PALABRAS PRONUNCIADAS POR EL ING. ARSENIO NAVARRO … · VOL. XXXIX, NUM. 2, 1987 Su experiencia...

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BOL. ASOC. MEX. GEOL. PETR. PALABRAS PRONUNCIADAS POR EL ING. ARSENIO NAVARRO GALINDO, PRESIDENTE DE LA ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEOLOGOS PETROLEROS EN EL HOMENAJE POSTUMO AL ING. EDUARDO J. GUZMAN (1920-1989), E L 11 DE JULIO DE 1990. Resulta difícil resumir en unas cuantas palabras o en algunas páginas, la tra- yectoria de Eduardo José Guzmán -Eddie- como le decían sus amigos, y sobre todo, el conjugar el hombre de familia con el científico y funcionario, para dar una verdadera dimensión de quién era y los componentes de su personalidad, tales como su inteligencia, el fino sentido del humor e ironía, la sabiduría, ama- bilidad, la elegancia y dominio del lenguaje, el institucionalismo, sus ideas y sobre todo, su gran visión de lo que era y debí?, ser la exploración de hidrocar- buros, ya que siempre estuvo atento de los avances tecnológicos y de los acon- tecimientos económicos, políticos y sociales relacionados con la industria petro- lera en este país y en el resto del mundo. Pero los miembros de esta Asociación, de la cual fue socio fundador y presi- dente en dos ocasiones, no podemos menos que rendirle este tributo postumo, por sus inapreciables contribuciones a la geología y por lo que nos dio como gran señor y amigo sincero, a los que tuvimos el privilegio de conocerlo y de colaborar con él. Guzmán nació en la Ciudad de Puebla, el 15 de noviembre de 1920, hijo de Salvador R. Guzmán, revolucionario y constituyente, médico militar y di- plomático, y de Elena Jiménez, de origen venezolano. Inició sus estudios en la Ciudad de México y, posteriormente, debido a las actividades de diplomático de su padre, los continuó en La Haya y en París y finalmente como becario del gobierno venezolano; cursó la carrera de geólo- go en el Instituto de Geología de la Universidad Central de Venezuela, gra- duándose con mención honorífica. 70

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BOL. ASOC. M E X . GEOL. P E T R .

PALABRAS PRONUNCIADAS POR E L ING. ARSENIO NAVARRO GALINDO, PRESIDENTE DE LA ASOCIACIÓN M E X I C A N A DE GEOLOGOS P E T R O L E R O S EN E L HOMENAJE POSTUMO AL ING. EDUARDO J . GUZMAN (1920-1989) , E L 11 DE J U L I O DE 1990.

R e s u l t a difícil r e s u m i r e n u n a s c u a n t a s p a l a b r a s o e n a l g u n a s p á g i n a s , l a t ra­

y e c t o r i a de E d u a r d o J o s é G u z m á n - E d d i e - c o m o le d e c í a n sus a m i g o s , y sobre

t odo , el c o n j u g a r el h o m b r e de f a m i l i a c o n el c i en t í f i co y f u n c i o n a r i o , p a r a da r

u n a v e r d a d e r a d i m e n s i ó n de q u i é n e r a y los c o m p o n e n t e s de su p e r s o n a l i d a d ,

tales c o m o su in te l igenc ia , el fino sen t ido del h u m o r e i r on í a , l a s a b i d u r í a , a m a ­

b i l idad , l a e l e g a n c i a y d o m i n i o del l e n g u a j e , el i n s t i t u c i o n a l i s m o , sus ideas y

sobre todo , su g r an v i s ión de lo q u e e r a y debí?, s e r l a e x p l o r a c i ó n de h id roca r ­

b u r o s , y a q u e s i empre es tuvo a t e n t o de los a v a n c e s t e c n o l ó g i c o s y de los a c o n ­

t e c i m i e n t o s e c o n ó m i c o s , po l í t i cos y soc ia les r e l a c i o n a d o s c o n l a i n d u s t r i a pe t ro­

l e r a e n este pa ís y e n el r e s to del m u n d o .

P e r o los m i e m b r o s de es ta A s o c i a c i ó n , de l a cua l fue s o c i o f u n d a d o r y presi­

den te en dos o c a s i o n e s , n o p o d e m o s m e n o s q u e r end i r l e es te t r i b u t o p o s t u m o ,

p o r sus inap rec iab le s c o n t r i b u c i o n e s a l a geo log í a y p o r lo q u e n o s dio c o m o

g ran s e ñ o r y a m i g o s i n c e r o , a los q u e t u v i m o s el p r iv i l eg io de c o n o c e r l o y de

c o l a b o r a r c o n é l .

G u z m á n n a c i ó e n l a C i u d a d de P u e b l a , el 15 de n o v i e m b r e de 1 9 2 0 , hi jo

de S a l v a d o r R . G u z m á n , r e v o l u c i o n a r i o y c o n s t i t u y e n t e , m é d i c o m i l i t a r y di­

p l o m á t i c o , y de E l e n a J i m é n e z , de o r i g e n v e n e z o l a n o .

I n i c i ó sus es tud ios en la C i u d a d de M é x i c o y , p o s t e r i o r m e n t e , d e b i d o a las

ac t iv idades de d i p l o m á t i c o de su p a d r e , los c o n t i n u ó e n L a H a y a y e n Par í s

y finalmente c o m o b e c a r i o del g o b i e r n o v e n e z o l a n o ; c u r s ó l a c a r r e r a d e geólo­

go e n el I n s t i t u to de G e o l o g í a de l a U n i v e r s i d a d C e n t r a l de V e n e z u e l a , gra­

d u á n d o s e c o n m e n c i ó n h o n o r í f i c a .

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VOL. X X X I X , NUM. 2, 1987

Su expe r i enc i a c o m o geó logo se in ic ió en 1 9 4 2 con l a M e n e G r a n d e O i l C o m ­

pany (de la G u l f O i l C o r p o r a t i o n ) e n S a n T o m é , al este de V e n e z u e l a , ba jo la

dirección del D r . HoUis D . H e d b e r g , in i c i ando así u n a amis tad que duró a lo

largo de sus v idas ; y 15 m e s e s después , en n o v i e m b r e de 1 9 4 3 ingresó a Pe t ró ­

leos M e x i c a n o s , d o n d e real izó t r a b a j o de czimpo, p r inc ipa lmente en los estados

de O a x a c a y G u e r r e r o h a s t a 1 9 4 8 , p r i m e r o c o m o ayudeinte, y después c o m o j e f e

de b r igada; y en el m i s m o 1 9 4 8 , se h izo ca rgo del Dis t r i to de R e y n o s a , donde

contribuyó al desar ro l lo de es ta i m p o r t a n t e p rov inc ia del Golfo de M é x i c o .

E n 1 9 4 9 , a l a t e m p r a n a e d a d de 2 9 ziños, se le n o m b r ó j e f e de geólogos del

r ec ien temen te c r e a d o D e p a r t a m e n t o de E x p l o r a c i ó n ; y en 1 9 5 4 se hizo ca rgo

de la S u b g e r e n c i a de E x p l o r a c i ó n , pues to q u e o c u p ó h a s t a 1 9 6 7 , c u a n d o se le

comis ionó p a r a o r g a n i z a r el 7 o . C o n g r e s o M u n d i a l del Pe t ró l eo y e n c a r g a r s e

de la S u b d i r e c c i o n de T e c n o l o g í a de E x p l o r a c i ó n del In s t i t u to M e x i c a n o del

Petróleo de r e c i e n t e c r e a c i ó n , pues to q u e o c u p ó has t a su j u b i l a c i ó n e n 1 9 7 6 ,

para segui r c o l a b o r a n d o c o m o asesor del D i r e c t o r G e n e r a l de e sa Ins t i tuc ión

hasta 1 9 8 2 . E n los ú l t i m o s a ñ o s fue c o n s u l t o r de va r i a s c o m p a ñ í a s .

Su t r a b a j o p ro fe s iona l se c a r a c t e r i z ó s i e m p r e p o r u n a c o m p r e n s i ó n ampl i a

y profunda de l a g e o l o g í a de M é x i c o , c o m b i n a d a c o n l a hab i l idad p a r a ana l i za r

a fondo los p rob lemas y ofrecer las posibles al ternat ivas para solucionarlos, aunado

a un g ran t a l en to a d m i n i s t r a t i v o y de o r g a n i z a c i ó n , q u e le p e r m i t i e r o n c o m u ­

nicarse c o n geó logos d e t odo el m u n d o , lo cua l fue de u n va lo r i ne s t imab l e p a r a

Petróleos M e x i c a n o s y el In s t i t u to M e x i c a n o del P e t r ó l e o .

F u e m i e m b r o de l a S o c i e d a d G e o l ó g i c a M e x i c a n a , S o c i e d a d de G e ó l o g o s V e ­

nezolanos , A m e r i c a n I n s t i t u t e o f M i n i n g , M e t a l l u r g i c a l and P e t r o l e u m E n g i ­

neers ( Ins t i tu to A m e r i c a n o de I n g e n i e r o s M i n e r o s , M e t a l u r g i s t a s y Pe t ro l e ros ) ,

Geological Soc ie ty o f E c o n o m i c Paleontologis ts and Minera logis t s (Soc iedad G e o ­

lógica de P a l e o n t ó l o g o s y M i n e r a l o g i s t a s E c o n o m i s t a s ) , G e o l o g i c a l S o c i e t y o f

A m e r i c a ( S o c i e d a d G e o l ó g i c a de A m é r i c a ) en a lgunas de l a cuales o c u p ó ca r ­

gos i m p o r t a n t e s , p e r o d e s t a c a n sus ac t iv idades en l a A m e r i c a n Assoc ia t ion o f

P re t ro l eum G e o l o g i s t ( A s o c i a c i ó n A m e r i c a n a de G e ó l o g o s P e t r o l e r o s ) , y en l a

Asoc iac ión M e x i c a n a de G e ó l o g o s Pe t r o l e r o s .

C o m o y a se m e n c i o n ó , fue m i e m b r o fundador de es ta A s o c i a c i ó n , y o c u p ó

la p res idenc ia e n dos o c a s i o n e s , a d e m á s de p u b l i c a r var ios a r t í cu los e n el B o l e ­

tín y o r g a n i z a r la I I C o n v e n c i ó n N a c i o n a l en 1 9 5 8 .

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B O L . ASOC. M E X . GEOL. P E T R .

E n 1 9 4 9 , ingresó a la A s o c i a c i ó n A m e r i c a n a de G e ó l o g o s P e t r o l e r o s ( A A P G )

y f o r m ó par te de los c o m i t é s de es tadís t icas de e x p l o r a c i ó n y p u b l i c a c i o n e s , del

c o m i t é de p r e m i a c i o n e s , p r o y e c t o de rocas del b a s a m e n t o , y fue ed i t o r asoc ia­

do du ran t e 9 años de es ta A s o c i a c i ó n .

E n 1 9 5 7 , fue con fe r enc i s t a d i s t ingu ido , h a b i e n d o r e c o r r i d o c e r c a de 3 0 uni ­

vers idades y soc iedades de E s t a d o s U n i d o s y C a n a d á , p a r a h a b l a r s o b r e l a geo­

log ía pe t ro le ra de M é x i c o . E l e n t o n c e s v i c e p r e s i d e n t e de A A P G W a r r e n B e e b e

en su c a r t a a A n t o n i o J . B e r m ú d e z , D i r e c t o r G e n e r a l de P e t r ó l e o s M e x i c a n o s ,

d ice :

" S u p r e s e n t a c i ó n y est i lo fueron m u y e n c o m i a b l e s , y se t r a d u c e n e n u n gran

c réd i to p a r a M é x i c o , P e t r ó l e o s M e x i c a n o s y a el m i s m o . N o s o l a m e n t e hizo

la h i s tor ia de Pe t ró l eos M e x i c a n o s y la e sp l énd ida r e l a c i ó n de sus l o g r o s , sino

a d e m á s , h a s ido un efect ivo e m b a j a d o r de b u e n a v o l u n t a d , m e j o r a n d o el en­

t e n d i m i e n t o e n t r e nues t ros p a í s e s " . Y c o n t i n ú a m á s a d e l a n t e : " M u c h o s de los

grupos r e p o r t a r o n q u e és ta fue la m e j o r c o n f e r e n c i a e n m u c h o s a ñ o s " , y finali­

zó d ic i endo :

" T o d o lo q u e d i g a m o s c o n r e spec to al d e s e m p e ñ o del s e ñ o r G u z m á n , resul­

t a insuf ic ien te . L e e s t a m o s m u y a g r a d e c i d o s a u s t ed , p o r l a o p o r t u n i d a d de te­

n e r un m e j o r c o n o c i m i e n t o de l a i ndus t r i a p e t r o l e r a m e x i c a n a y p o r el privi le­

gio de c o n o c e r y p r e s e n t a r a este d e s t a c a d o j o v e n c i e n t í f i c o . "

E n 1 9 6 7 , fue e legido v i cep res iden te de A A P G , s i endo el p r i m e r l a t i n o a m e r i ­

c a n o en o c u p a r este pues to ; y en 1 9 7 2 se le n o m b r ó m i e m b r o h o n o r a r i o de esa

A s o c i a c i ó n . A s i m i s m o , d u r a n t e m u c h o s a ñ o s h izo j u n t o c o n F e d e r i c o M i n a la

R e s e ñ a A n u a l de Exp lo rac ión Pe t ro le ra para, el Bo le t í n de e sa m i s m a Asoc i ac ión .

D u r a n t e m á s de 3 0 años i m p a r t i ó l a c á t e d r a de g e o l o g í a del pe t ró l eo y otras

m a t e r i a s en la F a c u l t a d de I n g e n i e r í a de l a U n i v e r s i d a d N a c i o n a l A u t ó n o m a

de M é x i c o a n u m e r o s a s g e n e r a c i o n e s de geó logos e i n g e n i e r o s p e t r o l e r o s , que

y a f o r m a n un i m p o r t a n t e núc leo de espec ia l i s tas d e n t r o de las indus t r i a s ex­

tract ivas, además de presidir la comis ión dictc iminadora de la D iv i s ión de Cienc ias

de la T i e r r a de e sa facu l tad . T a m b i é n fue c a t e d r á t i c o del I n s t i t u t o P o l i t é c n i c o

N a c i o n a l .

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VOL. X X X I X , NUM. 2, 1987

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Su re lac ión c o n geó logos d e o t ros países q u e se in ic ió desde 1 9 5 0 con excu r ­

siones a d i s t in tas loca l idades y su as i s t enc ia a even tos i n t e rnac iona l e s , se h ic ie ­

ron patentes en su t a len tosa pa r t i c ipac ión c o m o Sec re ta r io G e n e r a l del X X C o n ­

greso G e o l ó g i c o I n t e r n a c i o n a l , c e l e b r a d o e n M é x i c o e n 1 9 5 6 , q u e cons t i tuyó

además un foro p a r a e x p o n e r los l og ros y a p o r t a c i o n e s de los geólogos pet ro le­

ros m e x i c a n o s a e s c a s o s 18 a ñ o s de l a e x p r o p i a c i ó n . L a s pub l i cac iones que se

d is t r ibuyeron e n es te e v e n t o fueron de m u y a l ta ca l idad y c o n t e n i d o , y m u c h a s

de ellas a ú n son v i g e n t e s o se c o n v i r t i e r o n en c lás icos de l a l i t e r a tu ra geo lóg ica

m e x i c a n a .

No m e n o s i m p o r t a n t e fue el papel que d e s e m p e ñ ó d e n t r o del C o m i t é O r g a ­

nizador del 7 o . C o n g r e s o M u n d i a l del P e t r ó l e o en 1967 c o m o m i e m b r o del con­

sejo p e r m a n e n t e de los c o n g r e s o s m u n d i a l e s del pe t ró leo , q u e t a m b i é n tuvo co ­

mo sede a l a C i u d a d de M é x i c o , c o m o y a se m e n c i o n ó c o n an te r io r idad .

D e 1 9 5 6 a 1 9 8 4 acud ió y pa r t i c ipó a c t i v a m e n t e en m u c h o s de los even tos

de los c o n g r e s o s geo lóg i cos i n t e r n a c i o n a l e s y m u n d i a l e s del pe t ró leo , des tacan­

do la o r g a n i z a c i ó n de la r e u n i ó n del C o n s e j o E j e c u t i v o y el C o m i t é del P r o g r a ­

ma T é c n i c o de los C o n g r e s o s Mundici les del Pe t ró leo , en Puer to VEÜlarta en 1 9 8 1 .

T a m b i é n es tuvo e n el I I C o n g r e s o L a t i n o a m e r i c a n o de G e o l o g í a en 1 9 7 0 y

en el V C o n g r e s o G e o l ó g i c o V e n e z o l a n o en 1 9 7 7 , a m b o s en C a r a c a s , Venezue l a .

E n 1 9 8 2 lo h i c i e r o n a c a d é m i c o de n ú m e r o en l a espec ia l idad de ingen ie r í a

geológica e n l a p re s t ig i ada A c a d e m i a M e x i c a n a de I n g e n i e r í a .

D u r a n t e los e v e n t o s p a r a c o n m e m o r a r los 5 0 años de l a E x p r o p i a c i ó n Pe t ro ­

lera en 1 9 8 8 , fue ob je to de va r ios r econoc imien tos por su l a b o r en esta industr ia .

P e r o a ú n después de l ee r es te m u y ab rev iado c u r r i c u l u m , q u e en rea l idad

const i tuye u n a r e l a c i ó n c r o n o l ó g i c a de su v ida profes iona l , pers is te l a p r e g u n t a

de ¿ q u i é n e r a G u z m á n ? .

S i n l u g a r a duda , c a d a u n o de los m i e m b r o s de su fami l ia , de sus a m i g o s ,

colegas, c o l a b o r a d o r e s o a l u m n o s , t i ene u n a ve r s ión d is t in ta de este h o m b r e

con u n a m u l t i t u d de face tas , todas ellas b r i l l an tes , y difíciles de desc r ib i r y eva­

luar p a r a da r l e su v e r d a d e r a y j u s t a d i m e n s i ó n .

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B O L . ASOC. М Е Х . GEOL. P E T R .

S e g u r a m e n t e , las e x p e r i e n c i a s v iv idas d u r a n t e sus a ñ o s de f o r m a c i ó n le die­

r o n l a pe r spec t iva h i s tó r i ca de su pa ís y las b a s e s de l a r i g u r o s i d a d c ien t í f ica

y p rofes iona l i smo q u e s i empre le c a r a c t e r i z a r o n y e n c a u z a r o n su t a l en to pa ra

v incu l a r h o m b r e s de todas las nac iona l idades c o n u n in te rés c o m ú n , l a geología .

T a m b i é n es i ndudab le q u e la dec i s ión de e s t u d i a r l a c a r r e r a de geó logo y

el i n g r e s a r a Pe t ró l eos M e x i c a n o s a escasos c u a t r o a ñ o s de spués d e l a exprop ia ­

c ión pe t ro le ra le m a r c a r o n el r u m b o de sus ac t iv idades p r o f e s i o n a l e s , hac ién ­

dolo ac r eedo r del respe to de sus co legas y c o l a b o r a d o r e s y de r e c o n o c i m i e n t o s

b i e n m e r e c i d o s .

D e sus n u m e r o s o s escr i tos y p o n e n c i a s e n va r ios i d i o m a s , s i e m p r e e l egan tes

y prec isos en su con t en ido , d e s t a c a n aquéUos q u e v i e r t en su c o n s t a n t e p reocu ­

p a c i ó n , po r lo que p o d r í a m o s U a m a r l a filosofía d e l a e x p l o r a c i ó n p e t r o l e r a y

del l u g a r de los países e n desar ro l lo den t ro del c o n t e x t o m u n d i a l de l a indus t r i a

del pe t ró leo , por lo cua l c i t a r e m o s a l g u n o s pá r r a fos de es tos e s c r i t o s , p a r a dejar

q u e G u z m á n hab le p o r sí m i s m o , y r e f l e x i o n e m o s a c e r c a de l a t r a s c e n d e n c i a

ac tua l y futura de sus c o n c e p t o s .

E n el a r t í cu lo " B a r r e r a s m e n t a l e s e n l a e x p l o r a c i ó n p e t r o l e r a " , p u b l i c a d o

e n el B o l e t í n de l a S o c i e d a d G e o l ó g i c a M e x i c a n a e n 1 9 5 9 , d i c e :

" A l ser l a e x p l o r a c i ó n p e t r o l e r a u n p r o b l e m a q u e se r e sue lve m e d i a n t e l a

ap l i cac ión de c i enc i a s na tu ra l e s , ado lece , c o m o es l ó g i c o , del c o n o c i m i e n t o in­

c o m p l e t o y f r e c u e n t e m e n t e e r r ó n e o de a l g u n o s de sus p r i n c i p i o s . L a geo log ía

se c las i f ica den t ro de las c i enc ias i n e x a c t a s , pe ro su ú n i c a i n e x a c t i t u d r ad ica

e n l a i g n o r a n c i a del h o m b r e p a r a c o m p r e n d e r l a t o t a l m e n t e " .

" P o r t r a t a r se de l a ap l i cac ión de u n a c i e n c i a c o m p r e n d i d a sólo p a r c i a l m e n t e

y sujeta, por lo tan to , a la in terpre tac ión personal , e s obv io q u e los conoc imien tos

bás i cos y el ampl io c r i t e r io de q u i e n l a i n t e rp re t a , s ean de p r i m o r d i a l impor ­

t a n c i a " y c o n t i n ú a " l a ap l i c ac ión i n c o r r e c t a de t eo r í a s c o r r e c t a s , l a gene ra l i za ­

c ión de c o n d i c i o n e s loca les , l a u t i l i zac ión de m é t o d o s i n a d e c u a d o s , son a lgunos

de los fac tores q u e r e t r a san a l a e x p l o r a c i ó n p e t r o l e r a y q u e s o l a m e n t e se ven­

c e n o se a m i n o r a n po r m e d i o de l a c o n c u r r e n c i a de m u c h a s m e n t e s espec ia l i za ­

das e n la m a t e r i a . . . L a s o p i n i o n e s múl t ip les e q u i v a l d r á n a l a a p l i c a c i ó n de

hipótesis múlt iples q u e se h a c o m p r o b a d o c o m o la f o r m a m á s a d e c u a d a de resol-

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VOL. X X X I X , NUM. 2, 1987

ver los p r o b l e m a s geo lóg i cos . S i n q u e sea r e c o m e n d a b l e u n a total a n a r q u í a en

la p r o g r a m a c i ó n y e j e c u c i ó n de l a e x p l o r a c i ó n pe t ro le ra , y sin p re t ende r que

se s igan s i e m p r e los p u n t o s de v i s ta o p t i m i s t a , c o m o los ú n i c o s co r r ec tos , sí de­

be cons ide ra r se q u e el o p t i m i s m o , c o m o la m a y o r a m p l i t u d de c r i t e r io , son las

dos cua l idades h u m a n a s q u e m á s c o n t r i b u y e n al d e s c u b r i m i e n t o de nuevas re­

servas de p e t r ó l e o " .

' ' N o c a b e l a m e n o r d u d a q u e las g r andes genera l i zac iones r ep resen tan el pre­

j u i c i o q u e m a y o r d a ñ o c a u s a a l a e x p l o r a c i ó n pe t ro l e ra , pe ro n o m e n o s impor ­

tantes son f r e c u e n t e m e n t e l a r e t i c e n c i a de los t é c n i c o s a acep t a r nuevas teor ías

y nuevos m é t o d o s , o lo q u e es p e o r , a c o n f o r m a r s e c o n los c o n o c i m i e n t o s ad­

quir idos e n los p r i m e r o s a ñ o s de l a v ida profes iona l , a fe r rándose a pr inc ip ios

e ideas q u e p o r fal ta de va l idez h a n sido y a d e s e c h a d o s " .

E n o t ro a r t í c u l o , in t i tu l ado " C o n s i d e r a c i o n e s sobre e l r e f inamien to e x a g e ­

rado de los m é t o d o s e x p l o r a t o r i o s " , p u b l i c a d o en l a R e v i s t a del Ins t i tu to M e ­

x i c a n o del P e t r ó l e o e n 1 9 6 9 , b a s a d o e n u n a c o n f e r e n c i a sus ten tada en la I X

R e u n i ó n A n u a l del I n s t i t u t e o f E x p l o r a t i o n a n d E c o n o m i c s o f the P e t r o l e u m

Indus t ry ( Ins t i tu to de E x p l o r a c i ó n y E c o n o m í a de l a Indus t r i a Pe t ro l e r a ) en ese

m i s m o a ñ o , a s e v e r a :

" U n título c o m o el que encabeza la presente disertación, lleva generalmente im­

plícita u n a cr í t ica encaminada a probar o refutar, a través de una serie de asevera­

ciones dogmáticas , u n a tesis que finaliza en conclusiones jjersonales preconcebidas. ' '

" C o n f i a m o s , s in e m b a r g o , e n q u e l a j u v e n t u d , l a t enac idad y la p u j a n z a de

la indus t r i a p e t r o l e r a , e s p e c i a l m e n t e e n su r a m a de e x p l o r a c i ó n , p e r m i t a algu­

nas c o n t r o v e r s i a s sin el pe l ig ro de q u e se n o s j u z g u e y acuse i n d e b i d a m e n t e de

sacr i legio m a y o r an te u n a co r t e t e c n o l ó g i c a de c a r á c t e r i n q u i s i t o r i o . "

" E n u n a é p o c a e n q u e resu l ta novedoso a b o g a r po r el i n c r e m e n t o e n el refi­

n a m i e n t o de las t é c n i c a s exp lo ra to r i a s , un l l a m a d o a l a cons ide rac ión m e d i t a d a

de los f u n d a m e n t o s b á s i c o s , a veces o lv idados y desprec iados , puede f ác i lmen te

in te rp re ta r se c o m o u n a ac t i tud r e t r ó g r a d a . "

" P o r lo t a n t o , h e m o s de a c l a r a r q u e nues t ros c o n c e p t o s d e b e n cons ide ra r se

c o m o u n a c r í t i c a h a c i a l a ap l i cac ión i nd i s c r iminada de m é t o d o s y enfoques c a d a

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B O L . ASOC. M E X . G E O L . P E T R .

vez m á s c o m p l e j o s y cos tosos en l a r e so luc ión de p r o b l e m a s de e x p l o r a c i ó n pe­

t ro le ra , e s p e c i a l m e n t e fuera de los E s t a d o s U n i d o s de N o r t e a m é r i c a y n o pro­

y e c t a d o a los a v a n c e s de l a c i e n c i a o h a c i a el m e j o r a m i e n t o de l a t e c n o l o g í a . ' '

" M u c h o de lo a q u í e x p u e s t o se h a m a n i f e s t a d o c o n a n t e r i o r i d a d y p r o b a b l e ­

m e n t e c o n m a y o r c la r idad , p e r o en g r an p a r t e de los c a s o s , las d i s c u s i o n e s so­

b r e es tos t e m a s se h a n res t r ing ido a los c í r cu lo s de e spec i a l i s t a s e n e x p l o r a c i ó n ,

sin alcanzcu- los al tos n iveles d i rec t ivos y a d m i n i s t r a t i v o s d o n d e se t o m a n las

dec i s iones y se j e r a r q u i z a n los p r e s u p u e s t o s . "

" L o s geólogos y los geof ís icos , c u y o t r a b a j o y m e t a h a s ido el d e s c u b r i m i e n ­

to de m a s pe t ró leo al m e n o r costo pos ib l e , r e c o n o c e n h a b e r f r a ca sado e n l a coor ­

d i n a c i ó n ef icaz de sus respec t ivos es fuerzos . A m b o s g rupos e x p r e s a n c o n t i n u a ­

m e n t e la neces idad de i n t eg ra r sus c o n o c i m i e n t o s p a r a q u e l a a d m i n i s t r a c i ó n

p u e d a va lua r s e r i a m e n t e los p r o b l e m a s de l a e x p l o r a c i ó n , p e r o l a b r e c h a que

ex is te en t r e a m b o s g rupos d e s a f o r t u n a d a m e n t e se a m p l í a e n f o r m a c o n t i n u a

en d e t r i m e n t o de l a indus t r ia pe t ro le ra . L a r a z ó n p a r a e l l o , a u n q u e n o l a e x c u ­

sa, r ad i ca en el d i ferente e n f o q u e u t i l izado p o r c a d a g r u p o a t r avés de l o s a ñ o s ,

a fin de c o n o c e r y resolver los p r o b l e m a s de e x p l o r a c i ó n . "

" M i e n t r a s el geó logo , e n su esfuerzo p o r i r m á s a l l á de l m é t o d o c o n v e n c i o ­

na l de b u s c a r s o l a m e n t e e s t r u c t u r a , se h a c o n c e n t r a d o e n t r a t a r de c o m p r e n d e r

m e j o r el depósi to de los s ed imen tos y sus r e l a c i o n e s c o n l a g e n e r a c i ó n , m i g r a ­

c i ó n y a c u m u l a c i ó n de h i d r o c a r b u r o s , el geof ís ico h a d e d i c a d o su m á x i m o es­

fuerzo a pe r f ecc iona r los m é t o d o s p a r a l a i den t i f i cac ión de e s t r u c t u r a s , h a c i é n ­

dolos m á s prec isos y cuan t i t a t i vos . E l p r i m e r o , d e p e n d e m á s de l a o b s e r v a c i ó n

na tu ra l y del desarrol lo de hipótes is , m i e n t r a s el s e g u n d o se h a e n c a m i n a d o m á s

h a c i a el en foque físico y m a t e m á t i c o c o n l a a y u d a de l a e l e c t r ó n i c a m o d e r n a .

T a l vez deb ido a q u e el geó logo n o h a l o g r a d o t r a n s m i t i r sus ideas y de scub r i ­

m i e n t o s al geof í s ico , és te se en f r a sca c a d a v e z m á s e n sus m é t o d o s y t e c n o l o g í a

y f r e c u e n t e m e n t e p ie rde el in te rés en los f ac to res g e o l ó g i c o s a los q u e se debe

l a p r e s e n c i a del pe t ró leo e n l a n a t u r a l e z a . "

" A u n q u e h a y m u c h a s y m u y r e spe tab le s e x c e p c i o n e s , el p r i n c i p i o de l a divi­

s ión r a d i c a en un p r o b l e m a de filosofía y p r e p a r a c i ó n de fondo d e los h o m b r e s

q u e cu l t i van a m b a s d i sc ip l inas ; es e l r esu l tado n a t u r a l de l a t e n d e n c i a h u m a n a

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VOL. X X X I X , NUM. 2, 1987

m o d e r n a h a c i a l a e x t r e m a e spec i a l i zac ión , m i e n t r a s l a indus t r ia pe t ro le ra sufre

las c o n s e c u e n c i a s " . Y c o n t i n ú a d ic i endo :

" E l éx i to e n l a e x p l o r a c i ó n pe t ro le ra , y en rea l idad en toda clase de exp lo ra ­

c ión , y a sea e n b u s c a de pe t ró l eo , m i n e r a l e s o a g u a , no es ref lejo ún ico de la

cal idad y con f i ab i l i dad de la i n f o r m a c i ó n , s ino en m a y o r grado , es el resul tado

de u n a hábU y c o r r e c t a i n t e r p r e t a c i ó n . Y u n a c o r r e c t a in te rp re tac ión so lamen­

te puede o b t e n e r s e c u a n d o el p r o b l e m a es d e b i d a m e n t e c o m p r e n d i d o po r qu ie ­

nes lo t r a t a n " .

" N o se p r e t e n d e suge r i r q u e el c o n o c i m i e n t o geológico no h a y a avanzado

en f o r m a c o n s i d e r a b l e , pe ro sí s eñaJa r l a ex i s t enc i a de u n a b r e c h a en t r e el geó­

logo c o n o c e d o r y el esfuerzo exp lo ra to r io de l a indust r ia pe t ro lera . P a r e c e co ­

m o si e s ta i ndus t r i a s in t i e ra r e m o r d i m i e n t o po r lo que le pueda d e b e r a la geo­

logía , y sin e m b a r g o , al m i s m o t i e m p o n o sabe c o m o ut i l izar la . L a s c o m p a ñ í a s

pe t ro leras c r e a n , o p e r a n y sos t i enen l abo ra to r io s y p royec tos de inves t igac ión

grandes y p e q u e ñ o s , p e r o r a r a vez ut i l izan sus resul tados en m a t e r i a g e o l ó g i c a . "

" P r e s e n c i a m o s c ó m o a nues t ro a l r ededor los d e p a r t a m e n t o s de exp lo rac ión

de las e m p r e s a s pe t ro l e r a s y a ú n las c o m p a ñ í a s exp lo ra to r i a s es tán a b r u m a d o s

y d o m i n a d o s p o r p r o g r a m a s de c o m p u t a c i ó n , p r o c e s a m i e n t o s digi ta les , m o d e ­

los m a t e m á t i c o s y g r a f i cac ión a u t o m á t i c a , al t i e m p o que los con tados h o m b r e s

que poseen el c o n o c i m i e n t o geo lóg ico del á r e a en exp lo rac ión o que t i enen la

p r epa rac ión p a r a adqu i r i r l o , son h e c h o s a un l ado , c o m o inút i les e imprác t i cos

s o ñ a d o r e s . "

" E l o p t i m i z a r y c o m p u t a r i n f o r m a c i ó n sin el p leno c o n o c i m i e n t o de lo que

el resu l tado s ign i f i ca , p u e d e da r l u g a r a conc lus iones falsas o a b s u r d a s " .

" L a c o m p u t a d o r a e l e c t r ó n i c a s o l a m e n t e puede h a c e r lo que se le " o r d e n e "

y en m u c h a s o c a s i o n e s su ap l i c ac ión h a sido e x a g e r a d a m e n t e s o b r e e s t i m a d a ,

sin e m b a r g o , no d e j a de ser u n i n s t r u m e n t o e x t r e m a d a m e n t e ob je t ivo y útU

que pe rmi t e m a n e j a r e n o r m e s v o l ú m e n e s de i n fo rmac ión y rea l izar cálculos im­

posibles de l l evar a c a b o de o t r a m a n e r a . S u uso , p o r lo t an to , no debe l imi ta r se

a la geof ís ica d e n t r o del c a m p o de la exp lo r ac ión , m á s b i en se d e b e i n c r e m e n t a r

su ap l i cac ión p a r a a l m a c e n a r , c las i f icar , r e c u p e r a r y t r a b a j a r la i n f o r m a c i ó n

geológica que ac tua lmen te es tá p rác t i camente perdida en los archivos y tarjetas de

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BOL. ASOC. M E X . G E O L . P E T R .

pozos de los d e p a r t a m e n t o s de e x p l o r a c i ó n . N u e v a m e n t e , e s n e c e s a r i a l a in te­

g r ac ión en t r e l a m e n t e del m a t e m á t i c o y l a del na turzdis ta . "

" S e r e c o n o c e q u e el n ú m e r o de geó logos q u e u t i l i z an los p o d e r o s o s ins t ru­

m e n t o s de n u e s t r a n u e v a e r a e l ec t rón i ca a u m e n t a c o n s t a n t e m e n t e . G r a n d e s vo­

l ú m e n e s de i n f o r m a c i ó n sob re pozos , h a n s ido c o l e c c i o n a d o s e n los ú l t i m o s años

po r grupos t écn icos den t ro de los Es tados U n i d o s y es ta i n f o r m a c i ó n se h a pues to

a l a d i spos ic ión de l a indus t r i a pe t ro l e r a e n u n a f o r m a a d e c u a d a para e l a l m a ­

c e n a j e , r e c u p e r a c i ó n y m a n e j o p o r m e d i o de c o m p u t a d o r a s . "

" L o s p r o g r a m a s p a r a l a u t i l i zac ión de es ta i n f o r m a c i ó n g e o l ó g i c a se mu l t i ­

p l i can y d ivers i f ican r á p i d a m e n t e y , c u a n d o se a p l i c a n e n f o r m a c o r r e c t a , re­

p r e s e n t a n u n g ran a h o r r o de t i e m p o y es fuerzo . S i n e m b a r g o , l a i n f o r m a c i ó n

c o n q u e se a l i m e n t a a las c o m p u t a d o r a s es , c o n f r e c u e n c i a , p o c o c o n f i a b l e y

c a r e c e de cons i s t enc i a e n el c r i t e r io geo lóg ico or igined, n o o b s t a n t e , el p rog ra ­

m a d o r p u e d e d e s e c h a r o c o r r e g i r a l g u n a s d i s c r e p a n c i a s , si b i e n el r e su l t ado de­

b e ser c u i d a d o s a m e n t e anédizado y c o n t r o l a d o p o r u n i n t é r p r e t e c a p a c i t a d o . "

" U n a i n t e rp re t ac ión l ó g i c a final n o p u e d e conf i a r se p l e n a m e n t e a u n a c o m ­

pu tado ra , a u n q u e el p r o g r a m a de c o m p u t a c i ó n sea m a t e m á t i c a m e n t e pe r fec to

y esté b i e n e l a b o r a d o . E s t e h e c h o es a c e p t a d o g e n e r a l m e n t e p o r l a m a y o r pa r t e

de los geó logos y geofís icos c o n e x p e r i e n c i a . " Y finaliza c o n los s i gu i en t e s pá­

r rafos :

" E s c i e r to q u e h a c e 5 0 a ñ o s , el pe t ró l eo e r a m á s a b u n d a n t e y fáci l de descu­

b r i r , p e r o n o es m e n o s c ie r to q u e e s t o n c e s las c o m p a ñ í a s p e t r o l e r a s e s t a b a n e n

m a n o s de h o m b r e s c o n v is ión y ag res iv idad , q u e v i v í a n y s e n t í a n c a d a pozo

q u e p e r f o r a b a n , Sci l iendo ade lan te aqué l los q u e r e u n í a n esas cuédidades . T a l

vez n o falte q u i e n cons ide re t odo esto c o m o ton to r o m a n t i c i s m o , p e r o si e x a m i ­

n a m o s l a h i s to r i a de n u e s t r a indus t r i a y los h o m b r e s q u e l a h a n fo r j ado , descu­

b r i r e m o s q u e l a indus t r i a p e t r o l e r a es e x t r e m a d a m e n t e s ens ib l e a los h e c h o s ,

e n t u s i a s m o y pe r sona l idad de los ind iv iduos . L o s h o m b r e s q u e h a n c o n t r i b u i d o

a c r e a r y c o n s o l i d a r l a i ndus t r i a pe t ro l e r a e n los E s t a d o s U n i d o s y e n m e d i o

m u n d o a t r avés de sus vas tas a p o r t a c i o n e s e n el c a m p o e x p l o r a t o r i o , h a n r eun i ­

do todas es tas c a r ac t e r í s t i c a s pe r sona l e s q u e los h a n c o n v e r t i d o e n los gigsintes

de n u e s t r a i ndus t r i a p e t r o l e r a . "

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VOL. X X X I X , NUM. 2. 1987

" N i n g u n o d e estos h o m b r e s h a t en ido j a m á s t e m o r de e n s a y a r nuevos m é t o ­dos y apHcarlos e n su esfuerzo po r e n c o n t r a r m á s pe t ró leo ; de h e c h o , m u c h o s mé todos fueron descub ie r to s y o r ig inados p o r el los , pero todos han sido e x c e p -c i o n a l m e n t e c o n s c i e n t e s de sus l i m i t a c i o n e s y uso a d e c u a d o . "

" S i en a lgunos m o m e n t o s de es ta b r eve expos ic ión péu-eció que a t acamos dog­m á t i c a m e n t e a lgunos de los e x t r e m o s a que nos c o n d u c e nues t ra m o d e r n a tec­nología , h a sido t an só lo p a r a en fa t i za r la neces idad de m a n t e n e r en nues t ro esfuerzo e x p l o r a t o r i o , u n equ i l i b r io a d e c u a d o en t r e l a m e n t e y l a m á q u i n a " .

A c o n t i n u a c i ó n y p a r a c o n c l u i r l as c i tas de a lgunos de los escr i tos de G u z ­m á n , l e e r e m o s el r e s u m e n q u e él h izo de l a con fe renc i a q u e dictó cuando ingre­só c o m o a c a d é m i c o de n ú m e r o en la A c a d e m i a de I n g e n i e r í a en 1 9 8 2 :

" L A E X P L O R A C I Ó N P E T R O L E R A E N L O S P A Í S E S E N D E S A R R O L L O - A L T E R N A T I V A S T E C N O L O G I C A S ' '

" N u e s t r a c iv i l i zac ión vive a c t u a l m e n t e l a e r a del pe t ró leo y la disponibi l idad de es ta s u b s t a n c i a t i e n d e a ago ta r se e n f o r m a a l a r m a n t e . E s t a ve rdad e inquie ­tud h a n sido c o n o c i d a s p o r el m u n d o pe t ro le ro , p e r o n o h a sab ido t ransmi t i r las a las m a s a s u s u a r i a s . "

" P e r o p o r o t r a p a r t e , l a t e c n o l o g í a h a pe rmi t i do que las á reas p roduc toras con t inúen a u m e n t a n d o y las r ese rvas son a h o r a las m á s vo luminosas en l a his­t o r i a . "

" A n t e s de l a cr is is p e t r o l e r a de 1 9 7 3 , c u a n d o se cuad rup l i ca ron los p rec ios del pe t ró leo y l u e g o se e l e v a r o n a diez veces su va lor o r ig ina l , pocos se p reocu ­paban po r el fu turo de l a indus t r i a pe t ro le ra . E s t e a u m e n t o afectó e c o n ó m i c a ­men te a todos los pa í ses i m p o r t a d o r e s , t an to a los indus t r ia l izados c o m o a los menos desa r ro l l ados y a pa r t i r de es tos a c o n t e c i m i e n t o s , todos los países p r inc i ­p iaron a t o m a r c o n c i e n c i a de la d e p e n d e n c i a q u e t iene nues t r a c iv i l izac ión de este sa t i s fac tor . E s n a t u r a l q u e todos los países es tén fincando sus e spe ranzas en descub r i r y a c i m i e n t o s pe t ro le ros p rop ios , q u e les p e r m i t a n subs is t i r y segui r c rec iendo r a z o n a b l e m e n t e . "

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B O L . ASOC. M E X . GEOL. P E T R .

" S e hab la c o n gran soltura de los países del T e r c e r M u n d o y se ag rupan dentro

de esta ca tegor ía a las m á s diversas condic iones e c o n ó m i c a s , socia les y po l í t i ca s . "

" N o fal ta e n M é x i c o q u i e n acuse al pe t ró leo de n u e s t r a a c t u a l c r i s i s e c o n ó ­

m i c a , pe ro ¿dónde e s t a r í a M é x i c o si n o e x p o r t á r a m o s m á s de u n m i l l ó n de b a ­

rr i les d ia r ios? ¿ D ó n d e e s t a r í a m o s s in esos 3 0 m i l l o n e s de d ó l a r e s d ia r ios que

e n t r a n al p a í s ? "

" E s c ie r to q u e ex is te u n a in t r iga i n t e r n a c i o n a l a l r e d e d o r de e s t a indus t r i a ,

p e r o es s o l a m e n t e el p roduc to de n u e s t r a p r o p i a h a b i l i d a d de h a b e r conve r t i do

al pe t ró leo e n u n sat isfactor de d ia r i a n e c e s i d a d . "

" L a b ú s q u e d a o e x p l o r a c i ó n pe t ro l e ra d e b e se r u n a a c t i v i d a d d i n á m i c a , sis­

t e m á t i c a y c o n t i n u a y s o l a m e n t e así p o d r e m o s c o n t a r c o n los su f i c i en tes recur ­

sos pe t ro le ros que nos p e r m i t a n u n a t r ans i c ión p a u l a t i n a a l u s o fu tu ro de ener ­

gé t icos a l t e r n o s . "

' ' L a exp lo rac ión p e t r o l e r a es el a r t e de l o c a l i z a r e n el s u b s u e l o y a c i m i e n t o s

c o m e r c i a l e s de h i d r o c a r b u r o s , pues a pesa r de las c i e n c i a s y t e c n o l o g í a s q u e re­

q u i e r e , c o n t i n ú a s iendo u n a e m p r e s a , c u y o éx i t o d e p e n d e de l a c a p a c i d a d in­

te rpre ta t iva de qu ienes l a e m p r e n d e n . T i e n e g r a n s e m e j a n z a a u n d i agnós t i co

m é d i c o , d e b e n t o m a r s e e n c u e n t a todos los s í n t o m a s o l a i n f o r m a c i ó n y n o par­

t i r de u n a in t e rp re t ac ión p r e c o n c e b i d a . D e b e u t i l i za rse u n e n f o q u e de h ipótes is

múl t ip les y l a i n t e rp re t ac ión q u e así resu l te se rá si n o l a m á s p r o m e t e d o r a , se­

g u r a m e n t e l a m á s v e r í d i c a . "

" E n l a e x p l o r a c i ó n pe t ro le ra , el pa í s d e b e , c o n sen t ido e c o n ó m i c o , se lecc io­

n a r los m é t o d o s m á s adecuados y m e n o s cos tosos p a r a r e s o l v e r el p r o b l e m a .

R e s u l t a fácil c o n r ecu r sos i l imi tados ap l i ca r todas las t e c n o l o g í a s m o d e r n a s en

f o r m a i n d i s c r i m i n a d a , s in p o n d e r a r sobre los r e su l t ados p r á c t i c o s de c a d a u n a .

E s t e v i c io es f recuen te e n los países e n desa r ro l lo , d o n d e p o r i g n o r a n c i a o im­

p a c i e n c i a , son fácU p r e s a de c o m p a ñ í a s con t r a t i s t a s q u e o f r ecen l a s mU m a r a v i ­

l las . E s t o n o s igni f ica q u e p o r h o n r a d e z o t i m i d e z , las a c t i v i d a d e s e x p l o r a t o r i a s

d e b a n r e z a g a r s e , y a q u e s i e m p r e puede e n c o n t r a r s e u n a j u s t a m e d i d a . "

" N o p o d e m o s da rnos el lu jo de ser " c o n e j i l l o de i n d i a s " e n el u s o de t e cno ­

logías revoluc ionar ias que so lamente deben utilizzirse u n a vez c o m p r o b a d a s . M é -

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VOL. X X X I X , NUM. 2, 1987

x ico ha s ido cauto e n es to , у su éx i t o es el p roduc to de un esfuerzo con t inuado

y s i s t emát ico de m u c h o s h o m b r e s , u t i l i zando los m é t o d o s o r todoxos , p robados

y c o m p r o b a d o s e n o t ros p a í s e s . "

" N o ex is te u n a f ó r m u l a m á g i c a p a r a q u e un país in ic ie y desarrol le su in­

dustr ia p e t r o l e r a . L a s a l t e rna t ivas son t an va r iadas c o m o son las cond ic iones

geológicas de c a d a u n o . "

" L a f ó r m u l a m á s senci l la es l a de c o n c e s i o n a r c i e g a m e n t e grandes á reas a

c o m p a ñ í a s pe t ro l e ra s i n t e r n a c i o n a l e s a c a m b i o de u n a rega l í a o porcen ta je del

valor del pe t ró leo p r o d u c i d o . E s t a po l í t i ca es l a m á s socorr ida po r las c o m p a ­

ñías t r a n s n a c i o n a l e s y los b a n c o s de crédi to i n t e rnac iona l . E n apoyo a es ta polí­

t ica , se d ice q u e l a i ndus t r i a p e t r o l e r a es e x t r a o r d i n a r i a m e n t e c o m p l e j a y que

requ ie re de g randes cap i t a l e s y c o n o c i m i e n t o s t écn icos ún icos que so lamente

las c o m p a ñ í a s pe t ro l e r a s p o s e e n . "

" L a r ea l idad es q u e los c o n o c i m i e n t o s t écn icos pueden adquir i rse y , que si

b ien es c ie r to q u e la fase de exp lo t ac ión r e q u i e r e de g randes capi ta les , la fase

exp lo ra to r i a r e q u i e r e s o l a m e n t e de u n p o r c e n t a j e m u y p e q u e ñ o del capi ta l y

u n a vez e n c o n t r a d o el pe t ró l eo , a u n q u e sea en can t idad m o d e r a d a , los capi ta­

les p a r a desa r ro l l a r lo fluirán e s p o n t á n e a m e n t e al p a í s . "

" E l m a n e j o de l a i ndus t r i a a t r avés de u n a e m p r e s a nac iona l i zada , c o m o lo

ha prefer ido M é x i c o , r e p r e s e n t a el o t r o e x t r e m o de l a g a m a de a l te rna t ivas en­

tre las q u e p u e d e n e s c o g e r los pa íses poco desar ro l lados . Ex i s t e un sin fin de

diversos t ipos de c o n t r a t o s l l a m a d o s de r iesgo , en los cuales el capi ta l pa ra la

exp lo rac ión es a p o r t a d o po r a l g u n a c o m p a ñ í a m e d i a n a o g rande a CEimbio de

la opc ión de c o m p r a r a b a j o p rec io el pe t ró leo que se p roduzca o ser re t r ibuidos

con un p o r c e n t e j e de in te rés , según la m a g n i t u d de la invers ión y las posibi l ida­

des de éx i to del p r o y e c t o . "

" E s i nd i spensab le p a r a el pa ís c o n t a r c o n un a s e s o r a m i e n t o t écn ico p a r a que

en el curso de las n e g o c i a c i o n e s se cu ide c o n e s m e r o el aspec to de c a p a c i t a c i ó n

de sus n a c i o n a l e s y de u n a ve r íd i ca t r ans fe renc ia de t e c n o l o g í a . "

" M é x i c o h a t en ido éx i to e n su indus t r i a , pe ro es to n o s ignif ica q u e l a m i s m a

fórmula sea n e c e s a r i a m e n t e l a m á s ind icada p a r a todos los p a í s e s . "

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B O L . ASOC. M E X . GEOL. P E T R .

P o r ú l t i m o , p a r a finalizar es te a c t o , s o l a m e n t e n o q u e d a d e c i r q u e E d u a r d o G u z m á n de ja lo q u e es v e r d a d e r a m e n t e t r a s c e n d e n t e y p e r d u r a b l e : el afecto po r su famUia y sus a m i g o s , los ac tos a lo l a rgo de su v i d a y , s o b r e t o d o , sus ideas a las n u e v a s g e n e r a c i o n e s de geó logos pe t ro l e ros .

E l I n g . Ar sen io N a v a r r o G a l i n d o , P r e s i d e n t e d e l a A s o c i a c i ó n M e x i c z m a de G e ó l o g o s Pe t ro le ros , du ran t e el b i e n i o 1 9 8 8 - 1 9 9 0 , a g r a d e c e a l a f amUia del I n g . E d u a r d o J . G u z m á n el acceso a su a r c h i v o documentad y fo tog rá f i co , y a l a S r a . Ne l ly B e n v e n i s t e , C o e d i t o r a del B o l e t í n de l a A M G P , d u r a n t e e s t e m i s m o b ie ­n i o , l a e l a b o r a c i ó n del escr i to e i lus t rac ión de e s t a c o n f e r e n c i a .

1^

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VOL. XXXIX, NUM. 2 , 1987

C O

El Ing. Eduardo J. Guzmán (1920-1989)

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BOL. ASOC. M E X . GEOL. P E T R .

El Ing. Arsenio Navarro Galindo, rindiendo su informe de actividades y pronunciando pa­labras en el homenaje al Ing. Eduardo J. Guzmán, durante el cambio del Comité Directivo Nacional de la Asociación Mexicana de Geólogos Petroleros.

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BOL. ASOC. MEX. GEOL. PETR.

00

Familiares del Ing. Eduardo J. Guzmán, asistentes al homenaje postumo ofrecido por la Asociación Mexicana de Geólogos

Petroleros.