RADIO BARCELONA - ddd.uab.cat · V2— "Canción del pajarito" por Blanca Asorey " LA LII T DA...
Transcript of RADIO BARCELONA - ddd.uab.cat · V2— "Canción del pajarito" por Blanca Asorey " LA LII T DA...
RADIO BARCELONA E. A. J. - 1.
Guía-índice o programa para el JUEVES
M*fo)
día XDde
ü\c? r r r ^ • •
t . M. 194 5 r ~ Mod. 310 O. Amorfas
Hora Emisión Título de la Sección o parte del programa Autores '<¿#
_ o {
- tiecptímte
1 2 1 l . ~
l21i.0:> I2 Í1 .55
l 3 i i . 2o 13*1.35 13*1.55 1 4 h . ~ 1 4 h . Q i 14h # 20 1 4 h . 2 5 141u3°l 151u— 15&.05 1 5 h . 30|
16H.15
l 8 h . —
l ü h . 3 0
24h.3<
i n H
ff
fi
Me dio d£*- - S i n t o n í a . - Campana cu* s y S e r v i c i o i e t e o r o l ó g i c o N a c i o n a l . 'E l T r o v a d o r " , f ragmentos*
B o l e t í n i n f o r m a t i v o • Tangos s e l e c t o s po r Imper io Argén* t i n a , C a r l o s Garde i y O r q u e s t a s £ mosas . Emis ión de Radio N a c i o n a l de Espa3¡ S o l i s t a s i n s t r u m e n t a l e s . Gfuía c o m e r c i a l . Hora e x a c t a . - S a n t o r a l d e l d í a . A c t u a c i ó n de l a O r q u e s t a Luis Rovl Guía c o m e r c i a l . i u s i c a o r q u e s t a l r a d i o f ó n i c a . m i s i ó n de Radio N a c i o n a l de Espar
Guía c o m e r c i a l . L í r i c o e s p a ñ o l . Emis iones R a d i o - E s c o l a r e s de "Rada B a r c e l o n a " . P i n e m i s i ó n .
Verdi
SM*>V
Discos
V a r i o s
ff ff
Sobredes n
ti
ff
ff
(i
fi
tf
_ A»
f!
Humana
B i s c o s
ff
L o c u t o r e s »f
Tarde
u
I 9 i u — ti
X 9 X Í . 3 0 II
x9ii . 50 II
2 0 * . — II
20n.±C II
2 0 h . l 5 "
20n .35 "
2 Oh. 40 II
20h .45 «
20ii.5C II
2 U u — Noche
21h.0£ H
2xn.2C f)
211i. 45 ff
2 2 h . l f ff
22ii .2í ff
22h.3C ff
S i n t o n í a . - Campanadas . - S e s i ó n Inf a n t i l de " R a d i o - B a r c e í o n a " . Emis ión de Radio N a c i o n a l de E s p a ñ a : 'Emis ión en l engua f r a n c e s a . E m i s i ó n : "Viena e s a s í " . 'Emis ión de Radio N a c i o n a l de Esparta. " B i o g r a f í a s de p e r s o n a j e s c é l e b r e * Di sco d e l r a d i o y e n t e . B o l e t í n i n f o r m a t i v o . S i g u e : Disco d e l r a d i o y e n t e . Guía c o m e r c i a l . S i g u e : Disco d e l r a d i o y e n t e . ' R a d i o - D e p o r t e s " .
S i g u e : Disco d e l r a d i o y e n t e . 'Hor^ e x a c t a . - SERVICIO METEOROLÓGICO NACIONAL. •"Los s i e t e s a b i o s de l a r a d i o " . "Una nocne <¿ o r i n a s d e l Dcüiubio
V a r i o s
ff
" J . R i o s Sa V a r i o s
ff
ff
Bbpín V a r i o s
?¡ tf
n
a z u l Emis ión de Radio N a c i o n a l de E s p a ñ a . Obras de S a r a s a t e . S o á s a t e Guía c o m e r c i a l . R e t r a n s m i s i ó n desde e l T e a t r o P r i n c i p a l P a l a c i o de l a z a r z u e l a : " L A ETERNA CANCIÓN", por l a C í a . de d:.- Li t ro.Sor cho t e a t r o . zába.1. E in e m i s i ó n .
Humana
D i s c o s
mien to Loe i to D i s c o s
ff
ff
Locutor Discos
Locutor
Discos
ff
D-
Humana
•
4
lú]3¡H>) z
PROGRAMA. DE "RADIO ÍÍARCELONA" E . A . J . - I \
bOOIEDüD ESPASOLA DE RADIODIFUSIÓN
* JUEVES, 15 de Marzo de 1945 .:->-•• ñ
* * & * * !
y 12h.— Sintonía.- SOCIEDAD ESPAÑOL^ DE RADIODIPasl^Tf^MISOBA DE BAECBI0KA EAJ-1, al servicio de España y de" su Caudillo Franco. Señores radioyentes, muy buenos días. Viva Franco. Arriba. España.
* - Campanadas desde la Catedral de i^rcelona.
\ - SERVICIO METEOROLÓGICO HAOIOHAi,
yl21i.0§ "El Trovador", de Ver ai, Fragmentos: (Discos)
V 121i. 55 Boletín informativo.
Vi3ii.— Tangos selectos por Imperio Argentina, Carlos Gardei y Orquestas famosas: (Diseoa)
yl3ii#20 CONECTAMOS COK RADIO NACIONAL DE ESP^&U
Xl3h#35 ACABAN VDES. DE OÍR LA ELISIÓN DE RADIO NACIONAL DE ESPA
y - Solistas instrumentales: (Discos)
*13£u55 Guía comercial.
y 14h.— Hora exacta.- Santoral del día.
X 1411.01 actuación de la Orquesta LUIS ROVIl—: . Q fl Q • i)
X J f c X - k í i d c * A > o o \ > J U ^ / v A ^ . - 4 l w Y « * - ' V 1
V 14&.20 Guía c o m e r c i a l .
X 141x.25 Música o r q u e s t a l r a d i o f ó n i c a : (D i scos )
y 1411.30 CONECTAMOS CON RADIO NACIONAL DE ESPi, . . .
y 1 5 h . ~ ACABAN VDES. DE OIH LA ELISIÓN DE RADIO NACIONAL DE ESPA
, - Guía c o m e r c i a l .
y 15h .05 L í r i c o e s p a ñ o l : (Di scos )
v ^ 15h .30 Emis iones RADIO-ES00LARES de "Radio-Barce lona "¡Programa de * l a e m i s i ó n :
"David L i v i n s g t o n e y l a e x p l o r a c i ó n de ¿ f r i c a " "Dos j u e g o s p o p u l a r e s i n f a n t i l e s : " C a p i t o l e t " y "Los
o f i c i o s de i i a r c e l o n a " . (si**-
/u|»/iO II -
"El minué¥ con ejemplos musicales. Solución al problema del día 8. Preguntas formuladas por los escolares.
^lóh.15 Damos por terminada nuestra emisión de sobremesa y nos despedimos de ustedes hasta las seis, si Dios quiere. Señores radioyentes, muy buenas tardes. SOCIEDAD ESPAÑOLA DE RADIODIFUSIÓN* EMISORA DE 3AR0EL0NA EAJ-1. Viva Franco. Arriba España.
vloh.-- Sintonía.- SOCIEDAD E8PAÍ0LA DE RADIODIFUSIÓN, EMISORA DE BARCELONA EAJ-1, al servicio de Esparla y de su Caudillo Franco. Señores radioyentes, muy buenas tardes. Viva Franco, -arriba España.
K- Campanadas desde la Catedral de Barcelona.
<
- Sesión Infantil de "Radío-üarcelonaíí:
(Texto hoja aparte) . . • • . « • •
1 8*1.30 Qonectamos con RADIO NACIONAL DE ESPAHA; Emisión en lengua
francesa.
^19h.~ ACAiiüN VDES. DE OÍR LA ELISIÓN DE RADIO NACIONAL DE ESPAKA.
^ - Emisión: "Viena es asíM: (Discos)
X19h.30 COLECTAMOS COI RADIO NACIONAL DE ESPAtlA.
vl9h.50 ACABAN VDES. DE OÍR IA ELISIÓN DE RADIO NACIONAL DE ESPAÑA.
}£- "biografías de personajes célebres11, por D. Juan Rios Sarmiento:
(Texto hoja aparte^
X20h.— Disco de}. radioyente.
>(20h.I0 Boletín informativo.
>(20h.l5 Sigue: Disco del radioyente.
^20h.35 Guía comercial.
^2Uh.4G Sigue: Disco del radioyente.
¿¿0h##5 ,!Radio-DeportesM:
)<£0h.50 Sigue: Disco del radioyente.
*;£lh.— Hora exacta.- SERVICIO METEOROLÓGICO NACIONAL.
Xih.05 "LuS SIETE SABIOS DE LA BABI0*.
(Texto üoja aparte)
- I I I -
X21h.2Q "Una néche a o r i l l a s d e l Danubio a z u l " : (Discos )
X 2 U u 4 5 COBECHAMOS CON RADIO NACIONAL DE B » A Í A .
2 2 h . l 5 ACABAN VDES. DE OÍR LA EMISIÓN DE RADIO HAOI0SA2. DE ESP,. A*
- Obras de S a r a s a t e : (D i scos )
22h»25 Guía c o m e r c i a l .
22h..30 R e t r a n s m i s i ó n desde ex Tea t ro P r i n c i p a l P a l a c i o de l a z a r z u e l a d e l Mt ro . Sorozábax :
"LA ETERNA CAUCIÓN11
Por l a C í a . de d icho T e a t r o .
24ii.30 / A p r o x . / Damos por t e r m i n a d a / n u e s t r a emis ión y nos despedimos de u s t e d e s h a s t a l a s dok&f s i Dios q u i e r e . Señores r a d i o y e n t e s , muy buenas n o c h e s . SOCIEDAD ESPAÑOLA DE RADIODIFUSIÓN, EMISOEA DE BARCELONA E A J - X . Viva F ranco . A r r i b a España.
PHM3tJH& DE DISCOS
A IAS 1 2 ' 0 5 — H. J u e v e s , 1 5 á e í l a r m ^ d e ' v l ^ S
f r a g m e n t o s d e " E L TROVADOR" f O ¿ « . - . DE VERDI - ^ G A ^ ^
I n t e r p r e t a d o ü o r ; CORIÍADO ZAIIBISLLI BIAJTCA SCACCIATI IDA HiNNARINI FRANCESCO MERLI ¡RBI0O LÍOLIHÁRI
GIU3SPPINA ZINETTI
Coro de l a S c a l a de H i l a n
con l a Orq» Sinfo 'nlc a de ¡ l i l ' a n .
ADTO I D i r e c c i ó n M a e s t r o L . M o l a j o l i .
á lbum) V i — " I n t r o d u c c i ó n " % 2— "Tace a l a n o t e p l a c i d a " A 3 — "Di t a l e amor" X M— ««pina i<t
ACTO I I
X 5 — "Ved i , l a f o s c h e " \ 6— " T u t t o , e d e s e r t o "
ACTO I I I
X 7— "Or c o ' . d a d i " K 8 — "Ah, s i b e n n io 1 1
^ 9— « ' F i n a l , l ía-nrico? La z í n g a r a ?
ACTO IV
V 10— í fTimor d i 1© w
^ 1 1 — f tMiseiBre d ' u n alma*1
y 12— » S Í l o s t a n c h e z z a . A i n o s t r i n o n t i I M
Henos r a d i a d o f r a g m e n t o s de " EL TfLQTAJXM" de Ver d i
( 3e r u e g a d a r e n t r a d a y s a l i d a a l o s a o t o s )
* * * * * * * * * * * * * * * * *
PROGRAMA DE X3CG3 (Í5pj*í5 )
A L¿iS 13—H. J u e v e s , 15 de Marzo de 19^5
«araos SELECTOS POR IMPERIO AHGWTIN , z ARL S GARDEL
Y ORQUESTAS FAMOSAS» por IMPERIO ABES
201}P.T^<1— " POEMA" t a ^ o de Biseco O 2— » PliKTSi DI ACÁ* tango de Rey
por MARIO TRA7IJRSA v i o l i n i s t a con O r - . / ^
^756c) ^ 3 — " SERKKATAA LA GUITA/íRA" tango de Funk cp*~ " CREPÚSCULO t a n g o - f a n t i s i a de Grcthe
por CARLOS GARDEL
6 3 ) P . T X 5 - - • ARACA C0RA20IT" tengo de Delf ino
O 6— " EL PONCHO DEL AMR " tango de Sca t a s so
p o r MANTOVANI Y SU ORQ,. DE BAIH
3 ^ 8 ) P . T X 7 — " ROMAKSSCA" t á g o de K i l l e r
X 8 — » ADDS MUCHACHOS" tango de Sanders , LAS 1 3 ' 3 5 — H . .
SOLISTA I I UMHJTAIES por ALH3RT BRAU saro f o n i s t a
10725) >f9— » PEQPlSO. B.iLLST" de Brau X l O ~ » PARFiJÍ" de Brau
p o r HORST SCHBTIELPKE'MIG o r g a n i s t a
IO564} >< 1 1 — " SERENATA" de T o s s e l l i X12— " MAM] ." de Leonceval lo
po r Y3KUDI WBfffllB v i o l i n i s t a
111 )P . I .U<1 ; — » ! £ 1 * ^ a r t i e r ll¡-— 11 MARCJ . " .« 3cherzo de Bsethoven
•
* * * * * * * * * * * * * * * * *
ItfWts) Ht OGRAMA DE DISCOS
. : ¿3 l ^ ' O ^ - E . Jueves , 15 de Marzo de 19^5
?
SÜPL TO
NI . 1 LA PUEBLA
}P.R„i r f? l -©2~
" 7S7TB MADRE MÍA" s e g u i d i l l a s • TU LLANTO H. DA ALEGRÍA" fandangos
2 2)P.R.AnQ"5-- » TTC DIGAS MARCHITA FLOR" far dan to s 0 4 — » ESE TRAJE ¡GRD" colutabiara
MÚSICA ORQUESTAL RADIOKWICA
^7205) c 5— '» CANCIÓN DE AMOR DEL 7IOLI1!" de - í ink le r Ob— " 3AJO MUY BAJO" s e r e n a t a de Stanlce
3^3 ) P . 3 . c " LOS GONDOLEROS" ) de la Su i t e "Oh d í a en f e n e c í a * NCION VaíBClAKA DE . R" ( de Mevin por Orq. Víctor de S a l ' o n
IO789) 9— " LA VIUDA ALEGRE" p o t p o u r r i de Lehar " o r Orq. S i n f ó n i c a ( 2 c)
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
x-r gROGRAMA DI DISCOS
A Lid 15--H. J u e v e s , lo dé Marzo <J%C'
LÍRICO E3F SffOL
5 >
" LA PI2 , DE SrtT . de PFg$&¿?tr¡
73}G«!M'Duo" por Cora Rara y Marcos \edondo
" JUEGOS MAL LBABBS* de Vives y chegaray
V 2 — "Canción d e l p a j a r i t o " p o r Blanca Asorey
" LA LIITDA EUPADA*' de Alo-so y Te l l sec í i e
1 0 5 ) G ) ( 3 — "Canción d e l g i t a n o " po r Margos Re ondo ( 1 ca ra )
SINFÓNICO POPULA
" LAS CAMPANAS DE CORNEVILLE" 3 PLANQUETT.1
por Banda d e t f c o l d s t r e a m Cteurds
1 0 ^ ) G . s ) O — Se l ecc ión ( 2 c a r a s )
" PIQUE DAKE" DE TSCHAIKOV/SKI
p o r Orq. S i n f ó n i c a Dajos Ve la
91TG.SV5-- " F a n t a s i a " ( 2 c a r a s ) ^
* * * * * * * * * * * * * * *
IEOSKJ». tu Día; |ü)3/»5) f ... LAS 13—H. ,TuevoS,lí> ¿a "arzo -.. iJ¡H^
P¿2& OS P i . . ^ . OS EtADIOXSíTái 0 * 5
¿ * . . i? • * ^
712¿)0L" JAGDILISiEli" mar cha d« i a n - ^ r n pox Ür<w ( 1 - a r
• 10»>)P.V.i--X " - - " v&La ate Lemer por Orq* ?*»*blan«a .
3— « MI B3TÍY 300P" f o x t r o t de Franeh or Orq- Los Sol ivios
2165) M—O» BL Vilfl DE La I0§BQAW de Bayer por Orq. ( 1 cara)
62803) 5 - 0 " EL P A I 3 DE LJ0 >0N OSAS" de Lehar por Franz Volker ( 2 caras)
1732) > ^ ~
ober tu ra de "^LA JUGADA EE UN E . )¡ER0" de Suppé por Oro. Fi larmónica ( 2 cart s)
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
*
PROGRAMA DE I 1 X 0 3 ¡i^h) lo
A LAS 20—H. h u e v a s , 15 ApSfigcrmr'jSfal?^
DISCO D l i RADIO YENÍJ O Oj j o
72Ó)P .3 . l - ) ( " TI ¡ PROMISIÓN" fox - l en to de C h a r l e s ^ ( 1 ca ra ) S o l í por Ma Teresa P i s a s
r ' y Thorbum
53)P.V. 2--Y" LOS PATINADORES" v a l s de J a l d t e u f e l por Oro. Dobbri( 1 c a í a ) f^ S o l . p o r M* Rosa P l a n a s
' l ó $ ) G . S . 3—X"Darza de l a s h o r a s " de " L.i GIOCONDA" de P o n c h i e l l i por 0 r~ . S i n f ó n i c a de Bostón( 2 c a r a s ) S o l . por Madrona Magarólas de
Raraentol*
108)P*V. 4—X* E L DAÍ^JBIO AZUL" v a l s de S t r a u s s por Orq. z ínga ra ( 1 ca ra ) Sol* po r e l s u p s c r i t o r n2 123^-2
120 )P . I .Y .5—^ , f HIT 8ZZpM de P r o v o s t p o r Man 107 en i y Sidney Torch( 1 c a í a ) S o l . por Sx lx H e r í a Ros
*lb9)G.S* 6~X» INVITACIÓN AL IffJl* de :7eber por Orq. S in fón ica de F i l a d e l f i a S o l , por San t iago S o l a
^ t ^% Í ^^ ^ ^ ^f^ ^ ^ ^ ^ 0^ ^ ^ ^ ^ &f» ^ p ^ ^ ^ ^ ^ f ^ *
PROGRAMA DE DISCOS
A LAS 2 1 ' 20—H. í a e v e s ^ l ^ de Marzo &fl 1 ^ 5
II
V , ü < a x^c
-Xs /*. V A I A ^
'v ráfc
^ : « P^AGA^
\ Z >
'V'
US OCHE A ORILLAS DEL DANUBIO A2JL
^7212) >&— • CANO] ." ) flp n o , t a i ^ar T Í 1 1 Í P - i o , l s
< £ - '» YO H XJALADOMI COBAZDN« ( d D P
3 7 2 ) P . s ^ ACARÓLA" de J a r r e f e l t por Oro. John B a r b i r o l l i ( 1 c a r a )
27"ijG.S^I- — " MUCHACHAS D3 7HTA" v a l s de Z i e h r e r po r Oro, F i l a r m ó n i c a de ^ i e r a ( 1 c a r a )
9)P.ZinC0-
^7053) yo-
« D.i Í.A GI " CZARDAS
I T , ' de Nack) L a , o s K i s s s u 0 M p o p o u r r i (
u BÜELS SN LA OPERA" o b e r t u r a de Heuber^er por A l o i s I t e l i c h a r con ±x Orq« ( 2 c a r a s )
lHO)G.S. 9-
f1 PIZZICATOM polka de ) Jua r á t r a s u s por Orq* S i n f ó n i c a de !* CORAL FEvSNlNOM ( Juarn t r a u s s
3|C 9p ít(C 3fC 3fC 7f 9|C 9jjC 3H 3|S >|C f C 9|C 3¡C j p
PHOG j Í m DISCOS
A **¿W HA 15- -H. J^»>»f*7 '
fekfc) )z fax¿6 devJLc
0*jct<i»> u * • ^ ^ v ü . i i í i ü
lu)„.1.701— . v v / i l t JW — .«fcS**<tS
if solo de violín ¿w,. DUQÍ ue orek¿a?to{ I c)
90),r.I.V.02— ,f MALAGKJSSA»' solo de violín por Yehudi : enuhin ( 1 cara)
55)G.I*V.03— ? AIRES GITANOSM solo de violín pea: Jascha Heifetz ( 2 caras)
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
EL MIíJTEHIO DEL PADRE AUSENTE
Locu to r» -
BECIüO EPISODIO
»EH EL CAHAL DE SÜEZH
El e p i s o d i o de hoy, n i ñ a s y n i ñ o s , aunque angu fa se . • "*• ***. > í^r //
f i n a l , l o consti t j iye, en su mayor pa r t e , una vieJXs^ tímiva i i i s -
t o r i a del desier to* La v iv ió , en toda su r e a l i ^ ^ ^ ^ j é ' s t r o que r i
do colaborador don Antonio Férez de Qlaguer, au"cor de e s t a s i n
t e r e s a n t e s aventuras que forman l a i n t e r e san t e se r i e t i t u l a d a "El
mis te r io del padre ausente", de l a s cuales varaos a r ad ia r a conti
nuación e l cap í tu lo de e l l a s t i t u l a d o lfEn el Canal de áiez".
Sonidft»
(Disoo d i s t i n t i v o )
Looutor*- Ya r eco rda ré i s que quedados e l jueves pasado en e l angustioso mo
mento en que p a r t í a e l L i t e l Paani y no l l egaron a tiempo n i Ro
que, n i l a s niñas* Dña. Lasca se desesperaba. . •
G O H
Bfta. Laura.-¿Qué dice us ted? ¿Que f a l t a un minuto nada más para l a s a l i da
del barco? ¡Imposible! El barco no puede &alir au*tu que r e g r e
se mi P i l a r í n ! ¿Se entera usted? Óigame, ¿por qué me suje ta?
Sonido.
(El disco de l a s i rena y s i rv iéndole de fondo continúa e l sonólo-
go de uña. Laura.)
Dejadme s a l i r . ¿Es que se maroha e l oarco? ¿Por qué n i det ienen?
jNOf no! Yo debo i r por mi P i l a r í n . ¿Se enteran ustedes? Y mi
P i l a r í n es mi h i j a , mi h i j a ! Esperadla, esperad la .
Sonido.
(Sirena del buque y su sa l ida del puer to . )
Oria. Laura#-¡Oh, Dios mío! Demasiado tarde
G O N G
. .
Hoques- Demasiado tarde* F í j a t e , P i l a r í n , esa s i rena se oye ya l e j o s y
oasi no se d i s t ingue l a s i l u e t a elegante del L i t e l Fanni . ¿
hacemos en e s t a t i e r r a extraíia solos y s i n dinero?
Carmencita*-Yo ya sé lo que tengo de haoer . ¡Llorar!
Sonido.
- 2 - ityMj ti (Llora g rac i -ente Carmencita y
G O N G
n a r r a d o r . - ¡Cómo l o recuerdo! Yo, Roque a d o r a d o , no podía hacer n e d a . . .
Pero... Divisé una canoa automóvil . Había, precisamente en Po r t -
Said, una prueba i n t e r n a c i o n a l . . . España t e n í a eai r ep re sen t ac ión
y flameaban sus banderas y l a banda tocaba una música. Una rmíei-
ca netamente n a c i o n a l .
HJítDE con d isco nac iona l c i e n por c i e n . Mdsica española popular
en e l e x t r a n j e r o . ) (Baja de tono s i rv i endo de l eve fondo.)
Roque. - Oiga ?d. Ll nnnero 1 3 . . .
Concursan te . -Serv idor de u s t e d . jUy! Qué a l e g r í a . . . Uno que habla es español .
. Roque.- Tanto g u s t o . . . Usted puede c a l v a r n o s . . .
Concursan te . -SI que puede salvarme ea Vd. Digo e s t o porque como quieren que
gane l a c a r r e r a con una canoa a l a que l e han puesto e l número
13.
C a r a e n c i t a , - Llévenos a l barco , hombre . . .
-, P i l a r í n * - Pero e n ^ e ^ u i d i t a . . . En e l barco e s t á mi mamé, y . . .
R e n e d i t o s . - Y no tenemos tiempu que p e r d e r . . .
Roque.- Pero no h a b l a r . . . :,!etúnenos d e n t r o . A a lcanzar e l b a r c o . . .
C o n c u r s a n t e . - P e r o . . . ¿Qué d i r á e l publ ico cuando vea que me apa r to de l a r u t a
jHo ven co:.:o se a g i t a n , y murmuran y aplauden y c h i l l a n ?
Sonido.
(Difcco de muchedumbre)
Roque.- Usted se desv ía un poco de l a c a r r e r a .
• P i l a r í n . - Y me l l e v a i unto a mi mamá. Pero e n s e g u i d i t a .
Carmenci ta . - No vayan a ven i r loe» bandidos y nos r a p t e n . . .
Remédi tos . - Ya e s t á Curmonci-Ga con su m i e d o . . .
< Roque.- Basta de conversación. Y a l barco por l a s buenas o por l a s malas .
Concursante.-- , Qué barbar idad! No, s i ya di~e yo que e s t e náaero 13 i ba a d a r -
me mala auerjjje. ¿Al barco? ¡Pues a l barcol
Sonido.
(SL hub ie ra d i sco de coche de c a r r e r a s se puede poner y ensegui
da,
G O N G
H e r r a d o r . - Y par t imos audaces en l a canoa automóvil . Y l legamos a l barco ,
logrando al fia
adose del Canal da 3ae
y seguir nuestra ruta hada oriente ca-
2, oargado demprc de historia y de loa
cuerdos nostálgicos «a los que pareos todavía vivir, stsraamsnts,
la iaagsa bslla ds la sapsratrist Eugsaia ds Moatijo ds la mano
d« Mapaleda 111, al soa ds ua olásioo minué...
(Da ainué o algo ds principios dsl siglo XIX.)
0 0 If CJ
Herrador.- Reouerdo que el buque avanzaba por el Canal ouando las niñas
• •
con un grito de )
Olla* Laura.-tUY!
íta, qué susto me lias dado!
o mucho miedo» Ea el bandido...
fiemeditosa- 0 Paulino. 0 Nick Loken. ••
I Qué Va! la un beduino del desierto...
S O N S
T en verdad era un beduino que había intentado meter su mano por
la ventanilla del camarote. Pero un viejo marinero español me con
tó porqué no los perseguían, üirc Usted -me dijo» cuando las buque
recorren el canal de Su.es, nosotros, loa marineros, tenemos un
trabaja* extraordinario. Sobre cubierta, debemos vigilar de un
do especial lae escotillas y laa ventanas. Todas las aberturas*
Pilludos árabes o beduino, ágiles y atrevidos, aprovechando que
loa buques pasan rozando la tierra, saltan a los barcos y roban lo
que pueden. Joyas de los viajeros, ropas, comestibles, libros. ¡Lo
que peseanl Navegaba yo entonces en un buque griego. labia un ea»
patas que era un coloso. Alto como un gigante, fuerte como un toro,
valiente como un jabato, no tenia miedo a nada ni a nadie.
Cuando nuestro buque pasaba por el canal de Suea, ningún ratero
acercaba. Todos sabían que les esperaba el capatas gigantesco, con
un látigo en la mano, dispuesto a evitar la más pequeña ratería.
(FUNDE. Bisco música cualqui
5LSL
era.)
JLfi
n a r r a d o r . -4 - /vft/toj &
Pero un d í a . l o recuerdo como el fuese *hora. El capa taz , por
haber bebido un DOCO, había descuidado por completo l a v i g i l a n
c i a del ba rco . Tenía, no .ante , su l á t i g o en l a aono. % bos
tezaba soño l i en to jugueteando con é l . De p ron to , l e avisa**
ñor , en e l barco hay un r a t e r o - . El gigs , an te e s t a s p a l a b r a s ,
s i n t i ó desvanecerse l o s vapores del a lcohol y ¿ g i l como un gav ie
ro áe lanz6 a c u b i e r t a . Por una e s o o t i l l a s a l i ó \iM beduino famé
l i c o • Venía de l a despensa. Llevaba en l a muao unos cachar ros r e
p l e t o s de d i v e r s a s v iandas , ap re : as dentro de e l l o s . Su peso
l e impidió i r r á p i a o . üayó so ore é l e l capataz co o ana tromba.
El l á t i g o l e r e s t a l l ó en e l r o c e r o . Le atemasÓ l a s atañe o**** au-
c iéndole s o l t a r e l produoto de su robo. Lo azotó s in p iedad. El
pobre beduino, famél ico, e s q u e l é t i c o , l l o r a b a supl icando:
G 0 íí G
Pégame, pégame l o que q u i e r a s * . . ! Pero dé ja le l a cocida para mi
J a i j i t a . ¡ IB madre ya ha muerto de hauít ¡ i quiuro s a l v a r a mi
h i j i t a . • .
G O N G
N a r r a d o r . - Pero e l capataz no eon*ala l a pi U "i deav.u- l a t i g a z o soore l a t i g a z o h a s t a h s r t a r s e . Lue¿o, de un empujó,., lanzó a l beduino
por l a borda y cayó en l a arena uoi d e s i e r t o . . •
G O N G
N a r r a d o r . - Cuaado e l marinero español a izo un a l t o e¿ su re la to para tomar
a l i e n t o s , recuerdo que i a ti n i u a s l e hablaron emocionadas.
G 0 I G
Carmeneita.-*¡Oh! $cUf h i s t o r i a más t r i s t e . . .
P i l a r í n . - Pero e l oeduíno era xaa lo . . .
Dña. Laura.-Mae en e l mundo debe imperar l a oa r idad . No debe pegarse a nadie
nunca. Hizo mal e l c a p a t a z .
Bedulno . -
Eemed i tos . - Y ¿qué paso luego?
G O N G
N a r r a d o r . - Cuando e l beduino, mal he r i uo , se repuso de l a b r u t a l p a l i z a , em
prendió e l r eg reso a su c a s a , a i h i ¿ a , de taba ai,^s, menuda, more
na, muy ooni ta , l e esperaba con i o s ferasO.fi a b i e r t o s . E l l a que r í a
Beduino;-
- 5 -
comida* No podía con su debilidad
la calesa y murmuró*
Alá lo quiere. Ya puedes morir.
a o a a
El beduino, árabe al f i n , bajó
Narrador*- Veló toda l a noche l a a¿onía de cu h i j a . SI dolor del hombre era
grande, apretujado, v io len to . Pero era un indómito beduino. Su
h i j s expiró cuajado el sol prometía vida y vencía a l a moche, que
es símbolo de l a uruerte. La a l f i l ta ya no era moreda. La muerte
l a había vebtido de blanco y con su pá l idas marmórea parec ía una
muñeca de n ieve .
F0JÜ3E con disco t r i s t e . )
Narrador . - W/BOBtÉtúam El árabe es fuer te para e l dolor , lío obs tan te , nues
t r o beduino s i n t i ó que sus entrañas se l e revolvían y que algo
l e ahogaba. Pero su estoicismo árabe l e ooligó a r e s i g n a r s e . Co
mo toda queja, como exponente máximo de su dolor s in l í m i t e s , mur*-
xauró es ta f r a se «enci l la y vulgar :
Beduino.- Ni a mi mayor enemigo deseo yo un dolor semejante, ••
G o & a Bña. Laura.-j,üh! ¡ %ué interesa&tel ¡Y qué t r i s t e ! ¿wué pasó luego?
P i l a r í n . - Eso, e s o . . . Mamá t i ene r a z ó n . . . ¿^ué pasé luego?
RemeditO0»~ {Yo quiero saberlol
Carmenoita»-Pues a mi me da pena, muona pena esta, ¿historia t r i s t e .
Narrador»- Pasó e l t iempo. £1 beduino, t r a s l a muerte de su h i j a , se dedicó
sólo y exolu s i várente a l p i l l a j e . Era un maestro en e l robo. De
un modo e spec i a l , en cuanto veía nuest ro pabellón d i s f ru taba en
en t r a r en nues t ro buque y robar ourlando l a v ig i l anc i a del capa
t az , a l cual l o s anos habían suavizado un poco. Los años y su h i -
j i t a , una n iña rubia y menuda, muy ¿ rac iosa , que t r a í a consigo en
muchos de l o s v i a j e s .
3 0 U 6
Pilarín.- Yo ya sé lo que ocurrió.
Remeditos.- Toma, y yo. El beduino m venjgó matándole la hija..*
- é - fe/s/is) (f Roque•- Diente por d i e n t e . . .
Bíla. Laura.-Venganza musulmana..
G O N G
Narrador . - 71 beduino, cada vez más sanguinario, tuvo un audaz proyecto.
Hobar alguno de lo s niños de lo s v ia je ros y ex ig i r por €l un
fuer te r e s c a t e . Bicho y hecho. Espió l a l legada de un buque.
Le toca en suerte e l /aie&tro. Kl beduino, á g i l , temerario, a r
t i s t a , lop;rd bur la r l a v ig i l anc ia del capataz. Y penetrando en
un camarote, fOglé a una niña, rubia y menuda - l a primera que
encontró a su paso-, y se fugó con e l l a , dejando una ca r t a en l a
que exigía tina crecida cantidad frOffiO r e s c a t e .
G O N G
Disco*
(Di»co de miedo.) el
Narrador . - Cuando se enteró xstauxa capataz montó en i r a y, fur ioso , se lan
zó a t i e r r a a l a busca de l a n iña . A&a no había avanzado unos
pasos, cuando l e llamaron • bordo. ; Ia niña desaparecida era su
h i j a !
3 0 !f 8
Narrador . - Jacias olvidaré el ros t ro del capataz. Sólo - l e «obraba c-> .
fuerza de a t l e t a - , se lanzó a l a s pequeñas t r i b u s nonadas de l o s
• beduinos. No pudo av\- i ir imicho. Pese a su corpulencia, tuvo
que suciuíbir ante el número. Y, maniatado por une. p a t r u l l a de
beduino© bandoleros, fué conducido a presencia del rencoroso sal
teador . Este, a l verso f ren te a f r e n t i del capataz, recordó t o
da mx h i s t o r i a . 3a h i j a muerta, su r o s t r o lacerado por e l lá t igo .
No pestañeó. Y sacando un l á t i g o cruzó l a carr de su enemigo.
. te no reparó ni en el dolor ni en l a afrenta* Tenía un pensa-
Capataz.-
raieato f i í o : e l de su h i j a robada . . .
¡Mi h i j a , mi h i j a , c a n a l l a ! . . .
G O N G
Narrador . - SI beduino se l levó l a mano a l a f rente en un gesto de estupor.
¿5ti hljart ,;I)e aodo que l a niña rubia y menuda que él había robado
para exigi r un resca te era l a a i ja del caputas? Ojo por ojo,
d iente por d i e n t e . . . ¡Qué ven£&n»a más estupenda! ¡Qué venganza
x - 7 -
taa magf l í f i oa ! . . . Y . 1 beduíao hab ló :
9 0 1 6
¡ir/fa) fi
Beduíao.- Por tu causa murió mi hija. Porque yo quiero, morirá la tuya*
17a no pido rescate por ella! fe la devolveré en el acto. Pero
muerta.•.
Narrador.- Bl capataz se debatía entre las ligaduras, rugiendo oomo un
leda.
Capataz.-
, Beduino.-
Capataz•-
Beduíno.-
Capataz*-
ICobarde! {Asesino! {Mátame a mí! ¡Hazme tiras! Pero no matea a
mi hija.
Es inútil. Diente por diente. Ojo por ojo. Sólo a tu hija quiero*
fu vivirás oomo yo: con tu dolor.
No. Eso no. En ese caso* mátame a mí también. {No podría vivir
ain mi hija!
7o vivo tadavía.
No. Eso aof Hombre perverso. Acuérdate de tu dolor*
G O N G
Narrador*- Bl beduino, ante esta frase» se detuvo estupefacto. Su gumía» que
atenazaba entre las manos para hundirla en al cuello inocente da
su vio tima» la resbaló haste el suelo.
GONG SUAVE
Beduino.- ¿Qué has d icho?
GOGN SUAVE
Narrador*- 7 luego, avocó él mismo su antigua frase*
GONG SUAVE
Beduino.- Ni a mi mayor enemigo deseo yo un dolor semejante..•
GONG SUAVE
Narrador»- SÍ. 7 allí estaba su mayor enemigo, el hombre que unos momentos
deapuéa pasaría por su mismo gran dolor. 7 el beduino sintió sus
Baduíno.-
ojoa húmedos de lágrimas... y gruñó:
He has venoido. bkinoo traidor} toma tu hija y vete... Un día
di$e que ni a mi mayor enemigo deseaba un dolor semejante. Tú
lo eres. Vete an nombre da Alá. ^7 no vuelvaa! No vuelvas por
aquí oon tu buque maldito...
Sonido.
(Bisco cualquiera) GONG SUAVE.
- 8 - (lS/s¡if) Fo
Narrador.- El capataz pidió el traslado a otra línea.
S O I S
Carmenoita.-¡Qh! ¡Qué bonita historia!
Dña. Laura.-Pues de ella sacad vosotras provecho. En principio para tener siem
pre calidad...
Narrador.- Y recuerdo que desembarcamos en tíuez. Impresionados por l a h i s t o
r ia vimos a un beduino y l a s niñas quisieron seguir le por e l de
s i e r t o . Tomamos un t a x i preparado para l a arena. Y l u e g o . . .
S O N S
Dña. Laura.-Os digo que esta averia del taxi nos ha hecho perder el barco.
Roque.- No importa... Yo he visto volar muohos aviones.•• El buque pasa
muy cerca del Cabo Tai y ahí hay un aeródromo...
Dña. Laura.-Pues a coger el avión. Y don Luoiano que pague...
Pilarín.- Eso, eso. 11 avión...
FUNDE con el disco del avión. Toca todo el rato, pero luego más
* suave sirviendo de fondo.)
Narrador.- El piloto del avión era un hombre joven, tipo de atleta, cubier-*»
to el rostro por un macizo casco de madrea, que solo dejaba al
descubierto los ojos a su vez cubiertos por unas gafas de color...
Recuerdo que cuando volábamos a gran altura se quitó de repente
el casco y las gafas y ante nuestros rostros espantados apareció
la cara de Paulino, el bandido.
Dña. Laura.-¡Oh, Paulino! El bandido... Hijita, mi Pilarín... Ven junto a mi
corazón...
Pilarín.- Mamaíta, es 41, el bandido.
Dña. Laura,-¿Qu< eignifioa ésto?
«Paulino.- Te, je! SÍ... Soy yo, Paulino... El bandido... Ahora as quito de
enmedio a todos de la manera más elegante. •• ¡Je, je! Yo me lan-
zo al espacio en paracaídas y el avión se estrella porque supongo
que ninguno de vosotros lo sabrá conducir como yo... ¡Es una des
gracia! {Una mala suerte! Pero no se habla más y todo arreglado...
Adiós. Me lanzo al espacio. Sonido. I
(Baldo de puer ta a l c e r r a r s e , quizás combinado vm momento con el
disco del viento brevísimo.)
Dña. Laura.- ¡3e ha lanzado a l espacie e l bandido! ¡El avió*, e&tá s in mandos!
!Nos es t re l la remos contra el suelo! El aparato va a en t ra r en
bar rena . jDios m í o ! . . . ¿Cómo podemos salvarnos?
GOITG raso Locutor.- En efecto. El avión podía entrar en barrena de un momento a otro*
T en ese caso el desenlace estaba próximo. La muerte era esta
ves inevitable.¿Cómo podían escapar de sus garras?¿Habrla alguna
solución posible? ¿Cabla alguna idea salvadora? ¡Nunca nuestros
amigos sintieron más cerca el final de sus extraordinarias aven
turas. Unos segundos más y el avión se precipitarla contra el sue
lo, estrellándose en la tierra, sin que poder humano lograra evi
tar tan espantosa tragedla.
Pero... No preocuparos demasiado, niñas y. niños, y sincronizar
vuestros aparatos el próximo jueves a esta misma hora y sabréis
cómo salieron del apuro de una manera lógica y clara. Se titu
lará el próximo episodio "Camino de Aden». EL episodio que aoabamos
de radiar se titula "En el Caaal de 3uez" y como los anteriores
es original de nuestro colaborador don Antonio Pérez de Olaguer,
y acaban de interpretarlo ante nuestros micrófonos las niñas
Carmencita Molinero, Remeditos Espinosa, Marinln Arrónis, la
señora Consuelo Soriano, el niño Castañas, don Manuel Barrera,
Manuel Kavarro,
' / ' / " - -
BIOGRAFÍAS D3 P3RS0NAJÍ3 CSL3BR3S POR DON JUAN RÍOS SáR^TCNTO,
Marcel ino Menendez y P e l a y o . - I I p a r t e . %~~¿r ¥**+& *&;,
$0 s in temor se a p r e s t a e l af lc lonadoYa e x p l i c a r sJLa &>Fw!
sona je de tan e levada e s t a t u r a . D e o t r o s grandes escritórejiNbbmifs
diablado a q u í t d e l a s p r imeras f i g u r a s de n u e s t r a h i s t o r i a l i t e r a r i a ,
de Berceo f de San Juan de la Cruz,de Cervan tes ,y no hemos temblado.
Pa rece como a l l a proximidad d e l pe r sona j e nos I n t i m i d a r a # P a r e c a
como s i a l h a b l a r de Calderón de l a Barca obráserros sobre S9guro
y a l t r a t a r de don Marcel ino s i n t i é r a m o s e l temor de que se fuera
a e n t e r a r de 1 ) que n u e s t r o mezquino j u i c i o opina sobre su o b r a .
Y es I n e v l t a b l e . N o s o t r o s hemos a lcanzado a ver a Menendez y P e l a -
y o ; l a ú l t ima vez l o vimos cuando s a l l a de la Milson Dorée en Ma-
d r l d f c o n su c a r a c t e r í s t i c a barba y su capa no ipuy n e g r a . • .Todavía
l o tenemos p r e s e n t e , y , l a v e r d a d t a l h a b l a r de e l , n o s p a r e c e que nos
e s t á escuchando en no sabemos que ex t raño y e s p i r i t u a l r e c e p t o r
y que va a s o n r e í r a n t e n u e s t r a pequenez e incompres ión .Por eso
nos l imi t a r emos a enunc ia r sus obras con a lgunos d e t a l l e e ^ q u e pue
dan I n t e r e s a r a l o s que oyen , sob re su persona y sus e s c r i t o s *
3e p rec i aba é l de s e r " c a t ó l i c o a maehamar t l l l f r ;pe ro , s ln t r a n
s i g i r J a m á s , t e n í a l a verdaderamente c r i s t i a n a t o l e r a n c i a de l o s
hombres s u p e r i o r e s , e s t a t o l e r a n c i a que hace reconocer a Saavedra
F a j a r d o , e n su Corona G ó t i c a , l a e x i s t e n c i a de l a n i edad en un a r r i a -
no ,y a Quevedo l a de l a c a r i d a d en un pagano y l l e v a a Balmes a l
extremo de d e c i r que no es t o l e r a n t e quien no t o l e r a l a ^ t o l e r a n c l a .
Por e s a dec í a C l a r í n que Menendez Pelayo "no s e p a r e c e a ningún
Joven de su gene rac ión ;no se p a r e c e a l o s que b r i l l a n en l a s f i l a s
l i b e r a l e s , p o r q u e r e s p e t a y ama c o s a s d l s t l n t a e ; n o se p a r e c e a l o s
que s iguen e l l á b a r o c a t ó l i c o , p o r q u e es s u p e r i o r a todos
con mucho ty es c a t ó l i c o de o t r a manera y por o t r a s cau
Sn e l t e r r e n o a r t í s t i c o , e l mismo e s c r i b i ó :
"Sn a r t e soy pagano h a s t a l o s h u e s o s i p e s e a l a b a t e Gteumefpese
a quien p e s e . " l
Menendez y Pelayo era c r í t i c o por n a t u r a l e z a , e n e l más noble sen
t i d o d e l a d j e t i v o f y en e l más a j u s t a d ) a l a e t i m o l o g í a , y a que e t i
mológicamente c r í t i c a t a n t o q u i e r e d e c i r como J u i c i o . g r a lo más
opues to a aque l t i p o de quien nos habla Mora t in :
/*/'fa) &
*
%
"Viéndose a s í , s i n oficio ni benef lc lo f s in par ien te ni habiente ,
ha cogido y se ha hecho c r í t i c o / 1 3ra c r í t i c o Menendez y Pelayo
porque Jamás dejo pasar por su pluma,no ya una f rase hecha rslno
un concepto hecho.Lo l e í a todo, lo analizaba todo,todo lo as imila
ba, y todo lo exponía con una clar idad y senc i l lez pocas veces lgua-
lada."Para mí, el mejor e s t i l o es el que menos lo pareee,y cada día
pienso e sc r ib i r con mayor sencl l lez ;pero en mi juventud no pude
menos de pagar algún t r ibu to a la prosa ora tor ia y enfática que
entonces predominaba!! Recordemos a l insigne Valera cuando decía
que él l e í a a los místicos españoles,no para rebuscar pa labras ,
sino para aprender a expresarse con senci l lez*
Sfc cuanto a su persona,no tenemos tiempo para deci r más#3Í agre
garemos que obtuvo,en oposiciones que dejaron larga memoria,la
cátedra de Li te ra tura española en el Doctorado,que desempeño duran
t e veinte años,hasta que fué nombrado Director de la Biblioteca
Nacional.
Sus primeras obras fueron un estudio sobre el novel is ta Trueba
y Cossíojsu memoria doctoral,La novela entre los l a t inos ,y sus poe
s ías .Apar te los elogios que algunos c r í t i c o s contemporáneos de p r i
mera l ínea l e t r ibutaron por sus versos ,es necesario reconocer qu>
éstos,en genaral ,son fríos,muy f r íos para ser esñañoles «Ahora,que
no sabemos Él la verdadera poesía está en el ardor fo en aquel la ,
por é l tan admirada "perfecta y serena armonía y compenetración
de fondo y forma,propias del verdadero a r t e c lás ico" ,o si la poe
sía,como parece más probable,es algo superior a todos l i s tonos
y que en tridos e l los puede manifestarse,desde el sereno acorde de
Horacio,hasta ia discordancia u l t r a í s t a , s i e m p r e , c l a r o es,que el
l e c to r se entere de lo que el e s c r i t o r ha querido expresar . # #
y que é s t e lo sepa también.
No escr ib ió ningún l i b r o que podamos llamar de f i losof ía ;pero
la suya cor*re abundantísima,clara y constante por sus obras t i t u
ladas La Ciencia española,Historia de l a s Ideas e s t é t i c a s jan Espa
ña e His tor ia de los Heterodoxos españoles+Repetlmoa,porque lo cree-
mos oportuno y hasta necesario,que a nadie debe ar redrar e l t í t u l o
n i el volumen de es tas obras,que se debe emprender pacientemente
m > ( 7 7 / / / su l ec tu ra en la seguridad de que a l a s pocas páginas se encuentra
e l l e c t o r in te resado ,y a l f i n a l se h a l l a r á con un cúmulo de ideas
adqui r idas que ni s iqu ie ra podía sospechar ,de e s t é t i c a , d e l i t e
r a t u r a , d e h i s t e r i a , d e verdadero y ent rañable españolismo. y
Sus más conocidas obras son los Orígenes de la Novela,la Hia to-
r i a de l a poesía c a s t e l l a n a en l a 91ad Media ,const i tu ida por l o s
t prólogos de la Antología de poetas l í r l c o g l c a l d e r ó n y su t e a t r o , <y
sus Sstudlos de c r í t i c a l i t e r a r i a , q u e son,s in l lamárselo ,una cas i
completa h i s t o r i a de l a l i t e r a t u r a española*
Fueron sus p r i n c i p a l e s maestros Milá y Fontanals /y Laverde,a
cuya provocación puede d e c i r s e que se debe su obra La Ciencia e s -
pañolajsus d i s c ípu lo s notor ios ,Hlnojosa,Rodríguez ^a r ín ,Bon i l l a
y San Mar t ín , los Menendez Pldal ,Blanca Ríos de Lampérez,Joaquín
Hazañas,Asín,Jordán de Urríes,Rublo y L luch , los 0 o t a r e l o , 3 a l d Ar-
mesto y o t r o s muchos.
Como muestra de su probidad l i t e r a r i a puede c i t a r s e el caso,
quizás único ,de confesar en un l i b r o que en o t r a obra suya había
expuesto mal l a s t e o r í a s de c i e r t o e s c r i t o r porque no lo había
l e ído bian # ^1—111 • ¡i iw
Por últ imo, y para terminar bellamentejdigamos que fué excelente
t r a d u c t o r de poes í a s t y que una de sus mejores t r aducc iones ,de l
hebreo ,es l a del Himno a l a Creación,de Abulhasán Jehudá Haleví» — *
donde d i c e :
?A quién,señor,compararé tu a l t e z a ,
tu nombre y tu grandeza,
s i no hay poder que a tu poder Iguale?
?Qué imagen buscaré s i toda forma
l l e v a estampado,por d iv ina norma,
tu s e l l o soberano?
?Qué car ro ascenderá donde tú moras,
subl toe más que el a l t o pensamiento?
KflilúXOit LOS ¿>I¿J^ bAblOS -Qüi LA RADIO - l p Dü. MAxtflQ ^ ^ ' A Xas 3 d© l a nocüe.
Esta emisión de hoy, de ios Siete saoios de la Radio, está dedicaba peii gentileza de la Casa SIüMA, a las señoras y señoritas que celeoran éhl i santo el oía 19, o sea a todas las poseías, «Josefinas, pepitas, y dsm«^ derivados. Recordamos a Vdes. que,indudablemente?el mejor regalóle! mejor obsequio, algo que tooa la vida agradecerán, es una máquií^^^oi^í # borda* SIlrMA, ouyos moaelos pueden ver en Avaa. ue la Luz, 7, o en ©ua qjaier de las muchas agencias SIuMA.
PKEüUKTA N* l#-¿£l cloruro sódico es dulce, salaao, en iin, díganos que sabor tiene? REdPUESlA: £s salado, pues es sal común.
PhüCxUiVüA üfi ¿*- ¿üómo s e e x p l i c a ?&• que a n t e s de nacer Gutemoerg, e x i s t i e r a n ya imprentas? RJSSPUESüA: iÑaturaimente, por-que a n t e s s e imprimía ya
con plancnas grabadas. Lo que inventó (jutemberg fueron los tipos sueltos.
PRÜÜXDÍVXA ii2 3#- Sabría va. componer verso o rima, en el que entraran las siguientes palabras: Ltón, llorón, piano y mediano.
H0H812A Él 4« - Sin meternos con los eapxteroa, fc'díganos vd. ¿cual fué la primera población áftl mundo iluminada con luz de gas? RESPUESTA: Londres, en IblO.
PREGUniA íifi
PREtHHviA a*
PREGüUlA ü*
5#- sin nacer el "indxo", concrete Va. uonae se hallan las más importantes minas de la bou uel mundo* w RESPUESTA: No existen, minas de latón, ya que este no es
más que una aleación.
ó«- vd. sabe que en las ramblas existe el Mercado de San José, pero ¿sabe va. qué existía antes allí? RESPUESTA: El convento de san ¿uan de jeruealeá.
Té- ismpieze Vd* a aisourrir y aíganos ¿cómo se llama la esencia de discurrir? RESPUESTA: La lógica.
PREGUisTA Nfi 8#- ¿Sabe va. si Simón jbolivar xunaó alguna nación americana? RESPUESTA: Simón Bolívar, llamado el liberador, xundó nada
menos que seis naciones: Venezuela, jjolivia, Colombia, Ecuador, panamá y perú*
PREGUNTA J»£ y#- Al morir un padre dejó al uijo mayor dos cuartas partes de su i'ortuna y al menor sólo cuatro octavas parces. ¿A cuál de los dos dejó más? RESPuEoxA: A ambos les dejó igual, o sea la mitad a cada uno
nXsUlZA Wfi l0#- Limdbergh, fué el primer aviador que dié «1 á«.lt© de América del Norte a Europa, ¿cómo se llamaba el avien? RESPUESTA: "Sspiriüu de San Lui*"
PREGUNTA N^ 11.- Diga Vd. bien alt» ^para que eigan el disparate desde su ca.Sa,. ¿Quien derroté al Mor© Xftsaf RESPUESTA: El Rey de Leen y Santiago Apestei que se pareció
en la Batalla de Clavijo.
PRESUNTA •• 1¿.- ¿En qué año pasaren les isrraelitas el Mar Rejo huyendo de lo» ejércitos de Faraón? RESPUESTA: En 14*1, antes de Jesucristo.
PREGUNTA N£ 1J.- Diga Vd. ¿quá nombre se da a lea nacidos en Avila - Baza y Pasajes? . RSSPUESTA: Abulenses - bastezanes y pasaitorras.
PREGUNTA N2 14.- ¿Donde tiene Vd. el «gran simpatice?7
RESPUESTA: Al lado de la columna cervical y cen*ti*uía©
M^c^vC^
por aes caaenas nerviosas.