Simetria bilateral, triblásticos e apresentam celoma (cavidade corporal totalmente revestida por mesoderma), uma novidade evolutiva em relação aos
nematódeos.
Representantes no mar (maioria), na água doce e no ambiente terrestre.
Conhecidos como ostras e os berbigões (bivalves), os caracóis, caramujos e as lesmas (gastrópodes), os polvos e as lulas (cefalópodes).
Animais de consistência macia e geralmente protegido por uma concha calcária (sólida que abriga e protege o animal).
A concha – capaz de resistir à degradação e preservar-se ao longo do tempo, deixaram um registro fóssil bastante expressivo.
O corpo dos moluscos apresenta três regiões básicas: a região cefálica, a massa visceral e o pé.
A região cefálica (cabeça)
Desenvolvida nos gastrópodes e nos cefalópodes, e reduzida ou praticamente inexistente nos bivalves.
Os gastrópodes e cefalópodes buscam ativamente seu alimento, atividade para a qual a cabeça é importante por apresentar órgãos sensoriais.
Os bivalves, por sua vez, são animais sésseis e filtradores e, para esse modo de obter alimento, não é importante ter cabeça desenvolvida.
O corpo dos moluscos apresenta três regiões básicas: a região cefálica, a massa visceral e o pé.
A massa visceral fica
ligado ao pé, e é onde se
alojam os órgãos internos
(vísceras).
O exoesqueleto (concha) é produzido pela parede externa dorsal do corpo
que é formada por uma estrutura especial e típica do grupo: o manto ou pálio
(dobra da epiderme).
Em muitos moluscos, o manto prolonga-se além do saco visceral, formando uma cavidade, a cavidade do manto, ou cavidade palial, onde se abrem o
ânus, os poros excretores, os dutos das gônadas e as brânquias (nos
aquáticos).
O corpo dos moluscos apresenta três regiões básicas: a região cefálica, a massa visceral e o pé.
O pé é uma estrutura musculosa cuja função varia nos diversos grupos de molusco:
Nos gastrópodes, por exemplo, ele é especializado na locomoção por deslizamento.
Nos cefalópodes, o pé permite nadar, caminhar ou capturar presas.
Nos bivalves, permite cavar ou fixar o animal a um substrato.
Estrutura da concha
Representação esquemática da organização de uma concha de molusco, cujos componentes são
secretados por glândulas presentes no manto.
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Anatomia e fisiologia dos moluscos
Do grego a, sem, plakós, placa e
phorós, carregar.
Vermiformes, com cerca de 2,5
centímetros de comprimento, sem
concha.
Vivem em profundidades no mar.
Alimentam-se de anelídeos e de outros
invertebrados.
O manto secreta espículas calcárias e
o pé é reduzido.
Alguns vivem em fundos arenosos,
enquanto outras vivem sobre colônias
de cnidários.
Anatomia e fisiologia dos moluscos
Uma concha em forma de placa que
recobre todo o corpo.
Marinhos de grande profundidade.
Evento evolutivo foi o surgimento do
estilete cristalino e da concha com
uma só placa.
5 a 6 pares de brânquias.
Anatomia e fisiologia dos moluscos
Marinhos, de águas rasas sobre
rochas submersas.
Possuem poucos centímetros de
comprimento.
A concha dorsal é formada por sete a
oito placas calcárias encaixadas sobre
o dorso.
O manto passou a produzir uma
concha sólida e houve grande
desenvolvimento do pé (“sola” ampla e
rastejante).
A região anterior e posterior são
semelhantes.
Gênero Chiton é o mais conhecido.
Anatomia e fisiologia dos moluscos
Do grego: Gastros: estômago;
podos: pé.
Aumento da região cefálica.
Maior número em espécies.
O Saco Visceral (que contém o
estômago) se localiza
diretamente sobre o pé
musculoso.
Único grupo de moluscos com
representantes terrestres e
aquáticos (dulcículas e marinhos).
Hábitos alimentares, com
espécies herbívoras, carnívoras e
detritívoras.
Anatomia e fisiologia dos moluscos
Do grego: Kephalos: cabeça; podos; pé.
Com a cabeça diretamente ligada ao pé.
Marinhos.
Alguns têm conchas internas (lula e
sépias).
Alguns não têm conchas (polvo). Alguns têm conchas externas
espiraladas divididas em várias câmaras
(náutilos).
O pé forma tentáculos fortes e musculosos com ventosas adesivas
usadas na locomoção e na captura de
presas. Náutilo
Polvo
Anatomia e fisiologia dos moluscos
Do grego: skaphos: quilha de barco;
podos: pé.
Moluscos Marinhos.
Possuem um pé afilado especializado em
cavar. Vivem enterrados na areia ou lodo.
Representada pelos dentálios.
Concha única em forma cônica (possuem
concha alongada com forma aproximada
de um dente de elefante).
Não possuem brânquias, realizando somente respiração cutânea.
Possuem tentáculos muito finos com os
quais capturam alimento.
Anatomia e fisiologia dos moluscos
Anatomia e fisiologia dos moluscos
Anatomia e fisiologia dos moluscos
Anatomia e fisiologia dos moluscos
Anatomia e fisiologia dos moluscos
Anatomia e fisiologia dos moluscos
Gastropódes: Regra geral os que vivem em ambiente aquático respiram por
brânquias ciliadas localizadas na cavidade palial, e os ambiente terrestre respiram
por pulmão, que corresponde simplesmente a uma região muito vascularizada do
epitélio do manto.
Alguns gastrópodes respiram por pulmões e vivem na água, nesse caso, eles vêm à
superfície para respirar. Exemplo: os planorbídeos, “ciclo de vida em
esquistossomose”.
Certas lesmas (terrestre úmido) e nudibrânquios (marinhos) não possuem concha,
brânquias ou pulmão e apresentam respiração cutânea.
Anatomia e fisiologia dos moluscos
Bivalves: As brânquias são ciliadas e responsáveis pela circulação da água
na cavidade palial, pelas trocas gasosas como também a de obtenção do
alimento.
- Trajeto alimentar: Brânquias filtram e selecionam o alimento (por densidade
e tamanho), conduzido por cílios conduzido até os palpos labiais (nova
seleção do alimento) passa para a boca (ingerido).
Anatomia e fisiologia dos moluscos
Cefalópodes: Brânquias sem cílios, a circulação de água na cavidade palial
é feita pela musculatura do manto.
Taxas metabólicas mais altas em relação aos demais moluscos
adaptações ao hábito nadador.
Anatomia e fisiologia dos moluscos
Anatomia e fisiologia dos moluscos
Lulas
Gastrópodes: A reprodução pode ocorrer de várias maneiras: em algumas
espécies os indivíduos apresentam sexos separados “dioicos” e em outras,
os indivíduos são hermafroditas “monoicos”; a fecundação pode ser externa
ou interna, e a fase larval pode ocorrer no plâncton ou no interior de ovos.
Raramente ocorre a autofecundação.
Anatomia e fisiologia dos moluscos
Bivalves: sexos separados e hermafroditas; a fecundação pode ser externa
ou interna, e a fase larval geralmente ocorre no plâncton.
Anatomia e fisiologia dos moluscos
Sob o ponto de vista econômico além
da utilização na alimentação humana,
alguns produzem pérolas de valor
comercial (ostras perlíferas).
Anatomia e fisiologia dos moluscos Atuam como bioindicadores da qualidade da água, pois são animais
filtradores e capazes de concentrar toxinas e poluentes presentes na
água. Como muitos bivalves são apreciados na alimentação humana, é
fundamental saber de onde foram coletados, pois podem estar
contaminados.
Deposição de camada
nacarada
Concha
Fim
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