Vol04 finanças
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Grandes Pequenas
Melhorias
resultadosFinanças
Grandes Pequenas
Melhorias
resultadosFinanças
SEBRAE/ESVitóRiA, 2014
AlziRo FERnAndES VAlEjo dA SilVAGiSElA BRumAnA dA SilVA
Grandes Pequenas
Melhorias
resultadosFinanças
inForMaÇÕes e ConTaTosServiço Brasileiro de Apoio às micro e Pequenas Empresas – SEBRAE/ESunidade de Capacitação Empresarial – uCEAvenida jerônimo monteiro, 935, Centro, Vitória/ES - CEP: 29.010-003telefone: 0800 570 0800Site: www.es.sebrae.com.br
Presidente do Conselho deliberativomarcos Guerra
diretor superintendentejosé Eugênio Vieira
diretor de atendimento Ruy dias de Souza
diretor TécnicoBenildo denadai
Gerente da Unidade de atendimento individual – Uaijanine Bebber Chamon
Gerente da Unidade de Capacitação empresarial – UCejoão Vicente Pedrosa moreira
equipe TécnicaGreice de menezes Xavier - uAimarceliy Frassi Bridi – uCE
Consultor ConteudistaAlziro Fernandes Valejo da Silva – Aval ConsultoriaGisela Brumana da Silva – BPm Comércio, Serviço e Participações
sumário6
14
27
8
20
28
24
3637
11
21
31
FinAnÇAS
GEStÃo dE ComPRAS E EStoQuE
AnEXoS
1. CAiXA
2. moVimEnto BAnCÁRio
3. ContRolE dE ContAS A RECEBER
4. ContRolE dE ContAS A PAGAR
5. PRAzoS mÉdioS
6. FluXo dE CAiXA
7. CAPitAl dE GiRo
8. dEmonStRAtiVo dE RESultAdo
9. FoRmAÇÃo dE PREÇo
© 2014. Serviço Brasileiro de Apoio às micro e Pequenas Empresas – SEBRAE/ES. todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte,constitui violação dos direitos autorais (lei n° 9610/98).
SilVA, Alziro Fernandes Valejo da.
Pequenas melhorias Grandes Resultados: finanças, gestão de estoque e compras/ Alziro Fernandes Valejo da Silva, Gisela Brumana da Silva- Vitória: SEBRAE/ES, 2014.
52 p.: il. Color.(Sebrae total; v.2)
Finanças. título.
Cdu 658.15
FinanÇasVocê acha importante acompa-
nhar as entradas e saídas de di-
nheiro da sua empresa?
Tenho certeza que sua resposta é sim.
Certamente, você já ouviu dizer que
o maior motivo de quebra de empre-
sas é o descontrole financeiro.
mas será que é difícil organi-
zar o caixa de um negócio?
Vamos imaginar uma dona de
casa como se fosse a gerente financeira de uma empre-
sa. Ela tem que somar o valor total das entradas de dinheiro da fa-
mília (salários, comissões, etc.) e comparar com o total das con-
tas a pagar da casa (aluguel, farmácia, supermercado, escola, etc.).
na prática, ela está fazendo a gestão financeira da família para que
ninguém se endivide. Regra fundamental a ser seguida:
O total das saídas de dinheiro tem que ser menor que o das entradas.
desafio Será que você consegue fazer este tipo de trabalho nas contas
de sua empresa?
É o que faremos juntos, a partir de agora. mãos à obra!
muitos empresários não têm esta resposta. Se você tem este nú-
mero, parabéns!
isso é importante para você? Claro que sim!
tanto uma grande rede de supermercados quanto um mercadi-
nho de bairro, precisam ter o seu caixa organizado.
Além do caixa, existem outros controles financeiros importantes
e que você deverá implantá-los em sua empresa.
Então vamos ver em que podem melhorar seus atuais controles?
alGUns dos ConTroles FinanCeiros BÁsiCos¬ ConTrole
diÁrio de Caixa;
¬ ConTrole de MoviMenTo Bancário;
¬ ConTrole de ConTas a Receber;
¬ ConTrole de ConTas a Pagar
6 7
1. CaiXaPara que fazer?Para que se mantenha constantemente atualizado o Saldo de Cai-
xa disponível para a empresa, permitindo que o empresário tome
suas decisões no dia-a-dia.
Como fazer?É um controle simples e de fácil utilização. nele devem ser regis-
tradas todas as entradas e todas as saídas de dinheiro ocorridas no
seu caixa, no mesmo dia em que elas acontecem.
Conforme modelo a seguir, anotando:
¬ a daTa eM que ocorreu a operação de
recebimento (entrada) ou de pagamento (saída);
¬ UM Breve hisTóriCo para identificar o que está
ocorrendo – recebimento do cliente, pagamento do
fornecedor, número da duplicata ou do cheque, etc.;
¬ o valor do recebimento (entrada)
ou do pagamento (saída);
¬ o saldo é assim calculado: Valor da
Entrada menos o Valor da Saída.
empresa: Casa da vovó ltda.
ConTrole diÁrio de CaiXa Mês/ano: Janeiro/15
saldo do dia anterior 1.000,00
daTa desCriÇÃo enTrada saÍda saldo
01 Venda à vista nF nº 126 500,00 1.500,00
01Recebimento
de venda à prazo
600,00 2.100,00
01 Pagamento de compra à vista 100,00 2.000,00
01Pagamento de dP nº 654/ X
Atacado800,00 1.200,00
01depósito em cheque no
banco X1.000,00 200,00
Totais 1.100,00 1.900,00 X - X
saldo a TransPorTar 200,00
nota: o modelo para preenchimento encontra-se nos anexos, no final deste material.
anÁlise:Para que o seu controle de caixa possa ser seu aliado, mantenha-o
sempre atualizado, pois a finalidade dos controles financeiros é ge-
rar informações úteis e confiáveis para que o empresário possa ana-
lisá-las e tomar decisões.
Você deve anotar na coluna Entrada os recebimentos de vendas,
efetuados no Caixa:
¬ FeiTas eM UMa só parcela à vista;ou
8 9
¬ a ParTe reCeBida à vista (a entrada);ou
¬ relaTivos a Cada uma das parcelas de venda a prazo.
da mesma forma, você deve anotar na coluna saída tanto os pa-
gamentos das compras e de outros compromissos assumidos,
efetuados no Caixa:
¬ FeiTas eM UMa só parcela à vista;ou
¬ a ParTe PaGa à vista (a entrada);ou
¬ relaTivos a Cada parcela de compra a prazo.
Atenção quando fizer uma transferência do Caixa para um Banco.
Apesar do saldo do Caixa diminuir, a empresa não está fazendo
nenhum pagamento. o dinheiro só está mudando de endereço,
do Caixa para a conta do banco (ou vice versa).
diCas:A principal função do controle Caixa é monitorar o saldo disponível.
mas ele também é muito eficiente para que se perceba se foram
praticados erros de registro ou desvios de recursos – faça sua con-
ferência diariamente.
E quando o dinheiro começa a faltar no Caixa?
Verifique se aumentaram:
¬ os esToqUes;
¬ as CoMPras à vista;
¬ os Prazos ConCedidos aos seus clientes;
¬ a inadiMPlênCia (clientes em atraso) - melhore
seu cadastro e seu sistema de cobrança;
¬ as reTiradas dos sócios;
¬ as saÍdas de recursos do negócio para outras atividades.
E quando o dinheiro estiver sobrando no Caixa?
Verifique se houve:
¬ redUÇÃo nas CoMPras maior do que o
necessário – não podem faltar mercadorias,
senão poderemos perder vendas no futuro;
¬ redUÇÃo MUiTo ForTe nos prazos das vendas –
acompanhe o que o seu mercado vem praticando,
senão poderemos perder competitividade no
futuro, e em consequência, perder vendas.
2. MoviMenTo BanCÁrioPara que fazer?Para que se mantenha constantemente atualizado o saldo dispo-
nível em contas bancárias da empresa, permitindo que o empre-
sário tome suas decisões no dia a dia.
Como fazer?Este controle funciona de modo semelhante ao de Controle de
Caixa, porém controla os saldos das contas bancárias da empresa.
10 11
É um controle simples e de fácil utilização. nele devem ser regis-
trados, no mesmo dia em que acontecem, todos os créditos (en-
tradas) e todos os débitos (saídas) ocorridos nas contas dos bancos.
Conforme modelo a seguir, anote:
¬ a daTa eM que ocorreu a operação de
recebimento ou de pagamento;
¬ UM Breve hisTóriCo para identificar o que
ocasionou o crédito (recebimento de cliente ou crédito
em conta) ou o débito (pagamento de fornecedor ou
débito em conta) ou transferências, entre outros.
¬ o saldo é assim calculado: Valor do
Crédito menos o Valor do débito.
empresa: Casa da vovó ltda.
ConTrole deMoviMenTo BanCÁrio Mês/ano: Janeiro/15
Banco: Brasil agencia: 2222-3 Conta nº: 123.456-23
saldo do dia anterior 1.000,00
dia hisTóriCo CrédiTo déBiTo saldo
01Recebimento boletos
nº 126 e 127400,00 1.400,00
01 depósito de cheques 800,00 2.200,00
01Pagamento de
fornecedores/Ch. 886700,00 1.500,00
01débito em conta/
parcela empréstimo300,00 1.200,00
01 transferência para Caixa 600,00 600,00
Totais 1.200,00 1.600,00 X - X
saldo a TransPorTar 600,00
nota: o modelo para preenchimento encontra-se nos anexos, no final deste material.
anÁlise:Para que o seu Controle de movimento Bancário possa ser seu
aliado, mantenha-o sempre atualizado.
nele você deve anotar na coluna Crédito os recebimentos, efe-
tuados nas contas bancárias, das vendas:
¬ FeiTas eM UMa só parcela à vista;ou
¬ a ParTe reCeBida à vista(a entrada);ou
¬ relaTivos a Cada uma das parcelas de venda a prazo.
da mesma forma, você deve anotar na coluna débito tanto os pa-
gamentos realizados pelas contas bancárias das compras:
¬ FeiTas eM UMa só parcela à vista;ou
¬ a ParTe PaGa à vista (a entrada);ou
¬ relaTivos a UMa compra feita sendo
parte à vista e parte a prazo. Registre quando
paga uma parcela de compra a prazo.
Atenção quando fizer uma transferência de uma conta bancária
para seu Caixa.
Apesar do saldo do banco diminuir, a empresa não está fazendo
nenhum pagamento. o dinheiro só está mudando de endereço,
da conta do banco para o Caixa.
diCas:Aqui, valem as mesmas dicas que você
recebeu no Controle de Caixa.
12 13
Faça o seu Controle de movimento Bancário para saber se os lan-
çamentos realizados pelos bancos estão corretos.
Existem empresas que esperam pelo extrato do banco para atua-
lizar seus controles – e se for cobrado algum valor maior que o
que deveria? Você terá como identificar?
ConTrole de ConTas a PaGar e a reCeBero ideal era que todas as nossas vendas fossem à vista.
Considerando-se que isto dificilmente aconteça, temos que con-
viver tanto com vendas quanto com compras a prazo.
Para manter os controles de previsão das datas dos recebimen-
tos (das vendas a prazo) e dos pagamentos (das compras a prazo)
precisamos dos Controles de Contas a Receber e de Contas Pa-
gar. Pois, na prática, quando damos prazo para o cliente nos pa-
gar, estamos financiando esses clientes.
3. ConTrole de ConTas a reCeBerPara que fazer?Para que se tenha um controle de recebimento das vendas a pra-
zo, te auxiliando a tomar suas decisões no dia a dia.
Como fazer?devem ser registradas as datas e os valores previstos e o acompa-
nhamento dos efetivos recebimentos das vendas a prazo.
empresa: Casa da vovó ltda.
ConTrole de ConTas a reCeBer Mês/ano: Janeiro/15
dia ClienTe desCriÇÃo valorreCeBiMenTo
daTa valor
20 joão da Silva Boleto nº 1.234 1.000,00 20/01 1.000,00
20 Carlos oliveira Cheque nº 5.678 600,00 20/01 600,00
Totais do dia 1.600,00 20/01 1.600,00
empresa: Casa da vovó ltda.
ConTrole de ConTas a reCeBer Mês/ano: Janeiro/15
dia ClienTe desCriÇÃo valorreCeBiMenTo
daTa valor
21 Fornecedora BB Boleto nº 1.234 800,00 21/01 800,00
20 Atacado Ceará Cheque nº 5.678 600,00 20/01 600,00
Totais do dia 1.400,00 20/01 800,00
nota: o modelo para preenchimento encontra-se nos anexos, no final deste material.
anÁlise:o objetivo do controle de Contas a Receber é identificar quando
e quanto deverá receber dos seus clientes. É sua agenda de rece-
bimentos e ela deverá estar sempre atualizada.
Acompanhe de perto seus títulos a receber que ainda estão ‘em
aberto’ (ainda não recebidos). Sempre que seus clientes atrasam os
pagamentos, você precisará de mais dinheiro para tocar seu ne-
gócio, o que te exigirá sacrifícios, reduzindo seu lucro.
14 15
diCas:Fique atento caso precise:
¬ anTeCiPar o reCeBiMenTo de cheques pré-datados
recebidos e vendas feitas através de cartões de crédito;
¬ UTilizar ConsTanTeMenTe os limites de contas
correntes/cheques especiais, pois isso demonstra
descontrole e aumenta suas despesas financeiras;
¬ realizar eMPrésTiMos Para
capital de giro com frequência.
Acompanhe bem de perto os recebimentos de clientes tentando
identificar quem são os que regularmente atrasam os pagamentos.
talvez você possa reduzir o valor de crédito ou descontos concedidos
a clientes, ou ainda, aumentar a intensidade da cobrança sobre eles.
mas com certeza um cliente que sempre pagou bem e teve um
problema momentâneo não deverá receber o mesmo tratamen-
to que outro que sempre costuma atrasar e que se nega a pagar
juros. É justo que o mal pagador pague mais juros, pois ele ofere-
ce mais risco para a empresa.
seus bons clientes: o maior patrimônio de sua empresa.
diCas soBre vendas a CrédiTo¬ FiCha CadasTral
manter os dados cadastrais dos clientes sempre atualizados é fun-
damental para sua segurança comercial (vender e receber).
Atualizar esses dados, portanto deve ser uma tarefa contínua, apro-
veitando a visita do cliente para uma nova compra ou em função
de uma campanha.
A análise desses dados é fundamental para avaliar os riscos da
venda a crédito e para definir a capacidade de crédito que cada
cliente apresenta.
Veja um modelo de Ficha Cadastral sugerido pelo SEBRAE:
MODELO DE FiCHa CaDasTRaL
data de cadastro:
i - idEntiFiCAÇÃo do CliEntE
nome: data nasc.:
CPF: RG: Est. Civil:
End. Residencial:
telefones (residêncial e celular):
Filiação:
ii - inFoRmAÇÕES do CÔnjuGE
nome: data nasc.:
CPF: RG:
Empresa onde trabalha:
Remuneração mensal: R$
iii - inFoRmAÇÕES PRoFiSSionAiS
Empresa onde trabalha:
End.:
telefone comercial: data de admissão:
Cargo: Remuneração mensal:
16 17
iV - inFoRmAÇÕES PAtRimoniAiS
Casa Própria: ( ) Sim ( ) não
Veículo próprio: ( ) Sim ( ) não
V - REFERÊnCiAS ComERCiAiS E PESSoAiS
Empresas onde já comprou a prazo
Empresa: tel.:
Empresa: tel.:
Referências bancárias
Banco: desde: limite: R$
Banco: desde: limite: R$
Referências pessoais
nome: tel.:
nome: tel.:
Cartão(ões) de Crédito:
1) limite: R$
2 limite: R$
Vi - oBSERVAÇÕES
declaro, sob as penas da lei, que as informações acima são verdadeiras.
local, de de
Cliente
¬ doCUMenTaÇÃo
Com o objetivo de reduzir os riscos de não receber suas ven-
das você deve fazer uma análise dos documentos abaixo e de-
finir qual o valor vai autorizar que cada cliente compre a prazo
em sua empresa:
• Carteira de identidade e CPF;
• Carteira de trabalho e contracheque;
• Comprovante de residência;
• Comprovante de renda.
Caso julgue necessário, conte com os serviços de centrais de in-
formação e proteção ao crédito. oriente-se com seu contador,
pois alguns deles prestam serviços gratuitos enquanto outros co-
bram taxas pelos mesmos.
Seguem alguns dos mais conhecidos:
• sCR - o Sistema de informações de Crédito do Banco
Central é um banco de dados sobre operações e títulos com ca-
racterísticas de crédito e respectivas garantias contratados por
pessoas físicas e jurídicas perante instituições financeiras no país.
• sERasa EXPERian - É uma ferramenta de busca online
para a sua empresa consultar dados cadastrais, comportamentais e
financeiros de consumidores e empresas. Permite obter, em tem-
po real, informações atuais e históricas em um único clique, além
de possibilitar a busca por nome ou razão social, caso você não
possua o CPF ou o CnPj do cliente.
• sPC BRasiL - Cadastro positivo – é um banco de dados
com informações de consumidores que têm histórico favorável
de pagamento. A expectativa é que, colocada em prática, possa
favorecer a queda dos juros bancários para os bons pagadores.
18 19
4. ConTrole de ConTas a PaGarPara que fazer?Para que se tenha um controle de pagamento das compras a pra-
zo, auxiliando o empresário a tomar suas decisões no dia a dia.
Como fazer?devem ser registradas as datas e os valores previstos e o acompa-
nhamento dos efetivos pagamentos das compras à prazo, con-
forme modelo a seguir.
empresa: Casa da vovó ltda.
ConTrole de ConTas a PaGar Mês/ano: Janeiro/15
dia Forne- Cedor desCriÇÃo valor
PaGaMenTo
daTa valor
13 Casa Cidadã Boleto nº 1.234 2.600,00 13/01 2.600,00
13 Atacado Ceará Cheque nº 5.678 1.300,00 13/01 1.300,00
Totais do dia 3.900,00 13/01 3.900,00
empresa: Casa da vovó ltda.
ConTrole de ConTas a PaGar Mês/ano: Janeiro/15
dia Forne- Cedor desCriÇÃo valor
PaGaMenTo
daTa valor
14 Fornecedora BB Boleto nº 4.500 1.700,00 14/01 1.700,00
14 distribuidora Vila nota nº 627 900,00 14/01 900,00
Totais do dia 2.600,00 14/01 2.600,00
anÁlise:o objetivo do Controle de Contas a Pagar é identificar quando e
quanto deverá pagar a seus fornecedores. É sua agenda de paga-
mentos e deverá estar sempre atualizada.
Acompanhe de perto seus títulos a pagar que ainda estão ‘em
aberto’ (ainda não pagos). Sempre que sua empresa atrasar o pa-
gamento de um compromisso, vai pagar juros e precisará de mais
dinheiro para tocar seu negócio, o que te exigirá sacrifícios, redu-
zindo seu lucro.
diCas:Em tempos de caixa mais magro, por estar enfrentando alguma
dificuldade financeira, por exemplo, estabeleça suas prioridades
de pagamentos, de acordo com o grau de importância de cada
fornecedor para o seu negócio, sempre considerando os valores
que já se comprometeu a pagar.
negocie um novo prazo que você possa realmente cumprir e se
reprograme. desse modo sua empresa passará a ter mais credi-
bilidade no mercado e você menos estresse na gestão financei-
ra do seu negócio.
5. Prazos Médios Prazo Médio das vendas a PrazoPara que fazer?Para sabermos a média de dias que estamos concedendo para
que os nossos clientes nos paguem.nota: o modelo para preenchimento encontra-se nos anexos, no final deste material.
20 21
Como fazer?identificando, mês a mês, os valores vendidos a prazo e os respec-
tivos prazos concedidos, conforme abaixo.
Meses À Vista 30 dias 45 dias 60 dias TOTaL
Janeiro 8.500,00 7.300,00 6.800,00 7.400,00 28.000,00
Fevereiro 9.600,00 8.500,00 5.000,00 7.800,00 29.100,00
Março 7.200,00 9.500,00 8.000,00 6.400,00 28.900,00
TOTaL 25.300,00 25.600,00 19.800,00 21.600,00 92.300,00
E após, calculando o prazo médio das vendas no período:
PRaZOs (1) VaLOR - R$ (2) POnDERaçÃO (3) = (1) X (2)
a Vista 25.300,00 0,00
30 dias 25.600,00 768.000,00
45 dias 19.800,00 891.000,00
60 dias 21.600,00 936.000,00
TOTaL 92.300,00 2.955.000,00
Prazo Médio das Vendas = total da coluna (3) ÷ total da coluna (2) =
2.955.000,00 ÷ 92.300,00 = 32 dias
(Estamos concedendo, em média, 32 dias para que nossos clien-
tes nos paguem o que compraram a prazo).
Prazo Médio das CoMPras a PrazoPara que fazer?Para sabermos a média de dias que os nossos fornecedores estão
nos concedendo para pagarmos as nossas compras.
Como fazer?identificando, mês a mês, os valores comprados a prazo e os res-
pectivos prazos concedidos, conforme abaixo.
Meses À Vista 30 dias 45 dias 60 dias TOTaL
Janeiro 3.970,00 4.712,00 4.216,00 5.458,00 18.356,00
Fevereiro 4.652,00 5.270,00 3.100,00 5.136,00 18.158,00
Março 3.164,00 5.890,00 4.960,00 4.168,00 18.182,00
TOTaL 11.786,00 15.872,00 12.276,00 14.762,00 54.696,00
E após, calculando o prazo médio das vendas no período:
PRaZOs (1) VaLOR - R$ (2)POnDERaçÃO (3) =
(1) X (2)
a Vista 11.786,00 0,00
30 dias 15.872,00 476.160,00
45 dias 12.276,00 552.420,00
60 dias 14.762,00 885.720,00
TOTaL 54.696,00 1.914.300,00
Prazo Médio das Compras = total da coluna (3) ÷ total da coluna (2) =
1.914.000,00 ÷ 54.696,00 = 35 dias
(Estamos recebendo dos nossos fornecedores, em média, 35 dias
para pagarmos as nossas contas).
anÁlise:A empresa está recebendo de seus fornecedores, em média 35
dias para pagar as compras que faz.
E está concedendo parte desse prazo para que seus clientes te pa-
guem, ou seja, 32 dias.
22 23
Esta é uma situação confortável para o caixa da empresa, porém
é importante acompanhar a inadimplência dos clientes (atrasos
nos pagamentos) e manter boa política de concessão de crédi-
to e de cobrança.
6. FlUXo de CaiXa Para que fazer?Para que se tenha uma visão futura de como estará a situação da
empresa, comparando o que estará disponível no Caixa e nos ban-
cos, com os compromissos a pagar, em determinado período.
Como fazer?Este importante controle financeiro é elaborado usando as infor-
mações lançadas nos controles já vistos: Caixa, Bancos, Contas a
Receber e Contas a Pagar, conforme apresentado abaixo, duran-
te o período de 01/10 a 30/11.
DEsCRiçÃO 01 a 15/10 16 a 31/10 01 a 15/11 16 a 30/11
a) saldo inicial 350,00 9,00 5.984,00 133,00
b) Entradas 18.250,00 19.350,00 19.020,00 19.720,00
Vendas à vista 3.000,00 3.850,00 3.920,00 3.720,00
Recebimentos 14.800,00 15.200,00 14.850,00 15.650,00
outras entradas (venda deimobiliza-dos, juros, etc.).
450,00 300,00 250,00 350,00
c) saídas 26.091,00 13.375,00 26.371,00 18.775,00
Pagamentos de fornecedores
8.980,00 9.950,00 9.000,00 7.400,00
Retirada dos sócios 1.300,00 1.300,00 1.300,00 1.300,00
Salários 4.650,00 4.650,00
Encargos sociais 1.246,00 1.246,00
Comissões 1.250,00 1.250,00
Fretes e embalagens 680,00 700,00 700,00 700,00
impostos e taxas 5.200,00 5.450,00
despesas com bancos
260,00 250,00 250,00 250,00
Aluguel 1.175,00 1.175,00 1.175,00 1.175,00
Pagamentos de empréstimos
1.350,00 1.350,00 7.950,00
d) saldo do período (a+b-c) (7.491,00) 5.984,00 (1.367,00) 1.078,00
e) necessidade de financiamentos 7.500,00 1.500,00
nota: o modelo para preenchimento encontra-se nos anexos, no final deste material.
anÁlise:Este controle tanto é usado para fazer o planejamento financei-
ro do negócio (visão futura do caixa), quanto para acompanhar as
reais entradas e saídas de Caixa.
o objetivo é analisar cada operação de Caixa, observando os pra-
zos em que cada uma acontece.
diCas:tipos de Entradas de Caixa:
¬ Vendas à vista;
¬ Recebimentos de duplicatas, cartões e cheques pré-datados;
¬ Venda de imobilizados (imóveis, veículos, máquinas,
equipamentos);
¬ juros de aplicações financeiras;
¬ Empréstimos de sócios, bancários, investidores, etc.
24 25
tipos de saídas de Caixa:
¬ Compras à vista;
¬ Pagamentos de duplicatas de fornecedores;
¬ Pagamento de taxas, impostos e honorários;
¬ Pagamento de despesas estruturais;
¬ Sócios;
¬ Aquisição de bens;
¬ Pagamento de empréstimos e juros.
Estrutura do Fluxo de Caixa, num determinado período:
( + ) 1) Saldo inicial
( + ) 2) Entradas de Caixa
( - ) 3) Saídas de Caixa
( = ) 4) Saldo de Caixa = (2) Entradas - (3) Saídas
( = )5) Saldo Final de Caixa = (1) Saldo
inicial + (3) Saldo de Caixa
importante:
¬ Crie o hábito de registrar tudo (entradas e saídas);
¬ Verifique os saldos bancários diariamente;
¬ muita atenção para os saldos negativos;
¬ Acompanhe as previsões e o que está sendo realizado;
¬ Atenção para os vencimentos das contas;
¬ Fique de olho na inadimplência dos clientes;
¬ Analise as disponibilidades (Caixa e bancos) para fazer sua retirada.
7. CaPiTal de GiroPara que fazer?Para que se conheça qual é o total de recursos financeiros neces-
sários para manter em funcionamento a atividade principal da em-
presa, no curto prazo.
Gerenciar capital de giro é equilibrar os valores a receber com
os valores a pagar, tomando as decisões estratégicas mais acer-
tadas para que se obtenham os melhores resultados financei-
ros para o negócio.
Como fazer?A conta é bem simples de ser feita. A fórmula que define o cálcu-
lo do capital de giro no curto prazo (Circulante) é = Créditos (Ati-
vo) –débitos(Passivo).
na prática:
Créditos = ativo Circulante Débitos = Passivo Circulante
Caixa e em bancos 40.000,00 Contas a pagar 40.000,00
Contas a receber 20.000,00 impostos: 10.000,00
Estoques 50.000,00 Salários e Encargos 15.000,00
outras despesas 10.000,00
TOTaL: 110.000,00 TOTaL: 75.000,00
CaPiTaL DE GiRO (CDG) = Créditos – Débitos = 110.000,00 – 75.000,00 = 35.000,00
isto significa que esses recursos estão dentro da empresa e ela não
precisará buscar dinheiro fora (empréstimos) para girar o negócio.
outro cálculo importante é o da necessidade de Capital de Giro (nCG).
26 27
a fórmula também é simples: (Caixa + Banco + Estoque + Contas a Receber) – (Contas a Pagar)
(110.000,00) – (40.000,00) =>nCG = 70.000,00
anÁlise:deve-se estar atento para a comparação entre CdG e nCG que
apresenta o saldo de tesouraria.
¬ qUando TeMos CdG > nCG, o saldo da tesouraria
é positivo e não teremos problemas de caixa;
¬ qUando TeMos CdG < nCG, devemos nos
preocupar, pois saldo da tesouraria é negativo
e teremos que obter empréstimos.
diCa:¬ o ideal é que o prazo de pagamento das compras seja
sempre maior que prazo do recebimento das vendas,
pois a empresa não terá necessidade de buscar emprésti-
mos para pagar suas contas.
8. deMonsTraTivo de resUlTadoPara que fazer?Para acompanhar qual o resultado que a empresa está obtendo,
ou seja, se lucro ou prejuízo, e ainda qual valor.
Como fazer?Para que se obtenha o resultado que a empresa vem alcançando
é necessário preencher o modelo seguir.
DEMOnsTRaTiVO DE REsULTaDO
assUnTO Mês 1 Mês 2
Valor % Valor %
1. Vendas Brutas totais 60.000,00
(à vista + a prazo) 50.000,00 100,00 0 100,00
2. (-) impostos s/ vendas
(ver com o contador) 3.770,00 7,54% 4.524,00 7,54%
3. (=) Vendas líquidas
(1-2) 46.230,00 92,46% 55.476,00 92,46%
4. (-) CmV/CPV/CSV 33.000,00
(fornecedores) 27.500,00 55% 0 55%
5. (-) Gastos Variáveis (outros)
(custos e despesas) 3.000,00 6% 3.600,00 6%
6. (=) margem de Contribuição 18.876,00
(3-4-5) 15.730,00 31,46% 0 31,46%
7. (-) Gastos Fixos
(custos e despesas) 2.500,00 5% 2.500,00
8. Resultado operacional líquido
(6-7) 13.230,00 26,46% 16.376,00 27,29%
9. (-) Gastos Financeiros
(bancos, financeiras, empréstimos). 1.000,00 2,00% 1.000,00 1,67
10. (+) Receitas Financeiras
(aplicações, descontos, etc.) 0,00 0,00% 0,00 0,00%
11. Resultado líquido do mês 15.376,00
(8-9-10) 12.230,00 24,46% 0 25,63%
nota: o modelo para preenchimento encontra-se nos anexos, no final deste material.
anÁlise:¬ lembre-se de que enquanto o Fluxo de Caixa aponta qual é
a posição financeira do Caixa, ou seja, se há falta (déficit) ou
28 29
sobra (superávit) de dinheiro, o demonstrativo de Resultado
apresenta uma posição econômica do negócio, ou seja, se
está gerando lucro ou prejuízo.
¬ todo empresário precisa fazer as duas análises de sua empresa.
¬ dessa forma, nem sempre o lucro aparece no Caixa, pois
poderá estar no estoque ou no contas a receber (inclusive
quando há inadimplência), por exemplo.
diCas:o demonstrativo de Resultados, também conhecido como dRE,
serve de base para diversos cálculos importantíssimos para a boa
gestão financeira de uma empresa. Vamos ver dois deles:
¬ lUCraTividadeÉ obtido pela divisão do valor do lucro dividido pelo valor das
vendas totais. lucratividade => (lucro = 12.230,00) / (vendas =
50.000,00) x 100 = 24,46%.
¬ PonTo de eqUilÍBrio É o valor das vendas que faz com que a empresa cubra todos os
seus gastos – vendendo este valor não estará obtendo nem lu-
cro, nem prejuízo.
Fórmula:(Valor dos Gastos Fixos / Valor da margem de Contribuição) X (Va-
lor das Vendas totais)
Cálculo:Ponto de Equilíbrio = (2.500,00 / 15.730,00) X 50.000,00 = 7.946,60
A partir desse valor das vendas, a empresa começa a acumular lucro.
Procure fazer uma reserva para futuras dificuldades de pelo me-
nos 10% do lucro de cada exercício. o restante deverá ser dividi-
do em três partes:
¬ Reinvestimento no negócio, em função das necessidades
de atualização tecnológica dos equipamentos da empresa;
¬ Aplicação em ações de marketing e treinamento para
os colaboradores;
¬ distribuição de lucro entre os sócios, na proporção do ca-
pital social de cada um.
9. ForMaÇÃo de PreÇoPara que fazer?o preço de venda é uma importante ferramenta de gestão finan-
ceira para qualquer tipo de negócio. o motivo para se preparar pre-
ços de produtos e serviços está ligado ao fato de que precisamos
de preços competitivos que remunerem todos os nossos gastos,
além de nos proporcionar o lucro suficiente para:
¬ PerMiTir a PerManênCia da empresa no mercado;
¬ ProPorCionar seU CresCiMenTo; e
¬ reTornar os invesTiMenTos realizados,
conforme expectativas do empreendedor.
Como fazer?Existem vários métodos para o cálculo do preço de venda de um
produto ou um serviço. Para este trabalho optou-se pela técnica
do “mark-up multiplicador”, onde se calcula um número que, ao
ser multiplicado pelo custo de uma mercadoria, obtém-se o seu
preço de venda.
30 31
Para que se tenha sucesso na formação de preço é fundamental:
¬ ConheCer Todos os custos do negócio;
¬ enTender qUe os preços devem seguir uma estratégia
– nem acima, pois a empresa perde a competitividade,
nem abaixo, pois poderia incorrer em prejuízo;
¬ o ‘Mark-UP’ é um referencial e não
deve ser aplicado para todos os produtos
e serviços da empresa, linearmente;
¬ a deCisÃo Final dos preços deve ser
balizada pela prática de preços, adotada pela
concorrência no mercado onde ele atua.
PassO a PassO:Este passo a passo deve ser seguido, sempre que for preencher
o simulador a seguir, inclusive se utilizando da tabela de taxa de
marcação, apresentada logo depois do simulador.
1. Anotar o valor do Custo Final de Aquisição;
2. Anotar os percentuais do item 2 – Cálculo do mark-up;
3. Somar os percentuais e anotar o total na linha total do mark-up;
4. Consultar a tabela de taxa de marcação adiante, descobrir qual
o Índice de marcação e anotá-lo na linha 3. Índice da taxa de
marcação;
5. multiplicar o valor do Custo Final de Aquisição pelo Índice da
taxa de marcação, encontrando o PREÇo dE VEndA À ViStA.
siMULaDOR DE PREçO DE VEnDa
1. CUsTO FinaL DE aQUisiçÃO R$ 100,00
2. CÁlCulo do mARK-uP
2.1. impostos (ver com o contador)
7,54%
2.2. despesas Comerciais (comissões, frete de entrega,
cartão de crédito, etc.). 6,00%
2.3. Custo Fixo sobre as Vendas(ver no demonstrativo de Resultados)
5%
2.4. lucratividade esperada(testar a viabilidade da
expectativa do empresário)20%
2.5. %
Total do mark-up= 38,54%
3. ÍnDiCE Da TaXa DE MaRCaçÃO (ver Tabela a seguir) 1,6393
4. PREçO DE VEnDa À VisTa (aquisição X Taxa de Marcação) R$ 163,93
nota: o modelo para preenchimento encontra-se nos anexos, no final deste material.
diCas:use a tabela abaixo para facilitar os cálculos no simulador de pre-
ços, item 3 – Índice de taxa de marcação.
TaBELa DE TaXa DE MaRCaçÃO
% Taxa de Marcação % Taxa de
Marcação % Taxa de Marcação
5 1,0526 9 1,0989 13 1,1494
6 1,0638 10 1,1111 14 1,1628
7 1,0753 11 1,1236 15 1,1765
8 1,0870 12 1,1364 16 1,1905
32 33
% Taxa de Marcação % Taxa de
Marcação % Taxa de Marcação
13 1,1494 37 1,5873 61 2,5641
14 1,1628 38 1,6129 62 2,6316
15 1,1765 39 1,6393 63 2,7027
16 1,1905 40 1,6667 64 2,7778
17 1,2048 41 1,6949 65 2,8571
18 1,2195 42 1,7241 66 2,9412
19 1,2346 43 1,7544 67 3,0303
20 1,2500 44 1,7857 68 3,1250
21 1,2658 45 1,8182 69 3,2258
22 1,2821 46 1,8519 70 3,3333
23 1,2987 47 1,8868 71 3,4483
24 1,3158 48 1,9231 72 3,5714
25 1,3333 49 1,9608 73 3,7037
26 1,3514 50 2,0000 74 3,8462
27 1,3699 51 2,0408 75 4,0000
28 1,3889 52 2,0833 76 4,1667
29 1,4085 53 2,1277 77 4,3478
30 1,4286 54 2,1739 78 4,5455
31 1,4493 55 2,2222 79 4,7619
32 1,4706 56 2,2727 80 5,0000
33 1,4925 57 2,3256 81 5,2632
34 1,5152 58 2,3810 82 5,5556
35 1,5385 59 2,4390
36 1,5625 60 2,5000
anÁlise:depois de calculado o preço de venda através dos cálculos dos
custos, conforme visto no Simulador de Preço de Venda é impor-
tante que se leve em consideração o segundo fator na definição
final do preço de venda: a demanda por mercadorias ou por ser-
viços, por parte do mercado.
neste caso, vale a conhecida lei da oferta e da procura – ela diz
que quanto maior a procura pelos clientes e uma baixa oferta por
parte dos fornecedores ou poucos concorrentes, a tendência é
que as empresas aumentem seus preços, obtendo, dessa forma,
uma melhor lucratividade.
outro fator a ser analisado para que se defina o preço de um pro-
duto ou serviço é o preço praticado pelos concorrentes no mer-
cado. Faça uma pesquisa de preços antes de definir os seus – se-
gue um modelo:
TaBELa DE anÁLisE DE PREçOs Da COnCORRÊnCia
FORnECEDOR Prod. “a” Prod. “B” Prod. “C” Prod. “D” Prod. “E”
MinHa EMPREsa
Concorrente 1
Concorrente 2
Concorrente 3
Concorrente 4
Com base na análise da tabela acima (análise da concorrência) é
que você deve tomar a decisão de qual será o preço de venda de
cada um dos seus produtos.
34 35
anexos
37
empresa:
ConTrole diÁrio de CaiXa Mês/ano:
saldo do dia anterior
daTa hisTóriCo enTrada saÍda saldo
Totais
saldo a TransPorTar
Modelo de controle diário de caixa
empresa:
ConTrole de MoviMenTo BanCÁrio Mês/ano:
Banco: Agência: Conta:
saldo do dia anterior
dia hisTóriCo CrédiTo déBiTo saldo
Totais
saldo a TransPorTar)
Modelo de controle de movimento bancário
38 39
empresa: ConTrole de ConTas a reCeBer Mês/ano:
dia ClienTe desCriÇÃo valorreCeBiMenTodaTa valor
Totais
empresa: ConTrole de ConTas a PaGar Mês/ano:
dia ClienTe desCriÇÃo valorreCeBiMenTodaTa valor
Totais
Modelo de contas a receber Modelo de contas a pagar
40 41
Mesesvalores a receber, por prazo, em dias.
à vista dias dias dias ToTal
ToTal
Meses à vista dias dias dias ToTal
ToTal
Prazos (1) valor - r$ (2) PonderaÇÃo (3) = (1) X (2)
ToTal
Prazos (1) valor - r$ (2) PonderaÇÃo (3) = (1) X (2)
ToTal
Modelo de prazo médio das vendas
Modelo de prazo médio das compras
Prazo médio das vendas: dias
Prazo médio das Compras: dias
empresa:
ConTrole: FlUXo de CaiXa Mês/ano:
desCriÇÃo
a) saldo inicial
b) entradas de Caixa
c) saídas de Caixa
d) saldo de Caixa (a+b-c)
e) necessidade de financiamento
Modelo de fluxo de caixa
42 43
Créditos = ativo Circulante débitos = Passivo Circulante
Caixa e bancos Contas a pagar
Contas a receber Impostos:
Estoques Salários e Encargos
Outros créditos Outras despesas
ToTal CrédiTos: ToTal déBiTos:
assUnToMês Mês
valor % valor %
1. vendas Brutas Totais (à vista + a prazo) 100 % 100 %
2. (-) Impostos s/ vendas(ver com o contador) % %
3. (=) vendas líquidas (1-2) % %
4. (-) CMV/CPV/CSV(fornecedores) % %
5. (-) Gastos Variáveis (outros)(custos e despesas) % %
6. (=) Margem de Contribuição(3-4-5) % %
7. (-) Gastos Fixos(custos e despesas) % %
8. resultado operacional líquido
(6-7)% %
9. (-) Gastos Financeiros(bancos, financeiras,
empréstimos).% %
10. (+) Receitas Financeiras(aplicações, descontos, etc.) % %
11. resultado líquido do Mês(8-9-10) % %
Modelo de Capital de Giro demonstrativo de resultado
Capital de Giro = Total dos Créditos – Total dos débitos = .
44 45
siMUlador de PreÇo de venda
1. CUsTo Final de aqUisiÇÃo de UM ProdUTo
2. CÁlCUlo do Mark-UP
2.1. Impostos (ver com o contador) %
2.2. Despesas Comerciais (comissões, frete de entrega, cartão de
crédito, etc.). %
2.3. Custo Fixo sobre as Vendas (ver no Demonstrativo de Resultados) %
2.4. Lucratividade esperada (testar a viabilidade da expectativa do
empresário) %
2.5. %
Total do Mark-up (somar os percentuais acima) = %
3. ÍndiCe da TaXa de MarCaÇÃo (ver Tabela a seguir)
4. PreÇo de venda à visTa (Aquisição X Taxa de Marcação) R$
Formação de Preço
TaBela de anÁlise de PreÇos da ConCorrênCia
ForneCedor Prod. “A” Prod. “B” Prod. “C” Prod. “D” Prod. “E”
Minha eMPresa
Concorrente 1
Concorrente 2
Concorrente 3
Concorrente 4
anotações
46 47
Ficha técnicaProjeto gráfico e diagramaçãolink editoração
ilustraçõesleonardo rangel
referênciasARnold, j. R. tony. administração de Materiais. São Paulo: Atlas, 1999
AntunES jÚnioR, josé Antônio Valle. negócio a negócio: caderno de Ferramentas. Brasília: Sebrae nacional, 2010.
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