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    INCISAInstituto Superior de Ciências da Saúde

    Pós-graduação Lato Sensu emLinguagem

    MÓDL!

    LIN"A"#M$ C!"NI%&!$ N#'!PLAS(ICIDAD# # N#'!CI)NCIA DA

    AP'#NDI*A"#M+

    ,"A+ MSC+ CA'LA ,A#DDA

    ALN!-A./0000000000000000000000000000000000000000000000

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    MA(#'IAL DID1(IC! D# AP!I!

    P'!,#SS!'A/ ,"A+ CA'LA M+ ,A#DDA

    Neuroplasticidade

    SIS(#MA ADAP(A(I2!/ PLAS(ICIDAD# # '#CP#'A%&!

    Todos os organismos vivos possuem, ao longo da vida, uma capacidade

    inerente de auto-organização, sendo que os processos organizacionais que afetam

    todos os sistemas são reflexos da história do organismo (incluindo experiência e

    uso) !lteraç"es moleculares espec#ficas, $ioqu#micas, eletrof#sicas e estruturais

    ocorrem ao longo de toda a vida nos neur%nios do sistema nervoso central (&') e

    nas redes neuronais em resposta atividade e ao comportamento

     ! etiologia e os mecanismos dos processos organizacionais em seres

    humanos têm sido cada vez mais compreendidos e este conhecimento oferece

    crit*rios de como esses processos podem ser manipulados na o$tenção de uma

    recuperação ótima 

    +ma lesão cere$ral afeta tanto a anatomia como a fisiologia do

    sistema nervoso u sea, a lesão destrói ou interfere diretamente com corposcelulares, dendritos e ax%nios dos neur%nios e, indiretamente, afeta a programação

    dos impulsos nervosos por todo o tecido cere$ral intacto treinamento pós-lesão,

    visto que envolve o aprendizado pessoal de como realizar determinadas aç"es e

    processos mentais, desempenhados facilmente antes da lesão, * um estimulo

    crucial na criação de novas e mais efetivas conex"es funcionais, dentro do tecido

    cere$ral remanescente . claro que, se a recuperação/reorganização for $em-

    sucedida, os pacientes podem ter conex"es diferentes das anteriores lesão

    mediante uma atividade

    0esumidamente isto se trata dos relacionados 1 reorganização neural após

    uma lesão cere$ral como meio de enfatizar o potencial que a rea$ilitação tem de

    alterar tais processos 2e modo concomitante s alteraç"es cere$rais, os m3sculos

    e outros tecidos mo4es tam$*m se reorganizam e adaptam-se, de acordo com os

    padr"es de uso que parece certo apresentado * que para a rea$ilitação

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    (incluindo fisioterapia) ser eficaz no auxilio ao indiv#duo que desea o$ter 

    recuperação funcional ótima, h1 a necessidade de se dar mais ênfase aos m*todos

    de 5uso forçado5 dos mem$ros afetados e remoção de treinamento e experiências

    relacionados tarefa 61 muitas evidências que a reorganização neural reflete ospadr"es de uso 7esmo em n#vel perif*rico, exerc#cios espec#ficos com o$etivos

    direcionados têm demonstrado aumentar a recuperação em animais e humanos

    nas neuropatias agudas e cr%nicas

     !pós uma lesão cere$ral aguda, aqueles indiv#duos que não morrem,

    começam a demonstrar recuperação comportamental e as manifestaç"es

    $iológicas essenciais da recuperação refletem a ha$ilidade organizacional inerente

    ao sistema 2e forma gradual, a noção do c*re$ro (na verdade, o sistema humanointeiro) como adapt1vel * filtrada pela comunidade m*dica 8ntretanto, em$ora haa

    uma crescente aceitação de uma conexão entre plasticidade cere$ral e potencial de

    recuperação, ainda não tem sido aceita a id*ia de que haa uma conexão entre

    potencial de recuperação e eventos pós-lesão, em particular, relacionados

    rea$ilitação 8xistem muitos cl#nicos que acreditam na rea$ilitação como

    fundamental recuperação, mas ainda são poucos aqueles que vão um pouco

    al*m e afirmam que a natureza, o processo e os m*todos utilizados na rea$ilitação

    tam$*m influenciam na recuperação e que alguns m*todos podem facilit1-4a e

    outros, ini$i-4a 9or isso tem sido dif#cil para os cl#nicos acreditar que aspectos

    particulares da rea$ilitação podem produzir efeitos espec#ficos na recuperação

    cere$ral

    PLAS(ICIDAD# D! C3'#4'! N!'MAL

    termo plasticidade refere, em geral, capacidade do sistema nervosocentral de se adaptar as demandas funcionais e, portanto, a capacidade do sistema

    de se reorganizar omo resultado de estudos experimentais, tanto em animais

    como em humanos, os processos cere$rais são agora reconhecidos como sendo

    remodelados de forma cont#nua pelas nossas experiências por toda a vida,

    particularmente pelo uso que fazemos do sistema 8m seu sentido mais amplo,

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    portanto, plasticidade inclui o processo de aprendizagem 8sta visão * contr1ria

    id*ia inicial do c*re$ro como funcionalmente est1tico

    7ecanismos de plasticidade cere$ral incluem a capacidade para mudanças

    neuroqu#micas, na estrutura neural e nos receptores !lem disso, a natureza para-lela e distri$u#da a organização cere$ral surge para desempenhar um importante

    papel na capacidade de flexi$ilidade e adaptação do c*re$ro 8xtensos colaterais

    axonais intracorticais possi$ilitam a entrada de diversas representaç"es do

    movimento de uma dada parte do corpo e seus padr"es de recrutamento podem

    determinar a execução de movimentos complexos 8xiste uma grande ustaposição

    de redes neurais corticais representando diferentes partes do corpo e estas redes

    compartilham, em parte, elementos neurais comuns8m macacos, a 1rea de proeção do córtex motor, para um simples neur%nio

    motor na medula espinal, * relativamente larga (pode ser acima de :; mm

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    A PLAS(ICIDAD# N#'AL # SAS IMPLICA%5#S N!S P'!C#SS!S

    D# M#MÓ'IA # AP'#NDI*A"#M+

     ! neuroplasticidade * uma propriedade natural do sistema nervoso dosindiv#duos caracterizada por alteraç"es funcionais e/ou morfológicas nos neur%nios

    em resposta a les"es, horm%nios, drogas ou est#mulos am$ientais 8xistem cinco

    tipos de plasticidade neural= regeneração, plasticidade ax%nica, dendr#tica,

    som1tica e sin1ptica 8sta 3ltima possui fundamental import>ncia na formação de

    redes neurais, permitindo o desenvolvimento adequado da capacidade cognitiva

    dos indiv#duos 2essa forma, o presente artigo o$etiva uma revisão de literatura

    das implicaç"es da plasticidade neural nos processos da memória e aprendizagem2urante o processo evolutivo, o desenvolvimento de interaç"es sociais e a

    relação com eventos am$ientais só foram poss#veis graças ação sin*rgica de

    diferentes órgãos, coordenados pelo &istema 'ervoso entral (&') 8sta ação

    ocorre por meio de um fen%meno chamado plasticidade, de forma que, quando

    ocorre com neur%nios, * chamada de plasticidade neural 8sta pode ser definida

    como sendo a capacidade cere$ral de alterar funcionalmente e morfologicamente

    estruturas em resposta a experiências, drogas, horm%nios e les"es 6a$ilidades

    para aprender, recordar e esquecer tam$*m ocorrem em decorrência destas

    alteraç"es, cua função * de car1ter adaptativo dos organismos s mecanismos

    pelos quais ocorrem os fen%menos de plasticidade podem incluir modificaç"es

    sin1pticas do receptor, da mem$rana e neuroqu#micas 8stas 3ltimas, tam$*m

    chamadas de fatores neurotróficos, possuem um papel-chave nos fen%menos de

    plasticidade, sendo caracterizadas como uma classe de mol*culas que agem para

    dar apoio ao crescimento e diferenciação nos neur%nios em desenvolvimento s

    fatores neurotróficos são produzidos em grandes quantidades no c*re$ro, tantopelos neur%nios quanto pela neuróglia, e podem afetar os neur%nios regulando seu

    crescimento e proporcionando um padrão adequado das conex"es entre as c*lulas

    neurais !s aç"es por meio desses fatores podem ocorrer desde a vida

    em$rion1ria at* a idade adulta, com redução progressiva de acordo com o aumento

    da idade

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     !tualmente, sa$e-se que elas passam a ser sintetizadas em maior 

    quantidade pelo tecido nervoso su$metido a traumas 8xistem ? tipos de

    neuroplasticidade= regeneração, plasticidade ax%nica, dendr#tica, som1tica e

    sin1ptica @uando o sistema nervoso sofre uma lesão estrutural ou funcional, esteexperimenta mudanças no intuito de restaurar estas les"es

     !tualmente, sa$e-se que a plasticidade neural, so$ a forma de regeneração,

    ocorre principalmente no sistema nervoso perif*rico (&'9), tendo em vista que esta

    * facilitada por um am$iente favor1vel composto por mielina que, por sua vez, *

    produzida pelas c*lulas de &chAann, o qual orienta o crescimento axonal (B)

    4ndiv#duos que sofreram traumatismos envolvendo secção de nervos perif*ricos,

    por exemplo, podem o$ter uma recuperação das funç"es de maneira parcial oucompleta caso haa uma intervenção r1pida 8xiste uma etapa da vida em que h1

    um per#odo de maior neuroplasticidade, chamado per#odo cr#tico, que ocorre por 

    meio da plasticidade ax%nica ou ontogen*tica (C) 8ste per#odo compreende a fase

    que vai dos D aos < anos de idade, sendo fundamental para um desenvolvimento

    normal do sistema nervoso 2essa forma, um am$iente rico em est#mulos *

    fundamental para a aquisição de v1rias capacidades cere$rais, uma vez que eles

    proporcionam a excitação necess1ria para a modificação permanente dos circuitos

    neurais &egundo Eent , o desenvolvimento da linguagem humana * um exemplo

    de plasticidade ax%nica em que a recuperação das funç"es lingu#sticas decorrentes

    de les"es cere$rais na inf>ncia são mais facilmente recuper1veis do que em

    adultos em decorrência da neuroplasticidade ax%nica ! plasticidade dendr#tica *

    caracteriza- da por alteraç"es no n3mero, no comprimento, na disposição espacial

    e na densidade das espinhas dendr#ticas, principalmente nas fases iniciais de

    desenvolvimento do indiv#duo !s espinhas dendr#ticas constituem- se de

    micropet#deos privilegiados que concentram #ons e pequenas mol*culas influentesna transmissão de informaç"es entre os neur%nios padrão das espinhas

    dendr#ticas se modifica dinamicamente com a aprendizagem, possuindo um

    importante papel nas funç"es neurais altas 8m alguns casos este padrão pode se

    modificar, resultando em disfunç"es entre as conex"es interneurais 8stas

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    9ara que o ET9 ocorra, * necess1rio que um neur%nio rece$a estimulaç"es

    el*tricas mais fortes que o comum como forma de aumentar o tamanho dos

    potenciais de campo na c*lula 8sse aumento da carga el*trica na c*lula faz com

    que esta envie est#mulos mais fortes para as outras e assim sucessivamente glutamato * um neurotransmissor que desempenha um papel-chave na plasticidade

    neural 8le age so$re dois tipos de receptores, '72! e !79!

    s receptores !79! são mediadores das respostas produzidas quando o

    glutamato * li$erado de uma mem$rana pr*-sin1ptica, ao passo que os receptores

    '72! permanecem com seus canais $loqueados

    @uando existe uma estimulação el*trica mais forte, ela aca$a por a$rir os

    canais do receptor '72! 8sta a$ertura permite um influxo de #ons de a

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    possui dificuldades para dormir em decorrência do $arulho, com o tempo deixa de

    perce$er a maior parte dos ru#dos atrav*s do processo de ha$ituação !

    sensi$ilização corresponde ao processo inverso da ha$ituação, de forma que o

    est#mulo tem sua resposta acentuada medida que * apresentado 8sse * umsistema adaptativo em termos evolutivos, o qual permite, por exemplo, o reforço de

    memórias importantes para a so$revivência

    om a ha$ituação, o influxo de #ons a

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    2essa forma, a $ase do condicionamento cl1ssico * a associação entre

    est#mulos, enquanto que no condicionamento operante a $ase * a associação entre

    o est#mulo e o comportamento do animal

    8st1 $em esta$elecido que existem dois tipos diferentes de armazenamentode informaç"es= a memória de curto prazo e a memória de longo prazo ! primeira

    dura poucos minutos, ustamente o tempo suficiente para que as memórias de

    longa duração seam consolidadas por meio de alteraç"es morfológicas das

    sinapses ou pelo fortalecimento das 1 existentes !s memórias tam$*m podem ser 

    classificadas de acordo com o seu conte3do em memórias declarativas e

    procedurais ! primeira refere-se a recordaç"es de experiências so$re fatos e

    eventos passados, sendo que o acesso a estas informaç"es ocorre de maneiraconsciente +m indiv#duo que ret*m informaç"es so$re uma determinada mat*ria o

    faz por meio da memória declarativa !s memórias procedurais estão relacionados

    aos procedimentos e ha$ilidades aprendidas gradualmente ao longo da vida &a$er 

    andar de $icicleta, dirigir, costurar, entre outras tarefas, seriam exemplos de

    informaç"es relaciona das a este sistema de memória 8m geral, estas ha$ilidades

    são adquiridas de maneira autom1tica, não-consciente, o que faz com que o

    indiv#duo não perce$a de forma clara cada passo da aprendizagem das tarefas em

    contato com ele 8studos realizados com pacientes que apresentavam d*ficits de

    memória em decorrência de les"es cere$rais identific1veis atrav*s de modernas

    t*cnicas de neuro-imagem, incluindo a tomografia por emissão de pósitrons (98T) e

    resson>ncia magn*tica funcional (704), proporcionaram um entendimento

    an1tomo-funcional mais preciso das memórias procedurais e, so$retudo, das

    declarativas omo consequência, a formação das memórias declarativas seriam

    permeadas, principalmente, pelo córtex pr*-frontal, córtex parietal e o hipocampo,

    ao passo que a formação das memórias procedurais se daria atrav*s de regi"es,como n3cleo caudado, put>men, cere$elo e am#gdala cere$ral

    2entro dessa perspectiva, o armazena- mento de uma informação ocorre por 

    meio de modificaç"es permanentes ou, pelo menos, muito duradouras da forma e

    função das sinapses das redes neurais de cada memória ! evocação de uma

    memória ocorre por meio da reativação de redes sin1pticas para cada uma

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    armazenada 8ste processo pode ser ini$ido por mecanismos variados, tais como

    as emoç"es, os n#veis de consciência e o estado de >nimo

     !pesar de os avanços na 1rea das neurociências oferecerem um

    conhecimento cada vez maior acerca da plasticidade neural e dos princ#pios queregem seu funcionamento e adaptação aos processos da memória e

    aprendizagem, ainda h1 muito por se entender e compreender onforme se

    avança no conhecimento dos mecanismos neuroqu#micos e neuroanat%micos que

    dirigem a plasticidade sin1ptica, futuramente podem-se desenhar novas estrat*gias

    de atuação em indiv#duos com diferentes graus de dificuldades no processo de

    memorização e aprendizagem

    C!NCLS&!/  ! aprendizagem e a memória requerem mecanismosneuronais mediados principalmente pelas sinapses nervosas +m pequeno

    est#mulo pode determinar uma alteração persistente nos circuitos cere$rais e que

    podem permanecer por toda vida !ssim sendo est#mulos neuropsicológicos,

    eletrofisiológicos, farmacológicos $em como a gen*tica molecular alteram as

    sinapses nervosas, determinando alteraç"es constantes nos circuitos cere$rais

    principalmente no hipocampo 8st#mulos constantes, mediados pelas alteraç"es

    sin1pticas atrav*s dos mecanismos de potenciação de longa duração e de

    depressão de longa depressão, assim como tam$*m os receptores de '-metil-

    aspartato '72! e os su$tipos de aspartato são fundamentais nos fen%menos da

    plasticidade cere$ral, pois, agem continuamente so$re a memória e a

    aprendizagem 8 desta forma que tais modificaç"es permitem a adaptação

    constante dos seres vivos frente s demandas do meio am$iente e o meio interno

    garantido assim a so$revivência das esp*cies

    G800!04, !7, TM2! 7&&, G!E840& E, 800+T4 &7 P6asticidade neura6=relaç"es com o comportamento e a$ordagens experimentais 9sicol teor pesqui

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    LEJ J, VishaA 4 Neurociência do comportamento Jarueri= 7anoleN

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    homem compartilha com outros mam#feros de muitos aspectos inteligentes

    que, anteriormente, supunha-se caracter#sticas humanas exclusivas, como a linguagem

    sim$ólica, por exemplo

    fato * que o homem * o mais inteligente animal da Terra por causa dascaracter#sticas do seu c*re$ro, mas outros animais disp"em de inteligência muito

    desenvolvida

    A inte6igência :umana

     ! evolução da inteligência humana foi estudada a partir do aumento da

    capacidade craniana e da utilização da inteligência na preparação dos primitivos

    artefatos fa$ricados pelo homem para a caça em grupo, para o cozimento prec1rio dealimentos, etc 8sse estudo prossegue at* os dias atuais, com o homem produzindo

    ro$%s, espaçonaves e c*lulas fa$ricadas a partir de em$ri"es, destinadas restauração

    de tecidos do seu corpo, etc

    ientistas levantaram a hipótese de que * necess1ria uma Wmassa cr#ticaX de

    neur%nios como condição Wsine qua nonX para a explosão evolucion1ria da inteligência

    ou, em outros termos, a$aixo de certo n3mero de neur%nios a inteligência não leva

    invenção, imaginação, comunicação social sim$ólica e a outras formas semelhantes

    inteligência humana 8ssa hipótese * de que atingido certo n3mero de neur%nios

    ocorreu a explosão evolutiva da inteligência humana, o que determinou o r1pido

    aumento do c*re$ro e da sua complexidade e que a inteligência humana prossegue

    agora tão somente no sentido da sua evolução qualitativa, ou, em outros termos, o

    homem ser1 cada vez mais inteligente, distanciando a sua inteligência da dos outros

    animais 8ssa teoria leva a uma cogitação muito curiosa= poderia em condiç"es

    especiais ocorrer uma explosão parecida com a inteligência de outro animal, levando-a

    depois a uma evolução muito r1pidaY

    (eorias re7erentes ; inte6igência

    &ócrates teve uma visão prevalente de inteligência como um racioc#nio a$strato

    no campo da linguagem e da matem1tica 9latão e !ristóteles entenderam a

    inteligência como uma ha$ilidade na lógica, na geometria e na argumentação

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    s três filósofos gregos $uscaram identificar pessoas s1$ias e testaram seus

    conhecimentos com o o$etivo de identificarem a inteligência &ócrates considerou que

    as inteligências das pessoas são diferentes e inerentes a elas, que nascem com

    conhecimento inato, conceito que chegou at* o racionalismo de 2escartes 8ssefilósofo separava o corpo da mente, dizendo que o corpo sendo material podia ser 

    estudado, enquanto que a mente por ter origem divina somente poderia ser conhecida

    pela introspecção EocHe, ao contr1rio, argumentou que não nascemos com

    conhecimentos, mas que os adquirimos por meio de nossas experiências sensoriais do

    mundo e de nossa capacidade de refletir so$re as operaç"es mentais 8le era

    materialista e afirmava que a mente poderia ser estudada tam$*m

    2onders, 6elmholtz e Jroca exploraram a natureza material do corpo edesco$riram relaç"es entre os sentidos e o sistema nervoso e o relacionamento entre o

    c*re$ro e as ha$ilidades humanas

    2arAin com a sua teoria da evolução teve poderoso impacto so$re o estudo da

    inteligência e a$riu campo para que Ualton, com fundamento em m*todos estat#sticos,

    apregoasse a herança da inteligência e seus aspectos eugênicos

    metros para a sua

    completa caracterização= a m*dia e o desvio padrão 9or convenção a m*dia valesempre :DD desvio padrão (normalmente citado simplesmente como desvio ou,

    ainda, dp) mede a dispersão dos valores em torno da m*dia 9ara atri$uir-se ao @4

    uma porcentagem (ou vice-versa) * sempre necess1rio que se conheça o desvio 'ão

    tem sentido falar em @4 (num*rico) sem citar qual desvio padrão est1 sendo utilizado

    s desvios padr"es mais comuns são o dp :B e o dp

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    cere$ral 'essa 3ltima pesquisa, desenvolvida no Joston Ieterans !dministration

    7edical enter e na Joston +niversitR &chool of 7edicine, o$servou a perda de

    inteligência setorial em pacientes com o c*re$ro afetado em algum ponto 8sse ponto

    seria no c*re$ro a sede de determinada inteligência perdida conunto de pontos doc*re$ro comporia a inteligência humana

    Uardner criticou a avaliação do @4 levando-se em conta apenas o processo

    lógico e lingu#stico de solução de pro$lemas, ignorando os aspectos $iológicos e as

    v1rias matizes da criatividade humana

    riticou tam$*m a teoria piagentina 9iaget havia proposto teoria segundo a qual

    os conhecimentos estariam dispostos dentro da mente de forma semelhante rede

    telef%nica de uma cidade, na qual uma ligação de fios permitiria a comunicação entredois telefones, mas uma segunda ligação permitiria a comunicação entre três telefones,

    indo at* o ponto que uma hipot*tica Wultima ligaçãoX permitiria a comunicação desse

    3ltimo telefone com todos os outros telefones da cidade

    9esquisas recentes em neuro$iologia sugerem que existem 1reas no c*re$ro

    correspondentes a diferentes pontos de cognição, com competências diferentes para

    processar informaç"es espec#ficas !pesar de ser muito dif#cil dizer claramente quais

    são essas 1reas, existe o consenso de que cada uma delas expressa uma forma

    diferente de inteligência

    'a apresentação original da sua teoria, Uardner prop%s sete diferentes

    inteligências, mas não de forma taxativa, de forma que poderão existir mais de sete ou

    menos de sete inteligências diferentes

    7ais tarde Uardner especulou so$re um oitavo tipo de inteligência, chamada

    naturalista, associada ha$ilidade de reconhecer a flora e a fauna

    Uardner apresentou sua teoria de forma muito curiosa, para não dizer inteligente,

    o que seria redund>ncia neste tra$alho !presentou a $iografia de pessoas quedemonstraram facilidade incomum em cada tipo de inteligência, mencionando em

    seguida a identificação isolada de cada tipo de inteligência

    8ssas inteligências m3ltiplas segundo Uardner são as seguintes=

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    Ling=>stica e 2er?a6

     ! inteligência Eing\#stica e Ier$al est1 relacionada s palavras e linguagem -

    escrita e falada - e domina a maior parte do universo educacional ocidental

    0espons1vel pela produção da linguagem e de todas as complexas possi$ilidades quea seguem, incluindo a poesia, o humor, o contar estórias, a gram1tica, as met1foras, as

    similaridades, o racioc#nio a$strato, o pensamento sim$ólico, a padronização conceitual,

    a leitura e a escrita

    8xercitam essa inteligência os poetas, os teatrólogos, os escritores, os

    novelistas, os ornalistas, os oradores e os comediantes

    6a$ilidades encontradas nesse tipo de inteligência=

    -entendimento da ordem e do significado das palavrasN-capacidade de convencer algu*m so$re um fatoN

    -capacidade de explicar, de ensinar e de aprenderN

    -senso de humorN

    -memória e lem$rançaN

    -an1lise meta-ling\#stica

    Lógica e Matem@tica

     ! inteligência Eógica e 7atem1tica est1 comumente associada ao que

    chamamos de racioc#nio cient#fico ou indutivo 8sta inteligência envolve a capacidade

    de reconhecer padr"es, de tra$alhar com s#m$olos a$stratos (como n3meros e formas

    geom*tricas), $em como discernir relacionamentos ou esta$elecer conex"es entre

    peças separadas ou distintas 9resente nos cientistas, programadores de

    computadores, contadores, advogados, $anqueiros e matem1ticos

    6a$ilidades desse tipo de inteligência=- reconhecimento de padr"es a$stratosN

    - racioc#nio indutivo e dedutivoN

    - discernimento de relaç"es e conex"esN

    - solução de c1lculos complexos

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    2isua6 e #spacia6

     ! inteligência Iisual e 8spacial apóia-se no senso de visão e na capacidade de

    visualização espacial de um o$eto, incluindo ainda a ha$ilidade de criar imagens

    mentais 8ssa inteligência encontra-se em atividades tais como as artes visuais(incluindo pintura, desenho e escultura), navegação, criação de mapas e arquitetura

    (que envolve o uso do espaço e o conhecimento de como se locomover) e em ogos

    como o xadrez (que requer a ha$ilidade de visualizar o$etos a partir de diferentes

    perspectivas) 'ela encontra-se o sentido de visão, mas tam$*m a ha$ilidade de formar 

    imagens mentais

    8la * encontrada nos arquitetos, artistas gr1ficos, cartógrafos, designers,

    desenhistas de produtos industriais e artistas, pintores e escultores6a$ilidades encontradas=

    - percepção acurada de diferentes >ngulosN

    - reconhecimento de relaç"es de o$etos no espaçoN

    - representação gr1ficaN

    - manipulação de imagensN

    - desco$erta de caminhos no espaçoN

    - formação de imagens mentaisN

    - imaginação ativa

    Musica6 e '>tmica

     ! inteligência 7usical e 0#tmica $aseia-se no reconhecimento de padr"es tonais

    (incluindo sons do am$iente) e numa sensi$ilidade para ritmos e $atidas 4nclui tam$*m

    capacidades para o manuseio avançado de instrumentos musicais 8la pode ser 

    encontrada nos compositores musicais, dos mais diversos estilos (canç"es eruditas,populares, de ingles pu$licit1rios), nos m3sicos profissionais, $andas de rocH e dança e

    nos professores de m3sica

    6a$ilidades caracter#sticas dessa inteligência=

    - reconhecimento da estrutura musicalN

    - esquemas para ouvir m3sicaN

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    identificação da linguagem natural e a capacidade de êxtase diante da paisagem

    humanizada ou não

    'aturalistas, $ot>nicos, geógrafos e paisagistas têm esse tipo de inteligência

    6a$ilidades=- capacidade de discernir, identificar e classificar plantas e animaisN

    - capacidade de distinguir diferentes esp*cies de plantas e suas caracter#sticasN

    - capacidade de demonstrar a utilidade $ot>nica e curativa das plantasN

    - poder de o$servação

     Cr>ticas ; (eoria das Inte6igências Mú6tip6as

     ! teoria de Uardner teve por o$etivo ampliar as noç"es psicológicas da

    inteligência, mas, o maior impacto do seu tra$alho foi no campo da educação

    Eogo após a pu$licação da sua teoria, em :QP;, muitas escolas foram criadas ou

    reorganizadas em torno da noção das inteligências m3ltiplas !pesar de usarem a teoria

    de maneiras variadas, as escolas tentam audar as crianças a aprender e a

    desenvolver-se usando mais amplamente a gama de suas inteligências ! teoria de

    Uardner tam$*m teve impacto so$re as formas de avaliação das capacidades infantis

    nas escolas

     ! Teoria das 4nteligências 73ltiplas influenciou as organizaç"es educacionais,

    principalmente nas escolas privadas de ensino fundamental e m*dio 0ece$eu tam$*m

    cr#ticas tanto no aspecto teórico quanto no aplicado 2o ponto de vista teórico, &carr 

    criticou Uardner por construir a Teoria das 4nteligências 73ltiplas $aseada na premissa

    de que a psicologia considera inteligência como uma capacidade unit1ria refletida por 

    escores de @4 &carr afirma que a maioria dos psicólogos não acredita que o @4 reflita o

    universo das capacidades humanas ritica tam$*m que o simples fato de arrolar ha$ilidades corporais cinest*sicas, sociais e musicais não faz avançar o conhecimento

    da inteligência, pelo contr1rio, complica ainda mais as distinç"es entre inteligência e

    outras caracter#sticas humanas

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    Inte6igência emociona6

     ! inteligência emocional relaciona-se fundamentalmente com a capacidade de

    resolver pro$lemas ou de ela$orar produtos que seam importantes em determinado

    am$iente ou meio cultural ! cultura tradicional do modelo de homem inteligente, principalmente, em paises

    ocidentais, não cogitava do dom#nio dos próprios impulsos, que se refletiam nas

    atitudes e pensamentos do homem

    0elativamente ao homem $em sucedido em seu meio, considerava-se tão

    somente o aspecto racional, não se levando em conta os aspectos emotivos no seu

    relacionamento com amigos ou com a fam#lia

    8m :QQB, o ornalista 2aniel Uoleman pu$licou um livro com o t#tulo W4nteligência8mocionalX, a$ordando a capacidade de pelo menos parcialmente o homem dominar a

    ansiedade e os impulsos negativos, como a cólera, a vaidade, o ego#smo e o orgulho

    desenfreado

    &a$e-se que os diferentes tipos de inteligência agem so$ formas diferentes nas

    artes, no esporte, na inform1tica, na literatura, na m3sica, etc, e pode-se afirmar com

    certeza que a inteligência emocional produz efeitos so$re esses e so$re todos os outros

    tipos de inteligência, inclusive na vida profissional, na vida familiar, no ensino, na

    convivência em grupo, melhorando a atuação das diferentes inteligências

    Inte6igências ainda pouco estudadas

    8xistem outros tipos de inteligências pouco conhecidas, 1 referidas por 

    pesquisadores e cientistas, mas dependentes ainda de mais estudos especializados e

    de comprovaç"es, tais como a telepatia, a intuição e outras 8studiosos afirmam que h1

    muito a desenvolver no campo da inteligência humana, ainda muito pouco explorada9or experiência própria, em uma aula de direito processual civil, magistralmente

    proferida pelo professor Grederico 7arques - homem de inteligência muito acima da

    normal - em determinado momento, na situação de aluno, perce$i que a transmissão de

    id*ias e conhecimentos, do professor para mim, havia deixado de ocorrer por meio das

    palavras, que eu ouvia em tom muito $aixo, quase como um sussurro, mas que a

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    transmissão operava-se noutro plano, diretamente do c*re$ro do professor para o meu

    c*re$ro, fato que demorou alguns minutos e que me causou grande susto 9or ser ele

    uma pessoa irasc#vel, que não aceitava qualquer o$servação de aluno, somente alguns

    anos depois, quando 1 formado, após uma conferência proferida pelo professor, contei-lhe a experiência que havia tido em sua aula Giquei muito surpreso quando o professor 

    Grederico 7arques respondeu que 1 havia ocorrido coisa semelhante com outro seu

    aluno

    ,N%5#S ##C(I2AS

    8spantoso aso de 9hineas Uage=

    9hineas Uage era um ovem supervisor de construção de ferrovias da 0utland e

    Jurland 0ailroad, em Iermont, 8+! 8m setem$ro de :PCP, enquanto estava

    preparando uma carga de pólvora para explodir uma pedra, ele socou uma $arra de aço

    inadvertidamente no $uraco ! explosão resultante proetou a $arra, com metro e mais de um metro de comprimento contra o seu cr>nio, a alta velocidade !

    $arra entrou pela $ochecha esquerda, destruiu o olho, atravessou a parte frontal do

    c*re$ro, e saiu pelo topo do cr>nio, do outro lado Uage perdeu a consciência

    imediatamente e começou a ter convuls"es 9or*m, ele recuperou a consciência

    momentos depois, e foi levado ao m*dico local, Sonh 6arloA que o socorreu

    4ncrivelmente, ele estava falando e podia caminhar 8le perdeu muito sangue, mas

    depois de alguns pro$lemas de infecção, ele não só so$reviveu horrenda lesão, como

    tam$*m se recuperou $em, fisicamente

    9or*m, pouco tempo depois 9hineas começou a ter mudanças surpreendentes

    na personalidade e no humor 8le tornou-se extravagante e anti-social, pragueador e

    mentiroso, com p*ssimas maneiras, e 1 não conseguia manter-se em um tra$alho por muito tempo ou planear o futuro 5Gage já não era Gage5, disseram seus amigos 8le

    morreu em :PB:, treze anos depois do acidente, sem dinheiro e epil*ptico, sem que

    uma autópsia fosse realizada em seu c*re$ro m*dico que o atendeu, Sohn 6arloA,

    entrevistou amigos e parentes, e escreveu dois artigos so$re a história m*dica

    reconstru#da de Uage, um em :QCP, intitulado 5Passagem de uma Barra de Ferro Pela

    http://www.cerebromente.org.br/n02/historia/phineas5.gifhttp://www.cerebromente.org.br/n02/historia/phineas5.gif

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    Cabeça " , e outro em :PBP, intitulado 5Recuperação da Passagem de uma Barra de

    Ferro Pela Cabeça ".

    9hineas Uage tornou-se um caso cl1ssico nos livros de ensino de neurologia !

    parte do c*re$ro que ele tinha perdido, os lo$os frontais, passou a ser associada sfunç"es mentais e emocionais que ficaram alteradas 6arloA acreditava que, 5o

    equilíbrio entre as aculdades intelectuais e as propens!es animais parecem ter sido

    destruídas

    cr>nio dele foi recuperado, e preservado no Varren 7edical 7useu  da

    +niversidade de 6arvard 7ais recentemente, dois neuro$iologistas portuguêses,

    6anna e !nt%nio 2amasio da +niversidade de 4oAa, utilizaram computação gr1fica e

    t*cnicas de tomografia cere$ral para calcular a prov1vel traetória da $arra de aço peloc*re$ro de Uage, e pu$licaram os resultados em &cience, em :QQC 8les desco$riram

    que a maior parte do dano deve ter sido feito região ventromedial dos lo$os frontais

    em am$os os lados ! parte dos lo$os frontais respons1vel pela fala e funç"es motores

    foi aparentemente poupada !ssim eles conclu#ram que as mudanças no

    comportamento social o$servado em 9hineas Uage provavelmente foram devidos a

    esta lesão, porque os 2amasios o$servaram o mesmo tipo de mudança em outros

    pacientes com les"es semelhantes, causando d*ficits caracter#sticos nos processos de

    decisão racional e de controle da emoção

    Funç!es #ecuti$as %unç!es Frontais&

    Gunç"es mentais espec#ficas especialmente dependentes dos lo$os frontais do

    c*re$ro, incluindo comportamentos complexos direcionados para metas, como tomada

    de decisão, pensamento a$strato, planeamento e execução de planos, flexi$ilidade

    mental, e decisão so$re quais os comportamentos adequados em circunst>nciasespec#ficasN chamadas com freq\ência funç"es executivas 'nclui(

     A?stração

    Gunç"es mentais que permitem criar id*ias gerais, qualidades ou caracter#sticas

    fora da, ou diferente de, realidades concretas, o$etos espec#ficos ou situaç"es reais

     !rgani8ação e p6aneBamento

    http://www.cerebromente.org.br/n02/historia/phineas1.gifhttp://indy.radiology.uiowa.edu/Welcome/UIHC/UIHCPhysDirectory/NeurologyMDs/DamasioA.htmlhttp://www.cerebromente.org.br/n02/historia/phineas1.gifhttp://indy.radiology.uiowa.edu/Welcome/UIHC/UIHCPhysDirectory/NeurologyMDs/DamasioA.html

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    Gunç"es mentais que permitem coordenar partes em um todo, de sistematizarN a

    função mental envolvida no desenvolvimento de um m*todo de procedimento ou ação

     "erenciamento do tempo

    Gunç"es mentais que permitem ordenar eventos em seq\ência cronológica,alocando per#odos de tempo para eventos e atividades

     ,6ei?i6idade cogniti9a

    Gunç"es mentais que permitem mudar estrat*gias, alterar cen1rios mentais,

    especialmente as envolvidas na solução de pro$lemas

     Auto-con:ecimento Dinsight E.

    Gunç"es mentais de consciência e compreensão de si próprio e do seu

    comportamento Fu6gamento

    Gunç"es mentais envolvidas na discriminação entre e avaliação de diferentes

    opç"es, como aquelas envolvidas na formação de uma opinião

     'eso6ução de pro?6emas

    Gunç"es mentais de identificação, an1lise e integração de informaç"es

    incongruentes ou conflitantes em uma solução

     !ET80!]^8& 08E!4'!2!& ! EJ G0'T!E=

    • 8m$otamento e rigidez no comportamento socialN

    • 8uforiaN

    • 2esini$içãoN

    •  !patiaN

    • 4nquietudeN

    • 9erda do u#zo cr#ticoN

    • 9erda de censura, colocaç"es inapropriadasN

    •  !gressividadeN

    • 6iperssexualidadeN

    • 6ipermetamorfose (explorar o$etos)N

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    • 6iperoralidade (levar o$etos $oca)N

    • 4mpulsividadeN

    • 9erseveraçãoN

    • 9erda da iniciativa do ato motor, ou dificuldade em coordenar os movimentosN

    • EentificaçãoN

    EJ G0'T!E= &+J24I4&^8& U'4T4I!&

    Eo$o frontal atua como uma unidade funcional por isto vamos divid#-lo de acordo com

    suas conex"es tal>micas=

    • órtex pr*-frontal=

    Gunção de planeamento e an1lise das conseq\ências de aç"es futuras, estando

    relacionado com comportamento

    • órtex pr*-motor=

    Gunção de mediar movimentos e est1 relacionado com movimentos volunt1rios

    • órtex motor prim1rio=

    8st1 relacionado com a integração dos atos e sequ_ncia de aç"es aprendidas

    I- ,unçGes cogniti9as espec>7icas/

    08U4` 0J4TG0'T!E=

    • onduta socialN

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    • Ea$ilidade emocionalN

    • Galha no ulgamentoN

    • 2ist3r$ios de atenção como distração e inatençãoN

    •  !umento da atividade motora,impulsividade

    08U4` 20&E!T80!E=

    • 2*ficit no controle, regulação e integração das atividades cognitivasN

    • 2ificuldade de focar e sustentar atençãoN

    • 7otivaçãoN

    • 7emória operacionalN

    • Glexi$ilidade mentalN

    • rganização em tarefas de cópiaN

    • 2ist3r$io na programação motora e na fluência ver$alN

    08U4` I8'T07824!E

    • Gunç"es executivasN

    • 0acioc#nioN

    • Tomada de decis"esN

    • Gormulação de o$etivosN

    • 9laneamentoN

    • 8moção , desempenho afetivoN

    Eocalização neuroanat%mica=

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    7otivação, consciência de si próprio e do meio=

    • 9ode-se verificar atrav*s de entrevistas com familiares e com o paciente e ainda

    atrav*s de o$servaç"es deste paciente

    • Sulgamento envolve definição, conceituação, estruturação e delimitação da

    questão a ser ulgada e tam$*m a interpretação de uma decisão a uma ação

    orientada

    • 'o testes de ulgamento pr1tico como o su$-teste do V!4&, refletem o

    entendimento social, podendo o$servar a tendência a impulsividade

    9laneamento e seq\ência de respostas=

    • 9laneamento exige do sueito a capacidade de avaliar alternativas, fazer 

    escolhas e estudar estrat*gias para realizar um dado o$etivo

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    • 8m les"es direita, h1 um d*fict no planeamento de desenhos, ou

    perserveração em desenhos similares

    9ersonalidade=

    •  !lteraç"es de personalidade estão associadas a lesão frontal

    • 2epressão

    • 8squizofrenia

    • Transtorno o$sessivo-compulsivo

    • 'a avaliação de personalidade deve-se levar sempre em consideração a idade,

    n#vel sócio-cultural e personalidade pr*via

     bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb 

    J4JE4U0!G4! 79E878'T!0 8 0878'2!2!=

    J8!0, 7arH GN ''0&, JarrR VN 9!0!24&, 7ichael ! )euroci*ncias( des$endando o sistemaner$oso. 

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