GLI Ull CAPELLÁN ^ E despertal r II aáiática · manas- de existencia verdaderamente anárquica,...
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/ F O N S \
D E N T R O d e u n o s pocos d í a s n a c e r á el n u e v o a ñ o . S o n a r á u n a c a m p a n a d a , a u l l a r á
u n a s i r e n a , v i b r a r á u n a c o r d e q u e h a d e m a r c a r u n fin y u n c o m i e n z o . V t o d o s los h o m b r e s , en l a s o l e d a d d e u n c u a r t o d e s n u d o o e n l a a l g a z a r a d e u n a n o c h e f e s t i v a , e n la c e l d a d e l c o n d e n a d o o en la m a n s i ó n lu j o sa , e n t e r r a r á n u n a e s p e r a n z a y a l u m b r a r á n o t r a .
El p r o c e s o es e t e r n o y h a d e s e g u i r s i é n d o l o . « H a m u e r t o 1951. ¡Viva 1952!« H a y u n i n s t a n t e e n que se m i r a h a c i a a t r á s , c o n t e m p l a n d o d o c e l a r g o s m e s e s d e mi-he lo s , y o t r o , i n m e d i a t o , e n q u e la v i s t a v a h a c i a a d e l a n t e , a l a b ú s q u e d a d e d o c e m e s e s — n o y a l a r g o s —, c o n n u e v a s i l u s i o n e s . T a l es l a c a m p a n a d a d e m e d i a n o c h e e n el 31 d e d i c i e m b r e : u n m i s m o a n h e l o q u e s e a l e j a p a r a r e s u r g i r e n s e g u i d a .
V n o h a y e n e l lo i n g e n u i d a d . N o e s l a i n f a n t i l c o n f i a n z a e n el p o d e r m á g i c o d e l a c a m p a n a d a lo q u e i m p u l s a a l h o m b r e a s o n r e í r . B i e n s a b e q u e n o h a y m i l a g r o s d e c a l e n d a r i o , n i n a c i m i e n t o d e d i v i n o s o h u m a n o s re d e n t o r e s , n i o c u l t a s v i r t u d e s d e un m i n u t o que c o m i e n z a e n u n a ñ o y t e r m i n a e n o t r o . E n n a d a de eso se c r e e , y m e n o s e n u n p a r a í s o p r e - f a b r i c a d o , a f e c h a fij a y h o r a c r o n o m e t r a d a .
S i n e m b a r g o , e s p e r a a l g o d e esa m e d i a n o c h e . T o m o lo e s p e r ó h a c e c i n c o , v e i n t e , c i n c u e n t a a ñ o s . E s p e r a u n f u t u r o q u e n o s e a t i e r r a c o n o c i d a , g a s t a d a v y e r m a . Y el n u e v o a ñ o p u e d e s e r
¿ p o r q u é n o ? — el q u e l leve e n si e s a f e c u n d i d a d . D e t r á s d e la c a m p a n a d a , e n s u s ú l t i m o s ecos, q u i z á s a p a r e z c a el g e r m e n : n o d e u n n i ñ o - d i o s , s i n o d e u n n i ñ o - h o m b r e .
T o d o s , a b s o l u t a m e n t e t o d o s -t ú y él, n o s o t r o s y e l l o s — l lev a m o s e s a a n s i a de p a n o r a m a s , y d e c u m b r e s , y d e c o n q u i s t a s , y d e h a l l a z g o s . L a i g u a l d a d d e lo-, , h o m b r e s e s c o m p l e t a a n t e l a a m b ic ión d e e m b e l l e c e r l a v ida : y si los c a m i n o s s o n d i f e r e n t e s , o p u e s t o s , h a y e n e l los u n r e c ó n d i t o a n h e l o d e s u p e r a r el a ñ o ido . l ' o b r e c o i n c i d e n c i a , c i e r t o es , p e r o q u e s u p o n e a l l in u n a m i s m a d i s c o n f o r m i d a d con doce m e s e s m u e r t o s .
De a h í q u e e s a m e d i a n o c h e , c o n c l u s i ó n d e u n v ia je e i n i c i o d e o t r o , h a y a e n t o d o s los h o m
b r e s u n i d é n t i c o i n s t a n t e — sec r e t o c a s i s i e m p r e , c o m o la be l le z a s u e l e s e r l o — d e i n t i m a e lev a c i ó n . Algo as í c o m o u n a c o m u n i ó n , m á s h o n d a q u e c u a l q u i e r r i t o d e í s t a , c o n el d e s t i n o d e u n a h u m a n i d a d q u e a s p i r a a o t r a h u m a n i d a d . I g u a l d a d a n t e l a a m b i c ión y a n t e l a e s p e r a n z a .
N o p o d r á e s p e r a r s e m u c h o — lo s a b e m o s — d e e s a p a s a j e r a i d e n t i f i cac ión . P e r o e l lo n o q u i t a q u e e q u i v a l g a , d e p o r sí, a u n a evid e n c i a d e l a s e m e j a n z a h u m a n a — e n lo m á s h o n d o —, pese a o p o s i c i o n e s d e i n t e r e s e s y a p u g n a s a n t a g ó n i c a s . El h o m b r e , e n ú l t i m o a n á l i s i s , es s i e m p r e h e r m a n o de l h o m b r e .
Y p o r e so , p o r c r e e r e n los p ro f u n d o s l a zos q u e u n e n a u n a soc i e d a d a r t i f i c i a l m e n t e d i v i d i d a , r e p e t i r e m o s t a m b i é n , e n i n m e n s o c o r o , a l s o n a r l a c a m p a n a d e m e d i a n o c h e : « H a m u e r t o 1951. ¡Viva 1952!»
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R O U T E , h e b d o m a d a i r e de La (J'.Z.Q.jg. en Cftanee
Ano V i l Precio 1 5 francos N' «Jueves 2 7 d e D i c i e m b r e d e 1951
tjbiceeei&n pata La (íatteáptindencia .-A d m i n i s t r a c i ó n R e d a c c i ó n M. Boticar io - 4 , r u é Belfort, Toulouse - R- Mejías Peña
r?aca qit(s¿ (únicamente). (pabla Qienaig-eá C.C. P o s t a l N- 1 3 2 8 - 7 9 T o u l o u s e (Hte-Gne)
PRECIO DE LAS SUSCRIPCIONES: 3 meses: 195 frs. 6 meses: 390 frs. 1 año: 780 frs.
RUTA
EL H U M A N I S M O NO HA MUE-RTC H E M O S m e n c i o n a d o ya , e n o t r o s n ú m e r o s d e R U T A , l a e n c u e s t a
q u e u n s e m a n a r i o f r a n c é s i n d e p e n d i e n t e l l e v a a c a b o , e n el a m b i c i o s o i n t e n t o d e r e f l e j a r — m u y a g r a n d e s r a s g o s , es ló
g i c o — l a s i n q u i e t u d e s d e l a j u v e n t u d c o n t e m p o r á n e a . Y si es c i e r t o q u e h a d e s e r cas i i m p o s i b l e e n c e r r a r e n los l i m i t e s d e u n t r a b a j o p e r i o d í s t i c o l a t a n c o n t r a d i c t o r i a y c o n f u s a c o n c i e n c i a d e u n a gen e r a c i ó n q u e s u r g e , n o es m e n o s c i e r t o q u e l a e m p r e s a es i n c i t a n t e , V e a m o s , h o y , a l g u n o s f r a g m e n t o s d e l a s r e s p u e s t a s d a d a s po r v a r i o s e s t u d i a n t e s d e l a E s c u e l a N o r m a l S u p e r i o r .
Ull CAPELLÁN II
«El maqumismo no destruye A humanismo; al contrario, le confiere un (arácti r de necesidad más agudo que nunca. Pensadores como Valery, Key-serling o Bernanos han sabido ver que i-l progreso, que en ciertos aspectos favorece el funcionamiento y el perfeccionamiento de la vida, ejerce al contra-
Una SUGERENCIA QUE MERECE
acagidu antuáia&ta L artículo del compañero Cris Carees, que he leído en él último número
de RUTA, merece comentario y amplia difusión entre los jóvenes libertarios. La sugerencia que se nos somete—y qu >, al parecer, ha surgido
!c la asamblea de upa Federación Local de la F.I.J.L.— es digna de una acogida entusiasta. De aní este breve comentario que hoy redacto, con la esperanza de que «entre todos, aportando iniciativas <¡ttt> enriquezcan la idea inicial, llevemos a cabo tan magnifica obra».
Se trata de organizar, durante de- gerencia. Un tema para discutir en las terminado período del verano, una con- Federaciones Locales, analizando aí-centración en la colonia de Aymare. Es pecios, previendo inconvenientes, coro-decir, una amplia y fraternal reunión que abriría diversas posibilidades de ac tividad, todas ellas de sumo interés ; provecho para la militancia fui
El año pasado algo—apenas un mínimo n moslo—en ese sentido: varios compa
Mario MONDRAGON plelando la idea. Y entre todos los dictámenes que se hagan, tendernos preparado t-1 camino del éxito.
TIMIOfllM I
Se ha abierto otra suscripción para levantar un monumento al que fué obispo de Teruel, el agustino Polanco —podenco, diríamos nosotros— «asesi-nado por hordas salvajes". La suma recaudada, con donativos de casi todos los prelados de España, gobernadores, Ayuntamientos y Diputaciones, te clora ya a 200.000 pesetas.
Juan Pueblo, a falta de pan, admirará nhras de arte (?)...
-o-Otra de las cosas que está de moda
en Franquüandia, es la imposición de condecoraciones a granel. Entre los agraciados—palabra tinta derivada de congraciarse—figuran tres diplomáticos colombianos: Efraín Casas, ministro consejero de Embajada, y Guillermo Hernández de Alba, historiador y diplomático, recibieron la Encomienda con placa da la Orden de Alfonso X el sabio; y Eduardo Carranza, primer secreta) io de Embajada, la Encomienda de la citada Orden—.sin placa.
Por muchas órdenes, encomiendas y condecoraciones que reparta el caudi-llejo, ninguna de ellas tendrá el l ojo» de la que el pueblo le impondrá en su día. Porque ésa sí que llevará placa, i í>/i lápida y lodo.
VENTILADOR.
rio, en el orden mental, un papel despótico sobre la libertad del hombre, suscitando así un estado de desequilibrio al que sólo el humanismo puede poner término...»
Más vale ceder un poco a la instabilidad, que dejarse embrutecer por la fuerza de la tradición. Hay en el pensamiento moderno una virtud, una fuerza de complejidad que garantiza su mérito. Se equivocan los críticos tradieio-nalistas que afirman el infantilismo de la conciencia contemporánea. Sin duda, en la multiplicidad de búsquedas, no se llega -siempre a conclusiones valederas: hay excesos, errores... Pero, cuando los pensadores modernos se emplean a fondo, testimonian una invencible libertad que depasa todas las formas ¿Menores...»
<'E1 respeto a cada ser, el valor de
EL a i cada individuo, tal es el objetivo fun
de RUTA, merece comentario y amplia difusión entre los jóvenes liber. damental de nuestra misión de educa-!-_•„ i . .___._ . i u„ _ ÍA„ dores. Durante los ocho o diez años
que los niños están en las aulas, codo a codo, deberemos buscar la ocasión para establecer, entre ellos, una sociedad de semejantes, donde cada una consienta a reconocer en el otro un idéntico yo, aunque sean diferentes, en el futuro, sus vidas, sus ocupaciones o actividades profesionales. Todas las materias de enseñanza que permiten ese desdoblamiento y esa multiplicación del respeto humano, deben ser imperiosamente salvaguardadas. En tal sentido, el humanismo es necesario. > la c/isis por la que atraviesa—según se dice actual-
En marcha, pues. Y que los escépti- i mente—solo será pasajera. Bien lejos ñeros respondieron al llamamiento que eos—si los hay—sonrían con ironía. ' está d. haber exhalado el último sus-fuera hecho por el Secretariado ínter- Quien ríe- último, ríe mejor... I piro continental de la C.N.T., y aprovecha- -ron sus vacaciones para colaborar en los trabajos de la admirable colectividad de Aymare.
Y es justamente ese bello gesto el que debemos multiplicar el año entrante, dándole una amplitud y un carácter homogéneo <(>ue permitirá reforzar la obra. ¿En qué forma? Coordinando esas colaboracinoes individuales, creando un clima de entusiasmo, de simpatía, de identificación con la labor a realizar.
Veámoslo con más detenimiento. Sin pecar de optimistas, podemos preveer que buen número de jóvenes se sentirán atraídos por esas «vacaciones de libre esfuerzo», si ven también en ellas una posibilidad de vivir dos o tres semanas- de existencia verdaderamente anárquica, junto a compañeros y compañeras de toda Francia. Con la oportunidad, además—y aquí radica, a mi entender, el mayor valor de la sugerencia comentada—, de llevar a cabo unas jornadas de estudio y discusión (¿y porqué no de arte?) entre todc-s los jóvenes allí reunidos.
¡Ya lo creo que la iniciativa es digna de estudio! Seria una bella manera de demostrar con actos nuestras inquietudes; saliendo de nuestras pequeñas órbitas individuales, de nuestros pequeños mundos demasiado estrechos, > dando vida a lo que hoy es solamente ideal.
Conocimiento mutuo—muchachos de Toulouse, del Ariége, de Lyon, de París, de los cuatro rincones de Francia, codo a codo, en fraternal sociedad—, ayuda efectiva a los compañeros de Aymare, y cordiales debates sobre mil temas de interés ideológico y cultural. Y quizas con conferencias, charlas > breves cursos a cargo de compañeros aptos—ya que ningún libertario, seguro estoy, se negaría a prestar su concurso a esa obra tan simpática y hermosa.
De sobra sé que hará falta precisar muchos detalles, pero creo firmemente que todos ellos podrán superarse. Lo esencial es que todos los que militamos en la F.I.J.L., todos, nos fijemos el objetivo de dar cuerpo y vida a la su-
Reminiscencias y escozores
PENSÁBAMOS que ya Frasquisto p 0 r ¿T áTX. A T I A % había renunciado a sus antiguos *_ ^ * ~^m * ^ * L / m " - y
sueños de formar el azul, pero andábamos «aunque el lobo se pon cordero...»
imperio equivocados: partes del cuartel general del Führer.
ga !a p:el de vibrantes artículos que insultaban a toque das las democracias o cosa que tuviara
Ciertos articulejos que hemos tenido u n ligero olorcillo a ello. ocasión de leer estos días, impresos en España, nos hacen recordar aquellos tiempos de euforia en que el Eje es taba en su apogeo: cuando aparecían i ^ ^ e ^ ^ h j c o s b i e n d e c a s
en la prensa franquista, junto a los
En aquellos días, Franco reclamaba todo el imperio de los Austrias, y como punto de partida Gibraltar. Grupos de
HAY FRAILES CON SUERTE
pululaban por las calles de las ciudades españolas—y eso lo ha visto quien esto escribe—, reclamando a grandes gritos el codiciado peñón. Todo aquél que estaba considerado como desafecto al fascinazismo no podía tener ni siquiera un aparato de radio, porque el día menos pensado subían los energúmenos y lo echaban por el balcón, con la excusa de que se escuchaban los partes de guerra aliados; y el dueño no podía ni chistar, ya que a la menor protesta era salvajemente apaleado y conducido a la cárcel por insulto a la
i autoridad...
Pasó el tiempo—que borra a veces
Conferencia estudiantil Ha tenido lugar, en la ciudad de
Nancy, una conferencia europea dt tudiantes, a ¡a que han asistido representantes de diversos países (España, digámoslo de paso, no estaba presentí i.
Estas delegaciones representaban organizaciones estudiantiles que forma-han parte antes de la Unión Internacional de Estudiantes, con sede en Praga, y de la que salieron cuando, en 1949, los yugoeslavos fueron expulsados.
Se ha estudiado la posibilidad de crear una nueva internacional estudiantil, frente a la ya existente de tipo comunista.
El comité antifascista de la juventud soviética, manifestó que había recibido la invitación demasiado tarde, por lo i .<(/ no tuvo tiempo material pora decidir si debía o no presentarse en la conferencia. Aunque la verdad es que nunca' mostró disposición alguna para enviar delegación a diclw reunión.
Lo probable es que surja ahora una nueva internacional etturUqr¡*Ü, alistada en la corriente occid, actuaba 'P a M
gemela de la ace-jI)nidades c a r (
otra, en el fotido 7 y su verbo ante pi „ consignas de luc ,. , , . a c,"*—, •>.» •*»•>••*• w,»«w los dos bloques. * a l h a ) a d o con los o I ¡icia¡¡ de] matrimonio..
H.dolf Goethe, ex-pastor protestante, d e m as i adas cosas—y el hundimiento ha sido ordenado sacerdote católico la d e ] E j e n 0 j m p i d i ó ] a supervivencia de M mana pasada por el obispo de Mayen- F r a n c o . Iberia parecía ignorada, v za.J>ero lo curioso' de esta conversión Frasquito se dejaba ignorar por conve-es que el mencionado Goethe—que i n ¡ e r l c ¡ a ; eJ aturdimiento que le causó la nada tiene que ver con su ilustre ho- c a í d a d e ] b u r r 0 fue pasando, hasta co-mónimo, aclaremos—, estaba casado... y \ b r a r d e n u e v o bríos. El desacuerdo de
unos y la indiferencia de otros le dieron tiempo de reponerse y, a falta de otro imperio, continuó el ya fundado en la desolación y martirologio del pueblo español. Y hoy, creyéndose sin duda con tantos derechos como un Mossadegh o un rey Faruk, pide la restitución de Gibraltar a España. Entre otras cosas, leemos én «A.B.C.».
«Como con espinas en los pies—decía el mismo Felipe V—habremos de andar los españoles, mientras Gibraltar continúe en poder de Inglaterra. Y es una manera de andar— concluye genialmente el periquito Jorge Vigon—verdaderamente fastidiosa...».
A nosotros, los que no queremos que exista lo tuyo y lo mío, sino lo de todos, ni nos va ni nos viene—aunque estaríamos lejos de envidiar a los habitantes de Gibraltar, si pasaran a depender de Franco—, pero registramos el hecho recordando al mismo tiempo a todas las democracias d e 1 bloque occidental aquel viejo proverbio español que encierra bastante sabiduría: «Cría cuervos...».
T e n e m o s a l a v i s t a el r e p o r t a j e q u e u n p l u m í f e r o b a r c e l o n é s h a t e n i d o l a g e n i a l i d e a d e h a c e r a l c a p e l l á n d e l a C á r cel Mode lo , el i l u s t r e B i e n v e n i d o L a h o z . P a s e m o s p o r a l t o t o d o c o m e n t a r i o e n t o r n o a l a i r o n í a d e l n o m b r e — ¿ b i e n ven i d o o b i e n d e v u e l t o ? — y v a y a m o s a l a s d e c l a r a c i o n e s d e l p a t r i a r c a l c a p e l l á n .
« — P a d r e , ¿ u s t e d h a a s i s t i d o e n el t r a n s c u r s o d e s u m i s i ó n i m u c h a s e j e c u c i o n e s ?
»—A u n a s cien.. .»
Y el f r a i l e se q u e d a t a n t r a n qui lo , c o m o si los c i en c a d á v e r e s f u e r a n g a j e s d e l oficio y s i g n i f i c a r a n u n m e r o t r á m i t e b u r o c r á t i c o q u e se c u m p l e gu i ñ a n d o u n ojo... P e r o h a y m á s :
«—'¿Usted h a v u e l t o a l o r d e n a a l g ú n m a l v a d o ?
»—El S e ñ o r m e h a c o n c e d i d o c a s o s c o n s o l a d o r e s .
»—¿Los v n e l v e a ver f u e r a d e la c á r c e l ?
»—Con m u c h a f r e c u e n c i a ; es u n a d e l a s s a t i s f a c c i o n e s m á s g r a n d e s d e l c a p e l l á n , q u e l a a m i s t a d q u e c o n t r a j o e n l a c á r c e l se m a n t e n g a v iva d e s p u é s q u e h a sal ido—»
. . . ¿ A m i s t a d , o d e s e o d e d e s n u c a r c a p e l l a n e s ? P o r q u e eso d e q u e u n p r e s o d e l a C á r c e l M o d e l o (?) d e s c u b r a e n el f r a i le d e t u r n o u n h e r m a n o d e l a l m a , es c u e n t o p a r a p á r v u l o s que e s t u d i e n c a t e c i s m o . ¿ A n o s o t r o s c o n é s a s ? Q u e el a l u d i d o c a p e l l á n t e n g a s u s a m i g u i t o s , v a y a y p a s e ; p e r o q u e r e c l u t e o t r o s n u e v o s e n s u s j i r a s t u r í s t i c a s p o r l a s m a z m o r r a s . . . ¡ h o m b r e , q u e y a e s t á b i e n !
Y p a r a t e r m i n a r , u n a c o n f e s ión i n t i m a de l p ío B i e n v e n i d o :
<(—¿Cuál es el a m b i e n t e m á s g r a t o p a r a l a s a c t i v i d a d e s d e u s t e d e s ?
»—El B a r r i o Chino . . .» " ¡ Q u é j o v i a l f r a n q u e z a ! ¿ C o n q u e los p u d o r o s o s p a d r e s m e r -c e d a r i o s se c o m p l a c e n e n t a n i m p u r a s r e l a c i o n e s ? R e v e r e n d o B i e n v e n i d o , m u y h u m a n a es t u v o c a c i ó n p a r a c o n s o l a r y r e d i m i r p r o s t i t u t a s ; t a n h u m a n a , q u e n o s r u b o r i z a m o s y p o n e m o s p u n t o final...
^ El despertar aáiática
E L aplastamiento militar del Japón ha puesto fuera de combate, por el momento, al principal enemigo que tenían en Asia las grandes potencias europeas y los EE. VU. La rivalidad entre yanquis y nipones, especial
mente, tenía que degenerar, a la corta o a la largái, en choque armado. Desde que los navios del comodoro Parry, bajo la amenaza de sus cañones,
obligaron al Japón a que abriera sus puertos al comercio con los países de Occidente, los nipones han realizado grandes progresos en todas las actividades que han sido patrimonio casi exclusivo de la raza. blanca. En muchos aspectos, su capacidad inventiva y su habilidad técnica, han superado a los de los Estados Unidos, nación creadora y dinámica por excelencia. La brutalidad yanqui irrumpió en <la vida arcaica y tradicional del viejo Japón con exigencias mer-cantílistas que, más tarde, trastornarían las cmdíciones de existencia en el imperio del Sol Naciente. El alumno forzado a recibir unas enseñanzas ha sido con el tiempo el terror del maestro. El «dumping» japonés ha sido la pesadilla de gobernantes y capitalistas de las demás naciones. La sobriedad del obrero japonés—podríamos decir, su mayor explotación—permitía a los capitalistas nipones invadir los mercados con productos vendidos a un precio inferior del que podían ofrecer los fabricantes de los demás países. Sin la defensa de las barreras aduaneras, las mercancías japonesas hubieran invadido todos los mercados del mundo. La gran burguesía nipona se mostró tan ávida como la de los otros países. Su insaciable voracidad debía de ser mirada con malos ojos por el capitalismo americano.
Su hundimiento militar permitió a ios países asiáticos recobrar la relativa libertad de que gozaban o volver al mismo orden de cosas que existía antes de desencadenarse las hostilidades. Pero la ocupación nipona ha dejado rastro en esos países y ha despertado energías que la presencia del dominador blanco había impedido que se manifestaran. El ataque de Pearl Harbour y el hundimiento del «Príncipe de Gales» y del «Repulse» en la bahía de Singapur, fueron terribles para el prestigio de los blancos. Según la expresión china, «han perdido la cara». Ante millones de asiáticos, la supuesta invencibilidad de los blancos quedaba muy mal parada.
Hiindido el Japón, frente al capitalismo occidental, se levanta China, el coloso que alguien dijo que no convenía despertar.
Después del fracaso de la Comuna de Cantón, cuyo verdugo máximo fué el propio Tchang-Kai-Sheh, el comunismo chino arrastró durante muchos años una vida lánguida. Sólo la inmensidad territorial de China, su estructura semi-feudal y la carencia de comunicaciones, permitieron a hombres como Mao-Tse-Toung escapar a los rigores represivos del Kuomintang, y esperar el momento oportuno para expulsar de la China continental a Tchang-Kai-Shek y su camarilla.
El triunfo de los comunistas chinos se interpreta de diferentes formas en Occidente. Hay quienes consideran a Mao como -un comunista heteredoxo, como un Tito de Extremo Oriente. Sin prejuzgar sobre el futuro de China, no cabe duda que en la actualidad este país da la sensación de liaber acabado con las discordias internas, que era la principal causa de ilidad. Se ha hablado de guerrillas nacionalistas existentes en ciertas regiones. Sí tales guerrillas existen, hasta ahora parece que no han causado grandes inquietudes a Mao y a sus partidarios.
Los abusos y crueldades de Tchang-Kai-Chek han sido demasiado grandes para que su nombre pueda servir de bandera para- fomentar nuevas rebeliones. Si durante la guerra encarnaba, en cierto modo, el espíritu dei'resistencia contra el invasor, expulsado éste, su conducta antipopular y reaccionaria le hizo perder las simpatías y el apoyo de la gran mayoría del pueblo chino. Ante tai situación, el triunfo de Mao-Tse-Toung no tiene nada de sorprendente.
China es hoy el país hacia el cual convergen las miradas de los pueblos asiáticos que luchan por liberarse de >la Hítela extranjera. Cada día llegan hasta nosotros los ecos de una lucha que tiene por escenario todas las latitudes del continente asiático. Su resultado será el final de la dominación imperialista, simbolizada para los amarillos en la raza Manta.
C. PARRA.
CÚmió ®Í HA¥ID&D » W ^ W V ^ ^ M A A ^ ^
LOCURA DE INVIERNO
El general Karl Koller, que fué el último jefe de Estado Mayor de la Luft-waffe, figura entre las ocho personalidades que, habiendo presentado candidatura al puesto de jefe de policía de .Munich, han sido aceptadas en principio, para su examen, por el municipio de la ciudad.
¿Renacimiento del nazismo? Nada de e\o: porque sólo renace aquello que ha muerto. Y el nazismo, en cambio, no ha sido nunca enterrado.
Tomen nota los jóvenes alemanes. ¡Y ojalá sepan comprenderlo!
E STABA loco. Resplandecíale la luz negra de la locura en el eje de su cerebro y alrededor del mis
mo giraba turbulenta, macilenta y triste su cabeza.
Durante el verano, cuando el alba levantábase tibia de su lecho de sombras y al cutis terso y fino de la playas trigueñas salíanle erupciones de bañistas jocosos, entonces era casi imperceptible su locura. Serenábase con una frutas, unas legumbres y hasta con unos vasos de agua, pero si el invierno dejaba entrever su simiesca figura tras las empenumbradas esquinas, se ponía en movimiento aquel germen maldito que no le dejaba nunca completamente y las crisis de locura tomaban caracteres marcadísimos.
Salía de la fábrica cuando ya el sol había ido a pasar una noche de juerga a otros barrios, y apelotonándose como podía entre los pliegues de un gabán... ¿De un gabán?... Bueno, había sido un gabán veinte años antes; ahora ya no era más que un conjunto de deshilacliados retales... apelotonándose, repito,
seguirá estándolo, por autorización especial del Papa, a pesar de s"s hábitos.
«La decisión adoptada por el Santo Padre—dice el boletín Fe y Vida, de la diócesis de Mayenza—es excepcional, y ha sido acordada accediendo a un pedido especial de los obispos alemán^
Aclaremos, también, que la medida tune precedentes. En el siglo XVIH, cuando ia Iglesia rumana se incorporó al catolicismo, el 95 por dentoide sus sacerdotes eran casados; y ello no fué inconveniente para que vistieran los liáhitos de Roma, conservando el derecho a seguir conviviendo con sus respectivas descendientes de Eva.
Por nuestra parte, registramos la decisión papal sin conmovernos. Pero más de un fraile católico-apostólico-romano. tn su fuero íntimo, sentirá una profunda amargura por la medida, pensando que el destino de Rudolf Goethe es más agradable que el suyo.
Consuélense los piadosos sacerdotes, y recurran a los ya clásicos medios para gozar, sin compromiso, las satánicas de-
ID! IB NO HAY OTRO MEDIO
El doctor Robert Oppenheimer — .iue, dicho sea de paso, se encuent ra actualmente en París — es uno de los principales técnicos que, en Estados Unidos, llevan a cabo las misteriosas investigaciones sobre energía nuclear.
Cierta vez, una comisión del Congreso americano le solicitó un extenso informe sobre distintos aspectos de los experimentos realizados. Y al terminar su exposición, uno de los parlamentar ios le preguntó:
—¿Existe en la actual idad, según la ciencia, a lgún medio de defensa contra la bomba atómica?
Hubo un?, breve pausa, y luego Oppenheimer repuso con firmeza:
—Si. Existe un medio. Otro silencio, esta vez imponente y
«I cargado de in terrogantes . Al ver que el sabio no cont inuaba, uno de I06 miembros de la comisión, haciéndose portavoz de la impaciencia general, inquirió entonces:
—¿Y cuál es ese medio? La respuesta de Oppenheimer fué
inmediata, t a jan te : —¡La paz!
DESVALORIZACION DE CRISTO
Salvador Dalí h a expuesto recientemente varias de sus obras en Inglate r ra . Por un cuadro que representa a Jesús crucificado, el p in tor h a pedido nada menos que quince millones.
Enterado del exorbitante precio, André Bretón tuvo una frase lapidaria:
—¡Cómo aumenta todo! Hoy, quince millones. Y pensar que an tes Jesús se vendía por t re inta dineros...
\
por Francisco Frak embestía a las sombras sin miedo, pareciendo más bien que su gusto era buscarlas en lugar de huirlas como'hacían los demás viandantes, y así, siendo apercibido más que visto, llegaba a su casa. Dejaba el frío de la calle por el frío de su habitación. Ya allí, ni hablar solía. Sumergíase en las olas que cubrían su destartalado catre y escondía como los náufragos no socorridos su cabeza entre las telas, lleno de miedo, al ¡jar que se iniciaba un titiritesco movimiento de mar agitada en las viejas mantas. A veces ni cenaba; otras ni siquiera comía y con los ojos abiertos de par en par, donde podía verse la danzarina de su locura dándole brincos en las niñas, repartía de nuevo a su fábrica y de nuevo también, durante varias horas, mantenía en equilibrio sobre sus hombros aquella cabeza que pare-c a un giróscopo de pelo canoso y angulosas livideces. No hablaba. Se estremecía. Vivía de e;o... de tiritar, de estremecerse... Si hubiese dejado de hacer una de esas cosas, hubieran dicho que estaba muerto. Esa era su vida. Ni córner ni dormir... Nada. Siempre frió. Frío por dentro y por fuera.
Pero por encima, descollando sobre tanta miseria, el horno inmenso de su cerebro se calentaba en su rodar sobre el eje d e una idea fija, que le atravesaba de una parte a otra la caja craneana. Un eje metálico. ¿De oro? O de
(Pasa a la página 3.) v w W y v v w w ^ w y W i V »
El placer de volar Según el «Daily Telegraph», la avia
ción de los países satélites de la U. R. S. S. sé ha duplicado en el transcurso del año que termina. Ellos contarían unos 2.200 aparatos—entre cazas, aviones de combate y de entrenamiento—y varios tipos de aparatos a -reacción.
Churchill masticará nerviosamente sv cigarro al leer las cifras—o al haberlas leído, ya que la cosa no será nueva para él. Las democracias populares no pierden el tiempo, indudablemente; y ya es sabido que, en cuestiones de aviación sobre todo, el que no corre vuela...
RUTA
R¥ POESÍA MODERNA
DILIGENCIO DE (QRNIONf)
D i l i g e n c i a d e C a r m o n a , l a q u e p o r la vega p a s a s c a m i n i t o d e S e v i l l a con s i e t e m u í a s c a s t a ñ a s : c r u z a p r o n t o los p a l m a r e s , n o h a g a s a l t o e n l a s p o s a d a s , m i r a q u e t u s h u e l l a s h u e l l a n s i e t e l a d r o n e s d e f a m a . D i l i g e n c i a d e C a r m o n a , la de l a s m u í a s c a s t a ñ a s .
I I
R e m o l i n o e n el c a m i n o . •Siete b a n d o l e r o s b a j a n d e los A l c o r e s de l Viso c o n s u s h e m b r a s a l a s a n c a s . C a t i t e s , r o j o s p a ñ u e l o s , p a t i l l a s d e b o c a d e h a c h a . E l l a s , n a v a j a e n l a l iga ; e l los , l a f a c a e n la fa ja ; e l l a s , l a A r a b i a e n los ojos ; e l los , el a l m a a l a e s p a l d a . P o r los A l c o r e s d e l Viso s i e t e b a n d o l e r o s b a j a n .
I I I S i e t e c a b a l l o s c a r e t o s , s i e t e r e t a c o s d e p l a t a ,
P o r F E R N A N D O V I L L A L O N
s i e t e c h u p a s d e c a i r e l e s , s i e t e m a n t a s j e r e z a n a s . S i e t e p e n s a m i e n t o s p u e s t o s e n s i e t e l o c u r a s b l a n c a s . T r a g a b u c h e s , J u a n R e p i s o , S a t a n á s y M a l a - F a c h a , J o s é C a n d i ó y el C e n c e r r o y el c a p i t á n , L u i s d e V a r g a s , de a q u e l l o s m á s n a t u r a l e s d e l a v e g a d e G r a n a d a . S i e t e c a b a l l o s c a r e t o s los S i e t e N i ñ o s l l e v a b a n .
I V
— E c h a v i n o , m o n t a ñ é s , q u e lo p a g a L u i s d e V a r g a s , el q u e a los p o b r e s s o c o r r e y a los r i c o s a v a s a l l a . Ve y d i l e a los m i l i c i a n o s q u e l a p o s t a e s t á r o b a d a y v a m o s c o n n u e s t r a s n o v i a s h a c i a Ec i ja , la l l a n a . E c h a v i n o , m o n t a ñ é s , q u e lo p a g a Lu i s d e V a r g a s , el q u e a los p o b r e s s o c o r r e y a los r i cos a v a s a l l a .
(En nuestra incursión por la poesía de la época moderna, henos aquí con un romance que pareciera surgido de tiempos lejanos. La evocación de Les Siete Niños de Ecija que ofrece Vlllalón, responde fielmente a una línsa poemática de o t ras edades; pero elllo — bueno es decirlo — no quita encanto a esa r ima pura , fresca y cantar ína) .
a ALBANO ROSELL
PAISAJE MARINO U NA ligera marejada movió insi
nuantemente ¿1 frágil barquichue-lo que nos condujo, a través del
puerto, hasta el portalón y escalinata riel fuerte. Hacía ya unos años que la fortaleza marítima de San Juan de Ulúa M ofreciera a mi vista, pero había de ser hasta hoy, cuando al visitar su interior, me revelara su imponente estructura.
Construida sobre un brazo de tierra que se interna en el mar, y atravesada por una red de canales de agua salada, la maciza concepción arquitectónica de los españoles se nos mostró en todo su trágico esplendor. Eia una historia en donde se mezclaban las diversas tonalidades del espíritu humano, creando una sinfonía de gloria y sangre, con lodos sus contradictorios resultados. Ib-ahí el primer bastión, del primer gran puerto americano y del primer ayuntamiento del Nuevo Mundo, en tierra firme. Nueva York no p a s a b a en nacer; pasarían muchos, muchísimos años para que se mencionara, en nombre holandés, la Babel de Hierro.
San Juan de Ulúa conoció bajeles de todas las naciones del mundo, habiéndose mostrado, también, ante sus almenas, los piratas más temibles del Golfo que asolaron, entre otras muchas, a la dulce Campeche y a la importante Veracruz.
Tras penetrar en el tastillo, San Juan de Ulúa nos revela los otrora secretos <!<• la fortaleza. Una serie de mazmorras sin luz, las más de ellas, y dentro de las cuales penetra, sin recato, el salitre en forma de verdosa levadura, ominoso preludio de una muerte segura, si el encierro de algún infeliz se. prolongara. He visto los barrotes carcomidos por la sal marina. Era tomo si una lija de poder sobrehumano de-dicárase a destruir el efímero poderío de los hombres. He contemplado la Celda del Diablo, horrible habitación sin más luz que una abertura engañosa de dos centímetros de ancho, que da la sensación de una posible y segura fuga, cuando la realidad es otra.
Con el característico gracejo jarocho, que todo lo alegra, haciendo informal hasta la misma muerte, nos ha sido mostrada la celda en donde estuvo pre-(0 el famoso bandido mexicano, protagonista de muchas variadas andanzas: Chucho el Roto. La leyenda lo ha vuelto personaje inasequible, pero la histo. ría nos dice que un hombre corporizó
nombre y sufrió aquí, en este hueco, negro agujero en el grueso del muro.
También estuvo aquí don Benito Juárez, el gran indio de la faz impasible; hemos reconstruido, en la imaginación, su salida hacia Galveston y Nueva Or-leáns, donde pasara los amargos días d •! destierro. El temple sin igual de aquel hombre, también conoció el dolor por la lejanía de la tierra querida, a la que posteriormente ofrecería sus mejores energías.
No sólo la sombra de Juárez, sino un cortejo de rememoranzas han asaltado nuestra mente; muchos hombres, víctimas de la intolerancia—recordamos—tuvieron su última visión de la vida, pa
Por A. HERNÁNDEZ
ra ellos asez ingrata, entre estos muros; algunos contemplaron el vuelo del al-batros antes de expirar; otros recordaron la sentencia que compara al hombre con el lobo; los más, sufrieron la nostalgia de la ausencia de los seres queridos... San» Juan de Ulúa sirvió de ergástula, descendiendo, del heroico desempeño de guardián, a prisión política. Fué una avanzada hacia el mar y la muerte.
Una placa consigna la rendición del fuerte, último reducto de los españoles en 1825, ante las fuerzas mexicanas del general Miguel Barragán. Nacía una nación. San Juan de Ulúa, construida para navegar contra los siglos, siguió siendo la avanzada de México y vio crecer allí, enfrente, el puerto que protege: Veracruz. Puerto de libertad e inquietudes, donde el jarocho deja oír su son y la Bamba desgrana sus notas rítmicas, bajo la lejana pero poderosa mirada del Pico de Orizaba, el venerable Citlaltepetl de los indios.
Observamos el tráfico marítimo.- Dos barcos de gran calado. Uno italiano, el otro ,inglés. El «Cita de Villa Reggio y el «Port Richelieu». Ambos cargan azúcar para sus respectivas tierras, azotadas por el hambre y por la inconformidad social que se revela en el pulso de la historia contemporánea. El hom bre navega entre dictaduras y sólo desea una cosa: ser libre.
Más barcos: dos listos a zarpar. ¿A dónele irán...? Otro nos muestra su silueta gallarda, al acercarse, a toda máquina, hacia el puerto. Bella escena ésta de la llegada de un barco a puerto. La tierra es cuna del hombre y el hom. bre siempre vuelve a ella. Los rapsodas del mar siempre piensan en su puerto lejano, añorando el verlo, aun cuando su intrépido dinamismo los lance a nuevas aventuras náuticas.
Desde la atalaya del fuerte, robusta torre de fortaleza, hemos columbrado, en su indefinible belleza, todo el puerto de Veracruz; y, al vernos otra vez azotados por el aire libre del mar libre, hemos respirado, satisfechos de poder apartar de nuestra mente el embrujo de tiempos pasados y de no haber sido víctimas del pretorianismo de otras épocas y de las presentes, donde, en algunas partes del mundo, la dignidad de la Humanidad ha quedado relegada a la tumba o la prisión. Una gráfica expresión del odio a la libertad, feliz-int nte acabada por estos lares, acabamos de verla.
San Juan de Ulúa es un tranquilo castillo, donde las horas transcurren mansamente, entre muros de historia y salitre. El mar, viejo sabio, de barbas azul-verdosas, sigue lamiendo la estructura de la fortaleza, con intenciones aviesas.
Méjico, 1951.
Journal imprimé sur les presses de la SOCIETE GENÉRALE D'IMPRESSION (Coopérative Ouvrlére de Production) Slége social : 26, rué Buffon, Toulouse Atetiers 61, rué des Araldonnlets
E L I N F A L T A B L E P R E Á M B U L O
LÓGICO era que el artículo del compañero Albano Ro-sell, publicado en RUTA de la pasada semana, despertara en mí un marcado interés. Había, cuando me
nos, dos razones para ello: en primer lugar, el hecho de que el mismo hiciera alusión a mi rene» taje sobre el Grupo Iberia—trabajo éste que vio la luz hace ya tiempo en las columnas de RUTA—; y además, el señalamiento d • varias premisas para la actividad teatral, premisas que a mi juicio pecan de estrechez y falsean en consecuencia la suprema finalidad del arte.
Heme aquí, pues, ante la obligación—íntima, bien entendido, y nada desagradable—de responder a mi contrincante. No por el prurito de defender a capa y espada un viejo reportaje, y menos con la intención de convertirme en portavoz oficial de determinado Grupo Artístico. Nada de eso: simplemente, animado por el deseo de contradecir lo que me parece una crítica errónea, y tratando al mismo tiempo de precisar mi actitud en lo que al teatro se refiere.
Veamos si lo logro; y en caso negativo, perdónenme Ro-sell, Talia y el lector la tentativa.
E L T E A T R O S O C I A L
El artículo del compañero Rosoli es, en líneas gen rales. una entusiasta apología del teatro social. ¿Pero en qué sentido interpretar este último calificativo, tan manoseado y explotado con distintas intenciones? Aclaremos, pues, para evitar confusiones: al hablar Rosell de teatro social, se refiere al teatro de lucha, de enseñanza, favorecedor de nuestros ideales y beneficioso para la propia doctrin i. Es decir, teatro que debe servir de complemento al pros-Ü-tismo anarquista.
Y allí nace, justamente, mi desacuerdo mayor con el citado artículo. Agregar calificativos al arte es cosa qu_- se me ha antojado siempre innecesaria; o el arte es social, o no es arte. (Algo' parecido—y me salgo del tema—a hablar de «amor libre»: o el amor es libre, o no es imor;. Sobran las etiquetas y las .divisiones arbitrarias, tan arbitrarias como el simplismo marxista que propugna un arte proletario trente a un arte burgués. Y sobra tamb :én el sectario afán de convertir el teatro en un mitin escenificado.
Háblese de buen teatro, y todo estará dicho. Buen teatro que, si bien tiene el natural derecho de sustentar ("sis sociológicas (Ibsen, Sudermann), psicológicas (Lenormand), filosóficas (Sartre), políticas (Camus), religiosas (Claudel, Gabriel Marcel)... tiene también, con idéntica justicia, la máxima libertad para conformarse con un mensaje puramente estético—motivo suficiente, ya lo veremos después—, para merecer el nombre de arte.
La creación artística supera la importancia de un «imple complemento para el proselitismo. ¿No nos indignamos diariamente, acaso, cuando vemos a la Unión Soviética trazando directivas y normas partidistas para la novela, la pintura y la música? ¿Por qué incurrir en un error que reprochamos agriamente al adversario? ¿Por que aspirar a un arte encadenado a las necesidades de la lucha, limitado a ser mera arma ofensiva en el combate social?
El camino es peligroso y conduciría—la experiencia de Rusia es evidente!—a una agonía paulatina del arte. Comprendo y aplaudo al compañero Rosell cuando se eleva contra el teatro ramplón y cursi—actitud que, ciertamente, nadie puede dejar de compartir—, pero me separo de él cuando defiende, como único recurso para combatir la mediocridad, el pretendido teatro «de producciones beneficiosas para el Ideal». No creo que la solución preconizada ofrezca perspectivas alentadoras: podrá darnos un teatro de idéntico eco que el folleto, c>l panfleto y la arenga de barricada, pero no un teatro digno del hombre.
C O N S E C U E N C I A S D E LA R I G I D E Z
O R T O D O X A
Profundicemos aún el punto. Si la tesis que mantiene una pieza teatral es su única medida de valor—y esto es io que Implícitamente dice Albano Rosell—, nos veríamos obligados a condenar infinidad de obras por el solo «delito» de no ofrecer consignas de combate. Y más de una pieza de Shakespeare tendría qué figurar en ese extraño índice libertario... Como, por otra parte, habría qut dar visto bueno a todos los engendros teatrales, habidos y por haber, salidos de plumas ortodoxamente anarquistas...
Evitemos el sectarismo, y no confundamos la escena con una asamblea sindical. Sobra en aquélla el carnet, como .obraría en ésta la declamación. Busquemos en el teatro una emoción auténticamente humana, sin exigirle funciones extrañas a su órbita; pidámosle lo que al arte corresponde, sin la absurda ambición de que nos ofrezca soluciones concretas, al alcance de la mano, para resolver problemas de estructura social
Si se renuncia al teatro que no posee tesis de lucha,
renuncíese también a la pintura de paisajes; y renuncíese a todas las actividades artísticas de contenido exclusivamente estético, ya que en nada refuerzan nuestro proseli-lismo. Quede sólo el arma, la obsesión de golpear al enemigo, mutilando al hombre y cayendo en un estrecho utilitarismo de fanáticos... Tal será la consecuencia lógica de una concepción que no admite diferencias entre el teatro y un pliego de reivindicaciones sindicales.
EL A R T E P O R LA V I D A
El teatro—mejor dicho, el arte en general—no pu .de minimizarse con un objetivo fragmentario y parcial. La ficción artística no cobra vida para hacemos más buenos, ni más rebeldes, ni más católicos, ni más sabios, ni más ateos, ni más psicólogos. Ninguna de esas misiones es la suya, aunque tirios y troyanos se hayan empeñado y se empeñen todavía en convencernos de una determinada función didáctica.
¿Pero significa esto—como deduce el compañero Rosell— que nos conformamos con «el teatro por el teatro» y el «arte por el arte»? No y no. Ni explotación proselitista ni estetismo puro. Demos al arte una función más amplia que la propaganda, más amplia también que el monólogo estéril. Y hablemos entonces, no ya de «el teatro por el teatro . sino de el teatro por el hombre y el teatro por la vida.
Las exageraciones del proselitismo—sea éste del color que sea... incluido el nuestro—, conducen por fuerza al misino callejón en que desembocan las exageraciones del estetismo autosuficiente. Mientras las unas abogan por un teatro con idéntica función que la octavilla de propaganda, las otras lo desean vacío y encerrado en un frío mundo subjetivo. Y el resultado no difiere: en aras del proselitismo, el arte va hacia la muerte; y en aras del estetismo, nace ya muerto.
Debe haber—y¡ hay—una posición justa en contraposición a las anteriores. Frente a una y otra—frente a la decadencia por subestimación y la decadencia por aislamiento—existe la concepción del arte EN FUNCIÓN DEL MENSAJE QUE LOGRA APORTAR AL HOMBRE. Pero no al hombre clasificado y dividido en categorías, no il hombre-rebelde, ni al hombre-creyente, ni al hombre-proletario, ni al hombre-explotador, sino a aquél íntegramente, absolutamente HOMBRE.
Afirmar la realidad de lo humano, tal es la única misión del teatro.
¿Que para ello puede recurrirse a la tesis social? Indudablemente; pero sin que la misma sea imprescindible. Y —lo que es más—sin que pueda aspirar a servir de medida valorativa. No ha de surgir el arte por un milagro mitinesco de hábil propaganda, ni en virtud de un sermón —religioso o revolucionario, laico o panteísta—al terminar cada acto.
Teatro que hable al hombre—sea cual sea su credo—, sin limitar su eco a una sola categoría humana. El programa es simple y bien amplio.
EL H O M B R E V LA O B R A
Un último aspecto del artículo que contesto: aquél en que el compañero Rosell afirma, refiriéndose a Benavente, que dicho autor «está desconceptuado en su moral, y merece que sólo se ocupen de él los falangistas, reacciona-nos... etc.»
La cuestión es delicada pero no quiero eludirla. ¿Por qué confundir a Benavente-hombre con la obra de Benavente-creador? Si el autor de «Los intereses creados» es un felón, tomo atertadamente escribe Rosell, ¿querrá esto decir que todas sus piezas merecen el olvido y el desprecio? No ine lo parece. La obra de arte, cuando es auténtica, adquiere vida independiente y no necesita- certificados de honradez paternal para seguir existiendo.
Si Benavente es homosexual, también lo fueron Qscaí Wilde y André Gide. Y ello no disminuye el valor de la Balada de lleading ni de Los monederos falsos. Disminuye, sí, el valor de Gide y Wilde en tanto que hombres; y lo mismo ocurre con Benavente. Pero las obras que crearon no han perdido por ello su puesto en la posteridad.
Si es cierto que sólo los reaccionarios pueden hoy aplaudir a Benavente, no es menos cierto que todos los hombres podemos admirar su teatro—no todo, lo sabemos, pero sí una buena parte—. Y admirándolo, no transigimos con la felonía de un hombre que se ha mostrado inferior a su obra, ni nos dejamos cautivar—como lo cree Rosell—por los imponentes laureles del Premio Nobel. Una y olra tosa son ajenas a nuestro juicio: sabemos mirar sin el lente del fanatismo.
Y P O R F I N EL E P I L O G O Pluma y espacio vuelan; basta ya, pues, para alivio
del paciente lector. Mi turno ha termniado y vaya a otros la palabra: a lodo aquél que quiera discurrir sobre el tema.- aunque sea para darme palmetazos.
LUIS ZURBARAN.
IOS C R » » Í S MAESTROS: RIJBENS
N ACIÓ Pedro Pablo Rúbeas el 29 de junio de 1577, mas no se sabe a punto fijo cual fuera su
patria: mientras unos aseveran que fué Sieguen (Westfalia), otros pretenden que fué Ambereh y otros, en fin, que Colonia.
Tratándose de un pintor tan fecundo como ha sido Rubens, es lógico que su obra sea heterogénea; y sin embargo, no hay quizás un cuadro que pueda ser considerado como inferior. Asi te comprende cómo pudo ejercer tanta influencia sobre svs discípulos, hasta el punto que éstos no lograron sacudir su tutela moral: y de ello tuco la culpa ei mismo Rubens, porque elevándolos a la categoría de colaboradores suyos, con el único fin de producir más y ganar más (conocido es el afán que tuvo siempre por el dinero), aquéllos tenían forzosamente que imitarle, con perjuicio de sus naturales disposiciones.
Cuando no trata de asuntos mitológicos, religiosos o políticos, su fuente de inspiración es la naturaleza, sea el paisaje o la fisonomía humana, siendo siempre el mismo gran maestro. En Otoño en el Castillo de Stein, cuadro que está hoy en la National Gallery, te muestra un artista consumado del paisaje—io q-ue viene a problar cuan falsa es la aserción de que el paisaje no tenia importancia para los antiguos. V además de dicho cuadro, pintó Rubens tres más del mismo género, correspondiente a las otras tres estaciones.
En cuanto a sus retratos, quizás los mi /unce sean los que se encuentran hoy en el museo del Prado, que fueron hechos cuando vi segundo viaje n España: en ellos no habrá dejado Veláz-quez de tener cierta influencia, pues son muchos más sobrios, tanto de dibujo como de colorido, y participan de la serenidad de los retratos del gran maestro español, con quien Rubens tuto siempre gran amistad y fué su compañero de excursiones artísticas por España.
En los grandes cuadros de Rubens, nos sorprende su exhuberancia en la composición, su grand habilidad, la facilidad con que supo vencer inmensas dificultades de colorido, mientras sus retratos, mucho más sobrios, nos conmueven sobre todo por su gran expresión, porque son más humanos.
Por otra parte, en sus grandes ¡•'las hay demasiada uniformidad, pues sentía de la misma manera la mitología, ti cristianismo o los asuntos históricos: todo lo siente de igual modo, grande, ampuloso, y todo está hecho con igual pisa, ya que lo principal para Rubens era servir los encargos y cobrar pronto. Pero no ocurre lo mismo con los retratos do sus amigos, de su familia o de diversos personajes; hay en ellos algo más íntimo, mayor comunión entre el artista y el modelo, y mayor esm",:>. Sus retratos tienen delicadezas de colorido que no existen en ninguna de sus grandes telas.
La obra de Rubens es considerable: mil quinientos cuadros suyos han •••ido grabados—algunos de ellos por él mismo—, pues1 la venta de estas tiradas le producía mucho dinero: tanto, que la venta fué prohibida en Francia vor la concurrencia que hacía a la industria nacional y por das enormes sumas de dinero que sacaba del reino». En todos los museos de Europa hay obras suyis, y sólo el de Munich tiene noventa y cinco.
Mucho se ha hablado de las singularidades de Rubens. Infinidad de anécdotas corren sobre su persona, y bien vale citar una de ellas. Estaba ¿i pintor en Londres, por cuenta de Felipe IV, cuando un día •un personaje importante de la corte entró en sus 'inlii lociones y le halló pintando.
«—¡Ahí—dijo el cortesano—. Cow que el embajador de Su Majesdatl Católica se entretiene pintando...
Y Rubens le contestó: «—No. Es el pintor Rubens quien se
entretiene haciendo de embajador...
El «CINE-AMATEUR ))
He leído, estes días, una novela corta de G r a h a m Greenc. Y nada menos que una novela policiaca: con asesinatos , con tiros, con traidores. Pero todo ello ahí está lo curioso — no impide que Greene demuestre su ta lento de ar t i s ta .
* Y es que el tema no define la no
vela. Influye en ella, sí, pero no se basta a sí mismo. Pasa con el autor lo mismo que con un buen concert ista: no es lo in terpre tado, sino el ta lento para interpretar le , lo que cuenta.
* Si algo nuevo trajo nuestro siglo
a la concepción novelística, h a sido la muerte del argumento. La t r a m a h a pasado a ser mera excusa pa ra decir algo; y de la forma en que se diga depende todo: aunque no haya argumento , o lo haya en demasía.
De ahí que las novelas policíacas de Greene pertenezcan a la buena liter a tu ra , pese a asesinatos, tiros y traidores. Hay algo por encima de todo elo; y ese algo establece la diferencia entre a r te y vulgaridad.
* Hasta un «gángster» tiene psicolo
gía propia , y el solo símbolo de la pistola — o de la risa cínica — no basta para explicarla. El «gángster» es u n hombre, nos guste o no nos guste; un hombre que, por el hecho
de serlo, supone un misterio a descubrir. *
La mirada de Graham Greene es más profunda, más certera que la miopía de la típica novela de aventuras . Porque G r a h a m sabe que, si el crimen no puede dar base a una obra, el problema del criminal sí lo puede. $
¿Conclusiones? Sólo una: todo cabe en la novela, todo, cuando se tiene la maestr ía de ahondar bajo la superficie. YO.
CONCURSO JUVENIL J E CIENTOS Habiendo llegado a esta Redacción car tas de distintos lectores, pi
diéndonos prolongáramos el plazo para la presentación de trabajos destinados al CONCURSO JUVENIL DE CUENTOS, hemos decidido fijar una nueva fecha tope pa ra la recepción de los mismos. Hasta el 20 de enero, pues, tendrán tiempo nuestros amigos para hacer-r.r- llegar los cuentos que serán sometidos al jurado (integrado, como ya dijéramos, por los compañeros J u a n Ferrer, José Peirats y el secreta r io de Cultura y Propaganda del C. N. de la F.I .J .L.
Recordamos que los trabajos no deberán exceder el límite de dos mil pa labras . Toda la correspondencia se dirigirá a: Redacción de RUTA (Concurso Juvenil de Cuentos), 4, rué Belfort, TOULOUSE.
El tema es libre, y los autores de los tres mejores cuentos recibirán selectos lotes de libros, donados al efecto por el Servicio de Librería de la F.I .J .L.
Al trabajo todos, demostrando que los jóvenes exilados aman la l i te ra tura .
E L público—el gran público—no se interesa por el «cine» amateur, a pesar de que los Cine-Clubs y
las Salas de-Ensayo abundan—incluso en las pequeñas ciudades provincianas—, y así, se pierde lo mejor del séptimo arte.
El «cine», como el teatro, no puede abordarse con espíritu dilettante.
Es demasiado íntimo; demasiado considerable la parte de sí mismo que hay que sacrificar a la creación, para poderlo hacer por sinple distracción.
El «cine», no es una evasión; es una exploración, una búsqueda hacia dentro. Y ésta, sólo puede llevarla a cabo un cine desligado de las necesidades prácticas del comercio, de las concesiones al gusto y a la moral de la hora.
Henri Jeanson decía recientemente: «Los moralistas son todos profesionales; los solos inmoralistas, son amateurs... Y es que no hay cineasta sincero que no haya ido al cine-amateur, en busca de la forma. Tanto es así, que las mejores realizaciones de este arte son cintas amateurs, que, por humorada de unos productores, no muy celosos de sus beneficios, han sido lanzadas al mercado... Cuando no ha sido el camelo del realizador—como es el caso de Or-son Welles, que ha arruinado varios productores.
Por lo económico de la realización, tanto como por su independencia ante la censura, el cine-amateur es el útil ideal para los que quieran osar, en el séptimo arte.
El arte—-todo arte— es el proceso intuitivo de una duda, y se resuelve—al contrario de la lógica—en proposiciones.
Por eso el cine-amateur no afirma nada; si no es la inquietud del hombre \ el derecho, la legitimidad de tal inquietud... Expone ésta, la hace carne, inteligencia consciente. Incita a pensar; propone. •
Se habla frecuentemente de las contradicciones que hay en una creación determinada. En el cine-amateur, las contradÍMigSkvson una toma de con-ciencjfl B^stá en perpetua inves-
n el camino del ab-a, a la que no pue-verdad no menos
probable. Este arte trata de extraer de ellas la sola verdad posible. Que no es la Gran Verdad».
• El lenguaje cinematográfico es obra (le los amateurs:
Amateurs Chaplin, Stroheim, \ Stern-berg, Poudowkine y Eisenstein, Buñuel ) Rene Clair, que lian enfocado el ' ine desde un ángulo crítico: como proceso.
I.as cinematecas—hoy frecuentadas casi exclusivamente por iniciados—no sen visitadas por un público nutrido, como lo es una biblioteca, un museo, o una exposición artística; los films no son degustados como un buen libro.
Les Cine-Clubs. Cinematecas y Salas de Enesyo, son al cine lo que ¡as bibliotecas a la literatura, o los museos y exposiciones a las artes plásticas. Se va al cine sin discernimiento, por ir, y M dejan de lado todos estos lugares que por la selección, por la presentación de las obras, ayudan poderosamente a la comprensión de este nuevo lenguaje que cada día afirma su preponderancia, frente a otras formas del arte, gracias sobre todo a su facultad de síntesis.
Decir: cine-amateur, es decir: incoo. lormidad, reheldía consciente, sentido crítico. Inquietud, en fin. Y ésta debe ser nuestra finalidad fundamenta!... Tiempo nos quedará para ser «sensatos»; ya que como dijo Alain: «Los que a los veinte años no han sido anarquistas, a los treinta no sirven ni para bomberos».
El cine-amateur es una actividad a la que no podemos sentirnos ajenos.
J. T.
N O T A D E LA R E D A C C I Ó N
Habiéndonos llegado a última hora el trabajo del compañero R. Llop, (fue concluye el comentario sobre la conferencia de André Chamson referente a «La novela moderna», nos ha sido imposible publicarlo, como era nuestro <li seo, cu el presente número, La semana próxima, pues, aparecerá dicha colaboración en estas columnas.
RUTA
Q?(&miaá óeléetíeatá +*>+++++*>++++++*>+++++*+++++<*
Ensayo sobre la moral A lo dilecto compañera Olga
Señale. Con ternura paternal.
A. C.
D K la Naturaleza toda, de todos los hechos, de todas las cosas, se desprende una especie de perfume
que, sin darnos cuenta, nos sentimos atraídos por él, y a veces, subyugados con fuerza irresistible.
Este perfume es la Filosofía Natural. Como todas las tuerzas que actúan
FESTIVALES E N T O U L O U S E
El s á b a d o 12 (noche) y el do m i n g o 13 de enero (tarde), e n la s a l a del c ine «Espoir»
G R A N F E S T I V A L P R O - R U T A a c a r g o de los Grupos «Juveni l» e «Iberia» de Toulouse . E s t o s cuadros ar t í s t i cos , e n u n a d m i r a b l e es fuerzo co lec t ivo , p o n d r á n e n e scena , por pr imera en F r a n c i a , la a d a p t a c i ó n t ea tra l de la f a m o s a n o v e l a de Ale jandro Pérez Lugin «LA CASA DE LA T R O Y A » c o m e d i a e n 3 ac tos , de a m b i e n te co lor ido y ági l , que por su g r a n n ú m e r o de p e r s o n a j e s y sus d i f icul tades de presenta c i ó n e i n t e r p r e t a c i ó n , h a exig ido u n a p r o l o n g a d a labor de e s tud io por p a r t e d e los in te g r a n t e s de los Grupos ((Iberia» y «Juveni l» .
E s p e c t á c u l o de u n val ios í s i m o interés , que n i n g ú n e x i l a d o deberá dejar d e presenc iar . N o olvidar:
S Á B A D O 12 (noche) y
D O M I N G O 13 de enero (tarde).
V é a n s e p r o g r a m a s .
EN P E R P I G N A N
El m a r t e s 1' de enero , a las 15 h o r a s , el G r u p o escénico «Tal ia» , r e p r e s e n t a r á , a beneficio d e S.I.A., la c o m e d i a en un a c t o
«LA C A S A D E L O S M I L A G R O S »
i n t e r p r e t a d a por A n g u s t i a s , N a t i v i d a d M a r t i n , Mar ía López, F r a n c i s c o Mac iá , Eula l io Es teban y N a r d o G a m e r o . Director, F r a n c i s c o Maciá . Apuntador , F r a n c i s c o Soler.
H a b r á t a m b i é n P O E S Í A S Y C A N C I O N E S
por Cervel ló , C a p d e v ü a , Doz, Olua y F r a n c i s c o Sa la .
I n t e r v e n d r á t a m b i é n la « M U R G A T R I P A R T I T A »
c o n Luis (n iño) , R a m ó n M a t e u y Eulal io E s t e b a n . La e n t r a d a será por r igurosa i n v i t a c i ó n , d e b i e n d o so l i c i tar é s t a s en el
C o n t i n e n t a l - B a r . El d o m i n g o 30 d e d ic i embre ,
a las 18 h o r a s , e n e l C o n t i n e n ta l -Bar , se ce lebrará u n a
G R A N T Ó M B O L A p a t r o c i n a d a por S.I.A. a bene
ficio de los e n f e r m o s .
lar. De aquí la variedad inmensa, y sobre nuestros sentidos, cada ser interpreta la Filosofía de su manera particu-siempre en evolución y cambio, de las doctrinas filosóficas y las escuelas.
Quien desee profundizar en este interesantísimo orden de conocimientos y estima como finalidad la moral, estudia la ética, que es la parte de la filosofía que estudia la moral, la cual es la ciencia que enseña las reglas a seguir para hacer el bien y evitar el mal. Su origen se halla en la palabra latina «Moralís» que significa «Costumbres», así, es la ciencia que estudia las costumbres con objeto de mejorarlas, y por tanto, la moralidad es la relación de la conducta de las personas con la moral.
— o —
Toda la obra humana en absoluto, está relacionada con la moral: las ciencias, las artes, las letras, el trabajo, todo se refiere, en definitiva, a la moral, si bien, por desgracia, todavía existen alüunos aspectos que se oponen a ella, los cuales se denominan desmoralizadores.
Hablar de autores respecto a la moral es hablar del universo y de la eternidad. Ya hemos dicho que toda la obra humana, en absoluto, está relacionada con ella. Y tanto los que han escrito libros exclusivamente sobre este tema infinito, como los libros de los filósofos, científicos, artísticos, literarios, legislativos, religiosos, etc., directa o indirectamente, tratan de moral.
Solamente Kropotkin, en su «Etica», cita 250 autores; es incontable el número inmenso de autores citados por Samuel Smiles en los ocho tomos que constituyen su portentosa obra de moral. Y Balmes, y cuantos directa o indirectamente tocan este tema.
Pero el autor que más profundiza en el interesante punto del origen y significado de la moral, es Deshumbert, en su admirable libro «Moral Universal fundada en las leyes dé la Naturalezas, cu el cual estudia la obra de muchos autores y hace resaltar la suya con un vigor y una realidad lógica absoluta.
No es solo Deshumbert, sino la mayoría de los tratadistas reconocen el hecho de que la naturaleza es la maestra suprema de moral y que la sabiduría popular es la que condensa mayor cantidad de doctrina en este sentido. Podría decirse que en el cerebro y en el corazón de los pueblos radica toda la moral existente hasta este momento, lo cual implica decir que la moral evoluciona con la vida, y por tanto, la Humanidad no la verá jamás cristalizada en una expresión determinada, concreta e invariable.
Ante la magnitud del tema que ho< ocupa, muchos quedan perplejos y vacilantes, creyendo que no podrán ejercitar la moral en su vida corriente \ aún concebirla en el grado necesario de su eficiencia.
Para estas personas existe un medio de comprensión y de entrenamiento-Ios proverbios. Esas sentencias breves que son verdaderos comprimidos de sabiduría, y muchas de ellas resúmenes justos de moral. Los más grandes autores los emplean; bien directamente, bien de modo indirecto, haciéndolos decir a los personajes simbólicos de sus obras.
Ciertos proverbios pertenecen a la sabiduría popular, pero otros han sido frutos de los ingenios privilegiados con objeto de acrecentar esa sabiduría popular, dignificarla, aguzarla, ampliarla y generalizarla, que es uno de los principales objetivos de la moral. Quien más sepa que más diga. Lo esencial es realizar el bien, directa o indirecta-ini nte; echar simientes fecundas en el surco colectivo de la Humanidad, para que ésta recoja los frutos del pesamien-lo, que forje su moral, y la cristalice
en hechos prácticos, de provecho gene ral y permanente.
Una de las simientes intelectuales más conocidas es: «No hagas a los demás lo que no quieras que te hagan a tí». Sin embargo, dice Kropotkin que esta regla no es por sí sola la expresión íntegra de la moral, pues si bien nos fijamos, es tan sólo la expresión de la justicia y de la igualdad de derechos. Ella no basta para satisfacer la conciencia íntegra de la moral. Hay algo mis: lo que los hombres llaman magnanimidad, resignación o espíritu de sacrificio. Es decir, una elasticidad de sentimientos que conducen al hombre bueno a sufrir en mayor grado por los demás que por sí mismo. Una organización moral sobre estos principios haría una humanidad feliz y dichosa.
— o —
Como ejemplo del admirable medio de «La moral por axiomas», reproducimos los que consideramos más adecuados:
«La potencia que anima el universo nos da el ejemplo... Ella no se detiene, jamás se fatiga y su tarea no tiene fin. La piquería dosis de energía que nosotros disponemos, partícula individualizada de la energía universal, debe seguir las mismas leyes. La actividad es la vida del agente moral.»
«Si se te ocurre desconfiar de la humanidad, acuérdate de los hombres d bien de todos los tiempos.
-Piensa en tí lo menos posible \ en los demás constantemente.»
\ o pienses en el bien solamente: ejecútalo.» «Piensa, no solamente por pensar, sino para obrar.»
«El trabajo es doblemente moral, porque trabajando se es útil a sí mismo y a los demás.»
— o —
Y finalizamos con una expresión de RUTA y de sus páginas recogida, que es realmente definitiva en cuanto a su esencia moral.
«Si queremos favorecer la evolución de la especie, debemos ensanchar nuestro corazón de modo que en su amplitud inmensa hallen cabida todos los seres del universo.»
Por la condensación, copias y original
ALBERTO CARSI.
S. I. A. Acaba de aparecer el calendario
S.I.A. 1952, al precio de 90 franca ejemplar.
Un prodigio artístico y un objetivo solidario.
Para pedidos, al COMITÉ NACIONAL DE S.I.A., 50, Allées lean ¡aurés. TOULOUSE.
L (Viene de la página 1)
papel. Igual daba. Frío también. Todo era frío: las palabras de su mujer, frías; las sonrisas de sus hijos..., pero si sus hijos ya no tenían sonrisas. Al menos él no las veía... Loco... Contemplar las sombras. Ver los pálidos rayos del sol iluminando farolillos venecianos en los cristales de escarcha. Y ver a sus hijos allí, bajo los farolillos. Obligados actores de una fiesta no deseada. Y fría. Más que helada. Fría.
Así vivía. O mejor, así moría. Porque eso no era vivir; era morir aunque muy lentamente.
Y el día de Navidad... También aquel día había permanecido unas cuintas horas en las amplias naves de la fábrica. Más que ningún otro, estaba aquel día su rostro ^pálido, sus miembros temblorosos y la armadura ósea de su esqueleto hubiérase dicho bastones de hielo amarillo. Cuando salió, enfundó sus manos en los grasientos bolsillos del ex gabán y comenzó su diario camino de la amargura hacia el calvario de su casa. Las tiendas estaban más iluminadas que nunca. En los escaparates un tierno dios celulósico estaba rodeado de animales que lo contemplaban amorosamente. La gente pasaba gozosa, y las risas cascabeleras de los niños tintineábanle en los oídos que habían perdido la memoria de tales sonidos. Al pasar delante de un gran establecimiento,' vio al «patrón» que, cargado de paquetes, los iba introduciendo en su coche. No le había conocido. ¿Cómo había de conocerle si él era -clámente un árbol más en el bosque de su explotación, que proporcionábale el dinero para pagar aquellos paquetes, aquel auto, aquella mujer rubia y aquel gabán. Y no dijo nada. Aligeró el paso y rápidamente llegó a su casa.
Los chiquillos se acostaron pronto y quedó a solas con su mujer, rumiando tristemente la frugal comida y mascando el freno de su paternidad impotente. Por momentos se le iluminaban los ojos. Ninguno de los dos hablaba de acostarse. Hubiese sido imposible dormir cuando los chiquillos no habían tenido, no ya lo accesorio, pero ni siquiera lo imprescindible; y siguieron t n silencio, contemplando como los ágiles dedos de ella le fabricaban unos calcetines para sustituir los puestos. Tenía frío en los huesos y le quemaba la cabeza. Sin decir nada se levantó, cogió el gran cuchillo que había en la mesa y se dispuso a salir, sordo a las súplicas de su mujer.
Ya en la calle, el viento gélido le díó una gran bofetada que amorató sus mejillas. Y echó a correr. Corría como un loco. Eso. Como un loco. Unos beodos atiborrados de vino le saludaron al pasar con un estentóreo «¡Eh, tío bueno... que se <le cae la faja1 Y él siguió corriendo sin hacerles caso.
En una calle, molestóle la carcajada insolente de un farol que lo recubrió completamente. Irritado, con un casco de botella que por allí se encontraba, la hizo callar. Las sombras acudieron veloces.
Atravesó el muro de hierro forjado y
no se oyó el aullido de los mastines. ¡Hasta los perros, señor, tenían su Nochebuena! Allí, en el primer piso, tras los visillos de gasa, se trasparentaba una débil luz y se adivinaban la mesa bien surtida y los espíritus despreocupados. No se acordaban de él. cCómo iban a acordarse, si ni siquiera 'e habían conocido en la calle? Apretó con fuerza el cuchillo y se dispuso a escalar la pared por la cañería de desagüe. Subía lentamente, muy lentamente. Ahora ya no corría. El loco se había cabado. Su voluntad de no estar loco,
habíale bastado para que la locura huyese. Ya no tenía frío. Ya no volvería más a estar loco. ¡Ah! Si lo hubiese sabido antes, no habría arrastrado su locura tanto tiempo. Ya casi llegaba a la ventana... ya casi le parecía escuchar la risa de los niños... y de pronto se oyó un golpe sordo... después nada... y luego empezó a caer la nieve en gruesos copos.
Cuando a la mañana siguiente lo encontraron, tenía los ojos tapados por la venda helada y blanquísima. Al retirarla ya no se veía en ellos la ninfa de la locura dando saltos en sus niñas. Cual nuevo quijote habíase vuelto cuerdo para morir.
Por la boca, primero de los que habían de venir, entrábale la nieve como un gusano blanducho...
Francisco FRAK.
NDA DE "SOLÍ ii
PARA 1952
Pedirla a
24, rae Sainh-Marthe PARÍS -X')
C o m e n z a m o s h o y — y ta l vez n o s p a s e m o s de la c u e n t a — u n a n u e v a secc ión. '¿Será é s t a b ien o m a l acog ida? Var ias veces n o s hem o s f o r m u l a d o la pregunta . . . y n o s la s e g u i m o s f o r m u l a n d o al escribir e s ta s l íneas . P e r o a u n asi , en la duda, h e m o s cre ído út i l e m prender la carrera. Y aquí e s t a m o s a n t e ti, l ec tor d e R U T A , a la espera d e tu fal lo: p a r a c o n t i n u a r , o para vo lver al p u n t o d e part ida .
S e m a n a tras s e m a n a , p l a n t e a r e m o s p r e g u n t a s d e d i f e r e n t e Índole; sobre mi l cosas , desde lo n i m i o a lo t r a s c e n d e n t e . Y n u e s t r o s a m i g o s — o e n e m i g o s , que la cur ios idad n o t i e n e b a n d e r a — s e r á n los e n c a r g a d o s d e buscar la respues ta ; u n a vez h a l l a d a é s t a , o s in haberse h a l l a d o , podrá leerse la so luc ión correc ta a l pie de la secc ión. Ú n i c a c o n d i c i ó n para lograrlo: m i r a r R U T A al r e v é s (o co lo carse el l ector p ies e n a l to: a g u s t o de cada uno) .
¿Que la idea n o es or ig ina l? Y a lo s a b e m o s . Pero c o m o n o só lo lo n u e v o es d i g n o de i n t e n t a r s e , a c e p t a m o s el p lag io . Lo que n o quiere decir, c laro es tá , que el lector a c e p t e n u e s t r a aceptac ión. . .
1." ¿ D ó n d e se e n c u e n t r a B a r a t a ría?
E n Áf r i ca O c c i d e n t a l E n el Q u i j o t e E n el O c é a n o Pacifico-E n l a s i s l a s C a n a r i a s E n S i c i l i a
2." ¿Quién escr ib ió la frase: «El corazón t i e n e r a z o n e s que la razón no comprende» .
M i g u e l de U n a m u n o S é n e c a Q u e vedo R u d y a r d K i p l i n g P a s c a l
3. ¿ D ó n d e m u r i ó N a p o l e ó n ?
E n G i b r a l t a r E n e l P a l a c i o d e V e r s á t i l e s
ftA rao ;IM auaoros
OTRO FESTIVAL
En la isla de Elba En la isla de Santa Elena En la batalla de Waterloo
4.' ¿Quién escribió «Gargantúa y Pantagruel»?
Rabelais Boccacio Goethe Concha Espina André Gide
5. ¿Qué es un salisipán?
Planta ecuatoriana Dialecto italiano Embarcación filipina Himno indio Instrumento 'quirúrgico
6. ¿Cuál de estas obras escribió Dostoiewsky?
La guerra y la paz Les vagabundos El ahorcado El jugador Almas muertas
7. ¿A orillas de qué rio se encuentra la ciudad de Roma?
BOLETÍN DE SUSCRIPCIÓN Nombre y apellidos
Dirección
Departamento se suscribe a
RUTA» por un periodo de (1)
enviando la cantidad de (2)
Fecha
GIROS : Pablo BENAIGES, C C . P . 1328-79, 4. rué Belfort, TOULOUSE (Haute-Garonne).
(1) Trimestre , semestre o ario. — (2) 195 Ir., 390 fr.; 780 i r .
He aquí un festival hilvanado, cosido y planchado por el Grupo artístico Cultura Popular, de Burdeos, en el célebre local del Cine Eldorado, situado en una «rué» del Barrio Español. Hay que distinguir, señor; hay que distinguir, que todavía hay clases.
¿Y qué obra han representado <stos muchachos aficionados al arte de Talía? <Un caradura», de Adolfo Torrado, melodrama cómico, según el texto de los microspópicos carteles.
Bernarda, una lavandera del Manza nares, que llega a ser marquesa por su físico y otras casillas, se encarnó admirablemente en la compañera F. Moni-senv: empaque y reminiscencia «jabo-nil».
La compañerita González, en el de Encarnación, no se aparta ni un milímetro del carácter pintado por el autor.
Agripina: una criadita al servicio de Bernarda, conquista el cocinero y guiñ-. el ojo al señorito. Muy bien logrado por la compañerita A. Montseny.
Feliciana: la mujer del constructor y vendedor de Toribios y otros juguetitos, madre de dos gemelos y éstos base de la trama, la está dando mucha vida v color la compañera Sarrate, sin net roldad de esforzarse.
Cuca, Piluca y Marinea: tres joven-zudas a lo moderno, que están por los huesos «dorados» del pariente, interpretadas por Aroma, Libertad y Sólita respectivamente: mucha soltura, picardía, zalamería y «bestialidad».
Melchor, «Un caradura», el fabricante y vendedor de juguetes en cues
tión, padre de los dos mellizos y vendedor de uno de ellos a la marquesa, lo interpreta limpiamente Jo-Gar.
José Luis: el «hijo de la marquesa», engreído y soberbio, pero bondadoso, le está haciendo bueno el amigo González. Le está dando acción y movimiento con la mayor naturalidad del mundo.
Lacalle: el administrador poco escrupuloso de la señora marquesa, la está dando cada timo que asusta, el compa-ñerete Prat.
Eduardo: uno de los parientes de «sangre azul», lo interpreta dignamente Lar, que es de sangre roja.
Nemesio, copartícipe de la «suerte» de Melchor, y un notario con barba de chivo, ajustados en el compañero Guevara.
Pelayo: otro pariente nobiliario. Mejor que ayer, Mari.
Baltasar: criado con librea y otros pelos «carrillescos», lo vive con todo esplendor el amigazo Rodríguez. Asimismo Gaspar, el recién llegado a las tablas, compañerín Diaz.
Samuel: un judío muy judio, lo está haciendo muy bien Santiago, el traspunte, que esta vez da la cara al público.
Y vamos a ver si «matamos» al último de los 19 personajes, o sea Acisclo, que es el aprendiz que tiene Melchor en su taller: vivo, suelto y resuelto, dicharachero... Así nos lo está dando a conocer este galancito en ciernes, que se llama Roberto.
A. R.
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(entre de Redassemenr PROFESSIONNEL Y.M.C.A.
TOULOUSE
La Dirección del centro Y.M.C. A. de Toulouse, se complace en notificar a los refugiados españoles que el próximo mes de enero se abre en dicho Centro una nueva sesión para las especialidades siguientes: sastrería, zapatería, sillería-cestería y tapicería.
Se recuerda al propio tiempo que el ingreso está reservado a los mutilados, inválidos y enfermos susceptibles de reeducación profesional. Para las solicitudes de ingreso o cualquier otro informe dirigirse a la Dirección de Centro Y. M.C.A., Cité de la Cépiére, Route de Lombez, Toulouse (H.-G.).
S E aproximaban las fiestas de Nuestra Señora di la Merced, carcelera honoraria de las prisiones de España. Los reclusos de la Prisión Provincial de
Carabanchel sabíamos que se acercaba el «gran día», más que por la lecha en rojo del almanaque, porque se nos sometía a mayores privaciones, a una más estrecha disciplina y a humillaciones más refinadas.
Desde el toque de diana al de retreta, se empalmaban de tal manera las formaciones a pie firme en él patio central de la prisión, que nos sentíamos agotados j < aferraos, hasta el punto de que eran muchos los reclusos que antes de ser arriada la bandera sufrían desvanecimientos y había que sacarlos de la formación.
Una verdadera fiebre higienista se había apoderado, de pronto, de la Dirección del establecimiento, haciéndole recordar que los dormitorios eran cuadras y los escuálidos cuerpos de los reclusos, vivero de parásitos. Y el agua escatimada hasta entonces, inundaba ahora las amplios corredores y las estrechas y largas naves de la prisión, en constante frote de pavimentos, retretes, lavabos, rejas, barandillas, etc. Las duchas, dormidas durante largos meses, despertaban antes del alba para rociar, generosas, con agua helada, los cuerpos ateridos y esqueléticos de los reclusos, mientras en la cámara de desinfección se apilaban los petates mugrientos y los \ estídos haraposos de tantos infelices.
La disciplina se había hecho más rigurosa y el rancho más incomestible. Los castigos menudeaban por faltas levísimas, y las calderas nos aportaban a la hora de comer una inmunda bazofia, todavía más inmunda que de ordinario, a base de algarrobillas duras y amargas sobrenadando en un caldo negro y repelente, sin grasa ni aderezo alguno.
Igualmente tenían lugar en la capilla de la prisión los ensayos de canciones religiosas, en los que los componentes del coro, todos ellos presos comunes y falangistas, se sustraían de esta forma a la dureza del baldeo general y al suplicio de las formaciones interminables.
Todo lo que acaecía eran simplemente preparativos de fiesta mayor, de un día extraordinario que había que ganar con la fatiga y el hambre de muchos días de tormento.
He aquí por qué no podía pasarnos desapercibida la proximidad de Nuestra Señora de la Merced, carcelera mayor de Franquilandia.
— o —
Cuidas de tujer „ d& lm, C R I S T O B I T A Don Juan, el capellán de la prisión, era un cura
amanerado, de aventajada talla, frisando en la cincuentena, de poblada cabellera grisonante peinada con esmero, recia contextura y anchas facciones, con ojos expresivos en los que asomaba un fondo de malicia y orgullo irreprimibles; frente despejada y espesas cejas grises, que cuando se fruncían daban a su rostro una expresión extraña de ferocidad, desconcertante en un hombre corrientemente afable, amanerado y redicho.
Entre los presos le llamábamos Cristobita, quizá por su extremado atildamiento en el vestir, en el hablar y en esa manía suya de iniciar cualquier diálogo en tonos enfáticos y altisonantes como si perorase constantemente desde el pulpito, matizando cada frase y hasta cada palabra, con una mímica exagerada en la que tomaban parte todos los músculos de su cara, las cejas y, sobre todo, sus manos. ¡Ah, sus manos! Aún parece que las veo, anchas, robustas, extenderse o crisparse al exliemo de dos brazos largos que batían el aire incesantemente como las aspas de un molino loco, señalando objetos invisibles con la suficiencia forzada de un orador sagrado o de un cómico malo.
Cristobita era notable, no sólo por su facundia oratoria y la extraordinaria movilidad de sus brazos y manos, sino también por el corte aristocrático de su sotana impecable y bien entallada y de su teja y manteo que rara vez se ponía, para lucir mejor la gallardía de un cuerpo bien nutrido y de una cabellera bien peinada.
Su contacto diario con la miseria ambiente le dejaba insensible, y se veía en él cierta repugnancia a acercarse a los presos más miserables y desharrapados. Orgulloso y vano—con esa vanidad que en las mujeres llamamos coquetería—, dejaba los menudos menesteres de su misión dentro de la cárcel en manos de otro cura más humilde, aunque no menos hipócrita. Cristobita sólo actuaba en los aniversarios y en las grandes solemnidades carcelarias, donde podía lucir su mímica y su verbo ante presos y autoridades y donde, vestido y alhajado con los ornamentos litúrgicos más costosos,
podía deslumhrar a propios y extraños con la arrogancia de su figura procer.
Aparte de esto, nada se le podía reprochar a Cristobita. Si no «consolaba» a los tristes, tampoco enfadaba con su presencia a los que harto teníamos con aguantar al Peones, a la Marquesema. al Manorrota > a! resto de oficiales y guardianes más o menos salvajes que nos humillaban y torturaban constantemente con su trato inhumano.
Nosotros quedábamos tranquilos y él satisfacía su orgullo.
— o —
El «día grande» había llegado. Lo anunciaba una diana florearla en la que Currito, el corneta de la pri-
VAIÜKIO sión, y otros dos más, arraneaban a los instrumentos fiorituras y cadencias cuarteleras de sonoridades alegres.
El día se abría paso entre los últimos celajes de la noche, y una raya nítida y rosada que se iba ensanchando en el horizonte, anunciaba una jornada soleada y apacible de otoño madrileño.
El recuento fué hecho sumariamente por oficiales endomingados, con suavidad y despreocupación inhabituales. Las rejas de los dormitorios fueron abiertas y— ¡cosa extraña!—se pudo circular libremente por todas las galerías y hasta bajar y subir al patio ante la indiferencia de los funcionarios, atentos sólo a las órdenes del director y a ultimar los detalles de la fiesta.
El desayuno, que corrientemente era un agua negra algo dulce, a la que irónicamente llamábamos café, había sido sustituido por un café «de verdad», mezclado con leche, bien azucarado, con acompañamiento de un bollito como extra.
El patio central respiraba fiesta por los cuatro costados.
En el centro se había instalado un soberbio altar encima de una plataforma, a la que se accedía por una escalinata de madera recubierta de alfombras y a cu-vos evtremos una profusión de macetas, ramajes y adornos, daban al conjunto un aspecto verbenero. En la cúspide se había colocado una imagen de Nuestra Señora de la Merced, grande y repintada.
Frente al altar se alzaba una tribuna con grandes cortinajes y un telón de fondo (un soberbio tapiz) decorado con el águila y las flechas del escudo falangista. Un gran retrato del «caudillo», colgado sobre la tribuna, ocupaba un lugar preferente. A lo largo de los muros, en toda la extensión del patio, lucía una profusión de banderas y gallardetes del Movimiento, y los altavoces de la rotonda no cesaban de gritar músicas y canciones de moda.
Se había desembarazado el patío de las cosas que pudieran desmerecer a la vista de los visitantes que se esperaban, y la sala de baños (cerrada durante todo el año), con su pequeña piscina y sus modernos lavabos, abría de par en par sus puertas, no para aseo de los reclusos, sino para ofrecer a los visitantes un aspecto del confort y abundancia de agua (?) de que disfrutábamos*
Los reclusos más «presentables» habían sido vestidos con flamantes «monos azules» y alpargatas nuevas; y los que por su aspecto físico denunciaban la tragedia real en que vivíamos, habían sido recluidos en la séptima galería, lejos de miradas indiscretas. Todo había sido previsto, hasta el menor detalle.
Por las ventanas de las cocinas salía un tufillo apetitoso de carne frita y guisado nutritivo, que nos tornaba impacientes de la hora de la comida.
— o — La animación era extraordinaria. En la tribuna, ade
más de las jerarquías militares y civiles y de las autoridades de la prisión, con uniformes y condecoraciones deslumbrantes, se encontraban igualmente numerosas señoras y señoritas que, aunque adivinábamos en ellas su desprecio hacia nosotros, no por eso atraían
menos, con sus redondeces provocativas, miradas voraces.
Formados en filas regulares, con las que ocupábamos más de la mitad del patio, oíamos—como el que oye llover—la misa que se celebraba; y percibíamos el penetrante olor al incienso que se quemaba sin tasa, sin que por ello dejásemos de olfatear ese otro incienso más sustancioso que exhalaban las ventanas de las cocinas.
La misa tocaba a su fin. Cristobita, más repeinado y más vanidoso que nunca, con su roquete blanco y el semblante respirando satisfacción y orgullo, había adoptado una pose interesante al pie del altar y junto a una mesita vestida de morado con sabanilla blanca.
Su verbo, manso al principio, casi susurrante, iba subiendo el diapasón de voz hasta adquirir tonalidades estudiadas y netedad precisa. El mismo se desbordaba en su afán de destacar sus habilidades de orador entrenado y dilecto. En su exordio no encontraba obstáculos ni barreras infranqueables. En su bracear incesante, en el señalar preciso de sus manos y de su índice, tan pronto dirigía éste hacia las nubes para indicarnos la morada de un Dios patriarcal y barbudo, como lo apuntaba, con la misma energía al suelo, para mostrarnos las miserias de la tierra. Al cabo de una hora de infatigable bracear y decir, había llegado a la parte final del discurso:
—Y para terminar, hermanos, mirad bien a Nuestra Madre Excelsa de la Merced. (Y al decir esto se vuelve hacia la imagen, señalándola con el dedo en- un ges. to teatral). ¡Miradla bien! ¿Quién se opone al reinado de tan Divina Señora? ¿Quién se alza frente a ella con los poderes infernales de su rebeldía contra Dios?... ¡Frente a ella está Lucifer! (Se vuelve y señala enfrente, sin reparar que su dedo apunta exactamente hacia el retrato monumental de Franco). ¡Miradlo bien! ¡Lucifer, que con halago satánico quiere llevar al mundo a la perdición eterna! Pero está escrito: ¡Sus poderes no prevalecerán!...
Su dedo señalaba siempre la imagen del «caudillo», y sus ojos, vueltos hacia nosotros, arrojaban chispas infernales, mientras sus cejas se fruncían, dando a su rostro ese aspecto de ferocidad desconcertante que lo transfiguraba...
... Era la única vez que Cristobita nos había convencido.
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@.zÁMÍ@a de £!@mdmá
TURISTAS dentro y fuera de España SE ha dicho y escrito bastante en la prensa lil>eral y muy particular
mente en la libertaria, sobre el desarrollo del turismo en España durante los meses del verano último. También las emisoras y vo
ceros franquistas, al unísono con ciertos rotativos de derechas en el extranjero, han propagado las numerosas visitas que ha tenido la Península Ibérica.
Naturalmente, las impresiones dadas, por quienes han obser. ado i y venir de personas, han sido tan variadas como distintas son las preocupaciones de quienes las dieron. Por ejemplo: las agencias de turismo de España y del extranjero, se han dedicado exclusivamente a propagar las bellezas naturales del país con vistas a conseguir el mayor número de viajeros y por lo tanto de beneficios financieros. Las más influenciadas y sometidas a las instituciones oficiales del Estado franquista, han procurado, incluso, no mezclar ningún tono político, en principio, a la propaganda turística. No ha sido igual, sin embargo, la tónica de las emisoras de la España actual, ni la labor hecha por corrientes políticas en el exterior, de marcado acento franquista, de la cual me ocuparé después; es decir, de los últimas, puesto que en cuanto a las primeros, es de conocimiento general la gala sostenida con un orgullo de impotentes al verse visitados, queriendo blasonar de que allí, se recibieron bien y salieron satisfechos, quienes cruzaron la frontera.
Otros comentarios, más auténticos y sin tanto ruido a propaganda baja, sino clara, concisa y serenamente, han afirmado y puesto en evidencia lo que con la más mala intención y descaro se trataba de ocultar al turista. En los semanarios londinenses «Tribune», «New Statain and Na-tion», y otros de amplia y buena divulgación, bien acogida entre il público de habla inglesa, se han ofrecido reportajes de la \ ida social y miserable del pueblo español, en donde no han faltado los detalles más importantes de la tragedia popular para hacer frente a la existencia: estado económico del país, condición moral, física y material de la clase obrera, situación del grado democrático en la vida política, ele.
En otras publicaciones, en libros y en revistas gráficas, quienes lograron adentrarse en Ja España—oculta a los ojos de quienes buscan sólo el sol y los bailes alegres—, comprobaron y ofrecieron los rasgos autentices y tristes de los niños desamparados, sucios y eufertmos, las madres
por GERMEN-y esposas con sus cestas en el brazo, vendiendo en calles y lugares céntricos mercancías inasequibles en las tiendas, sólo para vivir y poder dar de comer a los suyos. Un reportaje gráfico en este sentido se dio en el semanario Picture Post y otro muy parecido, al mismo tiempo que se comparaba con otras fotografías de la clase privilegiada, aparee ó con anterioridad en lllustratí'd, al cual dirigió la emisora franquista serios reproches e insultos en una de sus emisiones nocturnas.
Por nuestra parte, hemos mencionado esta molesta cuestión del turismo en España, en diversas ocasiones, y mientras subsista esa marcada tendencia a presentar el reverso de la medalla, nos afanaremos . n criticarla con conocimiento de causa, que es como entendemos se enjuician las cosas. Afortunadamente, estas personas, las que van a España y regresan con i xpresión acentuada de alegría, sólo nos saben decir de colores v solemnidades. Digo afortunadamente, porque su propia impresión, tanto personal, como la que nos traen, son un fiel reflejo de la mentalidad que usan. Nos hablan de «togos», de «gitagas», y de los buenos platos que comieron en los hoteles más lujosos. Quince días en el Sardinero, o recorriendo museos y centros religiosos, en coche privado o en autocares, con «cicerones» y toda clase de atenciones, no es conocer la España que, en realidad, sufre y lucha con una estoícidad sin ejemplo en ninguna otra parte.
Han sido numerosos los turistas que han cruzado los Pirineos este año que termina; unos fueron con ganas de conocer España, desafortunadamente en mala época, puesto que se quedaron sin conocer aquellos relieves populares que acentuaban el espíritu noble y alegre de los españoles, unas veces con más preocupaciones que otras, pero siempre joviales; otros han regresado sin dar juicio alguno de lo que vieron, constándonos fueron algunos escritores que pudieron usar su pluma al servicio de la verdad, sobre todo ingleses. Unos pocos, no perdieron el tiempo para pro pagar la tragedia interna de la Península Ibérica; los hemos leído con interés, con mucho interés, cuando nos han dicho lo que vieron y escu charon allí. Otros pocos, han sido osados, exageradamente osados, porque Vieron solo el lujo de la clase privilegiada, fueron pasto de ese medio ambiente aristócrata y nos hablaron de España, .sin escrúpulo alguno y sin que su encendida conciencia católica fuera ahogada por el remordimiento. ¡Pobre religión cristiana convertida en cueva de fariseos y de tunantes! ¡Menudo ejemplo para la obra de proselitismo, dan esas personas!
El doctor Halliday Sotherland ha sido uno de los agraciados en ser turista en España. Había contribuido con un libro (SpOnith Journey, en 194&) y a la sazón fué recibido por Franco, lo que equivale a dejar sentado sus simpatías por el régimen. Ahora su labor ha sido una serie de artículos en el semanario católico inglés The Universe, bajo el título de
Spain To-day». Aparte de calificar que "allí no existe el telón de acero-, porque él, amigo de los franquistas, no fué molestado, ni pensó tampoco en que el i pañol, selecciona minuciosamente a los que di BJWI ir a España en calidad de turistas especiales, alega en la primera parte <1 su artículo, la necesidad de que se desarrolle el intercambio del turismo. Aboga por que vayan los obreros ingleses a España y vengan los españoles a Inglaterra. Claro que. al desconocer las condiciones económicas de los trabajadores españoles, así como los obstáculos que encuentran si reclaman una salida temporal de España, le hace hablar más d • lo ponderado y comedido para un escritor al servicio del Franquismo, (ionio (I hombre aparenta desconocer las dificultades esenciales para que una familia salga de fronteras hacia afuera, a menos que no tengan toda clase de recursos, con evidenciar su torpeza y darnos por enterado de su «serie» nos conformamos. Sin embargo, lo más denigrante y fuera clt toda lógica es que el mismo "generalísimo» mantenga esa propia opinión. Sí, amigo lector, Franco le dijo que «le gustaría se realizaran estas visitas reciprocamente entre todas las clases, especialmente entre los obreros maníales de ambos pai
Se nos convencerá fácilmente de que las fronteras están abiertas y se le dispensarán toda clase de atención—por aquello de que regresan con miel en los labios—a quienes vayan; pero nos quedamos con el convencimiento también de que, de España, a menos que no sea con mucho sacrificio o con medios económicos, no sale nadie. ¡Si lo sabremos nosotros!
SUMARIO: Nace una «vedette» en EE. UU. - La grandeza no está en Hiroshima.- La policía no tiene fronteras.- Seguro de vida y catolicismo.-Rebaja en Berlín.~Se asesina en cada página.
I
LA p r e n s a e s t a d o u n i d e n s e h a e n c o n t r a d o u n a n u e v a «vedette» , d i g n a d e figurar e n l a prim e r a p á g i n a d e todos los ro ta t ivos . Pero
Hol lywood n o h a t e n i d o n a d a que ver en el descubr imiento: ni H o l l y w o o d ni B r o a d w a y .
¿De qué se t r a t a e n t o n c e s ? De a l g o que h a hec h o p a s a r a s e g u n d o p l a n o la guerra d e Corea, la conferenc ia de l d e s a r m e e n París , la unificac ión europea , l a s e x p e r i e n c i a s a t ó m i c a s d e N e v a da: l o s e s c á n d a l o s fiscales que r e c i e n t e m e n t e se h a n d e s c u b i e r t o e n Y a n q u i l a n d i a .
D e s p u é s de l a s i rregular idades s e n s a c i o n a l e s que d u r a n t e los ú l t i m o s m e s e s se h i c i e r a n públic a s e n E s t a d o U n i d o s ( e scánda los del «c inco por c iento» , d e «las neveras» , de los «abr igos d e vi-són» , de «los impues tos» ) , ia corrupc ión d e lo-func ionar ios federa les es el t e m a de m o d a p a r a la prensa y l a s d i s c u s i o n e s ca l le jeras . Y la not i cia de que el juez M u r p h y — s e g ú n se dice , u n o de los m a g i s t r a d o s m á s a u s t e r o s del pa í s — h a a c e p tado el o f r e c i m i e n t o de T r u m a n p a r a d ir ig ir la i n v e s t i g a c i ó n e n t o r n o a las i rregular idades , v i ene a dar m á s i m p o r t a n c i a al prob lema.
D e s d e h a c e d o s s e m a n a s , los per iódicos amer i c a n o s ded ican e n o r m e e spac io a l a cues t ión . El m i n i s t r o a d j u n t o de Jus t i c ia , L á m a r Caudle , ha t e n i d o que d imi t i r—al parecer , pres ionado por el propio T r u m a n . Y n o ser ia dif íc i l que Mac G r a t h , t i tu lar del m i s m o m i n i s t e r i o , lo i m i t a r a a breve plazo, d a n d o asi s a t i s f a c c i ó n a b u e n a parte d e la o p i n i ó n públ ica , que lo a c u s a d e haber « c e r r a d o los o jos» a n t e las i n m o r a l i d a d e s .
H a s t a la F . B . I — l o s t a n c o n o c i d o s a g e n t e s federa les—se h a n mov i l i zado y p r e p a r a n u n a ofensiva. Aunque quizás é s t a tropiece con m á s de u n a dif icultad, ya que e s t a r í a n c o m p r o m e t i d a s e n el «affa ire» var ias p e r s o n a l i d a d e s públ icas d e ren o m b r e , p e r t e n e c i e n t e s al par t ido d e m ó c r a t a . Y a la a d m i n i s t r a c i ó n g u b e r n e m e n t a l n o h a d e in te resar le u n d e s p r e s t i g i o públ ico en v í s p e r a s de e l ecc iones .
¿ L i m p i e z a c o m p l e t a o barr ido e spec tacu lar? Y a lo veremos. . . si es que a l g o n o s d e j a n ver los re p r e s e n t a n t e s d e u n a d e m o c r a c i a que t i e n e pudor v irg ina l . A u n q u e h a y a perdido la v i rg in idad h a c e y a t iempo. . .
II Si b ien es c i er to que n u e s t r o F O T O M O N T A J E
INTERNACIONAL, e n f o c a casi s i e m p r e aquel lo que fuerza a u n a a c t i t u d d e cr i t i ca—desgrac iadam e n t e , pocas n o t i c i a s d e n u e s t r a é p o c a i n v i t a n al e log io o a la s i m p l e b e n e v o l e n c i a —, t a m b i é n es verdad que n o s c o m p l a c e m o s en h a c e r re ferenc ia a t o d o l o que d i g n i f i c a l a ac tua l idad . Y hoy , por for tuna — n o l l e g a m o s a dec ir «por casua l idad» — p o d e m o s l i c i t a m e n t e s e n t i r o p t i m i s m o .
Las ú n i c a s v í c t i m a s d e la c i e n c i a c o n t e m p o r á n e a n o son , l e c t o r e scépt i co , l o s h o m b r e s que h a n m u e r t o e n H i r o s h i m a . H a y seres que h a n d a d o y d a n su v ida — a n ó n i m a m e n t e , a veces — c o n el obje to d e q u e l a c i e n c i a sa lve la d e s u s s e m e j a n t e s . Y ta l es el c a s o del doc tor i t a l i a n o G i o v a n n i P a u -le t ta , m é d i c o b i e n conoc ido e n los m e d i o s c ient í ficos europeos , que a c a b a d e m o r i r después de h a berse i n y e c t a d o , a t í t u l o d e exper i enc ia , lo que creyó ser u n r e m e d i o eficaz c o n t r a la «pará l i s i s in fant i l » .
D irec tor d e u n laborator io d e p r o d u c t o s f a r m a céut i cos , P a u l e t t a t rabajaba d e s d e h a c e a ñ o s en la búsqueda d e un suero que fuera c a p a z d e curar l a terr ible e n f e r m e d a d . Y c u a n d o creyó h a b e r l o h a l l a d o , q u i s o ser él el p r i m e r o en e x p e r i m e n t a r s u s e f ec tos , i n o c u l á n d o s e p r e v i a m e n t e el v irus d e la po lyomie l i t i s . Con el r e s u l t a d o de m o r i r a los pocos d í a s , y a que el p r e t e n d i d o r e m e d i o le provocó u n g r a v í s i m o t r a s t o r n o genera l .
U n caso tr i s te , es c i er to , pero Heno de granúeza . Más i m p o n e n t e que m u c h o s h e r o í s m o s d e opere ta y que t o d a s l a s v a l e n t í a s a l a b a d a s a d iar io por los pro fe s iona l e s del e logio . »
I I I Hay d e s c u b r i m i e n t o s que d a n risa y que pro
ducen , a l m i s m o t i e m p o , i n d i g n a c i ó n . El que com e n t a m o s es u n o de el los: la o p i n i ó n públ ica i tal i a n a a c a b a d e «descubrir» que la piolicia tor tura a los deten idos . . .
.•.Candidez o h i p o c r e s í a ? Valdr ía la p e n a d i scutir el caso . Lo c ier to es que el s u c e s o h a s ido b ien s imple: el obrero Lione l lo Egidi fué a c u s a d o polla pol ic ía d e h a b e r a s e s i n a d o a c u c h i l l a d a s una n i ñ a d e doce a ñ o s . El d e t e n i d o reconoc ió el h e cho , firmando l a c o r r e s p o n d i e n t e d e c l a r a c i ó n ; pero poco m á s tarde , f r e n t e al juez, p r o c l a m ó su inocencia, , a s e g u r a n d o que las t o r t u r a s que se le inf l ig ieron por par te de los a g e n t e s po l i c ia les , lo
o b l i g a r o n a firmar la d e c l a r a c i ó n que se redactó . El h e c h o h a s ido a m p l i a m e n e t c o m e n t a d o por
la prensa , p r e s e n t á n d o l o c o m o a l g o sorprendente y e x t r a o r d i n a r i o . Y eso , en b u e n r o m a n c e , equivale a descubr ir A m é r i c a q u i n i e n t o s a ñ o s después de Colón.. . Porque ¿es acaso la p r i m e r a vez que se c o m e t e u n a m o n s t r u o s i d a d parec ida? ¿O se cree t o d a v í a que só lo los r e g í m e n e s d i c t a t o r i a l e s recurren a l a s tor turas c o m o m é t o d o n o r m a l d e i n v e s t i g a c i ó n ?
Aquí y a l lá , s ea cual sea la e t iqueta y el color del s i s t e m a g u b e r n a m e n t a l , s ea cual sea el cód igo pena l , s e a cua l s e a l a d e v o c i ó n por la d e m o c r a cia, la pol ic ía es s i e m p r e un cuerpo de terror m á s o m e n o s l ega l izado . Y n o c u e n t a el h o m b r e para e l la , ni el d e r e c h o de l e g i t i m a d e f e n s a , ni el deber d e respe tar al ind iv iduo .
IV Los b u e n o s ca tó l i cos n o ' t e n d r á n m á s r e m e d i o
que suscribir un seguro de v ida. Porque el d i c t a dor de l para í so ce le s t ia l e s t á d e m o s t r a n d o , d e s d e h a c e a l g ú n t i e m p o , u n a c o m p l e t a n e g l i g e n c i a e n lo que a sus fieles s e refiere; y a f a l t a de a y u d a d i v i n a , la t a n h u m a n a a y u d a de l a s c o m p a ñ í a s d e s e g u r o s p a r e c e i m p r e s c i n d i b l e .
H a c e var ias s e m a n a s h i c i m o s a lus ión a u n mortal a c c i d e n t e sufr ido por var ios peregr inos ecuat o r i a n o s . Y h o y es el t e c h o d e u n a ig le s ia — Estad o d e Guar ico , V e n e z u e l a — que se h a d e s m o r o n a d o sobre los a s i s t e n t e s a l a m i s a habi tua l ; con el a g r a v a n t e de que las v i c t i m a s h a n s ido n i ñ o s , en su mayor ía , que f o r m a b a n p a r t e del coro.
U n a t r a g e d i a do lorosa , que parece u n a d r a m á t i c a ironía . S i e t e pequeños que n o v o l v e r á n a entonar c a n t o s l i túrg icos , que n o v o l v e r á n a sonreír a h u r t a d i l l a s d u r a n t e la misa . Y que d e j a r á n un vac io en los c o r a z o n e s de var ias m a d r e s , vac ío que n o a l c a n z a r á a c o l m a r el fr ío c o n s u e l o d e u n sacerdote .
N o s c o m p l a c e m o s a h o r a en dar u n a b u e n a no t ic ia , p a r a probar que la c a r e s t í a de l a v ida n o es u n f e n ó m e n o s g e n e r a l en t o d a Europa. ¿Que aum e n t a n a d iar io los ar t í cu los de pr imera neces i dad en la m a y o r í a de pa í ses occ identa l e s? Es cierto. P e r o n o ocurre l o m i s m o en A l e m a n i a de l Es te , d o n d e d i c h o s ar t í cu los d i s m i n u y e n c o n t i n u a m e n te su precio.
V e a m o s el h e c h o . U n a c a s a ed i tora de B e r l í n —pared Inter ior d e l a c o r t i n a de h i e r r o — h a a n u n c iado , c o n b o m b o s y p la t i l lo s , que l a s obras comi-p le tas d e l g e n e r a l í s i m o S t a l i n c o s t a r á n únicam e n t e 76 m a r c o s en lugar de 97. Y e s a d e c i s i ó n n a c e e n el d e s e o d e pos ib i l i tar a los c i u d a d a n o s t e u t o n e s la adquis ic ión «de un m a g n i f i c o rega lo de a ñ o nuevo , a l a l c a n c e d e t o d a la poblac ión» .
Q u i z á s los e t e r n o s d i s i d e n t e s — t r o t z k i s t a s , tru-m a n i s t a s , t i t i s t a s , a n a r c o f a s c i s t a s y o t r o s v i les r e p t i l e s — p o n d r á n e n d u d a el h e c h o d e que l a s obras c o m p l e t a s d e S t a l i n s e a n ar t í cu los d e prim e r a n e c e s i d a d . Pero eso n o h a de ser o b s t á c u l o p a r a que el m a g n o a c o n t e c i m i e n t o sea f e s t e jado por t o d o s los a m a n t e s d e l a cu l tura , l a c h e k a y el k o n f o r m i s m o .
¿Los ber l ineses n o pueden c o m p r a r p a t a t a s ? Pero pueden, en c a m b i o , adquirir un o r t o d o x o pan espir i tual .
VI Ha t e n i d o lugar r e c i e n t e m e n t e , en los loca les
de la L i g a de E n s e ñ a n z a f rancesa , u n a expos i c ión sobre obras y p u b l i c a c i o n e s d e s t i n a d a s a la i n f a n cia. En la secc ión c o n s a g r a d a a l c ine , se p r o y e c t ó u n p e q u e ñ o film d e s t i n a d o a d e n u n c i a r el c a r á c ter n o c i v o de c i e r t a prensa in fant i l ; el t i tu lo de la pe l í cu la—elocuente d e por s i—era «Se a s e s i n a en c a d a p á g i n a » .
La a p o l o g í a del c r i m e n , de l r a c i s m o , del a l co h o l i s m o , de la v io lenc ia e n t o d a s sus e x t e r i o r i z a -c iones , de la idolatr ía al poder autor i tar io , de l s a d i s m o , a p a r e c e n en el film c o m o rasgos t íp i cos d e m u c h í s i m a s publ i cac iones d e s t i n a d a s a la i n f a n cia. E n e l las se h a c e u n a i n c o n s c i e n t e p r o p a g a n da por todos los bajos i n s t i n t o s de l h o m b r e , fa l s e a n d o l a e d u c a c i ó n d e los n i ñ o s y a d m i n i s t r a n d o verdaderas d o s i s de terror a b s u r d o y perjudic ia l p a r a la f o r m a c i ó n d e los futuros h o m b r e s .
N o q u e r e m o s repet ir lo t a n t a s veces d i c h o des de e s t a s m i s m a s c o l u m n a s . B a s t e recordar , c o m o coro lar io a la e x p o s i c i ó n a ludida , que a c a d a inst a n t e del presente , a n t e n u e s t r o s ojos , h a y inf ini dad d e n i ñ o s que se e n v e n e n a n con u n a l i t eratura mórbida , m o n s t r u o s a , m i e n t r a s pred icamos idea les d e paz, d e b o n d a d y d e jus t ic ia .
«Se a s e s i n a en cada página». . . Y se a s e s i n a el futuro, el g e r m e n d e lo que h a b r í a d e ser un m u n d o mejor .
CARTAS PE ITALIA W ^ ^ ^ W V W W W i
Polca productora de hambre U N organismo gubernamental eco
nómico, establecía ha un par de años, como consecuencia de una
encuesta sobre la situación económica Italiana, la necesidad de 60 mil liras mensuales de salario, para la seguridad de la familia «tipo», lo que componía, según el organismo en cuestión, el mínimo vital.
No obstante, la misma comisión gubernamental que documentaba sobre el precario estado de la clase productora italiana (el trabajador- percibe, como promedio, 28 mil liras mensuales, siendo tan sólo en España donde se vive en peor condición) no tomó medida alguna para hacer frente a la situación trágica, cada día agravada por el continuo aumento del costo de la vida, que siempre supera, de mucho, los esqueléticos y raquíticos aumentos del salario de los obreros. A lo que viene a jun-
Por ALDO VINAZZA tarse, como colofón de la situación, la continua mengua de los artículos y el constante licénciamiento o despido de obreros, efectuados por la burguesía italiana con el fin de destrozar y obstaculizar la unión de los trabajadores. Esto, que forma parte del programa de actuación de la burguesía, se efectúa mientra se busca el sometimiento total a los designios del imperialismo americano.
El aumento de producción bélica, al que tanto se inclina la actuación del gobierno, es la sola medida tendente a minimizar los efectos del paro forzoso. Sola medida, contraproducente por los resultados adquiridos, tomada por el gobierno, con el fin de desembarazarse de los trabajadores hambrientos que empiezan a significar una constante y cada día mayor amenaza. El problema del paro forzoso fué causa de dar mayor incremento a la emigración. Dirigiendo, de los dos millones de paradas, muchos obreros a Francia, Bélgica, Gran Bretaña y países ele América, para aumentar la producción de carbón y de hierro en tales naciones.
No queremos hablar de las miserias de los emigrantes italianos en Sur-América (condiciones bestiales y tratos bestiales, faltos de habitación, pésimas condiciones higiénicas y de alimentación, etc.) porque la voz de miles de repatriados del infierno brasileño, venezolano y argentino, han llegado a oídos del mundo entero.
No obstante, la acción gubernamental se limitó, no demasiado felizmente, en el esfuerzo de convencer al trabajador de la necesidad de dar al programa de rearme un carácter de «eficiencia por parte del pueblo italiano, dispuesto a ayudar al bloque occidental, como le correspondía; con la desinteresada actuación y esfuerzo del pueblo».
Un proletariado consciente de sus deberes, no arrastrado por credos políticos ni capillas de partido, aconsejado por sus organizaciones sindicales, hubiese podido hacer firme oposición a los planes del gobierno. Empero, el trabajador, engañado, sorprendido en su buena fé por las fraseologías pseudo-
revolucionarias de sus dirigentes, cayó en el engaño pacifista y nacionalisia. Cayó bajo los complejos planes de los imperialistas orientales por obra y acción de sus sucursales que, tras haber tendido la red, se sirven de los trabajadores dirigiéndoles hacia caminos tortuosos, acciones nefastas y erróneas, ha-riéndoles atacar inútilmente objetivos inexistentes, y, hasta en ocasiones, de carácter reaccionario. Y se permite, lo permiten los seguidores, que los falsos pastores del socialismo, en nombre de los derechos del proletariado, se pongan a discutir—como si no fuera obra de la burguesía—de negocios, de econo. mia y hacienda con los patronos, para encontrar una solución a la crisis que, en suma, ha sido y es producto de ñ< misma burguesía. Tratos y componendas con patronos y ministerios, en nombre del proletariado y a espaldas de los intereses verdaderos de éste.
En vez de buscar un arreglo tendente a nivelar los salarios con el costo real de la vida, teniendo en cuenta los vertiginosos aumentos de los productos de primera necesidad (en pocos meses el costo real de la vida ha aumentado el 13 pour ciento), a lo que vendrá a sumarse un aumento, para el año nuevo, del 25 por ciento, a renovar en la misma forma a partir de enero del año 53. Aumento que agravará aún más las ¡jocas posibilidades de adquisición de las masas. Las tasas o impuestos gubernamentales se verán aumentadas en un mínimo del 50 por ciento y un máximo del 200 por ciento; y, como es natural, este aumento deberá ser pagado también por los trabajadores, puesto que los patronos, negociantes y comerciantes les harán frente apretando más las clavijas a los obreros.
Y todo para el rearme. Para hacer frente a las necesidades que ha creado el aluvión, el gobierno hará un empréstito, colaborando a aumentar más aún la deuda pública (girando actualmente sobre los mil millones de liras). Para hacer frente a lo cual, el gobierno establecerá nuevos impuestos, nuevas restricciones a tenor de lo que lo son ya las de los trabajadores. Para lo cual se justificará con las 200 liras al día que perciben los desocupados...
Este estado de cosas durará hasta que los trabajadores dejen de seguir sus dirigentes, con el «bluff» de la política productivista, colaboracionista y «pacifista» burguesa. La experiencia nos enseña que sólo una lucha, diente por diente, contra la burguesía, ha permitido a los trabajadores conquistar un mejor nivel de vida y un poco de libertad. Esta es la sola senda que debe seguir el trabajador italiano.
— O —
ERRATAS
En la última «Carta de Italia», se han deslizado algunas erratas que tenemos especial interés en precisar. Al referirse a las pérdidas causadas por tas inundaciones, en Calabria, Sicilia y Cerdeña, debía decir «16 mil millones. 15 mil millones y 4 mil millones de liras», respectivamente, y no 16 millones, 15 millones y 4 millones.
/Avance o retroceso? ¿
I 15.000 DETENCIONES! HE AQUÍ LA LECCIÓN
T ENÍAMOS U¡ seguridad de que /« deteiu ion de Rudolf Stansky. gx secretario gt neral del P. C. checo
eslovaco—ya lo habíamos anunciado— ilia a desencadenar una fuert • depuración en el seno del partido. Pero ni por ufl momento, pese al conocimiento que tenemos de los medios expedito os litado* por el stalin-fascisnw y de lo que para ellos significan la libertad y la vida humana; a pesar de todas nuestras afirmaciones, no pudimos imaginar que ¡a represión iba a alcanzar la cifra con
seguida: 15.000 detenciones hun tido operadas por ese motivo, entre las que se encuentran un buen número de personalidades 'comunistas», entre ellas, Gemindor, ex secretario adjunto del P. C.
Igualmente el tribunal militar de Szezecin, en Polonia, ha condenado a muerte a Tadenz Cimbel, más cuatro de sus «cómplices», a penas que oscilan entre los ocho y quince años de prisión, acusados de «agentes del servicio lecreto americano».
Hemos afirmado más de una vez el carácter imperialista del régimen soviético; la analogía de sus procedimientos con el fascismo; la similitud expansio-nitta del ejército bolchevique, con no
importa qué otro, 710 al servicio del pueblo, sino de la nueva casta imperante, ascendida al calor de la revolución, sostenida por la sangre de la clase trabajadora y afianzada por el tenor; hemos querido hacer resaltar que los intereses de un partido son, en todos los casos, contrapuestos a los del pueblo, a los de la humanidad. Hemos querido llevar al cotazón del pueblo la verdad que se 'le ocultai, el conocimiento de tos males <jue le acecham
«¡Demagogia, calumnias, palabras!', se nos ha gritado, y a ese fanatismo desencadenado, no han sido, no son palabras, sino hechos, los que conscientemente le ofrecemos: hechos bárbaros y sanguina) ios que, ciertamente, nos
horripilan, ofreciéndonos la imagen real de la tortuosa conciencia de sus eje-cutores, como de sus defensores en el mundo entero. Candidatos futuro» a la suerte que el Kremlin reserva hoy a tu «hombre de confianza»: Slansky.
No podemos, por su ruindad, menos que. despreciarles. Aunque, mañana, como en el caso presente, dando al olvido las ofensas, habremos de compadecerlos, de hacer su defensa si es preciso en nombre de un humanismo e/ue poseemos y qve ellos no supieron, o en nombre de mezquinos intereses y bastardas pasiones, no quisieron conocer. Por encima de nuestras diferencias ideológicas, estas víctimas del «comunismo», pese a saber cuál hubiera sido su re
acción en el caso contrario, son hoy, para nosotros, hombres, hermanos en la humanidad, carne propicia a un imperialismo fanático e inmisericorde, ebrio en la sangrienta orgía que detencadi -na. Por encima del hombre y del pueblo, tenemos nuestra vista pendiente de los hombres y de los pueblos; de la humanidad. Para nosotros no existe Rusia, Norteamérica o Checoeslovaquia, es el universo que. cuenta, uno y múltiple, excelso y eterno, y es en él, allí donde existe una ví< lima, el lugar en el que se encontrará nuestra oposición, nuestra repulsa; de ahí nuestra acerba critica, no al pueblo, sino al sistema ruso, que está convirtiendo tanto a sus hombres como a los que se hallan encuadrados bajo su órbita, en un doloroso detritus, arrojado por un furioso vendaval de pasiones a los bordes de un áipero camino en el que le acecha la degradaciém y la muerte.
FRANCISCO OLAYA.
TODOS los que conocieron el Japón de la pre-guerra, y han tenido oportunidad de visitarlo última
mente, son unánimes en sus declaraciones: el país se ha transformado por completo.
Y es que el Japón, a pesar de su «modernización» asombrosa en el siglo pasado y en la primera mitad del presente, había conservado buena parte 1' su ayer tradicional. Importó de Occidente sus ciencias, sus técnicas, sus métodos industriales; pero guardó siempre, con cierta fiereza, sus costumbres y sus hábitos mentales. Incluso el japonés más evolucionado, al corriente de los últimos descubrimientos y hallazgos europeos, seguía siendo un ser muy diferente al occidental.
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La derrota sufrida en la pasada guerra, la presencia de tropas de raza Manca en su territorio—por primera \ ez en la historia japonesa—, provocó una transformación que afectó profundamente mentalidad y costumbres; transformación que sólo hoy puede calibrarse en toda su amplitud.
Hubo indudablemente—y ésta es la opinión de todos los observadores más o menos objetivos—un algo roto, o trastrocado, en el alma japonesa. La creencia fanática en la invencibilidad del Japón debió por fuerza esfumarse y, al mismo tiempo, diversas ideas que constituían la estructura mental del pueblo han sido también cambiadas.
Por primera vez, se constata un cierto nihilismo, una especie de abulia en los nipones. El clásico «complejo de derrota», acompañado esta vez de una desoladora falta de confianza para superar el trance.
Pero también aparece un cambio notorio, que transforma fundamentalmente las relaciones entre individuos. Esta; si hacen menos formalistas, sobre todo en lo que se refiere al roce entre los dos sexos. Las mujeres, hasta ahora, habían ocupado siempre un sector aparte en la vida japonesa; toda su conducta estaba organizada sobre preceptos y usos muy estrictos. Reglas compensadas, para los hombres, por la institución de las «geishas»...
Y aquí viene nuestra pregunta de ' titulo: ¿avance o retroceso? Porque esa liberación en las relaciones sexuales está lejos de ser una consecuencia de procesos racionales que hayan determinado a hombre y mujer a emanciparse de los prejuicios. Es más bien un triunfo del instinto animal, casi una ola de sexualidad que se ha desatado robre el territorio. ¿Supone esto, pues, t;n.i evolución o una involución?
La literatura erótica, casi desconocida antes en el Japón, inunda hoy el país. Las tevistas pornográficas tienen un vasto público, aun entre gente madura de viejas generaciones. Existe una ge neral curiosidad sobre, todos ios problemas sexuales, pero se los enfoca desde un punto de vista ordinario y—ésa es la palabra—bestial.
Los japoneses han copiado de raí ocupantes las costumbres más abyectas. Es decir, han caído de un prejuicio— la coacción tradicional—en otro tan absurdo: la psicosis erótica.
La ola de sexualidad, como antes la calificamos, se manifiesta con las formas más diversas. Los espectáculos pornográficos están de moda, contando con una asistencia que se recluta entre tedas las clases y todas las edades. Y se nota un infantilismo, una .norbosa curiosidad, en unos y otros, que descubren de repente un «fruto prohibido» y quieren saciarse de inmediato.
El Japón, después de haber estado aprisionado entre las redes de una estrecha y ridicula moral sexual, ha pasado bruscamente a un estado caótico en que el instinto no se detiene a 1I1 nada. El contacto con las tropas americanas de ocupación—bien conocemos las costumbres salvajes de una soldadesca en territorio ajeno—ha acentuad:) los contornos de ese cambio repentino, desvirtuado y falseado.
En resumen, un país que ha salido de una cárcel convencional para meterse en otra: la de la animalidad más baja. Consecuencias de una guerra que no ha sabido dar la paz, y de unas «avanzadas» democráticas que siguen la tradición de las hordas de Atila.
F. T. H.
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