16ª aula choque e hemorragias Silvio

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Choque e HemorragiaChoque e Hemorragia

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CHOQUE E HEMORRAGIA

• Citar sinais e/ou sintomas do Choque e hemorragias.

• Identificar a classificação das hemorragias.

• Descrever passos para o atendimento do Coque e Hemorragias.

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HEMORRAGIAS

Hemorragia é o extravasamento de sangue dos vasos sangüíneos através de ruptura nas suas paredes.

O controle da hemorragia numa vítima faz parte da abordagem primária (passo C).

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HEMORRAGIAS

· Hemorragia externa:

Extravasa para o meio ambiente ( fratura exposta).

· Hemorragia interna:

Extravasa para o interior do próprio corpo, dentro dos tecidos ou cavidades (trauma contuso, ruptura ou laceração de órgãos de tórax ou abdome).

Classificação

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HEMORRAGIAS

Extravazamento do sangue da veia, com coloração vermelho-escuro, em fluxo contínuo, sob baixa pressão.

ArterialExtravazamento do sangue da artéria, com coloração vermelho claro, derramado em jato conforme o batimento cardíaco.

Venoso

Difícil controle

Grave se a veia for de grosso calibre

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HEMORRAGIAS

A perda1,5-2 litros de sangue em adultos 200 ml em crianças (conforme kg/peso)

Grave

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SINAIS E SINTOMAS

A hemorragia externa por ser visualizada facilmente permite estimar a perda e garantir o atendimento apropriado.

A hemorragia interna pode desencadear uma situação grave de ameaça á vida, sem que se identifique o local da perda de sangue.

Procurar por evidências (fratura de fêmur).

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SINAIS E SINTOMAS

Os sinais que sugerem hemorragia severa:

Enchimento capilar maior que 2 segundos (leito

hungueal);

Pulso fraco e rápido;

Pele fria e úmida (diaforese);

Pupilas dilatadas com reação lenta a luz;

Queda da pressão arterial;

Vítima ansiosa, inquieta, agitação, agressividade e com

sede;

Náusea e vômito;

Respiração rápida e profunda;

Perda de consciência e parada respiratória;

Choque.

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CONTROLE DA HEMORRGIA

- Não é utilizado elevação do membro pois pode piorar fratura e/ou novas hemorragias.

-Utilizar técnica de torniquete (custo/beneficio) :-- identificar com a hora da aplicação (120 a 150 minutos em artérias)

Hem

orra

gia E

xter

na Pressão direta

Interrupção do fluxo de sangue

Favorece a formação do coágulo

Utilizar compressa estéril

Compressão direta

Fixar a compressa com bandagem.

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CONTROLE DA HEMORRGIA EXTERNA

Pressão digital sobre o ponto de pulso da artéria quando os dois métodos anteriores falharem ou não tiver acesso ao local do sangramento.

É a pressão aplicada com os dedos sobre os pontos de pulso de uma artéria contra uma superfície óssea.

Artéria braquial,femoral, temporal e radial.

Uso de compressas frias ou bolsas de gelo diminui o sangramento interno ou mesmo interrompe sangramentos venosos e capilares (vasoconstrição).

Nas contusões a aplicação de gelo previne a equimose.

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CONTROLE DA HEMORRGIA INTERNA

É no centro cirúrgico, e o APH consiste em instalar duas vias de grosso calibre após garantir a respiração da vítima e o transporte rápido ao hospital.

Importante conhecer o mecanismo de lesão e estar atento aos sinais e sintomas que a vítima apresentar (fratura de pelve ou ossos longos, rigidez abdominal, área de equimose em tórax ou abdome, ferida penetrante em crânio, tórax ou abdome).

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CHOQUE

Choque é a situação de falência do sistema cardiocirculatório em manter a distribuição de sangue oxigenado para os tecidos. (hipoxêmia)

O paciente apresenta:Hipotensão arterial agudaDisfunção de diversos órgãos.

Os sinais e sintomas são variáveis e dependem da causa do choque e dos órgãos comprometidos.

O choque classifica-se em :Hipovolêmico, Cardiogênico,Neurogênico, Séptico, Anafilático.

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CHOQUE HIPOVOLÊMICO

- Ansiedade e inquietação, com agravamento do quadro de consciência;

- Palidez ou cianose;

- Pele fria e úmida;

- Enchimento capilar acima de 2 segundos;

-Respiração rápida e profunda, com o agravamento do quadro a respiração

torna-se superficial e irregular;

- Pulso rápido e fraco, difícil de sentir ou até ausente;

- Sede, secura na boca, língua e lábios;

- Náusea e vômito;

- Fraqueza, tontura e frio;

- Queda acentuada da pressão arterial;

-Olhos vitrificados sem brilho

-pupilas dilatadas.

Tratamento definitivo do choque hipovolêmico é a reposição de líquidos.

Sina

is e

Sin

tom

as

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CHOQUE CARDIOGÊNICO

Resulta da falha do coração como bomba e apresenta taxas de mortalidade entre 60 e 90%.

A redução da capacidade contrátil ventricular esquerda determina a redução do débito cardíaco.

Pode ser conseqüência de infarto agudo do miocárdio (IAM).

Outras situações como arritmias cardíacas e tamponamento pericárdico também podem provocar choque cardiogênico.

Com relação aos cuidados de emergência, a vítima não necessita de reposição de líquidos

Administrar oxigênio é necessário, em todas as situações de choque, manobras de reanimação.

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CHOQUE NEUROGÊNICO

Caracterizada por perda pelo sistema nervoso do controle do diâmetro vascular.

Ocorre como conseqüência de lesão na medula espinhal, interrompendo a comunicação entre o sistema nervoso central e os vasos sangüíneos (vaso-vagal).

Ocorre a perda da resistência vascular periférica e a dilatação da rede vascular, cujo controle depende de informações da medula.

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CHOQUE SÉPTICO

Numa infecção severa são liberadas toxinas na circulação provocando dilatação dos vasos sangüíneos e conseqüente

aumento da capacidade do sistema circulatório.

Além disso, ocorre perda de plasma pela parede do vaso diminuindo o volume sangüíneo.

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CHOQUE ANAFILÁTICO

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CHOQUE ANAFILÁTICO

Pele avermelhada, com coceira ou queimação;Edema de face e língua; Respiração ruidosa e difícil, devido ao edema nas cordas vocais;queda da pressão arterial,pulso fraco,tontura, palidez e cianose; coma.

A vítima em choque anafilático necessita de medicação de urgência para combater a reação.

Ao socorrista cabe dar suporte básico de vida, manter as vias aéreas e oxigenação e providenciar o transporte rápido ao hospital de referência.

Sinais e Sintomas

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CHOQUE OU HEMORRAGIA SEVERA

Reconhecer os sinais precoces de choque:

- nível de consciência, Enchimento capilar,

- Taquipnéia, taquicardia, palidez;

- Vias aéreas pérvias, controle de sangramento, alinhamento de

fraturas;

- Administrar oxigênio de 12 a 15 litros por minuto (100%);

- Manter a vítima aquecida;

- Confortar a vítima e solicitar apoio médico, quando não presente,

- Transportar a vítima rapidamente até o hospital;

- Não fornecer líquido via oral.

ATENDIMENTO