David
primera da cuenta la medicina, y la otra es
lo que se forma gracias a nuestra
percepción interna. Vamos del rigor de la
ciencia a la ficción. Cada uno de nosotros tiene, así, su
propia teoría psíquica del objeto-cuerpo y crea una
imagen psíquica del cuerpo,  compuesto por un gran
conjunto de pequeñas imágenes de alto valor afectivo.
E l autor avanza una hipótesis completamente novedosa
para comprender los fenómenos psicosomáticos: las
formaciones del objeto a. Cada una de las formaciones
psíquicas del objeto, como por ejemplo el sueño, el
acting-out un síntoma psicosomático o una alucinación,
constituye la creación de una realidad nueva y
estrictamente local. Supongamos la existencia de una
psoriasis, y llamémosla 'realidad psoriasis' en el sentido
de los mecanismos que la organizan y las consecuencias
que se producen. Cuando decimos 'realidad psoriasis'
nos referimos, ante todo, a la realidad psíquica que se
abre y se cierra con la aparición de esa lesión de la piel .
Juan
 David
residente en Francia, es autor de numerosos libros que
son clásicos en la literatura psicoanalítica, entre los
cuales se cuentan El dolor de la histeri a (1991) y  ómo
trabaja un psicoanali sta (1996), ambos de nuesfaro fondo
editorial.
BOLIVAR 98
S N  i S D i a M s a o s
10200
9'789501
242003
c
sió
J u a n D a v i d Nasio
L O S G R IT O S D E L C U E R P O
con intervenciones de  ierre  enoit y Jean  Gu i r
Texto  establecido por
na  María Gómez
Buenos ires
Cubierta de Gustavo Macri
Nasio, Juan David
CDD
Lo s   gritos  de l  cuerpo  ; p s i c o s o m á t i c a . - 1 ' e d .
4 '  reimp.- Buenos Aires  : P a i d ó s , 2 0 0 6 .
1 9 3   p. ; 22x1 4 cm. (Ps i co log ía  profunda
iSBN 9 5 0 - 1 2 -4 2 0 0 -5
1 . Ps i coan á l i s i s 1. T ít u l o
1' edición, 1996
J reimpresión, 1997
2 reimpresión, 2001
3° edición, 2 4
4 reimpresión, 2 6
Reservados  todos  los derec hos . Qu edan r igurosamen te p roh ibida s in la autor iza c ió n es cr i ta d e los
t i tu lares d e l   c o p y r i g h t bajo l as sanc i ones es t ablec i das en las leyes la reprodu cc ión p arc ia l o total  de
esta  obra por cualquier medio o procedimiento incluidos la reprografía y el   tratamiento  informático.
de todas  las ediciones en castellano
Editorial  Paidós  S A I C F
Defensa 599 1065 Buenos Aires-Argentina
e-mail: literaria@editorialpaidos.com.ar
Impreso en la Argentina - Printed in Argentina
Impreso en Gráfica MPS
Santiago del Estero 338 Lanú s en mayo de 2006
Tirad a: 1250 ejemplares
Í N D I C E
I n t r o d u c c i ó n 9
Q u é e s l a r e a l i d a d p a r a F r e u d 1 8
L a r e a l i d a d a  p a r t i r  d e  acques  L a c a n 2 3
E l  e s q u e m a R . : e l t e r n a r i o i m a g i n a r i o 2 4
E l  e s q u e m a R . : e l t e m a r i o s i m b ó l i c o 2 8
L a  r e a l i d a d : i n s a t i s f a c c i ó n y o m b l i g o 3 2
La pos ic ión de l ana l i s ta y los preconceptos .
L a f r o n t e r a 3 9
S u p e r a c i ó n d e l a   p o l a r i d a d  d e n t r o - f u e r a 4 2
R e a l i d a d y p u l s i ó n 4 9
S i n g u l a r i d a d   y o m b l i g o 5 0
E l  e s q u e m a R . : p l a n o p r o y e c t i v o y t o p o l o g í a 5 3
E s t a t u t o s d e l o b j e t o  a  60
L a s f o r m a c i o n e s d e l o b j e t o a y e l  hacer  63
E l  ob je to  a s u s c a r a c t e r í s t i c a s y e s t a t u t o s 6 4
F o r m a c i o n e s d e o b j e t o  a y  r e a l i d a d f o r c l u s i v a . .. . 6 8
O b s e r v a c i o n e s 7 4
¿ Q u é e s u n a d o l e n c i a p s i c o s o m á t i c a ? ¿ Q u é e s
u n a  l es ión de órg ano ? 77
Respuestas  a p r e g u n t a s 8 0
I V
L a r e a l i d a d d e l a n á l i s i s H n
 
 
E l  l l a m a d o § 9
L a e l e c c i ó n d e ó r g a n o y l a l e s i ó n o b j e t o
d e l a p u l s i ó n  93
E l  m im et is m o . L a rel ac ión f il iación-lesión. .. .. 96
V
A f e c c i o n e s p s i c o s o m á t i c a s : i n c o n s c i e n t e y goce 103
E l  c u e r p o e n p s i c o a n á l i s i s 1 2 1
L a h o l o f r a s e . L a f u n c i ó n d e l a n a l i s t a 1 2 4
V I
L a s f o r m a c i o n e s d e o b j e t o a 1 3 1
L a t r a n s f e r e n c i a a n a l í t i c a h o m e o m o r f a
a l  i n c o n s c i e n t e  32
L a r e n u n c i a a l  goce:  e l  deseo  133
E s t a t u t o s d e l o b j e to  35
E l  e s p a c io : l a v í a d e l r e t o r n o 1 3 7
L a p o s i c i ó n d e l a n a l i s t a : l a p r e g u n t a 1 4 3
V I I
L a s l e s i o n e s d e ó r g a n o y e l n a r c i s i s m o 1 4 7
E l  l l a m a d o  5
E l  t r a u m a y l a d i s p o s i c i ó n a l a  escucha  154
E l  s u j e t o e n l a l e s i ó n d e ó r g a n o y e l s u j e t o d e
l a  l e s i ó n d e ó r g a n o  59
V I I I
L a s l e s i o n e s d e ó r g a n o y l a f o r c l u s i ó n
d e l  N o m b r e d e l P a d r e 1 67
L a s l e s i o n e s d e ó r g a n o y e l a u t o e r o t i s m o 1 6 9
L a s d e t e r m i n a n t e s s i m b ó l i c a s e i m a g i n a r i a s
e n e l e s q u e m a R  72
P a r a n o i a , h i s t e r i a y l e s i ó n d e ó r g a n o 1 7 9
I N T R O D U C C I Ó N
L o s c o n c e p to s , p i l a r e s y f u n d a m e n t o s d e l a s t e o r í a s n o
c o n o c e n l a d i a c r o n í a : n o e n v e j e c e n a t r a v é s d e l  t i e m p o ,
s i n o C O N e l t i e m p o c u a n d o s i n c r ó n i c a m e n t e , e n u n c o r t e
E N  ese  t i e m p o ,  v i e n e n a d e c ir s e y l l a m a r s e d e o t r o m o d o .
C u a n d o p e r s i s t e n , e n t a n t o d e s i g n a n d i n á m i c a m e n t e a l g o
semejante  a  pesar  d e lo s c a l e n d a r i o s , t i e n e n p l e n a v i
g e n c i a . S o n l o s p e n s a d o r e s q u i e n e s l o s h a c e n  nacer  y
los  n u t r e n  a l s o s te n e rl o s y r e t o m a r l o s . E s i m p o r t a n t e
p a r a q u i e n e s s i g u e n d e  cerca  l a l a b o r d e u n a u t o r c o n
t r a s t a r l a s v a r i a c i o n e s , l a s p e r s i s t e n c i a s , l a s   m o d i f i c a
c i o n e s d e s u s i d e a s p o r q u e d a n n o c i ó n d e l a l ó g i c a d e s u
p e n s a m i e n t o .
E n  s u s e m i n a r i o d e 1 9 8 3 , d i c t a d o e n P a r í s y c u y o t e x t o
s e r e t o m a e n   este  l i b r o ,  J u a n  D a v i d  N a s i o a f i r m a b a l o
s i g u i e n t e :
[...] no creo que las afecciones psicosomáticas y la s dolencias en
general sean la s mismas hoy que las de la Edad Med ia por ejemplo
y que la  única diferencia sea que en aqu ella época no se las descubría.
Por el contrario el cuerpo en general y la lesión de órgano en par-
ticular son ex ct mente correlativos a la aparición del instrumento
hecho para detect rl s o de los medicamentos destinados  tratarlas.
Quiero decir que hay una dolencia propia de cada época de la ciencia.
9
 
m e l a n c ó l i c a . Y e n   esas  t r e s v a r i a n t e s h a y q u e t e n e r e n
c u e n t a q u e l a h i s t e r i a e s u n a e n t i d a d c l í n i c a c a m a l e ó n i c a ,
q u e se a d a p t a c o n e x t r a o r d i n a r i o m i m e t i s m o a l d i s c u r
so , l a opin ión , los co lores , l as formas de l ambiente y las
p a l a b r a s d e l d e c i r a m b i e n t e . H a y d os
  factores
  q u e m o
d i f i c a n  l a s p a t o l o g í a s p s í q u i c a s : u n o e s l a t e o r í a d e l a
v i d a  p s í q u i c a y o t r o e l f a c t o r a m b i e n t a l en e l  n i v e l  de la
p a l a b r a , l a s f o r m a s , e t c é t e r a .
A . M . G . :  ¿Qué es lo esperable entonces e n este  fin de
m i l e n i o ,  e n este c o n t e x t o d e l a  p o s m o d e r n i d a d ,  e n t é r m i
n o s d e p a t o l o g í a s d e l p s i q u i s m o ?
J .D .N. :  Pienso
  q u e v a n a c a m b i a r . C o m o d e c í a K a n t ,
q u e h a b l a b a d e e n f e r m e d a d e s d e l a l m a . Pienso q u e
 esas
e n f e r m e d a d e s d e l a l m a d e K a n t e r a n d i f e r e n t e s e n s u
é p o c a , s o n d i f e r e n t e s h o y y v a n a s e r d i f e r e n t e s e n e l
f u t u r o .
16
H e  e l e g i d o e l t e m a d e l a r e a l i d a d y lo
  Real
  c o m o u n
m o d o  d e i n t r o d u c i r n o s e n l a c u e s t ió n , y a d e l i n e a d a a n
t e r i o r m e n t e ,   de las form ac io nes de l ob je to que son las
f o r m a c i o n e s p s í q u i c a s a l a s q u e n o se a p l i c a n l a s  leyes
s i g n i f i c a n t e s d e s u c e s i ó n y s u s t i t u c i ó n , e n l a s  cuales  n o
p e r c i b i m o s l a s m i s m a s
  leyes
  s i g n i f i c a n t e s q u e p u e d e n
s e r a p l i c a d a s a l a s f o r m a c i o n e s d e l i n c o n s c i e n t e . H e m o s
i n t e n t a d o   antes constatar  s i e l m e c a n i s m o d e l a  f o r c l u
s ión podía dar cuenta de su lóg ica , o sea de qué modo se
c o n s t i t u y e n .  A s í a b o r d a m o s e l t e m a d e l a a l u c i n a c i ó n e
h i c i m o s  m e n c i ó n a l  caso  d e l s í n t o m a p s i c o s o m á t i c o .
Pero ¿ p o r q u é e l t e m a d e l a r e a l i d a d ? P o r q u e   p a r t i
m o s d e l p r e s u p u e s t o , q u e n e c e s i t a r é c o n f i r m a r o n o , d e
q u e
  cada
  u n a d e esas  f o r m a c i o n e s d e l o b j e t o - c o m o p o r
e j e m p l o e l s u e ñ o , e l  acting  out u n s í n t o m a p s i c o s o m á
t i c o ,  u n a a l u c i n a c i ó n - c o n s t i t u y e l a c r e a c i ó n d e u n a
r e a l i d a d  n u e v a y e s t r i c t a m e n t e l o c a l . S u p o n g a m o s l a
e x i s t e n c i a d e u n a p s o r i a s i s , y l l a m é m o s l a r e a l i d a d
p s o r i a s i s . É s t a n o es l a r e a l i d a d q u e se i n s t a u r a a  p a r t i r
d e l  m o m e n t o e n q u e a l g u i e n l a s u f r e ; n o q u i e r o d e c ir
r e a l i d a d  p s o r i a s i s e n e l s e n t i d o d e l a s  consecuencias
p r o v o c a d a s p o r l a a p a r i c i ó n d e es a a f e c c i ó n d é r m i c a .
C u a n d o d e c im o s r e a l i d a d p s o r i a s i s n o s r e f e r i m o s ,
 ante
17
 
o t r o ,  d e u n t e r c e r o .  Puede  s e r u n s u e ñ o . E n e l  caso  d e
Schreber é l p i e n s a , a l d e s p e r t a r , q u é h e r m o s o s e r í a s e r
u n a  m u j e r d u r a n t e e l c o i t o . U n a a p e l a c i ó n p u e d e , p e r
f e c t a m e n t e , s e r t a n t o u n a p a l a b r a q u e s e l e o c u r r e a l
s u j e t o , c o m o u n s u e ñ o o u n  acto  f a l l i d o .  j
L a c u e s t i ó n n o e s t á s ó lo e n l a a p e l a c i ó n q u e es s i e m p r e
s i g n i f i c a n t e ,  s i n o e n l a  respuesta  q u e p u e d e y a n o  r e m i -
t i r  a n a d a s i n o q u e d a r c o n g e l a d a , h e l a d a . Esta  p a l a b r a ,
h e l a d a ,  pertenece  a l v o c a b u l a r i o d e  W i n n i c o t t .  E l d e
s eo e s t á h e l a d o , c o n g e l a d o , c r i s t a l i z a d o , y es a l l í d o n d e •
l a  respuesta  e s o t r a , n o s i g n i f i c a n t e . L o q u e l l a m o  f o r
maciones  d e o b j e t o a s o n p r o d u c c i o n e s p s í q u i c a s d o n d e
n o h a y r e f e r e n c i a s i g n i f i c a n t e .  Í
íK
[ . . . ] Lo que se d ice me hace pensar  e n l a c u e s t i ó n d e l
h o r i z o n t e .  E n e l  caso  d e l a r e a l i d a d e n t e n d i d a c o m o l a
r e a l i d a d  n e u r ó t i c a , h a y s i e m p r e u n h o r i z o n t e c o n u n
p u n t o  d e f u g a : u n a  figura  d e l N o m b r e d e l P a d r e . E n e l
caso  d e l a s f o r m a c i o n e s d e o b j e t o  s i e m p r e h a y u n ;
h o r i z o n t e p e r o n o h a y p u n t o d e f u g a , n o h a y m á s d e s t i n o i
t o m a d o  en ese sen t id o . 3
A l  h a b l a r d e h o r i z o n t e se i m p o n e u n a a c l a r a c i ó n : p a r a |
L a c a n e l  esquema  R e s u n p l a n o p r o y e c t i v o , o s e a q u e ]
n o e s u n s i m p l e c u a d r a d o s i n o l a r e p r e s e n t a c i ó n   d i b u -  í
j a d a d e u n p l a n o p r o y e c t i v o t o p o l ó g i c o , esto  es u n p l a n o |
t a l  q u e a  cada  p u n t o d e l b o r d e c o r r e s p o n d e u n p u n t o i
a n t í p o d a .   Esos  p u n t o s a n t í p o d a s s o n lo s p u n t o s  i n f i n i -  ;
t o s q u e s e a g r e g a n a u n a r e c t a . ¿ P o r q u é   esta  o b s e r v a
c i ó n t o p o l ó g i c a ?   Para  d e c i r q u e l a r e a l i d a d t a l c o m o e s .
d e f i n i d a  p o r e l  esquema  R p u e d e  verse  d e u n m o d o d i - '
f e r e n t e d e l d e u n m o n t a j e d e l o s im b ó l i c o y lo i m a g i n a - :
r i o .  Puede  s e r v i s t a c o m o u n a r e a l i d a d q u e n o t i e n e '
d e n t r o  n i f u e r a . ,
Para  c o n c l u i r , d i r í a q u e l a r e a l i d a d , t a l c o m o l a hemos  :
36
t r a b a j a d o h o y , c o m p o r t a t r e s c a r a c t e r í s t i c a s : es l o c a l ,
l i m i t a d a  p o r u n o m b l i g o y n o t i e n e d e n t r o n i f u e r a . S u
c a r á c t e r l o c a l n o
  i m p i d e
  q u e p u e d a t o r n a r s e g l o b a l e
i n v a d i r
d e l a i m a g e n o m b l i g o - h o n g o . Para  r e t o m a r e l e j e m p l o
d a d o  d e l a p s o r i a s i s , é s t a s e t o r n a t o d a l a r e a l i d a d d e l
s u j e t o q u e e s t á , a l l í, e n l a p s o r i a s i s , v i n c u l a d o a e se
f e n ó m e n o q u e  aparece  e n s u  p i e l .
37
^MISLIOTEC
 
 
D i v i d i r e m o s
  n u e s t r o t r a b a j o e n t r e s p a r t e s : p r i m e r o
i n t e n t a r e m o s  d i s t i n g u i r   R e a l y   r e a l i d a d v o l v i e n d o a l
e s q u e m a R . L u e g o r e t o r n a r e m o s a l o s m e c a n i s m o s d e
l a s f o r m a c i o n e s d e l o b j e t o   a  y p o r ú l ti m o h a r e m o s a l
g u n a s o b s e r v a c i o n e s
  p r e l i m i n a r e s
  s o b r e e l t e m a q u e m e
ocupa que es e l de las   fecciones  p s i c o s o m á t i c a s .
Se   t r a t a  d e s a b e r d ó n d e t r a b a j a m o s e n q u é   l u g a r  o c u
r r e n  c i e r t o s hechos  d e l a e x p e r i e n c i a a n a l í t i c a y h a s t a
a l g u n o s q u e n o e s t á n n e c e s a r i a m e n t e e n e s a e x p e r i e n c i a
p e r o s í v i n c u l a d o s a  e l l a . E n o t r a s p a l a b r a s e n q u é   l u g a r
o c u r r e l a c e f a l e a l a j a q u e c a d e u n p a c i e n t e r e p e t i d a
d u r a n t e   e l t r a n s c u r s o de l o s a ñ o s . E n q u é   l u g a r   o c u r r e
u n  s u i c i d i o c u a n d o u n p a c i e n t e p o r e j e m p l o p a d e c i e n
d o u n i m p u l s o  d e l i r a n t e   se   a r r o j a p o r u n a  v e n t a n a y qué
p o s i c i ó n  debemos  a d o p t a r a n t e t a l e s a c o n t e c i m i e n t o s .
La posición del  analista  y los preconceptos.
La frontera
i
\ e s a p o s i c i ó n a a d o p t a r  como  a n a l i s t a s d e p e n d e d e
m u c h a s  cos s  y e n m i o p i n ió n e n t r e l a s m á s
I   t e s d e d os e n e s p e c i a l ; d e l   l u g a r   q u e e l p a c i e n t e d e t e r -
39
 
t a l  ve z s ea p e n s a r u n a t e o r í a d e l a s p s i c o s i s y c o l o c a r ,
como  e n u n r o m p e c a b e z a s , l a s d i v e r s a s  concepciones
s o b r e l a c o n s i s t e n c i a   d i f e r e n t e ,  n u e v a , q u e l a   r e a l i d a d
t i e n e p a r a   u n p s i c ó t i c o . Y c u a n d o d i g o p s i c ó t i c o e s
n e c e s a r i o  d i s t i n g u i r  e s q u i z o f r é n i c o o p a r a n o i c o d e
p a r a f r é n i c o , p o r e j e m p l o .
P a r a   c o n s i d er a r l a s cosas d e u n m o d o m á s  p a r t i c u l a r ,
m á s  l o c a l ,  p r e g ú n t e m e n o s : ¿ q u é c o n s i s t e n c i a  t i e n e  l a
r e a l i d a d  e n e l m om e n t o d e u n su i c i d i o ? N o e s qu e n o
e x i s t a   r e a l i d a d .  É s t a e s t á a l l í , p e ro es  o t r a .  Q u i e r o d e c i r
q u e  t i e n e  o t r a  c o n s i s t e n c i a y qu e se  c i e r r a  d e o t r o m o d o
q u e e l d e l a  r e a l i d a d ,  t a l como  l a v e n i m o s d e s c r i b i e n d o
h a s t a   a h o r a , p o r e j e m p l o , c o n e l e s q u e m a R .
P a r a  e x p l i c a r n o s m e j o r : n o s h e m o s d e t e n i d o a n t e s e n
e l  c on c e p t o d e  r e a l i d a d  d e f i n i d o ,  e n u n  p r i m e r  t i e m p o
- y  e r a l a  p r i m e r a m a n e r a de c o n c eb i r l a - , como  l a s u p e r
pos ic ión de dos t r iángulos : e l   i m a g i n a r i o  y e l s imbó l i co .
D i j i m o s  q u e l a   r e a l i d a d  e r a e l a r m a z ó n d e s i g n i f i c a n t e s
e i m á g e n e s , u n a r m a z ó n q u e se   m a n t i e n e,  que es consis
t e n t e . D i b u j e m o s e n e l c u a d r á n g u l o e l c a m p o s o m b r e a d o .
E n  e s t a  p r i m e r a  d e f i n i c i ó n  podemos  d e c i r q u e e l a r
m a z ó n de l a s p a l a b r a s y l a s im á g e n e s es u n a  t r a m a  b i e n
c o n s i s t e n t e .  P e r o p o d r í a m o s h a c e r  v i v i r  esa  t r a m a  d i -
4 6
c i e n d o q u e , d e he c h o , l a   r e a l i d a d  e s u n a s e r i e d e  i d e n t i
f ic a c io ne s q u e se s u c e d en e n e l t r a n s c u rs o d e l a  v i d a  de
u n  s u j e t o . S e r í a n t o d o s l o s v a i v e n e s  e n t r e  e l y o y l a
i m a g e n ,  y t o d a s l a s m o d i f i c a c i o n e s q u e s e p r o d u c i r á n a
p a r t i r  d e l a   p r i m e r a  i m a g e n c o m p l e t a , d e l e s t a d i o d e l
h a s t a a q u e l  l u g a r d e l a m a d r e - M - ,  e n t e n d i d a  e n
t r e s s e n t i d o s , i m o de l os c u a l e s - e l O t r o q u e desea- p a r e c e
s e r e l m á s  i m p o r t a n t e .  E s t o s i g n i f i c a r í a q u e e l y o s e
i d e nt i f i ca r á c o n u n a i m a g e n c o m p l e t a , c o n i m á g e n e s
p a r c i a l e s ,
  h a s t a e n c on t r a r a l
  O t r o
  que
desea.  Y  podemos  d e c i r q u e l a  r e a l i d a d ,  e n l a  v i d a  de
a l g u i e n ,  es l a s u c e s i ó n d e e n c u e n t r o s i d e n t i f i c a d o r e s y
d e e n c u e n t r o s d e  deseo  d e l  O t r o .
P e r o e s t o n o b a s t a  p a r a  d e f i n i r  l a  r e a l i d a d ;  es prec iso
a l g o m á s . He m o s d i c h o q u e s on n e c e s a r i a s d o s c on d i c i o
n e s m á s :  p r i m e r o ,  que de es ta  r e a l i d a d  a l g o c a i g a , q u e
se
  p i e r d a .
  O s ea q u e s ól o h a y  r e a l i d a d  d e sp u é s q u e a l g o
s e p e r d i ó . P a r a d e c i r  r e a l i d a d ,  e s p r e c i s o p er d e r a l g o .
Y  u n a s e g u n d a c o nd i ci ó n: se n e c es i t a a l g o a b s o l u t a m e n
e  p u n t u a l  e n e l e x t e r i or  de esa  r e a l i d a d .  E s n e c e s a r i o
u n  p u n t o  opaco e x c é n t r i c o a e s a   r e a l i d a d ,  a l go q u e s e a
a l a v ez  p u n t u a l  y e x t e r n o .
4 7
y el   h a c e r
C o n e l n o m b r e de f o r m a c i o n e s d e o b j e t o   a i n t e n t o
u b i c a r  e l p r o b l e m a d e  esos  m o m e n t o s e n l a c u r a e n l o s
c u a l e s e l p a c i e n t e  hace  s i n s a b e r l o q u e h a c e . S o n m o
m e n t o s e n lo s q u e e l p a c i e n t e a c t ú a , h a c e . L a s f o r m a c i o
n e s d e l i n c o n s c i e n t e , p o r   o t r a p a r t e ,  s o n a q u e l l a s e n l a s
q u e e l p a c i e n t e d i c e s i n s a b e r l o q u e d i c e . E l a c e n t o e n
l a s f o r m a c i o n e s d e o b j e t o   a  e s t á p u e s t o e n e l h a c e r ; e n
l a s f o r m a c i o n e s d e l i n c o n s c i e n t e e s t á p u e s t o e n e l d e c i r .
E n  e l c o n j u n t o de l a s f o r m a c i o n e s d e l o b j e t o  a ,  e l p r o t o
t i p o  es la fantas ía , y su art i cu lac ión   m a t r i c i a l  e s l a r e
l a c i ó n d e l s u j e t o c o n e l o b j e t o . E n  este  p u n t o h a b í a m o s
q u e d a d o . U s a m o s l a t o p o l o g í a , e l e s q u e m a R , p a r a m o s
t r a r  c ó m o , d e s p u é s d e l c o r t e , s e s e p a r a n u n s u j e t o y u n
o b j e to . U n s u j e t o q u e es u n a b a n d a - l a b a n d a d e M o e
b i u s -  y u n ob jeto q ue es u n d isco .
¿ Q u é  dec ir de esto Qu e esta re lac ión de su jeto
c o n e l o b j e t o d e f i n e l a   r e a l i d a d  d e u n a n á l i s i s . Q u e l a
r e a l i d a d n o s o n s ó l o s i g n i f i c a n t e s e i m á g e n e s , s i n o m u c h o
m á s : e s l a c o n j u n c i ó n d e u n s u j e t o y u n o b j e t o .
L o h e m o s f o r m u l a d o d e m o d o  d i f e r e n t e : p a r a q u e e x i s t a
63
I V
Dejaremos de lado, a propósito, las reacciones  s o m á
t i c a s  permanentes o no, pero sí ligadas a una emoción
s e n t i d a por el sujeto, y sólo exam inar emo s, como  lesio
nes de órgano, aquellas que aparecen  r e p e n t i n a m e n t e ,
que no son perci bida s por ese m ismo  s u j e t o ,  y no noH
preocuparemos por  d i s t i n g u i r s i son  f u n c i o n a l e s , t r a n s i
t o r i a s o p e r m a n e n t e s . Si toma mos el e j e m p l o de la  h i p u r -
tensión esencial, no son las situaciones  h i p e r t e i i H i v u H
la s  que nos  i n t e r e s a n  y sí la  p r o p i a  d o l e n c i a .
a  realidad  del nálisis
O sea que sólo nos int eres a la   r e a l i d a d , el campo d i
l a  r e a l i d a d
 en el  c u a l  la lesión de órgano es el elemento
separado que cayó, separación y caída que se  i n s c r i b e n
como  c lau sura de esa  r e a l i d a d ,  al modo de un ombligo
que la vincularía con lo Real.
Vemos que estamos usando los conceptos de  r e a l i d a t
y  Real  p a r a  e v i t a r  todas las  d i f i c u l t a d e s  en las qu< no
i n c u r r e cuando se quier e abordar la cuestión  p s i c o s o t n i V
t i c a bajo el ángulo de la a l t e r n a t i v a función-lesión,  ¡ilniii
cuerpo, psique-soma, etcétera. Preferimo s u t i l i z a r el  l r i i
85
V I
Q u i s i e r a  r e t o m a r e l  h i l o  q u e y a s e h a c o m e n z a d o a
t e j e r y  j u s t i f i c a r  c o n m a y o r  r i g o r  e l u s o d e l t é r m i n o f o r
m a c i o n e s d e o b j e t o . E s t e es e l n o m b r e d e u n g r u p o d e
c o n f i g u r a c i o n e s c l í n ic a s h a s t a h o y d i s p e r s a s e n l a te o
r í a , c o n s i d e r a d a s  como  e x p e r i e n c i a s l í m i te , s i n e m b a r
g o , m á s p r e s e n t e s e n l a c u r a d e l o q u e s e c r e e .
as   forma ciones de objeto  a
Se h ce n e c e s a r i o ,  p r i m e r o , v o l v e r b r e v e m e n t e a n u e s
t r o  p u n t o d e  p a r t i d a ,  d e f i n i r  l a e x p e r i e n c i a a n a l í t ic a y
e x p o n e r l a t e s i s q u e h a s e r v i d o d e d i s p a r a d o r d e e s t e
t r a b a j o  s o b r e l a f o r m a c i ó n d e o b j e t o . H a b í a m o s c o m e n
z do  p o r  d i s t i n g u i r  b i e n l a e x p e r i e n c i a d e l a n á l i s i s d e l a
m a r c h a  d e u n a n á l i s i s o d e s u r e s o l u c i ó n .
L a  e x p e r i e n c i a a n a l í t ic a e s u n a c o n t e c i m i e n t o ú n i c o ,
r e p e t i d o e n e l c u r s o d e e se s e g m e n t o d e v i d a q u e e s l a c u r a
a n a l ít ic a . U n a c u r a es u n r e c o r r i d o b a l i z a d o d e e x p e r i e n
c i a s s u c e s i v a s y  poco  f t- ec u en te s , s i e n d o c a d a u n a , u n a
s i n g u l a r i d a d ,  u n p u n t o d e e x p lo s i ó n , d e v a r i a c i ó n b r u s c a
y d e c i s i v a d e l a r e l a c i ó n e n t r e e l p s i c o a n a l i s t a y s u p a c i e n
t e .  L o c a l y  r a r a ,  l a e x p e r i e n c i a c o n s t i t u y e , c o n t o d o , e l
1 3 1
 
É s te es e l s e n t i d o p re c i s o d e l o q u e qu e r e m o s e x p r e -
s a r .  L u e g o h a y u n a f r a s e m u y  b e l l a  qu e n o c o m p r e n d o
b i e n  y l a d e j o en s u s p e n so  p a r a  t r a b a j a r l a :
formación  p e r v e r s a  c o r r e s p o n d i e n t e  s e r í a l o q u e s e  d e n o m i n a
d e m e n c i a   p r i m a r i a .
  L a s re l a c i o n e s p a r t i c u l a r e s  d e l  a u t o e r o t i s m o
co n e l y o p r i m i t i v o  esc larecerían  b i e n e l carácter de  e s t a n e u r o s i s .
A q u í e l  hi lo  s e   r o m p e  d e  n u e v o .
É s te e s e l m o d o como F r e u d  t r a t a esos dos e jes : por u n
l a d o , l a fo r c l u s i ó n , y p o r e l o t r o , e l a u t o e r o t is m o . S i h a b l o
d e p a r a n o i a e s p o r q u e p i e n s o q u e debe  d e h a b e r e n  e l la
u n a  r e l a c i ó n s e m e j a n t e  p a r a  l a l e s i ó n d e ó rg a n o ; s e m e -
j a n t e ,  n o i d é n t i c a . H a y u n a  d i f e r e n c i a ,  j u s t a m e n t e :  l a
q u e c o n c i e r n e a l a p o s i c i ó n d e l s u j e t o .
as  determinantes simbólicas
e  imaginarias  en el esquema R
R e t o m e m o s a h o r a a l   n i v e l  s imból i co , a la forc lus ión .
R e c o rd a r á n q u e , p a r a e s t u d i a r l a , u t i l iz a m o s e l esquem a R.
E l  e s q u e m a R c o m p r e n d e u n t r i á n g u l o  i m a g i n a r i o ,
l i m i t a d o  p o r e l  f a l o ,  l a i m a g e n y e l y o , y u n  triángulo
s i m b ó l i c o  l i m i t a d o  p o r e l N o m b r e d e l P a d r e , el ideal  del '
y o y  M ,  q ue p o d r í a s e r l a  m a d r e , pero es prec is o compren 1
d e r qu e , desde e l p u n t o  de  v i s t a  s i m b ó l i c o , es  considera-
a  como  u n  s i g n i f i c a n t e  q u e L a c a n d e n o m i n a  pr imor-
d i a l .  E n t re  l o s d o s t r ián g u l o s s e e n c u e n t r a l a b a n d a d e
l a  r e a l i d a d ,  q u e e s u n p e r p e t u o i d a y  v u e l t a ,  u n a cons-
t i tu c i ó n c o n s t a n t e  e n t r e  e l y o y su i m a g e n , l a m a d re y
e l idea l  d e l y o . H i c i m o s ya l a a p r ox i m a c i ó n t o p o l óg i c a
q u e  i m p l i c a  e s t a b a n d a ; v i m o s q u é e s u n a b a n d a d e
M o e b i us .
L a  f o r c l u s i ó n d e l N o mb r e d e l P a d r e c on c i e r n e o P ,
T o m a r e m o s e l e s q u e m a I de L a c a n , c o n m o d i f i c a c i o n e s
q u e l e r e a l i c é p e n sa n d o e n n u e s t r o p r o b l e m a d e l a e n fe r -
m e d a d  p s i c o s o m á t i c a . L a ca n c o n s t r u y ó e l e s q u em a a l
o c u p a r s e d e l a p a r a n o i a d e S c h r e b e r .
E l  e s q u e m a e s t á c o m p u e s t o p o r u n a d i a g o n a l y  do
s e m i p a r a l e l a s .
  L a l e t r a  P se coloc como  si la p u n t a  do l
t r i á n g u l o d e l e s q u e m a R e s t u v i e s e a d e n t r o . L a   f o r c l u -
s i ó n d e l N o m b r e d e l P a d r e p r o v o c a , p o r l o   t a n t o ,  u n
c a m b i o d e c o n s i s t e n c i a d e l a   r e a l i d a d .  E l l a  no es más ,
como  e n e l e s q u e m a R , u n c a m p o  c u a d r a n g u l a r .  T o m a
o t r a  f o r m a .  P o r l o  t a n t o ,  e l t r i á n g u l o s i m b ó l i c o s o
a d e n t r a   d e l m i s m o m o d o q u e e l t r i á n g u l o   i m a g i n a r i o .
T o d o e s t o  t i e n e p a r a  L a c a n u n  v a l o r  i l u s t r a t i v o ,  i n t u i -
t i v o ,  p a r a  r e p r e s e n t a r e l es t a d o  t e r m i n a l  d e l a e s t r u c -
t u r a  d e l su j e t o e n l o s f e n ó me n o s p s i c ó t i c o s d e S c h r e b e r .
N o t a r á n q u e  p a r a  u t i l i z a r  es t e e sq u e m a y  r e f e r i r l o  a
n u e s t r o  p r o p ó s i t o , h e  s u s t i t u i d o  M e   I p o r S i y S 2 .
173
•
 
A b r i m o s  un p a r é n t e s i s .
  F r e u d  nos d i c e  que en la
p a r a n o i a  se p r o d u c e u n a p er t u r b a c i ó n  de la  i d e n t i f i
c a c i ó n   del s u j e t o ,  del yo; é s t e  se  e s c i n d e  en  v a r i a s
p e r s o n a s - a g r e g a r í a q u e e n e l s e n t i d o d e  F r e u d - , y  que
e s t a s p e r s o n a s c o r r e s p o n d e n a u n a especie
 de s a t i s f a c
c i ón au toe ró t i ca . No se t r a t a  y a de d e c i r q u e e x i s t e n el
y o y  e l o b j e t o s e x u a l n i q u e d e s p u é s de h a b e r a m a d o al
ob j e t o l a  l i b id o r e t o r n a  a l yo , t e s i s que él c o n s t r u i r á en
1 9 1 1 , j u s t a m e n t e a p r o p ó s i t o d e S c h r e b e r . A h o r a s e  t r a
t a  d e l r e t o r n o de  l a  l i b i d o y  d e u n y o p a r c e l a d o , como si
h u b i e s e v a r i o s yoes.  F r e u d
  d i ce que el yo se e s c i n d e en
v a r i a s  p e r s o n a s , q u e h a y u n  e s t a l l i d o  en v a r i a s  p e r s o
n a s . E n n u e s t r o s t é r m i n o s d i r ía m o s q u e o c u r r e u n e s t a
l l i d o  d e l s u j e t o .
bjeto
bjeto
P o r  lo  t a n t o ,  ¿ q u é  t i p o  de  i d e n t i f i c ac i ó n p r o v o c a la
f o r c l u s i ó n d e l N o m b r e d e l P a d r e ? E n F r e u d q u e d a c l a r o :
el yo se  a m a e n v a r i o s lu g a r e s d i f e r e n t e s y, a l h a c e r l o ,
s e e s c inde  en v a r i a s  p e r s o n a s .
  E x i s t e ,
  e n t o n c e s , u n a
p l u r a l i d a d  de yoes,  u n yo e s c i n d i d o en la t e r m i n o l o g í a
f r e u d i a n a  c o n c e r n i e n t e al  s u j e t o .
P o d r í a m o s a g r e g a r o t r o as p e c to .  La f o r c l u s i ó n del
N o m b r e  d e l P a d r e hace  q u e l a  l i b i d o ,  q u e m a n t e n í a la
t e n s i ó n  e n t r e  e l yo y  s u i m a g e n , no e s t é m á s e x c l u i d a .
R e c u e r d e n q u e e l p e r s o n a j e  p r i n c i p a l  d e l t r i á n g u l o  i m a
g i n a r i o  es l a  l i b i d o y q u e  e l l a  e s t á e x c l u i d a . I n s i s t o : en
l o  i m a g i n a r i o  no es el yo n i la i m a g e n lo q u e  i m p o r t a
s i n o  lo q u e s u s t e n t a la re la c i ón  e n t r e  a m b o s ,  o sea la
l i b i d o en c u a n t o e x c l u i d a . A h o r a ,  en el  caso de la  f o r
c l u s i ó n , se p o d r í a p e n s a r q u e e s a  l i b i d o no es tá  e x c l u i
d a ,  e s t á m á s p r e s e n t e  que n u n c a , c a p t a  al yo y a la
i m a g e n .
T e n d r í a m u c h a s  d i f i c u l t a d e s p a r a  e x p l i c a r l a s r a z o
nes po r l a s cua l e s sus t i tu í  ' M ' e T  p o r S i y S 2 .  P r i m e r o ,
c u a n d o p e n s á b a m o s   en la i d e a de la m a s i f i c a c i ón del
s i g n i f i c a n t e e x t e r i o r  y d e l a c a d e n a , d e c í a m o s m a s i f i c a
c i ó n d e S i y S 2 . T r a b a j a n d o e l e s q u e m a I se m e o cur r i ó
s u s t i t u i r a  l a m a d r e p o r el S2 . Y a el hecho  de
 l l a m a r
 a
l a  m a d r e  s i g n i f i c a n t e  p r i m o r d i a l  es  u n p r o b l e m a .  Por
o t r o l a d o , c o m p r e n d o m u y b i e n  qu e T es té pues t o a l l í; T
e
  i d e a l
  d e l y o s on u nas de l a s v a r i a n t e s  d e l t r a z o
  u n a r i o
175
borrado tras el objeto
H a b r í a  un t e r c e r e s t a d o  del s u j e t o  en el  c u a l  es tá
cer cenado y  p ienso q ue es p r o p i o de la a luc inac i ón del
pasa j e al acto y de la l e s i ón de órgano .
cercenado
pasaje ai acto
l e s i ó n de  ó r g n o
C u a n d o   h a b l a m o s de r e t o r n o de la l i b i d o  h a c i a el yo
d e u n m o d o   p l u r a l p i enso sobre t odo en ese es tado del
s u j e t o   ce r cenado .  Me e x p l i c o . Si  h ay f o r c lus i ón  o  m a s i
ficación de SI y S2 t e n e m o s  dos p o s i b i l i d a d e s : sea un
l u g a r c o m p a c t o S I m a s i f i c a d o c o n S 2 e s to es o b i e n  que
d o m i n a  el uno o a la i n v e r s a es S2 el que d o m i n a y
t e n e m o s  un e s t a d o  p l u r a l d e s g a r r a d o  de la  c a d e n a .
P o d e m o s p o r l o t a n t o c o m p r e n d e r l a m a s i f i ca c i ó n de S I
y S2 de dos mod os : po r l a p r imac ía de l uno - y  enton ces
se   t r a t a de u n  l u g a r  c o m p a c t o - o ba jo l a p r imac ía de S2
- y  se t r a t a de u n a p l u r a l i d a d de s i g n i f i c a n t e s - . Se p e r
cibe que este estad o de d i s e m i n a c i ó n de d i spers i ón de
s i g n i f i c a n t e s c o r r e s p o n d e r í a  a  u n a e s c i s i ó n  del yo en
v a r i o s yoes p a r c i a l e s y desde  e l p u n t o de v i s t a  d e l goce
d i r í a m o s  que es to c o r re spond er ía  al goce del O t r o. El
caso  t íp ico de esto ser ía la  e s q u i z o f r e n i a .
182
plus de gozar
l e s i ó n del  ó r g n o
Esquizofrenia
autoerotismo
E n  c u a n t o a la v a r i a n t e de la m i s m a c u e s ti ó n de u n
u n o  c o m p a c t o el goce  podr ía ser p e n s a d o  no como del
O t r o no má s fá l i c o pues creo  q u e el goce  fá l i co se
 debe
c o m p r e n d e r  como r e g u l a d o p o r el s i g n i f i c a n t e  fá l i co ; en
el caso de e n c o n t r a r n o s con  u n a fo r c lu s i ón d e l N o m b r e
d e l  P a d r e la consecuenc ia  es la forc lus ión de la  s i g n i f i
cac i ón fá hca . Es és te en tonces un goce de t i p o  s u p l e
m e n t a r i o o sea de l o rde n de l ob j e t o . S e r ía por l o  t a n t o
d e l  o r d e n de la l es ión de órgan o .
R e s u m i e n d o :  ex i s t e en el d o m i n i o s i m b ó l ic o u n a m a
s i f i cac ión de u n  s i g n i f i c a n t e e x t e r i o r a la c a d en a . H a y
p o r l o t a n t o a lgo c ompac to y un a mas i fi ca c ión de l a fuent e
de l a pu l s i ón y de su ob j e t o . Habr ía dos especies de m a
s i f i ca c i ón : una de s i g n i f i c a n t e s y  o t r a de la f u e n t e y el
ob j e t o  de la p u l s i ó n lo que pod r í a c ons idera rse  como
a u t o e r o t i s m o .
T e n e m o s l a  h i s t e r i a l a  p a r a n o i a y l a l e s i ón de órgan o .
E n  la h i s t e r i a el yo e s t á t o m a d o  como  ob j e t o s exua l
183