Carreiras Fiscais - DPU- Português - concursos

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  • LNGUA PORTUGUESA TRE/ES Prof. Odiombar Rodrigues

    Mdulo 01

    SumrioMdulo 01 . .................................................................................................................... 34

    Apresentao . ........................................................................................................... 34 Contedos Gramaticais .............................................................................................. 35 Resoluo de questes . .............................................................................................. 44

    Banco da Amaznia Administrao 2010 (continuao) ................................ 44 Gabarito ................................................................................................................. 48 Comentrios das questes ...................................................................................... 48 Ministrio do Meio Ambiente Agente Administrativo - 2009 ........................... 52 Gabarito: ................................................................................................................ 55 Comentrios das questes . ..................................................................................... 55

    Concluso . ................................................................................................................ 58 ndice Remissivo ........................................................................................................ 58

    Apresentao

    Ol pessoal,

    Estamos iniciando o nosso primeiro mdulo de contedo, propriamente dito. No

    anterior, estabelecemos alguns conceitos que embasam o nosso estudo. Neste mdulo,

    vamos rever aspectos bsicos sobre grafia. As bancas de concurso no isolam os

    contedos, elas trabalham a partir do texto e no do conhecimento gramatical, por isso

    impossvel focar o estudo em elementos isolados. Assumiremos, tambm, a mesma

    posio, o texto ser o foco central de nossas discusses e, em torno dele,

    estabeleceremos relaes entre os contedos gramaticais.

    No nosso propsito estudar gramtica pela gramtica, mas revisar os assuntos

    mais recorrentes em provas e ampliar o conhecimento atravs de novos exemplos e

  • PONTO DOS CONCURSOS

    TRE/ES Prof. Odiombar Rodrigues Pgina 35

    comentrios. Neste mdulo, daremos prioridade aos comentrios sobre: Ortografia;

    acentuao grfica; crase e pontuao. Todos estes assuntos derivam de questes

    criteriosamente selecionadas. Iniciamos a nossa exposio pela discusso sobre alguns

    pontos tericos necessrios para a compreenso posterior da prtica.

    Para este mdulo selecionamos duas provas, uma de 2009 e outra do corrente

    ano. Duas teorias so discutveis neste assunto. Provas atuais nos revelam as tendncias

    atuais da banca, mas as provas anteriores permitem prever assuntos no abordados nas

    ltimas provas. As bancas no se repetem de imediato, mas buscam em provas

    anteriores muitos modelos de questes e contedos. No podemos nos descuidar dos

    dois modos de seleo de provas para comentrios.

    A paginao segue do mdulo 00 at o final do curso. O sumrio e o ndice

    remissivo seguem com a mesma funo de auxiliar na localizao dos contedos.

    Contedos Gramaticais

    No mdulo de apresentao (mdulo 00), declaramos que este curso de reviso

    gramatical, portanto damos nfase discusso sobre alguns pontos que so mais

    frequentes nos concursos. Utilizamos diversas questes de concurso a fim de

    exemplificarmos os postulados tericos.

    Um fator que deve ser levado em considerao, na abordagem da gramtica, a

    possibilidade de estabelecermos estruturas bsicas da linguagem que possam converter-

    se em conhecimentos permanentes e incorporados ao uso de cada um. A regra

    gramatical no tem valor quando distanciada do uso.

    A contribuio de cada um muito importante para que possamos avaliar a

    relao entre teoria e prtica. Entre no frum e apresente as suas contribuies.

    Ortografia oficial

    Algumas bancas no exigiro conhecimentos sobre a nova grafia, mas no devemos esquecer que a prova estar redigida de acordo com as novas regras. Isto exige certo cuidado, para no tomarmos por erro alguma grafia alterada pelo acordo.

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    A grafia na Lngua Portuguesa segue a etimologia, ou seja, depende da origem da palavra. A grande dificuldade que nossos estudantes esto apresentando, quanto grafia, deriva da falta de conhecimentos bsicos sobre a evoluo das palavras, desde a sua origem at a atualidade. Vejamos alguns exemplos simples:

    Por que escrevo pssego com dois ss e no com c? No haveria nenhum prejuzo fontico ao escrever com c. Voc sabe o pas de origem do pssego? Sabendo que da antiga Prsia, est resolvido o problema, pois a fruta era denominada persecum que significa originria da Prsia. Como o s assimila o r, surgem os dois ss, o c sonoriza em g e o final nasal um perde a nasalidade e passa para o. Revelada a palavra pssego!

    Com certeza voc est dizendo, isto um caminho muito longo, impossvel aprender diante de uma prova de concurso. Concordo plenamente, mas asseguro que, se, ao longo do ensino mdio, voc tivesse adquirido algum conhecimento desta rea, hoje no diria que Lngua Portuguesa difcil, que cheia de excees e outras coisas deste teor.

    Paj ou pag? Imediatamente, voc opta por paj, mas qual a razo desta escolha? Simples, as palavras de origem indgena ou africana so grafadas com j e no com g. Agora voc no erra mais: canjica, jequitib, jerimum, jibia, jirau, jil. Cuidado! Voc escreve: Bag (RS), embora seja palavra de origem indgena. Esta anomalia grfica devemos ao bageense (ou bajeense) Emlio Garrastazu Mdici!

    Outra maneira importante de voc descobrir a grafia de uma palavra procurar pela famlia de palavras. Os termos derivados seguem a grafia da palavra originria. Cereja > cerejeira; rijo > rijeza; tbua > tabuada; oscilar > oscilante.

    Este um assunto muito longo, no cabe num curso rpido, vamos revisar muita coisa, mas durante a resoluo de questes, vamos aprofundar alguns casos, medida que aparecerem.

    Para encerrar o assunto de grafia, importante relembrar que a leitura a grande fonte de conhecimento em termos de vocabulrio. Quando lemos, ampliamos o vocabulrio e aprendemos muito sobre grafia.

    a) O fim do trema - O acordo aboliu o trema, permanecendo apenas nos nomes prprios registrados e em algumas palavras estrangeiras. Ex: tranquilo, lingustica, linguia. Permanece em nomes como Mller.

    b) O alfabeto recebe trs letras: k , w e y. Esta uma alterao que no tem grande efeito, pois so letras em desuso.

    c) As consoantes mudas. Neste aspecto o acordo causou problema, pois permite dupla grafia, caso a consoante seja pronunciada. Como h divergncia de pronncia entre Brasil e Portugal, surgem casos estranhos: fico e apto so pronunciados tanto no Brasil, como em Portugal da mesma maneira, portanto permanecem o c e o p, nestes casos, pois no so mudos. Vejamos alguns casos de flutuao: Assumpo/assuno; sumptuoso/suntuoso; amgdala/amdala. A primeira forma usada em Portugal e a segunda no Brasil.

    d) Os sufixos -iano e -iense provocaram uma avalanche de protestos, pois exige que, mesmo nas palavras terminadas por e, esta vogal seja retirada e o sufixo permanea com i. J estvamos acostumados com acreano e torrense, agora mudam para acriano e torriense.

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    Grafias do porqu

    Vejamos quatro regrinhas bsicas que auxiliam na hora da prova. Este um assunto muito solicitado. No vamos desenvolver muitas particularidades, mas vamos revisar quatro regras que so bsicas.

    1) Por que (separado e sem acento) a) Pode ser usado com o sentido de por qual razo ou por qual motivo, e trata-se da preposio por + o pronome interrogativo que:

    (1) Exemplos: No sei por que no quis ficar at mais tarde. (2) Por que ficar at mais tarde?

    b) Pode ser empregado quando se tratar da preposio por + pronome relativo que e, neste caso, ser relativo pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais ou ainda para que:

    (1) Exemplos: A rua por que passei ontem no era parecida com essa! (2) Este o assunto por que discutimos muito.

    2) Por qu (separado e com acento) a) O uso do por qu equivalente ao por que, porm, acentuado quando vier antes de um ponto, seja final, de interrogao ou exclamao:

    ? (1) Exemplos: Ficar na festa at mais tarde, por qu (2) No sei por qu.

    3) Porque (junto e sem acento) a) O termo porque uma conjuno causal ou explicativa e o seu uso tem significado aproximado de pois, j que, uma vez que ou ainda indica finalidade e tem valor aproximado de para que, a fim de.

    (1) Exemplos: Vou fazer mais um trabalho porque tenho de entregar amanh. (conjuno) (2) No faa mal a ningum porque podem fazer a voc tambm. (finalidade)

    4) Porqu (junto e com acento) a) Quando aparece nessa forma o porqu um substantivo e denota o sentido de causa, razo, motivo e vem acompanhado de artigo, adjetivo ou numeral:

    (1) Exemplos: Diga-me o porqu de sua contestao. (2) Tenho um porqu para ter contestado: meu carto bancrio foi clonado.

    Vamos resumir num quadro para visualizar melhor: Palavra Sentido Uso Por que Interrogao Incio de frase Por qu Interrogao Final da frase, junto ao ponto de interrogao. Porque Conjuno Indica causa ou efeito Porqu Substantivo Acompanhado de artigo, adjetivo ou numeral Pronto!!!!! Visualize bem este quadrinho, pois ele contm o que h de mais solicitado nas provas. Boa sorte!

    Acentuao grfica

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    A acentuao, na Lngua Portuguesa, segue regras fixas. No tem sentido revermos regras e excees neste momento. As bancas no so to boazinhas para cobrar conhecimentos gerais sobre acentuao. O que elas preferem avaliar o conhecimento do candidato sobre alguns casos que so menos evidentes, mas que tm um uso intenso. Vejamos alguns casos:

    a) Distinguir a forma singular (tem) da plural (tm) no presente do indicativo do verbo ter um atrativo muito forte para as bancas de concurso.

    b) Verificar a acentuao do i quando forma slaba sozinho, (juzes) ou quando est apoiado na consoante seguinte (juiz).

    c) Outra situao interessante ocorre nas formas verbais, acompanhadas do pronome oblquo, como em compr-la, pois nem todos percebem que, independente do hfen, a forma verbal uma oxtona em a.

    Algumas observaes sobre a reforma ortogrfica

    A ltima reforma ortogrfica est em vigor, desde janeiro deste ano (2009). No nosso objetivo discuti-la, pois isto um assunto acadmico. Para ns cabe examinar os pontos mais importantes e que tenham maiores probabilidades de causarem confuso na prova do concurso. No vamos tratar do acordo de uma s vez, pois isto tomaria muito tempo. Neste mdulo abordaremos alguns aspectos e retornaremos sempre que uma questo de prova exigir conhecimento de ortografia.

    Embora algumas divergncias ainda permaneam, manteremos o que est consagrado pelo VOLP da Academia Brasileira de Letras, e na obra O que muda com o novo acordo ortogrfico do professor Evanildo Bechara. Os casos em que o novo acordo ortogrfico mantm a grafia anterior, no comentaremos, pois basta continuar redigindo da mesma forma.

    Vejamos as alteraes:

    Quanto acentuao, houve algumas mudanas bem severas, mas a maioria das regras continuou sem alterao. As proparoxtonas continuam acentuadas da mesma maneira: mdico e lmpada.

    As oxtonas terminadas em a, e ou o permanecem com a mesma forma de acentuao: vatap, caf, palet. Os monosslabos tnicos seguem esta mesma regra: p, f, d. Vamos examinar alguns casos em que h mudana:

    O acordo abre possibilidade de dupla grafia quando houver divergncia de pronncia (aberta/fechada): beb/beb; Antnio/Antnio.

    Os ditongos abertos i u e i permanecem acentuados quando em palavras oxtonas: fiis; vu (s); heri (s). Mas cuidado! Nas palavras paroxtonas, estes ditongos perderam o acento: estreia, ideia, heroico.

    Os dois oo perdem o acento: voo, enjoo, assim como os dois ee nas formas verbais: veem, leem, creem. e deem.

    O i e o u tnicos, formando slaba sozinhos (quando no seguidos de l, r ou nasal) continuam recebendo acento: pas, sade. A alterao : se forem antecedidos por ditongo perdem o acento quando paroxtonas: feiura, baiuca, mas se forem oxtonas, mantm o acento: Piau.

    Particularidades sobre acentuao

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    1) O i e o u tnicos - Importante percebermos que temos trs regras diferentes: a) Quando est isolado (slaba sozinho) e tnico acentuamos: constitudo. b) Quando est seguido de outras letras que no s:

    Quando aps eles houver nh: ra-i-nha; mo-i-nho, no acentuamos. Quando aps eles houver letras que no s: a-in-da; Ra-ul; Ca-ir, sa-iu, tambm no acentuamos.

    2) importante, tambm, perceber o significado da palavra, pois a acentuao pode variar conforme o sentido que lhe atribudo. Observe os casos abaixo:

    No ca na tentao de jogar. / A bolsa de valores cai com frequncia. O meu brao est dodo, mas no sou doido em engess-lo

    3) Surge alguma dificuldade quando no temos certeza da pronncia correta de algum termo que oferece dificuldade.

    Vejamos alguns termos que so proparoxtonos, mas a linguagem popular usa-os como paroxtonos: lacre Lvedo Antema

    Arete Crisntemo Hierglifo

    mprobo nterim Vermfugo

    Znite

    H casos em que a confuso ocorre com as paroxtonas, vejamos: Ambrosia Avaro Caracteres Ciclope

    Decano Efebo Filantropo Ibero

    Impudico Ltex Libido Misantropo

    nix Recorde Rubrica Txtil

    Emprego do sinal indicativo de crase

    As regras sobre crase so muito simples e, dificilmente, um aluno erra questo sobre este assunto. Sabedoras disso, as bancas no pedem casos de crase diretamente nas alternativas, mas estabelecem relaes com outros assuntos como locues adverbiais ( vista, a prazo) e distino entre uso da crase, do verbo haver e do artigo (, h, a). Assim, torna-se sem sentido o estudo detalhado de todas as ocorrncias sobre crase, pois o que interessa s bancas so algumas particularidades que podemos esclarecer durante os exerccios. Por outro lado, no podemos deixar de revisar alguns casos que so frequentes em provas.

    Conceito - fuso da preposio a com o artigo a ou com o a vogal a inicial dos pronomes demonstrativos a+aquele (quele), a+ aquela (quela), a+aquilo (quilo).

    Na escrita indicada por meio do acento grave ( ` ). Para que ela ocorra, necessrio que haja:

    a) um termo regente que exija a preposio a; b) um termo regido que seja modificado pelo artigo a ou por um dos pronomes

    demonstrativos de 3. pessoa como vimos acima.

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    Regra geral A crase ocorrer sempre que o termo anterior exigir a preposio a e o termo

    posterior admitir o artigo a ou as. Ex: No vero passado fui praia. Para se certificar, substitua o termo feminino por um masculino, se a contrao ao for necessria, a crase ser necessria. Ex.: praia./ ao campo.

    Emprego obrigatrio - Sempre ocorrer crase: 1) Nos casos da regra geral, vista acima.

    Dirigiu-se sada. 2) Locues formadas por palavras femininas.

    medida que passa tempo a violncia aumenta. O povo brasileiro vive merc de polticos muitas das vezes corruptos. Gosto muito de sair noite. Pagou as compras vista.

    3) Na indicao do nmero de horas. , quando, ao trocar o nmero de horas pela palavra meio-dia, obtivermos a expresso ao meio-dia. Retornou s oito horas em ponto. (Retornou ao meio-dia) 4) Com as expresses: moda de, maneira de mesmo quando essas estiverem implcitas.

    Farei para o jantar uma feijoada maneira mineira. Comemos um vatap baiana.

    Emprego facultativo 1) Diante de pronomes possessivos femininos.

    Vou a tua casa./ Vou tua casa. 2) Diante de nomes prprios femininos.

    No me referia a Maria./ No me referia Maria. 3) Depois da preposio at.

    Foi at a janela./ Foi at janela. Casos em que no ocorre crase. 1) Diante de palavras masculinas.

    Saiu a cavalo e sofreu uma queda. 2) Diante de verbos.

    Ele est apto a dirigir carros de passeio. 3) Diante de nome de cidade (topnimo) que no admitem artigo.

    Turistas vo frequentemente a Tiradentes. Descubra se o nome da cidade aceita artigo, usando o verbo voltar. Se houver contrao de preposio e artigo, existir crase. Fui Espanha / Voltei da Espanha. Fui a Tiradentes / Voltei de Tiradentes. Se o nome da cidade estiver determinado, a crase ser obrigatria. Fui histrica Tiradentes. 4) No se usa crase com expresses formadas por palavras repetidas ( uma a uma, frente a frente, etc.)

    Olhamo-nos cara a cara. , quando esta significar terra firme, tomada em oposio a mar 5) Diante da palavra terra

    ou ar. Os pilotos j voltaram a terra.

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    6) Diante da palavra casa (no sentido de lar, moradia) quando esta no estiver determinada por adjunto adnominal.

    Voltarei a casa esta semana. Voltarei casa paterna esta semana. (paterna = adjunto adnominal)

    Pontuao

    A pontuao motivo de muitas questes em prova, principalmente quanto ao uso da vrgula e dois pontos. Para estudar a vrgula fundamental um conhecimento muito slido sobre estrutura da frase, pois a vrgula um marcador de desvios do padro sinttico. A orao tem como modelo a sequncia S-V-C (sujeito, verbo e complementos), sempre nesta ordem. Ao deslocar um elemento, a vrgula deve ser usada para marcar a alterao.

    A menina (S) comprou (V) um caderno (Cobj. dir.) na livraria da esquina (C adj. Adv.).

    Na livraria da esquina (C ), a menina (S) comprou (V) um caderno (C). No exemplo acima, ocorre o descolamento de um elemento do final para o incio

    da frase. Neste caso, a vrgula simples (uma s). Ela se torna dupla quando os termos forem intercalados, como no caso do aposto e das oraes subordinadas adjetivas explicativas. No caso da intercalao, o que vem antes da vrgula tem continuao direta com o que segue depois dela. frequente, em provas, a banca omitir a segunda vrgula para produzir o erro. Este procedimento dificulta a identificao por parte do concurseiro. Cuidado, um pega rato que voc pode identificar com facilidade.

    No caso da vrgula, uma situao especial a distino entre as conjunes e as locues retificativas. Usamos a vrgula simples antes de mas, porm portanto e duplas para isolar s vezes, ou seja.

    Ele estudou pouco, mas foi aprovado. O menino estuda pela manh e, s vezes, pela tarde tambm.

    No to frequente quanto vrgula e dois pontos, surgem questes sobre travesso ou parntese. Estes casos so muito simples e abordaremos na prtica.

    Vejamos uma pequena reviso sobre pontuao.

    O ponto final Ponto-final (.) - usado no final de frases declarativas, de oraes ou de perodos. Marca pausas longas.

    Joana viajou ontem cedo para Curitiba. Levou consigo material para estudar. Vrgula Usada para marcar pausas de breve durao entre os termos de orao e entre oraes de um mesmo perodo. Nos casos mais comuns, usamos a vrgula para separar: a) vocativo

    , como ests? Paulo b) aposto

    Jos, o mais novo aluno, saiu mais cedo da sala de aula. c) adjuntos adverbiais quando deslocados para o incio da frase, ou intercalado.

    No incio do ano, iremos viajar para o nordeste. A chuva, impiedosamente, cai sobre a cidade h duas semanas.

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    d) termos de enumerao Comprei bananas, mas, peras e abacaxis.

    e) nomes de lugar nas datas e endereos - Canoas, 24 de maio de 1996. Rua Quinze de janeiro, 000.

    f) oraes intercaladas e alguns casos de oraes coordenadas. No quero viajar, mas vou mesmo assim. Deus, que pai de todos, s quer nossa felicidade.

    g) palavras ou expresses explicativas ou conclusivas - Assim, estando tudo combinado, assinamos o contrato. Milton concordou comigo, ou seja, fez tudo que eu pedi.

    OBS.: usa-se tambm a vrgula para marcar a elipse, ou seja, a omisso de um termo da orao. Ex.: Em So Paulo mora meu pai; em minha me. CUIDADO No se deve usar a vrgula entre: a) o sujeito e o predicado b) o verbo e seus complementos c) o nome e o seu complemento d) a orao principal e a orao subordinada substantiva

    Ponto-e-vrgula usado para marcar pausa maior que a da vrgula e menor que a do ponto-final. Aparece mais para separar: a) oraes de perodos compostos muito longos

    Se o homem peca nos maus passos, paguem os ps; se peca nas ms obras, paguem as mos; se peca nas ms palavras, pague a lngua...

    b) itens que constituem uma lei, um decreto, uma portaria, um relatrio, um regulamento, uma instruo normativa

    "O vocabulrio conter: o formulrio ortogrfico; o vocabulrio comum; o registro de abreviaturas."

    Dois-pontos uma pausa maior que a da vrgula e serve para: a) Introduzir a fala do interlocutor (neste caso, usa-se tambm o travesso).

    Pedro disse: No deixarei de ler um bom romance para ir balada.

    b) Introduzir uma citao. Como diria meu pai :"Seja honesto e tudo sair sempre bem.".

    c) Introduzir uma enumerao. Para a viagem no podemos esquecer de levar: mapas, roteiros, tnis, bermuda e repelente.

    Reticncias As reticncias indicam interrupo da fala. Empregam-se para: a) Indicar que o sentido vai alm do que j foi expresso.

    Se voc no estudar muito ...

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    b) Indicar uma dvida ou hesitao. Ou o deputado compra mais meias ou ....torna-se honesto.

    c) Indicar que h alguma supresso no texto. Nesse caso aparecem entre parnteses. Ex.: "Maria Rita voltou sala. Seu padrinho a esperava perto da porta. Sua me hesitou em entreg-la de imediato (...) e quando todos se despediram, ela foi a nica que conteve o choro."

    Travesso O travesso, assim como a vrgula, pode ser simples ou duplo. Ser simples

    quando o elemento isolado no estiver intercalado e duplo no caso contrrio.

    a) O travesso de uso exclusivo quando indica a mudana de interlocutor, como no caso dos dilogos. Ex:

    Perguntei aos alunos: - Vocs estudam para qual concurso? Eles responderam: - Estudamos para o concurso do TRE.

    b) Usamos o travesso para isolar uma explicao dentro da frase. A expresso Geopark - uma regio de turismo cientfico e ecolgico que propicia o autocrescimento sustentado da populao explica o que seja um geopark. c) Tambm usamos o travesso para isolar uma palavra ou expresso que se quer realar dentro da frase. Neste caso pode ser substitudo por dupla vrgula. Ex: Estudar para concurso exige tempo muito tempo dos candidatos. d) Pode-se, tambm, usar o travesso no lugar da vrgula dupla para isolar oraes intercaladas. Ex: O vice-governador que tambm est envolvido no escndalo disse que renunciaria.

    O uso de vrgula ou travesso, nestes casos, um assunto muito frequente em questes de concurso. Olho vivo!!!!!!

    Ponto-de-interrogao usado nas frases interrogativas, indicando uma mudana na entonao.

    Voc votar em poltico de ficha suja ? Ponto-de-exclamao empregado nas frases exclamativas.

    U! Voc no sabia da ltima novidade? Todos para o cho! um assalto!

    Observando estas regras, a pontuao no oferece dificuldade, mas as bancas costumam buscar algumas questinculas para complicar a vida do concurseiro.

    Particularidades sobre pontuao O uso da vrgula em frases com deslocamentos ou inseres.

    Vamos examinar melhor este fenmeno. J comentamos que a frase na Lngua Portuguesa segue o padro SVC (Sujeito>verbo>complementos). Fugir a ele exige marcar o texto para que a unidade da frase seja preservada.

    Podemos contrariar este padro de dois modos:

    a) deslocando elementos;

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    b) inserindo elementos entre os componentes da frase. Em geral, o componente inserido um elemento explicativo (locues, aposto ou oraes explicativas). Vamos ilustrar com algumas frases:

    O menino vai ao colgio, pela manh. (usamos vrgula somente para separar um complemento do outro (advrbios: lugar e tempo), pois a ordem SVC est mantida. Pela manh, o menino vai ao colgio. (deslocamos a expresso pela manh, por isso a marcamos com vrgula, ao colgio permaneceu no lugar, ficou sem vrgula. Pel, o eterno camisa dez, continua atuante no esporte. (intercalamos um aposto) O homem, que um ser racional, imita a brutalidade dos animais. (intercalamos uma orao subordinada adjetiva explicativa). Importante perceber que usamos duas vrgulas, pois a frase necessita ser marcada com a interrupo para que a sua continuidade possa ficar clara.

    Todas as gramticas alertam para no usar vrgula entre o sujeito e o predicado. Podemos dispensar esta regra negativa, se observarmos bem a sequncia SVC, entre estes elementos s se justifica vrgula se for para isolar o que foi intercalado. Uma ateno especial estrutura da frase (SVC) permitir acertar a maioria das questes sobre vrgula. Muita ateno, esta particularidade frequente em questes de concurso.

    Resoluo de questes

    Banco da Amaznia Administrao 2010 (continuao)

    No mdulo 00 utilizamos as primeiras oito questes desta prova, agora damos continuidade, comentando as questes seguintes.

    Frederick August von Hayek

    Frederick August von Hayek concebe o indivduo como uma singularidade e o 1 2 conhecimento como algo subjetivamente determinado, particular e intransfervel. Esse 3 conhecimento, portanto, no est, para Hayek, fundamentado nem em fatos objetivos, 4 que a teoria pudesse captar, nem em uma sorte qualquer de razo transcendental. Mas, 5 alm de seus propsitos particulares e do conhecimento subjetivo que cada um possui 6 do mundo, a ao humana , para Hayek, constituda tambm por regras, que os homens 7 seguem meio inquestionadamente, por um processo de imitao. Essas regras, por sua 8 vez, no so postuladas, no so produtos de um suposto contrato original resultante da 9 ao intencional de indivduos autocentrados, no podendo, pois, ser reduzidas s aes

    10 de indivduos racionais, como rezam os preceitos metodolgicos por trs da rational 11 choice (escolha racional). Ora, o que Hayek est ento sugerindo que nem toda ao 12 humana produto de indivduos racionais, autnomos e independentes, 13 autrminados e soberanos, tal como requer a teoria econmica moderna. Ao 14 contrrio, as aes humanas so fortemente dependentes de um processo que social e 15 socialmente determinado. Afirma, por isso, que, em uma sociedade complexa como a 16 nossa, o homem no tem outra escolha a no ser se adaptar s foras cegas do processo 17 social. E, em funo de tudo isso, afirma que, palavras dele, a desgraa do mecanismo

    de mercado dupla, porque, por um lado, ele no produto do desgnio humano e, por 18

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    19 outro, as pessoas que so guiadas por ele normalmente no sabem por que so levadas a 20 fazer o que fazem. Idem, ibidem

    Com referncia s ideias e tipologia do texto, julgue os itens subseqentes.

    Questo n 9. O texto, por apresentar a sntese do pensamento de Von Hayek, predominantemente descritivo.

    Questo n 10. Embora esteja empregada de modo correto, a palavra rezam (linha 10) poderia ser substituda, sem prejuzo para o sentido e a correo gramatical do texto, por ditam ou por estabelecem.

    Questo n 11. Ao afirmar que as pessoas guiadas pelo mercado normalmente no sabem por que so levadas a fazer o que fazem (linhas 19 e 20), Von Hayek retoma a ideia de que as aes humanas dependem de um processo social socialmente determinado.

    Acerca dos elementos gramaticais presentes no texto, julgue os itens que se seguem.

    Questo n 12. No texto, a palavra Ora (linha 11) tem sentido diferente daquele empregado na seguinte frase: Ora essa ao voluntria, ora ela socialmente determinada.

    Questo n 13. No ltimo perodo do texto, caso se retirem o trecho palavras dele e as vrgulas que o isolam, no se perde a informao sobre a autoria da citao feita, e o trecho continua gramaticalmente correto.

    Questo n 14. A correo gramatical do texto seria prejudicada caso se colocasse uma vrgula logo aps a forma verbal (linha 11).

    Questo n 15. No trecho s foras cegas do processo social (linhas 16 e 17), caso se substitua foras cegas por mecanismos cegos, ser necessrio trocar s por aos para se manter a correo gramatical.

    Questo n 16. Questo n 36. As palavras intransfervel, inquestionadamente e indivduos possuem em sua estrutura elementos que indicam negao.

    Questo n 17. O trecho em que ocorre a palavra desgnio (linha 18) teria sua coerncia prejudicada caso tal palavra fosse substituda por destino.

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    TRE/ES Prof. Odiombar Rodrigues Pgina 46

    Cada um dos itens abaixo apresenta um fragmento hipottico de correspondncia oficial, seguido de uma proposta de classificao desse fragmento (entre parnteses) quanto parte e ao padro de correspondncia. Julgue-os quanto ao aspecto gramatical, quanto classificao proposta e quanto observncia das recomendaes previstas para o padro de correspondncia indicado.

    Questo n 18. Aos dez dias do ms de novembro do ano de dois mil e nove, s dez horas, na sala de reunies do Departamento de Biologia Celular da Universidade de Braslia, teve incio a... (cabealho de uma ata)

    Questo n 19. De ordem do senhor ministro da Educao, estamos informando a todos os chefes do Poder Executivo de todos os entes federados que, nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal, a data limite para apresentao das prestaes de contas e respectivos relatrios a que se refere a citada lei... (corpo de um relatrio)

    Questo n 20. Certos da ateno e da observncia de V. S.a para com as recomendaes que ora lhe enviamos, antecipamos agradecimentos. Atenciosamente, (fecho de um memorando)

    A Apple

    A Apple, dirigida pelo carismtico Steve Jobs, tornou-se a mais fulgurante empresa da era digital. Jobs apresentou ao mundo sua nova aposta, o iPad, um aparelho maior que um telefone celular e menor que um computador porttil. Se no convenceu inteiramente os comentaristas tecnolgicos, unnime a previso de que o iPad far dinheiro. A expresso fazer dinheiro, como sinnimo de criao de riqueza, nasceu com a transformao dos Estados Unidos da Amrica (EUA) em potncia tecno-militar-industrial. Antes disso, vigorava a noo mercantilista de que a riqueza apenas mudava de dono, sendo herdada ou tomada de algum mais fraco ou menos hbil, pelo comrcio, pela trapaa e pela guerra de conquista. O que libertou as foras econmicas desse jogo de soma zero, em que o ganho de alguns no aumentava o bolo geral de riqueza, foi a inovao, aliada a sua irm gmea, a produtividade.

    Veja, 3/2/2010, p. 12-3 (com adaptaes).

    Tendo o texto acima como referncia inicial e considerando aspectos marcantes do atual estgio da economia mundial, fortemente marcado pelo papel nele desempenhado pelo conhecimento, julgue os itens de 29 a 33.

    Questo n 21. O texto remete ideia de que, nos dias atuais, diferentemente do que ocorria no passado, a produo da riqueza o fazer dinheiro, para usar a expresso por ele utilizada est essencialmente vinculada ao domnio do conhecimento.

    Questo n 22.

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    TRE/ES Prof. Odiombar Rodrigues Pgina 47

    O domnio norte-americano nos mercados mundiais, citado no texto, foi possvel graas ao fim dos subsdios e das prticas protecionistas assegurado pela firme atuao da Organizao Mundial do Comrcio.

    Questo n 23. Pases emergentes, como o Brasil, ressentem-se dos baixos investimentos em cincia e tecnologia, alm dos ndices educacionais insatisfatrios, razes suficientes para praticamente inviabilizar a exportao de seus produtos industriais e agrcolas.

    Questo n 24. O atual estgio da economia mundial, comumente identificado como globalizao, tem nas inovaes tecnolgicas que se processam no campo das comunicaes um de seus instrumentos fundamentais, pois elas permitem, entre outros importantes aspectos, a rpida circulao de informaes e de capitais.

    Questo n 25. A recente crise econmica e financeira que abalou o mundo teve seu epicentro nos EUA. A timidez das medidas tomadas pelo governo de Barak Obama para enfrent-la foi, para a maioria dos analistas, a principal razo para a perda da supremacia mundial do pas para a emergente China.

    O planeta

    Em um planeta aquecido, mantenha o refrigerador ligado. A floresta amaznica h muito deixou de ser tratada como o pulmo do mundo, mas ganhou status ainda mais importante, o de ar-condicionado da Terra. A preservao da mata fundamental no combate ao aquecimento global, apontam especialistas.

    O Globo. Planeta Terra, nov./2009, p. 20 (com adaptaes).

    Tendo o texto acima como referncia inicial e considerando a insero da Amaznia no quadro de desenvolvimento sustentvel, julgue os itens que se seguem.

    Questo n 26. Embora relativamente pouco extensa quanto dimenso geogrfica, a Amaznia o ecossistema integralmente brasileiro mais conhecido no mundo, graas formidvel quantidade de gua e de espcies que possui, e sua importncia para o clima global, como afirma expressamente o texto.

    Questo n 27. A ideia de desenvolvimento sustentvel na Amaznia, a maior floresta tropical mida do planeta, deve pressupor, entre diversas outras consideraes, a substituio do uso desordenado de motosserras pelo exerccio de aprender a extrair riqueza da floresta enquanto se garante sua preservao.

    Questo n 28. A cobia internacional sobre a Amaznia passa ao largo de seu importante peso nos processos naturais que regulam os padres climticos globais, como afirmado no texto, mas deriva do extraordinrio patrimnio mineral da regio, hoje plenamente conhecido e devidamente mensurado.

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    TRE/ES Prof. Odiombar Rodrigues Pgina 48

    Questo n 29. Na Amaznia, exemplo de desenvolvimento sustentvel verifica-se no aumento do nmero de empresas e cooperativas extrativistas que exploram a madeira legalmente, isto , recebem o selo que certifica a extrao embasada na preservao dos recursos florestais.

    Questo n 30. A produo de madeira certificada precisa ser socialmente justa e estar adaptada plenamente a padres aceitveis por parte de crescente parcela do mercado consumidor, sobretudo de pases que apresentam uma conscincia ambiental mais avanada e onde organizaes no governamentais tendem a atuar com bastante vigor

    Vamos examinar o gabarito desta prova e logo aps passaremos aos comentrios de cada questo. Gabarito

    Gabarito

    9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 E C C C C C C E/C C C E E C E E

    24 25 26 27 28 29 30 C E E C E C C

    Obs: A banca retificou o gabarito da questo 16, passou de e para c.

    Agora vamos ao comentrio de cada questo. importante ressaltar que o

    gabarito das questes o mesmo divulgado pelo CESPE, cabendo a ns apenas a

    interpretao e argumentao das respostas. Mesmo que tenhamos alguma divergncia

    sobre o posicionamento da banca, o nosso esforo direcionado para a revelao da

    lgica que preside o gabarito, pois o importante condicionar o nosso raciocnio ao da

    banca, favorecendo a aprendizagem. Caso haja impropriedades nos gabaritos da banca,

    registraremos a nossa discordncia.

    Comentrios das questes

    Em nosso curso, os comentrios de cada questo so detalhados, a fim de elucidar a razo da aceitao ou da recusa da alternativa e incentivar a reviso dos contedos abordados. Os comentrios so apresentados num formato padronizado, em tabela: a) nmero da questo; b) classificao da questo quanto ao contedo terico com comentrio geral;

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    TRE/ES Prof. Odiombar Rodrigues Pgina 49

    c) comentrio das alternativas corretas e erradas; d) fundamento tericos;

    Comentrio - 9 Tipologia de texto No, o texto dissertativo, pois expe o pensamento de August Von Hayek. No po-demos confundir os tipos de texto, uma vez que o Cespe tem certa preo por este assunto. hora de retomar a pgina 15 do mdulo 00.

    Comentrio - 10 Significao sinnimos A alternativa apresenta a forma verbal rezam como podendo ser substitudo por ditam ou estabelecem. Nestes casos podem tomar duas precaues: a primeira conferir a significao. Neste caso, os trs termos podem ser empregados, neste contexto, como sinnimos; a segunda conferir a flexo das formas verbais. As trs esto no mesmo tempo e modo (presente do indicativo, terceira pessoa do plural). Se a forma verbal dos dois termos (ditam e estabelecem) no correspondesse original (rezam) poderia haver mudana de sentido ou erro gramatical. Como tudo corresponde ao exigido, a alternativa correta.

    Comentrio - 11 Interpretao de texto. Comentrio: Sabemos que Hayek valoriza a influncia do social sobre as aes humanas e isto est expresso pela autora do texto: ... as aes humanas so fortemente dependentes de um processo que social e socialmente determinado. Est correta a afirmativa.

    Comentrio - 12 Morfologia identificao de conjunes Ora essa ao voluntria, ora ela .... ora. ...ora conjuno coordenativa

    alternativa, mostra a alternncia entre as duas aes. No texto o sentido de alternncia entre ao voluntria e socialmente determinada, portanto correta a questo.

    Comentrio - 13 Estrutura de texto tipos de discurso. Palavras dele s refora a introduo do discurso direto que lembra as palavras exatas do autor. A introduo do discurso direto j est marcada pelo uso de aspas, no h a necessidade desse reforo que, realmente, pode ser retirado sem prejudicar a gramatical-idade e a identificao do seu autor, portanto correta. Observaes: Em outra oportunidade, vamos abordar a questo dos tipos de discurso, enfocando o discurso direto.

    Comentrio - 14 Sintaxe predicativo do sujeito Seria prejudicado, pois aps a forma verbal segue uma orao subordinada substantiva predicativa. No podemos separar o predicativo do sujeito do verbo (). Fundamentos tericos: O predicativo do sujeito uma elemento essencial da orao e ocorre com os verbos de ligao (ser, estar, permanecer, ficar...) Vamos revisar este conceito predicativo do sujeito. O predicativo do sujeito o termo que qualifica o sujeito (predicativo = predicado) e est intermediado por um verbo de ligao. Estes verbos exprimem diversas

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    TRE/ES Prof. Odiombar Rodrigues Pgina 50

    circunstncias em relao ao sujeito, a funo deles ligar o sujeito sua qualidade. Em frases como: a) O candidato estudioso; b) O aluno est cansado de estudar gramtica; c) Cada candidato permanece sentado enquanto as provas so distribudas; d) Os concursos pblicos continuam atrativos para os candidatos; e) De tanto estudar, o candidato acabou aprovado no concurso. f) Concurso pblico um estudar sem fim. O ncleo do predicado nominal o predicativo do sujeito. Esta funo preenchida por um adjetivo ou um substantivo. Nos exemplos a at e so adjetivos, no exemplo f um substantivo. (estudar, nesta frase, substantivo, (no verbo) pois est antecedido do artigo indefinido um. A funo de predicativo pode ser, tambm, preenchida por uma orao substantiva predicativa, como nesta questo.

    Observaes: Aos pouco vamos revisar as funes sintticas dos termos. Caso vocs tenham alguma funo que julguem mais complicada, no deixem de solicitar pelo frum.

    Comentrio - 15 Crase verdadeira a afirmativa desta questo. Se substituirmos foras cegas que uma expresso do gnero feminino, por mecanismos cegos que do gnero masculino, a crase desaparece e em seu lugar surge a combinao aos (a preposio + os artigo definido plural.

    Comentrio - 16 Morfologia estrutura da palavra: prefixo A banca retificou o gabarito, uma questo complexa. No gosto de apelar para o latim para resolver questes, mas este caso exige. No latim temos a palavra dividus que origina no portugus as palavras diviso, divisvel edividido. Tambm no latim temos individus que origina em portugus indivduo, indivisvel e individual. Podemos verificar que divisvel e indivisvel so distintas pela presena do prefixo in, portanto isto nos leva a considerar o in como prefixo, tambm, na palavra indivduo. Este um posicionamento de alguns autores. O problema que na lngua portuguesa indivduo vem diretamente do latim e no tem correspondente sem prefixo (dividuo). Isto leva outros autores a considerar que indivduo uma palavra primitiva no portugus, mas derivada no latim. um posicionamento complexo. Talvez, para acompanhar o primeiro posicionamento, a banca tenha mudado o gabarito.

    Comentrio - 17 Significao sinonmia Ficaria prejudicado o sentido pelo fato de que, no texto, a expresso desgnio humano significa a vontade humana, o arbtrio humano, se trocar pela palavra destino o sentido fica alterado, pois esta palavra significa algo fora da vontade humana.

    Observaes: Como vimos na parte terica, o estudo dos sinnimos um tanto complexo.

    Comentrio - 18 Correspondncia oficial ata Est correta. O fragmento de cabealho de ata, pois faz o registro de uma reunio, indicando tempo, espao e sujeitos da ao.

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    TRE/ES Prof. Odiombar Rodrigues Pgina 51

    Observaes: Normalmente, a correspondncia oficial contedo prprio, independente do curso de lngua portuguesa. No vamos deixar de matar a curiosidade de alguns. Para os que quiserem conhecer o assunto podem consultar o Manual de redao da Presidncia da Repblica. As provas, dificilmente, ultrapassam os contedos contidos no manual. Para este curso o programa prev dois contedos: adequao de linguagem e identificao de documento. ver: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm

    Comentrio - 19 Correspondncia oficial relatrio errada esta alternativa, pois o relatrio um registro do processo de uma sequncia de atos e no tem carter informativo ou de instruo, como o fragmento apresentado. Pelo que se percebe, o fragmento pode ser parte de uma ordem de servio.

    Comentrio - 20 Correspondncia oficial

    Podemos observar que um texto que recomenda alguma rotina ou ao, portanto no pode ser memorando que um documento que visa reiterar alguma ordem ou instruo, portanto errada esta alternativa.

    Comentrio - 21 Interpretao de texto O fragmento desta alternativa plenamente coerente com o texto, pois o fazer dinheiro uma decorrncia da produtividade que resultante do domnio do conhecimento.

    Comentrio - 22 Interpretao de texto O domnio norte-americano uma decorrncia da transformao do pas numa potncia tecno-militar-industrial com a superao da prtica da economia centrada na noo mercantilista, passando para um posicionamento de inovao e produtividade, portanto errada a afirmativa da questo.

    Comentrio - 23 Interpretao de texto Os fraco investimentos dos pases em desenvolvimento em reas fundamentais no causa direta para inviabilizar as exportaes, pelo menos a curto prazo. errada.

    Comentrio - 24 Interpretao de texto Est correta a afirmativa desta questo. As inovaes tecnolgicas contribuem decididamente para a circulao de informaes e, consequentemente, de capitais.

    Comentrio - 25 Interpretao de texto No h no texto elementos que sustentem esta afirmativa. O texto no aborda os seguintes fatos: a) poltica econmica de Barak Obama; b) a timidez das medidas tomadas; c) opinio de analistas e muito menos informa sobre a relao Estados Unidos / China em termos de supremacia mundial.

    Comentrio - 26 Interpretao de texto O texto reconhece a importncia da Amaznia para o clima global, mas erra ao afirmar que ela seja pouco extensa e que seja um ecossistema integralmente do territrio

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    TRE/ES Prof. Odiombar Rodrigues Pgina 52

    brasileiro. Podemos dizer que a questo afirma trs fatos: dois falsos e um verdadeiro, por isso ela se torna errada.

    Comentrio - 27 Interpretao de texto Plenamente correta a afirmativa em relao ao texto original. Esta alternativa refora a ideia de necessidade de preservar a Amaznia, como a maior floresta tropical mida do planeta.

    Comentrio - 28 Interpretao de texto O texto no autoriza falar em cobia internacional, nem em explorao mineral, muito menos afirmar que os recursos minerais so plenamente conhecidos. errada esta afirmativa.

    Comentrio - 29 Interpretao de texto O exemplo dado (da extrao de madeira certificada) coerente com o texto, portanto a afirmativa verdadeira.

    Comentrio - 30 Interpretao de texto Esta questo amplia o mesmo tema da anterior, mantendo a coerncia argumentativa e, portanto, correta.

    Vamos a outra prova de concurso. Manteremos sempre o mesmo esquema: prova, gabarito, comentrios e reviso gramatical

    Ministrio do Meio Ambiente Agente Administrativo - 2009

    Santurio ameaado

    Iniciativa que pretende legitimar a ocupao irregular do Parque do Itatiaia pe em risco o pouco que restou da mata atlntica

    O parque Nacional do Itatiaia, paraso ecolgico no estado do Rio de janeiro criado por Getlio Vargas em 1937, est correndo srios riscos. E a culpa, desta vez, no dos incndios, to comuns na regio, que abriga maravilhas naturais como o rio Campo belo, a Cascata do Maromba e o famoso Pico das Agulhas Negras. Hoje, para muitos especialistas, o maior problema a ocupao irregular de reas de preservao permanente por casas de veraneio particulares. Centradas em uma regio de 1,3 mil hectares, as cerca de 80 residncias so uma pedra no sapato dos administradores da rea. Essa pedra, porm, ganhou potencial para virar uma avalancha. No dia 22 de outubro de 2008, a Associao dos amigos de Itatiaia, que desde 1951 rene proprietrios dessas terras irregulares, deu incio a uma campanha para regularizar o que no regularizvel: a presena de propriedades particulares dentro de um parque nacional. Se aprovado, o projeto reclassificaria parte da rea do parque, que passaria a ser um monumento natural, e no s legitimaria os imveis que j existem como abriria caminho para a construo de outros dentro da rea de preservao.

    (Joo Lopes. Isto , 25/02/2009, p. 52 (com adaptaes)

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    TRE/ES Prof. Odiombar Rodrigues Pgina 53

    Julgue os itens a seguir com base no texto acima.

    Questo n 31. A rea do Parque Nacional do Itatiaia est ameaada, porque os administradores do parque apresentaram proposta de decreto que regularizou as casas de veraneio cujos terrenos ainda se encontram em situao irregulal

    Questo n 32. Atualmente, segundo o texto, o maior problema ecolgico no Parque Nacional do Itatiaia, atingido frequentemente por incndios, o da ocupao irregular por proprietrios de casas particulares em reas protegidas pelo poder pblico desde 1937.

    Questo n 33. De acordo com o texto, o governo Getlio Vargas criou reas de preservao ambiental em toda a mata atlntica, em especial o Parque do Itatiaia, que abrange territrio de 1,3 mil hectares e encontra-se ameaado por algumas ocupaes desde 1951.

    Questo n 34. O perodo Essa pedra, porm, ganhou potencial para virar uma avalancha (l 8) inicia a argumentao do autor do texto em favor da legalizao das edificaes irregularmente construdas.

    Questo n 35. Na l 13, a forma verbal legitimaria pode ser substituda pela forma legalizaria, sem prejuzo para o sentido do perodo.

    Tal o rio [Amazonas]; tal a sua histria: revolta, desordenada, incompleta. 1 A Amaznia selvagem sempre teve o dom de impressionar a civilizao distante. 1

    2 Desde os primeiros tempos da Colnia, as mais imponentes expedies e solenes visitas 3 pastorais rumavam de preferncia s suas plagas desconhecidas. Para l os mais 4 venerveis bispos, os mais garbosos capites-generais, os mais lcidos cientistas. E do 5 amanho do solo que se tentou afeioar a exticas especiarias, cultura do aborgine que 6 se procurou erguer aos mais altos destinos, a metrpole longnqua demasiara-se em 7 desvelos terra que sobre todas lhe compensaria o perdimento da ndia portentosa.

    Esforos vos. As partidas demarcadoras, as misses apostlicas, as viagens 8 9 governamentais, com as suas frotas de centenas de canoas, e os seus astrnomos

    10 comissrios apercebidos de luxuosos instrumentos, e os seus prelados, e os seus 11 guerreiros, chegavam, intermitentemente, queles rinces solitrios e armavam 12 rapidamente no altiplano das barreiras as tendas suntuosas da civilizao em viagem. 13 Regulavam as culturas; poliam as gentes; aformoseavam a terra. Prosseguiam a outros 14 pontos, ou voltavam e as malocas, num momento transfiguradas, decaam de chofre, 15 volvendo bruteza original.

    Euclides da Cunha. margem da histria. Obra Completa, v. 1, p. 256 (com adaptaes).

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    Com relao ao texto acima, julgue os seguintes itens.

    Questo n 36. De acordo com o texto, impressionados com a regio amaznica, representantes da Igreja, do Estado e da Cincia tentaram dominar a terra e a cultura indgena, mas no foram bem-sucedidos.

    Questo n 37. Segundo o texto, a histria do rio Amazonas incompleta, porque a natureza indomvel, apesar dos esforos da civilizao em viagem (R.20-21) representada por misses apostlicas, por expedies governamentais e por cientistas.

    Questo n 38. No primeiro pargrafo, suas (linha 3) refere-se a Colnia (linha 2) e l (linha 3), ao rio [Amazonas] (linha 1).

    Questo n 39. No trecho os seus astrnomos comissrios apercebidos de luxuosos instrumentos (linhas 9 e 10), o vocbulo apercebidos tem o sentido de providos.

    Questo n 40. Como a orao E do amanho (...) portentosa (linhas 4 a 7) expressa uma explicao do termo terra (linha 7), o autor do texto poderia ter optado pelo emprego da vrgula aps esse termo.

    Questo n 41. No perodo Regulavam as culturas; poliam as gentes; aformoseavam a terra (linha 13), o sujeito das oraes indeterminado.

    Julgue os itens que se seguem, acerca de redao oficial e correo gramatical.

    Questo n 42. Na orao H vinte meses que o Decreto foi revogado, a forma verbal H poderia ser corretamente substituda por Faziam.

    Questo n 43. Na orao Segue anexa a nota editorial, foi atendida regra de concordncia nominal, visto que o adjetivo anexa est no feminino para concordar com a expresso no feminino a nota editorial, que exerce a funo de sujeito da orao.

    Questo n 44. O emprego do acento agudo nos vocbulos pas e a justifica-se pela mesma regra de acentuao grfica.

    Questo n 45. Nas comunicaes oficiais dirigidas a um ministro de Estado, deve-se empregar o tratamento Senhor Ministro.

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    TRE/ES Prof. Odiombar Rodrigues Pgina 55

    Florestas

    Floresta nacional, floresta estadual e municipal: uma rea com uma cobertura 1 2 florestal de espcies predominantemente nativas e tem como objetivo bsico o uso 3 mltiplo sustentvel dos recursos florestais de florestas nativas. de posse e domnio 4 pblicos. Glossrio. Secretaria de biodiversidade e florestas.

    Portal reas protegidas. Ministrio do Meio Ambiente. Internet: (com adaptaes).

    Com base no texto acima, julgue os itens a seguir.

    Questo n 46. Na linha 1, os dois-pontos introduzem uma citao.

    Questo n 47. Os termos florestal (linha 2) e nativas (linha 3) so adjetivos que qualificam, respectivamente, os substantivos cobertura e espcies, ambos nas linhas 1 e 2.

    Questo n 48. A palavra uso (linha 2) est empregada como adjetivo.

    Questo n 49. O sujeito da frase de posse e domnio pblicos (linhas 3 e 4) o vocbulo rea (linha 1).

    Questo n 50. Na linha 4, o vocbulo pblicos est no plural por se tratar de caso de regncia nominal.

    Gabarito:

    31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45E C E E C C C E C E E E C C C

    46 47 48 49 50 E C E E E

    Comentrios das questes

    Comentrio - 31 Interpretao de texto A questo afirma que: A rea do parque est ameaada (verdadeira); os administradores apresentam a proposta (falsa), quem apresentou a proposta de regulamentao foi a associao de moradores; os terrenos encontram-se irregulares (verdadeira). No conjunto das trs afirmativas temos uma falsa, portanto errada a questo.

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    Comentrio - 32 Interpretao de texto Comentrio: Segundo o texto, o maior problema a ocupao irregular (verdadeira); o parque atingido frequentemente por incndios (verdadeira); o local rea protegida pelo poder pblico desde 1937 (verdadeira). Como todas as afirmativas so verdadeiras a questo correta.

    Comentrio - 33 Interpretao de texto Esta questo um pouco mais complexa, pois alguns elementos modalizadores transformam uma afirmativa, que seria correta, em errada. Vejamos cada uma. Getlio Vargas criou reas de preservao ambiental (at aqui tudo certo) em toda a mata atlntica (no foi em toda, foi em certas reas), portanto a afirmativa errada. Criou o Parque Itatiaia (verdadeira) que tem uma rea de 1,3 mil hectares (verdadeira); h ocupaes que ameaam a rea desde 1951 (verdadeira). A questo fica errada porque no em toda a mata atlntica, mas em parte dela. Voc se lembra da extrapolao no? Pois , est aqui!

    Comentrio - 34 Compreenso de texto Esta muito simples: o autor do texto argumenta pela legalizao das edificaes irregulares (errada). Quem reivindica a regulamentao so os moradores.

    Comentrio - 35 Significao sinonmia Esta questo lida com substituio de termos, sinonmia, mas devemos ficar atentos para o fato de que no podemos apontar pares de sinnimos como perfeitos. No caso desta questo, importante observar, tambm, a forma verbal, neste caso ela no varia, mas alterando a forma verbal pode alterar tambm o sentido. A banca considera correta a questo. Como o concurso para Agente Administrativo do Ministrio do Meio Ambiente, no devemos levar em conta alguns detalhes mais tcnicos. Se a prova fosse para a rea jurdica, com certeza haveria fortes questionamentos, pois legalizar e legitimar apresentam pequena diferena de sentido. Deixo para os juristas a discusso.

    Comentrio - 36 Interpretao de texto - As questes 44 e 45 so de interpretao de texto, com contedo j visto. Deixo com vocs. Qualquer dvida, entrem no frum para comentarmos. Correta.

    Comentrio - 37 Interpretao de texto - Idem ao comentrio anterior. Questo correta.

    Comentrio - 38 Referenciao - Este mais um caso de referenciao, em que o candidato apenas necessita buscar no texto os elementos a que cada palavra retoma. Vejamos o texto: A Amaznia selvagem sempre teve o dom de impressionar a civilizao distante. Desde os primeiros tempos da Colnia, as mais imponentes expedies e solenes visitas pastorais rumavam de preferncia s suas plagas desconhecidas (lugares distantes da colnia). Para l(mesmo local, colnia) os mais venerveis bispos, os mais garbosos capites-generais, os mais lcidos cientistas. O segundo referente est incorreto. A questo torna-se incorreta.

    Comentrio - 39 Vocabulrio

  • PONTO DOS CONCURSOS

    TRE/ES Prof. Odiombar Rodrigues Pgina 57

    O termo aperceber tem o sentido de prover, por isso correta a afirmativa.

    Comentrio - 40 Pontuao A orao que segue, aps a palavra terra orao subordinada adjetiva restritiva, portanto no pode ser antecedida de vrgula. S para lembra: As oraes subordinadas adjetivas explicativas so antecedidas de vrgula, as Or. Sub. Adj. Restritivas no.

    Comentrio - 41 Termos da orao sujeito Os sujeitos destes verbos esto no pargrafo anterior: As partidas demarcadora, as misses apostlicas, as viagens governamentais...e seus astrnomos comissrios... todos estes termos fazem parte do sujeito composto.

    Comentrio - 42 Emprego do verbo haver - O verbo haver com o sentido de tempo transcorrido impessoal. No posso empregar a forma do verbo fazer com este sentido.

    Comentrio - 43 Concordncia nominal A concordncia est plenamente correta. O termo anexa, nesta frase, tem funo de adjetivo, portanto concorda com nota que do gnero feminino. correta a afirmativa. No prximo mdulo, abordaremos questes de sintaxe de forma terica.

    Comentrio - 44 Acentuao Sim, a regra a mesma, quebra de ditongo, ou i tnico formando slaba sozinho.

    Comentrio - 45 A forma de tratamento para ministros Senhor Ministro. correta a afirmativa.

    Comentrio - 46 Pontuao O que vem aps os dois pontos no uma citao (no reproduz a fala de outro), mas uma explicao do que seja a floresta. errada a afirmativa.

    Comentrio - 47 Classes gramaticais Os dois termos so adjetivos que qualificam cobertura e espcie, respectivamente. correta a afirmativa.

    Comentrio - 48 Classes gramaticais A palavra uso est empregada como substantivo (o uso). Observe que o artigo diante do nome indica substantivo. errada a afirmativa.

    Comentrio - 49 Termos da orao O sujeito o mesmo verbete do incio do perodo (Floresta nacional, floresta estadual e municipal), portanto no o termo rea. errada a afirmativa.

    Comentrio - 50 Concordncia nominal - O caso no de regncia, mas de concordncia nominal.

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    TRE/ES Prof. Odiombar Rodrigues Pgina 58

    Concluso Talvez voc tenha considerado um pouco longo o nosso comentrio, mas o

    interesse explicar detalhadamente o funcionamento de cada questo e examinar todas

    as alternativas. No basta apontar a alternativa correta, sem que se tenha segurana da

    razo de sua correo e, tambm, da impossibilidade das demais. muito mais

    produtivo detalhar bem uma questo do que apenas conferir o gabarito de uma centena.

    Chegamos ao final de nosso mdulo 01. Tratamos alguns temas tericos e

    revisamos diversas questes. Durante a reviso, alm da correo, ampliamos os

    conhecimentos gramaticais que mantm relao com as questes. Em outros momentos

    o nosso comentrio pode parecer longo, mas acreditamos que, passar contedos dentro

    de exerccios, uma forma de tornar mais prtico os conhecimentos que, isolados na

    gramtica, tornam-se enfadonhos.

    Este o nosso primeiro mdulo, os demais esto por vir e aguardam a

    colaborao de cada um. O nosso interesse produzir um curso que atenda s

    necessidades de todos e contribua, efetivamente, para a aprovao final. Este mdulo foi

    elaborado antes do incio do curso, os demais tm a oportunidade de serem ajustados

    aos interesses dos alunos, pois aguardo as sugestes e questionamentos para orientar o

    trabalho.

    Se no for incmodo, gostaria que cada um, ao final deste mdulo, entrasse no

    frum e comentasse o seguinte:

    a) O contedo est tratado de forma adequada? (Nem muito profundo, nem muito simplificado)

    b) Que sugesto voc daria?

    A opinio de cada um muito importante para o sucesso de nosso trabalho.

    At o prximo mdulo.

    Odiombar Rodrigues

    ndice Remissivo Comentrios

    Acentuao grfica ......................... 59 Advrbios . . ................................... 49

    Classes gramaticais ........................ 59 Compreenso de texto. .................. 58 Compreenso de texto. .................. 49

  • PONTO DOS CONCURSOS

    TRE/ES Prof. Odiombar Rodrigues Pgina 59

    Concordncia nominal .................... 59 Conjunes . . ................................. 50 Correspondncia . . ......................... 52 Correspondncia . . ......................... 59 Crase . . ........................................... 51 Emprego do verbo haver. . ............. 59 Estrutura da palavra . . .................... 51 Inferncia . . .................................... 49 Interpretao de texto .. 48, 50, 53, 54,

    57, 58 Pontuao ....................................... 59 Predicativo do sujeito . ................... 51 Reescritura de texto .................. 49, 50 Referenciao . ............................... 58 Significao - sinonmia ..... 50, 52, 58 Termos da frase .............................. 59

    Termos da orao - sujeito ............. 59 Tipologia de texto . ........................ 50 Tipos de discurso . ......................... 51

    Contedos gramaticais Acentuao grfica ........................ 37 Crase . ............................................ 39 Grafia dos "porqus" . .................... 36 Ortografia oficial . ......................... 35 Pontuao ....................................... 41

    Textos A Apple .......................................... 46 Florestas ......................................... 56 Frederick August von Hayek ......... 44 O planeta ........................................ 47 Santurio ameaado ....................... 54 Tal o rio . ..................................... 55