Resumo Da Literatura

8/16/2019 Resumo Da Literatura

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Trovadorismo

Para começarmos a estudar Literatura Brasileira nós precisamos, inicialmente,compreender o início da Literatura Portuguesa. As primeiras manifestaçõesliterárias em língua portuguesa ocorreram na Idade Média, uando Portugalainda esta!a em processo de formaç"o. #sse período é con$ecido comoTrovadorismo. Portanto, o %ro!adorismo é o primeiro período da $istória daLiteratura Portuguesa e é o primeiro ue nós iremos estudar.

Marco Inicial

& %ro!adorismo surgiu na Idade Média, no século 'II e o seu marco inicial foi a

(Cantiga da Ribeirinha( )ou (*antiga da +ar!aia(, escrita em --/ por Paio0oares de %a!eirós.

Por que "trovadores"?

*omo a maior parte do po!o n"o sa1ia ler nem escre!er, o g2nero ue mais sedestacou no período do %ro!adorismo foi a poesia, ue era cantada )daí !em onome 3cantigas4, acompan$adas de m5sica e de dança. &s tro!adorescompun$am e canta!am essas cantigas, ue eram escritas e reunidas em

li!ros c$amados cancioneiros. Agora, !amos 6 parte mais importante damatéria7 !amos falar a respeito dos tipos de poesia tro!adoresca.

Classificação das Cantigas As cantigas podiam ser Líricas )de Amor ou de Amigo ou 0atíricas )de#scárnio ou de Maldi8er.

Cantiga de Amigo Poesia !rica#$ am1iente rural, linguagem simples e fortemusicalidade )e97 paralelismo : repetiç"o de pala!ras ou frases. #u;líricofeminino, ue !i!e se lamentado porue o namorado foi para a guerra. Amor natural e espont


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Cantiga de Maldi%er Poesia &atrica#$ *rítica direta, linguagem agressi!a e8om1aria. =s !e8es apareciam até pala!rões. #ram cantigas usadas para falar mal das pessoas de modo e9plícito.

Cantiga de 'sc(rnio Poesia &atrica#$ *rítica indireta, linguagem sutil )>ogode pala!ras, ironia e duplo sentido. & nome da pessoa ue era 8om1ada n"oera re!elado. Além das cantigas )poesia, $a!ia outros tipos de te9tos7

)ovelas de Cavalaria Prosa#$ adaptações das canções de gesta )poemasue narra!am a!enturas $eróicas. A!enturas fantásticas de ca!aleiroslendários e destemidos. ?etal$es da !ida e dos costumes da sociedade daépoca.

Teatro$ Mistérios )episódios 1í1licos, milagres )episódios da !ida dos santos,

moralidades )didático;moralista, com personagens a1stratos ou defeitosmorais.

Caractersticas do Trovadorismo

*omo !oc2 >á sa1e, o %ro!adorismo surgiu na Idade Média e ele sedesen!ol!eu em meio ao domínio da Igre>a *atólica, da !is"o teoc2ntrica domundo )?eus no centro de tudo e do moralismo religioso. Além disso, outroaspecto do período é a uest"o do feudalismo e das relações de !assalagem,

ue nas cantigas ficou con$ecida como vassalagem amorosa )nas cantigas, o$omem se coloca como o !assalo ou ser!o da mul$er amada.

0egue, a1ai9o, a (*antiga da @i1eirin$a(, te9to considerado o marco inicial do%ro!adorismo. Logicamente, na Idade Média a língua portuguesa era 1emdiferente de como ela é $o>e.


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*umanismo

oc2 !iu ue o %ro!adorismo foi o período de produç"o literária da Idade Média

marcado pelas cantigas, ue eram cantadas )acompan$adas de m5sica.

+a cantiga ,ara a ,oesia ,alaciana

?epois de um tempo, as cantigas dei9aram de e9istir e foram su1stituídas por

poesias mais ela1oradas, ue dei9aram de ser cantadas e passaram a ser

escritas. #ssas poesias se restringiam aos palácios e 6s pessoas mais no1res

e cultas. Por isso, esse tipo de poesia era c$amado de poesia palaciana. &u

se>a7 no %ro!adorismo, as poesias eram cantadas )cantigas pelos tro!adores.

o Cumanismo, a poesia dei9ou de ser acompan$ada de m5sica e ficou mais

ela1orada e mais culta )poesia palaciana.

Perodo de Transição

& *umanismo tam1ém é o período da $istória da Literatura Portuguesa

situado entre a Idade Média e a Idade Moderna )@enascimento. & ue !emos

aui é um momento onde o ser $umano procura se !alori8ar mais, ou se>a7

o Teocentrismo )?eus no centro de tudo e o domínio da Igre>a *atólica s"osu1stituídos pelo Antro,ocentrismo )o $omem no centro de tudo. D uma

época de grandes a!anços científicos )destaue para +alileu, ue pro!ou a

teoria $elioc2ntrica, di8endo ue o sol é o centro do sistema planetário e,

assim, o $omem passa a ser mais racional )Racionalismo.

Ti,os de te-tos escritos no *umanismo$

Poesia Palaciana Poesia !rica#$ como nós >á !imos, é uma poesia maisela1orada do ue as cantigas do %ro!adorismo. D caracteri8ada por7

redondil$as )maior e menor, am1iguidades, aliterações, asson


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o1ras foram7 (Crônica d’El-Rei D. Pedro(, (Crônica d’El-Rei D. Fernando( e

(Crônica d’El-Rei D. João I (.

0il 1icente teatro#$ início do teatro leigo )des!inculado do teatro crist"o.

%eatro r5stico e primiti!o, ue critica o $omem e os seus costumes com o

propósito de reformá;los )teatro morali%ante e reformador. ?estaues7 Auto

da Barca do Inferno, Auto da Lusitânia, Farsa de Ins Pereira. e>a o resumo e

a análise do Auto da Barca do Inferno aqui.

#sclarecendo7 os autos s"o peças teatrais ue a1ordam principalmente a

temática religiosa. Gá as farsas s"o peças de caráter cEmico. 0"o mais curtas e

s"o 1aseadas no cotidiano. Portanto, de modo geral, podemos destacar esses

tr2s aspectos no Cumanismo7 0il 1icente )teatro morali8ante ue critica asociedade, Poesia Palaciana )mais sensual e ela1orada do ue as cantigas

do %ro!adorismo e /ernão !o,es )crEnicas $istóricas com ualidade literária.

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Classicismo

& %ro!adorismo foi o período literário da Idade Média e o Classicismo foi operíodo literário da época do Renascimento )Idade Moderna. #ntre essesdois períodos $á um momento de transiç"o c$amado de Cumanismo.

2 que voc3 ,recisa saber sobre o Renascimento

A doutrina da Igre>a *atólica dominou a !ida do po!o durante a Idade Média. Agora, na Idade Moderna, a Igre>a !i!e a crise da @eforma Protestante e entraem c$oue com a e!oluç"o científica, ue passa a considerar o $omem como ocentro do uni!erso )antropocentrismo ao in!és de ?eus )teocentrismo, além

de e9altar o pensamento 1aseado na ra8"o )racionalismo. Portanto, o $omempassa a ser !alori8ado e, além disso, $á uma !olta 6 antiga cultura clássica da+récia e da @oma antiga )daí !em o nome (@enascimento(, tra8endo amitologia e seus deuses de !olta )paganismo. D por isso ue nas pinturasrenascentistas é 1em comum !ermos as pessoas sem roupa )!alori8aç"o docorpo $umano, além das figuras mitológicas )como a deusa 2nus, ueaparece na pintura a1ai9o.

& período literário dessa época é c$amado de (*lassicismo( >ustamente por todas essas características do @enascimento7 antro,ocentrismo )o $omem no

centro de tudo, racionalismo )!alori8aç"o da ra8"o e ,aganismo )mitologiagrega e romana. #ra a época tam1ém das +randes a!egações)universalismo7 o $omem rompe fronteiras e conuista o resto do mundo e ogrande destaue literário do período foi !us de Cam4es5 ue escre!eu !sLus"adas# um poema épico ue gira em torno da e9pans"o de Portugal nas+randes a!egações.

2s !usadas

(&s Lusíadas( era a o1ra ue representa!a o @enascimento, pois fala!a arespeito do po!o $eroico portugu2s ue foi des1ra!ar o mar, ue desco1riu ono!o continente )antropocentrismo e uni!ersalismo. & $erói é o ,ovo,ortugu3s )e n"o apenas os marin$eiros ue des1ra!aram o mar. &sportugueses a!ançaram contra os mares descon$ecidos, esmagaram assuperstições dos monstros in!isí!eis ue $a1ita!am as águas e redesen$aramos mapas do mundo.

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A o1ra é uma (epopeia(, ou se>a, um ,oema 6,ico de grandes proporções uenarra o $eroísmo e a 1ra!ura dos marin$eiros portugueses ue foramconuistar o mundo.

A característica da mitologia grega tamb6m a,arece na o1ra de *amões.ários deuses aparecem em (&s Lusíadas(7 Apolo, Baco, eptuno, G5piter,2nus, entre outros. Cá uma parte do poema onde *amões pede inspiraç"o 6s(ninfas do rio %e>o( para poder escre!er, o ue n"o dei9a de ser umacaracterística mitológica.

'strutura

?e modo geral, o poema é di!idido em cinco partes7

7# Pro,osição7 *amões mostra o assunto de seu poema, di8endo ue !aiescre!er so1re uma !iagem de asco da +ama 6s Hndias, além de e9altar aglória do po!o portugu2s em sua e9pans"o pelo mundo, espal$ando a fé crist")a o1ra mistura mitologia com cristianismo.

8# Invocação7 *amões pede 6s %ágides )musas mitológicas ue ficam no rio%e>o inspiraç"o para escre!er.

9# +edicat:ria7 *amões dedica o li!ro ao rei de Portugal, dedicando as lin$as

do canto ao -J só pra isso. *amões di8 ao rei )dom 0e1asti"o ue confia acontinuaç"o das glórias e das conuistas do po!o ue est"o sendo narradasno li!ro.

;# )arração7 é o enredo em si.


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=uinhentismo

Até agora, !imos os períodos literários da $istória da Literatura

Portuguesa7 Trovadorismo )Idade Média,*umanismo )transiç"o da IdadeMédia para @enascimento e Classicismo )@enascimento.# ent"o, ocorreram as +randes a!egações e o Brasil foi desco1erto em -K.Portanto, o estudo da Literatura Brasileira começa com a desco1erta do Brasilem -K e esse primeiro período de nossa $istória literária é c$amadade =uinhentismo )por causa do (-K(.

2 que 6?

& =uinhentismo foi o período das manifestações literárias do século 'I )ouse>a, a partir de -K. & Brasil era recém desco1erto e tudo o ue tín$amoseram te9tos so1re o Brasil no ponto de !ista dos europeus. Portanto, nessaépoca, tudo o ue tín$amos em termos de produç"o literária se resumia a doistipos de escrita7

!iteratura de Informação$ narram e descre!em as !iagens e os primeiroscontatos com a terra 1rasileira. A linguagem era simples e c$eia de descriçõese de informações a respeito das !iagens e das terras desco1ertas. +randedestaue7 A Carta de Caminha, escrita por Pero a8 de *amin$a para o rei de

Portugal )?. Manoel, documento considerado o marco inicial da LiteraturaBrasileira )afinal, foi o primeiro te9to escrito so1re o Brasil.

!iteratura de Catequese7 Gesuítas foram en!iados para cateui8arem osíndios no Brasil e o grande destaue desse período foi o padre Gosé de Anc$ieta. 0eus te9tos eram escritos para serem representados )teatro eencenações >á ue o p51lico era muito di!ersificado )índios, maru>os, colonos,comerciantes, soldados.... Porém, seu al!o maior era o índio. Para isso, opadre Anc$ieta escre!eu em mais de uma língua )ele inclusi!e aprendeu %upie

escre!eu uma gramática so1re a língua dos índios. #nuanto ue no Brasil)Literatura Brasileira ocorria o uin$entismo com a produç"o da Literatura deInformaç"o e de *ateuese, em Portugal )Literatura Portuguesa continua!aocorrendo o *lassicismo.

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>arroco

& >arroco foi o período da Literatura Brasileira ue se iniciou nos anos -,!indo depois do uin$entismo )por isso pode ser c$amado tam1ém de

0eiscentismo.

Caractersticas que voc3 ,recisa saber$

+ualidades e Antteses

*onflito entre o cor,o e a alma, a !ida terrena e a !ida eterna, a!ida virtuosa e a !ida do ,ecado, a !ida e a morte, a ra%ão e a f6. D o conflitoentre os princípios crist"os da Igre>a *atólica e os princípios do @enascimento

e do *lassicismo )paganismo, racionalismo, antropocentrismo. & Barroco éuma época de conflitos de princípios opostos, é a época das antíteses, é aépoca em ue se tenta conciliar o inconciliá!el. A Igre>a *atólica reage 6@eforma Protestante com a *ontrarreforma e com a Inuisiç"o, procurandoreprimir as manifestações culturais ue !"o contra as suas doutrinas. Portanto,esse é um período de contradições e de dualidades, onde o $omem se !2perdido entre a doutrina crist" e as ideias do @enascimento )*lassicismo.

Cultismo e Conce,tismo

& $omem 1arroco !alori8a o cultismo, ou se>a7 a linguagem difcil erebuscada, c$eia de in!ersões e de >ogo de pala!ras, empregando demais asfiguras de linguagem. #le tam1ém !alori8a o conce,tismo, ue está associadoao pensamento comple9o, ao raciocínio lógico, ao >ogo de ideias. &u se>a7 aspala!ras s"o re1uscadas e difíceis )cultismo e as ideias e o raciocínio s"ocomple9os )conce,tismo.

2 Tem,o Carpe Diem#

& tempo passa rápido, a !ida é ef2mera )é rápida, o tempo é !elo8 e destróitudo. %udo é instá!el e passageiro. & $omem 1arroco !i!e esse conflito demodo angustiado.

>arroco em Portugal$ Pe Ant.nio 1ieira

o Barroco Portugu2s, uem se destaca é o padre AntEnio ieira. 0eussermões esta!am a ser!iço das causas políticas ue a1raça!a e defendia.?efendia os índios contra a escra!id"o )mas n"o tin$a a mesma postura com a

escra!i8aç"o dos negros, limitando a apontar;l$es uma perspecti!a de !idaapós a morte ue compensasse os sofrimentos da !ida. 0eus sermões eram

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dotados de raciocínios comple9os e lógicos, com metáforas, comparaçõese ale$orias )um discurso ue fa8 entender outroN e9emplo7 (semeadura( ou(semente do trigo( s"o alegorias ue representam uma coisa só7 adisseminaç"o da doutrina crist".

>arroco no >rasil$ 0reg:rio de Matos

o Barroco 1rasileiro, o grande destaue foi +regório de Matos. Por ser irre!erente e satírico ele rece1eu o apelido de (Boca do Inferno(. 0ua poesiapode ser classificada como lrica, religiosa5 filos:fica ou satrica.

Poesia !rica$ dualismo amoroso )carne ' espírito, ue le!a a um sentimentode culpa crist"o. A mul$er é a personificaç"o do pecado e da perdiç"o espiritual

)morte. & apelo sensorial do corpo se contrapõe ao ideal religioso. & poetafica di!idido entre o pecado )representado na mul$er e o espírito)cristianismo.

Poesia Religiosa$ o1edece aos fundamentos do Barroco europeu. %emas7amor a ?eus, culpa, arrependimento, pecado, perd"o. Linguagem culta, comin!ersões e muitas figuras de linguagem.

Poesia /ilos:fica$ desconcerto do mundo, consci2ncia da transitoriedade da

!ida e do tempo )carpe diem.

Poesia &atrica$ *riticou todas as classes da sociedade 1aiana de seu tempo.Linguagem di!ersificada, com termos indígenas, africanos, pala!rões, gírias ee9pressões locais.


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Arcadismo

& Arcadismo é o período ue !em depois do >arroco, podendo ser c$amado

tam1ém de (%etecentis&o(, >á ue ele ocorreu nos anos -J )século 'III.

'ntenda o conte-to

#ra a época do Iluminismo na #uropa, da @e!oluç"o Francesa, daIndepend2ncia das %re8e *olEnias na América do orte e essas ideias de(li1erdade(, (igualdade( e (fraternidade( ue nasceram na Filosofia Francesac$egaram ao Brasil, inspirando a Inconfid2ncia Mineira. & Brasil era colEnia dePortugal e o dese>o de li1erdade e de independ2ncia fica!a cada !e8 maisintenso por aui. Porém, escre!er so1re isso era perigoso e, por conta disso,

os escritores do período costuma!am usar pseudEnimos.

D importante o1ser!ar ue o Arcadismo 1rasileiro passa a ter característicasmais próprias, diferenciando;se da Literatura europeia. 0endo assim, aLiteratura Brasileira passa a ter mais identidade, passa a (andar mais com aspróprias pernas(, a ter mais autonomia.

Caractersticas que voc3 ,recisa saber$

*rítica da !ida nas cidades )(fu$ere ur'e&( ou (fuga da cidade(, !alori8aç"oda !ida no campo )!ida 1ucólica, !ida mais simples e natural, uso de apelidos,linguagem mais simples, pastoralismo )!ida pastoril no campo, sentimentosmais espont


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Tom(s Ant.nio 0on%aga a,elido$ +irceu#

Poesia !rica$ 3Marília de ?irceu4. Poesia de transiç"o entre o Arcadismo e o@omantismo. A mul$er )Marília é descrita de uma forma mais emoti!a,espontaslio da 0ama a,elido$ Termindo &i,lio#

Poesia ,ica$ Braguai

#strutura7 n"o copia o modelo clássico de *amões )sem estrofaç"o, !ersos1rancos, início do poema com a aç"o em pleno desen!ol!imento. A $istóriatrata da guerra entre >esuítas e índios contra os portugueses e espan$óis com

a apro!aç"o do %ratado de Madri, ue troca!a a posse da *olEnia do0acramento pelos 0ete Po!os das Missões.

*aracterísticas temáticas7 & índio é !isto como um $erói moral, pois ele émanipulado pelo >esuíta )anti;>esuitismo. *rítica 6 guerra )a necessidade daguerra é uestionada. A $istória n"o é mudada )os portugueses e osespan$óis !encem. A descriç"o é fiel 6 paisagem )nature8a 1ruta, figura doíndio : nati!ismo.

/rei os6 de &anta Rita +urão

Poesia ,ica$ Caramuru

#strutura7 copia o modelo clássico camonianoCistória7 narra a $istória de um náufrago portugu2s, ?iogo, ue !ai aca1ar parando numa tri1o indígena.

*aracterísticas temáticas7 !ai escre!er o poema épico 1aseado no ue eleou!iu ou leu. #le te!e pouca !i!2ncia no Brasil, por isso é inferior ao Oraguai,

ue tra8 uma maior riue8a da descriç"o 1rasileira.


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Romantismo

& Romantismo )seculo 'I' é o período literário ue !eio depois do Arcadismo

)século 'III e é di!idido em tr2s fases7 Primeira 0eração Indianismo#5&egunda 0eração Bltrarromantismo# e Terceira 0eração Condoreirismo#.

?e modo geral, o @omantismo é caracteri8ado pela su1>eti!idade, pelaemoç"o, pelo sentimentalismo e pelo lirismo )6 grosso modo, tudo isso é amesma coisa. &u se>a7 os escritores romo de fa8er comue a nossa produç"o literária ficasse, de fato, mais (1rasileira(, afastando;seda literatura europeia e gan$ando características mais próprias, ou se>a7ficando mais nacional. Afinal, o Brasil agora é independente e precisa de umaliteratura própria, precisa construir a sua cultura.

0urgiu, ent"o, a primeira fase do @omantismo, ue era o Indianismo )Primeira+eraç"o, ue tin$a como característica !alori8ar e e9altar tudo o ue o Brasiltin$a de 1om7 e9altaç"o do ndio )daí !em o nome (indianismo(, da nature%a,da liberdade, além da presença do forte espírito patriótico )nacionalismoufanista.

?estacam;se nesse período7 (on)al*es Dias )ue escre!eu Can)ão doE+"lio, I-Juca-Pira&a e !s ,i&'iras e (on)al*es de a$alães )ue

escre!eu %us/iros Po0ticos e %audades, o1ra ue iniciou o @omantismo noBrasil.

#9emplo de te9to indianista7Can)ão do E+"lio 1(on)al*es Dias2ina terra te& /al&eiras !nde canta o sa'i3 As a*es 4ue a4ui $or5eia&6ão $or5eia& co&o l3

6osso c0u te& &ais estrelas6ossas *3r7eas te& &ais flores


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6ossos 'os4ues t& &ais *ida6ossa *ida &ais a&ores#sse poema foi escrito uando o poeta esta!a em Portugal. Portanto, o poemaretrata a saudade do Brasil, e9altando suas características )palmeiras, sa1iá,!ár8eas, flores, 1osues, etc....

a prosa, uem se destacou foi Jos0 de Alencar , ue era um romancista(completo(7 escre!eu romances $istóricos, indianistas, ur1anos e regionalistas.D o autor de Irace&a, grande o1ra do período.

%am1ém podemos destacar Joa4ui& anoel de acedo )autor de ( Aorenina( e anuel Antônio de Al&eida )autor de (e&8rias de u&%ar$ento de il"cias(.

&egunda 0eração Bltrarromantismo#

& Bltrarromantismo é a segunda fase do @omantismo e é caracteri8ado pelainflu2ncia do poeta 1rit


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%o're &i& sacudir o /8 das asas#Escada de Jac8 serão teus raiosPor onde asina su'ir3 &in=al&a.

&1ser!e como essa poesia está carregada de emoç"o e de sentimentos. #lafoi escrita por Fagundes arela em memória de seu fil$o )morto em -Q.

Terceira 0eração Condoreirismo#

& Condoreirismo foi a terceira fase do @omantismo e tin$a comocaracterística a uest"o social7 a1olicionismo da escra!id"o, li1erdade,repu1licanismo. & a1olicionismo foi um tema de destaue nesse período,sendo 1em e9plorado por Castro Al*es )con$ecido como o (poeta dosescra!os(, ue escre!eu6a*io 6e$reiro e Es/u&as Flutuantes.

(*ondoreirismo( !em de (condor(, uma a!e ue tem uma !is"o ampla.Portanto, os escritores do período tam1ém agiam como condores, pois tin$amuma !is"o ampla e conseguiam en9ergar a realidade social e seus pro1lemas.

&utra característica é ue o amor é reali8ado7 o $omem n"o fica maisideali8ando sua musa inatingí!el )como ocorria antes, n"o ocorre mais o (amor platEnico(. ?essa !e8, a mul$er é algo muito mais real e a poesia é muito maiserótica.

#ssa fase >á começa a apresentar alguns elementos de transiç"o para ospró9imos períodos da Literatura Brasileira7 o @ealismo e o aturalismo.


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Realismo

imos ue o Romantismo foi um período da $istória da Literatura Brasileiracaracteri8ado pela emoç"o e pelo sentimentalismo. ?epois do @omantismo

!ieram dois mo!imentos7 o Realismo e o )aturalismo.

& @ealismo e o aturalismo foram dois mo!imentos literários ue ocorreram aomesmo tempo, aparecendo depois do @omantismo. este artigo, nós !amosfalar a respeito do @ealismo.

Conte-to *ist:rico

Para entendermos o @ealismo, nós precisamos entender o ue esta!a

acontecendo no Brasil nauela época. ?e modo geral, o nosso país esta!asendo (sacudido( por uma série de mudanças sociais, econEmicas e políticas. Afinal, nesse período, ocorreu a A1oliç"o da #scra!atura )-, a decad2nciada economia açucareira, o crescimento da cafeicultura, a influ2ncia dopensamento positi!ista )!indo da França e a Proclamaç"o da @ep51lica)-/. &u se>a7 era muita coisa acontecendo ao mesmo tempo.

0urgiu, ent"o, o @ealismo, uma tend2ncia literária ue era oposta ao@omantismo. Ao in!és de os escritores se afundarem nos sentimentos e nasemoções interiores )como os rom


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& grande destaue do período foi Machado de Assis, um dos maioresescritores de toda a $istória da Literatura Brasileira. 0ua escrita eracaracteri8ada pela interte9tualidade, pela metalinguagem pela análise realistado espírito $umano e de seus !alores. Algumas de suas o1ras mais famosasforam7 e&8rias P8stu&as de Br3s Cu'as,


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Parnasianismo

& Parnasianismo nada mais é do ue o @ealismoRaturalismo na poesia. ?emodo geral, o aturalismoe o Parnasianismo fa8em parte do @ealismo, sendo

ue o aturalismo é um @ealismo mais científico e o Parnasianismo é o@ealismo na poesia. &s tr2s mo!imentos aconteceram na mesma época.

Ao contrário dos roma7 eles gosta!am da poesia maisela1orada.

&ão caractersticas da ,oesia ,arnasiana7 preocupaç"o com a forma,

!oca1ulário culto e formal, o1>eti!ismo, apego 6 poesia clássica )comrefer2ncias 6 mitologia grega e romana, a (arte pela arte( )compara a poesiacomo escultura, pintura ou ualuer outra arte, o gosto pela descriç"o)poesias ue descre!em os fatos, as cenas, os o1>etos.

#9emplo de poesia parnasiana7

1aso 0rego Alberto de 2liveira#

Esta de 3ureos rele*os# tra'alada#De di*as &ãos# 'rilante co/a# u& dia#J3 de aos deuses ser*ir co&o cansada#

:inda do !li&/o# a u& no*o deus ser*ia.

Era o /oeta de ,eos 4ue o sus/endiaEntão# e# ora re/leta ora es*asada# A ta)a a&i$a aos dedos seus tinia#

,oda de ro+as /0talas col&ada.

De/ois... as# o la*or da ta)a ad&ira#,oca-a# e do ou*ido a/ro+i&ando-a# ?s 'ordas

Finas 3s de le ou*ir# canora e doce#

I$nota *o7# 4ual se da anti$a liraFosse a encantada &>sica das cordas#


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)(aos deuses ser!ir(, (!inda do &limpo(, (%eos(, (Anacreonte(, (arte pela arte()a poesia é tratada como o !asoN o !aso representa a poesia.

Princi,ais Poetas do Parnasianismo7 &la!o Bilac, Al1erto de &li!eira e@aimundo *orreia.

2utras informaç4es7 a poesia parnasianista foi o principal tipo de poesia doséculo 'I'. Isso significa ue a poesia só era considerada poesia de !erdadese ela ti!esse as características parnasianas )1usca pela perfeiç"o estética,formalidade, !oca1ulário culto, etc.


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&imbolismo

Gá !imos ue o Realismo, o )aturalismo e o Parnasianismo forammo!imentos literários ue ocorreram na mesma época, ue eles reagiamcontra o sentimentalismo do @omantismo e ue retrata!am o mundo de modoreal, o1ser!ando;o e o descre!endo e9atamente como ele é, sem emoç"o esem sentimento.

& &imbolismo foi um mo!imento literário ue reagiu contra essa formacientífica de !er o mundo, resgatando um pouco a segunda fasedo Romantismo )o Oltrarromantismo, o (mal do século(. Porém, ossim1olistas foram mais profundos no aspecto metafísico7 eles eram muito mais

filosóficos.

Caractersticas do &imbolismo7 mergul$o no (eu( )introspecç"o, emoç"o,uni!erso metafísico e filosófico, misticismo, dese>o de transcender o mundo ealcançar o (cosmos(, pessimismo )interesse pela morte, pelo oculto, pelomistério e pela noite, su1>eti!ismo e decad2ncia $umana )retoma ascaracterísticas do Oltrarromantismo. ?esse modo, eles !iam a realidade domundo de uma maneira mais metafísica, usando uma linguagem c$eia demetáforas, de imagens, de sím1olos )daí !em o nome (0im1olismo(, de

elementos sinestésicos )mistura de sensaçõesN e9emplo7 !is"o com olfato.

Princi,ais Autores7 *ru8 e 0ou8a e #ug2nio de *astro.

'-em,lo de te-to simbolista$

Cavador do Infinito Cru% e &ou%a#

Co& a lâ&/ada do %ono desce aflito

E so'e aos &undos &ais i&/onder3*eis#:ai a'afando as 4uei+as i&/lac3*eis#Da al&a o /rofundo e solu)ado $rito.

@nsias# Dese5os# tudo a fo$o# escrito%ente# e& redor# nos astros inef3*eis.

Ca*a nas fundas eras insond3*eis! ca*ador do tr3$ico Infinito.

E 4uanto &ais /elo Infinito ca*a&ais o Infinito setransfor&a e& la*a

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E o ca*ador se /erde nas distâncias...

Alto le*anta a lâ&/ada do %ono.E co& o seu *ulto /3lido e tristono

Ca*a os a'is&os das eternas ânsias;

&1ser!e as met(foras )(larreto7 escre!eu ,riste Fi& de Policar/o


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Modernismo

Gá estudamos ue a Literatura Brasileira do século 'I' foi caracteri8ada

pelo @ealismo, peloaturalismo, pelo Parnasianismo e pelo 0im1olismo.

o século '', surgiu um mo!imento ue ueria reno!ar o estilo da Literatura,rompendo com a Literatura tradicional do século 'I' )@ealismo, aturalismo,Parnasianismo, 0im1olismo, 1uscando, assim, ino!ações modernas para ono!o século7 é o Modernismo )antes $ou!e um momento de transiç"o c$amadodePré;Modernismo. &s modernistas ueriam uma Literatura li!re, sem(fórmulas( e sem regras, sem pala!ras cultas e formais demais, sem ore1uscamento do !oca1ulário, sem a cultura tradicional e acad2mica.

& Modernismo no Brasil começou com a 0emana de Arte Moderna de -/SS,ue foi a reuni"o de !ários artistas )pintura, literatura, m5sica, aruitetura,escultura, etc de !árias tend2ncias artísticas ue 1usca!am reno!ar as artes,difundindo suas ideias e rompendo, assim, com a cultura tradicional econser!adora do século 'I'.

& Modernismo te!e tr2s fases )gerações7

7F 0eração Modernista 7G88 E 7G9H#

&s principais nomes dessa geraç"o foram7 Manuel Bandeira, &sTald de Andrade e Mário de Andrade.

As principais características dessa geraç"o foram7 linguagem li!re )poesia semregras de rima e de métrica, linguagem colouial )li!re de formalismos e depala!ras cultas, gírias e até erros gramaticais )porue os erros de gramática ea linguagem colouial é a linguagem usada pelos 1rasileiros. %emas tratadoscom irre!er2ncia e ironia )1om;$umor, piada, paródia, temas inspiradosno cotidiano das pessoas e poemas (rel


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Di7e& todos os diasDei+a disso ca&arada

e d3 u& ci$arro

&1ser!e ue7 n"o e9iste rima, nem métrica, nem formalismos. A linguagem écolouial e tam1ém é impregnada de irre!er2ncia e ironia. "o $á preocupaç"ocom erros de portugu2s. #nuanto ue a gramática di8 ue o correto é (d2;me(, o poeta 8om1a da gramática e escre!e (me dá(. #le está mais interessadona gramática colouial ue é usada no cotidiano das pessoas, ou se>a7 o poetaprefere a modalidade linguística mais adeuada 6 realidade 1rasileira.

#m outras pala!ras7 4ue se dane a $ra&3tica e os *elos conser*adores dos0culo /assado# isso a4ui 0 odernis&o# /ô; .

8F 0eração Modernista 7G9H E 7G;


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Resumo Da Literatura

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