RADIO BARCELONA E. A. J. - 1.

% .

Guía-índice o programa para el SÁBADO

CZctv, _

día27 de Qctuo*» Mod. 310 O.

1 2 h . ~

12h.05 12h,55 1 3 h . ~

1 3 h . l 0 1311.20 131i.35

13H.55 141i.— 14h.01 1 4 h . l 5 14h.25 14H.30 1411.55 15H.— 151i.05 15b . 30 15h. 40 I6n.—-

i e * . —

l t tn .15

lt í l i .35 l 9 h . - -19H.30 19H. 50 20n .—

20h.x5 20Ü.20 2 Oh. 35 20n,45 20h.50 ü0n,!>5 üin.-

21h.05

2111.25 21H.3Q

de 194 5 Ampurías

Emisión

iíedio<

Título de la Sección o parte del programa

Varios

üreton

Sobremesa

ti

it

Tard Sintonía.- Campanadas.- Emisión dedicada a la Delegación Provincial de Ciegos* Srugment08 de "La Fama d e l Sarta* ñero 1 1 .

Var ios

t o n í a . - Campanadas y S e r v i c i o Meteorológico n a c i o n a l . Disco d e l r a d i o y e n t e . B o l e t í n i n f o r m a t i v o .

La D o l o r e s " , por Conchi ta Veláz-j quez, Pepe Romeu y Orquesta S i n f ó ­n i c a de Madrid. «boletín i n f o r m a t i v o .

mis ión de Radio Nacional de Espafeia. c t u a c i ó n de l a Orquesta Pedro J a s -

m i t j á con su v o c a l i s t a Carmen Gaal . Guía c o m e r c i a l . Hora e x a c t a . - S a n t o r a l d e l d í a . Programa l i g e r o v a r i a d o . "El t o r e r o y e l t o r o " . S igue: Programa v a r i a d o . Emisión de Radio Nac iona l de España. S igue : Programa l i g e r o v a r i a d o . Guía c o m e r c i a l . Programa escogido de obras diversjas

irónica de E x p o s i c i o n e s " . Programa escogido de obras d i v e r j a s . Var io^ f i n emis ión .

II

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II

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Di seo s

Humana

Discos Locutor Discos

A . P r a t s

ti

Locutor Discos

P e l í c u l a s : Fragmentos s e l ecc ionados . Varios

Var ios

Guerrea o

Canciones s e l e c t a s . Emisión de Radio Kacional de Esp Solo de órgano: Música c a r a c t e r í d Los é x i t o s del Mtro. Alguero y Oa q u e s t a B i z a r r o s . jtfoxetín- i n f o r m a t i v o . Concnito. P i q u e r . Vdmses s e l e c c i o n a d o s . "Rad io -Depor tes" . Crónica t e a t r a l s e m a n a l " . Guía c o m e r c i a l .

r a e x a c t a » - S e r v i c i o Meteoroló«| g i co N a c i o n a l . Actuación de l a Orques ta Amadeo R o v i r a . Guía c o m e r c i a l . La marcha de l a C i e n c i a .

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na. t i c a . ti

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Espin

Var ios

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Locutor

Bttsana

Locutor

RADIO BARCELONA E. A. J. - 1.

í*/t*l&) 2

L I Guía-índice o programa para el SltíADO día 27 de Qctuore de 194 5

Mod. 310 O. Ampurfas

Hora Emisión Título de la Sección o parte del programa Autores Ejecutante

2 in .45 221.10 221.15

221.20 221.25

221.30

24*i.30

Noche

if

Lsión de Radio Nacional de Espaía "Noches v e n e c i a n a s " , ba rca ro la* Guía comerc i a l .

"Anécdota d e i d í a " . l í r i c o e s p a ñ o l .

r í t i c a de l a R e v i s t a " lelecomuni c a c i ó n " . RADIO-IEAÍERü DE EAJ-1 . Radiac ión be l a obra : *L0S CHICOS CRECEN", por e l Cuadro Escénico de l a Emisora. Fin emis ión .

kai delssc hn Discos

Var ios

Darth.es Dahel.

Locutor Dis co s

Locutor

Humana

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t&)*fa) PROGRA - 'RADIO-BARCEI^KA "E.A.J.-l

SOCIEDAD ESPAÑOLA DE RADIODIFUSIÓN

SÁBADO, 27 Octubre 1 9 4 J^*m*-¡¡¡^ 5 /#>*"

-z> <12h.~ Sintonía.- SOCIEDAD ESPAÑOLA DE RADIO|ü§í|SlCN, EíSlStfiO. DE

BARCELONA EAJ-i, al servicio de España | de su Caudillo Itranco» Señores radioyentes, muy bueno* días. Viva franco Arriba España. ^mm$0^

)(- Campanadas desde la Catedral de Barcelona.

- SERVICIO METEOROLÓGICO NACIONAL.

xl2h»Q5 Disco del radioyente.

)<l2h.55 boletín informativo.

Kl3h.— wI>a Dolores", de bretón, por Conchita Velázquez, Pepe nomeu y Orquesta Sinfónica de Madrid: (Discos)

13h.lO boletín informativo.

1311.20 CONECTAMOS CON RADIO NACIONAL DE E3PA&A:

13h»35 ACABAN VDES. DE OÍR LA EMISIÓN DE RADIO NACIONAL DE ESPÜSÁ:

Stxgw:Actuación de la Orquesta PEDRO lista Carmen Gaal.

con su voca-

v<131u55 Guía comercial.

Xl4h»— Hora exacta.- Santoral del día.

N(14ÍI.01 Programa ligero variado: (Discos)

l4h»15 "El torero y el toro": (Sonido de R.E.)

14b.»25 Sigue: Programa variado: (Discos)

14Ü.30 CONECTAMOS CON RADIO NACIONAL DE ESPAÑA:

X14h.55 AGAttAN VDES. DE OÍR LA EMISIÓN DE RADIO NACIONAL DE ES¿

- Sigue: Programa ligero variado: (Discos)

l5h.— Guía comercial.

- Emisión: "Cocina selecta11:

(Texto hoja aparte) yl5h»05 Programa escogido de obras diversas: (Discos) * i * ' ¡O GUklm^ C*> **<> Xl5b»30 "Crónica de Exposiciones", por D. Antonio P ru t s :

(Texto hoja apar te)

/, „ MU*')* l#üiri\QJi< l/*Y'

1 , %*U* i %4 CH - $¿f rttitr

(vHvfls) ¡ Xl5h*40 Programa escogido de obras diversas: (Discos)

N/161I*— Damos por terminada nuestra emisió n de sobremesa y nos des­pedimos de ustedes hasta las seis, si Dios quiere. Señores radioyentes, muy buenas tardes. SOCIEDAD ESPAÑOL* DE RADIO-DIFUSIÓN, EMISORA DE BARCELONA EAJ-1. Viva Franco. Arriba España.

V I8 iu S i n t o n í a . - SOCIEDAD ESPASOLA DE RADIODIFUSIÓN, SIISQRA DE BARCELONA EAJ- l . Xíygx^amnrgYXlnrTXTigYBiyargar^ a l s e r v i c i o de España y de su Caud i l lo Franco. Señores r a d i o y e n t e s , muy buenas t a r d e s . Viva Franco . Ar r iba España.

^ - Campanadas desde l a C a t e d r a l de Barce lona .

\ - Emisión dedicada a l a Delegación P r o v i n c i a l de Ciegos: (Sonido de R.E. )

V l8h*15 Fragmentos de "La Fama de l Ta r t ane ro" , de Guerrero : (Discos)

X l8h*35 P e l í c u l a s : Fragmentos s e l ecc ionados : (Discos)

>C 19ii#— Canciones s e l e c t a s : (Discos)

V 19ÍU30 C0NEC2AÜ0S CON RADIO NACIONAL DE ESPAKA:

V 191U50 ACABAN VJDES. DE OÍR LA EMISIÓN DE RADIO NACIONAL DE ESPAÑA:

Vf - Solo de órgano: Música c a r a c t e r í s t i c a : (Discos)

y 2Gfcu— Los é x i t o s de l Mtro. Algueró y Orquesta x>iz&rros: (Discos)

\ /

20h,15 boletín informativo»

20h.2C Conchita Piquer: (Discos)

20h.35 Vaises seleccionados: (Discos) x/

20h„45 "Radio-Depor t e s " .

X 20h.50 Crónica t e a t r a l semanal" .

20h..55 Guía c o m e r c i a l .

21n.— Hora e x a c t a . - SERVICIO iffiíEEOEOLÓGICO NACIONAL.

2lh..05 Actuación de l a Orquesta Amadeo Eov i r a .

(t*)lofa$) - III -

2lh.25 Guía comercial.

21h.30 "La marcha de ia Ciencia":

(Texto hoja aparte)

21h,45 CONECTAMOS CON RADIO NACIONAL DE ESPAÑA:

22h.l0 ACABAN VDES. DE OÍR LA EMISIÓN DE RADIO NACIONAL DE ESPAÑA:

- "Noches venecianas", barcarola^ de Mendelssohn: (Discos)

22h.l5 Guía comercial.

y - Emisión: "Anécdota de l d í a " :

(Texto hoja a p a r t e )

22h.20 l í r i c o e s p a ñ o l : (Discos)

V 22h.25 C r í t i c a de l a R e v i s t a "Telecomunicación1 1:

(Texto hoja a p a r t e )

V 22h,30 RADIO-TEATRO DE EAJ-1* Radiación de l a obra de Dar thés y Dahel :

itf i i "LOS GHIOOS CRECSIf

por e l Cuadro Escénico de l a Emisora. •fc

24h.30 /Aprox*/ Damos por terminada nuestra eiaisión y nos despedi mos de ustedes hasta las doce, si Dios quiere. Señores ra­dioyentes, muy buenas noches. SOCIEDAD ESPAÑOLA DE RADIODI­FUSIÓN, EMISORA DE BARCBIA)KA EAJ-1. Viva Eranco. Arriba España*

PROGRAMA DE DISCOS /¿$

A LAS 1 2 - - E Sábado, 12 de Octubre, 19^5

DISCO DEL RADIOYENTE ¡*ft t\ ~ P S i

; rn ., O I

698)P. l— *• LOS PICONEROS» de Pere l ló por Conchita P l q S ^ J l e ) S\W por And re" • Porta \ % V , a. v ^ #

1XJ)P.B.E.2—X* ICC CASITA DB PAP EL» de Codofler par Raal Abril y su Orq. { 1 c) So l . por IttgK Mercedes Caaanovae

70)P#V«3— *K COMPAÑEROS ALEGRES" v a l s da Robert por Orq. los Bohemios Vieneses ( l e ) So l . por Ricardo Rovira

, 9 8 ) G . S * ^ - " SYLVIA BALLET" da Dallbaa por Orq. da la Raal Opera del Corent Garden ( l e ) S o l . por Teresa Maig—Ha Margena t

3 ^ 3 ) P . S . 5 ~ tes fragmentos de " UN DÍA EN VENECIA" do Nevin por Orq. Víctor de Salón ( 2 c) S o l . por Felipe Rey

375)0*3,6— X HBIIMI8C5H0IAS DB TSCHAIKOWSKI" por Orq* Sinfónica ( 2 o) Sol* por Alfredo Mora

90)G.I#P.7—X* VALS EN DO SOSTHIIDO MAYCR" de Chopin por Alfredo Cortot ( l e ) S o l . por Rafaela Mayólas

6)G.Z.Or.8—^Minué y f i n a l " de " CURRO VARGAS" de Ghapí por Banda Municipal ' de Madrid ( 1 c) S o l . por Juanita Pinol

39)G.Corf .9-X" S L S MSCADORS" de Claré por Coros Vio le ta de Clare ( 2 o) S o l . «por Montserrat Castel lamau

6k)J?. 10-** "No importa. . ." de " LOS GAVILANES" de Guerrero por Eduardo Brito Sra. Torregrosa y Sr. Yebra ( 1 a) S o l . por Lupe Flor

36 l )PaT. l l -4 x " MADRE" tango de Solano por García Guirao ( 1 c) So l . por Magd; Nuiles

l603)P« 1 2 — " SESTON RECORD" de Rains por Orq. Harry «Tamee ( 1 e) Sol. por Pepita Lluch

* * * * * * * * * * * * * *

PROGRAMA. D2 DISCOS

• LAS 13—H Sábado,27 de Octubre, 19^5

* LA DOLORES" de Bretón

por Conchita Velazquez Pepe Hornea y Orq* Sinfónica de

200)G.0p.l—C"juo«» 2-X "Romanza" —•

75)G.S.B.3— "Jota» ( 2 e)

A,V

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1

PROGRAMA DE DISCOS Cfrl&fos) )0

• LAS 14--H Sábado,27 do Octubre, 19*^5

PROGRiMA LIGERO VARIADO

9 7 0 ) P . l — " QUE SS ACABA EL MUNDO" do Quintero,León y Quiroga por Mario -Gabarron ( 1 e )

99L)P«&—*!» RECORDARE'» do Bolafioo ) p u r i t o Monterroy 3 — * NOCHES POBTOGUESAS" do Boleflo» ( H

cJjL

40

9 9 * ) P . W • 31 SE ENTERA MI PAPA- J ^ fcg£, ^ u . Dalry • LA FLOR DE LA NIEVE"

97é )P .6— " LUMBRE" do Solano 7— " LüS NINAS DE LA RIBERA" do Solano i Emilio déL Rio

989)P .8— " MI MEJOR AMIGO" de Lonoir ) L y B # Ho«or 9— " ELLA FRECUENTABA LA CALLE PIGALLE" do AOOO (

* * * * * * * * * * * *

•*

PROGRAMA DS DISCOS

Á LAS 15*05—H Sábado,27 de O c t u b r e , ! ^

PROGRAMA. BSCOGIEO DE OBRAS DIVERSAS

3 2 ) P . R . V i z . l - * « ALÍSANOS» Jota Taaea ) ÁSTamolxu j e » 2— '." MAITB» zorcico do Sorozabal ( AgrttP*«°» « V

6%)P,Sar. 3 — " LA H10CES30 DB SANT BARTDME0" sardana de Cátala) Cobla 4—/(• LA SARDANA DE LES ONGES" sardana de Morera ( Barcelona * .

3)P.I.Sax#5->* « VALS» de f i e d o e f t ) R u d v wi e doeft é— » MINUETO" do Beothoron ( R U < l y w l e G 0 « r *

7*7)*» I - ? " GRANADA DE MIS AMCKBS" de Guerrero ) T l n o R o M l

8 - ^ « TXNOUGA-TAMBORITO» de Castegnaro (

998)0. 9 - ^ " IÜNICOLI;FaNICHLA« de Denza ) m i a a K o r j

10— " LA DANZA" de Roasini ( ^

12 )P .R .Z i .U— H TRISTEZA" estudio de Cnopia ) ^ Kazanova y aa Ora, 12— « CZARDA" de Scnmidt ( * *

* * * * * * * * * * *

BADID-DEFOROÜES (ll/l*lte) • m m i i

El partido cumbre de la ¿jornada se dará, sin dudaf em Mestalla

Dos equipos ávidos de um triunfo que les rehabilite ante sus respectivos par*

tidarlos -cuya decepción, el pasado domingo,fué profundásima- se verán fren­

te a frente. De um lado, um Tálemela que sucumbió con estrépito em Oviedo

cuando no pocos habían hecho del ornee levantino el gnu favorito. X de otro,

um Barcelona que dio la campanada de la ¿jomada al ESEibsfctdmi#mn sufrir em

su propio campo urna verdadera goleada ante el Atlético. Es innegable, mis

desde luego, que si um equipo tieme el camin* propicie para llegar hasta la

deseada rehabilitación, ese equipo mo es otro que el Valencia. Multitud de

cimcmmstamcias obligan a conceder al ornee de Mestalla amplio crédito em su

choque de kmy mañana! em el que, sobre el papel, aparece abiertamente supe­

rior a um Barcelona, faltado, todavía, de algunos de sus mis destacados ti­

tulares, y, f giiliÉAiJura que pasa, es innegable, por um periodo difícil,

tanto de moral como de juego. Pese a reconocer la incuestionable superiori­

dad que, a simple vista, se advierte a favor del once de Mestalla, mo mos

contamos, ni remotamente, emtre las filas de loa que, llevados por um pe- {

simismo que juzgamos excesivo, auguran una triste suerte al Barcelona. Xs

más, i••!••• somos de los pocos que conceden al once azul-grana un estima­

ble margen de probabilidades de mmüm salvar airosamente el duro paso que

el partido representa* Tissiisrlmus i rsai •••Ui i EMBOCE Y ello, por ésa ra­

zón*» que, aun siendo de indudable peso em um orden técnico, ha* de serlo

igualmente, de rechazo, em um aspecto moral. Reaparecen en el equipo des

puntaleas Elias 7 Martin. Con el primero, el sistema defensivo azul-grana

ha de acusar um evidemte fortalecimiento. Y con Martin, habrá de cobrar

la delantera ese poder incisivo que no tuvo hasta ahora. I no digamos de la

confianza 7 moral que a los demás jugadores habrá de inocular la presencia

de estos dos valiosos refuerzos... Aunque no fues$uüs que por estas dtmx

simples razonmm, creemos que el Barcelona puede dar em Mestalla um buen ren­

dimiento 7, a temor del mismo, distar muchísimo de jEgansl: desempeñar el

papel de víctima fácil que mo pocos le haferám, sin duda, atribuido...

/a

\ •) « *

* $

(iiM*s) fe niCHA.e Sata moche, em el Salom Iris, aegumda reumiom de

torias de los Campeomatos de Lubha grecorromama y libre para afielo-

mados

fojtefo)

LOOUTOR.-

ANITA.-

LOCUTOR.-

ANI^A.-

LOOUTOR,

RADIOYENTES:EN $?.? VOltfflTO SE 7S HONRMDO NUES-tro estdio con Ja presencia de la genial actri%,gloria de nuestra escena,Ana Adamus acompañada del joven y ya consagrado primerísimo actor Carlos Zemos,y de la pri­mera dama joven revelación teatral,Josefina Robeda-g*p*-9&r~~STWJrtc r~ "tvr-lirttnn §u$ nú ?u\i*\ii\ tfwrjbn fr?*-,'" -cmn os±£==srrr^iTÍíiimm .SiempreAna Adamuík ha sabido reunir prestigiosos artistas en su. compañía' y esta vez ,se pue­de ¡iiuy bien decir, que con Josefina Robeda y Carlos Le~ mos componen el trío principal del soberbio elenco que con tan inconmensurable é&ito viene/actuando en el coqum-

tón y coñfortableROMEA,$l teatro predilecto cíel público barcelonés por su tradición y distinguido ambiente.... •

Pero bueno esto de que el Teatro Romea es el preferido de los barceloneses, de que la compañía de Ana Adamus-en la que figuran Josefina Robeda y Carlos Lemos-es la de mas valor artístico de cuantas actúan en España,y de que Joaquin Dicenta (hijo) ha escrito con MADRE PAZ la ejor y más ovacionada comedía de la temporada ya lo sa­

ben sobradamente nuestros radioyentes para que yo insis­ta sobre ello.Por esto voy hacer que escuchen Vdes. a Ana Adamus,José fina Robeda y Carlos Lemos.Oigemos primeeo a la insuperable Intérprete de MADRE PAZ... .Por favor,Ani-ta, díganos usted algo referente a su impresión personal sobre la brillante temporada que está realizando con MA~ 23B PAZ en el T^AmHO RGMEA%. pues*..no puede*ser mejor.Supera a la recibida en mis an­teriores actuaciones eh las que este buení simo publico, al que tanto debo y quiero,me demostró con entusiasmo el agrado*¡ue le merecía mí trabajo.Pero est$ vez,repzto,er-te entusiaMo de los barceloneses llega a un límite que yo noVodia sospechar.No hay representación de MADRE PJtZ

en las que no me emocione sinceramente ante las conti­nuas y frenéticas ovaciones de los e spectadores,que des­dé hace seis semanas llenan la sala del ROMEA,y esa emo­ción forzosamente he de transmitirla a la admirable MADRE PAZ,la figura que ffon tanto acierto ha creado Joaquin Dicebtm (hijo )y que tanto me ha facilitado este triunfo que comparto a diario con mis artistas.Lo que no deseo desperdiciar en esta ocasión para decir a toda* Barcelo­na lo muchísimo que la quiero y enviarla a trapes de es­te micrófono un entrañable qbrazo,lo mismo que a su inie -lígente crítica, que con sus acertados juicios supo encau­sar mi trabajo ayudando,con mí mejor deseo y entusiasmo, a su depuración y perfeccionamiento. Muy bien Anita.Nos ha demostrado usted- que para decir co­sas bonitas y sentidas no precisa del apuntador.. *.Ahor$ de lo que si estoy seguro es de que todos los que la es­cuchan desean que hable usted por boca de MADRE PAZ... ¿Por qué no nos dice alguna escena de esta heroína tan magistralmente por usted creada? ¡Encantada!... ..Fo habéa ahora Ana tdanus,habla MADRE PAZ y dioe:

(23 CENA) Muchísimas gracias..../Soberbio! Después de haberla escu­chado no me extrañan esas ovaciones ininterrumpidas que con las representaciones de MADRE PAZ suenan a diario en el TEATRO ROMEA... .No,no mire, señorita BoMa>que usted

no se escape

LOCUTOR,-¡Muchísimas gracias....!Soberbio! Desoves de haberla escu­chada no me extrañan esas ovaciones ininterrumpidas Que con las re;resentjciones de MADRE PAZ suenan diariamente en el TEATRO ROMEA* • .No 9 no mire,señorita Rooeda,que usted no e escapa.Le ha llegado el turno.

POBEDA,- No;que hable primero Lemos LEMOS.- No mujer¡primero tú;es lo natural* POBEDA.- Es que me impresiona mucho el micrófono. LOCUTOR.-Siga, siga • •

POBEDA.- Sir&*¿ed-tep&--'}yj2 lo prefie re.Pue s.. . a mi me gustaría hm-blars repetir esas frqses de cariño y gratitud que tan bien ha pronunciado mí gran maestra Ana Adamus;pero. .*yo no sé hablar...Ahora.si el micrófono les pudieee transmitir los latidos de mi corazón no dudarían ustedes de la intensi­dad de esos sentimientos de amor y agradecimiento .Estoy contentísima de Barcelona y muy emocionada por la acogida tan cariñosa que esta preciosa ciudad me ha dispensado. .)f oorcué....porque..••

LOCUTOR.-¿Por qué?Qué? ROB DA.- Es que yo me he educ-do en Barcelona donde he pasqdo mi

infancia LOCUTOR.-Eso no lo sabía.Así oues.... ROBEDA.- Sí.Parlo el cátala con sí fos catalana + LOCUTOR.-7que bien lo disimula usted. ROBEDA*- Por eso me ha causado tanta ilusión trabajar ante este pú-

blicojue quiero y respeto ,como algo que lleva una dentro de si misma. Y.... y. .. .y fnada mas!. .Gracias.

LEMOS.- !Y decías t¿e no sabías hablar! LOCUTOR.-Pues haber como lo hace ustedsCarlos. LiíMCS.- Pues muy mal.. Y además temo que no siendo la peinera ves

que hablo por e?te micrófono aburra a los amables radio­yentes repitiéndoles conceptos parecidos.Ante la tempora­da que estamos haciendo en el TEATRO ROMEA mí satisfacción es inmensa y mi reconocimiento hacia el público de Barce­lona y la crítica aun mayor.Estoy satisfechísimo por haber tenido la suerte de voder ofrecer a la consideración de los barceloneses uno ó.e los mejores personajes que he encarna­do en mi carrera dé actor y mi agradecimiento he de hacer­lo extensivo a Joaqutn Dicenta (hijo) ya que al escribir MADRE PAZ me ha proporcionado un gran triunfo artístico.

LOCUTOR.-No sé...no sé..Pues tengo entendido que ustedes van a re­presentar DON JUAN TENORIO al temándolo, naturalmente, conn MADRE PAZ y estoy seguro de que el éxito que usted alean-

ré interpretando el dOW -JUAN igualaré al clamoroso 06— tenido en MADRE PAZ. / ^ ^

LEMOS*- 4-0jal&! Es cierto realmente, que desde m*fmna por la noche en el TEATRO ROMEA representaremos DON JUAN TENORIO%alterT

nando sus representaciones con las de MADRE PAZ, interpretar el Tenorio es par.z rni una gran satisfacción.Creo que mí temperamento encaja perfectamente en el vigofpso carácter de DON JUAN.

*/f*M) fe LOCUTOR.-Josefina,¿viente usted esa misma ilusión el tener que in­

terpretar DOÑA INÉS? ROBUDA*- Desde luego» .Estoy como chica con .apatos nueoos ni pencar

Estoy$egura de encamar casi a la perfección la figura de la novicia.Y no crea usted que sea inmodestia .Cuando una tiene por Maestra a esa gloria de la escena española que de llama Ana Ada?.ux9se siehte capas de interpretar todos los personajes.

LOCUTOR*—Tiene usted rasón José fifia.. .Verdaderamente Josefina Robe— da y Carlos Lemos harán dos insuperables creaciones al in­terpretar los populares protagonistas de DON JUAN TENORIO* el famoso drana de Zorrilla que desde mañana por la noche y alternando con MADRE PAZ, se representara diariamente en el TEATRO ROMEA.Y para terminar esta emisión,José fina ERo-be da y Carlos Lemos, recitarán para ustedes la escena. . .. * de DON JUAN TENORIO.

(ESCENA) LOCUTOR, -íAdmi rqbles!**Pueden estar &&füf>&& ustedes tranquilos desu

nuevo triunfo ¿Muchas gracias a ustedes,Josefina Robeda y "ríos Lemos,y a usted también Ana Édamug por la atención

que con nuestro estudio han ienido.Y ya nó nos queda mas, ^^L-£-*ff *—"g*froridos radioyentes, que recomendarles que no dejen de vet

a estos tres grandes artistas en sus magnificas creaciones de MADRE PAZ y DON JUAN TENORIO que desde mañan^al tema­rán diariamente en la cartelera del tradicional y favore­cido TEATRO ROMEA,en e2 oatrf desde hace uetent§ y cinco

años se representa la famosa leyenda de José Zorrilla*

LOnUTGR.-

VI IA . -

3f u s t ed señftr V l l a , n o q u i e r e d e c i r nada a l p u b l i c o de - á r c e l o -ña • Pue s solamente que en nombre mío y de mis compañeros de empre­sa doy la a g r a c i a s a l p ú b l i c o de Barcelona que reos honra con su p r e s e n c i a en todas l a s r e p r e s e n t a c i o n e s que venimos h»e -r e p r e s e n t a n d o de e s t a inmejorable obre MADRE BftZ. Muchas #ra c ia s .

* •

t&hfr*) )* CBOKICA SEMAKAX BE 'XEATROS.-

-.MI t

- \

TEATRO VICTQBIAn~ Com un lleno completo se celebró el homenaje a Jaime Miret el popular y queridisho barítono. Se reposo lA YIQD& ALEGRE con las destacadas colaboraciones de Maria Teresa Moreno y Miguel Nieto muy aplaudidos en sus respectivas interpretaciones^ Bl Ixoaenajeado cosechó asi miaño muchas ovaciones y otras muestras de afecto.-TEATRO NUETO»- Tuvo lugar el estreno de la zarzuela titulada BL DtK¿UE DE MENDOZA, libro de José Fernández y mfisica de José Medina. No quedará en los anales de la zarzuela española cono valer efectivo ni par el libro ni por la música* Pasó con aplausos afectuosos» TKATHg BORRAS** La Compañía titular de este teatro ha vuelto a la con­quista de los lauros que viene cosechando año tras año* Bara su pre­sentación escogió Melgares LA PLáSMATGHIA de Muñoz Seca y Peres Fer­nández, obra que, catalogada como disparate cónico, da lugar a una interpretación perfecta por parte de Melgares y toda la Compañía. los aplausos que estallaron al aparecer en escena Paco Melgares y Censúalo Nieva no cesaran en toda la noche, compartiéndolos con ellos Maria Francés, Silvia de Soto, Fuensanta Castalio, Ricardo Fuentes, Luis Llaneza, Joaquín Puyol, Juan Luis Hidalgo y el brillante actor cómico Pepa Porras*

TEATRO POLIORAMA*- La Compañía da Esrique Guitart y Lina Santamaría efectuó su presentación, coa PKLTTB DERBIAT Comedia dramática que cons­tituye un éxito perdurable de Guitart* De nuevo fué muy ovacionado COBO asimismo la actriz de exquisito temperamento Lina Santamaría 7 reste • de la Compañía*

TEATRO OLIMPIA.- Se presentó un nuevo programa de circe en el que fi­

guran mañeros muy dignos de aplauso*

T nada mas señores, buenas noches*

Barcelona 27-10-19*5«-

# 1

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/ k9 < (Z^ /&< 3 ° h .

LA MARCHA DB LK CIEK

XI

(EUSICA UNA MARCHA.... SOSTSESRLA DURÓTE DIEZ SSGUTDOS

LOCUTOR

LOCUTOR 2

(MÚSICA

PASA DESPUÉS COLÓ FONDO DE LO TUE SIGUE: )

¡La Marcha de la Ciencia!.... Todas las semanas, este

mismo día y a la misna hora, Radioífepj%¿i^^

a título de información y entretenimiento, un progrema

de los más recientes progresos en las distintas ramas

de la ciencia,

¿Saben ustedes cual es el límite superior ce la atmós­

fera de la Luna? ¿Que los huevos almacenados se con­

servarán frescos durante muchísimo tiempo? ¿Oue las

gallinas del futuro pondrán huevos de contextura más

densa? ¿lúe se ha inventado un torno de dentista que

elimina el dolor, el ruido, la vibración y el calor?

¿Q,ue la ciencia electrónica se convertirá muy pronto

en una nueva lámpara de Alacino? ¿Q,ue le plata es un

excelente sucedáneo del estaño, el cobre y otros meta­

les escasos? ¿Cue el cactus de hrce cincuenta o sesen­

ta millones de años era muy semejante al que crece hoy

en ciertos lugares de los Estados Unidos? ¿ITo han

oído ustedes hablar del "ojo mágico1' u "ojo eléctrico"?

¿Saben ustedes que existe una cuch&ra excavadora en la

que cabe perfectamente un Fackard grande? ¿Cue se ha

inventado un aparato para mecir el encogimiento de los

calcetines? ¿Que se ha obtenido un compuesto metálico

más duro que el diamante?.... Siran ustedes oyendo y

tendrán algunos detalles de estas nuevas maravillas ce

la ciencia.

SUBE OTRA VEZ ̂ IRILISR PLAHO DURÁIS DIEZ SEGUKDOS....

DESPUÉS PASA AL FONDO DE LO 11! SIGUE.... Y FUERA.

- 2 -

LOCUTOR Se ha calculado que el límite superior de la masa de

la atmósfera de la Luna, si es que existe alguna en

nuestro satélite, equivale a la millonésima parte de

nuestra atmósfera.

LOCUTOR 2 Según unos astrónomos norteamericanos, hay una estrella

gemela de la constelación meridional de Antlia que esta

compuesta de dos estrellas blancas enanas.

LOCUTOR Los huevos almacenados conservarán su peso inicial y

gran parte de su frescura durante largos períodos de

tiempo en el futuro, porque los cascarones serán menos

porosos que en la actualidad. SI encogimiento por eva­

poración se reducirá considerablemente.

LOCUTOR 2 Los dueños de las granjas avícolas norteamericanas han

descubierto que .̂os pollos pueden criarse de forma que

sus huevos sean de contextura más densa, casi con la

misma facilidad con que se ha conseguido criar pavos

de carne más blanca.

LOCUTOR SI Dr. Róbert Black, de Texas, ha inventado un torno

de dentista que elimina el dolor, el ruido, la vibra­

ción y el calor, y que se basa en una corriente de aire

comprimido tan sutil, que podría compararse con la punta

de un alfiler, mezclado con un agente abrasivo adecuado

y finamente dividido. Sste agente corta las superficies

duras pero no actúa sobre los tejidos blandos ni ejerce

influencia sobre las encías. Todavía no se ha empezare

la producción general ce este nuevo torno, pero los pa­

cientes sometidos a él lo prefieren al torno de dentis­

ta actualmente en uso.

£**/*/*5) ?&

LOCUTOR 2

LOCUTOR

' - 3 -

La industria electrónica ce los Estados Unidos ha hecho

numerosos ensayos para la obtención de cables de alta

tensión modernos, de aleaciones de cinc* Como resul­

tado se han conseguido aleaciones de cinc a base del

mismo metal puro, que ofrecen con respecto a las de la

primera guerra mundial las ventajas siguientes: evitan

la corrosión y, sobre todo, el peligro de la corrosión

intercristalina. A las temperaturas registradas duran­

te su utilización práctica no presentan síntomas de

fragilidad. Se puede estirar en caliente y frío. Ade­

más, se ha obtenido una resistencia permanente muy es­

timable* Con estas aleaciones de cinc se fabrican ca­

bles de núcleo de acero que se han empleado con mucho

éxito y sustituyen a los de aluminio para líneas aéreas,

La ciencia electrónica, que ayer no era más que un sue- L

ño, constituye hoy una sorprendente realidad,

guerra <an el Pacífico será una verdadera • — — • - . . — , . ~ ,,,•>

lámpara ce Aladino, que ejecutará las más extrañas ta­

reas mediente un mero gesto u obedeciendo a la palabra.

Ya antes ce la última conflagración había puertas de

garajes que se abrían automáticamente al sonido de la

bocina del automóvil. Las puertas ce los establecimien­

tos comerciales también se ebrían al aproximarse el

cliente. Y las fuentes de agua para beber se abrían y

cerraban por sí solas al acercarse alguien a ollas, gra­

cias a la electronia. Esto no era mes que una muestra

de lo que se conocerá en un futuro no muy lejano.

LOCUTOR.2 Hoy se sabe, sin embargo, que la electronia dirige el

fuego de los cañones navales, descubre la presencia de

aviones o buques enemigos y trata enfermedades que hasta

ahora se consideraban incurables. De igual manera, el

poder del electrón quizá ayude a lograr mayor velocidad

y mayor seguridad para todas las formas del transporte.

- 4 -

Aun ahora, algunos de los principales hombres de cien­

cia norteamericanos están explorando la utilización ce

la electronia en el transporte ferroviario. Una inpor­

tante Empresa de ferrocarriles ha anunciado reciente­

mente 4ue está realizando experimentos para determinar

las futuras aplicaciones de los electrones a las comu­

nicaciones inalámbricas entre estaciones y trenes y

entre estos y el personal de los mismos, toco ello con

la idea de mejorar la velocidad y la seguridad del

* f tráfico.

LOCUTOR El empleo cada vez más creciente de la plata en la in­

dustria estadounidense en tiempo de guerra ha concen­

trado la atención en las grandes posibilidades ce adap­

tación de este metal como sustituto del estaño, el co­

bre y otros materiales igualmente escasos en las actua­

les circunstancias. La guerra ha venido a provocar una

gran demanda de considerables cantidades de plata como

sucedáneo de otros metales, cuya obtención se hace cade

vez más difícil, empleándose también para aquellos re­

cubrimientos en que se usaba antes un baño de níquel,

cromo o cobre, indistintamente. Cada vez se están

usando más recipientes y vasijas con baño de plata para

la conservación de ciertos productos químicos corrosivos

LOCUTOR 2 En los Estados Unidos se está aplicando hoy la plata a

muchísimos aparatos y maquinaria de guerra. Así, les

cojinetes de motores de Aviación se recubren actualmert¿

con una capa de plata de tres cuartos a uno y cuarto

. milímetro de espesor, debido a la elevada conductividad

del calor de este metal, evitándose así el fallo de los

motores por calentamiento excesivo. Los proyectores de

iluminación y los reflectores de las baterías antiaéreas

no se "platean" ya con aluminio, sino que se les aplica

un revestimiento de plata. También se está empleando

."- 5 -

este metal en los radiadores de calefacción de las ca­

binas de aviones, para soldar las juntas oe las bombas

de Aviación, en las soldaduras de aparatos de radio, en

los flotadores de los depósitos de aceite de los tan­

ques y en otros muchos artefactos y armas de guerra,

LOCUTOR Antes de la guerra, la soldadura blanda se componía de

un cuarenta por ciento de estaño y un sesenta de plomo.

5n la actualidad, en los Estados Únicos se alea un eos

y medio por cien de plata con plomo, con lo que llega

a sustituirse completamente el estaño en algunas solda­

duras. Los ingenieros de la V/estinhouse' 1' han descu­

bierto que mezclando el contenioo de una sola taza de te i •

llena de plata con novecientos cincuenta kilogramos de

cobre se obtiene una aleación de doble resistencia al

calor que el cobre ordinario y tan excelente concuctora

de la electricidad como dicho metal. Estas y otras

muchas aplicaciones de la plata han aumentado el consun-o

de dicho metal en Norteamérica entre un quinientos y

un seiscientos por ciento de lo consumido antes de la

guerra, en que este metal se consideraba principalmente

como de lujo o precioso. „,

LOCUTOR 2 El cactus crecía en las laderas de las montañas del

(2) Estado norteamericano de Utah hace cincuenta o sec<?r-

ta millones de años, y era entonces muy semejante al

que crece hoy en las mismas tierras. La información

sobre este nuevo capítulo de la historia de la vida

vegetal en América quedó impresa en una pizarra del í rz.\

período eoceno, encontrada en el valle del río Groen^ '

(1) (2) (3)

Pronuncíese¡ tt

tt

"Ués- t ing- jáus" . ; " I ú - t a . "

"Grin".

[wf*}\*)

- 6 -

por un conocido coleccionista de fósiles. La nuestra

de los cactus conocidos* del más antiguo, consta de las

huellas fósiles de tres paletas, aplastadas y ovales,

análogas en todo a las del nopal actual* El profesor

Cháney, de la Universidad de California, ha dado a la

anticua planta el nombre botánico de "Eoupuntia dou^

glassii".

LOCUTOR Con el nombre de "ojo mágico" u "ojo eléctrico", viene

designándose uno ce tantos ingenios como la guerra ha í

lanzado al mundo. El primitivo disco explorador de

Paúl Nipkow1 y la lámpara de emisión electrónica de

Braun, que en un principio no tuvieron aplicaciones en -i

consonancia con su importancia, se han convertido, espe-

(?)

cialmente el segundo, en el iconoscopio de Zworykin & ,

y en la cámara electrónica de Fanrsworth - , últimos

progresos norteamericanos conocióos en la materia con

anterioridad al comienzo de la guerra. Para obtener

un radiolocalizador o radiotelémetro ha bastado utilizar

la propiedad del tubo de Braun de carecer de inercia y

de poder desviar un haz de electrones que Se hacen visi­

bles sobre la pantalla fluorescente que ocupa su parte

más ancha.

LOCUTOR 2 En las minas de carbón del Estado de Illinois se em­

plea una cuchara excavadora de casi veinticinco metros

cúbicos de capacidad, construida enteramente de alumino

Se usa juntariente con otras tres cucharas del mismo me­

tal, pero más pequeñas. Para dar una idea ce su tamaño

se nos dice que en su interior cabe holgadamente un

Packard grande.

(1) (2) (3) (4)

P ronunc ióse »t

ft «

tt

: "Nip-cóu". "Sucr-i-quin". "Fráns-uorz". "Il-i-nói".

(2*l*fo)

LOCUTOR

LOCUTOR 2 Nr

LOCUTOR

r

- 7 -

La sección textil del Departamento Nacional de Normas

de los Estados Unidos ha inventado un aparato para me­

dir el grado de encogimiento del pie de los calcetines,

indicado por la fuerza de tracción necesaria para es­

tirar el tejido hasta una longitud determinada.

Kaiser, el famoso constructor norteamericano de barcos,

proyecta construir ahora comunidades enteras prefabri-

cadas. Sus ingenieros están preparando los planos para

la edificación de pueblos, barriadas modernas en las

grandes ciudades y grupos de casas para obreros.

Calentando juntos tungsteno, titanio y carbono, en cri­

sol de carbono, y sumergiendo la mezcla durante bastan­

te tiempo en níquel fundido a elevadas temperaturas,

en los Estados Unidos se ha obtenido un compuesto metá­

lico capaz de cortar y trabajar sobre los metales más

duros. El nuevo compuesto resulta un poco más duro que

el diamante. *

Según un astrónomo norteamericano, el noventa por cien­

to do las estrellas de la Vía Láctea están más cerco díel

centro de esta constelación que el Sol de nuestro sis­

tema planetario.

Y de acuerde con el mismo astrónomo, el próximo perío

do del máximo de manchas solares tendrá lugar con algún*

anticipación: antes del mes de mayo de 1948.

LOCUTOR 2 Este mismo hombre de ciencia dice también haber descu­

bierto que los sistemas planetarios de un solo Sol, co­

mo el nuestro, constituyen la excepción, y no la regís,

LOCUTOR 2

LOCUTOR

(MUSIC A LA MISMA MARCHA CUS AL PRINCIPIO... .DEBAJO DE LAS ULTI

PALABRAS DEL PARLAMENTO PRECEDENTE....PASA DESPUÉS A

PRIMER PLANO....SOSTENERLA DURANTE DIEZ SEGUNDOS

PASÁNDOLA LUEGO COMO FONDO DE LO QUE SIGUE: )

{^h"/t5)

LOCUTOR

- 8 -

iY aquí termina nuestro programa semanal sobre.... La

Marcha de la Ciencia?.... Sintonice nuestra estación

otra vez la próxima semana, a esta misma hora, para que

escuche más noticias sobre los más recientes progresos

de la ciencia.

(MÚSICA ARRIBA OTRA VEZ, HASTA SL FINAL)

F I N

RESULTADOS HABIDOS EN LA J0BK1DA DE: CAMPEONATO NACIONAL DE LIGA

li división Español I valencia Q Giá6» J Aleoyano / A.Aviación ^ A.Bilbao Q Murcia ó

2§ división Tarragona 3 Zaragoza / fí.Sociedad .£, Córdoba^ Ferrol V Santander fietis «¿

3§ división.52 grupo Sama «/ Badaloaa S — Júpiter 3 San Martia / TortoaaV Granollera J~*— Tarrasa ̂ Lérida 0 — Gerona j? H e u s & ~~ CAMPEONATO REGIONAL DE 12 CATEGORÍA A. San Andrés S~ Talla / — Igualada £ Villanueva O -Vich / Europa J — Mamreea Ó Olot «¿ —' Mataré / E.Industrial f? — Yillafranca 1/ Pigueras ¿/ —

(21¡*>/Yf) ?c

Sevil la Barceloaa J— Madrid / — Castellón / —. Celta ¿ — Hércules O — Oviedo £ _

Granada Sabadell £, — Coruña O +J Jerez O — Salaaamca \<2/f~. Mallorca / — Ceuta / —

CLASIFICACIÓN DB LA

OVIEDO 10 punto»

S e v i l l a 9

Barcelona 8

Gljon * Madrid f y Bilbao 7

Valenc ia , Alcoy y Aviación 6

Celta 5

C a s t e l l ó n y Bspañol %

Hercules 3

y Murcia 2

• )

WVs) EMPATE A UNO EN SARRIA. Crónica por Manual Bspin.

Otro paso an fa lso del 3spañol en l a Liga, Así merece

aer definido ese empate a uno que se ha registrado es ta tarde en Sarria

con l a consiguiente pérdida de un punto posi t ivo para loa españolls tas ; cuyo 0

un punto ata inapreciable Talar es f á c i l de descubrir a poco que paremos

a considerar la importanc la decis iva qua suelen tenar an laa c l a s i f i c a ­

ciones loa puntos perdidos en campo p iopio .

Signen, pues, en virtud da esa empate, s i n aclararse

l o s horizontes que l a Liga ha venido abriendo a l o s español! s tas dea-

de la primera jornada* Y aun, para hablar con mas propiedad, podríamos

decir que laa perspectivas se han obscurecido, mucho más, después de

hoy. Por de pronto, la posición d e l Español «rozando la cola y a consi ­

derable d is tancia de la cabeza- emplaza ya a inspirar s er io s y mas que

fundamentados temores, no tanto por la pobreza de puntos ÉM que exhibe

e l c a s i l l e r o español l s ta , como por la incons is tencia que l a delantera

-punto alarmantemente débi l del equipo- s igue manifestando* La inc lu­

sión en dicha l inea de Segarra y Murillo dio» es c i e r t o , sa t i af actor ios

resul tados , fwrftnryMrrwrTgrrfcactm aun cuando l o s mismos no artatrttzmmmm

MOL tuviesen en e l marcador p o s i t i v a traducción porque, en esta ocasión,

l o s f a l l o s corrieron a cargo de otros elementos de l a l inea -Calvo y

Hernández, de modo part icu lar- raje cuya def ic iente labor quedaron com­

pletamente d i lu idos l o a evidentes ac iertos que, en conjunto, tuvieron

loa dos debutantes. La incons is tencia de l a l i n e a atacante v o l v i ó , pues,

a frustrar lamentablemente 1A buena labor de l a s restantes l i n e a s , qua,

hoy, como en partidos anter iores , mostraron una entereza mas que nota­

b l e . Firme la zaga y seguro Trias , y sól ida la l inea medular, en l a que

Jorge no b r i l l o , esta vez , como en otros part idos, s in duda por l a rapi ­

dez y precia!ón con que ae movieron siempre l o s t a i s inter iores y cen­

tro s e v i l l e n o e . Con todo, l a labra conjunta de loa t re s medios a lbiazu-

l e s ha de aer reputada de exce lente . Cortaron y distribuyeron juego de

modo magnífico. Y a i sus esfuerzos resultaron baldíoa, e l l o ae debió, co­

ya ae d i j o , a que en l a delantera f a l l ó estrepitosamente Calvo y f a l l ó ,

asimismo, e l extremo Hernández? §¡klca & t5

.cemente Murillo en e l centro -que cau-

u so muy buena impresión por su soltura y magnífico juego de cabeza-

y, Segarra - e s t e só lo en e l piimer tiempo- atinen acertaron a crear n

^MgaiagaptalDtsiiEStsia/tranyipsJigiEflya jugadas de cal idad, cuya e f i c a ­

cia se esfumó poco menos que por completo cuando en e l l a s intervinieron

l o s demás elementos de l a l i n e a .

El mejor fútbol que s e t e j i ó sobre e l campo nxiatebqpaciK corr ió ,

s in duda alguna, a cargo de l S e v i l l a . De modo e s p e c i a l , en e l curso del

primer cuarto de hora de part ido, en cuyo transcurso, W&M$Mm0BmaXkmm

l o s andaluces dominaron poco menos que a p lacer , a un Español v i s i b l e ­

mente desconcertado por l a impetuosa sa l ida de su adversario. í i La

delantera s e v l l l l s t a , magistrsímente apoyada por una sol idís ima l inea

de medios, r e a l i z ó verdaderas maravi l las , con un juego de pase corto y

de s ingular prec i s i ón . Para dar idea d e l dominio de l o s andaluces en e s ­

te periodo de tiempo, diremos t e n s ó l o que e l Español acer tó , en tres

únicas ocas iones , a traspasar l a d iv i sor ia del terreno. Fueron tres e s ­

capadas pe l i grosas , es c i e r t o , acnMginxwnrt*«riataagía tanto mas cuan­

to q\» , como suele ocurrir siempre, •listnlinisxtMwlssiBi*a±x3P^Drite±g

e l equipo dpmtoadortrar¥fciglAptZMJM, en plena acción ofensiva, dejó

desguarnecido « M M S S O y f a c i l i t ó , con e l l o , l a á g i l escapada de l a s

a la s esp año l i s t a s . En uno de e s t o s a i s l a d o s avances - e l segundo- logró

e l Español su único tanto . Fue a l o s cuatro minutos, en ocasión de un

avance de Hernández que l l e g ó oon e l balón hasta l a mima l inea de puerta,

fallando en su intento de empujar e l balón a la red. l o qjm se encargó de

hacer -involuntariamente, c laro e s t a - e l defensa andaluz fcfasssH».31-

guió todavía, después de e s t e tanto , dominando e l S e v i l l a -siempre In­

fructuosamente, tanto por l a decidida acción defensiva del Español, como

por la evidente f a l t a de profundidad de l o s atacantes blancos. Cedió pau­

latinamente l a presión s e v l l l l s t a , y e l juega tendió a e s t a b i l i z a r s e ,

particularmente después d e l fuerte igras aguacero caldo a mediados del

primer tiempo, a consecuencia d e l cual quedó el terreno en extremo rem^

B OBf

baladlzo» l o que determino una vi stkble mengua en la precis ión del juego.

SI S e v i l l a logro e l empate a loe dos minutos del segundo tiempo, por obra

de Acedo9 que remato un magistral serv ic io de Arza -maravilloso inter ior * • .

eate Arza. Bl partido» beata au f i n a l , marco una pauta de acusado e q u i l i ­

br io . Al mejor juega epe, b ien que a ráfagas, rea l i zo e l Sevi l la» opuao e l

Español una acción enérgica y ÉMBMUEÉ» tenaz. T a s í , en duro forcejee que»

a Teces» s i tuó e l juego en un terreno de dureza excesiva» l legoae aft f ina l

y a l a consumación de un empate que» a nueatro modo de ver l a s cosas» fue

e l f i e l r e f l e j o de lo que uno y otro eqp ipo realizaron sobre e l campo.

Cuido del arbitraje e l colegiado aeñor Sacart ln. Su labor noa

pareció buena, aun cuando a la misma hemos de oponer una objeción: l a de

su tolerancia para con e l juego ezceslvavente duro que en algunos periodos

de l partido s e prac t i co .

Loa equipos ae alinearon de e s te modo:

Sev i l l a : Bustos, Joaquín, Belmonte; Aleo ñero, Feliz» Bguiluz;

López» Arza» Acedo» Herrera y Campos.

Sspeñol: Trisa» Teruel, Casaa; Llimos, Jorge, Pabregas;

Hernández» Segarra, Hurillo» Cairo y Ble i .

**f »

(tí}*/**) M

31 triunfo d e l Barcelona, en Valencia, ha de ser

subrayado como la nota mas destacada de l a jornada de hoy. 7 e l mlsgo,

ha de i n t e r p r e t a r s e como l a plena r ehab i l i t ac ión de los azul-grana ante

l o s mi l l a res de sus incondicionales que tan tremenda decepción s u f r i e ­

ron hace ocho d í a s . SI t r iunfo azul-grana de hoy - t an to mas meri tor io

y s i g n i f i c a t i v a , cuanto que fue logrado en c i rcuns tanc ias bien poco

p rop ic ias - habrá atuijiisiajia de ahuyentar, s in duda alguna, l a nimbe de

pesimismos que se formara a xiac r a i z del desdichado 6-0 del pasado do ­

mingo* 7a vuelve a p i sa r terreno firme e l Barcelona. 7 opinamos a s í ,

no ateniéndonos estr ictamente a l simpa* enunciado del tanteo de su

par t ido de hoy, sino a la forma en que, por re fe renc ias que acaban de

l legarnos de la cap i t a l levant ina , se ha producido nmxKixxaxia el

t r iunlb barce lonis ta : a l t ravés de una actuación magnífica, en l a que

e l equipo, con una moral firmísima, se ha movido con singular aplomo?

e i n t e l i g e n c i a . Max La presencia de Martin en e l centro de l a l inea

ha obrad) los e fec tos que ya habíamos prev is to : ha inculcado a l equipo

una entereza moral evidente cuyas consecuencias no han podido ser mas

provechosas. Cesar ha sido e l autor jbstaotantsjTSTtamxfix•tmmAnxtoqfog-

gax mater ia l del tanto que, a los 31 minutos del primer tiempo, habla

de dar l a v ic to r i a a l Barcelona. Una v i c to r i a que habrán de r e c i b i r l a

todos los aficionados barceloneses con s ingular regoc i jo .

EMISIÓN SOH SEVERO EL PROJESOR HA COMETIDO US ERROR OFRECIDA POR ALMáCSHBS CAPITOLIO CON M0TI70 DE SU VENTA ESCOLAR

LOCUTOR: Coatiaua coa graa éxito la veata escolar de Almacemes Capitolio Artiouloe para el escolar a precios irrisorios* Tambiea em Al-maeemes Capitolio la gram oferta de iaviermo* Abrigos pieles para Sra. desde 400 Ptas, Abrigo caballero, desde 250 Ptas. La solucióm al error cometido por D. Severo el Frotesor el día 25. Dije D* Severo que la capital del Uruguay estaba em la desem­bocadura del ¿mazomas. Em realidad el rio el el Rio de la Plata; X vamos a mx ver lo que mos emvia para hoy D. Severo el Profesor que va a cometer um error*

Les volcases posees mm orificio llamado cráter, que parece estar em comtacto coa las regiomes imteriores de la tierra em estado de ig-aicióa* El iaterior de la tierra se halla siempre a urna temperatura muy elevada* em tamto que los volcases ao se hallam siempre em erup-cioa, como sabemos todos* Algo debe* pues* ocurrir que higa eatrar em actividad a los voléame s; y si recordamos que los priacipales, como el Chimboraso, Cotopaxi, Popocatepel, Vesubio, Etma y Hecla se hallam próximos al mar, mo es difícil adivimar lo que ocurre* Es posible que los voleamos comumiquem coa regiomes que se hallam de­bajo del oeeamo* Ahora olea, si debajo del mar sobrevieme um terre­moto, pasarám gramdes castidades de agua hasta las regioaes lgmeas de la tierra doade iastamtameamemte serie oomvertidas em vapor, 6 por decirlo asi, em gas de agua y meeesitamde buscar salida ábrese eamiao por los volcases llevamdose por delaate cuáato eacueatra x a su paso* Recordemos por ultime que los volcases debea su sombre a Platea, Dios de los imfiermos, por la graa castidad de fuego que arroja*

T D* Severo el Profesor ha cometido um error* Si Vds. lo hallaros mamdom sus soluciomes a Radio Barcelosa, caspa, IR, 12 y podrim optar a los dos premios de 25 ptas* que ofrece Almaceses Capitolio eom motivo de su exeepciomal veata escolar*

«CISIÓN COCINA STSLBCTA

(Dia 27 -10 - a l a s 15 ' l 5 h . )

Sin ton ía

Locutor:¡Cocina Se l ec t a !

Locutora: La emisión que todos n u e s t r o s rad ioyentes escuchan con agrado.

Locutor: Y que l a Bodega Mal lorquína , r e s t a u r a n t e de l Salón Rosa, o f re ­ce a l a s señoras y s e ñ o r i t a s que nos favorecen con su a tención

Locutora: liqqBiÉ«BPMCT»w*fr*^ Hablaremos hoy de l a famosa h i e r b a mate o t e paraguayo, que t a n t o se consume en America de l Sur.

Locutor: Crece e s t a* s i l v e s t r e , en ambas r i b e r a s de l r i o Alto-Paraná*

Locutora: Hoy se cosecha en g r anesca l a en l a p a r t e mer id ional del Bras i l , Paraguay, Uruguay y n o r t e de l a Argent ina .

Locutor: Es un a r b o l i t o que siempre e s t á verde, teniendo de sbc t r e s a nueve metros de a l t o , muy semejante a l naranjo s i l v e s t r e . L a ho­j a es de co lor verde obscuro y b r i l l a n t e , l a f l o r de amar i l lo i n t enso ; l a s bayas son moradas o negras y e s t án unidas a l a s ramas por pedúnculos c o r t o s . Cada baya e n c i e r r a cuat ro semillas»

Locutora: Los y e r b a t e r o s pen t ran en l a f l o r e s t a l levando un hacha peque­ña y p rov i s iones de boca y agua. Cortan l a s ramas del á rbol y l a s l l e v a n a un punto de concent rac ión .

Locutor :Por e l camino ofrecen un aspecto cu r io so , pues to que tod^s se po­nen esas ramas sobre l a cabeza y parece como s i p a r t e de l bosque se t r a s l a d a r a de un lado a o t r o ,

Locutora: Tras l a l abor de p repa ra r y cura r l a s h o j a s , e s t a s son embala­das en sacos^y b a r r i l ! t o s pa ra ser t r anspor t adas a l embarcade­ro del r i o más próximo.

Locutor : EL mate se p repa ra de igua l manera que cua lqu ie r o t r a in fus ión , es d e c i r , ecuando agua h i r v i e n t e en una va s i j a l l e n a de h o j a s . "Bata infus ión es muy es t imulan te y t ón i ca .

Locutor*! UL sabor oo un pooo amargo, MUchas personas ponen en l a in fu­sión r o d a j i t a s de l imón. Otros l a endulzan con azúcar .

Locutor : Pero l o s suramericanos lo p r e f i e r e n con su sabor n a t u r a l .

Locutora: Los indígenas toman e l mate dent ro de unos r e c i p i e n t e s especia­l e s que no son o t r a cosa s ino calabazas enanas, de l a s que xx chupan l a infus ión por un canuto o b o q u i l l a .

Locutor : KL publ ico re f inado y e legante de Barcelona ce lebra sus banque­t e s en l o s Salones del Salón Rosa, puesto que en e l l o s predo­mina el buen g u s t o .

Locutora: SL Salón Rosa o<frece un ambiente a r i s t ó c r a t a y de abolengo pa­r a una c l i e n t e l a se lec ta*

Locutor : Bodas, b a u t i z o s , p u e s t a s de l a r g o , . . . . p a r a todo banquete, r e ­serven con v a r i o s d i a s de an t i c ipac ión l o s salones de l Salón Rosa*

Locutora: Y damos por concluida la emisión Cocina Selecta de hoy, obse­quio a los señores radioyentes de la Bodega Mallorquína, res­taurante del Salón Rosa*

Sintonia

PROGRAMA. DS DISCOS

A LAS 18 '15- -H Sábado,27 do Octubrof15^5

fraga-» tos do " LA FAMA. DEL TARTAÑERO "

albura)

do Que nrero, Manzano 7 Gongora

Interpreta: o por : So 11ca Pérez Carpió Faustino Arregui Marcos Redondo üoro y Orq*

"Román za" "Salida do Juan León" "Limpia coció e l agua clara19

"Romanza* "Soy de Tejer" "Tengo celos" "Dueto cómico" "Ronda"

A LAS 18'35—H

0¥:... PSLIOOLAS: FRAGÍENTOS SEL3CCI0NAD0S

1209)P .pe» "Caái nata** de ** ADCRABLS INTRUSA" de Styne por Quinteto Nocturno ( l e )

1130)P#10y\foxtrot da " PIRUETAS JUVEíILES" de Algueró" por quinteto Bizarros * ( l e )

159M-)P.U»^ffox-canci¿n da •» INTERMEZZO*» de Proroat ) Bafael ifedina y Ora. l s V f a l a da *» EL PUENTE DE KATERIDO*» da Salina ( "***•* - > « * « / w ^ .

10H-7)P.13^f foxtrot da ** ARMONÍAS SB JUVENTUD" da Sdens por Orq. Glenn Millar ' ^ ( l e )

1 5 3 l ) P . l w f d 0 3 foxtrots da * KNOCHO* da Washington por Orq. Hal Kemp ( 2 c)

158M-)p.l5-y(aos fragnentos da *» BLANCA NIEtTES" da Cnurehlll por Guy Lombardo X v y Orq, ( 2 c)

^7679)A..lé-V^os foxtrots da " PEQUEÑA CASITA** da Lauz por Orq. ( 2 c)

PROGRAMA DS DISCOS ¡V^M^J "35

A LAS 19—H Sábado,27 de Octubre,19^5

CÍNCI0NB3 SELECTAS

996)0. 1-JfSERBNATA" de T o e e l l i ) Beniamino Olgl l 2 - y % NOCTURNO TE AMOR" d e D r í g e \ »•*"••»*« «**•«

997)0 . J - ^ R A N A D A " de Albeniz y Cuenca J Conchita Supervía *— ADAIBA V" de Granado» y Lorente ( *

589)0. 5 — # MAMMA MÍA CHS TO SAPB" de N u t i l e ) T i te Schlna b — $ LA CAMPANA DE SAN JUSTO" de Arona ( *^

A LAS 19'50—H

SOLO DS ÓRGANO (MOSICA CARACTERÍSTICA)

5)O.I»Q&7-- " EN UN MARCADO DE PERSIA" ) Am Ytttmlhmv na* Tteffinald Forwt • EN EL JARDÍN DEL MONASTERIO • ( ** K a t « l b « y P o r *«ginald *oatt

* * * * *

**

PROBRAMA DE DISCOS Í2^ífo)^J

* l a s 20—H Sábado,27 de O c t u b r e , ^

LOS ÉXITOS DEL MAESTRO ALGUERO*

1595)»&— • LLB7AM3 LEJOS»» ) d e Algueró por Mario X S - - « CORAZÓN...CORAZÓN» ( ^ 6 * ° ™ P«^ *2£±2

382)PX3— " CARNAVAL EN RIO»» de Algueró ) O ro . Bisarro* y 4 — » QUITA Y PON" de Mario Mareel (

1598)*.5— " INSPIRACIÓN» de Mapel ) 0 Bizarro . y 6— « CISNE AMDROSD» de Algueró l u r q * ü l M r r o »

A LAS 20 '20—H

CONCHITA PIQUES

8 2 7 ) P K J — • CARCELERA" de Quiroga.León y Valverde Xo— » KÜG3KIADE M0NTL70» de Quiroga,León y Ochaita

7 2 9 ) P X 9 — » A LA LIMA YOJIBIMON» ) & ^ ¿ Quiroaa 7^0— » LA PABRALA" ( 7 t ¿ u i r ° 6 *

^30)P>Í1— " Í&RIA MAGDALENA" ) Am n»*y>n<,m T.¿n „ TT-I V . ^ -j l L - « COPLAS DEL BDERHBR0» t d * ^uirc>S»,Leon y Yalrerde <

A LAS 20*35—H

VALSES SELECCIONADOS

1 3 ^ . 7 ^ 1 3 — » ESTRELLAS NOCTURNAS" de Lanaer) 0 r < . Loa Bohemo, vieneeee l í — » BUENAS NOCHES» de Wood ( u q* hOS sonemos vieneses

125)P.V<)5— » ROSA IS RUSIA" de Mil ler por Orq. GereMo ( l o )

l l J O P . V & é - " VALS" de Durand ) 0 r q . «e je* ffeber j47— " TINY-TOT" de Lotter (

A LAS 20'50—H

FOXTROTS AL PIANO

166)P.I .P.18—^" CARROLL ATRAYENDO flELODIAS» por Carroll Gibbons ( 2 c)

157)P»I»P»19—X" SELiUCIONES EN PIAIO" por Jorge Halpern ( 2 o)

* * * * * * * * * * * *

PROGRAMA DE DISCOS

A LAS 21*30—H

(HMkS) 3* Sábado,27 de Octubre,19^5

FBAGMJNTOS DS LA POICÓLA " SAN FRANCISCO"

s\ 1615)P.1— "Quisiera Vd.?» de Preed y

2*- fox tro t de Kahn I Orq. Tonray Dorsey

Mws

• LiS 21#35—H

MÚSICA ORQUESTAL POPULAR

373)*#S*3—i • CARíAVAL JAPONSS" de De Basque ) oro* Callendr'e Sénior l U - " MtLTER PRTMOPOaAW da Wrifirht MUJER PRIMOROSA* de Wright

l83ÍP#Op#5— Entremeto ) d e * CARifiET" de Blzefc por Orq. Sinfónica de Pi lmdelf la 6— Preludio (

* * * * * *

IROGRAMA DE DISCOS (27/t^S) 3?**

A LAS 22'10—H sábado,27 de Octubre,19^5

w NOCHES TBíflCI-JíAS» barcarola de Hendéissohn

por Orq. New Mayfair

379)G.S.l— ( l e ) v

A IAS 22*20—H

LÍRICO BSPASOL

299)G. 2— «Cuarteto • por Cora RagafAkarcón,E,Vendrell y Fuente») de • DOlA 3-^ «Dúo»» por C.Baga y E. VendreU ( FRANCISQUITA»» de Viwes

J

66 )G. tZ S o S a S V r o r n d ^ 1 Í O ^ ^ l - • * DOLOROSA- de Serrano

* * * * * * * * * * * * * * * *

mxc COCINA W^CT*

(Día 87 -1<) - BI 1*3 1 6 ' i b n . ) \V%-- « # \

S in ton ia . ^ ^ i * » * ^

Locutor : jCocina S e l e c t a !

Locutora: La emisión qün todos nues t ro s radioyentes escuchan con agrado*

l o c u t o r : Y que l a Bode¿n Mallorquína, r e s tauran te del ion Rosa» o f re ­ce a l a s señóme y s e ñ o r i t a s que nos favorecen con su atención

Locutora: 3 U ^ J t * J M « ^ * g ^ ^ Hablaremos hoy de l a f s aos* h i e r b a mat* o t ¿ p&r aguayo, que t a n t o se consume en America d e l Sur.

l o c u t o r ; Crece está» s i l v e s t r e » en ambas r i b e r a s de l r i o Alto-Parana.

Locutora: Roy se cosec grai íescala en l a p a r t e mer id iona l de l Bras i l , Paraguay, Uruguay y n o r t e de l a Argeutlaju

Locutor; *?s un a r ^ n i t o que siempre e s t a verde, tsfltSftáS de x t e t r e s a nueve metros de a l t o , muy semejante a l naranjo s i l v e s t r e . L a ho­j a ss de color v^rde obecuro y b r i l l a n t e , l a f l o r de amar i l lo i n t e n s o ; l a s bayas son moradas o negras y e s t án unidas a l a s -ramas por pedúnculos cortos» Oída baya e n c i e r r a cua t ro semil las .

Locutora; Los y e r b a t e r o s ¿3 en t ran en l a f l o r e s t a l levando un hacha peque­ña y p rov i s iones de boca y agua* Cortan l a s r&uas del árbol y l a s l l e v a n a. un punto de concent rac ión .

Locutor:Por e l camino ofrecen un aspecto cu r io so , pues to que t o d . s se po­nen esas ramas sobre l a cabeza y parece como s i p a r t e de l bosqus te t r a s l a d a r a de un lado a otro»

Locutora: Tras l a i&bor de p r e p a r a r y curar l a s h o j a s , e s t a s son embala* das en sacos ¿f b a r r i l 1 tos para ser t r anspor t adas a l embarcade­ro del r i o Jais próximo*

Locutor» **! inate se p repara de igua l manera que cua lqu ie r o t r a infus ión , es d e c i r , echando agua h i r v l e n t e en una v a s i j a Helia de h o j a s . Uteta infus ión es muy es t imulan te y tónica»

Locutora: 1EL sabor es un poco amargo» Muchas personas ^mtn en l a infu­sión r o d a j i t e s d».limón» Otros l a endulzan con azúcar»

Locutor; Pero loa suramericanos lo p r e f i e r e n con su sabor n a t u r a l .

Locutora: Los ind ígenas toman e l mate dent ro de unos r e c i p i e n t e s especía­l e s que no son o t r a cosa s ino calabazas enanas, de l a s QM¡ MX chupan l a in fus ión por un canuto o b o q u i l l a .

Locutor : ^L publ ico ref inado y e l egan te de Barcelona ce leb ra sus banqlio-t e s en l o s Salones de l Salón Eos a, puesto que en e l l o s predo­mina el buen guato»

¡

Locutora: !fl Salón Rosa ofrece un ambiente a r i s t ó c r a t a y de abolengo p a ­r a una c l i e n t e l a s e l e c t a .

Locutor; Bodas, bau t izo» , pues ta» de l a r g o , . . . . p a r a todo banquete, r e ­serven con T i r i o s d i a s de an t i c ipac ión In sa lones oe l 3alon losa*

Locutora: i a^a i s y¿ar conclu ida la" e tús ion Cocina S e l e c t a de UQJ9 obse­quio a l o s señores rad ioyen tes de l a Bodega Mallorquína, r e s ­t a u r a n t e del Salón Rosa»

S in ton ía

M&fts CHCIÍIÜÁ DE EXP0SICI0HS8

^8BF ' ^ t o o n i o • • • • • %\f l a s X

de a r t e es es ta pa r ­

ios muchos que

La PIMQOEiQA:

Una de l a s oualides esen e l que e s t é producida con una c lara v i s i t i cu l a r idad tan importante, la poseen muy se dedican a la producción a r t í s t i c a ^particularmente a la p in tura* .

Cuando e l p in tor se enfrenta ante un tema sea cual sea e s t e , f igura , pa i sa je , marina, "bodegón, con e l objeto de t r a s ­l adar lo al papel , l ienzo, t a b l a , e t c . segdn el procedimiento que emplea pcru ^íGstarso, indiscut ib le lente oue lo hace, porque ha encontrado en e l t a l motivo, una combinación de elementos que en conjunto le han a t r a í d o . Estos elementos poseen, como es n a t u r a l , cada uno d i fe ren tes s ingular idades; l a s cuales a primera impresión pasan inadver t idas y es solamente la d is t r ibuc ión del conjunto de elementos, lo que a t r ae a l a r t i s t a y l e anima a ejecutar su obra,

He dicho, que cada elemento de los que forman e l conjunto del tema elegido por e l p in to r , t i ene sus pa r t i cu la r idades , rasgos c a r a c t e r í s t i c o s , cal idad, color e t c . y no hay duda, que el a r t i s t a que más sabe ap rec i a r l a s y plasmarlas en su obra, es e l que mayor complejidad habrá logrado, lío obstante, vemos a menudo en nues t ras sa las de exposiciones exhibiciones de pintura en l a s que | dentro el ndmero de X cuadros han figurado algunas notas , l a s cuales han s i d o , la mayoría de l a s veces , l a s mejores obra». Esto es detódo a que, cuando el p intor empieza su t a rea lo primero que hace es d i s t r i b u i r los vordmenes y mancharlos con l a nota ge­nera l de color qu* le han parecido t ene r . Si e l objeto es e l de producir una simple nota , por poca idea que tenga del conjunto su autor , no l e sera muy d i f í c i l lograr su propósito* pero si ambi­ciona producir una obra a r t í s t i c a de más envergadura, la cosa ya no r e s u l t a tan f á c i l , porqué a l es tudiar detenidamente l a s d i f e ­ren tes c a r a c t e r í s t i c a s de cada objeto, corre e l r iesgo de perder l a idea del todo, o sea e l conjunto, y caer en afragmentaciones.

13n e l caso de Ereixas Cortés, el p in tor que fehora nos ocupamos y que t iene actualmente 23 obras expuestas en l a P i ­nacoteca, es la v i s ión del conjunto, l a cualidad más elogiable ex is ten te en l a mayoría de e l l a s , ya cAue l a s pródigas y f inas armo** n í a s de co lo r , están captadas con es te sano concepto. Se obstante , sus cuadros WOÁÉOL d i s tan todavía de ser de gran complejidad, pues dejando a pa r t e l a cualidad c i tada se des interesa de o t ras no me­nos esenc ia les , part icularmente la concreción e s t r u c t u r a l . Bs de esperar , no obstante , que se i r á perfeccionando mucho, pues hay gran di ferencia de los actuales cuadros, comparados con los de l a a n t e r i o r exposición.

Federico de Echevarría y de Uribe presenta una p ró ­diga colección de p in tu ras en Galería oyra.

A pesar de ser 40 l a s obras que nos ofrece, es d i f í c i l , de l iberar e l valor a r t í s t i c o de su producción en la que l a mayor par te de su producción son bocetos, producto de su fan­t a s í a é insp i rad/óa en c i e r t a s obras del inmortal Francisco Goya, y si bien son notables algunos por e l a c i e r t o en el agrupamiento de f iguras , y por una sent idas armonías de g r i s e s , son, s in embar­go, muy imprecisos y algunos que son probablemente oscenas vividas reabi tan míe ingenuos.

fa/bftf) <tt - i i -

igaran adeíaás de l a s c i t adas t ab l a s , t r e s bodegones y e l r e t r a t o de un t o r e r o , en los <¿ue el pintor se ha Visto o b l i ­gado a una mayor concreción en e l dibujo, l o s t r e s primeros, o sea los bodegones, están ejecutados en un concepto decorat ivo; e l r e t r a t o s i bien es digno de alabanza por e l carác te r consegui­do, r e s u l t a de excesivas durezas y no muy pródigo en f inesas de co lor .

Citará algunas de l a s obras que mejor m impresión me han causado que son: *Corrida Goyesca", nIorero !T - es te es e l r e ­t r a t o ya c i t ado - ; "Pos burros '1 ; "Cristo muerto"; "Puesto de f ru ­t a s " ; "Alto a l a d i l i genc ia" ; "Eepartiendo l a s limosnas"; "Hiño jugando" y "Bl vendedor de pe r iód icos" .

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ii. 2orrents presenta 30 acuarelas y 11 óleos, los últi­mos motivos de flores»

los cuadros de este pintor, particularmente sus acuare­las *¿ue son todos asuntos de paisaje, están ejecutados con mucha simplicidad, y el ge incipal cuidado del ¡Jr. lorrents, padece que ha sido el de captar, los efectos de luz?producidos por los temas que le han servido de modelo; esto lo ha conseguido en muchas de sus pinturas, y es la particularidad, que las hace agradables a primera impresión, lío obstante, crao yo aue si hubiera insistido un poco más en la concreción formal, artísticamente habrían su­perado .

líombrarÓ algunas de sus obras más notables para mi opi­nión que son: la n* ¡2 "Giurana" (Sierra de Prados); la n& 13 "San Juan del Codolar" (Montsant) la n* 17 "Bspot" l£allars) la n* 18 "Gine.star" (Gerona), estas citadas, están ejecutadas por el pro­cedimiento de la acuarela.

También son dignos de mención sus cuadros al óleo, que como he dicho antes son asuntos de flores.

GALERÍAS PALIARES:

Por primera vez, el artista Cerdans manifiesta públi­camente sus aptitudes pictóricas, francamente las posee excelentes.

Bl Sr# Cerdans es muy conocido del público barcelonés, por haberse dedicado muchos años a la profesión de caricaturista? aon muchas lt*s personas de nuestra ciudad y pueblos de la provincia que poseen un retrato caricatura salido de sus manos . Pero infi­nidad de los que le habíamos visto actuar como caricaturista, es­tábamos muy lejos de imaginar las buenas facultades de que está dotado como pintor de cuadres.

Actualmente celebra una exposición en Galerías Pallares? figuran en ella 27 pinturas al óleo. A juzgar por ellas, y tenien­do en cuenta el poco tiempo que hace que se dedica a la producción de cuadros, no podemos por menos de elogiar su labor artística y transmitirle nuestra más cordial felicitación.

Es de esperar que si el Sr. Cerdans continua trabajando con el entusiasmo de ahora, y procura trazarse un plan de estudios que fortalezca sus excelentes dotes,én sucesivas exposiciones dé mucho que hablar. Clara prueba de lo dicho es esta su primera expo­sición. Destácanse de entre sus cuadros los titulados: f,El galliíi ero* "Día lluvioso11 y "¿¿a 3isbalfl (fuente), sinn que los restantes dejen de estar ejecutados con la misma fuerza temperamental de los citados.

27 Octubre 1945 A1ÍOX)NIO PIIATS.

MUEBLES LA FABRICA £?

ÍZ^Iejhs) 42 net de arte

Distintivo: gragnento de

LGCUTORA»- » GARN5T DE ARTE •* la emisión que les ofrece >ad£L4i5 hura MUEBLES * LA FABRlCá »• Radas, 20. Pueblo Seco.

LOCUTOR: El gran escultor Alonso Berruguete, nacido en Paredes de Nava,

hermanó las enseñanzas recibidas de Italia con el carácter es­

pañol, y en la estatuaria policroma puse un selle personal por

la valentía y expresión a* su estile y el gran estudio anatómico

de las figuras•

LOCUTORA: A su regreso de Italia trabajó en Zaragoza en el sepulcro del

vicecanciller de Aragón, aon Antonio Agustín; pasó después al

serviei© de Carlos V yf en 1532, terminó el hermoso retablo

del monasterio de San Benito, de Valladolid, que se conserva en

el Museo.

LOCUTOR: Entre sus obras podemos citar el retablo mayor de la iglesia de

San Andrós, de Olmedo; la sillería alta de la catedral de Toledo

y el sepulcro del cardenal Tavera, en cuya faz se aprecia una

fuerza do expresión y realismo admirable, en el H0sJ>ital de San

Juan Bautista; y el soberbio busto en mármol de Juanelo Turria-

no, en el Museo de Toledo•

LOCUTORA#- Han escuchado » CARNET DE ARTE « la emisión que les ofrece cada día a esta misma hora MUEBLES • IA FABRICA »• Radas, £0. Pueblo Seco.

LOCUTOR»- La casa que deben visitar antes de adquirir sus muebles*

Distintxvo: Fragnento de » LAS TRES NARANJAS DEL AMOR »•

(

f&l)*lH& %

LA A:-:-'- DIÜ DÍA

(MUSDWS CAPRT)

(T>ia 27 - 10 • a l a » 3*'a3 h. )

'0t.'ffi

Sintgnia ^%ft t i

Lucut;r ; Sintonizan V<tst l a anécdota del JJia« emisión presentada por . Mué olea Ca*ri , üun twer , 102.

Locutora; Muebles C^pri quieren se r buenos jss de Vds«

| h Locutor: Vis i ten nues t ras establecimientos / sera un p lacer para noso-£; t ro s ixz asesorar les / da r les cualquier consejo oportuno / desía

t e r r a d o .

Locutora: *Si íffuebles Caprt encontraran el mobi l iar io que Vds. buscan» ai precio (¿ue Vds« desean*

Locutor; Recuerden que loa muebles Capri son mejores sin dejar da aer económicos,

Locutor*: L¿. anécdota de hoy nos 1 snvia el señor José J í . r ia pujóla.

Locutor: *n ee ícdota no se Menciona el nonbr* de su protagonista» sin duda por l i ' c m c í o n . Bice a s í ;

Locutora: Cierto o f i c i a l ingles se hospedo en un famoso hote l de Ssptit l a Avenida del Paíqut» en Nueva York, sin tomar l a precaución de preguntar antea el preció del hospedaje.

Locutor; A l a ^or^ de 1% p a r t i d a l e entrgaron l a cuenta* H joven l a con» tántalo unos in ites con ojor, de asombro./» acto seguido, se metió en l a of ic ina del gerenta: *¿"$a c i e r to - l e pregunta- que ustedes agradecen todas l a s observaciones que l e s hacen sus c l i en te s?*

Locutora:.No l e quepa a usted duda, cabal lero- repondio e l gerenta-»Diga-rae,¿hemos tenido e l a c i e r t o de se rv i r l e a su entera s a t i s f ac ­

ción"

Locutor*iQh, s i , s i : no puedo quejarme!•••Paro en un lugar destacado da l a habi tación he -bservado un l e t r e r o que dice:*¿ Ha olvidado us­ted algo?*

'Locutora: |Ahl . . .¿Y bien?- extrañóse e l gerente*

Locutor: pues, l a verdad, ine parece que en lugar de "¿Ha olvidado usted algo?*, ase l e t r e r o debería dec i r : *¿Le queda a usted algo?*

Locutora: Masólas Capri orgstfiiaa un in te resan te concurso de anscdgtas*

• Locutor: ^ivien l a anécdota isas graciosa qu* conozcan, rigurosamente h i s ­tórica» amuebles i i , **i*tet**ar 102*

Locutorat Semanaliaente ee seleccionaran s i e t e de l a s anécdotas recibidas» qua serán radiadas en e l t ranscurso de l a semana s igu ien te , men­cionándose los nombres de sus autores»

*

Locutor; Al f ina l d*l mes se s o r t e a r á entre los autores de l a s ^ c d o t a j ^ radiadas , un ¿rea to consis tente en un ot>jeto a e leg- r de Mueble» Capri, valorido *n quinientas pese tas ,

t

f?

Locutora: Recuerdan Mu «olea Ca#ri» xuntaner» 102#

Sintonía