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7/24/2019 LibertadEIgualdad agustin squella
1/14
NU RO
DEFILOSOFI DEL
DERE HO
V 1989 253 266
Li ber t ad
e
i gual dad
Las
pr omesas
cumpl i das e i ncumpl i das de l a
democr aci a
Por GUSTINSQUELL
Val para so
I
Sost enemos
por
evi dent es,
por
s m smas, e s t a s verdades
que
t o
dos
l o s hombres son
cr eados
i gual es
;
que son
dot ados
por
su Cr eador de
c i e r t o s der echos i na l i ena bl es entre
l o s
cual es
estn
l
v i d a l a
l i ber t ad y
l a
bsqueda de l a
f e l i c i d a d
que para gar ant i zar e s t o s der echos se i nst i tuyen
entre
l o s
hombres
l o s gobi er nos,
que
der i van
sus poder es l eg t i mos del
consent i m ent o de l o s gober nados
que
si empr e que una
f or ma de
gobi er-
no se
haga
destructora
de
estos pr i nci pi os, el puebl o t i ene l derecho
de
r eformarl a o
a b o l i r l a e i n s t i t u i r
unnuevo gobi er no
que se
f unde en
di chos
pr i nci pi os,
y
a
or gani zar
sus
poder es
en
l a
f or ma que
a su
j u i c i o
sea
l
ms
adecuada para
al canzar
l a seguri dad
y
l a
f el i ci dad
Estas her mosas pal abr as f or man p a r t e como es bi en
sabi do,
de
l a
Decl araci n de I ndependenci a de l os Est ados
Uni dos
de
Nor t eamr i ca,
que
tuvo
l ugar
el
4
de
j u l i o
de
1776
Pues bi en s hemos queri do r ecor dar
esas
pal abr as en
l
i n i c i o de
e s t a
ponenci a,
el l o s e debe a que el
texto r eci n
c i t a d o
en mej or
f or ma
que
otros
s i m l a r e s de s umsma
poca,
como
t ambi n deunamanera
l i t e r a r i a
mentemuy l ogr ada y sugesti va,
vi ncul a
l o s val or es de l a l i ber t ad y de
l
i gual dad por
una parte con l a democr aci a
como f or ma
de gobi er no,
por otra
Por una
p a r t e
di cho
texto
c e r t i f i c a l o s
val or es
de
l a
l i ber t ad y
de
l a
i gual dad, consi der ando
a
e s t a
l t i ma como
una ver dad
evi dent e
y a l a
l i bert ad
cmo uno de l o s
der echos i nal i enabl es
de que l o s hombres
se
encont r ar an dot ados
Por ot r a par t e, y
como
una manera de
gar ant i zar
estos msmos
v a l o r e s el
texto
opt a
por
l a
democr aci a
como
si st ema
p o l t i
c o o s e a
por
gobi er nos
que deri van sus poder es l eg t i mos
del
consent i -
mento de l o s gober nados
Ponenci a
pr esent ada l X VCongr eso Mundi al
de
F i l o s o f a
jur d ic a
y
S o c i a l
Edi mbur go,
Escoci a,
17 l
23
de
agost o
de
1989
dice de autores/artculos Relacin de tomos Sumario Buscar en: Autores/artculos Documento actual Todos los documentos
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7/24/2019 LibertadEIgualdad agustin squella
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gust n Squel l a
Ref er enci as
s i m l a r e s
pueden
s er
encont r adas en
l o s pr i mer os a r t c u l o s
de l a Decl ar aci n de l o s
Der echos del Hombrey del Ci udadano de 1789
en l a que
l o s r epr esentantes del
puebl o f r ancs
convi ni er on
t ambi n en
que
l os
hombres
nacen
y permanecen
l i b r e s
e
i gual es
en
der echos
y
adems en que el
or i gen
de toda sober an a
r esi de esenci al ment e en l a
naci n demodo
que ni ngn r gano
n i ni ngn i ndi vi duo
pueden
e j e r c er
aut ori dad
queno
emne
expr esament e de e l l a
Deesta maner a y desde l o s pr i mer os y ms i mpor t ant es
textos j u r d i
cos naci onal es
en
mat er i a de der echos humanos
l os val ores de
l a
l i bert ad
y de l a
i gual dad han
apar eci do
j untos y a l a
ve z
j unt o a l a democr aci a
como
f or ma de gobi er no
Por
otro
l ado text os
const i t uci onal es
ms
r e c i e n t e s de nuestro s i g l o
concr et ament e l a act ual
Const i t uci n
i t a l i a n a y l a
Const i t uci n
espaol a
de
1978 di scur r en por una
l n e a semej ante
A s
l a
Const i t uci n
espaol a
en su
a r t c u l o
1
1
di spone
que
Espaa
se
const i t uye
en
un
Est ado
s o ci a l
y democr t i co de Der echo que propugna
como val ores super i ores de su
or denam ent o
j u r d i c o l a l i b e r t a d l a j u s t i c i a l a i gual dad
y
el pl ur al i smo
p o l t i c o
en tanto
que
en su
a r t c u l o
9 2 puede
l e er s e
compl ementar i a
ment e
que cor r esponde
a
l os poder es
pbl i cos pr omover
l as
condi ci ones
par a que l a l i b e r t a d
y
l a i gual dad
del
i ndi vi duo
y
de l o s
gr upos
enque s e
i ntegr a sean r e al es y ef ect i vas Por su p a r t e e l or denam ent o consti tuci o
nal i t a l i a n o
en s u a r t c u l o
3 2 decl ar a que es tarea de
l a
Repbl i ca
r emo
ver
l o s obst cul os de or den
econm co
y
s o ci a l que
l i mt ando
en el hecho
l a l i b e r t a d
y l a
i gual dad de
l o s
ci udadanos i mpi dan
el
pl eno
desar r ol l o
de
l a
per sona
humana
y
l a
e f e c t i v a
par t i ci paci n
de todos l o s
t r abaj ador es
en
l a
or gani zaci n
p o l t i c a
econm ca
y
s o ci a l
del
pa s
su
turno y
en e l
pl ano i nt er naci onal t ext os y decl ar aci ones
de
der e
chos
del hombre
r e i t e r a n
concept os
ms
o
menos
semej antes
As por
ej empl o
l a
Decl ar aci n
Amer i cana
de l o s Der echos y
Deber es
del Hom
br e
de
1948 vuel ve
sobre l a
f rmul a de
que
t odos l o s
hombres
nacen
l i b r e s e i g u a l e s en di gni dad y
der echos
en tanto
que
l a
Decl ar aci n Uni
v e r s a l de
Der echos
Humnos de
ese msmo
ao
repi te
t ext ual ment e
l a
f r mul a
ant es
seal ada y
aade
t odav a
que l a
vol unt ad
del puebl o es
l a base de l a
aut or i dad
del
poder
pbl i co y que esta
vol unt ad s e
expre
sar
medi ant e
el ecci ones
a ut n t i c as
que habrn
de
cel ebr ar se
per i di ca
ment e
por
suf ragi o uni versal e i g ua l y
por voto secreto
.
Por
su
l ado
e l
Pacto
I nter naci onal
de
Der echos
C i v i l e s
y
P o l t i c o s
de
1966
y de una manera
muy
e x p l c i t a
por
l o
que se
r e f i e r e
a
l a
r el aci n
entre
l i b e r t a d
i gual dad y democr aci a
r econoce
que
no puede r e a l i z a r s e
el
i d ea l
de s er humano l i b r e
en
el
d i s f r u t e
de
l as
l i ber t ades
c i v i l e s
y
p o l t i
cas
y
l i ber ado del
t emor y de l a m s e r i a a menos
que
s e cr een condi ci ones
que permtan a cada
per sona
gozar
de sus der echos c i v i l e s y
p o l t i c o s
tanto
como de
sus
der echos econm cos
s o c i a l e s
y
c u l t u r a l e s todo
l o
cual es ci er t amente r ei t er ado en f or ma l i t e r a l
por
e l Pacto
de Der echos
Econm cos Soc i al es y
Cul t ur al es t ambi n de 1966 y
que
j unt o con el
pacto
a n t e r i o r
han
buscado
consegui r una
di mensi n pr opi ament e j u r d i
ca
que
super e
l a obl i gat or i edad sl o
mor al
de l a Decl ar aci n de 1948 de
l a
Or gani zaci n de
l as
Naci ones Uni das
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Li bert ad e i gual dad 25
7
de l a s personas, debi dament e consul tadas,
e l i j a
para
esta
msma
f unci n,
quedando,
por
otra
pa r t e s u j e t a
e s t a mayor a,
en cuanto a cmo debe
gober nar ,
a
c i e r t a s r e g l a s f i j a d a s de
antemano
En
uno
de
sus
l t i mos
t r abaj os
Li beral i smo
e
Democ r azi a,
de
1985
Bobbi o pudo
e s c r i b i r
en consecuenci a,
que
democr ac i a e s
aquel l a
f or ma
de gobi er no
en que e l
poder
s e
encuentra
no
en l a s manos de
una sola
persona,
o
de
pocas,
sino de todas, o mej or , de l a mayor p a r t e y que, en
cuanto t l
s e cont r apone con
l a s f or mas
autocrt i cas
de
gobi erno,
t a l e s
como l a monar qu a y
l
ol i gar qu a Por l o
msmo
- es c r i be ahora en otro
de sus ensayos
democr t i co es un
si st ema
de poder es en e l que l a s
deci si ones que i nteresan a
toda
l a col ecti vi dad son
t omadas por
todos l o s
membros
que
l a
componen
Entonces,
l o que caracter i za a
l
democr aci a
como
mtodo
es e l r epu-
di o a
l
viol enci a
para r e s o l v er l o s
conf l i ctos
po l t i c os por que
si empr e
e s
mej or
contar
l a s
cabezas
que
cor tar l as
En
o t r a s
pal abr as
si empre
de
Bobbi o l
democr aci a
es
l a
contr aposi ci n
del mtodode
l a di scusi n
y l a
per suasi n,
por un
l ado, y
e l de
l
v i o l e nc i a por
otro
Es democr t i co
aquel
que t r a t a de
r e s o l ve r
una
contr over si a no supri mendo a l adversari o,
s ino
convenci ndol e,
y
s i no l ogr a
convencerl e,
est abl eci endo
unacuer do
basado
en uncompromso Cuandoadems l o s
contendi ent es
son
muchos
y e l
compromso
e s
d i f c i l val e l a r egl a
de l
mayor a
Una r egl a
pur a-
mente cuanti tati va concl uye
e l
autor-,
pero - r epet i mos
por
nuestra
parte si empr e e s mej or
contar
l a s
cabezas
que
cor tar l as
De
e s t e
modo
s i
l a democr aci a r esponde
a
l
cuesti n
de
qui n
y
cmo debe gober nar , l o
hace de una manera pur ament e procedimental ,
esto
e s
no
det ermnando
de
ant emano,
ni
de
una vez
para
si empr e,
qui n
es e l l l amado a
t omar l a s
deci si ones
c o l e c t i v a s
ni
tampoco
cul deba s e r
e l cont eni do
espec f i co de e s t a s msmas deci si ones, sino
t an
sl o
pr econf i -
gur ando
un
conj unt o
de r e g l a s - l a s r e g l a s del j uego que
permten
a
l o s
pr opi os
subor di nados
a l
gobi er no
deci di r
per i di camente
acerca
de l a s
per sonas
que
tendr n derecho a
adopt ar l a s
deci si ones
de
i nt e r s
comn
a s
como
sobre l o s pr ogr amas
que
ori entar n
e l conteni do de
e s t a s
msmas
deci si ones
En suma
l a r e g l a bsi ca de l a democr aci a s e r a l a deque en l a adop-
c i n
de
l a s
deci si ones
c o l e c t i v a s debe
par ti ci par e l
mayor nmero de per-
sonas
toda
l
pobl aci n a dul t a
por
ej empl o ; y establ eci do
que
e l gr upo,
como
t l
nopuede i n s t i t u i r di r ect amente, una
una, t a l e s
deci s i ones, esa
msma
r e g l a
esti pul a
que
qui enes
adopt en
en
e l
hecho
e s t a s
deci si ones
deben
s e r
representantes
del
puebl o,
l o cual sl o e s
po s i b l e
en
e l hecho,
e l
gr upo desi gna
sus
representantes
por
medi o de el ecci ones
En una democr aci a, entonces, e l poder no
es ej er c ido
di r ect amente
por e l
puebl o,
aunque
s
puede
deci r se
que en una democr aci a e l
poder
provi ene
o der i va del
puebl o, en e l senti do de
que es
s t e a l
que
c o r r e s
ponde,
por medi o de deter mnaci ones de
mayor a, desi gnar a qui enes ten-
drn
a
su
cargo l a tarea
de t omar
deci si ones
c ol e c t i v as
su vez, l o s
el egi dos
para
esta f unci n,
especi al mente en e l caso
del r gano
o poder
l e g i s l a t i v o y
una
vez
agot ados l o s mecani smos de di scusi n y
tr ansacci n
que puedan
conduci r
a
l unani mdad
o
a
consensos
ampl i os, resol vern
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Li bert ad
i gual dad 9
no l i bert ad
de asoci aci n que
por su
p a r t e
y
para
su
ms
e f e c t i v a
concre
c i n presupone
por
c i e r t o l a
l i b e r t a d
de
r euni n
de
l as
personas
su
turno
ambas l i be r t a de s l de asoci aci n
y
l a de
reuni n no resul tar an
tampoco
oper at i vas
s i n
l a
l i bert ad
de
expr esi n
o
sea
s i n
el
derecho
de
expresar
l i brement e si n
censura pr e v i a
l as
opi ni ones
que s e pueda tener
sobre el mej or modo de organi zar l
soc i edad
o
sobre cual qui er otro pun
to
Por su p a r t e
e s t a
l i bert ad de
expr esi n supone
l a
l i b e r t a d
i nt e l ec t u al
o
de
pensam ent o
o
sea
el
derecho
de todo
hombre
para f ormars e l as
i deas que
consi der e mej or es
o
ms
conveni ent es
en e l
terreno
p o l t i c o
como t ambi n en cual qui er otro campo
de
l a
vi da
Se produce
as
una
verdadera t r ama
de
l i ber t ades par t i endo
por
l a
l i bert ad de pensam ent o que demanda por
su parte l a
l i b e r t a d
de
expre
s i n de l a
que
a s u turno surge
l necesi dad de
l a l i bert ad
de r euni n
y
de
asoci aci n
comomedi os e f e c t i v o s de
r e a l i z a r a
l a
vez
que
de s o c i a l i z a r
tanto l a l i bert ad de pensam ent o como l de
expr esi n
I I I
La
r e l ac i n
entre
democr aci a
y l i ber t ad
y
ms
concretamente
l a
r e l ac i n
entre
democr aci a y l i ber t a de s r e s ul t a
pues evi dente
La democr aci a
es una f or ma de
gobi erno que
presupone un r gi men de l i be r t a de s como e l
que f ue
d e s c r i t o precedent ement e y
a
l
vez consti tuye un si st ema
p o l t i c o
que
toma e l compr om so de garanti zar l eal ment e l a supervi venci a de
e s a s
m smas
l i ber t a des
En o t r a s pal abras
l as
l i ber t ades antes
i ndi cadas hacen
posi bl e
l democraci a en e l
senti do
de
que
no
hay
democr aci a
posi bl e
s i n l a
previ a e x i s t e n c i a de un
r gi men
de l i be r t a de s
que
perm ta a l o s
ci udadanos
pensar expresarse reuni rse y
a s o c i a r s e l i br ement e ;
pero por otra
p a r t e l a
democr aci a
r e v i e r t e
sobre ese msmo r gi men de l i be r t a de s en
cuanto
asume
el
compr om so de
reconocerl as y
de pr o t e ge r l a s most r ndose adems
en e l
hecho
como
l
f or ma
de
gobi erno
que
segn
demuest r a
l
experi enci a
h i s t
r i c a ga r ant i z a mej or
l per manenci a de
e s t a s
m smas
l i be r t a de s
Por l o
t a n t o qui en d
un val or pos i t i vo a
t a l e s l i ber t ades qui en
vea
en
s t a s al go bueno e i ndi spensabl e para l vi da
humana
y
su
mej or
desarr ol l o
y
proyecci n
t i e n e al go as como
buenas razones
para
p r e f e r i r
l a democr a
c i a como f or ma
de
gobi er no
Pero qu
deci r
en cambi o
del
otro
val or que nos
preocupa en
esta
ponenci a
o sea qu deci r de l
i gual dad?
Por
c i e r t o
que en l a i dea
de
democr aci a antes enunci ada s e encuentran
asi m smo
presentes
c i e r t o s cont eni dos
que
podr amos
consi der ar
i g u a l i t a
r i o s
a
s a b e r
pr i mer o
el
de
que
todos
l os i ndi vi duos
s i n
d i s t i n c i n
son
personas
esto
es s u j e t o s
de
derechos
y deber es
j u r d i c o s ; segundo
que
l as
personas
son i gua l e s
ante l l e y o sea que s i bi en es a veces necesari o
y
j u s t i f i c a d o
que
l a l ey
i ntr oduzca
di f erenci as entre
l as
personas no l o
es
en cambi o que di scr i m ne entre s t a s ; t e r c e r o que todas l as personas
o
a
l o
menos una parte
muy i mport ante de s t a s
por
ej empl o toda l a pobl a
ci n
adul t a tenga i g ua l
der echo a part i ci par
en l a vi da
p o l t i c a esto
es
i gual derecho a i nterveni r en l a adopc n de
l as
deci si ones
c ol ec t i v as ya
sea
para mani f est ar
cada
cual di r ect ament e
su
pr opi a opi ni n
o
bi en para
el egi r
a
qui enes l expresen
por l ;
y
c u a r t o el voto
por
medi o
del cual se
expresan
l as opi ni ones
o se e l i g e a l o s representantes deben tener si empr e
el
msmo
peso
esto
es cada vot o
debe contar por uno
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i bertad e i gual dad
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a l pr eci o de
provocar
o
de mant ener l as desi gual dades
mater i al es
exi sten-
t e s entre l o s
hombr es , como
por
su parte
l a s
soci edades
s o c i a l i s t a s que
conocemos
hayan
t a l vez
est i mul ado l convi cci n de que ni v el e s
acepta-
bl es
de
i gual dad
sl o
pueden
s e r
consegui dos
a l
preci o
de
t ener
que
s a c r i -
f i c a r
l a l i bert ad
Esto
l t i mo
es l o
que expl i ca que
en
l a
p o l t i c a cont empo-
r nea l o s
par t i dos
de
der echa se
hayan
apr opi ado
de l a l i b e r t a d
y l o s de
i zqui er da
de
l a
i gual dad,
y
que,
empuj ados
hasta su
ext r emos
como
di ce Li pson estos
dos val or es
s e presentan
como contr adi ctori os
y
excl u-
yentes
Por otra p a r t e
no f a l t a n
qui enes pr oponen
una
i nt egr aci n de l o s
val or es
de l
l i b e r t a d
y
de
l a i gual dad,
de modo
que aqul l a
no podr a s e r
compl et amente ent endi da
ni
consegui da s i n s t a ni tampoco
s t a
s i n aqu-
l l
Esta
msma
i dea
s e
expresa
a veces di ci endo
que
l a i gual dad
cont i ene
a
l a l i b e r t a d
l o
cual
qui er e deci r que sl o
en una
soci edad per f ectament e
i g u a l i t a r i a l o s
hombres pueden
ser
compl et amente
l i b r e s
3
Por
nuestra
p a r t e ent endemos
que
l a
l i bert ad
y
l a i gual dad
son
val ores
d i s t i n t o s aunque no
necesari a
ni f atal mente r e f r a c t a r i o s
uno o
o t r o l o cual se muest r a,
por
ej empl o, en e l
hecho
de
que
todo i ncr ement o
de
l a i gual dad,
aunque pueda di smnui r
c i e r t o s mr genes de l i b e r t a d para
al gunas
personas, aumenta
a su
vez
l a l i bert ad dequepueda
d i s f r u t a r
a su
turno
e l mayor
nmero
de
s t a s
Se
t r a t a
pues, de
val or es
d i s t i n t o s aunque
i nt er r el aci onados,
en el
sent i do
de
que
e l i ncr ement o de uno l a i gual dad-
f avor ece l a expan-
s i n
del ot r o
l a
l i bert ad- ,
l o
c u a l s i n embar go, no
parece
suf i ci ente
para i d e n t i f i c a r
a ambos val or es
como
uno s o l o
ni
tampoco como para
ent ender que uno de
e l l o s
pueda
consti tui r
al go
as
como
una
f a s e
pr evi a
del o t r o n i por
l t i mo,
para
admt i r
que l a
real i zaci n
de
uno
de
e l l o s
e x i j a necesar i ament e
l a real i zaci n par ej a del otro Porque
pueden
e x i s t i r
en una soci edad
mr genes i mport ant es
de
l i b e r t a d
ene l sent i do
de l as
l i ber tades
antes
i ndi vi dual i zadas en
esta
ponenci a y s u b s i s t i r s i n
embar -
go condi ci ones
de desi gual dad
mater i al
;
por
otro l a do
una si tuaci n de
aceptabl e i gual dad
en
l a
s a t i s f a c c i n
por
ej empl o,
de l a s necesi dades bs i -
c a s e s
consegui da y
manteni da
a veces, en determ nadas
soci edades,
con
evi dente
p e r j u i c i o
s i
no supr esi n,
de
l a l i bert ad
Como
expl i ca Bobbi o,
l a
mayor causa de
f a l t a
de
l i bert ad
depende
de l a desi gual dad
de
poder ,
o s e a del
hecho de
que hay
al gunos que
t i enen
ms
poder econmco,
p o l t i c o s o c i a l
que
otros
Por
l o
t a n t o
l a
i gual dad de
poder
es
una
de
l as
condi ci ones
pr i nci pal es
para
e l
i ncr ement o
de l l i ber tad
concl uye e l maest r o
de
Tor i no
mentras
que
no
tendr a
ni ngn
sent i do deci r
que
s i n
l i bert ad
no hay
i gual dad, es
per f ect ament e
l eg ti mo
af i rmar
que s i n i gual dad respecto
del poder
r ec pr oco
no
hay
l i ber tad
Todo
l o c u a l s i n
embar go,
no conduce necesar i amente
a
ese
sueo gener oso
tambi n
al udi do por Bobbi o de
que
l a i gual dad
contenga l a l i ber tad
Por
l o
m smo, cabe
preguntarse s i l
rel aci n l i bert ad- gual dad,
que
al gunos consi der an como
val ores i nseparabl es
de
modo
que
no
habr a
pr opi ament e
l i b e r t a d
s i n i gual dad , en
tanto otros l o s
est i man
como
val o-
r es
que
se
r epel en
de
manera
que
no habr a que optar
f at al mente ent r e
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7/24/2019 LibertadEIgualdad agustin squella
10/14
2 Agust n Squel l a
t ener
l i bert ad o
t ener
i gual dad , no
deber a
ser
pl ant eada, sobre todo
de
cara l a
acci n p o l t i c a
y a l o s pr ogr amas
que
se trazan para
e l l a
con
c l a r a
conci enci a de que se
t r a t a en
ef ect o
de
val ores
d i s t i n t o s
que pueden,
por
t a n t o
col i s i onar ent r e
s
y
adems ,
con
s i m l a r
y
c l a r a
vol unt ad
de
ent ender que es posi bl e camnar desde l a democr aci a,
del i ber ada
y
g r a
dual ment e, haci a l a
obt enci n de
modal i dades
ms i g u a l i t a r i a s
de
convi -
venci a
s o c i a l
y
econmca, aunque s i n vul ner ar e l r gi men de l i ber t ades
- s o p o r t e de
l a democraci a de una
manera quecomprometa
ver dader a-
mente s u
exi stenci a y
r e a l
f unci onam ent o
Por
l o m s mo,
y
a pesar
de su i ndesTent i bl e
r esonanci a
ut pi ca, qui z
no
e s t del
todo
desacer t ado
e l
v i e j o
l ema r evol uci onar i o
l i b e r t a d
i g u a l
dad, f r at er ni dad
Tal vez
l a f r at er ni dad,
esto
e s l uni n
y
l a buena c o r r e s
pondenci a entre l os que son a l o menos s e tratan
como her manos , pueda
c o n s t i t u i r e l
puent e que se necesi ta
t ender entre l o s
val ores de
l a l i b e r t a d
y
de
l a
i gual dad,
f i n
de
que,
r econoci ndose
d i s t i n t o s
no
s e r epel an, y
pr opendan,
en
cambi o,
j unt o
con
preservar
sus respecti vas
aut onom as, a
ceder cada
cual
de s
en
l a pr opor c i n j u s t a
que permta
l a real i zaci n
si mul t nea
del ot r o
4
Si endo, pues,
val or es
d i s t i n t o s
y pudi endo,
como s e
d i j o
col i s i onar
entre s en un c i e r t o
punt o, nos
par ece que l
desaf o
p o l t i c o de una
democr ac i a consi st e
en
c o n c i l i a r dentro
de l os
l m t e s
de l o
po s i b l e esos
val or es
de l a
l i bert ad
y de l a
i gual dad, l o msmo
que
hace l a democr aci a
entre or den y
l i b e r t a d
Se r epel en or den
y
l i b e r t a d ?
En c i e r t o
modo s
pero
creo
que
nadi e
acept ar a
s ensat ament e
hoy l a
i dea
de
que
para
t ener
or den
s e a
pr eci so
s a c r i f i c a r
l a
l i b e r t a d
como
t am
poco
par ece acept abl e
l a
i dea
de
que t odo
or den
deba s e r r echazado
en
nombre
de l
l i bert ad
Pr eci sament e,
e l desaf o a
e s t e
r espect o
consi st e en armoni zar orden
con l i b e r t a d y
en a d v e r t i r
que hay
una buena dos s
de
i r responsabi l i dad
p o l t i c a
y
hast a
de i nexcusabl e
si mpl eza,
tanto en l a
doctr i na
de qui enes
desear an s a c r i f i c a r
cndi dament e e l orden a l a
l i b e r t a d
cuant o
en l a de
qui enes, pr esas f c i l e s del
t e r r o r
a
l a desi nt egraci n
s o c i a l
y a
l a
f a l t a de
aut or i dad
y
de di r ecci n, propugnan l s a c r i f i c i o
i n v e r s o e s t o
e s sof ocar
a l mximo
l a s
l i ber t ades
para consegui r
a s un mnimo
de or den
Nos
pr egunt amos ent onces
s i
acaso
l rel aci n
l i ber t ad- i gual dad no
deber a
s e r
pl ant eada
de l
msma
maner a,
sobre
todo
s
por
i gual dad
s e
enti ende
no l
supresi n
de toda d i f e r e n c i a s i n o
a l
modo
de Bobbi o, t an
slo
l
apr oxi maci n gr adual ,
pero sost eni da,
a
una
soci edad
ms i g u a l i
t a r i a
de l a s
que hemos conoci do y consegui do
r e a l i z a r
hasta ahor a Por
l o t a n t o
a
l o
que nos
adher i mos, segn ver emos
ms adel ant e, no
e s
a
l a
i deol og a
de l o
que
podr amos
l l amar
e l i gual i t ar i smo, o s e a l a i gual dad
de t odos en t odo,
s i no
menos que
e s o
a l i deol og a
de
l i gual dad, esto
e s l a i gual dad de t odos en al go
De
este
modo
se
t r a t a de obt ener
una
mayor i gual dad
y no
una
i gual dad absol ut a, en l sent i do de
pr opender ,
con
medi das
del i ber adas
y e f i c a c e s
pero
que
l a
vez
no mut i l en e l
r g i
men de l i b e r t a de s a una
at enuaci n
de
l a s
di f erenci as
de poder
que
exi st en
entre
l o s hombres
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6
Agust n Squel l a
dera obl i gado
sl o a
un c i e r t o
nmero
de
di sposi ci ones
de l m sma como
t ambi n a aquel l as
que
cada
Estado
e l i j a
y a
l a s que
en e l
f u t u r o
vaya
aceptando
adi ci onal mente como
cl usul as
i gual mente
obl i gatori as
Por su
p a r t e
l a
msma
i dea
s e
encuentr a presente
en
e l
Pacto
I nter naci onal
de
Derechos
Econmcos
Soc i a l e s
y Cul tural es
de
1966
puesto que l o s Esta
dos partes
en
ese
Pacto deben presentar a l
Secretar i o
General
de l a s
a
ci ones
Uni das
i nf ormes
per i di cos
sobre
l a s
medi das
que
hayan
adopt ado
y
l o s
progresos
real i zados con
e l f i n de
asegur ar e l
respeto a
l o s
der echos
r econoci dos
en e l
m smo pudi endo
i ndi carse
en
estos
i nf ormes
l a s
c i r
cunst anci as y
di f i cul tades que af ect en el grado
de
cumpl i mento de
l a s
obl i gaci ones
p r e v i s t a s en e l
Pacto
Todo l o ant er i ormente expr esado
conf i r ma l a
i dea
deque
l i gual dad
ma t e r i a l
cuya
real i zaci n apunt an l o s
der echos
econmcos
y s o c i a l e s
no es
una
conqui st a consol i dada
por
e l transcurso
del
t i empo como l a
i gual dad
ante
l
l ey
que
f or ma
par t e i nseparabl e
de
l a
or gani zaci n
j u r d i
ca de
l o s
si stemas
par l amentar i os
r epresentat i vos si no que se
t r a t a
comodi ce
Peces Barba de un obj et i vo a
al canzar
pr ogres i vament e
6 En l o s
pa ses l at i noamer i canos e l
pr obl ema
quehemos
pl anteado
en
este tr abaj o
adqui er e
rasgos ver dader ament e
dr amt i cos
puesto
que a
l a f a l t a de estabi l i dad de sus
democr aci as
y
por
e l l o de l a s
l i ber tades
de
que di sf rutan
l a s
personas s e suman
en
grado
var i abl e segn l o s
d i s t i n t o s
pa s e s
prof undas
des i gual dades en e l or den econmco
y
s o c i a l de
donde
r e s u l t a
que
t odo avance s e r i o
y sost eni do para atenuar
e s t a s
des i gual dades
s e
t r ansf orma
en un
obst cul o
potenci al
para
l a pervi venci a
o consol i da
c n
de l democr aci a como f or ma
de gobi er no
i mper ante Por otro
l a do
l pr ont i t ud
de
l a respuesta conque
gener al mente
at i enden
l o s
gobi er nos
democr t i cos
del
cont i nente l a s
demandas econmcas
y
s o c i a l e s de l o s
ms
necesi tados
porque
l o s
pobr es no pueden esperar
provoca
t ambi n
f u e r t e s
y hasta crni cos d f i c i t s f i s c a l e s
que el evan hast a
e l
des
control
e l fenmeno
i n f l a c i o n a r i o
con
e l consi gui ente
per j ui c i o
de l o s
s e c
tores ms modest os
de
l a pobl aci n
Este
desaf o que
enf r entan l o s gobi er nos
democr t i cos
de
Amr i ca
Lat i na a s a b e r af i anzar l a
democr aci a y
a
l
ve z
efect uar
l a s r ef ormas
econmcas
y
s o ci a l e s
que provean una
mayor i gual dad materi al
a sus
respect i vas
pobl aci ones
a
l o menos en cuanto l a
sati sf acci n
de l a s a s
denom nadas
necesi dades
b s i c a s
obl i ga ci er t amente
a un poderoso es
f uer zo
de
i magi naci n
en
l a
bsqueda
e i mpl ement aci n de
l a s
medi das
que mant engan
e s t a
tens i n baj o
un
c i e r t o
control
Tal
como
ha
di cho
e l
e s c r i t o r mexi cano
Car l os
Fuent es
a l
r e c i b i r
e l
Premo
Cervantes deLi teratura
corr espondi ente
1987 ya
es
t i empo
de
que nuestra
i magi naci n p o l t i c a
mor al
y
econmca
s e ponga l a l t u r a
de nuestra i magi naci n
verbal
Ci ert ament e
un avance
s i mul t neo
en e l
terreno
de
l a s
r ef or mas eco
nmcas y
s o ci a l e s y en e l
cui dado
de
l
estabi l i dad de
l
democr aci a
demanda
en nuestros pa ses t ener presente que
e l desarr ol l o de l o s pl anes
de gobi erno
en
punto
a
l el i mnaci n de l a s
desi gual dades debe s e r
s o s
teni do
pero
a
l
vez
gradual
y
e l l o
ante todo por l
msma nat ural eza
de
l o s
der echos
econmcos y
s o c i a l e s que
no s e sati sf acen sl o a
p a r t i r de
deci si ones p o l t i c a s
s i no t ambi n
sobre l base
del
l ogro de al gunas condi
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