Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de...

87

Transcript of Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de...

Page 1: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos
Page 2: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos
Page 3: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

3

Índice

1. INTRODUCCIÓN...................................................................................... 5

1.1. Obxectivos do estudio ...................................................................... 6

1.2. Metodoloxía...................................................................................... 6

1.3. Estructura do sistema de guías de actividade empresarial ............... 6

2. DESCRICIÓN DA ACTIVIDADE E PERFIL DA EMPRESA-TIPO ................... 8

3. PRINCIPAIS CONCLUSIÓNS.................................................................. 12

4. CONTEXTO SECTORIAL ......................................................................... 13

4.1. A industria do medio ambiente....................................................... 14

4.1.1. O sector da xestión dos residuos................................................... 19

5. ANÁLISE DO MERCADO ......................................................................... 24

5.1. Referencias estatísticas xenéricas.................................................. 24

5.1.1. Análise da oferta ........................................................................ 25

5.1.2. Análise da demanda.................................................................... 36

5.1.3. Definición dun método de cálculo xenérico do tamaño do mercado..... 37

5.2. Marketing....................................................................................... 38

5.2.1. Producto ................................................................................... 38

5.2.2. Prezo ........................................................................................ 40

5.2.3. Forza de vendas ......................................................................... 40

5.2.4. Promoción ................................................................................. 40

5.3. Análise económico-financeira......................................................... 41

5.3.1. Investimentos ............................................................................ 41

5.3.2. Gastos ...................................................................................... 42

5.3.3. Financiamento............................................................................ 42

5.4. Recursos humanos ......................................................................... 43

5.4.1. Perfil profesional......................................................................... 43

5.4.2. Estructura organizativa................................................................ 44

5.4.3. Servicios exteriores..................................................................... 44

5.4.4. Convenios colectivos aplicables..................................................... 45

Page 4: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

4

6. VARIOS................................................................................................. 46

6.1. Réximes fiscais preferentes ........................................................... 46

6.2. Normas sectoriais de aplicación ..................................................... 47

6.3. Axudas ........................................................................................... 49

6.4. Organismos .................................................................................... 50

6.4.1. Organismos oficiais ..................................................................... 50

6.4.2. Asociacións profesionais .............................................................. 50

6.4.3. Centros de estudios .................................................................... 51

6.5. Páxinas útiles en Internet .............................................................. 52

6.6. Bibliografía..................................................................................... 53

6.7. Glosario.......................................................................................... 55

7. ANEXOS ................................................................................................ 57

7.1. Anexo de información estatística de interese ................................. 57

7.2. Anexo de provedores...................................................................... 61

7.3. Anexo de ferias .............................................................................. 61

7.4. Anexo de formación ....................................................................... 64

7.5. Anexo sobre modalidades de contratación ..................................... 66

7.6. Anexo de axudas ............................................................................ 66

7.7. Anexo de páginas web de interés ................................................... 79

7.8. Reflexións para facer o estudio de mercado ................................... 79

7.9. Métodos de cálculo do tamaño do mercado .................................... 81

7.10. Anexo sobre os tipos de guías ...................................................... 86

8. NOTA DOS AUTORES............................................................................. 87

Page 5: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

5

1. INTRODUCCIÓN

Cómo utilizar esta Guía

O seguinte esquema mostra o percorrido que seguirás ó longo da lectura desta Guía e ten por finalidade facilitarche a comprensión da mesma. A información agrúpase en sete bloques na seguinte orde:

1. Introducción Cáles son os obxectivos desta Guía e o método que seguimos para a súa elaboración.

2. Descrición da actividade e perfil da empresa-tipo En qué consiste a actividade e cáles son as características da empresa-tipo elexida para a análise.

3. Principais conclusións Resumo da Guía coas principais conclusións que arroxa a lectura da mesma.

4. Análise do contexto sectorial Análise do sector marco no que se desenvolve a actividade.

5. Análise do mercado. Análise das áreas da empresa Análise do mercado e análise das tres áreas fundamentais da empresa: marketing, económico-financeira e recursos humanos*.

6. Varios Información sobre distintos aspectos da actividade: directorio de organismos, páxinas web, bibliografía, glosario, etc.

7. Anexos Inclúe información estatística de interese, referencias para a búsqueda de provedores, feiras, cursos, etc.

(*) Debido á interrelación existente entre empresa e mercado, consideramos oportuno facer unha análise conxunto no mesmo capítulo.

Page 6: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

6

1.1. Obxectivos do estudio

Ata o de agora e na maior parte dos casos, os datos que o emprendedor necesita para facer unha primeira análise de viabilidade do seu proxecto empresarial, ou ben son estimados de forma intuitiva ou ben teñen natureza sectorial ou macroeconómica. Resulta evidente que nun e noutro caso, a información de que dispón o emprendedor é de pouca axuda para a elaboración do Plan de Empresa, ó non estar adaptada á realidade do contorno no que se vai desenvolver a actividade.

Por conseguinte, o obxectivo da presente Guía é proporcionar información relevante para facilitarlle ó emprendedor a análise sobre a viabilidade da súa idea e a propia elaboración do Plan de Empresa.

1.2. Metodoloxía

Durante o proceso de elaboración desta Guía utilizáronse dous tipos de fontes de información. Por un lado, realizouse un estudio de gabinete baseado en fontes secundarias (estatísticas e informes publicados), mediante o que se pretendía definir as condicións obxectivas nas que se atopa esta actividade empresarial en Galicia.

Por outra parte, desenvolveuse un traballo de campo consistente na realización dunha serie de entrevistas a propietarios de empresas de reciclaxe, coa finalidade de profundar no coñecemento da actividade e nas características específicas das empresas que nela operan.

1.3. Estructura do sistema de guías de actividade empresarial

Este documento forma parte da colección de Guías de Actividade Empresarial. Os títulos que a integran foron seleccionados polo seu interese no ámbito económico de Galicia, desde o punto de vista da competitividade e oportunidade de mercado para emprendedores.

Con carácter xeral, unha Guía de Actividade recolle a información básica necesaria para realizar unha primeira aproximación á análise da viabilidade e da orientación dun proxecto empresarial nas súas fases iniciais. Neste sentido, convén sinalar que unha Guía de Actividade non é un Plan de Empresa, a pesar de que ofrece información actualizada sobre aspectos tales como o mercado, a situación do sector, a competencia, as características da oferta, etc.

Page 7: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

7

Todos os títulos que integran esta colección presentan certas semellanzas na estructura e nos obxectivos de información. Non obstante, as Guías están realizadas desde distintos enfoques, o que determina cinco categorías de Guías de Actividade:

Categoría 1: Guía de Actividade

Categoría 2: Guía de Microactividade

Categoría 3: Guía Sectorial

Categoría 4: Guía Xenérica

Categoría 5: Guía Derivada

Á hora de acometer a elaboración da Guía, a elección dun ou outro enfoque responde a factores diversos. Así, por exemplo:

- Un mercado no que existen múltiples posibilidades de negocio e ningunha predomina sobre o resto, pode aconsellar a adopción dunha perspectiva de análise xenérica.

- A realización dunha Guía sectorial obedece ó interese de analizar unha industria ou tecnoloxía, con independencia dos segmentos de mercado ós que actualmente estean atendendo as empresas existentes.

- Se a área de competencia coa que operan as empresas é local, a Guía será de Microactividade e se é autonómico ou nacional, a Guía será de Actividade.

Para coñecer as características dos outros tipos de Guías de Actividade que se inclúen nesta colección, podes ler o apartado 7.10 Anexo sobre os Tipos de Guía.

Page 8: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

8

2. DESCRICIÓN DA ACTIVIDADE E PERFIL DA EMPRESA-TIPO

Os propósitos da xestión de residuos son, por un lado, potenciar a reutilización e valorización dos residuos e, por outro, promover o mercado de productos reciclados, conseguindo con iso minimizar o volume de residuos que acaban como desperdicios.

O obxectivo desta Guía de actividade é o de proporcionar unha visión global do sector da reciclaxe en Galicia e identificar dentro del actividades susceptibles de ser realizadas por un emprendedor.

A efectos de análise, seleccionamos un conxunto de actividades relacionadas coa xestión de residuos das que o seu volume é significativo en Galicia. De todas formas, esta análise pode ser xeneralizada a outras actividades deste sector.

Dentro do sector da xestión de residuos englóbanse os seguintes subsectores:

• Subsector de xestión de residuos sólidos urbanos. • Subsector de xestión de residuos industriais.

O subsector da xestión de residuos sólidos urbanos comprende os xerados nos domicilios particulares, comercios, oficinas e servicios, así como todos aqueles que non teñan a cualificación de perigosos e que pola súa natureza poidan asimilarse ós producidos nos lugares mencionados anteriormente.

Os residuos industriais son aqueles producidos como consecuencia da actividade industrial, xa sexa de tipo agrícola, mineira, química, depuración de augas, etc. Dentro dos residuos industriais distinguimos entre os residuos non perigosos (asimilables ós urbanos) e os residuos perigosos. Este último tipo merece unha consideración particular, xa que, aínda que están integrados dentro dos residuos industriais, as empresas que os xestionan deben figurar nun rexistro administrativo específico e os seus equipos e instalacións deben estar acondicionados para o seu tratamento.

Tanto para o caso dos residuos urbanos coma os industriais centrarémonos en analizar actividades relacionadas basicamente na súa recollida, transporte e pretratamento, xa que o seu tratamento e eliminación realízase, na maioría dos casos, en plantas especializadas das que os volumes necesarios de investimento superan de máis o presuposto dun emprendedor.

Page 9: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

9

No seguinte esquema vemos graficamente como se produce o proceso da xestión de residuos:

Nesta Guía analízanse as fases do tratamento de residuos que aparecen cun * no gráfico.

As materias primas entran no proceso productivo para a obtención de productos. Deste proceso xéranse un conxunto de residuos, que poden seguir tres camiños diferentes. Considéranse subproductos se poden empregarse no proceso productivo sen necesidade de tratamento previo, converténdose en material secundario. Se necesitan ser sometidos a algún tipo de proceso, pasan á recuperación ou reciclaxe, a partir da cal se obtén un novo material para ser empregado no proceso productivo. No caso de que o residuo non sexa apto para ningunha das aplicacións anteriores, elimínase.

A continuación, expoñémosche algúns exemplos deste proceso para clarificar ideas:

- Os plásticos sométense a un proceso de recuperación polas empresas xestoras. Estas encárganse de clasificalos, preparalos e comercializalos a outras empresas da industria.

- Os aceites sométense a un proceso de recuperación, mediante o que se eliminan os seus compoñentes nocivos. O novo aceite serve como combustible para a industria ou incluso pode empregarse cos mesmos usos que o aceite orixinal.

- Un exemplo de subproductos son os residuos que se obteñen da fabricación de mobles de madeira. Estes residuos empréganse como materia prima para a fabricación de taboleiros.

- Os pneumáticos usados, despois de teren sido sometidos a un tratamento específico, empréganse para a fabricación de alcatráns de estrada.

Page 10: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

10

Dentro da xestión e reciclaxe de residuos pódense distinguir moitas categorías con características distintas. Entre estes tipos de negocio temos:

- recollida e transporte de residuos urbanos,

- recollida e transporte de residuos perigosos,

- valorización do papel e cartón,

- valorización dos residuos férricos,

- valorización dos residuos de vidro,

- tratamento de pneumáticos usados e caucho,

- eliminación de residuos non valorizables, etc.

Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos a partir de materiais de refugallo. Estas empresas fabrican, a partir de productos obtidos da reciclaxe, productos novos. Esta é unha actividade emerxente que, se ben aínda non está moi desenvolvida na Comunidade galega, podemos agoirarlle un futuro prometedor polos resultados que está obtendo noutros países como é o caso de Francia. Á hora de realizar esta Guía non analizamos estas actividades pola gran variedade existente e polo seu carácter multisectorial.

Debido ás múltiples actividades relacionadas co sector da reciclaxe, non resulta factible a realización dunha clasificación estatística homoxénea para todas elas. Actividades que, segundo o CNAE se atopan dentro do epígrafe 37 "Reciclaxe", poden estar contidas en distintos grupos do SIC, que é unha clasificación estatística de carácter industrial (Standard Industrial Classification). No seguinte cadro, aparecen algúns dos epígrafes nos que pode estar contido este sector:

CNAE-93 SIC 37 Reciclaxe 26.49 Manipulados de papel 37.10 Reciclaxe de chatarra e residuos demetal

49.53 Recollida e tratamento de lixos

37.20 Reciclaxe de residuos non metálicos

50.93 Desperdicios e chatarras

Page 11: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

11

Para poder realizar o estudio desta actividade imos establecer un conxunto de características que, se ben non se encontran presentes en todas as empresas, si que o están nunha cifra considerable delas. Esas características mostrámoschas no seguinte cadro:

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DA EMPRESA DE RECICLAXE TIPO

CNAE Grupo 37

Condición xurídica SL/SA

Localización Preto de zonas xeradoras de residuos.

Persoal e estructura organizativa

Persoal con cualificación técnica para procesos de análise e tratamento do residuo e persoal non cualificado para a súa manipulación.

Instalacións Nave industrial onde almacenar os residuos; camións; inmobilizado para o seu tratamento.

Clientes Empresas, oficinas e concellos.

Carteira de productos

Recollida, transporte e clasificación dos residuos.

Ferramentas de promoción

Visitas comerciais.

Page 12: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

12

3. PRINCIPAIS CONCLUSIÓNS

• O sector da xestión de residuos atópase dentro da industria do medio ambiente, sendo o segundo máis importante dentro desta industria.

• Durante o ano 2003, as actividades relacionadas coa xestión de residuos facturaron 7.370 millóns de euros en España.

• Actualmente existen en Galicia 1.089 empresas rexistradas coma xestoras autorizadas de residuos, que se distribuen maioritariamente entre as provincias da Coruña e Pontevedra.

• A evolución na creación de empresas é positiva, sendo un sector que aínda non alcanzou a madurez.

• Entre os axentes xeradores de residuos percíbese unha preocupación crecente polo coidado do medio ambiente, que se demostra no aumento de residuos recuperados e as certificacións medioambientais (ISO 14000) das empresas.

• Antes de proporse comezar a operar neste sector, o emprendedor debe buscar aquelas actividades que teñan un volume de investimento accesible.

• A maior cantidade de residuos xérase nas provincias da Coruña e Pontevedra.

• A normativa en materia de residuos é de carácter estatal e autonómica, pero ambas baséanse en resolucións comunitarias polo que teñen os mesmos principios inspiradores.

• Os prezos e as marxes das distintas actividades varían segundo o tipo de residuo e o tratamento que se lle aplique.

• A forma de entrar en contacto tanto con provedores coma con clientes é a través de visitas comerciais ás súas empresas.

• Neste sector o persoal atópase dividido entre técnicos medios e superiores, que se dedican á análise dos residuos e investigación no seu tratamento, e persoal sen cualificación técnica, que se dedica á recollida e clasificación dos residuos.

• Tes que cumprir unha serie de requisitos para estar dado de alta no rexistro de xestores da Xunta de Galicia e poder operar neste sector.

Page 13: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

13

4. CONTEXTO SECTORIAL

A lectura deste capítulo permitirache coñecer:

> OS SECTORES QUE ENGLOBA A INDUSTRIA DO

MEDIO AMBIENTE.

> A EVOLUCIÓN DO SECTOR DOS RESIDUOS NOS

ÚLTIMOS ANOS.

> AS PRINCIPAIS MAGNITUDES ECONÓMICAS: EMPREGO, FACTURACIÓN E VOLUME DE RESIDUOS

XERADOS E RECUPERADOS.

> A DEFINICIÓN DE RESIDUOS, OS SEUS TIPOS E AS

SÚAS ORIXES.

> AS PREVISIÓNS QUE SE BARALLAN PARA O

FUTURO.

A análise do contexto sectorial desprende as seguintes conclusións básicas:

• Dentro da industria do medio ambiente inclúense un conxunto de sectores dos que os máis significativos son os relacionados coa xestión da auga e dos residuos.

• desenvolvemento de novos mercados a nivel mundial potenciará o desenvolvemento das empresas relacionadas co medio ambiente.

• Esta industria experimentou un forte crecemento en España durante os últimos anos, pero aínda non alcanza a media europea.

• As comunidades autónomas que presentan un maior desenvolvemento da actividade son Cataluña e o País Basco.

• As previsións do sector anuncian que a actividade de reciclaxe en Galicia medrará de forma sostida nos próximos anos.

• As actividades máis importantes dentro do sector dos residuos é a súa xestión e reciclaxe.

• Os materiais que se destinan á reciclaxe na súa maior medida son o papel, o cartón, o aluminio, a chatarra e o vidro.

Page 14: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

14

4.1. A industria do medio ambiente

¿Que sectores se inclúen dentro da industria do medio ambiente?

¿Como foi o comportamento do sector dos residuos en España e Galicia?

¿Que previsións se barallan para o sector a curto e medio prazo?

A industria do medio ambiente é moi heteroxénea. Podemos definila como aquela que inclúe as actividades que realizan empresas que producen bens e servicios capaces de medir, previr, limitar ou corrixir danos medioambientais, así como aquelas relacionadas coas enerxías renovables, a actividade forestal e sectores emerxentes como a agricultura ecolóxica e o turismo rural. No seguinte esquema tratamos de mostrarche graficamente os distintos sectores e subsectores que a integran:

Esta industria ten unha presencia desigual no mundo. Os países máis avanzados en temas medioambientais son Estados Unidos, Xapón e a Unión Europea, pero no resto dos países obsérvase unha preocupación crecente sobre a problemática medioambiental, o que fai prever que as actividades que se desenvolven dentro desta industria medrarán a medida que se vaian desenvolvendo estes novos mercados.

A industria do medio ambiente xera, a nivel mundial, durante o ano 2003 un volume de negocio de 330.000 millóns de euros, dos que unha parte moi importante corresponde ós sectores da auga e os residuos. As previsións para o ano 2010 agardan un crecemento do 30%. Na Unión Europea, a cifra de volume de negocio ascende a 110.000 millóns de euros, da que 7.370 millóns corresponden a España. Aínda que o mercado medioambiental no noso país medrou de maneira moi

Page 15: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

15

significativa nos últimos anos, aínda estamos por debaixo da media europea neste concepto. No seguinte cadro podes ver graficamente como se distribúe o volume de negocio español entre os distintos sectores.

Cadro 1: Gráfico da distribución do volume de negocio segundo sectores medioambientais, España, 2003 (millóns de euros)

Fonte : Revista Ambientum a partir de datos do Ministerio de Medio Ambiente

Como podes comprobar, os sectores máis significativos son os relacionados co tratamento de augas e a xestión de residuos.

En España, as comunidades que están máis avanzadas en cuestións medioambi entais son Cataluña e o País Basco. No seguinte gráfico mostrámosche como se distribúe a cifra de negocio da xestión de residuos no País Basco entre as distintas actividades que nela se desenvolven. Este gráfico sérveche para facerte unha idea da tendencia que segue esta industria en España.

Page 16: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

16

Cadro 2: Gráfico da distribución da facturación da xestión de residuos por actividades, País Basco, 2001 (%)

Fonte: Aclima

A actividade que maior porcentaxe representa sobre o total é a de tratamento en instalacións. Esta actividade dedícase á reciclaxe, é decir, logra reutilizar un material someténdoo a distintos procesos. O novo material obtido do proceso de reciclaxe pode distinarse ó mesmo uso que tiña anteriormente (como, por exemplo, o papel), ou destinalo a outra finalidade distinta á inicial. É nesta actividade na que imos centrar a nosa análise, xa que aínda está empezando a desenvolverse e non se precisan volumes de investimento demasiado altos para comezar a operar nela. O desenvolvemento desta actividade vai depender en gran medida das seguintes circunstancias:

- atopar novo usos para os materiais reciclados;

- buscar aplicacións destes materiais en industrias distintas ás que os xeran;

- potenciar o uso de materiais reciclados;

- e aumentar a confianza da poboación nestes productos.

A seguinte actividade en nivel de importancia é a de servicios. Dentro dela están aquelas empresas que se dedican á recollida, ó almacenamento, ó transporte, á valorización e á eliminación dos residuos, incluída a vixilancia tanto destas actividades coma a dos lugares de depósito ou vertido despois do peche. A actividade de xestor integral, que é aquel que realiza todo o proceso desde a recollida á eliminación do residuo, require elevados volumes de investiemnto derivados do custo dos equipos necesarios para a realización dos procesos de tratamento.

Page 17: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

17

A empresa chave en man consiste no completo desenvolvemento dun proxecto, desde o momento inicial no que se detecta unha necesidade, pasando pola análise das distintas solucións posibles, elección da mellor, a súa implantación e seguimento. Xeralmente, agás en grandes empresas, para realizar este tipo de actividade únense varias empresas: consultoras, de enxeñería e fabricación de equipos. A finalidade da empresa consultoría é asesorar ás empresas en distintas cuestións: impactos medioambientais, implantación de certificados de calidade, asesoramento, etc. Aínda que é unha actividade que ten un volume de mercado pequeno, o seu volume de negocio incrementarase a medida que a poboación se vaia concienciando sobre a necesidade do coidado do medio ambiente. Dentro da consultoría incluímos a enxeñería que é unha actividade complementaria á consultora. Con ela o que se realiza é a análise e implantación de solucións técnicas a problemas medioambientais que pode ter unha empresa. Dentro de outros incluímos por exemplo a actividade de equipos consiste no desenvolvemento e comercialización de maquinaria, ferramenta, utensilios, etc., que solucionan os problemas medioambientais: plantas depuradoras, filtros, incineradoras, etc. O problema que presentan estas actividades para un emprendedor é que para entrar nelas é preciso ter recoñecemento no mercado, capacidade de investigación e persoal moi cualificado.

Con respecto ó emprego que xera a industria do medioambiente, é interesante saber que no ano 2003 tres millóns e medio de cidadáns da Unión Europea estaban traballando neste sector, o que supón un 2,3% da poboación ocupada. Segundo cifras do Ministerio de Medio Ambiente, en España había arredor de 220.000 persoas traballando neste sector no ano 2003. Os incrementos da cifra de empregados neste sector son superiores ós experimentados noutros sectores da economía e todo indica que esta tendencia se vai manter nos próximos anos.

Dentro dos distintos sectores que integran o medio ambiente, os que máis emprego xeran son o forestal e o de residuos. A continuación, podes ver graficamente as cifras de emprego nos distintos sectores:

Page 18: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

18

Cadro 3: Gráfico do número de empregados nos distintos sectores, España, 2003 (unidades)

Fonte: Revista Ambientum a partir de datos do Ministerio de Medio Ambiente

Page 19: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

19

4.1.1. O sector da xestión dos residuos

O sector da xestión dos residuos é un dos máis importantes na industria do medio ambiente. Dentro del identifícanse dous subsectores: o de residuos sólidos urbanos e o de residuos industriais. Á súa vez, en cada un deles actúan multitude de empresas que desenvolven distintas actividades. A finalidade de todas estas empresas consiste na xestión e reciclaxe dos residuos. Para aclarar esta idea mostrámosche unha desagregación gráfica:

A normativa comunitaria en xestión de residuos trata de reducir a cantidade de residuos que se xeran e, ó mesmo tempo, establecer os tratamentos oportunos que permitan que a cantidade de residuos que acabe nun vertedoiro sexa a menor posible.

O proceso comeza coa recollida dos residuos nos axentes que os xeran (industria, casas, oficinas, etc.). Segundo o tipo de residuo, así será o tratamento ó que se someta. Nalgúns casos, o residuo pode ser reciclado para obter un novo producto que entrará no proceso productivo (papel, vidro, etc.). Noutros casos, o residuo será tratado para eliminar o seu compoñente contaminante e co que queda tratarase de obter algún proveito (por exemplo, os aceites que, unha vez tratados, se empregan como combustible na industria), aínda que, ás veces, non é posible darlle ningún proveito e, entón, simplemente elimínase.

Os residuos sólidos urbanos son aqueles xerados nos domicilios particulares, comercios, oficinas e servicios, así como todos aqueles que non teñen a cualificación de perigosos e que, pola súa composición, poden asimilarse ós producidos nos anteriores lugares ou actividades. Tamén se consideran residuos urbanos os residuos procedentes da limpeza de vías públicas, zonas verdes, áreas recreativas e praias, os animais domésticos mortos, así como mobles, trastes e

Page 20: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

20

vehículos abandonados e os residuos procedentes de obras menores de construcción e reparación domiciliaria. En España xéranse cada ano 27 millóns de toneladas de residuos deste tipo.

Os residuos industriais son aqueles xerados na industria. A xeración deste tipo de residuos está directamente relacionada coa industrialización da zona, pero non todas as industrias xeran a mesma cantidade de residuos. En 2003 segundo datos do INE en España xeráronse máis de 59 millóns de toneladas de residuos deste tipo.

Para poder clasificar os distintos tipos de residuos que se xeran utilízase a Clasificación Europa de Residuos (CER). Esta clasificación codifica cada residuo cun número de seis díxitos, agrupándoos en vinte grandes grupos. No cadro 0411.1 do apartado 7.1 Anexo de Información Estatística de Interese mostrámosche esta clasificación.

No ano 2003 o sector da xestión dos residuos facturou en España algo máis de 3.300 millóns de euros. En función do destino dos residuos, que como viamos no gráfico da páxina 7, poden ir a reciclaxe ou ben a vertidos, en función de si son ou non aptos, a facturación destas dúas actividades móstracha o gráfico seguinte:

Cadro 4: Gráfico da distribución do volume de negocio do sector dos residuos, España, 2000 (%)

Fonte: Informe sobre la coyuntura económica del sector medioambiental. Ministerio de Medio Ambiente

No ano 2004 o sector da xestión dos residuos facturou en España algo máis de 3.500 millóns de euros. En función do destino dos residuos, que como viamos no gráfico da páxina 7, poden ir a reciclaxe ou ben a vertidos, en función de si son ou non aptos, a facturación destas dúas actividades móstracha o gráfico seguinte:

Page 21: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

21

Cadro 4: Gráfica da distribución do volume de negocio do sector dos residuos, España, 2000 (%)

Fonte: Informe sobre la coyuntura económica del sector medioambiental. Ministerio de Medio Ambiente

No ano 2004 en España recuperáronse 563 quilos de residuos urbanos por persoa, o que dá unha cifra total de máis de 27 millóns de toneladas de residuos. Na seguinte gráfica mostrámosche a evolución da recuperación destes residuos entre os anos 1998-2004 e establecemos unha comparativa entre España e Galicia:

Page 22: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

22

Cadro 5: Gráfico da tendencia na recollida de residuos urbanos, España-Galicia, 1998-2004 (Kg/persoa)

Fonte:Indicadores sobre residuos. Instituto Nacional de Estadística (INE)

Nesta gráfica comprobamos como Galicia está por debaixo da media española na recuperación de residuos, pero nos últimos anos esta diferencia foi acurtándose. Os datos nos que nos baseamos para a realización desta gráfica pódelos atopar no cadro 0411.2 do apartado 7.1 Anexo de información estatística de interese.

Os residuos que con máis frecuencia se destinan á reciclaxe son: papel e cartón; vidro; plásticos e pneumáticos. No seguinte cadro mostrámosche as cantidades de residuos que se xestionan en España destes materiais:

Cadro 6: Cantidade de residuos reciclados, España, 2004 (Tn)

Material Cantidade (Tn)

Papel 168.435

Vidro 68.797

Plásticos 63.042

Neumáticos 2.162

Fonte: Encuesta sobre el reciclado y tratamiento de residuos. Instituto Nacional de Estadística (INE)

Page 23: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

23

Como podes observar, os materiais que máis se destinan á reciclaxe son o papel e o vidro.

Segundo datos de 2004, un total de 45.616 persoas dedicábanse á xestión de residuos en España. A evolución na creación de emprego nestes últimos anos foi moi positiva pois das 35.000 persoas que traballaban no sector no ano 1998, o número de empregados incrementouse en 40.000 persoas ata 2003, o que supón un incremento do 47%. Pola contra, no último ano a cifra de empregos disminuiu en case un 40%.

O perfil dos traballadores que se dedican a esta actividade abrangue desde persoas que carecen de capacitación técnica, dedicadas basicamente á recollida de residuos, ata titulados superiores. No seguinte cadro mostrámosche como se distribúe o persoal deste sector segundo a súa titulación:

Cadro 7: Gráfico da distribución das titulacións profesionais do sector, España, 1999 (%)

Fonte: Fundación Entorno

Estímase que esta actividade terá nos próximos anos unha forte demanda de titulados superiores, tanto enxeñeiros coma científicos. O motivo radica nunha reorientación da actividade, incentivando áreas de investigación e desenvolvemento para descubrir novas formas de tratamento dos residuos e aplicacións innovadoras deles.

Page 24: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

24

5. ANÁLISE DO MERCADO

5.1. Referencias estatísticas xenéricas

A lectura deste capítulo permitirache coñecer:

> OS ASPECTOS RELACIONADOS COA OFERTA: SITUACIÓN DA RECICLAXE DE RESIDUOS EN GALICIA, EVOLUCIÓN NA CREACIÓN DE EMPRESAS E VOLUME

DE EMPREGO XERADO.

> A OFERTA DE EMPRESAS DE RECICLAXE EN

GALICIA.

> OS ASPECTOS RELACIONADOS COA DEMANDA: EMPRESAS QUE DEMANDAN SERVICIO DE RECOLLIDA, TRATAMENTO, VALORIZACIÓN E XESTIÓN DE

RESIDUOS.

A lectura deste capítulo permitirache obter as seguintes conclusións básicas:

• A oferta é crecente en Galicia tanto no número de empresas dedicadas a tarefas de reciclaxe, coma na cantidade de toneladas de residuos recollidas anualmente.

• En Galicia hai grandes grupos empresariais españois dedicados á xestión de residuos, que realizan unha xestión integral de varios tipos de residuos.

• A actividade das pequenas empresas concéntrase na recollida, transporte e clasificación dos residuos. Na maioría dos casos xestionan un único tipo de residuo.

• Para operar no sector é necesario obter unha autorización administrativa de xestor de residuos.

Page 25: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

25

5.1.1. Análise da oferta

5.1.1.1. Número de empresas e a súa distribución territorial

¿Cantas empresas se dedican á xestión de residuos en Galicia?

¿Como se distribúen?

Segundo datos da Consellería de Medio Ambiente, en setembro de 2007, hai en Galicia 1.094 empresas que teñen a autorización administrativa necesaria para ser xestor de residuos. Dentro desta categoría inclúense aquelas empresas dedicadas á recollida, transporte e tratamento dos residuos. Na seguinte gráfica mostrámosche cómo se distribúen estas empresas territorialmente segundo o seu domicilio social:

Cadro 8: Gráfica da distribución das empresas xestoras de residuos, Galicia, 2007* (%)

Fonte: Consellería de Medio Ambiente. Xunta de Galicia. *Datos de setembro de 2007

Como podes comprobar, a maior parte das empresas localízanse na provincia da Coruña, seguida a certa distancia da provincia de Pontevedra. Esta distribución é razoable, xa que, como poderás ver dentro do apartado dedicado á demanda, é nestas dúas provincias onde se produce a maior concentración industrial e densidade demográfica.

As empresas que operan neste sector deben ter a autorización administrativa pertinente. A concesión desta está regulada polo Decreto 174/2005 do 9 de xuño no que se regula a autorización e notificación de productor e xestor de residuos de Galicia e se crea o Rexistro Xeral de Productores e Xestores de Residuos de Galicia. Nesta normativa infórmaseche de toda a documentación que debes achegar, os requisitos que debes cumprir, a vixencia da autorización, etc.

Page 26: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

26

Nos empregamos a base de datos da Consellería de Medio Ambiente para analizar a distribución do número total de empresas entre as distintas actividades. Mostrámosche os datos na seguinte gráfica:

Cadro 9: Gráfica da distribución das empresas galegas segundo actividade, Galicia, 2007*(%)

Fonte: Consellería de Medio Ambiente. Xunta de Galicia. *Datos de setembro de 2007

Page 27: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

27

5.1.1.2. Evolución na creación de empresas

¿Resulta interesante o sector dos residuos para a creación de novas empresas?

A creación destas empresas é moi recente. Na seguinte gráfica podemos observar a tendencia na creación de novas empresas e o número total de empresas:

Cadro 10: Gráfica da evolución na creación de empresas, Galicia, 1991-2003 (unidades)

*Datos ata agosto do 2003 Fonte: Consellería de Medio Ambiente. Xunta de Galicia

Como podemos observar, a tendencia na creación de empresas é crecente. Os datos de 2003 son do mes de agosto. Se extrapolamos os datos de 2003 para poder establecer unha conclusión respecto ó ano anterior, podemos comprobar que houbo un crecemento do 16,72% entre ambos anos.

No seguinte cadro podes ver a evolución de empresas segundo o tipo de residuo xestionado:

Page 28: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

28

Cadro 11: Gráfica da evolución na creación de empresas segundo o tipo de residuo que xestionan, Galicia, 2003 (unidades)

*Datos ata agosto do 2003 Fonte: Consellería de Medio Ambiente. Xunta de Galicia

Como podes comprobar, a tendencia dos tres tipos de actividade é positiva pero, mentres as empresas de xestión de residuos perigosos tiveron un crecemento moderado pero sostido ó longo do tempo, as empresas de residuos urbanos e industriais experimentaron fortes crecementos, especialmente a partir do ano 1998 que, como che comentabamos anteriormente, é o ano no que se elabora o Plan de Xestión de Residuos de Galicia. Os datos nos que nos baseamos para a realización desta gráfica podes velos no cadro 0511.1 do apartado 7.1 Anexo de Información Estatística de Interese.

5.1.1.3. Volume de emprego xerado

¿Cantas persoas se dedican á xestión de residuos?

Os últimos datos de emprego neste sector datan do ano 2004. Nese ano, segundo o INE había 2.809 persoas en Galicia traballando en actividades relacionadas coa xestión dos residuos.

Page 29: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

29

5.1.1.4. Aspectos comunes de las empresas

¿Qué rasgos presentan en común as empresas que están funcionando no sector?

A Estratexia Galega de Xestión de Residuos desenvólvese en Galicia no ano 1998. A partir dela elabóranse catro plans de xestión, que describen o tratamento ó que deben someterse os distintos residuos de Galicia dependendo da súa orixe:industriais, urbanos, agrícolas ou sanitarios.

Neste apartado trataremos de describirche algúns trazos comúns das empresas que se dedican a estas actividades, pero resulta evidente que dependendo do residuo que traten terán as súas peculiaridades. No caso de que esteas interesado en coñecer estas características con maior profundidade, no apartado 7.7 Anexo de Páxinas Web de Interese proporcionámosche as páxinas web onde podes consultar os plans específicos de cada sector.

A normativa de residuos está baseada nun conxunto de principios que van rexer todos os tipos de xestión. Os principios máis significativos son:

- Principio de proximidade, segundo o cal os residuos deben ser eliminados nos centros adecuados máis próximos ó seu lugar de xeración.

- Principio de autosuficiencia, é dicir, cada territorio ten que ser autosuficiente no relativo a instalacións de eliminación de residuos. Este principio ten como principal consecuencia a creación dunha rede completa de instalacións para a eliminación de residuos en Galicia.

- Integración da política ambiental dentro das políticas sectoriais.

- Principio de subsidiaridade e proporcionalidade, segundo o cal a Administración só actuará naqueles ámbitos que non sexan exclusivamente da súa competencia cando os axentes involucrados non poidan actuar neles de maneira adecuada.

Para a adecuada xestión dos residuos sólidos urbanos creouse no ano 2000 a "Sociedade Galega de Medio Ambiente" (SOGAMA), sendo o seu obxectivo principal levar á práctica a política de residuos deseñada pola Xunta de Galicia.

A actuación de SOGAMA caracterízase por ser global, xa que actúa en toda Galicia, e integral, posto que, a partir da combinación de distintos procedementos, actúa desde a orixe ata a recuperación ou reciclaxe.

SOGAMA xestiona o complexo medioambiental situado en Cerceda. Ese é o punto final de todos os residuos que se recollen nos distintos concellos galegos adheridos a este plan. No seguinte cadro podes ver cómo se produce o ciclo da xestión de residuos a través de SOGAMA:

Page 30: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

30

Na planta de tratamento de Cerceda trátanse os envases de plástico, bricks, latas e os residuos que non foron clasificados. Os plásticos, bricks e latas lévanse á planta de reciclaxe para a súa clasificación e tratamento. O residuos mesturados despois de sometelos a un tratamento para acabar cos seus posibles compoñentes nocivos, elimínanse converténdoos en enerxía eléctrica.

Dentro deste ciclo, as actividades susceptibles de ser realizadas por un emprendedor serían as actividades intermedias entre a orixe do residuo e a planta de tratamento (transporte, clasificación no caso necesario), as actividades relacionadas coa reciclaxe e aquelas nas que se emprega o residuo reciclado como materia prima para un novo producto.

A maioría das empresas realizan a xestión dun só tipo de residuo. Para elaborar o cadro que che mostramos a continuación tomamos a relación de xestores de residuos urbanos de Galicia.

Page 31: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

31

Cadro 12: Gráfica da distribución dos xestores por número de residuos que tratan, Galicia, 2006 (%)

Fonte: Consellería de Medio Ambiente. Xunta de Galicia

A xestión dun único residuo adoita centrarse en actividades relacionadas co tratamento de lodos, os residuos urbanos mesturados ou os cartuchos de impresora. Xunto con estas empresas hai outras que se dedican á recollida e transporte de varios materiais xuntos: papel, vidro, aluminio, etc. Na seguinte gráfica mostrámosche o número de empresas que se dedican a xestionar os distintos residuos urbanos.

Page 32: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

32

Cadro 13: Gráfica da distribución das empresas por tipo de residuo, Galicia, 2007* (nº de empresas)

Fonte: Consellería de Medio Ambiente. Xunta de Galicia. *Datos de setembro de 2007

Como podes comprobar a maior parte das empresas dedícanse á xestión de residuos mesturados. Estes residuos constitúen o lixo tradicional, é dicir, os desperdicios non clasificados. O destino destes residuos é acabar nun vertedoiro, polo que, ó non poder sometelos a algún tipo de transformación, non os analizaremos no epígrafe dedicado ó producto. Do resto deles faremos unha breve mención do proceso ó que se someten e do producto que se obtén deste no apartado 5.2.1 Producto.

A forma xurídica habitual deste tipo de empresas é a dunha sociedade, ben anónima ou limitada. Os transportistas de residuos perigosos teñen que cumprir unha serie de requisitos, ademais de estar inscritos no rexistro da Xunta de Galicia. Estes requisitos consisten en:

- O camión ten que estar capacitado para o transporte de mercadorías perigosas segundo a codificación ADR (Acordo Europeo sobre Transporte Internacional de Mercadorías Perigosas por Estrada).

- O conductor ten que ter un permiso de conducir especial.

- Ten que contratar un seguro de responsabilidade que cubra o posible dano medioambiental que causaría un vertido da mercadoría transportada.

Page 33: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

33

5.1.1.5. Análise dos provedores

¿Quen son os teus provedores?

¿Que aspectos debes ter en conta para elixir un ou outro provedor?

Segundo datos da Consellería de Medio Ambiente, en Galicia xéranse 800.000 toneladas de residuos urbanos e preto de 60 millóns de toneladas de residuos industriais. Desta última cifra, o 90% corresponde a residuos derivados da industria extractora de pedra e lignito e a elaboración de aluminio. Estes sectores xa teñen as súas propias medidas para corrixir os vertidos que xeran mediante a rexeneración de vertedoiros e a recuperación das foxas de explotación. No seguinte cadro mostrámosche de qué tipo de residuo se compón o 10% restante dos residuos industriais de Galicia.

Cadro 14: Residuos industriais xerados, (excepto pedra, aluminio e lignito), Galicia, 1999 (Tn)

CER Residuo Cantidade

(Tn)

20000 Residuos de producción primaria agraria, hortícola, de caza, pesca e acuicultura; residuos da preparación e elaboración de alimentos

114.351

30000 Residuos da transformación da madeira e a producción de papel, cartón, pasta de papel, taboleiros e mobles

171.700

40000 Residuos da industria téxtil e da pel 7.938

50000 Residuos de refinado de petróleo, purificación do gas natural e tratamento pirolítico do carbón

6.759

60000 Residuos de procesos químicos inorgánicos 7.949

70000 Residuos de procesos químicos orgánicos 5.429

80000 Residuos da formulación, fabricación, distribución e utilización de revestimentos, pegamentos, selantes e tintas de impresión

11.711

90000 Residuos da industria fotográfica 254

100000 Residuos inorgánicos de procesos térmicos 3.625.122

110000Residuos inorgánicos que conteñen metais procedentes do tratamento e revestimento de metais e da hidrometalurxia non férrea

5.613

120000 Residuos do moldeado e tratamento de superficies de metais e plásticos 210.457

130000 Aceites usados 257.649

140000 Residuos de substancias orgánicas utilizadas como disolventes 2.155

150000Envases, absorbentes, trapos de limpeza, materiais de filtración e roupas de protección non especificadas noutras categorías

54.667

160000 Residuos non especificados noutras categorías do catálogo 96.265

170000 Residuos da construcción e a demolición 795.420

180000 Residuos de servicios médicos ou veterinarios 1.263

190000Residuos de instalacións para o tratamento de residuos, plantas de tratamento de augas residuais e industria da auga

161.244

200000Residuos municipais e residuos asimilables procedentes do comercio, a industria e as institucións

39.287

TOTAL 5.575.233

Fonte: Plan de Xestión de Residuos Industriais de Galicia. Xunta de Galicia

Page 34: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

34

Nos últimos anos denótase unha sensibilización medioambiental crecente entre as empresas xeradoras de residuos. Un dato significativo que nos fai chegar a esta conclusión é o incremento de empresas que obteñen a certificación ISO 14000 relacionada coa preocupación polo coidado do medio ambiente.

No mes de abril de 2006 hai 296 empresas que obtiveran esta certificación en Galicia. Na seguinte gráfica mostrámosche a evolución destes certificados nos últimos anos.

Cadro 15: Gráfica da evolución de empresas con certificado ISO 14000, Galicia, 1997-2006(unidades)

*Datos abril do 2006. Fonte: Aenor

Baseándose no principio de proximidade, se queres dedicarte a algunha das actividades relacionadas coa reciclaxe ou xestión de residuos, debes situarte nun lugar próximo a onde se xeran os residuos. Os principais axentes xeradores de residuos son a industria e os concellos. A zona de maior densidade de poboación é o eixo atlántico que vai desde Ferrol ata Vigo. Nesta zona tamén se sitúa a maior parte das empresas galegas, polo que é un aspecto a ter en consideración.

Segundo a normativa de residuos, os concellos con máis de 5.000 habitantes deben ter implantado o plan de recollida selectiva de residuos. En Galicia, sen embargo, hai trinta e sete concellos nas provincias da Coruña, Lugo e Ourense que non están adheridos a este plan. Os motivos de non ter implantado este sistema son diversos. Noutros concellos, aínda que están adheridos a este plan, aínda non están realizando a recollida selectiva. De todas formas, a tendencia vai cara a que todas

Page 35: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

35

as poboacións teñan contedores de reciclaxe, polo que a medio prazo é previsible que a totalidade de concellos galegos presenten contedores para depositar os residuos por separado.

En Galicia incrementouse ano a ano a cantidade de materiais recollidos. Na gráfica que che mostramos a continuación podes ver a evolución na recollida de certos materiais entre os anos 2001 e 2004:

Cadro 16: Gráfica da evolución na recollida de residuos urbanos, Galicia, 2001-2004 (Tn)

Fonte : Encuesta sobre recogida y tratamiento de residuos urbanos. Instituto Nacional de Estadística (INE)

Como podes comprobar, a tendencia é crecente na xestión de papel e metais aínda que diminue en vidro e plástico. As causas de que medren as cantidades recuperadas débese a dous motivos: por un lado, o incremento de contedores de recollida selectiva e, polo outro, a concienciación cidadá.

Page 36: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

36

5.1.2. Análise da demanda

¿A que empresas podo ofrecerlle os meus servicios?

A demanda constitúena aquelas empresas nas que no seu proceso productivo participan os materiais obtidos do proceso de reciclaxe e/ou recuperación.

Neste tipo de actividade é habitual a existencia dunha empresa intermediaria entre a empresa que demanda o producto e as empresas que o elaboran. O motivo é que, xeralmente, estas fábricas necesitan grandes cantidades de materiais e unha soa empresa non llo pode proporcionar, polo que, en lugar de poñerse en contacto con varias empresas, ponse en contacto cunha que coordine a todas as empresas pequenas para poder realizar a subministración.

As principais demandantes dos productos reciclados que mencionamos ó longo desta Guía son:

- As industrias papeleiras;

- as industrias vidreiras;

- industrias fabricantes de elementos de plástico: canalizacións de rego, valos de xardíns, envases, etc.;

- os fabricantes de pezas de fontanería demandan chatarra metálica como o cobre;

- a industria do aluminio;

- a industria de taboleiros;

- etc.

Page 37: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

37

Unha das principais vantaxes que obteñen estas industrias ó traballar con material reciclado é o aforro nos custos do proceso, nalgunha delas derivada do aforro de enerxía e noutras do aforro en materias primas. Adicionalmente, a cantidade de residuos xerados no proceso é menor, polo que se cumpre un dos obxectivos que busca a lei de residuos, que consiste en minimizar estes ó máximo.

No apartado 5.2.1 Producto describimos brevemente o proceso ó que se someten os materiais para poder ser materia prima destas industrias.

5.1.3. Definición dun método de cálculo xenérico do tamaño do mercado

¿Como calculo o tamaño do mercado?

No conxunto de actividades que estamos analizando, non podemos cuantificar o tamaño do mercado ó que poderías optar, pero podemos establecer certas pautas que che poden axudar a coñecer o mercado ó que debes dirixirte.

Un primeiro paso é coñecer ós teus posibles competidores. A Xunta de Galicia ten unha relación dos distintos xestores autorizados. Por outro lado, tamén podes coñecer as cantidades dos distintos tipos de residuos que se xeran en Galicia, polo que con estes dous datos podes facerte unha primeira idea de cara a qué tipo de actividade dirixirte.

Seguindo o principio de proximidade, a túa situación debería estar o máis próxima posible ós lugares onde se producen os residuos. Segundo datos da Xunta de Galicia, a maior concentración de industrias prodúcese nas provincias da Coruña e Pontevedra. É nestas provincias onde tamén hai unha maior densidade de poboación.

Para coñecer o tamaño do teu mercado podes entrevistarte con posibles provedores e clientes para descubrir a túa capacidade potencial de conseguir material para reciclalo e vendelo.

No caso de que encamiñes a túa actividade cara á elaboración de productos a partir de material reciclado, un aspecto que debes ter en consideración á hora de calcular o tamaño do teu mercado é a penetración que teñen os productos realizados a partir de material reciclado no público obxectivo. En ocasións, aínda persiste a idea de que os productos obtidos da reciclaxe son de menor calidade que os obtidos de materiais novos, polo que se iso sucedese co teu producto non resultaría fácil poder vendelo.

Page 38: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

38

5.2. Marketing

A lectura deste capítulo permitirache coñecer:

> CÁLES SON OS PRODUCTOS XERALMENTE

OFERTADOS.

> AS MARXES APROXIMADAS DO PROCESO DE

RECICLADO.

> AS CARACTERÍSTICAS DA FORZA DE VENDAS.

> AS PRINCIPAIS ACCIÓNS DE PROMOCIÓN

UTILIZADAS POLAS EMPRESAS.

Como recapitulación deste apartado apuntaremos as seguintes conclusións:

• Os principais servicios nos que se pode centrar un emprendedor son a recollida, transporte e pretratamento de residuos.

• prezo dependerá do tipo de residuo que se estea xestionando.

• A principal forma de darse a coñecer é a través de visitas comerciais ás empresas que xeran os residuos.

5.2.1. Producto

¿Que productos podo obter do proceso de reciclado?

¿Que actividades podo desenvolver neste ámbito?

A continuación, expoñémosche brevemente os procesos e algúns dos productos que se obteñen de materiais que consideramos en apartados anteriores desta Guía.

O papel e cartón, que se recolle en contedores específicos e se transporta ata unha nave onde se clasifica de forma manual segundo distintas calidades, que se establecen en función do tipo de papel, cantidade de tinta que ten, tamaño, etc. Neste proceso tamén se elimina calquera elemento estraño (cinta adhesiva ou grampas). Este producto empácase e envíase ás empresas papeleiras.

O aluminio que se recicla procede fundamentalmente das latas. Estas latas comprímense, embálanse e envíanse ás fábricas de aluminio.

Co vidro recuperado vólvense elaborar envases de vidro. A empresa de reciclaxe somete os envases a un proceso de limpeza para eliminar a etiqueta e o adhesivo.

Page 39: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

39

Unha vez que o envase está limpo tritúrase, obténdose calcín. O producto obtido envíase ás empresas vidreiras onde é mesturado con area, sosa, pedra calcaria e outros compoñentes, e con iso vólvese obter vidro. Outra alternativa para o vidro reciclado é a fabricación de baldosas ou vitrocerámicas.

Hai varias formas de reciclar o plástico, unha delas é a valorización enerxética, que consiste en obter enerxía eléctrica e calor da súa destrucción. Outra é o reciclado por calidades, no que se realiza unha clasificación segundo os distintos tipos de plásticos, comprímense en balas ou fúndense para convertelo en labras. Outra forma de reciclalo consiste en mesturar todos os plásticos recollidos, limpalos e trituralos, moldealos por extrusión obtendo deste proceso perfís para utilizar en construcción, agricultura, urbanismo, etc., como substitutos da madeira ou o metal. Outro posible uso é a fabricación de madeira plástica coa que se realiza desde mobiliario urbano (bancos, papeleiras ou chans) ata elementos de decoración (pérgolas, xardineiras, etc.).

A chatarra metálica componse de múltiples elementos de distinta natureza. Nun primeiro momento é necesario clasificar estes elementos cun imán. Unha vez que están clasificados teñen múltiples saídas. Por exemplo, o cobre reciclado emprégase na fabricación de pezas de fontanería, o estaño para soldaduras, etc.

Os residuos da construcción nun primeiro momento clasifícanse manualmente (madeira, aluminio, escombros, etc.), despois cada material destínase a unha industria diferente: os escombros, unha vez triturados, empréganse para a fabricación de masilla; a madeira tritúrase e comercialízase a empresas que fabrican taboleiros; o aluminio, ó igual que as latas, emprégase na industria do aluminio, etc.

Os residuos de madeira teñen o mesmo tratamento e destino que os residuos da construcción.

Outra das posibilidades que ofrece a xestión de residuos é a de desenvolver aplicacións comerciais ou industriais a través dun proceso de investigación: a innovación tecnolóxica desenvolvida neste campo permite atopar novas aplicacións ós productos reciclados. Cada vez son máis as empresas que se dedican á fabricación de productos a partir de material reciclado, dándolle un uso diferente ó habitual. Algúns exemplos disto son a fabricación de mobiliario a partir de cartón reciclado, a de fertilizantes, usando como materia prima as borras do café ou a de chans de pistas de xogo a partir de madeira reciclada. Unido á creatividade dos emprendedores que levaron a cabo estes negocios, son necesarias dúas condicións para lograr o desenvolvemento deste tipo de empresas: por un lado, un incremento na concienciación xeral, que conduza á superación da idea de que os productos reciclados non son de boa calidade e, polo outro, os avances científicos e tecnolóxicos que lles vaian descubrindo novas aplicacións a estes materiais.

Tamén resulta interesante a participación en programas de investigación europeos. Nos últimos anos, a Unión Europea destinou partidas orzamentarias para a investigación de novos procesos de reciclaxe ou de utilización de residuos.

No apartado 7.7 Anexo de Páxinas Web de Interese facilitámosche enderezos onde podes obter información acerca das principais industrias que demandan productos reciclados, así como de empresas que empregan estes materiais con fins novidosos.

Page 40: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

40

5.2.2. Prezo

¿Que aspectos debo ter en conta para establecer un prezo?

Debido á gran variedade de empresas que estamos tratando, o intentar establecer un prezo uniforme a todas elas non resulta posible. As marxes aproximadas coas que traballa este sector sitúanse entre o 15% e o 20% dos custos de producción e recollida, en función do tipo de actividade á que se adique.

5.2.3. Forza de vendas

¿Como se realiza a venda do producto?

Para unha empresa que se dedica á xestión de residuos a súa forza de vendas radica nunha rede comercial adecuada ó seu tamaño de mercado coa que poder atender de forma satisfactoria ós seus clientes.

5.2.4. Promoción

¿De qué ferramentas dispoño para darme a coñecer?

Dependendo do nicho de mercado no que desenvolvas a túa actividade, empregarás distintas ferramentas para darte a coñecer.

Participación nas bolsas de subproductos a través de Internet, que consisten en poñer en contacto empresas xeradoras de residuos con empresas que poden utilizalos como materia prima en novos procesos productivos.

Outra forma de darse a coñecer son as revistas especializadas. En España publícase algunha, como por exemplo a revista Reciclaje.

A creación dunha páxina web na que, ademais de presentarte, insiras algún artigo de temática medioambiental, pode ser unha boa idea publicitaria.

Unha forma de promoción adicional consiste nas visitas comerciais, tanto ós teus posibles clientes coma provedores.

Finalmente, o figurar no rexistro elaborado pola Consellería de Medio Ambiente pode ser outra maneira de promoción. Neste rexistro figuran todas as empresas que obtiveron a autorización administrativa da que che falabamos nos aspectos comúns das empresas.

Page 41: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

41

5.3. Análise económico-financeira

A lectura do presente capítulo permitirache coñecer:

> AS FONTES DE FINANCIAMENTO MÁIS UTILIZADAS

ENTRE AS EMPRESAS DEDICADAS Á RECICLAXE DE

RESIDUOS.

> A ENUMERACIÓN DAS PRINCIPAIS PARTIDAS DE

GASTOS MÁIS HABITUAIS NO SECTOR.

Debido á gran variedade de actividades que engloban o sector da reciclaxe non é posible establecer un plan de empresa homoxéneo a todas elas, nin tampouco un volume de investimento determinado. As principais conclusións que se poden obter deste capítulo son:

• O investimento que hai que realizar é considerable e a súa contía dependerá da actividade á que te dediques.

• A administración concede importantes subvencións ás empresas deste sector.

5.3.1. Investimentos

¿Que desembolso teño que facer para iniciar a actividade?

Segundo a actividade á que te vaias dedicar terías que adquirir uns elementos ou outros. A continuación poñémosche a modo de exemplo algún deles:

- Camións para realizar o transporte dos residuos;

- vehículo transportador para mover os residuos pola nave onde os tratas;

- cinta transportadora;

- etc.

Dependendo das necesidades técnicas, o prezo destes elementos pode variar. Poñéndonos nun caso extremo, poderías adquirir estes elementos a través de leasing, aforrando o investimento inicial.

No apartado 7.2 Anexo de Provedores, proporcionámosche unha serie de referencias que te orientarán na busca de provedores para o teu negocio.

Page 42: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

42

5.3.2. Gastos

¿Cales son as principais partidas de gasto da actividade?

Dentro dos gastos habituais do sector terás:

- Soldos e salarios do persoal, máis a Seguridade Social destes.

- Aprovisionamentos, onde se recollerían as cantidades que tes que pagar para poder conseguir os residuos que xestionas.

- Arrendamento da nave industrial onde se leva a cabo o tratamento dos residuos.

- Subministracións: electricidade, auga, combustibles, etc.

- Intereses bancarios, en caso de que teñas financiamento bancario.

- Prima de seguro de responsabilidade civil.

- Amortización do inmobilizado.

5.3.3. Financiamento

¿Que alternativas teño para obter o diñeiro que necesito?

Dada a importancia do coidado do medio ambiente para a administración, esta concede importantes subvencións ás empresas dedicadas a este sector. No apartado 7.1 Anexo de Información Estatística de Interese mostrámosche os plans de investimento que ten a Xunta de Galicia nesta materia. O importe da subvención pode chegar a alcanzar o 40% do total do investimento, pero debes darte conta de que, xeralmente, estas subvencións materialízanse a posteriori, polo que deberás buscar a forma de conseguir ese diñeiro mentres non as cobres. Xeralmente óptase polos préstamos bancarios que se garanten coa subvención concedida.

Nunha empresa que opere nalgunha das actividades que describimos, a achega de capital propio do emprendedor representa un 50-60% sobre o total.

No apartado 6.3 Anexo de Axudas ampliámosche a información sobre as axudas institucionais concedidas a este sector.

Page 43: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

43

5.4. Recursos humanos

A lectura do presente capítulo permitirache coñecer:

> O PERFIL PROFESIONAL REQUIRIDO PARA O

DESENVOLVEMENTO DA ACTIVIDADE.

> A ESTRUCTURA ORGANIZATIVA E OS SERVICIOS

EXTERIORES MÁIS HABITUAIS.

> O CONVENIO COLECTIVO APLICABLE Á

ACTIVIDADE E QUE CONSTITÚE A NORMA BASE PARA

A REGULACIÓN DA RELACIÓN EMPRESA-TRABALLADOR (SALARIO, XORNADA, VACACIÓNS, ETC.).

As principais conclusións que poderás obter coa lectura do presente apartado resúmense a continuación:

• Nesta actividade demándase xente con cualificación técnica de grao superior, pero tamén traballadores sen capacitación.

• Non se produce a externalización de ningún dos servicios habituais da empresa.

• Os convenios colectivos de aplicación variarán en función do posto que ocupe o traballador.

5.4.1. Perfil profesional

¿Que calidades ten que ter o responsable da actividade?

¿Cal é o perfil profesional dos teus empregados?

O perfil profesional da xente que traballa nas actividades relacionadas cos residuos é moi variado, abranguendo desde xente sen capacitación técnica (recollida física dos residuos) ata titulados universitarios de grao superior.

Na maioría dos casos, os responsables da empresa son titulados de grao medio ou superior e moitos deles realizaron cursos de posgrao sobre temas medioambientais.

A tendencia é a capacitación profesional do persoal. Cada vez é maior a demanda de titulados medios e superiores para desempeñar postos neste tipo de empresas.

Page 44: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

44

No apartado 7.4 Anexo sobre Formación podes visualizar os cursos sobre materias relacionadas coa reciclaxe que se imparten nas diferentes provincias galegas e os Organismos ós que te debes dirixir podes consultalos no apartado 7.7 Anexo de Páxinas Web de Interese.

5.4.2. Estructura organizativa

¿Como debe estar organizada a empresa?

A continuación, mostrámosche un organigrama que podería asimilarse a un tipo de empresa de reciclaxe xenérica:

As actividades da empresa divídense en tres grandes áreas ou departamentos.

Nestas empresas, dependendo do tipo de residuo co que esteamos tratando, é posible que teñan un pequeno laboratorio coa finalidade de analizar os compoñentes dos residuos para poder clasificalos correctamente. O persoal que traballa no laboratorio si que ten algunha titulación media ou superior.

No departamento de administración adoita haber unha persoa cunha titulación media que se dedica a levar toda a documentación, contabilidade, nóminas, e tamén labores comerciais.

5.4.3. Servicios exteriores

¿Que funcións se delegan a empresas externas?

Nestas empresas o único servicio externo que se necesita é o das empresas que se dedican a realizar auditorías de calidade para a obtención de certificados de calidade.

Page 45: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

45

5.4.4. Convenios colectivos aplicables

¿Existe algún convenio colectivo específico que regule a actividade en materia laboral?

Debido á variedade de traballadores que se engloban dentro desta actividade non hai un convenio colectivo único que os regule a todos. A continuación, mostrámosche algúns deles:

• Resolución do 12 de agosto de 2005, da Delegación Provincial de Lugo, pola que se dispón o rexistro, o depósito e a publicación, no Diario Oficial de Galicia, do convenio colectivo de ámbito provincial para o sector do transporte de mercadorías por estrada da provincia de Lugo.

• Resolución do 8 de marzo de 2005, da Delegación Provincial de Pontevedra, pola que se dispón o rexistro, o depósito e a publicación no Diario Oficial de Galicia, das táboas salariais para o ano 2005 do convenio colectivo do sector de transporte público de mercadorías por estrada.

• Resolución do 11 de febreiro de 2005, da Delegación Provincial da Coruña, pola que se dispón o rexistro, o depósito e a publicación, no Diario Oficial de Galicia, da revisión salarial do convenio colectivo do sector de transporte de mercadorías por estrada.

• Convenio colectivo do transporte de mercadorías por estrada da provincia de Ourense Resolución do 17 de xuño de 2002 publicado no BOP do 28 de xuño.

• Convenio colectivo do sector de limpeza pública, regos, recollida, tratamento e eliminación de residuos, limpeza e conservación de sumidoiros de carácter interprovincial. Resolución do 12 de febreiro de 1996 publicado no BOE do 7 de marzo..

Page 46: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

46

6. VARIOS

6.1. Réximes fiscais preferentes

O réxime fiscal para a declaración de resultados depende, en primeiro lugar, da condición xurídica adoptada pola empresa:

- As empresas con forma de sociedade declaran os seus resultados nun imposto específico, o Imposto sobre Sociedades (IS).

- Os empresarios individuais declaran os resultados do negocio no seu Imposto sobre a Renda das Persoas Físicas (IRPF).

Como sabemos, neste segundo caso, o cálculo do resultado empresarial pode realizarse de dúas maneiras:

• Estimación Directa Simplificada, cando o importe neto da cifra de negocios non supere os 601.012,10 €.

• Estimación Directa Normal, cando o importe neto da cifra de negocios supere os 601.012,10 €.

Page 47: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

47

6.2. Normas sectoriais de aplicación

A normativa do sector de residuos ten a súa orixe nun conxunto de resolucións de carácter comunitario. As máis importantes son:

- Resolución do Consello do 7 de maio de 1990 sobre política en materia de residuos, publicado no DOCE do 18 de maio de 1990. - Resolución do Consello do 1 de febreiro de 1993 sobre un programa comunitario de política e actuación en materia de medio ambiente e desenvolvemento sostible, publicado no DOCE do 17 de maio de 1993. - Decisión 94/3/CE do 20 de decembro de 1994 sobre a que se establece o catálogo europeo de residuos. - Resolución do 24 de xullo de 1989 polo que se aproba o Plan Nacional de Residuos Industriais, publicado no BOE do 28 de xullo de 1989.

Á raíz desta normativa desenvólvese en España unha lexislación que versa sobre os residuos e a forma de xestionalos. Este conxunto de leis son as que serven de guía ós gobernos autonómicos para realizar as súas leis en materia de residuos. As leis españolas máis importantes son:

- Lei 11/1997 do 2 de abril de envases e residuos de envases. - Lei 10/1998 do 21 de abril de residuos, publicada no BOE do 22 de abril de 1998.

Finalmente, a Xunta de Galicia realiza unha serie de normas e plans de actuación buscando a xestión eficiente dos residuos:

- Lei 1/1995 do 2 de xaneiro de Protección Ambiental de Galicia. - Lei 10/1997 do 22 de agosto de Residuos Sólidos Urbanos de Galicia, publicada no DOG do 2 de setembro de 1997.

- Decreto 221/2003, do 27 de marzo, polo que se establece un réxime simplificado no control dos traslados de residuos perigosos producidos por pequenos productores de residuosl, publicado o 21 de abril do 2003.

- Decreto 352/2002, do 5 de decembro, polo que se regula a producción dos residuos da construcción e demolición, publicado o 27 de decembro do 2002.

- Orde do 11 de maio de 2001 pola que se regula o contido básico dos estudios de minización da producción de residuos perigosos que deben presenta-los productores autorizados de residuos, publicada o 22 de maio do 2001.

- Derecto 263/1998, do 10 de setembro, polo que se regula a autorización e se crea o rexistro de productores e xestores de residuos perigosos, publicado o 30 de setembro de 1998.

Page 48: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

48

- Decreto 154/1998, do 28 de maio, polo que publica o catálogo de residuos de Galicia, publicado o 5 de xuño de 1998.

- Decreto 174/2005, do 9 de xuño, polo que se regula o réxime xurídico da produción e xestión de residuos e o rexistro xeral de produtores e xestores de residuos de galicia. Consellería de medio ambiente.

Ademais desta normativa hai múltiples regulamentos referentes a aspectos concretos do sector. No apartado 7.7 Anexo de páxinas web de interese informámoste das páxinas onde podes consultar estes regulamentos..

Page 49: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

49

6.3. Axudas

As actuacións que se contemplan no Plan de Xestión de Residuos da Comunidade galega inclúen unha serie de axudas de carácter económico para permitir a súa posta en práctica no período 2002-2006. As iniciativas privadas contan con diversas fontes e instrumentos de financiamento de ámbito europeo, nacional e autonómico. Estas fontes están destinadas a PEMES e pequenos productores.

Este tipo de axudas regúlanse por medio de Normas e Decretos que publica a Consellería de Medioambiente (Decreto 298/2000 do 7 de decembro). Para obter información sobre este tipo de axudas débeste dirixir á propia Consellería, onde poderás ter acceso á información e axudas específicas para a actividade que levas a cabo.

No apartado 7.1 Anexo de información estatística de interese mostrámosche o plan de investimentos que a Xunta de Galicia ten previsto realizar nos próximos anos no sector dos residuos.

Para máis información podes consultar as páxinas da Xunta de Galicia das que che proporcionamos os enderezos no apartado 7.7 Anexo de páxinas web de interese. Ademais podes dirixirte ao Ministerio de Medio Ambiente e á Consellería de Medio Ambiente, para solicitar a información que precises, nos mesmos enderezos que aparecen no apartado 6.4.1 Organismos Oficiais desta Guía.

No apartado 7.6 Anexo de Axudas, informámoste sobre outras axudas e subvencións de carácter máis xeral.

Page 50: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

50

6.4. Organismos

6.4.1. Organismos oficiais

1. MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE Plaza de San Juan de la Cruz s/n 28071 Madrid Tlf.: 91 597 60 00 Páxina web: www.mma.es

2. CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE San Lázaro s/n 15781 Santiago de Compostela Tlf.: 981 54 10 50 Fax: 981 54 11 00 E-mail: [email protected] Páxina web: http://medioambiente.xunta.es/

6.4.2. Asociacións profesionais

1. FEDERACIÓN ESPAÑOLA DA RECUPERACIÓN Ferraz, 11, 2º 28008 Madrid Tlf.: 91 224 05 50 Fax: 91 224 05 59

2. ASOCIACIÓN DE RECICLADO DE ALUMINIO Pensamiento, 27, escaleira esqda, 3º 28020 Madrid Tlf.: 91 571 46 46 Fax: 91 571 14 31 E-mail: [email protected]

3. ASOCIACIÓN DE EMPRESAS DE RECUPERACIÓN DE VIDRIO (ECOVIDRIO) Hermanos Bécquer, 10, 1º 28006 Madrid Tlf.: 91 411 83 44 Fax: 91 411 83 41 E-mail: [email protected] Páxina web: www.ecovidrio.es

4. CLUSTER DE EMPRESAS DO MEDIO AMBIENTE DO PAÍS VASCO (ACLIMA) Parque Tecnológico de Zamudio Edificio 101 48170 Zamudio (Vizcaya) Tlf.: 94 420 94 25 Fax: 94 431 86 48 E-mail: [email protected] Páxina web: www.aclima.net

Page 51: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

51

5. JUNTA DE RESIDUOS DE CATALUÑA (JUNRES) Doctor Roux 80 08017 Barcelona Tlf.: 93 567 33 00 Fax: 93 567 33 05 Páxina Web: www.junres.es

6. SOCIEDADE GALEGA DE MEDIO AMBIENTE (SOGAMA) Morzós, 10, baixo. San Roman- Encrobas 15187 Cerceda (A Coruña) Tlf.: 981 69 85 00 Fax: 981 68 60 64 E-mail: [email protected] Páxina web: www.sogama.es

6.4.3. Centros de estudios

Na actualidade non hai unha titulación específica en temas relacionados co sector dos residuos ou a industria do medio ambiente. Na páxina do Ministerio de Medio Ambiente (www.mma.es) hai unha relación de centros onde se imparte formación ó respecto.

Adicionalmente, hai unha serie de centros que organizan cursos, másters, formación a distancia, etc. A continuación, mostrámosche algún deles:

1. INTERNATIONAL UNIVERSITY STUDY CENTER Fontanela 19 08010 Barcelona Tlf.: 902 10 38 59 Fax: 933 18 45 66 Páxina web: www.iusc.es

2. ESCUELA DE ORGANIZACIÓN INDUSTRIAL Avda. Gregorio do Amo 6 Ciudad Universitaria 28040 Madrid Tlf.: 91 349 56 00 Fax: 91 554 23 94 Páxina web: www.eoi.es

3. CEPADE Avda. de Brasil 23 28020 Madrid Tlf.: 91 556 24 95 Fax: 91 556 60 11 E-mail: [email protected] Páxina web: www.cepade.es

Page 52: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

52

6.5. Páxinas útiles en Internet

No apartado 7.7 Anexo de Páxinas Web de Interese relacionámosche aquelas páxinas web que consideramos vinculadas de forma directa ou indirecta coa túa futura actividade.

Page 53: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

53

6.6. Bibliografía

- Estratexia Galega de Xestión de Residuos, Xunta de Galicia.

- Plan de Xestión de Residuos Industriais e Solos contaminados de Galicia, Xunta de Galicia.

- Plan de Xestión de Residuos Sólidos Urbanos de Galicia, Xunta de Galicia.

- Plan de Xestión de Residuos Agrarios de Galicia, Xunta de Galicia.

- Plan de Xestión de Residuos Perigosos de Galicia, Xunta de Galicia.

- La UE apuesta por el empleo ecológico, Dirección General de Medio Ambiente.

- Informe sobre la Coyuntura Económica del Sector Medioambiental, Ministerio de Medio Ambiente.

- Empleo y Formación en el sector del Medio Ambiente en España, Fundación Entorno, 2000.

- Ramón Varela e outros, Os residuos na Galiza, Bahía Edicións, 1996.

- The European Union Eco-Industry's Export Potential, Comisión Europea.

- Información para el Medio Ambiente: Presente y futuro, Ministerio de Medio Ambiente, 1991.

- Les marchés de l'énvironnement, APCE.

- Josep Simó, Acciones para el desarrollo del mercado del reciclaje, Forum Ambiental.

- Mónica Cerro López, Reciclaje de plásticos, Universidad de Las Américas, México.

- Jean-Bernard Leroy, Los desechos y su tratamiento, Presses Universitaires de France, 1987.

- Manual de desconstrucció, Institut de Tecnología de la Construcció de Catalunya, 1995.

- Aprofitament de residus de la construcció, Institut de Tecnología de la Construcció de Catalunya, 1995.

- Eliminación de residuos sólidos urbanos. Técnicas francesas, Ministère de l'Énvironnement, 2002.

- Reciclaje, Revista española especializada en gestión de residuos urbanos e industriales.

- Recuperación y reciclado, Medio Ambiente, revista española publicada por Tecnipublicaciones España SL

Page 54: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

54

- Jon Vogler, Work from Waste, Recycling Wastes Create Employment, Intermediate Tecnology Publications Ltd., 1981.

- Jan McHarry, Reducir, Reutilizar, Reciclar, Ángel Muñoz Editor, 1995.

- Medio Ambiente en España 2000, Ministerio de Medio Ambiente, 2001.

Page 55: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

55

6.7. Glosario

Amortización: Tratamento contable que recolle a perda de valor dos activos fixos, é dicir, de bens da empresa tales como: vehículos, maquinaria, mobiliario, etc.

Condición xurídica: Estructura legal que pode adoptar unha empresa.

Contexto sectorial ou sector industrial: Conxunto de empresas que comparten unha mesma tecnoloxía.

Eliminación: Todo procedemento dirixido ó vertido controlado de residuos, ou a súa destrucción, total ou parcial, por incineración ou outros métodos que non impliquen recuperación enerxética.

Envase: Todo producto fabricado con materiais de calquera natureza que se utiliza para conter, manipular, distribuír e presentar mercadorías.

Forza de vendas: Conxunto de persoas que se ocupan das tarefas relacionadas directamente coa venda dos productos fabricados ou distribuídos pola empresa.

Mercado: Conxunto de persoas, empresas ou institucións capaces de adquirir o producto que se vai ofrecer a través da nova empresa.

Leasing ou arrrendamento financieiro: Forma de financiamento de vehículos, bens de equipo, maquinaria, etc. que consiste no arrendamento deses bens a cambio dunha renda periódica.

Oportunidades: Todo aquilo que poida supor unha vantaxe competitiva para a empresa ou represente unha posibilidade para mellorar a cifra de negocios ou a rendibilidade.

Plan de empresa: Documento no que se analiza o contido do proxecto empresarial e no que se describen todos os elementos da empresa.

Público obxectivo: Segmento ou segmentos de mercado ós que a empresa dirixe a súa oferta comercial.

Reciclaxe: Transformación dos residuos, dentro do proceso de producción, para o seu fin inicial ou outros fins. Na reciclaxe non se inclúe a recuperación enerxética nin o enterramento en vertedoiro.

Recuperación enerxética: Consiste na xeración de enerxía eléctrica mediante a incineración de residuos.

Reutilización: Toda operación na que o residuo xerado sexa enchido ou reutilizado co mesmo fin para o que foi deseñado, con ou sen axuda de productos auxiliares presentes no mercado.

Segmentos do mercado: Divisións dun mercado segundo características comúns.

Valorización: Todo procedemento que permita o aproveitamento dos recursos contidos nos residuos, incluída a recuperación de enerxía, sen poñer en perigo a saúde humana nin utilizar métodos que poidan causar prexuízos ó medio ambiente.

Page 56: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

56

Vantaxe competitiva: Característica dun producto ou marca que outorga certa superioridade sobre os seus competidores inmediatos.

Viabilidade económica: Calidade dun proxecto do que obtemos un excedente (beneficio) suficiente que permite facer fronte ó custo da súa débeda, á remuneración dos seus accionistas e ó financiamento dunha parte do seu crecemento, unha vez que alcanza a súa capacidade de producción plena e despois de deducir todos os seus custos.

Xestión de residuos: Recollida, clasificación, transporte, almacenamento, valorización e eliminación de residuos, incluíndo a vixilancia das operacións e dos lugares de descarga despois do seu peche.

Page 57: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

57

7. ANEXOS

7.1. Anexo de información estatística de interese

0411 O sector da xestión de residuos

Cadro 0411.1 Clasificación Europea de Residuos CER Residuo

10000 Residuos de prospección, extracción, preparación e outros tratamentos de minerais e canteiras

20000 Residuos de producción primaria agraria, hortícola, de caza, pesca e acuicultura; residuos da preparación e elaboración de alimentos

30000 Residuos da transformación da madeira e a producción de papel, cartón, pasta de papel, taboleiros e mobles

40000 Residuos da industria téxtil e da pel

50000 Residuos de refino de petróleo, purificación do gas natural e tratamento pirolítico do carbón

60000 Residuos de procesos químicos inorgánicos 70000 Residuos de procesos químicos orgánicos

80000 Residuos da formulación, fabricación, distribución e utilización de revestimentos, pegamentos, colas e tintas de impresión

90000 Residuos da industria fotográfica 100000 Residuos inorgánicos de procesos térmicos

110000Residuos inorgánicos que conteñen materiais procedentes do tratamento e revestimento de metais e da hidrometalurxia non férrea

120000Residuos do moldeado e tratamento de superficie de metais e plásticos

130000 Aceites usados 140000 Residuos de sustancias orgánicas utilizadas como disolventes

150000Envases, absorbentes, trapos de limpeza, materiais de filtración e roupas de protección non especificadas noutras categorías

160000 Residuos non especificados noutras categorías do catálogo 170000 Residuos da construcción e a demolición 180000 Residuos de servicios médicos ou veterinarios

190000Residuos de instalacións para o tratamento de residuos, plantas de tratamento de augas residuais e industria da auga

200000Residuos municipais e residuos asimilables procedentes do comercio, a industria e as institucións

Fonte: Consellería de Medio Ambiente. Xunta de Galicia

Page 58: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

58

No seguinte cadro mostrámosche as cantidades de residuos recuperadas por persoa, tanto en España coma en Galicia. Aquí desgregamos as cantidades segundo o tipo de residuo recuperado. Para a elaboración do cadro que aparece no apartado 4.1.1 da Guía tomamos os datos totais.

Cadro 0411.2: Evolución dos residuos recuperados en España e Galicia, 1998-2004 (Kg/persoa)

1998 1999 2000 2003 2004

R. Mesturado

España 527 569 588 569 491

Galicia 479 540 574 578 370

Papel

España 11,8 12,9 14,5 15,73 16,3

Galicia 8,1 8,7 9,1 15,68 14

Vidro

España 13,1 12,6 15,1 11,65 10,2

Galicia 10,5 11,1 14,7 12,87 7

Plástico

España 1,5 2,6 13,0 3,11 -

Galicia - 3,9 10,2 2,92 -

1998 1999 2000 2003 2004

España 553 597 631 639 518

Galicia 498 564 608 639 391

Fonte: Encuesta sobre recogida y tratamiento de residuos urbanos. Instituto Nacional de Estadística (INE)

Page 59: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

59

0511 Análise da oferta

No seguinte cadro podes ver o total acumulado de empresas xestoras dos distintos tipos de residuos.

Cadro 0511.1 Número de empresas segundo o tipo de residuo xestionado, Galicia, 1991-2007* (unidades)

1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000

Urbanos 5 82 116

Perigosos 1 2 5 7 9 9 14 18 29 37

Industriais 10 47

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Urbanos 144 152 164 - - 60 414

Perigosos 53 60 70 - - 153 279

Industriais 104 129 164 - - 204 396

Fonte: Consellería de Medio Ambiente. Xunta de Galicia. *Datos de setembro de 2007

Page 60: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

60

0531 Investimentos

No seguinte cadro mostrámosche o programa de investimentos que a Xunta de Galicia ten previsto realizar nos próximos anos en materia de xestión de residuos:

Cadro 0531.1: Programa de investimentos da Xunta de Galicia, 2002-2006 (miles de euros)

PROGRAMA DE INVESTIMENTOS

Programa Investimento Total Millóns €

Curto prazoAta

2002

Medio prazoAta

2006 1. Programa de reducción 1.875 850 1.0252. Programa de xestión adecuada e chans contaminados

19.384 11.028 8.356

3. Programa de desenvolvemento normativo

84 36 48

4. Programa de investigación e desenvolvemento

170 100 70

5. Programa de formación 240 60 1806. Programa de comunicación 130 70 607. Programa de seguimento e control

70 30 40

TOTAL 21.953 12.174 9.779

Fonte: Plan de Xestión de Residuos Industriais. Xunta de Galicia

Page 61: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

61

7.2. Anexo de provedores

Nesta actividade existen tres tipos de provedores: equipos medioambientais, moblaxe de oficina e material informático. De seguido, proporcionámosche unha serie de referencias a título orientativo que identificamos nas entrevistas e nas fontes secundarias consultadas que poden ser un punto de partida na busca de provedores para o teu negocio.

1. Comprobamos que en directorios comerciais tales como QDQ e Páxinas Amarelas, tanto en soporte electrónico como en papel, podes atopar provedores situados na túa zona.

• Páxinas Amarelas: Os provedores de equipos medioambientais atópanse baixo o epígrafe: Equipos medioambientais. Os provedores de material informático atópanse baixo o epígrafe: Informática equipos- programas (fabricantes-maioristas, servicios a empresas, instalación e mantemento) e os provedores de material de oficina agrúpanse no epígrafe: Moblaxe de oficina (establecementos, fabricantes e almacenistas). Ademais podes acceder ao formato electrónico na páxina web www.paginas-amarillas.es coa vantaxe de seleccionar calquera provincia ou localidade.

• QDQ: No epígrafe Moblaxe de oficina podes atopar provedores deste tipo de mobles, no epígrafe Informática (hardware e software, servicios e tendas) podes atopar provedores de material informático. Os provedores dedicados aos controis de calidade atoparalos baixo epígrafe Control de calidade. No apartado Equipos medio ambiente, tecnoloxía e equipos podes ter información sobre provedores. Tamén podes consultar a versión electrónica www.qdq.com.

• Europages: É un directorio comercial de negocios no que podes atopar empresas de provedores de todas as actividades de case todos os países. A versión electrónica é www.europages.com.

• Páxinas Galegas.

2. Publicacións especializadas:

• Revista Ambientum: Revista on-line de temas ambientais e de residuos. Nela atoparás provedores de materiais relacionados cos distintos subsectores.

• Revista Block del Papel y de la Papelería: Nela aparecen enderezos de interese (fabricantes e distribuidores). Difusión gratuíta. Publicación trimestral.

• Revista Reciclaje: Revista española especializada na xestión de residuos urbanos e industriais. Nela aparecen con frecuencia anuncios dos distintos provedores.

• Revista Renovable Energy World: Revista especializada onde se anuncian provedores do sector de residuos (transporte, tratamento), baixo previo rexistro. Está dispoñible en soporte electrónico e o seu enderezo é:www.jxj.com/magsandj.rew

Page 62: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

62

• Revista Cogeneration and On-site Power Production: Revista en formato electrónico onde atoparás provedores entre os anunciantes. O enderezo da revista é:www.rjxj.com/magsandj/cospp

Estas revistas publícaas James&James.

• www.ojd.es: Portal de control da difusión das publicacións no que podes atopar revistas especializadas en case todos os sectores.

3. Asociacións (da propia actividade ou de profesionais): Nelas pódeste informar sobre provedores para o teu negocio. A páxina web do ICEX (www.icex.es) conta cunha base de datos de asociacións existentes en España clasificadas por sectores (Asoc).

Constatamos que na seguinte asociación facilitan enderezos de provedores, mediante solicitude concreta:

• Asociación Profesional de Empresas del Medio Ambiente (APROEMA) Praza de América, 2 Portal de oficinas 2ºA 36211 Vigo Tlf.: 986 24 46 02 Fax: 986 24 46 68

4. Portais:

• www.ambientum.com: Portal xenérico dedicado a todo tipo de empresas de reciclaxe. Picando en catálogos, empresas e produtos podes ver a relación do directorio de empresas que están operando na actividade.

• www.infoambiente.com: Portal xenérico sobre empresas tecnolóxicas onde atoparás picando en reciclaxe, produtos e equipos anuncios de fabricantes e distribuidores de equipos para a actividade e a relación de empresas.

• www.kompass.com: Portal que contén información empresarial de todo o mundo. Nesta páxina podes atopar unha base de datos sobre empresas de todos os sectores e de case todos os países.

5. Bases de datos: Existen varias bases de datos de empresas clasificadas por sectores, como son as da Cámara de Comercio, Ardán (do Consorcio da Zona Franca de Vigo), e outras bases de datos privadas.

Page 63: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

63

7.3. Anexo de ferias

Aquí detallámosche unha relación dos eventos máis significativos a nivel nacional relacionados coa actividade da reciclaxe. As datas varían duns anos a outros, incluso algunha exposición pode non celebrarse no ano.

LOCALIDADE NOME DATA EVENTO

ALEMANIA ENTSORGA-ENTECO 2006

24 al 27 de outubro de 2006

Feira Monográfica Internacional para a xestión de residuos e Medio Ambiente

Bilbao GEO2 Novembro de 2008

Feira do desenvolvemento sostible

Valencia ECOFIRA maio-xuño de 2007

Feira internacional en España da augua, solo, aire e os residusos, servizos e tecnoloxías

Valencia ATEGRUS 30-31 maio 2007

III Conferencia ATEGRUS sobre oAseo Urbán Moderno: problemas e solucións

Almería Economiza 2006 outubro 2006 III Feira das Enerxías Renovables e Tecnoloxías do Augua.

SHANGAI Ifat China 23-25 Setembro 2008

3nd International Trade Fair for Environmental Protection

Barcelona EXPORECYCLING 26-29 maio Salón da Recuperación, o Tratamento e a Reciclaxe de Residuos.

Madrid Genera 28 febreiro-2marzo 2007

Feira Internacional de Enerxía e Medio Ambiente

Page 64: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

64

7.4. Anexo de formación

A continuación proporciónase información sobre os plans de formación FIP e FORCEM:

A Subdirección Xeral de Formación Ocupacional e Continua, dentro da Dirección Xeral de Formación e Colocación, dependente da Consellería de Traballo, é a responsable da xestión do Plan Nacional da Formación e Inserción Profesional (Plan FIP). O obxectivo da formación profesional ocupacional, que vai dirixida aos desempregados, é cualificalos para a súa integración no mercado laboral. En relación coa actividade a que se refire esta guía.

Plan FIP

A oferta formativa da Dirección Xeral de Formación e Colocación, pertencente á Consellería de Traballo, é:

CÓDIGO NOME CURSO TMVC06 Transporte de mercadorías perigosas por estrada TMVX10 Conselleiro de seguridade

Fonte: Dirección Xeral de Formación e Colocación

A programación de cursos para o ano 2007 é a seguinte:

CÓDIGO A Coruña Lugo Ourense Pontevedra TMVC06 3 4 1 2 TMVX10 3 - 1 2

Fonte: Dirección Xeral de Formación e Colocación

FORCEM

A Fundación para a Formación Continua FORCEM ten como principais funcións as de impulsar e difundir a Formación Continua entre os traballadores e as empresas, xestionar as axudas á formación continua, e o seu seguimento e control técnico.

As iniciativas de Formación que son obxeto da actuación de FORCEM poden adoptar as seguintes modalidades:

• Plans de Formación

• Permisos Individuais de Formación

• Accións Complementarias e de Acompañamento á Formación

A Fundación para a Formación Continua (FORCEM) recibe as solicitudes en función das necesidades formativas detectadas. Valora técnicamente esas solicitudes de axudas e xestiona o seu seguimento e control técnico.

Page 65: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

65

O 1 de xaneiro do 2004 entrou en vigor o novo Sistema de Formación Profesional Continua, regulado polo Real Decreto 1046/2003, do 1 de agosto. Elaborouse un Plan Amigo para difundir o Novo Modelo, no que se realiza unha descripción das distintas Iniciativas de Formación Continua.

• Accións de Formación Continua nas empresas; inclúe Permisos Individuais de Formación.

• Contratos programa para a formación de traballadores.

• Accións Complementarias e de Acompañamento á Formación.

Ata que non se constitúa a Fundación Estatal para a Formación no Emprego será a Fundación Tripartita a que asuma de maneira transitoria as actividades que lle son encomendadas no Novo Modelo.

A continuación presentamos a relación dos organismos que xestionan o programa FORCEM e nos que podes obter información sobre distintos cursos relacionados coa túa actividade.

1. FOREM (CC OO)

Tlf.: 981 55 33 10

Este é o centro de formación do sindicato Comisións Obreiras. No número de teléfono que che proporcionamos poderás conseguir a información necesaria sobre os cursos que están en vigor actualmente.

2. FORGA (CIG)

Tlf.: 986 27 20 00

Este é o centro de formación do sindicato CIG. A información necesaria sobre os cursos que organiza pódela conseguir no número que che facilitamos.

3. IFES (UGT)

Tlf.: 981 56 92 00

O centro de formación de UXT denomínase IFES. Mediante consulta telefónica podes informarte dos cursos que imparte este sindicato a nivel de Galicia no teu ámbito de actividade.

4.CEG ( Confederación de Empresarios de Galicia)

Tlf: 981 55 58 88

Dispón dun Centro de orientación, formación e emprego (COFE) que ofrece un amplo abano de cursos especializados nas áreas de formación contíanua, ocupacional e autoemprego.

Page 66: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

66

7.5. Anexo sobre modalidades de contratación

A continuación, mostrase unha táboa onde podes ver algunhas das modalidades de contrato máis habituais. Nela atoparás a normativa que debes consultar para obter información sobre as diferentes modalidades de contratación. Tamén podes consultar a páxina web do INEM: www.inem.es

TIPO DE CONTRATO

CARACTERÍSTICAS PRINCIPALES

NORMATIVA

CONTRATO A TEMPO PARCIAL

Cando a prestación de servizos se realiza durante un número de hora ao día, á semana, ao mes ou o ano inferior á xornada de traballo dun traballador a tempo completo comparable.

Art. 12 do Estatuto dos Traballadores segundo DL 15/1998 modificado polo Art. 1º da Lei 12/2001, de 9 de xullo. Lei 12/2001 de 9 de xullo. Lei 43/2006 de 29 de decembro.

CONTRATO DE INTERINIDADE

Ten por obxeto sustituir a traballadores con dereito a reserva do posto de traballo para cubrir temporalmente un posto de traball durante o proceso de selección ou promoción para a súa cobertura definitiva.

Art. 15 do Estatuto dos Traballadores, segundo Lei 63/97 de 26 de decembro, ampliado polo apartado 10 do Art. 1º da Lei 12/2001 de9 de xullo. RD 2720/98 de 18 de decembro, modificado polo apartado 2 da Disposición Final 1º do RD 1251/2001 de 21 de novembro.

CONTRATO DE OBRA OU SERVIZO

Ten por obxeto a realización de obras ou servizos con autonomía e sustantividade propias dentro da actividade da empresa e cuxa execución é nun principio de duración incerta. A xornada poderá concertarse a tempo completo ou parcial.

Art. 15 do Estatuto dos Traballadores segundo a lei 63/97 de 26 de decembro, ampliado polo apartado 10 do art. 1º da Lei 12/2001 de 9 de xullo. RD 2720/98 de 18 de decdmbro. Art. 3º da Lei 12/2001 de 9 de xullo. Lei 43/2006 de 29 de decembro.

CONTRATO DE RELEVO

Concertase cun traballador, inscrito como desempregado na correspondente oficina de emprego ou que tuvese concertado coa empresa un contrato de duración determinada, para sustituir ao traballador da empresa que accede á jubilación parcial. Celebrarase simultáneamente co contrato a tempo parcial que se pacte con este último. Poderá celebrase en xornada completa ou parcial.

Real Decreto Lei 15/1998 de 27 de novembro. Lei 12/2001 de 9 de xullo. RD 1132/2002 de 31 de outubrode desenvolvemento de determinados preceptos da Lei 32/2002 de 12 de xullo de medidas para o establecimento dun sistema de xubilación gradual e flexible. Lei 43/2006 de 29 de decembro.

Page 67: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

67

TIPO DE CONTRATO

CARACTERÍSTICAS PRINCIPALES

NORMATIVA

CONTRATO DE TRABALLO A DOMICILIO

Aquel no que a prestación da actividade laboral se realiza no propio domicilio do traballador ou en cualquera outro lugar libremente elexido por éste. Poderá ser por tempo indefinido como por unha duración determinada, xa sexa a xornada completa ou parcial. Deberá fixarse o lugar onde se realicen os servizos. A empresa estará obrigada a entregar a estes traballadores un documento onde se conteñan as particularidades e características básicas desta relación.

RD. Lexislativo 1/1995 de 24 de marzo polo que se aproba o Texto Refundido deLei do Estatuto dos Traballadores.

CONTRATO DE TRABALLO DE INSERCIÓN

Para participar en programas públicos de realización de obras e servizos de interese xeral esocial. Un dos rasgos principais é a temporalidade destes contratos, pois se concertan por un periodo de tempo determinado, e siempre entre Administración ou entidade sen ánimo de lucro e un desempregado para a realización de servicio de interésxeral ou social. Os traballadores contratados baixo esta modalidade, non poden repetir a súa participación ata pasados tres anos.

Apartado 1d) do artigo 15 do Estatuto dos Traballadores, segundo redación dada polo apartado nove do artigo 1º da Lei 12/2001de 9 de xullo.

CONTRATO DE TRABAJO EN GRUPO

Caracterizase por acordarse entre un empresario e o xefe dun grupo de traballadores considerado en global, non tendo o empresario dereitos e deberes, sobre cada un dos membros, xa que o Xefe de Grupo ten a representación destes traballadores, respondendo das obrigacións de dita representación. Pode ser un contrato verbal ou escrito e a súa duración poderá ser indefinida ou determinada.

RD. Lexislativo 1/1995 de 24 de marzo, polo que se aproba o Texto Refundido daLei do Estatuto dos Traballadores.

Page 68: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

68

TIPO DE CONTRATO

CARACTERÍSTICAS PRINCIPALES

NORMATIVA

CONTRATO EN PRÁCTICAS

Son títulos habilitantes para celebrar o contrato en prácticas dos Diplomados Universitarios, Inxeñeiro Técnico, Arquitecto Técnico, Licenciado Universitario, Inxeñeiro, Arquitecto e Técnico ou Técnico Superior da Formación Profesional específica, así como os títulos oficialmente recoñecidos como equivalentes que habiliten para o exercicio profesional. Non poden haber transcurridos máis de catro anos dende a terminación dos estudos. A duración do contrato non pode ser inferior a seis meses nin maior de dous anos.

Art. 11 do Estatuto dos Traballadores segundo redación dada pola Lei 63/97 de 26 de decembro. RD 488/98 de 27 de marzo, polo que se desenvolve o art. 11 do Estatuto dos Traballadores en materia de contratos formativos.

CONTRATO EVENTUAL POR CIRCUNSTANCIAS DA PRODUCCIÓN

Concertase para atender exigencias do mercado, acumulación de tareas ou exceso de pedidos, aínda tratándose da actividade normal da empresa. Poderá concertarse a tempo completo ou parcial. A duración máxima deste contrato será de seis meses dentro dun período de doce meses.

Art. 15 do Estatuto dos Traballadores, segundo redación dada polos apartados 8 e 10 do art. 1º da Lei 12/2001 de 9 de xullo. RD 2720/98 de 18 de decembro. Art. 3º la Lei 12/2001de 9 de xullo. Lei 43/2006 de 29 de decembro.

CONTRATO INDEFINIDO

É aquel que se concerta sen establecer límites de tempo na prestación dos servizos, en canto á duración do contrato. O contrato de traballo pode ser verbal ou escrito.

Art. 15 del RD Lexislativo 1/1995 de 21 de marzo, polo que se aproba o Texto Refundido da Lei do Estatuto dos Traballadores, modificado pola Lei 12/2001.

Page 69: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

69

TIPO DE CONTRATO

CARACTERÍSTICAS PRINCIPALES

NORMATIVA

CONTRATO INDEFINIDO DE FIXOS DISCONTINUOS

Concertarase para realizar traballos que teñan o carácter de fixos- discontinuos e non se repitan en datas certas, dentro do volume normal da actividade da empresa. Os traballadores fixos-discontinuos serán chamados en orden e forma que se estableza, nel deberá figurar a indicación sobre a duración estimada da actividad, así como sobre a forma e a orde de chamamento que estableza o Convenio Colectivo aplicable, facendo constar igualmente, de xeito orientativo, a xornada laboral estimada e a súa distribución diaria.

Art. 15.8 do Estatuto dos Traballadores segundo redación dada polo artigo 1º. 10 da Lei 12/2001 de 9 de xullo.Lei 43/2006 de 29 de decembro.

CONTRATO INDEFINIDO PARA PERSOAS CON DISCAPACIDADE

Para traballadores con discapacidade con igual grao ou superior ao 33% recoñecido polo organismo competente, ou pensionistas da Seguridade Social que teñan recoécida unha pensión de incapacidade permanente no grao de total, absoluta ou gran invalidade, ou pensionistas de clases pasivas que teñan recoñecida unha pensión de xubilación ou de retiro por incapacidade permanente para o servizo ou inutilidade. O traballador non pode estar estado vinculado á empresa, grupo de empresas ou entidade nos 24 meses anteriores á contratación mediante un contrato por tempoindefinido. A xornada poderá ser completa ou parcial.

RD 1451/83 de 11 de maio, que regula o emprego selectivo e as medidas de fomento do emprego de traballadores con discapacidade. Art 50.7 do Capítulo II da Lei 46/2002 de 18 de decembro. RD 170/2004 de 30 de xaneiro, polo que se modifica o RD 1451/83 de 11 de maio. Lei 43/2006 de 29 de decembro.

Page 70: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

70

TIPO DE CONTRATO

CARACTERÍSTICAS PRINCIPALES

NORMATIVA

CONTRATO PARA A FORMACIÓN

Poderase realizar con traballadores maiores de 16 anos e menores de 21 que carezan da titulación requerida para realizar un contrato en prácticas. O límite máximo de idade será de 24 anos cando o contrato se concerte con desempregados que se incorporen como alumnos traballadores aos programas de Escolas Taller e Casas de Oficio. O límite máximo de idade, non será de aplicación cando o contrato se concerte con desempregados que se incorporen como alumnos traballadores aos Programas de Talleres de Emprego ou se trate de persoas con discapacidade. Deberá formalizarse por escrito. A duración non poderá ser inferior a seis meses nin exceder de dous anos.

Art. 11 do Estatuto dos Traballadores segundo redación dada pola Lei 63/97 de 26 de decembro modificado polo art. 1º.2 da Lei 12/2001 de 9 de xullo. RD 488/98 de 27 de marzo polo que se desenvolve o art. 11 do Estatuto dos Traballadores en materia de contratos formativos. Orde de 14 de xullo de 1998. Resolución de 26 de outubro de 1998. Lei 43/2006 de 29 de decembro.

Page 71: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

71

Existen ademáis outro tipo de contratos indefinidos ou temporais bonificado que se aplican a colectivos específicos como son por exemplo: traballadores en exclusión social, maiores de 45 anos, víctimma de violencia doméstica etc... Mostránse no seguinte cadro:

TIPO DE CONTRATO CARACTERÍSTICAS NORMATIVA

CONTRATO PARA MAIORES DE 45 ANOS

Será necesario estar desempregado e inscrito no Servizo Público de Emprego e ser maior de 45 anos. O traballador non terá relación de parentesco por consaguinidade ou afinidade ata o 2º grao, inclusive co empresario ou de quenes ostenten cargos de dirección ou sexan membros dos órganos de administración das sociedades, así como das contratacións que reproduzan con estes últimos. A xornada pode ser a tempo completo ou parcial.

Lei 43/2006 de 29 de decembro.

CONTRATO PARA TRABALLADORES QUE SE ATOPAN EN SITUACIÓN DE EXCLUSIÓN SOCIAL

Para traballadores desempregados en situación de exclusión social. A exclusiónsocial acreditarase polos correspondentes servizos sociais competentes.

Lei 30/2005 de 29 de decembro de Presupostos Xerais do Estado para 2006.

CONTRATO PARA TRABALLADORES VÍCTIMAS DE VIOLENCIA DOMÉSTICA

Persoas que teñan acreditada pola Administración competente a condición de víctima de violencia de xénero ou víctima de violencia doméstica por parte dalgún membro da unidade familiar de convivencia, sen que sexa necesaria a condición de estar en desemprego.

Lei 43/2006 de 29 de decembro.

Page 72: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

72

7.6. Anexo de axudas

Fomento da contratación por conta allea

1. Programa de incentivos á contratación indefinida das mulleres como medida para lograr un mercado de traballo igualitario

O obxecto deste programa é favorecer o emprego estable e facilitar a inserción laboral das mulleres traballadoras que presentan desvantaxes e dificultades particulares para acceder ou permanecer no mercado de traballo, a través dos seguintes tipos de incentivos:

- Axudas ás contratacións indefinidas iniciais que se realicen con traballadoras desempregadas inscritas como demandantes de emprego no Servizo Público de Emprego e pertencentes a algún dos colectivos relacionados no artigo 3º.

- Axudas ás transformacións en indefinidos de contratos para a formación, en prácticas, de revezamento, de substitución por anticipación da idade de xubilación e de interinidade, calquera que sexa a data da súa celebración, sempre que no momento da contratación temporal a muller fose maior de 31 anos.

2. Programa de incentivos á contratación dirixidos a favorecer a conciliación da vida laboral e familiar

Promover a igualdade de oportunidades no acceso e permanencia no emprego de homes e mulleres e remover os obstáculos que sobre o emprego poden producir a maternidade e outras situacións pertencentes ao ámbito da familia, mediante a concesión de incentivos dirixidos a favorecer a conciliación da vida laboral e familiar, a través das seguintes axudas:

- Axudas ás empresas que reincorporen a traballadores tras un proceso de maternidade/ paternidade.

- Axudas ás empresas que substitúan a persoas traballadoras en excedencia para o coidado de familiares ou con redución da xornada de traballo por motivos familiares.

3. Programas de incentivos á contratación por conta allea como medida para favorecer a inserción da mocidade:

• Programa de fomento da contratación en prácticas de mozos e mozas con titulacións de difícil empregabilidade: Proporcionar experiencia laboral a aqueles mozos e mozas desempregados/as, cuxas titulacións profesionais presentan especiais dificultades de acceso ao mercado de traballo.

• Programa de fomento da contratación de mozos e mozas para substitución de traballadores/as que rematan a súa vida laboral: Favorecer a substitución, nos cadros de persoal das empresas, de traballadores e traballadoras próximos/as á xubilación por mozos e mozas, a través da incentivación dos contratos de remuda e de substitución por anticipación da idade de xubilación.

Page 73: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

73

• Programa de creación de novos empregos para mozos e mozas titulados/as nas empresas de menos de 30 persoas traballadoras: Facilitar a incorporación en prácticas de mozos/as titulados/as a novos postos de traballo creados en pequenas empresas galegas co obxecto de mellorar os sistemas organizativos e produtivos das mesmas e/ou a innovación.

• Programa de fomento da contratación indefinida inicial de mozos e mozas desempregados/as: Fomentar a incorporación dun xeito estable no mercado de traballo dos mozos e mozas a través de dous medidas conxuntas: a subvención do período de proba e a subvención da contratación indefinida inicial.

• Programa de incentivos á transformación en indefinidos de determinados contratos temporais celebrados con mozos e mozas: Promover o acceso a un emprego estable a un colectivo, como a mocidade, que presenta en Galicia unha alta taxa de temporalidade, incentivando ás empresas que transformen os seus contratos temporais en indefinidos.

4. Programa de incentivos á contratación por conta allea de persoas desempregadas pertencentes a colectivos en risco de exclusión social

O obxecto deste programa é favorecer o emprego estable e facilitar a inserción laboral dos traballadores e traballadoras que presentan desvantaxes e dificultades particulares para acceder e permanecer no mercado de traballo, a través dos seguintes tipos de incentivos:

- Axudas ás contratacións indefinidas iniciais que se realicen con persoas traballadoras desempregadas inscritas como demandantes de emprego no Servizo Público de Emprego e pertencentes a colectivos en risco de exclusión social.

- Axudas ás transformacións en indefinidos de contratos temporais de duración determinada celebrados con traballadores e traballadoras pertencentes a colectivos en risco de exclusión social, calquera que sexa a data de inicio do contrato temporal do que trae causa.

- Axudas ás contratacións temporais, sempre que teñan unha duración mínima de 6 meses, que se realicen con persoas traballadoras desempregadas inscritas como demandantes de emprego no Servizo Público de Emprego e pertencentes a colectivos en risco de exclusión social.

5. Programas para o fomento do emprego de colectivos desfavorecidos e incremento da estabilidade no emprego:

• Programa de fomento da contratación indefinida inicial de colectivos de desempregados con dificultades de inserción laboral: Este programa ten por obxecto fomentar a creación de postos de traballo de calidade e favorecer a inclusión social mediante o apoio á inserción laboral das categorías de traballadores que presentan desvantaxes e dificultades particulares para acceder e permanecer no mercado de traballo.

• Programa de fomento da permanencia nas empresas con contrato estable a aqueles que teñen na actualidade un contrato temporal: Este programa ten por obxecto fomentar a estabilidade nas empresas por medio da transformación en indefinidos de contratos para a formación,

Page 74: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

74

prácticas, de revezamento, de substitución por anticipación da idade de xubilación e de interinidade, celebrados con homes maiores de 31 anos no momento da contratación temporal.

• Programa de axudas a empresarios sen asalariados pola contratación da súa primeira persoa traballadora fixa: Este programa ten por obxecto incidir nos empresarios sen asalariados para que contraten o seu primeiro traballador fixo, coa finalidade de impulsar a capacidade de creación de emprego das pequenas empresas e favorecer a inserción laboral de desempregados.

• Programa de fomento da contratación indefinida inicial vinculada a proxectos I+D: Este programa ten por obxecto favorecer a inserción laboral con carácter estable dos mozos titulados mediante incentivos á contratación indefinida vinculada a proxectos I+D.

• Programa de incentivos a plans empresariais de estabilidade laboral. Fomentar a creación e consolidación do emprego fixo e de calidade a través do estímulo e apoio ao cambio estrutural dos cadros de persoal das empresas cara a un maior nivel de estabilidade, realizado como consecuencia de plans empresariais de estabilidade laboral.

• Programa para o fomento das transformacións dos contratos temporais en indefinidos. Promover o acceso a un emprego estable dos traballadores cun contrato de natureza temporal, incentivando ás empresas que transformen os seus contratos temporais en indefinidos.

• Programa de fomento da contratación indefinida de persoas con discapacidade. Incentivar a contratación indefinida de traballadores desempregados cunha discapacidade igual ou superior ao 33% coa finalidade de fomentar e favorecer a súa integración laboral no sistema ordinario de traballo.

Autoemprego e economía social

1. Programa de promoción de emprego autónomo

Promover e axudar a financiar aqueles proxectos e iniciativas empresariais que posibiliten o emprego dos traballadores por conta propia mediante o seu establecemento como traballadores autónomos.

2. Iniciativas de emprego: ILES - IER. Procedemento de cualificación e inscrición rexistral

Enténdese por Iniciativas de Emprego os proxectos empresariais de carácter privado innovadores, xeradores de emprego, promocionados e apoiados pola Xunta de Galicia ou por administracións locais de carácter territorial da Comunidade Autónoma Galega, previamente cualificados como iniciativas de emprego e inscritos como tales no rexistro administrativo habilitado a tal fin nas Delegacións Provinciais e na Dirección Xeral de Promoción do Emprego da Consellería de Traballo.

Page 75: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

75

3. Programa de iniciativas de emprego: ILES - IER

Fomentar e promover a posta en marcha daqueles proxectos empresariais innovadores, previamente cualificados como iniciativas locais de emprego ( ILES ) ou como iniciativas de emprego rural ( IER ) inscritos no rexistro administrativo habilitado para o efecto na Dirección Xeral de Promoción do Emprego e nas Delegacións Provinciais da Consellería de Traballo, conforme ao disposto no Decreto 9/2000, do 12 de xaneiro, polo que se regulan as iniciativas de emprego e as súas clases, así como o procedemento para a súa cualificación e inscrición rexistral.

4. Programa de apoio á creación, ampliación e mantemento de centros especiais de emprego

Incentivar a creación, ampliación e mantemento dos centros especiais de emprego en canto fórmulas empresariais eficaces para a xeración de emprego estable para persoas desempregadas con discapacidade.

5. Programa de promoción do emprego autónomo das persoas con discapacidade

Promover a integración laboral das persoas con discapacidade mediante o financiamento daqueles proxectos empresariais de traballadores discapacitados desempregados que pretendan desenvolver a súa actividade empresarial ou profesional en Galicia.

6. Bases reguladoras do programa de subvencións ás unidades de apoio á actividade profesional no marco dos servizos de axuste persoal e social dos centros especiais de emprego

Subvencionar o desenvolvemento das funcións dos profesionais das unidades de apoio á actividade profesional, no marco dos servizos de axustamento persoal e social dos centros especiais de emprego, no proceso da incorporación a un posto de traballo, así como a permanencia e progresión no mesmo das persoas con discapacidade severa.

7. Iniciativas de emprego de base tecnolóxica (Iebts). Medidas de acompañamento e cualificación e inscrición

O programa de apoio ás IEBT vai encamiñado a fomentar e incrementar os sistemas de apoio á creación de novas empresas de base tecnolóxica, que constitúen un elemento clave para o desenvolvemento futuro da nosa comunidade como motores dinamizadores da sociedade do coñecemento e a xeración de emprego cualificado. Un dos obxectivos formulados é a necesidade de promover e fomentar actividades de investigación e desenvolvemento, que sexan máis eficaces e estean mellor coordenadas, debendo traballar xuntos a escala europea para garantir que a investigación dea lugar a produtos e servizos innovadores, que xeren crecemento e postos de traballo altamente cualificados.

8. Axudas e subvencións ás iniciativas de emprego de base tecnolóxica (Iebts)

Facilitar e impulsar a posta en marcha daqueles proxectos empresariais innovadores de contido científico e/ou tecnolóxico, previamente cualificados como iniciativas de emprego de base tecnolóxica (IEBT) e inscritos no

Page 76: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

76

rexistro administrativo habilitado para o efecto na Dirección Xeral de Promoción do Emprego, conforme ao disposto no Decreto do 15 de marzo de 2007, polo que se establece un programa de apoio ás iniciativas de emprego de base tecnolóxica (IEBT).

9. Programa de axudas á xeración da actividade no marco do proxecto europeo EQUAL Compostela Social

Promover a creación de pequenas empresas ou a alta como traballadores autónomos, nos concellos participantes do Proxecto de Iniciativa Comunitaria EQUAL "Compostela Social, Obradoiros de Empresarios para a Inserción Sociolaboral" (Ames, Boqueixón, Brión, Santiago de Compostela, Val do Dubra, Vedra e Teo), como medio para a incorporación sociolaboral das persoas con máis dificultades de inserción no mercado de traballo.

LIÑAS AXUDA DO IGAPE

CONVENIO IGAPE-SGR-EEFF: LIÑA PEME XOVE

Créditos para financiar investimentos en proxectos emprendedores galegos.

Diríxense as PEMES que exerzan ou teñan intención de exercer a súa actividade económica en Galicia, sexa en forma de persoa física ou calquera forma de persoa xurídica de obxecto empresarial e que, ademais, non veñan desenvolvendo a mesma actividade para a que solicita o financiamento nun prazo superior a dous anos a contar dende a data de presentación no IGAPE, directamente ou mediante a súa participación no capital doutra sociedade que desenvolvese a mesma actividade.

Liña Igape - ICO - Entidades para financiamento de investimentos.

Os emprendedores ou as PEMES que impulsen investimentos contando con financiamento ao amparo dalgunha das liñas do Plan de Fomento empresarial 2007 do Instituto de Crédito Oficial ( ICO ) poderán obter subsidiación adicional do Igape, no marco dos convenios asinados polo Instituto co ICO e coas entidades financeiras galegas.

O Igape subsidiará préstamos ou contratos de leasing concedidos nas liñas habilitadas polo ICO por importe superior a 25.000 euros e destinados a financiar investimentos impulsados en Galicia por emprendedores con empresas constituídas a partir do 1 de xullo de 2006 ou por PEMES –liña Peme ou liña Crecemento-, ou tamén os investimentos impulsados por PEMES galegas fora do territorio do Estado español, no marco da liña para favorecer a internacionalización.

Page 77: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

77

Convenio Igape – ICO

Liña para financiar investimentos de Pemes, emprendedores ou microempresas.

Facilitar ás Pemes, aos emprendedores e ás microempresas galegas o financiamento necesario para aposta en marcha dos seus proxectos de investimento, sexa para a creación de novas empresas ou para a mellora da competitividade de negocios ou sociedades xa existentes, é o obxectivo das liñas Peme competitiva, Peme Xove e Microempresas, habilitadas mediante o convenio asinado polo Igape coas Sociedades de Garantía Recíproca de Galicia e as entidades financeiras colaboradoras.

Incentivos económicos do IGAPE para emprendedores.

A través da Base reguladora dos incentivos a proxectos de investimento empresarial, o Igape apoiará con subvencións a fondo perdido aos emprendedores que impulsen proxectos con investimentos de 50.000 a 600.000€.

O investimento subvencionado deberá dedicarse á adquisición de bens de equipo, activos inmateriais e outros gastos necesarios para a posta en marcha de novos negocios de carácter industrial, turístico, loxístico ou relacionados con novos xacementos de emprego ou con actividades de escasa implantación no territorio.

Préstamos a emprendedores.

Préstamo directo para o financiamento de proxectos emprendedores e iniciativas innovadoras na Comunidade Autónoma de Galicia.

LIÑA ICO EMPRENDEDORES 2007

Liña ICO Emprendedores 2007, o Instituto de Crédito Oficial apoia e financia, en condicións preferentes, a creación de novas empresas ou de novas actividades profesionais. Esta Liña ten unha dotación económica de 50 millóns de euros para emprendedores.

O prazo de amortización poderase elexir entre dúas opcións: 5 anos sen carencia ou cun período de carencia de 1 ano, ou 7 anos sen carencia ou cun período de carencia de 2 anos. O importe do préstamo máximo será de 100.000 euros por beneficiario e ano, xa sexa nunha operación ou en varias.

Tipo de xuro:

Tipo fixo:

• Referencia ICO + 1 p.p sen aval SGR

• Referencia ICO + 0,75 p.p con aval SGR

Tipo variable:

• Euribor 6 meses + 1 p.p sen aval SGR

• Euribor 6 meses + 0,75 p.p con aval SGR

Page 78: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

78

O ICO bonificará con 1 p.p. o tipo de xuro da operación, que será aplicado á amortización anticipada de capital. O importe correspondente desta bonificación, é de 30 euros por cada 1.000 euros de financiación.

Liña ICO PYME 2007, o Instituto de Crédito Oficial apoia e financia, en condicións preferentes, o desenvolvemento de proxectos de inversión das pequenas e medianas empresas españolas, segundo definición adoptada pola Comisión Europea en maio de 2003:

- MICROEMPRESAS: empresas de menos de 10 empregados, con volume de negocio anual e/ou cifra de balance xeral non superior a 2 millóns de euros, e non estar participada nun 25% ou máis por empresa ou conxunto de empresas que non cumpran os criterios antes citados.

- PYME: empresas de menos de 250 empregados, volume de negocio anual non superior a 50 millóns de euros e/ou cifra de balance xeral non superior a 43 millóns de euros e que non esté participada nun 25% ou máis por unha empresa ou conxunto de empresas que non cumpran os criterios antes citados.

O importe máximo financiable será do 90% do proxecto de investimento neto para as microempresas e ata o 80% para o resto das PYMES, de acordo coas definicións antes citadas. En ambos casos se exclúe o IVE ou calquera outro imposto da financiación a obter.

Tipo de xuro:

• Tipo Fixo: segundo referencia ICO máis 0,65 puntos porcentuais.

• Tipo Variable: referenciado a EURIBOR a 6 meses máis 0,65 puntos porcentuais.

Page 79: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

79

7.7. Anexo de páginas web de interés

Organismos

- Consellería de Medio Ambiente:http://medioambiente.xunta.es/ - Consellería de Traballo:http://traballo.xunta.es/

- Ministerio de Medio Ambiente: www.mma.es - Junta de residuos de Cataluña: www.junres.es

Legislación

- Plans de Xestión de Residuos de Galicia:www.xunta.es/conselle/cma En las siguientes páginas aparece una relación de la normativa aplicable en materia de residuos clasificados por ámbitos territoriales: - Legislación europea sobre residuos: www.mma.es/normativa/legis/ - Legislación estatal sobre residuos: www.mma.es/normativa/ - Legislación gallega sobre residuos: www.siam-cma.org

Varias

- Cluster de empresas de medio ambiente del Pais Vasco: www.aclima.net - Páginas de reciclaje francesas: www.produitsrecycles.com - Páginas de reciclaje francesas: www.produits-recycles.com - Ecovidrio: www.ecovidrio.es

- Ecoembes: www.ecoembes.es - SOGAMA: www.sogama.es - Fundacion entorno: www.fundacion-entorno.org - Informe sobre la coyuntura económica del sector medioambiental: Este informe se encuentra dividido por capítulos. Las páginas donde se encuentra son:

www.mma.es/info_amb/estado_ma/coyunt/semestr00/sintesis.pdf www.mma.es/info_amb/estado_ma/coyunt/semestr00/pto2.pdf www.mma.es/info_amb/estado_ma/coyunt/semestr00/pto3.pdf www.mma.es/info_amb/estado_ma/coyunt/semestr00/pto4.pdf www.mma.es/info_amb/estado_ma/coyunt/semestr00/pto5.pdf www.mma.es/info_amb/estado_ma/coyunt/semestr00/pto6.pdf

Page 80: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

80

7.8. Reflexións para facer o estudio de mercado

A continuación, consideramos oportuno incluírche unha serie de puntos que cremos deben ser considerados na análise do mercado, xa que poden condicionar a estratexia comercial a desenvolver:

• ¿Estableciches, aínda que sexa de maneira aproximada, o tamaño do teu mercado en base ós parámetros que che achegamos? (Ver apartado 5.1.3 Definición dun método de cálculo xenérico do tamaño do mercado).

• ¿Sabes cantas empresas dedicadas á xestión de residuos operan na zona onde tes pensado localizarte?, ¿cantas fan o mesmo que vas facer ti? (Ver apartado 5.1.1 Análise da oferta).

• ¿Analizaches a posibilidade de traballar subcontratado para algunha das empresas que xa están operando no sector? (Ver apartado 5.1.1 Análise da oferta).

• ¿Analizaches o tipo de residuo ó que te vas dedicar?, ¿estudiaches o número de axentes que o producen e a cantidade aproximada deles? (Ver apartado 5.1.2 Análise da demanda).

• ¿Localizaches provedores axeitados?, ¿está situada a túa empresa preto de empresas que producen o tipo de residuos cos que traballas? (Ver apartado 5.1.1.5 Análise dos provedores)

• ¿Cómo vas promover e dar a coñecer a túa imaxe?, ¿valoraches canto te vai custar en tempo e diñeiro?, ¿cales cres que serán as ferramentas de promoción máis efectivas? (Ver apartado 5.2.4 Promoción)

• ¿Contas con persoas que teñen o perfil necesario para poñer en marcha as túas ideas comerciais? (Podes consultar nas oficinas locais do INEM as demandas de emprego)

• ¿Analizaches como vas financiar os investimentos necesarios para comezar na actividade? (Ver apartado 5.3.3 Financiamento)

Page 81: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

81

7.9. Métodos de cálculo do tamaño do mercado

A continuación, ofrécese información sobre unha serie de métodos que poden axudarche a estimar o tamaño do mercado na túa área de influencia e a parte deste mercado que vas poder captar. Convén que teñas en conta que estes métodos non son excluíntes, na maior parte das ocasións faise necesaria a súa combinación creativa.

Os métodos que se explican a continuación son os seguintes:

a. Método de ratios sucesivos

b. Método da construcción do mercado

c. Método de cotas

d. Opinión dos expertos

e. Competidores

f. Observación

a. Método de ratios sucesivos:

Supón a utilización dunha sucesión de porcentaxes nas que se descompón o mercado potencial absoluto, que axudan a concretar a demanda existente dun producto determinado. A dificultade deste método reside na obtención das diferentes porcentaxes, para o que se debe recorrer ás fontes secundarias e á opinión dos expertos. Por este motivo, interesa obter unha estimación en forma de horquilla ou intervalo, en lugar de realizar unha estimación puntual.

Imaxina que, un emprendedor que quere montar un centro de ensino de artes marciais dispón da seguinte información para o cálculo do tamaño do seu mercado:

1. A poboación entre 20-40 anos que reside na súa área de influencia é de 6.000 persoas.

2. Un 25% da población entre 20-40 anos practica algún deporte.

3. Un 10% dos deportistas practican algún tipo de arte marcial.

4. Un 60% dos que practican artes marciais fano en centros privados.

A aplicación do método de ratios sucesivos consistiría no seguinte:

6.000 persoas (aplicamos a porcentaxe do 25%)

6.000 x 0,25 = 1.500 persoas practican algún deporte (aplicamos a porcentaxe do 10%)

Page 82: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

82

1.500 x 0,10 = 150 persoas practican artes marciais (aplicamos a porcentaxe do 60%)

150 x 0,60 = 90 persoas practican artes marciais en centros privados

b. Método da construcción do mercado:

Este outro método baséase na identificación de todos os compradores potenciais do mercado e a estimación do seu potencial de compra.

Supón que, un emprendedor desexa crear unha empresa dedicada á estación de servicios de limpeza e mantemento. Sabe que na súa zona de influencia hai cen empresas que se clasifican polo seu volume medio de gasto, da seguinte forma:

Tipo de empresa Número de empresas Gasto anual en mantementoTipo A 50 1.440 euros/ano Tipo B 25 4.320 euros/ano Tipo C 15 7.200 euros/ano Tipo D 10 15.000 euros/ano

O mercado potencial da zona sería de:

1.440 euros/ano x 50 + 4.320 euros/ano x 25 + 7.200 euros/ano x 15 +

15.000 euros/ano x 10 =438.000 euros.

c. Método de cotas:

Este método consiste na identificación das cotas de mercado que corresponden ás diferentes empresas que compiten nel. Loxicamente, canto menor é o número de empresas que operan nun mercado, máis doado resulta a aplicación de dito método. Non obstante, sempre é posible ter en conta ás empresas máis importantes e facer un grupo á parte coas restantes. O método de cotas permite facer unha estimación do tamaño do mercado, tanto en volume (unidades) como en valor económico.

Imaxina que, un emprendedor quere crear unha carpintería metálica. Sabe que na súa zona de influencia se constrúen cada ano 3.000 vivendas. Asimesmo, averiguou que as empresas máis importantes se levan o 60% dese mercado e deixan o 40% para as empresas máis pequenas.

3.000 vivendas

0,60 x 3.000 = 1.800 vivendas

0,40 x 3.000 = 1.200 vivendas

O tamaño do mercado potencial sería de 1.200 vivendas.

Page 83: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

83

d. Opinión dos expertos:

Segundo este método, a estimación do mercado non se apoia nuns datos obxectivos senón na opinión dun experto na materia. Das achegas individuais facilitadas por varios expertos se extrae unha estimación media.

Provedores, clientes, técnicos de asociacións, etc. poden ser expertos. Asimesmo, os emprendedores que non son a túa competencia directa, por ter o negocio lonxe da túa área de influencia, poden proporcionarche información valiosa de cara a unha estimación do tamaño do teu mercado e a unha previsión das vendas.

e. Competidores:

Segundo este método, o tamaño do mercado calcúlase a partir da facturación agregada das empresas competidoras. Trátase dunha estimación imprecisa, pero suficiente para aproximarte á magnitude que pode representar o mercado. Esixe os seguintes pasos:

En primeiro lugar, tes que identificar ás empresas competidoras da túa área de influencia e informarte sobre as vendas dunha pequena mostra das mesmas, para o que podes recorrer ás bases de datos de ARDÁN ou do Rexistro Mercantil, por exemplo. A análise dos datos debe permitirche facer unha agrupación das empresas en función dos entornos de facturación que consideres relevantes. Finalmente, o resultado da multiplicación do número de empresas de cada grupo pola súa facturación media e a suma dos resultados desta operación será igual ó tamaño do mercado estimado para a zona analizada.

Imaxina que, un emprendedor quere crear un laboratorio de ensaios. Unha vez identificadas as empresas e varios entornos de facturación, a estimación do tamaño do mercado podería xerar unha táboa como a seguinte:

Tipo Número Facturación/ano % Facturación aprox.

na miña área de influencia

Total

Laboratorio pequeno

100 150.000 100% 15.000.000

Laboratorio mediano

50 900.000 100% 45.000.000

Laboratorio grande

3 2.000.000 50% 3.000.000

O tamaño do mercado é de 63.000.000 de euros.

Page 84: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

84

f. Observación:

A observación ten como finalidade a recollida de información sobre as persoas, sen que os suxeitos investigados se dean conta de que están desvelando os datos relativos ós seus actos ou comportamentos.

A observación como método de investigación comercial ten múltiples aplicacións pero, atendendo ó obxectivo deste apartado, as máis importantes son:

- o coñecemento dos comportamentos e conductas que os compradores amosan no acto da compra.

- o coñecemento da afluencia de compradores a un establecemento comercial.

Para realizar a observación é necesario utilizar una plantilla e desplazarse ó lugar da compra. É conveniente realizar observacións en diferentes franxas horarias e distintos días da semana.

Aquí preséntase un exemplo no que se estudia a afluencia de público a un punto de venda, para coñecer o número de clientes e a rendibilidade do mesmo. Esto permite sopesar as posibilidades de apertura doutro punto de venda similar.

OBSERVACIÓN

HORAS PERSOAS DÍAS TOTAL ENTRAN 10:00 10:05 8 3 24 4 10:15 10:20 16 3 48 3 10:30 10:35 10 3 30 7 10:45 10:50 14 3 42 4 11:00 11:05 12 3 36 1 11:15 11:20 19 3 57 3 11:30 11:35 22 3 66 5 11:45 11:50 25 3 75 2 12:00 12:05 17 3 51 4 12:15 12:20 24 3 72 3 12:30 12:35 17 3 51 7 12:45 12:50 18 3 54 4 13:00 13:05 22 3 66 1 13:15 13:20 26 3 78 3 13:30 13:35 18 3 54 5 13:45 13:50 15 3 45 2 16:30 16:35 8 3 24 4 16:45 16:50 6 3 18 3 17:00 17:05 11 3 33 7 17:15 17:20 13 3 39 4 17:30 17:35 10 3 30 1 17:45 17:50 23 3 69 3 18:00 18:05 27 3 81 5 18:15 18:20 21 3 63 2 18:30 18:35 18 3 54 4 18:45 18:50 12 3 36 3

Page 85: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

85

OBSERVACIÓN

HORAS PERSOAS DÍAS TOTAL ENTRAN 19:00 19:05 17 3 51 7 19:15 19:20 13 3 39 4 19:30 19:35 11 3 33 1 19:45 19:50 13 3 39 3 20:00 20:05 10 3 30 5

496 3 1.488 114

- Persoas: Número de persoas que pasan por diante do punto de venda.

- Días: Número de días do estudio.

- Total: Número de persoas x Número de días.

- Entran: Número de persoas que pasan por diante e entran.

Page 86: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

86

7.10. Anexo sobre os tipos de guías

Os cinco tipos de Guías ou enfoques ós que se refire o apartado 1.3 Estructura do Sistema de Guías de Actividade Empresarial son:

1.Guía de Actividade: Guía sobre un modo de facer as cousas para un colectivo específico e unha necesidade concreta. O seu ámbito de competencia adoita trascender o local. Exemplo: Consultora de estudios xeotécnicos.

2.Guía de Microactividade: Guía sobre un modo de facer as cousas para un colectivo específico e unha necesidade concreta. O seu ámbito de competencia acostuma ser local. Exemplo: Centro de beleza.

3.Guía Sectorial: Guía que analiza o conxunto de actividades (microactividades ou sectores) que comparten tecnoloxía ou modo de facer, con independencia dos colectivos ós que se dirixen. Exemplo: Artesanía.

4.Guía Xenérica: Guía descritiva de aspectos e elementos funcionais do plan de empresa que comparten todas as actividades (ou microactividades) do sector. A Guía xenérica caracterízase por non estar adscrita a ningunha actividade (ou microactividade) en concreto. Exemplo: Comercio polo miúdo de alimentación.

5.Guía Derivada: Guía que analiza determinados aspectos específicos dunha microactividade, previamente caracterizada nunha Guía xenérica. Unha Guía Derivada sempre ten unha Guía Xenérica que serve de marco de referencia. Un exemplo sería: Froitería-verdulería.

Page 87: Índice - proyectogestionderesiduos.files.wordpress.com...Relacionado coa reciclaxe e a xestión de residuos desenvólvense unha diversidade de empresas que fabrican os seus productos

GUÍAS DE ACTIVIDADE EMPRESARIAL O TRATAMENTO DOS RESIDUOS

87

8. NOTA DOS AUTORES

As referencias nominais subministradas nesta Guía, tales como centros de estudio, asociacións, institucións, feiras, páxinas web, etcétera que o lector poida detectar durante a lectura deste documento, non pretenden ser unha enumeración exhaustiva senón unha mostra orientativa das entidades detectadas durante a elaboración deste estudio e, polo tanto, poden existir outras referencias similares ás citadas, que non foron incluídas por non constituír tales relacións o obxectivo principal da presente Guía.

Todos os datos relacionados con estatísticas, lexislación, cursos, axudas e calquera outra información susceptible de ser actualizada, foron obtidas durante a realización da presente Guía.

Santiago, outubro de 2007