PAUL - Memoria Chilena: Portal · el cuco Pancho, nieto de la cuca, la vieja cabeza blanca y su...

27
PAUL M

Transcript of PAUL - Memoria Chilena: Portal · el cuco Pancho, nieto de la cuca, la vieja cabeza blanca y su...

Page 1: PAUL - Memoria Chilena: Portal · el cuco Pancho, nieto de la cuca, la vieja cabeza blanca y su esposo el guate cachureo, su hijo el super-rinso negro como ei tizón, la familia care

PAUL M

Page 2: PAUL - Memoria Chilena: Portal · el cuco Pancho, nieto de la cuca, la vieja cabeza blanca y su esposo el guate cachureo, su hijo el super-rinso negro como ei tizón, la familia care

REVISTA CALIOPE TALLER LITERARIO DE LA AGRUPACION CULTURAL BARRACON.

Pedro Araucario Aureliano Dias Sebastián F e l i Ú Pancho Lobo Javier Vives Carlos Hernández Jorge Amaro

Ediciones Urbarlgen Lo Hermida, Santiago Julio de 1990 Diagramación:

Aureliano Días

H O z

FLORES NACIONALES AMERICANAS

1 GUARIA MORADA (Cattleya skinneri), Costa Rica . 2 SElBO (Erithryna cristagalli), Argentina y Uruguay - 3 FLOR DEL ESPlRlTU SANTO (Peristenia clata), Panamá - 4 QUINA COLORADA (Cinchona succirubra), Ecuador - 5 IPt (Tecoma araliacea). Brasil . 6 JAZM IN DEL PARAGUAY (Erunfekia hopeana), Paraguay . 7 DALIA (Dahlia sp.). México.

Page 3: PAUL - Memoria Chilena: Portal · el cuco Pancho, nieto de la cuca, la vieja cabeza blanca y su esposo el guate cachureo, su hijo el super-rinso negro como ei tizón, la familia care

EDITORIAL DOS

M i e n t r a s C h i l e b u s c a r e s p i r a r un nuevo a i r e , l e s voy a c o n t a r

Una n o c h e , d e s p u é s de h a b e r a s i s t i d o a un programa c u l t u r a l , que es ta r e v i s t a d e b i ó h a b e r a p a r e c i d o h a c e y a dos a ñ o s .

como c o r r e s p o n d e , fu ímos a c o m e n t a r lo v i s t o , ( c l a r o , con a l g u n o s s o r b o s d e l j u g o de l a v i d ) , y l u e g o n o s fu ímos c o n un amigo a s u casa a m e d i t a r l o s Ú l t i m o s a c o n t e c i m i e n t o s d e ese e n t o n c e s . En a l g u n o de e s o s i n s t a n t e s , una sombra, l l e v a d a q u i z á p o r qué p a s i ó n o p o r qu6 i n s t i n t o , i n t r o d u j o s u mano e n e l e s p a n t o (*); c l a r o que l a r e v i s t a esta- b a e n un m a l e t í n café r a í d o , p e r o m a l e t í n a l f i n , r e g a l a d o p o r un amigo que se h a b í a comprado o t r o . Ahí se f u e l a r e v i s t a t o d a , los o r i g i n a l e s con g r á f i c a s d i s t i n t a s , d i s t i n t o s poemas i n é d i t o s o r i g i n a l e s . La p é r d i d a f u e t remenda , n a d i e p o d í a comprender , e n t e n d e r ; semanas de tra b a j o de t a n t a g e n t e .

de h a b e r s e n t i d o y a s i m i l a d o e s t a g r a n p é r d i d a , n o s vemos e n f r e n t a d o nuevamente a o t r o g o l p e : Uno de los gru- p o s c u l t u r a l e s de v a n g u a r d i a en l o s t iempos de t i n i e b l a s , d e l c u á l fu i ’ mos p a r t e , se d i s u e l v e . Me e s t o y r e f i r i e n d o a l T a l l e r Urbano , p r e c u r - s o r de t a n t a a c t i v i d a d c u l t u r a l e n S a n t i a g o . a e s o s c r e a d o r e s y g l a d i a d o r e s c u l t u r a l e s .

Bueno, p e r o hoy tenemos nuevo t i e m p o , e l aire está e n r a r e c i d o , p e r o no hay duda que v i e n e n nuevos t i e m p o s .

E s t a E d i t o r i a l ha s i d o un poco t r á g i c a , i p e r o qué l e vamos a h a c e r ! ... En f i n , deseamos a Don P a t o una buena a v e n t u r a . Un grgn a- b r a z o y a h í nos vemos don C l o t a r i o B l e s t . cho que d e c i r , mucho que c o m e n t a r . . . . ¡Ya lo haremos!

-

-

A l poco t i e m p o , d e s p u é s

-

Desde a q u í un s a l u d o

... no s i g o . Hay mu-

A h í l e s va l a CALIOPE

Javier V i v e s .

Lo Hermida, S a n t i a g o , J u l i o de 1990

(*) E s p a n t o : C i t r o n e t a AX330, c o n t e c h o de l o n a r o j o . T i e n e l as c h a p a s malas, l as p u e r t a s se c a e n s o l a s . Algunas e s t á n amarradas c o n a l a m b r e s . L o s a s i e n t o s e r a n ta- r r o s de l e c h e . Le e n t r a b a e l humo a l a c a b i n a . P e r o s i e m p r e f u n c i o n a e l motor . -

3

Page 4: PAUL - Memoria Chilena: Portal · el cuco Pancho, nieto de la cuca, la vieja cabeza blanca y su esposo el guate cachureo, su hijo el super-rinso negro como ei tizón, la familia care

EDITORIAL

Hoy nacemos como r e v i s t a p a r a e n c o n t r a r n o s c o n u s t e d e s y n o s o t r o s a p e s a r de

que como grupo tenemos y a un t i e m p o d e v i d a .

La n e c e s i d a d d e e x p r e s a r n o s n o s l l e v ó a b u s c a r e n l a l i t e r a t u r a un medio de v a -

c i a r e l p e n s a m i e n t o p e r o e n forma i n d i v i d u a l .

I n t e r e s e s comunes nus f u e r o n u n i e n d o y é s t o a o r g a n i z a r n o s . De e s t a n e c e s i d a d

n a c i ó BARRACON como g r u p o , tomando e l nombre d e l o que s i g n i f i c ó ese l u g a r en

o t r o s t i empos p a r a n u e s t r a p o b l a c i ó n .

De e s t a rnanera EARRACON v a tomando forma e n t o r n o a l a l i t e r a t u r a y buscamos y

bLrcamos e n la p o e s i a y l a n a r r a t i v a r e f l e j a r a l hombre y s u p a s a r p o r Ia v i d a ,

p e r o m r e f l e j o d e l hombre d e l p u e b l o c o n s u r i s a , s u d o l o r y e s p e r a n z a , p a r a

a s í r e i v i n d i c a r y c o n t r i b u i r a una c u l t u r a c o n una p e r s p e c t i v a d e c r e c i m i e n t o

y p r i n c i p a l m e n t e l i b e r a d o r a , e n r i q u e c i e n d o los v a l o r e s p r o p i o s d e n u e s t r a c u l -

_.-=- z u i d f r e n t e a l a i l u s i ó n d e l a d i c t a d u r a d e q u e r e r t r a n s f o r m a r n u e s t r o s v a l o -

r e s más i n t e r n o s .

Así e s t á BARRACON c o n forma y c u e r p o , p e r o nos f a l t a b a una voz q u e l l e g a r a a

u s t e d e s , s i n d e j a r d e a p r e c i a r o t r a s i n s t a n c i a s d e c o n t a c t o y s u r g e C A L I O P E

(según ?a m i t o l o g í a g r i e g a musa d e l a p o e s í a h e r ó i c a ) y como s u s i g n i f i c a d o lo

d i c e pre tendemos a t r a v é s de e s t a r e v i s t a mostrar n u e s t r o t r a b a j o q u e e s t á p l a -

gado d e h é r o e s p r o l e t a r i o s anónimos y d e i r m o s t r a n d o también t r a b a j o s de poe-

tas y escrLtores q u e e n e s t o s q u i n c e a ñ o s no han podido m o s t r a r l o s y s i l o han

h e c h o e s t á n f u e r a d e n u e s t r o a l c a n c e , es p o r &so q u e a h o r a i n c l u í m o s una s e p a -

r a t a d e d i c a d a a ERNESTO CARDENAL, p o e t a r e v o l u c i o n a r i o n i c a r a g ü e n s e .

Pre tendemos que

t r o s v a l o r e s ,

de p e n s a m i e n t o s

e s t a i n s t a n c i a n o s a c e r q u e y j u n t o s crescamos en t o r n o a n u e s -

uchando c a d a uno en s u s i t i o p a r a q u e e s t e s u e l o sea un j a r d í n

d e n o r t e a s u r .

Page 5: PAUL - Memoria Chilena: Portal · el cuco Pancho, nieto de la cuca, la vieja cabeza blanca y su esposo el guate cachureo, su hijo el super-rinso negro como ei tizón, la familia care

LOS APODOS

En la población hay muchos sobrenombres. Ese afán religioso del pueblo de bautizarlo todo con ingenio: El masacrdn; su hijo el masacro’n chico. El tetera, el loco poqui, el chato Roble, el cuco Pancho, nieto de la cuca, la vieja cabeza blanca y su esposo el guate cachureo, su hijo el super-rinso negro como ei tizón, la familia care choquero. Punta de ganso; por el estilo inconfundible de sus zapatos.

* El cazuela, el pegaso, ei gato y ei comegato; ei guatón alejo, matarife que vendia chmchules , e l fiafia, la minga; que se curaba y mostraba los calzones a los cuatro puntos cardinales, las cochineli, el moneda, don caceres reponedor de huesos, los hermanos cabeza de vaca, el Carlos canasta, el chico mundo; -por su estatura, el coco, los chamacos, el quiruza, el mostaza, el pantera, el chundaca, el vieja; marihuanero 16s antiguo de Colón Oriente, el barrio chino

el barrio los rancios d

el cagaero de palomas la población la pechuga: el poto con chanfle, el huarén, el chango poroto, care taco:

5

Page 6: PAUL - Memoria Chilena: Portal · el cuco Pancho, nieto de la cuca, la vieja cabeza blanca y su esposo el guate cachureo, su hijo el super-rinso negro como ei tizón, la familia care
Page 7: PAUL - Memoria Chilena: Portal · el cuco Pancho, nieto de la cuca, la vieja cabeza blanca y su esposo el guate cachureo, su hijo el super-rinso negro como ei tizón, la familia care

c

DANIEL EL VOLANTIN

Ayer mientras caminaba -sor una de las calles pedregosas que cruzan en silencio mi barrio me dolió el corazón de repente, y no pude evitar, que su lenguage de martillos floreciera en mi pecho, llamándome de súbito a mirar el cielo:

no, no pude evitar que mi corazón se deshiciera como metal que se funde, y se vuelve ígneo como el corazón de la tierra, no pude evitar ver derramarse el vino en la copa de un &bol nuevo, y rebalsar los ojos de las ramas, y empaparlo entero, dej &dolo borracho, con el mundo dado vueltas, con la idea vaga de tener el deseo de crecer como hombre; con la confusión entre la vida y la muerte, con una oscura imagen del carino y del amor, pero con un deseo abismal de expulsar del universo el dolor. Y yo miré ai volantín, con esa mirada fresca tratando de ser sincera, tratando de abrazar entero, su color, su juego sus maderos de brazos caídos. Y ie vi tras ei cielo siempre subiendo,

Page 8: PAUL - Memoria Chilena: Portal · el cuco Pancho, nieto de la cuca, la vieja cabeza blanca y su esposo el guate cachureo, su hijo el super-rinso negro como ei tizón, la familia care

como por una escalera de peldanos invisibles, y siempre libre y sencillo, con una sonrisa y un sueno para guardar en el cielo. Así sube Daniel ei voiantin; por las escaleras de los buses, a vender el colbr de sus ojos y, a cambiar su voz por una moneda. Asi va Daniel temprano, con un cuaderno y unas cuantas letras sueltas bajo el brazo. As; va Daniel descalzo, peldaho en pelda5o grabando el color de su piel. AS^ va ei volantín, de rincón en rincón buscando un sitio para morir. Así va Daniel olvidándose del pasado. Es el volmtín descolorido en la altura, por el tiempo que ha permanecido en el viento; Es el volantín con nombre de hombre que quiere vivir. Y yo en una de las calles de mi barrio trato de aceptar tu pobreza

.

y esa tu alma quieta, que no hace mas que subir y subir por las escaleras de piedra que hay en mi barrio; y que a algún lugar iiegan. Es Daniel mi hermano de siete ahos, que va cruzando alambras, y los descoloridos techos de las casas con ruflbo desconocido.

8

Page 9: PAUL - Memoria Chilena: Portal · el cuco Pancho, nieto de la cuca, la vieja cabeza blanca y su esposo el guate cachureo, su hijo el super-rinso negro como ei tizón, la familia care

t

Y al llegar la estación del sol yo quiero entender al humilde volantin destenido, que aparece entre l o s viejos árboles o los viejos techos descalzo que le amarra los huesos a su piel naranjo claro. Yo quiero entender a Daniel, el libre volantin de primavera y de todo el tiempo; que va por la calle con árboles blancos y pájaros contentos; yo quiero entender al volantín que va alegre con su tirante colgando, y que marca sus huellas en el viento.

Yo quiero entender y, tal vez ya no puedo, a esos volantines deste'nidos, mgrientos, despeinados y legafiosos que pueblan las calles, levantando polvo con sus carreras, sus llantos, sus gritos, sus risas y sus alegrlas de ni'io.

AURELIANO DIAS : N a c i ó a s e i s d í a s de h a b e r comenzado e l otoño, imaginado e n p l e n o i n v i e r n o b a j o l a c o n s t e l a c i ó n de aries. L l e v a e l s i g n o d e l c a r n e r o .

9

Page 10: PAUL - Memoria Chilena: Portal · el cuco Pancho, nieto de la cuca, la vieja cabeza blanca y su esposo el guate cachureo, su hijo el super-rinso negro como ei tizón, la familia care

Manifiesto

Quisiera ser como el viento que recorre ei universo y susurrarte al oído lo que a diario voy sintiendo.

Nos han cambiado todo las calles, los sentimientos: nos han fabricado drugstores, caracoles y mil inventas.

Nos han hecho trizas cercenado nuestros cuerpos mutilado este país con relegaciones, secuestros.

Y aún seguimos de pie gritando, escribiendo f orj ando la esperanza de recuperar lo nuestro; lo propio de este pueblo.

La gestación del mañana hay que hacerla presente acompañando el grupo, el susurro, el con una reeducación , revaloración un cambio profundo poniendo de manifiesto el resxto al hombre y sus sentimientos.

13 ID 3 ID P

a (D

P QJ

ID P

QJ 3' O

P co a, co -0 G

' O FJ U- n ei 6 O tr

ID o $ ID P

ei 3' O

P co a, 4

LJ

lamento

10

Page 11: PAUL - Memoria Chilena: Portal · el cuco Pancho, nieto de la cuca, la vieja cabeza blanca y su esposo el guate cachureo, su hijo el super-rinso negro como ei tizón, la familia care

f

Page 12: PAUL - Memoria Chilena: Portal · el cuco Pancho, nieto de la cuca, la vieja cabeza blanca y su esposo el guate cachureo, su hijo el super-rinso negro como ei tizón, la familia care

12

BREVE BIOGRAFIA DE ERNESTO CARDENAL

Aunque la vida y obra de Ernesto Cardenal para muchos es conocida, es de mucha

importancia destacar algunos de los aspectos más relevantes de su existencia.

N d c i o en Grenada. Nicaragua en 1925, compatriota de Ruben Dario Y Alfonso ( ( i r

tes ambos insignes poetas. escribió sus primeros poemas cuando era nino h i

LO sus estudios de bachillerato con l o s Jesuitas, más tarde con Carlos Martínez

Rivas y Ernesto Mejías Sánchez formara el grupo de la generaclin del 40 LUn

rl patrocinio literario de José Coronel Urtecho. Con este Último crea un nue

v o movimiento de vanguardia "El Exteriorismo".

de las cosas exteriores. objetivas, reales, verdades concretas.

en la que se plasma una poesía

Cardenal s e forma fuera de su país, estudia Filosofía v Letras en la Universi

dad de México. luego, dos años'en la Columbia, New York. En 1950 va a Europa

Mientras en s u país se instala Anastasio Somoza, uno de Los dictadores mas ?dn

griento de América.

A l regresar, el poeta, ingresa al movimiento clandestino de reslstencia Lontrd

el tirano, y participa en 1954 en la célebre conspiración de Abril. Estos d s

pectos lo marcan en lo personal y en su trabajo creador, "el dictador es una

iombra obstinada que se niega a desaparecer" dice.

Entre 1955 y 1957, pasa por una profunda crisis personal, decide dedicarse -t

la vida monástica, ingresa al Monasterio de Getsemani. en Kentucky, en ese lu

gar conoce al poeta y filósofo trapense Thomas Merton. quien se encarga de su

formación influyendo profundamente en su vida.

El llamado religioso aunque brusco fue verdadero, y lo hizo acercarse mucho mas

d los hombres, a los problemas de América Latina, a las miserias e injustic~as

universales. Este sello humanista, ese misticismo comprometido se lo debe d

Merton, dice Cardenal: Merton me hacia rezar para que cayese Batista y triun-

fasen los revolucionarios con Fidel Castro.

Page 13: PAUL - Memoria Chilena: Portal · el cuco Pancho, nieto de la cuca, la vieja cabeza blanca y su esposo el guate cachureo, su hijo el super-rinso negro como ei tizón, la familia care

En K e n t u c k y , c o n o c i ó l a v i d a c o n t e m p l a t i v a y e l s i l e n c i o i n t e r i o r . S a l i ó de

e s e l u g a r d i r i g i é n d o s e a l Convento B e n e d i c t i n o d e C u e r n a v a c a , l u e g o en Colom-

b i a h a c e e s t u d i o s de T e o l o g í a en e l S e m i n a r i o ,

En agosto d e 1965 r e g r e s a a N i c a r a g u a , en donde toma los votos s a g r a d o s . Su

e s p í r i t u no está q u i e t o , lo q u e d e s e a es f u n d a r s u p r o p i a comunidad r e l i g i o s a ,

e n t o n c e s e s t a b l e c e l a S o c i e d a d C o n t e m p l a t i v a d e N u e s t r a S e ñ o r a de S o l e n t i n a m e ,

en una i s l i t a d e l a r c h i p i é l a g o d e l mismo nombre, e n e l l a g o d e N i c a r a g u a , man-

t i e n e a l g u n o s c o n t a c t o s c o n e l e x t e r i o r y saca un b o l e t í n como Órgano p a r r o -

q u i a l en donde p u b l i c a s u s poemas.

SU OBRA POETICA

Su o b r a s e puede d i v i d i r en t res e t a p a s :

1 " L a p o e s í a de d e n u n c i a s o c i a l : Hora C e r o , E p i g r a m a s , O r á c u l o S o b r e Mana- g u a , V u e l o s de V i c t o r i a . Se o b s e r v a s u e s p í r i t u conmovido p o r l a p e s a - d i l l e s c a e x p e r i e n c i a de l a d i c t a d u r a y p o r e l r e c u e r d o d e s u s amores j u v e n i l e s .

2" La p o e s í a Mística: Getsemanl' , Ky ..., S a l m o s , L a Vida e n e l Amor, E l E- v a n g e l i o d e S o l e n t i n a m e y e n p a r t e l a O r a c i ó n p o r M a r i l y n Monroe, re- f l e j a n s u e x p e r i e n c i a m o n á s t i c a y s u a n h e l o d e p a z , a c o s a d o p o r l o que c o n o c e d e l mundo.

3" La p o e s í a é p i c a - n a r r a t i v a : E l E s t r e c h o Dudoso, Homenaje a los I n d i o s A m e r i c a n o s , En Cuba, e n donde i n d a g a l a h i s t o r i a de l o s p a í s e s l a t i n o - a m e r i c a n o s .

Su p o e s í a a n u n c i a , E l p r o t a g o n i s t a será e l hombre d e s a l i e n a d o e n medio de una s o c i e d a d c o n c e b i d a como f r a t e r n a l , e n t o d a e l l a s e o b s e r v a una extrema d e v o c i ó n p o r América, m a n i f e s t a d a e n una f u e r z a e s p i r i t u a l c o m b a t i v a . Los a l c a n c e s de s u o b r a ya se a d v i e r t e n en t o d a s u magni tud.

Page 14: PAUL - Memoria Chilena: Portal · el cuco Pancho, nieto de la cuca, la vieja cabeza blanca y su esposo el guate cachureo, su hijo el super-rinso negro como ei tizón, la familia care

14

igramas

Te doy, Claudia, estos versos, porque tú eres su dueña. Los he escrito sencillos para que tú los entiendas. Son para ti solamente, pero si a ti no te interesan, un d ía se divulgarán tal vez por toda Hispanoamérica. . , Y si al amor que los dictó, tú también lo desprecias, otras soñarán con este amor que no fue para ellas. Y tal vez verás, Claudia, que estos poemas, (escritos para conquistarte a ti) despiertan en otras parejas enamoradas que los lean los besos que en t i no despertó el poeta.

Cuídate, Claudia, cuando estés conmigo, porque el gesto más leve, cualquier palabra, un suspiro de Claudia, el menor descuido, tal vez un día lo examinen eruditos, y este baile de Claudia se recuerde por siglos.

Claudia, ya te lo aviso.

Yo he repartido papeletas clandestinas gritado: VIVA LA LIBERTAD! en plena calle desafiando a los guardias armados. Yo participé en la rebelión de abril: pero palidezco cuando paso por tu casa y tu sola mirada me hace temblar.

Page 15: PAUL - Memoria Chilena: Portal · el cuco Pancho, nieto de la cuca, la vieja cabeza blanca y su esposo el guate cachureo, su hijo el super-rinso negro como ei tizón, la familia care

c

15

S o 5

Escucha mis palabras oh Señor

Escucha mi protesta Porque no eres tú un Dios amigo de los dictadores ni partidario de su política ni te influencia la propaganda ni estás en sociedad con el gangster

Oye mis gemidos

~

No existe sinceridad en sus discursos ni en sus declaraciones de prensa

Hablan de paz en sus discursos mientras aumentan su producción de guerra

Hablan de paz en las Conferencias de Paz y en secreto se preparan para la guerra

Sus radios mentirosos rugen toda la noche

Sus escritorios están llenos de planes criminales

Pero tú me salvarás de sus planes

Hablan con la boca de las ametralladoras Sus lenguas relucientes

y expedientes siniestros

son las bayonetas , , .

Castígalos oh Dios

confunde sus memorandums malogra su política

impide sus programas

A la hora de la Sirena de Alarma tú estarás conmigo tú serás mi refugio el día de la Bomba

Al que no cree en la mentira de sus anuncios comerciales ni en sus campañas publicitarias ni en sus campañas políticas

tú lo bendices Lo rodeas con tu amor

como con tanques blindados , ”

Page 16: PAUL - Memoria Chilena: Portal · el cuco Pancho, nieto de la cuca, la vieja cabeza blanca y su esposo el guate cachureo, su hijo el super-rinso negro como ei tizón, la familia care

16

In ['IA c : i h in qiie rsin VCI yi no liii a ('iiha y riiiive sillo iiii r l in en r l ilcrliii Oririiinl por liii yi !;i liitrdo pnsnr al rrpisti'o tlc Atliiaiin

shlo yo tlr \ i ; i j tw cn la hdii:iiin roii iiii vie.ja v a l i j a y el iiiiic1i;icIio qiie iiir rrgiciia Ii;icc roiiio que irgisira i i i regis i rar ii;itin y riie tin ilirlio cii voz baja cd~evcreiido)~ y no rcciircn nlinjo en la valiin tloiiric eiicoiitrarin rI disco coii e1 íiliiiiio Ilanintlo (le hlleritle a l piiolilo

clcvlc 1.a hloiicdn ciiirrroriatlo por el riiitlo de las Iioiiihns qiir coiiipiE eii IIri l i i i Orieiiiiil o rl c l i w r r o (le Fitlcl soiire el tlri i or;iiiiiciito tle Alleiitlc qiic iiic rrpalii Sri-pio y iiic dice ri iiiiicli:iclio: u l x oclio y no Iiciiicis ceiintlo

los eniplrndric rlc Adi iai ia IniiiliCii sciiiiiiios liniiilii'e))

y yn: <(;,A qiii Iioins conien?)) allnsin qiie venga el iiiiiiiio 8viOii)i

y aliorn voy a ir Iinrin in triiclir-osa ciiidatl nrrasndfi tlniitle todo cigiir igiini Y iio 1 inw i in t la I)crcj he visto los ojos dc é l y iiie iia dicho con los ojos: Koiiipnficro>).

Page 17: PAUL - Memoria Chilena: Portal · el cuco Pancho, nieto de la cuca, la vieja cabeza blanca y su esposo el guate cachureo, su hijo el super-rinso negro como ei tizón, la familia care

c

17

LOS ranchos dorados cercados de cardos; chanchos en las calles;

junto a un rancho, un excusado en el patio, una muchacha llenando su tinaja,

azul, detrás de los alegres calzones colgados amarillos, blancos, rosados.

una rueda de carreta

y el Momotombo

Un sistema económico sin MONEDA la sociedad sin dinero que soñamos Apreciaban el oro pero era como apreciaban también la piedra rosa o el pasto y lo ofrecieron de comida

como pasto

viéndolos mascar metal (los frenos)

No tuvieron dinero y nadie se moría de hambre en todo el Imperio y la tintura de sus ponchos ha durado 1.000 años aun las princesas hilaban en sus husos los ciegos eran empleados en desgranar el maíz los niños en cazar pájaros MANTENER LOS INDIOS OCUPADOS

a los caballos de los conquistadores

con sus espumosas bocas

era un slogan inca trabajaban ios cojos los mancos los ancianos

no había ociosos ni desocupados se daba de comer al que no podía trabajar y el Inca trabajaba pintando y dibujando A la caída del Imperio

como un montón de cenizas y no ha hecho nada sino pensar.

el indio se sentó en cuclillas

~

indiferente a los rascacielos a la Alianza para el Progreso

¿Pensar? Quién sabe El constructor de Macchu Picchu en casa de cartón

y latas de Avena Quaker

Page 18: PAUL - Memoria Chilena: Portal · el cuco Pancho, nieto de la cuca, la vieja cabeza blanca y su esposo el guate cachureo, su hijo el super-rinso negro como ei tizón, la familia care

18

EL LUGAR "ARMONIA"

El iba despacio porque llegaba demasiado temprano y ella iba aprisa porque llegaba tarde.

El iba por una carretera y ella por otra y los dos autos chocaron en la intersección de las dos carreteras (el lugar llamado ltArmonfalt) - El policía dijo que las posibilidades de accidente habían sido "una en un milldn" porque las dos carreteras eran muy anchas en ese sitio y los conductores de los dos vehículos debieron haberse visto venir perfectamente "a no ser que los dos hubieran sido distraídos pensando en el lugar adonde cada uno se dirigía"

Pero el policía no sabía que 61 y ella se habían dado cita y que l o s dos autos que chocaron se dirigían al mismo lugar.

La casualidad fue mucho mayor que como creia el policía : no una en un millón ni una en un billón sino una en un infinito de probabilidades o bien no hahia casualidad ni había probabilidades y lo sucedido no podia haber sido de otro modo: el y ella se habían dado cita

y fueron demasiado puntuales a la cita. . y llevaban sus relojes sincronizados

Eso es todo ,

Como latas de cerveza vacías y colillas de cigarrillos apagados, han sido mis días. Como figuras que pasan por una pantalla de televisión y desaparecen, así ha pasado mi vida. Como los automóviles que pasaban rápidos por las carreteras con risas de muchachas y música de radios . . . Y la belleza pasó rápida, como el modelo de los autos y las canciones de los radios que pasaron de moda. Y no ha quedado nada de aquellos días, nada, más que latas vacías y colillas apagadas, risas en fotos marchitas, boletos rotos. y el aserrín con que al amanecer barrieron los bares. .

Page 19: PAUL - Memoria Chilena: Portal · el cuco Pancho, nieto de la cuca, la vieja cabeza blanca y su esposo el guate cachureo, su hijo el super-rinso negro como ei tizón, la familia care

c

Anoche

en el jardín del pensar

entre los compañeros vegetales

apar e c ió

rasante la serpiente

con sus o j o s de muerte

con s u lengua de dictador

venenosa, aún más

que la constitución impuesta

apareció

para robar tus ojos y tu boca

pero mis compañeros uegetales

formaron una barricada de flores

hasta que yo apareciera

y le entregara mis ojos y mi boca

porque tus ojos y tu boca

no los tendré jamás

sólo hasta cuando tu los entregues,

entonces mis compañeros vegetales y yo

levantaremos nuestra barricada

y pondremos allí un abismo en honor a tu adios.

19

Page 20: PAUL - Memoria Chilena: Portal · el cuco Pancho, nieto de la cuca, la vieja cabeza blanca y su esposo el guate cachureo, su hijo el super-rinso negro como ei tizón, la familia care

Q u i s e v e r

t u c o r a z ó n

y t u pecho

e r a s u e s c u d o .

Cuando

podré a m a r t e

en t e r amen t e ?

E s a t i e r n a mano

b u s c ó l a l u n a

que c a y ó en l a f u e n t e .

s ó l o s i n t i ó

e l agua .

La l u n a

e s t á muy honda.

Amor

l l e g a r á e l d í a

en que n o s amaremos

d e t r i n c h e r a a t r i n c h e r a

y n u e s t r o b e s o

será un g r i t o l i b e r t a r i o

SEBACTIAN FELIU

Nacido en a l g ú n l u g a r d e l Va l le de Acon-

c a g u a . Sus r e s t o s r e p o s a n y s e a g i t a n en

Lo Hermida.

Page 21: PAUL - Memoria Chilena: Portal · el cuco Pancho, nieto de la cuca, la vieja cabeza blanca y su esposo el guate cachureo, su hijo el super-rinso negro como ei tizón, la familia care

Tras lo qiue sromete el ti-

sacarte a jasear los pies despucs hundirme en ti...

con el rostro sonriente com9lacido y complaciente

de toda esa ternura de que te creo qenerosa de vida, mujer, hecha para amar, y s?r cantada y eternizada.

a uno lentamente

.iio

21

Page 22: PAUL - Memoria Chilena: Portal · el cuco Pancho, nieto de la cuca, la vieja cabeza blanca y su esposo el guate cachureo, su hijo el super-rinso negro como ei tizón, la familia care

Algo hace que tu permanezcas

Algo hace q-12 t u permanezcas

En l a 9ared

e l s o l dibula l a ventana,

3or l a cual me asomo, a l

mundo d e l a fantasía ... ... me sucede a menudo,

cuando cniiero rescatarte del

Perennia

No tenr;o para que

recordsrte ,

como no t e olvido.

22

Page 23: PAUL - Memoria Chilena: Portal · el cuco Pancho, nieto de la cuca, la vieja cabeza blanca y su esposo el guate cachureo, su hijo el super-rinso negro como ei tizón, la familia care

RECOLECTOR

L a s l e t r a s d e l l i b r o L o v e c r a f t c a í a n p e s a d a s s o b r e m i pecho . Con l o s o j o s c e -

r r a d o s en e l umbral d e l s u e ñ o , l a r e s p i r a c i ó n t r a n q u i l a . Un pequeño d o l o r en

l a p a r t e b a j a d e l a e s p a l d a . E s o era m i c u e r p o q u e r e p o s a b a en un c o l c h ó n de

espuma, s o b r e un s u e l o e n c e r a d o .

Un g r i t o d e s g a r r a d o r de d o l o r f í s i c o a t r a v e s ó las p a r e d e s e h i z o v i b r a r m i s t í m -

p a n o s . Me s e n t é b r u s c a m e n t e .

E l g r i t o l o mantuve f i j o e n l a memoria, corría e l c i e r r e d e l s a c o d e d o r m i r y

LLegué p r o n t o al v e n t a n a l d e l a p i e z a a l a c a l l e . A l f r e n t e , un hombre no muy

v i e j o e s t a b a s e n t a d o en l a c u n e t a , con una e x p r e s i ó n d e s u f r i m i e n t o en t o d o s u

r o s t r o , c o n s u mano d e r e c h a s e t o c a b a e l b r a z o i z q u i e r d o , e n donde t e n í a d e s -

g a r r a d a l a l a n a d e su chomba, p o r una f u e r z a b á r b a r a , s e m i r ó s u mano e n s a n g r e n -

t a d a y vo v i ó a tomar s u b r a z o . como un n i ñ o .

M a s allá,

d e un c o l 1

una

ar a

s e ñ o r a

un p e r

d e más o menos c u a t r o d e c e n i o s , en b a t a f l o r e a d a , t i r a b a

r o c a f é q u e l a d r a b a f e r o z , lamiendo aún l a s a n g r e humana

q u e t e n í a en sus e n c í a s . L a s e ñ o r a l o g o l p e a b a f u e r t e m e n t e c o n un p a l o , que-

r i e n d o d i s c u l p a r s e c o n e l hombre.

2 3

Page 24: PAUL - Memoria Chilena: Portal · el cuco Pancho, nieto de la cuca, la vieja cabeza blanca y su esposo el guate cachureo, su hijo el super-rinso negro como ei tizón, la familia care

No h a b í a n a d i e más en l a c u a d r a , e l s o l l l e v a b a poco alumbrando l a c i u d a d y l a

locomoción t r a n s p o r t a b a los p r i m e r o s r o s t r o s s o m n o l i e n t o s , d e las p e r s o n a s que

p a s a b a n p o r l a imagen s i n formar p a r t e d e e l l a . f

D e t r á s d e l hombre, c i n c o tambores g r a n d e s m o s t r a b a n un m a r a v i l l o s o b o t í n de

f i e r r o s que s e venden c a r o s en e l m e r c a d o , además, a l r e d e d o r h a b í a n unos pe-

queños c e r r o s de c a r t o n e s , que p o d r í a n h a c e r comer a una familia c o m p l e t a .

A lo l a r g o de l a c u a d r a , se v e í a n v a r i o s c a r r o s b a s u r e r o s , como l u n a r e s b l a n -

c o s e n t r e los b a n d e j o n e s d e s c u i d a d o s , p a p e l e s c u a l m a r i p o s a s v o l a b a n d e s d e l a s

b o l s a s h a c i a e l p a v i m e n t o , l l e v a d o s p o r l a b r i s a m a t i n a l . Algunos t a r r o s r e -

posaban en un c o s t a d o d e s u l a ta .

E l hombre s e l e v a n t ó , caminó l e n t o h a c i a s u c a r r e t ó n de mano, t e n í a p a p e l e s y

botellas, b a j ó l a b a r a n d a con una mano, empujó t r i s t e , mirando d e r e o j o a l o s

f i e r r o s , que l e p a r e c í a n o r o d e n t r o de e s o s t a r r o s mohosos.

J A V I E R VIVES Nacido bajo el Signo de Sagitario a u t o d i d a c t c ' , taxista, mudanzas .- Le gustan las manzanas,. en especial las no mordidas y a veces la carne molida Habita el submundo marginal. -

24 LAS FURIAS

Page 25: PAUL - Memoria Chilena: Portal · el cuco Pancho, nieto de la cuca, la vieja cabeza blanca y su esposo el guate cachureo, su hijo el super-rinso negro como ei tizón, la familia care

ACERCA DE LA CULTURA - cd 1 O n 0 v) O

a fD ni Q

&)()E ES LO CULTURAL?

i .- La cultura es ia creación. La creación se comparte. Cuando se comparte algo creado, se hace al otro cÓ-

El otro es un cÓ-crea 9 'E participe de aquella creación.

,-. . L . -

3.-

4.-

5. -

dor. En este plano la creación se relaciona con lo religioso, en el sentido de, que el hombre es un cÓ- creador con Dios.

No puede haber cultura sin una moral. No puede realizarse la justicia social sin la verdad y sin la belleza. busca la verdad, es indicio de una corrupción interior de la sociedad y de los individuos que la com-onen.

Si luego de un cambio social, no se

La belleza, en tanto que valor superior, es necesaria para reorganizar la sociedad.

La cultura es el modo que tienen los pueblos de exjyesar su imaginación, de hacerla conocimiento repartido y de convertirla en utopia, entendida ésta, como una fuerza transformadora de la vida.

El arte es mirar y vivir la realidad, actuando sobre ella. El arte nos permite ver las grietas íntimas que dejan los sistemas politiros en los individuos y,los pueblos, es por ello un &todo de análisis , una evaluación y de los pueblos que la forjan.

de la historia

11 P- O 3

EC .

25

Page 26: PAUL - Memoria Chilena: Portal · el cuco Pancho, nieto de la cuca, la vieja cabeza blanca y su esposo el guate cachureo, su hijo el super-rinso negro como ei tizón, la familia care

6.- El pueblo expresa su vocación en el mundo por intermedio de sus grandes artistas y creadores. de e n t r i de masas, sino el de crear signos en su interior que en-

La tarea de los Creadores cultura no debe ser la adaptación resignada al movimi-

noblwcan y potencien sus cualidades humanas y transformado- ras . -

7.- Todo creador es libre; no puede soportar una obliqatorieoad.

Sirve en la libertad. Cuando un creador ejecuta un mandato social s i n disponer de libertad,los productos de su trabajo no alcanzan la madurez. -

Page 27: PAUL - Memoria Chilena: Portal · el cuco Pancho, nieto de la cuca, la vieja cabeza blanca y su esposo el guate cachureo, su hijo el super-rinso negro como ei tizón, la familia care

PUBLICACIONES RECIBIDAS:

"Comunas y V e c i n o s " B o l e t í n i n f o r m a t i v o para l a p a r t i c i p a c i ó n

"La P o r t " R e v i s t a L i t e r a r i a v e c i n a l . C. I .D.E. , Números 1 a l 3.

"Para t í Mujer " :Poemas de Lucho d e l R í o . T e r c e r a E d i c i ó n 1 9 9 0 P a r í s , M i c r o e d i c i o n e s E u r o l a t i n o .

"Caminos d e l V i e n t o " : Poemas de Lucho d e l R í o , T e r c e r a E d i c i ó n , P a r í s , 1990 .

" P o e s í a de l a R e v i s i ó n " , Manuel R u í z , Gerardo C a s t i l l o , P e d r o A r a u c a r i o . E d i c i o n e s U r b a r í g e n , S t g o Junio de 1 9 9 0 .

" E l Puente" : R e v i s t a de l a casa de l a Juventud " E l Encuentro ' ' Número c e r o , e n e r o 1 9 9 0 y N"1, Mayo 1 9 9 0 .

"Ruta Artlstica": R e v i s t a C u l t u r a l , año 3 , N"16, S t g o , 1 9 9 0 .

R e v i s t a de Arte " C a n t o r a l " , N O 1 , 2 y 3. C a n t o r a l E d i c i o n e s .

C u e n t o s de m i p a í s " : Concurso e x t r a o r d i n a r i o de p o e s í a e n Homenaje a l c e n t e n a r i o de G.Mistra1, Ed. A n t á r t í c a , d i c i e m b r e 1989 .

II

Poegramas": R i c a r d o GÓmez LÓpez, E d i c i o n e s L i e t r a t u r a Alter- II

n a t i v a , S a n t i a g o , A b r i l 1 9 9 0 .

8 ROSA BLANCA AMARILLA Y ROJA, Honduras . 9 ORQUIDEA (Lycaste skinneri var alba), Giiaiernala - 10 CANTUA (Cari- tua buxifolia). Perú . 11 ROSA SILVESTRE (Rosa sp.), EE.UU. de América - 12 CAFETO (Coffea arabiga). El Salvador 13 CANTUTA (Cantua pyrifolia), Bolivia - 14 COPIHUE (Lapageria rosea). Chile - 15 FLOR DE NACAR (Cataseturn p i l ea - t u r n ) , Venezuela . 16 ORQUIDEA (Cattleya dowiana). Colombia : 17 CAIjA DE AMBAR (MARIPOSA) (Hedychiurn COIO- nñrium). Cuba y Nicaragua . 18 CAOBA (Swietenia .mahagoni), República Dominicana.,