ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE CANOAS Escritório de Engenharia e Arquitetura
Av. Getúlio Vargas, 5001, sala 14 – Centro – Canoas – RS – 92010-011
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TERMO DE REFERÊNCIA
ESTAÇÕES TIPO
outubro/2016
AEROMOVEL CANOAS GUAJUVIRAS
ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
ACRES. CÓD MATERIAIS NA ARQUITETURA 04/08/2016
REVISÃO CONFORME SOLIC. PREFEITURA 07/07/2016
REVISÃO CONFORME SOLIC. PREFEITURA 04/07/2016 Carolina
EMISSÃO INICIAL 13/06/2016 Carolina Crhysostomo D. Abs
Descrição Data Exec. Conf. Aprov.
EXEC.
OSPA/CAROLINA
DATA
13/06/2016 VISTO: AEROMOVEL CANOAS
GUAJUVIRAS
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
CONF.
E. Crhysostomo
DATA
14/06/2016 VISTO:
APROV.
D. Abs DATA
14/06/2016 VISTO:
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:
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Este documento integra o Projeto Executivo das Estações de Passageiros do
Aeromovel de Canoas, correspondentes ao primeiro trecho a ser executado – linha
Guajuviras. Esta linha, que percorrerá a Rua Boqueirão e a Avenida 17 de Abril no
município de Canoas, será composta por 7 estações, sendo 5 consideradas “Estações
Tipo”, uma estação de conexão com a futura linha centro (Estação Farroupilha) e uma
estação de conexão com a estação Mathias Velho, do sistema Trensurb. São escopo
desta execução apenas as 5 Estações Tipo.
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SUMÁRIO
OBJETO...................................................................................................................... 6
1. INSTALAÇÕES E MOBILIZAÇÃO ..................................................................... 10
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ................................................................................... 10
1.1. CANTEIRO DE OBRAS E SERVIÇOS PRELIMINARES ................................. 10
2. ESTRUTURAS ................................................................................................... 29
INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 29
MATERIAIS ............................................................................................................. 30
CARGAS ADOTADAS ............................................................................................ 30
SISTEMA CONSTRUTIVO ...................................................................................... 31
PROJETO E DETALHAMENTO .............................................................................. 33
CONCLUSÕES ....................................................................................................... 34
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ................................................................................... 35
2.1. CIMBRAMENTO E FÔRMAS ........................................................................... 35
2.2. ARMADURAS ................................................................................................... 39
2.3. CONCRETO ..................................................................................................... 40
2.4. ESTRUTURA METÁLICA ................................................................................. 43
3. ARQUITETURA E URBANISMO ....................................................................... 45
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ................................................................................... 45
3.1. COBERTURAS ................................................................................................. 45
3.2. CALHAS, RUFOS E CAPEAMENTOS METÁLICOS ....................................... 47
3.3. VEDAÇÕES ...................................................................................................... 48
3.4. REVESTIMENTOS DE PAREDES ................................................................... 50
3.5. REVESTIMENTOS DE PISOS E CONTRAPISOS ........................................... 52
3.6. IMPERMEABILIZAÇÕES ................................................................................. 59
3.7. PINTURAS ....................................................................................................... 63
3.8. ACABAMENTOS METÁLICOS PARA FORROS E PAREDES ........................ 65
3.9. ESQUADRIAS .................................................................................................. 68
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3.10.GRADES DE ENROLAR ................................................................................. 68
3.11.CORRIMÃOS .................................................................................................. 69
3.12.LOUÇAS E METAIS ........................................................................................ 70
3.13.URBANIZAÇÃO E PAISAGISMO .................................................................... 72
3.14.MOBILIÁRIO URBANO ................................................................................... 75
3.15.EQUIPAMENTOS ........................................................................................... 80
4. INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS.............................................................. 93
4.1. INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA ...................................................................... 93
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ................................................................................... 95
4.2. INSTALAÇÕES DE DRENAGEM ..................................................................... 98
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ................................................................................... 98
4.3. INSTALAÇÕES DE ESGOTO PLUVIAL ........................................................... 99
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ................................................................................... 99
4.4. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS ........................................................................ 101
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ................................................................................. 104
4.5. INSTALAÇÕES DE VENTILAÇÃO ................................................................. 110
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ................................................................................. 110
5. PPCI.................................................................................................................. 112
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ................................................................................. 114
5.1. SISTEMA DE ALARME DE INCÊNDIO .......................................................... 114
5.2. SISTEMA DE DETECÇÃO ............................................................................. 115
5.3. EXTINTORES DE INCÊNDIO ........................................................................ 115
5.4. SISTEMA DE HIDRANTES ............................................................................ 116
5.5. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA .................................................................. 116
5.6. SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA ................................................................. 117
RECOMENDAÇÕES GERAIS .............................................................................. 117
6. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ........................................................................... 119
INTRODUÇÃO E GENERALIDADES ................................................................... 119
NORMAS DE REFERÊNCIA ................................................................................. 119
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QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO ............................................................................ 120
INFRAESTRUTURA DE REDE DE DITRIBUIÇÃO DE ENERGIA ........................ 120
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO ................................................................................. 122
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ................................................................................. 123
6.1. ELÉTRICA ...................................................................................................... 124
6.2. ILUMINAÇÃO ................................................................................................. 128
6.3. INFRAESTRUTURA ....................................................................................... 132
7. INSTALAÇÕES DE TELECOMUNICAÇÕES .................................................. 135
INTRODUÇÃO E GENERALIDADES ................................................................... 135
NORMAS DE REFERÊNCIA ................................................................................. 135
ESPECIFICAÇÕES GERAIS ................................................................................ 135
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ................................................................................. 137
7.1. INFRAESTRUTURA ....................................................................................... 137
7.2. LÓGICA/TELECOMUNICAÇÕES .................................................................. 138
8. CIRCUITO FECHADO DE TELEVISÃO - CFTV .............................................. 145
INTRODUÇÃO E GENERALIDADES ................................................................... 145
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ................................................................................. 146
8.1. CFTV .............................................................................................................. 146
9. SISTEMA DE AUDIO........................................................................................ 149
INTRODUÇÃO E GENERALIDADES ................................................................... 149
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ................................................................................. 149
9.1. SISTEMA DE AUDIO...................................................................................... 149
10. SPDA E ATERRAMENTO ................................................................................ 153
INTRODUÇÃO E GENERALIDADES ................................................................... 153
SISTEMA DE PROTEÇÃO ADOTADO ................................................................. 153
CAPTORES ........................................................................................................... 153
SISTEMA DE DESCIDA ........................................................................................ 154
SISTEMA DE ATERRAMENTO ............................................................................ 154
RESISTÊNCIA DA MALHA DE ATERRAMENTO ................................................. 154
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OUTROS ............................................................................................................... 155
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ................................................................................. 155
10.1.SPDA 156
11. COMUNICAÇÃO VISUAL ................................................................................ 161
CÓDIGO CROMÁTICO ......................................................................................... 161
CÓDIGO TIPOGRÁFICO ...................................................................................... 163
CÓDIGO PICTOGRÁFICO.................................................................................... 164
EXECUÇÃO – INSTRUÇÕES GERAIS ................................................................ 164
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ................................................................................. 170
11.1.COMUNICAÇÃO VISUAL ............................................................................. 170
12. SERVIÇOS FINAIS E PERMANENTES ........................................................... 180
12.1.LIMPEZA DA OBRA ...................................................................................... 180
12.2.SERVIÇOS AUXILIARES E ADMINISTRATIVOS ......................................... 181
13. RESPONSABILIDADE TÉCNICA .................................................................... 183
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OBJETO
O presente memorial integra o Projeto Executivo das Estações de Passageiros do
Aeromovel de Canoas, correspondentes ao primeiro trecho a ser executado – linha
Guajuviras. Esta linha, que percorrerá a Rua Boqueirão e a Avenida 17 de Abril no
município de Canoas, será composta por 7 estações, sendo 5 consideradas “Estações
Tipo”, uma estação de conexão com a futura linha centro (Estação Farroupilha) e uma
estação de conexão com a estação Mathias Velho, do sistema Trensurb. São escopo
desta execução apenas as 5 Estações Tipo.
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Planta ilustrativa da
localização das
estações.
←N
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A via elevada e estações da linha Aeromovel Canoas Guajuviras virão a ser instaladas
no canteiro central da Rua Boqueirão e a Avenida 17 de Abril. Visando o menor
impacto possível na malha preexistente do município de Canoas, as estações
contarão com plataformas de embarque centrais, elevadas do nível do solo, solução
que vem a minimizar o número de escadas e elevadores, bem como a área necessária
em solo (nível térreo) destinada para acessos.
Nas duas extremidades da plataforma estão locados os elevadores e escadas
abertas, atendendo à distância e dimensionamento emanados pelo corpo de
bombeiros local. O acesso às estações se dá através da área aberta coberta
localizada no canteiro central das vias públicas existentes, alargado para tal finalidade.
O acesso aos dois halls de elevadores e escadas conta com fechamento por meio de
grades de enrolar motorizadas para os momentos em que o sistema não estiver em
funcionamento.
A venda de bilhetes, composta por equipamentos de bilhetagem eletrônica, assim
como o sistema de bloqueios, estão locados no pavimento da plataforma, visando
manter o pavimento térreo o mais livre e desobstruído possível, e, ainda, garantindo
maior segurança aos usuários e equipamentos do sistema.
Em um nível intermediário, está localizada a área técnica, ou pavimento técnico, onde
estão localizados os grupos motopropulsores (GMPs) dos veículos, que se conectam
à via elevada por meio de dutos, e, ainda, as salas de controle e de equipamentos
elétricos, painéis e subestações transformadoras.
As plataformas, abertas, porém cobertas, são protegidas por uma cobertura metálica,
com fechamentos laterais, os quais visam proteger os usuários das intempéries,
minimizar o impacto acústico e garantir a privacidade das edificações vizinhas ao
sistema.
A execução da obra das estações terá como ponto de partida a via elevada do
Aeromovel, cuja execução ocorrerá antes da obra das estações. O escopo da via
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elevada, que antecede as estações, compreende a execução das fundações (estacas
e blocos), pilares e via elevada por onde irão circular os veículos do sistema. É
importante salientar que as estações compartilham de alguns elementos estruturais
executados no escopo da via elevada, vindo a se apoiar no mesmo sistema de
fundações, pilares e vigas de concreto.
A empresa executora deverá observar cautelosamente as cotas de nível indicadas,
principalmente, para a plataforma de embarque dos passageiros aos veículos. Este
nível deve se relacionar diretamente ao nível da via elevada e sistema de trilhos. Em
caso de divergências, este desnível deverá ser mantido intacto.
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1. INSTALAÇÕES E MOBILIZAÇÃO
As 5 estações tipo do Aeromovel Canoas Guajuviras deverão ser executadas ao longo
de 18 meses, devendo ser executadas duas a duas, obedecendo à seguinte
sequência:
• Meses 01 a 06 – Execução simultânea das estações Brigada e Guajuviras;
• Meses 07 a 12 – Execução simultânea das estações UPA e Açucena;
• Meses 13 a 18 – Execução da estação Liberdade.
As instalações provisórias de obra e sua mobilização foram pensados e
dimensionados para atender esta sequência executiva, devendo as instalações das
primeiras duas estações, quando concluídas, serem deslocadas para a execução das
próximas, e assim sucessivamente. O mesmo ocorrerá com a equipe de obra.
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1.1. CANTEIRO DE OBRAS E SERVIÇOS PRELIMINARES
1.1.1. A 1.1.2 TAPUME METÁLICO
O canteiro de obras de cada estação será fechado por tapume de vedação,
perfeitamente aprumado e alinhado, garantindo segurança à obra, de acordo com o
layout do canteiro proposto e aprovado pelo cliente.
O tapume deverá ser suficientemente resistente à pressão do vento e eventuais
esforços provenientes da Obra. Neste tapume deverão ser instalados portões de
acesso, em quantidades e dimensões adequadas aos serviços referentes à Obra e
apropriadas ao trânsito de veículos. A execução dos tapumes deverá obedecer
rigorosamente às exigências da municipalidade local.
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Os montantes principais serão peças inteiras e maciças solidamente fixados no solo
e sujeitos à aprovação da Fiscalização. Sua altura deverá ser de 2,20m, em chapa
metálica inteira de 0,8mm de espessura, pintada na cor cinza escuro.
Portões, alçapões e portas para descarga de materiais e acesso de operários, terão
as mesmas características do tapume, com esquadrias de material resistente às
intempéries e adequadas ao tempo da obra, devidamente contraventadas, com
ferragens e trancas de segurança.
Deverá haver uma porta, que servirá para acesso de pessoas, e um portão utilizado
para circulação de veículos e carga. Deverá ser instalada no portão uma sinalização
acústica e/ou visual para entrada e saída de veículos.
Estão previstos tapumes para fechamento do canteiro de obras de 4 estações
concomitantemente, devendo ser reaproveitado para as demais estações.
1.1.3. A 1.1.4. LOCAÇÃO DE CONTAINERS PARA ESCRITÓRIOS E
ALMOXARIFADO
A Contratada poderá se fazer uso de containers alugados de escritório, seguindo
todas as recomendações das normas vigentes para algumas peças do canteiro, como
escritório de engenharia e almoxarifado. Cada estação deverá contar com um
container para escritório e um para almoxarifado no seu canteiro durante a sua
execução.
1.1.5. LOCAÇÃO DE CONTAINERS PARA VESTIÁRIO E SANITÁRIO
Deverá ser instalada na obra uma estrutura capaz de atender as necessidades dos
operários que nela trabalham.
O contêiner instalado na Obra será para uso dos operários da obra e deverá atender
a todos os requisitos da NR-18, dando-se atenção para o dimensionamento das
instalações sanitárias de acordo com o número de funcionários.
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A empresa poderá substituir a locação do contêiner pela construção de unidade
provisória com condições adequadas para o atendimento aos trabalhadores lotados
na obra, sem alterações dos valores iniciais contratados.
Todos os aparelhos deverão estar em perfeito funcionamento e higiene a qualquer
momento.
1.1.6. BARRACÃO
Deverá ser executada a construção de um barracão em chapa de compensado para
auxílio à obra. Nesse barracão serão depositados os materiais e ferramentas que
serão utilizados durante a execução dos serviços.
Para montagem do barracão serão utilizadas chapas compensadas ou OSB,
pontaletes de eucalipto ou caibros 8x8cm, telhas de fibrocimento e pavimentação em
argamassa traço 1:6 (cimento e areia).
1.1.7. A 1.1.8. INSTALAÇÃO PROVISÓRIA DE ÁGUA E ESGOTO
Deverá ser providenciada pela empresa executora da obra a ligação provisória de
água e esgoto. Esta ligação servirá para o preparo de materiais no canteiro e para a
higiene dos trabalhadores, devendo ser disponível em abundância, observando os
preceitos do uso racional e/ou reuso, quando possível.
Não existindo ponto para ligação da água ou esgoto, devem-se antecipar as os
serviços de instalações hidráulicas definitivas até o ponto em que se possam utilizar
tais instalações para o andamento da obra.
1.1.9. INSTALAÇÃO PROVISÓRIA DE ENERGIA ELÉTRICA
Deverá ser providenciada pela empresa executora da obra a ligação de energia. As
instalações elétricas nos canteiros de obras deverão ser realizadas para ligar os
equipamentos e iluminar o local da construção, sendo desfeitas após o término dos
serviços, devendo ser feitas de forma correta, para que sejam seguras. Caso
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necessário, deverá ser realizada a posteação (inserção de novos postes) para este
fim.
As instalações elétricas provisórias do canteiro de obras devem ser constituídas de:
a) chave geral do tipo blindada, de acordo com a aprovação da concessionária local,
localizada no quadro principal de distribuição;
b) chave individual para cada circuito de derivação;
c) chave-faca blindada em quadro de tomadas;
d) chaves magnéticas e disjuntores, para os equipamentos;
e) demais itens obrigatórios conforme NR-18 e práticas de segurança.
1.1.10. LASTRO DE BRITA PARA BASES NO CANTEIRO DE OBRAS
Deverá ser executado lastro de brita barra a base no canteiro de obras, com espessura
aproximada de 5cm, nas áreas não pavimentadas.
1.1.11. A 1.1.12. PORTÃO DE FERRO COM VARA ½” COM REQUADRO
Para cada estação deverá ser instalado no tapume um portão de ferro de 3,10x2,20m
para acesso de veículos e um portão de ferro de 1,00x2,20m para acesso de pessoas
no canteiro de obras. Estes portões deverão possuir fechadura e deverá ser pintado
com 2 demãos de tinta esmalte em ambos os lados.
Assim como os tapumes, estão previstos portões para fechamento do canteiro de
obras de 4 estações concomitantemente, devendo ser reaproveitado para as demais
estações.
1.1.13. PLACA DE OBRA PADRÃO DA FINANCIADORA
Deverão ser instaladas placas de dimensões 3,00x2,00m, obedecendo ao padrão da
financiadora, com os dizeres pertinentes à obra. O modelo deverá ser aprovado pelo
cliente. A empresa poderá colocar outras placas, com características e identificação
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das empresas envolvidas na obra, contudo, o cliente custeará apenas duas por
estação, no padrão da financiadora.
As placas deverão ser fixadas em locais visíveis, previamente aprovados pelo cliente.
1.1.14. A 1.1.16. ANDAIME FACHADEIRO, GUARDA CORPOS E LINHAS DE
VIDA
É considerado trabalho em altura toda atividade executada com desníveis de 2,00 m
(dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda. A empresa contratada deverá
seguir rigorosamente as determinações da NR 18 – Condições e Meio Ambiente de
Trabalho na Indústria da Construção, bem como da NR 35 – Trabalho em Altura.
É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de
trabalhadores ou de projeção de materiais. As aberturas no piso devem ter
fechamento provisório resistente ou serem isolados.
1.1.17. BETONEIRAS 440L DE MISTURA COM CARREGADOR
Betoneiras capacidade nominal de 600 litros, capacidade de mistura 440l, motor a
diesel potência 10 hp, com carregador - chp diurno.
1.1.18. GUINDASTE PARA ESTRUTURA METÁLICA
Deverá ser utilizado guindaste tipo Munk para a instalação da estrutura metálica, entre
outros itens de maior porte que necessitarem tal equipamento.
1.1.19. SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO PROVISÓRIA
Deverá ser instalada pela empresa a sinalização provisória de trânsito que se fizer
necessária durante a execução das obras das estações, realizadas em vias públicas.
Estas atividades deverão ter sinalização de advertência como: placas, cones, sinalização
noturna (luminosa), fita zebrada e barreira de isolamento no seu perímetro (tela). A obra
deve ser sinalizada de forma a evitar o trânsito de pedestres e veículos não envolvidos
nas atividades executadas, com placas de orientação e barreira de isolamento em todo o
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seu perímetro, além de evitar o bloqueio no trânsito de ambulância, caminhão de
bombeiros e outros veículos que necessitem de deslocamento rápido em emergência.
Para montagem da sinalização, ver projetos e/ou solicitar orientações contidas no
Manual de Sinalização de Obras e Emergências do DNER.
Especificação: Placas na dimensão 150x100 cm em chapa galvanizada pintada com
tinta automotiva; estrutura em metalon 20x20 mm pintado com tinta anti-corrosiva;
texto em adesivo (plotter) ou pintura.
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Em tempo, deverá ser observado, ainda, o Código de Trânsito DENATRAN, sobretudo
os exemplos das figuras a seguir.
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1.1.20. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA E ISOLAMENTO DE ÁREAS
A Contratada, conforme natureza do trabalho a ser feito, deverá dispor de meios
adequados para a sinalização e isolamento das áreas de trabalho, quando estes se
fizerem necessários. Entende-se por sinalização o uso de placas, fitas zebradas,
cones e cavaletes para advertir contra os riscos de acidentes.
Para isolamento de áreas, deverá ser fazer uso de tapumes, lonas e outros meios que
tanto impeçam fisicamente o acesso de pessoas a local com risco de acidentes (vãos
abertos, áreas de montagem de estruturas, soldagem, etc.), bem como, evitar a
projeção de partículas, ferramentas ou outros materiais para as proximidades.
Com o objetivo de padronizar placas de identificação e sinalização (tipos e tamanhos)
nas obras de implantação do sistema Aeromovel, bem como a sinalização das
unidades externas ao canteiro de obras. Este procedimento aplica-se a todas as obras
e canteiros itinerantes no decorres tanto na construção da via quanto das estações.
Esta especificação das sinalizações tem os seguintes objetivos:
a) Contribuir para a preservação da integridade física das pessoas;
b) Conservar e preservar o patrimônio e a imagem da empresa junto à comunidade;
c) Atender a legislação no que diz respeito à norma regulamentadora nº 26 –
Sinalização de Segurança; ·
d) Delimitar a área da empresa e alertar quanto aos riscos iminentes em determinadas
áreas ou locais, além de passar mensagens de conscientização;
e) Padronizar a sinalização de todo empreendimento, facilitando também a sua
aquisição;
f) Advertir ao publico em geral sobre a intervenção realizada e que os mesmos possam
identificar seu caráter temporário;
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g) Preservar as condições de segurança e fluidez do trânsito e acessibilidade;
orientando sobre caminhos alternativos;
h) Isolar as áreas de trabalho de forma a evitar deposição e/ou lançamento de
materiais sobre as áreas de obra;
i) Adotar isolamento e sinalização em áreas onde qualquer trabalho possa gerar riscos
de acidentes;
Observação.: Outras placas, com dizeres diferentes do que foi estabelecido neste
trabalho, deverão ser objeto de análise por parte da Segurança do Trabalho e pela
fiscalização do Aeromovel Brasil S/A., em acordo com a área onde houver a
necessidade, obedecendo ao padrão aqui definido.
REGULAMENTAÇÃO DE CORES PARA AS PLACAS DE SINALIZAÇÃO E DE OBRAS
As cores abaixo devem servir de regra para o planejamento das diversas placas a
serem utilizadas junto aos canteiros de obras:
SINALIZAÇÃO DE SETORES INTERNOS
Tem como objetivo Identificar os diversos setores das empresa construtoras conforme a
NR-26 do Ministério do Trabalho. Especificação: Placa PSAI / PVC 2 mm ou placa
alumínio 0,8 mm (tamanho: 30 X 15 cm).
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SINALIZAÇÃO CONTRA INCÊNDIO
Tem como objetivo conscientizar os funcionários sobre os cuidados necessários a fim
de se evitar incêndios, bem como orientar no uso de equipamentos e rotas de fuga
caso venham a ocorrer, conforme a nr-23 do ministério do trabalho. Especificação:
placa PSAI / PVC 2 mm ou placa alumínio 0,8 mm (tamanho: 23x23 cm ou 23x46 cm).
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:23/184
ROTAS DE FUGA
SINALIZAÇÃO DE CONCIENTIZAÇÃO E INFORMAÇÃO
Tem como objetivo a Conscientização coletiva para melhor uso das dependências
internas e informações gerais. Especificação: Placa PSAI / PVC 2 mm (tamanho:
23X23 cm).
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:24/184
SINALIZAÇÃO DE OBRAS CIVIS
Tem como objetivo atender A área onde estiver sendo montado, desmontado ou sendo
realizados serviços sobre andaimes deverá estar totalmente isolada. Na demolição de
bases de concreto, lajes ou furos o local de trabalho deve ser sinalizado e protegido.
Proteção e sinalização dos pisos inferiores ou abaixo do local de trabalho, de tal forma
que não haja riscos de acidentes aos transeuntes. Na situação de içamento a área deve
ser isolada de forma a evitar a passagem de pessoas nas proximidades do local.
Especificação: Placa PSAI / PVC 2 mm (tamanho: 18X18 cm ou 50x25 cm ou 25x05).
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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PLACAS DE AVISO
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PLACAS DE SEGURANÇA
PLACAS DE PERIGO
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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PLACAS DE MEIO AMBIENTE
SINALIZAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Tem como objetivo a sinalização sobre o acesso e manuseio dos trabalhadores às
máquinas e equipamentos devem ser desenvolvidos de maneira segura, com sinalização
e proteção adequadas ao tipo de trabalho a ser executado. Especificação: Placa PSAI /
PVC 2 mm (tamanho: 18X18 cm ou 50x25 cm ou 25x05).
SINALIZAÇÃO DE CIPA
Tem como objetivo, fazer com que os empregados trabalhem conjuntamente na tarefa de
prevenir acidentes e melhorar a qualidade do ambiente de trabalho, de modo a tornar
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compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da
saúde do trabalhador. Especificação: Placas na dimensão 100x70 cm em chapa
galvanizada pintada com tinta automotiva; estrutura em metalon 20x20 mm pintado com
tinta anti-corrosiva; texto em adesivo (plotter) ou pintura.
As orientações para utilização de placas de sinalização de obras e unidades volantes
junto a via permanente, bem como os modelos apresentados não descartam novos
modelos que venham ser necessários a perfeita sinalização e orientação geral dos
trabalhadores e comunidade em geral. Devido a constantes mudanças nas placas do
governo de estado e órgãos financiadores, deverão ser consultados seus manuais e/ou
modelos na época da implantação da obra.
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2. ESTRUTURAS
INTRODUÇÃO
Este documento contém a descrição simplificada da estrutura das estações tipo da
linha do sistema Aeromovel a ser construída na cidade de CANOAS no Estado do Rio
Grande do Sul.
A estrutura projetada é convencional em concreto armado composta por lajes que se
apoiam em vigas (transversinas), sendo estas apoiadas em pilares que transmitem
todas as cargas para as fundações.
Todas as estruturas estão dimensionadas e detalhadas em projetos específicos,
compatibilizados com o projeto arquitetônico e complementares das estações.
As estruturas das estações tipo são em três níveis (pavimentos) que possuem as
seguintes finalidades prioritárias:
Pavimento térreo: O pavimento térreo tem a função de servir como acesso aos demais
pavimentos e local de desembarque dos ônibus urbanos.
Pavimento Intermediário: Pavimento técnico serve como alojamento dos
equipamentos de propulsão do sistema Aeromovel.
Pavimento Superior: Serve como plataforma de embarque e desembarque de
passageiros.
Para se evitarem mais apoios que iriam impactar na circulação viária vizinha, a
estrutura da estação é desenhada e projetada para que ela mesmo sirva de apoio às
vigas do sistema Aeromovel.
As estações de passageiros por terem 3 (três) tipos de aplicações diferentes, fez com
que a estrutura das mesmas necessitasse de um tratamento de análise e
dimensionamento com várias características distintas. Uma destas características é o
conforto dos usuários, conseguida a partir de uma resposta dinâmica adequada.
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Depois foi necessário usarem-se cargas especiais conforme os equipamentos de
propulsão do sistema Aeromovel. E por último, resolver a estrutura para a carga móvel
do veículo, cuidando para que não haja vibrações transmitidas para a plataforma e
construções vizinhas.
MATERIAIS
As estruturas das estações fazem parte do sistema Aeromovel, o que resulta em uma
obra de médio porte com grande responsabilidade construtiva, que requer uma
padronização e integração em termos de sistemas e procedimentos construtivos e até
mesmo de materiais junto à via permanente.
Grande parte das estruturas das estações serão pré fabricadas, tendo a especificação
do concreto classe C40 para a execução das mesmas, tanto para as peças pré
fabricadas como para as peças que serão moldadas no local (pilares e cortinas de
concreto caixa de corrida dos elevadores).
Não se previu a necessidade de qualquer tipo de armadura de protensão junto a
execução das estações. Assim o aço para concreto armado é o de barras redondas
CA 50 ou telas eletro soldadas CA60.
Para a cobertura metálica das estações de passageiros foi proposta uma estrutura
composta por perfis de alma cheia em aço de resistência ao escoamento de Fy = 250
N / mm 2 e resistência última Fu = 400 N / mm 2, aço A 36.
CARGAS ADOTADAS
Foram adotadas as cargas conforme as exigências das normas técnicas brasileiras,
complementadas com cargas especiais devido a equipamentos específicos e
característicos do sistema como acontece no pavimento técnico.
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Para o veículo tipo foram usadas às cargas com valores e distribuição conforme
documento técnico e especificações construtivas do AEROMOVEL BRASIL S/A.
Lembramos que este modelo e sistema de transporte é totalmente diferente do que é
adotado na NBR 7189. Atendendo a esta norma a carga tipo definida nas
especificações do AEROMOVEL BRASIL S/A é complementada por uma carga de
multidão de 2 kN / m2.
Junto as plataformas, é adotada uma carga de multidão de 5 kN/m2.
Para o pavimento técnico uma avaliação dos equipamentos nos conduz a uma carga
equivalente uniformemente distribuída de 13 kN / m2 de caráter permanente, mais
uma carga acidental de 2 kN / m2.
Outros locais destas estações são dimensionados conforme cargas definidas na
norma NBR 6120.
SISTEMA CONSTRUTIVO
É recomendado que as estações de passageiros sejam construídas em três etapas.
Observa-se que é de obrigação do executor da obra civil da estrutura da via
permanente, a execução de toda a infra e mesoestrutura das estações (com exceção
da caixa de corrida dos elevadores e seus elementos), pois estas são comuns tanto à
via permanente quanto as estações de passageiros.
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A primeira etapa construtiva, portanto é de escopo de execução da via permanente
que consiste na estrutura necessária para instalação das vigas de rolamento do
sistema AEROMOVEL. Após a execução da estrutura da via permanente se dará
início a construção da estrutura das estações.
A segunda etapa construtiva das estações serão as plataformas dos pavimentos
intermediários, as estruturas de acesso às mesmas e as caixas de corrida dos
elevadores. (estrutura em vermelho abaixo).
A terceira etapa construtiva das estações serão as execuções das estruturas
metálicas, instalações (elétricas, hidráulicas, logica e segurança) e fechamentos em
geral.
Se houver dúvidas ou interferências quanto da realização dos serviços por parte das
duas empresas executantes (via permanente e estações de passageiros) durante o
período de obras, a prioridade e sequencia das atividades serão determinadas pelos
engenheiros fiscais responsáveis pelo Aeromovel Brasil S/A e pela Prefeitura
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Municipal de Canoas, bem como suas interfaces em relação a todos os profissionais
e fornecedores envolvidos.
A fiscalização do Aeromovel Brasil S/A e da Prefeitura Municipal de Canoas, na obra
de implantação do sistema junto a cidade de Canoas, é autônoma para dirimir
quaisquer conflitos suscitáveis entre as empresas executantes das obras e
fornecedores envolvidos no processo construtivo da mesma, inclusive para decidir
soberanamente sobre as matérias inerentes a esta especificação técnica.
As vigas do sistema Aeromovel, serão pré-fabricadas (com exceção da viga de
transposição da BR 116) em toda a extensão da via permanente. A estrutura da
estação propriamente dita é totalmente moldada no local. A escolha deste sistema
construtivo foi discutida e decidida tendo em vista a mínima interferência na circulação
viária vizinha.
Todas as estações tem uma estrutura vertical em cada extremidade que abriga os
elevadores e apenas dois pilares que dão apoio a todo o restante. A montagem com
elementos pré-fabricados iria obrigar o executante ao transporte e manuseio de peças
de grande porte com conexões complexas o que obrigaria a interrupção da circulação
viária vizinha, ou seja implicaria em transtornos diversos a comunidade e um
demasiado impacto para a rotina diária do cidadão.
Para a cobertura metálica, foi escolhida uma viga de concreto central com estrutura
metálica em balanço para cada lado, constituída por perfis de alma cheia, visando o
mínimo de manutenção preventiva e corretiva futuras.
PROJETO E DETALHAMENTO
Toda as estruturas das estações foram analisadas, calculadas e detalhadas de acordo
com as normas técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) em
vigor abaixo relacionadas:
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NBR 6118-2014 – Projeto de Estruturas em Concreto
NBR 6120 – Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações
NBR 6123 – Forças devidas ao vento em edificações
NBR 8681 – Ações e segurança nas estruturas
NBR 15200 – Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio
NBR 7187 – Projeto de pontes em concreto armado e protendido
NBR 7189 – Cargas moveis para projeto estrutural de obras ferroviárias
Toda a estrutura foi desenvolvida em ambiente REVIT, para montagem dos modelos
físicos e resultantes arquivos de formas. As armaduras foram desenhadas em
AUTOCAD STRUCTURAL DETAILLING.
A análise de esforços é feita em SAP2000 v17 e ETABS v2013. O dimensionamento
das estruturas horizontais é feito com SAP v.2014. Estes programas são
customizados para atendimento ás normas brasileiras, particularmente NBR 6118.
CONCLUSÕES
A estrutura projetada atende a todas exigências e recomendações das normas
técnicas supra citadas.
O uso dos programas descritos acima permitiu uma maior eficiência e otimização do
conjunto, resultando em uma estrutura econômica e perfeitamente adequada aos
diversos usos a que será submetida.
No estrutural projeto existe um desenho denominado “Dados Gerais”. Este desenho
contém as especificações de materiais, informações e detalhes que interessam ao
projeto em geral.
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2.1. CIMBRAMENTO E FÔRMAS
2.1.16. A 2.1.2. CIMBRAMENTO METÁLICO (PÉ DIREITO SIMPLES E PÉ
DIREITO DUPLO)
O cimbramentos deverão ser em tubos metálicos com projetos específicos, podendo
utilizar o auxílio de estruturas de madeira, destinados a suportar as cargas estruturais
previstas nos projetos específicos de cada peça de concreto.
O executor da obra deverá apresentar um projeto e detalhamento quanto a execução
dos cimbramentos em cada etapa das obras.
Uma vez apresentado o projeto de cimbramentos, devera o executor seguir as
exigências contidas no mesmo, em casos de alteração deverá ser consultada
fiscalização.
Em cimbramentos com alturas superiores a 3 (três) metros de altura, os mesmos
deverão estar contraventados, garantindo a estabilidade da estrutura e segurança dos
funcionários.
Deve-se verificar se o cimbramentos possui bases e condições de estabilidade e
rigidez, de forma a evitar a ocorrência de recalques na estrutura e consequentemente
deformações nas peças de concreto a serem executadas.
Os escoramentos devem ser perfeitamente fixados e ancorados, de forma a evitar
deslocamentos não previstos.
A remoção do cimbramentos, deve obedecer uma ordem e um plano preestabelecido,
compatível com as exigências contidas no projeto estrutural, devendo ser executada
sem vibrações ou choques junto as peças.
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2.1.3. FORMA PARA PILAR, COM CHAPA COMPENSADA PLASTIFICADA,
E=12MM, 3 APROVEITAMENTOS
Recomenda-se que as fôrmas sejam confeccionadas com chapa de madeira
compensada plastificada ou similar de espessura suficiente a garantir a boa
estabilidade e qualidade técnica dos serviços.
A execução das fôrmas deve garantir a estanqueidade e sustentação dos painéis de
fechamento daquelas, de modo a assegurar a correta geometria da estrutura.
O cimbramento deverá ser feito de forma que não permita desalinhamento,
desaprumo ou deformações das partes da fôrma durante o processo de concretagem.
As emendas das fôrmas deverão estar alinhadas e bem fechadas, os cantos
perfeitamente travados, de modo a não haver escoamento acidental do concreto na
região.
Imediatamente antes das concretagens as fôrmas deverão ser molhadas até a
saturação, a fim de se evitar a absorção da água de amassamento do concreto por
parte dos painéis ou pode optar o executor para evitar a aderência da fôrma ao
concreto pelo uso de produtos antiaderentes que facilitem a desmoldagem da peça.
Este tratamento será feito antes da colocação da armadura e não poderá deixar na
superfície do concreto resíduos que sejam prejudiciais a esse.
2.1.4. FORMA PARA VIGAS, COM CHAPA COMPENSADA PLASTIFICADA,
E=12MM, 3 APROVEITAMENTOS
Recomenda-se que as fôrmas sejam confeccionadas com chapa de madeira
compensada plastificada ou similar de espessura suficiente a garantir a boa
estabilidade e qualidade técnica dos serviços.
A execução das fôrmas deve garantir a estanqueidade e sustentação dos painéis de
fechamento daquelas, de modo a assegurar a correta geometria da estrutura.
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O cimbramento deverá ser feito de forma que não permita desalinhamento,
desaprumo ou deformações das partes da fôrma durante o processo de concretagem.
As emendas das fôrmas deverão estar alinhadas e bem fechadas, os cantos
perfeitamente travados, de modo a não haver escoamento acidental do concreto na
região.
Imediatamente antes das concretagens as fôrmas deverão ser molhadas até a
saturação, a fim de se evitar a absorção da água de amassamento do concreto por
parte dos painéis ou pode optar o executor para evitar a aderência da fôrma ao
concreto pelo uso de produtos antiaderentes que facilitem a desmoldagem da peça.
Este tratamento será feito antes da colocação da armadura e não poderá deixar na
superfície do concreto resíduos que sejam prejudiciais a esse.
2.1.5. FORMA PARA LAJES, COM CHAPA COMPENSADA PLASTIFICADA,
E=12MM, 3 APROVEITAMENTOS
Recomenda-se que as fôrmas sejam confeccionadas com chapa de madeira
compensada plastificada ou similar de espessura suficiente a garantir a boa
estabilidade e qualidade técnica dos serviços.
A execução das fôrmas deve garantir a estanqueidade e sustentação dos painéis de
fechamento daquelas, de modo a assegurar a correta geometria da estrutura.
O cimbramento deverá ser feito de forma que não permita desalinhamento,
desaprumo ou deformações das partes da fôrma durante o processo de concretagem.
As emendas das fôrmas deverão estar alinhadas e bem fechadas, os cantos
perfeitamente travados, de modo a não haver escoamento acidental do concreto na
região.
Imediatamente antes das concretagens as fôrmas deverão ser molhadas até a
saturação, a fim de se evitar a absorção da água de amassamento do concreto por
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parte dos painéis ou pode optar o executor para evitar a aderência da fôrma ao
concreto pelo uso de produtos antiaderentes que facilitem a desmoldagem da peça.
Este tratamento será feito antes da colocação da armadura e não poderá deixar na
superfície do concreto resíduos que sejam prejudiciais a esse.
2.1.6. FORMA PARA PAREDES, COM CHAPA COMPENSADA
PLASTIFICADA, E=12MM, 3 APROVEITAMENTOS
Recomenda-se que as fôrmas sejam confeccionadas com chapa de madeira
compensada plastificada ou similar de espessura suficiente a garantir a boa
estabilidade e qualidade técnica dos serviços.
A execução das fôrmas deve garantir a estanqueidade e sustentação dos painéis de
fechamento daquelas, de modo a assegurar a correta geometria da estrutura.
O cimbramento deverá ser feito de forma que não permita desalinhamento,
desaprumo ou deformações das partes da fôrma durante o processo de concretagem.
As emendas das fôrmas deverão estar alinhadas e bem fechadas, os cantos
perfeitamente travados, de modo a não haver escoamento acidental do concreto na
região.
Imediatamente antes das concretagens as fôrmas deverão ser molhadas até a
saturação, a fim de se evitar a absorção da água de amassamento do concreto por
parte dos painéis ou pode optar o executor para evitar a aderência da fôrma ao
concreto pelo uso de produtos antiaderentes que facilitem a desmoldagem da peça.
Este tratamento será feito antes da colocação da armadura e não poderá deixar na
superfície do concreto resíduos que sejam prejudiciais a esse.
2.1.7. FORMA PARA ESCADA, COM CHAPA COMPENSADA PLASTIFICADA,
E=12MM, 3 APROVEITAMENTOS
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Recomenda-se que as fôrmas sejam confeccionadas com chapa de madeira
compensada plastificada ou similar de espessura suficiente a garantir a boa
estabilidade e qualidade técnica dos serviços.
A execução das fôrmas deve garantir a estanqueidade e sustentação dos painéis de
fechamento daquelas, de modo a assegurar a correta geometria da estrutura.
O cimbramento deverá ser feito de forma que não permita desalinhamento,
desaprumo ou deformações das partes da fôrma durante o processo de concretagem.
As emendas das fôrmas deverão estar alinhadas e bem fechadas, os cantos
perfeitamente travados, de modo a não haver escoamento acidental do concreto na
região.
Imediatamente antes das concretagens as fôrmas deverão ser molhadas até a
saturação, a fim de se evitar a absorção da água de amassamento do concreto por
parte dos painéis ou pode optar o executor para evitar a aderência da fôrma ao
concreto pelo uso de produtos antiaderentes que facilitem a desmoldagem da peça.
Este tratamento será feito antes da colocação da armadura e não poderá deixar na
superfície do concreto resíduos que sejam prejudiciais a esse.
2.2. ARMADURAS
2.2.16. AÇO PILARES
O aço a ser utilizado junto ao concreto armado será o de barras redondas CA 50 ou
telas eletro soldadas CA 60.
2.2.17. AÇO VIGAS
O aço a ser utilizado junto ao concreto armado será o de barras redondas CA 50 e o
barras redondas em CA 60 ou em alguns casos a aplicação de telas eletro soldadas
CA 60.
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2.2.18. AÇO LAJES
O aço a ser utilizado junto ao concreto armado será o de barras redondas CA 50 ou
telas eletro soldadas CA 60.
2.2.19. AÇO PAREDES
O aço a ser utilizado junto ao concreto armado será o de barras redondas CA 50 ou
telas eletro soldadas CA 60.
2.2.20. AÇO ESCADA
O aço a ser utilizado junto ao concreto armado será o de barras redondas CA 50 ou
telas eletro soldadas CA 60.
2.3. CONCRETO
2.3.16. A 2.3.5 CONCRETO PILARES, VIGAS, LAJES, PAREDES E ESCADA
A especificação do concreto para a execução das estruturas das estações é o classe
C40, tanto para as peças pré-fabricadas como para as peças que serão moldadas no
local.
As características do concreto para a execução das estruturas das estações, deverão
atender às exigências contidas no Projeto estrutural das respectivas peças.
O traço das estruturas de concreto deve levar em consideração uma dosagem racional
e constante com determinação e granulometria apropriada, o modo de lançamento e
aplicação nas fôrmas, em consonância com as exigências do projeto estrutural e
dificuldades de execução.
Deverá ser fornecida pelo executor à equipe de fiscalização da Aeromovel Brasil S/A
três (03) cartas traço contendo todas as propriedades, proporções e características
do concreto a serem avaliados e aprovados por escrito pela fiscalização para a
fabricação das estruturas da via permanente supracitadas.
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O traço a ser adotado pelo executor, deverá ser comunicado previamente à
concretagem à equipe de fiscalização da Aeromovel Brasil S/A.
O traço de concreto deverá conter a determinação de consumo de cimento,
granulometria dos agregados, fator de água / cimento e o emprego de eventuais
aditivos e suas proporções, devem ser determinados e aprovados com base nos
ensaios de laboratório a serem realizados pelo executor da obra, através de uma
empresa responsável pelo controle tecnológico do concreto.
O cálculo da dosagem de concreto deve ser refeito a cada vez que haja mudança na
marca, tipo ou classe do cimento, na procedência e qualidade dos agregados e demais
materiais e quando não obtida a resistência de projeto desejada.
Quando não for atingida a resistência de projeto no rompimento de corpos de prova
(controle tecnológico de concreto), será consultado um engenheiro especialista em
estruturas de concreto, indicado em lista pela equipe de fiscalização da Aeromovel
Brasil S/A., sendo de responsabilidade do executor as despesas de contratação do
profissional supracitado.
Após a aprovação das cartas traço apresentadas, o executante não poderá fazer
qualquer alteração nestas sem autorização expressa da equipe de fiscalização da
Aeromovel Brasil S/A.
Durante o andamento das obras, a fiscalização da Aeromovel Brasil S/A., poderá
exigir modificações no traço, sem que isto proporcione ao executor o direito de
reivindicações sobre preços ou prazos no cronograma físico da obra.
CONTROLE TECNOLÓGICO DOS CONCRETOS
É obrigatório o rigoroso controle tecnológico das peças de concreto empregadas na
via permanente do Sistema Aeromovel, conforme as exigências contidas na norma
técnica ABNT 7680:2015 – Concreto, Extração, Preparo e Ensaio de Testemunhos de
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Estrutura de Concreto, devendo incluir os ensaios de lotes de corpos de prova para
cada peça componente da infra, meso e superestrutura.
Deverão ser fornecidos, dentre outros controles tecnológicos de concreto, os
referentes à resistência à compressão em datas variadas (07 dias, 28 dias, 60 dias),
determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone, resistência à
tração e módulo de elasticidade. Todas as medidas deverão ser realizadas a partir de
ensaios em laboratório que atendem critérios estabelecidos pelas normas técnicas e
em condições específicas determinadas pela legislação específica.
A fiscalização da Aeromovel Brasil S/A deverá ter acesso a todos os dados do controle
de tecnológico de concreto, devendo o executor fornecer sempre uma cópia quando
de seu recebimento.
Sempre que forem identificados indícios de anomalias e não conformidades nos
ensaios de controle tecnológico dos concretos, estas deverão ser comunicadas
imediatamente à equipe de fiscalização da Aeromovel Brasil S/A, com as possíveis
soluções corretivas a serem adotadas.
Todas as ações corretivas a serem adotadas junto às desconformidades ou anomalias
apresentadas nos ensaios de concreto deverão ser comunicadas, documentadas e
terem aprovação por parte da equipe de fiscalização do Aeromovel Brasil S/A.
Preferencialmente deverá ser utilizado concreto usinado e bombeado, de fornecedor
idôneo e aprovado previamente pela fiscalização Aeromovel Brasil S/A.; A qualquer
momento poderá a fiscalização solicitar a mudança do fornecedor de concreto.
Caso haja dúvidas sobre a qualidade do concreto de estrutura já pronto, poderá ser
exigida pela equipe de fiscalização da Aeromovel Brasil S/A., a realização de ensaios
na própria peça executada, ou através da extração de corpos de prova.
Se os ensaios de controle derem resultados inaceitáveis ou não compatíveis com as
exigências de projeto, a equipe de fiscalização da Aeromovel Brasil S/A., pode ordenar
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ao executor que realize, sem custos adicionais para a Aeromovel Brasil S/A e a
Prefeitura Municipal da cidade de Canoas (contratante), a reconstrução da peça
reprovada.
O laboratório de controle tecnológico de concreto não pode ter vínculos de qualquer
natureza com a concreteira que vier a fornecer o material.
O laboratório de controle tecnológico dos concretos deverá ser indicado pelo executor
para avaliação e aprovação por parte da equipe de fiscalização da Aeromovel Brasil
S/A, para posterior contração.
2.4. ESTRUTURA METÁLICA
2.4.16. A 2.4.2. ESTRUTURA METÁLICA DAS ESTAÇÕES
Para a cobertura metálica das estações de passageiros foi proposta uma estrutura
composta por perfis de alma cheia em aço de resistência ao escoamento de Fy = 250
N / mm 2 e resistência última Fu = 400 N / mm 2, aço A 36.
As estruturas metálicas das estações deverão seguir as exigências construtivas e
especificações técnicas contidas em seu projeto executivo.
Em caso de dúvidas quanto à execução das estruturas metálicas, as mesmas deverão
ser encaminhadas a equipe técnica de fiscalização, que irá apontar e determinar as
soluções técnicas a serem adotadas.
2.4.3. PINTURA DE ESTRUTURAS METÁLICAS
As estruturas metálicas deverão receber pintura na fábrica por pistola de ar
comprimido.
Aplicar uma demão de fundo anticorrosivo. Duas demãos de tinta esmalte fosco para
superfícies metálicas, cor cinza grafite.
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Deverá ocorrer a preparação para transporte da estrutura metálica da fábrica à obra,
de maneira que não sofra riscos na pintura.
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3. ARQUITETURA E URBANISMO
O projeto arquitetônico das estações foi desenvolvido visando atender aos requisitos
de funcionamento e implantação do sistema Aeromovel na cidade de Canoas-RS,
trecho 1 – Guajuviras, de modo a proporcionar a este sistema de transporte público
de qualidade, eficiente e sustentável, estações confortáveis, modernas e convidativas
à população Canoense.
Todas as estações visam proporcionar ao usuário estações permeáveis, com o menor
impacto visual possível, seguras e acessíveis, além de econômicas, sustentáveis e de
baixa manutenção futura.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
3.1. COBERTURAS
Na cobertura das estações, de acordo com o projeto arquitetônico, deverá ser
instalada cobertura em telha metálica tipo sanduíche, fixada sobre a estrutura metálica
dimensionada pelo projeto estrutural.
Entre as principais vantagens na adoção da telha metálica tipo sanduíche,
ressaltamos o excelente isolamento térmico; a alta durabilidade em função dos
acabamentos em aço pré pintado, que já conferem acabamento na parte interna; e a
superior resistência mecânica do produto.
NORMAS
Deverão ser atendidas todas as normas pertinentes, sobretudo as seguintes:
• ABNT NBR 7013/2013 – Chapas e bobinas de aço revestidas pelo processo
contínuo de imersão a quente - Requisitos gerais;
• ABNT NBR 7008/2012 – Chapas e bobinas de aço revestidas com zinco ou liga
zinco-ferro pelo processo contínuo de imersão a quente - Parte 1: Requisitos.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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3.1.16. TELHA METÁLICA AÇO GALVANIZADO TIPO SANDUÍCHE
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
Telha metálica em aço galvanizado tipo sanduíche, trapezoidal na parte externa e lisa
na parte interna, com sistema de encaixes tipo macho-fêmea na face inferior. Largura
útil aproximadamente 1000mm, espessura 50mm.
• Revestimento superior: aço galvalume pré-pintado trapezoidal, espessura
técnica de 0,43mm (conforme normas NBR 7013 e NBR 7008), cromatizada
com primer epóxi (4 a 6 microns) e pintura de acabamento em poliéster (18 a
22 microns) cor branco gelo (padrão RAL 9003);
• Núcleo: espuma rígida de poliuretano, espessura mínima 50mm, resistência ao
fogo classe R-1 (ABNT MB1562), com densidade média de 38 a 42kg/m³;
tensão de compressão >130Kpa (ASTM D 1621); estabilidade dimensional <1%
(ASTM 2126: 72h a -20ºC a +70ºC); condutibilidade térmica máx. 0,017
Kcal/h.m.ºC (ASTM C 518); livre de CFC;
• Revestimento inferior: aço galvalume pré-pintado plano/frisado, espessura
técnica de 0,43mm (conforme normas NBR 7013 e NBR 7008), cromatizada
com primer epóxi (4 a 6 microns) e pintura de acabamento em poliéster (18 a
22 microns) cor branco gelo (padrão RAL 9003).
APLICAÇÃO
Na cobertura das estações, na área indicada no projeto arquitetônico.
EXECUÇÃO
Deverão ser observadas todas as recomendações do fornecedor adotado, incluindo-
se todos os itens de instalação recomendados por este, assim como o projeto
arquitetônico e detalhes de projeto.
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Deverão ser utilizadas peças inteiras, não devendo haver sobreposição longitudinal
de telhas. A inclinação mínima recomendada é de 5%. As terças e demais peças
estruturais da cobertura deverão seguir as recomendações do projeto estrutural. Para
perfeita estanqueidade, as fixações das telhas na estrutura deverão ocorrer na onda
alta, por meio de parafuso, arruela de vedação com EPDM vulcanizado e fita butílica
adesiva lisa, ou conforme as recomendações do fornecedor.
3.2. CALHAS, RUFOS E CAPEAMENTOS METÁLICOS
Na periferia da cobertura junto ao telhado deverão ser executados capeamentos com
pingadeira e rufos/algeroz em chapa de aço galvanizado, conforme projeto.
Observamos que a calha central, em concreto, deverá ser caminhável, sendo
executada em conformidade com o projeto estrutural.
3.2.16. A 3.2. 3. CHAPA DE AÇO GALVANIZADO Nº24
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
Calhas, rufos e capeamentos em chapa dobrada de aço galvanizado nº24,
acabamento natural, nas dimensões indicadas no projeto, as quais deverão ser
conferidas no local.
APLICAÇÃO
Na cobertura das estações e no pavimento da plataforma, no vão entre esta e a via
elevada por onde circula o veículo, conforme projeto arquitetônico.
EXECUÇÃO
As pingadeiras deverão ser rebitadas ou parafusadas à estrutura metálica. Os furos
dos parafusos deverão receber vedação por mastique de poliuretano. Para aderência
de silicones ou mastiques de poliuretano, a superfície deve estar limpa, livre de pó ou
graxa.
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3.3. VEDAÇÕES
As vedações existentes nas estações, sobretudo o fechamento do pavimento técnico,
sob a plataforma, onde se concentram as subestações e GMPs, deverão ser
executadas em concreto moldado no local, conforme projeto estrutural, com
acabamento em concreto aparente, com aplicação de verniz hidrofugante
antipichação incolor.
As vedações em concreto moldado no local, aparente externa e internamente, não
deverão receber qualquer tipo de revestimento, devendo permanecer limpas e em
perfeitas condições durante toda a obra. Estas receberão apenas a aplicação de
verniz, conforme item específico.
No entanto, algumas vedações, conforme representado no projeto arquitetônico,
deverão ser realizadas em alvenaria de blocos de concreto.
3.3.16. ALVENARIA DE VEDAÇÃO EM BLOCO DE CONCRETO 19CM
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
Paredes em alvenaria de vedação com blocos de concreto, dimensões 19x19x39cm,
assentados com argamassa industrializada, juntas de 10mm. A espessura das
paredes em osso será de 19cm.
As tolerâncias permitidas pela norma nas dimensões dos blocos são,
aproximadamente, 2 mm na largura e 3 mm na altura e no comprimento. Os blocos
deverão atender à NBR 6136 e demais normas pertinentes.
APLICAÇÃO
Em algumas vedações externas da estação, no térreo e pavimento técnico, conforme
projeto arquitetônico.
EXECUÇÃO
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:49/184
Durante a elevação das paredes, os blocos devem ser assentados e alinhados de
forma a exigir o mínimo de ajuste possível. Devem ser posicionados enquanto a
argamassa estiver trabalhável e plástica e, em caso de necessidade de
reacomodação do bloco, a argamassa deve ser removida e o componente assentado
novamente de forma correta.
Os cordões de argamassa devem ser aplicados sobre os blocos numa extensão tal
que sua trabalhabilidade não seja prejudicada por exposição prolongada ao tempo e
evitando-se a queda nos vazados dos blocos.
As juntas verticais e horizontais devem ter espessuras de 10 mm. Indica-se que a
variação máxima da espessura das juntas de argamassa seja de ± 3mm.
As vergas das portas deverão ser executadas com canaletas preenchidas com graute
e armadura horizontal na fiada superior à porta. As laterais da porta também devem
ser preenchidas com graute e armadura vertical.
3.3.17. VEDAÇÕES EM BLOCO DE CONCRETO 9CM
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
Paredes em alvenaria de vedação com blocos de concreto, dimensões 9x19x39cm,
assentados com argamassa industrializada, juntas de 10mm. A espessura das
paredes em osso será de 9cm.
As tolerâncias permitidas pela norma nas dimensões dos blocos são,
aproximadamente, 2 mm na largura e 3 mm na altura e no comprimento. Os blocos
deverão atender à NBR 6136 e demais normas pertinentes.
APLICAÇÃO
Em algumas vedações internas da estação, no térreo, conforme projeto arquitetônico.
EXECUÇÃO
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Durante a elevação das paredes, os blocos devem ser assentados e alinhados de
forma a exigir o mínimo de ajuste possível. Devem ser posicionados enquanto a
argamassa estiver trabalhável e plástica e, em caso de necessidade de
reacomodação do bloco, a argamassa deve ser removida e o componente assentado
novamente de forma correta.
Os cordões de argamassa devem ser aplicados sobre os blocos numa extensão tal
que sua trabalhabilidade não seja prejudicada por exposição prolongada ao tempo e
evitando-se a queda nos vazados dos blocos.
As juntas verticais e horizontais devem ter espessuras de 10 mm. Indica-se que a
variação máxima da espessura das juntas de argamassa seja de ± 3mm.
As vergas das portas deverão ser executadas com canaletas preenchidas com graute
e armadura horizontal na fiada superior à porta. As laterais da porta também devem
ser preenchidas com graute e armadura vertical.
3.4. REVESTIMENTOS DE PAREDES
As vedações em alvenaria deverão receber chapisco, emboço e reboco nos locais
indicados no projeto arquitetônico. As paredes em alvenaria com espessura em osso
de 9cm, deverão resultar em 15cm de espessura em acabado (incluindo a espessura
do chapisco, emboço e reboco), e as paredes em alvenaria com espessura em osso
de 19cm, deverão resultar em 25cm de espessura em acabado. A execução deverá
primar pelo prumo e pela regularidade das paredes e seus acabamentos, não sendo
admitidas fissuras ou falhas.
As vedações das estações em concreto moldado no local, aparente externa e
internamente, não deverão receber qualquer tipo de revestimento, devendo
permanecer limpas e em perfeitas condições durante toda a obra. Estas receberão
apenas a aplicação de verniz, conforme item específico.
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NORMAS
Deverão ser atendidas todas as normas pertinentes, sobretudo as seguintes:
• ABNT NBR 13281/2005 – Argamassa para assentamento e revestimento de
paredes.
3.4.16. CHAPISCO
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
Chapisco traço 1:3 (cimento e areia), espessura 0,5cm, preparo manual.
APLICAÇÃO
As vedações em alvenaria indicadas no projeto arquitetônico deverão receber
chapisco, emboço e reboco para posterior pintura.
EXECUÇÃO
Deverá ser executado chapisco sobre a alvenaria de maneira a garantir maior
aderência às camadas posteriores. Pode ser aplicado com uma colher de pedreiro,
por lançamentos ou com o auxílio de uma peneira.
3.4.17. EMBOÇO
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
Emboço traço 1:3 (cimento e areia média), espessura recomendada 1,5cm, preparo
manual da argamassa.
APLICAÇÃO
As vedações em alvenaria indicadas no projeto arquitetônico deverão receber
chapisco, emboço e reboco para posterior pintura.
EXECUÇÃO
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Aplicado diretamente sobre o chapisco. Depois de pronto, o emboço deve apresentar
uma superfície plana e áspera para facilitar a aderência do reboco quando ele for
aplicado. O emboço deve ser sarrafeado com régua. A espessura do emboço não
deve ultrapassar 2,5cm.
3.5. REVESTIMENTOS DE PISOS E CONTRAPISOS
3.5.16. CONTRAPISO REGULARIZADO
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
Camada de regularização, constituída de argamassa traço 1:3 (cimento e areia), sobre
a qual são assentados os revestimentos, com a função de eliminar as irregularidades
da base e/ou corrigir o caimento do piso.
Os pisos e contrapisos internos deverão ser revestidos conforme indicados no projeto,
atendendo às especificações a seguir. Não deverá haver nenhum tipo de desnível,
salvo os indicados no projeto, devendo o contrapiso ser perfeitamente regularizado,
garantindo este requisito.
Os contrapisos não deverão apresentar ondulações ou trincas, devendo ser
executados com habilidade e capricho pelo profissional executor.
APLICAÇÃO
Deve-se construir a camada de regularização sobre a base de concreto nos seguintes
casos:
• se a laje ou lastro de concreto armado (base) não apresentar nivelamento e
caimento necessário ao escoamento da água em áreas molháveis, como as
plataformas, banheiros, terraços e demais áreas abertas ou semi abertas;
• se houver a necessidade adequação da base para execução de camada
impermeabilizante;
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• se houver a necessidade adequação da base para execução de camada de
separação para nivelamento do piso acabado.
Conforme indicado no projeto, nas áreas técnicas, como subestação, GMPs,
geradores, poços de elevador, entre outros, o contrapiso regularizado constituirá o
próprio acabamento do piso, devendo, então, nestes casos, possuir seu nível acabado
no mesmo nível do revestimento dos pisos adjacentes, sem que haja desníveis,
conforme especificado nos desenhos.
EXECUÇÃO
Antes da aplicação da camada de regularização, deve-se executar uma ponte de
aderência sobre a base, que consiste na pulverização de cimento e lançamento de
quantidade suficiente de água sobre a superfície, para formação de uma pasta de
consistência plástica, com posterior espalhamento com auxílio de vassoura de pelos
duros, formando camada com espessura não maior que 5 mm.
Devem ser tomados os devidos cuidados com o nivelamento da superfície.
O acabamento superficial da camada de regularização deve ser rugoso. No caso de
execução de camada de impermeabilização ou de separação sobre o contrapiso, o
mesmo deve ter textura superficial lisa, obtida mediante desempeno com
desempenadeira metálica.
A espessura do contrapiso é variável, conforme a regularidade superficial da base e
os caimentos necessários para escoamento da água. Quando a espessura da camada
de regularização for superior a 30 mm, a construção deve ser feita por etapas, com
suficiente compactação e secagem da anterior.
3.5.17. PISO BASALTO TEAR LEVIGADO
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
Piso de basalto tear, acabamento levigado, espessura 2cm, dimensões das peças
41x41cm ou conforme projeto.
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As pedras devem possuir faces sem saliências e reentrâncias acentuadas,
principalmente a face que irá constituir a superfície exposta do pavimento.
APLICAÇÃO
Pisos das plataformas, hall de acesso, sanitários, patamares das escadas,
circulações, entre outros ambientes, conforme indicado no projeto, instalado sobre
lajes e/ou contrapisos.
EXECUÇÃO
PREPARAÇÃO DA BASE DE INSTALAÇÃO
Para a perfeita aderência da argamassa de assentamento do piso com o contrapiso,
é necessário que a base de concreto/contrapiso tenha um tempo de cura superior a
sete dias, com sua superfície totalmente limpa, apresentando-se áspera e isenta de
pó, partículas soltas, graxas, óleos e outros. Deverá ocorrer a saturação da base de
concreto/contrapiso com água, havendo, no mínimo, cinco centímetros livres entre a
base e o nível do piso acabado desejado.
ASSENTAMENTO
As placas de basalto tear deverão ser assentadas com argamassa pré fabricada de
cimento colante, devendo ser forçadas contra a argamassa de assentamento com
auxílio de um martelo de borracha. É necessário certificar-se de que todas as placas
foram batidas o maior número possível de vezes, a fim de garantir perfeita aderência
e nivelamento entre as placas. Efetuar a limpeza das juntas para não impedir a
penetração do rejunte; as juntas devem ter 5mm no máximo.
A cada três faixas de piso assentado, estas devem ser limpas com vassouras de pelo
duplo ou nylon, retirando os resíduos de argamassa e limpeza das juntas. Sugere-se
que as mestras não ultrapassem 4,8m de largura e que estas sejam assentadas em
formato de “L” ou “U” para facilitar o alinhamento das placas. A partir de 24 horas após
o assentamento, pode-se iniciar o processo de rejuntamento.
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Deverão ser obedecidos os níveis de piso acabado indicados no projeto.
REJUNTE
O rejunte a ser aplicado é composto por cimento, areia fina peneirada e água,
buscando uma consistência de “nata”, a qual terá a função de penetrar entre as juntas
do piso. Deixar o rejunte em processo de cura pelo período mínimo de 12 horas e
retirar o excesso.
3.5.18. A 3.5.5. DEGRAUS E SOLEIRAS BASALTO TEAR LEVIGADO
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
Degraus e soleiras em basalto tear, acabamento levigado, espessura 2cm. A
dimensão das peças deverá seguir as indicações das plantas de pisos e detalhamento
das escadas.
As pedras devem possuir faces sem saliências e reentrâncias acentuadas,
principalmente a face que irá constituir a superfície exposta do pavimento.
APLICAÇÃO
Degraus de escadas e soleiras, conforme indicado no projeto.
EXECUÇÃO
Assentados com argamassa pré fabricada de cimento colante, e rejuntado com nata
de cimento e areia fina. Deverão ser seguidas as mesmas instruções de assentamento
e rejunte do piso de basalto tear levigado.
No caso de degraus, o bocel em balanço deverá ser observado no detalhamento das
escadas. Recomenda-se que todos os degraus e soleiras possuam caimento mínimo
em direção ao nível adjacente mais baixo ou externo, evitando-se o acúmulo das
águas de limpeza e chuva.
3.5.6. PISO EPÓXI COR CINZA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:56/184
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
Tinta epóxi 100% sólidos a base de bisfeno a de alta durabilidade, cor cinza.
Acabamento liso e seminivelante, bi-componente com espessura de 250 microns por
camada e alto poder de cobertura.
Deverá formar uma película dura que possui grande impermeabilidade, de fácil
limpeza, brilhante e apresenta elevada resistência a produtos químicos e a abrasão,
além de ser um tratamento anti-poeira em pisos de concreto.
APLICAÇÃO
Áreas de equipamentos no pavimento técnico, conforme indicado no projeto.
EXECUÇÃO
A pintura epóxi deverá ser aplicada por empresa especializada sobre contrapiso
perfeitamente regularizado. Seu nivelamento deverá ser conferido com laser,
garantindo perfeita regularização e nivelamento da base de aplicação da tinta.
3.5.7. PISO TÁTIL DE ALERTA DE CONCRETO
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
Piso tátil de alerta em concreto para áreas externas (aplicado, conforme projeto
arquitetônico, às calçadas, circulações e plataformas, conforme indicado nas plantas),
para assentamento com argamassa. Dimensões 250x250mm, espessura 2cm, cor
amarelo. Os pisos táteis devem seguir todas as especificações pertinentes relatadas
pela NBR 9050 e demais normas pertinentes.
A textura da sinalização tátil de alerta consiste em um conjunto de relevos tronco-
cônicos conforme NBR 9050. A modulação do piso deve garantir a continuidade de
textura e o padrão de informação.
APLICAÇÃO
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:57/184
A sinalização tátil de alerta deve ser instalada perpendicularmente ao sentido de
deslocamento, de acordo com as indicações do projeto, nas seguintes situações
indicadas pela NBR 9050:
• obstáculos suspensos entre 0,60 m e 2,10 m de altura do piso acabado, que
tenham o volume maior na parte superior do que na base, devem ser
sinalizados com piso tátil de alerta. A superfície a ser sinalizada deve exceder
em 0,60 m a projeção do obstáculo, em toda a superfície ou somente no
perímetro desta;
• nos rebaixamentos de calçadas, conforme detalhes de projeto;
• no início e término de escadas fixas e rampas, com largura de 0,25m, afastada
0,32 m no máximo do ponto onde ocorre a mudança do plano, conforme projeto;
• junto às portas dos elevadores, com largura de 0,25m, afastada 0,32m no
máximo da alvenaria, conforme projeto;
• junto a desníveis, tais como plataformas de embarque e desembarque, palcos,
vãos, entre outros. Deve ter largura de 0,25m, instalada ao longo de toda a
extensão onde houver risco de queda, e estar a uma distância da borda de, no
mínimo, 0,50m, conforme projeto.
EXECUÇÃO
O piso tátil em concreto para áreas externas deverá se assentado com argamassa pré
fabricada de cimento colante sobre os contrapisos, devendo ter seu acabamento
perfeitamente nivelado com o piso adjacente. Deverão ser obedecidas todas as
recomendações de assentamento do fabricante adotado, bem como as indicações
feitas no projeto e pela NBR 9050.
3.5.8. PISO TÁTIL DIRECIONAL DE CONCRETO
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:58/184
Piso tátil direcional em concreto para áreas externas (aplicado, conforme projeto
arquitetônico, às calçadas, circulações e plataformas, conforme indicado nas plantas),
para assentamento com argamassa. Dimensões 250x250mm, espessura 2cm, cor
amarelo. Os pisos táteis devem seguir todas as especificações pertinentes relatadas
pela NBR 9050 e demais normas pertinentes.
A sinalização tátil direcional deve ter textura com seção trapezoidal, qualquer que seja
o piso adjacente, bem como ser instalada no sentido do deslocamento.
APLICAÇÃO
A sinalização tátil direcional deve ser utilizada nas áreas de circulação indicadas no
projeto, indicando o caminho a ser percorrido e em espaços amplos, sempre
atendendo as indicações da NBR 9050.
EXECUÇÃO
O piso tátil em concreto para áreas externas deverá se assentado com argamassa pré
fabricada de cimento colante sobre os contrapisos, devendo ter seu acabamento
perfeitamente nivelado com o piso adjacente. Deverão ser obedecidas todas as
recomendações de assentamento do fabricante adotado, bem como as indicações
feitas no projeto e pela NBR 9050.
3.5.9. BORDA POSTIÇA EM AÇO
Deverá ser instalada borda postiça em aço nas laterais das plataformas, junto aos
pontos de parada dos veículos, conforme indicado no projeto arquitetônico, com o
objetivo de permitir a futura substituição dos veículos por modelos mais largos a partir
da remoção e substituição desta borda parafusada, sem que seja admitido um “gap”
significativo entre o piso da plataforma e o interior do veículo.
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
Borda postiça, estrutura em aço galvanizado, peças e fixações conforme detalhes de
projeto, acabamento pintura epóxi cor cinza grafite.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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APLICAÇÃO
Laterais das plataformas, nos pontos de parada dos veículos, conforme indicado no
projeto arquitetônico.
EXECUÇÃO
Essa estrutura deverá ser parafusada à estrutura de concreto, conforme indicado em
detalhe de projeto. Será assentado sobre ela piso e soleiras em basalto tear levigado.
3.6. IMPERMEABILIZAÇÕES
O sistema de impermeabilização das estações deverá ser executado conforme as
normas pertinentes, devendo ser elaborado projeto específico pela empresa
executora. Deverá ser contemplado o sistema de impermeabilização destinado aos
contrapisos e lajes em contato com o solo, poços de elevador, áreas molhadas,
plataformas, lajes de cobertura e áreas molháveis das estações.
NORMAS
Deverão ser atendidas todas as normas pertinentes, sobretudo as seguintes:
• NBR 8083 – Materiais e sistemas Utilizados em Impermeabilização;
• NBR 9574 – Execução de Impermeabilização;
• NBR 9575 – Elaboração de Projetos de Impermeabilização;
• NBR 9689 – Materiais e sistemas de impermeabilização;
• NBR 12190 – Seleção de Impermeabilização;
• NBR 12950 – Execução de imprimação impermeabilizante;
• NBR 12951 – Execução de imprimação ligante.
3.6.16. SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:60/184
Sugere-se o uso de sistema de impermeabilização de borracha líquida, vendido pronto
para uso, 100% ecológico, com, no mínimo, 500% de elasticidade e excepcional
aderência sobre diversos substratos, tanto verticais quanto horizontais, funcionando
como uma membrana impermeabilizante aplicada em superfícies secas.
Características:
• Base de água;
• 100% ecológico;
• 670% de elasticidade após vulcanização;
• Memória de recuperação de 95%;
• Impermeável;
• Acompanha as dilatações do substrato não apresentando mapeamento ou
trincas na superfície;
• Atóxico;
• Anti-raízes;
• Anti-ferrugem;
• Anti ácido;
• Resistente aos raios UV e as variações extremas de temperatura;
• Resistente ao impacto;
• Resistência as intempéries, a nevoa salina, ao ressecamento e a oxidação;
• Alto teor de sólidos, 65%;
• Pode ser aplicado em áreas internas ou externas;
• Aceita o assentamento direto de diversos tipos de revestimentos (Pastilhas,
pisos cerâmicos, mármores, granitos, tinta acrílica elastomerica etc.).
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS MÍNIMAS: BASE Água
CONSISTÊNCIA Líquido de media viscosidade
SISTEMA DE SECAGEM Física
TEMPO DE SECAGEM Aprox. 4 horas
DENSIDADE Aprox. 0.9 gr/ml
GAMA DE TEMPERATURA De -30ºC a 80ºC, após cura completa
ALONGAMENTO ATÉ À ROTURA > 500%
CONSUMO Aprox. 1.5 litros /m ²
TEMPO DE CURA Aprox. 72 horas
ENVELHECIMENTO ACELERADO 45 anos
REDUÇÃO DE RUIDOS Aprox. 90% @ 2,0 mm
IMPERMEABILIDADE A ÁGUA 2.0%
TRAÇÃO A RUPTURA 6,64MPa (Min. 1,5 MPa)
EXECUÇÃO
Os substratos devem estar limpos, secos e livres de gordura, poeiras, ou partículas
soltas.
A estruturação com tela de poliéster aumenta a resistência de determinados esforços
que a membrana venha a sofrer devido a normal movimentação estrutural.
Recomenda-se a colocação da tela de poliéster em todas as impermeabilizações
executadas em áreas externas com mais de 400/m² ou que estejam sujeitas a fissuras
e dilatações.
Aplicar o produto com pincel, broxa, rolo de lã baixo ou bomba air-less, com duas
demãos cruzadas em banheiros, beirais e demais áreas molhadas. Para as demais
aplicações recomenda-se três demãos cruzadas com intervalo de 4 horas entre as
demãos. Temperatura de aplicação: entre +5 °C e +30ºC
RECOMENDAÇÕES
A impermeabilização não deve ter tráfego direto sobre a camada (em caso de lajes e
coberturas, fazer proteção mecânica); para assentamento de piso cerâmico direto
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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sobre o produto, utilizar argamassa AC III, ou conforme indicação do fornecedor
adotado; deverá ser realizado teste de estanqueidade após a terceira demão, 72
horas.
APLICAÇÃO NO PROJETO
• Contrapisos e lajes em contato com o solo
Aplicar quatro demãos cruzadas do produto sobre os contrapisos em contato com o
solo, com intervalo de 4 a 5 horas entre as demãos, conforme descrito anteriormente.
A impermeabilização deverá ser devidamente protegida para trabalho sobre ela
durante a obra.
Entre demãos, colocar tela de poliéster em toda a superfície impermeabilizada,
evitando qualquer fissura ou dilatação enquanto a impermeabilização estiver
desprotegida.
Executar 3cm de proteção mecânica sobre a impermeabilização, protegendo-a
durante a execução da obra.
• Poços de elevadores
Aplicar quatro demãos cruzadas do produto no piso e paredes do poço do elevador,
até o nível do piso acabado do térreo, de acordo com a área demarcada no projeto,
com intervalo de 4 a 5 horas entre as demãos, conforme descrito anteriormente, não
sendo necessária a aplicação de proteção mecânica.
• Plataformas, lajes de cobertura e pisos molháveis
Aplicar três demãos cruzadas do produto na laje, com intervalo de 4 a 5 horas entre
as demãos, conforme descrito anteriormente. Para o assentamento do basalto direto
sobre o produto, utilizar argamassa AC III, ou conforme indicação do fornecedor
adotado.
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3.7. PINTURAS
3.7.16. VERNIZ HIDROFUGANTE ANTIPICHAÇÃO INCOLOR
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
A proteção antipichação adotada para a estrutura da concreto é um verniz
monocomponente fornecido pronto para o uso, densidade 0,91kg/dm³. Após a cura,
forma uma película lisa, altamente aderente e de elevada estabilidade química, que
impede a impregnação de tintas de pichação, que podem ser removidas facilmente
com o uso de solventes para tintas do tipo “thinner”. Deverá proporcionar excelente
proteção superficial reduzindo a impregnação de fuligem, além de apresentar elevada
resistência química e às intempéries.
Entre as vantagens da aplicação do produto, ressaltam-se a redução nos custos de
manutenção de fachadas. O produto adotado deverá apresentar alto rendimento,
secagem rápida e não deve amarelar; deve conservar as tonalidades e desenhos do
material de base (no caso do projeto, o concreto e a placa cimentícia), e, ainda,
apresentar elevada durabilidade. O produto deverá ser monocomponente de fácil
aplicação.
O produto deverá apresentar fácil remoção da pichação. Para sua remoção deverá
bastar utilizar uma estopa embebida com solvente para tintas do tipo “thinner”,
esfregando-o sobre a superfície pichada, e lavar com água em seguida.
Referência Proteção Antipichação Quartzolit - Weber Saint Gobain, ou equivalente.
APLICAÇÃO
O verniz deverá ser aplicado sobre todas as estruturas e fachadas em concreto, bem
como blocos de concreto aparentes; todas as superfícies em concreto deverão ser
executadas com cautela, de acordo com o projeto estrutural, de forma que a
apresentar acabamento final excelente, apresentando a coloração natural do
concreto.
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:64/184
EXECUÇÃO
Deverão ser respeitadas todas as recomendações do fornecedor adotado, incluindo-
se todos os itens de instalação recomendados por este, assim como o projeto
arquitetônico.
Aplicação convencional em duas ou três demãos, de modo a possibilitar a obtenção
de espessura de filme seco entre 30 e 60 μm, sobre substrato íntegro, limpo e seco
(umidade relativa inferior a 5%), conforme recomendações do fornecedor. Demãos
adicionais podem ser requeridas, caso a superfície seja muito porosa e apresente
elevada absorção. A pasta de cimento superficial deve ser removida a seco por jato
abrasivo. Quando usado agente de cura, a superfície deve ser lixada para a sua
remoção. Membranas de PVC não devem entrar em contato com o verniz e
contaminações de óleo ou graxa devem ser removidas.
O produto deve ser fornecido pronto para o uso e não deve ser diluído. Aplicar com
rolo de lã de carneiro, de forma a obter uma camada contínua e uniforme. O período
entre demãos é de 3 a 6 horas e a cura total é de 7 dias. Para grandes áreas pode-se
utilizar equipamento de pulverização do tipo airless. Para evitar o possível
escurecimento no caso de superfícies de concreto, aplicar previamente uma demão
de primer, conforme indicação do fornecedor.
A empresa executora deverá realizar um teste de aplicação no concreto, em área
interna do prédio, em local a ser revestido posteriormente. Este procedimento terá o
objetivo de avaliar o produto adotado, verificando-se a inexistência de variações na
coloração da superfície original, a qual não deve escurecer nem amarelar.
3.7.17. A 3.7.3. PINTURA ACRÍLICA COR BRANCO
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Tinta acrílica base d’água acabamento acetinado, sem cheiro, com baixa emissão de
COV (compostos orgânicos voláteis), alta resistência e durabilidade e secagem
rápida.
APLICAÇÃO
COR BRANCO - Aplicada sobre paredes em alvenaria com aplicação de emboço,
conforme locais indicados no projeto.
ATENÇÃO: A pintura acrílica será aplicada somente sobre as superfícies indicadas
em alvenaria com aplicação de emboço, não devendo ser aplicada no restante das
superfícies, em concreto.
EXECUÇÃO
Deverão ser respeitadas todas as recomendações do fornecedor adotado, incluindo-
se todos os itens de instalação recomendados por este, assim como o projeto
arquitetônico.
Aplicar selador acrílico sobre a superfície limpa e seca; após, aplicar 2 demãos com
rolo de lã ou pincel.
A primeira demão deve ser diluída em 30% de água limpa, e a segunda e demais
demãos devem ser diluídas em 15% de água limpa, ou conforme indicações do
fornecedor adotado.
Os pisos, esquadrias e demais acabamentos já executados quando da realização da
pintura deverão ser devidamente protegidos, não sendo admitidos respingos,
manchas ou imperfeições na execução. Deverá haver total zelo em relação aos
materiais já instalados na obra.
3.8. ACABAMENTOS METÁLICOS PARA FORROS E PAREDES
3.8.16. CHAPA EXPANDIDA EM AÇO GALVANIZADO COR AMARELO
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O acabamento interno das fachadas das plataformas, bem como seu forro serão em
chapa expandida em aço galvanizado, pré pintura específica na cor amarelo.
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
Chapa expandida em aço MT25 malha 12x25mm espessura 2mm galvanizada,
aplicação de pintura epóxi cor amarelo. O material é fabricado com larguras de 1000
ou 1200mm e comprimento máximo de 10 metros.
Cor amarelo: ref. Sherin Williams – Híbrido Amarelo Skol brilhante (H72140130).
APLICAÇÃO
COR AMARELO: Na face interna das fachadas das plataformas das estações, bem
como nos forros delas, conforme projeto arquitetônico.
EXECUÇÃO
A chapa expandida deverá ser parafusada (parafusos em inox) aos elementos em
estrutura metálica, conforme projeto estrutural, os quais serão fixos ou móveis, no
caso dos painéis de forro que dão acesso para manutenção da iluminação e demais
instalações existentes no entreforro das plataformas.
3.8.17. CHAPA EXPANDIDA EM AÇO GALVANIZADO COR CINZA
As escadas das estações e a plataforma também receberão fechamentos em chapa
metálica expandida galvanizada, porém com acabamento cor cinza, fixada a uma
estrutura metálica de suporte, conforme se pode ver no projeto arquitetônico. A
estrutura de fixação destes fechamentos deverá ser executada de acordo com o
dimensionamento do projeto estrutural.
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
Chapa expandida em aço MT25 malha 12x25mm espessura 2mm galvanizada,
aplicação de verniz incolor para proteção do acabamento na cor cinza. O material é
fabricado com larguras de 1000 ou 1200mm e comprimento máximo de 10 metros.
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:67/184
APLICAÇÃO
COR CINZA: Nas vedações das escadas e perímetro das plataformas, conforme
projeto arquitetônico.
EXECUÇÃO
A chapa expandida deverá ser parafusada (parafusos em inox) aos elementos em
estrutura metálica, conforme projeto estrutural. As chapas expandidas deverão ser
instaladas de maneira que os losangos da perfuração se apresentem horizontais.
3.8.18. REVESTIMENTO METÁLICO ONDULADO EXTERNO
Revestimento metálico com geometria de linhas onduladas, aplicado como
revestimento externo nas fachadas das plataformas das estações, fixado sobre a
estrutura metálica. O revestimento deverá ser instalado verticalmente e ser liso (não
perfurado).
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
Revestimento ondulado em chapa de aluzinc lisa (sem perfuração) para revestimento
de fachadas, espessura 0,43mm. Cor prata.
APLICAÇÃO
Nas fachadas das plataformas das estações, conforme projeto arquitetônico.
EXECUÇÃO
O sistema de instalação do revestimento deve ser feito por meio de encaixe macho e
fêmea, sendo que dessa forma apresentará uma união longitudinal discreta entre os
painéis. As juntas verticais variam conforme requerimento projetual, devendo se tornar
quase invisíveis. Sua instalação é feita com perfis metálicos distanciados entre eixos
a cada no máximo 1.200 mm, sendo os painéis fixados diretamente em estrutura por
meio de parafusos aparentes.
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3.9. ESQUADRIAS
3.9.16. A 3.9.7. ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
Portas de abrir e painéis fixos venezianados em alumínio anodizado natural.
Dimensões conforme projeto arquitetônico. Nas áreas de subestações e instalações
elétricas deverão ser instaladas esquadrias com venezianas no padrão da AES Sul.
APLICAÇÃO
Portas e ventilações dos ambientes técnicos, sanitários, copas, entre outros, conforme
projeto.
EXECUÇÃO
As esquadrias deverão seguir todas as recomendações de instalação do fornecedor,
o qual deverá garantir a estanqueidade e resistência das esquadrias por meio de
laudos que comprovem o atendimento às normas da ABNT.
3.10. GRADES DE ENROLAR
3.10.16. A 3.10.9. GRADES DE ENROLAR MOTORIZADAS
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
Grades de enrolar aço galvanizado a fogo, perfis arqueados chapa meia cana (chapa
22 100% Galvanizada) perfurados (furos aprox. 3,2mm). Acabamento cor prata.
Dimensões conforme projeto.
Barras-guia robustas em aço galvanizado, espessura mínima 2mm, com vedação de
escova. Perfil de solo rígido à flexão com vedação em epdm.
Sistema de abertura motorizado, automação horária ou manual.
APLICAÇÃO
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:69/184
Acessos principais das estações, conforme projeto.
3.11. CORRIMÃOS
3.11.16. CORRIMÃOS EM AÇO GALVANIZADO A FOGO
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
Corrimãos contínuos seção circular, diâmetro 40mm, espessura 15mm, afastamento
40mm da parede, em aço galvanizado a fogo. Pintura epóxi cor cinza grafite com fundo
para aderência em galvanizado.
Instalação em duas Alturas, conforme NBR 9050 (altura 70cm e 92cm); inclinações e
dobras conforme projeto.
NORMAS
Deverão ser atendidas todas as normas pertinentes, sobretudo as seguintes:
• ABNT NBR 9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos;
• ABNT NBR 9077 – Saídas de Emergência em Edifícios;
• Legislação do Corpo de Bombeiros/RS, em especial a RT Nº11.
APLICAÇÃO
Escadas, conforme projeto.
EXECUÇÃO
Soldado à chapa de aço de fixação dimensões 50X100mm, espessura 2,5mm, esta
fixada às paredes por pinos rosqueados para ancoragem química diâmetro 1/4",
comprimento 60mm.
3.11.17. PINTURA EPÓXI COR CINZA GRAFITE
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:70/184
Os corrimãos em aço galvanizado deverão receber aplicação de pintura epóxi cor
cinza grafite com fundo para aderência em galvanizado.
3.12. LOUÇAS E METAIS
As louças e metais empregados no projeto deverão atender à todas as normas
pertinentes, em especial à NBR 9050.
Todas elas deverão ser de boa qualidade, sendo os metais em aço inox, garantindo
alta durabilidade, além de apresentarem boa resistência à corrosão.
3.12.16. A 3.12.2. BACIA CONVENCIONAL (LM01)
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
Bacia convencional com caixa acoplada, duplo acionamento, cor branco. Deverá ser
instalado assento plástico, cor branco, compatível com o modelo da bacia.
APLICAÇÃO
Deverão ser instaladas nos sanitários, conforme projeto.
EXECUÇÃO
Deverão ser instaladas observando-se, além dos projetos, todas as recomendações
do fornecedor adotado, incluindo-se todos os itens de instalação recomendados por
este.
3.12.3. TANQUE DE LOUÇA (LM02)
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
Tanque de louça com coluna, capacidade total 40 litros, cor branco. Dimensões
referenciais do tanque 60x50x87cm (LxPxH).
APLICAÇÃO
Deverão ser instalados nos sanitários, conforme projeto.
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:71/184
EXECUÇÃO
Deverão ser instalados observando-se, além dos projetos, todas as recomendações
do fornecedor adotado, incluindo-se todos os itens de instalação recomendados por
este.
3.12.4. TORNEIRA DE MESA (LM03)
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
Torneira auxiliar de tampo com arejador antifurto, acabamento cromado.
APLICAÇÃO
Deverão ser instaladas nos sanitários, conforme projeto.
EXECUÇÃO
Deverão ser instaladas observando-se, além dos projetos, todas as recomendações
do fornecedor adotado, incluindo-se todos os itens de instalação recomendados por
este.
3.12.5. BANCADA DE GRANITO (GR01)
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
Os tampos das copas serão em granito cinza polido, comprimento e furações para
cubas e torneiras conforme projeto. Espessura 2cm.
Todas as faces aparentes dos tampos deverão possuir acabamento polido, inclusive
as faces internas dos furos para cubas.
APLICAÇÃO
Copas, conforme projeto.
EXECUÇÃO
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Fixação à parede do fundo por meio de mãos francesas reforçadas em aço,
dimensões aproximadas 400x400mm, espaçamento máximo 90cm.
3.12.6. CUBA AÇO INOX (LM04)
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
Cuba de embutir retangular para cozinha em aço inox, com 0,5mm de espessura.
Dimensões aproximadas 47x30x12cm (LxPxH).
APLICAÇÃO
Copas, conforme projeto.
EXECUÇÃO
Deverão ser instaladas embutidas nos tampos de granito das copas, observando-se,
além dos projetos, todas as recomendações do fornecedor adotado, incluindo-se
todos os itens de instalação recomendados por este.
3.13. URBANIZAÇÃO E PAISAGISMO
3.13.16. A 3.13.3. DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES
Deverão ser realizadas a remoção dos meios fios existentes no canteiro central da via
e demolição da área asfaltada correspondente ao alargamento do canteiro central sob
as estações. Haverá, ainda, a remoção da camada vegetal existente no canteiro
central.
3.13.4. PISO BASALTO SERRADO REGULAR
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
Basalto serrado regular, dimensões 46x46cm ou conforme indicado no projeto, para
pavimentação das áreas térreas de calçadas.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:73/184
As pedras devem possuir faces sem saliências e reentrâncias acentuadas,
principalmente a face que irá constituir a superfície exposta do pavimento.
APLICAÇÃO
Calçadas e áreas abertas no pavimento térreo, conforme indicado no projeto.
EXECUÇÃO
O assentamento será com argamassa de cimento traço 1:6 e areia, sobre o solo
compactado.
Deverão ser observados como referência os níveis indicados, devendo ser atendida
pelo executor, em sua plenitude, a NBR 9050, garantindo, assim, a acessibilidade
universal às estações.
REJUNTE
As juntas deverão apresentar 1cm de espessura e ser rejuntadas com argamassa de
cimento e areia fina, no traço de 1:3. Deverá ser isolada a área até a perfeita cura da
argamassa. A superfície resultante deverá apresentar perfeito nivelamento e
continuidade.
3.13.5. MEIOS FIOS
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
Meios fios em concreto pré moldado 12x30cm, em peças de, no máximo, 1,00m de
comprimento, devendo esta dimensão ser reduzida nos trechos em curva.
APLICAÇÃO
Calçadas e áreas abertas no pavimento térreo, conforme indicado no projeto.
EXECUÇÃO
Para o assentamento dos meios-fios, a superfície do terreno de fundação deve estar
devidamente regularizada, lisa e isenta de partículas soltas ou sulcadas. Recomenda-
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:74/184
se também que o terreno não apresente umidade excessiva nem solos turfosos,
micáceos ou com substâncias orgânicas.
Deverá ser realizado o alinhamento dos meios fios e escavação, obedecendo aos
alinhamentos e dimensões indicadas em projeto. Assentamento sobre base de
concreto simples e rejuntamento com argamassa de cimento e areia traço 1:3.
Deverão ser observados como referência os níveis indicados, devendo ser atendida
pelo executor, em sua plenitude, a NBR 9050, garantindo, assim, a acessibilidade
universal às estações.
3.13.6. GRAMA ESMERALDA
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
Grama esmeralda fornecida em leiva (em rolo).
APLICAÇÃO
Áreas ajardinadas no canteiro central, conforme indicado no projeto.
EXECUÇÃO
Todo entulho e restos da obra civil deverão ser eliminados nas áreas de plantio. Tanto
o mato quanto ervas daninhas, existentes no local, (incluindo suas raízes) deverão ser
eliminados. Toda terra existente nos locais de plantio, deverá ser remexida/misturada,
eliminando os torrões. Toda a área de plantio deverá ser coberta por uma camada de
terra, própria para plantio, de 15cm. Essa terra deverá ser adubada e seu nível de
acidez deverá ser controlado. O nível da terra antes do plantio deverá ser regularizado
e nivelado conforme o projeto.
O solo deverá ser previamente escarificado (manual ou mecanicamente) em uma
camada de 15cm de profundidade. Este solo deverá ser recoberto por uma camada
de 5cm de terra fértil. O terreno deverá ser regularizado e nivelado aprox. 5cm abaixo
do nível do calçamento previsto em projeto. As placas/leiva das mudas de grama
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:75/184
devem ser perfeitamente justapostas, sem sobrepor, para evitar falhas no gramado.
Deverão ser irrigadas todos os dias após o plantio.
3.13.7. RAMPAS PARA PCR
Rampas para PCR em concreto junto aos meios fios, conforme projeto. Deverão
atender a todas as exigências da NBR 9050.
3.13.8. BOTA-FORA
Deverá ser realizado bota-fora decorrente da escavação para instalação das fossas e
filtros, entre outros elementos do paisagismo. Ressaltamos que as escavações e bota-
fora decorrentes da execução das fundações e poços dos elevadores não fazem parte
deste escopo, e sim da empresa executante da via elevada.
3.14. MOBILIÁRIO URBANO
Deverão ser instalados nas estações bancos e bicicletários, de acordo com o projeto
arquitetônico.
3.14.16. A 3.14.2. BANCOS DE CONCRETO (MB01)
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
Bancos em concreto pré-moldado, acabamento em concreto aparente com aplicação
de verniz hidrofugante incolor, conforme projeto.
APLICAÇÃO
No pavimento térreo e nas plataformas, conforme indicado no projeto.
3.14.3. BICICLETÁRIO (MB02)
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
76
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:76/184
Bicicletário em estrutura metálica conforme detalhe específico, com aplicação de
primeiro fundo em uma demão de prime, fundo universal e, posteriormente, pintura
automotiva cor cinza grafite com acabamento fosco.
APLICAÇÃO
No pavimento térreo, conforme indicado no projeto.
3.14.4. LIXEIRAS (MB03)
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
Da Forma e Dimensões
Os cestos coletores deverão ter corpo com formato cilíndrico de eixo vertical, com
diâmetro entre 30 cm (trinta centímetros) e 38 cm (trinta e oito centímetros).
O fundo e o bojo superior deverão ter formato côncavo em relação ao corpo do cesto
coletor.
Os cestos deverão ter capacidade volumétrica entre 30 L (trinta litros) e 40 L (quarenta
litros). Não deverão ter arestas vivas, elementos pontiagudos ou cortantes.
A boca de descarte deverá ser localizada na parte frontal do bojo superior.
A borda inferior da boca de descarte deverá ficar a uma altura de 80 cm (oitenta
centímetros) em relação ao piso.
A boca de descarte deverá ter altura entre 14 cm (quatorze centímetros) e 18 cm
(dezoito centímetros) e largura entre 20 cm (vinte centímetros) e 24 cm (vinte e quatro
centímetros).
No fundo do cesto coletor deverá haver um orifício, para escoamento de líquidos, com
diâmetro de 15 mm (quinze milímetros) com tolerância de 3 mm (três milímetros) para
mais ou para menos.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
77
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:77/184
Os pedestais deverão ter formato de arco (como um “U” invertido), sem emendas,
contornando a parte superior dos cestos, com a fixação de ambas as extremidades
no pavimento, conforme a Figura 1. Estes pedestais deverão ter chumbadores de, no
mínimo, 10 cm (dez centímetros) de comprimento soldados em suas extremidades.
A fixação dos cestos coletores aos seus pedestais deverá ser feita por dispositivo
articulado que permita o basculamento dos resíduos pelo giro dos cestos a um ângulo
de 180° (cento e oitenta graus).
O dispositivo de fixação dos cestos não deverá permitir que estes sejam retirados dos
pedestais e deverá permitir o giro de 360° (trezentos e sessenta graus).
A operação de basculamento do cesto deverá ser possível sem a necessidade de
qualquer espécie de chave ou ferramenta.
A Figura 1, a seguir, representa o layout que deve ser obedecido na confecção dos
cestos coletores a serem fornecidos:
Figura 1: Desenho do Cesto Coletor
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
78
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:78/184
Da Pintura
Os cestos coletores deverão ser pintados nas partes externa e interna com tinta
poliéster de cor laranja (padrão RAL 2003).
Não serão aceitas peças arranhadas, com falta de uniformidade, cobertura insuficiente
na pintura.
As faces frontal e posterior do cesto coletor deverão conter os logotipos ou brasões
fornecidos pela Prefeitura Municipal em meio digital, impressos em serigrafia ou
adesivo.
Os pedestais deverão ser pintados com tinta poliéster na azul (padrão RAL 5002).
Do Material de Confecção
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
79
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:79/184
Os cestos coletores deverão ser fabricados em chapas lisas de aço galvanizado em
ambas as faces, com espessura mínima de 1,2 mm (um milímetro e dois décimos de
milímetro).
A cobertura mínima de galvanização das chapas deverá ser de 30 μ (trinta microns)
de zinco.
Os pedestais deverão ser confeccionados de tubo de aço com diâmetro mínimo de 38
mm (trinta e oito milímetros) e espessura de parede mínima de 2 mm (dois milímetros).
APLICAÇÃO
Conforme projeto.
INSTALAÇÃO
A instalação dos cestos coletores deverá ser feita pelo sistema de chumbamento das
duas extremidades do arco no pavimento, a uma profundidade mínima de 15 cm
(quinze centímetros).
O concreto, a ser utilizado no chumbamento, deverá ser confeccionado com cimento
de alta resistência inicial, com resistência mínima à compressão de 200 kgf/cm²
(duzentos quilogramas força por centímetro quadrado) após 28 (vinte e oito) dias.
Os bulbos de concreto nos quais ficarão fixadas cada perna dos pedestais deverão
ter um volume mínimo de 4 L (quatro litros) cada um. A extremidade dos pedestais,
onde estarão soldados os chumbadores, deverá ficar completamente contida nos
bulbos de concreto.
Conforme as condições do pavimento, por solicitação da Empresa Contratada, poderá
ser utilizado outro sistema de fixação, desde que devidamente aprovado pela
Fiscalização.
Os pedestais deverão ficar perfeitamente aprumados após a instalação.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
80
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:80/184
Se necessário, o pavimento deverá ser recomposto após a instalação dos cestos
coletores.
Não será permitido que os buracos feitos para a instalação dos cestos coletores
permaneçam abertos por mais de 24 h (vinte e quatro horas).
3.15. EQUIPAMENTOS
3.15.16. ELEVADOR SEM CASA DE MÁQUINAS
Elevador sem casa de máquinas, capacidade 8 passageiros.
Abertura central, 3 paradas, contendo todos os itens que atendam à portadores de
necessidades especiais, bem como espelho no fundo; corrimãos em alumínio (acab.
natural ou cromado); portas de pavimento em aço inox escovado; sinais acústicos de
indicação do pavimento; paredes internas, teto e rodapés em aço inox escovado; piso
da cabine em basalto tear levigado.
Os elevadores das estações se destinam tão somente ao atendimento das pessoas
portadoras de necessidades especiais.
APLICAÇÃO
Estações tipo, conforme projeto.
3.15.17. PORTAS DE PLATAFORMA
Em cada estação, serão instalados oito conjuntos de portas deslizantes com
acionamento automático autoportante, compostos de 02 folhas fixas e 02 folhas
móveis de vidro temperado com 10mm de espessura e estrutura em aço carbono com
revestimento inox, com abertura central, de acordo com o projeto arquitetônico. Cada
estação é composta, então, por 2 paradas de 04 portas.
O fornecedor deverá incluir o fornecimento de kit de automação composto por cartões
eletrônicos, sensores fotoelétricos e sinalizador acústico.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:81/184
NORMAS DE SEGURANÇA E CONFIABILIDADE
As portas automáticas deverá ser elaboradas por empresa especializada,
obedecendo, no mínimo, as seguintes normas técnicas:
• International Organization for Standardization
• ISO 7637-0/1/2 Electrical Di sturbance by Conduction and Coupling
• International Electrotechnical Commission
• IEC 68-2-27 Basic Environmental Testing Procedures
• IEC 68-2-6 Environmental Testing
• IEC 721-3-5 Classification of Environmental Conditions
• American Society for Test and Material
• ASTM D 1748-93 Standard Test Method for Rust Protection by Metal
Preservatives in the Humidity Cabinet
• ASTM B 117-85 Standard Method of Salt Spray (FOG) Testing
• Society of Automotive Engineers, Inc.
• SAE J1211 Recommended Environmental Practices for Electronic Equipment
Design
• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
• NBR 5410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão
• NBR 6158 Sistema de tolerância e Ajustes
• NBR 7011 Materiais metálicos revestidos por pintura - ensaio não acelerado de
corrosão atmosférica
• NBR IEC 60529 Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:82/184
• NBR 8116 Alumínio e suas ligas - Produtos extrudados – Tolerâncias
dimensionais
CARACTERÍSTICAS E ESPECIFICAÇÕES
O sistema modular de portas de plataforma deverá ser projetado seguindo os mais
exigentes controles de fabricação nos quesitos qualidade e segurança. O produto
deverá ser divido em algunscomponentes que facilitam a aplicação e instalação
proposta, podendo ser facilmente adaptado ao projeto, devido sua facilidade de
construção e funcionamento.
Mecanismo
O Mecanismo deverá possuir, no mínimo, as seguintes características:
• Perfil superior para suporte do mecanismo, construído em alumínio, com um
desenho específico onde é possível fixar os componentes mecânicos e
eletrônicos de forma simples, rápida e segura contra desprendimentos de itens
fixados;
• Tampa do mecanismo articulada com chave para o acesso somente por
pessoal autorizado;
• Motor elétrico de acionamento tipo Brushless com 150 W de potência de alta
durabilidade e livre de manutenção;
• Correia dentada de tração com objetivo de evitar deslizamento inadequado do
movimento das folhas de vidro;
• Sistema tensionador composto por uma polia de metal, com suporte de fixação
no gabinete com mola tensora para manter a correia ajustada à tensão do
trabalho;
• Limitadores mecânicos de travamento e abertura, que garantam limites dos
percursos dos carros, fixos no perfil;
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
83
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:83/184
• Mecanismo com carros deslizantes rolamentados com polias girantes providas
de perfis côncavos;
• Guia dos carros deslizantes em perfil convexo para evitar acúmulo de sujeiras
e elementos que prejudicam o deslizamento dos carros;
• Módulo eletrônico de controle que gerencia todas as funções da porta, com
acesso à configuração de parâmetros por meio de um programador digital;
• Módulo carregador composto de uma fonte e duas baterias seladas
recarregáveis que garantem o funcionamento mesmo em queda de energia;
• Chave liga/desliga elétrica tipo yale, que garante o acesso somente por
pessoas autorizadas.
Estrutura
Trata-se de uma estrutura tubular autoportante em aço carbono com tratamento
superficial galvanizado à fogo, com acabamento em aço carbono pintado na cor cinza
grafite.
A estrutura deverá ser composta, no mínimo, pelos seguintes sistemas:
• Guias lineares de solo embutida no piso da estação, e com sistema anti-
descarrilamento, fabricado em material de engenharia de alta resistência,
garantindo que durante o deslocamento não haja descarrilamento e
aumentando a resistência do conjunto móvel. Nas extremidades possui caixa
para limpeza e drenagem;
• Possui sistema de vedação para a passagem de cabos e da eletrônica
embarcada.
Interface Eletrônica
O Módulo de controle das portas de plataforma deverá ser composto por uma interface
eletrônica microcontrolada configurável e com proteções elétricas, responsável pelo
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
84
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:84/184
controle operacional, monitoramento, alarmes e sinalizações, bem como, envio de
informações do sistema aplicado ao software de gestão e monitoramento.
O conjunto eletrônico deverá propiciar um interfaceamento seguro, isolado e eficiente
com os veículos.
O módulo eletrônico deverá possuir, no mínimo, as seguintes características:
• Saídas para comandar a abertura e fechamento das portas;
• Entradas para sensores fotoelétricos de presença do veículo na estação;
• Interface RS-232 para comunicação com dispositivos de rádio freqüência;
• Saídas para comando do sintetizador de voz para orientação do passageiro;
• Saída para o sinal luminoso/sonoro de abertura e fechamento das portas;
• Saída para semáforo (verde/vermelho) para auxílio do condutor na operação;
• Entradas para sensores indutivos de abertura e fechamento para indicação do
estado atual das portas (aberta/fechada) e monitoramento em caso de falha;
• Saída para alarme sonoro de abertura e fechamento das portas;
• Interface de comunicação TCP/IP 10/100 MPBS para comunicação e gestão
das portas;
Todos os comandos são tratados através de uma lógica eficiente de controle, podendo
ser alterada conforme características de cada aplicação. Estas alterações podem ser
realizadas através de seu firmware totalmente configurável.
Painéis fixos e móveis em vidro
As portas automáticas de plataforma serão compostas por folhas de vidro temperado
incolor com 10mm de espessura, onde os vidros fixos ficam a frente dos vidros móveis
evitando assim o contato com o usuário da estação.
Perfis dos vãos de vidro e painéis das portas
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
85
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:85/184
Os fechamentos dos vãos de vidro e painéis das portas deverão ser constituídos de
perfis tubulares quadrados e com altura suficiente para garantir a proteção contra a
entrada de água e sujeira.
Semáforo verde/vermelho
Deverá auxiliar o condutor informando através de sinais luminosos (verde/vermelho)
o correto posicionamento do veículo na estação, para que as portas da estação e do
veículo possam ser abertas sem o risco de acidentes com os usuários, e também
indica a permissão de saída do veículo quando o ciclo de abertura e fechamento for
encerrado.
Recomenda-se a instalação do semáforo a uma altura adequada ao modelo do veículo
e a uma distância de 1,5 a 2 metros da parte frontal do veículo, a fim de facilitar sua
correta visualização por parte do condutor.
Sinalizador Visual de Abertura das Portas
Deverá ser posicionado individualmente em cada porta, auxiliando o usuário através
da sinalização visual, o ciclo de abertura das portas, mesmo à distância, o que evita
possíveis acidentes com os usuários decorrente da não audição da sinalização
sonora.
Sinalizador Sonoro
Posicionado individualmente em cada conjunto de portas, auxilia o usuário através da
sinalização sonora, o ciclo de abertura das portas, o que evita possíveis acidentes
com os usuários decorrente da não visualização da sinalização visual.
Botão de Emergência
Trata-se um botão de acionamento para a abertura automática das portas em caso de
emergência, podendo ser posicionado próximo ao conjunto de portas, ou em local
específico, como salas técnicas.
Sensores de Posicionamento do Veículo
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:86/184
São utilizados sensores fotoelétricos difusos de campo ajustável de no máximo 2
metros para atender a grande diversidade de modelos de veículos. Devido ao seu
altíssimo grau de proteção (índice de proteção IP-67), são posicionados ao lado de
fora da estação, podendo ser utilizados 2 ou mais sensores por parada de veículo,
esta quantidade pode variar de acordo com a diversidade de modelos de veículos a
serem utilizados no corredor.
Módulo Receptor de Freqüência
O módulo receptor é utilizado para receber o sinal de abertura das portas provenientes
do veículo posicionado na plataforma de embarque, é instalado de forma estratégica
na estação e posicionado para atender a um conjunto de portas, podendo receber até
4 freqüências distintas.
Módulo Emissor / Seletor de Freqüência
Este módulo é instalado no interior de cada veículo, é utilizado para enviar os sinais
de abertura e fechamento das portas da estação, pode ser acionado através de um
botão a ser posicionado no console do veículo ou instalado diretamente no sistema
de abertura e fechamento das portas dos veículos, proporcionando com isso uma
sincronia entre a porta do veículo e a porta da estação. O sistema pode interagir com
até 4 freqüências distintas, limitando quais conjuntos de portas podem ser abertas
com o veículo definido ao ponto de parada.
Programador digital
Equipamento fornecido para configuração dos parâmetros relacionados ao
funcionamento das portas, itens como velocidades de abertura e fechamento,
distâncias de frenagem e força estática do motor.
Módulo carregador de energia
Em caso de corte no fornecimento de energia para o sistema, a porta deverá
permanecer fechada, cumprindo sua função de segurança e segue funcionando com
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:87/184
normalidade por mais de 400 ciclos de abertura e fechamento, isto é possível através
de um sistema que emprega uma fonte carregadora e um conjunto de duas baterias
seladas recarregáveis de 12V.
Sinais Indicativos de alarme
Deverá possuir sinalização sonora e visual anti-fraude para auxiliar a rápida
identificação pelo responsável da estação, em caso de tentativa de interrupção do
movimento das portas, por usuários não autorizados.
APLICAÇÃO
Pontos de parada dos veículos nas plataformas, conforme projeto.
INSTALAÇÃO
A empresa fornecedora deverá enviar equipe técnica para instalação e teste dos
equipamentos.
Conexões elétricas e eletrônicas
Para instalação elétrica das portas automáticas deverá ser previsto um ponto de
alimentação (110V/220V), devendo-se efetuar todas as ligações conforme os
esquemas fornecidos pelo fornecedor.
O módulo eletrônico deverá propiciar um interfaceamento seguro, isolado e eficiente
com sensores e outros equipamentos.
A ligação de 110/220V deverá ser efetuada através de cabos elétricos condutores com
seção de no mínimo 1,5 mm² (14 AWG), ligando o equipamento ao quadro de energia
elétrica, uma tomada normal não é utilizada devido à possibilidade de se desligar
acidentalmente o equipamento.
A alimentação pode ser feita através da configuração Fase-Fase, ou Fase-Neutro,
porém obrigatoriamente deve-se utilizar aterramento.
Modos de Funcionamento
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:88/184
As portas de plataforma deverão poder ser configuradas para abertura/fechamento
em três modos de funcionamento diferentes; Sistema Automático por Sensores (AT),
Sistema por Rádio Frequencia (FR) e Sistema Combinado (AT+RF).
O Sistema Automático por Sensores (AT) é baseado na comunicação entre veículo e
estação mediante o acionamento automático realizado por sensores fotoelétricos
difusos, para o controle de abertura/fechamento das portas da estação.
O Sistema de Rádio Freqüência (RF) é baseado na comunicação entre veículo e
estação mediante a emissão/recepçãode ondas de radio frequência, podendo ser
realizado de forma manual ou automática, para identificação do veiculo e comando de
abertura e fechamento das portas da estação.
Manual: requer que o condutor acione no painel do veículo a abertura das portas da
estação a as portas do veículo.
Automática: a abertura/fechamento das portas da estação é acionada a partir do
commando de abertura/fechamento das portas do veículo.
O Sistema Combinado (AT + RF) permite o funcionamento conjunto do Sistema
Automático por Sensores e do Sistema por Rádio Frequencia, proporcionando uma
melhor operação do sistema de transporte e maior segurança dos passageiros.
As características do funcionamento do sistema combinado são:
• Abertura controlada através de sensores e radiofreqüência;
• Fechamento controlado por radiofreqüência, sensores e temporizador;
• Semáforo (verde / vermelho) para auxílio do motorista na correta parada na
estação;
• Sinal luminoso e sonoro na abertura e fechamento das portas para auxílio aos
passageiros;
Funcionamento em Abertura Normal
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
89
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:89/184
O mecanismo de abertura e fechamento deverá ser constituído, no mínimo, por:
• Um dispositivo (transmissor) que é instalado no interior do veículo, que tem
minimamente quatro freqüências a utilizar com o conjunto de portas que devem
ser controladas;
• Um receptor instalado na estação, que trata da abertura e fechamento para o
grupo de porta para cada parada do veículo, instalado em um local próximo da
porta da plataforma, na estrutura das estações;
• Um seletor eletrônico de freqüências que permita que a operação e gestão das
frequências de abertura sejam feitas, tanto localmente e/ou remotamente;
• Sistema de validação de aberturas e fechamentos (estação e veículo);
• Sistema de análise de comportamento de abertura de portas;
O sistema deverá fornecer uma informação ao controle, indicando a presença de um
veículo na plataforma, bem posicionado e parado. Esta informação é mantida
constante enquanto o veículo cumpre as condições anteriores na plataforma, bem
posicionado e parado.
Quando o condutor acionar o mecanismo de abertura/fechamento das portas do
veículo é feita a transmissão de sinais para abertura automática das portas da
plataforma, de modo sincronizado ou não com a abertura das portas do veículo;
O módulo de controle da porta possui sistema lógico de análise para tratar e analisar
os dados das informações obtidas através dos sensores de posicionamento. Com isso
as funções abaixo são realizadas:
• Detecção de ausência de um veículo na via observada;
• Detecção de um veículo em movimento;
• Detecção do veículo posicionado;
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:90/184
• Recebimento e envio das informações de abertura e fechamento de portas
fornecidas pelo veículo;
• Não trata informações provenientes da via adjacente.
Funções de comando das portas de plataforma que deverão ser realizadas:
Comandar a abertura automática das portas de plataforma depois que as condições
descritas a seguir forem satisfeitas, na ordem apresentada:
• O veículo parou corretamente na zona de parada;
• A abertura das portas do veículo foi efetivada;
• O comando de abertura de portas de plataforma é acionado e mantido durante
um período configurável;
Comandar o fechamento automático das portas de plataforma depois que as
condições descritas a seguir forem satisfeitas, na ordem apresentada:
• O fechamento das portas do veículo iniciou;
• Imediatamente após o acionamento do fechamento das portas do veículo, o
comando de fechamento das portas de plataforma é acionado de forma que
ambos ocorram de maneira sincronizada;
• O sistema de telemetria determina a ausência do veículo e mantém as portas
fechadas;
Funcionamento de abertura
As portas de plataforma deverão permanecer abertas caso haja uma situação de
emergência na estação. Esta abertura pode ser operada por qualquer pessoa usando
um mecanismo de emergência localmente na estação.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:91/184
O monitoramento dessas aberturas deverá poder ser realizado remotamente. Devem
ser fornecidas conexões e protocolos necessários para permitir a operação remota
(abertura e fechamento).
A força estática de abertura das portas é configurável de acordo com a especificação
do gestor do sistema O ideal é que os usuários não abram a porta em nenhum
momento, puxando do centro para os lados.
O acionamento emergencial da porta comunica-se com o computador central de
controle de todas as portas, que é instalado no Centro de Controle e notifica que a
abertura de emergência foi acionada na estação respectiva.
Níveis de Segurança
Para atender os mais rigorosos padrões de segurança ao usuário do sistema, o
fornecedor deverá contemplar as seguintes funcionalidades:
• Possuir um sistema de segurança inteligente de proteção ao usuário. Este
sistema, também conhecido como anti-esmagamento, é composto de lógica
interna que permite a interrupção do fechamento ou abertura da porta caso ela
se depare com algum tipo de obstáculo no vão de passagem. Imediatamente,
as folhas reiniciam ininterruptamente a tentativa de conclusão do processo,
emitindo um sinal sonoro e visual para que o usuário que esteja obstruindo o
processo seja alertado e o segurança visualize com facilidade a porta obstruída.
No local onde o obstáculo foi encontrado, a velocidade é reduzida afim de evitar
acidentes, porém a força estática empregada é maior.
• Possuir aviso luminoso e sonoro com regulagem de volume e temporizador;
permitindo configuração de modo que em períodos de menor ruído, o aviso
sororo seja retirado para maior conforto da população vizinha;
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:92/184
• Possuir semáforo (verde/vermelho) que através da lógica de controle, sinalize
ao motorista o correto posicionamento do veículo no ponto de parada para
abertura das portas, e o tempo correto de permanência na estação;
• Sistema emergencial que garante o funcionamento das portas por 400 ciclos,
mesmo na falta de energia.
Características Gerais
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:93/184
4. INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
APRESENTAÇÃO
O presente memorial visa a descrição do dimensionamento, dos materiais e projeto
do sistema hidrossanitário para as Estações Tipo do Aeromovel de Canoas, Linha 1.
NORMAS DE REFERÊNCIA
O projeto foi dimensionado segundo os parâmetros, as exigências e as
recomendações da legislação, códigos e normas técnicas vigentes para a cidade de
Canoas, sobretudo as seguintes:
• NBR 5626/1998 – Instalação predial de água fria
• NBR 7229/1993 – Projeto, construção e operação de sistemas de de tanques
sépticos
• NBR 8160/1991 – Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução
• NBR 10844/1989 – Instalações prediais de água pluviais
• NBR 13969/1997 – Tanques sépticos – Unidades de tratamento complementar
e disposição final dos efluentes líquidos – Projeto, construção e operação
• LEI Nº 3979/1995 – Código de obras no município de Canoas
4.1. INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA
O projeto de instalações de água fria das estações foi dimensionado conforme
exigências e recomendações da NBR 5626:1998 – Instalação predial de água fria.
Tais exigências devem ser observadas não só pelos projetistas, como também pelos
construtores, instaladores, fabricantes de componentes, concessionárias e pelos
próprios usuários. O abastecimento do sistema será via ligação com a rede pública
operada pela CORSAN, através de hidrômetro previsto em projeto. Esta ligação será
de responsabilidade da CONTRATADA.
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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ABASTECIMENTO
A alimentação de água potável será via cavalete com hidrômetro de Ø 25 mm, cuja
fabricação deve atender à norma NBR 8193. Parte da rede será enterrada e parte
embutida em shafts indicados em projeto. A rede de alimentação do reservatório
superior será encaminhada à cobertura por um shaft em prumada, e será composta
em PVC Ø 25 mm, pressurizada por uma bomba do tipo pressurizador, controlada por
registros de gaveta e deverá terminar na torneira boia do reservatório superior.
DIMENSIONAMENTO
Apresentar-se-ão a seguir, os cálculos que estimam o consumo de água fria potável
para o projeto da edificação em questão.
CONSUMO DE ÁGUA POTÁVEL
Por se tratar de uma edificação que abastece apenas alguns pontos de água e poucos
aparelhos sanitários, além da ocupação não permanente dos funcionários do sistema,
o volume do reservatório previsto foi de 310 L, em fibra de vidro, padrão comercial.
Segundo o código de obras do município só é obrigatória a instalação de reservatórios
no caso de edificações que possuam a partir de 3 pavimentos, a medida atende a
exigência. A população que utilizará os sanitários e os demais equipamentos é de
cerca de 5 pessoas. Não haverá sanitários abertos ao público usuário do sistema de
transporte. Assim, conforme o código de obras do município de Canoas, para locais
de prestação de serviços tipo D1, dever-se-á considerar um consumo de
50L/pessoa.dia. Para 5 pessoas, o consumo deverá ser, portanto, de 250L/dia.
É importante que seja mantida a potabilidade da água no reservatório, cuja limpeza
deve ser feita com periodicidade. O reservatório deve ser também equipado com
torneira de boia na entrada da alimentação, saída para abastecimento dos pontos de
água e extravasor. A alimentação do reservatório será feita diretamente da rede com
bomba pressurizadora, porquanto a rede pode apresentar oscilações na pressão,
sendo insuficiente para o abastecimento sem o auxílio de tal equipamento.
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:95/184
SISTEMA DE TUBULAÇÕES DA REDE
As tubulações são dimensionadas de forma que o abastecimento seja garantido com
vazão adequada, seguindo as exigências do Anexo A da NBR 5626:1998, segundo a
qual a velocidade da água dentro das tubulações não deve ser superior a 3 m/s, nem
sua pressão inferior a 10 kPa, a não ser em caixas de descarga em que pressão pode
atingir um mínimo de 5 kPa. No entanto, as pressões para condições sem escoamento
de água não devem ser superiores a uma ordem de 400 kPa.
PRESSURIZAÇÃO DA REDE
Considera-se que possa haver oscilações da pressão da rede, assim, para que a
mesmo alcance a pressão mínima de abastecimento, foram previstas instalações de
pressurizadores, munidos de fluxostatos, que sejam capazes de pressurizar uma rede
a no mínimo 15 m.c.a.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Esta seção visa a descrição e especificação de materiais utilizados no sistema de
instalações hidrossanitárias.
4.1.16. A 4.1.14 CONEXÕES
Os itens contemplados no intervalor de referência descrevem os tipos de conexões
utilizados no sistema de abastecimento de água fria. Em conexões incluem-se itens
como buchas de redução, caps, joelhos, tês e tês de redução. Todas essas peças
deverão ser em PVC, compatíveis com a tubulação de água fria em termos de
classificação de pressão e compatibilidade de ligação, seja do tipo roscável ou
soldável.
4.1.15. A 4.1.18 TUBULAÇÕES
Para a rede de abastecimento das estações, foi considerada a utilização de
tubulações em PVC soldável, classe 15 e conexões compatíveis com esse material.
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:96/184
O fabricante das tubulações deve ter certificado de fabricação das mesmas em
conformidade com a NBR 5648:2010. As tubulações deverão ser protegidas em locais
nos quais poderão ficar expostas a choques e movimentações mecânicas excessivas.
Tubulações aparentes devem receber fixação com braçadeiras metálicas ou outros
dispositivos antivandalismo. As tubulações em prumada dentro de shafts devem
receber fixação igualmente, não necessariamente do tipo antivandalismo, também
podem ser em material não metálico. Para tubulações penduradas no sentido
horizontal, a fixação deverá ser com braçadeiras ou fitas perfuradas para esta
aplicação. Nas situações em que as tubulações se encontram na configuração
enterrada – conforme pavimento térreo – as mesmas deverão receber pintura com
tinta à base de borracha sintética. Nas ligações entre tubulações, conexões e demais
acessórios, deve ser utilizada uma solução em adesivo plástico para garantir a
estanqueidade.
4.1.19. CAIXA D’ÁGUA
A caixa d’água deverá ser em fibra de vidro ou em Polietileno de Média Densidade
(PEMD), com volume de 310 L, munida de torneira boia, registro globo para controle
da saída de água, fixada à base estável com tirantes conforme ilustrado nas Figuras
1 e 2.
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:97/184
Figura 1 – Fixação do conjunto caixa e tampa sobre a base de assentamento (Fonte: Ficha Técnica Caixas d' Água Tigre)
Figura 2 – Disposição cruzada dos tirantes sobre a tampa da caixa (Fonte: Ficha Técnica Caixas d' Água Tigre)
4.1.20. PRESSURIZADOR
Para a alimentação do reservatório deverão ser instalados pressurizadores, na
prumada da tubulação que chega à caixa d’água superior, cuja pressão mínima do
equipamento deve ser de 20 m.c.a. para que atenda as cotas de alimentação máximas
dos reservatórios de todas as estações.
4.1.21. A 4.1.24 HIDRÔMETROS, REGISTROS E TORNEIRAS
Na alimentação estão previstas as instalações de registros de comando e hidrômetro.
O aparelho de medição de vazão do tipo hidrômetro deve ser fornecido por fabricante
que atenda às normas NBR 8193, NBR 8194 E NBR 8195. Os registros de comando
– tanto no controle próximo ao cavalete, quanto no controle da caixa d’água na
cobertura - serão do tipo registro de gaveta, em metal do tipo latão, com volante, em
diâmetros compatíveis com as tubulações a que estejam conectados, conforme
projeto hidrossanitário e itens do orçamento. A edificação possui instalações com
traçado e projeto peculiares devido a sua tipologia, portanto, não serão previstas
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
98
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:98/184
alturas padrão de instalação dos registros; no entanto, sua indicação deverá ficar clara
em plantas, seções e perspectivas isométricas.
Nos pontos de consumo de água, não haverá registro de pressão separado, sendo
controlado diretamente pela torneira para consumo. As torneiras para os pontos de
limpeza da edificação deverão ser do tipo torneira de jardim esfera em latão com
diâmetro compatível com a tubulação a que estejam ligadas. A torneira para o tanque
no banheiro e pia da copa deverá ser do tipo torneira cromada para uso geral com
arejador.
4.2. INSTALAÇÕES DE DRENAGEM
A instalação de drenagem tem a função de encaminhar líquidos resultantes de
condensação de água em equipamentos como de climatização para evitar o acúmulo
de água em áreas indevidas e realizar o encaminhamento desse fluido ao destino
correto. Isso deve ser executado para evitar que o acúmulo de água em algum local
indevido cause alguma patologia à edificação ou problema de operação e utilização
que prejudique o fim para o qual a estação foi projetada.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Os seguintes itens visam a descrição dos materiais empregados nesse sistema.
4.2.16. A 4.2.6 CONEXÕES
A exemplo do Sistema de água fria, conexões incluem-se itens como buchas de
redução, caps, joelhos, tês e tês de redução. Todas essas peças deverão ser em PVC,
compatíveis com a tubulação de água fria em termos de classificação de pressão e
compatibilidade de ligação, seja do tipo roscável ou soldável. No orçamento, do item
4.2.1 a 4.2.6.
4.2.7. A 4.2.8 TUBULAÇÕES
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:99/184
Para a drenagem de equipamentos, empregou-se majoritariamente tubulações em
PVC soldável, classe 15 de Ø 25 mm. O fabricante das tubulações deve ter certificado
de fabricação das mesmas em conformidade com a NBR 5648:2010. As tubulações
deverão ser protegidas em locais nos quais poderão ficar expostas a choques e
movimentações mecânicas excessivas. Tubulações aparentes devem receber fixação
com braçadeiras metálicas ou outros dispositivos antivandalismo. Para tubulações
penduradas no sentido horizontal, a fixação deverá ser com braçadeiras ou fitas
perfuradas para esta aplicação. Nas situações em que as tubulações se encontram
na configuração enterrada, as mesmas deverão receber pintura com tinta à base de
borracha sintética. Nas ligações entre tubulações, conexões e demais acessórios,
deve ser utilizada uma solução em adesivo plástico para garantir a estanqueidade.
4.3. INSTALAÇÕES DE ESGOTO PLUVIAL
Águas provenientes da chuva serão captadas pelo sistema de esgoto na cobertura
através de uma calha em concreto, em calha metálica adjacente à via, e em canaletas
com grelhas no pavimento térreo. Esse sistema foi dimensionado de acordo com a
NBR 10844. Não está previsto reaproveitamento dessa água nesse projeto. A esse
sistema estão ligados também os drenos dos aparelhos de ar condicionado e dos
grupos motopropulsores.
DIMENSIONAMENTO
Para a determinação das dimensões das calhas, diâmetros dos coletores verticais e
horizontais, foi determinada a intensidade pluviométrica a partir da localização da
obra, durações da precipitação e tempo de retorno. Para um período de retorno de 5
anos, a intensidade pluviométrica considerada é de 146 mm/h.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
4.3.16. A 4.3.2 CAIXAS DE AREIA
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
100
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:100/184
No térreo de cada estação estão previstas diversas caixas de areia, respeitando as
distâncias máximas entre dois desses dispositivos consecutivos. As caixas de areia
serão também em concreto seguindo especificações semelhantes à das caixas de
inspeção, porém com fundo revestido por agregados e areia. Todas as especificações
em relação ao fundo, paredes e tampas das caixas de inspeção aplicam-se também
às caixas de areia.
4.3.3. A 4.3.4 CANALETAS E GRELHA
As canaletas de piso próximas à entrada das escadas devem ser em concreto pré-
moldado impermeabilizado, com declividade no sentido da saída da tubulação de
esgoto pluvial. Devem possuir grelhas em ferro fundido ou material de resistência à
sobrecarga semelhante ao ferro, com abertura entre grelhas não maiores que 1,5 cm
para que não comprometa o conforto dos usuários ao caminharem sobre esse trecho.
Além disso, as aberturas não podem ser muito pequenas de forma que não permitam
a vazão do escoamento.
4.3.5. A 4.3.19 CONEXÕES
A exemplo do sistema de água fria, nas conexões incluem-se também itens como
buchas de redução, caps, joelhos, tês e tês de redução. Todas essas peças deverão
ser em PVC, compatíveis com a tubulação de esgoto em termos de classificação de
pressão e compatibilidade de ligação, seja do tipo normal ou reforçada.
4.3.20. A 4.3.25 TUBULAÇÕES
Os condutores verticais, ligados à calha da cobertura, bem como os horizontais, serão
em tubos de PVC para esgoto, série reforçada e devem passar por dentro dos pilares
e em shafts. O diâmetro para as mesmas varia, conforme indicado em projeto. As
tubulações deverão ser protegidas em locais nos quais poderão ficar expostas a
choques e a movimentações mecânicas excessivas. Tubulações aparentes devem
receber fixação com braçadeiras metálicas ou outros dispositivos antivandalismo. As
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:101/184
tubulações em prumada dentro de shafts devem receber fixação igualmente, não
necessariamente do tipo antivandalismo, também podem ser em material não
metálico. Para tubulações penduradas no sentido horizontal, a fixação deverá ser com
braçadeiras ou fitas perfuradas para esta aplicação. Nas situações em que as
tubulações se encontram na configuração enterrada – conforme pavimento térreo –
as mesmas deverão receber proteção mecânica do tipo envelopamento. Nas ligações
entre tubulações, conexões e demais acessórios, deve ser utilizada uma solução em
adesivo plástico para garantir a estanqueidade.
CALHAS
As calhas da cobertura são em concreto, conforme projeto estrutural, com declividade
e perfil conforme indicado em projeto. Haverá perfuração na mesma no local em que
se darão as saídas dos condutores verticais do sistema de esgotamento pluvial. Essas
calhas serão executadas concomitantemente à estrutura.
Já as calhas adjacentes à via elevada serão em chapa metálica, com ligação aos
tubos de queda de esgoto sanitário, uma vez que além de receber escoamento de
águas pluviais, deverão receber esporadicamente rejeito de limpeza da plataforma.
As calhas metálicas são previstas na arquitetura.
4.4. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
As instalações prediais de esgoto sanitários visam o atendimento das exigências
mínimas de higiene, segurança, economia e conforto dos usuários. Tal sistema deverá
promover o rápido escoamento dos esgotos sanitários, sendo de fácil desobstrução,
deverá impedir a entrada de gases e animais para o interior da edificação e inibir
depósitos de rejeitos. Foi dada preferência ao traçado retilíneo das tubulações de
forma que o escoamento ocorra de forma suave, salvo casos em que seja necessário
o desvio brusco devido a elementos que não possam ser remanejados espacialmente.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:102/184
LIGAÇÃO À REDE DE TRATAMENTO
A ligação à rede de tratamento de esgoto ficará sob responsabilidade da
CONTRATADA. Em algumas estações será necessário tratamento complementar
devido à falta de rede tratada no trecho. Por isso, algumas estações apresentam
dispositivos de tanque séptico (fossa séptica) e de filtro. Para as seguintes estações
esses dispositivos precisam ser previstos mesmo que seu uso seja provisório:
• Estação Liberdade
• Estação Açucena
O dimensionamento desse sistema será apresentado posteriormente.
DIMENSIONAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO
Para as tubulações de esgoto sanitário, seguiu-se o que está previsto na NBR 8160,
conforme item 5, “Dimensionamento”, considerando as unidades hunter de
contribuição (UHC) dos aparelhos sanitários. A Tabela 1 ilustra as unidades para os
aparelhos considerados em projeto.
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:103/184
Tabela 1- Unidades Hunter de contribuição dos aparelhos sanitários e diâmetro nominal mínimo dos ramais de descarga (Fonte: NBR 8160:1991, Tabela 3)
Quanto às declividades das tubulações, observou-se o prescrito na seguinte tabela,
de acordo com o número de unidades hunter de contribuição e dimensões da
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:104/184
tubulação. Algumas das tubulações apresentam declividades maiores devido ao
desnível do terreno.
Tabela 2 - Dimensionamento de subcoletores e coletor predial (Fonte: NBR 8160:1991, Tabela 7)
Os dispositivos de tratamento complementar de esgoto foram dimensionados com
auxílio do software Tigre MEP, da Ofcdesk, cujos resultados estão nos Anexos A e B.
O software, entretanto, realiza os cálculos de dimensionamento baseados na NBR
7229 e NBR 13969.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
4.4.16. CAIXAS DE GORDURA
As caixas de gordura previstas nesse projeto serão em PVC, corpo cilíndrico e grelha
quadrada vedada, com dimensões comerciais de 100x75x50 mm. O nível da tampa
deve ser alinhado ao piso acabado e o nível de fundo da caixa é variável de acordo
com a necessidade de prolongador.
4.4.17. A 4.4.4 CAIXAS DE INSPEÇÃO E SIFONADAS
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:105/184
As caixas de inspeção ligadas ao sistema de esgoto sanitário cloacal deverão ser em
concreto armado com aditivo impermeabilizantes, pré-moldadas, com tampa
facilmente removível, em concreto armado e revestida com o revestimento
correspondente ao acabamento do piso. O nível de acabamento da tampa deve ser o
mesmo que o do restante do piso acabado. As tampas devem ainda possuir um
dispositivo que impeça sua abertura sem chave e/ou ferramenta adequada. Além
disso, recomenda-se que as caixas sejam alinhadas às peças de revestimento da
paginação do piso, evitando recortes e perdas excessivas desse mesmo revestimento.
As caixas serão retangulares, com dimensões indicadas em projeto e deverão
apresentar resistência a sobrecarga. As cotas de tampa e de fundo das caixas estão
indicadas em planta no projeto. O fundo das caixas de inspeção deverá permitir o fácil
escoamento do fluido, para isso, sugere-se que sejam moldadas canaletas direcionais
que podem ser em argamassa, ou a própria tubulação cortada a meia seção. Demais
detalhes estão representados na prancha de detalhamentos do projeto.
Para profundidades maiores que 1,50 m, as caixas de inspeção passam a ser
chamadas de poços de visita. Os poços de visita são geralmente a última caixa de
inspeção da rede de esgoto antes da ligação com a rede pública. Elas deverão
apresentar as mesmas especificações que as caixas de inspeção, apenas com
maiores dimensões.
As caixas sifonadas deverão ser instaladas em áreas molhadas junto a aparelhos
sanitários para evitar mau cheiro através do fecho hídrico. Nesse sentido, estão
previstas caixas sifonadas junto ao sanitário e copa. As mesmas deverão ser
confeccionadas em PVC, atendendo seus demais componentes às normas NBR 5688
e NBR 8160.
4.4.18. A 4.4.19. CONEXÕES
As conexões do sistema de esgoto sanitário contemplam buchas, caps, joelhos, tês,
curvas e luvas. Todas essas peças deverão ser em PVC, compatíveis com a tubulação
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:106/184
de esgoto sanitário em termos de classificação de pressão, diâmetros e
compatibilidade de ligação, seja série normal ou reforçada.
4.4.20. A 4.4.25 TUBULAÇÕES
Tanto as tubulações como as conexões de esgoto sanitário (cloacal, gordura) serão
em PVC, parte em série reforçada e parte em série normal, conforme indicações em
projeto. As tubulações deverão ser protegidas em locais nos quais poderão ficar
expostas a choques e movimentações mecânicas excessivas. Tubulações aparentes
devem receber fixação com braçadeiras metálicas ou outros dispositivos
antivandalismo. As tubulações em prumada dentro de shafts devem receber fixação
igualmente, não necessariamente do tipo antivandalismo, também podem ser em
material não metálico. Para tubulações penduradas no sentido horizontal, a fixação
deverá ser com braçadeiras ou fitas perfuradas para esta aplicação. Nas situações
em que as tubulações se encontram na configuração enterrada – conforme pavimento
térreo – as mesmas deverão receber proteção mecânica do tipo envelopamento. Nas
ligações entre tubulações, conexões e demais acessórios, deve ser utilizada uma
solução em adesivo plástico para garantir a estanqueidade.
4.4.26. A 4.4.27. TANQUE SÉPTICO E FILTRO ANAERÓBIO
Conforme legislação do município, o dimensionamento realizado para esse tratamento
complementar se dá pelo seguinte cálculo:
Segundo NBR 7229:1993
Tabela 1 - Contribuição diária de esgoto (C) e de lodo fresco (Lf) por tipo de prédio e
de ocupante: Para um prédio com ocupantes temporários de edifício público ou
comercial, a contribuição de esgotos C é de 50L/pessoa.dia e a contribuição de lodo
fresco (Lf) é de 0,20 L/pessoa.dia
Tabela 2 - Período de detenção dos despejos, por faixa de contribuição diária
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:107/184
Considerando uma contribuição diária de 1500 L, o tempo de detenção é de 1,0 dia
(24 h).
Tabela 3 - Taxa de acumulação total de lodo (K), em dias, por intervalo entre limpezas
e temperatura do mês mais frio
Para um intervalo entre limpezas de 2 anos, em um ambiente com temperatura entre
10ºC e 20ºC, o valor do coeficiente K da taxa de acumulação de lodo, é de 105.
O item 5.7 Dimensionamento de tanque séptico, define que seu volume deverá ser
calculado pela seguinte expressão:
V=1000+N(CT+KLf)
Onde,
V: volume útil, em litros
N: número de pessoas ou unidades de contribuição
C: contribuição de despejos, em litro/pessoa x dia ou em litro/un. x dia (ver Tabela 1)
T: período de detenção, em dias (ver Tabela 2)
K: taxa de acumulação de lodo digerido em dias, equivalente ao tempo de acumulação
de lodo fresco (ver Tabela 3)
Lf: contrib. de lodo fresco, em litro/pessoa x dia ou em litro/un. x dia (ver Tabela 1)
Tabela 4 - Profundidade útil mínima e máxima, por faixa de volume útil
Para tanques sépticos de até 6,0 m³, a profundidade útil mínima é de 1,20 m e a
profundidade útil máxima é de 2,20 m. O tanque adotado para projeto é de diâmetro
de 1,20 m e profundidade de 1,50 m.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
108
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:108/184
Pelo código de obras de Canoas, Art. 338 Os filtros anaeróbicos devem atender as
seguintes condições:
I - Ser dimensionados pela fórmula
V - 1,60 N.C.T.
V - volume útil
N - Nº de contribuintes 5
C - contribuição de despejos, (em litros/pessoa X dia), conforme tabela NBR 7229. 50
T - Período de detenção, em dias conforme NBR 7229 1 dia, 24 horas
II - ter a profundidade de 1,20m ( h = 1,20m ) para qualquer volume de
dimensionamento. (Redação dada pela Lei nº 4855/2003)
III - ter diâmetro mínimo de d=0,95m;
IV - ter largura mínima de 1=0,85m;
V - ter diâmetro (d) máximo e a largura (1) não excedendo a 3 vezes a profundidade
útil (h).
VI - seguir especificações da figura abaixo. (Esta figura compõe o Art.338 do Código
de Obras de Canoas - LEI MUNICIPAL Nº. 3.979/95. Ver figura referencial, com
melhor resolução, na legislação específica. O detalhe aplicado ao projeto deverá ser
visto nas pranchas que compõem o projeto executivo).
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:109/184
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:110/184
Como a contribuição calculada para essa edificação é mínima, adotou-se o menor
filtro, com diâmetro de 0,95 m e profundidade de 1,20 m.
4.5. INSTALAÇÕES DE VENTILAÇÃO
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
4.5.16. A 4.5.4. CONEXÕES
A exemplo dos demais sistemas de esgoto, nas conexões incluem-se também itens
como buchas de redução, caps, joelhos, tês e tês de redução. Todas essas peças
deverão ser em PVC, compatíveis com a tubulação de esgoto em termos de
classificação de pressão e compatibilidade de ligação, seja da série normal ou
reforçada.
4.5.5. TUBULAÇÕES
As tubulações serão em PVC, série normal, conforme indicações em projeto. As
tubulações deverão ser protegidas em locais nos quais poderão ficar expostas a
choques e movimentações mecânicas excessivas. Tubulações aparentes devem
receber fixação com braçadeiras metálicas ou outros dispositivos antivandalismo. As
tubulações em prumada dentro de shafts devem receber fixação igualmente, não
necessariamente do tipo antivandalismo, também podem ser em material não
metálico. Para tubulações penduradas no sentido horizontal, a fixação deverá ser com
braçadeiras ou fitas perfuradas para esta aplicação. Nas situações em que as
tubulações se encontram na configuração enterrada – conforme pavimento térreo –
as mesmas deverão receber proteção mecânica do tipo envelopamento. Nas ligações
entre tubulações, conexões e demais acessórios, deve ser utilizada uma solução em
adesivo plástico para garantir a estanqueidade.
RECOMENDAÇÕES GERAIS
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
111
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:111/184
Para o bom funcionamento do sistema recomenda-se:
• Cuidados com os materiais utilizados. Deve-se dar preferência a materiais com
certificados de ensaios e qualidade;
• Proteção e execução com o cuidado de tubulações de esgoto não
contaminarem tubulações de água potável;
• Limpeza, desinfeção e manutenção periódica do sistema.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
112
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:112/184
5. PPCI
APRESENTAÇÃO
O presente memorial é referente ao Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndio
(PPCI) das Estações Tipo do Aeromóvel em Canoas. Com 840,66 m² cada, possuem
acesso no térreo, pavimento técnico e pavimento plataforma, conforme projeto de
PPCI.
CLASSIFICAÇÃO E CARGA DE INCÊNDIO
Para a referida edificação foi utilizada a classificação indicada na tabela 3.1 da LC Nº
14.376 de 2013 alterada pela LC Nº 14.555 de 2014, sendo definida com a ocupação:
Estações e terminais de passageiros, divisão F4, a qual possui Carga de Incêndio (qfi)
de 200 MJ/m², caracterizando o grau de risco como sendo risco baixo.
MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
10.1 - Extintores de incêndio;
10.2 - Saídas de emergência;
10.3 - Sinalização de emergência;
10.4 - Iluminação de emergência;
10.5 - Brigada de incêndio;
10.6 - Acesso à viatura de Bombeiro;
10.7 – Instalações de combate a incêndio sob comando;
10.8 - Alarme de incêndio e detecção;
10.9 - Segurança estrutural;
10.10 - Controle de materiais de acabamento
10.11 - Plano de emergência.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:113/184
TREINAMENTO
A empresa instaladora deverá ministrar treinamento a equipe técnica do contratante
que contemple todos os níveis do sistema: operação, manutenção e configuração.
Circuitos elétricos do sistema, infra-estrutura e fiações: conforme NBR 17240.
SEGURANÇA ESTRUTURAL
Devem ser atendidas as orientações da Instrução Técnica n.º 08/2011, do Corpo de
Bombeiros do Estado de São Paulo.
CONTROLE DE MATERIAIS DE ACABAMENTO
Devem ser atendidas as orientações da Instrução Técnica n.º 10/2011, do Corpo de
Bombeiros do Estado de São Paulo, assim como observadas e atendidas às classes
dos materiais indicadas no projeto de PPCI e possíveis certificações necessárias caso
sejam instalados materiais combustíveis.
PLANO DE EMERGÊNCIA
Devem ser atendidas as orientações da ABNT NBR 15219/2005
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
POPULAÇÃO
Em conformidade com a RT nº 11, parte 1 do Corpo de Bombeiros do RS, para a
ocupação F4 (estações e terminais de passageiros):
Ocupação F4:
- Uma (01) pessoa por 3 m² de área, para áreas de circulação de pessoas;
- Uma (01) pessoa por 10 m² de área, para áreas de apoio.
Considerando o descrito, para o desenvolvimento das atividades do estabelecimento
a população máxima é 157 pessoas.
ROTAS DE EMERGÊNCIA
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
114
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:114/184
As principais rotas de emergência serão em direção às saídas: as duas escadas
localizadas nas extremidades da edificação, como está demonstrado em planta.
BRIGADA DE INCÊNDIO
Deverão ser realizados treinamentos conforme Resolução Técnica nº 014/CCB-
DTPI/2009.
ACESSO À VIATURA DE BOMBEIRO
Como a edificação localiza-se no canteiro central da Av. Boqueirão, o acesso à viatura
é atendido, conforme orientado em Instrução Técnica nº 06/2011, do Corpo de
Bombeiros do Estado de São Paulo.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
5.1. SISTEMA DE ALARME DE INCÊNDIO
GENERALIDADES
Será utilizado sistema endereçável conforme a NBR 17240.
5.1.16. A 5.1.5. ACIONADORES MANUAIS, CENTRAL E ALARMES
Os acionadores devem estar instalados em local de trânsito de pessoas em caso de emergência.
Devem ser instalados a uma altura de 0,90m e 1,35m do piso acabado, na forma embutida ou sobrepor,
na cor vermelha segurança.
A distância máxima a ser percorrida por uma pessoa, de qualquer ponto da área protegida até o
acionador manual mais próximo, não pode ser superior a 30m.
A central deve ser monitorada local ou remotamente, 24h por dia, por operadores treinados.
Recomenda-se que a central seja instalada de forma que sua interface de operação fique a uma altura
de 1,40m a 1,60m do piso acabado, para operação em pé, e a 1,10m a 1,20m para operação sentada,
para melhor visualização das informações.
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115
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5.1.6. SINAL SONORO E VISUAL
Os avisadores sonoros e/ou visuais devem ser instalados em quantidades suficientes, nos locais que
permitam sua visualização e/ou audição, em qualquer ponto do ambiente no qual estão instalados, nas
condições normais de trabalho deste ambiente, sem impedir a comunicação verbal próximo do local de
instalação.
5.2. SISTEMA DE DETECÇÃO
5.2.16. DETECTOR DE FUMAÇA
Devem ser instalados considerando a sua máxima área de cobertura de 81m², em ambientes livres e
desobstruídos, em teto plano ou com vigas de até 0,20m. Já foram considerados os painéis contínuos
de comunicação visual na plataforma no dimensionamento dos detectores da área referente.
5.3. EXTINTORES DE INCÊNDIO
Foram dimensionados extintores para combater princípios de incêndio a serem
instalados em locais de fácil acesso e visibilidade. É necessário que os extintores
sejam devidamente sinalizados conforme projeto de PPCI. A instalação dos extintores
deve seguir as seguintes condições:
a) Extintores na parede: a parte superior dos mesmos não deverá distar mais de
1,60m do piso;
b) Extintores no piso: o fundo deve estar no mínimo a 0,10m do piso, mesmo que
apoiado em suporte.
5.3.16. EXTINTORES
A escolha do tipo, quantidade e tamanho dos extintores levou em consideração as
áreas de ação máxima, distâncias máximas para alcançar o aparelho, classe de risco
e classificação de incêndios segundo a RT nº 14 do CBMRS – Extintores de Incêndio.
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:116/184
A especificação dos extintores definidos para o projeto considerou que a edificação
tem risco de incêndio baixo.
ABC - PÓ QUÍMICO 2-A E 20-BC 4KG 8
QUADRO RESUMO DE EXTINTORES
TIPO DE EXTINTOR CARGA QUANTIDADECAPACIDADE
5.4. SISTEMA DE HIDRANTES
Conforme NBR 13714/2000, a Estação possui área devendo ser protegida por
sistemas de hidrantes tipo 2³.
5.4.16. A 5.4.4. RESERVATÓRIO, EQUIPAMENTOS E REDE
Como a edificação é localizada sobre o canteiro central da Avenida Boqueirão, com
alto fluxo de transeuntes, possuindo uma estrutura sob pilotis no térreo visando
impactar minimamente o trânsito na avenida que o cerca, possuindo estrutura e
acabamentos incombustíveis e sua largura total de aproximadamente 6 metros
apenas, consideramos inviável a construção de um reservatório que atenda ao
sistema de hidrantes (no mínimo 36000L).
Sugerimos a implantação de rede seca na estrutura, onde seriam instaladas saídas
com 40mm (1½") nos pavimentos, atendendo ao raio de cobertura indicado em norma
para o sistema, e hidrante de recalque de fachada no térreo, onde possibilitaria que o
veículo dos Bombeiros alimentasse os pontos de hidrantes em caso de incêndio.
5.5. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Para iluminação em geral serão utilizados blocos autônomos conforme projeto e ABNT
NBR 10898/2013.
Conforme Resolução Técnica de Transição:
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:117/184
“Será exigida somente a iluminação de aclaramento, exceto nos recintos sem
iluminação natural ou artificial suficiente para permitir o acúmulo de energia no
elemento fotoluminescente das sinalizações de saída, devendo ser instalada a
iluminação de balizamento, permanecendo acesa durante o horário de funcionamento
da atividade...”
5.5.16. A 5.1.2 LUMINÁRIAS LED
As luminárias para iluminação de emergência deverão ter dispositivos de ligação à
central, para que sejam acionadas tão logo o alarme for disparado. Recomenda-se
um mínimo de dois faróis com potência de 55W.
5.6. SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
A sinalização de emergência será executada conforme projeto de PPCI, seguindo as
definições da NBR 13434 – Sinalização de segurança contra e pânico, através de
placas fotoluminescentes.
5.6.16. A 5.6.10 PLACAS DE SINALIZAÇÃO
As placas de sinalização de emergência e alerta deverão ser confeccionadas em PVC
e demais componentes em material anti-chamas, com pintura fotoluminescente e
detalhamentos e quantidades conforme projeto de PPCI.
RECOMENDAÇÕES GERAIS
NORMAS
Os serviços deverão ser realizados de acordo com as Normas Brasileiras da ABNT,
com as normas dos órgãos concessionários, com as posturas municipais e com o
presente memorial e projetos.
TESTES FINAIS
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
118
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Os sistemas de detecção e alarme devem ser testados na entrega do sistema
conforme item 8 da NBR 17240.
O sistema hidráulico deverá ser ensaiado sob pressão hidrostática equivalente a 1,5
vez a pressão máxima de trabalho, ou 1.500 kPa no mínimo, durante 2h. Não são
tolerados quaisquer vazamentos no sistema. Caso sejam observados vazamentos,
devem-se tomar as medidas corretivas necessárias, e após ensaiando-se novamente
todo o sistema.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:119/184
6. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
INTRODUÇÃO E GENERALIDADES
O escopo deste projeto é o atendimento dos serviços de instalações elétricas de baixa
tensão a partir do quadro geral de baixa tensão das estações tipo. Será indicado no
projeto o circuito de alimentação do quadro geral de baixa tensão até os quadros de
distribuição da estação.
O sistema considerado em Baixa Tensão para as instalações elétricas é de 380/220
V. A entrada de energia em média tensão e subestação deverão constar em memorial
específico.
Os geradores e no breaks que sustentam a alimentação em caso de queda de energia
deveram ser especificados e dimensionados em projeto específico.
Este projeto se limita as cargas de uso final de iluminação, tomadas de uso geral e
específicas (Ar condicionados, catracas, portas automáticas, portão automático de
acesso, bilhetagem e outras utilidades da plataforma).
Cargas correspondentes a motores elétricos, utilidades dos veículos e da via não
fazem parte do escopo deste projeto.
NORMAS DE REFERÊNCIA
• ABNT NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
• ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 - Iluminação de ambientes de trabalho - Parte
1: Interior;
• ABNT NBR 13570 - Instalações Elétricas em Locais de Afluência de Público;
• NR10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade,
• RIC B.T- Regulamento de Instalações de Baixa e Alta Tensão (RS)
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:120/184
• NBR 5419/2015 - Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas
QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO
Os quadros de distribuição serão do tipo totalmente testado de sobrepor, de acordo
com as indicações do projeto e com as suas características indicadas nas
especificações dos materiais.
Os circuitos de distribuição deverão atender as indicações de projetos e especificação
de materiais. Todos os cabos dos circuitos de distribuição deverão ser do tipo unipolar
isolação PVC/Poliolefina 0,6/1,0kV, possuir as secções indicados em projeto e
deverão ser identificados por etiquetas acrílicas no disjuntor de proteção dentro do
Quadro Geral de Baixa Tensão, a ser dimensionado em projeto específico.
INFRAESTRUTURA DE REDE DE DITRIBUIÇÃO DE ENERGIA
TUBULAÇÕES, ELETROCALHAS, PERFILADOS, DUTOS DE PISO E CAIXAS
Existirão os seguintes sistemas e instalações nos pavimentos, a saber: perfilados sem
tampa, eletrocalhas perfuradas com tampa sem divisória e eletrodutos de ferro
galvanizado para sistema de energia aparentes.
As eletrocalhas serão galvanizadas de 150x100mm com tampa (Subida até o forro) e
100x50mm sem tampa (Acima do forro), sem divisória interna, tendo altura de
instalação indicada em planta ou em corte com detalhamento. Serão utilizadas como
infraestrutura principal dos circuitos terminas para alimentação das cargas
posicionadas no forro da plataforma. Deverão ser fixados na parede dentro do shaft e
nas estruturas metálicas do telhado da plataforma a partir da utilização de ganchos e
vergalhões a cada 1,5m.
Os perfilados galvanizados serão 38x38mm, sem tampa, tendo altura de instalação
indicada em planta ou em corte com detalhamento. Serão fixados com utilização de
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:121/184
suporte para perfilado e tirante suspenso em estrutura metálica acima do forro, a cada
1,5m.
Serão usados eletrodutos, curvas e luvas de aço galvanizado tipo médio, para
instalação interna, todos com bitola de 1” quando não informado. As curvas, luvas e
conexões deverão ser do mesmo material do eletroduto em uso. As tubulações
aparentes deverão ser fixadas por meio de braçadeiras tipo “D”, fecho em cunha, junto
às paredes e forros, sempre de maneira a não interferir na estética ou funcionalidade
do local. Quando suspenso sobre o forro utilizar tirantes a cada 1,5m.
A conexão dos eletrodutos com as caixas e os perfilados, deverá ser feita com buchas
e arruelas, com acabamento esmerado, sendo estas em liga Zamac. Deverá ser
observada a continuidade elétrica do sistema de tubulação e caixas.
Os dutos de pisos utilizados serão de dimensões 73x25 mm com septo divisor para
as redes elétricas e lógica. Os dutos deverão ser embutidos no contra piso do
pavimento técnico e plataforma e utilizadas caixas de passagem e terminais conforme
indicação no projeto. A espessura mínima do contra piso para realizar esta instalação
deverá ser de 75mm. No pavimento técnico as subidas dos dutos para a plataforma
deverão ser aparentes, rente a parede, com terminação em caixa dupla específica
para dutos no nível da plataforma.
A Contratada deverá fazer a identificação em todas as caixas terminais de todos os
circuitos.
CONDUTORES ELÉTRICOS DOS CIRCUITOS
Nas instalações internas ao prédio os condutores serão de cobre eletrolítico, pureza
mínima 99,9%, série métrica, isolamento de poliolefina, tensão de isolamento de
450/750V, temperaturas máximas do condutor: 70ºC em serviço contínuo, 100ºC em
sobrecarga e 160ºC em curto-circuito, com bitola mínima 2,5 mm².
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:122/184
Os condutores dos alimentadores deverão ser cabos com isolação PVC/ Poliolefina,
tensão de isolamento 0,6/1,0kV, temperaturas máximas dos condutores 90°C em
serviço contínuo, 130ºC em sobrecarga e 250ºC em curto-circuito.
Para o sistema de energia usar condutores com isolação em camada dupla, com o
encordoamento classe 5 (condutores encordoados, de # 2,5 mm² em diante)
Sempre obedecendo, rigorosamente, o código de cores a seguir:
• FASE – COR VERMELHA
• NEUTRO – COR AZUL CLARO
• RETORNO – COR PRETA
• PROTEÇÃO (TERRA) – COR VERDE
Para todos os sistemas de energia, os condutores deverão apresentar, após a
enfiação, perfeita integridade da isolação. Para facilitar a enfiação, poderá ser utilizada
parafina ou talco industrial apropriado.
Não serão admitidas emendas desnecessárias, bem como emendas fora das caixas
de passagem; e as emendas necessárias deverão ser soldadas e isoladas com fita
auto-fusão e plástica, e as pontas deverão ser estanhadas. Todas as conexões dos
condutores com barramentos, tomadas, interruptores e disjuntores deverão ser feitas
com terminais pré-isolados, tipo olhal.
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
Serão utilizadas luminárias de sobrepor, conforme indicado nas plantas. Todos os
reatores deverão ser 220V, eletrônico com alto fator de potência.
No forro da plataforma as lâmpadas e reatores deverão ser fixados diretamente no
perfilado, posicionado acima do forro, com abraçadeiras e parafusos específicos para
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:123/184
tal aplicação. Nos outros pavimentos, as luminárias deverão ser fixadas diretamente
na laje.
Todos os circuitos de iluminação serão comandados por interruptores indicados em
planta. Em alguns casos iluminações gerais ou de serviço deverão ser acionadas
diretamente em quadro de distribuição por profissional habilitado.
As alimentações das lâmpadas e luminárias serão com cabo múltiplo 3x1,5mm²
isolação Poliolefina 0,6/1,0kV, a partir das tomadas caixas de saída ou perfilado, nas
duas extremidades, com plugue com tomada 2P+T, de modo a facilitar futuras
remoções.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
A presente especificação técnica estabelece as condições mínimas a serem
obedecidas na execução dos serviços; fixando, portanto, os parâmetros básicos a
serem atendidos para materiais, serviços e equipamentos que constituem parte
integrante do contrato.
Todas as obras e serviços deverão ser executados rigorosamente em consonância
com os projetos executivos fornecidos e com as prescrições contidas na presente
especificação.
Deverão ser obedecidas às técnicas da ABNT, legislações Federais, Estaduais e
Municipais.
Quando não houver descrição do tipo de serviço a ser executado, material ou
equipamento a ser utilizado, seguir orientação da Fiscalização e dos respectivos
projetistas.
No caso de discrepâncias ou falta de especificações e modelos de materiais,
equipamentos, serviços, acabamentos, etc., deverá sempre ser observado que estes
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:124/184
itens deverão ser de qualidade extra, e que as escolhas deverão sempre ser
aprovadas antecipadamente pela Fiscalização e/ou pelos projetistas.
Todos os materiais e equipamentos deverão possuir certificado de conformidade
INMETRO.
6.1. ELÉTRICA
6.1.16. QUADROS DE ENERGIA
Os quadros de energia serão do tipo totalmente testados de sobrepor, de acordo com
as indicações do projeto e com as seguintes características:
• Fabricados em chapa 16 USG, com acabamentos nas partes aparentes,
pintado com tinta epóxi na cor RAL 7032.
• Porta externa com fecho rápido e porta interna com dobradiças e fecho tipo
fenda.
• Barramento para três fases, neutro e terra, para a capacidade do disjuntor geral
e dispositivo conta surtos, em cobre eletrolítico 99%, dimensionado com
esforço nominal e curto-circuito.
• Características principais:
• Dimensões 600 x 250 x 800 mm com flanges de acesso superior e inferior para
eletrocalhas, perfilados e eletroduto
• Corrente nominal de regime continuo 250A (Ou superior) e Corrente nominal
condicional de curto circuito 10kA (Ou superior)
• Alternativamente pode ser utilizado tamanhos diferentes desde que atendam
os requisitos elétricos
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:125/184
• Os disjuntores a serem instalados serão termomagnéticos para proteção de
todos os circuitos terminais, tipo mini disjuntores, com capacidade de curto
conforme o nível de curto indicado em cada quadro.
• Deverão ainda conter porta etiquetas acrílicas auto-adesivas para identificação
dos QD`s e circuitos com fitas adesivas de PVC identificando o número e
descrição das salas.
• Os quadros deverão possuir isolamento entre as cargas e as partes metálicas
através de conectores isolantes, e seus barramentos deverão ter isolamento
termorretrátil.
• Para proteção de pessoas contra choques nos ambientes exigidos pela NBR
5410/2004 serão instalados nos circuitos indicados um dispositivo IDR bipolar
ou tetrapolar, em caixa moldada, com fixação para trilho DIN EN 50022, tensão
127/220 V, corrente nominal indicado no quadro de cargas, corrente nominal
diferencial-residual de atuação 30 mA, tipo A, de acordo com a norma IEC
61008.
• Proteção Contra-Surtos: Deverá ser instalado um protetor de surto de baixa
tensão com proteção térmica embutida entre todas as fases e o neutro, do tipo
II (20kA (8/20us) nos quadros de distribuição
Fabricante de referência: WEG WTT ou equivalente.
6.1.17. A 6.1.7. PROTEÇÕES
DISJUNTORES CIRCUITO TERMINAIS – MINI DISJUNTOR
Os disjuntores serão do tipo termomagnético, tipo mini-disjuntor, fabricado em
poliamida reforçada, com sistema de fixação através de garras DIN ou BOLT-ON
(Dependendo do tipo de quadro selecionado), com terminais protegidos com aperto
elástico para cabos até 50mm², ou barras até 12,7mm, identificação indelével da
posição liga-desliga, corrente nominal e classificação de faixa de atuação do disparo
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:126/184
magnético-tipo B, C ou D, conforme indicado no quadro de cargas localizado no
projeto, segundo a NBR NM 60898, com capacidade de curto conforme a corrente de
curto no barramento, em 60Hz.
Como referência de padrão: Siemens, WEG, ABB ou equivalente.
INTERRUPTORES DIFERENCIAIS - IDR
Corrente nominal residual de 30 mA, corrente nominal indicada em planta, tensão de
127/220 V, grau mm, temperatura de trabalho –25 ºC a 55 ºC, em conformidade com
as Normas IEC 1008, EM 61008 e DIN VIDE 0664.
Como referência de padrão: Siemens ou equivalente.
6.1.8. PROTEÇÃO CONTA SURTOS E SOBRETENSÕES - DPS
• DPS TIPO I – Proteção contra descargas atmosféricas, conforme VDE 0185-
305(IEC62305) / NBR 5419 / IEC 61643-1, capacidade de descarga de 50kA
(10/350us) por polo, tensão máxima de operação 255V e nível de proteção
<1,3kV para instalação em conjunto com classe 2. Composto por quatro
descarregadores, montados sobre base integrada com conexão para terra,
instalação em trilhos DIN 35mm e com proteção térmica interna extraíveis.
Deverão ter kit de proteção por fusíveis.
• DPS TIPO II – Proteção contra descargas atmosféricas, conforme VDE 0185-
305(IEC62305) / NBR 5419 / IEC 61643-1, capacidade de descarga de 20kA
(8/20us) por polo, tensão máxima de operação 150V e nível de proteção
<0,8kV. Composto por quatro descarregadores, montados sobre base
integrada com conexão para terra, instalação em trilhos DIN 35mm e com
proteção térmica interna extraíveis.
Como referência de padrão: Obo-Bettermann ou equivalente.
6.1.9. A 6.1.13. CONDUTORES
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:127/184
CABO PROTEGIDO POLIOLEFINA 0,6/1KV, NBR-13248
Cabo com isolação composta de termofixo em dupla camada de PVC, cobertura em
poliolefina. Tensão de isolamento: 1kV; encordoamento classe 5, temperaturas
máximas do condutor: 90°C em serviço contínuo, 130°C em sobrecarga e 250°C em
curto-circuito.
Como referência de padrão: Prysmian modelo Cabo Afumex, ou equivalente.
CABO ISOLADO POLIOLEFINA, 450/750V, NBR-13248
Cabo indicado para instalações em locais que seja necessário maior segurança para
as pessoas, patrimônio e equipamentos. Estes possuem baixa emissão de fumaça de
gases tóxicos, e zero gás corrosivo em caso de incêndio. Com isolado LSOH, Tensão
de isolamento: 450/750V, Temperaturas máximas do condutor: 70oC em serviço
contínuo, 100oC em sobrecarga e 160oC em curto-circuito.
Como referência de padrão: Prysmian modelo Afumex, ou equivalente
6.1.14. A 6.1.19. INTERRUPTORES E TOMADAS
INTERRUPTORES
Para instalação aparentes em conduletes, com tampa em alumínio silício injetado e
contatos de latão, tensão de isolação 250 V, 10 A.
Como referência de padrão: Wetzel, Daisa, ou equivalentes
TOMADAS ELÉTRICAS
Para instalação aparente em conduletes, com tampa em alumínio silício injetado e
contatos de latão, tensão de isolação 220 V, 10A quando de uso geral e 20 A quando
de uso específico, obedecendo às prescrições da NBR-NM 60884-1:2005 da ABNT.
Quando superar os 20A deverá ser considerada espera cega.
Como referência de padrão: Wetzel, Daisa, ou equivalente.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:128/184
PLUG E ACOPLAMENTO (TOMADA) PARA LUMINÁRIA
Em termoplástico auto extinguível, 10 A, com dois pólos mais terra, tensão de isolação
250 V, prensa cabo interno, contatos niquelados com protetor isolante, tampa
protetora impedindo a penetração de poeira e objetos sólidos, conexão entre o Plug e
o Acoplamento somente com a introdução simultânea, fabricado conforme a Norma
NBR-NM 60884-1:2005 da ABNT.
6.2. ILUMINAÇÃO
6.2.16. LÂMPADAS FLUORESCENTES TUBULARES 54W T5
Lâmpadas fluorescentes de 54W serão de temperatura de cor de 3.000 K, tipo T5,
fluxo luminoso médio de 4450 lúmens, com IRC 85.
Como referência de padrão: Philips, Osram, ou equivalente.
6.2.17. A 6.2.3. REATOR PARA LÂMPADAS FLUORESCENTES TUBULARES
54W
Os reatores para lâmpadas fluorescentes de 54W deverão ser eletrônicos, simples e
duplos, 220V, fator de potência 0,98 ou maior, distorção harmônica menor que 10%
(THD<10%), e fluxo do reator igual a 1,00.
Como referência de padrão: Philips, Osram, ou equivalente.
6.2.4. LUMINÁRIA TIPO ARANDELA DE SOBREPOR PARA LÂMPADA
1X23W
Luminária de sobrepor tipo arandela com lâmpada 1x23W compacta integrada. Corpo
e grade frontal de proteção em alumínio injetado com acabamento em pintura na cor
cinza martelado. Difusor em vidro transparente frisado.
Como referência de padrão: ITAIM, modelo Tassu, ou equivalente
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:129/184
LÂMPADAS FLUORESCENTES COMPACTAS INTEGRADAS 23W
As lâmpadas fluorescentes compactas não integradas de 23W serão de temperatura
de cor de 2.700 K, fluxo luminoso médio de 1550 lúmens, com IRC 82.
Como referência de padrão: Philips, Osram, ou equivalente.
6.2.5. LUMINÁRIA DE SOBREPOR COM 2X54W SEM ALETAS
Luminária de sobrepor para 2 lâmpadas fluorescentes tubulares tipo T5 54W. Corpo
em chapa de aço tratada com acabamento em pintura eletrostática na cor branca.
Equipada com porta-lâmpada antivibratório em policarbonato, com trava de segurança
e proteção contra aquecimento nos contatos.
Como referência de padrão: Phillips TMX204 ou equivalente
Ver descrição das lâmpadas e reatores nos itens anteriores.
LÂMPADAS FLUORESCENTES TUBULARES 54W T5
Lâmpadas fluorescentes de 54W serão de temperatura de cor de 3.000 K, tipo T5,
fluxo luminoso médio de 4450 lúmens, com IRC 85.
Como referência de padrão: Philips, Osram, ou equivalente.
REATOR PARA LÂMPADAS FLUORESCENTES TUBULARES 54W
Os reatores para lâmpadas fluorescentes de 54W deverão ser eletrônicos, simples e
duplos, 220V, fator de potência 0,98 ou maior, distorção harmônica menor que 10%
(THD<10%), e fluxo do reator igual a 1,00.
Como referência de padrão: Philips, Osram, ou equivalente.
6.2.6. LUMINÁRIA HERMÉTICA DE SOBREPOR COM 2X35W
Luminária hermética de sobrepor para 2 lâmpadas fluorescentes tubulares tipo T5 de
35W, com corpo em policarbonato injetado e difusor em policarbonato transparente
microtexturizado (prismático). Grau de proteção IP66.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
130
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:130/184
Como referência de padrão: PHILLIPS, modelo TCW060, ou equivalente
LÂMPADAS FLUORESCENTES TUBULARES 35W T5
Lâmpadas fluorescentes de 35W serão de temperatura de cor de 3.000 K, tipo T5,
fluxo luminoso médio de 3400 lúmens, com IRC 85.
Como referência de padrão: Philips, Osram, ou equivalente.
REATOR PARA LÂMPADAS FLUORESCENTES TUBULARES 35W
Os reatores para lâmpadas fluorescentes de 35W deverão ser eletrônicos,duplos,
220V, fator de potência 0,98 ou maior, distorção harmônica menor que 10%
(THD<10%), e fluxo do reator igual a 1,00.
Como referência de padrão: Philips, Osram, ou equivalente.
6.2.7. LUMINÁRIA DE SOBREPOR PARA LÂMPADA VAPOR METÁLICO
1X70W
Luminária sobrepor para 1 lâmpada vapor metálico 70W com corpo em aço com
pintura eletrostática, refletor em alumínio repuxado anodizado e vidro fixados com
parafusos plásticos na cor branca.
Como referência de padrão: PHILLIPS, modelo MCS145, ou equivalente
LÂMPADAS VAPOR METÁLICO 70W
As lâmpadas de vapor metálico de 70W serão de temperatura de cor de 3.000 K, fluxo
luminoso médio de 6200 lúmens, com IRC 75.
Como referência de padrão: Philips, Osram, ou equivalente.
REATOR PARA LÂMPADAS VAPOR METÁLICO 70W
Os reatores para lâmpadas de vapor metálico 70W deverão ser eletrônicos, simples,
220V, fator de potência 0,95 ou maior.
Como referência de padrão: Philips, Osram, ou equivalente.
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
131
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:131/184
6.2.8. REFLETOR DE SOBREPOR PARA LÂMPADA VAPOR DE SÓDIO 250W
Refletor em alumínio anodizado com vidro frontal temperado de 4 milímetros
transparente, suporte para fixação confeccionado em chapa galvanizada e laterais em
alumínio para lâmpada vapor de sódio 250W.
Como referência de padrão: PHILLIPS, modelo MVF617, ou equivalente
LÂMPADAS VAPOR DE SÓDIO 250W
As lâmpadas de vapor de sódio serão de 250W serão de temperatura de cor de 2.000
K, fluxo luminoso médio de 33200 lúmens, com IRC 23.
Como referência de padrão: Philips, Osram, ou equivalente.
REATOR PARA LÂMPADAS VAPOR DE SÓDIO 250W
Os reatores para lâmpadas tipo vapor de sódio 250W deverão ser eletrônicos,
simples, 220V, fator de potência 0,95 ou maior.
Como referência de padrão: Philips, Osram, ou equivalente.
6.2.9. LUMINÁRIA DE SOBREPOR PARA LÂMPADA 1X26W
Luminária sobrepor para 1 lâmpada fluorescentes compacta de 26W com corpo em
aço com pintura eletrostática, refletor em alumínio repuxado anodizado e vidro fixados
com parafusos plásticos na cor branca.
Como referência de padrão: Luminicenter, modelo EF06-S126, ou equivalente
LÂMPADAS FLUORESCENTES COMPACTAS NÃO INTEGRADAS 26W
As lâmpadas fluorescentes compactas não integradas de 26W serão de temperatura
de cor de 2.700 K, fluxo luminoso médio de 1800 lúmens, com IRC 82.
Como referência de padrão: Philips, Osram, ou equivalente.
REATOR PARA LÂMPADAS FLUORESCENTES COMPACTAS NÃO INTEGRADAS 26W
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
132
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:132/184
Os reatores para lâmpadas fluorescentes de 26W deverão ser eletrônicos, 220V, fator
de potência 0,98 ou maior, distorção harmônica menor que 15% (THD<15%), e fluxo
do reator igual a 1,00.
Como referência de padrão: Philips, Osram, ou equivalente.
6.2.10. ABRAÇADEIRA AÇO PARA LÂMPADA T5
Abraçadeira de aço própria para fixação de lâmpadas fluorescentes tubulares T5 para
fixação em perfilados.
6.3. INFRAESTRUTURA
6.3.16. PERFILADOS
Serão do tipo perfurado, 38x38mm, fabricadas em chapa de aço n°20, com
galvanização eletrolítica, medindo 6 metros de comprimento.
Como referência de padrão: Valemam ou equivalentes
6.3.17. A 6.3.4. ELETROCALHAS
Fabricadas em chapas de aço 20, perfuradas, com abas, acabamento com
galvanização eletrolítica, medindo 3 metros de comprimento. Quando indicado deverá
possuir divisória interna ou tampa.
Como referência de padrão: Valemam ou equivalentes
6.3.5. A 6.3.6. ELETRODUTOS RÍGIDOS DE FERRO GALVANIZADO
Serão de aço galvanizado médio, com paredes de no mínimo 0,90 mm, que aceitem
rosca, em barras de 3 metros, com curvas e luvas de raio longo (raio igual ou superior
a dez vezes o seu diâmetro interno)
Como referência de padrão: Daisa ou equivalentes
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
133
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:133/184
6.3.7. A 6.3.9. CAIXAS DE PASSAGEM APARENTES (CONDULETES)
Fabricadas em Alumínio Silício injetado de alta resistência, com tampa aparafusada,
junta de vedação flexível, rosca de conexão BSP, modelo conforme projeto. Deverão
sempre acompanhar 2 tampões de plástico e 2 conexões para a mesma dimensão do
condulete. Conforme indicado deverão ser do tipo “X” ou “L” múltiplo.
Como referência de padrão: Wetzel (Poliwetzel), Daisa ou equivalentes
6.3.10. A 6.3.12. CANALETAS/DUTOS DE PISO E CAIXAS DE PISO
Canaletas de piso dimensões 73x25mm fabricadas em alumínio com tampa lisa de
encaixe por pressão, com septo divisor a 1/3 da largura (Tipo “D”), medindo 3 metros
de comprimento.
Caixas de passagem simples e duplas fabricada em alumínio injetado com opção de
módulos de tomada e pontos de lógica. Devem permitir a passagem de dutos em todas
as laterais, conforme indicado no projeto. Após instalação, deverão ter vedação
para impossibilitar entrada de água quando da limpeza do piso da plataforma.
Como referência de padrão: Dutotec canaletas linha standard tipo “D”, caixa de piso
SQR 2x2 e caixa de piso simples standard
6.3.13. CAIXAS DE PASSAGEM EMBUTIDAS EM PISO DE ALUMÍNIO
Fabricadas em alumínio e silício, intercambiáveis, dotados de parafusos para
nivelamento das placas no piso de aço bicromatizados, acabamento em epóxi
poliéster na cor cinza, modelo conforme projeto.
Como referência de padrão: Wetzel ou equivalentes
ACESSÓRIOS PARA INFRAESTRUTURA E FIXAÇÃO
• Curvas e descidas 90 graus para eletrocalhas e dutos para conexão aos flanges
dos quadros de distribuição e geral, conforme indicado em projeto;
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
134
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:134/184
• Tirantes e ganchos curtos para suspensão de perfilados e eletrocalhas a cada
1,5m;
• Saídas de eletrocalhas para perfilado e eletrodutos de aço galvanizado 1” e 1
1/2”;
• Saídas de perfilado para eletrodutos de aço galvanizado 1”;
• Caixas de derivação e para tomadas (próximo as luminárias) para perfilado
38x38mm.
Como referência de padrão: Dutotec, Valemam ou equivalentes.
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
135
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:135/184
7. INSTALAÇÕES DE TELECOMUNICAÇÕES
INTRODUÇÃO E GENERALIDADES
O escopo deste memorial e projeto se limita a rede de cabeamento a ser instalada na
estação tipo, de maneira a atender as normas atuais vigentes. A conexão ao Rack
principal deverá ser realizada com cabeamento de fibra óptica tipo monomodo com
origem da estação principal e encaminhamento pela via a ser detalhado em projeto
específico.
Este descritivo definirá os procedimentos para o sistema de cabos de
Telecomunicação, tubulação, caixas de passagem e distribuição, tomadas e painéis
de conexão para um sistema categoria 6. Os serviços de instalação do cabeamento
deverão ser executados por Empresa Especializada e com experiência comprovada,
com anuência da Fiscalização da obra, pois os serviços fornecidos deverão ter
garantia estendida de no mínimo 20 anos.
A Contratada deverá retirar toda a infraestrutura, luminárias, quadros e condutores
existentes.
NORMAS DE REFERÊNCIA
• NBR 14565 - Procedimento Básico de Elaboração de Projetos de Cabeamento
de Telecomunicações para Rede Interna Estruturada
• NORMAS AMERICANAS EIA/TIA
ESPECIFICAÇÕES GERAIS
SISTEMA DE CABEAMENTO
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
136
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:136/184
O sistema deve permitir transmissão de sinais na freqüência de 100 MHz ou superior,
devendo ser utilizado para transmissão de voz, dados e segurança, dentro das
condições de infra-estrutura física apresentadas abaixo.
Antes do recebimento da obra, à Contratada deverá proceder aos testes de
performance de toda a instalação executada (cabos, tomadas, painéis, patch-cords,
patch-cables, etc.), com vistas à comprovação da conformidade com a Norma
ANSI/TIA/EIA-568-B. Para tanto será exigida a utilização de testador de cabos UTP-
Categoria 6, para o cabeamento horizontal.
A Contratada apresentará os relatórios gerados pelo aparelho, devidamente datados
(coincidente com a data do teste) e firmados pelo Responsável Técnico da instalação.
Não serão aceitos testes por amostragem, devendo ser testados todos os cabos,
tomadas e painéis:
TERMINAIS DE LÓGICA
Os pontos de saída junto aos postos de trabalho serão formados por tomadas
modulares de 8 (oito) vias, com contatos banhados a ouro na espessura mínima de
1,27 mm, padrão RJ-45. Deverão obedecer às características técnicas estabelecidas
pela norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2 para categoria 6 (100 MHz).
A conexão de cada terminal/estação à tomada RJ45 será executada com a utilização
de cordões com o uso de plugues machos RJ45 nas extremidades (patch cords).
CABEAMENTO
O cabeamento horizontal, na parte interna do prédio, constituir-se-á de cabos de pares
trançados não-blindados (UTP) com classe de flamabilidade tipo CM, categoria 6,
sólidos, entre os pontos de utilização e os Patch Panels (distribuidor).
Todos os cabos serão lançados através de eletrocalhas metálicas, com tampa, de
onde posteriormente serão derivados eletrodutos de ferro galvanizado, para
interligação das caixas de passagem.
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
137
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:137/184
DISTRIBUIÇÃO DE CABEAMENTO
Os cabos do cabeamento horizontal, acima descritos, partirão sempre de Patch
Panels Categoria 6, com tomadas do tipo RJ-45 montados em rack na posição
indicada no projeto, onde partirão os cabos até os diversos pontos de utilização.
Para cada um dos patch panels instalado no rack deverá ser instalado um organizador
horizontal de cabos de 01 unidade de altura.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
7.1. INFRAESTRUTURA
7.1.16. ELETROCALHAS
Fabricadas em chapas de aço 20, perfuradas, com abas, acabamento com
galvanização eletrolítica, medindo 3 metros de comprimento. Quando indicado deverá
possuir divisória interna ou tampa.
Como referência de padrão: Valemam ou equivalentes
7.1.17. A 7.1.3 ELETRODUTOS RÍGIDOS DE FERRO GALVANIZADO
Serão de aço galvanizado médio, com paredes de no mínimo 0,90 mm, que aceitem
rosca, em barras de 3 metros, com curvas e luvas de raio longo (raio igual ou superior
a dez vezes o seu diâmetro interno)
Como referência de padrão: Daisa ou equivalentes
7.1.4. A 7.1.7. CAIXAS DE PASSAGEM APARENTES (CONDULETES)
Fabricadas em Alumínio Silício injetado de alta resistência, com tampa aparafusada,
junta de vedação flexível, rosca de conexão BSP, modelo conforme projeto. Deverão
sempre acompanhar 2 tampões de plástico e 2 conexões para a mesma dimensão do
condulete. Conforme indicado deverão ser do tipo “X” ou “L” múltiplo.
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
138
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:138/184
Como referência de padrão: Wetzel (Poliwetzel), Daisa ou equivalentes
7.1.8. CANALETAS/DUTOS DE PISO E CAIXAS DE PISO
Canaletas de piso dimensões 73x25mm fabricadas em alumínio com tampa lisa de
encaixe por pressão, com septo divisor a 1/3 da largura (Tipo “D”), medindo 3 metros
de comprimento.
Caixas de passagem simples e duplas fabricada em alumínio injetado com opção de
módulos de tomada e pontos de lógica. Devem permitir a passagem de dutos em todas
as laterais, conforme indicado no projeto. Após instalação, deverão ter vedação
para impossibilitar entrada de água quando da limpeza do piso da plataforma.
Como referência de padrão: Dutotec canaletas linha standard tipo “D”, caixa de piso
SQR 2x2 e caixa de piso simples standard
ACESSÓRIOS PARA INFRAESTRUTURA E FIXAÇÃO
• Curvas e descidas 90 graus para eletrocalhas e dutos para conexão aos flanges
dos quadros de distribuição e geral, conforme indicado em projeto;
• Tirantes e ganchos curtos para suspensão de perfilados e eletrocalhas a cada
1,5m;
• Saídas de eletrocalhas para perfilado e eletrodutos de aço galvanizado 1” e 1
1/2”.
Como referência de padrão: Dutotec, Valemam ou equivalentes.
7.2. LÓGICA/TELECOMUNICAÇÕES
7.2.16. A 7.2.2. CONECTOR RJ-45 FÊMEA CATEGORIA 6
• Instalação em conduletes, com tampa em alumínio silício injetado e conector
duplo ou simples RJ-45, conforme indicado em projeto;
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:139/184
• Deverá exceder as características elétricas contidas na norma ANSI/TIA/EIA-
568B. Categoria 6 e a FCC part 68.5 (Interferência Eletromagnética);
• Possuir Certificação UL LISTED e UL VERIFIED;
• Ter corpo em material termoplástico de alto impacto não propagante a chama
que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade);
• Possuir protetores traseiros para as conexões e tampa de proteção frontal (dust
cover) removível e articulada com local para inserção, (na própria tampa), de
ícones de identificação;
• Possuir vias de contato produzidas em bronze fosforoso com camadas de
2,54mm de níquel e 1,27 mm de ouro;
• O keystone deve ser compatível para as terminações T-568A e T-568B,
segundo a ANSI EIA/TIA 568B.2;
• Possuir seus contatos e terminações soldados em placa de circuito impresso
interna, para garantir performance elétrica;
• Possuir terminação do tipo 110 IDC (conexão traseira) estanhados para a
proteção contra oxidação e permitir inserção de condutores de 22 AWG a 26
AWG, permitindo ângulos de conexão do cabo, em até 180 graus;
• Suportar ciclos de inserção, na parte frontal, igual ou superior a 750
(setecentas) vezes com conectores RJ-45 e 200 inserções com RJ11;
• Identificação do conector como categoria 5e, gravado na parte frontal do
conector;
• Suportar ciclos de inserção, igual ou superior a 200 (duzentas) vezes com
terminações 110 IDC;
• Fornecido com instrução de montagem na língua Portuguesa;
• Possuir logotipo do fabricante impressa no corpo do acessório
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
140
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:140/184
Fabricantes que informam atender à especificação: FURUKAWA ou equivalente.
7.2.3. CABO DE COMUNICAÇÕES UTP, 4 PARES, CATEGORIA 6 CM
• Cabo UTP(não-blindado), 4 pares trançados, fios sólidos, Categoria 6, com
impedância de 100 ohms;
• Pssuir certificado de performance elétrica (Verified) pela UL ou ETL, conforme
especificações da norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2 Categoria 6, bem como
certificado para flamabilidade (UL Listed) CM conforme UL impressos na capa
externa;
• Ser composto por condutores de cobre sólido; capa externa em PVC não
propagante à chama, com cor azul;
• Deve atender ao código de cores especificado abaixo:
• Par 1: azul-branco, com uma faixa azul (stripe) no condutor branco;
• Par 2: laranja-branco, com uma faixa laranja (stripe) no condutor branco;
• Par 3: verde-branco, com uma faixa verde (stripe) no condutor branco;
• Par 4: marrom-branco, com uma faixa marrom (stripe) no condutor branco.
• Possuir impresso na capa externa nome do fabricante, marca do produto, com
gravação dia/mês/ano - hora de fabricação para rastreamento de lote, deverá
possuir também na capa externa gravação seqüencial métrica decrescente de
305m a zero que permita o reconhecimento imediato pela capa, do
comprimento de cabo residual dentro da caixa;
• O fabricante preferencialmente deverá possuir Certificado ISO 9001 e ISO
14001;
• Ser certificado através do Teste de POWER SUM, comprovado através de
catálogo e/ou folder do fabricante;
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
141
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:141/184
• Deverá ser apresentado através de catálogos, testes das principais
características elétricas em transmissões de altas velocidades (valores típicos)
de atenuação (dB/100m), NEXT (dB), PSNEXT(dB), SRL(dB), ACR(dB), para
freqüências de 100, 200 e 350 MHz;
• O cabo utilizado deverá possuir certificação Anatel impressa na capa externa;
• Normas Aplicáveis: ANSI/TIA/EIA-568B.2 Categoria 5e
Fabricantes que informam atender à especificação: FURUKAWA ou equivalente.
7.2.4. A 7.2.9. RACK DE TELECOMUNICAÇÕES E EQUIPAMENTOS
RACK DE PISO 44U
Rack 44 U com dimensões 800 x 800 x 2149 mm, estrutura básica composta de bases
inferior e superior de aço soldadas com flanges laterais para cabos e colunas verticais
em chapas de aço eletrozincada, espessura 1,5mm 4 perfis de montagem 19"
perfurados, em aço eletrozincado 1.5mm, ajustáveis na profundidade. Dutos laterais
para organização de cabos frontais, chapa1.5mm, com rasgos para condução e
amarração de cabos e portas, tampa traseira em aço 1.0mm com fechos rápidos,
laterais em aço 1.0mm com fechos rápidos, porta frontal em vidro temperado cristal
com moldura em perfis de alumínio e fecho escamoteável sem chave, teto em aço
1.0mm com flange para cabos, 4 pés niveladores (0-25 mm) e 2 longarinas
multifuncionais de profundidade
Fabricantes que informam atender à especificação: Knurr ou equivalente.
GUIA DE CABOS HORIZONTAL 1U
Acabamento em pintura de epóxi pó de alta resistência à riscos, protegido contra
corrosão, de acordo com as condições indicadas para uso interno, pela EIA 569 e
confeccionado em aço SAE 1020. Deverá ocupar 1 unidade de rack. 44mm. Deverá
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
142
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:142/184
ser fornecido na cor preta. Possuir no mínimo, 7 guias aramados metálicos para
organização dos cabos;
Fabricantes que informam atender à especificação: GP Racks ou equivalente.
PATCH PANEL 24 PORTAS – CATEGORIA 6
• Excede os requistos estabelecidos nas normas para CAT.6 / Classe E;
• Performance garantida para até 4 conexões em canais de até 100 metros;
• Corpo fabricado em termoplástico de alto impacto não propagante à chama (UL
94 V-0);
• Possui 24 posições RJ-45;
• Painel frontal em plástico com porta etiquetas para identificação;
• Guia traseiro em termoplástico com fixação individual dos cabos;
• Fornecido com protetores traseiros;
• Terminais de conexão em bronze fosforoso estanhado, padrão 110 IDC, para
condutores de 22 a 26 AWG;
• Vias de contato produzidas em bronze fosforoso com camadas de 2,54 µm de
níquel e 1,27 µm de ouro;
• Possui borda de reforço para evitar empenamento;
• Fornecido com parafusos e arruelas para fixação;
• Fornecido na cor preta;
• Fornecido com ícones de identificação (ícones na cor azul e cinza) e
abraçadeiras plasticas para organização;
• Instalação direta em racks de 19";
• Atende FCC part 68.5 (EMI - Indução Eletromagnética);
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
143
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:143/184
• Fornecido com guia traseiro para melhor organização dos cabos;
• Identificação da categoria à esquerda do painel frontal.
Fabricantes que informam atender à especificação: FURUKAWA ou equivalente.
SWITCH 24 PORTAS GERENCIÁVEL COM POWER OVER ETHENET – CATEGORIA 6
• Portas:
• 24 Fast Ethernet
• 2 Gigabit
• 2 Gigabit Combo
• Power Over Ethernet
• Capacidade de Switch: 17.6 Gbps
• Spanning Tree (STP, RSTP, MSTP): +/+/+
• VLAN: 256/ Filas de Prioridade QoS: 4 / IGMP Snooping / Static Layer 3 Routing
• IPv6 Support / 802.1x / ACL: L1-L4 / SNMP: v 1,2,3
• Interface de Gerenciamento Web
• Montável em Rack de 19”
Fabricantes que informam atender à especificação: CISCO ou equivalente.
DISTRIBUIDOR INTERNO ÓPTICO
• Constituído por dois componentes principais: Módulo Básico e Kit de Conexão
Óptica;
• Indicado para terminação de cabos multimodo do tipo tight,loose ou
micromódulo;
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
144
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:144/184
• Possui 2 acessos superiores e 1 acesso inferior, limitados ao diâmetro útil de
13 mm, para a entrada de cabos;
• Possui placas para adaptadores SC, LC duplex, ST e FC - até 12 posições;
Fabricantes que informam atender à especificação: FURUKAWA ou equivalente.
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
145
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:145/184
8. CIRCUITO FECHADO DE TELEVISÃO - CFTV
INTRODUÇÃO E GENERALIDADES
O sistema de CFTV atenderá essencialmente os acessos as instalações da estação
tipo.
O sistema de vídeo monitoramento deverá ser baseado na instalação de vários
dispositivos a fim de permitir a gravação e a monitoração local e remota dos eventos
de alarme e das imagens associadas, bem como a compatibilidade total com o
software de controle de acesso, a fim de tornar a solução integrada e livre de pontos
de falhas. Para permitir isso, deverão ser instaladas câmeras de vídeo fixas IP de alto
desempenho (não é permitido o uso de codificadores de vídeo).
As câmeras serão instaladas, em várias condições de iluminação. Devido ao fato da
iluminação não poder ser considerada constante será necessário instalar câmeras
com tecnologia noite/dia (day-night) que comuta automaticamente, em função do nível
de luminosidade ambiente, a imagem de colorida para preto e branco. Isto permitirá
gerar imagens melhores em baixa luminosidade. Deverá possuir compensação
automática de luz de fundo sobreposta e incidente na imagem, o recurso é chamado
de WDR (Wide Dynamic Range). A resolução das câmeras internas do elevador e hall
de acesso ao pavimento técnico serão de resolução 1 Megapixel. Todas as outras
câmeras deverão possuir resolução de 2 megapixels.
No caso da programação necessitar, o sistema deverá permitir que uma câmera
focalize uma determinada área pré-programada (preset). Para as câmeras que serão
instaladas nos acessos de pedestres a gravação será por meio de detecção de
movimento.
A partir da central de monitoramento, em outro prédio, os operadores deverão poder
realizar todas as tarefas pertinentes á sua configuração, visualização e operação
através das estações de trabalho.
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
146
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:146/184
A Contratada deverá adicionar as câmeras deste projeto no Sistema de Video
Monitoramento de todas estações do Aeromóvel de canoas, devendo ser instalada
uma VLAN (Virtual Local Area Network) Ethernet exclusiva para este sistema,
conectando com a central de vigilância.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
8.1. CFTV
8.1.16. CÂMERA FIXA DIA/NOITE TIPO EXTERNA
Deverá ter caixa de teto antivandalismo com tampa transparente de policarbonato,
módulo de metal da câmera interna com peças eletrônicas encapsuladas. IP-67, IK10.
Características principais:
• Resolução 2MP;
• Sensor de imagem CMOS RGB de1/2,7 ou 1/3" com varredura progressiva;
• Com lente Varifocal, com foco e zoom remotos, controle P-Iris, correção de IR,
3,0 - 9 mm, visão de 113° a 33°*, F1.4 ou F1.2, íris fixa;
• Dia e noite Filtro de bloqueio de infravermelho removível automaticamente
• Tempo do obturador Automático, Manual (1/6 a 1/10000 segundos);
• Ajuste do ângulo da câmera Pan ±355°, tilt 75°, rotação ±355°;
• Com compressão de vídeo padrão H.264;
• Resolução 2688x1520;
• Com Taxa de quadros 30 fps em todas as resoluções.
• Com cartão de memória microSD 128GB no mínimo classe 4;
• Alimentação Power over Ethernet IEEE 802.3af Classe 2 ou 3;
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
147
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:147/184
• Conectores RJ-45 10BASE-T/100BASE-TX PoE
• Condições operacionais de -30 °C - 60 °C Umidade 10% - 100% RH (com
condensação)
• Deverá possuir protocolo aberto, Onvif
• Aprovações IEC60068-275Eh,20J;EN50102,IK10
• Infravermelho para até 30 metros;
• Alarmes de Obstrução de imagem (tampering), câmera desconectada e conflito
de ip;
• Análise de detecção de intrusão, detecção de cruzamento de linha, detecção
de movimento.
• Referência: HIKVISION DS-2CD2720F-I/(S), ou equivalente.
8.1.17. SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE IMAGENG E GRAVAÇÃO (NVR)
Deverá ser instalado sistema de gerenciamento de imagens e gravação com as
seguintes características:
• Pré instalado e configurado com o software de gerenciamento do fornecedor
• Compatível com câmeras de terceiros via ONVIF
• Até 32 canais
• Capacidade de processamento 160M
• Suportar exibição ao vivo, armazenamento e reprodução de câmeras até 8MP
• Suportar protocolos H264/H265/MPEG4
• Saída HDMI de vídeo de resolução até4k
• Saída VGA de vídeo de resolução
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
148
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:148/184
• Suportar até 4 HDs de 2 TB
• Interface de rede RJ45 10/100/100
• Interface serial RS485 (half-duplex)
• Audio bi-direcional 1x canal (2.0 Vp-p, 1k)
• Porta USB 2.0 (2x) / Porta USB 3.0 (1x)
• Potência 200W
• Temperatura em funcionamento -10 até 55°
• Montagem em rack 19''
8.1.18. FIXAÇÕES
As câmeras deverão ser fixadas ao teto ou paredes por meio de suporte específico,
ajustável.
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
149
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:149/184
9. SISTEMA DE AUDIO
INTRODUÇÃO E GENERALIDADES
O sistema de áudio será distribuído em 4 canais com 4 alto-falantes passivos cada,
abrangendo de forma homogênea a área da plataforma. A distribuição de áudio foi
realizada a partir de parâmetros de acústica e qualidade sonora.
Para a conexão dos alto-falantes deverá ser utilizado um cabo de par trançado por
canal que irá compartilhar a mesma infraestrutura do cabeamento estruturado. O
cabeamento deve ser blindado evitando assim interferências com o cabeamento de
lógica.
No rack da estação estarão localizados um receptor de áudio com interface IP/LAN,
que deverá se comunicar com a estação central e 2 amplificadores de 250W.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
9.1. SISTEMA DE AUDIO
9.1.16. ESPERAS
Espera áudio com tampa cega em cond. 4X2" em alumínio múltiplo tipo "X" (1").
Fabricadas em Alumínio Silício injetado de alta resistência, com tampa aparafusada,
junta de vedação flexível, rosca de conexão BSP, modelo conforme projeto. Deverão
sempre acompanhar 2 tampões de plástico e 2 conexões para a mesma dimensão do
condulete.
9.1.17. AUTOFALANTES
• AUTOFALANTE PASSIVO 30W/100V
• GABINETE: 2-way bass-reflex
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
150
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:150/184
• SENSIBILIDADE: 30 W
• IMPEDÂNCIA: 8 Ω Linha 100V: 330 Ω (30W), 500 Ω (20W), 670 Ω (15W), 1 kΩ
(10W), 2 kΩ (5W) Linha 70V: 170 Ω (30W), 250 Ω (20W), 330 Ω (15W), 500 Ω
(10W), 1 kΩ (5W)
• NÍVEL DE PRESSÃO SONORA: 90 dB (1W, 1m)
• RESPOSTA DE FREQUÊNCIA: 80 Hz – 20 kHz
• AUTOFALANTE: 12 cm tipo cone + tipo domo
• CABO DE ÁUDIO: Fio 2-core cabtyre – Diâmetro = 6 mm
• TEMPERATURA DE OPERAÇÃO: -10 ℃ a +50 ℃
• PROTEÇÃO CONTRA UMIDADE: IPX4 (pode ser utilizado vertical ou
horizontalmente.*)
• ACABAMENTO GABINETE: resina ABS , pintado Grade: Superfície steel plate
tratada, powder coating Bracket: Superfície steel plate tratad, powder coating
• DIMENSÕES: 196 (W) × 290 (H) × 150 (D) mm (apenas a unidade)
9.1.18. RECEPTOR DE ÁUDIO VIA IP
• ALIMENTAÇÃO: 24V DC com adaptador AC equivalente
• CONSUMO: 200mA (quando em operação DC)
• ENTRADA DE ÁUDIO: 1 canal (isolado por transformador), -58 dB* a 0
dB*,balanceado (MIC/LINE alternável, volume ajustável com um controle de
volume), 2 kΩ, bloco terminal removível (3 pinos)
• SAÍDA DE ÁUDIO: 1 canal (isolado por transformador), balanceado, 600 Ω,
bloco terminal removível (3 pinos)
AEROMOVEL CANOAS GUAJUVIRAS
ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
151
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:151/184
• RESPOSTA DE FREQUÊNCIA: 50 – 14,000 Hz (frequência de amostragem é
32 kHz)
• DISTORÇÃO: Abaixo de 0.3% (1 kHz, quando a frequência de amostragem é
32 kHz)
• CONTROL INPUT: 8 canais, no-voltage make contact input, open voltage: 12
V DC, corrente de curto circuito: 10 mA, bloco terminal removível (9 pinos)
• CONTROL OUTPUT: 8 canais, open collector output (polarizado), withstand
voltage: 30 V DC, corrente de controle: 50 mA máx., bloco terminal removível
(9 pinos)
• NETWORK I/F: 10BASE-T/100BASE-TX, Auto-Negociação
• PROTOCOLO DE REDE: TCP, UDP, ARP, ICMP, HTTP, RTP, IGMP
• SISTEMA DE TRANSMISSÃO DE PACOTES DE DADOS: Unicast (Até 4
transmissões simultâneas), Multicast (Até 64 transmissões simultâneas)
• TEMPERATURA OPERACIONAL: 0℃ +40℃ quando utilizando adaptador AC
• ACABAMENTO: Chapa de aço, preta, 30% brilhante
• Suporte de montagem em rack
9.1.19. AMPLIFICADOR DE ÁUDIO 240W
• ALIMENTAÇÃO: 220 – 240V AC ou 24V DC
• SAÍDA: 240W
• CONSUMO: 238W (EN60065), 15A (saída em operação DC)
• RESPOSTA DE FREQUÊNCIA: 50 – 20,000Hz (±3dB)
• DISTORÇÃO: 1% ou menos em 1 kHz, 1/3 rated power
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
152
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:152/184
• ENTRADA MIC 1: -60 dB*, 600 Ω, balanceado, tipo DIN (5 pinos) / MIC 2, 3: -
60 dB*, 600 Ω, balanceado, phone jack / AUX 1, 2: -20 dB*, 10 kΩ, não
balanceado, RCA pin jack / Mute: Contact pin 4 – 5 closure input (for MIC 1)
• SAÍDA: Speaker out: Balanceada (flutuante), terminal de parafuso M3.5,
distância entre barreiras: 8.3mm (0.33″) / Alta impedância: 42Ω (100V), 21Ω
(70V) /Baixa impedância: 4Ω (31V) / Rec out: 0dB*, 600 Ω, não balanceada,
RCA pin jack
• PHANTOM POWER: DC +21V (MIC 1)
• RELAÇÃO SINAL RUÍDO 60dB ou mais
• TONE CONTROL: Bass: ±10 dB em 100 Hz / Treble: ±10 dB em 10 kHz
• MUTING: MIC 1 sobrepõe outros sinais de entrada, com 0 – 30dB de atenuação
através do terminal mute contato no conector tipo DIN MIC 1.
• VENTILAÇÃO: Ventilador
• ACABAMENTO PAINEL: Resina ABS, preta / Gabinete: Steel plate, preta
9.1.20. CABO BLINDADO PARALELO SEÇÃO DE 1,5 MM²
Cabo blindado de 2 condutores paralelo individualmente
• Capa: 1,9 milímetros Ø, preto antichama e livre de halogênio
• Blindagem: 24 fios de 0,12 milímetros Cu ou em espiral
• Capa condutor: 0.9 mm de diâmetro, branco ou vermelho antichama e livre de
halogênio
• Condutor: Cu 7 fios Ø 0,1 milímetros (30 AWG)
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10. SPDA E ATERRAMENTO
INTRODUÇÃO E GENERALIDADES
Conforme a NBR 5419/2015, um sistema de proteção contra descarga atmosférica
(SPDA), projetado e instalado conforme a presente norma, não pode assegurar a
proteção absoluta de uma estrutura, de pessoas e objetos. Entretanto, a aplicação
desta norma reduz de forma significativa os riscos de danos devido à descarga
atmosférica.
A análise de risco realizada conforme a NBR 5419/2015 apresentou um Risco Total
de 1,224E-05, sendo o limite especificado pela norma de 1,0E-05.
Para mitigação do risco foi proposto um sistema de proteção contra descargas
atmosféricas estrutural, do tipo gaiola de faraday nível IV, e medidas de proteção
contra surtos (MPS).
Com as medidas projetadas e assumidas, reduziu-se o risco para 2,01E-06 que
atende o limite de risco especificado em norma.
SISTEMA DE PROTEÇÃO ADOTADO
Pela NBR 5419/2015, poderíamos adotar como S.P.D.A. o método Franklin, porém
aspecto de ordem técnico e estético fez com que adotássemos o método de gaiola de
Faraday estrtural, nível 4.
CAPTORES
Serão instalados cabos de alumínio nú sem alma 2/0 AWG sobre a Cobertura,
formando malhas de captação (anéis). Os cabos serão fixados em suportes guias
sobre o telhado e com fixador universal nas platibandas. O telhado metálico será
conectado a malha de captação a partir de fixador universal e parafusos alto
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perfurantes, fazendo com que o telhado seja parte integrante do sistema de captação.
Nas extremidades da cobertura deverão ser fixados terminais aéreos com altura de
35 cm. Todos os perfis metálicos da superfície deverão ser conectados com terminais
de pressão ao sistema de captação.
SISTEMA DE DESCIDA
O sistema de descidas será estrutural a partir de rebar em aço galvanizado 3/8” com
3,4 metros a serem instaladas conforme indicado no projeto e seus detalhamentos. A
estrutura de descida deverá ser posicionada na parte mais externa dos pilares. A
quantidade de descidas deverá obedecer a indicação no projeto.
SISTEMA DE ATERRAMENTO
Será adotado aterramento junto as estacas da fundação, conforme indicado nos
detalhamentos, em conjunto com a malha de aterramento. A malha de aterramento,
deverá ser elaborada instalando uma haste de aço cobreado em todas as baixadas,
estas hastes serão interligadas entre si por cabos de cobre nu #50mm² enterrado no
piso. A estrutura metálica deverá das escadas deverá ser aterrada com terminais de
pressão.
A Contratada deverá interligar esse sistema de aterramento na malha de aterramento
do barramento de equipotencialização principal localizado no QGBT da estação. A
Contratada deverá ser garantida na execução dos serviços.
RESISTÊNCIA DA MALHA DE ATERRAMENTO
A resistência do sistema de aterramento deverá ser inferior a 10,0 ohm em qualquer
época do ano e com qualquer condição de solo. Caberá à Contratada apresentar
atestado de medição deste aterramento.
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155
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:155/184
OUTROS
Este projeto não poderá sofrer modificações sem a prévia autorização do projetista. O
sistema deverá ter uma manutenção preventiva no mínimo anual e sempre que
atingido por descargas atmosféricas, para verificar eventuais irregularidades e garantir
a eficiência do SPDA.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
A presente especificação técnica estabelece as condições mínimas a serem
obedecidas na execução dos serviços; fixando, portanto, os parâmetros básicos a
serem atendidos para materiais, serviços e equipamentos que constituem parte
integrante do contrato.
Todas as obras e serviços deverão ser executados rigorosamente em consonância
com os projetos executivos fornecidos e com as prescrições contidas na presente
especificação.
Deverão ser obedecidas às técnicas da ABNT, legislações Federais, Estaduais e
Municipais.
Quando não houver descrição do tipo de serviço a ser executado, material ou
equipamento a ser utilizado, seguir orientação da Fiscalização e dos respectivos
projetistas.
No caso de discrepâncias ou falta de especificações e modelos de materiais,
equipamentos, serviços, acabamentos, etc., deverá sempre ser observado que estes
itens deverão ser de qualidade extra, e que as escolhas deverão sempre ser
aprovadas antecipadamente pela Fiscalização e/ou pelos projetistas.
Todos os materiais deverão ser aprovados pela ABNT e possuir certificado de
conformidade INMETRO.
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10.1. SPDA
10.1.16. A 10.1.3. CABEAMENTO
Os cabos deverão ser constituídos por fios de cobre em encordoamento, classe 2A,
têmpera meio dura, sem oxidações, fabricado conforme a norma NBR-6524 da ABNT.
• Cabo de Cobre Nu 35mm² – 7 Fios x Ø 2,50 mm (NBR6524)
• Cabo de Cobre Nu 50mm² – 7 Fios x Ø 3,00 mm (NBR6524)
• Cabo de Alumínio Nú Sem Alma 2/0 AWG - 7 Fios x Ø 3,50 mm (NBR6524)
10.1.4. TERMINAL DE PRESSÃO
Terminal de pressão tipo prensa em latão com 4 parafusos para cabos de 35mm² e
para cabos de 50 a 95mm².
10.1.5. SERVIÇO DE SOLDA EXOTÉRMICA
A solda exotérmica proporciona uma solda molecular entre os dois metais a serem
ligados, eliminando assim qualquer possibilidade de corrosão galvânica ou oxidação,
devido ao contato de eletrolitos ou do oxigênio com os metais constituintes da solda.
Devido à solda resultante ser do tipo molecular, não existe a possibilidade de
afrouxamentos ou maus contatos, mesmo em regime de vibração.
10.1.6. FIXAÇÃO DE CONDUTORES
Suportes guia com altura de 50 ou 200mm c/ Roldana em Polipropileno conforme
indicado em projeto.
Fixador universal em latão estanhado para cabos de até 70MM².
10.1.7. HASTE DE ATERRAMENTO
Hastes de aterramento de peça única, bitolas 3/4”x3m, circular. Fabricada com núcleo
sólido de aço niquelado e revestida por camada uniforme de cobre
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As hastes deverão ainda ter superfície livre de imperfeições; serem retilíneas; ponta
cônica de 60 graus em uma extremidade e são cortadas de forma quadrada e
chanfrada na outra. O revestimento de cobre deve ser contínuo por toda a haste, com
exceção da extremidade com ponta e chanfrada. A espessura mínima do revestimento
de cobre deve ser de 0,254mm.
10.1.8. CAIXA DE INSPEÇÃO
Caixa de inspeção ø300x300mm em Concreto com tampa de ferro fundido articulada
e reforçada para o tráfego de pessoas.
10.1.9. ESCAVAÇÃO DE VALA
Tratam-se das aberturas em solo para qualquer estrutura abaixo do nível natural do
terreno, podendo ser executadas mecânica ou manualmente. Qualquer tipo de
escavação poderá ser executada manual ou mecanicamente, mediante aprovação
pela Fiscalização referente ao método proposto pela Contratada.
Se autorizada a escavação mecânica, todos os danos causados à propriedade, bem
como levantamento e reposição de pavimentos como passeios e pistas de rolagem,
além das larguras especificadas, serão da responsabilidade da Contratada.
Os equipamentos a serem utilizados deverão ser adequados aos tipos e
profundidades de escavação. Na falta destes, a Fiscalização poderá permitir o uso de
outro tipo de equipamento. Esta liberalidade não justificará atrasos no cronograma da
obra. Além disso, no caso de escavação de vala, a eventual necessidade de
rebaixamento do terreno para se atingir a profundidade desejada, oriunda de utilização
de equipamento inadequado, não será remunerada pela Contratante. Desta forma, os
serviços serão considerados como se fossem executados de maneira normal e de
acordo com as larguras especificadas.
As valas deverão ser abertas e fechadas no mesmo dia, principalmente nos locais de
grande movimento, travessias de ruas e acessos, de modo a garantir condições de
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segurança ao tráfego de veículos e pedestres. Em casos extremos, quando as valas
ficarem abertas por mais de um dia, deverão ser feitos passadiços provisórios nos
acessos de veículos e pedestres. Neste caso, toda a extensão da vala deverá ser
convenientemente sinalizada e protegida.
A execução dos trabalhos de escavações obedecerá, além do transcrito no presente
capítulo, a todas as prescrições da NBR-6122 e NBR-9061. Todas as escavações
serão protegidas, quando for o caso, contra a ação da água superficial ou profunda,
mediante drenagem, esgotamento ou rebaixamento do lençol freático, devidamente
aprovado pela Fiscalização.
O reaterro de escavações provisórias e o enchimento junto a murros de arrimo ou
cortinas serão executados com todos os cuidados necessários, de modo a impedir
deslocamentos que afetem a própria estrutura, edificações ou logradouros adjacentes.
A Contratada, em nenhuma hipótese, poderá iniciar as escavações sem a
autenticação do projeto pelo Fiscal da obra.
Quando a Contrata estiver executando a escavação da vala, caso seja encontrado
algum tipo de raiz ou vegetal, a Contratada deverá realizar análise de remoção ou
compensação, se necessário, devendo tomar as devidas providências quanto ao
material encontrado;
A Contratada deverá remover e posteriormente reinstalar os elementos decorativos
do piso existente, em pedra.
Durante a execução da escavação devem ser tomados cuidados necessários devido
à possibilidade de inconvenientes que afetem o traçado original do projeto, tais como:
tubulações de água, gases, cabeamento elétricos e cabos de telecomunicações de
obras já existentes, devendo neste caso ser interrompido o serviço até que se tomem
as medidas cabíveis entre a Fiscalização e a Contratada.
REATERRO DE VALA
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A compactação de aterros/reaterros em valas será executada manualmente, em
camadas de 20 cm, até uma altura mínima de 30 cm acima da geratriz superior das
tubulações, passando então, obrigatoriamente, acima disto, a ser executado com
utilização de equipamentos tipo "sapo mecânico", também em camadas de 20 cm.
Dependendo das dimensões do aterro, do tipo de solo, do grau de compactação que
se queira obter, a compactação não em valas poderá ser através de soquetes, sapos
mecânicos, placas vibratórias, pé de carneiro, rolos, etc. Esta avaliação deverá ser
aferida pela Fiscalização juntamente com a Contratada e devidamente registrada no
diário de obras.
O processo a ser adotado na compactação não em valas, bem como as espessuras
máximas das camadas, está sujeito à aprovação da Fiscalização.
10.1.10. RE-BAR AÇO GALVANIZADO 3/8" (70MM²) X 3,4M
Barras redondas de aço galvanizadas a fogo dimensões Ø 3/8″ x 3,40 m (70mm²) para
embutir na estrutura das fundações e pilares, conforme indicado em projeto de SPDA
estrutural.
10.1.11. CONECTOR DISCO EM LATÃO E ROSCA FÊMEA M12
Conector ATERRINSERT ® com disco em latão e rosca fêmea M12. Distância entre
Re-bar e face da fôrma regulável entre 25 e 40 mm, para equipotencialização e
conexão com captores.
10.1.12. CLIPS GALVANIZADOS PARA CONEXÃO DE REBAR
Clips galvanizados para união de barras redondas de aço galvanizado de 8 a 10 mm
de diâmetro
10.1.13. TERMINAL AÉREO H=35CM COM CONEXÃO PARA CABO DE
ALUMÍNIO ATÉ 70MM²
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Haste terminal de 35 cm em aço com conexão para cabo de alumínio nú de 70mm².
10.1.14. FIXADOR UNIVERSAL LATÃO ESTANHADO PARA CABOS DE 16 A
70MM²
Fixador universal para fixação do sistema de captação em latão estanhado para cabos
de 16 a 70mm² de alumínio nú.
10.1.15. CAIXA DE EQUIPOTENCIALIZAÇÃO COM 5 TERMINAIS PARA USO
INTERNO E EXTERNO
Caixa de equipotencilização com 5 terminais para uso interno e externo em
polipropileno dimensões 180x150x90mm.
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11. COMUNICAÇÃO VISUAL
O projeto de comunicação visual foi desenvolvido para as estações do Aeromovel na
cidade de Canoas, Rio Grande do Sul. O conceito do projeto se baseia nas
características do próprio sistema: o movimento do ar.
Os elementos de tipografia e pictografia propostos levam em consideração a leveza e
a fluidez desse movimento através da utilização de acabamentos arredondados e
linhas de espessura média.
Os materiais utilizados levam em consideração a durabilidade, facilidade de
manutenção e clareza na transmissão da informação.
Para toda a sinalização das estações deve-se considerar a tradução para o inglês.
CÓDIGO CROMÁTICO
Para os forros e os elementos de comunicação foram utilizadas cores. Os tons
selecionados são amarelo, azul e vermelho, sendo cada destinado à identificação de
uma linha do sistema em específico.
A primeira linha do Aeromovel no município de Canoas, objeto deste memorial, será
da cor amarela.
REFERÊNCIA DE LINHAS
LINHA 1 - LINHA AMARELA
Cor amarelo.
LINHA 2 - LINHA VERMELHA
Cor vermelho.
LINHA 3 - LINHA AZUL
Cor azul.
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REFERÊNCIA DE CORES
AMARELO
R254 G219 B15
C2 M10 Y91 K0
PANTONE YELLOW C
PINTURA - TINTA REF. AMARELO SKOL
VERMELHO
R227 G3 B72
C1 M100 Y58 K0
PANTONE 1925C
AZUL
R29 G173 B206
C73 M8 Y15 K0
PANTONE 3125C
PRETO
R60 G60 B59
C0 M0 Y0 K90
PANTONE BLACK 7C
BRANCO
R255 G 255 B255
C0 M0 K0 Y0
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PANTONE WHITE
CÓDIGO TIPOGRÁFICO
As fontes em que serão escritas todas as titulagens da sinalização são da família
tipográfica Ciutadella.
O espacejamento, corpo e entrealinhamento considerado deverá ser o fornecido pela
família.
CIUTADELLA ROUNDED MEDIUM
Para identificações dos nomes das estações e das demais informações escritas em
língua portuguesa.
abcdefghijklmnopqrstuvxwyz1234567890)
(*&¨%$#@!{`}^?:
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVXWYZ123456
7890)(*&¨%$#@!{`}^?:
CIUTADELLA ROUNDED LIGHT ITALIC
Para todas as informações escritas na língua inglesa.
abcdefghijklmnopqrstuvxwyz1234567890)(*&¨%$#@!{`}^?:
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVXWYZ1234567
890)(*&¨%$#@!{`}^?:
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Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:164/184
CÓDIGO PICTOGRÁFICO
Optou-se pela leitura e percepção visual, criando-se uma família de pictogramas
exclusivos para designar funções ou usos universais de fácil reconhecimento,
especialmente nas placas indicativas (elevador, escada rolante, sentidos de fluxo de
pedestre) e nas informativas.
A linguagem adotada é de formas arredondadas e linhas de espessura média. Cria-
se, dessa forma, contraste com o fundo de aplicação ao mesmo passo que se confere
leveza à sinalização.
Os signos referentes aos símbolos internacionais de acesso, deficiência visual e
surdez, bem como os de atendimento preferencial (grávida, pessoa com criança de
colo, pessoa idosa, pessoa obesa, pessoa com mobilidade reduzida e pessoa com
deficiência visual acompanhada de cão guia) deverão ser os sugeridos pela NBR9050,
com aplicação de cor conforme indicado nesse memorial e nos arquivos de arte final
anexos.
EXECUÇÃO – INSTRUÇÕES GERAIS
SERIGRAFIA
De forma a manter a padronização dos desenhos deverá ser utilizado molde tipo
estêncil.
Na instalação, devem-se respeitar as alturas indicadas em projeto, os elementos
arquitetônicos instalados no local e as leis vigentes.
Todos os demais elementos presentes no local deverão ser protegidos para não
serem avariados durante a aplicação da tinta, especialmente pisos, paredes
adjacentes e objetos fixos ou móveis.
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A aplicação do estêncil na parede deverá ser feita com fita tipo crepe e com o auxílio
de um nível. Recomenda-se que o material do estêncil não seja poroso ou muito
flexível.
O pincel deve ser manuseado em ângulo de 90º com a parede, repassado tantas
vezes quanto necessário para cobrir o molde. Além disso, durante a aplicação, não se
deve aplicar tinta em excesso, sob pena de vazamentos no molde.
O estêncil poderá ser removido apenas 24h após a aplicação da tinta na superfície.
Aplicação em superfícies de madeira pintadas:
A superfície a receber a aplicação de tinta acrílica acetinada, acabamento fosco, para
comunicação visual deverá estar acabada e limpa, sem rachaduras ou furos.
Importante: a aplicação de tinta de comunicação visual deverá ser realizada, no
mínimo, 48h após a aplicação da última demão de tinta aplicada sobre a superfície
em questão.
Aplicação sobre superfícies de concreto aparente:
No caso de aplicações sobre concreto aparente, este deve estar curado e uniforme.
A tinta a ser utilizada deverá ser acrílica acetinada, acabamento fosco.
É importante salientar que a aplicação do verniz hidrofugante antipixação nas
superfícies de concreto previsto pelo projeto de arquitetura deve ocorrer após a etapa
de comunicação visual. A aplicação desse verniz deve ocorrer na totalidade do
elemento e não apenas na área que irá receber comunicação visual, prevenindo assim
manchas e possíveis variações de tonalidade e brilho do elemento.
Aplicação sobre superfícies de aço pintadas:
As peças a receberem a aplicação de tinta para comunicação visual deverão estar
uniformes e limpas.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
166
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:166/184
Na pintura da base metálica deverá ser considerada primeira demão em fundo selador
e pintura eletrostática cor conforme padrão cromático disponível nesse memorial e
acabamento fosco. Na serigrafia, após a cura completa da base, a tinta a ser utilizada
deverá ser acrílica acetinada, acabamento fosco ou outro tipo de melhor aderência a
definir pelo executor.
Importante: a aplicação de tinta de comunicação visual deverá ser realizada, no
mínimo, 48h após a aplicação da última demão de tinta aplicada sobre a superfície
em questão.
Aplicação sobre superfície de chapa expandida:
As peças a receberem a aplicação de tinta para comunicação visual deverão estar
uniformes e limpas.
A tinta a ser considerada para pintura deverá ser eletrostática, cor conforme padrão
cromático disponível nesse memorial.
PLACAS METÁLICAS
As placas metálicas utilizadas para comunicação visual deverão ter seus tirantes
fixados à estrutura da estação, conforme especificado em detalhamento.
A face superior da peça de chapa dobrada deverá ser posicionada a 10 centímetros
abaixo do forro da estação. Essa distância é suficiente para garantir acesso para
manutenção e percepção de leveza do objeto (descolado do forro).
A sua estrutura deverá ser em chapa dobrada de aço galvanizado e=1,5mm com
aplicação de primeira demão de fundo selador e mínimo de duas demãos de tinta
automotiva cor preto acabamento semi-brilho.
As laterais das placas serão fechadas com lateral em chapa de aço galvanizado,
conforme especificado em projeto.
Quando houver conexão entre as peças, a exemplo da placa de identificação das
estações, localizada entre os pilares centrais da plataforma de embarque, os
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
167
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:167/184
transpasses mínimos deverão respeitar o detalhamento do projeto de comunicação
visual.
Sobre a placa pintada e finalizada deverá ser aplicada serigrafia com tinta acrílica
acetinada acabamento fosco com código cromático conforme fornecido nesse
memorial.
ADESIVOS
Todos os adesivos a serem utilizados nas estações deverão ser do tipo recorte
eletrônico com cor conforme fornecido no arquivo digital de arte final e com o código
cromático conforme fornecido neste memorial.
A superfície a receber a aplicação de adesivo deve estar limpa, regular e sem
quaisquer elementos que possam comprometer a fixação do adesivo. Prever recorte
no adesivo para possibilitar a abertura e utilização da esquadria – quando esse for
aplicado em mais de uma folha - sem causar danos à aplicação do adesivo em ambos
os lados.
Para evitar avarias do contato excessivo com público, todos os adesivos devem ser
aplicados nas costas dos vidros da estação.
LETREIROS EM LETRA CAIXA
Os letreiros de identificação das estações serão do tipo letra caixa em aço galvanizado
e=1,5mm com aplicação de primeira demão de fundo selador e mínimo de duas
demãos de tinta automotiva cor preto acabamento fosco.
A tampa da letra caixa deverá ser em acrílico leitoso cor branco, conforme
detalhamento, para possibilitar a iluminação do letreiro.
O fundo da letra caixa deverá ser obrigatoriamente fechado com chapa de aço de
mesma especificação da letra caixa para evitar que a luz interna vaze da caixa para a
fachada da estação.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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A instalação do letreiro deverá contar obrigatoriamente com um gabarito de
posicionamento das letras, conforme detalhamento, e os furos destinados à fixação
deverão coincidir com a crista da chapa ondulada instalada para fechamento da
estação.
Abaixo, segue codificação conforme arquivos digitais.
SINALIZAÇÃO TÁTIL
Conforme NBR9050, os corrimãos de escadas fixas e rampas devem ter sinalização
tátil (caracteres em relevo e em Braille), identificando o pavimento. Essa sinalização
deverá ser instalada na geratriz superior do prolongamento horizontal do corrimão,
conforme figura abaixo.
As placas deverão ser em alumínio, acabamento polido. Sua forma deverá ser tal que
não necessite rebites e/ou parafusos para fixação. Principalmente, não deverá possuir
superfícies com pontas e arestas cortantes.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
169
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
170
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O corrimão de instalação deverá ser limpo com álcool isopropílico antes da aplicação
da fita dupla face, de forma a eliminar qualquer tipo de pó ou sujeira e otimizar a
adesão do produto. Após, aplicar a fita dupla-face na parede e aguardar 24h para a
colocação da placa de sinalização tátil.
Recomenda-se a utilização da fita dupla-face de espuma acrílica, adesivo VHB, cor
branco, referência 4950 da 3M ou equivalente. A quantidade de fita a ser utilizada
deve ser proporcional a dimensão da peça final.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
11.1. COMUNICAÇÃO VISUAL
11.1.16. ENTRADA - PINTURA SOBRE CAIXA DE PERSIANA - BASE EM
PINTURA ELETROSTÁTICA PRETA E LETREIRO EM TINTA ACRÍLICA
ACETINADA COR BRANCA; COBERTURA EM VERNIZ ACABAMENTO
FOSCO
A caixa da grade de enrolar – fechamento da estação – será a base para a aplicação
da serigrafia de entrada.
A caixa deverá ser pintada com tinta eletrostática conforme código cromático fornecido
nesse memorial e, posteriormente, deverá ser aplicada serigrafia conforme projeto.
Cada estação possui um arquivo de serigrafia específico.
As posições das serigrafias deverão ser verificadas nas plantas baixas, conforme
projeto. O código de referência representado nas plantas baixas equivale ao arquivo
de arte final a ser produzido.
11.1.17. IDENTIFICAÇÃO BILHETERIAS - PLACA EM CHAPA DOBRADA DE
AÇO GALVANIZADO E=1,5MM COM APLICAÇÃO DE SERIGRAFIA.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
171
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:171/184
Nos locais e condições indicadas em projeto deverá ser instalada placa com serigrafia
conforme fornecido.
Tratam-se de módulos de chapa de aço galvanizado pintado e dobrado,
especificações da estrutura conforme detalhamento, com posterior aplicação de
serigrafia. Fixação conforme detalhamento.
Nesse caso, aplicar serigrafia nos dois lados da placa.
As posições das placas deverão ser verificadas nas plantas baixas, conforme projeto.
O código de referência representado nas plantas baixas equivale ao arquivo de arte
final a ser produzido.
11.1.18. IDENTIFICAÇÃO ESTAÇÃO - PLACA EM CHAPA DOBRADA DE AÇO
GALVANIZADO E=1,5MM COM APLICAÇÃO DE SERIGRAFIA.
Nos locais e condições indicadas em projeto deverá ser instalada placa com serigrafia
conforme fornecido.
Tratam-se de módulos de chapa de aço galvanizado pintado e dobrado,
especificações da estrutura conforme detalhamento, com posterior aplicação de
serigrafia. Fixação conforme detalhamento.
Cada estação possui um arquivo de serigrafia específico.
As posições das placas deverão ser verificadas nas plantas baixas, conforme projeto.
O código de referência representado nas plantas baixas equivale ao arquivo de arte
final a ser produzido.
11.1.19. IDENTIFICAÇÃO SENTIDO EMBARQUE 1 - PLACA EM CHAPA
DOBRADA DE AÇO GALVANIZADO E=1,5MM COM APLICAÇÃO DE
SERIGRAFIA.
Nos locais e condições indicadas em projeto deverá ser instalada placa com serigrafia
conforme fornecido.
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
172
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:172/184
Tratam-se de módulos de chapa de aço galvanizado pintado e dobrado,
especificações da estrutura conforme detalhamento, com posterior aplicação de
serigrafia. Fixação conforme detalhamento.
Nesse caso, aplicar serigrafia nos dois lados da placa.
As posições das placas deverão ser verificadas nas plantas baixas, conforme projeto.
O código de referência representado nas plantas baixas equivale ao arquivo de arte
final a ser produzido.
11.1.20. IDENTIFICAÇÃO SENTIDO EMBARQUE 2 - PLACA EM CHAPA
DOBRADA DE AÇO GALVANIZADO E=1,5MM COM APLICAÇÃO DE
SERIGRAFIA.
Nos locais e condições indicadas em projeto deverá ser instalada placa com serigrafia
conforme fornecido.
Tratam-se de módulos de chapa de aço galvanizado pintado e dobrado,
especificações da estrutura conforme detalhamento, com posterior aplicação de
serigrafia. Fixação conforme detalhamento.
Nesse caso, aplicar serigrafia nos dois lados da placa.
As posições das placas deverão ser verificadas nas plantas baixas, conforme projeto.
O código de referência representado nas plantas baixas equivale ao arquivo de arte
final a ser produzido.
11.1.21. LETREIRO - LETRAS CAIXA EM CHAPA DOBRADA DE AÇO
GALVANIZADO E=1,5MM
Nos locais e condições indicadas em projeto deverá ser instalado letreiro com
identificação da estação. Especificações conforme detalhamento.
Cada estação possui um arquivo específico.
AEROMOVEL CANOAS GUAJUVIRAS
ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
173
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:173/184
As posições dos letreiros deverão ser verificadas nas plantas baixas, conforme
projeto. O código de referência representado nas plantas baixas equivale ao arquivo
de arte final a ser produzido.
11.1.22. LINHA AMARELA PLATAFORMA - SERIGRAFIA COM ESTÊNCIL,
TINTA ACRÍLICA ACETINADA REFERÊNCIA PANTONE YELLOW C (C2 M10
Y91 K0 / R254 G219 B15) SOBRE CONCRETO APARENTE.
Nos locais e condições indicadas em projeto deverá ser realizada aplicação do mapa
fornecido. Atentar para as instruções de aplicação sobre concreto aparente e para o
código cromático.
Cada estação possui um arquivo específico.
As posições dos letreiros deverão ser verificadas nas plantas baixas, conforme
projeto. O código de referência representado nas plantas baixas equivale ao arquivo
de arte final a ser produzido.
11.1.23. LINHA AMARELA TÉRREO - SERIGRAFIA COM ESTÊNCIL, TINTA
ACRÍLICA ACETINADA REFERÊNCIA PANTONE YELLOW C (C2 M10 Y91 K0
/ R254 G219 B15) SOBRE CONCRETO APARENTE.
Nos locais e condições indicadas em projeto deverá ser realizada aplicação do mapa
fornecido. Atentar para as instruções de aplicação sobre concreto aparente e para o
código cromático.
Cada estação possui um arquivo específico.
As posições dos letreiros deverão ser verificadas nas plantas baixas, conforme
projeto. O código de referência representado nas plantas baixas equivale ao arquivo
de arte final a ser produzido.
AEROMOVEL CANOAS GUAJUVIRAS
ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
174
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:174/184
11.1.24. PICTOGRAMA - ACESSO RESTRITO - SERIGRAFIA COM ESTÊNCIL,
TINTA ACRÍLICA ACETINADA COR PRETO SOBRE SUPERFÍCIE DE
MADEIRA PINTADA.
Nos locais e condições indicadas em projeto deverá ser realizada aplicação do
pictograma fornecido. Atentar para as instruções de aplicação sobre superfícies de
madeira pintadas e para o código cromático.
Cada estação possui um arquivo específico.
As posições dos letreiros deverão ser verificadas nas plantas baixas, conforme
projeto. O código de referência representado nas plantas baixas equivale ao arquivo
de arte final a ser produzido.
11.1.25. PICTOGRAMA - CADEIRANTE - ADESIVO SOBRE VIDRO.
Trata-se de adesivo a ser instalado nas portas automáticas destinadas a embarque
preferencial da estação. Além do símbolo do cadeirante, consta também sinalização
de alerta para porta automática e sinalização proibitiva sobre tráfego de pedestres
sobre a via. Especificações conforme detalhamento.
As posições dos adesivos deverão ser verificadas nas plantas baixas, conforme
projeto. O código de referência representado nas plantas baixas equivale ao arquivo
de arte final a ser produzido.
11.1.26. PICTOGRAMA - CADEIRANTE - SERIGRAFIA COM ESTÊNCIL, TINTA
ACRÍLICA ACETINADA COR PRETO SOBRE CONCRETO APARENTE.
Nos locais e condições indicadas em projeto deverá ser realizada aplicação do
pictograma fornecido. Atentar para as instruções de aplicação sobre concreto
aparente e para o código cromático. Esse pictograma está conforme indicado pela
NBR9050.
AEROMOVEL CANOAS GUAJUVIRAS
ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
175
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:175/184
As posições das serigrafias deverão ser verificadas nas plantas baixas, conforme
projeto. O código de referência representado nas plantas baixas equivale ao arquivo
de arte final a ser produzido.
11.1.27. PICTOGRAMA - ELEVADOR - SERIGRAFIA COM ESTÊNCIL, TINTA
ACRÍLICA ACETINADA COR PRETO SOBRE CONCRETO APARENTE.
Nos locais e condições indicadas em projeto deverá ser realizada aplicação do
pictograma fornecido. Atentar para as instruções de aplicação sobre concreto
aparente e para o código cromático.
As posições das serigrafias deverão ser verificadas nas plantas baixas, conforme
projeto. O código de referência representado nas plantas baixas equivale ao arquivo
de arte final a ser produzido.
11.1.28. PICTOGRAMA - HOMEM E MULHER - SERIGRAFIA COM ESTÊNCIL,
TINTA ACRÍLICA ACETINADA COR PRETO SOBRE SUPERFÍCIE DE
MADEIRA PINTADA.
Nos locais e condições indicadas em projeto deverá ser realizada aplicação do
pictograma fornecido. Atentar para as instruções de aplicação sobre superfícies de
madeira pintadas e para o código cromático.
As posições das serigrafias deverão ser verificadas nas plantas baixas, conforme
projeto. O código de referência representado nas plantas baixas equivale ao arquivo
de arte final a ser produzido.
11.1.29. PINTURA - MEDIÇÃO AES-SUL - SERIGRAFIA COM ESTÊNCIL, TINTA
ACRÍLICA ACETINADA COR PRETO SOBRE SUPERFÍCIE DE MADEIRA
PINTADA.
AEROMOVEL CANOAS GUAJUVIRAS
ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
176
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:176/184
Nos locais e condições indicadas em projeto deverá ser realizada aplicação do letreiro
fornecido. Atentar para as instruções de aplicação sobre superfícies de madeira
pintadas e para o código cromático.
As posições das serigrafias deverão ser verificadas nas plantas baixas, conforme
projeto. O código de referência representado nas plantas baixas equivale ao arquivo
de arte final a ser produzido.
11.1.30. PINTURA - PERIGO DE MORTE - SERIGRAFIA COM ESTÊNCIL, TINTA
ACRÍLICA ACETINADA COR PRETO SOBRE SUPERFÍCIE DE MADEIRA
PINTADA.
Nos locais e condições indicadas em projeto deverá ser realizada aplicação do
pictograma fornecido. Atentar para as instruções de aplicação sobre superfícies de
madeira pintadas e para o código cromático.
As posições das serigrafias deverão ser verificadas nas plantas baixas, conforme
projeto. O código de referência representado nas plantas baixas equivale ao arquivo
de arte final a ser produzido.
11.1.31. PINTURA - PINTURA ELETROSTÁTICA NA ESTRUTURA DA ESCADA,
REFERÊNCIA PANTONE YELLOW C (C2 M10 Y91 K0 / R254 G219 B15).
Nos locais e condições indicadas em projeto deverá ser realizada aplicação de tinta
eletrostática sobre superfície tela de fechamento da escada, cor conforme código
cromático fornecido nesse memorial.
Cada estação possui um arquivo específico.
As posições das serigrafias deverão ser verificadas nas plantas baixas, conforme
projeto. O código de referência representado nas plantas baixas equivale ao arquivo
de arte final a ser produzido.
AEROMOVEL CANOAS GUAJUVIRAS
ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
177
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:177/184
11.1.32. PINTURA - PINTURA ELETROSTÁTICA NA ESTRUTURA EXTERNA DO
ATENUADOR, REFERÊNCIA PANTONE YELLOW C (C2 M10 Y91 K0 / R254
G219 B15).
Nos locais e condições indicadas em projeto deverá ser realizada aplicação de tinta
eletrostática sobre superfície externa do atenuador de ruído localizado no pavimento
técnico da estação tipo.
Deverá ser verificado com o fabricante do atenuador as condições específicas
necessárias para realização do serviço e a possibilidade de vir pintado de fábrica.
Atentar para o código cromático fornecido nesse memorial.
As posições das pinturas deverão ser verificadas nas plantas baixas, conforme
projeto. O código de referência representado nas plantas baixas equivale ao arquivo
de arte final a ser produzido.
11.1.33. PINTURA - SERIGRAFIA COM ESTÊNCIL, TINTA ACRÍLICA
ACETINADA REFERÊNCIA PANTONE YELLOW C (C2 M10 Y91 K0 / R254 G219
B15) SOBRE TELA DE FECHAMENTO DA ESCADA.
Nos locais e condições indicadas em projeto deverá ser realizada aplicação de tinta
eletrostática sobre superfície tela de fechamento da escada, cor conforme código
cromático fornecido nesse memorial.
Cada estação possui um arquivo específico.
As posições das serigrafias deverão ser verificadas nas plantas baixas, conforme
projeto. O código de referência representado nas plantas baixas equivale ao arquivo
de arte final a ser produzido.
11.1.34. PINTURA - SUBESTAÇÃO E QGTB - SERIGRAFIA COM ESTÊNCIL,
TINTA ACRÍLICA ACETINADA COR PRETO SOBRE SUPERFÍCIE DE
MADEIRA PINTADA.
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
178
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:178/184
Nos locais e condições indicadas em projeto deverá ser realizada aplicação do letreiro
fornecido. Atentar para as instruções de aplicação sobre superfícies de madeira
pintadas e para o código cromático.
As posições das serigrafias deverão ser verificadas nas plantas baixas, conforme
projeto. O código de referência representado nas plantas baixas equivale ao arquivo
de arte final a ser produzido.
11.1.35. SAÍDA - PINTURA SOBRE CAIXA DE PERSIANA - BASE EM PINTURA
ELETROSTÁTICA PRETA E LETREIRO EM TINTA ACRÍLICA ACETINADA
COR BRANCA; COBERTURA EM VERNIZ ACABAMENTO FOSCO.
A caixa da grade de saída – fechamento da estação – será a base para a aplicação
da serigrafia de saída.
A caixa deverá ser pintada com tinta eletrostática conforme código cromático fornecido
nesse memorial e, posteriormente, deverá ser aplicada serigrafia conforme projeto.
Cada estação possui um arquivo de serigrafia específico.
As posições das serigrafias deverão ser verificadas nas plantas baixas, conforme
projeto. O código de referência representado nas plantas baixas equivale ao arquivo
de arte final a ser produzido.
11.1.36. SINALIZAÇÃO DE PAVIMENTO - CHAPA METÁLICA COLADA SOBRE
CORRIMÃO COM INDICAÇÃO DE ANDAR, CONFORME INDICADO NA
NBR9050
Conforme indicado pela NBR9050, nos locais e condições indicadas em projeto
deverá ser aplicado placa específica.
11.1.37. SINALIZAÇÃO DE PAVIMENTO - SERIGRAFIA COM ESTÊNCIL, TINTA
ACRÍLICA ACETINADA SOBRE CONCRETO APARENTE COM INDICAÇÃO DE
ANDAR, CONFORME INDICADO NA NBR9050.
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
179
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:179/184
Conforme indicado pela NBR9050, nos locais e condições indicadas em projeto
deverá ser aplicado serigrafia para indicação de pavimento, conforme NBR9050.
Esse item faz par ao item anterior, que trata de chapa metálica colada sobre corrimão
com indicação de andar, conforme NBR9050.
Para a elaboração da serigrafia deverá ser observado o código cromático e tipográfico
desse mesmo memorial e as dimensões fornecidas pela NBR9050. A cor que deverá
ser utilizada é o preto, de forma a se ter contraste com o fundo em concreto aparente.
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
180
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:180/184
12. SERVIÇOS FINAIS E PERMANENTES
12.1. LIMPEZA DA OBRA
12.1.16. LIMPEZA PERMANENTE DA OBRA
A CONTRATADA realizará a limpeza e manterá a organização permanente do
canteiro de obras, ao longo de todo o período contratado, primando pela segurança
dos usuários e pela conservação dos elementos executados, com o objetivo de manter
os campos de trabalho asseados e organizados, assim evitando possíveis acidentes.
A Obra deverá ser mantida limpa e livre de entulhos, detritos, sobras e restos (como
embalagens), que serão removidos do local diariamente, bem como outros elementos
não necessários aos serviços. Para tanto, a CONTRATADA efetuará, ao final de cada
jornada de trabalho, os serviços de remoções e limpezas, de forma que a cada início
de expediente os locais estejam em condições satisfatórias de trabalho.
12.1.17. LIMPEZA FINAL DA OBRA
A Contratada, na desmobilização da Obra, deverá deixar a área limpa, devendo
reparar todas as danificações ocorridas.
Os serviços de limpeza geral deverão satisfazer aos seguintes requisitos:
• será removido todo o entulho do terreno, sendo cuidadosamente limpos e
varridos os acessos;
• todas as cantarias, alvenarias de pedra, pavimentações, revestimentos,
cimentados, ladrilhos, pedras, azulejos, vidros, aparelhos sanitários e demais
itens constituintes da Obra deverão ser limpos e lavados de modo a não serem
danificadas outras partes da Obra por estes serviços de limpeza;
• a lavagem de mármores será procedida com sabão neutro, perfeitamente
isento de álcalis cáusticos;
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ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
181
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:181/184
• as pavimentações ou revestimentos de pedra, destinadas ao polimento e
lustração, serão polidos em definitivo;
• as pavimentações de madeira serão raspadas, rejuntadas e enceradas com as
demãos de cera especificadas;
• haverá particular cuidado em remover qualquer detrito ou salpicos de
argamassa endurecida nas superfícies das cantarias, das alvenarias de pedra,
dos azulejos e de outros materiais;
• todas as manchas e salpicos de tintas serão cuidadosamente removidos,
dando-se especial atenção à perfeita execução dessa limpeza nos vidros e
ferragens das esquadrias;
• a obra deverá ter pisos, portas, forros e vidros completamente limpos.
12.1.18. REMOÇÃO DE ENTULHOS
Conforme descrito no item relativo à limpeza da obra, o local deverá ser mantido limpo
e livre de entulhos, detritos, sobras e restos, bem como outros elementos não
necessários aos serviços. Está previsto o uso de uma caçamba por semana ao longo
de toda a obra.
12.2. SERVIÇOS AUXILIARES E ADMINISTRATIVOS
A empresa deverá dispor de, no mínimo, um mestre de obras e um encarregado por
estação, além de um engenheiro civil pleno e estagiário responsáveis pela execução
de cada duas estações. Uma vez que serão executadas duas estações por vez,
calcula-se que se farão necessários um engenheiro civil, um estagiário de engenharia
civil, dois mestres de obras e dois encarregados ao longo da obra das seis estações.
Está previsto, ainda, um técnico de segurança do trabalho.
AEROMOVEL CANOAS GUAJUVIRAS
ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
182
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:182/184
Deverá ser disponibilizado, ainda, um vigilante noturno por estação durante a duração
da obra de cada uma delas. Durante os finais de semana a vigilância deverá ocorrer
em turno integral.
REPROGRAFIA:
Todas as cópias e impressões que se fizerem necessárias ao longo da obra serão de
inteira responsabilidade da Contratada.
AEROMOVEL CANOAS GUAJUVIRAS
ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
183
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:183/184
13. RESPONSABILIDADE TÉCNICA
CAROLINA FLACH SOUZA PINTO ARQUITETA E URBANISTA – CAU A48701-5
• Coordenação e compatibilização de projetos
• Projeto de arquitetura, urbanismo, paisagismo e acessibilidade universal
• Projeto de instalações hidrossanitárias
• Projeto de proteção e combate a incêndio – ppci
• Projeto de sinalização e comunicação visual
• Orçamento e cronograma físico financeiro
• Memorial descritivo e especificações técnicas
FRANCO LAZZARI MIOTTO ARQUITETO E URBANISTA – CAU A73028-9
• Projeto de arquitetura, urbanismo, paisagismo e acessibilidade universal
• Projeto de sinalização e comunicação visual
JOSÉ CRISTIANO SELBACH CARNEIRO ARQUITETO E URBANISTA – CAU A67159-2
• Projeto de arquitetura, urbanismo, paisagismo e acessibilidade universal
ELLEN RENATA BERNARDI ARQUITETO E URBANISTA – CAU A101837-0
• Projeto de sinalização e comunicação visual
FERNANDO ENGENHEIRO ELETRICISTA – CREA RS 163760
• Projeto de instalações elétricas
• Projeto de telecomunicações (rede estruturada de dados e voz / lógica)
• Projeto de cftv
• Projeto de sonorização
• Projeto de spda e aterramento
CARLOS LEAL ENGENHEIRO CIVIL
• Projeto estrutural
AEROMOVEL CANOAS GUAJUVIRAS
ESTAÇÕES DE PASSAGEIROS
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
184
Nº: ABSA-0004-4300-325-4-001 REV.: 0 FL.:184/184
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OSPA ARQUITETURA E URBANISMO
CAROLINA FLACH SOUZA PINTO - ARQUITETA E URBANISTA - CAU A48701-5
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AEROMOVEL BRASIL S/A