aría muy
¡
l entamente y
estaría todavía en 1 2l ac tua1 idad l imitada poqu ísi
mos objetos.
CU E S T I O N A R I O .
1 . ¿ Q ué s e ent i end e p or em p resa rio?2 . ¿ Cuále s son l a s cond i c ione s q u e és t e d eb e t ene r ?3 . ¿ Cuál e s s u u t i l i d a d ?
CAP I TULO I X .
LA S ASOCIACION ES.
1 . Teniendo garantizada l os trabajadores una
amp l ia l ibertad de a c ción,según hemos visto en e l
cap ítu l o V pueden no sól o ded icarse a l g énero deocupa ción que más l es a comode , s1no reunirse eu
tre sí en grupos más 0 menos numerosos para prestarse mutua ayuda y hacer más efica ces su s esfuer
zos en ta l o cua l produ cción, conviniendo en repar
t irse l as u ti l idades que obtengan. Los cap ita l istas
pueden también congregarse de un modo aná10go,
suministfando cada uno de el los … una parte de sus
riquezas a ñu de formar e l cap ita l necesario paradeterminada industria
,mepartiéndose su vez l as
u ti l idades que resu l ten. L lámese A sociación esta
l iga que hacen entre sí varias personas con l a mi
m de emprender cierta produ cción y de repartirse
l as ganancias que obtengan.
2 . Las ventajas de l a. aso cia ción son extraord 1na
riamente importantes. S i trabajasen a isl ados,ver
bigracia, dos art istas,de los cua l es
'
uno supiese pin
tar bien úni camente caras,y el otro vestidos no
venderían sus cuadros seguramente, porque nad ie
compra una pintura que tenga nu-
vestido pésima
42
mente imitado, aunque l a cara esté hecha muy al
natura l, o vi ceversa ; mas si se unen y trabajan aso
ciados, p intarán Cuadros perfectos, que se pagarán
a precios subidos. S i l os cap ita l istas, por su parte,
no tuviesen l a fa cu l tad de congregarse, no se esta
bl ecerían casi nunca numerosas empresas que re
qu ieren un capita l ex cesivo,como e l Ferrocarri l
Centra l, que tiene más de ki l ómetros de Vía
férrea,estaciones
,ta l l eres
,máqu inas, etc.
,e l cua l
cap ita l rara vez l l ega a poseer una so l a persona,V aun cuando 10 posea . no es fácil que 10 inViertatodo en una indu stria, a riesgo de arru inarse com
pl etamente si ésta fracasa . La asociación impu lsa,
pu es, p oderosamente l a p rodu cción y beneficia tan
to a los trabajadores como a los cap i ta l istas, perm i ti éndol es se consagren a ciertas ¡industrias que
no p odrían emp render si obrasen a is l adamente.
Además,l a asoc ia c ión es un ex ce l ente med io de
emnbínar e l trabaj o V e l cap ita l … E xisten, por ejem
p l o, personas que poseen un gran cap ita l , pero queno han adqu irido l os conoc imientos necesarios para exp l otar10, y otras que poseen éstos
, pero que
que no t ienen cap ita l a lguno ; pues b ien, merced al a asoc iac ión
,cua iqu ier cap i ta l ista puede unirse a
un trabajador a ctivo,inte l igente y emprendedor, y
entregarl e sus riquezas para que l as consagre una
buena empresa, conviniendo en compart ir con é l l as
u t i l idades que se obtengan ; s in esta unión,d ichas
riquezas quedarían imp roduc tivas seguramente.
S on varias l as especies que hay de asoc iac io
nes ; sin embargo , pueden redu c irse en E conomía
P o l ítica a dos tip os p rinc ipal es: l a asoc iac ión de
cap i ta l is l as, cara cterizada pur l a soc iedad anóni
dirija, se dejan guiar dóci lmente por el l a y proeuran trabajar en buena armonía . Podrán
,así
,no só
10 aumentar l a produ ctivi l idad de su trabaj o,dis
tribuyendo venta j osamente sus esfuerzos, préstán
dose una poderosa ayu da V obteniendo a l tas ga
nancias,sino proporcionarse, además
, a precios íntimos, l os artí cu l os de primera necesidad . M as si
l os asociados no cu idan de condu cirse"
del modo
que a cabamos de manifestar,y se muestran
, por l o
contrario, indóci l es, díscol os o ex igentes, l a asociación tendrá un fin prematuro y no produ cirá um
gunas u t i l idades.
Con el objet o de que se vea cuán ex cel entes i ºe
su l tados han produ cido l as asociaciones cooperativas de obreros
, pondremos aqu í dos ejemp l os :E n 1 83 1
,se asociaron en Franc ia och o artesanos
fin de produ cir j oyas doradas, con cuarenta pe
sos de capita l única fnente ; en 1 849, el Gobierno l ossubvencionó con cuatro mi l o ch ocientos -pesos, 10
que l es perm itió-
extender tanto sus negocios, … qué
nueve años después 1a cuantía de éstos ascendía a
veinte mi l pesos anua l es, obteniendo así l a asoc ia
c ión ganancias considerabl es.
E n 1 848,se asociaron también en Francia otros
catorce operarios para fabri car p ianos'
; no obstan
te -
que a l principio sól o“
contaban con cuatrocien
tos pesos de capita1, cantidad que apenas podía bas
tar p ara l a hechu ra de uno p iano regu l ar ; y pe
sar de que tuvieron que l u ch ar con infinitas d ifi cu l
tades durante varios meses, a l cabo de dos años 10
gravon aumentar su cap ita l hasta l a suma de och o
mi l pesos, simp1emente con l as u ti l idades obteni
das.
45
CU E STIONARIO .
1 . ¿ Q ué se en t i end e p or a soc i a c i ón?
2 . ¿ Cuál e s son su s v enta ja s ?3 . ¿ Cuánta s e sp e c i es h a y d e a soc i a c ione s ? ¿ Q ué s e
t i end e p or soc i ed a d anónim a?¿ Qué p or soc i ed a d coop e ra t i
v a?¿ Cuál e s son l os obj e tos q u e p u ed e t ener é s ta ?
¿ Q u é re
q u i s i tos d eb e tene r tod a soc i ed a d coop era t i va pa ra a l c a nza r bu enos re s u l ta dos ? ¿ Q ué e j em pl os pu ed en pone rse d e
soc i ed a d es coop era t i va s q u e ha ya n p rosp era do?
R E S U M E N .
S i recordamos ah ora l os cap í tu l os anteriores,ve
remos que entre o tras cosas hemos aprendido 10 si
gu iente :
E l h ombre t iene múl tipl es necesi dades,y pa
ra satisfa cerl as está obl igado a produ cir l as ri
quezas.
I I . E n esta produ cción concurren tres fa ctores :l a na tu ra l eza, e l trabajo y e l capi ta l .
1 1 1 . La na tu ra l eza comprende l a tien e y todasI as innumerabl es y Variadas fuerzas que l e son in
bereu tes.
IV . E l trabajo consist e en una serie de esfu er
08 cons tantes que desarro l l a el h ombre a fin de
produ c ir una cosa úti l y provechosa, y se d ivide en
manu a l e inte l ee l u a l , pud iendo ser infinitamentemás product im este úl timo .
V. E l capi ta l , 0 sea e l conjunto de m'
queeae de
que se s irve e l h ombre en l a produ cción, reviste
cua tro formas d iversas : l a de provisiones de a l i
mentación,]a de ma terias p rimas, l a de ínst1
ºwnen'
l os 3/ máqu inas y l a de insta l aciones, siendo [… lase l l as ind ispensabl es para l a produ cc ión.
V I . E l trabaj o t iene que ser l ibre y no forzado,
47
para que produzca los mej ores resu l tados posib l esy para que pueda haber concu rrencia
,esto es
, pa
ra que mu ch os ind ividu os pueden produ cir un mis
mo artícºu l o, procurando cada uno que su produ c
c ión sea mej or V más barata que l a de l os demás,
a fin de atraerse l os marchantes
V I I . E s necesario igua lmente, para que el tra
baj o produ zca l os mej ores resu l tados posibl es, quelos hombres se u nan entre sí
,a 10 cual se l lama
cooperac ión de l trabajo ; se consagren l uego cadauno de el l os a una so l a de l as industrias que const ituyen e1 t raba j o humano
,hech o que determina l a
esp ecia l iza ción de p rof esz'
0nes, y
p
se dediquen, por ul
timo,
u na so l a de l as tareas que comprende cadauna de d ichas indu strias
,estab l eciendo , así, l a divi
sión de l trabajo .
V I H . Las máqu inas, aparatos su scept ibl es de
movimiento y destinados a l a produ cción, hacen
que e l h ombre pueda emprender produ cc iones quenunca habría intentado sin e ] ias
,l e evitan faenas
extremadamente fat igantes o penosas, trabajan con
suma rapidez a mañana V noche,abaratan l os _pro
du etos de una manera extraordinaria y aumentan
en deñnit iva el número de obreros ocupados en l a
produ c ción.
I X . La persona que l iga, combina y organiza l osd iversos fa ctores de l a produ cción,
es e l empresa
rio,21 1 que se debe considerar como fundador de l a
mayor parte de l as nuevas industrias.
X . La unión de varias personas … l l evada a cabo
para emprender cierta produ cc ión y repartirse l as
gananc ias que se obtengan,se Hama asociación : és
48
ta impu l sa poderosamente l a produ c'
c ión y beneñtant o a l os trabajadores como a l os capita l is
tas, permitiéndo l es se consagren ciertas produ c
c iones que no podrían emprenden si obrasen aísl adamente .
Hemos aprend ido, así,cómo produ cen l as tri
DI STR I BU CI O N DE LA S R I QU EZ A S
IN TR ODUCCI! N .
1 . H emos visto hasta aqu í que en l a produ cc iónde l as riqu ezas concurren tres fa ctores : l a natura
l eza,e l traba j o y el cap ita l , y que los tres son ig ua l
mente necesarios para l a produ cción : ju sto es,
p ues, que cada uno de estos fac tores tenga su par
te en l as ri qu ezas p rodu cidas, mejor dicho, es ne
cesario; por ejempl o, si el dueño de un terreno,de
una corriente de agua, o de cua l qu ier otro e l emen
to de l a natura l eza, permite que una tercera per
sdna 10 exp l ote por su prop ia cuenta , es cond ic ión de a l canzar una venta ja ; de otro modo no daría su consentim iento ; si el trabajador supiese
su vez que sus afanes y fatigas no l e habían de pro
porc ionar provech o a l guno, que conc l u ida l a obraemprend ida quedaría tan pobre como antes
,segu
rameu te que no vo l vería a trabajar en su vida , y
que preferiría habitar en un l ugar desierto y a l i
mentarse a l l í de l os fru tos espontáneos de l a t ie
rra ; por úl timo,e l capita l ista no entregaría su
cap ita l para que se emp l ease en l a producc ión, privándose de consum irl o eu
' benefi cio prop io , si tu
viese l a Seguridad de que» no había de a ] eanzar … nin
50
gun p lº
0V€€h0 de semejante produ cción. E n estosejemp l os podemos ver c l aramente que tant o e l po
seedor de l os el ementos natura l es. como el trabaj edov y el capita l ista, persiguen un fin cuando con
curren en l a produ cción, a saber : e l de obteneruna u ti l idad más o menos grande. P or 10 mesmo
,
para no defrau dar este ñn y para que . di chos fac tores continúen cooperando en l a produ cc ión cada
eee con mayor e]íeaeia, es absolu tamente preciso
que l as riqu ezas p rodu c idas se d istribuyan entre
e l l os.
2 . Sue l e su ceder que e l trabajador sea propietario l a Vez de todos l os el ementos necesarios paral a produ cción ; mu ch os de nuestros indígenas, porejemp l o, son dueños de un pequ eño terreno y de
varios instrumentos de l abranza : en este caso,l as
riquezas produ cidas, como l as l egumbres, l a fru ta,el maíz
,etc .
,no se d istribuyen, porque han sido for
madas por una so l a persona : pertenecen a ésta ex
c l us ivamente, l a cua l reviste el dobie carácter de
trabajador V de cap ita l ista . Pero t3 1 cosa no es co
mún ; a l contrario , l as más de l as veces intervie
nen en l a produ cción el cap ita l V e1 traba j o,repre
sentados por personas distintas, ya porque desgrac iadamente son muy pocas l as que l l egan a formarse un fondo
, ya porque el mayor número de pro
du cciones,ex cepto a1guna que otra que se empren
de muy en pequeno, requ ieren varios trabajadores,o un cap ita l bastante grande, que no es fác i l poseauna so l a persona , 0 ya porqu e, aunque no sea cousiderabl e e l cap ita l , haya sido proporc ionado por dos0 más ind ividuos, como a contece en cual qu iera so
c iedad anúnirna . A h ora bien,
siendo excep c iona l
CAP ITU LO I .
LO S SALAR I OS .
1 . B ien sabido es que todo ind ividuo que traba
ja , ya sea un pequeño VoC€8_
.dO P de periódi cos, unacriada, un cargador, un a l bañi l
,un dependiente, un
profesor, un director de ta l 0 cual industria, etc .
,
etc ., perc ibe una cantidad de d inero en compensa
c ión de su trabajo . E sta cantidad se l lama sa l ario .
2 . E s igua lmente sabido que no todos los sa lari osson igua l es, y que varían
, por lo contrario,ex traor
dinamamente; d ía a día vemos, por ejemp l o , que
aqu í , en l a Cap ita l ; un pequeñuel o que vende pe
riód icos o que trabaja en a l gún tal l er, gana a l o
sumo de 50a 75 centavos a l a semana ; que e1 simp l e
operario, ocupado en una fábri ca de h i l ados, pue
de ganar esta cantidad en un so l o d ía ; que un car
p intero hábi l,dotado de a lgunos conocimientos
gana el dob l e o más ; que un depend iente instru i
do. inte1 igente V h onrado,además de percibir un
suel do muy superior a l de cua l qu ier carpintero, l l e
ga ser casi siempre, después de más o menost iempo, uno de l os socios de l a casa comerc ia l donde sirve ; que no es raro
, por úl timo, que un inge
niero d irector de minas gane más de mensua
]es . S entado esto,observaremos que el pequeñuel o
produ ce menos que e ] simpl e peón ; éste menos quee l carp intero háh i1 ; el carp intero menos que e l de
53
pend iente, _V éste menos que e l ingeniero ; por o tra
parte, un obrero robu sto yd iestro produ cirá en un
sól o d ía igua l cantidad que otro débi l y torpe en
dos o tres días,estando l os objetos produ cidos por
e l primero mu ch o más bien hech os que l os produeidos por el segundo . S e comprende, así que cua l
qu ier fabri cante prefiera pagar a aqué l un sa l ariodos o tres veces mayor
,supuesto que no sól o eco
nomizará tiempo, sino que podrá… también,siendo
l os objetos de mej or ca l idad,venderl os a más a l to
pre cio ; si una empresa minera conviene en pagar
mi] pesos o más a un ingeniero a creditado para
que diri ja sus traba j os,es p orque está segura de
que un director ta l,merced a su experiencia, ta l en
to y dedicación,sabrá expl otar convenientemente
l as minas y descubrir nuevas vetas,si l as hay, dan
do cuantiosas riquezas a l a empresa ; pero sin ne
cesidad de mu l tip l i car l os ejemp l os, podemos con
c ]u ir ya que e l sa lario varía con l a produ c tividad
de l trabajador, 0,en otros términos
, queI
7níentras
más produzca éste, más debe ganar.
3 . Sería una , l ocura pretender, contrariamente a10 que a cabamos de indi car
, que todos los sa l ariosfuesen igua l es; no habría entonces qu ien se esme
rase en l a produ cción, sab iendo que lo mismo ganaría si fabri caba
, por ejemp l o, un precioso carruajede excel ente materia l y perfectamente p intado, quesi hacía un carretón tosco
,de pésimo materia l y
grotescamente dado de co l or ; tampoco se consagraría nadie a segu ir una carrera durante l argos años,como lo ha cen hoy l os que aspiran a ser méd i cos,abogados o ingenieros, fin de obtener bastos co
nocimientos y a l canzar grandes u ti l idades con su
54
trabaj o, puesto que a l f m y a l cabo este seiºía im
posib l e , y lo mismo habría de ganar un profesorern1nente que un campesino ru do que jamás hubiese asistido a una escuel a ni supiese del etrear una
sí l aba so l a. E stas consideraciones nos demuestran
cuán neeesa ¡ í0 es qu e los sa l arios varíen.
4 . P or l os prop ios ejemp l os puestos en este ca
pítu lo, nos será fáci l ver que l as causas principa
l es qu e hacen que una p ersona pueda produ cir más
que o tra, son l a edad, l a fuerza corpora l , los conocimientos, l a inte l igencia : debemos procurar, por
lo mismo, ser vigorosas, adqu irir conocimientos ydesarro l l ar nuestra inte l igencia, para que nues tr o
trabaj o sea 10 más produ ctivo posibl e ; de otro medo
,nuestras ganancias serán mezqu inas y vivire
mos siempre siendo presas de l as priva ciones. S in
embargo, no basta que seamos vigorosos, 1nstru ídose intel igentes ; es necesario
,además
, que nuestra
condu cta sea irreprochab1e, esto es, perfec tamente
honrada,sin 10 cua l l as otras cua l idades de nada
pueden serVirnos ; nadie ocupa a un trabajador queabandona su trabaj o por concurrir a hol gorios yfrancachel as
, que bebe hasta embriagarse, o que
gasta en garitos e l d inero que se l e entrega para
compra de materia l es ; por esto l l egan a caer los
v iciosos en l a más espantosa m iseria : no ex istien
do q u ien se a treva ocuparl os, nada pueden ganarni para sí ni para su desgra ciada fami l ia . La pri
mera cua l ida d, pues, que debe poseer e l trabajador,
es una perfec ta honradez.
5 . E l sa ]ario se fija genera lmente estipu l andocon e l operario una cantidad determinada por ca
da día de trabaj o ; verb igracia, si se qu iere ocupar a
55
un peón en l a siembra de trigo, se l e l lama y se
l e ofrecen 37 o 50 centavos por cada día que traba
je en di cha siembra : ya se entiende que e l día que
fa l te a l trabaj o no percibirá sa l ario . Baj o este sis
tema,el operario, si es perezoso , no tendrá a l icien
te a lguno para esforzarse en su tarea con e l objeto de produ cir l os mayores rendimientos posibl es
precisamente porque se l e paga por día y no en
atención a l a mayor o menor cantidad de objetos
que produzca . De aqu í que se hayan ideado otrossistemas de sa l ario más equ ita tivas, tanto para e l
cap ita l ista como para el traba jador. De el l os ind icaremos l os sigu ientes
º
I . E l sa l ario a l a tarea, e l cua l se M a en propor
c ión a l a cantidad de p rodu c tos que rinde e l tra
bajador; así,cuando se trata de abrir en nuestras
minas un socaVón, genera lmente e l administrador
de el l as trata con cuatro 0 seis barreteros e l pre
cio de cada metro de avance,independientemente
del número de d ías que emp l een en l a obra ; _una
vez convenido e l precio, si l os barreteros adel antan
en e l socavón 2 metros a l a semana y el precio fuede 20 pesos por metro, ganarán 40 pesos ; pero si
ade l antan 4 metros, ganarán el dob l e, esto es
,80
pesos ; si adel antan 8 metros, ganarán e l cuádru
plo, etc . Ta l sistema de remunera ción del trabaj oofrece grandes venta jas y es sumamente justo ; mer
ceá a él , ganará e l operario tanto más cuanto ma
yores sean su ac tividad e inte l igencia, y e l empre
sario verá aumentar rápi damente l a produc c ión y
no tendrá necesidad de vigi l ar de una manera con
f ínua a l trabajador, en cuyo prop io interés es tá
produ c ir lo más posibl e.
56
I I . E l sa l ari o progresivo, que es un perfecci onamíen! 0 de l anteri or
,y que eonsiste
'
no sólo en fijar
u na renzzmeraeic'
—¡ z p roporc iona l a l a cantidad p ro
ducida,sino en ofrecer, además
,un premio a l ope
rari o, siemp re que esta cantidad sea mayor que determinada c ifra; por ejemp l o, el dueño de una mi
na conviene con sus barreteros en 20 pesos por ca
da metro de avance en un socavón,y en darl es
,ade
más, 1 0 pesos de premio si adel antan 4 metros a l asemana
,20 si adel antan 5 metros
,V así , su cesiva
mente,o,10 que es l o mismo
,20pesos por cada uno
de l os 3 primeros metros que adel anten en l a se
mana ; 30pesos, en l ugar de 20. por e l 4º metro ; 40
por 5º y así su cesivamente . E ste s istema de remu
nerac ión ofrece a l operari o un incentivo más poderoso que e l que encuentra en e l sa l ari o a l a tarea
y por lo mismo es causa de que desp l iegue una ae
/ lwidad toda vía más grande jín de aumentar con
síderabl emente su sa l ario : con esto,l a produ cc ión
p rogresa también eonsídem bl emente y l as qanan
r- in.e d e l m ¡m ! u l is fa se mu l tip l ican l a vez.
CUESTION AR IO.
¿ Qué se ent i end e p or s a l a rioº
2 . ¿ Tod os l os sa l a rios son i gu a l es ? ¿ Cuá l es l a. ra zón d e
q u e l os s a la r ios va rí en ?
3 . ¿ S e ría coneni ent e e s ta b l e c er l a… i gua l d a d en l os sa larios ?4. ¿ Cuál e s son l a s c a u sa s p ri nc i pa l e s q u e ha c en q u e u na
p e rsona p u e d a p rod u c i r más q u e ot ra ?¿ Cuál es l a p rim e ra
c ua l id a d q u e d eb e pose e r u n t ra ba ja dor?5 . ¿ Cuál e s e l s i s tem a m ás c om ún d e sa la r io? ¿ Q ué in
conve ni ent e s p re senta ?¿ Qué otros s i s t em a s p ued en rem e
d l a r e s tos i nconveni ent e s ?¿ E u q u é cons i s te c a d a. u no d e
e s tos s i s t e m a s y c uál e s son l a s v enta ja s q u e_ ofrec en?
CAP I TULO I I .
LO S R E D1T0S .
1 . Siendo no sól o justo,sino necesario
, que l as
ri q uezas se distribu y an entre los tres factores q ue
l as produ cen, resu I ta que el cap ita l , que es uno de
éstos, debe tener también su parte en l as riquezas
en cuya produ c c ión haya concurrido . E sta parte
que consis te en cierta cantidad previamente esti
pu l ada y que se p aga a l capi ta l ista de un modo periódico
,como cada mes, cada seis meses, o cada
año,se l lama rédi to o interés de l capi ta l , y a l h e
cho en virtu d de l cua l un eap i ta íista, condiciónde que se l e pagu e ta l interés, entrega to ta l 0 parc ia lmente su cap i ta l a o tra persona a jin de que lo
u ti l i ce en l a produ cción, es a lo que se da e l nombrede préstamo .
2 . Aunque un gran número de préstamos se há
ee por lo común en moneda,es preciso no confun
d ir ésta con e l cap i ta l , que, ya se presente baj o l aforma de provisiones, de instrumentos
,de máqu i
nas o de insta l a ciones, es siempre úti l por sí mis
mo l a produ cción, en tanto que l a moneda no
10 es, si no se transforma en a l gunos de aquel l osobjetos ; nadie sería tan necio
, por ejemp lo, que,estando aisl ado en una isl a desierta , qu isiese fabricar pan, teniendo úni camente ta l es o cual es monedas
,y sabiendo que con e l l as no l e sería p osibl e
obtener harina ni instrumentos,ni h ornos. Debe
58
considera7:se, pu es, l a moneda simp l emente como un
medio pronto y expedi to de adqu irir e l cap i ta l . E n
l ugar de que e l prestamista tenga necesidad de su
ministrar, por ejemp l o, a un fabri cante de vel as que
l e haya ped ido el préstamo, tantos k i l ogramos desebo
,tantos'
de pabi l o, estos o aquel l os instrumentos
,,etc .
, etc .
,objetos todos que seguramente no ten
drá en su poder, l e bastará entregar cierta canti
dad de dinero,con l a cual pueda obtener esos mis
mos objetos en el momento que desee.
3 . E l rédito del cap ital ha sido objeto frecuentemente de ciegas preocupaciones S e ha creído queel individuo que presta interés
,expl ota l a, mise
ria del pobre y 10 extorsiona despiadadamente. M as
hay que fi jarse en que casi nunca se presta a l po
bre, porque éste
,una vez que consuma el d inero
prestado, no tendrá con qué reembol sarl o,sino que
se presta a l ri co,el cua l
,aunque gaste l e presta
do, podrá resarcir10 con sus prop ios bienes . S e ha
pensado asimismo que e l réd ito del capita l no t ie
me razón de ser, porque l a moneda no -es propiamen
te un agente de produ cción, y queda, después de
cinco o más años,en el propio e stado en que se en
contraba en un princip io . Conf úndese de esta suer
te e l capital con l a moneda, cosas que, como a ca
hamos de ver,son comp l etamente d istintas. S i pa
gamos un réd i to a l que nos pres ta determinada su
ma de d inero, no es en 1 :e1º
dad porque con éste po
damos producir ma terial mente 103 objetos que que
ramos, s ino p orque con él es tamos en ap ti tu d de
79W) ew vírnos?os, en tanto qu e el p restamista se p riva
de obtener, con l a misma suma,l as cosas que qu ie
ra a su vez .
60
estas sifras pueden variar, además, de un l ugar aotro
,siendo
, por ejemp l o, en un mismo día,más ba
jas en V era cruz qu e en Z acatecas : e l l as consti tu
yen lo qu e se l lama l a tasa de l interés, o sea l a can
tided variabl e qu e por m'
a de remuneración se paga
p eriódi camente a l eap i l a l ísta en proporción a l a su
ma pres tada .
CUE STIONARIO .
1 . ¿ Qu é s e ent i end e p or réd i to o int erés d e l ca p i ta l ? ¿ Quép or p rés tamos ?2 . ¿ La m oned a y e l c a p i ta 1 _ son una m i sm a cosa ?
¿ Cómod eb e con s i d e ra rse l a mone d a ?
3 . ¿ Q ué p reoc upa c ione s h an ex i s t i d o en contra d e l interé s d e l c ap i ta l ?4.
-
¿ Cuál es son l a s venta ja s q u e prod u c e e l p ré s tamo a
int eré s ?5: ¿ Q ué se ent i end e p or ta sa. d e l int e ré s ?
CAPITULO HT.
LO S BE N E F I CI OS .
Las mismas razones que hacen'
que se conceda una remuneración, tanto a l trabajador como e l
capi ta l ista, ha cen qu e se o torgue o tra a l empresa
rio. E ste no proeuraría mej orar una antigua indus
tria ni establ ecer una nueva de bri l l ante espectat iva
,si sup iese que todos sus estudios
,todos sus
afanes y todos sus cu idados no habrían de produ
cirl e nada . De aqu í que sea preciso remunerar e l
traba j o del empresario a fin de no privar a l a produ cc ión de l os va l iosos servi cios que l e presta . S in
embargo, si el empresario establ ece cierta produ cción y no l ogra que dé u ti l idades
,no tiene derecho
a remuneración a lguna ; habrá trabajado infru ctuosamente , y si p ierde el cap ita l emp l eado, quedaráºbl igado mora lmente ha cia l os dueños de éste
,a
qu ienes, con el objeto de que l e hi ciesen e l présta
mo para imp l antar di cha produemón, aseguró que
obtendría grandes ganancias. P or ejempl o, un em
presario, después de l argos estud ios,se convence
de que l a fabri ca ción de l a d inamita,si se establ e
”
(:e en Méxi co,costará sumamente poco y se podrá
vender ésta a muy buen precio a todos los mineros
que ha cen u so de e l l a,rea l izando
,ásí
, píngííes u t i
l idades ; habla en segu ida con varios capita l istas,ies manifiesta sus ideas y l ogra demostrarl es que
62
tiene razón, por l o que no va ci l an en suministrarl e
e l d inero su fi ciente para I a empresa ; insta l ada és
ta y puesta ya en m0vun1 ento,l a dinamita no sól o
cuesta mu ch o , sino que sa l e de muy mala ca l idad ,por 10 qu e hay que venderl a baj o precio ; no
se obt ienen ningunas ganancias, por l o mismo, o se
obtienen tan mezqu inas, qu e no bastan ni para cu
hrir los réditos del capita l empl eado ; l os cap ital is
tas pierden, pues, su dinero,y el empresario , que
fue qu ien los comprometió a tomar parte en l a em
presa, pierde a su vez,y con mayor razón
,todo su
trabaj o : no habiendo prestado ningún servi cio,no
t iene derech o tampoco a ninguna remunera ción. A]a inversa
,si l a fabricación emprend ida da resu l
tados sat isfa ctorios,siendo l as ganancias ta l es co
mo se esperaban, entonces si tendrá derech o el em
presario que se l e remunere, puesto que dichas
ganancias se deben a él úni camente ; y su remune
rac ión t iene que ser tanto más grande, cuanto máscons iderab l es sean esas repetidas gananc ias. A ho
m bien, esta remuneración que perreq
'
be e l empresa
rio cuando hay u ti l idades, cons ti tuye lo que se l la
ma beneñeios.
2 . E stos se distinguen esencia lmente de los sala
rios y de los rédi tos. Los sa l arios, según hemos ind icado
,se f i jan
,antes de emprender l a obra, en una
cant idad perfectamente determinada y se adqu ie
ren de un modo irrevocabl e una vez que se ha con
e lnido e l trabaj o . Los beneñcios no pueden ñjars'
e
de iguál modo, porque dependen de l as u ti l idades
de l a empresa, l as que pueden variar infinitamentey aun ser nu las, ni se adqu ieren sino en e l caso de
que existan efec tivamente d ichas util idades. P or
63
ejemp l o, un trabajador cua l qu iera , a l ingresar en
una
.
fábri ca , convendrá con el patrón… en l a_
canti
dad que debe ganar como sa l ario d iariamente pordesempeñar ta l o cua l tarea, ñjándol a de un modo
prec iso, l a cua l cantidád s'
erá suya desde e l momento en que termine su tarea ; el empresario no puede p 1
º
oceder así : estipu l ará su remunera ción de una
manera vaga , verbigra cia : convendrá en ganar una
qu inta parte de l as u ti l idades que se obtengan, des
pués de cubiertas todas l as cantidades que importen l os sa l arios
,compra de materia l es, etc .
, qu inta
parte que no hará suya sino cu ando l as cuentas del a negocia ci ón hagan ver c l araniente que e l va l orde l as ventas de l os produc tos ha sobrepasado a l
de todos l os gastos, esto es, que ha habido u ti l ida
des . P or l o que ha ce a l a diferenc ia que ex i ste eu
tre l os beneñcios y l os réd itos,bástenos manifestar
que estos ú] timos varían todavía menos que l os sa
]a 1 —ios ; por ejemp l o , l a tasa de aqu él l os, en l os bancos de Méxi co
,desde ha ce años ha permanecido ca
si esta cionaria ; sus fl u ctuac iones han sido verda
deramente insigniñeantes, quedando comprend idasentre un 6 y un 9 por c iento ; así , pues, l os beneñc ios
, cuya gran variabi l idad a cabamos de indi car,
se d iferencian de los réditos tanto o más que de l ossa l arios .
3 . Los beneficios deben considerarse no sólo co
mo remuneración de l trabajo ,de l empresario,
sino también como un premio de l as economías que
p roówº
a éste a l a sociedad . P or ejemp l o, puede decirse que , debido principah uente empresario Bessemer
, que 10gró fabri car e l a cero a muy baj o cos
to, dándo l e, además,
una gran resistencia,di ch o
64
meta l Va l e 11 0V menos de una tercera parte de 10 queva l ía anteriormente ; ahora bien
, puede ca I cu l arse
qu e en l a a ctua l idad se produ cen a l año más de 1 0
mi l l ones de tonel adas de a cero en el mundo , cant idad que, antes de l a fabricáeión
"
de Bessemer,se
habría Vendido aproximadamente aun sin ex cederde 10mi l l ones de tonel adas
,en mi l l ones de pe
sos : hoy Va l drá menos de una tercera parte, estoes . 796 mi l l ones de pesos a l o sumo; merced, pues,cas i exel usimmente un empresario . a Bessemer
,e l
mundo economiza hoy en l a compra del a cero másde mi ] l ones de pesos.
4 . Ya se comprende que para que un"
empresariol ogre obtener benefi cios, es preciso que sea inte l i
gente, estud ioso,trabajador y honrado . So l amente
así sabrá descubrir qué art í cu l os pueden Venderseen gran cantidad , V fabri carl os un costo rel at iva
mente baj o,esto es
,inferior a l precio a que se Ven
dan, _V sól o así , igua lmente, l e entregarán e l d inero
necesario l os capita l istas. De ese modo adqu irirá
pronto una fortuna co l osa l,como Bessemer
, qu ien
a cabamos de referirnos, que l ogró ganar de 1 0 a 1 2
mi l l ones de pesos, o como Nobe1 , e l inventor de l ad inamita
, que debe haber real izado otro tanto porlo menos. E sa fortuna
,cual qu iera que sea
,debe mi
rarse como perfec tamente merecida, puesto que, se
gun Va indicamos, l a sociedad , merced a l empresa
rio,rea l iza economías que van más al l á de todo
cál cu l o . Pero si el empresario es fa l to de intel igencia o indo l ente
,tratará de fabri car
,sin duda ál gu
na,artímd os que nad ie compre ; adoptará costosos
s is temas de fabrica ción que hagan que l a empresa
se arru ine,o no cu idará de dirigir y vigi l ar cons
65
tantemente l os traba jadores,con 10 cua l éstos pro
du c irán pocos efectos y de pésima ca l idad ; por"todo est o
,e l empresario no l l ega
'
rá percibir ningu
nos benefi c ios,caerá en un comp l eto descrédit o y
no encontrará después a un so l o eapi ta1 1sta Que se
a treva suministrarl e fondos para una nueva em
presa . E n consecuencia, mientras más inte ligente,
es tu d ioso y trabajador sea e l emp resari o, mdyoresserán los bene]í eíos que obtenga !
CUE STIONARIO .
1 . ¿ Q ué ra zone s h a y pa ra q u e s e c onc ed a u na rem unramon a l em p re sa rio?
¿ E m q ué c a so no t i ene d e re c ho a e l la ?
¿ Qu é e s 1 0 q u e cons t i t uye l os b enefic ios ?2 . ¿ E n q ué s e d i s t ingu en é s tos d e l os sa l a rios y l os ré
d i tos ?3 . ¿ Qué
(
otro c a rác t e r t i enen l os benefi c ios , a d em ás d e l
d e mem une ra c íón d e l tra ba jo d e l em pre sari o?4. ¿ Qu é cond i c ione s d eb e l l ena r un em pre sa rio pa ra l o
g ra r ob tener benefi c ios ?
R E SUM E N .
1 . Tanto e l poseedor de l os e l ementos natura l es,como el traba jador y como el capital ista , cuandoconcurren en l a pí
º
odu cción,lo ha cen con el fin de
obtener una u t i l idad más o menos grande ; para no
defraudar este fin y para que d ich os fa ctores con
t inúen cooperando en l a produ cción, cada Vez con
maVor eñcacia,es absol u tamente preciso que l as
riquezas se distribuyan entre l os mismos factores
que l as produ cen.
I I . S e Hama sa l ario toda cantidad de dinero que
percibe un individu o en compensación de su traba
jo ; no todos l os sa l arios son igua l es, sino que mrían
, por lo contrario,extraord inariamente, según
I a 1naVor o menor p roduc tivi dad del trabajador ; l a
primera cual idad que éste debe p oseer es una. hon
radez p erfec ta . H ay diversos sistemas de sa l arios :
el sa l ario que se ñja por cada d ía de trabaj o, que
es e l menos equ itat ivo ; el sal ario a la tarea, prefe
ribl e a l anterior, y en el cua l l a remunera ción es
proporc iona l ia cantidad de obra produ c ida por
e l traba jador, _V el sa l ario p rogresi vo, superior a
ambos y que consiste, como su nombre l o ind ica, en
que l a remunera c ión siga una progresión ascenden
te en razón de esta misma cant idad .
I I T. La parte de l cap ita l en l a d istribu cwn de
I as riquezas, l a cua l se estipu l a preñ amente y se
CI R CU LA CI O N DE LA S R I QU EZ A S .
I N TR ODU CCI O N .
1 . Cuando produ cimos, cas i nunca tenemos ¡907
fin sa tisffaeer nuestras necesi dades de un modo ¡¿n
med ia to y d irec to ; así,e l impresor no hace l ibros
para l eerl os,ni un fabri cante ha ce pól vora para
aprovecharl a en usos prop ios, ni e l panadero traba j a tampoco para comer e l pan que sa l e de sus
h ornos. I nd iemnos”
ya que sól o durante l a vida pri
mi tiva cada individu o ha ce por sí mismo l as cosas
que necesita,l o cua l entraña un estado de atraso y
escasez harto miserabl e,y que este estado desapa
rece l uego que e l h ombre adopta l a división de l
trabajo, pudiendo entonces consagrarse a l … género
de produ cción con e l que más se avengan su s facu l
tades físicas _V mora l es . S in embargo . de nada ser
viría un h ombre poseer apt itudes admirabl es pa
ra l a carp intería , ia h errería u otra industria,y
dedicarse a e l l a ex c l usivamente si no pud iese cam
biar I os d iVersos objetds que produ jera por artícu
]os de a l imenta c ión, por .Vest idos _V, en genera l , por
todas I as cosas ind ispensabl es para su subsisten
cia : con una , mesa o una l l ave no se come ni se
Viste,ni se forma una casa . Fe l izmente e l cambio
ex iste desde ia más remota ant igíiédad, V merced aél
,cada uno de nosotros
,si neeesita
_pan, por tejem
70
p lo, puede obtenerl o produ ciendo cua l qu ier otro ohjeto de un va l or igua l , sin estar ob l igado en mane
ra a lguna a sembrar e l trigo, cu l tivarl o, cosecharl o, ni mol erl o para formar l a harina
,amasarl a y
ponerl a en e l h orno,operac iones todas que tardan
mu ch ísimo t iempo y que ex igen apt itudes entera
mente diversas que no todos poseen Lo que a cabamos de dec ir respecto de l a necesidad de a l imenta
oion, puede ap l icarse a l as necesidades de vestido
,
de habita ción,etc . A sí,
,hoy por hoy, todos produ
r- f¿m,os p ara eam bim nuestros produ c tos por o trosobje tos, y no p ara sa tisfacer d iariamente con aqué
l los ¡nues tras neces idades. S in e l cambio,l a divi
s ión de l trabajo sería, pu es, abso lu tamente inúti l
¿l/ l a, h umam'
dad no habría sa l ido nunca de su esta
do de miseria primi tivo; en consecu encia , es preci
xo que ean'
s ta e l cambio, esto es, que cada persona
tenga l a facu l tad de obtener los objetos que necesiie
,entregando o tros de igua l valor : este hecho da
origen a l a circu l ación de l as riquezas, o,lo que
es lo mismo,hace qu e és tas pasen de unas personas
a o tras.
2 . Hay casos verdaderamente excepciona l es en
que un individu o p rodu ce ciertos artí cu l os para su
t is fm -
er diree l amente con e1 10s a lgunas de sus ne
ces idades,y no para camb iarl os por otros objetos.
Mu chos eumpesinos, d ueños de un pequeño terre
no, s iembran éste para comer l as semi l l as que co
sevhan,
cons truyen por sí mismos l a casa que
habi tan ; pesar de esto, no l l egarán a ex is tir ju
más personas a lgunas que en un país adel antado
produzcan l odos l os objetos que necesiten, ta l es ce l
¡no la carne, l a manteca,sus vestidos y ca l zado,
71
sus instrumentos de labranza , sus mueb l es, sus l i
bros,etc .
,etc .
, primero, p orque mu ch os de estosobjetos
,como un l ibro
,es casi imp osibl e que sean
hechos por un hombre so l o,y después, porque na
d ie hasta ahora ha reunido los inñni tos conocím ientos qu e
¡
requ ieren los diversos ramos de l a indush
ºia h umana; en otros términos : nadie ha po
d ido ser a I a Vez agri cu l tor, minero, sastre, zapate
ro,fabricante de toda c l ase de manu factu ras, eseri
tor, impresor, etc .
,etc . De aqu í qu e e l hombre
, pa
ra sa tisfacer su s múl tip l es necesidades,tenga que
recurrir a l cambio .
CU E S TI O N A R I O .
1 . ¿ Cuál e s l a m i ra q u e t enem os a l prod u c i r l a s ri q u eza s ?¿ Q ué s e en t i end e p or cam b io ?
¿ A qué d a ori gen é s te ?
2 . ¿ R l hom b re p rod u c e en todos l os c a sos con e l ob j e to d e
c am b i a r s u s p rod u c tos ? ¿ Pu ed e p rod u c i r p or s í m i sm o c uantos a rt íc u los nec es i t e º
CAP I TULO I
LA MON E DA
1 . E n l as sociedades que no han l l egado a c ierto
grado de cu l tura, e l cambio se veritica sin interme
d iario a ]gunu , esto es , simpl emente, dando una
su V recibiendo otra ; por ejemp l o se da un carnero por un costa l de ma íz , un centenar de naranjas
por una manta , un manoj o de p l umas por una piel
de t igre , etc . Pero ta 1 sist ema, que constituVe 10
que se Hama trueque, ofrece grandes inconvenien
tes : re q u iere , ante todo , que l a persona que poseeI a mercancía que se necesite
,esté d ispuesta ac
_ep
tar por e] 1a l a. mercancía que se l e ofrece : e l ind iViduo, verbigra c ia , que tenga el maíz que yo neces ito , debe neces itar a su vez el carnero que yo ten
gn ; además,ambas mercancías deben ser de igual
Va l or 1'
uº
eseu tm'
se en proporc iones adecuadas a
l as neces idades de cada uno de 10s . cambistas ; s i
Vo , en l uga r de neces it ar un … s tu l de ma íz , neces ito so l amente una c uarta parte V no d ispongo sinode uno o varios u n
º
nem s . me veré obl igado renun
c ia r e l ma íz . porq ue 1 … me a dar un car
ne ro por una pe q ueña cant idad de este"
grano ; por
ú l t imo, en e l true q u e es ¡mw d i fíeii p rec isar de un
modo exac to e l Vzd or de I a s merm u cías, porque no
ex is te un term ino común de comparación : así,una
(D
res no Va l drá,como Va l e hoy, tantos pesos y tantos
centaVos sino que va l drá,en cada caso, o bien seis
costa l es de maíz,o bien och o redes para pescar. o
bien Veinte l anzas. etc . , etc ., según sea el objeto por
e l que se I e qu iera cambiar. A fin de ha cer desaparecer estas d i fi cu l tades
,l os puebl os civi l izados han
subst itu ido 67 tru eque p or l a cmnpm z*enta , hacien
do interveni r en los cambios una tercera on,e7º
e(m
2 . Lu ego que aparece ésta,l os cambios se faci
l i tan extraord inariamente . S i yo poseo, por ejem
p lo, un carnero y necesito maíz,no estaré ya obl i
gado a bu scar a una persona que posea esta semi
l l a en”
cantidad su ficiente V que necesite su Vez
un carnero ; me bastará vender mi anima l a cua l
qu iera persona qu e l o desee, y comprar en segu ida.
e l maíz a uno de tantos ind ividu os que l o,
tengan.
P or otra parte, l a, e a l uaeión de'
1as mercancías es
senei l h'
sima,una vez que interviene l a moneda ; en
l ugar de decir, verbigraeia , mí 1-
es'
Va l e seis costa1es de maíz
,u o ch o redes para pescar, o Veinte l an
zas , etc .,etc .
,se d irá va l e tantos pesos V tantos een
taVos. La moneda es,en consecu enci a , un emee l ente
intermedia7ºáo_de los cambios vm, instrumeaz150 p e?
f eet0 ¿l e tºa l u ¿ ¿eíón, O , como se l e l l ama genera lmen
te, un denominadow común de los va l ores .
3 . S on múl tip l es l os objetos qu e primitivamente
V en l os d istintos puebl os han servido de moneda .
Así,en casi todos l os pueb l os de l a ant iguedad, ser
Vian como ta l l os bueyes y l os earne1º
os ; l a pa l abra
l atina p eezmía, que significa dinero,riquezas, na
ció de l a pa l abra p eca s, también… l at ina , que qu ie
re dec ir ganado ; l os aztecas emp]earon como mo
74
neda tres especies de cosas principa lmente : ca caode c l ase escogida , mantas
'
de a lgodón y po l vo deoro guardado en canones de p l uma ; en otros puntos l a moneda ha si do sup l ida por l a sa l
,el té , e l
ca cao , l as pie l es, e l marñ l , e l h ierro, etc .,cosas to
das qu e p resentan una u ti l i dad genera l y qu e"
¡no
se adqu i eren fáci lmente,condic iones sin l as cua l es
no tendrían va l or y nadie querría, por l o mismo,
a cep tarl as en pago de otros objetos de su pr0p ie
dad .
4 . S in embargo, varios de l os objetos a que aca
bamos de referirnos,como l os bueyes y l os carne
ros,
“
únicamente pueden servir de moneda en los
grandes cambios, no en l os pequeños, que son l os
más fre cuentes ; por ejemp l o, se empl earán uno odos bueyes para comprar och o o d iez y seis redes de
pesca , porque e l va l or de ambas mercancías puedeser e q u iva l ente ; pero no se u sarán para comprar
una uáranja , porque e l Val or de ésta es muy inte
rior a i de a q uel l os anima l es . A sí, pues, e l objeto
u objetos que se escojan para moneda, deben ser no
sólo de d ifíci l adqu isi ción y de una u ti l idad gene
ra l,sino también ea: tremadamente cl r¿visibl es para
que puedan servir en toda c l ase de cambios, esto es ,
qu e pu edan corresponder a toda c l ase de va
l ores,desde l os ínñmos hasta l os más grandes .
5 . No existe indudabl emente objeto a lguno que
1 lene tau sat isfactoriamente estas cond ic iones co
me l os me ta l es p reci osos, o sean e1“
oro V l a p l ata ,
m m s ventajas princ ipa l es son
Tener una u ti l idad universa l , pues sirven pa
fabricar toda espec ie de j oyas,I as cua l es
,aun
que de me… adorno,usan todos l os pu eb l os. S e
76
objeto Vend ido,no pod ía saber
, pues, en el momento, qué peso tenían ni si estaban o no mezc l ados con
otro meta l de menos Va l or ; para saberl o era prec iso pesarl os V eusavarl os
,somet iéndo1os
, para este
úl t imo. a un procedimiento q u ími co bastante com
p l icado : como ambas op erac iones sobre todo, e l en
sny e ,re q u ieren l argo t raba j o V conoc imientos espe
c ia 1es que i a pocas personas poseen, Va se com
prende que l as comp 1 —aVent —
as exigían mu ch o t iempoV que l as personas de m a la te fa l sifi caban con f re
cuenc ia l os meta l es prec iosos , n1 ezc1ándol os con me
ta l es ord inarios , seguros de qu e l a mayor parte de'
l as personas no pod ían des cubrir e l fraude. 1 'um
poner término a ta l es ma l es _V poder garant izar de
bidamente e l peso V ca l idad de l a moneda,l os go
bierne s proh ibieron l os part icu l ares l a fabricasen V empezaron fabricar1a e l l os ex c l usivamente
,
dándol e una forma más manua l qu e l a de Hugo
t es V marcándol a con s ignos especia l es . E s ta mo
neda, gene ra lmente de figu ra redonda
,y qu e Hera
s iemp re l a marea de l gobierno que l a fubríeu e .r;
r l us i ¿º
ameu l e, se l l ama moneda a cuñada, por upo
s ir íón Zn moneda en l ingo te, l a cua l,como ya ín
d ir—
anms,no ienía marca a lguna .
7 . Teniendo e l oro emp l eos más numerosos que
l a s iendo por o tra parte más raro y más
¡ u q rubl c que és ta, res u l ta que l l ena mejor l as
fnur iones de m oneda y a l canza va l or mayor. De
u ¡u í que desde l a ant iguedad e l oro ham Vzt ] ido
más q ue l a p l a ta. ; durante mu cho t iempo l a re l a
c ión aprox imada de l Vz1 1o1 º de ambos meta l es f ué
de 1 u 1 0,esto ex
,si 2 8 gramos de p l ata Vat l íz1 u un
peso, 128 gr… uos de om Vu l ízl n d iez pesos ; descu
p
biertas en e l sigl o XV I l as abundante 1niúas_
ar
gentíferas de nuestro Continente, e l va l or de l a p iata ba jó y d i cha re l a ción fue de 1 a 1 5 ; desde en
tou ves l a p l ata h a perd ido más y más su valor, a lgrado de que en 1 902 ia re l ación de l os dos meta
l es era de 1 a 40,esto es
,si 28 gramos de p l ata Va
l ían 1 peso, 28 gramos de oro va l ían 40 pesos. De
entonces a cá,l a rel a ción ha sido unas veces me
nor y otras mayor.
8. La unidad monetaria entre nosotros es el pe
so de p l a ta con un peso aprox imado de 2 8 gramos ;se d ivide en dos piezas de a cincuenta centavos, enc inco de a veinte
,y en d iez de a d iez
, que pesan res
pec tivamente 1 2 gramos, 5 gramos y 2 gra
mos. E l peso o unidad monetaria cont iene aprox i
mudamente 903 partes de p]ata pu ra y 97 de cobre,en tanto que l as monedas de a 50. 20 y 1 0centavoscontienen 800 partes de p l a ta pu ra V 200 de cobre .
Tenemos igua lmente monedas de oro de un va l or ded iez pesos, que pesan 8 grzunos y un terc io, y de
c inco pesos que pesan 4 gramos y un sexto ; ambas
monedas t ienen 000 partes de oro y 1 00 de cobre .
La l ey ha establ ecido también monedas de níque l ,sin l iga de ningún otro meta l
, que t ienen un va l orde 5 centavos y pesan 5 grannes .
P or úl timo,e l centavo dei peso mex icano es de
bronce,con un peso de 3 gramos. Antes era de co
bre V de maven d iámetro y peso . E x isten también
monedas de bronce,con un va lor de dos centavos.
CUE STIONARIO .
1 . ¿ Q ué s e ent i end e p or t ru equ e ? ¿ Cuál e s inconv eni en tesp resenta ?
¿ De q ué m ane ra s e h an s ubsana do?
78
2 . ¿ Cuál e s son l a s v enta j as d e l a. m one d a ?¿ Cómo d eb e
cons i d e rárse l e ?
3 . ¿ Qué obje tos h an s erv i do d e moned a. pr im i t i vam ente ?4. ¿ Cuál es h an s id o su s inconv eni ente s ? ¿ Q ué cond i c io
nes d eb e l lenar e l obj e to u obje tos q u e se e scoj an pa ra moned a ?
5. ¿ Q ué obj e tos l lenan m ás sa t i sfa c tor i am en te d i cha scond i c ione s ? ¿ Cuánta s y c uál es son l a s p rinc i pa l e s v entaj a s q u e ofre c en l os m e ta l es pre c iosos ?6 . ¿ Ba jo qu é form a f ung i eron en u n p rinc i p io como m o
ned a l os m e ta les pre c iosos ? ¿ Qué inconveni ent es surg íanc au s a d e e s to? ¿ C óm o s e rem ed ia ron ta l es inconveni ente s ?¿ Qu é s e en t i end e p or m oned a a c u ña da ?7 . ¿ P or qué e l oro h a va l ido s i em p re m ás q u e l a p la ta ?
¿ Cuále s h an s ido l a s"
re la c iones q u e h an gua rd a do entres í l os va lores d e uno y otro m e ta l ?8. ¿ Cu ál es son l as moneda s m ex i c ana s ?
CAPÍTULO I I .
P R I N CIP IO S GEN ER ALES DE L CR E DITO ;
I . U m agri cu l tor desea obtener varios hectól itrosde ma íz con e l objet o de sembrarl os en una hacien
da qu e ha arrendado, pero no tiene en e l momento
d inero para comprarl os ; a pesar de esto,un mai ce
t o l e entrega l a semi l l a,conviniendo en esp erar e l
pago de su precio hasta que —aqué l l evante l a próx i
ma cosecha en di ch a ha cienda . U n operario recibesu sa l ario cada o ch o o qu ince días, mas como díaa día t iene que comer, necesita que a lguna persona l e proporcione, también día a día , pan, café,azúcar
, etc .,consint iend
_o en esperar el pago de es
tos artí cu l os hasta e l próximo sábado o hasta ñ
nes de qu incena siendo ei operario un h ombre honrado encuentra pronto qu ien l e venda en ta l es con
d iciones,o,10 que es l o mismo
,a p lazo, los repet i
dos art í cu l os,sin l os cua l es probab l emente moriría
de_
hambre.
U n carpintero l aborioso e intel igente, dueño deuna gran carpintería, se arru ina por comp l eto acau sa de un incendio que devora su ta l l er y cuanto
80
éste contiene ; como por sí so l o no l e es p osib l e es
tabl ecer un nueVo ta l l er de'
carpintería, se ve obl i
gado recurrir a un capi tal ista ,
'
gu ien sin va ci l ación
—
a l guna l e p resta desde l uego el d inero su ii ciente para que insta l e otro ta l l er. A h ora bien
,e l he
cho en virtud de l cu a l una p ersona p one disposición de o tra un capita l , condición de qu e se lo
resti tuya, ya en esp ecie, ya en d inero,dentro de un
p l azo previamente es tipu l ado, es lo qu e"
consti tuyee l crédi to . E ste
,como se ve por los ejemp l os ante
riores, no aumenta los cap i ta l es existentes, sinosimp l emente los transfiere
'
de unas manos a o tras.
2 . Pudiendo,merced a l créd ito
,comprar l os oh
jetos que necesitamos o que nos agradan, sin ha cerintervenir l a moneda, sino prometiendo senci l l amente entregar e l va l or de d i ch os objetos en
'
un
p l azo más o menos grande, resu l ta que e l crédi toha ce l as veces de moneda ; de aqu í , pues, que l os
cambios se fa ci l iten de un modo no tabl e, en ios ln
gares donde se ha desarro l l ado e l crédito,aunque
no cuenten con grandes provisiones de moneda . P or
otra parte, gra cias a l crédit o, se ensanchan mu
chas empresas estab]ecidas y na cen otras mu chas
nuevas,con l o cua l l a p rodnee íón se mu l tip l i ca de
manera prodigi osa ; así , debido úni camente a l
crédito,el agri cu l tor y el carp intero qu ienes nos
referimos anteriormente , pud ieron. e l uno,aumen
tar l a siembra de su h a c ienda V cosech ar una gran
cant idad de maíz , V oi otro, estz¡biecer un nuevo
ta l l er V constru ir numerosos mueb]es . P or 1'
1 1 timo,h av cap ita i ista.s qu e por apa tía inep ti tud no in
V ierten en ninguna indus tria sus riquezas , pero
que Vit e i lnu en pop erins eu (º
zt ] id ftd de préstamo
81
en poder de personas ac tivas y emprendedoras qu el as consagran incont inent i l a produ c ción ; de
aqu í que, debido también a l crédito,esas riqu ezas
den movim iento _1/ v ida a tal es o cua l es industrias,en l ugar de qu edar perpetuamente ociosas, guardadas en l as areas de sus dueños. E n genera l , e l eu
7víe fer dominante de l crédi to es transmi tir los cd
p ¿ fu l es a l as personas que pu eden emp l eawlo3 mm
más p rovech o en l a produ cción.
3 . Las dos formas esene ínl es qu e revis te e l eródi fo
son e l p rés tamo y l a ”renta a p l azo . H ay préstamocada vez que un capita l ista , por ejemp l o , proporc iona determinada suma a un empresario para to
mentar una indu stria Va esta.bl eeidá o pam
establ ecer otra nueva ; V hav venta a p l azo cuando,
'
Ve 1 ºbig1º
aeia,cua l qu ier comerciante vende a un
artesano ta l es o cua l es objetos para su propia sub
sist encia o l a de su fami l ia.
,consint iendo en esp e
rar a l gún t iempo e l pago del preeio cor1º
espónd ieu
te . Ya se presente , sin embargo, baj o una u otra
forma, e l crédito p uede dividirse en dos grandes
c l ases : e l que j iene por obje to l a p rodu c ción, comoe l préstamo que se ha ce a un emp resario para que
pueda establ ecer determinada industria,o l a ven
ta. p I azode l ana y a l godón hecha a una soc iedadmanu fa cturera para que fabrique te1as diversas , 3
'
_e l qu e tiene por objeto e l eonsmño
,
"
como l a venta a
p lazo de arroz y manteca, o de aniilos y fi stoles, he
cha 8 una persona para su a ] i 1'
nent ación o para su
adorno persona l , respect ivamente . M ientras que es
ta úl t ima c l ase de créd ito substrae de I a produ cc iónuna parte de l os capita l es y l os destruye 0 aniqu i
l a, l a c l ase anterior l es da un e,1np]eo esenc ia lmen
82
te lu cra tivo,ut i l izándo l os de l a mejor manera po
sib1e . Además,e l crédito que t iene
*
por objeto el
consumo,fa c i l ita con frecuencia el derroche des
pi l farro; si yo, por ejemp 10, gano un sa l ario mód ico V no encuentro persona que me abra créd ito, evi
dentemente qu e me abstendré de todo gasto innecesario V me l imitará a comprar l os objetos que Ver
daderamente necesite ; pero si, por l o contrario, hay
persona que me abra créd ito incond i ciona lmente,
no será remoto que ceda l a tenta ción de empren
der gastos superf l uos, y contraiga por esto fuertesdeudas que me sea imposibl e pagar después. La E co
nomía Po l ít ica se ocupa casi exc lus ivamente del
crédito que tiene por objeto l a produ cción.
4 . Deseando l os capita l istas y l os comerciantes,como es natu ra l
, quedar a sa l vo de todo riesgo de
pérdida, ex igen por lo común qu e se garant ice e l
pago de los p réstamos ,V ventas q ue hacen a p l azo,
La garant ía puede consist ir, o bien en que una ter
cera persona f íe indiViduo que rec ibe e l préstamo
compra a p l azo , esto es , se obl igue a pagar e1 prós
t :uno contraído en e l caso de que di cho ind ividuo
no ]o pague ; o bien en que se afec ten ta l es o cua
l es bienes a d ich o pago, h ipotecándoios o dándo ]os
en prenda, Verbigra c ia . E n e l primer … se,lo m is
mo que cu ando no se er ige garantía a lguna, se d ire
que e l créd i to es p e rsona l , y en e l sequndo, que es
rea l .
CU E STI O NARIO .
1 . ¿ Q ué s e ent i end e p or c réd i to ?¿ Aum enta és te l os c á
p i ta fe s?
2 . ¿ Cuál e s son l os be ne fi c i os q u e p rod u c e ? ¿ Cuál e s s u
c a rá c te r d om ina nt e ?
CAP I TULO III .
TÍTULOS DE CRE DITO.
1 . Las diversas opera ciones de créd ito se consig
nan genera ]mente en c iertos documentos l l amadost ítu l os de créd i to
,de l os cual es estud iaremos aqu í
l os más comunes.
2 . S i un ind ividu o compra a créd ito varias mer
cancías en ia casa de un comerc iante,éste
, para su
prop ia seguridad , exige a aqu é l un do cument o en
que conste l a obl igac ión que contrae de pagar e l
va l or de l as mercancías en el p l azo que ambos haVan estipu l ado : V si .un cap ita l ista fa ci l ita, en ca
l idad de préstamo, determinada suma de d inero a
un empresario, l e pedirá a su vez , a fin de garantizarse igua lmente
, que l e extienda un documentoanál ogo a l anterior
,en e l cua l se comprometa pa
garl e en e l térm ino aquel l a m isma su
ma . Dúse e l nombre de pagarés los documentosen l os r
º
ua l es e l que 108 suscribe, p rome te
('n/ regar otra p ersona una cantidad de d inero en
rumb¡o (¡e 1… va l or equ iva l ente que ha rec ibido en
mer(—
am 'ias o en d inero efec tivo de l a p rop ia per
.X'O H I I .
S i Juan, x*
erbigrac ia , qu iere extender un pa
garé por mi l pesos faVor de Pedro . de qu ien ha
rec ibido es ta cant idad en ca l idad de préstamo. rc
85
da ctará d ich o d ocumento en los s igu ientes termi
1 108“
“ E l l º de mayo de 1 01 1, pagaré en esta… c iudad
de Méx ico , a l a orden de Pedro , ia cant idad de mi l
pesos , va l or qu e he recibido en efectivo a mi ente
satisfa cción.— Méxi co
,1 º de enero de 1 91 1 .
J uan?)
M aniñéstase en l os pagarés que el pago se haráa l a orden de l a creedor
,esto es
,a l a persona cu
V0 favor se ext ienden, o a l ind ividu o que ésta ten
ga b ien designar, p orque el a creedor puede así
nm l típ l ícar sus opera c iones de crédito sin necesi
dad de d isponer de un gran capita l . U n comercian
te, por ejemp l o , vende a p l azo a l gunas mercancías
por va l or de pesos ; si el pagaré que recibeen cambio no se ext iende a su orden
,no d ispondrá
de l d inero sino hasta el momento en que se cump l a
e] p l azo fijado para su pago , V d icha suma queda
rá abso l u tamente i 1nprodu ct iva entre tanto para
é l ; pero si, por l o contrario , e l pagaré se extiende
a su orden, puede darl o en segu ida a… una terce
º
a
persona a qu ien compre a su vez nuevas mercan
cías -
para reVender1as en su casa V perc ibir as í en
poco t iempo dob1es gananc ias de l as qu e habríarea l izado si no hubiese p od ido ena jenar e1 pagaré ;en el caso de que esa tereera
'
persona no qu iera ad
mitir e l pagaré, el comerciane puede eedei'
lo ent on
ces a cua ]qu ier banquero , rec ibiendo en cambio l os
pesos, menos una p equeña fra cción que guar
dará aquél para si por e l tiemp o q ue tiene qu e es
perar hasta qu e se l e reembo l se el pagaré , l a cua l
fracción se l l ama descu ento. E sta trasmisión de
86
un documento de créd ito. hecha'
a una tercera persona . recibe el nombre de endoso .
Puede ha cerse en l os sigu ientes térm inos ,según
qu e se reciba efect im o mercancías.
“Páguese l a orden de José , Va l or rec ibido en
e fect ivo o en mercancías.— M emeo
,2 de enero de
1 01 1 .— P edr03
E l endosa tario,o sea José , t iene derecho para
cobrar el pagaré a Pedro , que es el endosunfe, en
e l caso de que Juan, el qu e 10 su séribió. se niegue
a pagarl o por uno u otro motivo .
4 . S u cede Veces qu e e1 indix*
iduo a qu ien una
persona abre un cérdito. no Vive en e l m ismo l ugar
que ésta , por 10 cua l qu eda obl igado a si tu ar en e]
l ugar respect ivo l a suma a que asc iende su deuda,
cuando l l ega el día seña l ado para el pago ; l a si
tuac ión puede ha cerse. sin embargo , por med io deun s imp l e documento, y no trasportando materiaimente e l d inero . P or eje 1 up1o, Pedro , Vecino de Z a catecas . debe 500 pesos a Juan, que res ide enMéx ico,
por mercancías que l e ha comprado a p l azo a l Venc imiento de és te
,Pedro tendrá que remitir d icha can
t idad Méx ico a fi n de cump l ir su compromiso ;mas s i a caso Pedro es a creedor de José
,eoniereian
te que reside también en Méx i co. por 13 m isma su
ma 0 por otra ma yor, puede escribir entonces a es
te úl timo,ordemíndol e en l os s igu ientes términos
q ue pague l os repet idos 500 pes… Jm…“Z a catecas , 1
º de enero de 1 01 1 .— S íw ase u sted
pagar por esta l etra de cambio,a l a orden de Juan,
l a cant idad de 500 pesos, va l or rec ibido en mercancías
, y que sentará usted en cuenta de S S .— P e
87
dro.—
.X José,comerciante de l a c iudad de M éx i
co.
”
De este modo,Pedro economizará t iempo, a l a
vez que l os gastos de transporte de l d inero, V no se
eXpondr—á l os pe l igros de robo 0 extrañ o , de que
casi nunca están compl etamente exentos l os caminos. S i Pedro no fuere a creedor de ningún vec inode Méx i co
,l e quedará todavía el recurso de bu scar
en su prop io E stado a una tercera persona qu e l o
sea,y que por lo mismo pueda darl e l a orden suso
d icha en cambio de l os 500pesos y de otra pequeñacantidad adiciona l como remunera ción de1 servi cio
prestado, l a cua l se llama cambio . A hora bien,e l
documento en e l que una p ersona vecina de de term i
nado lugar, ordena a un individu o que vive en un
pu nto dis tinto, pague a una tercera persona ta l onua l canti dad de d inero
,recibe e l nombre de l etra
de cambio . L lámese girador a la persona qu e ex
p ide l a orden, y gi rado a l a que debe emnp l irl a .
5 . Las l etras de cambio qu e, como l os pagarés, seex tienden a l a orden y son endosabl es en consecu en
c ia,no sól o const itu y en un med io rápido, seguro V
e conómico de pago entre un 1ugar y otro, pu esto queevitan e l transporte materia l de l a moneda 0 nume
rario que importen l as deudas en cuest ión,sino que,
además,fa ci l itan l as opera ciones de créd ito
, pu
diendo descontarse de l mismo modo que l os paga
1ºés.
6 . U n banquero puede conservar en su poder una
suma más o menos grande de dinero, pertenec ientea otro ind ividu o ; éste , natura lmente, tendrá dere
cho para ordenarl e que pague d iversas cantidades,s iempre que no ex cedan en su tota1 idad de d icha su
88
ma . Llámense cheques l os doeumentoé donde se ex
p iden ta l es órdenes; pu eden ex tender a favor de
una persona determ inada 0 a favor de l portador,es to es, de cua l qu ier ind ividuo que los cobre en l a
mm de l banquero, e l cu a l cobro deberá ha cerse dentro de los o cho d ías sigu ientes a m erped ieíón de l
doemnenío, pu es de otro modo qu edará l ibre de res
ponsabi l idad el girador, si e l banquero no cump ]el a orden correspond iente . Todo pago, por grande
qu e sea, pu ede ha cerse con fa ci l idad V pront itud
por med io de un cheque : pum e1 10, bastará escribirsobre éste l a cantidad qu e se adeu de V entregarl o1uego 3 1 a creedor a fin de que 10 cobre 21 1 banque
ro,
l o entreg ue a una tercera persona, en e l casode que tenga con el l a a lguna cuenta pend iente ; ohserVese
, por l o contrario, qu e cu ando e l pago se ha
ce por med io de monedas,h ay que perder mu ch o
t iempo únicamente para contar1as, y que tener siem
pre ¿1 l a mano fuertes cant idades de d inero . Los
cheques presentan, pues, estas Venta jas : l a,sirven
de instrumentos perfectos de pago , ; 23
,economizan
de un modo notabl e e l uso de l a moneda ; 33
,mer
oed e l l os, no es necesario que l os capi ta l istas guarden en su prop ia casa , a riesgo de ser robados
,su
mas considerabl es de d inero .
7 . Todo el mundo sabe que si una persona depos itaen un Banco una suma redonda de d inero
,como 1 0
,
20,50 o 1 00 pesos , puede rec ibir en cambio mº
d u l a p equ eño escri to en e l cua l e l Banco se obl igareembo l sa r
,en e l momento que se qu iera, l a suma
depos i tada cua l qu iera persona que sea portadora
de d icho esm'i to, y que éste recibe e l nombre de h i
l l ete de banco . Presenta l os caracteres s igu ientes ,
89
que lo d istinguen de los demás títu l os de créd itol º
,no t iene p l azo fij o para su cobro ; 2
º
,debe pagar
se s iempre a su presenta ción, o como se di ce Vu l
gar1nente, l a vista ; y 3º
,nunca se exp ide favor
de una persona determinada, sino faVor de l ind i
V1 duo que 10 porte . E l bi l l ete de Banco , cuya admi
s ión'
es abso lu tamente vo luntari a,de igual modo
que l a de l os demás títu 10s de créd ito de que hemoshab1ado, t iene así estas ventajas t l
º
,ha ce l as veces
de moneda,sin ser embarazoso como ésta : una per
sona puede traer consigo enormes sumas de dineroen bi11etes de Banco, cosa que l e sería imposib l e en
moneda, aún siendo de oro; 23
,economiza
, por l o
mismo,e] u so
'
de l as monedas. Debe considerarsecomo superior a l chequ e , pu es circu l a
'
du rante un
t iempo indefinido, en tanto que aqué l , según indicamos Va
,t iene que presentarse para su pago dentro
de un p l azo efímero ; además, proporciona capita l escuantiosos a l banqu ero,qu ien,
sin pagar por e l l ºs
interés a lguno, puede u t i l izarl os en opera ciones de
préstamo o de descuento y mu l tip l i car así su s u t i
l idades .
CUE STIONARIO .
1 . ¿ A qué s e l lam a t í t u los d e c réd i to?
¿ Q ué s e ent i end e p or p aga ré s ?3 . ¿ Cuál e s l a form a d e és tos y p or qu é se m an ifi e s ta en
e l los q u e e l p ago se ha rá a l a orden?¿ Q ué se ent i end e p or
d esc uento? ¿ A qu é se d a e l nom bre d e end oso y c ómo s e
h a c e é s t e ? ¿ Qué d e re c ho t i ene e l endosa ta rio en con t ra d e l
endosant e ?4. ¿ Q ué se ent i end e p or l e tra s d e cam b io?
5 . ¿ Cuál es son su s v en ta ja s ? ¿ Pu e d en d e sconta rs e ?
6 . ¿ Qué se ent i end e p or c h equ e s ? ¿ Cuál e s son su s vení aj a s
?
7 . ¿ Q ué se en t i end e p or b i l l e te s d e banco ?¿ Cuál es son
s u s c a ra c teres d i s t int i vos ? ¿ Cuále s su s venta j a s ?
lO
CAP I TULO I V
LO S BAN COS.
1 . Los indiñ duos que ant iguamente se encargaban de cambiar l as monedas gastadas por monedasnueVas
,l as menudas por l as fuertes . y l as de un
pa ís por l as de otro, ha cían todo esto frente a una
mesa o baneo,de donde tomaron e1 nombre de men
saríus en l atín,y de banqueros en españo l ; estas
opera ciones de cambio fueron l as que únicamenteemprendieron l os banqu eros en un princ ipio ; sin
embargo, no pasó mu ch o t iempo sin que éstos se
ded icasen también a recibir d inero en depósito oa… situ arl o en el extranjero, a descontar l os t ítu l osde créd ito , etc .
,hasta l l egar a asumir l as múl tip]es
operac iones a que se consagran hoy l os grandes es
tabl ecimientos o institu ciones de crédito que l l a
mamos bancos. Di chas opera c iones pueden redu cirse a cuatro categorías principa l es :Í . O pera c iones que t iene por objeto 0] crédi to. ta
l es como l os préstamos . l os descuentos, etc .
I I . Opera ciones que t ienen por objeto si tuar ca
p ita l es de un ]ugzt r otro.
I N . que t ienen por objeto rec ib ir de
p ós i tos en d inero o mercancías.
92
cediendo p l azos sumamente l argos. Los bancos deemis ión dan origen a l os bi l l etes
,
'
cuyas ventajasenumeramos Va en el capítu 1o anterior. P or úl timo
,
todos l os bancos,sobre todo
,l os de emisión
, proporcionan grandes ganancias a l os banqueros ; comohemos d icho
,éstos no t ienen que pagar ningunos
réd itos por l as cantidades que reciben en cambiode los bi l l etes qu e entregan, y sí l os exigen cadaVez que con l as mismas cant idades ha cen a1gún
préstamo 0 descuento .
4 . E n a tención a l carácter que revisten casi todas l as opera ciones de l os bancos, éstos deben ser
considerados como l os órganos genu inos del créd i
to, que t ienen por objeto tronsmitir l os cap ita l esl as personas que pueden emp l earl os con más pro
Vecho en l a produ c ción ; por otra parte, l os bancosd isponen de recursos cuant iosos
,formados no sól o
de su prop io cap ita l , por l o común bastante gran
de,sino también de l as cant idades conside '
ab1es
que rec iben en cambio de l os bi l l etes que emiten yde l as que importan l os nuníerosos depósitos que
se l es confían ; resu l ta, pues, que debido a estos
establ ecimientos, pu eden ap l icarse cap ita l es de su
7u (¿ imp ortancia a los géneros de p rodu cc ión que
sean más provechosos. Ta l es e l resu l tado genera l (¡elos bancos.
5 . E n Méx ico 1mV 1'
n¡º
¡os bancos, unos en el Dis
tri to Federa l V otros en l os E stados. ] ) e ios esta
bl ec idos en In p ueden cons iderarse eo
1no I os princ ipa l es : o] Banco N avíowa l de M éx icº,e l
l íuneo de Londres ;1/ 11 1 61 400,e l Banco H ipotecario
V e l Banco Centra l . Tanto e l Banco Na c iona l comoe l de Londres son de desm enl o
,dep ósi /o, emisión y
93
c ircu lación,y t ienen su cursa l es en nuestros E sta
dos ; e l Centra l es de descuento y de depósito , y e l
H ipotecario es simp l emente de préstamos garanti”ados con p rop iedades ínnmebl es .
CU E S T IO N A R IO .
1 . ¿ Cuál e s e l ori gen d e l os b ancos ? ¿ A c uánta s y c ua l e sc a tegoría s p ued en re d u c i rse l a s op era c ione s b anc a ria s ?2 . ¿ E n c uánta s c la s es p u ed en d i v id i rs e l os bancos ? ¿ Qué
s e ent i end e por banc os d e d e sc uento? ¿ Qu é p or bancos d e
d ep ó s i to?
¿ Q ué p or bancos h i potec a rios ? ¿ Q ué p or ban
cos d e em i s i ón ?
3 . ¿ Cuál e s son l os b ene fi c ios q u e p rod u c en l os bancos ?4 . ¿ Cuál es e l re su l ta do genera l ?5 . ¿ E x i s t en b ancos en
*
M éx i co? ¿ Cuál e s son l os pr inc ip a l e s ?
R E S U M E W.
1 . Como casi nunca produ cimos d irectamente l osobjetos que necesitamos, es prec iso que exista e l
e (¿mbí0,esto es
, que cada ind ividuo tenga l a fa cu 1 -
º
tad de obtener d ichos objetos entregando otros deigua 1 va l or ; hech o que da origen a l a circu l aciónde l as riqu ezas, o 10 que es igua1 . ha ce que éstas pasen de unas manos a otras.
1 1 . Primitivamente l os cambios forman simpl es
I m eques, esto es, se efectúan sm 1ntermed iario a l
guno, dando una cosa v recibiendo otra ; pero comota l s istema ofrece grandes inconvenientes, h a sidosubstitu ido por l a compraventa, en l a que intervie
ne una tercera mercancía l l a fnada moneda,l a cua l
m nstituye un instrumento de va l ua ción o un co
mún denominador de l os va l ores . M ú l tip l es objetoshan servido de moneda
,siendo l os meta l es precio
sos,sobre todo
,e l oro
,l os que han desempeñado me
jor l as funciones de aqué l l a . La unidad monetariaentre noso tros es e l p eso de p l a ta, que pesa 28 gramos aprox imadamente y contiene 903 partes de d icho meta l por 97 de cobre .
H I . E l h echo en virtud de l cua l una persona poa d isposic ión de otra un cap ita l a condi ción de
que se l o res tituy: 1 , ya en especie, ya en d inero,den
tm de un p lazo previamente estipu l ado, constitu
_Ve lo que se l la m a crédi to; éste presenta Varias ven
96
V. Los grandes establ ecimientos “ o institu cionesde crédito que l l amamos bancos, se Consagran ac iertas ca tegorias de opera ciones y se d ividen en va
rias c l ases,según sea l a especie de l as mismas ope
ra c iones ; hay, así,bancos de descu ento
,de depósi
to,h ipotecarios y de emisión. Todos el l os son a l ta
mente benéfi cos y pueden ser considerados en gene
ra l como l os órganos genu inos del crédito . E n Mexico existen varios bancos
,siendo l os princ ipa l es e l
de Londres y Méx ico,e l Na cional de Méx i co
,el H i
'
poteeario V e l Centra l ; l os dos primeros tienen su
cu rsa l es en a l gunos E stados de'
l a R epúbl i ca .
H emos aprend ido, pues, de quad manera circu l an
l as riquezas .
R EN TA S DE L ESTA DO Y DEU DA
"
P U BLI CA
I N TR ODUCC I! N .
1 . Primitivamente, l as tribus humanas carecen
de un gobierno que l as proteja de los ataques de
otras tribus y de l as vio l encias que cometan sus
prop ios miembros, unos contra otros. Nadie, por es
to, puede tener l a seguridad de d isfru tar de l os re
su ] tados de su trabaj o ; por ejemp l o, l a persona queconstruye una ca sa
,no sabe si a l día sigu iente in
vadirán el l ugar enemigos extranjeros, l a despojarán de su propiedad y l e qu itarán l a vida ; el agri
cu l tor que siembra un terreno,ignora igua lmente
si l e será dado l evantar l a cosecha,o si
, ya l evanta
da,se ]a arrebatará o 10 matará a l gún individuo
más fuerte que él , perteneciente a l a misma tribu ;otro tanto puede decirse respecto de l os demás trabajadores. E l cap ital ista está expuesto también a
perder todas sus riquezas, y con e l l as l a existencia,
a causa de cua1qu ier invasión de tribus extrañaso de l a vio l encia de ta l o cua l miembro de l a misma tribu . E n una pal abra, cuando no ex ista el go
98
bierno, de nada sirve a l h ombre ser trabajador yl l egar a adqu irir bienes cuantiosos, p ues su propiavida queda entonces' a merced del primer bribón
que se considere el más fuerte : no es l a jus ticia, si
no l a fuerza l a que reina en ta l caso . Naturalmente,
el hombre, que t iende por fuerza a garantizar de
a l guna manera su vida y su propiedad, para mej orar su condi ción socia l
,l ogra al tin esto
,constitu
yendo un góbierno 0 E stado,o sea una au toridad
do tada de l a fu erza neeesaria”
para contener las
irrup ciones de los pu ebl os ex traños y prevenir y re
primir l as vio l encias de los miembros del prop io
pueblo.
2 . D i ch o ñn forma en un principio l a úni ca atri
bu ción del E stado ; después, a medida que éste se
desarro l l a y se organiza mej or, adqu iere atribu cio
nes nuevas p ara satisfa cer otras necesi dades de Vi
ta l importanc ia, comunes a todos l os miembros del a sociedad
,verbigrac ia , l a necesidad de sa l ubridad
públ ica, l a de instru cción primaria y l a de reso l ver
pacífi camente y en justicia l as diferencias mera
mente civi l es que surgen entre dos 0 más de sus
miembros. M as el E stado no puede hacer todo estosi no disp one de cu antiosos fondos; sin e l l os? l e se
ría imposibl e sostener, por ejemp l o , un buen ejer
c ito para conservar de una manera estab l e l a paz
interior y l a, independencia naciona l ; numerosas.
escuel as para impartir l a… enseñanza primaria, y su
fic ientes tribuna l es"de justicia para d irimir prontamente los ju ic ios c ivi l es. Ahora bien,
como todos l os
part icu l ares son q u ienes se aprovechan de l os múlt ip l es bene li cios de l E stado, todos el l os
,asimismo
,…
deben quedar ob l igados a darl e los recursos sufí
CAP I TULO I .
CON TR I BU CI ON E S .
1 . A cabamos de ver que cada habi tante de un
pa ís es tá obl igado a contribu ir con una parte de sus
riquezas para subvenir a los gastos de l gobierno;es ta parte es lo que se l lama impuesto o contribu
ción.
2 . Ya se comprende que, aunque todos estamosob l igados a pagar e1 impuest o que nos corresponde,habrá qu e excep tuar los ind igentes no torios, precisamente porque, no teniendo ningunos bienes, se
encuentran en l a imposibi l idad abso l u ta de sat isfa
cer ta1 ob l igac ión.
3 . M as fuera de los indigentes, ninguna o tra persona puede pretender que se l e ex ceptúe del pagodel impuesto, mientras d isfru te de l as ventajas y
garantías que d ispensa todos e l gob ierno . Hay
que observar, sin embargo, que l os impuestos no
pueden repartirse ind istintamente entre l os habitantes de un pais, asignando a cada uno de éstosuna cuo ta “
igua l , puesto que el E stado no presta atodos e l l os i dénticos servicios; así
,a un prop ieta
rio l e garantiza l a vida lá vez que sus bienes,en
101
tanto que e l ind ividuo que nada p osee, no l e garan
t iza sino l a vida . P or otra parte,si se repart iesen los
impuestos indis tintamente entre l as personas, l a
cu ota que correspondería a cada una de e l ias seria
sumamene l igera para los ricos y ex tremadamente
onerosa,y a veces imposibl e, p ara los pobres; ver
bigrácia, los gastos ordinarios de nuestro gob iernofedera l en el año fisca l de l º de ju l io de 1 91 3 a 30
de junio de 1 91 4, ascendieron a poco más de 1 41 mil lones de pesos ; si hubieran debido de cubrir igua lmente esta suma l os 1 5 mi l l ones de habitantes queen c ifras redondas cuenta Méx ico, habrían corres
pend ido cerca de 9 pesos 40 centavos a cada habi
tante ; sentado esto,cua l qu ier trabaj ador que gana
se simpl emente 50 centavos diarios V tuviera espo
sa y dos h i j os,debería haber pagado en ese ano
, por
sí y l os tres miembros de su fami l ia,más de 37 p e
sos sesenta sentavos de impuesto, esto es,sus ga
nancies durante 75 dias; pero si en rea l idad hub iese pagado un impuesto tan ex cesivo, se habría muerto de hambre. Hay que advertir que l os 3 7 pesos
sesenta centavos su sodi ch os corresponderían tan só
l o a l os gastos del gobierno federa l , independientemente de l a cu ota con que e l trabajador en cuest ión tuviera que contribu ir, además , para l os gas
tos de] gobierno del E stado y Munic ipio a que petº
tenec i'
ese su domici l io . E n cambio,esos mismos 37
pesos sesenta centavos no equ iva l drían ni a l a een
tésima parte de l as u ti l idades que en unos cuantosdias pudiese rea l izar cua l qu ier mi l l onario . Ah orab ien, para que e l impuesto no cause l a ru ina de na
d ie,y sea
, por lo contrario, equ itat ivo y justo de
be es tabl ecerse, no de un modo indi stinto y Ci ego,
102
0 meramente individua l , sino en p roporc ión a l as
gana ncias que obtenga en e l E s tado cada persona .
ya causa de su trabajo, ya… ri causa de su cap ita l ; se impondrá, así
,una contribución módi ca
3 1 ind ividu o ('1 1 V1) sa l ario sea redu cido
, y una ('
en
s iderabl e a l cap ita l ista cuVas rentas sean cuantm=
sas .
4 . A ]gunos economistas op inan que e l impuestono debe ser proporciona i, sino p rogres ivo, es to es .
que cada persona no debe l im itarse a pagar e 1 E sta
do, por ejemp l o, 1 peso si gana 1 00 pesos, 2 si gana
2 00,3 si gana 300, 4 si gana 400, etc .
,o sea 1 peso
por cada 1 00de ganancia que obtenga , sino que debe pagar 1 peso si gana 1 00 pesos , 4 s i gana 200,
1 2
s i eana 300,3 2 si gana 400, etc .
,o 1 por ciento en
e l primer caso, 2 por por c iento en ei seg undo, 4
por c iento en el tercero,8 por c iento en el cuarto V
así su cesim mente,sigu iendo una progresión cre
c iente ; de esta suerte pronto se igua l aría el im
puesto con l as ganancias y aún l l egaría a sobre
pasarl as. E n efecto,su jetándose a l a m isma pro
gres ión, el que ganase 500 pesos . tendría que pagar80 de impuesto, o sea 1 6 por mento ; e l que ganase 600
,1 92
,0 sea 3 2 por c iento ; e l que ganase 700,
448, o sea 64 por c iento ; el que ganase 800,o sea 1 28 por c iento . E ste contrasent ido no debe tomarse 10 serio . Ba j o un s istema ta]
,nad ie querria
p rodu c ir mncho_ sabiendo que mientras mayoresfueran sus gmume íus
,menor p rorecho em —
a f ín de
e l l as ; ni tampoco l l ega ria mmm ser rico e l ind i
i'
íd i l o que fuese más ordenado , más inte l igente ymás trabajador. E l impuesto p rogres ivo debe ser vis
to,en consecu enc ia, como un verdadero absurdo.
104
sos, ya sobre l as ventas del comerc io, ya sobre los
produ ctos de l as fincas rústi cas y urbanas,
etc .,
etc de ta l manera, que en rea l idad no sabemos
cuándo pagamos el impuesto que nos corresponde,estando tan subdividi do como está de aqu í que
nos sea poco oneroso genera lmente. M as si tuviese
mos que pagarl o en un so l o a cto,nos sería bastante
pesado, pues tendríamos que desprendernos de un
gol pe de una suma rel ativamente fuerte , ht cua lta l vez nos fa l taria en el momento . Además
,e l go
bierno, para adop tar el impuesto úni co , necesitaría
conocer de un modo preciso I as diversas ºnnancias
de todos l os habitantes,ñu de …asignar1e cada uno
l a cu ota correspondiente , conoc imiento que es casiimposibl e, pues mu chas veces uno mismo no sabecuánto puede produ cirl e su trabaj o . E s inadmisibl e
,
por tanto,e l impuesto úni co .
7 . H anse d ist ingu ido l as cont ribu ciones que p esan sobre l as personas 0 sobre los bienes permanen
tes,como l as que pagan I os méd icos, l os abogados o
los ingenieros, por motivo de su profesión, o l os
propietarios, por razón de su s f incas,de sus coches
o de sus caba l l os,y l as impuestas sobre ciertos ae
tos ciertos artícu l os,como l as que gravan l os con
t 'atos
,o l as mercancías qu e se importan de1 extran
jero ; y se ha d ich o qu e l as p rimeras son contribu
viones d ii 'ee tas, porque recaen en l a misma persona
que desea e l l egis l ador ¡¡ no l as pagu e, y que l as se
gundas son eontribneiones indi ree /as, _ p orqu e re
m en .w bm o tra persona d is tintq_de l a que e l l egis
l ador xv ha, prop ues to así, pm ejemp io, se d i ce que
e l gobierno, nl imponer u na. contribu c ión ias mer
cancias ex tranjeras,no grava en definitiva a ] co
105
merciante que l a importa , sino a l parti cu l ar que l as
compra en l a t ienda'
de éste, el cual parti cu l ar se
ve obl igado a pagar dicha contribu ción inc l u ída en
ei mismo precio que se l e pide ; y que, por 10 con
trario,cuando e l gobierno impone una contribu ción
sobre l as su cesiones o herencias. recae ésta en l os
propios individuos que e l l egisl ador se ha, propues
to gravar, o sean l os herederos, l os cua l es no pue
den indemnizarse, como e l comerciante,
expensas
de una tercera persona .
8. Casi todos l os ind ividu os que pagan ma teria lmente e l impuesto a l E stado
,como l os propietarios
de ñncas u rbanas 0 l os comerciantes que importanmercancías extranjeras, pueden indemnizarse,haciendo que otras personas, verb igra cia , l os inqu 11inos o ios marchantes
, paguen en defini tiva di ch oimpuesto ; para l ograr esto
,l es basta recargar e l
va l or de l a contribu ción a l a renta de l a casa o a l
precio de l a mercancía . Ah ora bien, e l hecho en
virtud de l cual l a persona que paga ma teria lmentee l impues to l ogra resaei 7ºse a costa de o tras personas
,se l lama inci dencia 0 repercusión de l impu es
to. E ste fenómeno debe tenerl o presente el gohierno cada vez que trate de estab]ecer una contribu
ción, a fin de que no resu l te injusta ; su cederá, por
ejemp l o , que qu iera gravar - l es propietarios, s'a
hiendo qu e d isfru tan de el evadas ganancias, y'
que
los gravados en rea l idad sean l os inqu i l inos, l oscua l es no es raro que carez can de eua ]esqu iera ga
nancies o l as tengan muy mezqu inas.
9. Podemos conc l u ir,de l os párrafos anteriores,
que los gobiernos, a l decretar l as contribu c ionesdeben procurar
106
I .
“
Qu e rec—
a igan sobre todos los habi tantes, s in
o tra excep c ión que [a de los ind igentes no torios .
I I . Que sean p roporcionadas a l as ganancias de
Cada uno.
I I I . Que sean cómodas para el contribuyente.
I V. Que se l imi ten (L lo es tric tamente necesario
para cu br ir l os gastos qu e origine e l buen desempe
no de l as func iones guberna t it as.
De acuerdo con estas regl as, previene nuestra
Const i tu ción que tanto l os mex icanos como l os ex
tranjeros“
residentes en l a R epúbl i ca . t ienen ob l igac ión de contribu ir para l os gastos públ icos, así de
l a Federa ción como del E stado _V Muni cipio en que
residan,de l a manera proporc ional V equ itat ix
º
a que
d ispongan l as 1eVes.
CUE STIONARIO .
1 . ¿ Q u é s e ent i end e p or contrib u c i ón?
2 . ¿ A qu i én s e d ebe e x c ep tua r d e l pa go d e l im p u es to?
3 . ¿ Q ué ra zone s h ay pa ra q u e no todos contri buyamoscon u na c uota i gua l pa ra l os ga s tos d e l E s ta do?
4 . ¿ E s a c e p ta b l e e l im p u e s to p rog re s ivo?
5 . ¿ D eb e d i c ta rse e l im p u es to en a t enc i ón a l c a p i ta l ?6 . ¿ Q ué v en ta ja s ofrec e e l im pu e s to mú l t i p le . en com pa
ra c i ón con e l im pu es to úni coº
7 . ¿ Q ué s e ent i end e p or cont ri bu c ione s d i rec ta s , y qu ép or contr i bu c iones ind i re c ta s ?8. ¿ Q ué s e ent ie nd e p or inc i d enc i a o rep ers e c u s i ón d e l im
p u e s to?
9 ¿ Cuál es son l os requ i s i tos genera l es q u e d eb en l 1 ema rl a s c ontri bu c iones ? ¿ Q ué d i spone nu e s tra Cons t i t u c i ón?
108
mismos gastos, pues éstos pueden variar de un día
a otro a causa de mu chas circunstancias, aumen
tando, por ejempl o, si se casa y l e nacen h i j os,
d isminuyendo, a l contrario, si enviuda o pierde uno
o más miembros de su fami l ia a qu ienes sostenga,así un gobierno tampoco t iene igual es gastos ; au
mentarán, por ejemp l o, si el E stado emprende obrascostosas de u ti l idad púb l ica, como l as del desagiiedel V a l l e de Méx i co V l as del Ferrocarri l de Tebuantepec, o si mej ora l os serVicios estab l ecidos
,como
el de instru cción púb l i ca y e l de po l i cía ; a l a inversa
,e l gob ierno d isminu irá sus gastos, si termina …
Verbigra cia, l as obras emprendidas anteriormente,
o si introdu ce economías en l os d iversos servi cios,
etc . P ara demostrar de un modo concreto l a varia
ción que pueden su frir l os gastos de un E stado,hás
tenos indicar que el presupuesto de egresos de nuestro gobierno federa l para e l año ñsca1 de 1 868 a
1 869,importó, en cifras redondas
,1 8 mi l l ones y
medio de pesos, en tanto que el presupuesto de egre
sos para e l año fisca l de 1 91 3 a 1 91 4 asc iende a másde 1 4 1 mi l l ones ; a l cabo de cu arenta y se is años
,
hay, pu es, una d iferencia de 1 23 mi l l ones V med iode pesos ; en otros términos , han más que qu intup l i
cádose. E mpero , sue l e su ceder que de un año.
a o troe l gobierno l l eve a l cabo economías considerab l es ;e l nuestro
, por ejempl o, se propu so disminu i f sus
""ts tos en el año fi sca l de 1 894 a 1 895 en l a enormesuma de o ch o miHones de pesos, V efectivamente
,
l as economías que h izo en ta l año casi l l egaron a—
gua lar esta suma . f lºor tanto, l os gastos de l gobier
n?p ueden vwr/u r metram'
(l inur¿umente de un ano
o tro. Como hay que w riar l a vez los i : >zp uvs tos
109
p ara qu e continúen aj u stándóse a lo que i mp arten
l os gastos, resu l ta que los gobiernos tienen e l deber
de formar periódi camente, por lo menos cada año,
sus p resup uestos de egresos e ingresos.
3 . Los presupuestos deben ser preparados por e l
Poder E jecu tivo, que es e l que se encarga directa
mene de los servi cios púb1 i cos y del cobro del im
puesto, y el que, por lo mismo , tiene que conocermej or que nad ie qué cantidad será su ficiente para
desempeñar tal es servicios, y si l os impuestos
estab l ecidos pueden o no produ cir esta cantidad .
La prepara ción consiste en formar dos cuadros o estados : uno que contenga minu ciosamente todos los
gas tos que requ iera cada uno de los diVersos servi
cios públ i cos, y otro que comprenda un cál cu l o,tam
bién deta l l ado,de todos los produ c tos que el E jecu
tivo espere obtener de los impuestos, basándose en
]as cantidades que éstos hayan produ cido en l os
años anteriores ; a ambos cuadros debe agregarse
una comparación exac ta de los produ c tos y de los
gas tos, con el objeto de poder estab l ecer un perfectoequ i l ibrio entre el l os. Formados así l os
x
presupues
tos,se pasan a l Poder Legisl ativo para que, como
genu ino representante del pueb l o, los estnc?ie,los
discu ta y los apruebe, introdu ciendo en los mismos
cuantas modi]i eáeiones juzgue convenientes. Des
pués de esto,l os presupuestos adqu ieren fuerza de
l ey ; a el l os tendrá que su jetarse rigurosamente e l
Poder E jecu tivo en l a administración púb l i ca , durante el ano f isca l para e l que havan sido decretados ; ningún gasto ni contribu ción podrán l l evarse
a efecto si no están a l l í expresamente au torizados.
1 10
Con el nuevo proyecto de presupuestos que en ca
da año fisca l presente e l E jecu tivo a l Poder Legisl at ivo, debe de a compañar una cuenta pormenori
zada de l os produ ctos de l as contribu ciones y de l ainversión que a el l os se haya dado en e l año ante
rior, fin de comprobar que ha cump l ido exa ctamente con lo p revenido en los p resupuestos; dichacuenta será ap robada si estuviere de conformidad con
éstos; mas si no sucediere así, y antes bien,aparecie
ren contribuciones o gastos arb itrarios, entonces el
P oder Legislativo disp ondrá q ue se p roceda en con
tra del funcionario o funcionarios que resu l ten res
ponsabl es, cual q u iera q ue sea su categoría.
4. N uestra Constitu ción,de acuerdo con los p rinci
p ios q ue dejamos expuestos, p reviene :I . Que anualmente p resente e l E jecutivo a la Cá
mara de Dipu tados, para su estudio, discusión y ap robación, el p ro y ecto de los p resupuestos del año p róx imo sigu iente y la cuenta del ano anterior.
I I . Que no se haga ningún gasto que no esté com
p rendido en el p resupuesto respectivo determinado
por a lguna l ey p osterior.
CUE STIONAR I O.
L ¿ Q ué s e ent i end e p or p resupu es to d e egresos y quép 0
2
r p resup u e s to d e ingresos ?2 . ¿ Qué 1 a zones h a y pa ra q u e l os gob i ernos form en p e
riód i c am ente su s p 1 e su p u es tos?
3 . ¿ A c uáles regl a s d e b e su j e ta rse esa form a c i ón?¿ Q ué
d eb e h a c er e l l egi s lad or en e l c a so d e q u e e l E j ecu t i vo no
h a ya c um p l id o con l a s prevenc iones d e l os p re supu es tos ?4. ¿ Q ué d i s pone nu e s tra Cons t i t u c i ón a cerca d e l os p re
s up ues tos y c u enta fi sc a l ?
1 1 2
Públ i ca y Bel l as Artes,1 4 mi l l ones, cantidad que,
por referirse a un ramo tan importante, debe con
siderarse redu cida todavía, pues apenas equ iva l e á
una décima parte de l a suma tota l de l os egresos, ycasi á l a mitad de l a cantidad asignada a l servi ciode Guerra y Marina . Fe l izmente . nuestro Poder E je
cu tivo está resuel to a mej orar hasta donde sea po
sibl e l a instru cción públ ica, y es seguro que no muytarde d isfru tará ésta de una dotación mu ch o ma
yor que hoy .
3 . Casi es inúti l .repetir que los gobiernos t ienenl a estri cta ob l iga ción de procurar cada vez que pre
paran l os presupuestos, que sus gastos sean p 70p07
ei0nad03 a los ingresos que ca l cu l en obtener, sin
extorsión a l guna para los contribuyentes ; los go
biernos no podrán, así,mu l tipl i car los servi cios
públ i cos, si no cuentan con entradas suficientes para
cubrirl os,a no ser que qu ieran contraer enormes
deudas y formarse una situación precaria y ru inosa .
P or otra parte, sería muy censurab l e el gob ierno
que, para l ograr un equ i l ibrio aparente de sus pre
supuestos, no considerase en e l l os todos l os gastos
que tienen que l l evar a cabo .
4 . E l presupuesto de ingresos que cada gob iernoforma anualmente
,no estab l ece por 10 genera l nin
gunos nuevos impuestos, ni mod ifi ca los ant iguos,sino que se l imita casi siempre eonfifmar I os ya
estab l ecidos ; sól o en el caso de que l os productosde éstos hayan resu l tado insuficientes para cubrirl os servi cios públ icos, deberá e l gobierno decretarotros nuevos impuestos ; pero si, por lo contrario, dichos produ ctos han aumentado considerab l emente
,
sobrepesando los egresos, entonces e l gobierno debe
1 1 3
f á suprimir a l gunas contribu ciones, l as de carácter
más oneroso, porque, como hemos visto
,no debe exi
git de ]os parti cu l ares sino lo estri c tamente necesa
rio para el buen desempeño de l os servi cios públ i cos.
Nuestro gobierno, por ejemp l o, en el presupuestode ingresos para 1 894 á 1 895
,creó a lgunos nuevos
impuest os sobre l a exporta ción del café, de l as piel es
,del ixtl e, de l a vaini 11a , etc.
,a causa de que los
ingresos no habían bastado en el año anterior paracubrir todos sus gastos ; a l a inversa
,en el presu
puesto para 1 897 a 1 898 no inc l uyó l a contribu ciónsobre suel dos de los emp l eados, porque ésta
,no
obstante que en 1 895 a 1 896 produ j o más de un mi
l ]ón de pesos, l l egó despu és a ser innecesaria,debido
a que los ingresos sobrepasaban ya á los egresos.
*
5 . De l mismo modo que no es l í cito un gohierno poner a sabiendas en su presupuesto una cifrainferior a l a que deben ascender sus gastos, tampoco l e es permitido poner una cifra superior a l a que
ca l cu l e l l egarán sus entradas ; si ]a vera cidad es una
ob l igación para l os individu os 10 es con mayor motivo para los gobiernos. E stos
,a l preparar sus pre
supuest os, deben ca l cu l ar l as entradas del próx imoaño fi sca l
,tomando por base l as de l os años ante
riores. De a cuerdo con esto,nuestro E jecutivo
, por
ejemp10, en su proye cto de presupuesto de ingre
sos para el año de 1 903 a 1 904 cal cu l ó un rend i
miento aprox imado de 68 mi l l ones de pesos ; debíaesperarse que por haber recau dado durante e l año
anterior 76 mi l l ones y por el constante desarro l l o denuestra riqueza púb l i ca, l a cantidad ca l cu1 ada fue
se inferior a l a que se obtuviera,como efectivamen
te fue, pues pasó ésta de 68 mi l l ones ; sin embargo ,
1 1 4
conviene que l os gobiernos, obrando con pruden
cia . como el nu estro,d isminuyan un poco sus cál cu
l os ; de este modo,sus gastos no quedarán nunca
inso l u tos, podrá su ceder
,a l contrario, que l es re
su l te en caja un sobrante de … consideracmn. Nuestro
gobierno federa l , por ejempl o, en l os ingresos d e
1 906 a 1 907,obtuvo un ex ceso de 20mi l l ones de pe »
sos sobre l os egresos del mismo año.
6 . Xu estro presupuesto de ingresos federa l d iVide en seis categorías l as rentas públ i cas.
1 . I mpnes tos sobre el comercio ex terior, que com
prenden,entre otros
,l os qu e pagan l as mercancías
extranjeras , a l ser importadas l a R epúb l i ca , V a ]
gunas mercancías mexi canas,verbigra cia, e l m ea
tón,el ch i cl e
,el guayu l e, cuando se exportan
I I . I mpuestos interiores que se cansan en toda l aF ederación, ta l es como l os que const ituyen l a ren
ta del t imbre.
I I I . I mp ues tos interiores que se cansan sól o en e l
D istri to F edera l y Terri torios de Tep ic, de Qu intana R oo 3! de l a, Baja Cal ifornia
, por ejemp l o, l ascontribu ciones sobre profesiones. herencias V donac iones de l os habitantes del mismo Distrito y Territorios.
I V . P rodu c tos de 103 servicios públ i cos, como e l
de correos V e] de tel égrafos.
V. P rodu c tos de los bienes inmuebl es de l a N a
c ión, por ejemp l o , l os de los terrenos bal d íos V los
de arrendamiento y exp l otación de bosques.
V I . P rodu c tos y aprovechamientos d iversos, sa
ber,l os de l a Lotería Na ciona l , los de l as mu i
tas,etc.
CAP I TULO I V.
E M P R E STI TO S P ! BLICOS.
1 . Cuando un pa ís p ierde sus cosechas, l as semi
] las encarecen de un modo ex cesivo y absorven l a
mam r parte de l as ganancias de l os ind ividuos, l oscua l es t ienen que privarse, por l o mismo . de com
prar una mu l titud de art í cu l os que antes usaban ;l as ventas del comercio d isminuyen, así, extraordinariamente ; l os comerciantes se ven ob l igados im
portar pocas mercancías, y no es raro que mu ch os dee l l os c ierren sus t iendas por l a escasez de ventas
todo esto ha ce natura lmente que l os impuestos, eutre l os que ocupan un l ugar princ ipa l l os que gravanl a importac ión de mercancías y l as ventas hechas
por e l comerc io, produzcan rendimientos muy infe
riores á l os ca l cu l ados por el gobierno, y que no
basten, en consecu encia, para cubrir los servi cios
públ icos . I gua l cosa pueden originar l as crisis quede t iempo en t iempo su fren los demás ramos de l a
pm du ec ión ; I a m inería, por ejemp l o, presenta tre
mendos trastornos cada vez que á causa de inunda(i ones o por agotam iento de sus criaderos
,cesan de
produ c ir l os meta l es prec iosos ; los dueños de el l as
suspenden l os trabaj os o l os abandonan compl etamente, dejando s in sa l ario a innumerab l es trabaja
1 1 7
dores, l os cua l es, mientras no se emp l ean, se abstie
nen forzosamente de comprar toda especie de obje
tos que no sean necesarios en l o abso l u to para su
subsistenc ia ; y aun estos objetos l os adqu irirán, no
a l contado,sino a] créd ito ; ya se comprende que e l
comercio y e l gobierno tendrán que sufrir en definit iva l os propios efectos a que nos referimos en un
principio . Su cede también que el gobierno ,más tar
de o más temprano, se ve obl igado de un modo im
p rescindibl e emp render obras gigantescas, comol a… de un extenso cana l para dar sa l ida a l as aguas
de una ciu dad popu l osa o un ferrocarri l para comunicar dos o más l ugares de importancia, obras ex i
gidas imperiosamente por el bien públ i co y que en
trañan un desembo l so de varios mi l l ones de pesos.
P or úl timo,si l l ega a surgir desgra ciadamente en
un pa ís, una guerra c ivi l o extranjera,e l gobierno
tendrá que“
gastar sumas co l osal es, muy superioresa veces a l a tota l idad de sus ingresos ; por ejempl o,los gastos del ejército y de l a armada de I ngl ate
t ra,durante l a guerra de Crimea, ascendieron va
rios centenares de mi l l ones de pesos, y los gastos
que erogó Francia a causa de l a guerra que sostuvono hace mu ch os años contra A l emania
,l o mismo
que l os desembo l sados por R usia y e l Japón en su
úl tima guerra, sumaron a l gunos mi l es de mi l l ones ;sería
, pues, abso l u tamente imposib l e cubrir sumas
tun cuant iosas con l os ingresos ord inarios. Ahorabien
,como en todos estos casos
, ya cuando hay una
d iminu ción inesperada en los ingresos, ya cuandose emprenden obras gigantescas exigidas inel ud i
bl emente por el bien públ i co, ya cuando surge una
guerra intestina o exterior, e l gobierno no puede
1 1 8
obtener en e l momento, y en ocas iones ni a l a tan
ga , por med io de imp ues tos, los fondos que necesi
ta de una manera tan urgente, se ve obl igado a re
c urrir a l créd i to, so l ic i tando de los cap i ta l istas d ich os fondos en ca l idad de préstamos ta l es e l origende 103 emprésti tos p úbl icos.
2 . A un parti cu l ar se l e presta c ierta cantidad ded inero a cond i ción de que l a reembo l se en un termi
no re1& t immente corto , verbigra cia ,dentro de seis
meses 0 un año,mientras que e l gobierno casi nun
ca contrae un empréstito si no es est ipu l ando, para su pago, un p l azo l argu ísimo, veces indefinide . A un part icu l ar se l e ob l iga, demandándol e,que pague su s deu das
,10 que es imposibl e ha cer res
pecto de un gobierno . Además,cu ando un capita l is
ta hace un préstamo a un part icu l ar, l e exige, por
lo genera l , un fiador,o que afecte ta l es o cua l es
bienes a l pago de l a deuda, garant ías que un gohierno no puede dar, ex cepto muy rara vez
, porque e l
va l or de todos sus bienes,aunque sea considerabl e,
no l l ega a l a cifra que a l canzan comúnmente l os
grandes empréstitos . Todas es tas c ircuns tanc ias hacen que lo.
'
s cap i ta l is tas sól o p res ten a los gobiernos
que l es insp iran u na abso lu ta confianza y l es ofrecen m ayores u ti l idades qu e l as que pueden encontrar por med io de cua l qu ier prés tamo privado . Agre
gare1nos que l a manera más efi caz que un gobiernot iene de conser
'ar su créd ito
,es (
'n/np l ir con re l i
giosa erme ti tu d todos su s comp romisos; nuestro
gobierno, por ejemp l o, no ha perd ido su créd ito,an
tes bien,10 ha aumentado
,debid o principa lmente a
que, no obstante l as t remendas crisis que ha su fri
do,sobre todo l a de 1 893 a 1 894. año en que l os
1 20
co l ocan l os i'
ol unta i'ios
, que se diViden en dos c l a
ses : los l l amados pa trióti cos y los prop iamente t o
l untarios. Los primeros son los qu e contrae e l go
bierno dirigiéndose a l sentimiento de p a trio tismo del os ciudadanos
,con e l objeto de qu e és tos l e sumi
nis tren en cond ic iones excep c iona lmente favorabl eslos fondos qu e neces ita; por ejempl o, el gobierno deta l o cua l pa ís t iene grandes compromisos que no
puede satisfa cer sin un gasto tota l de 1 00mi l l onesde pesos : sabe que su crédi to está muerto V que en
lo futuro no l e será posibl e pagar sobre d icha suma
de 1 00m i l l ones un rédi to de 6 por c iento,
rédit o
que supondremos sea e l norma l . esto es, e l que todoe l mundo pague l os capita l ist as E n ta l es cond iciones
,el gobierno ha ce un l l amamiento a l os ciu
dadanos patriotas, l es expone su difí ci l situa ción,
V eone ]u ve p id iéndo l es l e presten los 1 00 m il l onesde pesos , conformándose con rec ibir anua lmente l a
m i tad de l os réd itos que l es corresponden, o 10 quees lo mismo
, que en Vez de se is 1ni 1 10nes. consientanen admit ir sól o tres cada año. E n p rimer l ugar, es
te s ist ema su pone que todos los c iudadanos capital is tas son su fi c ientemente abnegados pura despren
derse de sus riquezas sin obtener, en cambio, de un
¡nodo íntegro . l os intereses V Va tu ex
perienc ia demostrado que esto no pasa s iemp re,
por desgra c ia ; en segundo l ugar, s iendo pedidosies préstamos pa triót icos l os ciudadanos e rc lusi
z:amente,resu l ta que en ei caso de que a q ué l l os l l e
guen rea l iza rse,será e.rpen9us de l os cap i ta l es
rea lmente nac iona l es con gran perju ic io de l as indu s trias a que es tos mismos p ud ieran haberse con
sagrado .
1 21
5 . No qu eda , pues, otro sistema a ceptabl e, que e l
de l os emp rés ti tos prop iamente vo luntarios,o sean
l os que so l ic ita e l gobierno haciendo un simp l e l l a
mamiento a los cap i ta l istas, sin preocuparse d e si
son naciona l es 0 ex tranjeros, y sin desp l egar tampoco ninguna coacción física ui mora l , ofreciendo, si ,una buena u ti l idad
,su fi ciente para animar a l os ca
pita l istas suministrar l a suma ped ida ; por ejem
pl o, el gobierno l es manifestará que desea l a cantidad de 95 m i l l ones de pesos, y que en el caso de quese l e fa ci l iten, está dispuesto a reembol sarl es 1 00
mi l l ones y pagarl es cada año el réd ito respect ivo ,no sól o sobre l os 95 mi l l ones que rec iba
,sino sobre
l os 1 00m i l l ones que se ob1 iga devol verl es ; l os cá
pita ] istas proporcionarán a l gobierno, sin duda a l
guna, l a cantidad pedida , sabiendo que si l a presta
sen l os part i cu l ares, éstos no l es devo l verían nun
ca 1 00mi l l ones en l ugar de 95 , ni l es pagarían másréd ito que e l que correspondiese I a cantidad efec
t im … ente rec ibida .
CU E STI ONARIO .
1 . ¿ Q ué c a u sa s d i v ersa s p u ed en d a r ori gen a l os em p rés
t i tos pú b l i cos ?2 . ¿ Q ué d i ferenc ia h ay entre l os pré s tamos h echos a un
pa rt i c u la r y l os h e c hos a un gob i erno? ¿ Cuál e s e l resu lta d o d e e sa d ire f enc i a º
3 . ¿ Q ué s e ent i end e p or p ré s tamo forzoso? ¿ Cuál es son
su s inconev i ent e s ?
4. ¿ Q ué s e ent i end e p or p ré s tamos vol unta rios ? ¿ Cuánta sy c uá les son su s e sp e c i es ? ¿ Qué d e sv en ta j a s pre s entan l os
p ré s tamos pa tri ó t i cos ?5. ¿ E n q ué cons i s t e l os p rés tamos prop i am ente vol unta
rios ?
CAP I TULO V
DE UDA P ! BLICA .
1 . La deuda públ ica a l a que dan origen los d ivervoe p réstamos que contrae e l E stado
, p uede divi
d irse, bien en deuda interior y en deuda ex terior,
según qu e los acreedores sean na ciona l es 0 ex tranje
ros,0 bien en deu da f l o tante y en deuda conso l ida
da, según que e l pago debe de hacerse en breve o a
l argo p l azo.
2 . Cuando l a deuda públ ica es ex terior en su ma
yor parte , esto es,cuando casi todos los empréstitos
que l e han dado origen,se han contra ído en e l ew
tranjero, los gastos que t iene que ha cer e l gobiernoson mayores que cuando l a deuda es interior
,esto
es, cuando l os acreedores son capita l istas residen
tes en e l p rop io pa ís que l a ha contra ído . E n efec
to, en e l primer caso,el gobierno está obl igado a si
tu ar en e l ex tranjero los intereses y l as cantidades
que destine para l a amortiza c ión de l a deuda , situa
que puede importar una suma bastante creei
(l a,
'
por lo Cu l l t l'
a l'10
,cuando l a deuda es meramen
te interi or, el gobierno no tiene que preocuparse sino
1 24
gozan siempre de un interés y cuya devo lución es
emigibl e en breve p lazo, cons ti tuyen l a deu da f l o tante de l E stado .
4 . La deuda f l otante puede l l egar a ser muy eon
siderabl e con e l t iempo, si l os egresos ekceden constantemente l os ingresos, pues esto ob1 igará al go
bierno que contra iga de continu o nuevas deudas,sin permitirl e que pague l as deudas anteriores ; así,l os a creedores de l E stado serán a l fi n muy numerosos
,y cada deuda
,habiendo sido contraída en época,,
d istinta y qu izá en cond ic iones también d istintas,
exigirá una cu enta especia l . E l gobierno, por ejem
p lo, en ei mes de marzo t iene ta l o cual gasto ura
gente y no d ispone de entradas bastantes ; recurrea l banco más a creditado y obtiene ai l i pesosen e l prop io mes ; después, en mayo
,]e a contece
o tro tanto,y entonces ya no es ese banco sino una
casa part icu l ar l a que l e fa c i l ita pesos ; estomismo se repite de un modo indefinido
,siendo siem
pre d ist into el prestamista ; e l gobierno, para saber
cuál es cant idades debe a l banco,a l a casa part ien
l ar y a l os demás capita l istas que cont inúan fa c i l itándoie dinero
,y cuánto tiene que pagarl es por ré
d itos respectivamente y en qué tiempo, está obl igado a abrir en sus l ibros una cu enta especia l a l ban
co,otra a l a casa partieu ]ar y otra a cada uno de l os
capita l istas susod ichos. ]I [ nl tip l i eándose, asi , l a
deuda f l o tante,l as cu entas de l gobierno, ya de por
muy comp l icadas, nuóluense confusas en ex tremo,
lo eua l hace imposi bl e los cál cu los exac tos en la for
mación y en e l arregl o de los presupues tos, que, como ya hemos dich o, no pueden tener otra base quel as cuentas fi sca l es de l os años anteriores P or otra
1 25
parte, cada vez que l l ega e l venc imiento de a l guna
de di chas deudas, o de su s réd itos,e l gobierno tm
p ieza con serias diñeu l tades p a… e l pago, y no es di
f íci l que l os deje inso l utos, cayendo en un descréd i
to incompl et o . Ta l es inconvenientes hacen que se
considere l a deuda f l o tante como ¡a peor y más onerosa de l as deudas públ icas.
5 . Los E stados donde h a ex istido l a deuda d otante
,conc l uyen por pa l par dia a día 10s
-
ineonvenieu
tes susodi ch os, y es entonces cuando procuran su
primirl a . Logran esto principa lmente emi tiendo un
emprésti to públ ico y pagando con su valor todos los
pequ eños prés tamos que han contra ído hasta a l l í
de este modo reducen a una sol a sus numerosas dendas
,simp l ificando de un modo ex traordinario su
contabi l idad,y economizan grandes cantidades en
e l pago de los rédi tos . U n gobierno, verbigra cia , t ie
me una deuda dotante de 50mi l l ones de pesos, formada por pequeños créditos, exigib l es todos dentrode términos perentorios, y por l os que paga cadaaño 4 mi l l ones 500mi l pesos de réditos ; no siéndo l e
posibl e al gobierno soportar semejante deuda, pro
cura y consiguen] fin suprimirl a, emitiendo uu em
prestito por va l or de esos mismos 50mi110nes, paga
deros en el muy l argo pl azo de 90 años,o antes
,
si el gobierno 10 juzga conveniente . y comprometién
dose pagar por réditos 2 mi l l ones 500mi l pesos ca
da año,10 que equ iva l e a un 5 por c iento anua l . Con
esto,el
_ gobierno redu ce a una so la cuenta,l a refe
rente di ch o empréstito, l as numerosísimas cuentasde cada uno de los p equenos p réstamos que forma
ban su deuda anterior ; economiza en el pago de ré
d itos 2 mi l l ones de pesos anua lmente,y no tiene que
1 26
preocup arse ya, durante mu ch o t iempo, por e l reem
bo l so de l a deu da , pues para pagarl a pu ede esperar
sin temor a I guno h asta que su s entradas h aVan eu
mentado de un modo considerabl e . Ah ora bien,d i
eese que un gobierno conso l ida su deuda,cu ando
emi te un emp-
re'
sti to p úbl ico y paga con su va l or los
d iversos créd itos que forman su deuda f l o tante; l adeuda que sustit uye a esta,
,toma e l nombre de deu
da conso l idada .
6 . Debido a l os esfuerzos meritorios de nuestro
gobierno, Méxi co no t iene'
en l a a ctua l idad deuda
Hotante ; toda su deu da está conso l idada . Dividese
ésta . según el presupuesto de egresos, en deu da
ex terior, p agadera en moneda ex tranjera, y en deu
da interior, pagadera en moneda mex icana .
La p rimera asc iende a poco más de 358 mi l l ones ymed io de pesos mex icanos.
N ues tra deuda interior es menos grande : a l canzaen su conjunto p oco más de 1 47 mi l l ones de p esos.
P ara pago de réd itos, amortizac ión y o tros gas
tos de ambas deudas,destina e l presupuesto de 1 91 3
a 1 91 4 cerca de ve int isie te mi l l ones y med io de pe.s-os
, que equ iva l en a l a qu inta parte de l to ta l de l osegresos .
CUE ST I ONAR IO .
1 . ¿ Q ué es l o q u e d a ori gen a l a d eud a. púb l i ca ? ¿ Cómop u ed e d iVid irs e és ta ?
2 . ¿ Q ué d e ud a s d e b en p re fe r i rse , l a s int eriores o l as ex
t e ríore s?
¿ Cuál e s ra zone s h a y pa ra p re fe ri r l a s prim eras ?
3 . ¿ E n c uántos y c uál e s c a sos re c u rre e l gob i erno a l os
p rés tamos p eq u e ños pa ra c ub ri r su s ga s tos ? ¿ Qué es 10 q u e
cons t i t uye l a d e ud a f l otant e ?
JA P I TU LO VI
CON VE RSI ! N Y AM OR TIZ ACI! N DE LA DE UDA P ! BLICA .
1 . S i e l E stado no cu ida de wninorar su deuda y
deja siempre l a m isma,q ueda expuesto a que en un
momento de crisis,mot ivada
,verbigra cia , por una
guerra ,no haya individuo ni corporac ión que l e
proporcione l os fondos que neces ite en e l momento,
porque todos temerán con j usta razón que no se l es
pague. P or ot *
a parte, l as deudas púb l icas equ iva
l en un gravamen impuesto a. ]os habi tantes de l os
pa íses que ias contraen ; nuestra deuda, por ejem
p l o, requ iere para su servic io,como hemos manifes
tado, a 1go menos de una cuarta parte de l tota l del os egresos . E l E s tado
, pu es, a fin de a l igerar tan
p esada carga a los contribuyentes, y poder encontrar en u n momento cri tico los fondos que necesi te,debe p rocurar con e l mayor empeño redu cir la deuda
p úbl ica, o disminu ir a l menos sus intereses.
Para vonsegu ir l o primero, es to es, para pagar
l os emprés t itos contra ídos, E stado no necesitaha cer sa cri tic io a lguno ; l e basta con entrega a sus
m:redores periódiemnente, como cada 6 o cada 1 2
1 29
meses, una suma de d inero re lat ivamente pequeña,
durante un número de anos determinado por ejem
p lo, nuestro gobierno destina cada año, para e l
reembo l so del empréstito de 22 mi l l ones 700mi l l ibras esterl inas que contra j o en muy poco másde unmedio por ci ento del va l or nomina l de esta su
ma,0 sean úni camente pesos oro. Ah o
'
ra
bien,l lámese amortización de l a deuda públ ica e l
pago de és ta por medio de pequeños abonos. Comoejemp l o de país que ha sabido amortizar su deuda,
podemos citar a los E stados Unidos, que, de a lgomás de ni i] 10nes de dól ares, a que ascend ía su
deuda en 1 866,l a redu jeron en veintitantos anos
mi l l ones en cifras redondas S e l l ama dól ar e l
peso ameri cano , que equ iva1e aproximadamente ados pesos mex icanos.
3 . Sabemos ya que l a tasa del interés del capita lno es la misma en todo t iempo ; que hoy puede ser
de 6 por ciento y dentro de uno o dos . años,de 5 o de
4 por ciento . E l E stado, pues, que contrae en l a
a ctua l idad una deuda de 1 00mi l l ones de pesos esti
pu l ando un rédito de 6 mi l l ones anua l es o sea 6 por
c iento, puede contraer después otra deuda por igualcant idad, estipu l ando un rédito de 4 mi l l ones
,o sea
el 4 por ciento, pagar con el l a su deuda anterior,
y rea l izar de esta suerte una economía anua l de
2 mi l l ones de pesos . Además,cada vez que un go
bierno,apremiado po
*r circunstancias del momento
V sin d isfru tar de un crédito bien establ ecido,so l i
c ita un préstamo, l os cap ita l istas, aprovechándosede esas mismas circunstancias y temerosos de no ser
reembo l sados, l e ex igen un interés exorbi tante, que
el gobierno se ve obl igado a a ceptar ; por ejemp l o, l e
1 30
ofrecerán proporcionar 1 00 mi l l ones que necesite,siempre que se comprometa a pagarl es un réd itode 8 por ciento, o sean 8 mi l l ones anua l es
,a pesar
de que el rédit o norma l apenas l l egará a un 6 por
ciento,conforme a l cua l el gobierno sól o debería pa
gar 6 mi l l ones; pasado a lgún t iempo, el gobierno 10
gra robustecer su crédito, y l e es fáci l entonces con
traer un nuevo emprést ito de 1 00mi1 10nes a l 4 por
ciento y pagar con él su primer préstamo , economizando en l o su cesivo l a mi tad de l os 8 mi l l ones que
pagaba antes cada año,o sean 4 mi l l ones de pesos.
E s tas op eraciones, por l as cua l es e l gobierno dismi
nuye los intereses de los préstamos que contraeconsti tuyen lo que se l lama conversión de l a deuda
públ i ca .
4 . La conversión princ ipa l de l a deuda exteriorde M éx i co
,fué l l evada a l cabo por nuestro gobierno
en 1 899 ; merced a el l a,nuestro gobierno l ogró rea
l izar una economía anua l,en el servi cio de l a misma
deuda,respecto del año anterior, de un mi l lón sete
cientos m i l p esos. P ara esto l e bastó contratar en
E uropa el empréstito susodi ch o de l ibras
esterl inas, un rédito de 5 por c iento ,ob l igándose
amort izar con ta l suma… l os d iversos empréstitosanteriores
,contra tados a un rédito mu ch o mayor, a
saber : uno en 1 888,a 6 y
'
med io por ciento, y dos
en 1 890y 1 895 a 6 un cuarto por ciento . Ah ora bien,una d iferencia de uno un med io o uno un cuarto
por ciento sobre cantidades tan cuantiosas tenía.
que produ cir una economía. muy eonsidemb1e.
Sabiendo desde antes de qué modo se produ cen se
d istribuyen y c ircu l an l as riquezas, hemos aprendi
do ahora 10 sigu iente
I . E s ind ispensabl e que en todo pueb l o exista un
gobierno o au toridad suprema que contenga l as inVasiones de ]os puebl os extraños, y prevenga y t e
prima l as vi o l encias de l os miembros del propio
puebl o ; e ig ua lmente, que cada miembro contribuya
con una parte de sus riquezas para l os gastos del
gobierno , una vez que no hay ningún habitante queno goce de l os múl t ip l es benefi c ios de éste .
I I Di cha parte, o sea el impu esto o contribuc ión,
debe ex igirse todos,ex cepto a l os indigentes no
i orios,y ser p roporcionada a l as gananc ias o u ti l i
dades que obtenga en el E stado cada persona , ya a.
causa de su traba j o, ya a causa de su capita] . E l
impuesto que se decretase en atenc ión a l eapi ta l ,y
e l impuesto p rogresivo, o sea , como su nombre io ind ica , e l que grava, según una progresión crec iente ,
l as gananc ias de cada ind ividuo, deben mirarse co
mo verdaderos absurdos; e l impuesto único es tam
bién censu rabie , aunque no tanto como l os dos an
teriores .
1 33
La distinción de contribu c iones di rec tas y contri
bu ciones indirec tas es poco precisa, porque ambas,
por l o común, pueden dar l ugar a la inci dencia o -
re
percusión, o sea a l hech o en virtud del cua l l a. per
sona que ma ter ia lmente paga el impuesto, logra re
sarcirse costa de otra u otras personas.
Los gobiernos deben procurar siempre que I as con
tribu ciones sean genera l es, proporcionadas a l as ga
nanc ias,cómodas para e l causante y estri c tamente
económi cas.
Los cál cu 1os 0 cómpu tos que ha ce e l gohier
no para conocer l os p roduc tos de los impuestos _V
njar l os gastos de l os d ist intos servi cios púb1 ieos
,constituyen respect ivamente l os p resupuestos de
egresos e ingresos; estos presupuestos deben formar
se peri ód ieamente, y ti ene que p resentarl os e l PoderE jecutivo a l Poder Legis1at ivo, para su d iscusión Vaproba ción, juntamente con una cuenta . deta l l ada
de l manej o de l os cauda l es públ icos, a fin de que ,
si de e l l a apareciere responsabl e a lgún func ionario,se proceda desde l uego en su contra . Nuestras l e
Ves así l o prescriben expresamente .
I V . E s preciso que e l presupu esto de egresos se
d ivida en varias partes : no siendo todos l os serVi
c ios públ icos de i déntica natu ra l eza,no se deberá
asignar a todos el l os smnus igua l es , Los gobiernost ienen l a obl iga ción estri cta de procurar que su s
egresos sean p rop orci onados a los ingresos que ea ]
cu ]en obtener ; se hará censu rabl e el gob ierno que ,
para l ograr un equ i l ibrio aparente en su s p resu pues
tos, no considere en e1 10s todos ]os gastos que p ien
se l l evar a cabo .
E l presupuesto de egresos no estab l ece por 10 ge
1 34
nera l nuevos impuestos, sino que se l imita a oon¡ir .
mar los ya estab l ecidos. A sí como no es l ícito un
gobierno poner a sabiendas en sus presupuestos una
c ifra inferior a l a que asc ienden su s gastos, tampoco l e es per_n1 itido poner una cifra superior a 121 queca l cu 1e deben l l egar sus entradas. Nuestros ingresos federa l es se d ividen en seis categorías : l
a.
,im
puestos sobre e l comercio exterior; 2 3 , imp uestosinteriores que se cansan en toda l a Federación 3 º.
,
impuestos interiores que se cansan sól o en el Dis
trito Federa l y en l os Territorios de Qu intana R oo,
de Tep ic y de I a Baja Ca l ifornia ; produ ctos del os servicios públ i cos ; 5
º., productos de bienes in
muebl es de l a Nación, y 6
º., produ ctos y aprovecha
mientos d iversosV Como suel e su ceder que e l gobierno no obt ie
me en e l momento, y a veces ni a l a larga , por me
d io de los impuest os, l os fondos que necesita'
de una
manera urgente, se ve ob l igado a recurrir a l crédi toSol icitando de l os capita l istas d ich os fondos, en ca
l idad de préstamo, y dando origen, así, a l os emprés
tos públ icos; debido a l carácter espec ia l de éstos.ningún gobierno p odrá contraerl os si no inspira una
gran confianza a l os capita l istas y no l es ofrece una
u ti l i dad . Los emprést itos forzosos y l os Hamad…
pa trióti cos presentan serios inconvenientes, y por
tanto,un gobierno só]o debe recurrir a l os emprés
t itos propiamente vo luntari os, que son aquel l os en
que no hay coacc ión a l guna, físi ca u i mora l .VI . La deu da naciona l
,a l a que dan nac imiento
l os emprést itos públ icos, puede d ivid irse en ex teriore interior, según que los a creedores sean naciona]ea
o extranjeros, y en f lotante y conso l i dada
,según
E L EM P LEO DE LA S R I QU EZ A S
IN TRODUCC I ! N .
1 . Después de haber visto de qué manera se pro
du cen,se d istribuye n V circu l an l as riqu ezas, natu
ra l es que indaguemos Va cuál es c l emp l eo que se
puede dar a éstas.
2 . Cua l qu iera persona qu e, merced a su traba joo a su capita l , l l ega a adqu irir a l guna ri q ueza , por
ejemp l o , un hectól itro de ma íz, puede , o bien desti
nar1a su prop ia a l imenta ción,o a una nueva pro
du cción,destruye ndo 0 transformando l a u t i ] idad
de l a riqueza de que se trate,o bien guardarl a para
d isponer de e l l a más tarde,si es necesario , dejándo
ia entre tanto en el mismo estado. E n 9 1 primer en
so, se d ice que hay consumo, en e l ú l t imo, que haV
ahorro ; ta l es son los dos emp l eos que se p uede dar a
l a s r iqu ezas .
CUE STI ONARIO .
1 . ¿ Q ué e s 1 0 q u e nos p roponemos ind agar en e l present e l i bro?2 . ¿ Cuál e s son l os d os em pl eos q u e s e p ue d en d a r a l a s
ri qu eza s ?
CAP ITULO I
E L CON SUM O.
No pu diendo e l produ ctor obl igar a l consumidor que l e compre inel ud ibl emente sus artí cu l osdebe a comodarse a los gastos y necesidades de éste
,
úni co med io de ganar su vo l untad ; si a una perso
na se l e ofrece un objeto que no necesita ni l e agra
da,no 10 comprará seguramente . De aqu i que l a
produ cción deba estar gu iada por e l consumo,esto
es, por l os O ustos y necesidades del comprador ; sería una l ocura
, por ejemp l o, fabri car champaña en
un puebl o pobre que no consumiese otro l i cor quee l pu l que : e l fabricante no vendería una so l a botel l ade ch ampaña, V se arru inaría en poco t iempo . Así ,
pues, l os produ ctores que no qu ieran perder su tra
baj o y su d inero,t ienen que indagar, antes de em
prender una industria , cuál es son l os objetos que
se consumen en el l ugar, para saber si obtendránbuenos resu l tados o no. S in embargo, esto no qu ieredec ir que sea ind ispensabl e l imi tar l a produ cción a
los artí cu l os ya conoc idos, renunc iando a l as nuevasempresas . A l dec ir que e l consumo debe gu iar a l a
produ cc ión, no se pretende que haya de parte de ésta una su jec ión absoiu ta
,sino senci l l amente c ierta
subord ina ción hac ia aqué l ; verbigra cia, si yo tengol a seguridad de que con c iertos jugos vegeta l es pue
1 40
e l vestido, por ejempl o, después de usado,no sirve
Va a su dueño y que en l a segunda hay transforma
c ión de esa misma u ti l idad : el grano de maíz, unaVez sembrado
,deja de servir como ta l ; pero pronto
da origen a l a cana y a l a mazorca , que pueden aproVeeharse de Varios modos. A hora bien
,la destru c
e íón de l a u ti l idad de un objeto que se destina a su
tisfacer inmedia ta y direc tamente ta l es o cua l es ne
eesidades, consti tuye lo que se l lama consumo im
p roduc tivo; y l a transformación de l a u ti l idad de un
obje to dedi cado a l a producción de nuevas riquezaé,
(c
ons ti tuye 70 que se l lama consumo produ c tivo.
3 . E n términos genera l es, son igua lmente necesa
¡ ios los consumos produ c tivos y los improduc tivos;s i no consumiésemos improduetieamente una parte
de l trigo que se cosecha,o 10 que es l o mismo
,si no
nos a l imentásemos con el l a, d i ch o grano no nos ofrecería ninguna u ti l idad ; y si no consumiésemos prodne tivamente otra parte, destinándol a una nueva
s iembra,no vo l veríamos comer pan, porque no
tendríamos con qué haber 1aº harina . S in embargo
s i una persona consume improdu ctivamente más delo que gana , acaba por caer en una comp l eta miseria . resu l tado de toda prod iga l idud y si en l ugar de
entregarse a l despi l farro, se entrega infinitas p rirw iones, satisfa ciendo de un modo mezquino sus
necesidades, aun l as más imperiosas, a pesar de qued isponga de considerab l es riquezas, será tan desgra
c iada como en e l caso anteri or, porque vivirá en una
e terna pobreza, h ostigada constantemente por su
avaric ia . No su cederá,empero , nada de esto a.] indivi
duo prudente y morigerado que, s in caer en uno u i
en otro ex tremo, sabe ajustar sus gas tos a sus ya
1 41
nancias, reservando una parte de éstas, sin imponer
se ninguna privación p enosa, ¡i n de formar un ea
p i ta l , merced a l cua l pu eda subsistir más tarde en
caso de necesidad, por ejemp l o ,cuando una enfer
medad o l a vejez 10 imposibi l iten par'
a el trabaj o .Di
cho individuo, que nunca contraerá una deuda que
l e inqu iete y que vivirá siempre desah ogado y a sa l vode toda es
'casez,es e l tip o económico que todos debe
mos imi tar, si deseamos aseguran nu estro prop iobienestar; para el l o nos bastará l imitar de un mo
do estri cto nuestros gastos o consumos improdu ct ivos a l as ganancias que nos proporcione nuestrotrabaj o o nuestro cap ita l .4 . U na persona so l a
, que gane cada mes 1 00 pesos
, puede Vivir con comodidad en un h otel o casade huéspedes, comer de una manera confortante, vestir convenientemente y concurrir una que otraVez d iversiones de paga ; no l lamará, sin embargo,l a atención de nadie, porque, poco más o menos, l a
genera l i dad de l as personas arregl adas vive del mis
mo modo . Pero si esa propia persona l l ega adqu i
rir una gran fortuna, merced a su trabaj o o a una
herencia, y d isponiendo entonces de rentas cuan
t iosas,construye o toma en arrendamiento un ver
dadero pa l acio , come de manera. op ípara, compracarruajes y caba l l os, estrena Vestidos casi día a día
y, además de asist ir a d iversiones de paga, da fiestassuntu osas en su propia casa , necesariamente l lamaré nuestra atención
, porque ta l género de vida no
es el que puede segu ir l a mayor parte de los hombres. A hora bien
,l lámese lujo todo gasto que excede
de lo qu e comúnmente se emp l ea para vivir con de
cenc ia y ho lgura . H ay que advertir que e l lujo varia
1 42
en cada tiemp o y en cada l ugar. A sí,antiguamente,
eran objetos de positivo l u j o l os rel ojes y l as camisas
, cosas que usan hoy aún ind ividu os de l os máshumi l des ; en un pueb l o, donde no hay pal acios nicoches
,es un
-
a cto de l u j o habitar una casa de dos
pisos, aunque sea de adobe, y tenerl a amuebl ada con
a l gún esmero,todo 10 cua l no 10 será en una ciudad
de mediana importancia . P or úl timo,no debe con
fund irse l a prodiga l idad con e l lujo : es pródigo
qu ien derrocha de un modo inmoderado y ciego, tanto sus rentas como su capita l , _V es hombre de l u j omeramente el que, aunque amante de 10 superflu o,sabe l imitar sus gastos, por cuant iosos que sean
,a
sus ganancias 0 u ti l idades,dejando inta cto su cap i
ta l .
5 .S e ha d i ch o que e l l u j o es un ma l, p orque, de
bido él,una mu l titud de brazos se consagra a l a
produ cción de cosas sup erf luas, que no sirven sinoa unos cuantos
,substraxe ndo aqué l l os de l a produ c
ción de l os objetos de u ti l idad universa l . Desde l ue
go observaremos que el l u j o no d isminuye en mane
ra a lguna el número de l as industrias que t ienen
por fin sat isfacer l as necesidades comunes de todosl os h ombres : nunca se ha visto , por ejempl o, que,para establ ecer una j oyería o una fund ic ión artist i
ca,se c ierre una panadería , una fábrica de mantas
u otro estab l ecimiento de carácter anál ogo ; e1 l u j oaumenta, por l o contrario . l as indu strias estab l ecídas
,ha ciendo fru ct ifi car capita l es que antes se eu
centraban ociosos ta l vez, y ocupando una gran
cant idad de obreros en l a produ cc ión de j oyas, ri cas
tel as,etc .
,l os cua l es, sin é l
,no tendrían trabaj o
probab l emente.
1 44
I I I . E l l ujo hace que se adqu ieran mu chos objetos
que consti tuyen una reserva,de l a que puede dispo
nerse en los tiempos de escasez . E s muy raro que l as
personas amantes del l u j o no compren diversos oh
jetos de gran costo, y, por dec irl o así,imperecede
ros,ta l es como l as j oyas
,l as estatuas
,l os cuadros,
l as antigiiedades, etc .,cuyo va l or no se aminora con
e l t iempo, y l os cual es pueden venderse en e l mo
mento que se qu iera ; l a persona que l os t iene, puede
, por tanto, rea1izarl os si l l ega enéontrarse en
una situación peéuniaria difí ci l .No vaya crerse que l a E conomía Po l ítica
, po
niéndose en pugna con l a sana moral,aprueba toda.
especie de l u j o, aún l a ostentosa y vana, propia de
l os necios presuntuosos, cuyo úni co anhel o es con
trastar vivamente con l a pobreza genera l de l as masas ; l a inso l ente fatu idad de este s seres no despier
ta en l os demás sino burl a y desprecio, y nunca eu
contrará defensa a l guna en nuestra ciencia .
CUE STION ARIO .
1 . ¿ P or qu é c a usa l a prod u c c i ón d eb e e s tar subord inad a a l consumo? ¿ P or qu é ra zones es ta, , subord ina c i ón no
e s incom pa t ib le con e l e s ta b l e c im i ento d e l as nueva s ind u stri a s ?2 . ¿ Cuánta s º01 ase s h a y d e consumo? ¿ Qué se en t i end e
p or consumo p rod u c t i vo? ¿ Qu é p or consumo im p rod u c
t i vo?
3 . D e ambas c la ses , ¿ c u ál e s l a más nec esa ria ? ¿ Cu ále s e l res ul tado d e l a. p rod ig a l i d a d
?¿ Cuá l e l d e l a. ava ri c i a ?
¿ Cuál es e l t i po e conóm i co q u e todos d ebemos im i tar?4. ¿ Qu é s e ent i end e p or l u jo? ¿ Con q ué v a ría és te ? ¿ E l y
l a p rod ig a l i d a d son una m i sma. cosa ?
5. ¿ P or q ué no d ebe cons id era rse e l l u jo como un ma l ?
6 . ¿ Cuáles son l a s p rinc i pa l e s venta ja s q u e prod u c e?¿ Ap rueba l a E conom ía Pol í t i ca. tod a e spe c i e d e l u jo?
CAP I TULO 1 1 .
PRINCIPIOS GE NE RALE S DE L AH ORRO.
1 . Sabemos ya de una manera genera l que el (¡ JLO
rro es uno de los dos e mp l eos qu e se pu ede dar a l as
riquezas; pero ignoramos todavía cuál es son su s ca
racteres especia l es. Ind i camos ya que l a persona
que sabe ajustar sus gastos a sus u ti l idades,reser
vando una parte de éstas para formar un capita l .merced a l cua l pueda subsist ir más tarde
,en caso
de necesidad,no contraerá jamás una deuda que l e
inqu iete, y vivirá siempre desah ogada y a sa l vo detoda escasez o miseria por ejemp l o, Juan, un j ovenobrero
, gana 2 pesos d iarios, o sean 60pesos a l mes
si,no preo cupándose del porvenir, gasta l ocamente
su sa l ario íntegro a medida que 10 percibe, y l l ega un
d ía en que, a causa de una enfermedad,o porque
p ierde su destino,deja de ganar ese sa l ari o
,Juan
no tendrá ni un centavo para comer y caerá en una
verdadera miseria,mientras no encuentre una nue
va ocupa ción ; por supuesto que el mal será irreme
diab l e si deja de ganar sa l ario a consecuencia de l avejez o de una enfermedad que l e imposibi l ite per
1 46
petuamente para el trabaj o ; entonces se verá ob l i
gado vivir de l a mend icidad hasta su muerte . P or
l o contrario , si obrando con reñiexión V cordura ,
p revé l as Varias emergencias que pueden sobrevenirl e en l o fu turo V desde un princ ipio cu ida de formarun fondo para ponerse a sa l vo de el l as
, y a este tin
se abstiene de consumir una parte de l os 60 pesos
que gana cada mes,Verbigracia, 1 0pesos, a l cabo de
un año habrá reunido Va 1 20 pesos, 21 1 cabo de dosaños
,240 pesos V así su cesivamente ; transcurrido
a lgún t iempo, será dueño de una suma consi derabl e,
con l a que podrá subsist ir a jeno siempre a I a mise
ria,l uego que por uno u otro mot ivo l e sea imposi
bl e trabajar,V l a cua l suma
,a su muerte
,dejará a
su fami l ia para que d isfru te de el l a y no su fra tam
poco ningunas privac iones. …4hora bien,l lámase aho
rro e l a c to en l'
Íi 'tt l d del cua l una p ersona se abstie
ne de consumir una parte de sus gananc ias a fin deformarse un fondo con e l cua l pueda subsistir más
tarde en caso de necesidad, y asegurar a l a ve?: e l
porvenir de su fam i l ia .
2 . S i e l hombre no estuviese dotado de p revisión,esto es , si no pudiese conjeturar l os hech os fu turos,nunca ah orraría , p orque nunca pensaría que más
tarde o más temprano podría encontrarse en una si
tuac ión pecuniaria d if íci ] causa de fa l ta de tra
baj o,de una enfermedad
,de ma l os negocios, de un
incend io, etc .
, y no procuraría, por tanto, preca
Ve1'se de ta l pel igro . S iendo así e l esp íri tu de pre
vi sión e l origen de l ahorro,debemos eu l tivarlo em
p eñoswmente para no p ernos i'
íe tímas nunca de 108
inesperados y frecuentes cambios de fortuna .
3 . Toda persmm que d isfru te de gananc ias e l eva
1 48
E NE RO DE 1 91 1 SALIDAS
P or mis sal arios
P or h ech u ra de pe q ueñas obras.
P or renta de mi terrenoP ara gastosde casa d iarios)P ara méd ico.
P ara med icinasPara ropa .
P ara cal zado .
P ara periódicos y l ibrosP ara sociedades mu tual istas …
P ara d iversionesP ara gastos menores
I GU A L
5 . P rimitiva 1nente,cuando l as industrias eran po
co numerosas,l a propiedad no estaba garantizada
y no se conocían l as asoc ia ciones. el ah orro const itu ía un simp l e a tesov
º
arniento; esto es, l a persona
que ahorraba, se l imitaba a guardar sus economías
,
enterrándo l as en un l ugar igno rado o encerrándo
l as en fuertes cofres,como lo hacen hoy todavía mu
ch os avaros, que, temerosos de ser
_robados, dejan
que sus ri q uezas permanezcan compl etamente muertas
,en l ugar de destinarl as una nueva produ c
c ión. M ás tarde,merced a l robustecimiento de l a
seguridad públ ica , a l a d ivisión creciente del traba
jo y a l na cimiento y desarro l l o prod igioso de l as
asocia ciones,l as personas que ah orraban
,no sól o
no estaban obl igadas ya a ocu l tar sus riquezas, sino
que pudieron desde entonces ded icarse cada día másfác i lmente a una nueva produ c c ión, por ejemp l o,dándo l as en préstunw,
o tomando parte en a lguna
1 49
so ciedad anónima . A si,hoy por ho y
,e l ind ividu o
que ahorra,verbigra c ia, 200 pesos a l año
, puede, obien darl os en préstamo y obtener e l réd ito corres
pond iente, o bien comprar una o más a cciones deta l o cua l sociedad anónima bien a creditada
, y per
c ibir l as u ti l idades que ésta decrete ; de uno u otromodo
,l as riquezas de ta l ind ividuo se mu l tip l i ca
rán iºápidamente . E l ahorro pu ede tener, por tanto,
dos emp l eos : uno, i i i ip i'
0duetivo sea e l simp l e a te
y o tro, produ c tivo, e l cua l recibe e l
nombre de co l ocación.
6 . S i e l h ombre,durante su Vida. primitiva , se
hubiese l imitado a no consumir una parte de l os
fru tos esp ontáneos de l a tierra ,como l as semi l l as
,
l a… madera,l a piedra, l a ca l
,etc .
,sin preocuparse
de emp l earl as en una nueva produ cción,jamás ha
brian na cido l as dos úl timas formas del capita l , asaber : l a de instrumentos y máqu inas y l a de ins
ta l acioness como ya d ij imos,el ah orro que se a te
sora únicamente,deja muertas l as riquezas, esto es
,
no da origen a nuevos produ ctos : l a vida humana
habría continuado,
'
por l o mismo , siendo tan miserab1e como l o es en l a actua l idad l a de l os sa l va jesmás a trasados. Fel izmente
,el h ombre no se ha l i
mitado a tesorar l as riquezas que se abstiene de
consumir,sino que, desde un principio , movido por
e ] esp íritu de invenc ión,ha dado un emp l eo ú ti l
Ins riquezas, produ c iendo con e l l as, de un modo
gradua l , l os úti l es, los instrumentos, l as máqu inasV I as insta1aciones . S entado esto, dieese, con razón
,
qu e para que nazca e l capi ta l bayo todas sus formas,
es necesari o qu e e l ah orro sea segu ido de l a coloca
c ión.
1 50
7 . Pedro,un trabajador a ctivo
,l ogra reunir 500
pesos después de tres anos de un ah orro constante ;y deseando dar a su d inero un emp l eo produ ctimencuentra a Juan
,individuo a qu ien apenas conoce,
e l cua l 1e¡
asegurá que si l e entrega l os 500 pesos
para que l os invierta en l a prod acción del almidón,
obtendrán ambos u ti l idades fabu l osas ; Pedro , sin
informarse a cerca de l a h onradez y peri cia de Juan,u i indagar tampoco si es reahnente l u crativa di cha
produ c ción, se desprende del d inero que ha eco
nomizado durante tanto t iempo a costa de mi l privaciones, y lo entrega a Juan para que _
1e dé l a in
versión de que l e ha hab l ado con tanto encomio ; pasa a l gún tiempo, y Pedro no recibe ningunas u t i
l idades,ni ve que l a empresa prospere ; por 10 con
trario, cada día decae más ésta,a l grado de que
l l ega un momento en que hay que abandonarl a, por
que ha consumido todo el cap ita l sin provecho a l
guno . Pedro se convence a l fin de que ha fracasado,debido a que el a lmidón es un arti cu l o muy expl otado que no conviene produ cir en pequeno, y de queJuan es un charl atán desprovisto de conocimientose incapaz de d irigir cua l qu iera empresa dep l ora en
tonces haber obrado precip i tadamente, y comprende
que habría evitado su ru ina s i hubiese proced idocon más calma
,recogiendo todos l os informes ne
cesarios, principahnente los re l ativos a l a cantidad
de a]midón que se consumía en e l l ugar, y ca l cu l ando por sí mismo 10 que costaría l a fabri cación de
d ich o artí cu l o y el prec io a que fuese fáci l vender]o. No se desanima
,sin embargo ; continúa econo
mizando mes a mes una parte de su sal ario, y cuan
do tiene una suma r_espetab10, a]eccionado ya por
1 52
traordinariamente sus capita l es, l os cua l es a su vez
mu l tip l iearán todos l os ramos de l a produ cción, con10 que se desarro l l ará cada día más el bienestar del os habitantes.
9. A pesar de cuanto acabamos de manifestar,han ex ist ido a lgunos au tores que se han pronunciado en contra del ah orro
,so pretexto de que vu elve
me:équ inos a los hombres, restringiendo sus necesi
dades,l as cua l es nad ie niega que deben desarro l l ar
se, por el contrario
,a fin de que sirvan de est ímu l o
a l trabaj o . Di ch os au tores confunden e l ah orro , verdudera virtu d que no ha ce otra cosa que ap lazar e l
consumo de los bienes que se economizam,con l a
avari c ia,vicio repugnante que substrae p erp etua
ni ente del consumo d i ch os bienes. P or l o demás,Vi
1nos ya de un modo deta l l ado que una persona pu ede ah orrar sumas considerabl es y vivir
,no obstan
te,muy desahogadamenté. P or lo mismo
,e l ahorro,
bien entendido, no imp l ica en manera a lguna I n
mezqu indad . S e ha creído también por l as gentes
vu l gares qu e e l ahorro disminuye e l trabajo, o en
otros térm inos, que subs trae de l a producción los
m p i ta l es que se ahorran, y que, a l a inversa, l a pro
d iga l idad 10 aumenta,invirt iendo en l a produ cc ión
l os cap ita l es que se derrocha.n. S upónese con esto
que el ah orro no encuentra nunca un emp ]eo produ ctivo y que constituye un mero atesoramiento,
precisamente cuando hoy por hoy su cede lo cont º
z
rio,esto es
,cuando casi no ep is te p ersona qu e no d (
un emp l eo uti l a l as sumas qu e ahorra,colocándo]as
en ta l o cua l industria,ia que necesariamente ten
drá que aumentar e l número de los trabajadoresocupados en l a produ cc ión. A sí
, pues, no es verdad
1 53
tampoco que e l ahorro d isminuya e l trabajo . Agre
garemos que l a. prodiga l idad no 10 aumenta sinomomentáneamente ; Verbigra c ia , Lu is, un pródigo,dará t rabaj o a l os j oyeros, carroceros, sastres, etc .
,
inundándo l es ha cer j oyas,carruajes 0 vestidos ; pe
tan sól o mientras no ext inga su fortuna, pues
una Vez d i l ap idada , no podrá gastar u i un centavo
_V en consecuencia no estará en ap titud de proporcionar trabaj o a nad ie.
CUE STIONARIO .
1 . ¿ Qu é s e en t i end e p or a h orroº
2 . ¿ Cuál es e l ori gen d e l a horro? ¿ P or qu é d eb emos c u l
t i va r em p eñosam ent e e l e 5 p íri tu d e p revi s i ón?
3 . ¿ Qué ra zones h ay pa ra no confund i r e l a horro con l a
ava r i c i a ?
4. ¿ P or qu é y d e qu é modo c a d a ind i v i d uo d eb e form ar
p e 1 iód i c am ent e e l p re sup ue s to d e su s gananc i a s y ga s tos ?
5 . ¿ Cuántos em p l eos p u ed e t ener e l a horro? ¿ Q u é se eu
t i end e p or a t esoram i ento? ¿ Qué p or coloc a c i ón?
6 . ¿ Q ué es ne c e sa rio pa ra q u e na zc a e l c ap i ta l ba jo to
d a s su s form a s ?
7 . ¿ Tod a coloc a c i ón d a ori gen a l c a p i ta l ?8. ¿ Cuántos y c uál es son l os b eneñ c ios d e mayor impor
tanc i a q u e p rod uc e e l a horro?9. ¿ Q ué ra zones h ay pa ra “
negar q u e e l a horro vue l v em ezq u inos l os hombre s ?
CAP I TULO I I I .
CAJAS DE AHORRO.
1 . Bien sabido es que el sa l ario de l as c l ases obreras
, por muy subido qu e sea,apenas basta para cu
bri t l as necesidades de l a habita ción,a l imentación
V vestido de] trabajador y su fami l ia ; por ejempl o,Juan
, qu e gana treinta pesos cada mes y que t ieneesposa y dos h ij os que mantener, gastará cuandomenos
,también cada mes
,10 siguiente
E n renta de casaE n comidaE n ropa interior, vestido V ca l zado .
E n gastos menores d iversos .
0 sean en juntoJuan no podrá, por tanto
,destinar a1
zdm 1º
r0,cada mes, sino l a. pe q ueña suma
que es e l sobrante de l os 30 00
A demás,como l as ( 703 6 8 obreras son l as que for
man en todas partes l a inmensa mayoria de l a pobl ación V como fm de que el ahorro no se convier
156
especia l es, l as cua l es, formando con todos e l l os un
fondo resp etabl e, puedan dedi carl e, sin d ificu l tad
a lguna, a cua l qu ier negocio lu cra tivo; de esta suerte.
l as sumas que se ahorren, por insignijtcantes qu e
se l as sup onga, nunca serán estéri l es y tendrán, por
lo contrario, que producir siempre a lguna u ti l idad
a sus dueños. Di chas institu ciones revisten formas
variadas,de l as que nos l imitaremos sena l ar l as
principa l es, o sean l as cajas de ahorros, los seguros
y l as sociedades de auxi l ios mu tu os .
2 . Con el objeto de fac i l i tar el ah orro de l as c l ases
pobres o po co a comodadas,existen ciert os estab1e
c imientos de crédito,semejantes a l os bancos
, que
reciben en depósito todos l os ah orros que se l es con
fían,aún l os ex tremadamente p equeños; forman
con e1 10s un fondo más 0 menos cuant ioso,a l cua l
dan una co l o cación segura, y pagan, de l as ganan
cias que obtienen, un réd i to moderado a l os depos itantes. E stos estab1ecim ientos
,l l amados cajas de
ahorro,son esencia lmente benéficos para l as c1ases
obreras a cabamos de ver, por ejempl o, que Juan no
puede destinar a l ah orro sino 1 peso 50 centavos mda mes o sean 1 8 pesos a l año, y que si esta suma permanece en su p oder, será estéri l
,esto es
,no l e produ
c irá nada, y correrá e l riesgo de ser gastada en cosas
innecesarias ;mas como fe1 izmente ex iste una ca ja deah orro en ei l ugar en que trabaja Juan, éste depos ita en e] 1a todas sus economías, l as cua1es
,encon
t º
ando ai i i,unidas con otros mu ch os pequenos aho
ryes,una co]ocac ión inmed iata
, produ cen a Juan un
réd ito anua l aproximado de 5 por ciento, sin que
dar ya expuestas, como antes,a l riesgo de ser gas
tadas en f rus1erías ; Juan d isfru tará así,en e l pri
157
mer año,de una u t i l idad de 90 centavos, rédito co
rrespondiente l os 1 8 pesos qu e ha depositado en
e l mismo primer año; en el segundo, depositaráotros 1 8 pesos V l a u t i l idad será de 1 peso 80 centavos ; en e l tercero , por igu a l razón, l a u ti l idad será
de 2 pesos 70 centavos ; en el cuarto de 3 pesos 60
centavos, y asi su cesivamente ; en una pa l abra , a l
cabo de 30años,sus ah orros ascenderán 540pesos,
V l a u ti l idad que éstos l e produzcan. 2 7 pesos
anua l es. S i Juan l ogra adqu irir con su a ct ividad Vh onradez que l e aumenten su sa l ario a 45 pesos, ypuede ah orrar en consecuencia 54 pesos a l año, l o
que equ iva l e a tres veces más de 10 que economizaba cuando su sa1ario era úni camente de 30 pesosmensua1es
,entonces
,3 1 cabo de l os mismos treinta
años,sus ah orros ascenderán p esos, l os cua
]es,a l 5 por ciento de réd ito
,l e produ cirán una u ti
l idad anua l de 81 pesos. Ll egado Juan a l a veiez,o
antes,si a causa de una enfermedad no l e es posi
bl e continuar trabajando,recurrirá a l a caja de
ah orro a fin de recibir todas l as economías que hadepositado al l í ; con el l as estab1ecerá en a ]gún ta
l l er o pequeña t ienda a sus dos h ijos para que tm
bajen por cuenta propia , y asegurará de este mo
do, para sí y para su fami l ia
,una Vida desahoga
da y fel iz. S i, por l o contrario, Juan no hubiera
tenido perseverancia en e l ah orro,nunca habría po
dido dar a sus dos h ij os una posi ción independ ien
te, y é l y su esposa se habrían visto en l a vejez ent re
gados a l a m iseria y ta l vez a l a mend icidad .
3 . E n un princip io, l as cajas de ah orro dependíanexc l usivamente de l as personas que l as fundaban,
Vtod as tenían
, por lo mismo, un carácter privado ;
158
l l egó un tiempo, sin embargo, en que varios E sta
dos,comprendiendo l a gran inñuencia que aqué l l as
ejercían sobre el porvenir de l as c l ases l aboriosas,ias dec l araron establ ecimientos de u ti l idad públ i cay empezaron regl amentarl as y a vigi l arl as de un
modo especia l . A lgunos E stados, a fin de fa ci l itar el
desarro l l o de estas cajas, han l l egado hasta encur
garse directamente de el l as,na ciendo así l as admi
nistradas por e l E s tado y han dispuesto, con igua llin
, que l os depósitos puedan ha cerse en cua l qu ierareeeptoría de contribu ciones 0 en cua l qu iera ofi ci
na posta l : ta l cosa pasa en I ngl aterra,'
por ejemp l o,d onde unánimemente se ha considerado l a creaciónde l as cajas de ahorro p osta l es como una de l as cau
sas que a l l í han contribu ido más para el mej oramiento de l a condi ción de l as c l ases poco a comodadas. Otro tanto debe dec irse de l a Caja de Ah orroPosta l fundada en Francia ha cia 1 881
,l a cual
, po
cos años después contaba cerca de oficinas,habiendo recibido un número enorme de ah orros
,en
m va l or t ota l ascend ía a más de 1 00 mi l l ones de
pesos. E sta úl tima caja recibía aún ah orros muy pe
queños, aunque no inferiores de un franco,
sean
40 centavos aprox imadamente, y abonaba a sus due
ños un interés de 3 por ciento. que se a cumu l abacada año a l a suma depositada y que ganaba desdeentonces e l mismo interés. De esta suerte
, e1 aho
rro de cada depositante se mu l tip l i ca ráp idamente
en progresión creciente ; por ejemp l o, R aúl , Vecinode Francia
,deposita endi cha caja francos
,
que , a l 3 por c iento, l e produ cen 30 francos en e l
primer año; esta cantidad se a cumu l a a l a anterioren e l segundo año
, y gana tamb ién igua ] réd ito ; por
1 60
rro se des tinen, de l mismo modo que l os cap i ta l es
de los bancos, a operaciones esencia lmente produ ctivas; esto es 10 que se ha hech o con magníficos re
su l tados en Bél gi ca y Austria, por ejempl o ; l os de
positantes obtienen así u ti l idades superiores a l osréd itos médi cos que puede pagarl es el E stado
, y l os
diversos ramos de l a industria se desarrol l an pronta y vigorosamente.
5 . Acabamos de ver que l as cajas de ah orro pueden ser administradas por l os part i cu l ares o por el
E stado ; éste no debe permanecer, sin embargo, ajeno a l as primeras ; antes bien, tiene que procurar,por med io de l eyes sabias
, que todas l as cajas deahorro privadas que se
g
estab1ezcan, garanticen de
bidamente e l reembo l so de l as sumas depositadas,11 11 de preVenir una pérdida que sería tanto más sen
sibl e cuanto que recaería casi de un modo ex c l usivosobre l as c l ases pobres, l as cua l es no t ienen otro
património que l os ahorros que l ogran reunir a cos
ta de infinitas privaciones.
6.
- E u Méxi co,desgra ciadamente , no se han des
arro l l ado bastante todavía l as cajas de ah orro ; em
pero, es de esperarse que el gobierno federa l , amante del mej oramiento de l a cond i ción de l as cl ases
pro l etarias, funde nomuy tarde una Caja de Ah orroNaciona l
,d isponiendo, de igual manera que l os go
biernos de l os diversos países de E uropa, que l os
depósitos puedan hacerse en cua l qu iera oñcina pos
ta l : e l ahorro se ex tenderá asi a toda l a R ep úbl i ca,ia riqueza na ciona l recibirá un impu l so poderoso yl a. cond ic ión económi ca de l as c l ases obreras mejot ará no tabl emente .
1 6 1
CUE STIONARIO .
1 . ¿ P or qu é no s e a horra n gra nd e s s um a s en I a genera l id a d d e l os c a sos ? ¿ La s p equ eña s sum a s, c uand o se d e jana i s la d a s , son prod uc t i va s ? ¿ Tod a s l a s p ersona s t i enen c a.
p a c i d a d pa ra d a r u na bu ena inve rs i ón a su s a hor ros ? ¿ Q u ép ued e su c ed er s i é s tos _q
u ed an cons tantem ente en pod erd e s u s d u eños ? ¿ D e qu é m anera se pu ed en rem ed ia r ta l esm a l es ?2 . ¿ Q u é se ent i end e p or c a ja d e a horro ?
¿ Cuál e s s u u t i
l id a d ?
3 . ¿ Cómo na c i e ron l a s c a j a s d e a horro a dm ini s tra d a s p or
e l E s ta d o? ¿ Cómo h a n s id o cons i d era d a s en Ingla t erra l a s
Ca ja s d e Ahorro Pos ta l e s ? D é se una i d ea. d e l a Ca ja d e
Ahorro Pos ta l F ranc e sa …
4. ¿ P or. qu é se d i c e q u e e l p orv enin d e l a ce ja d e a horrod ep end e d e l em p l eo q u e re c i ban su s fondos ? ¿ Qué inconv eni ente presenta e l s i s tem a d e p re s ta r a l E s ta do l os f on
dos d e l a s c a ja s d e a horro? ¿ Cuál e s e l s i s tem a q u e d eb epre fe rirs e ?5. ¿ P or qu é e l E s ta do no p u e d e p e rm ane c er ex tra ño a
l a s ca ja s d e a horro a dm ini s tra d as p or l os pa rt i cu la re s ?6 . ¿ S e h an d esa rrol lado '
en Méx i co l a s c a ja s d e ahorro ?
¿ Q ué pod em os es p era r a c e rc a d e l pa rt i c ul a r ?
CAP I TULO I V
INSTITUCI ONE S DE SE GUROS.
1 . Juan, joVen a l bañi l , se enferma de t ito,e l mismo
año en que princip ia trabajar, cuando no l e ha
sido posib l e ahorrar cant idad a l guna , V su enfermedad se a larga durante mu ch os d ías desgraciadamente. Juan no puede l lamar a un médi co
, porque no
tiene con qué pagarl o ni tampoco comprar rhed ici
nas y a l imentos, por igua l motivo ; de aqu í que su
infe l i z fami l ia se vea obl igada a l fin a l l evarl o a l
hospita l . Juan pasa a l l í tristemente varias sema
nas, entre enfermos ind igentes y personas a qu ienesno cono ce. mientras que su fami l ia su fre hambre
día a día . Pedro , un ex cel ente ingeniero de minascasado y con un h ij o pequeño , se enferma gravemen
te a consecuencia de una ca ida i1ne su fre a l bajara una m ina , y mueremuy poco t iempo después ; como sól o ha cia tres años que había comenzado a tra
bajar . sus economías apenas bastan para pagar a
los méd icos que …l o asisten, y, a.
s u muerte,deja a su
fami l ia , por l o m ismo , en una compl eta miseria. Ve
mos así que un ind ividuo que no tenga capi ta l , está
expuesto a enfermarse o a morir antes de que haya
1 64
Juan, puede reé ibir 2 6 anua l idades cuando menos
,
l as cua l es,en junto
,ascenderán pesos, y que,
invirt iendo éstas,a med ida que l as percibe , en a l
guna indu stria, odándo l es en p réstamo"
a“
ta1 o cua l
persona, obtendrá durante esos 2 6 años una suma
mayor que l os pesos que debe entregar a l a
fami l ia de Pedro ; en una pa l abra , que si acepta el
contrato que se l e propone, quedará en ap titud de
adqu irir pesos 0 más,de
“
l os cua l es sól o tendrá que devo l ver a l a fami l ia de Pedro : natura1mente
,Juan no desconoce que su amigo puede
morir antes de l l egar a una edad avanzada , qu izá en
el mismo día en que ce l ebre e l contrato con é l ; mas
como esto es muy p oco probabl e, se resuel ve na
cer l a opera ción, creyendo fundadamente qué va area l izar una buena u t i l idad . La misma cosa su cederási Pedro, siendo capita l ista, prevé un riesgo que
amena ce su s bienes ; por ejemp l o , compra varias
mercancías en E uropa para venderl as en su país, yantes de embarcarl as y ñu de ponerse a sa l vo de
las fuertes p érdidas q ue l e originaria un naufragio,busca a Juan y l e ofrece determinada suma
, que l e
ent regará por una so l a vez y será tanto más grandecuanto mayor sea el va l or de d ichas mercancías
,a
condi ción de que l e pague e l va l or de éstas en e l cd
80 de que naufraguen; como Juan sabe que los nauf ragios son en ex tremo raros, sobre todo ahora quese fabri can ex cel entes buques, p iensa no sin razón
,
que e l buqu e donde vienen l as repetidas mercancíasno naufragará ; y esperando ganar, casi sin pel igro
a lguno, l a suma que l e ofrece Pedro . a cepta en se
gu ida l a proposi c ión de éste. A h ora bien, l lámese
contra to de seguro e l convenio que ce l ebra una per
1 65
sona a ji u de p onerse a sa l vo,más o menos comp le
tamente, de los resu l tados de un ri esgo determina
do a que es tá expu esta .
2 . Como los contratos de seguros requ ieren de par
te de l asegm ador un cap it a l eaco¡ bi tante, pues para
aseº urar únicamente unas cuantas fábricas de im
portanc ia pueden necesitarse V21 1 108 mi l l ones de pe
sos ,y como
, por otra parte, no es común que un in
d ividuo a isl ado posea'
ta1 capita] o que desee, aun
cuando lo posee , dedi carl e a una so l a empresa ,re
su l ta que l os aseguradores son cas1 s1 empre eovnp d
nias formadas por un gran número de personas que,contribm
*
endo con una parte de sus riquezas, l l egan
reunir un¡ cap ita l inmenso . Di chas compañís se
d ividen en Varias c l ases,según sea l a especie de ope
rac iones a que se ded iquen; l as hay así entre otrasd e seguros mari tinios, que son l as que aseguran l as
mercancías que se transportan por mar para el ca
so de qu e nau fraguen ; de seguros contra incendio,que son l as que aseguran l os bienes muebl es e in
mueb l es para e l caso de que se pierdan causa deuna quemazón ; de seguros contra l as he l adas
, que
son l as que aseguran l as siembras para el caso de
que se h ie1en ; de seguros contra l as enfermedades,
que son l as que aseguran un individu o para e l
caso de que se enferme ; .y de segu ros sobre l a vi da
que son ias que aseguran cua l qu ier individu o para e l
”
caso de que l l egue a cierta edad, y a l as fami
l ias para e l caso de que fa l l ezca e l miembro de e l l as
que se haya asegurado . Todo contrato de seguro es
suscept ibl e de revestir dos formas,esto es
, puede
ser,o mu tu o, .0 a prini a : hay seguro a prima
,cu an
do e l asegu rado se obl iga a pagar a l asegurador, pe
1 66
riódieamente y durante cierto tiempo , una suma
previamente convenida ; y hay seguro mu tuo, cuando cierto número de persone s, amenazadas por el
mismo riesgo; se asocian,comprometiéndose a in
demnizar en común a cua l qu iera de el l as que l l egue
a su frir di ch o riesgo . E sta úl t ima forma de segurosrevisten l as sociedades de aux i l ios mu tu os. de l as
cua l es, por ser muy import antes, habl aremos espe
cia lmente en e l cap ítu l o sigu iente .
3 . No se crea que l as compañías de seguros son
insti tu ciones que obran ciegamente sin tener una
base c ierta para seña l ar a los asegurados l a cu ota o
prima que deben pagar, y sin saber de antemano
qué resu l tados obtendrán. Consu l tando l a estadis ti
ca,c iencia que indaga qué núme ro de acontecim ien
tos determinados se Verifican periódicamente enuna
na ción,como l as defunciones
,l os incend ios
,los nau
fragios, et c ., o en otros términos,c ienc ia que t iene
por objeto enseñar numéri camente cuanto se reñe
re 3 l a pobl a c ión, a l comerc io , etc . , de un país. dichas compañías pueden saber, por ejemp l o, que en
tre fincas que ex isten, se incend ia una anua l
mente, y que, por lo m ismo , a cada prop ietario que
asegure su casa,deben ped ir1e ]a d iez 1ni l ésima par
te de l va l or de ésta , mes una pe q ueña cantidad quese dest ina para cubrir l a remunera c ión correspon
d iente y l os gastos de administración de l a propiacompañía aseguradora . De ta l suerte, los segurosno ofrecen p e l igro de p érdida para l as comp añias
que los o torgan.
4 . E numeraremos aqu í , siqu iera s'
eu someramen
te , a lgunas de l as ventajas que produ cen l os segu
_1 68
a seguran, sa l vánde los con frecuencia de una muer
te c ierta,s ino también a l a sa lubridad públ ica en
genera l , imp id iendo e l contagio y l a ep idemia .
I I I . P or úl timo,los segu ros sobre l a vida
,eo in0
lo hemos indi cado ya, perm i ten a cu a l qu ier individuo deseansadumente de sus economías , una
vez que l l ega l a vejez, y dejar, a l mori r,
recursos bastantes su fami l ia para qu e ésta puede con
t inu ar subsistiendo sin 77M 86 7'
LGS u i escaseces.
5 . No hay que pasar inadvertidos, sin embargo ,dos m emzvenientes que presentan los seguros
prima
1 . E s muy frecuente que l as personas que se ase
gu ran. paguen en un princip io a l a compañía ase
guradora l as cu otas que ésta l es seña l e, y que,
pasado a l gún tiempo, l as susp endan causa de quecarezcan de recu rsos su fi cientes ; en ta l caso
, p ier
d en l as cantidades qu e han pagado con anteriorid ad
, y sus p rivaciones resu l tan, por lo mismo, com
p l etamente es téri l es . P ara evitarl o,es preciso , pues ,
que todo individuo, antes de asegurarse, estudie de
tenidamente si l e será o no posibl e entregar con
exac ti tu d l a compañía aseguradora l as cu otas quel e ex ija hásta que termine el p l azo estipu l ado ; así,yo no me asegurará si no tengo l a fi rme convicc iónd e que l as sumas que ah orro ah ora y que me per
miten pagar l a cu ota periód ica que importa mi se
guro , no mermerán después"de un modo sensib l e
,
ya p orq ue d isminuyan mis ganancias ,ya porque eu
menten m is necesidades o l as de mi fami l ia ; si noabrigo esa cmw icc ión, preferiré entonces depositarmis economías en una caja de ah orros para no
.
exponerme perderl as más tarde por comp l eto .
1 69
1 L S i una persona no ha asegurado sus bienes na
tura l es qu e procu re conservarl os con l a mayor di l i
genc ia y que esté e ierte siempre, a fin de preve
nir todo riesgo , sabiendo que , si l l ega 'a perderl os.s e a f ru inará irremisibl emente ; verbigra cia , un jefe
de fami l ia pobre que no hdya ce l ebrado un contra
to de - seguro para e l caso de que se enferme o de quefa l l ezca , cu idará ex tremadamente de su sa l ud . no
ignorando que el día que contraiga una enfermedad ,
o que muera , su mu jer y su s h ij os caerán en I a mi
s eria . P or lo contrario,no
_es raro que l as personas
que se aseguran, se vue lvan p oco previsoras 0 negl i
, /entes, pensando qu e, en caso de un desastre,e l l as
mismas su s deudos recibirán una suma más o me
nos considerabl e de l a compañía aseguradora , que
I es pondrá a sa l vo de l a ru ina o de l a miseria ; másaún : se ha observado qu e a ] gunos seguros, como l os
que se otergan para el caso de incend io , p rovocan
en e iert0 modo l a crimina l i dad ; m'uch os comercian
tes perversos,por ejemp l o , aseguran sus t iendas , Vc u ando se Ven arru inados, l es prenden fuego para1º
esárcirse de sus pérdidas con l a indemniza ción queesperan obtener de l a compañía asegu radora ; es yaun hecho. de todos cono cido que en l as épocas de
crisis comercia l,l os incendios de los establ ec imien
tos asegurados son mu ch o más numerosos due en l as
épo cas de p l ena prosperidad . Las compañías asegu
radoras evitan, sin embargo , este úl timo inconve
niente. no contratando sino con personas de recono
cida probidad ejerciendo sobre éstas una constantevigi1ancia , a
'
tin de descubrir el del ito,si l l ega a exis
t ir, y pr1nmpa lmente, no est ipu l ando indemnizacio
1 70
nes sup eriores a l va l or de l os objetos o edificios
gu rados .
CUE STIONARIO.
1 . ¿ A qu é e s t á ex p u es to un ind i tº
i d uº q u e no t i ene c a p i ta l ?¿ Q ué p e l i gro corre a s u v ez una p e rsona; q u e l o tenga ?¿ Q ué p ued e h a c e r e l h ombre
'
re s p e c to d e l os r i e sgos que
am ena zan a su p ersona v d e l os q u e am ena zan su s b i enes ?¿ Q ué s e en t i end e p or contra to d e s eguro “7
2 . ¿ P or qué l a s ins t i t u c iones d e s eguros qu ed an a ca rgod e com pa ñ ía s ca s i s i em pre ? ¿ E m c uánta s c la ses s e d i v i d enl a s com pa ñ ía s a segura dora s ? ¿ Cuánta s y c uále s son l a s f or
m a s q u e p u ed e rev es t i r todo con tra to d e seguro?
3 . ¿ T i enen l a s com p a ñ ía s u seg u ra dora s a lguna ba se ci er
ta pa ra s eña la r a l os a se gura dos l a c uota. q u e és tos d eb enpagar ?4. ¿ Cuánta s y c uál es son l a s vent a j as princ i p a l es q u e
p rod u c en l os s eguros ?5 . ¿ Cuántos y c uál es son l os inconveni en te s q u e p re sen
t an?¿ De qué m anera p u ed en rem ed i a rse ?
1 72
c ión. compromet iéndose a contribui r, cada uno,
mensua lmente,con l a suma de 75 centavos si a l gu
no de e l l os cae enfermo , l a sociación cu ida entoncesde p roporc ionm l e gratu itamente y d ía a día, mientras dura l a enfermedad
,una cant idad casi igua l a
su sa l ario, para a l imentos
,méd i co que 10 asista y
cuantas med i cinas sean indispensabl es. ) 4 hora bien,
estas asoc iaci ones, que pueden consti tu ir los obreros
,los emp l eados, los eomereidntes a l por menor y
aún los dueños de p equ eñas prop iedades, a fin de
formar un fondo común por medio de cu o tas módi(LSC para indemnizar con él a l asoc iado o asociados
que l l eguen a sufri r un daño p revisto, se l laman so
c iedades de aux i l ios mu tu os.
2 . Aunque ta l es asocia ciones pueden divi dirse en
mu chas c l ases,según sea l a espec ie del riesgo de
q ue los asociados traten de p onerse a salvo, no juz
gamos necesario ind icar aqu í sino l as princ ipa l es,o sea l as que tienen por objeto
º
1 . Asegurar una pensión a l os asoc iados para e l
caso de qu e por uno (1 otro mot iVo p ierdan su co l ocac ión tempora lmente.
I I . Proporc ionar a los asociados d inero, médicoV medic inas en caso de enfermedad .
I I I . Asegurar una pens ión a l os as ociados paracuando , por cua l qu ier aer
-
z'
dente, queden imposibi l i
tados para e l trabaj o .
I Y . Asegurar una pensión a l as fami l ias de losasoc iados que mu eran que dejen h ij os pequeños,para l a a l imenta ción V edu cac ión de éstos.
V. A segurar una pensión a l os prop ios asegura
dos para cuando l l eguen a l a vejez .
º b
P ara que l as sociedades de auxi l ios mu tu os
1 73
rea l i cen sat isfa ctoriamente su objeto y no se expon
gan a un fra caso , es ind ispensabl e que l l enen l os
sigu ientes requ isitos :1 . Que su administra c ión se encomiende perso
nas que tengan los conocimientos necesarios para
ha cer que el fondo socia l no quede improduetivo,
sino que, por l o contrario, se mu l tip l ique, recibien
do un buen emp l eo . De este modo, l as cu otas qu ese ex i jan l os asociados serán tanto menores cuantomayores sean l as u ti l idades que se obtengan.
I I . Que di chas cu otas se ñjen en atención a l a
edad, estado de sa lu d y género de profesión de cadauno de su s níiembros ; así , se pedirá más a l ind ivi
duo de edad avanzada,atacado de enfermedad cró
ni ca,o empl eado en una industria pel igrosa, como
en l as minas, que a un j oven que goce de ex cel entesa l ud y que se ocupe en l os trabaj os del campo : nosería equ itativo que ambos diesen sumas igua l es,
estando su jetos a riesgos comp l etamente d istintos .
I I I . Que e l número de los asociados sea considerabl e, pues de otra —
suerte no es posibl e que se ha
gan los cál cu l os con exa ctitud,a fin de seña l ar l as
cuotas correspond ientes ; verbigra cia, no es fáci l queadivinemos lo que acontecerá una persona , inde
pendientemente de l as demás pero sí podríamos se
ber,a l eccionados por l a estad íst i ca
, y aun por nues
tra propia'
exper1 en01 a, que de cada cien obreros se
enferman diez anua lmente.
I V. Que cada'
asociación se forme de individu osdedi cados a l a misma espec ie de trabajo; siendo ca
si igua l es l os riesgos de los asociados,los cál cu l os se
simpl ifican y l os resu l tados de l a asociación se pre
veen mej or ; además, l a comunidad de traba j o tie
1 74
ne que unir ínt imamente a los miembros de l a aso
ciación. cuya marcha se fa c i l itará así mu ch o por l omismo .
4 . Ah ora bien,si l as sociedades de auxi l ios mu
tues l l enan todos l os anteriores requ isi tos, serán
e t identenzente p referibl es a l as insti tuci ones -de se
yuros prima, porque en éstas ias u t i l i dades se di
entre l os asociados V el asegurador, mientras
que en aqué l l as pertenecen íntegramente a l os aso
c iedes . l os cua l es asumen también e l carácter de
aseguradores ; esto mismo ha ce, además, que l as cuo
tas puedan ser menores en l as sociedades de aux i
I ios mu tu os, por 10 que los asegu radores no tendrán
que imponerse grandes priva ciones para pagarl es.
CUE STIONARIO .
1 . ¿ Q u é inconveni ent e s pre sen tan l os s eguros a prim a ,
re sp e c to d e l a s c la s e s pobre s ? ¿ D e qu é m anera se h an t e
m ed i a do és tos ? ¿ Q ué s e ent i end e p or soc i ed a d e s d e a ux i l iosm u t uos ?
2 . ¿ Cuánta s c uál es son l a s venta ja s d e e s tas a soc ia c io
nes ?
3 . ¿ Cuántos y c uál e s son l os req u i s i tos q u e d eb en l l enarpa ra no ex ponerse a un fra c a so?4 . ¿ Q ué ra zones h ay pa ra p re ferir l a s soc i ed a d es d e a ux il ios m u tuos b i en organiza d a s l a s ins t i t u c iones d e s eguros p rim a
?
1 76
un objeto que se consagra a l a produ cción de nue
vas riquezas, const ituye 10 que se l lama eonsu nw
p rod uc tivo . Aunque en términos genera l es, ambas
especies de consumo son igua lmente necesarias, hay
que evi tar,sin embargo, l a prodiga l idad y l a avari
c ia,ex tremos dep l orabl es en l os que no caen l os in
d iViduos prudentes y morigerados que saben ajus tar
su s gastos a sus ganancias, reservando una pequeña
parte de éstas para un caso de necesidad . S e l ia
ma lu jo t odo gasto qu e ex cede de 10 que comúnmenv
te se emp l ea para vivir'
con decencia y h o l gura, el
cua l varía con e l t iempo y l os l ugares ; no debe
confund irse con l a prodiga l idad , porque en tanto
que el pród igo gasta todas sus riquezas, e l"
h ombrede l u j o no gasta sino sus rentas u ti l idades
,dejan
do intacto su cap ita l . No es exa cto que e l l ujo d ís
minuya el número de traba jadores en l a produ cciónde artí cu l os de ut i l idad genera l , una Vez que nuncase ha visto
, por ejemp l o, _que para establ ecer una
j oyería o una fund ic ión art ística,se cierre una pa
nadería o una fábri ca de mantas. E l l u j o presenta
j ior l o contrario, entre otras,l as sigu ientes venta
jas : lº
.,debido a é l
,han pod ido na cer y desarro
l l arse l as industrias que t ienen por objeto l asbe l l asartes
'
; sin su infiuencia,nunca se habrían hecho los
instrumentos mu si ca l es ni l as estatuas,ni l as p in
turas,etc . ; 2
º.,constituye un poderoso estimu l ante
del trabaj o, en e l que no nos esforzaríamos si es
tuviésemos obl igados siempre a comer de un modosobrio
,a vestir con senc i l l ez y a habitar casas mo
destas, porque todo esto lo l ograríamos con una su
ma de dinero re l at ivamente insignificdnte ; hace
que se compren mu chos objetos como l as j oyas y
1 77
l as esta t uas . que const ituyen una út i l reserva de
l a que p uede d isponerse en los t iempos de escasez .
A pesar de es tas ventajas , l a E conomía Po l ít ica no
puede ponerse en puga con ]a mora l y aprobar
toda especie de h i jo, aun e l Vau znnente inso l ente , ques(do asp ira contrastar '
con l a pobreza común de
l as musas.
1 1 1 . S e Hama ahorro e l a cto en virtud de1 cua l
una persona se abstiene de consumir una parte de
sus ganancias, a fin de formarse un fondo con e l
cua l pu eda subsistir en caso de necesidad . Comoe l e8p íri tn de p revisión es el origen del ah orro , debemos de cu l tivar aquél cu idadosamente . U na per
sona puede ah orrar sumas considerab l es sin privar
se, no obstante, de ninguna comod idad , por l o cua les prec iso no confundir el ah orro con l a (wari ei d .
No sól o para a justar nuestros gastos a nuestras gananc ias
,sino , además , par ¿ saber qué cant idad po
demos dest inar '
a l ah orro,es ind ispensabl e que for
memos p eriódi camente nuestro presupuesto ind ivi
dua l . E l ah orro pu ede tener dos e 1np ieos : uno, im
p rodu e tivo, o sea el si 1np ie a tesoramiento, y otro ,
p rodu c tivo, que recibe e l nombre de co l ocac ión; ésta
,hecha con t ino V prudenc ia , da… na cimiento
cap ita l . Los bene fi cios de ma y or importancia que
produ ce e l ah orro,son : l
º
., poner a sa l vo de l a ru i
na V de l a miseria a l as personas qu e ah orran ; 2º
.,
asegurar e l porvenir de l as fam i l ias en e l caso de quemuera e l jefe de el l as ; constitu ir e l med io máshonroso que pueda tener un ind ividu o para mej orarsu cond ición so cia l ; 4
º
.
,ser causa princip 3 1 de l eu
grandec imiento de l as na ciones . No es verdad ,como
se cree Vi l 1_'
qu e e l ahorro in¡ p i ique… tu me.:
1 78
guindad, ni tampoco que disminuya el trabaj o, substrayendo de l a produ cción los capita l es economizados.
I V. P a ra dar a l os ah orros l a mayor eficacia posi
bl e,es preciso que no permanezcan a isl ados
,ni Lam
po co en manos de su s dueños, sino que se unan y
pasen a poder de insti tuciones especia l es, l as cua les,formando contodos el l os un fondo respetab l e, puedan dedi carl e sin d ifi cul tad a lguna a cual qu ier ne
gocio l u crativo ; así, l as sumas que se ah orran, per
insignificantes que se l as suponga, nunca serán es
téri l es y tendrán, por l o contrario, que producir
siempre una u t i l idad . Las principal es formas que
revisten ta l es inst itu ciones,son 1as - l l amadas ea ias
de ahorro,insti tuciones de seguros y sociedades d e
aux i l i os mu tuos. S e l l aman cajas de ahorro l os establ ecimientos esencia lmente benéfi cos y semejantes al os bancos
, que reciben en depósito todos l os aho
vt es que se l es confían,aún l os extremadamente pe
queños ; fórman con el l os un fondo más o menos(.uantioso
,a l que dan una co l oca ción segura , y pagan
de l as ganancias que obtienen, un réd ito moderado.
a l os depositantes. Primitivamente sól o ex istían l as
cajas de ahorro privadas, pero poco después naeieron l as administradas por e l E stado . Los fondos deunas y otras deben destinarse a opera c iones comp l etamente produ ctivas y seguras y no darse en présta
mo a l E stado,como se ha acostumbrado en a lgunos
pa íses. E l E stado debe pro curar que l as cajas deah orro privadas garanticen debidamente el reem
bo l so de l as sumas que reciben en depósito . E n M e
r ico no se han desarro l l ado su fi cientemente todavíatan benéñcas institu c iones.
1 80
encubrir su crimen,
'
en l ugar de ser cast igados, re
vibi 1ºán un'
u indemm zacmn más o menos cuantiosade l a compañía aseguradora . E l E stad o debe pr_oeurar que d i chas inst itu c iones , de igual modo qué l asca jas de
'
a lmrro,ofrezcan l as debidas garantías a
I os asegurados.
V I . S e da e l nombre de ser=iedades
'
de anai i ios um
Inos l as asociac iones consti tu i das hasta aho º
a. úni
cawente por l os obreros y por l os empl eados ; pero
qu e pueden serl o de un modo ¡3 1 1 3 1 por l os comerciantes por menor V aun por los dueños de pe
dueñas prop iedades, a. tin de formar un fondo Co
mnu por med io de cu otas mód i cas pe ra indemni
z :uº
con él a l asoc iado o asoc iados que l l eguen a su
frir un daño previsto . E ntre l os objetos especia l es
que pueden tener ta l es asocia c iones,deben c itarse
ios sigu ientes : asegurar una pensión a l os a so
c iados para e l caso de que q u eden sin trabajo te…
pora lmente ; 2º
.
, 1nº
oporc ionmº]es, si se enferman
,d i
nero,méd ico V med icinas ; asegurarl es una pen
s ión s i l l egan a quedar i in]ms ih i ] itados paºn e l tra
bn.jo ezmsa de aee idenie ; asegurar una
pens ión n l as fam i1ias de l os asoc iados que mueren
y que dejen h ijos pequeños , para ht ai imentneión
ed uca c ión de éstos ; 5 asegurar una pensión a I os
prop ios asegurados pam Cuando l l eguen a l a… p ejeA fin de qu e l os repet idos asoc iados rea l icen se
l ist'
e etorimnente su objeto y no se expongan a, un
i'
m enso,es ind ispensabl e : que l a … h ninis l:rae ión
de l a soc iedad se confíe p ersonas compe tentes
que l as cu o tas se I i jen e q u ita tivamente en a ten
cmn l a edad,es tado de sa lud y género de ¡n0fesión
de cada uno de sus m iembros ; que e l número de
1 81
éstos sea consid e rabl e; 4º
. , que l a soc iedad se for
me de ind ividuos ded icados a ln misma especie de
trabajo . P or últ inw,si l as soc iedades de aux i l ios
ni u tuos Hena.n todos es tos requ isitos, serán p referi
bl es ri l as inst itu c iones de seguros a prima , porquedarán mayores u ti l idades 3 l os asegurados V no
requerirán una fuerte prima de parte de éstos.
Terminado así nuestro estu dio, podemos decir
,
con entera conc ienc ia , que l a E conomia P o l i tica es
h i cienc ia que nos enseña de qu é manera se p rodu
een,se d is tribuyen, e ireu l cm i/ se emp l ean ri qu e
1 84
C I R CU LA CI O N DE LA S R I Q U E Z AS
I N TR ODU CCI O N
CA P . 1 . La, moneda
I I . Princip ios general es del créd i toI II . Títu los de créditoI V . Los Bancos
R E SUM E N
R E N TAS DE L E STADO Y DE U DA P U BLI CA
I N TR ODU CCI O N
CA P . 1 . ContribucionesI I . Princ ip ios general es de l os presupuestos
III . E gresos e ingresos .
I V . E mprést itos p úbl icosV . Deuda;p úbl icaV I . Conversión y amort izac ión de l a deuda
p úbl ica
E L E M P LE O DE LA S R I Q U E Z AS
I N TR O DU CCI O N
CA P . 1 . E l consumo1 1 . Princ ip ios general es de l ahorro
I I I . Cajas de ahorroI V . I nst ituciones de segu ros
V . Soc iedades de auxi l ios mu tu os
RE SUME N
P ág s.
DE VE NTA E N LA M I SMA LIBR E R I A
U na Vu e l ta a la Re públ i c a M ex i cana por dos N iños . Librode lec tu ra corrient e ada p tado 3
“
¿as E scue l as P rima
rias de - .1 é—x i co por G enaro Ga rc ía . O bra p rof usanient e
i l u s trad a . A j u s tada a l programa d e l a l ey v igent e . U m
vol umen con pasta .
Leona V ic a rio. H e roína I nsurgent e ,"
pe r Genaro Garc ía .
Con i l ustrac ione s. U m volumen a 1 3 rú st i ca ,
con pas ta ,
¡“ ad emas d e De re c ho Cons t i t u c iona l , p or Genaro Garc íay A d ¡.1
'
oerto A . E st eve . O bra a j u s tada a l programa de
l a l ey v igent e . U n Vol umen con p a s ta,
N oc iones d e De re c ho U sua l , por Genaro Garc ía . O bra ajustada a l programa d e l a l ey v ig:ente . U n volum en con
pas ta ,
00 5 !.nt ºguas Re lac ione s d e l a F lorida . E scrita una por
Bar tol omé Barrientos en e l s ig lo XVI , y l a otra por
F ray Andrés de S an M igue l a princ ip ios de l s iglo XV I I .
'
ub l iea l as p or La vez —p aro Garc ía . U m Vol umen en
4º. de CX IV 2 27 página s : a l a
"
rú st i ca , $ 4 00; con pas ta'
ama teur,E l em inent e soc i ó logo G . T e . d e rep u ta c i ón uni v e r
s—a l , d i jo a c erc a d e e s ta ob ra : ".º … m e j ant e p ub l i c a c i ón. t i pog ráñ c am ent e t a n e sm e ra d a y t a n int e re s an te p or su con
t en i d o. es una d e l a s pru eb a s d e l os progre sos int e l e c tu a
l e s t a n ráp i d os y ta n m a rav i l losos q u e M éx i co h a .a l canza
d e d e sd e h a c e tre int a a ñ os .
H is toria Ve rdad e ra d e l a Conq u is ta d e l a N ueva E spaña .
por B erna l Díaz d e l Cas t i l lo, uno de sus conq u is tadores .
Uni ca ed ic ión h echa segun e l cód i c e au tógrafo. La pu
b l i ce Genaro Garc ía . Dos vol úmenes en 40, d e CXVI - 506
pág ina s y un retra to, e l primero, y de 560 y un fac sí
m i le , e l segundo; a l a rús t i ca , $ 800; con elegante p as
ta de perca l ine ,
J u s tam en te l l am a d a l a m e j o r d e n u e s t ra s vró n i e u s , l u j o
ya m á s p re c i a d a d e l a H i s t ori a d e M é x i c o.
Doc umentos I néd i tos o muy Raros pa ra l a H is toria d e
M éx ico, p ub l i cados p or Genaro Ga rc ía . 3 6 vol úmenes
en c uda uno, e 13 rúst con pasta ama
t eur,"
“u h 1 i ea v i ó n ind us p ens b l e c ua nta s p e rs m a s d e s e en eo
Doc c r 1 H i s tori a Pa t ri a S e vend en tom os su e 1 tos .
DE VE NTA E N LA M I SMA LIBR E R IA
U na Vue ita a l a Re públ ic a M ex ic ana por dos N iños . L ibrode lec tu ra corriente a da p tado a l as E seú e 1as P rima
rias de _.I éx ieo por G enaro Garc ía . O bra p rof usaníente
i I u strada . A ju s ta…da a l programa de l a l ey V igente . U n
vol um en con pas ta .
Leona'
Vic ario. He roína I nsu rgent e , por Genaro Ga rc ía .
Con i iustrac iones . U n vol umen a l a rúst ica ,
con pa sta ,
N ac ione s d e De re c ho Cons t i tuc iona l , por Genaro Ga rc íay A d_3.l berto A . E steve . Q
l a l ey v igent e . U n vol ume
N oc iones d e De re c ho U sua l ,ta da a l program a d e l a
pasta , 3070.
Dos ! .nt ºguas Re la c ione s d
Bartol om é BarrientosF ray A ndrés
“
d e S an M igub l ica l as por L á vez
4º, d e CX IV 2 2 7
'pág inasama t eur,
E l em inent e soc i ó logo G .
se l , d i jo —
a c e rca d e es ta ob rag rá ti cam eri t e t an e sm e ra d a.
teni do. es una d e l a s
l e s t an ráp i dos y t an
do d e sd e h a c e tre inta a ños
H is toria Verdad e ra d e l a Co
por Berna l Díaz de l Cas t i lUnica ed ic ión h echa segub1 ica G enaro Ga rc ía . Dospáginas y un re tra to, e ]
m i le, e l segundo; a l a rú
ta de p erca l ina ,
J u s tam en te l lam a d a. l a
ya m á s p re c i a d a (l e l a R i
Doc umentos I néd i tos 0
M éx i co, p ub l i ca dosen c a da uno, 3
teu f ,” $ 2 00.
“u b 1 i env i án ind us p ens me a c ua nta s p e rsona s d e s e e n c o
p oc or H i s tori a Pa t ri a S e v end en' tom os su e l tos .