% 9

C I E N C I A Revista hispano—americana de

Ciencias puras y aplicadas

P U B L I C A C I O N E S D E

E D I T O R I A L A T L A N T E S . A .

S U M A R I O

La especificidad de los pigmento* respiratorios, p o r *:\ Sobre el hambre y la anorexia de origen cerebral, por

n 3

Acción estrógena de derivados fluorénicos, por A . » 19

Examen protozoolóffico de la sangre de algunos paja-20

Sobre la aparición de un color azul en la fabricación de sosa electrolítica, por P . G I B A L , C . ROQUERO y

21

Una nueva especie de Triatoma en México, por L u i s » 22

N o t i c i a s : Los premios Nobel.—Necrología.—Crónica n 23

La industria del azúcar, p o r B . I L I . E S C A S F R I S B I E . . . n 2 « Expediciones científicas en América.—Exposición de

Industrias auímicas en Nueva York.—Seminario» » 30

w 35

ti 38

V o l u m e n i M K X I C O , D . F . , 1* de marzo de 1940

Presentada pura su registro como artírulo de Segunda Clase en la O f i e i n s C e n t r a l de Correos, de México, 1>. V., en 5 de nu iMo de 1940. ^^fM

N muero í

C I E N C I A

Revista hispa no-a me rica na de Ciencias puras y aplicadas.

OlftKCTOR-

PfiOF I G N A C I O B O L Í V A R U R R U T I A

HROr C f jOUVAR Pi ELT* i N ftIDACCION-

P R O F I S A A C C O S T E R O

A L V A R K Z ( T O R N A , I N G . M A N U E L . Méx ieo .

B A Ñ O S , J R . , I N G . A L F R E D O . M é x i c o .

B A Z , D R . G U S T A V O . M é x i c o .

B E J A R A N O , D R . J U L I O . M é x i c o .

B E L T R A N , P R O F . E N R I Q U E . M é x i c o .

C A B R E R A , P R O F . A N O E L . B u e n o s A i r e s , A r g e n t i n a .

C Á R D E N A S , D R . M A R T Í N . C o c h a b a m b a , B o l i v i a .

CARIS* i , P R O F . D R . A . S a o P a u l o . B r a s i l .

C A R R A S C O , P R O r . P E D R O . Méx ieo . ¡

P E R D U R A S , P R O F . J O S É . M o n t e v i d e o , U r u g u a y .

C H Á V E Z , 1»K. IGXA< 10. M t ' x i r o .

Ü f l f t f - ' O U , D R . K D U A R D O . S a n t i a g o de C b i l f l , C h i l e .

C U A T R E C A S A H ^ P R O F . J O S É . B o g o t á , C o l o m b i a .

D c C b O K C , D R . V K V A S V I O . B u e n o s A i r e s , A r g e n t i n a .

D Í A Z , D R . E M M A N C R L . Kío de J a n e i r o , B r a s i l .

D Í A Z L O Z A N O . I N Q . E N R I Q U E . M i x t e o .

I w a i i x a o , D R . P E D R O , i - i H a b a n a , C u b a .

IM'FKKIKK» P R O F . A R T U R O . M a n e h e a t e r , filóla torra.

E S C O M F . L . D R . E D M U N D O . L i m a , Perú .

G A L L O , Isa. J O A Q U Í N . M é x i c o .

G l K K R D E L O S R í o s , A R Q . B E R N A R D O . ( M u d a d T r u j i l l o , H e p . D o m i n i c a n a .

U I R A L , P R O F . J O S É . Méxieo .

G Ó M E Z M E N O R , D R . J U A N . C i u d a d T r u j i l l o , K e p . Don»i-n i ea n a .

G O N Z Á L E Z G U Z M A N , P R O r . I G N A C I O . México .

I Í O N Z A L E Z H E R R E J Ó N , D R . S A L V A D O R . Méxieo .

I L L E S C A S , P R O F . I N G . I Í A F A E I . . Méx ieo .

I Z Q U I E R D O , P R O F . J O S É J O A Q U Í N . M é x i e o .

L A F O R A , D R . G O N Z A L O B . M é x i e o .

L A S N I E R , D R . E U G E N I O P . M o n t e v i d e o , U r u g u a y .

L O B E N T E D E N o , D R . R A F A E L . N u e v a Y o r k , E s t a d o s U n i ­dos .

P R O F F R A N C I S C O Q<HAL

C O N S B J O O l R l D A C C I O N *

M A R T Í N E Z R I S C O , P R O F . M A N U E L . Par ía , F r a n c i a .

M A R T I N S , P R O F . T H A L R S . S a o P a u l o , B r a s i l .

M A T A R , D R . R O D O L F O . N u e v a O r l e a n s , E s t a d o s U n i d o s .

M A Z Z A , D R . S A L V A D O R . J u j u y , A r g e n t i n a .

. M E L L O L E I T A O , P R O F . C . DR. R Í O de J a n e i r o , B r a s i l .

M I R A N D A , D R . F R A N C I S C O D E P . M é x i c o .

M O L K S , P R O F . E N R I Q U E . Par í s , F r a n c i a .

M O N O E H L Ó P E Z , I N O . H K A R D O . Méx ieo .

X u M i i K / , P R O F . J O S É Y. N u e v a Y o r k , E s t a d o s U n i d o s .

V O V E L L I , P R O F . A R M A N D O . L a P l a t a , A r g e n t i n a .

O R D O K E Z , I N O . E Z K Q U J E L . M é x i e o

O R Í A H , P R O F . O S C A R . C o r d o h a , A r g e n t i n a .

DK»»/.» o, I N G . F E R N A N D O . M é x i r o .

<>TKYZA, I N O . J O S É A N D R É S . C t m p i n g o , Méxieo .

O Z O R I O D E A I . M K I D A , P R O F . M I G U E L . R í o de J a n e i r o , B r a s i l .

P É R E Z A R H E I . X E Z . P R O F . E N R I Q U E . B o g o t á , C o l o m b i a .

P E R R Í N , D B . T O M A S G . Méx i co .

P i S U S E R , D R . A U G U S T O , C a r a c a s , V e n e z u e l a . ,

P O R T E R , P R O F . C A R L O S . S a n t i a g o de f l u l c , C h i l e .

P R A D O S S U C H , D R . M I G U E L . M o n t r e a l , C a n a d A .

P t T C H E A L V A R E Z , D R . J O S É . Méx ieo . ;

P U E N T E D U A N Y , D R . N ' I C O L A S . L a H a b a u a , C u b a .

Q U I N T A N I L L A , P R O F . A . Par ís , F r a n c i a . ;

R A M Í R E Z , D R . E L Í S E O . Méx i co .

K A M I R K Z C O R R Í A , D R . C . M . L a H a b a n a , C u b a .

ìlio • 11 O R T E G A , P R O F . P í o D E L . O x f o r d , I n g l a t e r r a .

H I O J A L o - B I A N C O , P R O F . E N R I Q U E . M é x i c o .

B O F F O , P R O F . A N O E L I I . B u e n o s A i r e s , A r g e n t i n a .

R O Y O Y G Ó M E Z , P R O F . J O S É . B o g o t a , C o l o m b i a .

R u i z C A S T A Ñ E D A , D R . M A X I M I L I A N O . M é x i c o .

S A L V A D O R , A R Q . A M O S . C a r a c a s , V e n e z u e l a .

S A N C H E Z C O V I S A , D B . J O S É . C a r a c a s , V e n e z u e l a .

M A C H A D O , D R . A N T O N I O D E B . C o l m o r a , P o r t u g a l .

M A D I N A V E I T I A , P R O F . A N T O N I O . M é x i c o .

M A R Q U E E , D R . M A N U E L , M é x i e o .

M A R T Í N E Z H Á K Z , D R . M A N U E L . M é x i c o .

M A R T Í N E Z D U R A N , D R . C A R L O S . G u a t e m a l a , G u a t e m a l a .

tí A N D O V A L V A L L A R T A , I N Q . M A N U E L . M a s s a c h u s e t t s , E s ­t a d o s U n i d o s .

T R Í A S , P R O F . A N T O N I O . B o g o t A , C o l o m b i a .

V Á R E L A , D R . G E R A R D O . M é x i e o

V E I N T E M I L L A S , D R . F É L I X . L a P a z , B o l i v i a .

/ o ZA V A , D R . J O S É . Méx ieo .

S E P A R A T A S ; L o s c o l a b o r a d o r e s que l o s o l i c i t e n de l a Redacc ión de l a R e v i s t a rec ib irán g r a t u i t a m e n t e óu e j e m p l a r e s de s u t r a b a j o o r i g i n a l , c u a n d o éste se p u b l i q u e e n las secc iones I y I I . E l i m p o r t e de l a c o n f e c c i ó n <te u n número m a y o r de s e p a r a t a s cor rerá a c a r g o d e l a u t o r , q u i e n p r e v i a m e n t e h a b r f i de s o l i c i t a r de E d i t o r i a l A t l a n t e , S . A - , l a c o r r e s p o n d i e n t e no t i f i cac i ón de costos .

N C o p v r i g l i t IU40 b y E d i t o r i a l A t l a n t e , S . A . , Méx ieo , D . F — T í t u l o r e g i s t r a d o . — L a reproducc ión de c u a l q u i e r a de los t r a b a j o s p u b l i c a d o s en )a r e v i s t a " C i e n c i a " q u e d a e s t r i c t a m e n t e p r o h i b i d a , s a l v o los caaos de e s p e c i a l autor izac ión .

C I E N C I A R E V I S T A H I S P A N O A M E R I C A N A D E C I E N C I A S P U R A S Y A P L I C A D A S .

O r w i - i O H P R O F I G N A C I O B O L Í V A R

R E D A C C I Ó N P R O F . C B O I I V A R P I E L T A I N P R O F I S A A C C O S T E R O P R O F F R A N C I S C O G I R A L

P U B L I C A C I Ó N D E

S i ! , i ' EDITORIAL ATLANTE, S. A. ™ * ¿ £ M 1 > 4 0

M É X I C O . D. F . P R E S E N T A D A R A R A S U H E G I S T R O C O M O A R T I C U L O O E 2 « . C L A S E E N L A A D M I N I S T R A C I Ó N D E C O R R E O S O E M É X I C O i i . S D E M A R Z O D E l » 4 0

Presentación La revista " C I E N C I A " , que hoy aparece en el estadio de la prensa científica, tiene,

por finalidad primordial difundir el conocimiento de las Ciencias físico-naturales y exactas y sus múltiples aplicaciones, por considerarlas como una de las principales ba­ses de la cultura pública, para lo que procurará, por todos los medios a su alcance, au­mentar el interés hacia su estudio en los países hispaito-americonos.

De una manera general tratará de tener al lector al corriente de los progresos que aquéllas realicen en todos los órdenes, tanto cu su aspecto puramente científico como en sus aplicaciones a la Medicina, a la Agricultura y a la Industria, y, en especial, dará a conocer los nuevos métodos que mejoren los usuales para ta obtención de productos y puedan ser base de nueras industrias o aplicaciones de utilización práctica c. inmediata.

Contribuirá también a elevar el nivel de la cultura pública, en cuanto a lo relacio­nado con las Ciencias físico-naturales, exponiendo, en lenguaje para todos comprensible, el estado di' los problemas de general interés que toda persona ilustrada debe conocer.

Los que cultivan estas Ciencias en alguna de sus ramas, han de encontrar en la re­vista un auxiliar inestimable, que les mantendrá al corriente de los adelantos diaria­mente registrados en ellas, pues es notorio que para realizar una investigación fecunda, resulta indispensable haber agotado el conocimiento de la bibliografía a ella referente. Conocimiento bien difícil de obtener si no se dispone de una biblioteca al día lo que, des­graciadamente, ni aun en los mismos establecimientos oficiales suele lograrse, par faltar en ellos, con frecuencia, tas publicaciones periódicas que resumen el movimiento científi­co que, siendo muy numerosas, requieren cuantiosos fondos para su consecución.

Es evidente que las Ciencias, hoy aún más que en tiempos pasados, no pueden pro­gresar sin el concurso de cuantos a ellas se dedican. Como en ta colmena, cada uno apor­ta el producto de su labor para contribuir a la abra común que dará por resultado la ri­queza del conjunto. VA conocimiento de esta producción se vierte en multitud de publica­ciones y trabajos, cuyo resumen es uno de los principales factores a que esta revista procurará atender. Para ello se ha estimado necesario establecer secciones diversas que faciliten su consulta y que son las siguientes: /. La Ciencia moderna; II. Comunicacio­nes originales; III. Noticias; IV. Ciencia aplicada; V. Miscelánea; VI, Libros nuevos, y VII. Revista de revistas.

La primera sección, L a C i e n c i a m o d e r n a , incluirá artículos redactados por especia­listas conocidos, que tratarán problemas científi<-os de actualidad en su conjunto, po­niéndolos por completo al día y ofreciendo, así, a los especializados amplia base para futuros trabajos o investigaciones, y a los que por su especialidad forzosamente estén mas apartados de arpiettas cuestiones, la posibilidad de conocer, en ahpiuos minutos de lectura, cuáles son los modernos derroteros en un punto fiado de la Ciencia actual.

La segunda sección, C o m u n i c a c i o n e s o r i g i n a l e s , está dirigida a un número de lec­tores más reducido, ya que tas notas o comunicaciones que comprenda irá cada una a buscar al especialista cu determinada rama. Dada la lentitud con que frecuentemente aparettt/ los grandes revistas especializadas, considera dé gran importancia ofrecer a CIENCIA, 1

CIENCIA

los investí<jadores hispano-amcricanos una publicación mensual, absolutamente regular, en la que puedan dar a conocer sus últimas observaciones o estudios, ya que " C I E N C I A " les servirá, en muchos casos, para publicar con prontitud sus trabajos o para lograr prioridad en cuestiones que la requieran, así como para recoger avances de sus investi­gaciones en curso que sirvan para ponerles en contacto con otros investigadores que es­tén llevando a cabo análogos estudios.

Con la publicación de la tercera sección, N o t i c i a s , se tenderá a dar una amplia infor­mación relativa al movimiento universitario, académico y científico en general de los países hispanoamericanos, reseñando las variaciones en el profesorado y direcciones de centros, los nombramientos, distinciones, fallecimientos, anuncios y reseñas de Congre­sos, Conferencian, Exposiciones y cursos, y noticias relativas a la actividad de las Socie­dades científicas, Academias, Museos y Centros de Investigación de toda índole.

Aunque, como acabo de indicar, en esta sección nos ocuparemos muy especialmente en dar noticias relativas a Hispano-América, se insertarán otras que vendrán a com­pletarlas, referentes a naciones diversas o a personas, entidades o acontecimientos que sean de interés internacional.

La sección cuarta, C i e n c i a a p l i c a d a , incluirá artículos referentes a problemas de In­geniería o Arquitectura, otros sobre procesos industriales o técnicos y, en general, ten­drán en ella cabida todas aquellas cuestiones que no ofrezcan un carácter científico puro, y que tan especial interés presentan,par a los lectores ávidos de conocer los avances de las aplicaciones de la Ciencia en sus más variadas posibilidades.

En la sección quinta, M i s c e l á n e a , se recogerán informaciones científicas diversas, tales como problemas de enseñanza, cuestiones de organización y reglamentación, notas biográficas de científicos destacados, informaciones sobre centros de enseñanza o in­vestigación, reseña de expediciones, etc.

En la sección L i b r o s n u e v o s , sexta de nuestra revista, aparecerán reseñas de obras de reciente publicación, tanto de las de carácter general como de las especializa/las. Casi siempre estas reseñas serán puramente informativas, pero ello no empece para que, cuando así se estime oportuno, puedan comprender juicios críticos de las obras, cu­ya responsabilidad quedará a cargo de los colaboradores de la revista que las firmen.

Y, por último, en la sección R e v i s t a d e r e v i s t a s , se publicará una selección de no­tas de trabajos que se estimen de un mayor interés por su contenido, por tratar de asun­tos referentes a América o por estar redactados por investigadores hispano-america-nos. Si la revista fuese bien acogida se daría mayor extensión a esta parte para incluir el mayor número posible de reseñas y oyumentar su utilidad.

Amplia es la labor que nos proponemos realizar con la revista " C I E N C I A " , pero la participación que han de prestarnos sus numerosos colaboradores —y esta es ocasión propicia para expresar a todos ellos nuestro profundo agradecimiento—nos hace esperar que habremos de salir airosos de nuestro empeño. Estamos dispuestos, sin embargo, en todo momento, a aceptar las indicaciones que se nos hagan y que tiendan a su mejo­ramiento.

Fáltanos manifestar, y en ello ponemos mucho interés, que la revista " C I E N C I A " no podría pasar de un ensayo si no mereciese la aceptación del público en general y, muy es­pecialmente, de tas personas dedicadas al cultwo de las Ciencias, así como de cuantos se interesan por el desarrollo de éstas y de la cultura pública, y que sus promotores no van llevados de la idea de lucro, ni aun siquiera del deseo de obtener una modesta retribución proporcionada al esfuerzo que ha de exigirles, como será bien notorio para los entendi­dos en cuestiones editoriales. Muéveles tan sólo su amor a las Ciencias, que de antiguo vienen profesando, y el anhelo de contribuir al progreso y desarrollo de las mismas en los países hispano-americanos, animados del deseo de que rivalicen con los más adelan­tados, y de que la revista pueda llegar a ser un medio de relación entre cuantos se intere­san por estos estudios en América.

México, 15 de febrero de 1940.

IGNACIO BOLÍVAR

D i r e c t o r d e l Museo N a c i o n n l de Ciencias N a t u r a l e s de M a d r i d .

C 1 K N CÍA

La Ciencia moderna LA ESPECIFICIDAD DE LOS PIGMENTOS RESPIRATORIOS

por

JOSÉ (íIIÍAJ-,

P r o f e s o r de Química R i o l o g i e n , I n s t i t u t o Politécnico N a c i o n a l . México , I) . P .

D e s d e l i n e o m u c h o t i e m p o se h a b í a o b s e r v a d o e n l a h e m o g l o b i n a d o s a n a r e d o d i v e r s a s e s p e ­c i e s a n i m a l e s , d i f e r e n c i a s v a r i a s ( p í o v a m o s a r e s u m i r .

Forma cristalina.—lian s i d o R e i e h e r t y l l r o w n l o a q u e h a n l l e v a d o a c a b o o l e s t u d i o c o m p l e t o c r i s t a l i n o d e h e m o g l o b i n a s d e m á s d e 1 0 0 e s p e ­c i e s d i s t i n t a s ; h n n e n c o n t r a d o d i f e r e n c i a s d e f o r ­m a , d e n t r o d e u n m i s m o s i s t e m a c r i s t a l i n o y e n s i s t e m a s d i s t i n t o s . A s í l a d e a r d i l l a s o p r e s e n t a o n l á m i n a s o x a g o n a l e s ( s i s t e m a o x a g o n a l ) , l a de Cavia o n t e t r a e d r o s ( s i s t e m a c ú b i c o ) , l a d e c a b a ­l l o e n l a r g o s p r i s m a s r ó m b i c o s ( s i s t e m a c l i n o -r ó m b i o o ) , l a d o l a g a l l i n a d e G u i n e a e n l á m i n a s d e l m i s m o s i s t e m a a n t e r i o r y l a d e e s t u r i ó n e n b r n q u i p i n a c o i d c s d e l m i s m o . E n g e n e r a l p r e d o ­m i n a n l a s f o r m a s d e e s t e s i s t e m a s o b r o l a s d e lew r e s t a n t e s .

C l a r o e s t á q u e l a f o r m a c r i s t a l i n a n o e s , p o r s í w d a , c a r á c t e r e s e n c i a l d e h e m o g l o b i n a s n i d e e r o m o p r o t e i d o s e n g e n e r a l , p o r q u e é s t o s n o s o f r o ­cíen u n v a r i a d o y f r e c u e n t e p o l i m o r f i s m o . P o r o t r a p a r t o l a s h e m o g l o b i n a * c r i s t a l i z a d a s r e t i e ­n e n s i e m p r e e s t é r a l o s , f o s f á t i d o s y s a l e s m i n e r a ­l e s c u y a s i m p u r e z a s i n f l u y e n e n l a f o r m a c r i s ­t a l i n a y n o s e s e p a r a n p o r r o s t i d a s c r i s t a l i z a ­c i o n e s s i n o ú n i c a m e n t e p o r d i á l i s i s ( T h o m a s ) .

P e r o es d e n o t a r ( p i e l a s d i f e r e n c i a * e n l a s f o r ­m a s c r i s t a l i n a s s e m a n i f i e s t a n i n c l u s o o n h e m o ­g l o b i n a s d e s a n g r e d o l a m i s m a e s p e c i o a u n q u e d e r a z a d i s t i n t a ; t a l s u c e d e c o n l a h u m a n a , p u i * s e l p i g m e n t o d o l o s i n d i v i d u o s d e r a z a n e g r a c r i s ­t a l i z a e n p r i s m a s m o n o c l í n i e n s , e n t a n t o q u e l a h e m o g l o b i n a d e l o s d e r a z a b l a n c a l o h a c e e n c r i s t a l e s r ó m b i c o s ( P e r r i e r y J a n o l l i ) , y a u n d e n t r o d o e s t o s ú l t i m o s so h a n s e ñ a l a d o a l g u n a s d i f e r e n c i a s c r i s t a l o g r á f i c a s e n t r e l a s a n g r e d o l o a r e c i é n n a c i d o s y l a d e l o s a d u l t o s .

L a f a c i l i d a d d e c r i s t a l i z a c i ó n es , t a m b i é n , d i s ­t i n t a , s e ñ a l á n d o s e l a s h e m o g l o b i n a s d e s a n g r o d e Cavia y d e c a b a l l o c o m o l a s m á s e x p e d i t a s p a r a c r i s t a l i z a r .

Cantidad de anua.—Los c r i s t a l e s d e l a s d i s ­t i n t a s h e m o g l o b i n a s o f r e c e n a l g u n a s v a r i a c i o n e s e n l a c a n t i d a d d e a g u a q u e r e t i e n e n , y q u e e x a c ­

t a m e n t e n o p u e d e n c o n s i d e r a r s e c o m o a g u a d o c r i s t a l i z a c i ó n . L o s l í m i t e s q u e d a n s e ñ a l a d o s p o r l a h e m o g l o b i n a d o a r d i l l a ( p i e t i e n e !) p o r 1 0 0 d e a j r u a , y l a d e p e r r o q u e s o l a m e n t e c o n t i e n o :Í p o r 1 0 0 .

Solubilidad.— E s , t a m b i é n , d i s t i n t a l a q u e o f r e c e n p a r a e l a g u a . L a h e m o g l o b i n a d o p a t o e s m u c h o m á s s o l u b l e q u e l a d e Cavia.

Composición elemental.—No h a p o d i d o e s t a ­b l e c e r s e l a m á s t e n u e v a r i a c i ó n e n e l c o n t e n i d o e n h i e r r o d e l a s h e m o g l o b i n a s , c u a l q u i e r a ( p i e s e a s u o r i g e n y s u p r o c e d e n c i a . T o d a s t i e n e n O.íí.'ÍH p o r 1 0 0 d e ose m e t a l . E s t o h a h e c h o s u ­p o n e r q u e l a s d i f e r e n c i a s q u e o f r e c e n e s t á n v i n ­c u l a d a s a l a g l o b i n a y n o a l g r u p o p r o s t é t i c o . P e r o n o s u c e d o l o m i s m o c o n o t r o s e l e m e n t o s . A s í l a p r o p o r c i ó n <lo a z u f r o o s m u y v a r i a b l e ; l a h e m o g l o b i n a h u m a n a c o n t i e n e d e 0 , 5 8 a 0 , 5 9 p o r 1 0 0 e n t a n t o q u e l a d e l c a b a l l o o s c i l a d e 0 , 4 6 a 0 , 5 7 , l a d e g a t o d e 0 .96 a 0 .97 . y l a d e o c a d e 0 , 7 0 a 0 , 7 2 ; o b s é r v e s e t a m b i é n l a v a r i a ­c i ó n d e n t r o d o c a d a e s p e c i e . C o s a a n á l o g a s u c e ­dí» c o n l a s b e m o c i a n i n n s ; l a d e l c a r a c o l t i e n e 0,71 p o r 1 0 0 e n t a n t o ( p i e l a d e l Orto pus l l e g a a 1,09. E n c u a n t o se r e f i e r e a l n i t r ó g e n o t a m ­b i é n p u e d e n o l w e r v n r s e p e q u e ñ a s d i f e r e n c i a s : 17,:10 p o r ]0() p a r a u n Limvlus, y 1 5 . 1 5 p o r 1 0 0 p a r a u n e a r a e o l . E n c a m b i o l a s d i f e r e n c i a s e n l o s r e s u l t a d o s d o a n á l i s i s d e l s o p o r t o a l b u m i n o i -d e o o g l o b i n a s o n m e n o r e s : 17 ,78 p o r 1 0 0 e n e l c a s o m á s e l e v a d o d e g l o b i n a d o b u e y , y 1 6 , 0 9 p o r 1 0 0 c o m o c i f r a m á s b a j a , de l a s a n g r o h u ­m a n a . L a r e l a c i ó n d e n i t r ó g e n o a a z u f r e : X / S , o n e s t a s g l o b i n a s o s c i l a m u c h o m á s ; e n t r e '14,8 p a r a u n c a s o , e n e l b u e y , y 2 2 . 6 p a r a o t r o , e n e l h o m b r e .

T a m b i é n d e n t r o d o l a m i s m a e s p e c i o s o o b s e r ­v a n d i f e r e n c i a s : l a c a n t i d a d d e a z u f r o de l l a g l o ­b i n a h u m a n a p u e d e v a r i a r e n t r e 0 ,67 p o r 1 0 0 y 0 , 7 4 5 p o r 1 0 0 .

E s t a s v a r i a c i o n e s de|>enden d o l a c a n t i d a d r e l a t i v a e n q u e s e e n c u e n t r a n l os d i v e r s o s a m i -n n - á e i d o s c o n s t i t u t i v o s d e l a m o l é c u l a a l b u m i -n o i d e a , c o m o v e r e m o s o n o l e p í g r a f e c o r r e s p o n ­d i e n t e . E l hem p e r m a n e c e s i e m p r e f i j o e i n v a ­r i a b l e .

a / / ; A ' c i a

Espectro de abson ion.— I n v i d e n t e m e n t e s o n

d i s t i n t o s l o s es|>eetros d e o x i h e m o g l o b i n a s d e e s -

[ M ' c i o s a n i m a l e s d i f e r e n t e s . N o c a b e l a m e n o r

d u d a a c e r c a d e c a t a a f i r m a c i ó n d e s p u é s d e ION

f i n o s t r a b a j o s d e B a r c r o f t , A n s o i t , M i r s k y y O i -

n u m a , u t i l i z a n d o e l e s p e c t r o s c o p i o d e r e v e r s i ó n

d e H a r t r i d g e q u e p e r m i t e m e d i d a s c o n u n e r r o r o

d e t a n s ó l o u n a u n i d a d A n g s t r ó m ( A — 1 0 " 7 m i ­

l í m e t r o s == 0 , 0 0 0 0 0 0 ] m i l í m e t r o s ) .

L a s h e m o g l o b i n a s ( O X I ) e n s o l u c i ó n a c u o s a ,

a p r o x i m a d a m e n t e a l 1 ]>or 1 (KM) ( o d e s a n g r e a l

1 p o r 1UÜ) p r e s e n t a n u n e s p e c t r o d e a b s o r c i ó n

m u y c a r a c t e r í s t i c o : d o s b a n d a s e n l a r e g i ó n d e l

a m a r i l l o v e r d e , e x a c t a m e n t e e n t r e l a s l í n e a s D

y E , y u n a a b s o r c i ó n c o m p l e t a d e l a z u l v i o l e t a

y d e l v i o l e t a ; p u e d e a p r e c i a r s e e n l a s l á m i n a s

q u e a c o m p a ñ a n a c u a l q u i e r l i b r o d e B i o q u í m i c a

o d e F i s i o l o g í a . L a s h e m o g l o b i n a s ( c a r b o x i ) q u e

h a n f i j a d o ó x i d o d e c a r b o n o e n l u g a r d e o x í g e ­

n o , p r e s e n t a n , t a m b i é n , l a s m i s m a s b a n d a s d e

a b s o r c i ó n y e n e l m i s m o sitie». P e r o s i m e d i m o s

l a p o s i c i ó n d e l m á x i m o d e a b s o r c i ó n e n l a b a n ­

d a ( l a d e l a i z q u i e r d a o m a l p r ó x i m a a l r o j o )

e n d i s t i n t a s o x i y e a r b o x i h e m o g l o b i n a s , y J a s e x ­

p r e s a m o s e n u n i d a d e s A n g s t r ó i n d i s t i n g u i é n d o ­

l a s c o n l a s l e t r a s A y B , y c a l c u l a m o s , t a m b i é n ,

l a d i f e r e n c i a A - B , q u e r e p r e s e n t a e l n ú m e r o

d e u n i d a d e s q u e s e d e s p l a z a l a b a n d a c u a n d o e l

o x í g e n o u n i d o a l a h e m o g l o b i n a s e s u b s t i t u y e

p o r ó x i d o d e c a r b o n o , n o s e n c o n t r a m o s c o n c i ­

f r a s d i s t i n t a s s e g ú n l a p r o c e d e n c i a d e l o s p i g ­

m e n t o s . E l s i g u i e n t e c u a d r o d e l o s c i t a d o s a u t o ­

r e s l o p o n e d e m a n i f i e s t o :

•

Esperie l'o-irii'.Fl «V

A sn H l i O ,

In Imndn n

n m i i b o o

Diferencia A H

mitltiplintrin ]>or K"):»

5,764 5,710 54 L o m b r i z 5,755 5,720 35 P a l o m a 5,762 5,710 52

5,762 5,716 46 5,766 5,717 49 5,769 5,718 51 5,762 5,715 47

A u n s i e n d o n o t a b l e s e s t a s d i f e r e n c i a s , l o e s

m á s l a c o r r e l a c i ó n y p r o p o r c i o n a l i d a d d e e s t a s

c i f r a s c o n l a s ( p i e r e p r e s e n t a n l a s c o n s t a n t e s K

e n l a e c u a c i ó n d e a f i n i d a d e s d e l a h e m o g l o b i n a

p a r a c o n e l o x i g e n ó y p a r a c o n e l ó x i d o d e c a r ­

b o n o :

H h 0 , + ( ' O ^ H B C X ) + O , K = L H g ) I ^

S i a l a d i f e r e n c i a A — B l a l l a m a m o s í ) t e n d r e ­

m o s s i e m p r e : L o g K — 0 , 0 5 . T ) , c u a l q u i e r a q u e

s e a e l o r i g e n d e l a h e m o g l o b i n a c o n s i d e r a d a : R o ­

c h e l o h a p r o h a d o t a m b i é n p a r a l a h e m o g l o b i n a

m u s c u l a r y T h e o r e l l h a c o n f i r m a d a l o s r e s u l t a ­

d o s . E s t o s n o s e h a n l o g r a d o t o d a v í a p a r a o t r o s

p i g m e n t o s r e s p i r a t o r i o s a u n q u e s e a t i s b a n p a r a

l a s h e i n o c i a n i n a s . L a d i f e r e n c i a I ) se d e n o m i n a

" i n t e r v a l o " p o r l o s i n v e s t i g a d o r e s i n g l e s e s y

n o r t e a m e r i c a n o s .

Afinidad puro él oxbjviw.— Y a h e m o s a n t i c i ­

p a d o e n e l p á r r a f o a n t e r i o r ( p i e e s t a a f i n i d a d ( y

t a m b i é n l a q u e t i e n e n p a r a e l ó x i d o d e c a r b o n o )

e s d i s t i n t a s e g ú n e l o r i g e n o p r o c e d e n c i a d e l a

h e m o g l o b i n a : y e s d e s u p o n e r , a u n q u e n o s e h a n

h e c h o t o d a v í a e s t u d i o s c o n c r e t o s s o b r e e l l o , q u e

l o m i s m o o c u r r a c o n l a s h e m o c i a n i n a s y d e m á s

p i g m e n t o s r e s p i r a t o r i o s .

S o n , p r i n c i p a l m e n t e , l o s t r a b a j o s d e B a r c r o f t ,

N i c l o u x y H e n d e r s o n , l o s q u e h a n p u e s t o e n e v i ­

d e n c i a e s t o s a s e r t o s ; a s í , o p e r a n d o c o n s a n g r e d e

Atrincóla l i a n d e m o s t r a d o q u e s u c u r v a d e d i s o ­

c i a c i ó n d e o x i - h e n i o g l o b i n a i n d i c a u n a a f i n i d a d

p a r a e l o x í g e n o m u c h a s v e c e s m a y o r q u e l a q u e

o f r e c e l a h e m o g l o b i n a h u m a n a ; e n c a m b i o l a a f i ­

n i d a d p a r a e l ó x i d o d e c a r b o n o e s s o l a m e n t e d e

c i n c o a s i e t e v e c e s l a q u e t i e n e p a r a e l o x í g e n o ,

e n t a n t o q u e l a h e m o g l o b i n a h u m a n a m u e s t r a

e s a a f i n i d a d 2 5 0 v e c e s l a d e l o x í g e n o . L a i n ­

f l u e n c i a d e l a t e m p e r a t u r a s o b r e e l e q u i l i b r i o

o x í g e n o - h e m o g l o b i n a es , t a m b i é n , d i s t i n t a s e g ú n

e l o r i g e n d e e s t a ú l t i m a ¡ l a d e r a n a , q u e e s u n

a n i m a l p o i k o l o t e r m o y q u e p u e d e s u f r i r v a r i a ­

c i o n e s d e t e m p e r a t u r a h a s t a d e 3 0 ° , t i e n e u n a

r e s i s t e n c i a m u c h o m e n o r p a r a c e d e r s u o x í g e n o

p o r a u m e n t o d e t e m p e r a t u r a q u e l a d e l h o m b r e ,

e n <pie ] > e r m a n e c e c o n s t a n t e .

Punto isoeléctrico.— B a t a c o n s t a n t e e s d e u n

g r a n i n t e r é s p a r a c a r a c t e r i z a r e n g e n e r a l c u a l ­

q u i e r s u b s t a n c i a a l h u m i n o i d e a ; e s l a q u e r e f l e ­

j a c o n m á s e x a c t i t u d l a d i v e r s i d a d d e e s t r u c t u r a

q u í m i c a d e l p r ó t i d o . S o n m u y c o n s i d e r a b l e s e n

n ú m e r o l o s t r a b a j o s d e d e t e r m i n a c i ó n d e p u n t o

i s o e l é c t r i c o e n p i g m e n t o s r e s p i r a t o r i o s , b i e n p o r

e l m é t o d o d e c a t a f o r e s i s o b i e n p o r l a i n v e s t i g a ­

c i ó n d e l ]>H e n l a s c o n d i c i o n e s d e s o l u b i l i d a d m í ­

n i m a d e l p i g m e n t o . L a s d i f e r e n c i a s s o n b i e n m a r ­

c a d a s , c o m o p u e d e o b s e r v a r s e c o m p a r a n d o l a s c i ­

f r a n s i g u i e n t e s : ( J . R o c h e )

Panto isoeléctrico i l c 1» h e m o g l o b i n a hamaca... 6,7H „ , „ ' le ¿aballó' 6,92

» ,. „ „ paloma. 7,2!l P i n i t o isoeléctrico da hi o r i t r o e r u o r i i i H i l c s a n g u i ­

j u e l a 5,01 P u n t o isoeléctrico de 1» e r i t r o c r u o r i n a de l o m b r i z

de t i e r r a 5,28 P u n t o Isoeléctrico de la hemoclanlna de c a r a c o l . . . 5,05

í, % „ „ „ c a n g r e j o . . 4,93

4

C I E X C l A

C o m o e l p u n t o i s o e l é c t r i c o e s f u n c i ó n ele 1H d i s o ­c i a c i ó n d e l o s g r u p o s á c i d o s ( C O O H ) y b á s i c o s ( N H j ) d e l p r ó t i d o <ui e l c u a l s e m i d e , v a m o s a c o n s i d e r a r es to a s p e c t o , t a m b i é n d i f e r e n c i a l , d e l o s p i g m e n t o s q u e n o s o c u p a n .

Acción de ácidos 1/ de bases.—Todos l o s a l b u * m i u o i d t s s o n e l e c t r o l i t o * m i t o t e r o s y , ¡>or t a n t o , c a p a c e s d e u n i r - ' e o u á c i d o s y c o n b a s e s q u e se e n c a r g a n d e n e u t r a l i z a r , r e s p e c t i v a m e n t e , s u s g r u p o s f u n c i o n a l e s b á s i c o s y á c i d o s . L a d i f i c u l t a d <le a p r e c i a c i ó n d e e s l a f i j a c i ó n e s t á e n n o r e b a ­s a r l a c o n c e n t r a c i ó n d e l á c i d o o d e l a b a s e q u e s e u t i l i c e c o m o r e a c t i v o , p o r q u e p u e d e l l e g a r a d e s i n t e g r a r l a m o l é c u l a p r o t e i c a h i d r o l i z á n d o l a y s e p a r a n d o d e e l l a l o s g r u p o s a n t a g ó n i c o s a l d e l a g e n t e q u í m i c o ( p i e a c t ú a . G e n e r a l m e n t e es n e c e s a r i o o p e r a r a u n v a l o r d e p l l ( p i e e s t é p r ó x i m o a l d e l p u n t o i s o e l é c t r i c o d e l a s u b s t a n ­c i a ; c o n u n a p r o x i m i d a d r e l a t i v a p u e s t o q u e se a d m i t e u n m a r g e n e n m á s o e n m e n o s d e ese p l l , d e v a r i a s u n i d a d e s ; d e t r e s e s l a m á s c o n v e n i e n ­t e p a r a o p e r a r . S e e s t a b l e c e n c u r v a s d e n e u t r a ­l i z a c i ó n c o n d i v e r s o s á c i d o s y b a s e s ; l o s m á s e m p l e a d o s a n n e l á c i d o c l o r h í d r i c o y e l h i d r a t o s ó d i c o e n d i s o l u c i o n e s N ' 1 0 0 0 0 0 y l a s c a n t i d a ­d e s r e t e n i d a s s e e x p r e s a n c o n r e l a c i ó n a u n g r a ­m o d e p i g m e n t o ; s e p u e d e d e t e r m i n a r , a s í , l a c o n s t a n t e d e d i s o c i a c i ó n a p a r e n t e ( p K ) .

L a f i j a c i ó n d e á c i d o s t i e n e l u g a r p r i n c i p a l ­m e n t e e n l a s h e i n o e i a n i n n s y c o n v a l o r e s l í m i t e s m u y d i s t i n t o s ; d e !)(> c e . d e á c i d o e n e l c a r a c o l a 1 3 4 e n l o s lAmulus; e s t o s v a l o r e s n o s e i n ­f l u e n c i a n p o r l a m a y o r o m e n o r o x i d a c i ó n d e l p i g m e n t o , p e r o d e ) > e m í e n f u n d a m e n t a l m e n t e d e l a pro|K>rción d e á c i d o s d i a m i n a d o s q u e c o n t i e ­n e l a m o l é c u l a d e l p i g m e n t o ( 1 8 , 5 y 2 4 . 0 , r e s ­p e c t i v a m e n t e , e n l os e j e m p l o s a n t e r i o r e s ) . L a s h e m o g l o b i n a s s o n c a s i n e u t r a s a s u p u n t o i s o ­e l é c t r i c o y a p e n a s f i j a n á c i d o n i b a s e ; a l p l l d e l a s a n g r e s e c o m p o r t a n c o m o á c i d o s p o l i v a ­l e n t e s ( c i n c o g r u p o s c a r b o x i l o p o r á t o m o g r a ­m o d e h i e r r o e n l a h e m o g l o b i n a h u m a n a , s e g ú n v a n S l y k e ) . L a h e m o g l o b i n a d e c a b a l l o e s m e ­n o s a c i d a , y t o d a v í a m e n o s l a r e d u c i d a ( p i e l a o x i d a d a .

I j a f i j a c i ó n d e b a s e s es p r o c e s o m á s c o m p l e j o ( p i e l a d e á c i d o s , y t i e n e l u g a r e n d o s e t a p a s . A d e m á s l a f u n c i ó n a c i d a m á s d i s o c i a d a , l a ( p i e p r i m e r a m e n t e n e u t r a l i z a c o n l a b a s e , t i e n e l a p a r t i c u l a r i d a d d e i n f l u e n c i a r s e c o n s i d e r a b l e m e n ­t e p o r l a p r e s e n c i a d e o x í g e n o ; c u a n t o m á s o x i ­d a d a ( m e j o r , o x i g e n a d a ) m á s c a n t i d a d d e b a s e os c a p a z d e f i j a r . E s t o o c u r r a c o n t o d o s l o s p i g ­m e n t o s r e s p i r a t o r i o s b i e n s e a n h e m o g l o b i n a s , h e -m o c i a n i n a s o e l o r o e r u o r i n a s .

Composición r a amina-ácidos.—Las i n v e s t i g a ­c i o n e s c l á s i c a s s o n l a s d e A b d e r h a l d e n ( p a r a á c i d o s m o n o a n i i n a i l o s ) y l a s d e V i c k e r y y L e a -v e n w o r t h ( p a r a l o s d i a n i i n a d o s ) s o b r e h e m o g l o b i ­n a s d e c a b a l l o y d e p e r r o ; h e a q u í l os r e s u l t a d o s o b t e n i d o s ¡

('nulidad en loon Aminoácido dt> hi*moclnbiii» Aminoácido

('•hallo Perro

4,2 3,0 Valla* 1,0

29,0 17,5 0 a 4,4 2,5

Acido glutámieo 1,7 1,2 0 'i

l ' r o l i n a 2,3 Oziprolinii 1,0 4,5 IY11M ; i l ; iniiu 4,2 5,0

1,3 3,3

I 1 1 -1 ¡l 1 : 7 tí 8,1

L a c o m p o s i c i ó n d e h e m o g l o b i n a s h u m a n a s s e h a a v e r i g u a d o p r i n c i p a l m e n t e s o b r e g l o b i n a s ; h e a q u í a l g u n o s d a t o s d e J . H o c h e e n seis i n d i ­v i d u o s d i s t i n t o s ( c a n t i d a d e s p o r 1 0 0 d e g l o b i -11 a ) :

Argininn 3,77 3,2ll 4,02 3,04 3,0« 3,«."» IIÍHli<|inu 9,25 H.tfU 8.0H 8,04 8,55 8,5(1 Idsinu 1>,36 8,74 9,24 8,44 9,7« 9,48 Tirosina 2,48 2,92 2,7« 2,48 2,98 8,18 TriptofuiMi 2,50 8,09 1,98 2,38 2,1« 2,(14 Cistiaa 0,83 0,74 0,98 0,82 0,92 0,75

L a s g l o b i n a s d e i n v e r t e b r a d o s t i e n e n o t r o t i ­p o d e c o m p o s i c i ó n c o n m a y o r p r o p o r c i ó n d e a r -g i n i n a ( h a s t a 1 0 p o r K M ) e n l a e r i t r o c r u o r i n a d e Arenicola), y m e n o r d e h i s t i d i n a ( h a s t a 2 , 3 8 p o r 1 0 0 e n u n a c l o r o c r u o r i n a ) y d e U s i n a ( h a s ­t a 1 ,54 p o r 1 0 0 e n l a l o m b r i z d e t i e r r a ) . E n c a m b i o , l a d e c i s t i u a es c o n s i d e r a b l e m e n t e m a ­y o r ( 2 , 4 8 p o r 1 0 0 e n l o s Sipunculus).

L o s e s t u d i o s r e c i e n t e s d e H e r g m a n n y N i e -m a n n h a n d e m o s t r a d o ( p i e l a s h e m o g l o b i n a s d e l o s d i v e r s o s a n i m a l e s d i f i e r e n e n e l n ú m e r o d e l a s m o l é c u l a s d e c i s t e í n a q u e c o n t i e n e n y q u e s i e m p r e s o n d o s , t r e s o s e i s ; l a d e c a b a l l o p a ­r e c e pr< s e n t a r s e e n d o s f o r m a s d i s t i n t a s c o n d i f e r e n t e c a n t i d a d d e a z u f r e c a d a u n a . E n l a h u m a n a , l a d e i n d i v i d u o s p e r t e n e c i e n t e s a l os g r u p o s s a n g u í n e o s A y 11 c o n t i e n e catorce á t o ­m o s d e a z u f r e , e n t a n t o q u e l a d e l os g r u p o s O s o l a m e n t e t i e n e n trece. A n a l i z a n d o c u i d a d o s a ­m e n t e l a c o m p o s i c i ó n d e l o s h i d r o l i z a d o s d e d i ­v e r s a s h e m o g l o b i n a s h a n p o d i d o d e d u c i r e s t o s a u t o r e s q u e , s i e m p r e , e l n ú m e r o d e m o l é c u l a s d e a m i n o - á e i d o s e n l a s h e m o g l o b i n a s r e s p o n d e a l a f ó r m u l a 2 m . 3 " , s i e n d o m y n n ú m e r o s e n -

C l B N C i A

t e r o s ; e l n ú m e r o t o t a l d e e s t o s c u e r p o s e n l a

h e m o g l o b i n a d e b u e y e s d e 2 o . 3 ' = 5 7 6 , y e l

r e l a t i v o d e l o s p r i n c i p a l e s , e s e l s i g u i e n t e : T r e s

d e c i s t e í n a ( m á s c i s t i n a ) , d o c e d e a r g i n i n a , d o ­

ce d e p r o l i n a , d o c e d e t i r o s i n a , d i e z y s e i s d e

á c i d o g l u t á m i c o , t r e i n t a y d o s d e h i s t i d i h a , t r e i n ­

t a y d o s d e á c i d o a s p á r t i c o , y t r e i n t a y s e i s d e

l i s i n a ; e s t a r e g l a s e a c o m o d a b i e n y e x p l i c a l a

d e S v e d b e r g q u e e s t a b l e c e q u e e l p e s o m o l e c u ­

l a r d e l a s p r o t e í n a s es f r e c u e n t e m e n t e u n m ú l ­

t i p l o d e 1 7 5 0 0 , e n l o s p i g m e n t o s e n d o g l o b u l a -

re « , e n t a n t o q u e l l e g a a c i n c o m i l l o n e s e n l o s

p l a s m á t i c o s .

E x i s t e u n a r e l a c i ó n e s t r e c h a e n t r e l a c a n ­

t i d a d d e á c i d o s d i a n i i n a d o s d e l a s m o l é c u l a s d e

p i g m e n t o s r e s p i r a t o r i o s y s u p u n t o i s o e l é c t r i c o ;

é s t e a u m e n t a c u a n d o a u m e n t a l a c a n t i d a d d e

a q u é l l o s ( R o c h e ) ; p o r e so l a s p r o t a m i n a s , q u e

s o n l o s a l b u m i n o i d e s m á s s e n c i l l o s , y q u e c o n ­

t i e n e n h a s t a 0 2 p o r 1 0 0 d e d i a m i n o á c i d o s , t i e ­

n e n s u s p u n t o s i s o e l é c t r i c o s c e r c a n o s a p11 = 1 1 .

A l g u n o s g r u p o s f u n c i o n a l e s es j>ec ia les h a n

p o d i d o c a r a c t e r i z a r s e e n l a s h e m o g l o b i n a s ; t a l e s

s o n l o s g r u p o s s u l f h i d r i l o — S i l , m u y p r i n c i ­

p a l m e n t e e n m e d i o a l c a l i n o ( p l l = 9 , 5 ) . T a m ­

b i é n s o n c a p a c e s d e f i j a r m a y o r c a n t i d a d d e

y o d o q u e l a c o r r e s p o n d i e n t e a l a t i r o s i n a q u e

c o n t i e n e n ; s u p o n e n B a u e r y S t r a u s s q u e e s t o

e s d e b i d o a q u e p a r t e d e l a h i s t i d i n a r e a c c i o n a

c o m o s i f u e r a t i r o s i n a .

Peso molecular.—Las d e t e r m i n a c i o n e s d e e s ­

t a c o n s t a n t e h a n s i d o l l e v a d a s a c a b o s i g u i e n d o

d o s c a m i n o s d i s t i n t o s . E l u n o , g e n u i n a m e n t e

q u í m i c o , s e b a s a e n l a c o m p o s i c i ó n e l e m e n t a l d e l

p i g m e n t o o e n s u c o m p o s i c i ó n e n a m i n o - á c i d o s ;

s e c a l c u l a e l p e s o m o l e c u l a r a p a r t i r d e l a m o ­

l é c u l a - g r a m o d e l a m i n o - á c i d o q u e s e e n c u e n t r e

e n m e n o r c a n t i d a d o d e l á t o m o - g r a m o d e l e l e ­

m e n t o q u í m i c o q u e f i g u r e e n m í n i m a p r o p o r ­

c i ó n ; s e t i e n e , a s í , e l l l a m a d o peso molecular mínimo. E l o t r o m é t o d o e s g e n u i n a m e n t e f í s i c o

y a d e c i r v e r d a d n o s e d e t e r m i n a , c o n é l , e l p e s o

m o l e c u l a r , s i n o e l peso micelar: se u t i l i z a n p a r a

e l l o l a m e d i d a d e l a p r e s i ó n o s m ó t i c a y l a v e l o ­

c i d a d d e s e d i m e n t a c i ó n p o r u l t r a c e n t r i f u g a c i ó n .

S e h a o b s e r v a d o q u e l o s p e s o s m o l e c u l a r e s d e

l os d i f e r e n t e s p i g m e n t o s v a r í a n e n t r e s í e n p r o ­

g r e s i ó n g e o m é t r i c a s e g ú n m ú l t i p l o s d e 3 4 0 0 0

( y e n a l g u n o s casos e s p e c i a l e s , d e 17 0 0 0 ) ; s e

t r a t a d e p o l í m e r o s d e c i e r t a s unidades y , p o s i ­

b l e m e n t e , d e a g r e g a c i o n e s m o l e c u l a r e s p a r a f o r ­

m a r n ú c e l a s . L o s v a l o r e s n u m é r i c o s e n c o n t r a ­

d o s o s c i l a n e n t r e 1 7 0 0 0 p a r a a l g u n a e r i t r o c r u o -

r i n a , y 6 8 0 0 0 ( = 4 . 1 7 0 0 0 ) p a r a e l h o m b r e ,

c a b a l l o , b u e y y d e m á s m a m í f e r o s ; e n t o d o s e l l o s

l os p i g m e n t o s s o n e n d o g l o b u l a r e s . P a r a l o s p l a s ­

m á t i c o s , o d i s u e l t o s e n e l p l a s m a y n o e n l o s

e l e m e n t o s f i g u r a d o s , l a s c i f r a s s o n c o n s i d e r a b l e ­

m e n t e m a y o r e s , y v a r í a n e n t r e 3 6 0 0 0 0 ( h e m o -

c i a n i n a s d e v a r i o s c r u s t á c e o s ) y 5 1 0 0 0 0 0 ( m u ­

c h a s h e m o c i a n i n a s d e m o l u s c o s ) . E s t a c o n s i d e ­

r a b l e d i f e r e n c i a e n t r e u n a y o t r a c l a s e d e p i g ­

m e n t o s t i e n e s u s i g n i f i c a c i ó n b i o l ó g i c a ; a q u e ­

l l o s q u e e s t á n d i s u e l t o s e n e l p l a s m a f o r m a n p a r ­

te d e e s t e medio interior y c o n t r i b u y e n a s u

p r e s i ó n o s m ó t i c a , l a c u a l s e r í a t a n e l e v a d a q u e

l l e g a r í a a s e r i n s o p o r t a b l e s i l a s m i c e l a s d e l

p i g m e n t o d i s u e l t a s e n a q u e l l í q u i d o f u e s e n m á s

p e q u e ñ a s ; p o r o t r a p a r t e , e s t a p e q u e n e z d e l a

p r e s i ó n o s m ó t i c a ( p r e s i ó n o n c ó t i c a , p u e s t o q u e

s e t r a t a d e m i c e l a s ) p e r m i t e a l o r g a n i s m o a n i ­

m a l p o n e r s e f á c i l m e n t e e n e q u i l i b r i o c o n e l m e ­

d i o e x t e r n o , s i n g r a v e t r a s t o r n o . E n a l g u n o »

d e e s t o s a n i m a l e s ( e l c a r a c o l p . e j . ) d i s m i n u y e

c o n s i d e r a b l e m e n t e e l p e s o m o l e c u l a r d e s u h e -

m o c i a n i n a d e s p u é s d e s e i s m e s e s d e i n v e r n a c i ó n ,

y e n c a m b i o se n o t a u n a v e r d a d e r a p o l i m e r i z a ­

c i ó n d e l p i g m e n t o c u a n d o e l a n i m a l p a s a n u e ­

v a m e n t e a l a v i d a n o r m a l . E s p o s i b l e q u e t a m ­

b i é n se d é e n l a s a n g r e d e l o s v e r t e b r a d o s e s t e

p r o c e s o i n t e r e s a n t e de v a r i a c i ó n d e l a a g r e g a ­

c i ó n m i c e l a r d e s u s h e m o g l o b i n a s , y q u e a e l l a

e s t e c o n d i c i o n a d a l a especificidad d e l o s p i g ­

m e n t o s ; a l g u n o s a u t o r e s c o n s i d e r a n q u e a l l a d o

d e u n a e s p e c i f i c i d a d g e n u i n a m e n t e molecular d e b e e x i s t i r o t r a micelar, y q u e l a c o n j u g a c i ó n

d e e s t a s f o r m a s d e t e r m i n a e n d e f i n i t i v a l a es­

pecificidad fisiológica d e c a d a p i g m e n t o r e s p i ­

r a t o r i o ( R o c h e ) . A t r a v é s d e t o d o c u a n t o l l e ­

v a m o s d i c h o a c e r c a d e e s t e a s u n t o , p u e d e a p r e ­

c i a r s e q u e e s e v i d e n t e l a p l u r a l i d a d d e p i g m e n ­

t o s d e n t r o d e c a d a g r u p o , l a e s p e c i f i c i d a d m a ­

n i f i e s t a d e e s t o s g r u p o s . Y a d e m á s , q u e e s t a

p r o p i e d a d es tá v i n c u l a d a ú n i c a y e x c l u s i v a m e n ­

t e e n l a g l o b i n a o s o p o r t e a l b u m i n o i d e o . E l

g r u p o p r o s t é t i c o es s i e m p r e i g u a l e n t o d o s e l l o s :

e s e l proto-kem o a l g u n o s d e s u s d e r i v a d o s ; l o

q u e v a r í a , e n c o m p o s i c i ó n y e n e s t r u c t u r a q u í ­

m i c a y f í s i c o - q u í m i c a , es l a g l o b i n a . P o r e s o

c u a n d o se p r e t e n d e l l e v a r a c a b o l a s í n t e s i s p a r ­

c i a l d e e s t o s p i g m e n t o s , u n i e n d o s u g l o b i n a c o n

s u g r u p o p r o s t é t i c o ( n a t u r a l o s i n t é t i c o a s u

v e z ) , n o se c o n s i g u e e l p i g m e n t o p r i m i t i v o s i l a

g l o b i n a n o h a c o n s e r v a d o t o d a s u i n t e g r i d a d .

H e m a t i n a y g l o b i n a d a n , e f e c t i v a m e n t e , m e t a -

o

CIENCIA

h e m o g l o b i n a , s e g ú n l a y a a n t i g u a e x p e r i e n c i a d e B e r t i n - S a t w y M o i t e s s i e r , s i l o s r e a c t i v o s e m ­p l e a d o s e n s u p r e p a r a c i ó n n o h a n d e s n a t u r a l i ­z a d o a l a c i t a d a g l o b i n a ; e n c a s o c o n t r a r i o se p r o d u c e cat (¡hemoglobina e n l u g a r d e m e t a h e -m o g l o b i n a ( K e i l i n ) .

S e ñ a l a m o s t a m b i é n q u e l a d i f e r e n c i a c i ó n e n l a g l o b i n a es p e c u l i a r a todos l o s p i g m e n t o s r e s ­p i r a t o r i o s : h e m o g l o b i n a s , h c m o e i a n i n a s , c l o r o -c r u o r i n a s , c a t a l a s a , p e r o x i d a s a , f e r m e n t o d e W a r ­b u r g , e t c .

E l i n t e r é s m a y o r q u e o f r e c e l a p l u r a l i d a d d e h e m o g l o b i n a s e s t á , c o m o e s n a t u r a l , e n e l e s ­t u d i o d e l a s h u m a n a s y , m u y e s p e c i a l m e n t e , d e l a s q u e s i m u l t á n e a o s u c e s i v a m e n t e s e p r e s e n ­t a n e n l a s d i s t i n t a s é p o c a s d e v i d a d e n u e s t r o o r g a n i s m o . P o r e so l o c o n s i d e r a m o s e n e p í g r a ­f e a p a r t e .

Pluralidad de hemoglobinas humanas.—En l o q u e l l e v a m o s e x p u e s t o h a p o d i d o a p r e c i a r s e y a l a v e r d a d d e l a f r a s e q u e e n c a b e z a e s t e e p í g r a ­f e . N o s o l a m e n t e e n c u a n t o se r e f i e r e a l a d i s ­t i n t a f o r m a c r i s t a l i n a d e l a s h e m o g l o b i n a s d e l o s h o m b r e s d e r a z a n e g r a y b l a n c a y a l a d i ­f e r e n t e p r o p o r c i ó n d e a z u f r e , s e g ú n l o s i n d i v i ­d u o s o b s e r v a d o s , s i n o t a m b i é n a l a c a n t i d a d d i ­v e r s a d e a m i n o - á c i d o s , e s p e c i a l m e n t e c i s t e í n a , q u e c o n t i e n e n . T a m b i é n h e m o s v i s t o c ó m o e l p u n t o i s o e l é c t r i c o d e l a s h e m o g l o b i n a s h u m a n a s p r e s e n t a d i f e r e n c i a s e n t r e 6 , 1 0 y 6 , 5 5 q u e s e a t r i b u y e n a l s e x o p o r a l g u n o s a u t o r e s ( T o d o k o -r o ) ; s i n e m b a r g o , d e b e a c e p t a r s e c o n r e s e r v a e s t a c o n c l u s i ó n así c o m o l a q u e d e r i v a d e e s ­t i m a r c o m o d i s t i n t a s a l a s h e m o g l o b i n a s h u m a ­n a s e s t u d i a d a s f u n d á n d o s e e n l a d i f e r e n t e a f i ­n i d a d p a r a c o n e l o x í g e n o ( e n e l p i g m e n t o f e t a l e s s u p e r i o r a l a d e l a h e m o g l o b i n a m a t e r n a ) ; l a d i f e r e n c i a r a d i c a ú n i c a m e n t e e n e l e s t a d o d e l a h e m o g l o b i n a e s t u d i a d a , p u e s l a c o n t e n i d a e n e r i t r o c i t o s e s m á s a f í n p a r a e l o x í g e n o q u e l a q u e e s t á e n d i s o l u c i ó n c o m o p r o d u c t o d e locar l o s g l ó b u l o s r o j o s ; p u e d e s u c e d e r q u e e l c o m ­p o r t a m i e n t o p a r a c o n e l o x í g e n o s e a p r e c i s a ­m e n t e i n v e r s o a l a n t e d i c h o ( p i g m e n t o f e t a l m e ­n o s a f í n p a r a e s e g a s q u e e l m a t e r n o ) s i s e t r a ­t a d e h e m o g l o b i n a c o n t e n i d a e n e r i t r o c i t o s i n ­t a c t o s , y l o m i s m o d e c i m o s e n c u a n t o ae r e f i e r e a l a s v a r i a n t e s o p e q u e ñ a s d i f e r e n c i a s e n l o s es ­p e c t r o s d e a b s o r c i ó n . E n d o n d e m á s s e h a d i s ­c u t i d o l a i n d i v i d u a l i d a d d i s t i n t a d e h e m o g l o b i ­n a s h a s i d o e n l a l l a m a d a mioglobina, tniocromo o miohemoglobina, y q u e e x i s t e e n e l m ú s c u l o r o ­j o . S e a t r i b u y e a e s t a ú l t i m a u n a m a y o r a f i n i ­

d a d p a r a c o n e l o x í g e n o y e l ó x i d o d e c a r b o n o , y m e n o r p a r a e l C 0 2 , q u e l a d e l a s a n g r e , u n p e s o m o l e c u l a r m i t a d y u n d e s p l a z a m i e n t o d e

o s u s b a n d a s d e e s p e c t r o d e a b s o r c i ó n d e 4 0 A h a c i a e l r o j o ( H i l l ) . P e r o R o c h e y B e n d r i h e m h a n l o g r a d o c o m b i n a r h e m a t i n a m u s c u l a r c o n g l o b i n a s a n g u í n e a , h e m a t i n a s a n g u í n e a c o n g l o ­b i n a m u s c u l a r y h e m a t i n a m u s c u l a r c o n g l o ­b i n a d e l m i s m o o r i g e n ; e n l o s t r e s c a s o s s e o b ­t i e n e n m e t a g l o b i n a s a l c a l i n a s q u e p r o d u c e n l u e ­g o o x i h e m o g l o b i n a s i d é n t i c a s , i n c l u s o e n s u s e s ­p e c t r o s d e a b s o r c i ó n , l o c u a l p r u e b a l a i d e n t i d a d d e l a s h e m o g l o b i n a s d e l a s a n g r e y d e l m ú s c u l o , d e n t r o s i e m p r e d e l o r e l a t i v o d e e s t o s h e c h o s d e e x p e r i m e n t a c i ó n . D e t o d o s m o d o s q u e d a e n p i e u n a d i f e r e n c i a d e o r d e n b i o l ó g i c o ; l a w i í o -hemoalobina, c u a n d o d i s u e l t a e n l a s a n g r e , se e l i m i n a p o r e l r i ñ o n s i n dintel, e n t a n t o q u e l a g e n u i n a h e m a t i n a n o l o h a c e m á s q u e c u a n d o s u c o n c e n t r a c i ó n e n l a s a n g r e p a s a d e l 2 ,3 p o r 1 0 0 ( C r i s t o l ) ; s e e x p l i c a e s t a d i f e r e n c i a p o r e l e s t a d o m i c e l a r m u c h o m á s f i n o d e l a p r i m e r a ( T h e o r e l l ) .

L o s t r a b a j o s m á s c o m p l e t o s e i n t e r e s a n t e s s o ­b r e l a p l u r a l i d a d d e h e m o g l o b i n a s h u m a n a s s e d e b e n a H a u r o w i t z y a n t e r i o r m e n t e a K r i i g e r , e l c u a l h i z o u n e s t u d i o d e t a l l a d o d e l a c i n é t i c a d e l a d e g r a d a c i ó n d e l a s h e m o g l o b i n a s p o r l a s b a s e s , y e s t a b l e c i ó l a r e a c c i ó n q u e l l e v a s u n o m ­b r e ; d i c h o s p i g m e n t o s s e d e g r a d a n o d e s n a t u ­r a l i z a n p o r l o s á l c a l i s c o n d i f e r e n t e v e l o c i d a d , t r a n s f o r m á n d o s e e n c a t a h e m o g l o b i n a c o n a l t e ­r a c i ó n d e s u g l o b i n a . L a h e m o g l o b i n a p u r a d e l r e c i é n n a c i d o es m u c h o m á s r e s i s t e n t e q u e l a d e l a d u l t o , y t i e n e m á s a f i n i d a d p a r a e l o x í ­g e n o q u e l a d e ( « t e ú l t i m o . D e e s t a c o n c l u s i ó n f u n d a m e n t a l s e h a n d e r i v a d o o t r a s v a r i a s d e g r a n i n t e r é s ; e n e l h o m b r e e x i s t e n , p o r l o m e ­n o s , tres h e m o g l o b i n a s d i s t i n t a s : l a n o r m a l d e a d u l t o s , l a d e l f e t o y u n a t e r c e r a , m á s r e s i s t e n t e a l o s á l c a l i s q u e l a p r i m e r a y m e n a s q u e l a s e ­g u n d a , y c o n d i s t i n t a a f i n i d a d p a r a e l o x í g e n o q u e e l l a s d o s . P e r o e s n e c e s a r i o h a c e r o b s e r ­v a r q u e e s m u y a r r i e s g a d o e s t a b l e c e r d i f e r e n ­c i a s e n t r e h e m o g l o b i n a s f u n d a d a s e x c l u s i v a m e n ­t e e n s u d i s t i n t a a f i n i d a d p a r a e l o x í g e n o , p o r ­q u e e s t a a f i n i d a d d e p e n d e d e d o s f a c t o r e s ( e s ­t a d o d e l p i g m e n t o e n e l e r i t r o c i t o , y u n i ó n d e l h e m c o n d i s t i n t a s g l o b i n a s ) q u e p u e d e n i n t e r ­v e n i r s u m á n d o s e u o p o n i é n d o s e ; y n o d e b e a t r i ­b u i r s e a u n o s o l o e l c a r á c t e r d i f e r e n c i a l q u e d e p e n d e d e l o s d o s f a c t o r e s d i c h o s ; y a d i j i m o s a n t e s q u e u n a m i s m a h e m o g l o b i n a p u e d e o f r e -

C 1 K S C 1 A

c e r a f i n i d a d d i s t i n t a p a r a e l o x í g e n o s e g ú n es té e n l o s e r i t r o c i t o s «• f u e r a d e e l l o s ( s a n g r e l a ­c a d a ) .

P o r 680 n o s e c o n s i d e r a n c o m o e f e c t i v a m e n ­t e d i s t i n t a s m á s ( p i e d o s h e m o g l o b i n a s h u m a ­n a s . E l r e c i é n n a c i d o t i e n e 7 5 ¡>or 1 0 0 d e l a f e t a l y 1 5 p o r 1 0 0 d e l a d e a d u l t o , p e r o e n e l t r a n s c u r s o d e l a v i d a v a p e r d i e n d o p r o g r e s i v a ­m e n t e l a p r i m e r a y a u m e n t a n d o l a s e g u n d a . E s ­t e f e n ó m e n o h a s i d o c o m p r o b a d o p a r a o t r o s a n i ­m a l e s c o m o e l g a t o , e l c o n e j o y l a c a b r a ( R r i n k -m a n y J o n x i s ) .

L a s d i f e r e n c i a s b i e n m a r c a d a s e n t r e e s a s dos

h e m o g l o b i n a s h u m a n a s s e v i n c u l a n e x c l u s i v a ­m e n t e a s u s d o s g t o b i n a s , p u e s s u s g r u p o s p r o s ­t é t i c o s (hem) s o n a b s o l u t a m e n t e i g u a l e s . L a s g l o b i n a s d i f i e r e n p r i n c i p a l m e n t e e n e l n ú m e r o d e a m i n o á c i d o s q u e i n t e g r a n s u s m o l é c u l a s c o ­m o v i m o s y a a n t e s .

C o m o r e s u m e n d e c u a n t o a n t e c e d e h a b r e m o s d e c o n c l u i r , c o n R o c h e , q u e e n e l e s t a d o a c t u a l d e n u e s t r o s c o n o c i m i e n t o s d e b e a d m i t i r s e u n a especificúlftd molecular d e l o s p i g m e n t o s r e s p i ­r a t o r i o s e n g e n e r a l , l a c u a l s e e x t i e n d e a s u c o m p o s i c i ó n y e s t r u c t u r a q u í m i c a s , as í c o m o a c i e r t a s p r o p i e d a d e s c o m o e l e s p e c t r o d é a b s o r ­c i ó n , p u n t o i s o e l é c t r i c o , e t c . ; - p e r o c o n j u n t a m e n ­

t e c o n e l l a , e x i s t e u n a cspecifwidad micelar q u e d e p e n d e d e l a m a g n i t u d d e l a m i c e l a d e l p i g -m c n t o .

L a c o o r d i n a c i o n d e e s t o s d o s f a c t o r e s d e t e r -m i n a l a especificidud fisioloyicu.

N O T A B I B L I 0<i B A F I C A

M . L . A N S O N , J . B A K C K O P T , A . E . M I R S K Y Y 8 . O I N U -M A , P r o c . R o w Soc. ( L o n d r e s ) . B . X C V I I , 61 , 1 9 2 4 . — E . A i iOKKHALDKN, Z . P h y s i o l . C h c m . , X X X V I I , 489 , 1903. — A . P . B R O W N y E . T , R K I C H E T , The C r i s t a l l o g r a p h y o f H e m o g l o b i n . — P u b l i c a t i o n N v 16 de l a I n s t i t u t i o n C a r n e g i e , 1909, W a s l i i n g t o a . — J . B A R C R O F T , The rcsp i -ratorv f u n c t i o n o f the blood , 1928. — M . B K R O M A N N y (\ N I E M A N N , J . b i o l . C h e m . , C X V I I I , 3 0 1 , 1937. — H . B A U K K Y B . . S T R A U S S , B i o c h c n i . Z . , C C L X X X I V , 197 , 1936. — I I . B E R T I N - S A N S Y J . M O I T E S S I K R , B u l l . 8oc. Ohim. F r a n c , I X , 243, 1893. — P . C W S T O L , Précis de C h i -a i ie b io log ique médicale, 576, 1 9 3 5 . — H . H A K D T R I O K , P r o e . Roy. Soc. ( L o n d r e s ) , A C I I , 575 , 1 9 2 3 ; A C I V , 395 , 1923. — F . H A U B O W I T Z , Z . P h y s i o l . C h e m . C L X X X I I I , 78, 1 9 2 9 ; C L X X X V I , 98, 1 9 3 1 ; C C X X X I I , 125, 1 9 3 5 . — R. Il l u . . H a e m o g l o b i n ; en " P e r s p e c t i v e s in Biochemis ­t r y " , 1937, C a m b r i d g e . — P . J A N E L M y C. P E R K I E R , A r c h , d i F i s i o l . , X X I X , 289 , 1 9 3 1 . — I). K K I L I N , P r o e . Roy . Soc. ( L o n d r e s ) , B , C , 129, 1926. — F . V O N K R U Q E R , Z. verg le ieh . P h y s i o L , I I , 254 , 1925. — C. S. L E A V E N ­W O R T H Y H . B . " V I C K E R Y , J . b i o l . Chem. L X X I X , 377 , 1928. — M . N I C L O U X , L ' oxyde de carbone et 1' i n tox i ca ­t i on oxyearbonique . P a r i s , 1925 . — J . H o c i i E , B u l l . Soc. O b i m . b i o l . X V , 110, 1 9 3 3 ; B i o c h i m i e générale et com­parée des p igments respirato ires , 1 9 3 0 ; P a r i s . — T . S V E D -HERO, N a t u r e , C X X X 1 X , 1051 , 1937 . — P . T H O M A S , M a ­nuel de B i o c h i m i e , « 1 4 , 1936, P a r i s . — A . I I . T . T H É O R E I X , B i o c h e m . Z . C C L X V I I I , 55 , 1934 ; C C L I I , 1, 1932, C C L X V I I , 4 « , 1934.

SOBRE EL HAMBRE Y LA ANOREXIA DE ORIGEN CEREBRAL1

por el

DR. GONZAIX) R . LAFORA, del Instituto Cajal de Madrid. ,

F I S I O L O G Í A D E L H A M B R E

D e n t r o d e l t é r m i n o g e n é r i c o hambre s e c o n ­c i b e t a n t o l a t e n d e n c i a d e o r i g e n t r ó f i c o u o r ­g á n i c o a b u s c a r s u b s t a n c i a s a l i m e n t i c i a s q u e r e ­p a r e n l a s n e c e s i d a d e s d e l o s t e j i d o s , c o m o t a m ­b i é n l a a p e t e n c i a h a c i a l o s a l i m e n t o s , y l a s s e n ­s a c i o n e s d e s a g r a d a b l e s d e r i v a d a s d e l a n e c e s i d a d d e a l i m e n t a r s e . S e g ú n C a n n o n " l a f u n c i ó n d e l h a m b r e y l a s e d c o m o e s t í m u l o s a u t o m á t i c o s es a s e g u r a r l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s r e s e r v a s d e a l i ­m e n t o s y d e l a g u a " . P a r a e l f i s i ó l o g o e s p a ñ o l T u r r ó l a g é n e s i s d e l c o n o c i m i e n t o e n l os a n i m a ­l e s y e n e l h o m b r e e s t á e n l a i n i c i a c i ó n d e a c t i ­v i d a d e s d e o r i g e n t r ó f i c o p a r a c o n s e g u i r e l a l i ­m e n t o , q u e d e s d e e l p r i n c i p i o d e l a v i d a r e s ­t a u r a l a s r e s e r v a s n u t r i t i v a s .

L a s h i p ó t e s i s p r i n c i p a l e s s o b r e l a g é n e s i s d e l

h a m b r e s o n d o s : u n a general, q u e l a s u p o n e c o n ­

s e c u e n c i a d e l a s e n s a c i ó n d e u n e s t a d o n u t r i t i v o d e f i c i e n t e d e l o r g a n i s m o , es d e c i r , d e l m e d i o i n t e r n o ( L o n g e t , S c h i f f , L e v i , T u r r ó , e t c . ) ; o t r a local, q u e a t r i b u y e l a s e n s a c i ó n d e h a m b r e a m o ­d i f i c a c i o n e s f u n c i o n a l e s d e l a p a r a t o d i g e s t i v o , e s p e c i a l m e n t e d e l e s t ó m a g o ( B e a u m o n t , B o l d i -r e f f , C a n n o n y W a s h b u r n , C a r l s o n , M ü l l e r ) . H a y a r g u m e n t o s i m p o r t a n t e s e n f a v o r d e c a d a u n a . L o s d e f e n s o r e s d e l a p r i m e r a a d u c e n q u e e l h a m b r e n o d e s a p a r e c e a u n q u e s e e x t i r p e e l e s t ó m a g o o se l e p r i v e d e s u s n e r v i o s ; y l o s p a r t i d a r i o s d e l a t e o r í a l o c a l i s t a a l e g a n q u e l a s c o n t r a c c i o n e s g á s t r i c a s p e r s i s t e n d e s p u é s d e s e c ­c i o n a r l o s n e r v i o s v a g o s o l o s e s p l á c n i c o s , q u e p u e d e n s e r p r o v o c a d a s p o r l a i n y e c c i ó n v e n o s a d e s a n g r e d e a n i m a l h a m b r i e n t o o p o r l o s a p e ­r i t i v o s , y q u e s ó l o e l l a s e x p l i c a n l a i n i c i a c i ó n . C a n n o n d e m o s t r ó e n 1 9 1 1 q u e l a s c o n t r a c c i o n e s g á s t r i c a s n o s ó l o p r e c e d e n s i e m p r e a l a s e n s a -

l Comunicación leída en la Sociedad Mexicana de Neurología y Psiquiatría el 27 de enero de 1940. Este trabajo aparecerá con toda extensión en los " A r c h i v o a de Neurología y Psiquiatría de México " .

8

CIENCIA

c i ó n d e h a m b r e , s i n o q u e e s t a s e n s a c i ó n d e s a p a ­r e c e a l c e s a r l a s c o n t r a c c i o n e s . L a s e n s a c i ó n d e h a m b r e n o t i e n e , e n c a m b i o , r e l a c i ó n d i r e c t a n i c o i n c i d e n c i a c o n e l v a c i a m i e n t o d e l e s t ó m a g o , n i c o n l a s e c r e c i ó n d e l j u g o g á s t r i c o , n i c o n l a t u r g e s c e n c i a d e l a m u c o s a g á s t r i c a , s i n o s ó l o c o n l a s c o n t r a c c i o n e s d e l e s t ó m a g o . L a z o n a p i -l ó r i c a e s l a q u e m á s se c o n t r a e c u a n d o se s i e n t e e l h a m b r e . A I t r a g a r a l g o se i n h i b e n l a s c o n ­t r a c c i o n e s y c e s a e l h a m b r e r á p i d a m e n t e , y a q u e e l á c i d o s e g r e g a d o e n t o n c e s p o r l a m u c o s a g á s ­t r i c a o r i g i n a l a r e l a j a c i ó n d e l a z o n a p i l ó r i c a . C a d a o n d a d e c o n t r a c c i ó n s u e l e d u r a r m e d i o m i ­n u t o , y s e s e p a r a d e l a s i g u i e n t e p o r i n t e r v a ­l os d e 3 0 a 9 0 s e g u n d o s ( 1 m i n u t o p o r t é r m i n o m e d i o ) . P u e d e n p r o d u c i r s e d u r a n t e e l s u e ñ o y d i s m i n u y e n a l m a s c a r a l g o o a l a p r e t a r s e e l c i n -t u r ó n . E l m i e d o , l a i r a y l a a l e g r í a e x c e s i v a l a s h a c e n c e s a r . P a r a C a n n o n e l h a m b r e s e r í a c o m o u n a s e ñ a l d e q u e e l e s t ó m a g o s e c o n t r a e y d e q u e s e p r e p a r a n l o s j u g o s p a n c r e á t i c o y b i l i a r p a r a a t a c a r a l o s a l i m e n t o s q u e s e i n g i e ­r a n c o m o c o n s e c u e n c i a d e l d e s e o d e a p l a c a r e l h a m b r e .

A h o r a b i e n ; e s t e f e n ó m e n o l o c a l d e l a s c o n ­t r a c c i o n e s g á s t r i c a s d e m o s t r a d o p o r C a n n o n , e x ­p l i c a p o r s í s o l o el h a m b r e q u e s e p r o d u c e e n l a s e n f e r m e d a d e s d e l a p a r a t o d i g e s t i v o , e s d e ­c i r , e l hambre dolorosa ( I T u r s t ) d e b i d a a l a c o n ­t r a c c i ó n t e n a z d e l p í l o r o (acalasia pilórica) p o r l e s i o n e s p r ó x i m a s o l e j a n a s a é l , c o m o s o n l a ú l c e r a d e l a p e q u e ñ a c u r v a d u r a d e l e s t ó m a g o o l a d e l d u o d e n o , l a l i t i a s i s b i l i a r y l o s c ó l i c o s a p e n d i c u l a r e s . E n c a m b i o , e n l o s p r o c e s o s t r ó ­f i c o s d e d e s n u t r i c i ó n g e n e r a l , n e c e s i t a m o s o t r a e x p l i c a c i ó n s o b r e l a c a u s a d e l a s c o n t r a c c i o n e s g á s t r i c a s p r o d u c t o r a s d e l h a m b r e ; e n t a l e s c a ­sos e l f e n ó m e n o s e o r i g i n a p o r u n m e c a n i s m o n e u r o - h u m o r a l . Y a l o s a n t i g u o s f i s i ó l o g o s a d m i ­t í a n q u e l a f a l t a d e e l e m e n t o s n u t r i t i v o s e n l a s a n g r e e s t i m u l a , e n t r e o t r a s , l a s c é l u l a s d e l c e ­r e b r o y p r o d u c e l a s e n s a c i ó n g e n e r a l d e l h a m ­b r e ; s e g ú n e l l o s , l a s e n s a c i ó n g á s t r i c a d e l h a m ­b r e s e r í a s ó l o u n f e n ó m e n o s e c u n d a r i o , c r e a d o p o r l a a s o c i a c i ó n f r e c u e n t e d e l s e n t i m i e n t o d e s a t i s f a c c i ó n a l i n g e r i r a l i m e n t o s . E s t a e x p l i c a ­c i ó n q u e d ó a n u l a d a p o r l o s e x p e r i m e n t o s de C a n n o n y W a s h b u r n , p e r o p r e c i s a b a s e r s u s ­t i t u i d a p o r o t r a m á s p l a u s i b l e y d e a c u e r d o c o n l o s h e c h o s d e m o s t r a d o s e x p e r i m e n t a l m e n t e .

T a l e x p l i c a c i ó n h a s i d o d a d a p o r B u l a t a o y C a r l s o n , c u y o s t r a b a j o s r e s u m e C a n n o n e n s u i n t e r e s a n t e l i b r o The Wisdom of the Body ( L a s a b i d u r í a d e l c u e r p o ) . " E l p r o b l e m a e n i g m á ­t i c o s u r g e n — d i c e C a n n o n — c u a n d o q u e r e m o s se ­ñ a l a r q u é i n d u c e a l e s t ó m a g o , c u a n d o e s t á v a ­

c í o , a c o n t r a e r s e c o n u n v i g o r m a y o r a l o b s e r ­v a d o e n l a s c o n t r a c c i o n e s p e r i s t á l t i c a s o r d i ­n a r i a s , p r o d u c i d a s r e c u r r e n t e m e n t e d u r a n t e l a d i g e s t i ó n d e u n a c o m i d a " . S a b i d o e s q u e l a f u e n ­t e d e e n e r g í a p a r a l a s c o n t r a c c i o n e s m u s c u l a ­r e s e s t r i b a e n l o s a l i m e n t o s h i d r o c a r b o n a d o s , a s a b e r : e l g l u c ó g e n o y e l a z ú c a r . P a r e c í a v e r o ­s í m i l s u p o n e r q u e l a d e f i c i e n c i a d e e s t e m a t e ­r i a l e n e r g é t i c o t u v i e s e c o m o c o n s e c u e n c i a l a s e ­ñ a l d e l a s c o n t r a c c i o n e s e x c e s i v a s d e l a m u s ­c u l a t u r a l i s a d e l e s t ó m a g o . B u l a t a o y C a r l s o n d e m o s t r a r o n q u e s i m e d i a n t e l a a c c i ó n d e l a i n s u l i n a se r e d u c e e n u n 2 5 p o r 1 0 0 l a c o n c e n ­t r a c i ó n d e l a z ú c a r s a n g u í n e o s e h a c e n m á s i n ­t e n s a s l a s c o n t r a c c i o n e s d e l h a m b r e ; y , v i c e ­v e r s a , s i s e i n y e c t a n d e s p u é s e n l a s a n g r e s o ­l u c i o n e s a z u c a r a d a s , l a s c o n t r a c c i o n e s g á s t r i c a s se s u s p e n d e n . E s t e c u r i o s o e x p e r i m e n t o h a s i d o c o n f i r m a d o , d e s p u é s , p o r Q u i n g l e y y C a r l s o n , q u i e n e s c o n s i g u i e r o n t a m b i é n i n h i b i r l a s c o n ­t r a c c i o n e s g á s t r i c a s d e l h a m b r e i n s u l í n i c a o h i -p o g l u c é m i e a p o r l a i n t r o d u c c i ó n d e g l u c o s a e n e l d u o d e n o , d o n d e p u e d e s e r p r o n t a m e n t e a b ­s o r b i d a . A h o r a b i e n , i n y e c t a n d o s u b c u t á n e a m e n t e a t r o p i n a s e c o n s i g u e , i g u a l m e n t e , s u s p e n d e r l a s c o n t r a c c i o n e s d e l h a m b r e , l o q u e p a r e ­ce i n d i c a r q u e l a s c o n t r a c c i o n e s g á s t r i c a s d e l a h i p o g l u c e m i a s o n o r i g i n a d a s p o r l a e x c i t a ­c i ó n d e l n e r v i o v a g o o n e u m o g á s t r i c o , c u y a a c ­c i ó n e s i n h i b i d a p o r l a a t r o p i n a . E n o t r a s e x ­i g e n c i a s B a r r é y D e s t r é e o b s e r v a r o n c ó m o l a e x t i r p a c i ó n d e l h í g a d o , q u e o r i g i n a u n d e s c e n s o p r o g r e s i v o d e l a z ú c a r s a n g u í n e o , e m p i e z a a p r o ­v o c a r c o n t r a c c i o n e s g á s t r i c a s c u a n d o l a c i f r a d e a z ú c a r l l e g a a l 7 5 p o r 1 0 0 d e s u c o n t e n i d o n o r m a l , y s i g u e n a u m e n t a n d o r á p i d a m e n t e e n f r e c u e n c i a e i n t e n s i d a d a m e d i d a q u e d i c h a c i ­f r a v a d e s c e n d i e n d o . A l l l e g a r a l 4 5 p o r 1 0 0 se p r o d u c e n o n d a s d e c o n v u l s i ó n , e n t r e l a s c u a ­l e s h a y p a u s a s d e r e l a j a c i ó n m u s c u l a r . T o d o e s ­t o i n d i c a q u e l a h i p o g l u c e m i a e s e l e s l a b ó n h u ­m o r a l q u e r e l a c i o n a e l p r o c e s o t r ó f i c o g e n e r a l d e l h a m b r e d e l o s t e j i d o s , c o n l a p r o d u c c i ó n d e l a s c o n t r a c c i o n e s g á s t r i c a s c o m o s i g n o l o c a l ; é s tas s o n p r o v o c a d a s p o r l a e x c i t a c i ó n d i r e c t a d e l n e r v i o v a g o , p o r l a h i p o g l u c e m i a o t a m ­b i é n a t r a v é s d e l o s c e n t r o s v e g e t a t i v o s h i p o -t a l á m i c o s , l o s c u a l e s t r a n s m i t e n s u e x c i t a c i ó n a l o s n ú c l e o s b u l b a r e s d e l n e r v i o v a g o , q u e i n e r ­v a n l a m o t i l i d a d d e l e s t ó m a g o ( M . C o n t o d a p r o b a b i l i d a d d u r a n t e l a s c o n t r a c c i o n e s g á s t r i c a s

(') Según C A H A N K (1037) ente centro bulbar jrás-trieo corresponde a las células ventrales del núcleo dor­sal en su pnrte inferior y n las fiel grupo ventral y extorno en su parte media. Probablemente recibe tam­bién fibras del núcleo ambiguo y tiene relaciones con lns células de -los ganglio?» undosos. ' s

C1KNOIA, 2

9

CIENCIA

d e l h n m b r e n o r m a l t i e n e l u g a r u n m e c a n i s m o

i d é n t i c o .

P o d e m o s , a s í , c o n c e b i r e l f e n ó m e n o d e l h a m ­b r e c o m o m a n i f e s t a c i ó n d e l o s m o v i m i e n t o s c o n ­t r á c t i l e s d e l e s t ó m a g o , q u e s o n p r o v o c a d o s p o r l a e x c i t a c i ó n d e l n e r v i o v a g o y , q u i z á t a m b i é n , p o r o t r a s c a u s a s d i v e r s a s : t r ó f i c a s , n e r v i o s a s y d i g e s t i v a s . I m a g i n a t i v a m e n t e p u e d e n s u s c i ­t a r s e l a s s e n s a c i o n e s d e d e s e o n u t r i t i v o q u e s e l l a m a n apetito. E s t e , e n r e a l i d a d , es u n h a m ­b r e c e r e b r a l o i n t e l e c t u a l , u n a a p e t e n c i a e s p e ­c í f i c a d e a l i m e n t o s c o n c r e t o s , o c o n d i c i o n a d a a u n r i t m o d e t i e m p o e s t a b l e c i d o c o m o h á b i t o ( r e f l e j o c o n d i c i o n a d o ) , p u e s d e s a p a r e c e c u a n ­d o p a s a d i c h o t i e m p o , p a r a r e s u r g i r e n l a p r ó ­x i m a h o r a h a b i t u a l . E l hambre verdadera, e n c a m b i o , n o e s e s p e c í f i c a , s i n o , m á s b i e n , u n a n e ­c e s i d a d f i s i o l ó g i c a i n d i f e r e n c i a d a . A s í , p u e s , e l a p e t i t o e s c e r e b r a l y d i f e r e n c i a d o , m i e n t r a s q u e e l h a m b r e e s t r ó f i c a e i n d i f e r e n c i a d a . S e p u e d e c o m p a r a r e l h a m b r e c o n e l i m p u l s o s e x u a l y e l a p e t i t o c o n e l a m o r e s p i r i t u a l ( P i S u ñ e r ) .

L a patología n o s e n s e ñ a q u e p u e d e p r o d u c i r ­s e u n hambre anormal p o r l a a l t e r a c i ó n d e l o s d i v e r s o s e l e m e n t o s f i s i o l ó g i c o s o p s í q u i c o s q u e i n t e r v i e n e n e n s u p r o d u c c i ó n , e s d e c i r , p o r p e r ­t u r b a c i o n e s m e t a b ó l i c a s , n e r v i o s a s y d i g e s t i v a s . E l h a m b r e a u m e n t a p o r l a aceleración del meta­bolismo e n l o s e n f e r m o s h i p e r t i r o i d e o s y e n l o s d i a b é t i c o s ; p e r o a v e c e s h a y a p e t i t o e x a g e r a d o s i n h i p e r m e t a b o l i s m o , y t a m b i é n a n o r e x i a e n l a c a q u e x i a y e n l a f i e b r e d o n d e e s t á a c e l e r a d o a q u é l . E n l o s estados psicopáticos y psicóticos v e m o s t o d a c l a s e d e m o d i f i c a c i o n e s d e l a p e t i t o o d e l h a m b r e : b u l i m i a , a n o r e x i a , s i t o f o b i a y p i c a ( n e c e s i d a d d e i n g e r i r s u b s t a n c i a s n o a l i ­m e n t i c i a s o r e p u g n a n t e s ) , y t a m b i é n l a s c o m ­p r o b a m o s e n c i e r t a s e n f e r m e d a d e s neurológicas y endocrinas ( d i a b e t e s i n s í p i d a , d i a b e t e s h i p o -f i s a r i a , c a q u e x i a h i p o f i s a r i a , p o s t e n c e f a l i t i s l e ­t á r g i c a ) . P o r ú l t i m o , e n l a s e n f e r m e d a d e s d e l aparato digestivo o b s e r v a m o s m o d i f i c a c i o n e s d i ­v e r s a s d e l a p e t i t o , c u a n t i t a t i v a s y c u a l i t a t i v a s , c o m o a p e t i t o e x a g e r a d o , a n o r e x i a y r e p u g n a n c i a p a r a l o s a l i m e n t o s e n g e n e r a l o a u n p a r a a l i ­m e n t o s d e t e r m i n a d o s .

M E C A N I S M O F I S I O L Ó G I C O D E L A S E D

R e s u m i d a s e s t a s n o c i o n e s g e n e r a l e s s o b r e l a f i s i o l o g í a y l a f i s i o p a t o l o g í a d e l hambre, r e c o r ­d e m o s a h o r a c ó m o l a sed t i e n e t a m b i é n u n m e ­c a n i s m o f i s i o l ó g i c o q u e p u e d e s e r v i r n o s d e o r i e n ­t a d o r e n l a s i n v e s t i g a c i o n e s r e s p e c t o d e l a g é ­n e s i s d e l h a m b r e n o r m a l y p a t o l ó g i c a . E n l a sed h a y , t a m b i é n , u n e l e m e n t o s e n s o r i a l l o c a l i ­

z a d o , l a s e q u e d a d d e l a s m u c o s a s b u c a l y f a ­r í n g e a , y o t r o m o t o r v i s c e r a l , c o i n c i d e n t e c o n l a s e n s a c i ó n o n e c e s i d a d d e b e b e r , l a s c o n t r a c ­c i o n e s d e l a p o r c i ó n i n f e r i o r d e l e s t ó m a g o , se ­g ú n d e m o s t r a r o n M ü l l e r y H o f f m a n n . A h o r a b i e n , e l p r o c e s o t r ó f i c o g e n e r a d o r d e e s t a s s e n ­s a c i o n e s y c o n t r a c c i o n e s e s m u y c o m p l e j o . S e ­g ú n C a n n o n , c u a n d o p o r d i f e r e n t e s c a u s a s ( h e ­m o r r a g i a s , s u d o r a c i ó n p r o f u s a , f a l t a d e i n g e s ­t i ó n d e l í q u i d o s ) s e p r o d u c e u n d é f i c i t d e a g u a e n l a s a n g r e , é s ta t o m a e l a g u a d e l a s r e s e r ­v a s d e l o s t e j i d o s y d e l a s g l á n d u l a s s a l i v a l e s . S i e s t e m e c a n i s m o c o m p e n s a d o r a l c a n z a u n g r a ­d o e x c e s i v o , e m p i e z a a f a l t a r l í q u i d o e n e l o r ­g a n i s m o p a r a p r o v e e r a l a s e c r e c i ó n s a l i v a l . E n t o n c e s l a b o c a y l a s f a u c e s s e s e c a n , p r o d u ­c i e n d o u n a s e n s a c i ó n d e s a g r a d a b l e q u e p u e d e s e r c a l m a d a t e m p o r a l m e n t e p o r e l c o n t a c t o d e u n t r o z o d e h i e l o o d e a l g o h ú m e d o y t a m b i é n a n e s t e s i a n d o l o c a l m e n t e l a m u c o s a . R e s u l t a , p u e s , q u e l a s u p r e s i ó n d e l a s e c r e c i ó n d e l a s g l á n d u l a s s a l i v a l e s s i r v e , s e g ú n C a n n o n , c o m o s i g n o l o c a l , p r i m e r a i n d i c a c i ó n d e l a n e c e s i d a d d e r e p a r a r e l d é f i c i t d e a g u a e n e l o r g a n i s m o . E s p r o b a b l e q u e l a s c o n t r a c c i o n e s e s o f á g i c a s d e l a s e d n o s e a n o t r a c o s a q u e u n f e n ó m e n o r e ­f l e j o c o n c o m i t a n t e a l a d e g l u c i ó n d e l a s a l i v a a l i n i c i a r s e l a s e d , f e n ó m e n o q u e c o n t i n ú a a c ­t u a n d o v i o l e n t a m e n t e a l s u p r i m i r s e l a s e c r e c i ó n s a l i v a l d u r a n t e l a s e d i n t e n s a .

E l m e c a n i s m o n e r v i o s o í n t i m o d e t o d o e s t e s i s t e m a r e g u l a d o r d e l a g u a e m p i e z a a c o n o c e r s e a h o r a g r a c i a s a l o s t r a b a j o s e x p e r i m e n t a l e s y c l í n i c o s s o b r e l a d i a b e t e s i n s í p i d a . R a n s o n y s u s c o l a b o r a d o r e s h a n d e m o s t r a d o e x p e r i m e n t a l m e n -t e e n l o s g a t o s q u e e n e l h i p o t á l a m o h a y u n c e n t r o v e g e t a t i v o , l o c a l i z a d o e n e l n ú c l e o s u p r a -ó p t i c o , e l c u a l r e g u l a l a a c t i v i d a d a n t i d i u r é t i c a d e l l ó b u l o p o s t e r o - i n t e r m e d i o d e l a h i p ó f i s i s . C u a n d o e l s i s t e m a s u p r a Ó p t i c o - h i p o f i s a r i o es l e ­s i o n a d o b i l a t e r a l m e n t e e n c u a l q u i e r a d e s u s t r e s s e g m e n t o s ( n ú c l e o s s u p r a ó p t i c o s , t r a c t o s u p r a -ó p t i c o - h i p o f i s a r i o , p a r t e p o s t e r o - i n t e r m e d i a d e l a h i p ó f i s i s ) , c e s a d e p r o d u c i r s e l a h o r m o n a a n ­t i d i u r é t i c a d e d i c h o l ó b u l o p o s t e r o - i n t e r m e d i o , l o c u a l l i b e r a a l a a c c i ó n d i u r é t i c a p r o p i a d e l l ó b u l o a n t e r i o r d e l a h i p ó f i s i s . E n t o n c e s se o r i ­g i n a u n a poliuria tardía y permanente ( m i c c i o ­n e s a b u n d a n t e s ) q u e v a s e g u i d a d e l a s e d i n ­s a c i a b l e ( p o l i d i p s i a ) ; é s t a es s e c u n d a r i a a l a p o l i u r i a y n o l o c o n t r a r i o c o m o p i e n s a n a l g u n o s . P o r o t r a p a r t e , m e d i a n t e l a i r r i t a c i ó n d e l a z o n a p e r i f é r i c a d e l a h i p ó f i s i s a n t e r i o r s e p r o d u c e u n a poliuria precoz y transitoria s e g u i d a d e s e d . A s í , p u e s , h a y d o s t i p o s d e d i a b e t e s i n s í p i d a e x -

10

CIENCIA

p e r i m e n t a l : u n a d e origen hipotalámico q u e e n ­g e n d r a u n a p o l i u r i a t a r d í a y p e r m a n e n t e ; y o t r a d e origen hipofisario q u e o r i g i n a u n a p o ­l i u r i a p r e c o z y t r a n s i t o r i a . E s t a ú l t i m a s e c o n ­s i g u e i r r i t a n d o s u p e r f i c i a l m e n t e l a r e g i ó n d o r ­s a l p e r i f é r i c a d e l l ó b u l o a n t e r i o r d e l a h i p ó f i ­s i s e n l a v e c i n d a d de l a pars iuberalis. E n c a m ­b i o , l a i r r i t a c i ó n p r o f u n d a d e l l ó b u l o a n t e r i o r n o o r i g i n a l a d i u r e s i s , p e r o s í c i e r t a h i p e r g l u c e -m i a ; a m b o s f e n ó m e n o s p a r e c e n , p u e s , i n d e p e n ­d i e n t e s e n t r e sí . F i s c h e r , M a g o u n y I l e t h e r i n g -t o n h a n d e m o s t r a d o p o s t e r i o r m e n t e q u e l a s e d c o n s e c u t i v a a l a p o l i u r i a d e l a d i a b e t e s i n s í ­p i d a e x p e r i m e n t a l d e l o s g a t o s d e s a p a r e c e s i se l e d a a l g a t o p o r s o n d a g á s t r i c a e l a g u a n e c e ­s a r i a p a r a e q u i l i b r a r s u p o l i u r i a , s i n n e c e s i d a d d e h u m e d e c e r l a m u c o s a b u c a l . E s t e h e c h o c o n ­c u e r d a c o n l a t e o r í a d e C a n n o n s o b r e l a s e d , y a q u e a l h i d r a t a r s e s u f i c i e n t e m e n t e e l o r g a n i s ­m o n o se p r o d u c e l a d e f i c i e n c i a d e l a s e c r e c i ó n s a l i v a l o u e o r i g i n a l a s e q u e d a d d e l a b o c a y l a s e n s a c i ó n d e s e d .

L a h o r m o n a a n t i d i u r é t i c a d e l l ó b u l o p o s t e r i o r o n e r v i o s o d e l a h i p ó f i s i s a c t ú a , s e g ú n e l l o s , s o ­b r e l o s t ú b u l o s d e l r i ñ o n p a r a a u m e n t a r s u r e ­a b s o r c i ó n d e a g u a , p e r o n o es l a ú n i c a s u b s t a n c i a r e s p o n s a b l e d e e s t a r e a b s o r c i ó n t u b n l a r , s e g ú n d e m o s t r ó C u s h i n g , p u e s p r o b a b l e m e n t e d e p e n d e , t a m b i é n , d e l a a c c i ó n d e c i e r t a s s u b s t a n c i a s q u í m i c a s d e l a s a n g r e , c u e s t i ó n q u e p r e c i s a s e r e s t u d i a d a e n a n i m a l e s e o n d i a b e t e s i n s í p i d a e x p e r i m e n t a l y p r i v a d o s d e a g u a .

A l g u n a s d e e s t a s e x p e r i e n c i a s h a n s i d o r e c i e n ­t e m e n t e ( 1 0 3 9 ) c o n f i r m a d a s p o r B i g g a r t y A l e -x a n d e r e n l o s p e r r o s , p u e s c o n s i g u i e r o n p r o d u ­c i r p o l i u r i a p e r m a n e n t e e n 1 4 y t r a n s i t o r i a e n

• 1 5 . A f i r m a n q u e p a r a e l m e t a b o l i s m o d e l a g u a d e b e c o n s i d e r a r s e c o m o u n a u n i d a d f u n c i o n a l a l h i p o t á l a m o ( n ú c l e o s y v í a s s u p r a ó p t i c a s ) y a l l ó b u l o p o s t e r i o r d e l a h i p ó f i s i s . L o s n ú c l e o s h i p o t a l á m i c o s s i r v e n c o m o c e n t r o m o t o r - s e c r e t o ­r i o d e l a e l a b o r a c i ó n d e l f a c t o r a n t i d i u r é t i c o d e l l ó b u l o p o s t e r i o r d e l a h i p ó f i s i s . E n r e s u ­m e n , q u e s i b i e n l a l e s i ó n c a u s a l d e l a d i a b e t e s i n s í p i d a p u e d e s e r p u r a m e n t e n e r v i o s a ( h i p o t a l á -m i c a ) , e l s í n d r o m e e s d e b i d o a u n a i n s u f i c i e n c i a f u n c i o n a l e n d o c r i n a d e l a h i p ó f i s i s ( d é f i c i t s e ­c r e t o r i o a n t i d i u r é t i c o d e l l ó b u l o p o s t e r i o r ) . A l p a r e c e r h a y u n a r e l a c i ó n e n t r e l a e x t e n s i ó n d e l a l e s i ó n h i p o t a l á m i c a y l a i n t e n s i d a d d é l a p o l i u ­r i a , p u e s l a s l e s i o n e s u n i l a t e r a l e s d e l o s n ú c l e o s y v í a s s u p r a ó p t i c a s n o o r i g i n a n l a p o l i u r i a p e r ­m a n e n t e . E s t o s c e n t r o s n e r v i o s o s s e r í a n s e n s i b l e s a l a s n e c e s i d a d e s d e a g u a d e l o r g a n i s m o . A h o r a

b i e n , l a h i p o f i s e c t o m í a y l a p a n c r e a t e c t o m í a s u ­p r i m e n l a p o l i u r i a y , e n c a m b i o , l a m e d i c a c i ó n t i r o i d e a l a a u m e n t a . A s í p u e s , e l l ó b u l o a n t e r i o r d e l a h i p ó f i s i s o r i g i n a l a p o l i u r i a , f a v o r e c i d o , q u i z á , p o r l a a c c i ó n d e l p á n c r e a s y e l t i r o i d e s .

E n u n r e c i e n t e t r a b a j o h a d e m o s t r a d o R i c h -t e r q u e l a c a n t i d a d d e a g u a q u e i n g i e r e v o l u n ­t a r i a m e n t e e l h o m b r e o e l a n i m a l n o r m a l e s t á e n r e l a c i ó n c o n e l á r e a s u p e r f i c i a l d e l c u e r p o ( d e 1 0 5 0 c m * a 1 2 3 8 c m 1 p o r m e t r o c u a d r a d o ) m á s q u e c o n e l p e s o d e l m i s m o , l o q u e i n d i c a q u e e s u n a f u n c i ó n d e l m e t a b o l i s m o . E n c a m ­b i o , e n l o s a n i m a l e s c o n d i a b e t e s i n s í p i d a e x p e ­r i m e n t a l e s t a c a n t i d a d s e r e l a c i o n a m á s b i e n c o n e l p e s o q u e c o n l a s u p e r f i c i e c o r p o r a l . E l a u ­m e n t o m á x i m o d e i n g e s t i ó n v a r í a p a r a c a d a es ­p e c i e , p e r o es c o n s t a n t e e n e l l a : e n e! h o m b r e s u b e a 2 5 : 1 y e n l a r a t a a 7 : 1 . L o s f a c t o r e s q u e l o p r o d u c e n p a r e c e n s e r : l a c a p a c i d a d d e l r i ñ o n y l a c a p a c i d a d d e l o s e s p a c i o s c e l u l a r e s d e l c u e r p o , a m b a s f u n c i o n e s d e l p e s o c o r p o r a l .

C E N T R O S Y V Í A S D E S C E N D E N T E S D E D I V E R S A S

F U N C I O N E S V E G E T A T I V A S

B a s á n d o s e e n e s t o s c o n o c i m i e n t o s s o b r e l a sed a l g u n o s h a n e m i t i d o l a h i p ó t e s i s d e u n c e n t r o v e g e t a t i v o h i p o t a l á m i c o e s p e c i a l p a r a e l ham­bre e n c i e r t a r e l a c i ó n c o n e l de l a s e d ( c e n t r o s r e g u l a d o r e s d e l a n u t r i c i ó n y d e l a t e m p e r a ­t u r a ) ; a q u e l i n f l u i r í a s o b r e l os c e n t r o s v a g a -Í e s d e l b u l b o p r o v o c a n d o e l s i g n o l o c a l d e l h a m ­b r e .

L a s r e l a c i o n e s a n a t ó m i c o - f u n c i o n a l e s d e s c e n ­d e n t e s e n t r e e l h i p o t á l a m o y l o s c e n t r o s m e s e n -c e f á l i c o s , b u l b a r e s y e s p i n a l e s n o s o n b i e n c o n o ­c i d a s a ú n , a p e s a r d e l o s m o d e r n o s e s t u d i o s d e B e a t t i e , B r a w y L o n g y l o s m á s r e c i e n t e s d e M a g o u n , R a n s o n y H e t h e r i n g t o n . E s t o s ú l t i m o s e s t u d i a r o n e n g a t o s l a s v í a s d e s c e n d e n t e s s i m ­p á t i c a s ( d e l o s r e f l e j o s v a s o m o t o r e s ) , p a r a s i m -p á t i c a s ( d e l o s r e f l e j o s v e s i c a l e s ) y s o m á t i c a s ( d e l a s r e a c c i o n e s r e s p i r a t o r i a s ) , c o m p r o b a n d o l o s e f e c t o s g e n e r a l e s d e l a e x c i t a c i ó n e l é c t r i c a h i p o t a l á m i c a d e s p u é s d e h a c e r c o r t e s p a r c i a l e s a l n i v e l d e l m e s e n c é f a l o , d e l p u e n t e y de l a p a r ­te s u p e r i o r d e l a m é d u l a c e r v i c a l . D e e s t a s e x ­p e r i e n c i a s r e s u l t ó q u e d i c h a s c o n e x i o n e s p a s a n p o r l a r e g i ó n c e n t r a l y t e g m e n t a l d e l m e s e n c é -f a l o o p e d ú n c u l o c e r e b r a l , y n o s e c r u z a n , p o r l o m e n o s h a s t a e l p r i m e r s e g m e n t o c e r v i c a l , p e ­r o h a y u n p e q u e ñ o n ú m e r o d e v í a s c r u z a d a s c o r r e s p o n d i e n t e s a l o s e f e c t o s r e s p i r a t o r i o s y v a s o m o t o r e s . F a l t a a h o r a q u e s e e s t u d i e n l a s v í a s q u e i n t e r v i e n e n e n l a m o t i l i d a d g á a t r i c a , s i g u i e n d o u n a t é c n i c a s i m i l a r .

11

CIENCIA

S O B R E E L H A M B R E P A T O L Ó G I C A D E O R I G E N

C E R E B R A L

L a c l í n i c a h u m a n a n o s e n s e ñ a q u e e n d i v e r ­sos t i p o s d e l e s i o n e s c e r e b r a l e s s e p r o d u c e e l f e n ó m e n o d e l h a m b r e i n s a c i a b l e ( b u l i m i a ) c o n c i e r t a r e g u l a r i d a d . R e s u m a m o s a l g u n o s d e e s ­t o s h e c h o s c l í n i c o s .

D e s d e q u e e n 1 8 9 7 p u b l i c ó P a g e t v a r i o s c a ­sos d e h a m b r e y s e d v o r a c e s p o r l e s i o n e s o e n ­f e r m e d a d e s c e r e b r a l e s , e n t r e e l l a s e l d e u n a m u j e r d e 2 4 a ñ o s q u e l a s u f r i ó d e s p u é s d e u n t r a u m a t i s m o c r a n e a l s e g u i d o d e c o n m o c i ó n c e ­r e b r a l , se h a n s u c e d i d o d e s c r i p c i o n e s d e c a s o s s e m e j a n t e s d e o r i g e n t r a u m á t i c o , t u m o r a l , c o n ­s e c u t i v o a h e r i d a s c r a n e a l e s d e g u e r r a o p o r o p e r a c i o n e s q u i r ú r g i c a s . S o l l i e r y D e l a g é n i é r e ( 1 9 0 1 ) p u b l i c a r o n u n c a s o p o r a b s c e s o c e r e b r a l t r a u m á t i c o ; R e e h t e r e w ( 1 9 1 1 ) e l d e u n n i ñ o c o n h a m b r e v o r a z p o r u n h u n d i m i e n t o c r a n e a l t r a u m á t i c o d e l a r e g i ó n f r o n t a l , q u e c u r ó a l s e r o p e r a d o ; K a h n y T h o m s o n ( 1 9 3 4 ) e n l a a t r o f i a l o b a r f r o n t a l b i l a t e r a l d e l a e n f e r m e ­d a d d e P i c k ; " W a t t s ( 1 9 3 5 ) e n u n t u m o r f i b r o -b l a s t o m a t o s o m e n í n g e o d e l l ó b u l o f r o n t a l ; R i d -d o c h ( 1 9 3 8 ) e n u n n i ñ o d e 6 a ñ o s a f e c t o d e u n q u i s t e e r a n e o - f a r í n g e o ; C l e g h o m , H y g h l a n d , M i l l s y L i n e l l ( 1 9 3 8 ) e n u n s u j e t o d e 2 3 a ñ o s c o n u n t u m o r d e l a g l á n d u l a p i n e a l ; R o p e r , e n u n s o l d a d o h e r i d o e n e l l ó b u l o f r o n t a l ; D z i e m -b o w s k i , P e u c h t w a n g e r y Q u e n s e l e n s o l d a d o s c o n h e r i d a s f r o n t o - d i e n c e f á l i c a s ; L e v i n ( 1 9 3 6 ) e n u n c a s o d e l e s i ó n c ó r t i c o - h i p o t a l á m i c a e n e l q u e a p a r e c í a e n c r i s i s , a s o c i a d o a l a s o m n o l e n ­c i a ; P r e e m a n ( 1 9 3 9 ) e n t r e 5 0 c a s o s o p e r a d o s d e l o b o t o m í a p r e f r o n t a l p o r t r a s t o r n o s m e n t a ­l e s e n l o s q u e s e p r o d u j o u n a u m e n t o p e r s i s ­t e n t e d e l a p e t i t o e n 1 5 y t r a n s i t o r i o e n 3 m á s . N o s o t r o s h e m o s o b s e r v a d o e l a p e t i t o v o r a z e n d o s c a s o s , u n o d e t u b e r c u l o m a d e l l ó b u l o f r o n ­t a l d e r e c h o y o t r o e n u n e n f e r m o c o n t u m o r c e -r e b e l o s o q u e o r i g i n a b a u n a g r a n h i p e r t e n s i ó n c r a n e a l y s í n t o m a s f r o n t a l e s . R e c o r d e m o s q u e t a m b i é n h a s i d o d e s c r i t o d i c h o s í n t o m a e n a l g u ­n o s c a s o s d e i d i o t i s m o , e n l a d i p l e g i a c e r e b r a l i n f a n t i l ( L e v i n ) , e n l a s s e c u e l a s p o s t e n c e f a l í t i -e a s . d e l a e n c e f a l i t i s l e t á r g i c a , e n l a d e m e n c i a d e l a p a r á l i s i s g e n e r a l y e n c i e r t o s c a s o s d e e s q u i z o f r e n i a , a l t e r n a n d o c o n f a s e s de s i t o f o b i a o n e g a t i v a a c o m e r .

P a i t a n a h o r a e s t u d i o s d e t a l l a d o s s o b r e l a m o -tttidad gástrica e intestinal d e e s t o s e n f e r m o s , así c o m o d o l a r e g u l a c i ó n m e t a b Ó l i c a d e l a z ú ­c a r , d e l a s a l y d e l a g u a . S ó l o L e v i n c o m p r o b ó u n a u m e n t o de l a m o t i l i d a d g a s t r o - i n t e s t i n a l e n v a r i o s n i ñ o s a f e c t o s d e d i p l e g i a c e r e b r a l q u e p r e s e n t a b a n u n h a m b r e v o r a z . L a s o b s e r v a c i o ­

n e s d e M o l g i n i t z k i y l a s p o s t e r i o r e s d e C u s h i n g s o b r e l e s i o n e s u l c e r o s a s d e l e s t ó m a g o , e s ó f a g o y d u o d e n o p o r i n t e r v e n c i o n e s o p e r a t o r i a s e n l a r e g i ó n h i p o t a l á m i c a p a r e c í a n i n d i c a r l a e x i s t e n ­c i a d e u n c e n t r o v e g e t a t i v o p a r a s i m p á t i c o o v a -g a l e n e s t a r e g i ó n q u e s e r e l a c i o n a b a c o n e l n ú ­c l e o d e l v a g o e n e l b u l b o o c e n t r o i n e r v a t o r i o g á s t r i c o . E s t a s s u p o s i c i o n e s d e C u s h i n g d i e r o n l u g a r a d i v e r s a s c o n f i r m a c i o n e s c l í n i c a s . M a r -t e n y M u ñ í * r e f i r i e r o n 8 c a s o s o p e r a d o s d e l e ­s i o n e s e n l a r e g i ó n h i p o t a l a m o - d i e n c e f á l i c a c o n ú l c e r a s g á s t r i c a s c o n s e c u t i v a s ; P r e e d e n c o n t r ó l e s i o n e s e n d i c h a r e g i ó n h i p o t a l á m i c a e n 2 8 c a ­sos , e n t r e 1 5 7 a u t o p s i a s d e u l c e r o s o s g á s t r i c o s ; G o l d s t e i n y N i c o l e s c o s e ñ a l a r o n h e m a t e m e s i s e n u n c a s o d e i r r i t a c i ó n h i p o t a l á m i c a c a u s a d a p o r u n a h e m o r r a g i a d e l t á l a m o . P o r ú l t i m o , H o l l e r y P o l l a c k e n c o n t r a r o n u n f o c o i n f l a m a t o r i o s o ­b r e e l n ú c l e o m o t o r b u l b a r d e l n e r v i o v a g o e n u n c a s o d e m u e r t e p o r ú l c e r a g á s t r i c a .

T o d o s e s t o s h e c h o s p a r e c e n a p o y a r l a t e o r í a d e C u s h i n g s o b r e e l m e c a n i s m o d e p r o d u c c i ó n d e ú l c e r a s g á s t r i c a s f r e c u e n t e s e n l o e i n d i v i d u o s v a g o t ó n i c o s , c o m o c o n s e c u e n c i a d e p e r t u r b a c i o ­n e s n e u r ó g e n a s e n l a p a r t e s u p r a s e g m e n t a l d e l s i s t e m a p a r a s i m p á t i c o o v a g o , l o c u a l r e v i v e l a t e o r í a n e u r ó g e n a d e R o k i t a n s k y .

H A M B R E C E R E B R A L Y A U M E N T O D E L A M O T I ­

L I D A D G Á S T R I C A P R O D U C I D A S E X P E R I -

M E N T A L M E N T E

L a i n f l u e n c i a d e l c e r e b r o s o b r e l a m o t i l i d a d g a s t r o i n t e s t i n a l h a s i d o c o n f i r m a d a p o r m ú l t i ­p l e s e x p e r i e n c i a s f i s i o l ó g i c a s . Y a e n 1 8 7 6 B o -e h e f o n t a i n e o b s e r v ó e n l o s p e r r o s c o n t r a c c i o ­n e s d e l e s t ó m a g o c e r c a d e l p í l o r o , c o n r e l a j a ­c i ó n d e é s t e y a u m e n t o d e l a p e r i s t a l s i s d e l o s i n t e s t i n o s d e l g a d o y g r u e s o , p o r l a e x c i t a c i ó n e l é c t r i c a d e l a c i r c u n v o l u c i ó n s i g m o i d e a d e l c e ­r e b r o , l o c u a l f u é c o n f i r m a d o m á s t a r d e p o r H l a s k o y p o r B e e h t e r e w . E s t e ú l t i m o a u t o r d e d u j o q u e l a c o r t e z a c e r e b r a l c o n t i e n e c e n ­t r o s p a r a l a e x c i t a c i ó n y p a r a l a i n h i b i c i ó n , t a n ­t o d e l p í l o r o c o m o d e l a p a r e d g á s t r i c a y p o s i ­b l e m e n t e d e l a z o n a c a r d i a l d e l e s t ó m a g o , a s í c o m o t a m b i é n p a r a e l p e r i s t a l t i s m o d e l i n t e s ­t i n o d e l g a d o y g r u e s o . M á s t a r d e W a t t s y P u l -t o n o b t u v i e r o n m o d i f i c a c i o n e s d e l p e r i s t a l t i s m o i n t e s t i n a l e n m o n o s , l i g e r a m e n t e a n e s t e s i a d o s c o n é t e r , a l e x c i t a r l e s e l é c t r i c a m e n t e d i v e r s a s p a r t e s d e l a c o r t e z a d e l l ó b u l o f r o n t a l , e s p e c i a l ­m e n t e e l á r e a 6. S h e e h a n o b s e r v ó q u e a l e x c i t a r d i c h a á r e a fi e n m o n o s se p r o d u c í a l a i n h i b i c i ó n p e r i s t á l t i c a s ó l o c u a n d o e s t a b a n r e c i e n t e m e n t e a l i m e n t a d o s , p e r o n o c u a n d o t e n í a n e l e s t ó m a g o v a c í o . T a m b i é n R a n s o n ( 1 9 3 5 ) o b s e r v ó q u e l a

12

C I E N C I A

e s t i m u l a c i ó n e l é c t r i c a d e l a p a r t e p o s t i n f u n d i -b u l a r d e l b i p o t á l a m o l a t e r a l p r o d u c í a p a r á l i s i s p e r i s t á l t i c a d e l i n t e s t i n o e h i p o t o n í a , h e c h o c o n ­f i r m a d o p o r K a b a t . I g u u l m e n t e B e a t t i e y S h e e -h a n o b t u v i e r o n m o d i f i c a c i o n e s e n l a m o t i l i d a d g a s t r o i n t e s t i n a l d e l o s m o n o s m e d i a n t e l a e l e c ­t r i z a c i ó n d e l a r e g i ó n h i p o t a l á m i c a - d i e n e e f á l i c a ( b a s e d e l c e r e b r o ) s i e l v a g o e s t a b a i n t a c t o , y m á s t a r d e p o r l a d e l v a g o s o l o . Y a a n t e s ( 1 9 8 2 ) h a b í a c o n s e g u i d o B e a t t i e , m e d i a n t e l a p r o l o n ­g a d a e x c i t a c i ó n e l é c t r i c a d e l tuber cinereum, p r o d u c i r u n a u m e n t o d e l t o n o g á s t r i c o , h i p e r -n i o t i l i d a d e h i p e r s e c r e c i ó n y u l c e r a c i o n e s g á s ­t r i c a s . T a m b i é n C u s h i n g o b t u v o ( 1 9 3 2 ) e f e c t o s s e m e j a n t e s i n y e c t a n d o e n e l h o m b r e p i t u i t r i n a y p i l o c a r p i n a e n e l v e n t r í c u l o l a t e r a l , d e d o n d e p a s a b a a l I I I v e n t r í c u l o ( r e g i ó n h i p o t a l á m i c a -d i e n e e f á l i c a ) . S i g u i e n d o e s t a l í n e a d e i n v e s t i ­g a c i o n e s L i g h t , H i s h o p y K e n d a l l c o n s i g u i e r o n p r o d u c i r ú l c e r a s g á s t r i c a s e n e l 9 4 p o r 1 0 0 d e l o s c o n e j o s a l o s q u e i n y e c t a b a n 1 0 m g . d e p i l o ­c a r p i n a e n l o s v e n t r í c u l o s c e r e b r a l e s , p r o d u ­c i e n d o a s í , c o m o d i j o C u s h i n g , h i p e r m n t i l i d a d , h i p e r t o n i c i d a d e h i p e r c l o r h i d r i a .

T o d o i n d u c e a i n t e r p r e t a r q u e e s t o s f e n ó m e ­n o s , y t a m b i é n e l h a m b r e i n s a c i a b l e , s e a n d e ­b i d o s a u n a e s t i m u l a c i ó n a n o r m a l d e l s i s t e m a v a g a l o p a r a s i m p á t i c o . R e s p e c t o a l a s ú l c e r a s p é p t i c a s o r i g i n a d a s p o r e s t e m e c a n i s m o , o p i n a C u s h i n g q u e q u i z á s e a n 4 * e l r e s u l t a d o d e l a c o n t r a c c i ó n e s p a s m ó d i c a d e l a c a p a m u s c u l a r , s u p l e m e n t a d a p o s i b l e m e n t e p o r e l e s p a s m o l o ­c a l d e l o s v a s o s t e r m i n a l e s , q u e p r o d u c e n |>eque-ñ a s á r e a s d e i s q u e m i a o i n f a r t o h e m o r r á g i c o , d e j a n d o l a m u c o s a e x p u e s t a a l o s e f e c t o s d i g e s ­t i v o s d e s u s p r o p i o s j u g o s h i p e r á c i d o s M .

E n l o s t r a b a j o s d e l D r . L ó p e z A y d i l l o s o b r e i n t o x i c a c i ó n c r ó n i c a y a g u d a d e g a t o s c o n p r e ­p a r a d o s b a r b i t ú r i c o s ( J u m i n a l , v e r o n a l , d i a l ) , r e a l i z a d o s e n 19.'*5 b a j o m i d i r e c c i ó n e n e l I n s ­t i t u t o C a j a l d e M a d r i d , s e p r o d u j o d u r a n t e l a i n t o x i c a c i ó n c r ó n i c a u n h a m b r e p a t o l ó g i c a , a l p a r e c e r d e b i d a a u n c o n s i d e r a b l e a u m e n t o d e l |>eristaltÍKino g a s t r o i n t e s t i n a l , p r o b a b l e m e n t e p o r e x c i t a c i ó n d e l o s c e n t r o s v a g a l ea h i p o t a l á m i -c o s . L a s l e s i o n e s c e l u l a r e s m á s a c e n t u a d a s s e o b ­s e r v a r o n e n l o s n ú c l e o s d e d i c h a r e g i ó n d i e n c e -f á l i c a .

T a m b i é n W a t t s y F u l t o n m o s t r a r o n ( p i e l a e s t i m u l a c i ó n e l é c t r i c a d e l h i p o t á l a m o e n s u p a r ­t e a n t e r i o r p r o d u c í a a u m e n t o d e l p e r i s t a l t i s m o g a s t r o i n t e s t i n a l c o n u l c e r a c i o n e s y á r e a s s a n ­g r a n t e s e n e l e s t ó m a g o y e n e l d u o d e n o .

K e l l e r h a c o n f i r m a d o l a s o b s e r v a c i o n e s d e C u s h i n g s o b r e l a r e l a c i ó n d e l a s l e s i o n e s t r a u m á ­t i c a s d i e n c e f á l i e a s c o n l a p r o d u c c i ó n d e ú l c e ­

r a s g á s t r i c a s . ¡ S e g ú n e s t e i n v e s t i g a d o r , s i s e p r a c t i c a l a v a g o t o m í a e x p e r i m e n t a l d e s p u é s d e h a b e r p r o d u c i d o l e s i o n e s h i p o t a l á m i c a s , s e p u e ­d e n p r o d u c i r h e m o r r a g i a s g á s t r i c a s , p e r o n o c r á t e r e s u l c e r o s o s ¡ y s i , p o r e l c o n t r a r i o , s e p r a c ­t i c a l a s i m p a t e c t o m í a , n o s e p r o d u c e l a h e m o ­r r a g i a . P o r e s o , c r e e W a t t s q u e a m b a s c o r r i e n ­t e s v e g e t a t i v a s i n t e r v i e n e n e n l a s p e r t u r b a c i o ­n e s g a s t r o i n t e s t i n a l e s d e o r i g e n c e r e b r a l . E s t e a u t o r h a p r o d u c i d o , e n a n i m a l e s , a l t e r a c i o n e s e n l a m u c o s a g á s t r i c a , d e s d e l a s i m p l e h i p e r e ­m i a h a s t u e r o s i o n e s e n t o d a s l a s c a p a s d e l a p a r e d d e l e s t ó m a g o d e s p u é s d e l e s i o n a r e x p e -r i m e n t a l m e n t e e l h i p o t á l a m o . H o f f y S h e e h a n p r o v o c a r o n t a m b i é n ú l c e r a s y h e m o r r a g i a s g á s ­t r i c a s e n l o s m o n o s , d e s p u é s d e p r o d u c i r l e s l e ­s i o n e s e n e l h i p o t á l a m o . B e a t t i e c r e e q u e l a d e s ­t r u c c i ó n d e l o s n ú c l e o s h i p o t a l á m i c o s p o s t e r i o ­r e s e s l a q u e o r i g i n a l a p r o d u c c i ó n d e e s t a s ú l ­c e r a s a g u d a s e n l o s a n i m a l e s .

T o d o s e s t o s h e c h o s i n d i c a n q u e e n e l h i p o -t á l a m o h a y , v e r o s í m i l m e n t e , u u c e n t r o p a r a s i m ­p á t i c o q u e e n v í a i m p u l s o s a l n ú c l e o v a g a l d e l b u l b o , s e g ú n p e n s ó C u s h i n g , y q u e l a s p e r t u r ­b a c i o n e s d e e s t e m e c a n i s m o n e u r o v e g e t a t i v o p u e ­d e n d e t e r m i n a r l a p r o d u c c i ó n d e ú l c e r a s y p e r ­f o r a c i o n e s a g u d a s d e l e s ó f a g o , e s t ó m a g o y d u o ­d e n o .

T a m b i é n s o n i n t e r e s a n t e s l a s i n v e s t i g a c i o n e s

e x p e r i m e n t a l e s d e a b l a c i ó n d e a m b o s l ó b u l o s

f r o n t a l e s e n l o s m o n o s . E n 1 9 2 2 B i a n c h i r e a ­

l i z ó l a e x t i r p a c i ó n d e a m b o s l ó h u l o s f r o n t a l e s

e n m o n o s , o b s e r v a n d o i n t r a n q u i l i d a d o a g i t a ­

c i ó n i n o t o r u c o n t i n u a , y p é r d i d a d e p e s o , a p e ­

s a r d e l apetito voraz y c o n s t a u t e d e l os a n i m a l e s

o p e r a d o s ; e s t o s f e n ó m e n o s n o se o b s e r v a r o n c u a n ­

d o s ó l o s e e x t i r p ó u n l ó b u l o f r o n t a l . W a t t s y

F u l t o n , m e d i a n t e d i c h a o p e r a c i ó n , o b s e r v a r o n

q u e s e p r o d u c e a l g u n a s v e c e s o b s t r u c c i ó n i n t e s ­

t i n a l q u e t e r m i n a f a t a l m e n t e , y c u a n d o e s t o n o

o c u r r e p r e s e n t a e l a n i m a l , c o m o y a o b s e r v ó B i a n -

e h i , u n h a m b r e i n s a c i a b l e , i n c l u s o d e s u b s t a n ­

c i a s i n d i g e r i b l e s q u e e l i m i n a e n e s a f o r m a p o r

l a s h e c e s . E s t a ú l t i m a es m á s m a r c a d a e n l a

a b l a c i ó n d e t o d a l a z o n a p r e m o t o r a q u e e n l a

a b l a c i ó n r e s t r i n g i d a a l a s á r e a s 9 , 1 0 , 11 y 1 2 ,

S e g ú n M e t t l e r , S p i n d l e r y c o l a b o r a d o r e s , l a a b l a ­

c i ó n b i l a t e r a l d e l o s l ó b u l o s f r o n t a l e s o r i g i n a

u n a h i p e r a c t i v i d a d g á s t r i c a i n t e n s a , a c o m p a ñ a ­

d a a v e c e s d e e s p a s m o p i l ó r i c o , q u e d u r a v a ­

r i o s d í a s d e s p u é s d e l a o p e r a c i ó n y p u e d e o r i g i ­

n a r e r o s i o n e s d e l a m u c o s a g á s t r i c a . E n c a m ­

b i o , l a e x t i r p a c i ó n d e l o s l ó b u l o s o c c i p i t a l e s ,

a u n b i l a t e r a l , n o p r o d u c e m o d i f i c a c i o n e s e n e l

13

CIENCIA

p e r i s t a l t i s m o g a s t r o i n t e s t i n a l . P o r e l c o n t r a r i o ,

l a a b l a c i ó n d e t o d o u n h e m i s f e r i o c e r e b r a l o d e

a m b o s d e t e r m i n a u n a u m e n t o d e l a m o t i l i d a d

a ú n m a y o r q u e l a a b l a c i ó n f r o n t a l . S e g ú n M e t t -

l e r , l a s u l c e r a c i o n e s g á s t r i c a s c o n s e c u t i v a s a l a s

a b l a c i o n e s e x p e r i m e n t a l e s d e l l ó b u l o f r o n t a l

s o n , p r o b a b l e m e n t e , u n a f a 6 e d e u n t r a s t o r n o

d e l a p a r a t o d i g e s t i v o m u c h o m á s e x t e n s o , d e b i d o

a l d e s e q u i l i b r i o a u t o n ó m i c o o v e g e t a t i v o o c a s i o ­

n a d o p o r l a i n t e r v e n c i ó n s o b r e d i c h a s z o n a s c e ­

r e b r a l e s .

M á s r e c i e n t e m e n t e M a g o u n y R a n s o n o b s e r ­

v a r o n l o s e f e c t o s d e l a e x t i r p a c i ó n d e a m b o s

l ó b u l o s f r o n t a l e s e n s e i s g a t o s q u e s o b r e v i v i e ­

r o n . A p a r t e d e l a p é r d i d a d e r e a c c i o n e s p o s -

t u r a l e s d e p e n d i e n t e s d e l a r e g i ó n s e n s o m o t o r a

a f e c t a d a p o r e s t a a b l a c i ó n , q u e f u é y a s e ñ a ­

l a d a p o r B a r d e n 1 9 3 3 , y d e s í n t o m a s e m o t i ­

v o s ( i r r i t a b i l i d a d ) , c o m p r o b a r o n e f e c t o s s o b r e

l a a l i m e n t a c i ó n y l a m o t i l i d a d g a s t r o i n t e s t i n a l .

D e s d e e l t e r c e r o o c u a r t o d í a s t o d o s l o s a n i m a ­

l e s p a r e c í a n m u y h a m b r i e n t o s , y u n o d e s d e e l

p r i m e r d í a . S ó l o se e n c o n t r ó u n a ú l c e r a e n l a

r e g i ó n p i l ó r i c a d e l e s t ó m a g o d e u n o d e l o s s e i s

g a t o s , q u e m u r i ó a l s e x t o d í a d e l a o p e r a c i ó n .

S i s e e x c i t a n e l é c t r i c a m e n t e d i v e r s a s p a r t e s d e l

h i p o t á l a m o , d e s p u é s d e c i e r t o t i e m p o ( 4 a 6 se ­

m a n a s ) d e e s t a d o b l e e x t i r p a c i ó n d e l l ó b u l o

f r o n t a l e n l o s g a t o s , s e c o n s i g u e s e g ú n M a g o u n

p r o d u c i r r e a c c i o n e s s i m p á t i c a s ( c o n t r a c c i o n e s d e

l a v e j i g a u r i n a r i a ) y p a r a s i m p á t i c a s ( r e a c c i o ­

n e s v a s o c o n s t r i c t o r a s , d i l a t a c i ó n p u p i l a r y r e ­

t r a c c i ó n d e l a m e m b r a n a n i c t i t a n t e ) y o t r a s d e

l a a c t i v i d a d r e s p i r a t o r i a . A l g u n a s d e e s t a s r e ­

a c c i o n e s s o n i g u a l e s e n i n t e n s i d a d a l a s d e l g a t o

n o r m a l , l o q u e i n d i c a l a a c t i v i d a d i n d e p e n d i e n ­

t e d e e s t o s c e n t r o s h i p o t a l á m i c o s ; p e r o o t r a s

m u e s t r a n c i e r t a s m o d i f i c a c i o n e s r e v e l a d o r a s d e

s u d e p e n d e n c i a d e l a f u n c i ó n c o r t i c a l f r o n t a l .

T a l s u c e d e c o n l a d i s m i n u c i ó n d e l a s r e a c c i o n e s

v a s o d e p r e s o r a s y d e l o s e f e c t o s i n h i b i t o r i o s d e

l a r e s p i r a c i ó n .

A P L I C A C I O N E S D E E S T O S C O N O C I M I E N T O S A L A CLÍNICA H U M A N A

T o d o s e s t o s c o n o c i m i e n t o s , d e r i v a d o s d e l a c l í ­n i c a y d e l a e x p e r i m e n t a c i ó n f i s i o l ó g i c a , t i e n e n aplicaciones clínicas p a r a l a e x p l i c a c i ó n p a t ó g e ­n a d e a l g u n a s e n f e r m e d a d e s h u m a n a s . B e r g -m a n n s u p u s o e n 1 9 3 1 q u e e n l o s casos familia­res de úlcera gástrica e x i s t e u n a d e s a r m o n í a h e r e d i t a r i a d e l s i s t e m a n e r v i o s o v e g e t a t i v o , e l c u a l r e a c c i o n a a l a s c a u s a s s o m á t i c a s o p s í q u i ­

c a s q u e l e i r r i t a n p r o d u c i e n d o e s p a s m o s m u s ­c u l a r e s y v a s c u l a r e s d e l e s t ó m a g o , y o r i g i n a n d o l a i s q u e m i a l o c a l q u e d e s p u é s se c o n v i e r t e e n u n a u l c e r a c i ó n c o m o " e n f e r m e d a d s e c u n d a r i a " . P o r e l c o n t r a r i o , l a s d e f i c i e n c i a s h i p o f i s a r i a s o r i g i n a n l a a q u i l i a , l a i n a p e t e n c i a y l a c a q u e ­x i a h i p o f i s a r i a .

R e c o r d e m o s q u e t a m b i é n C u s h i n g ( 1 9 3 2 ) h a p e n s a d o e n q u e l a s f r e c u e n t e s ú l c e r a s g á s t r i c a s d e l o s v a g o t ó n i c o s p u e d a n s e r d e b i d a s a l e s i o ­n e s o t r a s t o r n o s f u n c i o n a l e s d e l a n o r c i ó n s u p r a -s e g m e n t a l o h i p o t a l á m i c a d e l s i s t e m a v a g a l .

E n 1 9 3 4 K l e i s t , a l d e s c r i b i r e l c a s o d e u n s u i c i d a ( c a s o T a u c h e r ) q u e se h i r i ó e n l a r e ­g i ó n f r o n t a l y d i e n c e f á l i c a y p r e s e n t ó d e s p u é s a c c e s o s d i p s o m á n i c o s , h i z o c o n s i d e r a c i o n e s t e ó ­r i c a s s o b r e l a distimia dipsománica d e l o s e p i ­l é p t i c o s . P u e d e é s t a s e r d e b i d a a l a e x c i t a c i ó n d e l c e n t r o h i p o t a l á m i c o r e g u l a d o r d e l m e t a b o ­l i s m o d e l o s l í q u i d o s , y d e o t r o s c e n t r o s p r ó x i ­m o s ( r e g i ó n o r b i t a l f r o n t a l y c i u g u l a r ) q u e i n ­f l u y e n s o b r e e l c a r á c t e r y e l e s t a d o d e á n i m o ( d i s t i m i a s ) , l o q u e d e c o n f i r m a r s e p o d r í a o r i e n ­

t a r u n a t e r a p é u t i c a l o c a l r a d i o t e r á p i c a d e e s t o s t r a s t o r n o s .

R e c i e n t e m e n t e W a t t s y P r a z i e r h a n t r a t a d o i g u a l m e n t e d e l p r o b l e m a c l í n i c o d e l aura gas­trointestinal en la epilepsia, e s p e c i a l m e n t e e n a l g u n a s d e s u s f o r m a s f o c a l e s . L a e x i s t e n c i a d e z o n a s d e l c e r e b r o e n r e l a c i ó n c o n l a m o t d i d a d g a s t r o i n t e s t i n a l o f r e c e u n a b a s e p a r a t e o r i z a r s o b r e e l a u r a g a s t r o i n t e s t i n a l e p i l é p t i c a , as í c o ­m o s o b r e l o s t r a s t o r n o s g a s t r o i n t e s t i n a l e s q u e se o b s e r v a n e n l o s e s t a d o s d e a n s i e d a d , d e h i p e r -a c t i v i d a d m e n t a l y o t r o s . T a m b i é n e n s u t r a ­b a j o d e 1 9 3 3 s o b r e l a l o c a l i z a c i ó n c e r e b r a l d e l a s m a n i f e s t a c i o n e s e p i l é p t i c a s , h a c e n n o t a r P e n -f i e l d y G a g e q u e e l a u r a d e d o l o r y m o l e s t i a s e p i g á s t r i c a s p a r t e d e l a c o r t e z a c e r e b r a l y p u e ­d e p r o d u c i r s e e n e l h o m b r e p o r l a e s t i m u l a c i ó n e l é c t r i c a d e l l ó b u l o t e m p o r a l . E l s i t i o p r e d i ­l e c t o p a r e c e s e r l a p a r t e a n t e r o - s u p e r i o r d e s u c a r a e x t e r n a , c e r c a d e l a c i r c u n v o l u c i ó n u n c i ­n a d a y d e l a p a r t e i n f e r i o r d e l a c i r c u n v o l u ­c i ó n p r e c e n t r a l .

S a b i d o e s q u e l a p r o d u c c i ó n d e l a s e c r e c i ó n g á s t r i c a psíquica e n l a s e x p e r i e n c i a s d e P a w l o w s o b r e l o s r e f l e j o s c o n d i c i o n a d o s , d e p e n d e de l a i n t e g r i d a d d e l a c o r t e z a c e r e b r a l , y l o m i s m o s u c e d e c o n l a s a l i v a c i ó n psíquica c o n d i c i o n a d a , l a c u a l e s t á e n r e l a c i ó n p r o b a b l e m e n t e c o n l a p a r t e i n f e r i o r d e l á r e a 6. R e c i e n t e m e n t e B y -k o w h a i n t e n t a d o d e m o s t r a r l a c o n e x i ó n f u n ­c i o n a l e n t r e l a c o r t e z a c e r e b r a l y l a s v i s c e r a s , m e d i a n t e e l e s t a b l e c i m i e n t o d e r e f l e j o s c o n d i -

14

C I E N C I A

c i o n a d o s e n l o s p e r r o s . A s í m i s m o e s t u d i ó e n u n o s e n f e r m o s l a s m o d i f i c a c i o n e s d e l m e t a b o ­l i s m o b a s a l p r o d u c i d a s p o r l a e j e c u c i ó n d e m o ­v i m i e n t o s r í t m i c o s s i n c r o n i z a d o s c o n l o s d e u n m e t r ó n o m o , c o n s i g u i e n d o , a l c a b o d e c i e r t o t i e m ­p o d e r e p e t i r l a e x p e r i e n c i a , q u e se p r o d u j e s e n i g u a l e s c a m b i o s m e t a b ó l i c o s s ó l o c o n o í r l o s e n ­f e r m o s e l m o v i m i e n t o r í t m i c o d e l m e t r ó n o m o . P o r e s t a s y o t r a s r a z o n e s a f i r m a B y k o w q u e l a c o r t e z a c e r e b r a l i n f l u y e , n o s ó l o s o b r e l o s ó r g a ­n o s v i s c e r a l e s , s i n o t a m b i é n s o b r e l o s t e j i d o s y s o b r e l o s p r o c e s o s i n t e r c e l u l a r e s . C r e e q u e m u ­c h o s d e e s t o s i m p u l s o s c o r t i c a l e s s o n t r a n s m i t i ­d o s p o r i n t e r m e d i o d e a g e n t e s h u m o r a l e s .

C o n r e s p e c t o a l h a m b r e p a t o l ó g i c a h u m a n a d e o r i g e n c e r e b r a l , c r e e F u l t o n q u e s e d e b e a l a u m e n t o d e l a m o t i l i d a d g á s t r i c a , y a l p a s o r á ­p i d o d e l o s a l i m e n t o s a t r a v é s d e l t u b o d i g e s ­t i v o , d e m o d o q u e n o q u e d a t i e m p o s u f i c i e n t e p a r a s u c o m p l e t a d i g e s t i ó n y a b s o r c i ó n . E s t e h a m b r e c e r e b r a l d e m e c a n i s m o d i f e r e n t e a l d e l h a m b r e f i s i o l ó g i c a q u e es e n g e n d r a d a e n l o s c e n ­t r o s v e g e t a t i v o s l ü p o t a l á m i c o s , r e s p o n d e r í a a u n a vía corta, e x c l u s i v a m e n t e m o t o r a : e s d e c i r , a l a e x c i t a c i ó n d e l a r e g i ó n c o r t i c a l c e r e b r a l q u e i n f l u y e s o b r e l o s m o v i m i e n t o s p e r i s t á l t i c o s d e l a p a r a t o d i g e s t i v o . A h o r a b i e n , s i t e n e m o s e n c u e n t a q u e e l p e r i s t a l t i s m o e x a g e r a d o p u e d e c a u s a r u n d é f i c i t n u t r i t i v o d e r i v a d o d e l p a s o r á p i d o d e l o s a l i m e n t o s , l l e g a m o s a f i n d e c u e n ­t a s a u n m e c a n i s m o t r ó f i c o q u e , p o r i n t e r m e ­d i o d e l a h i p o g l u c e m i a y l a e x c i t a c i ó n v a g a l , c o n d u c e t a m b i é n a l a h i p e r m o t i l i d a d g á s t r i c a . F a l t a a h o r a d e m o s t r a r s i e s p o s i b l e p r o v o c a r e l h a m b r e p o r l a s o l a e x c i t a c i ó n c o r t i c a l , q u e a u m e n t a l a m o t i l i d a d g á s t r i c a , a n t e s d e q u e s e p r o d u z c a u n a h i p o g l u c e m i a . A h o r a b i e n , e l h e ­c h o d e q u e e l h a m b r e c a n i n a o i n s a c i a b l e s e o b s e r v e c o n f r e c u e n c i a e n l o s t u m o r e s o l e s i o ­n e s d e s t r u c t i v a s d e l o s l ó b u l o s f r o n t a l e s , y t a m ­b i é n e n l o s p r ó x i m o s a l a r e g i ó n h i p o t a l á m i c a , h a c e p e n s a r s i n o i n t e r v e n d r á t a m b i é n e n l a p r o d u c c i ó n d e e s t e f e n ó m e n o v e g e t a t i v o l a h i -p e r f u n c i ó n d e l a hipófisis a n t e r i o r , s o b r e t o d o d e s u h o r m o n a d i a b e t ó g e n a , p u e s s a b e m o s q u e e n e l p e r í o d o d e e s t a d o d e l a d i a b e t e s s e o b s e r ­v a c a s i s i e m p r e e l s í n t o m a d e l a b u l i m i a .

N o s o t r o s p u b l i c a m o s h a c e a ñ o s e l c a s o d e u n a

m u c h a c h a b a j i t a , g r u e s a , c o n a l g o d e h i r s u t i s m o ,

q u e a c o n s e c u e n c i a d e u n a l i g e r a o b s e r v a c i ó n c r í ­

t i c a d e s u n o v i o a c e r c a d e s u o b e s i d a d , p r e s e n t ó

u n a a n o r e x i a n e r v i o s a q u e l a l l e v ó a u n i n t e n s o

a d e l g a z a m i e n t o , e l c u a l h u b o d e s e r t r a t a d o c o n

p s i c o t e r a p i a y m e d i c a c i ó n a d e c u a d a ( e x t r a c t o s h i p o f i s a r i o s , i n s u l i n a ) , p e r o s i n q u e l a e n f e r m a p e r m i t i e s e s o b r e p a s a r c i e r t o p e s o , c o r r e s p o n d i e n ­t e a s u t a l l a . S h e l d o n h a o b s e r v a d o a l g u n a s m u ­j e r e s e n t r e 1 6 y 3 5 a ñ o s , l a s c u a l e s a d e m á s d e l a a n o r e x i a y n e r v i o s i d a d t e n í a n s i g n o s d e t r a s t o r ­n o h i p o f i s a r i o , t a l e s c o m o a m e n o r r e a , h i r s u t i s ­m o , m e t a b o l i s m o b a j o , p e q u e ñ a e s t a t u r a y s i l l a t u r c a d e p e q u e ñ o t a m a ñ o e n l a i m a g e n r a d i o l ó ­g i c a . R e v i s a n d o l a b i b l i o g r a f í a p u d o c o m p r o b a r q u e e s t e s í n d r o m e s e h a d e s c r i t o g e n e r a l m e n t e e n p e r s o n a s b a j a s d e e s t a t u r a , c o n r e t a r d o e n e l d e s a r r o l l o s e x u a l y c o n o b e s i d a d e n l a a d o l e s c e n ­c i a , l o q u e i n d i c a u n a m o d e r a d a h i p o f u n c i ó n d e l l ó b u l o a n t e r i o r d e l a h i p ó f i s i s . S h e l d o n r e c o n o c e q u e e n m u c h o s d e e s t o s c a s o s l a i n a p e t e n c i a t i e ­n e u n o r i g e n p s i c ó g e n o i n i c i a l ( m o d i f i c a b l e m e ­d i a n t e p s i c o t e r a p i a ) , p e r o p r e v i a m e n t e e x i s t í a n y a l o s s í n t o m a s d e u n a d i s f u n c i ó n h i p o f i s o -o v á r i c a . S e c u n d a r i a m e n t e a l a i n i c i a c i ó n p s i c ó -g e n a se p r o d u c e u n s í n d r o m e i n c o m p l e t o d e c a ­q u e x i a h i p o f i s a r i a d e S i m m o n d s . R i c h a r d s o n

a f i r m a q u e a v e c e s e s i m p o s i b l e d i s t i n g u i r l a e m a c i a c i ó n p r o d u c i d a p o r l a i n a n i c i ó n c o n s e c u ­t i v a a l a a n o r e x i a n e r v i o s a , d e l a q u e e s d e b i d a a l a c a q u e x i a h i p o f i s a r i a d e S i m m o n d s , p u e s s u s s í n t o m a s c l í n i c o s y d a t o s d e l l a b o r a t o r i o c o i n c i ­d e n , p o r l o q u e a v e c e s s e c o n s i g u e l a c u r a c i ó n d e e n f e r m o s d i a g n o s t i c a d o s e r r ó n e a m e n t e d e c a ­q u e x i a h i p o f i s a r i a y t r a t a d o s s i n é x i t o c o m o t a ­l e s , m e d í a n t e u n p s i c o a n á l i s i s a c l a r a t o r i o d e l a s i t u a c i ó n p s i c o l ó g i c a a n o r m a l y l a s u b s e c u e n t e p s i c o t e r a p i a . E s t a d i f i c u l t a d d e d i f e r e n c i a c i ó n se a c e n t ú a e n l a s e n f e r m a s s o l t e r a s d e e d a d e s m e ­n o r e s d e 3 5 a ñ o s , p u e s l a s l e s i o n e s h i p o f i s a r i a s c a u s a n t e s d e l a c a q u e x i a d e S i m m o n d s s u e l e n p r o d u c i r s e d e s p u é s d e d i c h a e d a d , p a r t i c u l a r ­m e n t e e n m u j e r e s q u e h a n t e n i d o v a r i o s h i j o s . A s í p u e s , l a e m a c i a c i ó n d e o r i g e n p s í q u i c o p o r i n a n i c i ó n v o l u n t a r i a o s u b c o n s c i e n t e l l e g a a p r o ­d u c i r m o d i f i c a c i o n e s c o r p o r a l e s ( c a q u e x i a ) y b i o l ó g i c a s s e m e j a n t e s a l a s d e b i d a s a l d é f i c i t g l a n d u l a r h i p o f i s a r i o p r i m i t i v o . P a g n i e z r e c u e r ­d a q u e e n a l g u n o s c a s o s d e m u e r t e c o n s í n d r o m e de S i m m o n d s ( c a q u e x i a h i p o f i s a r i a ) , n o se e n ­c o n t r a r o n l e s i o n e s h i p o f i s a r i a s , p e r o s í d e o t r a s g l á n d u l a s ( f o r m a p l u r i g l a n d u l a r ) , l a s c u a l e s p r o b a b l e m e n t e s e u n í a n a u n d é f i c i t f u n c i o n a l h i p o f i s a r i o s i n l e s i ó n . P a r a M a y y R o b e r t l a c a q u e x i a h i p o f i s a r i a v e r d a d e r a es de e v o l u c i ó n m á s l e n t a ( u n o s 8 a ñ o s ) q u e l a d e b i d a a l a a n o r e x i a n e r v i o s a , y , a d e m á s , se p r o d u c e e n e l l a u n p u l s o r e t a r d a d o o l e n t o . L a s d e m á s m o d i f i c á ­

i s

CIENCIA

e i o n e s b i o l ó g i c a s ( s i g n a s d e d é f i c i t s e x u a l , c a í d a

d e l p e l o , s e q u e d a d d e l a p i e l , h i p o g l u c e m i a , r e ­

t a r d o d e l m e t a b o l i s m o ) c o i n c i d e n . R e c i e n t e m e n t e

s e h a s u g e r i d o u n a p r u e b a h u m o r a l b i o q u í m i c a

Fije. I- — (¡lioblastoma del cerebelo, correspondiente al raso I. Fotografía de la pie» de autopsia por su cam inferior.

p a r a c o n s e g u i r e s t a d i f e r e n c i a c i ó n c l í n i c a : e l m é ­t o d o d e A r o n , d e p r o v o c a r u n a h i p e r a c t i v i d a d t i r o i d e a e n e l Cavia de 3 s e m a n a s , p o r l a i n y e c ­c i ó n d e s a n g r e u o r i n a d e l s u j e t o . E s t a d e m o s -

Fig. 2.—Olioblastoma del cerebelo, correspondiente »1 CIIKO I. Fotografía dt> la pie/a de autopsia por la superficie de lección.

t r a c i ó n b i o l ó g i c a d e l a s h o r m o n a s h i p o f i s a r i a s

t i r o i d e o - e s t i i n u l a n t e s , d e l o s i n d i v i d u o s c o n h i p ó ­

f i s i s n o r m a l e s , f a l l a e n l o s c a s o s d e e n f e r m e d a d

d e S i m m o n d s .

E s t a s s o n p o r a h o r a l a s m á s i m p o r t a n t e s a p l i ­

c a c i o n e s a l a , c l í n i c a h u m a n a d e e s t o s e s t u d i o s

s o b r e e l h a m b r e , l a s e d y l a a n o r e x i a .

C A S U Í S T I C A P E R S O N A L

D i s c u t i d o s l o s p r o b l e m a s c l í n i c o s y f i s i o l ó g i ­

c o s d e l h a m b r e e i n a p e t e n c i a c e r e b r a l e s y s u s i n ­

t e r p r e t a c i o n e s p a t o g é n i c a s , v a m o s a r e f e r i r d e

m a n e r a b r e v e d o s c a s o s o b s e r v a d o s p e r s o n a l m e n ­

t e e n e l H o s p i t a l G e n e r a l d e M é x i c o , g r a c i a s a

l a s f a c i l i d a d e s c o n c e d i d a s p o r e l D r . C l e m e n t e

R o b l e s , e n c u y a C l í n i c a X e u r o q u i r ú r g i c a e s t u v i e ­

r o n i n t e r n a d o s .

Caso I. — H o m b r e d e 3 0 a ñ o s , o b r e r o . S i n a n t e ­

c e d e n t e s f a m i l i a r e s y p e r s o n a l e s d e i n t e r é s . S e

i n i c i a s u e n f e r m e d a d p o r d o l o r e s d e c a b e z a y a s ­

t e n i a t r e s a ñ o s a n t e s ( 1 9 3 6 ) l o s c u a l e s p r o g r e ­

s a n b a s t a h a c e r s e v i o l e n t o s e n 1 9 3 9 e i r a c o m ­

p a ñ a d o s d e v ó m i t o s . U n a ñ o a n t e s ( 1 9 3 8 ) se

e m p e z ó a n o t a r u n g r a n c a m b i o d e l c a r á c t e r d e l

e n f e r m o , h a c i é n d o s e i r r i t a b l e y m a l h u m o r a d o .

E n a b r i l d e 1 9 3 9 s e p r o d u c e u n a a t a x i a c o n s i ­

d e r a b l e q u e l e o b l i g a a p e r m a n e c e r e n c a m a , y

d i s m i n u c i ó n d e l a v i s i ó n e n e l o j o i z q u i e r d o . E l

a ]>et i to s e h a c o n s e r v a d o a p e s a r d e t o d o y e l

e n f e r m o s e p r e o c u p a c o n s t a n t e m e n t e d e s u c o m i ­

d a . L a e x p l o r a c i ó n n e u r o l ó g i c a m u e s t r a u n a h i -

p o t o n í a g e n e r a l , c o n r e f l e j o s t e n d i n o s o s d é b i l e s ,

u n a a t a x i a d e l a s e x t r e m i d a d e s i n f e r i o r e s , c o n

K o m b e r g , l i g e r a d i s m e t r í a y a t a x i a d e l a s e x t r e ­

m i d a d e s s u p e r i o r e s , s i n m a n i f i e s t a a d i a d o c o c i n e -

s i a , y s i n n i s t a g m u s . N o h a y t r a s t o r n o s d e l a s e n ­

s i b i l i d a d . E n l os n e r v i o s c r a n e a l e s h a y p o c a s p e r ­

t u r b a c i o n e s , e x c e p t o e l d o b l e e d e m a p a p i l a r c o n

r e d u c c i ó n d e l c a m p o t e m p o r a l e n e l o j o i z q u i e r d o

y l i g e r o s a c c e s o s d o e s t r a b i s m o d i v e r g e n t e c o n d i -

p l o p i a t r a n s i t o r i a . L a s p u p i l a s r e a c c i o n a n n o r ­

m a l m e n t e . A d e m á s se o b s e r v a b a u n a m o d e r a d a

a p r a x i a i d e o k i n é t i c a y c o n s t r u c t i v a y u u a c o n s i ­

d e r a b l e d i s m i n u c i ó n d e l a m e m o r i a y d e l a i n t e ­

l i g e n c i a , r o m p r o b a d a e n d i f e r e n t e s e x p l o r a c i o n e s

p s i c o l ó g i c a s . Durante las exploraciones sorpren­dió la constante preocupación del enfermo, tan decaído por sus sufrimientos, respecto de su ali­mentación. Cualquier retraso o deficiencia en las cttnid'is determinaba una protesta. Cuando le servían las comidas no permitía que U hiciesen exploraciones y comía con verdadera ansia. S i n h a b e r p e r m i t i d o q u e s e l e h i c i e s e u n a v e n t r i c u -

l o g r a f í a f u é o p e r a d o p o r e l D r . R o b l e s e l 2 5 d e

m a r z o d e 1 9 3 9 e n l a r e g i ó n f r o n t a l i z q u i e r d a p o r

h a b e r c o i n c i d i d o l o s d i a g n ó s t i c o s d e v a r i o s n e u ­

r ó l o g o s e n s u p o n e r d i c h a l o c a l i z a c i ó n , d a d o l o s

p r e c o c e s s í n t o m a s c a r a c t e r o l ó g i c o s , i n t e l e c t u a l e s y

a p r á x i c o s y l a m o d e r a c i ó n d e l o s s í n t o m a s c e r e -

b e l o s o s ( e x c e p t o l a a t a x i a ) y d e l o s n e r v i o s c r a ­

n e a l e s . L a a p a r i c i ó n d e s í n t o m a s b u l b a r e s ( h i p o ,

b o s t e z o s y v ó m i t o s ) o b l i g ó a a d e l a n t a r e s t a i n t e r ­

v e n c i ó n . P r a c t i c a d a l a c r a n i o t o m í a , h u b o d e d e ­

j a r s e p a r a u n a s e g u n d a i n t e r v e n c i ó n l a a p e r t u r a

d e l a d u r a m a d r e , d a d o e l m a l e s t a d o d e l e n f e r m o .

Q u i n c e d í a s d e s p u é s ( 1 4 d e a g o s t o d e 1 9 3 9 ) h a -

16

CIENCIA

b i e n d o m e j o r a d o b a s t a n t e , m o r í a d e u n a c r i s i s

h i p e r t e n s i v a b r u s c a . L a a u t o p s i a ( D r . C o s t e r o )

r e v e l ó q u e e l t u m o r r a d i c a b a e n e l v e r m i s y h e ­

m i s f e r i o d e r e c h o ( f i g . 1 ) y h a b í a d e t e r m i n a d o e l

e n e l a v a m i e n t o d e l b u l b o r a q u í d e o y d e l a s a m í g ­

d a l a s c e r e b e l o s a s e n e l a g u j e r o o c c i p i t a l c a u s a n ­

d o l a m u e r t e b u l b a r . E l e s t u d i o h i s t o p a t o l ó g i c o

m o s t r ó q u e s e t r a t a b a d e u n g l i o b l a s t o m a c o n f o ­

c o s h e m o r r á g i c o s ( f i g . 2 ) .

Comentario, — S e t r a t a b a , p u e s , d e u n tumor cerebeloso ( g l i o b l a s t o m a ) q u e o r i g i n ó u n c u a d r o d e h i p e r t e n s i ó n i n t r a c r a n e a l c o n s í n t o m a s f r o n ­t a l e s n o m u y a c e n t u a d o s . C o m o s í n t o m a p e c u l i a r d e es te c a s o p o d e m o s c i t a r s u apetito anormal, p r o b a b l e m e n t e d e r i v a d o d e l a c o m p r e s i ó n d e l o s c e n t r o s v e g e t a t i v o s d e l h i p o t á l a m o y q u i z á d e l n ú c l e o v a g a l d e l b u l b o r a q u í d e o , d a d o q u e e l e n ­f e r m o p r e s e n t a b a o t r o s s í n t o m a s b u l b a r e s c o m o e l h i p o , b o s t e z o , v ó m i t o s , y e n l a a u t o p s i a se c o m ­p r o b ó e l e m p o t r a m i e n t o y d e f o r m a c i ó n d e l b u l b o , d e n t r o d e l a g u j e r o o c c i p i t a l , d e b i d o a l a h i p e r ­t e n s i ó n c r a n e a l .

Caso IL — M u c h a c h o de 2 0 a ñ o s , s o l t e r o . S i n a n t e c e d e n t e s f a m i l i a r e s i n t e r e s a n t e s ( e x c e p t o a l ­c o h o l i s m o m a t e r n o ) n i p e r s o n a l e s . S u f r e h a c e 0 a ñ o s u n g r a v e t r a u m a t i s m o c r a n e a l q u e l e o b l i g a a l a r g a h o s p i t a l i z a c i ó n , p e r o q u e d a b i e n d e s p u é s . D o s m e s e s a n t e s d e l a c t u a l i n g r e s o e n e l h o s p i t a l s e i n i c i a n c e f a l a l g i a s b i t e m p o r a l e s c o n p a r o x i s m o s a c o m p a ñ a d o s d e v é r t i g o , v ó m i t o s y e n t u r b i a m i e n ­t o d e l a v i s i ó n . H a c e 1 5 d í a s t i e n e u n a t a q u e e p i l é p t i c o j a c k s o n i a n o d e l b r a z o i z q u i e r d o , q u e f u é g e n e r a l i z á n d o s e h a s t a p r o d u c i r l a p é r d i d a d e l c o n o c i m i e n t o . L o s a t a q u e s v a n p r e c e d i d o s d e u n a u r a d e f o s f e n o s ( v i s i ó n d e e s t r e l l i t a s ) y se i n i c i a n p o r * d e s v i a c i ó n c o n j u g a d a a i z q u i e r d a . Ú l t i m a m e n t e h a p e r d i d o v i s t a d e l o j o i z q u i e r d o y h a d i s m i n u i d o l a m e m o r i a y , s o b r e t o d o , l a c a ­p a c i d a d i n t e l e c t u a l . E n l a e x p l o r a c i ó n n e u r o l ó -g i c a s e o b s e r v a h e m i p a r e s i a y h e m i h i p o e s t e s i a d e l l a d o i z q u i e r d o , d i s m i n u c i ó n d e l a h e n d i d u r a p a l -p e b r a l i z q u i e r d a c o n t e m b l o r d e d i c h o s p á r p a d o s , t e m b l o r f i n o d e l a m a n o d e r e c h a y l i g e r a a t a x i a d e l a i z q u i e r d a p o r d i s m i n u c i ó n d e l a s e n s i b i l i ­d a d p r o f u n d a ( a r t i c u l a r ) , c o n s e r v a c i ó n d e l es ­q u e m a c o r p o r a l i z q u i e r d o , d o l o r a l p e r c u t i r e n l a r e g i ó n f r o n t a l d e r e c h a , r e a c c i o n e s p u p i l a r e s n o r ­m a l e s y a u s e n c i a d e s í n t o m a s c e r e b e l o s o s . E l es ­t a d o m e n t a l d e f i c i e n t e d e l e n f e r m o n o f a c i l i t ó o t r a s e x p l o r a c i o n e s , e n t r e e l l a s l a o f t a l m o l ó g i c a , p o r l o q u e s ó l o p u d o a p r e c i a r s e u n a d u d o s a r e ­d u c c i ó n d e l c a m p o v i s u a l d e l o j o d e r e c h o . E n l a v e n t r i c u l o g r a f í a n o p u d o l l e n a r s e e l v e n t r í c u ­l o d e r e c h o n i e l p o l o f r o n t a l d e l i z q u i e r d o . La

torpeza intelectual del enfermo contrastaba con su constante actividad nutritiva; en todas las ex­ploraciones nos sorprendió el hecho de que no cesase de co-mer pan y otras sobras alimenticias

Fig. 3. — Cerebro correspondiente al caso II. Falta el lóbulo frontal derecho, que fué extirpado con el tumor, quirúrgica­mente.

de los demás enfermos. Aun después de termi­nar su comida habitual continuaba comiendo, sin preocuparse mucho de las exploraciones. O p e r a d o p o r e l D r . R o b l e s ( 1 4 d e n o v i e m b r e d e 1 9 3 9 ) e n

Fijf. 4 — La mUmn pieza de la fisura anterior vista por au lado dorecho.

l a r e g i ó n f r o n t a l d e r e c h a se e x t i r p ó u n g r a n t u ­b e r c u l o m a q u e a b a r c a b a c a s i t o d o e l l ó b u l o f r o n t a l d e r e c h o ( f i g s . 3 y 4 ) h a s t a c e r c a d e l a c i r c u n v o ­l u c i ó n c e n t r a l . U n a c c i d e n t e p o s t o p e r a t o r i o ( h e ­m o r r a g i a ) o b l i g ó a u n a s e g u n d a i n t e r v e n c i ó n , s i e t e d í a s d e s p u é s , e s t a n d o * e l e n f e r m o m u y g r a v e . D o s d í a s d e s p u é s s o b r e v i n o l a m u e r t e . E l estudio histopatológico ( D r . C o s t e r o ) m u e s t r a l a e s t r u c ­t u r a t í p i c a d e l t u b e r c u l o m a .

Comentario.—Se t r a t a , p u e s , d e u n e x t e s n o t u ­b e r c u l o m a d e l l ó b u l o f r o n t a l d e r e c h o , q u e , e n t r e o t r o s s í n t o m a s , o r i g i n ó u n h a m b r e v o r a z . E s t e s e g u n d o c a s o p l a n t e a e l p r o b l e m a d e s i l a b u l i m i a c e r e b r a l e s a q u í d e o r i g e n e x c l u s i v a m e n t e m o t o r

CIENCIA, 3 17

C I E N C I A

( h i p e r m o t i l i d a d g á s t r i c a ) p o r e x c i t a c i ó n d e l a s

r e g i o n e s c o r t i c a l e s m o t o r a s ( r o l á n d i c a s ) q u e i n e r ­

v a n l a m o t i l i d a d g a s t r o - d u o d e n a l , es d e c i r , p o r

l a s u p u e s t a v í a c o r t a p u r a m e n t e m o t o r a d e l h a m ­

b r e c e r e b r a l o s i e l m e c a n i s m o e s t á t a m b i é n r e l a ­

c i o n a d o c o n l a e s t i m u l a c i ó n ( c o m p r e s i v a ) d e l o s

c e n t r o s v e g e t a t i v o s h i p o t a l á m i c o s q u e a c t ú a n s o ­

b r e l o s c e n t r o s v a g a l e s d e l b u l b o , i n e r v a d o r e s d e

l a m o t i l i d a d g a s t r o i n t e s t i n a l , y d e l o s r e g u l a d o ­

r e s d e l m e t a b o l i s m o d e l a z ú c a r .

C O N C L U S I O N E S

L o s c a s o s c l í n i c o s d e h a m b r e p a t o l ó g i c a p o r l e ­

s i o n e s c e r e b r a l e s , f r o n t a l e s o p r ó x i m a s a l h i p o -

t á l a m o , as í c o m o l a s n u m e r o s a s e x p e r i e n c i a s f i s i o ­

l ó g i c a s h e c h a s r n a n i m a l e s ( m o n o s , p e r r o s , g a t o s ,

c o n e j o s ) , t a n t o d e e x c i t a c i ó n e l é c t r i c a c o m o d e

a b l a c i ó n d e l a s z o n a s f r o n t a l e s e h i p o t a l á m i c a s ,

n o s m u e s t r a n q u e l a g é n e s i s d e es te s í n t o m a v e g e ­

t a t i v o ( h a m b r e c e r e b r a l ) p u e d e s e r d o b l e , p o r

a f e c t a r a l o s d i v e r s o s m e c a n i s m o s n e r v i o s o s q u e

i n t e r v i e n e n e n l a p r o d u c c i ó n d e l h a m b r e : u n o ,

e l m e c a n i s m o m o t o r c e r e b r a l , q u e i n f l u y e s o b r e

l o s c e n t r o s b u l b a r e s ( v a g a l e s ) d e l a m o t i l i d a d

g a s t r o i n t e s t i n a l ; y o t r o , e l m e c a n i s m o v e g e t a t i v o

h i p o t a l á m i c o , q u e r e g u l a e l m e t a b o l i s m o d e l a z ú ­

c a r e i n f l u y e a t r a v é s d e l a s v í a s p a r a s i m p á t i c a s

e n l a i r r i g a c i ó n v a s c u l a r , s e c r e c i ó n y m o t i l i d a d

g á s t r i c a .

N O T A B I B I I O G E Á T I C A *

H K A T T I E , The relafion of the tuber cincreum to gastrie and cardiac functions. (Ganad, med. Aas. J . X X V I , 278, 1932). — B E C H T F R F W , D i e Fvnl tionen der Nervcneentra, I U . 1637, 1911. — B I A N C U I . The meehanism of the hrain and the fundían of the frontal lobes (tra<l. inglesa). Nueva York. 1922. — B O C H E K O N T A I N E , Etude experimén­tale de l'influence éxcrc/e par la faradisation de l'éeorce grise >lu eerveau sur qvelques fonetions de la vie or-ganifjue. (Arch. Phyaiol. norm. pnth. V I H , 140, 187«>. — B U L A T A O Y C A H L S O N , (Amor. Journ. Phyaiol. L X I X , 107, 1924). — B Y K O W , C. M.,Funríwnal con'nection of the cerebral cortex with the viscera. (Acta medida, U .US .8 . , I, 178, 1938; reí. en Arch. N . a. Ptjehlat. Bept. 1939).

* L a bibliografía ronipleta será publicada en el tra­bajo en extenuó.

• •

— C A I M M , Research on localization of the gastric center in the nuclei of the tenth cranial nerve. (Arch. internat, de Neurol., Nov. 1937). — C A N N O N , W. A , Bodily changea in pain, hunger, fear and rage, 268, II ed., Appleton, New York, 1934. — C A N N O N , W . A . , The wisdom of the body, 62, Norton, New York, 1932. — CuSHiNO, The pi­tuitary body, hypothalamus and parasympathetic ner­vous system. Londres, Baillière, 1932. — C O S H I N G , Peptic ulcers and the interbrain. (Surg. Gyn. n. Obat-, 1, 1932).

— DziEMHOWSKl, Stirnhirnverletzung mit psychischen Ausfallerscheinungen. (Deuts, m. Woch. X L I I , No. X X I , 1 9 1 6 Ï . KF.CCIITW A N G E R . Die F uni Honen des Stirnhirns. Berlin. 1923 . — F R K E M A N , The surgical treatment of mental disorders. (Med. Ann. Diatr. Columbia. V I I I , Die. 1939). — G O L D S T E I N Y X I C O L K S C O , Quelques consi­derations cliniques sur un cas de syndrome thalamo-susthalamique. (VoL Jubi l . de Pnrhon, 214. 1934).— I i i i.i ut Y Voi.LACK, Ueber histo-anatomische Himbefunde bei Ulcvsl rani en und llinische viel Ätiologische Ver­wertung. (Wien. Med. Woehena., L X X I I T , 335, 1923).— K A H N , E . y T H O M S O N , L . I., Concerning Pick's disease. (Amer. J . Psychiatry, X I I I . 937, 1934). — K L E I S T , Grhimpathologie, Leipzig, 1187, 1932.— L E V I N , M . , Pe­riodic somnolence and morbid hunger: a new syndrome. (Brain. L I X , 494, 1936). — L E V I N . M. Restlessness and marked hunger in man. (Science, L X X X I V , 401, 1936).

— M E T T L E R , R P I N D L E R y otros. Disturbances of gastro­intestinal functions after localized ablations of cerebral cortex. (Arch. Eng . X X X I I , 618. 1936). — P A G E T , 8. On cases of voracious hunger and thirst from injury or disease of the brain. (Trans, e'in. Ro<\ London. X X X , 113, 1897). — PAGNiEE, Anorexia mentale et hypophise. (Prense Med. 668, 3 mayo 1!>39). — Pt BONIER, A . , La Faim, 77. Traité de Physiol, norm, et pathol. de R O G E R y B I N E T , I L 1931). — Q U E N S E L , Stirnhirnverletzung mit CharaJttcrvcränderung. (Münch, m. Woch., 1761, 1914).

— R A N S O M Y COLABORADORES. Relation of hypothalamic-hipo ph y seal system to diabetes insipidus. (Arch. N . a. Pych. , X X X I V . 124, 1935); Diuresis associated with direct stimulation of the hypophitis. (Endocrinology, X I X . 432, 1935).— R I C H A R D S O N , Sim mom/.* disease and anorexia nervosa. (Arch. Intern. Med. p. 1, L X I I I , enero 1939). — R I C H T E R , Factors determining voluntary in­gestion of water in normal and in individuóla with maxi­mum diabetes insipidus, (Amer. J . Physiol. O X X I I , 668, junio 1938). — U I D D O C H , Clinical aspects of hypothala­mic derangement (del libro de L E O R O S C L A R K Y CO­L A B O R A D O R A , The Hypothalamus. Londrea, 104, 1938).

— R O E P F R , Xur Prognose der Hirnschüssc. (Munch, m. Woch., 121. 1917) .—SOLLIFR P. Y D E L A O E N I E R E , H . , Le centre cortical des fonctions de l'estomac, d'après un cas d'abcs* du cerveau d'origine traumatique. (Rev. Neuro!. IX , 1103, 1901). — T U R R Ó , Les origines de la Connais­sance. La Faim, l'aria, 1914.— W A T T S , Influence of ce rebral cortex on gastro-intestinal movements. ( J . Am. M . A . , 2 feb. 1935). — W A T T S , Th* influence of the cerebral cortex on gastrointestinal movements. ( J . Am. M . Aaoc. C I V , 355, 1935). — W A T T S Y P U L T O N , Intussusception; the relation of the cerebral cortex to intestinal motility in the monkey (New Sugl. J . Med. C C X , 883, 1934).

CIENCIA

Comunicaciones originales ACCIÓN ESTROGENA DE DERIVADOS

FLUORENICOS

E l n ú m e r o d e c o m p u e s t o s q u e p o s e e n a c c i ó n

e s t r ò g e n a es r e l a t i v a m e n t e e l e v a d o . D o d d s y

L a w s o n 1 d e m o s t r a r o n q u e e l e s q u e l e t o f e n a n -

t r é n i c o n o es i n d i s p e n s a b l e e n l a m o l é c u l a de

s u b s t a n c i a s e s t r ò g e n a * , y q u e e l e s t r o t o t a l p u e ­

d e o b t e n e r s e p o r l a i n y e c c i ó n d e 1 0 0 m g . d e

4 , 4 ' - d i h i d r o x i - d i f e n i l o ( * ) .

H O O H

b r i / u

A c a u s a d e l a a n a l o g í a e n t r e e l d i f e n i l o y e l

f l u o r e n o ( n ) e r a p o s i b l e e s p e r a r q u e a l g u n o s

d e r i v a d o s h i d r o x i l a d o s d e l f l u o r e n o f u e r a n a c t i ­

v o s , p o r l o c u a l se e n s a y a r o n , c o n l o s r e s u l t a d o s

s i g u i e n t e s , c o n s i g n a d o s e n e l c u a d r o i .

E n c a d a c a s o , l a c a n t i d a d c o n s t a n t e d e 1 0 0 m g .

s e a d m i n i s t r ó d i s u e l t a e n 1 , 8 0 ce . d e a c e i t e d e

o l i v a , r e p e t i d a e n s e i s i n y e c c i o n e s , d u r a n t e t r e s

d í a s , a r a t a s c a s t r a d a s . L a s s e c r e c i o n e s s e t o m a ­

r o n e n l a m a ñ a n a d e c a d a d í a ; a p a r t i r d e l c u a r ­

t o , s e r e t i r a r o n s e c r e c i o n e s a d i c i o n a l e s a l m e d i o ­

d í a y a l a t a r d e c e r . L o s e n s a y o s s e e f e c t u a r o n

s o b r e l o t e s d e 2 0 a 3 0 r a t a s .

C U A D R O 1

Substancia inyectada

Fluoreno 2 • hidroxl - fluoreno 9 - hidroxi - fluoreno FIuo renona 2-bidroxi - f luorenona 2 - metoxl - f luorenona Benzoato de 2 • Iiidroxi - fluoreno 2,7 • dihid roxi - f luoreuoua 2,7- dimotoxi • fluorenona Dibenr.oato de 2,7-dihidroxi-fluoreno 9-hidroxl • 9 - raetil - fluoreno

Respuestas (insiti VOM por 100

30 30 20 50 40 50

A u n e n l o s c a s o s d e r e s p u e s t a s p o s i t i v a s , n o se

o b t e n í a n p r e p a r a c i o n e s t í p i c a s , p u e s a p e s a r d e l

p r e d o m i n o n e t o d e e s c a m a s , s i e m p r e p e r s i s t í a n

a l g u n o s l e u c o c i t o s .

D e l a c o n s i d e r a c i ó n d e l o s d a t o s a n t e r i o r e s se

d e d u c e q u e l o s d e r i v a d o s f l u o r é n í c o s son mucho

menos activos que los del difenilo. R o b i n s o n y

c o l a b o r a d o r e s ( 2 ) e n c o n t r a r o n q u e e l t r i f e n i l

e t i l e n o ( i n ) t i e n e a c c i ó n e a t r ó g e n a m u y e l e v a d a

L a c o m p a r a c i ó n d e l a s f ó r m u l a s d e e s t e c o m p u e s

t o c o n l a d e l p r o d u c t o d e c o n d e n s a c i ó n d e l f l u o

r e n o c o n a l d e h i d o b e n z o i c o ( í v ) m u e s t r a l a se

m e j a n z a d e c o n s t i t u c i ó n , l o q u e h a c í a p r e v e r p o ­

s i b l e a c c i ó n s i m i l a r .

O H

E l c u a d r o n s u m a r i z a l o s r e s u l t a d o s o b t e n i d o s

i n y e c t a n d o u n a d o s i s c o n s t a n t e d e 1 0 0 m g . e n l a s

c o n d i c i o n e s s e ñ a l a d a s :

C U A D R O II

Respuestas Substancian invectadus positivas

* por 100

50 40

3,4 - Diméttati - bencilidén - f l u o r e n o . . . . 40 3,4 * Oxi - metilón - beutilidén - fluoreno.. 40

L o s d a t o s a n t e r i o r e s s e ñ a l a n l a d é b i l a c c i ó n

e s t r ó g e n a d e e s t o s d e r i v a d o s , a p e s a r d e s u e s ­

t r u c t u r a t a n s e m e j a n t e a a q u e l l o s e n l o s c u a l e s

R o b i n s o n k a h a l l a d o a c c i ó n t a n p r o n u n c i a d a . E s t o

i n d i c a r í a q u e la presencia del núcleo pentagonal del fluoreno influye desfavorablemente s o b r e e l

e f e c t o e s t r ó g e n o y e x p l i c a r í a , t a m b i é n , l a p o c a

a c t i v i d a d d e l os d e r i v a d o s r e l a c i o n a d o s c o n e l d i ­

f e n i l o .

ARMANDO NOVKLLI.

MARCELO 11. GIUNTI.

Laboratorio de Química orgánica. Facultad de Ciencias Médicas, Buenos Airee.

N O T A BIBLIOGRÁFICA.

( i ) D O D D S Y L A W S O N , Nature, ( ' X X X V I I , 996, Í93«. (») RoniNSON1 el «í.» Nnturc, C l . X I I , 292, 1939.

19

C I E X C I A

EXAMEN PROTOZOOLOGICO DE LA SANGRE DE ALGUNOS

PÁJAROS MEXICANOS

J l a . i t a l a f e c h a n u e s t r a s a v e s n o h a n s i d o o b j e ­t o d e e s t u d i o s s i s t e m á t i c o s e u b u s c a de su& p o s i ­b l e s p r o t o z o a r i o s h e i u o p a r á s i t o s , c a m p o q u e o t r e -ce e n o r m e s p o s i b i l i d a d e s d e t r a b a j o .

A l c o m i e n z o d e l p a s a d o a ñ o ( B e l t r á u , l i K i ' J ) e m p r e n d i m o s e l e s t u d i o m e l ó d i c o d e l a s a n g r e d e a l g u n a s a v e * d e m e r c a d o e u l a C i u d a d d e M é x i ­c o g a l l i n a s , p a v o s o g u a j o l o t e s y p a l o m a s ) , e n n i n g u n a d e l a s c u a l e s e n c o n t r a m o s p a r á s i t o s .

E n e l p r e s e n t e a r t í c u l o n o s r e f e r i m o s a l e x a ­m e n p r e l i m i n a r d e p á j a r o s p e r t e n e c i e n t e s a s i e t e

. d i f e r e n t e s e s p e c i e s , p r o c e d e n t e s d e d i v e r s o s l u ­g a r e s e n e l c e n t r o d e l p a í s , c e r c a n o s a l a c i u d a d d e M é x i c o .

L a s a v e s e x a m i n a d a s , p r e t e n e c i e n t e s t o d a « a l o r d e n P a s s e r i f o r m e s , f u e r o n : 4 3 g o r r i o n e s ( C o r -podacus me rica a us M ü l l e r ) , 3 5 g u r r u m i n o s (Mo-Intimes s p . ) , 3 c h i n i t o s (Bombycilla cedroruui V i e i l l o t ) , 1 p á j a r a v i e j a Pipilo fuscus S w a i n -s o n ) , 1 c a l a n d r i a icterus s p . ) , I r u i s e ñ o r (Du-mutella s p . ) » y 1 p i n t o ( s p . 1).

C o n e x c e p c i ó n d e l a p á j a r a v i e j a y e l p i n t o , c a p -t u r a d o s e n e l j a r d í n d e l I n s t i t u t o , l o s d e m á s f u e ­r o n a d q u i r i d o s d e v e n d e d o r e s d e p á j a r o s , q u e i n -d i e a r o u p a r a l o s m i s m o s l a s p r o c e d e n c i a s q u e e u e a d a c a s o se m e n c i o n a n .

E l e x a m e n s e h i z o t o m a n d o m u e s t r a s de l a s a n ­g r e p e r i f é r i c a d e l a s v e n a s d e l a l a o d e l a p a t a , y c o l o r e a n d o l os f r o t i s c o n W r i g h t , G i e m s a o p a n -c r o m o . A l o m e n o s 2 0 0 c a m p o s f u e r o n e x a m i n a ­d o s c o n i n m e r s i ó n a n t e s d e d e e l a r a r n e g a t i v o e l f r o t i s .

L o s r e s u l t a d o s de l o s e x á m e n e s p r a c t i c a d o s f u e ­r o n l o s s i g u i e n t e s :

G o r r i o n e s (Carpodacus mexicanue).— S e i s e j e m p l a r e s p r o c e d e n t e s d e T e x c o c o , M é x . , d e l os q u e c i n c o r e s u l t a r o n i n f e c t a d o s c o n Plasmodium s p . y u n o n e g a t i v o ; o n c e e j e m p l a r e s d e X o c h i m i l -c o , D . P . , d e l o s q u e s e e n c o n t r a r o n i n f e c t a d o s d o s , u n o c o n Háemoproteus s p . y e l o t r o a l p a r e c e r s i m u l t á n e a m e n t e c o n Háemoproteus y Plasmo, dium; l o s n u e v e r e s t a n t e s n e g a t i v o s . V e i n t i s i e t e e j e m p l a r e s p r o c e d e n t e s d e T o l u c a , M é x . , d e l o s q u e t r e s s e e n c o n t r a r o n p a r a s i t a d o s c o n Plasmo-dium s p . , s i e t e c o n Háemoproteus s p . y u n o a l p a r e c e r c o n i n f e c c i ó n m i x t a de Plasmodium y Háemoproteus; l o s d i e z y s e i s r e s t a n t e s n e g a t i v o s .

G u r r u m i n o s Molothrus s p . ) . — D o s e j e m p l a ­r e s p r o c e d í a n d e T e x c o c o , M é x . , y a m b o s s e e n ­c o n t r a r o n p a r a s i t a d o s c o n Plasmodium s p . ; t r e i n ­

t a y t r e s d e X o c h i m i l c o , D . F - , r e s u l t a r o n n e g a ­

t i v o s .

C h i n i t o s (Bombycilla cedrorum).— L o s t r e s a n i m a l e s p r o c e d í a n d e T e x c o c o , M é x . , h a b i é n d o s e e n c o n t r a d o u n o d e e l l o s p a r a s i t a d o p o r Leucocy-tozoon s p . ; l o s o t r o s d o s n e g a t i v o s .

P á j a r a v i e j a (Pipilo fuscus). — C a p t u r a d a e n e l j a r d í n d e l I n s t i t u t o , r e s u l t ó n e g a t i v a .

C a l a n d r i a (icterus s p . ) . — S e ñ a l a d a p o r e l v e n d e d o r c o m o p r o c e d e n t e d e l E s t a d o d e M o r c -l o s , s i n p r e c i s a r l o c a l i d a d , r e s u l t ó n e g a t i v a .

R u i s e ñ o r (Dumatella s p . ) . — S e ñ a l a d o p o r e l v e n d e d o r c o m o p r o c e d e n t e d e l E s t a d o d e H i d a l ­g o , s i n p r e c i s a r l o c a l i d a d , r e s u l t ó n e g a t i v o .

P i n t o ( s p . f ) . — C a p t u r a d o e n e l j a r d í n d e l I n s t i t u t o , r e s u l t ó n e g a t i v o . -

H a b i é n d o s e s u s p e n d i d o l a i n v e s t i g a c i ó n s i n i n ­t e n t a r i n o c u l a c i o n e s a l c a n a r i o , n i e x a m i n a r l o s ó r g a n o s i n t e r n o s d e e s t o s a n i m a l e s , f u é i m p o s i ­b l e p r o c e d e r a l a d e t e r m i n a c i ó n e x a c t a d e l a s es ­p e c i e s d e p a r á s i t o s e n c o n t r a d o s .

L o s p á j a r o s se p a s a r o n p o s t e r i o r m e n t e a l D r . K e d g i n a l H e w i t t , d e l a U n i v e r s i d a d d e J o h n s H o p k i n s , e n t o n c e s e n este I n s t i t u t o , q u i e u rea l i / . ó u n e s t u d i o m á s m i n u c i o s o d e l os m i s m o s , t e n i e n d o a l a f e c h a e n p r e n s a a l g u n o s d e s u s r e s u l t a d o s .

W e n y o n . ( í y ^ t í ) , C o a t n e y ( 1 U 3 0 , 1 9 3 7 ) , C o a t -n e y y K o u d a b u s h (11*30) y G i o v a n n o l a ( l i K l U ) , m e n c i o n a n e n s u s i n t e r e s a n t e s c a t á l o g o s d e h e -m o p a r á s i t o s , a l Curpodacus mexicanas c o m o i n ­f e c t a d o c o n Plasmodium, y a o t r a e s p e c i e d e l ' m i s ­m o g é n e r o c o n íjeucocy tozoon; y W o o d y W o o d ( 1 Í Í 3 7 ) i n d i c a n h a b e r - e n c o n t r a d o e'n e j e m p l a r e s d e C a l i f o r n i a d e C. mexicanus u n Háemoproteus. A l g é n e r o Bombycilla s e l e s e ñ a l a c o m o i n f e c t a ­d o c o n Trypanosoma. A l g é n e r o Dumatella a l b e r ­g a n d o Plasmodium. A l icterus c o n Plasmodium y Háemoproteus. A l Pipilo c o n Plasmodium. Y a l Molothrus jeon Háemoproteus.

E n r e s u m e n , l o s g o r r i o n e s (Carpodacus) p r e ­s e n t a r o n p a r á s i t o s p e r t e n e c i e n t e s a g é n e r o s q u e e n o t r a s p a r t e s h a b í a n s i d o y a s e ñ a l a d o s e n s u s a n g r e . L o c h i n i t o s (Bombycilla) p e r t e n e c í a n a u n g é n e r o q u e h a b í a s i d o e n c o n t r a d o c o n Trypa­nosoma, p e r o n o h e m o s v i s t o r e f e r e n c i a s d e n i n ­g ú n h a l l a z g o a n t e r i o r c o n Leucocy tozoon. L o s g u ­r r u m i n o s (Molothrus) h a b í a n s i d o y a c i t a d o s c o n Háemoproteus, p e r o n o e n c o n t r a m o s r e f e r e n c i a s a Plasmodium en l o s m i s m o s . Y e n c u a n t o a l o s o t r o s a n i m a l e s e x a m i n a d o s , e l h e c h o d e h a b e r o b ­s e r v a d o s ó l o u n e j e m p l a r n o a m e r i t a n i n g u n a c o n s i d e r a c i ó n , e s p e c i a l m e n t e s i se t i e n e e n c u e n ­t a q u e e l r e s u l t a d o d e d i c h o e x a m e n f u é n e g a t i v o .

E s c u r i o s o h a c e r n o t a r q u e e n l o s g o r r i o n e s , e l m á s a l t o í n d i c e d e i n f e c c i ó n l o p r e s e n t a r o n l o s

CIENCIA

p r o c e d e n t e s d e T e x c o c o , M é x . , y e l m e n o r l o s d e X o c h i n ñ l c o , D . F . ; y q u e e n loe g u r r u m i n o s l o s ú n i c o s d o s i n f e c t a d o s f u e r o n l os p r o c e d e n t e s d e T e x c o c o , M é x . , m i e n t r a s q u e l o s t r e i n t a y c i n c o d e X o c h i m i l c o , D . F . , r e s u l t a r o n n e g a t i v o s . T a m ­b i é n e n l o s c h i n i t o s , q u e p r o c e d í a n i g u a l m e n t e d e T e x c o c o , M é x . , se e n c o n t r ó u n o , d e t r e s e x a m i ­n a d o s , q u e e s t a b a p a r a s i t a d o . P a r e c e r í a l o a n t e ­r i o r i n d i c a r q u e e x i s t e n c i e r t a s c o n d i c i o n e s f a v o ­r a b l e s a l a t r a n s m i s i ó n d e l o s p r o t o z o a r i o s e n T e x c o c o , M é x . , m i e n t r a s q u e l a s d e X o c h i m i l c o p u e d e n c o n s i d e r a r s e c o m o c o n t r a r i a s . N a t u r a l ­m e n t e q u e e l c o r t o n ú m e r o y l a s u p e r f i c i a l i d a d d e l a s o b s e r v a c i o n e s p r a c t i c a d a s , n o p e r m i t e n d e ­r i v a r n i n g u n a c o n c l u s i ó n a l r e s p e c t o , p e r o s e ñ a ­l a n e l c a m i n o a u n a p o s i b l e i n v e s t i g a c i ó n .

l i e m o s c r e í d o i n t e r e s a n t e l a p r e s e n t a c i ó n d e es ­

t a n o t a p o r 6 e r , a n u e s t r o j u i c i o , l a p r i m e r a v e z

q u e s e i n t e n t a e l e x a m e n m e t ó d i c o d e l a s a n g r e

d e l o s p á j a r o s m e x i c a n o s e n b u s c a d e s u s p o s i b l e s

p r o t o z o a r i o s p a r á s i t o s .

E n l a a c t u a l i d a d e l P r o f . V i r g i l i o C a r a a c h o es tá r e a l i z a n d o e n n u e s t r o l a b o r a t o r i o l a i n v e s t i ­g a c i ó n d e l a s a n g r e e n l a s a v e s m e x i c a n a s e x i s ­t e n t e s e n e l P a r q u e Z o o l ó g i c o d e C h a p u l t e p e c , c u y o s r e s u l t a d o s d a r á a c o n o c e r p r ó x i m a m e n t e .

ENRIQUE BELTRÁN.

Instituto do Salubridad y Enfermedades Tropiealos. México, I). P.

N O T A BIBLIOGRÁFICA

B E I . T R A N , Investigación protoaoológica de la sangre en 276 aves de mercatio en la ciudad de México. Buv. Salubr. y Euí. Trop. , I, 1039 .

COATNJCY, G . R., A Check-list and Host-index of the Genus Leucocytosoon. J. Parasit., X X I I , 6 8 - 1 0 5 , 1936.

C O A T N E Y , G . K.. A Checklist and Host-index of the Genus Haemoproteus. J. Parasit., X X I I I , 202 -213 , 1937 .

C O A T N E Y , U. K. v K. L . R 0 U D A B U 8 H , A Catalog and Host-index of the Genu* Plasmodium. J . Parasit., X X I I , 3 3 8 - 3 3 3 , 1936.

Q i OVAN K O L A , A . , I plasmodi aviari. Riv. Parasit., I l l , 2 2 1 - 2 6 6 , 1939 .

W K N Y O N , O. M . Protozoology. Londres, 1926. W O O D , F . D. y 8 . F . WOOD, Occurrence of Heamatoaoa

in some California Birds and Mammals. J . Parasit., X X I I I , 197-202, 1937.

SOBRE LA APARICIÓN DE UN COLOR AZUL EN LA FABRICACIÓN DE

SOSA ELECTROLÍTICA E n u n a p l a n t a d e e l e c t r ó l i s i s d e c l o r u r o d e s o ­

d i o a n u e s t r o c a r g o , o b s e r v a m o s c o n f r e c u e n c i a q u e a l c o n c e n t r a r l a s l e j í a s a l c a l i n a s p r o c e d e n t e s d e l a s c é l u l a s , p a r a a l c a n z a r u n a c o n c e n t r a c i ó n e n N a O H d e 4 5 p o r 1 0 0 ( e n v o l u m e n ) , l a s o s a a s í c o n c e n t r a d a s a l í a d e l os e v a p o r a d o r e s c o n u n i n t e n s o c o l o r a z u l - v i o l e t a q u e n o t e n í a a l e n t r a r e n e l l o s l a l e j í a d i l u i d a .

L a p l a n t a f u n c i o n a b a c o n c é l u l a s d e l t i p o A l l e n - M o h r , c o n d i a f r a g m a v e r t i c a l d e a m i a n t o , á n o d o s d e g r a f i t o A c k e s o n y c á t o d o s d e c h a p a d e h i e r r o p e r f o r a d a , t r a b a j a n d o e n c a l i e n t e ( 8 0 — 9 0 ° ) .

U n a p r i m e r a h i p ó t e s i s d e q u e e l c o l o r f u e s e d e b i d o a p r e s e n c i a d e p e r m a n g a n a t o d e s o d i o , p r o c e d e n t e d e p e q u e ñ a s c a n t i d a d e s d e m a n g a n e s o c o n t e n i d a s e n l o s c á t o d o s , f u é d e s e c h a d a p o r a n á ­l i s i s , p u e s n i é s t o s n i l a l e j í a a c u s a b a n c a n t i d a ­d e s a p r e c i a b l e s d e m a n g a n e s o . N o o b s t a n t e e l t i p o d e c o l o r y s u c o m p o r t a m i e n t o ( i n e s t a b i l i d a d a l o s o x i d a n t e s y a l o s r e d u c t o r e s ) e r a n s e m e j a n t e s a l o s d e u n p e r m a n g a n a t o .

P o r a n á l i s i s s e e n c o n t r ó q u e l a l e j í a f i n a l c o n ­c e n t r a d a a l 4 5 p o r 1 0 0 y f u e r t e m e n t e c o l o r e a d a c o n t e n í a a p r o x i m a d a m e n t e h a s t a 1 p o r 1 0 0 d e hierro y c a n t i d a d e s v a r i a b l e s h a s t a u n 3 p o r 1 0 0 d e clorato de sodio. S e v i o q u e a l d e s t r u i r s e e l c o ­

l o r p r e c i p i t a b a hidróxido férrico, y s e o b s e r v ó q u e s ó l o a p a r e c í a e l c o l o r a l c o n c e n t r a r l e j í a s p r o c e d e n t e s d e c é l u l a s c u y o d i a f r a g m a d e a m i a n ­t o h a b í a s i d o p e r f o r a d o , m i e n t r a s q u e c u a n d o n o h a b í a s u f r i d o r o t u r a d e l d i a f r a g m a n i n g u n a c é ­l u l a l a l e j í a c o n c e n t r a d a a l 4 5 p o r 1 0 0 e r a c o m ­p l e t a m e n t e i n c o l o r a y e x e n t a d e c l o r a t o s . T o d o e s t o j u s t i f i c a l a s i g u i e n t e e x p l i c a c i ó n :

A l p e r f o r a r s e l o s d i a f r a g m a s s e p r o d u c e e n e l l í q u i d o c a t ó d i c o , p o r e n t r a d a d e c l o r o , u n a p e ­q u e ñ a c a n t i d a d d e c l o r a t o d e s o d i o ( e l l í q u i d o es tá c a l i e n t e ) e l c u a l d u r a n t e e l p r o c e s o d e c o n ­c e n t r a c i ó n a t e m p e r a t u r a e l e v a d a o x i d a l a p e ­q u e ñ a c a n t i d a d d e h i d r ó x i d o f é r r i c o q u e e s a r r a s ­t r a d o p o r e l l í q u i d o d e l a s u p e r f i c i e o x i d a d a d e l o s c á t o d o s , p r o b a b l e m e n t e e n f o r m a c o l o i d e , c o n p r o d u c c i ó n d e ferrato de sodio ( F e 0 4 N a , ) . E s s a b i d o q u e l o s f e r r a t o s t i e n e n u n c o l o r a z u l - v i o ­l e t a i n t e n s o y q u e ú n i c a m e n t e s o n e s t a b l e s e n u n m e d i o a l c a l i n o f u e r t e ( s o s a c o n c e n t r a d a ) , l o q u e e x p l i c a q u e s ó l o s e p r o d u z c a e l c o l o r d u r a n t e e l p r o c e s o d e c o n c e n t r a c i ó n .

U n a s o s a a s í c o l o r e a d a e s n a t u r a l q u e n o t e n g a a c e p t a c i ó n e n e l m e r c a d o , p o r l o q u e es n e c e s a r i o decolorarla. P a r a e l l o e s p r e c i s o e l e g i r u n p r o c e ­d i m i e n t o q u e n o a l t e r e s e n s i b l e m e n t e l a c o m p o s i ­c i ó n d e l a l e j í a c o n c e n t r a d a y , s o b r e t o d o , q u e n o i n t r o d u z c a c o m p o n e n t e s e x t r a ñ o s . C o n e s t e f i n s e u t i l i z ó u n o d e e s t o s m é t o d o s : d e c o l o r a c i ó n c o n agita oxigenada o c o n u n a s o l u c i ó n c o n c e n ­t r a d a d e hipoclorito de sodio. E n a m b o s c a s o s e l

21

C / K A* CÍA

f e r r a t o M d e s t r u y e , p r e c i p i t á n d o t e h i d r ó x i d o f é ­

r r i c o q u e s e s e p a r a p o r f i l t r a c i ó n u p o r s i m p l e

s e d i m e n t a c i ó n . E l a g u a o x i g e n a d a n o d e j a d e s ­

p u é s d e l a d e c o l o r a c i ó n m á s q u e a g u a , p e r o e n

c a n t i d a d t a n p e q u e ñ a q u e n o a l t e r a s e n s i b l e m e n ­

te e l t í t u l o d e 4 5 p o r 1 0 0 . E l h i p o c l o r i t o d e s o ­

d i o , d e s p u é s d e r e a c c i o n a r c o n e) f e r r a t o , n o h a c e

s i n o a u m e n t a r e n p e q u e ñ a p r o p o r c i ó n l a c a n t i d a d

d e 0 1 N ' a q u e n o r m a l m e n t e c o n t i e n e l a s o s a a l 4 5

|K»r 10( ) , s i n e l e v a r , t a m p o c o , s e n s i b l e m e n t e s u

c o n t e n i d o m á x i m o d e 4 5 p o r 1 0 0 .

P o r ú l t i m o , e s p r e f e r i b l e evitar l a p r o d u c c i ó n

d e f e r r a t o ( e s d e c i r , d e l c l o r a t o ) m e d i a n t e u n a

UNA NUEVA ESPECIE DE TRIATOMA EN MÉXICO

Triatoma hegneri D. ap.

E s p e c i e d e t a m a ñ o g r a n d e . C o l o r n e g r o b r i ­

d a n t e , e x c e p t o e n l a s s i g u i e n t e s r e g i o n e s : l ó b u b

p o s t e r i o r d e l p r o n o t o ( p i e p r e s e n t a t o n a l i d a d e s

c a s t a ñ o o b s c u r a s ; c o n e x i v o c o n p e q u e ñ a s m a n c h a s

d o c o l o r c a s t a ñ o c l a r o s i t u a d a s e n l a p a r t e p o s t e ­

r o - e x t e r n a d e c a d a s e g m e n t o ; c o r i a c o n m a n c h a s

s u b a p i c a l , b a s a l y m a r g i n a l d e c o l o r l e s t á c e o s u ­

c i o ; m e m b r a n a c o l o r a h u m a d o ; p a r t e a l a t e r a l e s

d e l c u e l l o d e c o l o r c a s t a ñ o ; t e r c e r o y c u a r t o a r t e ­

j o s d e l a s a n t e n a s c a s t a ñ o o b s c u r o s .

C a b e z a l a r g a , s u l o n g i t u d e x c l u y e n d o e l c u e ­

l l o e s p o c o m a y o r d e l d o b l e d e l a n c h o a n i v e l d e

l o s o j o s ; p o r c i ó n a n t e o c u l a r u n p o c o m á s d e t r e s

v e c e s m a y o r q u e l a p o s t o c u l a r ; o j o s b a s t a n t e s a ­

l i e n t e s , v i s t o s p o r e n c i m a s e a p r e c i a q u e s u a n ­

c h u r a e s m e n o r , e n u n a c u a r t a p a r t e a p r o x i m a ­

d a m e n t e , q u e e l e s p a c i o i n t e r o c u l a r ; e l v é r t e x s o ­

b r e s a l e m u y p o c o d e l n i v e l s u p e r i o r d e l o s o j o s ;

m a r g e n l a t e r a l p r e o c u l a r e n t r e e l o j o y e l t u ­

b é r c u l o a n t e n í f e r o u n p o c o m e n o r q u e l a d i s t a n ­

c i a e n t r e e l t u b é r c u l o a n t e n í f e r o y e l á p i c e y

a p r o x i m a d a m e n t e d e i g u a l t a m a ñ o ( p i e e l d i á m e ­

t r o l o n g i t u d i n a l d e l o j o ; a l o l a r g o d e l v é r t e x

e x i s t e n r u g o s i d a d e s t r a n s v e r s a l e s p o c o m a r c a ­

d a s d i s p u e s t a s e n u n a z o n a m e d i a l o n g i t u d i n a l ;

o c e l o s g r a n d e s y e l e v a d o s . E l s e g m e n t o b a s a l d e

l a antena n o a l c a n z a e l á p i c e d e l a c a b e z a ; e l s e ­

g u n d o s e g m e n t o e s t r e s v e c e s m a y o r q u e e l p r i ­

m e r o y c o n p e t o s d e l g a d o s e i n c l i n a d o s ; l a s p r o ­

p o r c i o n e s e n t r e l o s s e g m e n t o s d e l b a s a l a l t e r m i ­

n a l s o n c o m o 1 2 : 3 6 : 2 5 : 1 7 , r e s p e c t i v a m e n t e .

R o s t r o a l c a n z a n d o p o r l o m e n o s a l a p a r t e m e d i e

d e l p r o s t e r n e n , c a s i l a m p i ñ o e n s u s s e g m e n t o s b a ­

s a l y m e d i o y c o n e s c a s o s p e l o s d e l g a d o s e n s u

s e g m e n t o t e r m i n a l ¡ l a s p r o p o r c i o n e s e n t r e l o s t r e s

s e l e c c i ó n a d e c u a d a d e l a m i a n t o d e l o s d i a f r a g m a s

u n a c o l o c a c i ó n e s m e r a d a d e l o s m i s m o s e n l a s

c é l u l a s y u n a v i g i l a n c i a o p o r t u n a p a r a r e c a m ­

b i a r l o s a n t e s d e q u e se d e s t r u y a n p o r e x c e s o d e

u s o .

FRANCISCO GIRAL ( ! )

CÉSAR ROQUERO,

L n s POMATA.

F á b r i c a lí> d e l a S u b s e c r e t a r í a

d e A r m a m e n t o .

C o c e n t a i n a , A l i c a n t e .

E s p a ñ a .

( i ) Miembro ile la Can» de titq>afm ea México.

s e g m e n t o s d e l b a s a l a l t e r m i n a l s o n r e s p e c t i v a ­

m e n t e c o m o 1 8 : " 3 6 : 1 0 .

P r o n o t o a|>enas d e m a y o r l o n g i t u d ( p i e l a c a b e ­

z a , e x c l u y e n d o e l c u e l l o , y a p r o x i m a d a m e n t e e n

u n a c u a r t a p a r t e m á s a n c h o q u e l a r g o e n s u p a r -

I

Trint»mn htgntri n. 8p. <f l'aratipo. X 2,5

( M A R T Í N * ! I U H , fot.)

t e p o s t e r i o r ; s u r c o m e d i a n o m a r c a d o s ó l o a n i v e l

d e l l ó b u l o a n t e r i o r ; q u i l l a s i n t e r n a s m a r c a d a s e n

e l l ó b u l o a n t e r i o r , p e r o d e s v a n e c i é n d o s e e n l a m i ­

t a d d e l l ó b u l o p o s t e r i o r ; l ó b u l o a n t e r i o r d e l p r o ­

n o t o a p r o x i m a d a m e n t e d e l a m i t a d d e l l a r g o d e l

p o s t e r i o r c o n u n t u b é r c u l o d i s c a l a p e n a s p e r c e p ­

t i b l e a c a d a l a d o d e l a l í n e a m e d i a ; t u b é r c u l o s a n -

t e r o - e x t e r n o s c ó n i c o s y d i r i g i d o s t r a n s v e r s a l m e n -

t e h a c i a f u e r a y m u y l i g e r a m e n t e h a c i a a d e l a n t e ,

e l m a r g e n a n t e r i o r d e e s t o s t u b é r c u l o s e s t á o r i e n -

22

C I E N C I A

t a d o e n s e n t i d o t r a n s v e r s a l ; s u p e r f i c i e p r o n o t a l c o n r u g o s i d a d e s f o r m a d a s p o r s u r c o s a n c h o s , p o c o p r o f u n d o s , d e f o r m a i r r e g u l a r y e n s u m a y o r í a o r i e n t a d o s e n s e n t i d o t r a n s v e r s a l ; q u i l l a s e x t e r ­n a s m u y p o c o m a r c a d a s ; e l á n g u l o p o s t e r o - e x t e r ­n o d e l p r o n o t o r e d o n d e a d o y c o n u n a b u l t a m i e n -t o l i g e r a m e n t e l e v a n t a d o . E s c u d e t e c o n u n p r o ­c e s o t e r m i n a l c i l i n d r i c o , c o n i m p r e s i o n e s t r a n s ­v e r s a l e s y l i g e r a m e n t e g l o b u l o s o e n J a p u n t a ; e s c p r o c e s o t i e n e u n a l o n g i t u d s e n s i b l e m e n t e i g u a l a l a m i t a d d e l a d e l e s c u d e t e . H c m é l i t r o s a l c a n z a n ­d o l a e x t r e m i d a d p o s t e r i o r d e l a b d o m e n . C o n e x i ­v o s a l i e n t e s . L o n g i t u d : 2 8 m m .

H o l o t i p o : e n l a c o l e c c i ó n d e l I n s t i t u t o d e S a l u b r i d a d y E n f e r m e d a d e s t r o p i c a l e s d e M é x i ­c o . A l o t i p o : e n l a m i s m a c o l e c c i ó n . D o s p a r a -t i p o s e n m i c o l e c c i ó n .

S e c o l e c t a r o n c i n c o e j e m p l a r e s d e e s t a e s p e c i e e n l a I s l a d e C o z u m e l , Q . I i . ( M é x i c o ) , e n p l e n a s e l v a y e u u n a a n t i g u a r u i n a , p r o b a b l e m e n t e d e o r i g e n i n d í g e n a , l a q u e p a r e c e s e r v i r d e a l b e r g u e a a n i m a l e s s i l v e s t r e s .

P o r s u a s p e c t o g e n e r a l e s t a e s p e c i e t i e n e s e m e ­j a n z a c o n T. gerstaeckeri d e l a c u a l se d i f e r e n c i a , s i n e m b a r g o , p o r t e n e r e l s e g u n d o s e g m e n t o d e l r o s t r o p r o p o r c i o n a l m e n t e d e m a y o r t a m a ñ o , c a s i d o b l e q u e e l p r i m e r o ; e l e s p a c i o i n t e r o c u l a r m e ­n o r , p o c o e l e v a d o y m u y p o c o c o n v e x o ; e l p r o n o t o l i g e r a m e n t e m á s l a r g o y c o n l o s t u b é r c u l o s d i s ­c a l e s m u y p o c o m a r c a d o s ; a s i m i s m o p o r l o s d i s ­t i n t o s c a r a c t e r e s d e l e s c u d e t e .

L u i s MAZZOTTI. Instituto do Snlubridad y Enfermedades Tropic-ales. México, D. F .

Noticias L O S P R E M I O S N O B E L

E l p r e m i o N o b e l d e Fisiología y Medicina p a ­

r a 1 9 3 9 h a s i d o c o n c e d i d o a l P r o f . G e r h a r d D o -

m a g k , d i r e c t o r d e l I n s t i t u t o d e I n v e s t i g a c i ó n d e

l o s L a b o t a t o r i o s d e l a I . G . F a r b e n i n d u s t r i e , e n

E l b e r f e l d ( W u p p e r t a l , A l e m a n i a ) , p o r s u s d e s ­

c u b r i m i e n t o s s o b r e v a l i o s o s m e d i c a m e n t o s d e l

g r u p o d e l a s u l f a n i l a m i d a ( P r o n t o s i l e s , U l i r ó n ,

e t c . ) . S e g ú n l a s n o t i c i a s d e p r e n s a , e l P r o f . D o -

m a g k , a n t e s d e a c e p t a r l o , p i d i ó a u t o r i z a c i ó n a l

G o b i e r n o a l e m á n , y a l p o c o t i e m p o e s c r i b i ó a l

C o m i t é d e E s t o c o l m o d e c l i n a n d o e l h o n o r , p u e s

l a s l e y e s a l e m a n a s a c t u a l e s n o p e r m i t e n a c e p t a r

e l p r e m i o N o b e l a s u s n a c i o n a l e s . *

R ] p r e m i o N o b e l d e Fisiología y Medicina, q u e

h a b í a s i d o a p l a z a d o e n 1 9 3 8 , h a s i d o c o n c e d i d o ,

e n N o v i e m b r e ú l t i m o , a l P r o f . b e l g a C o r n e l i o

H e y m a n s , d e l a U n i v e r s i d a d d e G a n t e , p o r s u s

t r a b a j o s s o b r e l a f i s i o l o g í a d e l a r e s p i r a c i ó n .

E l p r e m i o N o b e l d e Química p a r a 1 9 3 9 h a s i d o

d i v i d i d o e n t r e e l P r o f . A d o l f B u t e n a n d t , d i r e c t o r

d e l K a i s e r W i l h e l m I n s t i t u í d e B i o q u í m i c a , B e r -

l í n - D u h l e m , y e l P r o f . L e o p o l d R u z i c k a , p r o f e ­

s o r d e Q u í m i c a o r g á n i c a e n l a A l t a E s c u e l a P o ­

l i t é c n i c a F e d e r a l d e Z u r i c h , a m b o s p o r s u s t r a b a ­

j o s s o b r e h o r m o n a s s e x u a l e s .

E l p r e m i o c o r r e s p o n d i e n t e a 1 9 3 8 h a s i d o c o n ­

c e d i d o a l P r o f . R i c h a r d K u h n , d i r e c t o r d e l a S e c ­

c i ó n d e Q u í m i c a d e l K a i s e r W i l h e l m I n s t i t u t

p u r a i n v e s t i g a c i ó n m é d i c a d e H e i d e l b e r g ( A l e ­m a n i a ) , p o r s u s t r a b a j o s s o b r e c a r o t e n o i d e s y v i t a m i n a s .

E l p r e m i o N o b e l d e Física p a r a 1 9 3 ! ) h a s i d o

c o n c e d i d o a l D r . E r n e s t O . L a w r e n c e , p r o f e s o r

d e F í s i c a y d e l l a b o r a t o r i o d e R a d i a c i ó n d e l a

U n i v e r s i d a d d e C a l i f o r n i a , p o r s u s t r a b a j o s s o ­

b r e l a e s t r u c t u r a a t ó m i c a , y p r o b l e m a s d e r a d i a ­

c i ó n r e l a c i o n a d o s c o n l a B i o l o g í a y l a M e d i c i n a .

E n o t r o l u g a r d e l a r e v i s t a i r á n a p a r e c i e n d o

l a s b i o g r a f í a s d e l o e l a u r e a d o s .

N E C R O L O G Í A

Prof. Dr. H. H. Kamy. — E l 7 d e A g o s t o ú l t i ­

m o f a l l e c i ó , e n l a c i u d a d d e ü r a z ( A u s t r i a ) , e s t e

c o n o c i d o e n t o m ó l o g o , a u t o r d e e s t u d i o s m u y v a ­

l i o s o s s o b r e d i v e r s o s g r u p o s d e O r t ó p t e r o s , T i -

s a n ó p t e r o s y Z o r á p t e r o s . E r a a u t o r , a s i m i s m o ,

d e u n a o b r a i m p o r t a n t e s o b r e b i o l o g í a d e l o a

i n s e c t o s a c u á t i c o s fíialogie der Wasscrinsekten). p u b l i c a d a e n 1 9 3 3 e n V i e n a . E n e u s ú l t i m o s

a ñ o s f i g u r a b a c o m o Privatdozent d e l a U n i v e r s i ­

d a d d e G r a z , y a n t e r i o r m e n t e h a b í a p a s a d o a l g ú n

t i e m p o e n B u i t e n z o r g , e n l a i s l a d e «Java, l o q u e

l e p e r m i t i ó e f e c t u a r r e c o l e c c i o n e s e n t o m o l ó g i c a s

d e m u c h o i n t o r e * .

Bir Wüliam J. Pope. — P r o f e s o r d e Q u í m i c a

d u r a n t e 3 1 a ñ o s e n l a U n i v e r s i d a d d e C a m b r i d g e

( I n g l a t e r r a ) . F a l l e c i ó e l 1 7 d e O c t u b r e , a l o s

6 9 a ñ o s .

23

C I E N C I A

Dr. Robert Mac Dougall. — P r o f e s o r h o n o r a ­

r i o d e P s i c o l o g í a a n a l í t i c a e n l a U n i v e r s i d a d d e

N u e v a Y o r k , e l 3 1 d e O c t u b r e , a l o s 7 3 a ñ o s .

D r . Ralp Alien Sampsom.— A s t r ó n o m o r e a l

d e E s c o c i a , p r o f e s o r d e A s t r o n o m í a d e l a U n i v e r ­

s i d a d d e E d i m b u r g o ( I n g l a t e r r a ) , e l lv d e N o ­

v i e m b r e , a l o e 7 3 a ñ o s .

Dr. Frank Angelí. — P r o f e s o r h o n o r a r i o d e

P s i c o l o g í a e n l a U n i v e i s i d a d d e S t a n f o r d , e l 2

d e N o v i e m b r e , a l o s 8 2 a ñ o s .

J)r. Waldeniar Lindgren. — P r o f e s o r d e G e o ­

l o g í a e c o n ó m i c a e n e l I n s t i t u t o T e c n o l ó g i c o d e

M a s s a c h u s c t t s , e l 4 d e N o v i e m b r e , a l o s 7 i ) a ñ o s .

Dr. LivÍ7igston Farrand. — E r a p r e s i d e n t e h o ­

n o r a r i o d e l a U n i v e r s i d a d C o r n e l l , I t h a c a , e n l a

q u e h a b í a s i d o P r o f e s o r d e A n t r o p o l o g í a . F a l l e ­

c i ó e l 8 d e N o v i e m b r e , a Jos 7 2 a ñ o s .

Dr. William H. Broten. — L e c t o r d e B o t á n i c a

e n l a U n i v e r s i d a d d e J o h n I l o p k i n s ; a n t e r i o r ­

m e n t e D i r e c t o r d e l a O f i c i n a d e C i e n c i a e n M a ­

n i l a . E l 9 d e N o v i e m b r e , a l o s 5 5 a ñ o s .

Hofrat Prof. Dr. Antón Freiherr von EiseU-berg. — C é l e b r e c i r u j a n o a u s t r í a c o , f a l l e c i ó e n

V i e n a , a l a e d a d d e 7 9 a ñ o s .

Harvey Cushing. — M a e s t r o d e l a N e u r o c i r u -

g í a ; f a l l e c i ó e n N u e v a Y o r k , a l a e d a d d e 7 0

a ñ o s .

S E G U N D O C E N T E N A R I O D E L A A C A D E M I A D E C I E N C I A S D E S U E O I A

E n e l a ñ o ú l t i m o se h a c e l e b r a d o e l s e g u n d o

C e n t e n a r i o d e l a A c a d e m i a d e C i e n c i a s d e S u e -

c i a f u n d a d a e l 2 d e j u n i o d e 1 7 3 9 p o r u n g r u p o

d e h o m b r e s d e c i e n c i a e n t r e l o s q u e f i g u r a b a L i n -

n e o , q u e f u é e l e g i d o s u p r i m e r p r e s i d e n t e . E l

p r e s t i g i o d e e s t a i m p o r t a n t e A c a d e m i a c i e n t í f i c a

s e d e b e a s u s v a l i o s o s s e r v i c i o s e n f a v o r d e l a i n ­

v e s t i g a c i ó n , t a l e s c o m o l a f u n d a c i ó n , e n 1 7 5 3 , d e l

O b s e r v a t o r i o A s t r o n ó m i c o , c u y o p r i m e r d i r e c ­

t o r f u é e l f a m o s o a s t r ó n o m o " W a r g e n t i n ¡ l a c r e a ­

c i ó n d e u n j a r d í n m o d e l o y e l f u n c i o n a m i e n t o ,

b a j o SU6 a u s p i c i o s , d e l I n s t i t u t o N o b e l d e F í s i c a

T e ó r i c a , l a E s t a c i ó n d e Z o o l o g í a M a r i n a d e K r i s -

t i a n e b e r g , e l I n s t i t u t o d e F í s i c a y d e M a t e m á ­

t i c a s , y e l C o m i t é p a r a l a p r o t e c c i ó n d e l a N a ­

t u r a l e z a .

E s t a A c a d e m i a d e b e s u a c t u a l f i s o n o m í a a l

i n s i g n e q u í m i c o B e r z e l i u s q u e l a p r e s i d i ó e n e l

l a r g o p e r í o d o d e 1 8 1 8 a 1 8 3 7 , d e v e r d a d e r o e s ­

p l e n d o r p a r a l a i n s t i t u c i ó n , y d u r a n t e e l c u a l

e f e c t u ó u n a f e c u n d a o b r a d e r e o r g a n i z a c i ó n , q u e

y a s e i n t e n t a r a e n 1 7 9 8 , e n q u e s u s m i e m b r o s

f u e r o n a g r u p a d o s e n s i e t e s e c c i o s e s e n a t e n c i ó n

a l a s e s p e c i a l i d a d e s q u e c u l t i v a b a n .

B R A S I L

E l D r . A . A . B i t a n c o u r t , s u b d i r e c t o r d e l I n s ­

t i t u t o d e B i o l o g í a d e S a o P a u l o , B r a s i l , h a r e a ­

l i z a d o u n a v i s i t a o f i c i a l a l o s E s t a d o s U n i d o s

c o m o d e l e g a d o d e l G o b i e r n o b r a s i l e ñ o e n e l I I I

C o n g r e s o M i c r o b i o l ó g i c o I n t e r n a c i o n a l d e N u e v a

Y o r k , c e l e b r a d o e n s e p t i e m b r e ú l t i m o , y h a a p r o ­

v e c h a d o e l v i a j e p a r a r e a l i z a r e s t u d i o s s o b r e

e n f e r m e d a d e s d e p l a n t a s d e l g é n e r o Citrus.

E l P r o f e s o r H . C . S o n j a - A r a u j o , d e l a A c a ­

d e m i a b r a s i l e ñ a d e M e d i c i n a y v i c e p r e s i d e n t e d e

l a C o m i s i ó n I n t e r n a c i o n a l d e l a L e p r a , h a f u n ­

d a d o d o s p r e m i o s d e 2 0 0 0 d ó l a r e s c a d a u n o p a r a

l o s m e j o r e s t r a b a j o s s o b r e b a c t e r i o l o g í a d e l e p r a

( P r e m i o K a d r o w s k y ) , y s o b r e i n m u n o l o g í a d e l a

l e p r a ( P r e m i o L i e r a s A c o s t a ) .

R E P Ú B L I C A A R G E N T I N A

L a F a c u l t a d d e C i e n c i a s M é d i c a s d e B u e n o s

A i r e s o t o r g ó e l p r e m i o b i e n a l 4 1 P a s c u a l P a l m a f \

d e s t i n a d o a d e s t a c a r e l m e j o r t r a b a j o c i e n t í f i c o

s o b r e t e m a s d e C i r u g í a , a l D r . R i c a r d o H . B i s i ,

o t o r r i n o l a r i n g ó l o g o d e l H o s p i t a l A l v e a r . E l t r a ­

b a j o p r e m i a d o s e r e f i e r e a " C á n c e r l a r í n g e o .

T r a t a m i e n t o q u i r ú r g i c o " , y f u é p r e s e n t a d o c o ­

m o t e s i s d o c t o r a l .

E l D r . E n r i q u e G a v i ó l a , d e l O b s e r v a t o r i o N a ­

c i o n a l d e C ó r d o b a , h a d e s a r r o l l a d o u n n u e v o m é ­

t o d o d e c o m p r o b a r l a p r e c i s i ó n d e l o s e s p e j o s

d e l o s t e l e s c o p i o s . E l d e s c u b r i m i e n t o d e l D r .

G a v i ó l a , q u e p e r m i t e r e d u c i r a u n a t e r c e r a p a r t e

e l c o s t o y e l t i e m p o n e c e s a r i o s p a r a e s t a o p e r a ­

c i ó n f u n d a m e n t a l , p a r e c e s e r u n o d e l o s m á s i m ­

p o r t a n t e s q u e s e h a y a n r e a l i z a d o d u r a n t e e l s i g l o

a c t u a l e n r e l a c i ó n c o n l a c o n s t r u c c i ó n d e e s p e j o s

d e t e l e s c o p i o s .

M É X I C O

H O M E N A J E A SANTIAGO R A M Ó N Y C A J A L

E l 2 5 d e o c t u b r e ú l t i m o , c o n m o t i v o d e l V

a n i v e r s a r i o d e l f a l l e c i m i e n t o d e l e m i n e n t e h i s t ó ­

l o g o e s p a ñ o l S a n t i a g o R a m ó n y C a j a l , s e c e l e b r ó

e n e l a n f i t e a t r o d e l a U n i v e r s i d a d N a c i o n a l d e

M é x i c o , o r g a n i z a d a p o r l a C a s a d e E s p a ñ a , u n a

s e s i ó n e n l a q u e t o m a r o n p a r t e : I s a a c C o s t e r o

24

CIENCIA

( L a l a b o r d e C a j a l e n H i s t o p a t o l o g í a ) , J a i m e P i

S u ñ e r ( E s t r u c t u r a y a c t i v i d a d f u n c i o n a l ) , G o n ­

z a l o R . L a f o r a ( E l c a r á c t e r y l a p e r s o n a l i d a d

d e C a j a l ) , M a n u e l M á r q u e z ( L a o b r a d e C a j a l ,

e s p e c i a l m e n t e e n N e u r o - o f t a l m o i o g í a ) , T o m á s G .

P e r r í n ( L o s c u e n t o s d e v a c a c i o n e s d e D . S a n ­

t i a g o R a m ó n y C a j a l ) , I s a a c O c h o t e r e n a ( C a j a l

y l a H i s t o l o g í a d e l a r e t i n a ) , J o s é P u c h e ( L a s

t e o r í a s d e C a j a l e n F i s i o l o g í a d e l s i s t e m a n e r v i o ­

s o ) , p r o n u n c i a n d o u n a s p a l a b r a s f i n a l e s e l e x -

R e c t o r d e l a U n i v e r s i d a d d e M a d r i d P r o f . J o s é

G a o s .

INSTITUTO DE BIOLOGÍA DE LA UNIVERSIDAD

NACIONAL

C o n o b j e t o d e c o n m e m o r a r e l p r i m e r d e c e n i o

d e e x i s t e n c i a d e e s t e c e n t r o d e s d e s u r e o r g a n i ­

z a c i ó n e n 11)29, s e c e l e b r ó e l 9 d e n o v i e m b r e p a s a ­

d o u n a s o l e m n e s e s i ó n b a j o l a p r e s i d e n c i a d e l

D r . G u s t a v o B a z , R e c t o r d e l a U n i v e r s i d a d N a ­

c i o n a l .

E n e l l a , e l d i r e c t o r d e l c e n t r o P r o f . I s a a c O c h o t e r e n a , l e y ó u n d e t e n i d o i n f o r m e d e l o s t r a ­b a j o s r e a l i z a d o s d e s d e 1 9 2 9 h a s t a l a f e c h a ( ' ) , e n e l q u e se p a s a r e v i s t a a l a i m p o r t a n t e l a b o r l l e v a d a a c a b o e n l a s d i f e r e n t e s s e c c i o n e s .

SOCIEDAD MEXICANA DE HISTORIA NATURAL

E n l a s e s i ó n d e 1 7 d e n o v i e m b r e ú l t i m o e l p r e s i d e n t e D r . M a r t í n e z B a e z d i o c u e n t a d e l a p r o p u e s t a f o r m u l a d a p o r v a r i o s m i e m b r o s , y q u e ­d ó a p r o b a d a p o r u n a n i m i d a d , p a r a q u e s e n o m ­b r a s e S o c i o H o n o r a r i o d e l a m i s m a a l P r o f . I g ­n a c i o B o l í v a r U r r u t i a , d i r e c t o r d e l M u s e o N a ­c i o n a l d e C i e n c i a s N a t u r a l e s d e M a d r i d .

E n l a m i s m a s e s i ó n q u e d ó d e s i g n a d a l a M e s a

d i r e c t i v a d e l a S o c i e d a d p a r a 1 9 4 0 , e n l a s i g u i e n ­

te f o r m a : p r e s i d e n t e , D r . I g n a c i o G o n z á l e z U u z -

m á n ; v i c e p r e s i d e n t e , l u g . Á n g e l R o l d a n ; s e c r e ­

t a r i o d e a c t a s , D r . F r a n c i s c o H e r r e r a ; t e s o r e r o .

P r o f . L e o p o l d o A y a l a , y p r o t e s o r e r o , D r . R o b e r t o

T r e v i n o D . , q u e a c t u a r á n e n u n i ó n d e l s e c r e t a r i o

p e r p e t u o , P r o f . E n r i q u e B e l t r á n .

E S T A D O S U N I D O S

L a Academia Americana de Oftalmología y Otorrinolaringología e n s u r e u n i ó n d e l 1 1 d e o c ­

t u b r e ú l t i m o e n C h i c a g o , e l i g i ó l a n u e v a d i r e c ­

t i v a q u e q u e d a así f o r m a d a ¡ P r e s i d e n t e , F r a n k

B . S p e n c e r , d e B o u l d e r , C o l ó . ; 1 e r . V i c e p r e s i -

( 1 ) Véaae An. Inst. BioU X. México, D . >*.

d e n t e , A r t h u r \ V . P r o e t z , d e S t . L o u i s ; 2* V i c e ­p r e s i d e n t e , J o s e p h F . D u a n e , d e P e o r í a , 111. ; 3 e r . V i c e p r e s i d e n t e , C h a r l e s T . P o r t e r , d e B o s t o n ; C o n t a d o r , S e c o r d 11. L a r g e , d e C l e v e l a n d ; S e c r e ­t a r i o g e n e r a l , W i l l i a m P . W h e r r y , d e O m a h a , N e b r . ( r e e l e g i d o ) ; S e c r e t a r i o d e R e l a c i o n e s p ú ­b l i c a s , E r l i n g W . H a n s e n , d e M i n n e a p o l i s ; S e ­c r e t a r i o d e O f t a l m o l o g í a , W i l l i a m L . B e n e d i c t , d e R o c h e s t e r , M i n i » . ; S e c r e t a r i o d e O t o r r i n o l a r i n ­g o l o g í a , J o h n L . M y e r s , d e K a n s a s C i t y , M o . ; S e c r e t a r i o d e e n s e ñ a n z a e n O t o r r i n o l a r i n g o l o g í a , M . L i e r l e , d e l o w a C i t y ; S e c r e t a r i o d e e n s e ñ a n z a e n O f t a l m o l o g í a , A l b e r t D . R u e d e m a n u .

L a A c a d e m i a d e c i d i ó q u e l a p r ó x i m a r e u n i ó n t e n g a e l c a r á c t e r d e C o n g r e s o P a n a m e r i c a n o , p a ­r a l o c u a l s e c u r s a r á n o p o r t u n a m e n t e l a s c o ­r r e s p o n d i e n t e s i n v i t a c i o n e s .

L a A c a d e m i a c o n t i n ú a m a n t e n i e n d o l a s s i ­g u i e n t e s b e c a s p a r a i n v e s t i g a c i ó n c i e n t í f i c a : D r . O í o f L a r s e l l , E s c u e l a d e M e d i c i n a d e l a U n i v e r ­s i d a d d e O r e g o n , P o r t l a n d ( 4 0 0 d ó i a r e s ) , p a r a e s t u d i o s s o b r e e l d e s a r r o l l o d e l o í d o i n t e r n o ; D r . M . 1 1 . L u r i e , d e l a E s c u e l a d e M e d i c i n a d e H a r ­v a r d , B o s t o n ( 4 0 0 d ó l a r e s ) , p a r a e s t u d i o * e n e l ó r g a n o d e l e q u i l i b r i o d e l o í d o ; a l M u s e o M é d i c o d e l E j é r c i t o e n W a s h i n g t o n D . C . ( 1 . 5 0 0 d ó l a ­r e s ) , p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s p r e p a r a c i o n e s p a t o l ó g i c a s d e e n f e r m e d a d e s d e o j o s , g a r g a n t a , n a r i z y o í d o s . S e a d j u d i c ó u n a n u e v a b e c a ( 4 0 0 d ó l a r e s ) a l D r . S p e n c e r p a r a e s t u d i a r l a a c c i ó n d e m e d i c a m e n t o s s o b r e e l b a c i l o d e l a t u b e r c u l o ­s i s e n g a r g a n t a y n a r i z . S e a d j u d i c a r o n 5 0 d ó l a ­r e s a l C o m i t é d e Ó p t i c a , y 2 0 0 a l C o m i t é d e O r -t ó p t i c a .

E n l a r e u n i ó n a n u a l c e l e b r a d a e n S p r u c e P i n e , N . C , d e l 2 1 a l 2 2 d e O c t u b r e p o r l a ¡Sociedad Geológica d e C a r o l i n a , s e e l i g i ó l a n u e v a d i r e c t i v a p a r a 1 9 4 0 , q u e q u e d a así c o n s t i t u i d a : P r e s i d e n t e , J . II. W a t k i u s , C h a r b s S o n . S . C . ; V i c e p r e s i d e n ­t e , W . J . A l e x a n d e r , B r y s o n C i t y y S p r u c e P i n e , N . C . ; S e c r e t a r i o d e p r e n s a , P r o f . E . W i l l a r d B e r r y , d e l a U n i v e r s i d a d D u k e .

L a n u e v a d i r e c t i v a d e l a Academia Americana de Medicina Tropical h a q u e d a d o a s í c o n s t i t u i d a : A l m i r a n t e C h a r l e e S . B u t l e r , P r e s i d e n t e ; D r . M a r s h a l l A . B a r b e r , V i c e p r e s i d e n t e ; D r . E r n e s t C . F a u s t , S e c r e t a r i o ; D r . T h o m a s V . M a c k i e , T e ­s o r e r o ; C o r o n e l G e o r g e R . C a l l e n d e r , c o n s e j e r o . E l D r . L . O . H o w a r d f u é e l e g i d o m i e m b r o h o n o ­r a r i o . L a 7* r e u n i ó n a n u a l d e l a A c a d e m i a t e n ­d r á l u g a r c o n j u n t a m e n t e c o n l a S o c i e d a d A m e r i ­c a n a d e M e d i c i n a T r o p i c a l e n L o u i s v i l l e , K y . , e n n o v i e m b r e d e 1 9 4 0 .

CIENCIA

Ciencia aplicada

LA INDUSTRIA DEL AZÚCAR Por el Q. T .

R A F A E L ILLESCAS PBISBXE.

Profesor de (¿ufmica biológica y de Análisis industriales en la Escuela Nacional de Ciencias Químicas.

México, D. P .

E l i n d i v i d u o q u e t o d o s l o s d í a s e n d u l z a s u c a f é c o n u n t e r r ó n d e a z ú c a r , n u n c a r e f l e x i o n a e n l a c o m p l e j i d a d d e o p e r a c i o n e s q u e h a n s i d o n e c e s a r i a s p a r a o b t e n e r e l p e q u e ñ o c u b o d e s a c a ­r o s a . E n e s t e b r e v e t r a b a j o t r a t a r e m o s d e d a r u n a v i s i ó n , l o m á s c l a r a p o s i b l e , d e l a t é c n i c a d e e s a i n d u s t r i a , p a s a n d o p o r a l t o l a m u l t i t u d d e d e t a l l e s i n h e r e n t e s a c a d a f a s e d e l p r o c e s o , c o n o b j e t o d e d a r u n a i d e a f u n d a m e n t a l d e l a f a b r i ­c a c i ó n d e l a s a c a r o s a , p a r a q u i e n e s n o s e a n t é c ­n i c o s e s p e c i a l i z a d o s .

L a s a c a r o s a , s u c r o s a o a z ú c a r c o m ú n es s i n t e t i ­z a d a p o r m u c h a s p l a n t a s a p a r t i r d e l a n h í d r i d o c a r b ó n i c o y d e l a g u a , c a t a l i z a n d o e l p r o c e s o l a c l o r o f i l a y u t i l i z a n d o l a e n e r g í a s o l a r , q u e e s a l ­m a c e n a d a e n f o r m a q u í m i c a e n e s t e i m p o r t a n t e d i l m l ó s i d o . P o c a s s o n l a s p l a n t a s q u e c o n s e r v a n , e n s u s t e j i d o s d e r e s e r v a , c a n t i d a e s s u f i c i e n t e s de e s t a s u b s t a n c i a p a r a q u e s u e x t r a c c i ó n s e a r e n t a ­b l e . D o s s o n l a s p r i n c i p a l e s : l a c a ñ a (SaccJiarum officinarum) y l a r e m o l a c h a (Beta alba); l a p r i ­m e r a e s l a ú n i c a c o n o c i d a p o r n o s o t r o s , d e s d e u n p u n t o d e v i s t a i n d u s t r i a l , y l a s e g u n d a , as í c o m o e l a r c e , s o r g o y d i s t i n t a s p a l m a s l l a m a ­d a s d e a z ú c a r , s o n e m p l e a d a s e n o t r o s p a í s e s c o ­m o m a t e r i a s p r i m a s p a r a e f e c t u a r e s t a e x t r a c ­c i ó n . A l a c a ñ a se l e a s i g n a u n a r i q u e z a p r o m e ­d i o , e n s a c a r o s a , d e 1 4 a 1 6 p o r 1 0 0 .

A l p a r e c e r , l a c a ñ a e s o r i g i n a r i a d e l a I n d i a , d e d o n d e f u é l l e v a d a a C h i n a y A r a b i a . L o s h a b i t a n t e s d e e s t e ú l t i m o p a í s l a i n t r o d u j e r o n e n E g i p t o y S i c i l i a , a s í c o m o e n e l s u r d e E s p a ñ a , y e n 1 4 2 0 y a e x i s t í a e n l a s I s l a s d e M a d e r a . L o s e s p a ñ o l e s l f i t r a j e r o n a M é x i c o , d o n d e se d i c e q u e s e s e m b r ó p o r v e z p r i m e r a e n C o y o a c á n , p a ­s a n d o , d e a l l í , a l h o y E s t a d o d e M o r e l o s , d o n d e e x i s t e u n o d e l o s i n g e n i o s c e n t r a l e s m á s m o d e r ­n o s d e l m u n d o , l l a m a d o " E m i l i a n o Z a p a t a " y c o n o c i d o t a m b i é n p o r e l n o m b r e d e Z a c a t e p e c , q u e es l a p o b l a c i ó n m á s c e r c a n a . P u e d e d e c i r s e q u e e n n u e s t r o p a í s s e c u l t i v a l a c a ñ a a z u c a r e r a e n t o d a s l a s z o n a s c a l i e n t e s , p u d i e n d o a f i r m a r s e c o n o r g u l l o q u e l o s r e n d i m i e n t o s d e p r o d u c c i ó n , r i q u e z a s a c a r i n a y m é t o d o s d e c u l t i v o s o n e x c e ­l e n t e s e n m u c h a s r e g i o n e s .

V u l g a r m e n t e l a s c a ñ a s s e d i v i d e n e n b l a n c a s , m o r a d a s y r a y a d a s ; p r o b a b l e m e n t e l o s d o s p r i m e ­r o s c o l o r e s p r o c e d e n d e v a r i e d a d e s q u e s e c r e e n p u r a s o g e n u i u a s , y e l ú l t i m o , d e u n c r u c e e n t r e u n a y o t r a . H a s t a m e d i a d o s d e l s i g l o X V I I I s e c r e í a q u e l a p r o p a g a c i ó n d e l a c a ñ a se h a c í a s ó l o e n f o r m a a s e x u a d a , s e m b r a n d o l a s c a ñ a s , c o n l o q u e s e d e s a r r o l l a b a n l a s y e m a s q u e e x i s ­t e n e n l a b a s e d e c a d a c a n u t o , o b t e n i é n d o s e d e c a d a u n a d e e l l a s u n a p l a n t a n u e v a . E n n u e s t r o p a í s l a c a ñ a , a s í o b t e n i d a , r e c i b e e l n o m b r e d e plantilla; d e s p u é s d e d e s a r r o l l a d a y r e c o g i d a se q u e m a e l c a m p o , c o n l o c u a l s e r e i n t e g r a a l s u e l o l i a r t e d e l o s e l e m e n t o s i n o r g á n i c o s . A l c a b o d e u n c o r t o t i e m p o y e f e c t u a n d o u n r i e g o a p r o p i a d o , s e p r o d u c e u n a n u e v a c o s e c h a , q u e es l l a m a d a zoca, y c u a n d o e s t e c i c l o se r e p i t e u n a t e r c e r a v e z , s e o b t i e n e l a rezoca. S e m e n c i o n a n c a m p o s e x c e p c i o n a l e s d o n d e se h a n o b t e n i d o h a s t a c a t o r ­c e c o s e c h a s d e u n a 6 o l a s i e m b r a o r i g i n a l .

L o s i n v e s t i g a d o r e s , t r a t a n d o d e o b t e n e r c a ñ a s i n m u n e s a l a s p l a g a s y q u e c o n s e r v e n e s t a p r o ­p i e d a d e n f o r m a h e r e d i t a r i a , y b u s c a n d o u n a u m e n t o e n l a r i q u e z a d e s a c a r o s a , i n i c i a r o n c o n e l s i g l o s u s i n v e s t i g a c i o n e s d e r e p r o d u c c i ó n s e x u a d a o s e a p o r s e m i l l a , p e r o t o d a v í a h o y n o p u e d e n d a r s e p o r t e r m i n a d o s e sos e n s a y o s .

E l q u í m i c o p u e d e d e t e r m i n a r e n e l m i s m o p l a n ­t í o s i e l c o n t e n i d o d e s a c a r o s a d e l a p l a n t a h a l l e g a d o a s u m á x i m o , p a r a p r o c e d e r a l a r e c o ­l e c c i ó n ; p a r a e l l o s e u t i l i z a u n n u e v o m o d e l o d e r e f r a c t ó m e t r o , a p a r a t o q u e t r a b a j a c o n u n a a d o s g o t a s d e j u g o y c o n e l q u e s e d e t e r m i n a n l o s s ó l i d o s a p a r e n t e s p o r 1 0 0 .

D e s p u é s d e e s t a b r e v e d e s c r i p c i ó n , y a c o n o c e ­m o s a l g u n a s g e n e r a l i d a d e s s o b r e l a m a t e r i a p r i ­m a e n l a q u e v a m o s a t r a b a j a r t e ó r i c a m e n t e . E l p r o c e s o q u e s e s i g u e d e s d e l a c a ñ a h a s t a e l p r o ­d u c t o t e r m i n a d o p u e d e r e s u m i r s e c o m o s i g u e : O b t e n c i ó n d e l z u m o (guarapo); p u r i f i c a c i ó n ( d e f e c a c i ó n ) ; f i l t r a c i ó n ; p r i m e r a c o n c e n t r a c i ó n ( o b t e n c i ó n d e m e l a d u r a ) ; s e g u n d a c o n c e n t r a c i ó n y c r i s t a l i z a c i ó n ( m a s a c o c i d a ) ; c e n t r i f u g a c i ó n ( a z ú c a r g r a n u l a d o h ú m e d o y m i e l e s ) y d e s e c a ­c i ó n , p a r a o b t e n e r e l p r o d u c t o t e r m i n a d o , y a s ea g r a n u l a d o , p i l o n e s o p e q u e ñ o s c u b o s .

E n l o s a l b o r e s d e l a i n d u s t r i a s e o b t e n í a e l g u a r a p o p o r m e d i o d e m o l i n o s v e r t i c a l e s , a c c i o ­n a d o s p o r e s c l a v o s o a n i m a l e s . E n l a é p o c a a c ­t u a l l a o p e r a c i ó n s e e f e c t ú a e n m o l i n o s l l a m a d o s trapiches, y a l c o n j u n t o d e 3 a 6 d e t a l e s e l e m e n ­t o s , a s í c o m o d e l o s a p a r a t o s p r e p a r a d o r e s , c o n s -

26

C I E N C I A

t i t u y o l a p i t u i t a d e m o l e r . S i g a m o s l a c a ñ a u t r a v é s d e l a m o l i e n d a : d e s p u é s d e |>esada l a c a ñ a se c o l o c a e n u n a b a n d a s i n f i n , s i e n d o a c o ­m o d a d a p r e f e r e n t e m e n t e e n e l s e n t i d o d e l a d i ­r e c c i ó n d e l c o n d u c t o r , p o r m e d i o d e d i s p o s i t i v o s m e c á n i c o s a p r o p i a d o s . A s í l l e g a a l a d e s n i e n u z a -d o r a , q u e t i e n e p o r o b j e t o r o m p e r l a t r a n s v e r s a l -m e n t e p a r a f a c i l i t a r e l t r a b a j o d e l o s m o l i n o s .

l a m a n u f a c t u r a d e m a t e r i a l e s d e c o n s t r u c c i ó n , p a c a a b a s e d e d i c h a s u b s t a n c i a r e s i d u a l se o b ­t i e n e n m a g n í f i c o s a i s l a n t e s t é r m i c o s y a c ú s t i c o s , s i e n d o e l t i p o d e e s t e m a t e r i a l e l CelMex. T a m ­b i é n s e h a n h e c h o m u c h o s e n s a y o s p a r a l a m a n u ­f a c t u r a d e l p a p e l , c o n e l m a t e r i a l q u e n o s p r e o ­c u p a , y p a r e c e q u e , r e c i e n t e m e n t e , se h a p o d i d o e l i m i n a r , e n f o r m a e f i c i e n t e , l a s í l i c e , q u e c o n s -

I . — \'inlfi u r n r r n l ilei l i iKejiio r e n i m i n u l . i l " K m i l i n i i n Z.ip.it« " PII Z a c a l r p p r . M o r d i » . 2.—Pianta de moler : I * m i l a Urgn por r i rui id l ir t i ir i|iie mo ve a l fondo a la ixi|iiit>rda, para panar por IH d c * m r - n i i i a d o r n y lucgo a ln« trapirt ie* de lo» quu » . ven m a i r i *

en la f o t o g r a f i a .

L o s t é cn i coN a z u c a r e r o s l i a n i d e a d o u n p r o c e s o , l l a m a d o d e imbibición, ( p i e c o n s i s t e e n a g r e g a r a g u a o g u a r a p o d e l o s ú l t i m o s t r a p i c h e s a l os p r i m e r o s , o b t e n i é n d o s e c o n e s t o u n e s p o n j a m i e n ­t o d e l b a g a z o , u n a p e n e t r a c i ó n d e l a g u a y u n a c o n s e c u e n t e d i s o l u c i ó n o e x t r a c c i ó n p o r o s m o s i s d e l a s a c a r o s a p e r m a n e n t e ; e s t a o p e r a c i ó n s e e n ­c u e n t r a l i m i t a d a p o r e l f a c t o r e c o n ó m i c o d e l a e v a p o r a c i ó n p o s t e r i o r .

K l m o l i n o o t r a p i c h e c o n s t a d e u n o s c i l i n d r o s d e s u i > o r f i e i e r a y a d a l l a m a d o s masas, c u y o d i á ­m e t r o e s i g u a l a l a m i t a d d e s u l o n g i t u d , y c o n e j e s ( p i e l o s a t r a v i e s a n l o n g i t u d i n a l m e n t e , s i e n d o e l d i á m e t r o d e é s t o s i g u a l a l a m i t a d d e l d i á m e ­t r o d e l a m a s a , ( ' c l o c a d o s h o r i / . o u t a l m c n t e e n l os v é r t i c e s d e u n t r i á n g u l o , e n u n s o p o r t e l l a m a d o cabezal, h a c e n a c t u a r p r e s i ó n h i d r á u l i c a s o b r e e l e j e d e l a m a s a s u p e r i o r . C o m o r e s u l t a d o d e e s t a o p e r a c i ó n r e s u l t a u n g u a r a p o q u e se l l a m a di­luido o mezclado, y s o b r e e l c u a l s e h a r á n l a s o p e r a c i o n e s q u e m e n c i o n a m o s a c o n t i n u a c i ó n , y e l bagazo q u e d e b e s a l i r d e l ú l t i m o t r a p i c h e l o s u f i c i e n t e m e n t e s e c o p a r a p o d e r s e r q u e m a d o co ­m o c o m b u s t i b l e ; s i l a h u m e d a d e s e x c e s i v a a u n u s a n d o f o g o n e s e s p e c i a l e s p a t e n t a d o s , se d e s t i l a e n s e c o , c o n l o q u e h a y e n o r m e p é r d i d a c a l o r í ­f i c a , y p r e c i s a m e n t e l a e c o n o m í a d e s c a n s a s o b r e e l p e r f e c t o a p r o v e c h a m i e n t o d e l b a g a z o , e l i m i ­n a n d o t o d o i n n e c e s a r i o g a s t o d e c o m b u s t i b l e . Ú l ­t i m a m e n t e s e h a t r a t a d o d e a p l i c a r e l b a g a z o e n

l i t i i ía e l p r i n c i p a l p r o h l o m a p o r d a r u n pn|K* l q u e b r a d i z o .

L o s g u a r a p o s r e s u l t a n t e s d e l a e x p r e s i ó n d e l a c a ñ a s o n p e s a d o s y a l c a l i n i z a d o s c o n l e c h a d a d e c a l , p a r a e v i t a r l a i n v e r s i ó n d e l a s a c a r o s a , p u e s s i e n d o e l g u a r a p o u n l í q u i d o á c i d o n o s e p u e d e c a l e n t a r , y a ( p i e h a b r í a h i d r ó l i s i s d e l d i h o l ó s i d o q u e n o s p r e o c u p a , c o n f o r m a c i ó n d e u n a m e z c l a e q u i m o l e c u l a r d e l e v u l o s a y d e x t r o s a : es l o q u e e n e l l e n g u a j e a z u c a r e r o i n c o r r e c t a m e n t e se d e ­n o m i n a glucosa o gomas. S u p r e s e n c i a e n l o s l í q u i d o s e n p r o c e s o d e b e r e d u c i r s e a u n m í n i m o , y a q u e c o m o d n t o p r á c t i c o s e s a b e q u e u n a p a r t e d e a z ú c a r e s r e d u c t o r e s i m p i d e l a c r i s t a l i z a c i ó n d e t r e s c u a r t a s p a r t e s d e s a c a r o s a , e l l o s i n c o n t a r c o n e l p e l i g r o d e q u e , p o r c a r a m e l i z a c i ó n y f o r ­m a c i ó n d e á c i d o s d e r i v a d o s , p r i n c i p a l m e n t e e n f o r m a d e s a l e s d e c a l c i o , a u m e n t e e l c o l o r d e l o s j u g o s , l o q u e r e p e r c u t e e n u n m a y o r g a s t o d e p u r i f i c a c i ó n y e n u n c o l o r m á s o m e n o s s u b i d o e n e l p r o d u c t o f i n a l .

Y a a l c a l i n i z a d o e l g u a r a p o se c a l i e n t a h a s t a l a e b u l l i c i ó n , y e s t e p r o c e s o c o n s t i t u y e l a d e f e c a ­c i ó n , p u e s p o r e l c a l e n t a m i e n t o y c a m b i o d e l p l l y p r e s e n c i a d e e l e c t r o l i t o s se o b t i e n e l a f l o -e u l a c i ó n d e l o s c o l o i d e s p r e s e n t e s , q u e e n p a r t e s o n a r r a s t r a d o s a l f o n d o d e l r e c i p i e n t e , y e n p a r ­t e a l a s u p e r f i c i e , c o n l a e s p u m a q u e s e v a p r o ­d u c i e n d o . S i *e e m p l e a n e q u i p o s d i s c o n t i n u o s , se d e j a r e p o s a r y s e p r o c e d e a d e c a n t a r e l j u g o

27

C I E N C I A

c l a r o o b t e n i d o d e l a s i m p u r e z a s , q u e r e c i b e n l a

d e n o m i n a c i ó n d e cachazas; e n e q u i p o s c o n t i n u o s

s e e m p l e a n l o s c l a r i f i c a d o r e s D o r r .

E n e l p r o c e s o d e b l a n c o d i r e c t o s e d e c o l o r a n

l o s g u a r a p o s p o r r e d u c c i ó n , y a s e a c o n a n h í d r i d o

s u l f u r o s o o c o n h i d r o s u l f i t o s , l a s q u e se p u e d e n

a p l i c a r a n t e s o d e s p u é s d e e n c a l a r , t e n i e n d o a m ­

b o s p r o c e d i m i e n t o s s u s a d e p t o s .

n a t o c a l c i c o , e n e l p r o c e s o d e c a r b o n a t a c i ó n , s i m ­

p l e , d o b l e o t r i p l e , e s t a o p e r a c i ó n e s , t a m b i é n , d e

m u c h a i m p o r t a n c i a . C o m o n o v e d a d s e t i e n e n a c ­

t u a l m e n t e l o s l l a m a d o s autofÜtros q u e s o n r o t a ­

t i v o s y o p e r a n a p r e s i ó n , c o n c o m p a r t i m i e n t o s

a i s l a b l e s u n o a u n o , s i n s u s p e n d e r l a o p e r a c i ó n .

L a c o n c e n t r a c i ó n i n i c i a l d e l g u a r a p o d e f e c a d o

p a r a l a o b t e n c i ó n d e l a m e l a d u r a , q u e e s u n

8.—Extremo final do U planta de moler: Cuarto y quinto trapiche»: nótese el rayado de las mana» maestras y lo» aditamentos de presión hidráulica a amboa extremos de cada una. A la derecha, el conductor de balizo y arriba al fondo a la izquierda, las básculas y los calentiuloies de guarapo. 4 . — E l múltiplo afecto: Cuatro cuerpos del múltiple efecto: a la derecha los

condensadores de los tachos y al fondo la batería de ''autofütros".

C o m o c o a d y u v a n t e s g e n e r a l e s d e l a d e f e c a c i ó n

s e e m p l e a n b a s t a n t e e l á c i d o o r t o - f o s f ó r i c o y l o s

o r t o - f o s f a t o s s o l u b l e s , d e b i e n d o a p l i c a r s e e n u n a

p r o p o r c i ó n t a l q u e s i e m p r e s e f o r m e c o m o p r o ­

d u c t o f i n a l e l o r t o - f o s f a t o t r i c á l c i c o , q u e p o r l a

f o r m a v o l u m i n o s a d e s u p r e c i p i t a c i ó n a r r a s t r a

l a s m i c e l a s d e c o l o i d e s p r e s e n t e s . T a l v e z p a s e n

d e m i l l o s d e f e c a n t e s d i r e c t o s o c o a d y u v a n t e s d e

e s t a o p e r a c i ó n , q u e h a n s i d o p r o p u e s t o s , p e r o e n

l a p r á c t i c a s ó l o s e e m p l e a n l o s a n t e s m e n c i o n a ­

d o s .

L a i m p o r t a n c i a q u e e n e s t a i n d u s t r i a t i e n e l a

f i l t r a c i ó n , d e p e n d e d e l a c l a s e d e a z ú c a r q u e se

q u i e r a p r o d u c i r ; a s í e n e l m a s c a b a d o , s ó l o se

f i l t r a n l a s c a c h a z a s , y r a r a s v e c e s e l g u a r a p o

d e f e c a d o * e n e l b l a n c o d i r e c t o e s t a o p e r a c i ó n t i e ­

n e u n a i m p o r t a n c i a p r i m o r d i a l , y a q u e e l p r e c i o

d e l p r o d u c t o o b t e n i d o d e p e n d e r á d e s u c o l o r , y

s ó l o s e p u e d e n o b t e n e r a z ú c a r e s b l a n c o s d e g u a ­

r a p o s b i e n d e f e c a d o s y s u l f i t a d o s , l i b r e s d e s u b s ­

t a n c i a s e n s u s p e n s i ó n . E n l a m a n u f a c t u r a d e

a z ú c a r r e f i n a d o , e n l a q u e p r i m e r o s e o b t i e n e e l

m a s c a b a d o y s e r e d i s u e l v e é s t e p a r a s e r f i l t r a d o

p o r c a r b o n e s a c t i v a d o s , c o m o l a o p e r a c i ó n e s m u y

c o s t o s a , s e p r o c u r a o b t e n e r u n m a s c a b a d o l o m á s

p u r o p o s i b l e , r e d u c i e n d o , a s í , e n f o r m a a p r e c i a -

b l e , e l t r a b a j o d e l a l l a m a d a casa de carbón. E n

e l c a s o d e l a z ú c a r d e r e m o l a c h a e n e l q u e s e p r e ­

c i p i t a e l h i d r ó x i d o d e c a l c i o e n f o r m a d e c a r b o -

j a r a b e d e 5 0 a 7 0 p o r 1 0 0 d e s a c a r o s a , s e h a c e

a c t u a l m e n t e e n a p a r a t o s a l v a c í o y e n s e r i e , d e ­

n o m i n a d o s múltiple efecto; c a d a u n i d a d e s t á

c o n s t i t u i d a p o r u n a c a l d e r a c e r r a d a , e n c u y o

f o n d o e x i s t e n u n o s d i s p o s i t i v o s p a r a c a l e n t a r e l

l í q u i d o c o n t e n i d o , q u e p u e d e n s e r s e r p e n t i n e s o

l a s l l a m a d a s calandrias; e n e l p r i m e r c a s o e l

v a p o r c i r c u l a p o r e l i n t e r i o r d e l o s t u b o s , y e l

g u a r a p o p o r e l e x t e r i o r , y e n e l s e g u n d o e n f o r m a

i n v e r s a , p u e s t o q u e l o s t u b o s , e n t o n c e s , s o n v e r ­

t i c a l e s , c o n u n a l o n g i t u d d e u n t e r c i o d e l a a l t u ­

r a d e l a p a r a t o , y l i m i t a d o s e n a m b o s e x t r e m o s

p o r p l a c a s h o r i z o n t a l e s . E l p r i m e r e f e c t o e s c a ­

l e n t a d o c o n v a p o r d i r e c t o y l o s v a p o r e s e n é l

p r o d u c i d o s v a n a c a l e n t a r l a c a l a n d r i a d e l s e g u n ­

d o , y l o s d e é s t e v a n a l t e r c e r o , s i e n d o f i n a l ­

m e n t e l l e v a d o s a c o n d e n s a d o r e s q u e e l i m i n a n l a s

a n t i g u a s b o m b a s d e v a c í o .

E n Z a c a t e p e c e l m ú l t i p l e c o n s t a d e s e i s c u e r ­

p o s , s i n q u e p o r e s t o s e a u n s é x t u p l e e f e c t o , s i n o

q u e r e a l m e n t e s e t r a t a d e u n e f e c t o c u á d r u p l e ,

q u e p o r . i n g e n i o s a s y m o d e r n a s c o n e x i o n e s t i e n e

t a n t a e c o n o m í a d e c a l ó r i c o q u e , q u e m a n d o s o l a ­

m e n t e e l b a g a z o p r o d u c i d o , p u e d e o b t e n e r s e v a ­

p o r s u f i c i e n t e p a r a l a m a n u f a c t u r a d e l m a s c a ­

b a d o , p a r a l a r e f i n e r í a , y p u e d e a u n a l c a n z a r

p a r a l a d e s t i l a c i ó n d e l a l c o h o l o b t e n i d o d e l a s

m i e l e s f i n a l e s .

CIENCIA

L a c o n c e n t r a c i ó n f i n a l , o s e a l a p r o d u c c i ó n d e l a masa cocida p r o d u c t o d e s i m p l e s e f e c t o s , l l a ­m a d o s tachos ( q u e s o n d i s c o n t i n u o s y e n l o s c u a ­l e s c a d a o p e r a c i ó n s e l l a m a templa), p r o d u c e n u n m a g m a c r i s t a l i n o q u e p u e d e s e r d e p r i m e r a , s e g u n d a o t e r c e r a , s e g ú n s e a l a m e l a d u r a c o n q u e f u e r o n c a r g a d o s , p u e s t o q u e l a s a g u a s m a ­d r e s d e l a p r i m e r a c r i s t a l i z a c i ó n s o n d e n u e v o

f e r i o r s o n e x p u l s a d o s y r e c i b i d o s e n l á m i n a s q u e p a s a n a u n a v e l o c i d a d c o n v e n i e n t e y a u n a d i s ­t a n c i a m í n i m a , p a r a e v i t a r q u e e n l a c a í d a s e d e ­f o r m e n l o s t e r r o n e s ; e n s e c a d o p o s t e r i o r l o s d e j a l i s t o s p a r a s u e m p a q u e .

L a s m i e l e s f i n a l e s s o n m a t e r i a p r i m a p a r a l a f a b r i c a c i ó n d e a l c o h o l e t í l i c o , y s e l e s b u s c a n o t r a s a p l i c a c i o n e s : s o n e x c e l e n t e s a l i m e n t o s p a r a

5.—Batería de autof l l t roa: A l fundo el múltiple efecto y a la laqulerda lo ; condenaedorea de lúa tacho». 6 .—Bater ía de tachos: i...- cuatro primero* son innyoren y en olloa se hacen IHM templa* de nwacabadu.y Ion do» finales «on para el u/uia.r refinado;

11 la. derecha loa tres primero» nutofl ltro» y ul fondo el múltiple efecto.

ettfftl * f & kl'hí

c o n c e n t r a d a s y c r i s t a l i z a d a s , o b t e n i é n d o s e u n a t e m p l a d e s e g u n d a , c u y a s a g u a s m a d r e s , , a s y . v e z , p r o d u c e n l a d e t e r c e r a , y d e é s t a l a s m i e l e s r e c i b e n y a e l n o m b r e d e f i n a l e s , p o r t e u e r m u ­c h a glucosa y o t r a s i m p u r e z a s , s i e n d o p r á c t i c a ­m e n t e i n c r i s t a l i z a b l c s .

L a s m a s a s c o c i d a s q u e se o b t i e n e n d e l a o p e ­r a c i ó n a n t e r i o r , s o n v e r t i d a s e n t a n q u e s c o n a g i ­t a c i ó n m u y l e n t a , p a r a q u e n o se a s i e n t e n l o s c r i s t a l e s , y d e l o s q u e s e s u r t e n l a s c e n t r í f u g a s , l a s q u e e n s u s t i p o s m o d e r n o s t i e n e n u n s i s t e m a d e c a l e n t a m i e n t o Stevens r á p i d a a c e l e r a c i ó n y a l t a s v e l o c i d a d e s , e n l a s q u e a l l a v a r e l g r a n o y a se e l i m i n ó u n 9 0 p o r 100 d e l a s a g u a s m a d r e s , t e n i e n d o , a d e m á s , u n s i s t e m a a u t o m á t i c o . p a r a í a s e p a r a c i ó n d e l a s m i e l e s d e l a s a g u a s d e l a ­v a d o , q u e a n t e s se m e z c l a b a n .

E l a z ú c a r h ú m e d o p r o d u c i d o es s e c a d o , p a r a p r o d u c i r e l t i p o q u e s e l l a m a granulado; t a m ­b i é n s e p o d r í a n p r o d u c i r p i l o n e s , a u n q u e e s t a f o r m a es a n t i c u a d a , p u e s t o q u e a l p a r t i r l o s se o b t i e n e n p e d a z o s i r r e g u l a r e s p o c o a g r a d a b l e s a l a v i s t a y q u e i m p i d e n u n a e d u l c o r a c i ó n c u a n ­t i t a t i v a d e l o s l í q u i d o s p o r e n d u l z a r . L o s c u b i ­t o s y e l dominó s o n p r o d u c i d o s p o r m á q u i n a s c o n c i l i n d r o c u y a s g e n e r a t r i c e s t i e n e n e n h i l e r a s l a s f o r m a s d e l t e r r ó n p o r p r o d u c i r , y c u y o s f o n d o s s o n u n o s é m b o l o s q u e a c c i o n a l a g r a v e d a d ; l l e ­n a d o s p o r u n a t o l v a y r a s a d o s p o r u n a c u c h i l l a , c u a n d o o c u p a n l a p a r t e a l t a a l l l e g a r a l a i n -

g a n a d o y r e c i e n t e m e n t e ( 1 9 3 8 - 3 9 ) s e h a d e s c u ­b i e r t o q u e c o n s t i t u y e n u n a d e l a s m e j o r e s f u e n ­t e s d e v i t a m i n a B „ ( a d e r m i n a ) , v e n t a j a d e q u e n o g o z a n l a s m i s m a s q u e p r o v i e n e n d e l a r e m o ­l a c h a * - a s í q u e p r o n t o t e n d r e m o s f á b r i c a s d o n d e se a p r o v e c h e e s t a c u a l i d a d t a n i n t e r e s a n t e .

E n - r e s u m e n , d e l o s a z ú c a r e s q u e e n c o n t r a m o s e n e l c o m e r c i o , t e n e m o s e l piloncillo c o m o r e p r e ­s e n t a n t e a r c a i c o d e l a i n d u s t r i a , p e r o q u e t o d a ­v í a es p r o d u c i d o e n m u c h a s p a r t e s y q u e t i e n e u s o s e x c l u s i v o s c o m o s o n l a e d u l c o r a c i ó n d e l c a f é

"de o l l i t a y l a p r e p a r a c i ó n d e l a m i e l p a r a l o s b u ñ u e l o s ; es o b t e n i d o p o r p r o c e d i m i e n t o s c o m p l e ­t a m e n t e r u d i m e n t a r i o s , c o n p é s i m a e x t r a c c i ó n d e g u a r a p o y e v a p o r a c i ó n d e l m i s m o a a l t a s t e m ­p e r a t u r a s , p o r n o e m p l e a r a p a r a t o s a l v a c í o , y c r i s t a l i z a d o e n m o l d e s d e b a r r o q u e e x u d a n l a m i e l y r e t i e n e n l o s c r i s t a l e s , o p e r a c i ó n q u e s e l l a m a purga o purgar e l l o c a l d o n d e s e e f e c t ú a , n o m b r e q u e t o d a v í a c o n s e r v a n a l g u n a s o f i c i n a s d e l a s h a c i e n d a s . S e l e v e n d e e n mancuernan, q u e s o n d o s t r o n c o s d e c o n o u n i d o s p o r s u b a s e m e n o r y e n v u e l t o s e n u n a p a j a e s p e c i a l .

E l mascabado, q u e s i e m p r e se e x p e n d e e n f o r ­m a g r a n u l a d a , e s e l a z ú c a r m á s b a r a t o , d e b i e n d o c o n t e n e r c o m o m í n i m o 9 6 p o r 1 0 0 d e s a c a r o s a , y l e p o d e m o s l l a m a r azúcar crudo, o s e a e l m á x i ­m o d e e x t r a c c i ó n c o n m í n i m o d e g a s t o s e n l a s i n s t a l a c i o n e s m o d e r n a s , y q u e e n l a s r e f i n a d o r a s s ó l o es l a f a s e d e e x t r a c c i ó n .

C I ¡£ N C 1 A

E x i s t e n t r e s c l a s e * d e a z ú c a r b l a n c o d i r e c t o :

d e p r i m e r a , d e s e g u n d a y d e t e r c e r a , s i e n d o e s t a

ú l t i m a d e u n c o l o r c a f é - g r i s c a r a c t e r í s t i c o ; f i ­

n a l m e n t e t e n e m o s e l r e f i n a d o , q u e e s , e n e l o r d e n

p r á c t i c o , s a c a r o s a q u í m i c a m e n t e p u r a .

L a m a n u f a c t u r a d e l a z ú c a r d e r e m o l a c h a o f r e ­

c e l a s s i g u i e n t e s d i f e r e n c i a s , a q u e y a a n t e s n o s

h e m o s r e f e r i d o : l a e x t r a c c i ó n d e l j u g o p o r e l p r o ­

c e s o l l a m a d o d e difusión, e n e l q u e s e t r a t a n

l a s r e m o l a c h a s , c o r t a d a s e n r e b a n a d i t a s d e l g a d a s ,

a p r o v e c h a n d o l a p r e s i ó n o s m ó t i c a q u e s e g e n e ­

r a a a m b o s l a d o s d e l a m e m b r a n a d e l a c e l d i l l a

p o r a g u a o p o r l í q u i d o s m á s d i l u i d o s q u e l o s d e l

i n t e r i o r , h a s t a i g u a l a r l a s c o n c e n t r a c i o n e s . L a

o p e r a c i ó n s e e f e c t ú a e n b a t e r í a s d e d i f u s o r e s , e n

l a s q u e s e e n c u e n t r a n e n c o r r i e n t e s o p u e s t a s l a s

r e m o l a c h a s p r e p a r a d a s y e l a g u a , l l e g á n d o s e a

l a e x t r a c c i ó n e c o n ó m i c a , e n d i e z a d o c e t r a t a ­

m i e n t o s , c o n l o q u e s ó l o q u e d a e n e l m a t e r i a l

p o r e x t r a e r 0 . 0 9 8 p o r 1 0 0 e n e l p r i m e r c a s o y

0 . 0 2 4 p o r 1 0 0 e n e l s e g u n d o , d e l o s l l a m a d o s

c r i s t a l o i d e s , o s e a n l a s s u b s t a n c i a s q u e a t r a v i e ­

s a n l a s m e m b r a n a s . L a d e f e c a c i ó n s e h a c e p o r

e l p r o c e d i m i e n t o d e carbonataron ( p i e p u e d e s e r

s i m p l e , d o b l e y a u n t r i p l e , e n e l q u e s e u s a n

c o m o r e a c t i v o s l a l e c h a d a d e c a l y e l a n h í d r i d o

c a r b ó n i c o , c o n o b j e t o d e p r e c i p i t a r e l c a r b o n a t o

d e c a l c i o e n e l s e n o d e l z u m o , d e m o d o q u e a r r a s ­

t r e l a * i m p u r e z a s , y e l e x c e s o d e c a l s e a s ó l o

p r e c i p i t a d " e n l a f o r m a m e n c i o n a d a , y a q u e u n

e x c e s o d e g a s c a r b ó n i c o f o r m a r í a e l b i c a r b o n a t o

d e c a l c i o , q u e e s s o l u b l e y s e p r e c i p i t a r í a a l c a ­

l e n t a r e l z u m o , c i r c u n s t a n c i a «p i e d i f i c u l t a r í a

m u c h o l a f i l t r a c i ó n . E s t e p r o c e d i m i e n t o s e p u e ­

d e u s a r e n e l t r a t a m i e n t o d e l a r e m o l a c h a , p o r ­

q u e l o s z u m o s n o t i e n e n p r á c t i c a m e n t e a z ú c a r e s

r e d u c t o r e s , m i e n t r a s q u e l o s d e c a ñ a , q u e l l e g a n

a t e n e r h a s t a 2 . 0 0 p o r 1 0 0 , s e o b s c u r e c e r í a n m u ­

c h o a l s e r c a l e n t a d o s e n s o l u c i ó n a l c a l i n a , p o r l a

f o r m a c i ó n d e l a s s a l e s d e c a l c i o d e l o s á c i d o s

d e r i v a d o s . L a s d e m á s o p e r a c i o n e s s o n a n á l o g a s ,

h a s t a l a o b t e n c i ó n d e l a z ú c a r r e f i n a d o . S ó l o n o s

r e s t a d e c i r q u e l o r a r o p a r a n o s o t r o s , a d e m á s d e

l a s d i f e r e n c i a s a n o t a d a s , e s q u e s e p r o d u z c a a z ú ­

c a r e n l u g a r e s e n q u e c a e n i e v e , y a q u e e s t a m o s

a c o s t u m b r a d o s a l o s i n t e n s o s c a l o r e s d e n u e s t r a s

z o n a s c a ñ a v e r e r a s .

Las fotografías que ilustran esto trabajo han «ido tomadas eu el Ingenio Central E j l d a l " E m i l i a n o Zapa­t a " , de Znentepec, Morelos, Méx., y han sido galante mente cedidas por ol Ing;. Quiñi. Alberto Bustaniantc V .

Miscelánea

E X P E D I C I O N E S 0 I E N T I F I C A 8 E N A M É R I C A

Estudio de la úlcera de los Meleros o leish-maniasis forestal cutánea en Quintana Roo (Mé­xico).— D u r a n t e e l m e s d e s e p t i e m b r e ú l t i m o ,

r e c o r r i ó a l g u n a s r e g i o n e s d e l T e r r i t o r i o d e Q u i n ­

t a n a R o o , p r i n c i p a l m e n t e e n l a z o n a d e B a c a l a r ,

u n a e x p e d i c i ó n o r g a n i z a d a p o r e l D e p a r t a m e n t o

d e S a l u b r i d a d P ú b l i c a d e M é x i c o , y f o r m a d a p o r

e l P r o f . E . B e l t r á n y l o s D r s . L . V a r g a s y L .

M a z z o t t i , d e l I n s t i t u t o d e E n f e r m e d a d e s T r o p i ­

c a l e s d e M é x i c o , y l o s D r s . R o b e r t I l e g n e r y R e d -

g i n a l I l e w i t t , d e l a E s c u e l a d e S a l u b r i d a d d e l a

U n i v e r s i d a d d e J o h n s H o p k i n s , d e H a l t i m o r e .

L a e x p e d i c i ó n , q u e p u e d e c o n s i d e r a r s e c o m o d e

c a r á c t e r p r e l i m i n a r , r e a l i z ó a l g u n a s i n t e r e s a n t e s

o b s e r v a c i o n e s y r e c o g i ó d a t o s d e v a l o r p a r a u l t e ­

r i o r e s e s t u d i o s . E n l a a c t u a l i d a d s e e s t á r e a l i ­

z a n d o , p o r m e d i o d e c u e s t i o n a r i o s q u e s e e n v í a n

a l a s z o n a s c h i c l e r a s , u n a c o l e c t a d e d a t o s d e

c a r á c t e r e p i d e m i o l ó g i c o , a c e r c a d e e s t e p a d e c i ­

m i e n t o .

E x i s t e e l p r o y e c t o d e e n v i a r c o n j u n t a m e n t e

p o r e l D e p a r t a m e n t o d e S a l u b r i d a d y l a U n i ­

v e r s i d a d d e J o h n * H o p k i n s , u n a n u e v a e x p e d i ­

c i ó n e n l a p r ó x i m a t e m p o r a d a c h i c l e r a , o s e a a

f i n e s d e l p r e s e n t e a ñ o . E s t a e x p e d i c i ó n , q u e p e r ­

m a n e c e r á d e d o s a t r e s m e s e s e n e l c a m p o , e s t a r á

i n t e g r a d a p o r e l P r o f . B e l t r á n , d e M é x i c o , y l o s

D r s . I l e w i t t y R o z e b o o n , d e J o h n s H o p k i n s .

Exploración litoral en Acapulco (Guerrero, México). — E n l o s d í a s 1 3 a 2 0 d e j u l i o d e l

p a s a d o a ñ o l o s p r o f e s o r e s E . R i o j a , R . M a r t í n

d e l C a m p o e I . A r r c o n a , d e l I n s t i t u t o d e B i o l o g í a

d e M é x i c o , a u x i l i a d o s p o r l a s H r i t a s . ( ' a s o y M a ­

r í n , h i c i e r o n u n a i n t e r e s a n t e e x p l o r a c i ó n l i t o r a l

e n l a r e g i ó n d e A c a p u l c o c a p t u r a n d o a b u n d a n ­

t e s e j e m p l a r e s d e c r u s t á c e o s , a n é l i d o s y e q u i n o ­

d e r m o s . F u e r o n h a l l a d a s l a m a y o r í a d e l a s e s ­

p e c i e s c o n o c i d a s d e a q u e l l a r e g i ó n a s í c o m o a l g u ­

n a s f o r m a s n u e v a s .

L o s p r i m e r o s r e s u l t a d o s d e e s t a e x p e d i c i ó n h a n

s i d o e l e s t u d i o , v e r i f i c a d o p o r e l P r o f . R i o j a , d e

v a r i a s f o r m a s l a r v a r i a s , y d e u n a e s p e c i e n u e v a

d e a n é l i d o s , q u e y a h a s i d o p u b l i c a d a .

30

CIENCIA

Estudios sobre transmisión de la oncocercosis en Chiapas (México). — E l D e p a r t a m e n t o d e S a ­l u b r i d a d d e M é x i c o c o n f i ó a l P r o f . C . B o l í v a r P i e l t a i n , a u x i l i a d o p o r e l e n t o m ó l o g o S r . P e l á e z , e l e n c a r g o d e e s t u d i a r l o s Simulium t r a n s m i s o r e s d e l a o n c o c e r e o s i s e n l o s f o c o s d e e s t a e n f e r m e ­d a d e x i s t e n t e s e n e l E s t a d o d e C h i a p a s . S i g u i e n ­d o l a s i n s t r u c c i o n e s d e l j e f e d e l a S e c c i ó n d e P a l u d i s m o y o t r a s p a r a s i t o s i s , d e e s e D e p a r t a ­m e n t o , D r . G o n z á l e z I l e r r e j ó n , l o s S r c s . B o l í v a r y P e l á e z r e c o r r i e r o n , d u r a n t e l o s m e s e s d e s e p ­t i e m b r e y o c t u b r e ú l t i m o s , l o s p o b l a d o s y f i n c a s c a f e t e r a s d e l d i s t r i t o d e M a y o r a l y p a r t e d e l d e S o c o n u s c o , l o s d e l a r e g i ó n d e I l u i x t l a y a l g u n o s d e T a p a c h u l a , c a p t u r a n d o t a n t o l o s s i m ú l i d o s q u e p i c a n a l h o m b r e c o m o l o s q u e a t a c a n a l o s a n i ­m a l e s d o m é s t i c o s . A s i m i s m o r e a l i z a r o n e s t u d i o s s o b r e l a s c o n d i c i o n e s b i o l ó g i c a s e n q u e s e d e s ­a r r o l l a n l o s Simulium y s o b r e l o s m e d i o s e m ­p l e a d o s p a r a l a d e s t r u c c i ó n d e s u s l a r v a s .

A p a r t e d e e s t a s i n v e s t i g a c i o n e s , q u e c o n s t i ­t u í a n l a p r i n c i p a l f i n a l i d a d d e s u e x p e d i c i ó n , p u d i e r o n h a c e r r e c o l e c c i o n e s e n t o m o l ó g i c a s d e i m p o r t a n c i a , c o m p r o b a n d o u n a v e z m á s e l e n o r ­m e i n t e r é s d e l a f a u n a d e l a s r e g i o n e s m o n t a ­ñ o s a s d e C h i a p a s , q u e c o r r e s p o n d e p o r e n t e r o a l t i p o c e n t r o a m e r i c a n o .

E X P O S I C I Ó N D E I N D U S T R I A S Q U Í M I C A S

E N N U E V A Y O R K

E l 4 d e d i c i e m b r e ú l t i m o s e i n a u g u r ó e n e l G r a n d C e n t r a l P a l a c e d e N u e v a Y o r k l a X V I I E x p o s i c i ó n d e I n d u s t r i a s Q u í m i c a s , d o n d e 3 3 0 f i r m a s i n d u s t r i a l e s y o r g a n i z a c i o n e s d i v e r s a s h a n e x p u e s t o s u s m á s m o d e r n a s p r o d u c c i o n e s . C a s i e l 8 0 p o r 1 0 0 d e l o e x p u e s t o c o n c e r n í a a m a q u i ­n a r i a , a p a r a t o s y a c c e s o r i o s p a r a i n s t a l a c i o n e s ; a p r o x i m a d a m e n t e u n 9 p o r 1 0 0 e s t a b a d e s t i n a d o a m a t e r i a l d e l a b o r a t o r i o ; u n 4 p o r 1 0 0 a p r o ­d u c t o s q u í m i c a s y e l r e s t o a p u b l i c a c i o n e s , s o c i e ­d a d e s , i n s t i t u t o s , e t c .

L a Filter Media Corp. p r e s e n t ó m e d i o s f i l ­t r a n t e s a b a s e d e c a u c h o c o n d i s t i n t o s d i á m e t r o s d e p o r o s , y p a r a u s o s m u y d i v e r s o s .

L a Carbide & Carbón Chemicals Corp., j u n t a ­m e n t e c o n l a American Felt Co. y l a WeHington Sears Co. h a n d e s a r r o l l a d o u n a n u e v a f i b r a t e x ­t i l t o t a l m e n t e s i n t é t i c a , c o n s t i t u i d a p o r r e s i n a s d e p o l i v i n i l o , q u e l l e v a e l n o m b r e c o m e r c i a l d e Vinyon. P o r n o s e r a t a c a b l e p o r l o s r e a c t i v o s

( q u í m i c o s c o r r o s i v o s , s e s u g i e r e s u e m p l e o c o m o m e d i o f i l t r a n t e . E n e l c a p í t u l o d e f i b r a s s i n t é ­t i c a s , p e r o d e u n t i p o d i s t i n t o ( d e c o n s t i t u c i ó n p r o t e í n i e a ) , l a E. I. du Pont ele Nemours & Co. Inc. p r e s e n t ó s u n u e v o p r o d u c t o . Nyton, q u e se

a n u n c i a c o m o u n c o m p e t i d o r d e l a s e d a a r t i f i ­c i a l . L a Hercules Powder Co. p r e s e n t ó u n a n u e v a r e s i n a a r t i f i c i a l c o n e l n o m b r e d e Staybelite, q u e e s s i m p l e m e n t e rosina hidrogenada, y q u e t i e n e l a v e n t a j a , s o b r e és ta , d e s e r d e c o l o r m á s c l a r o y d e m a y o r e s t a b i l i d a d a l a l u z y a l a o x i d a c i ó n . S e u t i l i z a e n l a c o m p o s i c i ó n d e b a r ­n i c e s , p i n t u r a s , j a b o n e s , e t c . , a l i g u a l q u e l a r o ­s i n a n o t r a t a d a .

E n t r e l o s p r o d u c t o s a u x i l i a r e s p a r a p i n t u r a s y b a r n i c e s , l a Sheruñn Williams Co. h a c o n s e ­g u i d o d e s h i d r o x i l a r e l a c e i t e d e r i c i n o n o s e ­c a n t e , y p o r t a n t o n o u t i l i z a b l e c o m o v e h í c u l o d e p i n t u r a s ) , o b t e n i e n d o a s í a c e i t e s d e r i v a d o s d e l á c i d o 9 , 1 1 - o c t a d e c a d i é n i c o , q u e s o n a c e i t e s s e c a n t e s m u y b u e n o s p a r a l a i n d u s t r i a d e b a r ­n i c e s y p i n t u r a s , d o n d e se u t i l i z a n c o n e l n o m ­b r e d e dehydrol.

E n t r e l a s n o v e d a d e s e n l a c o n s t r u c c i ó n d e a p a ­r a t o s r e s a l t a n s o b r e t o d o l a s b o m b a s c e n t r í f u ­g a s e n t e r a m e n t e c o n s t r u i d a s e n v i d r i o P y r e x , q u e s o n e x c e l e n t e s p a r a e l m a n e j o d e l í q u i d o s q u í m i c o s c o r r o s i v o s (Nash Engineering Co.) O t r o s p r o d u c t o s d e v i d r i o d e g r a n i n t e r é s s o n l o s t e j i d o s h e c h o s c o n f i b r a s m u y f i n a s d e v i ­d r i o y c o n l o s q u e e s p o s i b l e h a c e r t r a j e s e n t e ­r o s d e d i v e r s a s a p l i c a c i o n e s , c o m o l o s p r e s e n t a ­d o s p o r l a Oivens-Corning Fiberglas Co.

U n a n o v e d a d i n t e r e s a n t e es tá r e p r e s e n t a d a p o r u n a s e r i e m u y n u m e r o s a d e d e r i v a d o s n i ­t r a d o s d e l o s h i d r o c a r b u r o s o b t e n i d o s d e l ]>etró-l e o p r e s e n t a d o s p o r l a Commercúd Solvents Corp., y q u e s o n d e e x t r a o r d i n a r i o i n t e r é s c o m o d i s o l v e n t e s p a r a riitrocelulosas, r e s i n a s s i n t é t i ­c a s , g r a s a s , c o l o r a n t e s , e t c .

N u m e r o s a s c a s a s e u r o p e a s y a m e r i c a n a s h a n p r e s e n t a d o u n a s e r i e d e v i t a m i n a s s i n t é t i c a s , a s e ­q u i b l e s c o m e r c i a l m e n t e : B , ( t h i a m i n a o a n e u -r i n a ) , B , ( f l a v i n a ) , á c i d o n i c o t í n i c o y n i c o t i n a -m i d a ( a n t i p e l a g r o s a s ) , B B ( a d e r m i n a ) , C ( á c i ­d o a s c ó r b i c o ) , E ( a - t o c o f e r o l y s u a c e t a t o m á s e s t a b l e ) , K , ( 2 - m e t i l - 3 - f i t i l - n a f t o q u i n o n a - l , 4 ) . L a v i t a m i n a A , s i b i e n h a s i d o s i n t e t i z a d a , t o ­d a v í a l os p r e p a r a d o s c o m e r c i a l e s s o n d e o r i g e n n a t u r a l ; a s í c o m o l a v i t a m i n a D 3 ( c a l c i f e r o l ) se o b t i e n e c o m e r c i a l m e n t e t o d a v í a p o r i r r a d i a ­c i ó n u l t r a v i o l e t a d e l e r g o s t e r o l , y l a v i t a m i n a D r , q u e es l a q u e s e e n c u e n t r a e n l o s a c e i t e s d e h í g a d o s d e p e s c a d o s m a r i n o s se o b t i e n e p o r i r r a ­d i a c i ó n u l t r a v i o l e t a d e l 7 - d e h i d r o c o I e s t e r o l ¡ p o r

t a n t o n o p u e d e n c o n s i d e r a r s e t a m p o c o c o m o s i n ­t é t i c a s .

E n t r e l o s p r o d u c t o s q u í m i c o s d i v e r s o s t a m ­b i é n s e e n c u e n t r a n a l g u n a s n o v e d a d e s : e l é s t e r e t í l i c o d e l f o s f a t o s ó d i c o - p o t á s i c o se e m p l e a e n l a i n d u s t r i a t e x t i l e n l u g a r d e l a c e i t e d e o l i v a o

31

CIENCIA

d e l o s a c e i t e s m i n e r a l e s ; e l é s t e r e t í l i c o d e l f o s ­f a t o a m ó n i c o s e e m p l e a c o m o d e t e r g e n t e e i g ­n í f u g o Monsanto Chemical Co.); e l á c i d o s u l f á -m i c o ( m o n o a m i d a d e l á c i d o s u l f ú r i c o ) s e e s t á u t i l i z a n d o m u c h o c o m o á c i d o f u e r t e m o n o b á s i c o , n o h i g r o s c ó p i c o , n o v o l á t i l , e n e l c u r t i d o d e l c u e r o , e n l a e l e c t r o r e f i n a c i ó n d e m e t a l e s , e n s í n ­t e s i s o r g á n i c a , c o m o p a t r ó n e n a c i d i m e t r í a , c o ­m o p a r a s i t i c i d a e n a g r i c u l t u r a y p a r a e l i m i n a r e l e x c e s o d e n i t r i t o d e s p u é s d e l a s d i a z o a c i o n e s . S u s a l a m ó n i c a s e e m p l e a m u c h o c o m o i g n í f u g o (E. 1. du Pont de Nemourg & Co. Inc.)

L a Dow Chemical Co. p r e s e n t a u n a n u e v a f i ­b r a t e x t i l Ethoraon, a b a s e d e e t i l - c e l u l o s a .

S E M I N A B I O S C I E N T Í F I C O S E N E L H O S P I T A L

G E N E R A L D E M É X I C O

L o s d í a s 1 8 y 19 d e d i c i e m b r e p a s a d o , t u v i e ­r o n l u g a r l o s S e m i n a r i o s d e f i n d e a ñ o c o r r e s ­p o n d i e n t e s a l o s L a b o r a t o r i o s d e I n v e s t i g a c i o ­n e s M é d i c a s d e l H o s p i t a l G e n e r a l d e M é x i c o , l o s c u a l e s f u e r o n i n a u g u r a d o s p o r e l D r . V i l l a n u e -v a , d i r e c t o r d e l e s t a b l e c i m i e n t o . P r e s i d i ó l o s d e ­b a t e s e l D r . .T. Z o z a y a , d i r e c t o r d e l I n s t i t u t o de H i g i e n e , a s e s o r a d o p o r e l D r . G . V á r e l a , d i r e c ­t o r d e l a E s c u e l a N a c i o n a l d e C i e n c i a s B i o l ó g i ­c a s , y p o r e l D r . M . R u i z C a s t a ñ e d a , j e f e d e I n v e s t i g a c i o n e s M é d i e a s . L o s t r a b a j o s p r e s e n t a ­d o s y d i s c u t i d o s f u e r o n l o s s i g u i e n t e s :

" V a c u n a c i ó n c o n t r a l a b r u c e l o s i s " , p o r S . H i t z . S e r e l a t a n e x p e r i m e n t o s h e c h o s e n r a t o ­n e s , p r e v i a m e n t e v a c u n a d o s c o n e m u l s i o n e s d e Brucella melitensis, i n f e c t á n d o l o s d e s p u é s c o n l a c e p a h o m o l o g a d e g é r m e n e s v i v o s . E s t o s e x p e ­r i m e n t o s d i f i e r e n d e l o s p u b l i c a d o s p o r o t r o s a u t o r e s e n (|iie l o s g é r m e n e s i n o c u l a d o s p a r a p r o b a r l a e f i c a c i a d e l a v a c u n a c i ó n n o m a t a n a l a n i m a l , d e m o d o q u e p u e d e n e s t a b l e c e r s e p o r p r o c e d i m i e n t o s b a c t e r i o l ó g i c o s l a s d i f e r e n c i a s de r e s p u e s t a e n t r e l o s a n i m a l e s v a c u n a d o s y l o s c o n t r o l e s . E l r e s u l t a d o d e e s t o s e x p e r i m e n t o s r e v e l ó l a p o s i b i l i d a d d e v a c u n a r e f e c t i v a m e n t e c o n t r a l a b r u c e l o s i s .

" E l m e t a b o l i s m o d e l a s b r ú c e l a s y s u s a p l i ­c a c i o n e s a l a d i f e r e n c i a c i ó n d e l a s c e p a s m W t -tensis, bovina y porcina", p o r R . T o v a r . E s t e t r a b a j o r e v e l ó q u e l a s c e p a s a i s l a d a s e n e l l a b o ­r a t o r i o d e I n v e s t i g a c i o n e s M é d i c a s t i e n e n c a r a c ­t e r í s t i c a s d e Brucella melitensis, v a r . melitensis.

" D i f e r e n c i a c i ó n d e Brucella melitensis y abortus", p o r e l D r . R . V é l e z . E s t u d i a n d o l a s m i s m a s c e p a s d e Brucella melitensis u t i l i z a d a s p o r R . T o v a r , l o s r e s u l t a d o s c o n c u e r d a n e n e l s e n t i d o d e q u e d i c h a s c e p a s p e r t e n e c e n a l g r u p o c a p r i n o . L a a p l i c a c i ó n i n m e d i a t a d e e s t o s t r a ­

b a j o s a l a S a l u b r i d a d P ú b l i c a s e d e s p r e n d e d e

l a p o s i b i l i d a d d e d e l i n e a r c l a r a m e n t e l a e p i d e ­

m i o l o g í a d e l a b r u c e l o s i s e n l a c i u d a d d e M é ­

x i c o .

" E x p l o r a c i ó n d e u n g r u p o d e p e r s o n a s d e s d e

e l p u n t o d e v i s t a d e l a s p r u e b a s a l é r g i c a y o p -

s o n o - c i t o f á g i c a " , p o r J . Z a p i a i n . D e 9 0 0 c a s o s ,

u n o s n o r m a l e s y o t r o s e n f e r m o s d e d i v e r s o s p a ­

d e c i m i e n t o s p e r o n o d e b r u c e l o s i s , 2 2 9 d i e r o n

r e a c c i ó n o p s ó n i c a p o s i t i v a , y d e é s t o s s o l a m e n t e

7 2 p r e s e n t a r o n p r u e b a i n t r a d é r m i c a p o s i t i v a ,

h a b i é n d o s e c o m p r o b a d o b r u c e l o s i s s ó l o e n u n

c a s o . E l m a y o r p o r c e n t a j e d e c a s o s p o s i t i v o s

p a r a l a s d o s p r u e b a s l o d i e r o n p a c i e n t e s t u b e r ­

c u l o s o s y c a n c e r o s o s ( 5 4 d e l o s p r i m e r o s y 1 0

d e l o s s e g u n d o s ) . P o r e s t o s d a t o s s e d e d u c e q u e

l a p r u e b a o p s o n o - c i t o f á g i c a s ó l o t i e n e u n v a l o r

r e l a t i v o c u a n d o se l a u s a i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e

o t r o s m e d i o s d e d i a g n ó s t i c o .

" V a l o r c l í n i c o d e l a i n t r a d e r m o r e a c c i ó n c o n

M . B . P . c o m p a r a d a c o n l a b r u c e l a r g i n a d e H u d d -

l e s o n " , p o r M . T o r r e s . E l M . B . P . e s u n p r o ­

d u c t o e n d o b r u c e l a r , p r e p a r a d o e n e l D e p a r t a ­

m e n t o d e I n v e s t i g a c i o n e s M é d i c a s c o n f i n e s t e ­

r a p é u t i c o s ; p e r o h a s i d o u s a d o c o n é x i t o s u s t i ­

t u y e n d o a l a b r u c e l a r g i n a d e H u d d l e s o n . S e

o b t i e n e n r e a c c i o n e s i n t r a d é r m i c a s m á s c o n s t a n ­

t e s y m á s v i s i b l e s , c o n l a v e n t a j a d e m a y o r s i m ­

p l i c i d a d e n l a p r e p a r a c i ó n y b a j o c o s t o .

" R e s u m e n d e u n a ñ o d e t r a t a m i e n t o e n e n ­

f e r m o s d e b r u c e l o s i s " , p o r e l D r . C . C a r r i l l o

C á r d e n a s . R e s u m e n d e l a l a b o r t e r a p é u t i c a r e a ­

l i z a d a e n l a c o n s u l t a e x t e r n a d e l D e p a r t a m e n t o

d e I n v e s t i g a c i o n e s M é d i c a s , e n l a ( p i e s e p r e ­

s e n t a r o n d i e z e n f e r m o s e l e g i d o s e n t r e e l c e n ­

t e n a r d e c a s o s t r a t a d o s . E l t r a t a m i e n t o c o n s i s ­

t i ó e n d i e t é t i c a a d e c u a d a , t e r a p é u t i c a e s p e c í ­

f i c a a b a s e d e M . B . P . q u i m i o t e r a p i a y t e r a ­

p é u t i c a s i n t o m á t i c a . E n d o s c a s o s g r a v í s i m o s s e

i n i c i ó l a t e r a p é u t i c a c o n u n s u e r o q u e p r e p a r a

e l D e p a r t a m e n t o . E n v a r i o s c a s o s a l a t e r a p é u ­

t i c a e s p e c í f i c a s e a s o c i ó u n d i s c r e t o t r a t a m i e n t o

c o n s u l f a p i r i d i n a , y e n l o s c a s o s a n e m i a d o s o

p u r p ú r i c o s s e i n y e c t ó e x t r a c t o d e h í g a d o y C e -

b i ó n . L o s r e s u l t a d o s f u e r o n a l e n t a d o r e s p a r a l a

t e r a p é u t i c a e s p e c í f i c a d e l a b r u c e l o s i s . E l D r .

S . M o r o n e s , j e f e d e l P a b e l l ó n d e E n f e r m e d a d e s

I n f e c c i o s a s , d i o c u e n t a d e l r e s u l t a d o d e l a ae ­

r o t e r a p i a e n s i e t e c a s o s d e b r u c e l o s i s q u e n o

h a b í a n c e d i d o a n i n g ú n o t r o t r a t a m i e n t o , m a n i ­

f e s t a n d o q u e e n c i n c o d e e l l o s e l e f e c t o b e n é ­

f i c o d e l s u e r o f u é m u y a p a r e n t e . E l D r . E . C .

B r a m b i l a d i o a c o n o c e r t a m b i é n v e i n t e c a s o s

t r a t a d o s c o n M . B . P . , e n l o s c u a l e s d e s a p a r e -

C I £ A' CÍA

c i e r o i i l o s s í n t o m a s q u e h a b í a n p e r s i s t i d o u t i l i ­z a n d o d i s t i n t a s t e r a p é u t i c a s .

" C o l i m e t r í a d e l a s a g u a s p o t a b l e s d e M é x i ­c o * ' , p o r S . I l l o l d i . E x a m i n a n d o l a r e d d e a g u a s p o t a b l e s d e l a c i u d a d d e M é x i c o e n s u s z o n a s m á s i m p o r t a n t e s , s e e n c o n t r a r o n d a t o s q u e r e ­v e l a n p r o m e d i o s c o l i m é t r i c o s s u p e r i o r e s a l o s ( p i e p e r m i t e n l o s r e g l a m e n t o s e n v i g o r , e x p r e ­s á n d o s e e l j u i c i o d e q u e l a i n f e c c i ó u d e l a s a g u a s s e d e b e a a v e r í a s e n l o s t u b o s d e r e p a r t o .

" M é t o d o s p a r a l a p r e p a r a c i ó n d e s u e r o a n t i -t i f o " p o r E . L ó p e z . D e s p u é s d e e s t u d i a r c o m ­p a r a t i v a m e n t e l o s d i v e r s o s m é t o d o s e m p l e a d o s e n l a a c t u a l i d a d p u r a l a o b t e n c i ó n d e s u e r o c o n ­t r a e l t i f o e x a n t e m á t i c o , s e l l e g a a l a c o n c l u s i ó n d e q u e e l m é t o d o m á s e f i c a z e s e l q u e u t i l i z a l a p r e c i p i t a c i ó n c o n a g u a .

" N o t a p r e l i m i n a r s o b r e t i t u l a c i ó n d e s u e r o a n t i t i f o m e d i a n t e p r u e b a s d e n e u t r a l i z a c i ó n d e l v i r u s e i n y e c c i ó n d e l a s m e z c l a s d e s u e r o y v i ­r u s p o r v í a i n t r a d é r m i c a a a n i m a l e s d e l a b o r a ­t o r i o " , p o r C . H u e s e a . E l s u e r o a n t i t i f o p r e p a ­r a d o e n e l D e p a r t a m e n t o d e I n v e s t i g a c i o n e s M é ­d i c a s n e u t r a l i z a e l v i r u s a d i l u c i o n e s d é 1 / 2 0 0 0 0 . R t l e x p e r i e n c i a s h e c h a s c o m o c o n t r o l , s e o b s e r ­v ó <pie e l s u e r o d e |>ersonas, c o n e j o s y c u y e s Cavia cobaya) c o n v a l e c i e n t e s d e t i f o e x a n t e ­m á t i c o , n e u t r a l i z a r o n a d i l u c i o n e s d e 1 / 2 0 0 0 . S i se c o n s i d e r a q u e e l s u e r o a n t i t i f o p r e p a r a d o p a i t a u s o s t e r a p é u t i c o s s e c o n c e n t r a a l 1 / 1 0 d e s u v o l u m e n , s e t e n d r á i d e a d e l a l t o p o d e r i n m u ­n i z a n t e q u e s e h a l o g r a d o c o n f e r i r a l s u e r o o b ­t e n i d o .

" M e m o r i a s o b r e u n v i a j e a l D i s t r i t o d e l F u e r ­t e ( S i n a l o a , M é x . ) " , p o r R . S i l v a . E l v i a j e t u ­v o p o r o b j e t o t o m a r d a t o s s o b r e l a l l a m a d a

.fiebre manchada de Choix. S e r e a l i z ó u n e s t u ­d i o d e l a t o p o g r a f í a g e n e r a l d e l t e r r e n o , c o n d i ­c i o n e s c l i m a t o l ó g i c a s y b i o l ó g i c a s , t r a t a n d o d e e s t a b l e c e r r e l a c i o n e s e n t r e l a f i e b r e d e C h o i x , l a f i e b r e d e l a s M o n t a ñ a s R o c o s a s y e l t i f o e x a n ­t e m á t i c o . E n t r e l o s c a s o s p a t o l ó g i c o s , e s t u d i a ­d o s c o m o s o s p e c h o s o s d e l a s e n f e r m e d a d e s f e ­b r i l e s c i t a d a s , s ó l o s e d e s c u b r i ó u n o q u e , t a n t o c l í n i c a m e n t e c o m o p o r l a s p r u e b a s d e l a b o r a t o ­r i o , s e d i a g n o s t i c ó c o m o p r o b a b l e t i f o e x a n t e ­m á t i c o , n o e n c o n t r á n d o s e n i n g ú n o t r o q u e p e r ­m i t i e r a s o s p e c h a r l a e x i s t e n c i a e n l a r e g i ó n d e f i e b r e d e l a s M o n t a ñ a s R o c o s a s o d e f i e b r e d e C h o i x . E s t a s i n v e s t i g a c i o n e s d e b e r á n c o n t i n u a r ­s e t o d a v í a e n d i v e r s a s o c a s i o n e s .

" R e l a c i o n e s e n t r e l a s l e s i o n e s p u l m o n a r e s e x ­p e r i m e n t a l e s y l a s o b s e r v a d a s e n p e r s o n a s m u e r ­t a s d e t i f o e x a n t e m á t i c o " , p o r A . M o n n i e r . S e d e s c r i b e e l a s p e c t o a n a t ó m i c o d e l a s p u l m o n e s e n d i v e r s a s e s p e c i e s a n i m a l e s i n o c u l a d a s c o n t i f o

p o r v í a t r a q u e a l , i n t r a c a r d í a e a e i n t r a p e r i t o -n e a l , y s e h a c e u n e s t u d i o c o m p a r a t i v o d e l o s h a l l a z g o s e n t a l e s c a s o s c o n l a s l e s i o n e s d e l o s e n f e r m o s q u e s u c u m b i e r o n p o r t i f o e x a n t e m á ­t i c o .

E s t a s s e s i o n e s c i e n t í f i c a s s e v i e r o n m u y c o n ­c u r r i d a s p o r n u m e r o s o s m é d i c o s d e l a c i u d a d i l e M é x i c o y d e l os E s t a d o s .

R I C H A R D K U H N

S e g ú n l a s n o t i c i a s d e p r e n s a , e l P r e m i o N o ­b e l d e Q u í m i c a p a r a 1!KÍ8, q u e h a b í a s i d o a p l a ­

z a d o e l a ñ o ú l t i m o , h a s i d o c o n c e d i d o e n N o ­v i e m b r e d e lilUíl, p o r l a A c a d e m i a de C i e n c i a s d e E s t c c o l m n , a l P r o f . R i c h a r d K u h n . S e g u r a ­m e n t e e s u n o d e l o s l a u r e a d o s c o n t a n a l t a d i s t i n c i ó n ( p i e l a h a n r e c i b i d o a e d a d m á s t e m ­p r a n a , p u e s t o d a v í a n o a l c a n z a l o s c u a r e n t a a ñ o s .

N a c i d o e n V i e n a , e h i j o d e a u s t r í a c o s , e l P r o f . K u h n h a t e n i d o l a f o r t u n a d e r e u n i r e n s u p e r ­s o n a l a v i v e z a y l a i n t e l i g e n c i a m e r i d i o n a l d e l o s a u s t r í a c o s , c o n e l t e s ó n y e l m é t o d o q u e l e b a c o m u n i c a d o s u f o r m a c i ó n a l e m a n a . S e d o c ­t o r ó e n M u n i c h c o n e l g r a n m a e s t r o R i c h a r d W i l l s t á t t e r , e n l a é p o c a g l o r i o s a d e é s t e . S u m a e s t r o f u é o t r o c a s o d e p r e c o c i d a d c i e n t í f i c a , y t a m b i é n m u y j o v e n r e c i b i ó e l P r e m i o N o b e l . W i l l s t á t t e r b a d i c h o c o n f r e c u e n c i a q u e K u h n e r a s u d i s c í p u l o p r e f e r i d o , y e l m á s a v e n t a j a d o e n t r e t o d o s .

S u s p r i m e r o s t r a b a j o s d e l a é p o c a d e M u n i c h s e d e d i c a r o n a e s t u d i a r l a c o n s t i t u c i ó n d e l o s f e r m e n t o s , p r o b l e m a q u e e n t o n c e s o c u p a b a l a a t e n c i ó n d e l l a b o r a t o r i o d e W i l l s t á t t e r . E n t r e e l l o s d e s c u e l l a s u e l e g a n t e e s t u d i o d e l a amig-dalina, e l f e r m e n t o h i d r o l í t i c o d e l a s a l m e n d r a s .

C u a n d o a p e n a s c o n t a b a 2 5 a ñ o s , e l D r . K u h n

CIENCIA

f u é n o m b r a d o p r o f e s o r d e Q u í m i c a e n l a E s ­c u e l a S u p e r i o r P o l i t é c n i c a f e d e r a l d e Z u r i c h ( S u i z a ) , o c u p a n d o p r e c i s a m e n t e l a m i s m a c á ­t e d r a q u e h a b í a d e s e m p e ñ a d o s u m a e s t r o t a m ­b i é n a l c o m i e n z o d e s u c a r r e r a c i e n t í f i c a , y q u e a c t u a l m e n t e o c u p a o t r o p r o f e s o r r e c i é n l a u r e a ­d o c o n e l P r e m i o N o b e l p o r s u s t r a b a j o s s o b r e l a s h o r m o n a s s e x u a l e s ( L . R u z i c k a ) . E n Z u r i c h e m p i e z a K u h n a e s t u d i a r l a c o m p o s i c i ó n d e l o s carotenoides, g r u p o d e m a t e r i a s c o l o r a n t e s r o j a s y a m a r i l l a s d e l a s p l a n t a s , d e l c u a l s e o c u p a t a m b i é n s u m a e s t r o . A é l se d e b e n l a s i d e a s c l a r a s q u e t e n e m o s a c t u a l m e n t e s o b r e s u e s t r u c ­t u r a , y e n e s p e c i a l l a c a u s a c o n s t i t u c i o n a l q u e p r o d u c e e l c o l o r . P a r a c o m p r o b a r es to , K u h n p r e p a r a s i n t é t i c a m e n t e s u b s t a n c i a s a n á l o g a s ; l o s difeniUpolienos, h i d r o c a r b u r o s t a m b i é n a m a r i ­l l o s y r o j o s e n l o s q u e e l c o l o r es d e b i d o a u n a s e r i e c o n t i n u a d e d o b l e s e n l a c e s c o n j u g a d o s , a l i g u a l q u e e n l o s c a r o t e n o i d e s n a t u r a l e s , y c o m o e n é s t o s l a i n t e n s i d a d d e l c o l o r a u m e n t a c o n e l n ú m e r o d e e l l o s . E l c a p í t u l o d e l o s c a r o t e n o i ­d e s n a t u r a l e s f u é t a m b i é n g r a n d e m e n t e a m p l i a ­d o g r a c i a s a l o s t r a b a j o s d e K u h n : d e s c u b r e e l a y e l y-caroteno, l a bixina ( c o l o r a n t e d e l O r -l e a n ) , l a crocetina ( d e l a z a f r á n ) , l a azafrina ( d e l os a z a f r a n c i l l o s a m e r i c a n o s ) , l a rodoxaniina ( d e l t e j o ) , e l i n t e r e s a n t e p i g m e n t o d e l c a p a r a ­z ó n d e l o s c a n g r e j o s y o t r o s c r u s t á c e o s (astaci-na), l a criptoxantina ( d e l o s e s c a r a m u j o s ) q u e t i e n e l a p r o p i e d a d d e a c t u a r c o m o p r o - v i t a m i n a A ; e s t u d i a l a s x a n t o f i l a s a m a r i l l a s d e l a y e m a d e l h u e v o (luteina y zeaxantina) y o t r a s v a r i a s d e m e n o r i n t e r é s . E n r e l a c i ó n c o n l o s c a r o t e ­n o i d e s e s t u d i a a l g u n a s d e s u s p r o p i e d a d e s b i o ­l ó g i c a s , e s p e c i a l m e n t e l a s r e l a c i o n e s e n t r e l a c o n s t i t u c i ó n d e l o s m i s m o s y s u a c t i v i d a d c o m o p r o - v i t a m i n a s A . E n s u l a b o r a t o r i o se d e m u e s ­t r a q u e e l c o l o r a m a r i l l o d e l a s p l u m a s d e l o s c a n a r i o s es p r o d u c i d o p o r x a n t o f i l a s q u e t o m a n c o n l a a l i m e n t a c i ó n , y q u e s u p r i m i é n d o l e s é s ­t a s s e v u e l v e n c o m p l e t a m e n t e b l a n c o s . E s t u d i a l a s r e l a c i o n e s q u í m i c a s m u y e s t r e c h a s q u e e x i s ­t e n e n t r e l o s p r i n c i p i o s c o l o r a n t e s (crocetina), o d o r a n t e s (safranal) y a m a r g o s (picro-crocina) d e l a z a f r á n , y s i n t e t i z a e l s a f r a n a l . M u y r e ­c i e n t e m e n t e ( 1 9 3 8 ) d e s c u b r e u n a i n t e r e s a n t í s i ­m a a c c i ó n b i o l ó g i c a d e l o s d e r i v a d o s d e l a c r o ­c e t i n a s o b r e l o s c a r a c t e r e s s e x u a l e s p r i m a r i o s d e l o s m i c r o r g a n i s m o s ( d e r i v a d o s de l a c r o c e ­t i n a s o n i n d i s p e n s a b l e s p a r a e s t i m u l a r e l m o v i ­m i e n t o d e l f l a g e l o , y p a r a p r o d u c i r l a c o p u l a ­c i ó n e n t r e o r g a n i s m o s de s e x o c o n t r a r i o , e n a l ­g u n a s e s p e c i e s d e f l a g e l a d o s ) .

E n Z u r i c h e s t á p o c o s a ñ o s : e n 1 9 3 0 e s l l a ­m a d o D o r l a A s o c i a c i ó n C i e n t í f i c a d e l E m p e ­

r a d o r G u i l l e r m o p a r a e n c a r g a r s e d e d i r i g i r l a S e c c i ó n d e Q u í m i c a d e l n u e v o I n s t i t u t o d e I n ­v e s t i g a c i o n e s M e d i c a s q u e d i c h a e n t i d a d e s t a ­b l e c e e n H e i d e l b e r g ( A l e m a n i a ) , e l c u a l s e i n a u ­g u r a e n 1 9 3 1 y d o n d e K u h n r e a l i z a l a m a y o r p a r t e de s u s t r a b a j o s s o b r e c a r o t e n o i d e s , q u e y a d e j a m o s i n d i c a d o s .

S u s t r a b a j o s s o b r e c a r o t e n o i d e s y v i t a m i n a A c u l m i n a n e n 1 9 3 7 c o n l a s í n t e s i s d e l a p r o ­p i a v i t a m i n a A , u n a d e l a s c o n q u i s t a s m á s d i f í ­c i l e s d e l a Q u í m i c a o r g á n i c a .

L a e s t r e c h a r e l a c i ó n e n t r e l o s c a r o t e n o i d e s y u n a d e l a s v i t a m i n a s ( A ) , l e l l e v a a o c u p a r s e d e l e s t u d i o d e o t r a s v i t a m i n a s . A p e n a s i n s t a ­l a d o e n H e i d e l b e r g d e s c u b r e e n 1 9 3 3 l a v i t a m i ­n a B2t a l a q u e l l a m a lactoflavina, p o r s u c o l o r a m a r i l l o y p o r h a b e r s i d o a i s l a d a d e l a l e c h e ; e s t u d i a s u c o n s t i t u c i ó n y f i n a l m e n t e r e a l i z a s u s í n t e s i s . E n l os a ñ o s 1 9 3 8 y 1 9 3 9 se o c u p a d e l a v i t a m i n a B C í a l a q u e p o r c u r a r l a d e r m i t i s d e l a s r a t a s d a e l n o m b r e d e adennina, l l e g a n d o a e s t a b l e c e r r á p i d a m e n t e s u c o n s t i t u c i ó n .

D e l e s t u d i o d e l a f l a v i n a a d q u i e r e u n i n t e r é s g e n e r a l p o r l a s s u b s t a n c i a s f l u o r e s c e u t e s , y as í p u e d e a i s l a r e l p i g m e n t o d e f l u o r e s c e n c i a a z u l q u e s e e n c u e n t r a e n l a l e v a d u r a , y a l q u e p o r c o n t e n e r a z u f r e l l a m a tiocromo. D e s p u é s se h a d e m o s t r a d o q u e e s t a s u b s t a n c i a es u n p r o d u c t o d e o x i d a c i ó n d e l a v i t a m i n a Bv E n l o s a ñ o s q u e t u v e l a s u e r t e d e t r a b a j a r c o n él e n s u l a ­b o r a t o r i o d e H e i d e l b e r g n o s o c u p a m o s t a m b i é n d e l a m a t e r i a c o l o r a n t e f l u o r e s c e n t e , s o l u b l e e n a g u a , q u e s e p r o d u c e e n l o s c u l t i v o s d e l b a c i l o p i o c i á n i c o y d e o t r a s b a c t e r i a s f l u o r e s c e n t e s , h a ­b i e n d o p o d i d o e s t a b l e c e r q u e s e t r a t a d e u n a s u b s t a n c i a i n t e r m e d i a e n t r e l a s flavinas (aloxa-ciñas) y l a s pterinas (purinas), m a t e r i a s c o l o ­r a n t e s d e l a s a l a s d e a l g u n a s m a r i p o s a s y d e l o s a n i l l o s d e l a s a v i s p a s , m u y e x t e n d i d a s e n l a N a t u r a l e z a y q u e t i e n e n i m p o r t a n c i a b i o l ó g i c a .

S i b i e n , p o r e n c i m a d e t o d o , K u h n h a s i d o u n q u í m i c o o r g á n i c o d e p r i m e r a l í n e a , s u e x t r a ­o r d i n a r i a f o r m a c i ó n t e ó r i c a y s u g r a n c a p a c i ­d a d l e h a u p e r m i t i d o r e s o l v e r n u m e r o s o s p r o ­b l e m a s f í s i c o - q u í m i c o s s o b r e a c t i v i d a d ó p t i c a , i s o m e r í a c i s - t r a n s , d e r i v a d o s d e l d i f e n i l o , e t c . T a m b i é n t u v e l a f o r t u n a d e c o l a b o r a r c o n é l e n a l g u n o d e e s t o s p r o b l e m a s , r e f e r e n t e s a l a e s t r u c t u r a d i p o l a r d e n u m e r o s a s b e t a i n a s , e l p r o ­ceso d e s u t r a n s p o s i c i ó n y , s o b r e t o d o , l a e x ­p l i c a c i ó n m e d i a n t e f ó r m u l a s d i p o l a r e s ( b e t a í n i -c a s ) d e l a s l e c i t i n a s y s u b s t a n c i a s a n á l o g a s q u e s o n c a u s a d e l a e l e v a d a c o n s t a n t e d i e l é c t r i c a q u e p r e s e n t a n l o s n e r v i o s , e l c e r e b r o y e n g e n e r a l l o s t e j i d o s n e r v i o s o s .

8 4

CIENCIA

P o r ú l t i m o , K u h n h a s i d o u n c o n s t a n t e c r e a ­

d o r d e m é t o d o s n u e v o s ; a l f i n y a l c a b o t o d o

p r o g r e s o c i e n t í f i c o se b a s a s o b r e l a c r e a c i ó n d e

n u e v o s m é t o d o s ; d e s a r r o l l a c o n e x t r a o r d i n a r i a

e f i c a c i a e l a n á l i s i s c r o m a t o g r á f i c o , c r e a p r o c e ­

d i m i e n t o s n u e v o s d e s í n t e s i s q u e a p l i c a a l o s

p o l i e n o s y a l a v i t a m i n a A , y s o b r e t o d o s e d e s ­

t a c a c o m o u n m i c r o a n a l i s t a m e t i c u l o s o y o r i g i ­

n a l . C r e a m é t o d o s e l e g a n t e s p a r a e l a n á l i s i s d e

l o s f e r m e n t o s ; s u y o s s o n l o s m i c r o m é t o d o s p a r a

l a d e t e r m i n a c i ó n d e a c e t i l o s , i s o p r o p i l o s e i s o -

p r o p i l i d e n o s , a s í c o m o u n p r o c e d i m i e n t o o r i g i ­

n a l p a r a l a d e t e r m i n a c i ó n d e g r u p o s m e t i l o s u n i ­

d o s a á t o m o s d e c a r b o n o . S u m a m e n t e i n g e n i o s o

e s s u m é t o d o d e m i c r o - h i d r o g e n a c i o n e s q u e h a

r e n d i d o y a s e r v i c i o s i n e s t i m a b l e s e n d i s t i n t o s

c a p í t u l o s d e l a Q u í m i c a o r g á n i c a . A p e s a r d e s u j u v e n t u d , s u r e n o m b r e l l e g ó

a t o d o s l o s p a í s e s d e l m u n d o y a s u l a b o r a t o r i o a c u d i e r o n c o l a b o r a d o r e s d e t o d a s l a s n a c i o n e s , e n t r e l o s q u e h e t e n i d o l a f o r t u n a d e c o n t a r m e L o s q u e l e h e m o s c o n o c i d o d e c e r c a , h e m o s a p r e ­c i a d o e n t r e s u s m u c h a s v i r t u d e s , p o r e n c i m a d e t o d a s , s u g r a n c a p a c i d a d c o m o m a e s t r o , n o s ó l o e n e l t r a b a j o d i a r i o d e l l a b o r a t o r i o , s i n o c o m o e x p o s i t o r b r i l l a n t e y c o m o m a e s t r o d e c á t e d r a . K u h n se d e s t a c a c o m o c o n f e r e n c i a n t e e n t o d a s l a s r e u n i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s : e n l o s C o n g r e s o s d e M a d r i d ( 1 9 3 4 ) y R o m a ( 1 9 3 8 ) , e n s u s C o n ­f e r e n c i a s d e P a r í s y d e L o n d r e s , y e n t o d a s p a r ­t e s d o n d e h a t o m a d o l a p a l a b r a . — F . GIRAL.

Libros H E R R E R A , F . L . , Catálogo alfabético de los nombres

vulgares y científicos de plantas que existen en el Pe­rú. Publ . Univ. Mayor de San Marcos, 303 píigs. L i ­ma, 1939 .

Acuba do aparecer este libro, sumamente, interesante para los botánicos y naturalistas que se ocupen de la flora peruana. E l autor ha efectuado uuu minuciosa rebusca que ha dado por resultado la redacción do una obra quo tiene por antecedentes el catálogo inédito do nombres vulgares botánicos peruanos de José Pavón, cuyo manuscrito se conserva en el Jardín Botánico do Madrid, en el " í n d i c e do los nombres vulgares con in­dicación do los botánicos correspondientes" quo publi­có A . Raimoudi, en sus Elementos do Botánica publi­cados en L i m a en 1857, y otra más reciente titulada " í n d i c e alfabético de las plantas c i t a d a s " que forma parte del Curso do Botánica ( 1 9 1 8 ) dol Dr . L . Antoni-no Alvarado y Dr. Ciro Napango Agüero dirigido a los estudiantes do segunda enseñanza. Como so ve, la obra del Dr . L . Herrera es la primera quo so ocupa do un modo exclusivo do osta importante cuestión.

Los nombres registrados están escrupulosamente re­visados después do un detenido estudio crítico. K l libro va procedido do una parte muy interesante dedicada a l estudio do las exploraciones botánicas quo han te­nido lugar en territorio peruano a partir de la primera do ellas efectuada por los botánicos Hipólito Ruiz y José Pavón, do la que formaron parte el botánico frail­ees Dombey y los dibujantes Isidro Gálvez y José Brúñete. Esta expedición fué ordenada por Carlos III, quo encomendó su organización a don Casimiro Gómez Ortega, director del Jardín Botánico do Migas Calien­tes de Madrid. Los expedicionarios llegaron al Ca­llao en 8 do abril de 1 7 7 8 y efectuaron exploracio­nes diversas durante sus diez años de permanencia has­ta que embarcaron pnra Cádiz en el mismo puerto chi­leno en abril de 1788 . E l autor enumera hasta 9 2 expe­diciones entre las que destacan por su interés histó­rico las de Humboldt, D'Urvil le y Lessonj la del me­nor de los Jussieu; la de L a Condamine, al que so debo la primera descripción del Árbol do ln Quina ; Alcides d 'Orbigny ; Raimondi, y la de Ysorn, durante los años

nuevos 1803 a 1805 , botánico do la llamada expedición del Pacífico, última de las efectuadas por Espaüa en terri­torio americano.

L a obra está escrita con todo cuidado, gran rigor científico y espíritu crítico.—E. H I O J A .

A \ i.k v, G . 8 . ; R. B O U I L L L N N K ; P. B O Y S K N J E N S K N ;

R. U O U T A L ; i '\ K O S L ; V . J . K O N I N Ü S B E R U E R ; N . N I C L -

S K N ; M . J . S I R K S ; C . Z O L L I K O I * E K , Estuttios e investi-¡/aviones sobre las fitohormonas, (Etutles et recherches sur les ph y tohor mones). Inst. Intern. Coop. lutell. X I V + 125 págs. París, 1938.

En octubre de 1937 el Instituto Internacional de Co­operación Intelectual de la Sociedad do Naciones tuvo el acierto do convocar en l'urís a una reunión do con­troversia científica dedícuda a discutir el problema de las fitohormonas en todos sus aspectos: biológicos, quí* micos y agrícolas, invitando para ello en forma per­sonal y restringida a los profesores de todo el mundo especializados en la materia. E l químico español, Dr . Ángel Establicr, jefe del Servicio de reluciónos cien­tíficas del Instituto y encargado de la organización do dicha reunión, ha sabido publicar acertadamente todos los informes y las discusiones subsiguientes pre­sentados con aquella ocasión.

Do la química de las fitohormonas y demás substan­cias do crecimiento de las plantas, so ocupa el Prof . alemán de la Universidad do Utrecht (Holanda), F . K o g l , descubridor de la química de las auxinos. Del reparto de las fitohormonas on los diferentes grupos de plantus se ocupa el Prof. Niels Nielsen de Copenhague. E l Prof. V . J . Koningsborgor (Utrecht) trata las rela­ciones entre lus fitohormonas y el metabolismo. E l Prof. norteamericano G. 8 . Avery (New London) se ocupa profusamente de las relaciones de las fitohormonas con los estimulantes y la irritabilidad de las plantas. E l aspecto biológico del influjo sobra el crecimiento, la división celular y la organogénesis es objeto del infor­me del Prof. R. Bouillonne de la Universidad de Lieja (Bélgica;. E l interesante aspecto del papel quo repre­sentan las fitohormonas en los movimientos do las plan­tas os tratado en forma muy sugestiva por el Prof. da-

85

C I E N C I A

III'-M I*. sen .1 en sen, que actuó rumo presidente de la reunión. La Srlu. Clara Zollikoffcr, ilo la Universi dad de Zurích, se ocupa de la influencia de las hormo-iius unimnles sobre ¡as plantas, y ¡tur ultimo, el Prof. checoslovaco lt. Duatul, de la Universidad de Brno, da un breve resumen de las relucioueH que las fitohormonas presentan entre si.- F . GIHAI. .

D E A l . M K i D A , F . , Mycotogía médica. Estudo das my cases humanas c de sus coyundes. Couipuuhin Mel-lioramieiito de Sno Paulo. 71» paga., 285 figs. Río de •Junoiro, 1939.

Tratado de exposición sistemática y sencilla sobre los hongos parásitos del hombre y las enfermedades que producen. Se divide en 47 capítulos y contiene un ex­tenso resumen bibliográfico y uuu terminología de pala­bras técnicas. I/os temas más salientes que trata son los que siguen:

Reglas y leyes que rigen la nomenclatura botñuicu. Kstudio de los hongos y de sus clusificaciones más co­nocidas. Influencia de los agentes físicos y químicos de la actividad biológica de los hougos. Generalidades sobre técnica mieológica. Aislamiento y estudio de los bongos en los cultivos. Estudio morfológico, citológico y de las formas de reproducción. Micosis en general y su clasificación.

Después do estos capítulos sobre temas generales, M estudian todos los hongos interesantes por separado. Kntre ellos se encuentran los siguientes: Actinoinices y micetonms; Pieomieetos; Aseomicctos; Plectascnlcs; UymnoascáeenH y As|>ergiláccus. Kndomicctos, con estu dio especial de la tricopatía piédriea y sus agentes; la hlastomicosis norteamericana o enfermedad fie Güchrist; el granuloma por con-ídeas o enfermedad de fosadas, y el granuloma pnracoccidioidico, tema este último al que el autor ha dedicado amplios trabajos originales. Itinosporidiosis o enfermedad de tíoeber e histoplasmo-sis o enfermedad de Darling. Cromoinicosis cutáneas y estudio de los géneros Philtaphora, Somodendroides, ¡totrytoides, Hurnwdrndrum y Phialoconydiophora, Spo-rotrichunt, Hcmisjtora, Acremonium, etc.; Micosis pul­monares y tifias eromógenas, entre las que el autor in-eluve los caratos.—!. COSTERO.

w

P E A R S E , A . 8. y otros, fauna de tas cuevas de Yuca­tán. (Fauna of the Caves of Yuwifan). Carnegie Inst. Publ, 304 paga., 8 lAms., 329 figs. Washington, 1038.

Durante el verano de 1936 hizo A. 8. Pearse la ex­ploración de 27 cuevas distribuidas por todo el Estado de Yucatán, cuyo estudio ofrecía un interés muy par­ticular por haber representado un importante papel en el desarrollo de la civilización maya. Como es sabido, en la península yucnteca no hay ríos, hallándose la sola agua potable que los mayas utilizaron, en los cenotes, aguadas y cuevas, ya que si bien existen extensas cié­nagas próximas al litoral son de agua salobre.

Para el naturalista el Yucatán constituye una región cársica de gran interés, como lo han hecho ver los re­sultados de la exploración de Penrso que reseña en este libro, en el (pie además colaboran veintitrés espe­cialistas en el estudio de diferentes grupos de anima­les y plantas.

Comienza con un resumen de Pearse sobre las con­diciones de vida en las cuevas, donde coordina y pasa rápida revista n lo que se sabe do estns cuestiones, para ocuparse seguidamente del estudio especial de las cuevas del Yucatán, reseñando su aspecto, condiciones

do vida, fauna, origen de los animales cavernícolas que en ellas viven, efectos del aislamiento y relaciones de las cuevas del Yucatán con la civilización maya.

I*as cuevas do esta región son, por lo general, do tipo irregular y galeríus reticuladus; con gran fre­cuencia, sobre todo en la zona de Mérida, están en conexión con manantiales o fuentes que en ellas nacen a una profundidad de 6 a 20 metros.

Los materiales recogidos son estudiados por los si­guientes especialistas: F . A . Wolf : Hongos; L . II. Jlviunn: Planarias terrestres; II. W. Btuuknrd: T i v mutodes y Cestodes (parásitos de murciélagos, reptiles y peces) ; B . G. ChUwood: Nenuitodos; J . Percy Moore: Sanguijuelas; U . E . Picford: Lombrices de tierra; R V . Chambcrlin y W. Ivie: Pedipulpos, Escorpiones y Riciuúlidos; J . C . Chambcrlin: Falsos escorpiones; R. V. Chambcrlin y W. Ivie: Araneidos; G . W . Wharton: Acaros; C. B . Wilson: Copépodos; N . C. Furtos: Os trácodos; E . P . OrenBer: Malacostráceos; R. V. Cham­bcrlin: Diplópodos; II. B . Mil ls : Colémbolos; T . H . Hubbel: Grílidos; X . Banks: U n mirmeleóntido nuevo (Neuróptero); A . 8. I'earse: Insectos; W. M . Wheeler: Hormigas; J . llequuert y \ V . J . Clench: Mu luscos; C. L . Hubbs: Peces; H . T . Gaige: Algunos reptiles, y ter­mina con una breve euumeracióu de Aves y Mamífe­ros, estos últimos determinados por l i . Kiellogg,

La exploración lia proporcionado en conjunto unas 3(10 especies do unimnles, de las quo BOU consideradas como verdaderos troglobios tan sólo unas 30; como tro-glófilos unas 00, y el resto como trogloxenos. E n con­junto son descritas como nuevas 78 especies y 19 gé­neros, destacando entre los hallazgos más interesan­tes dos nuevos peces ciegos, correspondientes a géne­ros no conocidos: el Typhlias, próximo a las Stygicola, y el Pluto infernalis, del grupo do los Himbránquidos, notabilísimo por su cuerpo filiforme de 32 centímetros, totalmente desprovisto de ojos y con abertura branquial transversa, en lo que principalmente difiere del único Bimbrúnqnido cavernícola que se conocía (Typhlosyn-branchus ftoucíi) y que procede de África.

Los troglobios del Yucatán que ofrocen más adapta­ciones a la vida subterránea son, aparte de los peces indicados, algunas quisquillas, cochinillas de humedad, ciempiés, arañas, colémbolos, grílidos y hormigas. Pero no existen coleópteros cavernícolas especializados, como es frecuente encontrar en las cuevus de la América del Xorte y de Europa. Los animales troglobios acuá­ticos son, según Creaser, de origen marino.—C. B O L Í V A R P l E I - T A I N .

B R I M I . E Y , C. 8., Los insectos de la Carolina del Nor­te. (The Insccts of North Carolina. Bcing a List of the Insects of North Carolina and their cióse relations). North Carol. Dep. Agr. . Div. Eut . , 500 págs. Ra-leigh, N . C , 1938.

Son escasas las naciones o Estados en (pie se ha he­cho un inventario general de su fauna entomológica. Kn América tan sólo en los Estados Unidos existen lis­tas de esto tipo relativas a Nueva Jersey, a Nuova York y, en parte, n Conneeticut. Ltt presente obra es ni catálogo de los Artrópodos i l Carolina del Norte, hecho a baso do los ficheros de la División Entomo­lógica del Departamento de Agricultura de dicho Es­tado, comenzados a preparar desde principios de siglo por Kranklin Shermun, J r . , quien se ocupó de ellos has­ta 1925. A él le corresponde, principalmente, el valor y crédito de eBta obra, según el autor, que también

3 6

C I E N C I A

pertenece desde 1919 al servicio entomológico indicado, habiéndose ocupado en esta labor desde entonces.

Los datos estadísticos contenidos en este libro nos hacen ver que la fauna do Artrópodos .de la Carolina del Norte so eleva a un total de 10 537 especies, de las que 9619 son Insectos, y de ellos 2 959 son Coleópteros, 1 738 Dípteros, etc., y así en orden decreciente hnsta el grupo que tiene una representación mas reducida, que es el de los Termes o Isópteros, con sólo tres espe­cies. Los Artrópodos no insertos representan un total de 818 especies.

E s interesante comparar las cifras dadas con las correspondientes a l total de la fauna de dicho Estado que se eleva a 12 628 especies, apreciándose que los in­sectos constituyen las 3/4 partes del número de espe­cies do animales do dicho región.

Comparando las faunas entomológicas de Nueva York y Carolina del Norte se observa que ésta es más redu­cida (16 124 y 10 218 especies, respectivamente), pero en cambio es bastante más abundante en determinados ordenes, tales como los Ortópteros, Efomerópteros y Mn-lÓfngOS.—C. B O L Í V A R PlKLTAIX.

I Z Q U I E R D O , J . J . , AnMixis experimental de los fenó­menos fisiolóffieos fundamentales, (luía para un curso de Fisiolof/ia general dé laboratorio. E d . Ciencia, 334 págs., 73 figs. y 13 tablas. México, 1939.

Con el propósito de fomentar las actividades de F i ­siología como medio de adquisición do conocimientos y de aprendizaje del método científico de investigación, «1 Prof . J . J . Izquierdo ha escrito un libro que encie­rra la experiencia de muchos años como .profesor de Fisiología en la Escuela Médico Mil i tar y en la Facul ­tad de Medicina de México. Fundado en hi idea de que 1« aplicación do los métodos físicos y químicos ni estu­dio de los fenómenos generales ha alcanzado ya sufi­ciente desarrollo, el autor, en vez de tomar como pun­tos de referencia los tipos de células descritas por los histólogos, divide su obra de acuerdo con las diferentes categorías de fenómenos elementales. Además, en lugar de limitarse en sus experime/ifos n emplear células ais­ladas, recurre con frecuencia ni empleo de células aso­ciadas en tejidos.

E n la Sección T del libro se estudia la arquitectura fundamental de las células, indicando las técnicas más convenientes para demostrar los aspectos morfológicos de lns células vivientes, tanto vegetales como anima­les. L a Sección I T se ocupa del estudio de algunos fe­nómenos físicos indispensables para comprender ln f i ­siología celular: Difusión, con estudio de su velocidad, ya sea en el seno del agua, entre disolventes distintos o a través de membranas. Presión osmótica. Propieda­des generales de las soluciones, como su conductividad eléctrica y concentración de iones hidrógeno. Estos fe­nómenos se estudian experimentalmente también en las células vivas.

B n la Sección I I I so estudian distintos aspectos del estado coloidal, primero .en líquidos orgánicos y luego in vivo, partiendo de células en estado normal y artif i ­cialmente alteradas. L a Sección I V comprende el estu­dio de las interfases, con análisis de la tensión super­ficial en condiciones estáticas y dinámicas, y sus con­secuencias en las células, como las corrientes intraee-lulares, la ingestión de partículas y los movimientos amiboideos. E n esta sección se estudia también la ad­sorción y sus efectos sobre la velocidad de sedimenta­ción y las reacciones químJens, la adsorción de Iones

de importancia fisiológica, la adsorción de colorantes, ios potenciales biociectncos en órganos vegetales y en tejidos animales, y los fenómenos producidos en ios tejidos por el paso de corrientes eléctricas.

L a Sección V se ocupa del equilibrio químico y de los fenómenos cinéticos, estudiándose las reacciones rever­sibles, los encimas más importantes y las acciones de oxidación y reducción. L n Sección V I se ocupn de los fenómenos de excitabilidad, con indicaciones técnicas muy precisas para el empleo del método gráfico. Y ]a Sección V I I comprende el análisis del movimiento ci ­liar y del movimiento muscular.

E l libro va seguido de instrucciones precisas para ln práctica de los métodos indicados en los capítulos especiales, tales como el manejo de lns balanzas de pre­cisión, la determinación de medidas volumétricas, la titulación de las soluciones y la preparación de lo» prin­cipales reactivos. Numerosas instrucciones complemen­tarias hacen de gran utilidad práctica el libro para el principiante, que hallará en él resueltos acertadamente todos los problemas técnicos que se plantean a diario en el laboratorio.—I. C O S T E R O .

L K V I N , E . . , El volumen de la sanare circulante. E l Ateneo. 294 págs. Rosario, Rep. Arg . , 1938.

Esta obra contiene los métodos para valorar el volu­men de la. sangre cireulnnte y las principales alteracio­nes que sufro este valor en los estados normales y en los procesos patológicos. Se trata con atención especial el shock traumático, el colapso, las enfermedades de la sangre, los estados infecciosos, las enfermedades del aparato icspiratorio, las del riñon y las curdiopatías. E n todos los capítulos del libro so exterioriza la am­plia experiencia personal del autor en un tema tan poco difundido entre los médicos prácticos como el de ln determinación del volnmen sanguíneo.—I. C O H T K R O .

A R M A N » T ' U O N , V . , El tórax quirúrfjico. E d . Cien tífica del Sindicato Médico del Uruguay. 415 págs. Montevideo, 1988.

Este libro estudia con singular acierto temas tan importantes en la cirugía del tórax como las pleure­sías purulentas, los quistes congénitos del pulmón, las lironquiectnsias, los abscesos del pulmón, la tuberculo­sis pulmonnr con sus diferentes tratamientos quirúrgi­cos, los quistes hidntídicos, los tumores del mediastino y el cáncer del pulmón.—I. C O S T E R O .

L I T T K R , M . y M . W E X S R L B L A T T , Tratado de Neuralo-fría. E l Ateneo. 116.'» pág»., 746 figs, Buenos Aires, 1039.

E l libro consta de dos partes: una general, que com­prendo el estudio semiológico del sistema nervioso, y otra especial, dedicada a los principales síndromes y en­fermedades. L a terapéutica recomendada en cada caso es ln más moderan hasta la fecha, lo quo confiero espe­cial importancia al libro, que está escrito con método y claridad, sin dudn pensando en los estudiantes y mé­dicos jóvenes. L n impresión está muy cuidada.—I. C O R -TWtO-

C O N C A N N O N C. C. y J . N . T A Y L O K . Subatancias quí­micas oraánicas xintéticax. (Synthetic organic Chemi­cals). V. H. (íov. Print. Of f . I V + 164 pftgs. Woshington, 1938. 0.20 (dólares).

E l Departamento de Comercio de los Estados Unidos ha tenido el nriertn de reunlT rn nn fnfleto nns «m-

87

C I E N C I A

p l i a información r e l a t i v a a producción, diatribución y mov imiento comerc ia l en su consumo in te r i o r , i m p o r t a ­ción y exportación do los productos químicos orgánicos sintéticos, en todos los países d e l mundo, con ob jeto de f a c i l i t a r nuevos mercados a l a i n d u s t r i a norteamer ica ­n a . S o n de e x t r a o r d i n a r i o v a l o r las tab las de impor ­tación de estos productos en todos los pníses donde se expresa e l peso, e l valor en m o n e d a y l a procedencia de los d i s t in tos países. E l f o l l e to recoge p r i n c i p a l m e n t e

datos sobre productos extraídos de l alquitrán de h u l l a (co lorantes , medicamentos , productos intermedios , etc . ) , y productos alifáticos (alcoholes, a ldehidos , cetonos, ácidos, etc.) siendo de lamentar que no h a y a n recogido también los datos re lat ivos a l a g r a n v a r i e d a d de pro­ductos sintéticos que hoy día se obtienen de l petróleo y de sus derivados . N o obstante, e l fo l leto puede ser de g r a n u t i l i d a d para comerciantes e industr ia les que tengan relación con los productos químicos orgánicos sintéticos.—F. G i R A L .

Revista de revistas B O T Á N I C A

Observaciones cuantitativa» acerca de la vegetación de sargazo* pelágica del Atlántico Norte-Occidental.— P A R R , A . E . — C u a n t i t a i i v e observations on the pelagic Sargasxum vegetation of the Western Norih Atlantic. — B o í l . B i n g h . Occnnogr . C o l l . , V I , 94 págs. 3 0 f igs . N e w H n v e n , C o n n . , 1939 .

E l pro fesor A l b e r t E i d e P a r r , de l B i n g h a m Océano-g r a p h i c L a b o r a t o r y , recoge y resume en este t r a b a j o u n a serie de interesantes observaciones rea l i zadas en e l Atlántico a p a r t i r do 1933 hasta a b r i l de 1938, y que fueron efectuadas en una extensn zona comprendida en* tre el C a b o C o d , B o r m u d a s , Pequeñas A n t i l l a s , M a r C a r i b e , Grandes A n t i l l a s , G o l f o de México , F l o r i d a y costa o r i e n t a l de América hasta e l cabo c itado más a r r i b a , en un recorr ido t o t a l de cerca de 7 0O0 m i l l a s náuticas, durante e l cua l se recogió u n a c a n t i d a d de nlgns pelágicas que excede do 4 7 0 0 l i b ras .

E n sus observaciones demuestra l a escasa penetración en p r o f u n d i d a d de los sargazos , que quedan l i m i t a d o s a las zonas m a r i n a s más super f i c ia l es . E n n n m i n u ­cioso estudio e l autor a b o r d a e l p rob lema de l a taxo ­nomía y sistemática de las especies pelágicas de l gé­nero Sargassum, l legando a l a conclusión probablo de que se t r a t a de l 8. natans y 8. fluitans, dentro de los cuales establece series de f o rmas que d i s t ingue con nú­meros romanos—8. natans ( I - I X ) y 8. fluitans ( I - X ) — que a t r i b u y e a fenómenos de variación relacionados con l a v i d a pelágica más que a especies taxonómicas d i s ­t i n t a s . E n el t r a b a j o se c i t a u n e j e m p l a r fértil adhe­r i d o a un trozo do leño, probablemente una raíz de m a n g l a r , qne no puede ser d i f e renc iado d e l 8. fluitans pelágico .

D a diversas gráficas referentes a l a distribución c u a n t i t a t i v a de las algas pelágicas en l a s d i s t in tas zonas mar inas estudiadas , y saca a lgunas conclusiones interesantes acerca de l a circulación m a r i n a de l a zona invad ida por las a lgas basándose en l a distribución de éstas. E n e l t r a b a j o se d iscuten y comentan los límite» a t r i b u i d o s a l M a r de los Sargazos .

L a s f luctuaciones de los dos t i p o s de a lgas pelágicas predominantes ( 5 . natans I y 8. fluitans III) son exa­m i n a d a s por e l autor .

M e d i a n t e un a r t i f i c i o matemático se t r a t a de demos­t r a r qne no es posible pensar en u n o r i g e n bentónico capas de renovar anualmente l a vegetación planctónica de a l g a s , y a que l a duración d e l estado pelágico de l a s p l a n t a s Ind iv idua lmente hay que ca lcu lar lo p o r lo menos en décadas .—E. R I O J A .

Z O O L O G Í A

La pesca en el Brasil.—VILLAR, F . — B o l . U n i o n P a n a m . , L X X I V , 81-36 , I gráf . W a s h i n g t o n , 1940.

E l a u t o r pone de rel ieve l a i m p o r t a n c i a que l a pesca

ha tenido en t oda época en l a economfa del B r a s i l y su i n f l u e n c i a en el emplazamiento de l os p r i m i t i v o s núcleos de población l i t ora les , or igen de l a a c t u a l dis­tribución de los núcleos urbanos , c i r c u n s t a n c i a que hizo nacer en los brasileños su gusto por e l m a r y por l a explotación do sus r iquezas, tendenc ia a l a que, s in d u d a , contribuyó e l hecho de que l a selva se presenta host i l a toda penetración h u m a n a . D e d i c a el artículo un breve recuerdo a l a certera visión del gran p a t r i o t a José B o n i f a c i o de A n d r a d e e S i l v o , que señaló l a enor­me i m p o r t a n c i a que para l a v i d a del país tenían las r iquezas considerables de los mares que bañaban sus costas, p a r a pasar a considerar los pr imeros t raba jos efectuados en 1912 por el gobierno brasileño, con ob­je to de reg lamentar l a pesca y que se concretan en 1918 a l des t inar el crucero " J o s é B o n i f a c i o " que, en un recorr ido efectuado durante los años de 1919 a 1923 a l o l a rgo de l a costa desde el A m a z o n a s a Chuy , esta­bleció co lonias pesqueras c u y a organización es muy inte­resante. C a d a una de éstas consta de 150 pescadores regidos por u n a j u n t a de tres miembros , elegidos de­mocráticamente por un período de cuatro años, en l a que in terv iene , además, un capataz , representante del M i n i s t e r i o de M a r i n a de l a Nación, encargado de hacer c u m p l i r las leyes pesqueras. D i c h a s co lonias f o r m a n núcleos socinles que se in tegran en federaciones reg io ­nales , a las que concurren representantes de e l las , y éstns, a su vez , const i tuyen l a Confederación general de Pescadores de l B r a s i l , que func i ona ba jo l a a u t o r i ­dad f edera l que está encargada de los serv ic ios de pesca de Río de J a n e i r o . E n 1938 existían y a 3 6 4 colonias a g r u p a d a s en 18 federaciones ; en ellas func ionaban 376 escuelas en las que recibían enseñanza 14 568 n i ­ños. L n i m p o r t a n c i a de esta organización se debe a l deseo de d i s m i n u i r , in tens i f i cando l a producción nac io ­n a l , l a importación de pescado ex t ran jero que aun se efectúa en e l B r a s i l , no obstante l a r iqueza de sus costas.

E l artículo está i lus t rado con u n a gráf i ca en que se resumen los datos referentes a l a cant idad de pes­cado reg i s t rado por e l Depósito F e d e r a l de Pesca de R ío de J a n e i r o desde 1934 a j u l i o de 1939 y su va lor en reis.

P o r último se da cuenta de los t r a b a j o s real izados p a r a establecer v a r i a s estaciones de p i s c i c u l t u r a , de l a labor desarro l lada por las que y a f u n c i o n a n , de l a i n i ­c i a t i v a de crear una E s c u e l a P r o f e s i o n a l de Pesca en el E s t a d o de Río de J a n e i r o y de las invest igaciones em­p r e n d i d a s por l a Comisión Técnica de P i s c i c u l t u r a . — E . R I O J A .

Estudios Anelidológicos.—7. Observaciones acerca de varias formas larvarias y postlarvarias pelágicas de Spionidac procedentes de Acapulco, con descripción de

3 8

C I E N C I A

una especie nueva del género Polydora.—RIOJA, E . — A n . Inst. Biol . , X , 297-311, 31 figs. México, 1939.

N o pudicndo determinar el género a que pertenece, por ser muy jóvenes los ejemplares estudiados, hace una minuciosa descripción de la larva de un espiónido recogida en el puerto de Acapulco a mediados del mea de julio de 1939, aportando gran cnntidnd de observa-cionea y dibujos sobre au morfología.

Describe asimismo, con igual cantidad de detalles, diversos estados poatlarvarioa de Aonides sp., Polydora ap., P . tricuspa Hartman y P . heterochaeta n. sp-, esta­bleciendo las relaciones sistemáticas entre estas dos úl-timaa eapeciea y dando una clave de laa formas de la aección tricuspa.

E s de notar que la pigmentación de las larvas de eata sección, descrita por Hartman como "manchas obscu­r a s " aimplemente, ha aido estudiada con más detalle por el autor, comprobando que tales manchna, vistas con mayor aumento, ae resuelven en tetradas de croma-tóforos, de cuerpo piriforme, con las partes aguzadas próximas entre sí y lns regiones distules ramificadas en arborescencias dendríticas varicosas, que están al-tuadaa a lo largo do ln linea media dorsal, correspon­diendo a dos segmentos sucesivos, y separando sus vérti­ces el surco intersegmentnl. — D. P E L A E Z .

E N T O M O L O G Í A

Revisión de los Eumastacinae del Nuevo Mundo.—REHN, J . A . G . and .T. W . H . R E H N , A Review of the New World Eumastacinae (Orthopterat Acrididae).—Pnrt I. Proe. Acnd. Nat. S e , X C 1 , 165-200, 3 loma. Filndelfin, 1939.

Los Eumnstáeidos de loa Estados Unidos han aido estudiodoa por Rehn y Hebnrd, y loa que se encuentran al sur del istmo de Tehunntepec, por los autores de la presente memorin, la cual esté restringida a loa que han aido hallados en México y en la República Dominicana.

Se da un cuadro do los cuatro grupos de Eumnatncl-dos neogéicoa que los autores reconocen: Teicophrves, EumaBtacea, Espngnolae y Episacti . Del primero de ellos BO describe el nuevo género Cadomastax (C. robert-ai), do Acapulco, y ao redeacribe el Tcicophrys, del que ae incluyen dos nuevas especies: strigilccula, de Onxaca. e inopinata de loa Estados de Puebla, y Onxaca.

Del grupo Eapagnolao ae describo la Espagnola dar-lingtoni.

De los Epiaocti so da una clave de géneros y ae describo uno nuevo: Antillacris (A. explieatrix) de la República Dominicana. — C . B O L Í V A R P I E L T A I N .

Sinopsis del orden Zoráptcra, con notas sobre la bio­logía de Zorotypus hubbardi Caudcll.—GITRNEY, A . B . , A Synopsis of the order Zoraptera, with notes on the Biology of Zorotypus hubbardi Caudell.—Proc. E n t . Soc , X L , 57-87, 4 lema. Washington, 1938.

Para la redacción de este trabajo el autor ha dispues­to de 9 de las 16 eapeciea conocidna de cate interesante orden de insectos, que forman parte de laa coleccionea del Museo Nacional norteamericano.

Comienza por precianr las característicos de los Zo-rápteros, tanto de las formas adultaa ápteras como de laa aladas, y da seguidamente una clave de especies de Zorotypus, utilizando como principales caracteres la for­ma de los cercos, la armadura de espinas de los fémures posteriores, las proporciones comparadas de los artejos 2o y 3o de laa antenaa y laa particulnridadea de los últimoa aegmentoa abdominalea. Describe minuciosa­mente loa aparatos genitales masculinos de cinco espe­cies, encontrando en ellos diferencias específicas de

importancia, seguramente las más valioaaa para su dis­tinción.

Como nuevas, describe los Zorotypus shannoni de Matto Groaso (Brasil) , cramptoni de Mixco (Guatema­la ) , barberi de la Iala de loa Cocoa (coata del Pacífico de América Central) y philippinensis, de Saravia ( F i ­lipinas), y aeñala numerosos datos biológicos de Z. hub­bardi Caudcll, del que ademña da a conocer las particu­laridades del tubo digestivo y do los aparatos genitales de ambos sexos.

Se ocupa del género Menonia descrito por George como correspondiendo a cate orden, pero que en opinión del autor no perteneco a él y más bien deberá ser con­siderado como una larva de Grílido.

Revisa cuidadosamente, por último, las relaciones filo-genéticas do los Zorápteros, que presentan a juicio del autor más afinidades con IOB insectos del grupo Corroden-tes que con los del conjunto ortopteroideo.

Termina con una relación completa de cuantas obras se han publicado sobre cate intereaante orden de inser­t o s . — C. B O L Í V A R P I E L T A I N .

E N T O M O L O G Í A M E D I C A Nueva» observaciones (1938) sobre lo» Anopheles de

Nuevo México.—BARRER, M . A . , Further observation» (1038) on the Anopheles of New México.—Amer. Journ. Trop. Med., X I X , 345-356. Bnltimore, 1939.

Las observaciones realizadas durante el verano de 1938 en el Norte de Nuevo México (Río Arriba y Santa F e ) y al Sur en Chaves, Eddy, Lea y Lincoln, junto con algunas heehna en Texaa por debajo de E l Paso y en laa eerennína de Rignal Penk, han aido eondensodas en este trabajo que es una aportación complementaria do la comunicación que hicieron en 1933 Barber y For -brich (Publ . Health Dep. TJ. S. Trens. Dep.) , y que resu­mía los resultados de su campaña 1920-1931,

E n su primer capítulo: "Especies do Anopheles, su distribución y relaciones con el paludismo" , añade a laa capocics ya observodas (A. pseudopunctipennis, pune-tipennis y maeulipennit) una máa, A. crucians, encon­trada en Artesia, Nuevo México, en lns cumbres do las Montañas Rocosas, y quo vive en asociación con pseudo­punctipennis. Reseña las condiciones biológicos en que fueron encontradas las distintas especies, da un cuadro de su distribución geográfica basado en el estudio de 2 044 ejemplares y hoce notar que la invasión de macu-Upenni» hacia el Sudeste de Nuevo México es un pro­blema do gran importancia, creyendo muy conveniente el que se tomen las medidas necesarias pora evitar su progresivo avance.

Hoce varias consideraciones morfológicas y biológi­cas sobre las especies do Anopheles estudiadas en un se­gundo capítulo titulado: " C i e r t a s características de las especies de Anopheles de Nuevo México y BU varia­b i l i d a d " y, por último, en un apéndice, da una lista de los culicinos encontrados durante sus trabajos del verano y otoño de 1938, reseñando quince especies (cua­tro Culex, tres Theobaldia, una Vranotaenia, aels A'édes y una Psorophora). — D. P E L A E Z .

Vn nuevo Phlebotomu» (Insecta, Diptera, Fam. Psychodidae) procedente de Texas, E. V. A.—Dampf, A . , — A n . Ese. Nac. Cieñe. Biol . , I, 119-123, lama. 22-25. México, 1938.

Comprende la descripción del Phtebotomus texanus, nueva especie descubierta por E . V . Walter, cerca de San Antonio (Texas) en un nido de la hormiga arriera Atta texana. Los tipos pertenecen al Museo de Was­hington. — C. B O L Í V A R P I E L T A I N .

C I E N C I A

Datos acerca del "A. Pseudopunvtipennis" y de un "Anopheles" nuevo de California.—VARGAS, L . , Medici­na, X I X , 356-362. México, 1939.

Estudia la amplia distribución de Anopheles pseudo-punctipennis, especie americana, que desde México se extiende hasta la Argentina, y las variaciones que pre­senta, tanto en los adultos (coloración de escamas alares, constitución del mesosoma, etc.) como en las larvas, puestas y hueveeillos, y señala, el porcentaje de hembras observadas que ovaron on Ouernavaca (Morelos, Méxi­co) en abril-julio de 1938.

So ocupa del huevo de jHtcudopunclipcnnis, com­parando los datos en Panamá, por Kozebooin, y por Herms-Proeborn en California, con los de Cuernavaca, y llama la atención sobre un Anophclcs californiano, especie sin importancia en la distribución del paludis­mo, a la que propone llamar boydi, que ha estado con­fundida con pseudopunctipennis y de la que siendo los adultos fácilmente confundibles entre sf, se diferencia marcadamente por los caracteres de los huevos, que en la nueva especie presentan los compartimientos de los flotadores colocados a todo lo largo del huevo, sepa­rando la cara dorsal aplanada de la ventral convexa, y que además carecen de collar alrededor de su extremo delgado. Los huevos de boydi fueron descritos prime­ramente por Herms y Frost en 1932.

Termina con una clave para los cinco Anopheles de California establecida exclusivamente sobre caracteres de los huevos. — C. B O L I V A R P I K L T A I N .

Aiiofclismo sin malaria en México.—VARUAS L . , Medi­cina, X I X , 334-339. México, 1039.

Reseña la ausencia total de casos clínicos de paludis­mo en Vil la de Ocoyoaeac (Estado de México), pese a la extraordinaria abundancia de Anopheles, y hace una discusión que tiende n fijar la denominación correc­ta que deberán llevar los Anopheles mexicanos incluidos bajo el nombre de A. maculipennis Meiger, llegando a la conclusión de que la forma californiann es el A.occi-dentalis Dyar y Knab (1906), considerado por Freeborn (1926) como el más peligroso transmisor del paludismo en California, aunque en México no pnrece corresponderle un napcl tan importante, y la forma meridional corres­ponde n la especie A. aztecus (Hoffin. 1935) y Vargas (3939).

Añade un cuadro de caracteres diferenciales entre A. occidcntalis Dynr y K n a b y A. aztecus (Iloffm.) ríe huevos, larvas y adultos, y describe esta última especio, reseñando sus diferencias con las más próximas y anotan­do su distribución geográfica en México y Estados Unidos. — D. P E L Á I S ,

Nota acerca de la alimentación de las larvas peque­ñas de Triatoma (Hcmíptorn, Trintomidae) .—HorrMAN, C. C , An . Inst. Biol . , X , 343-346. México, 1939.

Resume el autor las observaciones hechas hasta el día sobre lo alimentación de los triatonuis y habla de una cntomofngia regular y bien establecida, descubierta por él que llevan a cabo las larvas jóvenes de diversos tria-tominos caseros con los escorpiones que comparten sus guaridas en las regiones occidentales de México.

Para ver hasta qué grado podían llegar on su desa­rrollo los pequeños trintomns succionando solamente alacranes, ha realizado experimeutos en serie con lar­vas recién nacidas de Triatoma phyllosnma Burm- y Centruroidcs limpidus Hmpidus Karsch del Estado de Guerrero, viendo que tan sólo resultan algo retardadas los ¿nudas aunque el desarrollo podría considerarse como

n o r m a l — U P K L X F Z . - ; . . . R : , . - \ / : v . ¿

Estudios sobre repelentes para mosquitos picadores.— M A C N A Y , C. G. , Studies on repcllents fot biting flics. — C a n . Ent . , L X X I , 38-44. Guelph, 1939.

Después de unos ensayos previos con todas las subs­tancias que encontró citadas en diferentes trabajos co­mo repelentes para los mosquitos, durante el transcurso de los cuales fué eliminando las de menor eficacia, el autor, experimentando sobre sí mismo IOB efectos dé los distintos productos y tomando cuidadosamente los datos eoncernientes a la fecha, hora, temperatura, hu­medad, vientos, nubosidad, etc., durante el tiempo de las pruebas, ha formado una tabla en que aparecen treinta y nueve substancias ensayadas y sus resultados.

De estos datos se desprende que el extracto do Py-rcthrum es el más potente de todos,, ya que, como pro­medio del tiempo quo tardan en picar los mosquitos después de una aplicación obtiene el autor 278 minu­tos, habiendo realizudo experimentos en muy distintas épocas y en condiciones muy diferentes.

L a fórmula quo recomienda como más eficaz es: Aceite de Thi/mus Vi onza. Extracto roncentriidn de 1'i/rethruni

en aceite mineral (Vi libra de flore» do Pf/rethrum por onza). 1 .,

Aceite de ricino 2 n 3 onías. Esta mezcla ha sido empleada recientemente on varios

puntos del Canadá contra diferentes mosquitos y resultó verdaderamente protectora durante un período variable entre tres y cinco horas.

Las distintas esencias de Thymus y Geranium parecen ser también muy eficaces, lo mismo que el aldehido cinnámico y el cresol, aunque estas dos últimas subs­tancias producen lesiones cutáneas de importancia si se aplican en concentraciones determinadas. E l solicilnto do fenilo, el laurel, la esencia de pino, la esencia de clavo y la citronela, nunque no tienen el poder repelente de los anteriormente indicados, son también de efectos bastante duraderos, mientras el citrnl, aceite de cedro, naranja amarga, acetato de geranilo y otros, nunque indudablemente protegen, lo hacen durante un período muy corto.

Los experimentos fueron llevados n cabo durante los meses de junio a julio de 1937 en terrenos de bosque próximos n corrientes o estancamientos de agua, per­teneciendo a diversas especies de A'édes la mayoría de los mosquitos observados. — D . P F . L A E Z .

Investigaciones epidemiológicas sobre la enfermedad de C. Chagas en México. Redúvidos vectores. Animales reservónos de virus. Casos humanas.—BRI'MPT,E., L . M A Z -ZOTTI . L . C. B R I ' M P T , Enqvétcs •püle'miolagiques sur la maladic de C. Chagas au Mexique. Réduvidés vecteurs. Animaux réservoirs de virus. Cas humains.—Ann. Paras., X V I I , 299-312, 5 láms., 1 f ig . París, 1939.

Resumen de las investigaciones efectuadas por los au­tores desde 1932 en diversas regiones de México que de­muestran que la enfermedad de Chagas, aunque benigna, está probablemente bastante extendida on el poís.

Se indica los diversos artrópodos en los que el Try-panosoma cruzi puedo terminar su evolución, hnciendo ver su gTan ubicuidad parasitaria, y se señala quo 26, de las 70 especies de redúvidos hematófagos que viven en América, han sido halladas infectadas, y cuatro más han podido serlo experimental mente.

A continuación dan la lista de los triatomhios halla­dos en México, y señalan la frecuencia de su infección. Después se ocupan de los animales que sirven como reservónos de virus, entre los que figuran los armadillos y otros muchos mamíferos, indicando cuáles han sido encontrados en México,,. . : . : . . . . .

40

C I E N C I A

Por último, hacen untar que si bien la frecuencia en México de numerosos tríutomn» portadores del T. rruci no permitía nfirmur la existencia do la infección humana, ha sido establecida la virulencia de los parási­tos de los red n vidas, por una parte por Mnzzotti que, utilizando el xenodiugnóstico, ha descubierto dos casos de enfermedad de Chugns en las minas de E l Carinen (Onxaca), y por otra parte por uu caso accidental de la misma ocurrido en I'uris a una de las colaboradoras del Dr . Rrumpt, que recibió en un ojo el contenido in­testina) de un Triatoma pallulipcnnis, recogido en nidos del roedor Ncutama alleni, a algunos kilómetros de lits más próximas viviendas. Este cuso es, a juicio de los autores, de un particular interés porque hace ver la adaptación inmediata al hombre de un virus que desde milenios pasaba de los triatomas a los roedores y desde éstos a los triatomas. — C. B O L Í V A R P I K I . T A I N .

M I O R O R G A N I S M O S

fíotriomicosis. Relación ele dos cano» de granuloma i» t ra-abdominal. — K I M M K I . K T I K L , P. y P. W . O D K N ,

Botryomycosi*. Report of two casen of intra-abdominal granuloma. - A r e h . Pathol. , X X V I I , 313. Chicago, 1031».

L a botriomicosis, tan frecuente en la práctica vete­rinaria después de la castración de caballos, es rara en el hombre, donde sólo son conocidos seis casos, cinco ile Herger y el otro de l 'liiut. Los granos se reconocen por su membrana hiner 1 ringentc. La lesión se favorece con la presencia de cuerpos extraños en el hombre, co­mo huesos di' pescado y secuestros óseos. Mugrón da gran importancia a la presencia de estafilococos, a los que cree responsables de la lesión. — I. ÜOSTKRO.

Química de los H/iitlos de los bnciUis tuberculosos.— LVII. Los ácidos micólicos de la cutícula cérea del ba­cilo de la tuberculosis aviar. — A N D K R H O X , K . J . y M . M . C H R I O H T C N , The Vlumistry of thc Lipids of Tubercle Hacilli.—LVIl. Thc Mycolic acide of thc Avian Tu­bercle Ilacillus rVaa. — J. hiol . Chem., C X X I X , fi7. B a l timore, 11)30.

líesumen algunos resultados, publicados en trabajos anteriores, referentes al ácitUí micólico y al ácido m¡có­lico bovino, procedentes, respectivamente, de la cera del bacilo tuberculoso humano y de la del bacilo tubercu­loso bovino, y a los productos de pirólisis de estos hidroxi-ácidos grasos; el ácido ii-exacoHanoico, volátil, y un residuo, neutro, no volátil, casi incoloro. Continúan las investigaciones acerca de lu composición química de la substancia cérea, procedente del bncilo do la tubercu­losis aviar, que consiste, tnmbiéii, en hidroxiácidos de elevado peso molecular, que se pueden separar en dos fracciones: ácido céreo B , y ácido céreo B , . Los dos ácidos, a diferencia del ácido micólico, no tienen nin­gún grupo metoxilo. Calentando el ácido céreo aviar B A a 280-1300° y a I inm. de presión, destila un pro­ducto incoloro «pie no es el ácido u-exacosanoieo romo en la pirólisis del ácido micólico, sino el ácido n tetra-coHaiioieo, C S I 11,* O, , y queda uu residuo, un volátil, casi incoloro; proponen el nombre de Acido fiínicáUcn aviar, para este ácido céreo. En la pirólisis del ácido céreo aviar B, , destila el Acido pcutaeosniíoico, C ^ I I J U O , , y queda, también, un residuo no volátil, casi incoloro; proponen para este ácido céreo B „ el nombro do ácido a-micólico aviar. De los vil lores de carbono e hidró­

geno de estos ácidos, se deilujo primeramente pura el neldo «-micólico aviar la fórmula ('» O, y para el ae. [V micólico aviar, l ' w II,-, O a ¡ pero en el caso ácido «-micólico, no está de acuerdo la fórmula dada con el valor del peso molecular obtenido fui valoración. N o se tiene todavía idea de la estructura de los diversos ácidos micólicos.— (Departamento de Química. Yalo Pniversity, New Jlavcu). — A . BOIX.

M E T A B O L I S M O Y A U M E N T A C I Ó N

Necesidad imprescindible de la valina en la dula.— IÍOSK, W . C. y 8. I I . KePHTWN, The dictar y indispeu-sability of valine. — J. biol. Cbein., C X X V H , «77. Rnl-timore, 1930.

( uní limando sus estudios sobre los aminoácidos in­dispensables en lu alimentación, demuestran que la va-lina es un componente imprescindible en la dieta. Las ratas son incapaces do sintetizar este aminoácido, a pesar de su sencillez estructural, y alimentados con die­tas exentas de valina pierden i>cso, apetito y evvutual-mcute mueren. Además manifiestan sintonías extraños y específicos: incoordinación de movimientos, tendencia a moverse en sentido circular (como un perro mordién­dose la colu). Todos estos síntomas, así como la pérdi­da de |ieso y de apetito, desaparecen por administra­ción de vnlina, recobrando los animales su peso y su aspecto normales.—(Laboratorio de Bioquímieu. Uni ­versidad de Illinois, Urbana) . — K. OlBAU.

Anemia producida ¡mr alimentación de ('avian con co-lesltrol.— O K ' K V , K , y V . 1). ( ¡ K K A V K H . Anemut eaimed by feeding Cltolesterat to Guinea I*igs.--J. U o L Chem. C X X I X , 111. Hnltimore, 103».

Después de diversos ensayos logran establecer una dieta sintética óptima para los Cavias; en la grasa que integra esta dieta disuelve el colesterol, en cantidad conveniente para que quede a la proporción de 1 g. de colesterol por 100 g. do alimento total. Exponen el cuadro de trastornos observados en loa Cavias alimenta­dos con esta dieta, y los resultados del examen micros­cópico y del análisis químico de loa diversos tejidos: el hígado aumenta de volumen, aparece degeneración grasa y destrucción del tejido noble. E l bazo también se hipertrofia, so ingurgita do restos celulares y final­mente aparece necrosis. Disminuyo rápidamente el nú­mero de hematíes de la sangre, en los frotia se observan hematíes en proceso de destrucción y hematíes tundea­dos v a las ¿> semanas la anemia es considerable. Aumen­ta el contenido do colesterol libre fiel hígado, bazo, sangre, corazón y pulmones; en cambio disminuyo el contenido de lecitína ; resulta pues ana disminución del valor del cociente lecitina coUvUcrnl libre, en los tejidos que manifiestan destrucción celular. Citan como ante­cedente, los trabajos de Bloor y colaboradores, acerca de la relación directa entre el contenido de fosfolípi-dos y colesterol de los tejidos y su actividad fisiológica y sugieren la posibilidad de que el colesterol libre tenga una acción fisicoquímica sobre la membrana celulur que, convenientemente compensada por lu loeitiua, dé por resultado un crecimiento de la célula; en cambio, sin esa compensación se produciría una destrucción ce­lular .— (División de economía doméstica. Colegio de Agricultura, Universidad de California, Berkeley). — A . Boix .

41

C I E N C I A

V I T A M I N A S

Comparación di las vitaminas A y A» por destilación. 1 — G R A Y , E . L E B . , Comparison of vitamins A ami I . by dUtiilation. — J. bio). Cheta., C X X X I , 317. Baltimore, 1939.

Para la vita mino A, acompañante permanente de la vitamina A (axeroftoi) a la que sobrepasa en concen­tración en loa aceites de hígados de pescados de agua dulce, se ha demostrado una estructura muy próxima a la de la vitamina A , con la diferencia de tener un doble enlace moa ( A , : 6 , A : 5 ) , habiéndose propuesto dos fórmulas:

I

H . C C H ,

Según I, A a tendría el mismo número de átomos de carbono (C*) y diferirla de A en un doble enlace más, en el ciclo; según II sería un homólogo superior (Ca

en lugar de C») conservando el ciclo intacto. Como quiera que ni los datos químicos ni los biológicos Bon por ahora auficientea para reaolver la cueatión, oí autor pretende resolverlo por vía físico-químicu empleando la destilación molecular de una mezcla de ambas vitaminas obtenidas del aceite de hígado de salmón del Atlántico (Salmo saiar). Si ambas vitaminas fuesen homologas (fórmula II para A B ) los máximos de eliminación de ambas deben dar una diferencia de 9-10°. SÍ la dife­rencia es menor, ambas vitaminas tendrían el mismo número de átomos de carbonos (fórmula I) . Hecha la experiencia, la temperatura del máximo do eliminación de A a es sólo 3 ° superior n la del A , lo que hace más probable la fórmula I como correcta.—(Laboratorios de Distülation Products, Ine. Rochester, N. Y.).— F . G U A U

Contribución experimental al problema de las relacio­nes entre la vitamina B, (lactoflavina) y el tiroidea.— W A H L , H . , Experimenteller Beitrag zur Frage der Be­ziehungen zwischen Vitamin B, (Lactoflavin) und Schild­drüse.—Klin. Wochensch., X V I I I , 1363. Berlín, Munich, 1939.

E l autor investigó en 47 Cavias, por medio de la de­terminación del metaboliamo basal, observación de la curva de peso y estudio histológico del tiroides; a) el desarrollo de la Mportiroidosia desencadenada experimen-talmento por la hormona tireotropa bajo el influjo de la lactoflavina; y b) la acción de la lactoflavina en

los animales normales. Las conclusiones a que se llega en este trabajo son las siguientes: 1. Después de sumi­nistrar por medio de inyecciones subcutáneas la hormonu tireotropa, fué marcadamente aumentada por el sumi­nistro adicional de lactoflavina. — 2. L a lactoflavina sola no modifica de un forma evidente el metabolismo de los animales normales. — 3. E l desarrollo de la curva del peso después del suministro de la hormona tireotro­pa, no es influida por la lactoflavina. — 4. No se puede diferenciar histológicamente la alteración del tiroides determinada por la hormona tireotropa de la producida por el suministro simultáneo do esta hormona y la laeto-flavina. — 5. L a lactoflavina uisludumente no modifica la estructura histológica de la glándula tiroides normal. — 6. Fueron igualmente eficaces en las experiencias la lactoflavina suministrada oralmente y la inyectada por vía subcutánea.—(Policlínica Médica de la Univer­sidad de Würzburg). — U . B A K N É S .

Aculo pantoténico. III. Análisis y determinación de los grupos de constitución.—WILLIAMS, B . J . , H . H . W K I N 8 T 0 C K J a . , E . iíOHRMANN, J . H . T R U E S D A I L , H . K .

M I T C H E L L y C. E . M E Y E R , Pantothenic Acid. III. Ai\a-

lysis and Determination of Constituent Groups.—J. Am. Chem. 8oc., L X I , 454. Washington, 1939.

Determinan el equivalente de oxidación del ácido pan­toténico, empleando preparaciones do este ácido, de po­tencia creciente. De los resultados do tres análisis, cal­culan el peso molecular del ácido libro (195, 201 y 209); de estos valores han inferido como fórmula pro­bable para el ácido pantoténico: C » H u O , N . Esta fórmula concuerda con la composición que el análisis elemental da para la sal calcica: (C, H u O t N ) , C a ¡ queda probada la ausencia de azufre, fóaforo y ha­lógenos. E l peao molecular del ácido libre, 205, coin­cide prácticamente con loa valores hallados por deter­minación de la. velocidad de difusión. De la determl-nución de la constante de ionización del ácido panto­ténico, deducen la presencia del grupo carboxilo; queda probada, por esterificncion del ácido libre, con diazo-metnno. Por valoración electrométrica con electrodo de cristal, han hallado un grupo carboxilo por equivalen­te en peso 205, en armonía con los resultados del aná­lisis de la sal calcica.

H a n probado la presencia do dos grupos hidroxilos en diversas operaciones, entre ellas el tratamiento en caliento del pantotennto calcico por ácido yodhídrico y determinación subsiguiente de los equivalentes de lu droxilo substituido. Demuestran la destrucción de la actividad del ácido pantoténico, por tratamiento con acetaldehído (tnmbién con acetona o con benzaldehido); por hidrólisis, el producto recupera la uctividad fisio­lógica: se trata de una condensación típica de los a, (J-, a , Y' y <»» S-Rlicolei.

La posibilidad de la existencia de un grupo de ami­da substituida descansa principalmente en las propie­dades básicas, muy débiles, que posee el ácido panto­ténico, que determinan por migración catódica del m¡B-

mo, en los experimentos que citan. No se trata de un grupo de amida simple por cuanto no hay formación de amoniaco al calentar el ácido, en solución alcalina. Comprueban la ausencia de grupos amino, imino, amina

42

C I E N C I A

terciaria, metoxilo, olcfíuieo, aldehido, eetona y núcleo aromático.— (Laboratorios químicos del State College de Oregon) .—A. Boix .

Degradación oxidante de la attermina.— K U H N , K . y G. W E N D T , Veber den cxytlativen Abbau dea Adermina, Ber. dtsch. ehem. Oes., L X X I I , 305. Berliu, 1939.

E l tetracctato do plomo sobre el éter metílico de la adermina (vitamina P a ) no tiene acción ninguna por lo que demuestran que los dos O H se encuentran sepa­rados, no es un agl ieol . Por oxidación con C r O B se obtiene casi una mol. C H . C O O H , lo que demuestra 1 C-CH«. Estudian la oxidación con Mn O . K y los Áci­dos que en ella so producen, Miden el espectro de ab­sorción ultravioleta y lo comparan con el de la ß-oxi-piridina resaltando la analogía. Por el color axul que produce con el reurtivo Polin-Denis, deducou que es un derivado de la ß-oxipiridina, pues ni los derivados de a ni de los de y-oxipiridiaa dan esa reacción.— (Insti­tuto de Química del Instituto Kaiser Wilhelm para in­vestigación médica. Heidelberg) .—F. G I R A L .

La vitamina Hun derivado de la fy-oxipirúlina.— K U H N , B . , I I . A N D E R H A U , K . W E H T P H A L y G . W E N D T ,

Vitamin Bn, ein Derivat dea fi-oxi'pyridin*.—Ber. dtsch.

ehem. Ges., L X X I I , 309. Berlín, 1939. Obtienen jior sinteaia el compueato H . o . N de

pf. 158° resultante en la oxidución alcalina con M n O, K del éter metílico de la adermina (referata ante­rior) eou consumo do 7 Átomos O y demuestran ea el anhídrido del Acido 3-metoxÍ-piridÍn-dicarboxílieo-4,5.— (Laboratorio científico de la I. G . Farben industrie A . G . Elberfeld e Instituto de Químicu del instituto K a i ­ser Wilhelm para investigación médica. Heidelberg) .— F . GIRAT. .

Constitución de la adermina.—KUHN, R., G . W E N D T , y K . W E H T P H A L , Die Konstitution des Adermina.—Ber. dtsch. ehem. Ges., L X X I I , 310. Berlín, 1939.

Por oxidación del éter metílico do la adermina con permaugunato de bario obtienen un ac. motoxi-metil-piridin-dicnrboxílico que conserva todos los Átomos de carbono do la vitamina B . . Por síntesis obtienen el ac.

o •2-metil-3-metoxi-piridin-dicarboxílico-4,5 que resulta idén­tico al obtenido do la adermina. Por tanto, a ésta le corresponde la estructura de una 3-oxi-4,5-di-(oximetil)-2-metil-piridinn (fórmula adjunta).—(Instituto de Quí­mica del Instituto Kaiser Wilhelm para investigación médica y Laboratorio científico do In I. G . Farbenin­dustrie A - G . E l b e r f o l d ) . — F . G I R A L .

C H . O H

H O I I .

Estructura de la vitamina Hfí. I . — S T I L L E R , E . T . , J . C . K E R K S Z T E S Y y J . R. S T E V E N S , The structure of Vita­min B f l . / . — J . Am. Oliem. Roc, L X I , 1237. Washing­ton, 1939.

Aislan la vitamina B | ( (nderminn) del salvado del arroz pura en forma de clorhidrato C S II < ( O N Cl p. f. 204-6° de una base C Ä H u O a N p. f. 160°', óptica­mente inactiva, exenta de grupos alcoxi y de N-alquilos-Tiene un O H fenólico, 1 C - C H , el átomo N es ter-

ciario. Encuentran gran analogía con la $-oxi-piridina ( p K , espectro de absorción). Por oxidación cou perman-ganato de bario del éter metílico de la vitamina ob­tienen una luetoua ( L f L O f s f y un diácido C 9 H B O f t N que parece ser ac. 2-metil-3-metoxi-piridin-dÍcarboxílico con lo quo la vitamina sería una 2-metil-3-hidroxi-4,5di-(hidroximeti)-piridina.

Estructura de la vitamina i>\. / / . — H A R É I S , S. A . , E . T . R T I L L E R y K . F O L K E R S , The structure of vitamin B , . / / . — J . A m . Chem. Soc. L X I , 1242, Washington, 1939.

Obtienen por síntesis la lactona 0 . S L O . M y el ac. C H B 0 8 N (referata nuterior) demostrando que son res-peetivamonte la lactona del ac. 2-metil-3-inetoxi-4-hidro-ximctÍl-piridin-carboxílico-5 y el uc. 2metil-3-metoxi-piridin-dÍcnrboxílico-4,.r) con lo que queda demostrada la estructura dada mas arriba para la vitamina H . . — (La­boratorios de investigación de la Merck & Co. Inc. Rah-way, N . J . ) . — F . G I R A L .

F o r m a b a de oxamida por oxidación del ácido dehi­dro-ascórbico en solución amoniacal, por acción de agua oxigenada.—PARROD, J . , Formation d'oxamide, par oxy-dation de l'acule déhydroasoorbique en solution am-moniacah; á l'aide de Veau oxyffénée.—Bull. Soc. Chim. (5), V I , 392. París, 1939.

Entre los productos de oxidación por el airo, de una solución amoniacal de Acido 1-ascórbico, es posible ais­lar la oxamidn, como se indicó en una nota anterior (Bull . Roe. Chim. (5) V , 938, 1938). Por acción de oxidantes débiles, como la quinona, el Acido ascórbico pierde dos Átomos de hidrógeno. Estas soluciones sufren modificación por el tiempo, y la proporción de ácido uscórbico, regenerable en frío por reducción con S U , , tiende a cero. De estas soluciones no ha sido aislado ningún compuesto definido; no obstante puede atri­buirse la propiedad precedente a una combinación que corresponde a la fórmula del ácido dehidro-ascórbico. Este, al revés que el ascórbico, no da en solución amo­niacal, y por el oxígeno del aire, mAs quo pequeñas cantidades de oxamida. Pero si se oxidu la solución con agua oxigenada, inmediatamente aparecen las agu­jas finas de dicha substancia. Si la solución es reciente, el peso de oxamida obtenida es igual al obtenido por la oxidación al aire de una solución amoniacal de ácido 1-ascórbico. Es , pues, el ácido dehidro-ascórbico, con exclusión de sus productos de evolución, el que en solu­ción amoniacal da oxamida por la acción del agua oxigenad», siendo interesante precisar el mecanismo de esta reacción y señalar que cl amoniaco actón rápida­mente sobre esto Acido y con anterioridad al ugua oxigenadu,— (Instituto de Biología• Física y Química, Laboratorio do M . P . G i r a r d ) . — J . X I R A C .

H O R M O N A S

Aoción de la cetena sobre las hormonas gonailotropas. C u . 11., M . E . S :MI -SON y II. M . E V A N S , Aetion of

Ketene on gonailotropic hormones.—J. biol. Chem., C X X X I , 259. Baltimore, 1939.

Ks conocido que la cetena ( H O = C = 0 ) es un agen­te acetilante de las proteínas que en solución acuosa y u la temperatura ambiente sólo reacciona con los gru­pos amfiiicos, tiólicos y oxiliídrilos fonólicos mientras que no reacciona con los oxihidrilos alcohólicos de los hidratos do carbono que con frecuencia acompañan a laa proteínas. Loa grupos de amina primaria se acetilan

43

C I E N C I A

O H estas condiciones mucho más rápidamente <]'"' ' 0 H

oxhidrilos tenóVwiiH. L a s h o n r i o n a s goiiadotropaa do la hipófisis, de la orina de las mujeres embarazadas y del suero de Ins yeguas preñadas,' aisladas en estado puro, son proteínas R las que acompaña una elevada propor­ción de hidratos de carbono. Como los oxhidrilos de éstos no reaccionan con la cetena, y como esas hormo­nas no contienen grupos tiólieos, por acción de la ce-tena es posible saber qué grupos son necesarios para la actividad fisiológica. Del estudio resulta que las hormonas hipofisarias que estimulan la formación del folículo y de las células intersticiales así como la hor­mona del suero de yeguas preñadas deben su actividad n los grupos - N H j de amina primaria, pues bloquea­dos éstos por acetilación con cetena, las hormonas se inaetivan, mientras que el principio gonndotropo extraí­do de la orina de las mujeres eiuburazadas, al igual que la insulina y que la pepsina, no se inactiva al uce-tilai los grupos de amina primaria, pero si al ncetilnr los oxhidrilos fenó lieos, por lo que esta hormona debe su actividad fisiológica u los grupos -GIL más que n los - N l l a . — (Instituto de Biología experimental, Universi­dad de California, B e r k e l e y ) . — F . G I R A L .

Sobte substancias de actividad estrógena.—KUNZ, H . M . , Vebir oestrogen wirksame Substanscn.—llelv. Chim. Act . , X X I I , 939. Bnsilea, 1939.

Kl autor ha examinado la actividad estrógena de unas cuantas substancias preparadas por él, que tienen cierta relación de estructura con el 4,4 ' d i o x i - « ,*fl-dietil-estil-beno (dietil-estilboestrol) de Dodds y Kobinson, de pro­piedades estrogonas análogas á las de la hormona na­tural. Resultan con actividad estrógena: bis-(p-oxife-Bil)-1,3-propano y bis-(p-oxifenil)-l,í)-pentano, inyecta­dos a ratoucB a las dosis de 10 a 100 nig. H a n resul­tado inactivas: 2-oxi-fenantrcn-quinona y 2,7-dioxÍ-fe-nantrenquinona; esto hnce sospechar que las combina­ciones activas deben poseer grupos oxifeuilos libros. Han resultado también inactivos unos cuantos deriva­dos de ln di-uutronn e igualmente la ncunaftenquinona y el ácido 1,8-naftñIico de estructura relacionada con el estrógeno sintético: l,2-dioxi-l,2-dinaftil-ncenuifteno. So llega n la conclusión de que la actividad del dietil-estilboestrol se debe ¡i su estructura de dioxi-difenilo, y no a que se transforme en un derivado del fennn-treno.

Se ha ensayado además la influencia sobre el meta­bolismo del estrógeno sintético l,2-dioxi*l,2-dinaftil-nee-nnfteno, en conejas púberes ovariectomizudos y no se han hallado en la orina substancias do actividad estró­gena a diferencia de lo que ocurre con el benzoato do estrndiol.—(Instituto Courtuuld de Bioquímica, Hospi­tal Middlessex, L o n d r e s ) . — A . B o i x .

El acetato de desoxiovrticosterona es estrógeno en la mujer.—SALMÓN, U . .1., Desoxycorticosterone acétate f i estrogenic in thc human femah.—Proc. S o c exper. Biol . Med. , X L 1 , f>15. Nucvu York, 193».

Suponen que las substancias estrógenus que eliminan las mujeres después do castración quirúrgica son de origen suprarrenal y para demostrarlo dan a mujeres postín en opáusieua acetato de desoxicortieosteronu sinté­tica (una de las hormonas de ln corteza de las supra­rrenales) y aprecian efectos estregónos típicos en el flujo vaginal, lo que demuestra ln acción estrógena do una do las hormonas suprarrenales y hoee posible que

sean éstas las substancias estrógenas (pie se eliminan después de castración quirúrgica. (Hospital Mount S i -uai, Nueva Y o r k ) . — F . GIHAI, .

Actividad de progenterona vn la dcsosicorUcosterona. H E U W E K S W Y N , J . V A N , V . J . COLLlHfi, W - L . W I L L I A M S

y W . U . G A R D N E R , The progesteronc-like activity of desoxycorticosterone.—Prof. Soc. exper. Biol . Med., X L I , 552. Nueva York, 1930.

Los autores encuentran que la desoxicortieosteronu, una de las hormonas de la corteza de las suprarrenales, tiene una actividad de progesteronu en el test de Corner-Clauberg con conejas infantiles tratadas previamente con estrona o sus derivados. Cuantitativamente 0-10 mg. de desoxicortieosteronn tienen la misma actividad míe 1 mg. de progesterona t i U . I . ) .— (Departamento de Anatomía de ia Escuela de Medicina. Universidad de Yale. Xew Ha ven, C o n n . ) . - - F . G I R A L .

Efectos del propionato de tcstosterona sobre tos ca­narios hembras.—SHOEMAKER, H . H . , Effect of testóte-roñe propionate on behavior of thc female canary.— P r o c Soc. exper. B i o l . Med., X I I , 299. Nueva York, 193«.

Si se administra propionato de testosteronn a cana­rios hembras desaparecen las funciones reproductivas femeninas y se inician algunos rasgos masculinos: ten­dencia ni canto, a picotear, a cortejear y aparición del Upo masculino en la región a n a l . — (Departamento de Anatomía de la Universidad de S t a n f o r d J . — F . G I R A L .

T U M O R E S

Reabsorción aldeltidica en el ratón.—CARRL'THKKS, C , Aldehydic resorption jft mice.—Proc. Soc. exper. Biol . Med. , X L I , 330. Nueva York, 1039.

Siendo conocido que las grasas rancias pueden produ­cir esterilización temporal por muerte de los embriones y que el aldehido eptílico (posible constituyente do las grasas rancias) causa regresión y liquefacción de los tumores mamarios espontáneos, los autores estudian el influjo de dicho aldehido sobre la reabsorción de los embriones de ratón, encontrando que administrado per os produce una reabsorción efectiva en los cinco días con­secutivos a la inseminación, pero en cambio carece de acción sobre el crecimiento del carcinoma de M a r s h , — (Departamento de investigación del Bernard Frce Skin and Cáncer Hospital de St. Louis , M o . ) . — F . G I R A L .

Irradiación de cáncer prccedüia de inyección de col­chicina.— G P Y K R , M . F . , P . E . C L A U S , Irradiation of cáncer foilowing injection of colchicine.—Proc. Soc. exper. Biol . Med. , X L I I, 565. Nueva York, 1930.

Partiendo de los hechos de que la colchicina detiene las mitosis en ln meta fase y de que la acción' de los rayos X sobre la célula tumornl es más eficaz si ésta se encuentra en profase o nietafase, los autores han combinado ambos efectos pura ver de aumentar la vul­nerabilidad de la célula cancerosa. L a s experiencias han sido realizadas en 672 ratones inoculados con carci-nonn de Flexner-Gobling, a los cuales fué administra­da, generalmente, una dosis do 0.1 mg. de colchicina por 100 g. de peso del animal. L a irradiación fué lle­vada a cabo, bien en forma masiva, bien en pequeñas dosis individuales, separadas entre sí por pausas de media o una semana. Los resultados obtenidos fueron:

4 4

CIEN C I A

a) L a letalidad de la irradiación sobro id tumor au­menta ron lu inyección da eolchicina, según so demues­tra en los intentos «le rcinoculnción del tumor irra­diado, b) Kste efecto «parece en forma más ostensible irradiando con inijuefins dosis espaciadas «pie con gran­des dosis, aunque sean únicas. Esto es debido al au­mento, con aquella técnica, del efecto selectivo sobre el tumor, sin (pie el estado general del animal sea afectado notablemente.— (Departamento de Zoología de la Universidad «le Wim-onsin, Mnd.).—<i. G A R C Í A .

A N A T O M Í A Y F I S I O L O G Í A P A T O L Ó G I C A S

Amiloidosis sistemática primaria. Invasión de la* vál­vulas cardiacas, articulaciones y huesos, con fractura pa­tológica del fémur.—KOI.KTHKY, S . y R . I I . flliAÜsa, Primary systematic amiloidosis. Involvcmcnt of cardiac valves, joints and bones, with pathologic fracture of thc fémur.—Areh, Pnthol. , X X V I I , 267. Chicngo, 193!».

Análisis bibliográfico «le veintidós casos de amiloido­sis primaria sistematizada, con años, edad, sexo, sín­tomas, diagnóstico clínico, «luración de la enfermedad, causa de muerte y distribución «leí amiloi«le. Amplios comentarios bibliográficos. Ademas se describe minu­ciosamente un caso personal.

L a amiloidosis primaria se caracteriza por HU gene­ralización en todas las estructuras mesodórmicas del cuerpo, en especial en los músculos esqueléticos. E l hí­gado, el bazo y los riñónos, tan predominantemente afectados en la amiloidosis secundaria, son raramente atacados. L a diferencia «le coloración del amiloide en los casos primarios y secundarios parece sugerir que son procesos distintos. K l orden de presencia en los músculos atacailos es: lengua, corazón, estómago, intes­tino y músculos esqueléticos.— I. C O S T K R O .

Alteraciones del sistema nervioso en la fiebre amari-lia— S T K V K N K O N , L . D. , Changis in the nervout syHtem in ycllow fcver.— Ardí. Patliol., X X V I I , 241». Chicago, 1939.

Estudios preliminares en diferentes regiones del en­céfalo en catorce casos de fiebre amarilla. E n otros veinte casos todo el cerebro fué sometido a estudio y en tres de estos casos tambiéu la médula espinal.

L a lesión encontrada en todos los cerebros ora hemo­rragia perivascular, más frecuente en la región subta-lámícn y periventriculnr, y en los cuerpos nmmiliires. E n nueve caros había infiltración linfocitaria perivns-cular (pie, con excepción do uno, era discreta. E n las células nerviosas había cambios insignificnutes y no se encontraron cuerpos incluidos. L a s alteraciones reaecío-nales de la mícroglía y de tos astrncitos eran escasas,

E l autor no encuentra evidente el neurotropismo del virus en la fiebre amari l la .—I . C O S T F R O .

•

Sobre la dependem-ia entre la hipertonía y el conte­nido de fibrinói/cno en la sangre.—QCRRCZKY, L . y O . B K R K A V N Í ' H I , l'cbcr din Xnsammenhang zwischen Hoch-ilruck und Fibrhutgengrhalt.— K l i n . Woehensoh. X V I I I , 1369. Berlín, Munich, 1030.

Los autores llegau a las siguientes conclusiones: En la hipertonía está considerablemente aumentado el con­tenido en fibrinógeiio del plasma sunguíneo. En contra­posición do los valores normales encontnulos por los

autores: 0,17 — 0,36 g. por 100 (inedia de 0 , 2 4 ± 0 , 0 l ¡ ) , hallaron en la hipertonía valores entre 0,43 y 1,35 g. por 100, o sea una media 0,891:0,30 g. por 100. L a importancia de este hullaxgo queda demostrada por la alta diferencia «le 6,38 g. por 100.— (instituto para la Investigación de Keumn y Balneoterapia d e l u Kurkoin-inission. Budapest).—IT. H A K N É N .

F A R M A C O L O G Í A Y Q U I M I O T E R A P I A

Análisis de los aceites de chaulmougra IV. Aceite de IIydnorarpus anthelminlica. V. Aceite de Taraktogrnos h'urzii chaulmoogra).— IKVINCI C O U II. y II. T . C A K -i'OKO, Analysis of chaulmougra oils. IV. HydnocAirpus itnthclmintica oil. V. Taraktogcnos Ixurzii chaulmoogra o í / ) — T . A m . Chem. S o c , L X I , 3442. Washington, 1930.

Por métodos ya publicados por los miamos autores, analizan la composición cuali y cuantitativa de la asés­ela de ácidos do diversos aceites de chaulmoogra em­pleados en el tratamiento de la lepra: el aceite de las semillas de Hydnorarpus anthelmintica (segundo, en im|K>rtnucia farmacológica, después del aceite de II. wightiana, el más activo de todos) y el aceite do las semillas de Taraktogrnos Kitrzii (verdadero aceite do chaulmoogra), obteniendo los siguientes resultados ex­presados en tanto por 100 de la mezcla total de ácidos:

Ácidos R. anthel­mintica.

T. Kursit

1 1 í(1 1. 1)1 A !-;iÍc(| 0 7 . 8 B4.0 8 . 7 22.5 1 .4 22.0

Olélco ía .a 14.(1 Olélco 7 . r» 4 . 0

IfomólafcoH InferinrpM del hidnor&ri'ico 0 .1 0 . 4 2.2 1.0

(Centro internacional contra la lepra. Río de Janeiro) . • - E . OlRAl..

Actividad comparada de una nueva serie de derivados del aminoetoxidifenilo sobre el corazón.—TRKKOIIRI., . Í . , I I . S T R I C K I . E R , U . B O V R T , Activité comparé* d'unc nnuvcllc serie de derives de l'aminavthoxydiphénylc sur le coeur. — C o m p t . rond. Soc. Bio l . , C X X X , 27. París, 1939.

Estudian farmacológicamente la acción de los aminoe-toxidifenilos do fórmula general:

*) / R

grupo que se comporta muy homogéneamente. Los dife rentes isómeros de posición, los cambios en los radicales R, y otros derivados, no presentan más que variaciones cuantitativas, pero todos con la misma acción: son subs­tancias hipotensoras, casi sin acción sobre el aparato respiratorio y sobre el digestivo, y con débil influjo sobre el tono vegetativo. En el presente trabajo estu­dian la acción sobro el corazón que adquiere una resis-teacia especial frente u los agentes fibrÜautes. Referi­dos a la itceióu protectora del conejo centra lu elec­trización del ventrículo por una corriente de 20 Volts, el .isómero o- resulta más activo que el pi y éste que el m-. Ri la cadena lateral faminoetoxi) se alarga (nmi-

4íí

C I E N C I A

nopropoxi) la actividad disminuye mucho. Kntre los radicales R la mayor actividad la proporciona el com­puesto diotílieo; menos activos son el dimetilico y el piperídímico, y menos aún el compuesto amínico no sus­tituido ( R = H ) , el monoetilico y el dipropílico. L a sustitución en el núcleo con radicales alílicos o fenó-licos hace disminuir la actividad, pero no desaparece. De todos estos compuestos las condiciones óptimas las reúne el dietil-ninino-etoxi-2-difenilo o compuesto 1262 de Fourneau ( F ) :

O - C H . - T H . - N ^ X <'.Ha

(Laboratorio de Química terapéutica del Instituto Fasteur, París).—F. G n A L .

Acción del dietilaminoetoxi-Sdifenito (íi6S F) so­bre la fibrilación cardiaca provocada.—BOVKT, D, J . T R K -POITEI., J . S T E R N E y H . S T R I C K L E R , Action du diéthyla-minoéthoxy-S-diphényle (1263 F) sur la fibrillation cardiaque provoquée.—Compt. rend. Soc. Biol. , C X X X , 29. París, 1939.

Habiendo encontrado <|ue el dietilaminoetoxi-2-dife-nílo o 1262 F es el compuesto más activo quo protege el corazón de conejo contra las fihrilaciones producidas por agontes físicos o químicos (cf. referatn anterior) consideran interesante confirmar estos resultados sobre el perro, dado que la sensibilidad del corazón para fi-brilar varía mucho según los animales. N o sólo confir­man cualitativamente los resultados, sino que cuanti­tativamente existe proporcionalidad entre la dosis admi­nistrada y la protección asegurada, siempre quo no se alcance la dosis tóxica. K l 1202 F impide aún con mes facilidad la fibrilación auricular que la ventrícular. —(Laboratorio de Química terapéutica del Instituto Pas-teur, Pnrís).—F. G I R A L .

Síntesis y propiedades bactericidas de algunos ~i-n-álquilresorcinoles.—SüTER, C. M . , y A . W . W E H T O N , The Synthesis and Bactericida! Froperties of Some fi-n-Al-kylresoreinols.—J. Am. Chem. Soc., L X I , 232. Washing­ton, 1039.

Después de diversos ensayos, los autores adoptan el siguiente método, como más conveniente, pnrn la sín­tesis de 5-nalquilresorcinoles: 1* Preparación de 3,5-dimetoxifenll-alquil-cetona, por reacción entre 3,5-dime-toxibenzamidn y un hnluro de alquilmagnesio. Han ha­llado menores rendimientos en la preparación de esta aril-alquil-cetona con otros métodos que han ensayado: a) reacción entre 3,5-dimetoxidietilbenzamida y haluro de alquilmagnesio, y b) reacción entre cloruro de 3,5-dimetoxibenzoilo y zinc- o cadmio-alquilo.—2* Reduc­ción de 3,5-dimetoxifenll-alquil-ectona; para ello se pn-aa a la correspondiente hidrnuona, que a su vez es des­compuesta con hidróxido potásico y se convierte en 3,5-dimetoxÍ-n-ndquil-beneeno.—3» Desmetilnción de es­te cuerpo: se emplea Acido bromhídrico (o yodhídrico) en ácido acético glacial y se obtiene 5-n-alquilreaorcinol.

Así han preparado los siguientes 5-n-alquilresorcino-les: n-propil, n-butil, n-amil, n-exil y n-eptil; de ellos, n-butil y n-exil, descritos por primera vez.

Han hecho el estudio de las propiedades bactericidas de estos cuerpos, en comparación con los correspondien­

tes isómeros de la serie 4-n-alquilresorcÍnol, y hun ha­llado para los tres primeros cuerpos de la serio 5-n-alquilresorcinol, unos coeficientes de fenol frente al Staph. aureus, análogos a los de los correspondientes 4-n-alquilresorcinoles; en cambio los dos cuerpos res­tantes tienen coeficiente de fenol muy inferior al del término correspondiente de la serie 4-n-Hlquilresorcinol. Frente al B. typhosus, los 5-n-alquilrcsorcinoles tienen un coeficiente de fenol 22, comparado con el valor SO que corres|Kinde a los 4-ii-nlqtiilresorcinoles.

Han modificado con ventaja el método seminiicro-métrico de valoración de a lqu i Iroso reinóles, con bromato-hromuro totásieo, de Francis y H i l l . — (Laboratorio de Quíniieu de la Northwestern University).— A. Boix.

Acidas vinilbarbitúricos substi(uíilos. II. (Derivados \-metiIpropenil), C O P E , A . C. y E . M . H A N C O C K , 8ubs-tituted Vinyl Barbituric Acids, II. (l-metylpropenyl T)erivutivcs).—J. A m . Chem. S o c , L X I , 353. Washing­ton, 1939.

Los autores han preparado varios derivados del Acido barbitúrlco, que contienen el grupo 1-metilpropenil en la posición 5, a partir de los correspondientes esteres (l-metilproi>enÍl)-alquilmolónicOH y también a partir de los esteres del Acido cianacético.

Por administración de la sal sódica de los diversos Ácidos 5-akquil-5-( 1-metilpropenil)-barbítúricos a rato­nes blancos, resulta que el cuerpo de ntAs eficacia es el derivado aül, a diferencia de lo que ocurría en la serie de loa ácidos 5-alquil-ó-isopropenil-barbitúricos, en la cual eran mAs activos los derivados propil y bntil. Los derivados de primera cristalización, de punto de fusión bajo, poro puros analíticamente, presentan igual acción farmacológica que los productos de punto de fusión mAs alto que ae obtienen después de varias cris­talizaciones.— (Laboratorio de Química del Bryn Muwr College, Pennn) .—A. Boix .

A L C A L O I D E S

Sobre la O-metil-d-anhaJonidina. XX. eom. sobre al­caloides de los Cactus.—SPATH, E . y .1. B R U C E , üeber das OMcthyl-d-anhnlonidin. XX Mittell. übir Kakteen-fltflaloide.—Ber. dtsch. chem. Ges., L X X I I , 334. Berlín 1939.

De las bases no fenólicns extraídas de los botones del mezcal (peyotle mexienno) extraen los autores un nuevo alcaloide que es Ometil-anhalonidina ( I ) , que se carac­teriza por su derivado 2,4,6-trinitrobenzoilado de p. f. 259-260°. Como confirmación obtienen I sintéticamente por reducción (Zn + C l H ) d é l a 6,7,8-trimetoxi-l-metil-3,4-dihidro-isoquÍnolina. E l producto sintético resulta idéntico ni natura). Es curioso que de los alcaloides nislados del peyotle, las bases fenólicas (anlialonidina, pellotina) se encuentran en forma racémiea y las bases no fenólicns (I-anlinloninn, 1-lofoforinn) en forma le­vógira. E l nuevo alcaloide (I) , a pesar de estar estre­chamente relacionado a estas últimas deade un punto de vista químico, es, en cambio, dextrógiro.

H . C O A ^ / \ / N H

H . C O C H ,

(II Laboratorio de química de la Universidad de V i e n a ) . — F . GIRAI . .

46

C I E N C I A

Loa alcaloidea de la veratrina. V.—Dehidrogenacióti de la cerina con setenio.—CRAIG, 1*. C. y W . A . J A C O B S , The Veratrinc Alkaloids. V.-^The Selenium Dchydro-genation of Cevine.—J. biol. Chem., C X X I X , 79. Bal -timore, 1039.

Los autores han hallado entre los productos más vo­látiles do la dchidrogcnnción de la ccvina con setenio: p-picolina y 2-etil-5-motilpiridina, que precisamente ha­bían ya encontrado entre los productos de reducción de la cevina con polvo de zinc, y además una base de fórmula aproximada C * H . O N . Entre los productos que quedan en el selenio fundido han hallado: una buso tetracíclica, cavantridina, de fórmula C . M I l n f t N , y un fenol tricíclico cevantrol C ^ H ^ O , cuyos resul­tados están de acuerdo con bis investigaciones de Blount y Crowfoot (1935-1936), y , además, dos bases de fór­mula probable: CVH«iN y C H I I ^ N , respectivamente, y dos hidrocarburos: C„1I,« y C ^ H * . No presentan todos estos resultados como definitivos, pero como consecuen­cia del estudio do estos productos de degradación do la cevina proponen para esta substancia la estructura parcial adjunta, debiendo tener además otros anillos,

I H O - C - O H

H . C / \ / N \ /

directamente conectados o unidos por una cadena late­r a l . — (Laboratorios del Instituto Roekofoller para in­vestigación módica. Nueva Y o r k ) . — A . Boix . ,

Q U Í M I C A I N O R G Á N I C A

Noveno informe del Comité de pesos atómicos di- la Unión Internacional de Química.—BAXTKH, G . P. (Pre­sidente), M . OIMCIIARD, O . IIONIUSCIIIIID y R. W H Y T L A W -

G R A Y , Nonth Repurt of the ('ommittce on Atomic Weights of the International Union of Chemistry.—J.

•Am. Chem. 8oc , L X I , 224. Washington, 1939.

Este informo se refiere al período de 30 de septiem­bre de 1937 a 30 de septiembre de 1938. Sólo se ha hecho una modificación en la tabla de pesos atómicos: el valor para el fósforo ha pasado de 31,02 a 30,98. Del citado informo se transcriben los siguientes datos que se refieren a los elementos más importantes: Car­bono. Moles y Escribano han hecho nuevas determi­naciones de las densidades del oxígeno y del amhídrido carbónico a diferentes presiones y hallan como peso atómico del enrbono: 12,007.—Nitrógeno. Moles y Ro­quero, por nuevas determinaciones de las densidades del oxígeno y del amoniaco, obtienen como peso ató­mico del nitrógeno: 14,008.—Fluor. Motes y Toral han determinado las densidades del fluoruro de silicio a d i ­ferentes presiones y obtienen como peso atómico del flour: 19,005.—Fósforo. Hdnigschmid y Mcnn han com­parado el oxicloruro de fósforo con la plata y el clo­ruro argéntico, y obtienen como mejor valor para peso atómico del fósforo: 30,978; este valor está de acuerdo con el que halló Richie por determinación de la densi­dad de la fosflna (Informe 1930). E l valor interna­cional resulta demasiado alto y ha sido sustituido por

30,98.—Plomo. Baxter y Kelley han comparado el plo­mo de la pecbblendu de Joachimstal con el de la ce­rusita (Vallace, Idaho), y obtienen para valor del peso atómico del primero: 206,500 y para valor del peso atómico del segundo: 207,212. Nier ha hecho el aná­lisis isotópico del plomo de Joachimstal y obtiene co­mo valor físico del peso atómico de este plomo: 207,51. Nier, además, ha encontrado que la compoaición isotó­pica de los plomos comunes varía considerablemente según la procedencia de los mismos, a diferencia de los pesos atómicos deducidos de esta composición iso­tópica que sólo se separan del valor internacional, 207,21, en un caso sobre diez: es el cuso del plomo procedente de Joplin, Mo. E E . T J U . — A . Boix.

Peso atómico del cloro procedente de residuos indus­triales.—DUTOIT, P. y K . V . Y A C O U B Y A N , Poids atomique du chlore provenant de résidus industriéis.—Helv. Chim. Act., X X I I , 805. Basilea y Ginebra, 1939.

Hasta ahora, parece que no han sido hechos los ensa­yos para la separación por electrólisis de los isótopos del cloro. Por cálculo, se ha llegado a la conclusión de que es muy pequeña la probabilidad de obtener un factor de separación isotópica interesante, por electró­lisis do los cloruros. No obstante, los autores que han tenido a su disposición sales procedentes de un líquido electrolítico usado en las fábricas Vallorbe en la pre­paración del clorato potásico desde hacía treinta años, donde, e l equilibrio isotópico por tanto debía haber sido alcanzado, asi como también mezclas de cloruro sódico y cloruros alcalinotérreos, residuos de la fabri­cación do sodio en la fábrica Monthey, por electrólisis de estas snles en fusión, creen interesante calcular el peso atómico del cloro obtenido de ellas.

E l método de análisis empleado presenta una nove­dad: titulación potenciométricn del CV por una sal de Ag* y pesada en lugar do medición de volumen. E n las cuatro series de determinaciones realizadas, llegan los autores n la conclusión do que el peso atómico del Cl por ellos obtenido es idéntico al del cloro ordinario. E l mismo resultado obtuvieron con un cloro susceptible de haber eido enriquecido por destilación. Procedía de la destilación de cloro líquido en un recipiente, que funcionuba desde hacía siete años sin interrupción. E n este caso, los ensayos renlizndos no permiten afirmar que el peso ntómieo del cloro, así obtenido, sea supe­rior al ordinario, ya que el aumento en C l " es solamente de 0,1 por 100.— (Laboratorio de Química mineral de la Universidad de Lausanne) .—J. X I R A U .

Separación de los isótopas del cloro por electrólisis. Y A C U O B Y A N , K . V - , Separation des inopes du chlore par électrolyae.—Hc\v. Chim. Act., X X I I , 808. Bnsilea y Ginebra, 1939.

Electrólisis de una solución concentrada de ácido clor­hídrico (d-1'19) con 20 por 100 aprox. de cloruro só­dico. Condiciones especiales de corriente, ánodos y cá­todos de carbón especial, temperatura baja (8 -12° ) y conservación de la acidez sensiblemente igual. Hechos los cálculos teniendo en cuenta las pérdidas, de 1400 iones C l ' han aido descargados 1399 por electrólisis. L a determinación del peso atómico del cloro proce­dente de residuos de electrólisis, da resultados que permiten al autor afirmar que es superior al del cloro ordinario: 35,480 en lugar de 35,464. No obstante,

C I K S CÍA

ruiu'luyu que si bien es cierto el aumento en C P 1 , el fuetor ile dicho enriquecimiento en muy reducido.— (La­boratorio de Química mineral de la Universidad de Lau-Hiinne).—J. X I R A U .

Q U Í M I C A T É C N I C A

Susceptibilidad de la gasolina al tetraetil-plomo. H F N D K K H O * , I.. M , W . B . ROKH y C . M . IÍIIKIWAY, Te-

tra-ethulluul siiscrptibilities nf gastdine.— liidust. Eugin. Chem., Ind. Kd. X X X f, 27. Washington, 1999.

Pruebas ex |M'rÍineii tales en el proceso de refinación, niuestrnn la su|H'ríoridad ilel lavado cáustico, al conven eional tnitaiuieuto con ln solución " d o c t o r " (plum-bito de sodio) y azufre, por lo que respecta u la 108-ceptihilidad de las gasolinas al tetraetil-plomo, ya que las (pie son tratadas con pliimbito de sodio y azufre, requieren más tetraetil-plomo para producir un índice de octano dado y aumentar el valor antidetonante de la gasolina. E l tratamiento con la solución " d o c t o r " , es usado hoy en día para eliminar el olor, debido a cier­tos mercaptanes, normalmente encontrados en las gaso­linas en cantidades relativamente |>equeiias, con el in­conveniente ile convertir todos los mercaptanes en disul-furos que ¡terinaueceii en solución en ln gnsolinu, ba­jando la susceptibilidad de oslas al tetraetil-plomo, más que los mercaptanes mismos. I«u superioridad del la­vado cáustico en el proceso de refinación es til en el hedió de que los mercaptanes son ilisueltos en mayor o menor grado (principalmente los de bajo punto de ebu­llición que son los de mayor olor) un ln solución do hi-drózido do soilio, lo mismo que los compuestos de azu­fre que tienen un efecto nocivo en la susceptibilidad al tetraetil-plomo, los cuales no |>ennanecen en la solución sino que son destilados de ella.

E n el lavado cáustico fué usada sol. do N a O H al »,5 por 100 (1 vol. por 4 vol. de gasolina) pasándola contra la corriente de gasolina, en seis torres sucesi­vas, regenerada más tarde por ebullición para hidroli-zar los niercapturos y destilar do la solución los mer-cáptanos.

Las observaciones anteriores son de suma importan­cia desde el punto do vista económico, ya que gran can­tidad de tetraetil-plomo es usado hoy en día i»or la in­dustria petrolera.- (The Puré OH Co. Chicago).—K. O. CKAVIOTO.

Estiulw sobre Ion compuestos ile la celulosa.— IÍKKI.. E . , y W . K i O K K H K K , Studies on Vellulose compuunds.—J. Am. Chem. Koc, L X I , lf>4. Washington, 1030.

Los autores consiguen hacer solubles u bajas tempe­raturas i . ' i ' los esteres de la celulosa que son inso­luoles n la temperatura ordinaria. Este hecho se puede explicar |>or la formación de compuestos moleculares solubles que ae disocian cuando se eleva la tempera­tura y adema» por ser las reacciones exotérmicas. (Ins­tituto de Tecnología Cariiegie. Pittshurg, Peana).—C*. IÍAMIKKZ.

El procedimiento di Kaschig para la obtención del fe­nol.—MATHKK, W., Das Raschig-Vcrfahrcn tur Ilerstel-lung von Phenol.—Angew. Chem., L I T , ¡SOI. Berlín, 1030.

E l conocido procedimiento de obtención del fenol por aa|K>uificación del clorobeuceno con álcalis a presión, ha sido perfeccionado por Ruschig con vistas a lograr un procedimiento catalítico sin presión. 1.a diferencia esencial con procedimientos anteriores es una economía de materias químicas, Se desarrolla en dos fases: la primera, formación del elorolK'iiceuo con benceno, Acido clorhídrico y agua; la segunda. sa|>oaificacióa de aquél con vapor de agua a fenol y CID. Este último entra de nuevo en la reacción actuando en ciclo cerrado. La oxidación del C1II por n i d i o del aire y sales de cobre (l)eacon) no es aplicable a este caso. Se ha tru-tado de encontrar un catalizador que permita el tra­bajo a bnja teiiqwrntura con el menor consumo de henceno y que haga posible la oxidación del CIH en solución acuosa al 1.V20 por 100 tal como so lo ob­tiene de ls saponificación del clorobeuceno. Re emplea para ello el hidróxido activo de aluminio con sales de cobre. Sobre este catalizador, el CIH con aire a 250° sólo produce trazas de ( i , pero en presencia del ben­ceno so obtiene buena cantidad do clorobeuceno. Se dan detalles del método do trabajo y un esquema de la instalación industrial. E n E . V. se ha instalado una planta para producción, segúu estu patente, de 20 tons. diarias.— (Laboratorios de la Dr. F. Kaschig (¡mbll de Ludwigshnfen).—A. K I P O L L .

a '*i? os t

5. - .,•'. .Aíi

rttíft. lf>t. U :<-.:.-C¿;.Í K.'•

-

I •

14.* Ir t^i.::-.u-

. . . •

•

•18

TRABAJOS QUE SE PUBLICARAN EN LA REVISTA

CIENCIA NUMERO 2

E. RIO JA, Modernas interpretaciones acerca de la circulación de las aguas atlánticas y sus consecuencias biológicas.

J . F. NONIDEZ, La base anatómica de la regulación refleja de la presión sanguínea.

L. VARGAS, Clave para la determinación de las larvas de Anopheles de México.

A. MONNIER, Lesiones pulmonares en el tifo experimental.

MISCELÁNEA: Cometió Heymans.—La medalla Williard Gibbs.—William Pope.

Expediciones científicas.— Libros nuevos.—Revista de revistas.

CIENCIA Bevieta hitpano-americana de Ciencia» pura» y aplicada».

CONDICIONES DE SUSCRIPCIÓN Y VENTA:

IM suscripción a la Revista CIENCIA se efectuará por semestres o por años, confor­me a la siguiente tarifa de precios:

En México: Suscripción por seis meses: 8 pesos m/n.

n un año: 15

En los demás países: Suscripción por seis

meses: 1.75 Dlls. U.S. A.

„ „ un año 3.00

Precio del número suelto:

En México; 1.50 pesos m/n.

En los demás países; 0.30 Dlls. U. S. A.

Suscripciones y venta en las principales librerías y en las oficinas de

EDITORIAL ATLANTE, S. A.

ARTES, 53. MEXICO, D. F.

(Teléfonos: Ericsson: 1841-97; Mexicana: LM-53. Dirección telegráfica: A T L A N T I ^ .

Cuenta bancaria: Banco Nacional de Comercio Exterior.—Gante, 15. México, D. F.

Publicidad.—-Ln inserción do uuuncios se efectuaré conforme a Ina condiciones quo pueden solicitarse do Kditorial Atlante, 8. A .—Plazo de admisión de anuncios: Hasta diez días anteB de la aparición del número respectivo.

Talleres Tipográficos Modelo, 8. A.—Ooinonfort, 41.— México, D. F .

ED ITOR IAL A T L A N T E , S. A

O B R A S DE PRÓXIMA PUBLICACIÓN:

ESPAÑA. EL PAÍS Y LOS HABITANTES por

«1 Prof. L E O N A R D O M A R T I N E V H K V R E K I A .

500 páginas de texto, con 154 croquis, cortes y diagramas intercalados, 164 ilustraciones fotográficas fuera de tes­to y 14 mapas en color.

Í N D I C E DK M A T E R I A S : / . La España peninsular y las tierra* insudare; — I¡. La constitución del suelo hispánico. — Í / i . gl relieve y sus forma* actuales.— IV Las castas españolas. — V. El clima español.— VI. La red fluvial.— VII. La vegetación y el paisaje. — VIII. Los cultivos y ta producción agrícola. — IX. Ganadería, casa y pe*ca. - X. La riqueza minera de España.— XI. SI desarrollo industrial de España. — XII. La* vías de comunicación y el comercio. — XIII. El pueblo español y las diferencias regionales.-— XIV. IAX densidad de población.—.XV. For­ma* y tipos de la población rural. — XVl. La población urbana. Las ciudadi* españolas. — XVII. La* regiones his­

tóricas y la formación del Estado español. Las división** orfminisfrritteaa.

LA CIENCIA DE LA EDUCACIÓN (Enciclopedia pedagógica)

por

A A N T I A S O H K R N A N D E Z y DoMINOO TIRADO,

Inspectores de Primera enseñanza.

Dos volúmenes con un total de 800 páginas de texto.

Í N D I C E D I U A T E S I A S : 7. El problema de la educación. — II. Investigación ds los hecho* pedagógico*. — ///, Axio-logia y teleología pedagógicas. — IV. Psicología y psiootecnia pedagógicas. — V. Metodología pedagógica. — VI. Los grandes sectores del proceso educativo.— VII. Praxología pedagógica. — VIII. Escolanomía y crgologia escolar.— IX. Sociología y política pedagógicas. — Apéndices: A. Doxografía pedagógica (Los grandes pedagogo» y sus ideas centrales). — B. La educación contitripordnf.'u en todo el mando. — C. Principales revistas y publicaciones pedagógicas.

SERIE TÉCNICA , Libros prácticos para el profesional y el estudiante.

8e hallan en prensa los biguientes títulos:

Técnica textil (dos volúmenes), por el Ingeniero J U A N C A B E E R A S . Aviación (dos vohinienes), por el Ingeniero A L F R E D O D E 8 A N J U A M . Cine sonoro, por el Ingeniero J O E O E DE LA RIVA. Técnicas ds Laboratorio, por el Dr. J O S É Cu Y As.

HISTORIA DEL ARTE MEXICANO Obra en tren volúmenes, profusamente ilustrados, bajo la dirección del Prof. M A N U E L T O U B B A I N T . — Vol . 1. Arts precortesiano de México y de la América central, por S A L V A D O R T C B C A N O . — Vol . II. El arte en México en ta época colonial, por el Prof. M A N U E L T O U S S A I N T . — Vol . III. El arte moderno en México, de la Independencia a nuestro»

días, por J U S T I N O F E R N Á N D E Z .

KII prepuracién, otras obras agrupadas en las seccione*:

GEOGRAFÍA - ARTE - MÚSICA - CIENCIAS SOCIALES - MEDICINA

ENCICLOPEDIA ATLANTE E d i t o r i a l A t l a n t e . — A r t e s , 5 3 . M é x i c o , D. T.