01 Gramática
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8/19/2019 01 Gramática
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Índice
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01. Fonética e Fonologia 01.01 Som e Fonema 01.02 Fonética e Fonologia 01.03 Classificação dos Fonemas 01.04 Classificação das Vogais 01.05 Encontros Voclicos 01.0! Classificação das Consoantes
01.0" Encontros Consonantais01.0# $%grafos 01.0& S%la'a 01.10 (cento )*nico
02. +rtografia 02.01 ,etra e (lfa'eto 02.02 -otaçes ,é/icas 02.03 Emrego do %fen nos Comostos 02.04 Emrego do %fen na refi/ação 02.05 egras de (centação
03. Classe estrtra formação e significação das ala6ras 03.01 ala6ra e Voc'lo 03.02 Classes de ala6ras 03.03 Estrtra das ala6ras 03.04 Formação de ala6ras 03.05 Significação das ala6ras 03.0! Fam%lias 7deol8gicas
04. $eri6ação e comosição 04.01 $eri6ação refi/al 04.02 $eri6ação Sfi/al 04.03 $eri6ação arassintética 04.04 $eri6ação egressi6a 04.05 $eri6ação 7mr8ria 04.0! Comosição 04.0" Comostos Erditos 04.0# i'ridismo 04.0& +nomatoéia 04.10 ('re6iação Voca'lar 04.11 Siglas
05. ( oração e ses termos 05.01 ( Frase e sa Constitição
05.02 +ração e er%odo 05.03 )ermos Essenciais da +ração 05.04 )ermos 7ntegrantes da +ração 05.05 )ermos (cess8rios da +ração 05.0! Colocação dos )ermos na +ração
0!. S'stanti6o 0!. S'stanti6o 0!.01 Classificação dos S'stanti6os 0!.02 Fle/es dos S'stanti6os 0!.03 S'stanti6os 9niformes 0!.04 :radação dos S'stanti6os 0!.05 Fnção Sinttica do S'stanti6o
0". (rtigo 0".01 (rtigo $efinido e 7ndefinido 0".02 Formas do (rtigo
0".03 Valores do (rtigo0".04 Emrego do (rtigo $efinido 0".05 Emrego do (rtigo 7ndefinido
0#. (d;eti6o 0#. (d;eti6o 0#.01 -ome S'stanti6o e -ome (d;eti6o 0#.02 ,ocção (d;eti6a 0#.03 (d;eti6os trios 0#.04 Fle/es dos (d;eti6os 0#.05 :radação dos (d;eti6os 0#.0! Fnçes Sintticas do (d;eti6o 0#.0" Concord
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0&.0! ronomes elati6os 0&.0" ronomes 7nterrogati6os 0&.0# ronomes 7ndefinidos
10. -merais 10.01 Esécies de -merais 10.02 Fle/ão dos -merais 10.03 =adro dos -merais
11. Ver'o11.01 -oçes reliminares 11.02 Fle/es do Ver'o 11.03 Classificação do Ver'o 11.04 Con;gaçes 11.05 )emos Simles 11.0! Ver'os (/iliares e o se Emrego 11.0" Con;gação dos Ver'os ter >a6er ser e estar 11.0# Formação dos )emos Comostos 11.0& Con;gação dos Ver'os 7rreglares 11.10 Ver'os de artic%io 7rreglar 11.11 Ver'os ('ndantes 11.12 Ver'os 7messoais 9niessoais e $efecti6os 11.13 Sinta/e dos ?odos e dos )emos 11.14 Concorda6er
12. (d6ér'io 12. (d6ér'io 12.01 Classificação dos (d6ér'ios 12.02 Colocação dos (d6ér'ios 12.03 eetição de (d6ér'ios em Amente 12.04 :radação dos (d6ér'ios 12.05 ala6ras e ,ocçes $enotati6as
13. reosição 13.01 Fnção das reosiçes 13.02 Forma das reosiçes 13.03 Significação das reosiçes 13.04 Crase
14. Con;nção 14. Con;nção
14.01 Con;nçes Coordenati6as 14.02 Con;nçes S'ordinati6as
15. 7nter;eição 15. 7nter;eição 15.01 Classificação das 7nter;eiçes
1!. + er%odo e sa constrção 1!.01 Comosição do er%odo 1!.02 Coordenação 1!.03 S'ordinação 1!.04 +raçes edBidas
1". Figras de estilo 1". Figras de estilo 1".01 Figras de ala6ras 1".02 Figras de Sinta/e 1".03 Figras de ensamento
1#. $iscrso direto discrso indireto e discrso indireto li6re1#. $iscrso direto discrso indireto e discrso indireto li6re 1#.01 $iscrso $ireto 1#.02 $iscrso 7ndireto 1#.03 $iscrso 7ndireto ,i6re
1&. ontação 1&. ontação 1&.01 Sinais e marcam so'retdo a asa 1&.02 Sinais e marcam so'retdo a melodia
20. -oçes de 6ersificação 20.01 Estrtra do 6erso 20.02 )ios de 6erso 20.03 ( rima 20.04 Estrofação 20.05 oemas de forma fi/a
01 Fonética e Fonologia
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Os sons da fala
Os sons da fala resultam quase todos da ação de certos órgãos sobre a corrente de ar vinda dos pulmões. Para a sua produção, três condições se fazem necessárias
• a) a corrente de ar! •
b) um obstáculo encontrado por essa corrente de ar! • c) uma cai"a de resson#ncia.
$stas condições são criadas pelos órgãos da fala, denominados, em seu con%unto, aparelho fonador.
O aparelho fonador
& constitu'do das seguintes partes • a) os pulmões, os brônquios e a traqueia ( órgãos respiratórios que fornecem a corrente de ar, mat)ria*prima
da fonação! • b) a laringe, onde se localizam as cordas vocais, que produzem a energia sonora utilizada na fala! •
c) as cavidades supralaríngeas +faringe, boca, fossas nasais e lbios, que funcionam como cai"as de resson#ncia, sendo que as cavidades bucal e far'ngea podem variar profundamente de forma e de volume, graças aos
movimentos dos órgãos ativos, sobretudo da língua, que, de tão importante na fonação, se tornou sin-nimo de
idioma.
Funcionamento do aparelho fonador
O ar e"pelido dos pulmões, por via dos brônquios, penetra na traqueia e c/ega 0 laringe, onde, ao atravessar a glote,
costuma encontrar o primeiro obstáculo 0 sua passagem.1 glote, que fica na altura do c/amado pomo de adão ou gogó, ) a abertura entre duas pregas musculares das paredes
superiores da laringe, con/ecidas pelo nome de cordas vocais. O flu"o de ar pode encontrá*la fec/ada ou aberta, em
virtude de estarem apro"imados ou afastados os bordos das cordas vocais. 2o primeiro caso, o ar força a passagem
atrav)s das cordas vocais retesadas, fazendo*as vibrar e produzir o som musical caracter'stico das articulaçõessonoras.
2o segundo caso, rela"adas as cordas vocais, o ar escapa sem vibrações lar'ngeas, produzindo as articulações
denominadas surdas. 1 distinção entre sonora e surda pode ser claramente percebida na pron3ncia de duas consoantes que no mais se
identificam. 1ssim 4 b 4 56 sonoro7 bato 4 p 4 56 surdo7 pato
1o sair da laringe, a corrente e"piratória entra na cavidade faríngea, que termina em uma encruzil/ada, oferecendo
duas vias de acesso ao e"terior ocanal bucal e o nasal. 8uspenso no entrecruzar desses dois canais fica o véu palatino,
que termina na 3vula. $stes, dotados de mobilidade, são capazes de obstruir ou não o ingresso do ar na cavidade
nasal e, consequentemente, de determinar a natureza oral ou nasal de um som. 9uando levantado, o véu palatino cola*se 0 parede posterior da faringe, dei"ando livre apenas o conduto bucal. 1s
articulações assim obtidas denominam*se orais +ad%etivo derivado do latim os, oris, a boca. 9uando abai"ado, o véu
palatino dei"a ambas as passagens livres. 1 corrente e"piratória então se divide, e uma parte dela escoa pelas fossas
nasais, onde adquire a resson#ncia caracter'stica das articulações c/amadas nasais. :ompare*se, por e"emplo, a
pron3ncia das vogais
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4 a 4 56 oral7 mato 4 ã 4 56 nasal7 manto
1parel/o fonador +a laringe e as cavidades supralar'ngeas &, por)m, na cavidade bucal que se produzem os movimentos fonadores mais variados, graças, sobretudo, 0 grande
mobilidade da língua e dos lbios.
Capítulo 01-00 - Fonética e fonologia Capítulo 01-01 - Som e fonema >>
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8e, no entanto, observarmos com atenção a pron3ncia da consoante na forma tia, de um lado, e em toa e tua, de
outro, percebemos que o 4t4 da primeira ) emitido, na pron3ncia do Aio de Baneiro, como 5tc/7, 0 semel/ança do som
inicial do vocábulo tcheco, por influência da vogal 4i4.
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o semifec/adas o fec/adas
c) quanto ao papel das cavidades bucal e nasal o orais o nasais
Lona de articulação
1s vogais são os sons que se pronunciam com a via bucal livre. 2ão se deve concluir desta afirmação que se%a
indiferente para a distinção das vogais o movimento dos diversos órgãos articulatórios. Pelo contrário. ?asta
avançarmos a l'ngua progressivamente em direção 0 parte anterior da cavidade bucal ou recuarmo*la em direção 0
parte posterior dessa cavidade, ou ainda mantê*la numa posição intermediária, para termos s)ries de vogais diferentes. 2o primeiro caso, produzimos a s)rie das vogais anteriores +ou palatais /é/, /ê/, /i/, / /, / /. 2o segundo caso, a das vogais posteriores +ou velares 4ó4, 4-4, 4u4, 4õ4, 4 4. $ no terceiro, as vogais centrais 4a4, 4ã4.
Mrau de abertura
Io ponto de vista articulatório, o grau de abertura ) dado pelo movimento de elevação gradual da l'ngua na cavidade
bucal, partindo da posição bai"a, em direção ao palato duro ou em direção ao palato mole +v)u palatino. $sses movimentos da l'ngua resultam nos diversos timbres vocálicos que dependem, e