La autonomía económica de las mujeres en América Latina y ... · PDF...

15
La autonomía económica de las mujeres en América Latina y el Caribe. CARINA LUPICA Consultora de la Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL) 51 Reunión de la Mesa Directiva de la Conferencia Regional de la Mujer de América Latina y el Caribe. Sesión Especial sobre Beijín+20 en América Latina y el Caribe. Santiago de Chile, 19 noviembre 2014

Transcript of La autonomía económica de las mujeres en América Latina y ... · PDF...

La autonomía económica de las mujeres en América Latina y el Caribe.

CARINA LUPICA

Consultora de la Comisión Económica para América Lat ina y el Caribe (CEPAL)

51 Reunión de la Mesa Direct iva de la Conferencia Regional de la Mujer de América Lat ina y el Caribe. Sesión Especial sobre Bei j ín+20 en América Lat ina y el Caribe. Santiago de Chi le, 19 noviembre 2014

Trabajo y autonomía económica de las mujeres

TRABAJO REMUNERADO

AUTONOMÍA ECONÓMICA

Sistema de EMPLEO: Empleo productivo Adecuadamente remunerado Realizado en condiciones de seguridad Con derecho a voz y representación Libre de toda forma de discriminación

Capacidad de generar y disponer de: Ingresos propios Activos y bienes de consumo y raíces

TRABAJO EN EL HOGAR Y DE CUIDADO

Crece la participación laboral femenina

82,2 80,8 79,6

40,749,2

52,6

0102030405060708090

1990 2000 2010

Hombres Mujeres

A m é r i c a L a t i n a y e l C a r i b e : t a s a d e p a r t i c i p a c i ó n l a b o ra l p o r s e xo . ( P ro m e d i o s i m p l e , 1 8 p a í s e s s e l e c c i o n a d o s ) . A l re d e d o r d e 1 9 9 0 , 2 0 0 0 , 2 0 1 0 ( e n % ) .

Fu e n t e : C E PA L , FAO, O N U M u j e r e s , P N U D, O I T, 2 0 1 3 . N o t a : A r g e n t i n a ( 1 9 9 0 - 2 0 0 0 - 2 0 1 0 ) , B o l i v i a ( 1 9 8 9 - 2 0 0 0 - 2 0 0 7 ) , B r a s i l ( 1 9 9 0 - 2 0 0 1 - 2 0 0 9 ) , C h i l e ( 1 9 9 0 - 2 0 0 0 - 2 0 0 9 ) , C o l o m b i a ( 1 9 9 1 - 2 0 0 2 -2 0 1 0 ) , C o s t a R i c a ( 1 9 9 0 - 2 0 0 0 - 2 0 1 0 ) , E c u a d o r ( 1 9 9 0 - 2 0 0 0 - 2 0 1 0 ) , E l S a l v a d o r ( 1 9 9 0 - 2 0 0 1 -2 0 1 0 ) , H o n d u r a s ( 1 9 9 0 - 2 0 0 1 - 2 0 1 0 ) , M é x i c o ( 1 9 9 0 - 2 0 0 0 - 2 0 1 0 ) , P a n a m á ( 1 9 9 1 - 2 0 0 1 - 2 0 1 0 ) , P a r a g u a y ( 1 9 9 0 - 2 0 0 1 - 2 0 1 0 ) , P e r ú ( 1 9 9 0 -2 0 0 1— 2 0 1 0 ) , R e p ú b l i c a D o m i n i c a n a ( 1 9 9 0 -2 0 0 2 - 2 0 1 0 ) , U r u g u a y ( 1 9 9 0 - 2 0 0 0 - 2 0 1 0 ) y V e n e z u e l a ( 1 9 9 0 - 2 0 0 0 - 2 0 1 0 ) .

Desigualdad entre países

48,0

61,6 57,9

42,3

56,0 43,5 43,1 48,0 46,1 43,3 43,4 47,5

53,7

66,8 55,3

49,9 50,4

73,9 82,0 80,2

70,7 81,3

75,9 70,1

77,9 78,7 81,6 80,6 80,4 83,3 83,4 74,5 78,4 78,3

0102030405060708090

100

Arg

enti

na

Bo

livia

(Es

t. P

lur.

de)

Bra

sil

Ch

ile

Co

lom

bia

Co

sta

Ric

a

Cu

ba

Ecu

ado

r

El S

alva

do

r

Ho

nd

ura

s

xico

Pan

amá

Par

agu

ay

Pe

Uru

guay

Ven

ezu

ela

(Rep

.B

ol.

de)

Am

éric

a La

tin

a

Mujeres 2010 Hombres 2010

A m é r i c a L a t i n a : t a s a d e p a r t i c i p a c i ó n l a b o ra l p o r s e xo . ( P ro m e d i o s i m p l e , 1 6 p a í s e s s e l e c c i o n a d o s ) . A l re d e d o r 2 0 1 0 ( e n % ) .

F u e n t e : C E PA L , FA O , O N U M u j e r e s , P N U D , O I T, 2 0 1 3 . N o t a : A r g e n t i n a ( 2 0 1 0 ) , B o l i v i a ( E s t a d o P l u r i a n u a l d e ) ( 2 0 0 7 ) , B r a s i l ( 2 0 0 9 ) , C h i l e ( 2 0 0 9 ) , C o l o m b i a ( 2 0 1 0 ) , C o s t a R i c a ( 2 0 1 0 ) , C u b a ( 2 0 0 8 ) , E c u a d o r ( 2 0 1 0 ) , E l S a l v a d o r ( 2 0 1 0 ) , H o n d u r a s ( 2 0 1 0 ) , M é x i c o ( 2 0 1 0 ) , P a n a m á ( 2 0 1 0 ) , P a r a g u a y ( 2 0 1 0 ) , P e r ú ( 2 0 1 0 ) , U r u g u a y ( 2 0 1 0 ) y V e n e z u e l a ( R e p . B o l i v a r i a n a d e ) ( 2 0 1 0 ) .

Desigualdad entre países

E l C a r i b e : t a s a d e p a r t i c i p a c i ó n l a b o ra l p o r s e xo . ( P ro m e d i o s i m p l e , 1 6 p a í s e s s e l e c c i o n a d o s ) . A l re d e d o r 2 0 1 0 ( e n % ) .

F u e n t e : O I T, K e y I n d i c a t o r s o f L a b o u r M a r k e t ( K I K M ) .

63,9 64,854,3

41,3

59,853,8 56

48,457,1

35,4

50,855,5

63,9

40,1

54,6 53,3

79,4 76,365,3

79,670,5 72,5 72

54,8

69,3

54,4

78,7 78,5 7768,7

7871,7

0102030405060708090

100

Bah

amas

Bar

bad

os

Gu

adal

up

e

Gu

yan

a

Hai

ti

Isla

s V

írge

nes

de

los

EEU

U Jam

aica

Mar

tin

ica

Net

her

lan

ds

An

tille

s

Pu

erto

Ric

o

Re

blic

a D

om

inic

ana

San

Vic

ente

y la

sG

ran

adin

as

San

ta L

ucí

a

Suri

nam

e

Trin

idad

y T

abag

o

El C

arib

e

Mujeres Hombres

Desigualdad entre las mujeres

• Mujeres urbanas.

• Adultas y en edad reproductiva.

• Mayor nivel educativo.

• Mayores recursos.

Pa r t i c ipa n 44% m uj eres ur ba na s y 36% m uj eres r ura les . Per ú exc epc ión (63 , 1% vs . 75%) .

Pa r t i c ipa c ión la bora l > 60% entre m uj eres de 25 y 49 a ños .

53 , 7% de la PEA fem enina t iene 10 o + a ños de educa c ión for m a l - 22 , 8% un ivers i ta r ia - vs . e l 40 , 4% y e l 16 , 2% de la PEA m a sc u l ina .

Pa r t i c ipa n 61 , 5% de m uj eres de l qu int i l V y e l 37 , 8% de l qu int i l I (hom bres 80 , 8% y 76 , 9%) .

• Mujeres especialmente afectadas por la desigualdad: mujeres rurales y agrícolas, indígenas y afrodescendientes, migrantes, jóvenes, entre otras.

Mayores problemas de las mujeres en el mercado de trabajo • Desempleo: 9,1% mujeres y 6,3% hombres.

• Subempleo horario: 10% mujeres y 5,2% hombres.

• Sector terciario: 75,5% mujeres y 50,6% hombres.

• 34,4% de las mujeres ocupadas t ienen trabajos de escasa cal idad:

16 , 4% t ra ba j a dora s independ ientes , no profes iona les , téc n ica s o a dm in i st rat i vas .

15 , 3% t ra ba j a dora s de ca sa s pa r t i c u la res .

2 , 7% t ra ba j a doras fa m i l i a res no rem unera da s .

• 40,7% mujeres (39,1% de los hombres) ocupados t ienen trabajos sin protección (sin acceso a pensiones).

Las mujeres ganan menos que los hombres

• Mujeres ganan 67% de lo percibido por los hombres en 2000 y 78% en 2010.

• Mayores brechas en la economía informal y el trabajo cuenta propia.

• Las brechas salariales crecen a medida que aumenta la edad.

• Mayores brechas entre mujeres y hombres con estudios postsecundarios (> 16 años de educación formal).

Con este r i tm o, se requer i r ía n 75 a ños pa ra c er ra r l a brec ha sa la r ia l .

M uj eres ga na n en prom edio 57% de lo perc ib ido por los hom bres .

La s ba r rera s pa ra e l desa r ro l lo profes iona l de la s m uj eres son m ayores que pa ra los hom bres

Segm enta c ión ocupa c iona l : l a s m uj eres se conc entran en segm entos peores pa ga dos .

Mujeres sin ingresos propios

43

39 3835

3229

1113 14 13

1012

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

1994 1999 2002 2005 2008 2010

Mujeres Hombres

F u e n t e : C E PA L , O b s e r v a t o r i o d e I g u a l d a d d e G é n e r o d e A m é r i c a L a t i n a y e l C a r i b e .

A m é r i c a L a t i n a : p o b l a c i ó n d e 1 5 a ñ o s y m á s s i n i n g re s o s p ro p i o s e n zo n a s u r b a n a s p o r s exo . 1 9 9 4 - 2 0 1 0 ( e n % c o n re s p e c t o a l t o t a l d e c a d a s e xo ) .

A m é r i c a L a t i n a : t ra b a j a d o re s i n a c t i v o s e n e l m e rc a d o d e t ra b a j o q u e d e c l a ra ro n c o m o m o t i v o d e s u i n a c t i v i d a d t a re a s d e c u i d a d o y l a b o re s d o m é st i c a s , p o r s e xo . A l re d e d o r 2 0 1 0 ( e n % ) . F u e n t e : C E PA L ( 2 0 1 2 ) P a n o r a m a S o c i a l d e A m é r i c a L a t i n a .

51,6

80,4

71,6

57,1 56,9

52,950,4

48,6

35,532,0

17,4 15,912,4

7,1 6,23,2

5,6 6,1

1,2 1,9 0,72,5 2,3

7,0

1,2 1,1 1,3 1,9 2,0 0,8

Am

éric

a La

tin

a

Gu

atem

ala

El S

alva

do

r

Rep

úb

lica

Do

min

ican

a

Ven

ezu

ela

(Rep

. Bo

l. d

e)

Bo

livia

(Es

t. P

lur.

de)

Pan

amá

Ch

ile

Ho

nd

ura

s

Co

lom

bia

Uru

guay

Ecu

ado

r

Par

agu

ay

Co

sta

Ric

a

Per

ú

Mujeres Hombres

Mujeres sin ingresos propios por tareas del hogar y de cuidado:

Pobreza de tiempo

Tiempo total de trabajo de la población ocupada

F u e n t e : C E PA L , O b s e r v a t o r i o d e I g u a l d a d d e G é n e r o d e A m é r i c a L a t i n a y e l C a r i b e . S o b r e l a b a s e d e t a b u l a c i o n e s e s p e c i a l e s d e l a s e n c u e s t a s d e l o s r e s p e c t i v o s p a í s e s

La respuesta del Estado y la sociedad: las instituciones para la igualdad en el trabajo

• La agenda global para la igualdad de género en el trabajo.

• Los Convenios de la OIT (C100 , C111, C183 y C156).

• La normativa nacional sobre trabajo decente e igualdad de género.

• La institucionalización del enfoque de género en los organismos públicos (MAM, PIOS, espacios pro mujer en los Ministerios de Trabajo).

• La administración del trabajo (administración pública nacional y regional, organizaciones sindicales, empresarias, comisiones tr ipartitas).

Potencialidad de las instituciones y políticas laborales para la igualdad de género

Instituciones laborales Políticas del mercado de trabajo

La inspección del trabajo Intermediación laboral

Formación profesional

Certificación de competencias

El salario mínimo

Generación directa de empleo

Generación indirecta de empleo

Seguro de desempleo

La negociación colectiva Producción de informaciones laborales y observatorios de trabajo

Políticas para grupos especialmente afectados por la desigualdad

Situación actual

MÁS

Políticas laborales dirigidas a mujeres

Focalizadas en ciertos grupos de mujeres (en general, pobres)

Objetivo: mejorarles las condiciones de vida de las mujeres a través de un mayor acceso al mercado de trabajo o a los ingresos.

MENOS

Políticas laborales con enfoque de género

Objetivo: modificar la desigualdad de oportunidades y trato entre hombres y mujeres en el mercado de trabajo.

AUSENCIA

Evaluaciones de impacto de políticas de empleo sobre las mujeres AUSENCIA de evaluaciones de impacto de las políticas de empleo

sobre las oportunidades y el desarrollo laboral de las mujeres

Prioridades y desafíos

• Intervención de polít icas públicas para su transformación = Rol activo del Estado

• Desarrollo con empleo, empleo con igualdad = incorporar a las mujeres en el modelo de desarrollo

• Coordinación de polít icas sociales y económico-productivas (MAM)

• Institucionalidad fuerte, marcos legales eficazmente aplicados, diálogo social y al ianzas

Problemas estructurales para la autonomía de las mujeres:

• Desigualdad en la participación laboral e ingresos monetarios

• Desigualdad en el t iempo total de trabajo

• L imitaciones de la estructura productiva para generar puestos de trabajo y de cal idad