ESCOLA SUPERIOR NÁUTICA ESCOLA SUPERIOR NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUEINFANTE D. HENRIQUE
TECNOLOGIA MARÍTIMATECNOLOGIA MARÍTIMA
Capítulo VI – Sistemas Capítulo VI – Sistemas AuxiliaresAuxiliares
ENIDH – 2013/2014ENIDH – 2013/2014
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Sistemas Auxiliares
Sistemas auxiliares dos naviosDada a diversidade de tipos de
navios e de instalações propulsoras, seria bastante demorado efectuar o estudo de todos os sistemas e equipamentos dos diversos tipos de navios
Deste modo, só iremos apresentar os sistemas que forem mais comuns à generalidade dos navios mercantes
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Sistemas AuxiliaresPrincipais sistemas auxiliares de uma
instalação de máquinas marítimasSistemas auxiliares da máquina principal
(água, óleo, combustível, etc...)Sistema de produção e distribuição de
energia eléctricaSistema de ar de arranque e de ar de
serviço geralSistema de ventilação e climatizaçãoSistema de produção de água destilada
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Sistemas AuxiliaresSistemas auxiliares (continuação):
Sistema de produção de vaporSistema de água para os sanitáriosSeparador de óleosIncinerador de resíduosSistema de baldeação e incêndioInstalação frigorífica dos
mantimentos.....
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Sistemas Auxiliares
Sistema de água do mar (sea water system)Nas instalações marítimas modernas,
procura-se que a água salgada efectue o menor percurso possível no interior do navio, de modo a evitar os problemas provocados pela corrosão
O arrefecimento directo dos órgãos e sistemas é efectuado através de água doce (destilada) e tratada que circula em circuito fechado
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Sistemas AuxiliaresSistema de água do mar (sea
water system)
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Sistemas AuxiliaresSistema de água do mar (sea water
system)A água do mar é aspirada pelas
bombas de circulação de água do mar (05) através de tomadas de fundo, passa pelos filtros de fundo (sea chests)
Vai circular os refrigeradores de óleo de lubrificação (07), refrigeradores de ar de lavagem (09) e refrigeradores de água de circulação das camisas, descarregando em seguida para o mar
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Sistemas Auxiliares
Sistema de água do mar (sea water system)A aspiração da água do mar pode ser
feita pela tomada de fundo ou pela tomada lateral situada no costado do navio, dependendo das condições de calado do navio
No caso da instalação representada na figura seguinte, o percurso da água do mar é ainda mais reduzido
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Sistemas Auxiliares
Sistema de água doce e salgada
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Sistemas AuxiliaresSistema de água doce e salgada A água doce entra no motor pela sua parte
inferior e desloca-se no sentido ascendente, para a zona mais quente do motor
Estes sistemas possuem um tanque de expansão (ou compensação) com uma capacidade de 5 a 10% do volume de água do circuito
Não convém que o diferencial de temperatu-ra entre a entrada e a saída seja superior a 6 – 12ºC, de modo a evitar tensões térmicas
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Sistemas AuxiliaresSistema de água doce e salgada Este tanque tem como função compensar
as variações de volume devido às variações de densidade (originadas pelas variações de temperatura), e compensar eventuais fugas que possam existir no circuito
O controlo de temperatura á efectuado por uma válvula termostática de três vias que faz com que a água de circulação possa fazer “by-pass” ao refrigerador, até ser atingida a temperatura normal de circulação
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Sistemas AuxiliaresRefrigeradores (Coolers) Os refrigeradores podem ser do tipo
placas (plate heat exchanger), ou do tipo feixe tubular (shell and tube heat exchanger)
Existem dois fluidos que permutam calor entra eles, logo uma das partes do permutador é circulado pelo fluido frio e a outra pelo fluido quente
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Sistemas Auxiliares
Refrigeradores
Permutador de placas
Permutador de feixe tubular
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Sistemas AuxiliaresSistema de óleo de lubrificação
A figura seguinte apresenta o sistema de óleo de lubrificação de um motor diesel principal a 2 tempos lento. Este sistema é composto por três circuitos básicos:Circuito de lubrificação principal (veio de manivelas e cruzeta)
Circuito de lubrificação do veio de ressaltos
Circuito de lubrificação das camisas e êmbolos
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Sistemas AuxiliaresSistema de óleo de lubrificação
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Sistemas AuxiliaresSistema de óleo de lubrificação
Lubrificação das chumaceiras do veio de manivelas e da cruzeta:O óleo é aspirado do tanque de serviço,
cárter (4), pelas bombas principais de óleo de lubrificação (5)
Estas bombas são do tipo volumétrico, normalmente do tipo de carretos, logo uma obstrução do lado da descarga origina uma rápida degradação
As válvulas de alívio (6) servem também para ajuste da pressão do sistema
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Sistemas Auxiliares
Sistema de óleo de lubrificaçãoCircuito de lubrificação das
chumaceiras do veio de ressaltos:O óleo utilizado é normalmente o mesmo que o óleo de lubrificação do veio de manivelas, apesar de possuir um tanque independente (13)
O enchimento deste tanque pode ser feito através da válvula 19 representa-da na figura, que comunica os dois sistemas
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Sistemas AuxiliaresSistema de óleo de lubrificação
Circuito de lubrificação das camisas:O óleo desce por gravidade do tanque de
serviço (2) para os lubrificadores automáticos (3) que através de tubos de pequena secção, injectam pequenas quantidades de óleo através de pequenos orifícios situados em diversos pontos da camisa
Os aros raspadores de óleo forçam este a descer pelo interior da camisa, sendo drenado para a zona do bucim da haste do êmbolo onde é removido para um tanque de drenos, não voltando a ser utilizado
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Sistemas Auxiliares
Sistema de ar de sobrealimentaçãoOs gases de evacuação saem do
colector de evacuação e libertam parte da sua energia cinética na turbina de gases que transmite movimento ao compressor de ar
O compressor de ar aspira o ar da casa da máquina através de filtros e comprime-o através de arrefecedores (arrefecedores de ar de lavagem - intercoolers) para o colector de admissão do motor
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Sistemas AuxiliaresSistema de ar de
sobrealimentação
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Sistemas AuxiliaresSistema de combustível (Fuel-oil
syst.)O combustível a bordo é armazenado em
tanques geralmente designados por “duplos fundos” que, de acordo com as mais recentes normas de construção não podem servir de anteparas de colisão
O combustível pesado (HFO – Heavy Fuel Oil) é armazenado à temperatura ambiente e apenas é aquecido quando se pretende trasfegar, dado que, para que a bombagem possa ser efectuada, é necessário baixar a sua viscosidade
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Sistemas AuxiliaresSistema de combustível (fuel-
óleo)
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Sistemas AuxiliaresTanques de decantação
Os tanques de decantação constituem a primeira fase de tratamento do combustível destinado à alimentação da máquina principal
Nestes tanques, o combustível passa um período de estágio de forma a que possa dar-se a decantação (separação da água que o combustível contém)
Esta operação é realizada a uma temperatura relativamente elevada que é função da qualidade do fuel (T=60ºC)
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Sistemas AuxiliaresTanques de decantação
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Sistemas Auxiliares Sistema de depuração de
combustível Depois da fase de decantação, o
combustível sofre outro tipo de tratamento designado por depuração
As depuradoras de HFO aspiram dos tanques de decantação e enviam o combustível depurado para os tanques de serviço diário de fuel
Na prática é comum a existência de duas ou mais depuradoras a bordo (fuel, óleo lubrificante)
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Sistemas Auxiliares Sistema de depuração de
combustível
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Sistemas AuxiliaresSistema de alimentação de
combustível
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Sistemas AuxiliaresSistema de alimentação de
combustívelNum circuito de alimentação de
combustível típico de um motor P.P., a válvula (01) permite fazer a mudança de fuel para diesel ou vice-versa
As bombas de alimentação (02) comprimem o combustível para o tanque de mistura através de um contador de combustível ou caudalímetro
O tanque de mistura tem por função uniformizar o combustível nas alturas de mudança de HFO/Diesel ou Diesel/HFO
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Sistemas AuxiliaresSistema de ar de arranque
O sistema de ar de arranque possui em geral, duas garrafas de ar comprimido a 30 bar e dois compressores de ar de arranque
O sistema de ar de serviço geral, possui:Garrafa de ar de serviço geral (7 bar)Compressor de ar de serviço geralO circuito de ar de serviço geral alimenta
os diversos circuitos de ar comprimido do navio (casa da máquina, convés, etc..), para utilização de uso corrente (pinturas, limpezas, etc…)
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Sistemas AuxiliaresSistema de ar de arranque/serviço
geral
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Sistemas AuxiliaresImagem de sistema de ar de
arranque
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Sistemas AuxiliaresSistema de produção e distribuição
de energia eléctrica (Electric system)Destinam‑se a garantir a energia
eléctrica necessária ao funcionamento de todas as máquinas eléctricas existentes a bordo, bem como para fornecer energia para aquecimento, iluminação, navegação, etc.
Os equipamentos de produção de energia eléctrica, são constituídos por :Mecânica (máquina motriz)Eléctrica (gerador)
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Sistemas AuxiliaresSistema de produção e distribuição
de energia eléctricaA energia eléctrica dos navios é
produzida pelos geradores principais, que podem ser dos seguintes tipos: Diesel-Geradores Turbo-Gerador (em navios com grande produção de vapor – navios-tanque)
Gerador de veio acoplado ao Motor PP Gerador diesel de Emergência
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Sistemas AuxiliaresSistema de produção e distribuição
de energia eléctrica Os motores diesel-geradores de
emergência, têm como função, no caso de falha dos geradores principais, alimentarem diversos equipamentos essenciais, tais como:
Bombas de incêndio e de esgotoEquipamentos de comunicaçõesRadar e sondasIluminação de emergência, Sistemas de alarme, etc.
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Sistemas AuxiliaresEsquema eléctrico (simplificado)
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Sistemas AuxiliaresSistema de produção e distribuição
de energia eléctricaNo esquema anterior, alguns motores
eléctricos são alimentados pelo quadro eléctrico principal a 660 V, e outros através do quadro eléctrico secundário a 440 V
Enquanto os geradores principais estão situados na casa de máquinas, os geradores de emergência estão situados fora desta, em locais de fácil acesso
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Sistemas AuxiliaresSistema de produção e distribuição
de energia eléctricaOs geradores de emergência arrancam
automaticamente, para alimentar os circuitos eléctricos essenciais, em caso de falha de energia (“black-out”)
Os navios possuem ainda baterias de emergência, sempre devidamente carregadas, para alimentar os circuitos de iluminação e energia essenciais e certos equipamentos de comunicações
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Sistemas AuxiliaresCircuitos de um grupo Diesel-
Gerador
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Sistemas AuxiliaresSistemas de ventilação e climatização
Para manter uma atmosfera suportável em termos de temperatura e qualidade de ar que não prejudique a saúde humana e permitir o normal desenvolvimento dos processos de combustão, o navio deve dispor de um sistema de ventilação
Este sistema deve ter capacidade suficiente para de forma contínua insuflar ar novo e extrair o ar viciado de certas zonas do navio
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Sistemas Auxiliares
Sistemas de ventilação e climatizaçãoCasa de caldeiras: o ar é insuflado
para alimentar a combustão das caldeiras principais e auxiliares
Tem como função evitar que a temperatura ambiente atinja valores insuportáveis para o pessoal de serviço na casa das caldeiras (navios com propulsão de turbinas a vapor)
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Sistemas AuxiliaresSistemas de ventilação e climatização
Casa de máquinas: o ar é insuflado para alimentar a combustão dos motores diesel principais e auxiliares, turbinas a gás e caldeiras principais ou auxiliares
Objectivo: evitar que a temperatura ambiente devida ao calor emanado pelas máquinas em funcionamento atinja valores insuportáveis para o pessoal de serviço na casa das máquinas
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Sistemas Auxiliares
Sistemas de ventilação e climatizaçãoEste sistema é constituído por
ventiladores e extractores accionados electricamente
Estão dotados das respectivas condutas e dispositivos de comando, regulação e encaminhamento dos fluxos de ar, para os locais mais apropriados da casa de máquinas
A consola de comando da máquina é um local obrigatoriamente climatizado
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Sistemas AuxiliaresConsola de comando de máquinas
(Corvo)
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Sistemas Auxiliares
Sistemas de ventilação e climatizaçãoCasario do navio: para garantir a
qualidade de vida dos passageiros e dos tripulantes a bordo, é igualmente necessário climatizar:Camarotes dos passageiros e tripulantes
Salas de refeiçõesEspaços de lazer Ponte de comando e outros espaços, conforme as características do navio
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Sistemas Auxiliares
Sistemas de ventilação e climatizaçãoPara o efeito, podem existir sistemas
centralizados e individuais de ar condicionado, com capacidade para arrefecer e aquecer o ambiente conforme o que for requerido
Podem ainda existir outros sistemas de refrigeração em navios que transportem cargas que assim o exijam (Ex: navios de transporte de cargas frigoríficas ou navios-tanque do tipo LPG)
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Sistemas Auxiliares
Vaporizador/destilador (Distiller)Nos navios com propulsão a motor
diesel, é hoje prática habitual dispor de um vaporizador/destilador em que a fonte de energia para a vaporização da água salgada é a água de refrigeração dos cilindros do motor
Deve notar-se que a temperatura da água à saída das cabeças do motor pode atingir cerca de 75ºC a 80ºC
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Sistemas Auxiliares
Vaporizador/destiladorOs vaporizadores destiladores são
concebidos para obter um vácuo superior a 90% na zona de evaporação de água salgada
Isto permite que a água do mar entre em ebulição a temperaturas da ordem dos 40ºC
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Sistemas Auxiliares
Vaporizador/destiladorComo a destilação ocorre a baixas
temperaturas, o condensado obtido não é esterilizado
Deste modo, nunca se deve colocar o vaporizador destilador em funcionamento, quer nos portos, quer junto à costa, devido ao perigo de contaminação que representa
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Sistemas AuxiliaresVaporizador-destilador
O sistema de produção de água doce, é constituído por um vaporizador-destilador de baixa pressão (vácuo), possuindo na parte inferior um vaporizador e na parte superior um condensador ambos de feixe tubular
O vaporizador é circulado pela água de circulação do motor principal (circuito de água doce de alta temperatura) e o condensador é circulado por água do mar
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Sistemas Auxiliares
Vaporizador-destiladorUma bomba de grande capacidade,
aspira a água do mar e comprime-a a grande pressão para os ejectores que funcionam pelo efeito de “venturi”, e que desempenham as seguintes funções:Extrair o ar do sistema criando vácuoExtrair a salmoura acumulada durante a vaporização da água do mar
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Sistemas Auxiliares
Vaporizador/destilador (esquema)
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Sistemas Auxiliares
Vaporizador/destilador
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Sistemas AuxiliaresVaporizador destilador (Distiller)
A água de circulação dos motores principais e auxiliares, bem como a água de alimentação das caldeiras, é uma água destilada ou desmineralizada e que sofre uma série de tratamentos químicos
Desta forma, evitam-se ou reduzem-se os efeitos corrosivos, incrustações e outros contaminantes que reduzem a vida dos equipamentos e diminuem os períodos entre intervenções de manutenção
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Sistemas Auxiliares
Sistema de distribuição de água doceA água doce potável (em geral,
embarcada em terra) é distribuída conforme as necessidades de bordo através de:Circuito de água doce fria Circuito de água doce quente, o qual constitui, em regra, uma derivação do primeiro
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Sistemas Auxiliares
Hidroforo de água doceA água doce (fria e quente) é
normalmente enviada sob pressão de almofada de ar de um hidroforo, para os seguintes locais de consumo: CozinhasLavandarias Alojamentos Casas de banho Bebedouros, etc.
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Sistemas AuxiliaresImagens de hidroforos de água
doce
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Sistemas Auxiliares
Sistema de água para os sanitáriosDestina-se em geral a fornecer água
doce ou salgada para o serviço de lavagem de casas de banho
Quando a lavagem é efectuada por água doce, este circuito está normalmente englobado no sistema de alimentação de água doce dos alojamentos
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Sistemas AuxiliaresSistema de água para sanitários
Quando a lavagem dos sanitários era efectuada através de água salgada, utilizava-se a distribuição sob pressão de almofada de ar de um hidroforo, em tudo semelhante ao de água doce
O sistema de água salgada para sanitários era utilizado nos navios antigos
Hoje em dia, não é utilizada água salgada para os sanitários de bordo
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Sistemas AuxiliaresSistema de tratamento de água dos
sanitários (sewage treatment system)A legislação internacional que
regulamenta a poluição marítima (IMO/MARPOL), exige o tratamento dos esgotos de sanitários antes destes serem descarregados para o mar
Em alternativa, os esgotos podem ser armazenados em tanques próprios do navio, que depois são descarregados para terra quando este chegar a porto
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Sistemas Auxiliares
Sistema de tratamento de água dos sanitários (sewage treatment system)Utilizam‑se dois tipos de tratamento
para os esgotos:Biológico: embora este processo
permita reduzir apreciavelmente a quantidade da matéria sólida em suspensão, requer tanques para tratamento de grande volume, que em geral são difíceis de instalar a bordo
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Sistemas Auxiliares
Sistema de tratamento de água dos sanitários (sewage treatment system)Mecânico/químico: permite a utilização
de instalações de tratamento de muito menor volume
Obtém-se boa redução dos sólidos em suspensão
Não é afectado pela utilização de água salgada
O processo é de fácil controlo
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Sistemas Auxiliares
Sistema de tratamento de água para sanitários (sewage treatment system)Assume particular importância nos
modernos navios de cruzeiro, devido às enormes quantidades de águas residuais que são produzidas diariamente a bordo
Utiliza-se geralmente um tratamento à base de produtos químicos (hipoclorito de sódio), insuflação de ar e diluição do efluente através de água salgada
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Sistemas AuxiliaresSistema de tratamento de água
para sanitários (sewage treatment tank)
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Sistemas AuxiliaresSistema de esgoto (Bilge system)
É constituído pelas respectivas bombas, filtros, encanamentos e válvulas
Destina-se a esgotar a água e resíduos da carga que se escoam para as cavernas dos porões, bem como a água e os resíduos de combustível e óleo lubrificante que se escoam para as cavernas da casa de máquinas,
Podem também esgotar, quando exista, a casa das bombas e os “cofferdams” (espaços vazios)
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Sistemas AuxiliaresSeparador de óleos (Oily water
Separator)As águas residuais das cavernas da
casa das máquinas, estão sempre em maior ou menor grau, contaminadas por óleo lubrificante e combustível
Assim, de acordo com o estipulado pela Convenção internacional de prevenção da poluição no mar (MARPOL), as águas oleosas não podem ser descarregadas directamente para o mar
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Sistemas Auxiliares
Separador de óleos (Oily water Separator)Assim, as bombas de esgoto aspiram as
águas oleosas das cavernas e descarregam-nas para um equipamento que efectua a separação de água e óleo
Este equipamento designa-se vulgarmente por Separador de Esgotos (“Oily Water Separator - OWS” ou “Bilge Water Separator - BWS”)
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Sistemas Auxiliares
Separador de óleos (Oily water Separator)O separador de óleos promove a
separação do óleo e do combustível da água, mas apenas o misturado, não o emulsionado
Permite obter os índices especificados pela MARPOL para a água separada, que são de 15 miligramas de óleo por litro de água (15 ppm)
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Sistemas Auxiliares
Separador de óleos (Oily water Separator)O óleo e o combustível separados da
água, são depois enviados para o tanque de resíduos ou tanque de borras (Sludge tank)
Este tanque recebe também os resíduos das depuradoras de combustível e do óleo lubrificante
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Sistemas AuxiliaresSeparador de óleos (Oily water
Separ.)A água separada já limpa, é enviada
directamente para o mar Em alternativa, tal como sucede nos
portos em que é proibido efectuar qualquer tipo de descarga para o mar, é enviada para um tanque especial de armazenamento enquanto o navio permanecer no porto (slop-tank)
É posteriormente descarregada para o mar em zonas em que tal seja permitido
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Sistemas AuxiliaresEsquema de um separador de
óleos
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Sistemas AuxiliaresImagem de um separador de óleos
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Sistemas AuxiliaresSeparador de óleos (com
depuradora)
Separador de óleos da que utiliza uma depuradora (Alfa-Laval)
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Sistemas AuxiliaresSeparador de óleos (com
depuradora)
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Sistemas Auxiliares
Incinerador de resíduos (Incinerator)Os resíduos de óleo lubrificante e
combustível armazenados no tanque de borras (sludge tank) são descarregados nos portos a fim de serem devidamente tratados e eliminados
Em alternativa, quando tal for possível, devem ser incinerados a bordo num incinerador de resíduos (desde que o navio disponha deste equipamento)
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Sistemas AuxiliaresIncinerador de resíduos (Incinerator)
A quantidade de lixo proveniente da cozinha, pode estimar-se para navios de carga com uma tripulação de 20 a 25 elementos em 0,25 a 0,5 m3 por dia
Os resíduos de combustível produzidos pela instalação, são cerca de 1% do consumo diário de combustível
Atingem valores da ordem dos 380 Kg para motores com potência de 10000 kW
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Sistemas AuxiliaresIncinerador de resíduos
(Incinerator)
queimadorIncinerador
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Sistemas AuxiliaresIncinerador de resíduos
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Sistemas Auxiliares
Sistema de lastro (Ballast System)Utiliza-se para encher e esvaziar os
tanques de lastro dos naviosEstes tanques, quando necessário,
podem ser cheios com água do mar por meio do sistema de lastro, a fim de, sob certas condições de carga, poder melhorar a estabilidade do navio
Utilizam-se com muita frequência nos navios-tanque e porta-contentores
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Sistemas AuxiliaresSistema de lastro (Ballast System)
O sistema de lastro é normalmente dimensionado em função do tempo requerido para efectuar o esgoto completo dos respectivos tanques
A fixação desse tempo depende do volume total de lastro e por conseguinte varia consoante os casos
Em muitos casos, adopta-se o critério de 6 a 8 horas para efectuar a operação de deslastragem
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Sistemas AuxiliaresSistema de lastro (Ballast System)
Nos navios-tanque, quando o navio atraca, descarrega o lastro limpo para o mar durante a operação de carga do navio (navio com tanques de lastro segregado)
Quando o navio estiver carregado, os tanques de lastro devem estar esgotados
No caso dos navios porta-contentores, o sistema de lastro destina-se a equilibrar o navio em função da colocação das cargas (contentores) no navio (Heel system)
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Sistemas AuxiliaresSistema de lastro
Quadro sinóptico do sistema de lastro do navio Furnas (Automatic heel system)
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Sistemas AuxiliaresSistema de lastro em navios-
tanqueOperações de lastro num navio-
tanque
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Sistemas AuxiliaresSistema de baldeação e incêndio
Visa satisfazer as necessidades dos serviços de baldeação e extinção de incêndios a bordo
Dispõe de bombas de baldeação e incêndio, também designadas por bombas de serviço geral
Estas bombas aspiram água do mar que é enviada para os encanamentos de distribuição situados nos diferentes pavimentos
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Sistemas AuxiliaresSistema de baldeação e incêndio
A água de baldeação é utilizada na lavagem do convés, das amarras, ferros e respectivos escovéns, bem como das cavernas da casa de máquinas
Os colectores de baldeação e incêndio podem ser alimentados quer através da bomba de baldeação, quer através da bomba de incêndio utilizando encanamentos apropriados para o efeito, bem como as respectivas válvulas
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Sistemas AuxiliaresSistema de baldeação e incêndio
As bombas de incêndio, são dimensiona-das tendo em atenção o número de agulhetas que podem alimentar em simultâneo, bem como o alcance desejado
Devem ter uma pressão nas saídas mais distantes da ordem dos 2 bar
Em geral, as instalações dispõem de duas bombas de incêndio principais e de uma de emergência, normalmente de menor capacidade
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Sistemas AuxiliaresSistema de baldeação e incêndio
As bombas de incêndio principais situam-se normalmente na casa de máquinas e são accionadas por motores eléctricos
A bomba de incêndio de emergência, situa-se geralmente num espaço independente adequado (Ex: à proa)
Destina-se a combater os incêndios que deflagrem no navio, e dispõe para o efeito de accionamento próprio, geralmente através de motor diesel
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Sistemas AuxiliaresInstalação frigorífica de
mantimentosDestina-se a conservar os víveres
consumidos pela tripulação durante as viagens
É normalmente constituída pelo respectivo equipamento de produção de frio e por três câmaras frigoríficas:Conservação de carne Conservação de peixe Conservação de vegetais
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Sistemas AuxiliaresInstalação frigorífica de
mantimentosAs câmaras de conservação de carne
e de peixe, são normalmente designadas por câmaras fortes em virtude das suas temperaturas serem negativas (da ordem dos -20 ºC)
A câmara de conservação dos vegetais é geralmente designada por câmara fraca, devido ao facto de as suas temperaturas serem positivas (da ordem dos +5 ºC)
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Sistemas AuxiliaresInstalação frigorífica de
mantimentos
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Sistemas AuxiliaresSistemas AuxiliaresSistema de amarração
É constituído por todos os guinchos normalmente envolvidos nas operações de amarração do navio ao cais ou a outra embarcação, nomeadamente:
Cabrestante: guincho de manobra de eixo vertical, situado na popa do navio, utilizado nas manobras de atracar e desatracar para puxar os cabos de amarração e também nas operações de reboque de outras embarcações
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Sistemas AuxiliaresSistemas AuxiliaresSistema de amarração
Guinchos de amarração: são de eixo horizontal e servem para puxar os cabos de amarração do navio aos cabeços do cais, tanto na proa como na popa
Devido ao efeito das marés a tensão dos cabos deve ser frequentemente ajustada, para impedir a sua ruptura bem como para impedir que o navio se afaste da muralha
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Sistemas AuxiliaresSistemas AuxiliaresSistema de amarração
Guincho de amarracão (navio CORVO)
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Sistemas AuxiliaresSistemas AuxiliaresSistema de amarração
Guinchos de amarração automática: são de eixo horizontal e servem para puxar e manter os cabos de amarração do navio aos cabeços do cais sob tensão permanente compreendida entre valores pré-estabelecidos
São normalmente accionados por motores eléctricos, muito embora também possam ser dotados de accionamento electro-hidráulico
© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 94© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 94
Sistemas AuxiliaresSistemas AuxiliaresSistema de amarração
Guinchos de amarração à
proa
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Sistemas AuxiliaresSistemas AuxiliaresEquipamento de fundear
É em regra constituído por dois conjuntos de uma âncora e respectivo molinete que a acciona, situados na proa do navio, a BB e a EB.
Molinete: guincho de manobra de eixo horizontal, situado na proa do navio, um em cada bordo, utilizado para arriar e içar os ferros de fundear, bem como em alguns casos para puxar os cabos à proa nas operações de atracar e desatracar o navio
© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 96© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 96
Sistemas AuxiliaresSistemas AuxiliaresEquipamento de fundear
molinete da proa
© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 97© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 97
Sistemas AuxiliaresSistemas AuxiliaresEquipamento de fundear
Molinete da proa (Navio Corvo)
© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 98© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 98
Sistemas AuxiliaresSistemas AuxiliaresGuinchos (turcos) das baleeiras
© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 99© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 99
Sistemas AuxiliaresSistemas AuxiliaresEquipamento de movimentação de
carga geralÉ constituído pelos meios do navio que
movimentam a carga geral sólida não a granel durante as operações de carga e descarga
Os navios de passageiros e os navios tanque, dispõem de meios exíguos de movimentação de carga (normalmente só para os mantimentos do navio), quando comparados com os meios de que em regra dispõem os navios de carga geral
© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 100© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 100
Sistemas AuxiliaresSistemas AuxiliaresEquipamento de movimentação
de carga geralGrua de mantimentos de navio
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Sistemas AuxiliaresSistemas AuxiliaresEquipamento de movimentação de
carga geralOs navios de contentores que operam apenas
em portos devidamente equipados para movimentar este tipo de unidades, não necessitam de equipamentos para movimentação de carga
Porém, quando escalam portos sem capacidade para movimentar contentores, têm de dispor de meios próprios para tal efeito
Neste caso o mais habitual é terem instalados um ou mais gruas para efectuar a carga/descarga dos contentores
© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 102© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 102
Sistemas AuxiliaresSistemas AuxiliaresEquipamento de movimentação
de carga geral
Gruas de carga/descarga de um navio
porta-contentores
(Açor B)
© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 103© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 103
Sistemas AuxiliaresSistemas AuxiliaresEquipamento de movimentação
de carga geralOs navios de carga geral
(contentorizada e a granel), dispõem em regra de meios próprios para movimentar pelo menos parte da carga que transportam
São por isso equipados com diferentes tipos de paus de carga ou com gruas
© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 104© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 104
Sistemas AuxiliaresSistemas AuxiliaresEquipamento de movimentação
de carga geral – paus de cargaSão constituídos por tubos de aço de
elevada resistência, para suportarem os esforços inerentes à movimentação das cargas dos navios
São içados, posicionados, suspensos e arriados através de cabos, com designações próprias
© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 105© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 105
Sistemas AuxiliaresSistemas AuxiliaresEquipamento de movimentação
de carga geral – paus de cargaConforme a sua capacidade para
movimentar as cargas dividem-se em:
Paus de carga normais – movimentam as cargas leves e médias (até 10 ton.)
Paus de carga reais – movimentam apenas as cargas mais pesadas (superiores a 10 toneladas)
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Sistemas AuxiliaresSistemas AuxiliaresEquipamento de movimentação
de carga geral
Navio equipado com grua e paus de
carga
© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 107© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 107
Sistemas AuxiliaresSistemas AuxiliaresEquipamento de movimentação
de carga líquida (navios-tanque)O carregamento dos navios-tanque
que transportam líquidos a granel, é normalmente efectuado através dos meios existentes nos terminais de carga
A descarga é efectuada por grupos de bombas existentes a bordo, vulgarmente designadas por bombas de carga
© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 108© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 108
Sistemas AuxiliaresSistemas AuxiliaresEquipamento de movimentação
de carga líquida (navios-tanque)
Esquema de encanamentos de carga e descarga de um navio-
tanque petroleiro
© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 109© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 109
Sistemas AuxiliaresSistemas AuxiliaresEquipamento de movimentação
de carga líquida (navios-tanque)
Encanamentos principais no convés
(deck manifold)
© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 110© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 110
Sistemas AuxiliaresSistemas AuxiliaresEquipamento de movimentação
de carga líquida (navios-tanque)As bombas de carga são geralmente
accionadas através de:Motores DieselMotores hidráulicosTurbinas a vaporMotores eléctricos (em casos especiais, desde que possuam protecção adequada para evitar a ocorrência de explosões)
© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 111© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 111
Sistemas AuxiliaresSistemas AuxiliaresEquipamento de movimentação
de carga líquida (navios-tanque)
Configuração muito
utilizada em navios-tanque
de média e grande
dimensão (VLCC, ULCC)
© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 112© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 112
Sistemas AuxiliaresSistemas AuxiliaresEquipamento de movimentação
de carga líquida (navios-tanque)
Bombas de carga –
5000 m3/h (Casa das Bombas)
© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 113© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 113
Sistemas AuxiliaresSistemas AuxiliaresEquipamento de movimentação de
carga (navios Ro-Ro)Estes navios são hoje em dia integrados
no serviço de transporte porta a portaA fim de aumentar a sua flexibilidade de
serviço, podem ser concebidos para transportar simultaneamente veículos ligeiros e pesados e também contentores montados em veículos que entram e saem dos navios pelos seus próprios meios, através de rampas de acesso
© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 114© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DEM 114
Sistemas AuxiliaresSistemas AuxiliaresEquipamento de movimentação de
carga (navios Ro-Ro)
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TECNOLOGIA TECNOLOGIA MARÍTIMA MARÍTIMA
(ano lectivo 2012/2013)(ano lectivo 2012/2013)
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