Liberdade e Baixada do Glicério

54
L I B E R DADE ´ g l i c i o b a i x a d a d o r a d i a l l e s t e 2 3 d e m a i o R U A D A G L Ó R I A R U A D O S E S T U D A N T E S G L I C É R I O b r a s i l h a i t i á s i a

description

Análise Urbana dos bairros Liberdade e Baixada do Glicério. São Paulo - SP Trabalho Universitário - AGOSTO DE 2015 - Centro Universitário Belas Artes Para saber mais envie um e-mail para: [email protected]

Transcript of Liberdade e Baixada do Glicério

Page 1: Liberdade e Baixada do Glicério

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Page 2: Liberdade e Baixada do Glicério

B I E N V E N U E

ようこそ歡迎B E M

V I N D O 환영

“Como representar dois bairros tão ricos e tão pobres; ricos em cultura, em diversidade, povos e história; mas que ao mesmo tempo vive um grande dilema: a pobreza, degradação e o abandono.Para realizar o diagnóstico da área, resolvemos criar uma linguagem que foge daquilo que vemos quando visitamos a Liberdade ou a Baixada do Glicério, escolhemos uma linguagem que representa o novo, o novo que tudo isso pode ser. A proposta de revitalização é ‘secundária’, mas mesmo a análise dos fatos mostra como pode ser o novo ar deste local. Escolhemos tratar tudo isso com um ar mais pessoal e mais lúdico, deixamos o design falar por si só, mas também enaltecemos os nossos pontos e opiniões no decorrer da análise. Para tudo não virar uma confusão, setorizamos o caderno em 2 partes: Fatos e Análises; começamos com aquilo que é irredutível, os fatos da Liberdade e da Baixada do Glicério: fluxos, gabaritos, usos e tudo mais que compõe esta pesquisa; em Análises mostramos o nosso Olhar sobre estes fatos, tentamos por meios de textos argumentativos e diagramas demonstrar o nosso ponto e nossa visão.

Esperamos que seja do agrado do leitor! Rotacionar o caderno é intencional.”RESSALVA: TODOS OS DIAGRAMAS, FOTOS E TEXTOS FORAM IDEALIZADOS PELOS INTEGRANTES DO GRUPO, A NAO SER QUE DITO O CONTRÁRIO. ˜

U M T R A B A L H O P O R:

CECÍLIA COSTAANA JÚLIA MAGALHAESGABRIEL BRUGNARAISABELA MARQUESKELLY MUSSAQUINATÁLIA SAMPAIO

˜ AM4AU

AGOSTO/2015

VISUALIZE ESTE CADERNO DIGITALMENTE, GARANTIMOS UMA QUALIDADE SUPERIOR E VIVA A MAE NATUREZA!UTILIZE O QR CODE AO LADOOU ACESSE:

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Page 3: Liberdade e Baixada do Glicério

B I E N V E N U E

ようこそ歡迎B E M

V I N D O 환영

“Como representar dois bairros tão ricos e tão pobres; ricos em cultura, em diversidade, povos e história; mas que ao mesmo tempo vive um grande dilema: a pobreza, degradação e o abandono.Para realizar o diagnóstico da área, resolvemos criar uma linguagem que foge daquilo que vemos quando visitamos a Liberdade ou a Baixada do Glicério, escolhemos uma linguagem que representa o novo, o novo que tudo isso pode ser. A proposta de revitalização é ‘secundária’, mas mesmo a análise dos fatos mostra como pode ser o novo ar deste local. Escolhemos tratar tudo isso com um ar mais pessoal e mais lúdico, deixamos o design falar por si só, mas também enaltecemos os nossos pontos e opiniões no decorrer da análise. Para tudo não virar uma confusão, setorizamos o caderno em 2 partes: Fatos e Análises; começamos com aquilo que é irredutível, os fatos da Liberdade e da Baixada do Glicério: fluxos, gabaritos, usos e tudo mais que compõe esta pesquisa; em Análises mostramos o nosso Olhar sobre estes fatos, tentamos por meios de textos argumentativos e diagramas demonstrar o nosso ponto e nossa visão.

Esperamos que seja do agrado do leitor! Rotacionar o caderno é intencional.”RESSALVA: TODOS OS DIAGRAMAS, FOTOS E TEXTOS FORAM IDEALIZADOS PELOS INTEGRANTES DO GRUPO, A NAO SER QUE DITO O CONTRÁRIO. ˜

Page 4: Liberdade e Baixada do Glicério

C O N T E Ú D OF A T O S

˜̃

˜

˜

ONDE: LOCALIZAÇAO, BAIRROS E MARCOS

VISOES: PERSPECTIVAS, VISTAS

BANCO DE DADOS: POPULAÇAO, ÁREA E PLANO DIRETOR

HISTÓRIA: SÉC XIX, EVOLUÇAO E SÉC XX

TOPOGRAFIA

INSOLAÇAO

USOS E GABARITO

TRANSPORTE: SISTEMA VIÁRIO, NÓS, FLUXOS, TRANSPORTE PÚBLICO E RUÍDOS

ÁREAS VERDES

CHEIOS E VAZIOS

ÁREAS DEGRADADAS

˜

˜

Page 5: Liberdade e Baixada do Glicério

C O N T E Ú D OA N Á L I S E S

˜

˜HABITAÇAO

BIBLIOGRAFIA

OLHAR: RESUMO

MIGRANTES E IMIGRANTES

GLICÉRIO SOCIAL

VIADUTO E SEUS IMPACTOS

VIDA NO CORTIÇO

VOZES

POSSIBILIDADES

Page 6: Liberdade e Baixada do Glicério

O N D E

N

S E M E S C A L A

DIAGRAMA DA CIDADE DE SAO PAULO˜

23º37’19.50’’ S46º37’19.50’’ O

LIBERDADE

Page 7: Liberdade e Baixada do Glicério

O N D ERIO

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0 300M

RADIAL LESTE

23 D

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LIBERDADE

GLICÉRIO

BELA VISTA

CENTRO

CA

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I

O DISTRITO DA LIBERDADE ESTA LOCALIZADO NO CENTRO DA CIDADE DE SAO PAULO E FAZ LIMITE COM A SÉ (NORTE), VILA MARIANA (SUL), CAMBUCI

(LESTE), BELA VISTA (OESTE).

˜

Page 8: Liberdade e Baixada do Glicério

O N D ERIO

TAMAN

DUATEÍ

2

ÁREA DE ANÁLISE

1

1

CATEDRAL DA SÉ E ESTAÇAO SÉ2

˜ESTAÇAO LIBERDADE˜

N

0 300M

RADIAL LESTE

23 D

E M

AIO

Page 9: Liberdade e Baixada do Glicério

M A R C O SOs marcos no bairro da Liberdade estao localizados no entorno da área de análise e sao importantes e conhecidos na cidade de Sao Paulo. Cada marco exerce influência de maneira diferente, seja em sua funçao, estética ou dessemelhança com o entorno.

˜˜ ˜

˜

2 -PORTAL TORILocalizado na Rua

Galvão Bueno, tal portal causa contraste com a

arquitetura típica brasile-ira e tem grande signifi-cado para os japoneses.

4 -POSTES JAPONESES

Por sua singularidade, tais postes marcam

presença no cenário do bairro da Liberdade;

estão localizados na Rua da Glória.

1 - METROLIBERDADE

Importante estação de metrô da Linha Azul a estação Liberdade foi inaugurada em 1975 e

movimenta em média 25 mil pessoas por dia.

ÁREA DE ÁNALISE

ˆ

3 - 1º DP Sé O estilo eclético do 1º Departa-mento de Polícia Civil da Sé causa contraste com o entorno. Este localiza-se no cruzamento da Rua da Glória com a Rua Américo de Campos.

5 - PARÓQUIA NOSSASENHORA DA PAZPresente na Rua Glicério, com uma arquitetura marcante e de grande destaque religioso, tal Paróquia é importante para os moradores que ali vivem.

1

2 3

4

5

MAPA SEM ESCALA

RADIAL LESTER

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RUA DOS ESTUDANTES

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Page 10: Liberdade e Baixada do Glicério

© 2013 Foto por: Fábio de Oliveira [Pixel Inc.]

Page 11: Liberdade e Baixada do Glicério

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© 2015 google

Page 12: Liberdade e Baixada do Glicério

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Page 13: Liberdade e Baixada do Glicério

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Page 14: Liberdade e Baixada do Glicério

© 2013 Foto por: Fábio de Oliveira [Pixel Inc.]

Page 15: Liberdade e Baixada do Glicério

L I B E R D A D E

XIXAo contrário do que muitos pensam, a ocupação urbana dos orientais no Brasil deu-se de forma vagarosa e violenta. Chamado inicialmente de Distrito Sul da Sé, o atual bairro da Liberdade era parte do Distrito da Sé, que fora estruturado pela Câmara Municipal de 14 de março de 1833. O longo trecho que ligava o centro de São Paulo à Zona Sul, conhecido como “caminho de Ibirapuera” ou “caminho de carro para Santo Amaro” era uma região dominada por chácaras de grande extensão territorial, marcadas pelo cultivo de chá. Desta forma, em 1863, dividiu-se tal lugar de forma que, anos à frente, em 20 de dezembro de 1905, originou-se o bairro da Liberdade, traçando-se as atuais Avenida Liberdade e Rua Vergueiro. As marcas da crueldade têm destaque no século 19: o que atualmente conhece-mos como Largo da Liberdade era, na época, conhecido como Largo da Forca, onde escravos fugitivos eram amarrados e execuções eram feitas. Também no século 19 tem-se início um processo de urbanização nada sutil. O conhecido “caminho de carro para Santo Amaro” foi ocupado por trilhos de bondes e, mais tarde, uma parte deste tornou-se a Rua Domingos de Moraes. Além disso, a necessidade de abrir caminhos para intensificar os fluxos comerciais acarretou um alargamento das ruas, contando com desapropriações de terras e imóveis. Praças, largos e ruas revestidas por paralelepípedos começam a surgir.

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RADIAL LESTE

R. DOS ESTUDANTES

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0 100M

PRAÇA DA LIBERDADEANTIGO LARGO DA FORCA

METRÔ LIBERDADE

SITUAÇAO ATUALDIAGRAMA FEITO PELO GRUPO

˜

“A LIBERDADE É A MAIOR COLONIA JAPONESA FORA DO JAPAO”˜

ˆ

Page 16: Liberdade e Baixada do Glicério

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RUA GLICÉRIO

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RUA CONSELHEIRO FURTADO RU

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PRAÇA DA LIBERDADE / LARGO DA LIBERDADE

RIO TAMANDUATEÍ

PRAÇAS E ÁREAS VERDES

RUA GLICÉRIO

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RUA GLICÉRIO

RUA GLICÉRIO

RUA CONSELHEIRO FURTADO

RUA CONSELHEIRO FURTADO

RUA CONSELHEIRO FURTADO

RUA DA GLÓRIA

RUA DA GLÓRIA

RUA DA GLÓRIA

Page 17: Liberdade e Baixada do Glicério

L I B E R D A D E

XXA partir deste momento a influência oriental expandiu-se de tal forma que, no ano de 1969, através de um plano de reurbanização, se incluiu o crescimento do bairro com a expansão da Linha 1 Azul do Metrô. Anos depois, em 1974, o Bairro da Liberdade já estava totalmente implantado e marcado por decorações orientais em todas as suas construções, desde ruas e praças até às próprias edificações.Apesar dos elementos decorativos típicos do Japão, as estruturas dos edifícios são tradicionais da arquitetura de São Paulo, uma vez que o modo de construção japonês, constituído por grande uso de madeira, não se adapta com o clima bra-sileiro. O que se observa então, são edificações construídas à maneira brasileira, mas com decorações de fachadas japonesas. As fachadas de diversas lojas contam com elementos decorativos de madeiras e, as ruas, são repletas de postes típicos japoneses. Além disso, na Rua Galvão Bueno encontramos um Tori, que é um portal japonês e significa a divisão entre o mundo comum e o divino. Desta forma, ao passar pelo Tori, o visitante está recebendo boas vindas e entrando em um ambiente considerado sagrado, que é um pedacinho do Japão no Brasil.

“MANEIRA BRASILEIRA COM FACHADA‘JAPONESA’ ”

Fotos em ordem: Banco Bradesco na Praça da Liberdade, foto por: Dezoito55 // Tori na Rua Galvao Bueno, foto por: Geo Location

Page 18: Liberdade e Baixada do Glicério

© 2009 Foto por: Caio guimarÃES

Page 19: Liberdade e Baixada do Glicério

3.7km2

Á R E A:

69.092HABITANTES

18.674HAB/km2

R$7.200

m2

IMÓVEIS NOVOS

R$6.000

m2

IMÓVEIS USADOS

FO

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: EX

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E 2015/E

D.1089

LIBERDADE

P L A N O D I R E T O R:

0.20COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO MÍNIMO:

TAXA DE OCUPAÇAOMÁXIMA:

˜

0.70TAXA DE PERMEABILIDADEMÍNIMA:

0.15

TODOS OS DIAGRAMAS E MAPAS FORAM FEITOS PELO GRUPO E ESTAO SEM ESCALA

ZONA DE USO:

6M

LOTE MINÍMO: 125M2

5MMIN

5M

EDIFICAÇOES COM NO MÁXIMO 6 METROS, NAO

PRECISAM TER RÉCUO LATERAL OU NOS FUNDOS

˜

OS LOTES DEVEM TER NO MÍNIMO 5 METROS DE

FRENTE, COM 5 METROS DE RÉCUO.

˜

SEM LIMITE DE ALTURA

EDIFICAÇOES COM MAIS DE 6 METROS DE ALTURA DEVEM TER RÉCUOS

LATERAIS E DOS FUNDOS RESPEITANDO A FÓRMULA:

˜

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˜

R = (H - 6) ÷ 10

A área estudada possui duas áreas de intervençao urbana (AIU); a AIU – 05 da Liberdade que propoe um sistema de transporte e revitalizaçao da centralidade existente; e a AIU-02 do Parque Dom Pedro II e Glicério, que propoe uma requalificaçao urbana.

ZCPb/053MMIN

Page 20: Liberdade e Baixada do Glicério

N

0 300M

ZEIS 3 NA ÁREA DE ANÁLISE ÁREA DE ANÁLISE

A ZEIS 3 possui terrenos ou imóveis subutilizados, nos quais se propõe a produção e reforma de moradias para a habitação de interesse social, assim como de mecanismos de alavancagem de atividades de geração de emprego e renda. A ZEIS – c027 participa do Programa PRIHs (Perímetros de Reabilitação Integrada do Habitat), desenvolvido pela Secretaria de Habitação de São Paulo (SEHAB) e tem como objetivo a melhoria das condições de habitação em perímetros localizados na área central, as quais apresentam um quadro de degradação ambiental, grandes números de cortiços e de imóveis vazios ou sub-utilizados. O trabalho desenvolvido pelo LabHab teve como objetivo complementar a caracterização sócio-territorial dos perímetros do Glicério, contou com um mapeamento das lideranças comunitárias e com a realização de o�cinas de sensibilização com mora-dores do bairro, para determinar um diagnóstico participativo do perímetro. A intervenção foi um trabalho do LabHab junto à população da área e em conjunto com o Laboratório Paisagem, Arte e Cultura, o qual produziu o levantamento da oferta e das condições das áreas verdes e espaços públicos na área e apontou propostas especí�cas para melhoria do espaço urbano. Vale ressaltar que alguns quarteirões da área de análise do projeto estão dentro da ZEIS 3.

RADIAL LESTE

23 D

E M

AIO

ZEIS 3 – c027

Page 21: Liberdade e Baixada do Glicério

© 2014 foto por: Alécio cezar

Page 22: Liberdade e Baixada do Glicério

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RUA CONSELHEIRO FURTADO

Page 23: Liberdade e Baixada do Glicério

T O P

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F I A

O relevo na Liberdade é m

arcado por declividades com altas inclinações, esta grande diferença de nível cessa

na Baixada do G

licério; a topografia ainda é um pouco irregular, porém

é bem m

ais plana do que no inicio da R

ua dos Estudantes que se inicia a 773 m

etros de altitude e termina aos 736, resultando assim

em 37 m

etros de desnível, distribuídos em

aproximadam

ente 474 metros lineares (contados a partir da área de análise).

O corte B

B que passa na direção oposta, N

orte-Sul, possui um

a diferença de nível menor, de 28 m

etros. A

topografia na Rua C

onselheiro Furtado é m

ais plana e é marcada pelo corte da R

adial Leste que é resolvido com

o viaduto Shuhei U

etsuka.

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0150M

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Page 24: Liberdade e Baixada do Glicério
Page 25: Liberdade e Baixada do Glicério

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8:00

9:0010:00

11:00

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Page 26: Liberdade e Baixada do Glicério

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14:00

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17:00

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Page 27: Liberdade e Baixada do Glicério

6:00

12:00

16:00N

RUA BARAO D

E IGUAPÉ

RUA DA GLÓ

RIA

A área de análise que com

preende os bairros da Liberdade e do G

licério recebem um

a boa incidência solar; Todas as áreas do bairro recebem

uma boa

quantidade de luz solar durante o dia, porém os

quarteirões mais elevados recebem

ainda mais. A

topografia interfere um

pouco nas baixadas, sendo que o sol poente é justam

ente nas áreas mais eleva-

das. As interferências relacionadas a edifícios com

m

uitos pavimentos são poucas e não chegam

a causar grandes im

pactos. A

s ruas estreitas e o modo com

o as edificações são construídas causam

bastante sombras nas ruas, esse

fenômeno tem

seus lados negativos e positivos; neg-ativos porque podem

afetar o crescimento de

algumas espécies de árvores e causam

sombream

en-to na fachada de algum

as edificações; e positivo pois m

antém o clim

a na rua mais am

eno. O diagram

a ao lado m

ostra como a R

ua da Glória é bastante

sombreada durante o dia, atravês de 3 horários

extremos podem

os observar esta questão.

Page 28: Liberdade e Baixada do Glicério

© 2013 Foto por: Fábio de Oliveira [Pixel Inc.]

Page 29: Liberdade e Baixada do Glicério

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RUA DA GLÓRIA

RUA GLICÉRIO

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RUA CONSELHEIRO FURTADO

Page 30: Liberdade e Baixada do Glicério

R. BARÃO DE IG

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R. DA GLÓ

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R. DA GLÓRIA

R. DO LAVAPÉS

R. GLICÉRIO

R. GLICÉRIO

R.MITUTO MIZUMOTO R.MITUTO MIZUMOTO

R. CONSELHEIRO FURTADO

R. CONSELHEIRO FURTADO

R. DA GLÓRIA

RADIAL LESTE - OESTE

RADIAL LESTE - OESTE

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DO G

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VIADUTO

DO G

LICÉRIO

R. SÃO PAU

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R. AMÉRIC

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DANTES

R. DOS ESTU

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R. DR. TOMAZ DE LIMA

R. ANITA FERRAZ

R. GLICÉRIO

R. DA GLÓRIA

R. TEIXEIRA LEITE

R. TEIXEIRA LEITE

R. BARÃO DE IG

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300 M0 M 100 M U S

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“A região estudada tem

predom

inância de edifícios mistos

e residenciais. Algum

as destas edificações residenciais estão degradadas ou são cortiços. N

a R

ua do Glicério, localiza-se um

a grande quantidade de serviços, percebendo-se um

a grande quantidade de oficinas m

ecânicas, funilarias e outros serviços relacionado a veículos autom

otores.”

C O M E R C I A L

S E R V I Ç O

R E S I D E N C I A L

U S O M I S T O

I N S T I T U C I O N A L

ESTACIONAMENTO OU ABANDONADO

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Page 31: Liberdade e Baixada do Glicério

R. BARÃO DE IG

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ESTACIONAMENTO OU ABANDONADO

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Page 32: Liberdade e Baixada do Glicério

ATÉ 23 P

AV

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AV

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Observando toda a área de análise notam

os uma m

aior quantidade de edificações mais baixas.

As edificações com

mais de 10 pavim

entos se concentram m

ais para o lado da Liberdade do que na B

aixada do Glicério, observando esta perspectiva tam

bém é possível observar com

o os lotes são estreitos e com

o a maioria das edificações são coladas um

a as outras.

RADIAL LESTE

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Page 33: Liberdade e Baixada do Glicério

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Page 34: Liberdade e Baixada do Glicério

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Page 35: Liberdade e Baixada do Glicério

© 2015 google

Page 36: Liberdade e Baixada do Glicério

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R. SINIMBUR. SINIMBU

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“A R

ua do Glicério é um

a via arte-rial, pois faz ligação com

os bairros A

climação e C

entro. A rua dos

Estudantes e R

ua Br de Iguape são

vias locais, que atendem especial-

mente o uso da população do bair-

ro.A A

venida da Liberdade é uma

via de deslocamento que levam

às vias de m

aior importância, coleta o

fluxo das vias locais. Os N

ós m

arcados levam em

conta a confluência de trânsito e pessoas "

E X P R E S S A S

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A P E N A S P E D E S T R E S

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fluxo na área de análise é inten-so apensas na R

adial Leste, pois esta via expressa conecta o C

entro a região Leste da cidade de S

ão P

aulo. As vias de fluxo m

oderado são im

portantes vias conectoras. A

região possui um bom

número

de pontos de ônibus, porém estes

pontos são escassos no final da R

ua dos Estudantes. O

s altos níveis de ruídos são causados principalm

ente pelo tráfego de autom

óveis nas vias com fluxo

intenso e moderado.

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300 M0 M 100 M

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R. GLICÉRIO

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R. CONSELHEIRO FURTADO

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RADIAL LESTE - OESTE

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R. TEIXEIRA LEITE

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Page 37: Liberdade e Baixada do Glicério

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Page 38: Liberdade e Baixada do Glicério

© 2015 google

Page 39: Liberdade e Baixada do Glicério

R. BARÃO DE IG

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R. SINIMBUR. SINIMBU

300 M0 M 100 M VE

RD

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“As áreas verdes que se destacam

na região estudada são as das praças A

lmeida Junior, U

etsuka e D

r. Maria M

argarido. As ruas que

o perímetro delim

itado abrange não são m

uito arborizadas, predom

inando somente as ruas

asfaltadas e as edificações.”

P A R Q U E S O U P R A Ç A S

Á R V O R E S

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Page 40: Liberdade e Baixada do Glicério

© 2013 Foto por: Fábio de Oliveira [Pixel Inc.]

Page 41: Liberdade e Baixada do Glicério

R. BARÃO DE IG

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R. SINIMBUR. SINIMBU

300 M0 M 100 M

C H

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"Pode-se observar a existência de

quadras com cerca de 95%

de seu espaço ocupado, possuindo edifi-cações próxim

as umas das outras.

Tal fato ocorre principalmente nos

locais onde temos edificações m

ais antigas e degradadas, ou seja, em

vias próxim

as ao Viaduto do

Glicério. P

or outro lado, as edifi-cações m

ais atuais estão em qua-

dras com cerca de 70%

de seu território ocupado, deixando grandes espaços entre um

a con-strução e a outra. "

TERRENOS VAGOS

VAZIOS

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Page 42: Liberdade e Baixada do Glicério
Page 43: Liberdade e Baixada do Glicério

300 M0 M 100 M D E

G R

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A D

A S

“Conhecido por abrigar im

igrantes e população de baixa renda a baixada do G

licério, possui varias edificações abandonadas, cortiços e am

bientes hostis. R

uas como a R

ua dos estu-dantes, a partir do cruzam

ento com a

Rua D

r. Tomaz de Lim

a passa a ter m

uitos moradores de rua, lixo descar-

tado de maneira irregular, odor e

aspecto desagradável; O viaduto do

Glicério é um

a área crítica da região, onde m

oradores de rua e catadores de lixo se aglom

eram, abrindo espaço

para roubos e outros problemas

sociais.”

RUAS COM CONDIÇOES PRECÁRIAS

ESPAÇO HOSTIL

CORTIÇOS

EDIFICAÇOES ABANDONADAS

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R. BARÃO DE IG

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Page 44: Liberdade e Baixada do Glicério

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© 2014 FOTOS POR: LUIS H BLANCO

Page 45: Liberdade e Baixada do Glicério

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Apesar desta área da R

ua dos E

studantes ser bastante degradada, esta possui um

a boa qualidade espacial, por ser plana e ser edificada por residências com

poucos pavim

entos, esta rua possui um

ar interiorano e que com

uma recuperação pode ter

um grande potencial.

˜

A baixada do G

licério possui alguns bons program

as sociais, que ajudam

os moradores

do local. Além

destes program

as, a prefeitura prevê algum

as áreas que devem

ser utilizadas para interesse social.

Travessas e ruelas lindeiras ao viaduto possuem

um

aspecto hostil. Edificadas

com um

a grande quantidade de cortiços e m

oradias irregulares, causam

descon-forto em

quem m

ora, vive ou passa por ali.

Um

a grande quantidade de migrantes

de várias partes do mundo vivem

na Liberdade e na baixada do G

licério. E

sta segregação as vezes optativa, as vezes não, gera im

pactos positivos e negativos na área de análise.

R E

S U

M O

“O

L H A

R”

Os im

pactos do viaduto geram

problemas que oscilam

entre interferências urbanas e inter-ferências sociais. ‘C

asa’ de vários m

oradores de rua, o V

iaduto do Glicério + R

adial Leste, é talvez a ônus da B

aixada do Glicério.

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Page 46: Liberdade e Baixada do Glicério

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COLÔMBIAC

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O bairro do G

licério é muito conhecido por abrigar m

igrantes, tanto estrangeiros quanto brasileiros de outras regiões. P

or não possuírem

moradia própria, m

uitos deles moram

em

pensões, cortiços ou abrigos da Igreja Nossa S

enhora da Paz.

A situação em

que moram

é precária, na maioria das vezes,

resume-se a um

quarto de 6 a 9 m² para um

a família de 6

pessoas, em um

a habitação com 13 quartos e 2 banheiros para

essas famílias. Todos eles vieram

em busca de seus sonhos,

alguns encontraram um

a situação melhor da qual possuíam

em

suas cidades natal, outros se depararam com

a mesm

a “sub-vida” que possuíam

. A

maioria dos haitianos m

ora no abrigo da Igreja Nossa S

en-hora da P

az, integra a classe trabalhadora de mão-de-obra

barata na construção civil e pretende voltar para seu país. Por

terem essa “sede” de trabalho, eles aceitam

qualquer propos-ta, sendo assim

, muitos trabalham

fora de suas áreas de for-m

ação em um

sub-emprego. E

ssa ambição faz com

que eles sofram

um pouco de xenofobia –

apesar de o Brasil ser con-

hecido como o m

elhor país para imigrantes –

pois são tra-balhadores disciplinados e de rápido aprendizado. N

o primeiro

fim de sem

ana desse mês de agosto, seis im

igrantes haitianos foram

baleados em dois atentados na região da B

aixada do G

licério, onde vivem, não houve m

orte e os feridos já tiveram

alta e voltaram para o abrigo da igreja, "N

ão sei se foi xenofo-bia ou se há algo por trás. M

as é fato que em época de crise

reações agressivas como essa acabam

surgindo. É lam

entável. Isso preciso ser investigado", diz o padre A

ntero João D

alla V

ecchia, o diretor da Casa do M

igrante e pároco da igreja.N

a Baixada do G

licério há diversos projetos sociais que auxil-iam

esses migrantes, oficinas de confecção de produtos arte-

sanais, de atividades para entreter as crianças, aulas de portu-guês para os estrangeiros entre outras atividades que ajudam

a integrá-los à sociedade.

Page 47: Liberdade e Baixada do Glicério

A R

adial Leste + o Viaduto do G

licério gera im

ensos impactos na Liberdade e

na Baixada do G

licério, impactos estes

que vão além da poluição am

biental, sonora e visual; a radial é a ônus da região. Ligando as zonas Leste - O

este e Sul de S

ão P

aulo.Ao longo de seu percurso até chegar na

entrada para a Av. V

inte e Três de Maio o V

iadu-to que passa a ser a A

v. Radial Leste é cortado

por uma séries de outros viadutos que se encon-

tram na região da Liberdade, são eles: V

iaduto S

huhei Uetsuka (R

ua Conselheiro F

urtado); Via-

duto Mie K

en (Rua da G

lória); Viaduto C

idade O

saka (Rua G

alvão Bueno) e por fim

a Av. da

Liberdade.M

oradores ocupam a parte inferior do viaduto e

as ruas lindeiras, gerando assim vários problem

as sociais. O

s carros trepidam no “andar superior”,

passando por ali sem ao m

enos notar a tristeza e o abandono a m

etros de distância.

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Page 48: Liberdade e Baixada do Glicério

G L I C É R I O S O C I A L

Alguns movimentos sociais vem fazendo a diferença na Baixada do Glicério, trazendo ajuda e esperança aos desamparados que moram na região. Selecionamos 6 projetos na região:

Projeto TaborRua dos Estudantes, 287 - GlicérioO projeto social promove oficinas de artesanato que qualificam mulheres para uma geração de renda.

Cozinha Pedagógica Escritório de Inclusão Social Glicério Rua Barão de Iguapé, 900 - GlicérioOferta, por meio de cursos de capacitação, possibilidades de Geração de Trabalho e Renda, além de uma melhoria na qualidade de vida da territorialidade no que se refere a alimentação. Desenvolve cursos de qualifi-cação profissional, treinamento relacionado à Gastronomia e desenvolve o projeto do SESI “Alimente-se Bem”.

Missão da Paz Rua Glicério, 225 - Liberdade - São Paulo, SPAcolhe os migrantes, imigrantes e refugiados, entendendo suas histórias, respeitando suas identidades e cele-brando, com alegria, a interculturalidade presente no encontro entre as diversidades.Promove cursos de português, cursos profissionalizantes nos ramos da construção civil, beleza, moda, saúde e atenção ao próximo, qualificação em serviços domésticos e qualificação em serviços de varejo alimentar.

Projeto Criança FalaO projeto, o qual tem parceria com a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Belas Artes, escuta das crianças, por meio de metodologia lúdica de escuta, para incluir suas vozes e olhares (o que querem, pensam, sonham, dese-jam, suas ideias, necessidades) na elaboração e execução das políticas públicas, projetos arquitetônicos, projetos políticos pedagógicos e gestão de espaços e equipamentos.

Comunidade Novo GlicérioRua Frederico Alvarenga, 391-A - GlicérioA ONG iniciou com o inconformismo de Dona Eva Marisa Alvez, diarista e mãe solteira, começou a investir seus poucos recursos em atividades para crianças e adolescentes do bairro, para evitar que elas se envolvessem com a criminalidade da região. Ela buscou ajuda de instituições, espaços para os treinos, e com a intervenção da 1ª Dama do Estado, um espaço de 7.000 metros foi cedido pela Secretaria de Segurança, esse lugar é onde, hoje, localiza-se a sede da comunidade.

Associação Fábrica De CidadaniaRua Texeira Leite, 170 - GlicérioA companhia Aché possui diversos projetos sociais, um deles é localizado no bairro do Glicério e deu início às atividades com a implantação do Centro para a Criança e o Adolescente, eles participam de atividades de edu-cação complementar, como artes, educação física, informática, capoeira, inglês e noções de cidadania.

Page 49: Liberdade e Baixada do Glicério

Analisar o processo ocupacional e o desenvolvi-mento urbano de São Paulo deixa qualquer um bo-quiaberto. O espanto cau-sado pela rápida expansão urbanística mistura-se com o fato de que, assim como em todas as metrópoles de ter-ceiro mundo, a oferta de habitações sociais não dá conta de tantas famílias car-entes. As imobiliárias privadas vol-tam-se para as classes média e alta e, então, o governo, para tentar alcançar as pop-ulações com rendas mais baixas garantindo-lhes abrigos dignos e em condições boas para se viver, fundou, em 1965, a Compan-hia Metropolitana de Habi-tação de São Paulo – CO-HAB-SP. Tal programa surge com o intuito de gerar soluções de habitação na região metropolitana de São Paulo, promovendo a con-strução de novas moradias populares.Outra realidade que choca são os números: durante vinte anos a COHAB-SP pro-duziu cerca de 90 mil habi-tações. Um número expan-sivo, mas que corresponde apenas a 2,5% do parque de habitações da região metro-politana de São Paulo. Além disso, a produção anual de 12.500 unidades habitaciona-is cobre apenas 8% das ne-cessidades da população de baixa renda.

E não acaba por aí. Além da insuficiência habitacional, o olhar crítico da população é algo que expande ainda mais os impactos de uma habi-tação social. Tem-se a ideia fixa de que os núcleos resi-denciais projetados pelo governo foram ali implanta-dos para se tornarem pontos de baixa segurança, acar-retando assaltos e tráfico de drogas, ou locais degradados. Tal pensamento vem à tona porque, em casos específi-cos, existem famílias que não valorizam tal empreendi-mento e acabam vendendo partes do mesmo em troca de algum dinheiro. Essa real-idade existe e não deve ser desconsiderada, porém, deve-se levar em conta que o número de famílias car-entes é grande e que tentar abrigá-las faz-se necessário para o desenvolvimento urbano e econômico da cidade. Em São Paulo existem uni-dades de habitações sociais em diversos pontos da cidade: Guarulhos, Interlagos e Santo Amaro são algumas das regiões da cidade que possuem obras da CO-HAB-SP. Na zona norte, lo-calizado no bairro da Vila Guilherme, temos o conheci-do Cingapura, um exemplo de unidade habitacional ide-alizado pelo antes governa-dor Paulo Maluf baseado nas construções da cidade de Cingapura. Mas ainda assim tal investimento governa-mental não para: de junho para cá mais de 500 residên-cias foram entregues, bene-ficiando mais de duas mil pessoas. Regiões como Itaquera e São Mateus, na zona leste da cidade, foram

algumas das áreas que rece-beram novas habitações. Além destas, Ribeirão Preto, local-izado no Capão Redondo, na zona sul da capital, também faz parte das regiões que re-centemente ganharam um novo conjunto habitacional popular. Além disso, deve-se unir o conceito de projeto habitacio-nal com a intenção de gerar renda, incentivando sempre as famílias a buscarem uma fonte de lucro. E é aí que se insere a ideia de centralidade. Ao im-plantar-se uma unidade habitacional numa região cen-tral, o acesso ao mercado de trabalho é, de certa forma, facilitado pela proximidade, uma vez que os centros ur-banos são áreas marcadas pela presença de edifícios comerci-ais e linhas de transportes públicos.

HABITAÇAO SOCIAL

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Page 50: Liberdade e Baixada do Glicério

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ocial, 53 anos

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Page 51: Liberdade e Baixada do Glicério

V O

Z E

S

“ Nós sentim

os falta de parques aqui no bairro, um

a área pra levar as cri-anças pra brincar. E

ssas praças que tem

aqui são todas sujas e m

al cuidadas.” A

RTE

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- 64 AN

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“Eu trabalho, eu sou digno.

Eu trabalho bastante para ver

minha fam

ília digna.’’C

ATAD

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DE

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S

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NO

S

“Eu não posso falar que eu

moro no viaduto do G

licério, as pessoas julgam

como ban-

dido, ladrão, ex presidiário.”M

OR

AD

OR

DE

RU

A - 41 A

NO

S“E

u sai da minha terra pra procurar um

trabalho melhor,

ganhar melhor, m

as quando você sente na pele a realidade dessa cidade, é outra coisa. É

difícil ... e eu agora eu não tenho com

o voltar pra lá.”M

OR

AD

OR

DE

RU

A - 29 A

NO

S“E

les dizem que o

lugar é feio, mas eu

vejo a beleza”IM

IGR

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- 37 AN

OS

"É um

bairro muito bom

de morar, m

as infelizm

ente a sujeira é demais"

AP

OS

EN

TAD

A - 72 A

NO

S

“Às vezes eu preciso passar por

cima de um

viciado em crack para

poder abrir a porta do restaurante. M

as tudo bem, já que chegar até

aqui é parte da experiência da nossa clientela”

CH

EF

- 36 AN

OS

“Essa área é perigosa, m

as o custo ainda é m

ais baixo”IM

IGR

AN

TE D

A C

HIN

A - 28 A

NO

S

“Ninguém

ajuda a gente, é por isso que estam

os aqui na rua.” M

OR

AD

OR

DE

RU

A - 32 A

NO

S

“Durante o dia passam

muitas pessoas

do nosso lado, mas ninguém

consegue im

aginar a situação que vivemos.”

MO

RA

DO

R D

E R

UA

- 20 AN

OS

DE

SE

MP

RE

GA

DA

- 39 AN

OS

DE

SE

MP

RE

GA

DA

- 33 AN

OS

“Não tem

um lugar para as

crianças brincarem.”

DE

SE

MP

RE

GA

DA

- 51 AN

OS

“Aqui é m

elhor que lá, aqui eu tive m

eu filho.”

“Poderiam

construir uma faculdade”

“ O neném

chora porque quer tomar

um leite, porque agora ele ta com

um

ano e seis meses, já ta entendendo, e

eu saio na rua pra pedir. Muitas pes-

soas não me dão, m

as quando eu pego m

eu neném no colo, poxa, m

as dói meu

coração levar ele pra pedir comida, ai

eles me dão.”

“A gente precisa passar no

médico e não tem

, quase quatro m

eses aguardando. Q

uando não tem atendim

en-to, eu tenho que ir no m

unic-ipal e ainda ta lotado.”

“Aqui no U

BS

do Glicério, o ter-

ritório é muito populoso devido a

chega dos haitianos e com um

a população em

situação de rua no parque D

om P

edro, o serviço nao da conta de atender todo m

undo e os m

oradores de rua.”

Page 52: Liberdade e Baixada do Glicério

N

0100M

RA

DIA

L LES

TER. CONSELHEIRO FURTADO

RUA DA GLÓRIA

RUA GLICÉRIO

R. D

OS

ES

TUD

AN

TES

Q U

A L

Q U

A R

T E I R

A O

NA

O ˜

P O

S S

I B I L I D

A D

E S

Qual quarteirão é m

elhor para construir um

a nova habitação de interesse social? Inúm

eros lotes possuem casas que podem

ser recuperadas e transform

adas em novos

lares, mas com

o o intenção do projeto esta relacionado a construção de um

novo, elaboram

os um diagram

a com base na

análise de cada quarteirão.

Estes quarteirões já estão bastante edificados e não possuem

tantas edificações degradadas. O

s poucos cortiços e edifi-cações abandonadas localizadas nestes quarteirões não são tão grandes para a construção de um

a nova habitação com

interesse social. O que seria interessante é a recuperação e

revitalização destas edificações e ruas degradadas.

TALV

EZ

Estes são talvez os quarteirões m

ais degradados de toda Liberdade e B

aixada do Glicério, porém

a construção de lares nestas áreas talvez não seja a m

elhor opção. A R

adial Leste e o V

iaduto do Glicério causam

um grande im

pacto e morar ao

lado de uma via expressa, que m

ovimenta m

ilhares de autom

óveis todos os dias, não é o melhor cenário. A

melhor

opção para recuperação destas áreas, seria a transformação em

um

parque linear a radial ou zonear estas áreas para usos institucionais, com

erciais ou de serviços.

BO

A E

SC

OLH

A

1

2

3

Os quarteirões 1, 2, 3 já são previstos para a construção de

habitações com interesse social (Z

EIS

3), porém todos estes

outros quarteirões marcados possuem

um grande potencial.

As quadras lindeiras a R

ua dos Estudantes são as m

ais degradadas e pedem

por intervenções de qualidade.

Page 53: Liberdade e Baixada do Glicério

I D E

A L

P O

S S

I B I L I D

A D

E S

RA

DIA

L LES

TE

RUA DA GLÓRIA

RUA CONSELHEIRO FURTADO

RUA GLICÉRIO

RU

A D

OS

ES

TUD

AN

TES

RU

AS

SE

M S

AÍD

A N

AO

MA

ISO

grande número de becos e vielas na B

aixada do Glicério

gera ambientes hostis que são pontos para problem

as sociais. A

degradação é uma m

arca destas estreitas ruas sem

saída, e o ideal seria a eliminação de todas elas.

˜

NO

VA

S H

.I.S

A construção de um

parque linear a R

adial Leste e ao Viaduto do G

licério, é talvez o feito que m

ais causaria im

pacto na área. Este parque poderia

ser repleto de bons equipamentos

urbanos tanto relacionados ao lazer quanto a cultura. A

falta de um bom

lugar para convívio é um

a grande dem

anda na área, e os impactos no

entorno, causados pela Radial, seriam

positivos e não negativos.

PA

RQ

UE

NA

RA

DIA

L

MA

IOR

E N

OV

OO

s cortiços e edificações abandonadas deveriam

ser recuperadas, ou caso não seja possível, transform

adas em habitações de

interesse social. As calçadas poderiam

ficar m

ais largas, permitindo um

a melhor apre-

ciação do espaço urbano.

N

0100M

Apesar de a proposta para o pro-

jeto não ser um m

asterplan na área, algum

as mudanças seriam

ideais. P

ara enaltecer nossas ideias e opiniões elaboram

os um

diagrama ilustrativo que

demostra algum

as alterações que causariam um

impacto profundo

na região da Baixada

do Glicério e

consequentemente

na Liberdade.

RE

SS

ALV

A:

ES

TE D

IAG

RA

MA

É A

PE

NA

S

RE

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ES

EN

TATIVO

, NA

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SIO

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É M

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TRA

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NO

SS

A ID

EIA

DE

M

ELH

OR

IA.

˜

MIN

. 35 M

A criação de habitações de interesse social com

uso m

isto e inseridas no entorno é uma causa

nobre. Esta inserção m

elhoria o convívio tanto dos m

oradores quanto dos vizinhos, C

onjuntos Habitacionais não teriam

m

ais um “ar segregador”.

Page 54: Liberdade e Baixada do Glicério

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