Humanismo - Literatura
-
Upload
andriane-cursino -
Category
Education
-
view
261 -
download
0
Transcript of Humanismo - Literatura
HUMANISMO
PROFª ANDRIANE
CONTEXTO HISTÓRICOHUMANISMO
(PRÉ-RENASCIMENTO OU QUATROCENTISMO)
(1434-1527)IDADE MÉDIA X RENASCIMENTO
Bifrontismo = TRANSIÇÃO
Antropocentrismo (Religião x Ciência / Espiritualismo x Materialismo)
Declínio da organização feudal
Ascensão da burguesia (BURGOS)
Início das Grandes Navegações
Comércio = Mercantilismo
Divulgação da cultura = Imprensa
CARACTERÍSTICAS IDEOLÓGICASAbandono da subordinação absoluta à Igreja Católica;
Resgate dos valores clássicos greco-romanos;
Procura na Ciência uma explicação para fenômenos até então atribuídos a Deus;
Afirmação da capacidade do indivíduo em controlar seu próprio destino.
PRODUÇÃOGÊNERO NARRATIVO
Prosa Historiográfica de Fernão Lopes
GÊNERO LÍRICO
Poesia Palaciana
GÊNERO DRAMÁTICO
Teatro de Gil Vicente
CRÔNICAS DE FERNÃO LOPESNarração histórica e artística;Descrições detalhadas do palácio e das aldeias;Apresenta as festas populares;Informa o papel do povo nas guerras e rebeliões;Verossimilhança
OBRAS:Crônica del Rei D. PedroCrônica del D. FernandoCrônica del D. João I
POESIA PALACIANA“CANCIONEIRO GERAL” DE GARCIA RESENDE, 1516.
A música dissocia-se da palavra;Amor com intimidade;Geralmente usavam redondilhas maiores;Usavam uma linguagem elaborada;1000 poemas de 300 autores.
TEATRO DE GIL VICENTEPopular
Critica todas classes sociais
Moralizante
Utiliza humor
Medieval
Religioso
Moralista
Catequista
Místico
Sagrado
Humanista
Pagão
Crítico
Satírico
Cotidiano
Profano
CONTEÚDO
ENCENAÇÕES LITÚRGICASMISTÉRIOS: Vida de Cristo - Passagens bíblicas;
MILAGRES: Situações da vida dos santos em que havia intervenção miraculosa;
MORALIDADES: Representaçõea alegóricas (virtudes, vícios).
Ex: AUTOS (Trilogia)
ENCENAÇÕES PROFANASFARSAS: Popular - Falam do cotidiano - Irônico e
cômico;
MOMOS: Representações mascaradas - Uso da mímica (ridicularizar costumes);
SOTTIES: Personagens loucos tinham liberdade de expressar verdades.
FARSA DE INÊS PEREIRAInês Pereira: moça bonita e solteira, que para se livrar dos afazeres domésticos sonhava em se casar com um fidalgo.
Mãe: típica dona de casa preocupada com a educação e o futuro da filha.
Lianor Vaz: casamenteira que só respeita a opinião pública quando lhe convém.
Latão e Vidal: caricaturas do judeu espertalhão e hábil no comércio.
Pero Marques: camponês rico, porém, ignorante e sem nenhum traquejo social.
Brás da Mata (Escudeiro): escudeiro pobre que mal tinha dinheiro para se sustentar.
Moço (Fernando): criado de Brás da Mata, é humilde e se deixa explorar pelo patrão, sempre acreditando nas mentiras que ele conta.
Ermitão: falso monge que declara ter se tornado ermitão por desilusão amorosa.
AUTO DA BARCA DO INFERNOANJO – arrais, ou seja, navegante da barca celeste.
DIABO E SEU COMPANHEIRO – conduzem a barca infernal.
FIDALGO – representa todos os nobres ociosos de Portugal.
ONZENEIRO – simboliza o pecado da usura e a classe dos agiotas.
PARVO – representa o povo português, rude e ignorante, porém bom de coração e temente a Deus.
FRADE – representa os maus sacerdotes.
BRÍSIDA VAZ – alcoviteira (cafetina), simboliza a degradação moral e a feitiçaria popular.
JUDEU – representa os infiéis, que são alheios à fé cristã.
CORREGEDOR E PROCURADOR – encarnam a burocracia jurídica da época.
ENFORCADO – é o símbolo da falta de fé e da perdição.
QUATRO CAVALEIROS – representam as cruzadas contra os mouros e a força da fé católica.