Como facemos rural xusto e ecolóxico

68

description

 

Transcript of Como facemos rural xusto e ecolóxico

Page 1: Como facemos rural xusto e ecolóxico
Page 2: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[2] [3]

Page 3: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[2] [3]

1/ Aspectos teóricos .......................................................... 7

Comercio Xusto ............................................................................... 9Consumo Responsable ..................................................................... 12Produción Responsable ................................................................... 14Produción Ecolóxica e Agroecoloxía ............................................... 14Soberanía Alimentaria ..................................................................... 15Desenvolvemento Rural ................................................................... 17

2/ O Ecolóxico. Produción ............................................ 19

Produción e materias primas. Agricultura ecolóxica ....................... 21a/ Agricultura biodinámica ........................................................... 21b/ Agricultura natural ................................................................... 22c/ Permacultura ............................................................................ 22

A reconversión: da produción convencional á ecolóxica ................ 24a/ Consecuencias da reconversión ............................................... 26b/ Tipos de reconversión ............................................................. 27c/ Etapas da reconversión ............................................................ 28

Requisitos / Compromisos AE .......................................................... 29a/ Certificación ........................................................................... 31

1. Selos e certificados .............................................................. 312. Sistemas Participativos de Garantía ...................................... 34

b/ Consellos reguladores. O CRAEGA ......................................... 36c/ Preguntas e respostas ............................................................... 40d/ Legal ....................................................................................... 44

Produtores ....................................................................................... 45

3/ Transformación .............................................................. 47

A produción ..................................................................................... 49

4/ Distribución e venda ...................................................55

Directa ............................................................................................. 57Grupos de consumo ......................................................................... 60

a/ Cómo crear un Grupo de Consumo? ........................................ 60

Page 4: Como facemos rural xusto e ecolóxico

Formación ........................................................................................ 82a/ Centros de estudos .................................................................. 82b/ Ciclos Formativos de Grao Medio e Superior da Xunta de Galicia ... 83

1. Ciclo medio de explotacións agrarias extensivas ..................... 832. Ciclo medio de explotacións agrícolas intensivas .................... 843. Ciclos relacionados coa industria alimentaria ......................... 85

Feiras ............................................................................................... 88Mercados en Galicia ........................................................................ 90

7/ Formas xurídicas baixo as que constituírse .... 93

8/ Sustentabilidade Económica.. .................................. 99

Exemplo práctico da posta en marcha dunha

empresa agrícola de produción ecolóxica

9/ Financiamento de proxectos. ..................................105

Fontes de financiamento convencionais .........................................107Finanzas éticas ................................................................................108Financiamento colectivo (crowdfunding) ........................................109Seguros alternativos ........................................................................110Economía solidaria e mercado social ..............................................110

10/ Exemplos de éxito. ....................................................115

11/ Portais. .............................................................................127

Publicacións especializadas ............................................................129Páxinas web por temáticas e asociacións ........................................129Enlaces e documentación ................................................................130Documentación do MARM .............................................................131Outros de interese ..........................................................................131

[5][4]

b/ Tipos ....................................................................................... 601. GCP .................................................................................... 602. GCC .................................................................................... 613. ALPC ................................................................................... 61

c/ Características ......................................................................... 621. Por pedido .......................................................................... 622. Cesta fixa ............................................................................ 623. Cooperativa unitaria ............................................................ 624. Cooperativas de consumidores ............................................ 62

Tendas especializadas ..................................................................... 63Distribuidores ................................................................................ 65Supermercados e grandes superficies .............................................. 66Exportación ..................................................................................... 67

5/ Normativa Básica .......................................................... 69

Normas sectoriais de aplicación ...................................................... 71a/ UE ........................................................................................... 71b/ España ..................................................................................... 71c/ Galicia ..................................................................................... 71

Axudas ............................................................................................. 71Lexislación ....................................................................................... 73

a/ UE: Normativa Europea sobre produción agraria ecolóxica ..... 73b/ Galicia: Normativa autonómica ............................................... 73

6/ Asesoramento .................................................................. 75

Plataformas ...................................................................................... 77a/ Organismos e institucións ........................................................ 77b/ Asociacións Profesionais .......................................................... 78c/ Sindicatos Agrarios ................................................................... 80

1. FRUGA ................................................................................ 802. Unións Agrarias ................................................................... 803. Sindicato Labrego Galego .................................................... 80

d / Outros ................................................................................... 80

Page 5: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[7]

7/ F

orm

as x

uríd

icas

bai

xo a

s qu

e co

nsti-

1/Aspectosteóricos

Page 6: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[8] [9]

1/ A

spec

tos

teór

icos

> Comercio xusto

É a denominación máis común para referirse ao movemento interna-cional que fomenta un sistema diferente de relacións comerciais eprodutivas Norte-Norte, Sur-Sur e Norte-Sur, rexidas polos principiosque seguen:

• Condicións de traballo dignas e salarios xustos. Os prezos dos produ-tos son establecidos coas propias produtoras, e non marcados demaneira unilateral.

• Ausencia de explotación infantil e igualdade de oportunidades e de trato.• Respecto polos Dereitos Humanos e polas culturas indíxenas, fomen-

tando a produción e as mercadorías tradicionais segundo os recursosnaturais propios do país.

• Funcionamento democrático das organizacións que interveñen: a xestiónintroduce criterios democráticos, que se estenden a conceptosextralaborais.

• Relación comercial a longo prazo. Fíxanse prezos estables e unha cantidade de mercadoría, pagando parte por adiantado (ata o 60%)para evitar o endebedamento.

• As produtoras destinan parte dos seus beneficios ao desenvolvemen-to das súas comunidades. Os salarios xustos permiten a obtencióndun sobrante para reinvestir, non só na organización produtora senóntamén na mellora da comunidade en materia de sanidade, educa-ción ou formación laboral.

• Redución da cadea de intermediarios e información sobre o todo o proceso do produto.

• Produtos de calidade. Apostarase pola transformación local. O actualfuncionamento do modelo agroalimentario reduce ás persoas campe-siñas a simples provedoras de materias primas, e son as multinacionaistransformadoras as que levan os beneficios.

• Fomento do local, diversificación da produción e respecto polo medio ambiente.

Page 7: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[11]

Certificación... si ou non?O certificado:O selo de Comercio Xusto (FAIRTRADE) é un aval de garantía do produ-to que garante o cumprimento dos estándares de Comercio Xusto estable-cidos polo selo FLO internacional www.sellocomerciojusto.org/esEste só garante que o produtor e o produto respectan as normas doComercio Xusto, sen asegurarse de que toda a cadea siga esas directri-ces, o que supón un risco para os pequenos produtores do Sur, xa quepoden acabar sendo un mero nicho económico máis lucrativo e obxec-to de simple garantía ética para os intereses dos grandes actoreseconómicos do Norte.

Espacio Por un Comercio Xusto:A creación do selo FLO no Estado Español no ano 2004, que acababa decertificar un café de Nestlé e outro de McDonald’s, e o inicio da distribu-ción dos produtos alimentarios de comercio xusto nas grandes superficies,provocou fortes discrepancias dentro da Coordinadora Estatal deComercio Xusto que se plasmaron no nacemento do Espacio por unComercio Justo (EPCJ), que reagrupou arredor de 20 organizacións detodo o Estado Español (entre elas Panxea e a A Cova da Terra) nas que sereformularon as bases teóricas do comercio xusto: o EPCJ defende unhaperspectiva integral do comercio xusto, que vai dende o produtor ata oconsumidor final, tendo en conta a todos os actores que participan noproceso de comercialización. Un comercio xusto que defende o dereito ásoberanía alimentaria, á terra, ás sementes, a producir e consumir libre-mente. Un comercio xusto non só norte-sur, senón tamén norte-norte esur-sur. Un movemento de comercio xusto que se opón a aqueles quepromoven a globalización neoliberal e que traballa en alianza con aque-las organizacións e redes que a combaten: agricultores, mulleres, traballado-ras/es, inmigrantes, mocidade... Defensa dun movemento que se opón,sen vacilacións, ao modelo económico, produtivo e social que antepón osbeneficios económicos ás necesidades e aos intereses das persoas.

A idea é crear circuítos comerciais máis xustos comprando directa-mente aos pequenos produtores, a un prezo negociado, para garantir-lles un ingreso digno. Isto baséase en ir creando unha rede de puntosde distribución localizada a pequena escala, que se caracterice, enparticular, pola procura dunha relación de proximidade e confianzaentre produtores e consumidores limitando ao máximo o número deintermediarios, pero tamén, polo modelo de distribución empregadoe unha capacidade limitada de comercialización en termos de volume.

[10]

1/ A

spec

tos

teór

icos

Espacio Por un Comercio Justo: www.espaciocomerciojusto.org

- Que é o comercio xusto? Banda Deseñada que nos inicia aofuncionamento do mercado internacional de materias primas, aosimpactos das grandes superficies sobre a economía local, as tendasde barrio, o campesiñado e o medio ambiente, e nos formulaalternativas de comercio xusto e consumo responsable comotendas de comercio xusto, cooperativas de consumidores/as oumercados locais. Elaborado polas entidades que forman o “EspacioPor un Comercio Justo”. Pódese descargar en:www.espaciocomerciojusto.org (en “Recursos > Libros”)

Principais manifestos do EPCJ: www.covadaterra.org(en “Documentos > Espazo por un Comercio Xusto”)

Coordinadora Estatal de Comercio Justo:www.comerciojusto.orgSodepaz:www.sodepaz.orgAlternativa3:www.alternativa3.comIDEAS:www.comerciosolidario.comEFTA - Asociación Europea de Comercio Xusto:www.eurosur.org/EFTAXarxa de Consum Solidariwww.redconsumosolidario.org

Tendas de Comercio Xusto en Galicia:- A Cova da Terra (Lugo)- Panxea (Santiago de Compostela)- Amarante (Pontevedra e Santiago de Compostela)- Intermón Oxfam (A Coruña)- Taller de Solidaridad (Lugo)- Equisol (Santiago de Compostela)- Solidariedade Internacional (A Coruña, Pontevedra e Ourense)

Page 8: Como facemos rural xusto e ecolóxico

> Consumo responsable

Por Consumo Responsable entendemos a elección dos produtos e servi-zos non só en base á súa calidade e prezo, senón tamén polo seu impactoambiental e social, e pola conduta das empresas que os elaboran.

Cando engadimos o cualificativo de responsable ao noso consumoestamos destacando a importancia que ten o consumidor para elixirentre as diversas opcións que lle ofrece o mercado de bens e servizos,tendo en conta os produtos que valoran a xustiza social, a ética e asolidariedade, e a protección do medio ambiente.

Podemos sintetizar este concepto en tres bloques:

1/ Un Consumo Ético. Faise énfase na austeridade como un valor en relación coa redución para un consumo ecolóxico, pero taménfronte ao crecemento económico salvaxe e ao consumismo comoxeito de acadar o benestar e a felicidade.

2/ Un Consumo Ecolóxico, que inclúe, por esta orde, as famosas “erres” do movemento ecoloxista: Reducir, Reutilizar e Reciclar, pero no quetamén se inclúen elementos tan imprescindibles como a agricultura e aprodución gandeira ecolóxicas, a opción pola produción artesá, etc.

3/ Un Consumo Social ou Solidario, no que entraría tamén o ComercioXusto, é dicir, o consumo que se basea nas relacións sociais e condi-cións laborais nas que se elaborou un produto ou se produciu unservizo. Trátase de pagar o xusto polo traballo realizado, tanto apersoas doutros países como ás de máis preto; eliminar a discrimi-nación, potenciar alternativas sociais e de integración e procurarunha nova orde económica internacional.

Consumo responsablewww.consumoresponsable.orgConsumes ou devoraswww.consomesoudevoras.infoArkipélagos (Mapa de movementos sociais de Galiza)www.mapa.arkipelagos.netAmigos da terrawww.amigosdaterra.netVerdegaiawww.verdegaia.org

[12]

Page 9: Como facemos rural xusto e ecolóxico

> Produción responsable

Consiste na adopción de sistemas de manexo eficiente dos recursosnaturais, incluíndo a diversidade biolóxica, que sexan económica,social e ambientalmente viables.

Algúns exemplos de produción responsable no ámbito mariñoen Galicia:ECOPEZ: www.ecopez.esPromoción da Pesca Sustentable e o Produto Responsable: Iniciativaque pretende que os diferentes axentes implicados na cadea dedistribución e comercialización da Pesca Artesanal –pescadores/as,peixeiros/as, distribuidores/as e restauradores/as– sexan conscientesda necesidade de empregar artes selectivas de pesca e de protexeros recursos pesqueiros.FUNDACIÓN LONXANET: www.fundacionlonxanet.orgFundación que ten por obxectivo a promoción e revalorizacióndo traballo dos pescadores/as artesanais na defensa da súa profe-sión e cultura, propiciando a construción dun mundo máis xustoe sustentable.

> Produción ecolóxica e agroecoloxía

O fundamento científico da agricultura ecolóxica é a agroecoloxía,ciencia integradora que se ocupa do estudo da agricultura dende unhaperspectiva global. É dicir, que entran en consideración non só oaspecto técnico, ou agronómico, senón tamén os outros aspectos: osocial, o económico e o medioambiental.

O obxectivo da agroecoloxía é conseguir que a actividade agraria,dende calquera dos catro puntos de vista anteriores, sexa sustentable(capaz de perdurar indefinidamente no tempo e polos seus propiosmedios, co mínimo de apoio exterior).

Finalidade:• Producir alimentos de elevada calidade nutritiva.• Fomentar e intensificar os ciclos biolóxicos dentro do sistema agrario,

comprendendo microorganismos, flora e fauna do chan, as plantase os animais.

• Manter e incrementar a longo prazo a fertilidade dos solos.

[14]

• Empregar, na medida do posible, recursos renovables.

• Minimizar todas as formas de contaminación producidas polas prácti-cas agrícolas.

• Manter a diversidade xenética do sistema agrícola e do seu contorno.• Permitir que os produtores agrarios leven unha vida acorde cos

dereitos humanos recoñecidos, cubran as súas necesidades básicas,obteñan uns ingresos axeitados, reciban satisfacción do seu traballoe dispoñan dun contorno natural saudable.

Un alimento ecolóxico é:

1/ Producido sen o uso de sustancias químicas de síntese: pesticidas,fertilizantes, medicamentos.(1)

2/ Obtido respectando o ritmo de crecemento de plantas e animais.(2) (3) (4)

3/ Elaborado sen adición de substancias artificiais(*): aditivos, colorantes,saborizantes, aromas.(4) (5)

(1): Respectuoso co medio ambiente.(2): Respectuoso co benestar animal.(3): Método racional e sustentable de cultivo e crianza.(4): Calidade gustativa. Sabor, aroma e textura.(5): Baseado en métodos de elaboración tradicionais(*): Que non estean incluídas nunha lista restrinxida de substancias con autorizaciónpara ser usadas na elaboración de produtos ecolóxicos.

Grupo de Investigación en Economía Ecolóxica e Agroeconomía(GIEEA): www.economiaecoloxica.uvigo.esIV Congreso Internacional de Agroecoloxía e Agricultura Ecolóxica:www.tv.uvigo.es/gl/serial/1503.htmlFundación Galicia Verde:www.fundaciongaliciaverde.org

> Soberanía alimentaria

A soberanía alimentaria é un dereito dos pobos a ter alimentos saudablese culturalmente axeitados, producidos mediante métodos sustentables,así como o seu dereito a definir os seus propios sistemas agrícolas ealimentarios. Por definición, a soberanía alimentaria sitúa as aspiracións,necesidades e formas de vida daqueles que producen, distribúen econsomen os alimentos no centro dos sistemas alimentarios e das políti-cas alimentarias por diante das demandas de mercados e empresas.

[15]

1/ A

spec

tos

teór

icos

Page 10: Como facemos rural xusto e ecolóxico

A soberanía alimentaria dá prioridade á produción e consumo local dealimentos. Proporciona a un país o dereito de protexer as súas produtorase produtores locais das importacións baratas e controlar a produción.Garante que os dereitos de uso e xestión de terras, territorios, auga,semente, gando e biodiversidade estean en mans de quen producealimentos e non do sector empresarial. Promove as relacións sociaislibres de opresión e desigualdades entre os homes e mulleres, pobos,grupos étnicos, clases sociais e xeracións.

A soberanía alimentaria supón novas relacións sociais libres de opre-sión e desigualdades entre os homes e mulleres, pobos, grupos étni-cos, clases sociais e xeracións.

O concepto de Soberanía Alimentaria foi presentado como novo para-digma pola Vía Campesina, movemento internacional que engloba aorganizacións campesiñas, pequenos e medianos produtores, mulleresrurais, comunidades de pobos orixinarios, xente sen terra, mocidaderural e traballadores agrícolas migrantes de 70 países de Asia, África,Europa e América, durante o Cumio Mundial da Alimentación daOrganización das Nacións Unidas para a Agricultura e a Alimentación(FAO) no ano 1996.

Iniciativa pola Soberanía Alimentar dos Poboswww.soberaniaalimentar.infoCoordinadora Europea da Vía Campesinawww.eurovia.orgAlimento Labregowww.alimentolabrego.orgVeterinarios Sen Fronteiraswww.vsf.orgForo Mundial Soberanía Alimentaria Nyéléniwww.nyeleni.orgSoberanía alimentaria, diversidad y culturaswww.soberaniaalimentaria.info

[16]

> Desenvolvemento rural

En Galicia, o noventa por cento do territorio é rural, pero só o vintepor cento da poboación habita nel. A perda progresiva de habitantesnas últimas décadas obriga a tomar medidas para que a permanenciano medio rural sexa atractiva e teña perspectivas de futuro. Para isofaise imprescindible reducir os desequilibrios que se foron creando nocontorno rural, fundamentalmente en servizos e calidade de vida,co fin de ofrecer as mesmas oportunidades que no medio urbano.Os obxectivos que promove o desenvolvemento rural sustentable son:

• Manter e ampliar a base económica do medio rural mediante a preservación de actividades competitivas e multifuncionais e adiversificación da súa economía coa incorporación de novas activi-dades compatibles cun desenvolvemento sustentable.

• Manter e mellorar o nivel de poboación do medio rural e elevar o grado de benestar dos seus habitantes, asegurando uns servizosbásicos axeitados e suficientes que garantan a igualdade de oportu-nidades e a non discriminación.

• Conservar e recuperar o patrimonio e os recursos naturais e culturais do medio rural.

• Dignificar e revalorizar o traballo do campesiño que é, na súa esenciaesencia, base e fundamento de todo sistema social e económico.

A promulgación da Lei estatal 45/2007, de 13 de decembro, para odesenvolvemento sustentable do medio rural, establece as basesdunha política rural propia.

Programa de Desenvolvemento Rural Sustentable.www.magrama.gob.es/es/desarrollo-rural/temas/ley-para-el-desarrollo-sustentable-del-medio-ruralGDR Ancares de Meuwww.gdr5ancarescourel.blogspot.com.esWOLF: Wild Life & Farmerswww.wolf-project.comEmprender para Conservarwww.emprenderparaconservar.comECO- Biz Gerês – Xuréswww.ecobiz.concelloourense.es

[17]

1/ A

spec

tos

teór

icos

Page 11: Como facemos rural xusto e ecolóxico

2/ O

Eco

lóxi

co. P

rodu

ción

[19]

2/O Ecolóxico.Produción

Page 12: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[20] [21]

> Produción e materias primas.

Agricultura ecolóxica

A agricultura ecolóxica (tamén chamada orgánica nos paísesanglosaxóns ou biolóxica en Francia e Italia) baséase no cultivo queaproveita os recursos naturais para, por exemplo, combater pragas,manter ou aumentar a fertilidade do solo, etc., sen empregar produtosquímicos de síntese como fertilizantes, antibióticos e semellantes, e nanon utilización de organismos modificados xeneticamente. Deste xeitoconséguense alimentos máis naturais, saudables e nutritivos. Ademais,axúdase a conseguir un medio ambiente máis sustentable causando omínimo impacto.

Existen diversos modelos de agricultura ecolóxica que se basean noequilibrio e respecto do medio ambiente. Mencionamos os máisimportantes:

a/ Agricultura biodinámica:É considerado o primeiro método de agricultura ecolóxica europea,baseado nos principios do filósofo austríaco Rudolf Steiner. Este xeitode cultivo ecolóxico inclúe unha dimensión espiritual na relaciónentre o home e a terra e propón traballar en harmonía coas forzas cós-micas. Isto significa que a horta ou granxa é un organismo vivo e auto-suficiente formado por todos os animais e plantas que habitan nel.Cada un deles conecta e relaciónase cos demais a través do cosmos,recibindo a influencia de forzas naturais como a lúa, o sol, os ciclos do díaou as estacións. Tanto a colleita como a recolla fanse de xeito manual.

En España existe unha asociación deste tipo de agricultura(www.asoc-biodinamica.es) na que explican os fundamentos destexeito de cultivo da terra, achegan libros e revistas sobre a materia eofrecen un listado de produtores, distribuidores e persoas de contacto.

A agricultura orgánica biodinámica tamén conta cun selo de calidade.O logo coa inscrición “Demeter” certifica que o produto foi elabora-do de maneira biodinámica. Así mesmo, a etiqueta tamén garante quese cumpren os requisitos da normativa orgánica europea (xeralmentevai acompañada do selo “orgánico”).

2/ O

Eco

lóxi

co. P

rodu

ción

Page 13: Como facemos rural xusto e ecolóxico

b/ Agricultura natural:Tamén se denomina agricultura Fukuoka xa que foi o xaponésMasanobu Fukuoka quen desenvolveu esta teoría que procura repro-ducir as condicións naturais coa maior fidelidade posible de xeito queo solo se enriquece de maneira progresiva e a calidade dos alimentoscultivados aumenta sen ningún esforzo engadido.

Fukuoka establece 6 principios de traballo da terra:

• Non arar.

• Non usar abonos nin fertilizantes.

• Non eliminar as malas herbas nin usar herbicidas.

• Non usar pesticidas.

• Non podar.

• Bolas de arxila (Nendo Dango) que substitúen o arado.

Estes principios baséanse nunha filosofía de “non facer” ou “non inter-vir ou forzar as cousas”. O sistema promove respectar, e inclusopotenciar, os ciclos naturais, de xeito que estes aseguren unha mellorcalidade do crecemento das plantas. Mediante sinxelas intervenciónsno momento axeitado permite reducir o tempo de traballo.

c/ Permacultura:A Permacultura é un sistema de deseño para a creación de asentamen-tos humanos sustentables seguindo as pautas naturais. O obxectivo écrear sistemas que sexan ecoloxicamente saudables e economica-mente viables, que produzan o necesario para satisfacer as súaspropias necesidades, que non exploten os seus recursos ou os conta-minen e que, polo tanto, sexan sustentables a longo prazo.

A base desta clase de agricultura é a observación dos ecosistemas natu-rais, xunto coa sabedoría ancestral dos pobos e o coñecemento científico.Aínda que se basea en modelos ecolóxicos, a permacultura crea unhaecoloxía cultivada que se deseña para producir máis alimentos que osque a natureza aporta por si soa.

A permacultura non só trata sobre cultivos, senón que é un enfoqueholístico que se pode aplicar a todos os aspectos da vida. Baséase entres principios éticos: coidar a terra, coidar ás persoas e repartir equi-tativamente reducindo o consumo. Non se trata só de obter alimentos,senón de que as persoas traballen xuntas e coiden unhas das outras.

[22]

Algunhas características da permacultura:

• Traballar coa natureza, non na súa contra.

• Utilizar o mínimo esforzo e non tentar “domesticar” á natureza, aproveitala.

• Establecer un proceso de deseño cíclico e continuo: recoñecementoe toma de información; avaliación do que hai; deseño; implantación;e mantemento con revalidación e redeseño continuos.

• E, por suposto, reducir, reempregar e reciclar.

“A directriz principal da permacultura é asumir a responsabilidade de satisfacer as nosasnecesidades e as das xeracións futuras”. Bill Mollison.

APEGA: Asociación de produtor@s ecolóxicos [email protected]áis información:www.magrama.gob.es/es/agricultura/temas/produccion-integradaRegulación: Real Decreto 1201/2002

[23]

2/ O

Eco

lóxi

co. P

rodu

ción

Page 14: Como facemos rural xusto e ecolóxico

> A reconversión: da produción convencional

á ecolóxica

Chámaselle así ao período de adaptación do método de produciónconvencional ao ecolóxico. O que entendemos normalmente porreconversión dunha explotación á agricultura ecolóxica é o paso dastécnicas agrícolas ou gandeiras convencionais ás técnicas da agricul-tura ecolóxica.

É un proceso dinámico e progresivo durante un período de tempovariable que dependerá do estado no que se atope a explotación nopunto de partida. Cando non queden restos de residuos tóxicos,poderá dicirse que a produción obtida provén da agricultura ecolóxica.

Na primeira etapa de conversión é cando se poden presentar os proble-mas máis importantes de pragas e enfermidades, ata acadar o equilibrioentre planta, chan e entorno. Ademais as producións serán menores,ao que se debe engadir o inconveniente de comercializar ao prezo doproduto convencional ata acadar a cualificación ecolóxica definitiva.

[24]

Page 15: Como facemos rural xusto e ecolóxico

a/ Consecuencias da reconversión:

[26] [27]

b/ Tipos de reconversión:

RECONVERSIÓN TOTAL RECONVERSIÓN PARCIAL

CONSECUENCIAS DA CONVERSIÓNAGRONÓMICAS

Diminución da presiónde pragas, enfermidadese adventicias a medidaque se avanza no tempo.

Mellora da fertilidadedo chan.

Redución do efecto dosexcesos climáticos.

Efecto máis lento dosfertilizantes.

Tratamento máisdelicado dos cultivose gando.

Maior número de laboresde limpeza.

Máis traballo para a distri-bución da materia orgá-nica e no uso do gando.

Diminución dos rende-mentos e producióngandeira, sobre todo,ao principio.

ECONÓMICAS

Redución do gasto entratamentos fitosanita-rios e zoosanitarios.

Menor dependenciaeconómica do exterior.

Mellores prezos devenda e redución dasoscilacións nos prezos.

Maior custo da fertiliza-ción orgánica.

Maior custo das semen-tes ecolóxicas e dos ali-mentos comprados parao gando.

Maiores necesidades deman de obra.

Mercado reducido epouco organizado.

Custe adicional do con-trol e certificación.

SOCIAIS

Evítanse riscos de intoxi-cación e o ambiente detraballo é máis saudable.

Revalorízase o papel doagricultor.

Elimínase o risco decontaminación do solo,auga e alimentos.

Aporta maior realiza-ción a nivel persoal.

Maior relación directaco consumidor.

Dificultade para manexarun sistema diversificado.

Frustración por non aca-dar resultados rápidos.

Asunción de riscos deperdas importantes decolleita.

FAV

ORA

BLES

DES

FAV

ORA

BLES

PERÍODOS MÍNIMOS DE CONVERSIÓN

VEXETAIS EPRODUTOSVEXETAIS

ANIMAIS EPRODUTOSANIMAIS

A normativa oficial establece para as producións vexetais un períodode reconversión mínimo de dous anos antes da sementeira ou, nocaso de prados, dous anos antes da primeira colleita.

Se son cultivos permanentes, distintos dos das praderías, serán tresanos antes da primeira colleita.

Poderase considerar como período de reconversión o tempo no que asparcelas estiveron nun programa de medidas agroambientais durante oque non se empregasen produtos químicos de síntese.

12 Meses para bovinos e equinos destinados á produción de carne.Polo menos durante as tres cuartas partes da súa vida.

6 meses no caso de gando vacún, porcos e animais destinados áprodución de leite.

10 semanas para as aves de curral destinadas á produción de carne.Introducidas antes de tres días de vida.

6 semanas no caso de aves de curral destinadas á produción de ovos.

En canto á orixe dos animais, deben proceder de unidades de produciónecolóxica durante toda a súa vida.

Existen algunhas excepcións que acurtan os períodos, no caso de conversiónsimultánea de toda a unidade da granxa ou cando se constitúe por vezprimeira un rabaño.

Cando se fai de todos os cultivos oude todo o gando da finca á vez

Cando só se fai nunha parte da producióne outra segue sendo convencional

RECONVERSIÓN TOTAL RECONVERSIÓN PARCIAL

Aínda que o máis aconsellable é reconverter totalmente a explotación, dende un puntode vista práctico xeralmente comézase de xeito parcial para pasar progresivamente átotalidade da finca, por razóns económicas e para limitar os maiores riscos queimplica o cambio.

A normativa comunitaria permite que, coa autorización do organismo de control,durante un período de tempo poidan autorizarse as explotacións mixtas nas que sedá unha reconversión parcial a condición de que non coexistan cultivos da mesmaespecie ou da mesma variedade, mantendo as unidades de produción de ámbolosdous sistemas perfectamente separadas. Para o gando non se permite que sexa damesma raza e debe terse separado.

2/ O

Eco

lóxi

co. P

rodu

ción

Page 16: Como facemos rural xusto e ecolóxico

c/ Etapas da reconversión:ETAPAS DO PROCESO DE RECONVERSIÓN

[28]

> Requisitos / Compromisos da Agricultura

Ecolóxica

[29]

ETAPAS DO PROCESO DE RECONVERSIÓN

ANÁLISE DASITUACIÓNDE PARTIDA

ESTABLECEMENTODUN PROGRAMADE RECONVERSIÓN

Residuos e riscos de contaminación

O entorno e o estado do chan

O sistema de produción dos últimos anos. Cultivos e métodosculturais. Xestión do gando

A situación socio-económica

Obxectivos, duración e calendario

Corrección do chan e plan de abono

Creación de ambientes favorables

Modificacións na alternativa e na rotación

Cambios nas labores e xestión do solo

Cambios no control de pragas e enfermidades e na xestiónde adventicias

Cambios na densidade gandeira e na xestión do gando

Modificacións na alimentación do gando

Cambios nos aloxamentos do gando

Estudo económico

COMPROMISOS QUE SE DEBEN CUMPRIR EN AGRICULTURA ECOLÓXICA

XERAIS

PARTICULARES

Cumprimentar e manter actualizado un CADERNO DEEXPLOTACIÓN que inclúe unha contabilidade detallada e naque se inscriben todas as operacións de cultivo realizadas encada unha das parcelas.

Dispoñer de información técnica axeitada de acordo ás normasque estableza a CA.

Manter bardos e ribazos, vexetación en lindes e marxes parareserva ecolóxica e mantemento da biodiversidade.

Realización de análises precisas polo menos anualmente paraprogramar o aboado. Cumprimentarase nunha ficha normalizadade análise por parcela na que se determinarán as prácticas detratamento que deben seguir.

O control das malas herbas farase de xeito mecánico ou mediantepastoreo controlado.

Manter unha superficie mínima de cultivo, que en Galicia é de0,3 ha para todos os tipos de cultivo, a diferenza do resto de CA,nas que varía.

CONTROIS:Aplicaranse os réximes de control e sanción xerais.Caderno de explotación.Certificado anual de entidade de control.Realización de análises sobre o terreo.

Cumprir estritamente as normas de produción establecidas noRegulamento (CEE) 2092/91 que regula a produción ecolóxica,así como o establecido nas Normas sobre Agricultura Ecolóxicapara os distintos cultivos, promulgadas e aprobadas nas distintas CA.

Inscribirse no Consello Regulador de Agricultura Ecolóxica daCA (CRAEGA en Galicia).

Subscribir un contrato e/ou solicitude no que se comprometa acumprir co Regulamento.

Establecer un Plan de xestión de abonado orgánico no que seconsiderará axeitado un aporte mínimo de 5 toneladas por hectáreae un máximo equivalente a 170 quilos de nitróxeno por hectárea.

Elaborar un Plan de cultivo previo para toda a explotación.

Dispoñer dunha certificación, expedida pola autoridade ouorganismo de control, de que se cumpriron satisfactoriamenteos compromisos durante o período anterior.

2/ O

Eco

lóxi

co. P

rodu

ción

Page 17: Como facemos rural xusto e ecolóxico

ECO-ELABORA: Formación para a agroindustria ecolóxica. Proxectoque apoia a conversión de pequenas industrias agroalimentarias amétodos ecolóxicos de manipulación, elaboración, transformación,envasado e comercialización de alimentos e bebidaswww.agroecologia.net (Proxecto Eco-eLabora)

[30]

a/ CertificaciónA certificación nace da necesidade de marcar unha diferenza entreprodutos ecolóxicos e os chamados “convencionais” para garantir aconfianza das persoas consumidoras.

En 1980, a administración francesa recoñece oficialmente, por primeiravez en Europa, os cadernos de norma da Federación Natureza eProgreso como normas de produción de agricultura ecolóxica no seuterritorio. Este primeiro proceso de ámbito nacional, conclúe no ano1992 coa publicación do regulamento europeo R CE 2092/91 (agorasubstituído polo R CE834/2007 e as súas aplicacións) de aplicación entodos os países de Europa. En 1995 introdúcese a Norma ISO 65ISO17065, única e de obrigado cumprimento que estipula os requisitosque deben cumprir todas as entidades de certificación. O elementoprincipal é que a certificación convértese así nun proceso realizadopor unha terceira parte, allea e independente dos actores da producióne o consumo. É a denominada “certificación da terceira parte” e é oúnico proceso de certificación que se recoñece como válido en todoo territorio europeo.

O crecemento do mercado ecolóxico foi tal que ademais de na UniónEuropea, outros países definiron normas propias de produción ecolóxi-ca, establecéndose que para acceder a cada un dos mercados rexionais,un produto debía cumprir as normas correspondentes a ese territorio.É dicir, que un produto considerado ecolóxico en Europa non o erapara EEUU (isto foi así ata febreiro de 2012 no que se aprobou aequivalencia entre normas e esta circunstancia non se deu máis) poloque se debían facer varias inspeccións de certificación (unha pornorma). Así, os diferentes procesos de certificacións, multiplícanse, entor-pecendo o traballo agrario con tarefas burocráticas excesivas e aumentan-do os custes de certificación e, polo tanto, o prezo final do produto.

1. Selos e certificadosSon métodos de aval da produción que indican que o proceso produ-tivo do alimento se atopa sometido ao control do organismo certifi-cador correspondente.

[31]

2/ O

Eco

lóxi

co. P

rodu

ción

COMPROMISOS QUE SE DEBEN CUMPRIR EN GANDEIRÍA ECOLÓXICA

XERAIS

TRESSUBMEDIDAS

Establecer un Comité Técnico que determinará as condicións daslimpezas, períodos de realización, especies vexetais recomendadas,calendarios de pastoreo, etc.

Cumprir cos compromisos xerais e particulares aplicables ámedida "agricultura ecolóxica".

Manter e actualizar o libro de rexistro de patoloxías e tratamentos.

Presentar un Plan agroambiental da explotación que deberá seraprobado pola CA e respectar tódolos compromisos destas medidas.

Cumprir o disposto no Regulamento Comunitario 1804/1999 de24 de agosto, sobre produción gandeira ecolóxica, ademais decumprir as normas de produción establecidas no Regulamento2092/1991 sobre a produción ecolóxica en agricultura.

CONTROIS PARTICULARES ADICIONAIS:Libro de rexistro de patoloxías e tratamentos.Control de residuos.

Pastos e palleiras.

Sistemas de praderías.

Zona de prado e pasto.

Page 18: Como facemos rural xusto e ecolóxico

Quen pode certificar?Existen tres niveis de organismos autorizados para expedir certifi-cacións ecolóxicas:

1/ Autoridade competente: É a autoridade central dun estado membroda UE que organiza os controis oficiais no ámbito da produciónecolóxica. Estas “autoridades competentes” poden delegar as súasfuncións en “autoridades de control”.

2/ Autoridades de control: son os Consellos ou Comités de AgriculturaEcolóxica territoriais dependentes das Consellerías ouDepartamentos de Agricultura, ou das Direccións Xerais ás que seadscriben ás mesmas. En España hai unha por CA.

3/ Organismos de control: Son entidades certificadoras privadas, autori-zadas por unha autoridade competente ou por unha autoridade decontrol, como acontece no caso de Andalucía, Castilla La Manchaou Aragón.

En Galicia o único sistema válido de certificación para a agriculturaecolóxica é o público, sendo o organismo certificador responsable oConsello Regulador de Agricultura Ecolóxica de Galicia (CRAEGA).O código ES-GA-AE recoñéceo como Autoridade de Control ante aUnión Europea.

O selo de produto caseiro foi un reclamo que o Sindicato LabregoGalego e a Iniciativa pola Soberanía Alimentar dos Pobos fixeron anosatrás, co obxectivo de que a lexislación se adaptase á singularidadedos/as pequenos/as produtores/as galegos/as que non pretenden inte-grarse nos circuítos comerciais “convencionais”, senón vender a travésdunha relación directa entre produtor e consumidor. A pretensión eraa dunha regulación específica adaptada á realidade dos produtores dealimentos caseiros pero que finalmente quedou en suspenso tralocambio de goberno que se produciu en 2009.

Cantos tipos de selos hai?Só existe un selo oficial de produtos ecolóxicos agroalimentarios aescala europea que garante o cumprimento do Regulamento 2092/91(www.ec.europa.eu/agriculture/organic/consumer-confidence_es), eoutro para produtos non alimentarios, chamado “eco-etiqueta”(www.consumoresponsable.org/criterios/etiquetas/europa)

[32] [33]

Algúns exemplos de selos de certificación:

2/ O

Eco

lóxi

co. P

rodu

ción

Page 19: Como facemos rural xusto e ecolóxico

En España as CCAA teñen as competencias de control sobre producióne certificación ecolóxica, así como sobre a transacción comercial dosprodutos bio. Todas forman parte do Comité de Agricultura Ecolóxica(CAE), de aí a existencia dun segundo selo autonómico co anagrama doorganismo de calidade correspondente e no que se pode ler “AgriculturaEcolóxica”. Ademais existen outros organismos privados de control quetamén proporcionan un aval de calidade biolóxica (como por exemplo:Agrocolor, Sohiscert, Applus Agroalimentario de Andalucía y Aragón,Aval ACERTA-ISA Spain, BCS e SIC de Castilla La Mancha).

Debaixo dos selos aparecen uns números e letras. O formato xeral donúmero de código é AB-CDE-999, no que AB é o código ISO do paísonde se fai o control, CDE é un termo que establece un vínculo coaprodución ecolóxica, tal como “bio”, “org” ou “eko” e 999 é un númerode referencia.

Algunhas das principais entidades certificadoras privadas autorizadasna UE son: Ecocert (mundial), AB (Francia), Okö (Alemania), Naturlande Eko (Holanda), SoilAssociation (Gran Bretaña), Biogarantie (Bélgica)e Demeter (que é o aval da agricultura biodinámica).

2. Sistemas Participativos de Garantía (SPG)Para unha parte importante dos axentes implicados no consumoecolóxico, os criterios esixidos pola normativa oficial son demasia-do limitados, xa que se axustan a aspectos técnicos do procesoprodutivo, sen considerar a sustentabilidade social das relaciónseconómicas e laborais que se establecen ademais de resultar moicustosos e pouco axeitados para as pequenas producións (o modelode produción esixido pola norma está orientado a grandes proce-sos de produción, polo que supoñen un custe económico moielevado, baseado en esixencias técnicas sobre a elaboración,almacenamento e infraestruturas).

O propio regulamento europeo afirma o problema que supónequiparar as grandes producións coas pequenas, en canto ás esixen-cias técnicas do proceso, mencionando que pode parecer despro-porcionado no caso das pequenas producións.

Moitos produtores/as non poden e/ou non queren conseguir unhacertificación ecolóxica oficial para os seus produtos. Isto acostuma

[34]

a darse entre pequenos produtores e produtoras, aos que lles resul-ta máis complexo cumprir cos requisitos técnicos aínda que o seuproceso de produción sexa igualmente ecolóxico. Habitualmentetamén pesan razóns socio-políticas: hai produtores/as que prefirendistribuír os seus produtos nas redes máis próximas de consumi-dores/as cos que procuran crear criterios de confianza e axudamutua ou corresponsabilidade. En consonancia con esta propostadesenvolveuse o concepto da certificación participativa, que vensendo un sistema de mutuo acordo e confianza establecido entreas persoas produtoras e as consumidoras para “certificar” que osprodutos son ecolóxicos, dentro duns parámetros establecidos demutuo acordo entre as partes. A certificación participativa acostu-ma a ter en conta outros factores ademais do ecolóxico, como sonas condicións laborais e as dos animais, se os houbera, a impli-cación social do proxecto (desenvolvemento rural, integración,igualdade, educación...), etc.

Dende sectores da ecoloxía vinculados ao desenvolvementocomunitario proponse a certificación participativa como un procesoalternativo, no que interveñen voluntariamente persoas produtorase consumidoras, mediante o que se trata de superar as limitaciónsdas certificacións oficiais:

• Os Sistemas Participativos de Garantía operan a nivel local.

• Certifican a produtores e produtoras.

• Constrúense a partir da confianza, as redes sociais e o intercambiode coñecemento.

• Dende o punto de vista da produción ofrecen unha alternativareal de baixo custe á certificación o que facilita o acceso aosmercados ás pequenas producións agroecolóxicas.

A certificación participativa supón que cuns criterios razoables,e incluso máis flexibles, os axentes implicados nun proceso deprodución e consumo garantan que este é de calidade e ecolóxico.Por exemplo, contémplase a posibilidade de que se nun momentopuntual, o proceso non é completamente ecolóxico porque se tivoque solucionar un problema, como pode ser unha praga utilizan-do algún produto químico porque non hai un remedio ecolóxicorazoable que se poida usar, as persoas responsables da produción

[35]

2/ O

Eco

lóxi

co. P

rodu

ción

Page 20: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[36]

Recibida esta documentación no CRAEGA, e verificando que sexacorrecta, realízase unha visita de control á explotación na que o técni-co inspector levantará acta e redactará un informe que se enviará aoComité de Certificación xunto coa documentación requirida.

O Comité de Certificación emitirá un ditame e, no caso de ser favorable,formalizarase a inscrición nos rexistros do CRAEGA. A Certificaciónda produción será responsabilidade do Comité de Certificación e daDirección Técnica.

Quen pode facerse membro do CRAEGA? As persoas físicas ou xurídicas de empresas:

- Agrarias de produción vexetal- Agrarias de produción animal- Agrarias de transformación e elaboración- Importadoras de terceiros países

A inscrición será diferente dependendo do obxecto de produción:- Produtos vexetais- Produtos animais- Industrias de envasado ou elaboradoras- Industrias de comercialización e/ou importadoras

Intereco: www.interecoweb.comAsociación sen ánimo de lucro que agrupa aosComités/Consellos de agricultura ecolóxica de cada CCAA.

[37]

o poidan explicar, dándolle prioridade á transparencia e á proximi-dade das persoas en rede. Nun selo oficial un suposto como o doexemplo quedaría fóra da certificación pero nun proceso de certi-ficación participativa, se a persoa responsable da produción oexpón, pódese chegar a asumir que é aceptable.

En Galicia non hai produtos que leven selo de certificación partici-pativa, pero en moitos grupos de consumo e cooperativas deconsumidores/as e usuarios/as os produtos contan con este tipo decertificación non formal, na que os propios grupos certifican osprocesos de elaboración dende o coñecemento mutuo.

Existen diferentes iniciativas para a posta en valor de un determi-nado produto dependendo das características deste. Destacamos:

ConsumaNaturalidad proxecto da Fundación Félix Rodríguez dela Fuente, polo seu carácter ecolóxico e de protección autóctonano que apostan pola regularización dunha marca de garantía queten como obxecto poñer en valor os produtos que ofrecen aoconsumidor información complementaria sobre biodiversidadepara facilitar unha decisión de compra máis comprometida eresponsable. Garante a orixe da materia prima do produto, frescoou transformado, no ámbito xeográfico da súa produción (RedeNatura 2000) e a súa relación coa conservación da biodiversidadesilvestre, ecosistemas, tradicións, cultura e paisaxes humanos enaturais. www.consumanaturalidad.com

b/ Consellos Reguladores. O CRAEGA: www.craega.esA certificación ecolóxica formal garante que os produtos foron elabo-rados e producidos segundo as normas da agricultura ecolóxica e queestiveron controlados en todo o seu proceso: elaboración, envasado ecomercialización. Para conseguir a certificación do CRAEGA o operadordebe estar inscrito no rexistro correspondente. A documentaciónnecesaria para inscribirse emítea o CRAEGA e é a que segue:

- Normativa aplicable á produción ecolóxica.- Regulamento de Funcionamento do CRAEGA.- Solicitude de inscrición nos rexistros correspondentes (produción

vexetal, animal, industrias elaboradoras e/ou comercializadoras),e un requirimento de documentación.

2/ O

Eco

lóxi

co. P

rodu

ción

Page 21: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[38]

PROCEDEMENTO PARA INSCRIBIRSE NO SISTEMA DE CONTROL E CERTIFICACIÓNSOLICITUDE DEINFORMACIÓN(Lexislación,procedementos eformularios. Dereitos eobrigas. Taxas e cotas)

INSCRICIÓNNO REXISTRO ENOTIFICACIÓN ÁAUTORIDADE DECONTROL

CONTROLINICIAL DECOMPROBACIÓN

PRESENTACIÓNAO COMITÉ DECALIFICACIÓN.Proposta ao consello

CONTROIS ANUAISDE CONFORMIDADEPOLO ORGANISMODE CONTROL

CERTIFICACIÓN DAPRODUCIÓN

Solicitar documentación necesaria en:- Consellería de Agricultura ou Dirección Xeral de

Agricultura correspondente da C.A.- Consellos ou comités de Agricultura Ecolóxica- Entidades privadas de certificación (autorizadas na C.A.)

Os datos que hai que aportar na documentación consistenfundamentalmente en:- Datos do solicitante- Descrición da explotación e das instalacións. Historial de

produtos químicos empregados- Descrición do programa de produción e da alternativa

de cultivos- Prácticas culturais. Manexo e tratamentos sanitarios do gando- Libros de entradas e saídas. Libros de identificación e

rexistro de animais- Compromiso formal de cumprir as normas

O persoal técnico de onde te inscribiches fará este control e:- Procede ao levantamento dunha acta, inspección e toma

de mostras- Elabora un informe técnico de avaliación- Propón medidas correctoras, se procede

O Comité de cualificación ou de certificación do Comité ouConsello de Agricultura Ecolóxica ou da entidade privadade control no seu caso:- Analizará o expedente (acta e informe técnico)- Poderá solicitar documentación complementaria se é preciso- Elevará unha proposta de alta de actividade ou de reformu-lación de solicitude

Outra visita de inspección na que se procederá a:- Realizar un control documental, físico, de identidade- Preceder á comprobación de volantes e libros de rexistro- Levantar acta e facer unha toma de mostras- Elaborar un informe técnico no que se reflictan os incum-

primentos

Último paso administrativo, no que se emite o documentoque acredita ao produtor/a para poder comercializar a súaprodución como ecolóxica- Certificados do método de produción agricultura ecolóxica

ou en período de conversión- Entrega de etiquetaxe

Page 22: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[41][40]

O selo ecolóxico concédese á instalación e ao operador pola súamaneira de elaborar, e non só aos produtos. Os métodos, ingredi-entes e aditivos que se empreguen na elaboración, deben some-terse aos regulamentos da CE de produción ecolóxica durantetodas as etapas da cadea de produción.

4/ De elaboración convencional á produción en ecolóxico, poronde comezar?

Para que unha industria poida certificar unha produción comoecolóxica, debe solicitarse o Rexistro de Elaboradores do CRAEGA.Polo xeral, os pasos a seguir son:

1. Presentar no CRAEGA:

a/ Copia de:- NIF ou CIF do titular (en caso de persoa xurídica, presentar o DNI do/a representante).

- Estatutos ou escritura de constitución onde figure o nomeamentodo representante.

- Fotocopia do Rexistro de Sanidade.- Fotocopia do Rexistro de Industrias Agrarias.

b/ Planos de planta dos locais ou naves da empresa nos que sesinalarán as dependencias.

c/ Material impreso de promoción e publicidade incluídas as etiquetas.

d/ Manual de procedementos onde se describan: o almacenamentoe elaboración dos produtos e medidas necesarias para garantir aseparación no almacenamento e elaboración dos produtos conven-cionais e ecolóxicos (no caso de industrias mixtas).

e/ Solicitude de inscrición para industrias no CRAEGA coasseguintes informacións:

- Datos persoais do titular.- Datos de emprazamento da industria.- Marcas comerciais que emprega.- Produtos envasados e/ou elaborados para os que se solicita a

denominación xenérica de agricultura ecolóxica.- Identificación e características da maquinaria empregada na

elaboración e envasado.

c/ Preguntas e respostas

1/ Cando pode ser considerada unha produción como ecolóxica?

Cando a solicitude de inscrición se presente completa, un inspec-tor do CRAEGA concertará a data para a realización da auditoríainicial, facendo unha visita para comprobar os datos e medidasestablecidas na solicitude de inscrición.

Despois da auditoría inicial, o CRAEGA fixará as condicións deinscrición e comunicará ao operador a resolución sobre ainscrición e as taxas que corresponda segundo o tipo deexplotación.

O Certificado de Inscrición terá validez por período dun ano e serárenovado anualmente sempre que se aboen as taxas correspon-dentes. Unha vez inscrito e pagadas as taxas, o produtor/a seráconsiderado xa, operador ecolóxico e poderá comunicar o inicioda actividade.

2/ Que obrigas ten unha persoa produtora unha vez inscritacomo operadora ecolóxica?

Terá que manter actualizado un rexistro documental: rexistros deentradas, rexistros de saídas e partes de elaboración, para garantira trazabilidade do produto en todo momento, e rexistro de existen-cias, que poderá ser requirido durante as visitas de seguimentoou inspección.

Ademais, trimestralmente comunicarase a declaración de vendasde produto ecolóxico.

Pasada a fase de inicio do control os técnicos do CRAEGA faránvisitas periódicas de seguimento que poden ser con aviso ou sen el.

3/ Que requisitos deben cumprir os produtos elaborados para tero selo ecolóxico?

Todos os produtos elaborados para ser ecolóxicos deben producirseen instalacións e por operadores inscritos como ecolóxicos nunorganismo de control competente e estar sometidos á súa inspec-ción permanente.

2/ O

Eco

lóxi

co. P

rodu

ción

Page 23: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[43][42]

6/ Quen pode darse de alta como elaborador?

Non hai restricións na forma legal dos elaboradores. Pode darse dealta como elaborador ecolóxico calquera tipo de entidade como ascooperativas, asociacións de consumidores, PEMES, sociedadeslimitadas ou anónimas, sempre e cando estean dados de alta noRexistro de Industrias Agrarias.

7/ Canto custa obter o certificado ecolóxico?

O custo da certificación da industria elaboradora depende de variosfactores, tales como:

- Actividade da empresa.- Tipo de produtos elaborados.- Número de ingrediente por produto.- Número de referencia.- Número de marcas.

As taxas cos prezos vixentes están actualizadas no CRAEGA.

8/ Que é o Rexistro de Industrias Agrarias? É obrigatorio?

Trátase dun rexistro público onde teñen a obriga de se inscribiraquelas industrias dedicadas á fabricación, manipulación e/ouenvasado de produtos alimentarios ou alimenticios.

Non están obrigadas a someterse a este trámite as industrias querealizan exclusivamente almacenamento e/ou distribución, asícomo aquelas cuxa produción é consumida na propia instalación.

É necesario realizar este trámite sempre que: - Se realice a adaptación a novas normativas (sempre que haxa

cambios). - Haxa unha ampliación que supoña un cambio na capacidade

produtiva ou novos procesos produtivos.- Arrendamentos. - Cambio de actividade. - Cambio denominación ou titularidade.- Cese definitivo da actividade. - Instalación de bens de equipo.

9/ Que é o Rexistro sanitario? É obrigatorio?

O Rexistro Xeral Sanitario de Alimentos é unha ferramenta dosservizos de inspección que ten a finalidade de protexer a saúde a

f/ Ficha de cada referencia:- Nome da referencia, cantidade, marca comercial, código de

barras e descrición.- Compoñentes ou materias primas empregadas e a súa proce-

dencia.- Procedementos e produtos empregados (limpeza e/ou lavado

das materias primas, prácticas de elaboración e aditivos).- Envases utilizados.

g/ Encher a enquisa de inscrición de industrias.

2. Características socioeconómicas (superficie dos terreos e solares,número de persoas que traballan na industria e data de comezo daactividade).

3. Instalación de auga (procedencia da auga, análise, procesos eprodutos empregados para a súa depuración e potabilidade).

4. Produtos e/ou medidas empregadas nas instalacións para loitarcontra parasitos e roedores de locais, almacéns, limpeza de uten-silios, maquinaria e depósitos.

5/ Pódense manter dúas liñas de produtos: convencionais eecolóxicos?

Si. Neste caso, as operacións cos produtos ecolóxicos faranse dexeito continuo por series completas, separadas no tempo (datasdistintas), ou no espazo (entrada e circulación por lugares e liñasdistintas) de operacións semellantes que se fagan con produtosconvencionais.

Ademais a industria disporá de zonas separadas física ou temporal-mente dentro dos locais para o almacenamento dos produtos,antes e despois das operacións.

O elaborador levará a cabo as operacións cos produtos ecolóxicosunicamente despois da limpeza dos equipos. Dado que a limpezanormalmente se fai ao final da xornada de traballo, acostúmase acomezar cos produtos ecolóxicos dende primeira hora do día,seguindo despois cos convencionais.

2/ O

Eco

lóxi

co. P

rodu

ción

Page 24: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[45][44]

2/ O

Eco

lóxi

co. P

rodu

ción

Regulamento de Funcionamento do CRAEGA.Orde do 3 de abril de 2009www.craega.es/lexislacion/Orde3_2009.pdf Orde do 4 de febreiro de 2011www.craega.es/lexislacion/orde4_2011.pdf

Normativa Europea sobre produción agraria ecolóxica- Regulamento (CE) 834/2007 do consello, do 28 de xuño de 2007- Regulamento (CE) 889/2008 da comisión, do 5 de setembro de 2008- Regulamento (CE) 1235/2008, do 8 de setembro de 2008- Regulamento (CE) 710/2009 da comisión, do 5 de agosto de 2009- Regulamento (CE) 271/2010 da comisión, do 24 de marzo de 2010

Normativa Autonómica sobre produción agraria ecolóxicaLei 2/2005 de Promoción e Defensa da Calidade Alimentaria Galegawww.craega.es/lexislacion/Lei2_2005.pdf Decreto 4/2007 do 18 de xaneirowww.craega.es/lexislacion/Decreto4_2007.pdf

> Produtores

A produción ecolóxica en Galicia medrou un 27,7% en 2011 enrelación co ano 2010 e o seu valor incrementouse en máis dun 3000%na última década. Ou o que é o mesmo, multiplicouse por 40.

Así mesmo medrou a superficie inscrita como ecolóxica nun 8% respec-to do ano 2010, o que representa máis de 15.300 hectáreas cultivadase un 2,2% máis de operadores inscritos. A maior parte desta superfi-cie está ocupada por pastos, praderías e forraxes, mentres que a culti-vos permanentes e terras arables destínase un 18%.

Os produtos con maior demanda son: leite, carne, ovos e conservas depeixe, sendo moi significativo o potencial que ten a Comunidade encanto a recollida sustentable de algas. A castaña e o viño forman partetamén dos nichos de produción estrela do país.

Os datos en Galicia, segundo un informe do MARM de decembro de 2012:

- Produción ecolóxica de orixe vexetal total ano 2012:1.259 toneladas.

- Produción ecolóxica de orixe animal total ano 2012:193 explotacións.

través dunha información veraz de todas as Industrias Alimentarias sitas en España. Está regulado mediante o RD 1712/1991 de 29 denovembro de 1991, no que se establece que están suxeitas áinscrición no Rexistro, as industrias e/ou establecementos de produ-tos alimenticios e alimentarios destinados ao consumo humano eas de substancias e materiais destinados a estar en contacto conaqueles produtos.

Estas industrias, á súa vez, clasifícanse nas seguintes categorías:- Fabricación e/ou elaboración e/ou transformación.- Envasado.- Almacenamento.

10/ Onde atopar produtores/as ou gandeiros/as ecolóxicos/aspara que provean de materia prima?

O CRAEGA conta cunha listaxe de operadores ecolóxicos connome e apelidos, suxeitos ao seu control e que producen conformeá norma CE Nº 834/2007, na que se establece que as autoridadese organismos de control manterán actualizada unha lista cosnomes e os enderezos dos operadores suxeitos ao seu control.En xeral, calquera usuario pode acceder de forma online a estecenso de agricultores e produtores ecolóxicos.

d/ LegalNormas técnicas de produción ecolóxicaDe carácter xeral:www.craega.es/lexislacion/NormasXerais.pdfProdución vexetal:www.craega.es/lexislacion/NormasProducionVexetal.pdf Recolleita de produtos silvestres:www.craega.es/lexislacion/NormasProdutosSilvestres.pdf Produción animal:www.craega.es/lexislacion/NormasProducionAnimal.pdf Apicultura.:www.craega.es/lexislacion/NormasApicultura.pdf Industrias elaboradoras e de envasado:www.craega.es/lexislacion/NormasEnvasadoras.pdf Elaboración de alimentos para animais:www.craega.es/lexislacion/NormasAlimentosAnimais.pdf

Page 25: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[46] [47]

7/ F

orm

as x

uríd

icas

bai

xo a

s qu

e co

nstit

uírs

e

3/Transformación

Page 26: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[49][48]

3/ T

rans

form

ació

n

> A produción

A elaboración de alimentos, ten como obxecto transformar a materiaprima crúa para obter outro distinto ao inicial. O sector da transforma-ción de produtos ecolóxicos está a evolucionar paralelamente aocrecemento da superficie produtiva. Malia isto o peso da agroindustriaecolóxica é aínda baixo por mor das súas normas de produción: onivel de especificidade e harmonización das normas relacionadascos transformados ecolóxicos está moi lonxe de acadar os que xaten a produción fresca ou non transformada, no referente aoemprego de substancias tecnoloxicamente coadxuvantes e nos propiosprocesos produtivos.

Cando se fala de transformación pódense dar tres situacións:

• Polo menos o 95% dos ingredientes de orixe agrario son ecolóxicos:- Debe levar o nome do produto incluíndo algún termo que se refira

ao método de produción ecolóxica.

- Debe levar o logotipo comunitario.

- Debe levar o código do organismo de control (CRAEGA).

- Debe indicar: “agricultura UE”, “agricultura non UE”, “Agricultura UE/non UE” segundo o lugar de obtención das materias primas.

- Na listaxe de ingredientes deberá indicarse cales son ecolóxicos.

• Menos do 95% dos ingredientes de orixe agrario son ecolóxicos: As referencias ao método de produción ecolóxica só se fan na lista-xe de ingredientes:

- O nome do produto non pode levar termos que fagan referencias ao método de produción ecolóxica.

- Debe levar o código do organismo de control (CRAEGA).

- Na listaxe de ingredientes dirase cales son ecolóxicos, indicando a porcentaxe total de ingredientes ecolóxicos en relación coa canti-dade total de ingredientes de orixe agrario.

• A materia prima está en fase de conversión á AE:

- Debe levar o código do organismo de control (CRAEGA).

- Debe indicar “produto en conversión á agricultura ecolóxica”.

Page 27: Como facemos rural xusto e ecolóxico

É fundamental destacar o valor engadido que a transformación e adistribución propias achegan fronte á venda directa da produción sentransformar. As pequenas e medianas empresas e cooperativas depouco volume produtivo, deberían apostar pola transformación, eincluso a distribución do seu produto, para asegurarse un oco nomercado, xa que non é posible que compitan en cantidade coasgrandes empresas e, polo tanto, precisan dunha estratexia máis ligadaá calidade, á especificidade do produto (facer algo novo ou diferente)e á non externalización das marxes de transformación e distribución.

O ideal é que o conxunto de produtores que se especialicen na elabo-ración poidan crear un microtecido empresarial que inflúa de xeitonotable nas economías locais, xerando postos de emprego e fixaciónda poboación rural. As condicións actuais son boas para o nacementode novos proxectos de transformación xa que case non existe compe-tencia neste ámbito e a especificación no produto é moi ampla.

A contínuación amásase unha gráfica representativa dos elaboradoresecolóxicos galegos (omítense aqueles aos que xa se fai referencianoutros apartados da guía).

[50]

Page 28: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[53]

> >> >

[52]

PRO

VIN

CIA

Our

ense

Pont

eved

ra

NO

ME

Ace

ites

Abr

il, S

.L.

Coo

p. O

uren

sana

s,S.

C.L

.

Mag

efrig

or, S

.L.

Rodr

ígue

zG

onzá

lez,

Bea

triz

Ave

ga,

S.C

oop.

Gal

ega

Con

serv

as d

elN

oroe

ste,

S.A

.C

ON

NO

RSA

Con

serv

as S

elec

tas

de G

alic

ia, S

.L.

Har

inas

y S

émol

asde

l Nor

oest

e, S

.A.

Kiw

i Atlá

ntic

o, S

.A.

Pana

dería

Arg

ibay

,S.

L.

PRO

DU

TO

Enva

sado

de

acei

te

Mat

adoi

ros

Mat

adoi

ros

Elab

orac

ión

e en

vasa

do d

e vi

ño

Enva

sado

de

ovos

, que

ixo

redo

ndo,

de

barr

a e

tetil

la.

Tam

én fa

n pe

nso

Con

serv

as d

e pr

odut

os d

el m

ar

Con

serv

as d

e pr

odut

os d

el m

ar

Prep

arad

os a

limen

ticio

s

Enva

sado

de

kiw

is

Pani

ficac

ión

END

EREZ

O

Pol.

Ind.

San

Cib

rao,

cal

le 6

,nº

18

Sant

a C

ruz

de A

rrab

aldo

(C.P

.A)

Ctra

. de

Vig

o, n

º 35

- O

Pin

o

Abe

lend

a V

alon

go

Pol.

Ind.

Ago

lada

, Par

cela

6

Acu

ña, s

/n

Ctra

. Virx

e da

s M

area

s, s

/n

Pol.

Ind.

Gán

dara

s de

Bud

iño

Porta

rís -

Lois

R/ D

omin

go B

ueno

, nº6

4

TELÉ

FON

O

6673

6340

1

9883

8374

7

9883

6940

0

9882

1403

5

6160

7461

3

9867

9023

860

5249

792

9867

0823

3

9865

6503

369

9 66

513

9863

3320

0

9867

1504

298

6330

590

CORR

EO-E

aab@

acei

tesa

bril.

com

lupe

@co

ren.

es

mag

efrig

or@

yaho

o.es

aveg

a@ec

oave

ga.c

om

conn

orsa

@co

nnor

sa.e

sca

lidad

@co

nnor

sa.e

s

isab

el.to

mbo

@pi

tahe

rman

os.e

s

hase

nosa

@ha

seno

sa.c

om

carlo

svila

@ki

wia

tlant

ico.

com

info

@pa

nade

riarg

ibay

.com

CO

NC

ELLO

San

Cib

rao

das

Viñ

as

Our

ense

Our

ense

Cor

tega

da

Ago

lada

Vila

boa

Gro

ve (O

)

Porr

iño

(O)

Riba

dum

ia

Porr

iño

(O)

IND

UST

RIA

- EL

ABO

RAC

IÓN

(II)

PRO

VIN

CIA

A C

oruñ

a

Lugo

NO

ME

Brea

Cos

ta, M

ªD

ivin

a

Mat

adoi

ro S

onei

raC

osta

da

Mor

te, S

.C.

Ade

gas

Mou

re, S

.A.

Alib

ós G

alic

ia, S

.L.

Cau

ru, S

ocie

dad

Coo

pera

tiva

Gal

ega

Cel

tave

rde,

S.L

.

Gan

ader

ía C

asa

Anx

el S

.C.

Inno

lact

, S.L

.

Lópe

z Ló

pez,

Luis

a

Mac

ía G

onzá

lez,

Man

uel

Núñ

ez L

ópez

,V

erón

ica,

S.L

.N.E

.

Paul

Bak

er

PRO

DU

TO

Pani

ficac

ión

Mat

adoi

ros

Elab

orac

ión

e en

vasa

do d

e vi

ño

Enva

sado

de

cogo

mel

os e

man

ipul

ació

n e

enva

sado

de c

asta

ñas

Enva

sado

de

mel

e p

rodu

tos

apíc

olas

Mat

adoi

ros

Elab

orac

ión

e en

vasa

do d

e le

itepa

steu

rizad

a, q

ueix

o fre

sco,

requ

eixo

, que

ixo

pate

la, q

ueix

ote

tilla

e s

an s

imón

Elab

orac

ión

de q

ueix

o cr

ema

Pani

ficac

ión

e fa

riña

Enva

sado

de

mel

e p

rodu

tos

apíc

olas

Elab

orac

ión

de m

arm

elad

as e

enva

sado

de

cast

añas

Elab

orac

ión

de m

arm

elad

as

END

EREZ

O

R/ d

o C

arba

llo n

º 21

,C

ruce

iro d

e Sa

r

Vila

seco

Avd

a. B

ueno

s A

ires

nº 1

2

R/ S

alva

dor A

rotz

aren

a nº

46

Pol.

Ind.

de

Qui

roga

, A 1

0

Med

ela

s/n

Luga

r de

Cre

cent

e

Pol.

Ind.

Cas

tro R

iber

as d

e Le

a

Teiq

ueix

oi n

º 51

As

Estra

das

- Hos

pita

l

Sant

a Eu

fem

ia n

º 21

Tanq

uián

Dea

de P

antó

n

TELÉ

FON

O

9815

3162

363

9337

128

9817

1643

5

9824

5203

1

9823

7709

2

9824

3517

967

9746

303

6961

7890

4

9821

7106

0

9823

3013

765

9830

447

9823

1027

6

9821

8781

5

9824

2871

6

6759

3016

4

9821

6258

4

CORR

EO-E

pana

deria

divi

na@

yaho

o.es

soni

a@gr

upoe

le3.

es

abad

iada

cova

@ad

egas

mou

re.c

om

calid

ad@

alib

os.c

om

olga

mar

iaig

lesi

as@

hotm

ail.c

om

mat

ader

ocel

tave

rde@

yaho

o.es

info

@ca

saan

xel.c

om

calid

ad@

inno

lact

.es

pana

deria

oagr

o@ho

tmai

l.com

info

@ca

stan

asdo

caur

el.c

om

tanq

uian

@gm

ail.c

om

CO

NC

ELLO

Sant

iago

de

Com

post

ela

Vim

ianz

o

Savi

ñao

(O)

Mon

terr

oso

Qui

roga

Tabo

ada

Past

oriz

a (A

)

Cas

tro d

e Re

i

Pára

mo

(O)

Qui

roga

Folg

oso

do C

oure

l

Pant

ón

IND

UST

RIA

- EL

ABO

RAC

IÓN

(I)

3/ T

rans

form

ació

n

Page 29: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[55][54]

4/ D

istr

ibuc

ión

e ve

nda

4/Distribucióne venda

Page 30: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[56]

> Directa

Promove as relacións equilibradas entre a produción e o consumo, nasque participen todas as pezas da cadea, compartindo información,participando na toma de decisións e restaurando lazos de confianza,co obxectivo de redistribuír o valor ao longo de todo o proceso.

Conxúgase a garantía de rendibilidade económica das co acceso cotiáa un consumo responsable nun espazo de proximidade que se refire,en función do contexto, ao ámbito de mobilidade máis habitual que aproximidade espacial. Promove as relacións equilibradas entre aprodución e o consumo, nas que participen todas as pezas da cadea,compartindo información, participando na toma de decisións e restau-rando lazos de confianza, co obxectivo de redistribuír o valor ao longode todo o proceso.

Chámanse Canles Curtas de Comercialización (CCC) a aquelas nasque só hai un único intermediario entre o produto final e o consumi-dor, ou entre produción e elaboración. Se non hai intermediariosfálase de venda directa. As CCC refírense ao número de intermediariosque existen na cadea de distribución, e a miúdo asócianse tamén ao con-cepto de Mercado Local que achega outra idea importante: Os alimentosde tempada: aqueles que se consumen frescos nos lugares onde seproducen sen pasar por unha cadea de frío. As tempadas de colleitade cada cultivo cambian segundo os climas de cada zona, e un ali-mento pode ser de tempada ou non, en función do que consideremosmercado local.

A produción agraria é a actividade central da nosa economía socialporque produce alimentos e xestiona a maior parte do noso territorio,polo que, é responsabilidade de toda a sociedade promover o consumodos produtos locais e que estas actividades se desenvolvan en condi-cións de xustiza social e sustentabilidade, permitindo a quen produce,vivir dignamente da súa actividade.

[57]

4/ D

istr

ibuc

ión

e ve

nda

Page 31: Como facemos rural xusto e ecolóxico

Vantaxes e desvantaxes dos distintos tipos de canles curtas:

* Lenda: 1 - eficacia baixa / 2 - eficacia media / 3 - eficacia alta

O Ministerio de Agricultura (MAGRAMA) presentou o 20 de decem-bro de 2012 ao Pleno do Observatorio do Prezo dos Alimentos uninforme que demostra o auxe das canles curtas para a comercializaciónde produtos non só ecolóxicos.

Granxa Familiar. Asociación para o Desenvolvemento daAgricultura Familiar ADAF: Sistema online de distribución einformación que promove a venda de produtos tradicionais deautoconsumo das granxas familiares galegas, sen intermediarios,dando a coñecer a labor de agricultores/as e gandeiros/as, valorizan-do así o traballo no medio rural e os produtos agroalimentarios.Ademais incentiva o uso de novas tecnoloxías no entorno rural.www.granxafamiliar.com

[59][58]

VENDA DIRECTA DESTINATARIOS, NOVAS NECESIDADES E REQUISITOS

Mercados oufeiras tradicionaisou de produtosecolóxicos

Venda a péde finca

Venda porinternet

Venda mixtainternet/presencial

Venda canleHORECA

Dirixido a consumidores individuais e colectivos coacaracterística de que no mesmo lugar se darán cita variosprodutores para satisfacer a demanda.

Require identificar os custes de transporte que moitas vecesson asumidos polo produtor sen repercutir no prezo.

Facilita a especificación na produción.

Dirixido a consumidores individuais.

Permite vender mentres se segue traballando.

Os alimentos son máis frescos, de maior calidade e implicanmenos custes.

Danse a coñecer as técnicas de produción a quen se achega áfinca e permite valorizar o traballo agrario.

Establécese unha comunicación directa produto–consumo.

É preciso acondicionar unha parte das instalacións da fincapara realizar a venda.

Dirixido a consumidores individuais ou asociacións.

Require identificar novos custes de distribución a considerarna política de prezos e, en definitiva, o custe do servizo aocliente para reflectilo na tarifa.

Implica a creación e seguimento de protocolos de recepción,preparación e envío de pedidos.

Obriga a dispoñer dunha rede de transporte propia ouconcentrada.

Dirixido a consumidores individuais.

Modalidade na que o pedido telefónico ou por internet, unhavez preparado polo produtor, é recollido o consumidor nunhorario determinado.

Require cálculo de custe do servizo, pero menor que amodalidade anterior por non precisar estrutura de envío.

Implica a creación e seguimento de protocolos de recepción,preparación e entrega de pedidos.

Dirixido a establecementos de restauración, cociñas centraise comedores de empresa da contorna.

Implica a creación de protocolos de subministro e seguimentodo servizo. O vendedor pasa a ser provedor.

Obriga a adaptar o stock en canto a produtos e formatos paradar resposta ás necesidades do cliente e o seu funcionamento.

Importante a súa capacidade de posta en valor de undeterminado alimento/produto.

VENDA DIRECTA DESTINATARIOS, NOVAS NECESIDADES E REQUISITOS

Venda canleinstitucional

Dirixido a comedores escolares, centros sanitarios edelegacións administrativas.

Implica a creación de protocolos de subministro e deseguimento do servizo.

Demanda estable e previsible.

Pé de finca

Mercado

RepartodomicilioAsociaciónconsumidoresPequenocomercio local

HORECA

Internet

Institucional

Marxerendemento

3

2

2

3

1

2

2

2

Facilidadena

xestión

3

2

1

1

3

1

2

2

Estabilidadee

seguridade

1

1

1

3

2

2

1

3

Visibilidadedo

produto

1

3

1

2

3

3

2

1

Facilidadeno

transporte

3

1

1

2

1

1

2

Relaciónco

consumo

2

2

1

3

1

1

1

1

Proxeccióndos alimentos

ecolóxicos

1

3

1

3

3

2

2

3

Comodidadeco

consumo

1

2

3

2

3

3

3

3

4/ D

istr

ibuc

ión

e ve

nda

Page 32: Como facemos rural xusto e ecolóxico

> Grupos de consumo

Os grupos de consumo (GGCC) son grupos de persoas que se unenpara pedir produtos de forma colectiva. Agrupar a demanda permiteabaratar custes de distribución dos alimentos.

a/ Como crear un Grupo de Consumo?1º pasoReunir un grupo de xente: Un número óptimo, para empezar, soe serxuntar 10 casas, aínda que ás veces con 5, basta. O tamaño do grupodebe fixarse en relación co pedido mínimo que pode facer produtiva adistribución, e tamén, coa facilidade que cada un teña para organizarse.Tamén é importante, por exemplo, considerar o espazo dispoñible pararecibir os produtos.

2º paso:Determinar:

- A forma do grupo.- A periodicidade coa que se queren recibir os alimentos.- Como se vai organizar o reparto entre as distintas casas e os pagos.- Quen se responsabiliza do contacto cos produtores/as.- Que tipo de certificación se quere (ecolóxica certificada ou selo deconfianza).

3º paso: Atopar os produtores/as locais.

4º paso: Acordar un sistema de pedido, reparto e pagos.

- Primeiro determinar onde se van acoller os produtos.- Reunión cos/coas agricultores/as- Acordar o día e hora do reparto e como e cando se van realizar ospedidos (por internet, teléfono...) e os pagos (semanalmente, aomes, en man, por transferencia bancaria...)

b/ Tipos1. Grupos de Consumo a iniciativa da Produción (GCP): Son organi-zados por unha granxa ou grupo de granxas que distribúen cestas fixasou baixo pedido en puntos concretos de pobos ou cidades (locais deasociacións, oficinas, etc.). Normalmente, os grupos non asumen tare-fas de xestión, senón que a produción se relaciona de forma individualcon cada cliente, que non ten máis compromiso que recoller e pagar

[61][60]

o que pide cada vez. Así resulta moi cómodo á vez que se reducencustes de distribución.

2. Grupos de Consumo a iniciativa do Consumo (GCC): Son gruposde persoas que buscan fincas nas que comprar directamente. O grupobusca ampliar a cesta da compra coas producións de máis preto,establecendo relacións de confianza coa finca e, a miúdo, os pedidosfanse mediante o sistema de “cesta fixa”.

Os GCC acostuman a crearse dentro de asociacións preexistentes elimitan o seu tamaño entre as 10 e as 30 familias, xa que as relaciónshumanas, a implicación e a participación de cada persoa considéranseparte do proxecto. Por iso prefiren impulsar a creación de novos gruposantes de medrar demasiado. Algúns dispoñen dunha tenda con horariocomercial ou reducido, ao que as persoas asociadas poden acudir aadquirir os produtos en horarios amplos. Neste caso sóese profe-sionalizar parte do traballo de xestión dos pedidos, tenda, etc. Este mode-lo absorbe volumes de produción maiores que outros GCC pero incre-menta os custes. A necesidade de vender un determinado volume paramanter a estrutura convértese nun elemento de peso para o proxecto.

Grupos de Consumo Agroecolóxico:www.gruposdeconsumo.blogspot.com.esGrupo a grupo: www.grupoagrupo.netProxecto en fase de expansión que pretende ser a primera paginaweb ao servizo dos grupos de consumo e dos produtores ecolóxi-cos en toda España. Nace da necesidade de comunicación eencontro entre grupos de consumo e produtores, así como danecesidade de apoio na xestión dos grupos de consumo.

3. Acordos Locais e solidarios entre Produción e Consumo (ALPC):O consumo comparte os riscos e parte da xestión das fincas agrarias.Ao comezo da tempada establécese unha cota mensual, en funcióndos custes que terá a produción, que o consumidor debe pagar conindependencia de que se produza moito ou pouco. Pola contra, o quese produce na finca repartirase en partes iguais entre quen paga cota, conindependencia dos prezos do mercado. A miúdo o consumidor comparteo traballo do campo, paga por adiantado ou incluso fai préstamos,cando existen necesidades financeiras na produción.

4/ D

istr

ibuc

ión

e ve

nda

Page 33: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[63][62]

4/ D

istr

ibuc

ión

e ve

nda

c/ Características:1. Por pedido: O/a consumidor/a realiza cada semana un pedido,escollendo entre os cultivos que se dan nesa tempada e en función dosprezos acordados para toda a tempada co/coa agricultor/a.

2. Cesta fixa: O/a agricultor/a elabora, cada semana, unha cesta de alimen-tos dispoñibles. A cantidade de alimentos e o prezo están normalmenteprefixados entre produtor/a e consumidores/as, e permanecen fixos cadacampaña. Isto supón un aforro de tempo ao non ter que facer pedido cadasemana e axuda a que o/a agricultor/a poida planificar ben os cultivos.

3. Cooperativa unitaria: Os/as consumidores/as pagan unha cota fixa aomes, que alcanza para soster unha parte (ou todos) os custes de cultivo,incluíndo ingresos para o/a agricultor/a. A cambio, reciben unha partedo que se colleita proporcional ao que aportaron. Así aforran facerpedidos, facilítase a planificación e, ademais, compártense os riscosde produción co/coa agricultor/a.

4. Cooperativas de consumidores: As cooperativas de consumidores/asvan un paso máis alá que os grupos de consumo, no seu grado deformalización. De feito, moitas cooperativas de consumidores/as deconsumo ecolóxico foron previamente grupos de consumo sen unhaforma xurídica legalizada. Estas cooperativas son empresas sociais nasque un grupo de persoas voluntariamente se une para satisfacer unhanecesidade que non está cuberta no mercado, ou non do xeito desexado.Seguindo estes obxectivos, son empresas autoxestionadas e cunfuncionamento democrático, nas que habitualmente hai unha xestiónprofesional a través da contratación de algunha/s persoas socias, e nasque se retribúe a actividade cooperativizada pero non o capital.

Grupos de consumo galegos:Zocamiñoca (A Coruña):www.zocaminhoca.orgÁrbore (Vigo – Pontevedra):www.arbore.orgEirado (Santiago de Compostela):www.eirado.orgA Gradicela (Redondela – Pontevedra): www.agradicela.orgA Estruja (O Grove – Pontevedra):(Páxina en Facebook)

Agrelar (Allariz - Pontevedra):www.agrelar.netFabas Lobas (Santiago de Compostela):[email protected] consumo de Ortigueira (Ortigueira – A Coruña)[email protected] Loaira (Redondela – Pontevedra):www.loaira.blogaliza.orgNabiza ceibe, poder cozinhar (Santiago):[email protected] Bandullo ecolóxico (Lugo):[email protected] (Ourense):www.semente.infoTarabela (Lalín – Pontevedra):www.grupodeconsumotarabela.blogspot.com.esA Xoaniña (Ferrol – A Coruña):www.cooperativaxoaninha.org

Federación Española de Cooperativas de consumidores e usuarioswww.hispacoop.es

> Tendas especializadas

É o xeito máis sinxelo de acceder aos alimentos ecolóxicos.Normalmente son pequenos establecementos que se abastecen direc-tamente da produción local, e incluso, son os propios produtoresque abren unha tenda para distribuír os seus produtos, de formaindividual ou colectiva. Estes establecementos supoñen un espazoimportante para dar a coñecer os alimentos ecolóxicos á poboaciónxeral. Este modelo soe ser un pouco máis caro para o consumo, poisten unha infraestrutura máis custosa. Sen embargo, é accesible a unhamaior poboación e resulta cómodo, por ter horario comercial, e porpoder ofertar unha ampla e aberta oferta. É importante destacar que, anon ser que acaden un volume consolidado de vendas, os alimentosfrescos e caducos soen ter maiores problemas para a súa comercializaciónneste tipo de establecementos. Pero é un recurso interesante para acomercialización de alimentos elaborados, que a miúdo se producen envolumes moito maiores do que se pode comercializar directamente.

Page 34: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[64] [65]

A Cova da Terra (Lugo):www.covadaterra.org Panxea (Santiago):www.panxea.org Amarante (Santiago e Pontevedra):www.amarantesetem.orgA Modiño (Ribadeo – Lugo):[email protected] (Santiago)www.herbastendavegana.comEcogaliza (Santiago):www.ecogaliza.com A Estruga (Viveiro – Lugo):www.aestruga.wordpress.comO raio verde (Vigo – Pontevedra):[email protected] da Terra (Ames – Santiago):www.cousasdaterra.org

> Distribuidores

En Galicia non existe unha estrutura consolidada de almacenistasespecializados debido á reducida dimensión do mercado e de que amaior parte da produción se comercializa no exterior. Normalmente afunción de achegamento do produto en fresco ao retallista é realizadapor distribuidoras de produtos convencionais ou polos propios produ-tores que contactan directamente cos elaboradores e pequenas tendas.

Casa Alongos. Distribución en Galicia de viños e licoresecolóxicos (Melide):www.casaalongos.comLabregos Daiquí: Distribución de produto ecolóxico (Ourense)www.daiqui.com Ecosetalia. Distribución de cogomelos a maioristas eminoristas (Lugo)www.ecosetalia.com/esEcogaliza. Carnicería ecolóxica (Santiago de Compostela)www.ecogaliza.comBioselección: Distribución de produtos ecolóxicos e naturais(A Coruña)www.bioseleccion.com

4/ D

istr

ibuc

ión

e ve

nda

Page 35: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[66] [67]

> Supermercados e grandes superficies

Comprar produtos ecolóxicos neste tipo de establecementos é cada díamáis sinxelo o que aporta unha comodidade indiscutible. Debido aoincremento da demanda empézanse a ver máis produtos coa certifi-cación ecolóxica nos estantes de grandes cadeas ou incluso as hai queteñen unha sección específica para a produción ecolóxica. Pero apesares de que pode considerarse como un avance no sector non haique esquecer os seus perigos e limitacións:

- Para o medio ambiente: achega consecuencias graves porque estáintrinsecamente unida ao transporte a grandes distancias e aoconsumo de envases e embalaxes.

- Pequenos produtores e produtoras ecolóxicos: Empeoran as condi-cións laborais destes, fomentan a deslocalización da produción edificultan os avances cara a sustentabilidade. As grandes superfi-cies teñen unha gran capacidade de presión nas súas relaciónscomerciais ata o punto de obrigar aos produtores/as a adaptarse ássúas demandas, xa estean relacionadas coa presentación estéticados produtos, as variedades de cultivo, os prezos ou incluso aforma de pago.

- Apoio dun tipo de comercio (e estilo de vida) pouco coherente coa aposta agroecolóxica e co consumo responsable. Existe o perigode confundir produto ecolóxico con produto alternativo.

- Venda de produtos ecolóxicos como “produtos reclamo” sen respec-tar as liñas esenciais da produción responsable.

“Segundo o Rexistro Mercantil, no ano 2002, a media no prazo de pago foi de 107`6días no caso da gran distribución. Cobra o comprador ao contado, pero non paga aoprovedor ata pasados eses cen días. É común que invista este diñeiro nun fondo quelle dea intereses semanais, por exemplo, o que lle proporciona unha fonte de ingre-sos adicionais. Pode darse o caso que un produtor pequeno teña que pedir uncrédito para aguantar o aprazamento, mentres que o seu cliente moroso obtén finan-ciamento a custe cero ou incluso co interese a favor para seguir medrando”. RevistaOpcions, nº 12.

“A aproximación entre os distintos actores da cadea de valor ten que implicar aruptura co oligopolio que se está a producir, non só en canto a prezos, senón taménen canto a marcas, coa expansión das marcas de distribución e os provedores total-mente controlados e en moitos casos esquilmados polas grandes cadeas”. Ana IsabelCeballo, Presidenta de la Unión de Cooperativas de Consumidores y Usuarios deMadrid (UNCUMA).

“Sabor Cooperativo. Comercios de ecológicos en el ámbito local”é un proxecto que executa a Asociación General de Consumidores(ASGECO) nas Ilas Baleares, Ilas Canarias, Cantabria, Castela AMancha, Estremadura, Madrid e A Rioxa cuxo obxectivo prioritarioé aumentar a distribución de produtos ecolóxicos en comerciosconvencionais e en cooperativas de consumidores e usuarios exerar novas liñas de negocio no ámbito dos produtos ecolóxicos.Máis información en www.consaborcooperativo.net

> Exportación

España é un país eminentemente exportador. Segundo datos doMAPA, os alimentos ecolóxicos supoñen menos do 1% do gasto enalimentación dos españois. Estímase que arredor do 70% da produciónespañola de produtos ecolóxicos se exporta, en especial a países comoAlemaña, Países Baixos, Francia ou Reino Unido. En 2001exportábase o 80% da produción, o que indica que o consumo inter-no aumenta pero moi lentamente.

No caso de Galicia, dado que a maior parte do que se produce provénde pequenos produtores/as ou elaboradores/as, a exportación é moilimitada porque non hai recursos materiais nin humanos para satisfacera demanda estranxeira.

Instituto de Comercio Exteriorwww.icex.esMinisterio de Agricultura, Pesca y Alimentaciónwww.mapa.es/es/alimentacionCámara de Comercio Alemá en Españawww.bio-e-market.com

4/ D

istr

ibuc

ión

e ve

nda

Page 36: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[69][68]

5/ N

orm

ativ

a Bá

sica

5/NormativaBásica

Page 37: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[70] [71]

> Normas sectoriais de aplicación

a/ Unión Europea• Regulamento (Ce) 834/2007 sobre produción e etiquetado dos

produtos ecolóxicos e polo que se derroga o Regulamento (CEE) 2092/91

• Regulamento 889/2008 polo que se establecen disposicións de aplicación do Regulamento (CE) 834/2008

b/ Estado Español• Real Decreto 1614/2005, do 30 de decembro, polo que se modifica

o Real Decreto 1852/1993, do 22 de outubro, sobre produción agrí-cola ecolóxica e a súa indicación nos produtos agrarios ealimenticios. BOE do 3 de xaneiro de 2006.

c/ Galicia• Orde do 21 de agosto de 1997, polo que se aproba o logotipo, a

contra etiqueta e o precinto identificadores da produción agrícolaecolóxica de Galicia. DOG do 18 de setembro de 1997.

• Orde do 7 de maio de 1997, polo que se regula a produción agrícolaecolóxica e a súa indicación no ámbito da comunidade autónomade Galicia e se crea o Consello Regulador de Agricultura Ecolóxicade Galicia. DOG do 16 de maio de 1997.

• Orde do 29 de maio de 1997, polo que se nomea o Consello Regulador Provisional de Agricultura Ecolóxica de Galicia, modifi-cado polo Orde do 18 de Marzo de 1998. DOG do 31 de marzode 1998.

> Axudas

As principais liñas de apoio á agricultura ecolóxica están definidas noPrograma de Desenvolvemento Rural de Galicia 2007-2013, incluídasna Política Agraria Común (PAC*) aprobada por Bruxelas.

Existen axudas para a produción ecolóxica en xeral pero poucas sonespecíficas para a industria agroecolóxica. En algunhas CCAA existenaxudas específicas e noutras complétanse coas axudas xerais para aindustria agroalimentaria convencional cun suplemento reflectidonunha porcentaxe do 5 ao 10% adicional.

5/ N

orm

ativ

a Bá

sica

Page 38: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[72]

> Lexislación

a/ UE: Normativa Europea sobre produción agraria ecolóxica - Regulamento (CE) 834/2007 do consello, do 28 xuño de 2007- Regulamento (CE) 889/2008 da comisión, do 5 de setembro de 2008- Regulamento (CE) 1235/2008, do 8 de setembro de 2008- Regulamento (CE) 710/2009 da comisión, do 5 de agosto de 2009- Regulamento (CE) 271/2010 da comisión, do 24 de marzo de 2010

b/ Galicia: Normativa autonómica- Lei 2/2005 de Promoción e Defensa da Calidade Alimentaria Galega- Decreto 4/2007 do 18 de xaneiro. Regulación das D.O e Consellos

Reguladores

[73]

* PAC: Quen recibe maioritariamente o diñeiro da PAC non son os/asagricultores/as (tal e como cabía esperar) senón un conxunto de macroempresas que, polas súas contas de resultados, non semellan ser asmáis “necesitadas” para recibir axudas públicas. O actual sistema deaxudas da PAC é inxusto, desigual e socialmente inaceptable. A PACnon procura a estabilidade dos prezos, nin a promoción da produciónfamiliar, local, diversa, ecolóxica e de circuíto curto, nin o impulsoaos sistemas alimentarios locais que poderían e deberían ser fonte detraballo e economía local.

É por este motivo que non consideramos a PAC en ningún dos aparta-dos desta guía.

Portal de axudas da Consellería do Medio Rural e do Marwww.medioruralemar.xunta.es/anuncios/axudas/vixentesPolítica de Desarrollo Rural 2007-2013http://ec.europa.eu/agriculture/rurdev/index_es.htmManual de axudas BIC:www.bicgalicia.orgBuscador de axudas do IGAPE:http://app.igape.es/.axudasMapa de axudas á I+D+I:www.centrorecursos.comAxudas da Axencia Galega de Desenvolvemento Rural (2007-2013)http://agader.xunta.es/Axudas_Agader.doFondo español de garantía Agrariawww.fega.esIncorporación da mocidade á actividade agrariawww.xunta.es/dog/Publicados/2012/20120511/AnuncioG0165-080512-0006_gl.htmlFundación Juana de Vega (Programa de Apoio aoEmprendemento Agroalimentario)www.juanadevega.org/ga

5/ N

orm

ativ

a Bá

sica

Page 39: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[74] [75]

6/ A

seso

ram

ento

6/Asesoramento

Page 40: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[76] [77]

> Plataformas

a/ Organismos oficiais e instituciónsInstituto Galego de Promoción Económica (igape)San Lázaro, s/n15703 Santiago de Compostela (A Coruña)Tel.: 902 300 903 - Fax: 981 541 190Web: www.igape.esConsellería do Medio Rural e do MarEdificios Administrativos - San Caetano, s/n 15704 Santiago de Compostela (A Coruña)Tel.: 981 545 400 - Fax: 981 544 037Web: www.medioruralemar.xunta.esConsellería de Medio Ambiente, Territorio e IntraestruturasEdificios Administrativos - San Caetano, s/n15704 Santiago de Compostela (A Coruña)Tel.: 981 545 400 - Fax: 981 544 529Web: www.cmati.xunta.esConsello Regulador de Agricultura Ecolóxica de GaliciaAvda. Circunvalación, s/n27400 Monforte de Lemos (Lugo)Tel.: 982 405 300 - Fax: 982 416 530Web: www.craega.esAxencia Galega de Desenvolvemento RuralWeb: http://agader.xunta.esGrupos de Acción CosteiraWeb: www.accioncosteira.esOs Grupos de Desenvolvemento Rural (GDR) e os Grupos de AcciónCosteira (GAC) créanse ao amparo do programa LEADER da UniónEuropea co obxecto de que as zonas rurais e costeiras, respectiva-mente, sexan as protagonistas do seu propio desenvolvemento sus-tentable. Son asociacións sen ánimo de lucro constituídas por todasas entidades do ámbito económico, social, cultural, veciñal,medioambiental ou profesional que desexen implicarse.

Blog da Asociación GDR Galiciawww.asociaciongdrsgalicia.blogspot.com.esSan Marcos s/n15.318 Abegondo (A Coruña)Tel./Fax: 981 673 574Correo-e: [email protected]

6/ A

seso

ram

ento

Page 41: Como facemos rural xusto e ecolóxico

Ministerio de Agricultura, Alimentación e Medio AmbientePaseo da Infanta Isabel, nº 128014 MadridTel.: 913 475 000Web: www.magrama.gob.es- Fundación Biodiversidad

www.fundacion-biodiversidad.es/es/desarrollo-rural- Red Emprende Verde

www.redemprendeverde.es- Rede Natura

www.redenatura.org

Agricultura Ecolóxica na Comisión Europea Comisión Europea. DG Agricultura y Desarrollo Rural130, Rue de la Loi - B1049 Bruselas - BélgicaFax: +32 (0) 2-299.17.61Web: www.ec.europa.eu/agriculture/organic/home_es

Federación Internacional de Movemento de Agricultura Ecolóxica(INFOAM)Rue du Commerce 124 - B1000 BruselasCorreo-e: info@ ifoam-eu.orgWeb: http://enrd.ec.europa.eu/es/home-page_es.cfm

b/ Asociacións profesionaisSociedad Española de Agricultura Ecolóxica (SEAE)Cami do Port, s/n Edif. ECA Pat Int 1º46470 Catarroxa (Valencia)Tel.: 961 267 200 - Fax: 961 267 122Web: www.agroecologia.net

Asociación Agraria Jóvenes Agricultores – Galicia (ASAJA)Avda. de Lugo, 217 baixo15703 Santiago de Compostela (A Coruña) Tels.: 981 552470 / 629 331602 - Fax: 981 554323Web: www.xovenagricultor.org

[78]

Asociación Vida SanaClot 39, 3º 2ª08018 BarcelonaTel.: 935 800 818 - Fax: 935 801 120Web: www.vidasana.org

Grupo de Investigación en Economía Ecolóxica e Agroecoloxía (GIEEA)Facultade de Ciencias Económicas e EmpresariaisUniversidade de Vigo Lagoas, Marcosende36310 VigoTel.: 986 812 512Web: http://economiaecoloxica.uvigo.es

Centro Tecnolóxico Agroalimentario de Lugo (CETAL)Avda. da Coruña 49027003 LugoTel.: 982 815 887Web: www.cetal.es

XAN (Xestión Agrogandeira e Natureza S.L)Fonte dos Ranchos, 3627004 LugoTel.: 982 803 633Web: www.xan-galicia.com

Agronovo Ecoloxía S.L. (Asesoría agrícola)Pazo de Feiras e Congresos de Lugo, s/n - local 527004 Lugo Tel.: 982 246 762Web: www.agronovo.es

A Estruga (Asesoramento e divulgación)Praza Juan Donapetry, 1º baixo (esquerda)27850 Viveiro - LugoTel.: 982 879 810Web: www.aestruga.wordpress.com

c/ Sindicatos Agrarios1. Federación Rural Galega (FRUGA)R/ París, 9-A, 5º BSantiago de Compostela (A Coruña)Tel.: 981 558 172Web: www.fruga-galiza.orgCorreo-e: [email protected]

[79]

6/ A

seso

ram

ento

Page 42: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[81]

2. Unións Agrarias (UUAA)R/ Doutor Maceira, 13 baixo15706 Santiago de Compostela (A Coruña)Tels.: 981 530500 / 981 531 724Web: www.unionsagrarias.orgCorreo-e: [email protected]

3. Sindicato Labrego Galego. Comisións Labregas (SLG)R/ Ofelia Nieto 13-2315705 Santiago de Compostela (A Coruña)Tel.: 981 554 147 Web: www.sindicatolabrego.comCorreo-e: [email protected]

NOTA: A nivel internacional o Sindicato Labrego Galego forma parteda Vía Campesina (Movemento a nivel mundial de labregos e labre-gas, defensor da agricultura sustentable a pequena escala como unxeito de promover a xustiza social e a dignidade que agrupa a máisde 200 millóns de campesiños e campesiñas en todo o mundo)www.viacampesina.org/es e da Coordinadora Europea - Vía Campesina(CE-VC) www.eurovia.orgPor outra parte, a nivel estatal o SLG ten un convenio de colaboración coaCoordinadora de Organizacións de Agricultores e Gandeiros (COAG).www.coag.org

d/ Outros

Emprende Natura, Escola de Emprendedores Ruraiswww.emprendenatura.com

Rede Eusumo: Rede que promove os sistemas cooperativos e aeconomía social en todo o territorio de Galicia, impulsando o seudesenvolvemento no ámbito local, a través de accións de forma-ción, divulgación e asesoramento para o autoemprego colectivo.www.eusumo.coop

Sinerxia: Federación de cooperativas. Entre outros cometidos faiasesoramento a cooperativas, novos proxectos cooperativos,cooperativas en crise e asociacións cooperativas.www.sinerxia.org

[80]

Page 43: Como facemos rural xusto e ecolóxico

> Formación

Non é necesario ter unha titulación específica para crear unha empre-sa no sector, a actividade da agricultura ecolóxica pode ser levada acabo por unha persoa con coñecementos de agricultura tradicional.En Galicia existen tres centros onde se imparte formación sobre agri-cultura ecolóxica: Escola de Agricultura Ecolóxica de Vilasantar eLarouco, o Centro de Formación e Experimentación Agraria PedroMurias en Ribadeo e o CIFP A Granxa en Ponteareas.

Malia iso si existe unha ampla rede de escolas de formación de graomedio e superior onde se imparte formación sobre agricultura tradi-cional. A parte, os organismos públicos (a través de Extensión Agraria)e os sindicatos agrarios facilitan distintos cursos e conferencias.

É importante sinalar que todas as persoas que traballen na explotacióndeben posuír o carné de manipulador de alimentos.

a/ Centros de estudosEscola de Agricultura Ecolóxica de Vilasantar e LaroucoA Matés, s/n15807 Vilasantar (A Coruña)Tel.: 981 777 461 - Fax: 981 777 462Correo-e: [email protected] Web: www.terra.org/html/s/servicios/ficha.php?id=151

Nas seguintes carreiras universitarias e estudos de posgraduado ofré-cense materias optativas sobre agricultura ecolóxica:

Universidade de Santiago de CompostelaEscola Politécnica SuperiorEnxeñería Técnica Agrícola, especialidades de:- Explotacións Agropecuarias- Hortofruticultura e Xardinería- Mecanización e Construcións RuraisCampus Universitario de LugoBenigno Ledo27002 LugoTel.: 982 285 900, ext.: 23015 - Fax: 982 285 926Web: www.lugo.usc.es/epslugo

Instituto de Biodiversidade Agraria e Desenvolvemento Rural (IBADER)Tel.: 982 824 500Web: www.ibader.org

[83][82]

Mestría Universitaria en Xestión sustentable da terra e do territorio(MasterTerra)Tel.: 982 822 830Web: http://masterterra.usc.esGrupo de Historia Agraria e Política Ruralhttp://histagra.usc.esRede Revoltahttp://revolta.usc.es/glUniversidade de VigoFacultade de Ciencias de Ourense. Campus de OurenseMáster en Ciencia e Tecnoloxía AgroalimentariaEdificio Politécnico, Campus Universitario As Lagoas32004 OurenseTel.: 988 387 063Correo-e: [email protected]: www.fcou.uvigo.es

Fóra de Galicia:Campus de Excelencia Internacional Agroalimentario CEIA3Rectorado da Universidade de CórdobaAv de Medina Azahara, 514005 CórdobaTel. 957 212 265Correo-e: [email protected]: www.ceia3.es

b/ Ciclos Formativos de Grao Medio e Superior da Xunta de Galicia1. Ciclo medio de explotacións agrarias extensivas

Centro de Formación e Experimentación Agraria Pedro MuriasTítulo de Técnico/a de produción agroecolóxicaVilaframil (San Lourenzo)27797 Ribadeo (Lugo)Tel.: 982 131 017 - Fax: 982 131 019Correo-e: [email protected]

CIFP A GranxaTítulo de Técnico/a de produción agroecolóxicaEstrada Vigo-Ourense (N-120, Km 646)36860 Ponteareas (Pontevedra)Tel.: 986 640 068 - Fax: 986 660 940Correo-e: [email protected]

6/ A

seso

ram

ento

Page 44: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[85][84]

Centro de Formación e Experimentación Agraria de Sergude Sergude (San Breixo)15881 Boqueixón (A Coruña)Tel.: 981 511 815 - Fax: 981 511 815Correo-e: [email protected]

Escola Fam. Agraria FonteboaFeira nova - San Paio s/n15147 Coristanco (A Coruña)Tel.: 981 733 051 - Fax: 981 733 555Correo-e: [email protected]

Centro de Formación e Experimentación Agraria de Monforte de LemosEstrada Castro Caldelas Km. 227400 Monforte de Lemos (Lugo)Tel.: 982 400 665 - Fax: 982 404 308Correo-e: [email protected]

2. Ciclo medio de explotacións agrícolas intensivasCentro de Formación e Experimentación Agraria de GuísamoGuísamo (Santa María)15640 Bergondo (A Coruña)Tel.: 981 881 055 - Fax: 981881044Correo-e: [email protected]

Centro Integrado de Formación Profesional A GranxaAreas, s/n36860 Ponteareas (Pontevedra)Tel.: 986 640 068 - Fax: 986 660 940Correo-e: [email protected]

Ciclo medio de traballos forestais e conservación do medio naturalIES de ArzúaO Castro, s/n15810 Arzúa (A Coruña)Tel.: 981 500 527 - Fax: 981 500 615Correo-e: [email protected]

Centro de Formación e Experimentación Agraria de SergudeSergude (San Breixo)15881 Boqueixón (A Coruña)Tel.: 981 511 815 - Fax: 981 511 815Correo-e: [email protected]

Centro de Formación e Experimentación Agraria Alta MontañaPenamaior, s/n27695 Becerreá (Lugo)Tel.: 982 161 203 - Fax: 982 161 203Correo-e: [email protected]

Centro de Formación e Experimentación Agraria de LourizánEstrada de Marín Km. 436153 Pontevedra Tel.: 986 805 088 - Fax: 986 805 086Correo-e: [email protected]

3. Ciclos relacionados coa industria alimentaria

Ciclo medio de elaboración de viños e outras bebidasIES Ramón CabanillasRosalía de Castro, s/n36630 Cambados (Pontevedra)Tel.: 986 542 950 - Fax: 986 542 609 Correo-e: [email protected]

Ciclo medio de panificación e reposteríaEscola Familiar Agraria de ArzúaSanta María de Arzúa15810 Arzúa (A Coruña)Tel.: 981 500 580Correo-e: [email protected]

Escola Familiar Agraria A CancelaTortoreos, s/n36449 As Neves (Pontevedra)Tel.: 986 648 250 - Fax: 986 648 224Correo-e: [email protected]

Ciclo medio de conserveira vexetal, cárnica e de peixeCentro de Formación e Experimentación Agraria Pedro MuriasVilaframil (San Lourenzo)27797 Ribadeo (Lugo)Tel.: 982 131 017 - Fax: 982 131 019Correo-e: [email protected]

6/ A

seso

ram

ento

Page 45: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[86] [87]

Para obter máis información:

Consellería de Educación e Ordenación Universitaria:Consulta de centros:www.edu.xunta.es/webcentroInformación sobre Formación Profesional da Xunta de Galicia:www.edu.xunta.es/fpCentros de formación agroforestal da Consellería do Medio Rural:www.medioruralemar.xunta.es/areas/investigacion_e_formacion(Centros de formación)

Consellería de Traballo: http://traballo.xunta.es

Ministerio de Educación e Ciencia:Información sobre a Formación Profesional na páxina do Ministerio:www.mec.es/fp

Outros de interese:

Rede Profesional Sobre Alimentación e Medio Ambiente (Chil.org)www.chil.orgIndustrias Elaboradoras Galegas en Agricultura Ecolóxica (INDEGAE)www.indegae.comAsociación Galega de Cooperativas Agroalimentarias (AGACA) www.agaca.coopFederación de Asociacións de Mulleres Rurais (FADEMUR)www.fademur.esAxencia Galega de Desenvolvemento Rural (AGDR)http://agader.xunta.esCoordinadora de Asociaciones de Agricultores y Ganaderos (COAG)www.coag.org (Desenrolo Rural)Agricultura de Responsabilidad Compartida (ARCO)www.arcocoag.orgFederación Española de Empresas con Produtos Ecolóxicos (FEPECO)www.fepeco.esAsociación Vida Sana (Formación)www.vidasana.org/formacion.htmlEco-Uniónwww.eco-union.org

6/ A

seso

ram

ento

Page 46: Como facemos rural xusto e ecolóxico

> Feiras

[89][88]

FEIRA DESCRICIÓN ONDE CANDOSustainableFood Summit

Millésime Bio

Grune Woche

Power Show

Soy Natura

BioenergyExpo

Xantar

Biofach

Ecofira

BioCulturaValencia

Expo West

Feria Natura

Alimentaria

Five

Bióptima

Xaneiro

Febreiro

Marzo

Abril

Cumio alimentos sustentables

Salón Internacional e profesionaldo viño orgánico

Semana verde Internacional Berlín

Enerxías renovables e medioambiente

Feira saúde, calidade de vida edesenvolvemento sostible

Biocombustibles, enerxíaslimpas e medio ambiente

Salón Galego de Gastronomía eturismo rural

Salón mundial de produtosecolóxicos e naturais

Feira internacional das soluciónsambientais

Feira das alternativas e consumoresponsable

Salón da industria natural e orgánicaempaquetada axeitadamente

Medio ambiente e calidade de vida

Salón internacional dealimentación e bebidas

Feira Internacional do viñoecolóxico

Feira da biomasa, enerxíasrenovables e auga

San Francisco (USA)

Montpellier (Francia)

Berlín (Alemaña)

Ohio (USA)

Málaga (España)

Verona (Italia)

Ourense (Galicia)

Nuremberg(Alemaña)

Valencia (España)

Valencia (España)

Anaheim (USA)

Lleida (España)

Barcelona (España)

Iruña (España)

Jaén (España)

FEIRA DESCRICIÓN ONDE CANDOBiocultura Bcn

Genera

Natura Málaga

Bioterra

Eco-Si

Tem-Tecma

Semana Verdede Galicia

Salimat

Extremabio

Biocórdoba

Ecocultura

BioculturaMadrid

Terractiva

Fisalud

Maio

Xuño

Outubro

Novembro

Alternativas e consumo responsable

Enerxía e medio ambiente

Vida saudable e desenvolvementosustentable

Produtos ecolóxicos, bioconstru-ción e consumo responsable

Agricultura ecolóxica

Urbanismo e Medio Ambiente

Feira internacional agrícola,gandeira, forestal, hortofloral ealimentaria.

Salón de alimentación do atlántico

Produción ecolóxica

Feira Nacional de agriculturaecolóxica

Feira Hispano-Lusa de produciónecolóxica

Alternativas e consumo responsable

Feira ecolóxica

Feira internacional da saúde

Barcelona (España)

Madrid (España)

Málaga (España)

Guipúzkoa (España)

Girona (España)

Madrid (España)

Pontevedra (Galicia)

Silleda - Pontevedra(Galicia)

Cáceres (España)

Córdoba (España)

Zamora (España)

Madrid (España)

Arzúa - Pontevedra(Galicia)

Madrid (España)

6/ A

seso

ram

ento

Page 47: Como facemos rural xusto e ecolóxico

> Mercados en Galicia

As prazas de abastos galegas continúan sendo espacios de intercam-bio dos excedentes de produción familiar, local e de calidade asícomo fervedoiros de dinamización social.

Federación de Prazas de Abastos de Galicia (FEPRAGAL)www.fepragal.es

Mercado daTerra

Entre fuscoe lusco

MercadoRiotorto

Mercanatura

Mercadoecolóxico Monforte

Ecomercado

Lugo (Prazade Abastos)

Santiago(Parque deBelvís)

Riotorto(Lugo)

As Roseiras(A Coruña)

Monforte deLemos(Lugo)

Vilaboa(Culleredo -A Coruña)

Mercado de produtos locais eecolóxicos

Mercado de produtos locais eecolóxicos

Mercado de produtos locais eecolóxicos

Mercado de produtos ecolóxicos,naturais e artesanais

Divulgación de prácticas ecolóxicase venda de excedentes de hortas

Mercado de produtos ecolóxicoscon certificación formal

Cada martes enhorario de tarde

Cada martes enhorario de tarde

Celébrase cada tresmeses o segundodomingo de mes(febreiro, maio,agosto e novembro)

2º e 4º sábadode mes

2º domingo de mes

2º domingo de mes

[91][90]

MERCADO DESCRICIÓN CANDO ONDE

Page 48: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[92] [93]

7/Formasxurídicasbaixo as queconstituírse

Page 49: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[94] [95]

A forma xurídica está estreitamente relacionada coa dimensión en ter-mos económicos e de persoal. En Galicia, a forma xurídica predomi-nante é a de autónomo/a, que é adoptada pola inmensa maioría dasempresas presentes no mercado. Porén, existen claras diferenzas entreos produtores e elaboradores:

• Os/as produtores/as acostuman a constituírse como autónomos/as, adscribíndose ao réxime especial agrario da Seguridade Social.

• Os elaboradores soen establecerse como sociedades limitadas ou anónimas.

Para saber máis sobre as distintas formas xurídicas que se podenadoptar e as obrigas da persoa empresaria ir a:www.bicgalicia.es/memofichas

De entre todas as formas xurídicas existentes é importantedestacar que a máis recomendable dende un punto de vista éticoé a cooperativa, por defender os valores de axuda mutua,democracia, equidade, solidariedade, independencia:

Cooperativas de Galicia:www.cooperativasdegalicia.comAsociación Galega de Cooperativas Agroalimentariaswww.agaca.coop/es/cooperativas.aspUGACOTA. Unión de cooperativas de traballo asociadowww.ugacota.coop

7/ F

orm

as x

uríd

icas

bai

xo a

s qu

e co

nstit

uírs

e

Page 50: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[97][96]

FORM

A X

URÍ

DIC

A

EMPR

ESA

RIO

IND

IVID

UA

L

SOC

IED

AD

E D

ERE

SPO

NSA

BILI

DA

DE

LIM

ITA

DA

SOC

IED

AD

EA

NIM

A

SOC

IED

AD

EC

OO

PERA

TIV

A

SOC

IED

AD

E C

IVIL

MÍN

IMO

SOC

IOS

1 1 1 3 2

CA

PITA

L SO

CIA

LM

ÍNIM

O

Non

exi

ste le

galm

ente

3.00

5,06

€10

0% d

esem

bolsa

do

60.1

01,2

1€cu

n de

sem

bolso

mín

imo

25%

3.00

5,06

Non

exi

ste le

galm

ente

RESP

ON

SABI

LID

AD

E

Ilim

itada

Lim

itada

ao

capi

tal

apor

tado

Lim

itada

ao

capi

tal

apor

tado

Lim

itada

ao

capi

tal

apor

tado

Ilim

itada

ÓRG

AN

OS

AD

M.

O/a

em

pres

ario

/a

Xunt

a Xe

ral

de S

ocio

s,A

dmin

istra

dor/e

sou

Con

sello

de

Adm

inis

traci

ón

Xunt

a Xe

ral d

eA

ccio

nist

as,

Adm

inis

trado

r/es

ou C

onse

llo d

eA

dmin

istra

ción

Ase

mbl

ea X

eral

,C

onse

llo R

eito

r e

Inte

rven

tore

s

RÉXI

ME

FISC

AL

IRPF

Impo

sto

Soci

edad

es

Impo

sto

Soci

edad

es

Impo

sto

Soci

edad

es

IRPF

FORM

ALI

DA

DES

DE

CO

NST

ITU

CIÓ

N

Nin

gunh

a

Escr

itura

Púb

lica

Escr

itura

Púb

lica

e es

tatu

tos

Escr

itura

Púb

lica

Escr

itura

Púb

lica

no c

aso

de a

porta

rbe

ns in

mob

les

oude

reito

s re

ais

NO

RMA

TIV

ALE

GA

L

Cód

igo

deC

omer

cio

eC

ódig

o C

ivil

Lei 2

/199

5 de

23 d

e m

arzo

eLe

i 19/

1989

de

25 d

e xu

llo

Real

Dec

reto

Lexi

slat

ivo

1564

/19

89 d

e 22

de

dece

mbr

o e

Lei

19/1

989

de 2

5de

xul

lo

Lei 2

7/19

99 d

e16

de

xullo

e L

ei5/

1998

de

18 d

ede

cem

bro

Cód

igo

deC

omer

cio

enm

ater

ia m

erca

ntil.

Cód

igo

Civ

ilen

mat

eria

de

dere

itos

e ob

rigas

S. S

OC

IAL

Aut

ónom

os

Réxi

me

Xera

lou

Aut

ónom

os

Réxi

me

Xera

lou

Aut

ónom

os

Réxi

me

Xera

lou

Aut

ónom

os

Aut

ónom

os

Page 51: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[98] [99]

8/SustentabilidadeEconómica.Exemplopráctico daposta en marchadunha empresaagrícola deproduciónecolóxica

Page 52: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[100]

O prezo no mercado dos produtos ecolóxicos supera normalmenteentre un 15% e un 20% ao prezo do produto convencional. Isto débeseprincipalmente a dous factores:

- Maiores custos da produción ecolóxica.- Elevados custos de distribución e transporte por non existir unha

estrutura consolidada de almacenistas especializados debido aopequeno mercado de ecolóxico que hai en Galicia.

As marxes de beneficio que se aplican nos produtos ecolóxicos nondifiren dos convencionais, xa que oscila arredor do 15%-20%.Dentro da política de prezos o máis habitual é ter en conta principal-mente os custos de produción, distribución e comercialización.

Hai que ter en conta que:

- A adquisición de terreos representa máis do 50% do investimento inicial necesario para a posta en marcha do proxecto.

- Os gastos variables, segundo as fontes consultadas, representan un 2% do volume de facturación.

- A facturación da empresa tipo está por riba do punto morto, o que permite a obtención de beneficios.

Exemplo práctico da inversión necesaria para a posta en marchadunha empresa agrícola de produción ecolóxica (datos aproximados)

1/ Investimento a facer para comezar a actividade:O cadro recolle as partidas máis importantes para iniciar a actividade.

- Acondicionamento do local: Gasto das obras necesarias para habili-tar o inmoble destinado a almacén, sala de selección e oficina.

[101]

Terreo (3 ha)

Acondicionamento dun local

Maquinaria e instalacións

Vehículos

Mobiliario

Equipos para procesos de información

Gastos de constitución e primeiro establecemento

TOTAL

29.142

2.000

6.770

3.000

150

600

1.800

43.462

CONCEPTO IMPORTE Cadro 1. Investimento estimado (en euros)

8/ S

uste

ntab

ilida

de E

conó

mic

a

Page 53: Como facemos rural xusto e ecolóxico

- Maquinaria e instalacións: Inclúese adquisición dunha motoazada, unha envasadora e dous invernadoiros de dimensións 8,5 m por40 m, coa instalación do sistema de rego incluída.

- Vehículos: adquisición dunha furgoneta de segunda man.- Mobiliario: mesa, cadeiras, etc.- Gastos de constitución e primeiro establecemento: Licencias e

tramitación necesaria para iniciar a actividade.

Neste suposto pensouse nunha explotación na que se produza eenvase. Se ademais se contase, por exemplo, co deshidratado de produ-tos, precisarase unha sala de secado e un sistema de ventilaciónaxeitado, o que suporía un incremento de 1.000 € no investimento inicial.

2/ Gastos anuais medios da actividadeÉ posible que no primeiro ano o nivel de actividade non sexa oesperado e, polo tanto, os ingresos sexan escasos e dificilmentecompensen os gastos. Por iso é preciso facer un exercicio de previsiónsobre o número de meses nos que se prolongará a situación e contarcon financiamento abondo para afrontar o desfase económico tempo-ral entre ingresos e gastos.

Distinguimos dous tipos de gasto: variables (dependen do nivel deactividade e, segundo datos extraídos de entrevistas a produtores/as,representan unha escasa porcentaxe con respecto do total) e constantes(non dependen do volume de produción).

O seguinte cadro presenta unha relación dos gastos que se conside-ran fixos.

[102]

• Soldos e Seguridade Social (14 pagas anuais):

- Emprendedor/a: 1.050 €/brutos mes, o que supón 14.700 €- Un técnico: 900 € brutos/mes, o que supón 12.600 €

• Materias primas: sementes e fertilizantes ecolóxicos.

• Subministracións: auga, electricidade, gasóleo, etc.

• Servizos de profesionais independentes: asesoría laboral, fiscal e contable.

• Amortización do inmobilizado: depreciación do inmobilizado, utilizando o método de amortización lineal e o coeficiente lineal máximo segundo as táboas fiscais (Fonte: Axencia Tributaria).

3/ Previsión de ingresosHai que ter en conta que esta actividade está fortemente influída porfactores climatolóxicos polo que os prezos presentan importantesoscilacións. Segundo datos consultados, as explotacións de agriculturaecolóxica realizan unhas vendas de entre 40.000 e 60.000 € anuais.

A capacidade de xerar ingresos e de que estes presenten unha certaregularidade depende da diversidade de produtos que se oferten, tantoen relación cos tipos de cultivo, como en relación á oferta de produ-tos transformados e outros servizos.

4/ Beneficio da actividadeSegundo datos extraídos do BIC Galicia a marxe media sobre asvendas é dun 98%, aínda que pode variar dunha explotación a outra.Tendo en conta este dato, e o nivel de gasto antes descrito, o volumede vendas mínimo que a empresa tipo debería alcanzar para non incor-rer en perdas é de 33.930 euros (gastos fixos + gastos variables de659,23 €). A partir desta cifra de negocio, comezaría a dar beneficios.www.bicgalicia.org (en 'Menú Xeral', sección 'Bic Galicia')

[103]

8/ S

uste

ntab

ilida

de E

conó

mic

a

Soldos + Seguridade Social

Materias primas

Amortización inmobilizado

Subministros

Comunicacións (teléfono e internet)

Aluguer maquinaria/ vehículos (tractor, etc.)

Seguro Agrario

Servizos profesionais independentes

TOTAL

27.300

1.000

810

1.160

1.800

400

200

1.100

33.770

CONCEPTO IMPORTE Cadro 2. Gastos fixos anuais estimados (en euros)

Page 54: Como facemos rural xusto e ecolóxico

9/Financiamentode proxectos

Page 55: Como facemos rural xusto e ecolóxico

Existen diversos produtos para o financiamento da actividade. En princi-pio, pódese distinguir entre os bancarios (produtos ofertados polosbancos, como son os descontos, préstamos, pólizas de crédito, etc.) eos non bancarios (reúnen características especiais, como o crédito queoutorgan os provedores á empresa a través dos pagos aprazados, orenting, o leasing, o factoring, etc.).

A Consellería de Medio Rural convoca subvencións específicas para oacondicionamento dos terreos e a adquisición de maquinaria nova.Estas axudas son de carácter anual e o prazo de presentación de solic-itudes e documentación, xeralmente, é dun mes a partir da súa publi-cación no DOG.

É importante advertir que no caso de ter acceso a unha subvenciónesta non se percibe no momento da solicitude senón que, o normal, éque se demore no tempo. Por iso é importante prever ese desfasetemporal entre o pago dos investimentos do proxecto e o cobro dasubvención e de aí que haxa que botar man dun posible créditobancario cos seus xuros (agás no caso de Coop57 ou banca alternativa.Ver abaixo Finanzas Éticas).

> Fontes de financiamento convencionais

Organismos públicos:

- ICO (Instituto de Crédito Oficial)www.ico.es/web/contenidos/home/home.html

- IGAPE (Instituto Galego de Promoción Económica)www.igape.es

- Consellería de Economía e Industria www.xunta.es/tema/c/Economia e

- Medio Rural e do Marwww.medioruralemar.xunta.es

Sociedades de Capital-Risco:

- Sociedades vinculadas á Universidade (como Unirisco Galicia).- Sociedades coparticipadas por capital público e privado

(como Xesgalicia).- Sociedades participadas por capital privado:- GesCaixa Galicia

www.xesgalicia.org/index2.php?seccion=xesgalicia.php

[107]

9/ F

inan

zam

ento

de

prox

ecto

s

Page 56: Como facemos rural xusto e ecolóxico

- Vigo Activo S.A.www.vigoactivo.com

- Ascriwww.ascri.org

Sociedades de Garantía Recíproca:

- Afigalwww.afigal.es

- Sogarpowww.sogarpo.es

Cooperativas de crédito:

Nacen para servir ás necesidades financeiras dos seus socios e de terceirosexercendo actividades propias das entidades de crédito. Poden realizartoda clase de operacións (activas, pasivas e de servizos) pero preferente-mente atendendo ás necesidades financeiras das persoas socias.

Caixa Rural Galega: web: www.ruralvia.com ten asinados conveniosde colaboración co ICO/PEMES e co IGAPE.

> Finanzas éticas

Asociacións de financiamento ético:

- AIS “O peto”: Asociación galega sen ánimo de lucro que alenta e propón unha economía ao servizo da persoa. É autoxestionaria e promo-ve unha forma solidaria de aforro e de inversión ética a través demicrocréditos a proxectos diversos.Web: www.opeto.org

Cooperativas:

- Coop57: Cooperativa de servizos financeiros que nace co fin de fomen-tar o aforro solidario e o investimento ético para desenvolver proxec-tos de economía social e solidaria.Web: www.coop57.coop/galiciaContacto: [email protected]

- Fiare: Cooperativa de crédito sen ánimo de lucro e de democracia cooperativa que agrupa a unha rede de persoas e organizacións convocación de crear alternativas dentro do mercado financeiro paraconstruír unha economía con outros valores ao servizo dunha socie-dade máis xusta.Web: www.proyectofiare.com

[108] [109]

9/ F

inan

zam

ento

de

prox

ecto

s

No momento da elaboración de esta guía, está en proceso de implantación da ope-rativa de banca a través de Banca Popolare Ética de Italia.

Banca ética:

- Triodos Bank: Entidade bancaria europea baseada na transparencia que conxuga o rendemento financeiro, social e medioambiental.Financian iniciativas que, ademais dar rendemento, benefician áspersoas e o medio ambiente. Opera en España dende 2004 baixosupervisión do Banco de España en materia de liquidez e transparen-cia e do Banco Central dos Países Baixos.Web: www.triodos.esContacto: [email protected]

Diferencias entre Banca, Caixa de Aforros e Cooperativas.www.cajalaboralcontigo.com/bancos-cajas-de-ahorros-y-cooperativas-de-credito-conoces-las-diferencias/

> Financiamento colectivo (crowdfunding)

Novo sistema on-line para dar soporte económico a toda clase de proxec-tos socializando tanto a inversión como os beneficios resultantes.Este xeito de financiamento adopta moitas formas, pero todas elas teñenunha cousa en común: substitúe a necesidade de un prestamista ouinversor poderoso pola participación acumulativa de moitos pequenosaxentes interesados que contribúen cunha cantidade moito menor.

Neste tipo de financiamento colectivo tanto a petición de fondoscomo os aportes de capital fanse a través de plataformas on-line quefacilitan o encontro entre os promotores dos proxectos e os que financian.

O crowdfunding preséntase como unha nova vía no só de consumo efinanciamento, senón tamén de participación nos proxectos e depertenza a unha comunidade.

Universo Crowdfunding: www.universocrowdfunding.com

Page 57: Como facemos rural xusto e ecolóxico

> Seguros alternativos

Os seguros, tanto que sexan de tipo voluntario como obrigatorio,supoñen unha inversión financeira que permite á empresa facerfronte a posibles necesidades futuras que, doutro xeito, quizais nonpodería cubrir. Ten, polo tanto, moitos paralelismos coa inversiónfinanceira e o aforro, o que nos debería levar ás mesmas consideraciónséticas sobre o destino do diñeiro e os seus usos.

Comezan a xurdir alternativas eticamente responsables aos segurosconvencionais. Isto significa desenvolver a actividade aseguradora a partirde inversións eticamente orientadas, da equidade (igualdade na nego-ciación entre asegurado e asegurador), do mutualismo (solidariedadeentre as persoas e organizacións) e da transparencia. A través doObservatorio das Finanzas Éticas xestiónase o selo Ethical andSolidarity-based Insurance (EthSI). Trátase dun distintivo que garanteen todo o proceso asegurador a calidade da xestión das empresasrexistradas e os produtos aseguradores certificados.

- Arç Cooperativa: Proxecto cooperativo que se desprega en dúas coope-rativas, sendo unha delas aseguradora: Arç servizos Integrales deSeguros é unha corretaxe de seguros especializada no sector da eco-nomía social e solidaria e no seguro de enerxías renovables.Web: www.arccoop.coop.es

> Economía Solidaria e Mercado Social

Estreitamente vinculada ás finanzas éticas está a Economía Solidaria,termo que fai referencia a un conxunto de prácticas de empresa nasque as persoas e as súas necesidades son a finalidade, mentres que ea creación de riqueza e a produción de bens e servizos, só un medio.Preténdese incorporar, á xestión da actividade económica, os valoresuniversais que deben rexer a sociedade e as relacións entre as persoas:equidade, xustiza, fraternidade económica, solidariedade social edemocracia directa.

En España creouse en 1995 a Rede de Redes e Economía Alternativae Solidaria (REAS), www.economiasolidaria.org conformada, a día dehoxe, por 150 entidades que se vinculan entre si mediante a adhe-sión á denominada Carta Solidaria, baseada nos conceptos deequidade, concepción humana do traballo, sustentabilidade ambien-tal, cooperación, non competencia, ausencia de fins lucrativos ecompromiso co contorno.

[110]

Page 58: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[113][112]

Banco de Tempo (BdT): Sistema de troco de servizos por tempo.A unidade de intercambio non é o diñeiro senón unha medida detempo, por exemplo, unha hora. Valora por igual todos os traballos eservizos que os seus membros precisen ou aporten. Fomenta asrelacións sociais e a oportunidade de coñecer e confiar nos demais,coa finalidade de resolver as necesidades da vida cotiá; a igualdadeentre distintos estratos económicos; e, en definitiva, os valores decooperación e solidariedade.

Na maioría das capitais de provincia existen BdT. Para localizar o teubasta con que busques no teu navegador “Banco de tempo + provincia”.

Asociación para o desenvolvemento dos Bancos de Tempo:www.adbdt.org

Moedas Locais ou Complementarias: Moedas creadas e admitidaspolas propias comunidades, e que non adoitan ter recoñecemento ofi-cial. Promoven a optimización e o uso sustentable dos recursos locais,a través dun circuíto de produción, transformación e consumo axeita-dos ao mercado local. Deste xeito contribúen á xeración de empregoe fomentan o poder adquisitivo da comunidade. Poden ser de diversasformas, tanto física como financeiramente, e acostuman a estar asociadasa un discurso económico alternativo.

I Encontro Estatal de Moedas Complementarias:www.encuentromonedasvng2012.blogspot.com.es (Presentación)

Estrutúrase en redes territoriais, entre elas REAS Galiza:www.economiasolidaria.org/redes/reas_galicia

No momento de elaborar este material, REAS está a dinamizar a postaen funcionamento do Mercado Social co obxectivo de conectar osdiversos mercados sociais territoriais nun estatal. O Mercado Socialpretende ser unha rede de produción, distribución e consumo de bense servizos así como de aprendizaxe común, que funcione con criterioséticos, democráticos, ecolóxicos e solidarios nun territorio determina-do, constituído tanto por empresas e entidades da economía social esolidaria, como por consumidores/as individuais e colectivos.

Os obxectivos son:- Crear un mercado no que os pequenos produtores e produtoras

volvan a controlar a venda e distribución do que producen e podanfixar o prezo dos seus produtos ou o fixen en común acordo coasconsumidoras e que aglutine os esforzos de cidadás e cidadánsresponsables, para multiplicar a forza que ten un consumidor/a deforma illada.

- Impulsar o sector da economía solidaria; o sector das empresas de inserción; os produtos e servizos de entidades con compromisosocial, o comercio xusto e os produtos ecolóxicos.

- Ser unha alternativa ao modelo económico imperante, instrumento de transformación social e xustiza que fomente un desenvolvementosustentable e participativo.

Web do Mercado Social:www.konsumoresponsable.coop/mercado-social

Falando deste novo concepto de Mercado e relacións comerciais faisepreciso nomear sucintamente tres figuras importantes dentro do move-mento alternativo:

Troco: Supón o intercambio de obxectos ou servizos por outros obxec-tos ou servizos e que se diferencia da compravenda habitual en quenon intermedia o diñeiro oficial na transacción. Ao contrato polo quedúas persoas acceden a un troco, chámaselle, permuta. É máis habitualdo que se pensa que se fagan permutas entre empresas o que supónun beneficio para estas sen precisar liquidez económica.

Exemplo de plataforma gratuita de intercambios entre empresas:www.acambiode.com

9/ F

inan

zam

ento

de

prox

ecto

s

Page 59: Como facemos rural xusto e ecolóxico

10/Exemplosde éxito

Page 60: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[117]

10/ E

xem

plos

de

éxito

Emprendemento rural e sustentable en Galicia. Algúns exemplos:

Page 61: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[119][118]

NO

ME

E W

EBFi

nca

As

Fade

gas

ww

w.fi

ncaa

sfad

egas

.bl

ogsp

ot.c

om.e

s

Dai

quí

ww

w.d

aiqu

i.com

Gra

nxa

Mar

uxa

ww

w.g

ranx

amar

uxa.

com

Dav

eiga

ww

w.d

avei

ga.e

s

O S

eque

iro

da P

orte

law

ww

.ose

quei

ro.c

om

QU

E FA

N?

Froi

ta e

hor

taliz

asec

olóx

icas

Prod

ució

n e

dist

ribuc

ión

depr

odut

os h

ortíc

olas

ecol

óxic

os

Gra

nxa

láct

ea:

galle

tas

de n

ata

Prod

ució

n de

galle

tas

mar

iñei

ras

(sna

k sa

lgad

o)

Cas

taña

sec

a, fa

riña

de c

asta

ña, m

adal

e-na

s e

pan

de c

asta

ña.

ON

DE?

Riba

deo

(Lug

o)

Rairi

z de

Vei

ga(O

uren

se)

Mon

terr

oso

(Lug

o)

Cha

ntad

a(L

ugo)

Pobr

a de

Brol

lón

(Lug

o)

POR

QU

E N

OS

GU

STA

?El

ia R

odríg

uez

é a

dona

des

ta fi

nca

que

leva

mái

s de

15

anos

pro

duci

ndo

en e

coló

xico

. Foi

pio

neira

en

Gal

iza

e re

fere

nte

para

os/

as q

ue v

iñer

onde

spoi

s. R

econ

verte

use

ao e

coló

xico

por

cue

stió

ns é

ticas

e c

un o

bexc

tivo

clar

o de

rev

italiz

ació

n ru

ral,

dign

ifica

ción

do

traba

llo la

breg

o e

aum

ento

da b

iodi

vers

idad

e. H

oxe

en d

ía e

stá

inte

grad

a n

o W

WO

OF,

que

é u

npr

ogra

ma

inte

rnac

iona

l que

pon

en

cont

acto

a v

olun

tario

s/as

con

agric

ulto

res/

as q

ue d

esex

en e

xper

imen

tar

e ax

udar

nun

ent

orno

rur

al.

Gru

po c

onfo

rmad

o po

r la

breg

os e

labr

egas

que

teñe

n o

obxe

ctiv

o co

mún

de d

emos

trar

o va

lioso

que

é o

sis

tem

a ag

rario

trad

icio

nal g

aleg

o.Tr

átas

e du

n pr

oxec

to in

tegr

al q

ue lo

ita p

or p

rese

rvar

o s

iste

ma

agra

riotra

dici

onal

xun

to c

oa p

aisa

xe a

el a

soci

ada,

frea

r o

aban

dono

do

cam

po,

crea

ndo

empr

ego;

rev

alor

izar

a p

rofe

sión

do

labr

ego,

aco

rde

coa

súa

impo

rtanc

ia d

entro

da

soci

edad

e e

cons

erva

r e

pote

ncia

r a

varie

dade

de

sem

ente

s au

tóct

onas

. Dai

quí é

unh

a di

strib

uido

ra (d

as p

ouca

s qu

e ha

i en

Gal

iza)

com

post

a po

r di

vers

os p

rodu

tore

s co

mpr

omet

idos

co

seu

ento

rno,

co p

aís

e co

a pr

oduc

ión

resp

onsa

ble.

Ade

mai

s de

ser

un

prox

ecto

inno

vado

r, ec

olóx

ico

e re

cupe

rado

r do

trab

allo

tradi

cion

al, s

itúa

á m

ulle

r co

mo

prot

agon

ista

do

dese

nvol

vem

ento

rur

al e

econ

ómic

o. A

súa

ale

gre

gran

xa c

ompl

emén

tase

cun

ha p

eque

na te

nda

naqu

e ad

emai

s do

s se

us, v

ende

n pr

odut

os e

coló

xico

s da

bis

barr

a da

Com

arca

da

Ullo

a.

Prox

ecto

fam

iliar

con

unh

a fo

rte v

incu

laci

ón a

o te

rrito

rio e

cun

ha fo

rteca

rga

polít

ica.

Rei

vind

ican

un

novo

con

cept

o do

eco

lóxi

co q

ue v

aia

mái

sal

á da

sus

tent

abili

dade

am

bien

tal.

Sitú

an a

sus

tent

abili

dade

soc

ial c

omo

piar

do

seu

prox

ecto

; xer

ar d

esen

volv

emen

to lo

cal.

Prox

ecto

fam

iliar

de

recu

pera

ción

do

rura

l e r

eval

oriz

ació

n du

n pr

odut

otra

dici

onal

e a

rtesá

n co

mo

é a

cast

aña

pilo

nga.

Tra

balla

n na

rex

ener

ació

n,lim

peza

e s

alub

ridad

e do

sou

to, p

rodu

ción

trad

icio

nal d

e ca

stañ

a se

cam

edia

nte

sele

cció

n m

anua

l do

froito

e v

alor

izac

ión

dos

sabe

res

e té

cnic

asas

ocia

das

á cu

ltura

da

cast

aña

no C

oure

l.

FORM

A XU

RÍD

ICA

Nin

gunh

a

Soci

edad

eco

oper

ativ

a

Soci

edad

eRe

spon

sabi

lidad

eLi

mita

da

Soci

edad

e La

bora

l

Nin

gunh

a

NO

ME

E W

EBM

ilhul

loa

ww

w.m

ilhul

loa.

es

Pan

do M

arw

ww

.pan

dom

ar.n

et

Port

o-M

uíño

sLa

s V

erdu

ras

del M

arw

ww

.por

tom

uino

s.co

m

Am

orod

ow

ww

.am

orod

o.es

Kilo

e m

edio

ww

w.k

iloem

edio

.com

QU

E FA

N?

Plan

tas

med

icin

ais,

acei

tes

aróm

atic

os,

grel

os e

tom

ates

desh

idra

tado

s

Elab

orac

ión

deco

nser

vas

de p

eixe

se

mar

isco

spr

oced

ente

s da

pesc

a su

sten

tabl

ee

cont

rola

da.

Prod

ució

n e

elab

orac

ión

deal

gas.

Env

asad

o de

cogo

mel

os e

pre

pa-

rado

s al

imen

ticio

s.

Con

serv

asec

olóx

icas

:ho

rtaliz

as a

ona

tura

l, m

arm

elad

ase

conf

eitu

ras,

prep

arad

os a

limen

-tic

ios

e le

gum

es.

Mar

mel

adas

de

cebo

la, c

ogom

elos

,pe

men

to v

erm

ello

egr

elos

ON

DE?

Pala

s de

Rei

(Lug

o)

Vila

nova

de

Aro

usa

(Pon

teve

dra)

Cer

ceda

(A C

oruñ

a)

Sout

elo

deM

onte

s(P

onte

vedr

a)

Sant

iago

de

Com

poste

la(A

Cor

uña)

POR

QU

E N

OS

GU

STA

un p

roxe

cto

inte

gral

ond

e se

lle

da ig

ual i

mpo

rtanc

ia a

o cu

ltivo

agr

oeco

ló-

xico

, á e

cono

mía

soc

ial,

a su

sten

tabi

lidad

e da

zon

a e

a co

nser

vaci

ón d

otra

dici

onal

e lo

cal.

Col

abor

a co

n m

oita

s re

des

de p

rodu

tora

s, a

mbi

enta

is e

sobr

e to

do s

on fu

ndad

oras

de

prox

ecto

s de

Eco

nom

ía s

ocia

l, se

ndo

moi

activ

as p

oliti

cam

ente

. Non

ven

den

a gr

ande

s su

perfi

cies

por

prin

cipi

os é

ticos

.

Empr

egan

nun

60%

da

súa

prod

ució

n, a

ceite

s, s

alsa

s e

esca

bech

espr

oced

ente

s da

agr

icul

tura

eco

lóxi

ca. E

sta

cons

erve

ira s

oubo

ada

ptar

seao

s ca

mbi

os s

ocia

is e

med

ioam

bien

tais

e tr

abal

la s

empr

e re

spec

tand

o as

paut

as s

inal

adas

por

Gre

enpe

ace

e W

WF,

tend

o as

inad

o un

Con

veni

o de

cola

bora

ción

coa

Aso

ciac

ión

Gal

ega

do T

errit

orio

. Ade

mai

s pa

sa p

ordi

vers

os p

roce

sos

de a

udito

ría e

cer

tific

ació

n.

O q

ue m

áis

nos

cham

a a

aten

ción

des

ta c

asa

é a

súa

capa

cida

de d

e in

nova

-ci

ón e

a fo

rte a

post

a qu

e fa

n en

I+D

. Den

de o

199

8 qu

e co

mez

aron

aco

mer

cial

izar

alg

as d

eshi

drat

adas

e e

n co

nser

va a

ta h

oxe

que

adem

ais

ofre

-ce

n o

seu

prod

uto

en p

ó, s

alaz

ón o

u fre

sco.

Tam

én a

dica

n te

mpo

e e

spaz

oa

outro

s pr

odut

os d

o m

ar g

aleg

o. U

nha

parte

da

súa

prod

ució

n é

ecol

óxic

a.

Apo

sta

impo

rtant

e po

lo d

esen

volv

emen

to e

conó

mic

o lo

cal,

xa q

ue S

oute

loé

unha

zon

a m

oi a

fect

ada

pola

em

igra

ción

labo

ral.

Fom

enta

n a

cont

rata

ción

inde

finid

a da

s m

ulle

res

e m

erca

n a

mai

or p

arte

das

mat

eria

s pr

imas

, en

Gal

iza,

pro

mov

endo

as

rela

ción

s de

apo

io, c

onfia

nza

e a

long

o pr

azo

cos

agric

ulto

res/

as. T

eñen

un

com

prom

iso

coa

lingu

a, x

a qu

e to

da a

súa

etiq

ueta

xe s

e fa

i en

gale

go. R

exei

tan

a co

mer

cial

izac

ión

en g

rand

essu

perfi

cies

, non

ven

den

fóra

e s

on e

las

mes

mas

as

que

dist

ribúe

n o

prod

uto.

"Nac

e en

Com

post

ela

a m

edia

dos

do a

no 2

012

cunh

a pr

emis

a fu

ndam

enta

l:co

nxug

ar o

eco

lóxi

co, o

cas

eiro

e o

con

sum

o de

pro

xim

idad

e, c

unha

clar

a te

nden

cia

caro

o a

utoa

bast

ecem

ento

. Cha

ma

a at

enci

ón p

or in

clin

arse

cara

un

mer

cado

des

coñe

cido

e n

on e

xplo

tado

: mar

mel

adas

par

a sa

lgad

os,

sobr

e to

do, a

de

grel

os, c

oa q

ue d

in r

epre

sent

ar a

súa

idea

bas

e po

losi

gnifi

cativ

o qu

e é

o gr

elo

no r

ural

gal

ego.

"

FORM

A XU

RÍD

ICA

Coo

pera

tiva

detra

ballo

aso

ciad

o

Soci

edad

eLi

mita

da

Soci

edad

eLi

mita

da

Soci

edad

eRe

spon

sabi

lidad

eLi

mita

da

Soci

edad

eRe

spon

sabi

lidad

eLi

mita

da

10/ E

xem

plos

de

éxito

Page 62: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[121][120]

10/ E

xem

plos

de

éxito

NO

ME

E W

EBA

lgam

arw

ww

.alg

amar

.com

Arq

ueix

alw

ww

.arq

ueix

al.c

om

Que

ixos

do

Xuré

sw

ww

.que

ixos

doxu

res.

com

Com

o C

abra

s

Sant

a M

ariñ

ade

Lou

reir

ow

ww

.coo

pera

tival

oure

iro.e

s

O A

llew

ww

.leite

cru.

es

Gra

nxa

O C

ance

low

ww

.cap

coru

na.c

om

QU

E FA

N?

Prep

arad

osal

imen

ticio

s a

base

de a

lgas

mar

iñas

Láct

eos:

leite

,qu

eixo

s e

iogu

r

Que

ixo

de c

abra

ecol

óxic

o

Que

ixo

de c

abra

Touz

a V

ella

Láct

eos

natu

rais

:le

ite, i

ogur

, que

ixo

e ké

fir g

aleg

os

Leite

cru

eco

lóxi

co

Leite

pas

teur

izad

o e

xead

os a

rtesá

ns

ON

DE?

Pazo

s de

Borb

én(P

onte

vedr

a)

Pala

s de

Rei

(Lug

o)

Lobi

os(P

onte

vedr

a)

Cas

troC

alde

las

(Our

ense

)

O Ir

ixo

(Our

ense

)

Lalín

(Pon

teve

dra)

Miñ

o(A

Cor

uña)

POR

QU

E N

OS

GU

STA

?O

pro

xect

o em

preg

a co

mo

mat

eria

prim

a pr

inci

pal a

s al

gas,

un

prod

uto

loca

l, ec

olóx

ico,

ren

ovab

le e

sus

tent

able

, que

eng

ade

valo

r ás

act

ivid

ades

econ

ómic

as s

ostib

les

vinc

ulad

as a

o m

ar. A

dem

ais

é un

pro

xect

o de

forte

impl

icac

ión

soci

al e

des

envo

lvem

ento

rur

al.

A s

ensi

bilid

ade

do s

eu d

ono

pola

con

torn

a é

exce

pcio

nal,s

endo

o c

oida

dodo

med

io a

mbi

ente

, un

aspe

cto

fund

amen

tal d

o se

u tra

ballo

. Ade

mai

s fa

iun

ha c

lara

apo

sta

polo

des

envo

lvem

ento

rur

al e

cul

tura

l da

zona

,ab

rang

uend

o o

ecoa

grot

uris

mo

com

o pa

rte d

o pr

oxec

to.

Prox

ecto

moi

vin

cula

do a

o te

rrito

rio e

que

am

osa

as a

ltern

ativ

asso

cioe

conó

mic

as d

un e

spaz

o ru

ral e

nat

ural

com

a é

a Se

rra

do X

urés

.Pr

ocur

a re

cupe

rar

a tra

dici

ón c

ulin

aria

da

zona

xa

que

antig

amen

te o

leite

de c

abra

foi p

arte

impo

rtant

e da

súa

bas

e al

imen

ticia

. A tr

avés

dun

aco

rdo

cos

veci

ños,

o m

onte

vec

iñal

é a

prov

eita

do p

ara

o pa

stor

eo d

as c

abra

s.U

nha

nova

inic

iativ

a é

a do

XU

RÉS

VER

DE

(est

erco

moí

do e

env

asad

o).

Son

un e

xem

plo

de x

ente

nov

a de

fóra

de

Gal

icia

que

viro

n no

nos

oru

ral u

nha

opor

tuni

dade

de

futu

ro e

fixa

ron

o se

u pr

oxec

to n

unha

zon

aam

eaza

da p

ola

desp

oboa

ción

e o

aba

ndon

o do

med

io r

ural

.

En 1

998

lanz

aron

ao

mer

cado

o p

rimei

ro k

éfir

de le

ite d

e va

ca fa

bric

ado

en G

alic

ia. A

coo

pera

tiva

cara

cter

ízas

e ta

mén

por

ser

un

elem

ento

din

ami-

zado

r so

cio-

cultu

ral d

o se

u co

ntor

na, r

ealiz

ando

non

labo

r de

em

pres

a,se

nón

labo

r so

cial

, ó o

rgan

izar

mul

tiple

s ac

tivid

ades

edu

cativ

as e

cul

tura

ispa

ra m

ozas

e m

aior

es, p

oten

cian

do a

sí a

form

ació

n do

s se

us in

tegr

ante

s.

Prod

ució

n de

leite

cru

eco

lóxi

co e

inte

grad

a na

s in

icia

tivas

enc

amiñ

adas

óde

senv

olve

men

to d

unha

agr

icul

tura

sos

tible

, xa

que

ten

com

o m

otiv

ació

ns a

prot

ecci

ón d

o m

edio

am

bien

te, a

san

idad

e an

imal

e a

ate

nció

n ó

cons

umid

or.

Prox

ecto

inte

grad

or q

ue p

rete

nde

cone

ctar

dire

ctam

ente

a q

uen

prod

uce

con

quen

con

sum

e. E

mpr

egan

técn

icas

de

prod

ució

n qu

e ga

rant

en u

n us

ore

spon

sabl

e e

suste

ntab

le d

os re

curs

os. A

dem

ais

fan

unha

tare

fa d

e di

vulg

a-ci

ón e

sen

sibl

izac

ión

sobr

e o

sect

or lá

cteo

gal

ego.

Ade

mai

s da

act

ivid

ade

gand

eira

, tam

én o

frece

n se

rviz

o de

ase

sora

men

to á

s ex

plot

ació

ns g

ande

iras

para

mel

lora

r a c

alid

ade

de v

ida

das

pers

oas

que

nela

s tra

balla

n.

FORM

A XU

RÍD

ICA

Soci

edad

eLi

mita

da

Pers

oa fí

sica

Uni

pers

onal

Pers

oa fí

sica

Uni

pers

onal

Coo

pera

tiva

detra

ballo

aso

ciad

o

Coo

pera

tiva

Agr

ícol

a

Pers

oa fí

sica

Uni

pers

onal

Coo

pera

tiva

dese

gund

o gr

ado,

perte

ncen

te á

C

oope

rativ

aA

grar

iaPr

ovin

cial

da C

oruñ

a

NO

ME

E W

EBC

asa

Gra

nde

de X

ance

daw

ww

.cap

coru

na.c

om

Hifa

s da

Ter

raw

ww

.hifa

sdat

erra

.com

Face

nda

O A

gro

ww

w.fa

cend

aoag

ro.c

om

Pand

arán

ww

w.p

anda

ran.

com

Abe

lla L

upa

ww

w.a

bella

lupa

.com

QU

E FA

N?

Láct

eos:

leite

sem

ides

nata

da,

quei

xos

e io

gure

sec

olóx

icos

Cul

tivo,

sec

ado

eel

abor

ació

n de

cogo

mel

os p

ara

unus

o al

imen

ticio

ete

rapé

utic

odo

sm

esm

os

Gal

egue

sas

Elab

orac

ión

de p

anco

n di

vers

os c

erea

is,as

í com

o de

torta

s de

alga

s, so

ia e

sés

amo

Mel

eco

lóxi

co,

etno

graf

ía e

biod

iver

sida

de

ON

DE?

Mes

ía(A

Cor

uña)

Bora

(Pon

teve

dra)

Cel

anov

a(O

uren

se)

A L

ama

(Pon

teve

dra)

Cov

elo

(Pon

teve

dra)

POR

QU

E N

OS

GU

STA

?Es

te p

roxe

cto

ten

moi

tas

cous

as d

e in

nova

dor,

fan

unha

forte

apo

sta

polo

I+D

, col

abor

anco

a U

SC e

apo

sta

polo

des

envo

lvem

ento

sus

tent

able

ere

spec

tuos

o co

med

io. U

n ex

empl

o di

sto

é o

xeito

que

ato

paro

n de

frea

ros

ata

ques

dos

lobo

s: a

trav

és d

e m

astín

s (q

ue v

iñer

on d

as c

ance

iras)

ebu

rras

que

pro

texe

n ás

vac

as.

Apo

sta

clar

a en

I+D

+i e

pol

a re

cupe

raci

ón d

o ru

ral g

aleg

o de

spob

oado

ein

fraut

iliza

do.P

ropo

ñen

ao c

astiñ

eiro

mic

rorr

izad

o co

mo

cent

ro d

o se

une

goci

o. F

an u

nha

activ

idad

e de

inve

stig

ació

n e

ases

oram

ento

impo

rtant

ere

spec

to d

o pe

rigo

ao q

ue e

stá

som

etid

o o

noso

mon

te. N

o m

esm

o se

nso,

prod

ucen

set

a de

seca

da c

un s

iste

ma

únic

o de

mad

eira

nat

ural

e s

ustra

topr

oduc

ido

por e

las

mes

mas

.

Esta

mos

ant

e un

ha fa

cend

a de

gan

do v

acún

¡ cr

iado

en

réxi

me

exte

nsiv

o e

alim

enta

do s

ó co

n fo

rrax

e e

cere

ais,

ao

xeito

trad

icio

nal.

Gús

tano

s po

las

súas

Gal

egue

sas,

ver

sión

mel

lora

da e

eco

lóxi

ca d

a ha

mbu

rgue

sa e

oco

ntex

to n

o qu

e xu

rdiro

n xa

que

o o

bxec

tivo

era

o de

com

bate

r os

lum

es,

"tra

nsfo

rman

do a

s te

rras

a m

onte

, im

prod

uctiv

as e

aba

ndoa

das,

en

prad

eira

sfé

rtile

s". O

s to

xos

e xe

stas

dou

trora

, son

hox

e m

áis

de 3

2 H

a de

pra

deira

, ena

par

roqu

ia d

e A

mor

oce,

hai

6 a

nos

que

non

se p

rodu

ce u

n lu

me.

Unh

a pa

rella

que

hai

20

anos

cam

biou

os

País

es B

aixo

s ho

land

eses

pol

oM

orra

zo g

aleg

o co

a in

tenc

ión

de le

var

a ca

bo u

n pr

oxec

to s

uste

ntab

le,

étic

o e

dina

miz

ador

do

vida

rur

al a

trav

és d

a re

cupe

raci

ón d

un a

limen

tosa

udab

le c

omo

é o

pan.

Dia

riam

ente

ela

bora

n 19

var

ieda

des

de p

an (1

0na

tura

is e

9 e

coló

xico

s) a

post

ando

, non

tant

o po

los

avai

s ec

olóx

icos

,se

nón

na c

onfia

nza

dunh

a bo

a m

ater

ia p

rima

e un

ha e

labo

raci

ón a

garim

osa.

Reiv

indi

can

a ne

cesi

dade

de

darll

e va

lor

ao tr

abal

lo d

os p

eque

nos

prod

uto-

res

e ar

tesá

ns, f

ront

e á

desp

erso

aliz

ació

n da

s in

dust

rias.

"Abe

lla L

upa"

asé

ntas

e nu

n m

odel

o su

sten

tabl

e qu

e pr

eten

de x

erar

exp

erie

n-ci

as d

emos

trativ

as s

obre

os

bene

ficio

s da

xes

tión

do m

onte

, a tr

avés

da

cons

er-

vaci

ón d

a bi

odiv

ersi

dade

, im

plan

tánd

ose

en e

spaz

os n

atur

ais

e ut

iliza

ndo

aap

icul

tura

com

o ex

empl

o.In

corp

ora

ao m

undo

da

apic

ultu

ra u

n en

foqu

em

ultid

isci

plin

ar, g

raza

s á

súa

expe

rienc

ia e

form

ació

n pr

ofes

iona

is e

n ám

bito

sco

mo

a bi

olox

ía, a

xes

tión

fore

stal

, a e

colo

xía

e a

educ

ació

n am

bien

tal."

FORM

A XU

RÍD

ICA

Soci

edad

e A

grar

iade

Tra

nsfo

rmac

ión

Soci

edad

eRe

spon

sabi

lidad

eLi

mita

da

Soci

edad

eLi

mita

da

Soci

edad

eRe

spon

sabi

lidad

eLi

mita

da

Soci

edad

e A

grar

iade

Tra

nsfo

rmac

ión

Page 63: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[123][122]

10/ E

xem

plos

de

éxito

NO

ME

E W

EBC

oris

caw

ww

.bod

egas

coris

ca.c

om

Ade

gas

Men

duíñ

aw

ww

.men

duin

a.eu

Bace

los

de B

iobr

a(A

dega

s D

ocam

po- G

acio

)

Terr

a de

Bar

once

li(C

onse

rvas

do

Tám

ega)

ww

w.te

rrad

ebar

once

li.co

m

Mon

te C

abal

arw

ww

.mon

teca

bala

r.com

QU

E FA

N?

Cul

tivo

de u

vas,

vend

ima

e ad

ega

Cer

vexa

gal

ega

e ar

tesá

Viñ

o tin

to d

ava

rieda

de M

encí

ae

bran

co d

ava

rieda

de G

odel

lo

Con

serv

as e

coló

xica

sde

legu

mes

,m

arm

elad

ase

paté

s

Prod

utos

cár

nico

s

ON

DE?

Salc

eda

deC

asel

as(P

onte

vedr

a)

Can

gas

doM

orra

zo(P

onte

vedr

a)

Rubi

á(P

onte

vedr

a)

Ver

ín(O

uren

se)

A E

strad

a(P

onte

vedr

a)

POR

QU

E N

OS

GU

STA

?Pr

oxec

to fa

mili

ar d

e vi

ticul

tore

s de

"to

da a

vid

a" q

ue a

post

aron

pol

a pr

odu-

ción

eco

lóxi

ca e

sac

aron

ao

mer

cado

o p

rim

eiro

Alb

ariñ

o co

n ta

l ce

rti-

ficac

ión.

Cor

isca

ten

un c

ompr

omis

o fir

me

e es

traté

xico

coa

cal

idad

ee

por

iso

quer

en q

ue a

súa

pro

duci

ón s

iga

send

o lim

itada

. Ade

mai

s,ap

rove

itan

o ba

gazo

par

a fa

cer a

ugar

dent

e ca

seira

e c

omo

abon

o pr

opio

.

Apo

stan

pol

o de

senv

olve

men

to s

uste

ntab

le e

mpr

egan

do n

a sú

a m

icro

fábr

ica

ener

xías

ren

ovab

les

e lim

pas.

Tam

én r

eutil

izan

os

refu

gallo

s do

proc

eso

prod

utiv

o, c

omo

alim

ento

par

a o

gran

do e

par

a fa

cer

com

post

.O

cúpa

nse

da to

talid

ade

do p

roce

so, d

ende

esc

olle

r as

mel

lore

s m

ater

ias

prim

eira

s na

tura

is a

ta o

des

pach

o da

mer

cado

ría e

mpa

quet

ada.

Pequ

eno

prox

ecto

de

prod

ució

n fa

mili

ar e

arte

sana

l, re

spec

tuos

a co

med

io a

mbi

ente

, seg

uind

o os

cic

los

luna

res

e as

nor

mas

de

prod

ució

nec

olóx

ica.

A c

arac

terís

tica

mai

s de

stac

able

, por

inno

vado

ra, é

que

est

esvi

ños

son

apto

s pa

ra p

erso

as a

lérx

icas

aos

sul

fitos

. Trá

tase

dun

pro

xect

oco

mpr

omet

ido

coa

defe

nsa

do m

edio

am

bien

te, p

oten

ciad

or d

a cu

ltura

vitiv

iníc

ola

tradi

cion

al d

e V

alde

orra

s e

prol

da

supe

rviv

enci

a da

eco

nom

íaru

ral l

abre

ga. S

endo

coh

eren

tes

coa

súa

form

a de

trab

alla

r tra

dici

onal

defe

nden

o id

iom

a ga

lego

en

cada

bot

ella

.

Foro

n pi

onei

ros

na p

rodu

ción

de

cons

erva

s ve

xeta

is g

aleg

as a

lá p

olos

anos

70

e no

199

7 pa

sáro

nse

á pr

oduc

ión

ecol

óxic

a, c

omez

ando

no

2002

a c

omer

cial

izar

legu

mes

en

cons

erva

. No

2010

aum

enta

ron

apr

oduc

ión

a m

arm

elad

as e

pat

és. A

boga

n po

r un

ha p

rodu

ción

arte

sá e

teñe

n un

ha p

olíti

ca d

e de

senv

olve

men

to s

uste

ntab

le, p

oten

cian

do a

econ

omía

rur

al, o

res

pect

o ao

med

io a

mbi

ente

e á

s tra

dici

óns

dos

núcl

eos

rura

is d

e G

alic

ia, r

esuc

itand

o fo

rmas

anc

estra

is d

e cu

ltura

cul

inar

ia e

prod

utos

típi

cos

da n

osa

terr

a.

Expl

otac

ión

silv

opas

tora

l en

réxi

me

cooo

pera

tivo

que

agru

pa a

prox

imad

a-m

ente

3.6

00 p

ropi

edad

es d

e m

áis

de 1

.000

pro

piet

ario

s n

unha

exp

lota

-ci

ón g

ande

ira e

n ex

tens

ivo

con

mái

s de

700

ha

de m

onte

fech

adas

no

Con

cello

da

Estra

da, c

o ob

xect

ivo

de in

terv

ir so

bre

o ab

ando

no, o

s lu

mes

e o

min

ifund

io. P

rocú

rase

a s

unte

ntab

ilida

de a

mie

ntal

, a p

rodu

ción

de

empr

ego

e a

dina

miz

ació

n da

zon

a.

FORM

A XU

RÍD

ICA

Soci

edad

eRe

spon

sabi

lidad

eLi

mita

da

Soci

edad

eRe

spon

sabi

lidad

eLi

mita

da

Com

unid

ade

deBe

ns

Soci

edad

e de

Resp

onsa

bilid

ade

Lim

itada

Soci

edad

eC

oope

rativ

a

NO

ME

E W

EBEc

oset

alia

ww

w.e

cose

talia

.com

27 p

erce

beir

@s

ww

w.m

arde

sille

iro.c

om

Leir

alon

gaw

ww

.leira

long

a.co

m

Mar

de

Lira

ww

w.m

arde

lira.

net

O f

ogar

de

Sant

iso

ww

w.fo

gard

osan

tiso.

es

QU

E FA

N?

Sele

cció

n,di

strib

ució

n e

expo

rtaci

ón d

efu

ngos

silv

estre

sec

olóx

icos

Perc

ebes

Prod

ució

n e

coci

ñaec

olóx

icas

Obr

adoi

ro d

e pe

sca

e tu

rism

o m

ariñ

eiro

Turis

mo

gast

ronó

mic

oe

cultu

ral

ON

DE?

O C

orgo

(Lug

o)

Baio

na(P

onte

vedr

a)

Car

ral

(A C

oruñ

a)

Car

nota

(A C

oruñ

a)

Teo

(San

tiago

deC

ompo

stela

)

POR

QU

E N

OS

GU

STA

?Em

pres

a re

cén

crea

da e

diri

xida

por

xen

te n

ova

cuxo

obx

ectiv

o é

prom

over

a cu

ltura

de

resp

ecto

aos

eco

sist

emas

loca

is, a

ens

inar

e im

plem

enta

r os

proc

edem

ento

s de

rec

olle

ita e

xtra

ctiv

a su

sten

tabl

e da

s fra

gas

gale

gas

e a

prox

ecci

ón d

o co

idad

o e

cariñ

o po

las

znas

rur

ais

men

os fa

vore

cida

s do

rura

l gal

ego

e as

turia

no. Q

uere

n qu

e o

seu

prox

ecto

xer

e em

preg

o e

sirv

ade

cat

aliz

ador

de

outra

s in

icia

tivas

em

pres

aria

is s

imila

res

no r

ural

gal

ego.

Mar

de

Sille

iro S

.L. t

en c

omo

fund

amen

to fa

cer

un e

xerc

icio

de

resp

onsa

-bi

lidad

e e

resp

ecto

pol

o m

ar. E

stes

per

cebe

iros,

que

viro

n a

com

o a

cris

eos

azo

utab

a, d

ecid

iron

dar

un p

aso

mái

s al

á na

ela

bora

ción

do

perc

ebe.

Teñe

n un

ele

vado

com

prom

iso

coa

sust

enta

bilid

ade:

man

teñe

n un

equ

ipo

de g

arda

pes

cas

que

vixí

a a

cost

a pa

ra e

vita

r o

furti

vism

o, e

stab

lece

nto

pes

de c

aptu

ra, r

otan

as

zona

s de

trab

allo

, etc

. Ade

mai

s re

habi

litan

zona

s ab

ando

nada

s e

abat

idas

. Def

ende

n un

xei

to d

e pe

sca

tradi

cion

al,

resp

ectu

oso

co m

ar e

de

empo

dera

men

to r

ural

e d

este

trab

allo

mar

iñei

ro.

Form

ado

por

dúas

rap

azas

cun

mes

mo

obxe

ctiv

o: v

ivir

na te

rra

e da

terr

a.C

ultiv

an d

e ac

ordo

coa

trad

ició

n e

resp

ecta

ndo

ao m

edio

am

bien

te.

Que

ren

prom

over

a c

onst

ruci

ón d

un m

odel

o de

con

sum

o re

spon

sabl

e,lo

cal e

eco

lóxi

co. S

on in

nova

dora

s po

sto

que

coci

ñan

os p

rodu

tos

ecol

óxic

os q

ue e

las

prod

ucen

e o

ferta

n a

travé

s da

red

e m

edia

nte

unse

rviz

o de

rep

arto

de

com

ida

a do

mic

ilio"

.

Inic

iativ

a qu

e xu

rde

da C

ofra

ría d

e pe

scad

ores

de

Lira

co

obxe

ctiv

o de

dina

miz

ar o

con

torn

o so

cial

da

com

unid

ade

pesc

ador

a e

dar

a co

ñece

r a

com

plex

idad

e do

mun

do d

a pe

sca

e do

mar

ao

conx

unto

da

soci

edad

e.Fa

n di

strib

ució

n di

rect

a do

s se

us p

rodu

tos

a tra

vés

da w

eb L

onxa

net.

Adi

can

o 50

% d

os b

enef

icio

s a

prox

ecto

s de

car

ácte

r so

cial

, eco

nóm

ico

e am

bien

tal n

o se

ctor

pes

quei

ro a

rtesa

nal.

Com

ezou

sen

do u

n re

stau

rant

e ru

ral p

ero

a sú

a ap

osta

pol

a tra

dici

ón, a

cultu

ra g

aleg

a, a

rev

alor

izac

ión

do tr

abal

lo la

breg

o e

a ag

ricul

tura

eco

ló-

xica

, sau

dabl

e e

auto

sufic

ient

e de

ron

com

o re

sulta

do u

n pr

oxec

to m

aior

:a

crea

ción

dun

esp

azo

gast

ronó

mic

o e

cultu

ral.

Hox

e en

día

, ade

mai

s de

ser

o pr

imei

ro r

esta

uran

te d

e G

aliz

a ce

rtific

ado

polo

Con

sello

Reg

ulad

orde

Agr

icul

tura

Eco

lóxi

ca, t

eñen

dúa

s ca

sas

de tu

rism

o ru

ral,

unha

aso

cia-

ción

cul

tura

l e u

n pe

quen

o pr

oxec

to e

duca

tivo

da e

scol

a m

onte

ssor

i. So

nun

ref

eren

te a

niv

el c

ultu

ral.

FORM

A XU

RÍD

ICA

Soci

edad

eRe

spon

sabi

lidad

eLi

mita

da

Soci

edad

eLi

mita

da

Nin

gunh

a

Cof

raría

de

pesc

ador

es

Soci

edad

eRe

spon

sabi

lidad

eLi

mita

da

Page 64: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[124]

NO

ME

E W

EBA

ncar

es d

e M

euw

ww

.anc

ares

dem

eu.c

om

Ecoc

elta

, nat

urez

aen

equ

ilibr

iow

ww

.eco

celta

.com

Tres

pés

Soc.

Coo

p. G

aleg

aw

ww

.tres

pesc

oop.

wor

dpr

ess.

com

A C

ova

da T

erra

ww

w.c

ovad

ater

ra.o

rgPa

nxea

ww

w.p

anxe

a.or

g

QU

E FA

N?

Turis

mo

resp

onsa

ble

Lom

bric

ultu

ra

Empr

esa

de s

ervi

zos

de a

seso

ram

ento

soci

ocul

tura

l em

edio

ambi

enta

l

Tend

as d

e pr

odut

osec

olóx

icos

e d

oC

omer

cio

Xust

o

ON

DE?

Cer

vant

es(L

ugo)

Pías

(Pon

teve

dra)

Redo

ndel

a(P

onte

vedr

a)

Lugo

eSa

ntia

go

POR

QU

E N

OS

GU

STA

?C

oope

rativ

a de

mon

itora

s de

tem

po li

bre

que

form

an p

arte

do

GD

RA

ncar

es C

oure

l(xu

rdiro

n ao

abe

iro d

o pr

oxec

to L

eade

r). E

stas

mul

lere

sem

pren

dedo

ras

busc

aban

alg

o qu

e co

mpl

emen

tase

á r

enda

fam

iliar

, que

xera

se p

rost

os d

e tra

ballo

e in

fluís

e po

sitiv

amen

te n

o de

senv

olve

men

toxe

ral d

os A

ncar

es d

ando

con

stan

cia

das

posi

bilid

ades

turís

ticas

que

lles

outo

rga

a sú

a co

ntor

na. O

rgan

izan

act

ivid

ades

de

prom

oció

n da

s tra

di-

ción

s la

breg

as e

gan

deira

s ga

lega

s.

Xest

ión

de r

esto

s or

gáni

cos

para

a fa

bric

ació

n de

abo

nos

orgá

nico

se

sust

rato

s pa

ra x

ardí

n a

travé

s da

lom

bric

ultu

ra. O

ferta

n se

rviz

os c

omo

xest

ión

ambi

enta

l, ed

ucac

ión

ambi

enta

l, ap

licac

ión

de a

bono

s, a

seso

ra-

men

toin

tegr

al e

loxí

stic

a pr

opia

. Des

taca

n po

lo s

eu c

arác

ter

inno

vado

r,po

la s

úa a

post

a en

I+D

+i e

por

dar

trab

allo

a u

n to

tal d

e 9

pers

oas.

Xord

e co

a fin

alid

ade

de in

terv

ir na

tran

sfor

mac

ión

soci

al d

esde

o á

mbi

tola

bora

l. TR

ESPÉ

S pa

rte d

unha

vis

ión

inte

gral

e m

ultid

isci

plin

ar g

raza

s á

post

a en

com

ún d

os c

oñec

emen

tos

e ex

perie

ncia

pro

fesi

onal

que

os

soci

osco

oper

ativ

ista

s po

súen

nos

dis

tinto

s se

ctor

es: s

ocia

l, cu

ltura

l e a

mbi

enta

l.O

mod

elo

coop

erat

ivo

non

serv

e ap

enas

com

o un

inst

rum

ento

de

crea

ción

,co

nsol

idac

ión

e di

gnifi

caci

ón d

e au

toem

preg

oco

lect

ivo,

sen

ón c

omo

apo

sibi

lidad

e re

al d

e co

nstru

ír m

odel

os e

conó

mic

os e

soc

iais

mái

s cr

ítico

s,xu

stos

e d

emoc

rátic

os.

Prim

eira

e s

egun

da, r

espe

ctiv

amen

te, t

enda

s de

Com

erci

o Xu

sto

de G

aliz

aqu

e xu

rdiro

n ao

abe

iro d

as p

rote

stas

do

0,7%

no

1995

. Que

ríase

dem

ostra

rqu

e ou

tro x

eito

de

cons

umo,

mái

s xu

sto,

era

pos

ible

. Co

paso

dos

ano

s, o

sco

ncep

tos

foro

n ca

mbi

ando

e ta

mén

as

tend

as (P

anxe

a co

nver

tiuse

en

coop

erat

iva

de c

onsu

mo

no 2

010)

face

ndo

exte

nsib

le o

con

cept

o de

com

erci

o xu

sto

mái

s al

á do

trad

icio

nal N

orte

-Sur

. A C

ova

da T

erra

e P

anxe

aso

n ho

xe u

n re

fere

nte

a ni

vel n

acio

nal s

obre

ven

da d

e pr

odut

o ec

olóx

ico,

adem

ais

de x

erm

es d

e m

ovem

ento

s no

utro

s ei

dos

com

o so

n a

econ

omía

alte

rnat

iva,

a a

groe

colo

xía,

o c

onsu

mo

resp

onsa

ble

e a

coop

erac

ión.

Son

17 a

nos

de s

ensi

biliz

ació

n so

cial

en

mat

eria

de

sobe

raní

a al

imen

taria

.

FORM

A XU

RÍD

ICA

Coo

pera

tiva

detra

ballo

aso

ciad

o

Soci

edad

e de

Resp

onsa

bilid

ade

Lim

itada

De

Nov

aC

reac

ión

Soci

edad

eC

oope

rativ

a

Aso

ciac

ión

Page 65: Como facemos rural xusto e ecolóxico

11/Portais

Page 66: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[129]

11/ P

orta

is

> Publicacións especializadas

La fertilidad de la tierra: revista trimestral de agricultura ecolóxica:www.lafertilidaddelatierra.comEl ecologista: revista trimestral de información ambiental:www.ecologistasenaccion.org (Revista)The Ecologist: versión española da prestixiosa publicación inglesa:www.theecologist.netIntegral: revista para os que queren levar unha vida sa ligada aocoidado do corpo e unha alimentación saudable e de calidade:www.larevistaintegral.comQuercus: Revista mensual de observación, estudo e defensada natureza:www.quercus.esEditorial agrícola:www.editorialagricola.com

> Páxinas web útiles por temáticas e asociacións

AFER. Agricultura Ecolóxica, fonte de emprego rural:www.aefer.esSociedad Española de Agricultura Ecolóxica:www.agroecologia.netAgroinformación:www.agroinformacion.comAsociación de Produtores y Elaboradores de Produtos Ecolóxicosde Madrid:www.apreco.netGRAIN – Genetic Resources Action International:www.grain.orgAgroecology in Action:www.agroeco.org

IFOAM – Federación Internacional de Movementos de AgriculturaEcolóxica:www.ifoam.org

Infoagro:www.infoagro.com

Page 67: Como facemos rural xusto e ecolóxico

www.ecofertilizacion.comEco Fertilización.www.ecoagricultor.comEco Agricultor.www.agricultura-ecologica.comO portal da agricultura ecolóxica.

> Documentación do MARM

El Mercado de Productos ecológicos. Ano 2010www.magrama.gob.es/es/alimentacion/temas/la-agricultura-ecologica/Comercializaci%C3%B3n_ECO_libreservicios_(+_100m2)_2010_tcm7-161419.pdfMarketing y alimentos ecológicos. Manual de aplicación a la ventadetallista. Año 2009. MARM.www.magrama.gob.es/es/alimentacion/temas/la-agricultura-ecologica/marketing_tcm7-8096.pdfDirectorio de Empresas Elaboradoras y Comercializadoras deProductos Ecológicos. Año 2007. MARM.www.magrama.gob.es/es/alimentacion/temas/la-agricultura-ecologica/directorio_empresas_tcm7-8090.pdfInforme final de actividades y resultados de una valoración organolép-tica y sensorial de - Productos Ecológicos. Año 2007. MARM.www.magrama.gob.es/es/alimentacion/temas/la-agricultura-ecologica/informe_1_tcm7-8093.pdfEstudio de mercado. Observatorio del Consumo y la DistribuciónAlimentaria. Monográfico Productos Ecológicos. Año 2007. MARMwww.magrama.gob.es/es/alimentacion/temas/la-agricultura-ecologica/productos_ecologicos_tcm7-8099.pdf

> Outros de interese

Sementes produción ecolóxica:www.magrama.gob.es/app/EcoSem/ConsultaSemillas.aspxRede de sementes (blog):www.redsemillas.info/?cat=25Rede galega de sementes:www.redegalegadesementes.wordpress.comMapa de movementos alternativos por temáticashttp://ecozoom.mapunto.net/map

[131][130]

11/ P

orta

is

Inforganic:www.inforganic.comLa trastienda ecolóxica:www.latrastiendaecologica.comRevista Natural:www.revistanatural.comVida Sana:www.vidasana.orgPlataforma de formación:www.cultivabio.orgBlog Cultura Biotec:www.culturabiotec.comEco Portal:www.ecoportal.net

> Enlaces e documentación

www.alimentosecologicos.esPortal que posúe unha lonxa ecolóxica virtual na que os produtorese elaboradores poden anunciar os seus produtos gratuitamente.www.agroinformacion.comPublicación electrónica coas últimas novas no mundo agrícola.www.bioforus.comPortal específico de agricultura ecolóxica que ofrece servizos e ponen contacto a empresas produtoras, elaboradoras e distribuidoras.www.ccae.es/ecologicoPortal de produtos ecolóxicos da Conf. de Coop. Agrarias de España.www.ecototal.comPortal de produtos e servizos ecolóxicos. Directorio de ecotendas.www.infoagro.comPortal sobre agricultura.www.ecototal.comPortal sobre ecoloxía.www.biocultura.orgPortal con información sobre ecoloxía e a feira que leva o nome.www.vidarural.esMundo rural.

Page 68: Como facemos rural xusto e ecolóxico

[6]