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3.1 Illinois, entre 1906 e 1911 . . . . . . . . . . . . . . . . 453.2 O primeiro ontato . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 473.3 O f�orum . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 493.4 A omiss~ao de ontato . . . . . . . . . . . . . . . . . . 544 \Materializa� ~ao" do Livro 574.1 O manus rito surpreendente . . . . . . . . . . . . . . . 614.2 A quest~ao da aligra�a . . . . . . . . . . . . . . . . . . 634.3 Porque o tema da aligra�a �e importante . . . . . . . . 674.4 Do umentos lidos no f�orum . . . . . . . . . . . . . . . 694.5 O pro esso do f�orum . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 704.6 O f�orum se torna o� ial . . . . . . . . . . . . . . . . . 714.7 Era ne ess�ario um sujeito adorme ido? . . . . . . . . . 754.8 \Vamos atrav�es do livro outra vez" . . . . . . . . . . . 795 Prepara� ~ao para Revela� ~ao 815.1 Mais a er a dos primeiros ontados - e Jesus . . . . . . 885.2 O pro esso de materializa� ~ao . . . . . . . . . . . . . . . 895.3 Conhe imento na �epo a da Revela� ~ao . . . . . . . . . . 936 Revela� ~ao da Vida de Jesus 1016.1 A data� ~ao de ada parte . . . . . . . . . . . . . . . . . 1046.2 Parte IV, os do umentos de Jesus . . . . . . . . . . . . 1076.3 Preparando uma introdu� ~ao aos do umentos . . . . . . 1156.4 A ter eira rodada para o f�orum . . . . . . . . . . . . . 116ii

Hist�oria dos Do umentos de Urantia

De Larry MullinsCom Meredith Justin Sprunger

Traduzido generosamente porFran is o Santos de Oliveira

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Sum�ario0 Introdu� ~ao 10.1 Uni� ando i^en ia, �loso�a e religi~ao . . . . . . . . . . 20.2 Revela� ~ao ompleta �e de Deus . . . . . . . . . . . . . . 30.3 Vera idade re onhe ida dos envolvidos nesta revela� ~ao . 40.4 Cuidado om as vers~oes falsas . . . . . . . . . . . . . . 50.5 A sin eridade do autor desta hist�oria . . . . . . . . . . 100.6 Agrade imentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111 Dr. Sadler e Dr. Sprunger 151.1 Livro intitulado \A Mente em Desordem" . . . . . . . . 192 O En ontro dos Dois Urantianos 252.1 O en ontro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 282.2 A quest~ao da origem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 332.3 Nota do Who's Who: William Samuel Sadler . . . . . . 363 Reveladores do Livro de Urantia 41i

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7 Con itos antes do Livro 1217.1 O tumulto de Sherman . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1217.2 Quem era Harold Sherman? . . . . . . . . . . . . . . . 1237.3 Con itantes registros de Sherman . . . . . . . . . . . . 1267.4 A peti� ~ao e a segunda olheita . . . . . . . . . . . . . . 1327.5 Leitura de prova dos do umentos . . . . . . . . . . . . 1377.6 A responsabilidade pelas orre� ~oes . . . . . . . . . . . . 1417.7 As pla as s~ao fundidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1427.8 Erros no livro de urantia . . . . . . . . . . . . . . . . . 1437.9 Reveladores sem interfer^en ia humana . . . . . . . . . 1457.10 Ningu�em poderia ter feito melhor . . . . . . . . . . . . 1477.11 Por que n~ao um livro perfeito? . . . . . . . . . . . . . . 1487.12 Altera� ~oes feitas no texto original . . . . . . . . . . . . 1507.13 Altera� ~oes editoriais haves no texto . . . . . . . . . . . 1517.14 Altera� ~oes n~ao indi adas . . . . . . . . . . . . . . . . . 1567.15 Os ajustes de tempo da publi a� ~ao . . . . . . . . . . . . 1568 Funda� ~ao Urantia 1598.1 A forma� ~ao da Urantia Foundation . . . . . . . . . . . 1608.2 A de lara� ~ao de ust�odia . . . . . . . . . . . . . . . . . 1618.3 Uma mudan� a de responsabilidade . . . . . . . . . . . . 1678.4 Mandato para publi ar o livro . . . . . . . . . . . . . . 1718.5 O opyright do livro de urantia . . . . . . . . . . . . . . 1758.6 Primeira edi� ~ao do livro de urantia . . . . . . . . . . . 177iii

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9 Per��odo P�os Impress~ao do Livro 1799.1 O destino da omiss~ao de ontato . . . . . . . . . . . . 1829.2 Bill Sadler Jr. desposou Florine Seres . . . . . . . . . 1839.3 A quest~ao de ontinuar a orienta� ~ao espe ial . . . . . . 1849.4 A segunda impress~ao do livro de ur^antia . . . . . . . . 1859.5 O que saiu errado? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1949.6 Informaram as altera� ~oes aos Curadores? . . . . . . . . 1989.7 Problema \t�e ni o" de impress~ao? . . . . . . . . . . . . 2009.8 Algo tinha que ser feito . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2039.9 Revendo a quest~ao original . . . . . . . . . . . . . . . . 2069.10 Devemos on�ar nos es reventes . . . . . . . . . . . . . 2129.11 A bus a da verdade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21410 Experi^en ia Ameri ana de 50 Anos 21710.1 Mudan� a para uma lideran� a autorit�aria . . . . . . . . 22010.2 Li en iando a bandeira de Mi hael . . . . . . . . . . . 22210.3 \Canaliza� ~ao" da III guerra . . . . . . . . . . . . . . . 22510.4 Con itos, onfus~ao e lit��gio . . . . . . . . . . . . . . . 23910.5 Nas e a IUA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24110.6 Mais lit��gios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24110.7 A Urantia Brotherhood . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24510.8 O temor de \originar igrejas" . . . . . . . . . . . . . . 24610.9 A nova Fellowship . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24810.10O problema da religi~ao urantiana . . . . . . . . . . . . 249iv

10.11Sprunger e a religi~ao de urantia . . . . . . . . . . . . . 25110.12 �E ne ess�ario um novo paradigma? . . . . . . . . . . . . 25310.13Nota pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25511 Ap^endi es 26111.1 Depoimento do Dr. Sprunger . . . . . . . . . . . . . . 26111.1.1 Suplementos ao depoimento . . . . . . . . . . . 26611.2 Lista das refer^en ias usadas . . . . . . . . . . . . . . . 267

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4 CAP�ITULO 0. INTRODUC� ~AOmais foi antes tentada neste planeta. Talvez pro lama� ~oes de tal ex-tens~ao levantem as suspeitas de qualquer pessoa pensante. Contudo,uma mente honesta tamb�em des obrir�a que h�a demasiados on eitosoriginais e substan iais nos Do umentos de Urantia para que sejamdes artados omo uma fabri a� ~ao esot�eri a.

0.3 Vera idade re onhe ida dos envolvidos nestarevela� ~aoPassei mais de trinta anos estudando os Do umentos de Urantia. Te-nho tido d�uzias de dis uss~oes om muitas pessoas que t^em onhe- imento pessoal a er a dos a onte imentos que ulminaram na ma-terializa� ~ao dos Do umentos. Como onsequ^en ia, estou totalmente onven ido de que, por volta de 1906 - 1955, seres n~ao-materiais dematuridade e intelig^en ia super-humanas tiveram regularmente inter- urso om um grupo de (eventualmente) seis mortais, om o �m depropor ionar uma revela� ~ao religiosa para toda uma �epo a.As pessoas envolvidas n~ao eram m�ediuns nem diletantes. Pelo ontr�ario, a �gura have, o Dr. William S. Sadler, era um psiquia-tra de proje� ~ao na ional e autor de 42 livros. O Dr. Sadler tinha umabem-mere ida reputa� ~ao de desmisti� ador de fen^omenos ps��qui os.Em seu livro, The Mind at Mis hief, ele se refere �aqueles que se en-gajam em tais fen^omenos esot�eri os omo geralmente: \M�ediuns frau-dulentos e pa ientes ps��qui os auto-iludidos". A hist�oria de sua luta ontra o re onhe imento honesto do que o orreu ante os seus olhos, ea valida� ~ao daquilo que ele tinha sido treinado durante toda sua vida omo ientista para desmisti� ar, �e uma fas inante sub-trama para ahist�oria dos Do umentos de Urantia.Contudo, o Dr. Sadler e os outros in o protagonistas entraisnesses a onte imentos, agora j�a se foram. Ao lado dos pr�oprios Do-Cap��tulo 0

Introdu� ~aoExiste, em todas as asso ia� ~oes de personalidades da mente �osmi a,uma qualidade que poderia ser denominada de \resposta �a realidade".�E essa dota� ~ao �osmi a universal das riaturas dotadas de vontadeque as salva de se tornarem v��timas passivas das suposi� ~oes a prioriimpl�� itas da i^en ia, da �loso�a e da religi~ao. Essa sensibilidade, �arealidade da mente �osmi a, responde a ertas fases da realidade, exa-tamente omo a mat�eria-energia responde �a gravidade. Seria mais or-reto dizer que essas realidades supramateriais respondem desse modo�a mente do osmo. (Livro de Urantia - p�agina 191, par�agrafo 71)\Das mais intensas omplexidades, emergem as mais inten-sas simpli idades". WINSTON CHURCHILLExistem, no vasto universo, seres espirituais da mais elevada in-telig^en ia? T^em eles alguma not�� ia de n�os? Presumindo que haja1\Livro de Urantia", p�agina 191, Do umento 16: \Os Sete Esp��ritos Mes-tres", Item 16.6: \A Mente C�osmi a", Par�agrafo 4.1

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2 CAP�ITULO 0. INTRODUC� ~AOtais intelig^en ias, pro urariam eles alguma vez omuni ar-se onos oe tentariam ajudar-nos? Noutras palavras, o on eito de revela� ~ao �euma premissa v�alida? O que quereriam, ou poderiam om seguran� arevelar-nos, intelig^en ias mais elevadas, mais maduras e de maior de-senvolvimento espiritual?Se vo ^e tiver ponderado a plausibilidade de tais oisas, a hist�oriados do umentos de Urantia ir�a interess�a-lo. (\Urantia" �e nome dadonos do umentos, para identi� ar o planeta Terra). A hist�oria dosdo umentos obre um per��odo de 1906 a 1955, ulminando na pu-bli a� ~ao do Livro de Urantia. Embora haja a ima de meio milh~aode �opias do Livro de Urantia publi ados, uma apresenta� ~ao ompletae apropriadamente do umentada da hist�oria por tr�as desse fato ja-mais foi antes apresentada. Sim, este �epi o virtualmente des onhe ido�e talvez o mais not�avel do turbulento s�e ulo vinte.

0.1 Uni� ando i^en ia, �loso�a e religi~aoA primeira e mais omum pergunta a er a do Livro de Urantia �e:\Quem es reveu isto?" Algumas vezes, mesmo um leitor asual, semqualquer inten� ~ao de estudar o material, deixa-se levar por essa urio-sidade. Os mais de um milh~ao de palavras dos do umentos de Urantianada mais s~ao do que uma tentativa sem pre edentes de estabele eruma imensa integra� ~ao de tr^es orpos de onhe imentos: 1.Fatos ient��� os; 2. Realidades espirituais; e 3. Verdade �los�o� a.As tr^es grandes dis iplinas t^em sido tradi ionalmente restringidasa ompartimentos logi amente fe hados e tratados separadamente.Cada uma dessas dis iplinas i^en ia, religi~ao e �loso�a ont�em in-forma� ~oes essen iais mas inadequadas, a er a do que somos, de ondeviemos e para onde vamos. Os Do umentos de Urantia tiram proveitodos mais altos onhe imentos humanos dispon��veis at�e �a �epo a emque foram es ritos, para propor extraordin�arias novas rela� ~oes entre0.2. REVELAC� ~AO COMPLETA �E DE DEUS 3as dis iplinas- have. Os Do umentos sugerem novas possibilidades ea res entam, a essas id�eias, informa� ~oes reveladoras originais. O re-sultado �e uma enalte edora vis~ao da humanidade que �e sem paraleloou pre edente na literatura.

0.2 A revela� ~ao ompleta perten e �a Deus noPara��soOs Do umentos de Urantia pro lamam ser a revela� ~ao de uma �epo a.N~ao obstante, tomam a posi� ~ao reveladora sem par de negar infali-bilidade2. Inquestionavelmente, os Do umentos s~ao profundamentereligiosos, ainda assim n~ao pro uram estabele er uma nova religi~ao.Em vez disso, pro uram integrar �loso� amente o onhe imento evo-lu ion�ario ient��� o om a verdade espiritual. Embora alguns dos onte�udos ient��� os dos Do umentos de Urantia sejam datados, se osmais modernos dados ient��� os devessem tomar seus lugares, a largas��ntese �los�o� a subsistiria. Os Do umentos s~ao, essen ialmente, umaexposi� ~ao e expans~ao da vida e ensinamentos de Jesus de Nazar�e, olo ados num espl^endido ontexto osmol�ogi o, numa es ala que ja-2Embora a pro lama� ~ao da Revela� ~ao seja feita, os Do umentos repudiam infa-libilidade: \Os do umentos, dos quais este �e um deles, onstituem a mais re enteapresenta� ~ao da verdade aos mortais de Urantia. Esses do umentos diferem detodas as revela� ~oes anteriores, pois n~ao s~ao um trabalho de uma �uni a persona-lidade do universo; s~ao, sim, uma apresenta� ~ao omposta, feita por muitos seres.Nenhuma revela� ~ao, todavia, pode jamais ser ompleta, antes de se al an� ar o PaiUniversal. Todas as outras ministra� ~oes elestes n~ao s~ao mais do que par iais,transit�orias e prati amente adaptadas �as ondi� ~oes lo ais de tempo e de espa� o.�E poss��vel que, ao admitir tudo isso, possamos esvaziar a for� a imediata e a au-toridade de todas as revela� ~oes, mas �e hegado o tempo em Urantia, em que �ea onselh�avel fazer essa de lara� ~ao fran a, ainda que orrendo o ris o de enfra-que er a in u^en ia futura e a autoridade desta obra, que �e a mais re ente dasrevela� ~oes da verdade �as ra� as mortais de Urantia." (Livro de Urantia, p�agina1008, par�agrafo 2)

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8 CAP�ITULO 0. INTRODUC� ~AOqualquer indiv��duo nos \ ��r ulos internos" suas expli a� ~oes eram la-ras e refres antes. Ele supriu-me ( omo tem muitos bus adores) omseus pr�oprios es ritos a er a dos Do umentos, e tamb�em prudente-mente revelou muitas oisas interessantes que o Dr. Sadler lhe tinhadito. Minha uriosidade logo se dissipou, e eu segui o onselho doDr. Sprunger e ontinuei a avaliar os Do umentos de Urantia ombase nos seus onte�udos. Ao longo dos anos eu �quei ompletamente onven ido de que os Do umentos de Urantia s~ao exatamente o queeles se prop~oem ser: uma Revela� ~ao om signi� ado para toda uma�epo a.Contudo, eu estava onven ido de que muitas perguntas a er a daorigem permane iam sem resposta, e v�arias portas \proibidas" jamaistinham sido abertas �a investiga� ~ao sin era. Como j�a de larei, eu ti-nha esperado que eventualmente algum Urantiano dos velhos temposdestemerosamente abrisse aquelas portas e ome� asse uma aut^enti ainvestiga� ~ao hist�ori a. Ent~ao o orreu-me um dia que eu pr�oprio metornara um dos velhos tempos. Tinha-me sido entregue uma primeiraedi� ~ao do Livro de Urantia por Clyde Bedell, que era um dos primeirosUrantianos e um membro privilegiado do grupo hamado o F�orum. Eutinha observado Clyde �tar atentamente uma imensa mesa oberta de�las de art~oes 8 x 13, enquanto ele preparava sua original Conven� ~aodo Livro de Urantia. Eu trabalhara para Clyde durante tr^es anos edis utira os Do umentos de Urantia e suas experi^en ias no F�orum nu-merosas vezes. Nos anos setenta eu tive diversas onversa� ~oes omum dos sobreviventes da Comiss~ao de Contato e servira por oito anos omo um Conselheiro Geral no que ent~ao era hamada a IrmandadeUrantia.Afortunadamente, minha esposa Joan (que originalmente sugeriueste projeto) tinha um not�avel onhe imento dos Do umentos. Tenhosempre dependido do dis ernimento e da integridade de Joan quandodesenvolvendo empreendimentos relativos a Urantia. Mesmo assim,n�os hegamos �a ompreens~ao de que ne essit�avamos de ajuda, e que0.4. CUIDADO COM AS VERS ~OES FALSAS 5 umentos, os seis parti ipantes- have deixaram apenas fragmentos deinforma� ~ao sobre omo os Do umentos de Urantia vieram a existir.N~ao h�a, nem jamais houve, uma autoridade sobre os Do umentos deUrantia, nem sobre suas origens, nem seus not�aveis onte�udos. N~aose sabe inteiramente omo os Do umentos foram materializados nal��ngua inglesa. Embora nenhum autor tenha jamais sido asso iado om os Do umentos de Urantia, houve um s�etimo indiv��duo que �e ri-ti amente importante para esta dis uss~ao. Ele tem sido hamado o\sujeito adorme ido", ou a \personalidade de ontato". Todos os in-formes indi avam que ele era uma pessoa omum que estava um tantoenvolvido om a materializa� ~ao dos Do umentos de Urantia. Sabe-mos apenas que ele n~ao era um assim hamado m�edium, e embora otexto ompleto dos Do umentos de Urantia estivesse originalmente emforma es rita, podemos razoavelmente de larar que ele n~ao foi o autor,nem \ analizou" ou produziu por \es rita autom�ati a" os Do umentosde Urantia. Os Do umentos de Urantia nos dizem que uma part�� ulade Deus reside em ada mortal normal e moralmente ons iente, eeste Fragmento Divino de alguma forma parti ipou na materializa� ~ao,mas a mente do sujeito humano adorme ido n~ao foi usada. O Dr. Sa-dler de larou enf�ati a e repetidamente que nenhum fen^omeno ps��qui o onhe ido esteve asso iado om a materializa� ~ao dos Do umentos deUrantia. O sujeito adorme ido jamais foi identi� ado, e provavelmentejamais o ser�a.

0.4 Cuidado om as vers~oes falsas desta hist�oriaSeguramente, a inten� ~ao dos reveladores invis��veis n~ao era riar mist�e-rios, mas estabele er em vez disso uma estrutura que permitisse aosDo umentos de Urantia sustentarem-se por si mesmos. Era aparente-mente onsiderado desej�avel, pelos reveladores, que os leitores base-assem suas avalia� ~oes dos Do umentos de Urantia puramente sobre orespe tivo onte�udo, e n~ao sobre alguma suposta fonte \mira ulosa".

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6 CAP�ITULO 0. INTRODUC� ~AOPortanto, nem a identidade do \sujeito adorme ido", nem o pou oque o grupo de seis sabia sobre a materializa� ~ao dos Do umentos erapara ser des oberto. Contudo, sendo a natureza humana o que �e, gra-dualmente desenvolveu-se muita espe ula� ~ao a er a da identidade dosujeito e o m�etodo e as ir unst^an ias pelas quais os Do umentos deUrantia vieram a existir3.Infelizmente, por essas raz~oes a onjetura preen heu o vazio. De-vido �a natureza do material nos Do umentos de Urantia, eles atra��amuma grande variedade de indiv��duos. Alguns eram mais atra��dos pe-los ap�o rifos que envolviam a origem dos Do umentos de Urantia doque pela mensagem espiritual dos pr�oprios Do umentos. Semelhan-temente, os r��ti os dos Do umentos de Urantia geralmente t^em fo- alizado mais os registros err^oneos das origens dos Do umentos e aalegada fraqueza das pessoas envolvidas no Movimento de Urantia, en~ao t^em onsiderado seriamente o onte�udo da revela� ~ao. Estudiososs�erios t^em sido repelidos pelas espe ula� ~oes bizarras de uns pou os pre-tensos Urantianos, tanto quanto pelos oment�arios feitos por r��ti osdos Do umentos, muitos dos quais pro lamam ter um status espe iale ter posse ex lusiva de informa� ~oes \interiores".Contudo, em anos re entes, um orpo de fatos hist�ori os a er a dosDo umentos emergiram gradualmente do segundo plano. Se pud�esse-mos retro eder, por assim dizer, e visualizar todas as informa� ~oes dis-pon��veis de uma s�o vez, n�os ser��amos verossimilmente onfundidos.Contudo, se ome� �assemos a seguir, om uidado e dis rimina� ~ao,3A identidade do sujeito adorme ido ontinua a fas inar os leitores. Um livropubli ado em 1999 por John M. Bunker e Karen L. Pressler pro urou provar queEdgar Cay e era o sujeito. (Edgar Cay e and The Urantia Book, 1996). A fam��liaCay e negou isso, e o Dr. Sprunger e outros a ad^emi os Urantianos permane eramtamb�em n~ao persuadidos. Meu pr�oprio julgamento me ompele a refutar essaid�eia. Cay e morreu em 1945, o que foi muito provavelmente dez anos antes deas mensagens �nais serem re ebidas. Al�em disso, os es ritos de Cay e, om sua^enfase sobre reen arna� ~ao e fen^omenos ps��qui os, est~ao bem longe do ampo dosDo umentos de Urantia.

0.4. CUIDADO COM AS VERS ~OES FALSAS 7o �o ronol�ogi o dos fatos veri� �aveis, poder��amos tra� ar um urso ont��nuo, do umentado e onsistente. As fontes s~ao dispersas e va-riadas, mas o orpo emergente de informa� ~oes �e onsistente onsigomesmo - plaus��vel, e geralmente satisfat�orio.Esperei que uma a urada hist�oria do umentada dos Do umentos deUrantia fosse eventualmente formulada, mas isso n~ao a onte eu. Porisso, de idi fazer o esfor� o. Este registro n~ao ser�a onerado por qualqueraprova� ~ao ou san� ~ao \o� ial". Para ome� ar, �e importante ompre-ender que isto �e uma hist�oria dos Do umentos de Urantia, n~ao umahist�oria do que tem sido hamado o Movimento de Urantia. Dis uti-remos a ondi� ~ao do leitor e as personalidades envolvidas apenas namedida em que estejam rela ionados om a hist�oria dos Do umentosde Urantia.Eu n~ao tentaria a reda� ~ao desta hist�oria sem a ajuda do Dr. Mere-dith Justin Sprunger. Ele �e um ministro ordenado om experi^en ia emteologia e �loso�a, um ientista so ial om um doutorado em psi o-logia, e tem tido uma distinguida arreira omo um professor univer-sit�ario e administrador. Ele tem tido, tamb�em, uma extensa arreirade es ritor, e �e orrentemente o editor do The Spiritual FellowshipJournal [Revista da Irmandade Espiritual℄. O Dr. Sprunger onhe iatr^es dos seis indiv��duos que formaram o grupo ( onhe ido omo a Co-miss~ao de Contato) que se omuni ava om os Reveladores elestiais.Quando me en ontrei om o Dr. Sprunger, em meados dos anos se-tenta, eu tinha muitas d�uvidas a er a da origem dos Do umentos deUrantia. Era muito dif�� il obter informa� ~ao naqueles dias. Eu sabiaque ele havia es rito v�arios do umentos sobre a origem, onte�udo e sig-ni� ado dos Do umentos de Urantia, e era o autor do �uni o material\o� ial" que fora publi ado pela Urantia Foundation (os publi ado-res do The Urantia Book) sobre a origem da Revela� ~ao. Eu tinha erteza de que o Dr. Sprunger sabia mais do que lhe era permitidoapresentar em seus es ritos o� iais. Para minha surpresa, des obrique ele era aberto e sin ero sobre o que sabia. Diferentemente de

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12 CAP�ITULO 0. INTRODUC� ~AOAgrade� o Eri Cosh, um Urantiano que tem �elmente, ao longodos anos, dado generosamente de seu tempo, talento e esfor� o em prolda Revela� ~ao. Agrade� o James \JJ" Johnson, um Urantiano ompro-metido e em prontid~ao, que foi muito al�em da \segunda" milha paraajudar neste projeto. As mar �aveis observa� ~oes de JJ e insuper�avel onhe imento sobre os Do umentos de Urantia, ajudou a fazer esteesfor� o muito mais do que teria sido sem ele. Agrade� o Dr. AngelS�an hez-Es obar de Seville, Espanha, por seu servi� o pa iente, va-lente e de vis~ao para os Urantianos falantes do Espanhol, e seu suporte,assist^en ia e tradu� ~oes do Espanhol de nossa hist�oria. Agrade� o Je-anney Horn, uja ex ep ional habilidade editorial elevou e melhoroumuito o produto �nal. Agrade� o Merritt Horn, ujos mar �aveis in-sights e es olaridade n~ao omprometida, trouxe �a plena abertura umavers~ao impressa do texto original, perdida e inviolada, e ajudou estahist�oria al�em da medida. Agrade� o David Kantor, ujo ompromissoenerg�eti o para Revela� ~ao Urantiana e intensa integridade e oragems~ao um exemplo neste dia e gera� ~ao de Urantianos. Agrade� o AndreRadatus, que traz equil��brio, pa i^en ia e razoavel lareza para qual-quer projeto Urantiano que ele abra� a.Agrade� o Rosey Lieske, por seus anos de suporte e en orajamento,por sua exemplar interfa e om os pa��ses falantes do Espanhol e peloal an e de seus meta-valores que s~ao insuper�aveis no movimento. Agra-de� o Norm Du Val, um Urantiano apaixonado e devotado que est�asempre querendo prestar assist^en ia em absolutamente qualquer oisapara ajudar a Revela� ~ao. Agrade� o David Biggs, um destes grandesUrantianos que tem trabalhado in ansavelmente por anos a favor daRevela� ~ao om pou o re onhe imento. Agrade� o ao Dr. Jill Strunk,um Urantiano devotado que tem sido de ajuda imensur�avel omo umh�abil editor e onselheiro ao longo dos anos. Agrade� o Vi tor M Gone-gal, que tem sido um amigo ao longo de uma vida, que trouxe seu livroaproximadamente na mesma �epo a que eu o �z de Clyde Bedell, e quetem por muito tempo provido servi� o de lideran� a para o largo grupode Urantia independente em Washington D.C. Agrade� o Kristen Ma-0.4. CUIDADO COM AS VERS ~OES FALSAS 9uma adequada hist�oria dos Do umentos de Urantia s�o poderia ser onseguida om a sabedoria e olabora� ~ao de um grupo. Seria ne- ess�ario o esfor� o onjunto de v�arios Urantianos. Eu primeiro pro ureio nosso amigo Dr. Sprunger. Gradualmente a res entamos diversosUrantianos oportunos que tinham um onhe imento ex ep ional dosDo umentos de Urantia e um bo ado de experi^en ia no Movimento deUrantia.As p�aginas seguintes penetrar~ao profundamente na origem da Re-vela� ~ao. As primeiras investiga� ~oes do Dr. Sprunger produziramgrande quantidade de informa� ~ao. Seu onhe imento �e o produto deanos de pesquisa e horas de dis uss~ao om os asso iados om a origemdos Do umentos. Durante o per��odo desta pesquisa, o Dr. Sprungertinha ontinuado a umprir seus deveres de pastor na Igreja Unidade Cristo. Sua arreira omo um membro do orpo do ente do Insti-tuto de Te nologia da Indiana tamb�em prosseguiu. Em a r�es imo aatuar omo hefe do Departamento de Psi ologia, ele tamb�em ondu-zia a Divis~ao de Artes Liberais e atuava omo Presidente. Em suaspr�oprias investiga� ~oes, ele tinha sido uidadoso em manter a objetivi-dade a ad^emi a e prati ar a avalia� ~ao r��ti a tanto dos Do umentos deUrantia quanto do Movimento de Urantia. Ele fez a valida� ~ao ruzadados elementos essen iais dos epis�odios que estamos em vias de relatar om pessoas que tinham experi^en ia de primeira m~ao om os eventosasso iados om a origem dos do umentos de Urantia.A hist�oria dos Do umentos de Urantia tamb�em requereu a reuni~aode um mosai o de velhos do umentos e orrespond^en ia, do umentosmais re entemente dispon��veis, e o testemunho de um grande n�umerode fontes. Nem todas as fontes que usei eram amig�aveis para omesta pesquisa. Ainda assim, alguns indiv��duos que tinham fortes pro-gramas para provar que os Do umentos de Urantia eram uma fraude,forne eram liga� ~oes vitais e iluminaram ^angulos es uros. Em outraso asi~oes, indiv��duos que tinham pro urado expli ar ou ra ionalizar er-ros ou obs ure er fatos forne eram informa� ~oes que de outra forma

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10 CAP�ITULO 0. INTRODUC� ~AOn~ao poderiam ter sido obtidas. Qualquer que fosse a fonte, eu reti-rei evid^en ia de que era plaus��vel, veri� �avel e onsistente om outroselementos on��aveis do quebra- abe� as. O leitor pode desenvolver on lus~oes pessoais do onjunto resultante.

0.5 A sin eridade do autor desta hist�oriaEu garanto ao leitor que fui fran o nestas p�aginas. No esp��rito deuma sin era bus a da verdade, om os onselhos e as sugest~oes deJoan, do Dr. Sprunger e de diversos estimados Urantianos, eu re-latei tudo que aprendi pessoalmente de v�arias fontes, e do umenteiessas fontes. Quando em d�uvida, eu o admiti. Se pre isei espe ular,ou delinear uma on lus~ao geral, eu es lare i isso para o leitor. Seum membro do grupo de editores dis ordou fortemente de uma on- lus~ao, eu formulei e apresentei seus pontos de vista em a r�es imo aosmeus. Os testemunhos essen iais dos protagonistas que ali estavame que desempenharam pap�eis neste extraordin�ario drama, foram do- umentados. Diferentemente, nos asos de informa� ~oes verbais queeu adquiri pessoalmente de v�arios Urantianos veteranos, eu s�o �z usode oisas que ouvi de pelo menos duas ou mais fontes independen-tes, e que se harmonizavam om outros dados. Nessa base, reio queos fatos hist�ori os b�asi os foram toleravelmente, razoavelmente e la-ramente estabele idos. Mesmo quando n~ao polidos, embelezados ousubmetidos a espe ula� ~ao, esses fatos formam laros padr~oes e te emuma intrigante e toleravelmente ompleta tape� aria.Hist�orias s~ao obst�a ulos ines ap�aveis e pro essos dolorosos. As pes-soas que empreenderam essa tarefa de desenvolver uma hist�oria boa esadia est~ao ientes de que o produto �nal �e um argumento onvin enteque pode ajudar a delinear o destino dos Do umentos de Urantia. Asapostas s~ao altas, porque o que em �ultima an�alise est�a em ausa s~aoas v�arias �loso�as e programas daqueles que bus am ontrolar a Re-0.6. AGRADECIMENTOS 11vela� ~ao de Urantia. Vir�a sem surpresa, ent~ao, que as interpreta� ~oesdos eventos relativos aos Do umentos de Urantia estejam destinados aser violentamente ontestados. Algumas vezes os fatos a er a dos Do- umentos de Urantia estar~ao em lit��gio, mais frequentemente, ontudo,o signi� ado dos fatos ser�a o entro de ontrov�ersia hist�ori a. Nossoesfor� o para desenvolver uma boa hist�oria foi muito uidadosamenteorquestrado, mas estamos ientes de que ele n~ao onter�a as palavras�nais. Nosso grupo des obriu ao longo do aminho muitas oisas ines-peradas que requerem grande quantidade de mais pesquisas. O quetentaremos atingir aqui s~ao tr^es objetivos ardinais: 1. Estabele erum razo�avel ali er e de fatos do umentados, 2. Abrir tantas portasat�e aqui \proibidas" quanto poss��vel para ulteriores investiga� ~oes, e3. Deixar �os para os futuros Urantianos pegar, seguir e desenvolver.Em resumo, n�os estamos ensaiando um ome� o.

0.6 Agrade imentosPrimeiro de tudo, agrade� o aos Urantianos em ujos ombros eu ne- essitei subir para es rever esta hist�oria. Eu agrade� o primeiramenteaos Urantianos originais que produziram a impress~ao de 1955, e emseguida, meus agrade imentos �a Meredith Sprunger, por todos os seusanos de lideran� a, sabedoria e vis~ao interior. Agrade� o a Joan Bat-son Mullins, minha par eira e inspira� ~ao infal��vel, ujo onhe imentonot�avel dos Do umentos, honestidade e integridade sempre onduzi-ram os projetos Urantianos para outro n��vel. Grato a ti, Joan, porfazer os in�umeros �ultimos anos de minha vida, os mais felizes paramim. Agrade� o �a jovem Urantiana Mi hell Mullins, por sua ajuda om os quadros e gr�a� os, por de ifrar os do umentos gastos e desbo-tados dos primeiros Urantianos, e por sua f�e no seu papai. Agrade� oKathleen Mullins, uja bus a pela verdade modi� a vidas, uma delasfoi a minha pr�opria.

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16 CAP�ITULO 1. DR. SADLER E DR. SPRUNGERo burles o.Meredith leu em voz alta uns pou os dos t��tulos e autores para suaesposa, Irene, sentada pr�oximo dele. Em seguida todos eles esbo� aramum sorriso gentil a er a da ingenuidade do Juiz Hammers hmidt e fe- haram o livro. Contudo, ambos os ministros e suas esposas mantive-ram respeito pelas ontribui� ~oes do Juiz Louis Hammers hmidt paraa Igreja de Zion. Ele era um estimado leigo da maior Igreja Unidade Cristo. O Juiz Hammers hmidt �zera a ontribui� ~ao de trazerum Hospital Infantil para Benda do Sul, e doara uma apela para oElmhurst College.Contudo, n~ao pare ia haver uma forma eufem��sti a de olo �a-lo,The Urantia Book devia ser alguma esp�e ie de engano. O Dr. Sprun-ger p^os o livro de lado e onsiderou que o vislumbre que dele a abarade ter em dezembro de 1955 seria o �ultimo. Ele estava errado.Cer a de um m^es mais tarde, o Dr. Sprunger, que era Vi e Pre-sidente da Indiana-Mi higan Conferen e Board, devia pegar o JuizHammers hmidt e onduzi-lo para o en ontro de janeiro do onselhoem Ja kson, Mi higan. Durante a viagem de duas horas e meia, o Juizmen ionou uidadosamente sua tentativa de investiga� ~ao do Espiritu-alismo.Hammers hmidt tinha perdido sua esposa h�a er a de uma d�e adae, em sua a i� ~ao, ele se voltara para a pr�ati a do Espiritualismo. N~ao� ara impressionado pelo que des obriu. Ao ver que o Dr. Sprungern~ao � ava nem um pou o perturbado om uma dis uss~ao aberta so-bre tais oisas, o Juiz atreveu-se a omentar: \Diga-me, eu adquirium livro que eu gostaria que vo ^e lesse e me dissesse o que pensaa respeito." O Dr. Sprunger manteve os olhos na estrada e na friapaisagem de janeiro em frente. Ele sabia o que estava vindo. N~aoquerendo, ontudo, ferir os sentimentos do Juiz, Meredith respondeu:\Muito bem, Juiz, envie-o para mim."Em aproximadamente uma semana, um pa ote foi entregue na asa0.6. AGRADECIMENTOS 13aherra e Eri S haveland, ujos insights, onselhos e do umenta� ~ao aolongo dos anos tem ampliado minha perspe tiva e entendimento imen-suravelmente, e por sua oragem em se manter �rme nos prin ��pios deuma Revela� ~ao livre. Agrade� o Donald Shea Green, amigo, apoio e^an ora �el de nossa Viv^en ia do Grupo de Professores.Agrade� o Mary Doubek, que inspira e serve suas irm~as e que elevaos ora� ~oes de seus estudantes. Agrade� o aos jovens homens Kruger,Mi ah, Damon, e Aaron, que se esfor� am para viver os ensinamentos onos o uja vontade um dia ir�a ajudar a virar o mundo de abe� apara baixo. Agrade� o Angie, Jesse e Haley Thurston de nosso grupode estudos de jovens que me lembram todas as semanas sobre o mo-tivo desta Revela� ~ao - e a Claire e Chu k Thurston por dar suporteao grupo t~ao energi amente. Agrade� o Tom Choquette por seu en o-rajamento e muitas assist^en ias am�aveis, seu profundo insight no sig-ni� ado e miss~ao real dos Do umentos de Urantia, e por sua not�avelassist^en ia �a juventude. Agrade� o Behzad Sarmast e Marielle Tava-res por sua ompreenssiva amizade e maravilhoso ompanheirismo.\Behz", omo n�os o onhe emos, �e um destas extraordin�arios Uran-tianos que destemidamente pesquisa e pro ura a verdade { e que ha-bilidosamente es reve e generosamente apresenta seus a hados paratorn�a-los a ess��veis aos outros. Agrade� o Clyde Bedell, que me deumeu primeiro Livro de Urantia e me falou, pou o antes de sua morte,\Existem dezenas de ajudantes invis��veis em todo redor de n�osque desejam ardentemente nos auxiliar se n�os simplesmente ome� armos a fazer alguma oisa."Agrade� o Berkeley Elliott, que primeiro me ensinou sobre servi� o delideran� a e que me introduziu na minha primeira \fam��lia" Urantianaem Oklahoma City. �E laro, grato a vo ^es, ajudantes n~ao vistos e n~aoouvidos, que um dia eu espero onhe er. Agrade� o �a toda fraternidadede rentes de todas as f�es que se esfor� am para servir a humanidade erealizar a integridade, benevol^en ia e ex el^en ia. Agrade� o �a todos os

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14 CAP�ITULO 0. INTRODUC� ~AOUrantianos ujo trabalho eu me referi, sem os quais n�os virtualmenten~ao ter��amos nenhum registro. Agrade� o aqueles que on ordam omminhas on lus~oes, e aqueles que as disputam e v~ao ajudar a larearas quest~oes por um debate razo�avel, e espe ialmente aqueles que v~ao riar hist�orias amplamente melhoradas no futuro, grato meus irm~aose irm~as.Eu �z um esfor� o sin ero para des obrir a justa verdade, no melhorda minha habilidade, omo ela pare eu para mim. No esfor� o parafazer isso, eu posso ter inevitavelmente ofendido algu�em. Se assim ofoi, nas palavras de Shakespeare:\Da mesma forma que tu gostarias de ser perdoado de seus rimes, que o seu perd~ao me liberte."Larry MullinsBoulder, Colorado

Cap��tulo 1

Dr. William S. Sadler e Dr.Meredith Sprunger

EM DEZEMBRO DE 1955, o Reverendo Edward Brueseke, Pastor daIgreja Unida de Cristo de Zion, Bend do Sul, Indiana, entregou ao Dr.Meredith Sprunger uma �opia de um livro re �em-publi ado. A edi� ~aode 1955 do Urantia Book era impressionante em tamanho, ontendomais de 2.000 p�aginas e um milh~ao de palavras ontidas dentro desuas apas de azul profundo.\O Juiz Hammers hmidt deu-me este livro", disse o Dr. Brueseke.\Alguns homens de neg�o io pensam que �e uma nova B��blia." Ele e suaesposa sorriram enquanto Meredith segurou o massivo volume em suasm~aos e o abriu. Meredith folheou as p�aginas do �Indi e. Os alegadosautores dos v�arios 196 Do umentos que ompunham o livro era o quedesa�ava a sua redulidade, mais do que os t��tulos dos Do umentos.O segundo Do umento era intitulado: \A Natureza de Deus" por um\Conselheiro Divino". Outro era intitulado : \O Universo de Univer-sos" por um \Perfe ionador da Sabedoria." Outro: \Personalidadesdo Grande Universo" supostamente da autoria de \Um MensageiroPoderoso". Estes foram bastantes para desinteress�a-lo, onsiderando-15

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20 CAP�ITULO 1. DR. SADLER E DR. SPRUNGERlivro, Robert H. Gault, Ph. D. e Professor de Psi ologia na Northwes-tern University es reveu:\Os psiquiatras de nossos dias est~ao nos mostrando que nosegundo plano das personalidades existem po� os de mem�oriaslatentes que podem responder, literalmente em grande es ala,pelos fen^omenos de sonhos, es rita autom�ati a, ` omuni a� ~oesesp��ritas' e muitos outros fen^omenos ligados �a histeria, �a dis-so ia� ~ao, e outros estados ps��qui os anormais1."Em \A Mente em Desordem" o Dr. Sadler assumiu a posi� ~ao deque, em sua experi^en ia, todos os fen^omenos ps��qui os aem numa detr^es ategorias: (1). Auto-de ep� ~ao. (2). Doen� a emo ional. (3).Fraude. Neste livro ele apresentou hist�oria de aso ap�os hist�oria de aso para dar suporte a esse modo de ver. Contudo, os ministrosen ontraram uma min�us ula falha em sua �area pro�ssional, na p�agina332: \Talvez esta de lara� ~ao devesse ser quali� ada a res entando-se que talvez haja uma ou duas ex e� ~oes a esta lassi� a� ~aogeral dos assim hamados m�ediuns de transe e ps��qui os. Mui-tos anos atr�as eu tomei onhe imento de um fen^omeno dessaesp�e ie bastante extraordin�ario, o qual tem sido meu privil�egioobservar periodi amente desde aquela �epo a at�e a atual, e al-gum dia espero des rever mais ompletamente este aso: masme apresso a dizer que em nenhuma das minhas observa� ~oesdesse indiv��duo e das pe uliares experi^en ias do per��odo no-turno asso iadas, jamais houve qualquer oisa que apontasseem dire� ~ao ao espiritualismo. Na verdade, os ontatos desteindiv��duo om as alegadas for� as, quaisquer que fossem, quedominavam em tais asos, eram sempre, da maneira mais po-sitiva, antagonistas a, e ondenat�orias de, todas as ren� as ou1THE MIND AT MISCHIEF, de William S. Sadler, M.D., F.A.C.S.; Funk &Wagnall's Company, Nova York e Londres, 1929, p�agina XI.

17de Sprunger, ontendo The Urantia Book. Durante os meses subse-quentes, o Dr. Sprunger fez diversas tentativas de ler alguns tre hosda extensa obra.De sua avalia� ~ao provis�oria dos Do umentos de Urantia, o Dr.Sprunger pensou que o uso de nomes esot�eri os pelos autores deviaindi ar que os Do umentos representam alguma forma de Teoso�a.Ele at�e mesmo levou-o onsigo nas f�erias daquele ano, mas n~ao onse-guiu interessar-se o bastante pelo material, para ler muito.Setembro de 1956 hegou, e The Urantia Book n~ao tinha sido nemmesmo par ialmente lido. O Dr. Sprunger ompreendeu que ele esta-ria se en ontrando om o Juiz Hammers hmidt em outubro, e se sentiuobrigado a ler algo para livrar-se do livro. De idiu ler uma pequenas�erie de Do umentos e dizer sin eramente ao Juiz o que ele pensavado material. Por isso o Dr. Sprunger ome� ou a examinar o ��ndi eoutra vez.Enquanto passava uma vista de olhos pelo��ndi e, Meredith lembrouque o livro tinha uma extensa parte dedi ada �a \Vida e Ensinamentosde Jesus". Ele onjeturou que om sua pr�ati a teol�ogi a e a ad^emi a,ele poderia seguramente fazer um resumo desse material. Ele tinhalido previamente outras tentativas, tais omo o Evangelho Aquariano,de retratar os primeiros anos da vida de Jesus. Est�orias ap�o rifas sobreJesus moldando p�assaros de barro e em seguida trazendo-os �a vida n~aoo impressionaram. Portanto, om a inten� ~ao de rapidamente refutar omaterial, o Dr. Sprunger ome� ou a ler os registros dos Do umentosde Urantia a er a da vida de Jesus. N~ao en ontrou aquilo que esperavaen ontrar.Meredith � ou gradualmente ativado enquanto lia. Os Do umen-tos tinham o toque da histori idade razo�avel, talvez mesmo aut^enti a.�A medida que a narrativa prosseguia para a hist�oria de Jo~ao Batista ese tornou paralela aos registros do Novo Testamento, o Dr. Sprunger� ava profundamente impressionado. A olorida e v��vida redes ri� ~ao

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18 CAP�ITULO 1. DR. SADLER E DR. SPRUNGERda vida do Mestre se desdobrava, �as vezes levando o Dr. Sprunger �asl�agrimas. Quando ele fe hou o livro sobre o Do umento �nal: A F�e deJesus, Meredith on luiu que os registros de Urantia se harmonizavam om as onhe idas realidades do Novo Testamento. Mais do que isso,ele a reditava que eles ompunham o mais profundo e inspirador livrosobre a vida e ensinamentos de Jesus jamais publi ados.Devido �a alta qualidade da Parte IV - a des ri� ~ao de 700 p�aginasda Vida e Ensinamentos de Jesus - o Dr. Sprunger subitamente �- ou intensamente motivado a ler o resto do material. Come� ando om a Introdu� ~ao, Meredith leu o restante dos Do umentos de Uran-tia. Quando tinha terminado, ele ompreendeu que os Do umentos deUrantia ofere iam a pintura mais abrangente e integrada de religi~ao,�loso�a e i^en ia que ele jamais lera. Repentinamente, tudo que elejamais aprendera era rearranjado e fundido om novos on eitos numaformid�avel e assustadora s��ntese.O Dr. Sprunger ponderou este imenso novo paradigma de fatos poralgum tempo. E pensou: \Se isto n~ao �e uma pintura aut^enti a daRealidade, �e o esbo� o do que deveria ser!"Meredith entrou em ontato om o Juiz Hammers hmidt para des- obrir onde ele tinha adquirido o livro. O Juiz, deleitado om o in-teresse de Sprunger, informou-o de que um amigo de nome W. H.Harrad lhe tinha dado o livro. Mr. Harrad era um bem-su edido ho-mem de neg�o ios, e o o-fundador da National Standard Company.Tamb�em era membro de um grupo em Chi ago que tinha de algummodo adquirido originalmente os Do umentos de Urantia.Um en ontro para almo� ar foi arranjado. Mr. Harrad expli ou queo l��der do grupo que tinha publi ado The Urantia Book era o Dr. Wil-liam Sadler. O Dr. Sprunger � ou surpreso. Ele tinha onhe imentode William Sadler por sua reputa� ~ao. O Dr. Sadler tinha estudado noultramar om Freud,era tamb�em um autor prol��fero em seu ampo eum do ente universit�ario. Meredith tinha amigos que haviam feito o1.1. LIVRO INTITULADO \A MENTE EM DESORDEM" 19 urso do Dr. Sadler no Pastoral Counseling at M Cormi k Theologi- al Seminary [Conselho Pastoral do Semin�ario Teol�ogi o M Cormi k℄.Mr. Harrad de larou que ele queria forne er �opias de The UrantiaBook para alguns dos olegas ministeriais do Dr. Sprunger na IgrejaUnida de Cristo. E expediu um heque para pagar uma d�uzia delivros e entregou-o ao Dr. Sprunger. Posteriormente, o Dr. Sprungerdeu a doze dos seus olegas ministeriais uma �opia de The UrantiaBook. Todos ex eto um desses jovens ministros (que admitiu que n~aolera o livro) � aram t~ao impressionados om o material quanto o Dr.Sprunger.Seguiu-se uma profunda revis~ao de estudos do livro e suas poss��veisorigens pelo grupo ministerial. Quando o Dr. Sprunger revelou para ogrupo qu~ao pou o ele tinha aprendido de Mr. Harrad a er a da origemdo livro, o grupo ome� ou a estudar os livros es ritos pelo Dr. Sadler omo parte de seu projeto de pesquisa. Eles des obriram materialaltamente relevante num dos livros de autoria do Dr. Sadler: TheMind at Mis hief [A Mente em Desordem℄, Funk and Wagnalls, 1929.O subt��tulo era: \Tri ks and De eptions of the Sub ons ious and howto Cope with Them". [Artif�� ios e De ep� ~oes do Sub ons iente e omoEnfrent�a-los℄

1.1 Livro intitulado \A Mente em Desordem"Dentre todos os seus volumosos es ritos prin ipais, o Dr. Sadler men- iona o pro esso que eventualmente levaria �a materializa� ~ao dos Do- umentos de Urantia em apenas um livro simples, om um ano depubli a� ~ao. Ao tempo em que es reveu \A Mente em Desordem",o Dr. Sadler era onhe ido por ser um in uente desmisti� ador defen^omenos ps��qui os. O pr�oprio livro �e uma poderosa refuta� ~ao de to-dos os pro essos onhe idos envolvendo ons i^en ia humana marginalque produz \Mensagens" do \mundo dos esp��ritos". Na introdu� ~ao ao

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24 CAP�ITULO 1. DR. SADLER E DR. SPRUNGERsua bus a de en ontrar uma expli a� ~ao ient��� a para o fen^omeno.\Por mais que eu gostasse de relatar detalhes deste aso, n~aoestou em posi� ~ao de assim fazer no presente. S�o posso di-zer que eu des obri nesses anos de observa� ~ao que todas asinforma� ~oes transmitidas atrav�es dessa fonte t^em provado serauto- onsistentes. Conquanto haja onsider�avel diferen� a naqualidade das omuni a� ~oes, isso pare e razoavelmente expli- ado por uma diferen� a no estado de desenvolvimento e na or-dem das personalidades fazendo as omuni a� ~oes. Sua �loso�a�e onsistente. �E essen ialmente rist~a e �e, no todo, inteira-mente harmoniosa om os fatos ient��� os onhe idos e omas verdades desta era. Na verdade, o aso �e t~ao in omum eextraordin�ario que, at�e onde vai minha experi^en ia, estabele eimediatamente por si mesmo uma lasse pr�opria, uma que temat�e aqui resistido a todos os meus esfor� os para provar ser suaorigem auto-ps��qui a. Nossas investiga� ~oes est~ao sendo onti-nuadas e, omo tenho sugerido, espero alguma vez no futuropr�oximo onseguir permiss~ao para um mais ompleto relato dosfen^omenos ligados a este interessante aso3."O passo seguinte para o grupo de ministros pare ia laro: Eles pre- isavam ir a Chi ago e ter um en ontro pessoal om o Dr. William S.Sadler, para dis utir a origem dos Do umentos de Urantia. O not�avelen ontro teve lugar a 7 de maio de 1958.

3IBID, p�aginas 382, 383, 384.

1.1. LIVRO INTITULADO \A MENTE EM DESORDEM" 21tend^en ias asso iadas om a id�eia de retorno dos mortos paraparti ipar nos neg�o ios do mundo dos vivos2."Uma nota de rodap�e para este par�agrafo levava o investigador paraum ap^endi e no �m do livro. Aqui eles des obriam uma bastantemais detalhada express~ao de desaprova� ~ao, es rita pelo Dr. Sadler. ODr. Sadler men iona dois asos nesse ap^endi e, s�o um dos quais elefoi apaz de investigar. Foi sobre esse aso que ele se estendeu emprofundidade. Pare ia que os ministros haviam en ontrado o �o quepro uravam:\A . . . ex e� ~ao tem a ver om um aso bastante pe uliar defen^omeno ps��qui o, que eu me en ontrei in apaz de lassi� ar,e que gostaria muito de narrar mais ompletamente; n~ao oposso fazer aqui, ontudo, por ausa de uma promessa que eume sinto sob a obriga� ~ao sagrada de manter. Noutras palavras,eu prometi n~ao publi ar este aso durante a vida do indiv��duo.Espero vir a onseguir uma modi� a� ~ao daquela promessa e ser apaz de relatar este aso mais ompletamente por ausa dosseus aspe tos de interesse. Fui levado ao ontato om este asono ver~ao de 1911, e o tenho tido sob observa� ~ao mais ou menosdesde ent~ao, tendo estado presente a provavelmente 250 se� ~oesnoturnas, muitas das quais foram assistidas por um esten�ografoque fez volumosas notas."Para a maioria dos leitores do Livro de Urantia isto �e agora umpar�agrafo muito familiar. Contudo, nos anos setenta e oitenta eraalgo muito raramente visto. Eu me lembro de t^e-lo visto pela primeiravez por volta de 1975. Foi na asa de Berkeley Elliot, da idade deOklahoma. Berkeley tinha sido uma leitora quase desde que o Livrode Urantia fora pela primeira vez publi ado. Ela era uma boa amigade Bill Sadler Jr., o �lho do Dr. Sadler, que muitas vezes visitara o2IBID, p�agina 332.

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22 CAP�ITULO 1. DR. SADLER E DR. SPRUNGERgrupo de Oklahoma nos �ns dos anos inquenta e in�� io dos sessenta.A onte eu de eu puxar naquele dia, de uma das prateleiras de livros deBerkeley, um volume intitulado The Mind at Mis hief. Eu lembrava deClyde Bedell me falando uma vez do Ap^endi e daquele livro, e omoele ontinha uma refer^en ia a um indiv��duo onhe ido apenas omoo \sujeito adorme ido". Quando por �m fui apaz de ler aquelaspalavras do Dr. Sadler, os abelos atr�as do meu pes o� o se eri� aram.Era t~ao raro, naqueles dias, ver algo omo aquilo. Material tal omoaquele em The Mind at Mis hief era onsiderado se reto, e apenasuns pou os espe iais estavam inteirados do seu onte�udo. A narrativa ontinuava:\Um estudo abal deste aso onven eu-me de que n~ao se tratade um transe ordin�ario. Enquanto o sono pare e ser de tipobastante natural, �e muito profundo, e at�e aqui jamais fomos a-pazes de despertar o sujeito quando nesse estado; mas o orpojamais � a r��gido, e a a� ~ao do ora� ~ao nun a se modi� a, em-bora a respira� ~ao esteja algumas vezes mar adamente om in-terfer^en ia. Este homem est�a ompletamente in ons iente, in-teiramente esque ido do que a onte e, e, a menos que lhe sejadito subsequentemente, jamais sabe que tem sido usado omouma esp�e ie de es rit�orio de ompensa� ~ao para o ir e vir dealegadas personalidades extra-planet�arias. Na verdade, ele �emais ou menos indiferente a todos os pro edimentos, e mostrauma surpreendente falta de interesse nesses assuntos, quandoeles o orrem de tempos em tempos."Embora isso possa pare er hap�eu-velho para muitos Urantianosatuais, dever��amos lembrar que isto pode ser a mais ompleta des ri� ~aodos primeiros ontados que o Dr. Sadler jamais es reveu. The Mindat Mis hief foi publi ado em diversas edi� ~oes em 1929, e depois disso,Clyde me disse que a refer^en ia foi eliminada. Segue-se o par�agrafomais alarmante:

1.1. LIVRO INTITULADO \A MENTE EM DESORDEM" 23\De nenhum modo s~ao essas visita� ~oes noturnas semelhantes�as sess~oes asso iadas om o espiritismo. Em nenhum momentodurante o per��odo de observa� ~oes de dezoito anos houve uma omuni a� ~ao de qualquer fonte que pro lamasse ser o esp��ritode um ser humano fale ido. As omuni a� ~oes que foram es ri-tas, ou que tivemos a oportunidade de ouvir serem pronun ia-das, foram feitas por uma vasta ordem de pretensos seres quepro lamavam vir de outros planetas para visitar este mundo,para fazer uma parada aqui omo visitantes estudantes, paraestudo e observa� ~ao quando estavam a aminho de um universopara outro ou de um planeta para outro. Estas omuni a� ~oesas mais das vezes t^em origem em pretensos seres espirituaisque d~ao a entender que foram designados para este planetapara umprir deveres de v�arias esp�e ies."O Dr. Sadler admite, ent~ao, que ele n~ao tem sido apaz de des obrira fonte, ps��qui a ou in ons iente, das informa� ~oes que estavam sendoreveladas. O aso permane ia um malogro para ele.\Dezoito anos de estudo e uidadosa investiga� ~ao falharam emrevelar a origem ps��qui a dessas mensagens. En ontro-me nopresente momento exatamente onde eu estava quando ome- ei. Psi an�alise, hipnotismo, ompara� ~ao intensa, falharam emmostrar que as mensagens es ritas ou faladas deste indiv��duot^em origem em sua pr�opria mente. Muito do material obtidoatrav�es desse indiv��duo �e bastante ontr�ario a seus h�abitos depensamento, �a maneira na qual ele tem sido instru��do, e �a suainteira �loso�a. Na verdade, n�os falhamos em en ontrar emexist^en ia o que quer que fosse, da natureza de muito do que ob-tivemos. Seu onte�udo �los�o� o �e bastante novo, e muit��ssimodele n�os somos in apazes de en ontrar onde alguma vez en on-trou express~ao humana."Observe-se o destaque ient��� o pelo qual o Dr. Sadler en aminhaseu aso. Em 1929, aparentemente ainda n~ao tinha ele abandonado

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28 CAP�ITULO 2. O ENCONTRO DOS DOIS URANTIANOS2.1 O en ontroO Dr. Sadler estava bem iente da uriosidade do grupo ministerial naorigem dos Do umentos de Urantia, tanto quanto do interesse deles nat�e ni a pela qual haviam sido materializados. No in�� io da reuni~ao, ODr. Sadler informou aos ministros que, embora n~ao lhe fosse permitidodizer o pou o que sabia a er a da materializa� ~ao dos Do umentos,nada havia que o impedisse de expli ar as maneiras pelas quais osDo umentos n~ao haviam se materializado. Ele ofere eu um do umentoque listava todas as formas imagin�aveis de mente sub ons iente ouatividade ps��qui a. No rodap�e do do umento estava uma nota em quese lia:\A t�e ni a de re ep� ~ao do Livro de Urantia em ingl^es de ne-nhuma maneira se equipara ou intromete om qualquer dosfen^omenos de ons i^en ia marginal a ima."O Dr. Sadler prosseguiu para expli ar que, tanto quanto ele po-dia determinar, o apare imento dos Do umentos de Urantia estavaasso iado om alguma forma de atividade supra- ons iente - n~ao sub- ons iente2.Durante a reuni~ao, o Dr. Sadler dis utiu fran amente qualquer per-gunta que os ministros lhe dirigiram. Contudo, ele tornou laro que2O termo \super ons iente" �e usado nos Do umentos de Urantia para des reveros mais altos al an es da ons i^en ia humana, a ima do n��vel ons iente e distintoda mente sub ons iente. A id�eia de uma mente super ons iente tem sido sugeridapor uns pou os ientistas, tais omo Abraham Maslow, Roberto Assagioli, e Dra.B�arbara Brown. Os Do umentos de Urantia prop~oem uma mente ompletamenteopera ional que fun iona a ima do n��vel da ons i^en ia humana e intromete-se nosmais altos al an es do pensamento humano por meio dos dis ernimentos religiosose dos valores espirituais (ou o que o Dr. Maslow denominou os meta-valores):\Mas tamb�em h�a um dom��nio de pre e, no qual o indiv��duo intele tualmentealerta e espiritualmente desenvolvido atingi mais ou menos ontato om os n��veissuper ons ientes da mente humana, o dom��nio do Ajustador do Pensamento resi-dente." (LU 91.2 6 - p�ag. 996 [1℄)

Cap��tulo 2

O En ontro dos Dois Urantianos

OS PARTICIPANTES-CHAVE no en ontro de 7 de maio de 1958 eram ertamente o Dr. Sadler e o Dr. Sprunger. �E importante armar opal o para este en ontro, forne endo informes se und�arios adi ionais,tanto a er a do Dr. Sadler quanto do Dr. Sprunger, de forma queo leitor ompreenda o signi� ado do en ontro. Cada um era umapersonalidade formid�avel. O Dr. Sadler era en�ergi o e dominante deuma maneira pessoal amig�avel. Ao tempo em que o Dr. Sadler seen ontrou om o Dr. Sprunger e seus ministros asso iados, Sadlerestava om aproximadamente 82 anos de idade, ainda vigoroso, masbem amadure ido no outono de uma arreira muito bem-su edida.Meredith Sprunger era um gra ioso e talvez menos a�rmativo homemde 42 anos. Ainda assim algu�em que possu��a ompar�avel profundidadee desenvolvimento a ad^emi o.O Dr. William S. Sadler era sem d�uvida um homem de estaturapro�ssional e a ad^emi a �uni a. A in lus~ao do Dr. Sadler em 1942no Who's Who d�a uma id�eia de sua versatilidade e talento (veja notano �nal do ap��tulo). Ele tinha sido notado na ionalmente, e retra-tado num artigo no magazine Reader's Digest. Seu treinamento tinhasido ex ep ionalmente amplo em duas dis iplinas- have: Psi ologia25

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26 CAP�ITULO 2. O ENCONTRO DOS DOIS URANTIANOSe Teologia. Os livros do Dr. Sadler re etiam dis ernimento religi-oso, extensa experi^en ia l��ni a, assim omo profundo onhe imentoda i^en ia da mente humana. Se havia alguma fraqueza em sua vis~aohol��sti a que era aparente a partir dos seus trabalhos es ritos, poderiaser a ter eira dis iplina- have - a grande uni� adora intele tual - a�loso�a.O Dr. Meredith Sprunger era um daqueles raros homens erudi-tos que era t~ao ompetente em religi~ao e i^en ia quanto o Dr. Sa-dler. Como um ministro ordenado ele tinha naturalmente uma forteexperi^en ia edu a ional em Teologia. Al�em disso o Dr. Sprunger ti-nha um doutorado em psi ologia, uma pr�ati a l��ni a, era treinado omo um ientista so ial, e engajado numa bem-su edida arreiraa ad^emi a no Instituto de Te nologia da Indiana. Com sua longaexperi^en ia omo um professor e administrador olegial, o Dr. Sprun-ger era tamb�em perfeitamente treinado em �loso�a. Foi assim que oDr. Sprunger trouxe para o en ontro o que podia ser onsiderado um onhe imento de trabalho at�e mesmo mais amplo e equilibrado do queo do Dr. Sadler, nas grandes dis iplinas do onhe imento humano: a i^en ia, a religi~ao e a �loso�a.O pal o estava pronto para um rela ionamento �uni o. O Dr. Sprun-ger ganharia a on�an� a e o respeito de William Sadler. Os dois setornariam olegas em suas bus as de melhor ompreender, e ajudar apropagar, a Revela� ~ao de Urantia. J�a se passara mais de uma d�e adaquando o Dr. Sprunger o� iou no servi� o omemorativo do seu amigoe olega. Mais tarde ele es reveria, a er a do lado humano do Dr.Sadler:\Embora o Dr. Sadler fosse uma pessoa extraordin�aria, omgrandes talentos e diferente experi^en ia a servi� o da humani-dade, ele era tamb�em uma pessoa alorosa e amante om umgrande senso de humor. A experi^en ia de vida do Dr. Sadlerpreparou-o uni amente para servir omo um pioneiro no ampo

27da medi ina, da psiquiatria e da religi~ao."1

1Uma biogra�a ompleta do Dr. Sadler est�a al�em do prop�osito de nosso livro.Contudo, uns pou os destaques de sua vida foram atados de um do umento es ritopor Meredith Sprunger ap�os a morte do Dr. Sadler, e de um artigo no PERVADEDSPACE, uma omuni a� ~ao publi ada pelo Urantiano de Chi ago David Kulieke,na primavera de 1979. Nas ido em Spen er, Indiana, em 1875, Sadler, omoum garoto, n~ao teve permiss~ao de frequentar a es ola p�ubli a depois da mortede sua irm~a, porque seus pais � aram temerosos de que ele tamb�em ontra��sseuma doen� a transmiss��vel. Assim a onte eu que ele re ebeu a maior parte desua edu a� ~ao formal dos seus pais e tutores, e atrav�es de sua pr�opria ini iativa.Mostrou sinais pre o es de habilidade omo orador, e por ausa do seu not�avel onhe imento da B��blia ele era hamado aos 14 anos o \rapaz pregador". Eratamb�em um not�avel vendedor, vendendo alimentos para a sa�ude de John HarveyKellogg, irm~ao de W. K. Kellogg, fundador do imp�erio de ereais Kellogg. Aosvinte, omo diretor de uma Miss~ao M�edi a de Chi ago, Sadler engajou-se emensinar, falar e trabalhar om desordeiros. Ele deu in�� io e editou uma revista queal an� ou a ir ula� ~ao de 150.000 �opias. Seu treinamento teol�ogi o teve lugar noInstituto B��bli o Moody. Ele en ontrou Lena Kellogg em 1893, quando ela erauma enfermeira estudante. Eles se asaram em 1897. Pou os anos mais tarde, osSadler perderam seu primeiro �lho, que morreu aos 11 meses. Logo depois disso,ambos os Sadler de idiram tornarem-se m�edi os, e frequentaram diferentes es olasm�edi as. Essa foi virtualmente a primeira edu a� ~ao formal de William Sadler Sr.Depois de pou os anos omo um bem-su edido irurgi~ao, ele de idiu tornar-se umpsiquiatra. Depois de passar pelos exames exigidos, ele foi para a Europa ( er a de1911) e estudou om Freud em Viena por quase um ano. Ao Dr. Sprunger ele disseque era um membro do \Clube dos Rapazes Louros" de Freud, assim omo Junge Adler, en ontrando-se semanalmente om Freud para debates informais. Todosos tr^es homens romperiam mais tarde om Freud, o Dr. Sadler prosseguindoere onhe ido no Quem �e Quem Interna ional omo um \pioneiro na populariza� ~aoda medi ina preventiva". Apesar de todas as suas realiza� ~oes, o Dr. Sadler disse aMeredith que ele onsiderava que sua mais importante ontribui� ~ao para o mundoera a lideran� a de um pou o onhe ido grupo hamado o \F�orum", que re ebera ad�adiva dos Do umentos de Urantia de seres elestiais e os publi ara omo O Livrode Urantia.

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32 CAP�ITULO 2. O ENCONTRO DOS DOIS URANTIANOSsimplesmente fazem mais sentido do que qualquer outra oisaque jamais lemos ao longo dessa linha'."\Agora eu a redito que minha pr�opria reputa� ~ao pro�ssio-nal estava em jogo. Eu tinha de larado v�arias vezes em p�ubli oque n~ao havia fen^omeno medi�uni o genu��no, e n~ao ia deixar queum enganoso aso mudasse meu modo de pensar. Eu sentia queno devido tempo eu des obriria uma expli a� ~ao natural paraesse aso not�avel."\Contudo, �a medida que os anos se passavam, eu � ava ada vez mais impressionado om a qualidade e a onsist^en iado material que estava sendo re ebido. Fiquei satisfeito emminha pr�opria mente de que o sujeito envolvido nas materia-liza� ~oes n~ao pudesse ser o autor dos Do umentos que est�avamosre ebendo. Simplesmente, ele n~ao tinha as quali� a� ~oes nema habilidade para assim fazer. Finalmente �quei satisfeito porn~ao estar lidando om uma misti� a� ~ao ou fraude, mas omalgum g^enero de fen^omeno aut^enti o."\Finalmente, na metade dos anos trinta - mais de vinteanos depois que tinha pela primeira vez en ontrado esse aso- eu estudei uidadosamente um Do umento avaliando as per-sonalidades dos ap�ostolos de Jesus. Foi nesse ponto que in-tele tualmente eu lan ei a toalha. Sou um psiquiatra e reioque onhe� o meu neg�o io. Mas este do umento foi um verda-deiro golpe para o meu orgulho. Creio que se eu reunisse meiad�uzia dos melhores psiquiatras do mundo e dispus�essemos deanos para prepar�a-lo, n~ao poder��amos produzir oletivamenteum do umento om estes toques de autenti idade e dis erni-mento. Por isso eu disse para omigo: `Eu n~ao sei o que �eisto, mas sei que se trata da mais alta qualidade de materialreligioso-�los�o� o que jamais li'."Desse ponto em diante, o Dr. Sadler n~ao apenas tornou-se umdesta ado diretor pro�ssional do grupo, mas tornou-se um atuante ededi ado l��der5.5IBID, p�aginas 3-4.

2.1. O ENCONTRO 29n~ao falaria sobre duas oisas: o nome do indiv��duo que era usado dealguma forma n~ao revelada para a materializa� ~ao dos Do umentos,nem dis utiria ele os detalhes da materializa� ~ao. O Dr. Sadler expli- ou que do pequeno grupo, onhe ido omo a \Comiss~ao de Contato",que tinha tido inter urso om a personalidade de ontato e os Revela-dores, tinha sido exigido que �zessem votos de segredo a er a dessesassuntos. Perguntaram-lhe por que foram impostas essas restri� ~oes.O Dr. Sadler deu estas raz~oes:\1. A prin ipal raz~ao para n~ao revelar a identidade da per-sonalidade de ontato �e que os reveladores n~ao quiseram quequalquer ser humano - qualquer nome humano - fosse jamaisasso iado ao Livro de Urantia. Eles queriam que a revela� ~ao seerguesse sobre suas pr�oprias de lara� ~oes e ensinamentos. Elesde idiram que as futuras gera� ~oes devem ter o livro inteira-mente livre de liga� ~oes om mortais - eles n~ao queriam umnovo S. Pedro, S. Paulo, Lutero, Calvino ou Wesley. O livronem mesmo mostra a mar a de impress~ao do impressor que otrouxe �a exist^en ia." [NOTA: Um impressor tradi ionalmentein lui uma pequena mar a de sua identidade sobre grandes pu-\A pre e induz o ego humano a bus ar por ajuda em ambos os aminhos: porajuda material para o reservat�orio sub ons iente de experi^en ia mortal, por ins-pira� ~ao e guiamento para as fronteiras super ons ientes de ontato do material om o espiritual, om o Monitor Misterioso." (LU 91.3 5 - p�ag. 997 [1℄)\A maior parte dos fen^omenos espeta ulares asso iados om as assim hama-das onvers~oes religiosas s~ao de natureza inteiramente psi ol�ogi a, mas de vezem quando o orrem de fato experi^en ias que s~ao tamb�em de origem espiritual.Quando a mobiliza� ~ao mental �e absolutamente total em todos os n��veis do al an esuperior ps��qui o, rumo ao atingimento do esp��rito, quando existe perfei� ~ao namotiva� ~ao humana de lealdades para a id�eia divina, ent~ao muito frequentementeo orre um s�ubito abra� o des endente do esp��rito residente para sin ronizar om oprop�osito on entrado e onsagrado da mente super ons iente do mortal rente. Es~ao tais experi^en ias de fen^omenos intele tuais e espirituais uni� ados que onsti-tuem a onvers~ao, a qual onsiste em fatores que ultrapassam o puro envolvimentopsi ol�ogi o." (LU 100.5 4 - p�ag. 1099 [1℄)

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30 CAP�ITULO 2. O ENCONTRO DOS DOIS URANTIANOSbli a� ~oes. Neste aso, de R.R. Donnelley & Sons foi exigidoque renun iassem a essa identi� a� ~ao.℄\2. H�a muitas oisas ligadas om o apare imento dos Do- umentos de Urantia que nenhum ser humano entende om-pletamente. Ningu�em realmente sabe exatamente omo estarevela� ~ao veio a apare er em ingl^es es rito. Se algu�em se dis-pusesse a dizer tudo o que ele realmente sabe a er a das [si ℄t�e ni as e m�etodos empregados atrav�es dos anos de obten� ~aodessa revela� ~ao, tal narrativa a ningu�em satisfaria - simples-mente haveria demasiadas oisas faltando3."O Dr. Sadler tamb�em expli ou que, al�em da Comiss~ao de Contato,tinha havido outro grupo, maior, asso iado om os Do umentos deUrantia. Este grupo era onhe ido omo o \F�orum". V�arios membrosdo F�orum tinham espe ulado que as restri� ~oes a ima eram impostasporque os Reveladores nada queriam de \mira uloso" asso iado omo apare imento dos Do umentos de Urantia.O Dr. Sadler on�den iou ao grupo de ministros que ele tinhadespendido grande n�umero de anos pro urando des obrir expli a� ~oesnaturais para o que ele tinha estado observando. Tinha feito uma onsulta om Sir Hubert Wilkins, um distinguido ientista e explo-rador que tinha interesse em fen^omenos ps��qui os. Tamb�em onta-tara Howard Thurston, um m�agi o pro�ssional que era onhe ido porsua habilidade para desmas arar ps��qui os e m�ediuns fraudulentos.Todos os peritos de fora que foram onsultados on ordaram que osfen^omenos asso iados om a personalidade de ontato n~ao eram las-si� �aveis omo as onhe idas assim hamadas atividades ps��qui as,tais omo es rita autom�ati a, telepatia, larivid^en ia, transes, mediu-nidade esp��rita, analiza� ~oes - nem omo qualquer perturba� ~ao psi- ol�ogi a tal omo divis~ao da personalidade4.3THE HISTORICITY OF THE URANTIA BOOK por Meredith J. Sprunger,Do umento revisado em 18 de dezembro de 1993, p�agina 3.4IBID, p�agina 3.

2.1. O ENCONTRO 31Era obvio para o Dr. Sprunger que William Sadler tinha ome� ado omo um pro�ssional, pesquisador objetivo e �epti o, e ainda assim dealguma forma tinha-se tornado um rente. O Dr. Sprunger perguntou-lhe omo o orrera essa transforma� ~ao. O Dr. Sadler respondeu:\N�os institu��mos nosso F�orum na metade dos anos vinte omoum h�a informal de domingo, um lugar onde um grupo de er ade trinta pessoas interessadas podia se en ontrar e dis utir te-mas m�edi os ou so iais. O F�orum era omposto de pessoas detodos os aminhos da vida, in luindo pro�ssionais tais omom�edi os, advogados, dentistas, ministros e professores, assim omo donas de asa, se ret�arias, fazendeiros e trabalhadores.O F�orum tornou-se eventualmente envolvido em examinar osDo umentos de Urantia, e em dis uti-los. Come ei a ler-lhes ada semana um dos Do umentos e a eitava perguntas dosmembros do F�orum a er a do que eles tinham ouvido. Como tempo, pare eu-me que o pessoal no F�orum estava � ando ada vez mais impressionado om o onte�udo dos Do umentos,e estava perdendo objetividade. Eu estava mais preo upado om Lena, minha esposa."Na verdade, Lena Sadler era evidentemente uma forte rente nosDo umentos muito antes de William. Ela aparentemente estimulou-oa ontinuar o pro esso, quando o interesse dele ome� ou a enfraque er.Desafortunadamente, Lena morreu de ^an er em 1939, om a idade de64, mais de 15 anos antes que os Do umenrtos de Urantia se tornassemo Livro de Urantia.\Assim, erto domingo", ontinuou o Dr. Sadler,\eu �z um dis urso para o grupo a er a da import^an iade manter para om o material uma abordagem rija, r��ti ae objetiva. Para minha surpresa, a resposta que obtive foiquase omo uma reuni~ao de testemunho! A ess^en ia da rea� ~aofoi: `N~ao nos importa quem es reveu esses Do umentos, eles

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36 CAP�ITULO 2. O ENCONTRO DOS DOIS URANTIANOSJornalistas omo Carl Sandburg, Ben He ht, e Ring Lardner es-tavam se voltando para id�eias mais s�erias - e a Am�eri a estava selevantando e tomando onhe imento. H. L. Men ken es reveu:\Em Chi ago, um esp��rito paira sobre a superf�� ie das �aguas9."Foi nessa not�avel idade de Chi ago, no Illinois, que a intrigantehist�oria dos Do umentos de Urantia foi posta em movimento.

2.3 Nota do Who's Who sobre William SamuelSadlerSadler, William Samuel:Psiquiatra, nas ido em Spen er, Indiana, EUA, a 14 de junho de1875, �lho de Samuel Calvin e Sarah Isabel (Wilson) Sadler. Casou om Lena C. Kellogg, M.D. de Paris, Illinois, a 3 de dezembro de 1897.Teve dois �lhos, Willus Kellogg (fale ido) e William Samuel Sadler,Jr. Conferen ista sobre psiquiatria e outros assuntos. Consult�orioparti ular: 533 Diversey Parkway, Chi ago, Illinois, EUA.Edu a� ~ao:� Battle Creek (MI) College: Cooper Medi al College (Col�egio deMedi ina Cooper)� University of Chi ago (Universidade de Chi ago), M.D.� Ameri an Medi al Missionary College (Col�egio Mission�ario M�edi oda Am�eri a)� University of Illinois (Universidade de Illinois), 19069IBID, p�agina 15.

2.2. A QUEST ~AO DA ORIGEM 332.2 A quest~ao da origemIdealmente, de uma perspe tiva �los�o� a humana, uma Revela� ~ao �emais �util quando avaliada segundo o seu onte�udo, n~ao segundo al-guma suposta origem mira ulosa. Contudo, muitas pessoas a reditamque uma origem misteriosa - ou mesmo aparentemente \mira ulosa"- de um material de revela� ~ao onfere real validade ao onte�udo dopr�oprio material. Ainda assim, no aso dos Do umentos de Urantia, oDr. Sadler fez grande esfor� o para evitar que a expli a� ~ao daquela ma-terializa� ~ao � asse ligada a alguma o orr^en ia sobrenatural. Quantoa esse fato, n~ao h�a, que eu saiba, nenhum registro aut^enti o de que eleou qualquer membro da Comiss~ao de Contato jamais testemunhou uma onte imento sobrenatural asso iado om a materializa� ~ao do textodos Do umentos de Urantia. Para muitos dos a onte imentos rela-tivos �a materializa� ~ao, eles atestaram que n~ao podiam expli ar, masnem uma s�o vez pro lamaram ter testemunhado qualquer dos eventosde materializa� ~ao. Mesmo assim, os pr�oprios Do umentos de Uran-tia dizem-nos que se a mente humana n~ao pode abra� ar a verdadeiraorigem de um fen^omeno, ela riar�a uma origem:\Livro de Urantia", par�agrafo 115.1 16: . . . \Intele tos par- iais, in ompletos e em evolu� ~ao estariam indefesos no uni-verso mestre, seriam in apazes de formar o primeiro padr~ao depensamento ra ional, n~ao fosse pela habilidade inata de todamente, alta ou baixa, para formular uma estrutura de universono qual pensar. Se a mente n~ao pode abra� ar on lus~oes, se elan~ao pode penetrar nas verdadeiras origens, ent~ao tal mente in-falivelmente postular�a on lus~oes e inventar�a origens para quepossa ter um re urso de pensamento l�ogi o dentro da estruturadesses postulados de origem mental. E onquanto tais estru-turas de universo para as riaturas de pensamento sejam in-dispens�aveis para as opera� ~oes intele tuais ra ionais, elas s~ao,6\Livro de Urantia", p�agina 1260, Do umento 115: \O Ser Supremo",Item 115.1: \A Relatividade do Quadro Con eitual", Par�agrafo 1.

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34 CAP�ITULO 2. O ENCONTRO DOS DOIS URANTIANOSsem ex e� ~ao, err^oneas em grau maior ou menor." (p�ag. 1260[1℄)Veremos que o Dr. Sadler pode ter eventualmente autorizado, poressa raz~ao, a prepara� ~ao de uma \Hist�oria do Movimento de Uran-tia". Mais tarde, em dis uss~oes privadas om o Dr. Sprunger, WilliamSadler reiteraria que ele n~ao sabia omo a materializa� ~ao dos Do u-mentos fora realizada. O Dr. Sadler tamb�em insistiu que tudo o queera sabido a er a da materializa� ~ao dos Do umentos de Urantia podeser en ontrado em v�arias partes do livro. Contudo, baseados nessasrefer^en ias do Livro de Urantia e na pr�opria experi^en ia do Dr. Sadlerem rela� ~ao �as materializa� ~oes, os olegas foram levados a espe ularsobre o pro esso, omo veremos.O Dr. Sprunger e seus olegas ministeriais deixaram Chi ago omuma id�eia muito melhor de omo os Do umentos de Urantia vieram�a exist^en ia. Devia ser enfatizado mais uma vez que as origens dosDo umentos de Urantia tem pou a relev^an ia no avaliar a verdade ea qualidade espiritual de seu onte�udo. �E, ontudo, uma importante�area de pesquisa que estava destinada a ser revisitada. A 6 de outubrode 1958, O Dr. Sprunger e o grupo ministerial en ontraram-se om oDr. Robert V. Moss, que era naquela o asi~ao o Professor de Estudosdo Novo Testamento no Semin�ario Teol�ogi o de Lan aster e Presidenteda Igreja Unida de Cristo. O objetivo do en ontro de Bend do Sul eraavaliar o Livro de Urantia. Houve uma viva e animada dis uss~ao.Embora o Dr. Moss n~ao tivesse lido o livro inteiro, ele fez notarque o material B��bli o no Livro de Urantia estava essen ialmente emharmonia om a melhor erudi� ~ao da �epo a, e que o livro tinha muitaspassagens inspiradoras.Uma semana depois do en ontro, o Dr. Moss es reveu ao Dr.Sprunder e fez uma provo ativa pergunta:\O orreu-me que n~ao tratamos de uma quest~ao b�asi a. Comovo ^e sabe, o Cristianismo �e uma religi~ao hist�ori a e por ausa

2.2. A QUEST ~AO DA ORIGEM 35disso a base de revela� ~ao pode ser testada pela erudi� ~ao. Pare eextremamente importante que a fonte das revela� ~oes de Urantiasejam expostas em qualquer dis uss~ao s�eria de suas a�rma� ~oes.Dizer que n~ao h�a base hist�ori a para a \revela� ~ao" �e dizer queela difere enormemente do entendimento b��bli o da maneira naqual Deus age7."Assim sendo, �e razo�avel on luir que uma investiga� ~ao da origemdos Do umentos de Urantia levaria uma importante ontribui� ~ao paraa avalia� ~ao do pr�oprio texto. Na verdade, ontinuaram debates sobreas sequ^en ias e t�e ni as da origem. Na d�e ada seguinte, o Dr. Sprun-ger o upar-se-ia om essas quest~oes. Ele teria muitas onversa� ~oes om o Dr. Sadler, assim omo om outros membros da Comiss~ao deContato: Bill Sadler Jr. e Emma Louise Christensen (Christy). Eletamb�em se en ontraria e desenvolveria asso ia� ~oes om muitos mem-bros do F�orum.Nossa pr�opria bus a por respostas tem in�� io nos primeiros anosdo s�e ulo vinte. Foi um per��odo parti ularmente olorido da hist�oriado mundo. Matisse e Renoir ainda estavam pintando. E outro as-pirante a artista, hamado Adolf Hitler, estava tentando vender suasaquarelas em Viena. Theodore Roosevelt era Presidente dos EstadosUnidos Os Ameri anos ainda estavam falando de dois irm~aos hama-dos Orvile e Wilbur Wright que em 1903 haviam voado om su essonuma m�aquina mais pesada que o ar. Chi ago era ent~ao o entro daprodu� ~ao inematogr�a� a, e Bill Harris tinha desta ado:\Nas ampinas um pou o fora das idades, pela primeira vezalgu�em de apitou algu�em mais, nos des�ladeiros, em �lmes devaqueiros. Eles hamavam a isso a Idade de Ouro de Chi ago.E em qualquer divis~ao das artes, do jazz �a poesia, Chi ago era laramente o lugar para se estar8."7IBID, p�agina 1.8CHICAGO, A pHOTOGRAPHIC JOURNEY, por Bill Harris, Cres ent Bo-oks, Nova York, 1989, p�agina 15.

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40 CAP�ITULO 2. O ENCONTRO DOS DOIS URANTIANOS 2.3. NOTA DO WHO'S WHO: WILLIAM SAMUEL SADLER 37� Estudou na Europa om Freud, 1911Experi^en ia Pro�ssional:� Prati ou medi ina em Chi ago desde 1906. Primeiramente Pro-fessor P�os-Graduado, Medi al S hool of Chi ago (Es ola M�edi ade Chi ago).� Professor onferen ista, psi ologia pastoral, Presbyterian Theo-logi al Seminary (Semin�ario Teol�ogi o Presbiteriano).� Diretor e presidente do Psy hiatrist Chi ago Institute of Rese-ardh and Diagnosis (Instituto Psiqui�atri o de Chi ago de Pes-quisa e Diagn�osti o), 1906� Atendimento psiqui�atri o, Columbus Hospital North Side RestHome� Consultor Psiqui�atri o da W. K. Kellogg Foundation (Funda� ~aoKellogg), Battle Creek, MI.� Asso iado ou Membro:{ Ameri an College of Surgeons (Col�egio Ameri ano de Ci-rurgi~oes){ A.M.A., A.A.A.S., Ameri an Psy hiatri Asso iation (As-so ia� ~ao de Psiquiatria Ameri ana){ Ameri an Psy hopathologi al Asso iation (Asso ia� ~ao dePsi opatologia Ameri ana){ Illinois State Medi al So iety (So iedade M�edi a do Estadode Illinois){ Chi ago Medi al So iety of Mental Hygiene (So iedade M�edi ade Chi ago de Higiene Mental)

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38 CAP�ITULO 2. O ENCONTRO DOS DOIS URANTIANOS{ Chi ago So iety for Personal Study (So iedade de Chi agode Estudo Pessoal)Autor de:� The Psy ology of Faith and Fear (Psi ologia da F�e e do Medo),1912, 9a� Edi� ~ao, 1925� Worry and Nervousness (Preo upa� ~ao e Nervosismo), 1913� Quest for Happiness (A Bus a da Feli idade), 1926� The Truth About Heredity (A Verdade Sobre a Hereditarie-dade), 1927� The Truth About Mind Cure (A Verdade Sobre a Cura da Mente),1928� The Mind at Mis hief (Mente em Erro), 1929� Piloting Modern Youth (Orientando a Juventude Moderna), es- rito om a esposa, 1931� Theory and Pra ti e of Psy hology (Teoria e Pr�ati a de Psi o-logia), 1936� Psy hiatri Nursing (Cuidados Psiqui�atri os), es rito om a es-posa, 1937� Living a Sane Sex Life (Vivendo uma Vida Sexual Sadia), es rito om a esposa, 1938� Problems with the Pre-S hool Child (Problemas om Crian� asPr�e-Es olares), es rito om a esposa, 1940� 15 outros livros sobre psi ologia e higiene mental

2.3. NOTA DO WHO'S WHO: WILLIAM SAMUEL SADLER 39� al�em de artigos sobre sa�ude em revistas e artigos sobre higienemental e psiquiatria

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44 CAP�ITULO 3. REVELADORES DO LIVRO DE URANTIAtos t^em sido forne idas por Harold Sherman, (um es ritor e auto-pro lamado ps��qui o) que era de modo geral hostil para om os Do- umentos de Urantia. Mesmo assim, Sherman e sua esposa eramrep�orteres, e eles pro lamam que tiveram uma entrevista fran a omo Dr. Sadler em agosto de 1942, na qual ele des reveu os primeirosepis�odios. Eles dizem que registraram suas lembran� as imediatamentedepois de ouvir a hist�oria4.De modo geral, aquilo que Sherman es reveu, em seu livro \How toKnow What to Believe [Como Saber no Que A reditar℄" �e auto-servi� oe on�gurado para apoiar seus pr�oprios modos de ver os fen^omenosps��qui os. Contudo, no segmento parti ular de seu livro referente �ahist�oria do Dr. Sadler dos primeiros ontatos, grande parte de suasinforma� ~oes mostram orrela� ~ao om as do Dr. Sprunger e outrosUrantianos dos primeiros tempos. Tamb�em em apoio dessa parte danarrativa de Sherman s~ao os oment�arios de Carolyn Kendall, quetrabalhou brevemente para o Dr. Sadler omo re ep ionista e quetem sido estreitamente asso iada om a Urantia Foundation. Carolynde lara que quando ela tinha \quase 19 anos de idade" (em 1951), oDr, Sadler ontou para ela a hist�oria do sujeito adorme ido. Carolynrelembra que foi \essen ialmente o mesmo que no livro de Sherman"5.4HOW TO KNOW WHAT TO BELIEVE, de Harold Sherman, Faw ett, NovaYork, 1976, p�agina 58-96.5THE CONJOINT READER, entrevista por Polly Friedman, Ver~ao, 1993,p�agina 3. Em a r�es imo �a veri� a� ~ao de Carolyn, os fatos b�asi os na narrativado \primeiro ontato" foram desenvolvidos da informa� ~ao de Sherman, ruzadas ontra, e modi� adas pela informa� ~ao de Meredith e por minhas lembran� as dasdis uss~oes que tive ao longo dos anos om Clyde Bedell e Berkeley Elliot. Clydejuntou-se ao F�orum om sua esposa Floren e, em setembro de 1924, om a idadede 26. Clyde Bedell estava estreitamente envolvido om o Movimento de Urantia,at�e sua morte em janeiro de 1985. Berkeley Elliot era uma amiga ��ntima que tinhamuitas onversas fran as om Bill Sadler Jr, no �m dos anos inquenta e ome� odos anos sessenta. Desenvolvi o di�alogo entre os v�arios indiv��duos no ontado se-minal om alguma li en� a art��sti a. Foi baseado sobre uma ombina� ~ao das fontesa ima, e �e uma dramatiza� ~ao plaus��vel que on orda om os fatos onhe idos.

Cap��tulo 3

A Comiss~ao de Contato om osReveladores do Livro de Urantia

Em erto ver~ao entre 1906 e 1911, houve um not�avel en ontro envol-vendo dois asais. Um dos asais era o Dr. William Sadler e suaesposa, a Dra. Lena Sadler; a identidade do outro asal n~ao �e onhe- ida. O a onte imento alteraria ompletamente as vidas de todos osquatro indiv��duos, e teria impli a� ~oes que ainda n~ao s~ao inteiramente ompreendidas, quase um s�e ulo depois.A data exata e a natureza do en ontro dos dois asais tem sidoobjeto de muita dis uss~ao. A data de 1911 deste epis�odio pode serdo umentada por duas refer^en ias do Ap^endi e de \A Mente em De-sordem". O Dr. Sadler simplesmente de lara que ele foi levado ao ontato om esse aso no \ver~ao de 1911". Ele tamb�em de lara: \De-zoito anos de estudo" tinha tido lugar ao tempo da publi a� ~ao de \AMente em Desordem", que o orreu em 1929, novamente olo ando oen ontro em 19111. Alguns pesquisadores t^em hamado isso um erro1THE MIND ATMISCHIEF [\A Mente em Desordem"℄, por William S. Sadler,M.D., F.A.C.S.; Funk & Wagnall's Company, Nova York e Londres, 1929, p�agina383. 41

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42 CAP�ITULO 3. REVELADORES DO LIVRO DE URANTIAde impress~ao, pro lamando que o Dr. Sadler entrou em ontato omo assim hamado \sujeito adorme ido" t~ao edo quanto 1906. Di� il-mente pare e veross��mil que o orressem dois erros de impress~ao.Uma data de 1908 �e sugerida por outros pesquisadores, e �e ampa-rada pela evid^en ia de que os Sadler, enquanto estavam esperando queuma nova resid^en ia fosse preparada, viveram temporariamente numapartamento em La Grange, Illinois, durante a primavera e o ver~ao de1908. Essa situa� ~ao de resid^en ia tempor�aria pare e ter o orrido ape-nas uma vez, e se ajusta om a vers~ao da des ri� ~ao do Dr. Sadler dosa onte imentos mais antigos que foram des obertos pelo autor HaroldSherman. A informa� ~ao de Sherman �e baseada numa onversa� ~ao omo Dr. Sadler que teve lugar em 1942, na qual Sadler de larou que oprimeiro en ontro om o sujeito adorme ido tinha sido er a de \trintae in o anos atr�as", aproximando-se mais das datas mais antigas2.Longos e tediosos esfor� os t^em sido feitos para estabele er a data doprimeiro ontato de Sadler om o sujeito adorme ido, om base nos re-gistros de suas v�arias resid^en ias. Pode ter a onte ido que eles tenhamen ontrado o sujeito adorme ido em 1906 ou 1908 - n~ao podemos estarseguros. Alguns a reditam que o Dr. Sadler riou inten ionalmente onfus~ao a er a da data para proteger a identidade do seu pa iente,o indiv��duo que se tornaria onhe ido omo o sujeito adorme ido. �Etamb�em poss��vel que nos primeiros dias o sujeito adorme ido aparen-tasse ser nada mais que um pa iente om alguma esp�e ie de desordemde sono. Como veremos, as sess~oes om o sujeito adorme ido tiveramuma not�avel e enigm�ati a mudan� a bastante mais tarde no pro esso.Alguns es ritores, om programas para desa reditar a autenti idadedos Do umentos, detalharam informa� ~oes biogr�a� as sobre o Dr. Sa-dler e outros a �m de armar o pal o para uma ou outra pro lama� ~ao.Nesta hist�oria, estamos menos interessados em estabele er as datasdos fatos e exaurir os aspe tos biogr�a� os de segundo plano dos par-2\HOW TO KNOW WHAT TO BELIEVE [Como Saber no Que A reditar℄",por Harold Sherman, Faw ett, Nova York, 1976, p�agina 61 e 62.

43ti ipantes, do que em seguir o desenvolvimento hist�ori o aut^enti o daRevela� ~ao.�E importante relatar aqui que todas as pessoas que se envolveramnos primeiros est�agios do ontato (e todos os est�agios subsequentes)eram seres humanos bem omuns. N~ao obstante o status do Dr. Sadler omo um psiquiatra e prol��fero es ritor no seu ampo, tanto ele quantosua esposa eram pessoas simples e omuns, om fraquezas e fortale-zas exatamente omo o resto de n�os. Ningu�em de meu onhe imento,asso iado ao Movimento de Urantia demonstrou qualquer status espi-ritual espe ial ou \ apa idade" �uni a. Nas primeiras sess~oes, podemossaber om seguran� a, que apenas o Dr. Sadler, a Dra. Lena, o sujeitoadorme ido e sua esposa estavam envolvidos. O �lho do Dr. Sadler,Bill Sadler Jr., n~ao esteve envolvido nos primeiros ontatos, pois eletinha apenas tr^es anos de idade em 19113.No Ap^endi e de \A Mente em Desordem", o Dr. Sadler estima que er a de 250 se� ~oes noturnas om o sujeito adorme ido tinha tido lugarpor volta de1929. Temos apenas o testemunho do Dr. Sadler a er ados a onte imentos que tiveram lugar antes da origem do F�orum e daamplia� ~ao da Comiss~ao de Contato, no in�� io dos anos vinte. Vere-mos que as atividades foram signi� ativamente alteradas �a medida queoutras personalidades se tornaram envolvidas. Embora Sadler virtual-mente nada tenha es rito a er a dos prin ipais eventos que puseram aRevela� ~ao em movimento, Meredith Sprunger supre uma grande quan-tidade de informa� ~oes que ele tinha olhido pessoalmente de Sadler.Informa� ~oes menos on��aveis a er a dos primeiros a onte imen-3�E dif�� il estabele er uma data de nas imento para Bill Sadler Jr. O website daThe Urantia Book Fellowship [s��tio eletr^oni o da Irmandade do Livro de Urantia℄ ont�em uma ex elente linha de tempo dos a onte imentos rela ionados om oMovimento de Urantia. Ali a data �e dada omo sendo 1908, mas indi a queexiste alguma ontrov�ersia quanto a isso. A redita-se que os registros de BillSadler na Unidade Militar da Marinha mostra erroneamente 1906 omo seu anode nas imento porque ele mentiu a er a de sua idade, para ser alistado.

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48 CAP�ITULO 3. REVELADORES DO LIVRO DE URANTIAPara veri� ar este diagn�osti o, o Dr. Sadler providen iou paraque o sujeito viesse para seu es rit�orio, pou os dias depois da not�avelo orr^en ia. Ele estava seguro de que devia explorar a mente do su-jeito, de maneira a des obrir a fonte de (o que pare ia ao Dr. Sadlerna o asi~ao) um fen^omeno que estava enraizado no sub ons iente dosujeito adorme ido. Em asos de atividade sub ons iente que apa-rentemente a iona omportamentos de outra forma inexpli �aveis, oinstrumento tradi ional da psiquiatria �e a hipnose. A pedido do Dr.Sadler, o sujeito adorme ido on ordou em ser hipnotizado.Uma vez no es rit�orio, o Dr. Sadler a hou dif�� il por o sujeito \sob"hipnose. Depois de �nalmente onseguir um estado de hipnose (nestae em sess~oes subsequentes), o Dr. Sadler per ebeu que absolutamenten~ao havia no sub ons iente i^en ia da informa� ~ao que fora dis utidapelo pretenso visitante elestial. Isso era muito espantoso e bastanteembara� oso. �A medida que o tempo avan� ava outros supostos se-res visitantes ome� aram a falar \atrav�es" do sujeito. O Dr. Sadlerpermane ia onfuso quanto a omo os desa�antes e in omuns seresmateriais revelados poderiam ter sua origem na psique do pa iente.A qualidade, a ex el^en ia e onsist^en ia do que estava sendo relatadoimpressionou a ambos os m�edi os. O Dr. Sadler e a Dra. Lena es-tavam tamb�em perplexos pelo fato de que o sujeito adorme ido eraindiferente ao pro esso e ao material que deste resultava. Embora aesposa do sujeito adorme ido estivesse ansiosa a er a dos pro edimen-tos, o sujeito pare ia ter pou o interesse ou preo upa� ~ao a er a do quetivesse a onte ido durante o seu estado de sono profundo.N~ao obstante seu malogro, o Dr. Sadler ontinuou e estar segurode que podia en ontrar uma \expli a� ~ao ient��� a" para o aso. Ele ome� ou a onsultar outros ientistas e m�edi os a er a do misteri-oso fen^omeno do sujeito adorme ido. Como de larado anteriormente,Howard Thurston e Sir Hubert Wilkens, peritos em fraudes espiritua-listas e truques, foram onvo ados. Estes e outros espe ialistas foramin apazes de expli ar o estranho omportamento do sujeito adorme-3.1. ILLINOIS, ENTRE 1906 E 1911 453.1 La Grange, Illinois, aproximadamente 1906- 11Se, em favor do argumento, n�os desprezarmos a diferen� a e usarmosa data de 1908, pintamos um William Sadler om 33 anos de idade,sua esposa Lena, e um re �em-nas ido Bill Sadler Jr., vivendo numsub�urbio da velha Chi ago, em Illinois. Eles estavam temporaria-mente alojados num apartamento mobiliado, esperando que a novaresid^en ia deles fosse preparada. Sabemos que alguns registros rela-tam que meio tarde numa noite de ver~ao houve uma batida na porta.Uma senhora, evidentemente outra inquilina diretamente abaixo doapartamento deles, tinha sabido que eles eram m�edi os.\Vo ^es des eriam omigo?" pediu ela. \Algo a onte eu a meu ma-rido. Ele tinha ido dormir, est�a respirando de maneira muito estranha,e n~ao onsigo a ord�a-lo6."Os Sadler vestiram robes e hinelos e seguiram a distra��da mulherpara seu apartamento. No quarto de dormir eles en ontraram umhomem de meia-idade, jazendo num leito. Estava aparentemente dor-mindo, mas sua respira� ~ao pare ia perturbada. Ele respirava um parde vezes rapidamente e em seguida suspendia a respira� ~ao por um6HOW TO KNOW WHAT TO BELIEVE de Harold Sherman, Faw ett, NovaYork, 1976, p�agina 62. Contudo, podemos jamais saber exatamente omo o Dr.Sadler e a Dra. Lena pela primeira vez en ontraram o sujeito adorme ido e suaesposa. David Cantor ouviu uma vers~ao diferente, e es reveu-me esta nota: \Meuentendimento �e que a esposa do sujeito adorme ido era uma pa iente m�edi a deLena Sadler e que quando ela des reveu para Lena os uriosos problemas de sonoque seu marido pare ia estar tendo, Lena sugeriu que eles onsultassem o Dr. Wil-liam em vista do interesse e do onhe imento que este tinha a er a de fen^omenosps��qui os." Esta hist�oria tem aspe tos plaus��veis. Sabemos que o Dr. Sadler bus- ava proteger a identidade do sujeito adorme ido, e portanto o ome� o da hist�oriaque �xou a ena na vers~ao que ele ontou a Sherman e a Carolyn pode ter sidopor essa raz~ao fabri ada. Se assim �e, a data de 1908 do en ontro, baseada nasresid^en ias dos Sadler, pode ser duvidosa.

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46 CAP�ITULO 3. REVELADORES DO LIVRO DE URANTIAintervalo quase alarmante. O Dr. Sadler rapidamente tomou-lhe opulso e � ou surpreso de en ontr�a-lo normal. Contudo, a profundezado sono do sujeito era bastante a entuada. O Dr. Sadler tentou v�ariasvezes despertar o homem , mas sem su esso. Finalmente, pare ia quenada restava a fazer ex eto esperar.Aproximadamente uma hora se foi. O orpo do homem fez v�ariosmovimentos bastante violentos durante esse per��odo. Ent~ao, subita-mente ele se levantou e olhou em volta. \Quem s~ao essas pessoas?"perguntou ele para sua esposa. Ela expli ou que eles eram m�edi osque ela tinha hamado do andar de ima quando n~ao pudera a ord�a-lo.Ele ex lamou: \O que? Que a onte eu? H�a algo errado?"O Dr. Sadler perguntou: \Como se sente?" \Sinto-me bem", res-pondeu o homem. \Sobre o que era que vo ^e estava sonhando?" per-guntou o Dr. Sadler. \Ora, nada." respondeu o homem. \Mas vo ^eesteve saltitando por toda a ama", disse Sadler. \Bem, eu nada seia esse respeito", respondeu o homem. \Eu me sinto bem."Ap�os um pou o de onversa banal, o Dr. Sadler disse: \Veja, eu reio que seria a onselh�avel que vo ^e viesse para um exame ompleto,amanh~a de manh~a. Isso �e bastante in omum, e queremos estar no ladoem que n~ao h�a perigo." O homem e sua esposa on ordaram.No dia seguinte o Dr. Sadler fez o exame e des obriu que o a-valheiro estava em ex elente ondi� ~ao f��si a. Depois de test�a-lo om-pletamente, Sadler onferiu a hist�oria familiar do homem. N~ao haviaregistro de insanidade ou epilepsia. O Dr. Sadler sugeriu que gosta-ria de manter o pa iente sob observa� ~ao durante algum tempo, e opa iente onsentiu7.V�arias semanas se passaram. Ent~ao a esposa hamou e informou osSadler de que seu marido estava outra vez em seu profundo sono pe u-liar. Os m�edi os orresponderam, e des obriram estar ele no mesmoestado de sono profundo de antes. Tentaram ergu^e-lo, at�e mesmo7IBID, p�agina 63.

3.2. O PRIMEIRO CONTATO 47pi ando-o om al�netes, mas nada fun ionou. Afortunadamente opulso permane ia normal durante todas as estranhas sequ^en ias derespira� ~ao e movimentos anormais, portanto nada a er a do extra-ordin�ario estado pare ia apresentar ris o de vida. Em seguida elea ordou omo antes, ompletamente esque ido de qualquer omporta-mento in omum durante seu sono. Ambos os m�edi os estavam perple-xos.O fen^omeno o orreu v�arias vezes pelo outono daquele ano, quandoa nova resid^en ia dos Sadler � ou pronta. O arrendamento do apar-tamento do pa iente estava expirando ao mesmo tempo. Ele e suaesposa de idiram se mudar de forma que pudessem estar perto dosSadler. Foi nesse novo endere� o que o \sono" pe uliar do pa iente setornou onsideravelmente mais not�avel e embara� oso.

3.2 O primeiro ontatoOs Sadler logo foram hamados para a nova resid^en ia do sujeito. Opro edimento ostumeiro foi seguido, e os m�edi os se sentaram pertoda ama, observando e esperando que ele despertasse. Lena Sadlernotou que o sujeito estava umede endo os l�abios. \Talvez ele queiradizer algo. Talvez dev^essemos fazer uma pergunta", disse ela. \Comovo ^e se sente?"Para grande espanto de todos, o sujeito falou! Mas a voz era pe- uliar, n~ao sua voz normal. A voz se identi� ou omo um estudantevisitante em miss~ao de observa� ~ao, vindo de outro planeta8! Esse\ser" aparentemente estava de alguma forma onversando atrav�es dosujeito adorme ido. Ambos os m�edi os pensaram que estavam sim-plesmente observando um fen^omeno onhe ido omo fala autom�ati a.Essa atividade envolve a mente sub ons iente, e pode ter lugar semque o pa iente esteja ^ons io disso.8IBID, p�agina 64.

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52 CAP�ITULO 3. REVELADORES DO LIVRO DE URANTIAN~ao tenho id�eia agora a er a do que se tratou, ou do que ele falou,. . . "Clyde prossegue para dizer que ele pediu permiss~ao ao Dr. Sadlerpara onvidar uma mulher para assistir a uma sess~ao. Ele trouxe suafutura esposa, Floren e Evans, para o pr�oximo en ontro.\Devo men ionar, in identalmente, o fato de que pou o de-pois que eu me juntei ao F�orum, Lister Atwood estava ansadodo F�orum . . . Houve uma ompleta virada. N~ao havia limitessobre o que poderia ser dis utido. Penso que muitas pessoasdo F�orum ini ial sentiram, anos mais tarde, que a ele tinhamsido levados pelas ir unst^an ias. Se �e esse o aso, o que o or-reu antes que os do umentos ome� assem a vir . . . n~ao era umaparte das ir unst^an ias. �E uma oisa estranha, mas . . .muitas oisas que pensamos hoje que dev��amos ter lembrado, n~ao lem-bramos . . . Em que ano os do umentos ome� aram a apare er?N~ao sei. Se tiv�essemos sabido que uma oisa tal omo umarevela� ~ao para toda uma �epo a estava a aminho, ter��amosmantido di�arios . . . "12�A medida que o F�orum ome� ou a dis utir v�arios assuntos, o Dr Sa-dler foi ontinuando seus esfor� os para des obrir a fonte das enigm�ati asmanifesta� ~oes noturnas do sujeito adorme ido. Ele e sua esposa ti-nham ome� ado a elaborar previamente v�arias perguntas a er a douniverso, expressando-as quando surgia a oportunidade.Sadler de idiu privadamente desenvolver uma s�erie de perguntasespe ialmente dif�� eis, omo um teste. Ele memorizou inquenta eduas perguntas espe ��� as (O Dr. Sadler se fazia notar por ter umamem�oria fotogr�a� a not�avel) para ver se esses assim- hamados \vi-sitantes estudantes" podiam averiguar o que estava em sua mente.12AN INTERVIEW WITH CLYDE BEDELL [Uma Entrevista om Clyde Be-dell℄, onduzida por B�arbara Kulieke, Grupo de Estudo Herald, dezembro de 1992,p�agina 12.

3.3. O F �ORUM 49 ido - e � avam igualmente intrigados e des on ertados pelas not�aveisinforma� ~oes vindas das sess~oes noturnas om ele.Nesse entre tempo, a vida prosseguiu. A d�e ada entre 1911 e 1921viria a ser uma das mais turbulentas e terr��veis da hist�oria humana.O poderoso Titani deslizou sob as ondas do Atl^anti o em abril de1912, uma formid�avel reprova� ~ao da te nologia dos seres mortais quetinham desa�ado a natureza a afund�a-lo. A perda material do Titani foi largamente omuni ada. Mas a indiferen� a orporativa da WhiteStar Line foi almamente a eita e n~ao relatada pelas novas m��dias da�epo a: a ompanhia reduziu o pagamento da tripula� ~ao a partir dominuto em que o navio afundou. As desoladas vi�uvas re eberam os heques de pagamento diminu��dos ainda mais, uma vez que o usto dosuniformes de seus maridos eram deduzidos - uma breve nota expli avaque os uniformes n~ao haviam sido re olhidos omo era exigido. Doisanos depois o mundo ivilizado estava em guerra. Mesmo assim, em1919 estava tudo terminado, as sementes para a segunda Guerra Mun-dial estavam para ser semeadas na p�os- olheita daquela primeira luta.Enquanto isso, em Chi ago, o preparo do solo ontinuava para umanova era de vida religiosa e des oberta espiritual. No in�� io dos anosvinte, o esfor� o para trazer uma revela� ~ao memor�avel para iluminar aes urid~ao materialista de Urantia tomou uma nova dire� ~ao.

3.3 O f�orumPor volta de 1923, a aminho da Universidade do Kansas, para uma onfer^en ia sobre psi ologia da Gestalt, O Dr. Sadler es reveu umanota para Bill Sadler, seu �lho, que estava om 15 anos e naquelemomento no urso se und�ario. O Dr. Sadler sugeria que seria bom ome� ar a se juntar om alguns dos amigos e olegas tanto da Dra.Lena quanto do Dr. Sadler para o h�a e dis uss~oes �los�o� as nastardes de domingo. (Os Sadler tinham se mudado para sua espa� osa

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50 CAP�ITULO 3. REVELADORES DO LIVRO DE URANTIAnova resid^en ia no n�umero 533 de Diversey Parkway, no ano anterior).Ele propunha que Bill falasse sobre isso om sua m~ae. Quando o Dr.Sadler voltou para Chi ago, des obriu que sua esposa tinha onvidadoum grupo de er a de trinta amigos para um h�a �as tr^es horas da tardede domingo9.O grupo estava destinado a se tornar o \F�orum", e edo ome� oua in luir indiv��duos interessados de todos os aminhos da vida. ClydeBedell10 disse-me que havia um breve pro esso de sele� ~ao onsistindode uma entrevista om o Dr. Sadler, e que as primeiras sess~oes erambastante informais. Mais tarde, �a medida que os Do umentos de Uran-tia eram lidos, os en ontros podem ter-se tornado um bo ado tediosos.A tro a de membros do F�orum era grande, e durante o seu per��odo deexist^en ia, um total de 486 membros tinham ido e vindo. O en ontro�nal do F�orum omo tal, teve lugar em 31 de maio de 194211. Numa9HISTORY OF THE URANTIA MOVEMENT TWO [Hist�oria do Movimentode urantia Dois℄ - [ ompilada por um parti ipante da Comiss~ao de Contato℄. Semdata, p�agina 7.10Tornei-me asso iado om Clyde Bedell em 1968, quando ele vivia em SantaB�arbara. Naquela �epo a, Clyde tinha � ado onhe ido omo um dos grandesperitos em propaganda varejista de todos os tempos. Ele es reveu um livro sobrepropaganda varejista por volta de 1930, que foi usado omo livro de texto emes olas se und�arias. Nosso interesse omum era a propaganda. Como de laradoantes, Clyde deu-me meu primeiro Urantia Book, uma edi� ~ao original de 1955.11HISTORY OF THE URANTIA MOVEMENT ONE [Hist�oria do Movimentode Urantia Um℄, \por um grupo de Pioneiros, assistidos por Membros da Co-miss~ao de Contato, 1960", p�agina 5-6. O F�orum dava assento a aproximadamente inquenta pessoas, e isso indi aria um fator de mudan� a de dez, sobre os aproxi-madamente vinte anos de fun ionamento. Noutras palavras, embora uns pou osintr�epidos omo Clyde Bedell mantivessem o intervalo, o membro m�edio do F�orumdemorava apenas dois anos.NOTA SOBRE AS HIST�ORIAS: [Veja a apresenta� ~ao nas quatro pr�oximasp�aginas℄. Eu estou usando duas diferentes \hist�orias" do Movimento de Urantiapara algumas informa� ~oes espe ��� as. Para lareza, eu as identi� o omo Hist�oriaUm e Hist�oria Dois.A Hist�oria Um �e uma urta narrativa hist�ori a de 14 p�aginas. A apa dessedo umento de lara que ele foi es rito por um \Grupo de Pioneiros Urantianos,3.3. O F �ORUM 51entrevista de 1983, Clyde Bedell falou daqueles primeiros dias. O Anoera 1924. Clyde tinha 26 anos de idade. Ele tinha apenas a abado devoltar para Chi ago:\Eu vi Lister Atwood . . . Eu jantei domingo em sua asa . . . Eleperguntou-me se eu gostaria de ir a um en ontro de F�orum na asade um eminente psiquiatra de Chi ago. Fiz algumas pou as pergun-tas, e ele disse: `Bem, Sadler �e um orador fant�asti o; fala sobre todaesp�e ie de oisas. As dis uss~oes podem ir em qualquer dire� ~ao. Masele �e um homem fas inante, interessante, brilhante.' . . . Assim, na-quele primeiro domingo eu jantei na asa de Lister e n�os fomos parao F�orum de Sadler, no Diversey, 533. Foi extremamente interessante.assistidos por Membros da Comiss~ao de Contato, em 1960." Uma �opia dessedo umento, om a palavra \Sadler" es rita atrav�es da apa, foi-me dado peloDr. Sprunger. Cont�em indi a� ~oes de edi� ~ao e anota� ~oes que provavelmente forames ritas pelo Dr. Sadler.A Hist�oria Dois foi elaborada por um ou dois indiv��duos an^onimos e foi subme-tida a uma Corte em 1994, em pro edimento da Urantia Foundation durante umlit��gio de opyright ontra Kristen Maahera. Embora a Urantia Foundation e ou-tros ontinuem a se referir a este do umento omo \es rito pelo Dr. Sadler", quase ertamente isso n~ao o orreu. Depois de um exame uidadoso, o do umento de 30p�aginas pare e ser a \hist�oria" in ompleta, h�a muito perdida, de Emma LouiseChristensen. Sabia-se que essa hist�oria existia, mas n~ao p^ode ser en ontrada depoisda morte dela em 1982. \Christy", omo ela era onhe ida, aparentemente usou aHist�oria Um omo guia, inseriu algumas pou as p�aginas de autoria do Dr. Sadlermas jamais publi adas, e a res entou suas pr�oprias observa� ~oes. O do umentoHist�oria Dois, omo foi submetido �a Corte, n~ao tinha apas, mas ome� ava om oque era a \p�agina 2" da Hist�oria Um. As p�aginas foram obviamente renumeradas,tendo em alguns asos dois n�umeros de p�agina on itantes. A Hist�oria Dois �e umh��brido que �e obviamente o produto de um es ritor e editor inexperiente. O Dr.Sadler era um es ritor onsumado. H�a deselegantes mudan� as da segunda para ater eira pessoa, e longas passagens fazem refer^en ia ao Dr. Sadler na ter eira pes-soa. Num lugar (p�agina 7) o es ritor inseriu um oment�ario: \O m�edi o ontinuasua narrativa:" O Dr. Sadler jamais es reveu a er a de si mesmo dessa forma. Ainforma� ~ao da Hist�oria Dois �e �util, mas deve ser en arada om alguma pre au� ~aoe avaliada em onfronto om outra informa� ~ao. Uma �opia do original submetido�a Corte foi-me forne ida por Kristen Maahera.

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56 CAP�ITULO 3. REVELADORES DO LIVRO DE URANTIAinformais dos domingos mudaria nitidamente. O F�orum se tornariaatra��do para seu pr�oprio en ontro om o destino.

3.3. O F �ORUM 53Deve-se notar, de a ordo om o Dr. Sprunger, que Sadler n~ao a redi-tava que telepatia mental fosse poss��vel.Pou o depois, numa das se� ~oes noturnas om o sujeito, o Dr. Sa-dler e a Dra. Lena en ontraram uma \personalidade eletrizante" quepro lamou ser de um planeta distante. Ele ex itou enormemente osm�edi os por seus oment�arios. Quando essa personalidade pare ia es-tar para partir, o Dr. Sadler desa�ou-o dizendo: \Como pode vo ^eprovar que �e quem diz ser?" A entidade respondeu: \N~ao posso pro-var - mas vo ^e n~ao pode provar que eu n~ao sou." Em seguida deixouo m�edi o atordoado om esta observa� ~ao: \Contudo, a abo de re e-ber permiss~ao para responder a quarenta e seis das inquenta e duasperguntas que vo ^e tem mantido em sua mente."Surpreendida, Lena disse bem alto: \Ora Will, vo ^e n~ao tem umatal lista de perguntas, tem?" O Dr. Sadler foi for� ado a admitir,\Tenho sim, Lena, e inquenta e duas �e n�umero exato."A surpreendente personalidade passou ent~ao a responder, omo pro-metido, as quarenta e seis perguntas a eit�aveis13. Depois ele a res en-tou uma aguda admoesta� ~ao:

\Se vo ^e soubesse om quem est�a em ontato, n~ao me fariaperguntas t~ao triviais. Vo ^e faria em vez disso perguntas quepudessem dar lugar a respostas de valor supremo para a ra� ahumana14."13HOW TO KNOW WHAT TO BELIEVE, de Harold Sherman, Faw ett, NovaYork, 1976, p�agina 65. Meredith, assim omo eu, lembramos separadamente de terouvido ao longo do aminho, a hist�oria das perguntas memorizadas do Dr. Sadler14HISTORY OF THE URANTIA MOVEMENT TWO - [ ompilada por ummembro de Comiss~ao de Contato, sem data℄ p�agina 5.

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54 CAP�ITULO 3. REVELADORES DO LIVRO DE URANTIA3.4 A omiss~ao de ontatoAo tempo em que a observa� ~ao a ima foi feita (provavelmente no �mde 1924) podemos estar razoavelmente seguros de que o grupo quehaveria de tornar-se a Comiss~ao de Contato onsistia de Dr. Sadler,que estava ent~ao om 48 anos, Dra. Lena (48), a irm~a de Lena, AnnaBell Kellogg (49) e o marido dela, Wilfred Custer Kellogg (50). EmmaLouise Christensen (36) tinha se tornado omo que um novo membro,uma vez que fora \adotada" omo um membro da fam��lia pelos Sadlerem dezembro de 192315. Bill Sadler Jr. n~ao esteve na sess~ao da \per-sonalidade eletrizante", des rita a ima, e relatou seu onhe imentoa respeito, por \ouvir dizer"16 Clyde Bedell men iona, na entrevistade 1983, que os Kellogg tinham uma �lha que pode ter \muito ra-ramente" assistido a algumas das se� ~oes do sujeito adorme ido. Eletamb�em tinha uma vaga lembran� a de outro m�edi o que pode terassistido o asionalmente nos primeiros dias. O historiador UrantianoMark Kulieke identi� a o m�edi o omo possivelmente Meyer Solomon.(O Dr. Solomon es reveu uma \Introdu� ~ao do Neurologista" para \AMente em Desordem" em 1929, p�agina xiii - xv. Ele era um professorna Es ola de Medi ina da Northwestern University).Podemos razoavelmente admitir que foi preservada a primeira ati-tude de Bill Sadler Jr. om rela� ~ao �a Revela� ~ao. O Dr. Sadler es reveuno ome� o de 1958:\Quando meu �lho voltou para asa de uma li en� a de umaUnidade Militar da Marinha para ler os Do umentos de Uran-tia, a primeira pergunta que ele me fez foi: `Pai, h�a algu�em15URANTIA BROTHERHOOD BULLETIN, Edi� ~ao Comemorativa Espe ial,Primavera, 1982, p�agina 1.16Bill Sadler Jr. des reve o en ontro om a \personalidade eletrizante" numa�ta feita na Cidade de Oklahoma, datada de 18 de fevereiro de 1962. Contudo, elede lara na mesma �ta que in identes entre 1924 e 1928 que ele relatar�a na mesma�ta prov^em de \ouvir dizer".

3.4. A COMISS ~AO DE CONTATO 55ganhando dinheiro om isso?' Eu respondi: `N~ao, �lho, mash�a um bom n�umero de pessoas que est~ao gastando dinheironisso' "17Eventualmente Bill Sadler Jr. tornou-se um dedi ado membro daComiss~ao de Contato, um estudante dos Do umentos, e talvez o pri-meiro Urantiano �l�osofo. A omposi� ~ao �nal da Comiss~ao de Contatoque viu o projeto em sua fase de on lus~ao18 onsistia de seis membros:Os Drs. William e Lena Sadler, Wilfred e Anna Bell Kellogg, EmmaChristensen (ou Christy) e Bil Sadler Jr.Quem quer que estivesse presente quando a dram�ati a de lara� ~ao dovisitante elestial foi feita, somos informados de que ela foi onsiderada omo um desa�o tanto quanto uma ensura. Na noite da not�aveladmoesta� ~ao, diz-se que o Dr. Sadler mais tarde observou:\Agora eles o pediram. Vamos fazer perguntas que nenhum serhumano pode responder19."O pal o estava montado. Logo depois, numa das reuni~oes do F�orum,uma pergunta o asional de um membro ao Dr. Sadler poria em mo-vimento uma nova adeia de eventos, e a natureza asual dos h�as17CONSIDERATION OF SOME CRITICISMS OF THE URANTIA BOOK[Exame de Algumas Cr��ti as do Livro de Urantia℄, por William S. Sadler, do u-mento produzido em 1958, p�agina 19. H�a testemunho plaus��vel mas n~ao veri� adode que Lena usou suas liga� ~oes om a Cruz Vermelha Ameri ana para obter edoa dispensa de Bill Sadler Jr. da Unidade Militar da Marinha. A redita-se que elaqueria que ele se tornasse envolvido na Revela� ~ao. A data de seu afastamento daMarinha e sua leitura dos Do umentos (que estavam dispon��veis na �epo a) n~ao foiforne ida na refer^en ia do Dr. Sadler.18A Dra. Lena Sadler n~ao deu �a Comiss~ao essa omposi� ~ao para a publi a� ~aodo livro. Ela morreu a 1 de agosto de 1939, om a idade de 64.19HISTORY OF THE URANTIA MOVEMENT TWO - [Compilado por umMembro da Comiss~ao de Contato, sem data℄ p�agina 5. Tamb�em na �ta datada daCidade de Oakjahoma, em 18 de fevereiro de 1962, Bill Sadler Jr. atribui a seupai a observa� ~ao: \Agora eles o pediram. Vamos dar a eles perguntas que nenhumser humano pode responder."

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60 CAP�ITULO 4. \MATERIALIZAC� ~AO" DO LIVROOs Sadler \se vestiram omo bombeiros volunt�arios" e orrerampara a resid^en ia. Quando hegaram, estavam sem f^olego e heios de uriosidade7.A esposa do sujeito os onduziu para uma es rivaninha no est�udio.Pegou um volumoso manus rito es rito a m~ao e entregou-o ao Dr.Sadler. \De onde veio isto?" perguntou Sadler.\Eu n~ao sei", disse a distra��da senhora. \Ele produziu em seu sonoru��dos estranhos que me a ordaram. Ent~ao eu des obri isso sobre aes rivaninha."\Ele esteve fora do leito?" perguntou o Dr. Sadler.\N~ao que eu saiba. N~ao vejo omo ele poderia ter sa��do do leito semme a ordar. E ele ainda est�a adorme ido. N~ao sei omo ele poderiater feito isso."Os Sadler ome� aram a examinar as er a de 500 p�aginas de aper-tado texto es rito a m~ao8. O manus rito pare ia estar se endere� ando�as 181 perguntas que os Sadler tinham obtido do F�orum! Os espanta-dos Sadler entraram no quarto de dormir. O sujeito estava num sononormal desta vez, e a ordou fa ilmente.\Sabe vo ^e o que esteve fazendo em seu sono?" perguntou o Dr.Sadler.\Eu nada estive fazendo", repli ou o sujeito.\Ah, sim, vo ^e esteve. Vo ^e n~ao es reveu isto?" perguntou Sadler.\N~ao. Eu nada es revi9."O Dr. Sadler ligou para seu es rit�orio e pediu a Christy para trazerimediatamente um aparelho que ele usava para medir fadiga mus ular.7\HOW TO KNOW WHAT TO BELIEVE [Como Saber o Que A reditar℄",por Harold Sherman, Faw ett, Nova York, 1976, p�agina 66-67.8IBID., p�agina 67. Sherman d�a o n�umero de p�aginas do manus rito omo 472.9IBID.

Cap��tulo 4

A \Materializa� ~ao" dosPrimeiros Do umentos deUrantiaPou o antes do en ontro om a personalidade \eletrizante" que falouatrav�es do sujeito adorme ido e pro lamou ser de outro mundo, o Dr.Sadler preparou para entregar ao F�orum uma s�erie de onfer^en iassobre \Higiene Mental". Assim que ele se postou por tr�as da estantede leitura na tarde de s�abado, um parti ipante perguntou se o M�edi otinha qualquer informa� ~ao sobre um ps��qui o que tinha anun iado nojornal e estava atuando na o asi~ao no entro de Chi ago. O Dr. Sadlerrespondeu que n~ao, e a res entou:\Com uma ou duas ex e� ~oes, todos os fen^omenos ps��qui osque investiguei a abaram se revelando fraudes ons ientes ouin ons ientes. Alguns eram fraudes deliberadas, outros eramaqueles asos pe uliares nos quais os atuantes eram v��tima dasde ep� ~oes de suas pr�oprias mentes sub ons ientes1."1HIST�ORIA DO MOVIMENTO DE URANTIA DOIS - [Compilada por um57

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58 CAP�ITULO 4. \MATERIALIZAC� ~AO" DO LIVROOutro membro do grupo falou:\O que eram as ex e� ~oes? Doutor, se vo ^e en ontrou asos quefoi in apaz de resolver, isso seria interessante. Conte-nos maisa er a deles."\H�a um aso pe uliar que ainda n~ao fui apaz de resolver", respon-deu o m�edi o. \Estou trabalhando nele, no momento." O Dr. Sadlerpediu em seguida que a Dra. Lena pegasse algumas notas que ela tinhatomado durante uma re ente se� ~ao om o sujeito. Deve-se salientarque n~ao havia segredo ligado om o aso naquele momento (al�em dorespeito pro�ssional pela anonimidade do sujeito). Os Do umentos deUrantia n~ao tinham ome� ado a apare er2.A Dra. Lena ome� ou a ler as notas re entes para um grupo fas i-nado. O Dr. Sadler fez um oment�ario a er a da rea� ~ao energ�eti a daassembl�eia:\O grupo manifestou um tal interesse no aso que jamais mefoi poss��vel, indo de lugar em lugar, dar as onfer^en ias sobresa�ude mental que eu planejara."A reuni~ao ome� ou a fo ar os debates informais nos fen^omenosps��qui os. Essas dis uss~oes prosseguiram por v�arias semanas, esta-vam ainda em progresso quando os Sadler re eberam o momentosodesa�o da \personalidade eletrizante". o alegado ser elestial que osadmoestou a fazer perguntas mais signi� ativas3.Dr. Sadler optou por falar ao F�orum sobre a provo a� ~ao robustaanterior, que ele e Dr. Lena re eberam das m~aos do pretenso visitante elestial. Ele sugeriu que os membros poderiam ajudar �a formular asmembro da Comiss~ao de Contato, sem data℄ p�agina 7.2IBID., p�agina 7.3IBID., p�agina 7.

59quest~oes mais dif�� eis sobre as quais onseguiriam pensar e traz^e-lasde volta no pr�oximo Domingo. Os membros on ordaram, e na dis- uss~ao que imediatamente se seguiu foi de idido ome� ar om quest~oessobre a origem do osmos, Deidade, ria� ~ao, e outros assuntos muitoal�em do onhe imento da humanidade no presente dia. No domingoseguinte entenas de quest~oes foram trazidas. Demorou v�arios diaspara ordenar e lassi� ar estas quest~oes, e des artar dupli atas4.Foi portanto, em dezembro de 1924, que os Sadler � aram prepara-dos para apresentar um formid�avel n�umero de perguntas em respostaao ostensivo desa�o elestial. Eles mantiveram essas perguntas pron-tas para a pr�oxima sess~ao om o sujeito adorme ido, esperando umaoportunidade de \invo ar o blefe" das alegadas intelig^en ias superi-ores. O Dr. Sadler sentiu que ele estava sobre arregado om 181perguntas es ritas de erta profundidade5. A primeira dessas pergun-tas era: \H�a realmente um Deus? E, se h�a, om que se pare e Ele6?"Contudo, semanas se passavam, e nada a onte ia. Ent~ao, �as seis deuma manh~a, o telefone to ou. Era a esposa do sujeito adorme ido.\Por favor venha aqui depressa!" disse ela.\Que a onte eu?" perguntou o Dr. Sadler. \Ele est�a no estadoadorme ido?"\Ele est�a adorme ido, sim. Mas n~ao se trata disso", disse ela. \Porfavor, venha aqui depressa!"4IBID., p�agina 8.5The PLAN FOR THE URANTIA BOOK REVELATION [Plano para a Re-vela� ~ao do Livro de Urantia℄ por Carolyn B. Kendal , Do umento distribu��do a18 de janeiro de 1996, p�agina 1. Ms. Kendall �e a �lha do Membro do F�orumClaren e N. Bowman, e foi empregada omo uma re ep ionista �a idade de 19 peloDr. Sadler, e trabalhou de 1952 a 1954 e em 1957. Ela o upou muitos argos naIrmandade Urantia. Seu marido, Thomas A. Kendall foi um urador da Funda� ~aoUrantia no per��odo1963-1983, e seu Presidente em 1973-1983.6Meredith J. Sprunger, revela� ~ao pessoal. Ele disse-me que o Dr. Sadlerrevelou-lhe essa informa� ~ao.

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64 CAP�ITULO 4. \MATERIALIZAC� ~AO" DO LIVROembora os oment�arios pare� am quase de�nitivos, eles deviam ser on-siderados em onex~ao om as primeiras observa� ~oes de Bill Sadler namesma �ta, que estabele e o fato de que ningu�em jamais viu o sujeitoes revendo.\Agora, durante todos esses anos, esse indiv��duo parti ular aquem se faz refer^en ia no livro, jamais foi visto es rever umdos Do umentos. E n~ao pensem que n~ao estiv�essemos usandoolhares de detetive. Se ele os es reveu, tudo que posso dizer�e que ele era mais esperto do que todos n�os. Ele nun a foiobservado a es rev^e-los."Diz-se que o frequentador do F�orum Herman S hell de larou queeles at�e mesmo seguiram o sujeito ao trabalho num esfor� o de \peg�a-lo" es revendo o texto. At�e mesmo o r��ti o Harold Sherman es reveque o sujeito estava adorme ido no leito om sua esposa nas o asi~oesem que se sup^os que estivesse es revendo o material.Como, ent~ao, foram es ritos os Do umentos?. Bill Sadler prosseguenessa �ta para propor uma not�avel teoria, que apresentaremos emdetalhe no pr�oximo ap��tulo:\Eis a teoria que a eito. Quero que vo ^es visualizem v�ariospontos no espa� o . . . ham�a-los-emos ponto A, ponto B, pontoC e ponto D. Penso que os Do umentos eram ditados ou on- ebidos, no ponto A. E penso que se pud�essemos ter estadopresentes no ponto A quando qualquer um desses Do umen-tos estava sendo es rito, absolutamente nada ter��amos visto.No ponto A estava talvez esse Conselheiro Divino que assina oDo umento Um."Bill Sadler faz ent~ao uma digress~ao para dis utir problemas natradu� ~ao da l��ngua de Uversa, a Capital do Superuniverso de Orvon-ton, para a linguagem de Salvington, (nosso universo lo al) e �nal-mente para o Ingl^es. Continua, ent~ao, om sua hist�oria de omo osDo umentos de Urantia foram materializados:

4.1. O MANUSCRITO SURPREENDENTE 61Ele ra io inou que se o sujeito tivesse realmente es rito o do umento �anoite, seu bra� o mostraria evid^en ia de exaust~ao. Mas quando Christysurgiu e o avalheiro foi testado, n~ao houve evid^en ia de fadiga. OsSadler obtiveram permiss~ao do sujeito e de sua esposa para removero manus rito e mandar datilografar suas p�aginas.

4.1 O manus rito surpreendenteDeve ser notado que os a onte imentos tinham tomado uma dire� ~aodiferente. O que a onte era era notavelmente diferente das primeirassess~oes om o sujeito \falando" e a Dra. Lena tomando notas. Em-bora o que tinha o orrido tivesse abalado ainda mais a objetividade ient��� a do Dr. Sadler, ele permane eu onvi to de que devia haveruma expli a� ~ao plaus��vel para o que tinha transpirado. N~ao obstante,ele estava perdendo terreno e n~ao era um homem a ostumado a sertotalmente onfundido. Ele tinha um aso que, de in�� io, pare era serfala autom�ati a omum, mas que havia desa�ado a an�alise tradi io-nal. Agora, ele estava onfrontando o que singelamente pare ia ser�a primeira vista uma vergonhosa es rita autom�ati a. Mas a an�alisedestes novos fen^omenos era ainda mais problem�ati a do que as sess~oesdo in�� io.Al�em de omo era entendida a lista de perguntas do F�orum, emprimeiro lugar, e o prodigioso onte�udo do manus rito, havia outrosproblemas. O Dr. Sadler estimava que, para produzir o do umento,seriam ne ess�arias de sete a oito horas de es rita de um indiv��duo nor-mal a toda velo idade. Mas o onte�udo do material era t~ao profundo einteligente que o Dr. Sadler duvidava que algu�em tivesse a apa idadede produzir o material t~ao rapidamente10.10\HOW TO KNOW WHAT TO BELIEVE [Como Saber o Que A reditar℄",por Harold Sherman, Faw ett, Nova York, 1976, p�agina 66-67. Sherman d�a on�umero de p�aginas do manus rito omo 472.

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62 CAP�ITULO 4. \MATERIALIZAC� ~AO" DO LIVROOs m�edi os tinham que enfrentar outra possibilidade: que o mate-rial pudesse ter sido preparado ao longo de um per��odo de semanasou meses, e todo o epis�odio pudesse ser uma misti� a� ~ao. Como ien-tistas, os pr�oximos passos �obvios para os Sadler era en ontrar peritosem aligra�a para veri� ar se o manus rito fora es rito pelo sujeito.Se � asse provado que esse era o aso, n~ao podia haver alternativa ient��� a ex eto on luir que o manus rito ou era o produto de es ritaautom�ati a in ons iente ou era uma fabri a� ~ao deliberada, indepen-dentemente do testemunho aparentemente sin ero do sujeito e de suaesposa.Foram empregados v�arios peritos em aligra�a e todos on orda-ram que o material n~ao estava na aligra�a do sujeito adorme ido.Muitos anos mais tarde, em Culver, Indiana, Meredith Sprunger teveuma onversa� ~ao om Clara Stahl, uma CPA [Contadora P�ubli a Di-plomada℄ e membro de sua ongrega� ~ao. Clara disse a ele que anosantes, quando ela estava trabalhando em Chi ago, ela foi ter om osSadler para tratamento m�edi o. Foi onvidada para assistir ao F�orum,o que ela fez. Ela re ordava que peritos em aligra�a tinham deter-minado que os Do umentos n~ao estavam na aligra�a do sujeito. N~aofoi testado apenas o sujeito, sua esposa tamb�em o foi. A aligra�a foideterminada omo sendo de origem des onhe ida11.Mark Kulieke es reve na p�agina nove de \O Nas imento de UmaRevela� ~ao":\Embora, em The Mind at Mis hief, o Dr. Sadler se re�ra amensagens es ritas do ontato individual, peritos em aligra�aatestaram que o material es rito n~ao apresentava a aligra�ado sujeito humano ou daqueles �a sua volta. O grupo de ontato11THE HISTORICITY OF THE URANTIA BOOK [A Histori idade do Livrode Urantia℄ por Meredith J. Sprunger, p�agina 5. O Dr. Sprunger revelou issotamb�em numa entrevista de v��deo om o autor, gravado por Eri Cosh, o DiretorGeral das Paradigm Produ tions, Phoenix, AZ.

4.2. A QUEST ~AO DA CALIGRAFIA 63espe ulou sobre a possibilidade de que a es rita fosse a de umintermedi�ario se und�ario."Podemos razoavelmente aptar a raz~ao pela qual o \grupo de on-tato" tenha espe ulado que um \intermedi�ario se und�ario" pode terfeito o trabalho f��si o da es rita dos Do umentos. Na Hist�oria Dois,p�agina quatro, somos informados de que as mais exaustivas observa� ~oes,investiga� ~oes, e esfor� os da Comiss~ao de Contato \falharam inteira-mente em revelar a t�e ni a de reduzir as mensagens �a es rita".

4.2 A quest~ao da aligra�aNem todos os historiadores Urantianos on ordar~ao om a a�rmativade que a aligra�a do texto original era de origem des onhe ida. Con-quanto geralmente a reditando na autenti idade da Revela� ~ao, algunsn~ao obstante r^eem que o texto dos Do umentos de Urantia foi es ritona aligra�a do sujeito. Contudo, �e importante notar que virtualmentetodos on ordam que o sujeito nun a foi visto es revendo o texto dequalquer mensagem, e aproximadamente todos on ordam que ele re-almente n~ao o fazia. Talvez o mais forte argumento em favor de a aligra�a ser do sujeito seja baseada numa �ta de Oklahoma de BillSadler Jr., datada de 18 de fevereiro de 1962, na qual ele responde �apergunta de se o texto foi es rito a l�apis:\Tudo es rito a l�apis, sim. Tudo es rito na aligra�a desse in-div��duo, que pesarosamente observou: `Se eles alguma vez qui-serem sa ar ontra a minha onta ban �aria, eu . . . eu estaria emapuros porque o ban o pagar�a mediante aquela assinatura'."N~ao �e laro o que signi� a a express~ao \aquela assinatura". Seriaabsurdo que os Intermedi�arios, om a preo upa� ~ao pela anonimidadedele, assinassem no texto o nome do sujeito adorme ido! Al�em disso,

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68 CAP�ITULO 4. \MATERIALIZAC� ~AO" DO LIVROou n~ao que os Do umentos foram originalmente materializados em aligra�a de origem des onhe ida. Ningu�em a eitar�a subitamente osDo umentos de Urantia baseado na data e nas ir unst^an ias exatassob as quais o Dr. Sadler en ontrou o sujeito adorme ido. Por queent~ao tentar estabele er para os novos e futuros leitores tantos fa-tos e suposi� ~oes razo�aveis quanto poss��vel? Porque ser�a virtualmenteimposs��vel estabele er, para as futuras gera� ~oes, o fato de que os Do- umentos de Urantia n~ao eram simplesmente um produto de es ritaautom�ati a - outro trabalho analizado { se for passivamente onside-rado que eles estavam de fato na aligra�a do sujeito adorme ido.N�os estamos numa bus a meti ulosa pela verdade porque h�a aque-les que, porque desejam denegrir ou ontrolar os Do umentos, est~aoapresentando energi amente apenas um lado do assunto. No aso da aligra�a, na p�agina 67 de \How to Know What to Believe", HaroldSherman faz quatro refer^en ias dentro de em palavras, ou algo pa-re ido, que de laram que o do umento produzido naquela noite h�amuito tempo, estava na aligra�a do sujeito. Ainda assim, em suapr�opria narrativa, Sherman olo a virtualmente o sujeito no leito,dormindo om sua esposa, quando o do umento era es rito. Esteparadoxo pode ser expli ado pelo desejo aparente de Sherman, de lassi� ar for� adamente a Revela� ~ao de Urantia omo um fen^omenops��qui o omum de es rita autom�ati a. Ele era muito desfavor�avel �arejei� ~ao geral de fen^omenos \ps��qui os" dos Do umentos de Urantia,espe ialmente aqueles de omuni a� ~ao om os mortos e reen arna� ~ao.O teorema da aligra�a de Sherman foi aproveitado por Martin Gard-ner e outros para ajudar a apoiar seus ataques sobre a �delidade dosDo umentos de Urantia, e para estabele er que eles foram produzidospor atividades \ps��qui as" omuns, e tinham autoria humana.Se n�os que pensamos de forma diferente � amos silen iosos, isso di-minui a oportunidade de os leitores fazerem avalia� ~oes informadas. Euvim a a reditar na Revela� ~ao muito antes de des obrir muitas oisassobre suas origens, omo fez a maioria da segunda gera� ~ao de leito-4.2. A QUEST ~AO DA CALIGRAFIA 65\Agora vo ^es teriam algo para ver no ponto B, mas seria muitosem gra� a. Seria um homem adorme ido, um sujeito de apar^en ia omum, simplesmente adorme ido, sem nada fazer. Agora,se vo ^e pudesse se trasladar para o ponto C, seria ex itante!Vo ^e se lembra do dia da ressurrei� ~ao, quando os soldados vi-ram a pedra rolar para fora, aparentemente por si mesma? Ofato �e que aquela pedra estava sendo empurrada . . . por Inter-medi�arios Se und�arios, que s~ao seres n~ao orporais que podemlidar om subst^an ias f��si as. No ponto C, penso que vo ^es te-riam visto um fen^omeno muito ex itante, um l�apis se movendosobre um papel, sem nenhum meio vis��vel de propuls~ao. Ali foionde a es rita f��si a se onsumou." [Nota: O ponto \D", antesmen ionado, n~ao voltou a ser referido na �ta.℄Dessa forma, a maioria dos eruditos Urantianos on ordam que osujeito n~ao es reveu os Do umentos, e muitos on ordam que a es- rita foi provavelmente feita por um Intermedi�ario Se und�ario. Segu-ramente os Intermedi�arios podiam ter onseguido o feito de reprodu-zir a aligra�a do sujeito adorme ido, tivessem eles assim es olhido.Contudo, para que �m? N~ao apenas estaria isso em ontradi� ~ao om oprop�osito de manter des onhe ida a identidade do sujeito, mas uma in-tromiss~ao a esse ponto dentro da mente humana n~ao estaria de a ordo om a �loso�a dos Do umentos. Os Intermedi�arios Se und�arios po-dem penetrar a mente humana om o prop�osito de atingir v�arios grausde ontato om o fragmento de Deus ( hamado o Ajustador do Pen-samento) que normalmente reside em ada pessoa. (1258 - par. 1) -Os Ajustadores do Pensamento est~ao \bastante s�os em sua esfera deatividade na mente mortal." (1190 par. 2) - Finalmente, os Ajusta-dores do Pensamento tornam as informa� ~oes desses diversos n��veis deseres elestiais \signi� ativas" para as personalidades humanas. (425- par. 1). Os Do umentos de laram que o Ajustador do Pensamentodo sujeito humano foi usado para materializar os Do umentos., masem parte alguma a�rmam que a mente humana dele foi usada. �Erazo�avel on luir que foi exigido o Ajustador do Pensamento de um

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66 CAP�ITULO 4. \MATERIALIZAC� ~AO" DO LIVROhumano - n~ao uma mente humana - para o espe ulativo pro esso queexploraremos mais profundamente no pr�oximo ap��tulo.Dois grupos adi ionais de fatores rela ionados, mais um prin ��pio�los�o� o, ompelem o autor �a on lus~ao de que o texto es rito a m~aodos Do umentos de Urantia n~ao o foi na aligra�a da Personalidadede Contato.1. As lembran� as inequ��vo as do De. Sprunger do que o Dr. Sadlere Christy disseram, veri� adas por Clara Stahl, ap�oiam a on lus~ao deque o material n~ao estava na aligra�a do sujeito. Deve tamb�em serlembrado que Bill Sadler Jr. tinha 16 anos de idade �a �epo a do apare- imento do primeiro manus rito, onforme do umentado no Cap��tuloTr^es. Isso foi mais ou menos na �epo a em que ele se alistou na Mari-nha (por meio de mentir quanto �a idade). Ele n~ao ome� aria de fatoa ler os Do umentos de Urantia sen~ao mais tarde, quando estava em asa, de li en� a da Marinha, onforme do umentado antes. Ele n~aopoderia ter ome� ado um estudo intenso dos Do umentos at�e que seualistamento estivesse on lu��do em 1928, quando ele estava om 20anos de idade. �E muito prov�avel que o teste da aligra�a tenha tidolugar bastante edo no pro esso, enquanto Bill Sadler estava ausente.Embora ele possa ter assistido a algumas das primeiras sess~oes envol-vendo a personalidade de ontato, seu interesse e aten� ~ao objetiva �a�epo a pode estar aberta a d�uvida razo�avel. Finalmente, em e-mail de8 de novembro de 1999 a mim dirigido, o Dr. Sprunger de lara:\Bill Sadler disse-me que a melhor onjetura que ele e seu paitinham a er a de quem fez a aligra�a produzindo o texto ori-ginal era que um Intermedi�ario Se und�ario fez o manus rito."Esta de lara� ~ao, em meu julgamento, atende �as premissas a eitasmelhor do que a ontradit�oria de lara� ~ao de Bill Sadler na �ta de�audio.2. O Dr. William Sadler era um onhe ido perito em fen^omenosps��qui os. Ele de larou om frequ^en ia que ele e outros peritos tinham

4.3. PORQUE O TEMA DA CALIGRAFIA �E IMPORTANTE 67malogrado quanto a saber omo os Do umentos foram materializados.Tivessem os Do umentos sido feitos na aligra�a da Personalidade deContato, isso teria onstitu��do �a primeira vista, evid^en ia onvin ente,para qualquer ientista, de que o material tinha sido produzido me-diante es rita autom�ati a. Se qualquer dos textos dos Do umentostivesse sido falado, ele teria sido de forma auto-evidente o produtode fala autom�ati a. O m�edi o de larou ategori amente que nenhumaforma onhe ida de es rita ou fala autom�ati a, ou outros m�etodosps��qui os, foram jamais empregados para produzir qualquer parte dostextos dos Do umentos de Urantia, onforme do umentado antes nestelivro. A Dra. Lena Sadler estava provavelmente de a ordo om estasasser� ~oes, e estava persuadida da autenti idade dos Do umentos muitoantes do seu marido.3. O prin ��pio �los�o� o da Navalha de O kham pode ser apli ado.Confrontado om an�alises on itantes de um onjunto de premissassobre as quais houve a ordo, es olha-se, tudo mais sendo igual, a al-ternativa menos ompli ada.

4.3 Porque o tema da aligra�a �e importanteEssas preo upa� ~oes sobre aligra�a pare em irrelevantes para muitaspessoas. O Dr. Sprunger nun a se ansa de dizer que �e a mensagem dosDo umentos o que �e importante, e a Revela� ~ao n~ao ser�a estabele idaem nossa ultura at�e que muitas pessoas re onhe� am sua qualidadesem igual.Contudo, esta hist�oria �e preparada primariamente para dar aos lei-tores uma oportunidade de tomar de is~oes informadas, quando pe-sando os v�arios debates e assuntos n~ao resolvidos que giram em tornoda origem dos Do umentos de Urantia. Nos mundos mais es lare idos,n�os n~ao pre isamos de uma nova hist�oria para faz^e-lo. Certamente,nenhum destino espiritual individual depender�a de se eles a reditam

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72 CAP�ITULO 4. \MATERIALIZAC� ~AO" DO LIVROguardados num ofre16. Depois que tinham sido datilografados, disse oDr. Sadler ao Dr. Sprunger que os manus ritos originalmente es ritosdesapare iam misteriosamente do ofre. Embora tentasse des obrira t�e ni a que estava sendo usada, Sadler nun a foi apaz de des o-brir omo isso era realizado17. O Dr. Sprunger diz que o Dr. Sadler ontou-lhe que de in�� io ele tentou v�arios truques para embara� ar opro esso e possivelmente revelar um embuste. Sadler uma vez olo ouv�arias notas de 10 d�olares entre ertas p�aginas do manus rito antesde olo a-lo no ofre. O manus rito desapare eu e as notas de 10d�olares � aram. Colo ou ele em seguida um manus rito numa aixade dep�osito subterr^anea de um ban o, mais segura do que seu pr�oprio ofre. Ele disse que de alguma forma o manus rito desapare eu, e elefoi mais tarde admoestado que seria desej�avel que ele des ontinuasseseus v�arios \truques".O pro esso ini ial de perguntas e respostas ontinuou at�e 1929. Sa-bemos, por ausa do seu oment�ario ontempor^aneo em The Mindat Mis hief, que o Dr. Sadler ainda abrigava reservas quanto aopro edimento, mas que ele tamb�em on edia que, quanto a anali-sar o fen^omeno que estava tendo lugar, ele estava exatamente onde ome� ara. O pro esso de in o anos eventualmente produziu 57 Do u-mentos, e o manus rito datilografado �nal onsistia de 1700 p�aginas18.O �uni o ontato envolvido durante o pro edimento total, que deve-ria ontinuar de forma similar por muitos anos, foi o sujeito adorme- ido19.16THE HISTORICITY OF THE URANTIA BOOK [A Histori idade do Livrode Urantia℄ por Meredith J. Sprunger, p�agina 5.17Meredith Sprunger, onversa� ~ao telef^oni a om o autor, a 16 de outubrode1999.18The PLAN FOR THE URANTIA BOOK REVELATION [Plano para a Re-vela� ~ao do Livro de Urantia℄ por Carolyn B. Kendal , Do umento distribu��do a 18de janeiro de 1996, p�agina 1.19HIST�ORIA DO MOVIMENTO DE UR^ANTA UM, \por um grupo de pionei-ros Urantianos, assistidos por membros da Comiss~ao de Contato, 1960", p�agina4.4. DOCUMENTOS LIDOS NO F �ORUM 69res. Leitores futuros, quer pre�ramos assim quer n~ao, podem olherinforma� ~oes das origens antes que tenham oportunidade de ponde-rar a mensagem. Dev��amos esfor� ar-nos para ver se o leitor tem in-forma� ~ao bastante para estabele er on lus~oes informadas. Dev��amostamb�em aspirar a uma qualidade de pensamento anal��ti o a er a des-sas quest~oes que seja onsistente om a �loso�a dos Do umentos deUrantia. No pr�oximo ap��tulo examinaremos o que exatamente dizemos pr�oprios Do umentos sobre a materializa� ~ao da Revela� ~ao.

4.4 Os primeiros do umentos s~ao lidos no f�orumOs Drs. William e Lena Sadler trouxeram o imenso manus rito da-tilografado para a reuni~ao do F�orum de 18 de janeiro de 192512. OM�edi o anun iou, para os membros, que suas quest~oes tinham sidorespondidas om surpreendente detalhe, e leu a primeira se� ~ao ou\Do umento", para o grupo. Muito mais tarde depois da reuni~ao, osmembros deixaram o edif�� io da Diversey Parkway, 533, para seguirempara suas asas. Pare e duvidoso que muitos deles tenham ompreen-dido a import^an ia do que tinha realmente a onte ido naquela noitede janeiro em Chi ago. Clyde Bedell, que se tornou um Urantianot~ao �rme quanto qualquer um dos que j�a viveram, n~ao podia sequerre ordar quando a primeira leitura dos Do umentos tivera lugar. E eledisse que, pelo que ele sabia, ningu�em tinha naquela o asi~ao qualquerno� ~ao de que eles estavam envolvidos numa revela� ~ao para toda uma�epo a.12The PLAN FOR THE URANTIA BOOK REVELATION [Plano para a Re-vela� ~ao do Livro de Urantia℄ por Carolyn B. Kendal , Do umento distribu��do a 18de janeiro de 1996, p�agina 1.

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70 CAP�ITULO 4. \MATERIALIZAC� ~AO" DO LIVRO4.5 O pro esso do f�orumNas semanas seguintes, desenvolveu-se no F�orum o ostume de ler umase� ~ao do manus rito e extrair perguntas dos parti ipantes. O sal~ao doF�orum, na resid^en ia de Sadler ontinha er a de inquenta adeirasdobradi� as. �As vezes, frequentadores do F�orum o upavam todas as adeiras e transportavam para o orredor adja ente. O Dr. Sadler (ou,mais tarde, Bill Sadler Jr.) leria um Do umento. Membros do F�orumsubmeteriam, ent~ao, perguntas na forma es rita, que eram oletadasnum aqu�ario ou numa esta e olo adas sobre uma mesa a um ladodo sal~ao. Essas perguntas seriam sorteadas, as dupli atas eliminadas,e as relevantes reunidas numa p�agina ou duas. N~ao �e exatamente laro omo eram elas submetidas aos Reveladores. Helen Carlson, queesteve no F�orum de 1935 em diante, des reveu o pro esso de perguntase respostas a ima. Ela disse que pensava que as perguntas eram emseguida olo adas num ponto espe ��� o, mas ela nun a foi apaz dedes obrir onde esse ponto poderia estar13.O F�orum era usado da maneira que \grupos de fo aliza� ~ao" s~aousados no marketing omer ial para estudar as rea� ~oes gerais dos on-sumidores a produtos ou ampanhas de an�un ios. O grande movi-mento de pessoas no F�orum n~ao era assim t~ao signi� ante, desde que,na m�edia, um membro do F�orum demorava apenas dois anos. Apa-rentemente, aquilo em que os Reveladores estavam interessados era area� ~ao humana geral e a ompreens~ao do material que estava sendoapresentado. Pela monitora� ~ao e avalia� ~ao das rea� ~oes �a leitura dosDo umentos, os invis��veis Reveladores expandiam e refaziam o ma-terial. Esse pro esso formava gradualmente um manus rito maior,revisado e a�nado om as rea� ~oes, a ompreens~ao e as novas pergun-tas dos membros do F�orum. O arranjo ini ial era bastante informale ontinuou por aproximadamente oito meses, depois que o primeirodo umento foi lido para o F�orum. Naquela o asi~ao o Dr. Sadler anun-13Depoimento juramentado de Helen Carlson, Chi ago, 29 de junho de 1994.

4.6. O F �ORUM SE TORNA OFICIAL 71 iou para os membros que a Comiss~ao de Contato tinha sido instru��dapara fazer do F�orum um grupo fe hado.

4.6 O f�orum se torna o� ialOs membros foram informados de que seria exigido deles que assi-nassem um voto de segredo. Em setembro de 1925, trinta indiv��duos on ordaram em assinar esse voto e o F�orum tornou-se o� ialmenteum grupo fe hado. Uma vez que o movimento ontinuou a ser umproblema, novos membros poderiam ser a eitos, mas somente depoisde serem \entrevistados pelos o� iais e terem assinado o mesmo votoque fora assinado pelos Membros Titulares originais":\N�os on�rmamos nosso voto de segredo, renovando-o para n~aodis utir as Revela� ~oes de Urantia ou a mat�eria dos seus textos om qualquer pessoa salvo membros ativos do F�orum, e paran~ao tomar notas de tais mat�erias, �a medida que fossem lidas oudis utidas nas sess~oes p�ubli as, nem fazer �opias ou anota� ~oesdo que l^essemos pessoalmente14."Contudo, os membros da Comiss~ao de Contato eram os �uni os in-div��duos que jamais onhe eram a identidade do sujeito adorme ido.Os membros do F�orum n~ao assistiam �as sess~oes de ontato15. Osmembros do F�orum nun a viram os manus ritos originais, que eram14HIST�ORIA DO MOVIMENTO DE URANTIA DOIS - [Compilada por ummembro da Comiss~ao de Contato, sem data℄ p�agina 9. A refer^en ia na Hist�oria:\depois de ser entrevistada pelos o� iais" n~ao �e lara. A refer^en ia pode ser para aComiss~ao de Contato, uma vez que n~ao h�a qualquer registro de \o� iais" efetivos.Clyde Bedell me disse que ele foi entrevistado pelo Dr. Sadler.15HIST�ORIA DO MOVIMENTO DE URANTIA DOIS - [Compilada por ummembro da Comiss~ao de Contato, sem data℄ p�agina 9.

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76 CAP�ITULO 4. \MATERIALIZAC� ~AO" DO LIVROfoi envolvido nos pro edimentos de materializar o texto e as mensagenses ritas, uma vez que as evid^en ias indi am que ele n~ao os es revia.Al�em disso, por que estava ele aparentemente sempre presente (numestado de sono, profundamente in ons iente) quando tiveram lugaras omuni a� ~oes verbais de grupo entre a Comiss~ao de Contato e osIntermedi�arios, uma vez que h�a pelo menos algumas indi a� ~oes de quesua voz n~ao mais estava sendo usada? Embora estejamos in ertos seos me anismos de sua voz ontinuavam a ser usados para algumas omuni a� ~oes, podemos estar um tanto quanto ertos de que, n~aoobstante o texto dos Do umentos estivesse on lu��do e as prepara� ~oespara a impress~ao do livro estivessem em andamento no ome� o dosanos Quarenta (veja o Cap��tulo nove), a personalidade de ontatoesteve presente durante todas as omuni a� ~oes, at�e quando a liga� ~aofoi o� ialmente interrompida em 1955.O Dr. Sprunger presume que ertas regras ou proto olos elestiaisestritos governam o pro esso pelo qual uma revela� ~ao de �epo a podeser transmitida. Isso �e onsistente om o que os pr�oprios Do umen-tos es lare em sobre revela� ~oes de �epo a na p�agina 1109. Nessa se� ~aoos Do umentos tamb�em nos informam que uma revela� ~ao de �epo a �ediferente de uma auto-revela� ~ao, ou das revela� ~oes pessoais que s~aorealizadas numa mente humana por um Ajustador do Pensamento so-zinho. Revela� ~oes de �epo a s~ao \apresentadas pela fun� ~ao de algumoutro agente, grupo ou personalidade elestial". Na p�agina 1008 so-mos informados de que os Do umentos de Urantia \diferem de todasas revela� ~oes pr�evias, pois eles n~ao s~ao a obra de apenas uma per-sonalidade do universo, mas uma apresenta� ~ao que tem por origemmuitos seres". Podemos razoavelmente supor que o aparentementedif�� il pro esso pelo qual a materializa� ~ao ini ial dos Do umentos foirealizada, e os meios pelos quais eles foram editados por seres eles-tiais, tenha exigido os servi� os do Ajustador do Pensamento de umser humano. �E poss��vel que o proto olo elestial tenha exigido que oAjustador do Pensamento de um humano estivesse presente, mas n~aotemos erteza. De signi� ado m�aximo para personagens elestiais no4.6. O F �ORUM SE TORNA OFICIAL 73O texto ompleto dos Do umentos de Urantia foi materializadoem forma manus rita20. Em seguida foi datilografado, onferido, eo do umento manus rito original foi olo ado num ofre. (Conformeexpli ado, esses do umentos originais sempre desapare eram misteri-osamente do ofre). A Comiss~ao de Contato n~ao tinha absolutamentenenhuma autoridade editorial. Seus membros estavam on�nados aosdeveres relativos a ortogra�a, mai�us ulas e pontua� ~ao. Os Do umen-tos de Urantia foram publi ados em 1955 exatamente omo foramre ebidos - no limite da apa idade humana de faz^e-lo. N~ao houveabsolutamente intromiss~ao humana quanto a autoria, onte�udo ou dis-posi� ~ao21.Aparentemente desenvolveram-se omuni a� ~oes verbais informaisentre os Reveladores e a Comiss~ao de Contato, sempre omo um grupo,e sempre na presen� a do sujeito adorme ido. Essas omuni a� ~oes ver-bais informais om a Comiss~ao de Contato omo um grupo eram prova-velmente diretas, e n~ao mais usavam as ordas vo ais da personalidadede ontato omo um me anismo intermedi�ario para o inter urso22.6. 20THE HISTORICITY OF THE URANTIA BOOK [A Histori idade do Livrode Urantia℄ por Meredith J. Sprunger, p�agina 5. - tamb�em - BIRTH OF A REVE-LATION [O Nas imento de Uma Revela� ~ao℄ por Mark Kulieke, segunda edi� ~ao,p�agina 14. Ver tamb�em o Cap��tulo Seis deste livro.21HIST�ORIA DO MOVIMENTO DE URANTIA DOIS - [Compilada por ummembro da Comiss~ao de Contato, sem data℄ p�agina 24. Ver tamb�em depoimentopor es rito, juramentado, de Meredith J. Sprunger, 24 de outubro de 1998, (p�agina315-320). Tamb�em, num lit��gio de quase uma d�e ada, Kristen Maahera arranjou edo umentou for� ados testemunhos juramentados pr�evios de membros da Comiss~aode Contato e o� iais da Urantia Foundation para apoiar sua ausa. Estes teste-munhos estabele eram legalmente fatos ontestados. Ver Cap��tulo 7, nota 20 paramaiores informa� ~oes sobre esses testemunhos.22Meredith Sprunger revelou em entrevistas gravadas que, de um modo ou deoutro, a Comiss~ao de Contato teve uma vez permiss~ao de \� ar de ouvido atento"numa elebra� ~ao dos Intermedi�arios quando eles re eberam permiss~ao para mate-rializar a Parte IV, A Vida e os Ensinamentos de Jesus. (Ver Cap��tulo Seis, �naldo par. 7). Obviamente a t�e ni a para fazer isso trans endeu o uso do me a-

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74 CAP�ITULO 4. \MATERIALIZAC� ~AO" DO LIVROComo foram realizadas essas novas omuni a� ~oes �e quest~ao aberta.Contudo, no meu julgamento, tais omuni a� ~oes verbais n~ao s~ao in- onsistentes om os Do umentos de Urantia, em que os Intermedi�ariosSe und�arios podem, sob ertas ondi� ~oes, afetar a mat�eria, e assim elespodem teori amente, produzir ondas de som. Essas omuni a� ~oes s~aoadministrativas e nada t^em a ver om o texto dos Do umentos deUrantia, que por algum meio n~ao inteiramente ompreendido, sempreforam materializados em forma es rita.�E igualmente signi� ativo que as omuni a� ~oes s�o tivessem lugarsob ertas ondi� ~oes. N~ao menos do que dois membros da Comiss~aode Contato tinham de estar presentes para que elas o orressem23. Isso�e diferente das assim- hamadas atividades de \ analiza� ~ao" porque as omuni a� ~oes verbais em quest~ao eram aparentemente desin orpora-nismo vo al do sujeito adorme ido. Bill Sadler Jr. sustentou que uma vez que ospap�eis ome� aram a surgir \n~ao houve muita intera� ~ao om o `sujeito adorme ido'". S��tio eletr^oni o da Fellowship: (ar hive/history/h timlin 2.htm, 19 de maio de1999). Contudo elas podem ter sido re ebidas. Christy, depois que se juntou �aComiss~ao de Contato, evidentemente tomou notas de todos os ontatos verbaisadministrativos om os reveladores, e provavelmente �e a esten�ografa a que se fazrefer^en ia em The Mind at Mis hief.23O s��tio eletr^oni o de The Urantia Book Fellowship revela em seu ronogramaque: \Diretrizes estabele idas pela Comiss~ao reveladora" exigiam que pelo menosdois membros da Comiss~ao de Contato pre isavam estar presentes quando quais-quer omuni a� ~oes verbais estivessem tendo lugar. David Kantor revela que re e-beu esta informa� ~ao de Christy e Carolyn Kendall. Meredith Sprunger disse-meque todos os ontatos de que ele tinha onhe imento tinham pelo menos dois mem-bros da Comiss~ao presentes. O s��tio eletr^oni o tamb�em revela que os membros daComiss~ao de Contato eram soli itados a \deixar o quarto" se qualquer objeto f��si opre isasse ser movido ou manipulado pelos Intermedi�arios invis��veis. Foi divulgadopara a Comiss~ao que testemunhar tais efeitos seria demasiado perturbador psi o-logi amente para os observadores mortais. Devia-se notar que o estabele imentodessas \diretrizes" assinalava o envolvimento formal da \Comiss~ao Reveladora"invis��vel. At�e esse ponto todos os ontatos tinham sido om Intermedi�arios e \vi-sitantes estudantes". A transmiss~ao real de material de revela� ~ao terminou emmaio de 1942. A Comiss~ao Reveladora elestial foi substitu��da em 1954 por uma\Comiss~ao de Intermedi�arios". Ver Cap��tulo Sete.

4.7. ERA NECESS �ARIO UM SUJEITO ADORMECIDO? 75das e eram sempre ouvidas por pelo menos duas partes veri� adoras.Essas veri� a� ~oes eliminam a possibilidade de auto-ilus~ao. No assim- hamado pro esso de \ analiza� ~ao" supostamente as palavras s~ao, ou\es utadas" por um indiv��duo em parti ular, ou faladas por um in-div��duo que alega que elas est~ao vindo de uma entidade autorizadadesin orporada. Em qualquer desses asos n~ao h�a possibilidade de orrobora� ~ao. Talvez essas observa� ~oes indiquem por que o m�etodode omuni a� ~ao verbal por meio do uso das ordas vo ais do sujeitoadorme ido tenha sido eventualmente abandonado pelos Reveladores.Nesse est�agio do pro esso de ontato - (supondo que fosse empregado ontato verbal direto) - talvez os membros da Comiss~ao de Contato pu-dessem lidar om vozes desin orporadas sem tens~ao indevida. Mesmoassim, essa t�e ni a pode ter lan� ado as sementes para futuros pro-blemas na mente humana de um dos membros da Comiss~ao, omoveremos.Outras omuni a� ~oes administrativas, igualmente n~ao rela ionadasao texto, in lu��am mais instru� ~oes formais em forma es rita para aComiss~ao de Contato. Como o texto, essas mensagens es ritas erammaterializadas de uma forma des onhe ida. Quase todas as mensagenstinham uma re omenda� ~ao na �ultima p�agina, em que se lia:\Para ser destru��do pelo fogo n~ao mais tarde do que o apare- imento dos Do umentos de Urantia impressos." N~ao se sabeque exista nenhum original de qualquer esp�e ie24.

4.7 Era ne ess�ario um sujeito adorme ido?Os fatos a ima razoavelmente de�nidos e do umentados levantam aquest~ao n~ao somente quanto a omo, mas por que o sujeito adorme ido24HIST�ORIA DO MOVIMENTO DE URANTIA DOIS - [Compilada por ummembro da Comiss~ao de Contato, sem data℄ p�agina 21.

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80 CAP�ITULO 4. \MATERIALIZAC� ~AO" DO LIVRO 4.7. ERA NECESS �ARIO UM SUJEITO ADORMECIDO? 77pro esso de apresentar uma revela� ~ao de �epo a evidentemente est�a oderradeiro bem-estar e a prote� ~ao dos seres mortais evolu ion�arios doplaneta. Por essa raz~ao o pro esso �e preparado para ser o mais seguroe menos intrusivo poss��vel.N~ao sabemos omo as �ultimas sess~oes foram instigadas pelos Reve-ladores, ou o que os pro edimentos reais signi� avam para os ontatossubsequentes. Pare e laro que os Reveladores estavam dirigindo osmortais. N~ao sabemos se a esposa do sujeito ontinuou a estar presentedurante os �ultimos ontatos. Considerando o pro esso de revela� ~ao de�epo a, h�a quest~oes que n~ao podemos responder: Era ne ess�ario que aDra. Lena �zesse uma pergunta antes que o ontato ini ial pudesse terlugar atrav�es do sujeito adorme ido? Por que pare ia ne ess�ario so-li itar dos membros do F�orum profundas indaga� ~oes uidadosamentepensadas antes de en aminhar assuntos? Al�em disso, muita espe- ula� ~ao e oisas de autenti idade duvidosa se desenvolveram em tornodos m�etodos de materializar os Do umentos. Num mundo ideal, n~aosurgiriam essas quest~oes, a mensagem dos Do umentos sozinha falariapela autenti idade deles. Essa era a esperan� a original do Dr. Sadler:\Dos que estivemos em ontato om esse fen^omeno desde o ome� o, h�a apenas uns pou os ainda vivos, e quando morrer-mos, o onhe imento disso morrer�a onos o. Ent~ao o livroexistir�a omo um grande mist�erio espiritual, e nenhum humanosaber�a de que maneira ele surgiu25."A ironia dessa signi� ativa de lara� ~ao �e que ela foi feita logo depoisde o Dr. Sadler ter revelado grande quantidade de informa� ~oes adois jornalistas (os Sherman) a er a da origem dos Do umentos deUrantia. Sendo a natureza humana o que �e, tem surgido uma massade falsas informa� ~oes e de oisas de autenti idade duvidosa a er a dosDo umentos, espe ialmente nos anos re entes. O ris o �e o de algu�em25\HOW TO KNOW WHAT TO BELIEVE [Como Saber no Que A reditar℄",por Harold Sherman, Faw ett, Nova York, 1976, p�agina 69.

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78 CAP�ITULO 4. \MATERIALIZAC� ~AO" DO LIVROdesenvolver um ulto em torno do Livro de Urantia propriamente dito,uma virtual \religi~ao" a er a do livro, para ex luir suas mensagens eensinamentos. Talvez a id�eia mais ins��pida que se apresentou seja a deque os membros da Comiss~ao de Contato tenham poderes se retos estatus espiritual espe ial. O povo adora est�orias dessa natureza. Emseus v�arios es ritos, Mark Kulieke pare e ter uma vis~ao amb��gua dessas oisas. Mas na segunda edi� ~ao de \O Nas imento de uma Revela� ~ao",ele faz uma observa� ~ao importante e de�nitiva na p�agina 11:

\Provavelmente, um fator ou perspe tiva a que, om frequ^en iase d�a pou a aten� ~ao �e o fato de que n~ao apenas o Dr. Sadler,mas toda a Comiss~ao de Contato n~ao eram dados [si ℄ a ex-peri^en ias m��sti as ou extra-sensoriais. Enquanto eles viverame testemunharam algumas o orr^en ias altamente in omuns, o-brindo metade de um s�e ulo, eles n~ao soli itaram ativamenteessas experi^en ias. Eles podiam nun a ini iar a experi^en ia de ontato nem fazer qualquer oisa para real� ar a verossimilhan� ade um ontato. Na verdade, eles gastavam muito de seu temposendo d�ubios a er a do inteiro pro edimento. Todo o impulsoe o ontrole estavam nas m~aos dos super-humanos. A Co-miss~ao de Contato era [si ℄ in apaz de ultivar qualquer oisain omum, mas eram essen ialmente re ipientes passivos desseprojeto altamente in omum. Eles tinham seus pap�eis ativos,mas suas atividades eram humanas e omuns, n~ao m��sti as.E eles permane eram �epti os de todas as oisas o ultas ouin omuns. Eles experimentaram uma transa� ~ao sem par deuma revela� ~ao de �epo a mas n~ao se interessaram em muitosepis�odios de revela� ~ao pessoal (muitos deles tamb�em genu��nosou par ialmente genu��nos) que ontinuamente se mostram emabund^an ia em toda a nossa volta."

4.8. \VAMOS ATRAV�ES DO LIVRO OUTRA VEZ" 794.8 \Vamos atrav�es do livro outra vez"No de urso de 1929, pare ia que o projeto estava quase ompleto. Masem seguida foi enviada ao F�orum uma nova mensagem direta es ritaatrav�es da Comiss~ao de Contato:\Com vosso res ente entendimento derivado da leitura e doestudo do material, vo ^es podem agora fazer perguntas maisinteligentes. Vamos seguir atrav�es do livro outra vez26."Assim, por volta de 1929-1930, o grupo ome� ou uma re-leitura doformid�avel manus rito.26BIRTH OF A REVELATION [O Nas imento de uma Revela� ~ao℄ por MarkKulieke, Segunda Edi� ~ao, 1992, p�agina 14.

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84 CAP�ITULO 5. PREPARAC� ~AO PARA REVELAC� ~AOou implodir.℄"\2. Bilh~oes de outros mundos habitados."\3. Introdu� ~ao ao on eito de registros de diferentes e variadoses al~oes de personalidades do Universo."\4. Con�rma� ~ao da ren� a ient��� a na origem evolu ion�aria dahumanidade e mesmo de um osmos evolu ion�ario."\5. Introdu� ~ao de m�ultiplas Deidades Criadoras" [A �loso�a dosDo umentos de Urantia �e pura e onsistentemente monote��sta. Con-tudo, enquanto h�a apenas uma Primeira Fonte e Centro e um Deus, ouPai do Universo, o Pai distribui-se e delega prerrogativas de Criadora seres divinos menores de sua ria� ~ao.℄\6. Testes experimentais de nossos on eitos teol�ogi os. Deter-mina� ~ao pa iente de qu~ao longe podemos ir na dire� ~ao de modi� arnossas ren� as teol�ogi as e opini~oes �los�o� as."\7. Sem o per ebermos, num per��odo de vinte anos, nossas vis~oes eatitudes religiosas fundamentais foram onsideravelmente mudadas."\8. Fi amos familiarizados om termos tais omo a Primeira Fontee Centro, Havona." [O universo entral, onstitu��do de sete ir uitosde um bilh~ao de mundos perfeitos, mais tr^es ir uitos das esferas doPara��so℄ \superuniversos, e o Ser Supremo" [O aspe to evolu ion�ariode Deus que se aventura e evolui para a perfei� ~ao om seres evolu- ion�arios. Este on eito tem sido postulado por te�ologos modernos,mas n~ao apresentado em asso ia� ~ao om um Deus todo-sabedor.℄ \em-bora tenhamos apenas magras id�eias quanto ao signi� ado real dessestermos".\9. Tamb�em ouvimos palavras tais omo Esp��ritos Mestres, espa� oexterior e Diretores de Pot^en ia. Mas novamente ompreendemospou o quanto a seus signi� ados. Somos ainda instru��dos a er a denumerosas ordens de anjos."

Cap��tulo 5

Prepara� ~ao para Revela� ~ao dosDo umentos de Urantia

Neste ponto devemos fazer uma pausa para uma reavalia� ~ao t�ati a domaterial que obrimos. Des revemos um pro esso que foi posto emandamento por um per��odo de vinte e in o anos - um pro esso que�e notavelmente profundo em suas impli a� ~oes. Toda pessoa pensantedeve onsiderar se os a onte imentos que a abamos de des rever real-mente a onte eram. Possivelmente apenas um leitor de longa data dosDo umentos de Urantia poderia onven er-se rapidamente de que osa onte imentos que osturei juntos e aqui pintei realmente o orreram.Os Do umentos de Urantia s~ao o melhor testemunho de sua va-lidade. Quem quer que virtualmente os estude om uidado e umamente aberta deve � ar persuadido de que eles s~ao, no m��nimo, umaapresenta� ~ao �uni a de quem somos, de onde viemos, e para onde va-mos. Por essa raz~ao, aqueles de n�os que a reditam na autenti idadedos Do umentos de Urantia poderiam tender a serem r�edulos a er ade qualquer hist�oria do umentada, onsistente e plaus��vel que d^e ontada profundidade e objetivo daqueles Do umentos. De fato, n�os temosfome de detalhes de omo esse volume transformador da vida veio a81

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82 CAP�ITULO 5. PREPARAC� ~AO PARA REVELAC� ~AOexistir.Contudo, novos leitores podem � ar rapidamente perdidos, �a me-dida que a narrativa se desdobra, se n~ao expli armos que o Dr. Sadlere aqueles envolvidos nas primeiras sess~oes om o sujeito adorme ido,tamb�em estavam muito perplexos pelos on eitos que lhes estavamsendo apresentados. H�a um segmento da Hist�oria Dois que �e inti-tulado: \Atividades de Contato que pre ederam os Do umentos deUrantia." Consiste de tr^es p�aginas, e pare e ter sido es rito pelo Dr.Sadler e inserido no Do umento1. Em ontraste om muitas outraspartes da Hist�oria Dois, o estilo e o onte�udo dessas p�aginas s~ao on-sistentes om o modo de es rever do Dr. Sadler. Se admitirmos queo Dr. Sadler as es reveu, ele expli a que o per��odo entre o primeiro ontato e o ome� o dos Do umentos de Urantia era um per��odo de pre-para� ~ao e teste. Ele prossegue para indi ar alguns dos novos on eitosque foram apresentados durante o est�agio de prepara� ~ao. Tamb�emde lara, falando da omiss~ao de Contato:\Jamais ompreendemos o quanto nosso pensamento religioso seexpandira, at�e que os Do umentos ome� aram a hegar. �A medida queas Revela� ~oes progrediram n�os viemos a apre iar mais profundamenteo quanto t��nhamos sido preparados para a ampla altera� ~ao de nossas ren� as religiosas por esses ontatos preliminares que se estenderampor um per��odo de vinte anos de pr�e-edu a� ~ao2."Essas tr^es p�aginas expli am um pro esso de pr�e-edu a� ~ao de vinteanos que teve lugar \at�e que os Do umentos ome� aram a hegar".Essa refer^en ia a pr�e-edu a� ~ao s�o podia se apli ar aos quatro mem-1Sabe-se que o Dr. Sadler ome� ou, mas nun a ompletou, uma hist�oria de suaautoria. Estas p�aginas podem ser daquele do umento. �E poss��vel que o Dr. Sadlerdelegasse o projeto da hist�oria para Christy.2HIST�ORIA DOIS, [preparada por um membro da Comiss~ao de Contato℄, semdata, p�agina 2-4. Notar que um \pro esso de pr�e-edu a� ~ao de vinte anos" olo ariade qualquer forma a data do primeiro ontato em 1904-5. Isso por erto dariasuporte �a ren� a de que o pro esso ome� ou muito antes do que o Dr. Sadlerde larou em The Mind at Mis hief.

83bros originais da Comiss~ao de Contato, embora alguns historiadorestenham erroneamente apli ado ao F�orum. Como veremos, o per��odode vinte anos de pr�e-edu a� ~ao se referia apenas a quatro dos membrosda Comiss~ao de Contato, e de nenhum modo aos membros do F�orum.Leitores veteranos dos Do umentos de Urantia, �as vezes esque ema imensa mudan� a de paradigma que teve lugar em seus pr�oprios pen-samentos depois de lerem a Revela� ~ao. Algumas vezes nos referimosa novos on eitos e impensadamente usamos palavras tais omo \In-termedi�arios", \Ajustadores do Pensamento" e \moron ial" para on-fus~ao dos novos leitores. Sabemos que o Dr. Sadler era um ministroordenado e um homem profundamente religioso. As pr�e-sess~oes dosDo umentos de Urantia ontinham material ient��� o e religioso quetiveram onsider�avel impa to sobre ele. Para ter alguma verdadeira ompreens~ao disso, e para ajudar a novos leitores, vamos revisar as 16ini iativas de \pr�e-edu a� ~ao" que os Reveladores introduziram paraos primeiros membros da Comiss~ao de Contato - antes que o F�orumviesse a surgir. Essas primeiras apresenta� ~oes pare em ter sido feitas om a inten� ~ao de preparar o pequeno grupo de mortais para on eitosainda mais avan� ados. Coment�arios entre ol hetes foram a res enta-dos por mim, de outra forma esse material est�a omo a Comiss~ao deContato o apresentou nas p�aginas 11, 12 e 13 da Hist�oria Dois: \Entreessas numerosas id�eias de osmologia e �loso�a, pode-se men ionar asseguintes":\1. O novo on eito de um vasto e res ente universo. [O Cosmosdos Do umentos de Urantia ex ede tudo j�a postulado pela i^en ia. Na�epo a n~ao se sabia que o universo estava se expandindo. A Revela� ~aonos diz que ele est�a se expandindo de a ordo om uma respira� ~ao re-gular, em ada bilh~ao de anos ele \exala" e em seguida \inala" porum igual per��odo. Essa no� ~ao desa�a o \Big-Bang" e d�a suporte �ano� ~ao menos favore ida de \Universo Os ilante", que questiona o ir-respond��vel quebra- abe� as ient��� o do Big-Bang, quanto e por queo universo se expande pre isamente �a taxa que o impede de explodir

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88 CAP�ITULO 5. PREPARAC� ~AO PARA REVELAC� ~AO5.1 Mais a er a dos primeiros ontados - e Je-susEntre outros deveres, os Intermedi�arios invis��veis monitoram as ativi-dades n~ao materiais invis��veis do dom��nio espiritual do nosso planeta.\Livro de Urantia", par�agrafo 77.8 76: . . . \Os Intermedi�arioss~ao os guardi~oes, as sentinelas, dos mundos do espa� o. Elesdesempenham os importantes deveres de observadores para to-dos os numerosos fen^omenos e tipos de omuni a� ~ao que s~ao deimport^an ia para os seres sobrenaturais do reino. Eles patru-lham o invis��vel reino do esp��rito do planeta. [Livro de Urantiap�aginas 864-865℄"Os Intermedi�arios aparentemente estavam presentes a todo ontato.Evidentemente, havia uma omiss~ao espe ��� a de Intermedi�arios queeram designados para o projeto de revela� ~ao de Urantia. Com outrosIntermedi�arios que n~ao esses, nem dois ontatos apresentavam seme-lhan� a; ada ontato era inteiramente diferente de qualquer e de to-dos aqueles que tinham o orrido antes. Raramente o grupo de quatromembros da Comiss~ao de ontato en ontrou-se om a mesma persona-lidade visitante mais do que uma vez. A Comiss~ao foi assim providade um extenso e liberal treinamento edu a ional preparat�orio7.Jesus �e pela primeira vez men ionado no Livro de Urantia, nap�agina 30, e outras 19 vezes antes da p�agina 100. Al�em disso. Mi hael�e men ionado na p�agina 8, omo \Cristo Mi hael - �lho do homem e�lho de Deus", e 16 outras vezes antes da p�agina 100. H�a refer^en ias ont��nuas a ele e a sua arreira atrav�es dos Do umentos.6\Livro de Urantia", p�agina 864, Do umento 77: \As Criaturas Inter-medi�arias", Item 77.8: \As Criaturas Intermedi�arias Unidas", Par�agrafo 7.7HIST�ORIA DOIS, [preparada por um membro da Comiss~ao de Contato℄, semdata, p�agina 4.

85\10. Tamb�em ouvimos a er a de Ajustadores do Pensamento, masnosso on eito do signi� ado do termo �e vago e inde�nido." [Um Ajus-tador do Pensamento �e o fragmento de Deus que �e outorgado a adamente humana normal no momento em que �e al an� ada a ons i^en iamoral e se introduz nos n��veis do pensamento super- ons iente. OAjustador do Pensamento do sujeito adorme ido desempenhou umpapel- have na materializa� ~ao dos Do umentos de Urantia, mas amente humana do sujeito n~ao foi usada, omo veremos.℄\11. N�os adquirimos um vago on eito dos n��veis moron iais deexist^en ia - mas nun a ouvimos a palavra `mor^on ia' at�e que os Do- umentos tiveram in�� io." [ O n��vel moron ial de exist^en ia �e a �areaintermedi�aria entre material e espiritual. �E para ser lassi� ada omonem material nem espiritual, mas ontendo aspe tos de ambos. Aalma humana �e uma ria� ~ao moron ial que nas e durante nossa vidana arne.℄\12. Os Intermedi�arios eram muito reais para n�os - frequente-mente onvers�avamos om eles durante nossos ` ontatos.' N�os om-preend��amos muito bem que Intermedi�arios Se und�arios supervisiona-vam esses ontatos." [Como veremos, os Intermedi�arios Se und�ariostiveram um papel- have na materializa� ~ao dos Do umentos de Uran-tia. Tanto os Intermedi�arios Prim�arios quanto os Se und�arios s~aouma forma de ser elestial um pou o al�em do al an e da vis~ao hu-mana. S~ao residentes permanentes do nosso planeta durante a lutaevolu ion�aria deste. Os Intermedi�arios Se und�arios s~ao imensamentevers�ateis, m�oveis e inteligentes, e s~ao apazes, sob ertas ondi� ~oes, demanipular a mat�eria. Eles podem penetrar a mente humana para se omuni ar om o Ajustador do Pensamento de um mortal.℄\13. N�os ouvimos a er a de oisas omo a rebeli~ao de L�u ifer, masobtivemos pou a informa� ~ao sobre Ad~ao e Eva."\14. Tivemos a impress~ao de que havia raz~oes espe iais para aoutorga de Jesus, mas tivemos pou a ou nenhuma id�eia dessas raz~oes

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86 CAP�ITULO 5. PREPARAC� ~AO PARA REVELAC� ~AOn~ao reveladas."\15. Ouvimos refer^en ias o asionais sobre a vida e ensinamentosde Jesus - mas eles eram muito uidadosos a er a da introdu� ~ao dequaisquer novos on eitos relativos �a outorga de Mi hael em Uran-tia." [Jesus foi o nome humano dado a nosso Filho Criador, Mi haelde N�ebadon, durante sua miss~ao de outorga a nosso planeta.℄ \Detoda a Revela� ~ao de Urantia, os Do umentos de Jesus foram a maiorsurpresa."\16. Conquanto n~ao tenhamos ouvido a express~ao ` orpo da �-nalidade' n�os re olhemos de fato uma id�eia um tanto vaga de que oPara��so podia ser o destino dos mortais sobreviventes."\Nossos amigos super-humanos gastaram portanto para mais deduas d�e adas estendendo nossos horizontes �osmi os, ampliando nos-sos on eitos teol�ogi os, e expandindo nossa �loso�a global."Essa edu a� ~ao preliminar era evidentemente destinada �a Comiss~aode Contato e teve lugar antes que os Do umentos de Urantia ome� as-sem a hegar - \na verdade, preparando de modo geral o pal o parao subsequente in�� io da apresenta� ~ao dos Do umentos de Urantia"3.Podemos estar razoavelmente ertos de que o primeiro do umento foilido para o F�orum em Janeiro de 1925, omo previamente indi ado.Portanto, nas p�aginas 11, 12 e 13 da Hist�oria Dois estamos provavel-mente lendo ou as palavras dos Drs. William ou Lena Sadler, ou deum dos Kellogg. A es olha mais l�ogi a �e a do Dr. Sadler, ujas pala-vras foram inseridas em ertas o asi~oes na Hist�oria Dois pelo membroda Comiss~ao de Contato que montou aquele do umento. A naturezah��brida da Hist�oria Dois �e prov�avel que seja totalmente ino ente, ere ita o desejo de que o autor seja an^onimo para que a Hist�oria n~ao�que asso iada om qualquer membro individual da Comiss~ao.Podemos al�em disso on luir razoavelmente que a pr�e-edu a� ~ao n~ao3HIST�ORIA DOIS, [preparada por membro da Comiss~ao de Contato℄, semdata, p�agina 2

87foi propor ionada a toda a Comiss~ao de Contato. Apenas o Dr. Sa-dler, a Dra. Lena Sadler, Wilfred Kellogg ou Anna Kellogg poderiamter re ebido os \vinte anos de pr�e-edu a� ~ao". Emma L. Christensen(Christy) n~ao veio para a resid^en ia dos Sadler at�e dezembro de 1923,apenas pou o mais de um ano antes que o primeiro Do umento fosselido para o F�orum4. Bill Sadler Jr. ainda n~ao tinha 16 anos em janeirode 1925. Ele era sem d�uvida um rapaz pre o e, e pode ter tido algumaexposi� ~ao ao pro esso dos primeiros ontatos, mas �e auto-evidente queele n~ao podia ter sido submetido a \vinte anos de pr�e-edu a� ~ao" antesque tivesse 16.Os seguintes fatos se tornam importantes �a medida que avaliamosinforma� ~oes a er a da hist�oria da Revela� ~ao e das fontes que est~aodispon��veis para n�os. A Dra. Lena Sadler morreu a 1 de agosto de1939, om a idade de 64. Wilfred C. Kellogg morreu a 31 de agosto de1956, om a idade de 75 - menos de um ano ap�os a publi a� ~ao do Livrode Urantia. Anna Bell Kellogg morreu a 24 de fevereiro de 1960 oma idade de 825. Assim, pelo ome� o de 1960, o �uni o membro da Co-miss~ao de Contato que tinha a experi^en ia real de aproximadamenteduas d�e adas que pre edeu o primeiro apare imento dos Do umentosde Urantia era o Dr. Sadler. E, desde que (de meu onhe imento)nem a Dra. Lena Sadler nem os Kellogg deixaram qualquer es rito outestemunho relativo �a Revela� ~ao, os es ritos, as de lara� ~oes e as lem-bran� as do Dr. Sadler dos primeiros eventos s~ao portanto de grandeimport^an ia.4URANTIA BROTHERHOOD BULLETIN, N�umero Comemorativo Espe ial,Primavera de 1982, p�agina 1.5URANTIA, THE GREAT CULT MYSTERY [Urantia, o Mist�erio do GrandeCulto℄ por Martin Gardner foi a fonte para as datas exatas da morte de v�ariosmembros da Comiss~ao. Gardner �e um bom pesquisador de fatos materiais, tais omo datas. Contudo, o livro de Gardner �e, na opini~ao do autor, n~ao objetivo,in onsistente, repousa sobre premissas misturadas, e �e egamente pre on eituoso ontra a revela� ~ao. Qualquer ren� a religiosa poderia ser ata ada e ridi ularizadapelos meios das desafortunadas t�e ni as que Mr. Gardner usou para ata ar osDo umentos de Urantia. Ver tamb�em Cap��tulo sete, nota �nal 4.

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92 CAP�ITULO 5. PREPARAC� ~AO PARA REVELAC� ~AODessa forma, em minha opini~ao de leigo, dev��amos ter em mente queo pro esso de materializa� ~ao dos Do umentos na l��ngua inglesa foi demar ante omplexidade.A segunda observa� ~ao �e: Os Do umentos de Urantia �zeram uso deuma grande quantidade de material humano on eitual e es rito exis-tente. Os Do umentos de laram isso livre e laramente em v�arios lu-gares. Todavia, para alguns leitores isso �e muito perturbador. Eles ra- io inam que uma revela� ~ao deveria apresentar apenas material novo.Mas isso �e uma super-simpli� a� ~ao do pro esso e do prop�osito de umarevela� ~ao de �epo a. A t�e ni a de revela� ~ao de �epo a in lui sintetizar on eitos e onhe imento existentes, re uperar o que de outra formapode ser perdido, e usar novos on eitos e id�eias apenas quando ne- ess�ario para umprir a miss~ao prim�aria. O objetivo da revela� ~aode �epo a �e expandir o signi� ado espiritual e as impli a� ~oes quantoao universo dos on eitos e do onhe imento existente - que no asodos Do umentos de Urantia exigiu introduzir uma riqueza de novos on eitos e informa� ~oes relativas ao universo, antes des onhe idas.Contrastado om uma revela� ~ao de �epo a h�a um fen^omeno queos Do umentos de Urantia des revem omo auto-revela� ~ao12. Auto-revela� ~ao �e o resultado da atividade do Ajustador do Pensamento namente humana, e produz muitas oisas maravilhosas e inspiradoras,embora om demasiada frequ^en ia materiais diferentemente \inspira-dos" sejam distor idos omo resultado de sua passagem pela mentehumana. Revela� ~ao de �epo a, por outro lado, envolve as atividadesde personagens elestiais.\Livro de Urantia", par�agrafo 101.2 113: . . . \A prova deque a revela� ~ao �e revela� ~ao �e esse pr�oprio fato da experi^en iahumana: o fato de que a revela� ~ao efetivamente sintetiza as12\Livro de Urantia", p�agina 1109, Do umento 101: \A Verdadeira Natu-reza da Religi~ao", Item 101.4: \As Limita� ~oes da Revela� ~ao", Par�agrafo 3.13\Livro de Urantia", p�agina 1105, Do umento 101: \A Verdadeira Natu-reza da Religi~ao", Item 101.2: \A Religi~ao omo Um Fato", Par�agrafo 1.

5.2. O PROCESSO DE MATERIALIZAC� ~AO 89Nos primeiros ontatos, antes que os Do umentos ome� assem aapare er, havia uma quantidade limitada de dis uss~ao a er a da vidae dos ensinamentos de Jesus. O Dr. Sadler espe ulou que os Inter-medi�arios podem ter sido um pou o \d�ubios quanto �a autoridade emtais assuntos". Ele pode ter baseado essa possibilidade no fato de que,mais tarde na apresenta� ~ao dos do umentos, foi dito que o grupo Re-velador de Intermedi�arios bus ou autoridades de mais alto n��vel paradar es lare imentos a er a do direito de eles apresentarem a hist�oriaampliada e expandida de Jesus de Nazar�e e seus ensinamentos sempar8.Deve-se notar mais uma vez que o Dr. Sadler a reditou durantemuito tempo que ele en ontraria uma expli a� ~ao ient��� a para o queestava a onte endo. Mesmo durante o primeiro per��odo do F�orumde 1924-1935, ele pro urou permane er objetivo, e s�o provisoriamentea eitava a validade do onte�udo dos Do umentos de Urantia. Elees reveu dos primeiros ontatos:\Aqueles de n�os que parti ipamos dessas vig��lias noturnas nun asuspeitamos que est�avamos em ontato om algo sobrenatu-ral9."5.2 O pro esso de materializa� ~aoDo mesmo modo que o nome da personalidade de ontato, o pou o queos membros da Comiss~ao de Contato sabiam das t�e ni as de materia-liza� ~ao n~ao era para ser dis utido. Contudo, tanto o Dr. Sadler quantoBill Sadler Jr. n~ao podiam deixar de espe ular sobre a t�e ni a de ma-terializa� ~ao dessa revela� ~ao de �epo a. Eles podem ter sido desa�ados8IBID., p�agina 4.9HIST�ORIA DOIS, [preparada por um membro da Comiss~ao de Contato℄, semdata, p�agina 4.

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90 CAP�ITULO 5. PREPARAC� ~AO PARA REVELAC� ~AOpela di� uldade �los�o� a de postular que seres espirituais podem sim-plesmente se omuni ar �a vontade om os humanos. A \dist^an ia"que se interp~oe entre os reinos da mat�eria e do esp��rito �e vasta. NosDo umentos de Urantia somos informados de que:\Livro de Urantia", par�agrafo 38.9 910: . . . \O intervalo en-tre os mundos material e espiritual �e perfeitamente preen hidopelas asso ia� ~oes em s�erie do homem mortal, o intermedi�ariose und�ario, o intermedi�ario prim�ario, o querubim moron ial, oquerubim de fase intermedi�aria, e o sera�m. Na experi^en iapessoal de um indiv��duo mortal esses diversos n��veis est~ao in-dubitavelmente mais ou menos uni� ados e tornados pessoal-mente signi� ativos pelas opera� ~oes misteriosas e desaper ebi-das do divino Ajustador do Pensamento."E que:\Livro de Urantia", par�agrafo 38.9 811: . . . \uma vez que adaordem de intermedi�ario pode estabele er perfeita sin ronia de ontato om os outros, qualquer grupo �e, em onsequ^en iadisso, apaz de onseguir utiliza� ~ao pr�ati a de toda a es ala deenergias que se estende desde a grosseira energia f��si a dos mun-dos materiais e, em travessia as endente, as fases de transi� ~aodas energias do universo, at�e as mais elevadas for� as da reali-dade espiritual dos reinos elestiais."Um estudo ompleto dos poss��veis m�etodos de materializar os Do- umentos de Urantia est�a al�em do objetivo deste livro. Leitores inte-ressados s~ao onvidados a examinar as �guras no �m deste ap��tulo,e a veri� ar as refer^en ias sugeridas.10\Livro de Urantia", p�agina 425, Do umento 38: \Os Esp��ritos Ministra-dores do Universo Lo al", Item 38.9: \As Criaturas Intermedi�arias", Par�agrafo9.11\Livro de Urantia", p�agina 424, Do umento 38: \Os Esp��ritos Ministra-dores do Universo Lo al", Item 38.9: \As Criaturas Intermedi�arias", Par�agrafo8.

5.2. O PROCESSO DE MATERIALIZAC� ~AO 91Tr^es observa� ~oes �nais podem ser feitas. Da minha perspe tiva omo um leigo, apresentar os Do umentos de Urantia em l��ngua in-glesa foi uma tarefa de magnitude inimagin�avel. Eles s~ao em grandeparte o que hamar��amos uma \tradu� ~ao" de outra l��ngua, em al-guns asos, de duas outras l��nguas. Em alguns asos um Do umentoteve que ser traduzido da l��ngua omplexa de Uversa, que �e a api-tal do nosso super-universo de Orv^onton para a do Universo Lo al deN�ebadon, e �nalmente para os padr~oes on eituais e lingu��sti os dal��ngua inglesa. Alguns leitores gostam dos di�alogos e onversa� ~oes daParte IV porque dizem que eles ont^em as \verdadeiras palavras deJesus". Todavia, embora Jesus falasse v�arias l��nguas, nenhuma delasera o ingl^es moderno. Todos os di�alogos e onversa� ~oes previamenterevelados tiveram de ser \traduzidos", por assim dizer, de suas l��nguasoriginais e gravadas em alguma forma de imagem simb�oli a pelos in-termedi�arios. Numa arta de 1959 para o Dr. Adams, o Dr. Sadlerrevelou:\Vo ^e deve lembrar que os intermedi�arios prepararam umanarrativa que era muitas vezes maior do que a que nos foi�nalmente dada omo a Parte IV do Livro de Urantia." [VerAp^endi e B℄Em vista dessa de lara� ~ao, pare e que o Dr. Sadler tinha sidoinformado de que um pro esso de \edi� ~ao" preliminar pelos Inter-medi�arios teve lugar antes da materializa� ~ao da re-exposi� ~ao da Vidae Ensinamentos de Jesus. Os Intermedi�arios foram a onselhados ausar fontes humanas quando dispon��veis, suplement�a-las e orrigi-las om informa� ~oes reveladoras, e em seguida materializar o resultadonuma apresenta� ~ao uniforme em ingl^es ontempor^aneo. Al�em disso,os Intermedi�arios al ularam datas de a onte imentos durante a vidade Jesus para onfrontar om um alend�ario moderno e estabele eramas horas exatas do dia (baseados sobre a ronologia moderna) paramuitos a onte imentos que tinham a onte ido quando ainda n~ao ti-nha sido inventado nenhum m�etodo de mar a� ~ao pre isa do tempo.

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96 CAP�ITULO 5. PREPARAC� ~AO PARA REVELAC� ~AOeu penso que �e o aso, pode ser ompletamente original e maravilho-samente inspirado. Em qualquer aso, di� ilmente poderia ser maisapropriado: \Livro de Urantia", par�agrafos 101.10 7-915:\[A verdadeira℄ Religi~ao assegura ao homem que, seguindoa luz da retid~ao que �e dis ern��vel em sua alma, ele est�a assimidenti� ando-se om o plano do In�nito e om o prop�osito doEterno. Uma alma liberada desse modo ome� a imediatamentea sentir-se em asa nesse novo universo, o seu universo."\Depois que passardes pela experi^en ia de uma tal trans-forma� ~ao pela f�e, n~ao mais sereis uma parte es ravizada do osmo matem�ati o, sereis mais um independente �lho volitivodo Pai Universal. N~ao mais esse �lho liberado est�a lutando so-zinho ontra a ondena� ~ao inexor�avel da essa� ~ao da exist^en iatemporal; n~ao mais ele ombate a toda a natureza, om aspossibilidades desesperadamente ontra si; n~ao mais ele hesita om um medo paralisante de ter, por a aso, olo ado a sua on�an� a numa quimera sem esperan� a ou de ter dedi ado asua f�e a um erro fantasioso."\Agora, sobretudo, os �lhos de Deus est~ao alistados juntospara lutarem na batalha do triunfo da realidade sobre as som-bras par iais da exist^en ia. A�nal, todas as riaturas tornam-se ons ientes do fato de que Deus e todas as hostes divinas,de um universo quase sem limites, est~ao do seu lado na lutasuperior para al an� ar a eternidade da vida e a divindade destatus. Tais �lhos, liberados pela f�e, ertamente se alistaramnas lutas do tempo ao lado das for� as supremas e das persona-lidades divinas da eternidade; at�e mesmo as estrelas, nos seus ursos, agora, est~ao na batalha por eles; a�nal, eles ontem-plam o universo de dentro, do ponto de vista de Deus, e, dasin ertezas de um isolamento material, tudo � a transformado15\Livro de Urantia", p�agina 1117, Do umento 101: \A Verdadeira Na-tureza da Religi~ao", Item 101.10: \A Religi~ao omo Libertadora do Homem",Par�agrafo 7.

5.3. CONHECIMENTO NA �EPOCA DA REVELAC� ~AO 93aparentes diverg^en ias entre as i^en ias da natureza e a teologiada religi~ao numa �loso�a do universo l�ogi a e onsistente, umaexpli a� ~ao o-ordenada e ininterrupta tanto da i^en ia quantoda religi~ao, riando por essa forma uma harmonia da mentee satisfa� ~ao do esp��rito que responde na experi^en ia humana�aqueles questionamentos da mente mortal que almeja saber omo o in�nito opera sua vontade e seus planos na mat�eria om as mentes e no esp��rito." (Livro de Urantia, 101.2 1)

5.3 Revela� ~ao de �epo a e onhe imento humanoexistentePara sintetizar i^en ia, religi~ao e �loso�a os autores elestiais da re-vela� ~ao de �epo a devem utilizar e harmonizar on eitos humanos exis-tentes largamente divergentes. Matthew Blo k, um de um n�umero res ente de pesquisadores urantianos, esteve reunindo do umentos ees ritos de pro ed^en ia humana que aparentemente foram utilizadospelos reveladores omo mat�eria-prima para o pro esso de sintetiza� ~ao.A tarefa dos Reveladores aparentemente �e pro urar al an� ar a mentemortal evolu ion�aria onde ela estiver, e em seguida habilmente ofere- er novas informa� ~oes para expandir a ompreens~ao que a humanidadetem dos valores e signi� ados do universo. Matthew nos mostra omque engenhosidade novas id�eias e on eitos s~ao onfrontados pelos Re-veladores om os on eitos humanos existentes. Seu projeto �e umtrabalho em andamento que produzir�a importantes informa� ~oes queexigir~ao uma grande quantidade de estudo para ompreender plena-mente e avaliar adequadamente. O problema �e que, por mais impor-tante que esse trabalho seja, simplesmente reduzir os Do umentos deUrantia �as partes omponentes n~ao ne essariamente revelar�a sua ver-dadeira natureza - n~ao mais do que a mente humana pode ser verda-deiramente ompreendida por ser submetida a uma an�alise puramenteredu ionista at�e as mol�e ulas e os �atomos.

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94 CAP�ITULO 5. PREPARAC� ~AO PARA REVELAC� ~AODavid Kantor �e um historiador e erudito altamente on eituado,e membro do Comit^e Exe utivo do Conselho Geral de The UrantiaBook Fellowship. David fez a seguinte observa� ~ao:\O me anismo efetivo para estruturar a Revela� ~ao num n��vel on eitual ainda est�a para ser des oberto e des rito pelos eru-ditos. Penso que o trabalho de Matthew �e um ome� o. Es-tou lembrado da ita� ~ao da p�agina 1105: `(Religi~ao) onsisten~ao em des obrir novos fatos ou em en ontrar uma experi^en ia�uni a, mas antes na des oberta de signi� ados novos e espiri-tuais em fatos j�a bem onhe idos da humanidade.' A fonte dosmateriais que est~ao sendo des obertos e avaliados por MatthewBlo k e outros indi am que os Reveladores n~ao apenas usaramas onstru� ~oes lingu��sti as da l��ngua inglesa para se omuni a-rem onos o, mas tamb�em usaram o vo abul�ario ` on eitual're etido no melhor dos nossos es ritos religiosos, �los�o� os e ient��� os. Esses estudos est~ao ainda num est�agio de desen-volvimento muito primitivo mas provavelmente mudar~ao nossoentendimento das origens dos Do umentos de Urantia de formaprofunda e fundamental."Kristen Maaherra provavelmente estudou as fontes humanas dosDo umentos de Urantia e suas estruturas t~ao intensamente quantoqualquer outro. Ela des obriu muitas pistas fas inantes, in lusive ouso do que ela hama \palavras de uma s�o vez" (palavras que s�o s~aoin lu��das uma vez no milh~ao de palavras do texto), palavras hifeni-zadas, palavras em it�ali o, e outros elementos que se rela ionam dealguma forma om o todo imensamente omplexo e que onfundem.O trabalho sobre a estrutura e os m�etodos on eituais que produziramos Do umentos prossegue e sem d�uvida ontinuar�a por muitos anos nofuturo.Contudo, eu suspeito que nenhum argumento l�ogi o onven eriaalgu�em de mente-fe hada que duvidasse que a s��ntese de novas in-forma� ~oes om informa� ~oes existentes �e pre isamente um dos obje-5.3. CONHECIMENTO NA �EPOCA DA REVELAC� ~AO 95tivos que os Do umentos de Urantia nos dizem que a revela� ~ao de�epo a bus a onseguir. Para o novo leitor, darei um exemplo dessepro esso e deixarei que ada indiv��duo de ida. H�a uma passagemnos Do umentos de Urantia que se diz onstituir uma vers~ao virtual-mente parafraseada de uma mensagem de Bertrand Russel, produzidadeliberadamente para uma aula de gradua� ~ao olegial, antes que osDo umentos de Urantia fossem publi ados. �E ponderada, negativa epare e mover-se nos ��r ulos de uma orienta� ~ao existen ial tipi amenteintele tual:\Livro de Urantia", par�agrafo 102 114: . . . \Para o materi-alista des rente, o homem �e simplesmente um a idente evolu- ion�ario. Suas esperan� as de sobreviv^en ia est~ao ligadas a umafantasia de imagina� ~ao mortal; seus medos, amores, anseios e ren� as s~ao apenas a rea� ~ao da justaposi� ~ao in idental de er-tos �atomos de mat�eria sem vida. Nenhum aparato de energia,nenhuma express~ao de on�an� a pode transport�a-lo depois dot�umulo. As obras devo ionais e o g^enio inspirado dos melhoresdos homens est~ao ondenados a � ar extintos pela morte, pelanoite longa e solit�aria do esque imento eterno e da extin� ~ao daalma. O desespero sem nome �e a �uni a re ompensa por viver elabutar sob o sol temporal da exist^en ia mortal. A vida aperta, ada dia mais vagarosa, mas, mais ertamente, a sua garra de ondena� ~ao sem piedade, a qual um universo material hostile impla �avel de retou fosse o insulto que oroa a tudo aquiloque �e belo, nobre, elevado e bom nos desejos humanos." (p�ag.1118 [1℄)Considere agora o ontra-argumento positivo que apare e nos Do- umentos de Urantia na p�agina que pre ede os oment�arios a ima.Essa r�epli a pode ser pro edente de algum es rito que h�a muito seperdeu para n�os e est�a sendo restaurado pelos Reveladores. Ou, omo14\Livro de Urantia", p�agina 1118, Do umento 102: \Os Fundamentos daF�e Religiosa", Par�agrafo 1.

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100 CAP�ITULO 5. PREPARAC� ~AO PARA REVELAC� ~AO 5.3. CONHECIMENTO NA �EPOCA DA REVELAC� ~AO 97nas ertezas da progress~ao espiritual eterna. E mesmo o tempon~ao se torna mais do que uma sombra da eternidade, lan� adapelas realidades do Para��so, sobre a pan�oplia, em movimento,do espa� o." (p�ag. 1117 [1℄)Isto �e revela� ~ao, e fala por si mesma al�em de qualquer ret�ori a ouargumento que eu pudesse a res entar. Uma pessoa abra� a isso oun~ao. Este n~ao �e sen~ao um exemplo entre in ont�aveis outros do poderda Revela� ~ao para trans ender os par^ametros omuns do pensamento riativo humano. Por mim e por outros urantianos que temos expe-rimentado os Do umentos de Urantia por muitos anos, e que temoslongamente apre iado a riqueza espiritual e as on ep� ~oes desa�ado-ras da Revela� ~ao, simplesmente n~ao h�a espa� o para duvidar de suaautenti idade.A ter eira e �ultima observa� ~ao �e esta: N~ao se pode super-enfatizarque o Ajustador do Pensamento do sujeito humano era ne ess�ario paraesse pro esso fun ionar, mas n~ao a mente humana propriamente dita.As atividades do Ajustador do Pensamento se interp~oem nos n��veissuper- ons ientes da mente humana, mas assim o fazem ( om rarasex e� ~oes) sem a per ep� ~ao ons iente do sujeito humano.O Ajustador do Pensamento do sujeito adorme ido - junto om osIntermedi�arios Se und�arios - eram as liga� ~oes �nais no omplexo pro- esso de materializa� ~ao dessa revela� ~ao de �epo a e sua inser� ~ao na orrente evolu ion�aria. Nos mundos evolu ion�arios, os Ajustadores doPensamento est~ao sempre asso iados, sob essas ir unst^an ias de re-vela� ~ao, om um hospedeiro humano. Portanto, o sujeito adorme idoera um omponente ne ess�ario (embora indireto) na intrin ada adeiade pro edimentos.Por que uma metodologia t~ao omplexa? A maioria dos te�ologos on ordaria om a premissa do Cap��tulo Quatro, de que ertas regraspare em omandar a forma pela qual uma revela� ~ao �e apresentadano planeta. Os Anjos n~ao t^em permiss~ao de \mira ulosamente" fazer

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98 CAP�ITULO 5. PREPARAC� ~AO PARA REVELAC� ~AOdes er uma revela� ~ao no olo dos seres mortais. Quando Clyde Bedellentregou-me meu primeiro Livro de Urantia em 1968, ele informou-mede que o mesmo tinha omo autores seres elestiais e ningu�em sabiaexatamente omo surgira. Isso foi um grande susto para mim, at�e queele a res entou:\Mas essa �e a pior raz~ao para se a reditar em alguma oisa.Leia-o e veja se ele ombina om vo ^e. Avalie este livro t~aosomente pelo seu onte�udo."Pode-se argumentar que a personalidade de Jesus de Nazar�e, ujavida e ensinamentos foi tamb�em uma revela� ~ao de �epo a, foi na ver-dade \feito des er" em nosso planeta por meio da outorga do seu nas i-mento. Mas notemos que Jesus poderia ter ganho o mundo fa ilmentepelo simples exer itar ompleto de seus poderes mira ulosos. Ele po-deria ter simplesmente \ aminhado no ar" a ima do templo, tivesseele es olhido assim fazer e esmagado as d�uvidas de virtualmente todo ivilizado mortal no planeta. Mas tais obras e maravilhas tamb�em te-riam sido a raz~ao menos nobre para a reditar no Mestre, e Jesus nun ase ansou de ensinar esse prin ��pio aos ap�ostolos. Aparentes milagrest^em um apelo onvin ente sobre personalidades imaturas, mas n~aoeliminam a ne essidade de progresso espiritual pessoal. Cada um den�os devemos trabalhar por nosso p~ao espiritual, do mesmo modo omotrabalhamos por nosso p~ao material.Como foram materializados os Do umentos de Urantia? Ningu�emsabe. Em algumas das pr�oximas p�aginas apresentaremos ertas re-fer^en ias dos Do umentos de urantia e espe ula� ~oes adi ionais rela i-onadas �a quest~ao da materializa� ~ao. Fil�osofos que se op~oem ao on- eito de revela� ~ao h�a muito indi aram os problemas asso iados om aforma pela qual o reino espiritual poderia interagir om o reino ma-terial. Talvez a oisa mais interessante a er a das pistas forne idaspelos Do umentos de Urantia seja o fato de que essa quest~ao, quemuito pou as pessoas sabem que existe, seja dis utida de maneira t~ao5.3. CONHECIMENTO NA �EPOCA DA REVELAC� ~AO 99 ompleta. A id�eia de um reino moron ial interveniente que misturamaterial e espiritual e interagi om ambos os outros reinos, �e ex lusivados Do umentos de Urantia.No pr�oximo ap��tulo hegam os Do umentos de Jesus enquantoresumimos os a onte imentos e sequ^en ias hist�ori os pelos quais osDo umentos de Urantia foram materializados.

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104 CAP�ITULO 6. REVELAC� ~AO DA VIDA DE JESUSvido, mas re ebeu um mandato espe ial de mais alta prioridade para oprojeto. Quando as not�� ias hegaram, a Comiss~ao de Intermedi�arios� ou exultante. O Dr. Sadler disse a Meredith Sprunger que, de ummodo ou de outro, a Comiss~ao de Contato teve permiss~ao de por al-gum tempo � ar \ouvindo sem opinar" para a resultante elebra� ~aodos Intermedi�arios5.A hist�oria dessa diverg^en ia amig�avel transmite uma profunda men-sagem. �E to ante onsiderar a energia e devo� ~ao do grupo de Inter-medi�arios que tinha esperado pa ientemente para trazer a Vida e Ensi-namentos de Jesus para nosso es uro e de adente mundo. Ao mesmotempo, �e inspirador onsiderar a absten� ~ao e o respeito que eles ti-veram para om os limites de sua pr�opria autoridade, n~ao obstanteseus sentimentos e ren� as pessoais. Talvez os Intermedi�arios estives-sem modelando uma atitude de n~ao propriet�ario ideal para om osDo umentos de Urantia.

6.1 A data� ~ao de ada parteAlguns urantianos t^em sido onfundidos pela data� ~ao das v�arias partesdo Livro de Urantia. Um omentarista pro lamou que em 1934 osDo umentos estavam \ ompletos" e \ erti� ados", baseando essa id�eianuma de lara� ~ao fora do ontexto na Hist�oria Dois. A informa� ~ao ompleta ontida na Hist�oria Dois, o testemunho daqueles que estavaml�a, e, mais importante, os pr�oprios Do umentos de Urantia refutam laramente a id�eia de que os Do umentos tenham sido onsiderados\ ompletos" pelos Reveladores em 1934-1935.No �m de ada uma das tr^es primeiras partes dos Do umentos deUrantia est�a uma ita� ~ao, es lare endo ertas informa� ~oes a er a dos5Entrevista de v��deo de Meredith Sprunger, e tamb�em BIRTH OF A REVE-LATION [O Nas imento de Uma Revela� ~ao℄ de Mark Kulieke, Segunda Edi� ~ao,1922, p�agina 16.

Cap��tulo 6

A Revela� ~ao da Vida e dosEnsinamentos de Jesus

HAVIA UM GRANDE TUMULTO e in erteza no mundo quando, porvolta de 1929, o F�orum ome� ou a re-leitura dos 76 Do umentos deUrantia1 e a fazer \perguntas mais inteligentes". O Domingo Negro,28 de outubro de 1929, viu o olapso do mer ado de a� ~oes dos EUA,a que seguiu-se uma rise e on^omi a de ^ambito mundial. Os EstadosUnidos mergulharam em severa depress~ao. A Europa sentiu o impa toagudo da rise e na Alemanha um partido nazista militante ganhou107 adeiras nas elei� ~oes alem~as do ano seguinte. Entre 1924 e 1928Bill Sadler Jr. estava alistado na Marinha. Em 1929, ele estava om21 e devia tornar-se ada vez mais ativo na revela� ~ao2.1A \Introdu� ~ao" ainda n~ao fora materializada. Isso veio mais tarde, omoveremos.2No Cap��tulo Tr^es � ou do umentado que Bill Sadler Jr. ome� ou a examinarseriamente os Do umentos de Urantia quando em li en� a da Marinha. Naquelao asi~ao ( omo do umentado previamente) ele foi auteloso a er a deles, e pergun-tou a seu pai se algu�em estava \fazendo dinheiro" do fen^omeno. Numa �ta de�audio gravada em Oklahoma, datada de 18/2/62, Bill Sadler apresenta uma teoriasobre omo os Do umentos de Urantia foram materializados (Ver Cap��tulo Cin o).101

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102 CAP�ITULO 6. REVELAC� ~AO DA VIDA DE JESUSAtrav�es de tudo isso, a Comiss~ao de Contato prosseguiu om sua ta-refa de uma nova rodada de apresenta� ~ao dos Do umentos de Urantiaaos membros do F�orum e re olher suas perguntas relativas ao material.Nos Do umentos de Urantia n~ao h�a re onhe imento pelos Reve-ladores de qualquer aux��lio dado pelo F�orum ou pela Comiss~ao deContato. As perguntas formuladas pelo F�orum n~ao s~ao in lu��das notexto nem se lhes faz qualquer refer^en ia de maneira espe ��� a. Mui-tos leitores t^em notado que om frequ^en ia uma pergunta surgida nosgrupos de estudo �e respondida uns pou os par�agrafos mais adiante.Isso indi a para a omunidade humana o tipo de perguntas que eramfeitas pelo F�orum. A exig^en ia de melhores quest~oes provou-se v�alida,e os Reveladores expandiram onsideravelmente o material existente.O Do umento original a er a da natureza de Deus foi ini ialmenteexpandido para dois e em seguida para in o do umentos, os primei-ros in o do livro. Uma pergunta a er a do uso pelos Reveladoresda palavra personalidade resultou em mais um Do umento adi ional3.Eventualmente, durante os pou o mais ou menos in o anos seguin-tes os 76 Do umentos seriam aumentados para 119. Os Do umentosforam divididos em tr^es partes:O UNIVERSO CENTRAL E OS SUPERUNIVERSOS. Esta parte� ou a argo de um Corpo de Uversa de Personalidades do Superu-niverso, agindo sob a autoridade dos An i~aes dos Dias de Orv^onton.Uversa �e a Capital de Orv^onton, que �e o nosso superuniverso. EssesDo umentos se tornaram eventualmente 31.O UNIVERSO LOCAL. Esses 25 Do umentos � aram a argo deEle tamb�em de lara que as informa� ~oes que ele relata a er a do per��odo 1924 -1928 �e \por ouvir dizer". Ele forne e essa data duas vezes, e tamb�em se refere aestar \em Ni ar�agua lutando numa revolu� ~ao" nos anos Vinte. Esse per��odo pa-re e de�nir as datas de sua in orpora� ~ao nos Quadros da Marinha. O World BookEn y lopedia on�rma que a Marinha Ameri ana estava na Ni ar�agua duranteesse per��odo, a almando uma revolu� ~ao e supervisionando elei� ~oes.3Depoimento de Helen Carlson, em Chi ago, a 29 de junho de 1994.

103um Corpo de Personalidades de N�ebadon, agindo sob a autoridade deGabriel de S�alvington. N�ebadon �e o nome de nosso universo lo al, eS�alvington �e a Capital.A HIST�ORIA DE URANTIA. Estes � aram a argo de um Corpode Personalidades do Universo sob a autoridade de Gabriel de S�alving-ton. Estes Do umentos s~ao em n�umero de 63. Na avalia� ~ao do autor,esses Do umentos podem ter sido originalmente em n�umero de 62,e possivelmente foram expandidos para 63 quando hegaram os Do- umentos de Jesus. Essa possibilidade responderia pela data, e ser�aexaminada em alguns dos pr�oximos par�agrafos.Enquanto o F�orum estava ompletando a segunda rodada de leiturados Do umentos existentes em 1934, outro drama estava se desdo-brando. Por tr�as da ena, por assim dizer, o destino dos Do umentosde Jesus estava sendo de idido. Sabemos que o Dr. Sadler a reditavaque os membros da Comiss~ao de Intermedi�arios designada para a Re-vela� ~ao tinha d�uvidas a er a de sua autoridade para apresentar �a Co-miss~ao de Contato humana sua narrativa da Vida e Ensinamentos deJesus. Para es lare er o assunto, seguiu-se um \desa�o legal" elestial\amig�avel", em que os Intermedi�arios a argo da Revela� ~ao tiveramum onfronto t�e ni o om o grupo de Intermedi�arios respons�avel pela ompila� ~ao dos Do umentos de Jesus. A \a usa� ~ao" era desrespeito�a pol��ti a do universo4. Os Conselhos do Sistema Lo al se re usa-ram a rever a disputa, e remeteram-na a ima para os Conselhos daConstela� ~ao de Norlatiadek. Quando essas ortes remeteram o asopara os Conselhos de N�ebadon, ele foi empurrado ainda mais para ima para as autoridades do superuniverso de Orv^onton. Do prin ��pioao �nal, o protesto amig�avel se estendeu por um ano do tempo deUrantia, antes que des esse a de is~ao. O grupo de Intermedi�arios quetinha preparado a Vida e Ensinamentos de Jesus foi n~ao apenas absol-4Entrevista de v��deo de Meredith Sprunger, e tamb�em BIRTH OF A REVE-LATION [O Nas imento de Uma Revela� ~ao℄ de Mark Kulieke, Segunda Edi� ~ao,1922, p�agina 16.

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108 CAP�ITULO 6. REVELAC� ~AO DA VIDA DE JESUSmestre evitou t~ao es rupulosamente deixar registros es ritosatr�as de si, Andr�e re usou-se �rmemente a fazer muitas �opiasde sua narrativa es rita. Uma atitude semelhante da partedos outros ap�ostolos de Jesus retardou enormemente a reda� ~aodos evangelhos." (P�agina 1332 [1℄) O restante da Revela� ~ao deUrantia - os Do umentos de Jesus - � aram a argo de uma\Comiss~ao de Intermedi�arios".Tanto o Dr. Sadler quanto Christy disseram ao Dr. Sprunger quea revela� ~ao inteira foi materializada em forma manus rita. Na entre-vista de Bill Sadler Jr. previamente gravada e dis utida, ele disse queo pro esso de materializa� ~ao jamais foi observado, mas ele espe ulavaque se a materializa� ~ao de um Do umento pudesse ter sido observada,provavelmente tudo o que poderia ter sido visto teria sido um l�apises revendo inteiramente por si mesmo numa tabuleta. Quando per-guntado se todos os Do umentos foram es ritos a l�apis, ele a�rmouque foram11.James \JJ" Johnson, de Phoenix, Arizona teve duas onversa� ~oespessoais om Christy - uma nos anos 70 e novamente no ome� o dosanos 80. Ela disse a ele em sua primeira visita que o manus ritoera es rito a m~ao. Ele perguntou espe i� amente omo sabia ela quepalavras deviam � ar em it�ali o, quando ela datilografava o manus- rito. Christy respondeu, \todas as palavras que datilografamos emit�ali o, estavam sublinhadas". Ele forne e essa informa� ~ao omo umsuporte adi ional para um texto que foi materializado em forma es ritaa m~ao12.PARTE IV, A Vida e Ensinamentos de Jesus foi materializada damesma forma omo o foram os outros Do umentos. O mesmo pro essoteve lugar depois que eles foram re ebidos: datilografar os Do umen-tos a partir dos manus ritos es ritos a m~ao, onferi-los, e em seguida11Fita de �audio gravada em Oklahoma, datada de 18/2/62.12Carta pessoal de JJ Johnson, de 29 de setembro de 1999. JJ forne eu outroselementos have de informa� ~ao para esta hist�oria.

6.1. A DATAC� ~AO DE CADA PARTE 105Do umentos daquele segmento e dando a data em que foram formula-dos ou redigidos na l��ngua inglesa. Note-se que em nenhum aso uma ita� ~ao de lara que os Do umentos foram \ erti� ados" ou \ ompleta-dos" nessas datas. Veremos que as sequ^en ias estabele idas de leiturae edi� ~ao deviam levar muitos anos adi ionais antes que o manus ritode 196 Do umentos fosse onsiderado on lu��do pelos Reveladores, epronto para ser impresso.A ita� ~ao no �m da Parte I informa:\Livro de Urantia", par�agrafo 31.10 226: . . . \Estes trinta eum do umentos des revendo a natureza de Deus, a realidadedo Para��so, a organiza� ~ao e fun ionamento do Universo Centrale dos Superuniversos, as personalidades do grande universo eo elevado destino dos mortais evolu ion�arios, � aram a argo,foram formulados e postos em ingl^es por uma alta omiss~ao onsistindo de vinte e quatro administradores de Orv^onton,agindo de a ordo om um mandato editado pelos An i~aes dosDias de Uversa dispondo que dever��amos exe ut�a-lo em Uran-tia, 606 de Sat^ania, em Norlatiadek de N�ebadon no ano de1934, A. D." (p�ag. 354 [1℄)A ita� ~ao no �m da Parte II informa:\Livro de Urantia", par�agrafo 56.10 237: . . . \Este do umentosobre a Unidade Universal �e o vig�esimo quinto de uma s�erie deapresenta� ~oes por v�arios autores, tendo � ado, omo um grupo,a argo de uma omiss~ao de personalidades de N�ebadon emn�umero de doze e agindo sob a dire� ~ao de Mant�utia Mel hi-zedek. N�os redigimos estas narrativas e as pusemos na l��ngua6\Livro de Urantia", p�agina 354, Do umento 31: \O Corpo de Finali-dade", Item 31.10: \A Aventura do �Ultimo", Par�agrafo 22.7\Livro de Urantia", p�agina 648, Do umento 56: \A Unidade Universal",Item 56.10: \A Verdade, a Beleza e a Bondade", Par�agrafo 23.

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106 CAP�ITULO 6. REVELAC� ~AO DA VIDA DE JESUSinglesa, por uma t�e ni a autorizada por nossos superiores, noano de 1934 do tempo de Urantia." (p�ag. 648 [1℄)A ita� ~ao ao �m da Parte III informa:\Livro de Urantia", par�agrafo 119.8 98: . . . \[Este Do u-mento, des revendo as sete outorgas de Christo Mi hael, �e osexag�esimo ter eiro de uma s�erie de apresenta� ~oes, a argo denumerosas personalidades, narrando a hist�oria de Urantia at�ea �epo a do apare imento de Mi hael sobre a Terra, �a seme-lhan� a da arne mortal. Estes Do umentos foram autorizadospor uma omiss~ao de doze de N�ebadon agindo sob a dire� ~ao deMant�utia Mel hizedek. N�os redigimos estas narrativas e as pu-semos na linguagem inglesa, por uma t�e ni a autorizada pornossos superiores, no ano de 1935 A. D. do tempo de Uran-tia.℄"9 (p�ag. 1319 [1℄) Os ol hetes s~ao do original.O Do umento �nal da Parte III �e possivelmente uma \ponte" paraos Do umentos de Jesus, e, em virtude de sua data� ~ao e autoria, podeter sido a res entado aos 62 Do umentos da Parte III existentes, poro asi~ao ou um pou o antes de os Do umentos de Jesus hegaremem 1935. O Do umento 119, (o 63o� da Parte III) pare e n~ao terrela� ~ao sequen ial aparente om os Do umentos que o pre edem naParte III. �E de autoria de \O Chefe das Estrelas Vespertinas" - umaentidade que n~ao �e autor de outros Do umentos - e pare e sinalizaruma mudan� a de fo o para uma nova fase da hist�oria do nosso planeta:a re upera� ~ao e expans~ao do onhe imento humano que tinha sidoperdido, rela ionado om a Quarta Revela� ~ao de �Epo a, a Vida eEnsinamentos de Jesus de Nazar�e.8\Livro de Urantia", p�agina 1319, Do umento 119: \As Auto-outorgas deCristo Mi hael", Item 119.8: \O Status de Mi hael P�os-outorgado", Par�agrafo9. 9JJ Johnson salienta que, por qualquer raz~ao, a ita� ~ao para a Parte III �eapresentada entre ol hetes [ ℄, enquanto as ita� ~oes das Partes I e II n~ao o s~ao.

6.2. PARTE IV, OS DOCUMENTOS DE JESUS 1076.2 Parte IV, os do umentos de JesusA Vida e Ensinamentos de Jesus veio de uma vez em 1935, e n~ao emresposta a perguntas do F�orum. Provavelmente a Parte IV j�a tinhasido autorizada pelos Intermedi�arios ao tempo em que a permiss~aofoi dada para materializ�a-los e inseri-los no pro esso de Revela� ~ao.N~ao h�a data� ~ao nos Do umentos da Parte IV. A de lara� ~ao ini ial deautoria informa: Livro de UrantiaParte IV - A Vida e Os Ensinamentos de Jesus\Este grupo de do umentos � ou a argo de uma omiss~aode doze intermedi�arios de Urantia agindo sob a supervis~ao deum Mel hizedek diretor de revela� ~ao. As bases desta narrativafoi forne ida por um intermedi�ario se und�ario que foi erta vezdesignado para a guarda supra-humana do Ap�ostolo Andr�e."(p�ag. 1321 [1℄)A ita� ~ao do Diretor Mel hizedek do primeiro Do umento da s�erie(120) informa:\Livro de Urantia", par�agrafo 121 110: . . . \Agindo sob asupervis~ao de uma omiss~ao de doze membros da IrmandadeUnida de Intermedi�arios de Urantia, promovida onjuntamentepelo presidente de nossa ordem e o Mel hizedek relator, sendoeu o intermedi�ario se und�ario que uma vez esteve ligado aoAp�ostolo Andr�e, estou autorizado a fazer o registro da narra-tiva dos atos da vida de Jesus de Nazar�e, omo foram observa-das pela minha ordem de riaturas terrenas, e omo foram par- ialmente registradas subsequentemente pelo sujeito humanoque esteve sob minha guarda tempor�aria. Sabendo omo seu10\Livro de Urantia", p�agina 1332, Do umento 121: \A �Epo a da Auto-Outorga de Mi hael", Par�agrafo 1.

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112 CAP�ITULO 6. REVELAC� ~AO DA VIDA DE JESUSdos para o F�orum e subsequentemente editados pelos Intermedi�arios.O Dr. Sadler, ao apresentar erto domingo um Do umento para oF�orum, leu que \Natanael tinha bastante senso de humor para umjudeu." Houve um riso abafado de divertimento que se espalhou pe-los membros do F�orum. Mais tarde, quando a �opia datilografada foiremovida da ^amara subterr^anea e examinada (os manus ritos origi-nais es ritos a m~ao tinham sido destru��dos), essa a�rma� ~ao n~ao apa-re ia. Uma vez que os manus ritos eram sempre guardados numa ^amara subterr^anea, jamais se onseguiu entender omo esta e outras\ orre� ~oes" puderam ser exe utadas no manus rito datilografado.O pro esso de ler todos os Do umentos para o F�orum ontinuouatrav�es dos anos Trinta. Clyde Bedelll a�rmou em 1983:\Os Do umentos foram revisados at�e que foi apresentado oDo umento 196, foram feitas perguntas e em seguida produzi-das respostas dentro do texto, que se ampliaria, e assim pordiante14."Quando os Do umentos de Jesus hegaram pela primeira vez em1935, eles foram n~ao apenas uma surpresa (pois o manus rito ori-ginal n~ao era uma resposta a perguntas do F�orum), mas A Vida eEnsinamentos de Jesus tamb�em ampliava muito os objetivos e as im-pli a� ~oes da Revela� ~ao. Como indi ado, de a ordo om a arta do Dr.Sadler para o Dr. Adams, a vers~ao �nal que foi materializada paraos humanos (depois que tinha sido editada pelos Intermedi�arios), eramuito menor que a vers~ao original. Contudo, a Parte IV aumentavade um ter� o o tamanho do manus rito. Al�em disso, a Parte IV estavamar adamente enfo ada e detalhada para uma espe ��� a estrutura detempo.14AN INTERVIEW WITH CLYDE BEDELL [Uma Entrevista om Clyde Be-dell℄, onduzida por Barbara Kulieke, em 1983, The Study Group Herald, dezem-bro de 1992, p�agina 1.

6.2. PARTE IV, OS DOCUMENTOS DE JESUS 109os manus ritos desapare iam. Tem havido testemunhos, notadamentedo urantiano Bud Kagan, de que os Do umentos de Jesus hegaramdatilografados. Contudo, essa id�eia se vai, diante do testemunho e da orrespond^en ia do Dr. Sadler. Uma arta de Benjamin N. Adams, opiada para o Dr. Sadler, questionava a pre is~ao de v�arias �areas dosDo umentos. Num ponto, Adams notou que o professor de Alexan-dria que ensinou a Clemente era Pantaenus, e n~ao Poutaenus, omoin orretamente de larado na p�agina 2074 da edi� ~ao de 1955. O Dr.Sadler expli ou o erro numa arta ao Reverendo Adams de 17 de maiode 1959:\Eu penso que a soletra� ~ao in orreta do nome do professor emAlexandria �e indubitavelmente um erro na trans ri� ~ao para adatilogra�a. Um `an' foi indubitavelmente trans rito omo um`ou'. Eu lembro omo �as vezes � �avamos em d�uvida quanto a seuma letra era um `a' ou um `u' no manus rito. Certamente, n�osque est�avamos preparando esse assunto, n~ao sab��amos o nomedesse professor e assim pod��amos ter fa ilmente in orrido nessafalta." [Ver Ap^endi e B para o texto ompleto dessa arta℄.Uma vez que a passagem em quest~ao �e dos Do umentos de Jesus, foi laramente trans rito de um do umento es rito a m~ao. Um do umentoes rito om as mesmas ara ter��sti as do resto dos Do umentos deUrantia. Numa parte diferente da arta o Dr. Adams aponta umoutro poss��vel erro:\P�agina 1363 (pr�oximo ao �m) `Para leste eles podiam dis ernir�a dist^an ia o vale do Jord~ao e mais al�em as olinas ro hosas deMoab.' Mas as olinas ro hosas de Moab n~ao estavam a lestede Nazar�e mas a leste do Mar Morto." [Ver Ap^endi e B, parao texto ompleto da arta do Dr. Adams.℄Responde o Dr. Sadler:

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110 CAP�ITULO 6. REVELAC� ~AO DA VIDA DE JESUS\Sua observa� ~ao a er a de Moab �e um enigma para mim. Euapenas olhei no atlas, e, por erto, vo ^e tem raz~ao. N~ao tenhoexpli a� ~ao para esse t�opi o - seja um engano dos intermedi�ariosou um engano de �opia. N~ao posso dizer, mas evidentementevo ^e tem raz~ao nesse ponto." [Ver Cap��tulo Sete, mudan� as naanota� ~ao do texto da Parte IV, p�agina 156, # 13℄Em sua arta, o Dr. Sadler �e fran o e n~ao indi a que ele instituir�amudan� as para orrigir as dis rep^an ias aparentes. O leitor pode no-tar que transpare e de suas respostas que ele j�a n~ao tem a esso aosReveladores por volta de 1959. Outro ponto de interesse na arta doDr. Sadler �e que ele indi a que os Reveladores preferiram reter umaparte onsider�avel do manus rito de A Vida e Ensinamentos de Jesus.Es reve ele:\Vo ^e deve lembrar que os intermedi�arios prepararam uma nar-rativa que era muitas vezes maior do que a que foi �nalmentedada omo Parte IV do Livro de Urantia. Pode ser que tenhamsido en ontradas algumas di� uldades na hora de suprimir."Baseado no testemunho do Dr. Sprunger, Clyde Bedell e outros,os Do umentos de Jesus foram lidos para o F�orum e entregues pe-los Reveladores exatamente omo o resto do Livro de Urantia. Issotamb�em pode ser do umentado dentro do ontexto ompleto da de- lara� ~ao em Hist�oria Dois de que os Do umentos de Jesus foram lidospara o F�orum:\O plano era esse. N�os ler��amos um Do umento na tardede domingo e no domingo seguinte as novas perguntas seriamapresentadas. Estas seriam outra vez sorteadas, lassi� adas,et . Esse programa obriu v�arios anos e �nalmente resultou naapresenta� ~ao dos 196 Do umentos do Livro de Urantia."\De erto modo, havia uma ter eira apresenta� ~ao. Depoisde re eber esses 196 do umentos, diziam-nos que a `Comiss~ao

6.2. PARTE IV, OS DOCUMENTOS DE JESUS 111de Revela� ~ao' gostaria que n�os veri� �assemos os Do umentosmais uma vez e �z�essemos perguntas relativas ao `Es lare i-mento de Con eitos' e �a `Remo� ~ao de Ambiguidades.' Esseprograma obriu mais uma vez v�arios anos. S�o eram feitasmudan� as de pequeno vulto. Alguns t�opi os eram a res idos- outros removidos - mas havia pou a revis~ao ou ampli� a� ~aodo texto."\O que a abamos de registrar se refere mais parti ular-mente �as Partes I, II e III do Livro de Urantia. A Parte IV - osDo umentos de Jesus - teve uma origem ligeiramente diferente.Eles foram produzidos por uma omiss~ao de intermedi�arios e fo-ram ompletados um ano depois dos outros do umentos. [Veja:a seguinte linha �e a que ostuma ser usada fora do ontexto℄.As primeiras tr^es partes foram ompletadas e erti� adas paran�os no A. D. de 1934. Os Do umentos de Jesus n~ao foramentregues at�e 1935"13.A linha que �e apresentada fora do ontexto �e usada para dar suporte�a id�eia de que os Do umentos foram \ ompletados e erti� ados" em1934. Contudo, no ontexto pr�oprio, om as passagens pr�evias, �e laroque um es ritor inexperiente (provavelmente Christy) quis omuni arque as Partes I-III dos Do umentos foram materializados e entreguesa m~aos humanas em 1934. Os Do umentos de Jesus vieram um anomais tarde. As sequ^en ias de leitura de todos os 196 Do umentos ontinuaram ent~ao por \v�arios anos" sob a vigil^an ia da Comiss~aode Intermedi�arios para a Revela� ~ao. [A �opia do texto n~ao foi �xadaat�e aproximadamente maio de 1942. Naquela o asi~ao, o F�orum foiinformado pela Comiss~ao de Revela� ~ao de que n~ao seriam a olhidasmais perguntas. Esses a onte imentos ser~ao examinados om maisdetalhes no pr�oximo ap��tulo.℄H�a uma anedota que eu ouvi de Clyde Bedell, Dr. Sprunger e ou-tros, que mais uma vez indi a que os Do umentos de Jesus foram li-13Hist�oria do Movimento de Urantia Dois - [Compilada por um membro daComiss~ao de Contato, sem data℄ p�agina 18-19.

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116 CAP�ITULO 6. REVELAC� ~AO DA VIDA DE JESUSMais tarde, ontudo, Bill Sadler Jr. re ebeu autoriza� ~ao para om-por um �Indi e para o Livro. Ele ompilou os t��tulos dos Do umentose os abe� alhos das partes para esse �Indi e. O urantiano James \JJ"Johnson, de Phoenix, Arizona, desta a que Bill Sadler tomou algu-mas pequenas liberdades no pro esso. Uma das v�arias des obertas deJohnson �e que Bill lista Mant�utia Mel hizedek omo o autor do Do u-mento 120. Conquanto os Do umentos d^eem a entender que ele podeter sido o autor, n~ao o listam espe i� amente. O Dr. Sadler deixoubem laro que, fora do �Indi e, nenhum humano tinha sido autor dequalquer parte do texto atual dos Do umentos de Urantia.Um membro do F�orum fez erta vez uma sugest~ao para \melhorar"um dos Do umentos e isso foi levado atrav�es da Comiss~ao de Contatopara os Reveladores. Eles foram energi amente informados de quen~ao seria permitido nenhum a r�es imo humano aos Do umentos deUrantia. Toda pre au� ~ao foi tomada para publi ar os Do umentosde Urantia e a Introdu� ~ao exatamente omo foram re ebidos19. AIntrodu� ~ao do Livro de Urantia termina om esta ita� ~ao:\[Ditada por um Conselheiro Divino de Orv^onton, Chefe dosCorpos de Personalidades do Superuniverso, designado pararetratar em Urantia a verdade relativa �as Deidades do Para��soe do universo dos universos.℄" Col hetes do original (p�agina 17[1℄)6.4 A ter eira rodada para o f�orumPor volta de 1939, o pro esso pode ter-se tornado um tanto rotineiroe talvez mesmo sem m�etodo para a maioria dos frequentadores doF�orum. A rota� ~ao de frequentadores ontinuava alta e o ompare i-mento regular ao F�orum era om frequ^en ia pou o expressivo. Algunsp�agina 5.19IBID., p�agina 5.

6.2. PARTE IV, OS DOCUMENTOS DE JESUS 113As mais de 1300 p�aginas pr�evias do Livro de Urantia obriam umper��odo de 400 bilh~oes de anos, to ando mesmo a pr�opria origem dotempo. Elas des reviam dist^an ias ir undando o universo que est~aoal�em do que pode a imagina� ~ao humana abra� ar. Em ontraste, as 773p�aginas que des revem a vida e ensinamentos de Jesus obre apenasum pou o mais de 35 anos da vida de um homem, e em sua maior partefo alizam suas viagens sobre um territ�orio de umas pou as entenasde milhas quadradas. Aproximadamente um ter� o dos Do umentosde Jesus registram os �ultimos sete dias da vida de Jesus e os a onte i-mentos que se seguiram imediatamente �a sua morte. Seria um desa�o al ular as raz~oes propor ionais de tempo real pela distribui� ~ao doespa� o no texto! N~ao admira que Clyde Bedell es revesse mais tarde:\As primeiras 1300 p�aginas do Livro de Urantia s~ao prelimi-nares para suas �ultimas 800 p�aginas, as mais importantes 800p�aginas impressas na Terra - A VIDA E ENSINAMENTOS DEJESUS. As 800 p�aginas n~ao s~ao suporte para as primeiras 1300.As primeiras 1300 p�aginas est~ao, no Livro de URANTIA, paraforne er uma imensur�avel vis~ao retrospe tiva �osmi a. Umamontagem in�nita e de apoio para o Criador de nosso uni-verso - viver uma vida om uma miss~ao em nosso min�us uloplaneta15."Alguns rist~aos fundamentalistas hamariam a aten� ~ao para a ad-vert^en ia que Jo~ao olo ou no �m das Revela� ~oes, o �ultimo livro daB��blia, na qual ele de larou que ningu�em devia a res entar ou subtrairuma simples palavra ao que tinha sido es rito. Naqueles dias anterio-res ao \ opyright" tais advert^en ias n~ao eram in omuns. Urantianos hamar~ao aten� ~ao para outras palavras es ritas por Jo~ao no �m doseu Evangelho de Jesus:15A MONOGRAPH ON A VITAL ISSUE CONCERNING THE URANTIABOOK AND MOVIMENT [Monogra�a Sobre um T�opi o Vital Relativo ao Livrode Urantia e ao Movimento℄ por Clyde Bedell, 1/81, p�agina 25.

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114 CAP�ITULO 6. REVELAC� ~AO DA VIDA DE JESUS\Jesus fez ainda muitas outras oisas, se todas elas fossem re-gistradas, eu suponho que mesmo o mundo todo n~ao teria lugarpara os livros que seriam es ritos16."Muitas pessoas t^em sido subjugadas pelos feitos e retido as palavrasde Jesus na B��blia. Se h�a a menor possibilidade de que haja palavrase feitos adi ionais que foram fervorosamente registrados e s~ao agorarevelados, n~ao valeria a pena pelo menos examinar os Do umentos deJesus? Para muitos, muitos urantianos (eu in luso), os Do umentosde Jesus rea enderam meu desejo latente de a reditar no Homem deNazar�e e no Filho de Deus, e estudar seus ensinamentos. Quandoeu terminei minha primeira leitura dos Do umentos de Jesus, des o-bri que re uperara uma f�e on�ante em Jesus que iria eventualmentereformular meu inteiro sistema de ren� a. Tal �e o poder da vida e ensi-namentos de Jesus de Nazar�e. Na verdade, \De todo o saber humano,aquele que �e de maior valor �e onhe er a vida religiosa de Jesus17 e omo ele a viveu." (p�agina 2090 [1℄)Contudo, nos anos que se seguiram �a publi a� ~ao do Livro de Uran-tia, os Do umentos de Jesus foram ata ados por pessoas om v�ariasid�eias pre on ebidas na base de que eles eram \a res entados" omoum pensamento posterior, ou mesmo inventado pelo pr�oprio Dr. Sa-dler. Mesmo hoje, alguns indiv��duos fazem essa alega� ~ao. Ao ontr�ario,h�a algumas evid^en ias a dar apoio �a a�rmativa de Clyde Bedell de queos Do umentos de Jesus foram projetados para ser a obra-prima �nal,e os primeiros Do umentos formariam a moldura que estava destinadaa apresent�a-los. Como um urantiano an^onimo erta vez de larou:\A �ultima parte do livro de Urantia mostra omo vive algu�emque ompreende as primeiras tr^es partes."16Jo~ao 21:25.17\Livro de Urantia", p�agina 2090, Do umento 196: \A F�e de Jesus",Item 196.1: \Jesus - O Homem", Par�agrafo 3.

6.3. PREPARANDO UMA INTRODUC� ~AO AOS DOCUMENTOS115Nenhum dos r��ti os que insinuaram que o Dr. Sadler era o autor,ou opressivamente editou os Do umentos de Urantia no todo ou emparte, jamais indi ou um motivo plaus��vel. O Dr. Sadler n~ao pre isavados Do umentos de Urantia, pois tinha uma vida muito bem su edida.Ele n~ao obteve poder ou riqueza dos Do umentos de Urantia, e j�a erabastante famoso. De fato, tivesse o envolvimento do Dr. Sadler oma publi a� ~ao do livro de Urantia sido publi ada largamente, isso teriasem d�uvida omprometido sua ores ente arreira pro�ssional. O Dr.Sadler era um homem de reputa� ~ao e honra inquestion�aveis, e ningu�emque o onhe ia a reditou que ele tivesse violado seu sagrado voto deproteger os Do umentos de Urantia da ontamina� ~ao de a r�es imosou modi� a� ~oes humanas.Com o a r�es imo de A Vida e Ensinamentos de Jesus, Parte IV,foram a res idos setenta e sete Do umentos. Os Do umentos eramagora 196.6.3 Preparando uma introdu� ~ao aos do umen-tosEm algum ponto, o Dr. Sadler e BILL Sadler Jr. de idiram que osDo umentos de Urantia pre isariam de alguma esp�e ie de introdu� ~ao.Compuseram um do umento para servir a esse prop�osito, mas foram�rmemente rejeitados numa sess~ao de ontato. Os Reveladores disse-ram a eles que, embora eles estivessem bem inten ionados, sua ontri-bui� ~ao n~ao era a eit�avel: \Uma vela n~ao pode iluminar o aminho parao sol." Os Sadler foram al�em disso avisados de que na o asi~ao prop�� iaseria preparada uma introdu� ~ao para o Livro. Quando eles re eberama Introdu� ~ao para o Livro, o Dr. Sadler admitiu a inadequa� ~ao do queele e seu �lho tinham preparado18.18A COMMENTARY ON THE ORIGIN OF THE URANTIA BOOK [Co-ment�ario Sobre a Origem do Livro de Urantia℄, por Meredith J. Sprunger, 13/6/91,

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120 CAP�ITULO 6. REVELAC� ~AO DA VIDA DE JESUS 6.4. A TERCEIRA RODADA PARA O F �ORUM 117dos mais dedi ados frequentadores do F�orum sugeriram que um grupose propusesse voluntariamente a empenhar-se em mais profundos es-tudos dos Do umentos e ompare imento mais regular. (Tanto o Dr.Sprunger quanto Mark Kulieke sugeriram que essa id�eia deveria vir omo uma ordem dos Reveladores. H�a tamb�em ap�o rifos alegandouma \ omuni a� ~ao" para aquele �m). Setenta membros do F�orum seapresentaram voluntariamente para turmas mais intensivas. En on-tros dos setenta foram mantidos de maneira mais formal, om turmasnas noites de quarta-feira e tamb�em en ontros aos domingos. Os \se-tenta", omo se tornaram onhe idos, empreenderam um estudo sis-tem�ati o dos Do umentos de 5 de abril de 1939 at�e o ver~ao de 1956.Durante esses 17 anos, os Setenta ins reveram 107 estudantes. Essegrupo foi o prede essor da \Es ola da Irmandade Urantia", que seformou mais tarde20.Dizia-se que os Setenta tinham re ebido, atrav�es da Comiss~ao deContato, oito mensagens es ritas, omuni a� ~oes do Sera�m do Pro-gresso, que estava adido ao Governo Planet�ario Sobrehumano do nossoplaneta. Durante esses anos muitas outras mensagens es ritas foramsupostamente re ebidas pela Comiss~ao de ontato. Quase todas es-sas mensagens tinham uma anota� ~ao no �m da �ultima p�agina, quedizia: \Para ser destru��da pelo fogo n~ao depois do apare imento dosDo umentos de Urantia impressos." O des��gnio dos Reveladores era laramente que nenhum ap�o rifo existisse depois da publi a� ~ao do Li-vro21.Infelizmente, alegados ap�o rifos de Urantia ontinuamente apare- em. Algumas vezes a informa� ~ao �e interessante e ajuda-nos a om-preender as oisas, algumas vezes est�a fora do ontexto, editada emal orientada. Quando examinamos esses materiais devemos lembrar20Hist�oria do Movimento de Urantia Dois - [Compilada por um membro daComiss~ao de Contato, sem data℄ p�agina 22.21Hist�oria do Movimento de Urantia Dois - [Compilada por um membro daComiss~ao de Contato, sem data℄ p�agina 21.

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118 CAP�ITULO 6. REVELAC� ~AO DA VIDA DE JESUSque tais \mensagens" n~ao s~ao revela� ~ao, e que n~ao �e poss��vel veri� ara fonte de tais es ritos. Mesmo que fossem omuni a� ~oes dos Reve-ladores, seriam sem qualquer d�uvida destinados a outra o asi~ao e aoutro lugar. Uma vez que os originais eram supostamente para se-rem destru��dos, a exist^en ia de ap�o rifos de Urantia tais omo �opiasde \apontamentos instrutivos" de personagens elestiais s~ao menosevid^en ias hist�ori as do que indi a� ~oes da fraqueza e insensatez danatureza humana. Com esses avisos em mente, segue-se alegada men-sagem de um regente do Pr��n ipe Planet�ario de Urantia em exer �� ioque se diz ter sido endere� ada tanto aos Setenta quanto ao F�orum:\Tenho interesse pessoal em vosso grupo e profunda afei� ~aopor vo ^es omo indiv��duos. Eu louvo a vossa lealdade, masestou um tanto espantado om vossa relativa indiferen� a para om a import^an ia da miss~ao que foi on�ada �as vossas m~aos.Vosso grupo de Setenta pode pare er mostrar mais interesseporque vo ^es foram sele ionados e porque vo ^es est~ao mais oumenos sob dis iplina. Mas a maioria do vosso F�orum deixa-me ho ado om vossa falta de entusiasmo . . . Advirto-vos a estarsempre atentos para a import^an ia da extraordin�aria on�an� aque foi olo ada em vossas m~aos22."Com a aproxima� ~ao dos anos Quarenta, pare ia que os Revela-dores logo \�xariam" o texto e permitiriam o ome� o dos trabalhostipogr�a� os em prepara� ~ao para a publi a� ~ao do Livro de Urantia. A1 de agosto de 1939, a Dra. Lena Sadler morreu depois de uma longa e orajosa luta om um C^an er de seios. Ela onseguira levantar 20.000d�olares em pequenas doa� ~oes para o fundo de publi a� ~ao do Livro deUrantia23. Uma vez que esse fundo n~ao era su� iente, um membro ri o22The PLAN FOR THE URANTIA BOOK REVELATION [Plano para a Re-vela� ~ao do Livro de Urantia℄, por Carolyn B. Kendall, Do umento distribu��do a18 de janeiro de 1996, p�agina 8.23Hist�oria do Movimento de Urantia Dois - [Compilada por um membro daComiss~ao de Contato, sem data℄ p�agina 24.

6.4. A TERCEIRA RODADA PARA O F �ORUM 119do F�orum ofere eu-se para ustear inteiramente a publi a� ~ao. Con-tudo, de a ordo om o que o Dr. Sadler ontou a Meredith Sprunger,os Intermedi�arios deliberaram ontra isso. Eles a onselharam forte-mente que o fundo para publi a� ~ao do Livro de Urantia devia ser umaatividade de grupo. Foi feito um apelo geral e a resposta entusiastado F�orum, junto om o que a Dra. Lena tinha levantado previamente,al an� ou um valor su� iente para a primeira impress~ao.Com a morte da Dra. Lena Sadler em 1939, um membro da Co-miss~ao de Contato original se fora e n~ao havia preparativos para subs-titu��-la. Tornou-se �obvio que o tempo estava se tornando ada vezmais um fator importante �a medida que os membros remanes entesda Comiss~ao de Contato imaginavam se eles viveriam para ver a pu-bli a� ~ao do Livro. O Dr. Sadler e os Kellogg estavam na metade dosseus sessenta agora. Christy estava quase om inquenta, e Bill SadlerJr. tinha h�a pou o passado os trinta. Ainda assim, os membros da omiss~ao tinham esperan� a de que os Do umentos de Urantia \seriampubli ados durante a vida de pelo menos alguns dos membros"24.Um m^es ap�os a morte da Dra. Lena, a 1 de setembro se 1939, aAlemanha invadiu a Pol^onia. A II Guerra Mundial tinha ome� ado.

24IBID., p�agina 21

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124 CAP�ITULO 7. CONFLITOS ANTES DO LIVROps��qui os. Em 1921, om a idade de 23, Sherman passou um ome� o denoite om Harry Loose, que era um indiv��duo enigm�ati o e arism�ati o.Sherman tornou-se onven ido de que Loose tinha insond�aveis poderesps��qui os. Com ex e� ~ao de uma �uni a arta de Loose, eles perderam ontato, mas Sherman nun a esque eu aquela noite.Era 1941 antes que Harold fosse apaz de lo alizar Loose outra vez.Naquela o asi~ao, Loose falou a Harold dos Do umentos de Urantia.Aparentemente Loose tinha sido um pa iente do Dr. Sadler e tinhatomado parte no F�orum. Loose disse que quando os Do umentos fos-sem publi ados em livro, eles ausariam um impa to no pensamentodo mundo inteiro. Al�em disso, Loose estava erto de que Harold es-tava destinado a desempenhar um importante papel na propaga� ~ao doLivro de Urantia, e eventualmente es reveria ele mesmo um grande li-vro que teria o mesmo objetivo que os Do umentos de Urantia. Loosetinha uma not�avel habilidade para lisonjear e persuadir Sherman deque o es ritor era um �lho do destino, e ele seria uma potente for� a �amedida que se tornasse familiarizado om os Do umentos de Urantia.O livro de Sherman, es reveu Loose repetidamente para Sherman, re-sultaria em fama e a lama� ~ao hist�ori a para ele. \Oh que livro vo ^eeventualmente es rever�a! `Este �e o apartamento em que ele uma vezviveu' . . . " [Diaries, vol. 2, p�agina 64℄. Loose assegurou a Harold queSherman era um indiv��duo sem igual, um de um grupo espe ial que ele hamou de h��bridos. Loose a reditava que tanto ele quanto Shermantinham reen arnado em nosso planeta v�arias vezes. (Certamente estaid�eia �e ontr�aria aos ensinamentos dos Do umentos de Urantia, masnaquela �epo a Sherman n~ao sabia disso).Harold e sua esposa eventualmente viajaram para Chi ago paraen ontrarem o Dr. Sadler e para aprender mais a er a da Revela� ~ao.Os Sherman foram a eitos pelo Dr. Sadler e eles se mudaram paraChi ago em maio de 1942 para estudar a Revela� ~ao de Urantia. Apartir dos Di�arios, �e laro que Sherman e Martha se sentaram noDiversey 533 para ler os Do umentos de Urantia om ora� ~oes honestosCap��tulo 7

Con itos Humanos antes daImpress~ao do Livro de Urantia

Por volta de 1941, a Fran� a tinha entrado em olapso e Hitler era ovirtual senhor da Europa. Havia entre os ameri anos grande preo- upa� ~ao de que os Estados Unidos fossem arrastados para o on itopara ajudar a Inglaterra. Enquanto isso, no n�umero 533 de Diversey,a preo upa� ~ao om a guerra era ombinada om a previs~ao de que apubli a� ~ao dos Do umentos de Urantia seria retardada. Nessa atmos-fera, em julho de 1941, Harold Sherman e sua esposa visitaram o Dr.Sadler em Chi ago. Esse haveria de ser um en ontro funesto.

7.1 O tumulto de ShermanEm 1942 teve lugar no F�orum uma rebeli~ao de grupos, geralmente onhe ida omo o \tumulto de Sherman". O triste resultado desseferoz on ito afetou a ultura do F�orum e ausou divis~oes no Movi-mento de Urantia que persistiram at�e os dias atuais. Para ompre-ender o impa to demolidor que o \tumulto de Sherman" teve sobre o121

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122 CAP�ITULO 7. CONFLITOS ANTES DO LIVROF�orum, n�os pre isamos primeiro onsiderar os aspe tos n~ao aparentesdos primeiros planos visando formar uma organiza� ~ao para supervi-sionar o bem-estar e a propaga� ~ao dos Do umentos de Urantia. N�ossabemos que nos ome� os dos anos Trinta estavam sendo formuladosplanos para uma organiza� ~ao Urantia porque Clyde Bedell es reveuuma forte arta a Wilfred Kellogg em outubro de 1933, questionandoa id�eia de um Conselho de Administra� ~ao auto-indi ado om direitosvital�� ios1. Por volta de 1941, omo a poss��vel publi a� ~ao dos Do u-mentos pare ia estar se aproximando, foram onsultados advogadospela Comiss~ao de Contato quanto �a forma� ~ao e estrutura de uma en-tidade in orporada para assumir a responsabilidade pelo bem-estardos Do umentos de Urantia. O F�orum estava a par dessa atividade,mas eles n~ao eram onsultados, nem mesmo geralmente inteirados danatureza e status dos planos organiza ionais da Comiss~ao de Contato.Foi nessa atmosfera que Harold Sherman e sua esposa se asso iaramao F�orum.Para ompreender o que ent~ao teve lugar, pre isamos examinar tr^esfontes prim�arias. Em 1976 Harold Sherman publi ou uma vis~ao muitodram�ati a dos a onte imentos dos 34 anos pre edentes numa pequenabro hura: \How to Know what to Believe [Como Saber no Que A re-ditar℄". No mesmo ano, Clyde es reveu um do umento em r�epli a: AResponse to a Thinly Disguised Atta k on the Urantia Papers [Res-posta a um Ataque Mal Disfar� ado aos Do umentos de Urantia℄. Am-bos os relatos s~ao passionais; e ada lado tende a demonizar o outro.N~ao foi sen~ao em 2003-4, quando Saskia Praamsma e Matthew Blo kpubli aram os volumes 1 a 3 do The Sherman Diaries [Os Di�ariosde Sherman℄, que novas informa� ~oes deram mais uma perspe tiva aosa onte imentos.Os Di�arios de Harold Sherman e o do umento r�epli a de Clyde Be-1CARTA DE CLYDE BEDELL PARA WILFRED KELLOGG, outu-bro de 1933. Esta arta pode ser examinada no site da Irmandade:http://urantiabook.org/ar hive/historykellogg letter1033.htm

7.2. QUEM ERA HAROLD SHERMAN? 123del est~ao em razo�avel a ordo a er a de a onte imentos germinais quelevaram �a rise. Pou o depois que os Sherman hegaram, a 31 demaio de 1942, o F�orum foi informado de que a fase da Revela� ~ao es-tava terminada, e n~ao mais seriam a olhidas perguntas dos membrosdo F�orum2. O texto foi �xado, e a Comiss~ao de Contato foi autori-zada a prepar�a-lo para publi a� ~ao. Desse ponto em diante, o F�orumtornou-se uma esp�e ie de grupo de estudo glori� ado3. Os membrosforam tamb�em ex lu��dos de qualquer parti ipa� ~ao na forma� ~ao dasorganiza� ~oes que protegeriam e propagariam a Revela� ~ao. Deve-senotar aqui que os membros do F�orum tinham ontribu��do om o di-nheiro que tornou poss��veis os preparativos para a impress~ao do livro(a omposi� ~ao do texto em tipos e a elabora� ~ao das pla as de im-press~ao). Devido �a degrada� ~ao do F�orum e ex lus~ao dos membros dedis utir os planos organiza ionais, houve uma moderada, mas res- ente dissid^en ia no F�orum.

7.2 Quem era Harold Sherman?Harold Sherman era um bom es ritor om uma in lina� ~ao po�eti a eespiritual, e sua esposa Martha era a ele supremamente devotada. Eletendia para o o ulto e tinha fortes onvi � ~oes a er a dos fen^omenos2HIST�ORIA DO MOVIMENTO DE URANTIA UM, por um grupo de Pio-neiros Urantianos, assistidos por membros da omiss~ao de ontato, 1960, p�agina6. 3David Kantor relata que era seu entendimento que uma vez que fosse assinadoo ontrato para a produ� ~ao das pla as, a Comiss~ao de Contato seria informada deque n~ao mais haveria apresenta� ~ao de perguntas e o trabalho do F�orum quanto aisso estava terminado. Prosseguiu apenas omo um grupo de estudo dos domingos,embora muitos membros ontinuassem a se referir ao grupo omo o \F�orum" e asi mesmos omo \membros" At�e que o Livro de Urantia fosse publi ado, os novosmembros do grupo de estudo dos domingos tamb�em preferiam identi� ar-se omomembros do \F�orum", embora o F�orum omo tal tenha essado de existir em 31de maio de 1942.

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128 CAP�ITULO 7. CONFLITOS ANTES DO LIVROre orda� ~oes de Harold tinham-se evaporado por volta de 1976 (ele es-tava om 78). Mas, h�a dis rep^an ias mais s�erias entre os registrosdo Di�ario de Sherman e sua vers~ao do que a onte eu, em seu \ComoSaber no Que a reditar".Em \Como Saber no Que A reditar" Sherman diz que ele estavaimediatamente interessado a er a dos Do umentos de Urantia omoum investigador e um advogado dos fen^omenos ps��qui os, in luindoproje� ~ao astral, omuni a� ~ao om os mortos, numerologia, astrologia,e reen arna� ~ao. Sherman alega em \Como Saber no Que A reditar"que ele � ou perturbado porque os Do umentos de Urantia rejeitavamtais on eitos ps��qui os (ao ponto de os Do umentos des reverem-nos omo \s�ordidos"). Ele diz que mandou rapidamente uma arta re-gistrada ao Dr. Sadler a usando-o virtualmente de entravar a ver-dade e distor er os Do umentos de Urantia porque ele alegava que oDr. Sadler era \pre on eituoso" ontra os fen^omenos ps��qui os. ACarta de Sherman, ujo texto est�a impresso em \Como Saber no QueA reditar", realmente adverte o Dr. Sadler de que, omo \guarda de on�an� a" dos Do umentos de Urantia ele seria hamado a prestar ontas atrav�es dos s�e ulos vindouros por sua altera� ~ao do texto paraentravar informa� ~oes sobre viagem astral, omuni a� ~ao om os mor-tos, reen arna� ~ao, e assim por diante5. Quando sua rude arta foiprimeiro en ontro om Loose omo as horas \mais inspiradoras" de sua vida. Fi-nalmente, Gardner en erra seu ap��tulo dando a p�ubli o uma arta �nal es ritapor Sherman para o Dr. Sadler. A arta estava heia de a usa� ~oes bizarras equest~oes ret�ori as. Gardner solenemente relata que \N~ao h�a evid^en ia" de que oDr. Sadler respondeu �a arta. (Os Di�arios de Sherman indi am que essa artajamais foi enviada). Na p�agina 407 de seu livro Gardner nos diz que uma artado ex-poli ial Loose para Sherman espe ulava que a morte da Dra. Lena Sadlertinha ausado \algo para a onte er" �a personalidade do Dr. Sadler. (Loose podeter sido um pa iente psiqui�atri o do Dr. Sadler, omo Gardner relata na p�agina136). Finalmente, Gardner nos diz na p�agina 407 que sua pr�opria \ ara esposa"pensou que seu livro, \Urantia - The Great Cult Mystery", era um \desperd�� iototal" de suas energias.5O texto dessa arta (de a ordo om Sherman) est�a trans rito nas p�aginas 73-7.2. QUEM ERA HAROLD SHERMAN? 125e desejo sin ero de servir �a Revela� ~ao. E nesse ponto �e que termina oprimeiro volume dos fas inantes Di�arios. Ent~ao v^em os volumes doise tr^es, om informa� ~oes que s~ao ainda mais assustadoras e intrigantes.O Volume Dois dos Di�arios deixa erta onfus~ao em minha mente.A respeito de muitas oisas importantes, ele ontrasta dramati amente om o Livro de Harold de 1976, \Como Saber no Que A reditar".Por exemplo, Sherman elogia extravagantemente os Do umentos deUrantia atrav�es de todo o Volume Dois dos Di�arios:\. . . Isto �e uma revela� ~ao verdadeira e aut^enti a, e ienti� a-mente prov�avel, de todos os mist�erios do universo que t^emiludido o homem desde que a evolu� ~ao das riaturas humanasneste planeta . . . Cada linha da imensa quantidade de material�e absolutamente de tirar o f^olego." [p�agina 23℄Isso, a despeito do fato de que o material dos h��bridos de HarryLoose est�a supostamente \faltando". Loose es reveu:\A longa e muito interessante hist�oria dos h��bridos foi eviden-temente apagada das mentes e dos do umentos. Por que, eun~ao sei, mas esteja erto, foi por uma boa raz~ao." [p�agina 47℄.Do Dr. Sadler Sherman es reve:\O Dr. Sadler �e uma personalidade t~ao gentil omo jamaisen ontramos, e estou erto de que signi� a o melhor." [p�agina43℄.Leves re lama� ~oes de Loose pelo orreio n~ao afetam a paix~ao deSherman pelos Do umentos, e ele ontinua a fazer raps�odias sobreeles. Nos Di�arios, depois de uma leitura ompleta dos Do umentos,Harold es reveu:

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126 CAP�ITULO 7. CONFLITOS ANTES DO LIVRO\A eito de ora� ~ao e sem qualquer reserva absolutamente todoo Livro de Urantia e a Revela� ~ao que ele ont�em." [p�agina 73℄De Jesus ele es reve:\. . . pela primeira vez ompreendemos ompletamente o apare- imento de Jesus na Terra - por que ele veio e o que sua vindasigni� a para n�os, em rela� ~ao a nosso destino, que onduz al�emdo que hamamos morte para gl�orias indes rit��veis." [p�agina23℄Mesmo depois de uma onfronta� ~ao om os Sadler no F�orum, emsetembro de 1942, Harold mantinha f�e nos Do umentos, embora eleestivesse desiludido om o Dr. Sadler. Ele es reveu desse hoque paraSir Hubert Wilkins em outubro, observando que:\a�nal, nada a onte eu para desa reditar a maravilhosa re-vela� ~ao".7.3 Con itantes registros de ShermanEssa �e uma vers~ao dos a onte imentos muito diferente daquela que �eapresentada no livro de Sherman de 1976. Por exemplo, Sherman pro- lama em \Como Saber no Que A reditar" que ele e Martha tiveramd�uvidas imediatas a er a dos Do umentos por v�arias raz~oes, entre asquais porque \n~ao podiam a eitar" o on eito do Ajustador do Pen-samento. [p�agina 71℄ Ele de lara em \Como Saber no Que A reditar"que estava preo upado porque as primeiras tr^es Partes dos Do umen-tos n~ao faziam men� ~ao a Jesus, e que os Do umentos de Jesus forama res entados depois que o Livro fora de larado \ on lu��do" em 1934.[p�agina 72℄ Deve-se notar que Clyde Bedell e virtualmente todos osmembros do F�orum on ordam que a Revela� ~ao ontinuou por todos

7.3. CONFLITANTES REGISTROS DE SHERMAN 127as anos Trinta, e os Do umentos n~ao foram de larados on lu��dos pe-los Reveladores at�e 31 de maio de 1942, quando a �opia foi �xada.Al�em disso, s~ao feitas refer^en ias a Jesus vezes sem onta atrav�es dotexto, ome� ando na p�agina 30, e mais 19 vezes nas primeiras emp�aginas. Harold es reveu em \Como Saber no Que A reditar" quehavia 92 Do umentos ao todo [p�agina 61℄ - h�a 1964. Obviamente as4HOW TO KNOW WHAT TO BELIEVE [Como saber no que a reditar℄, porHarold Sherman, Faw ett, Nova York, 1976, p�agina 66-67. Nas p�aginas 70-72Sherman d�a uma expli a� ~ao de Ajustador do Pensamento que �e totalmente in or-reta. Ele tamb�em questiona por que os Do umentos de Jesus foram a res entados,quando o livro \n~ao fazia qualquer men� ~ao a Jesus omo tal?" (Lembrar que, aotempo em que ele teve um en ontro om o Dr. Sadler, por volta de julho de 1941,o texto estava virtualmente ompleto. Dentro de dez meses - aproximadamentequando Sherman e sua esposa realmente ome� aram a ler os Do umentos - o ma-nus rito seria �xado e onsiderado pronto para omposi� ~ao). A leitura apressadade Sherman falhou em per eber que, omo j�a de larado, Jesus �e men ionado noLivro de Urantia j�a na p�agina 30, e 20 outras vezes antes que se atinja a p�agina100. (Mi hael �e men ionado na p�agina 8 omo \Cristo Mi hael - Filho do Homeme Filho de Deus", e 16 outras vezes antes da p�agina 100!). O livro de HaroldSherman foi uma fonte de informa� ~ao b�asi a usada por Martin Gardner em seupr�oprio livro \Urantia - The Great Cult Mystery" [Urantia - o grande mist�erioReligioso℄, que foi uma infeliz rejei� ~ao geral de qualquer possibilidade de os Do u-mentos de Urantia ter um onte�udo de revela� ~ao. Os Cap��tulos de Gardner sobresuas duas fontes haves, Sherman e Harry Loose, (p�aginas 135-160) t^em que serlidos para se per eber a que ampos distantes foram as id�eias \ps��qui as" desseshomens. Gardner tamb�em usava informa� ~oes que ele obteve da vi�uva de Sher-man, Martha Sherman. Gardner, que rejeitou e ridi ularizou as informa� ~oes deestimados urantianos omo o Dr. Sprunger, relata sem oment�arios passeios deHarold Sherman \fora do orpo", �a J�upiter, om um ientologista, e a habilidadede Harry Loose para fazer um len� o voar de uma amareira para dentro de suam~ao, a v�arios p�es de dist^an ia. (Isso foi relatado a Gardner por Martha Sherman,p�agina 139). Gardner relata nas p�aginas 149-150 a usa� ~oes da �lha de Kelloggde que Sherman pediu-lhe para roubar as pla as do Livro de Urantia, de formaque ele pudesse adquirir-lhe o opyright omo autor e fazer dele um �lme. (Aspla as estavam armazenadas numa ^amara subterr^anea de R. R. Donneley & Sonsem Crawfordsville, Indiana). Ele fala de uma arta de Loose para Sherman naqual Loose elogia um novo livro de Sherman: \The Dead Are Alive" [Os mortosest~ao vivos℄ omo uma \obra-prima". Gardner revela que Sherman des reveu seu

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132 CAP�ITULO 7. CONFLITOS ANTES DO LIVROa algumas pessoas que ela tinha vindo pronta omo uma mensagemdo alto. Ele nun a des obre essa indis ri� ~ao para Loose. Em meu jul-gamento, Os Di�arios de Sherman s~ao um registro muito mais on��aveldo que teve lugar no F�orum no fat��di o m^es de maio de 1942, do queo livro de Sherman, assim omo do que a r�epli a de Clyde.

7.4 A peti� ~ao e a segunda olheitaClyde Bedell ompletou o esbo� o �nal de uma peti� ~ao de quatrop�aginas, es rita em forma de arta, em favor dos outros membrosdo F�orum. Ao �nal de um en ontro se reto, ele apresentou-o a er ade vinte membros do F�orum, a maioria asais. Nessa arta, Clydees reveu um longo e auteloso pre^ambulo elogiando o Dr. Sadler, eem seguida entrou no assunto:\A reditamos que as pessoas do F�orum omo um grupodeviam envidar seus mais s�erios esfor� os na onsidera� ~ao e de-senvolvimento de ali er es t~ao sadios quanto poss��vel em todosos aspe tos pr�ati os do futuro do Livro. Respeitosamente, mas om o m�aximo de seriedade n�os pedimos uma oportunidadede onhe er todos os fatos e todas as provid^en ias relativas aoLivro de Urantia e �a organiza� ~ao asso iada proposta, tal omoseus planos existem hoje."\At�e esta data, nenhuma oportunidade foi ofere ida aogrupo para estudar, dis utir livremente ou examinar en ar-gos, artigos de in orpora� ~ao, exig^en ias legais, et das v�ariasorganiza� ~oes ontempladas. At�e esta data os s�erios membrosdo F�orum, muitos om segura experi^en ia, julgamento e habi-lidade, n~ao tiveram nenhuma oportunidade para fran a e plenaexpress~ao de opini~oes baseadas na familiaridade om esses pla-nos de organiza� ~ao que t^em sido trazidos a formula� ~oes ela-boradas pelos membros da Comiss~ao de Contato e ajudas defora."

7.3. CONFLITANTES REGISTROS DE SHERMAN 129supostamente respondida por apenas uma fria manifesta� ~ao de raivado Dr. Sadler, Sherman diz que ele se asso iou a Clyde Bedell e ou-tros ma hos agressivos do F�orum para desa�ar a domina� ~ao de Sadlersobre o F�orum submetendo-lhe uma peti� ~ao.Essa des ri� ~ao dos a onte imentos est�a longe da esfera de a� ~ao dosa onte imentos que os Di�arios des revem no Volume Dois. Deixandode lado se Sherman, naquele momento a reditava \sem reservas" naRevela� ~ao, omo est�a registrado nos Di�arios, ele tamb�em de lara quehavia tr^es artas enviadas por Sherman para o Dr. Sadler, antesda subleva� ~ao. A primeira fazia algumas perguntas respeitosas sobrefen^omenos ps��qui os [33-36℄. Essa arta termina om um ordial:\Essas quest~oes e oment�arios s~ao submetidos om total res-peito e total humildade."As outras duas artas s~ao tamb�em muito moderadas, quase bajula-doras, e questionam apenas a estrutura organiza ional proposta, e osplanos para publi idade, propaganda e distribui� ~ao do livro depois dapubli a� ~ao. Os Di�arios revelam que o Dr. Sadler visitou os Shermandepois de ada uma dessas duas artas para respond^e-las em pessoa.Houve uma dis uss~ao s�eria, ort^es e detalhada entre Sadler e Sher-man a er a tanto de problemas organiza ionais quanto de planos depubli a� ~ao. Sadler estava aberto a sugest~oes sobre a publi a� ~ao dosDo umentos, mas era ompletamente n~ao responsivo quanto a pro-blemas organiza ionais. Mesmo assim, n~ao houve animosidade abertaentre os dois. Contudo, Loose es reve a Sherman sugerindo que eledeve agora onfrontar Sadler agressivamente:\Sim, vo ^e ometer�a erros. Todo profeta e vidente, todo ho-mem santo, sem ex e� ~ao, desde o ome� o at�e agora, t^em o-metido erros. Vo ^e n~ao ser�a uma ex e� ~ao, e ertamente eu n~aotenho sido uma ex e� ~ao." (p�agina 115)75 de HOW TO KNOW WHAT TO BELIEVE, POR Harold Sherman, Faw ett,Nova York, 1976.

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130 CAP�ITULO 7. CONFLITOS ANTES DO LIVRONa metade de agosto de 1942, Sadler, Christy e os Sherman �zeramum passeio de autom�ovel at�e Marion, Ohio, para onfraternizar om osDavis. Sherman levantou a quest~ao organiza ional no aminho, e foiapoiado por Christy. Embora Sadler tenha-se mantido �rme, o passeiode �m de semana prosseguiu em bons termos. O Dr. Sadler n~aopare e suspeitar de nada. Fora do al an e do ouvido, Christy reveloupara Sherman que o Dr. Sadler \� ar�a terrivelmente esmagado" see quando ele souber das atitudes negativas que existiam no F�orum.Nesse �m de semana Sherman re ebe durante o sono uma \mensagem"que ele atribui a seres elestiais. �E intitulada: \Planos de Batalhapelo Livro de Urantia" e ap�oia passionalmente as id�eias de Haroldpara distribui� ~ao em massa do Livro om m��nima organiza� ~ao. Harold onsidera esse sonho omo o sinal pelo qual ele tinha estado esperando.Ele es reve para Harry Loose na sua volta de Marion:\Como vo ^e v^e pelo anexo [Plano de Batalha pelo Livro de Urantia,℄sua arta foi uma on�rma� ~ao de: `Plano de Batalha pelo Livro deUrantia', e vo ^e diz lute - ataque e ataque e ataque!"\Est~ao ome� ando a a onte er oisas. Estou re ebendo mi-nhas instru� ~oes. Esses do umentos pare em-me irrefut�aveis.Como pode Sadler ou qualquer humano manter-se ontra isto?Estou obtendo ofertas de apoio de membros proeminentes doF�orum altamente onsiderados pelos Sadler, que � ar~ao ho- ados quando forem onfrontados por esses `antigos on��aveis'". [p�agina 121℄Pare e na verdade estar a onte endo oisas, e o Dr. Sadler onti-nua desatento. Harold ome� a a arranjar ada vez mais apoio parareabrir a dis uss~ao a er a dos planos de organiza� ~ao. Ele mostra seuPlano de Batalha pelo Livro de Urantia a v�arios membros do F�orum,in lusive os Kellogg e a �lha deles Ruth. Foi de idido que seria opor-tuna uma peti� ~ao, e Clyde Bedell foi es olhido para a tarefa de dar-lheforma. Enquanto isso, o Dr. Sadler, ainda ignorante dos problemas7.3. CONFLITANTES REGISTROS DE SHERMAN 131em fermenta� ~ao, teve uma not�avel reuni~ao om os Sherman na qualele deu uma detalhada expli a� ~ao de omo os Do umentos de Uran-tia foram materializados. Nessa expli a� ~ao ele es lare eu que nenhumnome humano jamais seria ligado ao Livro de Urantia.Deve-se tamb�em notar que no registro feito nos Di�arios a er a doTumulto de Sherman (diferentemente do que onsta do livro de Sher-man de 1976) em nenhum momento foi o onte�udo dos Do umentosposto em quest~ao, o ponto era quem iria ontrolar, nego iar e dis-tribuir os Do umentos. A arta desa�adora que Sherman alega queenviou pelo orreio para Sadler, aquela que foi impressa em \ComoSaber no Que A reditar", n~ao �e sequer men ionada no Volume Doisdos Di�arios. Ela n~ao faz um apare imento at�e o Volume Tr^es, de 7de abril de 1943, mais de seis meses depois da explos~ao do F�orum.[p�agina 125℄ �Aquela �epo a , Harold es reveu a arta em quest~ao masn~ao a enviou para Sadler. Ele de idiu mand�a-la para Harry Loose,para obter sua opini~ao do onte�udo. Loose respondeu imediatamente,a onselhando Sherman a n~ao mandar a arta para Sadler \neste mo-mento". A 10 de maio de 1943, Sherman es reve para Loose e lhediz que arquivou de vez a \ arta proposta". (p�agina 160) N~ao onsigoen ontrar qualquer outra men� ~ao a esta arta nos Di�arios. Al�em disso,imediatamente ap�os o tumulto no en ontro do F�orum (em seguida �apeti� ~ao) Sherman enviou uma arta apolog�eti a ao Dr. Sadler. Ele in- luiu um depoimento que dizia que ele n~ao tinha aspira� ~oes omer iaisde qualquer esp�e ie a er a dos Do umentos. Es reve ele: \N~ao tenhointeresse, desejo ou inten� ~ao de desa�ar sua autoridade . . . " Sherman on lu��a a arta om: \Todos temos nossas faltas humanas. Eu tenhoas minhas. Perdoa-me vo ^e aquelas, omo eu perd^oo as suas?"Surge um interessante aspe to in idental. Harry Loose re ebe uma �opia do Plano de Batalha pelo Livro de Urantia, e imediatamenteavisa Sherman para n~ao apresent�a-la omo uma mensagem elestial,e que ela era endere� ada apenas a Sherman. Isso p~oe Sherman numaembara� osa situa� ~ao, uma vez que ele j�a a partilhara e dera a entender

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136 CAP�ITULO 7. CONFLITOS ANTES DO LIVROpuxaram a tomada do projeto. Atrav�es de todo 1942 e at�e sua morteno outono de l943, Harry Loose manteve sua in ex��vel alimenta� ~ao das res entes d�uvidas de Sherman, lamentando ontinuamente a suposta\remo� ~ao" do seu estranho on eito dos h��bridos, e dizendo a Shermanque grande homem ele estava destinado a ser. Ainda assim, em suas�ultimas artas a er a dos Do umentos de Urantia, o maior tormentode Sherman pare ia ser ontra os Do umentos de Jesus. Embora nasprimeiras partes dos Di�arios ele n~ao tivesse sen~ao elogios para omeles, em 1976 pare ia que ele gradualmente veio a a reditar que elestinham sido a res entados pelo Dr. Sadler para amarrar a Revela� ~ao�a religi~ao Crist~a. Quase todos os estudantes do Livro de Urantia v^ema v^e-lo omo uma grande estrutura �osmi a para a reapresenta� ~aoda Vida e Ensinamentos de Jesus de Nazar�e. Em \Como Saber noQue A reditar", Sherman lamentou os lit��gios da Urantia Foundation om leitores do Urantia Book e de larou que o projeto todo era umfra asso. Ele � ou subjugado por Oahspe, um livro que ele veio aa reditar era muito superior aos Do umentos de Urantia. �E prov�avelque Harold Sherman nun a tenha imaginado que os Di�arios viessem aser publi ados. Martha Sherman tomou essa de is~ao depois da mortedele.Em meu julgamento, n�os somos deixados a meditar n~ao sobre a su-posta \ orrup� ~ao" dos Do umentos, mas a er a da insensatez humana,depois que o texto estava �xado, insensatez que ontinuaria depois dapubli a� ~ao. Como veremos, as Organiza� ~oes Urantia foram formadasem grande parte omo o Dr. Sadler, Bill Sadler e v�arios pro uradoresas tinham delineado. Logo depois da publi a� ~ao do Urantia Book,Bill e seu pai tiveram uma disputa, dividindo o grupo de Chi ago emduas so iedades. O sonho de Bill de uma Brotherhood demo r�ati ajamais viria a se realizar, e eventualmente o orreria uma divis~ao entrea Brotherhood e a Foundation que nun a foi sanada. N~ao me possoimpedir de imaginar o que teria a onte ido se Harold Sherman e ClydeBedell tivessem retro edido em seus aminhos �aqueles primeiros diasdourados em que Sherman se referia ao Dr. Sadler omo tendo \uma7.4. A PETIC� ~AO E A SEGUNDA COLHEITA 133\A reditamos que o talento legal �e justi� avelmente usadona formula� ~ao de ertos instrumentos que implementam os pla-nos do Livro de Urantia. Mas n~ao sentimos que as pessoasdo F�orum devam ser ex lu��das do inteiro e ompleto enten-dimento de todos os instrumentos identi� ados om o Livro,pelo qual temos uma solene e ineg�avel responsabilidade omoindiv��duos6."De modo geral, o n�u leo desta arta visava a estrutura propostadas \organiza� ~oes que proteger~ao o opyright do Livro, quando forpubli ado, e sua distribui� ~ao"7. De a ordo om os Di�arios, 48 membrosdo F�orum assinaram eventualmente essa peti� ~ao.6CLYDE BEDELL'S 1942 PETITION [Peti� ~ao de 1942 de Clyde Bedell℄,p�agina 2. A arta ou peti� ~ao em sua totalidade pode ser examinada no site dairmandade: http:// www.uversa.org/ar hive/history/bedell petition.htm7A RESPONSE TO A THINLY DISGUISED ATTACK ON THE URANIABOOK [Resposta a um ataque mal disfar� ado ao Livro de Urantia℄ por ClydeBedell, do umento datado de 5 de setembro de 1976, p�agina 2-9. N~ao onhe emosas parti ularidades a er a da estrutura das organiza� ~oes men ionada no registro deClyde. Nesse do umento ele expressa sua pr�opria dis ord^an ia om um olig�arqui odireito de posse vital�� ia dos Curadores da Funda� ~ao (p�agina 15). Ele ontinuou ase opor a essa estrutura at�e sua morte. Quanto a motivos omer iais, Clyde salientaque \ningu�em, nem o Dr. Sadler nem sua fam��lia, nem qualquer urantiano domeu onhe imento, jamais obteve lu ro do Livro de Urantia". (p�agina 9). Clydeprossegue em seu oment�ario om esta de lara� ~ao: \Mesmo hoje, a e on^omi aFunda� ~ao �e largamente sustentada por urantianos ontribuintes, de forma queo livro pode ontinuar a ser vendido a um pre� o que o torna uma das maiorespe hin has de livro do mundo". Nos anos subsequentes, as ontribui� ~oes em geraldiminu��ram, e a base �nan eira da Urantia Foundation mudou para uns pou os ontribuintes ri os e para o pr�oprio livro. O pre� o do Livro de Urantia aumentou.Clyde se op^os fortemente a esses aumentos de pre� o, e ome� ou a referir-se ao Livro omo uma \b��blia de homem ri o". O pre� o permane eu alto at�e l995, quandoPathways publi ou uma r�epli a exata da impress~ao de 1955 e a vendeu por menosde um quarto do pre� o da edi� ~ao da Funda� ~ao. A Funda� ~ao respondeu om umaredu� ~ao ompetitiva do pre� o. Hoje, a redita-se que a Urantia Foundation sejaquase totalmente sustentada pelas re eitas da venda do Livro e as doa� ~oes pessoaisdos pr�oprios Curadores.

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134 CAP�ITULO 7. CONFLITOS ANTES DO LIVROO Dr. Sadler foi avisado da \revolta" pendente, edo na manh~a se-guinte, por um asal arrependido que tinha assistido ao en ontro. Eleestava bem preparado quando a peti� ~ao foi-lhe formalmente apresen-tada v�arias horas mais tarde. Os Sherman relatam que o Dr. Sadlermandou entrar os membros do F�orum, asal por asal, e lhes disse queos Intermedi�arios tinham-no avisado do en ontro e o tinham prevenidopreviamente quanto aos Sherman. Sadler disse que os Intermedi�ariostinham-lhe propor ionado uma imagem de \televis~ao" do en ontro.Pela primeira vez o nome de Calig�astia foi trazido �a aten� ~ao e foifeita a suposi� ~ao de que ele era o instigador que estava trabalhandoatrav�es dos Shermam. Cada peti ion�ario foi onvidado a retirar suaassinatura ou ser estigmatizado omo \rebelde" Todos os peti ion�ariosforam proibidos de ter ontato om os Sherman. Uma uidadosa lei-tura do do umento de Clyde pare e revelar que o Dr. Sadler podeter dito pelo menos algumas dessas oisas, mas Clyde alega que elasforam ditas somente omo gra ejos8. Fossem ou n~ao gra ejos, todosos 48 membros retiraram imediatamente seus nomes, om ex e� ~ao dosSherman e de Sir Hubert Wilkins, que estava fora da idade.Seguiu-se um en ontro explosivo do F�orum no qual Harold Sher-man desa�ou abertamente as de lara� ~oes de Dr. Sadler relativas aoseu papel e ao de Martha na peti� ~ao. Os registros de Clyde terminamaqui; ele es reveu que n~ao lembra dos Sherman assistindo a en ontrosdepois da onfronta� ~ao9. Contudo, os Di�arios s~ao meti ulosamentedetalhados, e s~ao muito persuasivos em que os Sherman ontinuarama assistir aos en ontros. Al�em disso, pare e laro que outros mem-bros ome� aram aos pou os a ontatar os Sherman. A insatisfa� ~aoa er a da estrutura organiza ional ontinuou, e muitos membros doF�orum original nun a � aram satisfeitos om a estrutura da Foun-dation (Funda� ~ao) e da Brotherhood (Irmandade). Clyde Bedell era8A RESPONSE TO A THINLY DISGUISED ATTACK ON THE URANIABOOK por Clyde Bedell, do umento datado de 5 de setembro de 1976, p�agina 13.9HOW TO KNOWWHAT TO BELIEVE, por Harold Sherman, Faw ett, NovaYork, 1976, p�agina 85.

7.4. A PETIC� ~AO E A SEGUNDA COLHEITA 135 ertamente um deles. Contudo, no meu julgamento, o maior dano re-sultante foi ao movimento de Urantia pela maneira omo a peti� ~ao foientregue. Nas eu um ��r ulo interno, e isso permane e at�e os dias dehoje tanto no ora� ~ao da Foundation quanto da Brotherhood. O pal ofoi montado para futuras \mensagens se retas" e um des�le de outras\pessoas espe iais" que seriam onvidadas a ingressar num auto r�ati o ��r ulo interno que presumia total autoridade sobre a Revela� ~ao deUrantia. Isso, em meu julgamento, foi o desastroso resultado da som-bra de rebeldia h�a muito enfrentada pelo Dr. Sadler.Contudo, devo a res entar que o livro de Harold de 1976 �e enga-noso. Sua paix~ao e devo� ~ao aos do umentos de Urantia nos primeirosanos est~ao super-do umentados. A esta altura eu ontinuo onven idode que, a despeito de seus erros ao lidar om a peti� ~ao do F�orum, oDr. Sadler protegeu os textos originais da Revela� ~ao. Quaisquer quetenham sido as fraquezas humanas do Dr. Sadler, eu n~ao reio que eletenha feito mudan� as na Revela� ~ao de Urantia. Alguns, sem d�uvida,ver~ao isso de forma diferente. Os leitores devem pesar os fatos dis-pon��veis e julgar por si mesmos. Aos interessados, eu re omendo om^enfase que leiam eles mesmos os Di�arios dos Sherman. S~ao uma om-pleta e fas inante janela abrindo para um dos mais not�aveis epis�odiosda hist�oria humana.Quase todos on ordam que ontatos aut^enti os (embora limitados) om os Reveladores ontinuaram, at�e a publi a� ~ao do Livro em 1955,depois do que os Reveladores anun iaram o �m om um urto: \Do-ravante vo ^es estar~ao por onta pr�opria." Quando as pla as estavamsendo preparadas em 1942, aparentemente os Intermedi�arios permiti-ram que os a onte imentos humanos seguissem seu urso, mas n~ao �eplaus��vel que eles permitissem a ontamina� ~ao humana dos Do umen-tos de Urantia, ao mesmo tempo em que eles ontinuavam a dirigir ospassos para a sua eventual publi a� ~ao no distante 1955. Para on luir,nenhum dos que a reditam que o Dr. Sadler orrompeu a Revela� ~aoexpli ou satisfatoriamente por que os Reveladores simplesmente n~ao

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140 CAP�ITULO 7. CONFLITOS ANTES DO LIVROEm janeiro de 1939, Marian Rowley asso iou-se ao F�orum. Elare orda a leitura dos Do umentos no manus rito original datilogra-fado12. O manus rito dos Do umentos de Urantia s�o podia ser lido pormembros do F�orum em Diversey Parkway, 533. Havia v�arias �opiasdatilografadas l�a, e os indiv��duos podiam sem reservas assinar um Do- umento na o asi~ao e l^e-lo no edif�� io. Permitia-se ler antes dos en on-tros no domingo ou durante as horas de trabalho e �a noite nos dias desemana. Os Do umentos eram guardados numa ^amara subterr^aneae eram administrados pela Comiss~ao de Contato13.Podemos presumir que o pro esso ini ial de prova (antes de fundiras pla as) prosseguiu por um tempo onsider�avel. Somos informadosde que Mary Penn, uma empregada da Donneley Company, era o pro-�ssional que fazia a leitura de prova dos Do umentos no ambiente dono� 533. Se ela tivesse uma pergunta, faria uma onsulta �a Comiss~aode Contato14. Contudo, a tarefa de um leitor de prova pro�ssional12The PLAN FOR THE URANTIA BOOK REVELATION [Plano para a Re-vela� ~ao do Livro de Urantia℄, por Carolyn B. Kendall, Do umento distribu��do a18 de janeiro de 1996, p�agina 4.13Postagem em 1999 no site (http://www.urantia.org/newsinfo/strs.htm) daUrantia Foundation, sob o t��tulo Setting the Re ord Straight [Pondo os Regis-tros em Ordem℄:\O �ultimo texto datilografado, que provavelmente tinha umn�umero de erros, foi destru��do depois que foram feitas as pla asdo texto, submetidas a veri� a� ~ao ruzada e onsideradas livresde erros".A sintaxe dessa de lara� ~ao �e um tanto estranha, pois o pro edimento deverialogi amente ter sido \submetida a veri� a� ~ao ruzada, onsiderada livre de errose feitas as pla as" N~ao �e dada raz~ao para a suposi� ~ao de que o texto originalprovavelmente tinha \um n�umero de erros". Ele tinha sido lido e super-veri� adopelo F�orum por v�arios anos. Al�em do mais, o texto tinha sido destru��do depois defeitas as pla as; n~ao havia omo estabele er se o manus rito usado pelo ompositorera ou n~ao a fonte do que mais tarde se a reditou serem erros.14The PLAN FOR THE URANTIA BOOK REVELATION [Plano para a Re-vela� ~ao do Livro de Urantia℄, por Carolyn B. Kendall, Do umento distribu��do a7.5. LEITURA DE PROVA DOS DOCUMENTOS 137personalidade t~ao gentil omo jamais en ontramos". Clyde e Haroldqueriam os Do umentos divulgados e distribu��dos �as massas, a ustobaixo ou a nenhum usto. Ambos a reditavam que as pessoas podiamde idir a verdade por si mesmos, e que n~ao era ne ess�ario ter umaorganiza� ~ao formal entre as pessoas e a revela� ~ao que a elas perten ia.

7.5 Leitura de prova dos do umentos de uran-tiaPela metade de 1942, estavam em andamento atividades para prepararos Do umentos de Urantia para publi a� ~ao. O manus rito de Uran-tia, meti ulosamente preparado e estudado, teria agora que ser en a-minhado para omposi� ~ao e submetido a uidadosas provas antes quepudessem ser preparadas as pla as para a impress~ao em forma de li-vro. Provavelmente tinham sido eliminados da �opia manus rita quasetodos os erros de soletra� ~ao, pontua� ~ao e olo a� ~ao de mai�us ulas.(Como sabemos, a Comiss~ao de Contato s�o tinha permiss~ao para pro-viden iar esses tipos de orre� ~ao10). Se, naqueles dias, a Comiss~aode Contato tivesse o benef�� io da te nologia da omputa� ~ao, a tarefade pr�e-publi a� ~ao teria sido relativamente simples. Christy teria pre-parado um dis o a partir do seu omputador e o teria entregue aoimpressor. Automati amente teria sido feita a omposi� ~ao tipogr�a� ae gerada uma prova. Christy teria sido levada a lidar om quest~oes deformata� ~ao b�asi a.Como era diferente a situa� ~ao nos anos Quarenta! Quando Ch-risty entregou os pre iosos manus ritos do Livro de Urantia para oeditor, R. R. Donnelley & Sons, ome� aram os �arduos pro essos de omposi� ~ao tipogr�a� a, fazer uma prova, orrigir e repetir a prova.10Coment�ario sobre a Origem do Livro de Urantia, por Meredith Sprunger,13/6/91, p�agina 5. Tamb�em HIST�ORIA DOIS, preparada por um membro daComiss~ao de Contato, sem data, p�agina 24.

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138 CAP�ITULO 7. CONFLITOS ANTES DO LIVROCada palavra, ada linha e ada p�agina daquele manus rito tinha queser ompletamente refeito por um operador de monotipo, em seguidafundidos omo tipos de metal quente e reunidos numa gal�e. \Puxava-se" em seguida uma prova (impressa) da gal�e e isso era onferido porum leitor de provas pro�ssional em onfronto om o manus rito ori-ginal. Uma vez que o leitor de provas estivesse satisfeito, a prova erasubmetida ao liente, para aprova� ~ao �nal11.Era importante que o OK �nal do liente fosse onsiderado ommuito uidado e fosse verdadeiramente �nal, antes que as pla as fossemestampadas. De outra forma, seria ne ess�aria uma opera� ~ao vultosapara fazer mesmo uma pequena orre� ~ao na pla a fundida, e uma11Eu extra�� informa� ~oes suplementares, sobre os pro essos de impress~ao da�epo a, de uma edi� ~ao de 1958 da The World Book En y lopedia [En i lop�ediaMundial do Livro℄. Tamb�em entrevistei dois avalheiros aposentados da instala� ~aooriginal da Donneley Company, em Crawfordsville, Indiana. Ambos, Mr. Krohn eBart Paddo k vivem em Crawfordsville. Krohn era um supervisor de impress~ao ePaddo k um gerente do departamento de pla as na �epo a da segunda impress~ao.Ambos on ordaram que o prelo M-1000 teria sido usado para imprimir The Uran-tia Book. Era um grande prelo alem~ao antigo. Tamb�em entrevistei o genro doDr. Sprunger, Greg Young (agora um Ministro) que trabalhou no prelo M-1000em 1969, um ano pou o mais ou menos depois da segunda impress~ao. Greg, umleitor do Livro, disse que ele ompreendeu que o prelo fora usado para imprimir oLivro de Urantia antes de sua hegada. Greg disse que ele foi usado para impri-mir os livros ondensados do Reader's Digest (tanto quanto a revista). Krohn ePaddo k tinham feito a mesma observa� ~ao. Greg tamb�em omentou que o M-1000tamb�em foi usado para imprimir The World Book En y lopedia. Assim, a onte- eu que eu adquiri, por pura uriosidade, mais de dez anos atr�as, em Oklahoma,por um par de d�olares, uma edi� ~ao de 1958 da The World Book En y lopedia.Esse onjunto de livros permane eu omigo, e tem-se mostrado muito valioso emexpli ar os m�etodos de impress~ao do per��odo em torno de 1955 . Por uma not�avel oin id^en ia, The World Book En y lopedia men iona, em seu artigo sobre im-press~ao, que um dos m�etodos de impress~ao apresentados era o mesmo que forausado na impress~ao da pr�opria en i lop�edia. Depois de onversar om Greg, olheinovamente para as p�aginas da en i lop�edia que mostravam v�arias fotogra�as dem�etodos de impress~ao, um impressor, um feitor de pla as e assim por diante. Emimpress~ao mi�uda abaixo das fotos estava o r�edito: \R. R. Donneley & Sons, Co."Veja tamb�em o Cap��tulo 9.

7.5. LEITURA DE PROVA DOS DOCUMENTOS 139 orre� ~ao maior poderia exigir que toda a pla a fosse refundida. Fundiruma pla a era um pro esso omplexo e de alto usto que, no aso de umlivro, usualmente envolvia um grande n�umero de p�aginas ao mesmotempo. Bill Sadler Jr. de larou em sua �ta de 18 de fevereiro de 1962,que uma pla a in lu��a um lado de 16 folhas (uma folha onsistia deduas p�aginas) do Livro de Urantia e essas 16 folhas eram impressassimultaneamente. Isso onfere om a informa� ~ao que obtive de doisempregados aposentados de Donnelley. Depois que o liente tivesse on edido a aprova� ~ao de�nitiva, usava-se uma impress~ao da p�aginada gal�e original para riar um modelo. Em seguida despejava-se metalquente. Formava-se uma verdadeira pla a urva, a qual podia serusada na prensa rotativa. Uma vez que a pla a �nal estivesse fundida,a a hatada gal�e original de tipos era \embor ada" e o metal usado emseguida para novas montagens de tipos.Produzir um livro desprovido de falhas, dupli ando palavra porpalavra do manus rito, om pontua� ~ao perfeita, �e uma tarefa dif�� il,mesmo om um livro omum e lientes so�sti ados. No aso do ma-nus rito do Livro de Urantia, estavam envolvidas mais de um milh~aode palavras. Al�em disso, esse enorme trabalho in lu��a muitas pala-vras n~ao unhadas na l��ngua inglesa, e formavam numerosas senten� aslongas e omplexas. Os urantianos des obririam que o pro esso depubli ar livro �e muito mais omplexo do que orrigir manus ritos da-tilografados.Um dos problemas mais dif�� eis om lientes menos experientesa er a do pro esso de impress~ao �e o que o pessoal da propaganda hama o \efeito halo". A p�agina datilografada de prova pare e t~aobonita, espe ialmente depois de ler uma p�agina datilografada omumpor anos e anos, que �e dif�� il para um olho n~ao treinado ver as fa-lhas. Mas, os duros e frios fatos s~ao: a exatid~ao do Livro de Urantiaimpresso n~ao poderia ser melhor do que o pro esso de prova �nal, in-dependente de qu~ao uidadosamente tenha o manus rito original sidopreparado.

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144 CAP�ITULO 7. CONFLITOS ANTES DO LIVROlatados para a Comiss~ao de Contato pelos Reveladores. Pelo menos,n~ao h�a do umenta� ~ao, ou testemunho de que eu tenha onhe imento,para esse �m. Podemos tamb�em presumir razoavelmente que o pr�opriomanus rito era evid^en ia de que { om o onsentimento dos Revelado-res - os Do umentos de Urantia tinham entrado na orrente prin ipalevolu ion�aria. Isso �e muito importante. Pois signi� a envolvimentohumano, e envolvimento humano signi� a que ser~ao ometidos erros.Podemos deduzir razoavelmente que os Reveladores estavam afas-tando os humanos do seu ontrole e guiamento. Os Reveladores pa-re iam estar ada vez mais se restringindo quanto a seus pr�oprios en-volvimentos - desse modo, talvez pudessem eles responder a perguntassobre erros no livro impresso, mas n~ao tinham permiss~ao de revelaronde eles estavam.Podemos presumir ainda que quaisquer erros n~ao eram uma amea� apara a integridade geral da Revela� ~ao, e que n~ao tinha havido or-rup� ~ao inten ional humana dos Do umentos de Urantia. De outromodo, a Comiss~ao Reveladora elestial teria seguramente intervindoe, ou feito ajustamentos ou puxado a tomada de toda a opera� ~ao.Seguindo essa l�ogi a somos levados �a on lus~ao de que os \erros"de pr�e-publi a� ~ao a que Carolyn se refere eram devidos a pontua� ~ao,soletra� ~ao e uso de mai�us ulas. James Mills, Ph. D., que esteveintimamente asso iado om a Revela� ~ao desde 1951, foi RepresentanteItinerante para a Urantia Brotherhood, e serviu omo um Curador daUrantia Foundation e Curador Em�erito por muitos anos, es reveu este oment�ario em 1991:\. . . antes da publi a� ~ao, os membros do F�orum, o upados emler as folhas das primeiras provas feitas a partir das pla asmet�ali as originais, estavam onstantemente pro urando pri-mariamente erros tipogr�a� os, in luindo pontua� ~ao, erros degram�ati a, de sintaxe ou quaisquer outros erros que pudessemo orrer no pro esso de transfer^en ia de um texto do manus ritoatrav�es dos pro edimentos do linotipo para pla as met�ali as de

7.6. A RESPONSABILIDADE PELAS CORREC� ~OES 141�e primariamente suprir o liente om uma prova a urada, o liente �erespons�avel pelos ajustamentos e orre� ~oes �nais. O leitor de prova ompara uidadosamente a prova da gal�e om o manus rito, mar aas orre� ~oes e devolve-o para o ompositor. Este faz as orre� ~oes eimprime uma nova prova. N~ao h�a limite t�e ni o para o n�umero deprovas que podem ser orrigidas e impressas, mas impressores pro�s-sionais s~ao geralmente peritos nesse pro esso, e uma ou duas provass~ao usualmente su� ientes.

7.6 A responsabilidade pelas orre� ~oesUma vez que o leitor de prova esteja satisfeito, uma nova prova �epreparada e forne ida ao liente. A prova nova n~ao �e onsiderada �nalat�e que o liente de ida que ela est�a perfeita. Novas provas s~ao geradasat�e que o liente esteja satisfeito e rubrique sem reservas a �opia �nal,e nenhuma fundi� ~ao de pla a ter�a lugar at�e que essa prova rubri adaesteja nas m~aos do impressor. H�a uma sutil press~ao sobre o liente,porque at�e que seja dada a aprova� ~ao �nal a uma prova, a pla a n~aopode ser fundida, a gal�e de tipos n~ao pode ser embor ada e o metalreutilizado. Grande n�umero de gal�es de tipos deso upadas esperandoa aprova� ~ao �nal do liente representam investimentos substan iais daparte do impressor.Mesmo assim, a responsabilidade pelas provas �nais est�a om o liente - neste aso, a Comiss~ao de Contato. Provavelmente a tarefaestava primariamente sobre os ombros de Christy, auxiliada por Ma-rian Rowley, que muitos onsideravam o melhor leitor de prova no53315.18 de janeiro de 1996, p�agina 5.15Meredith Sprunger, arta pessoal a mim, setembro de 1999.

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142 CAP�ITULO 7. CONFLITOS ANTES DO LIVRO7.7 As pla as s~ao fundidasCarolyn Kendall de lara que as pla as para o Livro de Urantia foramfundidas em algum momento durante a II Guerra Mundial. Se isso �eexato, as provas �nais foram feitas, os membros da Comiss~ao de Con-tato as rubri aram, e as pla as foram fundidas na metade dos anosQuarenta. N�os sabemos que, em algum ponto do pro esso de fundi� ~aodas pla as, o manus rito datilogr�a� o foi destru��do. As pla as esta-vam estampadas, fundidas e olo adas numa ^amara subterr^anea nasinstala� ~oes de R. R. Donnelley em Crawfordsville, na Indiana. Assim,�a medida que 1945 se aproximava do �m, as �uni as manifesta� ~oes ma-teriais de quatro d�e adas do pro esso de revela� ~ao eram as pla as eas provas de gal�e do Livro de Urantia que tinham sido feitas a partirdaquelas pla as.Contudo, Carolyn tamb�em es reve que provas informais ontinua-ram depois que as pla as tinham sido fundidas. Ela de lara que as\folhas �nais da gal�e lidas pelo F�orum nos anos �nais de 1940 e ini i-ais de 1950 eram estampadas `aprovadas por Oppy' "16 Uma vez queas pla as estavam fundidas e os manus ritos datilogr�a� os originaisdestru��dos, j�a n~ao havia quaisquer meios de onferi-los para veri� ar oque seriam mais tarde denominados \erros de �opia". Somos informa-dos por Carolyn Kendall de que essas provas �nais da gal�e na verdade ontinham \erros" (e o mesmo obviamente a onte ia om as pla as),mas n~ao nos foi dito que esp�e ie de erros:\Quando o livro foi publi ado a 12 de outubro de 1955, n~aofoi des rito omo livre de erros. Os m�ultiplos pro essos de fa-zer trans ri� ~oes de manus ritos es ritos �a m~ao para manus ri-16The PLAN FOR THE URANTIA BOOK REVELATION [Plano para a Re-vela� ~ao do Livro de Urantia℄, por Carolyn B. Kendall, Do umento distribu��do a18 de janeiro de 1996, p�agina 4-5. \Aprovados por Oppy" pode ser um erro dedatilogra�a no do umento de Carolyn. Pode ter sido uma refer^en ia a \Poopy",que era o nome favorito de Chisty para o Dr. Sadler.

7.8. ERROS NO LIVRO DE URANTIA 143tos datilogr�a� os; a repetida produ� ~ao de novos manus ritosdatilogr�a� os de duas a in o vezes; e de manus ritos dati-logr�a� os para omposi� ~oes tipogr�a� as apresentavam oportu-nidades para se introduzirem nos do umentos erros que n~aoeram lo alizados nem mesmo por dois pro�ssionais de leiturade provas. Perto do dia da publi a� ~ao, Christy e Marian j�atinham oletado uma lista de erros notados por membros doF�orum de olho agu� ado. Os intermedi�arios n~ao se �zeram vo-lunt�arios para a lo aliza� ~ao de erros, apenas se limitavam adizer que havia erros no texto publi ado17."Esse par�agrafo tanto levanta quest~oes omo forne e poss��veis pistaspara respond^e-las. Vamos ome� ar om a suposi� ~ao de que os manus- ritos datilogr�a� os eram satisfat�orios para os Reveladores, de outraforma eles n~ao teriam de idido que a Revela� ~ao estava ompleta e eratempo de preparar a impress~ao do livro. O pro esso ini ial de fazertrans ri� ~oes do do umento original es rito a m~ao para manus ritosdatilogr�a� os e o n�umero de vezes que estes foram subsequentementerefeitos pode ter resultado em opiar erros. Contudo, o manus rito�nal era evidentemente a eit�avel para os Reveladores.

7.8 Erros no livro de urantiaSomente o manus rito �nal era usado pelo ompositor, e a omposi� ~ao�nal era provada ontra esse manus rito. Se existissem erros no ma-nus rito terminal, omo de larado, aparentemente eles n~ao seriam re-17The PLAN FOR THE URANTIA BOOK REVELATION [Plano para a Re-vela� ~ao do Livro de Urantia℄, por Carolyn B. Kendall, Do umento distribu��do a18 de janeiro de 1996, p�agina 5. Carolyn revela que essa informa� ~ao foi obtidaverbalmente de Christy. Os oment�arios de Carolyn s~ao muito semelhantes aos oment�arios de um \urantiano da segunda gera� ~ao" postados pela Urantia Foun-dation em seu site na metade de 1999, sob o t��tulo \Setting the Re ord Straight"[Pondo os Registros em Ordem℄, #7.

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148 CAP�ITULO 7. CONFLITOS ANTES DO LIVROe espe ialmente Christy, di� ilmente poderiam ter sido superados naprodu� ~ao do texto de 1955. Mesmo sob ondi� ~oes ideais, om o en-volvimento de muitos peritos so�sti ados, teria sido imposs��vel, emmeu julgamento, produzir um livro perfeito. Provavelmente jamais sepretendeu que os humanos produzissem um livro perfeito. Algumasdas in onsist^en ias que eventualmente emergiram di� ilmente pode-riam ter sido per ebidas at�e que milhares de pessoas ome� assem ater anos de experi^en ia lendo o Livro.

7.11 Por que n~ao um livro perfeito?Alguns argumentaram que os Reveladores poderiam ter simplesmenteido al�em dos humanos e nos dado um livro perfeito. Essa id�eia �e umadaquelas om as quais pre isamos dialogar. Alguns tendem ligeira-mente para a id�eia de que os urantianos devem ome� ar a ultuar seuLivro de Urantia. Muitos rist~aos, de fato, n~ao sabem que a ontraparte mu� ulmana para Jesus n~ao �e Maom�e mas o \glorioso Al or~ao".Os mu� ulmanos a reditam na En arna� ~ao no Livro, a in orpora� ~aode Deus no pr�oprio Al or~ao. A Rever^en ia que os rist~aos sentempara om Jesus �e o que os mu� ulmanos sentem para om seu livro.O Al or~ao que n~ao foi riado, ou eterno, tornou-se um Pilar da f�emu� ulmana. Em outras palavras o pr�oprio Al or~ao �e pensamento paraser eterno, e foi entregue por Deus, ompleto e perfeito, a Maom�e. San-grentas guerras t^em sido travadas atrav�es dos s�e ulos para preservaresse dogma predominante. Hoje, a religi~ao isl^ami a repousa �rme-mente sobre a En arna� ~ao no Livro - ou o divino \livro pronto"19.N~ao se engane, a impress~ao de 1955 do Livro de Urantia, om todasas imperfei� ~oes, �e uma obra-prima de �epo a. Porque ele entrou na orrente prin ipal evolu ion�aria, a impress~ao de 1955 foi, por erto,19THE CREATORS, por Daniel J. Boorstin, Randon House, Nova York, 1992,p�agina 63-64.

7.9. REVELADORES SEM INTERFER^ENCIA HUMANA 145impress~ao. Aparentemente, a fonte mais potente de erros es-tava no ponto do operador de linotipo18."Esse oment�ario indi a que a postura mental das pessoas que pre-vale ia no 533 era que o operador de linotipo era de algum modorespons�avel pelos erros que es aparam �a aten� ~ao da Comiss~ao de Con-tato, durante o pro esso de prova. Al�em disso, veri� a-se uma fortepreo upa� ~ao om erros tipogr�a� os de pou a monta. O que viria aser hamado mais tarde \erros de �opia" editoriais n~ao poderia tersido veri� ado porque os manus ritos fonte tinham sido destru��dos. Eagora n�os nos defrontamos om uma pergunta have. Por que orde-naram os Reveladores que os manus ritos originais fossem destru��dosassim que as pla as estivessem feitas? A sabedoria humana onven- ional seguramente diria que os manus ritos fossem preservados parapermitir a veri� a� ~ao de qualquer oisa relativa a erros de �opia.

7.9 Os reveladores n~ao queriam a ontribui� ~aohumanaOs Reveladores onhe iam a natureza humana. Podemos razoavel-mente supor que os Reveladores sabiam que existiam nas pla as errostipogr�a� os e aparentes in onsist^en ias. Mais uma vez: os Revela-dores evidentemente n~ao estavam t~ao interessados nisso, porque n~aosentiam que esses erros fossem uma amea� a �a ess^en ia da Revela� ~ao.18Carta do Curador Em�erito James Mills para Ken e Betty Glasziou, a 5 demar� o de 1991. O oment�ario de Mills de que: \Aparentemente, a fonte maispotente de erro estaria no ponto do operador de linotipo" era impre iso e enganoso,mas aparentemente foi o que lhe disseram. A derradeira responsabilidade por errose omposi� ~ao �e do liente. Uma \prova impressa" sempre �e forne ida ao liente,de forma que uma veri� a� ~ao �nal da �opia possa ser feita, antes que ela sejaestampada e fundida omo uma pla a. Veja Ap^endi e B para o texto ompletodessa arta.

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146 CAP�ITULO 7. CONFLITOS ANTES DO LIVROContudo, assim que as pla as fossem fundidas, passaria a haver duasvers~oes do texto: o manus rito e as pla as. Os Reveladores sabiamque o manus rito seria a \autoridade �nal" usada para veri� ar estaou aquela palavra ou de lara� ~ao. Eles tamb�em sabiam que isso riariaum singular \do umento sagrado" nas m~aos de um pequeno grupo depessoas. Eles estavam ientes de que o pro esso de \ orrigir" as pla asseria intermin�avel, e a porta para opini~oes humanas e intromiss~oes hu-manas, uma vez aberta, jamais poderia ser fe hada. Melhor destruiro manus rito imediatamente, onviver om as pla as defeituosas, edeixar que a sabedoria humana lidasse om as anomalias que om er-teza seriam mais tarde des obertas. Esse pontos s~ao enfatizados por ausa dos a onte imentos que o orreram antes da segunda impress~ao.Examinaremos isso no pr�oximo ap��tulo.Os pou os pontos do texto onde haviam poss��veis in onsist^en iaseditoriais n~ao seriam desenterrados at�e que leitores de olho agu� adoeventualmente os des obrissem. Tivesse a Comiss~ao de Contato sabidodas in onsist^en ias, seguramente eles teriam perguntado a er a delase teriam bus ado permiss~ao para refazer as pla as problem�ati as em1950 - antes do estabele imento da De lara� ~ao de Cust�odia - quandoo texto foi o� ialmente transferido e tornou-se responsabilidade daUrantia Foundation. Essas \ orre� ~oes" editoriais teriam exigido mu-dan� as de palavras e de n�umeros e supress~oes, mas �aquela �epo a aComiss~ao de Intermedi�arios Reveladores estava dispon��vel e poderiater sido prontamente onsultada pelos in o membros restantes daComiss~ao de Contato. Teria sido um tanto dispendioso fazer essas orre� ~oes e refazer as pla as de algumas p�aginas em 1950, mas teria va-lido o tempo e evitado o problema. Tal omo tudo a onte eu, quandofeitas as pla as e destru��dos os manus ritos, as pla as se tornaram otexto original. As pla as s~ao de�nidas nesses termos, na De lara� ~ao deCust�odia da Urantia Foundation - e elas foram usadas para publi aro texto original em forma de livro em 1955. Foram publi adas 10.000 �opias do Livro e as pla as estavam em pre isa on ord^an ia, e n~aohavia outro texto.

7.10. NINGU�EM PODERIA TER FEITO MELHOR 147Desse modo a lista de \erros" que tinham sido oletados duranteum per��odo de dez anos, os �uni os a er a dos quais, pela press~ao dotempo, Christy falou a Carolyn Kendall, eram muito provavelmentelimitados a erros de soletra� ~ao, pontua� ~ao e uso de mai�us ulas. Issopode ter sido um embara� o, mas obviamente os membros da Comiss~ao onsideravam esses tipos de erros menos do que r��ti os. Da maneira omo as oisas a onte eram, a Comiss~ao de Contato providen iou ouso das pla as omo as bases para estabele er a Urantia Foundation,formulando a De lara� ~ao de Cust�odia, e imprimindo o Livro. Contudo, omo examinaremos mais tarde, quando a segunda impress~ao foi feitaem l967, as aparentes in onsist^en ias do texto foram su� ientementeimportantes para provo ar um grande esfor� o e levar �nalmente �a\ orre� ~ao".Podemos razoavelmente postular que os Reveladores dirigiram, ouderam permiss~ao para que a Comiss~ao de Contato desse os ne ess�ariospassos para ter as pla as fundidas no ome� o dos anos Quarenta.Como previamente dito, os Reveladores devem ter tido onhe imentode quaisquer problemas no texto ao tempo em que isso foi feito.Contudo, a on ess~ao de permiss~ao para a Comiss~ao de Contato fa-zer qualquer padroniza� ~ao na pontua� ~ao, soletra� ~ao e uso de mai�us ulasN~AO foi estendida �a Urantia Foundation atrav�es da De lara� ~ao deCust�odia.Os Reveladores puderam provavelmente ante ipar que uma vez ex-posto o Livro a milhares de leitores, as poss��veis in onsist^en ias seriameventualmente des obertas. Ent~ao o problema de re on ili�a-las teriaque ser deixado �a sabedoria humana evolu ion�aria.

7.10 Ningu�em poderia ter feito melhorTendo examinado uidadosamente os fatos, apresso-me a a res entarque a devo� ~ao e o ompromisso dos membros da Comiss~ao de Contato,

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152 CAP�ITULO 7. CONFLITOS ANTES DO LIVRO1. P�agina 3: No #5 da lista de tipos de perfei� ~ao, a palavra \other"[outras℄ foi removida de todas as impress~oes depois de 1955. A vers~aode 1967 orrige o uso n~ao gramati al da palavra \other" que foi pro-vavelmente inserida por um datil�ografo que inadvertidamente seguiuo padr~ao de uso pr�evio na lista.PARTE II:2. Na p�agina 413, par. 6: A impress~ao de 1955 diverge de todasas impress~oes posteriores em que ela tem a palavra \se undary", ondetodas as outras apresentam \tertiary". Enquanto tanto um Supervisorde Cir uito se und�ario quanto de um ter i�ario s~ao designados para asupervis~ao de um ir uito simples do universo lo al, apenas o Supervi-sor de Cir uito ter i�ario �e lo alizado na esfera sede do universo lo al;o Supervisor de Cir uito se und�ario �e lo alizado na sede do superuni-verso. (Veja p�agina 265). Portanto, \Supervisor de Cir uito ter i�ariodo Universo" pare e ser a des ri� ~ao orreta de Andonv^ontia.3. Na p�agina 460, par. 1: A edi� ~ao de 1955 de lara \sessenta milvezes mais denso que o vosso sol" enquanto a segunda impress~ao eas subsequentes foram alteradas para \quarenta mil". A onsist^en iatextual exige \quarenta", uma vez que na p�agina 459 (Se� ~ao 4, par.1) se de lara que nosso sol �e er a de 1,5 vezes a densidade da �agua,ou er a de 0,054 libras por polegada �ubi a, e 40.000 vezes isso �e er a de 2.160 libras por polegada �ubi a (que �e tamb�em equivalentea 60.000 vezes a densidade da �agua).4. Na p�agina 474, par. 5: a edi� ~ao de 1955 olo ou aqui ummai�us ulo Y, (aparentemente resultante de uma gra�a err^onea da letragrega gama) o qual foi substitu��do por \gamma" em todas as impressosseguintes. �E prov�avel que a letra grega gama tenha sido transpostapara um Y ingl^es em algum ponto de prova e prepara� ~ao do texto paraimpress~ao.5. Na p�agina 477, par. 1: Duas altera� ~oes da edi� ~ao de 1955foram feitas em todas as edi� ~oes subsequentes. O \menos" do original7.11. POR QUE N~AO UM LIVRO PERFEITO? 149uma obra-prima defeituosa ( omo s~ao todas as realiza� ~oes em que oshumanos tiveram parte).Os membros da Comiss~ao de Contato e o F�orum tinham atravessadoum teste de tempo extremamente dif�� il, e tinham, at�e o m�aximo desuas habilidades humanas, ajudado a trazer para o planeta uma novaRevela� ~ao \exatamente omo a tinham re ebido"20.E uma das oisas que essa nova Revela� ~ao nos diz �e que toda re-vela� ~ao - a menos da presen� a de Deus, nosso Pai do Para��so - �elimitada e in ompleta. (1008 - par. 2).Talvez da perspe tiva de um universo sob observa� ~ao, o que �zeramos Intermedi�arios ao trazer a Revela� ~ao de Urantia para nosso planetasolit�ario, retr�ogrado e em rebeli~ao, foi uma realiza� ~ao sem par, mesmopelos padr~oes da ex el^en ia elestial. Depois de dois mil anos, o pla-neta de Urantia, o \santu�ario sentimental de Mi hael", brilhou umavez mais om nova esperan� a quando o manus rito da Quinta Re-20(Alus~ao ao Cap��tulo 4). Hist�oria Dois, preparada por um membro da Co-miss~ao de Contato, sem data, p�agina 24. O Dr. Meredith Sprunger, de larourepetidamente que o Dr. Sadler era enf�ati o em que n~ao havia altera� ~ao humanana impress~ao de 1955. (Veja AÆdavit, p�agina 316-320). Clyde Bedell disse-me queele arris aria a vida nisso, e sua esposa Floren e estava igualmente onven ida daintegridade da primeira impress~ao. Kristen Maaherra e Eri S haveland tamb�emreuniram v�arias d�uzias de oment�arios abonadores de v�arias fontes e os submete-ram omo prova para a defesa em aproximadamente dez anos de lit��gio institu��do ontra eles pela Urantia Foundation. Aqui est~ao uns pou os ex ertos: Emma Ch-ristensen: \Posso assegurar-lhe ategori amente que nenhum humano de idiu o onte�udo do Livro de Urantia. O livro est�a omo os Reveladores deram-no a n�os".(Exhibits 8, 10 16). Thomas Kendall, Curador: \O Livro de Urantia foi organi-zado e reunido exatamente omo revelado". (Exhibits K-1 e 750). James C. Mills,Curador: \Quanto aos signi� ados usados, n~ao tivemos nenhum ontrole sobreeles. Reproduzimos o texto exatamente omo re ebido. N�os nos omprometemosa preserv�a-lo inviol�avel e assim o faremos". [Exhibit 510℄ William M. (Bill) Hales,Primeiro Presidente da Urantia Foundation: \O Livro de Urantia foi publi adojustamente omo foi re ebido em ingl^es. N~ao houve altera� ~ao. Nossa �uni a ju-risdi� ~ao tinha a ver om datilogra�a, leitura de prova e publi a� ~ao". (Depoimentode W. Hales, p�agina 19, linha 24, ontinuando na p�agina 20, linhas 1-3).

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150 CAP�ITULO 7. CONFLITOS ANTES DO LIVROvela� ~ao de �Epo a foi por �m estampado para pla as de estereotipia hapeadas de n��quel.7.12 Altera� ~oes feitas no texto originalAntes que ontinuemos om os a onte imentos ronol�ogi os asso ia-dos om a Revela� ~ao de Urantia, o leitor deve ser informado de que o onjunto ompleto de pla as originais s�o foi usado para uma impress~aodo Livro de Urantia. Depois da impress~ao de 10.000 �opias de 1955,foram feitas altera� ~oes no texto. Aparentemente, a maior parte dessasaltera� ~oes foram institu��das num esfor� o para \ orrigir" o que maistarde foi hamado \erros de �opia" pela Urantia Foundation. Atrav�esdos anos, v�arios urantianos isolados ome� aram a des obrir essas al-tera� ~oes. Mas, naqueles anos pr�e-Internet, os urantianos raramenteeram apazes de omparar observa� ~oes. De fato, antes do advento dos omputadores, era muito dif�� il desenvolver uma lista ompleta dasaltera� ~oes editoriais que foram feitas depois da primeira impress~ao dolivro.No in�� io dos anos noventa, Merritt Horn, um erudito em Boulder,Colorado, ome� ou a usar te nologia de omputador para omparara primeira impress~ao do Livro de Urantia, p�agina por p�agina, om aent~ao orrente edi� ~ao de 1993. Isso �e um pro esso extremamente lento,tedioso, e ustoso. Mr. John Hay, um urantiano devotado, �nan ioua investiga� ~ao hist�ori a. Merritt en ontrou que mais de 120 altera� ~oeshaviam sido feitas no texto desde a edi� ~ao de 1955. Deixando por en-quanto de lado a quest~ao da autoridade da Urantia Foundation para dequalquer forma alterar o texto original, a maioria das altera� ~oes era denatureza tipogr�a� a. A maioria delas n~ao afetava as passagens em queforam en ontradas. Contudo, aproximadamente quinze altera� ~oes en-volviam laramente signi� ativo es opo editorial, e in lu��am altera� ~oesde palavras e n�umeros, tanto quanto supress~oes.

7.13. ALTERAC� ~OES EDITORIAIS CHAVES NO TEXTO 151Merritt ome� ou ent~ao a pesquisar as v�arias impress~oes, para verquando foram feitas as altera� ~oes de onsequ^en ias editoriais. Veri�- ou que quase todas elas foram feitas na segunda e ter eira impress~oes.Embora nenhuma das altera� ~oes editoriais tenha afetado seriamente o onte�udo essen ial do livro, muitos leitores veteranos � aram ho adosquando as des obertas de Merritt ome� aram a vir �a tona. Seu traba-lho on�rmou e expandiu as primeiras listas de pretendidas altera� ~oesque tinham sido ompiladas por leitores alerta atrav�es dos anos.Alguns leitores a�rmaram que a De lara� ~ao de Cust�odia da Uran-tia Foundation pro��be altera� ~oes de qualquer esp�e ie, at�e mesmo depontua� ~ao, soletra� ~ao ou uso de mai�us ulas. Esses leitores � aramtamb�em perturbados pelo fato de que eles n~ao tinham sido informa-dos, e que nenhuma das altera� ~oes editoriais foram indi adas em notasao p�e da p�agina ou no �nal. De fato, por mais de vinte anos tinhasido dito aos leitores pela Urantia Foundation que nenhuma de taisaltera� ~oes tinha sido feita. (Veja a arta do Curador Em�erito JamesMills, Ap^endi e B.) Outro fato perturbador era que a grande maioriadas altera� ~oes pare iam arbitr�arias, desne ess�arias ou simplesmenteerradas. Muitas dessas, tais omo a supress~ao das palavras \in themanger", [na mangedoura℄ na p�agina 1317, foram dis utidas minu- iosamente noutro lugar. Aqui est�a uma lista muito abreviada dasaltera� ~oes editoriais en ontradas por Merritt. (Essa lista in lui so-mente uma breve des ri� ~ao das altera� ~oes have. Veja o Ap^endi e Dpara uma exposi� ~ao mais ompleta do trabalho de Merritt, e uma ex-plora� ~ao de alguns das quest~oes envolvidas se esses problemas tiveremque ser resolvidos).7.13 Altera� ~oes editoriais haves no textoINTRODUC� ~AO:

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156 CAP�ITULO 7. CONFLITOS ANTES DO LIVROde retada pelo Sin�edrio) e o anoite er de quarta-feira (quando \ er-tas pessoas" no a ampamento \sabiam que L�azaro tinha feito umaapressada fuga de Bet^ania".) - dois dias antes da ru i�x~ao de Jesus.15. Na p�agina 1943, par. 2: Na segunda impress~ao \doze" foisubstitu��do por \ap�ostolos", nesse ponto. Porque Judas tinha partidomais edo, s�o havia onze ap�ostolos presentes para a elebra� ~ao da eiada re orda� ~ao, assim \ap�ostolos" pare e mais apropriado.

7.14 Altera� ~oes n~ao indi adas ao p�e da p�aginanem no �nalPara repetir, �e razo�avel admitir que nenhuma dessas altera� ~oes edi-toriais onstitui adultera� ~ao mali iosa ou altera� ~ao apre i�avel da Re-vela� ~ao de Urantia. Contudo, urantianos a reditam que o esp��rito eo prop�osito da De lara� ~ao de Cust�odia pro��be qualquer esp�e ie de al-tera� ~ao do texto original. Al�em disso, para muitos leitores permane e omo um mist�erio que a Urantia Foundation nun a tenha alertado osleitores para essas altera� ~oes, atrav�es de notas de p�e de p�agina ou ao�nal. Isso �e uma pr�ati a a ad^emi a padr~ao quando fazendo altera� ~oesem trabalhos riativos de outro autor. Leitores fazem notar que no aso de uma Revela� ~ao de �Epo a que tem por autores seres elestiais,o senso omum determina que isso devia ser obrigat�orio. Esse modode ver tem sido rejeitado por alguns defensores da Urantia Founda-tion omo fazer um \feti he" do texto dos Do umentos de UrantiaExaminaremos essa quest~ao em profundidade no Cap��tulo 9.

7.15 Os ajustes de tempo da publi a� ~aoPor volta de maio de 1942, tinha sido on edida pelos Reveladores�a Comiss~ao de Contato permiss~ao para preparar o Livro de Urantia7.13. ALTERAC� ~OES EDITORIAIS CHAVES NO TEXTO 153foi alterado para \mais", e \de dois a tr^es" foi alterado para \quasedois": \Cada �atomo �e um pouquinho maior que 1/100.000.000 de umapolegada em di^ametro, enquanto um el�etron pesa um pou o (menos)(alterado para \mais") do que 1/2.000 do menor �atomo, hidrog^enio. Opr�oton positivo, ara ter��sti o do n�u leo at^omi o, enquanto pode sern~ao maior do que um el�etron negativo, pesa (de dois a tr^es) (alteradopara \quase dois") mil vezes mais". A express~ao revisada �e mais onsistente om a a�rma� ~ao do par�agrafo seguinte ao a ima examinado(p�agina 477) onde o autor de lara que o pr�oton �e \um mil e oito entasvezes t~ao pesado quanto um el�etron". Isso tamb�em est�a de a ordo om a opini~ao ient��� a orrente, que apresenta a raz~ao 1: 1.836.6. Na p�agina 478, par. 3: Em todas as impress~oes depois daprimeira, \quase" foi posto antes de \instant^aneo". N~ao �e laro omoesse a r�es imo poderia orrigir um erro primitivo.7. Na p�agina 486, par. 5: Na impress~ao de 1955 l^e-se \quatromil anos"; nas impress~oes subsequentes, \quatro" foi alterado para\quarenta". Quarenta mil anos pare e ser o orreto (veja p�agina 1316,se� ~ao 7, par. 2).8. Na p�agina 608, par. 4: Na segunda impress~ao (1967) e nas se-guintes, \681.227" foi alterado para \681.217", presumivelmente por ausa da refer^en ia da p�agina 581: \Desde o in�� io do sistema deSat^ania, treze Ad~aos Planet�arios tinham sido perdidos em rebeli~aoe infra� ~oes e 681.204 nas posi� ~oes subordinadas de on�an� a." Pa-re e que um dos n�umeros est�a errado, mas n~ao resulta laro do textose 681.227 devia ser reduzido para 681.217, ou se 681.204 devia seraumentado para 681.214.PARTE III:9. P. 806 - par. 2: Na impress~ao de 1967, a palavra \sometime" [al-guma vez℄ foi alterada na senten� a seguinte por \sometimes" [�as vezes℄:\No estado ideal, a edu a� ~ao ontinua por toda a vida, e a �loso�aalguma vez [alterado para \�as vezes"℄ se torna a prin ipal bus a dos

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154 CAP�ITULO 7. CONFLITOS ANTES DO LIVROseus idad~aos. Os idad~aos de uma tal omunidade esfor� am-se paraal an� ar a sabedoria omo um aprimoramento do seu dis ernimentodo signi� ado das rela� ~oes humanas, do signi� ado da realidade, danobreza dos valores e das gl�orias do destino �osmi o." Do ponto devista datilogr�a� o, essa �e uma altera� ~ao diminuta. Contudo, o signi�- ado do texto �e dramati amente alterado de uma on�ante a�rma� ~aoda evolu� ~ao do estado ideal, no texto original, para o re onhe imentode uma simples possibilidade, nas impress~oes posteriores.10. Na p�agina 827, par. 3: Na segunda impress~ao (1967) e nasseguintes, \between" [\entre" (duas oisas)℄ foi alterado para \among"[\entre" (v�arias oisas)℄. O original est�a orreto porque \between"pode ser usado apropriadamente quando mais de dois objetos est~aorela ionados, espe ialmente se o rela ionamento �e para ada objetoindividualmente, mais do que de forma indeterminada para o grupo.O rela ionamento �e a divis~ao do tempo entre as apitais mundiais; �eirrelevante que haja mais de do que duas apitais envolvidas.11. Na p�agina 883, par. 7: A impress~ao de 1955 olo ou \oeste"nessa lo a� ~ao mais do que \leste". Porque o termo n~ao aparenta serum t��tulo para hemisf�erio o idental, \leste" tem sido usado em todasas impress~oes subsequentes.12. Na p�agina 1317, par.2: A frase \na mangedoura" foi suprimidana segunda impresso e em todas as subsequentes, deixando a senten� a:\Esses homens de Deus visitaram a rian� a re �em-nas ida". Prova-velmente essa altera� ~ao foi feita porque Maria e Jos�e entraram numquarto na estalagem no dia do nas imento de Jesus e os sa erdotes n~ao hegaram em Bel�em sen~ao depois que Jesus estava om tr^es semanasde idade. Desse modo, o \editor" pode ter presumido que n~ao teriasido poss��vel para os sa erdotes ver Jesus \na mangedoura". Contudo,ber� os podem n~ao ter sido f�a eis de obter. Merritt Horn desta a que,supondo que a manjedoura fosse port�atil, �e poss��vel que Jos�e e Mariapudessem t^e-la levado onsigo para ima para o quarto na estalagem,de modo a ontinuar a ter um ber� o para Jesus.

7.13. ALTERAC� ~OES EDITORIAIS CHAVES NO TEXTO 155PARTE IV:13. Na p�agina 1363, par. 5: Na segunda impress~ao e nas seguintes,a linha \Longe para leste eles podiam dis ernir o vale do Jord~ao e, maisal�em, as olinas ro hosas de Moab." Foi alterada para: \Longe paraleste eles podiam dis ernia o vale do Jord~ao e mais al�em estendiam-seas olinas ro hosas de Moab." Depois que o Livro estava sendo im-presso, uma arta de um erudito denominado Benjamin Adams des-ta ou que: \. . . as olinas ro hosas de Moab n~ao estavam a leste deNazar�e mas a leste do Mar Morto" (Um urantiano propalou que esta arta alegava que �e imposs��vel ver as olinas ro hosas de Moab dalo aliza� ~ao em quest~ao. Se algu�em se d�a o trabalho de ler essa arta, laramente n~ao �e isso o que Adams denun iou. Veja o Ap^endi e B parauma reprodu� ~ao da arta de Adams). A altera� ~ao evita a impli a� ~aode que as olinas ro hosas de Moab estivessem a leste de Nazar�e. Con-tudo, Merritt Horn salienta que, em seu julgamento, o pr�oprio texton~ao de lara que as olinas de Moab estejam a leste de Nazar�e. Es reveele: \Jesus e seu pai est~ao de p�e no alto da olina de Nazar�e e est~aomovendo o olhar de noroeste seguindo um ar o para o norte, leste,sul e em seguida oeste. Para leste est�a o vale do Jord~ao. Passado ovale, �a medida que eles olham, seguindo a linha deste e o ar o queeles delinearam, dis ernem eles as olinas ro hosas de Moab. Que essaan�alise est�a orreta �e, uma on lus~ao baseada na seguinte senten� a:`Tamb�em para o sul e leste . . . ' que impli a laramente que a �ultimalo aliza� ~ao referida (Moab) estava na mesma dire� ~ao. Do ontr�ario, asenten� a seria pontuada om uma v��rgula desta maneira: `Tamb�em,para o sul e leste . . . '."14. Na p�agina 1849, par.5: O texto de 1955 de larava que L�azaropermane eu em Bet^ania \at�e o dia da ru i� a� ~ao de Jesus". Isso foialterado para \at�e a semana . . . " na segunda impress~ao. A �ultimareda� ~ao �e onsistente om a narrativa posterior (�a p�agina 1897 par.1, 1909 par. �ultimo, e 1927 par. �ultimo) que olo aria a o asi~ao dafuga de L�azaro entre ter� a-feira �a meia-noite (quando sua morte foi

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160 CAP�ITULO 8. FUNDAC� ~AO URANTIAera a prioridade imediata deles. Em janeiro de 1946, a Comiss~ao deContato foi informada de que os \Intermedi�arios Unidos de Urantia"tinham de larado a inten� ~ao de derrotar o Comunismo. A Comiss~aode Contato foi informada, para seu desapontamento, que a ante i-pada publi a� ~ao do Livro de Urantia no imediato p�os-guerra n~ao iriaa onte er2.8.1 A forma� ~ao da Urantia FoundationPor mais de in o anos, as pla as fundidas do Livro de Urantia ti-nham estado armazenadas nas instala� ~oes de R. R. Donnelley & Sons,em Crawfordsville, Indiana, aguardando a ordem de impress~ao3. AsHist�orias Um e Dois relatam que, em janeiro de 1950, essas pla astornaram-se o material b�asi o para a forma� ~ao de uma organiza� ~aoque fora delineada e projetada para publi ar os Do umentos e parapreservar perpetuamente a integridade do texto original:\As pla as do Livro de Urantia que foram previamente fei-tas onstitu��ram a base para a ria� ~ao da Urantia Foundation,por uma De lara� ~ao de Cust�odia sob as leis do Estado de Illi-2Idem, p�agina 2. Tamb�em de lara� ~oes do Dr. Sprunger numa entrevista dev��deo. H�a um n�umero de oment�arios semelhantes sobre a situa� ~ao pol��ti a mun-dial da �epo a que vieram �a tona em forma es rita. A maioria delas s~ao muitoquestion�aveis. Contudo, essa est�oria parti ular a er a da inten� ~ao de derrotar oComunismo foi transmitida ao Dr. Sprunger pelo Dr. Sadler , e eu a ouvi de ClydeBedell e Berkeley Elliott. Todavia, David Kantor tem muitas d�uvidas a er a davera idade dessa est�oria. Ele a redita que um oment�ario asual sobre os neg�o ioshumanos teria sido uma viola� ~ao do mandato de revela� ~ao.3Muito provavelmente as �tas originais e os negativos de �lmes tamb�em estavamarmazenados. No velho pro esso de monotipo des rito no Cap��tulo 7, o ompositorn~ao fundia o tipo diretamente, havia um pro esso em dois est�agios. Seu te ladofazia bura os numa �ta de papel, que era em seguida introduzida num fundidor.Refer^en ia para essa informa� ~ao era a edi� ~ao de 1958 da World Book En y lopedia.

7.15. OS AJUSTES DE TEMPO DA PUBLICAC� ~AO 157para impress~ao, mas n~ao ainda para realmente publi �a-lo. No pr�oximo ap��tulo ontinuaremos a seguir o urso da Revela� ~ao at�e que seja�nalmente publi ada omo um livro.

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158 CAP�ITULO 7. CONFLITOS ANTES DO LIVRO

Cap��tulo 8

Funda� ~ao Urantia

CLARENCE BOWMAN, um membro do F�orum desde 1923, disse asua fam��lia que o F�orum e a Comiss~ao de Contato aguardavam o �mda II Guerra Mundial, quando eles estavam onven idos de que o Livrode Urantia poderia ser �nalmente publi ado1. Quando a guerra termi-nou, pare ia que o planeta tinha atravessado um pesadelo que tinhaamea� ado sua pr�opria exist^en ia, e por �m a paz podia ser al an� ada.Contudo, perto do �m do on ito, uma s�erie de detona� ~oes at^omi astinha sinalizado uma nova amea� a para a iviliza� ~ao. E logo atr�asdisso, o Comunismo ome� ou sua ampanha in ans�avel para onquis-tar o mundo.O Dr. Sadler relatou a Meredith Sprunger que, depois da guerra,a Comiss~ao de Contato foi imediatamente informada de que os Re-veladores a reditavam que o Comunismo representava uma das maiss�erias amea� as que jamais existira �a religi~ao de Jesus e �a liberdade dahumanidade. Os Reveladores estavam alarmados porque o espe troda III Guerra Mundial estava emergindo, e prevenir um tal on ito1The PLAN FOR THE URANTIA BOOK REVELATION, [Plano para a Re-vela� ~ao do Urantia Book℄, por Carolyn B. Kendall, do umento distribu��do a 18 deJaneiro de 1996, p�agina 4. 159

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164 CAP�ITULO 8. FUNDAC� ~AO URANTIAsua asso ia� ~ao om seus nomes, oin idente om a exe u� ~aodesta De lara� ~ao de Cust�odia e om ompleto onhe imentoe em onsidera� ~ao disso, induziram seus nomeados a entre-gar e transferir para os infra signat�arios as ditas pla as paraa impress~ao e reprodu� ~ao do URANTIA BOOK, para seremmantidas em ust�odia a �m de tornar poss��vel a onse u� ~aoe umprimento de tais desejos e para uidar e perpetuar osobjetos aqui expressos . . . "O Dr. Sadler permane eu o l��der da Comiss~ao de Contato. Emboraa Comiss~ao de Contato tenha transferido provisoriamente a responsa-bilidade pelo texto para a Urantia Foundation, ela reteve o ontrolesobre o F�orum - Grupo de Estudos e o Grupo dos Setenta. A Co-miss~ao de Contato ontinuou a fun ionar por in o anos depois doestabele imento da Urantia Foundation em janeiro de 1950.A De lara� ~ao de Cust�odia de lara que o dever prim�ario dos Cura-dores \ser�a preservar inviolado" . . . \o texto original do Urantia Book". . . \de perda, dano, ou destrui� ~ao, e de altera� ~ao, modi� a� ~ao, revis~ao,ou mudan� a de qualquer forma ou tipo".Os \Bens Substantivos" que foram on�ados �a Urantia Foundations~ao des ritos na De lara� ~ao de Cust�odia omo representando o textooriginal do Urantia Book e s~ao dis riminados em duas partes: 1. \pla- as e outros meios para impress~ao e reprodu� ~ao do Urantia Book" e2. \ �opias autenti adas do texto original do Urantia Book, mas n~aomenos do que tr^es (3) de tais �opias". (Ao tempo da forma� ~ao daUrantia Foundation, as �opias do livro ainda n~ao tinham sido publi- adas das pla as). O do umento deu �a Urantia Foundation ontroledis ri ion�ario dos Bens Substantivos om ex e� ~ao das \tr^es �opias dotexto original" que seriam impressas pelas pla as. A Funda� ~ao deveriapreservar esses tr^es livros de perda, dano, destrui� ~ao, e de altera� ~ao,modi� a� ~ao, revis~ao ou mudan� a de qualquer esp�e ie ou tipo.Para realizar seu prin ipal dever de preservar o texto original in-viol�avel, a Urantia Foundation foi tamb�em in umbida da publi a� ~ao do8.2. A DECLARAC� ~AO DE CUST �ODIA 161nois, datada de 11 de janeiro de 1950. Essa �e uma organiza� ~aon~ao-lu rativa."\Um dos objetivos para o qual foi riada a Funda� ~ao foipara preservar perpetuamente inviolados os textos do Livrode Urantia e para disseminar os prin ��pios e ensinamentos doLivro de Urantia4."

8.2 A de lara� ~ao de ust�odiaUma Cust�odia �e um t��tulo legal pelo qual uma parte assume a pro-priedade para o benef�� io de outra. O do umento de Cust�odia tradi- ionalmente de�ne a propriedade e as ondi� ~oes sob as quais a pro-priedade �e transferida para o uidado da outra parte. O prop�ositodo do umento de Cust�odia �e estabele er os par^ametros da Cust�odia,e evitar que prerrogativas e extravag^an ias humanas ausem dano �apropriedade que �e mantida em ust�odia. Uma De lara� ~ao de Cust�odia�e um a ordo legalmente obrigat�orio entre as duas partes em a ordo.Para re etir esses objetivos, foi riada pela Comiss~ao de Contato em4HISTORY OF THE URANTIA MOVEMENT ONE, [Hist�oria do Movimentode Urantia Um℄ por um grupo de Pioneiros Urantianos, assistidos por Membros daComiss~ao de Contato, 1960, p�agina 9. A real express~ao de De lara� ~ao de Cust�odia,p�agina 8, �e tamb�em \para perpetuamente preservar inviolado o texto do UrantiaBook . . . " David Kantor salientou que a express~ao \texto inviolado" n~ao apa-re e na De lara� ~ao de Cust�odia ou nas Hist�orias. A Cust�odia usa a express~ao\texto original" quando se referindo �as pla as e na edi� ~ao de 1955. A UrantiaFoundation usa a express~ao \textos inviolados" generi amente para se referir aqualquer vers~ao do texto dos do umentos que podem publi ar. Isso ser�a dis utidono Cap��tulo 9. [Na �ultima senten� a da do umentada Hist�oria Um original, l^e-se:\Um dos objetivos pelos quais a Urantia Foundation foi riada foi para preservarperpetuamente inviolado o texto do Urantia Book e para disseminar os prin ��pios,ensinamentos e doutrinas do Urantia Book."℄ Aparentemente o Dr. Sadler alterou\perpetuamente preservar" para ler \preservar perpetuamente" e ir undou \dou-trinas", re omendando sua supress~ao de larando \o U.B. me pare e evitar usaressas palavras".

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162 CAP�ITULO 8. FUNDAC� ~AO URANTIAliga� ~ao om advogados uma De lara� ~ao de Cust�odia para a UrantiaFoundation. Foram providos in o Curadores om poderes vital�� ios.Novos Curadores, quando ne ess�ario, seriam eleitos pelos Curadoresremanes entes.No aso da De lara� ~ao de Cust�odia que estabele eu a Urantia Foun-dation, a \propriedade" que era para ser protegida pelos termos daCust�odia era o texto original do Livro de Urantia. O \texto original"�e de�nido no do umento de Cust�odia omo as pla as que tinham sidoestampadas e fundidas das gal�es que tinham sido ompostas a partirdo texto datilografado. Os manus ritos tinham sido destru��dos antesdo �m da II Guerra Mundial, depois que as pla as estavam feitas.As pla as eram para ser usadas para publi ar O Livro de Urantia,e tr^es �opias do texto original eram para ser preservadas perpetua-mente. Portanto, sob a De lara� ~ao de Cust�odia, a Urantia Foundationassumiu provisoriamente inteira responsabilidade pelo texto e even-tualmente se tornaria o publi ador do Livro de Urantia. O primeiroConselho de Administra� ~ao da Urantia Foundation foi onstitu��do porWilliam Hales, Presidente; Bill Sadler Jr., Vi e-Presidente; Emma L.Christensen, Se ret�aria; Wilfred C. Kellogg, Tesoureiro, e Edith Cook,Se ret�aria Assistente.Observe-se que a Comiss~ao de Contato estava sendo autelosa. Tr^esmembros da Comiss~ao de Contato eram tamb�em Curadores no pri-meiro Conselho da Urantia Foundation: Bill Sadler Jr., Emma L.Christensen, e Wilfred C. Kellogg. Bill Sadler e Christy eram resi-dentes no 533, e Wilfred morava numa asa apartamento a pou osquarteir~oes de dist^an ia. A De lara� ~ao de Cust�odia estabele ia que aUrantia Foundation era laramente re onhe ida omo o grupo agorarespons�avel pela preserva� ~ao do texto original, mas a Comiss~ao deContato mantinha a maioria de votos no Conselho. Qualquer \aviso" elestial para a Urantia Foundation podia ser en aminhado informal-mente atrav�es da Comiss~ao de Contato ainda fun ionando. Os outrosdois Curadores, William Hales, Presidente e Edith Cook, Se ret�aria8.2. A DECLARAC� ~AO DE CUST �ODIA 163Assistente, tinham a honra de serem os primeiros estranhos a ser en-volvidos om a administra� ~ao do texto original. Contudo, eles obvia-mente pou a in u^en ia podiam exer er sobre as pol��ti as da UrantiaFoundation. Alguns urantianos a reditam que esse arranjo de um\grupo interno dentro do grupo interno" foi a semente da ultura ori-ginal da Urantia Foundation, e ontinua at�e este dia. Veja os Cap��tulos9 e 10.Embora tr^es membros da Comiss~ao de Contato fossem Curadoresda Funda� ~ao, o Dr. Sadler e Anna Bell Kellogg n~ao o eram. Dea ordo om a De lara� ~ao de Cust�odia, a Urantia Foundation foi or-ganizada para eventualmente fun ionar autonomamente; n~ao era umasu essora para a Comiss~ao de Contato. Os tr^es primeiros par�agrafosda De lara� ~ao de Cust�odia tornava essa autonomia lara:\SAIBAM TODOS POR ESTES DOCUMENTOS que, desdeque foi es rito ummanus rito de um livro intitulado `The Uran-tia Book', e foram produzidos desse manus rito aproximada-mente duas mil e duzentas (2.200) pla as niqueladas de este-riotipia5 de espessura de base patenteada, para a impress~ao ereprodu� ~ao de tal livro; e"\Considerando que ertas pessoas, daqui por diante refe-ridas omo `Contribuintes' estando desejosas de que seja ri-ada uma funda� ~ao para os objetivos aqui expressos a ser o-nhe ida omo `URANTIA FOUNDATION' ontribu��ram om ertos fundos para esse �m, e ditos fundos foram gastos paraa produ� ~ao de tais pla as para a impress~ao e reprodu� ~ao doURANTIA BOOK; e"\Considerando que os Contribuintes, estando desejosos deque suas identidades permane� am des onhe idas, de forma quea ria� ~ao de tal funda� ~ao n~ao tenha limita� ~oes por motivo de5O n�umero de \pla as", 2.200, orresponde grosseiramente ao n�umero dep�aginas do Urantia Book, in luindo o material preliminar na frente. Aquelesque prepararam a De lara� ~ao de Cust�odia evidentemente onsiderava ada p�agina omo uma \pla a", embora ada pla a realmente in lua 16 p�aginas.

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168 CAP�ITULO 8. FUNDAC� ~AO URANTIAque o The Urantia Book seria agora impresso. O an�un io informouao grupo que o Pr��n ipe Planet�ario em Exer �� io tinha tomado v�ariasde is~oes. Algumas delas envolviam responsabilidades ang�eli as pelaRevela� ~ao de Urantia. O status da re �em-formada Urantia Foundationera dis utida:\Os aspe tos humanos do Urantia Book ser~ao olo ados nasm~aos dos Curadores da Urantia Foundation, sujeitos a su-gest~oes onsultivas e ao poder de veto da Comiss~ao de Re-vela� ~ao dos Intermedi�arios Unidos de Urantia. Quando, omoe se a Comiss~ao de Intermedi�arios deixar de omuni ar-se omos Curadores da Funda� ~ao por um per��odo de tr^es anos, ent~aotais Curadores onsiderar~ao que os assuntos do Urantia Bookest~ao ompleta e ex lusivamente em suas m~aos e sob sua ju-risdi� ~ao. Por ora, a media� ~ao entre a supervis~ao global e super-humana dessa Comiss~ao e o fun ionamento diretamente hu-mano dos Curadores da Urantia Foundation deve � ar a argoda Comiss~ao de Intermedi�arios, a su essora da Comiss~ao dosReveladores de Urantia original. Essa Comiss~ao ontinuar�a afun ionar omo onselheira tanto para os Supervisores Celes-tiais quanto para os Curadores da Urantia Foundation, masseu poder de veto se estender�a somente �as de is~oes e atos dosCuradores humanos7."7Veja o ronograma de David Kantor no site da Felowship, para 1951 e 1952,http://www.uversa.org/ar hive/history/message112251.htm onde essa mensagem�e reproduzida. Em \THE PLAN FOR THE URANTIA BOOK REVELATION",por Carolyn B. Kendal, Carolyn apresenta, na p�agina 3, a mesma \mensagem" om uma instrutiva omiss~ao. A de lara� ~ao que falta �e: \Quando, omo, e se aComiss~ao de Intermedi�arios deixar de se omuni ar om os Curadores por umper��odo de tr^es anos, ent~ao devem esses Curadores onsiderar que os assuntos doUrantia Book est~ao inteira e ex lusivamente em suas m~aos e sob a sua jurisdi� ~ao".Essa senten� a omitida d�a laramente apoio �aqueles que a reditam que orienta� ~ao elestial espe ial para os Curadores terminou em 1955, om a mensagem: \Vo ^esagora est~ao por onta pr�opria". Veja o Cap��tulo 9 para uma dis uss~ao do tema de ontinuar a orienta� ~ao elestial espe ial. Veja tamb�em o Ep��logo para dis uss~oesadi ionais do question�avel uso do ap�o rifo \mensagens" e omo eles t^em tido om8.2. A DECLARAC� ~AO DE CUST �ODIA 165texto original e desse modo foi-lhe dada total autoridade sobre as \pla- as e outros meios" para \impress~ao e reprodu� ~ao do Urantia Book".Eles t^em permiss~ao de transferir as pla as sob a ondi� ~ao de que elas\voltem para os Curadores quando os prop�ositos para os quais foramtransferidas tiverem sido al an� ados" (presumivelmente a impress~aodo livro). Finalmente, �e-lhes on edida permiss~ao de destruir as pla- as, ontanto que todos Curadores on ordem que as pla as \j�a n~aos~ao ne ess�arias para realizar os prop�ositos para os quais a Funda� ~ao �e riada" ou se \os Curadores est~ao impedidos de preservar tais por� ~oesdos Bens Substantivos [as pla as℄ por motivo de ir unst^an ias al�emdo seu ontrole". Essas l�ausulas permitir~ao aos Curadores riar novaspla as, quando as pla as originais estiverem gastas, uma situa� ~ao queo orreria depois de tiradas um milh~ao de �opias, ou se as pla as sedeteriorarem om o tempo e n~ao puderem ser usadas. Dupli atas depla as podem ser produzidas, quando ne ess�ario, a partir das �tas demonotipo, omo expli ado no Cap��tulo 7, ou talvez por alguma te no-logia que permita a ontinuada reprodu� ~ao inviolada do texto original.Deve-se notar, ontudo, que todos os Curadores teriam que on ordarantes que qualquer por� ~ao dos Bens Substantivos fosse destru��da. OCap��tulo 9 dis utir�a omo, depois que apenas 10.000 �opias tinhamsido impressas, parte dos bens substantivos foi destru��da em 1967 -muito provavelmente sem on orr^en ia ou mesmo sem onhe imentode todos as Curadores.Os Curadores a eitaram suas responsabilidades om esta de lara� ~ao:\N�os os aqui subs ritos a eitamos em ust�odia, por n�os mesmose por nossos su essores, omo neste de�nido, e por meio destedamos a onhe er que nos foram transferidas e entregues apro-ximadamente duas mil e duzentas (2.200) pla as niqueladasde esteriotipia, om espessura de base patenteada, preparadados manus ritos do THE URANTIA BOOK para impress~ao ereprodu� ~ao do mesmo, ujas pla as est~ao agora armazenadasna ^amara subterr^anea de pla as de R. R. Donneley & Sons

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166 CAP�ITULO 8. FUNDAC� ~AO URANTIACompany em Crawfordsville, Indiana . . . "Note-se que o manus rito datilografado original n~ao �e men ionado omo parte da Cust�odia. Ele tinha sido destru��do quando as pla asforam estampadas, e agora as pla as eram o texto do The UrantiaBook que foi referido na De lara� ~ao de Cust�odia. Foram as pla asque os primeiros Curadores juraram \a eitar em ust�odia por si e seussu essores". Depois de 1945, os membros do Grupo dos Setenta e doF�orum-Grupo de Estudos usaram as �opias de prova que eram feitas apartir das pla as - e n~ao os manus ritos datilografados - para estudaros Do umentos.Alguns urantianos t^em examinado a De lara� ~ao de Cust�odia e sa-lientado que, embora a Comiss~ao de Contato tenha sido autorizada apadronizar a soletra� ~ao, o uso de mai�us ulas e a pontua� ~ao no textooriginal datilografado, a Urantia Foundation n~ao tinha tal prerroga-tiva om as pla as. O \dever prim�ario" dos Curadores, des rito naDe lara� ~ao de Cust�odia da Urantia Foundation, era preservar o textooriginal do Urantia Book (as pla as) de \perda, dano, ou destrui� ~ao, ede, altera� ~ao, modi� a� ~ao, revis~ao, ou mudan� a de qualquer esp�e ie outipo". Esses leitores v^eem a autoridade para ontrolar a publi a� ~aoe a reprodu� ~ao do Livro omo on edida no esp��rito de proteger otexto de altera� ~oes, n~ao para estabele er a autoridade dos Curadorespara fazer altera� ~oes no texto. Naturalmente, se uma pessoa �e paraser respons�avel pela preserva� ~ao do texto original, essa pessoa devetamb�em re eber autoridade para imprimi-lo inviolado. Contudo, n~aoh�a estipula� ~ao na De lara� ~ao de Cust�odia que sequer sugira permitirqualquer altera� ~ao no texto original. De fato, aos olhos de quase todosos leitores familiarizados om esse do umento, tanto o esp��rito quantoa linguagem da De lara� ~ao de Cust�odia laramente pro��be quaisqueraltera� ~oes sejam quais forem.N�os observamos que, anos antes, Clyde Bedell e uns pou os outrosno F�orum abrigavam fortes reservas a er a da maneira pela qual os8.3. UMA MUDANC�A DE RESPONSABILIDADE 167Curadores da Funda� ~ao seriam es olhidos e substitu��dos. Esses pri-meiros urantianos estavam preo upados a er a do estabele imento deuma oligarquia auto-indi ada que ontrolaria totalmente (pelo per��odode uma gera� ~ao, pelo menos) o texto da Revela� ~ao. (Veja Cap��tulo7, \O Tumulto de Sherman"). O Dr. Sadler disse a Meredith, ClydeBedell e outros que uma vez que um ras unho de Uma De lara� ~aode Cust�odia fosse redigido pelos advogados, ele seria submetido pelaComiss~ao de Contato �a Comiss~ao de Intermedi�arios, para a rea� ~ao de-les. Isso pode ter sido feito mais de uma vez. De a ordo om umade lara� ~ao de Meredith numa entrevista de v��deo, e o que Clyde medisse pessoalmente, os Intermedi�arios se re usaram a dar sugest~oes es-pe ��� as para o do umento. Contudo, �nalmente de lararam: \Se isso�e o m�aximo que vo ^es podem onseguir, assim ter�a de ser." Meredithe Clyde itaram virtualmente as mesmas palavras.

8.3 Uma mudan� a de responsabilidadeDe a ordo om Mark Kulieke, a quantidade e a natureza dos ontatosforam muito modi� ados, depois de 1952, e as \organiza� ~oes foramlargamente deixadas por onta pr�opria"6. Presumivelmente, essas or-ganiza� ~oes in lu��am a Urantia Foundation, o Grupo dos Setenta e oF�orum dos Domingos-Grupo de Estudos. Havia restri� ~oes provis�orias, ontudo. A Urantia Foundation ainda n~ao tinha re ebido permiss~aopara publi ar realmente o Livro.Em novembro de 1951, aos Setenta e ao F�orum dos Domingos-Grupo de Estudos foi lida uma importante omuni a� ~ao do \Pr��n ipePlanet�ario de Urantia em Exer �� io". Tinha sido entregue �a Comiss~aode Contato pelo seu Regente pessoal. N~ao h�a d�uvida de que houvegrande suspense, porque o grupo estava ante ipando um an�un io de6BIRTH OF A REVELATION [O Nas imento de uma Revela� ~ao℄, por MarkKulieke, segunda edi� ~ao, 1992, p�agina 24.

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172 CAP�ITULO 8. FUNDAC� ~AO URANTIAO Dr. Sadler tamb�em nos diz que o mandato para publi ar o Livrofoi a ompanhado de algumas admoesta� ~oes pela Comiss~ao de Inter-medi�arios, que era a su essora da Comiss~ao Reveladora de Urantiaoriginal. Aqui est�a uma lista ompleta daquelas admoesta� ~oes que oDr. Sadler es olheu para tornar p�ubli as:\Antes de dar in�� io a essas r��ti as individuais, permita-me hamar a sua aten� ~ao para algumas admoesta� ~oes que nosforam dadas em onex~ao om o mandato para a publi a� ~ao deThe Urantia Book. Entre outras oisas n�os fomos a onselha-dos:`Vo ^es s~ao hamados para um grande trabalho e lhes abeo trans endente privil�egio de apresentar essa revela� ~ao para aspessoas desse onturbado mundo.'`Arrogantes ientistas os ridi ularizar~ao e alguns podem at�emesmo a us�a-los de maquina� ~ao e fraude. Bem-inten ionadosreligiosos onden�a-los-~ao omo inimigos da religi~ao Crist~a ea us�a-los-~ao de difamar o pr�oprio Cristo.'`Milhares de almas espiritualmente famintas aben� o�a-los-~ao pela mensagem que vo ^es trazem, e milhares de outras on-den�a-los-~ao por perturbar sua ompla ^en ia teol�ogi a.'`Vo ^es est~ao prontos para seu batismo de alegrias e tris-tezas que seguramente a ompanhar�a o ome� o da difus~ao daRevela� ~ao de Urantia?' "10Mais tarde, na Hist�oria Um, observa� ~oes adi ionais seriam dadas aessas admoesta� ~oes. Desta vez elas foram referidas omo \sugest~oes".Foram forne idas as seguintes informa� ~oes adi ionais sobre elas:\Ao tempo da publi a� ~ao do Urantia Book, foram dadas sugest~oespelos reveladores a respeito do m�etodo a ser empregado no trabalho desua distribui� ~ao. Essas instru� ~oes podem ser resumidas omo segue:"10CONSIDERATION OF SOME CRITICISMS OF THE URANTIA BOOK,[Considera� ~ao de Algumas Cr��ti as do Urantia Book℄, pelo Dr. William S. Sadler,do umento produzido em 1958, p�agina 1.

8.3. UMA MUDANC�A DE RESPONSABILIDADE 169Observe-se que, om a fundi� ~ao das pla as, agora ompleta, e aresponsabilidade por sua preserva� ~ao transferida para a Urantia Foun-dation, o grupo elestial que se estava omuni ando atrav�es da Co-miss~ao de Contato foi alterado. A \Comiss~ao de Revela� ~ao de Uran-tia" foi agora su edida por um grupo hamado a \Comiss~ao de Inter-medi�arios." Observe-se tamb�em o oment�ario de que essa assist^en ia ontinuaria \por ora" e estavam sendo feitas prepara� ~oes para o-lo ar os assuntos do Urantia Book \inteira e ex lusivamente" sob asupervis~ao humana. Isso pare e indi ar laramente que a assist^en ia elestial espe ial estava terminando. Na mesma itada mensagem elesouviram a de lara� ~ao que pare ia prognosti ar a not�� ia pela qual osprimitivos urantianos estavam esperando:\Na aus^en ia de interven� ~oes de Intermedi�arios depois de 11de fevereiro de 1954, os Curadores da Urantia Foundation de-veriam pro eder de a ordo om seus pr�oprios julgamentos".demasiada frequ^en ia a apar^en ia de serem revisados para dar apoio a uma posi� ~aopol��ti a, �los�o� a ou legal. Nesse aso, \The PLAN FOR THE URANTIA BOOKREVELATION", (datado de 18 de janeiro de 1995) foi submetido aos Membrosdo Fellowship General Coun il num esfor� o para persuadi-los a re onsiderar seusvotos de publi ar The Urantia Book, que estava ent~ao no dom��nio p�ubli o. Com seudo umento, Carolym tamb�em es reveu uma arta envolvente para os Conselheiros.Alguns de seus oment�arios s~ao interessantes. Es reve ela: \Independentementede omo algu�em possa querer que as velhas mensagens prossigam, o fato �e que elasexistiram, elas exer eram uma forte in u^en ia e s~ao ainda relevantes" . . . \Comoum antigo membro do F�orum, eu fui onstrangida por promessas a n~ao dis utira origem do livro ou qualquer oisa que a onte eu antes da publi a� ~ao". Se asvelhas \mensagens" s~ao ou n~ao relevantes pode ser disput�avel. O que �e dif�� il de ompreender �e a de lara� ~ao de Carolyn de que ela era um \antigo membro doF�orum". De a ordo om a Hist�oria Um (p�agina 6) e Hist�oria Dois (P�agina 10),o �ultimo en ontro do F�orum teve lugar a 31 de maio de 1942, quando Carolyntinha er a de dez anos de idade. Em 1951, aquilo a que ela se asso iou foi aoGrupo de Estudos dos Domingos. Carolyn tinha 23 anos quando The UrantiaBook foi publi ado. Veja tamb�em o Ep��logo, onde a hist�oria de Carolyn, Os AnosDourados, �e dis utida. A mesma passagem r��ti a �e omitida naquele do umento.

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170 CAP�ITULO 8. FUNDAC� ~AO URANTIAAproximadamente um ano mais tarde, na data do nas imento deJesus, 21 de agosto de 1952, outra mensagem do Regente do Pr��n ipePlanet�ario em Exer �� io foi re ebida e lida para o grupo. O F�orumGrupo de Estudos devia permane er sob a dire� ~ao da ainda em opera� ~aoComiss~ao de Contato. A Constitui� ~ao para uma nova organiza� ~ao aUrantia Brotherhood foi provisoriamente aprovada, om o oment�ariode que o do umento \providen ia sua pr�opria emenda". Foi dei-xada �a dis ri� ~ao da Urantia Foundation quando lan� ar a nova Uran-tia Brotherhood aut^onoma. Quanto ao destino do Urantia Book, oRegente do Pr��n ipe Planet�ario em Exer �� io transmitiu o seguintean�un io:\Eu, e s�o eu, de idirei a hora da publi a� ~ao do Urantia Book.Se eu n~ao providen iar tais instru� ~oes antes de ou em 1 dejaneiro de 1955, ent~ao os Curadores da Urantia Foundationdevem dar prosseguimento aos planos para a publi a� ~ao, dea ordo om seus pr�oprios julgamentos8."Fora �xada uma data provis�oria! A mensagem tamb�em aprovavaplanos para publi ar um ��ndi e num volume separado. O Grupo dosSetenta foi orientado para en errar as atividades independentes oma inaugura� ~ao da Urantia Brotherhood.A Comiss~ao de Contato nada ouviu vindo do regente at�e a data fatalde 1 de janeiro de 1955. Consequentemente, os Curadores da UrantiaFoundation agiram om base em seu pr�oprio julgamento. A UrantiaBrotherhood ome� ou o� ialmente a 2 de janeiro de 1955. Naqueladata o Dr. Sadler leu uma diretiva para o Grupo dos Setenta expli- ando omo a Brotherhood devia ser inaugurada. Em seguida WilliamHales, que estava presidindo o en ontro, soli itou uma es olha diretados o� iais da Brotherhood. Bill Sadler Jr. foi eleito presidente daBrotherhood. Ele em seguida tomou posse e fez onvites sele ionando8IBID, \THE PLAN FOR THE URANTIA BOOK REVELATION, por Ca-rolyn B. Kendal, p�agina 3.

8.4. MANDATO PARA PUBLICAR O LIVRO 171para as nove presid^en ias de omit^e9. Dessa forma, 36 membros dogrupo original das noites das quartas-feiras, denominado \Os Setenta"tornaram-se a Urantia Brotherhood.Pou o tempo depois que a data fatal para interven� ~ao passou, a 11se fevereiro de 1955, os Curadores da Urantia Foundation assinaramsua \De lara� ~ao de Inten� ~ao de Publi ar o Urantia Book", e leram-napara o F�orum. Por �m, dez anos depois de estampadas e fundidas, aspla as foram desempoeiradas e logo as prensas impressoras estavamgirando em Crawfordsville. Deve-se notar uma vez mais que, emboraos Curadores estivessem ientes de uma lista de \erros" que tinhamsido des obertos desde a fundi� ~ao das pla as, n~ao havia dispositivona De lara� ~ao de Cust�odia que previsse sua \ orre� ~ao" pela altera� ~aodo texto original. Al�em do mais, in o dos seis membros originais daComiss~ao de Contato estavam ainda fun ionando, e tr^es deles eramCuradores. N~ao estou a par de qualquer do umenta� ~ao a er a deuma indaga� ~ao feita �a Comiss~ao de Intermedi�arios, nem de qualquerpreo upa� ~ao �aquela �epo a a er a de \erros" nas pla as fundidas.

8.4 O mandato para publi ar o livro de urantiaA primeira men� ~ao p�ubli a da express~ao espe ��� a do mandato parapubli ar The Urantia Book, foi no do umento de 1958 do Dr. Sa-dler CONSIDERATION of SOME CRITICISMS of the URANTIABOOK. [Considera� ~ao de Algumas Cr��ti as do Urantia Book℄. No do- umento de 26 p�aginas o M�edi o pare e estar t~ao agudo energ�eti a eintele tualmente omo sempre.9Do umento de abril de 1992, intitulado AD HOC COMMITTEE ON RE-SEARCH: PRINCIPLES, PATTERNS, AND STRUCTURES IN THE URAN-TIA BOOK AND RELATED SOURCES [Comit^e de Pesquisa ad ho : Prin ��pios,Padr~oes e Estruturas no Urantia Book e Fontes Rela ionadas℄ por Carolyn Ken-dall, p�agina 9.

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176 CAP�ITULO 8. FUNDAC� ~AO URANTIAinterna ional possa ter sido sugerido pela Comiss~ao de Reveladores Ce-lestiais, a aquisi� ~ao de um opyright dos Estados Unidos foi uma id�eiahumana. H�a alguma base do umental para isso. Em 1973, MartinMyers e Christy olaboraram estreitamente num dis urso que Myersfez para os leitores em geral. Era intitulado \Unidade, n~ao Uniformi-dade!". O dis urso foi uidadosamente elaborado e seu opyright foifeito pela Urantia Foundation. Cont�em as seguintes de lara� ~oes nap�agina 5 do manus rito original:\Os primeiros l��deres do Movimento de Urantia projetaramum plano engenhoso. A estrat�egia deles era dupla."\Com o objetivo de proteger o texto de revis~oes, altera� ~oes,e distor� ~oes, eles previram a ne essidade de olo ar o TheURANTIA Book sob opyrights dos Estados Unidos e inter-na ional, assim garantindo �as futuras gera� ~oes o privil�egio deter a Quinta Revela� ~ao de �Epo a sem adultera� ~oes. Para esse�m, a Urantia Foundation foi formalizada e o opyright doLivro foi legalmente registrado em seu nome."Muitos leitores que estudaram esses oment�arios foram perturba-dos por suas impli a� ~oes. Por que de larou Myers (em olabora� ~ao om Christy) que foram os \primeiros l��deres", e n~ao os Reveladores,quem projetou um \plano engenhoso"? O que havia de t~ao \enge-nhoso" em obter um opyright omum? Teria a t�e ni a usada deobter um opyright dos Estados Unidos registrando a Urantia Foun-dation omo autor sido onsiderada engenhosa por Myers? Essa �e aprimeira men� ~ao de um opyright dos Estados Unidos. Por que a�nalmen ionou Myers o opyright dos Estados Unidos, quando ambas ashist�orias e as lembran� as do Dr. Sprunger s�o d~ao apoio �a id�eia de queos Reveladores sugeriram obter um opyright interna ional? E por quede larou Myers que o opyright do Livro foi \legalmente" registrado?N~ao presumir��amos que o opyright era legal? (Veja o Ep��logo parauma dis uss~ao da pretendida \mensagem" de 1942, que foi alegada tersido des oberta por Myers e Christy em 1980).

8.4. MANDATO PARA PUBLICAR O LIVRO 173\1. Estudem os m�etodos empregados por Jesus na introdu� ~ao doseu trabalho na terra. Observem omo ele trabalhou silen iosamente,a prin ��pio - muito frequentemente depois de um milagre, ele admoes-taria o re eptor de sua ajuda dizendo: `N~ao diga a ningu�em o que lhea onte eu'."\2. Foi sugerido que evitemos todo esfor� o para edo obter re o-nhe imento espeta ular."\Durante os primeiros in o anos essas sugest~oes t^em sido seguidase a distribui� ~ao aumenta anualmente. A vasta maioria da Brotherhoodtem on orrido om essa esp�e ie de quieta e gradual apresenta� ~ao dolivro. Contudo, uma oisa deve ser feita lara: Enquanto �e pol��ti a daBrotherhood trabalhar vagarosamente na distribui� ~ao do livro, nada �efeito para interferir om o esfor� o entusi�asti o e energ�eti o de qualquerindiv��duo para introduzir o livro para seus amigos e asso iados11."Ao ontr�ario de alguns ap�o rifos question�aveis, nun a houve um onjunto de \mandatos" permanentes dados �a Comiss~ao de Contatorelativos �a distribui� ~ao da Revela� ~ao de Urantia. Houve um mandatode publi a� ~ao para The Urantia Book, e esse foi a ompanhado porv�arias \admoesta� ~oes" ou \sugest~oes" muito laramente referentes asuas primeiras fases de distribui� ~ao. Que eu saiba, os ex ertos a imas~ao as �uni as refer^en ias a essas sugest~oes que foram publi adas para oMovimento de Urantia enquanto o Dr. Sadler ainda vivia. A Hist�oriaDois (que nun a foi publi ada) devota uma p�agina para o \Mandatode Publi a� ~ao", e ita de sua introdu� ~ao. Geralmente, essa p�agina (23)previne que: \O Livro perten e �a era que se seguir�a imediatamente �a on lus~ao da presente luta ideol�ogi a." Tamb�em adverte que o Livro�e ofere ido edo \para estar �a m~ao para o treinamento de professorese l��deres" e para permitir edo tradu� ~oes para outras l��nguas. (Veja o oment�ario abaixo, de Bill Sadler Jr., que parafraseia o mesmo mate-11HISTORY OF THE URANTIA MOVEMENT ONE, [Hist�oria do Movimentode Urantia Um℄ por um grupo de Pioneiros Urantianos, assistidos por Membrosda Comiss~ao de Contato, 1960, p�agina 9.

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174 CAP�ITULO 8. FUNDAC� ~AO URANTIArial que est�a na p�agina 23 de Hist�oria Dois). N~ao h�a do umenta� ~ao on��avel de que os Reveladores estiveram em ontato om a UrantiaFoundation, toda omuni a� ~ao foi om a Comiss~ao de Contato.As sugest~oes que a ompanharam o mandato para publi ar o Livroforam parafraseadas, editadas e seletivamente usadas e adotadas emv�arios memorandos internos da Brotherhood. Bill Sadler Jr. prepa-rou um do umento em 1955 intitulado: \Cronometragem do UrantiaBook" para os arquivos do Comit^e Exe utivo da Urantia Brotherhood.Nesse do umento ele parafraseou as sugest~oes, hamando-as \ditoss�abios" Ele tamb�em leu seu do umento para o F�orum-Grupo de Es-tudos. Por aquela �epo a, a amea� a omunista pare ia estar ganhandoimpulso. Os sovietes tinham adquirido armas at^omi as, e as rian� asdas es olas ameri anas re ebiam rotineiramente instru� ~oes sobre o quefazer no aso de um ataque at^omi o. Bill Sadler Jr. relembrou aogrupo que a Revela� ~ao estava sendo distribu��da edo e era realmentedestinada para a era depois da \presente luta ideol�ogi a" Ele disse,em parte:\O Livro perten e �a era que se seguir�a �a on lus~ao da pre-sente luta ideol�ogi a. Aquele ser�a o dia em que os homensestar~ao desejando bus ar a verdade e a retid~ao. Quando o aos da presente onfus~ao tiver passado, ser�a mais prontamenteposs��vel formular o osmos de uma nova e melhorada era paraas rela� ~oes humanas. E �e para essa melhor ordem de oisas queo Livro foi aprontado."\Mas a publi a� ~ao do Livro n~ao foi protelada at�e aqueladata (possivelmente) um tanto remota. Foi providen iada edouma publi a� ~ao do Livro de forma que pudesse estar em m~aospara o treinamento de l��deres e professores. Sua presen� a �etamb�em requerida para atrair a aten� ~ao de pessoas de meiosque possam assim ser levadas a prover fundos para tradu� ~oespara outras l��nguas. Vo ^es que dedi am suas vidas ao servi� odo livro e da Brotherhood pou o podem per eber da import^an iado que est~ao fazendo. Vo ^es seguramente viver~ao e morrer~ao

8.5. O COPYRIGHT DO LIVRO DE URANTIA 175sem ompreender que est~ao parti ipando do nas imento de umanova era de religi~ao neste mundo"12.Na verdade, a Comiss~ao de Contato e os membros do F�orum ori-ginal tinham envelhe ido esperando pela publi a� ~ao e propaga� ~ao daRevela� ~ao. Muito pou os dos que ouviram essa mensagem viveriampara ver o s�ubito olapso do Comunismo Sovi�eti o aproximadamente35 anos no futuro.8.5 O opyright do livro de urantiaPare e laro que a Comiss~ao de Contato foi orientada pelos Reve-ladores para obter um opyright interna ional para o Urantia Book.Ambas as Hist�orias de laram que o Urantia Book foi publi ado sob um opyright interna ional em 12 de outubro de 1955. O Dr. Sprungerrelembra laramente tanto Christy quanto o Dr. Sadler de larandoque eles foram orientados pelos Reveladores para obter um opyrightinterna ional13. Um opyright interna ional permite o registro de au-toria divina, omo �e o aso do Urantia Book. Nenhuma das Hist�oriasmen iona um opyright dos Estados Unidos. Um opyright dos Es-tados Unidos s�o pode ser obtido para obras que tenham por autores idad~aos dos Estados Unidos.A apli a� ~ao do opyright de 1955 dos Estados Unidos para o UrantiaBook registrava a Urantia Foundation omo autor. Muitos urantianossustentam que os Reveladores jamais teriam orientado a Comiss~ao deContato para obter um opyright dos Estados Unidos por meio de umatal apli a� ~ao fraudulenta. Alguns a reditam que, embora o opyright12The PLAN FOR THE URANTIA BOOK REVELATION, [Plano para a Re-vela� ~ao do Urantia Book℄, por Carolyn B. Kendall, do umento distribu��do a 18 deJaneiro de 1996, p�agina 413AFFIDAVIT [Depoimento℄ do Dr. Meredith Sprunger, datado de 24 de outu-bro de 1998. (Veja pp: 316-320).

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180 CAP�ITULO 9. PER�IODO P �OS IMPRESS ~AO DO LIVROquais eram para ser preservadas \perpetuamente").Sa rif�� ios importantes tinham sido feitos ao longo dos anos. Amaior parte das vidas da Comiss~ao de Contato tinham girado em tornode um orpo de Intermedi�arios que tinha provido for� a e orienta� ~aoa ada passo. E agora, depois de quase inquenta anos, os mortaisestavam por onta pr�opria.Por um momento a emo ionante realidade de �opias impressas doUrantia Book provo ariam e sustentariam uma tremenda euforia. Uran-tia Books eram enviados pelo orreio para pessoas proeminentes, paraamigos, para a fam��lia. A Urantia Foundation e a Urantia Brotherhoodforam lan� adas. Uma es ola da Urantia Brotherhood foi formada em1956. A 17 de junho de 1956, a primeira So iedade Urantia foi esta-bele ida em Chi ago:\. . . e o F�orum, depois de 33 anos, entrou na hist�oria e a maioriados seus membros tornaram-se os 156 membros ini iais da novaso iedade. Os intr�epidos Membros do F�orum preparavam-seagora para partilhar The Urantia Book om o mundo"1.

A es ola da Urantia Brotherhood teve sua primeira reuni~ao em se-tembro de 1956, om 71 estudantes. O Dr. Sadler tinha ompradouma propriedade em Pine Lodge na Beverly Shores, Indiana. A id�eiaera que os estudantes poderiam viver em hal�es na propriedade, en-quanto se preparavam para sair omo professores e l��deres da novaRevela� ~ao. Por volta de 1960, 14 estudantes tinham-se graduado e1BIRTH OF A REVELATION [O Nas imento de uma Revela� ~ao℄, por MarkKulieke, segunda edi� ~ao, 1992, p�agina 24. Contudo, o F�orum tinha passado �ahist�oria muito antes, a 31 de maio de 1942, quando eles foram informados deque n~ao mais seriam a olhidas quest~oes. (Veja Hist�oria Um, p�agina 6, e Hist�oriaDois, p�agina 10). O F�orum ressurgiu em seguida omo um Grupo de Estudos dosdomingos.

8.6. PRIMEIRA EDIC� ~AO DO LIVRO DE URANTIA 177O opyright original foi renovado em 1983, om base em que TheUrantia Book �e uma antologia, uma ole� ~ao de es ritos de v�arios auto-res, e as perguntas feitas pelo F�orum onstitu��am o-autoria. Duranteo lit��gio om Kristen Maaherra nos anos 90 tanto o opyright originalquanto a renova� ~ao do opyright dos Estados Unidos foram severa-mente disputados. Maaherra sustentou que se a Urantia Foundationtivesse submetido propostas verdadeiras o Cart�orio de Copyright dosEstados Unidos nun a as teria a eito. Como um resultado do lit��gio deMaaherra, tanto o opyright original quanto a renova� ~ao do opyrightdos EUA existem agora numa ondi� ~ao enormemente enfraque ida.Veja o Cap��tulo 10 para uma dis uss~ao adi ional do lit��gio de Ma-aherra, que foi en errado em fevereiro de 2.000.

8.6 Os livros de urantia s~ao por �m entreguesPode-se imaginar a alegria dos primeiros urantianos quando os primei-ros Urantia Books foram �nalmente entregues. Mark Kulieke relataa ex ita� ~ao quando seu pai veio para asa na noite daquela quarta-feira de 1955 om quatro Livros14. Carolyn Kendall relata que seu paia reditava que o Urantia Book ia ser \o maior su esso em entenas deanos, e ia ser analisado em todos os jornais". Era seu plano adquirir �opias de todos esses jornais om suas hist�ori as an�alises da grandeRevela� ~ao15.Pou o tempo depois da publi a� ~ao de The Urantia Book, foi re e-bida pela Comiss~ao de Contato uma mensagem dos Intermedi�arios:\Vo ^es est~ao agora por onta pr�opria".14BIRTH IF A REVELATION [O Nas imento de uma Revela� ~ao℄ por MarkKulieke, segunda edi� ~ao, 1992, p�agina 24.15WITNESSES TO A REVELATION [Testemunhos para uma Revela� ~ao℄, porPolly Friedman, Summer, 1993, p�agina 4.

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178 CAP�ITULO 8. FUNDAC� ~AO URANTIADepois de quase inquenta anos, a onex~ao entre os mortais donosso planeta e a invis��vel Comiss~ao de Intermedi�arios foi rompida e essou de existir.\Eles nem disseram adeus", observou o Dr. Sadler16.

16A MONOGRAPH ON A VITAL ISSUE CONCERNING THE URANTIABOOK AND MOVEMENT [Monogra�a Sobre um Tema Vital Relativo a TheUrantia Book e seu Movimento℄ por Clyde Bedell, janeiro de 1981, p�agina 19.Tamb�em Clyde Bedell relatou-me pessoalmente a hist�oria dessa mensagem. O Dr.Sadler relatou a mensagem para o Dr Sprunger e adi ionou o oment�ario a er ada s�ubita interrup� ~ao da onex~ao: \Eles nem disseram adeus".

Cap��tulo 9

Per��odo Ap�os a Impress~ao doLivro de Urantia

Chegamos agora a uma diferente linha de demar a� ~ao na hist�oria daRevela� ~ao de Urantia. Uma not�avel realiza� ~ao foi levada a abo pelopequeno grupo de urantianos que tinha de algum modo tido inter- urso om os Reveladores invis��veis. Por meio de um �arduo pro essoque abrangera in o d�e adas, eles tinham ooperado om os esfor� osde seres elestiais que produziram e materializaram um manus rito di-ferente de qualquer outro que jamais tenha existido antes no planeta.Os seis membros da Comiss~ao de Contato tinham, at�e o m�aximode suas habilidades, mantido seus juramentos sagrados de preservaro texto exatamente omo fora re ebido. A Dra. Lena Sadler tinha-se ido, ao tempo em que seus trabalhos produziram frutos. Os in omembros remanes entes da Comiss~ao de Contato podiam ter grandeorgulho de suas ontribui� ~oes humanas para preservar o texto originalda Quinta Revela� ~ao de �Epo a. Nenhuma intrus~ao humana deliberadatinha orrompido os Do umentos de Urantia, e agora o imperfeito -mas sin ero e intr�epido - esfor� o para dupli ar o texto original foirealizado om seguran� a e dez mil �opias foram impressas (tr^es das179

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184 CAP�ITULO 9. PER�IODO P �OS IMPRESS ~AO DO LIVROde Bill Sadler Jr., es reveu dele:\Bill era um dos homens mais interessantes que onhe i. Sua onversa� ~ao u��a de um intele to superior imensamente sabo-roso, olorido e sub-estruturado por um onhe imento e uma ompreens~ao dos Do umentos de Urantia simplesmente prodi-giosos5."9.3 A quest~ao de ontinuar a orienta� ~ao espe- ialQuando essaram os Intermedi�arios de omuni ar-se om a Comiss~aode Contato? Foi literalmente em 1955, imediatamente depois da men-sagem \Vo ^es est~ao agora por onta pr�opria?" Ou ontinuaram osIntermedi�arios a dar instru� ~oes verbais? No julgamento deste autor, aevid^en ia e o peso de testemunhos indi am de forma esmagadora queas omuni a� ~oes terminaram ompletamente em 1955.Como veremos a Urantia Foundation e muitos que ap�oiam suaspol��ti as a reditam que ontinuaram orienta� ~oes elestiais espe iaisat�e pelo menos 1982.Por ausa da import^an ia dessa quest~ao, eu a tratarei em profundi-dade. Uma vez que tenho um admitido pre on eito ontra a no� ~ao deque ontinuou a haver orienta� ~ao elestial espe ial, eu reuni quase todaa do umenta� ~ao de apoio para esta dis uss~ao, do material dos apoia-dores da Funda� ~ao - ou da pr�opria Urantia Foundation. Tamb�em apre-sentei separadamente a perspe tiva �los�o� a ligeiramente diferente doDr. Sprunger. Espera-se que leitores interessados possam ter agorauma base razo�avel para de idir essas quest~oes e, baseados no que o5IBID., p�agina 40-43. Tamb�em, Meredith Sprunger forne eu algumas in-forma� ~oes de segundo plano. A ita� ~ao de Clyde Bedell foi retirada de THEPLANETARY PRINTS, Primavera de 1985, p�agina 35.

181re ebido Diplomas de L��deres Certi� ados2. Diplomas de ProfessoresOrdenados tamb�em eram on edidos.Eventualmente as prin ipais atividades da es ola foram onduzidaspara 533 Diversey, em Chi ago, om lasses sendo mantidas �a noite.Alguns Urantianos tinham sentido que somente professores pro�ssio-nais ou pessoas aposentadas poderiam devotar ver~oes inteiros para oprograma original de Pine Lodge, e as novas lasses noturnas forambem frequentadas. O Dr. Sprunger relata que um Reverendo DavidS hlundt viajava 120 milhas desde Goshen, Indiana, para frequentaras lasses noturnas. Infelizmente, em 1975, o programa formal de trei-namento de professores tinha perdido impulso. O� inas de ver~ao esemin�arios ainda s~ao ofere idos pela Urantia Book Fellowship. Con-tudo o Curr�� ulo pleno dos Professores e o programa de treinamentointensivo do Dr. Sadler tinham sido abandonados. O urantiano Jos�eManuel Rodriguez Vargas, de Bogot�a, Col�umbia, est�a desenvolvendoum programa de treinamento formal segundo as linhas do original, om a id�eia de graduar professores e l��deres erti� ados. Outras es o-las t^em sido tentadas, tais omo The Boulder S hool estabele ida porJohn Hay na metade dos anos oitenta (agora fe hada), e a Es ola deSigni� ados e Valores, de Polly Friedman, em Los Angeles.O Dr. Sadler es reveu que o mandato para publi ar o livro foia ompanhado por v�arias admoesta� ~oes e sugest~oes. Essas in lu��amo desenvolvimento de es olas para professores e l��deres. Embora aBrotherhood tenha desenvolvido programas de estudo em profundi-dade, eles s~ao uma sombra dos on eitos originais do Dr. Sadler e doDr. Sprunger. Carolyn Kendall expressou pesar a er a da perda dases olas urantianas formais:2HISTORY OF THE URANTIA MOVEMENT ONE, \por um grupo de Pio-neiros de Urantia, assistidos por membros da Comiss~ao de Contato, 1960", p�agina13. Em seu \Relato a um Comit^e Ad Ho " Carolyn Kendall forne e a informa� ~aode que havia 71 estudantes. Ela a redita que havia 17 estudantes diplomados em1960. A Hist�oria Um de lara que havia 14.

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182 CAP�ITULO 9. PER�IODO P �OS IMPRESS ~AO DO LIVRO\Se esse onselho �e para ser levado a s�erio, seria imperativo onsiderar a re-institui� ~ao de es olas formais, situadas regio-nalmente, para en aminhar a mat�eria de treinamento em pro-fundidade e a quali� a� ~ao de professores do Urantia Book3."Todavia, a despeito de todas essas atividades, ome� ou seguramentea alvore er sobre os humanos: Uma Revela� ~ao om signi� ado parauma �Epo a foi olo ada em nossas m~aos, mas ningu�em sabe omofazer andar uma Revela� ~ao. E - agora n�os estamos por nossa onta.N~ao mais teremos omuni a� ~oes e onselhos super-humanos sobre osquais apoiar-nos. Os Reveladores romperam sem erim^onia a onex~aoe \nem mesmo disseram adeus".

9.1 O destino da omiss~ao de ontatoDentro de oito anos, mais tr^es membros da Comiss~ao de Contato se-guiriam a Dra. Lena Sadler na jornada p�os-vida. A 31 de agosto de1956, menos de um ano ap�os a publi a� ~ao do Urantia Book, WilfredC. Kellogg morreu om a idade de 75. Sua esposa, Anna Bell Kellogg,morreu a 24 de fevereiro de 1960, om a idade 824. Nesse entre tempo,Bill Sadler Jr. e o Dr. Sadler a��ram em desentendimento.Bill e sua esposa Leone moravam no Diversey Parkway 533 om o DrSadler. Bill e Leone se divor iaram por volta da �epo a da publi a� ~ao.No dia seguinte ao Natal, em 1955, o �lho de 19 anos de Bill e Leoneestava tomando uma x�� ara de af�e depois de um jantar de Natal om3Abril de 1992, do umento intitulado AD HOC COMMITTEE ON RESE-ARCH: PRINCIPLES, PATTERNS, AND STRUCTURES IN THE URANTIABOOK AND RELATED SOURCES [Comit^e ad ho de Pesquisas : Prin ��pios,Padr~oes e Estruturas em The Urantia Book e Fontes Rela ionadas℄ por CarolyKendall, p�agina 29.4URANTIA, The Great Cult Mystery [Urantia, o Grande Mist�erio Religioso℄,por Martin Gardner, Prometheus Books, Nova York, 1995, p�aginas 98 e 100.

9.2. BILL SADLER JR. DESPOSOU FLORINE SERES 183sua m~ae e o Dr. Sadler, quando aiu em oma e morreu. Sua sa�udetinha sido deteriorada, possivelmente devido a um tumor erebral. Eletinha perdido a vis~ao de um olho e a do outro estava se deteriorando.

9.2 Em algum momento de 1956 Bill SadlerJr. desposou Florine SeresBill fumava sem parar e tamb�em bebia pesado. No meio de toda atrag�edia e infeli idade de sua vida, ele e seu pai estavam agora emaberta diverg^en ia, prin ipalmente por ausa de seu div�or io. Bill Sa-dler avan� ou para formar a Segunda Funda� ~ao So iedade de Chi ago.Durante esse per��odo um grupo em Oklahoma des obriu o UrantiaBook e, por onta pr�opria, deu in�� io a uma \Igreja de Urantia". Bill ome� ou a fazer visitas regulares �a Cidade de Oklahoma, onde suasabedoria, dis ernimento �los�o� o e profundo onhe imento dos Do- umentos eram alorosamente apre iados. Como o primeiro \Repre-sentante de Campanha" da Urantia Brotherhood, Bill Sadler Jr. deu onfer^en ias sobre o livro por todos os Estados Unidos. Uma s�erie de onfer^en ias em Pasadena e Malibu na Calif�ornia, em 1958-1959, est~aopreservadas em �ta e dispon��veis na Es ola de Signi� ados e Valores.Bill Sadler tinha es rito seu maravihoso A Study of the MasterUniverse [Estudo do Universo Mestre℄, e estava trabalhando num vo-lume ompanheiro de Ap^endi es quando sua sa�ude ome� ou a falhar.Um s�ubito ataque privou-o da fala. Ele estava tentando re uperar sua apa idade de falar quando foi hospitalizado om irrose do f��gado.Mais tarde, em 1963 ele estava outra vez hospitalizado om emboliasem ambas as pernas. Pou os meses mais tarde, om a idade de 56,um ataque do ora� ~ao en errou sua vida na terra. A data foi 22de novembro de 1963. Outro pr��n ipe, astro de destino tr�agi o, aiunaquele dia, John F. Kennedy. Clyde Bedell, que era um bom amigo

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188 CAP�ITULO 9. PER�IODO P �OS IMPRESS ~AO DO LIVROEvid^en ia abundante - a menor das quais n~ao era a idade do Dr. Sadlere sua longamente estabele ida repugn^an ia relativa �as assim hama-das atividades \ps��qui as" - indi a que era Christy sozinha que estavapresente nas supostas omuni a� ~oes om \Intermedi�arios" durante asprepara� ~oes para a segunda impress~ao.O que Carolyn revela em seguida a er a do pro esso de \ orre� ~ao"�e ainda mais not�avel:\Os Curadores da Urantia Foundation n~ao tinham parti ipa� ~aono pro esso de orrigir o texto do Urantia Book. Suas tarefaseram publi ar o texto om quaisquer altera� ~oes que fossem au-torizadas pelos intermedi�arios. Eles deviam manter o textoinviolado, protegendo-o por opyright8." \Deve ser es lare- ido aos leitores, pela Foundation, que as orre� ~oes feitas de-pois de 1982, aparentemente foram feitas sem autoriza� ~ao dosintermedi�arios9." \Confessadamente, ao publi ar sua �ultimaedi� ~ao, a Foundation est�a desfazendo as altera� ~oes feitas de-pois de 1982"10.Essa s�erie de oment�arios que Carolyn publi ou em 1996 repre-senta de modo geral o ponto de vista daqueles leitores que a reditamque mensagens elestiais diretas, entregues atrav�es de Christy, on-tinuaram a a onselhar e guiar os Curadores da Urantia Foundation,de revela� ~ao era que pelo menos dois Membros da Comiss~ao de Contato tinhamde estar presentes para qualquer omuni a� ~ao ter lugar.8O PLAN FOR THE URANTIA BOOK REVELATION [Plano para a Re-vela� ~ao de The Urantia Book℄, por Caroyn B. Kendall, Do umento distribu��do a18 de janeiro de 1996, p�agina 5. Ela d�a omo fonte desses oment�arios seu maridoThomas Kendall, que foi um Curador da Urantia Foundation de 1963 a 1983, eseu Presidente de 1973 a 1983.9IBID., p�agina 5. Carolyn diz que essa de lara� ~ao �e sua opini~ao pessoal.10IBID., p�agina 5. Carolyn d�a omo sua fonte Ri hard Keeler, Curador e Pre-sidente da Urantia Foundation. Merritt Horn relata que essa provid^en ia n~ao foitomada. (Veja o Ap^endi e B).

9.4. A SEGUNDA IMPRESS ~AO DO LIVRO DE UR^ANTIA 185 onjunto de editores a reditam ser uma ontribui� ~ao impar ial das in-forma� ~oes dispon��veis, pesar de forma ompleta as rami� a� ~oes dasrespostas. O prin ipal ponto r��ti o nos a onte imentos que impelemesta dis uss~ao podem ser estabele idos ao tempo da prepara� ~ao dasegunda impress~ao que teve lugar em 1967 - 1968. A segunda im-press~ao teve seu opyright em 1967 mas, de a ordo om o ronogramado site da Fellowship, n~ao foi realmente impressa at�e maio de 1968.Essa anomalia pode ser ompreendida pelo exame do pro esso pe u-liar de prepara� ~ao, que at�e agora n~ao foi uidadosamente explorado.Por ausa da data do opyright, daqui por diante nos referiremos �asegunda impress~ao omo a impress~ao de 1967.

9.4 A segunda impress~ao do livro de ur^antiaNo momento em que a segunda impress~ao estava sendo preparada, s�orestavam da Comiss~ao de Contato o Dr. Sadler , que estava om 92anos de idade e sujeito a falhas, e Christy, 77. Muitos anos antes, o Dr.Sadler tinha deixado laro para Meredith Sprunger que depois que a onex~ao do sujeito adorme ido essou em 1955, n~ao houve mais men-sagens. N~ao temos id�eia de quando o pr�oprio sujeito adorme ido possater morrido. A Comiss~ao de Contato tinha sido previamente preve-nida pelos Reveladores de que depois da publi a� ~ao eles n~ao deviamfazer qualquer oment�ario ou an�un io quanto a se o sujeito adorme- ido estava vivo ou tinha fale ido6. Se o proto olo estabele ido para ontatos permane ia v�alido, podemos razoavelmente presumir que eleestava vivo quando a mensagem �nal \Vo ^es est~ao agora por ontapr�opria" foi re ebida pela Comiss~ao de Contato, pou o depois que olivro foi publi ado em 1955.�E laro que o Dr. Sadler n~ao tinha a esso aos Reveladores quando6Hist�oria Dois, preparada por um Membro da Comiss~ao de Contato, sem data,p�agina 21.

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186 CAP�ITULO 9. PER�IODO P �OS IMPRESS ~AO DO LIVROele respondeu �as quest~oes da arta do Reverendo Adams, a 17 demar� o de 1959. (Veja Cap��tulo 6. Veja tamb�em o Ap^endi e B parauma reprodu� ~ao de sua arta). Leitores interessados notar~ao que o Dr.Sadler tem pou as respostas plenas para os v�arios pontos levantadospelo Erudito b��bli o. Donald Green, um dos editores deste livro, feza observa� ~ao de que, se o Dr. Sadler tivesse omo questionar os Re-veladores a respeito dessas poss��veis in onsist^en ias no texto de 1959,ele seguramente o teria feito. Da mesma forma ele teria sido pru-dente para indagar dos Reveladores a melhor maneira de resolver asquest~oes do texto. Quanto aos problemas mais dif�� eis apresentadospelo Reverendo Adams, o �uni o oment�ario do Dr. Sadler foi que:\. . . nosso mandato proibiu-nos alterar de qualquer forma o texto domanus rito".Por volta de 1967 o velho Dr. Sadler de 92 anos, que nun a fora umCurador, foi virtualmente afastado da lideran� a administrativa. Cadavez mais eram responsabilidades deferidas para Christy. Como Cura-dora da Urantia Foundation e Se ret�aria, ela respondia �a maioria da orrespond^en ia dos leitores, ou de idia quem estava melhor quali�- ado para faz^e-lo. Muitas vezes ela telefonava para Meredith Sprungerpara responder a artas parti ularmente dif�� eis. Christy tinha de en-frentar s�erias quest~oes, omo a ne essidade de uma nova impressorade tear. Em a r�es imo �a ole� ~ao de erros que ela e Marian Rowleytinham obtido desde que as pla as tinham sido feitas, problemas maisimportantes om o texto estavam sendo relatados por leitores astu-tos, tais omo o Dr. Adams. Era �obvio que, na pr�oxima impress~aodo Urantia Book, ertas in onsist^en ias editoriais, ou in onsist^en iasaparentes pre isariam ser omuni adas pela Urantia Foundation.No do umento de Carolyn Kendall de 1996, o PLAN FOR THEURANTIA BOOK REVELATION [Plano para a Revela� ~ao do Uran-tia Book℄, Carolyn expli a sua ompreens~ao do pro esso pelo qual errose in onsist^en ias presumidos eram atados e \ orrigidos" na segundaedi� ~ao de 1967 do Urantia Book. Ela es reve na p�agina 5:

9.4. A SEGUNDA IMPRESS ~AO DO LIVRO DE UR^ANTIA 187\Nos anos posteriores �a publi a� ~ao, erros trazidos �a aten� ~ao deChristy ou Marian eram bem-vindos. A Funda� ~ao queria queo livro fosse perfeito. Contudo - Christy era in ex��vel: nadade altera� ~oes arbitr�arias. Entre 1955 e 1982, orre� ~oes ou mo-di� a� ~oes propostas eram submetidas, por qualquer dos doismembros sobreviventes da Comiss~ao de Contato, aos revelado-res, para permiss~ao".Essa de lara� ~ao foi a que Carolyn relatou que Christy lhe disse.N~ao �e laro o que Carolyn queria dizer dom o termo \reveladores".Muitos leitores T^em levantado quest~oes �los�o� as a er a do pro essoque Carolyn des reveu. Como a�rmado antes, nem a Comiss~ao deIntermedi�arios nem a Comiss~ao Reveladora estavam dispon��veis, dea ordo om o que o Dr. Sadler relatou para Meredith Sprunger eClyde Bedell.Em 1958, num memorando interno, Bill Sadler Jr. referiu-se aosmembros da Comiss~ao de Contato omo \extintos". Se, omo Carolyna�rma, ou o Dr. Sadler ou Christy podia ter ini iado ontato unila-teralmente e \submetido" altera� ~oes propostas a intelig^en ias super-humanas em 1967, isso laramente signi� ava uma forma de omu-ni a� ~ao totalmente diferente da que tinha existido durante o pro essode Revela� ~ao. Carolyn n~ao men iona a Personalidade de Contato nessenovo pro edimento. O grupo de Intermedi�arios tinha sempre estadopresente aos ontatos, mas nem a Hist�oria Um, nem a Dois men ionaque eles tenham se omuni ado om membros individuais da Comiss~aode Contato sen~ao na presen� a de outros membros. De fato, havia umaregra segundo a qual nenhuma omuni a� ~ao seria feita a menos quedois ou mais membros da Comiss~ao de Contato estivessem presentes7.7Memorando interno de Bill Sadler Jr. foi itado por Carolyn e Tom Kendalem seu do umento RESPONSE TO URANTIA FOUNDATION'S REPORT TOREADERS OF THE URANTIA BOOK [Resposta ao Relato da Urantia Foun-dation para os Leitores de The Urantia Book℄, 21 de junho de 1990, p�agina 2.Como j�a anotado, Christy disse a David Kantor que uma das regras do pro esso

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192 CAP�ITULO 9. PER�IODO P �OS IMPRESS ~AO DO LIVROde \ ontato" para v�arias outras pessoas.QUARTO, O oment�ario �nal de Carolyn em seu do umento de1996, nos informa que:\Confessadamente, ao publi ar sua �ultima edi� ~ao, a Funda� ~aoest�a desfazendo as altera� ~oes feitas depois de 1982."Ela d�a omo sua fonte Ri hard Keeler, Presidente da Urantia Foun-dation. A data de 1982 �e quando Carolyn a redita que os \inter-medi�arios" essaram de dar informa� ~oes a er a de altera� ~oes, eviden-temente porque Christy morreu em 1982. Alguns leitores podem es-tranhar que se a Urantia Foundation pode t~ao prontamente desfa-zer as \altera� ~oes feitas depois de 1982" em The Urantia Book, porque n~ao podem desfazer as altera� ~oes feitas depois de 1955. Umaposs��vel raz~ao foi postada em 1999 no oment�ario \Setting the Re- ord Straight" [Pondo os Registros em Ordem℄ do site da UrantiaFoundation: (http://www.urantia.org/newsinfo/strs.htm). Em suaexpli a� ~ao das altera� ~oes feitas no texto original depois da primeiraimpress~ao (apontamento #7) a Urantia Foundation de lara:\Conquanto n~ao haja do umenta� ~ao o� ial quanto �as raz~oespara algumas das altera� ~oes depois da primeira impress~ao deThe Urantia Book, sabemos da an�alise dessas altera� ~oes (vejaa bro hura da Funda� ~ao: `Altera� ~oes do Texto') que a maioriadessas altera� ~oes eram de natureza datilogr�a� a. Temos raz~oespara a reditar que nenhuma das altera� ~oes mais signi� ativasforam feitas sem a aprova� ~ao dos reveladores". (^Enfase minha).Devemos presumir dessa a�rma� ~ao que a Urantia Foundation d�asuporte �a no� ~ao de que \Reveladores" estavam orientando altera� ~oessigni� ativas do texto. Mas, omo do umentado previamente, n~aohavia Reveladores dispon��veis quando as altera� ~oes foram feitas. A elestial Comiss~ao Reveladora de Urantia tinha sido substitu��da pela9.4. A SEGUNDA IMPRESS ~AO DO LIVRO DE UR^ANTIA 189por quase tr^es d�e adas ap�os a impress~ao de 1955. Razoavelmente e om muita autela, onsideremos da perspe tiva dos leitores que fa-zem obje� ~ao ao pro esso que Carolyn des reve a ima, e que se op~oem�as impli a� ~oes da no� ~ao de que tenha ontinuado a haver orienta� ~ao elestial direta, essas informa� ~oes e as fontes que Carolyn do umenta.PRIMEIRO, Carolyn relata que seu marido, TomKendall, lhe disse:\Os Curadores da Urantia Foundation n~ao parti ipam no pro- esso de orre� ~ao do texto do Urantia Book".Todavia, lembremos que, de a ordo om a De lara� ~ao de Cust�odia,o primeiro dever dos Curadores �e, de a ordo om o Artigo III, Deveresdos Curadores:\PRESERVAC� ~AO DO TEXTO DE THE URANTIA BOOK:O dever prim�ario dos Curadores ser�a preservar inviolado otexto de THE URANTIA BOOK . . . preserva� ~ao e manuten� ~aoem seguran� a de �opias do texto original de THE URANTIABOOK . . . de perda, dano, ou destrui� ~ao, e de altera� ~ao, mo-di� a� ~ao, revis~ao ou mudan� a de qualquer esp�e ie ou tipo".Al�em do mais, na parte 3 da mesma se� ~ao, PRESERVAC� ~AO ECONTROLE DA REPRODUC� ~AO DE URANTIA BOOK, se de lara:\Ser�a dever dos Curadores reter absoluto e in ondi ional on-trole de todas as pla as e outros meios para a impress~ao ereprodu� ~ao de THE URANTIA BOOK . . . "Esses deveres s~ao logi amente omplementares. Se os Curadoresdeviam ser respons�aveis e sujeitos a prestar ontas pela preserva� ~aodo texto original, omo de�nido no par�agrafo 3.1 da De lara� ~ao deCust�odia, seria ne ess�ario que lhes fosse on edida absoluta autoridade

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190 CAP�ITULO 9. PER�IODO P �OS IMPRESS ~AO DO LIVROe ontrole da reprodu� ~ao de The Urantia Book. Como poderia seguir-se ent~ao logi amente que os Curadores n~ao estivessem envolvidos nasde is~oes e pro essos para \ orrigir" a segunda impress~ao? Al�em disso,Carolyn es reve que seu marido, Tom Kendall, que era naquele mo-mento um Curador, lhe disse que os Curadores \n~ao parti ipavam na orre� ~ao dos textos de The Urantia Book". Isso �e enigm�ati o - e o senso omum exige sejam respondidas as seguintes quest~oes: Uma vez quea pr�opria Christy tinha ainda assento omo um Curador da Funda� ~aoem 1967 (ela n~ao se tornou Curador Em�erito11 at�e 1971), omo podiaessa de lara� ~ao ser plenamente orreta? Christy e Tom Kendall, omoCuradores, estavam ambos omprometidos por juramento a protegero texto original de quaisquer altera� ~oes, fossem quais fossem. Comque autoridade e om que apa idade estava Christy agindo indepen-dente dos outros Curadores? E omo soube Tom Kendall, ele pr�oprioum Curador, que altera� ~oes estavam sendo autorizadas \pelos inter-medi�arios", omo ele evidentemente relatou para Carolyn? Se Christydisse isso a Tom, n~ao estava ele obrigado a informar todos os outrosCuradores que estavam sendo feitas altera� ~oes ao texto da Revela� ~aoque estava sob suas vigil^an ias?SEGUNDO, Carolyn relata que:\Suas tarefas eram publi ar o texto om quaisquer altera� ~oesque fossem autorizadas pelos intermedi�arios. Eles deviam man-ter o texto inviolado, protegendo-o por opyright".Contudo, a De lara� ~ao de Cust�odia da Urantia Foundation e o jura-mento prestado pelos Curadores jamais foi \para publi ar o texto omquaisquer altera� ~oes que fossem autorizadas pelos intermedi�arios",11De a ordo om a De lara� ~ao de Cust�odia: \Um Curador Em�erito n~ao deve terdireitos, deveres ou poderes omuns, mas aquela denomina� ~ao deve der dada a umadeterminada pessoa apenas omo uma express~ao de seus passados servi� os omoum Curador". Contudo, os deveres e a as end^en ia de Christy aparentemente n~aoeram reduzidos por essa estipula� ~ao. (Veja o Ap^endi e F).

9.4. A SEGUNDA IMPRESS ~AO DO LIVRO DE UR^ANTIA 191mas em vez disso para: \preservar o texto original de The UrantiaBook" de \altera� ~ao, modi� a� ~ao, revis~ao, ou mudan� a de qualquerforma ou tipo". Nem os intermedi�arios, nem o opyright s~ao men i-onados na Cust�odia. De uma perspe tiva puramente t�e ni a e legal,na De lara� ~ao de Cust�odia simplesmente n~ao h�a qualquer dispositivodando permiss~ao para \ orrigir" o texto da edi� ~ao de 1955 de TheUrantia Book. Tivessem os Reveladores desejado um tal dispositivo,podemos razoavelmente presumir que eles o teriam advogado lara-mente.TERCEIRO, na senten� a seguinte, Carolyn nos diz que:\Deve ser es lare ido aos leitores, pela Funda� ~ao, que as orre� ~oesfeitas depois de 1982, aparentemente foram feitas sem auto-riza� ~ao dos intermedi�arios".1982 foi o ano em que Christy morreu. Carolyn permite on- luir que as altera� ~oes at�e 1982, in lusive, foram feitas om auto-riza� ~ao dos Intermedi�arios. (Em suas notas �nais ao PLANO PARAA REVELAC� ~AO DE THE URANTIA BOOK Carolyn es reve queisso �e sua opini~ao pessoal). Contudo, s�o dispomos da a�rma� ~ao deChristy ( omo relatada por Carolyn) de que Christy obteve para siautoriza� ~ao dos \Intermedi�arios" para fazer as altera� ~oes de palavrase n�umeros e supress~oes. Diferentemente das omuni a� ~oes dos In-termedi�arios para a Comiss~ao de Contato, n~ao havia outro humanoveri� ador presente. Tais a�rma� ~oes ou alega� ~oes a er a de \ omu-ni a� ~oes" s~ao problem�ati as e aem dentro do dom��nio dos fen^omenosps��qui os inveri� �aveis porque n~ao podiam ser validados nem refuta-dos por meios emp��ri os, nem podiam jamais ser orroborados poroutros. Al�em disso, alguns urantianos � am perplexos om a no� ~aode que os Reveladores e a Comiss~ao de Contato tenham ido, por in-quenta anos, t~ao longe para evitar a des oberta da Personalidade deContato - apenas para os Intermedi�arios ome� arem onversa� ~oes in-formais om Christy, que em seguida prontamente revela sua ondi� ~ao

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196 CAP�ITULO 9. PER�IODO P �OS IMPRESS ~AO DO LIVROa reditava que ela re ebia mensagens dos Intermedi�arios. Ela on�-den iou a Grimsley que lhe \tinham dito" que ele era \um reserva dodestino". [Refere-se a The Urantia Book, p�aginas 1257-1258℄. Apenasmeses depois da morte de Christy em 1982, Vern teve uma rise emo- ional muito s�eria. Agora Christy se fora, e Vern a reditava que elemesmo era um \l��der espiritual" do Movimento de Urantia. Grimsleyestava projetando a ompra de uma propriedade muito dispendiosana Calif�ornia para sua organiza� ~ao da Fam��lia de Deus. De p�e sobuma �arvore, ele olhava para a propriedade de 25 a res l�a embaixo e oespa� oso edif�� io de 75 quartos. Os Ap^endi es do relato de Caston re-produzem uma arta do Dr. Paul Knott, que examinou informalmenteVern. O Dr. Knott relata:\Vern, nesse estado de onsterna� ~ao, se p^os a peregrinar por onta pr�opria e de repente `vinda do azul' (palavras de Vern)uma voz a ima e �a sua direita fala imperiosamente (e lhe diz oque ele quer ouvir). `�E isso'. A dif�� il de is~ao foi assim tomadapor ele, sua ansiedade foi aliviada e a ompra foi subsequente-mente feita".Hoite Caston a res enta o seguinte oment�ario:\Um `amigo invis��vel', um dos �uni os onselheiros no planetaque Vern podia inquestionavelmente a reditar que possuiria asabedoria para a onselh�a-lo, tinha aparentemente lhe `falado'".Voltando para o dilema de Christy, um en�ario semelhante �e poss��vel.Em ompanhia de outros membros da Comiss~ao de Contato, ela ti-nha ouvido os Intermedi�arios falarem, e tivera a experi^en ia de vozessem orpo. Agora ela se sentia s�o e om ne essidade desesperada de onselho. Ela \es uta" uma \voz" dizer-lhe para \ orrigir" o texto,e seu problema est�a resolvido. Pare e que Carolyn e Tom Kendall9.4. A SEGUNDA IMPRESS ~AO DO LIVRO DE UR^ANTIA 193Comiss~ao de Intermedi�arios no ome� o dos anos inquenta. Depois dafeitura das pla as, n~ao foram feitas altera� ~oes de texto at�e 1967. Kee-ler, o Presidente da Funda� ~ao, testi� ou no lit��gio de Maaherra (1991- 1999) que n~ao tinha havido novos ontatos depois de 1955. N~aoobstante, se a de lara� ~ao da Funda� ~ao se refere a \Mensagens" de en-tidades an^onimas que eram supostamente re ebidas por Christy, issopare eria elevar mensagens \ analizadas" a ima do juramento dos Cu-radores da Urantia Foundation para honrar a De lara� ~ao de Cust�odiae desapare e rapidamente em fa e dos ensinamentos dos Do umentosde Urantia.Numa an�alise �nal, as tr^es \ �opias autenti adas do texto original deTHE URANTIA BOOK" que a Urantia Foundation est�a omprome-tida pela Cust�odia a manter e proteger de \perda, dano, ou destrui� ~aoe de altera� ~ao, revis~ao ou mudan� a de qualquer esp�e ie ou tipo" n~aomais orrespondiam, palavra por palavra, seja om as pla as seja omo que a Funda� ~ao imprimiu em 1967. Atrav�es das 16 impress~oes subse-quentes de 1967 at�e 199912, s~ao diferentes e nenhuma delas asa om o12Foi algum tempo antes de a Urantia Foundation pare er ter despertado parao fato de que tais altera� ~oes eram feitas. Foi de larado no Urantian News, no-vembro, 1991: \De tempos em tempos os Curadores t^em autorizado altera� ~oesque orrigiram soletra� ~ao, erros de gram�ati a ou de impress~ao. Os Curadores atu-ais tamb�em est~ao ientes de umas pou as altera� ~oes do texto empreendidas nasegunda impress~ao. Essas eram altera� ~oes que se tornaram ne ess�arias devido aprovas in ompletas da primeira impress~ao". Contudo, na realidade os \Curadores"n~ao pare em fun ionar omo um grupo oeso ao fazer observa� ~oes e tomar de is~oesa er a do texto. Eu tive onversas pessoais om tr^es Curadores atuais em 1998, enenhum deles pare eu exatamente iente de que altera� ~oes tinham sido feitas notexto. Eles pare iam onfusos a er a de omo devem eles poli iar o onte�udo doLivro, quando eles est~ao, para todos os prop�ositos pr�ati os, isolados do pro essode impress~ao. Al�em do mais, eles expressaram pou o interesse no problema. N~aoobstante os deveres dos Curadores, seu juramento, e a De lara� ~ao de Cust�odia, pa-re e ainda prevale er a ultura do 533, que estabele eu nos �ultimos anos da d�e adade sessenta o ��r ulo interior residente dentro do ��r ulo interior. Os Curadores,em geral, s~ao personagens titulares e nun a tinham tido um rela ionamento direto om a preserva� ~ao do texto original depois de 1955. Os Curadores geralmente

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194 CAP�ITULO 9. PER�IODO P �OS IMPRESS ~AO DO LIVROtexto original de 1955. (Veja Ap^endi e D) Seguramente, �e razo�avel su-gerir que essa ontradi� ~ao �e um problema para todos os leitores, inde-pendentemente de se eles a reditam que as altera� ~oes p�os-1955 foramou n~ao autorizadas pelos Intermedi�arios. Como o Curador Em�eritoJames C. Mills es reveu para Ken e Betty Glasziou na arta datadade 5 de mar� o de 1991 (Veja Cap��tulo 7):\Pare e que pre isamos omparar uidadosamente a presenteimpress~ao om a primeira impress~ao. Em minha opini~ao, s�opode haver uma edi� ~ao de The Urantia Book, a primeira".

9.5 O que saiu errado?Na opini~ao daqueles que est~ao de a ordo om a no� ~ao de que a ori-enta� ~ao elestial espe ial ontinuou, nada saiu errado. Eles a re-ditam que Christy estava em ontato om \Intermedi�arios". Con-tudo, aqueles de n�os que n~ao a reditamos que a orienta� ~ao eles-tial ��mpar se estendeu al�em de 1955, devemos onfrontar-nos om aquest~ao de exatamente o que a onte eu para motivar o Curador Ch-risty a alterar o texto original (as pla as) diante da De lara� ~ao deCust�odia que proibia qualquer altera� ~ao, fosse qual fosse. Para n�os,a expli a� ~ao mais plaus��vel �e que Christy a reditava que obtivera aaprova� ~ao dos Intermedi�arios para orrigir o onsider�avel n�umero deerros datilogr�a� os e aparentes in onsist^en ias editoriais que tinhamsido oletados desde que elaboradas as pla as do Urantia Book, em1942-45. N~ao podemos saber exatamente qual o pro esso de pensa-mento de Christy, mas �e muito prov�avel que fosse similar �as id�eiaspermane em passivos a er a do onte�udo das v�arias vers~oes do Urantia Book queest~ao sendo impressas. Por o asi~ao do presente es rito, est~ao sendo publi adaspela Urantia Foundation n~ao menos do que tr^es diferentes vers~oes supostamente\invioladas" do texto original, nenhuma das quais on orda om o texto originalde 1955 que a Funda� ~ao est�a supostamente \preservando".

9.5. O QUE SAIU ERRADO? 195que levaram ao tr�agi o epis�odio de analiza� ~ao de Vern Grimsley, queexaminaremos no pr�oximo ap��tulo. Vern veio a a reditar que estavaouvindo \Intermedi�arios" onversando om ele.Podem as pessoas realmente se iludirem ao ponto de a reditarem defato que est~ao ouvindo \vozes" onversando om elas? Sim, podem.Num relato de 1984 sobre a analiza� ~ao de Grimsley, Hoite Caston, umantigo Curador, itou o Dr. Julian Jaynes, autor do famoso livro TheOrigin of Cons iousness and the Breakdown of the Bi ameral Mind.[A Origem da Cons i^en ia e a Irrup� ~ao da Mente Bi ameral℄ O Dr.Jaynes observou:\Qualquer que seja a �area do �erebro utilizada, �e absoluta-mente erto que tais vozes existem e a experi^en ia de ouvi-las �e exatamente omo ouvir sons reais . . . Elas s~ao ouvidasem graus variados por muitas pessoas ompletamente normais.Com frequ^en ia, �e numa o asi~ao de stress, que a onfortantevoz de um dos pais �e ouvida".Que ir unst^an ia poderia ter feito surgir tal stress em Christy?Certamente o peso da responsabilidade por uma revela� ~ao de �epo aseria su� iente. O Dr. Sadler, omo indiquei, estava om 92 e se de-teriorando rapidamente. Todos os membros da Comiss~ao de Contatotinham-se ido. Christy estava virtualmente s�o; de is~oes muito s�eriaspre isavam ser tomadas, e s�o havia a sabedoria humana sobre a qual seapoiar. A Comiss~ao de Intermedi�arios h�a muito partira. Alguns t^empostulado que Christy a reditou sin eramente que tinha sido es o-lhida para \ orrigir" e \aperfei� oar" o texto, n~ao obstante essa miss~aoviolasse seu juramento omo um Curador. Admitindo a situa� ~ao, oque teria empurrado al�em dos limites essa mulher, sob outros aspe -tos normal, fazendo-a imaginar que os Intermedi�arios tinham voltadopara ajud�a-la?Voltamos outra vez ao relato de Mr. Caston sobre Vern Grims-ley. Como veremos, Grimsley estava muito pr�oximo de Christy, e ele

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200 CAP�ITULO 9. PER�IODO P �OS IMPRESS ~AO DO LIVROjulgava que fossem erros humanos de �opia. Ao mesmo tempo, algunsurantianos est~ao perplexos a er a dessa alega� ~ao porque o manus ritooriginal j�a n~ao estava dispon��vel. Que m�etodo emp��ri o usou Christypara veri� ar \erros de �opia"?

9.7 Havia um problema \t�e ni o" de impress~ao?Em outra parte de sua arta para o Dr. Kenneth Glasziou, o Dr.Mills pare e ter estado sob a impress~ao de que o livro todo tinha deser re omposto em 1967, devido a uma mudan� a na te nologia deimpress~ao, e isso teria resultado em muitos erros de datilogra�a e de �opia:\Nos doze anos de intervalo entre a primeira e a segunda im-press~ao novas t�e ni as fotogr�a� as e maior velo idade dos pre-los tornaram as pla as originais obsoletas e tiveram que serproduzidas novas pla as. Como as pla as originais tinham sidoplanejadas para forne er um milh~ao de impress~oes, isso foi umverdadeiro golpe."Contudo, n~ao foi esse o aso. As pla as originais foram usadas paraa impress~ao de 1967 do Urantia Book, om a ex e� ~ao de pelo menos 48p�aginas que foram substitu��das por novas pla as om texto alterado.Al�em disso, o que tinha mudado fora a te nologia usada para fazerpla as. O Boletim da Urantia Brotherhood relatou, em sua edi� ~ao deInverno e Primavera de 1979, p�agina 2, que: \[As primeiras℄ in o im-press~oes tinham sido realizadas no mesmo prelo". Isso est�a de a ordo om dois empregados de R. R. Donneley, agora aposentados, que na�epo a estavam l�a. Mr. Bart Paddo k , o gerente do departamento depla as, e Mr. Krohn, que era um supervisor de impress~ao em 1967, on ordam que um prelo M-1000 abrigado no pr�edio da Donneley emCrawfordsville, Indiana, teria sido usado para ambas as impress~oes9.5. O QUE SAIU ERRADO? 197a reditaram que Christy tinha uma \ onex~ao" espe ial om os seres elestiais. Talvez tal apoio tenha en orajado Christy a a reditar queela tinha um status espe ial, e ao resolver as in onsist^en ias aparentesela estivesse \restaurando" o texto original. H�a evid^en ia de que elaa reditava nisso. Numa arta ao erudito urantiano James Johnsondatada de 4 de setembro de 1981, Christy respondeu a uma lista deindaga� ~oes e aparentes erros datilogr�a� os que JJ lhe tinha submetidopara es lare imento. JJ n~ao esperava que suas indaga� ~oes fossem to-madas omo sugest~oes para alterar o texto do Livro. Contudo, numabreve arta que a ompanhava a lista de indaga� ~oes, Christy surpre-endeu JJ om a informa� ~ao de que duas de suas indaga� ~oes seriama eitas e orrigidas. (veja exhibits, p�agina 206-207):\Caro `J.J',Sei que vo ^e teve um imenso trabalho a� ando esses erros,mas n�os temos ordens estritas de deixar o texto inviolado. Por-tanto, n~ao alteramos erros salvo datilogr�a� os, de soletra� ~aoou de pontua� ~ao. Nem vo ^e nem eu podemos re-es rever a Re-vela� ~ao de URANTIA. O texto �e, t~ao pr�oximo quanto pode-mos faz^e-lo, uma �opia id^enti a ao trabalho dos Intermedi�arios.Mantenhamos isso em mente, em todos os momentos."Um P�os-es rito a m~ao foi a res entado por Christy ao p�e da arta:\N~ao re ebemos sua arta em tempo de fazer qualquer al-tera� ~ao na S�etima Impress~ao mas as orre� ~oes ne ess�arias ser~aofeitas na Oitava".Essa di ot^omi a resposta deixou JJ perplexo. Por um lado, Christylhe disse que ela estava sob ordens estritas para deixar o texto origi-nal inviolado. JJ on ordava om isso ompletamente e nun a tinhadefendido ou mesmo sugerido que se mudasse o que quer que fosse.Por outro lado, Christy de larou que ela \ orrigiria" dois dos itens

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198 CAP�ITULO 9. PER�IODO P �OS IMPRESS ~AO DO LIVROque ele des obrira (um dos quais alterava o signi� ado de uma frase)na pr�oxima impress~ao. Christy morreu no ano seguinte e as altera� ~oesnun a foram feitas.Todavia, permane e a quest~ao: omo foi que nenhum Curador de-sa�ou Christy? Como veremos, �e muito prov�avel que apenas aquelesCuradores simp�ati os para om as supostas \mensagens analizadas"soubessem que um n�umero substan ial de pla as tinham sido repostaspor substitutas alteradas, e as originais destru��das.

9.6 Foram todos os Curadores informados dasaltera� ~oes?Muitos leitores t^em di� uldade de a reditar que todos os outros Cura-dores n~ao foram informados das altera� ~oes. Ainda assim, h�a evid^en iamuito forte de que n~ao o foram. Consideremos as de lara� ~oes do u-mentadas de James C. Mills, Ph. D. que foi sele ionado para substituirChristy omo um Curador, em outubro de1971. O Dr. Mills era umantigo presidente da Urantia Brotherhood, e servira muitos anos omoum Curador Em�erito. Nessa Qualidade ele respondia \o� ialmente" amuita orrespond^en ia da Funda� ~ao.O que o Dr. Mills es reveu, a 5 de mar� o de 1991, em respostaa uma indaga� ~ao do Dr. Kenneth & Betty Glasziou da Austr�alia,indi a que ele n~ao estava a par do objetivo e do n�umero de altera� ~oeseditoriais que Christy tinha feito sob suas vistas omo Curador:\Eu s�o tive uma experi^en ia om uma altera� ~ao textual sendofeita entre impress~oes. E lhe falei a esse respeito durante suavisita em Pensa ola. Isso se deveu �a dilig^en ia de um professorse und�ario de i^en ia que tinha um BS em i^en ia e tinha lidonum jornal ient��� o que um n�umero espe ��� o dado no Uran-tia Book expressando a rela� ~ao entre a massa do n�u leo e o

9.6. INFORMARAM AS ALTERAC� ~OES AOS CURADORES? 199el�etron planet�ario no �atomo de hidrog^enio tinha um d��gito dediferen� a. Ele foi apaz de persuadir as pessoas do 533 a alterarisso na segunda impress~ao. Naquela �epo a eu tinha me mudadopara Wis onsin e o homem instituindo a altera� ~ao tinha-meseguido omo presidente da Brotherhood. Completamente pora idente, a altera� ~ao foi-me trazida �a aten� ~ao por uma jovemestudante que estava in amada om a intromiss~ao �obvia om oque ela �rmemente e om a erto a reditava que seria negligen- iado por m~aos humanas. Eu obtive um belo tumulto om oassunto e tudo voltou �a situa� ~ao original na pr�oxima impress~ao.Desde aquela o asi~ao, om ex e� ~ao do per��odo de 1973-1975, eun~ao tenho residido em Chi ago e n~ao fui informado de qualqueroutra dis rep^an ia aparente entre impress~oes, at�e sua arta de20 de novembro. Vou dis utir esse assunto om a Foundationimediatamente." [Veja Ap^endi e B para o texto ompleto da arta. Deve-se notar que a altera� ~ao referida pelo Dr. Millsn~ao foi desfeita em edi� ~oes posteriores, ao ontr�ario do que eletinha presumido℄.Certamente, os Curadores eram indiv��duos inteligentes, honrados,que estavam ientes de suas solenes Cust�odias e responsabilidades. Umproblema era que a maioria dos Curadores apenas periodi amente sedefrontavam om a realidade pr�ati a do Diversey Parkway 533, en-quanto Christy vivia e trabalhava l�a em tempo integral. Enquantoos Curadores se tornavam gradualmente distan iados do real envolvi-mento om o texto, a ultura do 533 girava mais energi amente emtorno da personalidade dominante de Christy.Pare e que a de lara� ~ao de Carolyn de que os Curadores n~ao par-ti ipavam do \pro esso" de \ orre� ~ao" do Urantia Book �e v�alida, nosentido de que todos os Curadores n~ao estavam ientes de que o textode 1967 estava sendo alterado por Christy om a \aprova� ~ao" do queela per ebia omo sendo as vozes dos Intermedi�arios. 12 E talvez, omo indi ado, Christy a reditasse que ela estava \restaurando" otexto para sua forma pr�opria, por meio das \ orre� ~oes" do que ela

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204 CAP�ITULO 9. PER�IODO P �OS IMPRESS ~AO DO LIVROtexto original. Al�em disso, jamais houve um sin ero e ompleto es la-re imento para os leitores. Muito pou os ompradores das impress~oesposteriores de The Urantia Book tinham sido informados de que olivro que ele estava omprando n~ao guardava perfeita onformidade om o texto original de 1955. �E razo�avel que os leitores devam ser osju��zes da import^an ia das altera� ~oes que foram feitas, e sejam apazesde pesar suas de is~oes de ompra de a ordo om isso.Nas pou as p�aginas seguintes, o Dr. Sprunger revisa a situa� ~ao quea abo de des rever, pesa seu signi� ado e sugere uma solu� ~ao. Suaperspe tiva difere ligeiramente da do autor, e �e apresentada aqui paraa onsidera� ~ao do leitor:O Dr. Meredith Sprunger revisa as ambiguidades asso iadas om apubli a� ~ao dos Do umentos de Urantia\A maioria dos estudantes de The Urantia Book onside-ram geralmente que os Do umentos foram produzidos por per-sonalidades super-mortais e que, ex eto por altera� ~oes de so-letra� ~ao, pontua� ~ao e uso de mai�us ulas, n~ao foram alteradospor qualquer ser humano. Os Do umentos de Urantia forampubli ados exatamente omo re ebidos dos Reveladores."\Uma vez que os Do umentos foram datilografados nume-rosas vezes e ompostos tipogra� amente por R. R. Donneley &Sons, �e �obvio que erros de �opia podiam a onte er, e provavel-mente a onte eram. Os Intermedi�arios provavelmente estavam ientes desses erros e in onsist^en ias, mas n~ao os onsideravams�erios o bastante para interromper a publi a� ~ao."\Em meu julgamento, o grande erro que os fundamentalis-tas religiosos ometem �e suas ren� as na inspira� ~ao literal, nainfalibilidade das es rituras. O prop�osito b�asi o da revela� ~ao �eampliar o dis ernimento espiritual pela expans~ao do paradigmaespiritual."\Nos anos que se seguiram �a publi a� ~ao de The UrantiaBook em 1955, muitos desses poss��veis erros e in onsist^en iasforam apontados e algo tinha que ser feito a respeito deles na

9.7. PROBLEMA \T�ECNICO" DE IMPRESS ~AO? 201de 1955 e de 1967. Esse prelo podia ainda a omodar as pla as origi-nais em 1967. O Boletim da Urantia Brotherhood tamb�em relatavaque: \O texto do Urantia Book era o mesmo om orre� ~oes gramati- ais menores. Isso, omo muitos leitores sabem, �e um dos prop�ositosprin ipais da Urantia Foundation, proteger o texto do Urantia Booke impedi-lo de ser modi� ado".Sabemos agora que as altera� ~oes foram al�em dessa auto- ontradit�oriae eufem��sti a des ri� ~ao. Para onseguir altera� ~oes editoriais na se-gunda impress~ao, �e laro que algu�em de idiu que o pro edimento maissimples era alterar as pla as, substituindo as hamadas p�aginas pro-blemas por pelo menos 48 p�aginas novamente estampadas. Comode larado, o uso das pla as originais em 1967 n~ao onstituiria um pro-blema t�e ni o para o prelo M-1000, a n~ao ser pela idade das pr�opriaspla as13. Ambas as impress~oes de 1955 e 1967 mostram evid^en ia dedeteriora� ~ao das pla as. Contudo, depois de examinar a impress~aode 1955 e a de 1967, podemos estar virtualmente ertos de que aspla as originais foram primeiro alteradas, e em seguida usadas na im-press~ao de 1967. As p�aginas que \requeriam" altera� ~oes de palavrase de n�umeros e supress~oes foram removidas �si amente e substitu��daspor p�aginas novamente estampadas e fundidas. [Veja os Adendos quese seguem �as notas �nais deste ap��tulo para a evid^en ia que MerrittHorn e eu oletamos e que nos levou a essa on lus~ao℄.Podemos estar razoavelmente ertos de que, al�em do Dr. Mills, ou-tros l��deres altamente respeitados n~ao foram diretamente informadosde que v�arias altera� ~oes editoriais tinham sido feitas pela altera� ~ao depla as. Clyde Bedell es reveu em 1976:\Cada palavra dos Do umentos de Urantia, at�e mesmo o usodos mais altos on eitos humanos existentes, foram olo ados13Essa informa� ~ao foi obtida de uma onversa telef^oni a que tive omMr. Krohne Mr. Paddo k, em 26 de outubro de 1999. Ambos esses avalheiros est~ao agoraaposentados, e vivem em Crawfordsville, Indiana.

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202 CAP�ITULO 9. PER�IODO P �OS IMPRESS ~AO DO LIVROnos Do umentos de URANTIA pelos Reveladores. Nada foiinserido por qualquer ser humano, seja o que for. Eu arris ariaminha vida quanto a isso"14.Observe-se que Clyde usa os termos Do umentos de Urantia, e n~aoUrantia Book. Por ausa de seu extenso trabalho om seu Con ordex,Clyde estava iente em 1976 de que havia problemas datilogr�a� os omv�arias impress~oes do texto15. Contudo, se ele tivesse sabido que o textooriginal tinha sido deliberadamente alterado, om base em estranhasnovas \mensagens elestiais", estou erto de que ele teria, para por issoem termos moderados, feito vigorosas ex e� ~oes ao pro esso. As presu-midas mensagens \ analizadas" n~ao eram levadas a s�erio por todos noDiversey Parkway 53316. N~ao foi sen~ao depois da morte do Dr. Sadlerque rumores de mensagens \ analizadas" por Christy ome� aram a vir�a tona al�em das estruturas de poder interno da Urantia Foundation eUrantia Brotherhood. Gradualmente, est�orias de suposta orienta� ~aoespe ial da Foundation ome� aram a ir ular entre os urantianos. Em1981, Clyde Bedell publi ou uma lara avalia� ~ao das alegadas mensa-gens \se retas" e \orienta� ~ao elestial" espe ial que tinha ontinuadoa ser transmitida depois da morte do Dr. Sadler:\Eu n~ao reio que os Curadores sejam mais divinamente orientadosdo que vo ^e �e ou eu o sou. As palavras que ouvimos repetidas emtoda parte, alegadamente omuni adas ao F�orum quando o Livro foipubli ado em 1955: `Vo ^es est~ao agora por onta pr�opria', eu reioque sejam verdadeiras e que foram ditas para valer. N�os estamos por14A RESPONSE TO A THINLY DISGUISED ATTACK ON THE URANTIABOOK [Resposta a um Ataque Mal Disfar� ado ao Urantia Book℄ por Clyde Bedell,do umento datado de 5 de setembro de 1976, p�agina 13.15Numa arta a JJ Johnson datada de 11 de maio de 1976, Clyde expressou onhe imento de problemas datilogr�a� os espe ��� os entre a impress~ao de 1955e impress~oes posteriores. Numa nota posterior (outubro de 1977) para JJ, elesugeriu modos de obter uma impress~ao de 1955, da qual j�a estava � ando dif�� ilen ontrar uma �opia.16Meredith Sprunger revelou pessoalmente essa observa� ~ao para mim.

9.8. ALGO TINHA QUE SER FEITO 203n�os mesmos e dever��amos onsiderar nosso privil�egio e nossa respon-sabilidade mais seriamente do que fazemos . . . "\Sim, eu ouvi em v�arias o asi~oes as tagareli es sussurradas e res-mungadas: `Os Curadores devem estar ertos. Eles s~ao t~ao apli a-dos em suas pol��ti as que devem estar re ebendo orienta� ~ao, omu-ni a� ~oes'. Examine essa id�eia, que, quando expressa, �e usualmente emtom lamentoso a er a dos [ opyright℄ temas que tenho estado dis u-tindo neste Do umento. Qualquer leitor que a redita nisso, est�a omefeito dizendo que os ensinamentos de nossa vasta e grande Revela� ~ao,The Urantia Book, j�a est~ao sendo substitu��dos por omuni a� ~oes se re-tas para um punhado de humanos, servidores nominais do Movimentode Urantia . . . . Eu reio que o Urantia Book n~ao ser�a substitu��do,at�e uma data muito distante de agora, e ent~ao por outra Revela� ~ao de�Epo a, e n~ao por esp��ritos an^onimos, passando se retamente pequenos`fa� a e n~ao fa� a' para Curadores fal��veis"17.

9.8 Algo tinha que ser feitoRetornando ao dilema de Christy imediatamente antes da impress~aode 1967 - ertamente algo tinha que ser feito. Uma on lus~ao �nal pa-re e auto-evidente: As de is~oes para alterar o pr�oprio texto mediantea se reta altera� ~ao das pla as, em vez de faz^e-lo abertamente, indi- ando as in onsist^en ias aparentes atrav�es de notas ao p�e da p�aginaou ao �nal, riou problemas novos. O texto supostamente \ orrigido"j�a n~ao estava em on ord^an ia seja om as pla as originais seja oma impress~ao de 1955. �E tamb�em autoevidente que n~ao se pode term�ultiplos e diferentes onjuntos de reprodu� ~oes invioladas do mesmo17A MONOGRAPH ON A VITAL ISSUE CONCERNING THE URANTIABOOK AND MOVEMENT [Monogra�a Sobre um Tema Vital relativo ao Livro eao Movimento de Urantia℄ por Clyde Bedell, mar� o de 1981, p�agina 18-19. [^Enfasedo original℄.

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208 CAP�ITULO 9. PER�IODO P �OS IMPRESS ~AO DO LIVROduzentos anos. Na verdade, que valor t^em tr^es (3) �opias do textooriginal de The Urantia Book, se elas s~ao preservadas em uma lo a-liza� ~ao des onhe ida, onde ningu�em onsegue v^e-las e a Funda� ~ao est�aimprimindo textos diferentes?O segundo ponto �e auto-evidente, ou deveria ser: N~ao pode ha-ver duas ou mais vers~oes do texto, dizendo-se que ada uma delas�e uma reprodu� ~ao inviolada do original. O Presidente da Funda� ~aoUrantia, Ri hard Keeler, me falou em 1998 que a Funda� ~ao mant^em aDe lara� ~ao da parte do mandato de Cust�odia do \Patrim^onio Substan-tiva" de \n~ao mais de tr^es (3) �opias impressas" do \texto original doTHE URANTIA BOOK", que foi impresso das pla as originais. Mr.Keeler a redita que isto umpre o juramento dos Curadores de preser-var o texto original inviolado. Desafortunadamente, omo men ionadopreviamente, as v�arias vers~oes \inviolada" do texto do Livro de Uran-tia que a Funda� ~ao Urantia tem impresso e vendido por d�e adas, s~aodiferentes das tr^es (3) �opias impressas do texto original do Livro deUrantia que os Curadores presumivelmente est~ao mantendo t~ao ui-dadosamente preservados.Alguns Urantianos a reditam que a pol��ti a da Funda� ~ao Urantia olo a o pr�oprio texto original em ris o. Dr. Sadler fale eu 29 de Abrilde 1969, om a idade de 93. Logo ap�os a ter eira impress~ao, dia 6 deMaio de 1971, a Funda� ~ao Urantia ordenou R. R. Donnelley & Sonsem Crawfordsville para ompletar a destrui� ~ao das aproximadamente\duas mil e duzentas (2.200) pla as niqueladas de esteriotipia omespessura de base patenteada para a impress~ao e reprodu� ~ao de tallivro". �E quase erto que a Donnelley Company tamb�em destruiuas �tas de papel originais das quais os tipos foram ompostos e osnegativos dos quais as pla as foram feitas. Estas �tas e negativoseram rotineiramente mantidas de forma a re-fundir as pla as que setornaram gastas devido a impress~ao. A destrui� ~ao das pla as originais onduz ao ter eiro ponto.O ter eiro ponto �e que a De lara� ~ao de Cust�odia expressamente9.8. ALGO TINHA QUE SER FEITO 205impress~ao de 1967. Algu�em de idiu tentar orrigir essas �areasproblemas do texto mediante a altera� ~ao das pla as. Numa ompreens~ao tardia, o grande erro que a Funda� ~ao ometeufoi n~ao listar essas altera� ~oes, juntamente om as respe tivasraz~oes, em notas ao �nal do livro."\Neste ponto, dev��amos reexaminar as evid^en ias quanto aquem tomou a de is~ao de fazer as altera� ~oes. Carolyn Kendallnos diz, de informa� ~ao forne ida por Tom Kendal, que os Cu-radores da Urantia Foundation n~ao parti ipavam no pro essode ` orrigir' o texto de The Urantia Book. Isso indi aria queas altera� ~oes eram feitas por Christy tanto na impress~ao de1967, quanto nas subsequentes, at�e sua morte em 1982. Essahip�otese �e aparentemente on�rmada por S ott Forsythe, As-sistente Administrativo para a Urantia Foundation, quando elees reveu para JJ Johnson, `A rela� ~ao de Christy om o textodo Urantia Book era sem par'." (Veja Ap^endi e B)\Carolyn Kendall e Tom Kendall a reditavam que essasaltera� ~oes eram aprovadas pela Comiss~ao de Intermedi�arios.Essa suposi� ~ao, por erto, �e desa�ada pela de lara� ~ao que oDr. Sadler me fez, de que todos os ontatos om os reveladoressuper-humanos tinham essado, e algumas quest~oes a er a danatureza e autenti idade dos alegados ontatos de Christy omos Intermedi�arios foram sus itadas por algumas das estruturasde poder da Brotherhood."\Em meu julgamento, a menos que vo ^e seja um funda-mentalista de The Urantia Book, a reditando na `inspira� ~aoliteral', na absoluta verdade de ada palavra em The UrantiaBook, de um ponto de vista pragm�ati o faz pou a diferen� ase essas altera� ~oes foram aprovadas pela Comiss~ao de Inter-medi�arios ou n~ao. Essas altera� ~oes n~ao afetam a autenti idadeda revela� ~ao da Quinta Revela� ~ao de �Epo a. Em qualquer aso, n~ao h�a meio objetivo de provar de�nitivamente se essasaltera� ~oes foram aprovadas pelos Intermedi�arios ou n~ao."\Talvez a melhor solu� ~ao para essa infeliz onfus~ao fosselistar todas as altera� ~oes feitas depois da edi� ~ao de 1955, jun-

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206 CAP�ITULO 9. PER�IODO P �OS IMPRESS ~AO DO LIVROtamente om as respe tivas raz~oes, e permitir a ada indiv��duotomar sua de is~ao quanto ao texto original dos reveladores. Es-peramos que os Curadores da Funda� ~ao fa� am isso olo andonotas �nais nas futuras impress~oes".

9.9 Revendo a quest~ao originalAs pre au� ~oes do Dr. Sprunger a er a do Fundamentalismo Urantianos~ao oportunas mas n~ao reio que aquela quest~ao estivesse em dis uss~ao.Conquanto, de um ponto de vista pragm�ati o, possa ser dito que as al-tera� ~oes no texto at�e esta data t^em sido de menor import^an ia e n~aoafetam nossos destinos espirituais, a redito que dever��amos onside-rar uidadosamente futuros leitores e o bem-estar geral da Revela� ~aodaqui a em, trezentos ou quinhentos anos. Se o �zermos, importase essas altera� ~oes \foram feitas pela Comiss~ao de Intermedi�arios oun~ao". A quest~ao de orienta� ~ao elestial espe ial depois de 1955 n~aopode ser evitada, suas rami� a� ~oes s~ao demasiado signi� ativas paraserem ignoradas.Minhas raz~oes para a reditar que a viabilidade de longo prazo eintegridade da Revela� ~ao est~ao em jogo s~ao qu�adruplas:1. H�a ne essidade de uma sequ^en ia on��avel de su essivas im-press~oes om o texto original de 1955 omo uma pedra de toque parafuturos eruditos.2. �E il�ogi o, dissimulado e �loso� amente in onsistente para aUrantia Foundation \preservar" um texto original enquanto impri-mindo e vendendo para o p�ubli o v�arios textos diferentes, deixandosupor que ada um �e uma r�epli a \inviolada" do texto original.3. A letra e o esp��rito da De lara� ~ao de Cust�odia pro��be quaisqueraltera� ~oes do texto, sejam quais forem. Isso deveria ser honrado tantode fato quanto de direito.

9.9. REVENDO A QUEST ~AO ORIGINAL 2074. O question�avel pro esso pelo qual as altera� ~oes eram origi-nalmente feitas pode ser lassi� ado entre as atividades \ps��qui as" l�assi as, que os pr�oprios Do umentos refutam. A natureza da pol��ti aque por tanto tempo os on iliou �e repugnante para muitos urantia-nos. E a re usa da Urantia Foundation em atenuar o problema ausadivis~ao e tr�as danos �a omunidade de Urantia.Quanto ao primeiro ponto, eruditos pre isam de a urada pedra detoque pela qual veri� ar suas avalia� ~oes da Revela� ~ao. A sabedoria dosReveladores em tornar obrigat�orio o prin ��pio de imprimir e preservarum texto original n~ao omprometido pare e �obvio para muitos eruditosdos Do umentos. O Dr. Mark M Menamin, um professor de geologiano Mount Holyoke College, respondeu a uma arta de JJ Johnson omesses oment�arios:\Se isto foi es rito em 1955, partes dele est~ao notavelmente �afrente do seu tempo. S�o pude lo alizar a edi� ~ao de 1984; podevo ^e on�rmar que as p�aginas 664-671 apare eram omo naedi� ~ao de 1955?"Por ausa da persist^en ia e dos esfor� os e de JJ, O Dr. M Mena-min in luiu oment�arios muito favor�aveis a er a do Urantia Book emseu pr�oprio livro, The Garden of Edia ara [O Jardim de Edia ara℄,publi ado pela Columbia University Press em 1998. (Veja Ap^endi eC). JJ es reveu-me mais tarde:\Deve ser evidente que isto vai dar ada vez mais olheita. . . quanto mais depressa n�os expusermos isso . . .mais edo ientistas omo Mark n~ao ter~ao que fazer essas perguntas ehesitar em in lu��-las em suas pesquisas, seus livros e outrostrabalhos".JJ desta a que, se em 1998 , um erudito tem di� uldade de en- ontrar uma edi� ~ao de 1955, imagine qu~ao dif�� il ser�a daqui a em ou

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212 CAP�ITULO 9. PER�IODO P �OS IMPRESS ~AO DO LIVROAt�e o momento, n~ao houve movimento no sentido de orrigir o pro-blema. Embora uma \lista de orre� ~oes" tenha sido publi ada pelaUrantia Foundation em 1994, ela n~ao estava anotada e nenhum avisofoi olo ado nos livros publi ados para informar os ompradores dasaltera� ~oes e de que seria disponibilizada uma lista de \ orre� ~oes" at�e1999. Tais meias-medidas, em qualquer hip�otese, s~ao inadequadaspara a maioria dos urantianos, que desejam reprodu� ~oes on��aveisdo texto original a ser publi ado e que seja honrada a De lara� ~ao deCust�odia.9.10 Devemos ser apazes de on�ar nos es- reventesAl�em de: 1. a ne essidade de uma sequ^en ia on��avel de reprodu� ~oes��eis do texto original omo uma pedra de toque para futuros eruditose 2. A fal�a ia �los�o� a de preservar um texto e imprimir outro, e 3.A letra e o esp��rito da De lara� ~ao de Cust�odia que pro��be a UrantiaFoundation de fazer qualquer altera� ~ao de qualquer esp�e ie ao texto, e4. O question�avel pro esso pelo qual as altera� ~oes eram originalmentesfeitas - e a inde�nida pol��ti a que h�a muito as tem on iliado - h�a umquinto argumento que se imp~oe.Esse argumento para imprimir o texto original foi des rito su in-tamente por Eri S haveland: \devemos ser apazes de on�ar noes revente". O fato ines ap�avel �e que ningu�em { in lusive os Curado-res - realmente sabe quanto as impress~oes orrentes de The UrantiaBook diferem do texto original da edi� ~ao de 1955. N~ao saberemos at�eque sigamos o onselho do Dr. Mills e, resoluta e destemidamente,usemos a te nologia dispon��vel para omparar o texto orrente om ooriginal de 1955. Pode ser que des ubramos que o texto orrente est�arazoavelmente pr�oximo da impress~ao de 1955. Por erto, a De lara� ~aode Cust�odia n~ao sugere que \razoavelmente pr�oximo" seja su� iente-

9.9. REVENDO A QUEST ~AO ORIGINAL 209pro��be qualquer altera� ~ao do texto. Isto tamb�em �e auto-evidente, oudeveria ser. Aparte do prin ��pio de impress~ao bem omo a preserva� ~aoinviolada do texto original, existe um argumento legal pragm�ati o deque a De lara� ~ao de Cust�odia foi designada e inten ionava protegero texto da Revela� ~ao das toli es humana. Carolyn nos fala que ospar^ametros laros da Cust�odia foram suplantados por esta aspira� ~aohumana: \A Funda� ~ao quer que o livro seja perfeito". Este desejohumano bem-inten ionado, em 1967, resultou na viola� ~ao dupla dasinstru� ~oes diretas dos Reveladores e das restri� ~oes da De lara� ~ao deCust�odia.Pare e laro que em 1967 foi tomada a de is~ao de destruir umapor� ~ao dos Bens Substantivos em detrimento da De lara� ~ao de Cust�odia.�E um fato que a Urantia Foundation de idiu em maio de 1971 omple-tar a destrui� ~ao das pla as hist�ori as, depois de apenas 10.000 �opiasdo texto original terem sido tiradas. Para muitos urantianos as pla- as originais n~ao eram simplesmente uma uriosidade a mais, omo osmanus ritos datilogr�a� os originais eram uma uriosidade. As pla aseram o \texto original" de The Urantia Book omo de�nido na De- lara� ~ao de Cust�odia. E as pla as eram tamb�em a primeira das duaspartes dos Bens Substantivos des ritos no par�agrafo quatro do do u-mento de Cust�odia, elas tinham sido provadas, fundidas, e san ionadasquando os Reveladores estavam em ontato. Tudo o que resta agorados Bens Substantivos totais s~ao tr^es livros impressos, uma gera� ~aodepois das pla as originais ( omo as pla as originais eram uma gera� ~aodepois dos manus ritos datilogr�a� os). Porque esses livros n~ao foramimpressos em papel livre de �a ido, eles devem eventualmente � ardeteriorados. Uma vez que o texto original n~ao mais est�a sendo im-presso, alguns leitores n~ao est~ao satisfeitos om a realidade de queos �ultimos vest��gios do pro esso de revela� ~ao digno de f�e sejam tr^es �opias de papel e te ido da impress~ao do Livro de 1955. Muitos leito-res e rentes est~ao inquietos, mesmo que os orrentemente designados\guardi~oes do texto original" assegurem aos urantianos que esses tr^eslivros, impressos a partir das pla as originais, est~ao sendo preservados,

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210 CAP�ITULO 9. PER�IODO P �OS IMPRESS ~AO DO LIVROarmazenados em algum lugar.O quarto ponto �e a maneira landestina pela qual foram feitas asaltera� ~oes, as impli a� ~oes da pol��ti a que as a eita. Na p�agina 24de Birth of a Revelation [O Nas imento de uma Revela� ~ao℄ (segundaedi� ~ao) Mark Kulieke expressa de forma n~ao inten ional o paradoxoresultante:\Tanto o Dr. Sadler quanto Christy indi aram que os Do u-mentos de Urantia foram publi ados exatamente omo re e-bidos, ex eto por erros de �opia, a maioria dos quais foramsubsequentemente identi� ados e orrigidos. A Comiss~ao deContato estava limitada a fazer altera� ~oes na soletra� ~ao, nouso de mai�us ulas e na pontua� ~ao".H�a umas pou as d�uzias de de lara� ~oes do umentadas de Christy edo Dr. Sadler, assim omo de muitos Curadores e membros do F�orum,assim omo ambas as Hist�orias, no sentido de que \os Do umentos deUrantia foram publi ados exatamente omo re ebidos". Contudo, n~ao onsegui en ontrar nem uma s�o que a res entasse: \ex eto por errosde �opia, a maioria dos quais foram subsequentemente identi� ados e orrigidos". Ainda mais, a de lara� ~ao: \A Comiss~ao de Contato estavalimitada a fazer altera� ~oes na soletra� ~ao, no uso de mai�us ulas e napontua� ~ao" onduz a outras quest~oes: 1. N~ao foi The Urantia Bookpubli ado pela Urantia Foundation, e n~ao pela Comiss~ao de Contato?A Comiss~ao de Contato estava h�a muito extinta em 1967. 2. N~aotinham as pla as, de�nidas na De lara� ~ao de Cust�odia omo o textooriginal do Urantia Book, sido transferidas para a Urantia Foundationem 11 de janeiro de 1950? 3. Christy era um Curador empossado em1967. Por que, n~ao obstante seus sin eros motivos, foi-lhe permitido,independente dos outros Curadores, fazer altera� ~oes nas pla as, umaa� ~ao proibida pela De lara� ~ao de Cust�odia e ex edendo de muito aautoridade da Comiss~ao de Contato?

9.9. REVENDO A QUEST ~AO ORIGINAL 211Uma arta de S ott M. Forsythe, Assistente Administrativo paraa Urantia Foundation, laramente on�den ia para JJ Johnson em1988, que Christy na verdade tinha assumido uma rela� ~ao \sem par" om o texto de The Urantia Book. Forsythe es reveu em resposta auma indaga� ~ao de JJ a er a de ertas quest~oes que ele tinha proposto.Christy tinha es rito a JJ que ela tinha de idido fazer duas altera� ~oesna pr�oxima impress~ao. Como j�a indi ado, Christy morreu pou o de-pois de sua arta de 1981 para JJ e as altera� ~oes jamais foram feitas.Forsythe es reve:\. . . Como vo ^e est�a bem iente, a rela� ~ao de Christy om otexto de The URANTIA Book era \sem par" . . .�E bastante prov�avel que o atual Quadro de Curadores n~ao sintaque eles tenham o mesmo rela ionamento om o texto do livro que�e desfrutado por Christy. Em outras palavras, os Curadores podemn~ao sentir que eles podem exer er as mesmas prerrogativas que est~aodispon��veis para Christy nesses assuntos . . . Por �obvias raz~oes, um as-sunto omo este �e um tema de propor� ~oes deli adas e sens��veis, e oquadro pode n~ao desejar expandir o registro es rito deste assunto".[Veja o Ap^endi e B, para o texto ompleto desta arta℄.Essa rea� ~ao naturalmente deixou JJ perplexo. Se a rela� ~ao de Ch-risty om os Do umentos de Urantia era onsiderada autenti amente\sem par" pelos Curadores, por que n~ao onseguiram eles por empr�ati a as \ orre� ~oes" �nais que ela fazia? Diferente dessa arta umtanto ^andida, expressando o des onforto dos Curadores, uma pol��ti ade polido mas resoluto sil^en io e on ilia� ~ao ontinuou a estar em vigorat�e a pro lama� ~ao de apoio, pela Urantia Foundation, �as altera� ~oesde 1999, em seu site, sob o t��tulo: Setting the Re ord Strait [Pondoos Registros em Ordem℄. Independentemente de omo uma pessoapossa ver os oment�arios a ima, somos onfrontados om um fato in-dis ut��vel: Pelo menos a partir de 1994, todos os Curadores estavam ientes das altera� ~oes que tinham sido feitas, e de suas impli a� ~oes.

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216 CAP�ITULO 9. PER�IODO P �OS IMPRESS ~AO DO LIVRO 9.10. DEVEMOS CONFIAR NOS ESCREVENTES 213mente bom. Contudo, ponhamos de lado for um instante o argumentodo \razoavelmente pr�oximo".Seguramente, os Intermedi�arios tinham boas raz~oes para n~ao terdeixado em m~aos humanas qualquer liberdade de a� ~ao om respeitoao texto do Urantia Book. A De lara� ~ao de Cust�odia foi projetadapela Comiss~ao de Contato para proteger o texto original da insensatezhumana. A despeito dessa salvaguarda, sabemos que a porta foi abertaem 1967, e tiveram lugar altera� ~oes do texto sob as vistas da UrantiaFoundation. Esse pre edente en orajou uma pol��ti a de permissibi-lidade humana pela Urantia Foundation. - uma oligarquia de in oindiv��duos auto-indi ados. A Urantia Foundation ontinuou a fazer\ orre� ~oes" no texto a ada impress~ao, a partir da segunda. MuitosCuradores subsequentes evidentemente n~ao estavam ientes da medidaem que essas liberdades tinham afetado o texto. Contudo, omo indi-quei, todos os Curadores est~ao agora ientes das altera� ~oes do texto,ainda que individual e oletivamente eles se tenham re usado a enfren-tar o problema. Um Curador, Morris (Mo) Siegel, disse-me em 1998que ele era indiferente �a quest~ao do texto, porque da perspe tiva dapromo� ~ao omer ial ele per ebia que \muito pou os leitores d~ao im-port^an ia" �as altera� ~oes no texto original. Ainda assim , a De lara� ~aode Cust�odia foi supostamente projetada para isolar os Curadores dasmar�es mutantes da opini~ao popular.O erudito urantiano David Kantor a redita que, se a tropa dosurantianos permane er alada e d�o il a respeito de sua Revela� ~ao, osfuturos Curadores operando em ontextos so iais que n~ao podemoshoje antever, podem fa ilmente seguir esse urso de des ontrolada edesorientada lassitude, e optar por tomar liberdades adi ionais om otexto. N�os sabemos, das de lara� ~oes de Carolyn Kendall e do que Ri- hard Keeler admitiu, que ontinuaram as altera� ~oes do texto depoisde 1982. Se a des ri� ~ao de Carolyn �e a urada, Mr. Keeler prometeudesfazer as altera� ~oes posteriores a 1982. A pesquisa de Merritt Hornindi a que essas altera� ~oes n~ao foram desfeitas nas impress~oes orren-

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214 CAP�ITULO 9. PER�IODO P �OS IMPRESS ~AO DO LIVROtes, omo prometido. (Veja Ap^endi e D). Seguramente, ningu�em podepredizer para onde um dia onduzir�a a �loso�a atual de permitir a umaoligarquia de in o indiv��duos tolerar altera� ~oes om rela� ~ao ao textoda Revela� ~ao de Urantia. Sem um \mantenedor do texto" �dedigno,a pedra de toque de uma vers~ao impressa do texto original autenti- amente inviolada, e o estabele imento de uma linhagem de retorno�a impress~ao original, tanto o esp��rito quanto a letra da De lara� ~ao deCust�odia da Urantia Foundation foram, efetivamente, desonrados.

9.11 A bus a da verdadeA informa� ~ao e os argumentos a ima s~ao apresentados no esp��rito deuma bus a da verdade. A Revela� ~ao perten e �as pessoas e elas devemser respons�aveis pelo destino que lhe der. Os Reveladores nos deramuma grande, enobre edora e riativa tarefa; a Urantia Foundation foiestabele ida para servir-nos. Ao es olher os meios pelos quais nosesfor� amos para realizar a tarefa diante de n�os, n~ao devemos adiarnossa bus a pela verdade. Pois a verdade �e um dos onstituintes datr��ade de pre iosos valores entrais que formam o pr�oprio objetivo.A verdade n~ao partir�a por matarmos o mensageiro. O sistema ad-vers�ario �e t~ao ne ess�ario para a hist�oria omo o �e para a i^en ia e a lei.Nem a verdade partir�a simplesmente porque evitamos expandir \os re-gistros es ritos deste assunto" Ela n~ao partir�a se usarmos de so�smaspara rede�nir o termo \inviolado". Interessar-se pelas altera� ~oes n~ao�e fazer \do texto, um feti he". Pelo ontr�ario, pode ser a s�erie lan-destina intermin�avel de altera� ~oes, de impress~ao para impress~ao, porum omit^e de in o humanos num inating��vel esfor� o para \tornar olivro perfeito" que est�a fazendo \do texto, um feti he".A mais s�eria onsequ^en ia de transferir a responsabilidade pela Re-vela� ~ao para uma oligarquia n~ao �e ne essariamente uma quest~ao daqualidade dos Curadores Individuais. O �l�osofo Mortimer Adler ex-9.11. A BUSCA DA VERDADE 215pressou a mais s�eria in u^en ia de uma oligarquia desta forma:\Admitindo que tais homens [superiores℄ possam ser en ontra-dos, o problema �e que, deix�a-los governar, om sabedoria ebenevol^en ia, reduz o resto da popula� ~ao �a perp�etua inf^an ia. . . "18A quest~ao de publi ar e ao mesmo tempo preservar o texto ori-ginal permane e, at�e hoje, \um assunto de propor� ~oes deli adas esens��veis". Ainda assim, eu proponho que �e pre isamente pelas mes-mas raz~oes que as tornam deli adas e sens��veis que elas requerem a orajosa investiga� ~ao dos urantianos. N~ao pode ser repetido om de-masiada frequ^en ia: a Revela� ~ao foi uma d�adiva �as pessoas deste pla-neta; as pessoas s~ao respons�aveis pela Revela� ~ao que re eberam.Eu permane� o autelosamente otimista quanto ao resultado dessedeli ado e sens��vel assunto. Pois enquanto n�os urantianos debater-mos riativamente essa quest~ao, om toler^an ia e respeito, ainda n~aoteremos des ido inteiramente para o torpor da orgulhosa utopia pelobem da \unidade". Unidade a qualquer pre� o tem assinalado histori- amente o impulso de muitos empreendimentos mortais gloriosos parao esque imento �osmi o.Por o asi~ao da morte do Dr. Sadler, o pal o estava montado. Um ��r ulo interior dentro de outro ��r ulo interior tinha sido formado.Esse ��r ulo ultra-interior tinha re olo ado os Curadores omo a enti-dade en arregada do texto da Revela� ~ao. O que a onte eu nas d�e adasque se seguiram viria a ser adequadamente des rito pelo Dr. Sprunger omo o lan� amento da Revela� ~ao sobre os \in ^omodos e turbulentosmares do on ito evolu ion�ario".

18HAVES AND HAVE NOTS por Mortimer J. Adler, Ma millan PublishingCompany, Nova York, 1991, p�agina 116-17.

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220 CAP�ITULO 10. EXPERI^ENCIA AMERICANA DE 50 ANOS10.1 Mudan� a para uma lideran� a autorit�aria

A 29 de junho de 1973, numa Confer^en ia Urantia em Los Ange-les, Martin Myers fez um not�avel dis urso: \Unidade, n~ao Uniformi-dade". Pela primeira vez a tropa urantiana ouviu refer^en ias ao queMartin hamou \os mandatos". Os \mandatos" eram \normas depro edimento" espe iais, que os Reveladores elestiais, alegou Martin,tinham dado �a Comiss~ao de Contato. Supostamente, os \mandatos"foram transferidos para a Urantia Foundation. Os atuais Curadores,deduzia ele, herdam esses mandatos para gerir a propaga� ~ao da Re-vela� ~ao. A estrat�egia de Martin para ontrolar a Revela� ~ao era pormeio de fazer valer resolutamente mar a registrada e opyright. Emseu dis urso, Myers estruturou um programa de \ res imento lento"para a Funda� ~ao no pr�oximo mil^enio, e surpreendeu sua audi^en ia om ita� ~oes dos \mandatos". Contudo, o que Martin realmente i-tou em seu dis urso foram sele� ~oes das \admoesta� ~oes" ou sugest~oesque a ompanhavam o mandato para publi ar The Urantia Book apro-ximadamente duas d�e adas antes de ele atingir o status de Curador.Os urantianos que dis ordavam do seu uso notaram que Mr. Myersera muito seletivo nas passagens que leu em seu dis urso. Eles re- lamavam que Martin estava enfatizando as advert^en ias e omitindointeiramente as admoesta� ~oes positivas que o Dr. Sadler tinha publi- ado em seu do umento de 1958 Considera� ~ao de Algumas Criti as.O Cap��tulo Oito do umenta o fato de que os assim hamados \man-datos" nun a existiram omo tais. Como anotado, o do umento deSadler laramente expli a que havia um mandato para publi ar o li-vro, a ompanhado por um elaborado onjunto daquilo a que o Dr.Sadler se referiu omo \admoesta� ~oes" ou \sugest~oes".Muitos urantianos a reditam que em seu dis urso Myers posi ionoua Urantia Foundation omo uma agressiva autoridade entral - entreos leitores e a Revela� ~ao { baseando essa postura em supostas \mensa-gens se retas" dadas por seres elestiais para a Comiss~ao de Contato,Cap��tulo 10

Aprendendo om a Experi^en iaAmeri ana de 50 Anos

DEPOIS DA EUFORIA INICIAL de ter Urantia Books, ome� ou aserpejar sobre os primeiros urantianos um lento desapontamento. Oesperado impa to da Quinta Revela� ~ao de �Epo a n~ao a onte eu. Li-vros enviados pelo orreio para pessoas famosas1, ou n~ao eram respon-didos, ou eram respondidos om notas urtas e breves. Nenhum dosgrandes jornais riti ou o livro. Sir Hubert Wilkins que deu assist^en iaao Dr. Sadler nos primeiros dias e que estava igualmente onfuso omos fen^omenos do sujeito adorme ido, tinha estudado os Do umentosperiodi amente por vinte anos em Chi ago, no 533 Diversey Parkway2.1Essas \pessoas famosas" in lu��am Sholen As he, Ralph Bun he, Norman Cou-sins, Aldous Huxley, Eleanor Roosevelt e Edward Teller. THE FELLOWSHIPBULLETIN, Inverno de 1992, p�agina 1.2Harold Sherman alega que ele e sua esposa tinham interessado Sir HubertWilkins no F�orum, mas isso pare e ter sido um dos v^oos da fantasia. A 17 demar� o de 1959, o Dr. Sadler es reveu em arta para o Reverendo Adams (Ap^endi eB): \Do ponto de vista da i^en ia geral, penso que os estudos do fale ido SirHubert Wilkins foram os mais extensos e exaustivos. Por um per��odo de vinteanos ele periodi amente passou algum tempo em Chi ago examinando os papeis.217

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218 CAP�ITULO 10. EXPERI^ENCIA AMERICANA DE 50 ANOSQuando o Livro foi publi ado, ele enviou doze �opias a amigos espe i-ais. Wilkins relatou que s�o tinha re ebido uma resposta interessada.As pessoas pare iam pensar que se tratava de um roman e humor��sti oou algo desse g^enero. De qualquer forma, a resposta �e um bom rit�eriode suas reais aptid~oes mentais.Em 1958, um estudante se und�ario de dezenove anos, que estavainteressado em se tornar ministro, es reveu de Kansas para a UrantiaFoundation. Seu nome era Vern Grimsley. Grimsley fora original-mente introduzido aos Do umentos de Urantia pelo Dr. Sprunger.Mais tarde ele apresentou The Urantia Book para os seus irm~aos dafraternidade da Universidade de Kansas, que in lu��a Ri hard Keeler,Martin Myers e Hoite Caston. Em 1962 Myers e Keeler viajaram paraChi ago para se en ontrar om o Dr. Sadler e Christy. Por volta de1963 uma s�erie de artas foram tro adas entre Vern e Nan y Grims-ley e o Dr. Sadler, ulminando om Sadler onvidando o asal parair a Chi ago, para um en ontro. Pela mesma �epo a, o jovem MartinW. Myers ome� ou a ter signi� ante in u^en ia no Diversey Parkway533. Martin Myers era um leitor entusiasta de The Urantia Book eele impressionou espe ialmente Christy.�A medida que as oisas gradualmente se estabilizaram, os primei-ros urantianos do 533 resolutamente se empenharam em outro testede tempo. Mas, eles j�a n~ao eram jovens. Tanto Christy quanto o Dr.Sadler estavam preo upados porque virtualmente n~ao havia leitoresjovens ingressando no grupo e n~ao havia ningu�em a quem a to ha pu-desse ser passada. Depois da segunda impress~ao, em julho de 1968,Martin Myers veio para o Diversey Parkway 533, omo um aloja-mento tempor�ario enquanto ele \pro urava um apartamento". Myers,Ele trabalharia semanas de uma vez, dez horas por dia . . . " Isso deve ter sidopr�e-publi a� ~ao uma vez que Wilkins di� ilmente teria ido a Chi ago para estudaros Do umentos se ele tivesse um livro, e a atividade n~ao poderia ter ome� adoantes de 1935, pelo menos sete anos antes de Sherman � ar envolvido. Al�em disso,o Dr. Sprunger tinha de larado que o Dr. Sadler lhe disse que tinha onsultadoWilkins nos primeiros dias.

219que fora treinado omo advogado, edo tornou-se um residente perma-nente do 533. Martin ajudou o idoso m�edi o e Christy e uidava delesde muitos modos. Ele a onselhou Christy a er a do andamento daRevela� ~ao de uma perspe tiva legal. Depois que o Dr, Sadler morreu,a 26 de abril de 1969, Martin aproximou-se ainda mais de Christy3.Depois da morte do Presidente da Brotherhood Alvin Kulieke em1973, Christy es reveu uma arta para os Curadores e \outros VIPs"intitulada \A Brotherhood est�a em Crise". Ela expressava grave preo- upa� ~ao pela falta de novas pessoas sendo atra��das para o movimento.\N~ao podemos permitir que prevale� am Caligastia e os que n~ao s~aoamistosos para om The Urantia Book". (Eu nun a en ontrei qualquerdo umento em que o Dr. Sadler men ione Caligastia4. , ou expressepreo upa� ~ao om ele. A ultura estava sendo submetida a signi� ati-vas mudan� as no 533). Durante 1973 o jovem Martin (ele estava no ome� o dos seus trinta) foi nomeado Curador da Funda� ~ao, e imedia-tamente ome� ou a advogar uma abordagem dra oniana e legal��sti apara \administrar" a Revela� ~ao.

3AFFIDAVIT [Depoimento℄ de Martin Myers, 24 de maio de 1993.4\Livro de Urantia", par�agrafo 66.8 6: . . . \A doutrina do dem^onio pessoal emUrantia, embora tenha algum fundamento na presen� a planet�aria de traidores ein��quos omo Calig�astia, era n~ao obstante inteiramente � t�� ia em seus ensinamen-tos de que um tal `dem^onio' poderia in uen iar a mente humana normal ontrasua es olha natural e livre. Mesmo antes da outorga de Mi hael em Urantia, nemCalig�astia nem Dalig�astia jamais foram apazes de oprimir os mortais ou de o-agir qualquer indiv��duo normal a fazer qualquer oisa ontra a vontade humana.O livre arb��trio do homem �e supremo em assuntos morais; mesmo o Ajustadordo Pensamento residente re usa-se a ompelir o homem a pensar um �uni o pen-samento ou a prati ar um simples ato ontra a es olha da vontade do homem".(P�agina 753 [1℄)

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224 CAP�ITULO 10. EXPERI^ENCIA AMERICANA DE 50 ANOSMyers deu ensejo a que se penetrasse na sua posi� ~ao �los�o� aquando enviou um \Relato Espe ial" para milhares de leitores emabril de 1990, admoestando-os: \Aqui embaixo, na Urantia endure- ida pelo pe ado e despeda� ada pela rebeli~ao, a Funda� ~ao possui asmar as registradas, a palavra `URANTIA' e o s��mbolo dos tr^es ��r ulos on ^entri os, perpetuamente".A Urantia Brotherhood tinha usado livremente os tr^es ��r ulos on ^entri os de or azul eleste por duas d�e adas. Contudo, os o� iaisa eitaram relutantemente o a ordo de validade retroativa que de la-rava que eles tinham sido li en iados pela Urantia Foundation parausar aquele emblema por todo o per��odo. No �m dos anos setenta,virtualmente toda a Brotherhood fora arrastada para o a ordo de li- en iamento da Urantia Foundation, e aqueles que se re usavam eramsubmetidos a erto ostra ismo e amea� ados om lit��gios. Assegurava-se aos o� iais da Brotherhood que o a ordo era para benef�� io daRevela� ~ao e n~ao seria usado omo um dispositivo para ontrolar aorganiza� ~ao fraterna. Essa garantia pare e insin era �a luz dos a onte- imentos subsequentes. Em novembro de1979, Clyde Bedell es reveuuma arta a Martin Myers advertindo-o de que as restri� ~oes que aUrantia Foundation estava impondo aos urantianos estavam inibindoa liberdade de express~ao religiosa.\Vo ^es n~ao me est~ao deixando as op� ~oes de es olha que todourantiano devia ter e pre isa ter. Em vez disso, vo ^es est~aoassumindo o papel de donos da Revela� ~ao e do Novo Evange-lho, uja apresenta� ~ao vo ^es n~ao toleram que seja feita, ex etosegundo a luz de vo ^es, a qual possivelmente �e auto-orientadae entr��peta, manifestando-se numa pequena ilha olonizadapor um pequeno e determinado grupo de autorit�arios hierar-quizados . . .Martin, eu reio que vo ^es, omo um grupo, est~aopisando num terreno que amea� a nosso Movimento om ismase grande perigo. A Hist�oria sugere que a auto-perpetua� ~ao depoder nas m~aos de `grupos religiosos' que n~ao podem ser atingi-dos pelas pessoas que eles est~ao destinados a servir, transforma-

10.1. MUDANC�A PARA UMA LIDERANC�A AUTORIT �ARIA 221e alegadamente transmitidas aos Curadores. Durante os pou os anosseguintes, alguns urantianos objetaram omo os \mandatos" se retosen ontraram aminho para sele ionados mantenedores da Funda� ~ao eforam venerados omo pre iosas informa� ~oes privilegiadas.Urantianos tamb�em t^em omentado que, pelo tempo em que elast^em estado ir ulando, essas sugest~oes seriam opias de �opias de in-forma� ~oes administrativas obsoletas tristemente editadas. Os Revela-dores tinham ordenado que os originais fossem \destru��dos pelo fogo"imediatamente depois da publi a� ~ao de The Urantia Book. �A luz des-sas instru� ~oes, n~ao pode ser adequado que �opias tenham sido feitas e onservadas. �E ainda pior que se tenha feito ressurgir essas �opias 20anos depois da publi a� ~ao e usadas para estabele er a \autoridade"de um pequeno grupo de indiv��duos. Muitos t^em protestado al�emdisso que nenhuma �opia do texto ompleto dos supostos \mandatos"jamais foi forne ida para a leitura geral. Hoje, muitos urantianos on-sideram os assim- hamados \mandatos" omo apenas uma uriosidadeap�o rifa que devia-se deixar desapare er pa i� amente nas neblinas dotempo.Alguns urantianos apontam para o epis�odio dos \mandatos" omoum exemplo de pre isamente o que os Reveladores pro uraram evitar.Eles onhe iam a natureza humana, e qu~ao f�a il seria desenvolver um ��r ulo interior de \pessoas espe iais" que teriam informa� ~ao \ex lu-siva" que poderiam usar para ontrolar os outros. Contudo, em pou otempo, quase todos teriam uma vers~ao dos assim- hamados mandatos.Como Bill Sadler Jr. es reveu num memorando sem data, por voltade abril de 1955:\�E t~ao dif�� il evitar a satisfa� ~ao do ego transiente de trair aposse de informa� ~ao se reta".Desde a �epo a do primeiro an�un io p�ubli o de sua exist^en ia, os\mandatos" tiveram uma forte in u^en ia sobre muitos urantianos. De-pois do dis urso de Myers, houve uma de�nida mudan� a da pol��ti a

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222 CAP�ITULO 10. EXPERI^ENCIA AMERICANA DE 50 ANOSda Funda� ~ao - distante da De lara� ~ao de Cust�odia que ordenava aprote� ~ao, preserva� ~ao e publi a� ~ao do texto original - para uma miss~aonovamente de�nida de preserva� ~ao e prote� ~ao do opyright, as assim hamadas \mar as" e o nome \Urantia". Nenhum desses itens jamaisfoi possu��do pela Comiss~ao de Contato, e n~ao poderiam ter sido on�a-dos �a Urantia Foundation. O opyright, as "mar as"e o nome Urantian~ao eram parte dos Bens Substantivos e por isso n~ao s~ao men ionadosna De lara� ~ao de Cust�odia.Pou o depois que Myers se tornou umCurador, ome� ou um per��odode lit��gio e onstrangimento ontra os urantianos Um temor muito realde ser atingido pelos lit��gios dominou grande parte do movimento deUrantia. Seguiu-se uma pol��ti a de res imento lento. O pre� o do Li-vro aumentou dramati amente, a tal ponto que Clyde Bedell disse queele se estava tornando \A B��blia do Ri o". A distribui� ~ao foi aper-tada. Exigia-se permiss~ao es rita da Urantia Foundation para itarpubli amente ou imprimir mesmo urtas passagens de The UrantiaBook. Sem autoriza� ~ao es rita da Urantia Foundation, eram proibi-dos tanto o uso dos tr^es ��r ulos on ^entri os azuis sobre um fundobran o (a Bandeira de Mi hael) quanto os termos Urantia ou uran-tiano. Numerosos pro essos foram movidos ontra urantianos entre1974 e 2000.10.2 Li en iando a bandeira de Mi haelNa metade e na parte �nal dos anos setenta, a Urantia Founda-tion for� ou um a ordo de li en iamento que a separava das Uran-tia Brotherhood So ieties. Esse a ordo foi estruturado e dirigido porMartin Myers (que tinha total apoio de Christy). Quando en ontreiBerkeley Elliott em 1975 e ome ei a � ar envolvido om o movimento,tinha sido pr�ati a omum usar livremente os tr^es ��r ulos on ^entri osde or azul eleste des ritos nos Do umentos de Urantia. Em toda

10.2. LICENCIANDO A BANDEIRA DE MICHAEL 223parte havia travesseiros, adesivos de para hoques, an�eis e amuletos om a Bandeira de Mi hael sobre eles. Sob o novo a ordo de li en- iamento da Urantia Foundation, as Urantia Brotherhood So ietiestais omo a Primeira So iedade de Oklahoma j�a n~ao podiam, semautoriza� ~ao, e sem ser uma \so iedade li en iada em boa situa� ~ao",usar os tr^es ��r ulos on ^entri os de or azul eleste, a que agora sefazia refer^en ia omo as \mar as" (as mar as registradas pela Uran-tia Foundation)5 As palavras Urantia ou urantiano n~ao podiam serusadas sem permiss~ao da Funda� ~ao. Era proibido o uso pessoal dostr^es ��r ulos on ^entri os de or azul eleste, mesmo omo express~aoreligiosa individual. Muitos urantianos protestaram que essas \mar- as" s~ao na realidade a bandeira de nosso Filho Criador, Mi hael deN�ebadon, e o emblema material da Trindade do Para��so. Eles ignora-ram omumente essas restri� ~oes legalistas. Os Do umentos de Urantiaapoiavam laramente a posi� ~ao de que os tr^es ��r ulos on ^entri os de or azul eleste n~ao foram tra� ados pela Urantia Foundation e n~aopodiam ser \posse" dela ou de qualquer outro agente mortal:\Livro de Urantia", par�agrafo 53.5 46: . . . \. . . Gabriel reuniuseus a ompanhantes pessoais em Ed^entia e, em onselho omos Alt��ssimos, de idiu assumir o omando das hostes leais deSat^ania. Mi hael permane eu em S�alvington enquanto Gabrielseguiu para Jerus�em e, estabele endo-se na esfera dedi ada aoPai, o mesmo Pai Universal uja personalidade L�u ifer e Sa-tan tinham questionado na presen� a das hostes asso iadas daspersonalidades leais, ele exibiu a bandeira de Mi hael, o em-blema material do governo da Trindade sobre toda a ria� ~ao,os tr^es ��r ulos on ^entri os de or azul eleste sobre um fundobran o". (p�ag. 605 �nal, 606 in�� io [1℄)5SPECIAL REPORT TO THE READERS OF THE URANTIA BOOK [RelatoEspe ial para os Leitores do Urantia Book℄, abril de 1990, p�agina 22.6\Livro de Urantia", p�agina 605, Do umento 53: \A Rebeli~ao de L�u ifer",Item 53.5: \A Natureza do Con ito", Par�agrafo 4.

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228 CAP�ITULO 10. EXPERI^ENCIA AMERICANA DE 50 ANOSmas ningu�em admitiu que sabia de qualquer de lara� ~ao de Christy deque ela tinha re ebido mensagens depois de 195510. Ambos os Kendallinsistiram que isso era diferente.Em fevereiro de 1983 Grimsley anun iou uma nova \mensagem":\Ainda n~ao hegou a hora de dar publi idade ao Livro". O relatodos Kendall diz que Martin de larou a 26 de fevereiro que Vern seria onvidado a ompare er ao Comit^e Exe utivo da Urantia Brotherhoodnaquela noite, e de larou:\Eles adotar~ao realmente uma forte posi� ~ao ontra a publi i-dade quando ouvirem a er a das experi^en ias de Vern".Em maio de 1983 o pai de Martin morreu e Martin onvidou Vernpara onduzir o servi� o omemorativo de Kansas. A 4 de setembrode 1983, sete meses depois que ele soubera da primeira mensagemde Grimsley, Myers fez um dis urso numa onfer^en ia da m��dia emLos Angeles. Ele in luiu um longo e brilhante tributo a Vern e �a suaorganiza� ~ao:\. . . nesta o asi~ao �e apropriado fazer uma men� ~ao espe ial aoutro grupo . . . a Funda� ~ao da Fam��lia de Deus. Sob a in- ans�avel, infatig�avel lideran� a de Vern Bennom Grimsley . . . aFunda� ~ao da Fam��lia de Deus de�niu novos n��veis de verdadeiroservi� o mundial . . . A lealdade resoluta deles aos prop�ositos emetas da Urantia Foundation e da Urantia Brotherhood temajudado materialmente na inaugura� ~ao de uma nova era emUrantia . . . Pode-se ante ipar pelos sinais no horizonte que overdadeiro trabalho deles est�a apenas ome� ando"11.10Carta do Dr. Paul D. Knott para leitores n~ao revelados, 20 de novembro de1983.11Relato de 21 de junho de 1990, por Thomas A. e Carlyn B. Kendall, intitulado:Resposta ao Relato Espe ial da Urantia Foundation para os Leitores do UrantiaBook e Coment�arios Sobre Outros Assuntos Rela ionados, p�agina 8.

10.3. \CANALIZAC� ~AO" DA III GUERRA 225se em tirania. Vo ^e estreme e diante da palavra - \n~ao n�os"diz vo ^e. Mas todo autoritarismo hierarquizado posta-se ondevo ^e est�a postado, falando do `bem do movimento' "7.Clyde me disse, perto do �m de sua vida, que suas preo upa� ~oesa er a dos perigos de auto-perpetua� ~ao de poder tinham sido se a-mente postas de lado. Infelizmente, dentro de pou os anos de sua arta de 1979 para Martin, um isma ainda mais agudo do que Clydejamais imaginara, estava em vias de se desenvolver no Movimento deUrantia. Come� ou na Calif�ornia, e foi onduzido por um \agente es-pe ial" da Urantia Foundation.

10.3 O epis�odio da \ analiza� ~ao" de Grimsleyda III guerra mundialEssa �e uma dolorosa, talvez a mais dolorosa, s�erie de a onte imen-tos na hist�oria dos Do umentos de Urantia. Para alguns, ao pri-meiro rumor, pare e ser um tema pol��ti o, n~ao diretamente rela io-nado om a hist�oria dos Do umentos de Urantia. Contudo, �a medidaque ome� amos a sondar esse territ�orio \livre", e abrir algumas dasportas que tinham estado at�e agora fe hadas, tornou-se evidente queo epis�odio de Grimsley est�a ligado muito de perto aos a onte imen-tos des ritos no Cap��tulo 9, que eventualmente tinham onduzido aos ompromissos da De lara� ~ao de Cust�odia e do texto original de TheUrantia Book. Os a onte imentos em torno da hist�oria de Grimsleyexpli am por que a quest~ao de exatamente o que a onte eu om o textooriginal durante tanto tempo tem sido envolvida em mist�erio. Al�emdisso, as rami� a� ~oes do que a onte eu durante a rise de Grimsleyafetou o bem-estar da Revela� ~ao at�e hoje, omo veremos. Uma vez7Clyde Bedell deu-me essa arta junto om outras orrespond^en ias em 1984,pou os meses antes de sua morte.

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226 CAP�ITULO 10. EXPERI^ENCIA AMERICANA DE 50 ANOSque esse �e um tema muito sens��vel e muito disfar� ado, eu me apoieiquase ompletamente sobre do umenta� ~ao de fontes que est~ao muitopr�oximas do ponto de vista da Funda� ~ao. Evitei espe ula� ~ao tantoquanto poss��vel e deixei que os fatos falassem por si mesmos. Trateiesse epis�odio om alguma extens~ao porque, omo Hoite Caston, umantigo Curador, es reveu sobre o epis�odio Grimsley:\Esse a onte imento �e importante demais para simplesmenteser varrido para baixo do tapete. Deixaria uma protuber^an iat~ao grande que logo estar��amos trope� ando nele outra vez"8.Na verdade, omo os dinamismos que �zeram avan� ar as mudan� asda segunda impress~ao, eu reio que o epis�odio de Grimsley n~ao podepermane er uma protuber^an ia onfortavelmente guardada sob um osm�eti o tapete de sigilo.Vern Bennom Grimsley, irm~ao da fraternidade de onfrades deMartin Myers, tinha-se tornado o menino de ouro do Movimento deUrantia por volta de 1980. Grimsley tinha-se estabele ido omo umproeminente membro interno tanto na Urantia Foundation quanto naUrantia Brotherhood. Mr. Grimsley tinha-se tornado muito pr�oximode Christy, e era um orador altamente on eituado nas onfer^en iasde Urantia. Grimsley estabele era, em 1967, a Family of God Foun-dation (FOG) [Funda� ~ao da Fam��lia de Deus℄ omo uma avan� adaorganiza� ~ao espiritual sem �ns lu rativos. Em 1971, foi-lhe on e-dido, pela Urantia Foundation, o status de \agente espe ial". Eu ouviseu dis urso maravilhosamente orquestrado numa Confer^en ia Inter-na ional de Urantia em Snowmass, em 1981. Ele on luiu o dis urso om uma s�upli a por unidade no movimento e deixou a plataforma.A m�usi a de gaita de foles en heu a tenda da onven� ~ao. Vern � oude p�e no meio da multid~ao num arremedo de exaust~ao, aparentemente8VERN GRIMSLEY MESSAGE EVALUATION [Avalia� ~ao da Mensagem deVern Grimsley℄, 17 de junho de 1984, p�agina 10.

10.3. \CANALIZAC� ~AO" DA III GUERRA 227pou o apaz de agrade er a a lama� ~ao, enquanto perto de mil uran-tianos puseram-se de p�e, aplaudindo e animando. A estrela de VernBennom Grimsley nun a intilou om mais brilho.O relato dos Kendall da rise de Grimsley de lara que em janeirode 1983, er a de oito meses ap�os o servi� o omemorativo de Christy,Vern Grimsley Chamou Martin Myers e os Kendall para lhes fazerum an�un io surpreendente. Ele disse que a 16 de dezembro de 1982ele ome� ou a re eber \mensagens" dos \Intermedi�arios" na forma dede lara� ~oes aud��veis. Ele disse que tinha sido instru��do para ompraruma propriedade de 25 a res, em Clayton, na Calif�ornia, para abri-gar os quadros de aproximadamente 40 membros da organiza� ~ao daFam��lia de Deus. Myers imediatamente voou para a Calif�ornia, ondeele se reuniu om os Castons e os Keelers para um passeio ante ipadopela propriedade9.Algu�em pode imaginar por que mensagens t~ao bizarras n~ao eramsimplesmente rejeitadas e des artadas. Alguns disseram que foi por ausa da redibilidade e do \ arisma" de Vern que eram t~ao onvin- entes. Contudo, se uma pessoa a eita o relato de Thomas Kendalldo apoio de Myers �as mensagens de Christy, podemos presumir que oCurador Myers (pelo menos no in�� io) era muito aberto para a possibi-lidade de que elas fossem v�alidas. Keeler e Caston de in�� io apoiavamde�nitivamente as mensagens. Cedo na rise o Dr. Paul Knott en-trevistou Vern Grimsley. Vern de larou que Christy tinha dito a eleque ele era um Reserva do Destino. Dr. Knott perguntou omo Ch-risty saberia disso. Vern respondeu: \Eu n~ao sei, mas penso que elare ebia mensagens do mesmo modo omo eu re ebo". O Dr. Knottsubsequentemente entrevistou v�arias pessoas, (ele n~ao revela quem)9Relato de 21 de junho de 1990, por Thomas A. e Carlyn B. Kendall, inti-tulado: RESPONSE TO URANTIA FOUNDATION'S SPECIAL REPORT TOTHE READERS OF THE URANTIA BOOK AND COMMENTS ON OTHERRELATED SUBJECTS [Resposta ao Relato Espe ial da Urantia Foundation paraos Leitores do Urantia Book e Coment�arios Sobre Outros Assuntos Rela ionados℄,p�agina 7.

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232 CAP�ITULO 10. EXPERI^ENCIA AMERICANA DE 50 ANOSda Brotherhood tenham ome� ado onstruindo abrigos para onde fugire \ orrer em ��r ulos omo galinhas om as abe� as ortadas". A 27de outubro de 1983, Morris (Mo) Siegel, o Representante da Extens~aoNa ional da organiza� ~ao da Fam��lia de Deus, (FOG) de Grimsley, to-mou a palavra depois de um grupo de estudos de Boulder. Esse futuroCurador manteve o galanteio por meia hora, advertindo os j�a teme-rosos urantianos a er a do predito holo austo nu lear da III GuerraMundial, e as terr��veis onsequ^en ias que poderiam seguir-se. Siegelexpli ou que a usto onsider�avel ele tinha onstru��do e equipado umabrigo pessoal para onde fugir om sua fam��lia, e advertiu que o ataquepoderia vir sem aviso.Em seguida, Clyde tomou a palavra. Entre outras oisas ele disse:\Se para alguns urantianos h�a estranhas vozes e suspiros nanoite e amedrontadoras advert^en ias para alguns ouvidos, issopode possivelmente vir de nossos amigos do `alto' . . . ou podeser, e em minha opini~ao mais provavelmente �e, uma misturados e os, temores, d�uvidas e onfus~oes - espero { que nas emde duplas lealdades, lealdade para om nosso estado humanoespiritualmente imaturo e para om nossa nas ente - espero- mas in ompleta lealdade para om Jesus e para om o Pai. . . Altos ativistas urantianos, que s~ao leais �as pol��ti as o� iais[urantianas℄, �a luz da bus a do Livro por lealdade a ima detudo para om os soberanos de nosso universo, `p~oem uma se-vera press~ao sobre nossa alma . . . a mente humana n~ao suportabem o on ito de dupla �delidade'. . . . Agora, se a guerra n~aovier, n�os seremos, n~ao a pr�oxima `so iedade se reta' que temosat�e agora sido, devido �as pol��ti as repressivas do 533, mas umdesa reditado e ris��vel monte de suprimentos15."15TO BE (upset) OR NOT TO BE [Ser (perturbado) ou n~ao Ser℄, por ClydeBedell, \Lido num en ontro em Boulder, na noite de 27/10/83, depois de uma onversa assustadora sugerindo a esto agem de alimentos, �agua, et ., na qual tinhasido dada meia-hora ou algo assim para ada membro da fam��lia providen iar aprepara� ~ao de um grande onjunto de pe� as para levar a um abrigo para onde10.3. \CANALIZAC� ~AO" DA III GUERRA 229A essa altura o Comit^e Exe utivo da Urantia Brotherhood ome� oua dis utir o t�opi o de publi ar o Urantia Book omo uma bro hura. OConselheiro Harry M Mullan trouxe uma imita� ~ao em tr^es volumes,levando algumas pessoas a a reditar que ele estava propondo divi-dir o livro. Na verdade, a id�eia de publi ar os Do umentos de Jesusseparadamente tinha sido longamente dis utida entre os urantianos.Alguns Conselheiros Gerais a reditavam que uma publi a� ~ao separadados Do umentos de Jesus, omo um novo e aumentado evangelho deJesus, atingiria um grande n�umero de rist~aos que poderiam n~ao serimediatamente atra��dos pela vers~ao ompleta do The Urantia Book.(Lembrar que Meredith Sprunger foi levado a ler o livro inteiro depoisque leu os Do umentos de Jesus). Outros Conselheiros, aparentementeignorando que o texto original j�a tinha sido omprometido, a redita-vam que tal a� ~ao iria de alguma forma por em perigo o que a Funda� ~aoagora designava pelo eufemismo o \texto inviolado".Em meio �a dis uss~ao da Brotherhood, o tema da analiza� ~ao - ea quest~ao da ontinua� ~ao da orienta� ~ao elestial espe ial - emergiuabruptamente das sombras do ��r ulo interno. A 19 de setembro de1983, mais outra \Mensagem" em apoio das pol��ti as da Urantia Foun-dation veio supostamente para Mr. Grimsley, quando ele estava to-mando um banho, e era muito lara: \N~ao dividam o Livro"12 Essa\mensagem" foi expedida pessoalmente por Vern para o Comit^e Exe- utivo da Brotherhood, e logo ela estava vazando para muitos leitoresperplexos. Os l��deres do Comit^e Exe utivo da Urantia Brotherhoodforam fortemente in uen iados por essa mensagem om umas pou asnot�aveis ex e� ~oes. Espe ialmente ativo em resistir-lhe estava o Conse-lheiro Harry M Mullan que, juntamente om Berkeley Elliott, repre-sentava a So iedade de Oklahoma no Conselho e insistia que os onfra-des onselheiros n~ao a eitassem do ilmente a advert^en ia de Grimsley omo vinda dos Intermedi�arios.12IBID., p�agina 8.

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230 CAP�ITULO 10. EXPERI^ENCIA AMERICANA DE 50 ANOSContudo, um n�umero onsider�avel de l��deres nas estruturas de po-der da Brotherhood e da Foundation embar aram na ompra da \men-sagem" de Grimsley. Alguns desses l��deres salientaram que segundo sedizia a pr�opria Christy teria erta vez de larado que Vern Grimsley eraum membro do \Corpo de Reserva do Destino". Alguns lembravamque no of�� io f�unebre de Vern por sua ara amiga Christy, ele tinharevelado que ela o tinha de fato \ omissionado" para dar prossegui-mento a seu trabalho. Vern tinha de larado em seu dis urso ome-morativo que entre as exig^en ias �nais da Christy de 92 anos estavaum pedido urgente para que se protegesse e preservasse a Revela� ~ao om \espe ial aten� ~ao para o opyright e as mar as registradas". Emseguida Grimsley tinha feito um forte apelo por unidade no servi� o omemorativo:\Christy deu-me instru� ~oes laras e expl�� itas para transmitiresta mensagem de unidade e prioridades espirituais, n~ao apenasem seu memorial aqui hoje, mas atrav�es de todo o movimentode Urantia no futuro. E eu lhe garanti: `Isso eu farei at�e mor-rer'. Ela re omendou que eu devia omissionar a todos n�os parare-dedi ar nossas vidas a Deus . . . e a trabalhar orajosamentepela uni� a� ~ao espiritual do movimento de Urantia13.".Numerosos l��deres urantianos, espe ialmente aqueles que a redita-vam que Christy tinha re ebido \orienta� ~ao" elestial espe ial, de la-raram que o relato de Vern indi ava laramente que o \manto" de Ch-risty tinha passado para Vern Bennom Grimsley. Contudo, pode sernotado que Christy tinha on�nado suas \mensagens" e seu alegadostatus omo uma \personalidade de ontato" a um pequeno ��r ulointerno. Grimsley estava propenso a eventualmente ir om ousadia aop�ubli o, e isso pode ter sido sua perda dentro da estrutura de poderinterno. Espe ialmente quando suas mensagens tomaram uma feia edesanimadora nova dire� ~ao.13URANTIA BROTHERHOOD BULLETIN, Primavera de 1982, p�agina 5.

10.3. \CANALIZAC� ~AO" DA III GUERRA 231A 6 de outubro, as vozes an^onimas supostamente \disseram" aGrimsley para: \Preparar-se para a III Guerra Mundial"14. Grimsleyadvertiu sobre terremotos mundiais, e a Fam��lia de Deus ome� ou aesto ar alimento e suprimentos. Pela metade de outubro Grimsleypostou mais de em artas para \l��deres" urantianos, advertindo-osde iminente guerra global e insistindo que eles fossem visit�a-lo paradis utir a situa� ~ao. As predi� ~oes de Vern a er a de um dia de ju��zo�nal sa udiu a omunidade de Urantia. Apoiado em \mensagens"adi ionais, ele insistiu que os arquivos have da Funda� ~ao e os livrosarrolados fossem transferidos para a sua matriz forti� ada em Clayton,para guarda e seguran� a. A 30 de outubro de 1983, depois de dez anos,uma maioria de Curadores da Urantia Foundation votou a revoga� ~aodo status de \agente espe ial" de Vern Grimsley. Thomas Kendall sere usou a assinar a arta de noti� a� ~ao. Perto do �m do m^es, um in-teressado Hoite Caston visitou Vern. Caston, Myers e Keeler estavamagora em omuni a� ~ao muito estreita, e para muitos urantianos suasa� ~oes pare iam orquestradas em dire� ~ao aos prop�ositos omuns de dis-tan i�a-los de Vern e remover Thomas Kendall, Presidente da UrantiaFoundation - o mais prestigioso defensor de Grimsley. Os onfrades dafraternidade pare iam espe ialmente preo upados que Vern tivesse es- olhido ir diretamente �a Comunidade de Urantia om sua \mensagem"de dia de ju��zo �nal.A Comunidade de Urantia foi dominada pelo temor, e muitos l��derespermane eram inde isos a er a das \mensagens". Meredith Sprungertinha resistido energi amente �a apo al��pti a mar�e de temor desde o ome� o, e de larou abertamente que as mensagens de Grimsley eramilus�orias. Ele viajou para a Cidade de Oklahoma para a almar o medol�a, e n�os nos bene� iamos de sua abe� a fria, onhe imento pro�ssio-nal e sabedoria espiritual. Em Boulder, Clyde Bedell insistiu om osleitores a permane erem almos, e ele deplorou o fato de que \l��deres"14Relato de 21 de junho de 1990, por Thomas A. e Carlyn B. Kendall, intitulado:Resposta ao Relato Espe ial da Urantia Foundation para os Leitores do UrantiaBook e Coment�arios Sobre Outros Assuntos Rela ionados, p�agina 8.

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236 CAP�ITULO 10. EXPERI^ENCIA AMERICANA DE 50 ANOSEsse apelo �a onsist^en ia l�ogi a falhou, e, depois de 20 anos omoCurador (e 10 anos omo Presidente da Urantia Foundation), Ken-dall foi sumariamente humilhado e expulso, e Martin logo foi eleitonovo presidente da Urantia Foundation. Myers eventualmente nomeou omo Curadores os onfrades da fraternidade Hoite Caston (junho de1986) e Ri hard Keeler (julho de 1989). Quando indagado mais tardepor que ele indi ara esses homens omo Curadores, uma vez que am-bos tinham eventualmente apoiado Vern, Martin respondeu que eleseram \testados ontra rebeli~ao"22. Ironi amente, em 1992 Keeler teriasu esso em retirar Myers da presid^en ia. (Patr�� ia Mundelius, �lha deBill Sadler Jr. assumiu a Presid^en ia depois que Martin foi desalo-jado, e seria eventualmente substitu��da por Ri hard Keeler, que tinhaliderado a revolta da guarda pala iana ontra Martin). Myers a ionoua Urantia Foundation em 1993 por ausa de sua remo� ~ao. As exatasa usa� ~oes que resultaram em sua remo� ~ao nun a foram es lare idas.Muitos urantianos tinham motivos para lembrar as advert^en ias deClyde Bedell sobre estabele er para dirigir a Urantia Foundation umaoligarquia de in o que se auto-perpetuam.

publi ou-o em 1962, depois de obter a permiss~ao da Urantia Foundation.℄' Eu in-terpretei a mensagem, omo �zeram os assistentes administrativos S ott Forsythe eMi hael Painter, omo signi� ando que n~ao dev��amos � ar atolados em longas ne-go ia� ~oes. Pode-se on luir que os outros Curadores interpretaram essa mensagem omo signi� ando que n~ao dev��amos � ar envolvidos em quaisquer nego ia� ~oes. Ap�agina 840 tinha a ver om a onspira� ~ao de Calig�astia. O sentido dessa refer^en iatamb�em est�a aberto a quest~oes". Dessa passagem, es rita pelos mantenedores daFunda� ~ao Carolyn e Thomas Kendall n�os podemos razoavelmente hegar a duasnot�aveis on lus~oes. Primeira, Martin Myers admitiu, e aparentemente en ora-jou, as \mensagens" analizadas de Christy. Segunda, que essas \mensagens"tinham, n~ao apenas evidentemente ditado as altera� ~oes do texto original do Uran-tia Book desde 1967 ( omo previamente do umentado), mas o que se visava omos onte�udos dessas \mensagens" era usualmente pesado quando a urantia Foun-dation estabele ia suas pol��ti as!22IBID., p�agina 7.

10.3. \CANALIZAC� ~AO" DA III GUERRA 233Na quarta-feira, 16 de novembro de 1983, Vern deu instru� ~oes aRi hard Keeler, seu maior ontribuinte e Gerente Exe utivo de Inves-timentos da Fam��lia de Deus, para liquidar as ontas da FOG. Verndeterminou que o dinheiro, que somava aproximadamente 1.300.000d�olares, fosse enviado para ele imediatamente. Grimsley informou aKeeler que as vozes sem orpo tinham-lhe dito que agora se tratavade Alerta Vermelho, e a III Guerra Mundial ia ome� ar no �m de se-mana 18-20 de novembro. Ele disse a Keeler que pretendia onvertero dinheiro em ouro, em vista da at�astrofe iminente. O dinheiro foitransferido no dia seguinte16. No mesmo dia em que Vern hamou Ke-eler, Hoile Caston enviou a \primeira vers~ao" do que ele hamou um\relato" para Grimsley, por Via Expressa pedindo sua \resposta". Odo umento, que tinha sido obviamente preparado mais edo para usono momento pr�oprio, riti ava fortemente Grimsley e expunha muitasfal�a ias em suas alega� ~oes, enquanto apresentava Martin Myers omo ompletamente negativo a er a das mensagens de Vern. No mesmodia em que Caston p^os no orreio uma arta para Vern pedindo res-posta, ele enviou �opias do relato negativo para todos os membrosdo Comit^e Exe utivo da Brotherhood para ajud�a-los em suas deli-bera� ~oes a er a de Vern17. No domingo, 20 de novembro, depois dedesfrutar um seguro �m de semana, Ri hard Keeler enviou, para Verne Nan y Grimsley, uma arta es rita de pr�oprio punho de ren�un ia omo Gerente de Investimentos da Fam��lia de Deus. Nessa arta omultimilion�ario Keeler tamb�em informava aos Grimsley que ele tinhalegado toda a sua riqueza pessoal para a FOG, mas agora a organiza� ~aoseria ex lu��da de sua vontade18. (Veja Ap^endi e B).Enquanto isso, na estrutura de poder interna o onfrade Myers ome� ou a onsolidar uma posi� ~ao anti-mensagem. Ele de larou emfugir, ao soar de um alarme, et .", p�aginas 3 e 5.16VERN GRIMSLEY MESSAGE EVALUATION [Avalia� ~ao da Mensagem deVern Grimsley℄, 17 de junho de 1984, p�agina 206.17IBID., p�agina 28.18IBID., Ap^endi es.

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234 CAP�ITULO 10. EXPERI^ENCIA AMERICANA DE 50 ANOSdis uss~oes on�den iais que ele estava preo upado om a per ep� ~aodo p�ubli o:\Eu n~ao quero que este movimento se torne onhe ido omoum grupo que anun ia o ju��zo �nal e que est�a sendo dirigindopor um sujeito que diz re eber mensagens".Os Kendall defenderam Vern, dizendo que as primeiras mensagenstinham o sinal da verdade, ra io inando uriosamente assim porqueelas tinham \ on�rmado o que j�a eram pol��ti as a eitas". TomKendalltomou em seguida uma de is~ao fatal. Depois de onferen iar om osoutros Curadores, de idiu que ele e sua esposa Carolyn iriam a Claytonpara dis utir o assunto pessoalmente om Vern. Um Curador disse-lheque n~ao a�rmasse que ele estava representando a Urantia Foundation,e Tom on ordou om essa advert^en ia19.Thomas Kendall e Carolyn eram apenas dois dos l��deres que ti-nham a reditado e dado apoio a Grimsley. Antes de sua mensagem de�m de mundo, Vern tinha ganho o apoio de muitos grandes l��deres, in- luindo in o futuros Curadores, dois dos quais Gard Jameson e PhilipRolni k, estavam realmente trabalhando para Vern em sua Matriz deClayton omo volunt�arios. Outro futuro Curador, Morris \Mo" Siegelestava na lista da bro hura da Fam��lia de Deus omo um \Represen-tante da Extens~ao Na ional da FOG" e estava sediado em Boulder.Mais outro futuro Curador, Ri hard Keeler, era \Gerente Exe utivo deInvestimentos Finan eiros" para a FOG. Contudo, Grimsley ome� oua perder apoio rapidamente quando se tornou obvio que a \mensagem"do Alerta Vermelho da III Guerra Mundial era laramente um alarmefalso. Os esfor� os persuasivos de Martin Myers ajudou a derrubaras es oras de Grimsley. Quando os Kendall voltaram da Calif�ornia,des obriram que Myers tinha sido duro no trabalho e a mar�e tinha19Relato de 21 de junho de 1990, por Thomas A. e Carlyn B. Kendall, intitulado:Resposta ao Relato Espe ial da Urantia Foundation para os Leitores do UrantiaBook e Coment�arios Sobre Outros Assuntos Rela ionados, p�agina 8.

10.3. \CANALIZAC� ~AO" DA III GUERRA 235mudado, para eles, desastrosamente. Quando Tom Kendall veio aper eber o que tinha a onte ido por tr�as das enas, era tarde demaise ele lamentou:\Eu ome ei a per eber que Martin a reditava que ele, e n~ao eu,devia ser Presidente do Quadro de Curadores . . . Eu suspeitavaque ele estava esperando por uma es usa plaus��vel para ver-seinstalado omo presidente. A Controv�ersia de Vern Grimsleyapresentou a oportunidade. Eu re ebi, a 31 de dezembro de1983, a not�� ia de que eu j�a n~ao era presidente e tinham tidoin�� io passos para me retirar do quadro".Considerando o apoio original de Martin Myers a Vern e o alegadolongo apoio �as \mensagens" de Christy, as a usa� ~oes ontra Kendalleram muito intrigantes. Kendall foi a usado de estar \sujeito �a in- u^en ia de fen^omenos ps��qui os" e que tais fen^omenos \ onstitu��amuma degrada� ~ao dos ensinamentos do Urantia Book, no sentido de queo Livro estimula a fun� ~ao da sabedoria evolu ion�aria e do julgamentora ional tanto quanto poss��vel ampli� ados pela experi^en ia espiritualde algu�em na solu� ~ao de problemas e desa�os . . . "20Kendall ontestou as a usa� ~oes, e lembrou aos Curadores que \o as-sunto de omo lidar om a situa� ~ao fran esa" em 1980, foi \resolvida"atrav�es da f�e dos Curadores numa mensagem \re ebida" por Christy eque ela (um Curador Em�erito) e Martin (um Curador) tinham trazido�a aten� ~ao dos outros Curadores21.20IBID., p�agina 8.21IBID. Tom est�a referindo-se a um epis�odio que ele registrou na p�agina 6 (Adata do surpreendente in idente foi aproximadamente novembro de 1980): \TAK:[Thomas A. Kendall℄ Depois do en ontro do Quadro de Curadores no s�abadoseguinte, Christy e Martin tinham lido para mim que tinha, segundo alegado, he-gado a ela no ome� o da semana. Dizia: `N~ao se torne envolvido em dis uss~oeslongas e improdutivas om Mr. Weiss. Leia a p�agina 840. `[NOTA: Ja quesWeiss era um fran ^es que traduzira The Urantia Book para o fran ^es e em seguida

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240 CAP�ITULO 10. EXPERI^ENCIA AMERICANA DE 50 ANOSSeguindo-se a essa s�erie de terremotos, um reviver do interesse na analiza� ~ao voltou a aumentar entre os leitores do Urantia Book, etem sido mais um fator de divis~ao no movimento. Muitos leitores �- aram alarmados om o fato de que, depois do aos que a analiza� ~aohavia ausado ao movimento nos anos oitenta, novamente atividadesde analiza� ~ao ganhassem impulso nos anos noventa - em alguns a-sos substituindo grupos s�erios de estudo por sess~oes de \ analiza� ~ao",nas quais \seres elestiais" sem orpo ome� avam a \falar" atrav�es de\re eptores" humanos para r�edulos urantianos. A Urantia Founda-tion, sob Keeler, on edeu permiss~ao para trabalhos de analiza� ~aoserem publi ados juntamente om ex ertos do Urantia book. Umasess~ao de \ analiza� ~ao" foi um destaque da Confer^en ia interna io-nal da Fellowship em 1999, na qual uma alegada entidade hamada\Ham" supostamente \falou" atrav�es de um \re eptor" humano e res-pondeu a perguntas da audi^en ia. Conquanto n~ao se opondo aos direi-tos de qualquer um de se o upar om essas atividades em seu pr�opriotempo, muitos leitores experientes veri� am que o ressurgimento da\ analiza� ~ao" representa desperd�� io e perda de onex~ao om os Do u-mentos de Urantia. Alguns a reditam que as pr�ati as de analiza� ~ao are em de signi� ado, em vista das re omenda� ~oes do Dr. Sadlersobre tais fen^omenos ps��qui os. Alguns urantianos a reditam que as\atividades de analiza� ~ao" de Christy e a a eita� ~ao delas omo umrefor� o do poder organiza ional, onfundiu os leitores a er a do papeldos fen^omenos ps��qui os e abriu uma aixa de Pandora de erros.Como j�a itado, o Dr. Sprunger se opunha a atividades de ana-liza� ~ao desde o in�� io. Referindo-se ao per��odo de on itos, lit��gio ediferentes vis~oes �los�o� as do ontato e da orienta� ~ao elestiais, Me-redith observou �loso� amente:\Muitos de n�os per ebemos agora que a Quinta Revela� ~ao deser notado que dois futuros Curadores que eram membros do Conselho �a �epo a,Morris \Mo" Siegel e Gard Jameson, eram advogados vo ais de desa�ar as t�ati asde ontrole da Urantia Foundation e ambos votaram pela separa� ~ao.

10.3. \CANALIZAC� ~AO" DA III GUERRA 237Quando o irromper da III Guerra Mundial, predito por Grimsley,deixou de se materializar numa data espe ��� a, o movimento FOG ra-pidamente perdeu impulso e se transformou num �as o, embara� andov�arios l��deres proeminentes e deixando i atrizes permanentes. Em ju-nho de 1984, Hoite Caston produziu um \relato" �nal de mais de 250p�aginas em espa� o um, a res ido de ap^endi es referentes ao aso. Issotinha sido editado por Ri hard Keeler. O do umento �nal foi des ritopor Nan y Grimsley omo \difamat�orio" e ontendo \muitos exemplosde erro, distor� ~oes e falsa representa� ~ao". O massivo \relato" refutavavirtualmente ada aspe to da atividade, omportamento e ar�ater deVern, e n~ao deixava uma folha de grama de p�e. Continha ex ertosdas \mensagens", nas quais as supostas \vozes elestiais" faziam to-las brin adeiras e oment�arios li en iosos. O onte�udo repugnantede algumas dessas mensagens onven eu virtualmente todos aquelesque estavam na er a a abandonar o apoio �a FOG. Nan y pleiteou om Hoile n~ao distribuir o do umento mas sem resultado. N~ao obs-tante o tom de tabl�oide de muitos dos trabalhos de Caston, o relato ontinha muita sabedoria e �e instrutivo quanto ao perigo de pr�ati as arism�ati as, espe ialmente a analiza� ~ao.Mais do que nun a, depois do �as o da \ analiza� ~ao" da III GuerraMundial, talvez o segredo mais bem guardado do no� 533 de DiverseyParkway tenham sido as atividades de \ analiza� ~ao" de Christy e aaltera� ~ao do texto original. Evidentemente, n~ao iente dessas pr�ati as,Caston fez o seguinte oment�ario na p�agina 237 de seu relato:\Pode o movimento de Urantia permitir-se ter em posi� ~oes de lide-ran� a indiv��duos que [si ℄ a eitam orienta� ~ao de vozes alu inat�orias,vis~oes, e outras formas de fen^omenos ps��qui os? Em minha opini~ao,esse omportamento seria altamente question�avel se os pr�oprios in-div��duos estivessem tendo a experi^en ia dos fen^omenos, mas quandoos l��deres est~ao a eitando e pondo em pr�ati a os ` ontatos' e alega� ~oesimagin�arios de outra pessoa, o que isso diz a er a do senso de julga-mento e responsabilidade?"

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238 CAP�ITULO 10. EXPERI^ENCIA AMERICANA DE 50 ANOSAs atividades de \ analiza� ~ao" de Christy eram todas ausado-ras de onfus~ao porque entre os ap�o rifos valorizados pela UrantiaFoundation uma das mais itadas \advert^en ias" avisava ontra essemesmo fen^omeno. A pr�opria Christy, omo Presidente da UrantiaBrotherhood, usou-a numa arta para os \l��deres" de Urantia:\Muitos estranhos `-ismos' e embara� osos grupos pro urar~aoligar-se ao Urantia Book e sua res ente in u^en ia. Nossasmais tentadoras experi^en ias podem bem ser om grupos taisque pro lamar~ao bem alto suas ren� as nos ensinamentos doLivro e que persistentemente bus am se ligar ao movimento.Grande sabedoria ser�a ne ess�aria para proteger a Brotherhoodque se reforma das in u^en ias distor idas e desagregadoras degrupos m�ultiplos, assim omo dos indiv��duos igualmente desa-gregadores e perturbadores, alguns bem-inten ionados, outrossinistros, que se esfor� am para se tornar parte do orpo deaut^enti os onstituintes da Urantia Broterhood".Mesmo assim, pare e haver uma irresist��vel atra� ~ao para tais \in- u^en ias". H�a tamb�em um inexpli �avel uxo e re uxo das mar�es elealdades onduzindo a oligarquia da Urantia Foundation. Depois queHoile Caston e o Dr. Thomas C. Burns renun iaram omo Curadores,alguns urantianos � aram alarmados quando a Urantia Foundationdisp^os-se outra vez a a olher o onselho de Vern Bennom Grimsley.Em novembro de 1999, a Urantia Foundation postou na Internet umrelato, segundo o qual o novo grupo de Curadores tinha viajado para aCalif�ornia para ter ao �nal um en ontro om Grimsley. Tr^es membrosda nova on�gura� ~ao de Curadores (Keeler, Siegel, e Jameson) tinhamtrabalhado pela FOG, e tinham dado onsider�avel apoio �nan eiro �aFOG. N~ao foi revelado exatamente o que foi dis utido na onfer^en ia.Contudo, depois do en ontro, os servi� os de Grimsley omo redatorde dis ursos foram empregados pela Urantia Foundation para prepararum pronun iamento expressando o ostumeiro tema da Funda� ~ao de10.4. CONFLITOS, CONFUS ~AO E LIT�IGIO 239\ne essidade de unidade". O pronun iamento, quase inteiramente es- rito por Mr. Grimsley, foi apresentado pelo Presidente Ri hard Keelerna Confer^en ia da Fellowship em Van ouver, na Col�umbia Brit^ani a,em 1999.

10.4 Con itos, onfus~ao e lit��gioA fri � ~ao entre a Urantia Foundation e a Urantia Brotherhood au-mentou progressivamente quando Martin Myers tomou posse omoPresidente da Urantia Foundation. Thomas Kendall observou:\A separa� ~ao da Foundation om rela� ~ao �a Brotherhood temerodido gradualmente. A Foundation tem adotado res ente-mente uma atitude de propriet�ario n~ao apenas om rela� ~ao aoUrantia Book mas tamb�em om rela� ~ao �a Brotherhood . . . pelaapli a� ~ao do martelo do ontrole de mar as".Em outubro de 1989, o Presidente da Urantia Foundation MartinMyers anulou a li en� a da Urantia Brotherhood; era proibido para estausar o nome Urantia e os tr^es ��r ulos on ^entri os - as assim hamadas\mar as". Tamb�em foi ordenado �a Urantia Brotherhood mudar seunome, desde que se dizia que n~ao lhe era mais permitido usar a palavra\Urantia". A Urantia Brotherhood obedientemente tornou-se TheFellowship. (Anos mais tarde o nome foi mudado para The UrantiaBook Fellowship). Quase todas as So iedades Brotherhood existentesvotaram por � ar om a original Brotherhood, agora a \Fellowship"23.23Muitos leitores permane iam frustrados pela \separa� ~ao" Eu era um membrodo Conselho Geral da Brotherhood quando o voto �nal foi tomado. Para mimmesmo e para a maioria dos outros Conselheiros, foi nosso mais doloroso momento omo urantianos. Contudo, uma vez que a Brotherhood fora sumariamente des-provida de seus privil�egios e as assim- hamadas \mar as" j�a tinham sido \levadas"pela Urantia Foundation, n~ao fora deixada es olha para o Conselho Geral. Deve

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244 CAP�ITULO 10. EXPERI^ENCIA AMERICANA DE 50 ANOSfundador, Harry M Mullan, por publi ar os Do umentos de Jesus. Oan�un io dizia que a vota� ~ao dos Curadores para a ionar a Mi haelFoundation fora un^anime. A Urantia Foundation anun iou:\O Copyright da Funda� ~ao no Urantia Book torna poss��vela preserva� ~ao do texto inviolado pelos pr�oximos Cinquentaanos".Mr. M Mullan �e um urantiano muito vis��vel. Ele �e um Conse-lheiro Geral, tendo servido no Comit^e Exe utivo da original Uran-tia Brotherhood e subsequente Fellowship por quase duas d�e adas.Contudo, a Urantia Book Fellowship fez obje� ~oes a envolver-se nolit��gio e alegou que o on ito entre M Mullan e a Urantia Foundationera um \assunto privado". Ainda assim alguns urantianos a reditamque a arta subsequente da Presidente da Fellowship Janet Farring-ton Graham para os membros, pare ia apoiar a tese da Funda� ~ao deque imprimir separadamente os Do umentos de Jesus tinha ompro-metido sua vers~ao orrente \inviolada" do texto. No MENSAGEIROPODEROSO da Fellowship, para o Outono de 1999, Farrington im-primiu novamente sua arta. Geralmente amb��gua, a arta era muitoespe ��� a num ponto. Referindo-se a um debate do Conselho Geral,de agosto de 1996, a er a da impress~ao dos Do umentos de Jesus se-paradamente, ela es reveu:\O onselho foi ent~ao lembrado de que quando o Urantia Bookpela primeira vez aiu no dom��nio p�ubli o, o onselho votouunanimemente proteger e preservar o texto inviolado; esse pro-jeto de publi ar a Parte IV omo um volume separado foi on-siderado omo estando em on ito om aquela resolu� ~ao".Farrington relata que os dois onselheiros que queriam fundamen-tar a impress~ao retiraram em seguida seus pedidos para \repensaro projeto". Alguns urantianos a reditam que ela deixou a forte im-pli a� ~ao de que a impress~ao tinha sido resolvida pelo Conselho Geral,10.5. NASCE A IUA 241�Epo a foi lan� ada nos atormentados e turbulentos mares daluta evolu ion�aria"24.

10.5 Nas e a IUADepois da dis �ordia om a Urantia Brotherhood, a Urantia Founda-tion de ide riar um novo bra� o fraternal e �e estabele ida a Asso- ia� ~ao Urantia Interna ional, ou IUA. Esse grupo �e uma organiza� ~aode servi� o so ial orientado por projetos, formado pela Urantia Founda-tion para manter estudos em profundidade do Urantia Book e seus en-sinamentos. Diferentemente do arranjo original de uma Brotherhoodseparada, omo aprovado pelos Intermedi�arios, a organiza� ~ao das IUAn~ao �e aut^onoma e est�a ligada de perto aos Curadores da Funda� ~ao. Osmembros s~ao en arregados de manter a Urantia Foundation e o opy-right, e a organiza� ~ao ontinuamente soli ita doa� ~oes para os projetosda Urantia Foundation. As IUA de laram expressamente que n~ao s~aoorganiza� ~oes religiosas. Assim as IUA, omo a Urantia Foundation ea Fellowship, evitam resolutamente de�nir uma miss~ao religiosa omoparte de sua vis~ao.10.6 Mais lit��giosDepois que Martin Myers tornou-se Presidente da Urantia Foundationem 1983, a pol��ti a de lit��gios ontra urantianos foi seguida om reno-vada energia. Entre a s�erie de maiores pro essos estava um lit��gio de1991 que foi lan� ado ontra Kristen Maaherra, uma dona de asa doArizona, por despa har ��ndi es gratuitos de omputador ontendo o24THE FUTURE OF THE FIFTH EPOCHAL REVELATION [O Futuro daQuinta Revela� ~ao de �Epo a℄, de Meredith J. Sprunger, do umento datado de10/2/93, p�agina 1.

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242 CAP�ITULO 10. EXPERI^ENCIA AMERICANA DE 50 ANOStexto do Urantia Book25. JJ Johnson foi tamb�em autuado sem aviso omo um \ o- onspirador", embora as a usa� ~oes ontra JJ fossem sub-sequentemente suspensas, sem expli a� ~ao ou des ulpa. A arma dolit��gio mostrou-se terrivelmente dispendiosa, drenando JJ de milharesde d�olares para responder a a usa� ~oes sem fundamento. Uns pou osanos mais tarde o marido de Kristen, Eri S haveland, foi pro essadoem a� ~ao separada pela Urantia Foundation por usar, num site, os tr^es ��r ulos on ^entri os na or azul eleste.Os pro essos ontra Maaherra e S haveland demonstraram ser aru��na do onjunto de advogados da Urantia Foundation anteriormenteinven ��vel. Com o apoio de doa� ~oes de muitos urantianos, Kristen eEri trouxeram resolutamente o ilindro legal da Funda� ~ao para umaposi� ~ao de repouso. O lit��gio Maaherra fragmentou a omunidadeurantiana a arrastou-se por quase uma d�e ada, despeda� ando a vidafamiliar de Eri e Kristen e sugando milh~oes de d�olares da UrantiaFoundation. Por mais de dois anos durante esse lit��gio, The UrantiaBook foi de larado estar no dom��nio p�ubli o, om base em de is~ao da orte de que o opyright original de 1955 do Urantia Book, obtido nosEstados Unidos, n~ao era v�alido. Eventualmente a Urantia Foundationobteve uma revers~ao e uma vit�oria de Pirro. O fraseado amb��guo darevers~ao deixou o opyright amplamente aberto a ulteriores lit��gios.A desa�adora resist^en ia de Kristen e Eri pare eu inspirar outrosurantianos a disputar o ontrole da Urantia Foundation sobre o texto.Em 1994, durante o lit��gio, e antes que qualquer julgamento tivessesido feito, a Pathways Company desa�ou o opyright imprimindo evendendo, para os leitores de Urantia, er a de 5.000 �opias da ParteIV dos Do umentos de Urantia, A Vida e os Ensinamentos de Jesus.25A impress~ao do Urantia Book de 1955 tem uma de lara� ~ao no �m do Livro�Indi e, imediatamente antes da INTRODUC� ~AO: \(Um exaustivo ��ndi e do Uran-tia Book �e publi ado num volume em separado.)" Os Reveladores tinham apro-vado o projeto anos antes. Quando Maaherra foi a ionada 35 anos mais tarde, o ompreensivo ��ndi e estava ainda n~ao publi ado.

10.6. MAIS LIT�IGIOS 243Durante o per��odo em que os Do umentos de Urantia estiveram nodom��nio p�ubli o em 1995, a Pathways Company publi ou o texto om-pleto original de 1955 dos Do umentos de Urantia, informando pelaprimeira vez os leitores em geral das altera� ~oes que tinham sido feitasnas impress~oes da Funda� ~ao depois de 1955 e listando as mais signi�- ativas nas p�aginas traseiras de sua impress~ao. A Uversa Press (TheFellowship, antigamente Urantia Brotherhood) publi ou os Do umen-tos de Urantia num formato de duas olunas em 1996. Em 1999, aMi hael Foundation da Cidade de Oklahoma publi ou a Parte IV dosDo umentos de Urantia (sem o Do umento 120) sob o t��tulo: Jesus:A New Revelation. Esta publi a� ~ao ontinha uma lista de altera� ~oesque a Urantia Foundation tinha feito ao texto original.Enquanto isso, tornou-se lugar omum entre os Urantianos que otexto original de 1955 do Urantia Book n~ao estava sendo publi adopela Urantia Foundation. Em resposta a indaga� ~oes dos leitores,em 1994 a Urantia Foundation publi ou um pequeno pan eto inti-tulado: \Corre� ~oes do Texto". Admitindo por �m que tinham sidofeitas altera� ~oes, o pan eto de lara em parte: \Quase metade das al-tera� ~oes, in lusive um pequeno n�umero que podiam ser onsideradas omo mais do que altera� ~oes menores, foram feitas na segunda e ter- eira impress~oes. Essas altera� ~oes foram feitas por aqueles indiv��duosque eram diretamente respons�aveis por preparar o texto original parapubli a� ~ao". Presumivelmente isso signi� ava Christy e Marian Ro-wley. Como dis utido no Cap��tulo 9, n~ao tinha havido nenhuma de- lara� ~ao impressa no pr�oprio livro para alertar o omprador de im-press~oes posteriores om uma ompleta indi a� ~ao de que o do umento\Corre� ~oes do Texto" ( om suas aproximadamente 150 altera� ~oes) es-tava dispon��vel.Quando o mil^enio se aproximava do �m, ap�os quase um quarto des�e ulo de agressivo lit��gio om os urantianos, a Urantia Foundationlan� ou ainda outro pro esso, anun iando a 1 de dezembro de 1999,que estava propondo uma a� ~ao ontra a Mi hael Foundation e seu

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248 CAP�ITULO 10. EXPERI^ENCIA AMERICANA DE 50 ANOS10.9 A nova Fellowship

Desenvolveu-se uma fundamental mudan� a na Brotherhood original,do que resultou a atual The Urantia Book Fellowship. Enquanto aUrantia Brotherhood original foi on ebida para ser uma asso ia� ~aofraternal de religiosos, a nova Fellowship est�a evoluindo omo um fa- ilitador de asso ia� ~oes lo ais ou regionais de religiosos. O on eitode uma organiza� ~ao so ial monol��ti a evoluiu para uma organiza� ~aode servi� os que en oraja e estimula mais ��ntimas religi~oes lo ais e as-so ia� ~oes fraternais. David Kantor, membro do Comit^e Exe utivodo Conselho Geral tem sido instrumental em levar esse on eito deservi� o para um n��vel global, espe ialmente por meio da Internet, Soba dire� ~ao de Kantor, as atividades de Internet e website da Fellowshippela primeira vez t^em trazido abertamente e om muito su esso in-forma� ~oes on��aveis, not�� ias, e a hist�oria do Movimento de Urantiapara toda a omunidade de Urantia.A perspe tiva de Mr. Kantor �e que uma infra-estrutura de orga-niza� ~oes de fra as ra��zes, desenvolvidas pelos urantianos num ��ntimon��vel lo al, a esta hora serviria melhor �a Revela� ~ao. Kantor observaque essas esp�e ies de organiza� ~oes pessoais \teriam melhores han esde sobreviver �as lutas pol��ti as que pare em engolfar maiores orga-niza� ~oes so iais". Portanto, ele advoga que a Fellowship permane� adesembara� ada de la� os religiosos, de forma que possa mais efetiva-mente servir de forma n~ao justi� ada aos variados esfor� os urantia-nos para desenvolver express~oes so ializadas de suas ren� as religio-sas. Contudo, para alguns urantianos ontinuam os problemas de qu~aolonge a toler^an ia pode ir, assim omo de que maneira prover �as ne- essidades do desenvolvimento religioso individual - e n~ao so ializado.10.7. A URANTIA BROTHERHOOD 245quando de fato n~ao o foi. Certamente, a impli a� ~ao de que a impress~aoda Parte IV separadamente viola de fato o texto original do UrantiaBook nun a foi estabele ida. Muitos urantianos a reditam que umatal id�eia n~ao atingiu o status de dogma entre alguns membros da Fel-lowship at�e que Vern Grimsley avisou: \N~ao dividam o livro". Outrosurantianos a reditam que o tema que ini iou o lit��gio foi o ontroledo texto e do opyright, e nada tinha a ver om a preserva� ~ao dotexto original. Eles observaram que a a� ~ao de M Mullan n~ao afetoua preserva� ~ao do texto original omo a Urantia Foundation o tinhade�nido: manter tr^es �opias da impress~ao de 1955 num ambiente detemperatura ontrolada. Uma vers~ao inviolada do texto original n~aofoi publi ada pela Urantia Foundation desde 1955.

10.7 A Urantia BrotherhoodA Urantia Brotherhood foi ini ialmente projetada para fun ionar omouma organiza� ~ao fraternal, independente da Urantia Foundation. In-felizmente, omo o Dr. Sprunger assinala, os l��deres do F�orum queformularam a onstitui� ~ao da Brotherhood n~ao se deram o tempo paraestrutur�a-la diretamente dos ensinamentos do Urantia Book. Eles de- idiram usar um modelo organiza ional e uma onstitui� ~ao projetadasegundo o prot�otipo Presbiteriano do S�e ulo 16. No lugar dos 36 maisvelhos do modelo do s�e ulo 16, foi estabele ida um Conselho Geral daBrotherhood om 36 Conselheiros sa��dos do grupo dos \Setenta" danoite de Quarta-feira. A onstitui� ~ao da Brotherhood foi ta itamentea eita pelos Intermedi�arios om o oment�ario de que ela permitia \suapr�opria reformula� ~ao". De a ordo om as Hist�orias Um e Dois, essesConselheiros e seus su essores deviam dirigir a Brotherhood pelos noveprimeiros anos. Depois disso, a Brotherhood passaria a ser governadapelas a� ~oes de uma Assembl�eia Trienal, omposta de v�arios delegados

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246 CAP�ITULO 10. EXPERI^ENCIA AMERICANA DE 50 ANOSeleitos pelas So iedades Urantia26. Num of�� io-memorando interno de1958, Bill Sadler Jr. viu a Brotherhood amadure endo para se tornaruma \institui� ~ao republi ana" diretamente representativa.Em 1955, a re �em-estruturada Urantia Brotherhood visualizou or-ganizar milhares de grupos de estudo do Urantia Book e gradualmenteestrutur�a-los em So iedades Urantia. A natureza pre isa dessas So- iedades era amb��gua. Muitos dos membros fundadores da UrantiaBrotherhood onsideravam a organiza� ~ao omo religiosa. A vis~ao ori-ginal do Dr. Sadler era que as So iedades Urantia se desenvolveriam omo grupos religiosos s�erios. Sob a lideran� a do Dr. Sadler, um ele-mento have da onstitui� ~ao das Brotherhood era o desenvolvimentode professores ordenados. Uma es ola para treinar e ordenar professo-res foi estabele ida pou o depois da publi a� ~ao do Livro. Em numero-sas o asi~oes o Dr. Sadler dis utiu a natureza das novas organiza� ~oesreligiosas om o Dr. Sprunger27.

10.8 O temor de \originar igrejas"Enquanto a Brotherhood se desenvolvia, veio �a tona na Urantia Bro-therhood uma vis~ao que era muito diferente daquela dos Drs. Sadler eSprunger. Uma maioria res ente dos membros da Brotherhood primi-tiva partilhavam tanto um forte temor do que eles hamavam grossei-ramente de \igreji� a� ~ao" quanto uma atitude pre on eituosa ontra areligi~ao institu ionalizada. Havia at�e mesmo um mar ado des onfortono grupo original quanto ao uso de pre es na abertura dos en on-tros. O Conselho Geral da Brotherhood eventualmente eliminou da onstitui� ~ao os termos \professor ordenado", temendo que isso tivesse26Hist�oria do Movimento de Urantia Um, por um grupo de Pioneiros Urantianos,assistidos por membros da Comiss~ao de Contato, 1960, p�agina 10.27THE FUTURE OF THE FIFTH EPOCHAL REVELATION [O Futuroda Quinta Revela� ~ao de �Epo a℄, de Meredith J. Sprunger, do umento datadode10/2/93, p�agina 1.

10.8. O TEMOR DE \ORIGINAR IGREJAS" 247 onsequ^en ias institu ionais. A Brotherhood agora se de�nia, n~ao omo uma organiza� ~ao religiosa, mas omo \uma organiza� ~ao s�o io-edu a ional om �ns religiosos"28. Depois da morte do Dr. Sadler,a Urantia Foundation retirou de ir ula� ~ao todos os estudos b��bli osdo Dr. Sadler. Esses aux��lios ao estudo rela ionavam o Urantia Book om on eitos b��bli os.Mesmo assim, na Urantia Brotherhood muitos eram entusiastasquanto a introduzir l��deres religiosos, edu a ionais e outros ao UrantiaBook. Meredith Sprunger es reveu daqueles primeiros dias:\Ilus~oes de grandeza quanto a dar in�� io a um renas imento es-piritual em nosso planeta trouxeram novo vigor �as Confer^en iasde Urantia. Gradualmente a realidade evolu ion�aria ome� oua mudar o quadro. L��deres pol��ti os e religiosos n~ao � avamimpressionados. O Livro era su intamente posto de lado omoum do umento gn�osti o ontempor^aneo ou polidamente igno-rado"29.No ome� o dos anos noventa, a Assembl�eia Trienal de Delegados( que onsiste de representantes das So iedades, eleitos diretamente)votou pela representa� ~ao direta no Conselho Geral. As So iedadesqueriam representantes que fossem eleitos por elas e que prestassem ontas diretamente a elas. Em resposta, o Conselho Geral das Fel-lowship votou para emendar a onstitui� ~ao e permitir a representa� ~aodireta das so iedades e estabele er uma separa� ~ao entre os poderesExe utivo e Judi i�ario. Contudo, o Comit^e Exe utivo foi, por algumaraz~ao, in apaz de efetivar a emenda da onstitui� ~ao. As atuais UrantiaBook Felowship permane em estruturadas segundo o modelo Presbi-teriano de s�e ulo 16, embora a pr�opria Igreja Presbiteriana h�a muitoo tenha des artado em favor de uma estrutura organiza ional mais ontempor^anea. A proposta foi posta de lado sem resolu� ~ao.28IBID., p�agina 1.29IBID., p�agina 1.

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252 CAP�ITULO 10. EXPERI^ENCIA AMERICANA DE 50 ANOStes, e omplementar o que agora est�a sendo feito. Em anos re entes,t^em emergido bus adores espirituais por todo o mundo, em n�umerossem pre edentes, a ompanhados por um res ente desen antamento om as institui� ~oes religiosas existentes. No Movimento de Urantia h�aum res ente anseio por uma \ omunidade religiosa" que vai al�em dosgrupos de estudo usuais e das onfer^en ias o asionais. Cada vez maisos urantianos anseiam por um sentido de \fam��lia espiritual" e uma lara identidade omunit�aria. H�a um res ente desejo por nutri� ~aoespiritual, nutri� ~ao espiritual urantiana do nas imento �a morte. Asso iedades e os grupos de estudo urantianos, que s~ao primariamentegrupos s�o io-intele tuais, n~ao podem preen her todas as fun� ~oes dasinstitui� ~oes religiosas tradi ionais. �E onvi � ~ao do Dr. Sprunger quea atividade mais importante no Movimento de Urantia a este tempo�e fo ar sobre o desenvolvimento das fontes para ajudar a trazer �a re-alidade novas institui� ~oes religiosas:\Novas institui� ~oes religiosas urantianas servir~ao omo ve�� u-los atrav�es dos quais a Quinta Revela� ~ao de �Epo a podeser introduzida no mundo. Tamb�em ne essitamos de dedi a-dos urantianos para pesquisar e desenvolver simbolismos ria-tivos tanto quanto express~oes religiosas e so iais apropriadasda Quinta Revela� ~ao de �Epo a".O Dr. Sprunger observa que j�a tem havido v�arias tentativas es-pont^aneas mas de urta vida, para estabele er tais institui� ~oes religio-sas. Quando essas tentativas s~ao feitas, h�a um perigo de que tais ins-titui� ~oes sejam improvisadas sem ter o tempo e o esfor� o para estudaros ensinamentos do Urantia Book. Meredith sugere que grupos de de-di ados urantianos devem estudar as informa� ~oes forne idas no Livro,de forma que novas organiza� ~oes re itam autenti amente as verdadei-ras vis~oes da Quinta Revela� ~ao de �Epo a. A miss~ao desses gruposseria desenvolver um orpo de fontes. De outra forma a press~ao dane essidade moldar�a as organiza� ~oes religiosas sem essa ajuda. O Dr.Sprunger previne:

10.10. O PROBLEMA DA RELIGI ~AO URANTIANA 24910.10 O problema da religi~ao urantianaOs Do umentos de Urantia n~ao s~ao uma religi~ao, da mesma forma omo Jesus de Nazar�e n~ao �e uma religi~ao. Ainda assim, os Do umentosde Urantia s~ao profundamente religiosos. Para muitos urantianos, aluta pol��ti a se ular pelo ontrole dos Do umentos de Urantia tem detal forma dominado o movimento que as quest~oes mais signi� ativast^em sido negligen iadas: os Do umentos de Urantia mudam as vidas?Tornam eles as pessoas melhores - mais benevolentes, bondosas, maisempenhadas em servir �a humanidade?Nos primeiros dias do movimento, essa quest~ao estava surpreenden-temente ausente. Os Do umentos de Urantia surgiram num mundoem que o intele tualismo reinava supremo. Os primeiros membros doF�orum eram admoestados quanto a isso. Mary Lou Hales veio para oF�orum em 1932. Ela disse, numa entrevista de 1993:\Diziam-nos om efeito que - `Vo ^es est~ao a eitando essa Re-vela� ~ao intele tualmente, mas n~ao a est~ao a eitando emo io-nalmente. N�os estamos muito ansiosos de que vo ^es permitamque ela fa� a mais em suas vidas'. E portanto era por ulpanossa, vo ^es v^eem, que n�os n~ao a est�avamos a eitando de forma orreta, emo ionalmente, permitindo que ela in uen iasse nos-sas vidas da forma devida. [A Revela� ~ao℄ era maravilhosa.N�os est�avamos todos vibrantes e ex itados om ela e o quedev��amos fazer a er a disso e daquilo, mas aparentemente n~aoest�avamos permitindo que ela realmente mudasse nossas vidasou nos ajudasse a nos tornarmos mais espirituais30."O pai de Carolyn Kendall, Claren e Bowman, era membro do F�orumoriginal. Quando os Do umentos foram �nalizados em 31 de maio de1942, o F�orum tornou-se um Grupo de Estudo dos Domingos. Carolyn30THE CONJOINT READER, publi a� ~ao da Es ola de Signi� ados e Valores,Santa Moni a, CA, Ver~ao de 1993, p�agina 10.

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250 CAP�ITULO 10. EXPERI^ENCIA AMERICANA DE 50 ANOStinha 19 anos quando en ontrou o Dr. Sadler e ela juntou-se ao Grupodos Domingos. Ela disse isto de sua experi^en ia religiosa:\O que eu senti espiritualmente estava estranhamente faltandono F�orum . . . Foi mais tarde, muito depois da publi a� ~ao, queeu per ebi que havia uma mensagem espiritual ali. Bem, podeser que eu fosse de� iente. Provavelmente eu era. Havia muitaspessoas altamente poderosas no F�orum, mas eu nun a ouvi queo Pai nos ama e que n�os todos somos �lhos e �lhas do Pai. Isson~ao era enfatizado, era lido, mas n~ao apare ia"31.Talvez, omo onsequ^en ia, uma ultura n~ao religiosa ara teri-zou o ome� o do movimento. As tr^es maiores organiza� ~oes Urantiade�nem-se omo se ulares, ou pelo menos n~ao religiosas. A UrantiaFoundation, a Asso ia� ~ao Urantia Interna ional (IUA) e a UrantiaBook Fellowship. N~ao obstante o ex elente servi� o que tem sido feitopor muitos membros individuais �a medida que estimulam express~oesreligiosas independentes, as ulturas pol��ti as de todas as organiza� ~oess~ao relativamente se ulares e n~ao representativas. Geralmente as uni-dades individuais tendem a ter um sabor mais religioso. Essas ati-vidades religiosas de fra as ra��zes �e vista favoravelmente por algunsurantianos, os quais salientam que os Do umentos de Urantia a�r-mam:\Livro de Urantia", par�agrafo 5.4 332: . . . \Todas as ativida-des humanas n~ao religiosas bus am urvar o universo para odistor ido servi� o do ego . . . " (p�ag. 67 [1℄)Os grupos de Estudo de Urantia t^em tradi ionalmente permane idof�oruns intele tuais. Gradualmente, mais express~oes religiosas t^em sido31IBID., p�agina 3.32\Livro de Urantia", p�agina 67, Do umento 5: \A Rela� ~ao de Deus omo Indiv��duo", Item 5.4: \Deus na Religi~ao", Par�agrafo 3.

10.11. SPRUNGER E A RELIGI ~AO DE URANTIA 251en orajadas nas onfer^en ias da Urantia Fellowship. Hinos, pre es emedita� ~oes de grupo s~ao pr�ati as ada vez mais a eitas, mas geral-mente o medo da \igreji� a� ~ao" prevale e. Quase todos os urantianosviram o aos pol��ti o do movimento e observaram que muito pou odele tem qualquer rela� ~ao om a �loso�a e a mensagem espiritual dosdo umentos de Urantia. Muitos urantianos on ordam que muito foiperdido quando a Urantia Brotherhood abandonou suas es olas for-mais para o desenvolvimento de professores e l��deres religiosos erti-� ados. Uma quarta alternativa organiza ional, para atender �a ne- essidade de es oamentos puramente religiosos para os urantianos, h�amuito foi advogada por Meredith Sprunger.

10.11 O Dr. Sprunger sobre uma religi~ao deurantia33 O Dr. Sprunger a redita que h�a uma grande ne essidade de no-vas institui� ~oes religiosas para servir �a grande margem de desenvol-vimento espiritual neste mundo, institui� ~oes religiosas aut^enti as queapelar~ao para as mais altas aspira� ~oes espirituais da humanidade. ODr. Sprunger a redita que os Do umentos de Urantia forne er~ao ainspira� ~ao para esse renas imento espiritual vindouro. Al�em disso,ele a�rma que essas institui� ~oes religiosas s~ao um passo ne ess�ario nopreen himento da miss~ao do Movimento de Urantia.Essas novas organiza� ~oes espirituais n~ao suplantar~ao nem om-petir~ao om as existentes organiza� ~oes se ulares de Urantia. Elastra� ar~ao ��r ulos grandes o bastante para in luir e unir muitos ren-33O material essen ial para esta se� ~ao foi tirado de, e baseado em the future ofthe �fth epo hal revelation [o futuro da quinta revela� ~ao de �epo a℄, de MeredithJ. Sprunger, do umento datado de 10/2/93.

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256 CAP�ITULO 10. EXPERI^ENCIA AMERICANA DE 50 ANOSfatos ient��� os individuais e se� ~oes hist�ori as dos Do umentos, e osleitores pre isar~ao julgar esses assuntos por si mesmos.O que podem, ent~ao, os leitores de l��ngua espanhola dos Do umen-tos de Urantia on luir? Fran amente, em meu julgamento os leitoresde l��ngua inglesa enfrentam os mesmos problemas. Em quais orga-niza� ~oes a reditar, quais verdadeiramente servem �a Revela� ~ao? Ou onv�em evitar as organiza� ~oes omo um todo? E por que a Revela� ~aon~ao tem atra��do mais aten� ~ao na Am�eri a? �E poss��vel que o mundode l��ngua espanhola ser�a o primeiro a arregar a to ha da Revela� ~ao?Essas quest~oes ser~ao respondidas om o tempo. Depois de perto dequarenta anos estudando os Do umentos e trabalhando om as or-ganiza� ~oes Urantia de todo tipo, minha pr�opria perspe tiva pode serinstrutiva.Pare e que ada organiza� ~ao existente tem seu apelo parti ular eatrai ertos leitores. Em meu julgamento, h�a tamb�em uma invis��velirmandade espiritual que trans ende todas essas divis~oes e debates. Sedividirmos todos os bus adores da verdade em segmentos verti ais, osque ap�oiam a Foundation num segmento, os que ap�oiam a Brotherhoodnoutro segmento, e assim por diante, a situa� ~ao pare e sem esperan� a.Contudo, se dividirmos todos os bus adores da verdade em amadashorizontais, de a ordo om um julgamento razo�avel de sua maturi-dade e devo� ~ao aos valores da ilumina� ~ao, surge um quadro diferente.Aqueles que seriam nossos l��deres podem n~ao mais o upar os n��veismais altos, e muitos indiv��duos que talvez fossem previamente des- onhe idos ser~ao en ontrados seguramente no topo. Esses indiv��duosde mente elevada s~ao os l��deres dos servidores que se devotam �as ta-refas da Revela� ~ao, quer tenham eles ouvido falar da revela� ~ao quern~ao. Como re onhe eremos essas pessoas? Jesus deu-nos o teste per-feito: iremos onhe ^e-los pelos seus frutos. Em outras palavras, se eles lamam ser uma ma ieira, pe� a-lhes que lhe mostre suas ma� ~as. Iro-ni amente, o objetivo original da Revela� ~ao pare e ter sido al an� ado.A validade da Revela� ~ao deve depender do seu onte�udo n~ao de sua10.12. �E NECESS �ARIO UM NOVO PARADIGMA? 253\A hist�oria da religi~ao demonstra que, quando fortes ideais easpira� ~oes espirituais inspiram o povo, e h�a insu� iente baseestrutural intele tual e so ial para guiar esse povo em suasexpress~oes religiosas riativas, todos os tipos de ren� as irra i-onais est~ao propensas a apare er, tais omo: vis~oes de anjos, analiza� ~ao de seres elestiais, falar em l��nguas estranhas, ten-tativas de milagres ou predi� ~oes de ju��zo �nal."Meredith observa que esses fen^omenos ps��qui os e emo ionais quasesempre o orrem numa atmosfera s�o io-espiritual desestruturada. Omodo mais efetivo de estabele er uma ordem ra ional, uma estabi-lidade on��avel, e uma genu��na identidade espiritual �e desenvolveres oamentos estruturados para a express~ao so ial e espiritual urantia-nos. Esses es oamentos tamb�em responder~ao por ini iativas riativase servi� os amorosos.

10.12 �E ne ess�ario um novo paradigma?Ainda h�a outra perspe tiva religiosa a onsiderar. A urantiana Ro-sey Lieske, de Phoenix, Arizona est�a entre um res ente n�umerode urantianos que a reditam apaixonadamente que os Do umentosde Urantia apresentam uma mensagem que n~ao pode ser abra� adapela an�alise intele tual nem orquestrada pela estrutura organiza io-nal. Para Rosey os Do umentos de Urantia de�nem om pre isa la-reza o hamado de Jesus de Nazar�e para n��veis ada vez mais ��ntimosde rela ionamento pessoal, atrav�es de adora� ~ao, medita� ~ao e pre ediretamente a Deus. Diz ela:\N�os vivemos num mundo que �e voraz e tem ne essidade doevangelho vivo de Jesus. N�os temos o g^enio simples e brilhantepor tr�as do plano de a� ~ao do mestre rumo ao eu espiritual- uma realiza� ~ao oletiva num n��vel planet�ario. Adora� ~ao e

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254 CAP�ITULO 10. EXPERI^ENCIA AMERICANA DE 50 ANOSServi� o. Nem mesmo tr^es palavrinhas. Apenas duas - prontaspara serem enterradas ou mobilizadas para a a� ~ao".O apelo intele tual e emo ional por unidade no Movimento de Uran-tia, deixa Lieske fria. Ela a redita que os Do umentos nos dizem que\metas, n~ao ren� as" uni� ar�a algum dia os religiosos. Ela diz queforma� ~ao rente, embora inevit�avel, n~ao produzir�a naturalmente re-sultado espiritual.\Comunidades espirituais n~ao brotar~ao do solo de apenas on- ord^an ia intele tual ou rente - somente a experi^en ia realnas ida da f�e em a� ~ao, que �e a vontade de amar a Deus - avontade de servir �a sua fam��lia. Metas, adora� ~ao inspirada e onduzida pelo servi� o, metas que s~ao feitas e en ontradas -ao mesmo tempo pessoais e oletivas - forne er~ao o dinamismopara o nas imento e a evolu� ~ao da omunidade espiritual".Para Lieske todos os on itos do Movimento de Urantia surgemporque as formas religiosas t^em sido asadas om formas pol��ti as.Ela a redita que as organiza� ~oes urantianas falham em transmitir amensagem espiritual de The Urantia Book porque os urantianos t^emdemasiado frequentemente vindo a venerar o pr�oprio livro. Ela a�rmaque o reino nun a pode ser expli ado, onstru��do, feito manifesto,ou manipulado s�o pelas energias humanas. Ele s�o pode ser a essadoatrav�es da adora� ~ao, que �e o primeiro passo no programa do Mestre, eimplementado no \mundo real" pelo segundo passo: servi� o. Contudo,Rosey imagina se muitos urantianos ontempor^aneos podem omo quefazer a amplia� ~ao do paradigma:\Permane e a quest~ao quanto a se grande n�umero de nossa o-munidade espiritual amadure er�a e aproveitar�a a oportunidadepara AGIR segundo a Revela� ~ao. Podem os urantianos substi-tuir a pol��ti a e o intele tualismo pelas mensagens trans enden-tes do evangelho - olo ando-a omo sua primeira prioridade

10.13. NOTA PESSOAL 255- e esfor� ando-se para fazer o rebanho voltar para o Mestre?En ontra Deus, torna-te omo ele - en ontra teu irm~ao, serve-o".Continua o pro esso de \batismo de alegrias e tristezas" nos ma-res da luta evolu ion�aria. Alguns urantianos a reditam que estamosagora engajados nos est�agios preliminares de uma aut^enti a nova erade religi~ao no mundo. O tempo dir�a. Com que presteza o papel deuma lideran� a signi� ativa pode ser assumida pelos urantianos �e umaquest~ao aberta. No Cap��tulo 8, relatamos que Bill Sadler Jr. itou(presumivelmente) os Reveladores quando disseram:\Indubitavelmente vo ^es viver~ao e morrer~ao sem per eber queest~ao parti ipando do nas imento de uma nova era de religi~aoneste mundo".10.13 Nota pessoalNota Pessoal para Nossos Irm~aos e Irm~as de L��ngua EspanholaAs on lus~oes que formulamos no Ep��logo da edi� ~ao de 2.000 daHist�oria dos Do umentos de Urantia permane em omo de laradas noEp��logo. Nenhum fato material importante foi desa�ado om su esso.N~ao houve altera� ~oes intrusivas feitas por seres humanos na edi� ~aode 1955 dos Do umentos de Urantia. Quanto a alguns dos eventosque tiveram lugar no F�orum, a publi a� ~ao dos Di�arios de Shermanforne eram novas informa� ~oes que justi� aram uma nova reda� ~ao domaterial relativo a \O tumulto de Sherman" na edi� ~ao original. Con-tudo, Os Di�arios de Sherman n~ao forne eram qualquer nova evid^en iaque desse suporte �a alega� ~ao de que o Dr. Sadler tinha alterado otexto dos Do umentos de Urantia. H�a aqueles que ontinuam, on-tudo, a a reditar que ele o fez. Continuam desa�os �a vera idade de

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260 CAP�ITULO 10. EXPERI^ENCIA AMERICANA DE 50 ANOS 10.13. NOTA PESSOAL 257suposta origem mira ulosa ou de qualquer autoridade ou organiza� ~aohumanas. �E laro que a Revela� ~ao nega sua infalibilidade e limita� ~oes.(Veja p�agina 1008 [1℄) �E tamb�em laro que a Revela� ~ao nos foi dadapara que fa� amos algo om ela. (Veja as p�aginas 2017-2018 [1℄). Quevamos ent~ao fazer? Como onhe eremos a verdade? Como traremosas verdades da Revela� ~ao para as pessoas do mundo?Os Do umentos nos dizem que a �uni a maneira de revelar a verdade�e vivendo-a. Jesus viveu-a. Pare e laro que somos hamados paratransmitir a Revela� ~ao pelo modo omo vivemos nossas vidas. Somos hamados, todos n�os, n~ao menos do que os l�erigos. Em ess^en ia, osDo umentos de Urantia s~ao um hamado para que os mortais evolu- ion�arios sigam o Mestre e vivam a verdade. Essa tarefa est�a longe de ompleta. Ela foi posta em movimento h�a 400 bilh~oes de anos, quandoa mat�eria-prima e os subterr^aneos adorme idos do espa� o ome� arama turbilhonar no res imento de uma poderosa empresa riativa. �Euma tarefa que foi impulsionada pelo pr�oprio Filho Criador sobre aspoeirentas estradas de Israel h�a 2.000 anos e que voltou para que asm~aos humanas a ompletem.Numa an�alise �nal, o que n�os a�rmamos a reditar �e de pou a im-port^an ia. Durante muito tempo as pessoas a reditaram que o mundoera plano. Se a nova Revela� ~ao da religi~ao de Jesus �e simplesmente um onjunto fe hado de proposi� ~oes para que nelas a reditemos, isso n~ao�e uma exig^en ia de t~ao alto usto para entrar no reino. Se Jesus deNazar�e �e o maior homem que jamais viveu, ent~ao h�a paz e onforto noevangelho, e nenhuma urg^en ia. Mas, dever��amos re ordar as palavrasde C. S. Lewis, que disse:\Se vo ^e bus a a paz, vo ^e nem en ontrar�a a paz nem a ver-dade. Se vo ^e bus a a verdade, vo ^e en ontrar�a a paz e averdade".Se ousarmos imaginar que �e verdade que um ser pr�e-existente veiodo Para��so e riou o universo lo al, e que em seguida, disfar� ado de um

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258 CAP�ITULO 10. EXPERI^ENCIA AMERICANA DE 50 ANOShomem omum, voltou a um perigoso planeta evolu ion�ario dila eradopela luta, onde sofreu sobre a ruz da exist^en ia humana por quase 35anos, e que sua tarefa, ainda n~ao ompletada, de iluminar as mentesevolu ion�arias, ele a on�ou aos seres humanos para que a on luam,ent~ao a religi~ao de Jesus n~ao �e t~ao f�a il.Se �e verdade que Deus tem ne essidade de n�os e que Jesus aindavive, n�os nos en ontramos �tando os olhos do ardente amor do Mestre.N~ao evitamos esse resultado quando n�os, omo Nalda �a beira do po� o,apontamos em todas as dire� ~oes ex eto nosso pr�oprio ora� ~ao? Seapontamos para as olinas distantes e falamos a er a dessa ou daquelade lara� ~ao dos Do umentos, ou a er a de omunidade e distribui� ~ao delivros, ou a respeito de miss~oes instrutoras, e quem possui o UrantiaBook e o que n�os a reditamos, n~ao estamos saindo do assunto? Sen~ao evitarmos o olhar indagador do Mestre n�os daremos a volta no ��r ulo inteiro. A quest~ao de se tomaremos nossas pr�oprias ruzes eseguiremos ou n~ao Jesus onfronta-nos om urg^en ia ada vez maior.O Mestre nos pede, in essantemente, para olharmos outra vez dentrodos nossos pr�oprios ora� ~oes, e diz que se um homem ou uma mulherdesejar segui-lo deve esque er-se de si mesmo e assumir diariamentesuas responsabilidades e segui-lo. Se essa �e verdadeiramente a tarefadiante de n�os, a nova e eterna religi~ao de Jesus, omo revelada nosDo umentos de Urantia, n~ao �e assim t~ao f�a il. N~ao �e de admirar queos Do umentos o de larem �a maneira de Nalda:\Livro de Urantia", par�agrafo 195.9 634: . . . \Os moder-nos homens e mulheres de intelig^en ia fogem da religi~ao deJesus por ausa de seus temores do que ela far�a a eles - e omeles. E todos esses temores s~ao bem fundados. A religi~ao deJesus de fato domina e transforma os seus rentes, exigindo queos homens dediquem as suas vidas a bus ar um onhe imentodo que �e a vontade do Pai no �eu, e exigindo que as energias34\Livro de Urantia", p�agina 2083, Do umento 195: \Depois de Pente os-tes", Item 195.9: \O Problema do Cristianismo", Par�agrafo 6.

10.13. NOTA PESSOAL 259da vida sejam onsagradas ao servi� o altru��sta da irmandadedos homens."\Os homens e as mulheres ego��stas simplesmente n~ao pa-gar~ao esse pre� o, nem mesmo pelo maior tesouro espiritual ja-mais ofere ido ao homem mortal. Somente quando o homemse houver tornado su� ientemente desiludido, pelos desaponta-mentos dolorosos que a ompanham as bus as tolas e de ep i-onantes do ego��smo, e depois da des oberta da esterilidade dareligi~ao formalizada, �e que ele dispor-se-�a a voltar-se, de todoo ora� ~ao, para o evangelho do Reino, a religi~ao de Jesus deNazar�e". (p�ag. 2083 [1℄)

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264 CAP�ITULO 11. AP^ENDICESs�o podemos estar ategori amente ertos de que n~ao houve autoriahumana, nenhum envolvimento editorial humano, nem qualquer ativi-dade na ria� ~ao, sele� ~ao, e ou arruma� ~ao dos Do umentos de Urantia,que onsistem da Introdu� ~ao e de Do umentos numerados de 1 a 196in lusive, e que onstituem o texto de The Urantia Book.O Dr. Sadler tornou manifesto para mim que os reveladores manti-veram total autoridade sobre o pro esso pelo qual os Do umentos deUrantia foram materializados. Os reveladores sugeriram a submiss~aode quest~oes, e, em erto ponto, depois que a Comiss~ao de Contato eo f�orum tinham lido alguns dos do umentos, pediram que indaga� ~oesmais signi� ativas fossem desenvolvidas e apresentadas pela Comiss~aode Contato. O Dr. Sadler disse que, numa erta sess~ao, uma persona-lidade elestial que dizia ser um estudante em visita ao nosso planetade larou para a omiss~ao: \Se vo ^es per ebessem om que alta fonteespiritual vo ^es est~ao agora se asso iando, vo ^es suspenderiam essasinvestiga� ~oes pueris para identi� ar fraude e fariam perguntas signi-� ativas sobre a natureza e realidade do universo". Foi nesse pontoque o f�orum foi onvo ado pelo Dr. Sadler para ajud�a-lo a formu-lar indaga� ~oes apropriadas, em resposta ao desa�o dos reveladores.O f�orum tinha sido originalmente reunido pela fam��lia Sadler omoum grupo de pessoas leigas que se reuniam na asa do Dr. Sadlerpara tomar h�a e passar uma ou duas horas de dis uss~ao informal einter ^ambio so ial. Os reveladores logo responderam �as indaga� ~oesque o f�orum tinha formulado e essas respostas foram apresentadas aof�orum pela Comiss~ao de Contato. Pou o depois disso os reveladoresorientaram o Dr. Sadler e a Comiss~ao de Contato para fazer do f�orumum grupo fe hado, e pedir que ada membro �zesse um juramento desegredo a er a do onhe imento do que a Comiss~ao de Contato estavafazendo e de quais informa� ~oes os reveladores tinham forne ido para of�orum atrav�es da Comiss~ao de Contato. \O f�orum, omo era antes, foiretirado de n�os" es reveu o Dr. Sadler. Ele estava indi ando que a dis- uss~ao geral essara no f�orum, e os reveladores da�� em diante dirigiama agenda do grupo atrav�es da Comiss~ao de Contato, e usavam o f�orum

Cap��tulo 11

Ap^endi es11.1 Depoimento do Dr. Meredith Justin Sprun-gerEm 24/10/1998De laro, sob a pena de perj�urio, que o que se segue s~ao as minhaslembran� as a er a da autoria, e dos temas ir unvizinhos da autoriade The Urantia Book.Seguindo-se �a minha des oberta de The Urantia Book em dezembrode 1955, e depois de introduzi-lo para erto n�umero de olegas e amigos leri ais, eu gastei anos pesquisando om eles os aspe tos hist�ori os dolivro. Des obrimos rapidamente que os Do umentos de Urantia eramre ebidos por um pequeno grupo de pessoas em Chi ago. O L��derdeles era o Dr. William S. Sadler. O Dr. Sadler era um psiquiatraaltamente respeitado e professor universit�ario na Es ola de Gradua� ~aoem Medi ina da Universidade de Chi ago. Por quase trinta anos oDr. Sadler foi tamb�em um onferen ista no Conselho Pastoral doSemin�ario Teol�ogi o M Cormi k.261

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262 CAP�ITULO 11. AP^ENDICESA 7 de maio de 1958, nosso grupo de ministros teve um en ontro om o Dr. Sadler para dis utir os fen^omenos asso iados om a ori-gem dos Do umentos de Urantia. Minha asso ia� ~ao pessoal om oDr. Sadler ontinuou at�e sua morte em 1969. No urso dessa ami-zade, tivemos muitas onversas sin eras a er a da materializa� ~ao daIntrodu� ~ao e dos 196 do umentos que foram eventualmente publi a-dos omo o texto de The Urantia Book. �E importante salientar que, om respeito a isso, o Dr. Sadler era um pesquisador pro�ssional deinquestion�avel integridade.O Dr. Sadler de larou ategori amente que n~ao havia nenhumfen^omeno ps��qui o onhe ido ligado �a origem dos Do umentos de Ur^an-tia. O texto �nal dos Do umentos de Urantia foi materializado emforma es rita, mas n~ao foi analizado ou falado, nem foi o produto dees rita autom�ati a. O Dr. Sadler de larou que, embora o Ajustadordo Pensamento (um fragmento de Deus que reside todas as menteshumanas normais) da \personalidade de ontato" estivesse de algumaforma ligado ao pro esso de materializa� ~ao por seres espirituais, a per-sonalidade de ontato estava totalmente alheio a essa atividade. Nemessa pessoa de ontato, nem qualquer outro humano, es reveu qual-quer dos textos nem produziu ou originou qualquer material usadonos textos da revela� ~ao dos Do umentos de Urantia, que onsistem daIntrodu� ~ao e dos 196 do umentos.Embora o Dr. Sadler fosse enf�ati o que nenhum fen^omeno ps��qui o onhe ido estava asso iado de qualquer forma om a autoria dos Do- umentos de Urantia, ele admitia que ele estava frustrado quanto apre isamente de que maneira o texto dos Do umentos de Urantia foimaterializado na l��ngua inglesa. Ele era muito laro em sua onvi � ~aode que nenhum ser humano editou, sele ionou ou teve qualquer on-tribui� ~ao riativa de qualquer esp�e ie na autoria dos Do umentos deUrantia, nem na arruma� ~ao dos textos de The Urantia Book, que onsiste da Introdu� ~ao e de Do umentos de 1 a 196.O Dr. Sadler foi laro omo ristal que os membros da Comiss~ao de11.1. DEPOIMENTO DO DR. SPRUNGER 263Contato n~ao tinham autoridade editorial para o que quer que fosse e aresponsabilidade deles estava on�nada �a ortogra�a, uso de mai�us ulase pontua� ~ao. Os Membros do F�orum n~ao tinham sequer permiss~aode ver os do umentos originais materializados, e em nada ontribu��ampara a autoria. O Dr. Sadler estava onven ido de que os Do umentosde Urantia s~ao exatamente o que eles se prop~oem ser, uma revela� ~aode �epo a da autoria t~ao somente de seres elestiais.Eu estudei The Urantia Book em profundidade por mais de qua-renta anos, e tamb�em estou onven ido de que a autoria do texto �esupra-humana, e de que ele foi materializado por meios sem pre eden-tes que n~ao s~ao plenamente entendidos. Em minha melhor opini~aopessoal e pro�ssional, eu estou absolutamente onven ido de que n~aohouve autoria nem ontribui� ~ao riativa humana e n~ao houve de is~oeseditoriais humanas envolvidas om a materializa� ~ao dos Do umentosde Urantia. Eu a redito na verdade do que o Dr. Sadler es reveu - erevelou-me pessoalmente numerosas vezes: os Do umentos de Uran-tia foram publi ados tal omo re ebidos, e a Comiss~ao de Contaton~ao teve autoridade editorial de qualquer esp�e ie, e seu papel estava on�nado �a tarefa de uidar da ortogra�a, do uso de mai�us ulas e dapontua� ~ao. Os membros do f�orum tamb�em n~ao ontribu��ram para o onte�udo riativo dos Do umentos de Urantia. O f�orum era equiva-lente a um dispositivo de sintonia, no sentido de que eles eram usadospelos autores elestiais uni amente omo um meio para medir o en-tendimento humano.O Dr. Sadler foi tamb�em absolutamente laro a er a de duas oisasrela ionadas: (1). Absolutamente nenhum nome ou nomes humanosdeveriam jamais ser ligados �a autoria ou materializa� ~ao dos Do u-mentos de Urantia e a publi a� ~ao de The Urantia Book. Mesmo quemimprimiu, R.R. Donnelley and Sons n~ao obteve permiss~ao para o-lo ar na primeira edi� ~ao um ind�� io da impress~ao que de larasse suaidentidade. (2). Nenhum ser humano sabe, ou jamais soube o m�etodoexato pelo qual os Do umentos de Urantia foram materializados. N�os

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268 CAP�ITULO 11. AP^ENDICES 11.1. DEPOIMENTO DO DR. SPRUNGER 265essen ialmente omo um grupo de fo aliza� ~ao para os Do umentos deUrantia.O Dr. Sadler disse que nenhum membro do f�orum, ex eto os mem-bros da Comiss~ao de Contato, jamais esteve presente durante qualquerdos ontatos om os reveladores. Ele tamb�em disse que apenas umapessoa ou \sujeito adorme ido" estava envolvido na totalidade do pro- esso de materializa� ~ao do texto dos Do umentos de Urantia.O Dr. Sadler me disse que, em erto ponto, ele e seu �lho Billes reveram um ras unho para uma introdu� ~ao aos Do umentos deUrantia, e o submeteram aos reveladores. Numa sess~ao de ontato omos reveladores eles foram informados de que, embora eles fossem bem-inten ionados, tais submiss~oes n~ao eram a eit�aveis, e os reveladores�zeram o oment�ario, referindo-se �a introdu� ~ao es rita pelo Dr. Sadlere Bill Sadler Jr.: \Uma vela n~ao pode iluminar o sol". No momentopr�oprio, foi assegurado aos humanos, uma introdu� ~ao para o livro seriamaterializada. Quando os reveladores produziram a Introdu� ~ao paraos Do umentos de Urantia, o Dr. Sadler de larou que ele e seu �lhoper eberam a inadequa� ~ao de sua tentativa onjunta para es reveruma introdu� ~ao.O Dr. Sadler e seu �lho re eberam, ontudo, permiss~ao para om-por um �Indi e para The Urantia Book. Bill Sadler ompilou os t��tulos,�a medida que eles apare iam nos Do umentos, assim omo os abe� a-lhos das se� ~oes dos Do umentos, e resumiu alguns materiais que eramoriginados nos Do umentos de Urantia, e in orporou-os a um �Indi epara The Urantia Book. O Dr. Sadler e outros membros da Comiss~aode Contato me asseguraram que nenhum humano es reveu, editou, ouarrumou qualquer dos textos dos Do umentos de Urantia, que onsis-tem da Introdu� ~ao e todos os Do umentos desde o Do umento 1 at�eo Do umento 196, in lusive.O Dr. Sadler me disse que um indiv��duo, n~ao um membro da Co-miss~ao de Contato, mas em vez disso um membro do f�orum, que fez

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266 CAP�ITULO 11. AP^ENDICESsugest~oes para \melhorar" os Do umentos de Urantia, foi vigorosa-mente informado pelos reveladores (atrav�es da Comiss~ao de Contato)de que nenhuma adi� ~ao humana aos Do umentos de Urantia seria per-mitida. O Dr. Sadler disse que foram tomadas todas as pre au� ~oesposs��veis para se ver que os textos dos Do umentos de Urantia fossemapresentados tal omo os reveladores os produziram e materializaram.Deve ser enfatizado que n~ao h�a, nem nun a houve, uma autoridadehumana sobre o onte�udo ou a origem dos Do umentos de Urantia.Contudo, Christy om frequ^en ia me pediu que respondesse a mui-tas artas re ebidas pela Foundation, de leitores que pediam es la-re imentos sobre a origem dos Do umentos de Urantia. Como essespedidos aumentassem, eu produzi um do umento sobre o essen ial daorigem dos Do umentos de Urantia, que onstituem o texto de TheUrantia Book. Esse do umento foi aprovado pela Urantia Foundation,impresso e distribu��do livremente por v�arios anos tanto pela UrantiaFoundation quanto pela Urantia Brotherhood.Com rela� ~ao aos esfor� os pre ipitados de urantianos, a seguintede lara� ~ao foi es rita pelo Dr. Sadler sob o abe� alho, Distribui� ~ao deThe Urantia Book:\Contudo, uma oisa deve � ar lara: Enquanto �e pol��ti ada Brotherhood trabalhar vagarosamente na distribui� ~ao dolivro, nada �e feito para interferir om os esfor� os entusi�asti ose en�ergi os de qualquer indiv��duo para introduzir The UrantiaBook para seus amigos e asso iados". AssinadoMeredith Justin Sprunger11.1.1 Suplementos ao depoimentoMEREDITH JUSTIN SPRUNGER �e ministro na Igreja Unida deCristo e professor universit�ario, agora afastado das responsabilidades11.2. LISTA DAS REFER^ENCIAS USADAS 267do ensino e da pastoral. Por muitos anos o Dr. Sprunger esteve ematividade omo Conselheiro e Consultor Psi ol�ogi o, mantendo umaPr�ati a Privada omo Certi� ado em Psi ologia no Estado de Indiana.Ele serviu a ongrega� ~oes no Midwest e ensinou no Elmherst Collegee no Instituto de Te nologia da Indiana, fun ionando omo Chefe doDepartamento de Psi ologia, Supervisor da Divis~ao de Artes Liberais,e omo Presidente.O Dr. Sprunger serviu omo Representante de Campo, Supervisordos Comit^es de Rela� ~oes Fraternais e Edu a ionais, e Presidente daUrantia Brotherhood. Ele �e fundador e Diretor Exe utivo da ChristianFellowship for Students of The Urantia Book [Fraternidade Crist~a paraEstudantes do Livro de Urantia℄, e Editor Exe utivo do Jornal daFraternidade Espiritual. O Dr. Sprunger �e o �uni o olega edu a ionale pro�ssional vivo, do Dr. William S. Sadler, asso iado om TheUrantia Book.

11.2 Lista das refer^en ias usadasNotas e Refer^en ias Chave s~ao listadas na ordem aproximada em quepela primeira vez �guraram nas NOTAS FINAIS. Nenhum do umentobaixado da web foi usado para refer^en ia editorial prim�aria.O website da Fellowship (http://www.ubfellowship.org) foi usadopara v�arias fotos e veri� a� ~oes de algumas datas. A data da segundaimpress~ao de The Urantia Book �e dada omo 1 de mar� o de 1968.Contudo, a pr�opria impress~ao �e designada omo 1967, e essa foi a dataque usamos. A data de impress~ao da Fellowship pode ser a urada,devido a altera� ~ao das pla as, omo expli ado no Cap��tulo 9.

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272 REFER^ENCIAS BIBLIOGR�AFICAS[17℄ The Fellowship Ar hive, ronologia hist�ori a, v�arias refer^en ias averi� a� ~oes ruzadas de datas de outras fontes.[18℄ Entrevistas de v��deo de Meredith Sprunger, �ta por Eri Cosh,de Phoenix, AZ.[19℄ Carta pessoal de JJ Johnson, 29 de setembro de 1999.[20℄ A MONOGRAPH ON A VITAL ISSUE CONCERNING THEURANTIA BOOK AND MOVEMENT [Monogra�a sobre umTema Vital Relativo ao The Urantia Book e seu Movimento℄ porClyde Bedell, 1/81. Foi usada a publi a� ~ao original, forne idapelo autor.[21℄ A COMMENTARY ON THE ORIGIN OF THE URANTIABOOK [Coment�ario sobre a Origem do The Urantia Book℄ porMeredith J. Sprunder, 13/6/91. Foi usada a publi a� ~ao original,forne ida pelo autor.[22℄ The World Book En y lopedia [En i lop�edia Mundial do Livro℄,edi� ~ao de 1959. Foi usada a publi a� ~ao original.[23℄ Duas onversas telef^oni as, uma om Mr. Krohn e outra om Mr.Bart Paddo k, que vivem em Crawfordsville, Indiana. Krohn foium supervisor de impress~ao e Paddo k foi gerente do Departa-mento de Pla as, para R. R. Donnelley Company, nos anos in-quenta e sessenta. Tamb�em tive v�arias onversas telef^oni as ompessoas de Crawfordsville. Duas onversas telef^oni as om GregYoung (agora um Ministro), que trabalhou no Prelo M-1000 em1969, um ano ou algo assim depois da segunda impress~ao.[24℄ Postado no site (http://www.urantia.org/newsinfo/strs.htm)pela Urantia Foundation, em 1999-2000, sob o t��tulo \Settingthe Re ord Straight" [Pondo os Registros em Ordem℄.

Refer^en ias Bibliogr�a� as

[1℄ The Urantia Book, impress~ao de 1955 do texto original. Foi usadaa publi a� ~ao original. Se �zermos refer^en ia ao Livro de Urantiana forma 100.7 2, entenda-se Do umento 100, item 7, par�agrafo2 do respe tivo item. Caso haja apenas um n�umero omo porexemplo 1622, entenda-se p�agina 1622. LU �e a abrevia� ~ao deLivro de Urantia.[2℄ THE MIND AT MISCHIEF [\A Mente em Desordem"℄, por Wil-liam S. Sadler, M. D., F.A.C.S.; Funk & Wagnall's Company,Nova York e Londres, 1929. Foi usada a publi a� ~ao original.[3℄ Do umento es rito pelo Dr. Meredith Sprunger depois da mortedo Dr. Sadler, e um artigo em PERVADED SPACE, uma news-letter publi ada pelo urantiano de Chi ago David Kulieke, Pri-mavera de 1979. Foram usados os do umentos originais.[4℄ THE HISTORICITY OF THE URANTIA BOOK [A Histori i-dade de The Urantia Book℄ por Meredith J. Sprunger, Do umentorevisado em 18 de dezembro de 1993. Do umento original forne- ido pelo Dr. Sprunger. Foi usado o do umento original.[5℄ CHICAGO, A PHOTOGRAPHIC JOURNEY [Chi ago, umaJornada Fotogr�a� a℄ por Bill Harris, Cres ent Books, Nova York,1989. 269

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270 REFER^ENCIAS BIBLIOGR�AFICAS[6℄ \HOW TO KNOW WHAT TO BELIEVE [Como Saber no QueA reditar℄" por Harold Sherman, Faw ett, Nova York, 1976. Foiusada uma publi a� ~ao original em bro hura. Foi usada a pu-bli a� ~ao original.[7℄ THE CONJOINT READER, entrevista por Polly Friedman,Ver~ao, 1993. Foi usada a publi a� ~ao original.[8℄ HISTORY OF THE URANTIA MOVEMENT TWO [Hist�oriado Movimento de Urantia Dois℄ - [Compilada por um membro daComiss~ao de Contato℄ sem data. C�opia do Do umento original de30 p�aginas forne ido �a orte em defesa da Urantia Foundation,por Carolyn Kendall, no lit��gio om Maaherra. A p�agina do t��tulotinha sido removida e as p�aginas renumeradas, algumas p�aginastanto tinham os n�umeros originais, quanto novos n�umeros. O au-tor a redita que este do umento foi um h��brido riado pelo usode materiais de v�arias fontes. Foi provavelmente ompilado porChristy, usando o mesmo molde que Hist�oria Um. Veja Cap��tulo3.[9℄ HISTORY OF THE URANTIA MOVIMENT ONE [Hist�oria doMovimento de Urantia Um℄, \Por um Grupo de Urantianos Pio-neiros, assistidos por Membros da Comiss~ao de Contato, 1960".Essa Hist�oria me foi forne ida pelo Dr. Meredith Sprunger, quea re ebeu diretamente do Dr. Sadler. A p�agina de t��tulo tinha\Dr. Sadler" es rito atrav�es dela. Continha reda� ~ao manual e oment�arios em v�arias p�aginas, provavelmente do Dr. Sadler. Oautor a redita que o molde original para esse do umento foi de-senvolvido por v�arias pessoas e usado para a Hist�oria Dois assim omo para a Hist�oria de Marian Rowley riada para a UrantiaBrotherhood em 1960. Marian fez uma folha omparando suaHist�oria om a do \M�edi o". Qualquer que fosse a vers~ao que om�edi o usasse, tinha a mesma folha de apa que a dela, de a ordo om as notas dela. E tinha um total de 34 p�aginas (embora duasREFER^ENCIAS BIBLIOGR�AFICAS 271estejam listadas omo \omitidas") A Hist�oria Um tem apenas 17p�aginas, e a Hist�oria Dois (faltando a p�agina de t��tulo), tinha 30p�aginas.[10℄ AN INTERVIEW WITH CLYDE BEDELL [Entrevista omClyde Bedell℄, onduzida por Barbara Kulieke, The Study GroupHerald, Dezembro de 1992. Foi usado o do umento original pu-bli ado.[11℄ Urantia Brotherhood Bulletim, Spe ial Memorial Edition, Prima-vera de 1982. Foi usado o do umento original publi ado.[12℄ Fita de Bill Sadler Jr. gravada na Cidade de Oklahoma, datadade 18/2/62. C�opia assete de arretel para arretel da �ta originalme foi dada por Berkeley Elliott no �m dos anos setenta. DavidKantor tamb�em distribuiu �opias dessa �ta.[13℄ CONSIDERATION OF SOME CRITICISMS OF THE URAN-TIA BOOK [Considera� ~ao sobre algumas Cr��ti as ao The UrantiaBook℄ por Dr. William S. Sadler, do umento produzido em 1958.Foi-me dada uma �opia do do umento original em 1969, por ClydeBedell.[14℄ The PLAN FOR THE URANTIA BOOK REVELATION [Planopara a Revela� ~ao do The Urantia Book℄, por Carolyn B. Kendall.Do umento distribu��do a 18 de Janeiro de 1996. Usei a vers~ao ori-ginal que Carolyn distribuiu. H�a algumas diferen� as de pagina� ~aoentre esta e as �opias posteriores publi adas na Internet.[15℄ Depoimento juramentado de Helen Carldon, Chi ago, 29 de junhode 1994, Lit��gio de Maaherra.[16℄ BIRTH OF A REVELATION [O Nas imento de Uma Revela� ~ao℄,por Mark Kulieke, segunda edi� ~ao, 1992.

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REFER^ENCIAS BIBLIOGR�AFICAS 273[25℄ A RESPONSE TO A THINLY DISGUISED ATTACK ON THEURANTIA BOOK [R�epli a a Ataque Mal-disfar� ado ao TheUrantia Book℄ por Clyde Bedell, do umento datado de 5 de se-tembro de 1976. Foi usada a publi a� ~ao original.[26℄ Carta do Curador Em�erito James Mills para Ken e Betty Glas-ziou, em 5 de mar� o de 1991. C�opia do original forne ida porKristen Maaherra.[27℄ THE CREATORS [Os Criadores℄, por Daniel J. Boorstin, Ran-dom House, Nova York, 1992.[28℄ Do umento de abril de 1992, intitulado AD HOC COMMITTEEON RESEARCH: PRINCIPLES, PATTERNS, AND STRUCTU-RES IN THE URANTIA BOOK AND RELATED SOURCES[Comit^e ad ho sobre Pesquisa: Prin ��pios, Padr~oes e Estruturasno The Urantia Book e Fontes Rela ionadas℄ por Carolyn Ken-dall. Foi usada a publi a� ~ao original. Carolyn preparou esse mate-rial para assistir um Comit^e ad ho para o trabalho da Fellowshipnuma nova onstitui� ~ao. Eu fui um membro desse Comit^e.[29℄ AFFIDAVIT [Depoimento℄ de Dr. Meredith Sprunger, datado de24 de outubro de 1998. Foi usada a publi a� ~ao original, forne idapelo autor. (Veja p�agina 316-320).[30℄ WITNESSES TO A REVELATION [Testemunhos para uma Re-vela� ~ao℄ por Polly Friedman, Ver~ao de 1993, S hool of Meaningsand Values [Es ola de Signi� ados e Valores℄ Foi usada a pu-bli a� ~ao original.[31℄ URANTIA, The Great Cult Mystery [Urantia, o Grande Mist�erioReligioso℄, por Martin Gardner, Prometheus Books, Nova York,1995. Foi usada a publi a� ~ao original.[32℄ THE PLANETARY PRINTS [Edi� ~oes Planet�arias℄, Primavera de1985. Foi usada a publi a� ~ao original.

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274 REFER^ENCIAS BIBLIOGR�AFICAS[33℄ RESPONSE TO URANTIA FOUNDATION'S REPORT TOREADERS OF THE URANTIA BOOK [R�epli a ao Relato daUrantia Foundation para os Leitores de The Urantia Book℄, 21de junho de 1990, Tom e Carolyn Kendall. Foi usada a publi a� ~aooriginal, forne ida pelos autores em 1990, quando eu era um Con-selheiro Geral.[34℄ De lara� ~ao de Cust�odia da Urantia Foundation . Foi usada a pu-bli a� ~ao original.[35℄ HAVES AND HAVE NOTS [Ter e N~ao Ter℄ por Mortimer J.Adler, Ma millan Publishing Company, Nova York, 1991.[36℄ THE FELLOWSHIP BULLETIN, Inverno de 1992. Foi usada apubli a� ~ao original.[37℄ AFFIDAVIT OF MARTIN MYERS [Depoimento de MartinMyers℄, 24 de maio de 1993. Foi usada �opia do do umento origi-nal da orte.[38℄ C�opia de arta de Clyde Bedell para Martin W. Myers, 16 deoutubro de 1979. Dada a mim por Clyde, em novembro de 1984.[39℄ URANTIA BROTHERHOOD BULLETIN, Primavera de 1982.Foi usada a publi a� ~ao original.[40℄ THE FUTURE OF THE FIFTH EPOCHAL REVELATION [OFuturo da Quinta Revela� ~ao de �Epo a℄ por Meredith J. Sprunger,do umento de 10/2/93. Foi usada a publi a� ~ao original.[41℄ UNITY, NOT UNIFORMITY! [Unidade, n~ao Uniformidade℄Conversa a prop�osito de The Urantia Book, as Organiza� ~oes O�- iais do Movimento de Urantia, e Unidade, n~ao Uniformidade,por Martin W. Myers. Apresentada para a Primeira Confer^en iaO idental de Urantia, 29 de junho de 1973. Foi usada �opia dapubli a� ~ao original.

REFER^ENCIAS BIBLIOGR�AFICAS 275[42℄ AN UNOFFICIAL \WHITE PAPER" Some things for theTRUSTEES OF THE URANTIA FOUNDATION and the EXE-CUTIVE COMMITTEE OF THE URANTIA BROTHERHOODCORPORATION to ponder [\Do umento Bran o" n~ao o� ial om Algumas oisas para os Curadores da Urantia Foundatione o Comit^e Exe utivo da Urantia Brotherhood Corporation pon-derarem℄, por Clyde Bedell, abril de 1976. Foi usada a publi a� ~aooriginal.[43℄ VERN GRIMSLEY MESSAGE EVALUATION [Avalia� ~ao daMensagem de Vern Grimsley℄ por Hoite Caston, editado por Ri- hard Keeler, 17 de junho de 1984. Foi usada a publi a� ~ao original.[44℄ THE PROBABLE BOMBING OF US NUCLEAR TARGETS(OR IMPROBABLE) [O Prov�avel (ou Improv�avel) Bombardeiode Alvos Nu leares dos USA℄ de 27 de outubro de 1983, por ClydeBedell. Foi usada a publi a� ~ao original.[45℄ TO BE (upset) OR NOT TO BE [Ser (perturbado) ou n~ao o Ser℄,\Lido para um en ontro em Boulder, na noite de 27/10/83, depoisque as pessoas tinham tido er a de meia-hora de uma onversaassustadora, re omendando esto ar alimentos, �agua, et ., a pre-para� ~ao de ada membro da fam��lia om um grande onjunto de oisas para levar a abrigos para onde fugir em aso de alarme,et ." por Clyde Bedell. Foi usada a publi a� ~ao original.[46℄ THE GOLDEN YEARS [Os Anos Dourados℄, por Carolyn Ken-dall e Barbara Newsome, Hist�oria Comemorativa do 50o� Ani-vers�ario da Urantia Foundation, primeira impress~ao, 2000.