DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL · 2013-12-07 · Segundo teoricos a picopedagogia...
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
Brincar e aprender: o lúdico no ensino fundamental
Por: Eleuza Maria de Paula da Silva
Orientador
Prof. Narcisa de Melo
Porto Velho
2013
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
Brincar e aprender: o lúdico no ensino fundamental
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em Psicopedagogia
Institucional.
Por: Eleuza Maria de Paula da Silva.
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AGRADECIMENTOS
....A Deus por ter me ajudado e
iluminado os meus caminhos, aos
meus amigos e parentes que
acreditaram e torceram para que eu
pudesse realizar mais essa conquista,
aos alunos e professores da Escola
Jorge Vicente Salazar dos Santos que
foram de suma importância para o êxito
desse trabalho...
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DEDICATÓRIA
.....dedica-se aos meus pais que me
deram a base da educação com valores
sempre pautados na honestidade e na
ética, ao meu marido que está sempre ao
meu lado nos momentos bons ou difíceis,
e principalmente para as minhas filhas,
Aline e Helen, que me motivam através
dos olhares de admiração a buscar cada
vez mais o conhecimento e o
aprendizado acerca do ser humano...
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RESUMO
O presente trabalho teve como finalidade trazer uma discussão sobre a
atuação de professores do ensino fundamental, no trabalho com atividades
lúdicas, conhecer como os jogos e brincadeiras podem deixar as aulas mais
dinâmicas e prazerosas para o aluno. Se as atividades lúdicas fazem parte se
seus planos de ensino e com qual frequência trabalham essas atividades junto
ao aluno. Retratando e destacando o papel do lúdico como ferramenta de
ensino suas contribuições sobre o que ele desempenha na formação do
indivíduo, capacidade de estruturação, funcionamento psíquico e social da
criança, fundamental para a aprendizagem escolar, tendo em vista estimular o
processo de construção do conhecimento dos alunos. Através das atividades
lúdicas, a criança forma conceitos, relaciona ideias e constroem seu próprio
conhecimento acerca de si e do mundo.
Palavras chaves: Lúdico, Ensino fundamental, Professor e aluno.
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METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa descritiva, de campo, propiciando uma
maior compreensão sobre o estudo que propusemos. Utilizando como
estratégia de pesquisa o levantamento bibliográfico em livros, artigos, sites da
internet e revistas especializadas.
Quanto ao método, tratou-se de uma pesquisa quantitativa, em
virtude de existir uma quantidade determinada de professores que participaram
da coleta de dados, nesse caso 12 professores. Utilizando uma abordagem
qualitativa com caráter exploratório, segundo essa abordagem os entrevistados
foram estimulados a pensarem sobre o tema, objetivos e conceitos, podendo
estes expressar seus aspectos subjetivos e espontâneos em relação ao tema
pesquisado.
A abordagem qualitativa é utilizada quando se busca investigar e
compreender a natureza geral de uma questão, criando espaço para a
interpretação do pesquisador, que é influenciado pelas literaturas já publicadas
sobre o assunto.
As coletas de dados foram feitas através de questionários abertos,
contendo cinco questões pontuais, Leite (2008) explica que essa forma de
questionário permite ao informante (pesquisado) responder livremente
utilizando sua própria linguagem e conhecimento.
Como bases teóricas foram consultadas, principalmente, os
pensamentos e as ideias de Wallon, Piaget, Vygotsky, no entanto, buscaram-
se em outros autores e estudiosos sobre o tema, que puderam enriquecer
ainda mais esse trabalho monográfico.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - A criança e a escola 10
CAPÍTULO II - A aprendizagem e 14
Desenvolvimento da Criança
CAPÍTULO III – A relação da criança 19
Com o brinquedo A PESQUISA 22
CONCLUSÃO 25
ANEXOS 26
BIBLIOGRAFIA 40
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INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho foi conhecer a prática dos educadores que
atuam no ensino fundamental da escola Jorge Vicente Salazar/Porto Velho -
RO, no que se refere a atividades lúdicas no ensino fundamental em sala de
aula.
Mesmo sendo este um tema já bastante explorado, no entanto,
ainda há muito que ser mostrado em relação às técnicas de jogos, conhecer as
brincadeiras que de alguma maneira contribuem para aquisição do ensino
formal, ou seja, para a construção do processo do aprender.
A fundamentação teórica desse estudo é divida em três capítulos:
no primeiro capítulo foi feita uma exposição sobre a importância da escola para
o desenvolvimento social e psicológico da criança, pontuando inclusive o
quanto é difícil para ela esse primeiro contato.
No segundo capítulo foram expostos as discussões e pensamentos
de Vygotsky, Piaget e Wallon. Acerca da aprendizagem e do desenvolvimento
da criança. No terceiro capítulo foram expostos os principais conceitos sobre a
importância do lúdico para o desenvolvimento da identidade, autonomia,
aprendizagem e das relações interpessoais da criança.
Vygotsky (1989) trouxe várias discussões ao longo de sua obra,
retratando e destacando-se o papel do lúdico como ferramenta de ensino e,
principalmente suas contribuições acerca do que ele desempenha na formação
do indivíduo, fazendo referência quanto a capacidade de estruturar o
funcionamento psíquico e social da criança, sendo fundamental para a
aprendizagem escolar.
Ainda sobre o brincar Melo & Valle (2005) explicam que ele permite de
forma livre e prazerosa que a criança seja conduzida a uma esfera imaginária,
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na qual o mundo de faz de conta torna-se consciente e capaz de reproduzir as
relações observadas em seu cotidiano, vivenciando simbolicamente diferentes
papéis, consequentemente, exercitando sua capacidade de generalizar e
abstrair.
Ressaltando que para o campo da psicopedagogia as atividades
lúdicas são de grande relevância para o acesso e aquisição da aprendizagem,
de acordo com Santos (2010) o olhar psicopedagógico e a metodologia de seu
trabalho também não são únicos, pois há vários ângulos para se observar o
aprender de alguém: através do brincar, do dramatizar, da produção textual, do
conto e reconto, dos jogos estruturados, pois aprender envolve o jogo, o lúdico,
o desafio, o risco de errar tentando construir.
A autora relata que a diferença nesse atendimento é o olhar que a
psicopedagogia devolve no entendimento do aluno enquanto alguém que
aprende. É uma forma de tratar as questões de aprendizagem focando nesta
construção como algo que acontece em todos os espaços onde o ser humano
transita e se desenvolve.
Segundo teoricos a picopedagogia é um campo do saber que se
constrói principalmente a partir de dois saberes e práticas: a pedagogia e a
psicologia. Além disso é influênciada pela psicanálise, linguística, semiótica,
neuropsicologia, psicofisiologia, filosofia humanista-existencial e da medicina
entre outros.
A junção dos conhecimentos transmitidos por cada uma dessas
áreas construiu o saber próprio do psicopedagogo, possibilitando a ele estudar
os processos de aprendizagem de crianças, adolescentes e adultos, traçando
os diagnósticos das possíveis causas que impedem ou atrapalham o individuo
de aprender.
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CAPÍTULO I
A criança e a escola
O significado da palavra escola é bem abrangente, de acordo com
dicionário da língua portuguesa de Ximenes (2000) é um estabelecimento de
ensino coletivo, composto por um conjunto o qual fazem parte alunos,
professores, equipe gestora, pessoal de apoio entre outros membros.
Escola pode ser ainda, uma doutrina filosófica, científica criada por
uma pessoa notável, além desses existem outros significados, todos de
relevância para a construção e formação do indivíduo.
Que a escola é de suma importância, não temos dúvidas, seja para
o desenvolvimento da criança, início das relações sociais, psicomotricidade e
afetividade, porém segundo Altman e Maalouli (2009, p. 02),
a experiência da criança no maternal e na pré-escola pode ter pouca semelhança com a educação e o aprendizado formais dos anos seguintes, entretanto o que ela aprender pode ser de grande valor para sua vida. Além de ter espaço e liberdade para brincar, pode começar a aprender a conviver com outras crianças, que é a nosso ver um aspecto muito importante.
Esse começo pode trazer muitas angústias para a criança, por ter
que se relacionar com pessoas adultas e crianças desconhecidas, por ficar
longe do aconchego do seio familiar em um ambiente diferente da rotina de
sua casa, no entanto, mesmo que essa ruptura provoque dor, são esses
fatores que constroem as primeiras referências da vida escolar da criança.
Nesse momento uma aula dinâmica e atrativa, aliada ao manejo do
professor tem um papel primordial para a adaptação e conquista do interesse e
da confiança do novo aluno.
Sobre o fazer do professor é pertinente, citar Freire (1996) o qual
relata o fazer do bom professor, que consegue, enquanto fala trazer o aluno
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até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sendo assim, sua aula
desafiadora e mesmo que os alunos se cansem, não conseguem dormir, tendo
em vista, que precisam acompanhar as idas e vindas de seu pensamento,
surpreendendo-os sempre com a dinâmica da aula.
Voltando para o contexto da escola, de acordo com a exposição de
Quinalha (2010, p 01),
é na escola que coisas da maior importância em nossas vidas acontecem. Inevitavelmente, ela deixa de ser apenas um campo de troca de conhecimentos e adentra uma esfera emocional, onde permeiam outros tipos de trocas, principalmente as afetivas.
Essa colocação deixa claro que a escola não é responsável
somente pela educação formal do aluno, mas também pelo desenvolvimento
das relações, das trocas afetivas e desafetivas, do conhecimento e controle
das emoções, pois muitas vezes ele tem que suprimir suas angústias para
estar bem com os colegas e, até mesmo para se proteger de um possível
confronto que pode vir a ser desvantajoso para a criança.
A autora (2010), explica que a criança sofre, sobretudo, por
perceber que não tem mais a atenção exclusiva que antes era só dela
passando a ser apenas mais um em uma sala cheia de outras crianças, ainda
desconhecidas, se por um lado, esse fato inicial é decepcionante, também, por
outro lado, contribui para o amadurecimento emocional da criança.
Nesse sentido, o ambiente escolar deixa de ser apenas um espaço
de aprendizagem formal e torna-se palco de frustrações, realizações,
encontros, disputas, competitividade e dificuldades de relações interpessoais.
Piaget, (1975) diz que, na escola o professor pode guiar a criança
proporcionando condições apropriadas para que a criança entenda que está
construindo a si mesma, reinventando-se. Pois cada vez que ensinamos algo a
uma criança estamos impedindo que ela descubra por si mesma. Por outro
lado, aquilo que permitimos que descubra por si mesma, permanecerá com
ela.
12
Nesse processo que marca uma “segunda sociabilidade”, alguns conflitos por vezes emergem. Estes afloram, principalmente, quando a criança percebe que deixa de ser única e começa a se enxergar como parte de uma situação coletiva, a conviver entre iguais e diferentes. (...) Pode-se afirmar que a escola é o segundo ambiente mais importante na vida social de um ser humano. É lá que, com a ajuda dos educadores e pais, que um sujeito vai se constituindo como ser pensante, questionador. A escola poderá conservar isso, despertando em seus alunos potenciais criativos, curiosidades, talentos ou poderá minimizar todas essas formas de expressão da subjetividade da criança. (QUINALHA, 2010, p.02).
Portanto, em concordância com Freitas (2011) cabe à escola formar
cidadãos reflexivos, autônomos, críticos, conscientes de seus direitos e
deveres, capazes de discernir e compreender a realidade em que vivem
preparados para participarem da vida econômica, social e política do país e
aptos a contribuir de maneira crítica para a construção de uma sociedade mais
justa e realmente igualitária.
Levando em conta que a função básica da escola é garantir a
aprendizagem dos conhecimentos, habilidades e valores necessários à
socialização do indivíduo. Devem ser inseridos dentro dessa aprendizagem
instrumentos para que o aluno compreenda melhor a realidade que o rodeia.
É preciso que a escola propicie, não somente, o conhecimento e o
domínio dos conteúdos culturais básicos, da leitura, escrita, ciências, artes,
letras, enfim de todos os segmentos aplicados no ensino formal, sobretudo,
preparando o aluno para a inserção no mundo do trabalho e para a intervenção
crítica e consciente na sociedade.
Desse modo, conforme discorre Gonçalves (2009) o psicopedagogo,
inserido no contexto escolar tem um papel de suma importância , pois analisa
e assinala os fatores que favorecem, intervêm ou prejudicam uma boa
aprendizagem na escola, fazendo com que o aluno liberte seu potencial
criativo.
Sobretudo propõe e auxilia os professores no desenvolvimento de
projetos favoráveis às mudanças educacionais, visando evitar processos que
conduzam as dificuldades da construção do conhecimento.
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Nesse ambiente educacional o Psicopedagogo é o profissional
indicado para assessorar e esclarecer a escola a respeito de diversos aspectos
referentes ao processo de ensino-aprendizagem, contribuindo no
esclarecimento e entendimento dessas dificuldades, buscando o melhor
caminho a ser seguido para que a escola e o professor realizem e tenham
êxitos em seus objetivos de ensinar.
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CAPÍTULO II
A aprendizagem e desenvolvimento da criança
De acordo com a teoria de Vygotsky, (1998) a aprendizagem tem
inicio desde o primeiro dia de vida da criança e, para ele a aprendizagem não é
o mesmo que desenvolvimento, no entanto, uma correta organização da
aprendizagem conduz ao desenvolvimento.
Segundo Vygotsky (1998, p. 16) ”os processos superiores surgem e
sofrem transformações ao longo do aprendizado e do desenvolvimento”, e,
esse processo só é possível pela mediação da criança com o meio social.
É importante ter sempre em mente que Vygotsky não era adepto da teoria do aprendizado baseada na associação estímulo-resposta e não era sua intenção que a ideia de comportamento mediado fosse interpretado nesse contexto. O que ele, de fato, tentou transmitir com essa noção é que, nas formas superiores do comportamento humano, o indivíduo modifica ativamente a situação estimuladora como parte do processo de resposta a ela. Foi a totalidade da estrutura dessa atividade produtora do comportamento que Vygotsky tentou descrever com o termo “mediação” (Ibid, p. 18).
Santos (2004) esclare que na teoria de Vygotsky a aprendizagem é
constituída através da interação com o outro, desse modo, o indivíduo constrói
constantemente o conhecimento, promovendo o desenvolvimento mental,
passando a partir de então, de um ser apenas biológico a um ser humano.
Outro teórico de grande relevância para explicar fatores
relacionados ao desenvolvimento e aprendizagem, é Piaget (2002), tendo este
como ideia mestra o fato da necessidade indispensável de compreender a
formação dos mecanismos mentais da criança para aqueles que desejam
conhecer a natureza de seu funcionamento enquanto adulto.
Segundo esse autor (2002, P.13),
o desenvolvimento psíquico, que começa quando nascemos e termina na idade adulta, é comparável ao crescimento orgânico: como este,
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orienta-se, essencialmente para o equilíbrio.(...) O desenvolvimento, portanto, é uma equilibração progressiva, uma passagem contínua de um estado de menor equilíbrio para um estado de equilíbrio superior
Campos (1996) explicita que para Piaget as estruturas lógicas
podem ser empregadas para descrever tanto a organização de atos concretos,
motores, como do pensamento simbólico, interiorizado. Devido que todo
pensamento é essencialmente uma ação interiorizada, levando a concluir que
a organização da ação manifesta e do pensamento interior podem ter as
mesmas características gerais.
No que tange a inteligência, para Piaget é
o mecanismo de adaptação do organismo a uma situação nova e, como tal, implica a construção contínua de novas estruturas. Esta adaptação refere-se ao mundo exterior, como toda adaptação biológica. Desta forma, os indivíduos se desenvolvem intelectualmente a partir de exercícios e estímulos oferecidos pelo meio que os cercam (BELLO, 1995, p. 02).
Segundo Bello, (1995) para Piaget o desenvolvimento do indivíduo,
conforme citado anteriormente tem início no período intrauterino e vai até a
adolescência. Entretanto, o autor diz que a embriologia humana evolui também
após o nascimento, criando estruturas cada vez mais complexas. Essa
construção da inteligência acontece em etapas (fases) sucessivas, com
complexidades crescentes, encadeadas umas às outras.
As fases do desenvolvimento de Piaget, (Idem, 1995):
Período Sensório-Motor - do nascimento aos dois anos,
aproximadamente. A ausência da função semiótica é a principal característica
deste período. A inteligência trabalha através das percepções (simbólico) e das
ações (motor) através dos deslocamentos do próprio corpo. É uma inteligência
iminentemente prática. Sua linguagem vai da repetição de sílabas, à palavra-
frase, "água" para dizer que quer beber água.
Nessa fase a criança não representa mentalmente o objeto e as
ações, tendo como conduta social, neste período, o isolamento e a
indiferenciação (o mundo é ela).
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Período Simbólico – aproximadamente, dos dois anos aos quatro
anos. Neste período surge a função semiótica que permite o surgimento da
linguagem, do desenho, da imitação, da dramatização, podendo criar imagens
mentais na ausência do objeto ou da ação é o período da fantasia, do faz de
conta, do jogo simbólico. Com a capacidade de formar imagens mentais pode
transformar o objeto numa satisfação de seu prazer (um cabo de vassoura em
cavalo, por exemplo). É também o período em que o indivíduo “dá alma”
(animismo) aos objetos ("o carro do papai foi 'dormir' na garagem").
Período Intuitivo ou Período Pré-Operatório - dos quatro anos aos
sete anos, aproximadamente. Neste período já existe um desejo de explicação
dos fenômenos. É a “idade dos porquês”, pois o indivíduo pergunta o tempo
todo. Distingue a fantasia do real, podendo dramatizar a fantasia sem que
realmente acredite nela. Seu pensamento continua centrado no seu próprio
ponto de vista. Já é capaz de organizar coleções e conjuntos sem, no entanto
incluir conjuntos menores em conjuntos maiores (rosas no conjunto de flores,
por exemplo).
Período Operatório Concreto - dos sete anos aos onze anos,
aproximadamente. É o período em que o indivíduo consolida as conservações
de número, substância, volume e peso. Sendo capaz de ordenar elementos
por seu tamanho, incluindo conjuntos, organizando então o mundo de forma
lógica ou operatória. Sua organização social é a de bando, podendo participar
de grupos maiores, chefiando e admitindo a chefia. Já podem compreender
regra, e estabelecer compromissos.
Período Operatório Abstrato - dos onze anos em diante.
É o ápice do desenvolvimento da inteligência e corresponde ao nível de
pensamento hipotético-dedutivo ou lógico-matemático. É quando o indivíduo
está apto para calcular uma probabilidade, libertando-se do concreto em
proveito de interesses orientados para o futuro. Permite-se que a linguagem
se dê em nível de discussão para se chegar a uma conclusão. Sua
organização grupal pode estabelecer relações de cooperação e reciprocidade.
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O autor (1995) reforça que, a importância de se definir os períodos
de desenvolvimento da inteligência reside no fato de que, em cada um deles, o
indivíduo adquire novos conhecimentos ou estratégias de sobrevivência, de
compreensão e interpretação da realidade.
Outro autor que descreveu o desenvolvimento da criança através
das fases e estágios foi Henri Wallon, este “vê o desenvolvimento da pessoa
como uma construção progressiva em que se sucedem fases com
predominância alternadamente afetiva e cognitiva” (GALVÃO, 2012, p. 43).
As fases do desenvolvimento da criança de acordo com Wallon,
segundo Galvão (1995) apud Gaigher (2008, p. 3 a 5):
Impulsivo-emocional - ocorre no primeiro ano de vida. A
predominância da afetividade orienta as primeiras reações do bebê às
pessoas, às quais intermediam sua relação com o meio.
Sensório-motor e projetivo - indo aproximadamente até os três
anos. A aquisição da marcha e da preensão. Possibilitando à criança maior
autonomia na manipulação de objetos e na exploração dos espaços. Também,
nesse estágio, ocorre o desenvolvimento da função simbólica e da linguagem.
Personalismo - cobre a faixa dos três aos seis anos. Nesse estágio
desenvolve-se a construção da consciência de si mediante as interações
sociais, reorientando o interesse das crianças pelas pessoas.
Categorial - os progressos intelectuais dirigem o interesse da
criança para as coisas, para o conhecimento e conquista do mundo exterior.
Predominância funcional - nesse estágio ocorre uma nova definição
dos contornos da personalidade, desestruturados devido às modificações
corporais resultantes da ação hormonal. Questões pessoais, morais e
existenciais são trazidas à tona.
Afetividade - possui papel fundamental no desenvolvimento da
pessoa, pois é por meio delas que o ser humano demonstra seus desejos e
vontades. As transformações fisiológicas de uma criança (nas palavras de
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Wallon, em seu sistema neurovegetativo) revelam importantes traços de
caráter e personalidade.
Emoções - é altamente orgânica, ajuda o ser humano a se
conhecer. A raiva, o medo, a tristeza, a alegria e os sentimentos mais
profundos possuem uma função de grande relevância no relacionamento da
criança com o meio.
Movimento - a emoção da organização dos espaços para se
movimentarem. Deste modo, a motricidade tem um caráter pedagógico tanto
pela qualidade do gesto e do movimento, quanto pela maneira com que ele é
representado. A escola ao insistir em manter a criança imobilizada acaba por
limitar o fluir de fatores necessários e importantes para o desenvolvimento
completo da pessoa.
Formação do Eu - a construção do eu depende essencialmente do
outro. Com maior ênfase a partir de quando a criança começa a vivenciar a
"crise de oposição", na qual a negação do outro funciona como uma espécie
de instrumento de descoberta de si própria. Isso acontece mais ou menos em
torno dos três anos, quando é a hora de saber que "eu" sou.
Sem dúvidas que Wallon nos deixou um grande legado de
conhecimento, trazendo uma nova concepção da motricidade, da emotividade,
da inteligência humana e, sobretudo, com uma maneira original compreender a
criança e sua relação com o mundo.
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CAPÍTULO III
A relação da criança com o brinquedo
“Brincar com crianças não é perder tempo, é
ganhá-los; se é triste ver meninos sem escola,
mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados
em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem
valor para a formação do homem.” (Carlos
Drummond de Andrade).
Muitos teóricos expõem sobre a importância do lúdico para o
desenvolvimento da identidade e da autonomia da criança, desde muito cedo a
criança se comunica através do brinquedo. Explora o mundo externo através
do brinquedo, primeiro com as mãos e a boca, mais tarde pela representação
dos papéis interpretados por elas em diferentes brincadeiras, desse modo,
desenvolve a capacidade motora, imaginação, atenção, memória, imitação,
entre outros.
Leontiev in Vygotsky (1998) reforça que o brinquedo é a atividade
principal da criança, por permitir uma conexão na qual ocorrem as mais
significativas mudanças no desenvolvimento psíquico do sujeito e na qual se
desenvolvem os processos psicológicos que preparam o caminho da transição
da criança em direção a um novo e mais elevado nível de desenvolvimento, ou
seja.
O brinquedo e as demais atividades lúdicas permitem que a criança,
gradativamente, resolva problemas cada vez mais elaborados através de cada
nova brincadeira.
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Vygotsky, (1998, p.112) explica que esse fato acontece, porque o
brinquedo,
cria na criança uma zona de desenvolvimento proximal, que é por ele definida como a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes.
Na sala de aula a criança brinca com outras crianças e essa
interação permite ampliar sua relação com o brinquedo e com o outro,
iniciando o processo de socialização, introjeção de regras e resolução de
problemas.
Leontiev (1988) apud Wajskop (2012, p. 98) relata que enquanto a
criança brinca,
Uma situação de brinquedo imaginária surge como resultado dos objetos e isto significam as operações com esses objetos, sendo parte das ações normalmente executadas em diferentes condições objetivas e em relação com os outros objetos... a ruptura entre o sentido e o significado de um objeto no brinquedo não é dada antecipadamente, como um pré - requisito da brincadeira, mas surge realmente no próprio processo de brincar.
Rejane, (2013, p. 01) relata que na ideia de Wallon, importante
teórico do desenvolvimento infantil, que:
toda atividade da criança lúdica, que ela exerce por si mesma antes de integrar-se em um projeto de ação que a subordine e transforme o meio. As atividades surgem livres, exercendo-se pelo prazer de fazê-las, mas tendem ao aperfeiçoamento, tornando-as aptas a entrarem em cadeias mais complexas.
Piaget (1975) coloca que quanto menor (conforme destaca nas
fases do desenvolvimento), a criança, mais individual e egocêntrica é a sua
brincadeira, esse acontecimento é por conta de a criança estar voltada para si,
por isso, não permite que outras crianças brinquem com ela e com seus
brinquedos e, portanto, não se preocupa com a opinião do outro sobre si.
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Entretanto, o autor explica que esse egocentrismo significa
simplesmente uma incapacidade momentânea da criança de descentrar-se,
isto é, colocar-se em outro ponto de vista que não o seu próprio, fator que
torna suas brincadeiras solitárias.
Sobre o lúdico na infância, Leontiev, (1998, p.139) explica que:
é através da atividade lúdica que a criança desenvolve a habilidade de subordinar-se a uma regra. Dominar as regras significa dominar o próprio comportamento, aprendendo a controlá-lo e a subordiná-lo a um propósito definido.
Diante do exposto pelos autores, o brincar é importante para o
processo educativo da criança, pois acrescenta qualidade nessa
aprendizagem, seja enquanto brinca no seu cotidiano com atividades mais
amenas e de lazer, ou levadas a sério como no processo de ensino
aprendizagem na sala de aula.
O brinquedo produz uma aprendizagem de maneira mais
significativa para a criança, pois ela já está habituada com eles. Levando-os
para o âmbito educacional, atualmente existe uma vasta gama de brinquedos e
jogos pedagógicos capazes de suprir ou complementarem as demandas
educacionais respeitando a fase e a idade da criança.
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A PESQUISA
A pesquisa foi realizada com doze professores do ensino
fundamental da Escola Jorge Vicente Salazar dos Santos com intenção de
conhecer a prática lúdica deles em sala de aula.
Os professores lecionam do primeiro ao quintos ano, o tempo de
atuação deles está entre um ano a vinte e nove anos, ou seja, alguns
professores tem bastante experiência em atuar no ensino de crianças.
Na opinião de todos os professores as atividades lúdicas são
relevantes para os alunos do ensino fundamental, pois são instrumentos que
atraem e estimulam o processo de construção do conhecimento dos alunos. E,
além disso, através das atividades lúdicas, a criança forma conceitos, relaciona
ideias, construindo assim, seu próprio conhecimento.
A atividade lúdica permite traduzir o mundo interno para a realidade
da criança, possibilitando, sobretudo que socialize com outras crianças.
Vale salientar que uma professora que respondeu ao questionário
atua no ensino especial há 15 anos, e utiliza sempre dos jogos e brincadeiras,
sendo que algumas ela faz adaptações dependendo do nível de necessidade
especial apresentado pela criança para que possa assim, atingir seu objetivo
de desenvolver a criatividade da criança.
Alguns professores descreveram que as aulas dinâmicas e com
jogos facilitam a aprendizagem, além de deixá-las mais prazerosas
despertando a espontaneidade e o interesse de aprender do aluno.
Vygotsky (1992) no brinquedo, espontaneamente, a criança usa a
sua capacidade de separar significado de objetos sem saber o que está
fazendo. Dessa forma, através do lúdico, a criança atinge uma definição
funcional de conceitos de objetos, e a aprendizagem passa a se tornar parte
de algo concreto.
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Porém, os professores ressaltaram que as atividades lúdicas devem
ser bem preparadas e direcionadas para qual tipo de aprendizagem se quer
atingir, ou qual disciplina que deve ser trabalhada durante na atividade.
Principalmente no ensino fundamental, que corresponde segundo a
teoria de Piaget, o período operatório – concreto, dos sete anos aos onze
anos, pois é nesse período em que a criança consolida as conservações de
número, substância, volume e peso, ou seja, para que consigam prender-lhes
a atenção devem ser jogos que despertem nelas o interesse e a curiosidade.
ALVES (1995) ressalta que o lúdico proporciona muitas alegrias nos
espaços em que se faz presente e ao mesmo tempo também possibilita a
esperança de liberdade para o mundo todo, tendo em vista demonstrar que há
outras possibilidades de aprender para a vida humana.
Quanto as faixas etárias das crianças que se beneficiam com aulas
lúdicas a maioria respondeu em média dos três aos doze anos, e alguns
acreditam que em todas as idades, dependo apenas do planejamento
específico de cada atividade, tomando o cuidado de inovar sempre que
possível para não tornar as atividades monótonas e cansativas.
As atividades lúdicas fazem parte do seu plano de ensino dos
professores sendo que alguns as aplicam de três a quatro vezes por semana e
outros em todas as aulas atrelando sempre o conteúdo que deve ser passado
para o aluno a algum jogo ou desenho.
Conforme Vygotsky (1992) na brincadeira a criança se comporta
além do comportamento habitual de sua idade, diferente de seu
comportamento diário. Ao brincar a criança vivência uma experiência como se
ela fosse maior do que a realidade, o brinquedo fornece estrutura básica para
mudanças das necessidades e da consciência da criança, possibilitando que
ela organize externamente o que imagina em seu interior.
Os professores entrevistados trabalham com jogos diversificados de
formar palavras, bingo com numerais, quebra – cabeças com meios de
transporte, de higiene pessoal, músicas, danças, fantoches, ou seja, jogos que
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estimulem a aprendizagem e formem hábitos importantes para cotidiano da
criança.
Acrescentaram que ao desenvolverem seus planos de aula com
atividades lúdicas sempre prioriza aquelas que incentivem além da leitura a
aprendizagem da matemática e a interação social.
Mauricio, (2011) expõe que a convivência da criança, através da
metodologia lúdica torna- se possível porque ela relaciona o ensino escolar
com o mundo em que vive, completando com isso a formação de sua
personalidade, na qual formará também opiniões, realizações lógicas e a
socialização, que se fazem necessários para o pleno aprendizado.
A autora reforça ainda que em virtude das mudanças aceleradas em
que vivemos, somos sempre levados a adquirir competências novas, pois é o
indivíduo a unidade básica de mudança. A utilização de brincadeiras e jogos no
processo pedagógico faz despertar o gosto pela vida e leva as crianças a
enfrentarem os desafios que lhe surgirem. O lúdico pode ser um instrumento
indispensável na aprendizagem, no desenvolvimento e na vida das crianças.
Baquero (2000, p. 27) refere que “no processo de educação (...)
cabe ao mestre um papel ativo: o de cortar, talhar e esculpir os elementos do
meio combiná-los pelos mais variados modos para que eles realizem a tarefa
de que ele, mestre, necessita”. Desse modo o mestre é o professor que está
incumbido de conduzir de forma lúdica a tarefa de esculpir o aluno através da
aprendizagem.
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CONCLUSÃO
De acordo com o exposto pela pesquisa, fundamentação teórica e
entrevista com os professores o lúdico é de extrema para aquisição da
aprendizagem formal na escola e também da aprendizagem que levamos por
toda a nossa vida, na formação da história de vida do sujeito, fazendo parte
também da dinâmica entre professor e aluno.
As discussões correlatadas pelos teóricos oportunizou-nos
aprimorar nossos conhecimentos no que tange as técnicas lúdicas em sala de
aula com crianças que não estão mais no ensino infantil, no qual o lúdico faz
parte do método de ensino, indo para o ensino fundamental com crianças com
maiores e já capazes de submeter-se ao ensino das disciplinas de formação
curricular, com estruturas mais rígidas e estão sujeitos a avaliação e retenção
se não conseguirem alcançar a média nas avaliações.
Porém mesmo diante dessas cobranças em relação a aprendizagem
atribuídas a esses alunos, a pesquisa com os professores mostrou-nos que é
possível passar o conteúdo das matérias de forma lúdica, atrativa, dinâmica e
prazerosa para o aluno.
Tomando apenas o cuidado de direcionar os jogos e brincadeiras
para cada disciplina, ou seja, matemática, português, ciências e outras. De
acordo com os professores as crianças assimilam melhor esses conteúdos
através do brincar, pois podem relacioná-los com sua própria prática de vida.
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ANEXOS
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QUESTIONÁRIOS
Os questionários1 anexos estão incluídos originalmente, ou seja, foram
digitalizados conforme preenchidos de próprio punho pelos entrevistados.
1 Alguns professores não quiseram se identificar preferindo manter sigilo quanto ao nome deles, porém todos foram solícitos quanto responder ao questionário.
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