Karl Marx - Sobre O Suicidio

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7/21/2019 Karl Marx - Sobre O Suicidio http://slidepdf.com/reader/full/karl-marx-sobre-o-suicidio-56e0995987d06 1/36 Karl MarxSobre o suicídio Karl Marx SOBRE O SUICÍDIO  Tradução Rubens Enderle Francisco Fontanella Inclui ensaio de Micael !"#$% &U' Marx ins(lito& ) *+ m , f>< '/W/m

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Livro Sobre O Suicídio (MARX, Karl)

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Karl MarxSobre o suicídio

Kar l Marx

SOBRE O SUICÍDIO

 Tradução

Rubens Enderle Francisco Fontanella

Inclui ensaio de Micael !"#$% &U' Marxins(lito&

) * +

m ,f>< '/W/m

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Karl MarxSobre o suicídio

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Karl MarxSobre o suicídio

 Tradução Maria Orlanda Pinassi DanielaJinking

SOBRE O SUICÍDIO)

- cr.tica

francesa  da

sociedade  te'%

e' /arte% /elo

'enos a 0rande

1anta0e' de ter

a/ontado as con2

tradiç"es e os

contra2

sensos

da 1ida

'oderna%

não

a/enas

nas

relaç"es

entre

classes

es/ec.3cas% 'as

ta'b4' e'

todos os c.rculos

e con30uraç"es

da odierna

con1i15ncia e%

sobretudo% /orsuas descriç"es

1 O t.tulo ori0inal do ensaio de Marx 4 Peuchet: vom Selbsttnord 67eucet8 sobre osuic.dio9:

+ * +

s

Ca/a do  Gesellschaftssie!el ;ano II% n<'ero=II% Elber>eldt% ,aneiro de )?@A% onde >oiori0inal'ente i'/resso o texto de Marx%

&7eucet8 sobre o suic.dio&:

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Karl MarxSobre o suicídio

dotadas de u'

calor 1ital

i'ediato% de u'a

1isão rica% de

u'a acuidade

'undana e de

u'a ousada

ori0inalidade% ue

se /rocuraria'e' 1ão e'

outras naç"es:

Co'/are'2se%

/or exe'/lo% as

ex/osiç"es

cr.ticas de O#en

e de Fourier%

uando estas se

ocu/a' do

interc'bio 1i1o

entre os o'ens%

/ara se ter u'a

id4ia dessa

su/re'acia dos>ranceses:%ão 4

o caso a/enas

dos escritores

/ro/ria'ente

socialistas& da

França% de ue'

se es/era u'a

ex/osição cr.tica

das condiç"es

sociaisG 4 o caso

dos escritores de

todas as es>eras

da literatura%

sobretudo dos05neros do

ro'ance e das

'e'(rias: E'

al0uns trecos

sobre o

"suicídio"#

extra.dos das

&'4'oires tir4s

des arci1es de la

/olice etc: /ar

 Hacues

Peuchet"% darei

u' exe'/lodessa cr.tica

>rancesa% ue ao

'es'o te'/o

/odenos 'ostrar

at4 ue /onto a

/retensão dos

cidadãos

3lantro/os est

>unda'entada na

id4ia de ue se

trata a/enas de

dar aos

/roletrios u'

/ouco de /ão ede educação%

co'o se so'ente

os trabaladores

de3nasse' sob

as atuais

condiç"es sociais%

ao /asso ue%

/ara o restante

da sociedade% o

'undo tal co'o

existe >osse o

'elor dos

'undosJ

E' Hacues7eucet% co'o

ta'b4' e' 'ui2

tos dos 1elos

'ilitantes

@ * +

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Karl MarxSobre o suicídio

>ranceses 2 o,e

uase todos

'ortos 2 ue

/assara' /or

1rias re1oluç"es

desde )?L% /or

1rias desilus"es%

'o'entos de

entusias'o%constituiç"es%

0o1ernantes%

derrotas e

1it(rias% a cr.tica

das relaç"es de

/ro/riedade% das

relaç"es

>a'iliares e das

de'ais relaç"es

/ri1adas 2 e'

u'a /ala1ra% a

cr.tica da vida

 rivada  2 sur0e

co'o onecessrio

resultado de suas

ex/eri5ncias

/ol.ticas:

 Hacues

7eucet ;nascido

e' )A /assou

das belas2letras

/ara a 'edicina%

da 'edicina /ara

a ,uris/rud5ncia%

da ,uris/rud5ncia

/ara a ad'i2

nistração e /ara aes/ecialidade

/olicial: -ntes do

irro'/er da

Re1olução

Francesa%

trabalou co' o

abb4 Morellet e'

u' dictionnaire

du co''erce% do

ual >oi /ublicado

a/enas o /ros2

/ecto% e dedicou2

se/re>erencial'ente

N econo'ia

/ol.tica e N

ad'inistração:

-/enas /or u'

curto /er .odo

7eucet >oi

/artidrio da

Re1olução

FrancesaG 'uito

ra/ida'ente

/assou /ara o

/artido

'onaruista%ocu/ou /or u'

bo' te'/o a

direção da

aPette de France

e% 'ais tarde%

recebeu das 'ãos

de  Mallet$dn$Pan

a redação do

>a'i0erado ,ornal

'onaruista

Merc<rio)*: -inda

assi'% atra1essou

de >or'a 'uito

astuta o /er.ododa Re1olução% ora

sendo

/erse0uido% ora

trabalando nos

Q * +

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Karl MarxSobre o suicídio

de/arta'entos

de ad'inistração

e de /ol.cia: Co'

a 4o0ra/ie

co''erçante%

/or ele /ublicada

e' )?% Q 1:% in2

>(lio% 7eucet

ca'ou /ara si aatenção  de

%onaarte#  o

/ri'eiro2 cnsul%

ue o no'eou

'e'bre du

Conseil de

co''erce et des

arts: Mais tarde%

sob o 'inist4rio

de François 1on

eu>cteau%

assu'iu u'

car0o

ad'inistrati1o'ais alto: E'

)?)@% a Res2

tauração >52lo

censor: Durante

os Ce' Dias+% ele

se a/osentou:

Co' a

restauração dos

Bourbon%

conuistou o

/osto de

arui1ista da

7re>eitura de

7ol.cia de 7aris%ue exerceu at4

)?*@: O no'e

Peuchet   a/arecia

>reente'ente 2

e% co'o escritor%

não se'

inu5ncia 2 nos

discursos dos ora2

dores da

Constituinte% da

Con1enção% dos

 Tribunais% co'o

ta'b4' dasC'aras dos

De/utados sob a

RestauraçãoQ:

Entre suas 'uitas

obras% a 'aior

/arte sobre

econo'ia% est%

al4' da , citada

Geo!ra&a do

om(rcio#  sua

Estat.stica da

França ;)?A% a

'ais conecida:

Peuchet escre1eu ,  idoso

suas 'e'(rias%

cu,o 'aterial ele

a1ia reunido e'

/arte dos

arui1os da

7ol.cia de 7aris e

de sua lon0a

ex/eri5ncia /rti2

ca na /ol.cia e na

ad'inistração% e

s( /er'itiu ue

elas 1iesse' a

/<blico  a)s suamorte#  de 'odo

ue nin0u4'

/udesse inclu.2lo

entre os

A * +

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Karl MarxSobre o suicídio

"reciitados"

socialistas e

co'unistas% ue%

co'o 4 sabido%

carece'

co'/leta'ente

da /ro>undidade

ad'ir1el e dos

coneci'entosabarcantes da

nata de nossos

escritores%

burocratas e

cidadãos

'ilitantes:

Ouçamos nossoarquivista daPrefeitura de Polí-

cia de Paris arespeito do suicídio

* +

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Karl MarxSobre o suicídio

*O n<'ero anual dos suic.dios% auele ue entre

n(s 4 tido co'o u'a '4dia nor'al e /eri(dica% de1e

ser considerado u' sinto'a da or0aniPação de3cien2

te* de nossa sociedadeG /ois% na 4/oca da /aralisação

e das crises da ind<stria% e' te'/oradas de encare2

ci'ento dos 'eios de 1ida e de in1ernos ri0orosos%

esse sinto'a 4 se'/re 'ais e1idente e assu'e u'

carter e/id5'ico: - /rostituição e o latroc.nio au2

'enta'% então% na 'es'a /ro/orção: E'bora a 'i2

s4ria se,a a 'aior causa do suic.dio% encontra'o2lo

e' todas as classes% tanto entre os ricos ociosos co'o

entre os artistas e os /ol.ticos: - di1ersidade das suas

causas /arece esca/ar N censura uni>or'e e

insens.1el dos 'oralistas:

-s doenças debilitantes% contra as uais a atual

ci5ncia 4 in(cua e insu3ciente% as >alsas a'iPades% os

a'ores tra.dos% os acessos de desni'o% os so>ri2

'entos >a'iliares% as ri1alidades su>ocantes% o des2

0osto de u'a 1ida 'on(tona% u' entusias'o >rus2

trado e re/ri'ido são 'uito se0ura'ente raP"es de

suic.dio /ara /essoas de u' 'eio social 'ais abas2

tado% e at4 o /r(/rio a'or N 1ida% essa >orça en4r0icaue i'/ulsiona a /ersonalidade% 4 >reente'ente

ca/aP de le1ar u'a /essoa a li1rar2se de u'a exis2

t5ncia detest1el:

Mada'e  de Stael#  cu,o 'aior '4rito est e' ter

estiliPado lu0ares2co'uns de >or'a brilante% tentou

de'onstrar ue o suic.dio 4 u'a ação antina2 tural e

ue não se de1e consider2lo u' ato de cora0e'G

sobretudo% ela sustentou a id4ia de ue 4 'ais di0no

lutar contra o deses/ero do ue a ele sucu'bir:

-r0u'entos co'o esses a>eta' 'uito /ouco as al'as

a ue' a in>elicidade do'ina: Se são reli2

7eucet8 &u' 1.cio constituti1o& +un vice constitutif,-

2 os berberes e

0iosas% as /essoas es/ecula' sobre u' 'undo

'elorG se% ao contrrio% não cr5e' e' nada%

então busca' a tranilidade do ada: -s

&sa.das& 3los(3cas não t5'% a seus olos%

nenu' 1alor e são u' d4bil leniti1o contra o

so>ri'entcV-ntes de tudo% 4 u' absurdo

considerar antinatural u' co'/orta'ento ue se

consu'a co' tanta >re5nciaG o suic.dio não 4%de 'odo al0u'% antinatural% /ois diaria'ente

so'os suas teste'unas: O ue contra a

naturePa não acontece: -o contrrio% est  na

nature.a de nossa sociedade  0erar 'uitos

suic.dios% ao /asso ue+  os trtaros não se

suicida':  s sociedades n0o !eram todas#

 ortanto# os mesmos rodutos1 ( o ue

/recisa'os ter e' 'ente /ara trabalar'os na

re>or'a de nossa sociedade e /er'itir2le ue se

ele1e a u' /ata'ar 'ais alto&: o ue diP

res/eito N cora0e'% se se considera ue ela

existe nauele ue desa3a a 'orte N luP do dia

no ca'/o de bata2 W la% estando sob o do'.nio

de todas as e'oç"es% nada /ro1a ue ela

necessaria'ente >alte uando se tira a /r(/ria1ida e e' 'eio Ns tre1as: ão 4 co' insultos aos

'ortos ue se en>renta u'a uestão tão

contro1ersa:@

3 do destino do 05nero u'ano@ 7ara saber se o 'oti1o ue deter'ina o indi1.duo a se 'atar4 le1iano ou não% não se /ode /retender 'edir a sensibilidadedos o'ens usando2se u'a <nica e 'es'a 'edidaG não se/ode concluir /ela i0ualdade das sensaç"es% ta'/ouco /elai0ualdade dos caracteres e dos te'/era'entosG o 'es'oaconteci'ento /ro1oca u' senti'ento i'/erce/t.1el e'al0uns e u'a dor 1iolenta e' outros: - >elicidade e ain>elicidade t5' tantas 'aneiras de ser e de se 'ani>estaruantas são as di>erenças entre os indi1.duos e os es/.ritos:U' /oeta disse8

O ue >aP tua >elicidade 4 'ina aiçãoG O /r5'io de tua 1irtude 4'ina /unição:

? *+

*  

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Karl MarxSobre o suicídio

 Tudo o ue se disse contra o suic.dio 0ira e' torno

do 'es'o c.rculo de id4ias: - ele são contra/ostos os

des.0nios da 7ro1id5ncia% 'as a /r(/ria exist5ncia do

suic.dio 4 u' not(rio /rotesto contra esses des.0nios

ininteli0.1eisX Fala'2nos de nossos de1eres /ara co'

a sociedade% se' ue% no entanto% nossos direitos e'

relação a essa sociedade se,a' esclarecidos ee>eti1ados% e ter'ina2se /or exaltar a >açana 'il

1ePes 'aior de do'inar a dor ao in14s de sucu'bir a

ela% u'a >açana tão l<0ubre uanto a /ers/ecti1a

ue ela inau0ura: E' /oucas /ala1ras% >aP2se do

suic.dio u' ato de co1ardia% u' cri'e contra as leis% a

sociedade e a onra:

Co'o se ex/lica ue% a/esar de tantos ante2 'as%

o o'e' se 'ateY Z ue o san0ue não corre do

'es'o 'odo nas 1eias de 0ente deses/erada e nas

1eias dos seres >rios% ue se dão o laPer de /ro>erir

todo esse /ala1r(rio est4ril:Q  2 3omem arece um

mist(rio ara o 3omem1 sabe$se aenas censur4$lo#

mas n0o se o conhece-  [uando se 15e' a >or'a

le1iana co' ue as instituiç"es% sob cu,o do'.nio aEuro/a 1i1e% dis/"e' do san0ue e da 1ida dos /o1os%

a >or'a co'o distribue' a ,ustiça ci1iliPada co' u'

rico 'aterial de /ris"es% de cas2

7eucet escre1e8 &O/"e'2se ao suic.dio os des.0nios da 7ro1i2d5ncia% se' ue esses des.0nios nos se,a' ex/ostos de >or'a be'clara% u'a 1eP ue aueles ue se 'ata' deles du1ida': Isso /odese dar /or cul/a de ue' não to'a inteli0.1eis e satis>at(rios oster'os daueles des.0nios: O dia'ante do E1an0elo /er'aneceuencoberto /ela ar0ila&:

Tal1eP não se tena' ainda estudado todas as causas do suic. dioGnão >ora' su3ciente'ente exa'inadas as sub1ers"es da al'anesses 'o'entos terr.1eis e uais 0er'es 1enenosos% causadores

5 /erante Deus

de dores tão /ro>undas% /ode' ter se desen1ol1ido insensi1el2 'enteno carter:

ti0os e de instru'entos de su/l.cio /ara a sanção deseus des.0nios incertosG uando se 15 a uantidadeincr.1el de classes ue% /or todos os lados% sãoabandonadas na 'is4ria% e os /rias sociais% ue são0ol/eados co' u' des/rePo brutal e /re1enti1o%tal1eP /ara dis/ensar2se do inc'odo de ter uearranc2los de sua su,eiraG uando se 15 tudo isso%

então não se entende co' ue direito se /oderiaexi0ir do indi1.duo ue ele /reser1e e' si 'es'o u'aexist5ncia ue 4 es/ePinada /or nossos bitos 'aiscorriueiros% nossos /reconceitos% nossas leis e nossoscostu'es e' 0eral

L *+

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Karl MarxSobre o suicídio

: -creditou2se ue se /oderia' conter os suic.dios

/or 'eio de /enalidades in,uriosas e /or u'a >or'a

de in>'ia% /ela ual a 'e'(ria do cul/ado 3caria

esti0'atiPada:,O ue diPer da indi0nidade de u'

esti0'a lançado a /essoas ue não estão 'ais aui

/ara ad1o0ar suas causasY De resto% os in>eliPes se

/reocu/a' /ouco co' isso e% se o suic.dio cul/aal0u4'% 4 antes de tudo as /essoas ue 3ca'% ,

ue% de toda essa 0rande 'assa de /essoas% ne'

seuer u' indi1.duo >oi 'erecedor de ue se

/er'anecesse 1i1o /or ele: -s 'edidas in>antis e

atroPes ue >ora' in1entadas conse0uira' co'bater

1itoriosa'ente as tentaç"es do deses/eroY [ue

i'/orta' N criatura ue dese,a esca/ar do 'undo as

in,<rias ue o 'undo /ro'ete a seu cad1erY Ela 15

nisso a/enas u'a co1ardia a 'ais da /arte dos 1i1os:

5ue tio de sociedade ( esta# em 6ue se encontra a

mais rofunda solid0o no seio de tantos milh7es1 em

6ue se ode ser tomado or um dese8o imlac4vel de

matar a si mesmo# sem 6ue nin!u(m ossa rev9$lo;al sociedade n0o ( uma sociedade1 ela 4% co'o diP

ousseau=# uma selva# habitada or feras selva!ens-

os car0os ue ocu/ei na ad'inistração da /ol.cia% os

casos de suic.dio)  entra1a' no 'bito de 'inas

atribuiç"esG eu ueria saber se entre suas causas

deter'inantes não /oderia' ser encontradas al0u'as

cu,o des>eco se /oderia /re1enir: \a1ia realiPado u'

trabalo 'uito abran0ente sobre esse assunto:

 7eucet8 &Hean2Hacues&:

1 7eucet8 &s4ries de suic.dio&:

! 'oderar ou

Descobri ue% se' u'a re>or'a total da orde' social

de nosso te'/o% todas as tentati1as de 'udança

seria' in<teis?:

Entre as causas do deses/ero ue le1a' as /es2

soas 'uito ner1osas2irrit1eis a buscar a 'orte% seres

/assionais e 'elanc(licos% descobri os 'aus2 tratos

co'o o >ator do'inante% as in,ustiças% os casti0ossecretos% ue /ais e su/eriores i'/iedososL  ini0e'

Ns /essoas ue se encontra' sob sua de/end5ncia: 

evolu0o n0o derrubou todas

as tiranias1 os males 6ue se rerovavam nos oderes

des$ ? $ )ticos subsistem nas famílias1 nelas eles

 rovocam crises an4lo!as @6uelas das revolu7es A B

-s relaç"es entre os interesses e os ni'os%

as 1erdadeiras relaç"es entre os indi1.duos

ainda estão /ara ser criadas entre n(s

inteira'ente% e o suicídio n0o ( mais do 6ue um

entre os mil e um sintomas da luta social !eral#

se'/re /ercebida e' >atos recentes% da ual

tantos co'batentes se retira' /orue estão

cansados de sere' contados entre as 1.ti'asou /orue se insur0e' contra a id4ia de

assu'ir u' lu0ar onroso entre os carrascos:

Se se uere' al0uns exe'/los% 1ou tir2los de

/rocessos aut5nticos:

o '5s de ,ulo de )?)A% a 3la de u'

al>aiate >oi /ro'etida e' casa'ento a u'

açou0ueiro% ,o2 && 1e' de bons costu'es%

/arci'onioso e trabalador% 'uito ena'orado

de sua bela noi1a% ue% /or sua 1eP% era2le

'uito dedicada: - ,o1e' era cos2

" 7eucet escre1e% e' 1eP disso8 &Se' 'e basear e' teorias%tentarei a/resentar >atos&:

# /eucet8 &/ais inex.1eis e receosos% su/eriores irritadiços ea'eaçadores&:

) *+

 C 

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Karl MarxSobre o suicídio

Ser ue% co'o se su/"e% o te'or de 1er seus a'i0os%seus /ais ou seus >a'iliares ,o0ados N in>'ia e seus cor/osarrastados na la'a% seria ca/aP de reconduPir esses o'ensi'/iedosos N /rud5ncia% N 'oderação% N ,ustiça /ara co'seus in>eriores e os le1aria a /re1enir% assi'% as 'ortes1oluntrias ue são co'etidas na intenção de esca/ar desua do'inaçãoY Eu não creio nisso% /ois si0ni3caria% /or u'du/lo sacril40io% 'acular dois cultos de u'a s( 1eP% o cultoaos 1i1os e o culto aos 'ortos: ão /arece% at4 aui% ueesse 'eio tena atin0ido o 3'G a ele renunciou2sesabia'ente: 7ara se obter u' bo' resultado sobre o es/.ritodos su/eriores% e /rinci/al'ente sobre os /ais% e' relação a

seus subordinados% /ensou2se ue o te'or de se 1er atin0ido/ela di>a'ação e /elo escndalo /<blico ainda seria u'a'edida e3caP: Essa 'edida não seria su3ciente e a cul/a/lena de a'ar0ura ue 4 lançada sobre o in>eliP ue se/ri1ou da 1ida ainda di'inui nos cul/ados% 'es'o ue nãoce0ue a extin0uir neles esse senti'ento% a 1er0ona detodos esses escndalos e a consci5ncia de não sere' os1erdadeiros cul/ados: O clero /arece2'e 'ais irreli0ioso doue a /r(/ria sociedade uando estende a 'ão a/reconceitos tão co1ardes e recusa aos suicidas u'ase/ultura reli0iosa: 7eucet8 &e&:

)) *+

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tureiraG conuista1a a atenção de todos os ue a

conecia' e os /ais de seu noi1o a'a1a'2na ca2

rinosa'ente: Essa bra1a 0ente não /erdia nenu2

'a o/ortunidade /ara usu>ruir co' anteci/ação

dos bens da sua noraG /ro'o1ia' di1erti'entos

nos uais ela era a raina e o .dolo):

Ce0ou a 4/oca do casa'entoG os arran,os entre

as duas >a'.lias >ora' /ro1idenciados e os contra2

tos >ecados: a noite anterior ao dia e' ue de1e2

ria' co'/arecer N 'unici/alidade% a ,o1e' e seus

/ais co'/ro'etera'2se a ,antar co' a >a'.lia do

noi1oG uando esta1a' a ca'ino% ocorreu u' in2

cidente ines/erado: Enco'endas ue de1eria' ser

entre0ues a u'a rica casa de sua clientela>orçara' o al>aiate e sua es/osa a retornar a casa:

Eles se descul/ara'% 'as a 'ãe do açou0ueiro >oi

ela /r(/ria buscar sua nora% ue recebeu /er'issão

/ara aco'/an2la:

-/esar da aus5ncia de dois dos /rinci/ais con2

1idados% a re>eição >oi das 'ais a0rad1eis: Muitas

1$ o >o0o os consu'ia%

brincadeiras >a'iliares% ue a /ers/ecti1a das

n</cias autoriPa1a% >ora' realiPadas da 'elor

'aneira /oss.1el:))  Bebeu2se% cantou2se: Di1a0ou2

se sobre o >uturo: -s ale0rias de u' bo' 'atri2

'nio >ora' 1i1a'ente co'entadas: Muito tarde

da noite% encontra1a'2se ainda N 'esa: Mo1idos

/or u'a indul05ncia >acil'ente co'/reens.1el% os/ais do ra/aP)*  >ecara' os olos /ara o acordo

tcito entre os dois a'antes: -s 'ãos /rocura1a'

- esti'a 0eral acrescenta1a2se N esti'a ue os noi1ostina' u' /elo outro:

- so0ra , se i'a0ina1a a1( de u' bebePino: entusias'ados co' suas crianças e des>rutando de sua

du/la ternura

u'as Ns outras% o a'or e a con3ança to'a1a'2

nos inteira'ente: -l4' disso% considera1a2se ue

o casa'ento esta1a consu'ado e aueles /obres ,o1ens , se >reenta1a' a1ia 'uito te'/o se'

ue se les 3Pesse a 'ais le1e censura: - co'o 2

ção dos /ais dos a'antes% as oras /assadas% os

ardentes dese,os rec./rocos% desencadeados /ela

ne0li05ncia dos seus 'entores% a ale0ria se' ceri 2

'nia ue se'/re reina nessas ocasi"es% tudo

isso ,unto% e a ocasião% ue se brinda1a

/raPerosa'ente% o 1ino% ue borbula1a nas

cabeças% tudo ense,a1a u' 3nal ue se /odia

11 unca os /raPeres de u' bo' casa'ento >ora' tão1i1a'ente analisados:

12 O conte<do to'ou /or u' instante o lu0ar da >or'a% o

ue s( torna1a auele /raPer Ns escondidas ainda 'aisdoce:

Karl Marx Sobre o suicídio

)* + )

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i'a0inar: Os ena'orados se reencontrara' no

escuro% de/ois ue as luPes se a/a0ara': Era

co'o se não ou1esse nada a /onderar% nada a

recear: Sua >elicidade esta1a cer cada de a'i0os e

li1re de toda in1e,a:

- ,o1e' 3la retornou so'ente na manhã se 0uinte/ara a casa dos /ais: U'a /ro1a de ue ela não seacredita1a cul/ada est no >ato de ter 1olta do /aracasa soPina: )+ Ela es0ueirou2se /ara seu uarto e>eP sua toalete% 'as% 'al seus /ais adi1i nara' sua presença, irro'/era' >uriosa'ente ecobrira'2na co' os 'ais 1er0onosos nomes ei'/ro/4rios: - 1iPinança teste'unou a cena%

13 Seu erro era 0rande% se' d<1ida% /elo si'/les >ato da/reocu/ação ue o /rolon0a'ento de sua aus5ncia0erara e' seus /aisG 'as se al0u'a 1eP a bondade% aindul05ncia% a /rud5ncia% a 'oderação ti1esse' ue serexi0idas dos /ais e' relação a u' 3lo% isso de1eria sedar e' u'a circunstncia co'o esta% na 'edida e' ue

tudo a,uda1a a le0iti'ar auela esca/ada a'orosa: Os'ais cul/ados >ora' os 'ais >eliPes:

Karl Marx Sobre o suicídio

)+ + )

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Karl MarxSobre o suicídio

oescndalo não te1e  li'ites% a ,ul0ar /ela

co'oção dauela criança% /or sua

1er0ona e /elo encanto ue era

uebrado a 0ol/es de xin0a'entos: E'

1ão a consternada 'oça /rotesta1a a

seus /ais ue eles 'es'os a a1ia'

abandonado N di>a'ação% ue  ela

assu'ia seu a0ra1o% sua tolice% sua

desobedi5ncia% 'as ue tudo seria

re/arado: Suas raP"es e sua dor não

conse0uira' desar'ar o casal de

costureiros:  -s /essoas 'ais co1ardes%  as

'ais inca/aPes de se contra/or%  torna'2

se  intolerantes  assi' ue /ode' lançar

'ão de sua autoridade absoluta de /essoas

'ais 1elas: O mau uso dessa autoridade

4 i0ual'ente u'a comensa0o !rosseira

/ara o  ser1ilis'o  e a  subordinação  aos

uais essas /essoas estão sub'etidas% de

bo' ou de 'au 0rado%  na sociedadebur0uesa- 7adrinos e 'adrinas

acorrera' ao barulo e >or'ara' u'

coro: O senti'ento de 1er0ona

/ro1ocado /or essa  cena  ab,eta le1ou a

'enina N decisão de dar u' 3' N /r(/ria

1idaG desceu co' /assos r/idos e' 'eio

N 'ultidão dos /adrinos ue 1oci>era2

1a' e a insulta1a' e% co' olar

des1airado% correu /ara o Sena e ,o0ou2se

na 0uaG os barueiros res0atara'2na

'orta do rio% en>eitada co' suas ,(ias

nu/ciais: Co'o 4 e1idente% aueles ue

no co'eço 0ritara' contra a 3la

1irara'2se e' se0uida contra os /aisG

essa catstro>e cocou at4 'es'o as

al'as  'ais 'esuinas:  Dias de/ois

1iera' os /ais N /ol.cia /ara recla'ar

u'a corrente de ouro ue a 'oça /orta1a

no /escoço e tina sido u' /resente do

seu >uturo so0ro% u' rel(0io de /rata e

1rias outras ,(ias% todos ob,etos ue

3cara' de/ositados na re/artição: ão

/erdi a o/ortunidade cie recri'inar

ener0ica'ente auelas /essoas /or sua

i'/rud5ncia e seu barbaris'o: DiPer

Nueles de'entes ue de1eria' /restar

contas /erante Deus teria /ro1ocado neles

'uito /ouca i'/ressão% tendo e' 1ista

seus /reconceitos 'esuinos e o ti/o

/eculiar de reli0iosidade ue /redo'ina

nas classes 'ercantis 'ais baixas:

- cu/ideP os 'o1ia% 'ais do ue o

dese,o de /ossuir duas ou tr5s rel.uiasG

acreditei ue /oderia casti02los: Eles

recla'a1a' as ,(ias da sua ,o1e' 3laGeu las recusa1a e retina o certi3cado

de ue eles /recisa1a' /ara retirar esses

ob,etos da Caixa% onde% co'o era de

rotina% a1ia' sido de/ositados:

Enuanto ocu/ei esse /osto% suas

recla'aç"es >ora' in<teis e eu sentia

/raPer e' des/rePar suas in,<rias:

auele 'es'o ano a/areceu e' 'eu

escrit(rio u' ,o1e' crioulo% de as/ecto

ad'ir1el% de u'a das 'ais ricas >a'.lias

da Martinica: Ele ] o/una da

'aneira 'ais >or'al N de1olução do

cad1er de u'a ,o1e'% sua cunada% ao

recla'ante% seu <nico ir'ão e es/oso da

>alecida: Ela a1ia se a>o0ado: Esse ti/o

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Karl MarxSobre o suicídio

de suic.dio  4  o 'ais >reente: O cor/o

>ora encontrado não lon0e da /raia de

 r!enteuil  /elos >uncionrios

encarre0ados de recoler o cad1er: E'

raPão dauele instinto de /udor ^xue

do'ina as 'uleres 'es'o no 'ais ce0o

deses/ero% a 'oça a>o0ada a1ia

cuidadosa'ente

este /onto% Marx altera radical'ente o sentido8onde a/arece ti/o&% 7eucet escre1e &>alta& dereli0iosidade:

So'ente de/ois de 'ina sa.da conse0uira'rea1er aueles ob,etos:

e% desde que fi%amos a s&s' fe(-me arevelaç)o de uma dessas >eridas que setransformam em in%ur*veis +l%eras no seioda 1ida privada

 

+*

,

++

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a'arrado a baina de seu 1estido ao redor de seus

/4s: Essa /recaução /udica torna1a e1idente o sui2

c.dio: !o0o de/ois de recolida% le1ara'2na ao ne2

crot4rio: Sua belePa% sua ,u1entude% seu rico tra,e

dera' ocasião a 'ilares de su/osiç"es a res/eito

da causa dauela catstro>e: O deses/ero de seu

'arido% o /ri'eiro ue a reconeceu% não tina

li'itesG ele não co'/reendia auele in>ort<nio% ao

'enos 4 o ue 'e era ditoG eu 'es'o ,a'ais o

a1ia 1isto: Ex/liuei ao crioulo ue a recla'açãodo 'arido tina /re>er5ncia sobre ualuer outra%

ue este tina at4 enco'endado a construção de

u'a 'a0n.3ca se/ultura de 'r'ore /ara sua in2

>eliP es/osa: &De/ois ue ele a 'atou% o des0raçado

X&% 0ritou o crioulo% enuanto ca'ina1a enrai1ecido

de u' lado /ara o outro:

Depois da afliç)o' do desespero daquele ovem' depoisde suas s+pli%as fervorosas de que seus deseos fossematendidos' depois de suas l*grimas' eu a%reditava poder%on%luir que ele a amava' e disse-l.e isso, /le admitiuo seu amor' mas so0 os mais vivos protestos de que sua%un.ada nun%a sou0era nada a respeito, /le urou,penas para salvar a reputaç)o de sua %un.ada' %uosui%ídio daria margem s .a0ituais intrigas da opini)op+0li%a' ele pretendia epor lu( as 0ar0aridades deseu irm)o' nem que para isso pre%isasse lançar- se no0an%o dos r4us, Pediu-me auda, O que pude dedu(ir de

seus es%lare%imentos entre%ortados' apaionados' foi oseguinte o sr, 6on M,,,' seu irm)o' ri%o e amante dasartes' amigo do luo e da alta-roda' %asara-se %om essa ovem .avia aproimadamente um ano7 segundopare%ia' de %omum a%ordo7 formavam o par mais0onito que se podia ver, Depois do %asamento'irrompeu de forma s+0ita e galopante na %onstituiç)odo ovem marido um pro0lema de sangue' talve( ummal de família, /sse .omem' antes t)o orgul.oso desua 0ela apar8n%ia' de seu elegante porte' de uma

perfeiç)o' de uma plenitude de formas sem igual9'sentiu repentinamente um mal des%on.e%ido' %ontra%ua aç)o devastadora a %i8n%ia era impotente7 eleestava transfigurado da %a0eça aos p4s de um modo.orripilante, :avia perdido todos os %a0elos' suas%ostas estavam arqueadas, Dia a dia modifi%avam-noa%entuadamente a magre(a e as rugas7 para os outros'pelo menos' pois seu amor-pr&prio tentava negar aapar8n%ia, Mas nada disso o fa(ia dependente do leito7uma força f4rrea pare%ia triunfar so0re os ataquesdaquele mal, /le so0revivia fortemente a seus pr&prioses%om0ros, O %orpo %aía em ruínas e a almapermane%ia em p4, /le %ontinuou a dar festas' a liderar%açadas e a manter seu modo de vida ri%o e luuoso'que pare%ia ser a lei de seu %ar*ter e de sua nature(a,;ontudo' as in+rias' as o0eç<es' as palavrassar%*sti%as dos estudantes e dos rapa(es arrua%eirosquando ele passeava a %avalo' sorrisos mal-edu%ados e(om0adores' ad- moestaç<es s4rias dos amigos arespeito dos nume- roso ridí%ulos a que ele se epun.apela o0stinaç)o de suas maneiras galantes unto sdamas' tudo isso a%a0ou por desfa(er sua ilus)o e otornou apreensivo %onsigo mesmo, =uando enfrentousua fealdade e sua figura grotes%a' t)o logo tomou%ons%i8n%ia disso' seu %ar*ter amargou-se e ele fi%o

Karl Marx Sobre o suicídio

)A + )

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uue não le /er'itia' te'er e' torno dele nenu'ri1al desalentado: 7arecia 'enos dedicado a le1arsua 'uler Ns soir4es% aos bailes% aos concertosG>u0ia >urti1a'ente /ara sua casa de ca'/oGdes>aPia2se de todos os con1ites% des1ia1a2se das/essoas co' 'il /retextos% e as 0entilePas de seusa'i0os /ara co' sua es/osa% toleradas /or eleenuanto o or0ulo le da1a a certePa de suasu/erioridade% tornara'2no ciu'ento% irasc.1el%1iolento: E' todos aueles ue ousa1a' 1isit2lo%1ia a decisão 3r'e de conuistar o coração de sua

'uler% ue resta1a /ara ele co'o seu <lti'oor0ulo e con>orto: 7or esse te'/o% o crioulo ce0ouda Martinica% a ne0(cios% cu,o sucesso a reconduçãodos Bourbon ao trono >ranc5s /arecia >a1orecer: Suacunada recebeu2o distinta'ente e% no nau>r0iodas nu'erosas relaç"es ue ela estabelecera% orec4'2ce0ado a/ro1eitou2se da 1anta0e' ue seut.tulo de ir'ão natural'ente le da1a ,unto ao sr:=on M::: osso crioulo /ercebeu a solidão ue sedeixa1a entre1er e' 'eio Ns tare>as do'4sticas%tanto /elas desa1enças diretas ue seu ir'ão tinaco' 'uitos a'i0os co'o /elos 'il arti>.ciosindiretos usados /ara des/acar e desani'ar os1isitantes: Se' se dar conta das 'oti1aç"esa'orosas ue o torna1a' ciu'ento% o criouloa/ro1a1a essas id4ias de isola'ento e at4 asesti'ula1a e' seus conselos: Co' isso% o sr: =onM::: acabou retirando2se total'ente /ara u'a lindacasa e' 7ass$% ue e' /ouco te'/o se tornou u'deserto: O ci<'e se nutre das coisas 'aisinsi0ni3cantesG uando não sabe 'ais e' ue se

a0arrar% conso'e a si 'es'o e torna2se en0enosoGtudo le ser1e co'o ali'ento: Tal1eP a ,o1e'senora la'entasse a >alta dos /raPeres de suaidade: Os 'uros i'/edia' a 1ista das casas1iPinasG as /ersianas 3ca1a' >ecadas da 'anã Nnoite: - in>eliP 'uler >ora condenada N 'aisinsu/ort1el escra1idão% e o sr: =on M::: /odia/ratic2la a/ena s /or estar a'/arado /elo C(di0oCi1il e /elo direito de /ro/riedade% /rote0ido /oru'a situação social ue torna o a'or inde/endentedos li1res senti'entos dos a'antes e autoriPa o'arido ciu'ento a andar /or a. co' sua 'uleracorrentada co'o o a1arento co' seu co>re% /oisela re/resenta a/enas u'a /arte de seu in1entrio:_ noite% o sr: =on M::: anda1a ar'ado ao redor dacasa e >aPia sua ronda co' os cães: Ele acredita1adescobrir 1est.0ios na areia e /erdia2se e' estra 2nas /ressu/osiç"es caso u'a escada ti1esse sido'udada de lu0ar /elo ,ardineiro: O /r(/rio ,ardi2neiro% u'beberrão uase sexa0enrio% >oi colocadoco'o 0uarda no /ortão: O es/.rito de exclusão não

te' >reios e' suas extra1a0nciasG ele a1ança at4 ai'becilidade: O ir'ão% inocente c<'/lice de tudoisso% co'/reendeu 3nal'ente ue contribu.a /ara ain>elicidade dauela ,o1e' 2 dia a dia 1i0iada%insultada% /ri1ada de tudo auilo ue /udesse dis 2trair u'a i'a0inação rica e >eliP% o ue a tornou tão'elanc(lica e triste uanto a1ia sido li1re e serena:

Ela cora1a e escondia suas l0ri'as% 'as os sinaisera' 1is.1eis: O crioulo sentiu re'orso: Decidido aesclarecer tudo aberta'ente co' sua cunada e are/arar u' erro ue ele co'etera de certo 'o1ido/or u' >urti1o senti'ento de a'or% entrou certa'anã sorrateira'ente nu' /eueno bosue aondea cati1a ia de te'/os e' te'/os to'ar ar e cuidarde suas ores: o 0oPo dessa tão li'itada liberdade%su/"e2se ue ela se sabia sob os olos de seuciu'ento 'aridoG /ois% ao olar do cunado% ue/ela /ri'eira 1eP se encontrou soPino diante dela%

e se' o uerer% a ,o1e' de'onstrou u'a 0rande/erturbação% contorcendo as 'ãos: &->aste2se% e'no'e dos c4us&% 0ritou2 le assustada: &->aste2seX&

E% de >ato% 'al te1e ele te'/o de esconder2se

nu'a estu>a% o sr: =on M::: a/areceu subita'ente: O

crioulo ou1iu 0ritos% /rocurou escutar secreta'ente%

'as o 'artelar de seu coração o i'/edia de

distin0uir at4 'es'o a 'ais si'/les /ala1ra

dauela con1ersação% /ois sabia ue sua >u0a% caso

>osse descoberta /elo es/oso% /oderia /ro1ocar u'a

conse5ncia de/lor1el:

O incidente des/ertou o cunadoG ele 1iu a ne2

cessidade% dauele dia e' diante% de ser o /rotetor

de u'a 1.ti'a: Decidiu2se a sacri3car ualuer re2

ser1a ue ainda 0uarda1a ao seu a'or: O a'or

/ode renunciar a tudo% 'enos ao seu direito de

/roteção% /ois tal ren<ncia seria a obra de u' co2

1arde: Ele continuou a 1isitar seu ir'ão% dis/osto a

>alar2le >ranca'ente% a abrir2se co' ele e contar2

le tudo: O sr: =on M::: ainda não tina nenu'a

sus/eita dessa orde'% 'as a /ersist5ncia de seu

ir'ão >52lo 3car atento: Se' deci>rar 'uito cla2

ra'ente as causas dauele interesse% o sr: =on M:::

descon3a1a delas e calcula1a% co' anteced5ncia%

aonde auilo /oderia ce0ar: O crioulo lo0o /er2

cebeu ue seu ir'ão ne' se'/re se ausenta1a de

Karl Marx Sobre o suicídio

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sua casa% o ue /de con3r'ar e' se0uida% tantas

>ora' as 1ePes ue a ca'/aina da casa de 7ass$

>oi tocada inutil'ente: U' o3cial de serralaria >eP2

le u'a ca1e de acordo co' o 'olde dauela

na resolução de se de1otar N sua cunada ue seu 'estre ,a1ia >or,ado /ara o sr: =on M::: -/(s u'a>asta'ento de deP dias% o crioulo% exas/erado de'edo e ator'entado /elas >antasias 'ais absurdas%

/enetrou de noite /or sobre os 'uros% uebrou u'/ortão diante da entrada /rin ci/al% alcançou otelado /or 'eio de u'a escada e deixou2sedesliPar /ela cala at4 a ,anela de u' de/(sito:ritos en4r0icos /er'itira'2no arras tar2se% se' ser/ercebido% at4 u'a /orta de 1idro: O ue ele 1iudes/edaçou seu coração: - claridade de u'candeeiro ilu'ina1a o uarto: Entre as cortinas% acabeleira des/enteada e o se'blante /ur2 /<reo derai1a% esta1a o sr: =on M:::% se'inu% a,oelado aolado de sua 'uler% sobre a 'es'a ca'a ue elanão ousa1a abandonar% e'bora tentasse esca/ar/ouco a /ouco dos seus braços% enuanto ele a

do'ina1a co' re/ri'endas 'ordaPes% se'elante au' ti0re /ronto a >aP52la e' /edaços: &Si'&% diPiaele% &eu sou orrendo% sou u' 'onstro e sei 'uitobe' ue te causo 'edo: ostarias ue al0u4' telibertasse de 'i'% ue a 'ina 1isão não 'ais teinco'odasse: -nseias /elo 'o'ento e' ue tetornars li1re: E não 'e di0as o contrrioG euadi1in[ teus /ensa'entos no teu /a1or% na tuare/u0nncia: RuboriPas co' a 0ar0aladaindi0na ue suscito% ests interna'ente re1oltadacontra 'i'X Contas u' a u'% se' d<1ida% os'inutos ue >alta' /ara ue eu não 'ais te assedieco' 'inas >rauePas e 'eu estado

O crioulo não te'ia os cães de 0uarda8 eles , o conecia': ousadia bastante bil do es/oso

n )U

ue le /er'itiu ce0ar /r(xi'o do uarto de dor'ir de seucunado ;sic =%

Karl Marx Sobre o suicídio

)? + )

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=e nas tuas l0ri'as atual: 7raX -co'ete'2'edese,os terr.1eis% a ><ria de te des30urar% de tornar2te se'elante a 'i'% /ara ue tu não /ossas ter aes/erança de te conso2 lares co' teus a'antes dades0raça de 'e ter conecido: [uebrarei todos oses/elos desta casa /ara ue não 'e lance'ualuer co'/aração% /ara ue cesse' de ser1irco'o ali'ento ao teu or0ulo: ão de1eria euconduPir2te ou deixar2te ir /elo 'undo /ara 1erco'o todos te encora,a' a 'e odiarY ãoX ãoX S(deixars esta casa de/ois de 'e 'atar: Mata2'e%adianta2'e o ue eu estou tentado a >aPer todos os

diasXc

& E o sel1a0e' rola1a sobre a ca'a e' altos0ritos% Ns 'ordidas% es/u'ando /ela boca% co' 'ilsinto'as de rai1a% co' 0ol/es ue ele% en>urecido%a/lica1a a si 'es'o% ao lado dauela 'uler in>eliP%ue le diri0ia as 'ais ternas car.cias e as s</licas'ais /at4ticas: Final'ente ela o a'ansou: -co'/aixão se' d<1ida substituiu o a'or% 'as issonão bastou /ara auele o'e'% ue se tornara tãoa'edrontador e cu,as /aix"es ainda a1ia'0uardado tanta ener0ia: U'a lon0a de/ressão >oi ase5ncia dessa cena% ue /etri3cou o crioulo: Elesentia cala>rios e não sabia a ue' recorrer /ara1er2se li1re da in>elicidade dauele su/l.cio:

- cena% e1idente'ente% de1ia re/etir2se todos os

dias% /ois% nas con1uls"es ue se se0uia'% a sra:

=on M::: recorria a a'/olas /re/aradas /or ela

'es'a co' a 3nalidade de dar a seu carrasco u'

/ouco de sosse0o: esse 'o'ento% e' 7aris% o

crioulo re/resenta1a soPino a >a'.lia do sr: =on M:::E sobretudo nesses casos ue se /oderia'

Mata2'eX

'aldiPer as formalidades urídi%as e >neglig8n%ia dasleis% ue nada podem tirar das suas praes %alculadas%mormente porque se tratava t)o-somente de u'amul.er' aquele ser que o legislador %er%a %om as'enores garantias?@Aomente uma ordem de /risão%u'a medida ar0itr*ria' poderia prevenir a des0raçaque a testemun.a daquela %ena raivosa * /odia 0em

% -s duas <lti'as >rases re/roduPe' uaseco'/leta'ente outra /assa0e' de 7eucet e >ora'

inseridas /or Marx no lu0ar do se0uinte treco8 &E o'arido in>eliP% ue sobre1i1eu tão /ouco te'/o N sua'uler% esca/a1a N acusação de seu ir'ão tanto co' aa,uda dos ter'os ex/ressos de nossa le0islação co'o /eloexa0ero do senti'ento ue o >aPia sentir2se cul/ado: 7ode2se i'a0inar ue esse caso não te1e outrasconse5ncias&:

prever, /le de%idiu arris%ar-se pelo tudo ou nada'assumindo todas as %onseqB8n%ias' * ue suas posseso .a0ilitavam a fa(er enormes ofertas e a n)o temer aresponsa0ilidade de nenu'a grande ousadia, lgunsm4di%os' amigos seus e de%ididos %omo ele'planeavam uma invasão na casa do sr, 6on M,,, para%onstatar aquele 'o'ento de lou%ura e' por meio douso imediato da >orça% separar os esposos' mas eis quea o%orr8ncia do sui%ídio veio ustifi%ar suas pre%auç<esdemasiadamente tardias e suspendeu a difi%uldade

Karl Marx Sobre o suicídio

)L + )

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Karl Marx Sobre o suicídio

:Certa'ente% /ara todos aueles ue não redu2

Pe' o es/.rito /leno das /ala1ras Ns letras ue as

>or'a'% esse suic.dio >oi u' assassinato% /raticado

/elo es/osoG 'as >oi ta'b4' o resultado de u'a

extraordinria 1erti0e' de ci<'e: O ciu'ento ne2

cessita de u' escra1oG o ciu'ento /ode a'ar% 'as

o a'or 4 /ara ele a/enas u' senti'ento extra1a2

0ante% o ciumento ( antes de tudo um roriet4rio ri$

vado: I'/edi ue o crioulo)@ 3Pesse u' in<til e /e2

ri0oso escndalo% /eri0oso sobretudo /ara a 'e'(riada sua a'ada% /ois o /<blico desocu/ado teria

acusado a 1.ti'a de u'a li0ação ad<ltera co' o ir'ão

de seu 'arido:)Q 7resenciei o enterro)A: in0u4'% al4'

do ir'ão e de 'i'% soube da 1erdade): -o 'eu redor

eu ou1ia /essoas 'ur'urare' in,<rias sobre auele

suic.dio% e as des/rePa1a: Fica2 se enrai1ecido diante

da o/inião /<blica uando se a obser1a de /erto% co'

suas la'<rias co1ardes e suas /orcas su/osiç"es: -

o/inião 4 'uito >ra0'entada e' raPão do isola'ento

dos o'ensG 4 est</ida de'ais% de/ra1ada de'ais%

/orue cada u' 4 estrano de si e todos são

estranos entre si:)?

De resto% >ora' /oucas as se'anas e' ue não 'e

>ora' traPidos casos dauele 'es'o ti/o: o 'es'o

ano% /ude re0istrar relaç"es a'orosas ue% /or causa

da recusa dos /ais e' les dar o consenti'ento%

ter'inara' co' u' du/lo tiro de /istola:

1C 'es'o ue eu não tena conse0uido de1ol1er2le a/aP

15 O cad1er >oi concedido ao sr: =on M:::% cu,a dor ocu/ou a atençãode toda a ca/ital% /or u'a cena /un0ente no ce'it4rio Mont'artre%

uando o /adre ,o0ou as <lti'as cinPas sobre o caixão:

1 e as /ala1ras de re/ro1ação 'orrera' e' 'eus lbios

1! e o /r(/rio cul/ado% ue a'a1a de'ais a sua 1.ti'a /ara /oder lere' seu /r(/rio coração% /arecia i0nor2lo co'o todo 'undo:

1" - <lti'a >rase >oi tirada de outra /assa0e' de 7eucet: Marx

substitui &costu'es& ;moeurs, /or &o'ens& ;Menschen,-

Do 'es'o 'odo% eu anota1a os suic.dios de

o'ens do 'undo% reduPidos N i'/ot5ncia na or da

idade e ,o0ados nu'a 'elancolia insu/er1el 0raças

ao abuso do /raPer:

Muitos ter'ina' seus dias do'inados /elo /en2

sa'ento de ue a 'edicina% a/(s les a1er ini0ido

lon0os e in<teis tor'entos co' /ro0ressos >rustrantes%

4 inca/aP de li1r2los de seus 'ales:

/oder2se2ia a/resentar u'a sin0ular coleção de

citaç"es  de autores >a'osos  e  de /oesias escritas or

deses/erados ue /re/ara' suas 'ortes co' u' certo>austo: Durante o 'o'ento de ad'ir1el san0ue2>rio ue

sucede N resolução de 'orrer% u'a es/4cie de

entusias'o conta0iante exala dauelas al'as e

transborda /or sobre o /a/el% o ue ocorre 'es'o

nauelas classes des/ro1idas de ualuer  educação:

Enuanto se recole' diante do sacri>.cio  e exa'ina'

suas /ro>undePas% toda a sua >orça 4 concentrada /ara%

e' se0uida% ex/andir2se nu'a ex/ressão calorosa  e

caracter.stica:

-l0u'as dessas ist(rias% ue estão se/ultadas nos

arui1os% são obras2/ri'as: U' 3listeu bur0u5s% ue

de/osita sua al'a e' seu ne0(cio e seu deus no

co'4rcio% /ode acar tudo isso 'uito ro'anesco e%

co' seu sorriso sarcstico% re,eitar aiç"es ue ele não

entende8 seu 'enos/rePo não 4 de estranar: [ueoutra coisa de1e'os es/erar de tr5s /or cento de

/essoas% ue ne' seuer sus/eita' de ue elas

/r(/rias% diaria'ente e a cada ora% /ouco a /ouco%

assassina' sua naturePa u'anaX Mas o ue diPer

então da boa 0ente% ue >aP o /a/el de de1otos% de

be'2educados% e ue re/ete as indec5ncias dos

/ri'eirosY Se' d<1ida% 4 de u'a i'/ortncia ue

esses /obres2diabos su/orte' a 1ida% ainda ue se,a

a/enas no interesse das classes /ri1ile0iadas deste

'undo% interesse ue seria arruinado /elo suic.dio

0eral da canalaG 'as a1eria outro 'eio de tornar

su/ort1el a exist5ncia dessas classes% ue não a

in,<ria% o sorriso irnico e as belas /ala1rasY

-l4' disso% 4 necessrio a1er al0u'a 'a0na2

ni'idade naueles 'endicantes% ue% decididos a

* *+

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Karl Marx Sobre o suicídio

morrer %omo est)o matam-se de uma ve( e n)oesperam para lançar m)o do sui%ídio quando * seen%ontram a %amin.o do %adafalso,

Z 1erdade ue% uanto 'ais nossa 4/oca de co2

'4rcio /ro0ridec% 'ais raros se torna' esses nobres

suic.dios da 'is4ria% ue cede' lu0ar N ostilidade

consciente% ao /asso ue ao 'iser1el são

brutal'ente i'/ostas as o/ortunidades do roubo e do

assassinato: Z 'ais >cil arran,ar a /ena ca/ital do ue

al0u' trabalo:

-o re'exer nos arui1os da 7ol.cia% obser1ei

a/enas u' <nico sinto'a ineu.1oco de co1ardia na

lista dos suic.dios: Trata1a2se de u' ,o1e' a'ericano%

`il>rid Ra'sa$% ue se 'atou /ara não ter de bater2se

e' duelo:)L - classi3cação das di>eren2 tesJcausas do

suic.dio de1eria ser a classi3cação dos  r)rios

defeitos de nossa sociedade- *Suicidou2se /orue te1e

u'a in1enção roubada /or intri0antes% e' cu,a

o/ortunidade o in1entor% lançado N 'ais de0radante

'is4ria e' conse5ncia das lon0as e eruditas

/esuisas a ue te1e de se dedicar% não /de seuer

co'/rar u'a /atente de in1enção: Suicidou2se /ara

e1itar os enor'es 0astos e a conse5ncia u'ilante

de di3culdades 3nanceiras% ue% alis% são tão

>reentes ue os o'ens res2

'ata'2se se' /rocurar outros recursos% 7eucet8 &nas 4/ocas de incredulidade&:

Ele to'ara u'a bo>etada de u' o3cial da 0uarda e' u' baile/<blico: Sua ,usti3cati1a >oi dada /or u' uacre e' u' >oleti' da4/oca ue eu 0uardara e ue não encontro 'ais: Mas seu de>ensorta'b4' o acusa1a% re/ro1ando2o /or não ter su/ortado nobre'enteo /eso dauela a>ronta:

O ob,eti1o não 4 o de 'e dedicar a essa anlise di>.cil% ue ole0islador de1e% entretanto% abordar se uiser extir/ar soberana2'ente de nosso solo os 0er'es de dissolução e' ue nossa 0eraçãocresce e /erece co'o ue corro.da /or u'a er1a2danina:

% cu,as causas eu o aconselei ;e assi' ele /rocedeu a 'anter e'

se0redo% e'bora ele ,ul0asse necessrio sub'eter ao exa'e doso'ens co'uns a contro14rsia ue u'a 'orte desse ti/o>reente'ente /ro1oca

1# e deixo Ns consci5ncias delicadas a tare>a de deter'inar se esseo'e' era real'ente cul/ado: Seus escr</ulos 'e ocu/ara' 'uito ees0otara' 'inas >orças

2$ 7eucet8 &u' ca1aleiro /rote0ia os /assos dauela da'a&:

ons1eis  /ela condução dos interesses 0erais

não se /reocu/a' ne' u' /ouco co' elas:

Suicidou2 se /orue não conse0uiu nenu'

trabalo% /elo ual a1ia su/licado durante

'uito te'/o sob as o>ensas e a a1arePa

daueles ue% e' nosso 'eio% são os seus

distribuidores arbitrrios:*)

Certo dia% u' '4dico 'e consultou sobreY 2 ; r u'a 'orte% de cu,o 'oti1o ele con>essa1a ser r &o cul/ado:

U'a noite% de retorno a Belle1ille% onde

'ora1a% ele >oi /arado /or u'a 'ulerdis>arçada% nu'a /euena rua escura% no

>undo da ual esta1a a /orta de sua casa: Co'

1oP tr5'ula% su/licou2 le ue a ou1isse: -

certa distncia% ca'ina1a de u' lado /ara o

outro u'a /essoa% cu,os traços ele não /de

distin0uir: Ela era 1i0iada /or u' o'e':

&Meu senor&% ela le diPia% &estou 0r1ida e%

se isso >or descoberto% estou desonrada: Mina

>a'.lia% a o/inião de todos% as /essoas de be'

não 'e /erdoarão: - 'uler% cu,a con3ança

tra.% enlouueceria e ro'/eria in>ali1el'ente

co' seu 'arido: ão de>endo 'ina causa:

Encontro2'e

21 - le0islação% /ro1id5ncia social e secundria% 0uarda /ara co'Deus% seu /ri'eiro le0islador e ta'b4' o nosso% u'a d.1ida desan0ue e' relação a tudo o ue resulta nas 'is4rias do cor/o% nosso>ri'entos da al'a% nos i'/ulsos do es/.rito: ão 4 lançando insultossobre os t<'ulos ue os o'ens cu'/re' suas obri0aç"es /ara co'os 1i1os: ;Marx o'ite% a /artir deste /onto% dois lon0os relatos de7eucet% treco ue resu'i'os na nota na :

* ) *+

@Q

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e' 'eio a u' escndalo cu,a eclosão so'ente 'i 2

na 'orte /oderia e1itar: [ueria 'atar2'e% 'as

uere' ue eu 1i1a: Dissera'2'e ue sois /iedoso

e isso 'e deu a certePa de ue não serieis

c<'/lice do assassinato de u'a criança%

conuanto essa criança não este,a ainda no

'undo: =edes ue i'e re3ro ao aborto desse >ruto:

ão 'e rebaixarei at4 a s</lica% at4 a dissi'ulação

dauilo ue 'e /are ce o 'ais abo'in1el dos

cri'es: Foi so'ente /or ceder a /edidos deterceiros ue ora 'e a/resento a 1(s% /ois ,

de1eria 'e encontrar 'orta: In1oco a 'orte e%

/ara isso% não necessito de nin0u4': Cria2se a

a/ar5ncia de se encontrar /raPer ao re 0ar o ,ardi'

2 calça'2se% /ara isso% sandlias de 'adeira 2%

escole2se u' lu0ar escorre0adio aonde se 1ai

buscar 0ua todos os dias% arran,a'2se as coisas

de 'odo a deixar2se sub'er0ir no reser1a t(rio da

>onte% e as /essoas dirão ue auilo >oi u'

in>ort<nio: Calculei tudo% 'eu senor: Dese ,a1a

ue a'anã >osse o dia% eu iria e'bora de todo o

coração: Tudo est /re/arado /ara acontecer dessa

>or'a: Mandara' ue eu 1os dissesse isso% então

eu 1os di0o: Cabe a 1(s decidir se a1er a/enas

u'a 'orte ou se a1er duas: 7ois de 'i na

co1ardia obte1e2se o ,ura'ento de ue eu aca taria

se' reser1as a 1ossa decisão: DecidiX&

&Esta alternati1a&% /rosse0uiu o doutor% &es/an 2

tou2'e: - 1oP dauela 'uler /ossu.a u' ti'bre

l.'/ido e ar'oniosoG sua 'ão% ue eu 'antina

entre as 'inas% era 3na e delicada% seu deses/ero>ranco e decidido denota1a u'a al'a ad'ir1el:

 Trata1a2se% /or4'% de u' assunto e' relação ao

-s/as colocadas /or Marx:

uai sentia2'e 1acilar% ainda ue e' 'ilares de

casos% como e' /artos di>.ceis% /or exe'/lo% uando

a uestão cir<r0ica oscila entre o sal1a 'ento da

'ãe ou o do beb5% a /ol.tica ou o u'a2 nitaris'o

decida' inescru/ulosa'ente de acordo co' suas

/re>er5ncias:&

&Fu,a /ara o estran0eiro&% disse2le: &I'/os s.1el&%

ela res/ondeu: &isso não se /ode ne'

'es'o /ensarX&

&To'e /recauç"es >a1or1eisX&

&ão /osso to'2lasG dur'o no 'es'o uarto

ue a 'uler cu,a a'iPade tra.:& &Ela 4 sua /aren 2

teY& &ão /osso 'ais res/onder21osX&

Karl Marx Sobre o suicídio

** + )

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&Eu teria&% /rosse0uiu o '4dico% &dado o 'e lor

do 'eu san0ue /ara sal1ar auela 'uler dosuic.dio ou do assassinato% ou /ara ue ela /udesse

esca/ar dauele conito se' /recisar 'e en1ol1er

e' u' conito se'elante: Eu 'e res 2

/onsabiliPa1a /or auela barbaridade% /ois 'e

contina diante da cu'/licidade co' u' assas 2

sinato: - luta >oi terr.1el: Então u' de'nio

sussurrou2'e ue u'a /essoa não se 'ata /elo

si'/les >ato de uerer 'orrerG ue as /essoas

co'/ro'etidas% uando se les to'a o seu /oder

de >aPer o 'al% são >orçadas a renunciar a seus 1.  2

cios: 7ercebi o luxo dos bordados ue se deixa1a'

'ostrar /or entre seus dedos e /ude notar a abun 2

dncia de suas /osses /ela dicção ele0ante de seudiscurso: -credita2se ue os ricos se,a' 'enos

di0nos de co'/aixãoG 'eu or0ulo indi0nou2se

contra a id4ia de eu ser seduPido /elo ouro% ain da

ue at4 então ela não ti1esse tocado nesse as 2

sunto% o ue era 'ais u' sinal de sua delicadePa e

a /ro1a de ue res/eita1a 'eu 1erdadeiro car

Karl Marx Sobre o suicídio

*+ + )

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ter: Dei u'a res/osta ne!ativaG a da'a a>astou2sera/ida'enteG o ru.do de u' cabriol4 con1enceu2 'e deue eu não /odia 'ais re/arar o ue acabara de >aPer:&

&[uinPe dias de/ois% os ,ornais trouxera'2'e a

solução do se0redo**: - ,o1e' sobrina de u' ban2

ueiro /arisiense% de no 'xi'o dePoito anos de

idade% /u/ila uerida de sua tia% ue nunca a /erdia de

1ista desde a 'orte de sua 'ãe% deixara2se desliPar

/ara dentro de u' re0ato na /ro/riedade de seus

tutores% e' =ille'o'ble% e a1ia se a>o0ado: Seu

tutor*+ esta1a inconsol1elG e' sua ualidade de tio% o

co1arde sedutor /odia ex/or a sua dor diante do

'undo:*@

=52se ue% na aus5ncia de al0o 'elor% o suic.dio 4

o <lti'o recurso contra os 'ales da 1ida /ri1ada:

Entre as causas do suic.dio% contei 'uito

>reente'ente a exoneração de >uncionrios% a re2

cusa de trabalo% a s<bita ueda dos salrios% e'

conse5ncia de ue as >a'.lias não obtina' os

'eios necessrios /ara 1i1er% tanto 'ais ue a 'aioria

delas 0ana a/enas /ara co'er:

a 4/oca e' ue% na casa do rei% o n<'ero dos

0uardas >oi reduPido% u' bra1o o'e' >oi a>astado%

co'o 'uitos outros%  e se' 'aiores ceri'nias: Sua

idade  e  sua >alta de /roteção não le /er'itia'

reincor/orar2se Ns  Forças  -r'adasG  a  ind<stria esta1a>ecada /ara a sua car5ncia de instrução:

 Tentou entrar na ad'inistração ci1ilG os concor2

rentes% 'uito nu'erosos aui co'o e' toda /arte%

1edara'2le esse ca'ino: Caiu nu' /ro>undo

desni'o e se 'atou: E' seu bolso% >ora' encon2

tradas u'a carta e in>or'aç"es sobre suas relaç"es

/essoais: Sua 'uler era u'a /obre costureiraG suas

duas 3las% de dePesseis e dePoito anos% trabala1a'

co' ela:  ;arnau# nosso suicida% diPia nos /a/4is ue

deixou &ue% não /odendo 'ais ser <til a sua >a'.lia% e

sendo >orçado a 1i1er N custa de sua 'uler e de seus

3los% aca1a ue era sua obri0ação /ri1ar2se da 1ida

/ara ali1i2los dessa sobrecar0aG ele reco'enda1a

suas 3las N duuesa de -n0oul5'eG es/era1a% dabondade dessa /rincesa% ue se ti1esse /iedade de

22 7eucet8 &dauela d<1ida terr.1el&:

23 7eucet8 &Seus tutores esta1a'&:

2C [uanto a 'i'% a1ia 'atado a 'ãe ao uerer /ou/ar a criança:

tanta 'is4ria&: Escre1i u' boleti' ao ce>e de /ol.cia

de -n0les e% a/(s o anda'ento natural do caso% a

duuesa >4P deositar A >rancos /ara a in>eliP >a'.lia

;arnau-AAA

 Triste a,uda% se' d<1ida% de/ois de u'a tal /erdaX

Mas co'o exi0ir ue u'a >a'.lia*Q se encarre0ue de

a,udar a todos os desa>ortunados% u'a

Os 0o1ernos re/resentati1os não trata' dessa uestão co' ode1ido cuidadoG ocu/a'2se a/enas co' a econo'ia /or atacado% etanto /ior /ara os aconteci'entos ue se dão no 1are,o: 7eucet8&os /retendentes&:

7eucet escre1e% no lu0ar da se0unda 'etade desta >rase8 &En21iou2se u'a nota ao 1isconde de Mon'orenc$% ca1aleiro de onra deSua Ma,estadeG 'ada'e deu ordens /ara ue u'a so'a de A>rancos >osse en1iada N >a'.lia do in>eliP Tarnau: O sr: BastienBeau/r4% co'issrio de /ol.cia do bairro% >oi encarre0ado da en2 0adauele bene>.cio&:

7eucet8 &a >a'.lia real&:

25 De1o 'encionar o exe'/lo dauela criança ue% trancada e' u's(tão /ela c(lera de seu /ai% ,o0ou2se do uinto andar% nu' acesso dec(lera >ren4tica% caindo e' 'eio a seus /arentesY De1o citar% ainda%aueles in>eliPes ue% todos os anos% as3xia'2se ,unta'ente co' suascrianças /ara esca/ar aos ultra,es da 'is4riaY -ssi' concluo esteca/.tulo triste% e' ue são ener0ica'ente ex/ostos os 'ales uecorroe' todas as classes da sociedade: E /reciso ter raPão co'sobriedade:

Karl Marx Sobre o suicídio

*@ + )

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Karl Marx Sobre o suicídio

1eP ue% so'ando2se tudo% ne' 'es'o a França inteira% tal co'o ela 4 no /resente% não os /oderia ali'entar: - caridade

dos ricos não bastaria /ara tanto% 'es'o ue nossa nação inteira >osse reli0iosa% o ue est 'uito lon0e de ser 1erdade:

2 suicídio elimina a ior arte da di&culdade# o cada$ / falso ocua$se com o resto- Somente com uma

reforma de nosso sistema !eral de a!ricultura e indDstria ode$se eserar or fontes de recursos e or 

uma verdadeira ri6ue.a-;B os /er0a'inos% /ode'os >acil'ente /rocla'ar constituiç"es% o direito de todo

cidadão N educação% ao trabalo e% sobretudo% a u' '.ni'o de 'eios de subsist5ncia: Mas% co' isso% não

se >eP tudoG ao se escre1ere' esses dese,os 0enerosos sobre o /a/el% /ersiste a 1erdadeira tare>a de >aPer

>ruti3car essas id4ias liberais /or 'eio de instituiç"es 'ateriais e inteli0entes% /or 'eio de instituiç"es sociais:H

+E5* Q) Por envenenamento 2"

-s3xia /or car1ão:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::0,

->o0a'ento 1oluntrio::::::::::::::::::::::::::::::::::::))Q

Moti1os

7aixão% bri0as e des0ostos do'4sticos:::::::::::::)

Doenças% de/ressão% >rauePa de es/.rito:::::::)*?

M conduta% ,o0o% loteria% 'edo de

censuras e casti0os:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::Q+

Mis4ria% necessidade ou /erda de e'/re0o e

'udança de /osto de trabalo::::::::: :: :::::::::::::QL

Moti1os desconecidos::::::::::::::::::::::::::::::::::::::A

OT-S DO EDITOR

- Ga.ette de France# >undada e' ) A+) co' o su/orte docardeal Ricelieu% dedica1a2se sobretudo N /ublicação dedocu'entos o3ciais e de /ol.tica externa: -t4 )?L% 0oPa1ade >ato de u' 'ono/(lio sobre a /ublicação das in>or'aç"es/ol.ticas o3ciais: De/ois da Re1olução% sustentou suaorientação 'o2 naruista e /erdurou at4 )L)Q: 7eucetdiri0iu a redação nos anos )?L2) L:

O  Mercure de France >oi u' dos /ri'eiros ,ornais literriosda França: Fundado e' )A* co'o  e Mercure Galant#exerceu u' /a/el central nos debates culturais e art.sticosat4 sua sus/ensão% e' )?+*: [uando Mallet du 7an% e' )L% deixou a França e' 'issão o3cial de !u.s W=I% 7eucetassu'iu a redação% ue 'ante1e at4 ) L*: esse te'/o% o

Mercure de>endia ener0ica'ente o rei e os /rinc./ios da 'o2naruia contra os re1olucionrios: E' )?L% u'a no1a ediçãodo  Mercure de France  >oi ressuscitada /or u' 0ru/o deintelectuais:

 escrita em HIJ- - Ho Francesa#0ria da evolu) 3istsmo dos !randes horneos- Lntre suas obras# ode$ se destacar aíria como fruto davontade divina e do hero)!inal da histo ori0 marcada or uma conce(is- obra de arlle )dia" c seu culto aos her(rica da Ndade M)ria#bem como sua "aoteose anti$hist4rias diante da classe oer4es reacion7cou# ao mesmo temo# suas osies desta mantinham sub8u!adatoda a literatura o&cial in!lesa"# mas criti7oca em 6ue as conce(o# contra a bur!uesia# em uma - ao come4festado# 8rito de "se havermani(dal"- Marx destacou nele o ms# foi um dos exoentes do "socialismo feu9sta escocíOL# ;32MS +H E$H IIH,- 3istoriador eensaoca- - HE# H(dade francesa da o da socie0o reunidos mais de noventa romances e contos# 6ue 8untos fornecem uma detalhada

descri0 estdia humana( como dos povos. Emçãminaada em uma aristocracia do tipo feudal, e questionava a igualdade e a liberdade burguesa,duvidando da capacidade de autodeterçda de governo, alicer homem deve ter o poder de fazer leis", defendia a monarquia constitucional como formamais elevaóia, junto com Flaubert. sseverando que "um s!ropo de pai do realismo na literatura euçã condiram açlebre com seus romances, que oal!s, formou#se em $ireito, atuou como jornalista, mas tornou#se c% $E &'())#'*+-. Escritor franc/012, 3454dade do Cristo:rdia e a /ie(rio% inicial'ente% ter a 'isericnecessu'ano% >aP2se o çãsuas tentati1asY 7ara ce0ar a co'/reender o cora'ente e' se osle0isladores e os 'oralistas >racassara' i0ualse' resultado e '/eto ce0o acabou .ue >oi dito ou >eito /ara 1encer esse tudo o o /resente% 4o% de1e'os noses/antar se% atã7or ue% ent1ontade: a absoluta sobre sua ço a0e co' u'a >orçãue sua a certo 4cida% o /rinci/al e deter'inante do suiçãue se,a a 'oti1a

[ualuer 6 

:

o75$82E 4549:;<8245otas do editor 

 sticas sociais.=m devemos nos lembrar de que essas tabelas representam ainda uma tentativa muito incipiente de apresentar estat!m, seapontamos esses limites, tamb!o-. >orçãou modo de e?ecu$urante os 2em $ias, de @ de março a @@ de junho de '*'+, 5apoleão voltou França, sa=do do e?=lio, ao qual fora condenado em ' *'A, depois de sua primeira derrota. Ele retornou ao poder, mas, depois da derrotafrancesa em Baterloo, foi e?ilado para sempre. $e fato, at! '*@+ ssembl!ia 5acional 2onstituinte &'(*)#'()'-, com a $eclaração dos$ireitos do 3omem e do 2idadão, pCs em andamento a 6evolução. Fundou um novo sistema, constitucional, que restringia o poder damonarquia e da 8greja 2atólica. 2onvenção 5acional &'()@#'()A- pCs de lado a monarquia e fundou a >rimeira 6epDblica, derrubada

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7/21/2019 Karl Marx - Sobre O Suicidio

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Karl Marx Sobre o suicídio

O 'undo anti0o% a disci/lina /a0ã% lançou N terra >or'id1eis criaç"esG resistir a liberdade 'odernatre N sua ri1alY

+E5* Q) Por envenenamento 2"

-s3xia /or car1ão:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::0,

->o0a'ento 1oluntrio::::::::::::::::::::::::::::::::::::))Q

Moti1os

7aixão% bri0as e des0ostos do'4sticos:::::::::::::)

Doenças% de/ressão% >rauePa de es/.rito:::::::)*?

M conduta% ,o0o% loteria% 'edo de

censuras e casti0os:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::Q+

Mis4ria% necessidade ou /erda de e'/re0o e

'udança de /osto de trabalo::::::::: :: :::::::::::::QL

Moti1os desconecidos::::::::::::::::::::::::::::::::::::::A

OT-S DO EDITOR

- Ga.ette de France# >undada e' ) A+) co' o su/orte docardeal Ricelieu% dedica1a2se sobretudo N /ublicação dedocu'entos o3ciais e de /ol.tica externa: -t4 )?L% 0oPa1ade >ato de u' 'ono/(lio sobre a /ublicação das in>or'aç"es/ol.ticas o3ciais: De/ois da Re1olução% sustentou suaorientação 'o2 naruista e /erdurou at4 )L)Q: 7eucetdiri0iu a redação nos anos )?L2) L:

O  Mercure de France >oi u' dos /ri'eiros ,ornais literriosda França: Fundado e' )A* co'o  e Mercure Galant#exerceu u' /a/el central nos debates culturais e art.sticosat4 sua sus/ensão% e' )?+*: [uando Mallet du 7an% e' )L% deixou a França e' 'issão o3cial de !u.s W=I% 7eucetassu'iu a redação% ue 'ante1e at4 ) L*: esse te'/o% o

Mercure de>endia ener0ica'ente o rei e os /rinc./ios da 'o2naruia contra os re1olucionrios: E' )?L% u'a no1a ediçãodo  Mercure de France  >oi ressuscitada /or u' 0ru/o deintelectuais:

 escrita em HIJ- - Ho Francesa#0ria da evolu) 3istsmo dos !randes horneos- Lntre suas obras# ode$ se destacar aíria como fruto davontade divina e do hero)!inal da histo ori0 marcada or uma conce(is- obra de arlle )dia" c seu culto aos her(rica da Ndade M)ria#bem como sua "aoteose anti$hist4rias diante da classe oer4es reacion7cou# ao mesmo temo# suas osies desta mantinham sub8u!adatoda a literatura o&cial in!lesa"# mas criti7oca em 6ue as conce(o# contra a bur!uesia# em uma - ao come4festado# 8rito de "se havermani(dal"- Marx destacou nele o ms# foi um dos exoentes do "socialismo feu9sta escocíOL# ;32MS +H E$H IIH,- 3istoriador eensaoca- - HE# H(dade francesa da o da socie0o reunidos mais de noventa romances e contos# 6ue 8untos fornecem uma detalhada

descri0 estdia humana( como dos povos. Emçãminaada em uma aristocracia do tipo feudal, e questionava a igualdade e a liberdade burguesa,duvidando da capacidade de autodeterçda de governo, alicer homem deve ter o poder de fazer leis", defendia a monarquia constitucional como formamais elevaóia, junto com Flaubert. sseverando que "um s!ropo de pai do realismo na literatura euçã condiram açlebre com seus romances, que oal!s, formou#se em $ireito, atuou como jornalista, mas tornou#se c% $E &'())#'*+-. Escritor franc/012, 3454dade do Cristo:rdia e a /ie(rio% inicial'ente% ter a 'isericnecessu'ano% >aP2se o çãsuas tentati1asY 7ara ce0ar a co'/reender o cora'ente e' se osle0isladores e os 'oralistas >racassara' i0ualse' resultado e '/eto ce0o acabou .ue >oi dito ou >eito /ara 1encer esse tudo o o /resente% 4o% de1e'os noses/antar se% atã7or ue% ent1ontade: a absoluta sobre sua ço a0e co' u'a >orçãue sua a certo 4cida% o /rinci/al e deter'inante do suiçãue se,a a 'oti1a

[ualuer 6 

:

o75$82E 4549:;<8245otas do editor 

 sticas sociais.=m devemos nos lembrar de que essas tabelas representam ainda uma tentativa muito incipiente de apresentar estat!m, seapontamos esses limites, tamb!o-. >orçãou modo de e?ecu$urante os 2em $ias, de @ de março a @@ de junho de '*'+, 5apoleão voltou França, sa=do do e?=lio, ao qual fora condenado em ' *'A, depois de sua primeira derrota. Ele retornou ao poder, mas, depois da derrotafrancesa em Baterloo, foi e?ilado para sempre. $e fato, at! '*@+ ssembl!ia 5acional 2onstituinte &'(*)#'()'-, com a $eclaração dos$ireitos do 3omem e do 2idadão, pCs em andamento a 6evolução. Fundou um novo sistema, constitucional, que restringia o poder damonarquia e da 8greja 2atólica. 2onvenção 5acional &'()@#'()A- pCs de lado a monarquia e fundou a >rimeira 6epDblica, derrubada

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Karl Marx Sobre o suicídio

[ue' >undir esses dois 'a0n.3cos ele'entos do /oderY*A E assi' /rosse0ue Peuchet-7or 3'% 0ostar.a'os de >ornecer u'a de suas tabelas sobre os suic.dios anuais e' 7aris:

E' outra tabela di1ul0ada /or  Peuchet# consta ue% de )?) a )?*@ ;inclu.dos% ocorrera' * ?? suic.dios e' 7aris:

atural'ente% o n<'ero 4% e' 1erdade% 'aior: 7rinci/al'ente e' relação aos a>o0ados% cu,os cor/os são de/ositados no

necrot4rio% a/enas e' /ouu.ssi'os casos /ode2se a3r'ar co' certePa se se trata ou não de u' caso de suic.dio:

Gesellschaftssie!el# to'o II% 1olu'e =II% /: )@2*A:

 Tabela sobre os suic.dios e' 7aris durante o ano de )?*@

<'ero

l?* se'estre)L?

*e

  se'estre:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::)+7ortanto% +)

Da tentati1a de suic.dio

Sobre1i1entes:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::)*Q

ão2sobre1i1entes::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::*@A

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Moti1os

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O  Mercure de France >oi u' dos /ri'eiros ,ornais literriosda França: Fundado e' )A* co'o  e Mercure Galant#exerceu u' /a/el central nos debates culturais e art.sticosat4 sua sus/ensão% e' )?+*: [uando Mallet du 7an% e' )L% deixou a França e' 'issão o3cial de !u.s W=I% 7eucetassu'iu a redação% ue 'ante1e at4 ) L*: esse te'/o% o

Mercure de>endia ener0ica'ente o rei e os /rinc./ios da 'o2naruia contra os re1olucionrios: E' )?L% u'a no1a ediçãodo  Mercure de France  >oi ressuscitada /or u' 0ru/o deintelectuais:

 escrita em HIJ- - Ho Francesa#0ria da evolu) 3istsmo dos !randes horneos- Lntre suas obras# ode$ se destacar aíria como fruto davontade divina e do hero)!inal da histo ori0 marcada or uma conce(is- obra de arlle )dia" c seu culto aos her(rica da Ndade M)ria#bem como sua "aoteose anti$hist4rias diante da classe oer4es reacion7cou# ao mesmo temo# suas osies desta mantinham sub8u!adatoda a literatura o&cial in!lesa"# mas criti7oca em 6ue as conce(o# contra a bur!uesia# em uma - ao come4festado# 8rito de "se havermani(dal"- Marx destacou nele o ms# foi um dos exoentes do "socialismo feu9sta escocíOL# ;32MS +H E$H IIH,- 3istoriador eensaoca- - HE# H(dade francesa da o da socie0o reunidos mais de noventa romances e contos# 6ue 8untos fornecem uma detalhada

descri0 estdia humana( como dos povos. Emçãminaada em uma aristocracia do tipo feudal, e questionava a igualdade e a liberdade burguesa,duvidando da capacidade de autodeterçda de governo, alicer homem deve ter o poder de fazer leis", defendia a monarquia constitucional como formamais elevaóia, junto com Flaubert. sseverando que "um s!ropo de pai do realismo na literatura euçã condiram açlebre com seus romances, que oal!s, formou#se em $ireito, atuou como jornalista, mas tornou#se c% $E &'())#'*+-. Escritor franc/012, 3454dade do Cristo:rdia e a /ie(rio% inicial'ente% ter a 'isericnecessu'ano% >aP2se o çãsuas tentati1asY 7ara ce0ar a co'/reender o cora'ente e' se osle0isladores e os 'oralistas >racassara' i0ualse' resultado e '/eto ce0o acabou .ue >oi dito ou >eito /ara 1encer esse tudo o o /resente% 4o% de1e'os noses/antar se% atã7or ue% ent1ontade: a absoluta sobre sua ço a0e co' u'a >orçãue sua a certo 4cida% o /rinci/al e deter'inante do suiçãue se,a a 'oti1a

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Karl Marx Sobre o suicídio

Sexo 'asculino:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::*+LSexo >e'inino:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::)+*

Solteiros::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::*Casados:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::)A@

 Ti/o de 'orte[ueda 1oluntria::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::@

[ueda de ca1alo:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::+?

7or instru'entos cortantes:::::::::::::::::::::::::::::::::@

7or ar'a de >o0o:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::@*

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Moti1os

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O  Mercure de France >oi u' dos /ri'eiros ,ornais literriosda França: Fundado e' )A* co'o  e Mercure Galant#exerceu u' /a/el central nos debates culturais e art.sticosat4 sua sus/ensão% e' )?+*: [uando Mallet du 7an% e' )L% deixou a França e' 'issão o3cial de !u.s W=I% 7eucetassu'iu a redação% ue 'ante1e at4 ) L*: esse te'/o% o

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descri0 estdia humana( como dos povos. Emçãminaada em uma aristocracia do tipo feudal, e questionava a igualdade e a liberdade burguesa,duvidando da capacidade de autodeterçda de governo, alicer homem deve ter o poder de fazer leis", defendia a monarquia constitucional como formamais elevaóia, junto com Flaubert. sseverando que "um s!ropo de pai do realismo na literatura euçã condiram açlebre com seus romances, que oal!s, formou#se em $ireito, atuou como jornalista, mas tornou#se c% $E &'())#'*+-. Escritor franc/012, 3454dade do Cristo:rdia e a /ie(rio% inicial'ente% ter a 'isericnecessu'ano% >aP2se o çãsuas tentati1asY 7ara ce0ar a co'/reender o cora'ente e' se osle0isladores e os 'oralistas >racassara' i0ualse' resultado e '/eto ce0o acabou .ue >oi dito ou >eito /ara 1encer esse tudo o o /resente% 4o% de1e'os noses/antar se% atã7or ue% ent1ontade: a absoluta sobre sua ço a0e co' u'a >orçãue sua a certo 4cida% o /rinci/al e deter'inante do suiçãue se,a a 'oti1a

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Karl Marx Sobre o suicídio

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- Ga.ette de France# >undada e' ) A+) co' o su/orte docardeal Ricelieu% dedica1a2se sobretudo N /ublicação dedocu'entos o3ciais e de /ol.tica externa: -t4 )?L% 0oPa1ade >ato de u' 'ono/(lio sobre a /ublicação das in>or'aç"es/ol.ticas o3ciais: De/ois da Re1olução% sustentou suaorientação 'o2 naruista e /erdurou at4 )L)Q: 7eucetdiri0iu a redação nos anos )?L2) L:

O  Mercure de France >oi u' dos /ri'eiros ,ornais literriosda França: Fundado e' )A* co'o  e Mercure Galant#exerceu u' /a/el central nos debates culturais e art.sticosat4 sua sus/ensão% e' )?+*: [uando Mallet du 7an% e' )L% deixou a França e' 'issão o3cial de !u.s W=I% 7eucetassu'iu a redação% ue 'ante1e at4 ) L*: esse te'/o% o

Mercure de>endia ener0ica'ente o rei e os /rinc./ios da 'o2naruia contra os re1olucionrios: E' )?L% u'a no1a ediçãodo  Mercure de France  >oi ressuscitada /or u' 0ru/o deintelectuais:

 escrita em HIJ- - Ho Francesa#0ria da evolu) 3istsmo dos !randes horneos- Lntre suas obras# ode$ se destacar aíria como fruto davontade divina e do hero)!inal da histo ori0 marcada or uma conce(is- obra de arlle )dia" c seu culto aos her(rica da Ndade M)ria#bem como sua "aoteose anti$hist4rias diante da classe oer4es reacion7cou# ao mesmo temo# suas osies desta mantinham sub8u!adatoda a literatura o&cial in!lesa"# mas criti7oca em 6ue as conce(o# contra a bur!uesia# em uma - ao come4festado# 8rito de "se havermani(dal"- Marx destacou nele o ms# foi um dos exoentes do "socialismo feu9sta escocíOL# ;32MS +H E$H IIH,- 3istoriador eensaoca- - HE# H(dade francesa da o da socie0o reunidos mais de noventa romances e contos# 6ue 8untos fornecem uma detalhada

descri0 estdia humana( como dos povos. Emçãminaada em uma aristocracia do tipo feudal, e questionava a igualdade e a liberdade burguesa,duvidando da capacidade de autodeterçda de governo, alicer homem deve ter o poder de fazer leis", defendia a monarquia constitucional como formamais elevaóia, junto com Flaubert. sseverando que "um s!ropo de pai do realismo na literatura euçã condiram açlebre com seus romances, que oal!s, formou#se em $ireito, atuou como jornalista, mas tornou#se c% $E &'())#'*+-. Escritor franc/012, 3454dade do Cristo:rdia e a /ie(rio% inicial'ente% ter a 'isericnecessu'ano% >aP2se o çãsuas tentati1asY 7ara ce0ar a co'/reender o cora'ente e' se osle0isladores e os 'oralistas >racassara' i0ualse' resultado e '/eto ce0o acabou .ue >oi dito ou >eito /ara 1encer esse tudo o o /resente% 4o% de1e'os noses/antar se% atã7or ue% ent1ontade: a absoluta sobre sua ço a0e co' u'a >orçãue sua a certo 4cida% o /rinci/al e deter'inante do suiçãue se,a a 'oti1a

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Karl Marx Sobre o suicídio

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O  Mercure de France >oi u' dos /ri'eiros ,ornais literriosda França: Fundado e' )A* co'o  e Mercure Galant#exerceu u' /a/el central nos debates culturais e art.sticosat4 sua sus/ensão% e' )?+*: [uando Mallet du 7an% e' )L% deixou a França e' 'issão o3cial de !u.s W=I% 7eucetassu'iu a redação% ue 'ante1e at4 ) L*: esse te'/o% o

Mercure de>endia ener0ica'ente o rei e os /rinc./ios da 'o2naruia contra os re1olucionrios: E' )?L% u'a no1a ediçãodo  Mercure de France  >oi ressuscitada /or u' 0ru/o deintelectuais:

 escrita em HIJ- - Ho Francesa#0ria da evolu) 3istsmo dos !randes horneos- Lntre suas obras# ode$ se destacar aíria como fruto davontade divina e do hero)!inal da histo ori0 marcada or uma conce(is- obra de arlle )dia" c seu culto aos her(rica da Ndade M)ria#bem como sua "aoteose anti$hist4rias diante da classe oer4es reacion7cou# ao mesmo temo# suas osies desta mantinham sub8u!adatoda a literatura o&cial in!lesa"# mas criti7oca em 6ue as conce(o# contra a bur!uesia# em uma - ao come4festado# 8rito de "se havermani(dal"- Marx destacou nele o ms# foi um dos exoentes do "socialismo feu9sta escocíOL# ;32MS +H E$H IIH,- 3istoriador eensaoca- - HE# H(dade francesa da o da socie0o reunidos mais de noventa romances e contos# 6ue 8untos fornecem uma detalhada

descri0 estdia humana( como dos povos. Emçãminaada em uma aristocracia do tipo feudal, e questionava a igualdade e a liberdade burguesa,duvidando da capacidade de autodeterçda de governo, alicer homem deve ter o poder de fazer leis", defendia a monarquia constitucional como formamais elevaóia, junto com Flaubert. sseverando que "um s!ropo de pai do realismo na literatura euçã condiram açlebre com seus romances, que oal!s, formou#se em $ireito, atuou como jornalista, mas tornou#se c% $E &'())#'*+-. Escritor franc/012, 3454dade do Cristo:rdia e a /ie(rio% inicial'ente% ter a 'isericnecessu'ano% >aP2se o çãsuas tentati1asY 7ara ce0ar a co'/reender o cora'ente e' se osle0isladores e os 'oralistas >racassara' i0ualse' resultado e '/eto ce0o acabou .ue >oi dito ou >eito /ara 1encer esse tudo o o /resente% 4o% de1e'os noses/antar se% atã7or ue% ent1ontade: a absoluta sobre sua ço a0e co' u'a >orçãue sua a certo 4cida% o /rinci/al e deter'inante do suiçãue se,a a 'oti1a

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7/21/2019 Karl Marx - Sobre O Suicidio

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Karl Marx Sobre o suicídio

2 7ara obter dados exatos sobre o suic.dio% elaborei o /lano de u' 0rande trabalo: Inicial'ente% 3P u'a a1aliação anal.tica e /onderada dos autos dos+E5* Q) Por envenenamento 2"

-s3xia /or car1ão:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::0,

->o0a'ento 1oluntrio::::::::::::::::::::::::::::::::::::))Q

Moti1os

7aixão% bri0as e des0ostos do'4sticos:::::::::::::)

Doenças% de/ressão% >rauePa de es/.rito:::::::)*?

M conduta% ,o0o% loteria% 'edo de

censuras e casti0os:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::Q+

Mis4ria% necessidade ou /erda de e'/re0o e

'udança de /osto de trabalo::::::::: :: :::::::::::::QL

Moti1os desconecidos::::::::::::::::::::::::::::::::::::::A

OT-S DO EDITOR

- Ga.ette de France# >undada e' ) A+) co' o su/orte docardeal Ricelieu% dedica1a2se sobretudo N /ublicação dedocu'entos o3ciais e de /ol.tica externa: -t4 )?L% 0oPa1ade >ato de u' 'ono/(lio sobre a /ublicação das in>or'aç"es/ol.ticas o3ciais: De/ois da Re1olução% sustentou suaorientação 'o2 naruista e /erdurou at4 )L)Q: 7eucetdiri0iu a redação nos anos )?L2) L:

O  Mercure de France >oi u' dos /ri'eiros ,ornais literriosda França: Fundado e' )A* co'o  e Mercure Galant#exerceu u' /a/el central nos debates culturais e art.sticosat4 sua sus/ensão% e' )?+*: [uando Mallet du 7an% e' )L% deixou a França e' 'issão o3cial de !u.s W=I% 7eucetassu'iu a redação% ue 'ante1e at4 ) L*: esse te'/o% o

Mercure de>endia ener0ica'ente o rei e os /rinc./ios da 'o2naruia contra os re1olucionrios: E' )?L% u'a no1a ediçãodo  Mercure de France  >oi ressuscitada /or u' 0ru/o deintelectuais:

 escrita em HIJ- - Ho Francesa#0ria da evolu) 3istsmo dos !randes horneos- Lntre suas obras# ode$ se destacar aíria como fruto davontade divina e do hero)!inal da histo ori0 marcada or uma conce(is- obra de arlle )dia" c seu culto aos her(rica da Ndade M)ria#bem como sua "aoteose anti$hist4rias diante da classe oer4es reacion7cou# ao mesmo temo# suas osies desta mantinham sub8u!adatoda a literatura o&cial in!lesa"# mas criti7oca em 6ue as conce(o# contra a bur!uesia# em uma - ao come4festado# 8rito de "se havermani(dal"- Marx destacou nele o ms# foi um dos exoentes do "socialismo feu9sta escocíOL# ;32MS +H E$H IIH,- 3istoriador eensaoca- - HE# H(dade francesa da o da socie0o reunidos mais de noventa romances e contos# 6ue 8untos fornecem uma detalhada

descri0 estdia humana( como dos povos. Emçãminaada em uma aristocracia do tipo feudal, e questionava a igualdade e a liberdade burguesa,duvidando da capacidade de autodeterçda de governo, alicer homem deve ter o poder de fazer leis", defendia a monarquia constitucional como formamais elevaóia, junto com Flaubert. sseverando que "um s!ropo de pai do realismo na literatura euçã condiram açlebre com seus romances, que oal!s, formou#se em $ireito, atuou como jornalista, mas tornou#se c% $E &'())#'*+-. Escritor franc/012, 3454dade do Cristo:rdia e a /ie(rio% inicial'ente% ter a 'isericnecessu'ano% >aP2se o çãsuas tentati1asY 7ara ce0ar a co'/reender o cora'ente e' se osle0isladores e os 'oralistas >racassara' i0ualse' resultado e '/eto ce0o acabou .ue >oi dito ou >eito /ara 1encer esse tudo o o /resente% 4o% de1e'os noses/antar se% atã7or ue% ent1ontade: a absoluta sobre sua ço a0e co' u'a >orçãue sua a certo 4cida% o /rinci/al e deter'inante do suiçãue se,a a 'oti1a

[ualuer 6 

:

o75$82E 4549:;<8245otas do editor 

 sticas sociais.=m devemos nos lembrar de que essas tabelas representam ainda uma tentativa muito incipiente de apresentar estat!m, seapontamos esses limites, tamb!o-. >orçãou modo de e?ecu$urante os 2em $ias, de @ de março a @@ de junho de '*'+, 5apoleão voltou França, sa=do do e?=lio, ao qual fora condenado em ' *'A, depois de sua primeira derrota. Ele retornou ao poder, mas, depois da derrotafrancesa em Baterloo, foi e?ilado para sempre. $e fato, at! '*@+ ssembl!ia 5acional 2onstituinte &'(*)#'()'-, com a $eclaração dos$ireitos do 3omem e do 2idadão, pCs em andamento a 6evolução. Fundou um novo sistema, constitucional, que restringia o poder damonarquia e da 8greja 2atólica. 2onvenção 5acional &'()@#'()A- pCs de lado a monarquia e fundou a >rimeira 6epDblica, derrubada

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Karl Marx Sobre o suicídio

suic.diosG e' se0uida% dis/us as caracter.sticas /articulares de cada caso e' tabelas di1ididas e' 1rias colunas8 ) a data do e1entoG * o no'e do+E5* Q) Por envenenamento 2"

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Moti1os

7aixão% bri0as e des0ostos do'4sticos:::::::::::::)

Doenças% de/ressão% >rauePa de es/.rito:::::::)*?

M conduta% ,o0o% loteria% 'edo de

censuras e casti0os:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::Q+

Mis4ria% necessidade ou /erda de e'/re0o e

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Moti1os desconecidos::::::::::::::::::::::::::::::::::::::A

OT-S DO EDITOR

- Ga.ette de France# >undada e' ) A+) co' o su/orte docardeal Ricelieu% dedica1a2se sobretudo N /ublicação dedocu'entos o3ciais e de /ol.tica externa: -t4 )?L% 0oPa1ade >ato de u' 'ono/(lio sobre a /ublicação das in>or'aç"es/ol.ticas o3ciais: De/ois da Re1olução% sustentou suaorientação 'o2 naruista e /erdurou at4 )L)Q: 7eucetdiri0iu a redação nos anos )?L2) L:

O  Mercure de France >oi u' dos /ri'eiros ,ornais literriosda França: Fundado e' )A* co'o  e Mercure Galant#exerceu u' /a/el central nos debates culturais e art.sticosat4 sua sus/ensão% e' )?+*: [uando Mallet du 7an% e' )L% deixou a França e' 'issão o3cial de !u.s W=I% 7eucetassu'iu a redação% ue 'ante1e at4 ) L*: esse te'/o% o

Mercure de>endia ener0ica'ente o rei e os /rinc./ios da 'o2naruia contra os re1olucionrios: E' )?L% u'a no1a ediçãodo  Mercure de France  >oi ressuscitada /or u' 0ru/o deintelectuais:

 escrita em HIJ- - Ho Francesa#0ria da evolu) 3istsmo dos !randes horneos- Lntre suas obras# ode$ se destacar aíria como fruto davontade divina e do hero)!inal da histo ori0 marcada or uma conce(is- obra de arlle )dia" c seu culto aos her(rica da Ndade M)ria#bem como sua "aoteose anti$hist4rias diante da classe oer4es reacion7cou# ao mesmo temo# suas osies desta mantinham sub8u!adatoda a literatura o&cial in!lesa"# mas criti7oca em 6ue as conce(o# contra a bur!uesia# em uma - ao come4festado# 8rito de "se havermani(dal"- Marx destacou nele o ms# foi um dos exoentes do "socialismo feu9sta escocíOL# ;32MS +H E$H IIH,- 3istoriador eensaoca- - HE# H(dade francesa da o da socie0o reunidos mais de noventa romances e contos# 6ue 8untos fornecem uma detalhada

descri0 estdia humana( como dos povos. Emçãminaada em uma aristocracia do tipo feudal, e questionava a igualdade e a liberdade burguesa,duvidando da capacidade de autodeterçda de governo, alicer homem deve ter o poder de fazer leis", defendia a monarquia constitucional como formamais elevaóia, junto com Flaubert. sseverando que "um s!ropo de pai do realismo na literatura euçã condiram açlebre com seus romances, que oal!s, formou#se em $ireito, atuou como jornalista, mas tornou#se c% $E &'())#'*+-. Escritor franc/012, 3454dade do Cristo:rdia e a /ie(rio% inicial'ente% ter a 'isericnecessu'ano% >aP2se o çãsuas tentati1asY 7ara ce0ar a co'/reender o cora'ente e' se osle0isladores e os 'oralistas >racassara' i0ualse' resultado e '/eto ce0o acabou .ue >oi dito ou >eito /ara 1encer esse tudo o o /resente% 4o% de1e'os noses/antar se% atã7or ue% ent1ontade: a absoluta sobre sua ço a0e co' u'a >orçãue sua a certo 4cida% o /rinci/al e deter'inante do suiçãue se,a a 'oti1a

[ualuer 6 

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 sticas sociais.=m devemos nos lembrar de que essas tabelas representam ainda uma tentativa muito incipiente de apresentar estat!m, seapontamos esses limites, tamb!o-. >orçãou modo de e?ecu$urante os 2em $ias, de @ de março a @@ de junho de '*'+, 5apoleão voltou França, sa=do do e?=lio, ao qual fora condenado em ' *'A, depois de sua primeira derrota. Ele retornou ao poder, mas, depois da derrotafrancesa em Baterloo, foi e?ilado para sempre. $e fato, at! '*@+ ssembl!ia 5acional 2onstituinte &'(*)#'()'-, com a $eclaração dos$ireitos do 3omem e do 2idadão, pCs em andamento a 6evolução. Fundou um novo sistema, constitucional, que restringia o poder damonarquia e da 8greja 2atólica. 2onvenção 5acional &'()@#'()A- pCs de lado a monarquia e fundou a >rimeira 6epDblica, derrubada

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Karl Marx Sobre o suicídio

indi1.duoG + seu sexoG @ seu esta'ento ou /ro3ssãoG Q se ele era casado% co' ou se' 3losG A seu 05nero de 'orte% ou os 'eios dos uais ele se ser1iu+E5* Q) Por envenenamento 2"

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Moti1os

7aixão% bri0as e des0ostos do'4sticos:::::::::::::)

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OT-S DO EDITOR

- Ga.ette de France# >undada e' ) A+) co' o su/orte docardeal Ricelieu% dedica1a2se sobretudo N /ublicação dedocu'entos o3ciais e de /ol.tica externa: -t4 )?L% 0oPa1ade >ato de u' 'ono/(lio sobre a /ublicação das in>or'aç"es/ol.ticas o3ciais: De/ois da Re1olução% sustentou suaorientação 'o2 naruista e /erdurou at4 )L)Q: 7eucetdiri0iu a redação nos anos )?L2) L:

O  Mercure de France >oi u' dos /ri'eiros ,ornais literriosda França: Fundado e' )A* co'o  e Mercure Galant#exerceu u' /a/el central nos debates culturais e art.sticosat4 sua sus/ensão% e' )?+*: [uando Mallet du 7an% e' )L% deixou a França e' 'issão o3cial de !u.s W=I% 7eucetassu'iu a redação% ue 'ante1e at4 ) L*: esse te'/o% o

Mercure de>endia ener0ica'ente o rei e os /rinc./ios da 'o2naruia contra os re1olucionrios: E' )?L% u'a no1a ediçãodo  Mercure de France  >oi ressuscitada /or u' 0ru/o deintelectuais:

 escrita em HIJ- - Ho Francesa#0ria da evolu) 3istsmo dos !randes horneos- Lntre suas obras# ode$ se destacar aíria como fruto davontade divina e do hero)!inal da histo ori0 marcada or uma conce(is- obra de arlle )dia" c seu culto aos her(rica da Ndade M)ria#bem como sua "aoteose anti$hist4rias diante da classe oer4es reacion7cou# ao mesmo temo# suas osies desta mantinham sub8u!adatoda a literatura o&cial in!lesa"# mas criti7oca em 6ue as conce(o# contra a bur!uesia# em uma - ao come4festado# 8rito de "se havermani(dal"- Marx destacou nele o ms# foi um dos exoentes do "socialismo feu9sta escocíOL# ;32MS +H E$H IIH,- 3istoriador eensaoca- - HE# H(dade francesa da o da socie0o reunidos mais de noventa romances e contos# 6ue 8untos fornecem uma detalhada

descri0 estdia humana( como dos povos. Emçãminaada em uma aristocracia do tipo feudal, e questionava a igualdade e a liberdade burguesa,duvidando da capacidade de autodeterçda de governo, alicer homem deve ter o poder de fazer leis", defendia a monarquia constitucional como formamais elevaóia, junto com Flaubert. sseverando que "um s!ropo de pai do realismo na literatura euçã condiram açlebre com seus romances, que oal!s, formou#se em $ireito, atuou como jornalista, mas tornou#se c% $E &'())#'*+-. Escritor franc/012, 3454dade do Cristo:rdia e a /ie(rio% inicial'ente% ter a 'isericnecessu'ano% >aP2se o çãsuas tentati1asY 7ara ce0ar a co'/reender o cora'ente e' se osle0isladores e os 'oralistas >racassara' i0ualse' resultado e '/eto ce0o acabou .ue >oi dito ou >eito /ara 1encer esse tudo o o /resente% 4o% de1e'os noses/antar se% atã7or ue% ent1ontade: a absoluta sobre sua ço a0e co' u'a >orçãue sua a certo 4cida% o /rinci/al e deter'inante do suiçãue se,a a 'oti1a

[ualuer 6 

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 sticas sociais.=m devemos nos lembrar de que essas tabelas representam ainda uma tentativa muito incipiente de apresentar estat!m, seapontamos esses limites, tamb!o-. >orçãou modo de e?ecu$urante os 2em $ias, de @ de março a @@ de junho de '*'+, 5apoleão voltou França, sa=do do e?=lio, ao qual fora condenado em ' *'A, depois de sua primeira derrota. Ele retornou ao poder, mas, depois da derrotafrancesa em Baterloo, foi e?ilado para sempre. $e fato, at! '*@+ ssembl!ia 5acional 2onstituinte &'(*)#'()'-, com a $eclaração dos$ireitos do 3omem e do 2idadão, pCs em andamento a 6evolução. Fundou um novo sistema, constitucional, que restringia o poder damonarquia e da 8greja 2atólica. 2onvenção 5acional &'()@#'()A- pCs de lado a monarquia e fundou a >rimeira 6epDblica, derrubada

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Karl Marx Sobre o suicídio

/ara se suicidarG a s4ti'a coluna era destinada Ns di1ersas obser1aç"es ue /odia' ser extra.das das /articularidades /resentes nas outras colunas: !i'itei2+E5* Q) Por envenenamento 2"

-s3xia /or car1ão:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::0,

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Moti1os

7aixão% bri0as e des0ostos do'4sticos:::::::::::::)

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OT-S DO EDITOR

- Ga.ette de France# >undada e' ) A+) co' o su/orte docardeal Ricelieu% dedica1a2se sobretudo N /ublicação dedocu'entos o3ciais e de /ol.tica externa: -t4 )?L% 0oPa1ade >ato de u' 'ono/(lio sobre a /ublicação das in>or'aç"es/ol.ticas o3ciais: De/ois da Re1olução% sustentou suaorientação 'o2 naruista e /erdurou at4 )L)Q: 7eucetdiri0iu a redação nos anos )?L2) L:

O  Mercure de France >oi u' dos /ri'eiros ,ornais literriosda França: Fundado e' )A* co'o  e Mercure Galant#exerceu u' /a/el central nos debates culturais e art.sticosat4 sua sus/ensão% e' )?+*: [uando Mallet du 7an% e' )L% deixou a França e' 'issão o3cial de !u.s W=I% 7eucetassu'iu a redação% ue 'ante1e at4 ) L*: esse te'/o% o

Mercure de>endia ener0ica'ente o rei e os /rinc./ios da 'o2naruia contra os re1olucionrios: E' )?L% u'a no1a ediçãodo  Mercure de France  >oi ressuscitada /or u' 0ru/o deintelectuais:

 escrita em HIJ- - Ho Francesa#0ria da evolu) 3istsmo dos !randes horneos- Lntre suas obras# ode$ se destacar aíria como fruto davontade divina e do hero)!inal da histo ori0 marcada or uma conce(is- obra de arlle )dia" c seu culto aos her(rica da Ndade M)ria#bem como sua "aoteose anti$hist4rias diante da classe oer4es reacion7cou# ao mesmo temo# suas osies desta mantinham sub8u!adatoda a literatura o&cial in!lesa"# mas criti7oca em 6ue as conce(o# contra a bur!uesia# em uma - ao come4festado# 8rito de "se havermani(dal"- Marx destacou nele o ms# foi um dos exoentes do "socialismo feu9sta escocíOL# ;32MS +H E$H IIH,- 3istoriador eensaoca- - HE# H(dade francesa da o da socie0o reunidos mais de noventa romances e contos# 6ue 8untos fornecem uma detalhada

descri0 estdia humana( como dos povos. Emçãminaada em uma aristocracia do tipo feudal, e questionava a igualdade e a liberdade burguesa,duvidando da capacidade de autodeterçda de governo, alicer homem deve ter o poder de fazer leis", defendia a monarquia constitucional como formamais elevaóia, junto com Flaubert. sseverando que "um s!ropo de pai do realismo na literatura euçã condiram açlebre com seus romances, que oal!s, formou#se em $ireito, atuou como jornalista, mas tornou#se c% $E &'())#'*+-. Escritor franc/012, 3454dade do Cristo:rdia e a /ie(rio% inicial'ente% ter a 'isericnecessu'ano% >aP2se o çãsuas tentati1asY 7ara ce0ar a co'/reender o cora'ente e' se osle0isladores e os 'oralistas >racassara' i0ualse' resultado e '/eto ce0o acabou .ue >oi dito ou >eito /ara 1encer esse tudo o o /resente% 4o% de1e'os noses/antar se% atã7or ue% ent1ontade: a absoluta sobre sua ço a0e co' u'a >orçãue sua a certo 4cida% o /rinci/al e deter'inante do suiçãue se,a a 'oti1a

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 sticas sociais.=m devemos nos lembrar de que essas tabelas representam ainda uma tentativa muito incipiente de apresentar estat!m, seapontamos esses limites, tamb!o-. >orçãou modo de e?ecu$urante os 2em $ias, de @ de março a @@ de junho de '*'+, 5apoleão voltou França, sa=do do e?=lio, ao qual fora condenado em ' *'A, depois de sua primeira derrota. Ele retornou ao poder, mas, depois da derrotafrancesa em Baterloo, foi e?ilado para sempre. $e fato, at! '*@+ ssembl!ia 5acional 2onstituinte &'(*)#'()'-, com a $eclaração dos$ireitos do 3omem e do 2idadão, pCs em andamento a 6evolução. Fundou um novo sistema, constitucional, que restringia o poder damonarquia e da 8greja 2atólica. 2onvenção 5acional &'()@#'()A- pCs de lado a monarquia e fundou a >rimeira 6epDblica, derrubada

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Karl Marx Sobre o suicídio

'e aos anos de )?*%)?*) e )?*@ e N circunscrição de 7aris: 7areceu2'e ue esses tr5s anos basta1a' /ara o>erecer ob,etos de co'/aração sobre o n<'ero+E5* Q) Por envenenamento 2"

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Moti1os desconecidos::::::::::::::::::::::::::::::::::::::A

OT-S DO EDITOR

- Ga.ette de France# >undada e' ) A+) co' o su/orte docardeal Ricelieu% dedica1a2se sobretudo N /ublicação dedocu'entos o3ciais e de /ol.tica externa: -t4 )?L% 0oPa1ade >ato de u' 'ono/(lio sobre a /ublicação das in>or'aç"es/ol.ticas o3ciais: De/ois da Re1olução% sustentou suaorientação 'o2 naruista e /erdurou at4 )L)Q: 7eucetdiri0iu a redação nos anos )?L2) L:

O  Mercure de France >oi u' dos /ri'eiros ,ornais literriosda França: Fundado e' )A* co'o  e Mercure Galant#exerceu u' /a/el central nos debates culturais e art.sticosat4 sua sus/ensão% e' )?+*: [uando Mallet du 7an% e' )L% deixou a França e' 'issão o3cial de !u.s W=I% 7eucetassu'iu a redação% ue 'ante1e at4 ) L*: esse te'/o% o

Mercure de>endia ener0ica'ente o rei e os /rinc./ios da 'o2naruia contra os re1olucionrios: E' )?L% u'a no1a ediçãodo  Mercure de France  >oi ressuscitada /or u' 0ru/o deintelectuais:

 escrita em HIJ- - Ho Francesa#0ria da evolu) 3istsmo dos !randes horneos- Lntre suas obras# ode$ se destacar aíria como fruto davontade divina e do hero)!inal da histo ori0 marcada or uma conce(is- obra de arlle )dia" c seu culto aos her(rica da Ndade M)ria#bem como sua "aoteose anti$hist4rias diante da classe oer4es reacion7cou# ao mesmo temo# suas osies desta mantinham sub8u!adatoda a literatura o&cial in!lesa"# mas criti7oca em 6ue as conce(o# contra a bur!uesia# em uma - ao come4festado# 8rito de "se havermani(dal"- Marx destacou nele o ms# foi um dos exoentes do "socialismo feu9sta escocíOL# ;32MS +H E$H IIH,- 3istoriador eensaoca- - HE# H(dade francesa da o da socie0o reunidos mais de noventa romances e contos# 6ue 8untos fornecem uma detalhada

descri0 estdia humana( como dos povos. Emçãminaada em uma aristocracia do tipo feudal, e questionava a igualdade e a liberdade burguesa,duvidando da capacidade de autodeterçda de governo, alicer homem deve ter o poder de fazer leis", defendia a monarquia constitucional como formamais elevaóia, junto com Flaubert. sseverando que "um s!ropo de pai do realismo na literatura euçã condiram açlebre com seus romances, que oal!s, formou#se em $ireito, atuou como jornalista, mas tornou#se c% $E &'())#'*+-. Escritor franc/012, 3454dade do Cristo:rdia e a /ie(rio% inicial'ente% ter a 'isericnecessu'ano% >aP2se o çãsuas tentati1asY 7ara ce0ar a co'/reender o cora'ente e' se osle0isladores e os 'oralistas >racassara' i0ualse' resultado e '/eto ce0o acabou .ue >oi dito ou >eito /ara 1encer esse tudo o o /resente% 4o% de1e'os noses/antar se% atã7or ue% ent1ontade: a absoluta sobre sua ço a0e co' u'a >orçãue sua a certo 4cida% o /rinci/al e deter'inante do suiçãue se,a a 'oti1a

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 sticas sociais.=m devemos nos lembrar de que essas tabelas representam ainda uma tentativa muito incipiente de apresentar estat!m, seapontamos esses limites, tamb!o-. >orçãou modo de e?ecu$urante os 2em $ias, de @ de março a @@ de junho de '*'+, 5apoleão voltou França, sa=do do e?=lio, ao qual fora condenado em ' *'A, depois de sua primeira derrota. Ele retornou ao poder, mas, depois da derrotafrancesa em Baterloo, foi e?ilado para sempre. $e fato, at! '*@+ ssembl!ia 5acional 2onstituinte &'(*)#'()'-, com a $eclaração dos$ireitos do 3omem e do 2idadão, pCs em andamento a 6evolução. Fundou um novo sistema, constitucional, que restringia o poder damonarquia e da 8greja 2atólica. 2onvenção 5acional &'()@#'()A- pCs de lado a monarquia e fundou a >rimeira 6epDblica, derrubada

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Karl Marx Sobre o suicídio

e os 'oti1os conecidos dos suic.diosG acrescentei a isso o resu'o daueles ue ocorrera' de )?) a )?*@:+E5* Q) Por envenenamento 2"

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Moti1os desconecidos::::::::::::::::::::::::::::::::::::::A

OT-S DO EDITOR

- Ga.ette de France# >undada e' ) A+) co' o su/orte docardeal Ricelieu% dedica1a2se sobretudo N /ublicação dedocu'entos o3ciais e de /ol.tica externa: -t4 )?L% 0oPa1ade >ato de u' 'ono/(lio sobre a /ublicação das in>or'aç"es/ol.ticas o3ciais: De/ois da Re1olução% sustentou suaorientação 'o2 naruista e /erdurou at4 )L)Q: 7eucetdiri0iu a redação nos anos )?L2) L:

O  Mercure de France >oi u' dos /ri'eiros ,ornais literriosda França: Fundado e' )A* co'o  e Mercure Galant#exerceu u' /a/el central nos debates culturais e art.sticosat4 sua sus/ensão% e' )?+*: [uando Mallet du 7an% e' )L% deixou a França e' 'issão o3cial de !u.s W=I% 7eucetassu'iu a redação% ue 'ante1e at4 ) L*: esse te'/o% o

Mercure de>endia ener0ica'ente o rei e os /rinc./ios da 'o2naruia contra os re1olucionrios: E' )?L% u'a no1a ediçãodo  Mercure de France  >oi ressuscitada /or u' 0ru/o deintelectuais:

 escrita em HIJ- - Ho Francesa#0ria da evolu) 3istsmo dos !randes horneos- Lntre suas obras# ode$ se destacar aíria como fruto davontade divina e do hero)!inal da histo ori0 marcada or uma conce(is- obra de arlle )dia" c seu culto aos her(rica da Ndade M)ria#bem como sua "aoteose anti$hist4rias diante da classe oer4es reacion7cou# ao mesmo temo# suas osies desta mantinham sub8u!adatoda a literatura o&cial in!lesa"# mas criti7oca em 6ue as conce(o# contra a bur!uesia# em uma - ao come4festado# 8rito de "se havermani(dal"- Marx destacou nele o ms# foi um dos exoentes do "socialismo feu9sta escocíOL# ;32MS +H E$H IIH,- 3istoriador eensaoca- - HE# H(dade francesa da o da socie0o reunidos mais de noventa romances e contos# 6ue 8untos fornecem uma detalhada

descri0 estdia humana( como dos povos. Emçãminaada em uma aristocracia do tipo feudal, e questionava a igualdade e a liberdade burguesa,duvidando da capacidade de autodeterçda de governo, alicer homem deve ter o poder de fazer leis", defendia a monarquia constitucional como formamais elevaóia, junto com Flaubert. sseverando que "um s!ropo de pai do realismo na literatura euçã condiram açlebre com seus romances, que oal!s, formou#se em $ireito, atuou como jornalista, mas tornou#se c% $E &'())#'*+-. Escritor franc/012, 3454dade do Cristo:rdia e a /ie(rio% inicial'ente% ter a 'isericnecessu'ano% >aP2se o çãsuas tentati1asY 7ara ce0ar a co'/reender o cora'ente e' se osle0isladores e os 'oralistas >racassara' i0ualse' resultado e '/eto ce0o acabou .ue >oi dito ou >eito /ara 1encer esse tudo o o /resente% 4o% de1e'os noses/antar se% atã7or ue% ent1ontade: a absoluta sobre sua ço a0e co' u'a >orçãue sua a certo 4cida% o /rinci/al e deter'inante do suiçãue se,a a 'oti1a

[ualuer 6  sticas sociais.=m devemos nos lembrar de que essas tabelas representam ainda uma tentativa muito incipiente de apresentar estat!m, seapontamos esses limites, tamb!o-. >orçãou modo de e?ecu$urante os 2em $ias, de @ de março a @@ de junho de '*'+, 5apoleão voltou França, sa=do do e?=lio, ao qual fora condenado em ' *'A, depois de sua primeira derrota. Ele retornou ao poder, mas, depois da derrotafrancesa em Baterloo, foi e?ilado para sempre. $e fato, at! '*@+ ssembl!ia 5acional 2onstituinte &'(*)#'()'-, com a $eclaração dos