MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

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MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL COMPORTAMIENTO DE LAS TERMINACIONES -O, -A Ya en latín se sentía la oposición -u -a, en la gran mayoría de los casos, como oposición de masculino (o de masculino-neutro) y femenino. Los sustantivos en -us eran por lo común masculinos, y de ellos surgió la terminación -o del masculino español. Sobre la base de los sustantivos latinos en -a, la mayoría de los cuales eran femeninos, se constituyó la terminación -a del femenino español. Se produjo entonces un doble proceso analógico: por una parte, acomodación del género a la forma; por la otra, acomodación de la forma al género. Al masculino convergieron, por influencia de la forma, los femeninos en -us y los neutros en -u, -us, -um, y al femenino los plurales neutros en -a que tenían valor colectivo. La desaparición del neutro representa el triunfo, de este proceso: templum, caelum, pratum se hicieron así templo, cielo, prado; corpus, tempus, pignus se hicieron cuerpos, tiempos, peños, que luego, por su apariencia de plurales, dieron un singular analógico (véase MENÉNDEZ PIDAL, Gram. hist., § 776); los neutros de plural folia, festa, fortia, cántica, etc., se hicieron hoja, fiesta, fuerza, cantiga, etc. Y en este caso la alternancia latina de neutro de singular y neutro de plural (lignum-ligna) originó en español un sistema de alternancias de masculino y femenino (leño-leña), de extraordinaria productividad. Los nombres de árboles y arbustos eran generalmente femeninos en el latín clásico: juníperas, fraxinus, ulmus, myrtus, platanus, pinus, pi- rus, prunus, etc. Por acomodación a la forma se hicieron masculinos en español: enebro, fresno, olmo, mirto, plátano, pino, pero, pruno, etc. En cambio los nombres de las frutas eran del género neutro (pirum, citrum, pomum, prunum} sorbum, etc.) y persistieron en la forma del colectivo plural en -a, incorporándose al femenino. Surgió así una opo- sición -o, -a de árbol y fruta que se extendió luego a los nombres in- dígenas de América: guayabo-guayaba, guamo-guama, taparo-tapara, to- tumo-totuma, etc. El segundo proceso, de acomodación de la forma al género, se observa en los nombres de varias piedras preciosas: lat. amethystus f. (del gr. ¿¡xíOvaro^ f.).: y a en San Isidoro se hizo masculino, por acomodación a l a forma, y así se explica el ant. ital. y ant. esp. ametisto (en los textos bíblicos y en Falencia, Nebrija, Alonso de Acevedo, Palet, Percivale, etc.). Lope, Tirso, etc. usaban amatiste m., y así lo registraba el D. A.: "Covarrubias dice Amatista, pero común-

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M O R F O L O G Í A D E L GÉNERO E N ESPAÑOL

C O M P O R T A M I E N T O D E L A S T E R M I N A C I O N E S -O, -A

Y a e n latín se sentía l a oposición -u -a, en l a g r a n mayoría de los casos, como oposición de m a s c u l i n o (o de masculino-neutro) y femenino. L o s sustantivos e n -us eran p o r l o común masculinos, y de ellos surgió l a terminación -o de l m a s c u l i n o español. Sobre l a base de los sustantivos lat inos e n -a, l a mayoría de los cuales eran femeninos, se constituyó l a terminación -a de l femenino español.

Se p r o d u j o entonces u n doble proceso analógico: p o r u n a parte, acomodación de l género a l a f o r m a ; p o r l a otra , acomodación de l a f o r m a a l género. A l m a s c u l i n o convergieron, p o r inf luencia de l a f o r m a , los femeninos en -us y los neutros en -u, -us, -um, y a l f e m e n i n o los p lura les neutros en -a que tenían v a l o r colectivo. L a desaparición d e l n e u t r o representa el triunfo, de este proceso: templum, caelum, pratum se h i c i e r o n así templo, cielo, prado; corpus, tempus, pignus se h i c i e r o n cuerpos, tiempos, peños, que luego, p o r su apar ienc ia de plurales, d i e r o n u n s i n g u l a r analógico (véase M E N É N D E Z P I D A L , Gram. hist., § 776); los neutros de p l u r a l folia, festa, fortia, cántica, etc., se h i c i e r o n hoja, fiesta, fuerza, cantiga, etc. Y en este caso l a a l t e r n a n c i a l a t i n a de neutro de s i n g u l a r y neutro de p l u r a l (lignum-ligna) or iginó en español u n sistema de alternancias de m a s c u l i n o y f e m e n i n o (leño-leña), de e x t r a o r d i n a r i a p r o d u c t i v i d a d .

L o s nombres de árboles y arbustos eran generalmente femeninos e n el lat ín clásico: juníperas, fraxinus, ulmus, myrtus, platanus, pinus, pi-rus, prunus, etc. P o r acomodación a l a f o r m a se h i c i e r o n mascul inos en español: enebro, fresno, olmo, mirto, plátano, pino, pero, pruno, etc. E n c a m b i o los nombres de las frutas eran d e l género neutro (pirum, citrum, pomum, prunum} sorbum, etc.) y persist ieron en l a f o r m a d e l colect ivo p l u r a l en -a, incorporándose a l femenino. Surgió así u n a opo­sición -o, -a de árbol y f r u t a que se extendió luego a los nombres i n ­dígenas de América: guayabo-guayaba, guamo-guama, taparo-tapara, to­tumo-totuma, etc.

E l segundo proceso, de acomodación de l a f o r m a a l género, se observa en los nombres de varias piedras preciosas:

la t . amethystus f. (del gr. ¿¡xíOvaro^ f.).: ya e n San I s i d o r o se h i z o

m a s c u l i n o , p o r a c o m o d a c i ó n a l a f o r m a , y así se e x p l i c a e l ant. i t a l . y

ant . esp. ametisto (en los textos bíbl icos y e n F a l e n c i a , N e b r i j a , A l o n s o

de A c e v e d o , Pa le t , P e r c i v a l e , e t c . ) . L o p e , T i r s o , etc. u s a b a n amatiste m . ,

y así l o registraba el D. A.: " C o v a r r u b i a s d ice Amatista, pero común-

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3 * Á N G E L R O S E N B L A T N R F H , X V I

m e n t e se l l a m a Amathyste" ( d o c u m e n t a los Amathystes e n l a Historia de

Chile de O v a l l e s y el Amathyste en l a Filomena de L o p e ; e n C h i l e se

conserva el amatiste o el ametisto, según E C H . R E Y E S , S. V . ) . L o p e usaba

también ametiste f., e i g u a l m e n t e Cervantes d e Salazar y V i l l e g a s ( N .

A l o n s o Cortés, e n su ed. de las Eróticas o amatorias, C.C., 161, docu­

m e n t a en c a m b i o lumbrosos ame tistes e n l a anacreóntica 22 de M e l é n -

dez); fray A n t o n i o de G u e v a r a , H u e r t a y O u d i n , ametista f. La ama­

tista, i m p u e s t o e n l a l e n g u a m o d e r n a , se e n c u e n t r a ya e n E r c i l l a , R u i z

de Alarcón, C o v a r r u b i a s , R a m ó n de l a C r u z , etc. (véase D. H.; G . G A Y A ;

P A G É S ) # ; amatusta, errata p o r amatista, se e n c u e n t r a e n u n texto b íb l ico

de l a E d a d M e d i a i t a l i a n a ( B L O N D H E I M , Les parlers judéo-romans, P a r i s ,

1925, p . 22);

lat . smaragdus m . y f. (del gr. a/mpaySos f.).; esmeraldo se e n c u e n t r a en

e l Alexandre (ms. P ; esmaragde m . en O , 1307a); esmeralda f. e n e l

Cane, de Baena, e n P a l e n c i a , etc.; esmaragda en N e b r i j a ; C o r o m i n a s su­

p o n e u n a f o r m a a n t i g u a *smaragda d e l la t ín v u l g a r o e l r o m a n c e arcaico;

las vaci lac iones d e género , c o n l a -a de acomodación morfo lóg ica a l fe­

m e n i n o , se h a n d a d o en t o d a l a R o m a n i a o c c i d e n t a l ; en e l español

m o d e r n o está i m p u e s t o la esmeralda;

lat . topazion n . (del gr. T07ra£toi> n.) a l t e r n a b a c o n topazon o topazius

m . (del gr. TQ7ra£os ni.) y a u n c o n topazios o topazius f.; el topacio es

genera l desde P a l e n c i a y los clásicos (estopado en e l Alexandre), p e r o

e n l a E d a d M e d i a h a sido frecuente e l f. c o n acomodac ión morfo lógica:

estopaza e n l a Gran Conquista de Ultramar y e n d o n J u a n M a n u e l

(DCEC); tupaga de real mina, fina estupaga, gema de estupaga e n e l

M a r q u é s de S a n t i l l a n a (C. C v 157, n o t a de Garc ía de D i e g o ) ;

lat. saphirus f. (de l gr. owc^et/oos L ) ; como f. se e n c u e n t r a a veces

e n e l caste l lano a n t i g u o ("de las p iedras las ^affires", e n e l Setenario de

A l f o n s o e l Sabio , 62); e n e l Alexandre, gafías (ms. O , 1329; ms. P safires);

a n t i g u o piedra zafira; se a c o m o d ó a l m . p o r l a terminación (el zafir, el

zafiro);

lat . chrysoprasus, chrysoprásos o chrysoprasius lapis m . (del gr.

Xpv(T07rpavos m.) h a d a d o e n castel lano crisopacio m . (s in d u d a p o r i n ­

fluencia de topacio) y crisoprasa f. ( C o r o m i n a s cree q u e e l f e m e n i n o v i e n e

d e l francés chrysoprase); e n P a l e n c i a , crisoprasso.

E n l a t í n l a v a c i l a c i ó n e n t r e m a s c u l i n o y f e m e n i n o se d e b í a e n p a r t e

* Abreviaturas que se emplean en el presente artículo (y que no se ut i l izan nor­malmente en la NRFH) : A L . S E L F A — el Vocabulario de Góngora, por B . Alemany y Selfa; B E L L O = la Gramática de Andrés Bel lo ; C. C. = la colección de "Clásicos caste­llanos"; Cov. = el Tesoro de Covarrubias; C U E R V O = las Apuntaciones de R . J . Cuervo; D. A. — Diccionario de Autoridades; D. H. = Diccionario histórico; E C H . R E Y E S — las Voces usadas en Chile, de A . Echeverría y Reyes; G . G A Y A — el Tesoro lexicográfico de G i l i Gaya; G A R C É S = Gregorio Garcés, Fundamento del vigor y elegancia de la len­gua castellana (3* ed., M a d r i d , 1885); M . - L Ü B K E — W . Meyer-Lübke, Romanische Grammatik; M I G L I O R I N I — B . M i g l i o r i n i , / nomi maschili in "-a", R o m a , 1934 (tirada aparte de Studi Romanzi)) P A G É S = el Diccionario ["de Autoridades"] de Aniceto Pagés; P. H . U . = informaciones de Pedro Henríquez Ureña; R . D U A R T E = el Diccionario de mejicanismos de F. Ramos i Duarte; R E S T R E P O — las Apuntaciones idiomáticas de Ro­berto Restrepo; R O M Á N = el Diccionario de chilenismos de M . A . Román; R o o . H E R R . = Esteban Rodríguez Herrera, Observaciones acerca del género de los nombres; R z . M O R C . r= el Vocabulario de Moratín, por F. R u i z Morcuende; S A L V A = la Gramá­tica de Vicente Salva (4* ed., 1839); S E G O V I A — el Diccionario de argentinismos de L . Segovia; S E L V A — la Guía del buen decir, de J u a n B . Selva; S. F D E Z . = la Gramática de Salvador Fernández.

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N R F H , X V I M O R F O L O G Í A D E L G É N E R O 3 3

a l a aposición con lapis m . (topazius lapis, etc.) o con gemma f. E n es­pañol , e n cambio, l a tendencia a l f emenino se debe s in d u d a a l a apo­sición c o n piedra f. 1 L a -a analógica resuelve inequívocamente e l con­flicto de género.

E l juego de las dos fuerzas se puede observar también en algunos nombres de animales:

lat. talpa era t r a d i c i o n a l m e n t e m . ( V i r g i l i o , etc.), pero p o r acomoda­

c i ó n a l a -a se h i z o también f. (ya e n P l i n i o ) , o b i e n desarrolló analógi­

camente u n m . talpus e n lat ín v u l g a r ( E R N O U T - M E I L L E T , Dict. étym.); se

e x p l i c a así e l mozárabe taupa (DCEC) y e l esp. topo ( d o c u m e n t a d o desde

e l s iglo x m ) , así c o m o l a a l t e r n a n c i a topa-topo d e l i t a l i a n o ;

lat. damma o dama era m . ( V i r g i l i o , Q u i n t i l i a n o , etc.), p e r o t a m b i é n

a veces f. ( H o r a c i o , etc.); e n lat ín v u l g a r se formó analógicamente

dammus, q u e e x p l i c a e l esp. gamo ( C o r a m i n a s d o c u m e n t a además e l esp.

gama en P a l e n c i a y N e b r i j a , c o m o n o m b r e genérico) .

F u e r a de ese doble proceso de acomodación, que representa l a fuerza r e g u l a d o r a del sistema, hay algunas voces que h a n pasado de l mascu­l i n o en -u (>-o) a l femenino en -a, y viceversa, c a m b i a n d o a la vez de género y terminación. L o s casos son realmente pocos 2 , y las causas n o s iempre claras:

1 También ágata (f.) ha vacilado en latín (achates m . y f.); en griego era m . (ayaTns) • E n r i q u e de V i l l e n a escribía la piedra agates; ágata en Laguna, Balbuena, Lope, Palet, O u d i n , Covarrubias, etc.; acates en Pineda, Acevedo (la negra acates), Balbuena; achate en A . R . Fontecha (D. H.; G . G A Y A , S. V.).

H a y que tener presente que los nombres de todas estas piedras están sometidos a influencias extrañas. E n latín eran helenismos, y a l griego habían llegado desde el cercano Oriente. U n a serie de alternancias se dan también en los textos bíblicos, a l traducir los nombres de las doce piedras del pectoral del gran sacerdote ( B L O N D H E I M „ Les parlers judéo-romans, p p . lxxv- lxxvi) . A u n modernamente son objeto de comercio-internacional, con el consiguiente intercambio de formas.

Las vacilaciones y cambios se han dado también en las otras terminaciones: et jaspe (frente a lat. iaspis f., gr. iao-7n<s f-); la antracita (lat. anthracites m., gr. ávOpaKir-ns m.); la pirita (lat. pyrites m., gr. ^pírn^ m-)> Y también en el caso de ónix, sardónixy

etc. Imán, que es m . (del fr. aimant), ha pasado frecuentemente a l f.: véase nuestro "Género de los sustantivos en -e y en consonante", EMP, t. 3, 194. Agregúense los siguientes pasajes del Criticón de Gracián, en que se ve la indudable influencia de piedra: "ésta es la piedra de toque que examina el bien y mal ; ésta, la imán atenta a l norte de la v i r t u d " (ed. Romera-Navarro, t. 1, p. 173); "Estava fabricada de unas; piedras tan atractivas, que atraían a sí las manos y los pies, los ojos, las lenguas y los; coracones como si fueran de hierro, con lo q u a l se conoció eran imanes del gusto,, travadas en una unión tan fuerte, que les venía de perlas" (1, p. 306).

L a aposición con lapis se ha fijado en el nombre de lapislázuli m . E n el inventa­rio de una botica de Zaragoza, año 1488, escrito en aragonés, aparecen en forma la t i ­nizante lapis amatistis, lapris latzuli y lapris judayci (BRAE, 9, 133). Gf. además piedraimán, piedrabezar, piedrazufre, piedra alumbre, piedra pómez, y asimismo azúcar piedra, sal piedra, etc. También el latín lapis-lapidem se hizo f. (está documentado desde el latín arcaico), de donde la lápida.

Obsérvese también que el lat. beryllus 'el beri lo ' era m., pero el gr. /^p^AAos f-í el lat. chrysolithus o chrysolithos 'el crisólito' era m . y £., del gr. ypvaóktOo^ m-> e l l a t -hyacinthus o hyacinthos 'el jacinto' era m., pero el gr. VOLKLVOOS m - Y f-

2 De las listas de M . - L Ü B K E , § § 386-388, etc., hay que descartar los numerosos casos españoles en que el cambio se debe a una alternancia de formas con valor significativo (la forma nueva ha surgido para designar una variedad distinta del objeto): bollo-bolla (lat. bulla), mazo-maza (lat. *mattea), cuño-cuña (lat. cuneas), zanco-zanca (lat.

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3 4 Á N G E L R O S E N B L A T N R F H , X V I

lat. calceus m . ('calzado') h a d a d o esp. la calza; hay q u e s u p o n e r u n

lat ín v u l g a r *calcea f. ( 'media') , quizá, c o m o cree M . - L Ü B K E , t. 2 , § 3 8 8 ,

p o r i n f l u e n c i a de solea ( 'sandalia ') ;

lat . medulla f. h a d a d o e l castel lano meollo; hay que p a r t i r de u n

lat ín v u l g a r *medullum 'médula de u n hueso' , f o r m a d o s i n d u d a p o r

sentirse medulla c o m o p l u r a l colect ivo.

E l proceso de acomodación de l género a l a f o r m a es el que tiene, c o n

m u c h o , l a primacía en l a evolución de l latín a l español. L a acomodación

se h a p r o d u c i d o también en los cultismos. E n latín eran f. cathetus, dialec-

tus, diphthongus, diámetros, pharus, lumbago, echo, etc.; en español son

m . cateto, dialecto, diptongo, diámetro, faro, lumbago, eco, etc.

L a s únicas dos formas que se h a n salvado de l doble proceso analó­

gico son la mano y el día. Esa doble ' 'excepción" es s in d u d a espec­

tacular. L a única interpretación que se h a dado, y sólo vale a fa l ta de

otras, es l a siguiente: la mano h a conservado i n v a r i a b l e su femenino

p o r oposición a el pie; el día h a conservado su mascul ino p o r oposición

a la noche3. L o s analizaremos después, con sus d i m i n u t i v o s .

zanca), cuenco-cuenca (lat. concha), etc. Estas alternancias se explican perfectamente dentro de la vida del español. Como consecuencia, por extensión de unas y desapari­ción de otras, hay una cantidad de cambios aparentes. Otros casos se deben a que la forma castellana prolonga, no u n singular neutro en -uní, sino u n p l u r a l colectivo en -a. E n los nombres de árboles y arbustos {aladierno-aladierna, del lat. alaternus f.) hay el juego de tendencias más generales. H a y que descartar también casos como arroz (lat. oryza), en que el cambio se ha producido a través del árabe (por otra parte almeja no parece que venga del lat. mytilus o mitulus). L a alternancia de postverbales (desgano-desgana, etc.) o de participios sustantivados (vuelto-vuelta) no representa cambios de género, sino nueva creación verbal.

3 L a oposición de mano y pie en relación con el género parece que la apuntó por primera vez S A L V I O N I , RIL, 42, 839 (cit. por REW, 5339). H a y en la lengua u n sistema tradicional de oposiciones de este tipo, que tienen su origen lejano en las creencias de los indoeuropeos primitivos: sol-luna, cielo-tierra, fuego-agua, cuerpo-alma, etc. Véase M E I L L E T , Linguistique hist. et ling. genérale, Paris, 1926, t. 1, 211-229: " l a mano en general se designa en femenino evidentemente porque sirve para recibir los objetos" (p. 226; también 229). L a oposición de género se mantendría así como u n elemento más de la oposición semántica. Es decir, la morfología como elemento de oposición expresiva, psicológica.

L a lengua es u n sistema de oposiciones, y los términos antitéticos (antónimos) o correlativos se presentan siempre a la imaginación juntos, emparejados. Por eso pre­sentan a veces evolución convergente, con intercambio de forma. Se explican así las analogías de desarrollo de suegra-nuera (lat. vulg. socra-nura), diestra-siniestra (lat. dextra-sinistra), sol-sombra (lat. sol-umbra; en Salamanca solombra 'sombra', corriente desde antiguo en dialectos leoneses, judeo-españoles, portugueses y occitanos: véase e l DCEC), de suso-de yuso (lat. sursum-deorsum). Es posible que la in- de invierno (lat. hibernum) se deba a antítesis con infierno (el prefijo in- por i- es frecuente tam­bién en otras circunstancias; junto a infierno existe además el antiguo y dialectal ifierno). L a evolución analógica de mi-ti-si (lat. mihi-tibi-sibi, mozárabe mib-tib, latín medieval michi-tichi) y de nuestro-vuestro (lat. nostrum-vestrum) es sin duda del mismo tipo. ¿Y no lo es también, desde el indoeuropeo, la de padre-madre, con sus formas infantiles papa-mama, papá-mamá, y aun las recientes, de origen norteameri­cano, papi-mami} L a analogía formal destaca aún más la oposición del significado.

E n la evolución del género ese doble proceso de analogía y oposición de los tér­minos antónimos o correlativos es menos evidente. M . - L Ü B K E , t. 2, § 380, explicaba una serie de cambios de género por atracción analógica de palabras de significación pare­cida u opuesta: la mar (el uso actual es el mar, salvo en fórmulas fijadas; e l habla popular y la lengua poética prefieren todavía el f.), por la tierra (otros autores han querido ver la atracción de agua)', el valle (lat. vallis f.), por el monte, etc. Marchan

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N R F H , X V I M O R F O L O G Í A D E L G É N E R O 3 5

J u n t o a ellos h a n penetrado en castellano, en distintas épocas y de

diversas procedencias, u n a serie de femeninos en -o y de mascul inos en -a,

con f o r t u n a var ia . T i e n e interés estudiarlos p a r a ver a l a vez e l comporta­

m i e n t o de l sistema y el tratamiento de los cultismos.

E n este estudio nos vamos a l i m i t a r a los sustantivos que n o pre­

sentan n i n g u n a referencia a sexo (nombres de cosas, abstractos, etc., y

también los l lamados "epicenos"), en que e l c o m p o r t a m i e n t o de l a

f o r m a es independiente de l a significación.

I . F E M E N I N O S E N - O

Y a hemos visto que el lat ín p o p u l a r sólo nos h a dado la mano (tam­

bién i t . la mano, port . a máo). Esta forma anómala no presenta vaci­

lación n i n g u n a en toda l a h i s t o r i a de l a l e n g u a 4 . P e r o en l a derivación

d i m i n u t i v a y aumentat iva h a t r i u n f a d o en l a lengua general l a tenden­

cia a resolver l a anomalía: la manita, la manija, la manilla, la mane­

cilla, la manaza. S i n embargo, gran parte de l d o m i n i o hispánico usa

la manito, a u n en e l h a b l a c u l t a 5 .

P o r v ía c u l t a h a n penetrado otros femeninos en -o, pero h a n sido

poco estables, a menos que se h a y a n m a n t e n i d o en u n ambiente pura­

mente cu l to o erudi to . Veamos los que hemos p o d i d o encontrar:

la nao ( también f. e n p o r t . ) , d e l cat. ñau (< navis); se h a usado en

castel lano desde e l s ig lo x m (las Partidas) hasta e l p e r í o d o clásico (DCEC),

sistemáticamente c o m o f.; h o y es voz l i m i t a d a a l lenguaje retórico;

la seo, ant . la Seu, d e l arag. Seo ' Iglesia catedral* (del . cat. seu<C lat .

sedes f.); está d o c u m e n t a d o desde C a l d e r ó n , p e r o es de uso m u y l i m i t a d o ,

y casi c o n v a l o r t o p o n í m i c o (la Seo de Urgel, etc.);

la sínodo (del lat . synodos, synodus f., gr. crwoSo? f.) era f. p a r a los eru­

ditos d e l p e r í o d o clásico: la sínodo santa e n J u a n de M e n a , Laberinto,

X L ; dicha sínodo e n C o v . ; una sínodo en las Cartas filológicas de Cáscales

(ed. C . C, 169); la synodo santa e n e l C o m e n d a d o r G r i e g o (D. A.); " j u n ­

tó Cortés una sínodo, q u e fue l a p r i m e r a d e I n d i a s " , e n G o m a r a , Hist.

de la conq. de México {Roo. H E R R . , t. 2, § 317, n . 1); la synodo general

e n A l d r e t e , Origen de la lengua cast., f o l . 59 r°; la synodo diocesana e n

las Constituciones synodales del arzobispado de los Reyes, a ñ o 1613. E l

D. A. l o d a c o m o m . y f. (así se m a n t i e n e hasta l a 5 ^ ed. d e l DRAE),

efectivamente juntas en cuanto a l género las parejas la hiel-la miel (lat. mel, fel, n.), la hoz-la coz (lat. calcem f., a veces m.), la grey-la ley (lat. gregem m., pero f. en latín vulgar): véanse nuestras "Vacilaciones de género en los monosílabos", BAV, 1951. Sobre las vacilaciones de dies, en latín y en las lenguas romances, que se han tratado de explicar por influencia de nox o de otras voces afines, véase más adelante. E n unos casos se alega la atracción por analogía; en otros, la oposición. E n realidad se trata de hipótesis a falta de una explicación más satisfactoria.

* El mano 'el que es mano en u n juego' tiene otro carácter; prescindimos de él por ahora, como de todos los nombres que presentan referencia a sexo. E n Venezuela en algunos juegos el que sigue al mano es el trasmano, y de ahí el d iminut ivo el tras-manito y la trasmanita que menciona R I V O D Ó , Voces nuevas, 17.

5 E n la Argentina, Chi le , Perú, Ecuador, Colombia, Venezuela (en la región andina hasta la gente del pueblo dice, sin embargo, la manita), Costa R i c a , Nicaragua, Puerto R i c o y Santo Domingo. También en Andalucía, junto a la manita. E n Álava la madre­selva se l lama manicos de Dios o manitas de Dios. Véanse nuestras Buenas y malas palabras en el castellano de Venezuela, Caracas-Madrid, I, 2* ed., pp. 3 5 6 - 3 5 8 . Cf. más adelante la manita, azúcar purgante.

Page 6: MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

3 6 Á N G E L R O S E N B L A T N R F H , X V I

d o c u m e n t a al barbárico synodo e n l a Descripción de África de L u i s de

M á r m o l , y registra synodo diocesano; desde l a 6* ed. (1822) e l DRAE

l o d a como m . ; B E L L O decía (§ 178): " A l g u n o s usan c o m o d e l género

f e m e n i n o a sínodo; pero ya es r a r a esa práct ica" ; todavía E C H . R E Y E S ,

e n C h i l e , creía que l o correcto era e l f. T a m b i é n e n francés synode era

f. e n e l s iglo x v i ; hoy, c o m o e n español , m . ;

la testudo, u n l a t i n i s m o d e l lenguaje m i l i t a r , era f. e n e l D. A. (do­

c u m e n t a d o e n l a Corona góthica de D i e g o de S a a v e d r a ) ; todavía l o usaba

c o m o f. M o r a t í n ("parecían u n a testudo r o m a n a " , Com., disc. p r o l . ) ; h a

t e r m i n a d o p o r acomodarse a l m . y así figura e n e l DRAE desde l a 10^

ed. ; F . L ó p e z de Zarate escribe la frente del testudo (en Invención de la

Cruz, c i t . p o r C U E R V O , N o t a 31 a B e l l o ) , y G a l d ó s el testudo r o m a n o (La

batalla de los Arapiles, e n Obras, t. 1, 959«);

la método (del lat . methodus o methddos f., d e l gr. ¡¿¿SoSos f-) era

frecuente e n los tratadistas clásicos: la méthodo y corrección en e l tí­

t u l o de los Quatro libros de las plantas y animales en la Nueva España,

M é x i c o , 1615 (P. H . U . ) ; buena méthodo, nuestra méthodo, en l a Ortho-

grafía y orthologia d e l P . M i g u e l Sebastián, Zaragoza, 1619 (Biblioteca

d e L a V i n a z a , cois. 1201, 1202, 1205); C o v . , e n 1611, d ice : " C i c e r ó n l a

l l a m a brevi dicendi compendiumy> (el la i m p l i c a uso f e m e n i n o ) ; ya es

m . e n G ó n g o r a ("s in tener m é t o d o a l g ú n " ) , y así sistemáticamente p a r a

l a A c a d . desde e l D. A.;

la período (del lat . periodus, gr. irepíoSos f.) e n l a I n t r o d u c c i ó n de F r a n ­

cisco I g n a c i o de Porres a u n a Justa poética p u b l i c a d a p o r él en A l c a l á de

H e n a r e s , 1658, p . 26: " e l año 6370 de l a P e r i o d o J u l i a n a " ( información de

A . A l a t o r r e ) ;

la cartílago (del lat . cartílago f.) se e n c u e n t r a a veces (una cartílago

e n l a Anatomía de M a n u e l de P o r r a s , M a d r i d , 1716, p p . 51 y 96, cit . p o r

S. F D E Z . , 162); figura sistemáticamente c o m o m . desde e l DRAE de 1780;

a u n l a f o r m a h i s p a n i z a d a cartilágine l a usó e n m . L o p e de V e g a e n La

Circe ( " S u e n a n los cart i lágines" , D. A.);

la libido (del lat . libido ' l ib ídine ') es u n l a t i n i s m o i n t r o d u c i d o reciente­

m e n t e p o r l a l i t e r a t u r a psicoanalít ica y m u y d i f u n d i d o h o y e n los trabajos

d e psicología; c o n m u c h a f recuencia se lee y se oye, e n España y América ,

la libido (así, p o r e j e m p l o , e n l a Enciclopedia Espasa), c o n falsa acentua­

c ión esdruju l i s ta , favorec ida s i n d u d a p o r l a a n o m a l í a morfológica.

N o será difícil encontrar algunos más, de v i d a c ircunstancia l o efí­

m e r a 6 . H a y que agregar unos pocos nombres en -os, lat inismos o hele­

nismos de uso erudi to , que conservan e l f e m e n i n o etimológico o se h a n

usado como femeninos p o r ultracorrección. L a terminación -os es anó­

m a l a e n s ingular ; e l género femenino d u p l i c a l a anomalía, pero le q u i t a

a l a f o r m a l a apar ienc ia de p l u r a l ; l a doble anomalía destaca el carác­

ter exótico o e r u d i t o de l a p a l a b r a (lo m i s m o pasa, como veremos, con

u n a serie de mascul inos en -as). R e u n i m o s los siguientes casos:

6 P o r ejemplo, la cáligo usa Valle-Inclán en La lámpara maravillosa, M a d r i d , 1922, p. 167 ("divina cáligo"), con acentuación ultracorrecta (lat. coligo f.); el D. A. registraba caligo m . como anticuado y lo documentaba en la Coronación de Mena.

Desde luego, se dice la <sconsecutio temporum" y la "ratio studiorum". Pero en la Argent ina hemos oído a algunos profesores, incluso a uno de latín, el "ratio studiorum", y el m . parece tradición jesuítica: así escribe el P. G u i l l e r m o Fur long, en La cultura femenina en la época colonial, Buenos Aires, 1951, p. 176, y el P. Juan C. García, académico colombiano: "e l Ratio Studiorum u ordenanza docente de la Compañía de Jesús . . . " (BICC, 3 , 1947, 286).

Page 7: MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

N R F H , X V I M O R F O L O G Í A D E L G É N E R O 3 7

la anagiros usa H u e r t a e n su traducción de P l i n i o (" la anagiros, a

q u i e n l l a m a n algunos a c o p o n , es r a m o s a " , D. EL), d e l lat . anagyros f.,

gr. avdyvpos m - y f-í

la lotos (del lat . lotos o lotus f.; ya e n M a r c i a l m.) escribía Sánchez

de V i a n a en l a traducción d e las Metamorfosis de O v i d i o , X ("Los sal­

ces y l a lotos r e m o j a d a / v i n i e r o n c o n e l p l á t a n o f r o n d o s o " , P . H . U . ) ;

la monopastos ( la g a r r u c h a de u n a sola rodaja) y la polispastos ( la

d e muchas rodajas), d e l lat . polyspaston n . , gr. iroX-vairao-Tov', e l D . A.

los d o c u m e n t a b a en el P . T o s c a , Compendio mathemático, t. 3, 311

( C U E R V O , N o t a 33 a B e l l o , observó q u e e n l a p . 312 de esa o b r a figura

monospastos, correcto e t imológicamente , y que l a f o r m a a d o p t a d a p o r

l a A c a d . es u n a errata; l a errata se i m p u s o hasta hoy p o r u n falso sen­

t i m i e n t o et imológico); luego ambas voces p a s a r o n a l m . , polispastos desde

l a 10^ ed. d e l DRAE, monopastos desde l a 12^ (1884); hoy figuran c o m o

m . , c o n todas sus var iantes (vemos un polipasto, los polipastos en l a Fí­

sica elemental de H u m b e r t o P a r o d i , Caracas, 1955);

la quersidros, d e l lat . chersydros o chersydrus m . , gr. ^epo-vSpos n i . ;

l o e m p l e a G o n z a l o de Céspedes, El español Gerardo, BAE, t. 18, 230/?,

e n su descripción de las serpientes d e l Áfr ica ("se crían los soñolientos

áspides, l a escamosa emorrois , l a i n c o n s t a n t e quersidros , l a p i n t a d a cencris

[el texto dice ceneris], l a arenosa amodites , l a descoyuntada cerastes". . . ) .

C o r n o se ve, se trata de voces de uso m u y restr ingido, que no h a n

pasado a l a corriente general de l a lengua. T a m b i é n tiene carácter

u l t r a c u l t o el género de l a siguiente:

parasemo (mascarón de p r o a de las galeras de los ant iguos griegos y

r o m a n o s ) es f. p a r a e l DRAE, a pesar de ser n . e n lat ín y griego (para-

semum, irapácrniiov)', e n t r a e n e l DRAE (12^ ed. , 1884) e n l a f o r m a

parasema, a favor de arjfxa ' s igno' ; l u e g o (13 a ed. , 1899) parasemo; e l

Dice, de B a r c i a trae parasema m .

Carácter d is t into t ienen la moto y ¡a foto, formas abreviadas de la

motocicleta y la fotografía. L a conciencia etimológica mant iene inalte­

rable e l género. P e r o en el caso de la radio (de la radiotelefonía), la

dinamo o la dínamo (de la máquina dinamoeléctrica), la magneto (de

la máquina magneto-eléctrica) —casos de "denominación c o n d i c i o n a d a "

los l l a m a S. F D E Z . , 162—, n o es v i v o e l sent imiento etimológico. Además,

es p r o b a b l e que las formas reducidas h a y a n l legado a algunas regiones

hispánicas ya hechas, como aportación de l francés o de l inglés. L a ter­

m i n a c i ó n las arrastra a l m a s c u l i n o 7 .

7 Sobre las vacilaciones de radio, dinamo, magneto, polio, etc., véase NRFH, 7, 111, n . 23, y Buenas y malas palabras en el castellano de Venezuela, I I , 271-274. E m i l i o Lorenzo, en EMP, t. 6, 75, encuentra en el habla rústica, popular e infant i l de l a Península el arradio, el amoto. Agreguemos algunas noticias:

el radio se oye también esporádicamente en el interior de la Argentina y aun en Buenos Aires y en algunas partes de España (Galicia, por ejemplo);

el linotipo es general en México y en Venezuela, y lo emplea Mar iano Picón Salas, Regreso de tres mundos, 118 ("los l inotipos de los periódicos"); en Cuba los l inotipis­tas escriben y dicen el linotipo, pero hay autores que emplean la linotipo ( R O D . H E R R . , I, 74); Segundo Serrano Poncela, que fue profesor en Puerto Rico , escribía "su máqui­na de l ineotipos" (Cirios rojos, 208), como uso puertorriqueño; la Academia prescribe la linotipia-, es general el teletipo.

E n cambio el cromo se ha tomado directamente del francés (le chromó) y no pre­senta vacilación en castellano. E n francés era general el f., pues es abreviación de la

Page 8: MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

3 » Á N G E L R O S E N B L A T N R F H , X V I

H a y también siglas en -o q u e se usan en f.: la Unesco ( " U n i t e d N a -tions E d u c a t i o n a l , Scientific, a n d C u l t u r a l O r g a n i z a t i o n " ) , la Nato ( " N o r t h A t l a n t i c T r e a t y O r g a n i z a t i o n " ; más frecuente hoy la Otan),

la Fao ( "Food a n d A g r i c u l t u r e Organización"), la Uno o la Onu ("Or­ganización de las Nac iones U n i d a s " ) . Son designaciones m u y recientes y n o se puede predecir su porvenir . Carácter parecido tiene la Gestapo, d e l alemán die Gestapo ("die G e h e i m e Staatspolizei" , l a policía secre­ta de l Estado).

E n cambio, hay u n i m p o r t a n t e femenino en -o de uso p o p u l a r : la sinhueso. C o r o m i n a s cree que ya l o usaba Quevedo, pero no l o hemos encontrado antes d e l siglo x i x : " m i atrevida s in hueso" en L a r r a (C. C.}

1, 4 7 ) . Es u n a f o r m a eufemístico-humorística, y s in d u d a su género está d e t e r m i n a d o p o r la lengua (la ... sin hueso).

N o s q u e d a n p o r ú l t imo otros femeninos en -o en los nombres de ciudades, regiones, establecimientos etc., lo que S. F D E Z . l l a m a "deno­minac iones" . E n lat ín los nombres de ciudades y poblaciones, a u n los terminados e n -o -us, eran en general femeninos (Carthago, Carthago Nova, Segisamo, Saguntus, Tarsus, Corinthus, etc.), s in d u d a p o r q u e presuponían urbs, chitas, etc. A l g u n o s de ellos a c o m o d a r o n su f o r m a a l género: lat. Tarraco, hoy Tarragona; lat. Barcino, hoy Barcelona; gr. Emporion, lat. Emporiae, hoy Ampurias. E n general, en castellano se r i g e n p o r l a terminación, pero con frecuencia prevalece l a tradición l a t i n a o el sent imiento implíc i to de ciudad o villa: " E n T o l e d o l a mag­n a , u n famado logar" , " E n T o l e d o l a buena, essa v i l l a r e a l " , " E n T o ­ledo l a n o b l e " , escribía Berceo (Milagros, coplas 4 7 , 4 8 , 4 1 3 ) . R O D . H E R R . , t. 2, §§ 8 3 1 , 8 3 3 , c i ta los siguientes pasajes: "Assí fue destruyda T i r o , l a m u y p r e c i a d a " (Alexandre, 1070), "Sagunto fue f u n d a d a de los griegos" (Guevara, Epístolas familiares), "Damasco es t o m a d a " ( H . de l P u l g a r ) , " T o l e d o es m u y h o n r a d a entre las honradas" (Vida de San Il­defonso). Andrés B e l l o escribía " l a plácida Pafos" en su p o e m a Al Anauco (Paphus o Paphos era f. en latín, y también lo era el gr. IIa<£oí); en su poema a l Biobío h a b l a b a de "Santiago orgul loso" , pero en su canto El incendio de la Compañía, decía: " Y o te v i en t u edad p r i ­m e r a / d o r m i d a , esclava, S a n t i a g o . . . / Y te v i de l largo sueño/ des­pertar a l t iva , a r d i e n t e " ( R o o . H E R R . , loe. cit.).

T a m b i é n en el uso l i t e r a r i o actual e l f. es bastante frecuente: la mercantil Cartago, la antigua Corinto, la histórica Sagunto, etc. L a Aca­d e m i a (Gram., § 14/) dice que en la gran Toledo se sobreentiende ciu­dad^. E n r igor , s iempre es posib le tratar como femenino u n n o m b r e de

chromolithographie (des chromos jaunies en R o m a i n R o l l a n d , la enromo moralisante en L . Gi l let , une chromo en Bedel), pero terminó por imponerse el m . (en Jules R e n a r d , Bernanos, Giraudoux, etc.). Véase GRÉVISSE, Le bon usage, París, 1953, § 273. Todavía André Gide escribía la chromo en 1910 en su Journal.

8 E n el caso de Toledo (lat. Toletum n., Toletus f.) ha habido vacilación: usaron el masculino M a r i a n a ("Pasado Toledo, a la r ibera del mismo río estaba asentada Talavera"), Alcalá Gal iano ("Toledo permaneció l ibre hasta el 19 de diciembre, día en que le ocuparon los franceses") y otros. Y a hemos registrado e l antiguo uso feme­nino. Se encuentra además en H u e r t a : " T o d a júbilo es hoy la gran T o l e d o " (citas de B E L L O , § 165); en N . F. de Moratín, La caza, canto I I (BAE, t. 2, 53&): " C o n sus hojas contenta esté T o l e d o " , y en Rivas ("en la famosa Toledo" , Un castellano leal, C. C, t.

2, 21). Todavía hoy es frecuente, sobre todo en evocación histórica: "Toledo fue con-

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N R F H , X V I M O R F O L O G Í A D E L G E N E R O 3 9

c i u d a d en -o (o en c u a l q u i e r otra terminación). Y hasta parece que a

veces se quis iera jugar con l a anomalía morfológica: toda Tarso (en el

Apolonio, 352) j u n t o a todo Málaga. E n l a A r g e n t i n a hemos anotado:

" L a C h i c a g o a r g e n t i n a " (Rosario), "Tr ies te , esa H a m b u r g o del S u r "

(Nac, 24 enero 1942), " F u e bombardeada P a l e r m o " (en u n a crónica de

l a guerra últ ima), etc. Pero también el m . analógico: " e l rodeado L e -

n i n g r a d o " , " e l R o s a r i o " , etc. H e m o s de ver más adelante que e n los

nombres de pueblos, ciudades y aldeas subsiste siempre cierta vaci la­

ción en el género, a u n q u e en algunas partes haya u n a tendencia deci­

d i d a hac ia el m . , c u a l q u i e r a que sea l a terminación 9 .

A veces se dist ingue entre e l f. de l a c i u d a d y e l m . d e l país. H a c i a

quistada", " l a hermosa Toledo" , etc. L a Gramática de Salva prescribía el m., por la terminación ("Toledo está sitiado"), pero admitía el f.: Toledo fue combatida, "que es lo mismo que si dijéramos La ciudad de Toledo fue combatida". Es también la norma académica (§ 13/): la gran Toledo. Véase la nota siguiente.

E l femenino era también habitual en las nuevas fundaciones: en 1520 Gonzalo de Ocampo fundó la Nueva Toledo en el actual territorio venezolano (en el siglo x v i se fundó la Nueva Burgos en el Nuevo R e i n o de Granada, población pronto despo­blada, según cuenta fray Pedro de Aguado en su Historia de Venezuela, t. 1, 845). E n el Virre inato del Perú existió, en el siglo xv i , la gobernación de la Nueva Toledo (Comentarios reales del Inca Garcilaso, 1* parte, l i b r o V I I , cap. 8, y 2- parte, l ibro I I , cap. 19), que subsistió hasta el siglo X V I I I .

9 Sobre el género de los nombres de pueblos y ríos hubo hace poco —por incita­ción de Azorín— una serie de artículos y cartas en el ABC de M a d r i d (23, 25, 27, 29 y 30 de j u l i o ; 2, 3, 6, 8, 10, 12, 15, 16, 22, 24 y 30 de agosto de 1961).

L o tradicional era el f. en los nombres de pueblos. Madrid, por ejemplo, ha sido f.: Dámaso Alonso (25 de julio) cita el "Soneto del autor a la misma M a d r i d " del ma­drileño J u a n H u r t a d o de Mendoza (Buen placer trovado, 1550) y el uso de Góngora ("émula la verán siglos futuros. . ."). L o seguía siendo para Moratín: " M a d r i d , sola", " ¡ O h M a d r i d alt iva!", " l a gran M a d r i d " ( R O D . H E R R . , t. 2. § 831). Todavía hoy cree A . Zamora Vicente (ABC, 2 de agosto) que las personas de edad avanzada prefieren a M a d r i d como v i l l a femenina (coronada, limpita, simpática), pero los jóvenes un Ma­drid limpio, simpático, etc.

Dámaso Alonso cree que hoy son femeninos los que terminan en -a, y los demás m. (cita " e l amado Petrel, tan recatado" y "Alicante, protegido contra los vientos", en Surrealismo de Azorín), pero que puede mantenerse el f. cuando se habla con pers­pectiva histórica ("Cartago estaba asentada en la costa del Mediterráneo.. .") . Zamora Vicente señala que la preferencia por uno u otro género se debe a que unas veces se piensa en pueblo o lugar y otras en ciudad o villa, sin contar influencias de orden afectivo que actúan en cada caso.

Azorín, que preguntaba (23 de julio) por qué una revista se titulaba "Nuevo Alcalá", cita (28 de julio) el verso de Zorr i l la , a l volver de América: " ¡ Q u e ésta es V a l l a d o l i d ! "

Los alumnos del Curso para Extranjeros de Santander (3 de agosto) creen que es general la vacilación: el Toledo árabe, el Toledo de hoy, Toledo es hermosa, la Tole­do de ayer, Alicante es precioso, la bella Alicante) Calatayud es pintoresco, la pinto­resca Calatayud; la Santa Fe de los Reyes Católicos o el Santa Fe de los Reyes Católi­cos; etc. L a terminación —dicen— contribuye a la preferencia, aunque no es decisiva; creen que quizá pesa más la asociación con villa, ciudad, población, etc. E n algunos casos observan fijación en el uso: la Coruña, el Ferrol, el Carpió, el Cairo, el Madrid moderno, el Madrid de Goya, el San Sebastián del siglo pasado (en nombres de origen m.), el moderno Veracruz (en Hernán Cortés, sin embargo, la Veracruz), el París del siglo xiv, etc. L a Academia (véase nuestra nota anterior) prescribe el m . (Madrid, Ca­latayud, Suez, etc.), excepto para los terminados en -a, pero admite fuera de esos casos el f. cuando se presupone ciudad, o el m. cuando se presupone pueblo.

Sobre los masculinos en -a véase más adelante. Otros casos de vacilación antigua y moderna en R O D . H E R R . , t. 2, §§ 831-833.

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4o Á N G E L R O S E N B L A T N R F H , X V I

1 6 0 0 escribía J u a n de l a C u e v a : " M é x i c o , edif icada sobre l a m a r , . . . cercada de dos mares" (cit. p o r M E N É N D E Z P E L A Y O , Historia de la poe­

sía hispanoamericana, M a d r i d , 1911, t. 1, 34 , o Antología de poetas hispa­noamericanos, M a d r i d , 1927, t. 1, p. x x v n ) . E n 1604, " l a famosa Mé­x i c o " , en l a Grandeza mexicana de B a l b u e n a . H a c i a l a m i s m a época escribía J u a n de Escóiquiz u n poema, México conquistada (que según Menéndez Pelayo merece l a p a l m a de l a in f e l i c i da d) . N . F . de Morat ín escribía: " A q u i e n su inmensa Méj ico en precioso / bálsamo a d o r a . . . " (Las naves de Cortés, cit . p o r R O D . H E R R . , t. 2, § 8 3 3 ) . Menéndez Pelayo escribía: " l a México española", " l a México de R u i z de L e ó n " . T o d a v í a hoy hay autores que d i s t i n g u e n entre el México del siglo xvi (el país) y la México del siglo xvi (la c i u d a d ) 1 0 .

L o s nombres de los países se r i g e n e n general p o r l a terminación. H o y Egipto es m . p o r t e r m i n a r en -o, pero en l a tradición ant igua y clásica era f., como el lat. Aegyptus y e l gr. A r y w r o ? : " P o r l a p r i m e r a sangne fue E g i p t o d o m a d a " , en Berceo, Sacrificio, 155; " A A r a b i a car­gada, a E g i p t o a m e d r e n t a d a . . . / v i n i e r o n de A s i a y portentosa E g i p t o / los árabes y leves africanos", en H e r r e r a , Por la victoria de Lepanto (apud R O D . H E R R . , loe. cit.).

L a l i t e r a t u r a clásica trataba también como f. a Quersoneso (del lat. Chersonesus f., gr. Xepo~óvno-os f.): " l a Címbrica Quersoneso" en M a r i a n a ( también f. e n B a l b u e n a ) ; todavía B E L L O , § 178, creía que debía usarse

e l f. (la Quersoneso Címbrica, Táurica, etc.). L a A c a d . h a adoptado e l m . : el Quersoneso Cimbrico. E n c a m bi o , n o sabemos que haya vaci lado el Peloponeso, d e l lat. Peloponnesus f., gr. HeXo-n'óvvrjo'os £.

E n nombres propios de establecimientos o entidades de cualquier clase puede mantenerse l a anomalía: la Pacífico (nombre de u n a com­pañía) , la Sarmiento (nombre de u n a fragata), la Metro ( M e t r o G o l d -w i n M a y e r C o m p a n y ) , etc. E l género está referido a l objeto o e nt i da d q u e designa, y n o a su n o m b r e p r o p i o . Véase más adelante el estudio de las " d e n o m i n a c i o n e s " .

T i e n e otro carácter, y n o cabe aquí , l a vaci lación de pro (buena pro le haga, la pro comunal) y otros agudos en -ó (véase nuestro estudio d e l género de los monosílabos en e l BAV, 1951) . L a lengua tiene final­mente u n cu l t i smo femenino en -u, que h a presentado vacilaciones:

la tribu, d e l lat . tribus f.; y a en l a Vetus latina, l a p r i m e r a traducción

l a t i n a de l a B i b l i a , se e n c u e n t r a p o r l o m e n o s u n a vez e n m . ("a l io

t r i b u " , c i t . p o r B L O N D H E I M , Les parlers judéo-romans, 127); en español

a n t i g u o y clásico era frecuentís ima l a a c o m o d a c i ó n a l m . 1 1 : en l a Biblia

medieval romanceada (Éxodo, 28:21; N ú m e r o s , 1:4); e n e l Setenario ("el

1 0 E l actual estado norteamericano de New México se llamó en la época de la colonización española (fines del siglo xvi) la Nueva México, quizá por influencia de la Nueva España, la Nueva Andalucía, la Nueva Granada, etc. E l poema de Gaspar de Villagrá que describe esa primera colonización se t i tula Historia de la Nueva Méxi­co (publicado en Alcalá de Henares, 1610). Terminó por imponerse Nuevo México, por influencia de la terminación. Véase la Nueva Toledo en la nota anterior. De manera análoga u n barrio actual de Buenos Aires se l lama la Nueva Chicago, sin duda por analogía con la Nueva Pompeya, otro barrio de la ciudad, más antiguo.

1 1 Los otros cultismos en -u, -us son todos masculinos: espíritu, ímpetu, ángelus, virus. También el antiguo apetitu, hoy apetito. Y a lo eran en latín (excepto virus, n.).

Page 11: MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

N R F H , X V I M O R F O L O G Í A D E L G É N E R O 4 1

t r i b u de J u d á " , 98) y e n las Partidas ("el t r i b u de J u d á " , " todos los

demás t r i b u s " , l i b r o V I I , tít. x x v , ley 1); en e l Alexandre ( " todos los doce

t r i b o s " , ms. P , 1222); e n los Castigos (s iglo x i u , c i t . p o r G . D E D I E G O , Gram,

hist., § 128); e n e l Corbacho d e l A r c i p r e s t e de T a l a v e r a (cit. p o r T i s -

c o r n i a , BDH, t. 3 , 9 4 , n . 5 ) ; e n L u c a s F e r n á n d e z ( "de l t r i b u de R u b é n " ,

Farsas y églogas); e n l a Paráphrasis de Cáceres, e n e l T o s t a d o (a l terna

c o n e l f., según C E J A D O R , La lengua de Cervantes, t. 2, s. v.); en e l Es-

tebanillo ( " l a l i m o s n a d e l t r i b u de A b r a h á n " , ed . C. C, t. 1, 211); e n

el Auto de la Assumptión de Nuestra Señora (Colecc. de R o u a n e t , c i t .

p o r R o d r í g u e z M a r í n , ed. d e l Quijote, C. C, t. 2, 233 n.); e n J u a n de

Valdés , Diálogo de doctrina cristiana ("los doce t r i b u s " , c i t . p o r S . F D E Z . ,

162); e n fray L u i s de G r a n a d a ( G . D E D I E G O , loe. cit.; G A R C E S , t. 2, 6 4 -

6 5 ) ; e n J u a n de Á v i l a ( S Á N C H E Z M O G U E L , La lengua de Santa Teresa,

82); en V a l d i v i e l s o ("del t r i b u d e J u d á " , e n Vida de San José, 1); e n e l

Quijote ("los doce t r i b u s de I s r a e l " , I , 23, e n l a ed . p r í n c i p e ; correg ido

e n las posteriores); e n G ó n g o r a ("del t r i b u de J u d á " , c i t . p o r A L .

S E L F A ) ; e n e l Anticristo de A l a r c ó n (BAE, t. 20, 3 5 9 ) ; e n C a l d e r ó n

("de l t r i b u de N e f t a l í " ) ; e n C o v . ("el t r i b u " , " los diez t r i b u s " , " e l p r i n ­

c i p a l t r i b u " , " e l t r i b u de J u d á " , etc., s. v. Judas, Israel, Judá, Heber,

etc.); e n Bal tasar D o r a n t e s de C a r r a n z a (Sumaria relación de las cosas

de la Nueva España); e n los Coloquios de G o n z á l e z de E s l a v a ("los t r i ­

bus de I s r a e l " , " d e l g r a n t r i b u d e J u d á " ) y e n e l I n c a G a r c i l a s o ("los

t r i b u s de I s r a e l " , Comentarios reales, 1̂ parte , l i b r o I V , cap. 8 ) . L a f o r m a

tribo de a lgunos textos medievales todavía subsiste e n e l Vocabulario de

P a l e n c i a . E l D. A. l o d a b a c o m o a m b i g u o (así hasta l a 6^ ed. d e l DRAE,

1822), y registraba " e l t r i b u de los sarracenos" e n l a Descripción de

África de L u i s d e l M á r m o l , y "las t r i b u s " e n E s q u i l a d l e . L a l e n g u a

c u l t a m o d e r n a h a i m p u e s t o e l f.; en portugués subsiste todavía l a vaci­

lac ión (véase A . N A S C E N T E S , Die. etim.).

E n resumen, p o r in f luencia cu l ta h a n penetrado en l a lengua algu­

nos femeninos en -o de poco uso, l a mayoría vacilantes. L a única crea­

ción v i v a de l a lengua en este terreno h a sido la sinhueso, formación

de carácter eufemístico en l a que se siente todavía l a p a l a b r a e l u d i d a .

E n r igor , el único f e m e n i n o que h a p o d i d o resistir de m a n e r a estable

a l a atracción analógica es mano.

I I . M A S C U L I N O S E N -A

Y a hemos visto que de los sustantivos p a t r i m o n i a l e s de l a lengua,

sólo día h a conservado en español el género m a s c u l i n o a pesar de su

terminación, como en ant iguo i t a l i a n o , provenzal , catalán y portugués.

L a anomal ía se h a m a n t e n i d o firme en el d i m i n u t i v o el diíta (en con­

traste c o n l a vaci lación la manita-la manito) y e n e l compuesto el me-

diodía12.

1 2 E l género de día es, sin embargo, menos firme que el de mano. E n el Cancio­nero de Amberes, hacia 1550, se encuentra el f. ("otra día en la mañana", en el roman­ce del Conde Claros, cit. por S. F D E Z . , 162). E n judeoespañol hay tendencia a hacerlo femenino: en Constantinopla las días junto a el día, los días ( W A G N E R , Beiträge zur Kenntnis des Judenspanischen von Konstantinopel, W i e n , 1914, 124); en Salónica, B u l ­garia y B i t o l i (Monastir), la mediodía, que C R E W S , Recherches sur le judéo-espagnol dans les pays balcaniques, Paris, 1935, nota 362, atribuye a analogía con la noche, la tadre ' la tarde', la mañana, o bien a influencia de la pasadía, que se usa en judeoespa­ñ o l E n poesía extremeña de G a b r i e l y Galán, la meyudia (A. Z A M O R A V I C E N T E , Fil, 1,

Page 12: MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

42 Á N G E L R O S E N B L A T N R F H , X V I

L u e g o se h a n i n c o r p o r a d o a l a lengua u n a serie impresionante de

mascul inos en -a, l a mayoría de ellos de or igen cul to . E n p r i m e r lugar

los helenismos en -ma y -ta.

a) H E L E N I S M O S E N -ma

L o s neutros griegos en -¡xa se i n c o r p o r a r o n en general a l neutro la t ino .

P e r o a l pasar a l h a b l a p o p u l a r , algunos, arrastrados p o r l a terminación,

se h i c i e r o n femeninos: schéma y glaucuma en P l a u t o , frente al uso de

los autores clásicos; schéma y stigma en P e t r o n i o (schéma entró real­

mente p o r vía o r a l y se hizo f.; los eruditos restablecieron el neutro);

cuma (—cyma) en C o l u m e l a ; rheuma y sagma en San Is idoro; anathe-

ma aparece como f. en u n a inscripción de Mérida, d e l siglo v i ; etc.

T a m b i é n se h a pensado que e l latín lacrima f. (arcaico lacruma, cla-

cruma) se debe a l griego SáKpvpa n . 1 3

156). Obsérvese que el fr. après-midi es m. según la Academia francesa, pero en el uso es muy vacilante (GRÉVISSE, Le bon usage, § 275).

E l mantenimiento de el día es más extraño que el de la mano porque ya en latín existió vacilación de género y porque la -a analógica hace pensar en acomodación inequívoca al femenino (en realidad la -a en latín puede ser independiente del género y se debe a la vieja analogía con las alternancias latinas luxuries-luxuria, mollities-mollitia, materies-materia, del latín clásico, que explica también las de rabies-Arabia, caries-*caria, sanies-*sania, etc., del latín vulgar). L a analogía con los otros sustantivos en -es se manifestó ya en latín en el género de dies, que podía ser también f., y la vacilación persiste hasta hoy en algunas lenguas románicas ( M . - L Ü B K E , t. 2, § 380; REW, 2632; B L O C H , s. v. dimanche). Inversamente parece que existió la tendencia a la acomodación morfológica a l masculino: en u n documento galorrománico, entre los años 692 y 717, está registrada la forma dius (L. F . SAS, The noun declension system in Merovingian Latin, Paris, 1937, p. 351). Es posible que la persistencia del m. se haya visto favorecida en parte por el uso proclítico (en el nombre de los días de la semana) y por la alternancia de formas: en rumano ziua, zi; en italiano día, di; en antiguo francés die, di; en provenzal dia, di ( M . - L Ü B K E , loe. cit.); en documentos leoneses antiguos día, die, dies 'días', die joues, die sábado y también dimiércoles; mirandés die, dies 'días'; en antiguo castellano día y también dié sábado ( S T A A F , Anclen dialecte léonais, 291; H A N S S E N , Gram, hist., §§ 71, 72, 164). H a y que tener en cuenta que las formas leonesas antiguas dié, di se explican como u n desarrollo fonético de día (como mia^>mie^>mi, etc.), y no como prolongación directa del diem latino; pero no es impo­sible que haya además una continuidad diem^>die^>di (cf. fr. lundi, i t . lunedi, etc.).

Spitzer, que estudió la oposición de noctem y diem en escala románica como recurso expresivo, se preguntaba si el cambio de género de diem (por ejemplo sardo die f.) no se debía a influencia de noctem (Aufsätze zur romanischen Syntax und Stilistik, H a l l e , 1918, 274-280). Y a Delbrück y Mei l le t se incl inaban a creer que en latín el paso de dies a l f. (en general se supone que el m . es lo originario) se debía a nox; Kretsch-mer suponía en cambio analogía con tempestas, que en el latín arcaico significaba 'día'; Loefstedt lo explicaba por influencia de los sustantivos de la 5* declinación (lo cual parece más verosímil), sin descartar la analogía con voces vecinas como nox, hora (véase J . V . O., " L e genre de dies", ÉtC, 7, 1938, 398-400). E n el siglo x i u una glosa a l Doctrinale de Alejandro de V i l l a D e i trataba de explicar el doble género de dies: algunos —decía— lo hicieron masculino porque es activo al expulsar a la noche; otros lo hicieron femenino porque es desalojado por la noche (es decir, porque se comporta de modo pasivo); el doble género se conforma, pues, a esas dos actitudes contrarias y se adapta a ellas; la noche por su parte es f. por ser tinieblas (tenebrae). Véase G E R -I . A C H R O Y E N , Die nominalen Klassifications-Systerne der Erde, Mödling bei W i e n , 1929, p . 19.

1 3 Sobre los helenismos en -ma véase M . - L Ü B K E , t. 2, §§ 29, 371; E R N O U T , Morpho­logie historique du latin, Paris, 1935, § 79; J . W A C K E R N A G E L , Vorlesungen über Syntax,

Page 13: MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

N R F H , X V I M O R F O L O G Í A D E L G É N E R O 4 3

E n general esos helenismos l legaron a l castellano, como a las otras

lenguas romances, desde las épocas más remotas, con los estudios de

m e d i c i n a y las demás artes liberales, por l o c o m ú n a través del latín.

P e r o muchos son de penetración reciente o de formación erudita . A l ­

gunos de ellos se i n c o r p o r a r o n en seguida a l h a b l a p o p u l a r . Otros, en

cambio , permanecen hasta hoy en u n ambiente exclusivamente profe­

sional . L a atracción hacia el femenino, p o r in f luenc ia de l a -a, h a s ido

m u c h o más d e c i d i d a que en el latín p o p u l a r :

apócima, apócema o pócima (lat. apozema, gr. ¿Trófe^a); e l D. A.

d a apócema c o m o f. y d o c u m e n t a la pócima en P a r a v i c i n o y en Q u e -

v e d o ; S o b r i n o , e n 1705, l o d a c o m o f. ( G . G A Y A ) ; P A G É S d o c u m e n t a

apócemas febrífugas, antiescorbúticas e n J a i m e V e r a , la pócima en C a l ­

d e r ó n , famosa pócima e n M o n l a u , las pócimas e n B r e t ó n ; la pócima se

h a i n c o r p o r a d o a l a l e n g u a genera l ;

apostema o postema (lat. apostema, gr. a7róo-Tr¡fxa)', una apostema,

esta apostema e n e l Libro de las fundaciones de Santa T e r e s a (C. C,

t. 1, 212, 213); una postema en e l Hospital de los podridos de Cervantes

y las postemas en V i l l a v i c i o s a ( R O D . H E R R . , t. 2, 214); e l D. A. los trae

c o m o f. y d o c u m e n t a la apostema en las Empresas sacras de F r a n c i s c o

N ú ñ e z de C e p e d a y las apostemas duras e n l a Celestina (véase también

D. H. y G . G A Y A ) , p e r o c i ta el apostema edematoso y los apostemas en

l a Cirugía de J u a n Fragoso (s. v. edema, edematoso); una postema...

oculta en un lado, e n T i r s o ( P A G É S ) ; esta apostema e n Cantaclaro de

R ó m u l o Gal legos ( C o l . Austral, 172); los casos clásicos de el apostema

n o i m p l i c a n uso m . (era h a b i t u a l el ante a- i n a c e n t u a d a ) ; es f. en todos

los d i c c i o n a r i o s médicos;

asma (lat. asthma, gr. ao-0¡xa)', l a A c a d . l o d a c o m o f., desde e l

D. A. hasta hoy, y también los d i c c i o n a r i o s médicos de C a r d e n a l , G a r -

n i e r y D e l a m a r e , D a b o u t y e l de Larousse (asina verdadera, aguda, alér­

gica, etc.); una poca de asma, en 1557, en e l Viaje de Turquía d e l

D r . L a g u n a , fa lsamente a t r i b u i d o a Cr is tóbal de V i l l a l ó n (ed. M a d r i d ,

1918, 1, 135). P e r o e n España e n c o n t r a m o s t a m b i é n el asma bronquial

idiopático, los asmas parasitarios, etc., e n u n a o b r a especial izada de u n

m é d i c o español , El asma y otras enfermedades alérgicas, d e l D r . C a r l o s

J i m é n e z Díaz , M a d r i d , 1932. P A G É S l o d a c o m o f., p e r o d o c u m e n t a el

verdadero asma idiopático e n José de L e t a m e n d i . A u n a m i s m a persona

l e o ímos una prematura asma y e n seguida el asma ese. E n V e n e z u e l a

es frecuente e l f. (asma contagiosa, asma alérgica). Q u i z á e l m a n t e n i ­

m i e n t o d e l m . se vea favorecido p o r l a a- (véase nuestro estudio e n

BICC, 5, 1949, 21-32);

bizma o bilma, epítema o epítima (lat. epithéma, gr. éiríOefia)', una

bitma e n e l Libro de los caballos, d e l s iglo x i u (p. 37); la bizma e n

C o v . ; esta bizma e n e l Viaje de Turquía de L a g u n a ; la bizma pródiga

e n e l Estebanillo; bilma f. en P e r c i v a l e , 1623 ( G . G A Y A ) ; e l D. A. re­

gis tra bizma f.; p e r o aplicar un bizma usaba F o r n e r , Exequias (C. C.,.

98); l a v a r i a n t e pítima (en Cervantes , L o p e , M a t e o A l e m á n , etc., píc-

tima; e l D. A. reg is traba epíthyma f., q u e " v u l g a r m e n t e se l l a m a

pictima"; P A G É S d o c u m e n t a la epítema e n J a i m e V e r a ; así figura en el

t. 2, 45, y T . C L A U S E N en RF, 15, 797 (cit. por S. F D E Z . , 160, notas); M . C. D Í A Z Y D Í A Z ,

Antología del latín vulgar, M a d r i d , 1950, pp. 18, 134; M I G L I O R I N I , p p . 15-17; L E I T E DE V A S C O N C E L O S , Esquisse d'une dialectologie portugaise, París, 1901, § 70 (urna sistema en dialectos portugueses); N U N E S , Compendio de gramática histórica portuguesa, 5* ed., 221-222.

Page 14: MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

Á N G E L R O S E N B L A T N R F H , X V I

D i c e , médico de D a b o u t , M é x i c o , 1958; la epítema e n e l de C a r d e n a l ) se

h a t o m a d o d e l i t a l i a n o y es s iempre f. ( " L a P í t i m a c o n t r a l a O c i o s i d a d "

se l l a m ó u n a A c a d e m i a f u n d a d a p o r e l C o n d e de G u i m e r á en 1608:

R o m e r a - N a v a r r o , ed. d e l Criticón, t. 2, 305); P A G É S d o c u m e n t a la pítima

e n M a n u e l d e l P a l a c i o y una pítima e n L . G u t i é r r e z G a m e r o ; en partes

de V e n e z u e l a (ya d o c u m e n t a d o e n 1858), e n L e ó n ( Z A M O R A V I C E N T E ,

Dialectología, 289) y e n j u d e o e s p a ñ o l ( M . L . W A G N E R , Judeoesp., 22)

la bilma; también la birma en A n d a l u c í a ( A L C A L Á V E N C E S L A D A , Vocab.

andal.) y en V e n e z u e l a ;

broma 'molusco que p e r f o r a las maderas ' (gr. Ppd¡xa 'caries'); f. e n

P e r c i v a l e , 1599 ('a w o r m e ' ) ; e l D. A. d o c u m e n t a e l f. e n Fernández de

O v i e d o , y es el uso constante e n e l lenguaje m a r í t i m o (véase D. H. y G .

G A Y A ) ;

calima (gr. K¿XV¡I¡XO) ' red , rosar io de corchos que sirve de boya ' ; es

voz d e l h a b l a marí t ima;

calma (lat. cauma, gr. Kavfxa ' b o c h o r n o ' ) ; esta calma e n J u a n M a n u e l ,

calma mansa e n e l Canc. de Baena, calmas pesadas e n T i r s o , etc., etc.

(D. H., G . G A Y A ) ; la calma en C o v . ; e l D. A. d o c u m e n t a el f. e n fray

L u i s de G r a n a d a , e n P a r a v i c i n o , e l P . B a r t o l o m é Alcázar y en poesía

de E u g e n i o C o l o m a ; " N o he visto c a l m a c o m o l a t u y a " e n L a r r a ( P A G É S ) ;

n o l o hemos e n c o n t r a d o n u n c a e n m . ;

cataplasma (lat. cataplasma, gr. KaTáirXao-fia)', el cataplasma en l a Ci­

rugía de V i g o , ed. 1537; una cataplasma e n V i l l a r r o e l , etc. (D. H.); y a e l

D. A. l o d a b a c o m o f.; P A G É S d o c u m e n t a las cataplasmas e n L u i s T a b o a -

d a y una cataplasma en C l e m e n t e R a m o s ; t a m b i é n es a n t i g u o el cata-

plasmo (lat. cataplasmas), q u e es l a f o r m a q u e trae C o v . (cf. metaplasmo)

y q u e e l D. A. d o c u m e n t a en e l Dioscórides de L a g u n a ;

cima (lat. cyma, gr. KVfia)', y a era f. e n e l la t ín de C o l u m e l a ; aparece

c o m o f. desde los textos castellanos más a n t i g u o s (en Berceo la gima e n

Duelo de la Virgen, 204, las cimas e n los Milagros, 756; véase L A N C H E T A S ,

Gram. y vocab.); e l D. A. d o c u m e n t a e l f. en L u i s de B a b i a y en C a l d e ­

r ó n ; n o l o hemos e n c o n t r a d o n u n c a e n m . ;

coma, s igno de p u n t u a c i ó n (lat. comma, gr . K¿¡ifxa)'y y a el D. A. l o d a

c o m o f., y l o d o c u m e n t a e n fray P e d r o M a ñ e r o (1664); también f. en

C r i s t ó b a l de V i l l a l ó n (1558); c u a n d o J u a n de Caste l lanos , Elegías, I V , 162,

d i c e q u e " n o d i s c r e p a n u n t a n solo c o m m a " , a l u d e a l s igno m u s i c a l , q u e

h a s ido s iempre m . ;

crema, diéresis (gr. rprjiía, s in d u d a a través d e l francés); doc. desde

el s ig lo x v í n (entra en e l DRAE de 1790), s i e m p r e c o m o f. (era a l p r i n ­

c i p i o t é r m i n o de impresores);

diadema (lat. diadema, gr. S t a S ^ a ) ; f. e n P e r c i v a l e , 1599 ( G . G A Y A )

y en C o v . ; la segunda diadema e n T i r s o , las diademas e n Saavedra F a ­

j a r d o ( P A G É S ) ; G ó n g o r a l o usó e n m . ( " a l d i a d e m a de l u c i e n t e A p o l o " ,

véase A L . S E L F A ) y también J á u r e g u i ("otro a l d i a d e m a d e l i m p e r i o a m o ­

n i o " , c i t . p o r R O D . H E R R . , t. 2, 216); l a A c a d . , desde e l D. A. hasta 1914,

l o d a b a c o m o a m b i g u o (ya l o c r i t i c a b a S A L V A : " a l presente l o hacemos

f . " ) ; sacro diadema e n O l m e d o (ed. M é x i c o , 1948, p . 177); hoy exclusi­

v a m e n t e f.;

eczema o eccema (del gr. eK^efia, a través d e l francés eczema, según

C o r o m i n a s ) es f. p a r a l a A c a d . , p e r o e l D i c e , m é d i c o de C a r d e n a l dice q u e

se usa más c o m o m . (eczema agudo, artrítico, escamoso, etc.), y c o m o m .

l o d a n e l D i c e , m é d i c o de L a r o u s s e y e l de D a b o u t ; los eczemas escribe

M i r ó , El obispo leproso, 43; es m . e n g r a n parte de A m é r i c a ( A r g e n t i n a ,

P e r ú , M é x i c o , etc.); e n C o l o m b i a los e r u d i t o s l o hacen m . , e l p u e b l o f.

Page 15: MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

N R F H , X V I M O R F O L O G Í A D E L G E N E R O 45

( R E S T R E P O , S. V ) ; en V e n e z u e l a se e n c u e n t r a e l m . y e l f.; un eczema

tremendo hemos o í d o s iempre e n España;

enema ' ayuda ' (lat. enema, gr. eve/xa', C o r o m i n a s cree q u e se h a to­

m a d o d e l inglés e n e l s iglo x i x ) ; e l DRAE l o d a c o m o f. ( también los-

d i c c i o n a r i o s médicos de C a r d e n a l y d e D a b o u t ) ; l o hemos o í d o s iempre

c o m o m . e n España (así l o trae P A G É S ) y e n l a A r g e n t i n a y V e n e z u e l a ;

t a m b i é n en C u b a ( R O D . H E R R . , t. i , § 386);

epifonema (lat. epiphonéma, gr. hrKpúvqim)', f- sistemáticamente p a r a

l a A c a d e m i a , desde e l D. A. hasta hoy, e n contraste c o n el fonema (véa­

se NRFH, 7, p . 95, n . 1); P A G É S d o c u m e n t a este epifonema e n A n t o n i o

de V a l b u e n a ; S A L V A , p . 19, l o d a b a c o m o " a m b i g u o " y decía: " l o h a c e n

m . a l g u n o s respetables autores";

estratagema (lat. stratagéma, gr. orpar^y^/xa); es p o s i b l e q u e se haya

t o m a d o d e l i t . strattagemma, q u e se h i z o f. e n e l siglo x v n (DCEC); el

estratagema e n Celos con celos se curan de T i r s o ( G A G I N I , Dice, de costa-

rriq., 140; S E L V A , 2); " e l a l m a d e l estratagema es e l secreto", en las Cartas

filológicas de Cáscales (C. C, t. 3 , 115); M I G U E L A L L V É S A L V A D O R , Balta­

sar Gradan, escritor aragonés del siglo xvii, Zaragoza, 1926, p . 174 n . ,

d ice q u e G r a c i á n usa estratagema c o m o m . (sin embargo , e n e l Criticón,,

e d . R o m e r a - N a v a r r o , t. 3, 222, una estratagema); singularísimos estrata­

gemas e n la Defensa de las mujeres de F e i j o o (cit. p o r R O D . H E R R . , t. 2,

217); alguna estratagema e n las Guerras de Flandes de C o ì o m a ( G A R C É S , ,

t. 2, 64); c o m o f. l o registra ya e l D. A.;

flema, ant . flegma ( lat. phlegma, gr. ^Aey/xa); la fleuma e n e l Alexan­

dre, 1317; flema podrida e n e l Libro de los caballos d e l s iglo x m (p. 24);

la frema e n e l A r c i p r e s t e , 293; la flema e n C o v . , y t a m b i é n en el D. A.,

q u e l o d o c u m e n t a en G r a n a d a y N i e r e m b e r g ; la ignorante flema en T i r s o ;

P A G É S d o c u m e n t a las flemas e n Q u e v e d o , la flema e n C e r v a n t e s y T i r s o y

linda flema en B . L . de A r g e n s o l a ;

salma o enjalma (lat. v u l g . salma, gr. o-áy/xa); la salma en Sem T o b ;

e n e l Viaje del Parnaso de Cervantes (cap. 4 ) , " D e más de cuatro m i l

salmas pasaba / que otros suelen l l a m a r l a s toneladas" ; e n Vegecio , l a

V u l g a t a y San I s i d o r o sagma era £.; e l D. A. trae enxalma f. y l o d o c u ­

m e n t a e n e l Quijote y e l Lazarillo, y e l refrán " n o hay t a l cama como l a

de l a e n x a l m a " ;

zeugma o zeuma (del lat . zeugma, gr. ^evyfxa), de l a terminología re­

tórica y g r a m a t i c a l ; e l D. A. l o d a c o m o f. y l o d o c u m e n t a en F e r n a n d o

d e H e r r e r a .

Estos femeninos se apoyan en u n a serie m u y grande de sustan­

tivos en -ma de diversa procedencia, que son o r i g i n a l m e n t e femeninos:

cuaresma (del lat. quadragesima), chusma (genovés ant iguo ciusma),.

bruma (lat. bruma), dracma (lat. drachma, gr. 8pax/¿??)> fama (lat. fama),,

flama o llama (lat. fiamma), amalgama (bajo lat ín amalgama), escama

(lat. squama), pantomima (sin d u d a d e l fr. pantomime; e l gr. 7ravT¿fju(io$

designaba a l actor), trama (lat. trama), goma (lat. v u l g . gümma), norma

(lat. norma), forma (lat. forma), espuma (lat. spuma), pluma (lat. pluma),,

víctima (lat. victima), gema o yema (lat. gemma), marisma (lat. ma­

rítima), morisma (de moro, con el sufijo de marisma), alma (lat. anima),

cama ( latín h i s p a n o cama o chama), noma (lat. nome, gr. vo^r), lima

(lat. lima), grima (de or igen germánico), rima (prov. rima), esgrima

(prov. escrima), crema (fr. crème), u n a c a n t i d a d de arabismos como-

zalema, aljama, mojama, retama, maroma, tarima, etc., y voces de origen:

Page 16: MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

4 6 Á N G E L R O S E N B L A T N R F H , X V I

desconocido como posma, sima, redoma, carcoma, etc. Y a se ve que son e n general nombres de m u c h o uso, de las esferas más variadas de l a v i d a d e l lenguaje. P a r a e l hablante español no podía haber u n cr i ter io que los d is t inguiera de los helenismos en -ma. L l a m a la atención que h a y a n arrastrado a l f. algunos términos de uso exclusivamente erudi to como crema (diéresis), epifonema, zeugma, e t c . 1 4

C o n todo, l a erudición m o d e r n a trató de i m p o n e r en los helenismos el género mascul ino , más afín con el neutro etimológico, y l o logró en u n a serie de voces que eran femeninas en e l uso clásico:

Las seiscientas apotegmas publicó Juan Rufo, en Toledo, 1596; G .

de Amezúa, ed. del Coloquio de los perros, 718, se excusa de haber usado

el f. por influencia de Juan Rufo, y dice que en la época de Cervantes

usaron ambos géneros "nuestros mejores y más gloriosos hablistas"; apo-

thegma figura como f. en Percivale (1599) y en el Dice, de Sobrino de 1705

(G. G A Y A ) ; la Acad. lo considera m. y el D. H. documenta las apotegmas en

Quevedo y los apotegmas en el P. Isla y en Villarroel, aquel célebre

apotegma en Forner y aquel otro apotegma en Mesonero Romanos;

suavísimas aromas en Calderón, Los encantos de la culpa (C. C, 1,

8 4 ) ; Góngora usa los aromas, el aroma lagrimado, pero aromas tantas,

las aromas ( A L . S E L F A ) ; el D. A. lo registraba como ambiguo y documen­

taba "todo el aroma sabeo" en Antonio de Mendoza y "los Romanos

cargaron grandes tributos sobre las aromas, perlas y piedras preciosas

que se traían de A r a b i a . . . " (el D. H. documenta además, en la acepción

de 'bálsamo' o 'resina', la aroma en Pérez de Montalván, las aromas en la

Albeitería de Borjes, ed. 1680, y el incienso y el aroma humean en Meso­

nero Romanos; P A G É S documenta quemada aroma en Espronceda); como

'perfume' es m. en Bretón, Moratín y Galdós; Sobrino, en 1705, traía

aroma ('drogue aromatique') f.; el DRAE dice que se usa alguna vez

como f. en la acepción de 'goma, bálsamo o leño fragante', y la Gram.

Acad. lo da como amb., pero en la acepción de 'perfume' o 'fragancia'

da sólo el m., y así se encuentra en Bello, J . M . Heredia, Moratín, Es­

pronceda, Zorrilla, Valera y Blanco Fombona (Ron. H E R R . , t. 1, 361-362);

aroma matadora, impura, usaba Almafuerte en 1874 (P. H . U.); aroma f.

'flor del aromo' (ya en el D. A.) se explica aparte, por oposición de árbol

y flor;

la mala cisma en el Alexandre, 258, la cisma de la Iglesia en la

Crónica de Juan II, la cisma en el Rimado de Palacio de López de

Ayala, la escisma en la Crónica de Enrique IV de Diego E . del Castillo,

la scisma, aquella cisma en la Crónica de los Reyes Católicos de H . del

Pulgar, esta cisma en Juan de Palafox y Medina (tomamos estas citas de

R O D . H E R R . , t. 1, 320); la cisma en Cov.; La cisma de Ingalaterra, título

de una comedia de Calderón; tan baja cisma en Calderón, La Virgen del

1 4 H a y muchos más: la noema (figura retórica) lo documenta el D. A. en l a Eloqüencia española de Jiménez Patón; la nema (cierre o sello de una carta) en Góngora (f. en DRAE', el D. A. lo daba como f. y documentaba la nema en José P e l l i -cer); la erotema (interrogación retórica); la apotema (quizá por línea); las enzimas (formado sobre el gr. t^^n 'fermento'; excepcionalmente m . en el Diccionario médico de Dabout: " L a diastasa es u n enzima"); la alisma (planta), etc. Siempre ha habido eruditos inclinados a adaptar el cultismo a l sistema general de la lengua. E n lo cual, por lo demás, hay muchas inconsecuencias. L a Acad. da como f. categorema (lat. categorema, gr. Karnyoprj^' término de l a lógica y la lingüística moderna; pero el Diccionario de filosofía de Ferrater M o r a (Buenos Aires, 1958) usa sistemáticamente los categoremas (también los sincategoremas).

Page 17: MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

N R F H , X V I M O R F O L O G Í A D E L G É N E R O 4 7

Sagrario ( S . F D E Z . , 160, n. 2); una scisma en el P . Granada ( G A R C É S , t. 2,

61); tanta cisma de tinta escribía Antonio Enríquez Gómez (BAE, t. 42,

384); el cisma en el P . Rivadeneira (según R O D . H E R R . ) y en Mariana, pero

la cisma en los Anales de Aragón de Zurita según el D. A.; en una lista

de comedias representadas en Barcelona encuentra Corominas El cisma

de Inglaterra desde 1789 (antes La cisma...); el D. A. le daba ambos gé­

neros, y hasta hoy lo mantiene así el DRAE, pero está impuesto el m. en

la lengua culta ( P A G É S documenta el cisma de Occidente en Menéndez

Pelayo); en la Argentina la cisma 'preocupación, pensamiento erróneo y

fijo' ( S E G Ó V Í A , 176); en Colombia la cisma 'dengue, remilgo, chisme' ( M A -

L A R E T , Dice, de americ; R E S T R E P O ) ; se cuenta (la anécdota la encontramos

en M o n l a u y luego en M A X M Ü L L E R , La ciencia del lenguaje) que el empe­

rador Segismundo, en su discurso latino del Concilio de Constanza (año

1414), usó schisma como f. y que un fraile se lo reprochó (se alega el episo­

dio para probar que la autoridad imperial no puede modificar la norma

gramatical); también en italiano se ha usado el f. ("quella nuova scisma"

en Boccalini, Ragguagli, Bari, 1948, t. 3, 308, del año 1594);

las climas en el Setenario de Alfonso el Sabio ("que llaman en lenguaje

griego [l]as climas", fol. 12 r°); la cruel crima 'el infierno' en el Canc.

de Baena, 403; la clima en Santa Teresa (la mesma clima de la tierra

en el Libro de las fundaciones, cap. 25, ed. C. C, t. 2, 64; así en el ms.

original; las ediciones viejas ponen el mismo clima, véase BAE, t. 53,

2246); climas tan remotas en las Novelas ejemplares de Cervantes (C. C ,

1, 116); "¿Es la clima ardiente o fría?" en Lope, Auto del viaje del alma

( P . H . U.); ese clima, clima propio en Góngora ( A L . S E L F A ) ; en Moratín

los climas, climas diversos (Rz. M O R C . ) ; el D. A. documenta sólo el m. en

Saavedra Fajardo, Solís y Anastasio Pantaleón; m. en Rosal, 1601, en H e n -

ríquez, 1679, y en Sobrino, 1705 ( G . G A Y A ) ; todavía las climas en la Alocu­

ción a la poesía de Andrés Bello; hoy la clima en Formosa (Argentina);

Emblemas moralizadas es una obra de Hernando de Soto, de 1599;

Cov. lo empleaba como m. (estos emblemas)', el D. A. lo daba como m. y

f., y documentaba este emblema en Cosme Gómez de Tejeda, un emblema

en Pedro Fernández de Navarrete, pero la emblema en Quevedo ("Acuér­

deseos de la emblema de la esponja"); emblemas misteriosos en Mesonero

Romanos ( P A G É S ) ; hoy es general el m., aunque la Academia agrega que

se usa también el f. (oímos la emblema en una película hablada en

español);

enigmas obscuras en Góngora ( A L . S E L F A ) ; la enigma en Rojas y en el

Quijote de Avellaneda ( G A G I N I , Dice, de costarriq.); claras enigmas en Los

pastores de Belén de Lope, varias enigmas en los Juegos de nochebuena

de Ledesma, desta enigma y la propuesta enigma en la Galatea de Cervan­

tes ( R O D . H E R R . , t. 2, § 3 1 0 ) ; la enigma, oscuras enigmas, etc. en Tirso (El

condenado por desconfiado, III, xv y X V I I I ; La prudencia en la mujer, II,

ix, etc.); estas enigmas en El niño diablo, atribuido a Vélez de Guevara

(AcadN, t. 8, Boa); enigma mal entendida en Calderón, Para vencer a

amor querer vencerlo (S. F D E Z . , 160, n. 2 ) ; las enigmas pro fóticas y oscuras

en la Vida de San José, de Valdivielso (1); esas enigmas en el Viaje de

Turquía (986); la enigma en el Entremés de un hijo que negó a su padre,

del siglo xvi (Entremeses de Cotarelo, t. 1, 55); la enigma oscura en el

Bernardo de Balbuena (ix); la enigma en las Trescientas once enigmas

filosóficas, naturales y morales, con sus comentos, de Cristóbal Pérez de

Herrera, ed. de 1618 (passim); "la enigma es, más que escura, verdadera",

en El marido asegurado de Carlos Boil Vives, de principios del xvn (BAE,

t. 43, 188Z?); enigmas amorosos, estos enigmas, un enigma en Moratín (Rz.

Page 18: MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

4 8 Á N G E L R O S E N B L A T N R F H , X V I

M O R C ) ; el D. A. lo da como m. y lo documenta en las Rimas de Paravi-

cino ("quánto enigma escondes"); P A G É S documenta un enigma en Moreto,

enigmas misteriosos en Cienfuegos y ese enigma en Francisco de Rojas;

una epigrama en Pedro Núñez Delgado, 1509 (M. R. L I D A , en RFH,

5> 5 9 ) Y e n Mal-Lara ( P A G É S ) ; graciosas epigramas en Juan de la Cueva,

Ejemplar poético, ms. de 1605, vs. 91-92 (pero el blando epigrama, vs. 344-

345); algunas epigramas en la Arcadia de Lope ( R O D . H E R R . , t. 2, § 310);

la epigrama en Calderón, Mariana, etc. ( C U E R V O , § 224; S E L V A , 2); el D. A.

lo daba como amb. y documentaba una elegante epigrama en Nieremberg

y una epigrama en Los pastores de Belén de Lope; un epigrama en B. L .

de Argensola (R. D U A R T E ) ; estos epigramas en el P. Isla, el sutil epigrama

en Martínez de la Rosa ( C U E R V O , § 57); un epigrama en Cristóbal de V i ­

riles y en Bretón ( P A G É S ) ; era también f. anagrama (m. en el D. A.; R.

D U A R T E registra la anagrama en el Distrito Federal y la anagrama en Yu­

catán; P A G É S documenta anagramas imperfectos en el P. Isla y los epigra­

mas en F. Sánchez de Castro); el m. se ha impuesto, como en diagrama,

telegrama, monograma, tetragrama, pentagrama, cosmorama, criptogra­

ma, diorama, ideograma, programa;

la estigma en Cizaña del lenguaje de Francisco Orellana; M I G U E L D E

T O R O Y G I S B E R T , Ap. léx., lo da como m., pero él mismo lo usó como f.

(en Enmiendas al Dice, de la Acad. y en Nuevos derroteros, cit. por R O D .

H E R R . , t. 2, § 311); la-s estigmas, en sentido botánico, escribía hace un siglo

el naturalista Poey (ibid.); hoy parece impuesto el m. en todas las acep­

ciones.

A esa reacción se debe que l a mayoría de los helenismos en -ma, que son de uso casi exclusivamente cul to , se h a y a n impuesto en l a lengua con el género mascul ino . Además de los que acabamos de tratar, tenemos los siguientes (algunos h a n presentado vaci lación o l a presentan en el h a b l a reg ional) :

axioma, carisma, coma (sopor), diafragma, diagrama (y también tele­

grama, pentagrama, programa, etc.; ya hemos visto las vacilaciones de

epigrama y anagrama), dilema, diploma, dogma, drama y melodrama (esta

drama en Yanguas, Farsa del mundo, cit. por S. F D E Z . , 160, n. 2; en 1727

se publicó la zarzuela Melodrama intitulada España vencida triunfa, y en

1737 se representó La Casandra, Drama armónica... escrita por un inge­

nio de esta corte, puesta en música..., véase BRAE, 19, 790, 803, n. 3; la

drama hoy en Nuevo México: BDH, t. 2, § 18), edema (el D. A. lo daba

como £., pero sólo documentaba el edema en la Cirugía de Juan Fragoso;

el DRAE lo da como m. por lo menos desde 1837; P A G É S documenta

edema caliente o frío en José de Letamendi; es m. en los dice, médicos

de Cardenal, Dabout, Garnier y Delamare y en el Larousse; la edema en

Venezuela), emblema, enfisema, entimema (un entimema en Lope, BAE,

t. 41, 5116), epiquerema, esquema, estoma, idioma (el £. en judeoespañol:

W A G N E R , Judeoesp., 71, n. 10; en Tlaxcala, Guerrero, Campeche, México,

Oaxaca, Nuevo México, etc., según R. D U A R T E , S. v.; N Y K L , BDH, t. 4,

222, 223; NRFH, 3, 177; E S T R E L L A C O R T I C H S D E M O R A , El habla de Tepot-

zotlán, p. 49; E S P I N O S A , BDH, t. 2, § 18; en Cádiz la iyoma: M Ü L L E R ,

Studien zum Dialect der Provinz Cádiz, 48), lema, magma ("el ardiente

magma" en M . Picón Salas, Regreso de tres mundos, p. 128), melisma,

neuma (signo musical), numisma, panorama (composición moderna, como

cosmorama, diorama y neorama), paradigma, parénquima, poema (poemas

heroicas en el Quijote, II, 16, fol. 58 r° de la ed. príncipe; en la ed. de

Page 19: MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

N R F H , X V I M O R F O L O G Í A D E L G E N E R O 4 9

Rodríguez Marín, heroicos; f. en Nuevo México: E S P I N O S A , BDH, t. 2, §

18), plasma (y los compuestos modernos protoplasma y citoplasma; cf. más

arriba cataplasma), prisma, problema (Romera-Navarro, ed. del Criticón,

t. 1, 207, dice que era amb., pero nunca hemos encontrado documentado

el f. en la literatura española; £. en partes de México y Nuevo México:

E S P I N O S A , loe. cit., y E . C O R T I C H S D E M O R A , loe. cit.; también en Cádiz:

M Ü L L E R , loe. cit.), rizoma, sarcoma, síntoma (f. en partes de Colombia,

BICC, 7, 357, y L . F L Ó R E Z , Habla y cultura pop. en Antioquia, Bogotá,

1958, 57), sistema (f. en Nuevo México, E S P I N O S A , loe. cit.; y en Extrema­

dura, usado por Gabriel y Galán, según A . Z A M O R A V I C E N T E , FU, 2, 156),

sofisma, teorema, timiama, etc.

E l lenguaje técnico tiene muchísimos más, sobre todo u n a serie enor­

me de formaciones creadas modernamente sobre base griega: t i p o lipoma

(gr. AiVos 'grasa') , prasma o plasma 'ágata de color verde', d e l gr. irpáatos

'verdoso', e tc . 1 5

P e r o l a reacción e r u d i t a n o logró imponerse en otra serie de voces

que presentan vacilación hasta hoy entre e l m a s c u l i n o etimológico y el

f e m e n i n o analógico. E n algunas de ellas, como es frecuente en las alter­

nancias de género (el orden-la orden, el frente-la frente), l a vacilación

conduce a diferenciación semántica, y l a f o r m a f e m e n i n a tiene por l o

común u n a acepción más concreta o u n uso más p o p u l a r . H e m o s anota­

do los siguientes casos de vacilación en l a lengua c u l t a :

anatema figura como amb. en el DRAE (al menos desde 1837); e n e l

D. A. era m.; en el de 1780, f. ('excomunión'); el implacable anatema en

Moratín (Rz. M O R C ) ; Sobrino en 1705 lo daba como f. (G. G A Y A ) ; el

D. H. documenta sólo el m. (los anatemas en las Cartas de Alvarado, este

anatema fatal en Bretón); R O D . H E R R . , t. 1, § 299, registra el anatema

en Fernán Caballero, Larra y Antonio Flores, y dice que Barcia y Salva

lo daban como amb.; ya hemos visto que anathema aparece como f. en

una inscripción latina de Mérida del siglo vi;

aneurisma es amb. para el DRAE, pero neurisma f.; en la 8 a y 9 a ed.

era f., y también en Salva, Barcia y otros autores, pero Monlau usaba

el aneurisma ( R O D . H E R R . , t. 2, § 289); el D. H. sólo documenta el f.

(una aneurisma en las Novelas de Alarcón, ed. 1881); P A G É S trae todo

aneurisma en Jaime Vera y los aneurismas en R . Espejo y del Rosal; los

diccionarios médicos de Cardenal y de Dabout lo dan como amb., pero

sólo lo usan como m. (aneurisma activo, cardíaco, varicoso, etc.);

crisma era f. en el Setenario de Alfonso el Sabio, leyes 88-94 ("la

crisma es un unto santo", etc.); R O D . H E R R . , t. 1, § 314, documenta la cris-

1 5 E n el Diccionario terminológico de ciencias médicas del D r . L. Cardenal ( 6 A

ed., Barcelona-Madrid, 1958) encontramos, sólo en la letra A , 63 masculinos en -ma, junto a 18 femeninos. Es materia prácticamente infinita. E l tratamiento de muchas de esas voces varía de u n diccionario a otro. E l pequeño Diccionario de términos técnicos usados en medicina de Garnier y Delamare (4 a ed., M a d r i d , 1918) daba, por ejemplo, como f. cloroma, conjuntivoma, coproma, escotoma, etc., que son m . para el Dice, de

Cardenal y también para el Diccionario de medicina de Dabout (México, 1958). La misma Academia ha sido muy vacilante: aforisma y aporisma eran f. en el D. A.; el DRAE da hoy aforisma como m . (el D. H. dice: " m . , pero se ha usado como f."); prasma 'ágata de color verde' figura como n i . , pero su equivalente plasma como f. (quizá para diferenciarlo de el plasma, de la biología). Muchos de esos términos, al descender de nivel , pasan a l f.: una hematoma leo en u n periódico de Caracas (2.6. 1958); etc.

Page 20: MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

Á N G E L R O S E N B L A T N R F H , X V I

ma en el Rimado de Palacio, en el Cancionero de fray Ambrosio Monte­

sino y en Luis de Mármol Carvajal; S . F D E Z . , 160, n. 2, lo encuentra en

Francisco de Osuna, Norte de los estados, 1541, y en Definiciones de la

orden y cavallería de Calatrava, 1661; el D. A. documenta el f. en las

Partidas y el m. en el P. Acosta y en el P. Juan Martínez de la Parra,

y agrega: "Hállase muchas veces usado con el artículo la, como f., pero

en rigor es m."; todavía hoy la Gram. Acad., § 16, dice que en estilo

grave es m. y en estilo vulgar es f., y el DRAE señala que en lenguaje

familiar se usa más como f.; el sagrado crisma en Ricardo León / R O D .

H E R R . , loe. cit.); el f. es exclusivo en las frases familiares no valer uno

fuera de la crisma (ya en el D. A.) y en romper la crisma ("Te voy a

romper la crisma", en que se supone que crisma es la cabeza);

esperma figura como amb. en el DRAE, pero en el D. A. sólo era m.

("voz griega muy usada de los médicos"); en el Calila e Dimna era f.

( R O D . H E R R . , t. 1, § 320); el esperma en la Medicina española de Sorapán

de Rieros (ibid.); líquida esperma en el español Serrano Poncela, Cirios

rojos; S. F D E Z . , I 60, da esperma entre los casos de vacilación en que di­

fieren la lengua culta y la vulgar; Restrepo dice que en Colombia se

distingue entre el esperma 'el semen' y la esperma, en todas las otras

acepciones; lo mismo dice en Cuba R O D . H E R R . , loe. cit.; R. D U A R T E re­

gistra espelma (en Guanajuato y Chiapas) como f.; la esperma de ballena

es general;

fantasma es f. en la lengua antigua y clásica: fantasma mintrosa en

Berceo, S. Dom., 656; la más grande fantasma y fantasma quista en el

Arcipreste, 1008 del ms. S, y 1011; una fantasma, la fantasma en el Inca

Garcilaso (Comentarios reales, i a parte, II, cap. 4, y IV, cap. 22, etc.);

"del hombre seco, alto y que no habla dezimos que es una fantasma", en

Cov.; la fantasma en Calderón, Vélez de Guevara, Jovellanos, José de

Cañizares, etc. (R. D U A R T E , S. V.; véase además S E L V A , 23-24); una fan­

tasma en El viaje entretenido de Agustín de Rojas (p. 36) y en El caba­

llero de Olmedo de Lope (celos son "una fantasma que de noche asom­

bra"); lo usaron Avendaño, Lope, Moratín ( T I S C O R N I A , BDH, t. 3, § 68);

las fantasmas del error en Jovellanos: La fantasma del lugar, título de un

saínete de Ramón de la Cruz, estrenado en 1770; la fantasma, una de

las fantasmas en Moratín (pero el fantasma 'persona notable en fealdad

o desaliño', cf. Rz. M O R C ) ; la fantasma en Mi delirio sobre el Chimbo-

razo de Bolívar (Obras, t. 3, 730); en Espronceda alternan pavorosas fan­

tasmas, negras fantasmas, el vago fantasma, etc. (C. C, 1, 225, 226, 228,

229, etc.); otros ejemplos en R. D U A R T E , S. V., y S E L V A , 23-24; el D. A.

sólo registraba el f. (phantasma); hoy (según el DRAE) se conserva el f.

en el sentido de 'espantajo o persona disfrazada que sale por la noche

para asustar a la gente' (según la Gram,. Acad., § 16c, es m. cuando sig­

nifica 'ilusión' de la fantasía o del sueño, y también cuando designa al

hombre presuntuoso y entonado; es f. cuando se aplica al espantajo); en

el Perú, Puerto Rico y México la fantasma ( B E N V E N U T T O M U R R I E T A , El

lenguaje peruano, 135; M A L A R E T , Semántica americana, 121, y Vocab. de

P. Rico, 5 5 ; R. D U A R T E , S. V.); en Antioquia, Colombia (L. F L Ó R E Z , Habla

y cultura pop. en Antioquia, p. 57); en la Argentina se conserva el uso

antiguo (la fantasma en el Martín Fierro, etc.), aunque el habla culta

sólo usa el masculino ( T I S C O R N I A , loe. cit.); B. E . V I D A L D E B A T T I N I lo

registra en San Luis (BDH, 7, 90) y lo recoge además en Salta y Misiones;

en el Ecuador esta fantasma; es popular en Castilla ( G A R C Í A D E D I E G O ,

Manual de dialectología, 316), y en la prosa de Gabriel Miró es corriente

(la fantasma de la abuela se alzó de una tumba, la fantasma del renegado,

Page 21: MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

N R F H , X V I M O R F O L O G Í A D E L G E N E R O 51

etc., en Nuestro padre San Daniel, 122, 307; la fantasma de un ciprés,

en El obispo leproso, 55; etc.); en Baroja, aquella fantasma humana

(Obras, 4, 132); S. F D E Z . , 160, registra fantasma amedrentadora en Zorri­

lla (El monstruo de Espinosa), y la fantasma en Valle-Inclán (Viva mi

dueño); también tiene gran difusión, desde el siglo xvi hasta hoy, la pan-

tasma (DCEC, s. v. fantasía; Criticón de Gracián, ed. Romera-Navarro,

t. 1, 289 n.; Quevedo, Sueños, ed. C. C , 127; S E G O V I A , 608; BDH, t. 4,

294, y t. 5, 52, 53, 87, 244; A L C A L Á V E N C E S L A D A , Vocab. and.: el pantasma

o la pantasma; A L O N S O G A R R O T E , El dialecto vulgar leonés de Maragate-

ria y Astorga; etc.);

miasma es m. según la Acad. (los miasmas en Greguerías de Ramón

Gómez de la Serna; estos miasmas morbosos en una traducción de Bau-

delaire publicada en Madrid, 1931; un rastrero miasma venenoso en un

poema de Almafuerte; los miasmas en los Cuentos del colombiano Tomás

Carrasquilla; el miasma en un cuento de Rubén Darío, Morbo et umbra,

de 1888; los miasmas en Al filo del agua del mexicano Agustín Yáñez,

1947); pero el f. es frecuente, al menos en América (Julián del Casal,

que usaba los fétidos miasmas en Colón en la Rábida, u n poema juvenil,

lo usa como f. en el resto de la obra, según me informa Raimundo Lida;

pequeño príncipe de las miasmas en un poeta venezolano citado por

M A R I O T O R R E A L B A L O S S I , Los poetas venezolanos de 1918, p. 66; las

miasmas deletéreas en El ciudadano Kane de Ernesto Sábato, y creo que

es el uso literario general en la Argentina);

neuma (término de retórica) es amb. en el D. A. y todavía hoy en el

DRAE; P A G É S lo daba como m.;

reuma ya era f. en San Isidoro (rheuma); a las noticias que damos en

NRFH, 7, 110, n. 21, agregamos la rema en el Libro de los caballos, del

siglo xni; ni de reuma alguna en el Quijote; el D. A. lo daba sólo como

f. ('fluxión o corrimiento') y documentaba unas rhéumas en el P . Bar­

tolomé Alcázar; en Albacete la reúma (A. Z A M O R A V I C E N T E , RFE, 27,

240); la reuma en el habla popular de Castilla, en la Ribera y en la

Cabrera Alta ( G A R C Í A D E D I E G O , Manual de dialectología, 316; A . L L Ó ­

R E N T E M A L D O N A D O D E G U E V A R A , Estudio sobre el habla de la Ribera, 122;

M . C. C A S A D O L O B A T O , El habla de la Cabrera Alta, 67); en Venezuela,

Miguel Carmona (El Monitor Industrial, Caracas, i° de enero de 1859)

criticaba la reuma por el reuma; " E l pesimismo es la reuma del espíritu",

dice un personaje de Urbaneja Achelpohl, en La casa de las cuatro

pencas, p. 75 ( R I V O D Ó , Voces nuevas, defendía reuma con el valor de

catarro o romadizo); la riuma en Tepotzotlán (E. C O R T I C H S D E M O R A ,

El habla de Tepotzotlán, 49); en el Ecuador las reumas ( K A N Y , American

Spanish syntax, 9); en Chile casi todos lo hacen f. ( R O M Á N ) ; en la Argen­

tina sólo se conoce la significación de reumatismo (el reuma-la reuma en

San Luis, BDH, 7, 90); en Puerto Rico la reuma (Malaret, Vocab. de

P. Rico, 55-56); hoy el DRAE registra reuma-reúma 'reumatismo', y dice

que se usa más como m.; en la acepción de 'corrimiento' el dice, médico

de Cardenal lo da como f. (reuma crónica);

tema es f. en Lope ("la tema de este mundo más general es quitarse

años a sí y ponerlos a otros", La Dorotea; el amor "es una tema de lo­

cura", Don Juan de Castro, i a parte), en Moreto (tema graciosa 'ma­

nía', El lindo Don Diego, C. C, v. 525), en Quevedo (tema desmayada

'porfía y terquedad', Sueños, ed. C. G, t. 2, 52), en el Cancionero de Cas­

tillo (sola tema, cit. por S. F D E Z . , , 160, n. 2), en Ramón de la Cruz ("la

tema que has tomado", El mercader vendido, en Saínetes, I, 1), en M o -

ratín ("da en la tema de ser monjita", pero el tema de un sermón, etc.,

Page 22: MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

52 Á N G E L R O S E N B L A T N R F H , X V I

véase Rz. M O R C ) , en Bretón (la misma tema, en El pelo de la dehesa,

C. C, 226, v. 2393); el m. se encuentra en Tirso ("Acabamos con el tema

/en que su locura ha dado", Amazonas en las Indias); en Venezuela la

tema ("Cada loco con su tema / y yo con la tema mía", en poesía po­

pular de Falcón recogida por Luis Arturo Domínguez; la tema en Can-

taclaro y Pobre negro de Rómulo Gallegos); C A S T E X , Cantos pop., 1923,

pp. 152-156, lo documenta abundantemente en la poesía popular argen­

tina; en el Ecuador, T O V A R , Consultas, se quejaba de que los cajistas

habían hecho decir a Montalvo su negro tema; en judeoespañol la tema

'argumento, asunto' ( W A G N E R , Judeoesp., 71, n. 10); el D. A. documenta

el thema (argumento) en Luis Muñoz, este thema (porfía, obstinación)

en Polo de Medina y alguna tema (oposición caprichosa) en el P. Alonso

Rodríguez; la Acad. admite la tema 'porfía, obstinación o contumacia en

u n propósito o aprensión', 'especie de idea fija que suelen tener los de­

mentes' (ya era ése el criterio de la Gramática de Salva desde principios

del xix); en Aragón la tema 'cuartilla de papel' ( B O R A O , Dice, de voces

arag.); sobre la diferenciación semántica el tema-la tema véase L . S P I T Z E R

en AIL, 3, 21-23.

H a n surgido así, p o r el doble juego de l a tendencia analógica y de l res­peto e r u d i t o a l a etimología, dos grandes grupos de helenismos en -ma. L a acción contrapuesta de las dos tendencias se percibe en el plasma o el protoplasma frente a la cataplasma. Y l a inconsecuencia en e l m i s m o tratamiento e r u d i t o se manifiesta en contradicciones como la epifonema, término de retórica, y el fonema, de los modernos estudios de fonética.

L o s dos grupos de sustantivos en -ma (masculinos y femeninos) ejer­cen atracción recíproca, y a eso se debe u n a serie de vacilaciones en el h a b l a p o p u l a r y cul ta de todas las regiones hispánicas.

Es posible que l a v i t a l i d a d de los helenismos en -ma e x p l i q u e el uso de catecisma p o r catecismo en Q u e v e d o (La culta latiniparla l leva p o r subtí tulo: "Catec isma de vocablos p a r a i n s t r u i r a las mujeres cultas y h e m b r i l a t i n a s " ) . O de cataclisma p o r cataclismo en e l P. A n t o n i o Sán­chez Va lverde , de Santo D o m i n g o ("una funesta cataclisma o trastorno", e n Idea del valor de la Isla Española, año 1785, cit. p o r H E N R Í Q U E Z

U R E Ñ A , BDH, 5, 249). O de aphorisma p o r aforismo en M i n s h e u 1617 y Perc iva le 1623 ( G . G A Y A ) . O de crisantema (es f o r m a académica) por crisantemo (Corominas considera que es m a l a adaptación del fr. chry-santhéme; R O D . H E R R . , t. 2, § 96, l o d o c u m e n t a en u n a serie de poetas hispanoamericanos) . Quizá esos casos se h a y a n visto favorecidos p o r la a l t e r n a n c i a catapíasma-cataplasmo (véase más arr iba) , que es etimológica. E n c a m b i o tenemos mecanismo (latín tardío mechanisma), s in d u d a p o r q u e se h a tomado d e l fr. mécanisme.

L o s mascul inos en -ma f o r m a n ya u n conjunto , u n sistema. Y l a analogía se manifiesta también a favor de l m a s c u l i n o , que indudable­mente tiene más prestigio en l a lengua cul ta . L a vacilación llega hasta las gramáticas y diccionarios , que manif iestan a veces cr i ter io m u y d i ­vergente. D e ahí también algún caso de ultracorrección. P o r e jemplo, dracma, que es et imológicamente f e m e n i n o (gr. BpaxM)> se h a hecho m . en C h i l e ( E C H . R E Y E S , 6 6 ; R O M Á N ) , y didracma y tetradracma figu­r a n como m . en e l DRAE. Constantemente se observa que a u n l a anomal ía tiene fuerza de atracción analógica.

Page 23: MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

N R F H , X V I M O R F O L O G Í A D E L G E N E R O 5 3

b) H E L E N I S M O S E N -ta

A n á l o g o a l tratamiento de los helenismos en -ma es el de los hele­nismos en -ta, que en griego son masculinos (irXav^Tn^, K O ^ T T / S ) y tam­bién en latín (planeta, cometa o cometes). Y a en San Is idoro planeta se encuentra en £. E n el castellano ant iguo l a acomodación a l £. fue general:

la planeta en Alfonso el Sabio (en el Setenario, 40, 57, 83, 89, etc.,

cada una de las planetas, las otras planetas, la planeta Venus, la planeta

Mars, etc.; en los Libros del saber de Astronomía, las VII planetas; en la

General estoria, I, 116, etc.; en la Primera crónica general, 3, etc.; en las

Tablas alfonsies; etc.), en el Libro del acedrex (las planetas, cit. por Co-

rominas), en el Arcipreste de H i t a (i2$d), en don Juan Manuel ( A G U A D O ,

Glosario sobre Juan Ruiz, s. v.; R O D . H E R R . , t. 1, 418 n.), en el Poema

de Alfonso Onceno (ibid.), en fray Diego de Valencia (Cane, de Baena,

212, las dos planetas), en Torres Naharro (Comedia Calamita, jorn. v),

en Timoneda (mala planeta, cit. por S. F D E Z . , 162, n. 4), en Fernán Pérez

de Guzmán (Confesión rimada), en Santillana (C. C, 99, las planetas),

en el Esplandián (cap. 3), en Huaman Poma de Ayala (fol. 259), etc.;

hoy se conserva en Nuevo México ( E S P I N O S A , BDH, 2, § 18);

la cometa en Diálogos o coloquios de Pero Mexía (ed. de Margaret

L . Mulroney, Univ. of Iowa, 1930, p. 134), en Cetina (RFE, 40, 149), en

la Numancia de Cervantes (la cometa reluciente, jorn. iv), en Boscán

("como suele en el aire la cometa / o algún otro señal nuevo espantar­

nos"), en Fernán Pérez de Guzmán (Confesión rimada); una cometa en

las Moradas de Santa Teresa (C. C , 257), las cometas en el Centón epis­

tolario de Fernán Gómez de Cibdarreal, cometa arrebatada en la Arau­

cana, la veloz cometa en Lope, la cometa en Villamediana ( R O D . H E R R . ,

1, 377); una cometa grande en un texto de hacia 1517 (BHi, 58, p. 88);

las cometas en Hernán Mejía de Jaén (Coplas al mundo, en Antología

de poetas líricos de Menéndez Pelayo, Buenos Aires, 1943, t. 1, 488); f.

también en Eugenio de Salazar ( G A L L A R D O , t. 4, 358), en los Comentarios

reales del Inca Garcilaso ( i a parte, libro II, cap. 23; 2 a parte, libro I,

cap. 34, una gran cometa verdinegra), en un documento de Madrid, 21

de agosto de 1620 ("todavía reina la cometa de color ceniciento", cit.

por Á N G E L O S O R I O , Los hombres de toga en el proceso de don Rodrigo

Calderón, Madrid, 1918), en los Cancioneros ( M A C R Í , RFE, 40, 149),

en el Periquillo Sarniento de Lizardi (1, cap. 7), etc.; figura como f. en

Perei vale, 1599 ( G . G A Y A ) .

E l uso e r u d i t o de l a época clásica logró i m p o n e r e l m a s c u l i n o en los dos casos:

planeta diáfano en Santillana (C. C, 31); los siete planetas en Juan

de Mena, Laberinto, 67 (en la ed. de C. C ; otros textos lo dan como f.),

pero en la nota de Hernán Núñez alterna con las siete planetas; tam­

bién en Cov. (s. v. planeta es f., pero s. v. Marte, Mercurio, es m.); los

planetas en los Autos de Rouanet (t. 2, 369, cit. por S. F D E Z . , 162, n. 4)

y en Quevedo; el planeta en Cervantes (Quijote), Góngora, Gracián, M o -

ratín, etc.; el D. A. prescribe el m. y lo documenta en Luis del Mármol

y Anastasio Pantaleón;

el cometa en Herrera ("un ardiente cometa arrebatado", RFE, 40, 149),

Góngora, Covarrubias, Moratín, etc.; Rosal, en 1601, registraba el m. ( G .

G A Y A ) ; en 1681 Sigüenza y Góngora publicaba u n Manifiesto filosofico

contra los cometas (cit. por M E N É N D E Z P E L A Y O , Antología de poetas his-

Page 24: MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

5 4 Á N G E L R O S E N B L A T N R F H , X V I

panoam., t. i , p. cxiii); el D. A. prescribía el m., lo documentaba en

Mariana, Nieremberg y en la Historia de Chile de O valles, y agregaba:

"Algunos usan este nombre como f., pero con impropiedad"; el Dice,

encicl. hispanoam. lo documenta en Lope de Vega y en Solís.

C o m o en otros casos, l a vacilación de género se h a resuelto con diferenciación semántica: la cometa se h a general izado como n o m b r e de l juguete i n f a n t i l (en M é x i c o es igualmente m a s c u l i n o , según me i n f o r m a R a i m u n d o L i d a ) y de u n juego de naipes, y la planeta para u n a especie de c a s u l l a 1 6 . E n el francés m o d e r n o se h a n impuesto, en c a m b i o , la comète, la planète, pero h a h a b i d o también vacilación p o r inf luenc ia c u l t a 1 7 .

c) C U L T I S M O S E N -as, -ax

H a y en castellano dos clases m u y diferentes de nombres en -as. E n p r i m e r lugar los numerosísimos compuestos e n -as de verbo y sustantivo, regularmente mascul inos: el cortaplumas, el paraguas, el portamonedas, el portalámparas, el quitamanchas, etc. C u a n d o a lguno de ellos se incor­p o r a analógicamente a l femenino, es casi siempre p o r q u e h a perdido la -s final: la cortapluma, la par agua, etc., en algunas partes de la Argen­t i n a 1 8 .

H a y u n a segunda clase de mascul inos en -as, todos ellos helenismos o lat inismos de uso erudi to . L a terminación -as es anómala en singu­lar , y quizá esa p r i m e r a anomalía favorezca l a anomal ía de género. Y a hemos visto que l a terminación -os favorece el f e m e n i n o (la anagiros, la lotos, la monopastos y la polispastos, la quersidros), a veces ultracorrec-to. D e l m i s m o m o d o tenemos u n a serie de mascul inos en -as, no todos etimológicos:

el bóreas (lat. bóreas m., gr. fiopéas î-)', en it. il borea, arcaico y dia­

lectal la hora;

el cecias, un viento (D. H.), del lat. caecias m., gr. K<u/«aç m.;

el ceratias, nombre de un cometa, del lat. ceratias m., gr. uparías ni.;

el Palas, nombre de un asteroide;

el orobias, del lat. orobias m., gr. ¿pofiías ni. ("Es legítimo orobias,

generoso en el brasero y en la mano; el que arde con humo inmacula­

do", en Gabriel Miró, El obispo leproso, p. 267);

un galimatías (del fr. le galimatias, documentado en Montaigne);

Bolívar en carta del 2 de enero de 1822 (Obras, t. 1, 612) escribía una

galimatía.

1 6 E l D. A . registra esta significación derivada, pero sin indicar el género. También la significación de 'candela' en gemianía, que recoge BESSES, Diccionario de argot espa­

ñol. Tampoco sabemos el género del murciano planeta 'variedad de almendra de hueso o cuesco duro' ( S E V I L L A , Vocab. mure), aunque suponemos, como en la voz de gemia­nía, u n uso femenino.

1 7 B R U N O T , Gramm. hist. de la langue fr., § 187; I D E M , Hist. de la langue fr., t. 2,

404. Véase además M . - L Ü B K E , t. 2, § 371. E n it . il pianeta, pero el pueblo había hecho la pianeta 'el planeta, el horóscopo' o bien il pianeto, antiguo y dialectal ( M I G L I O R I N I , p. 15); hoy la pianeta es ' la casulla'.

1 8 Véase nuestro estudio sobre " E l género de los compuestos", NRFH, 7 (1953), 103-107.

Page 25: MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

N R F H , X V I M O R F O L O G Í A D E L G É N E R O 55

H a y otros masculinos en -as, de menos uso, o de v i d a r e g i o n a l : el coras, c u a d r u m a n o , especie de cinocéfalo; el añas, u n a especie de z o r r i l l o indígena de l E c u a d o r (el n o m b r e es quechua y lo registraba e l Inca Garci laso, Comentarios reales, i* parte, l i b r o V I I I , cap. 17; en e l Perú el añas); el caraminas, u n a r b o l i l l o de H u e l v a (la caramiñas en G a l i c i a ) ; el cerbas, u n árbol de l a I n d i a ; el anaspadias (el Dice , médico de D a b o u t lo da s in embargo como f.) y el epispadias (dos enfermedades); etc.

A u n las formas en -ax se h a n i n c o r p o r a d o a l m a s c u l i n o :

el bórax (del árabe); está documentado invariablemente como m.

desde el siglo xv (D. H.);

el climax (del lat. climax f., gr. KÁI/AO¿ f.)> e s posible que el m. del

castellano se deba al francés; S A L V A , p. 19, decía: "es en mi sentir del

género m.";

el ántrax (un ántrax malignó), del lat. anthrax m., gr. avOpa£ EQ.; en

Antioquia (Colombia) esas antras (L. F L Ó R E Z , Habla. .. en Antioquia, 59);

el tórax, del lat. thorax m., gr. Oíapa^ ni.; se encuentra documentado

desde el siglo xix.

d) N O M B R E S D E O R I G E N E X Ó T I C O

A los numerosos mascul inos en -ma, -ta de o r i g e n griego, se han venido a sumar u n a serie de voces en -a de or igen o r i e n t a l , de l a termi­nología filosófica, re l ig iosa y l i terar ia , que se h a n i n c o r p o r a d o a l mas­c u l i n o :

el nirvana (es uso general y académico; "húndete en el Nirvana",

en el poema "Filosofías" de José Asunción Silva, pero "me pierdo en

ella [la naturaleza] como en una nirvana divina", en su artículo "Paisa­

jes", Prosas y versos, México, 1942, pp. 42, 124; la nirvana oriental escri­

be Enrique Martínez Paz, argentino, en Universidad Católica Boliva-

riana, 8, 1942, 352; una nirvana deleitosa anotaba T O R O G I S B E R T , LOS

nuevos derroteros del idioma, París, 1918, p. 146, pero sin indicar autor

ni región) y el parinirvana, el vedanta, el karma, el dharma (un dharma»

el dharma, ese dharma, etc., en O R T E G A Y G A S S E T , Estudios sobre el

amor, Buenos Aires, 1940, p. 153, etc.), el mana o el orenda (el mana en

La filosofía en la India de Vicente Fatone, p. 52), el Balala (residencia

de los dioses), el rita (la ley), el samsara, los mantras, el mudra, el soma,,

el kama, el haoma, el upadana, el trishna, el vedana, los gathas (poemas),,

el bhava, el verandah (en Kim, de Kipling, trad. de Juan I . Croselles,,

Madrid, 1943, pp. 63, 150, 155, 165, 186, informe de Raimundo L i d a ;

es más general sin embargo la veranda; fr. la veranda), etc.

E n t r a n en l a m i s m a serie los nombres de l ibros o poemas: los Vedas (el Rig-Veda, etc .) , el Mahabharata, el Ramayana, los Sutras (los Yoga-sutras, los Kamasutras), los Sastras, el Panchatantra, el Avesta (o Zend-Avesta), el Brahmana, el Buddacrita, el Dhammapada, el Purana, el Hitopadesha, el Bhagavadgita (así en l a versión de M i r o s l a v M a r c o v i c h p u b l i c a d a p o r l a U n i v e r s i d a d de los Andes , Mérida, 1958; a veces hemos visto la Bhagavadgita), los Upanischads (en Fatone, op. ext., 109, las Upanischads; e l m . es general en l a Hist. de la literatura de P r a m p o l i n i , pero también a veces el f.), etc.

Page 26: MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

5 6 Á N G E L R O S E N B L A T N R F H , X V I

D e o r i g e n igualmente exótico son algunas expresiones de la antro­pología m o d e r n a , p o r ejemplo el churinga ( M u r d o c k , Nuestros contem­poráneos primitivos, México, 1956, p. 4 1 ) . Es m a t e r i a i n f i n i t a .

D e m o d o análogo tenemos el Edda, los Eddas, de o r i g e n escandinavo. Quizá todos esos masculinos presupongan canto, himno, libro19. D e todos modos, contrastan con l a tendencia, heredada d e l latín, a hacer femeninos los nombres de l ibros en -a: la Ilíada, la Eneida, etc., y hasta las Lusiadas (así lo usaba Góngora; y en Venezuela , U r b a n e j a A c h e l -p o h l , La casa de las cuatro pencas, 138), contra e l sentido etimológico, o la Aminta: "la Aminta de Tasso" cr i t ica C U E R V O , § 223, a A m a d o r de

los Ríos, pues Aminta es n o m b r e de u n pastor; la Aminta en A l b e r t o L i s t a ( R O D . H E R R . , t. 1, p . 178 n . ) , en l a Métrica de T o m á s N a v a r r o , p. 241, y

en los dicc ionarios de l i tera tura de " R e v i s t a de O c c i d e n t e " y de Sainz de R o b l e s (véase también NRFH, 15, 511 n . ) .

T a m b i é n , contra l a tendencia general d e l español, se l l a m a el Ma-gadha u n a región de l a I n d i a . Es i n d u d a b l e que e n todos esos casos l a anomalía morfológica (contradicción entre género y forma) destaca el carácter exótico d e l n o m b r e . A e l l o se debe también s in d u d a que el ecuator iano J u a n M o n t a l v o escribiera (Siete tratados, ed. París, 1912, t. 1, 151) el Talmud y el Tora (la Tora es l a f o r m a t r a d i c i o n a l ) .

e) T É R M I N O S D E C I E N C I A S N A T U R A L E S

H a y u n a serie de mascul inos en -a de l a terminología de las ciencias naturales. T o d o s ellos son masculinos e n francés, y parece i n d u d a b l e que se deben a in f luenc ia de l francés sobre e l h a b l a profes ional de los n a t u r a l i s t a s 2 0 . T e n e m o s , en p r i m e r lugar , los siguientes:

boa (del lat. boa f.) es f. para el DRAE, y éste es el uso más general

(las boas en la traducción de Plinio por Huerta; f. también en la Intro­

ducción de la Picara Justina); sin embargo, tiene gran difusión el m. en

América, y aun en España, sin duda por influencia francesa (le boa) y

quizá también porque el nombre científico sugiere en castellano el m.

(boa constrictor); el boa en versos de Zorrilla ("en el medroso silo do

el boa se soterra", cit. por C U E R V O , § 224); El sueño del boa se titula

un soneto de Chocano ("Duerme enroscado sobre blandas rosas", en Alma

América, ed. de 1924); el boa en un poema puertorriqueño ( T O R O G I S -

B E R T , Arneric, 238) y también en el Facundo de Sarmiento (ed. Peuser,

185); el boa, boas tendidos en los Siete tratados de Montalvo (Besanzón,

1882, t. 1, 6 9 ; t. 2, 202); es frecuente el m. en la Argentina y lo hemos

a 9 E l historiador argentino Vicente Fidel López usaba los sagas (Historia de la Rep. Argentina, t. 1, 1913, p. 78; información de Raimundo Lida). Como m. figuraba entonces en el DRAE ( M I G U E L D E T O R O Y G I S B E R T , Enmiendas al Dice. Acad., París,

1909, p. 174, se lo censuraba), pero desde 1914 aparece sistemáticamente como f.—Es también de origen germánico el Valhala ("los héroes del Valhalla", en una traducción).

2 0 También en italiano una serie no pequeña de nombres de animales en -a son masculinos (boa, cacatoa, cobra, gorilla, iguana, lama, mala, nutria, puma, guagga,

maracaia, panda, etc.). La mayoría de ellos han penetrado desde fines del siglo pasado a través de relaciones de viaje y novelas de aventuras traducidas del francés, en el que prevalece el masculino, le cobra, le lama, le boa, le phylloxéra, etc., para las voces en -a, todas ellas de origen reciente y culto ( M I G L I O R I N I , pp. 10 nota 1, 21-22).

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N R F H , X V I M O R F O L O G Í A D E L G E N E R O 57

encontrado en textos de zoología (sin embargo, la boa constrictor en un pe­

riódico de Buenos Aires, de julio de 1943); en Chile E C H . R E Y E S , 66, lo

da entre otros casos de m. por f., y R O M Á N combate el m., que "usan

algunos"; R O D . H E R R . , t. 1, § 361, documenta un boa en el cubano

Ramón de Palma (en general los autores cubanos —dice— lo han usado

como £.) y el boa en el puertorriqueño J . Gautier Benítez ( M A L A R E T ,

BICC, 1, 530, afirma que en Puerto Rico se dice una boa, pero él mismo

usa el boa constrictor)-, en México muchos dicen el boa (R. D U A R T E ) ; en

Venezuela la boa, sin vacilación. A indudable influencia francesa se debe

el nombre de el boa dado a la prenda de piel o plumas en forma de

boa, que usan o usaban las mujeres para adorno o abrigo alrededor

del cuello (fr. un boa de martre); el DRAE lo da como m. y el D . H .

lo documenta con una cita de Picón; "voy a quitarme el boa" en la

Condesa de Pardo Bazán ( S E L V A , 27); en la Argentina siempre hemos

oído en este caso la boa) en Chile, R O M Á N defendía la boa en todas las

acepciones, en nombre del criterio académico de su tiempo (en la 14^

ed., de 1914, figuraba como f.);

puma, del quechua, es m. en español, sin duda por influencia fran­

cesa (le puma desde el siglo xvn); en la 14^ ed. del DRAE (1914) era f.,

sin duda por acomodación a la -a; S E G O V I A registraba la puma en el inte­

rior de la Argentina, pero B. E . V I D A L D E B A T T I N I , BDH, 7, 96, dice que

no lo ha oído nunca; R O D . H E R R . , t. 1, 238, documenta el puma en

Observaciones sobre el clima de Lima de Hipólito Unanue y en los argen­

tinos Justo P. Sáenz y Estanislao S. Zeballos; en la Argentina registran

el m. Lizondo Borda y T i t o Saubidet; R O M Á N , S. V., registra el m. en

Chile, la Argentina y Perú, y documenta "al noble puma" y "el generoso

puma" en poesía de Chocano; en La epopeya de Moni del chileno M a ­

riano Latorre, Santiago de Chile, 1942, leemos las pumas (p. 48), pero

también los pumas (p. 61); el nombre popular en todas partes es león o

león americano, y el nombre indígena de puma, que se encuentra desde

los primeros cronistas del Perú, tiene sólo carácter técnico;

llama, del quechua, es f. para el DRAE, el cual advierte: "Úsase tam­

bién como m., especialmente en América" (desde la 7^ hasta la 14^ ed.

figuraba como m.); Cieza de León escribía la llama, y en la meseta del

Perú, Bolivia y Ecuador, donde es patrimonial, es siempre f. (la llama en

Jorge Juan y Antonio de Ulloa, cf. F R I E D E R I C I , Hilfswörterbuch; el llama

"desgarra los oídos de los peruanos", C U E R V O , § 224); en el resto de

América es animal exótico, y el m. se debe probablemente a influencia

francesa (le llama, le lama en Buffon y los diccionarios franceses, desde

principios del siglo xvín; cf. K Ö N I G , Überseeische Wörter im Französischen,

anejo 91 de la ZRPh, Halle, 1939, s. v.); el m. es frecuentísimo en Chile

desde Febrés, 1764 ("los carneros de esta tierra, que son los llamas del

Perú"), hasta hoy ( L E N Z , Dice, etim.; E C H . R E Y E S , 66, señalaba como

erróneo el m.; R O M Á N , S. V., dice que los eruditos lo hacen m., pero el

pueblo y las provincias del Norte f., como también Gay y Philippi); en

la Argentina, L A F O N E Q U E V E D O , Tesoro de catamarqueñismos, 1898, escri­

bía el llama; B E L L O , § 168, daba llama como ambiguo, "pero más fre­

cuente m."; Iriarte, al traducir del francés, escribió el llama ( C U E R V O ,

loe. cit.), y así escribía también Juan Valera (Venganza de Atahualpa,

I, esc. 2); los llamas en la Historia de la conquista del Perú de Prescott

(texto de Cayetano Rosell, Madrid, 1856-57); S A L V A , p. 21, lo daba como

"común" (el llama, macho, la llama, hembra); el llama usa el Dice, que­

chua de Middendorf; a la influencia francesa se suma quizá el deseo de

distinguir este nombre exótico del patrimonial la llama (< flamma);

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58 Á N G E L R O S E N B L A T N R F H , X V I

gorila es m. en esp., £r. e it. (le gorille, il gorilla); M I G L I O R I N I , p p .

21-22, explica la penetración de la voz y las vicisitudes del género; H a n -

nón, viajero cartaginés del siglo v a. C , habla en su periplo de ToptWat,

mujeres vellosas del Norte de África; no se sabe si designaba pigmeos,

chimpancés, etc.; en 1847 u n misionero, Thomas Savage, identificó con

esas gorilas los monos antropomorfos que encontró en Gabón; así entró

en la nomenclatura zoológica el nombre de Troglodytes Gorilla, nombre

de una especie, aplicado luego al género (Gorilla); los africanistas han

tratado de buscarle una etimología senegalesa; en italiano la voz gorilla

se difundió con las polémicas sobre el darwinismo: los biólogos tradicio-

nalistas usaban la gorilla, una scimia pseudoantropomorfa; los partida­

rios del evolucionismo il gorilla (un antropoide); prevaleció en italiano

il gorilla, como en francés y en español. E n una revista ilustrada de Ca­

racas encontramos una lámina con el título: " L a gorila y su hijo", lo

cual presupone u n uso como nombre de los llamados "comunes".

Así, pues, están realmente impuestos el puma y el gorila; en boa y llama prevalece e l f., que en boa es et imológico y e n llama analógico. L a tendencia a l m a s c u l i n o puede verse favorecida p o r el hecho de que el m a s c u l i n o representa e n general e l n o m b r e de l a especie: la gorila, la llama designan muchas veces la h e m b r a . Además, e l castellano de los naturalistas, más expuesto siempre a l a in f luenc ia de lenguas extrañas, t iende fácilmente a l a anomalía, que destaca e l carácter exótico de l n o m b r e . D e ese m o d o se e x p l i c a n u n a serie de mascul inos: el bah ir usa (fr. le babiroussa o le babirussa), de l malayo babirusa 'puerco ciervo' (el DRAE l o d a como m. , pero el único test imonio que trae e l D. H. es la babirusa de las Molucas de l a Historia natural de Arévalo , ed. 1914); los termitas (en l a traducción de l Viaje de Humboldt, t. 2, 184, hecha p o r L i s a n d r o A l v a r a d o , etc.; más frecuente es los termites, del fr. les termites m.); el capiguara ' carpincho ' (del guaraní) ; el equidna, u n ma­mífero insectívoro; el sama ' r u b i e l o paje l ' (nombre de u n pez); el tara­za, l a b r o m a que corroe las maderas. O t r o n o m b r e de pez, remora, es f. en e l DRAE, pero l o usaba como m . P e d r o de O ñ a e n su Arauco do­mado ("el pequeño, r e m o r a " , P. H . U . ) . L a A c a d e m i a (DRAE y D. H.) d a también como m . águila, n o m b r e de u n pez (los águilas, quizá para d i s t i n g u i r l o s de las águilas). E n Lúculo, de J u l i o C a m b a (p. 146), encon­tramos el anaconda (m. en francés). E n l a Estética de Chal laye (col. Labor, p. 4 4 ) se h a b l a de los tetras, gallos silvestres de América d e l N o r t e . Y a hemos visto el coras y el añas. E n Falcón (Venezuela), el pi-sigua, u n pájaro ("el corazón de l p i s i g u a sirve p a r a curar el asma").

Veamos ahora algunos nombres botánicos. E l DRAE registra c o m o m . calaba ' ca lambuco ' (de or igen americano), alipata ( u n árbol de F i l i ­pinas), abroma (sin d u d a p o r ser n o m b r e en -ma), etc. H a h a b i d o vaci­lación r e g i o n a l en otra serie de nombres: el masamasa, u n bejuco ( L I ­S A N D R O A L V A R A D O , Glosario de voces indíg., dice que es de o r d i n a r i o m . , a u n q u e c i ta la trepadora mazamaza e n l a Silva de L a z o Martí); el mora de Guayana, el castilla (un árbol que d a caucho), el pomar osa escribe P i t t i e r , Manual de plantas usuales de Venezuela, Caracas, 1926, p p . 33, 67, 69; el chinchona, " t a n est imado" , y el sarrapia escribe El llanero falsamente a t r i b u i d o a D a n i e l M e n d o z a ; el mandioca escribía Vicente F i d e l López e n l a Historia de la R. Arg., 1913, t. 1, 78 ("el m a n -

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N R F H , X V I M O R F O L O G Í A D E L G É N E R O 5<)

dioca, e l sorgo, los garbanzos, b r o t a n y m a d u r a n en tres meses"). . . Y a

hemos visto el caraminas y el cerbas. Más i m p o r t a n c i a t ienen los si­

guientes:

caoba (del arahuaco antillano caoban) es en general £., y se ha

desarrollado el caobo (ya en Jorge Juan y Antonio de Ulloa, en el siglo

xvni) como nombre del árbol, para distinguirlo de su madera, muy

empleada en ebanistería; el caoba en el P. Sánchez Valverde, de Santo

Domingo, siglo x v m (P. H E N R Í Q U E Z U R E Ñ A , BDH, t. 5, 180, n. 2); leemos

en el Facundo de Sarmiento (ed. de Obras completas, t. 7, Buenos Aires,

1896, cap. 8, p. 169): "el nogal entreteje su anchuroso ramaje con el

caoba y el ébano; el cedro deja crecer a su lado el clásico laurel, que a

su vez resguarda sobre su follaje el mirto consagrado a Venus, dejando

todavía espacio para que alcen sus varas el nardo balsámico y la

azucena de los campos"; el caoba aparece así dentro de una sucesión

de árboles masculinos (quizá se use o se haya usado el m. en la región

de Cuyo);

tala, al parecer de origen quechua o aimara, es m. en todo el litoral

argentino y en el Uruguay, hasta en el uso literario ("añosos algarrobos,

viejos talas", en Rafael Obligado; "el hombre, hasta el más soberbio, /

con más espinas que un tala, / aflueja andando en la mala / y es blando

como manteca", en Martín Fierro, 2331, etc.; en Pago Chico de Payró,

"blandiendo unos talas irresistibles", o sea 'unos garrotes de tala'; " E l

ñandubay, los talas y las ceibas", en Tabaré de Zorrilla de San Martín);

El Tala abunda en la toponimia del litoral argentino; hay diversas va­

riedades del árbol: tala gateador, tala blanco, etc.; en cambio, en el

Norte argentino es lo más general la tala, tala trepadora o guiadora, etc.,

y en la toponimia La Tala, y también El Tala (véanse T I S C O R N I A , M .

Fierro, t. 1, 482; L E N Z , Dice, etim., s. v. tara: en Chile la tara es proba­

blemente la misma voz; L I Z O N D O B O R D A , Voces tucumanas; L A F O N E Q U E -

V E D O , Tesoro de catam.; S E G O V I A ; G A R Z Ó N , Dice, arg.; G R A N A D A , Vocab.,

rioplatense; C I R O B A Y O , Vocab.);

ceiba (del arahuaco antillano) es en general f., pero F R I E D E R I C I , ^

Amerikanistisches Wörterbuch, señala la frecuente vacilación de género

(el ceiba, el ceibo), aunque no lo documenta ("el árbol Zeyba" en He­

rrera y "el árbol seyva" en íñigo Abbad no implican cambio de género);

la formación el ceibo o el seibo responde a la tendencia a hacer mascu­

lino en -o el árbol para diferenciarlo del fruto.

E n general los nombres de árboles son mascul inos , y a eso se debe

i n d u d a b l e m e n t e que algunos de ellos, a pesar de su terminación en -a,

se hayan tratado c o m o masculinos. H a y que señalar que ese tratamiento

se h a p r o d u c i d o p o r l o común en nombres exóticos, l o c u a l está de

acuerdo con todo l o q u e hemos visto hasta ahora.

D e n t r o de esta terminología de las ciencias naturales hay que ver

también las vaci laciones de zona y de goma como términos médicos, que

el DRAE registra como f.:

el zona, el zona oftálmico, etc., en Mi médico. Guía práctica de me­

dicina e higiene, publicado por los Dres. Fornoul, Heiser y Jamné, Bue­

nos Aires, 1929, p. 623; u n médico de Buenos Aires emplea el herpes

zoster o zona y nos dice que usa siempre zona como m.; como m. figura

en los dice, médicos de Cardenal, de Garnier y Delamare y de Dabout:

Page 30: MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

6o Á N G E L R O S E N B L A T N R F H , X V I

zona gangrenoso, oftálmico, verdadero, etc. (el Nuevo diccionario médico

de Larousse, de 1958, lo da sin embargo como £.);

goma sifilítico, escrofuloso, escrófulo-tuberculoso, etc., registran los

diccionarios médicos de Cardenal y de Dabout (el de Larousse lo da sin

embargo como f.; el de Garnier y Delamare como ambiguo).

Se ve que en esos dos casos l a terminología médica t iende a diferen­ciar mediante e l género l a acepción profes ional de l a acepción corriente de l a p a l a b r a , s in d u d a p a r a r o m p e r l a h o m o n i m i a 2 1 .

f) D E N O M I N A C I O N E S D I V E R S A S

U t i l i z a m o s aquí l a distinción que hace S. F D E Z . , § 87, entre " n o m b r e ' ' y "denominac ión" . E n el género de l a " d e n o m i n a c i ó n " se produce u n a interferencia , permanente o accidental , d e l apelat ivo sobreentendido, o u n a i n f l u e n c i a de l a f a m i l i a léxica a que pertenece. Pero también actúa sobre él l a atracción analógica, l a in f luenc ia extranjera, etc. Tratemos de sistematizar este importante capítulo.

1) Letras

L o s n o m b r e de las letras son de l género f. en castellano porque presu­p o n e n la letra (en griego eran de l género n . , p o r ypa/x/xa,; en latín se i n c o r p o r a r o n a l n . , pero se usaron también en f., p o r littera). Sólo por f i d e l i d a d a l a tradición griega algunos eruditos usaron el m . para nom­bres de letras griegas, hebreas o árabes: el omega en M o n l a u (Dice, etim.), el sama hebraico en las Disquisiciones de R . J . C u e r v o (Obras inéditas, Bogotá, 1944); el digamma en e l D. A. y en e l dice, de B a r c i a (ya en D o n a t o era f.). E n l a expresión figurada el alfa y omega, hemos oído a veces el alfa y el omega, s i n d u d a p o r repetición rítmica d e l p r i ­m e r artículo (como en el pro y el contra, el principio y el fin, etc.).

L a cuarta l e t r a griega se l l a m a i n v a r i a b l e m e n t e la delta, pero a l aplicarse este n o m b r e a l a terminología geográfica pasó a l m. , s in d u d a p o r i n f l u e n c i a d e l francés (le Delta du Nil). Y así es general: el Delta del Nilo, el Delta del Paraná22, el Delta del Amazonas, el Delta del Orinoco. Es hoy lo general , a u n q u e l a A c a d e m i a h a vac i lado constante­mente: había adoptado e l m a s c u l i n o desde l a 8* ed. (1837), se decidió después p o r e l f. (desde l a 14? ed., 1914) y h a v u e l t o a l m . e n l a últ ima

2 1 E l Dice, médico de Cardenal registra también ama m. (engrosamiento de un con­ducto del oído), y además amaas (una seudoviruela), amartia (coristia), bismona (óxido de bismuto coloidal), cariogonas (núcleo reproductor de una célula), etc. Abundan los masculinos en -a en los vocabularios técnicos, aunque el tratamiento de ellos es muy inseguro. Por ejemplo, circunfusa y corioplaxa figuran como m. en el Dice, médico de Garnier y Delamare, pero como f. en los de Cardenal y Dabout. Eugenio d'Ors escribe el hormona, el harmozona, el caloña (Diálogos de la pasión meditabunda, 1923, pp. 191-192), pero el Dice, de Cardenal trae la hormona (es hoy lo general, aunque lo etimológico es el hormón, del gr. 0pfJL(av)> e^ harmozón, la caloña. Adema, término de minería, del árabe (más frecuente es ademe), es f. para el DRAE, pero m. para el D. H. (era m. para S A L V A ) .

2 2 E n la región de Buenos Aires el Delta es la denominación popular de toda la zona (islas y márgenes) de la desembocadura del Paraná en el Río de la Plata; es en realidad un topónimo.

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N R F H , X V I M O R F O L O G Í A D E L G E N E R O 6 l

edición (18? ed., 1956). E l Dice, de voces y térm. geográf. de Vergara

Mart ín ( M a d r i d , 1926) trae los Deltas del Nilo y Delta marino. Atenién­

dose a l c r i ter io académico de su t iempo, G i l b e r t o Antol ínez , El indio

y su mundo, Caracas, 1946, p. 235, escribía la delta del Orinoco. L o

general en Venezuela es el Delta, los guáratenos del Delta, etc.

2) Colores

A u n q u e rosa, violeta, malva, lila, escarlata, grana, púrpura, esme­

ralda, etc. son nombres femeninos, pasan a l m . c o m o denominaciones

de color (el sustantivo color está siempre sobreentendido):

el rosa (un rosa pálido, etc.; "la maravillosa Giralda, de un rosa tier­

no bajo la luz de la tarde", en Blasco Ibáñez, Sangre y arena, cit. por

R O D . H E R R . , t. 1, 80), el violeta ("violetas ignorados", en poesía de J . R .

Jiménez, cit. por S . F D E Z . , § 75; "el color sagrado / del violeta azul de lo

infinito", en Dulces cadenas de Campoamor, cit. por R O D . H E R R . , loe.

cit.), el ultravioleta, el malva ("un malva azul y triste", en Platero y yo,

y "malvas lánguidos" en poesía de J . R . Jiménez, cit. por S . F D E Z . , loe.

cit.), el lila, el escarlata (sin embargo, "tiene la piel de una escarlata

brillante", en el venezolano Antonio Arraiz, Tío Tigre y tío Conejo, p.

203), el grana ("los rosas, los granas, los verdes, los morados, todos los

colores tiernos y viejos del Ifach", en Gabriel Miró, Años y leguas, cit.

por S . F D E Z . , loe. cit.), el púrpura ("el púrpura sangriento", en la Silva

criolla de Lazo Martí), el esmeralda, el gualda, etc. E n Venezuela, Co­

lombia, Cuba, Chile, etc., el carmelita.

Es curioso señalar que el rosa, el violeta, etc. no v a c i l a n n u n c a

en e l género a pesar de que el sustantivo color, que presuponen, h a sido

u n o de los más vacilantes en l a h i s t o r i a de l a lengua. Quizá a e l lo haya

c o n t r i b u i d o u n sent imiento de oposición, p o r e jemplo, entre la rosa ( la

flor) y el rosa (el c o l o r ) 2 3 .

2 3 De todos modos, esos sustantivos tienen un comportamiento especial. Los tér­minos que designan colores (rojo, verde, etc.) son en general adjetivos que pueden sustantivarse. En cambio los sustantivos que han pasado a designarlos (canelo -a, cas­taño -a, musgo -a, tordo -a, etc.) no siempre se prestan a una adjetivación plena, sobre todo a la flexión -o -a de masculino y femenino. Aun uno tan antiguo como castaño, que puede usarse en plural (cabellos castaños), nos parece que no se da en f., aunque procede de la castaña (la Academia lo autoriza, pero creemos que nunca se dice chaqueta castaña, sino chaqueta de color castaño). La flexión de plural es más

habitual: en Bogotá lazos lacres, cintas lacres; en la Argentina, Venezuela, etc., cintas

marrones, etc.; en el Perú zapatos cabritillas; en México zapatos cafés y aun cafeses.

S. F D E Z . , § 7 5 , lo explica. Cree que quizá su duplicidad de valores (muchos de ellos conservan su valor de nombres de plantas, flores, frutos, piedras, sustancias, etc.) impide la moción genérica, pero no la de número, que ya poseen como sustantivos concretos: paisajes malvas, cristales granas, reflejos granates en J. R. Jiménez, estepas

gualdas en Azorín, pero luces violeta en Francisco de Cossío, flores carmín en Felipe Trigo y sobre todo ojos azul claro en Gómez de la Serna y labios rosa pálido en Rosa Chacel.

Hay sustantivos, aplicados quizá más recientemente a la designación de color, en que la resistencia a la flexión es muy grande. E l proceso es el siguiente: vestidos de color de rosa^>vestidos color de rosa^>vestidos color rosa^>vestidos rosa. Pero en el

tratamiento se diferencian el habla familiar y el habla culta. El uso vestidos color de rosa parece triunfante en la lengua culta. G U A S C H L E G U I Z A -

M Ó N , Galicismos aceptados, aceptables y vitandos, s. v. color, registra: media color de

Page 32: MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

62 Á N G E L R O S E N B L A T N R F H , X V I

3) Idiomas

H a y en l a lengua u n a serie m u y grande de genti l ic ios en -a, de or igen a n t i g u o y moderno. D e ellos d e r i v a n los respectivos nombres de lenguas, s iempre mascul inos: el persa, el celta, el azteca (hoy se rechaza esta de­signación p a r a la lengua) o el nahua, el zapoteca, el maya, el chibcha, el quechua o quichua, el aimara, el diaguita, el éusquera ("la lengua m a t e r n a de Iñigo de L o y o l a . . ., que es l a m i s m a de mis padres y abuelos todos, e l éusquera vasco, empezó a ser escrita merced a l m o v i m i e n t o protestante", U n a m u n o , La agonía del cristianismo, cap. 4, en Ensa­yos, t. 1, M a d r i d , 1945, p. 953), etc. Es posible que e n su origen presu­p o n g a n u n uso adjetivo sobre idioma.

A l g u n o s de ellos sufren, s in embargo, acomodación analógica. E n F i l i p i n a s se l l a m a los castilas a los españoles (también e n partes de Mé­x i c o y de N u e v o México, en h a b l a a indiada) y el castila l a lengua es­pañola, pero en e l i n t e r i o r de l a A r g e n t i n a se habla la castilla o se en­tiende la castilla: "¿No h a b l a l a cast i l la?" (los castillas l o s castellanos, los españoles' era frecuente en e l siglo x v i : véase E S P I N O S A , RFE, 19,

261-267, y 22, 298-300; A . A L O N S O , Cast., esp., idioma nacional, 146;

D R A G H I , Cancionero cuy ano, 157, 435, etc.). D e m o d o análogo, en el

rosa en Azorín, seda color de tabaco en Blasco Ibáñez, vestido color de cielo en Bena-

"vente, manchas color de violeta en Pardo Bazán, mar color de añil en Pérez de Ayala, rostro color de luna en E m i l i o Carrere. Hasta aquí tenemos la aposición de dos sus­tantivos, sin enlace preposicional, lo cual está en el genio de la lengua.

E l uso vestidos color rosa tiene menos valor l iterario, pero Guasch Leguizamón encuentra botas color rosa y camelias rosas en Pequeneces de L u i s Coloma, la tarde

rosa en Villaespesa y ojos avellana en Martínez Sierra. L o tacha de galicista, propio —dice— de horteras y modistas, "por influencia de las revistas de modas escritas en lengua francesa". Y a lo había criticado del mismo modo C U E R V O ( § 465), que encon­traba en una revista de 1843, publicada en París, guante caña, raso junquillo o lila,

vestido de moiré tórtola, y en cualquier periódico o novela de su tiempo, merino per­

la, lazos rosa.

S. F D E Z . , loe. ext., cita además pelo color cerveza blonda en la Pardo Bazán, pa­

ñuelo de seda color hueso en Zunzunegui, barbas color estopa y mantón color pulga

en Pérez de Ayala, mantón caca-de-oca en Eugenio d'Ors, vestido de pana color avella­

na en Rosa Chacel. Aunque de origen francés, lo considera uso arraigado en la lengua l i teraria y en la conversación. Además, lonas de color naranja en Miró y jalda de color

.malva en Azorín.

M e parece, sin embargo, que la influencia francesa es sólo cooperadora, y que hay ahí una tendencia que rebasa el área de esa influencia. L a Academia admite diamante rosa. E n la Argentina hay zapatos color borravino (de color de borra de vino) y tam­bién zapatos borravino. E n Chi le un manto café, un vestido granate, un sombrero plo­

mo, una chaqueta crema, unos guantes lila, unas medias violeta, etc., y hasta se dice

la niña se puso lacrecita (de color de lacre), compré unas medias cafecitas, no me

gustaron tanto las palomitas ( R O M Á N , t. 1, 234). E n México un vestido café, un pañue­

lo café (R. D U A R T E ) , que S A N T A M A R Í A , en su Vocabulario tabasqueño, da como comunes

en el habla famil iar (cree que deben admitirse en el mismo uso mamey, durazno, fresa, limón, guaya "y tantos más cualitativos cuya es la propiedad de significar analogía o semejanza en color con las frutas por ellos indicadas").

Esos usos son una etapa en el proceso de la plena adjetivación, a la que sólo se l lega en casos especiales. Además de canelo, castaño, cenizo, musgo, tordo, Cuervo cita habano. E l habla popular prolonga el proceso: en Bogotá hemos oído vestido carme-lito, zapatos carmelitos (de color carmelita). E n Nuevo México, en cambio, registra E S P I N O S A , BDH, t. 2, § 28, unas enaguas color cafeses o color de rosas, unos géneros

.color blancos, unas telas color blancas.

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N R F H , X V I M O R F O L O G Í A D E L G E N E R O 6 3

N o r t e argent ino, desde Santiago d e l Estero, se h a b l a la quichua (así en el Facundo de Sarmiento). Y en Yucatán la maya ' e l i d i o m a m a y a ' (NRFH, 3, 177).

4) Montes, sierras, volcanes

Son m . los nombres de montes: el Himalaya (sin embargo " e l tigre n o ruge en las H i m a l a y a s " , dice e l cubano F . Poey, cit . p o r R O D . H E R R . , t. 2, § 834), el Guadarrama, el Jura, el Atlas (el Atlas Medio, el Atlas Mayor), el Tatra ("cruzamos los hermosos T a t r a s p a r a l legar a Praga" , leemos e n El Nacional, Caracas, 1? de sept. de 1958), el Gólgota, etc. T o d o s el los presuponen el monte. Cerca de M a d r i d está el Garabitas, que tuvo i m p o r t a n c i a estratégica en l a guerra c i v i l . U n n o m b r e como Alpes, q u e era f. en lat ín y en español a n t i g u o (las Alpes e n l a Primera crónica general, las Alpas en Castigos: G A R C Í A D E D I E G O , Gram. hist., § 129), se h i z o m . (por analogía tenemos los Andes). El Helicón aparece a veces en poesía como Helicona, pero conserva su m . ("Agora , dioses de H e l i c o n a santo", en A r j o n a ; " p r o f a n o H e l i c o n a " , e n B a r a l t , citados p o r R O D . H E R R . , loe. cit.). E n c a m b i o es f. la Alpujarra o las Alpujarras (cf. La Alpujarra, t í tulo de u n a nove la de P. A . de Alarcón; el Alpujarra en fray A n t o n i o de G u e v a r a n o es uso m . , s ino el ante a-, frecuente e n l a época), p o r acomodación a l a -a o quizá p o r q u e es a l a vez n o m b r e de l a región.

L o s nombres de sierras son en c a m b i o f. E n Caracas la Silla; en C h i l e la Campana, la Silla del Gobernador, la Higuera, etc. ( L E N Z , La oración y sus partes, 111: Cerro de la Campana, etc.). P e r o los volcanes son m . : el Etna (lat. Aetna f.), el Aconcagua, el Antisana, el Orizaba, etc. (pre­suponen el volcán).

D i c e S. F D E Z . , § 87: " E n los orónimos l a denominación f u n c i o n a con i n d e p e n d e n c i a de l n o m b r e apelat ivo: el promontorio de los Filabres; el macizo de la Demanda; la Maliciosa; Peñalara... está formada por... ( V i d a l y B o x , e n Guías de los sitios naturales de interés nacional, 80); en otros casos parece actuar como a t r i b u t o d e l n o m b r e apelat ivo: los montes Pirineos, que i m p o n e su género a l a denominación; el Etna... Pero el Guadarrama es u n h idrónimo e n su or igen, que i m p o n e su gé­nero a l m u n i c i p i o y a l a s ierra" .

5) Ríos, lagos, mares

C o m o e n latín (Tiberis, A mus, Padus, Garumna, etc .) 2 4 , son mascu­l inos los nombres de ríos, a u n q u e t e r m i n e n e n -a: el Sena, el Escalda, el Mosa, el Mosela, el Volga, el Vístula, el Garona, el Navia, el Pisuerga, el Guadiana, el Eresma, el Lozoya, el Elba, el Turia, el Plata, el Mag­dalena, el Amazonas, el Usumacinta, el Caura, el Arauca, el Chama, el A ib arre gas, etc. T o d o s ellos presuponen río: e l n o m b r e completo es río de la Plata, río de la Magdalena, río de las Amazonas, etc.

2 4 Sobre el género de los nombres de ríos y pueblos publicó el ABC de Madrid una serie de artículos y cartas en julio y agosto de 1961 (véase supra, nota 9). Rafael Lapesa (8 de agosto) señalaba que las deidades fluviales grecorromanas eran masculinas, empezando por el helenístico Nilo, abuelo rodeado de larga descendencia, y que desde el Renacimiento la poesía y el arte nos han venido familiarizando con esa imagen

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6 4 Á N G E L R O S E N B L A T N R F H , X V I

L o m i s m o h a pasado en las demás lenguas románicas. Pero en fran­

cés u n a serie de nombres en -a i m p u s i e r o n analógicamente el f.: Se-

quana m . > la Seine, Garumna m . > la Garonne, Matrona m . > la

Marne, Mosa, m . > la Meuse, Mosella m . (ya en A u s o n i o , siglo iv, a l­

t e r n a n el m . y e l f.) > la Moselle, etc., y así hay ríos que conservan el

m . et imológico y otros en que se h a impuesto el f. analógico (no creemos

que e l lo responda a l a distinción entre le fleuve y la rivière)2^.

B E L L O , § 162, señalaba que algunos autores españoles daban género

f. a ríos de F r a n c i a y de otros países: la Sena, la Mosela, la Escalda. L o

encontraba frecuentemente en Car los C o l o m a . E n el Estebanillo Gon­

zález, la caudalosa Sena, la Musela (C. C., t. 1, 206; t. 2, 123); la M osa

se encuentra en Quevedo ("la M o s a , e l R h i n , e l T a j o y e l D a n u b i o " )

y en F e i j o o ( R O D . H E R R . , t. 2, § 837). Es s in d u d a imitación del género

q u e t ienen e n francés, pero se d a también en nombres de otra proce­

denc ia : la Soma en e l Aminta de Jáuregui ( "Beba l a Soma el persa. . . " :

NRFH, 15, 511); la Vístula e n F e i j o o ; la Piava (il Piave) escribió Barto­

lomé M i t r e en su traducción de l a Divina Comedia ( R O D . H E R R . , loe. cit.).

E n cambio, cuando el Marqués de S a n t i l l a n a escribe la enferma

Guadiana hay que pensar en in f luenc ia analógica de l a -a. A esa i n ­

fluencia se deben las vacilaciones de Esgueva, e l río de V a l l a d o l i d :

según la Gram. Acad., § 14g, en Valladolid se vacila entre el Esgueva

y la Esgueva; el turbio Esgueva en el Viaje del Parnaso de Cervantes;

sucio Esgueva, Esgueva quedo, el señor Esgueva, cayó enfermo Esguevilla,

en Góngora ( A L . S E L F A ; R O D . H E R R . , loe. cit.); en los Romances de la mu­

danza de la Corte y grandeza de Valladolid (principios del xvn), "Por

ventura os la quitan / el vueso anciano Pisuerga / o el su criado Esguevilla"

(ABC, 10 agosto 1961); dice Salas Barbadillo en el Curioso y sabio Ale­

jandro: " E l Esguevilla se le aplicamos a todo escribanillo, a todo porte-

rejo"; S A L V A daba la Esgueva, "que muchos hacen ya m."; Madoz usaba

sistemáticamente el Esgueva; también la Guía de 1861 y hoy la prensa

patriarcal: el Tormes, en la segunda égloga de Garcilaso; el Betis, padre piadoso, a quien Cetina cuenta sus amores, río sagrado que en la oda de Herrera celebra los triunfos de San Fernando; todavía en Quintana son divinidades viriles que claman venganza contra el invasor; era m. el griego Trorafió^' Y también el latín fluvius, amnis, rivus. N Y R O P , en su Grammaire historique de la langue française, t. 3, § 671,

cree que en francés el cambio de género de los nombres de los ríos puede traer un cambio en la concepción artística: un artista francés representará los ríos como diosas, o al menos como mujeres. En realidad, la representación es muchas veces indepen­diente del género del nombre: ¿Cómo se representa a la muerte?

2 5 Se conserva el m. en una serie de nombres: le Rhône, le Var, le Doubs, le Cher, le Tarn, le Lot, le Hérault, etc. Y sobre todo en una serie de nombres extran­jeros: le Mississippi, le Missouri, le Rhin, le Hudson, le Tigre, le Gange, le Danube, Le

Tage, le Guadalquivir, le Volga, le Weser, etc. Algunos de ellos tienden al f.: la Volga,

la Weser, etc. Véase L U C I E N F O U L E T , "Fleuve et rivière", RPh, 2 (1948-49), 285-297. También en italiano los terminados en -a se han convertido frecuentemente en

femeninos: la Garonna, la Magra, la Secchia, la Scrivia, la Dora, la Bormida, la Stura

y alguno más. "II Persa bea la Soma", dice Tasso en el Aminta (NRFH, 15, 511). A veces hay vacilación, que puede extenderse a la terminación -e: Manzoni usa della gemina Dora, della Bormida, pero también del rapido Mella; la Magra se usa tanto

como il Magra, il Piave tanto como la Piave ( T R A V A L Z A y A L L O D O L I , La grammatica

degli italiani, Firenze, 1950, p. 48). Hay gramáticos que censuran el femenino "la Maira", "l'Adda è molto profonda"). —La misma acomodación se da en el portugués regional: en Alentejo se dice a Guadiana por o Guadiana ( L E I T E D E V A S C O N C E L O S ,

Liçoes, 5 , 330).

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N R F H , X V I M O R F O L O G Í A D E L G É N E R O 65

de Valladolid (ibid.); el uso £. se ha explicado porque quizá no se sentía

como río, sino como esgueva 'arroyo o canal de poco caudal 5 (se aplica

como apelativo a varias fuentes de aguas, y Zorrilla escribía mis esguevas

aludiendo a los dos brazos del río).

D e l m i s m o m o d o se e x p l i c a n u n a serie de femeninos de carácter m u y loca l , de todas partes de España:

la Huerva, en Aragón (Gram. Acad., loe. cit.; S A L V A daba la Esgueva y la

Huerva, "que muchos hacen ya masculinos"); la Noguera Pallaresa (Menén-

dez Pidal, ABC, 25 julio 1961; en Bellesa de Catalunya de Carlos Soldevila,

Barcelona, 1956, p. 75, el Noguera Pallaresa); la Noguera Ribagorzana

(ABC, 30 julio); la Cenia (José Gómez de Arteche, Geografía histórico-

militar de España y Portugal, Madrid, 1859, t. 1, 273 s.); la Hornija y

la Guareña (desembocan en el Duero por la vega de la ciudad de Toro);

la Isuela (Cánovas del Castillo, La campana de Huesca); la Hoz, en el

término municipal de Rute (Córdoba), la Cañada, afluente del Jalón, y

la Cabrera y las Yeguas, afluentes del Guadalquivir (ABC, 6 agosto 1961);

la Huecha, en el partido de Borja (Zaragoza), la Espasa, en Gobiendes

(Asturias), la Redonda, afluente del Huebra, la Corbetera, la Dehesilla,

la Majadilla, arroyos en la Pedriza de Manzanares (S. F D E Z . , § 87), etc.

Seguramente hay muchos más, pero ya se ve que todos t ienen carácter m u y l i m i t a d o . S i n d u d a no se sienten como ríos o arroyos, sino como fuentes, cañadas, regueras, etc. (ya hemos visto e l caso de la Esgueva). E n e l debate del ABC, e l D r . R a ú l Soulés B a l d ó aducía que en e l T á -c h i r a (Venezuela) los ríos son masculinos, pero las quebradas (quebrada equiva le a 'arroyo') son f.: la Machirí. M a r c o A n t o n i o Martínez me pro­p o r c i o n a otros nombres de quebradas: la Parada, la Bermeja, la Potrera, la Negra, la Águeda y muchas más. S i n embargo, es frecuente l l a m a r la Portuguesa a l río de l a Portuguesa, e n l a región de ese río: "Está crecida l a Portuguesa" ; "Portugues i ta es u n caserío que está por los nacimientos de l a Portuguesa" . T a m b i é n la Yuca, en e l Estado Bar inas: Estar entre Masparro y la Yuca es estar en m u y m a l a situación (son dos ríos que crecen en i n v i e r n o e i n u n d a n toda l a zona intermedia) . Segu­ramente l a acomodación a l a -a es más frecuente de l o que se cree.

D e los nombres de r ío se desprenden algunos de saltos: el NiágaraT

el Tequendama, etc. (de el salto del Niágara, el salto del Tequendama)*. T a m b i é n son m . los nombres de lagos: el Titicaca, el Ladoga, etc.,

que p r e s u p o n e n el lago (en cambio la Estige o la Estigia, de l lat. Styx f., gr. %Tv£ presupone laguna, laguna Estigia; la Estige e n l a A c a d . , la. negra Estige en A r j o n a ; pero el Estige en l a Arcadia de L o p e , cit. p o r R O D . H E R R . , t. 2, 575; e n fr. le Styx). Y los nombres de mares: el Már­mara (de el mar de Mármara). " L a s Islas de los A c o r e s " ( H e r r e r a , Década 3?, l i b . I V , cap. 1) son hoy las Azores.

6) Ciudades, pueblos, lugares

H e m o s visto que el uso ant iguo y clásico, como prolongación d e l latín, d a b a preferencia a l f., a u n q u e el n o m b r e t e r m i n a r a en -o (la im­perial Toledo, etc.). E l uso m o d e r n o , e n c a m b i o , se o r i e n t a en general

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h a c i a e l m. , con u n a serie de vaci laciones determinadas p o r l a tradición, l a atracción analógica de l a -a o e l sent imiento implícito de ciudad, pueblo, lugar, etc.

E n general puede decirse que los nombres de ciudades y pueblos en -a son £. t radic ionalmente y m a n t i e n e n el f. hasta hoy. E n el v ie jo ro­m a n c e r o : " Z a m o r a l a b i e n cercada", " A l o r a , l a b i e n c e r c a d a . . . " Kenis-t o n c i ta en el siglo x v i : la famosa Granada en Pérez de H i t a , la antigua Roma en M a t e o Alemán, Salsas la Vieja e n G o n z a l o A y o r a , la Coruña e n L o r e n z o Galíndez C a r v a j a l . C o v . registra Teba la Vieja. R O D . H E R R . , t. 2, § 833, documenta otra Numancia en L o p e y Babilonia cargada, Ávila dañada, Medina escandalizada en fray A n t o n i o de Guevara . E n t e r r i t o r i o venezolano se fundó en 1552 la Nueva Segovia de Barquisi-meto. Es el uso actual : Granada la bella se t i t u l a u n a o b r a de G a n i v e t ; la famosa Salamanca en Espronceda, y esta mi Salamanca solía decir M i g u e l de U n a m u n o ; la docta Córdoba (es general en l a A r g e n t i n a ) , la Valencia del Cid, Córdoba la Sultana, la gentil Caracas, la señorial Mérida, la Atenas de América, la amurallada Ávila, la Málaga de mis amores, etc. Pero no puede hablarse de u n a sistematización rígida. Decía B E L L O , § 850: " U n o de los caprichos más inexpl icables de l a lengua es e l empleo del i n d e f i n i d o un y d e l adjet ivo medio (en estas terminaciones masculinas) con nombres propios femeninos de ciudades: «¿Quién diría q u e e n u n Segovia no se encuentra u n a b u e n a posada?», «Lo h a visto m e d i o Sevilla». Esta anomalía (como observa d o n V i c e n t e Salva) se h a l l a de tal m o d o canonizada p o r e l uso, que no se sufriría la termina­ción regular una o media".

A continuación p lantea l a d u d a sobre e l uso d e l adjetivo en esos casos: " M e d i o G r a n a d a fue c o n s u m i d o p o r las l l a m a s " o "fue consumi­d a " . . . C o n s i d e r a que debe usarse consumido ( " A mí me parece que el sustantivo en esos casos pierde su género n a t u r a l y pasa a l mascul ino") .

T a m b i é n (§ 851) recoge otra vacilación, q u e ya señalaba P u i g b l a n c h : " T a n t o en España como en A m é r i c a se dice corr ientemente el mismo Barcelona o Barcelona mismo, s i n que p o r eso deje de usarse también l a terminación regular en este caso". A g r e g a b a a continuación los casos en que precedía l a preposición en: " e n Zaragoza m i s m o " , "en España m i s m o " . P e r o si e l n o m b r e l leva artículo debe usarse invar iablemente —observaba— e l f.: " e n l a m i s m a Zaragoza", " e n l a España m i s m a " .

T r a t e m o s de sistematizar en l o posible los usos. L o s nombres de c iudades en -a t ienen género f., pero c o n un, medio, mismo, es frecuente e l m . : aquello era un Barcelona digno de verse, un Compostela, medio Valencia, el mismo Málaga, etc. I g u a l vaci lación se da con todo-, todo un Granada, todo Córdoba, todo Salamanca, todo Segovia, todo Valen­cia, etc. Dámaso A l o n s o (ABC, 27 j u l i o 1961) señala que es frecuente e l m . en los usos con todo, medio, un, propio, mismo: " E n el m i s m o B a r c e l o n a es posible encontrar precios m u y arreglados", " T o d o Sevi l la se echó a la cal le" , " M e d i o V a l e n c i a conocía l a h i s t o r i a " (aunque se oye también en la misma Barcelona, toda Sevilla, media Valencia). Y lo d a b a como índice de flexibilidad frente a l a n o r m a . Detengámonos e n los usos c o n todo.

G a b r i e l M i r ó usa sistemáticamente todo Oleza en Nuestro padre San

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Daniel (87, 96, 127, etc.) y en El Obispo leproso (sin embargo, toda Oleza e n l a p. 351). P e r o trata a Oleza como £. e n todas las otras cons­trucciones: " O l e z a se quedaría cal lada, quietec i ta" , " O l e z a , ya suya d e l todo, olorosa de ramajes", " l a pobre O l e z a " , " l a legít ima O l e z a " , "más pequeña Oleza, recostándose toda en las ascuas de poniente" , " u n a Oleza s i n r í o " (El Obispo leproso, 228, 244, 278, 320, 378, etc.).

Ese uso de todo con nombres de c i u d a d en -a es ant iguo: todo Troya, hacia 1270, en Poesías de la historia troyana (Poesía de la Edad Media de D . A l o n s o , p. 100), frente a toda Tarso en e l Apolonio, 352. H a y la tendencia a mantener todo como i n v a r i a b l e , b i e n p o r extensión de los usos más frecuentes (todo Madrid, todo París, todo Londres, etc.), o b i e n p o r q u e todo puede presuponer todo el pueblo de, todo el mundo de: todo Córdoba significa ' todo el p u e b l o de Córdoba ' ; toda Córdoba es ' toda l a c i u d a d ' . Todo es más personalista, está refer ido más concre­tamente a los habitantes. Se puede decir : " T o d o Sev i l la salió a recibir­le" , o " S e v i l l a toda salió a r e c i b i r l e " . L a Gram. A c a d . , § 14/, afirma que en la gran Toledo se sobreentiende ciudad y en todo Málaga se sobreentiende pueblo. R O D . H E R R . , t. 2, § 832, insiste también en que todo París, todo Berlín, etc., a l u d e n a l p u e b l o , a los habitantes, y no a l a c i u d a d m i s m a en su estructura m a t e r i a l (casas, parques, paseos, etc.): " T o d o L o n d r e s se ocultó bajo t i e r r a " , " B e r l í n entero estuvo a p u n t o de s u c u m b i r " , " E l val iente París vive t r a n q u i l o y a " , frente a " u n a Ber­l ín i n c e n d i a d a " , " u n a L o n d r e s semidestruida" , " u n a París toda acaba­d a " . Y refuerza su idea con los conocidos versos de V e n t u r a de la Vega:

¡Qué ridículo papel

entre las gentes hacía!

T o d o Madrid lo sabía.

T o d o M a d r i d . . . menos é l 2 6 .

L a p r u e b a de que el lo es así, está e n que lo m i s m o sucede con los nombres de países: todo Venezuela en el general Páez (Autobiografía, t. 1, 450), e n Pocaterra (Memorias, t. 1, 28, 88, 161 n.) y e n R ó m u l o Gallegos ( " B i e n sabido es que aquí, como en todo Venezuela , el pro­b l e m a de l campo es doble: agrario y agrícola", Una posición en la vida, 207), e l c u a l también escribe todo Cuba (La brizna de paja en el viento, 127, 320). L u i s E . Valcárcel usa todo Bolivia (Ruta cultural del Perú, México , 1945, p. 158). E l m a s c u l i n o personifica.

Veamos ahora el c o m p o r t a m i e n t o de un, medio, mismo. L o que hemos d i c h o de todo se puede decir de medio: " L o h a visto medio Se­v i l l a " a lude a l a gente; media Sevilla sería u n a m i t a d geográfica. D i -

2 6 R O D . H E R R . , t. 2, § 8 3 3 , encuentra en un romance anónimo: "Grande estruendo de campana / por todo París había..." Y en otro del Romancero general: "Cuando están en el lugar / do ha sido sentenciado, / delante toda París / fue todo ejecu­tado. .."

En Venezuela es frecuente todo Caracas; todo Cartagena escribe Mariano Picón Salas, en su Pedro Claver, México, 1950, pp. 97, 205; todo Mérida en Gonzalo Patrizi (Antología del cuento venezolano, t. 2, 187).

Todo presenta cierta tendencia a la adverbialización. Cf. la siguiente frase de Mariano Picón Salas: "Así son estos hidalgüelos ricos; todo pompa y alarde, muchas golillas y mangas de encaje, mucha agua de olor" (Pedro Claver, 144).

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68 Á N G E L R O S E N B L A T N R F H , X V I

r iamos: " M e d i a Barce lona quedó destruida p o r e l bombardeo" , pero " m e d i o B a r c e l o n a es r e p u b l i c a n o " . Pereda usaba s in embargo media: " m e d i a Santander con l a boca abierta escuchando" (Sotileza, cap. 15). E l uso m a s c u l i n o se h a visto favorecido s in d u d a p o r e l frecuente empleo de medio como adverbio (medio dormida, medio muerta, medio parien-tas, etc.), o aún más como especie de afijo o part ícula preposit iva ( B E L L O ,

§ 1252): " L a sirena era u n mostruo, m e d i o pez y m e d i o mujer" . D e todos modos e l uso que sugiere B e l l o ("medio G r a n a d a fue consumido p o r las l lamas") p r u e b a que hay en esos casos, como en todo Granada, u n a especie de concordancia ad sensum. D e l m i s m o m o d o nos parece q u e se e x p l i c a el uso de Car los C o l o m a en las Guerras de Flandes ( l ibro i x , cit . p o r G A R C E S , t. 2, 58): " Y cierto que ofendidos Inglaterra y H o ­l a n d a , habrán de echar e l resto p o r asistir a l R e y de F r a n c i a " .

N o s q u e d a n los usos de un y mismo. E n La feria de los discretos de B a r o j a (Obras, t. 1, 792a) pregunta u n personaje: "¿En Córdoba mis­m o ? " Y a B e l l o expl icaba esos usos de mismo (el mismo Barcelona o Barcelona mismo, en Zaragoza mismo, en España mismo) como u n a adverbialización del adjetivo, comparable a l a de allí mismo, mañana mismo, etc. E n el español c o l o q u i a l es frecuente ella mismo ("ella m i s m o m e lo d i j o " ) , en que equivale a 'precisamente e l la ' , 'e l la e n persona'. Y parece que es análogo el uso de propio: " e n el p r o p i o A r g a m a s i l l a " , escribe Azorín, La ruta de Don Quijote (cit. p o r S. F D E Z . , 153).

F i n a l m e n t e un: "¿Quién diría que en u n Segovia no se encuentra u n a b u e n a posada?" H a y efectivamente a l g u n a resistencia a usar una. Es uso frecuente: " ¡ Q u e en u n V a l e n c i a no se p u e d a comer u n a pae l la !" , etc. E n Morarán, El sí de las niñas, I I , esc. 5, dice D o n Diego: " ¡ Y en M a d r i d ! ¡Figúrese usted en u n M a d r i d ! " Pero no es de l todo impos ib le una: " j Q u e n o haya u n l i b r o de U n a m u n o en u n a Salamanca!" Es frecuente también asociado con todo: " T o d o u n G r a n a d a le ofreció su homenaje" . Y a se ve que son usos de va lor enfático, exclamativo o inte­rrogat ivo . Quizá p u e d a n explicarse, como ya pensaba L E N Z , La oración, § 68 nota, p o r analogía con el frecuente uso de un ante nombres y apel l idos: todo un César, todo un Napoleón, etc. Es decir, que un per­sonal iza, personifica. " M e encontré u n a Segovia renovada, moderniza­d a " a lude a l a c i u d a d m i s m a ; en c a m bio , en un Segovia parecería que nos encontráramos con u n personaje representativo de toda l a c i u d a d , o l a c i u d a d toda convert ida en u n solo ser h u m a n o ^ 7 .

D e todos modos, aunque los nombres de ciudades, pueblos, lugares en -a son regularmente de l género femenino, hay cierta vacilación, y no se puede h a b l a r de "género n a t u r a l " . S. F D E Z . , loe. cit., recoge, en Años y leguas de Miró: " T á r b e n a , tan a l t a " , " T á r b e n a , sentada", " T á r b e n a , tan h u m i l d e y tan ceñido p o r e l c ie lo" . U n a m i s m a persona puede vaci­l a r según las circunstancias: " e l B a r c e l o n a que yo he v is to" o " l a Bar­ce lona que yo he v isto" , como " m i Buenos A i r e s q u e r i d o " o " m i Buenos

2 7 En italiano hay un uso en apariencia análogo. La Grammatica de T R A V A L Z A y A L L O D O L I , p. 51, registra: "un casa del diavolo (Verga escribe erróneamente una), como un todo, aun con adjetivo: «sul ponte de mió bastimento é lo stesso casa del diavolo» ( F U C I N I ) " . Un casa del diavolo es un alboroto o desorden mayúsculo. E l cambio de género se ha producido sin duda por haberse perdido el valor significa­tivo de casa y convertirse la expresión en un nombre compuesto (casa-del-diavolo).

Page 39: MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

N R F H , X V I M O R F O L O G Í A D E L G E N E R O 6 9

A i r e s q u e r i d a " , " b o n i t o G u a d a l a j a r a " o " b o n i t a G u a d a l a j a r a " . U n a

pel ícula e x h i b i d a hace algunos años tenía p o r título: " E l viejo V i e n a " .

Y e l H i m n o N a c i o n a l A r g e n t i n o de Vicente López y Planes (1813) dice:

" ¿ N o los veis sobre el triste Caracas / l u t o y l lantos y muerte e s p a r c i r ? " 2 8

Y a se ve que subsiste en los nombres de c i u d a d (como en los de país)

u n elemento de ambigüedad genérica que deja cierto juego a l a expresi­

v i d a d . C o m o entidades constituidas p o r seres humanos, es n a t u r a l que

s iempre p u e d a darse con ellas l a concordancia ad sensum. A veces se pre­

fiere l a anomalía, p a r a r o m p e r el mecanic ismo de l a forma, y así se e x p l i c a

quizá e l todo Troya frente a toda Tarso2®.

2 8 Reunimos algunas vacilaciones más: el antiguo Punta Arenas (Armando B r a u n Menéndez, Pequeña historia magallánica, Buenos Aires), su Caracas querido (Augusto

Mijares, Hombres e ideas en América, Caracas, 1936, p. 136), etc.

Los alumnos del Curso de Verano para Extranjeros de Santander (ABC, 3 agos­to 1961) registraban las siguientes vacilaciones: Barcelona es hermoso o hermosa, el Granada moderno o la moderna Granada, el viejo Santillana o la vieja Santillana,

Roma es grandiosa o grandioso (en cambio siempre la Roma eterna). N o estamos

seguros de que esas vacilaciones sean reales (a nosotros nos suena únicamente el f. en esos casos), pero testimonian de todos modos cierta inseguridad.

D o n Ramón Menéndez P i d a l (ibid., 27 de julio) notaba la vacilación: Sevilla es f. para u n egregio gramático, y otro gramático le contradice con razón. Dámaso Alonso (ibid.) señalaba que junto a la norma hay siempre flexibilidad. Es decir, que la norma no es nunca rígida en este terreno. L a Academia, que en las ediciones viejas de su Gramática (1826, etc.) se incl inaba por la terminación (Toledo ventilado, Bilbao lluvioso, Valencia llana, Zaragoza antigua), ha admitido siempre la influencia

del apelativo sobreentendido (ciudad o pueblo).

E n algunas regiones hay una tendencia decidida al m . en todos los casos. E n Chi le se usa casi sin excepción, según L E N Z , La oración, 111-112, "porque en el len­guaje famil iar y vulgar no hay ciudades n i aldeas, sino pueblos": todo Santiago, medio Talca, Rancagua fue sitiado por los enemigos, la Serena es más bonito que Coquim­

bo, etc. L o mismo pasa con los nombres de provincias: Colchagua es más populoso que O'Higgins. Pero la Atacama está cubierta de desiertos.

Cosa parecida anotaba en A n t i o q u i a (Colombia) L u i s F L Ó R E Z , Habla... en An-tioquia, 66: "Como masculinos, a pesar de terminar en -a, trataban diversos hablan­tes los nombres de algunas poblaciones, quizá por haberse pensado en pueblo y no en ciudad: Dabeibaviejo, Antioquiaviejo, Santa Rosa es muy amañador". Y también,

desde luego, los no terminados en -a: "Medellín me pareció muy hermoso". Sin embargo, no se deben tomar esas afirmaciones de modo absoluto. E l hecho

de que en Chi le se use también e l m . con los nombres de provincias hace pensar que el género es independiente del apelativo presupuesto. Además, no puede decirse que no se use ciudad en el habla famil iar y vulgar de Chi le . Y hemos oído a amigos chilenos decir que Antofagasta es hermosa (lo mismo de la Serena o Talca) y que

Valdivia es hermosísima. 2 9 Es sin duda interesante la comparación con el francés y el ital iano. E n ge­

neral los nombres de ciudad son femeninos en francés cuando terminan en -e m u d a (Rennes prise, Narbonne est belle, Athènes est assiégée) y masculinos en los otros

casos (Gand était investi, etc.), pero con una serie de vacilaciones en uno u otro sentido (ce Venise en Proust, le vieux Belleville en Jules Romains, Bucarest triom­

phante, etc.). E n la lengua hablada se manifiesta en todos los casos una clara ten­dencia hacia el masculino: en plein Marseille, Venise est beau, Troville est charmant,

etc. (GRÉVISSE, Le bon usage, § 268). Esta tendencia es casi absoluta en el caso del adjetivo tout, que permanece invariable con los nombres de ciudad, ya se trate de los habitantes, ya de la parte material : "tout Antioche s'étouffait au théâtre" (Anatole France), "tout Rome remarquait q u ' i l semblait heureux" (Maurois), "tout Thèbes sait ce qu'elle a fait" (Anoui lh) , "tout Athènes serait détruit", "tout la Rochel le" , etc. Grévisse, que registra esos ejemplos (§ 4 5 7 ) , agrega las siguientes observaciones: Littré y la "Académie" dicen que tout es invariable ante u n nombre de ciudad, sin hacer

Page 40: MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

7o Á N G E L R O S E N B L A T N R F H , X V I

7) Otras denominaciones

R e u n i m o s aquí u n a serie de denominaciones que no vale l a p e n a cla­sificar, como las siguientes:

el treinta, el cuarenta, el cincuenta, el sesenta, etc., porque presupo­

nen el número (todos los números son m.); por la misma razón el capicúa,

del cat. capicúa m. ("la más grandiosa de las capicúas" escribía sin

embargo Máximo José Kahn, Año de noches, Buenos Aires, 1944, p. 231);

o ando en los cuarenta, los cincuenta, etc., porque se sobreentiende años;

a la una, a las dos, a las nueve, por horaszo;

el Málaga, el Marsala, el Rioja, el Borgoña, el Champaña, etc., por­

que presuponen el vino-, el DRAE registra el champaña y el champán

(fr. le champagne); el champaña en Azul de Rubén Darío, en Sangre y

arena de Blasco Ibáñez, en poesía de L . Lugones y J . L . Luaces, etc., pero

la champaña en Nupcial de José Asunción Silva, en Cecilia Valdés de

distinción ninguna; Lemaire, en su Grammaire des grammaires, admitía l a concor­dancia en femenino siempre que el sentido no implicara personificación del pueblo ("toute Rome est couverte de monuments", "toute Venise est sillonnée de canaux"); hay efectivamente vacilación cuando se alude a l aspecto material de la ciudad ("pres-que toute R o m e fut la proie des flammes"), pero es muy rara en otros casos ("toute Rome en causait", sin embargo, en Zola). Desde luego, tout es invariable en le tout-Paris, le tout Rome, etc. ('toda la sociedad distinguida').

E n italiano los nombres de ciudad son femeninos (salvo algún caso como il Cairo), pues se sobreentiende la città. Pero en muchos escritores —dice la Grammatica de T R A V A L Z A y A L L O D O L I , p. 4 8 — desde Alf ier i , que dedicó una oda a Parigi sbastigliato,

hasta Manzoni (uno de sus personajes dice " i n u n M i l a n o " , y él escribe "quel povero Casale") y el contemporáneo M o r e t t i , que escribe " B e l m i ' Firenze", se encuentran frecuentes ejemplos de lo contrario (hay gramáticos que lo censuran como incorrecto). C o n tutto, mezzo, stesso, encontramos los siguientes usos en la lengua hablada, sobre todo de Toscana: "tutto R o m a andò a ricevere i l Pr incipe" , "mezzo Verona era presente a l concerto" (pero "mezza Verona fu distrutta"), "nello stesso R o m a suc­cedono cose s i m i l a r i " ; " C ' è mezzo Bologna", etc. E l Dizionario etimologico italiano de B A T T I S T I y A L E S S I O registra como invariable tutto en tutto Toscana, y dice que es

el uso del italiano antiguo (siglo xiv) y del pisano de hoy: " lo sa tutto Pisa" . Se ve que en los nombres de lugar hay tendencia, en ciertos casos, a l a fijación

de la forma masculina. Esa tendencia se manifiesta en castellano en usos con todo, medio, un, mismo, propio; en francés, con tout; en italiano con tutto, mezzo, stesso.

Grévisse creía que el masculino en esos casos es más propiamente u n neutro, "como si hubiera una des-sexualización general de los nombres propios de ciudad". N o creemos que se pueda hablar en el comportamiento del género n i de sexualización n i de des-sexualización; sí puede hablarse de pérdida de la flexión genérica o de fijación de la concordancia en la forma indiferenciada del masculino.

Es indudable que los nombres propios, entre ellos los nombres de lugar, tienen u n carácter especial y u n comportamiento propio. B R Ò N D A L (Les parties du discours, Copenhague, 1948, pp. 57-63, 91-95) les asignaba una categoría especial, que consi­deraba fundamental dentro de las clases de palabras. Hasta cierto punto pueden escapar a l sistema general de la lengua: los apellidos, por ejemplo, presentan mo­dernamente una tendencia a evitar la flexión del p l u r a l (los Machado, etc.), en es­pañol, francés e i tal iano (véanse nuestras Buenas y malas palabras, t. 2, 92-97). Es posible que la tendencia a la fijación del masculino, en ciertos usos, tenga carácter análogo: la forma masculina es la única que puede vaciarse de su carácter de forma específica de género, es la que puede asumir la representación de los dos géneros.

8 0 E n cambio, en el juego de barajas hay una serie de femeninos, que l laman la atención porque i m p l i c a n puntos o tantos:

las cuarenta (acusar o cantar las cuarenta), en el tute (con valor figurado lo docu­menta C U E R V O , Dice, de construcción y régimen, en la comedia de Bretón, A Madrid

me vuelvo: "Yo no sufro que mis novias / por su juguete me tengan, / y a las prime-

Page 41: MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

N R F H , X V I M O R F O L O G Í A D E L G É N E R O 71

Ciri lo Villaverde, en El amor y la botella de Carlos A . Salaverry y en el

mexicano L . Zamora Plowes ( R O D . H E R R . , t. 1, § 385); el champaña tam­

bién en Los heraldos negros de César Vallejo; champagne rojo escribía

Bolívar ( M A R T A H I L D E B R A N D T , La lengua de Bolívar, 21 n.); del mismo

modo se explica sin duda el antuya en Salamanca, el vino que se hace

antes de la vendimia oficial para beberlo durante las faenas de la ven­

dimia y mientras no se puede tomar del nuevo ( L A M A N O ) ;

el cólera, de el cólera morbo (cholera morbus de la terminología

médica, aplicado desde el siglo xvín al cólera asiático, en oposición a

la cólera)', en algunas regiones se produce la adaptación analógica a la

-a: en Santander ( M Ú G I C A , Dial, esp., 7), en la provincia argentina de San

Luis (no se usa la cólera más que para la peste, según me informa Berta

ras de cambio / les acuso las cuarenta"); M A L A R E T , Dice, de americ, registra alzarse

con las cuarenta (armarse con todo) en la Argentina y P. Rico, éstas son otras cuarenta (es harina de otro costal) en la Argentina, Uruguay y Perú, pero cortarle a uno el cuarenta (impedirle la realización de un propósito) en Chile ( R O M Á N lo da como pro­longación de las expresiones de la brisca); las cuarenta (el tute, de origen italiano, es del siglo xix) hace juego con las veinte (acusar o cantar las veinte), las diez de últimas,

las primeras (quizá en este caso influya las bazas); en el juego de la escoba, también de origen italiano, las setenta (corriente en la Argentina);

la treinta y una, juego de naipes o de billar: jugar a la treinta y una (DRAE);

más viejo parece el treinta ("Hay un juego de naipes que llaman el treinta", en Cov.; "los naipes con que se juega al quince, al treinta, la flor...", en Plaza universal de Cristóbal de Castillejo, cit. por el D. A.); en La picara Justina, estar a treinta y uno

con rey era pasarse en la bebida, pero parece variante o extensión de estar a treinta con rey, más general en el período clásico (véase Mateo Alemán, Guzmán de Alfara-che, C. C, t. 2, 62); en Venezuela se juega al treinta y uno, pero entre los juegos de azar prohibidos por el obispado de Caracas a fines del xvm figuraban (no se especifi­caba el género) [la] treinta y una y [el\ treinta y cuarenta (AVF, 1, 173; 3, 214-215); el DRAE registra [el] treinta y cuarenta, sin indicación de género (lo hemos oído m.);

las siete y media es lo habitual en España; pero en la Argentina, Guatemala, E l Salvador, etc., el siete y medio; en Venezuela alternan el m. (LISANDRO A L V A R A D O , Glo­

sarios del bajo español; O D A L Y B E A U M O N T , en AVF, 3, 214) y el f.; la media es "la figu­

ra" (vale medio punto), pero no creemos que ésta sea la causa del f. C E J A D O R , en su Fraseología, registra además estar tantas a tantas 'estar iguales en

el juego', y lo documenta en Casa de juego de Francisco Navarrete y Ribera (1644) como uso figurado: "Porque en el ayuno y trabajo estaba tantas a tantas" ( K E N I S T O N , The syntax of Castilian prose, § 13.1, tantos a tantos en Enríquez de Guzmán). Co­

rreas, en su Vocabulario de refranes, daba otra expresión: "Treinta y tres, ni las tomes ni las des". E l f. es habitual en el juego. A la pregunta de un jugador de cuántos tantos tiene el contrincante, puede oírse una respuesta de este tipo: "Ochenta y una". U n jugador pregunta a otro: "¿Cuántas?" Y éste contesta: "Me ganas por una". U n personaje de Episodios venezolanos: Partidos en facha, de Tosta García (Caracas, 1913, p. 125), dice: "es un punto de los más hábiles y sobresalientes en el tapete verde de la política. Tiene agarradas 34 de mano y está pasando agachadito". Y es general la expresión figurada: "Le voy a decir cuántas son cinco". También los niños cuentan en sus juegos: "una, dos, tres..."

Se sale de las expresiones del juego la siguiente: vendrá a las mil y quinientas, que parece proceder de la expresión jurídica recurso de las mil y quinientas, en que había que depositar efectivamente 1500 doblas. La expresión éstos son otros quinientos la usa M A L A R E T en f.: éstas son otras quinientas (Dice, americ, s. v. cuarenta).

Puede pensarse que el f. se ha iniciado en los casos en que había -a (treinta, cua­renta, etc.). O que se debe a que antes los tantos se contaban por medio de piedreci-llas, chinitas, habas o cuentas. Nos parece más bien que los usos femeninos pueden haber surgido de frases como "las cartas que valen cuarenta", etc. O quizá hayan influido en ellos las expresiones modales (a las primeras, a las claras, a la buena de Dios, a las veinte, a las mil, etc.), tan geniales de la lengua, que pueden haber actuado inicialmente sobre el sintagma jugar a la...

Page 42: MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

72 Á N G E L R O S E N B L A T N R F H , X V I

Elena Vidal de Battini) y en partes de México ( R . D U A R T E lo registra en

Guerrero y dice que la cólera por el cólera es palabra de Chilpancingo).

Se encuentra también en Fernán Caballero, Cuadros de costumbres, M a ­

drid, 1924, p. 307 ("Ya ves la cólera que tantas buenas se llevó por allí").

E n el judeoespañol de Marruecos la que no veamos o la colera ( B E N O L I E L ,

BRAE, 13, 519);

el cinema, de el cinematógrafo; cf. más arriba la radio, la dinamo, etc.;

el reuma no es forma abreviada de el reumatismo, sino la original;

el Sahara, porque presupone el desierto;

el zonda, general en la Argentina para designar el viento cálido e

impetuoso del Norte y de la región andina, hay que atribuirlo al género

de viento (el viento zonda); R O D . H E R R . , t. 2, 579, documenta el zonda

en Juan Pablo Echagüe, pero la zonda ("el soplo ardiente de las zondas")

en Carlos B . Quiroga; el zonda registran L A F O N E Q U E V E D O , C I R O B A Y O ,

etc.; de modo análogo se encuentra el viento tramontana en el Quijote y

el tramontana en el Bernardo de Balbuena ( R O D . H E R R . , t. 2, 578) y en

Moratín (BAE, t. 2, 566: "sopla el tramontana"); el D. A. lo daba como

f. (y la expresión perder la tramontana, con valor figurado), y así aparece

también en la Gramática de Salva, desde principios del xix, y en el

DRAE;

el insecticida, por el líquido o el polvo insecticida;

el jipijapa, por el sombrero de Jipijapa;

un mil hojas, por un pastel de mil hojas;

los cazas, por los aviones de caza; también en it. il caccia, que M I ­

G L I O R I N I , p. 34, explica como compuesto de imperativo y sustantivo, pero

nos parece que es un avión de caza y no un cazaviones; cf. los moscas,

los ratas, etc., nombres dados a ciertos tipos de aviones en la guerra civil

española, y los Stukas, aviones alemanes marca Stuka, de la guerra última;

el pórtland, por el cemento de Portland; en la provincia de Buenos

Aires la pórtland; en la provincia argentina de San Luis la porla ( B . E .

V I D A L D E B A T T I N I , BDH, 7, 82, 92).

D e l m i s m o t ipo hay u n a enorme c a n t i d a d de denominaciones: un

Angora (< un gato de Angora), un Terranova (< un perro de Terrano­

va), el Virginia (< tabaco de Virginia), e tc . 3 1 Y u n a serie i n f i n i t a de

nombres de establecimientos: el Astoria, el Diana, el Inglaterra, el Vie-

na, el Plaza, etc. (hoteles, cafés, cines), el Cap Arcona, el Lusitania, etc.

(barcos o vapores). L a m a t e r i a es realmente inagotable.

g) P A R T Í C U L A S Y E X P R E S I O N E S S U S T A N T I V A D A S

L a s partículas, formas verbales, exclamaciones, modos adverbiales y

locuciones lat inas se sustantivan regularmente en m . D e ahí u n a serie

de mascul inos en -a: el mañana (frente a la mañana; como el ayer, el

hoy; "¿Por qué piensa e n u n mañana?" , en Güiraldes, Xaimaca, 134),

los cercas ("el cerca y e l lejos", escribe Ortega y Gasset, El hombre y la

3 1 En realidad este tipo de denominaciones es numerosísimo y cada región tiene las suyas. E n Chile el Zaragoza y el magdalena blanco, dos variedades de durazno ( R O M Á N , s. v. durazno). En la Argentina los patrias son, según la región, los caballos de la policía o del ejército, o los ponchos o botas que se dan a los soldados. En México el caracas es 'el chocolate', en otros países de América 'el cacao procedente de la costa de Caracas'. En Venezuela, el Zulia, que presupone el Estado Zulia (en su origen el Zulia era un río). Etc., etc.

Page 43: MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

N R F H , X V I M O R F O L O G Í A D E L G E N E R O 7 3

gente, p . 102), el arriba ("¿Quién sabe esprito de hijos de los hombres

si sube e l a r r i b a y esprito de l a quatropea si desciende el abaxo a l a

t ierra?" , en l a Biblia de F e r r a r a , Eclesiastés, cap. 3), un viva y otro viva,

un muera, un basta, un juera (como un abajo, etc.), los dacas (en Que-

vedo), el voila (del juego de l a taba), el tanto monta, el non plus ultra,

un porvida, más vale un toma que dos te daré, el tira y afloja, el pasa­

pasa (el juego de pasa pasa), el duermevela, etc.

A l g u n o s de ellos h a n pasado, accidental o permanentemente, a l £.,

p o r in f luencia de l a -a:

afueras era m., y así lo prescribían la Acad. (Dice, de 1780), B E L L O

(§ 135) Y c a s i todos los diccionarios del siglo pasado; C U E R V O , en la 1*

ed. de sus Apuntaciones, criticó el £., y también F. J . O R E L L A N A en Cizaña

del lenguaje, R. D U A R T E en su Dice, de mej. (registraba el f. en el Dis­

trito Federal y Yucatán, y en los periódicos y buenos autores de México

y Cuba) y M O N N E R S A N S en sus Notas al cast. en la Argentina; la Acad.

autorizó también el f. (en la 12^ y 13^ ed.), que ya habían usado el Duque

de Rivas y Trueba; S A L V A prescribía los afueras y los cercas como térmi­

nos de pintura; C U E R V O , en la Nota 36 a Bello, decía que cada día iba

prevaleciendo las afueras, pero conservaba los afueras de los pintores, en

sistema con los cercas y los lejos (véanse R O D . H E R R . , t. 2, § 581; R E S T R E -

P O ; C U E R V O , § 223; S E L V A , 9; D. H.); la Acad. admitió después sólo el f.,

que es hoy lo general (Las afueras, título de una novela de L . Goytisolo

Gay, publicada en Barcelona, 1958); se conserva el m. en la provincia

argentina de San Luis (BDH, t. 7, 90, 110);

alarma está documentado como m. en el D. H. ("con fiero alarma

cielo y tierra atruena"; Virués, Monserrate, BAE, 17, 532); el DRAE,

Barcia y casi todos los léxicos lo daban como m. ( S E L V A , 9; E C H . R E Y E S ,

66, criticaba el f.); como m. lo usaba sistemáticamente en Venezuela el

historiador González Guiñan (Hist., t. 7, 348, etc.); en la medida en que

progresó la sustantivación, se acomodó el género a la forma; hoy es sólo

f. (desde la 10?- ed. del DRAE; ya lo señalaba así C U E R V O , § 223); en

cambio alerta se sustantiva en m. (dar el alerta; "Mantienen el alerta en

Turquía", título en un periódico de Buenos Aires, pero una alerta sutil

escribe Pedro Díaz Seijas, El Nacional, Caracas, 10 de agosto 1958);

contra se ha sustantivado como m. en el pro y el contra (DRAE;

P A G É S lo documenta en A . de Cáceres y Sotomayor y en el DRAE de

1899); P E R O e s frecuente llevar la contra, hacer a uno la contra, ir a la

contra, engañar la contra; además la contra 'dificultad, inconveniente',

muy usado por Juan Valera ("Entre muchas contras tiene esto la contra

gravísima.. .", en Obras, t. 1, 667; " U n a gran contra tiene Dafnis y

Cloe", ibid., 796; "más sentía esta contra que todas las penalidades pa­

sadas", apud P A G É S ) ; quizá por eso se oye también el pro y la contra;

S A L V A , p. 21, lo daba como f. ("la contra que eso tiene"), pero decía que

había quien lo usaba en m. ("el contra que eso tiene"); B E L L O , en su

Gramática (1847), prescribía el m.; en Cuba, R O D . H E R R . , t. 1, § 375,

registra la contra 'adehala' (en Venezuela la contra es la contraguiña,

u n recurso contra la mala suerte; en España la contra es una parte de la

carne de res); como término musical lo académico es los contras ("los

contras del órgano", en Antonio de Valbuena, apud P A G É S ) , aunque S A L ­

V A lo daba como f.;

extra se sustantiva en m.: un extra 'adehala, gaje, plus' (DRAE); en

la Argentina es general las extras ("me pagaron las extras"), quizá de

las horas extras;

Page 44: MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

74 Á N G E L R O S E N B L A T N R F H , X V I

nada se ha usado en m., por ej. en la Biblia de Ferrara, de 1553 ("Diré

yo en mi coracón anda agora provarte en alegría y vee en bien y he tam­

bién el nada", Eclesiastés, cap. 2), en Santa Teresa ("tener en poco

nuestro nada", cit. por K E N I S T O N , The syntax, § 40.67), en Vélez de Gue­

vara ("yo os volveré al primer nada", dice el rey D. Pedro, que amenaza

con matar a D. Lope, en El diablo está en Cantillana, II, C. C, 145), en

Samaniego ("El apetito ciego / ja cuántos precipita / que por lograr un

nada / un todo sacrifican!") y en Andrés Bello ("¿Será el espacio un

puro nada?", en la Introducción de su Filosofía del entendimiento); en su

Gram., § 365, admitía B E L L O un nada o una nada ('una cosa de ínfimo

valor'), pero la nada ('la inexistencia de todo'); en Guzmán de Alfatache,

"la nada del hombre ¿qué se levanta y gallardea?" (apud K E N I S T O N , loe.

cit.); "Dios hizo el mundo de la nada", es hoy lo general ("el caos o la

nada", en Moratín, BAE, t. 2, 516), pero todavía es frecuente el nada

en la prosa moderna ("un nada, un nonada dicen algunos, pero es más

seguro hacerlos femeninos", S A L V A , 21): en Ortega y Gasset ("el todo y el

nada, el muchas y el ninguna han de entenderse más bien como exagera­

ciones", Estudios sobre el amor, Buenos Aires, 1940, p. 164), en Rosa

Chacel ("Toda mi esperanza aguarda el misterioso germinar del nada,

del sustancioso fruto hueco, el cero, total de mi balance", Estación. Ida

y vuelta, Madrid, 1930, p. 199; "—Eres tú la que crea un ambiente donde

no puede germinar nada. —Nada, nada. Es que ese nada que no puede

germinar en ningún ambiente es lo único que se me ofrece", Teresa,

Buenos Aires, 1941); también " E l nada absoluto", título de un artículo

editorial de La Prensa, Buenos Aires, 1 9 julio 1944; el venezolano G i l

Fortoul, El humo de mi pipa, París, 1891, pp. xii-xiii, escribía "el salto

a la nada eterna".

Detengámonos e n u n p a r de términos rituales de l a Iglesia. A l sustan­tivarse, a d o p t a r o n el m . : el mea culpa ("este aparente mea c u l p a " , escri­be J u l i o Payró, en Sur, núm. 95, p. 82), el via crucis ("este v i a crucis" , en Galdós, Fortunata y Jacinta, t. 3, 43; sobre sus vacilaciones véase NRFH, 7, 101), el hosanna, etc. (como el tedeum, el réquiem, el miserere, el padrenuestro, etc.; s i n embargo la salve, ya en e l Diario de Colón, 12 de octubre de 1492). P e r o algunos h a n presentado vaci lación o se h a n incor­p o r a d o a l f.:

avemaria figura como f. desde el D. A.: "otras tantas Ave Marías",

"las Ave Marías" en el Quijote (I, 17; II, 50); las avemarias en G i l V i ­

cente, una y otra avemaria en Tirso, en una avemaria en Correas y en

Solís, las aves Marías en el Duque de Rivas, una sola Avemaria en Bre­

tón (D. H.); el avemaria, un avemaria son frecuentes en los textos, pero

no implican uso m. (se deben a la a-); en la Argentina hemos oído a

veces los avemarias (también los salves);

aleluya era m. ("Viniendo al aleluya, dice: que el aleluya se cante",

en fray José de Sigüenza, cit. por R O D . H E R R . , t. 1, § 296); luego cantar

el aleluya o cantar la aleluya (D. H.); se conserva el m. cuando designa

el tiempo de Pascua (por el aleluya nos veremos) y se ha generalizado el

f. en todas las otras acepciones (véase R O D . H E R R . , loe. cit.); sin embargo,

"el aleluya jubiloso" en Vossler, Formas literarias en los pueblos romá­

nicos (Col. Austral, p. 125, trad. de Carlos Clavería) y "el alleluya gre­

goriano" en Alberto Ginastera (Sur, núm. 121, p. 85; informaciones de

Raimundo Lida);

magníficat se sustantiva en m. (el magníficat, que C U E R V O , § 2 2 2 , do-

Page 45: MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

N R F H , X V I M O R F O L O G Í A D E L G É N E R O 75

cumenta en la Historia de Jerusalén de Ochoa), pero por acomodación

morfológica se hizo la magnífica, ya en los clásicos ( C U E R V O , , loe. cit., lo

documenta en BAE, t. 35, p. 300a, y t. 53, p. 158a) y hoy en Colombia

(también la maunifica, C U E R V O , Obras inéditas, p. 149) y Santo Domingo

( P . H E N R Í Q U E Z U R E Ñ A , BDH, 5, 172; P I E T E R , en Bol. Acad. Domin., 2,

53: recé la manífica); R A F A E L D O M Í N G U E Z , Ensayos críticos, México,

1940, p. 277, señala la Magnífica o la Manífica entre los ancianos; el

comandante Uriondo escribe al general L a Serna en 1816: "el general

Tristán, al atacar Tucumán, pidió misericordia y aprendió a rezar la

magnífica para libertarse de otra semejante tempestad" (Emilio A . Coni,

en Bol. de la Acad. Nac. de la Historia, Buenos Aires, 15, 1941, p. 317).

C a b e n también aquí algunos lat inismos m u y recientes del lenguaje

científico, diplomático, pedagógico o filosófico: los memoranda, los pensa,

los quanta, etc. Estas formas anómalas presentan siempre conflictos

c u a n d o salen del ámbito puramente profesional . Es frecuente el uso de

los memorándums o memorándumes y algo también los memorandos,

que es l a hispanización más adecuada (acaba de adoptar lo l a A c a d e m i a

Española). H e m o s visto también en Venezuela y C o l o m b i a los pénsums

o los pénsumes (con e l v a l o r de p l a n de estudios). E n l a A r g e n t i n a h a

h a b i d o profesores que h a n h a b l a d o y escrito de los cuantas, a u n q u e l a

tendencia nueva es usar los cuantos, y así l a o b r a de L o u i s de B r o g l i e se

h a t raducido como La física nueva y los cuantos (Losada, Buenos A i r e s ,

1941). Véanse, sobre estos plurales , nuestras Buenas y malas palabras en

el castellano de Venezuela, t. 1, 2* ed., p p . 275-278.

h) O T R O S C U L T I S M O S Y E X T R A N J E R I S M O S

U n a serie de cult ismos y extranjerismos en -a se h a n usado o se usan

en m . E n p r i m e r lugar el mana, hoy el maná:

la mana es la forma más antigua, documentada muy abundante­

mente desde Berceo y Alfonso el Sabio hasta el siglo xvi, escrita frecuen­

temente desde 1400 la magna, con g ultracorrecta ( C U E R V O , RO, 33, 249-

255; I D . , Disquis. filológ., t. 2, 118-125; I D . , en BICC, 1, 210-211; G I L L E T ,

ed. de la Propalladia de Torres Naharro, t. 3, 106; DCEC, s. v . ) 3 2 ; desde

el siglo xv se empieza a usar el mana, sin duda por influencia erudita,

para acomodarlo al neutro latino (manna álbum en la Vulgata, traducido

al español como mana blanco), y en el Aucto del magna (Colección de

autos de Rouanet, t. 1, 169-181) alternan el m. y el f.: el m. en el título,

luego el bendito magna (p. 179) en rima con mañana, y el magna de Dios

(en el villancico final); pero "de la magna del desierto esta obra ha de

tratar" (al comienzo). Ese masculino anómalo tuvo poca vida, pues ya

en el siglo xvi se encuentra el maná (Corominas lo documenta en Per-

civale, 1591) 3 3 , según Cuervo, porque "vino a la memoria de los ecle-

8 2 Es igualmente f. en una serie de lenguas románicas: it. la manna, fr. la manne, cat. manna (hoy maná o magna m., pero son f. manna en Menorca y maina en Mallor­ca, según el DCEC).

3 3 Cov., que trae manna para la significación bíblica, registra maná para las acepciones secundarias: "es la maná un vapor muy graso y suave, el cual se condensa de noche y descendiendo se asienta sobre las yervas, de tal manera que se puede coger como goma; maná es también una confitura más menuda que la grajea ordinaria". L a Pragmática de Tasas de 1860 dice: "cada libra de maná buena..." (PAGÉS) .

Actualmente la mana sólo se conserva en acepciones derivadas: en Aragón 'grajea*

Page 46: MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

7 6 Á N G E L R O S E N B L A T N R F H , X V I

siásticos su origen oriental y bastó un poquito de pedantería para aco­

modarlo a la norma de Jehová, Cana, Sabá, etc." E n realidad la anoma­

lía morfológica de el mana se resolvió con la acentuación aguda, que

destaca el carácter exótico de la palabra y la hace entrar dentro de los

agudos en -á, todos masculinos (el sofá, el faralá, el la, el fa, el panamá,

en la Argentina el chiripá, etc.). De manera análoga aimára (es lo in­

dígena) se ha hecho aimará; pucará (fortaleza, en quechua) se ha hecho

pucará, en la toponimia peruana y argentina; en casi todo el dominio

hispánico el resedá por la reseda, sin duda por influencia del francés3 4;

a nana (a era el artículo femenino del portugués) se hizo el ananá(s) en

el Río de la Plata. Todavía en Lope de Vega (El niño inocente de la

Guardia, acto II) mana rima con indiana.

H a y u n a serie de voces en -a en que el m . se debe i n d u d a b l e m e n t e a inf luencia francesa:

abracadabra, voz de origen griego debida a la literatura cabalística;

también m. en francés (documentado desde el siglo xvi) e italiano;

tranvía penetró en español a principios del siglo xix como hispani-

zación del inglés tramway; en el DRAE entró como f. (11 a ed., 1869), Y

ese género trataron de defenderlo empeñosamente los académicos Ale­

jandro Olivan, Salustiano de Olózaga y otros (véase Memorias de la Acad.

Esp., 4, 1873, pp. 290-306; Juan Valera, Obras, t. 31, 343); pero el uso

se pronunció por el m., sin duda por influencia del fr. le tramway, le

tram, y lo adoptó en seguida, no sin discusiones, la Acad. (12^ ed., 1884);

en Nuevo México y en Guatemala la tranvía ( E S P I N O S A , BDH, t. 2, § 18;

B A T R E S J Á U R E G U I , Vicios del lenguaje, s. v.; S A N D O V A L , Dice, de guatemal-

teq., s. v.), por acomodación a la -a o bien por influencia de la vía; véase

NRFH, 7, 101;

pijama o piyama (las dos formas son académicas; piyama es lo gene­

ral en Venezuela, la Argentina, México, etc., y respeta más la pronun­

ciación original; pijama, general en España, se atiene a la grafía); es

voz de origen oriental generalizada por el inglés pyjamas; en Colombia

¡(Borao); en Colombia 'la sustancia sacarina medicinal que fluye de varias plantas', frente a el maná ( C U E R V O , § 113a); también en S. Domingo (P. H . U.) y seguramente en otras partes. E l D. A . , que acentúa siempre maná, lo da como ambiguo (aquel maná, maná buena, etc.), pero la acentuación de sus citas es moderna. En las distin­tas regiones hispánicas alternan en d iminut ivo manito y inanità para el azúcar pur­gante: la inanità en la Argentina, P. Rico , etc.; en Chi le y Cuba purgante de manito. E l DRAE distingue la manita 'sustancia sacaroidea que se encuentra en el maná' de el manito 'maná convertido en u n cuerpo muy blando y muy ligero que se usa como purgante para los niños'. Es decir, el d iminut ivo de la mana o el maná ofrece la misma alternancia que el d iminut ivo de la mano, aunque, al parecer, con distribución geográfica inversa.

s* Se ha documentado el resedá en Colombia, las Ant i l las , México, Argentina, Chi le y España ( C U E R V O , § 73; H I E N R Í Q U E Z U R E Ñ A , BDH, 5, 135; T O R O Y G I S B E R T , BRAE,

8, 506-507; R. D U A R T E : en Veracruz; P I C H A R D O , Dice: lo daba como amb.; M A L A R E T ,

Americ. y Prov.; SEGOVIA, 611; G A R Z Ó N , Dice, arg.; R O M Á N ; E C H . R E Y E S , 66: el reseda,

pero la falta de acento puede ser errata); también se da en el Paraguay. Su uso ha penetrado en la poesía; se encuentra ya en la prosa de Fernán Caballero y de la Pardo Bazán. Salva llegó a registrarlo como correcto en su Diccionario. Últimamente ha habido una reacción contra esta forma galicista de la palabra y en favor de la acentuación etimológica reseda, imperativo del latín resedare (según P l i n i o se decía reseda morbos 'calma las enfermedades' como fórmula mágica, al aplicar la planta para la curación de tumores). En i tal iano se encuentra a veces il reseda, que se ha explicado también por probable influencia francesa ( M I G L I O R I N I , p. 22).

Page 47: MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

N R F H , X V I M O R F O L O G Í A D E L G É N E R O 7 7

y Venezuela la piyama (holgadas piyamas en las Memorias de Pocaterra, t.

i , 213; una piyama remendada en Puros hombres de Antonio Arraiz, p.

120; R E S T R E P O ) ; en Cuba la payama ( C O N S T A N T I N O S U Á R E Z , Vocab. cu­

ban.; R O D . H E R R . , t. 2, § 306); sin duda el masculino culto y académico

se ha visto favorecido por el fr. le pyjama (hay que tener en cuenta que

hasta hace poco casi toda la vestimenta venía de París).

H a y muchos más, pero de m e n o r i m p o r t a n c i a , por su uso más redu­cido o S U poca extensión, y no nos vamos a detener en e l l o s 3 5 . T a m p o c o

3 5 H a y que descartar malta, que figuraba como m . en el DRAE, sin duda por el francés (le malt); siempre lo hemos oído como f., en España y en América, y así figura ahora en el DRAE de 1956. Quizá valga la pena mencionar los siguientes:

vodka, del ruso, es f. para la Acad. (conforme al género ruso), pero lo hemos oído siempre como m. en España, la Argentina, Venezuela, México, etc.; el vodka escribe Fernández Gutiérrez, en su traducción de El doctor Jivago, Barcelona-México, 1958, p. 328 (también en italiano il vodka, pero popularmente la vodka; fr. la vodka);

trápala es f. como 'embuste, engaño', pero el DRAE lo da como m. en la acep­ción de 'flujo o prur i to de hablar mucho y sin sustancia' (este m . nos parece muy extraño y no lo hemos podido documentar);

oriflama es f. (del fr. oriflamme<^aurea flamma), pero el poeta venezolano Jacinto Fombona Pachano lo usa como m. ("el fugaz oriflama de una hora"); M I G U E L DE T O R O Y G I S B E R T , LOS nuevos derroteros del idioma, París, 1918, p. 146, anotaba "e l oriflama

inmenso del gran Dios" en poesía moderna; también el fr. orifiamme tiende hoy al m.; mesana, del it . mezzana, es f.; pero Lugones, Pleno sol, lo hace m. ("como u n

franco bajel, de azul embanderando quiméricos mesanas"); entelequia es f. (del lat. entelechia, f., gr. ¿yreXeyeta L ) pero Montalvo escribe

el entelechia ("Fei joo. . . discurre acerca del entelechia de Aristóteles", " E l entelechia de los antiguos", en los Siete tratados, Besanzón, t. 2, 1882, pp. 9, 45, etc.);

izaga 'lugar en donde hay muchos juncos' figuraba como m . en el DRAE (17? ed.), pero se ha suprimido en la 18- ed., de 1956 (Cov. no indica género);

balboa, moneda de Panamá, quizá porque representa a u n personaje masculino (cf. un bolívar, un sucre, un napoleón, etc.); de modo análogo el buda, un buda, se

l lama en la Argentina una espiral contra los mosquitos; el herma (de Hermes) es u n busto sin brazos;

tequila es f. para l a Acad. y así lo oímos en una canción; en el bar se pide un tequila (cf. más arriba un vodka); S A N T A M A R Í A , Dice, de mej., lo da como m . y lo docu­

menta en una serie de autores; en México alternan el m. y el f., el primero quizá por el aguardiente de Tequila;

chuica, en Costa R i c a , 'trapo roto y sucio, andrajo, guiñapo' es m . (los chuicas de una persona son sus vestidos, dicho despectivamente).

Claro que hay muchísimos más. N o incluimos aquí los compuestos, que hemos estudiado en otra parte: el colemula, en Colombia, especie de ruana ( M A L A R E T , Ame-ric); el cosicosa (aquel cosicosa en fray J u a n de los Ángeles, Lucha espiritual, parte

II , cap. 5, ed. NBAE, 327b), etc. L a Academia da como m. anaiboa, de Cuba, jugo nocivo que contiene la cativía, pero los autores cubanos lo dan como f. (C. S U Á R E Z , Vocab. cubano; R O D . H E R R . , t. 2, § 288). E l D. H. da como m. almacabra 'cementerio':

R O D R Í G U E Z M A R Í N , 2,500 voces, ha encontrado al almacabra en u n documento de 1554

(se usaba entonces el artículo el ante cualquier sustantivo que empezaba en a-), y él mismo usó del almacabra ("el taimado moro que abusivamente cobraba el pasaje del almacabra", en el estudio pre l iminar de su Rinconete, M a d r i d , 1920, p. 68) .

M I G U E L DE T O R O Y G I S B E R T , Enmiendas al Dice, de la Acad., pp. 173-174, criticaba

a la Academia el dar como masculinos pretoria y zabullida. E r a n evidentes erratas de imprenta, salvadas en la edición de 1914 (figuraban como femeninos en ediciones ante­riores, la de 1837, por ejemplo). L e criticaba también (p. 172) el m . de nicotina, que puede haber sido errata (f. en la ed. de 1914), aunque figuraba como m . en el de Bar­cia, de 1881, y en el Dice, encicl. hispanoam. (pero en el texto, siempre la nicotina).

E n cambio, nos sorprende que una voz de uso popular como la carita (trozo de esparadrapo con desinfectante para cubrir heridas pequeñas) se diga, en ciertos sectores de México, el carita.

Page 48: MORFOLOGÍA DEL GÉNERO EN ESPAÑOL

7 8 Á N G E L R O S E N B L A T N R F H , X V I

nos vamos a detener aquí en u n a serie de voces técnicas de las diversas

profesiones, n i en los numerosos compuestos de verbo y sustantivo en -a(s),

como el cubrecama, el guardarropa, el cortaplumas, etc., que hemos estu­

d i a d o en otra ocasión.

i) U N A U L T R A C O R R E C C I Ó N : el mapa

L a tendencia general de l a lengua es que las formas en -a se acomoden

a l femenino. P e r o hemos visto que, p o r vías diversas, hay en castellano

u n a c a n t i d a d enorme de masculinos en -a. Esos mascul inos son en su

mayor parte de or igen culto , y e l lo e x p l i c a que u n a voz que en su or igen

era de l a lengua técnica tenga en castellano u n m a s c u l i n o ultracorrecto:

el mapa, de l lat. mappa f. E n l a lengua ant igua era f.:

una mapa en fray Luis de Granada (Introd., i a parte, cap. 23); unas

mapas en e l Guzmán de Alfarache (libro I, cap. 7; C . C, t. 1, 167); pero

ya el mapa en Cervantes (Quijote, I, 21; II, 6), en Góngora ( A L . S E L F A )

y en Lope de Vega ("este mapa, cifra del mundo", Epistolario, ed. Amezúa,

t. 3, 94); el D. A., que cita un mapa en el P. Cristóbal de Fonseca (1596),

d a l a voz como ambigua; Pérez Galdós, en Juan Martín el Empecinado

(Obras, t. 1, 783^), hace decir a su héroe: " M e han dicho que la gente de

Cádiz, los políticos y los periodistas, se ríen de m í porque una vez dije la

mapa. Los militares no estamos obligados a estar siempre con el libro en

la mano viendo cómo se dicen y cómo no se dicen las cosas".

E l f e m e n i n o et imológico se conserva en e l siguiente uso d e l h a b l a

f a m i l i a r : La ciudad de Toro es la mapa de las frutas, En punto de vinos

Jerez se lleva la mapa (DRAE). Es u n a frase hecha, hoy y a p e r d i d a en

gran parte d e l d o m i n i o h i s p á n i c o 3 6 . I n d i c a que e l f. tuvo arraigo p o p u -

3 6 Se ha registrado en Cespedosa de Tormes ( S Á N C H E Z S E V I L L A , RFE, 15, 160: 'el

modelo, lo mejor de una cosa'), en Asturias ("sidre de reyón ye la mapa de la sidre": R A T O , Vocab. bable, s. v. reyón) y en Santo Domingo, donde puede usarse en dos acepciones (según P I E T E R , en Bol. Acad. Dominic, 2, 53): 19 'sujeto muy versado en todo' ("Pregúntaselo a fulano, que es la mapa"); 2 9 'noticias minuciosas pertinentes a algo ocurrido o por ocurrir ' ("Ven conmigo, que te voy a hacer l a mapa de lo que sucedió a M a l e n a con Sarapio", uso del Cibao). También en parte de Venezuela: M a n u e l T r u j i l l o anunció en 1953 haber terminado una novela t i tulada " L a m a p a " (en el estado M i r a n d a —dice— el pueblo l lama mapa a l que sabe mucho, a l sabelotodo): véase Buenas y malas palabras en el castellano de Venezuela, t. 2, 78.

Coraminas documenta ese uso en Las guerras civiles de Granada de Pérez de H i t a : " H e de apaciguar estos bandos con quitar seis cabezas a cada linaje.—Los caballeros le suplicaron no hiciese tal, porque eran la mapa de la ciudad, y todos bien emparen­tados" (BAE, t. 3, 545b; también 5426). Luego lo encontramos en una canción de Día y noche de Madrid de Francisco Santos, del año 1663 (BAE, t. 33, 432a): "Es tu nariz nada i m p r o p i a / de lo ajustado la mapa, / y aunque cubre dos claveles, / poco tapa". A fines del x v m , en El muñuelo, u n saínete de Ramón de la Cruz ("toda la mapa del p r i m o r lleva en el pelo"). E n el x i x , en las Escenas andaluzas de Estébanez Calderón ("Soy la mapa" , ed. Espasa-Calpe, 1941, p. 127). A n t o n i o Espina, en su Luis Candelas (ed. Espasa-Calpe, Buenos Aires-México, 1941, p. 8), registra una canción popular madrileña, que se remonta según él a los comienzos del siglo pasado y que empieza así: "Es la corte la mapa / de ambas Castillas / y la flor de la corte / las Maravi l las" . Creemos que de 'representación cartográfica' se pasó a 'imagen o modelo', y de ahí a los otros usos.

También en el dialecto portugués de Tras-os-Montes a mapa designa el sitio en el que u n a cosa es originaria o en el que se da con mayor abundancia ("as margens do D o uro eram a mapa do vinho do Porto" , cit. por Corominas).

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N R F H , X V I M O R F O L O G Í A D E L G E N E R O 79

lar . S. F D E Z . , 162, cree que e l cambio de género p u d o haberse p r o d u c i d o p o r analogía con plano. Creemos más b i e n que e l paso a l mascul ino h a sucedido a l m i s m o t iempo que el de planeta y cometa, en que l a reacción e r u d i t a i m p u s o el m a s c u l i n o frente a l uso t r a d i c i o n a l ; c o n planeta y cometa está m u y u n i d o mapa en el léxico de la cosmografía y de l a geo­grafía de la época. N u e s t r a opinión es que e l uso cu l to lo arrastró a l m a s c u l i n o j u n t o con esos y otros cult ismos en -a.

O t r o s casos de masculinos en -a antietimológicos (el climax, etc.) se e x p l i c a n p o r inf luencia francesa. L a ultracorrección en el género se d a también e n los femeninos en -o: cf. más a r r i b a monopastos y polispastos, quersidros y parasemo.

C O N C L U S I Ó N

H e m o s visto u n a imponente c a n t i d a d de mascul inos e n -a. Esos mascu­l inos no son sólo cultismos y extranjerismos que h a n m a n t e n i d o el gé ñero o r i g i n a l , sino también formas de creación española o voces pro­cedentes de lenguas extrañas (indígenas de América o de l le jano O r i e n ­te), en que no h a p o d i d o actuar el género de l a lengua de origen. A ú n más, a l g u n o de esos masculinos es ul tracorrecto (el mapa). E n conjunto t e s t i m o n i a n cierto prestigio de l a -a como terminación anómala del m a s c u l i n o .

E s a serie de masculinos en -a contrasta c o n l a escasa cant idad de fe­m e n i n o s en -o (hemos visto que, en r i g o r , sólo mano mant iene su género s in vicisitudes). M i e n t r a s los cultismos femeninos en -o (la sínodo, la método, etc.) t e r m i n a n p o r acomodarse a l a terminación, l a acción eru­d i t a , desde e l siglo x v i , logró i m p o n e r u n a serie de masculinos en -a que l a lengua ant igua —en general más h i s p a n i z a d o r a — había incorpo­r a d o a l f.: enigma, epigrama, clima, aroma, cisma, emblema, planeta, cometa, etc. Estos masculinos anómalos t ienen además carácter estable. Es v e r d a d que algunos de ellos t ienden, e n e l h a b l a p o p u l a r , p o r atracción analógica, a hacerse femeninos. P e r o en conjunto se m a n t i e n e n , y hasta puede decirse que se h a acrecentado su número en e l ú l t imo t iempo. A u n en l a flexión d i m i n u t i v a conservan s in vaci lación su anomalía morfo­lógica: el diíta, el poemita, el problemita, el mapita, etc., en contraste con l a vaci lación la manita-la manito.

Así, pues, l a -o gobierna más cerradamente e l género mascul ino; la -a t iene menos rigidez, es menos determinante , tiene más flexibilidad. D i c h o en otros términos, el m a s c u l i n o es más l i b r e (no se deja arrastrar estrictamente p o r l a terminación), y además de tener l a terminación -o casi específicamente suya, se acomoda bastante b i e n a c u a l q u i e r ter­minación, inc luso a l a -a. ¿Cómo se e x p l i c a esa diferencia?

Puede pensarse en e l frecuente uso d e l artículo el con numerosos fe­m e n i n o s e n á-: el agua (<ela agua), etc. E n l a época clásica era general también ante a- inacentuada (el Armada, el Andalucía, etc.) y a u n ante c u a l q u i e r vocal (el espada, etc.). Esa aparente anomalía de concordancia p u d o haber dado efectivamente a los sustantivos en -a u n a m e n o r r igidez. P e r o n o parece que ésa sea l a razón determinante , n i l a fundamenta l .

H e m o s estudiado en este trabajo sólo los nombres en que no hay re­ferencia a sexo. S i analizamos además e l c o m p o r t a m i e n t o de las termi-

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8o A N G E L R O S E N B L A T N R F H , X V I

naciones -o, -a en los nombres de persona, en que el género está muchas veces determinado p o r l a significación y en que l a f o r m a es aún menos decisiva, observaremos u n a cosa análoga: escasos femeninos en -o (la reo, la testigo, la sujeto, la modelo, la oíslo, la soprano, la virago y algunos más) en contraste con centenares de mascul inos en -a, de or igen c u l t o ( t i po el poeta) y de formación p o p u l a r (tipo el guarda, el cabecilla), a través de toda l a h is tor ia de l a lengua.

H a y que a d m i t i r , pues, q u e e l d i s t i n t o c o m p o r t a m i e n t o de las dos terminaciones se debe a que e l género m a s c u l i n o es el p r i n c i p a l ; e l fe­m e n i n o es u n género derivado. L o c u a l está de acuerdo con las líneas generales de l a evolución de los géneros desde e l indoeuropeo, según M e i l l e t (op. ext., t. i , p . 213) : " e l f emenino aparece como u n subgénero en e l i n t e r i o r del género a n i m a d o " .

C o n todo, l a terminación -a e n el m a s c u l i n o constituye u n a anoma­lía morfológica. H e m o s visto e n u n a serie de casos cierta tendencia a l a acumulación de anomalías. L a terminación -os, -as, con l a -s final, es anómala en singular; esa anomalía favorece l a anomalía de l género (la quersidros, el galimatías, etc.). Otras veces l a anomalía d e l género se acrecienta con u n a acentuación esdrujul is ta (es decir , u l traculta) , como en el anagrama, el epigrama, etc. (hemos visto además la libido, la coli­go; en la acentuación de cartílago puede haber c o n t r i b u i d o su viejo uso femenino). O con u n a acentuación aguda (es decir, extranjerizante), como e n el maná, el resedá, el ananá, etc. L a acumulación de anomalías le d a a l a p a l a b r a u n aire exótico. Y p o r eso es frecuente el m a s c u l i n o a n ó m a l o en voces de or igen extranjero (véanse, p o r ejemplo, las de o r i ­gen oriental) para destacar morfológicamente el carácter exótico de l a p a l a b r a . L a anomalía está muchas veces a l servicio de l a di feren­ciación semántica (cosa p o r lo demás frecuente en las alternancias de género), n o sólo para d i s t i n g u i r u n a acepción p o p u l a r de u n a c u l t a (el fantasma-la fantasma, el tema-la tema, el crisma-la crisma, el co­meta-la cometa, etc.), s ino acepciones de o r d e n dis t into: los águilas (peces) frente a las águilas; el goma, el zona y el cólera (enfermeda­des) frente a la goma, la zona y la cólera; el llama (animal) frente a la llama; el boa (prenda de vestir) frente a la boa; etc. E l género a n ó m a l o destaca u n v a l o r signif icativo, que n o es el corriente d e n t r o d e l sistema general de l a lengua.

T e n e m o s , pues, en castellano u n sistema de terminaciones -o, -a que responden a l a oposición de m . y f. Pero d e n t r o de él tenemos otro, de órbita menos a m p l i a , de mascul inos en -a. Esos masculinos ejercen también atracción analógica: a u n l a anomalía se acrecienta analógica­mente. L a lengua es en r i g o r u n c o n j u n t o de sistemas, complejo e ines­table. Y precisamente en esa i n e s t a b i l i d a d , en e l juego simultáneo o a l ternado de las distintas fuerzas, encuentra a veces el h a b l a i n d i v i d u a l y poética sus posibi l idades de creación y de l i b e r t a d expresiva.

Á N G E L R O S E N B L A T

Instituto de Filología "Andrés Bello Caracas.