CENTRO DE PARTICIPACION CIUDADANA...participación ciudadana”, es necesario acercarnos a las...
Transcript of CENTRO DE PARTICIPACION CIUDADANA...participación ciudadana”, es necesario acercarnos a las...
C E N T R O D E P A R T I C I P A C I O N C I U D A D A N A
1
2
PROBLEMÁTICAS Y ACERCAMIENTO AL TEMA.............................................5
ELECCIÓN COMUNAL........................................................................................11
Desarrollo comunal
Fragmentos
Equipamiento y escasez de espacios de integración
Participación comunal
Importancia y riesgo social
DEFINICION TEMATICA.................................................................................29
ELECCIÓN DEL TERRENO............................................................................35
GESTION DEL PROYECTO............................................................................43
PROGRAMA..................................................................................................47
OBJETIVOS DEL PROYECTO Y MARCO CONCEPTUAL.................................53
Espacio público participativo
Incorporación estructural
Incorporación del habitante
PROPUESTA.................................................................................................63
BIBLIOGRAFÍA..............................................................................................75
I N D I C E
3
4
5
P R O B L E M A
PR
OB
LE
MÁ
TIC
AS
Y A
CE
RC
AM
IEN
TO
AL
TE
MA
6
RELACION TANGENCIAL CON LA
CIUDAD Y EL HABITANTEESPACIO PÚBLICO
PARTICIPATIVO
Discontinuidad de relaciónes con la ciudad
Intercambio con información
Ocupación pública del espacio privado
Crisis de identidad
C O N F L I C T O O B J E T I V O
Articulador de las relaciones
Intercambio entre habitantes
Representación del habitante
Habitante integrante activo
Consolidación de la identidad
APROPIACION ESPACIO PUBLICO
HACER PARTICIPE
SENTIRSE PARTE
NU
EV
AS
CO
ND
ICIO
NE
S D
E E
SPA
CIO
PU
BL
ICO
P R O B L E M Á T I C A S Y A C E R C A M I E N T O A L T E M A
Pa r a c o m p r e n d e r l a d e f i n i c i ó n t e m á t i c a d e l p r o y e c t o , u n “ c e n t r o d e p a r t i c i p a c i ó n c i u d a d a n a ” , e s n e c e s a r i o a c e r c a r n o s a l a s p r o b l e m á t i c a s e
inquietudes que condicionaron su definición.
En los úl t imos años, producto de la revolución informática, han exis t ido
u n a s e r i e d e c a m b i o s t e c n o l ó g i c o s y c u l t u r a l e s q u e r e p e r c u t e n e n l a c i u d a d
c o n u n a s e r i e d e t r a n s f o r m a c i o n e s f í s i c o - e s p a c i a l e s , e n l a c o n f i g u r a c i ó n y
manera de habitar el espacio público.
Uno de los principales cambios que experimenta, es un fuerte crecimiento
producto de la emigrac ión cent ro – per i fe r ia permi t ido por la ex tens ión de sus
e jes es t ruc tura les . Es te fenómeno t rae cons igo una cr i s i s de la organizac ión en
to rno a un cen t ro , en t rando en un proceso de descen t ra l i zac ión de l a c iudad ,
a par t i r de una est ructura pol icéntr ica vinculada a un s is tema en red . . . la c iudad contemporánea se diferencia por la ausencia de l ímites definidos: de las murallas que separaban e l adentro y e l a fuera se ha pasado a un terr i tor io pol icéntr ico donde el casco his tórico puede tener tanta (o poca) central idad en el imaginario de los habitantes como el aparcamiento de un hipermercado peri férico. . . ( Manuel Gauza, 2001)
7
1950 1960 1970 1980 1990 2010
Evoluvión del crecimiento de Santiago Fuente: Revista Arq
L a s n u e v a s c e n t r a l i d a d e s s u r g i d a s p e r m i t e n e l a c e r c a m i e n t o d e l
equ ipamiento a l as u rban izac iones per i fé r icas y se ca rac te r izan por v incu la rse
a “es t ructuras de contenedor” , que surgen como nuevas t ipologías de encuentro ,
ya sea mal ls , h ipermercados y mul t i t iendas de abastecimiento . Estas es t ructuras
e s t á n r e l a c i o n a d a s a a c t i v i d a d e s d e c o n s u m o y s o n e s p a c i o s p r i v a d o s d e
o c u p a c i ó n p ú b l i c a , l o q u e i n h i b e l a s a p r o p i a c i o n e s e s p o n t á n e a s y
part ic ipat ivas propias de l espac io públ ico y v i ta l para la consol idac ión de la
identidad de éste.
Además , sus re lac iones con l a c iudad , se ven l imi tadas a l a s redes de
c o n e x i ó n , c o m o l a s a u t o p i s t a s y r e d e s d e m e t r o , d e s c o n o c i e n d o u n o d e l o s
p r inc ipa le s ro l e s de l e spac io púb l i co como art i cu lador de las re lac iones en
l a c i u d a d . Po r ú l t i m o , e s t a b l e c e n r e l a c i o n e s e x c l u s i v a m e n t e d e t i p o g l o b a l ,
d e s c o n o c i e n d o v a l o r e s l o c a l e s q u e p o t e n c i e n l a i d e n t i d a d y a p r o p i a c i ó n d e l
espac io públ ico por par te de l hab i tan te . . . los nuevos espacios públ icos operan en un layer d i s t in to a l res to de la c iudad , tan d i s t in to , que ser ía mucho más eficientes sino estuvieran anclados dentro del territorio, sino f lotando.. . .(Mauricio Baros,2003)
8
Mall Plaza Vespucio Fuente:material gráfico original
Contenedorfuente: Mutaciones (2000)
Estos nuevos espac ios , a l ac tuar en un p lano para le lo con la c iudad , descar tan
valores esencia les de es te como e l in tercambio ent re habi tantes , su apropiac ión
e i den t i f i c ac ión . Es po r e s to , que su rge l a neces idad de c r ea r un ESPACIO P U B L I C O PA R T I C I PAT I V O c o m o s o p o r t e d e l a p a r t i c i p a c i ó n c i u d a d a n a ,
pe rmi t i endo l a conso l idac ión de lo s in t e rcambios , e l encuen t ro e i n t eg rac ión
comuni ta r ia y l a mejora de sus ca l idades de v ida , e s dec i r l a cosn t rucc ión de
una ciudadanía participe a partir de la APROPIACION DEL ESPACIO PÚBLICO.
Este será e l pr incipal obje t ivo y búsqueda del proyecto que se presenta ,
in t roduciéndonos en como SENTIRSE PARTE y HACERNOS PARTICIPE del
e s p a c i o p ú b l i c o , d e s d e u n a p e r s p e c t i v a e s t r u c t u r a l c o m o a r t i c u l a d o r d e l a s
r e l a c i o n e s y d e s d e l a i n c o r p o r a c i ó n d e l h a b i t a n t e c o m o i n t e g r a n t e a c t i v o y
par t ic ipat ivo, contr ibuyendo a la consol idación de la ident idad, su reapropiación
y su uso cotidiano.
...hemos comprendido que si nos centramos en crear sociedades que mejoren la calidad de vida más que aumentar la cantidad de consumo, podemos avanzar simultáneamente hacia la sustentabilidad y una mejor vida para casi todo. Korten 1998.
9
Apropiaciones públicas fuente: Nuevos espacios urbanos (2002)
Plaza Huechuraba fuente: material gráfico original
10
11
E L E C C I O N C O M U N A L
HU
EC
HU
RA
BA
DESARROLLO COMUNAL
EQUIPAMIENTO
FRAGMENTOS Y CENTRALIDADES
PARTICIPACIÓN
FACTOR SOCIO-ECONOMICO
consolidación redes de conexiónproceso de densificaciónconsolidación ciudad empresarialproceso de crecimiento económicoconsolidación heterogénea en usos
sub-centros existentes obedecen a relaciones consumo
Necesidad de espacios de participación y de intercambio entre individuos
Existencia de fragmentos donde se observan apropiaciones públicas
Conformada a partir de fragmentosCada Fragmento obedece a su propia centralidadNecesidad de una nueva centralidad como espacio de integración
Carácter participativo desde su conformación históricaMás de 200 organizacionaciones territoriales y funcionalesNecesidad de promover y potenciar dichas actividades a partir de un soporte público
Diversidad socialNivel de pobreza cercano al 30%Nivel de drogadicción cercano al 10,2%Necesidad de integración a partir de una aceptación socialNecesidad de ocupación del tiempo libre
EL
EC
CIO
N C
OM
UN
AL
12
Dentro de las nuevas pol í t icas de crec imiento de la c iudad, se pre tende
d o t a r d e e q u i p a m i e n t o a l a s u r b a n i z a c i o n e s p e r i f é r i c a s d e l G r a n S a n t i a g o
rompiendo a s í con l a dependenc ia hac i a e l cen t ro o r ig ina l , c r eando comunas
sustentables que contr ibuyan a la cal idad de vida. Es así como, el Plan Regulador
Met ropo l i t ano p lan tea d iversos sub – cen t ros de equ ipamien to a r t i cu lados por
un s i s t ema de r ed . S in embargo , e l equ ipamien to que ha do tado l a s comunas
pe r i f é r i cas se ha l imi t ado a e spac ios de con tenedores , desconoc iendo va lo res
imprescindibles del espacio público.
Bajo es te contexto , se escoge la Comuna de Huechuraba , que pre tende
d o t a r s e d e e q u i p a m i e n t o , e n m a r c a d o e n u n f u e r t e p r o c e s o d e d e s a r r o l l o y
c r e c i m i e n t o a p a r t i r d e f r a g m e n t o s q u e e x i g e n e s p a c i o s d e i n t e r c a m b i o e
in tegrac ión . La comuna , presenta una d ivers idad soc ia l y de usos que la dejan
c o m o u n a c o m u n a p o t e n c i a l m e n t e s u s t e n t a b l e s i s o b r e t o d o s e i m p u l s a
i n s t i t u c i o n a l m e n t e l a c o n s o l i d a c i ó n d e l e s p a c i o p ú b l i c o c o m o s o p o r t e d e
e n c u e n t r o . A d e m á s , p r e s e n t a u n a l t o p o r c e n t a j e d e c o m u n i d a d p a r t i c i p a t i v a
reconocib le como va lor soc io-cu l tura l ap l icab le a los espac ios de in te rcambio ,
fundamental en la consol idación de las relaciones locales con el espacio público.
C O M U N A D E H U E C H U R A B A
13
D E S A R R O L LO C O M U N A L
La comuna de Huechuraba se local iza en e l l ími te Norte de Sant iago, la
cua l duran te los ú l t imos 10 años ha exper imentado un fuer te desar ro l lo , t an to
de sde una pe r spec t i va u rbana como económica , en donde desde e l año 1999
hasta el 2003 se ha visto triplicado.(www.sinim.cl)
L o s p r i n c i p a l e s f a c t o r e s q u e h a n d e s e n c a d e n a d o e s t a e x p l o s i ó n , s o n
posee r l o s sue los más ba ra tos de l a s comunas a l edañas a l cen t ro o r ig ina l de
San t iago (p lano de va lo res ) , y un fuer te desa r ro l lo de l as v ías es t ruc tu ran tes ,
incorporando a la comuna a la red mayor de la ciudad.
S u s p r i n c i p a l e s c o n e x i o n e s s e m a t e r i a l i z a n e n l a c o n t i n u a c i ó n d e l a
Avenida Américo Vespucio (1980) , su cercanía a la Panamericana Norte y en un
f u t u r o c e r c a n o l a c o n t i n u a c i ó n d e l a L í n e a 5 d e l m e t r o , p o r R e c o l e t a h a s t a
Vespucio.
El desarrol lo de los complejos industr iales y pr incipalmente el desarrol lo
de las vías es t ructurantes , desencadena la consol idación de la c iudad empresar ia l
que o to rga un g r an impu t e conómico a l a comuna . Todas e s t a s cond i c iones ,
son proactoras del a l to proceso de densi f icación, proceso fuer temente vinculado
al desarrollo inmobiliario.
14
foto áerea evolución comuna Fuente: Seminario Daniela Godoy
15
Plano valores de suelo comunalesFuente: ..........Daniela Godoy
delimitación comuna de Huechuraba
Valores de suelo
Comuna de Huechuraba
Delimitación comuna de Huechuraba
Ejes estructurantes
Extensión Linea Metro
Panamericana Norte
Avenida Américo Vespucio
0 - 5 UF / mt2
0.5 - 1 UF/mt2
1 - 3 UF/mt2
3 - 10 UF/mt2
10 - 20 UF/ mt2
20 - 50 UF/mt2
1 6
1950 Población 28 de Octubre Santa Victoria
1960 Villa Conchali, Pincoya, Barrero, El Bosque
1970 Sin modificación
1980 Américo VespucioCementerio Parque del Recuerdo
1990 Industria zona de Guanaco
1991 Villa Guillermo Subiabre
1992 Villa Estados UnidosLas Bandurrias
1993 Universidad Mayor
1994 Valle Verde Primera etapa
anterior a 1994
1995 Villa Los AlmendrosProyecto ciudad empresarialCementerio Parque de Santiago.
1996 El Carmen de HuechurabaSanta Rosa de Huechuraba
1997 loteos industriales
1998 loteo industrial El Rosal
2001 Altos del Valle
2002 Espacio Riesco
2003 Nuevas estapas proyecto inmobiliario
2004 Mall Plaza Norte
futuro: extensión metro y densificación
Desarrollo posterior a 1994Fuente: Seminario Daniela Godoy
Desarrollo anterior a 1994Fuente: seminario Daniela Godoy
Estas caracter ís t icas han contr ibuido a crear una nueva imagen comunal ,
que p r e t ende conso l i da r se como una comuna sus t en t ab l e i ndepend ien t e de l a
re lac ión cent ro – per i fe r ia , ca rac te r izada por su d ivers idad económica , en usos
y a p r o p i a c i o n e s , i n c o r p o r a n d o , v i v i e n d a , i n d u s t r i a s , e m p r e s a s , c e m e n t e r i o s ,
suelo rural, reservas ecológicas, comercio, etc.
S in embargo , e s t e c r ec imien to se ha o r ig inado a pa r t i r de f r agmen tos
a r t i c u l a d o s p o r r e d e s c o n e s c a s o s e s p a c i o s d e i n t e r c a m b i o . E s p o r e s t o q u e
su rge l a impor tanc ia y neces idad de un equ ipamien to de in te rcambio comuna l
q u e r e c o n o z c a e s t a d i v e r s i d a d p r o g r a m á t i c a y s o c i a l q u e l o c a r a c t e r i z a .
17
18
E l c r e c i m i e n t o q u e h a
e x p e r i m e n t a d o l a c o m u n a h a s i d o
f u e r t e m e n t e f r a g m e n t a d o , g e n e r á n d o s e
u n a c o m u n a d e s a r t i c u l a d a e n s u s
r e l ac iones . Es a s í como se o rgan i za a
p a r t i r d e c u a t r o g r a n d e s f r a g m e n t o s
unidos tangencia lmente a la comuna por
l a A v e n i d a A m é r i c o V e s p u c i o ,
d e s c a r t a n d o r e l a c i o n e s i n t e r n a s d e s d e
e l p u n t o d e v i s t a e s t r u c t u r a l o
programático.
E s t o s f r a g m e n t o s
independientes son; e l sec tor de “Pedro
Fo n t o v a ” e n d o n d e s e h a d e s a r r o l l a d o
t o d o e l a u g e i n m o b i l i a r i o a p a r t i r d e
c o n d o m i n i o s d e c l a s e m e d i a y m e d i a
a l t a , e l f r a g m e n t o d e l a “ c i u d a d
empresa r ia l” , e l f r agmento “ indus t r i a l”
donde se loca l izan o t ros menores como
e l M a l l p l a z a Ve s p u c i o , e l C e m e t e r i o
p a r q u e d e l r e c u e r d o y e l M o v i c e n t e r
o r i e n t a d o s a c o n s u m i d o r e s q u e
t rasc ienden a l a comuna , y por ú l t imo,
el fragmento “civico” donde se localiza
l a p o b l a c i ó n L a P i n c o y a y e l
e q u i p a m i e n t o c í v i c o i n s t i t u c i o n a l .
FRAGMENTOS Y CENTRALIDADES
Fr a g m e n t o s e c t o r “ Pe d r o Fo n t o v aFu e n t e : m a t e r i a l g r á f i c o p e r s o n a l
Fragmento sector “ciudad empresarial”Fuente: pagina web ciudad empresarial
19
Plano localización fragmentos
Fragmento Pedro Fontova
Fragmento civico
Fragmento ciudad empresarial
Fragmento Industrial
Plano ejes estructurantes
Mall Plaza Norte
Cementerio Parque del Recuerdo
Movicenter
20
Fragmento sector CivicoF u e n t e : m a t e r i a l g r á f i c o p e r s o n a l
E l m a y o r c o n f l i c t o s e d e s a t a e n q u e c a d a f r a g m e n t o h a i d o
d e s a r r o l l á n d o s e y f u n c i o n a n d o i n d e p e n d i e n t e m e n t e c r e a n d o s u p r o p i a
cen t r a l i dad y foco de abas t ec imien to , ev idenc iando l a d i scon t inu idad de sus
r e l ac iones y l a neces idad de c rea r e spac ios de in t e rcambio a n ive l comuna l .
Sin embargo, el nuevo Plan Regulador comunal intenta generar relaciones
i n t e rnas en l a comuna , en e l s en t ido o r i en t e pon ien t e , a pa r t i r de un nuevo
t razado que a r t i cu la los d i s t in tos f ragmentos . De es ta manera , pos ib i l i t a r una
con t inu idad es t ruc tura l y complementa r lo con una con t inu idad programát ica a
partir del espacio publico como foco de integración.
Además , e l P lan Regulador p re tende conso l idar e l e je c iv ico h i s tó r ico
de l a comuna , po r l o que p l an t ea un s ecc iona l de s t i nado a equ ipamien to de
v i t a l i m p o r t a n c i a e n l a d e f i n i c i ó n d e l a l o c a l i z a c i ó n d e l t e r r e n o .
21
Futuro Plan Regulador
Nuevo trazado estructurante
22
centro comercial “Pedro Fontova”Fuen te : ma te r i a l g rá f i co per sona l
Mall Plaza NorteFu e n t e : m a t e r i a l g r á f i c o p e r s o n a l
Plaza centro históricoFuen te : ma te r i a l g r á f i co pe r sona l
Centro comercial ciudad empresarial Fuente: material gráfico personal
E l e q u i p a m i e n t o o e s p a c i o s d e i n t e r c a m b i o e n l a c o m u n a , s e
t raducen a los d is t in tos sub-cent ros de abas tec imiento que se loca l izan
dist intos fragmentos y obedecen exclusivamente al rol de abastecimiento.
Los sub-cent ros de Pedro Fontova y e l de la Ciudad Empresar ia l
r e s p o n d e n a z o n a s c o m e r c i a l e s c o n e s c a s o s e s p a c i o s d e a p r o p i a c i ó n
públ ica . S in embargo en e l f ragmento “c iv ico” , se observan las ún icas
ev idenc ias de apropiac ión públ ica y en donde e l espac io públ ico ac tua
como articulador de las relaciones.
Además, recientemente se instaló el Mall Plaza Norte caracterizado
demás, recientemente se instaló el Mall Plaza Norte caracterizado p
miento privado de ocupación pública, ubicado al borde de la comuna en r
e lac ión a la Avenida Américo Vespucio ac tuando en un p lano para le lo
y tangencial a las relaciones comunales.
e
cta que el desarrol lo comunal ha s ido a nivel de fragmentos, tanto
en su es t ruc tura genera l como en las t ipo logías de asentamiento c rea
das ( c iudad empresa r i a l , cemen te r io , i ndus t r i a s , y ú l t imamente condo
m i n i o s y e l m a l l ) . E s t a s , n o e s t a b l e c e n n i n g u n a r e l a c i ó n u r b a n a ,
son estructuras contenidas que no incorporan el espacio netamente público
, fundamental en la expres ión y la in tegración de los habi tantes como e
spacio de encuentro y participación.
E Q U I PA M I E N T O
23
24
Al interior de la comuna se evidencian signos de part icipación ciudadana,
ya sea en cuanto a organizaciones como apropiaciones públicas.
H i s t ó r i c a m e n t e l a c o m u n a s e f o r m ó a p a r t i r d e t o m a s , q u e f u e r o n
c rec i endo y conso l idándose has t a confo rman una g ran u rban izac ión , que hoy
cons t i tuye e l sec tor h i s tó r ico de l a comuna en e l que se de tec tan las mayores
e v i d e n c i a s d e i n t e r c a m b i o p ú b l i c o . E s t e n i v e l d e o r g a n i z a c i ó n , d e s e n c a d e n a
e n u n f u e r t e c a r á c t e r p a r t i c i p a t i v o , y a s e a e n t o r n o a p r o b l e m a s s o c i a l e s o
in tereses comunes. Es as í como surgen más de XXXXXX organizaciones de t ipo
te r r i tor ia l y más de 200 organizac iones de t ipo funcional ( fuente : ) , que hoy en
d í a no t i enen l a i n f r aes t ruc tu ra pa ra r ea l i za r sus ac t iv idades , j u s t i f i cando l a
n e c e s i d a d d e p r o g r a m a s q u e o t o r g u e n e l s o p o r t e d e l a s a c t i v i d a d e s
pa r t i c ipa t ivas . . . l a comuna t i ene po tenc ia l idades re lac ionadas con los n i ve l e s d e o r g a n i z a c i ó n a l c a n z a d a s e n s u e t a p a d e a s e n t a m i e n t o y c o n s o l i d a c i ó n terri torial , capacidades apoyadas por programas de promoción social . . .entrevista a Orita Agental
Evidencias de este nivel de organización se material izan en apropiaciones
de l espac io públ ico , como lo es e l carnava l que se rea l iza en Dic iembre todos
l o s a ñ o s , c o m o a c t o c u l m i n e d e t o d a s l a s a c t i v i d a d e s q u e s e d e s a r r o l l a n a l
i n t e r io r de l a comuna , con un ca rác t e r p re fe ren temen te cu l tu ra l . ( fo tos ; d i c ,
2003) . O t ra s ac t iv idades que se r ea l i zan son f e r i a s a r t e sana le s pa ra l a ven ta
de p roduc to s r ea l i z ados po r l a s o rgan i zac iones en t o rno a e s t e r ub ro , como
po r e j emplo ……, t ambién , campeona tos depor t i vos , conc i e r to s y en gene ra l
ac t iv idades co t id ianas que ref le jan la ocupación cons tante de l espac io públ ico .
Es po r e s to , que e s necesa r io promover y po tenc iar l a s a c t i v idades
par t ic ipa t ivas a l in te r ior de la comuna, y en genera l promover la par t ic ipac ión
y o c u p a c i ó n d e l e s p a c i o p ú b l i c o c o m o f o c o d e e n c u e n t r o e i n t e g r a c i ó n , e n
donde l a pob lac ión de los d i s t in tos f ragmentos se r eúnen en to rno a l e spac io
p ú b l i c o n u t r i d o p o r a c t i v i d a d e s c u l t u r a l e s y r e c r e a t i v a s q u e p r o m u e v a n e l
intercambio.
PA R T I C I PA C I O N C O M U N A L
25
carnaval diciembre del 2003fuente: material gráfico personal
La comuna, se caracter iza por una gran divers idad, no solo en sus usos ,
s i no que t ambién en lo s s egmen tos soc i a l e s que aba rca , encon t r ándose c l a se
baja, media y media alta.
De v i t a l impor tanc ia se encuen t ra l a in tegrac ión de l a pob lac ión ba ja ,
cor respondiente a un sec tor de “La Pincoya” que presenta ev idencias de r iesgo
s o c i a l ; p o b r e z a c e r c a n o a l 3 0 % ; 4 , 7 % d e a n a l f a b e t i s m o , 3 9 , 8 % t e r m i n a l a
educación básica, 37,3 % la media y solo el 1% la educación superior ; a l to nivel
de drogadicción alcanzando el 10,2% de la población (fuente: .
Pe s e a e s t e c o n t e x t o , l a e s t r a t e g i a p a r a e n f r e n t a r l a m a r g i n a c i ó n y
e s t igmat izac ión como grupo conf l i c t ivo , e s c reando espac ios de pa r t i c ipac ión
p rop ios en donde se s i en t en iden t i f i cados . As í su rgen ag rupac iones en to rno
a ac t iv idades depor t ivas , a r t e sana le s , r e l ig iosas , eco lóg icas y p r inc ipa lmen te
cul tura les , encontrándose agrupaciones en torno a l tea t ro , música y danza ent re
otros.
Es por e s to , que se to rna de suma impor tanc ia , encon t ra r po l í t i cas de
in tegración a par t i r de l va lor socia l que adquiera e l equipamiento públ ico . . .La in tegrac ión impl ica e l reconoc imien to de los o t ros de la opor tun idad que esa p e r s o n a s e a p a r t e d e u n p r o c e s o c o l e c t i v o . . . e s t o e s p o s i b l e g r a c i a s a l a educac ión soc ia l como un con jun to de acc iones an imac ión soc io – cu l t u ra l , an imac ión comun i tar ia , educac ión ambien ta l , educac ión de adu l to s , j óvenes , popular, capaci tación social , educación c iudadana, e tc . En donde es importante el desarrollo organizacional que orienta la cultura y la participación ciudadana.. . (pedagog ía para la par t i c ipac ión c iudadana juven i l y desarro l lo sus ten tab le , P r o g r a m a i n t e r d i s c i p l i n a r i o d e i n v e s t i g a c i o n e s e n l a e d u c a c i ó n , f o n d o l a s americas)
26
SOCIO- ECONÓMICO
Bajo es te con tex to , l a in tegrac ión se re f ie re a l a acep tac ión soc ia l de l
h a b i t a n t e , e n l a c a p a c i d a d d e r e c o n o c e r s e y s e r r e c o n o c i d o d e n t r o d e l a
comun idad en t o rno a ac t i v idades pa r t i c ipa t i va s p r e f e r en t emen te de ca r ác t e r
recreat ivo y socia l a favor de la mejor u t i l ización del t iempo l ibre . Es por es to
que se to rna impresc ind ib le conso l ida r e spac ios de expres ión y desa r ro l lo de
sus in ic i a t ivas . . . l a s demandas de los e spac ios , de l uso de muros y p lazas , la motivación a incorporarse a actividades solidarias, la participación de actividades de protección y mejoramiento del medio ambiente, la expresión artística articulada a sus cul turas y costumbres cot idianas, son alguna de las manifes taciones desde las cuales se puede producir es te encuentro con un proyecto de desarrol lo para todos (pedagogía para la participación ciudadana juvenil y desarrollo sustentable, P r o g r a m a i n t e r d i s c i p l i n a r i o d e i n v e s t i g a c i o n e s e n l a e d u c a c i ó n , f o n d o l a s américas)
27
plano estratos socio - económico
28
29
D E F I N I C I Ó N T E M Á T I C A
EXIGENCIAS EQUIPAMIENTO
CENTRO DE PARTICIPACION
COMUNAL
Articule programáticamente los distintos sub-centros
Promueva el rol civico del espacio público
Foco de encuentro, apropiación y expresión ciudadana
Promueva el intercambio al interior de la comuna acorde con un desarrollo sustentable
Promueve y reconoce actividades participativas
S O C I A L
R E C R E A T I V Oocupación del tiempo libre
inserción social
30
DE
FIN
ICIÓ
N T
EM
AT
ICA
C O M E R C I A Lcontinuidad de relaciónes
ocupación cotidiana
S e g ú n l a s c a r a c t e r í s t i c a s
c o m u n a l e s q u e p u d i m o s e v i d e n c i a r, s e
d e t e c t a q u e e l t i p o d e e q u i p a m i e n t o
e x i s t e n t e s e r e d u c e a e s p a c i o s d e u s o
c o m e r c i a l o c í v i c o i n s t i t u c i o n a l ,
d e t e c t á n d o s e u n d é f i c i t d e c a r á c t e r
rec rea t ivo y soc ia l , s i endo es te ú l t imo,
d e m u c h a i m p o r t a n c i a d a d o e l
c o n s i d e r a b l e p o r c e n t a j e d e p o b l a c i ó n
q u e s e e n c u e n t r a e n r i e s g o s o c i a l a l
interior de la comuna.
E s p o r e s t o q u e s e p r e t e n d e
c r e a r u n c e n t r o d e p a r t i c i p a c i ó n
comunal , que p romueva l a ap rop iac ión
de l espac io públ ico y e l in te rcambio a l
i n t e r i o r d e l a c o m u n a , d e s d e u n a
p e r s p e c t i v a s o c i o – r e c r e a t i v a , q u e
p romoc ione , p romueva y r econozca l a s
a c t i v i d a d e s p a r t i c i p a t i v a s , y a s e a d e
c a r á c t e r e d u c a t i v o , c u l t u r a l o s o c i a l .
A d e m á s i n c o r p o r a r u n p r o g r a m a
comercia l que se re lac ione con la zona
e n q u e s e i m p l a n t a y f a v o r e z c a a l a
ocupación cot idiana del espacio públ ico.
T E M A
31
32
Centro de Participación ciudadana. Aldea del Encuentro. Comuna de La ReinaFuente: Archivo personal
Ocupaciones públicasFuente: Nuevos espacios urbanos
Por lo tanto, exis te un programa
s o c i a l v i n c u l a d o a a c t i v i d a d e s d e
mejoramiento, or ientación, complemento
e s c o l a r y l a b o r a l , q u e p e r m i t a n l a
superación e integración de la población
e n r i e s g o s o c i a l . P o r o t r o l a d o , u n
p r o g r a m a recrea t ivo q u e r e c o n o z c a
y p romueva las ac t iv idades de ca rác te r
a r t í s t i c o – c u l t u r a l , t a n p r e s e n t e s a l
in ter ior de la comuna. Y por ú l t imo, e l
p r o g r a m a c o m e r c i a l a n t e r i o r m e n t e
mencionado.
Sumado a es to , e l programa que
mayor impor tanc ia adqu ie re den t ro de l
p r o y e c t o , s o n l o s e s p a c i o s d e e n c u e n t r o n e t a m e n t e p ú b l i c o , q u e
i n v o l u c r a n a p l a z a s y á r e a s v e r d e s
c o m o s o p o r t e d e l a s r e l a c i o n e s
c o m u n i t a r i a s y c o m o s o p o r t e d e
i n t e g r a c i ó n d e l o s h a b i t a n t e s d e l o s
diferentes fragmentos.
. . . p a r a e n t e n d e r e l e s c e n a r i o p ú b l i c o c o m o e s c e n a r i o d e l o c o t i d i a n o e s n e c e s a r i o f o r t a l e c e r e l u s o i n t e n s i v o , d i ve r so y he t e rogéneo de lo s e spac ios públicos. En tal sent ido el desarrol lo de a c t i v i d a d e s d e a n i m a c i ó n y a s e a a r t í s t i c a , c u l t u r a l , s o c i a l , e t c . . . ( O l g a
S e g o v i a y G u i l l e r m o D a s c a l , 2 0 0 2 )
33
34
35
E L E C C I Ó N D E L T E R R E N O
F O C O D E E N C U E N T R O
foco de encuentro de las distintas centralidades
Polígono que se convierte en un punto nodal
F R A G M E N T O C I V I C O
A P R O P I A C I Ó N P U B L I C A
Relación con las ocupaciones civicas de la comuna
Consolida eje cívico
Fragmento en que se localiza se evidencian apropiaciones del espacio público
Espacio público, actua como articulador de las relaciones
M a y o r e s o r g a n i z a c i o n e s participativas
EL
EC
CIÓ
N D
EL
TE
RR
EN
O
CR
IT
ER
IO
S D
E E
LE
CC
IÓ
N
36
E l nuevo t r azado de conex ión comuna l , p l an teado po r e l fu tu ro P lan
Regulador, genera un foco neurálgico de encuentro de las dis t intas central idades
e x i s t e n t e s a l i n t e r i o r d e l a c o m u n a , e s d e c i r, s e c o n v i e r t e e n u n p u n t o d e
convergenc ia de todas r e l ac iones ; con e l f r agmento de “Pedro Fon tova” , con
e l f r a g m e n t o d e l a “ C i u d a d E m p r e s a r i a l ” y c o n e l f r a g m e n t o “ c í v i c o ”
es tab lec iendo una v incu lac ión con e l cen t ro His tó r ico y con la fu tura l l egada
del metro.
E s i m p o r t a n t e d e s t a c a r, q u e e n e l f r a g m e n t o e n q u e s e l o c a l i z a ( e l
c iv ico) , se ev idenc ian los mayores s ignos de apropiac ión de l espac io públ ico .
Es te , se convie r te en e l sopor te de l as ac t iv idades , a r t i cu lando las re lac iones
y generando un entretejido de encuentros.
Además , a l loca l iza rse a ledaño a l sec tor de “La P incoya” , se p re tende
recoger, y o torgar un sopor te a las organizaciones par t ic ipat ivas ahí exis tentes ,
lo que cont r ibu i r ía a es tab lecer una dependencia programát ica y, por lo tan to ,
la ocupación cot id iana del equipamiento asumiendo no solo e l ro l de encuentro
y de esparc imien to que es te deber ía cumpl i r, s ino que t ambién su ro l soc ia l .
37
T E R R E N O
38
terreno, nuevo sub-centro
Sub - centros
Nueva estructura
eje civico
estación de metro
reserva ecológica
Zonas preferentemente residenciales
Zona industrial
Zonas urbanizables
terreno
Terrenos urbanizablesNuevo sub-centro
39
terrenos urbanizables Fuente: material gráfico original
E l t e r r e n o e s c o g i d o , s e a c o g e a l o s i n t e r e s e s m u n i c i p a l e s y e s u n
p o l í g o n o r e s u l t a n t e d e l t r a z a d o d e l a f u t u r a A v e n i d a q u e c o n e c t a r á
es t ruc tura lmente en e l sent ido Or iente – Poniente a la comuna. Es te , d iv ide un
g ran t e r reno ac tua lmente u t i l i zado como recurso agra r io , pe ro es cons ide rado
como urban izab le . Per tenece ac tua lmente a una so la fami l ia y e l munic ip io lo
c o m p r a r í a d a d o e l i n t e r é s p o r c o m p r a r l o s t e r r e n o s a l e d a ñ o s a l a Av e n i d a
Recoleta para la constitución del eje cívico - comercial.
E l po l ígono menor se p iensa u t i l i za r como equ ipamien to púb l i co pa ra
poder consolidar el eje cívico ( inmerso en un futuro seccional) y otorgar espacios
l ib res de aprop iac ión que s i rvan como foco de encuen t ro y como proac to r de
fu turas invers iones habi tac iona les y de equipamiento en los te r renos res tan tes .
40
Terreno
area del terreno
area urbanizable
ejes existentes
ejes propuesto Plan Regulador
Américo Vespucio
Sub-centro histórico
41
Imágenes del terreno Fuente: material gráfico original
42
G E S T I Ó N D E L P R O Y E C T O
43
APOYO MUNICIPAL
APOYO GUBERNAMENTAL
Necesidad de invertir en espacios de integración
Marco económico comunal en crecimiento
Necesidad frente al fortalecimiento del desarrollo comunal
Potencia y consolida el eje cívico
Importancia social del equipamiento
Interés por la descentralización de la ciudad en beneficio de crear comunas sustentables
Interés por potenciar espacios públicos participativos
Importancia social del equipamiento
GE
ST
ION
DE
L P
RO
YE
CT
O
44
Construcción a partir de fondos municipales
Mantención a partir de concesiones comerciales y arriendo de espacios para eventos
Aporte municipal en la mantención
Adquisición de terrenos mediante fondos de desarrollo regional
I M P O R T A N C I A G E S T I O N
Ex i s t en in t e r e ses r ea l e s po r i nve r t i r en equ ipamien to púb l i co pa ra l a
c o m u n a , s o b r e t o d o p a r a i n c e n t i v a r s u p r o c e s o d e d e s a r r o l l o , p o t e n c i a n d o
espacios de in tegración socia l , hoy carentes debido a la exces iva determinación
de su crecimiento en manos de los privados.
Le es de espec ia l in te rés , ac tuar desde l as in ic ia t ivas y neces idades a
l o s q u e s e v e e n f r e n t a d o , a s u m i e n d o e s p e c i a l i m p o r t a n c i a l o s e s p a c i o s d e
construcción de ciudadanía y potenciando el carácter par t ic ipat ivo de la comuna.
A d e m á s , a s u m i e n d o l a n e c e s i d a d r e a l d e e s p a c i o s d e e s p a r c i m i e n t o , h o y
c a r e n t e s e n l a c o m u n a , p r i n c i p a l m e n t e l i g a d o a l a e x p r e s i ó n c u l t u r a l c o m o
fuente de ocupación del tiempo libre.
Por es tas razones , el Municip io es tá in teresado en inver t i r en és te t ipo
d e p r o g r a m a s , e n u n t e r r e n o , q u e d a d o s u l o c a l i z a c i ó n e s t r a t é g i c a t i e n d e a
const i tuirse en un sub-centro de integración comunal de los dis t intos f ragmentos
y con t r ibuye a conso l ida r e l e j e comerc ia l y de in f raes t ruc tu ra púb l i ca de l a
Avenida Recole ta extendiendo las re lac iones in ternas de l cent ro h is tór ico hacia
esta avenida.
U n e q u i p a m i e n t o d e e s t a s c a r a c t e r í s t i c a s , s e r v i r í a c o m o g e s t o r d e
invers iones futuras en los terrenos urbanizables , ya que la cercanía a un espacio
públ ico de encuentro y una próxima l legada del metro , lo consol idar ía como un
lugar para vivir.
G E S T I O N
45
S u g e s t i ó n e c o n ó m i c a s e b a s a r í a e n p o s t u l a r t a n t o a d i n e r o s
gubernamenta le s (Fondos de Desa r ro l lo Reg iona l ) como a comuna les (Fondos
de Desar ro l lo Comunal ) . Los gubernamenta les se des t inar ían a la obtenc ión de
t e r r e n o , a c c i ó n q u e e s t a r í a e n m a r c a d a d e n t r o d e l a s p o l í t i c a s d e l g o b i e r n o
faci l i tando su obtención . . .desde e l gobierno se v is lumbran cambios que apuntan a promover los espacios públ icos , su construcción part ic ipat iva y su animación cul tural , como parte de una propuesta social amplia…(Olga Segovia y Guil lermo Dascal, 2002)
L a s i n i c i a t i v a s s e b a s a n t a n t o e n l a r e v a l o r i z a c i ó n d e l o s e s p a c i o s
p ú b l i c o s c o m o l u g a r d e e n c u e n t r o , d e e x p r e s i ó n e i n t e r c a m b i o c i u d a d a n o ,
como por la neces idad de crear comunas sus tentables , d iversas en equipamiento
y q u e n o d e p e n d a n d e l a r e l a c i ó n c e n t r o - p e r i f e r i a . E x i s t e l a n e c e s i d a d d e
potenciar e implementar los espacios públ icos como const rucción de c iudadanía
y como ma te r i a l i zac ión de e spac ios pa r t i c ipa t ivos , s i endo é s tos l a exp res ión
cultural de los ciudadanos . . .Existen anuncios sobre una polí t ica cultural centrada en la an imación de los espac ios públ icos l igados a d i feren tes mani fes tac iones ar t í s t icas , que permi tan e l acceso masivo de la población a espectáculos has ta ahora restr ingidos a la minoría. Sin embargo resul ta fundamental incorporar en esta polí t ica de espacios públicos, donde día a día se haga posible vivir y recrear la cul tura en los barr ios , p lazas , poblaciones y cal les . Por lo tanto es tablecer una s ín tes is entre la cul tura popular y los espacios públ icos cot id ianos…(Olga Segovia y Guillermo Dascal, 2002)
Poster iormente e l municipio encargarse de su construcción y mantención
con apoyo de conces iones a espacios comercia les l igados a la cul tura , servic ios
de comida o s e rv i c io s co t id i anos . Su f ac t i b i l i dad r ad i ca en e l bene f i c io que
en t rega t an to soc ia l como económico , deb ido a que ac túa como promotor y
ges to r de p royec tos pos te r io res den t ro de l a zona , conso l ida e l e j e Reco le t a ,
y entrega un espacio público para la comunidad.
46
P R O G R A M A
47
RECEATIVO
CE
NT
RO
P
AR
TI
CI
PA
CI
ÓN
C
OM
UN
AL
SOCIAL
C O M E R C I A L
Taller expresión artisticaTaller expresión musicalTaller expresión corporalTaller artesanal
Taller apoyo escolarTaller apoyo laboralTaller orientaciónIdiomas
PR
OG
RA
MA
48
bibliotecasala videosala computacióndepartamento de gestiónApoyo profesional
PROGRAMA MODIFICABLE
PROGRAMA FIJO
PROGRAMA MODIFICABLE
PROGRAMA FIJO
PROGRAMA MODIFICABLE
PROGRAMA FIJO
Parque AnfiteatroEspacio multiusoSala pruyecciones
locales comerciales
cafeteria
49
P R O G R A M A
Según se enunc ió en l a de f in ic ión t emát ica , e l p rograma se d iv ide en
t res á reas ; la soc io – educat iva , la a r t í s t ico – cul tura l y la comerc ia l . Es tas se
c las i f i can in te rnamente en dos ; e l p rograma f i jo que le da un uso cons tan te y
que es l a ocupac ión o r ig ina r i a de l sopor te y e l p rograma modi f i cab le , e l que
permite una l ibre ocupación y que se p lantea como una const rucción progres iva
según vayan siendo los requerimientos y comunales.
SOCIO - EDUCATIVO
Programa fijo : 420 mt2
Espacios de información: 270 mt2
Sala de Computación: 35 mt2
20 integrantes 1.5 mt2 por persona: 30 mt2
Almacenaje: 5 mt2
Sala de video: 35 mt2
20 integrantes: 1.5 mt2 por persona: 30 mt2
Almacenaje: 5mt2
Biblioteca: 2 mt2 por persona: 200 mt2
Respaldo profesional: 40 mt2
Oficina Asistente Social: 12 mt2
Oficina Psicólogo: 16 mt2
Oficina psicopedagogo: 12 mt2
Apoyo docente:40 mt2
Oficina y sala de encuentro: 20 mt2
Baño de Profesores: 10 mt2
Bodega: 10 mt2
50
Departamento de Gestión: 70mt2
Oficina Coordinador de talleres:12 mt2
Oficina departamento económico: 12 mt2
Oficina desarrollo de proyectos: 12 mt2
Sala de Reuniones: 30 mt2
Baño: 4 mt2
Programa modificable interna y progresivamente: 300 Algunas posibilidades de ocupación
Taller de apoyo escolar
Taller de apoyo laboral
Taller de orientación
Taller de Idiomas
ARTISTICO CULTURAL
Programa fijo: 650 mt2
Apoyo docente:50 mt2
Oficina y sala de encuentro: 25 mt2
Camarín y baño de Profesores: 15 mt2
Bodega: 10 mt2
Exposición:600 mt2
Espacio exposición y multiuso 100 personas: 200 mt2
Sala de Proyecciones: 370 mt2
Espacio principal 150 personas: 300 mt2
Soporte técnico: 50 mt2
Bodega: 20 mt2
Baños hombres y mujeres: 30 mt2
51
P r o g r a m a m o d i f i c a b l e i n t e r n a y p r o g r e s i v a m e n t e : 1 0 0 0 m t 2 Algunas posibilidades de ocupación Taller de expresión corporal
Taller de expresión artística
Taller de expresión musical
Taller artesanal
COMERCIAL
Programa fijo: 340mt2Cafetería: 250 mt
Salón comida: 200 mt2
Baños casino: 10 mt2
Cocina: 30 mt2
Baños y camarines cocina: 10 mt2
ADMINISTRATIVO: 90 mt2
Oficina Director: 20 mt2
Baño Director: 4 mt2
Oficina Asistente administrativo:12 mt2
Secretaria: 6 mt2
Sala de Reuniones: 20 mt2
Baños: 25 mt2
Bodega Auxiliares:5 mt2
Baño y camarines auxiliares: 15 mt2
Programa modificable interna y progresivamente: 320 mt2 Locales comerciales
Construído: 3030 mt2Porcentaje circulaciones: 270 mt2TOTAL CONSTRUIDO: 3300 mt2
52
M A R C O C O N C E P T U A L
53
C O N C E P T OO B J E T I V O
INCORPORACIÓN ESTRUCTURAL
INCORPORACIÓN DEL HABITANTE
ESA
PCIO
PÚ
BL
ICO
PA
RT
ICIP
AT
IVO
articulador de las relaciones
continuidad de las relaciones
congregar y articular las relaciones en un e s p a c i o d e d e e n c u e n t r o y permanencia
r e d e s c a l a r y p r o g r a m á t i c a a r t i cu lada por e l espacio público
Multitud de posibilidades
Modificación en el tiempo
APROPIACION ESPACIOS PUBLICOS
SER PARTICIPE
SENTIRSE PARTE Manipulación del habitante
metabolismo interno
metabolismo progresivo
soporte con libertad espacial
MA
RC
O C
ON
CE
PT
UA
L
54
Ocupación cotidianaImágen institucional
estructura rigida y estable
…Part ic ipar s igni f ica ser par te cons t i tuyente de un proyec to común, lo que impl ica ser reconocido como suje to a part ic ipar. . . impl ica , hacerse parte de un proceso personal en el que nos damos cuenta de la importancia de part ic ipar y q u e r e m o s s e r p a r t e d e u n p r o c e s o c o l e c t i v o … ( E u s e b i o N a j e r a , 2 0 0 0 )
S e g ú n m e n c i o n a m o s a n t e r i o r m e n t e , e n l a p r e s e n t a c i ó n d e l t e m a , e l
e spac io púb l i co p resen ta una r e l ac ión t angenc ia l t an to con e l hab i t an te como
con l a c iudad . Es to de r iva en l a neces idad de recons t i tu i r un espac io púb l i co
pa r t i c ipa t i vo como luga r de encuen t ro , de ap rop i ac ión , de i n t e r cambio en t r e
individuos a part ir de la construcción de una ciudadanía participe que potencie
l a o c u p a c i ó n c o n s t a n t e y a p r o p i a c i ó n d e l o s e s p a c i o s p ú b l i c o s g r a c i a s a
q u e e l h a b i t a n t e l o g r e H A C E R S E PA R T I C P E y S E N T I R S E PA R T E .
Por lo tanto , se p lantean dos grandes obje t ivos a resolver en un espacio
públ ico par t ic ipat ivo que determinaran di rect r ices de diseño ; la incorporación
es tructural del espac io públ ico que impl ica su re lac ión con la c iudad y e l ro l
que cumple como art iculador de las relaciones , y por otro lado , la incorporación
d e l h a b i t a n t e , q u e s e a j u s t e a s u s n e c e s i d a d e s y a s p i r a c i o n e s r e a l e s p a r a
l o g r a r u n a r e p r e s e n t a c i ó n r e a l d e e s t e , y p o r o t r o l a d o , q u e o b t e n g a u n a
par t i c ipac ión ac t iva en l a conso l idac ión y conformación de l espac io públ ico a
partir de su intervención.
E S PA C I O P Ú B L I C O PA R T I C I PAT I V O
55
…En Ers i l i a , para e s tab lecer la s r e lac iones que r igen la c iudad , l o s hab i tan t e s t i enden h i lo s en t re l o s ángu los de l a s casas , b lancos o negros o b lanquinegros según ind ique re lac iones de paren tesco , in tercambio , au tor idad y representación… (Italo Calvino, 2001)
Art icu lador de las re lac iones : congregar re lac iones en un espac io de encuentro y permanencia.
E l d e s a r r o l l o d e l a c i u d a d c o n t e m p o r á n e a s e h a c a r a c t e r i z a d o p o r
ar t icularse a par t i r de f lu jos que conectan d is t in tos f ragmentos y cent ra l idades ,
inh ib iendo e l ro l de l espac io públ ico como ar t icu lador de las re lac iones . Es tos
f lu jos ac túan en fo rma t angenc ia l t an to a l a c iudad como a l e spac io púb l i co ,
impidiendo que las re laciones se concreten en és te y generando discont inuidades
en la ciudad que impiden el intercambio entre habitantes.
Además , e s tos f lu jos l l egan a lo s nodos o cen t ra l idades (po r e j emplo
los malls) que como condición t ipológica continúan siendo un flujo, inhibiendo
la permanencia como pr incipio fundamental para e l in tercambio. Además dichos
f lujos suelen actuar en planos paralelos entre si , lo que impide que se congreguen
y permitan el intercambio.
Es por eso , que para logra r un espac io par t i c ipa t ivo , e s necesa r io que
e s t a s r e l a c i o n e s s e c o n g r e g u e n y a r t i c u l e n e n e l e s p a c i o p ú b l i c o y s e
consol iden como lugar de encuentro y permanencia posibi l i tando la creación
de lazos y la consolidación de identidad.
56
INCORPORACIÓN ESTRUCTURAL
C o n t i n u i d a d d e r e l a c i o n e s : red escalar y programática art iculada por el espacio público
Para asegurar l a cont inu idad de
l a s r e l ac iones , e s necesa r io que vayan
c o n f o r m a n d o r e d e s a r t i c u l a d a s p o r e l
e s p a c i o p ú b l i c o . D e e s t a m a n e r a ,
e s t ab lece r un en t re te j ido de re l ac iones
a s o c i a d a s y a s e a p o r p r o g r a m a s o
escalas de ocupación.
A su vez, es necesar io que entre
s i e s t én v incu l adas e i r con fo rmando
un s is tema in terconectado, por lo tanto ,
i r c r e a n d o u n a r e d e s c a l a r y programática articulada por el espacio
p ú b l i c o , q u e f a v o r e z c a a s u u s o
cons tan te en sus d i s t in tas neces idades
y ocupaciones escalares.
57
58
P a r a m a n t e n e r l a v i t a l i d a d y
ocupac ión de l e spac io púb l i co , además
d e e s t a b l e c e r u n a c o n t i n u i d a d
es t ruc tu ra l y p rogramát ica es necesa r io
q u e s u u s o s e a c o n s t a n t e y c o t i d i a n o .
E s p o r e s t o q u e s e d e b e
es tab lecer t an to un programa como un s o p o r t e r i g i d o , c a p a z d e c r e a r e l
in te rcambio co t id iano y loca l en t re los
i n d i v i d u o s , p e r o a d e m á s , c r e a r u n a
e s t r u c t u r a e s t a b l e q u e f a v o r e z c a a l a
c o n s o l i d a c i ó n d e u n a i m á g e n
ins t i tuc iona l como equ ipamien to c ív ico
comunal.
. . .e l espacio públ ico es e l soporte f í s ico de las act ividades cotidianas dest inadas a s a t i s f a c e r l a s n e c e s i d a d e s u r b a n a s colect ivas , que trascienden los in tereses indiv iduales . . .es e l lugar de f ies ta y del s ímbo lo , de la r e l ig ión , de l j uego , de l m o n u m e n t o , d e t o d a s l a s mani fes taciones en que la comunidad de r e c o n o c e . . . ( O l g a S e g o v i a y G u i l l e r m o Dosal,2002)
INCORPORACIÓN DEL HABITANTE
Ocupación cot id iana : programa y soporte rigido
Mult itud de posibi l idades, intereses y necesidades: metabolismo interno
Con el f in de lograr una identif icación con el espacio público y promover
la part icipación en él , es necesario que reconozca y entregue el soporte necesario
p a r a l a d i v e r s i d a d d e i n t e r e s e s y n e c e s i d a d e s e x i s t e n t e s . D e e s t a m a n e r a ,
fomenta r agrupac iones en to rno a in te reses comunes , p romover e l in te rcambio
en t re c iudadanos , pero por sobre todo , sen t i r se iden t i f icado a l reconocer par te
d e l a i d e n t i d a d g r u p a l o i n d i v i d u a l , e s d e c i r s e n t i r s e r e p r e s e n t a d o e n e s t e .
U n a d e l a s c a r a c t e r í s t i c a s d e l h a b i t a n t e c o n t e m p o r á n e o e s q u e l a
d ive r s idad de in te reses e s cada vez mayor, por lo que e l sopor te debe t ender
a invo luc ra r a un hab i t an te he te rogéneo y gene ra r l a s cond ic iones necesa r i a s
p a r a h a c e r p o s i b l e l a c o n v i v e n c i a y e l u s o c o m p a r t i d o y c o o r d i n a d o d e l o s
d i s t in tos usuar ios . Es dec i r, un espac io púb l i co que sea capaz de modi f i ca r se
s e g ú n l a m u l t i t u d d e a p r o p i a c i o n e s e x i s t e n t e s , d e n t r o d e u n a s o c i e d a d c a d a
vez más d ive rsa y con una mayor d ive rs idad de cor r i en tes y mani fes tac iones .
De espec ia l in te rés es e l caso de l a comuna , porque es t an d iversa en
usos y usuar ios que se to rna de v i t a l impor tanc ia l a capac idad de l sopor te de
a jus ta r se espac ia lmente , a pa r t i r de una transformación in terna que l e da r ía
versatilidad al espacio público.
. . .se def ine como versáti l como la capacidad de adaptarse con facil idad y rapidez a las diversas funciones...diccionario de la Real Academia
59
Modi f ica c i ó n e n e l t i e m p o : metabolismo progresivo
O t r a d e l a s c o n d i c i o n e s q u e
debe asegurar e l espac io públ ico , es su
d i n a m i s m o p a r a m a n t e n e r u n u s o
c o t i d i a n o , e v i t a r s u o b s o l e s c e n c i a , y
mater ia l iza r l a capac idad de adaptac ión
en el tiempo.
E n e l c a s o d e l a c o m u n a d e
H u e c h u r a b a , a l e n c o n t r a r s e e n u n
p roceso de desa r ro l lo y conso l idac ión ,
las neces idades y habi tantes van a tener
una g r an t r ans fo rmac ión en e l t i empo .
Es por e s to , que su rge l a neces idad de
s u c a p a c i d a d d e t r a n s f o r m a c i ó n
progres iva de l sopor te , no so lo porque
puede ex i s t i r un camb io de u sos , s i no
que t amb ién , po rque a l encon t r a r s e en
u n p r o c e s o d e d e n s i f i c a c i ó n y
c r e c i m i e n t o e c o n ó m i c o , e l s o p o r t e
d e b e r á s e r s u s c e p t i b l e a l c r e c i m i e n t o ,
u n s i s t e m a a l c u a l , a p a r t i r d e u n
es t ruc tura or ig ina l permi ta su evolución
sin atentar contra su esencia.
60
Manipu lac ión por par te de l hab i tante : sopor te con l iber tad e spac ia l
. . . s i las personas part ic ipan en el diseño de los espacios , és te responderá mejor a l a f o r m a e n q u e d e s e a n h a b i t a r l o . U n e s p a c i o q u e a c o j a r e q u e r i m i e n t o s di ferentes , géneros y edades tendrá un uso diverso y heterogéneo. . . (Varas,2001)
Involucrar a la c iudadanía en la manipulac ión de los espac ios públ icos
es fundamental para la apropiación y la ident i f icación de es tos . De esta manera,
s i s e a j u s t a m e j o r a s u s n e c e s i d a d e s , e x i s t e u n a m a y o r l i g a c i ó n y m a y o r
c o m p r o m i s o c o n e s t e , p o r l o q u e l o c u i d a r á n y l e d a r á n u n u s o c o t i d i a n o
Esto condic iona c ie r tos requer imientos f í s icos – espac ia les de l sopor te
que po tenc ien l a ap rop iac ión y l a neces idad de incorpora r a l hab i t an te como
integrante activo a partir de las modificaciones espaciales.
De e s t a mane ra , e l p royec to s e ca rac t e r i za r í a po r o to rga r un sopor t e
que permi ta una l ibertad espacial para dar juego los d is t in tos requer imientos
y ocupaciones.
Por lo tanto , e l proyec to se conv ier te en un e spac io de encuentro que osc i la entre lo metabó l i co y lo r ig ido favorec iéndo a la regenerac ión de sus tej idos para ajustarse a las dist intas ocupaciones , pero s in deconocer lo es table de su ocupac ión cot id iana y e l carácter c iv ico ins t i tuc ional que este debe adquirir.
A d e m á s p r o p i c i a l a m a n i p u l a c i ó n d e l h a b i t a n t e p o t e n c i a n d o s u identificación con el soporte y su representatividad.
61
52
M A R C O C O N C E P T U A L
53
C O N C E P T OO B J E T I V O
INCORPORACIÓN ESTRUCTURAL
INCORPORACIÓN DEL HABITANTE
ESA
PCIO
PÚ
BL
ICO
PA
RT
ICIP
AT
IVO
articulador de las relaciones
continuidad de las relaciones
congregar y articular las relaciones en un e s p a c i o d e d e e n c u e n t r o y permanencia
r e d e s c a l a r y p r o g r a m á t i c a a r t i cu lada por e l espacio público
Multitud de posibilidades
Modificación en el tiempo
APROPIACION ESPACIOS PUBLICOS
SER PARTICIPE
SENTIRSE PARTE Manipulación del habitante
metabolismo interno
metabolismo progresivo
soporte con libertad espacial
MA
RC
O C
ON
CE
PT
UA
L
54
Ocupación cotidianaImágen institucional
estructura rigida y estable
…Part ic ipar s igni f ica ser par te cons t i tuyente de un proyec to común, lo que impl ica ser reconocido como suje to a part ic ipar. . . impl ica , hacerse parte de un proceso personal en el que nos damos cuenta de la importancia de part ic ipar y q u e r e m o s s e r p a r t e d e u n p r o c e s o c o l e c t i v o … ( E u s e b i o N a j e r a , 2 0 0 0 )
S e g ú n m e n c i o n a m o s a n t e r i o r m e n t e , e n l a p r e s e n t a c i ó n d e l t e m a , e l
e spac io púb l i co p resen ta una r e l ac ión t angenc ia l t an to con e l hab i t an te como
con l a c iudad . Es to de r iva en l a neces idad de recons t i tu i r un espac io púb l i co
pa r t i c ipa t i vo como luga r de encuen t ro , de ap rop i ac ión , de i n t e r cambio en t r e
individuos a part ir de la construcción de una ciudadanía participe que potencie
l a o c u p a c i ó n c o n s t a n t e y a p r o p i a c i ó n d e l o s e s p a c i o s p ú b l i c o s g r a c i a s a
q u e e l h a b i t a n t e l o g r e H A C E R S E PA R T I C P E y S E N T I R S E PA R T E .
Por lo tanto , se p lantean dos grandes obje t ivos a resolver en un espacio
públ ico par t ic ipat ivo que determinaran di rect r ices de diseño ; la incorporación
es tructural del espac io públ ico que impl ica su re lac ión con la c iudad y e l ro l
que cumple como art iculador de las relaciones , y por otro lado , la incorporación
d e l h a b i t a n t e , q u e s e a j u s t e a s u s n e c e s i d a d e s y a s p i r a c i o n e s r e a l e s p a r a
l o g r a r u n a r e p r e s e n t a c i ó n r e a l d e e s t e , y p o r o t r o l a d o , q u e o b t e n g a u n a
par t i c ipac ión ac t iva en l a conso l idac ión y conformación de l espac io públ ico a
partir de su intervención.
E S PA C I O P Ú B L I C O PA R T I C I PAT I V O
55
…En Ers i l i a , para e s tab lecer la s r e lac iones que r igen la c iudad , l o s hab i tan t e s t i enden h i lo s en t re l o s ángu los de l a s casas , b lancos o negros o b lanquinegros según ind ique re lac iones de paren tesco , in tercambio , au tor idad y representación… (Italo Calvino, 2001)
Art icu lador de las re lac iones : congregar re lac iones en un espac io de encuentro y permanencia.
E l d e s a r r o l l o d e l a c i u d a d c o n t e m p o r á n e a s e h a c a r a c t e r i z a d o p o r
ar t icularse a par t i r de f lu jos que conectan d is t in tos f ragmentos y cent ra l idades ,
inh ib iendo e l ro l de l espac io públ ico como ar t icu lador de las re lac iones . Es tos
f lu jos ac túan en fo rma t angenc ia l t an to a l a c iudad como a l e spac io púb l i co ,
impidiendo que las re laciones se concreten en és te y generando discont inuidades
en la ciudad que impiden el intercambio entre habitantes.
Además , e s tos f lu jos l l egan a lo s nodos o cen t ra l idades (po r e j emplo
los malls) que como condición t ipológica continúan siendo un flujo, inhibiendo
la permanencia como pr incipio fundamental para e l in tercambio. Además dichos
f lujos suelen actuar en planos paralelos entre si , lo que impide que se congreguen
y permitan el intercambio.
Es por eso , que para logra r un espac io par t i c ipa t ivo , e s necesa r io que
e s t a s r e l a c i o n e s s e c o n g r e g u e n y a r t i c u l e n e n e l e s p a c i o p ú b l i c o y s e
consol iden como lugar de encuentro y permanencia posibi l i tando la creación
de lazos y la consolidación de identidad.
56
INCORPORACIÓN ESTRUCTURAL
C o n t i n u i d a d d e r e l a c i o n e s : red escalar y programática art iculada por el espacio público
Para asegurar l a cont inu idad de
l a s r e l ac iones , e s necesa r io que vayan
c o n f o r m a n d o r e d e s a r t i c u l a d a s p o r e l
e s p a c i o p ú b l i c o . D e e s t a m a n e r a ,
e s t ab lece r un en t re te j ido de re l ac iones
a s o c i a d a s y a s e a p o r p r o g r a m a s o
escalas de ocupación.
A su vez, es necesar io que entre
s i e s t én v incu l adas e i r con fo rmando
un s is tema in terconectado, por lo tanto ,
i r c r e a n d o u n a r e d e s c a l a r y programática articulada por el espacio
p ú b l i c o , q u e f a v o r e z c a a s u u s o
cons tan te en sus d i s t in tas neces idades
y ocupaciones escalares.
57
58
P a r a m a n t e n e r l a v i t a l i d a d y
ocupac ión de l e spac io púb l i co , además
d e e s t a b l e c e r u n a c o n t i n u i d a d
es t ruc tu ra l y p rogramát ica es necesa r io
q u e s u u s o s e a c o n s t a n t e y c o t i d i a n o .
E s p o r e s t o q u e s e d e b e
es tab lecer t an to un programa como un s o p o r t e r i g i d o , c a p a z d e c r e a r e l
in te rcambio co t id iano y loca l en t re los
i n d i v i d u o s , p e r o a d e m á s , c r e a r u n a
e s t r u c t u r a e s t a b l e q u e f a v o r e z c a a l a
c o n s o l i d a c i ó n d e u n a i m á g e n
ins t i tuc iona l como equ ipamien to c ív ico
comunal.
. . .e l espacio públ ico es e l soporte f í s ico de las act ividades cotidianas dest inadas a s a t i s f a c e r l a s n e c e s i d a d e s u r b a n a s colect ivas , que trascienden los in tereses indiv iduales . . .es e l lugar de f ies ta y del s ímbo lo , de la r e l ig ión , de l j uego , de l m o n u m e n t o , d e t o d a s l a s mani fes taciones en que la comunidad de r e c o n o c e . . . ( O l g a S e g o v i a y G u i l l e r m o Dosal,2002)
INCORPORACIÓN DEL HABITANTE
Ocupación cot id iana : programa y soporte rigido
Mult itud de posibi l idades, intereses y necesidades: metabolismo interno
Con el f in de lograr una identif icación con el espacio público y promover
la part icipación en él , es necesario que reconozca y entregue el soporte necesario
p a r a l a d i v e r s i d a d d e i n t e r e s e s y n e c e s i d a d e s e x i s t e n t e s . D e e s t a m a n e r a ,
fomenta r agrupac iones en to rno a in te reses comunes , p romover e l in te rcambio
en t re c iudadanos , pero por sobre todo , sen t i r se iden t i f icado a l reconocer par te
d e l a i d e n t i d a d g r u p a l o i n d i v i d u a l , e s d e c i r s e n t i r s e r e p r e s e n t a d o e n e s t e .
U n a d e l a s c a r a c t e r í s t i c a s d e l h a b i t a n t e c o n t e m p o r á n e o e s q u e l a
d ive r s idad de in te reses e s cada vez mayor, por lo que e l sopor te debe t ender
a invo luc ra r a un hab i t an te he te rogéneo y gene ra r l a s cond ic iones necesa r i a s
p a r a h a c e r p o s i b l e l a c o n v i v e n c i a y e l u s o c o m p a r t i d o y c o o r d i n a d o d e l o s
d i s t in tos usuar ios . Es dec i r, un espac io púb l i co que sea capaz de modi f i ca r se
s e g ú n l a m u l t i t u d d e a p r o p i a c i o n e s e x i s t e n t e s , d e n t r o d e u n a s o c i e d a d c a d a
vez más d ive rsa y con una mayor d ive rs idad de cor r i en tes y mani fes tac iones .
De espec ia l in te rés es e l caso de l a comuna , porque es t an d iversa en
usos y usuar ios que se to rna de v i t a l impor tanc ia l a capac idad de l sopor te de
a jus ta r se espac ia lmente , a pa r t i r de una transformación in terna que l e da r ía
versatilidad al espacio público.
. . .se def ine como versáti l como la capacidad de adaptarse con facil idad y rapidez a las diversas funciones...diccionario de la Real Academia
59
Modi f ica c i ó n e n e l t i e m p o : metabolismo progresivo
O t r a d e l a s c o n d i c i o n e s q u e
debe asegurar e l espac io públ ico , es su
d i n a m i s m o p a r a m a n t e n e r u n u s o
c o t i d i a n o , e v i t a r s u o b s o l e s c e n c i a , y
mater ia l iza r l a capac idad de adaptac ión
en el tiempo.
E n e l c a s o d e l a c o m u n a d e
H u e c h u r a b a , a l e n c o n t r a r s e e n u n
p roceso de desa r ro l lo y conso l idac ión ,
las neces idades y habi tantes van a tener
una g r an t r ans fo rmac ión en e l t i empo .
Es por e s to , que su rge l a neces idad de
s u c a p a c i d a d d e t r a n s f o r m a c i ó n
progres iva de l sopor te , no so lo porque
puede ex i s t i r un camb io de u sos , s i no
que t amb ién , po rque a l encon t r a r s e en
u n p r o c e s o d e d e n s i f i c a c i ó n y
c r e c i m i e n t o e c o n ó m i c o , e l s o p o r t e
d e b e r á s e r s u s c e p t i b l e a l c r e c i m i e n t o ,
u n s i s t e m a a l c u a l , a p a r t i r d e u n
es t ruc tura or ig ina l permi ta su evolución
sin atentar contra su esencia.
60
Manipu lac ión por par te de l hab i tante : sopor te con l iber tad e spac ia l
. . . s i las personas part ic ipan en el diseño de los espacios , és te responderá mejor a l a f o r m a e n q u e d e s e a n h a b i t a r l o . U n e s p a c i o q u e a c o j a r e q u e r i m i e n t o s di ferentes , géneros y edades tendrá un uso diverso y heterogéneo. . . (Varas,2001)
Involucrar a la c iudadanía en la manipulac ión de los espac ios públ icos
es fundamental para la apropiación y la ident i f icación de es tos . De esta manera,
s i s e a j u s t a m e j o r a s u s n e c e s i d a d e s , e x i s t e u n a m a y o r l i g a c i ó n y m a y o r
c o m p r o m i s o c o n e s t e , p o r l o q u e l o c u i d a r á n y l e d a r á n u n u s o c o t i d i a n o
Esto condic iona c ie r tos requer imientos f í s icos – espac ia les de l sopor te
que po tenc ien l a ap rop iac ión y l a neces idad de incorpora r a l hab i t an te como
integrante activo a partir de las modificaciones espaciales.
De e s t a mane ra , e l p royec to s e ca rac t e r i za r í a po r o to rga r un sopor t e
que permi ta una l ibertad espacial para dar juego los d is t in tos requer imientos
y ocupaciones.
Por lo tanto , e l proyec to se conv ier te en un e spac io de encuentro que osc i la entre lo metabó l i co y lo r ig ido favorec iéndo a la regenerac ión de sus tej idos para ajustarse a las dist intas ocupaciones , pero s in deconocer lo es table de su ocupac ión cot id iana y e l carácter c iv ico ins t i tuc ional que este debe adquirir.
A d e m á s p r o p i c i a l a m a n i p u l a c i ó n d e l h a b i t a n t e p o t e n c i a n d o s u identificación con el soporte y su representatividad.
61
62
P R O P U E S T A
63
PR
OP
UE
ST
A
METABOLISMO INTERNO
METABOLISMO PROGRESIVO
SOPORTE CON LIBERTAD ESPACIAL
RED ESCALAR Y PROGRAMATICA
A R T I C U L A D A P O R E L E S PA C I O
PUBLICO
C O N G R E G A R Y A R T I C U L A R
R E L A C I O N E S E N U N E S PA C I O D E
E N C U E N T R O Y P E R M A N E N C I A
CO
NC
EP
TU
AL
IZA
CIO
N
64
ESTRUCTURA RIGIDA Y ESTABLE
C O N F O R M A C I O N D E PLAZAS DE INTERCAMBIO Q U E A R T I C U L A N RELACIONES
CONTINUIDAD PROGRAMATICA
MATRIZ DE OCUPACIÓN
MODULACIÓN DE LA ESTRUCTURA
OBJETIVOS DE DISEÑO MATERIALIZACION
R E L L E N O D E L A E S T R U C T U R A C O N VOLUMES ESPACIALES
COMERCIO
ESPACIOS CIVICOS
COMERCIO
FLUJO ARTICULADOR ESTRUCTURAL
nueva centralidad congrega distintos sub-centros de equipamiento
C O N F O R M A C I O N D E P L A Z A S D E I N T E R C A M B I O Q U E A R T I C U L A N R E L A C I O N E S
65
66
continuidad relacion global- comercial
continuidad relacion local
Relac iones s e cong regan y c o n s o l i d a n p l a z a s d e encuentro
plaza de encuentro
plaza de encuentro principal
Focos de mayor atracción
Se es tablecen re laciones menores con sus bordes c reando un s i s t ema de p lazas de in te rcambio menor y de d is t in to carác ter
ABUELOS
67
NIÑOS JOVENES MULTITUD
En etas plazas se establecen una estructura versatil, una pilarizacion que demarcara una matriz de ocupación
CONTINUIDAD PROGRAMÁTICA
68
Continuidad programática
global , comercial
global, artístico- cultural
artístico- cultural
plaza de intercambio
S e e s t a b l e c e n p r o g r a m a s a s o c i a d o s e n f a v o r d e l a c o n t i n u i d a d d e l a s r e l a c i o n e s
69
SISTEMA - MATRIZ DE OCUPACIÓN
volumen fijo con estructura de ocupaciones
posibles ocupaciones
Se es tablece un programa f i jo y, pr imar io de ocupación cot id iana , d e l c u a l s e d e s p r e n d e u n a e s t r u c t u r a , q u e s i r v e c o m o s o p o r t e a l o s p r o g r a m a s versát i les que es tan directamente r e l a c i o n a d o s c o n e l p r o g r a m a fijo.
L o s d i s t i n t o s s i s t e m a s s e a r t i c u l a n e n l a p l a z a d e i n t e r c a m b i o , l a c u a l e s n u t r i d a co t id i anamen te po r e l p rog rama fijo.
70
MODULACION ESTRUCTURA
71
L a e s t r u c t u r a e s t a b l e c e u n a m o d u l a c i ó n p a r a p e r m i t i r s u s u c e s i v a o c u p a c i ó n e n e l t i e m p o s e g u n v a y a n s u r g i e n d o l a s necesidades.
RELLENO DE LA ESTRUCTURA CON VOLUMES ESPACIALES
72
73
L a e s t r u c t u r a p o s i b i l i t a s u r e l l e n o a
pa r t i r de l a de f in ic ión de c i e r t a s l eyes
q u e o t o r g a n d i s t i n t a s c u a l i d a d e s
espaciales.
De esta manera ir otorgándole diversidad
y m o d i f i c a c i ó n c o n s t a n t e d e l e d i f i c i o ,
i n c o r p o r a n d o l a p a r t i c i p a c i ó n d e l
h a b i t a n t e p a r a e n c o n t r a r s u
representación en el.
74
B I B L I O G R A F I A
75
76
77
A g e n t a l , O r i e t a . D i a g n o s t i c o i n t e g r a l d e l a c o m u n a d e H u e c h u r a b a . 2 0 0 3
C a l v i n o , I t a l o . L a s c i u d a d e s I n v i s i b l e s . E d i c i o n e s S i r u e l a . B a r c e l o n a 2 0 0 1 .
Gausa, Manuel Diccionar io metápol i s arqui tec tura avanzada . Edic iones Actar.
Barcelona, 2001
Gehl, Jan. Gemzoe, Lars. Nuevos espacios urbanos . Gustavo Gil i SA, Barcelona
2002
G o d o y, D a n i e l a . O p o r t u n i d a d y d e s e n c a d e n a m i e n t o u r b a n o , H u e c h u r a b a ,
Seminario Universidad de Chile. Santiago, 2002
Nájera Mart inez , Eusebio . Pedagogía para la par t ic ipación c iudadana juveni l y desarrollo sustentable . Ediciones PIIE. Santiago, 2000.
Segovia, Olga. Dascal , Guil lermo. Espacio públ ico, part ic ipación y c iudadanía .
Ediciones Sur. Santiago, Chile, 2002
Va r a s , R e n é . E s p a c i o s p ú b l i c o s , i d e n t i d a d , m e d i o a m b i e n t e y p a r t i c i p a c i ó n ciudadana. Fondo de las Américas.Santiago, 2001
REVISTAS
Baros, Mauricio. De la casa al mall. ARQ N° 53. Marzo 2003
PAGINAS WEBwww.sinim.cl
BIBLIOGRAFIA