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RELAÇÕES PEDOGEOMORFOLÓGICAS DO PARQUE NACIONAL
DOS CAMPOS FERRUGINOSOS, CARAJÁS-PA.
Andreana dos Santos(a), Maria Rita Vidal(b)
(a) ICH/Faculdade de Geografia, UNIFESSPA, [email protected]
(b)ICH/Faculdade de Geografia, UNIFESSPA, [email protected]
Eixo: Solos, Paisagens e Degradação
Resumo
Os solos são importantes meios de estudos no que diz respeito aos processos que restringe a evolução do relevo,
pois é a partir deles que ocorrem a preservação de materiais correlacionados a eventos modeladores do mesmo.
Na região Sudeste do Pará em especial no Parque Nacional dos Campos Ferruginosos há a ocorrência de
materiais ferruginosos que corresponde ao modelado do relevo, contudo não existe estudos detalhados sobre o
mesmo. Com isso o objetivo do artigo versa compreender a relação entre os solos ferruginosos e a evolução do
relevo nos permitindo o entendimento da evolução e da formação da paisagem como um todo, a partir da inter-
relação pedogeomorfológica identificou-se no parque cinco classes de solos que interagem fortemente com sete
feições geomorfológicas da área.
PALAVRAS CHAVES: Solos, Geomorfologia, Pedogeomorfológia.
1. INTRODUÇÃO
A formação dos solos e as diferenciadas geoformas podem ser entendidas desde as
atuações pretéritas e também presentes na dinâmica do meio físico, biótico e abiótico e não
podemos deixar de fora os agentes endógenos que são um dos grandes responsáveis pelas
alterações consideráveis da paisagem. A paisagem é assim, “um conjunto inter-relacionado de
formações naturais e antroponaturais” (RODRIGUEZ, SILVA E CAVALCANTI, 2004). Os
estudos das relações entre solos, geologia e superfícies geomorfológicas são importantes para
a compreensão da ocorrência dos solos na paisagem, permitindo a predição dessa distribuição
(TORRADO; LEPSH E CASTRO, 2005).
Os estudos integrados da paisagem deram a ciência geográfica um importante cunho
metodológico possível de ser aplicado com a geração de resultados concretos que podem subsidiar
análises e monitoramentos ambientais (VIDAL, 2014). Essas aplicações podem ser realizadas nas
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paisagens do Parque dos Campos Ferruginosos de Carajás1, no Estado do Pará. Composto por
paisagens complexas, um gesossistema com elevada geodiversidade, associado diretamente aos
afloramentos rochosos de hematita, solos rasos concrecionados e com vegetação com elevado índice
de endemismo.
Segundo Torrado; Lepsh e Castro (2005), a necessidade de compreender a
distribuição dos solos e de suas dinâmicas requer a integração dos estudos pedológicos com
outros ramos do conhecimento, quando se tenta desvendar episódios do passado
pedogeomorfológico. O uso de geotecnologias, representadas pelos Sistemas de Informações
Geográficas (SIGs) e Sensoriamento Remoto, segundo Alvarenga et al. (2003), vêm se
constituindo em tecnologias importantes para o planejamento, uso e monitoramento dos
recursos naturais terrestres.
Essas geotecnologias aliadas à análise integrada passam a ser uma relevante técnica
para que se possa chegar aos mais confiáveis e precisos resultados, o que nos possibilita a
aproximação de dados de campo, de laboratório e dos documentos cartográficos, que quando
integrados, podem fornecer informações de grande importância para o entendimento da
paisagem.
Estudos sobre a compartimentação da paisagem e à manutenção dos recursos naturais
com foco nos solos tem sido desenvolvido como nos trabalhos de Guerra & Cunha (1996),
Crepani et al. (2001), Dias et al. (2002) e Martins et al. (2006).
Diante do que foi exposto, o objetivo do artigo versa descrever a relação entre os
solos ferruginosos e a evolução do relevo permitindo o entendimento dessa evolução e da
formação da paisagem.
Na tentativa de melhor compreender a complexidade das paisagens foi considerado
neste trabalho a abordagem sistêmica para a análise pois pensar a paisagem como sistema
significa ter uma concepção do todo. Para Tricat (1977) o conceito de sistema se expressa
1 Esse trabalho traz dados/resultados inéditos das Pesquisas Desenvolvidas pelo grupo de Pesquisa do CNPq/Unifesspa “ Geoecologia das Paisagens e Sistemas Geoinformativos - Coordenado pelos Professores: Maria Rita Vidal e Abraão Levi dos Santos Mascarenhas.
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como o melhor instrumento lógico de que dispomos para estudar os problemas do meio
ambiente compreendendo as inter-relações entre as partes no sistema. Através da
sobreposição de dados e de ferramentas de geoprocessamento do programa Qgis 2.18.18
pode-se observar como o relevo interfere na formação dos solos e como estes se comportam
na paisagem. Para Rodriguez (1994), a análise sistêmica baseia-se no conceito de paisagem
em que se combinam natureza, sociedade, cultura e economia.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1. Descrição da área de estudo
A Floresta Nacional de Carajás (Flona), integra o Conjunto de Unidades de
Conservação de Carajás protegidas pelo Instituto de Conservação da Biodiversidade
(ICMBio), com o apoio da Vale, que desenvolve pesquisas, programas de monitoramento e
um programa de recuperação de áreas, através da compensação ambiental pelo uso e
exploração dos recursos minerais na região. Em julho de 2017 parte da área da Flona,
correspondente à Serra do Tarzan e à Serra da Bocaina, foram transformadas em Unidade de
Conservação de Proteção Integral Parque Nacional dos Campos Ferruginosos (Parna), (Figura
01).
O Parna dos Campos Ferruginosos tem uma área total de 79.029 (setenta e nove mil
e vinte e nove hectares), equivalente à 16.328,30 alqueires, abrangendo os municípios de
Canaã de Carajás (82,9%) e Parauapebas (17,1%), ambos no Estado do Pará. A criação do
Parque Nacional dos Campos Ferruginosos de Carajás atende ao cumprimento da
condicionante determinada pelo IBAMA/ICMBio à mineradora Vale/SA como compensação
ambiental pela instalação do Projeto de Mineração Ferro Carajás S11D (ICMBio, 2017).
Assim, o objetivo de criação do Parque dos Campos Ferruginosos versa sobre proteger
a diversidade biológica das Serras da Bocaina e do Tarzan, bem como garantir a perenidade
dos serviços ecossistêmicos, garantir a proteção do patrimônio espeleológico de formação
ferrífera, da vegetação de campos rupestres ferruginosos, contribuindo para a estabilidade
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ambiental da região. A região que se insere o Parque é também detentora de tensões sociais e
ambientais, em função da extração dos recursos naturais (extração de minério de ferro).
A extração do minério de Ferro no Estado do Pará (Carajás), associada a elevada
geodiversidade insere o Sudeste do Pará como uma área de grandes conflitos entre demandas
regionais e internacionais que refletem o padrão de desenvolvimento para a Amazônia
Brasileira (MELLO-THÉRY, 2011).
Figura 01: Mapa de Localização do Parna dos Campos Ferruginosos, Carajás-PA.
Organização: Andreana dos Santos, 2018.
O Parna dos Campos Ferruginosos protege amostras de vegetação de canga ou
campos rupestres ferruginosos, tipo raro de ecossistema associado aos afloramentos rochosos
ricos em ferro, com ocorrência de espécies da fauna e flora endêmicas e ameaçadas de
extinção, além de ambientes aquáticos e cavernas.
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2.2. Metodologia
Para os processos metodológicos procedeu-se de uma intensa revisão bibliográfica a
respeito dos recursos pedológico, e das características geomorfológicas da área onde o parque
está inserido. Para as bases cartográficas foram criados um banco de dados dos mapas
temáticos, com bases em Shapefiles obtidos em órgãos oficiais como Ministério do Meio
Ambiente (MMA) e do Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE) e dados do projeto Shuttle
Radar Topography Mission (SRTM) 1 Arc Second com resolução de 30 metros extraídas do
site earthexplorer/USGS das senas s07_w050 e s07_w051, para processamento dos dados de
elevação.
O software livre QGis 2.18.18 foi utilizado para a elaboração dos mapas, para
interpretação e processamento das informações e dados espaciais, obtidos a partir da
caracterização e identificação dos condicionantes na área. As feições geomorfológicas,
associando-as as classes de solo. Para o mapa de solo tomou-se como base a classificação do
Sistema Brasileiro de Classificação de Solos-SiBCS da Embrapa (2006).
Realizou-se a sobreposição dos mapas de geomorfologia e de solos, ambos na escala
de 1:250.000 para que fosse possível verificar as classes de solos pertencentes a cada feição
geomorfológica, permitindo uma análise dos dados.
3. RESULTADOS E DISCURSSÕES
3.1. Aspectos geomorfológico e pedológico do Parna
A geomorfologia é a ciência que estuda as formas, gênese e evolução do modelado
do relevo e de uma paisagem, representando assim a expressão espacial de uma superfície e
compondo diferentes configurações na paisagem morfológica. As formas representam a sua
expressão espacial, compondo as diferentes configurações da paisagem morfológica
(CHRISTOFOLETTI, 1980).
Christofoletti (1980) ainda diz que a Geomorfologia serve para se analisar as grandes
formações regionais do relevo, através da morfogênese. É o seu aspecto visível, a sua
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configuração, que caracteriza o modelado de uma área, entretanto, a geomorfologia não se
detém em apenas estudar o relevo, mas também os processos responsáveis pela configuração
do mesmo e pela distribuição dos solos existentes em uma determinada paisagem.
O Parna estar inserido em uma estrutura geológica bem antiga denominada de Cráton
Amazônico que teve seu processo de formação ainda no período Pré-cambriano, composto
por rochas antigas (SOUZA, 2015). É evidente que o relevo atual, cuja diversidade superficial
é produto do intemperismo da rocha e da cobertura vegetal, encontra-se diretamente
relacionado aos processos de pedogênese influenciados pelos diferentes domínios climáticos.
Foram delimitadas para o Parque sete feições geomorfológicas (figura 02) sendo
elas: Encosta íngreme de erosão, Homogênea aguçada, Homogênea convexa, Homogênea
tabular, Pediplano degradado inumado, Pediplano retocado inumado e Rampa de coluvio.
Figura 02: Mapa Geomorfológico do Parna dos Campos Ferruginosos, Carajás-PA.
Organização: Andreana dos Santos, 2018.
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Já os solos são o resultado das ações climáticas sobre as rochas e os sedimentos, e a
influência do relevo depois de um determinado tempo (LESP, 2002). Os solos, na Região de
Carajás destacam os Plintossolos Pétricos, Latossolos e Cambissolos, se apresentam ora mais
rasos ou profundos. (SCHAEFER et al. 2012). A instabilidade de ocorrência de solos é muito
grande, pois mesmo que a maior parte dos fatores de formação do solo seja mantida, ao
modificar um desses elementos os resultados serão de solos diferentes.
De acordo com o mapa pedológico (Figura 03), as classes de solos predominantes no
Parna dos Campos Ferruginos se expressam pelos Plintossolos Pétricos que compreendem
uma área total de 75,62%, seguido do Latossolo Vermelho Amarelo 1,09%, do Argissolo
Vermelho 3,23%, Neossolo 2,97%, e Argissolo Vermelho Amarelo 18,14%. Realizou-se a
sobreposição dos mapas de geomorfologia e de solos, sendo possível assim verificar as
classes de solos pertencentes a cada feição geomorfológica, permitindo uma análise dos
dados.
Figura 03: Mapa Pedológico do Parna dos Campos Ferruginosos, Carajás-PA.
Organização: Andreana dos Santos, 2018.
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3.2. Caracterização Pedogeomorfológica do Parna
O relevo é ligado ao fator tempo na gênese dos solos, portanto é de se esperar que na
paisagem, onde os processos pedogenéticos são ativos, ele tenha um papel crítico como
controlador do tempo de exposição aos agentes bioclimáticos (RESENDE et al. 2005).
As relações pedogeomorfológica da área podem ser expressadas por meio da
distribuição de classes de declividade associadas ou não às classes hipsométricas podendo
assim definir a distribuição das superfícies geomorfológicas que se relacionam com a
distribuição dos solos na paisagem. A disposição dos mapas sobre as diversas classes, solo,
geomorfologia e declividade aponta a estreita relação e interelação entres os componentes do
solo e formas do relevo existentes no Parna confirmando as várias formas pelas quais se
manifesta a junção entre a geomorfologia e a pedologia (Figura 04).
Figura 04: Bloco diagrama Pedogeomorlógico do Parna dos Campos Ferruginosos, Carajás-PA.
Organização: Andreana dos Santos, 2018.
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A importância da análise integrada dos solos e do relevo (Quadro 01) consiste no
fato de que o relevo e o conjunto de condições climáticas e geológicas da região deram
condições para a existência de paisagens diferenciadas. Determinou-se então, que
corresponde as partes mais baixas da área de estudo estão a Rampa de colúvio o
Pediplano retocado inumado e a Homogênea convexa, são também áreas de drenagem e
depressão passíveis de inundação, essas unidades correspondem as cotas altimétricas que
vão de 200 a 400 metros. As outras unidades estão representadas pelas cotas topográficas
mais elevadas com médias de 400 acima de 700 metros, que são as Encostas íngremes de
erosão com desníveis abruptos formados por processos erosivos, Homogênea aguçada,
Homogênea tabular e o Pediplano degradado inumado que são as áreas de platôs
ferruginosos.
Unidades
Geomorfológicas Características Tipos de Solos Pedoambientes
Encosta íngreme de
erosão
São conjuntos de formas que se
caracterizam por possuir alta
declividade, favorecendo a perda de
materiais, materiais esses que são
transportados para as áreas mais
baixas.
PlintossoloPétrico;
Argissolo vermelho;
Latossolo vermelho
amarelo;
Neossolo.
Solos rasos, mal drenados, e com alto teor
de ferro;
Solos mais profundos, com alto teor de
argila;
Solos muito intemperizados e profundos;
Solos pouco evoluídos e sem a presença
de horizonte diagnóstico, e rasos.
Homogênea aguçada
São conjuntos de formas de relevo de
topos estreitos e alongados,
esculpidas em rochas metamórficas e
eventualmente em rochas ígneas e
sedimentares, denotando controle
estrutural, definidas por vales
encaixados. Os topos de aparência
aguçada são resultantes da
interceptação de vertentes de
declividade acentuada.
PlintossoloPétrico
Neossolo
Solos rasos, mal drenados, e com alto teor
de ferro;
Solos pouco evoluídos e sem a presença
de horizonte diagnóstico, e rasos.
Homogênea convexa
São geralmente esculpidas em rochas
ígneas e metamórficas e
eventualmente em sedimentos. São
caracterizadas por vales bem-
definidos e vertentes de declividades
variadas, entalhadas por sulcos e
cabeceiras de drenagem de primeira
ordem.
Plintossolo Pétrico
Argissolo vermelho
amarelo
Argissolo vermelho
Solos rasos, mal drenados, e com alto teor
de ferro;
Solos mais profundos, com alto teor de
argila;
Solos mais profundos, com alto teor de
argila.
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Homogênea tabular
São, em geral, definidas por rede de
drenagem de baixa densidade, com
vales rasos, apresentando vertentes
de pequena declividade. Resultam da
instauração de processos de
dissecação, atuando sobre uma
superfície aplanada.
Plintossolo Pétrico
Argissolo vermelho
amarelo
Solos rasos, mal drenados, e com alto teor
de ferro;
Solos mais profundos, com alto teor de
argila.
Pediplano degradado
inumado
Geralmente, se apresenta conservada
ou pouco dissecada ou separada por
escarpas. Aparece frequentemente
mascarada, inumada por coberturas
detríticas ou de alteração,
constituídas de couraças.
Plintossolo Pétrico
Argissolo vermelho
amarelo
Argissolo vermelho
Neossolo Litólico
Solos rasos, mal drenados, e com alto teor
de ferro;
Solos mais profundos, com alto teor de
argila;
Solos mais profundos, com alto teor de
argila;
Solos pouco evoluídos e sem a presença
de horizonte diagnóstico, e rasos.
Pediplanoretocado
inumado
Superfície de aplanamento elaborada
durante fases sucessivas de retomada
de erosão, sem, no entanto, perder
suas características de aplanamento,
às vezes levemente côncavos. Pode
apresentar cobertura detríticas e/ou
encouraçamentos com mais de um
metro de espessura.
Plintossolo Pétrico
Neossolo Litólico
Solos rasos, mal drenados, e com alto teor
de ferro;
Solos pouco evoluídos e sem a presença
de horizonte diagnóstico, e rasos
Rampa de coluvio
Formas de fundo de vale suavemente
inclinadas. Ocorre em setores de
baixa encosta, em segmentos
côncavos que caracterizam
asdepressões do relevo.
Plintossolo Pétrico
Argissolo vermelho
amarelo
Solos rasos, mal drenados, e com alto teor
de ferro;
Solos mais profundos, com alto teor de
argila.
Quadro 1: Correlação das unidades geomorfológicas e dos solos do Parna dos Campos Ferruginos, Carajás-PA. Organizadora: Andreana dos Santos, 2019.
4. CONCLUSÃO
A importância das relações pedogeomorfológica do Parna dos campos ferruginosos e
de suma importância para a compreensão da dinâmica da paisagem, possibilitando assim o
entendimento da correlação entre a distribuição das principais manchas de solo do Parna com
sua geomorfologia.
A partir dos dados advindos do mapeamento pedogeomorfológico, foi possível
identificar que o intemperismo é um fator essencial na formação da paisagem na área. A
dissecação do relevo e seu rebaixamento atual, juntamente com os agentes intempéricos,
conferiu algumas particularidades na relação pedogeomorfológica do Parna.
A relação pedogeomorfológica ajudou a entender a dinâmica da paisagem, e os
resultados gerados a partir do presente trabalho poderá servir como instrumento para o
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planejamento e gestão ambiental do Parque, bem como fornecer subsídios a estudos futuros
do plano de manejo e gestão da área, que desponta da necessidade de gerenciar as formas de
uso e ocupação.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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