Coberturas Final
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7/28/2019 Coberturas Final
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CoberturasPedro Aguiar e Pedro Raposo
Trabalho desenvolvido no mbito da avaliao da
unidade curricular de Materiais e Tecnologias da Construo
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7/28/2019 Coberturas Final
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MTC - Coberturas
Pedro Aguiar e Pedro Raposo Engenharia da Segurana no Trabalho
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NDICE GERAL
ndice Geral ............................................................................................................................... 2ndice de Ilustraes .................................................................................................................. 3Objectivos ................................................................................................................................. 6Metodologia .............................................................................................................................. 6Introduo ................................................................................................................................. 6Coberturas ................................................................................................................................. 7Tipos de Cobertura .................................................................................................................... 7
Coberturas Inclinadas ............................................................................................................ 7
Exigncias Contrutivas ........................................................................................... 7Classificao de Coberturas Inclinadas .................................................................. 8
Quanto ao Nmero de guas (Vertentes) ........................................................... 8Quanto Forma ................................................................................................. 11Quanto Estrutura ............................................................................................. 15
Elementos Constituintes ....................................................................................... 18Impermeabilizao ............................................................................................ 18Isolamento Trmico........................................................................................... 20Revestimentos ................................................................................................... 21Anomalias Frequentes ....................................................................................... 26
Coberturas Planas ................................................................................................................ 29Vantagens de uma Cobertura Plana ...................................................................... 29Cobertura Tradicional vs. Cobertura Invertida ..................................................... 29Tipos de Coberturas Planas .................................................................................. 31Elementos Constituintes ....................................................................................... 36
Camada de Forma.............................................................................................. 36Impermeabilizao ............................................................................................ 37Isolamento Trmico........................................................................................... 38
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Pedro Aguiar e Pedro Raposo Engenharia da Segurana no Trabalho
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Sombreamento ................................................................................................... 38Separadores ....................................................................................................... 41Dessolidarizante ................................................................................................ 41Barreira de Vapor .............................................................................................. 42
Pontos Singulares ................................................................................................. 43Caleiras .............................................................................................................. 43Sumidouros e Tubos de Queda.......................................................................... 43
Glossrio ................................................................................................................................. 45Legislao Aplicvel ............................................................................................................... 45Bibliografia ............................................................................................................................. 45
NDICE DE ILUSTRAES
1 - Cobertura Inclinada de Uma gua/Vertente ............................................................... 82 - Cobertura Inclinada de Duas guas/Vertentes ........................................................... 83 - Cobertura Inclinada de Trs guas/Vertentes ............................................................ 94 - Cobertura Inclinada de Quatro guas/Vertentes ...................................................... 105 - Cobertura Inclinada de Multiplas guas/Vertentes .................................................. 106 - Arcos e Abobadas...................................................................................................... 117 - Asnas ......................................................................................................................... 128 - Tipos de Asnas .......................................................................................................... 139 - Componentes das Asnas ............................................................................................ 1410 - Detalhes de Ligaes dos Elementos das Asnas ..................................................... 1411 - Porticos .................................................................................................................... 1512 - Estruturas em Madeira Macia ................................................................................ 1513 - Estruturas em Madeira Lamelada Colada ............................................................... 1614 - Estruturas em Metal ................................................................................................ 1715 - Estruturas em Beto ................................................................................................ 1816 - Locais Crticos de Infiltrao de guas Pluviais .................................................... 1917 - Junta de Sobreposio de Chamin ......................................................................... 1918 - Remate Lateral em Rufo de Zinco .......................................................................... 19
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19 - Rufo de Mansarda ................................................................................................... 2020 - Materiais utilizados como Isolantes Tmicos ......................................................... 2021 - Isolamento Sobre Laje Horizontal........................................................................... 2022 - Isolamento nas vertentes ......................................................................................... 2023 - Soletos ..................................................................................................................... 2124 - Chapas de Ao Zincado........................................................................................... 2225 - Painis Sandwich .................................................................................................... 2326 - Telhas Autoportantes .............................................................................................. 2327 - Telhas de Alumnio ................................................................................................. 2328 - Telhas Plasticas ....................................................................................................... 2429 - Telhas Cermicas .................................................................................................... 2430 - Telhas de Vidro ....................................................................................................... 2531 - Telhas de Cimento ................................................................................................... 2532 - Chapas de Policarbonato ......................................................................................... 2633 - Sistema de Drenagem com caleira e tubo de queda ................................................ 2634 - Ventilao de Telhado de Telha .............................................................................. 2735 - Telhas com fracturas ............................................................................................... 2736 - Caleira com detritos ................................................................................................ 2737 - Cobertura com acumulao de musgos ................................................................... 2838 - Habitao com Cobertura Plana .............................................................................. 2939 - Argila Expandida..................................................................................................... 3640 - Granulado de Cortia .............................................................................................. 3641 - Beto Celular com Pendente ................................................................................... 3642 - Camada de Forma.................................................................................................... 3643 - Telas Betuminosas .................................................................................................. 3744 - Membrana de Borracha ........................................................................................... 3745 - Pintura Impermeabilizante ...................................................................................... 3746 - Tela de PVC ............................................................................................................ 3747 - Aplicao de Telas .................................................................................................. 3848 - Isolamento Trmico................................................................................................. 3849 - Seixo Rolado ........................................................................................................... 3950 - Ladrilho Hidrulico ................................................................................................. 3951Ladrilho Cermico .................................................................................................. 3952 - Placas de Beto em via Pblica ............................................................................... 40
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7/28/2019 Coberturas Final
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MTC - Coberturas
Pedro Aguiar e Pedro Raposo Engenharia da Segurana no Trabalho
5
53 - Lajeta de Beto com Isolamento Trmico............................................................... 4054 - Pavimento Sobrelevado ........................................................................................... 4055 - Caneletes de Fibrocimento ...................................................................................... 4156 - Manta Geotxtil ....................................................................................................... 41
http://c/Users/utilizador/Documents/ISLA/MATERIAIS%20E%20TECNOLOGIA%20DA%20CONSTRU%C3%87%C3%83O/TRABALHO_PEDROS/COBERTURAS_final.docx%23_Toc283741533http://c/Users/utilizador/Documents/ISLA/MATERIAIS%20E%20TECNOLOGIA%20DA%20CONSTRU%C3%87%C3%83O/TRABALHO_PEDROS/COBERTURAS_final.docx%23_Toc283741533http://c/Users/utilizador/Documents/ISLA/MATERIAIS%20E%20TECNOLOGIA%20DA%20CONSTRU%C3%87%C3%83O/TRABALHO_PEDROS/COBERTURAS_final.docx%23_Toc283741534http://c/Users/utilizador/Documents/ISLA/MATERIAIS%20E%20TECNOLOGIA%20DA%20CONSTRU%C3%87%C3%83O/TRABALHO_PEDROS/COBERTURAS_final.docx%23_Toc283741534http://c/Users/utilizador/Documents/ISLA/MATERIAIS%20E%20TECNOLOGIA%20DA%20CONSTRU%C3%87%C3%83O/TRABALHO_PEDROS/COBERTURAS_final.docx%23_Toc283741535http://c/Users/utilizador/Documents/ISLA/MATERIAIS%20E%20TECNOLOGIA%20DA%20CONSTRU%C3%87%C3%83O/TRABALHO_PEDROS/COBERTURAS_final.docx%23_Toc283741535http://c/Users/utilizador/Documents/ISLA/MATERIAIS%20E%20TECNOLOGIA%20DA%20CONSTRU%C3%87%C3%83O/TRABALHO_PEDROS/COBERTURAS_final.docx%23_Toc283741536http://c/Users/utilizador/Documents/ISLA/MATERIAIS%20E%20TECNOLOGIA%20DA%20CONSTRU%C3%87%C3%83O/TRABALHO_PEDROS/COBERTURAS_final.docx%23_Toc283741536http://c/Users/utilizador/Documents/ISLA/MATERIAIS%20E%20TECNOLOGIA%20DA%20CONSTRU%C3%87%C3%83O/TRABALHO_PEDROS/COBERTURAS_final.docx%23_Toc283741536http://c/Users/utilizador/Documents/ISLA/MATERIAIS%20E%20TECNOLOGIA%20DA%20CONSTRU%C3%87%C3%83O/TRABALHO_PEDROS/COBERTURAS_final.docx%23_Toc283741535http://c/Users/utilizador/Documents/ISLA/MATERIAIS%20E%20TECNOLOGIA%20DA%20CONSTRU%C3%87%C3%83O/TRABALHO_PEDROS/COBERTURAS_final.docx%23_Toc283741534http://c/Users/utilizador/Documents/ISLA/MATERIAIS%20E%20TECNOLOGIA%20DA%20CONSTRU%C3%87%C3%83O/TRABALHO_PEDROS/COBERTURAS_final.docx%23_Toc283741533 -
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OBJECTIVOS
Adquirir conhecimento e reunir a informao acessvel, relativa aos princpios tcnicos
e materiais de construo de coberturas.
METODOLOGIA
Pesquisa de bibliografia referente Arquitectura, Engenharia e s Tcnicas e
Materiais de Construo;
Estudo dos elementos da cobertura: estrutura, revestimento, impermeabilizao,
isolamento trmico e acstico;Estudo de materiais constituintes dos elementos das coberturas.
INTRODUO
Desde tempos antigos, o ser humano tem sentido a necessidade de melhorar as
condies de vida, de modo a alcanar a continuidade do seu desenvolvimento. Entre as
preocupaes de cada ser humano destaca-se a de arranjar para si mesmo, para suafamlia e para a comunidade em que vive, ambientes em que alm de resguardado dos
agentes da natureza e protegido das intempries, possa exercer actividades (trabalhar)
com segurana. O desenvolvimento das edificaes ao longo do tempo constitui-se nos
retratos deste empenho do ser humano.
Gradualmente, novas maneiras de utilizar os materiais conhecidos e as novidades
continuamente introduzidas contriburam para o melhoramento das condies das
habitaes e dos demais edifcios.Tcnicas adequadas permitiram que se melhorassem as condies de estabilidade e de
durabilidade das edificaes. Da combinao entre engenharia e arquitectura resultou
uma melhoria no aproveitamento dos espaos, com definio de formas, criando-se os
estilos, padres e as diferentes funes das partes que integram o todo e cuja
importncia neste todo requer cuidados cada vez mais detalhados no que se refere ao
projecto bem como prpria construo.
-
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COBERTURAS
TIPOS DE COBERTURA
COBERTURAS INCLINADAS
EXIGNCIAS CONTRUTIVAS
Para que um telhado funcione bem, seja durvel e oferea condies de segurana, hoje
exige-se que os telhados cumpram uma srie de requisitos, quanto forma, volumetria,
inclinao, reaco ao fogo e ventilao, factores que devem ser devidamente pensados
e combinados.
Aqui cabe chamar a ateno para a ventilao correcta da cobertura no s para que esta
possa proporcionar um ambiente saudvel no seu interior, mas tambm porque o factor
ventilao contribui em grande medida para assegurar a durabilidade dos elementos da
prpria cobertura. Assim, em edifcios sem ventilao mecnica (isto , a grande
generalidade dos edifcios de habitao), devem existir duas caixas-de-ar para
ventilao.
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8
CLASSIFICAO DE COBERTURAS INCLINADAS
QUANTO AO NMERO DE GUAS (VERTENTES)
Uma gua
Caracterizada pela definio de somente
uma superfcie plana, com declive,
cobrindo uma pequena rea edificada ou
estendendo-se para proteger entradas
(alpendre).
Duas guas
Caracterizada pela definio de duas
superfcies planas, com declives
iguais ou distintos, unidas por uma
linha central denominada cumeeira
ou distanciadas por uma elevao
(tipo americano). O fechamento da
frente e fundo feito com oites.
Alpendre
Edificao
Meia-gua
Duas guas
cumeeira
Tipo americanoTipo cangalha
1 - Cobertura Inclinada de Uma gua/Vertente
2 - Cobertura Inclinada de Duas guas/Vertentes
-
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Trs guas
Caracterizada como soluo de cobertura de edificaes
de reas triangulares, onde se definem trs tacanias
unidas por linhas de espiges.Trs guas
tacania
3 - Cobertura Inclinada de
Trs guas/Vertentes
-
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Quatro guas
Caracterizada por coberturas de
edificaes quadrilteras, de formas
regulares ou irregulares.
Mltiplas guas
Toda e qualquer cobertura com mais de quatro guas.
5 - Cobertura Inclinada de Multiplas guas/Vertentes
Quarto guascom platibanda
rufo e calha
ventilao
cumeeira
espig
o
com beirais
4 - Cobertura Inclinada de Quatro guas/Vertentes
-
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QUANTO FORMA
Arcos e Abbadas
O termo arco, do latim arcus, designa um elemento construtivo em curva que
arredondado, normalmente em alvenaria, que emoldura a parte superior de um
vo (abertura, passagem, cobertura) ou reentrncia suportando o peso vertical
do muro em que se encontra.
Das diversas aplicaes que um arco pode ter, observa-se principalmente a sua
utilizao em portas, janelas, pontes, aquedutos, como elementos de
composio tri-dimensional.
Mas alm da sua funo prtica de distribuio da carga o arco possui tambm
uma forte componente decorativa permitindo uma grande variedade formal.
neste sentido esttico que o arco se torna um elemento til identificao e
classificao dos diversos movimentos artsticos na arquitectura.
A abbada uma construo em forma de arco com a qual se cobrem espaos
compreendidos entre muros, pilares ou colunas. Compe-se de peas lavradas
em pedra especialmente para este fim, denominadas aduelas, ou
de tijolos apoiados sobre uma estrutura provisria de madeira, o cimbre.
Embora de uso generalizado no Imprio Romano, a construo de abbadas
constituiu o principal problema arquitectnico da Idade Mdia Europeia. O
desafio de constru-las foi um dos factores que impulsionaram a evoluo
da arquitectura ocidental.
6 - Arcos e Abobadas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Latimhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Alvenariahttp://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Portahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Janelahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pontehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Aquedutohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A9ticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_artehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitecturahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Colunahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Aduelahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tijolohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cimbrehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Romanohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Arquiteturahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_M%C3%A9diahttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Arquitetura_ocidental&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Arquitetura_ocidental&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_M%C3%A9diahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Arquiteturahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Romanohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cimbrehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tijolohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Aduelahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Colunahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitecturahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_artehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A9ticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Aquedutohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pontehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Janelahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Portahttp://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Alvenariahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Latim -
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Asnas
Em Portugal, a construo tradicional contempla coberturas e pavimentos de
madeira e, em certos casos, paredes de alvenaria reforadas com madeira. Um
nmero significativo destes edifcios continua em uso, mesmo tendo sofrido
significativas alteraes.
Mesmo aps a generalizao do uso do beto armado, as coberturas de madeira
permaneceram frequentes. A tpica cobertura de madeira Portuguesa apresenta
asnas como principal elemento estrutural, com uma pendente varivel entre os
20 e os 30, sendo materializada por telhas cermicas apoiadas sobre as varas
espaadas de 40-50 cm, que repousam por sua vez sobre a cumeeira, as madres e
o frechal. Normalmente, as coberturas de madeira so constitudas por asnas
simples (ou de Palladio) de vos mdios entre 6 e 7 metros. Esta geometria de
asnas de madeira caracteriza-se por apresentar um elemento horizontal, a linha,
duas pernas inclinadas de modo a formar as pendentes do telhado e ligadas na
sua base linha, um elemento vertical ao centro na ligao entre as duas pernas,
o pendural, e duas escoras inclinadas, suportando as pernas no pendural.
7 - Asnas
-
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o Tipos de Asnas:
Independentemente do material a ser utilizado na execuo de estruturas
tipo asna, as concepes estruturais so definidas pelas necessidades
arquitectnicas do projecto e das dimenses da estrutura requerida, onde
podemos ter os seguintes esquemas.
8 - Tipos de Asnas
Tesoura com lanternim
Tesoura com lanternim
Tesoura sem linha
Tesoura simples
Tesoura simples com asnas
Tesoura com tirantes e escoras
Tesoura de mansarda Tesoura tipo sheed
Tesoura de alpendre
-
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o As asnas tm os seguintes componentes estruturais:
9 - Componentes das Asnas
10 - Detalhes de Ligaes dos Elementos das Asnas
Prticos
Os sistemas estruturais tpicos em edifcios de beto armado so as estruturas em
prtico, constitudas por pilares, vigas e lajes. As estruturas parede, nas quais os
elementos verticais so paredes resistentes de beto e a estrutura de piso
constituda por vigas e lajes, e as estruturas mistas prtico-parede. A resistncia
das estruturas parede ou mistas assegurada pelo funcionamento em corte das
13
69
5
4
3
7
14
12
8 10
11
1
2
2
1 Ripas
2 Caibros
3 Cumeeiras
4 Teras
5 - Contrafrechal
6 Frechal
7 Chapuz
8 Perna ou empena
9 Linha, tensou ou tirante
10 Pendural ou pendural central
11 Escora
12 Pontalete, montante ou pendural
13 Ferragem ou estribo
14 ferragem ou cobrejunta
15 Vista, testeira ou aba
16 Mo francesa
15
1
1
1
7
13
2 23
16
10
9
15
1
1
1
4
6
-
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paredes resistentes (e parte em flexo, sobretudo nos edifcios mais altos), sendo
fundamental neste caso que as lajes de piso tenham uma rigidez no plano
suficiente para garantir a transmisso das foras horizontais de inrcia para as
paredes. Nas estruturas em prtico, a resistncia est associada ao
funcionamento em flexo das vigas e pilares, sendo aqui tambm importante o
efeito de diafragma das lajes de piso na transmisso das foras de inrcia entre
elementos verticais.
11 - Porticos
QUANTO ESTRUTURA
A estrutura das coberturas inclinadas tem evoludo ao longo do tempo, desde as
coberturas descontnuas de madeira, metlicas ou de beto, at s estruturas continuas
de beto, apresentando-se seguidamente um conjunto de consideraes.
MADEIRA
As estruturas resistentes e de apoio do revestimento
constitudas pormadeira macia so compostas pelo
conjunto das asnas clssicas e respectivos elementos
complementares de suporte previamente identificados.
Saliente-se que a asna clssica tem evoludo de
seces inicialmente cheias para seces cada vez
mais compostas,
constitudas por
elementos
espalmados, tendo
os elementos de
12 - Estruturas em Madeira Macia
-
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ligao registado igualmente uma evoluo, desde as ligaes por colagem, s ligaes
com pregos, com parafusos de porca ou por meio de ligadores de aplicao face.
Madeira lamelada colada
Para que fosse possvel desfrutar de todas as
vantagens da madeira obviando aos seus
inconvenientes, foi desenvolvida a tcnica dos
lamelados colados, pela utilizao de colas de elevada
resistncia e durabilidade. Este material, sendo
composto por lamelas de madeira coladas por
sobreposio, permite que se proceda a uma escolha
criteriosa das peas de madeira e eliminao das
deficincias maiores antes da colagem. Esse processo
torna as vigas mais homogneas e evita a tendncia
para a fendilhao, uma vez que as tenses geradas
por uma lamela so contrariadas e absorvidas pelas
outras. assim possvel obter elementos com
caractersticas superiores aos que se obteriam com
uma pea macia de madeira de igual seco.
tambm possvel com a tcnica dos lamelados colados
obterem-se elementos de grandes dimenses e
harmonia de formas que com a madeira macia seriam
impensveis.
A sensao de conforto que proporciona ao seu
utilizador, aliada ao aspecto agradvel da madeira
conduz normalmente a construes de grande beleza e
de um equilbrio nunca conseguido com outros
materiais.
Este o material estrutural mais apropriado para ambientes quimicamente agressivos,
como sejam indstrias qumicas ou laboratrios, uma vez que no sofre qualquer
corroso ou oxidao. tambm imune s aces dos cloretos da gua do mar e aco
do cloro das piscinas, razo pela qual a sua larga utilizao em coberturas desse tipo.
13 - Estruturas em Madeira Lamelada
Colada
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Podem-se produzir madeiras lameladas coladas a partir de vrias espcies de rvores,
sobretudo resinosas, no entanto a mais utilizada a Epicea, rvore de grande porte,
muito comum nos pases Nrdicos.
METAL
Outro tipo de estrutura das coberturas a metlica,
que comeou a ser utilizada em edifcios de habitao
em meados do sculo XIX, mas num reduzido nmero
de casos uma vez que se tratava de uma soluo muito
mais cara do que as estruturas em madeira, sobretudo
quando aplicadas a pequenos vos. Encontra-se este
tipo de estrutura em certos edifcios luxuosos, nos
quais por razes muito discutveis, avanadas na
poca (durabilidade, facilidade de manuteno e
melhor comportamento ao fogo do que a madeira), se
optou pelo metal.
Actualmente o seu campo de aplicao limita-se a
edifcios industriais com grandes vos e/ou, em edifciosque necessitem de suportar equipamentos de elevao com grande capacidade de carga.
BETO
Por ltimo refira-se a aplicao de estruturas de
cobertura em beto em edifcios correntes que no
apresentem vo superior a 6 metros. Se a estrutura for
descontnua de beto, pode ser constituda por perfis
pr-fabricados de beto armado ou pr-esforado. Se a
estrutura da cobertura for contnua, podemos ter lajes
macias ou lajes aligeiradas, constitudas por vigotas
de beto armado ou pr-esforado ou pranchas
cermicas, complementadas por elementos de
aligeiramento (blocos cermicos ou de betes leves) e beto moldado em obra.
14 - Estruturas em Metal
-
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15 - Estruturas em Beto
ELEMENTOS CONSTITUINTES
IMPERMEABILIZAO
Nas coberturas planas encontra- se uma camada especfica com funo de
impermeabilizar a cobertura. Nas coberturas inclinadas isso no se verifica, cabendo
normalmente camada de revestimento a funo de impermeabilizar.
O trabalho efectuado pelo conjunto da cobertura e pelo sistema de drenagem da mesma
proteger a habitao da gua da chuva e encaminh-la para outros pontos para evitar a
penetrao no interior da mesma. Porm, para que este conjunto desempenhe bem esse
trabalho necessrio identificar as zonas crticas.
Nas coberturas inclinadas (mnimo de inclinao 8%) com revestimentos descontnuos,
as zonas crticas so:
Juntas de sobreposio dos elementos de revestimento, em particular nas
vertentes mais expostas chuva batida pelo vento (vertentes com orientao
SW);
Junes do contorno de chamin e de outras peas emergentes na cobertura;
Beiras, bordos cumeeiras e lars com recobrimentos insuficientes;
Ligaes do revestimento s platibandas;
Algerozes e tubos de queda pluviais incorrectamente dimensionados e
executados.
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16 - Locais Crticos de Infiltrao de guas Pluviais
Se as juntas de sobreposio dos elementos dizem respeito estanqueidade, quando se
fala em interseco de elementos, como o caso das chamins, pode tambm abordar-se
o tema do encaminhamento da gua.
17 - Junta de Sobreposio de Chamin
Na figura anterior, observa-se o recobrimento de toda a zona
perifrica de interseco da chamin com a cobertura e
respectivo revestimento, recorrendo a rufos metlicos. Nesta
imagem deve prestar-se especial ateno sobreposio dos
elementos e respectivas funes. Aparentemente ambos os
rufos pretendem estancar a zona de interseco, pelo que cotamais baixa sobrepe-se telha e dobra para a vertical cobrindo parte da parede da
18 - Remate Lateral em
Rufo de Zinco
1Ventilao 2Cumieira
3 gua Mestra
ou Vertente
4Rinco
5Sistema de
Drenagem
6 - Lar
Rufo(Metlico ou em Tela)
Inclinao lateral
de forma a no ocorrer
acumulao de gua
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chamin. Contudo o rufo da cota superior para alm de
estancar a interseco recebe a gua que para a
encaminhada, da que haja uma ligeira sobreposio da telha
que o antecede e ao mesmo tempo, tenha uma configurao tal
que evite a acumulao da gua nesse ponto e a encaminhe
juntamente com a que escorre na restante rea da cobertura em
direco ao sistema de drenagem principal.
ISOLAMENTO TRMICO
Os isolantes trmicos considerados nas coberturas deste tipo so constitudos por placa
de aglomerado negro de cortia, poliestireno expandido moldado, poliestireno
expandido extrudido, espuma rgida de poliuretano, mantas ou placas de l mineral ou
por camadas de grnulos de argila expandida a granel.
20 - Materiais utilizados como Isolantes Tmicos
Isolamento colocado sobre laje de esteira horizontal
o caso de desvo no til. O isolante encontra-se colocado
sobre a laje de esteira e o desvo dever ser ventilado.
Isolante trmico nas vertentes
No caso de vertentes com estrutura em laje, considera-se a
localizao do isolante trmico apenas em posio superior
laje.
No caso de solues com estrutura descontnua,
considera-se que o isolante aplicado em posio
inferior, podendo ou no ser interrompido pela
estrutura de suporte do revestimento descontnuo
21 - Isolamento Sobre
Laje Horizontal
22 - Isolamento nas vertentes
19 - Rufo de Mansarda
-
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da cobertura. Se o desvo for ventilado, esta soluo deve ser evitada, pois no
ser eficaz.
Tipo de
Cobertura
Isolantes TrmicosPoliestireno
expandido
moldado
Poliestireno
expandido
extrudido
Espuma
rgida de
poliuretano
L mineral
(placas)
L mineral
(mantas)
Aglomerado
negro de
cortia
Granulado
de argila
expandida
Isolante Sobre
Esteira Horizontal
Isolante nas
Vertentes Sobre a
Estrutura
Resistente
Isolante nas
Vertentes Sob a
Estrutura
Resistente
REVESTIMENTOS
Os revestimentos das coberturas inclinadas so classificados em elementos contnuos e
descontnuos.
Os revestimentos que integram o grupo dos revestimentos contnuos so aqueles que se
encontram em rolo, como o caso das telas, feltros e membranas.
No que diz respeito aos revestimentos descontnuos, deles
fazem parte as telhas, chapas, placas e os soletos. Cada um
destes tipos de revestimento admite consoante o material,
pendentes mnimas e mximas as quais em conjunto com o
nmero de juntas influenciam a prestao em relao s guas das chuvas. Isto porque
as coberturas com revestimentos descontnuos cuja pendente seja menor que a
recomendada para aquele clima e para esse material no escoa eficazmente a gua da
chuva que cai sobre a cobertura at ao sistema de drenagem, originado por isso
infiltrao de gua nas juntas.
O mercado oferece uma diversidade de materiais para revestimento de coberturas, cuja
escolha na especificao de um projeto depende de diversos fatores, entre eles o custo
23 - Soletos
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que ir determinar o patamar de exigncia com relao qualidade final do conjunto,
devendo-se considerar as seguintes condies mnimas:
Deve ser impermevel (esta a condio fundamental mais relevante);
Deve ser resistente o suficiente para suportar as solicitaes e impactos;
Deve apresentar leveza, com peso prprio e dimenses que exijam menor
densidade de estruturas de apoio;
Deve possuirarticulao para permitir pequenos movimentos;
Deve ser durvel e manter inalteradas as suas caractersticas mais importantes;
Deve proporcionar um bom isolamento trmico e acstico.
Chapas de ao zincado
Existem perfis ondulados, trapezoidais e especiais;
Podem ser obtidas em cores, com pintura eletrosttica;
Permitem executar coberturas com pequenas
inclinaes;
Podem ser fornecidas com aderncia na face inferior de
poliestireno expandido para a reduo trmica de calor;
Painis Sandwich
Um painel sanduche um tipo de material compsito
constitudo por uma estrutura de trs camadas distintas,
que pode variar nas faces exteriores entre madeira e
chapas metlicas numa variedade grande de formas e
cores e na camada intermdia .
Estes painis apresentam variadas caractersticas
bastante apreciadas actualmente:
o Isolamento trmico: O Painel Sandwichcontempla no seu ncleo isolamento trmico em poliestireno extrudido.
A espessura do isolamento varia de acordo com as necessidades do
edifcio em causa e com o novo RCCTE.
o Elevada resistncia mecnica: Capacidade estrutural graas combinao de elementos de espessuras e densidades diferentes
24 - Chapas de Ao Zincado
-
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[aglomerado hidrfobo + poliestireno
extrudido + forro de madeira (por ex.)].
o Elemento estrutural (estruturas maissimples): Por ter capacidade resistente, permite
estruturas mais leves, simples e econmicas.
Vence vos de 1,25metros. Pode ser aplicada sobre estruturas metlicas,
de beto e madeira, bastando adaptar o tipo de fixao estrutura.
Telhas autoportantes
Executadas com chapas metlicas ou beto pr-
esforado, em perfis especiais (autoportantes) para
vencer grandes vos, variando de 10 a 30 metros, em
coberturas planas e arcadas, sem a existncia de
estrutura de apoio;
Utilizadas em construes de pavilhes industriais, agrcolas, desportivos,
hangares etc.
Telhas de alumnio
o material mais leve, e de maior custo;
Fornecidas em perfis ondulados e trapezoidais;
Refletem 60% das irradiaes solares, mantendo o
conforto trmico sob a cobertura. So resistentes e
durveis;
Deve-se ter o cuidado de no apoiar as peas
diretamente sobre a estrutura de apoio em metal
ferroso, as peas devem ser isoladas no contato.
25 - Painis Sandwich
26 - Telhas Autoportantes
27 - Telhas de Alumnio
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Telhas plsticas
Fornecidas em chapas onduladas e trapezoidais,
translcidas e opacas, de PVC ou Polister e em cores;
Telhas cermicas
So tradicionalmente usadas na construo civil;
Tipos principais:
o Lusa;o Marselha;o Colonial/Canudo;o Plan Conjugada;o Plana/Germnica.
29 - Telhas Cermicas
28 - Telhas Plasticas
Telhas Cermicas
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Chapas de policarbonato
Apresentadas em chapas compactas (tipo vidro) ou alveolares, transparentes ou
translcidas, em cores, praticamente inquebrveis
(resistncia superior do vidro), baixa densidade,
resistentes a raios ultravioleta, flexveis, material auto
extinguvel no gerando gases txicos quando
submetido a ao do fogo;
A aplicao de chapas de policarbonato, devido variedade, a soluo para
inmeras indicaes, tais como: coberturas em geral,
luminosos, blindagem, janelas e vitrines etc.;
Basicamente as chapas de policarbonato podem ser
instaladas em qualquer tipo de perfil: de ao, alumnio
ou madeira, porm, necessrio que tenham boa rea
de apoio e folga para a dilatao trmica.
ANOMALIAS FREQUENTES
Pretendemos de seguida apresentar algumas das anomalias mais frequentes detectadas
nas coberturas inclinadas:
Anomalias resultantes de defeitos de concepo
o Sistema de Drenagem mal dimensionados emal concebidos
o Inclinao da coberturaPodem ocorrer defeitos em coberturas,
afectando o cumprimento de requisitosfuncionais, em resultado de projectos com:
Inclinaes insuficientesNestes casos fica prejudicado o escoamento de guas pluviais e
facilitada a sua infiltrao, a acumulao de musgos e outros
agentes com interferncia na eficcia de funcionamento da
cobertura.
32 - Chapas de Policarbonato
33 - Sistema de Drenagem
com caleira e tubo de queda
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Inclinaes excessivasCoberturas projectadas com inclinaes de forte pendente devem
tambm apresentar a parte de projecto das adequadas fixaes aos
elementos de suporte, de forma a impedir o deslocamento e at a
queda de elementos de revestimento por aco de agentes
diversos, com destaque para os ventos dominantes na regio.
o Ventilao da CoberturaEsta caracterstica no pode ser descurada no
projecto global da cobertura, uma vez que dela
pode resultar a maior parte das anomalias
detectadas em coberturas. Uma deficiente
ventilao pode provocar:
Em caso de revestimentos cermicos, o eventual descasque poraco do gelo-degelo;
Desenvolvimento prematuro de musgos e verdete; Maior susceptibilidade de condensaes; Degradao da estrutura e materiais acessrios.
Anomalias de funcionamento das coberturas
o FracturasMesmo apresentando inicialmente boa
resistncia mecnica, os
revestimentos cermicos e de cimento
colocados em obra podem sofrer impactos
importantes, fender, lascar e partir, surgindo assim zonas das coberturas
onde o funcionamento passa a ser deficiente. Podero ser o caso de
equipamentos colocados sobre as coberturas, queda de granizo, objectospesados, ferramentas, movimentao de cargas,
etc., que provoquem quebras e separaes de
material nas partes visveis.
o Acumulao de musgos e detritosAs funes desempenhadas por uma cobertura
podem ser prejudicadas em grande medida pela
acumulao de detritos, musgos,36 - Caleira com detritos
35 - Telhas com fracturas
34 - Ventilao de Telhado
de Telha
-
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microrganismos e outros materiais, sobre as
telhas.
Nestes casos, deixam de escoar facilmente as
guas pluviais, formando-se frequentemente
zonas de estagnao das mesmas de onde
resultaro infiltraes sob a cobertura, sempre
que a sua quantidade ou os ventos incidentes
possam exercer as influncias desfavorveis
nesse sentido.37 - Cobertura com
acumulao de musgos
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COBERTURAS PLANAS
Nos nossos dias as coberturas planas so bastante utilizadas
por razes estticas, sendo tambm aquelas que em geral
apresentam mais problemas. Existem hoje sistemas de
coberturas planas muito eficazes e durveis que, no entanto, se
confrontam com os eternos dilemas da construo entre ns:
Grande parte dos edifcios, em especial os de habitao,
no possuem um sistema de ventilao mecnico, pelo que a sada do vapore de
gua se d pelas paredes e cobertura. Assim sendo, devamos utilizar materiais
permeveis ao vapor de gua e simultaneamente garantir zonas de arejamento na
cobertura.
Tambm o apego s formas tradicionais de construo e a falta de formao dos
executantes, inviabiliza o recurso a novas solues construtivas mais durveis
como as telas de PVC e as membranas de borracha alegadamente por serem
materiais mais caros, apesar de Portugal ser um dos pases que mais constri.
Uma cobertura tem como funo proteger pela parte superior um edifcio da intemprie
e da radiao solar, bem como garantir o conforto trmico no interior do edifcio.
Entende-se por cobertura plana toda a cobertura que tenha uma inclinao inferior a 8%.
VANTAGENS DE UMA COBERTURA PLANA
Por no possurem uma estrutura para garantir as pendentes, tornam-se mais baratas.
Alm disso, permitem criar zonas de lazer e/ou ajardinadas que podem contribuir para a
valorizao de um edifcio.
COBERTURA TRADICIONAL VS. COBERTURA INVERTIDA
A cobertura invertida diferencia-se da cobertura tradicional ao nvel da ordem de
instalao dos distintos elementos que a compem. No caso da cobertura invertida, o
isolamento coloca-se por cima da capa de impermeabilizao, ao contrrio da cobertura
tradicional. A cobertura invertida apresenta as seguintes vantagens em relao
cobertura tradicional:
38 - Habitao com
Cobertura Plana
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Reduo do choque trmico sobre a pelcula impermevel, protegendo-a e conferindo-
lhe maior durabilidade. As dilataes e contraces da lmina que ocorrem devido oscilao trmica pela mudana do dia para a noite ou do vero para o inverno podem
originar deteriorao prematura da mesma. No caso da cobertura invertida, a lmina
encontra-se debaixo do isolante, logo a oscilao trmica amortizada e a lmina fica
protegida destas agresses.
Actuao da membrana impermevel como barreira de vapor. As lminas de
impermeabilizao actuam como barreira de vapor, que no caso da cobertura invertida
situa-se por baixo do isolante, na face quente da unio (no inverno). Deste modo, reduz-
se o risco de formao de condensaes na face interior da lmina. No caso de uma
cobertura tradicional, o vapor de gua no se infiltra por cima do isolante, no lado frio
da unio (no inverno). Existe o risco de condensaes por baixo da lmina de
impermeabilizao. Facilita o acesso capa de impermeabilizao, logo sua reparao
e/ou manuteno.
-
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TIPOS DE COBERTURAS PLANAS
Existem muitos tipos de coberturas planas que variam com a forma de construo e
utilizao. As coberturas fundamentais podem assim ser classificadas:
Classificao quanto Acessibilidade
Classe da Cobertura Tipos de Utilizao
No AcessvelAcesso limitado a trabalhos de manuteno
e de reparao
Acessvel a pessoas Acesso limitado circulao de pessoas
Acessvel a veculosLigeiros
Acesso limitado circulao de veculos
ligeiros e pessoas
PesadosPermitida a circulao de veculos pesados,
ligeiros e pessoas
Coberturas EspeciaisCoberturas com jardins, equipamentos
industriais ou de outro tipo
Cobertura Invertida
Transitvel com Isolamento - Invertida
8. Acabamento
7. Separador
6. Isolamento
5. Separador
4. Telas
3. Primrio
2. Pendentes
1. Suporte
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No transitvel com Isolamento - Invertida
8. Acabamento
7. Separador
6. Isolamento
5. Separador
4. Telas
3. Primrio
2. Pendentes
1. Suporte
Cobertura Tradicional
Transitvel para Pessoas
6. Acabamento
5. Separador
4. Telas
3. Primrio
2. Pendentes
1. Suporte
Transitvel para Pessoas - Com Isolamento
5. Acabamento
4. Argamassa armada
3. Telas
2. Isolamento (l de Rocha)
1. Suporte
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Transitvel para Veculos - Sem Isolamento
7. Pavimento
6. Argamassa armada
5. Telas
4. Telas
3. Primrio
2. Pendentes
1. Suporte
No Transitvel - Sem Isolamento
6. Acabamento
5. Separador
4. Telas
3. Primrio
2. Pendentes
1. Suporte
Coberturas Auto Protegidas Leves
Sobre Beto
6. Telas acab. Mineral
5. Separador
4. Isolamento3. Primrio
2. Pendentes
1. Suporte
Sobre Chapa
3. Telas acab. Mineral
2. Isolamento
1. Suporte
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Classificao quanto Camada de Proteco da Impermeabilizao
Classes de
Cobertura
Materiais de Proteco
Aplicao Natureza Designao
Sem
Proteco- - -
Com
Proteco
Leve
Em Fbrica
Mineralareia fina, areo, gravilha, lamelas e
xisto
Metlica folha de alumnio e folha de cobre
Orgnica folha de plstico
Em ObraMineral areo e gravilha
Orgnica tintas de alumnio e pinturas com cal
Com
Proteco
Pesada
Em Obra (em camada rgida)
Betonilha, ladrilhos sobre betonilha,
placas pr-fabricadas (de beto, de
material cermico e de madeira)
Em Obra (em camada com
material solto)
Godo, calhau ou seixo e material
britado
Classificao quanto ao Tipo de Revestimento de Impermeabilizao
Tipo de Revestimento Tipo de Materiais Constituintes
TradicionaisAplicados in situ
Pr-fabricados
No-TradicionaisAplicados in situ
Pr-fabricados
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Classificao quanto Localizao da Camada de Isolamento Trmico
Cobertura com o Isolamento
Trmico sobre a EstruturaResistente
Isolamento Trmico
Intermdio
Suporte de
Impermeabilizao
Suporte de Camada de
Forma
Cobertura Invertida Sobre a Impermeabilizao
Cobertura como Isolamento Trmico sob a Estrutura
Resistente
Em Tectos Falsos
Aderente Estrutura
Resistente
Classificao quanto Pendente
Classe ICoberturas cuja pendente origina estagnao de gua e permite a
aplicao de proteco pesada
Classe IICoberturas cuja pendente permite o escoamento de gua e a aplicao de
proteco pesada
Classe IIICoberturas cuja pendente, embora permitindo o escoamento fcil da
gua, no aceitam a aplicao de proteco pesada
Classe IV Coberturas cuja pendente impe medidas especiais na aplicao das suascamadas constituintes
Classificao quanto Estrutura Resistente
Classe da Cobertura Solues Correntes
Com Estrutura Resistente rgidaContinua
prelajes, lajes macias e aligeiradas
de beto armado ou pr-esforado
Descontinua Pranchas vazadas, perfis especiais
Com Estrutura Resistente Flexvel (estruturas
descontinuas)
Chapas metlicas nervuradas,
pranchas de madeira ou seus
derivados
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ELEMENTOS CONSTITUINTES
CAMADA DE FORMA
Trata-se de uma camada de argamassa que tem como principal
objectivo definir a inclinao (pendente) da cobertura para que
a gua no se acumule mas que, escorra de forma equilibrada
para as caleiras e destas para os tubos de queda. A camada de
forma no dever apresentar um declive inferior a 2%.
A camada de forma constituda por beto leve de argila
expandida ou beto leve de granulado de cortia ou beto
celular.
A execuo incorrecta da camada de forma, pode provocar a
acumulao de gua, que num curto prazo pode levar ruptura
da estrutura de suporte e a longo prazo a infiltraes em alguns
sistemas de telas betuminosas.
O traado da camada de forma depende do nmero, da posio
e calibre dos tubos de queda.
A localizao das juntas de dilatao estrutural do edifcio,tambm devem ser tidas em conta, pois a camada de forma
deve procurar manter a gua afastada destas juntas.
No regulamento de gua e esgotos existem tabelas que definem
os dimetros das caleiras e tubos de queda em funo do valor das reas da cobertura a
drenar.
A camada de forma pode ter ainda as seguintes funes:
Regularizar a superfcie do suporte (laje de beto armado);Definir e constituir as caleiras e respectivas pendentes;
Arredondar arestas e cantos de forma a facilitar a colagem das telas;
Ao serem adicionados argamassa agregados leves como a argila expandida ou
esferas de poliestireno expandido, a camada de forma pode funcionar tambm
como isolamento trmico.
39 - Argila Expandida
40 - Granulado de Cortia
41 - Beto Celular com
Pendente
42 - Camada de Forma
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IMPERMEABILIZAO
A impermeabilizao de uma cobertura plana essencialmente
feita por quatro produtos:
Membranas betuminosas;Telas de PVC;
Membranas de borracha;
Pinturas impermeabilizantes.
As membranas betuminosas so o produto mais
utilizado em Portugal pelas seguintes razes:
Mesmo aplicando quase sempre dupla
membrana, muito mais econmico do que astelas de PVC ou membranas de borracha;
Trata-se de um sistema muito enraizado nos hbitos
construtivos;
Exige uma mo-de-obra pouco especializada;
Existe uma grande variedade de emulses e
selantes para superfcies intrincadas.
Por outro lado as telas de PVC e borracha apresentamalgumas vantagens, tais como:
Maior durabilidade;
Toleram melhor a gua acumulada;
As membranas de borracha apresentam-se no
mercado com maiores dimenses necessitando de menos juntas, tornando
a aplicao mais rpida;
So muito mais leves.S o elevado custo das membranas de borracha e das telas de PVC, bem como a
aplicao ter de ser feitas por equipas especializadas, faz com que as membranas
betuminosas sejam mais utilizadas.
43 - Telas Betuminosas
44 - Membrana de Borracha
45 - Pintura
Impermeabilizante
46 - Tela de PVC
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MODO DE APLICAO
A fixao pode ser executada de trs formas:
De forma aderidaa superfcie da tela ou membrana
colada ao suporte em toda a sua extenso. Trata-se domelhor processo de fixao.
De forma semi-aderidaconsiste em fixar as telas ao
suporte no permetro, nos pontos singulares (chamin,
sumidouros, ventiladores, etc.) e no meio da cobertura atravs de alguns pontos
ou linhas, e por lastro.
De forma no aderida as telas e as membranas so apenas fixadas no
permetro da cobertura e nos pontos singulares e por lastro.
ISOLAMENTO TRMICO
O isolamento trmico pode ser integrado na camada de forma, mas ter uma maior
eficcia se se constituir numa camada prpria e no como um inerte isolante adicionado
argamassa.
Normalmente o isolamento trmico colocado acima da camada de forma porque
poderia no resistir ao peso desta, pela necessidade de proteger a
camada de forma das amplitudes trmicas e tambm porque o
isolamento em placas necessita de uma superfcie regularizada ao ser colocado.
SOMBREAMENTO
Trata-se da camada de acabamento/revestimento de uma
cobertura plana. Como a prpria designao traduz, osombreamento tem a funo de proteger a cobertura dos efeitos
da radiao solar que levaria ao seu rpido envelhecimento.
funo de sombreamento so associadas outras funes tais
como:
O material de sombreamento pode servir de lastro para evitar que as telas de
impermeabilizao ou as placas de isolamento trmico sejam levantadas pelo
vento ou por uma enchente.Permitir a circulao sobre a cobertura sem a danificar.
47 - Aplicao de Telas
48 - Isolamento Trmico
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Melhorar a resistncia ao fogo das telas da impermeabilizao ou dos
isolamentos trmicos.
Tipos de Sombreamento:
Granulado ptreo de cor clara
utilizado normalmente como proteco das telas betuminosas colocadas nos
paramentos dos muretes da cobertura.
Seixos rolados (inclinao mxima de 5%)
utilizada uma camada de 15 cm de altura de seixos
rolados (para no ferir as telas ou as placas de
isolamento).
Nas caleiras so utilizadas pedras maiores para no
entrarem nos tubos de queda e facilitar o escoamento da gua.
A entrada do tubo de queda deve ser protegida com um pinha.
Betonilha armada
betonilha de argamassa com trao mnimo de 3cm de espessura. Deve ser
esquartejada de 2 em 2 metros e pintada com cor clara.
Ladrilhos
Produto utilizado para revestimento de pisos, fabricados com argilas e outras
matrias-primas (adio de corantes), com a facevidradaou no, e com
caractersticas compatveis com a sua utilizao.
Tipos de Ladrilho
ladrilho cermicono vidradoe ladrilho
cermicovidrado.
A seleco da matria-prima, as altas presses de
conformao e os altos graus devitrificaoobtidos
com a queima em temperaturas elevadas, conferem aos
ladrilhos cermicos elevada resistncia mecnica e
49 - Seixo Rolado
51Ladrilho Cermico
50 - Ladrilho Hidrulico
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reduzida porosidade; assim sendo, para que se desenvolva boa aderncia entre as
colas ou argamassas de assentamento e os ladrilhos com baixa absoro de gua,
estes devem apresentar detalhes em seu tardoz (superfcie de aderncia do
ladrilho, destinada ao seu assentamento).
Placas de Beto
As Placas de Beto caracterizam-se fundamentalmente
por elevada resistncia ao desgaste e ruptura, sendo
anti-derrapantes e apresentando uma ampla gama
cromtica. A sua aplicabilidade diversa e vai desde
Praas, Passeios Pblicos e Garagens, at Piscinas, Jardins, Terraos, etc.
As vantagens fundamentais so:
o Facilidade de aplicao do material;o Efeito esttico aprazvel;o A espessura de 5 cm permite a aplicao em zonas de trnsito pedonal,
sob uma almofada de areia, alm de oferecer uma maior resistncia em
coberturas invertidas aplicadas sobre apoios plsticos.
Lajetas de beto com isolamento
Placas rgidas de Poliestireno Extrudido, com uma
estrutura de clula fechada, auto protegida na sua face
superior, com uma camada de argamassa de variadas
espessuras, composta por minerais seleccionados e
reforada com fibras de polipropileno.
Proporciona numa cobertura invertida acessvel, isolamento trmico e proteco
mecnica em simultneo. Ainda que a superfcie final fique inclinada este
sombreamento tem a vantagem de ser de rpida execuo para alm da tela
impermeabilizante no precisar de ser aderida.
Pavimento sobrelevado
Consiste em construir uma superfcie nivelada e
sobrelevada sobre apoios. Este tipo de sombreamento
apresenta as seguintes vantagens:
52 - Placas de Beto em via
Pblica
54 - Pavimento Sobrelevado
53 - Lajeta de Beto com
Isolamento Trmico
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o Permite criar uma superfcie nivelada (sem inclinao), sem depresses(caleiras), permitindo a fcil circulao de veculos;
o Permite a fcil dilatao das placas;o Permite criar uma caixa de ar.
Sombreamento com canaletes de fibrocimento
Trata-se de uma soluo adoptada em muitas escolas
secundrias do pas. O sombreamento feito com canaletes
de fibrocimento com 4 a 6 metros de comprimentos que
no exigem apoios intermdios. Duas vigas na extremidade
da cobertura permitem criar uma ampla cmara de
ventilao.
SEPARADORES
O separador normalmente constitudo por uma manta
geotxtil de polister. Esta manta utilizada para separar as
camadas da cobertura que so incompatveis e como tal nopodem estar em contacto, como o caso das telas de PVC e do
poliestireno extrudido.
DESSOLIDARIZANTE
Nas coberturas acessveis aos automveis a tela impermeabilizante deve ser sempreaderida ao suporte. Por outro lado no conveniente que a betonilha seja solidria com
a tela para esta no sofrer tenses devido ao ciclo de variao dimensional provocado
pela radiao solar, mas tambm porque qualquer travagem provocaria mais tenses
desnecessrias sobre a tela.
Como dessolidarizante pode utilizar-se uma manta geotxtil de polipropileno ou uma
manta geotxtil de polister.
55 - Caneletes de
Fibrocimento
56 - Manta Geotxtil
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BARREIRA DE VAPOR
O vapor de gua, por se encontrar em forma de gs, possui a caracterstica de penetrar
atravs de materiais porosos (permeveis), que so quase todos os materiais empregados
na construo.
A migrao do vapor de gua atravs de uma parede ou laje est relacionada com a
diferena entre a presso de um lado da parede e a presso do outro lado, e com a
porosidade da parede. O teor efectivo do vapor da gua contido na atmosfera est
relacionado com a temperatura.
Sem a preveno contra a migrao do vapor de gua, a humidade pode condensar-se no
interior do material isolante trmico provocando a diminuio do efeito isolante (na
cobertura tradicional). Na cobertura invertida, a ausncia de um elemento que impea a
migrao do vapor de gua pode originar o levantamento da tela impermeabilizante.
Nos edifcios com ventilao mecnica, grande parte do vapor de gua produzido no
interior conduzido para o exterior pelo sistema de ventilao.
Nos edifcios sem ventilao mecnica, o vapor de gua tem de sair para o exterior pelas
paredes e cobertura.
Nas coberturas tradicionais pode-se proteger o isolamento trmico com uma barreira de
vapor enquanto na cobertura invertida pode-se conduzir o vapor de gua para o exterior
atravs de fugas.
A barreira de vapor pode ser:
Emulso betuminosa com aplicao de asfalto quente;
Feltro asfltico;
Papelo betuminado;
Filme plstico;
Lmina de alumnio;
Pintura de borracha clorada;
Pintura com tinta a leo;
Etc.
Dos materiais referidos apenas a lmina de alumnio mostra ser completamente
estanque.
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PONTOS SINGULARES
CALEIRAS
Trata-se de uma zona rebaixada que tem a funo de recolher as guas de um plano ou
dois da cobertura. A caleira executada com argamassa da camada de forma, possuindo
uma pendente longitudinal no sentido do tubo de queda. Os bordos so arredondados
para uma fcil limpeza e para no ferir as telas. Para melhor eficcia as caleiras so
revestidas por peas de chapa metlicas de bordos arredondados.
Em quase todas as coberturas planas visitveis deve-se procurar drenar logo superfcie
o mximo de gua possvel.
Por mais eficaz que seja a drenagem superfcie h sempre uma certa quantidade de
gua que chega tela (mais nas coberturas tradicionais que nas invertidas).
Existem pois claramente dois nveis de recolha de gua, um superfcie da cobertura e
outro logo acima da tela.
Nas coberturas acessveis a caleira tem de ser protegida por uma grade que fique ao
nvel do pavimento e no provoque qualquer perturbao ao caminhar.
Os blocos de apoio da grade devem impedir a entrada da argamassa da betonilha para a
caleira e por outro lado devem permitir a passagem da tela e da gua pela parte inferior.
SUMIDOUROS E TUBOS DE QUEDA
O sumidouro um dos pontos por onde se escoa a gua da cobertura. Localiza-se em
geral nos pontos de menor cota de uma caleira. O funil e o ladro so dois elementos
fundamentais de um sumidouro. O funil introduz a gua no tubo de queda. Deve ser
aberto na parte superior para permitir a sada do ar do tubo de queda ou permitir otransbordo em caso de entupimento do tubo.
O ladro um tubo que permite, em caso de entupimento do conjunto, que a gua saia
directamente para o exterior evitando o colapso da cobertura.
Os tubos de queda fazem o transporte vertical da gua da cobertura para o exterior.
Deve-se evitar ligar os sumidouros aos tubos de queda por seces de tubagem
horizontal longas. S se consegue uma sada da gua sem perturbao se o tubo de
queda tiver uma abertura superior para a sada do ar. Sempre que possvel deve-se
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proteger a entrada dos tubos de queda com pinhas de PVC, que impedem a entrada de
folhas ou elementos estranhos nos tubos de queda.
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GLOSSRIO
CoberturaParte superior da envolvente de uma edificao;
Cobertura Plana/TerraoCobertura de pendente igual ou inferior a 8% (ou
4.5);Cobertura inclinadaCobertura de pendente superior a 8 % (ou 4.5);
Vertente ou guaQualquer superfcie plana de uma cobertura inclinada;
Estrutura da Cobertura Conjunto das peas resistentes que suportam a
cobertura;
Estrutura PrincipalConjunto das peas resistentes da cobertura que apoiam
directamente nos elementos verticais da edificao (paredes, pilares, etc.);
Estrutura Secundria/Complementar Conjunto das peas de suporte eresistentes da cobertura intercaladas entre o revestimento da cobertura e a sua
estrutura principal;
LEGISLAO APLICVEL
RGEURegime Geral das Edificaes Urbanas, D.L. n. 38382 de 07-08-1951
RCCTE Regulamento das Caractersticas de Comportamento Trmico dos
Edifcios, aprovado pelo D.L. n 40/90 de 6 de Fevereiro
RT SCIE Regulamento Tcnico de Segurana Contra Incndios em
Edifcios, portaria1532/2008, de 29 de Dezembro
BIBLIOGRAFIA
Mascarenhas, Jorge, Sistemas de Construo; IV- Coberturas Planas, Juntas -
Materiais Bsicos (2 parte): Materiais Ferrosos e Alumnio, Lisboa, Livros
Horizonte, 2003;
Mascarenhas, Jorge, Sistemas de Construo; VICoberturas inclinadas (1 parte),
Lisboa, Livros Horizonte, 2006;
Ruiz, Jos Zurita, Dicionrio Bsico de Construo, Tr. Eduardo Olimpo, Venda
Nova, Amadora, 1997,
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Serra e Sousa, A. Vaz; et. al, Manual de Aplicao de Telhas Cermicas, Coimbra,
Associao Portuguesa de Industriais de Cermica e Construo, 1998.
http://building.dow.com/europe/pt/insulate/thermal/invert/iso.htm, visualizado em
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