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N° 77 - Dezembro 2017

Ateneo Internacionalde Baropodometría

23 y 24 de Junio del 2018 - Lima, Perú23 y 24 de Junio del 2018 - Lima, Perú

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R e v i s t a p o d o l o g i a . c o m n ° 7 7D e z e m b r o 2 0 1 7

ÍNDICEPag.

5 - Resultados do teste Lunge em pacientes com hallux limitus funcional: estudo

transversal de casos e controles.

José Javier Alfaro Santafé, Antonio Gómez Bernal, Carla Lanuza Cerzócimoa, Carlos

Sempere Bonet, Aida Barniol Mercade y José Víctor Alfaro Santafé. Espanha.

14 - O Maléolo. O calcanhar como uma Flecha.Podólogo Amleto Lanna. Itália.

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Resumo

IntroduçãoO hallux limitus funcional (HLF) é uma altera-

ção funcional de caráter multifatorial que secaracteriza pela dificuldade que apresenta a fle-xão dorsal em carga, a primeira articulaçãometatarsofalângica. O objetivo do estudo é com-provar uma possível relação entre uma diminui-ção de dorsiflexão da articulação talocrural comuma limitação da articulação metatarsofalangi-ca.

Pacientes e métodosSe analisaram os valores do Weight-Bearing

Lunge Test (WBLT) 26 participantes, dos quais13 prestavam HLF e 13 controles. Se realizaramos testes de HLF em descarga e WBLT em cargaao total da amostra, se realizaram 3 mediçõespara o WBLT para obter seu resultado com media± desvio padrão com o objetivo de relacionar lhocom a presença de HLF. Se realizou a prova da tde Student para amostra independentes compa-rando o resultado de WBLT nos grupos de casose controles. Se analisaram os membros direito eesquerdo em toda a amostra e diferenciaramtambém por sexos.

ResultadoSe encontraram diferenças estatisticamente

significativas entre o grupo de casos e controlesna gama de flexão dorsal na perna direita (30,84± 2,820 vs. 34,92 ± 1,93, p <0,05), mas não naperna esquerda (31,00 ± 4,000 vs. 34,30 ± 2,56;p = 0,19). Em relação ao gênero, as diferençasentre casos e controles foram Igualmente signifi-cativas para o sexo feminino e o sexo masculinona perna direita, mas não na esquerda.

ConclusõesSobre a base dos resultados obtidos no presen-

te estudo foi encontrada associação entre a pre-sença de HLF e a diminuição da gama de mobili-dade da articulação talocrural, embora sejamnecessários mais estudos que evidenciem essa

relação biomecânica.© 2017 Consejo General de Colegios Oficiales

de Podólogos de España. Publicado por ElsevierEspaña, S.L.U. Este es un artículo Open Accessbajo la licencia CC BY-NC-ND (http://creative-commons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

Palavras clave: Articulación del tobillo;Músculos gastrocnemios; Hallux limitus funcio-nal; Flexión dorsal de tobillo; Lunge test; Primeraarticulación metatarsofalángica; Carga

AbstractBackground: Functional Hallux Limitus (FHL) is

a well-known multifactorial functional disruptiondefined as a clinical entity characterized by thedifficulty of loading the metatarsal- phalangealjoint of the first finger to the dorsal flexion whenweight-bearing. The objective of this study is toverify a possible relationship between a decreasein back flexion of the talocrural joint with a limi-tation of the phalangeal metatarsal joint.

Patients and methods: Weight-Bearing LungeTest (WBLT) values of 26 participants were analy-zed, 13 had FHL and 13 were controls. FHL testin discharge and WBLT were performed in thewhole sample. Three measurements were madefor the WBLT to obtain its result as mean ± stan-dard deviation in order to relate it to the presenceof HLF. The t-Student test was performed onindependent samples comparing the WBLTresults on the cases and controls groups. The leftand the right limbs were analyzed for the sampleand a distinction was made between genders.Results: Statistically significant differences werefound between the cases group and the con- trolgroup at the dorsal flexion range of motion forthe right leg (30,84 ± 2,820 vs 34,92 ± 1,93;P<.05) but not for the left leg (31,00 ± 4,000 vs34,30 ± 2,56; P=.19). In relation to the gender,the differences between cases-control wereequally significant for the female and male gen-ders on the right leg, but not on the left.

Conclusions: Based on the results obtained inthe study, an association between HLF and a

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Resultados do Teste de Lunge em Pacientes com HalluxLimitus Funcional: Estudo Transversal de Casos e Controles.

José Javier Alfaro Santafé (a,b), Antonio Gómez Bernal (a,b), Carla Lanuza Cerzócimoa (b), Carlos SempereBonet (b), Aida Barniol Mercade (b) y José Víctor Alfaro Santafé (a,b). España.

(a) Facultad de Ciencias de la Salud de Manresa, Universidad de Vic /Universidad Central de Cataluña, Manresa, Barcelona, España.

(b) Sede Central de Podoactiva, Parque Tecnológico Walqa, Huesca, España.

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decrease in the range of motion of the talocruraljoint has been found, although further studies areneeded in order to correlate this biomechanicalrelation.

© 2017 Consejo General de Colegios Oficialesde Podo´logos de Espan˜a. Published by Else- vierEspan˜a, S.L.U. This is an open access articleunder the CC BY-NC-ND license (http:// creative-commons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

Keywords: Ankle joint; Gastrocnemius muscle;Functional hallux limitus; Ankle dorsiflexion;Lunge test; First metatarsophalangeal joint;Weight bearing.

Introdução

O hallux limitus funcional (HLF) é uma altera-ção funcional de caráter multiftorial conhecida,definida como uma entidade clínica que se carac-teriza pela dificuldade que apresenta á flexãodorsal em carga a articulação metatarsofalângi-ca do primeiro dedo composta pelo primeirometatarsiano e pela falange proximal1,2.

O HLF se caracteriza por não alcançar os 20°de flexão dorsal na corrente cinética fechada,enquanto que em corrente cinética aberta existeuma flexão dorsal de uns 65-75°3. Quando essanão alcança os 65-75° de flexão dorsal em des-carga se trata de hallux limitus real/estruturadoe se corresponde com o avanço da degeneraçãoda articulação. Como particularidade, existe umador intermitente a nível da articulação, incon-gruência do espaço articular e ligeira deforma-ção dos sesamoides.

O progressivo avanço da alteração funcional secorresponde com a entidade clínica denominadahallux rigidus, onde não chega aos 10° de flexãodorsal da articulação, desaparecendo o espaçoarticular e estando a possibilidade de que hajaosteófitos e deformidade nos sesamoides1,2.

Essas alterações funcionais são após o halluxvalgus, as principais afecções a nível de primerdedo, sendo esta a que apresenta maior preva-lência de artrosis detrás da articulação do joe-lho4,5.

Desde um ponto de vista biomecânico, o movi-mento no plano sagital da primeira articulaçãometatarsofalângica adquire uma importânciavital na função normal do pé durante a marcha.Se estabelece que para ter uma efetiva progres-são do centro de masas durante a fase propulsivado passo se necessita aproximadamente entre 65a 75° de flexão dorsal do hállux6.

No bom funcionamento de esta articulação

influenciam muitos fatores, entre os que se des-tacam a ação do flexor curto do hállux, o aparatosesamoideo, a cápsula articular e a fáscia plan-tar7,8. Entre as consequências que pode ter apresença de um HLF, destacam-se o desvio docentro de pressão, o aumento da pressão plantarbaixo a cabeça do primeiro metatarso, o incre-mento da pronação das articulações do meiopé,abdctory twisy, a falta de extensão do joelho e umprecoce choque de calcanhar em dinâmica9.

Os testes utilizados para saber diferenciar apresença de HLF foram escritos por Payene yDananberg10. Por outro lado, a dorsiflexão (DF)da articulação talocrural permite o movimentode flexão plantar e flexão dorsal no plano sagital,e é uma das articulações mais importantes ecomplexas do pé.

Uma gama adequada de DF é necessária parao correto desempenho das atividades diárias,tais como andar, correr, subir escadas, levantar-se de uma cadeira e agachar-se11. Deste modo,uma diminuição da DF do tornozelo supõe umaafetação da biomecânica podal e por tanto deuma alteração funcional do pé12, 13. A avaliaçãoda amplitude do movimento da DF da articulaçãotalocrural é essencial para identificar os fatoresde risco de muitas lesões da extremidade infe-rior13.

O Lunge test de WBLT é um protocolo de explo-ração clínico cientificamente validado. É frequen-temente utilizado na literatura científica com ofim de qualificar o déficit de recorrido angular daarticulação talocrural durante a flexão dor-sal14,15.

A importância da TF durante a marcha faz doWBLT um teste muito usado em consulta poraqueles especialistas dedicados a tratar patolo-gias de membro inferior. Também, o WBLT é uti-lizado para detectar déficit de amplitude demovimento em aqueles sujeitos com patologiatraumática (instabilidade) do tornozelo e medir oprogresso durante processos de reabilita-ção16,17. Estudos prospectivos tem demonstra-do que o WBLT pode também ser usado comopreditivo de lesões18,19.

A existência de um déficit de mobilidade anível da primeira articulação metatarsofalângicaem dinâmica pode provocar uma inadequada ati-vação do mecanismo de Windlass, o poderia dara um excesso de tensão na fáscia plantar8.

Dado que se indica que o corpo é um complexode correntes músculo-fasciales e articulares20,essa mesma tensão poderia transmitir-se atravésdo sistema aquíleo-calcâneo-plantar até o tríceps

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sural, tendo como consequência um encurta-mento muscular a esse nível21,22.

Toda essa série de teorias e conhecimentos nosanimam a tentar averiguar se é factível a existên-cia de uma relação pato-biomecânica entre aalteração funcional HLF e a presença de encurta-mento muscular posterior no complexo gastroc-nêmio-soleo.

A hipóteses de este estudo refere que é possívelque existiam diferenças significativas no resulta-do de WBLT entre os sujeitos que apresentamHLF e sujeitos saudáveis. O objetivo principaldeste estudo trata de valorizar a possível associa-ção existente entre uma diminuição da flexãodorsal do tornozelo medida mediante WBLT e apresença de HLF em sujeitos jovens.

Pacientes e métodos

População de estudo

Os dados estudados pertencem a uma amostracomposta por homens e mulheres que foram nacentral de podologia em biomecânicaPodoactiva, na localidade de Huesca (España),para realizar-se um estudo biomecânico preventi-vo da pisada, alguns dos sujeitos foram diagnos-ticados de HLF em ambos os pés.

O comitê de ética de investigação da comunida-de autónoma de Aragón (España) aprovou o estu-do para sua execução. Também foi requerido umconsentimento informado aos sujeitos com o fimde autorizar a realização do estudo.

Registraram-se os dados demográficos dos par-ticipantes, incluindo sexo, idade, altura, peso eíndice de massa corporal (IMC).

Também se mediu o FPI seguindo o protocolodescrito por Redmond et AL.23. Rigorosamente,tomamos como critério de inclusão que os parti-cipantes no estuda não tiveram antecedentescirúrgicos, tiveram um IMC normal, não maioresde 50 anos e não estiveram submetidos a trata-mento médico-reabilitador no momento da reali-zação do estudo.

Os pacientes foram admitidos de forma conse-cutiva, conforme foram chegando na consulta depodologia, avaliando aqueles em que se confir-mou a presença de HLF (casos) e aqueles em quenão (controle), rigorosamente não se admitiramno estudo aqueles sujeitos que prestaram outrasalterações funcionais ou estruturais da marcha.Não se levou em consideração o nível da ativida-de física dos pacientes e se eles praticavamesporte de forma regular.

Medição de variáveis

A recoleção de dados foi realizado no mês demarço de 2017, por um mesmo podólogo espe-cialista em biomecânica com uma experiência de8 anos. Se realizaram os testes de HLF em des-carga e WBLT em carga ao total da amostra.Ambos testes têm sido validados11,21,22.

Para realizar o WBLT pediu-se ao paciente quese colocasse em posição de bipedestação, atra-sar um pé até uma posição confortável e se ins-truiu para realizar a FD do tornozelo do pé nafrente, medindo com a aplicação móvel(TiltMeter advanced Level and Inclinometer v.1.1.2 (IntegraSoftHN, Carlos E. HernándezPérez, 2012) os graus que alcançavam a tíbia emsua parte posterior (trajeto tendão de Aquiles)(fig. 1)24. A continuação se realizava no mesmoprotocolo para medição do WBLT em o outromembro inferior.

Para o teste de HLF se pediu aos pacientes quese posicionaram em decúbito supino em umamaca de exploração. Instruiu-se para não ajudarcom sua contração voluntária e se realizou a FDda primeira articulação metatarsofalângica, rea-lizando três tentativas para cada pé. Os investi-gadores avaliaram a congruência, os graus demobilidade articular e o estado do mecanismo,como se pode observar na figura 2.6,10.

Em Total se realizaram três medições para onWBLT para obter-se o resultado como média ±desvio padrão (DP) com o objetivo de relacionaro resultado com a presença de HLF.

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Figura 1. Execução de WBLT

(Weight-Bearing Lunge Test).

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Análise dos dados

Os resultados foram estudados tanto realizan-do uma comparação geral entre os grupos casos-controle, como de casos-controle entre ambos ossexos. Em quanto a análise estatístico, em pri-meiro lugar se realizou uma análise exploratóriados dados. A variável quantitativa se expressacom media ± DE.

Para assumir ou não variações iguais (p<0,05), se teve em conta a prova de Levene para aigualdade de variações. A comparação de mediasentre os dois grupos de estudo se realizoumediante o teste de t-Student para mostras inde-pendentes. O teste de Shapiro-Wilk não mostrouviolações na normalidade dos dados da amostra.

Foram estudados de forma separada o pé direi-to e o pé esquerdo, fazendo as comparações decada membro entre o grupo de casos (com HLF)e o grupo de controle (sem HLF).

A análise dos dados se realizou mediante opacote estatístico SPSS 22.0 para o Windows(SPSS Ibérica, Madrid, España). A significaçãoestatística se fixou em um nível de p inferior a0,05.

Resultados

A amostra do presente estudo se compõe de 26jovens entre 21 e 27 anos (idade média ± DE,24,23 ± 1,96 anos), sem discriminação de sexo(15 homens e 11 mulheres). O grupo se classifi-cou em 13 sujeitos (casos) diagnosticados deHLF e 13 sujeitos saudáveis (controles) sem pre-sença de HLF.

A tabela 1 mostra os resultados da análise dosdados demográficos da amostra do estudo. Dototal dos 13 sujeitos medidos com HFL se obser-va na tabela 2 como a gama de DF da articulaçãotalocrural no pé esquerdo tem uma medida de

31,00 ± 4,00 graus, enquanto que o pé direitotem a medida de 30,84 ± 2,82 graus. Enquantoao grupo controle, observamos que a medida nopé esquerdo é de 34,30 ± 2,56 graus e o pé direi-to tem 34,92 ± 1,93 graus. Mostrando uma dife-rença estatisticamente significativa como valor p= 0,001 no pé direito e com o valor de p = 0,19no pé esquerdo mediante a prova t-Student paraamostras Independentes.

A comparação dos dados entre os grupos casoe controle em função do sexo se pode olhar natabela 3. Em caso dos sujeitos masculinos, seassumiram varáveis iguais e se obteve que para a

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Figura 2. Hallux Limitus Funcional Test.

Variáveis Controles (n = 13)Média ± DE

Casos (n = 13)Média ± DE

Total (n = 26)Média ± DE

p valor(< 0,05)

Edade 24,38 ± 1,85 24,23 ± 1,96 24,3 ± 0,36 0,054

Peso (kg) 65,92 ± 9,87 71,69 ± 12,84 68,80 ± 2,27 0,100

Altura (cm) 171,61 ± 7,34 173,76 ± 8,79 172,69 ± 1,57 0,056

IMC 22,38 ± 2,01 23,51 ± 2,25 22,95 ± 0,52 0,522

IMC: índice de massa corporal.

Tabela 1 - Análise das diferenças de dados demográficos através do teste t-Student

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perna direita os resultados na diferença de grausem WBLT, entre os casos e os controles foramestatisticamente significativos (29,88 ± 3,09 e34,71 ± 1,60, respectivamente), não resultandoassim no caso da perna esquerda (30,75 ± 4,86e 34, 28 ± 2,63, respectivamente). Enquanto aosexo feminino, para a perna esquerda não seassumiram variantes iguais (P < 0,05) segundo aprova de Levene, ao contrário que no caso domembro inferior direito. A diferença entre os gru-pos casos-controles foi significativa em ambas aspernas para esse gênero.

Discussão

No presente trabalho temos avaliado se exis-tem diferenças significativas a comparar a gamade mobilidade da articulação talocrural em sujei-tos saudáveis com uma gama de mobilidade daarticulação metatarsofalângica normal e pacien-tes com HLF. Os resultados obtidos com a amos-tra do estudada no presente estudo tem mostra-do uma associação significativa no membro direi-to, porém não no esquerdo entre a presença deHLF e a diminuição da gama de mobilidade daDF de tornozelo.

Em relação com uma explicação que funda-mente os resultados da hipótese exposta, sãomuitos os fatores predisponentes a aparição do

HLF. Entre esses destacam uma contratura damusculatura flexora do primeiro dedo, a existên-cia de uma metatarsus primus elevatus, umahipermobilidade do mesmo o um processo dege-nerativo como a osteoartrite3.

A explicação biomecânica da relação entreessas duas entidades clínicas se baseia na teoriado plano sagital de Dananberg6, já que é umadiminuiçãoou uma dificuldade na flexão dorsalda articulação metatarsofalângica do primeirodedo provoca uma mal instauração do mecanis-mo do Windlass8. Um aumento da tensão dosmúsculos e elementos que o compõem, na fasede despegue digital ou terceiro rocker devido àflexão dorsal da metatarsofalângica, provocauma ativação da fáscia plantar encurtando seurecorrido muscular.

Como consequência, aparece um aumento datensão muscular no sistema aquileo-calcâneo -plantar seguindo por sóleo e gastrocnêmios, pro-vocando uma contratura e encurtamento dosmesmos25. A retração dos músculos que secompõem a corrente posterior e planta do péprovoca uma dificuldade à flexão dorsal da arti-culação talocrural26.

Outro fator que poderia afetar a limitação da

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WBLT PDMédia ±DE

WBLT PIMédia ± DE

ControlesCasos (HLF)p valor (< 0,05)

34,92 ± 1,93 30,84 ± 2,82 0,001

34,30 ± 2,5631,00 ± 4,000,019

Teste t-Student.PS: pé direito; PI: pé esquerdo.

Tabela 2 - Média ± desvio padrão de PI e PD do grupo de controle e casos para a variável WBLT

Controles (n = 7) 34, 28 ± 2,63 34,71 ± 1,60 Controles (n = 6) 35,17 ± 2,40 35,17 ± 2,40Casos (n = 8) 30,75 ± 4,86 29,88 ± 3,09 Casos (n = 5) 31,40 ± 1,52 32,40 ± 1,52p valor (< 0,05) 0,111 0,003 p valor (< 0,05) 0,032 0,047

WBLT PIMédia ± DE

Teste t-Student.PS: pé direito; PI: pé esquerdo.

Homens, n = 15

Tabela 3 - Comparação WBLT de caso-controle em relação ao gênero

Mulheres, n = 11

WBLT PDMédia ± DE

WBLT PIMédia ± DE

WBLT PDMédia ± DE

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flexão dorsal da articulação talocrural pode ser apronação, gerando tensão na fascia plantar26.

Um stress à tração a nível da fáscia plantarpode impedir o correto funcionamento do meca-nismo de Windlass27; essa tensão se pode trans-mitir para a cadeia posterior através do sóleo eos gêmeos, provocando uma dificuldade no movi-mento de flexão dorsal da articulação talocru-ral27. Na sua vez, uma pronação excessiva naúltima fase da marcha provoca uma sobre solici-tação da articulação metatarsofalângica do pri-meiro dedo, dando este lugar a uma degradaçãoda mesma e a aparição de um HLF28.

Nos estudos de Bennell et al29,30 se demons-tra que não existe diferença no ângulo de DF daarticulação talocrural em grupos de jovens baila-rinas quando se compara com um grupo controlede jovens saudáveis que não praticam balé. Estefato mostra semelhança com nossa hipótese,relacionando que um HLF pode reduzir a gamade DF da articulação talocrural e deixando pior oseu prognóstico.

De acordo com a comparativa realizada entresexos, para o gênero feminino a diferença entreos casos e os controles sim resultou significativaem ambas às pernas. Porém, para o grupo doshomens isso foi positivo unicamente no membroinferior direito, porém não no esquerdo, o queresulta estranho depois de ter realizado as com-parações gerais, sem diferença de sexo entre osgrupos caso e controle, onde diferenças de grausdo WBLT, resultaram significativas em ambas asextremidades. Se tem que esclarecer que paraesse estudo não se teve em conta a bilateralidadedos sujeitos, o que pode haver influenciando nosresultados, conceito definido por alguns31,porém rebatido por outros, que asseguram quenão tem diferença de encurtamento-alongamen-to muscular entre o membro dominante e o nãodominante32.

Como conclusão, as descobertas do presenteestudo indicam que pode existir uma associaçãoentre a presença de um HLF e a diminuição dagama de mobilidade da articulação do talocrural,pois nos resultados obtidos tem-se observadodiferenças estatisticamente significativas entreos graus de DF da articulação talocrural emsujeitos jovens saudáveis com HLF comparadocom os graus de DF da articulação talocrural emsujeitos sem HLF.

Estas descobertas podem ser de grande inte-resse na prática clínica, dado que o HLF é umadas alterações funcionais mais frequentes emconsultas de podologia e biomecânica, pelo queante uma limitação do WBLT se deve comprovar

se existe HLF associado.

Depois deste primeiro estudo observacionalrelacionando casos e controles, seria necessáriomais estudos que evidenciem a relação biomecâ-nica entre o HLF com limitação da flexão dorsaldo tornozelo em amostras mais extensas e hete-rogéneas.

Artículo original, publicado en la RevistaEspañola de Podología.

Alfaro Santafé JJ, et al. Resultados del test deLunge en pacientes con hallux limitus funcional:estudio transversal de casos y controles. Rev Esp

Podol. 2017. Autor para correspondencia: Antonio Gómez

Bernala, Correo electrónico:[email protected]

http://dx.doi.org/10.1016/j.repod.2017.10.0010210-1238/© 2017 Consejo General de

Colegios Oficiales de Podólogos de España.Publicado por Elsevier España, S.L.U.

Este es un artículo Open Access bajo la licenciaCC BY-NC-ND (http://creativecommons.org/licen-

ses/by-nc-nd/4.0/).

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Pdgo. Manuel Romero S. - España

PONENTES y TEMAS

1- Teoría del estrés de tejidos.2- Ecografía en lesiones deportivas.3- Análisis de la marcha.

Pdgo. Francisco Escobar R. - España

1- Principales patomecánicas en el M.I..2- Típicas lesiones en el futbolista.3- Tratamiento funcional de Lesiones/Prevención.

Pdga. Judith Zacheo P. - Uruguay

1- Tratamientos de alteraciones de apoyo y marcha. Pediatría vs Geriatría.

2- Biocompatibilidad: Soporte, Pie, Calzado en Neurológicos y Postraumáticos.

Lic. Gustavo Güerzoni - Argentina

1- Importancia de la evaluaciónBaropodemétrica Sensorizada.

2- Experiencia en diferentes disciplinas deportivas.

Lic. y Pdgo. Carlos Daniel Melchor Morfín - México

1- Baropodometría aplicada a Pac. Diabético.2- Estudios Baropodométricos en Pac. adulto mayor.

Pdgo. Cristian E. Barroso - Argentina

1- Lesiones frecuentes en el deporte, M.I.2- Prevención en deportistas jóvenes y

adolescentes. Diferentes disciplinas.

Lic. Meybi Linares Quesada - Cuba

1- Abordaje fisioterapéutico en lesiones deportivas del M.I.

Ateneo Internacionalde Baropodometría

23 y 24 de Junio del 2018 - Lima, Perú23 y 24 de Junio del 2018 - Lima, Perú

Cupo: 25

asistentes

Todas las informaciones en el sitio: www.revistapodologia.com/ateneoperu2018

Contactos: [email protected]

Vista de La Costa Verde, MirafloresVista de La Costa Verde, Miraflores

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Imagine a seção inferior da linha fascial - fás-cia plantar e a fáscia associada com o tendão deAquiles - com uma corda de um arco, com cal-canhar que faz a flecha. Visto desde o ponto devista da tensão, o calcanhar é um laço de com-pressão que empurra para fora os tecidos tenso-res do LSP e cria uma perna traseira muito retadesde os joelhos até os dedos.

Devido à hipertensão crônica da LSP (comumem aqueles que tenham uma disfunção posturalomnipresente na inclinação para frente desde ospés até a pelvis), este é capaz de empurrar o cal-canhar para frente na articulação subtalar, ou,em outro caso comum, para levar o complexotíbia-fíbula posterior a seu lugar, o que corres-ponde a mesma coisa (ver imagens).

Para afirmar isso, olhe os pés do seu pacientelateralmente em uma posição vertical, e puxepara baixo uma linha imaginária vertical de todoo caminho até a borda inferior do maléolo (ou, sepreferir, pode colocar o índice verticalmentedesde a projeção do maléolo ate o chão). Vejaquando o pé se encontra frente a essa linha e oque tem atrás.

A anatomia indica que haverá mais pé na fren-te, porém com um pouco de prática, você serácapaz de reconhecer quando tem relativamentepouco calcanhar atrás desta linha. Esse modo éo resultado da tensão no LSP, e evitará que seupaciente se sinta seguro quando tentar equilibrarseus quadris por cima dos seus pés.

Para aqueles que sustentem que isso é causa-do pela herança, o que é impossível que o calcan-har avance significamente para a articulação,sugerimos tentar o seguinte:

• Liberar a fáscia plantar, incluindo a bordalateral, na direção do calcanhar.

• Liberar a superfície posterior da perna (sola egastrocnêmio) até o calcanhar.

• Mobilizar o calcanhar através dos seus movi-mentos de inversão e eversão estabilizando fron-talmente o tarso enquanto trabalha o calcanharna palma da sua mão.

Os sete osso são, em ordem: posteriormente o

astrágalo ou talo (B), e o calcâneo (A), medialm-wente o tarso ou o escafoides tarsiano (D), apóso cuboides (C) e anteriormente os três cuneifor-mes (E, F e G).

Em casos mais complexos, pode ser necessáriouma liberação adicional dos ligamentos do torno-zelo, trabalhando profundamente, porém lenta-mente desde o ângulo de cada maléolo em dia-gonal até o ângulo do calcanhar.

O resultado será uma pequena mudança,porém visível na parte do pé detrás da linha doMaléolo e uma clara mudança nas costas do seupaciente. Porém, estrategicamente, esse trabal-ho terá que preceder a qualquer trabalho propos-to para ajudar antes do deslizamento pélvico.

Observe, por favor, que o efeito do sucesso éum aumento visível na ganância do calcanharquando você move para atrás o eixo usando omaléolo como guia.

Pode repetir-se até que a flexão para frente napostura do paciente se resolva com outras contri-buições (tais como liberar o extremo distal dotendão da perna ou levantar o reto femoral naSFL).

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O Maléolo. O calcanhar como uma Flecha.

Podólogo Amleto Lanna. Itália.

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Os tendões distais da coxa

A interface entre as cabeças do gastrocnêmio eos pés dos tendões da coxa se podem bloquear,causando em geral não um tornozelo flexionado,mas sim uma fíbula que parece sentar-se detrásdo fêmur quando olham-se um de lado do outro.

Essa técnica requer esforço dos dedos, poréma tenacidade será recompensada. Sente a seupaciente com um joelho curvado aos 90 graus.

Apoie o pé em seu osso esterno ou no ombro,para que o tendão possa relaxar temporariamen-te. Coloque seus dedos no interior dos tendõesda sua perna, nadar literalmente entre esses dostendões (dois dentro e um de lado) e as cabeçasdo gastrocnêmio. Assegure-se de manter osdedos movendo-os para fora contra os tendõesda perna para evitar por em perigo a área emmédia do espaço poplítico. Faza o controle daspernas de novo ao paciente, a continuação,deixá-lo no apoio que você fez. Os tendões volta-rám a sua tendência, manter os dedos em posi-ção.

Baixe lentamente a perna do paciente para amesa enquanto move lentamente desde o interiordos tendões (porém sobretudo mantenha a posi-ção enquanto o paciente faz o movimento).Assim esticará os tendões excêntricos da contra-ção, liberando os terminais distais, e, quandofeito realmente, isso vai fazer que a fíbula semova para frente embaixo do fêmur.

Rotação do joelho

Embora rotação funcional do joelho só é possí-vel quando o joelho está flexionado, a rotaçãopostural da fíbula no fêmur, medial ou lateral, émais comum. Embora muitos fatores, incluindoas tensões dos tecidos peri-articulares e a tensãodos pés, podem contribuir a isso, trabalhandodiferencialmente entre seus tendões pode ser degrande ajuda.

Se a tíbia está girada medialmente (medidapela direção em que a tuberosidade tibial estádiante da rotula), então fazer o trabalho manualou de estiramento nos tendões medianos daperna (semitendinoses e semimembranoses). Sea fíbula se gira para um lado, é necessário trabal-har o bíceps femoral (ambas as cabeças). Ostecidos devem trabalhar para o joelho. Para fazerqualquer alongamento geral ou trabalhe nos ten-dões planificados, depois faça o trabalho adicio-nal nos tendões para reduzir a rotação. Se issonão funcionar, é necessário aprofundar em tensõ-es potenciais causadas pela posição do pé, a tor-ção da pélvis, a linha espiral.

Separar os tendões da coxa

Muito se há escrito sobre os tendões da coixa,porém muito pouco das funções separadas dostendões. O tendão mediano (semitendinoso esemimembranoso) criar uma rotação tibialmédia quando os joelhos se dobram. O tendãolateral (bíceps femoral) cria uma rotação lateralna mesma situação. Para realizar essas funçõesseparadas, os dois conjuntos de músculos devemser capazes de trabalhar por separado.

Para sentir até que ponto se separam as funçõ-es dos tendões, se faz relaxar o paciente e come-çar e sentir o espaço entre os dois conjuntos detendões, imediatamente por cima da zona deperigo no espaço poplíteo. Aqui será fácil perce-ber a separação, já que estão quase todos os ten-dões, pelo menos a uma polegada de distância.Agora sobe à tuberosidade isquiática, asseguran-do-se de permanecer no vale entre os conjuntosde músculos.

¿Até onde pode sentir um alívio palpável?

Para algumas pessoas, todo o grupo de trêsmúsculos estará a uma curta distância do espa-ço poplítico; para outros será uma divisão até ametade ou mais da tuberosidade isquiática.

Para comprovar isto funcionalmente, fazerdobrar o joelho e ver desde um ângulo adequado,e logo girar o pé para dentro e para fora, enquan-to mantém sua mão sobre os músculos e ver seestão trabalhando por separado.

Para tratar tendões bloqueado juntos, inserir osdedos (que se movem) de lado a lado, e nadarcom eles entre os músculos e o nível mais baixodo bloco, enquanto que o paciente continuagirando lentamente medial e lateralmente daperna com o joelho dobrado.

A largura da banda se liberará gradualmente.Continuar o trabalho até chegar ao limite da

técnica.

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Dr. Amleto Lanna - Podólogo-PodiatraEspecialista en Podologia Deportiva

Reflexología Plantar - Italia

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Uruguay es >>>>

y también es: PODOLOGIA >>>>[email protected] ‐ www.podologos.com.uy

Punta del Esteoo

José Ignaciooo

Coloniaoo

TangoooFútboloo

Rio de la Plataoo

GastronomiaooMontevideooo

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