MONITOR DO DÉFICIT TECNOLÓGICO - 1º TRIMESTRE DE 2012

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1º trimestre de 2012 Monitor do Déficit Tecnológico Análise Conjuntural das Relações de Troca de Bens e Serviços Intensivos em Tecnologia no Comércio Exterior Brasileiro

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ANÁLISE CONJUNTURAL DAS RELAÇÕES DE TROCA DE BENS E SERVIÇOS INTENSIVOS EM TECNOLOGIA NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO.

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1º trimestre de 2012

Monitor do Déficit Tecnológico

Análise Conjuntural das Relações de Troca de Bens e Serviços

Intensivos em Tecnologia no Comércio Exterior Brasileiro

Monitor do Déficit Tecnológico

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Monitor do Déficit Tecnológico • 1º trimestre de 2012

1. Apresentação

O primeiro trimestre de 2012 registrou um déficit tecnológico de US$ 25,8 bilhões.

Os grupos de alta e média-alta intensidade tecnológica participaram com saldo

negativo de US$ 7,8 bilhões e US$ 11,8 bilhões, respectivamente. Os serviços

tecnológicos, outro componente da conta do déficit tecnológico, registraram déficit de

US$ 6,2 bilhões. As informações permitem projetar para o ano déficit tecnológico entre

US$ 110 bilhões e US$ 115 bilhões.

A perspectiva para os grupos de alta e média-alta intensidade tecnológica é de que o

déficit comercial fique entre US$ 86 bilhões e US$ 90 bilhões até o fim de 2012. Os números

apurados no primeiro trimestre de 2012 apresentaram deterioração, quando comparados

ao ano anterior. O grupo de alta intensidade aumentou seu déficit em 13,3%; o de média-

alta tecnologia, em 8,2%; e os serviços tecnológicos, em 17,7%.

A exportação de mercadorias foi de US$ 55,1 bilhões ante US$ 51,2 bilhões no mesmo

período de 2011, crescimento de 7,5%. Este foi um baixo acréscimo, quando comparado

com anos anteriores (no primeiro trimestre de 2011, o crescimento foi de 30,6% em relação

ao mesmo período de 2010).

As importações registraram US$ 52,6 bilhões ante US$ 48,1 bilhões no mesmo período de

2011, crescimento de 9,5%. As compras externas cresceram, no trimestre, em ritmo maior

que o das exportações, porém menor que o registrado no primeiro trimestre de 2011,

quando as importações aumentaram 25,4% em comparação ao mesmo período de 2010.

Considerando apenas os grupos tecnológicos, as exportações foram de US$ 34,7 bilhões e

as importações, de US$ 46,5 bilhões, perfazendo o saldo negativo de US$ 11,8 bilhões. Este

déficit, se comparado ao mesmo período do ano anterior, significou aumento de 33%.

Com saldo comercial de US$ 2,5 bilhões, valor 22,5% menor que o do mesmo período de

2011, os produtos não industriais continuam sendo os mais exportados, especialmente

minério de ferro (US$ 6,8 bilhões), petróleo (US$ 5,4 bilhões) e soja (US$ 3 bilhões). Os

produtos mais importados foram petróleo (US$ 3 bilhões), carro (US$ 1,5 bilhão) e óleo

diesel (US$ 1,4 bilhão).

As previsões para o volume de comércio em 2012 são pessimistas, reflexo ainda da crise

europeia, e o resultado do primeiro trimestre no volume de exportações e de importações

oferece um bom indicativo disso.

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O indicador Déficit Tecnológico foi criado pela Protec para verificar a competitividade dos

segmentos industriais brasileiros de maior intensidade tecnológica no comércio exterior

de mercadorias e serviços. O número indica o saldo comercial dos grupos de produtos de

alta e de média-alta intensidade tecnológica, somado ao saldo comercial das contas de

serviços tecnológicos (“royalties e licenças”, “computação e informação” e “aluguel de

equipamentos”).

A metodologia utilizada pela Protec segue os parâmetros da Organização para a

Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que classifica os produtos pelos

seguintes grupos de intensidade tecnológica:

• Alta – setores aeroespacial e aeronáutico; farmacêutico; material de escritório e

informática; equipamentos de rádio, TV e comunicação; e instrumentos médicos de ótica e

precisão.

• Média-alta – setores de máquinas e equipamentos elétricos; automobilístico; químico;

equipamentos para ferrovia e material de transporte; e máquinas e equipamentos

mecânicos.

• Média-baixa – setores de construção e reparação naval; borracha e produtos plásticos,

petróleo refinado e combustíveis; e produtos minerais metálicos e não-metálicos.

• Baixa – setores de produtos reciclados (sucata metálica e não metálica); manufaturados não

específicos (jóias, instrumentos musicais, bens esportivos, brinquedos etc), além dos grupos

de madeira, papel e celulose; de alimentos, bebidas e tabaco; e de têxteis, couro e calçados.

• Produtos não industriais – não utilizam processos industriais.

3

Déficit tecnológico

saldo comercial de produtos de alta intensidade tecnológica

+ saldo comercial de produtos de média-alta intensidade tecnológica

+

saldo comercial de serviços tecnológicos

=

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2. Conceitos básicos

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3. Resultado do comércio exterior por intensidade tecnológica

3.1 Grupo de alta intensidade tecnológica – o saldo no período foi de US$ 7,8 bilhões

negativos. Comparado ao mesmo período em 2011, o déficit teve crescimento de 13,3%. As

exportações alcançaram o patamar de US$ 1,95 bilhão e as importações, US$ 9,77 bilhões.

Em comparação ao mesmo período em 2011, houve crescimento de 3,2% e 11,2%,

respectivamente. Nas exportações, a participação relativa dos setores não apresentou

grandes mudanças, com exceção do setor de equipamentos de telecomunicações, que a

cada trimestre perde participação nas exportações. No primeiro trimestre de 2010, ele era

o segundo maior exportador no grupo e atualmente caiu para a quarta posição. Neste

trimestre, 50,4% das exportações foram do setor de aviação e aeroespacial; 24,5% do setor

farmacêutico; 11,7% do setor de instrumentos médicos de ótica e precisão; 10,8% do setor

de equipamentos de telecomunicações; e 2,5% do setor de material de escritório e

informática.

As importações apresentaram o mesmo comportamento relativo dos últimos anos. O

setor de equipamentos de telecomunicações foi responsável por 36,8% das importações do

grupo; o farmacêutico, por 22,2%; de instrumentos médicos de ótica e precisão, por 17,9%;

de aviação e aeroespacial, por 11,8%; e de material de escritório e informática, por 11,3%.

3.2 Grupo de média-alta intensidade tecnológica – o saldo também foi negativo,

alcançando o montante de US$ 11,8 bilhões. Comparado ao mesmo período em 2011, o

déficit teve acréscimo de 8,2%. O valor exportado no período foi de US$ 9,8 bilhões,

enquanto as importações alcançaram US$ 21,6 bilhões. Os valores, comparados ao mesmo

período de 2011, representam aumento de 8,3% e 8,2%, respectivamente.

Na análise individual dos setores pertencentes ao grupo, a participação da indústria

automobilística no déficit vem aumentando. No primeiro trimestre de 2010, este setor

registrou déficit de US$ 927 milhões, valor que representou 12,4% do déficit total do grupo

naquele ano. Já no primeiro trimestre de 2011, o saldo negativo saltou para US$ 1,5 bilhão

(14,2% do total) e, no trimestre atual, o déficit foi de US$ 1,7 bilhão (14,5% do total).

O setor de química (excluindo produtos farmacêuticos) continua a ser o setor com maior

participação no déficit do grupo. De janeiro a março de 2012, o saldo negativo foi de US$

4,5 bilhões, crescimento de 13,4% em comparação ao mesmo período em 2011. Máquinas e

equipamentos mecânicos tiveram piora no saldo comercial, registrando déficit de US$ 3,6

bilhões, enquanto no primeiro trimestre deste ano o resultado foi de US$ 3,8 bilhões,

expansão de 5,4%.

Monitor do Déficit Tecnológico • 1º trimestre de 2012

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Os setores de máquinas e equipamentos elétricos e de equipamentos de ferrovia e material

de transporte também tiveram resultado negativo, encerrando o período com déficit de

US$ 1,4 bilhão e US$ 315 milhões, respectivamente.

3.3 Grupo de média-baixa intensidade tecnológica - no primeiro trimestre de 2012, o

grupo encerrou o período com déficit de US$ 5,9 milhões. Em comparação com o mesmo

período em 2011, houve deterioração de 102%. As exportações, no período, foram de US$

10,191 bilhões, enquanto as importações foram de US$ 10,197 bilhões. Os números, em

relação ao mesmo período de 2011, representam aumento de 15,1% e 18,7%,

respectivamente.

O segmento de produtos do petróleo refinado e outros combustíveis vem sendo o

principal responsável pelo déficit no grupo, uma vez que as importações de combustíveis,

principalmente gasolina (excluindo aviação), seguem em ritmo acelerado. O segmento

encerrou os três primeiros meses deste ano com déficit de US$ 1,7 bilhão.

Majoritariamente deficitário nos últimos anos, o segmento de construção e reparação

naval apresentou saldo positivo de US$ 344 milhões, com exportações de US$ 413 milhões.

A razão da mudança neste primeiro trimestre foi a exportação de uma plataforma de

perfuração/exploração, no valor de US$ 404 milhões.

3.3.1 Análise: aumento do preço da gasolina - Em 2011, o Brasil apresentou um quadro

atípico com relação à importação de gasolina (exceto aviação), tendo comprado no

exterior 13,7 milhões de barris. Este volume representou, em comparação a 2010, aumento

de 333%. A produção brasileira desse combustível em 2011 foi de 147,8 milhões de barris, o

que comparado à produção de 2010 representou aumento de 9%. O aumento do número

de emplacamentos de veículos, em especial carros e motos, pode explicar o motivo pelo

qual a demanda pelo combustível cresceu em velocidade superior à capacidade produtiva

nas refinarias brasileiras.

O desequilíbrio entre oferta e demanda também pode ser explicado pela baixa produção

de etanol nas usinas brasileiras no período. Sendo assim, a parcela de etanol na

composição da gasolina foi reduzida para 20%, gerando a necessidade de aumento da

proporção de gasolina na mistura.

No primeiro trimestre de 2012, as compras externas do combustível seguiram a mesma

tendência verificada ao longo de 2011. O Brasil importou US$ 888 milhões de gasolina no

período, que contrastam com o valor próximo a zero registrado no primeiro trimestre de

2011.

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A produção de gasolina nas refinarias, nesse período, foi de 40,4 milhões de barris, com

crescimento produtivo de 9% em relação ao primeiro trimestre de 2011. Para atender à

demanda interna, foi necessário importar 7 milhões de barris. Esta quantidade representa

52% de tudo o que foi importado de gasolina no País no ano de 2011.

A expectativa é de que o ano de 2012 supere o de 2011 em importação de gasolina. Este

quadro pode ser revertido mediante redução da demanda pelo combustível ou quando as

refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco, e o Comperj, no Rio de Janeiro, iniciarem suas

atividades.

Monitor do Déficit Tecnológico • 1º trimestre de 2012

8.000

7.000

6.000

5.000

4.000

3.000

2.000

1.000

0

(US$ milhões FOB)

2007 2008 2009 2010 2011 1º tri/ 2012 2012*

Importação de combustível

Gasolina Óleo diesel Querosene de aviação

*Projeção para o ano, em função do resultado do primeiro trimestre

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3.4 Grupo de baixa intensidade tecnológica - dos grupos industriais separados por

intensidade tecnológica, o de baixa tecnologia foi o único que apresentou superávit

comercial. O saldo no período foi de US$ 7,8 bilhões e, em comparação ao mesmo período

em 2011, houve redução de 9,9%.

As exportações alcançaram o valor de US$ 12,7 bilhões, número 0,5% inferior ao resultado

do mesmo período do ano anterior. As importações, por sua vez, atingiram US$ 4,9

bilhões, um aumento de 19,3% sobre o primeiro trimestre de 2011.

O segmento de produtos têxteis, couro e calçados segue perdendo espaço para os

produtos estrangeiros, com déficit de US$ 767 milhões no período analisado, um aumento

de 127,6% em relação ao mesmo período de 2011.

O segmento de alimentos, bebidas e tabaco e o de madeira, papel e celulose também

apresentaram desempenho no saldo comercial inferior ao do primeiro trimestre de 2011.

Enquanto o primeiro setor reduziu seu saldo em 4,2%, o equivalente a US$ 310 milhões, o

segundo reduziu seu saldo em 5,8%, ou US$ 94 milhões.

3.5 Serviços tecnológicos - no primeiro trimestre de 2012, a soma das contas de serviços

tecnológicos (aluguel de equipamentos; royalties e licenças; e computação e informação)

registrou déficit de US$ 6,2 bilhões. Este resultado foi ampliado em 17,7%, quando

comparado ao mesmo período do ano anterior, o que significa a continuidade do processo

de deterioramento dessas contas.

O total das receitas geradas pelos três serviços continuou sendo insignificante, com um

total de US$ 220 milhões, resultado apenas 2,3% maior quando comparado ao mesmo

período em 2011. Já as despesas, que no primeiro trimestre de 2011 foram de US$ 5,5

bilhões, nos primeiros três meses de 2012 subiram para US$ 6,4 bilhões, um aumento de

17%.

Aluguel de equipamentos foi a conta mais deficitária das três analisadas. A receita gerada

no período foi de US$ 13 milhões, enquanto que a despesa foi de US$ 4,321 bilhões,

gerando um saldo negativo de US$ 4,308 bilhões, crescimento de 19% em comparação ao

mesmo período de 2011. Computação e informação geraram US$ 68 milhões de receita e

US$ 1,123 bilhão de despesas, com déficit de US$ 1,055 bilhão, 8,4% maior que o mesmo

período de 2011. Royalties e licenças geraram, neste primeiro trimestre, US$ 139 milhões

em receitas e US% 955 milhões em despesas, com déficit de US$ 816 milhões, 24,4%

superior ao mesmo período do ano anterior.

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Monitor do Déficit Tecnológico • 1º trimestre de 2012

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4. Produtos não industriais

O grupo, relativo aos produtos que não passam por qualquer tipo de processamento

industrial, foi responsável por 37,1% das exportações brasileiras no período, o que

significa o total de US$ 20,4 bilhões. Este desempenho foi superior ao mesmo período do

ano anterior em 9,4%.

Os quatro produtos mais exportados neste período foram minério de ferro (aglomerado e

não aglomerado), com US$ 6,8 bilhões; petróleo, com US$ 5,4 bilhões; soja, com US$ 3

bilhões; e café, com US$ 1,6 bilhão.

As importações, neste segmento, não são tão significativas em relação ao total importado.

Nesse período, elas alcançaram US$ 6,2 bilhões, significando, em comparação ao mesmo

período de 2011, uma redução de 7,1%. Os produtos com maior destaque nas importações

foram petróleo, com US$ 3 bilhões, e gás natural no estado gasoso, com US$ 688 milhões.

O primeiro trimestre de 2012 teve superávit de US$ 14,2 bilhões, resultado 18,6% superior

ao mesmo período de 2011. Porém, o desempenho ficou abaixo do de anos anteriores. Em

2011, o saldo foi de US$ 12 bilhões nos primeiros três meses, em expressivos 69,5% de

acréscimo sobre 2010, que registrou US$ 7,1 bilhões positivos. Por sua vez, este valor ficou

42% acima do resultado de 2009, que acumulou no período saldo de US$ 5 bilhões

positivos.

Monitor do Déficit Tecnológico • 1º trimestre de 2012

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Monitor do Déficit Tecnológico • 1º trimestre de 2012

Fonte: MDIC

Aviação e aeroespacial

Farmacêutico

Material de escritório e informática

Equipamentos de telecomunicações

Instrumentos médicos de ótica e precisão

ALTA TECNOLOGIA

Máquinas e equipamentos elétricos n.e

Indústria automobilística

Produtos químicos, excl. farmacêuticos

Equipamentos para ferrovia e material de transporte n.e

Máquinas e equipamentos mecânicos n.e

MÉDIA-ALTA TECNOLOGIA

Construção e reparação naval

Borracha e produtos de plástico

Produtos de petróleo refinado e outros combustíveis

Outros produtos minerais não metálicos

Produtos metálicos

MÉDIA-BAIXA TECNOLOGIA

Produtos manufaturados n.e e bens reciclados

Madeira e seus produtos, papel e celulose

Alimentos, bebidas e tabaco

Têxteis, couro e calçados

BAIXA TECNOLOGIA

TOTAL DOS GRUPOS TECNOLÓGICOS

Produtos não industriais

TOTAL IMPORTAÇÃO

1º trimestre 2006

555,68

757,46

591,29

2.042,95

787,68

4.735,07

818,42

1.312,64

2.913,69

188,03

2.072,97

7.305,75

6,24

519,72

1.042,62

149,62

1.297,71

3.015,91

126,53

304,08

552,53

446,50

1.429,64

16.486,37

3.643,25

20.129,63

1º trimestre 2007

681,38

1.168,47

552,54

1.983,77

1.013,71

5.399,87

960,06

1.652,65

3.854,23

164,98

2.826,47

9.458,39

21,06

628,31

1.311,29

204,09

1.761,94

3.926,69

177,98

345,29

696,50

606,46

1.826,23

20.611,19

4.663,58

25.274,76

1º trimestre 2008

910,16

1.280,37

723,10

2.861,14

1.353,39

7.128,16

1.325,02

2.799,26

5.423,32

214,08

4.035,95

13.797,63

13,69

862,81

2.624,76

261,92

2.531,22

6.294,40

253,84

456,48

965,44

892,84

2.568,60

29.788,78

6.143,94

35.932,72

1º trimestre 2009

1.287,53

1.357,38

529,19

1.774,83

1.095,61

6.044,53

1.170,46

2.170,39

3.898,06

196,89

3.981,91

11.417,71

21,26

767,81

1.130,37

271,21

2.170,83

4.361,48

246,37

367,08

992,39

890,93

2.496,76

24.320,48

3.869,88

28.190,36

1º trimester 2010

830,40

2.292,94

824,88

2.763,13

1.470,59

8.181,94

1.548,43

3.753,75

5.018,36

286,87

4.445,64

15.053,06

23,09

1.035,37

2.816,58

306,48

2.893,41

7.074,94

304,99

466,10

1.177,68

1.127,93

3.076,72

33.386,65

4.962,47

38.349,12

1º trimestre 2011

1.043,91

1.918,98

924,18

3.352,38

1.551,40

8.790,84

2.079,31

4.844,14

6.502,82

506,20

6.004,55

19.937,01

62,86

1.376,34

3.190,83

500,84

3.460,17

8.591,03

436,39

623,48

1.505,31

1.551,97

4.117,15

41.436,03

6.651,53

48.087,56

1º trimestre 2012

1.155,65

2.170,69

1.099,59

3.594,14

1.752,43

9.772,51

2.201,36

5.195,04

7.203,29

380,53

6.600,95

21.581,16

68,83

1.461,44

4.534,53

568,99

3.563,92

10.197,70

462,53

600,82

1.979,46

1.869,53

4.912,34

46.463,71

6.178,62

52.642,33

Importação dos grupos tecnológicos(milhões FOB)US$

Tabela 1

Page 10: MONITOR DO DÉFICIT TECNOLÓGICO - 1º TRIMESTRE DE 2012

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Monitor do Déficit Tecnológico • 1º trimestre de 2012

Fonte: MDIC e BC

Aviação e aeroespacial

Farmacêutico

Material de escritório e informática

Equipamentos de telecomunicações

Instrumentos médicos de ótica e precisão

ALTA TECNOLOGIA

Máquinas e equipamentos elétricos n.e

Indústria automobilística

Produtos químicos, excl. farmacêuticos

Equipamentos para ferrovia e material de transporte n.e

Máquinas e equipamentos mecânicos n.e

MÉDIA-ALTA TECNOLOGIA

Construção e reparação naval

Borracha e produtos de plástico

Produtos de petróleo refinado e outros combustíveis

Outros produtos minerais não metálicos

Produtos metálicos

MÉDIA-BAIXA TECNOLOGIA

Produtos manufaturados n.e e bens reciclados

Madeira e seus produtos, papel e celulose

Alimentos, bebidas e tabaco

Têxteis, couro e calçados

BAIXA TECNOLOGIA

TOTAL DOS GRUPOS TECNOLÓGICOS

Produtos não industriais

Total exportação

1º trimestre 2006

794,49

211,01

126,33

847,73

144,16

2.123,73

606,64

3.292,27

1.441,63

145,36

1.761,27

7.247,17

2,11

468,57

1.511,81

455,75

3.813,00

6.251,23

363,68

1.704,20

4.509,96

1.354,59

7.932,43

23.554,56

5.903,52

29.458,08

1º trimestre 2007

887,32

249,35

70,10

695,45

168,36

2.070,58

671,79

3.167,61

1.918,82

118,84

2.239,50

8.116,57

2,24

556,95

1.205,45

513,44

4.721,14

6.999,22

391,65

1.849,15

5.827,42

1.506,63

9.574,85

26.761,22

7.241,11

34.002,33

1º trimestre 2008

1.280,27

327,85

42,29

650,60

195,37

2.496,38

841,15

3.662,44

2.073,67

76,20

2.432,29

9.085,75

34,08

685,28

2.036,67

476,32

4.885,34

8.117,68

423,36

2.154,05

6.929,00

1.493,83

11.000,25

30.700,06

7.989,52

38.689,58

1º trimestre 2009

1.132,02

361,38

40,15

459,80

153,30

2.146,65

655,18

1.837,62

1.513,57

95,12

1.656,71

5.758,21

4,19

530,66

933,90

304,03

3.650,52

5.423,30

313,90

1.570,92

6.203,67

918,53

9.007,02

22.335,17

8.842,38

31.177,55

1º trimestre 2010

947,01

383,05

42,40

399,88

183,80

1.956,14

616,04

2.826,14

2.211,68

80,61

1.850,39

7.584,86

1,71

636,72

1.724,08

389,62

3.988,12

6.740,26

337,47

2.057,07

7.338,77

1.163,56

10.896,87

27.178,13

12.051,67

39.229,80

1º trimestre 2011

822,53

481,42

47,57

331,68

207,08

1.890,28

686,97

3.299,65

2.493,98

163,69

2.414,20

9.058,48

5,44

757,75

2.167,21

395,70

5.530,78

8.856,87

371,46

2.251,14

8.920,48

1.215,03

12.758,12

32.563,75

18.669,05

51.232,80

1º trimestre 2012

984,43

477,88

49,40

211,18

228,52

1.951,42

788,07

3.485,12

2.658,62

64,98

2.817,64

9.814,43

412,92

801,80

2.810,76

412,66

5.753,69

10.191,82

373,20

2.134,07

9.084,17

1.102,50

12.693,94

34.651,61

20.428,14

55.079,75

Tabela 2

Exportação dos grupos tecnológicos(milhões FOB)US$

Page 11: MONITOR DO DÉFICIT TECNOLÓGICO - 1º TRIMESTRE DE 2012

11

Fontes: MDIC e BC

Aviação e aeroespacial

Farmacêutico

Material de escritório e informática

Equipamentos de telecomunicações

Instrumentos médicos de ótica e precisão

ALTA TECNOLOGIA

Máquinas e equipamentos elétricos n.e

Indústria automobilística

Produtos químicos, excl. farmacêuticos

Equipamentos para ferrovia e material de transporte n.e

Máquinas e equipamentos mecânicos n.e

MÉDIA-ALTA TECNOLOGIA

Construção e reparação naval

Borracha e produtos de plástico

Produtos de petróleo refinado e outros combustíveis

Outros produtos minerais não metálicos

Produtos metálicos

MÉDIA-BAIXA TECNOLOGIA

Produtos manufaturados n.e e bens reciclados

Madeira e seus produtos, papel e celulose

Alimentos, bebidas e tabaco

Têxteis, couro e calçados

BAIXA TECNOLOGIA

SALDO DOS GRUPOS TECNOLÓGICOS

Produtos não industriais

SALDO COMERCIAL

Saldo dos Serviços Tecnológicos

Computação e informação

Royalties e licenças

Aluguel de equipamentos

SALDO DOS SERVIÇOS TECNOLÓGICOS

SALDO TECNOLÓGICO

Saldo dos grupos tecnológicos1º trimestre

2006

238,81

-546,45

-464,95

-1.195,22

-643,52

-2.611,34

-211,78

1.979,63

-1.472,06

-42,67

-311,70

-58,58

-4,14

-51,15

469,19

306,13

2.515,29

3.235,31

237,15

1.400,11

3.957,43

908,09

6.502,78

7.068,17

2.260,28

9.328,45

1º tri 2006

-505,52

-363,30

-1.151,06

-2.019,88

-4.689,80

1º trimestre 2007

205,93

-919,12

-482,44

-1.288,32

-845,35

-3.329,30

-288,27

1.514,97

-1.935,41

-46,14

-586,98

-1.341,82

-18,82

-71,35

-105,84

309,35

2.959,20

3.072,53

213,66

1.503,86

5.130,92

900,17

7.748,62

6.150,03

2.577,53

8.727,57

1º tri2007

-579,00

-396,00

-1.429,00

-2.404,00

-7.075,12

1º trimestre 2008

370,11

-952,51

-680,81

-2.210,55

-1.158,02

-4.631,78

-483,87

863,17

-3.349,65

-137,87

-1.603,65

-4.711,88

20,38

-177,53

-588,08

214,39

2.354,12

1.823,29

169,53

1.697,57

5.963,56

600,99

8.431,65

911,28

1.845,57

2.756,85

1º tri 2008

-861,00

-604,00

-1.506,00

-2.971,00

-12.314,65

1º trimestre 2009

-155,51

-996,00

-489,04

-1.315,03

-942,31

-3.897,88

-515,28

-332,77

-2.384,48

-101,77

-2.325,20

-5.659,51

-17,06

-237,15

-196,48

32,82

1.479,69

1.061,82

67,53

1.203,84

5.211,27

27,60

6.510,25

-1.985,32

4.972,51

2.987,19

1º tri 2009

-589,00

-438,00

-1.948,00

-2.975,00

-12.532,39

1º trimestre 2010

116,61

-1.909,89

-782,48

-2.363,25

-1.286,79

-6.225,79

-932,39

-927,61

-2.806,68

-206,26

-2.595,24

-7.468,19

-21,38

-398,65

-1.092,50

83,14

1.094,71

-334,68

32,48

1.590,96

6.161,09

35,62

7.820,15

-6.208,52

7.089,21

880,69

1º tri 2010

-837,00

-636,00

-2.894,00

-4.367,00

-18.060,99

1º trimestre 2011

-221,38

-1.437,56

-876,61

-3.020,70

-1.344,31

-6.900,56

-1.392,35

-1.544,49

-4.008,84

-342,51

-3.590,35

-10.878,53

-57,42

-618,60

-1.023,62

-105,14

2.070,61

265,84

-64,93

1.627,67

7.415,17

-336,94

8.640,97

-8.872,28

12.017,52

3.145,24

1º tri 2011

-973,00

-656,00

-3.619,00

-5.248,00

-23.027,10

1º trimestre 2012

-171,22

-1.692,81

-1.050,19

-3.382,96

-1.523,90

-7.821,08

-1.413,29

-1.709,92

-4.544,67

-315,54

-3.783,31

-11.766,73

344,09

-659,64

-1.723,77

-156,33

2.189,77

-5,88

-89,33

1.533,25

7.104,71

-767,03

7.781,60

-11.812,10

14.249,52

2.437,42

1º tri 2012

-1.055,00

-816,00

-4.308,00

-6.179,00

-25.766,82

Monitor do Déficit Tecnológico • 1º trimestre de 2012

Tabela 3

Indicadores tecnológicos do Brasil(milhões US$ FOB) 1º trimestre de 2012

Page 12: MONITOR DO DÉFICIT TECNOLÓGICO - 1º TRIMESTRE DE 2012

EDITORIAL

Coordenação

Roberto Nicolsky

Supervisão

Fernando Varella

Natália Calandrini

Produção

André Mitidieri

Projeto gráfico e editoração eletrônica

Ricardo Meirelles

Jessica Gama

Revisão:

Indira Rodrigues