O Que é Metodologia Científica.pdf

8/18/2019 O Que é Metodologia Científica.pdf

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con


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Um contraponto com as características do con


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gerais seu modo de "uncionamento# @am.%m estava suposta uma ordem na naturezaB oseventos se relacionavam uns com os outros de "orma regular& assim como todo o dia pode

se o.servar 6ue& em determinado momento& o sol se p e# *o entanto& antes damodernidade& a o.servação da natureza não era valorizada )ao contr rio& muitas vezes eraat% proi.ida+& pois se partia de umpressuposto di"erenteB o nico con


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e/ou a sociedade e o pr prio modo de produzir con


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R

pes6uisador+& nos dois casos& participa do processo de produção de con


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asicamente a discussão& mais do 6ue nunca atual& re"ere se [ possi.ilidade de os"enhmenos serem tomados como coisas 6ue se repetem sempre da mesma maneira& o

6ue revelaria uma uni"ormidade ou uma unidade na natureza ou nos eventos sociais& ouse são considerados como processos& isto %& eventos 6ue são


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social )com a mencionada destruição do "eudalismo+J na da consciência )com adestruição da síntese aristot%lica tomista e a conse6(ente perda docentro transcendente

de re"erência para a e istência+ e na te rica )com o surgimento doceticismo&isto %& coma declaração& "eita& por e emplo& por ontaigne& da impossi.ilidade do con


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Eis& de "orma um tanto tosca& o pro.lema central da ciência modernaB a 6uestão dom%todo# $em ordem não < con


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do


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id%ia de Deus % amedida da garantia do con


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id%iasj& mas a via privilegiada da sua produção não % a razãoB trata se dae p r ê c a e i n i sensorial& isto %& a 6ue se tem com os rgãos dos sentidos# \ pelai d ç o n u ã & isto %& pela

o.servação dos muitos eventos se repetindo da mesma maneira& 6ue se pode& "inalmente&ela.orar leis 6ue descrevem o "uncionamento da natureza# Assim& os resultados dae perimentação& típico procedimento de investigação da ciência moderna& gan


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*o caso do empirismo& nem todos os autores radicalizam esta conse6(ência# LocPe&por e emplo& ainda acredita numa realidade su.stancial& independente do su eito& 6ue

deveria ser por este descrita# *esse sentido& .oa parte dos empiristas ainda separa su eito)6ue deve se e purgar de preconceitos como os dados pela linguagem& pela e periência

d l s pessoal& en"im& ao 6ue acon c


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com as leis desco.ertas# A natureza era& assim& entendida como uma m 6uina 6ue " n i n u c o aper"eitamente# *ão dispondo em sua %poca de instrumental t%cnico e te rico para ter acesso

[s causas dos "enhmenos& *e0 ton não tem di"iculdade em aceitar e postular a e istência deum Deus 6ue cria um mundo de acordo com a mecKnica 6ue os cientistas vãodesvendando# Assim& Deus ca.e na e plicação cientí"ica do mundo e esta pode ser aceita&então& pela cultura ocidental cristãJ coisa 6ue 7alileu& por e emplo& 6uase um s%culo antes&não


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=;

con


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=R

4 "uturo da


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=>

i e e t e a a o tudo o 6ue % d " r n e % s p r d & isto %& dois eventos por e emplo& gua e "ogo não apresentam& de antemão& nen


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=?

Hume& na verdade& .usca& com a ela.oração da id%ia de < .ito& e plicar so.retudo omodo de "uncionamento da noção de causalidade& central na ciência moderna# Do seu

ponto de vista& a a"irmação da causa de um "enhmeno decorre da o.servação derepetiç es de sucess es de eventos# Da repetição con unta de eventos na natureza& osu eito produtor de con


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"ornecem con


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luta& dag e o t a ç o u rra & dac n r di ã & do em.ate entreopostos # A nova ordem social& política eeconhmica nasce das contradiç es engendradas pela vel


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as em Hegel tal síntese % imanente [ natureza& ao real# $upon


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movimento daId%ia# A


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$e& por um lado& trata se da continuidade do processo de ruptura com o modo deprodução "eudal& por outro& a nova ordem engendra suas pr prias crises ou contradiç esB

a# A criação de um sistema "a.ril mecanizado 6ue produz em grande6uantidade a um custo cada vez menor e 6ue aca.a por não mais depender da demandae istente mas de cri la gerou um apro"undamento da di"erença entre a classe detentorados meios de produção e o proletariado& dependente unicamente de sua "orça de tra.al


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1;

c# As leis 6ue regem a vida social são tomadas como naturais e invari veis& portanto&independentes da vontade e da ação


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4 materialismo


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1# 4


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1?

*esse conte to& genericamente desen


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*este sentido se pode entender a crítica dos neopositivistas ao uso das linguagenstradicionais e


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pro"essor& por sua vez& 6uer 6ue os alunos permaneçam sentados nas suas carteiras# !aracada um dos su eitos& o signi"icado do o. eto carteira % di"erente#

Assim& não se pode "alar de uma o.servação independente dos signi"icados 6ue oe h e o su eito atri.ui [ realidade# !or isso se "ala em" n m n s nessa tendência e em

intencionalidade& ou se a& o "enhmeno % algo 6ue aparece para a consciência& 6ue % semprea consciência de algo# Di"erentemente do positivismo& a "enomenologia não admite 6uee istam "atos 6ue por si s garantem a o. etividade da ciência# *a verdade& os "atos seconstituem a partir dos sentidos con"eridos a eles pela consciência# !ara a "enomenologia&portanto& não e iste "enhmeno 6ue não se dê no plano da intencionalidade da consciência#*o entanto& pode se perguntar se& para esta tendência& o con


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Estruturalismo Estruturalismo Estruturalismo Estruturalismo

!or volta da segunda metade do s%culo NN& surge uma outra tendência metodol gica&relacionada so.retudo [s ciências


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r t p s e o g c o e n a e r t p s e o g c o e n a e r t p s e o g c o e n a e r t p s e o g c o e n a e 5upturas com o p o e o e i t m l i o da m d r id d 5upturas com o p o e o e i t m l i o da m d r id d 5upturas com o p o e o e i t m l i o da m d r id d 5upturas com o p o e o e i t m l i o da m d r id d

*o s%culo NN assistimos tam.%m ao surgimento de tendências 6ue marcam umaruptura com o pro eto moderno de "undamentação da ciência# \ .em verdade 6ue críticasa este pro eto nunca dei aram de e istir )ver& por e emplo& ontaigne& ou mesmo oceticismo de Hume+# *o entanto& a valorização da permanência ou da regularidade dos"enhmenos& assim como a separação entre su eito e o. eto& "oram dois dos aspectos 6uepredominaram& c


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F# Y# *ietzsc


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3:

a.stratos do real# as& diz *ietzsc


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3;

apenas na aparência& por6ue& na verdade& usti"ica a e ploração indiscriminada danatureza& o desrespeito pelas di"erenças culturais e a violênciaJ por isso mesmo %

irracional#4 pro eto iluminista mostra se& assim& "alido# \ a partir dessa "alência 6ue a

Escola de FranP"urt prop e o con


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O# !opper O# !opper O# !opper O# !opper

4utra importante tendência metodol gica surgida no s%culo NN "oi ela.orada porO# !opper# A discussão por ele realizada se d so.retudo com o neopositivismo#!opper concorda com a posição realista dos neopositivistas& ou se a& tam.%m parte dopressuposto de 6ue e iste uma realidade independente do su eito 6ue deve serpes6uisada e descrita# A discordKncia ocorre em "unção dos crit%rios a partir dos 6uais seconsidera ser possível a produção do con


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inesgot vel# $ resta ao cientista recorrer ao crit%rio da re"uta.ilidade para tentar alcançla& sa.endo de antemão 6ue isso nunca ser conseguido#

Com relação ao papel do su eito na produção do con


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*esse 6uadro de acumulação e revolução& o cientista aparece como participante ativodo processo de produção do con


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essas peculiaridades % 6ue vão sugerir como )as diretrizes


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Construcionismo Construcionismo Construcionismo Construcionismo

4 construcionismo& outra tendência metodol gica surgida no s%culo NN& tem comoprecursores O# ar e F# *ietzsc


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:=

são muito e"icazes no controle do comportamento


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vez 6ue s assim seria capaz de re"letir a natureza passa a ser conce.ido como


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"eita# $ão passos 6ue consideramos necess rios )###+# @ais passos& por%m& não estãodesvinculados na discussão "eita )###+ at% a6uib# Ao contr rio& a cada decisão de car ter

metodol gico 6ue o )###+ pes6uisadorb tomar ' por e emplo& 6ual modelo e plicativo de um"enhmeno ac

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