El_Espiritismo_(Sevilla)._1-6-1872,_n.º_11

7/28/2019 El_Espiritismo_(Sevilla)._1-6-1872,_n._11

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A O I V . ' I . ' DE J U N I O D E 1 8 7 2 . N M . 11.

TI E S P I R I T I S M O .REVISTA QUINCENAL.Se publ ica en Sevi l la e l 1 . y 1 5 d e c a d a m e s .

SECCIN DOCTRINAL. ^como hasta aqu se ha venido suponiendo y afirmando por los Icontradictores sistemticos del Espiritismo,que de todo pretenden^sacar partido en beneficio de su idea.

En el pisage citado, dice Moiss que no se pre gunt e los adiv i n o s , ni hechiceros , ni encantadores , ni se observen 8ueo_$ yageros, ni se consulte pitones.

Sabido es que los hechiceros, encantadores y augures, eran las.personas dedicadas la interpre tac in de sueos y la confeccinde pronsticos, ya por medio de la observacin de los ast ros , porlos signos celes tes, por el vuelo de las aves , por las en traas d elas victimas etc.; hbil es embaucadores que esplotaban la crdul

( 1 ) Vase cl nm. 10.( 2 ) Deuteronomio XVIII, 1 0 , 1 1 , i s .


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super s t ic in de l vu lgo , y po r co nsecu enc ia per jud ic ia les y fun es tos en t r e un a soc iedad tan a t r a sa da ign ora n te como lo e ra aq ue l la . A s i , d ice e l p ro fe ta anun c i nd o le Bab i lon ia su ru i na : Esttecon tm encantadores y con la muchedumbre de tus maleficios, en que tehas fatigado desde la juventud, para ver si acaso te aprovecha algunacosa, s i puedes ser mas fuerte. Te perdiste en la multitud de tus con-sejos: vengan, y slvente los agoreros del cielo, que contem plaban las es-trellas y contaban los meses para anunciarte por ellos cosas verdade-ras. (1 )

L a m ag ia e r a e l a r m a p o d e r o s a co n q u e lu c h a b a n lo s s ace r d o t e s d e o p u e s t a s r e l i g io n es , y M o i s s , q u e e r a u n v e r d ad e r o mago,no qu er i en do se r venc id o po r lo s eg ip c ios , p ro h i be a l pue b lo qu ele seg u a e l da r o dos t od a c lase de n ia go s , en cu ya de no m in ac in se com pren d an lo s hec h ice ros , enc an ta dor es y p i tone s ad i v in os . Y sabe e l m ag is t r a l a r t i c u l i s ta qu i n r eve l M oiss lao p o r tu n id ad d e s em e jan t e p r o h ib i c i n ? P u es f u s o lo s u i n g e n io ,su e sq ui s i t a prev i. sion na cida de la esp er ie nc ia po r la mgica l u c h aq u e p r e s en c i a d e P h a r ao n s o s tu v o co n los s ac e r d o te s eg ip c io sl lamados por e l rey sab ios , hechiceros y encantadores, en lo qu e fup o r e ll os v en c id o v a r i a s v eces r ep r o d u c ien d o s u s m i s m o s mila-gros; co n v i r t i en d o l a s v a r a s en d r a g o n e s , co lo r an d o l a s ag u a s d elos r o s , m u t ipH can do e l n m er o de r a na s , e tc . (2) E n aq ue l la lu ch a de as tuc ia y de des t r ez a en qu e pa ra do m ina r un pue b lo ig n o r a n t e s e n e c e s i t a b a l a i m p o s t u r a , e r a c o n v e n i e n t e e n e s t r e m oad o p ta r t o d o s l o s m ed io s p a r a s ep a r a r lo d e q u i en co n p r o d ig io ss e m e j a n t e s p u d i e r a a t r a e r s e s u a d m i r a c i n y c a p t a r s e s u v o l u n ta d . P o r eso co ro nab a e l l eg i s lador he b re o su p roh ib ic in con laspalabras: Porque todas estas cosas son admirables al Seor y por se -mejantes maldades acabar con ellos tu entrada; q u e t a n dignas deatencin s o n p a r a e l c i t ad o a r t i cu l i s t a .

P e r o e s p r e s a n r e a l m e n t e l a s p a l a b r a s d e l D e u t e r o n o m i o , lagravedad, la enorme malicia moral de la evocacin y consulta de los es -pritu^ Cr eem o s q u e n o . P a r a i n q u i r i r l a v e r d ad en to d as l a s cu es t i o n es , s e h ace n eces a r io r e l ac io n a r l a s co n s u s an t eced en te s y co n -

(f) Prof. b a i a s - X L V I I 1 2 y 1 3 .(2 ) E o d o V l I y V III ,


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secuen tes, pues el procedimiento d e los liechos aislados conducecon frecuencia a profesar el error.

La serpiente Pyloii, de quien trae su origen el nombre de julo-nes , es un s mbolo mitolgico del espr itu de mals asi como la se rpiente del Paraso no es ot ra cosa que el empleo del estilo figurad o . Espritu de piln, significa por lo tanto, espiritu 'de hecbiceria,de perversidad, de engao, de adiv inac in, y asi lo debia comprend er Moiss, cuando dice: niquien consul te los p i lone s adivinos.

Hacemos estas aclaraciones para qu e no se crea que Pitonisasignifica evocadora, si bien las pitonisas pud ie ran poseer alg unaaptitud medi anim ica como lo ve mos en la de En do r que accediendo la solicitud de Sa l evoc al esp iri tu de Samuel el dia an te sde la batal la de Gelboe cont ra los filisteos. (1)

A las Pitias adivinadoras les daban los griegos el no mb re d eengaslr imi tas; en la Galla tenia el templo de Marte pitonisas ventr-locuas; Pit goras le bizo hablar , sim uladam ente, al rio Neso, yApolonio escuch la voz de un rbol , dbil y semejante la de unavtuger. El antiguo historiador Josefo, supone que la pitoni sa deEndor era ventr locua, y otros autores creen que la manifesticionde muchos orculos se hacia con una voz sorda y flbil quepa'-eciasalir de la tierra. Esta particularidad propia del engastr imismo ventriloquia la hace notar uno de los profetas cuando va ticinando laru ina de Jerusalen, esclama: Sers humillada, hablars desde el sue lo, y desde la tierra ser oda tu habla; y ser lu voz desde la tierracomo la de un Pitn, y desde debajo de la tierra tu habla saldr mur-mullando. (2)

Si bien se citan mu chos relatos his tr icos en que las pitonisasadivinaban y predecan con rigorosa exactitud, no deben admit irse todos los hechos como verd aderos en una poca en qu e la m entira era moneda corri ente y que como ya hemos dicho, el en ga oera el ar ma poderosa de que el sacerdocio se valia pa ra reinar so br e el pueblo ign orante y explotarlo su sabor .

Si Moiss, al decir: que no se halle entre vosotros quien busque delo s muertos la verdad, hubiera querido referirse la evocacin delos esp iri tus , habr a calificado este arte, como lo hac e con los de -

( 1 ) L. l . R 6 y e s X X V l l l , 7 ! , l i O .(2) Isaas XXIX, I.


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N - i EL E S P I R I T I S M O .m s , bajo su v e r d a d e r o n o m b r e , d i c i en d o : t am p o co co n s u l t i s l o s n e c r o m a n t e s .

A d e m s ; las p a l a b r a s con que e n c a b e z a y da fin su p r o h i b i -c i n , , d e . m u es t r an c l a r am en te que su n i m o no era a n a t e m a t i z a r laco n s u l t a de los es p r i t u s , p u es to que d ice : gurdate de querer imv-ta r las abominaciones de aquel las gentes Eslus gentes cuga tierraf lseers , da n oidos agoreros y adivinos e t c . , (I) con lo cua l con-d e n a b a la s gentes que bu.scaban la v e r d ad por m e d i o de los a d i -v in o s p i to n es , de los h e c h i c e r o s y enea i t ado res , de los m a g o s ,e n una p a l a b n , q u i en e s co n s id e r ab a co m o muertos la verdad,_ la ley, y p) r co n s ecu en c ia la g r ac i a y la fe l ic idad . Es ta y noo t r a d eb e ser la s ignif icacin de sus p a l a b r a s : no se halle entre vo-sotros quien busque de los muertos la verdad. Locuciones impropiass e m e j a n t e s es t a s se e n c u e n t r a n en a m b o s t e s t a m e n t o s , por loq u e p a r ece ser c o s t u m b r e su uso e n e l l e n g u a g e h e b r e o . H a b l a n -do de la p r o h ib i c i n del P ar a s o , d ce l e el S e o r A d n : De to-d o r b o l co m er s ; mas no del de la c ienc ia del bien y del m al , p o r -q u e en c u a l q u i a r dia que c o m i e r e s de l, morirs, (2) A d n yE v a c o m i e r o n de su f r u t o , y sin e m b a r g o no murieron m a t e r i a l -m e n t e , p o r q u e e s t a m u e r t e era una p r d i d a de la g r ac i a , por lafalta de la ley.Ppr el pecado entra la muerte, y la muerte as pg,s4 todos los hombres, porque pecaron d ice Pab lo los r o m a n o s . (3)L u e g o los p e c a d o r e s , , los que faltaljan la ley, se les c o n s i d e -r a b a c o m o rpuerto? en el estilo figurado. Por e s t a m i s m a r a z n ,I s a a s , e x o r t a n d o al p u e b l o p o n e r su conf ianza en D i o s , le d ice :Y cuando os dijeren; consultad los pitones y los adivinos que rechi-nan en sus encantamientos, respondedles: acaso no preguntar el pueblo su Dios por los vivos, y no los muertos? (4) o p u e d e e s t a rm as c l a r o y t e r m i n a n t e el c o n c e p t o , de que los muertos q u i e n e s7W se de be consul tar ni de quienes se debe buscar la verdad, son losp i t o n e s y a d i v i n o s , y no las a l m a s de los d i fun tos es p r i t u s d e s -e n c a r n a d o s . Lo que manchaba al h o m b r e era la c o n s u l t a los ma-g o s y a d i v i n o s . (5)

(1) D c u t . X V I I I , y y 14.(2 ) G e n . II, 16 y 17.(3) E p i s t . V , 12.(4) I s a a s , V I I I , 19.(.5) L evi t . XI jS , 31.


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P e r o la p r u e b a m a s p a t e n t e de la c e r t e z a de n u e s t r a s a p r e c i a -c iones , es, que el d o g m a de la i n m o r t a l i d a d del a l m a , no se encu en t r a co n s ig n ad o ni aun i m p l c i t a m e n t e en los e s c r i t o s de M o i -s s sea en el P e n t a t e u c o . M u y al c o n t r a r i o , las r e c o m p e n s a s ycas t ig o s q u e p r o m e t > lo s I s r ae l i t as son p u r a m e n t e materiales, dem o s t r n d o s e asi q u e , lo i g n o r a b a el l eg i s l ad o r pesar de q u e ene l Eg ip to donde fu e d u c a d o se conoc a , y que con el n o m b r e deManes se d en o m in ab an d es d e la a n t i g e d a d mas r e m o t a las alm a s sombras er r . in tes de los m u e r t o s , c o m p r e n d i e n d o la i g n o -r a n c i a y materialidad que c a r a c t e r i z a b a al p u e b l o h e b r e o , c r e y 'o p o r t u n o p r e s e r v a r de su co n o c im ien to una c i en c i a i n t i l por ent o n c e s .

S ea de ello lo que q u i e r a , lo c ie r to es que M o i s s e d u c a b a 'los I s rael i tas de la m i s m a m a n e r a que un p a d r e s e n s a t o e d u c a s u s h i jo s p eq u e i to s , los cuales no i n t i m i d n d o l e s o t r o s c a s t i -g o s ni co m p r en d ien d o o t r a s r eco m p en s as q^e los a z o t e s y los jug u e t e s , no se les p u e d e h a b l a r de los efectos de la co n c ien c i a nid e las prop iedades de l a lma . Po r lo tan to , los c o n c e p t o s del l e g i s -lador con re lacin p r e m i o s y c a s t i g o s se r e d u c a n lo s i g u i e n t e :B o n r a tu padre y tu m adre, gara que seas de larga vida s ob re latierra que el Serwr tu Dios te dar. (1) Si engendrare is hijos y nietos,y:morreis en la tierra, y engaados os hiciereis alguna imagen, come-tiendo maldad delante dd Seor Dios vuestro, de modo que provoquis ira, llamo hoy por testigo al celo y la tierra, que pronto perecerisde la tierra, que despus de pasado el Jordn habis de poseer. JSo habitareis en ellalargo tiempo, m as cl Seor o s destruir Guarda suspreceptos y mandamien tos , que yo te intimo; para que te vaya Irien t,y tus hijos despus de t, y permanezcas mucho tiempo s ob re a tierra que el Seor Dios tuyo te ha de dar (2).... Guardad pues y cumplidlo que el Seor Dios os man d ; no torceris ni la diestra ni la si-niestra, s ino que andar is por el camino que el Seor Dios vuestro osmand , para que vivis y os vaya I nen , y se pro lon guen vuestras d iasen la tierra de vuestra posesin. (3) Esto mismo se manifiesta en elcap i tu lo V I d e l D eu te r o n o m io , v e r s cu lo s del 17 al 25; pero don-

(1) xodo XX, 12.( 2 ) D e u t . IV, 25, 26 y 40.( 3 ) D e u t , V, 32 y 33 .


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326 EL ESPIKTISMO .Ide mas esplicita y notablemente se ostenta la materialidad de lospremios y castigos que esperaba de Dios el pueblo hebreo, asi co-mo su completa ignorancia en la supervivencia del alma, es en ladeclaracin que Moiss le hace en el capitulo XI del Deuterono-mio, que recomendamos integro nuestro mayistral impugnador,y donde entre otras cosas les dice; Si obedeciereis pues mis manda-mientos, que yo hoy os intimo, amando al Seor Dios vuestro, y sir-vindole de todo corazn y de toda vuestra alma, dar vuestra tierrala lluvia temprana y tarda, para que cojis trigo, y vino y aceite, y he-no de los campos para apacentar las bestias, y para que vosotros comisy os saciis. Guardaos no sea que vuestro corazn sea engaado, y osapartis del Seor, y que sirvis dioses genos y los adoris; y queairado el Seor cierre el cielo, y no caigan lluvias, ni la tierra lleve sufruto, y seis exterminados prontamente de la tierra bonsima, que elSeoras hade dar. (1)

Y no puede suponerse que Moiss ni el pueblo que le seguaconocieran la supervivencia del alma ni que el primero aludiese ella en su frase de: nima viviente: que en ciertos versculos em -plea, (2) pues solo se referia al principio animante vital, como loprueban las palabras que Abrm dirige su muger Sarai cuandotemindole Pharaon por su belleza le dice: Conozco que eresmuger hermosa, y luego que te vieren los Egipcios, han de decir;Su muger es: y me quitaran la vida, y t te reservarn. Di pues,te ruego, que eres mi hermana, para que haya yo bien por amorde t, y viva mi nima por tu respeto. (3)

En vista de lo esp esto, qu deducir el art icuhsta de El An-tdoto'! Si se despoja de toda preocupacin, si se aparta de todo in -ters, si se cie la pureza de la lgica, no podr menos de de-cir.... (4) en sus adentros, lo que nosotros predicamos la faz delmundo.

Si Moiss ignoraba la supervivencia del alma no podia creer en

(1) Deut. XI, 13 aM7.(2) Gen. I . : i 0yI I .7 .(3) Gen. XII, l i , I 2 y 13. '(4) O de pen sar ; porque el orgullo romano que ha tenido la osada de p r o -

clamar su ge f e , infalMe, y verdad absoluta i sus dictadas duc l r i na s , no osfcil que se humill e has ta el estremo de confesar todo lo que p iensa .


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que las almas de los muertos pudieran ser consultadas por losvivos.

Si Moiss no ignoraba qu e las a lmas de los muertos existian.lo dejaba ignorar al pueblo, ensendole, por el cont rario, un adoctrina esencialmente materialista.

Luego en ambos casos, s .s palabras, su prohibicin no podanreferirse la evocacin de los espir itus almas de los difuntos.

Rero antes de di rigirle al arti culis ta algu nas pregun tas que , imitacin de las que hace el gr an apstol del Espirit ismo AlianKardec en su libro El cielo y el infierno, nos sugiere nuestra ment e , vamos estendernos algo mas en este asunto con el objeto decortarle toda retirada tan ilus trado impugnador, evitndole asiel trabajo de volver cogerla pluma para confeccionar producciones tan estriles intiles como la que con la maza herclea de la ,razn estamos pulverizando.

iVo os ladeis A los encaniaores, ni consultis en cosa alguna a losadivims, de manera que os amancillis por ellos. Yo el Seiior vuestroDios, (1) les recomienda Moiss los hijos de Israel como preceptojudicial. Aqui solamente condena la magia, el engao, no la evocacin.

Tambin en el cdigo criminal civil condena la pena de mue rte j-ntamente con los adlteros, incestuosos etc., los magos diciendo: Hombre muger en quienes hubiera espiritu pitnico, de adi-vinacin, mueran de muerte: los matarn pedradas: su sangre sea so-bre ellos. (2) Aqui nos est raaria una contradiccin, sino estuvisemos ya tan acostumbrados las contradiciones del romanismo. ElPadre Scio, que en la interpretacin que d la frase: espritu pit-nico de este versculo, es la siguiente: O de Piln, quiere decir espi-ritu de magia, de demonio, de Apolo, que se llam Pitio, porque mat-la serpiente Pitn, interpreta la palabra Pilones del versculo 11 delDeuteronomio con que encabezamos este articulo, diciendo: Eosnecromnticos que consultan los muertos. En qu quedamos Roma ? . . . Los pitones son adivinos evocadores?... Son hechiceros mdiums?... Lo uno y lo ot ro , ambas cosas la vez cuando conviene.

( 1 ) L e v i t . X l X . S l .(2 ) L e v i t . XX , 2 7 . , ,


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C o n t i n u e m o s .V n ga la paz ; r eposa en su lecho e l q u e an du vo en su r e c t i

tu d ; ma s vo so t ro s , h i jo s de la h og u er a , l l egaos ac ; gen erac i n dead l tero y de forn icar ia , so bre quien os burlasteis? ; s o b r e q u i nensanchas te i s l a boca , y sacas te i s l a l engua? por ven tu ra no so isv o s o t r o s h i j o s m a lv ad o s , l inage mentiroso, que os co-.isolais con losd iose s debajo de todo rbo l f rond oso , deg ol la ndo vue>,t ros h i josen lo s to r r e n t es , deba jo de las em ine n te s peas? En las par tes de lto r r e n t e e s t t u p o r c i n , e s t a e s t u s u e r t e ; y e ll a s d e r r a m as t e h -bac ion , of recis te sacri f ic io . Pu es no m e he de ind ig na r yo por estas cosas? (1) .

Yo soy e l Se or qu e an u lo las se a les de lo s ad iv inos , y en loquezco los ago rero s ; qu e h ag o t o r na r a t r s lo s sab io s , y e n tont ezc o su c ien cia . (2).

A qu mu l t ip l ica r l as c i tas s i con las es ta m pad as es t cu m pl - ,d a m en te d em o s t r ad o q u e l a s p r o h ib i c io n es d e l Antiguo testamentoso lo se refer an la bu r la , a l en ga o , la m en t i ra , la m ag ia , a lCrimen, en un a pa la b ra , de qu e lo s em ba uc ad or es de o ficio se vaha n pa ra exp lo ta r en todo s sen t id os l a ign oran c ia? . . . Y s i asi nof u e r a ; s i au n p e s a r d e t o d o e s tu v i r a m o s e q u iv o ca d o s ; s i M o i s ssab ia qu e las a lm as de los mu er t os se com unica ban con lo s v ivos ,sus pa lab ras pod ian im p l ica r l a p roh ib ic in de evoc ar los ; pe ro a d m i t i d a l a c o m u n i c a d o 1 en la poca de Moiss , se hace ind ispensab le adm it i r la en todos los t ie m po s y en n u e s t r o s d i a s . A h o r a b i en ,magistral c a m p e n d e l r o m a n i s m o :

S i la co m u n icac i n en t r e l o s e s p r i t u s e r r an t e s y en c a r n a d o s ,ex iste y se r ea l iza de n t r o de la na tu r a le za , t i ene qu e obede cer a lc u m p l i m i e n t o d e u n a l e y n a t u r a l .

To das las l eyes na tu ra les (na tu ra les son toda s las l ey es ya pe r tene zca n a l o rd en m ate r ia l ya a l e sp ir i tual) son d ic t ada s por D iosy co n s ecu en tem en te b u en as , l c i t a s , y p a r a q u e s e cu m p lan .

L ue go el uso de la evoca cin es bue no , l c i to y ne ce sar i o , co m o nec esa r io , l ic i to y bu en o es e l uso de la l ib er t ad , de la re p ro d u cc i n , d e l a co n s e r v ac i n , d e l a d e s t r u ce io n e t c . , l ey es n a tu r a les em ana das d e la sab idu r a , de l am or , de la ju s t i c ia , de l b ien , deD ios . . .

(1) Isaas LV II, 2 al 6 .i( 2 ) I d . X L l V , 2 5 . 1


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Q u e l a co m u n i cac i n d e l m u n d o e sp i r i t u a l co n e l m a t e r i a l e x i s t e , q u e e s b u en a , l c i t a y n ecesa r i a , l o d emu es t r a t amb i n l a t r ad i cin , e l EvMngel in , e l Es pi r i t i sm o y ha s ta el sent ido c o m n. Q u eex i s t en mdiums, se p rue ba con e l Esp i r i t ism o esp er im en ta l . Q ueha n ex i s t ido , l o pa t en t i z a la h i s to r i a sag rada y l a p ro fana . Q ufueron los an t igu os Manes? Qu fu la apu - ic ion qu e tuv o M oissen e l mo n t e H o r e b cu an d o ap a cen t ab a l a s o v e j a s d e J e t h r su su e g r o , en la qu e v io c lar idad y es cu ch voz i -ecib iendo un a co m un icac in aud i t iva en l a qu e se l e o rd ena ba l i b ra r sus h er m an osde la esc lav i tud de Ph ara on ? (1) Qu s igni fica la ad ve r te nc iaen su e o s A b i m e l ech d e q u e S;ira n o e r a h e r m a n a d e A b r a h a m co m o se l e h ab a a seg u r ad o p o r am b o s , s i n o su m u g e r , yq u e no podia , por lo ta n to , tom ar la po r esposa? (2) Qu fu e lngel enviado qu e h abl . A b ra ha m c ua nd o el sacr i f ic io de Isaac ?(3) Cmo tu vo Isaac rev elac in de qu e no des ce ndie ra Eg ipto?(4) Q ue fu la visin d e la esc ala d e Jac ob? (5) E ste pat r ia rc a d e ba ser mdium v i d en t e y au d i t i v o , p o r cu a n t o a l s ep a r a r s e d e s usu e g r o Lab an v io en e l cam i n o a l g u n o s ngeles esp r i tus , (6) yescuch l a voz esp i r i t ua l que l e m an d m ud ar su no m br e por e lde I s rae l . (7) Re cue rde e l i l i s t r ado a r t i cu l i s t a , de l n ge l qu eac om pa a ba al e jrci to i s rael i ta ; (8) la apa r ic in de Jo su en lacam pia de Je r ic ; (9) la m ani fe s taci n del n ge l Rafae l ; (10) la sapar i c ion es de Ez equ i s l en e l r io Cho ba r ; (11) los dedos es cr ib i en te s de Dan iel ; (12) la apa r ic in del es pi r i tu de S am ue l a l re y S a l .(13 ) R e cu e r d e t amb i n q u e Jo s l e f u an u n c i ad o en su e o s q u es u esp o sa M ar i a e r a p u r a , q u e h ab i a co n ceb i d o d e e sp r i t u s an t o , j

(1 ) x o d o in .( 2 ) G e n . X X , 2 y .?.( 3) G e n . X X I I .(4) G e n . XXVI, 2 .( 5 ) G e n . X X V I I L i a .( 6 ) G c D . X X X I I , 1 y 2 .( 7 ) G e n . X X X V , 1 0 , .( 8 ) E x o d . X I V , 1 9 y 2 0 .( 9 ) J o s u V , 1 3 a l i 3 .( 1 0) T o v i a s X I I , i 4 a l 1 9 .( 1 1 ) E z e q . I , I I , 111.( 1 2 ) Dan. V, 5 .(13) l . " ! l e y X X V m .


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330 E L E S P I P J T I S M O .qu e par i r a un li ijo qu e se l l am ar a Jes s ; que hu ye ra con Ma r iay J e s s Eg i p t o p a r a l i b r a r s e d e H er o d e? , l u eg o d e Eg i p t o G al i lea por t em or A rc he la o . Que los m agos o r i e n ta l es t au b i en fue r o n ad v e r t i d o s p a r a q u e en v ez d e p r e sen t a r s e a H e r ed e s r eg r e sa ra n s u t i e r ra por o t ro c am ino . (1) Se ha o lv idado e l a r t i c uh s t ade la m an i fes t ac in en e l ba u t i sm o de Jes s? (2 ) No rec ne rd a l aap ar ic in en el m onte , -de los es pi r i tus de Moiss y El ias (3) e l e s - p r i tu qu e en e l sepu lcro de Je s s com un ic con l as m ug er es (4)y po r l t im o l as apa r i c ion es de Jes s sus d i sc pu los , d espu s des u m u e r t e ? P u e s r e c u r d e l o , e s t u d e l o y m e d t e lo ; b u s q u e e n - s e -gu ida los mi l es de hech os qu e de es t a y o t ras na t u r a l e za s r e l a t a nlos h i s t o r i a do res an t igu os y m od ern os ; l ea l a v ida de los san tos yl o s p a p a s ; y s i d e sp u s s e q u i e r e t o m ar e l t r ab a j o d e su m ar l a scan t i d ad es p a r c i a le s d e ap ; u i c i o n es ex p o n t n ea s y p r o v o c ad a s , yd e m d i u m s y ap t i t u d es med i . an mi cas , l e r e s u l t a r u n a can t i d adto ta l t an con s ide rab le , qu e le fo rzar a r r ep en t i r se de cu an tos es fu erz os ha hec ho p ara p roc ura r ne ga r l as r e l ac ion es de los esp r i t u s a lm as de los d i funtos con los e sp i r i tu s a lm as de los v i v o s . . . S , magistral escr i to r ; s , i l u s t r ado a r t i cu l i s t a ; s i , aps to l de lr o man i smo , v e r i f i q u e s i g u s t a l a o p e r ac i n , y v e r co n a so mb r o e lr e s u l t a d o .

P e r o a n t e t a n e x a g e r a d a p u l c r i tu d ; a n t e s e p u r i t a n i s m o r e l i g i o so co n q u e t r a t i s d e en c u b r i r o s p r o t e s t an d o q u e la ev o cac i nes mala i l c i t a po rqu e l a p ro h ib i M oiss , se nos ocur ren m i l p r e g u n t a s q u e h a c e r o s a n l o g a s l a s s i g u i e n t e s :

C mo d eso b ed ec i s e s a mi sma l ey mo sa i ca , v o so t r o s q u e t an to l a r ecomendi s y aparentis r e sp e t a r l a , co mi en d o ca r n es d e l i e bre y de puerco cuando el Seor de Moiss lo prohibe por ser cosasi nmundas l (5)

Cmo os contaminis as i s t i endo los funera l es de vu es t roscon c iud ada nos , es t r a os l a f ami li a , cuan do e l Se or de I s rae l lop r o h i b e p o r b o ca d e l l eg i s l ad o r , t e r mi n an t emen t e? ( 6 )

() M al . I , 20 y 21 II , 12 , 13 , 19 , 20 y 22 .( 2 ) M a t . I l l , t t i y n .(3 ) M at . X Vi r , 2 a l 5 .(4 ) M at . XX VI II , 2 a l 7 .(5) L c vi t . X I , 1 a l 8.( 6 ) I d . X X , 1 , 2 .


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EL ESPIRITISMO. 331

Cmo os atrevis condenar el matr imonio sacerdota l cuando iel Seor de Moiss manda, no que no seis casados, sino que notomis por muger ramera ni infame prostituida ni la que haya sido \repudiada por su marido, asi como tambin ordena que el pontfice 'no tome por muger viuda ni repudiada ni deshonrada ni ramera , ;sino una dinceUa de su pueblo, una muger virgen? (l)

Porqu no practicis la prueba , en estremo ridicula , de la ley 'de celos, (2) ni sacrificis la vaca bermeja para hacer de sus cenizas ;el agua de expiacin lus tra l, (3) siendo as qu e dichas ceremo- 1nas las ordena el Seor al pueblo hebreo? :

Por qu , pre gun tamos por ltimo con Allan-Kar dec , se re- ;cue rda con tan ta insistencia el versculo del Deuteronomio que ]prohibe buscar de los muertos la verdad, cuando se pasa en silencio !el principio del captulo, que prohibe los sacerdotes poseer los Me- \nes de la tierra, y tener parte en ninguna herencia, porque el mismo Se- iTor es su heredad? (i)

A qu disposiciones os atenis? Cual es vues tr a rel igin?Cul es vuestra ley?.... Meditadlo bien, y respondednos, porque jvuestr o silencio nos dar derecho segu ir creyendo que : os a te- \neis las disposiciones dictadas por vuest ra inconveniente con- :veniencia: Que profesis la ley del absurdo, y ten is vigente an teel fanatismo la ley de la contradiccin, pretendiendo con menguade la justicia que rija en tre el pueblo ilustrado la ley egosta de l 'embudo. '

. M A N U E L G O N Z L E Z . (Se continuar.]

D I O S Y L A S R E L I G I O N E S .Hay muchos dioses? No, seguramente; no hay mas que uno.

Lo que s hay son varias definiciones, ms de una apreciacin deDio s , au nq ue Dios sea indefinible inapreciable. Los hombres

(1) Le vi t. XX I, 7 al 14.(2) Km. V.(3 ) Mm.XlX.(4 ) Deut. XVIIl , 1 y 5.


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332 E L E S i ' i r a T I S M O .han quer ido en todos t iempos def in ir Dios y Dios era para e l lossegn les ag ra dab a hac er lo , s uces iv am en te cap r ichoso , dspo ta ,bu eno , m alo , ind u lge n te y soberb io : lo s hom bres hac an su D ios .Obraban por temperamento y su d iv in idad era un sr ideal que seacomodaba muy b ien sus pas iones .En n inguna poca se han fo r .nado los hombres una idea p rec i sa de lo que pod ia se r e l Sr Su prem o. Los sa lv ag es c reen queDios no recompen.sa mas que e l valor y que no cas t iga mas que lacobarda . Todas las o tras v ir tudes y las dems fa l tas son los acces o rio s d e l a v id a , d ep e n d ien te s d e cu id ad o s y n e ces id a d es . A d o ran el sol qne les vivif ica y suplican al genio del rayo les conserv e . La t ie r r a es t , pa ra e l lo s , ba jo la p ro tecc i n de se r es b ie nh ech or es y m alhe cho res qu e rigen todo lo que acontec e de fehz d es g r ac i ad o .El mahometano y e l jud o no adoran a l mismo d ios . E l p r imero cree a l d ios que d e l p lacer , con todos sus goces , aquel los desus creyentes que han sabido pelear y mor ir por su f : es e l oscuro fana t ism o personif icado con todo su pod er . El segu ndo no ad mite mas que e l d ios de la t rad ic in . La creencia de sus padres est ar ra igada en su corazn; es la s imple y no razonada credul idadco n to d as s u s ex ag e r ac io n es .Aparece en seguida e l Cr is t ian ismo, que ha ten ido por gefe e ims e levado de los esp r i tu s que hayan ven ido encarnar se en lat ier ra ; e l Cr is to . Su doctr ina basada sobre pr incip ios de moral cuy a s u b h m id ad e s i n co m p ar ab le , mo d if ica s en s ib l e m en te y au ntra s to rn a las leye s de un a nacin fant ica y opr im ida. Co nde na e lcdigo mosaico en lo que t iene de brbaro . No obstante , su palab ra es tan per suas iva , sus mx imas tan jus tas que h ie ren lo s ig noran tes y tu rban la paz de los o rgu l losos en su soberb ia a r ro ganc ia . Fu v ic t ima de su empresa y mur i mr t i r de la verdad .

l comprenda e l verdadero Dios; pero no podia expl icar lo a lpueblo que yacia en la ignorancia; lo descr ib a en senci l las impres io nab les pa rb ola s , y sus d iscu rsos , s lo car idad y am or de lp rg imo resp i raban . Enseaba lo s hombres amarse y socor rerse; los pr incipios de la solidaridad fueron ilciados por l .Sus adep tos fueron tamb in num eroso s y su doc t r ina l l eg formar escuela . Tras l , sus d iscpulos an imados del esp ir i tu d iv in o , espa rcieron h ic ie ron f ruct i ficar su pa lab ra .Mas tarde, es te par t ido de la moral y de la verdad se d is t r ibu-


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E L E S P I R I T I S M O . 333y h i zo b as t a n t e f u e r t e p a r a co n s t i t u i r u n p o d e r f o r mid ab le q u epa ra p ro teg er lo y defend er lo , con ta ba en sus filas pod eroso s m o nar cas , pueb los dec id idos y a lm as a rd ie n tes y va le ro sas q u e nodu da ban en sacr i fica ! -las r iq ue za s , l a v ida , t od o , en fin , p o r s uc r e e n c i a .a i a s l o s h o mb r es n o s o n D io s ; s o n imp e r f ec to s . S o n acces ib l e s las pas iones ; e l o rgu l lo y e l ego ismo han pod ido en e l lo s masq u e l a v i r t u d .De senc i llo s qu e e ra n los gefes de es te pa r t id o , se h ic ie ron a l t i vos ; d e h u mi ld es p r o p ag ad o r e s d e l a v e r d ad q u e I i ab i an s e in t i tu l ad o , se e r ig i e ron en jue ce s y en m ae s t r os . E l los p res id ie ron los des t inos de lo s pueb los , y ac to n inguno se cumpl i s in que an-t e s f u e ra p o r l o s m i s mo s s an c io n a d o . G o b e r n ab an en e l n o m b r ed e D io s : D ios e r a en t r e s u s man o s e l a r m a t e r r ib l e d e s u d o m in a c i n .F o r mr o n s e u n c d ig o cu y as s ev e r a s l ey es ca s t ig an l a mas p e quea f a l ta con penas e te rnas . Suceso res de lo s aps to les de l Cr i s t o , c r ey e r o n p o d e r s e r v i r s e d e l a au to r id ad d e l p a r a d o g ma t i za rsus dec is iones y dec la ra r se lo s de pos i ta r ios de la c ienc ia te o l g ic a .No conoc an Dios s ino por lo qu e de l hab ia d icho e l C r i s to ,y e l Cr i s to no ha b l de e l lo m as qu e s uper f ic ia lm en te y po r co m p a r ac io n es , p o r l o q u e n o h ab lan p o d ido co m p r en d e r l e aq u e l lo sque le escuchaban . B ien sea po r ambic in , b ien sea po r f a l so c l c u l o , q u i s i e r o n p o see r s o lo s l a c i en c ia d iv in a y h u m a n a , d o m in a rl a s a l m a s y lo s c u e r p o s . E s t a p r e t e n s i n n o p e r m i t a a g i t a r s e m a sq u e c i e r t a s a lm as in t e l i g en te s y l l en as d e v a lo r q u e , ap as io n a d a sen s i , s e d ec l a r a r o n ab i e r t am en te co n t r a e l lo s y l o s a t ac a r o n . L as ep a r ac i n f u l a co n s ecu en c ia n a tu r a l d e e s t a s d i s cu s io n es . F o r m r o n s e g r u p o s q u e p r e t en d ie r o n p o s ee r l a v e r d a d cad a u n o d e 's u p a r t e . D e a h i , p a r t i d o s ; l u c h a s e n c a r n i z a d a s s e s i g u i e r o n , ys e l i b r a r o n co mb a te s s an g r i en to s y t e r r ib l e s . E l p a r t i d o ms f u e r te qu iso ap las ta r ba jo sus p lan tas a , l humi lde adver sar io , y comoera p rec iso sanc ionar es tos ac tos f r a t r ic idas , se inven to a l Dios delos e j rc i to s qu e p ro teg e la verd ad con t ra e l e r ro r . E l f an a t i sm oco n t r ib u y p e r s u ad i r f c i lmen te l a s mas as c i eg as i g n o r an te s ;p o r q u e , n o s o n r i en d o s i e m p r e la v i c to ri a a l m i s m o p a r t i d o , m u y menudo hub ie ran pod ido p regun ta r con r azn s i e l Dios de lo se j rc i to s p ro te g a cap r ich osa m en te lo s par t ida r ios de Ja verd ad yd e l e r r o r .


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334 E L E S P I K I T I S M O .Mientras es tos conf l ic tos que han durado s ig los , qu hacia laciencia?La c ienc ia , h i ja de l p rogreso y e te rna como la verd ad , m an te n ase ap - i r tada aguardando e l momento p rop ic io de deseml ja razar -se de es te c rcu lo de creencias , de ideas contradictor ias , y de man i fes ta r se . H om bre s , dslados de luch as in tes t in as , se ded ica ron la observacin de las c iencias posi t ivas . Dotados de una in te l igenc ia super io r , ap l ic ronse bus car , po r la lg ica y las m ate m t i cas , la so lucin cues t iones q ' ie precip i tabrm los hombres , incap aces d e r e s o lv e r l a s , d e s p ed aza r s e c r u e lm en te .No han s ido hal ladas es tas so luciones en un d ia ; s ig los de untrabajo incesante han s ido necesar ios .Fr ec ue n te m en te se ha l laban los sab ios d iv id idos en su s conc lus iones ; pero , f avorec idos po r la esper imen tae ion , han dado porfin un a so lucin ve rda de ra y lgica . Com o propio de ho m br es sab ios , han tomado sobre s l a t a rea de r esumir lo s t r aba jos de susp red eces o res . La geo lo g ia , l a as t ro nom a , l a f s ica , l a qu m ica ,en un a palab ra , el Gne sis c ien t f ico h a venido da r todos un acreenc ia per fec tam en te de acuerdo con los p r in c ipios de la r azny de l buen sen t ido , y basada sobre la equ idad y la ju s t ic ia .Es ta es la c reenc ia pu ra que e l Cr i s to enseaba lo s hombres ,y q u e l p r ac t i cab a t an p e r f ec t amen te .E l la nos ha hecho conocer , en par t^ , un Dios tan g ra nd e , t a np o d e r o s o , q u e n o s o t r o s , m i s e r ab le s c r i a tu r a s , n o o s amo s l ev an ta rm as los o jos a l c ie lo por te m o r de ser an iqu i lad os por su m ag n ificencia , n i p ro nu nc iam os su no m bre m as que en nu es t ro co ra z n .En efecto , e l Dio s de la c iencia es e l Crea dor de t odo el un iv e r s o ; es e l poderoso arqui tecto que ha pres id ido la formacindel incalculable nmero de mundos que g iran en e l esp : ic io ; l esqu ien ha o rdenado su m ov im ien to r egu la r y a rm nic o ; l q ienno cesa de d ir ig ir la armona que re ina entre e l los y los hace sol idar ios . l es tambin qu ien ha p res id ido y coordenado has ta lo smas pequeos de ta l les y par t icu la r idades de la na tu ra leza de cadam u n d o , d e e s ta n a tu r a l e za q u e emb e le s a a l a lma p o t ica , q u e v e n ce la sagac idad d e los sab ios y que r e gu la la v ida de lo s hu m an o s .Ante es te Dios pongamos e l de l ca to l ic i smo , e l de l p ro tes tan t i s mo , e l d e l j u d a i s m o , e l d e l m ah o m e t i s m o , e l d e l p a g a n i s m o ,todos los d ioses de todas las sectas , de todos los cu l tos . El uno es


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E L E S P I R I T I S M O . , 3 3 5

c r u e l , e l o t r o d s p o t a ; e s t e c a p r i c h o s o , o r g u l l o s o a q u e l . E l p o d e rd e e s t e s e l i m i t a u n s lo m i m d o ; t i e n e s u s p r e f e r e n c i a s , s u s p r e d i l e c c ione s , m in i - t ro s q u e s up l e n s u i n s u f i c ie nc i a . A qu e l no p id em a s q u e s a cr if ic i o s, y e s m r.l l l e g a d o j u n t o l c u a l q u i e r a ' q u e n ol e l l e v a n a d a y q u e n a d a h a h e c h o p o r l p e r s o n a l m e n t e . E n fin ,t odos e s os d io s e s r e un idos no ha c e n uno pe r f e c to .

N o s o t r o s r e p u d i a m o s e l d i o s d e l a f b u l a , y a d o r a m o s a l D i o sd e l a c i e n c i a y d e l p r o g r e s o , e l v e r d a d e r o D i o s , e l q u e a d o r a b a e lC r i s t o .

(Traducido de Le Spirilisme Lyoii

L k Y I D A T E R R E S T R E , S E G N E L E S P I R I T I S M O .

Continan los ensayos de mdiums.Amoslos unos los olios.Laluz.~Las ideas.La absolucin sacramental.

V .H e m o s d i c h o a l final d e n u e s t r o a r t i c u l o I I I q u e l a S o c i e d a d

c rc u l o e s p i r i t i s ta i n a u g u r a d o p o r G e r a r d o h a b i a d e t e r m i n a d o r e u n i r s e d o s v e c e s e n c a d a s e m a n a p a r a c o n t i n u a r s u s e j e r c ic i o s d ed e s a r r o l l o d e m e d i u m n i d a d e s .

Y c o n v i e n e q u e d i g a m o s a h o r a , q u e l a r e u n i n s e h a b i a s e a l a d o p a r a l a s n o c h e s d e l o s L u n e s y J u e v e s e n c a s a d e l a m i g o d eG e r a r d o , q u i e n d e s i g n a r e m o s c o n e l n o m b r e d e V i c e n t e , a s c o m o c o n e l d e T e r e s a y M a r i a l a m u g e r h i j a d e e s t e , r e s p e c t i v a m e n t e .

C o n v i e n e a s m i s m o q u e d i g a m o s q u e l l e g a d a la n o c h e delp r i m e r j u e v e s s e h a l l ar o n r e u n i d a s e n a q u e l l a c s a l a s m i s m a sp e r s o n a s q u e l o h a b a n e s t a d o e l l u n e s a n t e r i o r , m e n o s t r e s dea q u e l l a s e n q u i e n e s l o s r a z o n a m i e n t o s d e G e r a r d o n o h a b a n p e n e t r a d o n i h e c h o f u e r za a l g u n a : p e r o e n s u l u g a r h a b l a n a c u d i d os e i s o t r o s , l l a m a d o s p o r l a c u r i o s i d a d , y p o r l a i n v i t a c i n d e l o sr e s t a n t e s , q u e se s e n t a n i m p u l s a d o s e s t u d i a r e l E s p i r i t i s m o .

H e c h a s e s t a s a d v e r t e n c i a s d e c i m o s , s e dio pr in c ip io l a s e s i n , c o l o c n d o s e l a m e s a d e e s c r i b i r e l m d i u m q u e h a b i ap r i n c i p i a d o m a n i f e s t a r s e e n l a n o c h e d e l l u n e s , y o t r o s d o s q u e


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3 36 E L E S P I K I T I S M O . ]iba n ens aya r por pr im era vez . Po r sepa rado , y a l r ededor de lt r pode, se coloc Mar ia la hi ja de Vicente y dos personas mas delas a l l as is tentes . Y en es ta s i tuacin hizo G era rdo , con fe rvien tevoz , la cor ta invo cacin la div inid ad , qu e he m os copiado ennu e s t r o a r t c u lo a n t e r io r .

Unos c inco minutos se r ian pasados poco mas menos , c iandoe l mismo mdium s in t i , como en la noche de l lunes la impuls inidica en e l brazo: t i lde e l lpiz unos cuantos segundos sobre unmismo punto de l pape l , y despus cor r i la mano t r azando, comoot ras veces , s ignos y r asgos s in s ign i f icado a lguno. S in embargo ,a lgunos de es tos pr incipiaron afectar la forma de le t ras , luego des i labas y pa labras , has ta que a l cabo de unos ve in te minutos cesla im pu ls in del lpiz . T od os , ento nc es se pu s iero n decifrar acy acu l l de l e sc ri to a lg un as pa la bras s in en la ce , y a l f in pu di e ro n ,con gran d i f icu l tad , l ee r un t roc i to , qu e dec ia : Traba ja , ins i s te ,no ten ga s mied o: t e doy todo lo que pu edo , y te da r m s s i m ast r a b a j a s . S o y t u h e r m a n o M a n u e l .

E l m d ium , ba s t a n t e c onm ov ido , d i j o a l o r e s t e nom br e , queefec t ivame nte habia ten ido un her m an o qu e as se l l a m ab a , y queha c a m a s de oc ho a os qu e ha b ia m u e r to . Confe s s u pa s m o po run encuent ro tan inopinado , y promet i dedica r se con as idu idad l a c om un ic a c in de u l t r a - tu m ba .

E n t r e t a n t o e l t r p o d e h a b a t a m b i n p r i n c ia p a d o m o v e r s e ,vis to lo cual por Ge rard o, dispuso qu e uno de los t res re t i ras e lam an o de la p la ta form a , y como observase qu e e l m ov im ientocont inuaba mas ace le rado , rog e l o t ro que tambin la r e t r ase ,y qu ed so la M ar ia con la m an o sob re e l t r pode , qu e se ba la nce aba en to nces con m ay or so l tura . M ar ia y su m ad re es taban ase n ta d a s : pero V ice nte , radia nte de a leg r a a l des cub r ir en su hija lac ua l ida d de m d iu m , no dud ya n i un m om e n to , y e s c la m e nsu exa l tac i n , d i r ig ind ose a l t r pode ; mi buen esp r i tu , qu ienqu ie r a qu e t s e a s , d im e , qu pod e m os ha c e r po r c om pla c e r t e .E l t r po de , en tonces por me dio de go lp es fu len tam en te , l e t r apor le t r a , sea land o las nec esar ias pa ra esc r ib i rA mao s los un os lo s o t r o s . P . Q u i n e r e s , e s p i r i tu . R - U n e s p i ri t u a m igo vu e s t r o , y amigo de l b ien .

E l s ob r e c og im ie n to de M a r i a y e l m u c ho t i e m po qu e s e ha b aempleado para poder r ecoger es tas pocas pa labras , h ic ie ron que sediese por terminada la ses in esper imental ; y se abr iese la ses in


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d e p l t i c a s co n f e r en c i a , s eg n l a s i n d i cac io n es h ec l i a s p o r G e -ra rdo y acep tadas po r lo s soc ios .

G e r a r d o l es l l am l a a t en c i n s o b r e l o s r e s u l t a d o s q u e h a b la np r in c ip i a d o o b t en e r s e y a en l a s e g u n d a n o ch e d e t r ab a jo , y l o sm a y o r e s q u e d e b a n e s p e r a r s e si t e n a n p e r s e v e r a n c i a y r e c t a i n -t en c i n . '

Pa s desp us per i f r a sear l a m x im a d^ a ma os lo s uno s lo so t r o s , co m u n ica d a p o r e l e s p i r i t u : y e s p h c co m o en el la s e h a l l aco m p r en d id a t o d a la l ey y l o s p r o f e t a s : p u es to q u e am ar s e l o s u n o s l o s o t r o s , e s t a n t o c o m o a y u d a r s e m u t u a m e n t e , p r e s t a r s e t o -d a c la s e d e s e r v i c io s d e s in t e r e s a d o s co n b u en a v o lu n tad . Y cu a n -d o lo s s e r v i c io s n o s o n m u t u o s , s o n p o r l o m i s m o m a s m er i t o r io sp a r a aq u e l q u e l o s p r e s t a : y e l q u e a s i o b r a , s o s t i en e , p o r e l h ec h o ,u n a re lac in" in t im a y a r d ie n te en t r e su esp i r i tu y e l G ran E sp i r i -t u I n c r e a d o , m a n a n t i a l y t r m i n o d e c u a n t o e x i s t e , s e e d u c a , c r e -ce y se per fecc io na en la mi l vec es be l la , m i l vece s mi l var i ad ay e s p l n d id a n a tu r a l eza .

T e r e s a , m as q u e lo s o t r o s , s e s en t a a t r a d a a l o i r l o s ace n to sd e aq u e l l a d o c t r i n a t o d a d e am o r , y e s p l i cad a p o r am o r . P e r o T e -r e s a e r a m u g e r , e r a t m id a , h a b i a s id o ed u cad a co m o lo s o n n u es -t r a s m u g e r e s e n l a s m x i m a s d e l a I g le s i a r o m a n a , y c o m o t a l t e -n i a co s tu m b r e d e co n fe s a r y co m u lg a r u n a v ez a l m en o s cad a m esco n e l cu r a d e l a p a r r o q u ia . H a c i a d o s d i a s q u e h ab ia cu m p U d o "es t a f o r m a l id ad , y a l cu m p l i r l a s e h ab ia h ech o u n d eb e r d e m an i -f e s t a r a l s e o r cu r a l a s r eu n io n e s q u e p r in c ip i ab an ce l eb r a r s e ens u c a s a p a r a t r a t a r d e l E s p i r i t i s m o .

E l C u r a s e h a b ia s o r p r en d id o , s e h a b ia en f u r ec id o y d i ch o T e r e s a , q u e s e m e j a n t e s r e u n i o n e s y e je r c ic i o s e s t a b a n s o s t e n i d o sp o r e l m i s m o d em o n io , q u e n o ce s ab a d e r o n d a r p a r a t en d e r l o sh o m b r es s u s r ed es y en v o lv e r lo s en e l l a s : y q u e n o p o d ia ab s o l -ve r la de sus peca do s , s ino cond ic in de no as i s t i r m as las r e u -n io ne s esp i r i t i s tas , n i l ee r l ib ros , pe r id icos cu a lq u ie ra es c r i t oq u e t r a t a s e d e e s t a s m a t e r i a s .

T e r e s a h i zo o b s e r v a r a l p a d r e , co n c i e r ta t im id e z , q u e n oc o m p r e n d a c o m o p u e d e s e r e l d e m o n i o a u t o r d e u n a d o c t r i n a t o -d a d e ca r id ad y d e am o r ; y co m o p o d ia s u ce d e r , q u e e l n i co e s -p i r it i s ta q u e e l l a c o n o c a a l u d i e n d o G e r a r d o e r a m o d e s t o ,ca r i t a t i v o y t r ab a j ad o r .

A lo cu a l r ep l i c e l p a d r e : h i j a m ia , e l d e m o n io e s h ip c r i t a .


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338 E L E S P I R I T I S M O .

in s in u an te y a s tu to , y l o s e s p i r i t i s t a s q u e n o s o n o t r a co s a q u e s u s 'd i s c p u lo s , le im i t an l a s m i l m a r a v i l l a s . Y en cu an to l a v e r d ad 'y san t idad de su doc t r ina , cmo qu ie re s qu e sea em an ac in de lad iv in a p a l a b r a : cu a n d o v es q u e h acen l a g u e r r a a l S an to P ad r e , \ l a Ig les ia ca t l ica , apos t l ica y rom an a que es la esposa d e J e s u - 'c r i s to ; y qu e n ieg an a de m s la e ficac ia de la confes in sa cr am en - 't a l y l a s p en as e t e r n a s , r e s e r v ad as p o r D io s l o s q u e m u e r en enp ecad o y l os q u e se h a l l an s ep a r ad o s d e n u es t r a s an t a m ad r e l aIg les ia? '

A l l l eg a r e s t e p u n t o , T e r e s a q u e n o t en i a r a zo n e s q u e d a r a lpa d r e , po rqu e igno raba fondo la doc t r ina esp i r i t i s ta , pe ro ques e n t a u n a r e p u g n a n c i a n a t u r a l l a c r e e n c i a d e l a s p e n a s e t e r n a s ,o rd ena da s po r un Dio s de in f in i ta bondad p ara ca s t iga r su s d b i les c r i a tu ras : T ere sa se r ev is t i de va lo r , y tuv o e l su f ic ien te pa rad ec i r a l cu r a : p u es s i n o fe s m as q u e e s o , p ad r e , p e r m i t id m e q u em e d i t e s o b r e e l l o , y d i g n a o s , e n t r e t a n t o , d a r m e v u e s t r a a b s o l u cin .

Y o n o p u ed o , h i ja m ia , y o n o p u ed o a b s o lv e r t e , d i jo e l p a d r e ,s i n o m e p r o m e te s an t e s r en u n c ia r a l E s p i r i t i s m o y cu a n to co n l se r e la c ion a : m as s i t e ob s t in as , lo qu e pue do ha ce r pa ra noda r escn da lo lo s o t ros fie les qu e no s ro de an , es qu e t te co loq ues en la ac t i tud de la pe n i ten te : r ec i tes e l Yo pec ad or . . . . yy o h a r c o m o q u e te a b s u e l v o s i n a b s o l v e r t e .

H izo lo a s i aq u e l q u e p o co an t e s h ab ia co n d en a d o l a f a l s e dad y la h ipoc res a ; y Te res a se r e t i r confusa , pe rp le ja y p re oc upad a su im ag in ac i n con la f a l ta de la ab so lu c i n sa cra m en ta l , yco n l a l u c h a d e l a s p e n a s e t e r n a s , co n t r a cu y a c r een c i a n o t e n i a ,la in fe l iz , o t r a r az n qu e op on er qu e la qu e d ic tab a su t i e rno c o r az n d e m ad r e , i n c l in ad o y p r o n to s i em p r e p e r d o n a r u n a y d o sy mi l veces las f a l tas que comet ie ran sus p rop ios h i jo s . . .

C u a n d o G e r a r d o o y e l r e l a t o d e l o o c u r r i d o e n t r e T e r e s a y s uconfeso r , y cua ndo se le p id i sob re es t e pu n t o su op in in , d i jo :

A n te s d e en t r a r co m b a t i r , p o r p a r t e s , l o q u e y o ju zg o e r r o r e sd e l co n f e s o r d e T e r e s a , m e h ab i s d e p e r m i t i r q u e e s p o n g a v u es t r a co n s id e rac i n a lg u n as i d ea s p r e l im in a r e s q u e c r eo n ece s a r i a sp a r a q u e m e jo r co m p r en d i s lo q u e p i en s o d ec i r , s o b r e la ab s o l u c i n s ac r am en ta l , l a s p en as e t e r n a s y e l p r e t e n d i d o co n s o r c io d eCr is to y la Ig les ia romana .

P r o c u r a d , o s r u e g o , s e g u i r a t e n t a m e n t e m i r a z o n a m i e n t o , y


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n o 0 3 m ole s t e s i s oy m inuc ios o y f a m i li a r e n e l l e n gu a g e , pu e s toq u e no a s p i r o , n i a s p i r a r pu e do a l t t u lo de s a b io , e nc um br a do n ie loc ue n te , s i no pu r a y s im p le m e n te a l de hom br e veraz, claro y pro- 'vechoso ha s t a donde a l c a nc e e n m i s pobr e s a p r e c i a c ione s .

S i l a c a l e n t u r a i n v a d e n u e s t r o o r g a n i s m o , o b s e r v a m o s q u e e lf u n c i o n a m i e n t o d e l a s a n g r e se h a c e i r r e g u l a r , y e l h o m b r e p a d e c e , vc t im a de la po s t r ac in de l de l i r io de los sen t id os . Lo s m e d i c a m e n tos f e b r fugos s e l e a d m in i s t r a n , y a l c a bo d e c i e rto t i e m po cede la ca len tu ra , y con e l la el do lor y e l m ale s ta r de l cu erp o .

L a ca len tu ra de l a lm a es e l e r ro r y cua nd o de e l la se apo dera ,pa dec e e l e sp i r i tu en la po s t r ac in de l v ic io en e l de l i r io de l m ie d o y d e la i n t r a n q u i l i d a d . L o s m e d i c a m e n t o s e s p i r i t u a l e s s e a d m i n i s t r a n e n ton c e s y e l e r r o r v de s a pa r e c i e n do y c on l , l a i n t r a n qu i l i da d y m a le s t a r m o r a l . S e c onoc e n lo s m e d ic a m e n tos f e b r fu go s pa r a e l c ue r po : pe r o c u l e s s e r n l o s f a l s - fugos pa r a e la l m a ?

L.\ LUZ.No la luz de l Sol n i l a de la bu j a , no la luz na car ad a de l c n i t ,

n i l a luz ro ja de la t i e r r a ; s ino la lu z - id ea , l a luz -co no c im ien to , l aluz -percepc ion en t r e los e fec tos y las causas , l a luz -v is ion in te lec tu a l de l o s h i l o s im pa lp a b le s qu e l i ga n lo s ob j e tos t od os de l a c r e a c i n e n t r e s : p o rq u e tod o en la c reac in es so l ida r io , todo se t i e nem u t u a m e n t e y s e e s l ab o n a p o r m i s t e r i o s a s r e la c i o n e s p e r c e p t i b l e s l o s o jos de l a i n t e l i ge nc i a : y e l de s c ub r i r e s t a s r e l a c ion e s , y e la s e gu r a r s e de l a e x a c t i t u dd e e s t a s r e l a c ion e s , e s e e s e l t r a ba jo q u ee n s a n c h a nu e s t r a s f a c u l t a de s y f o r m a e l pa t r im on io c ie n t f ic o de la l m a .

V e a m o s a h o r a c m o s e f o r m a n y a d q u i e r e n l a s i d e a s y p r o c e da m os de las m s f c iles l a s m s d i f c i les .

D e s e o , p o r e j e m p l o , t r a s l a d a r m e d e e s t a c a s a a l a p l a z a d e S a nA n t o n i o d e e s t a c i u d a d : y p a r a e l l o , t r a z o m e n t a l m e n t e e n m iimaginac in la s i tuac in de la casa , l a de la p laza y la de las ca l lesq u e m s d i r e c t a m e n t e e ll a c o n d u c e n , d e s p u s c a l c u lo u n v a l o ra p r ox im a d o e n va r a s e n pa s o s pa r a c a da c a l l e , y c on c luy o d i c i e n d o , q u e h a y u n o s s e t e c i e n t o s p a s o s . H a q u i u n a i d e a v a g ade l a d i s t a nc i a . A h or a , pa r a t e n e r un a i de a e xa c t a , y e s t a r s e gu r ode s u e xa c t i t ud , s a lgo l a c a l l e , c ue n to l o s pa s os , y ha l lo 760 . H aq u i l a r ec t if i cac in de la ide a y la de m os t r a c i n de es ta v e r da d .


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34 E L E S P I R I T I S M O .A h o r a s p o s i t i v a m e n t e q u e l a l n e a im p a l p a b l e q u e u n e la p l a z ad e S a n A n t o n i o c o n e s t a c a s a , m i d e 7 6 0 p a s o s . E l c o n o c i m i e n t oq u e t e ng o a dc iu i r i do de o t r a s d i s t a n c i a s ha s e rv id o de gu i a m ii n t e l i g e n c i a , p a r a h a c e r e l t r a b a j o d e a p r e c i a c i n , q u e d e jo i n d i c a d o ; y l o s i n s t r u m e n t o s q u e n o o t r a c o s a s o n n u e s t r o s b r a z o s yn u e s t r a s p i e r n a s m e h a n s e r v i d o p a r a p r e c i s a r la i d e a y d a r m e l ac o n v i c c i n .

S i s a m o s l a c a l le y nos d a m os r e v i s t a r lo s m os t r a do re s del a s t i e n d a s d e c o m e r c i o , es f c il q u e h a l l e m o s e n e l lo s a l g u n am q u i n a , c u y o m e c a n i s m o , a p l i c a c i n y u t i l i d a d n o s s e a n d e s c o n o c i d o s . H e n o s a q u i c o n u n a i d e a v a g a , i n c o m p l e t a i n s e r v i b l e :p e r o s i l a e x a m i n a m o s c o n m i n u c i o s i d a d , y s e g u i m o s c o n a t e n c i ns u m e c a n i s m o , d e s d e l a m a n i v e l a p u n t o d e a p h c a c i o n d e la f u ei :-z a m o t o r a h a s t a e l p u n t o d e a p l i c a c i n d e l e f e ct o t i l , y v e m o se n e s t e p u n t o u n e m p l a z a m i e n t o m u y e x i g u o , c o m p r e n d e m o s q u ee l i n s t r u m e n t o d e t r a b a j o q u e a l h s e h a d e c o l o c a r h a d e s e r m u yd e l g a d o y p e q u e o . S i a d e m s h a c e m o s f u n c i o n a r l a m q u i n a yo b s e r v a m o s e n e l m e n c i o n a d o p u n t o u n m o v i m i e n t o m u y r p i d od e v a i v n , d e c o r t a e s t e n s i o n , y s i n u e s t r a i n t e l i g e n c i a e n t o n c e sh a c e u n a e s c u r s io n m e n t a l r e c o r r i e n d o l os d if e r e n t es i n s t r u m e n t o s q u e a l l p u e d e n t e n e r a p l i c a c i n , l l e g a r , t a l v e z , p e n s a r e nl a a g u j a d e c o s e r , y d e s d e e s e m o m e n t o t i e n e u n a i d e a c o m p l e t ad e l a m q u i n a e s t e e f e c t o .

P a r a c e r c i o r a r s e a h o r a d e l a e x a c t i t u d d e s u j u i c i o , t o m a r e m o su n a a g u j a , la c o l o c a r e m o s e n el s it io d e s i g n a d o , p o n d r e m o s a n t ee l l a u n t r o z o d e l i e n z o , y h a c i e n d o f u n c i o n a r l a m q u i n a e s t a r e m o s s e g u r o s d e h a b e r d i sc u r r i d o c o n a c i e r t o . H a q u l a d e m o s t r a c i n . A h o r a s a b e m o s q u e l a s r e l a c i o n e s q u e u n i a n l a m q u i na c on l a a gu j a y e l l i e nz o ha n s i do bus c a da s y v i s t a s po r l o s o jo sd e n u e s t r a i n t e l i g e n c i a e n e l t r a b a j o m e n t a l q u e p a r a el lo h a e j e c u t a d o .

S i v i s e m o s u n h o m b r e , p o r a u t o r i z a d o q u e p a r e c i e s e , q u ee c h a b a b e n d i c i o n e s s o b r e u n a n a r a n j a v e r d e , b a l b u c e a n d o a l m i s m o t i e m p o c i e r t a s f r a s e s , y n o s d i g e s e n d e s p u s , q u e a q u e h a s f r a s e s y b e n d i c i o n e s t e n a n l a v i r t u d d e h a c e r m a d u r a r l a n a r a n j a , yc a m b i a r i n s t a n t n e a m e n t e s u s a b o r a g r i o e n d u l c e y s a b r o s o ; e lb u e n s e n t i d o n o s a d v e r t i r a d e s d e l u e g o , q u e n o h a y r e l a c i n e n t r e l a s p a l a b r a s p r o n u n c i a d a s p o r u n h o m b r e y e l m a d u r a m e n t oi n s t a n t n e o d e u n a n a r a n j a : q u e e s t e d e b e s e r h i jo d el t i e m p o , d e


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l o s r ay o s del sol , de los j u g o s de la t i e r r a y del c u l t i v o que le dl a m a n o del h o m b r e .

P e r o la i n t e l i g e n c i a p u e d e d e c i r n o s que s i en d o n ico el e l e -m e n t o del que t o d o h a s a h d o , h m e s e t e r fluido u n i v e r s a l , ys i e n d o m l t i p l e s y cas i in f in i tas sus m o d i f i c a c i o n e s , p o d r a s u c e -d e r que las p a l a b r a s y m a n i p u l a c i n de un h o m b r e d e s p r e n d i e s e nfilido vital que, por la f u e r z a de la v o lu n tad f u e s e , p r o d u c i r unam o d i f i cac i n en las c o n d i c i o n e s de ser de una n a r a n j a . Y p a r a de-m o s t r a r la v e r d a d f a l s e d a d de e s t a t e o r a , p r o b a r a m o s la n a r a n -j a d e s p u s de la f r m u l a y b e n d i c i o n e s , y si la h a l l b a m o s a g r i ac o m o a n t e s de e c h r s e l a s , t e n d r a m o s la c o n v i c c i n de la f a l s e -d a d de la i d e a en que se nos h a b i a q u e r i d o i m b u i r .

A h o r a os voy h a b l a r de la a b s o l u c i n s a c r a m e n t a l .(S e continuar.)

JuAK M A R N Y C O N T R E R A S .

k L . \ S S O C I E D . A D E S E S P I R I T I S T A S D E S E O R A S .

D e e n t r e los d i s c u r s o s p r o n u n c i a d o s a n t e la t u m b a d o n d e y a -c e n los r e s t o s del m a e s t r o A l l a n K a r d e c con m o t i v o del a n i v e r s a -r i o de la m u e r t e de e s t e , c r e e m o s t i l t r a s m i t i r el s i g u i e n t e r e c o -m e n d n d o l o las s e o r a s e s p i r i t i s t a s de E s p a a , que h a b i e n d oc o m e n z a d o por d e s e c h a r p r e o c u p a c i o n e s , en el h e c h o de h a b e r s ec o n s t i t u i d o en s o c i e d a d e s p a r a el e s t u d i o del E s p i r i t i s m o , no de-j a r de s e r l e s g r a t o el t e n e r c o n o c i m i e n t o del v a l o r y la f de susc o m p a e r a s y h e r m a n a s de F r a n c i a por la d o c t r i n a que, con ra-z n , c o n s i d e r a n c o m o la r e s e r v a d a p a r a la v e r d a d e r a e m a n c i p a -c i n de la m u g e r .

S e n t i m o s que la fa l ta de e s p a c i o no nos p e r m i t a t r a d u c i r o t r o sd e no m e n o s i m p o r t a n c i a , por lo c u a l r e c o m e n d a m o s la l e c t u r a dela Revi ic Spirite c o r r e s p o n d i e n t e al mes de M a y o l t i m o .

H a q u el d i s c u r s o que nos h e m o s r e f e r i d o .E N N O M B R E D E I^AS S E O R A S E S P I R I T I S T A S .

S e o r a s y S e o r e s mis h e r m a n o s .T o d a s las v o c e s aun las mas h u m i l d e s , d e b e n h a c e r s e oir


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c u a n d o s e t r a t a d e o f r e c e r u n r e c u e r d o A q u e l q u e , p o r u n a v i d a c o n s a g r a d a la i n v e s t i g a c i n d e l a v e r d a d , n o s h a l e g a d o , m o n u m e n t o i m p e r e c e d e r o , u n a d o c t r i n a q u e s a t i s fa c e la v e z la s m sg r a t a s a s p i r a c i o n e s d e l c o r a z n , y d e l a r a z n s u s m a s f u e r t e s e x i g e n c i a s . M e r e f i e r o a l E s p i r i t i s m o .

E l E s p i r i t i s m o h a s o s m o s t r a d o a b r a z a n d o l a h u m a n i d a d e n t e r a ; en t o d a p o s i c i n p a r a g u i a r l a , en t o d o s u f r im ien to p a r a a l i v i a r lo , e n t o d a c i e n c i a p a r a i l u m i n a r l a , e n t o d o s e n t i m i e n t o p a r a e n g r a n d e c e r l o . N o p u e d o e l e v a r m e t a l a l t u r a ; m u g e r o s d i r s o l a m e n t e l o q u e e l e s p i r i t i s m o h a h e c h o p o r l a m u g e r .

E s t e s ig lo . S e o r e s , e s e l d e l o s m s a r d i en t e s d e s e o s h a c i a u no r d en m s p e r f ec to d e co s a s : e s , si a s i p u ed e d ec i r s e , l a p o ca e s c r u t a d o r a q u e t o d o l o a n a l i z a fin d e p o d e r h a h a r p u n t o s e g u r od e a p o y o , y q u e t r a t a d e r o m p e r c o n l a s t r a b a s d e l p a s a d o , p o r q u es i e n t e e n si f e r m e n t a r e l p o r v e n i r . E n m e d i o d e l a m a r c h a a s c e n d e n t e hacia e l p r o g r e s o ; h s e c o m p r e n d i d o q u e e s p r e c i s o a p o y a r s e s o b r e l a b a s e c o n s t a n t e y s e g u r a d e l a F a m i l i a .

A h o r a b i e n ; e s t a e d u c a c i n p r i m e r a q u e p r e p a r a l a v i d a , e s t a sn o c i o n e s , e s t o s p r i m e r o s s e n t i m i e n t o s q u e s e h a n g r a b a d o e nn u e s t r o s c o r a z o n e s , l o s d e b e m o s l a m u g e r ; t o d o s q u e r e m o s e s t r e c h a r l o q u e d e m e j o r h a y e n n o s o t r o s , a l d u l c e r e c u e r d o d e u n am a d r e .

N u n ca s e s ab r a h ac e r r e s a l t a r lo b a s t a n t e cu a l e s l a i n f lu en c i ad e l a m u g e r e n e l e s t r e c h o c i r c u l o q u e s e l e h a t r a z a d o ; y d e a h cu a l i n f lu en c i a t am b in en l a s o c i ed ad .

A l g u n o s e j e m p l o s d a n d e e h o p r u e b a . V e m o s q u e t o d o s l o sg r a n d e s h o m b r e s , a l m a s g e n e r o s a s q u e n o h a n t e n id o e n l a t i e r r am a s q u e u n s o l o o b j e t o , el b i e n d e l a h u m a n i d a d , h a n s i d o p r e p a r ad o s p a r a s u ex i s t e n c i a d e l u c h a y d e s ac ri fi c io s p o r m u g e r e s s u p e r i o r e s . C i t a r s o l a m e n t e , d e l a a n t i g e d a d l a m a d i - e d e l o s G r a -c o s , d e n u e s t r o s d i a s l a d e W a s h i n g t o n .

D e t o d o s e s c o n o c i d a l a m i s i n d e l a m u g e r . M a s p a r a l l e n a r l a d i g n a m e n t e , e s t a m i s i n v e c e s t a n d if c il en d o n d e e n c o n t r a r e h a u n a p o y o ? D e s e n g a a o s , S e o r e s ; o s e s p r e c i s o q u i z m e n o s e s f u e r z o p a r a c o m b a t i r e n m o m e n t o s c r t i c o s , s o s t e n i d o s c o m ol o e s t i s p o r l a c o n c i e n c i a d e v u e s t r o s d e r e c h o s , q u e n o s o t r a sen la t a r e a q u e n o s i n cu m b e q u e to d a e l l a e s d e s ac r i f i c io .

I n v e s t i g u e m o s a h o r a q u e e s l o q u e s e h a h e c h o p a r a e l e v a r l a m u g e r a l r a n g o q u e d e e l la s e ex ig e .


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E L E S P I R I T I S M O . 3 43

L a a n t i g e d a d n o s l a p r e s e n t a m e n o s l a c o m p a e r a d e l h o m b r eq u e su e s c l av a . Ba jo c i e r to p u n to d e v i s t a e s to s e co m p r e n d e . E n -tonces la fuerza tod o lo do m ina ba , y no debe es t r a a rno s v e r l am u g e r e s c la v i z a d a; e l l a , c u y a m i s i n e s c o m p l e t a m e n t e m o r a l .L e e r a p r ec is o im p e r i o s a m en te s o p o r t a r en aq u e l t i em p o l a t i r a -n i a b a jo l a cu a l s u cu m b en to d as l a s d eb i l i d ad es .

P e r o e l c r i s t i an i s m o t ra jo la l u z a l m u n d o e s t en d ien d o p o r t o -d o l a s g r an d io s a s i d ea s d e em an c ip ac i n . P a r ec e q u e en to n ce s l am u ge r deb e se r r ea lz ada po r la r e l ig in qu e la idea l iza en la pe r -s o n a d e M ar i a . U n s olo h e ch o d e b e r e s p o n d e r : en u n co n c i li o m u yc leb re psose en d ud a s i e l la t en ia a lm a .

R e s e r v a d o s o l a m e n t e e s t a b a a l E s p i r i t i s m o d e s t r u i r u n a p r e o -cupac in qu e ta n t os s ig los ha n a f i rm ado y po r as dec i r lo co ns a-g r a d o ; r e s e r v ad o e s t ab a s o l am en te a l E s p i r i t i s m o h a ce r l a l u z enu n a c u e s t i n q u e t a n t o i n t e r e s a p a r a e l p r o g r e s o . A h o r a s a b e m o sq u e e l m i s m o e s p r i t u p u ed e an i m ar l a m a te r i a q u e ca r ac t e r i za a lh o m b r e la m u g e r , s i n d o n o s p r o b a d o q u e l a m a s p e r fe c t a i g u a l -d ad r e in a en t r e l o s en ca r n a d o s , y q u e l a s o l a d i s ti n c i n q u e D io sp o n e en t r e e s to s , e s l a q u e r e s u l t a d e s u p r o g r e s o en l a p e r f ecc i n .

Q u e l a m u g e r m e n o s p r e c i a d a y c o m p r i m i d a q u e e n c u e n t r a s uv i d a l l e n a d e p e s a r e s a p r e n d a p o r e l E s p i r i t i s m o l o q u e e s y l oq u e p u e d e s e r . Q u e s e p a q u e l i b r e m e n t e h a a c e p t a d o u n a m i s i nq u e , b ien cu m p l id a , l e h a d e s e r t o m ad a en cu en ta p o r e l D io sju s to q u e e l ev a l o s h u m i ld es . Q u e s ea e s p i r i t i s t a fin d e p o d e rs e r r e s ig n ad a y f u e r t e , fin d e m a r c h a r en l a v id a d i ch o s a y f e li zp o r la co n c i en c i a d e s u o b r a s an t am en te c u m p h d a .E n g r a n d e c e r e l E s p i r i t i s m o , S e o r e s , e s e n g r a n d e c e r n u e s t r oi n s p ir a d o m a e s t r o A l i a n K a r d e c S u g r a n d e e s p r i t u q u e h a r e -c ib ido e l p re m io de l m as pu ro sacri f ic io , y qu e mo ra en las r e g i o -n es e t r ea s , e s cu c h a y p r o t eg e h a s t a l o s m s d b i le s d e s u s a d e p -t o s . A h ! q u e r e c i b a h o y d e n o s o t r a s t o d a s , m u g e r e s e s p i r i t i s -t a s q u e l h a i l u s t r a d o , co n s o lad o y f o r t a lec id o , e s t e t e s t im o n io d en u e s t r a r e c o n o c i d a a d m i r a c i n ; q u e s e p a q u e s u n o m b r e a p a r e c e n u es t r a v i s t a r o d e ad o d e l a au r e o l a d e l a v e r d ad e r a g lo r i a , l aq u e s e a d q u i e r e t ra b a j a n d o p o r la r e g e n e r a c i n h u m a n a .

S e o r i t a E U F R A S I A B . . .


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3 4 4 E L E S P I R I T I S M O .

DICTADOS DE ULTRA-TUMBA.C EN TR O E S P I R I T I S T A S E V I L L A N O .

D n r.VDO E S P O N T N E O D E L E S P I U T U D E P A B L O A P S T O L ,

2 3 D E MA Y O D E 1 8 7 2 .

Mdium M. G. R.S ea co n v o s o t r o s l a b u en a v o lu n tad .E n e l n o m b r e d e. D io s , h e r m an o s , y en e l d e J e s u c r i s to t en ed

conf ianza y f , y ap res t ao s l a luc ha qu e p ro n to c i r cu nd ar lat i e r r a ,

P a r a g lo r i a y am o r d e l a v e r d ad ;Y para pu r i f icac in de l esp i r i tu .P o r q u e e s e l t i em p o l l eg ad o en q u e l a s i n t e l i g en c i a s cad a v ez

m as p u r i f i c ad as e n ca r n a n en l a t i e r r a .Y co m o co n s e cu en c ia e ll a s r o m p e r n e l d iq u e d e l a m en t i r a , d e

l a i d o l a t r a y d e l v i cio q u e q u ie r e r e in a r au n en t r e v o s o t r o s .H e r m a n o s , ac o r d a o s d e l as p r o m e s a s d e C r i s t o .L o s t i e m p o s s e h a n a c e r c a d o .E s t am o s en e l l o s . .E l q u e t en g a o id o s q u e o ig a .P o r q u e l a a tm s f e r a e s t p r e ad a d e l u z y e s t a l l a r s o b r e v u e s -t r a s c a b e z a s r a u d a l e s i n m e n s o s p a r a d e s t r u i r d e e n t r e v o s o t r o s

l a s o b e r b i a ;T am b in e l eg o s m o y e l o r g u l lo .T r e s m a l d i t o s v ic io s q u e c o r r o m p e n t o d a b u e n a c o s t u m b r e , to d a

v e r d a d , t o d o am o r y ca r id ad .A l g u n o s d i r n S e o r , S e o r , n o s o t r o s t e s e g u i m o s , l u i m o s t u -y o s ;M as e l c a s t i g o s e r t e r r i b l e p o r q u e e l l o s m i s m o s s e co n o c ie r o nh ip c r i t a s y p en s a r o n a s en g a a r l a s ab id u r a .E l q u e t en g a o jo s q u e m i r e .P o r q u e e s t am o s en t i em p o s ^ d e d es o l ac i n y l u to ;M u e r t e , m i e d o , h o r r o r ; t o d o l o q u e h a c e a l h o m b r e m a l v a d o

tem b la r y v ac i l a r .


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E L E S P I R I T I S M O . 3 45Tiempos en que la t i r an a es e l do lo r in su f r ib le de l desva l ido yde l desg rac iado que roc a la t i e r r a con e l sudor de su t r aba jo .O id oh v o s o t r o s ! p r in c ip es y m ag n a te s .Od todos los que es t i s en es tado de a l iv ia r a l desg rac iado .Oid y en t end ed , po rq ue es t ce rca la ho ra en que la ca r idad q u eco n v e r t s en v u es t r a s a m b ic io n es s ea l a q u e o s a r r o j e l a v e r g en za v u es t r o r o s t r o , e l r u b o r v u es t r a s me j i l l a s , e l r u id o 'v u e s t r o s c o r a z o n e s .P o r q u e p u d i s t e i s c u m p l i r c o n v u e s t r o s h e r m a n o s c o m o h e r m a n o s , y lo s m i r a s t e i s co mo d es co n o c id o s .P o r q u e d es o s t e i s l o s ay es l a s t imer o s d e l q u e mo r a d e h ambre y le de jas te i s mor i r .Em p er o , ap r e s t ao s l a l u ch a , h o m b r es d e f .V oso t ros lo s qu e conoc is la se m ih a qu e f ruc t if ica ,E s s ab e r : l a s i d eas p u r a s co mo id e as , l a f u e r za d e l a v e r d a dco mo p o d e r o s o ah en to q u e ex h a la l a v id a p e r f ec t a ;Vo so t ros acerc aos a l a l ta r de la luz qu e e do nd e se ve ne ra lag l o r i a v e r d a d e r a :La q u e co n d u ce D io s p o r e l t r ab a jo , l a h o n r ad ez , l a t emp lan za y l a mo d e r ac i n .V e d q u e a b r e e l d i a c o n s t a n t e m e n t e p a r a l a v i d a ;P o r q u e to d o e s v id a ,Y todo t iene e l f in de la verdad que es Dios .Y esa es la asp i r ac in gen ero sa de nu es t ro esp r i tu ;P o r q u e l b u s c am o s co mo q u ie n to d o lo d eb em o s ;A l , q u e d i r i g i m o s n u e s t r a s m i r a d a s c o n s o n r is a e n l a i n fa n c iapara qu e nos p re s te consu e lo en e l po rve n i r .P o r t an to n o s e i s i n g r a to s l a v id a :E l l a q u e lo e s t o d o :P o r q u e p u r i f i c a n u e s t r a i n t e h g e n c i a y e n g r a n d e c e n u e s t r ac r eac i n .E m p e r o v o s o t r o s o s o lv id i s co n f r ecu en c ia d lo s d e b e r e s s a g r ad o s d e mo r a l id ad q u e co n s t i t u y en u n a p u r i f i cac i n in men s a d e l

e s p r i t u ;P o r q u e o s c r e i s q u e s e o s r ep i t en l a s co s a s mu ch as v eces mu -, c h o ,Y n o s ab i s , p o r q u e s oi s i n g r a to s , cu a n to e s l o q u e to d av a l u ga r ten is qu e se os r ep i ta n m s . . \ .


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3 4 6 E L E S P I R I T I S M O .

A s , h e r m a n o s , n o m i r i s l a v i d a p o r e n c im a c o m o a c o s t u m b r a - 'd a m e n t e l o h a c i s . La v ida es un esca ln que ten is qu e sub i r pa ra l l egar l a sa b i d u r a d e l c o n o c i m i e n t o d e D i o s :

P o r t a n t o d e b is e s t a r s i e m p r e p r e v e n i d o s ,Y c o n ta r l o s d i a s po r l o s m om e n tos q u e pu e da ha be r e n l a e t e r

n i d a d .A s i s e de s v a ne c e r de e n t r e vo s o t r os l a m i s e r i a qu e os a h og a

p o r a m b i c i o n a r s o l o p a r a v o s o t r o s ;S e r om pe r l a l i ga d ur a qu e os a t a f ue r t e m e n te a l o r gu l lo y o sp r e c i p i t a l a s o b e r b i a d e g r a d a n t e d e e n g r a n d e c e r o s .H e r m a n o s m o s : p o r J e s u c r i s t o q u e d e r r a m s u p u r s i m a l u z

en la t i e r r a haced por se r dc i les l a ve rdad .F ue r t e s , f ue r t s im os e n e l b i e n , y p r a c t i c a r l a s v i r t u de s de

j u s t ic i a a m o r y c a r i d a d e n t r e v u e s t r o s h e r m a n o s .O s d e j o e n p a z y D i o s b e n d i g a c o n s t a n t e m e n t e v u e s t r a s o b r a s .

2 3 D E M A Y O 1 8 7 2 .

Mdium. F. M.R e c o r da d lo qu e ha b i s si do . M e d i t a d l o qu e s o i s .C o m p a r a d .Ah! no lo r eco rd is es q ue no qu er i s r eco rdad lo?R e c o r da d lo , s , qu e e s to no h a de s e r os d if c il n i de s a g r a da b let a m p o c o a u n q u e o s p a r e z c a q u e p u e d e e s p a n t a r o s .E l pa s a do e s e l p r inc ip io de t od o lo qu e r e v e l a estar.E l p a s a d o , a u n q u e p o n g a a n t e v o s o t r o s u n p a n o r a m a d e m a s a - j

do s om br o c ua l e n ve r d a d pu e de r e f le j a r se lo qu e o s ha t e n id oap ar t ad os de l b ien , no es s ino e l p r inc ip io de lo q ue h ab r i s dese r merced l .

T odo e s b i e n , ve r da d , j u s t i c i a , be l l e z a . S i vo s o t r o s no s i e m pr eha b is es tado ident i f icados con e l b i en , l a ve rda d , l a jus t ic ia y l abe l l e z a no ha s ido s ino po r qu e a u n no ha b a i s pod ido v i s lum br a r los Quin es e l q u e ne ces i ta luz qu e se le p re se n t e y la r ec ha ce? N i n g u n o .

C r e e d m e : e l t i e m p o q u e n o h a b i s e s t a d o d e n t r o d e l o q u e e s


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es en c ia d e l a v id a h a s ido p o r q u e n o h ab a i s Reg ad o p e n e t r a r o sd e l a ex i s t e n c i a d e e s a e s en c i a m i s m a .Y s in em b a r g o , v u es t r o a l e j am ien to n o h a s ido s in o p a r a ac e r -ca r o s .

No ve is qu e os hab is pue s to en e l ca m in o de l b ien po r m ed iode la r ea l izac in de l b ien m ism o , de la ve rda d po r me d io de l c a -m ino de l b ien , de la ju s t ic ia po r m ed io de l de la ve rd ad , de la b e -l leza por m edio de l de la jus t ic ia ? '

Comparad ahora lo que hab is s ido y lo que so is .H ab i s s id o lo q u e s e r p u ed e l a c r i a tu r a d e D io s : b u en o s , j u s -to s y l l enos de be l leza .So lo que la man i fes tac in se es t iende con e l p rog reso .S i an te s no pod a i s m an i fes ta ros ta l cua l so i s es po rq ue no e ra i sen to n ces l o q u e s o i s ah o r a en m a n i f e s t ac i n ; en e s en c i a e r a i s l o

m i s m o .Y aq u t en i s l a p r u eb a d e q u e lo que es, qu e es po r Dio s , no

p u ed e se r m as q u e lo q u e e s , l o q u e D io s e s , l o q u e D io s h a q u e -r ido qu e sea , lo qu e de Dios puede s e r .

S i escuch is qu ie n d iga qu e an te s ha s ido malo, y que , f avord e u n r a y o d e l u z q u e v in o p r o v id en c i a lm en te h e r i r l e en s u p u -p i la , s h a to r n ad o en &M e/io, pod is dec i r le qu e b las fema, p ues q u ed e D io s n o p u e d e h a b e r n ad a q u e n o sea b u en o , y l o q u e d e D io se s , no pu ed e cam bia r n i de ja r de se r t a l y com o e s .

S o is y h ab i s s id o co m o l a v e r d ad en v u es t r o m u n d o ; m e jo r e s m ed id a q u e e l p r o g r e s o s e cu m p le .La verda d su m a que en vu es t ro m un d o cabe , t a l ve z en o t ro

no sea s ino e l p r inc ip io de la verd ad esp le ndo rosa qu e en l se ha -l l e en cu r s o d e m an i f e s t ac i n ; p o r q u e co m o d e r e l ac i n p u ed e m a-n i f es ta r se se g n el es ta do en qu e se en cu en t re n las in te l igenc ias q u ien es v a i l u m in a r .

V e r d ad e s M o i s s .V e r d a d e s C r i s t o .V e r d ad e s e l E s p i r i t i s m o .C o m p a r a d .Y as i so i s voso t ros .


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E v o c ad o e n l a m i s m a s e s i n e l E s p r i t u d e l a q u e f u m a d r e den u e s t r o h e r m a n o F e r n a n d e z F . , d io l a c o m u n i c a c i n q u e s i g u e .

Mdium. F.M.G r ac ia s , am ig o m i . P o r t i h ab l a r m i hi jo y m i h i j o h a h a r

con sue lo cua l tu po dr as haU r lo a l esc uch ar la pa la b ra de l s rq u e t e an id en s u s en t r a as .

S , h i jo m o ; n o e s c i e r to q u e t a l e s cu ch a r m i s p a l ab r a s s i e n - it e s e l ev a r s e t u e s p i r i t u h a s t a e s t a s r eg io n es en l a s q u e n o s r o d e aluz v iv s im a q u e in u n d a to d as l a s i n t e l i g en c i a s , d u l ce s a r m o n a sq u e e m b r i a g a n n u e s t r o s e n t i m i e n t o , a m o r e t e r n o q u e t o d o s n o se s t r e ch a , d u l ce b i en es t a r q u e n o s h a ce p r e s e n t i r l a d i ch a i n d e f i n ida?

N o e s v e r d a d , h i j o m i , q u e e s o t e s u ced e?S i ; l a im pre s in de l eco car io so de un a m ad re en e l sen s ib le

c o r a z n d e u n h ij o n o p u e d e m a n i f e s t a r s e d e u n a m a n e r a m s n o b l e y d i g n a q u e v o l a n d o c o n e l p e n s a m i e n t o a l l d o n d e s e c i e r n ee l p e n s a m i e n t o q u e v e l a p o r l .

Yo ve lo po r t , h i jo m i . Acaso no ha s ve lado t po r m i a u n q u e o t r a co s a c r ea s ? S i ; y o v e lo p o r t , y n o t e ab an d o n a r d e s d ees t a s r eg io n es d e l u z , co m o t am p o co ab an d o n a r n in g n o t r o d eaq u e h o s q u e m e am an , q u e p o r m i s e i n t e r e s an y cu y o a f ec to h i n c h e m i p r o p io s e n t i m i e n t o . ' .

Y o o s q u i e r o t o d o s ; n o co n e l am o r eq u iv o co q u e a h i o s t en i a ;a q u e l n o e r a s i n o e l re fl ej o d e l a m o r . O ^ m o m u c h o m s q u e sam ab a ; o s am o co n e l e s p i r i t u q u e e s en q u ien p u ed e b r o t a r e l v e r d a d e r o a m o r .

L a m a te r i a n o s h ace v e r l a s co s a s d e o t r o m o d o , y n u e s t r a ss en s ac io n es y n u es t r o s a f ec to s s e t r ad u cen s o lo im p u l s ad o s p o re l e s t e r io r . A l e s p r i t u n o l e s u c ed e a s i . A m a p o r q u e s i en t e , y e ls e n t i m i e n t o e s a m o r . A m a c o n e l p e n s a m i e n t o a l p e n s a m i e n t o c o nq u ien s e en cu en t r a h g ad o p o r l a a f in id ad d e m i r a s .

Cr em e t , y c r e ed m e to d o s , t o d o s o s q u i e r o y p o r to d o s m ein t e r e s o co n fi and o en q u e e s t e m i s en t im ien to n o s e r d e f r a u d a d op o r n i n g u n o d e v o s o t r o s .

T r a b a j a d e n v u e s t r o p r o g r e s o q u e e s e l q u e h a d e e l e v a r o s . E nv u e s t r o t r a b a j o s e r i s a y u d a d o s p o r m i , e n l o p o c o q u e p u e d a .


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EL ESPIRITI SMO. 349

por otros que pued en mas qu ey o siempre que con f invoqu is suayuda, que Dios la permite siempre que al bien os encaminis.Srvaos esto que os digo la vez que para regoci ja ros, como


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3 5 0 E L E S P I R I T I S M O .la luz y la verdad, que son el n o r t e y la g u i a de los v e r d a d e r o s es-p i r i t i s tas co mo son la vez la base principal de su filosofa el a m o rf r a t e r n a l sin l m i t e s y la a b n e g a c i n en favor de t o d o s los s e r e s ,c o n f o r m e la e s t a bl e c i J e s u c r i s t o r e g n d o l a con t o d a su s a n g r e .

D E S E O .A MI Q U E R I D O A . M I G 0 EL SR. D . J O S ALCA L G A L I A NO .

S O N E T O .E l d o l o r en mi a l m a p e r m a n e n t eT a n g r a v e d u d a al p e n s a m i e n t o i n s p i r aQ u e ya en ral labio la p a l a b r a e s p i r aY es slo un ay! que e x h a l a t r i s t e m e n t e . S e r el mal en la t i e r r a o m n i p o t e n t e ,Y la c r e e n c i a en D i o s t o r p e m e n t i r a ?A lo p e r f e c t o el h o m b r e s i e m p r e a s p i r a .; J a m s se c u m p l i r su af n a r d ien te?

S i de su ser la e s e n c i a m i s t e r i o s a ,E n i n f i n i t a s v i d a s t r a n s f o r m a d a ,N u n c a v e n c i d a y n u n c a v i c t o r i o s a , e t e r n a l u c h a se h a l l a c o n d e n a d a ;A n t e s que esa e x i s t e n c i a t o r m e n t o s a ,Q u i e r o d o r m i r el s u e o de la n a d a .Lu s V i D A H T .M a d r i d , A b r i l , 1872.

A U N D E S E O .A MI D I S T I N G U I D O A M I G O EL SR . D . LU I S V I D A R T .

S O N E T O .E n mi a l m a no ha y dolor hoy permanente,M i g r a v e d u d a al p e n s a m i e n t o inspira,


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EL ESPIRITISMO. 351

Pues de gozo mi pecho casi espira.A la divina luz que v mi mente.

D quier el bien nos rige omnipotente,Mostrando que es el mal torpe ment i ra;Si (l lo perfecto el ho mbr e si empre aspira, Cielos sin fin tendr su afn ardiente.

Que de su sr la esencia misteriosaEn infinitas vidas transformada,Volando de estos valles victoriosaEs creciente dicha destinadaPor premio de existencia tormentosa.

E S T O D O I . A H J Z T I E H O Y , L A N A D A E S N A D A .

A N T O N I O . T A C I N T O D E GA S S .Madrid, Abrh, 1872.

M I S C E L N E A .

Hemos recibido car ta de Crdoba participndonos la constitu-cin de la Sociedad Espiri t ista en aquel la capital y acompando-nos la vez algunos de los primeros trabajos obten idos en dichaSociedad. Estos ocupan ho y nuest ra atencin y estudio confor me los deseos de nuest ros her manos y por que un si son dignos dee l lo , y procur aremos darles publicidad 'asi que haya mos podidoextractar nuestro parecer.

Pelicitamos nuestros hermanos de Crdoba por el buen xitode sus asiduos trabajos .

En alicante se h an agrupado en uno solo los var ios circuiosque alli ven ian consagrndose al Espiritismo habi endo quedadoconstituida la Sociedad espiritista al icant ina. Esta unin no podrmenos de dar buenos resultados tan to par a el estudio como parala propaganda, cuyos trabajos h as ta ho y tan satisfac torios hanvenido siendo en aqueha capital pa ra la causa que sos tenem os.


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O t r o t an t o h a o cu r r i d o en Sab ad e l l en d o n d e h o y ex i s t e u n an u m e r o s a S o c i ed a d y e n d o n d e n u e s t r o s h e r m a n o s p r o c u r a n d i fund i r n ue s t . a doc t r ina po r m ed io d e l a p r en sa po l t i ca y po r todo slos qu e ha l l an conve n ien te s a l e fec to .

S a l u d a m o s c o r d i a l m e n t e n u e s t r o s h e r m a n o s d e A l i c a n t e y d eS a b a d e h y le s e n v i a m o s n u e s t r a e n h o r a b u e n a .

El_Espiritismo_(Sevilla)._1-6-1872,_n.º_11

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