7/25/2019 Danas Circulares - Resenha 1

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Danas Circulares

A abordagem da dana e das artes como sendo uma permanente humana, expressada no texto como uma forma de manifestao recorrente, na qual,o corpo funciona como um instrumento aprisionador, mas que envolvido

pela sintonia e pela mgica da dana.

A primeira abordagem, funciona como uma provocao, incitando a pensarsobre o que origina, ou qual seria o impulso para as atividades ldicasdesenvolvidas pelo homem. ! fato que este elemento sempre estevepresente no contexto civili"at#rio, transcendendo qualquer funo f$sica oubiol#gica. % como se existisse um misticismo, ou at mesmo uma fontecentral da qual partem todas as inspira&es para tais atividades. 'essesentido, n#s funcionar$amos apenas como canais, que ao se conectar comtal fonte, usamos nossos corpos como instrumentos que brincam, danam erecebem quaisquer outros tipos de manifesta&es art$sticas ldicas para noscomunicarmos uns com os outros.

(artindo desse princ$pio, esse carter ldico intr$nseco ao ser humano,atuando no presente, passado e futuro, mobili"ando nossas vontades, a&ese relacionamentos. Dado esta cont$nua atuao, no podemos deixar delado nossas tradi&es antigas, mas no podemos perder de vista tambm,que elas se reinventam no momento presente e continuam transmitindo amesma mensagem, porm, atravs de outros formatos e linguagens.

'ossas rela&es com a arte, dana e a)ns, so, conforme colocadas

brilhantemente no texto, *express&es do imaginrio+, tais express&es soacessadas por todos aqueles que permitemse deixar levar por algo fora daesfera racional, materiali"ando s$mbolos e ideias na forma de rela&es. %neste aspecto que tais express&es adquirem carter sagrado, pois todasparte de uma mesma fonte criadora, um mesmo cerne e uma mesmaconcepo. 'a realidade, quem -oga, brinca e se diverte, no somos n#s,mas sim essa energia criadora que por n#s canali"ada e envolvida.

! texto ressalta num dado momento o esquecimento de quem somos. Apartir de novos conceitos, novos hbitos, costumes e regrascontemporneas, nos esquecemos das nossas origens e ess/ncias. 0omando

como refer/ncia tempos passados, tambm citados no texto, exaltando aconviv/ncia civili"at#ria e as rela&es passadas, de fato esse medo,angustia e desorientao so -usti)cados. 'o entanto, acredito que, mesmonessas rela&es passadas, esses sentimentos - vigoravam, indicando,portanto, que este tambm no seria de fato um estado 1padro2. Dessaforma, qual seria de fato o estado que nos tra" a verdadeira pa"3 'oseriam tais elementos ldicos s$mbolos que buscam resgatar um sentimentode bemaventurana intr$nseco a n#s3 'esse sentido, tal sentimento -habita em todo ser, independente do tempo no qual ela se encontra

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'esse sentido, as manifesta&es ldicas so de aspecto fundamental para aformao civili"at#ria, mas outro questionamento 4 o quo as nossasrela&es atuais esto permeadas por este carter ldico3