ALAMÁN, ANTUÑAN YO LA ... - El Colegio de México
Transcript of ALAMÁN, ANTUÑAN YO LA ... - El Colegio de México
ALAMÁN, ANTUÑANO Y LA C O N T I N U I D A D DEL LIBERALISMO
C h a r l e s A . H A L E L e h i g h U n i v e r s i t y
D E S D E 1940 transforma a México u n a revolución i n d u s t r i a l ,
a l a q u e generalmente se considera como l a culminación na
t u r a l de l a l u c h a i n i c i a d a en 1910. Estas revoluciones con
frecuencia se interpretan como el ú l t imo t r i u n f o d e l largo es
fuerzo p a r a l iberar a l país de l a dominación extranjera, y la
i n j u s t i c i a social causada p o r inst i tuciones internas como
l a ig lesia, el ejército y l a hacienda.
L a R e v o l u c i ó n M e x i c a n a h a ofrecido u n considerable es
t ímulo a l a investigación histórica, p o r c u a n t o se h a n buscado,
y c o n frecuencia descubierto, en e l siglo x i x , precedentes de
las actitudes y experiencias políticas d e l s ig lo x x . D e part icu
l a r interés en este descubr imiento de l a h i s t o r i a m e x i c a n a del
s iglo x i x es el tema d e l desarrol lo económico, que hasta hace
poco h a b í a estado oscurecido p o r e l detal le engañoso de la
t u r b u l e n t a v i d a política de l a j o v e n nación. A l estudiar las
actitudes y l a polít ica económica d e l M é x i c o independiente ,
los h istoriadores que h a n sugerido q u e hay u n a c o n t i n u i d a d
en e l l i b e r a l i s m o m e x i c a n o d e l siglo x i x a l x x se h a n enfren
tado c o n problemas y contradicciones insolubles que con fre
cuencia se h a n desdeñado. U n cuidadoso e x a m e n del confl icto
de las actitudes económicas de los años posteriores a 1821
aclararía estos problemas y a l m i s m o t i e m p o mostraría la am
bigüedad de las dist inciones tradic ionales entre conservadores o
y l iberales
A l obtener su i n d e p e n d e n c i a e n 1821, M é x i c o tuvo que
d e c i d i r su c a m i n o en u n m u n d o en que rápidamente aumen
taban e l comercio y las empresas industr ia les . H a b í a hereda
do de l a c o l o n i a seculares industr ias artesanales, especialmente
de l a n a y de a lgodón corriente. Estas industr ias desesperada
mente buscaron protección después de l a r u i n o s a década de l a 224
ALAMÁN, ANTUÑANO Y E L L I B E R A L I S M O 225
g u e r r a de Independencia , que desorganizó el comercio interno
e h i z o h u i r a l capi ta l español. L a i n d e p e n d e n c i a también
tra jo e l i n f l u j o de los doctrinas europeas d e l l i b e r a l i s m o eco
n ó m i c o y d e l comercio l i b r e . D e esas doctrinas se a p r o p i a r o n
los opt imistas de los primeros años, quienes a f i r m a r o n , para
c i t a r a u n autor anónimo, que " e l comercio v a s in d u d a a ser
l a p a l a n c a más poderosa que m u e v a el estado de abyección
a que se ve r e d u c i d a esta nación generosa. .
U n g r a n futuro se v i s l u m b r a b a p a r a el país cuando abriera
l i b r e m e n t e sus puertos a las mercancías de todos los países. E l
debate sobre las tarifas arancelarias fue intenso durante los
años veintes, pues las industrias artesanales t u v i e r o n elocuen
tes defensores en el Congreso. Los políticos l iberales tomaron
p a r t i d o en este debate en ambos bandos. P o r ejemplo, el jo
v e n federalista yucateco M a n u e l Crecenc io Re jón defendió
enérgicamente los intereses del c o n s u m i d o r pobre, pues con
l a pol í t ica del comercio l i b r e n o podría c o m p r a r a bajo precio
las mercancías extranjeras de a lgodón. 2 P o r otra parte, F r a n
cisco Garc ía y P r i s c i l i a n o Sánchez, dos notables l iberales que
después i n i c i a r o n radicales reformas en su carácter de gober
nadores de sus estados natales, Zacatecas y Ja l isco , no podían
aceptar l a d o c t r i n a d e l comercio l i b r e p o r q u e e l i m i n a b a a los
artesanos locales. 8 Su l i b e r a l i s m o en cuestiones eclesiásticas,
educativas y de organización c o n s t i t u c i o n a l cedía en la esfera
económica a l a fuerza de los intereses locales. U n oarecido
conf l i c to de opinión se suscitó durante el régimen de Vicente
G u e r r e r o . Este p o p u l a r insurgente del sur l legó a ser el cam
p e ó n de los amenazados artesanos, y en los pr imeros días de
1829 l a leg is latura aprobó u n a disposición p r o h i b i e n d o la i m
portac ión d e l a lgodón extranjero. A esta m e d i d a se opuso
denodadamente , s in embargo, el m i n i s t r o de H a c i e n d a de
G u e r r e r o , el l ibrecambis ta L o r e n z o de Z a v a l a . 4 E n 1829 los
l iberales se d i v i d i e r o n entre los abogados del l ibrecambismo
y los que apoyaban l a continuación de las industr ias artesa-
nales de or igen c o l o n i a l .
E l derrocamiento de G u e r r e r o p o r su vicepresidente Anas
tasio B u s t a m a n t e y l a inauguración del régimen conservador
de 1830 m a r c a l a fundación real de la m o d e r n a i n d u s t r i a me
x i c a n a . F u e d o n L u c a s A l a m á n , el m i n i s t r o de relaciones de
22Ó C H A R L E S A , H A L E
Bustamante , q u i e n inició e l p r i m e r proyecto para reanimar l a
i n d u s t r i a con los modernos métodos fabriles. E l gobierno de
G u e r r e r o también había favorecido l a i n d u s t r i a , pero e l dra
mático c a m b i o estriba en que A l a m á n n o l i m i t a b a su interés
a l a m e r a protección de las anticuadas técnicas artesanales.
E l m a y o r p r o b l e m a a l que se enfrentó A l a m á n para i n i c i a r el
c a m b i o tecnológico fue la fa l ta de capi ta l . E l capi ta l español
que había desarrol lado l a i n d u s t r i a a lgodonera c o l o n i a l había
sido expulsado d e l país. Otros capitales extranjeros se inver
tían enteramente en l a minería, y e l p r i n c i p a l capital ista na
tivo, l a iglesia, t radic ionalmente invertía en l a a g r i c u l t u r a .
L o s inversionistas privados n o se a v e n t u r a b a n a i n v e r t i r en l a
i n d u s t r i a . A l a m á n creía que sólo el gobierno podía apoyar
posi t ivamente l a producción de bienes de consumo baratos
p a r a benefic io de las grandes masas populares . Se proyectó
u n p l a n para establecer u n B a n c o de A v í o , u n a institución
g u b e r n a m e n t a l que prestaría d i n e r o a l 5 % a los industriales
que presentaran u n proyecto fact ible de producción, aceptable
p a r a los directores del b a n c o . 5 E l banco se financiaría con l a
q u i n t a parte de los derechos de importación de ciertas m a n u
facturas de algodón hasta obtener u n mi l lón de pesos L o s
directores del banco (todos ellos lat i fundistas y empresarios)
se reunir ían bajo la permanente dirección del m i n i s t r o de R e
laciones C l a r a m e n t e éste era e l proyecto de A.lamán y él n o
tenía n i n g u n a intención de perder su c o n t r o l
A u n q u e Esteban de A n t u ñ a n o , el p r i n c i p a l i n d u s t r i a l de
esa generación y después el más sobresaliente vocero de l a i n
d u s t r i a , l lamó a l B a n c o de A v í o " e l pensamiento más grande
que h a o c u r r i d o desde que M é x i c o es n a c i ó n " / este proyecto
no fue r e c i b i d o con entusiasmo en todas partes; en rea l idad,
contó con u n a seria oposición en los pr imeros años. L o s polí
ticos l iberales se habían d i v i d i d o en 1829 a propósito de l a
cuestión d e l l i b r e c a m b i o c o n t r a e l apoyo a las industrias arte
sanales. S i n embargo, en l a gran explosión de los escritos re
formistas de 1830 a 1834, parecen p r e d o m i n a r las doctrinas
d e l l i b e r a l i s m o económico y se ataca vehementemente a l B a n
co de A v í o . U n a típica acusación a n u n c i a b a que A l a m á n
ALAMÁN, ANTUÑANO Y E L L I B E R A L I S M O 227
. . . f o m e n t ó c o n s u f a m o s o b a n c o l a b á r b a r a i d e a d e q u e f o r m a n d o
e s t a b l e c i m i e n t o s i n d u s t r i a l e s , a l a v u e l t a d e a l g u n o s a ñ o s se h a r í a n
i o s a r t e f a c t o s necesar ios p a r a n o n e c e s i t a r d e los e s t r a n g e r o s . E s t a
p r e o c u p a c i ó n n a c i o n a l h e r e d e r a d e n u e s t r a i g n o r a n t e m e t r ó p o l i , se
h a b í a p r o c u r a d o d e s e c h a r p o r l o s p a r t i d a r i o s d e l a l i b e r t a d i n d u s
t r i a l y d e l n u e v o s i s t e m a e c o n ó m i c o . . J
José M a r í a L u i s M o r a , e l p r i n c i p a l teórico l i b e r a l de esa
época, expresó opiniones semejantes, pues él estaba especial
m e n t e empeñado en el esfuerzo p o r c o m b a t i r las persistentes
ideas coloniales. M o r a n o podía advert i r n i n g u n a di ferencia
entre l a protección a l a i n d u s t r i a artesanal y el p l a n de A l a
m á n de r e a n i m a r l a i n d u s t r i a a lgodonera con modernos méto
dos tecnológicos. A m b o s planes se basaban en "las ideas mez
q u i n a s q u e hemos rec ib ido de nuestros padres sobre economía
p ú b l i c a " . 8 Consecuente con sus doctrinas reformistas, M o r a
creía que los esfuerzos de ese gobierno deberían emplearse
más b i e n en i m p u l s a r a los pequeños terratenientes que en
i n t e n t a r "establecer u n a i n d u s t r i a forzada".»
L o s l iberales argumentaban que M é x i c o era u n país agrí
c o l a y n o había n i n g u n a razón para suponer que repentina
m e n t e p u d i e r a industr ia l izarse. U n co laborador del periódico
d e l doctor M o r a , E l I n d i c a d o r , a f i r m a b a que u n a nación nue
v a sólo podía ser agrícola, "pues en el m o m e n t o en que se
piense y p r e t e n d a hacer la ocuparse de las empresas de m a n u
facturas y fábricas, es segura l a r u i n a de sus c a p i t a l e s " . " Poco
después aseguraba que "los productos de l a minería s o n . . . los
únicos capaces de sostener el comercio de Méj ico con el estran-
gero". Irónicamente, ese m i s m o artículo sugería que los Esta
dos U n i d o s eran u n b u e n ejemplo de u n a nación americana
s i n i n d u s t r i a , pese a lo cua l era próspera y progresista. T a m
poco ese escritor creía que los Estados U n i d o s estuvieran desti
nados a convertirse en u n país i n d u s t r i a l . C l a r a m e n t e exami
n ó el hecho de que los Estados U n i d o s después de l a guerra
de 1812 h a b í a n a u m e n t a d o las tarifas proteccionistas a sus
industr ias n a c i e n t e s . 1 1 D e este m o d o , los reformistas de 1833
e n c o n t r a r o n que comercio era s inónimo de pobreza; las leyes
naturales apl icadas a l c a m b i o económico entre las naciones
permit ir ían a cada u n a de ellas progresar de acuerdo con sus
i n c l i n a c i o n e s y capacidades p r o p i a s . 1 2 Más ún, M o r a asegu-
228 C H A R L E S A . H A L E
raba que la i n d u s t r i a podía desarrollarse naturalmente cuan
do el capi ta l p r i v a d o y extranjero se i n v i r t i e r a en u n a empre
sa adecuada a l país, la que p u d i e r a compet ir con la importa
ción extranjera.
L o r e n z o de Zavala fácilmente desahució a l gubernamenta l
B a n c o de Avío: " inút i l es hacer reflexiones sobre esta disposi
ción bajo el aspecto económico. T o d o s los maestros de esa
c iencia levantan la voz contra tales medidas g u b e r n a t i v a s " . 1 3
D e este m o d o , si México quería progresar de acuerdo con e l
m o d e l o de las más i lustradas naciones del orbe debía seguir
las doctrinas l iberales en l o económico a l igual que en lo
social y en lo político. A pesar de los tajantes ataques de los
reformistas l iberales, el B a n c o de A v í o duró hasta 1842 y a
él debe atr ibuirse el estable c i m i e n t o de la moderna i n d u s t r i a
a lgodonera mexicana , a u n q u e el costo haya sido alto por l a
m a l a adminis t rac ión ."
E L B A N C O D E A v í o , el precursor decimonónico de la actual
N a c i o n a l F i n a n c i e r a , fue o b r a del líder político conservador
L u c a s Alamán. A c t u a l m e n t e , s in embargo, la intervención
decisiva del gobierno para es t imular el progreso i n d u s t r i a l cla
ramente está i n c o r p o r a d a en el m o d e r n o programa l i b e r a l ,
legado de la revolución de 1910. Si en rea l idad existe conti
n u i d a d en el l i b e r a l i s m o m e x i c a n o del siglo x i x al x x , ¿dónde
colocar a Lucas A l a m á n , t r a d i c i o n a l m e n t e considerado el más
destacado enemigo del l i b e r a l i s m o en el siglo xix? Jesús Reyes
H e r o l e s , el más reciente h i s t o r i a d o r del l ibera l ismo mexicano,
asegura que hay u n a c lara congruencia entre las ideas econó
micas y sociopolíticas de A l a m á n . L a intención de A l a m S n al
defender la i n d u s t r i a basada en modernos métodos tecnológi
cos, era fort i f icar los restos de 3a sociedad c o l o n i a l añadiéndole
otra clase p r i v i l e g i a d a , la de los industr ia les . P o r consiguien
te A l a m á n n o consideró a ios industr ia les como un?, ¡ i i t ^ í n
clase (como, p o r ejemplo, l o h izo Esteban de Antuñano) "como
en F r a n c i a destruyendo las clases pr iv i legiadas , nobleza y clero,
sino incorporándose a ellas como clase pr iv i leg iada" . 1 1 " E l sue
ñ o de A l a m á n , p o r tanto, según Reyes Heroles , fue "contra-
sí: c o l o n i a con i n d u s t r i a " .
Reyes H e r o l e s a tr ibuye esta idea de " c o l o n i a con indas-
ALAMÁN, ANTUÑANO Y E L L I B E R A L I S M O 2 2 9
t r i a " , e n parte, a l a i n f l u e n c i a de E d m u n d B u r k e sobre A l a
mán. N o hay lugar a dudas de que las ideas políticas y sociales
de A l a m á n estuvieron fuertemente in f lu idas p o r ese gran i n
glés que miró con h o r r o r l a destrucción del ant iguo régimen
en F r a n c i a durante l a Revolución. L a s citas de B u r k e abun
d a n e n los escritos de A l a m á n . S i n embargo, sería u n error
a t r i b u i r a i n f l u j o de B u r k e el pensamiento económico de
A l a m á n . Y esto p o r dos razones: l a p r i m e r a , p o r q u e los escri
tos económicos de B u r k e fueron pocos e insignif icantes; l a
segunda, p o r q u e sus opiniones económicas contradicen su ideo
logía pol í t ica y social. Reyes Heroles c i ta algunos pasajes de
R e f l e c H o n s o n t h e R e v o l u t i o n i n F r u n c e en los que B u r k e
censura e l conf l icto entre el "interés f i n a n c i e r o " y los terrate
n i e n t e s . 1 6 Este confl icto no fue agudo en Inglaterra .
L a revolución impulsó e l "interés f i n a n c i e r o " que era e l
más poderoso, según B u r k e , p o r q u e tenía l a fuerza más ade
cuada. Además , escribió B u r k e , " e l interés f i n a n c i e r o " p o r
naturaleza está más dispuesto a l a aventura, y sus poseedores
están más dispuestos a nuevas empresas de toda í n d o l e . " E n
esto no hay pruebas de que el "interés f i n a n c i e r o " de B u r k e
sea ei de las clases industr ia les . ¿No se está re f i r iendo más
b i e n a los comerciantes, a los banqueros y aún a los especu
ladores y prestamistas (agiotistas en términos mexicanos)?
B u r k e pertenecía a l a nobleza r u r a l y prestó poca atención a
los problemas de l a revolución i n d u s t r i a l inglesa. E n su ata
que a los violentos acontecimientos de F r a n c i a se dirigió par
t icu larmente a l a venta en públ ica subasta de los bienes con
fiscados a la iglesia. E n esto él v i o el desarrol lo de u n a nueva
f o r m a de explotación, p o r cuanto los especuladores adquir ían
(sólo se Íes pedía hacer u n p e q u e ñ o adelanto) " c o n poco d i
nero, p o r manos habituadas a l a usura, y podían o p r i m i r a l
miserable c a m p e s i n o " . 1 8 B u r k e siempre puso énfasis en e l
carácter sagrado de l a p r o p i e d a d p r i v a d a y l a defendió de los
violentos epítetos de quienes la atacaban desvergonzadamente.
Las ideas económicas de B u r k e claramente n o fueron con
gruentes con sus opiniones políticas y sociales, pues en eco
nomía fue u n d o c t r i n a r i o discípulo de A d a m S m i t h . C o m o
A l f r e d o C o b b a n lo h a e x p l i c a d o , sus ideas económicas se "ba
saban en ei derecho n a t u r a l y en u n exagerado i n d i v i d u a l i s -
230 C H A R L E S A . H A L E
m o ; lo que s ignif ica que eran totalmente ajenas a la tendencia
de sus ideas p o l í t i c a s " . 1 8 S u ú n i c o escrito sobre materias eco
nómicas fue u n pequeño panf leto t i t u l a d o T h o u g h t s a n d De¬
t a i l s o n S c a r c i t y (1795), en e l c u a l expl icó l a mínima inter
vención d e l gobierno T o r y p a r a remediar l a miseria d e l pobre
en u n período de escasez de a l imentos y de altos precios d u
rante l a guerra en F r a n c i a . ¿Es probable que Lucas A l a m á n en
México o b t u v i e r a su concepción d e l p a p e l de la ciase indus
t r i a l de u n h o m b r e que fue discípulo de A d a m Smith? ¿Es
probable que e l p l a n de A l a m á n p a r a promover l a m o d e r n a
i n d u s t r i a p o r m e d i o de l a intervención gubernamenta l haya
p o d i d o inspirarse en lo más m í n i m o en u n h o m b r e que se
oponía v io lentamente a esta intervención g u b e r n a m e n t a l en
l a esfera social y económica?
Parece más p laus ib le reconocer que a l i g u a l que en B u r k e
se trata s implemente de u n a falta de congruencia entre su
pensamiento económico y social. A pesar de su adhesión a l a
sociedad c o l o n i a l con sus órdenes pr iv i legiados, A l a m á n pare
ce u n h o m b r e plenamente dotado de u n creador espíritu de
empresa. Esto n o s igni f ica que a l promover la transformación
económica de México , A l a m á n pretendiera romper con el pa
sado, sea c o n su p r o p i o pasado o con el pasado i n s t i t u c i o n a l
de l a co lonia . A l a m á n nació en e l seno de u n a f a m i l i a de
ricos mineros en G u a n a j u a t o . Su padre n o sólo trabajaba
sus propias minas , s ino las que heredó su esposa. A l a m á n asis
tió a l C o l e g i o de M i n a s , a l a aventura de pionero en la mo
derna educación científica y técnica tan recomendada p o r
H u m b o l d t , y después estudió las modernas técnicas mineras en
F r i b u r g o y G o t i n g a . E l gran entusiasmo de Alamán por el
desarrol lo de l a n u e v a repúbl ica en los veintes se dirigió a
r e a n i m a r l a a r r u i n a d a minería. Aseguró of ic ia lmente e n 1825
que las minas eran " l a fuente de l a verdadera r i q u e z a de í a
n a c i ó n " , 2 0 e intentó organizar la C o m p a ñ í a U n i d a de M i n a s
p r i n c i p a l m e n t e con c a p i t a l inglés. Reconoció claramente el
necesario p a p e l d e l c a p i t a l extranjero en l a recuperación de
l a i n d u s t r i a m i n e r a ; s i n embargo, sus ideas n o fueron estáticas
y en 1830 volv ió los ojos a l a i n d u s t r i a y a l Banco de A v í o . 2 1
L a natura leza p r o f u n d a m e n t e conservadora de A l a m á n y
su exper iencia en la i n d u s t r i a m i n e r a , s in d u d a i n f l u y e r o n en
ALAMÁN, ANTUÑANO Y E L L I B E R A L I S M O 231
el p l a n del banco. L o s préstamos p a r a f inanciar las aventuras
mineras p o r m e d i o de bancos de avío f o r m a r o n parte de l a
reorganización de l a i n d u s t r i a m i n e r a e m p r e n d i d a p o r los
Borbones en 1780. A l a m á n en 1830, con su propósito de mo
dernizar l a i n d u s t r i a t e x t i l p o r m e d i o de l a ayuda guberna
m e n t a l c o n t i n u a b a l a tradición de innovación económica y
técnica establecida en los años últimos de l a c o l o n i a en l a
i n d u s t r i a m i n e r a . P o r tanto, puede sugerirse que las ideas
modernas y dinámicas de A l a m á n en m a t e r i a económica más
b i e n t ienen raíces coloniales y españolas, que en los escritos
de u n discípulo inglés de A d a m S m i t h .
Chávez Orozco h a destacado u n a n o t a paradójica en l a
concepción a lamanista de l a m o d e r n a i n d u s t r i a , que la h izo
totalmente i n a p l i c a b l e a l desarrol lo económico mexicano.**
E l o f i c i a l B a n c o de A v í o se organizó d e b i d o a l a falta de capi
t a l p r i v a d o en e l país. C o n todo, A l a m á n se opuso f i rmemen
te a c u a l q u i e r acción que pusiera en circulación las vastas
reservas de c a p i t a l pertenecientes a l a Iglesia. D e acuerdo c o n
sus propias estimaciones, l a Iglesia poseía n o menos de l a m i
t a d de las fincas agrícolas d e l p a í s . 2 4 D e este m o d o e l progra
m a a lamanista era paradójico: intentaba fomentar el m o d e r n o
progreso i n d u s t r i a l , m a n t e n i e n d o a l m i s m o t iempo e l mayor
obstáculo a ese progreso. E l f u n d a m e n t o del desarrollo eco
nómico tenía que ser l a desamortización de los bienes ecle
siásticos. Éste fue e l m e o l l o d e l p r o g r a m a l i b e r a l de 1833.
Concedidas las incongruencias d e l pensamiento de A l a m á n
debe, sin embargo, reconocérsele como u n o de los precursores
de l a versión contemporánea d e l progreso económico de Mé
xico.'-"'
E S T E B A N D E A N T U Ñ A N O fue otro precursor importante . N a c i ó
e n Veracruz en 1792, comenzó su carrera de hombre de nego
cios como comerciante en 1812 y después dirigió negociaciones
agrícolas medianas, en su m a y o r parte heredadas p o r su es
p o s a . 2 6 Se educó en e l extranjero, p r i m e r o en España y des
pués en Inglaterra , d o n d e i n d u d a b l e m e n t e fue m u y i n f l u i d o
p o r e l dramático desarrol lo de l a i n d u s t r i a . A n t u ñ a n o fue
u n o de los creadores de l a i n d u s t r i a t e x t i l en P u e b l a antes de
1830, y con el establecimiento del B a n c o de Avío p u d o f u n d a r
2 3 2 C H A R L E S A . H A L E
su p r o p i a fábrica de algodón. E l 16 de d ic iembre de 1831, l a
compañía de A n t u ñ a n o recibió u n préstamo de 30,000 pesos
del B a n c o de Avío. Así nació l a p r i m e r a fábrica m o d e r n a de
algodón en México. 2 ? Su fábrica, L a Constanc ia M e x i c a n a ,
comenzó a p r o d u c i r el 7 de enero de 1835, después de varios
difíciles años de h o s t i l i d a d of ic ia l y de caos político. A n t u
ñano, además de l legar a ser el p r i n c i p a l i n d u s t r i a l de su épo
ca, fue también el más notable propagandista del desarrol lo
de la i n d u s t r i a n a c i o n a l . D e 1836 a 1846 escribió c i n c u e n t a
o más panfletos de variadas dimensiones dedicados a promo
ver l a i n d u s t r i a a lgodonera o a defenderla contra todo aque
l l o que amenazara su existencia. 2 »
A n t u ñ a n o en sus escritos se d i o el título de " F u n d a d o r
de la I n d u s t r i a M e x i c a n a " . N o era modesto para juzgar su
obra y aseguró que " m i empresa n o m b r a d a C o n s t a n c i a M e x i
cana h a sido el m o d e l o y estímulo para todas las empresas de
i n d u s t r i a m o d e r n a " . A n t u ñ a n o con frecuencia f irmó sus úl
timos panfletos: " E l p r i m e r Insurgente de l a I n d e p e n d e n c i a
F a b r i l de M é x i c o . " L a C i u d a d de P u e b l a llegó a ser l a " D o
lores de l a I n d e p e n d e n c i a I n d u s t r i a l " . D e este m o d o hizo a
l a fecha de l a fundación de su fábrica "comparable . . . con el
glorioso grito de Dolores e l día 16 de septiembre de 1810,
p a r a obtener l a i n d e p e n d e n c i a p o l í t i c a " . 3 0 A u n q u e esto pue
d a parecer u n mero intento pintoresco p a r a dar u n tono dra
mático a la i m p o r t a n c i a de l a i n d u s t r i a a lgodonera, el énfasis
que A n t u ñ a n o concedió a la i n d e p e n d e n c i a i n d u s t r i a l , u n a
idea tan i m p o r t a n t e en la a c t u a l i d a d , muestra c laramente su
previsión en u n a época en que el comercio generalmente se
tenía en u n a estimación m u c h o mayor que a l a i n d u s t r i a
" forzada" .
C o n su p r i m e r panf leto fechado en 1833, inició u n a inten
sa campaña p a r a convencer a los lectores mexicanos que l a
i n d u s t r i a n a c i o n a l equival ía a l progreso n a c i o n a l , y que si l a
política g u b e r n a m e n t a l n o favorecía constantemente a l a i n
d u s t r i a a lgodonera l a p r o s p e r i d a d económica tendría poco
éxito en el país. A n t u ñ a n o fue hábi lmente secundado en este
esfuerzo p o r L u c a s A l a m á n y p o r el d i a r i o m o d e r a d o E l S i
g l o X I X ( p u b l i c a d o a p a r t i r de 1841). A n t u ñ a n o presentó
reiteradamente l a tesis de que hasta que el p u e b l o m e x i c a n o ,
ALAMÁN, ANTUÑANO Y E L L I B E R A L I S M O 233
e n general , se empleara en trabajos product ivos , el país per
manecería económicamente empobrec ido y políticamente caó
t ico. E l públ ico — a s e g u r ó — n o debe ser sólo de consumidores,
como es e l caso cuando e l comercio m u n d i a l puede controlar
e l dest ino de u n a nación. L o s panfletos de A n t u ñ a n o están
l lenos de máximas ("proposiciones", como él las l lama) , que
t i e n e n p o r objeto demostrar su tesis p r i n c i p a l . P o r ejemplo:
" m i e n t r a s la general idad del p u e b l o n o se ha l le útil y hones
tamente ocupada, México n o podrá ser b i e n regido p o r leyes
m u y benignas" 3 1 " c u a n d o e l p u e b l o sea r ico , se aumentará,
se ilustrará, creará espíritu p ú b l i c o " ; " . . . l a nación m e x i c a n a
está pobre , débil y convulsa, p o r q u e su parte productora es
m u y p e q u e ñ a [y] m a l n u t r i d a . . . " . 3 2 Estas afirmaciones eran
vagas, evidentes, y frecuentemente repetidas, pero estaban res
paldadas en e l supuesto de que l a i n d u s t r i a nac ional produc
t i v a , basada en modernos métodos tecnológicos, era e l único
m e d i o de asegurar el progreso económico.
V i o a Estados U n i d o s como el b r i l l a n t e ejemplo de u n a so
c i e d a d basada en " l a ocupación úti l y honesta", y especialmen
te como los que habían desarrol lado l a i n d u s t r i a algodonera.
Este entusiasmo p o r los Estados U n i d o s lo compartió A n t u
ñ a n o c o n muchos de los defensores l iberales de l comercio l i
bre. M i e n t r a s que algunos atr ibuían l a prosper idad norte
a m e r i c a n a a l comercio y a l a a g r i c u l t u r a , él v i o en los Estados
U n i d o s u n a naciente sociedad i n d u s t r i a l .
A n t u ñ a n o también justif icó l a m o d e r n a i n d u s t r i a algodo
n e r a apoyándose en l a tradición, como e l renacimiento de u n a
empresa establecida p o r los aztecas y c o n t i n u a d a durante l a
época c o l o n i a l . A n t u ñ a n o pagó t r i b u t o a los primeros m e x i
canos quienes "constituían u n a verdadera sociedad, u b i c a d a
y entretenida en la a g r i c u l t u r a y en las ar tes" . 3 3 C u a n d o los
« D a ñ i l e s v i n i e r o n ^ M é x i c o m e j o r a r o n las manufacturas al
godoneras se estableció entonces u n a próspera i n d u s t r i a en
P u e b l a y en otras partes P u e b l a fue u n a gran c i u d a d indus
t r i a l d u r a n t e los últimos años de l a c o l o n i a pero la guerra ' ' l o '
de I n d e p e n d e n c i a y p r i n c i p a l m e n t e l a competencia del algo
d ó n e x t r a n i e r o a r r u i n a r o n s u antaño r > r g , , U o s a i i ^ ' s ^ a E n
i 8 g g escribió u n l l a m a d o a l país p a r a que apoyara l a regene-
234 C H A R L E S A . H A L E
ración de l a i n d u s t r i a a lgodonera, que p a r a él s i m b o l i z a b a u n
México rejuvenecido y pacífico.
C o n frecuencia habló A n t u ñ a n o de l a necesidad de des
a r r o l l a r en e l país e l "espíritu de empresa" "o espíritu de i n
d u s t r i a " . E n 1835 lamentó que los mexicanos de esa época
carecieran de esa c u a l i d a d , pues generalmente la habían des
preciado sus ancestros españoles. 5 5 4 L a i n d u s t r i a creció en l a
época c o l o n i a l p r i n c i p a l m e n t e debido a las restricciones mo-
nopolísticas españolas, más b i e n que p o r u n espíritu de em
presa de los españoles. A h o r a , s i n embargo, aseguraba que
u n a v o l u n t a d de trabajar y p r o d u c i r debía generalizarse entre
los mexicanos o l a economía se arruinaría. Este espíritu de
empresa, escribió, podía c o n t r i b u i r a r e a n i m a r la f i b r a m o r a l
d e l pueblo y a i n f u n d i r l e v irtudes cívicas y de moderación.
Podía d i s m i n u i r e l n ú m e r o de los aspirantes a empleos públi
cos y la ociosidad que fac i l i taba l a revolución. 8 »
E n rea l idad, A n t u ñ a n o después sugirió l a i m p o s i b i l i d a d
de que e l p u e b l o a d q u i r i e r a esas virtudes s in l a s imultánea
regeneración de l a i n d u s t r i a t e x t i l . 3 6 L u c a s A l a m á n , en u n o
de sus informes c o m o jefe de l a Dirección de I n d u s t r i a (que
reemplazó a l B a n c o de Avío) , aseguró conf idencia lmente que
A n t u ñ a n o había c u m p l i d o su propósito, pues se había creado
u n espíritu i n d u s t r i a l en l a nación: "se h a formado en ésta l a
convicción de l a necesidad de fomentar sus m a n u f a c t u r a s " . 8 '
U n a de las máximas p r i n c i p a l e s de A n t u ñ a n o era: " L a pro
hibición es l a base m o r a l de l a i n d u s t r i a . " 3 8 U n a campaña
para p r o h i b i r l a importación de textiles extranjeros formó
u n a gran parte de los escritos de A n t u ñ a n o , pues a sus ojos l a
prohibición era v i t a l p a r a el éxito de su i n d u s t r i a a lgodonera.
Su campaña fue difíci l p o r q u e pedía a u n gobierno cuyos i n
gresos dependían de las tarifas de importación. A n t u ñ a n o
tuvo que pres ionar d u r a m e n t e a l gobierno para convencerlo
de que debía p r o h i b i r l a entrada d e l a lgodón extranjero, pero
p o r 1842 el sistema se afianzó p o r q u e Santa A n n a deseaba
complacer a los manufactureros . Entonces las tarifas arance
larias se v o l v i e r o n rígidas, pues según las disposiciones cons
titucionales de 1843, se necesitaban los votos de las dos terce
ras partes de las asambleas departamentales para c a m b i a r las
restricciones a r a n c e l a r i a s . 3 9 P o r 1846 este rígido sistema, que
ALAMÁN, ANTUÑANO Y E L L I B E R A L I S M O 235
n o sólo inc lu ía las mercancías de a lgodón, s ino también los
p r o d u c t o s q u e n o p u d i e r a n producirse satisfactoriamente en
e l país, h a b í a sobrevivido a su i n u t i l i d a d y había comenzado
a desmoronarse . 4 0
L o s P A R T I D A R I O S D E L A I N D U S T R I A en M é x i c o l legaron a creer
q u e el sistema p r o h i b i t i v o era l a fórmula mágica d e l éxito
i n d u s t r i a l . M a r i a n o Gálvez, e l secretario perpetuo de l a D i
rección de I n d u s t r i a , a l estudiar las doctr inas l ibrecambistas
de los economistas liberales, sugirió que sus p r i n c i p i o s cierta
m e n t e eran válidos p a r a países que ya tenían u n a i n d u s t r i a
establecida. L a i n d u s t r i a i n c i p i e n t e , s in embargo, n o podía
v i v i r s i n protecc ión . 4 1 O t r o defensor de las tarifas p r o h i b i t i
vas aseguró que a ú n en las naciones donde las doctrinas libe
rales habían nac ido las industr ias "deben sus progresos a l
sistema de p r o h i b i c i o n e s " . S i esas naciones habían tenido que
r e c u r r i r a l a prohibición, añadía, los mexicanos ciertamente
estaban justi f icados a l hacerlo, puesto que carecían de indus
tr ias f lorecientes . 4 2 L o s defensores d e l proteccionismo n o
tenían d i f i c u l t a d en encontrar ejemplos favorables en e l ex
ter ior , pues s iempre hay u n a discrepancia entre las doctrinas
de l i b r e c a m b i o y su práctica.
S i n embargo, h u b o u n a complicación en l a campaña para
m a n t e n e r tarifas p r o h i b i t i v a s en las mercancías extranjeras de
a lgodón con el objeto de dar a l a i n d u s t r i a " u n a base m o r a l " .
A l p r i n c i p i o A n t u ñ a n o creía que l a i n d u s t r i a a lgodonera po
día impulsarse mejor usando l a m a t e r i a p r i m a veracruzana.
E s t o significaría, p o r supuesto, l a importación d e l algodón
extranjero. E l p r i m e r panfleto de A n t u ñ a n o manifestaba en
tusiasmo p o r l a posible cooperación entre P u e b l a y Veracruz ,
entre los manufactureros textiles y los productores de algodón.
A m b o s , decía, n o podían v i v i r separados. 4 3 D e nuevo estuvo
i n f l u i d o p o r l a exper ienc ia norteamericana, pero el algodón
q u e se producía en los Estados U n i d o s se basaba en el sis
tema de plantación y de trabajo esclavo, lo que n u n c a podía
imi tarse e n M é x i c o . T o d a v í a p o r 1837 A n t u ñ a n o favorecía
e l uso d e l a lgodón p r o d u c i d o en V e r a c r u z p a r a su fábrica po
b l a n a , 4 4 pero su a c t i t u d p r o n t o cambió c u a n d o e l precio del
a lgodón n a t i v o aumentó mientras d isminuyó e l americano.
236 C H A R L E S A . H A L E
Desde 1838 A n t u ñ a n o y su g r u p o de industr ia les desarro
l l a r o n u n a intensa campaña p a r a d i s m i n u i r las barreras aran
celarias de algodón procedente de N u e v a Orleans, mientras
m a n t e n í a n la prohibición de las mercancías textiles extran
jeras. E n rea l idad, h u b o u n c o n t i n u o debate entre los voce
ros de los algodoneros veracruzanos ( l lamados "monopol i s tas"
por los industriales) y los dueños de las fábricas textiles.
A n t u ñ a n o tuvo que cambiar su l ínea de ataque mostrando
entonces que el s t a t u s más económico de l a i n d u s t r i a era n o
sólo proteger el producto m a n u f a c t u r a d o , sino también el
l ibre acceso a las posibles materias p r i m a s más baratas, a u n si
éstas debían importarse del extranjero. Su argumento se
transformó ele la siguiente m a n e r a :
E l a l g o d ó n e x t r a n j e r o e n r a m a d a n d o o c u p a c i ó n ú t i l a los m e
x i c a n o s , les d a r á r i q u e z a y todos sus b e n e f i c i o s . L a s m a n u f a c t u r a s
d e a l g o d ó n e x t r a n j e r a s , p r i v a n d o d e o c u p a c i ó n ú t i l a l o s m e x i c a n o s ,
les c a u s a r á n p o b r e z a . . . 4 5
Así e l m o d i f i c a d o sistema p r o h i b i t i v o se convirtió en " l a
base m o r a l de l a i n d u s t r i a " . R e p e t i d a m e n t e predi jo el colap
so de l a i n d u s t r i a algodonera si c o n t i n u a b a l a prohibición del
a lgodón en rama. Este colapso, p o r supuesto, afectaría a toda
l a economía de P u e b l a y también l a p r o s p e r i d a d nacional. 4 »
A n t u ñ a n o luchó p o r mantener l a i n d u s t r i a algodonera sobre
bases sanas, dir igiéndola p o r m e d i o de sus frecuentes y per
suasivos panfletos para obtener l a importación ocasional de l
a lgodón en rama del extranjero.
" A n t u ñ a n o tuvo u n a a m p l i a concepción del desarrollo i n
d u s t r i a l m e x i c a n o y n o l imitó los esfuerzos de su propaganda
a p r o m o v e r sólo sus intereses. Vehementemente defendió el
establecimiento de nuevas fábricas donde q u i e r a que esto fue
r a fact ible , p o r ejemplo, se d i o cuenta de l a conveniencia de
establecer fábricas que p r o d u j e r a n l a h e r r a m i e n t a y l a m a q u i
n a r i a q u e tanto se necesitaban. 4 ' E r a costoso y difícil impor
tarlas d e l extranjero, y esto con frecuencia retardaba la pro
d u c c i ó n . T a m b i é n v i o l a necesidad de promover , en donde
q u i e r a q u e fuera posible, l a explotac ión d e l hierro. E l h ierro
n a t i v o y l a m a n u f a c t u r a en M é x i c o de m a q u i n a r i a y herra
m i e n t a los consideraba " l a base m a t e r i a l de la i n d u s t r i a " .
ALAMÁN, ANTUÑANO Y E L L I B E R A L I S M O 237
E n t r e quienes promovían la expansión i n d u s t r i a l de Méxi
co, h u b o siempre l a preocupación (o ta l vez aún l a obsesión)
de que e l país estaba amenazado p o r u n estado de c o l o n i a l i s m o
económico. C r e y e r o n que los gobiernos europeos ansiosamen
te promovían las doctrinas l ibrecambistas y l a idea de la p r i
macía de M é x i c o como abastecedor de minerales y de produc
tos agrícolas con l a esperanza de que la i n d u s t r i a n a c i o n a l
pereciera bajo l a competencia de l a extranjera. H u b o al mis
m o t iempo u n combat ivo espíritu de rebel ión contra ta l estado
de cosas y l a f i r m e determinación de que M é x i c o debía r o m p e r
p a r a siempre c o n este t ipo de dominación extranjera. A n t u -
ñ a n o lo resumió brevemente: " . . . si n o obtiene M é x i c o su
i n d e p e n d e n c i a i n d u s t r i a l f a b r i l , n u n c a saldrá de ser depen
diente c o l o n i a de la i n d u s t r i a estrangera"; A n t u ñ a n o se con
sideraba a sí m i s m o como el jefe de l a rebelión, y esto llegó a
ser e l p r i n c i p a l tema de sus escritos de 1845 a ] 8 #>-
E l S i g l o X I X comparó l a situación de M é x i c o con l a de
P o r t u g a l después del T r a t a d o de M e t h u e n , según e l c u a l las
lanas inglesas p u d i e r o n entrar l ibremente a P o r t u g a l a cam
b i o de v i n o s . 4 0 Este arreglo convirtió a P o r t u g a l en u n a mera
c o l o n i a económica de Inglaterra. México debía desarrol lar su
i n d u s t r i a bajo u n a política proteccionista p a r a escapar de u n
h a d o semejante.
P a r a los defensores de la i d u s t r i a l a idea más peligrosa que
podía surgir en M é x i c o era que el país era agrícola p o r natu
raleza y podía ajustarse mejor a l marco del comercio m u n d i a l
p r o d u c i e n d o exclusivamente materias pr imas , i n c l u y e n d o m i
nerales. Pv. C . W i l l i e , u n agente inglés, escribió u n persuasivo
relato de l a economía m e x i c a n a en 1845, asegurando que el
sistema p r o h i b i t i v o n o beneficiaría a México , sino sólo a la
f i c t i c i a y ant ieconómica i n d u s t r i a a l g o d o n e r a . 0 0 A n t u ñ a n o
i n m e d i a t a m e n t e respondió a esta publ icac ión con u n panfleto
e n el que aseguraba que W i l l i e concebía a M é x i c o sólo como
u n a c o l o n i a agrícola, l ista p a r a servir a I n g l a t e r r a con mate
rias p r i m a s y p a r a p r o p o r c i o n a r l e , en c a m b i o , u n mercado para
su i n d u s t r i a t e x t i l . 5 1 L o s l ibrecambistas mexicanos, añadía,
ac tuaban c o m o engañados p o r l a conspiración euro p e í p t i r í i
1113.11.1 e íi er ¿i IViéxico como u n país aerícola c o l o n i a l y desvalí-
2 3 8 C H A R L E S A . H A L E
do. U n periódico conservador, E l ómnibus, poco después de
l a guerra con Estados U n i d o s dramatizó e l p r o b l e m a :
S i n u e s t r a r a z a está a m e n a z a d a d e u n a c o n q u i s t a p o r l a r a z a
s a j o n a , n u e s t r a i n d u s t r i a l o está i g u a l m e n t e d e o t r a c o n q u i s t a m á s
f u n e s t a . ¿ E s t a r á d e c r e t a d o q u e l a r u i n a d e las f á b r i c a s sea e l s í m
b o l o y e l a n u n c i o d e l a p é r d i d a d e n u e s t r a n a c i o n a l i d a d ? 52
E s t e b a n de A n t u ñ a n o permaneció, excepción hecha de sus
panfletos, u n a f igura oscura, y debemos sacar conclusiones
sobre su fi l iación política de m u y l i m i t a d a s pruebas. H a y unas
cuantas referencias en sus escritos a l a polít ica y a las grandes
cuestiones de su t iempo. Parece haber dedicado sus energías
casi exclusivamente a l a i n d u s t r i a , y haber dejado las cuestio
nes políticas a otros. Además , estas escasas referencias a l a
política i n d i c a n que sus o p i n i o n e s n o estaban adheridas a l
lado conservador o a l l i b e r a l . S i a l g u n a generalización p u
diera hacerse, es que fue conservador p o r los treintas y que
después volvió a l l i b e r a l i s m o , pues p o r 1846 defendió reformas
sociales y políticas. E n 1834 fuertemente se opuso a l a peque
ña p r o p i e d a d , excepto " p a r a países m u y c iv i l i zados" , donde
las artes y las ciencias habían a u m e n t a d o l a población en u n
t e r r i t o r i o m u y l i m i t a d o . P e r o l a r e f o r m a agraria, consistente
en fracc ionar l a p r o p i e d a d en u n país como México, la con
sideraba inúti l . Es l a m e d i d a de su argumento l a que i n d i c a
su posición, pero sólo de u n m o d o l i m i t a d o . E n e l m i s m o
panfleto mostró gran respeto p o r l a Iglesia y no defendió l a
interferencia en sus abusos temporales.- 5 3 A u t u ñ a n o defendió
l a l e g i t i m i d a d de los diezmos, pero d i j o que debían recaer en
e l c o n s u m i d o r , p o r m e d i o de precios altos, y no en el produc
tor. E n 1839 A n t u ñ a n o expresó su preferencia p o r e l centra
l i smo sobre e l federalismo, como u n antídoto a la anarquía
resultante d e l excesivo n ú m e r o de poderes locales, pero tam
bién admit ió que los argumentos de los centralistas a l i g u a l
que los de los federalistas eran superf ic ia les . 5 4 Puede perci
birse, p o r todo esto, que A n t u ñ a n o deseaba apoyar cua lquier
régimen con ta l de que i m p u l s a r a l a i n d u s t r i a .
E n 1846, s i n embargo, A n t u ñ a n o era u n convencido polí
tico l i b e r a l y delineó u n p r o g r a m a que h u b i e r a ganado l a ad
miración de M o r a o G ó m e z F a r í a s . 5 5 Sus ideas incluían: l a
ALAMÁN, ANTUÑANO Y E L L I B E R A L I S M O 239
clausura de los colegios para el estudio de la teología y la jurisprudencia por veinte años con el objeto de reducir el número de los graduados en esas disciplinas; la formación de una milicia civil bien pagada que no gozará de especiales privilegios; la abolición de las órdenes religiosas masculinas y una considerable reducción del número de conventos, la libertad de cultos y colonización.
Su M Á S I N T E R E S A N T E P R O P O S I C I Ó N fue establecer bancos de avío en cada Estado, financiados con el capital amortizado de la iglesia. Los bancos debían favorecer, en primer término, la promoción de manufacturas textiles y, en segundo lugar, la agricultura y la mejora de los transportes. T a l vez llegó a darse cuenta un año antes de su muerte de la contradicción inherente al plan de Alamán sobre el Banco de Avío. T a l vez vio entonces, al igual que Mora y Zavala, que el principal obstáculo para el progreso económico era la riqueza de la iglesia. Sería interesante descubrir huellas de las relaciones entre Alamán y Antuñano en 1846, pues sus opiniones políticas generales habían divergido tajantemente desde los treintas, cuando mantenían cordiales relaciones.
¿Qué podemos concluir de los esfuerzos de Lucas Alamán y Antuñano para promover el desarrollo industrial de México en los primeros años del siglo xix? Jesús Reyes Heroles en su magistral estudio sobre el liberalismo mexicano, ha establecido una distinción entre las concepciones de ambos sobre el papel de la industria y de la clase industrial. Ambos defendían la industria, pero según Reyes Heroles, Alamán bajo un punto de vista conservador y Antuñano liberal. En lugar de intentar, como Alamán, incorporar la clase industrial en los restos de una sociedad colonial como otro grupo privilegiado al lado de la iglesia y del ejército, Antuñano vio a la clase industrial como el elemento dinámico del nuevo México liberal. Por consiguiente, Antuñano es para Reyes Heroles, el verdadero precursor del programa liberal del siglo xix de la independencia económica obtenida por medio del impulso gubernamental a la industria." Ciertamente por 1846 Antuñano y Alamán se encontraban en opuestos campos políticos, de acuerdo con las ideas reformistas poco antes citadas. Nada
210 C H A R L E S A . H A L E
hay., s in embargo, en su defensa de la i n d u s t r i a que separe a l
u n o d e l otro. A m b o s decididamente apoyaban la interven
ción gubernamental p o r m e d i o del B a n c o de A v i o , ambos
promovían la independencia económica contra los defensores
del l ibrecambismo que querían r e d u c i r a México a u n a colo
n i a económica, ambos apoyaban también el moderno progre
so tecnológico i n d u s t r i a l como opuesto a las anticuadas técni
cas artesanales, y, p o r ú l t imo, ambos tenían u n a a m p l i a con
cepción del progreso económico n a c i o n a l . P o r consiguiente,
parece que sólo si insistimos en el p r o b l e m a de la congruencia
de sus ideas políticas y económicas puede establecerse u n a
distinción entre L u c a s A l a m á n y Esteban de A n t u ñ a n o como
precursores de l a i n d u s t r i a .
C o m o lo hemos hecho notar , h u b o otros q u e - i m p u l s a r o n
l a i n d u s t r i a , por ejemplo, el periódico l i b e r a l moderado E l
S i g l o X I X . Después ele 1848 la prensa conservadora ( E l U n i
v e r s a l E l O r d e n y E l Ómnibus) argumentó contra l a posición
librecambista.» 7 Si a l g u n a congruencia puede encontrarse es
más b i e n entre los defensores d e l comercio y los l iberales polí
ticos de 1833 (exceptuando, p o r supuesto, los defensores d'e las
industr ias artesanales locales), p a r a quienes el l ibre comercio
redondeaba e l p r o g r a m a l i b e r a l de federalismo, anticlerical is
mo y u n a sociedad agrícola de pequeños propietarios. L o s
defensores del desarrol lo i n d u s t r i a l mexicano, por otra parte,
constituían u n g r u p o m i x t o de variadas f i l iaciones políticas,
u n g r u p o que generalmente disociaba e l desarrollo económico
de l a política.
Nuestras investigaciones podrían ofrecer entonces algunas
dudas sobre la i d e a d l e l a c o n t i n u i d a d en el l ibera l i smo m e x i
cano del siglo x i x a l x x , a l menos en el campo de las ideas
económicas! P o r otra parte, l a idea m i s m a de p r o m o v e r la
i n d e p e n d e n c i a económica p o r m e d i o del i m p u l s o of ic ia l a
la i n d u s t r i a , en r e a l i d a d no" es " l i b e r a l " . D e no ser así, Lucas
Alamás fue realmente algo así como u n " l i b e r a l " , a l menos
en este aspecto p a r t i c u l a r . Podría ser más fructuoso sugerir
que la promoción de l a i n d u s t r i a en e l México d e l siglo" x i x
ciertamente f o r m a parte de u n asunto de c o n t i n u i d a d en la
h is tor ia m e x i c a n a , m u c h o más p r o f u n d o que la división del
l i b e r a l i s m o o conservatismo.
ALAMÁN, ANTUÑANO Y E L L I B E R A L I S M O 241
L o que h a sido c o n t i n u o en l a h is tor ia de México es l a
act iva participación d e l estado en los asuntos del país, proceso
q u e F r a n k T a n n e n b a u m h a subrayado en su estudio de l a
R e v o l u c i ó n M e x i c a n a ; p o r ejemplo, l a política indigenis ta
contemporánea de M é x i c o n o es totalmente diferente, en
cuanto a su espíritu, de l a a c t i t u d proteccionista del régimen
c o l o n i a l . L a intervención del Estado en el poder t e m p o r a l
de la Iglesia h a aumentado f i rmemente desde la época colo
n i a l a l a Revolución. Podría aparecer entonces que también
l a política borbonis ta para m o d e r n i z a r l a i n d u s t r i a m i n e r a ,
e l B a n c o de A v í o de L u c a s A l a m á n y la N a c i o n a l F i n a n c i e r a
f o r m a n parte de u n a tradición común. T a l vez este m o d e l o
de creciente in tervenc ionismo estatal sea comparable con e l
c o n t i n u o desarrol lo d e l poder central en F r a n c i a , tan b r i l l a n
temente anal izado p o r A l e x i s de T o c q u e v i l l e como claro ele
m e n t o en l a h is tor ia francesa. 0» Si esto es así, tal vez necesi
temos reconsiderar nuestras definiciones de " l i b e r a l " y "con
servador" en México .
N O T A S
1 F . X . H „ O b s e r v a c i o n e s i m p o r t a n t e s s o b r e e l c o m e r c i o l i b r e ( M é
x i c o , 1821), p . 1. A g r a d e z c o a l a F u n d a c i ó n D o h e r t y l a b e c a q u e m e c o n
c e d i ó , l a q u e f a c i l i t ó p a r t e d e l a p r e s e n t e i n v e s t i g a c i ó n .
2 D i s c u r s o d e l i o d e m a y o d e 1837, e n R E J Ó N , D i s c u r s o s P a r l a m e n
t a r i o s , 1822-1847 ( M é x i c o , 1943), p . 249. V é a s e t a m b i é n u n c o m e n t a r i o
s o b r e e l d i s c u r s o d e R e j ó n e n E l S o l d e 7 d e j u n i o de 1827. Jesús R E Y E S
H E R O L E S r e c i e n t e m e n t e h a e s t u d i a d o e l d e b a t e d e esta t a r i f a c o n m u c h o
d e t a l l e e n los p a n f l e t o s d e los v e i n t e s v e n los debates p a r l a m e n t a r i o s .
V é a s e E l L i b e r a l i s m o M e x i c a n o ( M é x i c o , 1957-1958), I . L o s O r í g e n e s ,
165-212
3 I b i d . , p p . 196-203. S o b r e S á n c h e z véase L u i s P É R E Z V E R D Í A , " P r i s -
c i l i a n o S á n c h e z " , Biografía ( G u a d a l a j a r a , 1952), p . 90. G u i l l e r m o P r i e t o
r e a n u d ó l a d e f e n s a cíe l o s a r t e s a n o s e n 1850. D i j o q u e l a p r o d u c c i ó n d e
r o p a b a r a t a e n las m o d e r n a s f á b r i c a s h a b í a a r r u i n a d o a los a r t e s a n o s
( i n d i o s e n s u m a y o r í a ) y h a b í a s e r v i d o p a r a a c e n t u a r e l d i v o r c i o de los
i n d i o s y los b l a n c o s . P r i e t o d e f e n d i ó e l a u m e n t o d e l c o m e r c i o y u n a t a
r i f a m o d e r a d a . C o n estas m e d i d a s c r e í a q u e p o d r í a n s o b r e v i v i r los ar te
s a n o s s i n d e s a n i m a r a las g r a n d e s e m p r e s a s t e x t i l e s . V é a s e I n d i c a c i o n e s
s o b r e e l o r i g e n , v i c i s i t u d e s y e s t a d o q u e g u a r d a n a c t u a l m e n t e l a s r e n t a s
g e n e r a l e s d e l a federación m e x i c a n a ( M é x i c o , 1 8 5 0 ) , p p . 378, 397, y
p a s s i m .
242 C H A R L E S A . H A L E
4 V é a s e R o b e r t A . P O T A S H , E l B a n c o d e A v i o d e México. E l F o m e n t o
d e l a i n d u s t r i a , 1 8 2 1 - 1 8 4 6 ( M é x i c o , 1 9 5 9 ) , p p . 53-66; Z A V A L A , E n s a y o h i s
tórico d e l a s r e v o l u c i o n e s d e Mégico, d e s d e 1 8 0 8 h a s t a 1 8 3 0 ( P a r i s y N e w
Y o r k , 1831-1833), I I , 304-305.
5 A f o r t u n a d a m e n t e d i s p o n e m o s d e u n e s t u d i o m u y c o m p l e t o n o só lo
d e l B a n c o d e A v í o , s i n o t a m b i é n d e m u c h o s aspectos d e l a h i s t o r i a eco
n ó m i c a d e ese p e r í o d o e n l a m o n o g r a f í a d e P O T A S H antes c i t a d a . P O T A S H
h i z o u n r e s u m e n d e l a f u n d a c i ó n d e l B a n c o d e A v í o e n H i s t o r i a M e x i
c a n a , I I I , N ú m . 10 (1953), p p . 261-278.
« A N T U Ñ A N O , Ampliación, aclaración y corrección a l o s p r i n c i p a l e s
p u n t o s d e l m a n i f i e s t o s o b r e e l algodón, m a n u f a c t u r a d o y e n greña...
( P u e b l a , 1833), p . 24.
7 E l Fénix d e l a L i b e r t a d , f e b . 17, 1834.
s M O R A , O b r a s s u e l t a s ( P a r í s , 1837, I I , 285). Éste a p a r e c i ó p r i m e r o
e n E l O b s e r v a d o r e l 3 d e m a r z o d e 1830, antes d e l e s t a b l e c i m i e n t o d e l
B a n c o d e A v í o e l m e s d e agosto . C o m p á r e s e c o n pasajes semejantes e s c r i
tos d e s p u é s d e l a f u n d a c i ó n d e l b a n c o , e n Méjico y s u s r e v o l u c i o n e s ( P a
rís, 1836, I , 4 1 , 55-56).
9 I b i d . , p . 513.
1» " D i s e r t a c i ó n s o b r e e l m o d o d e p r o m o v e r e n M é j i c o l a i n d u s t r i a m i
n e r a l " , I n d i c a d o r d e l a Federación M e j i c a n a , I I I ( feb. 5, 1834), 5. E l
p r o p i o G Ó M E Z F A R Í A S e x p r e s ó u n a o p i n i ó n s e m e j a n t e e n u n a c a r t a f e c h a
d a e n 1841. V é a s e C . A . H U T C H I N S O N , " V a l e n t í n G ó m e z F a r í a s : A B i o ¬
g r a p h i c a l S t u d y " ( P h . D . D i s s e r t a t i o n , U n i v e r s i t y o f T e x a s , 1948), p . 504.
11 Só lo es c l a r o a ñ a d i r q u e los E s t a d o s U n i d o s m o d i f i c a r o n s u t a r i f a
p r o t e c c i o n i s t a e n 1833, 1° q u e e l a u t o r p u d o h a b e r i n t e r p r e t a d o c o m o u n
m o v i m i e n t o d i r i g i d o a l c o m e r c i o l i b r e . E l e s p í r i t u p r o t e c c i o n i s t a q u e
s i g u i ó a l a g u e r r a d e 1812 se r e f l e j a e n las t a r i f a s d e 1816 y 1824. L a
p r o t e c c i ó n l l e g ó a s u c u l m i n a c i ó n e n 1828 c o n u n i m p u e s t o g e n e r a l d e l
40-50 %. D e s p u é s d e 1833 d e s c e n d i ó h a s t a l a g u e r r a c i v i l , p e r o l a i n d u s
t r i a m a n u f a c t u r e r a c o n t i n u ó p r o s p e r a n d o . V é a s e F . W . T A U S S I G , T h e
T a r i f f H i s t o r y of t h e U n i t e d S t a t e s ( s é p t i m a e d i c i ó n , N e w Y o r k , 1933),
P a r t e I .
12 E l Telégrafo, sept . 10, 1833.
1 3 Z A V A L A , E n s a y o Histórico, I I , 305. E l b a n c o f u e t a m b i é n o t r o m o d o
d e a u m e n t a r e l n ú m e r o d e e m p l e o s g u b e r n a m e n t a l e s ( i b i d . , p p . 328) . E n
o t r o l u g a r Z A V A L A d i c e q u e e l d e s a r r o l l o d e las i n d u s t r i a s e n los E s t a d o s
U n i d o s , d u r a n t e l a g u e r r a d e 1812 f u e u n a c o n t e c i m i e n t o " n a t u r a l " : M e
m o r i a d e l a gestión d e g o b i e r n o d e l e s t a d o d e México d u r a n t e e l año
d e 1 8 3 3 ( T o l u c a , 1833), p . 8.
14 P O T A S H , B a n c o d e A v i o , p p . 181-186.
1 5 R E Y E S H E R O L E S , Liberalismo, I I , 168.
1 6 I b i d . , p . 169.
I T B U R K E , R e f l e c t i o n s o n t h e R e v o l u t i o n i n F r a n c e . E v e r y m a n e d .
( L o n d o n , 1910), p . 107.
1 8 I b i d . ' , 119.
ALAMÁN, ANTUÑANO Y E L L I B E R A L I S M O 243
1 9 C O B B A , E d m u n d B u r k e a n d t h e R e v o l t A g a i n s t t h e E i g h t e e n t h C e n ¬
t u r y . . . ( L o n d o n , 1929), p . 197. P a r a u n e s t u d i o d e las ideas e c o n ó m i c a s
d e B u r k e v é a s e E . H A L E V Y , T h e G r o w t h of P h i l o s o p h i c R a d i c a l i s m ( B o s
t o n , 1955), p p . 160-161, 230-232.
20 C i t a d o e n M o i s é s G O N Z Á L E Z N A V A R R O , E l p e n s a m i e n t o político d e
L u c a s Alamán ( M é x i c o , 1948), p . 72 .
2t T a n t o G O N Z Á L E Z N A V A R R O ( I b i d . , C a p í t u l o V ) c o m o P O T A S H , s u b r a
y a n esta c u a l i d a d c o m p l e j a y d i n á m i c a d e l p e n s a m i e n t o e c o n ó m i c o d e
A l a m á n .
22 W a l t e r H O W E , T h e M i n i n g G u i l d of N e w S p a i n a n d i t s T r i b u n a l
G e n e r a l , 1 7 7 0 - 1 8 2 1 ( C a m b r i d g e , M a s s . , 1949) , p p . 42-44. E l c a p i t a l t e n í a
q u e f o r m a r s e a b a n d o n a n d o l a d o b l e t r i b u t a c i ó n d e l o s i m p u e s t o s s e ñ o
r i a l e s (p . 27).
2 3 C H Á V E Z O R O Z C O , H i s t o r i a d e México, 1 8 0 8 - 1 8 3 6 ( M é x i c o , 1947), p p .
372-376.
2 * A L A M Á N , H i s t o r i a d e Méjico. .. ( M é x i c o , 1849-1852), I , 67.
2 5 G O N Z Á L E Z N A V A R R O , Pensamiento político, p . 84.
2 6 M I G U E L A . Q U I N T A N A , E s t e v a n d e Antuñano, F u n d a d o r d e l a i n d u s
t r i a t e x t i l e n P u e b l a ( M é x i c o , 1 9 5 7 ) , I , 11.
2 7 R e a l m e n t e l a p r i m e r a f á b r i c a t e x t i l m o d e r n a m e x i c a n a l a es tab le
c i ó P e d r o S á i n z d e B a r a n d a e n Y u c a t á n e n 1833. T e n í a sólo u n a d é c i m a
p a r t e d e l t a m a ñ o d e l a d e A n t u ñ a n o . A c a u s a d e l a i s l a m i e n t o y u c a t e c o
n u n c a se le c o n c e d i ó i m p o r t a n c i a . V é a s e H o w a r d F . C L I N E , " T h e ' A u r o r a
Y u c a t e c a ' a n d t h e S p i r i t o f E n t e r p r i s e i n Y u c a t á n , 1821-1847", Híspanle
A m e r i c a n H i s t o r i c a l R e v i e w , X X V I I ( feb. 1947), 30-60.
2 8 J o s é M I G U E L Q U I N T A N A c o m p i l ó p r á c t i c a m e n t e u n a b i b l i o g r a f í a
c o m p l e t a d e estos r a r o s p a n f l e t o s y a r t í c u l o s p e r i o d í s t i c o s e n E l Boletín
Bibliográfico d e l a Secretaría d e H a c i e n d a y Crédito Público, 15 d e j u n i o
d e 1955. M u c h o s d e esos p a n f l e t o s f u e r o n c o n v e n i e n t e m e n t e r e i m p r e s o s
e n e l l i b r o d e Q u i n t a n a a n t e s c i t a d o . M u c h o a g r a d e z c o a l l i c e n c i a d o
Q u i n t a n a h a b e r m e p e r m i t i d o c o n s u l t a r s u a m p l i a c o l e c c i ó n d e m a t e r i a l
d e A n t u ñ a n o .
2 3 A N T U Ñ A N O , Economía política e n México ( P u e b l a , oct . 1845).
3 0 A N T U Ñ A N O , Economía política e n México ( P u e b l a , d i c . 1845) .
3 1 A N T U Ñ A N O , Economía política e n México ( P u e b l a , feb. 1839).
3 2 A N T U Ñ A N O , Economía política e n México ( P u e b l a , j u l . 1838).
3 3 A N T U Ñ A N O , D i s c u r s o analítico d e a l g u n o s p u n t o s d e m o r a l y e c o
nomía política d e México ( P u e b l a , 1834) , p . 35. V é a s e T a m b i é n E l p r i
m e r a s u n t o d e l a p a t r i a , e l algodón.. ". ( P u e b l a , 1833), p . 4.
3 4 A N T U Ñ A N O , M e m o r i a b r e v e d e l a i n d u s t r i a m a n u f a c t u r e r a e n Mé
x i c o d e s d e 1 8 2 1 h a s t a e l p r e s e n t e . . . ( P u e b l a , 1835), p . 4.
3 5 A N T U Ñ A N O , Ampliación, p a s s i m . T a m b i é n Economía política e n
México ( P u e b l a , j u n i o 1 8 3 9 ) , p . 2.
3 8 A N T U Ñ A N O , Insurrección i n d u s t r i a l . Economía política e n Méxi
c o . .. ( P u e b l a , 1846), p . 3 .
244 C H A R L E S A . H A L E
3 7 A L A M Á N , " M e m o r i a s o b r e e l e s t a d o d e l a a g r i c u l t u r a e i n d u s t r i a d e
l a r e p v i b l i c a e n e l a ñ o d e 1 8 4 4 . . . " . D o c u m e n t o s d i v e r s o s , I I ( O b r a s , X ) ,
p . 165.
3 8 A N T U Ñ A N O , P e n s a m i e n t o s p a r a l a regeneración i n d u s t r i a l d e Mé
x i c o ( P u e b l a , 1837), p . 13.
3 9 P O T A S H , B a n c o d e A v i o , p . 210.
4 0 I b i d . , p . 217.
4 1 G Á L V E Z , " D i s c u r s o l e í d o e n l a ses ión d e i n d u s t r i a e l 27 d e f e b r e r o
d e 1844", e n E l A t e n e o M e x i c a n o , I , 33.
4 2 E l S i g l o X I X , ag . 2 5 , 1843. E s t e p e r i ó d i c o d e d i c ó m u c h o e s p a c i o a
l a i n d u s t r i a e l a ñ o d e 1843.
4 3 A N T U Ñ A N O , E l p r i m e r a s u n t o , p . 17.
4 4 A N T U Ñ A N O , B r e v e m e m o r i a d e l e s t a d o q u e g u a r d a l a fábrica d e h i
l a d o s d e algodón C o n s t a n c i a M e x i c a n a y l a i n d u s t r i a d e e s t e r a m o ( P u e
b l a , 1 8 3 7 ) , p . 9.
4 5 A N T U Ñ A N O , Economía política e n México. Teoría f u n d a m e n t a l d e
l a i n d u s t r i a d e a l g o d o n e s e n México... ( P u e b l a , 1840), p . 5.
4 8 A N T U Ñ A N O , Economía política e n México. A p u n t e s p a r a l a h i s t o r i a
d e l a i n d u s t r i a m e x i c a n a ( P u e b l a , 1842).
4 7 V é a s e A N T U Ñ A N O , P e n s a m i e n t o s (1837), p . 12; y Economía política
e n México. Exposición r e s p e t u o s a . .. ( P u e b l a , 1839) , p . 7.
18 A N T U Ñ A N O , " ¡ ¡ ¡ M e x i c a n o ! ! ! E l p r i m e r a s u n t o d e l a p a t r i a , i n s u
r r e c c i ó n p a r a l a i n d e p e n d e n c i a i n d u s t r i a l f a b r i l d e M é x i c o . . ." , e n E l
S i g l o X I X , d i e . 2, 1845.
49 ( E l S i g l o X I X , n o v . 1, 1850), e n Colección d e Artículos d e l S i g l o x i x ,
s o b r e a l z a m i e n t o d e p r o h i b i c i o n e s ( M é x i c o , 1851), p . 60.
5 0 R . C . W I L L I E , México. N o t i c i a s o b r e s u h a c i e n d a pública b a j o e l
g o b i e r n o español y después d e l a i n d e p e n d e n c i a . . . ( M é x i c o , , 8 4 5 ) .
5 1 A N T U Ñ A N O , Insurrección i n d u s t r i a l ( 1 8 4 6 ) .
5 2 E l Ómnibus, d i e . 17, 1851.
5 3 A N T U Ñ A N O , D i s c u r s o analítico, p . 13. V é a s e t a m b i é n Q U I N T A N A ,
E s i e v a n d e Antuñano, I I , ] 4 5 . E s v e r d a d q u e los l i b e r a l e s d e 1833 1 1 0
d e f e n d i e r o n d i r e c t a m e n t e l a s u b d i v i s i ó n d e los l a t i f u n d i o s l a i c o s , p e r o ,
c o m o e n e l caso d e A n t u ñ a n o , e n t e o r í a f a v o r e c i e r o n u n a s o c i e d a d d e
p e q u e ñ o s p r o p i e t a r i o s p a r a M é x i c o .
5 4 A N T U Ñ A N O , Economía política e n México. Proposición. .. ( P u e b l a ,
1839), p . 7.
5 5 A N T U Ñ A N O , " E c o n o m í a p o l í t i c a e n M é x i c o . . .". E l M o n i t o r R e p u
b l i c a n o , oc t . 2 3 , 1846. V é a s e t a m b i é n " E c o n o m í a p o l í t i c a e n M é x i c o . I n
s u r r e c c i ó n i n d u s t r i a l . . . , R e p u b l i c a n o , 18 d e agosto d e 1846.
5 6 R E Y E S H E R O L E S , L i b e r a l i s m o , I I , 346-347. M i g u e l A . Q u i n t a n a s u
g i r i ó e n s u e s t u d i o ( I , 24-26) q u e los p a n f l e t o s d e A n t u ñ a n o m u e s t r a n e l
i n f l u j o d e S A I N T - S I M Ó N , e l s o c i a l i s t a u t ó p i c o f r a n c é s d e f e n s o r d e u n a élite
i n d u s t r i a l d i r e c t o r a d e l a s o c i e d a d d e l f u t u r o . E s t a p o s i b l e l í n e a d e i n
f l u j o p u e d e a p o y a r l a tesis d e R E Y E S H E R O L E S . S i n e m b a r g o , G o n z á l e z
ALAMÁN, ANTUÑANO Y E L L I B E R A L I S M O 24.5
N a v a r r o h a b í a i n d i c a d o semejantes i n f l u j o s s a i n t s i m o n i a n o s e n las ideas
d e L u c a s A L A M Á N ( P e n s a m i e n t o Político, p . 84). E l t e m a g e n e r a l d e l
i n f l u j o d e S A I N T - S I M O N e n M é x i c o es d i g n o d e u n e s t u d i o p o s t e r i o r .
5 7 M u c h o s d e los a r t í c u l o s d e E l U n i v e r s a l se r e c o g i e r o n e n u n p a n f l e t o
s e p a r a d o : A l z a d e p r o h i b i c i o n e s . Artículos p u b l i c a d o s e n e l periódico
t i t u l a d o : E l U n i v e r s a l ( M é x i c o , 1851) .
58. V é a s e T h e O l d R e g i m e a n d t h e F r e n c h R e v o l u t i o n ( G a r d e n C i t y ,
N e w Y o r k , 1955).