Matéria 1ºteste Planeamento Turístico
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8/18/2019 Matéria 1ºteste Planeamento Turístico
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Planeamento TurísticoGestão de Atividades Turísticas
ISCAP
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1. Conceitos e Definições
Pedro Liberato
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Desenvolvimento turístico
É o processo temporalmente evolutivo e qualificado do fenómeno
Podemos dizer que:
• Tem inúmeras causas (sociais, económicas, demográficas, tecnológicas,
• Produz importantes efeitos (culturais, sociais, económicos, etc.) resudos interventores na atividade turística (atores turísticos), quer os do lada oferta quer os do lado dos serviços que apoiam uma e outra (logística
•
Utiliza meios ou recursos (humanos, naturais, físicos, etc.) cujas carfruídas ou utilizadas pelos turistas.
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Desenvolvimento turístico
Pode ser definido, quer como um estádio, quer como um «processo de tfísica» (Gartner, 1996), consoante o enfoque dado à análise da realid
(qual a posição relativa de um destino entre os vários destinos mundiai(qual a evolução desse destino ao longo da última década?).
Tem evoluído ao longo do tempo sendo hoje diferente do que foi no passad
A produção de turismo do lado da oferta já não se limita apenas a criar mais rendimento.
Não pode ser apenas económico, quantitativo, tendo também que respeita qualidade de vida das comunidades de acolhimento, a qualidad(princípio da sustentabilidade do desenvolvimento) e dos recursexigências de natureza cultural (princípio da preservaçãoculturais) e a satisfação dos visitantes.
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Desenvolvimento turístico
Aspetos importantes no processo de desenvolvimento turístico:
Relação com a envolvente espacial, com as coerências espaciailigadas, que constituem um importante quadro conceptual de referênnível regional e local (não é irrelevante se numa região o turismo dominante ou apenas fator de dinamização local, o que exige importantes ilações desse quadro, nos domínios sociológico, culturaleconómico e físico - incluindo-se neste o ordenamento territorial do turis
Tomar em consideração o conceito de sustentabilidade na sua ap
dimensão territorial nos destinos turísticos (preservação dos recursos netc.) quer à dimensão empresarial nas empresas de turismo (poupanenergia, tratamento de esgotos, etc.). Deve ser garantido que as alteranão põem em causa os sistemas económico, ecológico e social.
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Desenvolvimento turístico sustentável
O conceito de sustentabilidade (adaptado pela OMT - Agenda 21 for Tourism Industry, 1993), defende a sua aplicação em todos os
desenvolvimento turístico e determina «códigos de conduta» para turisturísticas.
A OMT define o desenvolvimento turístico sustentável como se«satisfaz as necessidades dos turistas e das regiões de acolhimento ao mprotege e potencia novas oportunidades para o futuro», preconizandrecursos devem ser geridos de tal forma que «as necessidades econóestéticas devem ser satisfeitas mantendo a integridade cultural, os processenciais, a diversidade biológica e os sistemas de suporte vitais» (OMT,
Preconiza o uso ótimo dos recursos ambientais, com respeito pela aucomunidades de acolhimento e proporcionando vantagens socioeconómatores que devem estar claramente informados para poderem ser pprocesso de desenvolvimento (OMT, 2004).
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Desenvolvimento turístico sustentável
Middleton (1998) propõe que «turismo sustentável (por relacionar a quanturistas com os efeitos da sua visita), significa alcançar uma particular
número e tipos de turistas que permita que os efeitos acumulados das s(num determinado destino) e das ações das empresas prestadoras de sepossam continuar num futuro previsível sem destruir a qualidade do amessas atividades se baseiam».
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Desenvolvimento turístico sustentável
A OMT, em 1995, promoveu a adoção internacional dos princípios daLanzarote (1995) como resultado da I Conferência Mundial sobre Turism
defende que, através da aplicação do programa da Agenda 21, o dturístico pode gerar os seguintes efeitos benéficos:
• Criar valor para recursos cuja utilização e exploração não gera, em prinflorestas, paisagens, monumentos e bens culturais;
• Justificar a recuperação de áreas degradadas urbanas ou industriais;
•
Criar novas oportunidades de emprego;• Proporcionar os benefícios da existência de infraestruturas em regiões r
• Transferir experiências de sustentabilidade no desenvolvimento, entre p
• Servir de exemplo para outras atividades económicas.
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Novo modelo de desenvolvimento turístico sustentável
Enfoque ecológico e baseia-se em dois conceitos importantes:
Ecossistema turístico - unidade territorial composta por elementos: Abióticos - solo, recursos naturais, infraestruturas, construções e equipamentos;
Bióticos - população, turistas e biodiversidade.
Capital natural crítico - conjunto de elementos do capital naturarecursos naturais, a biodiversidade e a qualidade ambiental que permum território como sustentável do ponto de vista ambiental.
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Desenvolvimento do turismo como um processo
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Esquema em que se evidencidesenvolvimento por ordem sehierárquicas).
Evidencia a cadeia de dependdesenvolvimento dos recursoscados que geram, respetivamoferta e da procura - desenvol
(aplicável ao desenvolvimento tu
Desenvolvimento Tu
(hierarquia de depend
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Contributo do turismo para o desenvolvimento
O desenvolvimento deve sobrepor-se sempre ao crescimento:
Crescimento: meio que se limita a uma maior criação de riqueza (mturistas) e ao aumento das condições básicas materiais da vida humana
Desenvolvimento: é um fim, um objetivo que consiste na criação de mcom justiça social, com salvaguarda ambiental e sustentável (mais hotturistas, mas que tipo de turistas? Turistas predatórios?), isto é, cqualidade.
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Efeitos do desenvolvimento turístico
Sobre a envolvente natural e física:
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Positivos Negativos
• Ações de conservação ambiental (criaçãode parques naturais)
• Iniciativas para a implantação de sistemasde tratamento de águas
• Limpeza de praias e dunas•
Financiamento de ações de conservação epromoção ambiental
• Modificação do ecossistema com ruturaecológica
• Degradação dos meios rural, marítimo fluvial
• Erosão costeira•
Deflorestação• Poluição atmosférica , excesso de lixo• Excessivo consumo de água• Poluição das águas subterrâneas com
fertilizantes de campos de golfe
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Efeitos do desenvolvimento turístico
Sobre a envolvente sociocultural:
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Positivos Negativos
• Criação de oportunidades de trabalho e denovos negócios
• Contacto com outras culturas• Melhoria dos padrões culturais e
educacionais•
Financiamento de ações de promoçãocultural
• Criação de riqueza por especulação e ví(casinos, jogo, etc.)
• Discrepância económica entre os atoresturismo e outros membros da comunida
• Colonização turística com subordinação
decisores externos• Inflação e aumento especulativo dospreços dos bens imobiliários
• Imigração de marginais, prostitutas ecriminosos
• Gera tensão e animosidade
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Efeitos do desenvolvimento turístico
Sobre a envolvente socioeconómica:
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Positivos Negativos
• Geração de rendimentos para aplicaçãoem ações para minimizar os efeitosnegativos
• Aumento do padrão do nível de vida daspopulações
• Comoditização dos bens e valores• Segmentação dos tipos de empregos
deixando os de nível mais baixo para apopulação local das populações
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Efeitos do desenvolvimento turístico
Sobre o ambiente urbano:
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Positivos Negativos
• Disponibilização de serviços públicos eprivados
• Melhoria nas redes de comunicações e detransportes
• Melhoria da imagem urbana•
Otimização na arquitetura local• Reabilitação de edifícios degradados e deáreas urbanas deterioradas
• Urbanização excessiva• Uniformização e perda de áreas de
turismo de massas• Pressão sobre a capacidade nos destino• Construção ilegal e degradação do
ambiente urbano• Poluição sonora, atmosférica e estética
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Ciclo de vida de um destino turístico
Seis etapas (Butler, 1980):
exploração inicial,
envolvimento crescente da base económica local,
desenvolvimento,
consolidação,
estagnação e,
rejuvenescimento ou declínio.
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Objetivos do processo de desenvolvimento turístico
Segundo (Goeldner et alia, 2000):
• Proporcionar um quadro para aumentar o padrão de vida da populabenefícios gerados pelo desenvolvimento turístico;
• Desenvolver as infraestruturas e proporcionar estruturas de anivisitantes e para a população local;
• Garantir tipos de desenvolvimento no interior dos centros e rapropriados para as finalidades dessas áreas;
• Estabelecer um programa de desenvolvimento consistente com a filsocial e económica do Governo e da população do país ou área de acolhim
• Otimizar a satisfação dos visitantes.
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Objetivos económicos do desenvolvimento turístico
Gerar:
benefícios económicos (divisas), rendimento, emprego e receitas fis
catalisador para o desenvolvimento de outras atividades económicindústria, construção civil e pescas);
financiamento e justificar infraestruturas coletivas que vão tambécomunidades de acolhimento e de passagem;
meios para melhorar o ambiente e preservar os valores culturais.
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Objetivos sociais do desenvolvimento turístico
Proporciona:
formas de ocupação dos tempos livres e de diversão para os turistas e p
local;oportunidades de valorização pessoal, formação e educação aos resident
o intercâmbio de culturas.
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Planeamento turístico
• Segundo (Godet): é um processo que consiste em conceber um fubem como os meios para lá se chegar.
• Mais focalizado no turismo (Getz, 1997) refere que: planeamento baseado na análise e avaliação, que visa otimizar o potencial da contribupara o bem-estar humano e a qualidade ambiental.
• Dredge (1999) complementa com a componente espacial: é o processouma visão estratégica para uma área (turística), refletindo os objetivos dimplementando-o através da identificação de padrões preferenciais do u
e de apropriados estilos de desenvolvimento.
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Planeamento turístico
Assim:
É um processo que visa o futuro (não termina com a preparação e elabor
Deve ser um processo participado e desejado (envolvendo todos);
deve ser aceite como um modelo de gestão de comportamentos coletiv(visão, valores, missão e estratégia)
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Hierarquia dos níveis de decisão no processo de planea
Níveis de decisão Objetivos Vias
Politico • de topo • Grandes opções do plano, plaorientações gerais
Estratégico • Estratégicos • Orientações estratégicas
Politicas (opçõesestratégicas)
• Politica e metas • Politicas orientadoras• Politicas operacionais
Operacional • Operacionais, atributose metas programáticas
• Medidas• Instrumentos• Programas e ações
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Adaptado
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Planeamento estratégico do desenvolvimento turístico
Envolve:
toda a população de um país (bem como do seu território), com difer
intensidade;o respeito pela hierarquia dos diferentes níveis de decisão (funda
garantir a justa repartição dos benefícios e, dos custos, desse desenvolvi
é um desígnio colet
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Planeamento estratégico do desenvolvimento turístico
O âmbito do planeamento turístico excede (em muito) o próprio fenódevendo alargar-se a todas as dimensões da sociedade, de forma a:
• cobrir as infraestruturas sociais,• os meios de transporte,
• o sistema educativo e
• outros aspetos da organização da sociedade que têm utilização conjuntapelos residentes nas comunidades de acolhimento.
Assim:
o planeamento do desenvolvimento em geral e o turístico em particular édecisão que permite conceber e organizar um futuro coletivo desejado, realidade numa abordagem multidisciplinar e concretizando um projeto de socialmente justo.
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Tipologias do planeamento
Critérios gerais:
âmbito geográfico (onde se aplica),
duração (durante quanto tempo) e
conteúdo programático (planear o quê, para quê, para quem).
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Tipologias do planeamento
Critérios (prazo):
curto prazo - planos e programas operacionais até um ano que inclu
gestão e orçamentais;médio prazo - planos táticos (um a cinco anos) onde se incluem os plan
de projetos ou atribuição de recursos;
longo prazo - planos estratégicos (mais de cinco anos) que incluem a dgrandes desígnios ou objetivos gerais e dos caminhos a percorrer para o
Como o planeamento turístico inclui normalmente ações que se desenmuitos anos, o tipo de planeamento usado é quase sempre o de longo psobre a comunidade e sobre o território podem perdurar durante muitas (construção de aeroportos, autoestradas, hotéis, barragens, etc.).
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Tipologias do planeamento – âmbito geográfico
Grandes espaços (Europa, Península Ibérica, etc.) e transnacionplaneamento, por exemplo, de grandes redes de transporte transfronteiriças, a definição de grandes políticas para o ambiente eocupação da orla costeira contígua a dois países.
Nacional, incluindo a definição do enquadramento geral para o desedefinição de políticas nacionais, por exemplo para o ambiente e para o bem como de objetivos de topo e orientações gerais. São de aplicaçãoilhas-nação como as Seychelles, a Madeira, Barbados, etc.
Regional, incluindo a definição de estratégias de desenvolvimentplaneamento de infraestruturas de transportes regionais e de oterritório.
Local (destinos turísticos ou sítios como uma praia, um parque, etcestudos de zonamento, de conservação e de ocupação do território,
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Tipologias do planeamento – âmbito geográfico
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Âmbito geográfico eníveis de intervenção Poder público (atores) Atores privado
Nacional
• Governo central• Organismos do governo central• Grandes empresas públicas
• Grandes empresas de transporte aérodoviário
• Grandes grupos hoteleiros, agentes operadores turísticos
• Organizadores de grandes eventos• Associações empresariais e profissio
nacional
Regional
• Governo regional• Comissões de coordenação e
desenvolvimento regional
• Empresas de transporte rodoviário fluvial
• Organizadores de eventos desportiv• Associações empresariais regionais
Local
• População local• Câmaras municipais• Empresas municipais
• População local• Hoteleiros autónomos• Restauração• Agentes de viagens independentes• Empresas de animação turística• Organizadores de eventos locais (fes
Matriz de âmbito geográfico e atores envolv idos
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Tipologias do planeamento – âmbito geográfico
Objetivos Tipos de planos Conteúdo
De topo Nacionais ou regionais Orientações gerais Lo
Estratégicos Estratégicos Orientações sectoriaisou intersectoriais
Longo
De politicas e metas Sectoriais ou regionais Politicas M
Operacionais,
atributos e metasprogramáticas
De curto prazo ou
programas
Medidas, instrumentos,
programas e ações
C
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Classificação dos planos quanto ao Matriz deâmbito geográfico e atores envolvidos
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Tipologias do planeamento – âmbito e objetivos de topo
Inskeep (1991) considera sete tipos de planeamento:
• Planeamento económico (atividades económicas no seu conjunto ou ape
sectores: turismo, transportes, serviços financeiros, etc.);• Planeamento biofísico (meio físico e recursos naturais e a defesa do solo
planeamento turístico e no ordenamento territorial do turismo);
• Planeamento das infraestruturas coletivas;
• Planeamento do equipamento social, (dimensão social da vida em comufalta de habitação, de escolas, de meios de saúde, etc);
• Planeamento dos espaços naturais (parques e a sua conservação);
• Planeamento empresarial (nas suas várias valências: gestão dos recursoscomercial, gestão financeira e gestão operacional);
• Planeamento urbano e regional (engloba a ação humana sobre o uso território cobrindo áreas desde o uso do solo ao sistema de trânsito e de transpo
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Tipologias do planeamento – âmbito alargado
Planeamento do desenvolvimento económicoRelacionado com o forte impacto económico nas comunidades de destino e no desenvolvimcomunidades de origem
Planeamento biofísico do território A considerar no planeamento do território, a nível seja local, regional ou nacional vterritório estão intimamente ligados
Planeamento infraestruturalExistência das infraestruturas coletivas relevantes: infraestruturas de transportes (ae
portos, ferrovias e nós e redes multimodais) e as infraestruturas sociais (esgotos, abasenergia, comunicações e saúde)
Planeamento socialEfeito do desenvolvimento turístico, por exemplo, no emprego, existindo outras valênciapública e a estabilidade política e social cuja importância é menos estudada mas que é igu
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Planeamento TurísticoGestão de Atividades TurísticasISCAP
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Planeamento e ordenamento do território em tur
Importância do ordenamento territorial do turismplaneamento estratégico
Pedro Liberato
Estudo do ciclo de vida do produto turístico noplaneamento estratégico e no ordenamento terrdo turismo
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Importância do ordenamento territorial do turismo no plan
Maiores desafios para as regiões na atualidade:
• Transformação de locais turísticos em destinos turísticos;
• Garantir a sustentabilidade do desenvolvimento;
• Maximizar os efeitos positivos e minimizar os negativos, planeamento estratégico e ordenamento territorial do turismo.
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Importância do ordenamento territorial do turismo no plan
Evolução da utilização do planeamento no turismo (1/4)
Até 1950:
Turismo considerado um privilégio de elites, de base regional ou intercontineinterior de um continente), e de dimensão reduzida, não colocando problemas gplaneamento. A atividade era considerada de tal forma pioneira e promissora quser necessário planear o seu desenvolvimento regional e/ou nacional. Inicia-se de grandes investimentos no turismo europeu, na hotelaria, infra-estrutuutilização sazonal, com perspetivas de crescimento de muitas outras atividad
criação de emprego:Era um processo espontâneo, numa abordagem top-down (partindo do sistema cen
marginalizando as populações locais.
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Importância do ordenamento territorial do turismo no plan
Evolução da utilização do planeamento no turismo (2/4)
Anos 60-70:
Grande explosão turística internacional, com o aparecimento do “turismo de mavolume de turistas garantindo a ocupação desses investimentos mas onde reduzida e o impacte regional e local quase nulo:
Surgem os hotéis / apartamentos;
O planeamento era indesejado, sendo considerado um entrave à iniciativa privada;
A preocupação dos agentes era satisfazer a procura que crescia a ritmos elevados anual
Melhoria dos acessos e transportes conduz ao aparecimento de novos e cada vez mais turísticos; novos destinos concorrentes com uma forte dinâmica promocional baseadmar”;
Tornou-se evidente que, a prazo, apenas sobreviveriam os destinos e empresas planeamento estratégico.
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Importância do ordenamento territorial do turismo no plan
Evolução da utilização do planeamento no turismo (3/4)
Fim anos 80 e 90:
O objetivo crescimento começou a ser substituído pelo objetivo desenvolvimenplaneamento, permitiu resolver algumas situações mais difíceis, sobretudo eantigos (de ordenamento, problemas socioeconómicos e de estratégias de marketi
Perante situações consideradas “aberrantes”, em termos de qualidade e sustentpreocupação do planeamento do desenvolvimento turístico;
Surgem preocupações com a proteção do ambiente, qualidade de vida e defesa dos valo
de acolhimento.
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Importância do ordenamento territorial do turismo no plan
Evolução da utilização do planeamento no turismo (4/4)
• Atualidade: O planeamento do desenvolvimento turístico tomou-se ainda englobando, para além do ordenamento do território, todos os restantes aspeturístico e da sua envolvente contextual:
Os aspectos socioculturais, os económicos e os ambientais, sendo utilizado, não apnovas, mas também na recuperação de destinos turísticos decadentes;
O planeamento passou a envolver os actores locais e a acumular a utilização das calocais com as de especialistas de outras áreas do conhecimento.
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Importância do ordenamento territorial do turismo no plan
Inskeep (1999) e Gartner (1996) justificam a importância do pldesenvolvimento turístico com as seguintes razões:
1 - A nível do enquadramento global (1/2)• Estabelece os objetivos a alcançar ( guidelines), a forma de controlar o seu sucesso e d
diversos intervenientes;
• Apoia a implementação do pensamento estratégico, orientando o destino turístico pmissão e objetivos estratégicos e da gestão estratégica;
• Garante a sustentabilidade de todo o processo impedindo que as causas dos importaefeitos socioeconómicos, territoriais e ambientais sejam deixados apenas sob controlo da
• Permite integrar e concertar o desenvolvimento turístico com o desenvolvimento doatividade nacional criando novas oportunidades;
• Permite coordenar a atividade dos setores privado e público e dar indicações à atividaddesenvolver a sua atividade de uma forma enquadrada;
• Permite adaptar o processo de desenvolvimento turístico à evolução da sua envolventas estratégias e as medidas a implementar e obrigando a uma reflexão estratégica perm
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Importância do ordenamento territorial do turismo no plan
Importância do planeamento do desenvolvimento turístico
1 - A nível do enquadramento global (2/2)• Permite programar a evolução do processo de desenvolvimento, atribuindo-lhe os
faseada;
• Garante a participação de todos os actores no processo de desenvolvimento turístico;
• Obriga a uma abordagem sistémica dos vários planos estratégicos unificando as decorganização e proporcionando meios de controlo e da sua avaliação permanente.
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I â i d d i i l d i l
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Importância do ordenamento territorial do turismo no plan
Importância do planeamento do desenvolvimento turístico
2 - A nível da oferta• Permite balancear a oferta com a procura, sobretudo através de um maior con
promovendo a sua viabilidade. Este apoio é indispensável num sector que além de exigié de grande risco, tem um retorno a muito longo prazo e uma procura muito flexível e de factores fora do controlo directo dos investidores;
• Reduz o esforço de coordenação e concertação necessário para o desenvolvimento de
tecido empresarial muito fragmentado;• Permite programar as necessidades de recursos humanos.
Pedro Liberato
I tâ i d d t t it i l d t i l
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Importância do ordenamento territorial do turismo no plan
Importância do planeamento do desenvolvimento turístico
3 - A nível da procura• Facilita, perante uma concorrência cada vez mais aguerrida entre os vários destinos tu
de concertação comercial quer a nível público quer a nível privado e entre ambos, atravé
• Permite definir uma estratégia de diferenciação abrangente (mais do que apenas produto turístico compósito) e os padrões de acção que a definem quanto ao posicionameconfronto com a concorrência, às relações com os clientes e os fornecedores, à expa
serviços, etc.;• Permite acompanhar e monitorizar a evolução do turismo provocada pelas renova
turistas que geram novos tipos de turismo exigindo uma constante adaptação.
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I tâ i d d t t it i l d t i l
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Importância do ordenamento territorial do turismo no plan
Importância do planeamento do desenvolvimento turístico
4 - A nível institucional• Facilita a mobilização da estrutura institucional, administrativa ou empresarial para a
uma forma proactiva, envolvendo-a no mesmo processo e com os mesmos objectivos;
• Permite organizar institucionalmente o setor a nível da organização da Administraçãolocal, do quadro legislativo e da fiscalidade;
• Permite antecipar as necessidades de formação e de capitais;
• Impede decisões e acções voluntaristas e casuísticas de consequências desastrosas e irprazo, sobretudo nos países em que o turismo é recente;
• Permite reduzir o importante e negligenciado «risco turístico» nas suas várias formas (higiene alimentar, intrusão na hotelaria, insegurança rodoviária, falta de apoio na doacidente, riscos naturais, etc.).
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I tâ i d d t t it i l d t i l
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Importância do ordenamento territorial do turismo no plan
Objetivos a alcançar com o desenvolvimento sustentável:
• Objetivos sociais - melhoria da qualidade de vida da população de forma equitativa;
• Objetivos económicos - eficiência no desenvolvimento com cresci mento qualificadde bens e de serviços;
• Objetivos ecológicos e ambientais - preservação do capital natural: recursos e biodi
Sendo estes objectivos potencialmente conflituosos - exigindo por vezes a redução da oferta não qual
unidades não requalificáveis, etc.), a preservação dos recursos naturais escassos ou o controlo d
turísticos (limites na entrada de Parques , etc.) - toma-se necessário que exista algum processo que c
los.
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Importância do ordenamento territorial do turismo no plan
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Importância do ordenamento territorial do turismo no plan
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Objetivos
fundamentais em
Desenvolvimento
Sustentável
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Importância do ordenamento territorial do turismo no plan
Pedro Liberato
O planeamento do desenvolvimento turístico promove e sustenta a relação dialétentre a população, o território, a economia, o ambiente e o turismo.
Resulta num modelo de desenvolvimento turístico sustentável que tem como característic• O modelo é multissectorial englobando toda a envolvente do turismo e todos os aspectos do fenóm
• O modelo deve ser baseado no ecossistema cuja sustentabilidade deve constituir um imdesenvolvimento turístico;
• Devem ser considerados todos os efeitos (sociais, económicos, culturais, ambientais e sobdesenvolvimento turístico;
•
No centro do modelo devem estar as relações entre a comunidade de acolhimento, os visitantes eo destino);
• As decisões devem ter um alcance temporal de longo prazo pois os efeitos do desenvolvimento prolongam durante muitos anos.
Importância do ordenamento territorial do turismo no plan
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Importância do ordenamento territorial do turismo no plan
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O planeamento turístico é um processo integrado a dois níveis:
1º nível
Deve estar enquadrado no sistema de planeamento nacional ou regional para quedesenvolvimento que se pretende prosseguir se processe de uma forma harmoniosainstitucionais.
De facto, assim como o planeamento turístico deve tomar em consideração os outros instrumento
existentes (por exemplo, o turismo não pode impor a turistificação do território apropriando-se do esp
devem considerar as exigências do turismo.
Importância do ordenamento territorial do turismo no plan
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Importância do ordenamento territorial do turismo no plan
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2º nívelDeve integrar e tomar em consideração os outros setores socioeconómicos da sociedseguintes níveis de integração:
• Com as políticas nacionais, sobretudo as políticas socioecónomicas (desenvolvimento regioimagem no exterior, etc.);
• Com o ambiente físico envolvente (capacidade de carga, atratividade dos destinos turísticorecursos, etc.);
• Com as tradições socioculturais;
• Com os sectores da economia mais relacionados com o turismo (transportes, construção, etc.);
• Com o esforço financeiro público para a construção das grandes infraestruturas;
• Com o mercado do turismo internacional (procura, segmentação dos mercados, etc.);
• Com os atores da indústria turística (administração pública, empresários, população local, ONGs
Importância do ordenamento territorial do turismo no plan
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Importância do ordenamento territorial do turismo no plan
Pedro Liberato
Características do planeamento turístico:
• É incremental - pressupõe feedback, o que implica uma abordagem crítica da realidade e
acrescentar alguma coisa aos objectivos e às políticas definidas inicialmente;• É contínuo - de forma a poder adaptar-se constantemente à evolução de externalidades cujo con
• É flexível - deve conter sistemas de monitorização, de revisão e capacidade de adaptação às neces
• É abrangente - abarca todos os sectores de uma sociedade (e não deve ser redutor);
• É realista - só deve considerar o que efetivamente puder ser planeado (é fundamental a problema e dos objetivos quantificados a alcançar);
• É participado - envolve todos os atores da cena turística (autoridades locais, empresários e a pop
• É sistémico - considera as várias componentes do fenómeno turístico (procura, oferta, comercializ
• É condicionante - definidor de condicionamentos (afeta tanto a oferta, por exemplo a nível tipologia dos empreendimentos turísticos, como a procura de serviços turísticos, quer ainda ossobretudo através da salvaguarda e preservação do património natural e cultural).
Importância do ordenamento territorial do turismo no plan
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Importância do ordenamento territorial do turismo no plan
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Com o planeamento do desenvolvimento turístico pretende-se alcançar, organizada e racional, importantes objetivos gerais:
• Melhorar a qualidade de vida da população de acolhimento proporcionada pela difusefeitos sociais, económicos e culturais do turismo;
• Promover a integração comunitária, eliminando as linhas de fractura porventura exisnotoriedade internacional proporcionada pelo turismo (criação e reforço do sentimento
• Garantir o desenvolvimento económico sustentável através da defesa e preservanaturais e construídos existentes nas comunidades de destino;
• Proporcionar as condições necessárias para o sucesso empresarial em geral.
Importância do ordenamento territorial do turismo no plan
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Importância do ordenamento territorial do turismo no plan
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Quanto aos objectivos específicos relacionados com o turismo, podemoobjetivos do planeamento do seu desenvolvimento são:
• Garantir a sustentabilidade do desenvolvimento turístico;
• Proporcionar o mais alto grau de satisfação aos turistas;
• Proteger os recursos turísticos;
• Identificar as zonas com potencial turístico;
• Integrar as correntes turísticas nas comunidades de acolhimento.
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No planeamento turístico devem respeitar-se alguns princípios básicos que garantemsua aceitação geral:
• Deve subordinar-se aos níveis de planeamento hierarquicamente superiores planeamento);
• A satisfação das necessidades locais quanto às infraestruturas (deve ter prioridade sonecessidades dos turistas);
• O desenvolvimento turístico só se entende se for acompanhado pelo desenvolvimento de oportunidades de emprego de qualidade para a população local;
• A utilização dos recursos locais deve ter prioridade sobre a utilização de recursos exteefeito multiplicador do turismo tem maior efeito local);
• A dimensão humana e cultural da comunidade de acolhimento deve ser respeitada e m
• A capacidade física e humana regional para acolher turistas deve ser calibrada e respe
• Devem ser impedidos os «guetos» turísticos (onde poderá existir isolamento dos turispopulação local).
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O respeito pelo princípio da salvaguarda da sustentabilidade do desenvolvimenalguns princípios que devem ser respeitados no processo de planeamento turístico:
• A população local deve manter o controlo do processo de desenvolvimento e participa
missão e visão do processo e na atribuição de recursos;
• A distribuição dos benefícios deve ser equitativa;
• O horizonte temporal do processo de planeamento dever ser de longo prazo para se mespeculativo sobre os terrenos;
• A sustentabilidade do desenvolvimento deve ser salvaguardada e monitorizada;
• Os limites de mudança toleráveis pela população devem ser respeitados.
Importância do ordenamento territorial do turismo no plan
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Fatores incertos e imprevisíveis no planeamento:
• Factores exógenos não controlados no processo, nomeadamente os políticos, os sociais, tecnológicos;
• Conhecimento imperfeito da realidade na medida em que ninguém consegue conhecemancha do desconhecido na realidade que se defronta no processo de planeamento é en
• Impossibilidade de prever com precisão as intenções futuras dos decisores e comunidade;
• Impossibilidade de prever os comportamentos reactivos e/ou divergentes durante oprocesso de planeamento está em curso;
• Não existência de juízos de valor apropriados;
• Presença de critérios, prioridades e graus de importância relativa.
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Perante um quadro de incertezas é necessário que a decisão de avançar com o processopara impossibilitar decisões aleatórias ou discricionárias, seja baseada em critérios muito
• Limitação na afectação de recursos financeiros, humanos, técnicos etc.;• Igualdade de direitos, isto é, as regras são iguais para todos. Ninguém pode ser bene
absolutos ou relativos;
• Distribuição e equidade de direitos garantidas através de critérios de proporcionalidad
• Eficiência e eficácia;
•
Prioridade e oportunidade: a escala de prioridades é definida em função das necessidaoportunidades de diversa natureza como, por exemplo, uma oportunidade políticfinanceira (existir um investidor para um projecto). Porém, as oportunidades não poprioridades.
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Estratégica Tática Operacional
Foco
Obter vantagenscompetitivas
sustentáveis
Implementação
da estratégia
Operações diárias
Nível decisório Responsáveis
máximosResponsáveis poráreas funcionais Supervisores
Âmbito Toda a organização Áreas funcionais Departamentos
Horizonte temporal Longo prazo (anos) Médio prazo Curto prazo
(dias, meses)
Nível de certeza Reduzida Alguma Muita
Complexidade Elevada Moderada Reduzida
Exemplos
Penetração num novomercado, lançar um novo
produto Alterações no preço
Fazer novasencomendas aos
fornecedores
Ciclo de vida do produto turístico no planeamento
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O estudo do Ciclo de Vida do Produto Turístico (CVPT) é um importante planeamento do desenvolvimento turístico porque permite identificar e caracterhistórica do Produto Turístico e, após a definição da fase do ciclo da sua vida em perspetivar o seu futuro e determinar as acções necessárias para o atingiestratégia).
Ciclo de vida do produto turístico no planeamento
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As fases (mais comuns) do CVPT são:
Exploração - fase de descoberta pelos turistas mais aventureiros (alocêntricos no Pequeno número de turistas. Destino sem acessibilidade e sem estruturas turísticas;
Envolvimento - fase em que se iniciam pressões para o desenvolvimento de infconduzem ao primeiro envolvimento das autoridades locais;
Desenvolvimento - fase de grande crescimento com o apoio local e de operadores caracteriza por uma oferta forte e uma procura compatível;
Consolidação - fase em que o desenvolvimento atinge o limite e a oferta começaprocura reduzindo a ocupação hoteleira e a receita média por dormida. A pressão da pse do limiar da capacidade física e social. A atratividade do destino começa a declinar;
Estagnação - nesta fase atinge-se o ponto máximo relativamente à procura que se capoder de compra individual;
Pós-estagnação - nesta fase podem seguir-se três caminhos: a estabilização da situaço rejuvenescimento ou o declínio definitivo.
Ciclo de vida do produto turístico no planeamento
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Indicadores e medidas do desenvolvimento da atividade turística
1 - Indicadores ambientais:1.1 - Melhoria das condições ambientais (índices ambientais)
1.2 - Aumento das áreas protegidas
2 - Indicadores específicos da actividade turística:2.1 - Procura de serviços turísticos:
2.1.1 - aumento do número de turistas chegados às fronteiras2.1.2 - aumento do número de dormidas na hotelaria2.1.3 - aumento do número de visitantes estrangeiros2.1.4 - diversificação de origens dos fluxos turísticos
2.1.5 - aumento das despesas turísticas2.2 - Oferta de serviços turísticos:
2.2.1 - aumento do número de estabelecimento que oferecem alojamento2.2.2 - aumento do número de camas nesses estabelecimentos2.2.3 - aumento dos lugares oferecidos na aviação comercial2.2.4 - aumento no número de restaurantes turísticos2.2.5 - aumento do número de empresas de animação turística
Ciclo de vida do produto turístico no planeamento
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3 - Indicadores económicos:3.1 - Maior contribuição para o PIB3.2 - Maior percentagem das receitas de turismo na balança de pagamentos
3.3 - Efeitos acrescidos do turismo nas receitas regionais e locais3.4 - Mais elevado efeito multiplicador na economia
4 - Indicadores sociais:4.1 - Maior volume de emprego qualificado e estável gerado pelo turismo4.2 - Acolhimento local mais favorável aos turistas (número de conflitos com registo
5 - Indicadores culturais:
5.1 - Mais visitas a museus e monumentos5.2 - Maior desenvolvimento artesanal5.4 - Melhor qualidade gastronómica (redução do número de reclamações)
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Planeamento TurísticoGestão de Atividades TurísticasISCAP
Planeamento e ordenamento do território em tur
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Planeamento como pilar do processo de desenvolturístico sustentável
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Planeamento
como pilar do processo de desenvolvimento turístic
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O pensamento, o planeamento e a gestão estratégicos são os pilares do processo de desenv
no qual o ordenamento territorial do turismo se integra, porque é através deles que sdesejado para um destino turístico, para uma região turística, para um país, inatingir um patamar determinado, descobrindo os fatores portadores de futuro (por execompetitivas geradas pelos fatores tangíveis e intangíveis de competitividade), as vias pae as decisões necessárias para se percorrer o caminho até esse futuro.
Todas estas componentes deverão estar sempre presentes no processo estratégico de desen
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Processo deDesenvolvimento
Turístico
1. PensamentoEstratégico
2. PlaneamentoEstratégico
3. GestãoEstratégica
Planeamento
como pilar do processo de desenvolvimento turístic
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1. Pensamento Estratégico (1/3)
É uma atitude permanente, uma filosofia de gestão (estratégica) que, por ser o fundamen
estratégico, é o ponto de partida de todo o processo.
O que é importante é o que as pessoas pensam e desejam e não o processo de lá chegarem
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Planeamento
como pilar do processo de desenvolvimento turístic
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1. Pensamento Estratégico (2/3) A existência de um pensamento estratégico permite responder a questões básicas:
Qual é a nossa visão do futuro? Para onde queremos ir?
Quais são as nossas reais capacidades?
Quais são os nossos atributos e características que nos tomam únicos:• imagem e reputação como destino turístico;• capacidade de inovação e flexibilidade para nos adaptarmos a circunstâncias variáv• vantagens estratégicas tais como o controlo de canais (por exemplo, de distribuição• acordos de exclusividade ou preferência (caso do mercado turístico chinês a qu
países que fizeram um acordo com o governo);•
legislação protetora ou diferenciadora;• arquitetura das relações externas especiais com mercados, investidores, legisla
lóbis, etc.;• arquitetura das relações internas entre os vários atores do sector turístico.
Estamos a aplicar as nossas capacidades focalizando-as nos mercados mais atrativos?
Quais são os nossos pontos fortes e fracos (atuais) relativamente aos concorrentes?
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Planeamento
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1. Pensamento Estratégico (3/3)
Quais são as nossas possibilidades futuras? Que oportunidades e ameaças iremos defron
Estamos a transformar as nossas capacidades em vantagens competitivas? Estposicionados nos mercados certos para maximizarmos o sucesso competitivo?
O processo de elaboração do pensamento estratégico inclui as fases nucleares:a) Identificar os elementos críticos das questões centrais da região, destino
desenvolvimento, para quem, com que recursos, que benefícios ou receitas e que custpadrão de qualidade, em que localização, qual o processo produtivo, qual o quadroprocura, preços, etc.), desagregando-os. Este conhecimento, que resulta da análi
conjuntural e transacional, é uma fase crucial de todo o processo e a sustentação, a ligpensamento estratégico;b) Construir uma nova visão global através da reagregação desses elementos e de r
(mesmo ousadas) com vista a um futuro desejado;c) Construir soluções para os problemas que se podem antever, nomeadamente atrav
estratégico, e que possam ser implementadas através da gestão estratégica.
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Planeamento
como pilar do processo de desenvolvimento turístic
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2. Planeamento Estratégico (1/4)
O planeamento estratégico é a ferramenta através da qual se aplica sobre a realidadintervir e de infletir o curso dos acontecimentos (tática). O planeamento estratégico e
partilhada do futuro e baseada nos valores, focalizado no objetivo, responsabilizando perseus responsáveis.
Acabou por assumir o lugar do planeamento tradicional, nomeadamente do planeamento
Passou a ser a intervenção sobre a realidade duma forma abrangente, sistémica (considevalências: sociológica, antropológica, económica, ambiental, de organização do territóriovista a serem alcançados, num futuro previsível, objetivos coletivamente discutidos aceites por todos no quadro do desenvolvimento sustentável.
Esta ligação entre o planeamento e a sustentabilidade do desenvolvimento é cresulta de nenhum automatismo, nem das forças atuantes no mercado, tendo queimperativo inerente ao próprio processo de planeamento.
Trata-se de um processo criativo de identificação e acompanhamento das ações mais impatenção as forças e fraquezas, bem como as ameaças e oportunidades.
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Planeamento
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2. Planeamento Estratégico (2/4)
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Planeamento Estratégico Planeamento Tradicio
Baseado no capital humano, mobiliza as pessoaspara um objetivo
Baseado no processo, preocupa-se calcançar o objetivo
Um olhar coletivo, participado Um olhar pessoal (Ex.: Gestor)
Elaborado pelos executores Elaborado por planeadores
Assume riscos Pretende eliminar riscos
Transparente Reservado, difuso e pouco claro
Focalizado numa direção, num caminho e emobjetivos futuros
Considera o futuro como o prolongapassado
Guia para o futuro Plano a prazo
Criativo e estimulante; pró-ativo Rotineiro, regulamentador, reativo
Planeamento
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2. Planeamento Estratégico (3/4)
O planeamento estratégico do desenvolvimento turístico permite:
Apoiar o pensamento estratégico orientando o destino turístico para alcançar a suaestratégicos.
Apoiar a gestão estratégica.
Obrigar a uma reflexão estratégica sobre o destino turístico e a sua envolvente e asdecurso do tempo se vão verificando.
Obrigar a uma abordagem sistémica dos vários planos estratégicos unificando as dec
organização.Mobilizar a estrutura administrativa para a missão e a visão de uma forma proativa.
Envolver toda a estrutura no mesmo processo e com os mesmos objetivos.
Proporcionar meios de controlo e avaliação permanente da evolução dos vários (marketing, formação, etc.).
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Planeamento
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3. Gestão Estratégica (1/1)
A Gestão Estratégica é o «processo através do qual os objetivos gerais a longo prazsua implementação são geridas » e, segundo alguns autores, engloba o planeamento e
implementação e a execução da estratégia e o seu acompanhamento, controlo e correção. A definição de uma estratégia implica sempre uma decisão sobre a eficiência operaciodesenvolvimento de um destino turístico a que se pode chegar através de váriosbenchmarking que se baseia nos quatro passos do ciclo de Deming também conheShewhart:
Planeamento (Planning) - que informações se devem recolher? Quem lidera?
Recolha de dados (Do) - definição de um guião para entrevistas, recolha de dados. Análise dos dados (Check/Study) - comparação com os nossos dados, identificação das
estudo das possibilidades de adaptação.
Adaptação e implementação (Act) - definição de objetivos operacionais, programimplementação e acompanhamento.
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Planeamento
como pilar do processo de desenvolvimento turístic
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A importância do desenvolvimento turístico sustentável
O desenvolvimento do turismo deve, obviamente, respeitar a sua dimensão ambeconómica, isto é, a sua sustentabilidade. A qualidade do turismo só pode ser
sustentabilidade do seu desenvolvimento.Em termos institucionais foram pioneiros em alertar para esses problemas a Conferênciasobre Ambiente Humano de 1972, a Habitat de 1976 e, por fim, em 1987, o relatórioCommon Future». Foi este relatório que alertou o mundo para a necessidade de «satisfazer as necessidades atuais sem comprometer a possibilidade de as gerações futusuas próprias necessidades» respeitando os recursos naturais e o ambiente.
Surgiu então o conceito de desenvolvimento sustentável em que o paradigma econ
paradigma da preservação dos recursos através da sua gestão prudente, compledistribuição equitativa dos benefícios entre os presentes (geração atual) e a geração future na redução dos efeitos negativos do processo de crescimento económico nomeadconservação da biodiversidade.
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Planeamento como pilar do processo de desenvolvimento turístico suste
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Em Março de 2004, através da Declaração de Lisboa sobre «Turismo Sustentável para resultante da reunião de preparação para a 11.ª Sessão da UNCTAD - United Nations Cand Development, foi recomendado que os países menos desenvolvidos fossem apoiados naestruturas de suporte à expansão do turismo sustentável como meio de desenvolvimento
relevante.
A questão principal que se põe continua porém a ser encontrar a «relação entre considerados mutuamente excludentes: rápido crescimento económico e melhoria
meio ambiente », parecendo possível satisfazer ambos os objetivos através de «polplaneamento prévio e investimentos criteriosos» apoiados numa correta análise cuprincípios da economia do ambiente.
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Planeamento como pilar do processo de desenvolvimento turístico suste
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É hoje aceite que:
• Existe uma relação crucial e potencialmente positiva entre desenvolvimento económico
• As políticas económicas inadequadas acarretam um ónus muito elevado para o meio am• Para resolver problemas ambientais é necessário reduzir a pobreza (porque as sociedad
têm preocupações relacionadas com a preservação do ambiente);
• O crescimento económico deve ser regido por preços que incorporem os valores ambienta
• Como os problemas ambientais transcendem fronteiras, é necessária a cooperação glo
complementar as medidas tomadas no âmbito nacional e regional;• É possível implementar um novo ambientalismo em que é defendida uma rigorosa inco
e benefícios ambientais na formulação das políticas, com a atribuição de umpopulação local na definição das políticas ambientais.
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Em Portugal, o interesse pelas questões ambientais reflete-se na seguinte evoluç
• Em 1948 foi fundada a Liga para a Proteção da Natureza para defesa da Serra da Arrábterminado o Plano de Urbanização da Costa do Sol, uma iniciativa de António Ferro.
• Em 1965 foi inaugurado o aeroporto de Faro e, prevendo-se uma explosão do turismo alPlano Urbanístico do Algarve, o Plano Dodi, em que a TAP teve uma participação propunha a divisão do Algarve em duas regiões: uma para o turismo rico e outra para odivisão essa baseada nas diversas condições físicas locais.
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Em 1970 o Conselho da Europa lançou o «Ano da Conservação da Natureza» que foi aprovpara apresentar um vasto leque de iniciativas pioneiras, ligadas ao ambiente, tais como:
• A criação de Parques Nacionais (Lei n .º 9/70).
• A Lei dos Solos, onde se introduziu a noção de ordenamento do território e dequilibrado das regiões e a figura da «expropriação sistemática » (Decreto-Lei n.º 576/
• A criação do Parque Nacional da Peneda-Gerês (Decreto-Lei n .º187/71).
• A criação da Comissão Nacional do Ambiente (Portaria n.º 316/71).
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Depois de 1974 o Governo passou a integrar, pela primeira vez, um ministro do Equ Ambiente e um subsecretário de Estado do Ambiente, iniciando-se um período de grande sobre o ambiente e o ordenamento do território culminando:
• na criação da Reserva Agrícola Nacional (Decreto-Lei n.º 45 1182);
• da Reserva Ecológica Nacional (Decreto-Lei n.º 321/83);
• na Lei de Bases do Ambiente (Lei n.º 11/87) e, anos mais tarde;
• na legislação sobre os Estudos de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) (Decreto-Lei
Maio).
Em 2004 acabou por ser desenvolvida a Estratégia Nacional de Desenvolvimento Suque tem como objetivo fazer de Portugal no horizonte de 2015 um dos países mais comEuropeia num quadro de qualidade ambiental e de responsabilidade social.
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Os objetivos e pilares do desenvolvimento sustentável do turismo são:
Garantir a qualidade do território, realidade física e natural onde o turismo se proce
Promover e sustentar a qualidade e a eficiência do tecido socioeconómico comcultural, económica e política;
Garantir um bom ambiente com os seus equilíbrios naturais e salvaguardar a qualirecursos naturais e artificiais.
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As áreas de estudo do desenvolvimento sustentável do turismo são:
• Desenvolver a paisagem relacionada com o turismo;
• Preservar e planear áreas adequadas para as atividades dos turistas;
• Promover um correto desenvolvimento turístico;
• Otimizar a estrutura e o uso da oferta turística;
• Melhorar a qualidade de vida da população local;
•
Desenvolver produtos turísticos de alta qualidade.O desenvolvimento de um destino turístico, para ter sucesso, tem que tomar em conaspetos ecológicos e ambientais envolventes, isto é, deve ser um destino de soft tourism.
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Indicadores e parâmetros de sustentabilidade no turismo (1/2)
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Indicadores Par
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Indicadores e parâmetros de sustentabilidade no turismo (2/2)
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Indicadores Parâme
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A i tâ i d d l i t t í ti d f t tá l é ti l t i
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A importância do desenvolvimento turístico de forma sustentável é particularmente impturísticos mais frágeis - ligados ao turismo de natureza, como os parques naturais e as reas pequenas ilhas. O turismo de natureza é extremamente complexo. Devido à sufundamentais:
• o controlo exigente da qualidade ambiental;
• a correta definição, gestão e cumprimento dos limites de mudança que é tolerável;
• o planeamento das acessibilidades e da circulação interna;
• a gestão dos conflitos gerados pelas diferentes motivações dos turistas;
• o estabelecimento de formas de cooperação e parcerias entre a administração e a popula
• um correto ordenamento do território que delimite estes destinos e defina os usos de cem que eles se dividem e organizam.
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C lt d d ã C lh d U iã E i iti Di ti
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Como resultado dessa preocupação, o Conselho da União Europeia emitiu a Diretivaavaliação dos efeitos de determinados projetos públicos e privados no ambiente deempreendimentos turísticos de maior impacto potencial sejam submetidos a uma avambiental (AIA), como é o caso de:
• Pistas de esqui, elevadores e teleféricos e infraestruturas de apoio;
• Marinas;
• Aldeamentos turísticos e complexos turísticos fora das zonas urbanas e projetos associa
• Parques de campismo e caravanismo permanentes;
• Parques temáticos.
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Planeamento como pilar do processo de desenvolvimento turístico suste
A dinâmica do desenvolvimento turístico acaba por ter sempre expressão no território e
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A dinâmica do desenvolvimento turístico acaba por ter sempre expressão no território epodendo mesmo dizer-se que «O turismo é um fenómeno geográfico », isto é, o desenvotributário do território.
Por outro lado, o espaço turístico tem inevitavelmente uma componente territorial e, pordo território é um dos suportes da qualidade de vida, essa componente é tanto maisustentabilidade do desenvolvimento do turismo quanto melhor ordenada ela estiver.
O espaço territorial, em que se insere o espaço turístico, é, ele próprio, considerado um ipara o sucesso da vivência individual ou coletiva das experiências turísticas e, de tal formespaço territorial envolvente do espaço turístico não tem qualidade, este tende a isocriados resorts turísticos, fechados, isolados do espaço envolvente que não é sequer vis
instalados nesses resorts.
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Num país ou mesmo numa região nem todos os locais têm a mesma potencialidade par
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Num país ou mesmo numa região, nem todos os locais têm a mesma potencialidade parturisticamente sendo necessário encontrar características específicas que permitam essa d
Pode dizer-se, que uma zona de desenvolvimento turístico pode ser definida como:
• Uma área reconhecidamente definida como área que já atrai turistas;
• Uma área que tem uma indústria de turismo que gera negócio suficiente para ser coimportante na economia local (e uma base económica local ou regional);
• Uma área com coerência não só geográfica, mas sobretudo associada às suas característ
• Uma área com integridade política permitindo acessibilidade efetiva e a tomada de planeamento e ordenamento.
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É fundamental que uma área para ser considerada zona de desenvolvimento
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É fundamental que uma área, para ser considerada zona de desenvolvimentoqualidades turísticas diferenciadoras de outras áreas (segundo Gunn), nomeadament
• Um cluster de atrações turísticas que justifiquem uma visita;
• Uma comunidade de acolhimento apta a prestar serviços aos turistas;
• Um corredor de circulação para garantir a acessibilidade do exterior;
• Corredores de ligação entre a área e a comunidade.
Gartner (1996) defende mesmo que «a falta de um destes elementos cria disfuncionalidárea em questão inapropriada para o desenvolvimento turístico».
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Planeamento como pilar do processo de desenvolvimento turístico suste
Podem considerar-se as seguintes classes e subclasses de espaços em função d
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Podem considerar se as seguintes classes e subclasses de espaços, em função dexistente ou proposto:
• Espaços urbanos, Espaços urbanos antigos ou históricos, Espaços urbanos consolidadode expansão, Espaços industriais, Espaços de equipamentos, Espaços de verde urbano
em meio urbano, Espaços agroflorestais, Espaços florestais (floresta natural, exóticaagrícolas.
• Espaços residenciais em meio rural, Espaços de paisagem humanizada, a proteger, Esdispersa, Espaços de ocupação humanizada, a requalificar.
• Espaços naturais (estrutura biofísica fundamental), Espaços naturais de uso muito coáreas de forte erosão, prados naturais), Espaços naturais de uso condicionado (áreas dede água e de floresta natural com possível uso de lazer e recreio).
• Espaços naturais de uso recreativo (orla marítima e parques naturais).
• Espaços - canais (corredores para as infraestruturas de comunicação, transportes, pipel
• Espaços de equipamento estruturante (portos, marinas, usos de lazer, etc.).
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O espaço urbano, pelas suas características, é, na sua globalidade, um espaço turístico
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O espaço urbano, pelas suas características, é, na sua globalidade, um espaço turísticocidades existam zonas de maior apetência turística do que outras.
Quanto ao espaço rural, ele é também um espaço turístico onde são importantes as ame
reprodutíveis noutro local, não consumíveis nem transaccionáveis. Elas podem ser :• Amenidades rurais naturais, «com valor de não uso, territorialmente difusas, perte
público e revestindo a forma de um bem colectivo ou público», como uma paisagem;
• Amenidades rurais humanizadas «com valor de uso, reportadas a um territórpertencendo ao domínio privado e revestindo a forma de um bem quase comercial», cocaça.
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Planeamento como pilar do processo de desenvolvimento turístico suste
O zonamento é uma técnica para designar uma área para uma atividade específ
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p g p punidades de ordenamento e inclui normalmente as seguintes fases:
• Definir através de inventário as capacidades da zona que são diferenciadoras relativa
para o turismo (recursos, etc.);• Circunscrever zonas críticas onde os turistas já se concentram;
• Definir objetivos para utilização futura e que podem passar pela preservaçdisponibilização de zonas críticas, edifícios históricos, etc.
• Formular programas de ação específica para essa utilização.
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Estas unidades de ordenamento (geral ou turístico) devem ser definidas com base em cr
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(g )escolhidos e que podem ser, para cada dimensão, por exemplo os seguintes:
• Naturais - características da componente morfológica (estruturas físicas fundame
planície, etc.), vegetal (floresta, deserto, etc.), estado do solo (pobre, rico, etc.);• Demográficos - características quantitativas e qualitativas;
• Económicos - ocupação e utilização económica do solo, zonas rurais, urbanas, etc;
• Político-administrativos - poder e influência do poder local.
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A título de exemplo podemos referir o Plano Regional de Ordenamento do Territó
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p p g Alentejano que indica três tipos de zonamento possível:
• Estrutural, com áreas de interesse nacional ou internacional, como a Reserva Natural d
a área de Paisagem Protegida do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina e a área de entre Sines e a lagoa de Santo André;
• Geral, definindo as áreas rurais, urbanas, turísticas, industriais e portuárias;
• Especial, para exploração de recursos naturais e minerais, de património arquitectóniinstalações militares.
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O espaço urbano constitui, na sua globalidade, uma polaridade de atracção turíst
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razões culturais, sociais e económicas.
Apesar disso, algumas cidades desenvolveram ainda, nalgumas zonas específicas do seu recuperação de zonas degradadas de grande qualidade, como são o caso de Rho perto de MNações em Lisboa, das Docklands em Londres (2150 hectares) ou de zonas portuáriasBilbau, de Buenos Aires, de Lisboa e de Manchester.
Acresce ainda que, depois de décadas de degradação física, social e económica vrenascimento do espaço urbano, motivado pelo processo de reabilitaçãoconstituem o património histórico. A esta reabilitação acresce a preocupação pela ateconómicas que geram maior procura.
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Estas cidades modernas, renascidas, caracterizam-se por:
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Estas cidades modernas, renascidas, caracterizam se por:
• Renovação estética e humana e, sobretudo, da sua transformação num espaço de conha pena viver, em «lugares onde as pessoas querem viver». Não se trata portan
regeneração física, dos edifícios e infraestruturas;
• Ser o espaço cívico por natureza, onde a sensação de pertença ao grupo é mais fortesensação de isolamento na multidão). Se é certo que são as pessoas que fazem a cidade, são estas que fazem os cidadãos;
• A cidade moderna é uma cidade participada onde cada um tem o seu «direito à cidade»formal mas sim substantiva, voluntária, desejada, onde cada um se realiza à sua m
urbano e no seu bairro.
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Só a natureza e a tipologia dos planos territoriais urbanísticos podem levar
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constituir um espaço diferenciado e, por isso, com especial interesse para o turismo.
Exemplo:
Paris é um bom exemplo de uma cidade que tem mantido no seu núcleo central entre o Sacré Coeur uma uniformidade no aspeto e na altura (que não podia exceder 37 metrurbanas o que lhe dá uma imagem de marca característica.
Esta imagem resulta das deliberações tomadas pelo prefeito Georges-Eugene Haussmannparisiense no século XIX.
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Planeamento TurísticoGestão de Atividades Turísticas
ISCAP
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Planeamento
e ordenamento do território em
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O ordenamento do território é, segundo a Carta Europeia do Ordenamento do TeC t d T li (1983) ã i l d líti ó i
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como Carta de Torremolinos (1983), a «expressão espacial das políticas económicas,e ecológicas da sociedade» (Conselho, 1983).
Visando «a localização, organização e gestão correta das atividades humanas» território é uma das mais importantes e complexas tarefas da Administração Pordenamento do território» refletem-se tanto pela positiva como pela negativa:
• a capacidade que uma sociedade tem de imaginar o seu futuro coletivo a longo prazo,
• a disponibilidade dos diferentes agentes sociais e económicos para o estabelecimento de
• os graus e a transparência no processo de obtenção de compromissos entre os int
privados,
• o talento que as administrações com responsabilidades executivas a vários níveis (mnacional) manifestam para integrar harmoniosamente as diferentes opções que se interestá em causa é o uso do território e dos seus recursos.
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• No caso do ordenamento territorial do turismo, esta complexidade é ainda acrescidprincipais características do fenómeno turístico é a incerteza quanto ao futuro aind
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principais características do fenómeno turístico é a incerteza quanto ao futuro, aindminimizada através do planeamento estratégico do desenvolvimento turístico, de qterritorial do turismo é subsidiário.
• De facto, é o planeamento estratégico que possibilita a antecipação da incerteza eações necessárias para garantir que, apesar dela, todo o processo se oriente para a obtnacionais.
• A intervenção política inerente ao processo de planeamento estratégico do desenvoindispensável no sentido da defesa e salvaguarda do bem comum (com base em parceas empresas privadas e os cidadãos), perante a intervenção de interesses individuaiscom a importância dos múltiplos e indeléveis efeitos do turismo quer com o facto de elemúltiplas atividades muito diferenciadas entre si, a maior parte delas fragilizadas dev
dimensão.
• O planeamento do desenvolvimento turístico é, como se afirma na Nova Cartarelativamente ao planeamento em geral «um processo político para alcançar uminteresses em causa, públicos e privados, por forma a permitir as arbitragens necessáinteresses que surjam entre as diferentes exigências do planeamento e dos programas de
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• Ainda não foi atribuída ao planeamento estratégico do desenvolvimento turístico territorial do turismo a importância que deveriam ter mas é assumida progr
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territorial do turismo a importância que deveriam ter, mas é assumida progrimprescindibilidade como instrumento de gestão territorial e dos recursos públicoso interesse coletivo num quadro de crescimento contínuo e explosivo do turismo.
•
De facto, o desenvolvimento, o planeamento e a formulação de políticas no turiextensamente estudados. O interesse pelo planeamento do turismo é recente, reconhecimento, da necessidade de ele ser mais sistemático face à crescente concorrêncporque o crescimento do turismo deve ser contido devido ao seu impacto ambiental e so
• Durante décadas, foi notória a separação entre o turismo e o planeamento: As razõ• Tem faltado ao próprio turismo a notoriedade e o protagonismo institucional com
importância;• É de difícil conceptualização (muitos ainda não sabem qual o verdadeiro conteúdo do
chegando a confundir, num posicionamento minimalista e utilitarista, hotelaria oupróprio turismo);
• É considerado como tendo um conteúdo ténue por ter a ver com lazer e tempos livres por ele ser, pelo menos na sua formulação moderna, muito recente.
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• Durante décadas, foi notória a separação entre o turismo e o planeamento: As razõ
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• a Universidade, as empresas e os governos focalizam a sua atenção em aspetos do fenóa economia do turismo, o ambiente e o turismo, o comportamento dos turistas, o masobretudo, a sua descrição do lado da oferta de serviços de logística turística com
transportes, em detrimento do planeamento e da sua aplicação no processo de desenvolv• As razões (3º Grupo):
• Sendo o turismo, na sua formulação atual, um fenómeno recente e com previsível e garo planeamento turístico tem sido considerado não só desnecessário como mesmo um inaseu livre crescimento.
• Em Portugal a situação não tem sido diferente De facto, desde os anos 60 que o turism
desenvolver (à exceção dos anos 1974/1975/1976), expandindo-se em todo o territórioespacialmente desequilibrada, constituindo já hoje a atividade económica nacional dedesenvolvimento foi sempre orientado, mais ou menos explicitamente, pelas entidadresultado das decisões tomadas nas décadas de 50 e 60, acabou por se concentrar em consideradas então como sendo as de maior potencial turístico: a Madeira, o Algarve Lisboa - Estoril - Sintra.
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Esta forte intervenção pública, claramente afirmada em 1956 quando o legislador Governo, por intermédio dos órgãos centrais competentes e em colaboração com os órgão
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Governo, por intermédio dos órgãos centrais competentes e em colaboração com os órgãoexpansão do turismo nacional, com o objetivo de valorizar o País pelo aproveitamentturísticos-"; apesar de ter inegáveis efeitos positivos dinamizadores do desenvolvimenacional, foi também geradora de graves efeitos negativos, sobretudo no território, provoc
da especulação imobiliária consentida pela falta de planeamento e pela inércia da Admnomeadamente a nível local.
Atualmente, embora se continue a afirmar que o turismo é um sector privado, a presaparelho administrativo central do Estado português sobre ele tem-se reforçado, e patambém através de outros níveis da Administração Pública tais como as regiões e a admnoutras valências como o ambiente e a gestão e o ordenamento do território.
Esta tendência tem-se alterado com a Agenda 21 Local (A21LY1, um «meio de implementaterritório específico do conceito de desenvolvimento sustentável» com valorização da particprocesso de desenvolvimento local do turismo.
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• As duas grandes guerras do século xx criaram um novo paradigma de desenvolbaseado nas novas tecnologias, em novos materiais, na internacionalização da atividad
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g , , çliberalização do comércio. As empresas que pretendiam manter-se em atividade tinmelhor lugar possível num mundo empresarial em constante evolução e turbulência asconcorrência.
• Da mesma forma no turismo, à medida que a procura de serviços turísticos aumentavelevado e que os novos meios de transporte permitiam chegar a destinos turísticos casurgiam novas empresas de dimensão internacional na aviação comercial, na hotede serviços de agenciação.
• Acresce que, ainda do lado da oferta, começaram a surgir destinos concorrentradicionais com uma dinâmica promocional que nunca tinha sido utilizada no passad
• Perante este novo quadro marcado por uma feroz concorrência tornou-se evidente apenas os destinos turísticos e as empresas que tinham um claro e eficaz pensamenestratégico.
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• Para entendermos a aplicação e conteúdo destas ferramentas de gestão estratégica, sua evolução:
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ç
• 1ª Fase (anos 50 e 60) planeamento tradicional no seu auge e pensamentestratégico a dar os primeiros passos:
• Foi dada grande importância aos Planos de Negócio (corporate and business planning) sob a iBusiness School, de Peter Drucker e de Igor Ansoff. Defendia -se que a estratégia visava dotaferramentas de gestão que lhes permitissem tomar decisões abrangentes e não muito foNesta fase o que era importante era saber em que negócios a empresa deveria estar (corpor
• 2ª fase (anos 70 e 80) marcada pela crise, onde aparecem os primeirosestratégia empresarial no Strategic Mnagement Journal e no Journal of Busin
• O planeamento tradicional, que tinha como expoente, no ordenamento do território, a escola riniciava o seu declínio apesar da grande sofisticação técnica alcançada.
• Tinha-se afastado da realidade social envolvente de tal forma que deixou de ter interesse prática prospectiva, interactiva, se tomou mais importante do que a previsão.
• O planeamento estratégico, dinâmico, envolvendo todos os atores, tomou definitivamente o ltradicional. O planeamento deixou de ser «uma sequência linear de ações» para passar a ser contínua interação e incerteza, mais flexível e adaptativo a situações de conflito, mais prósistema decisional »
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• 2ª Fase (Continuação)
• As empresas organizaram se por unidades estratégicas de negócios embora com um controlo fi
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• As empresas organizaram-se por unidades estratégicas de negócios embora com um controlo fiintegrado. A conceção da atividade era competência do núcleo central e só se descentralizava a s
• Nesta segunda fase, em que se dá grande importância à Teoria das Vantagens Competitivas dconsiderado importante e necessário focalizar a atividade das empresas e o esforço dos decipolíticos) em obter uma vantagem sustentável sobre os competidores. Para Porter o impoencontrarem uma posição dominante no mercado mas que se enquadre com as suas capacidades
• Porter criou então um modelo ou diamante das «cinco forças» que permite analisar as estrde forma a identificar as bases das vantagens competitivas em termos de potenciais novos concoprodutos substitutos, fornecedores e concorrentes. Chamou ainda a atenção para a necessidade cadeia de valor que permite seccionar uma atividade e identificar em que segmento o valor é efeos setores e mercados mais atrativos nos quais as vantagens competitivas eram evidentes, resucompetência próprias e de fatores críticos de sucesso seriam considerados, sendo os restanabandonados à concorrência.
• Porter defendia ainda que, para garantir a competitividade nos mercados, os governalianças entre empresas rivais internamente e promover fusões internacionais , as empresas core business e não tentar uma diversificação a todo o custo (grupos com integração verticageradoras de clareza no mercado) e, por fim, devem aumentar a participação no mercado dimensão e partirem para a internacionalização.
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• 3ª Fase (A partir anos 90):
• O grande objetivo empresarial é a criação de valor para a empresa Por isso na Te
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• O grande objetivo empresarial é a criação de valor para a empresa. Por isso, na Tecriada por Gary Hamel e C. K. Prahalad em 1990, é defendido que, para a criação denecessário focalizar a atividade no desenvolvimento das competências fundamentais (
•
Consequentemente , num artigo publicado na Harvard Business Review, Hamel, pBusiness School, defendeu que estratégia é antever como vai ser o mercado no as capacidades da empresa para tirar vantagem nesse mercado sendo esgarantida através da «variedade genética» de novos responsáveis pelo planeamenempresas com um comportamento apaixonado, envolvido e com novas formas de ver o
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