POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN...

28
POBLACIÓN, TIERRA Y LA PERSISTENCIA DE COMUNIDAD EN LA PROVINCIA DE SONORA, 1750-1800 Cynthia RADDING University of Missouri* INTRODUCCIÓN LA SOBREVIVENCIA DE LOS PUEBLOS americanos y su historia par- ticular bajo el dominio colonial, son temas que han llamado la atención de los estudiosos que investigan Iberoamérica en sus diversos espacios y tiempos. 1 La presencia de la pobla- ción autóctona y su importancia para el proyecto colonial son innegables; no obstante, el significado de lo indio varía a través del tiempo. Las investigaciones recientes dedicadas a diferentes regiones de Hispano y Lusoamérica hacen hin- capié en los cambios que sufrieron las comunidades indíge- nas y las estructuras familiares bajo el régimen colonial. Afirman dos proposiciones que se complementan y se condi- cionan entre sí: que si bien la comunidad sobrevivió la con- quista europea, perduró en forma alterada en su composi- ción demográfica y en su base económica. A su vez, aseveran que las comunidades que sobrevivieron lo lograron porque cambiaron y se adaptaron a las nuevas circunstan- * L a autora agradece los apoyos financieros y profesionales del Institu- to Nacional de Antropología e Historia, del Centro Regional de Sonora, de la Fundación Tinker y del Programa Fulbright-Hays para este trabajo. 1 Las obras sobre este tema en Nueva España incluyen a: GIBSON, 1964; FARRISS, 1984; TAYLOR, 1972 y 1979; REINA, 1988, i; GARCÍA, 1987. Investigaciones comparables sobre la región andina incluyen a: STERN, 1982; LARSON, 1988, y WIGHTMAN, 1990. HAíex, XLl: 4, 1992 551

Transcript of POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN...

Page 1: POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/28575/1/41-164-1992-05… · en Sonora durante los XVI siglo yI XVIIIs Esto. s grupos

POBLACIÓN, T I E R R A Y L A P E R S I S T E N C I A D E C O M U N I D A D

E N L A P R O V I N C I A D E S O N O R A , 1750-1800

C y n t h i a R A D D I N G University of Missouri*

INTRODUCCIÓN

L A SOBREVIVENCIA DE LOS PUEBLOS a m e r i c a n o s y su h i s t o r i a p a r ­t i c u l a r bajo e l d o m i n i o c o l o n i a l , son temas que h a n l l a m a d o l a atención de los estudiosos que i n v e s t i g a n Iberoamérica e n sus d iversos espacios y t i e m p o s . 1 L a p r e s e n c i a de l a p o b l a ­c i ón autóctona y su i m p o r t a n c i a p a r a el proyec to c o l o n i a l s o n i n n e g a b l e s ; no obstante , e l s ign i f i cado de l o i n d i o varía a través de l t i e m p o . L a s inves t igac iones recientes d e d i c a d a s a d i ferentes reg iones de H i s p a n o y Lusoamér i ca h a c e n h i n ­capié e n los c a m b i o s que s u f r i e r o n las c o m u n i d a d e s indíge­nas y las e s t ruc turas f a m i l i a r e s ba jo e l rég imen c o l o n i a l . A f i r m a n dos propos i c i ones que se c o m p l e m e n t a n y se c o n d i ­c i o n a n entre sí: que si b i e n l a c o m u n i d a d sobrevivió l a c o n ­q u i s t a e u r o p e a , perduró e n f o r m a a l t e r a d a e n su c o m p o s i ­c i ón demográf i ca y e n su base e c o n ó m i c a . A su v e z , a s e v e r a n que las c o m u n i d a d e s que s o b r e v i v i e r o n lo l o g r a r o n p o r q u e c a m b i a r o n y se a d a p t a r o n a las n u e v a s c i r c u n s t a n -

* L a autora agradece los apoyos financieros y profesionales del Institu­to Nacional de Antropología e Historia, del Centro Regional de Sonora, de la Fundación Tinker y del Programa Fulbright-Hays para este trabajo.

1 Las obras sobre este tema en Nueva España incluyen a: GIBSON, 1964; FARRISS, 1984; T A Y L O R , 1972 y 1979; REINA, 1988, i ; G A R C Í A , 1987. Investigaciones comparables sobre la región andina incluyen a: S T E R N , 1982; L A R S O N , 1988, y W I G H T M A N , 1990.

HAíex, XLl: 4, 1992 551

Page 2: POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/28575/1/41-164-1992-05… · en Sonora durante los XVI siglo yI XVIIIs Esto. s grupos

552 CYNTHIA RADDING

c ias i m p u e s t a s p o r e l co lon ia je . E n este sent ido e l concepto m i s m o de c o m u n i d a d se t r a n s f o r m a según el l u g a r y el t i e m ­p o e s t u d i a d o s . 2

E l presente estudio e m p l e a esta perspect iva de l a sobrev i ­v e n c i a a través de l c a m b i o p a r a e x a m i n a r los pueblos serra ­nos de S o n o r a , p r o v i n c i a f ronter i za e n el noroeste m e x i c a n o , e n términos de tres v a r i a b l e s centrales e i n t e r r e l a c i o n a d a s e n su d e v e n i r histórico: pob lac ión , t i e r r a y c o m u n i d a d . L a p o ­blac ión r e p r e s e n t a , e n este caso, a los hab i tantes de l a S o n o ­r a c o l o n i a l d i f e renc iados étnica y c u l t u r a l m e n t e . L a e t n i a es e n sí u n factor histórico suscept ib le a l c a m b i o . D i v e r s a s o b r a s antropológicas e históricas h a n señalado q u e los rasgos c u l t u r a l e s y de organización soc ia l l l a m a d o s ' ' i n d í g e n a s " s o n u n p r o d u c t o de l c o l o n i a l i s m o y de las pres iones q u e los c o n q u i s t a d o r e s europeos e j e r c i e ron sobre los pueb los a m e r i ­c a n o s . 3 L a f r o n t e r a osc i lante entre l o prehispánico y l o co­l o n i a l se o b s e r v a espec ia lmente e n las es tructuras i n t e r n a s de las c o m u n i d a d e s y e n las m i g r a c i o n e s de c o r t a y l a r g a d i s ­t a n c i a s q u e a l t e r a r o n de m a n e r a r a d i c a l l a compos i c i ón de los p u e b l o s . L a política española l l a m a d a de reducc ión o congregac i ón , i m p u e s t a sobre los patrones de a s e n t a m i e n t o e n d iversas regiones de A m é r i c a , c reó c o m u n i d a d e s de i n ­d ios c o n base e n el m o d e l o español de p u e b l o ; s i n e m b a r g o , sus m o r a d o r e s r e v i r t i e r o n l a política de reducc ión m i g r a n d o de p u e b l o e n p u e b l o y c r e a n d o n u e v a s rancherías d o n d e p u ­d i e r a n p r o d u c i r sus p r o p i o s a l i m e n t o s o e v a d i r las exacc i o ­nes más pesadas de l rég imen c o l o n i a l . 4

H a b l a r de l a pers i s tenc ia de l a c o m u n i d a d r e q u i e r e de a l ­g u n a s prec i s i ones . P e r s i s t e n c i a , u n término e m p l e a d o p o r

2 Véanse W I G H T M A N , 1990, pp. 74-82 y passim; G O D O Y , 1991 , pp. 3 9 5 - 4 1 4 ; T U T I N O , 1976, pp. 177-194.

3 Adicionalmente a los estudios citados antes, véanse SPALDING, 1984; V A N Y O U N G , 1984, pp. 55 -79 ; O U W E N E E L y M I L L E R , 1990, y para el noro­este mexicano véanse, SPICER, 1962 y GUTIÉRREZ, 1990.

4 S T E R N , 1982 y W I G H T M A N , 1990, documentan el fracaso de las re­ducciones toledanas en los Andes. FARRISS, 1978, pp. 187-216 , examina las respuestas migratorias de los mayas a las congregaciones. Sobre la mo­vilidad de los rarámuri y pima, véanse RADDING, 1988; M E R R I L L , 1988 , y G O N Z Á L E Z , 1987.

Page 3: POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/28575/1/41-164-1992-05… · en Sonora durante los XVI siglo yI XVIIIs Esto. s grupos

PERSISTENCIA DE COMUNIDAD E N SONORA, 1750-1800 5 5 3

los demógra fos , g e n e r a l m e n t e se ref iere a l a c a p a c i d a d de u n a e n t i d a d , v e r b i g r a c i a , l a u n i d a d domést ica o u n l i n a j e f a ­m i l i a r , de p e r m a n e c e r e n u n l u g a r o m a n t e n e r su status so­c i a l . L o a n t e r i o r es e j empl i f i cado p o r los estudios cu idadosos de R o b e r t M c C a a y M i c h a e l S w a n n sobre N u e v a V i z c a y a , q u e a n a l i z a n los procesos para le los de migrac ión y p e r m a ­n e n c i a e n t o r n o a los reales de m i n a s . A m b o s autores e m ­p l e a n los censos borbón i cos , los p a d r o n e s y registros p a r r o ­q u i a l e s de l últ imo terc io de l s iglo XVIII p a r a d e m o s t r a r l a i m p o r t a n c i a de l a migrac ión c o m o factor d e t e r m i n a n t e e n los pat rones de asentamiento de l nor te m e x i c a n o . 5 O t r o s i g n i f i c a d o d e l término i n d i c a l a c a p a c i d a d de los c a m p e s i ­nos que son pequeños p r o p i e t a r i o s de m i l p a s o parce las agrí­co las de p e r d u r a r c o m o tales y n o caer e n l a categoría de aparceros o peones de c a m p o . 6 E n este t raba jo a p l i c o e l tér­m i n o pers i s tenc ia a l a c o m u n i d a d , r e f i r i e n d o a su c a p a c i d a d de p e r d u r a r a través de l t i e m p o . S u definición c o m o co le c t i ­v i d a d social y el espacio o t e r r i t o r i o que o c u p a varían de a c u e r d o c on su base eco lóg ica y e l contexto c o l o n i a l .

L a base eco lógica de f ine u n a de las re lac iones f u n d a m e n ­tales p a r a u b i c a r a l a c o m u n i d a d e n su m e d i o a m b i e n t e . L a z o n a s e r r a n a de S o n o r a c omprend ía pueb los de agr i cu l to res ( c o n d iversos orígenes lingüísticos) e n u n a z o n a semiárida. L o s restos arqueológicos y las t e m p r a n a s ev idenc ias históri­cas i n d i c a n q u e el s o m o n t a n o a l o r iente de l des ierto de S o n o ­r a a l b e r g a b a a c o m u n i d a d e s asentadas , a lgunas c o n obras de r i ego y casas p e r m a n e n t e s de adobe y p i e d r a , rodeadas p o r rancherías de hor t i cu l tores - reco lec tores - cazadores q u e se m u d a b a n de l u g a r de a c u e r d o c o n los recursos d i s p o n i b l e s e n di ferentes t e m p o r a d a s de l año . Estos patrones a n t i g u o s de m i g r a c i o n e s estacionales q u e c a r a c t e r i z a r o n a los pueb los

5 Véanse M C C A A , 1990, pp. 212-237 y SWANN, 1990, pp. 143 -181 . 6 Este tipo de estudios sobre Estados Unidos es ejemplificado por

H E N R E T T A , 1978, pp. 3-32 y FARAGHER, 1986. Refiriéndose al México co­lonial, T A Y L O R , 1972, muestra la fuerza de la comunidad indígena como poseedor colectivo de la tierra. C . Gibson y otros autores, en sus estudios sobre las áreas aledañas al valle de México, enfatizan el uso creciente de la aparcería y del peonaje; véanse GIBSON, 1964, pp. 300 -334 ; L Ó P E Z , 1975 , pp. 223 -241 ; S E M O y P E D R E R O , 1975, pp. 273 -305 .

Page 4: POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/28575/1/41-164-1992-05… · en Sonora durante los XVI siglo yI XVIIIs Esto. s grupos

5 5 4 CYNTHIA RADDING

sonorenses i n d u d a b l e m e n t e se m o d i f i c a r o n y , e n a lgunos c a ­sos, se i n t e n s i f i c a r o n d e b i d o a l s i s t ema c o l o n i a l . P o r u n l a ­d o , las ex igenc ias de los españoles e n m a t e r i a de m a n o de o b r a y cosechas i m p u l s a r o n a los i n d i o s a h u i r de sus pueb los y v i v i r de los recursos si lvestres d e l bosque y d e l des ierto ; p o r o t ro l a d o , el i n c i p i e n t e m e r c a d o desarro l l ado e n t o r n o a los reales de m i n a s abrió o p o r t u n i d a d e s p a r a aquel los m i ­grantes d ispuestos a v e n d e r su f u e r z a de t r a b a j o .

L a p r e s e n c i a de pob ladores españoles y los efectos de l m e r c a d o c o l o n i a l p e r m i t e n a f i r m a r que los pueb los indíge­nas e x p e r i m e n t a r o n c a m b i o s sustanciales e n su e n t o r n o geo­gráf ico , y p a r t i c i p a r o n e n u n a e c o n o m í a c o m e r c i a l cuyos m o d o s de t raba jo e i n t e r c a m b i o a l t e r a r o n i r r e v e r s i b l e m e n t e su m u n d o p r e c o l o m b i n o . L a s c o m u n i d a d e s serranas conser ­v a r o n su base agrícola ba jo e l rég imen m i s i o n a l , pero l a p r o ­liferación de reales y c a m p a m e n t o s m i n e r o s y l a expansión de estancias y hac i endas e n el t e r r i t o r i o sonorense p r o v o c a ­r o n los comple jos patrones m i g r a t o r i o s que m o d i f i c a r o n l a c o m p o s i c i ó n m i s m a de l a c o m u n i d a d . L o s pueb los de i n d i o s se c o n v i r t i e r o n e n pob lados m i x t o s , d o n d e vivían i n d i o s , castas y españoles, a l m i s m o t i e m p o que las rancherías — a s e n t a m i e n t o s inestables y c a m b i a n t e s — se m u l t i p l i c a ­r o n , o c a s i o n a n d o l a dispersión de l a poblac ión indígena. L a m o v i l i d a d física de l a gente impl icó su m o v i l i d a d soc ia l , c o n ­fundiéndose así las categorías de c a l i d a d que l a c o r o n a y l a Ig l e s ia habían i n s t i t u i d o p a r a c o n t r o l a r a l a heterogénea p o ­b lac ión de las c o l o n i a s . 7 P a r a e l s iglo X V I I I , l a división e n ­tre repúbl ica de i n d i o s y república de españoles e r a u n a fic­c i ón . L a gente de razón , o ve c inos , de S o n o r a se asentó e n n ú m e r o crec iente e n los pueb los de mis ión , m i e n t r a s que las c o m u n i d a d e s indígenas se v o l v i e r o n abiertas y exógamas . E l a r g u m e n t o c e n t r a l de este t raba jo es que l a e t n i c i d a d , e n p a r t i c u l a r l a distinción entre i n d i o y v e c i n o a finales d e l s i ­g lo X V I I I , se convirtió e n u n a función de l a e c o n o m í a co lo ­n i a l . S e r m i e m b r o de u n a c o m u n i d a d dependía de las c o n d i ­c i ones a l teradas p a r a ob tener los derechos de u s u f r u c t o o p r o p i e d a d sobre l a t i e r r a .

7 Véase SWANN, 1990, p. 145, y 1982.

Page 5: POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/28575/1/41-164-1992-05… · en Sonora durante los XVI siglo yI XVIIIs Esto. s grupos

PERSISTENCIA DE COMUNIDAD EN SONORA, 1750-1800 555

Page 6: POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/28575/1/41-164-1992-05… · en Sonora durante los XVI siglo yI XVIIIs Esto. s grupos

5 5 6 CYNTHIA RADDING

LOS PUEBLOS SERRANOS DE SONORA

E n los va l les ribereños p r o p i c i o s p a r a l a a g r i c u l t u r a de r iego h a b i t a b a u n a poblac ión r e l a t i v a m e n t e densa . L o s ópata, e u -deve y n e b o m e ( p i m a ba jo ) , c onoc idos así p o r su n o m e n c l a ­t u r a c o l o n i a l , c o n s t i t u y e r o n l a pob lac ión c a m p e s i n a de l a zo ­n a s e r r a n a más i m p o r t a n t e p a r a sostener e l d o m i n i o español e n S o n o r a d u r a n t e los siglos X V I I y X V I I I . Estos g rupos ét­n i cos e r a n l a base p r i n c i p a l de subs is tenc ia de los m i s i o n e r o s jesuítas a l nor te del río Y a q u i , pues sus c o m u n i d a d e s asenta ­das p r o d u j e r o n excedentes agrícolas suficientes p a r a soste­nerse y p r o v e e r de granos y g a n a d o a las mis i ones m e n o s p r o d u c t i v a s de l a Pimería A l t a y de B a j a C a l i f o r n i a . A l i n s t i ­t u i r las r e f o rmas borbónicas que d i e r o n fin a l a l a b o r j e s u i t a y a u m e n t a r o n las fuerzas m i l i t a r e s e n l a z o n a , l a C o m a n ­d a n c i a G e n e r a l de P r o v i n c i a s I n t e r n a s y los cap i tanes de p r e s i d i o r e c l u t a r o n a los guerreros ópata, eudeve y p i m a p a ­r a de fender a l a p r o v i n c i a c o n t r a las incurs i ones de los a p a ­ches. A d e m á s , los españoles e x p l o t a r o n a estos pueblos se­r r a n o s c o m o fuente de t raba jadores , granos y ganado p a r a los c a m p a m e n t o s m i n e r o s y las estancias ganaderas q u e se e x t e n d i e r o n a lo l a rgo de los val les somontanos de l a p r o v i n ­c i a . As í , las c o m u n i d a d e s de ópatas y eudeves q u e h a b i t a r o n los va l les centrales de S o n o r a serán el t e m a c e n t r a l de este t r a b a j o .

E l c u a d r o 1 presenta las es t imac iones globales r e s u m i d a s p o r P e t e r G e r h a r d sobre los pob ladores ident i f i cados p o r a f i ­l iación t r i b a l e n d is t intos m o m e n t o s de l p e r i o d o c o l o n i a l . 8

S u v a l o r n o es más q u e representat ivo de l a p r o b a b l e d i r e c ­c ión de los c a m b i o s , d e b i d o a las inexac t i tudes que caracte ­r i z a b a n a los censos y a los p a d r o n e s co lon ia les , sobre todo e n zonas f ronter i zas c o m o S o n o r a . L a c o r o n a n o c o b r a b a el t r i b u t o e n f o r m a sistemática y , p o r ende , carecemos de m a ­trículas de t r i b u t a r i o s d e l t e r r i t o r i o a l norte de A l a m o s , r ea l de m i n a s de l a p r o v i n c i a de S i n a l o a . L o s estados p o b l a c i o n a -les de S o n o r a q u e poseen a l g u n a p e r i o d i c i d a d p r o v i e n e n de los m i s i o n e r o s . L o s jesuítas y f ranc iscanos e n v i a r o n estas

8 G E R H A R D , 1982, p. 285 .

Page 7: POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/28575/1/41-164-1992-05… · en Sonora durante los XVI siglo yI XVIIIs Esto. s grupos

PERSISTENCIA DE COMUNIDAD E N SONORA, 1750-1800 5 5 7

e n u m e r a c i o n e s demográf icas a sus super iores c o n e l fin de d a r c u e n t a de las 6 ' a l m a s " ba jo su c u i d a d o e s p i r i t u a l . L o s c r i t e r i o s que u s a r o n p a r a i n c l u i r o e x c l u i r a personas se­guían las etapas confes ionales c u y a secuenc ia definía e l a v a n c e de l a evangel ización. L o s m i s i o n e r o s c o n t a r o n a sus neófitos y los a f i l i a r o n e n las categorías establecidas p o r el c a t e c i s m o : párvulos , confesantes y c o m u n i c a n t e s . E s b i e n s a b i d a , p o r e j e m p l o , que raras veces i n c l u y e r o n en sus esta­dos a los niños de m e n o s de 7 o 10 años q u e n o habían i n i c i a ­d o su instrucción r e l i g i o s a . D e a c u e r d o c o n su r i g u r o s o c o n ­cepto acerca de sus r esponsab i l idades d o c t r i n a l e s , los m i s i o n e r o s c o n t a r o n so lamente a los i n d i o s de a d m i n i s t r a ­c i ó n ; es d e c i r , aquel las personas q u e les obedec ían y q u e p a r t i c i p a b a n e fec t ivamente e n l a v i d a e c o n ó m i c a y c e r e m o ­n i a l de las m i s i o n e s . 9 P o r c ons igu iente , los censos m i s i o n a ­les n o t o m a n e n c u e n t a a l a pob lac ión m i g r a t o r i a e n l a p r o ­v i n c i a n i c o m p e n s a n a q u e l l a porc ión de l a pob lac ión indígena q u e se m u d ó t e m p o r a l o p e r m a n e n t e m e n t e de los p u e b l o s de mis ión y se mezc ló c o n l a gente de razón.

C u a d r o 1 ESTIMACIONES SOBRE LA POBLACIÓN DE S O N O R A , 1600-1800 .

V E C I N O S Y GRUPOS INDÍGENAS SELECCIONADOS

Etnia Años

Etnia 1600 1678 1720 1760 1800

P i m a alto 20 000 16 600 7 600 5 750 1 300 P i m a bajo 10 500 4 000 3 150 3 550 1 800 Opata/eudeve 50 200 15 200 7 100 8 000 5 540 Subtotal 80 700 35 800 17 850 17 300 7 600 (indios) Vec inos — 1 400 3 000 7 600 15 000

F U E N T E : G E R H A R D , 1982, p. 285 .

T o m a n d o e n c u e n t a las l i m i t a c i o n e s antes señaladas so­b r e las c i fras agregadas a l a pob lac i ón , e l c u a d r o 1 i l u s t r a los

9 P. Ignacio Lizassoaín e Informe jesuíta s.f. [P. Aguirre c. 1765] , en W . B . Stevens Col l . 47 , 66 , 6 7 , 6 8 , University of Texas, Austin.

Page 8: POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/28575/1/41-164-1992-05… · en Sonora durante los XVI siglo yI XVIIIs Esto. s grupos

558 CYNTHIA RADDING

p e r i o d o s de fluctuación más p r o n u n c i a d o s y l a d irecc ión de l c a m b i o . L o s ópata , eudeve y p i m a ba jo t u v i e r o n contactos c o n t i n u o s c o n los españoles desde las p r i m e r a s décadas d e l s ig lo X V I I p o r m e d i o de las m i s i o n e s j esu i tas y los reales de m i n a s q u e , a p a r t i r de 1630, se f o r m a r o n e n l a z o n a s e r r a n a de S o n o r a . E n c a m b i o , los p i m a alto y pápago (tohono o 'odham) de las p lan i c i e s desérticas e n el nor te de l a p r o v i n c i a sólo t u v i e r o n contacto de m a n e r a esporádica c o n los e u r o ­peos , y n o se les i m p u s o e l p r o g r a m a de reducc i ones j esu i tas s i n o h a s t a 1687. I n c l u s o e n las p r i m e r a s décadas d e l s i ­g lo XVIII l a C o m p a ñ í a de Jesús n o logró m a n t e n e r a m i ­s ioneros j esu i tas en todas las reducc i ones establec idas e n l a P imer ía A l t a , y los pob ladores c iv i l es t a r d a r o n has ta l a se­g u n d a m i t a d d e l s iglo p a r a e n t r a r m a s i v a m e n t e e n l a z o n a .

E l r i t m o de p o b l a m i e n t o español y l a a p e r t u r a de ru tas de i n t e r c a m b i o c o n N u e v a V i z c a y a y N u e v a G a l i c i a e x p l i c a n l a p e r i o d i c i d a d de l a b a j a demográf i ca entre los pueb los de S o ­n o r a c e n t r a l y l a Pimería A l t a . V i a j e r o s , r a n c h e r o s , m i n e r o s y v a g a b u n d o s e s p a r c i e r o n las e p i d e m i a s contagiosas y a l te ­r a r o n las re lac iones ecológicas y c u l t u r a l e s q u e habían soste­n i d o a los pueb los autóc tonos . 1 0 L o s ópata, eudeve y p i m a b a j o s u f r i e r o n pérdidas dramáticas entre 1600 y 1678 , y m o s t r a r o n u n a l i g e r a recuperación demográf i ca entre 1720 y 1760. L o s p i m a a l t o , e n c a m b i o , e x h i b i e r o n l a b a j a más severa entre 1678 y 1720, y su n ú m e r o siguió d i s m i n u y e n d o d u r a n t e e l resto de l s ig lo . L o s p i m a s d e l n o r t e , a qu ienes los m i s i o n e r o s r e c o n o c i e r o n c o m o " h i j o s de m i s i ó n ' ' , m o s t r a ­r o n u n a d isminución demográf ica i n i n t e r r u m p i d a . S i n e m ­b a r g o , debe t omarse en c u e n t a que u n a porc ión s i g n i f i c a t i v a de p i m a s y pápagos permanec ió f u e r a de las m i s i o n e s . Es tos gentiles v i s i t a r o n los pueb los esporádicamente , y de ellos los j e su i tas y f ranc iscanos r e c l u t a r o n n u e v o s neófitos p a r a m a n ­tener e l n i v e l de l a poblac ión e n sus m i s i o n e s . 1 1

1 0 Véase R E F F , 1987, pp. 86-89. 1 1 Véanse G Ó M E Z , 1971; RADDING, 1979; DOBYNS, 1963, pp. 163-181;

J A C K S O N , 1985, pp. 462-479; VILLALPANDO, 1991; A M H y A D , Fr. Cana­les, Fr. Diez de Josef, Fr. Santiesteban, 1796 al obispo Rouset de Jesús.

Page 9: POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/28575/1/41-164-1992-05… · en Sonora durante los XVI siglo yI XVIIIs Esto. s grupos

PERSISTENCIA DE COMUNIDAD EN SONORA, 1750-1800 559

T o d o s los grupos representados e n e l c u a d r o 1 s u f r i e r o n o t r a b a j a demográf i ca entre 1760 y 1800. E s t a s e g u n d a c o n ­tracción de l a pob lac ión e n las m i s i o n e s se deb ió , e n p a r t e , a las en fermedades epidémicas y endémicas q u e periódica­m e n t e a z o t a r o n l a p r o v i n c i a . 1 2 N o obstante , l a b a j a a p a r e n ­te e n l a pob lac ión indígena ref le ja n o sólo su a l ta m o r t a l i d a d s ino también sus m o v i l i d a d e s geográfica y soc ia l . U n a p o r ­c ión s i g n i f i c a t i v a ( a u n q u e difícil de c u a n t i f i c a r ) de los v e c i ­nos aumentó después de 1760, y e r a l a c o m p r e n d i d a p o r aque l l os i n d i o s que se unían a l a pob lac ión t r a b a j a d o r a f lo ­tante de los pueb los y los reales de m i n a s . P o r e j e m p l o , f ray Y g n a c i o Dávalos reportó e n 1806 que l a poblac ión total de los pueb los de l a Pimería B a j a e r a de 7 293 personas , pero 808 de ellas (entre vec inos e ind ios ) habían sa l ido de las m i ­s iones d u r a n t e e l b i e n i o a n t e r i o r . 1 3 A d e m á s , e l ob i spo R e ­yes r e p o r t a b a en 1784 q u e los i n d i o s c o m e n z a b a n a so l i c i tar e l status de v e c i n o , aceptanto l a obl igación implícita de p a g a r i m p u e s t o s y e l d i e z m o p a r r o q u i a l , c o n ta l de e v a d i r e l t r a b a ­j o c o m u n a l y e l c o n t r o l polít ico que se les imponía e n las m i ­s iones , y acercarse física y l ega lmente a los benef ic ios que es­p e r a b a n o b t e n e r e n el m e r c a d o c o l o n i a l . 1 4 C o m o v e r e m o s más ade lante , l a poblac ión e fec t ivamente res idente e n las m i s i o n e s y , p o r ende , c o n t a d a c o m o indio e n los censos de l a p r o v i n c i a , i b a en descenso p o r causa de l a d isminución de las t i erras arables y l a m a n o de o b r a c o n t r o l a d a p o r los pueb los de mis ión .

1 2 L a historia epidemiológica de Sonora está menos investigada que la del Altiplano, pero véanse J A C K S O N , 1985, pp. 462-479; G E R H A R D , 1982, pp. 285; R A D D I N G , 1990, p. 196. Sobre la epidemiología referente a Mé­xico central, véanse M A L V I D O , 1982, pp. 171-178, y 1982a, pp. 179-200; R A B E L L , 1990; B O R A H , 1991. Las referencias sobre Sonora en el si­glo xvm fueron recopiladas del A G N , Jesuítas, IV-10, exp. 166, f. 200; del A M H y A S , caja 1, 1666-1828; y del U A S P Az 370.

1 3 Fr . Dávalos al Intendente Alonso García Conde, 1806, B N , F, 37/829.

1 4 Obispo Antonio de los Reyes, 1784, B N , F, 34/759, f. 31 y passim.

Page 10: POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/28575/1/41-164-1992-05… · en Sonora durante los XVI siglo yI XVIIIs Esto. s grupos

560 CYNTHIA RADDING

T I E R R A Y COMUNIDAD

A p a r t i r de 1750 e l carácter f r o n t e r i z o de l a p r o v i n c i a de S o ­n o r a c a m b i ó de m a n e r a s u s t a n c i a l . L a poblac ión e n c o n j u n ­to crec ió , d e b i d o p r i n c i p a l m e n t e a l a u m e n t o demográ f i co en el n ú m e r o de l a gente de razón, l a inmigrac ión , y el paso de los i n d i o s a l a categoría de vec inos . P a r a fines de l s iglo los españoles y castas habían sobrepasado a los i n d i o s e n l a p r o ­v i n c i a . 1 5 P a r a l e l a m e n t e a l c r e c i m i e n t o demográ f i co , l a ex­pansión d e l m e r c a d o r e g i o n a l ampl ió l a d e m a n d a de l sector español de recursos dest inados a l a producc i ón c o m e r c i a l . P o r c o n s i g u i e n t e , l a c o m p e t e n c i a entre las c o m u n i d a d e s y las empresas españolas p o r t i e r r a y t raba jadores se i n t e n s i f i ­c ó d u r a n t e este p e r i o d o . L a privatización de t ierras de c u l t i ­v o y agostadero c o m e n z ó a de jar u n a h u e l l a d o c u m e n t a l en l a década de 1720 e n los val les de S a n M i g u e l , S o n o r a y O p o s u r a . 1 6 E s s ign i f i ca t ivo q u e e n 1726 el p a d r e E c h a g o -y a n de l a M i s i ó n S a n P e d r o de A c o n c h i (río de S o n o r a ) v i o l a neces idad de asegurar las t ierras m i s i o n a l e s m e d i a n t e u n título d e b i d a m e n t e pagado y e x p e d i d o e n n o m b r e d e l gober ­n a d o r de N u e v a V i z c a y a . 1 7

L a relación entre l a p r o p i e d a d de l a t i e r r a y l a c o m p o s i ­c i ón soc ia l de los pueb los es i l u s t r a d a p o r el caso de N u e s t r a Señora de A r i z p e , cabecera de mis ión u b i c a d a e n el va l l e fértil d o n d e nace e l río S o n o r a . E n 1744, e l p a d r e C a r l o s de R o x a s a d m i n i s t r a b a tres pueb los c o n u n a pob lac ión ópata de más de m i l a l m a s . E l m i s i o n e r o n o h i z o m e n c i ó n de v e c i ­nos asentados en los pueb los , pero los registros b a u t i s m a l e s de esos años r e v e l a n que a lgunos españoles residentes e n los r a n c h o s y c a m p a m e n t o s m i n e r o s ale jados de l a mis ión , tales c o m o B a c a n u c h e , B a s o c h u c a y S a n t a R o s a de M o n t e g r a n d e habían a c u d i d o a A r i z p e p a r a r e c i b i r los s a c r a m e n t o s . 1 8

H a c í a ve in te años que seis vec inos d e l m i s m o d i s t r i t o reg i s -

1 5 Véase cuadro 1 y RADDING, 1990, pp. 184-187, 221, 223. 1 6 Véase en el A H P y en U A , microfilm 318, 1723, A . B . 1 7 Véanse el A M H y el A S 1 (1666-1828), libros de contabilidad para

los pueblos de San Pedro de Aconchi y San José de Baviácora, 1726. 1 8 A E A , Libro de Bautismos, 1740-1790; B L M - M 1716, P. Carlos

de Roxas, 1744.

Page 11: POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/28575/1/41-164-1992-05… · en Sonora durante los XVI siglo yI XVIIIs Esto. s grupos

PERSISTENCIA DE COMUNIDAD EN SONORA, 1750-1800 561

t r a r o n sus t i e r ras y fierros g a n a d e r o s . 1 9 P a r a 1778, e l p e r f i l é tn ico de A r i z p e se había m o d i f i c a d o . L a poblac ión de l a c a ­b e c e r a a l c a n z a b a 390 a l m a s , d i v i d i d a s e n partes iguales e n ­tre españoles e i n d i o s . E l p u e b l o o c u p a b a catorce fanegas de t i e r r a s i r r i g a d a s , m i e n t r a s que los vec inos c u l t i v a b a n v a r i a s h u e r t a s y m i l p a s en las vegas d e l r í o . 2 0 E l carácter de A r i z ­pe c a m b i ó o f i c i a l m e n t e de mis ión a p o b l a d o español e l s i ­gu iente a ñ o , c u a n d o l a C o m a n d a n c i a de P r o v i n c i a s I n t e r n a s estableció ahí su c u a r t e l ; e n 1783 , A r i z p e se convirt ió e n l a sede de l O b i s p a d o de S o n o r a y , desde 1790, l a I n t e n d e n c i a de S o n o r a y S i n a l o a se fijó e n A r i z p e . 2 1

L a transformación de los pueb los ópatas se puede seguir c o n más precisión e n los val les de B a v i s p e y B a c e r a c , a l n o ­reste de A r i z p e . T r e s cabeceras de misión — S a n t a M a r í a de B a c e r a c , S a n M i g u e l de B a v i s p e y S a n F r a n c i s c o J a v i e r de G u á s a b a s — comprendían e l tota l de l a pob lac ión , c o n s o l i ­d a d a de más de ve inte aldeas y rancherías que los j esu i tas c o m e n z a r o n a r e d u c i r y a e v a n g e l i z a r a p a r t i r de 1 6 4 6 . 2 2

C a d a mis ión a b a r c a b a v a r i o s pueb los , y los m i s i o n e r o s t u ­v i e r o n q u e m o d i f i c a r su p r o g r a m a de reducc ión de a c u e r d o c o n los pa t rones indígenas de a s e n t a m i e n t o , que dependían de l a d i s p o n i b i l i d a d de a g u a y t i e rras de c u l t i v o . L o s ópatas r e a l i z a b a n o b r a s de r iego y s e m b r a b a n n u m e r o s a s m i l p a s es­p a r c i d a s a l o l a r g o de los estrechos va l les de esta z o n a . A l c a ­b o de u n siglo de v i d a m i s i o n a l , el n ú m e r o de c o m u n i d a d e s había d i s m i n u i d o a causa de las m i s m a s reducc iones j e s u i ­tas, las i n c u r s i o n e s de los apaches , y los reales de m i n a s q u e r o d e a b a n e l d i s t r i t o . E n el va l le de T e p a c h e , u b i c a d o entre las m i s i o n e s de O p o s u r a y Guásabas , se e x p l o t a b a n n u m e ­rosas m i n a s de p l a t a y p l o m o . P a r a m e d i a d o s d e l s ig lo XVIII ópatas y españoles asentados e n T e p a c h e se habían m e z c l a ­do a t a l g r a d o que e l p a d r e J u a n N e n t v i g , m i s i o n e r o de Guásabas , los n o m b r ó a todos c o m o " v e c i n o s " . 2 3

1 9 Véanse el A H P y el U A microfilm 318, 1723, A . B . 2 0 Véase B N , F, 34/733, 1778. 2 1 Véanse G E R H A R D , 1982, pp. 282, 284; Río y LÓPEZ, 1985, pp.

223-245. 2 2 Véase P O L Z E R , 1976, pp. 34-39. 2 3 N E N T V I G , 1971, pp. 137, 143, 174-175.

Page 12: POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/28575/1/41-164-1992-05… · en Sonora durante los XVI siglo yI XVIIIs Esto. s grupos

562 CYNTHIA RADDING

N o obstante las pres iones de los vec inos y l a emigrac ión de i n d i o s a los pob lados m i n e r o s , los ópatas mantenían u n n i v e l demográ f i co estable e n sus pueb los . E l c u a d r o 2 r e s u ­m e las c i f ras recop i ladas p o r los j esu i tas e n 1765-1766 sobre las m i s i o n e s de l va l le de B a v i s p e . L a poblac ión tota l de estos d i s t r i t os m i s i o n a l e s e r a de casi 2 000 personas , de las cuales los ópatas r e p r e s e n t a b a n e l 9 5 % . D i e z años después de l a expuls ión de los j e su i tas , f ray N ú ñ e z F u n d i d o r reportó que l a mis ión de B a c e r a c comprend ía tres pueb los , c o n u n a p o ­b lac ión de 1 000 a l m a s , todos ellos ópatas . 2 4 Sería has ta el fin de s ig lo que l a pob lac ión indígena res idente e n los p u e b l o s d e l río B a v i s p e disminuiría c o n s i d e r a b l e m e n t e , de ­b i d o a dos políticas a d m i n i s t r a t i v a s t rascendenta les : l a for ­m a c i ó n de compañías presidíales ópatas y l a división de las t i e r r a s m i s i o n a l e s .

C u a d r o 2 POBLACIÓN EN LAS MISIONES DEL RÍO BAVISPE , 1765

Pueblo Indios Vecinos Totales

Bavispe 214 0 214 T a m i c h o p a 70 0 70 Bacerac 478 0 478 Guatz inera 182 0 182 Guásabas 224 60 284 O p u t o 193 0 193 Bacadéguatzi 184 24 208 Nácori 198 0 198 M o c h o p a 92 0 92 Satechi 45 0 45 Totales 1 880 84 1 964

F U E N T E : A G N , ANN, leg. 17, exp. 24.

E l serv i c i o m i l i t a r n o e r a n u e v o , pues desde el s iglo X V I los españoles habían r e c l u t a d o guerreros i n d i o s de los t e r r i ­t o r i os c o n q u i s t a d o s p a r a s u b y u g a r a d i s t in tas t r i b u s e n las

2 4 Fray Núñez Fundidor, 1777, manuscrito en B N , F, consultado en la Colección de Ernesto López Yescas, Centro Regional Sonora, Instituto Nacional de Antropología e Historia, Hermosillo, Sonora.

Page 13: POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/28575/1/41-164-1992-05… · en Sonora durante los XVI siglo yI XVIIIs Esto. s grupos

PERSISTENCIA DE COMUNIDAD EN SONORA, 1750-1800 563

áreas f r o n t e r i z a s . E l d o m i n i o c o l o n i a l e n S o n o r a requirió de efect ivos m i l i t a r e s c a d a v e z en m a y o r n ú m e r o p a r a de fender l a f r o n t e r a c o n los n ó m a d a s d e l des ierto (kunka 'ak o seris) y de l a s i e r r a (apaches) , y p a r a r e p r i m i r a los grupos rebe ldes . D o s ep isod ios q u e s a c u d i e r o n a l a p r o v i n c i a a m e d i a d o s d e l s ig lo XVIII f u e r o n las sub levac iones de los y a q u i s y p i m a s de 1740 y los l e v a n t a m i e n t o s p i m a y ser i de 1750-1751 . L a m i l i ­tarización de l a f r o n t e r a sonorense se intensificó ba jo e l régi­m e n b o r b ó n i c o c o n l a creación de n u e v o s pres id ios y l a o r g a ­n izac ión de exped i c i ones p u n i t i v a s c o n t r a los seris y los apaches . L a s repet idas exped i c i ones f o r m a d a s c o n a u x i l i a r e s ópatas s e p a r a r o n a estos so ldados de sus pueb los d u r a n t e se­m a n a s y h a s t a meses, d i s m i n u y e n d o ser iamente l a p o b l a ­c i ón p r o d u c t i v a p a r a las labores agrícolas de l a c o m u n i d a d . L o s ópatas n o sólo p a t r u l l a r o n las cord i l l e ras de S o n o r a , co­m o e n l a c a m p a ñ a d e l o t o ñ o de 1748, en l a c u a l el g o b e r n a ­d o r de B a c e r a c y sus guerreros f u e r o n e n b u s c a de r a n c h e ­rías apaches d u r a n t e dos meses , s ino también p a r t i c i p a r o n e n exped i c i ones dest inadas a p u n t o s t a n distantes c o m o C h i ­h u a h u a y N u e v o M é x i c o . A s i m i s m o , a las c o m u n i d a d e s se les exigía p r o v e e r a las p a t r u l l a s ópatas de las s i embras co­m u n a l e s de las m i s i o n e s . 2 5

L a creación de dos pres id ios cons t i tu idos e n t e r a m e n t e c o n a u x i l i a r e s ópatas en B a c o a c h i (1784) y B a v i s p e (1786) a l t e r a r o n aún más l a compos i c i ón de las c o m u n i d a d e s e n el nores te de l a p r o v i n c i a . E l n ú m e r o de ópatas dest inados a l s e r v i c i o m i l i t a r m e r m a b a l a pob lac ión efect iva en los p u e b l o s . E l p r e s i d i o de B a v i s p e o c u p a b a a 86 soldados peo ­nes , además de dos sargentos , u n alférez, y el teniente L o ­r e n z o P e r a l t a , o f i c ia l español . A d i c i o n a l m e n t e , se r e c l u t a -b a n guerreros de los pueb los de misión p a r a s e r v i r c o m o a u x i l i a r e s en otros pres id i os . E n 1777 se ordenó e l envío de 75 ópatas t o m a d o s de 12 di ferentes pueb los a los pres id ios de S a n B e r n a r d i n o , S a n t a C r u z , T u b a c y S a n I g n a c i o . Se e s t i p u l a b a e l re levo de estos a u x i l i a r e s c a d a dos meses , u n s i s t e m a que se a s e m e j a b a a los r e p a r t i m i e n t o s de t r a b a j a d o -

2 5 Véanse el A G N , el A H H , leg. 278, exp. 20, 1748-1749; el B N , F, 34/734, 735, 1777, y el AGÍ, Guadalajara, 272, núm. 628, 1780.

Page 14: POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/28575/1/41-164-1992-05… · en Sonora durante los XVI siglo yI XVIIIs Esto. s grupos

564 CYNTHIA RADDING

res a m i n a s y hac i endas ap l i cados a las m i s i o n e s en años a n ­t e r i o r e s . 2 6

L o s so ldados indígenas sa l i e r o n de sus pueb los de o r i g e n ; se les cons ideró vec inos de los pres id ios d o n d e los a s i g n a r o n , c o n derecho a l u s u f r u c t o de u n a m i l p a f a m i l i a r y a l c o b r o de u n sue ldo de tres reales a l día. L o s d o c u m e n t o s de l a época n o esc larecen si los so ldados ópatas l l e v a r o n a sus f a m i l i a s c ons igo ; más b i e n i n d i c a n que los a u x i l i a r e s se v i e r o n en l a n e c e s i d a d de p a g a r a otros i n d i o s p a r a t r a b a j a r sus m i l p a s . L a s pe t i c i ones de los cap i tanes ópatas p a r a m e j o r a r sus sue l ­dos (que apenas a l c a n z a b a n l a m i t a d de l sa lar io de u n so lda ­d o español) h a c e n ent rever q u e su m a n t e n i m i e n t o dependía más d e l pago que de l p r o d u c t o de sus t i e r r a s . 2 7 E s t a s a l te ­rac i ones e n el m o d o de subs i s tenc ia tenían consecuenc ias s i g n i f i c a t i v a s p a r a l a transformación c u l t u r a l de las c o m u n i ­dades . L o s presidíales ópatas t r a n s f i r i e r o n sus líneas de obe­d i e n c i a de las a u t o r i d a d e s t r a d i c i o n a l e s de los pueb los a l a jerarquía m i l i t a r q u e d o m i n a b a su m u n d o . R e c i b i e r o n órde ­nes d e l c o m a n d a n t e de l p r e s i d i o , o f i c i a l español , y d e l c a p i ­tán genera l de l a nación ópata , g u e r r e r o i n d i o a q u i e n las a u t o r i d a d e s co lonia les e l e v a r o n a u n puesto s u p e r i o r a los g o b e r n a d o r e s de c a d a p u e b l o . L o s h o m b r e s , m u j e r e s y niños q u e vivían aún en c a l i d a d de c a m p e s i n o s e n los p u e b l o s se v i e r o n envue l tos e n u n a r e d c o m p l e j a de a u t o r i d a d e s q u e se s o l a p a b a n entre sí: los re fer idos of ic iales m i l i t a r e s , los s u b ­de legados de l a I n t e n d e n c i a , sus p r o p i o s gobernadores ópatas, y ( a h o r a c o n u n d o m i n i o s u s t a n c i a l m e n t e r e d u c i d o ) e l m i s i o n e r o . 2 8 Es tas n u e v a s d i v i s i o n e s políticas e n e l i n t e ­r i o r de l a c o m u n i d a d c a m b i a r o n las bases m i s m a s de su o r ­ganizac ión soc ia l .

E l f o r t a l e c i m i e n t o de los pres id ios de B a v i s p e y B a c o a c h i c o n so ldados ópatas los convirt ió e n p u n t o s de atracción p a ­r a los v e c i n o s de d iversas e tn ias . L a migrac ión a los p o b l a -

2 6 Véanse el B N , F9 34/735, el A M H y el A D , 1, Informe de Fr. Diego de Bringas, 1797.

2 7 Véase el B N , F, 34/734. Capitán general de la nación ópata don Juan Manuel Várela al capitán Juan Bautista de Anza, San Miguel de Horcasitas, 1777.

2 8 Véanse R A D D I N G , 1990, pp. 442-453, y el B N , F, 35/767, 1790.

Page 15: POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/28575/1/41-164-1992-05… · en Sonora durante los XVI siglo yI XVIIIs Esto. s grupos

PERSISTENCIA DE COMUNIDAD EN SONORA, 1750-1800 565

dos p r o t e g i d o s c o m o B a c o a c h i , B a v i s p e y F r o n t e r a s exacer ­b ó l a presión sobre l a t i e r r a e n esta z o n a de r e l a t i v a m e n t e d e n s a pob lac ión indígena h o s t i l i z a d a p o r los apaches . F u e ­r o n l os españoles asentados en t o r n o a los pres id ios los q u e se bene f i c iaro : e l a m e n s u r a y repar to de las a n t i g u a s t i e r r a s i s i ona les e n el corazón de las t i erras ópatas a fines d e l s ig lo X V I I I . L a s ausenc ias p r o l o n g a d a s de u n n ú m e r o crec iente de h o m b r e s ópatas, y e l i n c r e m e n t o e n los v e c i n o s res identes e n l a z o n a (que n o necesar iamente compart ían las m i s m a s ob l i gac i ones m i l i t a r e s ) , c a m b i ó l a relación entre l a c o m u n i d a d y l a t i e r r a .

E l rég imen agrícola de los pueb los de l río B a v i s p e descr i to e n 1790 reflejó las t rad i c i ones ópatas p a r a c u l t i v a r l a t i e r r a , los métodos i n t r o d u c i d o s p o r los m i s i o n e r o s y las pres iones e jerc idas p o r los vec inos que se a s e n t a r o n e n l a z o n a . L a s co­m u n i d a d e s de B a c e r a c y B a v i s p e c o n t r o l a b a n , c a d a u n a , n u e v e labores, c a m p o s regados de tamaño v a r i a b l e , c o n u n a extensión de entre 10 y 42 hectáreas . 2 9 L a s labores de B a ­cerac se u b i c a b a n u n i f o r m e m e n t e a lo l a r g o de u n a p l a n i c i e a l u v i a l de c u a t r o leguas que s e p a r a b a n a m b o s pueb los (de s u r a nor te ) , i r r i g a d a s p o r u n a m i s m a a c e q u i a . Sus l i n d e r o s tenían c o m o p u n t o s de re f e renc ia u n m o l i n o h a r i n e r o — e n d e s u s o — c o n s t r u i d o p o r ópatas ba jo l a supervisión de los j e -suitas y u n a g a l e r a que seguía las márgenes de u n a r r o y o e n su c o n f l u e n c i a c o n el r ío . Es tas labores c o m u n a l e s es taban rodeadas p o r u n n ú m e r o i n d e f i n i d o de m i l p a s i n d i v i d u a l e s , a l g u n a s bene f i c iadas p o r l a a c e q u i a y otras de t e m p o r a l . L a s t i e r ras de B a v i s p e se extendían a l noroeste d e l p u e b l o , s i ­g u i e n d o e l c a m i n o r e a l a l p r e s i d i o de F r o n t e r a s . I g u a l q u e e n B a c e r a c , las labores c o m u n a l e s recibían a g u a d e l m i s m o c a n a l y se r o d e a b a n de m i l p a s f a m i l i a r e s . N o obstante l a conf igurac ión semejante de sus t i e r r a s , l a disposición de los terrenos c a m b i ó e n B a v i s p e después de 1786, c u a n d o las me jores t i e r ras c o n ojos de a g u a se r e s e r v a r o n p a r a l a c o m ­pañía p r e s i d i a l de ópatas y los vec inos asentados a l r e d e d o r

2 9 Informe del subdelegado Hugo Ortiz Cortés, 1790, B N , F, 35/722, 35/763. E l subdelegado midió las tierras en varas (1 vara = 83 cm), cuya área se aproximaba a las dimensiones indicadas en el texto.

Page 16: POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/28575/1/41-164-1992-05… · en Sonora durante los XVI siglo yI XVIIIs Esto. s grupos

566 CYNTHIA RADDING

d e l p r e s i d i o . E n 1790, e l subde legado O r t i z Cortés n o m b r ó a dos vec inos españoles que habían reg i s t rado t i erras d u r a n ­te l a década a n t e r i o r c o n l a autorización de los c o m a n d a n t e s T e o d o r o de C r o i x y J á c o b o de U g a r t e y L o y o l a . 3 0

L o s i n f o r m e s entregados e l m i s m o año sobre los pueb los de Guásabas , O p u t o , B a t u c , T e p u p a , Bacadéguatzi y N á c o -r i c o r r o b o r a r o n l a conf igurac ión de t ierras de B a c e r a c y B a -v i s p e aquí desc r i ta . C a d a c o m u n i d a d c o n s e r v a b a labores se­p a r a d a s , c a d a u n a r o d e a d a p o r las m i l p a s i n d i v i d u a l e s de sus p o b l a d o r e s . D e l c u a d r o 2 se in f i e re q u e el usu f ruc to de l a t i e r r a ba jo e l rég imen m i s i o n a l seguía los patrones prehispá-n i c o s de a s e n t a m i e n t o : las labores reconoc idas p o r los espa ­ñoles e r a n los vest ig ios de c a m p o s y acequias m a n t e n i d a s e n c o m ú n p o r las aldeas c u y a pob lac ión se había c o n s o l i d a d o e n las reducc i ones j e su i tas . C i e r t a s labores se i d e n t i f i c a r o n p o r sus t opón imos autóctonos ; v e r b i g r a c i a , e l c a m p o de T e -h a r a b e p a , a l nor te de B a c e r a c , regado p o r l a a c e q u i a q u e hacía t i e m p o había se rv ido a l m o l i n o . L a preservación de d i s t in tas labores c o n áreas desiguales e n estos val les s e r r a ­n o s , a u n a d a a l a aseveración de q u e los i n d i o s poseían más t i e r r a de l a que tenían c u l t i v a d a sugiere , además, que bajo l a dirección de sus mis ioneros los ópatas p r a c t i c a b a n algún sistema de siembras alternadas para dejar descansar l a t i e r ra . 3 1

S i b i e n l a descripción de las t i e rras c o m u n a l e s ópatas i l u s ­t r a l a pers i s t enc ia de t rad i c i ones prehispánicas r e f o r m a d a s p o r las ins t i tuc i ones co l on ia les , los ob jet ivos de su med i c i ón m u e s t r a n las pres iones demográf icas y económicas q u e pesa ­b a n sobre los pueb los . E l n ú m e r o de españoles y de castas q u e residían e n las c o m u n i d a d e s i b a e n a u m e n t o , pese a las p r o h i b i c i o n e s e n c o n t r a . A l g u n o s de los l l a m a d o s castas, co­yotes y m u l a t o s q u e se a v e c i n d a r o n e n los pueb los e r a n c ó n ­yuges e hi jos de los i n d i o s de mis ión ; otros n o e r a n más q u e co lonos u s u r p a d o r e s , que vivían de los recursos d e l p u e b l o s i n c o n t r i b u i r a las faenas c o m u n a l e s . L o s vec inos c u l t i v a -

3 0 Véase el B N , F, 35/722, f. 2v.-3. 3 1 B N , F, 35/722; véase G O D O Y , 1991, pp. 401 -410 , para una hipóte­

sis similar respecto a la evolución de labores comunales en las comunida­des andinas.

Page 17: POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/28575/1/41-164-1992-05… · en Sonora durante los XVI siglo yI XVIIIs Esto. s grupos

PERSISTENCIA DE COMUNIDAD EN SONORA, 1750-1800 567

b a n terrenos y c r i a b a n g a n a d o , a veces bajo contratos de a r r e n d a m i e n t o , pero a m e n u d o c o m o meros poseedores de hecho . P a r a 1785, u n o f i c ia l de l a C o m a n d a n c i a G e n e ­r a l de P r o v i n c i a s I n t e r n a s e s t i m a b a q u e u n terc io de " l a gente de c o l o r q u e b r a d o " de S o n o r a vivía e n los pueb los de m i s i ó n . 3 2 A d e m á s de estos c a m p e s i n o s i n t r u s o s e n los p u e b l o s , los españoles de m a y o r e s recursos que r e g i s t r a r o n h a c i e n d a s y r a n c h o s ganaderos c o m o de su p r o p i e d a d p a r t i ­c u l a r c i r c u n s c r i b i e r o n las t ierras a d j u d i c a d a s a las m i s i o n e s a u n área c a d a vez más r e d u c i d a . 3 3

L o s i n v e n t a r i o s de los b ienes m i s i o n a l e s que nos p r o p o r ­c i o n a n los datos c i tados a n t e r i o r m e n t e sobre l a c o n f i g u r a ­c ión geográfica de las labores y m i l p a s de los pueb los , obede­cían a l e m p e ñ o r e f o r m i s t a de l a administración b o r b ó n i c a e n las postrimerías de l a c o l o n i a . E l c o m a n d a n t e P e d r o de N a v a ordenó e n 1794 que se r e p a r t i e r a n las t ierras c o m u n a ­les e n suertes, y se d i v i d i e r a n en parce las i n d i v i d u a l e s que se entregarían a las f a m i l i a s indígenas q u e vivían e n las m i ­s iones . O c h o suertes se reservarían p a r a el c o m ú n de l p u e b l o , y los " c a c i q u e s , generales , tenientes , gobernadores y a l c a l d e s " recibirían dos o tres suertes de t i e r r a p a r a su u s o . U n a v e z satisfecha l a subs i s tenc ia de los i n d i o s , las t i e r r a s que " s o b r a b a n " se pondrían a disposic ión de los ve ­c i n o s m e d i a n t e el pago de compos i c i ón — e n el caso de los t e r renos y a o c u p a d o s — o l a d e n u n c i a de los " b a l d í o s " , 3 4

L a s órdenes de N a v a c u l m i n a r o n c o n u n a serie de o r d e ­n a n z a s e i n s t r u c c i o n e s q u e f o m e n t a b a n l a privatización de l a t i e r r a desde m e d i a d o s de l s ig lo . José R a f a e l R o d r í g u e z G a l l a r d o , v i s i t a d o r y j u e z p e s q u i s i d o r e n v i a d o a S o n o r a e n 1749 -1750 , dir igió l a reubicac ión y consol idación de c o m u ­n i d a d e s indígenas e n el río S a n M i g u e l , d o n d e el p r e s i d i o de H o r c a s i t a s absorb ió las t i erras de seris y p i m a s asentados e n

3 2 Véanse el A G N , el A H H , leg. 17, exp. 32, 1766; el A M H y el A D , 1, 1785.

3 3 L a privatización de la tierra en Arizpe y el valle de Sonora, Ures y Oposura es documentada en el A H P , la U A , microfilm 318, 1723, A . B . , el A M H , A S , 1; B N , F, 34/733, y en el A G N , Tierras, 474, exp. 2.

3 4 Comandante Pedro de Nava, 1794, AGÍ, Guadalajara, 586. Sobre los orígenes españoles del término suerte, véase G O D O Y , 1991, pp. 401, 407.

Page 18: POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/28575/1/41-164-1992-05… · en Sonora durante los XVI siglo yI XVIIIs Esto. s grupos

568 CYNTHIA RADDING

l a mis ión de N u e s t r a Señora de l P ó p u l o , y e n el va l le de T e u r i c a t z i , d o n d e e l a b a n d o n o de múltiples aldeas y r a n c h e ­rías abr ió t i e rras de c u l t i v o y agostadero a los españoles . 3 5

E l decreto p r o m u l g a d o p o r e l v i s i t a d o r genera l José de G a l vez e n 1769 fue el p r i m e r o que ordenó l a división de las t i e r ras m i s i o n a l e s . S u d i r e c t i v a fue r e i t e r a d a p o r el i n t e n ­d e n t e — g o b e r n a d o r P e d r o Corba lán en 1772 ; p o r el asesor a l a C o m a n d a n c i a G e n e r a l , P e d r o G a l i n d o N a v a r r o e n 1785 , y p o r e l c i tado c o m a n d a n t e N a v a e n 1 7 9 4 . 3 6 L a pol í ­t i c a b o r b ó n i c a logró avances sólo p o r etapas gradua les : l a expansión de l a p r o p i e d a d p r i v a d a y el m e r c a d o c o l o n i a l const i tuyó u n proceso l ento c u y o r i t m o seguía e l c ompás de las campañas m i l i t a r e s , los ha l lazgos m i n e r o s y los m o v i ­m i e n t o s demográf icos e n esta z o n a f r o n t e r i z a .

E l c o m p o r t a m i e n t o demográf i co de di ferentes grupos y etn ias e n S o n o r a se perc ibe aún c o m o u n per f i l apenas i n s i ­n u a d o de l a direcc ión de l c a m b i o , p o r q u e carecemos de aná­l i s i s m i n u c i o s o s de los registros p a r r o q u i a l e s . 3 7 N o o b s t a n ­te , los censos l evantados p o r los f ranc iscanos e n las m i s i o n e s de l a Opater ía y Pimería , cuyos resul tados sobre e l p e r i o d o 1784 -1806 , r e v e l a n contrastes e n el c r e c i m i e n t o de l a p o b l a ­c ión de d i s t in tas etnias y reg iones . E l c u a d r o 3 presenta las p r o p o r c i o n e s de i n d i o s y vec inos e n di ferentes d is tr i tos de l a z o n a s e r r a n a .

M i e n t r a s que e n t oda l a p r o v i n c i a los vec inos crecían n o ­t a b l e m e n t e después de 1750 (véase c u a d r o 1), l a relación e n ­tre el los y los pueb los indígenas v a r i a b a de región e n región.

3 5 Véanse VIVEROS, 1975, pp. 38-39, 85, 106-111, 116-116; A G N ; A H H , 278, exps. 17-19, 1748-1749; AGÍ, Guadalajara, 135, 1.2, I.3a, y K E S S E L L , 1976, pp. 35 y passim.

3 6 Véanse el B N , F, 34/738, 740, 741; Río, 1985, pp. 209-219, y ESCANDÓN, 1985, pp. 258-264.

3 7 L a dispersión (cuando no destrucción) de la mayor parte de los re­gistros jesuitas del siglo xvn y de la primera parte del siglo xvni no per­mite llevar a cabo un análisis secular de los movimientos demográficos. Propongo estudiar los registros existentes en algunas parroquias, verbi­gracia, Oposura (hoy Moctezuma), Arizpe y Granados (en el antiguo dis­trito misional de Guásabas) para probar las hipótesis presentadas en este trabajo. RABELL, 1990, sugiere un método para este tipo de investigaciones.

Page 19: POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/28575/1/41-164-1992-05… · en Sonora durante los XVI siglo yI XVIIIs Esto. s grupos

PERSISTENCIA DE COMUNIDAD EN SONORA, 1750-1800 569

C u a d r o 3 PROPORCIONES DE INDIOS Y VECINOS

Año Pimeria Alta A rivechi/Saguaripa Bacerac/Bavispe Sonora

1796 2.1 2.1 — 1.3 1799 .7 5.9 1.2 1802 .7 2.8 .9 1806 1.8 .6 1.2 .8

FUENTES: A M H , A D 1, A S , 22; B N , F, 3 4 / 7 5 9 , 36 /800 , 802 , 806 .

E n e l d i s t r i t o de A r i v e c h i los eudeves mantenían sus c o m u ­n i d a d e s , pero su p r e s e n c i a demográf ica decaía e n m e d i o de u n a z o n a m i n e r a que desde hacía u n siglo atraía a t r a b a j a ­dores de los m i s m o s pueb los y a los m i g r a n t e s de f u e r a . L o s va l l e s de B a c e r a c y B a v i s p e , cuyos pueb los e x a m i n a m o s a n ­t e r i o r m e n t e , m o s t r a r o n u n a proporc ión de i n d i o s y vec inos r e l a t i v a m e n t e a l t a e n 1799, que se r edu jo en c u a t r o q u i n t a s par tes p a r a 1806. ¿ C ó m o e x p l i c a r este c a m b i o ? S i n h a c e r a u n l a d o l a p o s i b i l i d a d de u n a cr is is ep idémica , 3 8 h a y q u e h a c e r n o t a r q u e d u r a n t e este decen io (1796-1806) se inició e l r e p a r t o de las t ierras c o m u n a l e s e n l a Opater ía . L o s i n d i o s c o n v e r t i d o s e n so ldados , pequeños l abradores y peones de c a m p o a p a r e c i e r o n en los censos co lonia les c o m o " v e c i ­n o s " , término q u e d e s i g n a b a su relación c on los m e d i o s de p r o d u c c i ó n más que sus orígenes étnicos o rac ia les .

CONCLUSIONES

L a c o m u n i d a d s e r r a n a perduró e n l a p r o v i n c i a de S o n o r a c o m o e n t i d a d a b i e r t a y t r a n s f o r m a d a a través de l t i e m p o . L a c o m u n i d a d que emerg ió a finales de l s iglo XVIII se había m e z c l a d o étnicamente. S u s m i e m b r o s m i g r a b a n p o r lo ge­n e r a l hacía los pueblos centrales , las pequeñas rancherías y los ef ímeros c a m p a m e n t o s m i n e r o s . Es te s e m i n o m a d i s m o

3 8 Los registros parroquiales de Oposura señalan una epidemia de sa­rampión en 1816, pero desconozco una semejante durante el periodo aquí analizado.

Page 20: POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/28575/1/41-164-1992-05… · en Sonora durante los XVI siglo yI XVIIIs Esto. s grupos

5 7 0 CYNTHIA RADDING

r e p r e s e n t a tanto las c o n d i c i o n e s impues tas p o r e l m e d i o n a ­t u r a l c o m o las consecuenc ias d e l c o l o n i a l i s m o . E l caso de S o n o r a , p r o v i n c i a d e l septentrión n o v o h i s p a n o , c o r r o b o r a otros estudios sobre d iversas reg iones de M é x i c o y los A n d e s q u e m o d i f i c a n el concepto de c o m u n i d a d c o m o u n ente cor -p o r a t i v i s t a y c e r r a d o q u e planteó E r i c W o l f hace n u e v e l u s t r o s . 3 9 S i b i e n l a e v i d e n c i a a n a l i z a d a aquí a f i r m a q u e l a c o m u n i d a d indígena c o n o c i d a históricamente es p r o d u c t o d e l c o l o n i a l i s m o , n o es m e n o s c ier to q u e su carácter fue a b i e r t o , n o c e r r a d o . L a s c o m u n i d a d e s s o b r e v i v i e r o n e n l a m e d i d a e n que a c e p t a r o n nuevos e lementos foráneos — c a s ­tas e i n d i o s de otros p u e b l o s . P o r su par te , las m i g r a c i o n e s de c o r t a y l a r g a d i s t a n c i a d e s c r i b i e r o n las f ronteras m o v e d i ­zas entre los m u n d o s español e indígena.

L o s pueb los rad i cados e n u n solo l u g a r y sostenidos p o r l a a g r i c u l t u r a p e r d i e r o n recursos d e b i d o a l a división de sus t i e r ras e n parce las f a m i l i a r e s y a l a t rans f e renc ia de recursos a los p a r t i c u l a r e s . N o sólo se r e d u j o el t e r r i t o r i o c o n t r o l a d o p o r las c o m u n i d a d e s , s ino que l a c a l i d a d de su m e d i o a m ­b i e n t e se deterioró a c a u s a de l a introducc ión m a s i v a de ga ­n a d o y l a destrucción de los b o s q u e s . 4 0 S i n l u g a r a d u d a s , las re lac iones ecológicas e n el s o m o n t a n o sonorense se alte ­r a r o n r a d i c a l m e n t e . E n los val les a luv ia l e s l a a g r i c u l t u r a se intensificó d e b i d o a l a presión de p r o d u c i r excedentes y a u n a m b i e n t e de c o m p e t e n c i a c a d a vez más d u r a entre vec inos e i n d i o s p o r las t ierras de c u l t i v o . A l m i s m o t i e m p o , l a e n a ­j enac i ón de los realengos circunscribió el m o n t e q u e había s u r t i d o a los pueb los de leña y de u n a g r a n v a r i e d a d de f r u ­tos y a n i m a l e s si lvestres.

E l d o m i n i o c o l o n i a l transformó las es tructuras socio-c u l t u r a l e s de las c o m u n i d a d e s , i g u a l que sus bases e c o n ó m i ­cas y demográf icas . T a n t o el rég imen m i s i o n a l c o m o l a so­c i e d a d c i v i l c r e a r o n a l i n t e r i o r de los pueb los n u e v a s jerarquías y f o rmas de diferenciación soc ia l . A l i n i c i a r e l co-

3 9 Véanse WOLF, 1957, pp. 1-18; GODOY, 1991, pp. 395; WIGHTMAN, 1990, p. 289 ; FARRISS, 1978, pp. 187-216, y ROBINSON, 1981, pp. 149-173.

4 0 Véase MELVILLE, 1990, sobre las consecuencias ecológicas del colo­nialismo en México central.

Page 21: POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/28575/1/41-164-1992-05… · en Sonora durante los XVI siglo yI XVIIIs Esto. s grupos

PERSISTENCIA DE COMUNIDAD EN SONORA, 1750-1800 571

l o n i a j e p e r m a n e n t e en S o n o r a , e n los a lbores d e l s iglo X V I I , es p r o b a b l e q u e los ópatas h a y a n aceptado las r e d u c c i o n e s j e s u i t a s p o r q u e v i e r o n e n ellas u n a m í n i m a protecc ión c o n ­t r a las depredac iones de m i n e r o s y esclavistas y u n m e d i o de r e c o n s t i t u i r sus c o m u n i d a d e s después de q u e las p r i m e r a s e p i d e m i a s d i e z m a r o n su p o b l a c i ó n . 4 1 P a r a l a segunda t a d d e l siglo X V I I I , c u a n d o l a e c o n o m í a c o l o n i a l había e c h a ­d o raíces y las autor idades políticas y m i l i t a r e s habían des­p l a z a d o a las es t ructuras m i s i o n a l e s , los ópatas r e s p o n d i e r o n a los c a m b i o s e n l a soc iedad q u e les r o d e a b a . B u s c a r o n c rear n u e v a s d i s t i n c i o n e s sociopolíticas e n sus c o m u n i d a d e s p o r m e d i o de los puestos c iv i les y de l serv i c i o m i l i t a r . L o s gober ­n a d o r e s , a l ca ldes y cap i tanes ópatas se c o m p o r t a r o n c o m o u n a élite c o m p r o m e t i d a c o n l a s o b r e v i v e n c i a de sus c o m u n i ­dades p o r q u e e n ellas v i e r o n las bases de su p r o p i o ascenso s o c i a l . G u e r r e r o s ópatas q u e c o b r a b a n u n sueldo p a r a g u a r ­n e c e r los pres id i os y c o r r e r las s ierras e n b u s c a de apaches ba jo los c o m a n d a n t e s españoles, r e g r e s a r o n a sus pueb los y u s a r o n los m e d i o s a su a l cance p a r a de fender sus t i e r ras . L o s c a m p e s i n o s m o r a b a n e n los pueb los y e n las rancherías de su e n t o r n o ; c u l t i v a r o n sus m i l p a s , s e m b r a r o n u n m í n i m o de fanegas e n el c o m ú n y t r a b a j a r o n de peones p o r t e m p o r a d a s e n las h a c i e n d a s de l a z o n a . 4 2 L a c o m u n i d a d siguió s iendo e l núc leo de su subs is tenc ia m a t e r i a l e i d e n t i d a d c u l t u r a l , p e r o su compos i c i ón soc ia l y e s t ruc turas políticas habían c a m b i a d o c o n el avance d e l c o l o n i a l i s m o e n l a f r o n t e r a so-n o r e n s e .

S I G L A S Y R E F E R E N C I A S

A E A Archivo Eclesiástico de Arizpe. AGÍ Archivo General de Indias, Sevilla.

A G N Archivo General de la Nación, México. A H H Archivo Histórico de Hacienda, México. A H P Archivo de Hidalgo del Parral.

4 1 Véanse REFF, 1987, pp. 86 y passim y VELARDE, 1985, pp. 115-124. 4 2 Véase V A N YOUNG, 1984, quien desarrolló este argumento con refe­

rencia al occidente.

Page 22: POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/28575/1/41-164-1992-05… · en Sonora durante los XVI siglo yI XVIIIs Esto. s grupos

5 7 2 CYNTHIA RADDING

A M H Archivo de la Mitra, Hermosillo. A D Archivo Diocesano. AS Archivo de la Parroquia del Sagrario. B L Bancroft Library, Berkeley, California.

B N , F Biblioteca Nacional, Fondo Franciscano, Mexico. U A S P University of Arizona Special Collections, Tucson.

U A University of Arizona Library Microfilms.

ALTMAN, Ida y James LOCKHART (comps.)

1976 Provinces of Early Mexico: Variants of Spanish American Re­gional Evolution. Latin American Center Publications. Los Angeles: University of California Press.

BORAH, Woodrow

1991 "Epidemics in the Americas: Major Issues and Future Research", en Latin American Population History Bull­etin, 19, pp. 2-13.

CRUMRINE, R. y P. WEIGAND (comps.)

1987 Anthropological Papers of the University of Arizona. Tucson: University of Arizona Press.

DOBYNS, Henry

1963 "Indian Extinction in the Middle Santa Cruz River Valley, Ar izona" , en New Mexico Historical Review, n:38, pp. 163-181.

ESCANDÓN, Patricia

1985 " L a nueva administración misional y los pueblos de indios" , "Economía y sociedad en Sonora: 1767-1 8 2 1 " , en ORTEGA y Río, pp. 249-298 .

FARAGHER, John

1986 Sugar Creek. Life on the Illinois Prairie. New Haven: Yale University Press.

FARRISS, Nancy

1978 "Nucleation vs. Dispersal: The Dynamics of Pop­ulation Movement in Colonial Yucatan" , en The His­panic American Historical Review, LVIII:2 (mayo), pp. 187-216.

1984 Maya Society under Colonial Rule. The Collective Enterprise of Survival. Princeton: Princeton University Press.

Page 23: POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/28575/1/41-164-1992-05… · en Sonora durante los XVI siglo yI XVIIIs Esto. s grupos

PERSISTENCIA DE COMUNIDAD E N SONORA, 1750-1800 573

FLORESCANO, Enrique (comp.)

1975 Haciendas, latifundios y plantaciones en América Latina. México: Siglo Veintiuno Editores.

FLORESCANO, Enrique y Elsa MALVIDO (comps.)

1982 Ensayos sobre la historia de las epidemias en México. Méxi­co: Instituto Mexicano del Seguro Social.

GARCÍA MARTÍNEZ, Bernardo

1987 Los pueblos de la sierra. El poder y el espacio entre los indios del norte de Puebla hasta 1700. Centro de Estudios Histó­ricos. México: E l Colegio de México.

GERHARD, Peter

1982 The North Frontier of New Spain. Princeton: Princeton University Press.

GIBSON, Charles

1964 The Aztecs under Spanish Rule. A History of the Indians of the Valley of Mexico, 1519-1810. Stanford: Stanford University Press.

GODO Y , Ricardo

1991 " T h e Evolution of Common-Field Agriculture in the Andes: A Hypothesis", en Comparative Studies in Society and History, n:33, pp. 395-414.

GÓMEZ CAÑEDO, Lino (comp.)

1971 Sonora hacia fines del siglo XVIII. Un informe del misionero franciscano fray Francisco Antonio Barbastro con otros docu­mentos complementarios. Guadalajara: Librería Font.

GONZÁLEZ RODRÍGUEZ, Luis

1987 Crónicas de la sierra Tarahumara. México: Secretaría de Educación Pública.

GUTIÉRREZ, Ramón A .

1990 When Jesus Carne, the Corn Mothers Went Away. Marriage, Sexuality, and Power in New Mexico, 1500-1846. Stan­ford: Stanford University Press.

HENRETTA, J .

1978 * * Families an Farms: Mentalité in Pre-Industrial Amer­i c a " , en William and Mary Quarterly, 35, pp. 3-32.

Page 24: POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/28575/1/41-164-1992-05… · en Sonora durante los XVI siglo yI XVIIIs Esto. s grupos

574 CYNTHIA RADDING

JACKSON, Robert H .

1985 "Demographic Change in Northwestern New Spain" , en The Americas, XLI:4, pp. 462-479.

KESSELL, John L .

1976 Friars, Soldiers, and Reformers. Hispanic Arizona and the So­nora Mission Frontier, 1767-1865. Tucson: University of Arizona Press.

LARSON, Brooke

1988 Colonialism and Agrarian Transformation in Bolivia: Cocha-bamba, 1550-1900. Princeton: Princeton University Press.

LÓPEZ SARRELANGUE, Delfina

1975 " L a hacienda de San José de C o a p a " , en FLORESCA-NO, pp. 223-241.

MALVIDO, Elsa

1982 "Cronología de epidemias y crisis agrícolas en la época colonial", en FLORESCANO y MALVIDO, pp. 171-178.

1982a "Efectos de las epidemias y crisis agrícolas en la población colonial de México" , en FLORESCANO y MALVIDO, pp. 179-200.

MANGE, Juan Mateo

1985 Diario de las exploraciones en Sonora. Luz de tierra incógnita. México: Talleres Gráficos de la Nación.

MELVILLE, Elinor

1990 "Environmental and Social Change in the Valle del Mezquital, México, 1521-1600", en Comparative Stud­ies in Society and History, l :xxxn (ene.), pp. 24-53.

M C C A A , Robert

1990 " Marriage, Migration, and Setding Down: Parral (Nue­va Vizcaya), 1770-1788", en ROBINSON, pp. 212-237.

MERRILL, William L .

1988 Rarámuri Souls, Knowledge and Social Process in Northern Mexico. Washington: Smithsonian Institution.

Page 25: POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/28575/1/41-164-1992-05… · en Sonora durante los XVI siglo yI XVIIIs Esto. s grupos

PERSISTENCIA DE COMUNIDAD EN SONORA, 1750-1800 575

NENTVIG, Juan

1971 Descripción geográfica, natural y curiosa de la provincia de So­nora. México: Secretaría de Gobernación-Archivo Ge­neral de la Nación.

ORTEGA NORIEGA, Sergio e Ignacio del Río (comps.)

1985 De la conquista al estado libre y soberano de Sonora. Tomo 2 de Historia General de Sonora. México: Gobierno del Estado de Sonora.

OL'VVENEEL, Arij y Simon MILLER (comps.)

1990 The Indian Community of Colonial Mexico. Amsterdam: Centro de Estudios Latinoamericanos (CEDLA).

POLZER, Charles W .

1976 Rules and Precepts of the Jesuit Missions of Northwestern New Spain. Tucson: University of Arizona Press.

RABELL, Cecilia

1990 La población novohispana a la luz de los registros parroquiales. Avances y perspectivas de investigación. México: Universi­dad Nacional Autónoma de México, «Cuadernos de Investigación, 21».

RADDING, Cynthia

1979 Estructuras socioeconómicas de las misiones de la Pimería Alta, 1768-1850. México: Instituto Nacional de Antropolo­gía e Historia.

1988 " E n la sombra de la sierra, la etnicidad y la formación del campesinado en el noroeste de Nueva España", en H I S L A , 11, pp. 13-44.

1990 "Ethnicity and the Formation of the Peasant Class in Sonora". Tesis de doctorado. San Diego: University of California.

REFF, Daniel T .

1987 " O l d World Diseases and the Dynamics of Indian and Jesuit Relations in Northwestern New Spain, 1520-1660", en CRUMRINE y WEIGAND, pp. 85-94.

REINA, Leticia (comp.)

1988 Historia de la cuestión agraria mexicana, estado de Oaxaca. México: Gobierno del Estado de Oaxaca-Universidad Autónoma Benito Juárez de Oaxaca-Centro de Estu­dios Históricos del Agrarismo en México.

Page 26: POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/28575/1/41-164-1992-05… · en Sonora durante los XVI siglo yI XVIIIs Esto. s grupos

576 CYNTHIA RADDING

Río, Ignacio del

1985 " E l noroeste novohispano y la nueva política imperial española", en ORTEGA y Río, pp. 193-222.

Río, Ignacio del y Eduardo LÓPEZ

1985 " L a reforma institucional borbónica", en ORTEGA y Río, pp. 223-248.

ROBINSON, David J .

1981 "Indian Migration in Eighteenth-Century Yucatan", en ROBINSON, pp. 149-173.

ROBINSON, David J . (comp.)

1981 Studies in Spanish American Population History. Boulder. Colorado: Westview Press.

1990 Migration in Colonial Spanish America. Cambridge: Cam bridge University Press.

SEMO, Enrique y Gloria PEDRERO

1975 " L a vida en una hacienda-aserradero mexicana a principios del siglo x ix" , en FEORESGANO, pp. 273-

SPAEDING, Karen

1984 Huarochiri: An Andean Society under Inca and Spanish Rule. Stanford: Stanford University Press.

SPIGER, Edward H .

1962 Cycles of Conquest. Tucson: University of Arizona Press.

STERN, Steve J .

1982 Peru's Indian Peoples and the Challenge of Spanish Conquest. Madison: University of Wisconsin Press.

SWANN, Michael

1982 Tierra Adentro: Settlement and Society in Colonial Durango. Boulder, Colorado: Westview Press.

TAYLOR, William

1972 Landlord and Peasant in Colonial Oaxaca. Stanford: Stan­ford University Press.

305.

1990 "Migration, Mobility, and the Mining Towns of Co­lonial Northern Mexico" , en ROBINSON, pp. 143-181.

Page 27: POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/28575/1/41-164-1992-05… · en Sonora durante los XVI siglo yI XVIIIs Esto. s grupos

PERSISTENCIA DE COMUNIDAD EN SONORA, 1750-1800 577

1979 Drinking, Homicide, and Rebellion in Colonial Mexican Vil­lages. Stanford: Stanford University Press.

TUTINO, John

1976 "Provincial Spaniards, Indian Towns, and Hacien­das: Interrelated Agrarian Sectors in the Valleys of Mexico and Toluca, 1750-1810", en ALTMAN y LOCK-HART, pp. 171-194.

V A N YOUNG, Eric

1984 "Conflict and Solidarity in Indian Village Life. The Guadalajara Region in the Late Colonial Per iod" , en The Hispanic American Historical Review, LXIV:1 (feb.), pp. 55-79.

VELARDE, Luis

1985 "Descripción. . . de laPimería", en MANGE, pp. 115-124.

VILLALPANDO, María Elisa

1991 "Algunas consideraciones demográficas sobre la Pi­mería Alta a fines del siglo x v n i " , en Memoria del XVI Simposio de Historia y Antropología de la Universidad de So­nora. Hermosillo.

VIVEROS, Germán (comp.)

1975 Informe sobre Sinaloa y Sonora, 1750. México: Archivo General de la Nación-Archivo Histórico de Hacienda.

WIGHTMAN, A n n

1990 Indigenous Migration and Social Change. The Forasteros of Cuzco, 1520-1720. Durham, North Carolina: Duke University Press.

W O L F , Eric

1957 "Closed Corporate Peasant Communities in Meso-america and Central J a v a " , en Southwestern Journal of Anthropology, xn.T, pp. 1-18.

Page 28: POBLACIÓN, TIERR Y A LA PERSISTENCI DE COMUNIDAA D EN …aleph.academica.mx/jspui/bitstream/56789/28575/1/41-164-1992-05… · en Sonora durante los XVI siglo yI XVIIIs Esto. s grupos