Avanços no Diagnóstico do Derrame Pleural Indeterminado
description
Transcript of Avanços no Diagnóstico do Derrame Pleural Indeterminado
Avanços no Diagnóstico do Derrame Pleural Indeterminado
Avanços no Diagnóstico do Derrame Pleural Indeterminado
VIII CURSO NACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM PNEUMOLOGIA19 A 21 DE ABRIL DE 2007
HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL - SÃO PAULO
VIII CURSO NACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM PNEUMOLOGIA19 A 21 DE ABRIL DE 2007
HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL - SÃO PAULO
Evidentes avanços nas técnicas diagnósticas
10 a 20% dos DP sem diagnóstico etiológico
DERRAME PLEURAL INDETERMINADO
Evidentes avanços nas técnicas diagnósticas
10 a 20% dos DP sem diagnóstico etiológico
DERRAME PLEURAL INDETERMINADO
Derrame Pleural IndeterminadoDerrame Pleural Indeterminado
Evolução Resolução Espontânea Seguimento
Persistente e Recidivante
Evolução Resolução Espontânea Seguimento
Persistente e Recidivante
História Clínica
Imagem
Laboratório
História Clínica
Imagem
Laboratório
Revisão Revisão
Diferenciar Transudato x Exsudato (critérios de Light)
Esxudato
- Proteína do Líquido Pleural / Soro > 0,5
- DHL Líquido Pleural / Soro > 0,6
- DHL > 2/3 do valor superior de referência do método
Diferenciar Transudato x Exsudato (critérios de Light)
Esxudato
- Proteína do Líquido Pleural / Soro > 0,5
- DHL Líquido Pleural / Soro > 0,6
- DHL > 2/3 do valor superior de referência do método
Investigação - 1o EtapaInvestigação - 1o Etapa
Derrame Pleural IndeterminadoDerrame Pleural Indeterminado
sensível para identificar Exsudatos - 25% dos Transudatos
interpretados erroneamente como Exsudatos (diuréticos)
sensível para identificar Exsudatos - 25% dos Transudatos
interpretados erroneamente como Exsudatos (diuréticos)
Clin Chest Med 2006Clin Chest Med 2006
Gradiente de Proteína
- Diferença Sérica - Pleural > 3,1 = Transudato
Gradiente de Proteína
- Diferença Sérica - Pleural > 3,1 = Transudato
Derrame Pleural, 2004; Curr Opin Pulm Med 2004Derrame Pleural, 2004; Curr Opin Pulm Med 2004
Gradiente de Albumina
- Diferença Sérica - Pleural > 1,2 g/dL = Transudato
Gradiente de Albumina
- Diferença Sérica - Pleural > 1,2 g/dL = Transudato
Investigação - 1o EtapaInvestigação - 1o Etapa
Derrame Pleural IndeterminadoDerrame Pleural Indeterminado
Não devem ser usadas isoladamente
- Em 13% pode confundir Exsudato com Transudato
Não devem ser usadas isoladamente
- Em 13% pode confundir Exsudato com Transudato
Cronograma de InvestigaçãoCronograma de Investigação
Derrame Pleural IndeterminadoDerrame Pleural Indeterminado
Rever:
História Clínica
Exames Laboratoriais
Imagem
Rever:
História Clínica
Exames Laboratoriais
Imagem
Solicitar Novos Exames:
Laboratoriais
Imagem
Solicitar Novos Exames:
Laboratoriais
Imagem
Insuf. Cardíaca Congestiva
Insuficiência Hepática
Síndrome Nefrótica
Insuf. Cardíaca Congestiva
Insuficiência Hepática
Síndrome Nefrótica
Causas Mais ComunsCausas Mais Comuns
TRANSUDATOSTRANSUDATOS
Derrame Pleural IndeterminadoDerrame Pleural Indeterminado
Causas Menos ComunsCausas Menos Comuns
Urinotórax
Mixedema
Fístula Liquórica
Urinotórax
Mixedema
Fístula Liquórica
Insuficiência Cardíaca CongestivaInsuficiência Cardíaca Congestiva
Critérios de Light
Diferença de Proteína Sérica – Pleural > 3,1 = Transudato
Critérios de Light
Diferença de Proteína Sérica – Pleural > 3,1 = Transudato
Derrame Pleural, 2004; Curr Opin Pulm Med 2004Derrame Pleural, 2004; Curr Opin Pulm Med 2004
História clínica = fundamental
- Dispnéia de decúbito + edema ou anasarca
- Derrame pleural uni ou bilateral LIVRE
- Certeza de ICC = Toracocentese desnecessária
História clínica = fundamental
- Dispnéia de decúbito + edema ou anasarca
- Derrame pleural uni ou bilateral LIVRE
- Certeza de ICC = Toracocentese desnecessária
Pro brain natriuretic peptide
- Pro BNP > 1.500 pg/mL = Transudato
Pro brain natriuretic peptide
- Pro BNP > 1.500 pg/mL = Transudato
DPI - TransudatosDPI - Transudatos
Hidrotórax HepáticoHidrotórax Hepático
Fácil diagnóstico quando ascite concomitante
- Raros casos sem ascite = fenestração do diafragma
- Graus variados de insuficiência hepática
- Maioria dos derrames do lado direito com proteína
Fácil diagnóstico quando ascite concomitante
- Raros casos sem ascite = fenestração do diafragma
- Graus variados de insuficiência hepática
- Maioria dos derrames do lado direito com proteína
DPI - TransudatosDPI - Transudatos
Respiration 2003;70:423; Clin Chest Med 2006Respiration 2003;70:423; Clin Chest Med 2006
Síndrome NefróticaSíndrome Nefrótica
20% são derrames pleurais bilaterais
Proteinúria e hipoproteinemia
Cuidado = Elevada incidência de Embolia Pulmonar
20% são derrames pleurais bilaterais
Proteinúria e hipoproteinemia
Cuidado = Elevada incidência de Embolia Pulmonar
UrinotóraxUrinotórax
Derrame de urina via retroperitônio
- Odor de Urina; Creatinina Pleural > Sérica
- Valores baixos pH (únicos Transudatos com pH)
Derrame de urina via retroperitônio
- Odor de Urina; Creatinina Pleural > Sérica
- Valores baixos pH (únicos Transudatos com pH)
DPI - TransudatosDPI - Transudatos
Clin Chest Med 2006Clin Chest Med 2006
Fístula LiquóricaFístula Liquórica
Shunt ventrículopleural, pós trauma, pós cirurgia
Valores muito baixos de proteína
Proteína beta 2 transferrina – Presente somente no líquor
Shunt ventrículopleural, pós trauma, pós cirurgia
Valores muito baixos de proteína
Proteína beta 2 transferrina – Presente somente no líquor
Masculino, 66 anos, carcinoma de cólon
Edema pulmonar e insuficiência renal aguda
Hemodiálise com estabilização do quadro hemodinâmico
Masculino, 66 anos, carcinoma de cólon
Edema pulmonar e insuficiência renal aguda
Hemodiálise com estabilização do quadro hemodinâmico
USG: Hidronefrose bilateral
Pielografia retrógrada: obstrução ureteral bilateral Realizada Nefrostomia
Rx de Tórax: Derrame pleural esquerdo
Líquido pleural: citrino; proteína 0,7 g/dL; DHL 58 UI/L;
230 leucócitos/mL; pH 7,2; glicose 75 mg/dL
TC: Coleção perirenal e hidronefrose esquerda
Qual a causa mais provável para o Derrame Pleural e que exame confirmaria este diagnóstico ?
Qual a causa mais provável para o Derrame Pleural e que exame confirmaria este diagnóstico ?
1. Embolia Pulmonar; angio CT
2. Insuficiência Cardíaca Congestiva; pro BNP pleural
3. Hidronefrose; proteinúria e hipoproteinemia
4. Urinotórax; relação Creatinina LP / S > 1
5. Hipervolemia pré hemodiálise; proteína sérica
1. Embolia Pulmonar; angio CT
2. Insuficiência Cardíaca Congestiva; pro BNP pleural
3. Hidronefrose; proteinúria e hipoproteinemia
4. Urinotórax; relação Creatinina LP / S > 1
5. Hipervolemia pré hemodiálise; proteína sérica
Qual a causa mais provável para o Derrame Pleural e que exame confirmaria este diagnóstico ?
Qual a causa mais provável para o Derrame Pleural e que exame confirmaria este diagnóstico ?
1. Embolia Pulmonar; angio CT
2. Insuficiência Cardíaca Congestiva; pro BNP pleural
3. Hidronefrose; proteinúria e hipoproteinemia
4. Urinotórax; relação Creatinina LP / S > 1
5. Hipervolemia pré hemodiálise; proteína sérica
1. Embolia Pulmonar; angio CT
2. Insuficiência Cardíaca Congestiva; pro BNP pleural
3. Hidronefrose; proteinúria e hipoproteinemia
4. Urinotórax; relação Creatinina LP / S > 1
5. Hipervolemia pré hemodiálise; proteína sérica
UrinotóraxUrinotórax
• DP causa renal: Sd. Nefrótica; pleurite da uremia; diálise peritonial; obstrução do trato urinário
• DP secundários a obstrução do trato urinário = urinotórax
• DP causa renal: Sd. Nefrótica; pleurite da uremia; diálise peritonial; obstrução do trato urinário
• DP secundários a obstrução do trato urinário = urinotórax
• Urinotórax: ca de bexiga e próstata; válvula de uretra posterior; cistos renais; nefrolitíase; cirurgia ou trauma ureteral
• Obstrução Líquido Perirenal DP ipsilateral
• Urinotórax: ca de bexiga e próstata; válvula de uretra posterior; cistos renais; nefrolitíase; cirurgia ou trauma ureteral
• Obstrução Líquido Perirenal DP ipsilateral
• Odor característico
• Creatinina Pleural / Sérica > 1 com pH baixo
• Tratamento da nefropatia resolve DP
• Odor característico
• Creatinina Pleural / Sérica > 1 com pH baixo
• Tratamento da nefropatia resolve DP
Neoplasia
Pneumonia (especialmente anaeróbio)
Tuberculose
Embolia Pulmonar
Infecção Fúngica
Pseudocisto de Pâncreas
Abscesso Intra-abdominal
Pós Revascularização de Miocárdio
Síndrome de Dressler
Doença Pericárdica
Neoplasia
Pneumonia (especialmente anaeróbio)
Tuberculose
Embolia Pulmonar
Infecção Fúngica
Pseudocisto de Pâncreas
Abscesso Intra-abdominal
Pós Revascularização de Miocárdio
Síndrome de Dressler
Doença Pericárdica
Síndrome de Meigs
Sd. da Hiperestimulação Ovariana
Pleurite Reumatóide
Lúpus Eritematoso Sistêmico
Pleurite por Drogas
Pleurite por Asbestos
Síndrome das Unhas Amarelas
Uremia
Pulmão Encarcerado
Quilotórax - Pseudoquilotórax
Síndrome de Meigs
Sd. da Hiperestimulação Ovariana
Pleurite Reumatóide
Lúpus Eritematoso Sistêmico
Pleurite por Drogas
Pleurite por Asbestos
Síndrome das Unhas Amarelas
Uremia
Pulmão Encarcerado
Quilotórax - Pseudoquilotórax
Derrame Pleural IndeterminadoDerrame Pleural Indeterminado
EXSUDATOSEXSUDATOS
Causa mais comum de derrame indeterminado
- Pacientes com antecedente de neoplasia
- Pulmão, mama, leucemia / linfoma
- Linfoma: Citologia oncótica e citometria de fluxo
- HIV (+), LP linfocítico e DHL = linfoma
- Exposição ao asbesto = Mesotelioma (Toracoscopia)
Causa mais comum de derrame indeterminado
- Pacientes com antecedente de neoplasia
- Pulmão, mama, leucemia / linfoma
- Linfoma: Citologia oncótica e citometria de fluxo
- HIV (+), LP linfocítico e DHL = linfoma
- Exposição ao asbesto = Mesotelioma (Toracoscopia)
DPI - ExsudatosDPI - Exsudatos
Não há urgência no diagnóstico:
- DPM indica metástase e doença não cirúrgica
- Indica que neoplasia responde mal a QT
- Não há evidências de que a pleurodese melhora a QV
Não há urgência no diagnóstico:
- DPM indica metástase e doença não cirúrgica
- Indica que neoplasia responde mal a QT
- Não há evidências de que a pleurodese melhora a QV Clin Chest Med 2006Clin Chest Med 2006
Derrame MalignoDerrame Maligno
Derrame Parapneumônico e EmpiemaDerrame Parapneumônico e Empiema Características clínicas sugerem etiologia
- Febre, escarro purulento e infiltrado pulmonar
- Infecção por anaeróbios = evolução arrastada
- Se LP neutrofílico e cultura para aeróbios negativa
solicitar cultura para anaeróbios e fungos
- Pensar em actinomicose e nocardiose
Características clínicas sugerem etiologia
- Febre, escarro purulento e infiltrado pulmonar
- Infecção por anaeróbios = evolução arrastada
- Se LP neutrofílico e cultura para aeróbios negativa
solicitar cultura para anaeróbios e fungos
- Pensar em actinomicose e nocardiose
DPI - ExsudatosDPI - Exsudatos
TuberculoseTuberculose Causa + freqüente de TB extrapulmonar no Brasil ADA > 40 UI/L probabilidade de TB pleural IFN > 140 pg/mL = TB (exclui DP artrite reumatóide)
Causa + freqüente de TB extrapulmonar no Brasil ADA > 40 UI/L probabilidade de TB pleural IFN > 140 pg/mL = TB (exclui DP artrite reumatóide)
Chest 1996; 109:1508 Chest 1996; 109:1508
Masculino, 54 anos, alcoólatra crônico
Há 3 meses tosse e dor tipo pleurítica, febre, perda ponderal e sudorese noturna
Tratado como pneumonia há 3 meses sem melhora
Masculino, 54 anos, alcoólatra crônico
Há 3 meses tosse e dor tipo pleurítica, febre, perda ponderal e sudorese noturna
Tratado como pneumonia há 3 meses sem melhora
EF: Temperatura 38 oC; dentição em mau estado
MV e do frêmito na base direita
Ex: 11.500 leucócitos; Ht 30%; PPD e BK escarro (-)
Rx com DP e infiltrado na base direita
Bx pleural: pleurite crônica inespecífica; cultura do fragmento (-)
Broncofibroscopia sem lesões
LP: 1.200 leucócitos; 90% linfo; DHL 700UI/L; proteína 5,3g/dL; pH 7,54; amilase 40 UI/L; citologia oncótica (-);
bacterioscopia e cultura negativas
Diante desta história e achados, qual o diagnóstico?Diante desta história e achados, qual o diagnóstico?
1. Tuberculose
2. Actinomicose
3. DP por pancreatite crônica
4. Infecção por anaeróbios
5. Nocardiose
1. Tuberculose
2. Actinomicose
3. DP por pancreatite crônica
4. Infecção por anaeróbios
5. Nocardiose
Diante desta história e achados, qual o diagnóstico?Diante desta história e achados, qual o diagnóstico?
1. Tuberculose
2. Actinomicose
3. DP por pancreatite crônica
4. Infecção por anaeróbios
5. Nocardiose
1. Tuberculose
2. Actinomicose
3. DP por pancreatite crônica
4. Infecção por anaeróbios
5. Nocardiose
ActinomicoseActinomicose
• Infecção crônica supurativa (bactéria Actinomyces)
• Doença abdominal, cérvico-facial e / ou torácica
• Foco bucal + freqüente, com abscessos locais sem dor
• Sexo masculino mais comum, de 30 a 60 anos
• Infecção crônica supurativa (bactéria Actinomyces)
• Doença abdominal, cérvico-facial e / ou torácica
• Foco bucal + freqüente, com abscessos locais sem dor
• Sexo masculino mais comum, de 30 a 60 anos
• Manifestação crônica é comum (meses ou anos)
• Tosse crônica, dor pleurítica, febre com sudorese noturna
• Hemoptoicos, leucocitose discreta e VHS elevada
• Manifestação crônica é comum (meses ou anos)
• Tosse crônica, dor pleurítica, febre com sudorese noturna
• Hemoptoicos, leucocitose discreta e VHS elevada
• Infiltrado lobo inferior, eventual extensão parede e costelas
• Derrame pleural pequeno ou moderado em 40%
• LP purulento (neutrofílico) ou seroso (linfocítico)
• Tratamento com penicilina por 2 a 3 meses
• Infiltrado lobo inferior, eventual extensão parede e costelas
• Derrame pleural pequeno ou moderado em 40%
• LP purulento (neutrofílico) ou seroso (linfocítico)
• Tratamento com penicilina por 2 a 3 meses
Tromboembolismo PulmonarTromboembolismo Pulmonar
Causa de difícil diagnóstico
- Ocorre em ± 30% dos casos de TEP
- Maioria exsudato de pequeno volume
- angioTC de tórax = auxilia diagnóstico
(estudo vascular e de parênquima)
Causa de difícil diagnóstico
- Ocorre em ± 30% dos casos de TEP
- Maioria exsudato de pequeno volume
- angioTC de tórax = auxilia diagnóstico
(estudo vascular e de parênquima)
DPI - ExsudatosDPI - Exsudatos
Sub-frênico, intra-hepático, esplênico ou pancreático
Febre e perda de peso: diagnóstico por imagem
LP estéril com predomínio neutrofílico
Sub-frênico, intra-hepático, esplênico ou pancreático
Febre e perda de peso: diagnóstico por imagem
LP estéril com predomínio neutrofílico
Abscesso intra-abdominalAbscesso intra-abdominal
Pseudocisto de pâncreas: evolução consumptiva
Amilase pleural > 1.000 U/L: tratamento cirúrgico
Pseudocisto de pâncreas: evolução consumptiva
Amilase pleural > 1.000 U/L: tratamento cirúrgicoPancreáticoPancreático
Blastomicose e coccidioidomicose: linfocítico
DP linfocítico crônico = cultura para fungos
Blastomicose e coccidioidomicose: linfocítico
DP linfocítico crônico = cultura para fungosFúngicoFúngico
CausaCausa CaracterísticasCaracterísticas
DPI - ExsudatosDPI - Exsudatos
Paciente de 55 anos, sexo masculino, antecedente de alcoolismo
Instalação aguda de tosse, dificuldade para respirar e mal estar geral
Nega queixas abdominais
Paciente de 55 anos, sexo masculino, antecedente de alcoolismo
Instalação aguda de tosse, dificuldade para respirar e mal estar geral
Nega queixas abdominais
Amilase no Líquido Pleural: 3.400 UI/LAmilase no Líquido Pleural: 3.400 UI/L
Febre, pleuropericardite e infiltrado pulmonar Após trauma de pericárdio ou miocárdio LP hemorrágico (30%), neutrofílico ou mononuclear Sd. Dressler = após IAM
Febre, pleuropericardite e infiltrado pulmonar Após trauma de pericárdio ou miocárdio LP hemorrágico (30%), neutrofílico ou mononuclear Sd. Dressler = após IAM
Síndrome pós-injúria cardíacaSíndrome pós-injúria cardíaca
Presente em 25% dos pacientes operados Pode persistir por anos Predomínio linfocítico, com ADA < 40 UI/l
Presente em 25% dos pacientes operados Pode persistir por anos Predomínio linfocítico, com ADA < 40 UI/l
Pós cirurgia de revascularização miocárdicaPós cirurgia de revascularização miocárdica
CausaCausa CaracterísticasCaracterísticas
DPI - ExsudatosDPI - Exsudatos
Raramente derrame é a 1ª manifestação
Clássico: adulto masculino, nódulos subcutâneos
Glicose e pH reduzidos, DHL elevada
Raramente derrame é a 1ª manifestação
Clássico: adulto masculino, nódulos subcutâneos
Glicose e pH reduzidos, DHL elevadaPleurite reumatóidePleurite reumatóide
Neoplasia pélvica benigna + ascite + DP
Baixa celularidade, CA-125 elevado
Retirada cirúrgica do tumor resolve o derrame
Neoplasia pélvica benigna + ascite + DP
Baixa celularidade, CA-125 elevado
Retirada cirúrgica do tumor resolve o derrame
Síndrome de MeigsSíndrome de Meigs
Ovários com cistos, hemoconcentração e edema
Induzida pela HCG = dor abdominal, ascite e DP
Exsudato neutrofílico com DHL elevada
Ovários com cistos, hemoconcentração e edema
Induzida pela HCG = dor abdominal, ascite e DP
Exsudato neutrofílico com DHL elevada
Sd. hiper estimulação ovarianaSd. hiper estimulação ovariana
CausaCausa CaracterísticasCaracterísticas
DPI - ExsudatosDPI - Exsudatos
Unhas amarelas deformadas + linfedema + DP
Bilateral em 50%, varia de discreto a volumoso
Rapidamente recidivante e persistente
Líquido amarelo-claro, linfocítico e glicose normal
Unhas amarelas deformadas + linfedema + DP
Bilateral em 50%, varia de discreto a volumoso
Rapidamente recidivante e persistente
Líquido amarelo-claro, linfocítico e glicose normal
Síndrome das unhas amarelasSíndrome das unhas amarelas
Relacionado ao tempo e carga de exposição
Assintomáticos, com remissão espontânea
Predomínio de neutrófilos ou mononucleares
Relacionado ao tempo e carga de exposição
Assintomáticos, com remissão espontânea
Predomínio de neutrófilos ou mononucleares
Derrame pleural por asbestoDerrame pleural por asbesto
CausaCausa CaracterísticasCaracterísticas
DPI - ExsudatosDPI - Exsudatos
Masculino, 69 anos
Dor pleurítica há 3 semanas; febre intermitente
Dispnéia a pequenos esforços e fadiga geral
Há 3 meses cirurgia de revascularização do miocárdio
Masculino, 69 anos
Dor pleurítica há 3 semanas; febre intermitente
Dispnéia a pequenos esforços e fadiga geral
Há 3 meses cirurgia de revascularização do miocárdio
Ex Físico: Febril; eupneico; emagrecido
MV com EC bilaterais e atrito pleural esquerdo
Exames: 12.000 leucócitos sem desvio; VHS 62 mm/h
Rx tórax: DP pequeno volume bilateral
LPleural: aspecto serosanguíneo; proteína 3,8 g/dL;
DHL 220 UI/L; glicose 75 mg/dL
25.000 leucócitos; 50% N e 50% linfomono; pH 7,42
Ecocardio: Discreto derrame pericárdico
Qual a causa mais provável do Derrame Pleural ?Qual a causa mais provável do Derrame Pleural ?
1. Pericardite Constritiva
2. Pós cirurgia de revascularização do miocárdio
3. Microembolias de pulmão
4. Síndrome pós injúria cardíaca
5. Derrame parapneumônico
1. Pericardite Constritiva
2. Pós cirurgia de revascularização do miocárdio
3. Microembolias de pulmão
4. Síndrome pós injúria cardíaca
5. Derrame parapneumônico
Qual a causa mais provável do Derrame Pleural ?Qual a causa mais provável do Derrame Pleural ?
1. Pericardite Constritiva
2. Pós cirurgia de revascularização do miocárdio
3. Microembolias de pulmão
4. Síndrome pós injúria cardíaca
5. Derrame parapneumônico
1. Pericardite Constritiva
2. Pós cirurgia de revascularização do miocárdio
3. Microembolias de pulmão
4. Síndrome pós injúria cardíaca
5. Derrame parapneumônico
Sd. Pós Injúria CardíacaSd. Pós Injúria Cardíaca
• Após agressões ao miocárdio ou pericárdio
- após cirurgia cardíaca; IAM (Sd. Dressler)
- trauma fechado; implantação de marcapasso
• Febre; sinais de inflamação pericárdio, pleura, pulmão
• Sintomas dias ou até semanas após o evento
• Após agressões ao miocárdio ou pericárdio
- após cirurgia cardíaca; IAM (Sd. Dressler)
- trauma fechado; implantação de marcapasso
• Febre; sinais de inflamação pericárdio, pleura, pulmão
• Sintomas dias ou até semanas após o evento
• Diferencial com ICC, atelectasia, pneumonia e TEP
• VHS com leucocitose moderada
• Derrame pleural esquerdo ou bilateral
• Exsudato aspecto serosanguíneo com leucócitos e pH normal
• Difícil diferencial com TEP e Infarto Pulmonar
• Ecocardio: Derrame pericárdico discreto
• Diferencial com ICC, atelectasia, pneumonia e TEP
• VHS com leucocitose moderada
• Derrame pleural esquerdo ou bilateral
• Exsudato aspecto serosanguíneo com leucócitos e pH normal
• Difícil diferencial com TEP e Infarto Pulmonar
• Ecocardio: Derrame pericárdico discreto
Métodos invasivos no DPIMétodos invasivos no DPI
Na suspeita de mesotelioma sem derrame pleural
Toracoscopia não disponível
Na suspeita de mesotelioma sem derrame pleural
Toracoscopia não disponível
Biópsia por toracotomiaBiópsia por toracotomia
Diagnóstico de lesões pulmonares e atelectasiasDiagnóstico de lesões pulmonares e atelectasiasBroncoscopiaBroncoscopia
Métodos menos invasivos sem resultados
Diagnóstico diferencial de adenocarcinoma e mesotelioma
Métodos menos invasivos sem resultados
Diagnóstico diferencial de adenocarcinoma e mesoteliomaToracoscopiaToracoscopia
Diagnóstico diferencial de tuberculose e neoplasias
Coleta de fragmentos de pleura para cultura (tuberculose)
Imunohistoquímica (diagnóstico diferencial das neoplasias)
Diagnóstico diferencial de tuberculose e neoplasias
Coleta de fragmentos de pleura para cultura (tuberculose)
Imunohistoquímica (diagnóstico diferencial das neoplasias)
Biópsia pleural Biópsia pleural
Derrame Pleural IndeterminadoDerrame Pleural Indeterminado
Derrame Pleural IndeterminadoDerrame Pleural Indeterminado
Biópsia PleuralBiópsia Pleural
Neoplasias: 7 a 30% chance diagnóstico no DP maligno
Mínimo de 4 fragmentos
• 3 em formol
• 1 em SF - cultura para BK
Na suspeita de neoplasia sem diagnóstico
• Quantas vezes repetir a biópsia?
• Biópsia dirigida por USG / Tomografia?
Neoplasias: 7 a 30% chance diagnóstico no DP maligno
Mínimo de 4 fragmentos
• 3 em formol
• 1 em SF - cultura para BK
Na suspeita de neoplasia sem diagnóstico
• Quantas vezes repetir a biópsia?
• Biópsia dirigida por USG / Tomografia?
Derrame Pleural 2004Derrame Pleural 2004
Biópsia PleuralBiópsia Pleural
Standard pleural biopsy versus CT-guided cutting needle
biopsy for dignosis of malignant disease in pleural effusions:
A randomised controlled trial.Lancet 2003; 361:1326-30
Standard pleural biopsy versus CT-guided cutting needle
biopsy for dignosis of malignant disease in pleural effusions:
A randomised controlled trial.Lancet 2003; 361:1326-30
Bx guiada por CT é mais eficaz que biópsia cega
Cavidade pode ser esvaziada parcialmente para facilitar
> 80% sensibilidade e 100% especificidade no mesotelioma
Bx guiada por CT é mais eficaz que biópsia cega
Cavidade pode ser esvaziada parcialmente para facilitar
> 80% sensibilidade e 100% especificidade no mesotelioma
Derrame Pleural IndeterminadoDerrame Pleural Indeterminado
Obrigado pela Atenção !Obrigado pela Atenção !
Evaldo Marchievmarchi @ uol.com.br
Evaldo Marchievmarchi @ uol.com.br