O Ciclista

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“O Ciclista” ano 32 nº97 - Junho de 2008 Escola Básica 2,3 de Anadia Orgão colectivo de alunos, professores, funcionários e encarregados de educação É possível falar sem um nó na garganta. É possível amar sem que venham proibir. É possível correr sem que seja a fugir. Se tens vontade de cantar não tenhas medo: canta. É possível andar sem olhar para o chão. É possível viver sem que seja de rastos. Os teus olhos nasceram para olhar os astros. Se te apetece dizer não, grita comigo: não! É possível viver de outro modo. É possível transformar em arma a tua mão. É possível viver o amor. É possível o pão. É possível viver de pé. Não te deixes murchar. Não deixes que te domem. É possível viver sem fingir que se vive. É possível ser homem. É possível ser livre, livre, livre. Manuel Alegre, O Canto e as Armas LETRA P LETRA P LETRA P LETRA P LETRA PARA UM HINO ARA UM HINO ARA UM HINO ARA UM HINO ARA UM HINO 25 de Abril Liberdade

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jornal O Ciclista junho de 2008

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Page 1: O Ciclista

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“O Ciclista” ano 32 nº97 - Junho de 2008

Escola Básica 2,3 de Anadia

Orgão colectivo de alunos, professores, funcionários e encarregados de educação

É possível falar sem um nó na garganta.É possível amar sem que venham proibir.É possível correr sem que seja a fugir.Se tens vontade de cantar não tenhas medo: canta.

É possível andar sem olhar para o chão.É possível viver sem que seja de rastos.Os teus olhos nasceram para olhar os astros.Se te apetece dizer não, grita comigo: não!

É possível viver de outro modo.É possível transformar em arma a tua mão.É possível viver o amor. É possível o pão.É possível viver de pé.

Não te deixes murchar. Não deixes que te domem.É possível viver sem fingir que se vive.É possível ser homem.É possível ser livre, livre, livre.

Manuel Alegre, O Canto e as Armas

LETRA PLETRA PLETRA PLETRA PLETRA PARA UM HINOARA UM HINOARA UM HINOARA UM HINOARA UM HINO

25 de AbrilLiberdade

Page 2: O Ciclista

O Ciclista -2-

AdministraçãoRedacção

ComposiçãoEscola Básica 2/3 de Anadia

ANADIA

Editor: Escola Básica 2/3 de Anadia

Colaboraram neste número:

Profª Miquelina Melo

(professora dinamizadora do Clube)

Os alunos do Clube de Jornalismo:

Ana Catarina, Catarina de Luna, Diogo, Jéssica,Joana Leonor e João do 5D

... mas colaboraram também outros alunos,sem os quais este jornal não seria possível!

...o jornal foi impresso nas oficinas gráficas da escola pela D.Amália, auxiliar da acção educativa

tiragem: 150 exemplares

O CICLISTAAno 32- nº97Junho de 2008

Sumário

Pág.2- Ficha técnica e sumárioPág.3- EditorialPág.4- 25 de AbrilPág.5- O 9ºB e a Assembleia MunicipalPág.6- A turma 6ºGPág.7- Os nossos escritoresPág.8- OpiniãoPág.9- Os nossos escritoresPág.10- Os nossos escritoresPág.11- OpiniãoPág.12- Os nossos escritoresPág.13- Evocando Eça de QueirósPág.14- Nós e a Física e QuímicaPág.15- Rumo ao sul

O Dia da Europa Ser feliz é

Pág.16- Os nossos escritoresPág.17- English PagePág.18- Page du FrançaisPág.19- VII Passeio Cicloturístico à Barragem da GralheiraPág.20- Visita de Estudo a LisboaPág.21- Passagem de ModelosPág.22- Última página

O Ciclista

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O Ciclista -3-

EDITORIAL

Miquelina Melo

A imprensa tem divulgado situações de indisciplina e de violência ocorridas nasescolas de norte a sul do país. Indisciplina sempre houve, fruto de vários factores, sendo oprincipal, a meu ver, a incapacidade, demonstrada por algumas famílias, de transmitir valorese impor regras. A violência, seja contra alunos, seja contra professores, tem vindo a crescerna mesma proporção em que desce a importância dada aos valores que, antigamente,regiam as relações entre as pessoas.

Vive-se hoje uma era de egoísmo, de consumismo desenfreado, de prevalência doter em relação ao ser. Não importa o que se é, importa o que se tem ou que se mostra ter.Esvaíram-se, quase desapareceram, valores como solidariedade, respeito (pelo outro e pelosbens do outro), compaixão, hombridade. E o mais lamentável é que essa falta de valores jáestá tão arreigada na nossa sociedade (a todos os níveis) que se tornou normalidade semquase merecer reparos.

Precisamos de parar para reflectir. Todos nós a começar, se calhar, por quem manda.É preciso dar mais valor ao ser. É preciso valorizar a nobreza de carácter, a dignidade. Épreciso reflectir e é preciso acreditar que é possível mudar este estado de coisas, já que ofuturo se desenha carregado de incertezas e maus presságios.

Page 4: O Ciclista

O Ciclista -4-

O grupo disciplinar de História, no âmbito do

desenvolvimento do seu Plano de Actividades, realizou

um conjunto de acções para comemorar a Revolução

de 25 de Abril de 1974.

As actividades dinamizadas pelo grupo

constaram de uma exposição didáctica no Polivalente,

na qual se pretendeu mostrar a evolução do contexto

político nacional desde o Estado Novo até ao pós 25 de

Abril.

Paralelamente à Exposição, houve a divulgação

de poesia portuguesa de intervenção, disseminada por

alguns locais da Escola, e mostra de cantores de Abril.

Outra actividade foi a projecção de um

diaporama aos alunos no Polivalente com o retrato da

ditadura portuguesa e as mudanças introduzidas com o

regime democrático. Nesta actividade o grupo de História

teve a colaboração do professor Luciano.

25 de Abril

O grupo de História

Na cozinha da Escola também foi celebrado..

Houve visitas guiadas à Exposição.

Todos tiveram oportunidade de assistir a filmes sobre aRevolução.

A História mostrada através de cartazes elucidativos

E o General Humberto Delgado foi recordado…

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O Ciclista -5-

Esta é a madrugada que eu esperavaO dia inicial inteiro e limpoOnde emergimos da noite e do silêncioE livres habitamos a substância do tempo.

No passado dia 14 de Abril, os alunos do 9ºano da Escola Básica 2,3 de Anadia participaram numasessão da Assembleia Municipal que teve lugar naCâmara Municipal de Anadia, no âmbito de umaactividade que envolveu todas as escolas do concelho.O debate era subordinado ao tema “25 de Abril” e foipresidido pelo Deputado JoséManuel Nunes Ribeiro e com apresença de Fernando Morais daSilva do PSD, José CarlosVentura de Almeida Coelho doPS, João Alves Morais da CDU,António Manuel da Costa FariaCavadas do CDS-PP e tambémos professores Elói Gomes eRui Luzio da nossa Escola.

Cada um destesrepresentantes começou porfazer um discurso sobre a suaopinião e até vivência deste período da história. Depoisiniciou-se um debate aberto com a intervenção dosalunos, que lançaram perguntas para que fossemdebatidas na mesa da Assembleia. Ouviram-sequestões relacionadas com a cultura (especificamentecom a Banda de Música de Anadia), a educação, asaúde e a discriminação que foram comparadas com asituação vivida no antes e pós 25 de Abril.

Dado o debate por terminado, o deputado JoséManuel Nunes Ribeiro encerrou a sessão, com umpoema de Sophia de Mello Breyner:

Inês e Tiago

O 9ºB e a Assembleia Municipal

A Assembleia Municipal de Anadia é o órgãorepresentativo dos munícipes, dotado de poderesdeliberativos e fiscalizadores, visando a defesa dosinteresses próprios comuns e específicos daspopulações do concelho de Anadia, nos termos da lei eda constituição da república portuguesa.

A primeira reunião da AssembleiaMunicipal realizou-se no dia 3 deFevereiro de 1977, sendo seupresidente Joaquim de Seabra e Barros.

O actual presidente da AssembleiaMunicipal é José Manuel Ferreira NunesRibeiro.

Assembleia Municipal de Anadia écomposta por 36 deputados municipais,sendo 21 eleitos por sufrágio universal,directo e secreto, dos cidadãos

residentes na área do município e os 15 presidentesdas juntas de freguesia.

Actualmente a Assembleia Municipal é constituída por4 grupos municipais, a saber:

A Mesa da Assembleia Municipal é composta por umpresidente, um primeiro e um segundo secretários e éeleita pelo período do mandato da assembleia.

As sessões da Assembleia Municipal têm lugar,habitualmente, no edifício dos paços do município.

Pesquisa de Marcelo e Daniel

1º PPD com 27 deputados municipais;2º PS com 7 deputados municipais;3º CDU com 1 deputados municipais;4ºCDS-PPcom 1 deputados municipais;

A Assembleia Municipal de AnadiaA notícia

A Assembleia Municipal é o órgão deliberativodo município. É competência da Assembleia Municipal:

• Acompanhar e fiscalizar a actividade daCâmara Municipal e dos Serviços Municipais;

• Aprovar o Plano de Actividades, osorçamentos, as suas revisões, o relatório, obalanço e as contas propostas pela CâmaraMunicipal;

• Estabelecer taxas e aprovar posturas eregulamentos;

• Aprovar o Plano Director Municipal.

http://www.cm-fafe.pt/20http://www.cm-cabeceiras-basto.pt/112

A assembleia municipal é constituída por membroseleitos directamente e pelos presidentes das juntas defreguesia do concelho.

Todas as sessões da assembleia municipal sãopúblicas, havendo um período de tempo paraintervenção do público, regra geral, fixado no início dassessões.

É um órgão de grande importância, onde são objectode debate e deliberação, as grandes questões políticasdo concelho.

http://www.cm-albufeira.pt

Pesquisa de Daniela e Inês

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Esta é a madrugada que eu esperavaO dia inicial inteiro e limpoOnde emergimos da noite e do silêncioE livres habitamos a substância do tempo.

No passado dia 14 de Abril, os alunos do 9ºano da Escola Básica 2,3 de Anadia participaram numasessão da Assembleia Municipal que teve lugar naCâmara Municipal de Anadia, no âmbito de umaactividade que envolveu todas as escolas do concelho.O debate era subordinado ao tema “25 de Abril” e foipresidido pelo Deputado JoséManuel Nunes Ribeiro e com apresença de Fernando Morais daSilva do PSD, José CarlosVentura de Almeida Coelho doPS, João Alves Morais da CDU,António Manuel da Costa FariaCavadas do CDS-PP e tambémos professores Elói Gomes eRui Luzio da nossa Escola.

Cada um destesrepresentantes começou porfazer um discurso sobre a suaopinião e até vivência deste período da história. Depoisiniciou-se um debate aberto com a intervenção dosalunos, que lançaram perguntas para que fossemdebatidas na mesa da Assembleia. Ouviram-sequestões relacionadas com a cultura (especificamentecom a Banda de Música de Anadia), a educação, asaúde e a discriminação que foram comparadas com asituação vivida no antes e pós 25 de Abril.

Dado o debate por terminado, o deputado JoséManuel Nunes Ribeiro encerrou a sessão, com umpoema de Sophia de Mello Breyner:

Inês e Tiago

O 9ºB e a Assembleia Municipal

A Assembleia Municipal de Anadia é o órgãorepresentativo dos munícipes, dotado de poderesdeliberativos e fiscalizadores, visando a defesa dosinteresses próprios comuns e específicos daspopulações do concelho de Anadia, nos termos da lei eda constituição da república portuguesa.

A primeira reunião da AssembleiaMunicipal realizou-se no dia 3 deFevereiro de 1977, sendo seupresidente Joaquim de Seabra e Barros.

O actual presidente da AssembleiaMunicipal é José Manuel Ferreira NunesRibeiro.

Assembleia Municipal de Anadia écomposta por 36 deputados municipais,sendo 21 eleitos por sufrágio universal,directo e secreto, dos cidadãos

residentes na área do município e os 15 presidentesdas juntas de freguesia.

Actualmente a Assembleia Municipal é constituída por4 grupos municipais, a saber:

A Mesa da Assembleia Municipal é composta por umpresidente, um primeiro e um segundo secretários e éeleita pelo período do mandato da assembleia.

As sessões da Assembleia Municipal têm lugar,habitualmente, no edifício dos paços do município.

Pesquisa de Marcelo e Daniel

1º PPD com 27 deputados municipais;2º PS com 7 deputados municipais;3º CDU com 1 deputados municipais;4ºCDS-PPcom 1 deputados municipais;

A Assembleia Municipal de AnadiaA notícia

A Assembleia Municipal é o órgão deliberativodo município. É competência da Assembleia Municipal:

• Acompanhar e fiscalizar a actividade daCâmara Municipal e dos Serviços Municipais;

• Aprovar o Plano de Actividades, osorçamentos, as suas revisões, o relatório, obalanço e as contas propostas pela CâmaraMunicipal;

• Estabelecer taxas e aprovar posturas eregulamentos;

• Aprovar o Plano Director Municipal.

http://www.cm-fafe.pt/20http://www.cm-cabeceiras-basto.pt/112

A assembleia municipal é constituída por membroseleitos directamente e pelos presidentes das juntas defreguesia do concelho.

Todas as sessões da assembleia municipal sãopúblicas, havendo um período de tempo paraintervenção do público, regra geral, fixado no início dassessões.

É um órgão de grande importância, onde são objectode debate e deliberação, as grandes questões políticasdo concelho.

http://www.cm-albufeira.pt

Pesquisa de Daniela e Inês

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O Ciclista -6-

Visita de EstudoVisita de EstudoVisita de EstudoVisita de EstudoVisita de Estudo

A turma do 6ºG

A turma do 6ºGO centenário foi festejarUma festa muito belaCom muita alegria a acompanhar

No dia 12 de MarçoFoi um dia sem igual

Houve muita diversãoNesta festa anual

Algumas das nossas colegasSumo natural foram fazerMas perderam muito da festaPara aos outros darem de beber

A festa foi muito boaCom um colega a tocarEle trouxe a guitarraPara os nossos versos acompanhar

Pedro Moura, 6ºG - Nº16

No dia 8 de Abril de 2008, os alunos dos6ºanos da escola E.B.2,3 DE Anadia fizeram umavisita de estudo ao Zoo da Maia e ao Teatro Abertover a peça “Ulisses”.

Começámos pela visita ao Zoo, onde,inicialmente, fomos ver um espectáculo com aparticipação de uma otária (foca) sul-africana. Foirude o comportamento de um colega da nossa escola,ao atirar uma pastilha para a piscina das focas.Passado isso, fomos almoçar. Partimos para o teatroonde apanhámos uma pequena desilusão: a peçanão coincidia com a história.

Regressámos à escola e assim terminou anossa Visita de Estudo.

André Simões, 6ºG

CentenárioCentenárioCentenárioCentenárioCentenário

No dia 12 de Março de 2008, os alunos do6ºG da Escola EB 2,3 de Anadia, juntamente com asua directora de turma, Carlota Machado, festejaram ocentenário de L.P. Foi necessário espaço e aparticipação de todos os alunos trazendo alimentosrespeitando o tema “Educação para a saúde”.

Todos se divertiam enquanto as raparigasfaziam sumo de laranja natural.

Fora isso, todos se divertiram. O JoãoPedro trouxe a sua guitarra, que serviu deacompanhamento à récita do Rafael. Mil agradecimentosdevemos às cozinheiras por nos terem fornecido umespaço da cantina para fazer o sumo.

André de Almeida Simões, 6ºG

No dia 8 de AbrilUm teatro fomos verMas parámos na MaiaPara a foca nos receber

Pelo espectáculo da FocaTivemos de esperarPois aquele belo bichoNão queria actuar

Um menino atrevidoUma pastilha para a água mandouMas na hora da verdadeEsse menino não se acusou

Ao restaurante do zooSeis meninos foram almoçarO senhor gostou tanto de nósQue as bebidas nos quis dar

Era uma viagem calmaAté uma menina vomitarEla pediu ajudaE uma professora foi logo ajudar.

André Cabral. 6ºG

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O Ciclista -7-

Desabafos de uma adolescente

Não sei bem o que dizer porque há sentimentos

como dores, angústias, ansiedades que sentimos para

os quais, por vezes, não encontramos as palavras certas

para os descrever… Posso dizer que sim, que tenho uma

angústia enorme por ter perdido a minha avó, avó essa

tão especial, a pessoa mais importante para mim. De

facto, é grande a dor que sinto por a ter perdido, por tê-la

visto sofrer e não ter podido fazer nada. Ainda me lembro

quando ela estava naquela cama de hospital, deitada

com uma colcha branca a cobri-la, a ansiedade que eu

tinha de chegar àquele piso do hospital era enorme, nem

que fosse só para a ouvir falar, nem que fosse só para

lhe ver um sorriso, mas o que adorava mesmo era vê-la

sorrir, era o que bastava para curar um pouco a minha

dor. Entretanto, quando saiu do hospital e voltou para

casa, eu adorava fazer-lhe todos os tratamentos, adorava

levantar-me de madrugada com ela e ouvir o cantar dos

grilos no jardim. Neste mundo enorme, só me via a mim

e a ele, era um sonho real mas esse sonho só durou até

aos meus 10 anos! Tudo morreu!!! Toda a minha

felicidade, tudo… Agora, sinto-me como se estivesse

sozinha no mundo. Não espero nada da vida, apenas

dores, angústias e o que eu sinto, neste momento, é

uma grande vontade de voar e procurá-la por toda a parte

para ver se a encontro, nem que seja um simples

artefacto, nem que seja um simples cabelo branco que

tenha caído quiçá pelo chão… vou procurar e achar, pois

vou! É o que penso, mas tudo não passa de uma fantasia

jamais realizada!!!

Porque não relembrar, também, a nossa querida

Mena?

Lembram-se dela? Era uma funcionária cá da

nossa escola, era uma pessoa carinhosa, amorosa,

jamais esquecida por alunos que tiveram a sorte de a

conhecer.

Ainda me lembro do primeiro dia em que vim

para a “Escola

Grande” e em que a

conheci. Aliás, foi a

primeira funcionária

com quem

s i m p a t i z e i .

Admirava imenso a

maneira como ela

dava a volta aos

problemas, os

lábios dela sempre

a sorrir, sempre

bem disposta desde o acordar até ao anoitecer. Mas

notava-se na cara dela o cansaço, o cansaço das

injustiças do mundo. Adorava quando nos

encontrávamos nos pavilhões, passávamos horas a

falar e os temas das conversas eram tão agradáveis!

Se alguém estava triste e falasse com a Mena, logo a

seguir passava a estar bem.

Tenho boas memórias desta grande mulher,

eu e muitos alunos desta Escola!

Escrevi esta parte do texto em memória dela.

Mena, estarás sempre no coração de todos!!!

Joana Rocha, nº5, 7ºA

OsnossosescritoresOsnossosescritoresOsnossosescritoresOsnossosescritoresOsnossosescritoresOsnossosescritores

Um pingo,a lágrima.

Um rosto sinceroque chora.E triste,vai indo.

Chovendo,esquecendo

a chuva lá fora.

(Desconhece-se o autor…)

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O Ciclista -8-

OPINIÃO

.

Ana Almeida, 9ºB

Em Portugal, e um poucopor todo o mundo, a sinistralidadetem vindo a aumentar.

Este acontecimento podeser explicado pelo facto de cada vezhaver mais automóveis na estrada,a pavimentação das estradas e asinfra-estruturas terem melhorado aolongo dos anos, o que contribui para o aumento davelocidade dos automobilistas. Existe também o factode muitas pessoas não respeitarem as regras básicase cívicas do código da estrada como o uso do cinto,não beber antes de conduzir, não falar ao telemóvel,não fazer manobras perigosas…

É principalmente em tempo de férias, fins desemana e dias festivos, que o tráfego aumenta e, comoconsequência, também os acidentes disparam emflecha. É quando existem os maiores excessos por parteda população, o que contribui para uma maior taxa demortalidade na estrada, sendo esta um autênticocemitério de carros e de pessoas, acabando com aalegria de muitas famílias.

Como conseguir então acabar com este cenáriolúgubre? Este cenário pode ser atenuado com medidasde prevenção e sensibilização para toda a população,medidas para os transgressores como radares, maispoliciamento e pagamento de multas com valores maisavultados consoante o grau de gravidade e datransgressão. Talvez assim se possa minimizar osefeitos trágicos ocorridos nas estradas por todo o mundo.

É preciso morrer menos na estradaÉ preciso morrer menos na estradaÉ preciso morrer menos na estradaÉ preciso morrer menos na estradaÉ preciso morrer menos na estrada

São cada vez mais frequentes asnotícias de mortes causadas por acidentesrodoviários. Diariamente somos bombardeadoscom capas de jornais e revistas que anunciamacidentes trágicos e consequente númeroelevado de feridos ou até mesmo de mortes.

O excesso de velocidade, odesrespeito pelas normas de condução e aelevada taxa de alcoolemia no sangue sãoapontados como as principais causas do

destino infeliz de muitos portugueses. Maioritariamenteé a falta de cuidado que leva a grandes despistes quepodem acabar com vidas numa questão de segundos.Cabe a todos os automobilistas a tarefa árdua de reduzira sinistralidade que frequentemente observamos.Actualmente, nem as multas exorbitantes, nem osdemorados períodos de apreensão de documentos quepermitem a condução conseguem controlar estesepisódios desesperantes nas estradas de Portugal. Paraa diminuição dos desastres rodoviários, penso que omais importante são as campanhas de sensibilizaçãodirigidas aos automobilistas, a fim de estes tomaremconsciência que o simples acto de conduzir uma viaturaé um risco mas, possivelmente, também para muitosindivíduos inocentes que se aventuram nas estradasportuguesas.

Para além do choque do momento, osacidentes rodoviários paralisam muitas vidas, já quemuitas pessoas ficam impossibilitadas e até comdeficiências graves para o resto da vida. Muitas vezesnão são dados a conhecer casos de pessoas quesobreviveram mas ficaram com danos irreparáveis, nãosó a nível físico, mas também do foro psicológico.

Para quê remediar quando se pode prevenir?

Morte nas estradas: uma tendência queMorte nas estradas: uma tendência queMorte nas estradas: uma tendência queMorte nas estradas: uma tendência queMorte nas estradas: uma tendência quevirou modavirou modavirou modavirou modavirou moda

Bárbara, 9ºB

Acidentes rodoviários são a principal causa de morte de jovens a nível mundialAcidentes rodoviários são a principal causa de morte de jovens a nível mundialAcidentes rodoviários são a principal causa de morte de jovens a nível mundialAcidentes rodoviários são a principal causa de morte de jovens a nível mundialAcidentes rodoviários são a principal causa de morte de jovens a nível mundial

Os acidentes rodoviários são a principal causa de morte dos dez aos 24 anos, matando anualmentecerca de 400 mil jovens em todo o mundo, segundo um relatório da OrOrOrOrOrganização Mundial de Saúdeganização Mundial de Saúdeganização Mundial de Saúdeganização Mundial de Saúdeganização Mundial de Saúde (OMS)divulgado hoje.

Além dos milhares de jovens mortos anualmente, os acidentes rodoviários ferem ou incapacitam muitosoutros milhões, estando os rapazes mais expostos do que as raparigas, na faixa etária até aos 25 anos.

Notícia de 19.04.2007 da Lusa:

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O Ciclista -9-

Com o passar do tempo tenho vindo adeparar-me com a desvalorização do silêncio sendoeste, na minha opinião, o maior refúgio da dor. Nasociedade actual os insultos, calúnias, ofensastomaram uma posição tão dominante que o silênciodeixou de ter o significado que anteriormente possuía.Muitas pessoas deixaram de o saber interpretar,outras de o saber usar e outras, simplesmente, nãoo conseguem aceitar. Por que não fazer do silênciouma resposta? Por que não voltar a dar-lhe vida?

Talvez a resolução de muitos problemas fossesubstituir meras palavras ditas ao vento por um fortee determinado silêncio. Acredito e defendo que, porvezes, este é prejudicial. Naqueles momentos emque ele se faz acompanhar de lembranças tristes,passados dolorosos por esquecer, momentos quedesejávamos que fossem eliminados da nossamente. Aqui há que saber utilizar o silêncio comoarma a nosso favor e fazer dele uma ajuda.Provavelmente, se em momentos como este forquebrado por uma palavra de apoio, passa de novo ater o valor inicial. Há que saber usá-lo e descodificaro código que vulgarmente traz aliado a si.

O silêncioO silêncio

Bárbara Alexandra, 9ºB

O silêncio é uma emoção. É algo para seapreciar.

É quando nos fartamos das palavras, dosseus significados, do que elas escondem, do quepode vir a acontecer, depois de as dizermos.

É o cansaço de tudo. E de facto, sópensamos no silêncio quando realmente já não temosmais em que pensar, quando já perdemos alguém oualguma coisa que nos era essencial.

Quando perdemos o controlo das palavras eo dom da comunicação, o silêncio é a melhor formade chegar até aos outros, de mostrarmos os nossossentimentos, rindo, chorando.

A única maneira de expressar as nossasemoções.

O silêncio é o barulho que não podemosouvir.

Gabriela, 9ºB

Hoje em dia, numa sociedade tão apressada,com tantos problemas e responsabilidades, o silêncioconstitui um sinal de paragem, uma quebra monótona naprocura frenética pelo impossível.

Mas, muitas vezes, mesmo sem nosapercebermos, fazemos silêncio. É uma condiçãonecessária para viver harmoniosamente em sociedade,um acto de respeito e a única forma de ouvir o que osoutros nos têm a dizer. Também o util izamosfrequentemente como escudo protector, quando não temosargumentos ou quando não encontramos palavras paraexpressar o que sentimos.

O silêncio tem sempre uma palavra e umsentimento subentendidos que necessitam de serdescodificados, interpretados, compreendidos.

Seria completamente impossível viver nummundo sem silêncio, com todas as pessoas a falarem aomesmo tempo, numa barafunda desmedida. Os pássaroscantariam inutilmente, ninguém conseguiria ensinar ouaprender fosse o que fosse e, assim, a humanidade cairiana loucura.

E o que seria da nossa mente se não nosrefugiássemos no silêncio para organizar ideias epensamentos? Essa é a linguagem própria para comunicarcom o interior, já que as emoções aprisionadas só fluemquando sabem que estamos prontos para as ouvir. Então,procuramos o abrigo do silêncio, esse protector econselheiro, e deixamos que o subconsciente nos domine.

Aqueles que não estão acostumados a fazer oexercício do silêncio consigo próprios, dificilmente oaplicam em sociedade porque quem não se ouve a si,nunca poderá ouvir os outros.

Maria Inês, 9ºB

OsnossosescritoresOsnossosescritoresOsnossosescritoresOsnossosescritoresOsnossosescritoresOsnossosescritores

Recomenda-se a música“The sounds of silence”de Paul Simon e Art Garfunkel

Page 11: O Ciclista

O Ciclista -10-

Em tempos que já lá vão, havianum jardim um grande e lindo Girassolque tinha um problema: era branco. Ele andava sempre aborrecido etriste e, cada dia que passava, andavaainda mais entristecido. Um dia, ele estava mesmo muito desanimado ecomentou: - Oh! Branco?! Já estou farto desta cor! Por queé que não posso ser igual aos meus amigos?! O tempo foi passando, passando e cada vezandava mais triste e aborrecido. Certo dia, o Sol viu-o naquele estado de espíritoe perguntou-lhe: - Que tens, Girassol? O Girassol respondeu: - Oh! É por ser branco. Sabes, gostava de ser comoos meus amigos: amarelo. O Sol viu que ele estava mesmo triste e, numabrir e fechar de olhos, lançou-lhe um raio tão forteque ele ficou logo amarelo. O Girassol, ao ver que já era igual aos amigos,ficou muito contente e fartou-se de agradecer ao Solpor tudo o que ele lhe tinha feito. O Girassol realizou assim o seu maior desejo. Etodos os que por lá passavam ficavam admirados eperguntavam: - Como é que é possível ele ser amarelo se antesera branco?! Até agora ninguém conseguiu descobrir o queaconteceu.

Vanessa Soares, 7ºC

OsnossosescritoresOsnossosescritoresOsnossosescritoresOsnossosescritoresOsnossosescritoresOsnossosescritores

Era uma vez dois amigos: o Balãoe o Alfinete. A certa altura, o Alfinete morreu,mas o Balão não foi ao funeral e, o maisgrave, é que até se riu da situação. Ora, tempos depois, morreu ele e oseu espírito acabou por encontrar o espírito do Alfinete.Este, mal o viu, deu-lhe logo a conhecer que estavamuito, mas muito zangado com ele. É por isso que agora,sempre que enchemos um balão, o espírito do Alfineterebenta-o num abrir e fechar de olhos.

Carla Sofia, 7ºC

POR QPOR QPOR QPOR QPOR QUE É QUE É QUE É QUE É QUE É QUE O BUE O BUE O BUE O BUE O BALÃO REBENTALÃO REBENTALÃO REBENTALÃO REBENTALÃO REBENTA?!A?!A?!A?!A?!

Aconteceu uma vez, em tempos muito antigos,quando tudo era possível. Os animais selvagensestavam sempre em conflito e, entre eles, havia doisinimigos colossais: a Fénix Gigante e a Avestruz dosÁrticos.

Quando esses dois Colossos (pois os doiseram gigantes) se chocavam,tremores intensos faziam tremer omundo.

Ao longo dos anos grandesconfrontos se sucederam, o mundoestava em ruínas, tinha um climamuito desequilibrado, mas…noúltimos combate das suas vidas, algode inesperado sucedeu: a Fénix usoutornados de fogo contra a Avestruz, sem esperar queos furacões lhe acertassem. A Avestruz, por sua vez,

correu à velocidade da luz, razão pelaqual a Fénix não a conseguia ver. Mas,mesmo assim, desferiu um ataque à toae acertou nas asas da Avestruz. Deseguida, esta mandou chuva e congelouo Mundo para se recuperar das feridas.Rapidamente a Fénix usou os vulcõespara descongelar… Então, a Avestruzdeu-lhe um golpe e ela foi parar ao chão.Entretanto, vindo de debaixo da terra, um

Titã acordou irritado com a grande luta e matou, comraiva, a Fénix e à Avestruz tirou o poder: pô-la maispequena, já que ela era gigante e cortou-lhe as asas.Depois, o Titã voltou ao seu grande sono.

E foi assim que a Avestruz parou de voar,porque depois do feitiço as avestruzes continuaramgrandes, mas não puderam voltar a voar.

E agora as avestruzes escondem-se por entrea erva porque, sem os seus poderes, são fracas, sendoalvo de muitos predadores cujos antepassados foramoutrora comidos por avestruzes e pela Fénix.

David 7ºC

POR Q POR Q POR Q POR Q POR QUE É QUE É QUE É QUE É QUE É QUE A AUE A AUE A AUE A AUE A AVESTRVESTRVESTRVESTRVESTRUZ NÃOUZ NÃOUZ NÃOUZ NÃOUZ NÃOVVVVVOOOOOA?!A?!A?!A?!A?!

POR QUE É QUE OPOR QUE É QUE OPOR QUE É QUE OPOR QUE É QUE OPOR QUE É QUE OGIRASSOL É AMARELO?!GIRASSOL É AMARELO?!GIRASSOL É AMARELO?!GIRASSOL É AMARELO?!GIRASSOL É AMARELO?!

Algumas curiosidades sobre a avestruz

- A avestruz não voa, mas pode chegar a umavelocidade de até 60km/h.

- A estimativa de vida do avestruz é de 70 anos.

- 1 ovo de avestruz equivale aproximadamente a 25ovos de galinha.

- Os egípcios usavam a pluma de avestruz como leque.

www.arasmonteavestruz.com.br

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O Ciclista -11-

Nos últimos anos, Portugal tem sido o destinode muitos imigrantes oriundos do leste da Europa, daChina e um pouco de toda a África. Estas pessoasprocuram a estabilidade que não encontram no seu país,o ordenado que lá não recebem, o emprego que lá nãotêm. Cabe a cada um de nós ajudá-los a encontrar aquiloque pretendem, proporcionando-lhes uma integraçãorápida e acolhendo-os com respeito e civismo. Contudo,isto nem sempre acontece. É frequente ouvirmos falarde discriminação racial, exploração do trabalho ou, até,verdadeira escravização.

É também de salientar que esse fenómeno trazbenefícios económicos ao país, já que os imigrantes,alguns com curso superior, fazem muitas vezes otrabalho que os portugueses se “dão ao luxo” de recusar,apesar da taxa de desemprego ser cada vez maior.

Para além disso, temos muito a aprender comas suas culturas, como a valorização da escola e dotrabalho. Eles são a prova que a língua não é um entraveà integração, conseguindo superar esse obstáculo comincrível facilidade.

No entanto, a imigração ilegal é ainda umproblema que tem que ser resolvido, não através de umapontar de dedo incriminatório, mas de um adequadoencaminhamento.

É, então, necessário derrubar as fronteiras doracismo, do ódio, da discriminação e do preconceito,para que cresça o intercâmbio de sabedoria, idiomas ecostumes, sem que nunca sejam cobradas taxasalfandegárias.

A imigração como realidade

Inês Flores, 9ºB

OPINIÃO

Muitas pessoas não conhecem nem sepreocupam em saber como é levada a vida no campo,do qual provêm os variadíssimos produtos que elasconsomem, tendo apenas o trabalho de ir comprá-losaos supermercados.

Na verdade, não é assim tão fácil para quemos cultiva. Há um tempo de cultivo para cada produto,tempo a esperar para este crescer e cuidados a tomardurante esse crescimento.

Esta vida tanto favorece como prejudica ocamponês. Favorece-o, porque lhe permite obter muitosalimentos sem ter que comprá-los mas, ao mesmotempo, prejudica-o, já que tem que gastar muito dinheiroem produtos químicos para tratá-los e, quando os vende,ganha pouco ou nada em relação àquilo que teve degastar, ou seja, tem prejuízo ou ganha tanto como aquiloque gastou.

Esta situação nem sempre se verificou.Antigamente, a agricultura era o principal sector e ocamponês obtinha lucro, vendesse ou não os produtos.Nos dias de hoje é que isto já não acontece: o sectordos serviços é o principal e a agricultura o primário,tendo havido uma enorme redução no que respeita àsua importância.

Este assunto não é prioritário no que respeitaao quotidiano da população de um país, pois já sãopoucas as pessoas que se dedicam a esta actividade,mas há quem fique muito indignado por esta ser postade parte. Isto acontece visto este trabalho ser muitoduro e, em anos “maus” (aqueles em que o tempo nãofavorece a produção), não se poder obter a recompensadesse esforço.

Ao contrário, nos anos “bons” (anos em que otempo ajuda a produção), é reconhecido o trabalho doprodutor e recompensado o seu esforço e a suadedicação. É nestes anos que estes se orgulham doseu trabalho e reconhecem o grande valor que as terrastêm para si e para toda a população.

Concluindo, esta vida é dura masrecompensadora e é das poucas actividades queorgulham o cidadão, ao mesmo tempo que fornecemmantimentos ao camponês e a quem os compra.

Cristina Raquel, 9ºA

Vida campestre

Portugal, tal como a Espanha, passou deum país de emigração para um país de imigração,ou seja, a entrada de pessoas é superior à saída.

As maiores comunidades imigrantes legaisem Portugal (em 2005) foram os brasileiros,ucranianos, cabo-verdianos e angolanos. No entanto,todas estas comunidades foram as maiores emdiferentes anos, que foi sendo rapidamentesuplantada por outras provenientes de ondasmigratórias mais recentes.

http://pt.wikipedia.org

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O Ciclista -12-Os nossos escritoresOs nossos escritoresOs nossos escritoresOs nossos escritoresOs nossos escritoresOs nossos

Era uma vez, um homemchamado Desafio, que gostava muito dedesafios e, acreditem, ele conseguiaderrotar os próprios desafios. O lema deleaté era: “os desafios pr’ó Desafio não sãodesafios!”

Certo dia, uma criança já comuns dez anos, que era muito sua amiga,fez-lhe um desafio que, na realidade, era mais um sonhodo que um desafio. Vejamos! A criança foi ter com ele edisse-lhe:

-Desafio, gostava de te fazer um desafio,concordas?

- Claro! Por que não?! Afinal, o meu lema é: “osdesafios pr’ó Desafio não são desafios!”

- Hei, obrigado!- De nada – disse Desafio, sem saber o que o

esperava e, acreditem, é impossível, bem… quaseimpossível, de fazer (só é possível neste conto).

- O teu desafio vai ser respirar debaixo de água.Achas que consegues? – questionou a criança.

- Hum … Hum … está bem! Aceito o teudesafio!!!

- Amanhã, lá no mar alto (perto da ilha ondeviviam) – informou o menino.

No dia seguinte …- Aqui vou eu! – exclamou Desafio, cheio de

confiança de que ia conseguir respirar debaixo de água.Splash! … Desafio lá deu o mergulho.Entretanto, passaram horas e Desafio não

voltou à superfície. Lá no horizonte aproximava-se umatempestade que fora trazida pelos deuses (pensavamas pessoas da ilha), pois tinha de tudo: de furacões atrovões.

- Vem para fora de água, Desafio! – gritava acriança, que o vira mergulhar.

Mas, como a tempestade se estava aaproximar, o rapaz foi de novo para a ilha e avisou quevinha aí a tempestade dos deuses e que Desafio tinhamorrido.

No dia seguinte, quando já estava tudo maiscalmo, a criança foi novamente ao alto mar e gritou:

- Desafio!De repente, um som mudo irritou (pois nem as

ondas do mar se ouviam) e uma voz baixinha chamoua criança e, devagar, esta saiu do barco e foi nadandoem direcção à voz.

No dia seguinte já todos gritavam pelo Desafioe pela criança que era uma órfã desalojada. A certaaltura, ao longe, viram dois vultos: um vinha em direcçãoàs pessoas e o outro desapareceu como um raio de luzpelo céu fora.

A criança, sorridente, voltou para oorfanato e, sobre o sucedido, nada dizia.Mas muitas pessoas estranhavam o factodela, a criança, ter chegado à praia sã esalva e todas as noites, ela falar com umaestrela que brilhava quando (a criança)sorria e falava com ela.

De Desafio nunca mais ninguém ouviufalar e, por mais estranho que pareça, a casa dele ardeusem nenhum motivo e com a casa foram todos os seusvestígios.

E daí levantou-se uma questão: quem seria osegundo vulto que estava ao pé da criança?

Seria Desafio?Seria Desafio pai da criança? E se o amor de

pai tivesse feito com que o desejo daquela criança serealizasse?

Até que, passados uns anos, a criança voltouao mar (Bem, já não era criança nenhuma, mas sim jáum homem feito!) e deu um mergulho… bem, não foibem um mergulho, ela foi mais engolida pelo mar doque ter simplesmente mergulhado.

E tal como aconteceu com Desafio, ela tambémdesapareceu.

O que terá acontecido? Terá sido raptada porAliens?! Ou terá sido comida pelo Kraken, polvo giganteque os antigos acreditavam existir?! Ninguém sabe!

Até que, passados milhões de anos, estahistória foi contada a uma família muito numerosa epobre.

Entretanto, alguns membros dessa famíliaafirmaram ter visto dois vultos no mar: um adulto euma criança.

Será que estavam a mentir? Ou não?!Porém, sabemos que esta família ficou rica e

conto-vos como foi: um membro da família foi pescare, preso à corda de pesca, estava um cofre com asiniciais DEODDC. E quando abriram o cofre, este estavacheio de ouro e diamantes.

Ah! Já me ia esquecendo das iniciais! Queremsaber o que queriam dizer, ou não? Eu digo! Queriamdizer: Desafio e o desafio da criança.

Mas quem fez este cofre, como foi ter ao mare como se prendeu à linha depesca?

Continuam muitosmistérios sobre o Desafio e acriança.

Um homem chamado Desafio

David, 7º C

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O Ciclista -13-

Na perspectiva de um fim-de-semana que seanunciava com sol, nesta Primavera em que a chuvatem sido uma constante, rumámos ao Douro ao encontrode locais que ajudaram a forjar a nossa identidade pátria…

Santa Maria de Cárquere onde a lenda e arealidade andam de mãos dadas. Aqui, o menino príncipeD. Afonso Henriques terá sido curado, por intercessão daVirgem, de grave enfermidade que lhe tolhia osmovimentos. Quão diferente teria sido o destino dePortugal e de todos nós sem este milagre...

O conjunto monumental, encantador na suasimplicidade e vetustidade, é dominado pela torredefensiva que ao longo de tempos imemoriais temcontemplado peregrinos e romeiros, quantos em acçãode graças pelo acto milagroso da Virgem Santa.

Chegados ao local, há a sensação de algo jáconhecido de outras memórias. Efectivamente, acontemplação do conjunto, da capela medieval dossenhores de Resende, dos carvalhos e castanheirosseculares, remetem-nos para os romances de Eça deQueirós “A Cidade e as Serras” e “A Ilustre Casa deRamires” onde o genial escritor se inspirou para algumasdas suas páginas.

Mas a maior surpresa estava reservada paraoutro local também ligado à obra de Eça: o solar dosPintos ou Torre da Lagariça. Aqui, o grande escritor situoua morada de Gonçalo Mendes Ramires, senhor damilenária Torre de Santa Ireneia da “Ilustre Casade Ramires”. A envolvência do solar, o caminhode acesso à casa, o tanque de águas cristalinascom suas bicas trabalhadas por hábil canteiro,as escadinhas de acesso ao jardim onde umúltimo limoeiro decrépito parece implorarrecuperação digna e urgente de tão singulareslocais, tudo lembra o notável romance…

Eça ressuscitado faria hoje novo einspirado romance onde poria a nu a rapacidadee ingratidão dos homens numa terra tãoaviltada…

Maria Laura Pinto – professora do 2º ciclo

Entrecruzam-se na mente outras visitas,outras recordações em que o sabor do arroz de favasnão foi, certamente, o mesmo daquele que rescendia,saboreado por Jacinto e Zé Fernandes, servido sobrea nobre mesa de carvalho que se conserva ainda nacasa-museu…

Os cravos amarelos ainda não exalavam oseu perfume, mas o espírito de Eça está presente nacasa, no jardim de plantas aromáticas, no grandetanque de granito, na inigualável paisagem durienseque encantou Jacinto e nos prende a todos nós.

Evocando Eça de Queirós

Santa Maria de Cárquere,Resende

Ainda na rota queirosiana, e ali tão perto,impunha-se uma visita à quinta de Tormes, em SantaCruz do Douro, palco da acção central de “A Cidade eas Serras”.

Por muitas vezes que ali se vá, é sempre umbálsamo para o espírito, a contemplação daquele sítiotransformado em espaço de evocação e homenagemao Eça eterno.

Casa de Tormes

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O Ciclista -14-

A H E S F I U S V A S Z M A S O WB G K I U O V Y S A S S E D O C CA N Z U S B W L Q Z I H X U L I KL B E J A B L L F R T A Q W I S DS A I S O S S I X P K G P Y D I EQ E S Z I U S E M X B C J X I F AA Q Y F I Q U E S A I X T A F S IH E U V C N E D I U C V F X I I SV A P O D I Z E G S U A M H C Q VV O C O N D E N S A C A O H A S YL I S A O N N A L I O W Q T C R AT L E S I G A B U E T L E S A I AA H M K A A M O U T F Z M R O R VT G O P U Q E J X D O I N P E M HI E V A P O R A C A O W E X U K IB A O R W A R E D Z X V N U A I QW R O J L Y T F Z I W D A R T X B

Encontra, na sopa de letras, aspalavras que se seguem. Podemestar na horizontal, na diagonal ouna vertical.

Palavras:FísicoEvaporaçãoCondensaçãoSolidificaçãoFusãoSublimação

Vanessa Amorim, 7ºD

Eclipses

Eclipse significa “desaparecimento”.

Para existir eclipses a Terra, a Lua e o Sol têm deestar alinhados, o que nem todos os mesesacontece.

Há dois tipos de eclipses: eclipse solar e eclipselunar.

O eclipse solar é assim chamado quando a Lua seinterpõe entre o Sol e a Terra, ocultando a luz do Solnum determinado sítio da Terra. Assim, da Terra nãose vê o Sol.

O eclipse lunar acontece quando o nosso planetafica entre o Sol e a Lua e esta deixa de se ver. Oeclipse lunar ocorre em fase de lua cheia.

Nunca devemos olhar directamente para o sol semutilizar segurança para tal, mesmo durante o eclipsesolar, pois pode causar lesões irreversíveis na retinae comprometer seriamente a visão!

Vanessa Amorim, 7ºD

Nós e a Física e Química

Materiais de laboratório

ProvetaGobeléFunilCristalizadorBuretaAlmofarizTripéLamparina

Alguns dos materiais utilizados no laboratório estãono quadro. Descobre estes 8 nesta sopa de letras:

Luísa, 7ºD

A Z I T A L I O N P H A E T AT C R I S T A L I Z A D O R LP B D E F G E D I K J Z M I NA F C H G F H C J I L K M P OB U R E T A G I R T F O Z E PU N E I O X T E L E B O G E QK I R P E S I E L M D N A O RR L E N Z I R A F O M L A U SO I D S A S T E I R A I E S LD U L V I P R O V E T A I G DS I A D O U N L V I O E A U ST L Q Z L A M P A R I N A F OU Z O V Z V X I Z E V R A L I

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O Ciclista -15-

Nos dias 8 e 9 do passado mês de Maio, osalunos do 6º ano, num total de 88 alunos, rumaram aoAlentejo para realizarem uma “ Visita de Estudo “ noâmbito das actividades programadas pela disciplina deHistória e Geografia de Portugal.

Foram visitados o Paço Ducal de Vila Viçosa eo seu Museu dos Coches, o Castelo da mesmalocalidade e respectivos Museus da Caça e deArqueologia, o centro histórico de Évora, a vila-museude Monsaraz e a barragem do Alqueva.

A noite do dia 8 para 9 foi passada no Semináriode Beja onde fomos recebidos com simpatia eamabilidade, tendo o grupo correspondido de formaordeira como seria de esperar.

O almoço do segundo dia decorreu na EscolaSecundária de Vila Viçosa onde o menu foi satisfatório,permitindo ao grupo afrontar, com mais segurança, umdia muito preenchido.

Foram dois dias intensos em que conhecemoslocais tão importantes ligados à nossa História, ondeaprendemos novas coisas e consolidámos outrosconhecimentos.

O sentimento geral foi de franca satisfação.Além disso, o civismo e a pontualidade foram outrasmarcas a registar, o que permitiu fazer uma avaliaçãomuito positiva desta visita de estudo.

Rumo ao Sul – Visita de estudo do 6º ano

Date: 2008/5/12To: Maria de Fátima Melo

Estimados Professores e Alunos da Escola deAnadia

Depois da Casa (Seminário) estar toda arrumada,e verificarmos que ficou tudo em condições, julgueiser minha obrigação dirigir-vos a vós e aos vossosalunos uma palavra de felicitação pela forma comotudo decorreu.Seria bom que todos os grupos que por aqui passamse tivessem comportado como o vosso.Votos de um bom final de Ano Lectivo.Com os melhores cumprimentos.Pe. Manuel António G. do Rosário

E porque é bom receber elogios, torna-se públicaa mensagem recebida do Seminário de Beja, para quetodos os participantes tenham dela conhecimento e osfuturos viajantes os tomem como exemplo:

No dia nove de Maio de 1950, Robert Shuman,o então ministro francês dos Negócios Estrangeirosapresentou uma proposta com as bases fundadoras doque é hoje a União Europeia. Esta proposta ficouconhecida como Declaração Shuman e foi baseadanuma ideia originalmente lançada por Jean Monet queestava imbuída com valores de paz, solidariedade,desenvolvimento económico-social e equilíbrioambiental.

Por se considerar que esse foi o marco inicialda União Europeia, os Chefes de Estado e de Governo,na Cimeira de Milão de 1985, decidiram consagrar o dianove de Maio como o Dia da Europa. É comemoradoem todos os estados-membros, que actualmente sãovinte e sete, através de várias actividades.

Na nossa escola, o Dia da Europa também nãofoi esquecido: os alunos das turmas B, C e D do 7.ºano realizaram trabalhos subordinados ao tema “BI dopaís…”. Estes trabalhos e vários pósteres informativosconstaram de uma exposição realizada no salãopolivalente da escola. Aos alunos do 7.º B, agradece-se a colaboração na organização e montagem daexposição. Ao longo do dia, ouviu-se o Hino da Europa(9.ª Sinfonia de Beethoven) e foram distribuídasbrochuras e brindes aos alunos, gentilmentedisponibilizados pelo organismo Europe Direct BeiraLitoral, a quem expressamos o nosso agradecimento.

Dina Morais, professora de Geografia

Dia da Europa – 9 de Maio

Mostrar um sorrisoÉ rir com alegriaÉ ter alguém para amarCom quem possa desabafar

É viver com os amigosE deles um abraço receberÉ ter famíliaQue me ajude a entenderQue a vida sem amor não é viver

Sentir o ritmo do momentoE viver sem arrependimento!

Poema colectivo do 6ºC

Ser feliz é…

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O Ciclista -16-

O FUTEBOL DO FUTURO

Cristina, 9ºA

Hoje foi um dia paraesquecer… Não sei quemsou… De onde vim… Quefaço aqui?!

Por vezes, questiono-me,mas são tantas as perguntassem resposta…Cada um

nasceu com um destino… Qual é o meu? Mais umapergunta para a qual eu não encontro resposta. Porque será que existem pessoas que nos fazem sofrer?A vida é tão curta! Temos que viver um dia de cadavez — por isso se ouve dizer que a vida são apenastrês dias! Devemos, então, tentar aproveitá-los aomáximo com as coisas mais maravilhosas queexistem.

Existe o ódio? O ciúme? A raiva? A tristeza?A angústia? Porquê? — pergunto a mim mesma comsentimentos tão bonitos como o Amor, a Amizade, aFelicidade, a Alegria, a Paixão, será que as pessoassó conseguem escolher o lado errado? Tantasperguntas, tantas questões e nenhuma resposta! Afilosofia bem diz que, quando tentamos responder auma pergunta, aparecem mais perguntas à volta, paraas quais nunca havemos de encontrar uma respostaconcreta, óbvia. Todos os dias acontecem coisasnovas, que nos deixam surpreendidos como, porexemplo, aquele dia em que conheci a pessoa maismarcante para mim. Relembro-o como se fosse hoje.Belos momentos passados! Talvez nãotenha sido a pessoa certa para mim, mas é a pessoaque, nestes momentos, horas, minutos e segundos,preenche o meu coração. Neste preciso momento nãohá palavras para a descrever. Ela é tudo para mim.Sem ela, a minha vida não tem sentido. Agora cá paranós, será que existem amigos de verdade? Acho quesim!

O que é para mim uma amiga? Ora, paramim, é aquela que nos ajuda nos momentos maiscomplicados, quando estamos tristes.

Eu gostava muito de ter uma amiga especial,que me compreendesse e me fizesse sorrir… Achoque estes desabafos me fazem ter uma mentalidademais adulta.

Com tudo isto, acho que estou preparado paraencarar certos problemas existentes na vida.

Por hoje é tudo. Boa noite.

DESABAFOS DE UM CADERNO DIÁRIO

O teu amigo Caderno Diário

Vanessa, Débora, Liliana, 7ºA

Eu, como cidadã e espectadora, não só gostode jogar mas, acima de tudo, assistir a um bomespectáculo de futebol. Para mim é um hobby capaz deme deixar emocionada, triste, orgulhosa, decepcionada,confiante, desgostosa… muitas vezes em simultâneo.

Este é um desporto que movimenta tanto milhõesde euros como de pessoas e ainda muitos negóciosparalelos a ele. Apresenta-se como sendo um mundoimpenetrável com algumas atitudes intoleráveis,violência, fanatismo pelo clube e pelo próprio futebol,alguma falta de civismo… enfim, atitudes um poucoincompreensíveis mas às quais o espectador é capazde chegar quando assiste a uma partida de futebol.

Na verdade, este é um dos desportos em quese verifica um número elevado quer de violência quer decorrupção, as quais têm tendência a aumentar cada vezmais. No entanto, o número de adeptos é grande e, apesardestes contratempos, acho que se manterá sempreassim.

Porém, neste mundo não há facilidades. Paraalém daqueles clubes com muito prestígio, fama edinheiro, há também os clubes pequenos aos quais é,muitas vezes, exigido um certo espírito de sacrifício. Masaté no fundo do poço há uma luz que brilha e, por vezes,nestes clubes, são as claques e os diversos adeptos doclube que lhes dão a força e a esperança de que elesprecisam para subir mais alto.

No fundo, quando embrenhamos por estacaminho, é preciso ter gosto pelo que fazemos seja qualfor a nossa função e saber aquilo que estamos a fazer.No seguimento desta decisão, adquirimos o gosto pelostroféus ganhos em cada vitória, pelo próprio dinheiro gastona construção de estádios, pela definição de tácticas dejogo, pelos confrontos vividos nos campeonatos e atémesmo pelo ódio sentido quando o resultado final nãoagrada.

Para finalizar, esta é uma área na qual é precisohaver um verdadeiro espírito desportivo mas, apesar dea corrupção ser cada vez mais uma realidade, acreditoque um dia será encontrada uma solução capaz de pôrfim a este conflito gerador de problemas num mundo tãoinsaciável como é este do futebol.

Page 18: O Ciclista

O Ciclista -17-

JOKESJOKESJOKESJOKESJOKES

ENGLISH PAGE

Q: What is white when it’s dirty and

black when it’s clean?

A: A blackboard.

A guy says to his friend, “Guess how

many coins I have in

my pocket.”

The friend says, “If I guess right, will

you give me one of them?”

The first guy says, “If you guess right, I’ll give you both

of them.”

www.manythings.org

All that glitters is not gold.

A friend in need is a friend indeed.

God helps those who help themselves.

Opportunity seldom knocks twice.

People who live in glass houses should not

throw stones.

Walls have ears.

What the eye doesn’t see, the heart doesn’t

grieve over.

When the cat’s away, the mice play.

Where there’s life there’s hope.

When in Rome, do as the Romans do.P I N E A P P L E SH B P O L U T I G TJ M A N G O W M D RA N A N B T Y E K AK F P E A R O E R W

L N D A C N R H L BK O E L P P A A T EO M O D Q U N N N RM E L O N R G H A R

Y L W R A M E R E Y

Can you find 10 fruits?Can you find 10 fruits?Can you find 10 fruits?Can you find 10 fruits?Can you find 10 fruits?

ENGLISH  PRENGLISH  PRENGLISH  PRENGLISH  PRENGLISH  PROOOOOVERBS AND SAVERBS AND SAVERBS AND SAVERBS AND SAVERBS AND SAYINGSYINGSYINGSYINGSYINGS

http://www.learn-english-today.com/Proverbs/proverbs.html

Conheces os provérbios portuguesesConheces os provérbios portuguesesConheces os provérbios portuguesesConheces os provérbios portuguesesConheces os provérbios portuguesescorrespondentes? correspondentes? correspondentes? correspondentes? correspondentes? Vê se os descobres...Vê se os descobres...Vê se os descobres...Vê se os descobres...Vê se os descobres...

Em Roma sê romano.

Onde há vida, há esperança.

Patrão fora, dia santo na loja.

O que os olhos não vêm, o coração não sente.

As paredes têm ouvidos.

Quem tem telhados de vidro não atira pedras ao ar.

A sorte não bate à mesma porta duas vezes.

Os amigos conhecem-se na adversidade.

Nem tudo o que reluz é ouro.

CRYPTOGRAM

                                                                 __ __ __ __ __ __

19 2119 2119 2119 2119 21 1313131313 1313131313 5 185 185 185 185 18__ __ __ __ __ __ __ __

88888 1515151515 1212121212 99999 44444 11111 2525252525 1919191919

__ __ __

11111 1818181818 55555

__ __ __ __ __ __ .

33333 1515151515 1313131313 99999 1414141414 77777

__ __ __ __ __ __ __ !

88888 11111 2222222222 55555 66666 2121212121 1414141414

A B C D E F G H I J K L M N O P

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Q R S T U V W X Y Z

17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

Each of the letters has a corresponding number. Each

of the blanks has a number underneath it.  Fill in the

letters that correspond to the numbers below the blanks

to solve the phrase.

Page 19: O Ciclista

O Ciclista -18-Page du FrançaisPage du Français

Voilà les mots d’une chanson pour les enfants qui est très connue en France. Tupeux écouter cette chanson sur le site http//www.annuaire-enfants-kibodio.com/paroles-chansons/au-clair-de-la-lune.html

AU CLAIR DE LA LUNE

Au clair de la lune,Mon ami Pierrot,Prête-moi ta plumePour écrire un mot.Ma chandelle est morte,Je n’ai plus de feu :Ouvre-moi ta portePour l’amour de Dieu

Au clair de la lune,Pierrot répondit :“Je n’ai pas de plume,Je suis dans mon lit.Va chez la voisine,Je crois qu’elle y est,Car dans sa cuisine,On bat le briquet.”

Au clair de la lune,L’aimable LubinFrappe chez la bruneQui répond soudain :“Qui frappe de la sorte ?”Il dit à son tour :“Ouvrez votre portePour un dieu d’amour.”

Au clair de la lune,On n’y voit qu’un peu.On chercha la plume,On chercha du feu.En cherchant d’la sorteJe n’sais c’qu’on trouva,Mais je sais qu’la porteSur eux se ferma !

Page 20: O Ciclista

O Ciclista -19-

VIII Passeio Cicloturístico à Barragem da GralheiraVIII Passeio Cicloturístico à Barragem da GralheiraVIII Passeio Cicloturístico à Barragem da GralheiraVIII Passeio Cicloturístico à Barragem da GralheiraVIII Passeio Cicloturístico à Barragem da Gralheira

Organizado pelo Clube da Floresta e peloDepartamento de Educação Física da nossa Escola,realizou-se o VIII Passeio Cicloturístico à Barragem daGralheira, no passado dia 15 de Maio.

Marcado inicialmente para o dia 24 de Abril (jáque no dia 21 - Dia da Árvore ­ os alunos se encontravamem férias da Páscoa), teve de ser adiado devido aomau tempo.

O dia 15 de Maio amanheceu cinzento,resmungão, mas os ciclistas não desanimaram efizeram-se à estrada logo pela manhã. Cerca de 130jovens (3 por turma do 4º ao 9º ano), acompanhadospor cerca de 20 professores e apoiados pela GNR(Escola Segura) e pelos Bombeiros Voluntários deAnadia, pedalaram animadamente os 10 Km queseparam a Escola da Barragem da Gralheira.

Chegados ao destino, esperava-os um conjuntode actividades que se prolongaram pelo dia, até à horada partida, e que incluíram jogos tradicionais eactividades mais radicais, como canoagem.

O almoço convívio marcou uma pausa e ajudoua retemperar forças.

O Clube da Floresta “Pinha Radical”, da EB2,3 de Anadia promove e participa em outras actividadesao longo do ano. Fazendo parte da rede nacional doPROSEPE participou nas Olimpíadas da Floresta,promovidas por este organismo e que se realizaram,este ano, em Marrazes, tendo ficado em 3º lugar.Realizaram também, algumas visitas de estudo,nomeadamente a um viveiro de reprodução de árvoresem Mira, e a uma empresa que produz terra para jardima partir de madeira.

Antes de partir, a meio da tarde, os alunos plantaramuma árvore, como é de tradição. Com efeito, um dosobjectivos do Passeio Cicloturístico à Gralheira écomemorar o Dia Mundial da Floresta, no âmbito doPROSEPE ­ o Projecto de Sensibilização e EducaçãoFlorestal da População Escolar para a prevenção defogos florestais. Outro é divulgar e promover aqueleespaço, ideal para passar tempos livres com a famíliae amigos, e que muitos alunos viram pela 1ª vez.

No regresso à Escola, que decorreu com aanimação esperada, os ciclistas passaram por outrolugar a não esquecer ­ Vale da Mó.

Para além das entidades já referidas, aactividade contou ainda com o apoio da CâmaraMunicipal de Anadia, da Junta de Freguesia da Moita,da CGD de Anadia e da Federação Portuguesa deCanoagem.

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No dia 20 de Maio de 2008, a nossa turma, 5º F,acompanhada da turmas B, D, E e G, também do 5ºano, realizou uma visita de estudo à capital do nossopaís.

Saímos de Anadia, por volta das 7 horas damanhã, rumo à auto-estrada n.º 1, que nos levaria aonosso destino: Lisboa.

Já a manhã ia alta, parámos na cidade eleita deD. Dinis – Leiria – para uma ligeira merenda.

À entrada de Lisboa pudemos ver o maior rio daPenínsula Ibérica, o Tejo.

Já pertodo Museu dosCoches, oa u t o c a r r oestacionou emfrente aoPalácio deB e l é m ,residência oficialdo Presidente daRepública.

Entrámos noMuseu dos Coches e“saltou-me” logo à vistaum deles. O coche(landau) onde o rei D.Carlos I foi assassinado,a 1 de Fevereiro de 1908.Ainda se podiam ver asmarcas dos tiros!

De seguida, fomos auma outra sala, ondeestavam coches devárias personagenscélebres da HistóriaMundial e Portuguesa:Papa Clemente XI, D.Filipe II, D. João V, D.José I…

Quando saímos domuseu, fomos almoçar a umjardim, em frente ao Mosteirodos Jerónimos, onde todospuderam brincar e divertir-se.

A nossa visita continuou e, já na “Associaçãodos Amigos dos Castelos”, vimos a sala onde os mongescopistas copiavam os livros à mão, pois nesses temposnão havia computadores.

Dirigimo-nos, de seguida, para a sala do rei e danobreza, onde vimos um bobo a fazer malabarismos eum escudeiro a ser armado cavaleiro.

Ainda houve tempo para aprender um pouco maissobre o quotidiano do povo. Descobrimos que na idademédia a sua alimentação era à base de pão, enchidos,couve, peixe e vinho. Na sala dos ricos e cultosburgueses vimos alguns produtos comercializados, nasfeiras criadas no reinado de D. Afonso III e D. Dinis, naIdade Média.

Assistimos também a uma justa (luta amigável)entre dois grandes cavaleiros. Quem vencesse tinhacomo recompensa a mão de uma bela princesa. Essaluta foi protagonizada por dois alunos da turma.

Acabada esta parte da visita ainda houve tempopara dar uma volta por Lisboa, Medieval, tendo comopano de fundo o magnífico castelo de São Jorge.

No regresso a casa, parámos em Santarém para“mordiscar” qualquer coisa.

Chegámos a Anadia cansados, mas felizesporque foi um dia inesquecível.

Landau do Regicidio

Castelo de S. Jorge

Visita de Estudo a Lisboa

Carlos César 5.º F

Vista do Salão Nobre do Museu Nacional dos Coches

Após o almoço, alguns professores e alunos,como não podia deixar de ser, foram comprar os famosospastéis de Belém.

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O Ciclista -21-A DESFILAR A DESFILAR A DESFILAR A DESFILAR A DESFILAR TTTTTAMBÉM SE APRENDEAMBÉM SE APRENDEAMBÉM SE APRENDEAMBÉM SE APRENDEAMBÉM SE APRENDE

No passado dia 2 de Junho, aEscola acordou diferente!

A “disciplina” de Área deProjecto do 9.º C meteu mãos aopapel e à imaginação epresenteou-nos com um desfile demodamuitofashion.

C o mmuito glamour, mostraramcomo transformar lixo edesperdícios emvestimentas e acessóriosoriginais, actuais e muitomais….

O desfile, quecontou com a apresentaçãoda Professora GraçaMachado, iniciou-se com oCristiano Barros, do 5.ºH, que vestia um fato deserapilheira, ornamentado com desperdícios e rolhas.

De seguida, desfilou a Tatiana, do 6º A, comum vestido muito “Delta”.

O Miguel, também do6º A, trouxe-nos um fato muitooriginal e sugestivo feito de paletesde fruta e ornamentado com tirasde papel triturado.

O padeiro, o MarcoVenâncio do 6.º B, trajava um sacodo pão e fez sucesso com o rolona mão!

Também do 6º B, oRodrigo Carvalho, mostrou-nos a versatilidade da listatelefónica.

Como a rede sombra se pode transformar numlindo fato primaveril foi o que a Sara Sequeira, do 7.º C,nos ensinou.

A Inês Rolo, do 7.º C,desfilou com um vestidoexclusivamente feito de rolosde papel higiénico.

Do 8.ºD veioa AnaR i t ac o mu m

lindo tailleur de sacos do lixo etampinhas de plástico.

O desfile continuoucom o David Trindade, do 9.º A,que nos trouxe uma camisolafeita de pacotes de arroz e uns calções de pacotes deleite.

Eis que surge a espampanante Raquel Lapa,do 9.º B, com uma camisola plastificada e uns calções,ambos decorados com flores de plástico.A festa continuou com o charmoso Rui Silva, tambémdo 9.º B, com um fato pastilhas “Trident”, todosorridente!

A Maria João, igualmente do 9ºC, toda bonitonacom plástico em tiras! Depois, entrou a Dora, com asua mensagem pedagógica: “Fumarmata”.

Os professores eos funcionáriostambém marcarampresença nestedesfile: a dinâmicaestagiária deEducação Física,Rafaela, com uma t-shirt de palhinhas euma saia de garrafasde plástico; a D.Amália apresentou umespectacular vestido denoite, com um chapéu e

um leque todos feitos com papel; a D.Cláudia prendeu a atenção da audiênciacom o seu vestido de noite feito a partirde uma cortina de banho.

Professora Graça Machado

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A DESFILAR A DESFILAR A DESFILAR A DESFILAR A DESFILAR TTTTTAMBÉM SE APRENDEAMBÉM SE APRENDEAMBÉM SE APRENDEAMBÉM SE APRENDEAMBÉM SE APRENDE

Os professores e osfuncionários tambémmarcaram presença nestedesfile: a dinâmica estagiáriade Educação Física, Rafaela,com uma t-shirt de palhinhase uma saia de garrafas deplástico; a D. Amáliaapresentou um espectacularvestido de noite, com umchapéu e um leque todos feitos

com papel; a D. Cláudiaprendeu a atenção daaudiência com o seuvestido de noite feito apartir de uma cortina debanho.

A professora de Ensino Especial, Maria do Céu,e a sua aluna Ana Catarina apresentaram fatos muitoalegres que coloriram o desfile.

Por último, e como acontece nos verdadeiros

desfiles, os noivos encantaram os presentes: o Joel do5.º B, com um fato de plástico e de jornal, a Gisela, do9.º C, com um lindo vestido todo de plástico branco eum bouquet de flores brancas feitas de caixas de ovos.Como num verdadeiro conto de fadas, não puderamfaltas as damas de companhia: a Mafalda, filha daprofessora Graça Machado, e a Sara, filha da professoraMargarida Jorge, surpreenderam todos com a suapresença e deram um toque mágico ao final da festa.

Esta actividade foi uma prova de como oreaproveitamento dos materiais está ao alcance detodos, seja de uma forma lúdica ou pedagógica.

O empenho dos alunos esteve bem patentenesta festa que foi o culminar de um longo trabalhodesenvolvido ao longo dos 2.º e 3.º períodos. Importaainda salientar o contributo das funcionárias e daprofessora Margarida que, com a sua presença,dinamismo e envolvimento, acreditaram neste projectoe enriqueceram muito esta actividade e mostraram comoa escola é de todos e para todos. Assim sendo, estãotodos de parabéns!

O Júri, constituído pelos professores Elói, RuiLuzio e Paula Gama e ainda pela funcionária D.Henriqueta e as alunas Inês Novo e Jacqueline, tiverama árdua tarefa de pontuar os concorrentes, masmostrou-se à altura deste evento, não sendo parcos naatribuição de pontos.

Júri

A Professora da Área de Projecto Graça Machado

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Alguns vão partir…Alguns vão partir…Alguns vão partir…Alguns vão partir…Alguns vão partir…

No dia 12 de Junho realizou-se,na nossa Escola, o Dia da ArteDia da ArteDia da ArteDia da ArteDia da Arte.

Evento de grande importância,permitiu admirar os trabalhos de artistasque, em alguns casos, mostraram aovivo como produzem a sua arte.

Daremos pormenores na próximaedição.

ÚLTIMA HORADia da ArteDia da ArteDia da ArteDia da ArteDia da Arte

O espectáculo constou de uma história contada por um avô a seus netos. Oavô foi representado pelo Dr Valeroso e os netos foram o Joel e a Catarina. As váriasturmas do 5º e 6º Anos cantaram músicas integradas na história que ia sendocontada.

No dia 6 de Junho, de manhã, fomos a pé desde a Escola EB2,3 de Anadiaaté ao Pavilhão Multiusos para fazer o ensaio geral.

Quando lá chegámos, esperámos que o professor Márcio chamasse asturmas para decidir os lugares.

No fim do ensaio, voltámos para a Escola.Á noite, pelas 20:30, os alunos reuniram-se à entrada do pavilhão.

O espectáculo começou ás 21:30, conforme o que estava previsto. Enquanto as turmas que estavam nopalco iam cantando, os outros, nos seus lugares, iam-se preparando para subir ao palco.

O espectáculo correu muito bem e recebemos muitos aplausos.Este dia foi muito divertido e excitante.

Patrícia e João, 5ºD

ConcerConcerConcerConcerConcerto to to to to “Os Dois Príncipes”“Os Dois Príncipes”“Os Dois Príncipes”“Os Dois Príncipes”“Os Dois Príncipes”