Rostros de Chile Precolombino

5/13/2018 Rostros de Chile Precolombino

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CONTENIDO

Co rto M lJseo Ch ile na d e Arle P recclo rnb ino _C or io B an co Son lio go _Ubicoc ion y Crono loq io d e C u l tu r a s Preh ispcn icos d e C h i l e _ln tro ducc io n _C az ad or es d e 1 0 PunaAnt iguos P escodores _Pe r iodo Formativo _A ldea de Tula r _Chom on M o lle _Pe r iodo T iwonaku _San Pedro, _Gar ro s d e P ico _Cc r ovon o d e llo rn e ro s _G rabondo en 10 R oca _Ccrovonero Atocomenc _A lboyanco _San M igue l y G en tilar _Arlesano D iaguito _Ce r am i s l a Dioguilo _Quipucomoyoc _Ouitcr _P late ria M apuche _E spiritus Selknom _F iesta Se lknam _Kosmenk

E ste lib ro e s auspic ia do e n C hile pa r

BANCO ~ SANTIAGO

121620242 8323640444852566064687276808488


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IEuro :t l i ttW

R O S T R O Sd e C h i l e P r e c o lo m b in olIustraciones de Jose Perez de Arce

ANCOIIANTIAGO BANCO DE ASUNCION S.A.0" I c: r: I /\ SCr~'TiL'LIIISP,\,"(1G.. ,.s ....... IBancoBu,


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M U S E O C H IL E N O D E A R T E P R E C O LO M B IN O

P R E S E N T A C I O NEste lib ra rec opilo uno se lec c ion de los ilu slrac ianes que este Museo ha enca rgado a Jose

P ere z de A rc e y que c ubren gran porte de 1 0 p re his to ria d e n ue stro p ais .Lo s d ibu io s han side e fe ctua do s pa r el m enc io na do artis ta s igu ie ndo estric tas pau ta s de se le c-

c ion de m ateria les orqueo loqicos o rig ina les de c oda uno de los tem as tra tados, que se conservanen dife rentes m useos c hilenos. A I m ism o tiem po, c oda uno de e lia s ha sido e labo rado en c onsu ltac an orqu eo lo qo s espec ia listas en e l re spec tivo tem a, periodo y luga r. De esta monera , fue ra delinne ga ble rne rilo artis tic o de e stas ilustra cian es, e lia s son e l re su lta do de uno verda de ra investiga -c io n qu e les o lorga u n im po rlan te vo lar c ien tilic o.

F re nte a c oda dibu io s e pre se nta u no bre ve re se iia q ue d es crib e lo s c irc un sta nc ia s c ro no lo qlc os,geogr6 f i cas y c ullu ro les en que se desa rro llo e l respec tivo tem a. Lue go , el propio a rtista se e nc arg ade re la tar e l proc eso vive nc ia l de su c reo cion y 1 0 in ve stiq oc io n re aliz ad a p ara e fe ctu arla .

H em os e leg ido e l no mbre de "R ostro s de C hile P rec olom bin o", para ide ntilic or e l propos ito quetuv imos 0 1 re aliz ar e ste Ira ba jo . P en s6 ba mo s qu e lo s d alo s c ie ntific os y lo s o bje to s m ate ria le s c anque traba ja el o rqueo logo , hacen d ilic il recupera r a los pro tagon istas de los eventos estud iados.Este es, pues, un in tento de "poner un rostra" a 1 0 p reh is to ri a c h il en a y a si re cu pe ra r s u h um a nid ad .Nada mejor que el a rte para este in ten to .

!=':VINET DELAFUENTEAlcalde

M un ic ip alid ad d e S an tia goS E R G tO lA R R A tN G A R C IA -M O R E N O

Pres identeF un da c i6 n F amilia la rr ain E c he n iq ue

S an tia go , N ov ie mbre de 1 997

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BANCOIIANTIAGOBanc o San tiago es uno institu c i6n que nace a 1 0 v ida pub lic o e l 13 de enero de 1997, de 1 0

fu si6 n d e d os im po rta nte s in stitu cio ne s fin an cie ra s: B an co d e S an tia go y B an co O 'H ig gin s.Hereda de am bos uno honrosa tradic i6n c u ltu ra l que se visua liza en tres lineas de ac c i6n

c on du ce nte s to da s e lia s a e stim ula r, pre se rv ar y dihrndir n u es tr o a c er vo c u lt ur aLLa ed ic ion de hbros c on e l M useo C hileno de Arte P rec olom bino , el ausp ic io de 1 0 temporadas

d e O pe ra y /o B alle t en e l T ea tro M un ic ipa l y 1 0 re aliz ac i6 n de m ura le s e n lo s e sta cio ne s de l M etrode Sa ntiag o, don u no pe rspec tiva de 1 0 a cc i6n desa rro lla da en fa vor de 1 0 c ultu ra n ac io na l p or m asde dos de co de s.

E I a po rte qu e ha rec lizodo n uestro instituc i6 n 0 1 M useo C hileno de Arte P rec olom bino da tadesde 1 0 fu nda ci6 n m ism a de e sa e ntida d, c on 1 0 e dic io n d e qu in ce o bra s d e e xtra ordin aria c alid ady c uy a dilu sio n ha re ba sa do lo s fron te ra s de l pa is Esta s s on : M us eo C hile no d e Arte Preco lomb ino( 1 98 2 ), P l at er ia A r o u c an a (1983), T es or os d e S an P ed ro d e A ta ca m a (1984), A r ic o, D ie z M i l A r ia s(1 98 5), D ia gu ita s, P ue blo s d el N orte V erd e (1986), H om bres del Sur (1987), O b ra s M a e str os(1988 ), A rte M ayor de lo s A ndes (1989), A r ti fic es d el B a rr o (1990), L os O rfe br es O lv id ad os d eAmer i ca (1991), C o lo re s d e Am e ri ca (1992), Ident idad y P r e st ig io e n L o sA nd e s Gottos, Turban t e sy Diademas (1993), L a C o rd ille ra d e lo s A nd es R uta d e E nc uen tr o (1994), S on id os d e A m er ic a(1995 ) y Nasca (1996)H oy , c on 1 0 ed ic i6n de l libro "R ostro s de C hile P re co lo mbin o", B an co S an tia go m arc o u n n ue vohn o c ultu ra l en n uestro pa is de bido a qu e esta ed ic ion c irc ulo ro e n form a m asiva , o de rn os de n uestropa is , e n A rg en tin o, P eru , P arag ua y y U ru gu ay , a mplian do n uestro a cc i6 n c ultu ra l a c in co po ises delcont inente.

E s tam o s c ie rt os q u e 1 0 c om un id ad n ac io na l e in te rn ac io na l s abra a qu ila ta r e n s u re al dim en sio ne ste n uevo e sfu erzo , c om pro ban do a 1 0 ve z c om o 1 0 in tern ac io na liza ci6 n de I n eg oc ios pro du ceun ac erc am ien to e in teg rac i6n cu ltu ra l en tre po ises que tienen un o rigen y u est 0 cornun.

-H E C T O R V A LD E S R U IZ

Geren te Gener al~'" A N D R O N IC O L UK S IC C R A IG

P res iden te de l D i rec to ri o

S an tia go , N ov ie m bre d e 1 99 7-


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E D A D P E R I O O O S N O R T E G R A N D E N O R T E C H I C O Z O NA C EN T RO Z ON A S UR E m E M O S U R

d . C . o.c. I N C A IN C A IN C A I N C A

I. 5001 . . 4 0 0 K AW ES HK AR Y AG HA N S E U C N A M1 .300 A G R O1 .200 A l f A R f R O -.1 .100 T A R D I O A I J C A SANFBII IO I l I A G U I r A A C O N C : N l U A ./80 0

rrwANAKU~00 P l T R E N40 0 AGRO20 0 A l F A R E R O E l M O U f U(}uro0 T E M P R A N O

20 0 A LT O R A M IR EZ1 .0001 .5002 .0002 . 500 A3.000 R4.000 C5.000 A6.000 I C H I N C H O R R O7.000 C8.000 09.000

10 .000 PA lEO O U E R E O T A G U A T A G U A M ON T E V E R D E FEU P A U A 1 K E12 .000 INDIO

A r te sa n o D ia g ul ta.. , ~. ' C e r ~m i s ta D i a gu it a


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U B IC A C IO N Y C R O N O L O G IA D EC U L T U R A S P R E H IS P A N IC A S D E C H IL E

- .. ~ , .

. - . P la terfaM Clpuch.e .i . .; a. . . . . .

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E s te l ib ro e st 6 o c o gi do 0 10 L ey d e D o na c io ne s C ult ura le s.

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INTRODUCCION

A d ile re nc ic d el h is to ria do r, q u e n o s iem -p re p ue de ra stre ar a c on te c im ie nto s c o nd io -n os p ue s n o e s c orn un e nc on tra rlo s re gis tra -d os e n d oc um e nto s e sc rito s, e l o rq ue olo qotra ba ja c on 1 0 vida d i o t i c . E n Am eric a, lo ss itio s p re his lo ric os m a s c om u ne s s on o qu e-lIo s qu e ha n d eja d o el tra nsc urso d e c ctiv i-dades c om unes de l ho mbre, c om o 1 0 vidaen c am pa mentos de c aza 0 en a ld ea s y ex -c epc io na lm en te e n sitio s m as c om ple jo s,c omo c e ntro s c eremo nia le s 0 c iu da de s. A Itra ba ja rlo s, e l c rqu eo lo qo rec urre a lo s re s-tos qu e ha de ja do 1 0 so cie da d, q ue d an tes-tim o nio d e la s a ctiv id ad es re aliz ad as p or s usin te gra nte s. A lg un os d e lo s s itio s d an in fo r-m ac io n a ce rc a de 1 0 e c o nom i a, te c n ol og ia sy o tro s a sp ec to s q ue ilu stra n 1 0 fo rm a d e v id ad el p ue blo in ve stig ad o. O tro s s itio s a rq ue o-lo gic os p riv ile gia do s so n lo s q ue da n c ue n-to de 1 0 m uerte, ya qu i e l in vestiga dor sea pro xim a m as 0 1 h om b re c om o in div id uo ,re sc a ta n do s us r e sto s y o bs erv an do la s o fre n-d as q ue lo s d e ud os d ep os ita ro n ju nto a ellos

D ific ilm ente puede a cc eder el p rehis-to ria do r a g ra nde s h ec ho s po litic os, so cio -le s y re lig io so s, qu e n o siem pre ha n q ue da -d o re gis tra do s e n lo s te stim o n io s ma te ria le sq ue es tu dio . E n es to , e l h isto ria do r Ie Ilev av en ta ja , p ue s e n v ez d e e stu dia r p ers on aje s

o no nirn os c uya ind iv idu alidad Ie es dilicilre sc a ta r e n la s fu en te s e sc rita s, re c up era v i-d os , n om bre s, pe nsa mie nto s y he ch os in di-v id ua le s, s ob re to do d e a qu e llo s p ers on a je sd e im p orta nc ia , c uy as a ctiv id ad es h an s id ere le va n te s p ara e l p u eb lo .L a n ec es id ad d e in tro du cir 0 1 hombrecom o ac tor de 1 0 h is to ria p re c olombin a , d em an era qu e s e p ro du jera u na direc ta , fa ci!e in m ed ia ta c sc cio cio n e ntre lo s frio s re sto sde 1 0 in du stria h um an a c on lo s in div id uo sq ue lo s u tiliz ab an , fu e 1 0 q ue m o tiv e 0 1 Mu-seo C hileno de Arte P reco lom bino a com -p lemen ta r s u se xh ib ic io n e s c o n ilu s tr ac io n e sq ue re cre ara n e sc en as d e 1 0 v id a p re h is p o-n ic a. E sta in ic ia tiv a s e lovorecio con 1 0 felizc o in c id e nc ia d e que fu e ra n ues tr o r n use ol oq ou n diesfro a rtista , c on experien cia en esteg en ero , q ue m e zc la 1 0 p lo stic o y 1 0 c ienc ia.Jose P erez de Arce , qu ien traba ja en estea rte en estrecha co loborc c ion con loso rqu eo loqos espec ia lista s en c oda u na dela s c u ltu ra s ilu str ad as , h a lo g ra do re un ir a 1 0la rg o d e c asi ve in te en os de e xh ib ic io nes,u na in te re sa nte c ole cc io n d e ilu stra cio ne ss obr e u n s in n u rn e ro de c u lt ur as p re h is to ri cc sd e Ame ric a .

P r e se n tamose n e st a e d ic io n aque ll as q ued ic en re lo cio n c on 1 0 Preh is to r ia de Ch i le-


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C A Z A D O R E SD E L A P U N A(c a . 9.000 - 6 .000 aC.1

L a c ord ille ra d e lo s A nd es fu e d esd e tie mp osp re ie rito s o cu pa da p ar c az ad are s y r ec ole cto re s,q uie ne s a pro ve ch ab an lo s a bu nd an te s re cu rs asde la s tie rra s a lto s. Esta exten so zo na es ric o envegas 0 b ofe da le s d e a ltu ra , d on de p os to n rnornif er os c om o 1 0 vic un a, e l g ua na co y u no va rieda dde c iervo s. A lii lo rn bien o nidc n u no c an tida d dea ve s c om o p ato s, p erd ic es y t6 rto la s.

Esta escena ilus tra una partida de caza ena lg un lu ga r de 1 0 p un a a lto , e n u n p iso e co l6 gic oq u e c o rr es pa n de 0 1 lim ite veg eta cion al. P ar e lpredo min io de 1 0 p ojo b ra vo 0 ic c hu , se Ie co -noce com o pa jona l a lto ondino , 1 0 m ism a de-nom inac i6n que rec ibe de los luga renos. Unosde los pocos an im ales que aprovechan los pa-jas como fo rra je son los guanacos y vic unas,po r 1 0 que es m uy co rrien te ver m anadas deestos an ima les pastando en esta zona . En pri-m er p lano y tras e l c azador, observam os una

verde y sin uo sa l Iareta que trepa por los p ie-dras para pro tegerse de los he lados vien tos y e lqu em an te so l de lo s a ltu ra s.

EI m odo de vida c orrespo ndien te a 1 0 cazay re co le cc i6 n e n la s a ltu ra s o nd in os, su bsistio e ne l te rrilo rio su r y e xtre mo su r d e lo s a ctu ale s te rri-to rios de Chile y A rgen tina hasta epocos muyta rd ia s. L os e sp ofio le s, e n lo s p rim e ro s d oc um e n-to s d el sig lo X VI, d esc rib en a vo rio s g ru po s e sp e-c l o l i z c d o s en 1 0 c aza , q ue h ab ita ba n 1 0 cordil le-ra , a am bos vertien tes de los Andes. Uno de losullirnos so cie da des e n c on se rva r c osi in ta cto e stesistem a de vida fu e 1 0 se lknam de T ierra de l Fu e-go , c azadores espec io lizc dos en e l guanaca ,q uie ne s so bre viv ie ro n h asta lo s p rim era s d ec o-d as d e e ste s ig lo . A lg un os d e lo s in fo rm ac io ne spro po rc io na da s po r e l sa cerdo te y onlropolcqoM artin G us in de respec to de este pu eblo , sirv ie -ro n 0 1 d ib uic nte p ara r ea liz er e sta ilu stra ci6 n.

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E ste dibu jo m e fu ee nc om en da do p or e l o rq ue olo qoP e te r K vie to k, d el M u se oN ac iona l de H isto ria Na tu ra l deN ueva Y ork , pa ra ilu stra r u navitrin a e n q ue se e xh ib en o bje to sd e c az ad ore s a nd in os te mp ro no s.D eb ia in clu ir c aza do re s a rc aic osd e g ua na co s u sa nd o b ole ad ora s.

Fu e u n lrobo]o a d is ta n c ia ,donde tuv im os qu e partir de unoc asi to to l o usen cia d e da to s yd eb iam os in c lu ir lo s m a te ria le sque se m ostrabon en 1 0 vi tr ina,q ue era n de va ria do s lu ga res ye po co s. In clu so ha bia u nob o le a do ro e in o qr clic o t e hue l c h eque debio aparec er en e l d ibu ]o .

P a ra ilu stra r e l t ip o lisico, nosin sp iro mo s e n e l ric o m ote ria lfo to gro fic o d e G usin de so bre lo sse lk na m, u na d e la s u ltirn osso cieda des c azo do ro s de T ierrad e l F u eg o , p ro b ab lemen tee ntro nc ad o c on lo s o ntig uo sc azo do res qu e d ibu io bo rn os. E n1 0 a use nc ia to ta l de da to s so brev es tim e n to d e e st os p er so n aje s,lo s r ep re se n tamo s d es n ud o sde jondo coer sus capos de pie ld e g ua no co 0 1 m om en to de 1 0c ozo , to l c om o 1 0 ha cio n lo sse lk na m. A de rn os, Ju niu s B ird , e nla s e xc avo cio ne s d e 1 0 c uevo deC erro S ota , 0 1 n o rte d el E stre ch od e M og olla ne s, e nc on trofro gm entos de un a m anto de pie lde g ua no co , en tre o tro sma te ri al es pe rt e ne c ie n te s 0c a zo do re s a n din os a us tra le s.

E I p a isa je e s u na Ila nu raa ltoandin a de tipo o lfip lon ic o Unpa isa je tan plano que so lo laspiedra s c ubierta s c on c ojin es del Iareta p erm ite n e sc o nd ers e p araac ec har las m anadas deguanacos que poston en lo sp ajo na le s. A 1 0 le jo s, la s n ev ad asc um bre s d e lo s vo lc an es.

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r3oleadorCls Tehuetcnes.piedra 'd cuero.[a det centro s para cazar gUClnacos,ta izquieraa es para nancfues !1 faaerecna para caballo.Col, Museo Nacionat ae Historia Natural, New york.


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(juc:maco([ama quanicoe)

Llareta (Azoretla compacta),ptanta Attiptanico

Setk'namdespoiados de 5 ( ' " capa para (CIzar(foto M. y"sinae 1989 [1931j)


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A N T I G U O SP E S C A D O R E SA R I C A

(c o 2.000 - 1000 aCIE n A ric o, la s p rim ero s p ue blo s p esc ad ore s

y reco lec to res de l m ar apa recen cerc a de l an a8.000 o .C . A esta tem prano epoco c o rres-p on de n la s m orn ilic oc io ne s o rfiiic io le s d e c ue r-pos hum anos, reg istradas com o las mas an ti-guas de 10 hum an idad, que han delin ido 10 lrc-dic io n Ila ma da C hin ch orro . E lla perm an ec e pa rva rio s rn ilen ios a rra iga da en 10 c osta n orte deC hile y e l e xtre ma su r d el P eru , b en eh cic nd osede 10 a bundanc ia de recu rsos y de l c llrno favo -ra ble de esta zo na .

A fin ale s d e 1 0tra dic i6 n C hin ch orro , a p artird el se gu nd o m ile nio o .C , lo s te stim on io s a rq ue o-16g ic os de la ta n 1 0 e mergenc ia de cam bio s im -p orta nte s e n 1 0o cu pa ci6 n h um an a d e e slo s te rri-lotios. A pa re ce n o tr os tip os d e e nte rr ato rio s ju ntoa lo s u ltim os ve stig io s d e 1 0 r no rn itic oc io n C hin -c ho rro ; lo rn bien se en cu en tra n en esta epo co la sprim eras a ldeos que dem uestran una m ayo rsed en ta rida d d e 1 0 p obla ci6 n, pro du cto d el in i-

c ia e xp erim en ta l d e 1 0 do me stic oc i6 n d e p la nta sc om o el c am ote y zo po llo . A este c om ple jo c ultu -ra l se Ie ha den om in ado O uia ni.

E sta ilu stra c i6 n r ep re se nla a do s p ers on oje sO uian i. Uno de elias Ileva un to cado hecho ca nu na su erte d e c este ria , a do rn ad o c an p eq ue fiis i-m as plumas de aves trop ic a les, c osidos una auna , simu landa e l lam a de un guacamayo . Esno table que en esta tem prano epoco yo exis tie -ra n c on ta cto s c an la s tie rra s bo lo s de l o rien te ,m as a lia de l a ltip lan o, luga r de arigen de estasa ve s. E I o t ro in div id uo eslo adornado de un co -lla r de cuen tas de m adreperlas , su la rgo pe loesto su ie to pa r uno m cdejo de hiles que term i-nan en un a lto m ono sa bre 10 fren te .

Estos pe in ados de m onos apre tados canhilo s de ca la res qu e apa recen en diversa s fo r-m as en Ou ian i, probablem en te dan o rigen alo s tu rb an te s d e rn od ejo s d e la na , c ara cte risti-c os de 1 0 epo co s ig uien te .

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Con este drbuio, se i ni ci ouno serie de c in c o reo lizodos en1 98 5 po ro 1 0 expo sic i6 n "A ric oD ie z M il A rio s". P o rte im po rto nted e 1 0 m u es tro e ra e l ve stu orio yo do rn os c orpo ra le s, po r 1 0 cu ol seo pt6 por d ibu jo r a in div idu oso b st ro d os , o is lo do s y desprov is tosde su ento rno , o tov iodos c on losmo t e ri ol es o r qu eo l6 g ic o so rig in ole s L os d tb ujo s o m plio do sfu ero n u tilizo do s c om o fo ndo s dec oda vitrin a, p ro po rc io no ndo u nc om plem en to g ro fic o a losob jetos exhibidos, En v it ri noso po rte , se m ostro bo n lospe in odo s c oro de ris tic os de c odae po co , re pro du cido s e nm o de rn os p elu c os .

Esto fu e po sib le gra cia s 0 1in c re ib le e sto do d e c on se rv oc i6 nd e lo s m ote rio le s, q ue p erm itioin clu so re cu pe ro r lo s pe in od os d elo s c ue rp os d is ec od os . T onim po rton te c om o esto fue 10m a gn ific o la bo r d e in ve stig oc i6 nreo lizodo po r e l equ ipo de lM useo de Son M igue l de Azopo ,q ue n os 0 11 0n 6 e l c am in o, yfo c ilit6 lo s in te rp re to c io ne s. E sto

fue 10 s erie que rncs m egu s to r eol iz o r.

Adorno para fa c a a e z a :p iu m a . c e st er ta . c a ia a az a .M useo S cm M igu el d e Azapa.

Vitrina del arca ico en taexposkion de 7985.

Craneo masculinopeinado co n tanasa e c o to r es .

sitio Cuiani 1,Museo San Miguel deAzapa.

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(Arriba)Distintos est ilos de peinaaos.arriba izquieraa. muier Guiani.centro Id d e r e c n a hombre Ou i a n i .abajo muieree Azapa.(dibujos Marie/a Santos)(,


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II I

P E R I O D OF O R M A T I V OA R I C A11000 0.(,-300 de)

La a rqueo log ia am eric ana denom ina For-mat i vo 0 1 perio do e n qu e lo s pu eb lo s tran sitane ntre e l e s l o d i o de c aza y rec o lec c i6n y 1 0 eco -n om ia a graria . S e o ban do na pa ula tin am en tee l m odo de vido transhum an te y se adqu ie renhob itos sedenta rios, nac iendo las a ldeas c onpob la cio ne s m as 0 m en os esta ble s. En lo s A n-d es s ud am e ric a n os , e ste p erio do es lo carac ter i -zado c dem os por el n ac im ie nto de te cno lo gia sim po rta nte s c o mo 1 0 cerorn i co , 1 0 t ex tile ria y e lposloreo.

D ura nte e sta e po co , e n A ric o e nc on tra mo sa p ue blo s d ile re nte s o cu pa nd o 1 0 c osta y va -lles. E n e l lito rc l, ha y g ru po s e spe cia liza do s e n1 0 e c on om ia m a ritim a , 0 1 p a re c er p e rte n ec ie n -tes a 1 0 ontigua trod ic ion loc o l, c omo son E ILauc ho y Fa ldas de l M orro . Mas 0 1 in te rio r, e n1 0 zona de va lles, se insta la A lto Ram irez, ung ru p o c o n r no n ilie st os v in c ula c io n es o lt ip lo n ic o s.

E n e st a ilu s tra c i6 n s e m u e st ra p re c is am en te1 0 diversidcd e l n i c o m en cio na da . L os d os pe rs o-

n aje s d e 1 0 iz qu ie rd o, p erte ne ce n a la s d esc en -d ie nte s d e la s a ntig ua s c u ltu ra s c o ste ro s. E I de 1 0e sq uin a in fe rio r re pre se nta a F ald as d el M orro ,c on un c om plic ado turba nte de m ade ja s de la na ,a tra ve sa do p or a rte fa cto s d e pe sc a y o tra s d ec o-rac iones de m eta l. A su lado y sobre e l, un hom -bre de E I Lauc ho Ileva un o rpon , sim bolo de suc on dic io n de pe sc ado r y c aza dor de m am ife rosm e rin os . L os in div id uo s d e 1 0 d er ec h a, v es tid osc on c am isa s a nd in as te jida s a te la r, s on h ab ita n-te s d e A lto R am ire z, a gric ulto re s d e la s va lle s. L acapo que Ileva uno de e llo s fue reconslruido apa rtir de un pe que fio fra gm en to te xtil do nde seaprec ia I a fig ura ro diodo de l so l, 1 0 m is ma q uede sp ue s c po re ce ro e n la s g ra nd es e sc ultu ra s d epiedra de l a ltip lano, c om o verdadero icono de1 0 c u lt ur a T iwana ku .

Com o no se ha desc ub ierto en las tumbasde A ric o n ingun e lem en to que d ie ro c uenta delca lzado que se usaba en esta epoc o, e l a rtistao cu llo lo s p ie s d e su s p erso na je s.-6


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\\ \

, \, ~I ,.....


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Collar.pieara. lanasitio lilto ~amrrez.Museo San Miguel de f1zapa

E I m ayo r asom bro que m epro du jo re aliza r e sle d ibu ja fu erec onoc er que en un m om en lo de1 0 h is lo rio , c on viv ia n e n A ric og ru p os e ln ic o s d if er en le so cu pa nd o u n m is mo le rrilo rio .

L os do s p ers on aje s d e 1 0izqu ie rda so n pe sc ado re s E I qu ee s l o agachado , 1 0 represen lamososi y c an una c am isa apenasesbozado po r fa lto dein fo rm ac i6 n a rq ue ol6 gic a a ce rc ad e s u v es lim en la , c on e xc ep ci6 nde l to c c do , que apo rec e en unc ro ne o d is ec a do c orre sp on die nlea 1 0 fa se a rque ol6 gic o F alda s de lMo rro . E I pe inado y lo c o do de lque esto sobre e l, lo rnb ien see nc ue nlro n e n u n c r6 ne op erle ne c ie nle a 1 0 fa se E I L o uc ho .

Vitrina pertodo 1ormativo, ae faexposkion de 1985

S upo ne mo s qu e n o Ile va bac am iso po r 1 0 i n fo rmac i6nfu ne ra ria , c oin cide nle c an u naIra dic i6 n c osle ra , a fin ca da e n u nc lim e amable y c o lido , que nore qu ie re d e m ay or a brig o.

A 1 0 de re cha e sto n do sin div id uo s q ue v ie ne n d el v alle ,q uiz o a in le rc am bia r v alio so sc olla res de c uen las de p iedra pa ro bje to s m arilim os . L ar ec o n slr uc c i6 n d e s u s v e slim e n la s ,g orro s y p ein ad os eslo bosada enh alla zg os d ile re nte s d e o fe rlo rio sf un e ra rio s d e 1 0 fa se A lto R amire z,q u e f u er o n a r bi lr a ri amen leag rupados pa ra a lav ia r a lospersona jes.

pastizales.Valle ae Azapa.

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Crdneocon adorno de cana.maaera Ij fibras.rase et Laucho,Museo San Miguel de Azapa

Camisa[ase Alto ~amrrezMuseo Scm Miguel ae Aropo.

Craneocon sombrero de lana !1peinado con tanos.rase /llto ieamirez.Museo 5al1 Miguel de Azapa


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E I perro es una m asco ta queten ian en e l M useo San M iguelde Azapa, donde eslcnde po sita do s to do s e sto s cbjetosE s s em eja nte a a qu ello se nc on lra do s e n tu m ba spre his po nic os c om o o f re nd a s .

C on e l tiem po, este dibo jo sem e fue hac iendo m enossim pa tic o, a m edido qued es cu bria fo lio s e stru ctu ra le s e nl as p o st ur as y proporc io ne s de losp ers on aje s. E I t e ma , s in emb arg o,s ig u e d es pe rlo n dom e c u rio s id ad y

[a mascotadel Museo de Azapa.

Craneocon comp le j o turaante delema !d objetos de metal.rase jalclas de! Morro.Museo San Miguel aeAzapa.

loscincclon: 2 como see n te n de ria n e n tre e llo s?2 h ab la ria n le n gu a s d ife re n te s22 qu e pe nsa ria n u no s de otros yc om o s erio su re la cio n?

Es c urio sa ve r a otros a tro vesd e s us m u erto s.

Borde de camisa .t e cn i ca t a pi c er t a.

rase f ll to Ramirez.sitio 1Iz.40.

Museo San M igue l de Azapa.

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kostro de W1quecnua

yarra lema.[ase Alto teamfrez.sitio liz. 40Museo S an M ig lA ef ae Arapa.


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IV

A L D E A D E T U L O RS A N P E D R O D E A T A C A M A(co 400 aC 400 de)

H ac e a lgunos decodes, e l P adre G ustavaLe P aig e de sc ubrio , e n e l a y l l u d e T u la r d el S ola rde A tac am a, c irc ulos de barro ap isonados quein te rpre lo c om o c im ie nto s d e h abita cio ne s c irc u-la res A nos despues, los o rqueo loqc s que c eo -met ieron 1 0 e xc o vo cio n d e e ste s itio , v erilic c ro nq ue lo s p re te ndid os c im ie nto s e ra n lo s e xtre mo ssu pe rio re s de m uro s de a lto s re cin ta s c an pa re-des c onvergen tes, a m odo de c o lm enas. La 0 1 -dea, hec ha de adobones de bo rro , p resen tabau na in trin ca da to po gra fia d e e stru ctu ra s d e p la n-to c irc ula r un idas pa r m uros, a m anera de lobe-rinto y pro te gida s pa r un gra n m uro de c irc un va -le eto n. U no du no a ctivo , e mpu jo do pa r lo s fu er-te s v ie nto s, h ob io to po da p ar c om ple to 1 0 o ldeo,d ejo nd o s olo 0 1 de sc ub ie rto a lgu no s de lo s rn u-ro s s up erio re s d e dic ho s e stru ctu ro s. L os fe ch o-d os d e m ote rio le s c ultu ro le s die ro n a e sta o lde ou n o e d od c a rre s po n die n te 0 1 0 e p oc o c o rn pr en d i-d o e ntre lo s s iq lo s IV oC y IV d. C

En esto epoc c, lo s gen tes de T ulo r hob iane x pe rim e n ta do im p or ta n te s c am bio s a d ap ta tiv o so este a se nta mie nto de o asis , se de nta rio , e sto -bl e y n uc le cdo E I in cre me nto de a ctivida de sa gric ola s p ro ba ble me nte h ob io c on tribu id o 0 1a um en to de 1 0 pob ic cion que se ded icaba tam -b ie n a 1 0 e lo bo rc c io n d e te jid os , c e ste ria y meta -lu rg ia , a dem 6s d e la s a ctiv id ad es d e re c ole cc i6 nde fru tos de los abundan tes bosques de a lga -rrobo y c ho no r, c ara cte ris tic os de e sta re gi6 n.

L a a ld ea d e T ulo r h a pla nte ad o a lo s o rq ue o-lo gos e l dilic il p ro ble ma de 1 0 c on se rvc cio n d ere stos a rqu ite ct6 nic os de ba rro P ar u na parte ,ra zo ne s de in ve stig ac i6 n, d e d ilu sio n y tu r i smadan p ie pa ra hac er una exc ovc cion in tens iva ye xte ns iv a, q ue re ve le 1 0 ve rda de ra m ag nitu d dee sta e xtra ord in aria a ld ea y 1 0 exponga a 1 0 vis-ta y o dm iro cio n d e lo s v is ita nte s. P a r o tra , e xistee l pelig ro de que 0 1 excava r 1 0 a lde a, e sto qu e-de som etida a los fue rtes v ien tos que puedene ro sio n ar la s e s tr uc tu ra s y 0 1 d e te rio ra e v en tu a lq ue p ue da n o ca sio na r s us v is ita nte s.-0


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Este dibu]o pertenec e a ungrupo de tres reolizcdos en 1985p or a 1 0 e x po sic i6 n "Iesoros deSon P edro de A tac ama" La ideofue represen to r a lo s ha bitan tes delos oasis de l Sa lor de Atacama ens us a se nta mie nto s, de lo s c ua le sse c onse rvan vestig ios de g ra ninteres.

T uv e 1 0 o po rtu nida d de a sistira 10 e xcavac i6n de 10 a ldeap re his pc nic o d e T ulo r, p or p ortede 10 orqueoloqo A na M oriaBo r6n y su equ ipo . Estar enrnedio de ese laberin to de ba rroc on stitu ye u no e xpe rie nc ia e xtra n oy m e produ jo uno im presi6ndu radera . S on espa cio s po rc om plete a je no s a n ue stroc on ce pc i6 n c ultu ra l d e h ab ito r:recintos pequenos, s ua ve s yre do nd os c on a be rtu ra s c irc ulo re sque se c om un ic an con o trosespac io s igu alm ente peque nos yc irc ulore s, e n u no su ce si6 n qu ep ore ce c a6 tic a, s in e sp ac io s

deiinidos de...-., _ .... c irc ula ci6 n, h ab ita ci6 n

ya lmacenamiento .R e pr es en to r e st e

~~~~ en jambre espac ia l se.~;~.I'~me plante6 c om o un~~IL~~~~!i:! prob lema , yo que 10c om ple jidad de ltra za do a lde an o s61 0

-. se po dia vislu mbro r enu no v is ta de a ltu ra ,coso dillci l d e lo gro rpo ra un hab itan te de

Mujer quechua hilando.

lo s pam pa s de T ulor. P or o trap orte , s i q ue ria q ue 1 0 i lu stra ci6 nre fle jo ra u no visi6 n in terna de 10a ldea, m e era d ific il do r lo ideod el c o nju n to .

P ora los techos me bose en1 0 i nte rp re ta ci6 n de A na M oriaBor6n , qu ien supon ia que eranc 6n ic os. A no s de spu es, seenc on tr6 un rec in to c on el techoc olapsado que c on firm aba estah ip 6te sis . A fo rtu na da me nte , p ue s,e l da to en tre ga do e s e l c orre cto :un poc o mas de certeza enn ue stro bru mo sa visi6 n de lpasado.

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Esquema isometrkoc le f s e ct o r excavado.

Uno de los retintos excavados.


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Pfcmta g reconstruccion ae Tutor,segun L Nunez

E I aspe cto g en era l de e sta sc on stru cc io ne s e s pc re cido a la sa c t ua le s es tr uc t u ra s c i rc u la re s yc 6n ic as de los u ro c ip a ya , en e llo go P o op 6, a ltip la no b oliv ia no .E ste d ato m e s ug iri6 e mp le arv ario s ra sg os e tn og r6 fic os de e stegrupo elnico, c om o la s m uje re shi londo y e l hom bre que c a rgo unc o sta l, p ara ilu stra r 1 0 escenain te rio r d e I u l o r , E n e lla , e l un ic oque se ha dado c uen ta de nuestropre sen cia in tru sa es el n in o qu esost iene 1 0 c a labaza , que nosm ira c on c urios ida d se me ja nte a1 0 nuestro .

t Jo ce to d e un i nt er io rreconstruido s egCm da to sa rq ueo t oq i co s

t3oce.to pretiminara e t a i aup

(jrupo de mu i e r e s ro c ipaqa .

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v

(H AM AN M OLLEleo 0 - 700 de)

La quebrada EI E nc an ta , ubic ada a pac osk ilom etres de Ova lle , es un lugor de enorm eo tr cc c io n t ur is tic a y o rqu eo lo qic o. S us ro co s degrani to, 1 0 o rid ez d el p aisa je y 1 0 veqetoc ionqu e c rec e ju nto a lo s a gu as, c reo n u no a tm osfe-ra de espec ia l in qu ie tu d. Fu e e n este lu go r do n-de gen tes del pasado graboron escenas de fi-g ura s h um a na s y ro stro s q ue im pre sio na n p or e ltra tam ien to de sus o jos, los que porec en m iro rmas o lio de 1 0 real y c o l i d i c n o , Los i rn cqene sevocan 1 0 o cc io n de u n c ho rn on , esp ec ia listaen ritua les capaz de estab lecer vincu losin so sp ec ha do s c on lo s d ivin id cd es, c on oc ed orexc lusivo de los fo rm as que habitan en el m un-do de 1 0 sa gra do .

E xc a va c io ne s o rq ue olo qic o s e fe ctu ad as e neste sitio ha n reve la do lo s re sto s de u no o cu pa -c io n ha bita cio na l, qu e esto ria re la cio na da c onlo s a u to re s d e e st as o b ro s. L o s es pe c ia lis ta s c re en

q ue s e t ra ta d e c o ntin ge nte s d e 1 0 cu l tu ra E IMo l le ,qu e ha bito ro n esto s lu go res en lo s prim ero s si-g lo s d e n ue stro e ra . E IM olle re pre se nta u no e po -c o d e flo rec im ie nto c ultu ra l, en qu e lo s c om un i-d ad es d el d esie rto se mio rid o se a pro pia n d e n ue -va s te cn olo gia s p ro du ctiva s to le s c om o 1 0 ogri-c u ltu ra d el m a iz , p oro to s y zapallo y 1 0 g o n o de -rio d e lla ma s 0 alpacas .

Sus lugores de vivienda se distribu ian enl os v a ll es y el lito ra l m orin o, en tre lo s rio s C o-p iopo y C ho ap a. E llo s su gie re n 1 0 presenciade grupos hum ano s de gran m ovilidad, qu iz6debido 0 1 m anejo de ga nado c orne lido . E n v e-ra no , lo s reba iio s debia n se r tra sla da do s des-de los vo lles bo jos a 1 0 c ord ille ra , donde sea pro ve ch ab an lo s a bu nd on te s p ostiza le s d e 0 1 -tu ra . E sto s c i rc u ito s p os ib le m en te g ira ro n e n to r-n o a a ldeo s, a lg un os de lo s c ua les tien en ha sta1 0 0 r ec in to s h a bit ac io n ale s.

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Dos pulseras. de cohre.Museo del Iirnart. Ovalle

D is c ut im o s e s te dibo]o enO va lle c on M arc os B isk upo vic ,m ie ntra s p re po ro bo rn os la n ue vaexh ib ic ion de l m useo de estalo ca lida d. A 1 0 la rgo de estetra ba jo , m e e no rn ore de l pu eb loM olle , de su c ero rn ic o, susternbelo y l ines pipa s, que ha blande una soc iedad sob io yre fin ad a, a gil y p re c is a , d e lic a day fu erte S us pip as , u iiliz od osp ro ba blem en te e n c o nte xto sc hc rn on ic os pa ra fu ma r s us ta nc ia ssic oa ctiva s, n os a bre n a l m un dode l ritua l, u na v is ion de 1 0 otrarea lidad que quedo p lasmada ens u a rt e.

E n e l in vie rn o, a ca mp am osen el va lle E I E nc an to , u n a ntig uoc en tro c ere mo nia l M olle , do ndeabu nda e l a rte ru pe stre. A liilog ra mo s delin ir e sta e sc en a. E Ic ha ma nism o, la dan za y 1 0pin tu ra fa c ia l, que apa rec en en 1 0ilu stro c io n, p od ria n h alla rs e e ntrela s m a s p ro ba ble sin te rp re ta c io n es d e lo s p e tro g lif osqu e se e nc ue ntra n en e ste s itio .F ue ro n p re cis am e nte lo s g ra ba do s

Varios Petroqlifos ae"danzantes' que repiten famisma postura.Valle EI encanto

1' "

petrogf ito de una "mascara~Valle EI EYlCC!Ylto.

Dos temneta.aaornos tamales piedra.Museo de! Limari. Ovalle.-6


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Dos Petrogl ifos de "mascara"Valle EI Encanto.

ptpa a e piedra.(011 dos boquittae y nornuto central.Museo A r qu eo to qlc o a e La Serena ,

Pinza a e pi ta to r ia . c o a re .Museo del Limart. Ovalle.

d e ro stro s hu mo no s de do ndes oc om os lo s id ea s c en tro le s p ora10 represenlocion. L a p in lu ra fa c ia le s u na in te rp re to cio n lib re d era sg os q ue in sin uo n e slo sg rabados Coso porec ida suc edecan el toc odo de plumas, pora e lc ua l e leg im os la s de p6 jo ro slo ca les c om o el c on do r y elboi lor in.

U n am igo a lac am eiio pasop ora e l d ibu io . E slo c ubierlo pa ru n sim ple to po rra bo de [ibro sve ge la le s, p ore cid o a a qu ello sque usaban las poblac iones dem as 01 n orle e n e po co stem pranas. No c anada m as 10e xiste nc ia d e te jid os e nlre la sp ob la cio ne s M olle , a un qu e

pos ler iormentesupim os de unh alla zg o e n

A n do c ollo . S ie m pre s up us im o sq ue lo s re fin ad os o rle sa no s d elM olle c on odo n el o rle tex lil, peron o n os a ve nlu ram os 0 invenlorlo.

E I re su lto do fin al e s u n d ib u]oim ag in alivo , qu e sien to c om o u nav en lo n a p o sib le 0 esosa nlepasados que esl6n en elfonda de 10 historia y 0 lo s c u a le sso lo puedo Ilegor a troves de m iirn oqin cc io n c ua nd o lo s y eo 0116,e n e l V alle E I E n ca nlo .

Petroglifos.Valle EI Encanto.

M lJ Is eo c le f Iimart. Oval le .

Collar.cuenca s de piedra. cob re .Museo del Llmarl. Ovalle.

pet roquto .Valle EI Encan t o .

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V I

P E R I O D OT I W A N A K UA R I C A

le a 400-1100dC)A m edicdos del p rimer m ilen io de nuestro

ero , e l g ran centro urbano de T iw onaku, situa-do en 1 0 ribera sur del lo go T itic ac a, se e xpan-de hac ia territo rios fuera del a ltip lano, y oc upava lle s ba jo s y o tra s lo ca lida de s e spe cilic os, c onel fin de abastec er los c rec ien tes dem andas debienes de consumo y de prestig io de su abun-da nte po blo cio n. Es ta e xpa nsio n se re olizo u sa n-do un o rig ina l sistema propio de los cu ltu rasondinos. Se mondan co lon ias, compuestos del o r n i l i o s pro ve nie nte s de dife re nte s lu ga re s de la ltip lano, a ocupar so lo los sec tores que po-dia n sa tisfa ce r e sta s d em an da s, pro du cie ndo -se uno ccupoc ion fragm entaria y d iscon linuodel extenso territo rio de los A ndes del Sur.

A lg unos de esta s c olon ies Ilegaron 0 lo sva lle s de A ric o, a tra ida s po r su s ric es po te nc ia -lidode s agric olas, asi c om o por los rec ursos depe sc a, re co le cc io n y c aza m aritim a de llito ra l.A I p a re c e r, 1 0 m as im pa rta nte de e lia s fu e C ab u-zo, que Ilego m uy ie mpronc rn ente. segu ida paro tra s d e rn cn ilie slo e stirp e T iw an ak u.

En esta ilustrac ion observam os a a lgunosp ers on aje s p er te ne c ie n te s a e sta s c o lo n ie s. T o do se llo s e sto n a ta via do s c on p re nd as d e e sta e po co ,a lgunos de elias probablem ente tejidas en el lu -g ar de o rig en de e sto s g ru po s y Ile va da s 0Arico,donde fueron enterradas com o o f rend as en lostum ba s. E n e l s ue lo , p er cib im o s a lg un os c e ram io sdecorados 0 1 estilo de Ca buza. Entre ellos hoydo s k ero , va so s de fo rm a o ltip lo nic c, m uy c ara c-teristic os de los tierras o ltas y que servian parac ere mo nia s de o f re nd a E I nin o de l c en tro Ile va u nc om ple jo o pa ra to d efo rm ad or d el c rc ne o y 1 0 cara .

T odo s lo s o bje to s qu e a qu i se m ue stra n, ha nside excovados en las tum bas de Arico c orres-p an die nte s o es te p erio do y s e e nc ue ntra n d ep os i-tados en el Museo de Son M iguel de Azapa de1 0 U niv ers id ad d e N orte , e n A ric o. C urio sa m en te ,d eb id o a c irc un sta nc ia s d e c on se rv cc io n, lo s te ji-d os y e le me nto s fro gile s d e lo s c ultu ro s d el a ltip la -n o s e c an oc en po rqu e a pa re ce n e n e sto s le ja na sterritorios d e s e r f i c o s . E n su s lu ga re s de o rig en 1 0h um eda d lo s h a d es tr uid o irr em edia blem en te .

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_ I

S e re qu eria re pre se nta r u nperia do c aro cterizado po r 1 0 granriq ue zo d e s us o ju cre s fu ne ra rio s.P ara ello , e le gim os iu nta r a va rio spersono jes en to rno a unq ue h ac e r r it ua l, ol ic iodo por unespecial ista 0 chcmcn. Esteaparece obo ]o a 1 0 derecho,reo lizondo un "pogo " u of rend ac erem on ia l, q uem an do ko a , un ae spe cia de inc ie nso e xtro ido deu na p la nta re sin os a d ellu ga r.L le va un g orro de c ua tro pun tas yg ra nde s o re je ro s, qu e 1 0 seno lcnc om o u n p erso no je im po rta nte ,re la cio na do c on 1 0 g ran u rbe deT iw anaku, de donde prov iene supoder y sobidu ric . D e unp eq ue fio re sto d e te xtil,r ec o n s tr uimos su imp res io n a nt ec am isa de ta pic eria , o tro s ign od e s u im po rta nc ia y sta tus.

A rnedi do que avanzaba ene l d ibu io , se m e ac lara ba 1 0escena : 1 0 c erem on ia e sta barela c ionada c on el n ino queo bs erv a a te nta me nte e n e l c en tro .e jU n rito d e po so je q ue c crn bio roe l rumbo de su vida2 N o e sta mo s

en presenc ia dec ua lq uie r n in o:su c abe za Ile vau n c omp li c ad oapara tode fo rm ad or qu edcro a sucobeza unh ermo s o p er fila la rgado yop lo no ro su s

005 qorros ae cuatro puntas,Maljtas.Museo San Miguel de Azapa.

Casco.1 1 1 C 1 c 1e r a, J a n a s .

Maljtas. sitio >'1z.140.Museo S cm M i gu e l ae Azapa,

De i o rmado r f ac ia l p am reducir /05p6mulos.Maljtas.c an as . l em a .Museo Scm Miguel ae Azapa.

Camisa con plumas CabuzCl, sitio .4z.6, Museo Scm Miguel ae Azapa

Camisade parches tenidacon et sistema deamarras.

M l- Is eo S cm M ig ue lde Azapa.

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Camisa con mangas Id faja Cabuza.sitio 1 - 1 z . 1 1 . Museo San Miguel de Azapa.

\ AI '

Tipoz. de peinados de este periodo.(Dibujo Mariela Santos).

p 6m ulo s, d 6n do le u no o pa rie nc iopropia del grupo soc ia l a queper tenece.

E I re sto de los persona jes sonfa milia re s qu e o bse rva n a te nto s a ln ino . Su abuela que no puedec on te ne r u na so nrisa e n e ste fe lizm om ento . U n buen au gurio . Lle voen su c abeza, para pro tegersedel so l, un pcno doblado, de lam isma form a com o hoya co stu mbra n a u sa rlo la s m uje re sen el a ltip lan o. Su c am isam ultic olo r e st6 he cha c onpequerios parc hes lefu dos c on unsistem a de reserva por am arras yc oskios en tre si, fo rm an do unpatc hw ork, qu e la disting ue c om ou na se no ra prin cip al. Lo s o tro spa rtic ipa nte s po dria n se r e l p adrey o tro p arie nte . E llo s to mb le nIle va n p re nd as c ara cte ris tic as d eesta epoc o, e nc ontradas enc em en te rio s d e A ric a.

N o sabem os si los c onte xtosde c ada persona je so n rea les,tam poc o si la histo ria que re la tael dibu]o se ac erc a a la verdad.S610 pretendo dar una imagen de10 hum ano que se esc onde traslo s a rte fa cto s a rqu eo l6 gic os e n lafa sc in an te e po co de T iw an ak u.

Vasos Ij jarro de ceramica Cabuza, Museo San Miguel de Azapa.

Vitrina Tiwanakutie la exposkion tie 1985.

CO n aparato aeformador de pomulos Ijs is tema de vendaies para detormar etcraneoMaljtas.Museo 5,m Miguel t ie Azapa.

yrupo de aqmaras. ta ninitadel centro si rv i6 de modeiopara et personaie prindpal.

Sanaatia de cueroMuseo San Miguel ae /aapa.

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Dos orejeras, plata, coronia de c n o a o I: J Iemas, Museo San Miguel de /eapa.


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V II

S A N P E D R OS A N P E D R O D E A T A C A M A

(c o 400 - 8 00 de)La esc en a evo ca 1 0 Ilegada de una cara -

vana proven ien te de l a ltip lan o a Sa n P edro deA tacam a. Vem os una can tidad de gen te de di-verso s pro ceden cia s, qu e rec on oc em os p or su sd istin ta s v estim en ta s y to ca do s. Ju nto a lo s lu ga -renos , que exhiben produc tos del lugar c om olos du lc es fru tos del c honor, hay o tras que v ie-nen de l c en tro u rbano de T iw anaku , portan doo bje to s d e o ro , p lu ma s d e a ve s tro pic ale s y o tro sb i enes sun tua ri os. Iornbien ha y a lg un os qu e p ro -c eden del n oroeste a rgen tino , trayendo sem i-lias de vilc o, e l c odic iado a luc in6geno que seaspiraba , usando las tab le tas de "rape". Ens um o , e stam os fre nte 0 1 fe n6m en o d el in te rc am -bio de bie nes tra ido s y Ile va do s po r c ara va na sd es de la rg o s d is ta nc ia s.

San P edro de A tacam a fue testigo de esteir y ven ir de perso na s, rebo rio s y b ien es desdediferen tes pro cedenc ias. En las tum bas se en-c uen tran obje to s de c er6m ic a, m eta l y te jidos

o lfip lc nic os y de 1 0 p un a o rie nta l, m ezc la do scon los de procedenc ia loca l, desde epocosm uy an tiguos, hasta an tes de 1 0 Ilega da dele sp orio l. A un c on tin uc n e sto s c on ta cto s a p esa rd e la s fro nte ra s p olitic os y d e lo s c on flic to s fro n-lerizo s. L os sa npe drin os tra ba ja n en la s m in asbo liv ia no s y a rg en tin as; g en tes de lipez en Bo -liv ia , de A nto fa ga sta de 1 0 S ie rr a e n A rg e nt in o ,vis ita n o rd in aria me nte e ste lu ga r a p ro p6 sito d eferia s y m ercados. E I m undo ondino con su di-versidad, riqu eza y c olo rido y c on su tra fic o in -te ns o s ig ue a lii p re se nte .

R ec orda mos que el a rtista nos pid io fo tosde gen te del lu gar para ilustra r a lgu nos persa -n oje s. E I d el prim er p la no eslo in sp ira do en elbe llo rostro de una am ig o o lo co rnen o, c uy a fa -m ilia proc ede de C aspana y ha esta do a lii des-de hac e mas de 350 onos, de ac uerdo a losemp ad ro n am ie n to s c o lo n ia le s.

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j.\ ,).. h

E sta ilu stro c io n e sto b ie n


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dacumentada y respo nde en g ra nrn edido a 1 0 vis io n d e Jo seB ere ng ue r. O cu rre e n a lg unrin con de San P edro de A tac am a,c an e l vo lc on lic an ca bu r 0 1 fonday esta ba sa do en u no fo to gra fiad ellu go r. lo s ro stro s de lo sp erso na je s e sto n sa co do s d ed iv er so s fo to s e l noq rohco s .

U no c oravana de Ilam osIle ga del a ltip la no . A I c en tro , u nvie jo sa ce rd ote tiw an ak ota Ile vaun gran tocado de plum as y uno nc ho pec to ro l de o ro qu e defines u ro ng o. E ste p ers on c ]e esloto ma do de fig ura s q ue a po rec ene n [in os o bje to s ta lla do s enmad er a d es tin a do s 0 1 r i tualpsicolropico.

Mas otros. a un costado , dosc ora va ne ra s, n ave ga nte s d eld e sie rt o, c o n s us c o ra c te ris tic o stu rba ntes q ue le s pro teg en del so l,e l p olv o y e l v ie nto . M a stic a nc on sta nte me nte h oja s d e c oc a,m ezc londo lo c an c al y a si so nc apaces de cam inor d ias sin

/'-"'\.'( i ; . .J J. ", ." . ...,~}

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Esquema de varios tipos ae sombreros del Museo de Scm Pedro de AtCicama.

d esc an sa r, so po rta nd o la sin cle me nc ia s d e la s a ltu ra s y eld esie rto m as se co d el p la ne ta .S u s r os tr os e st on r es ec o s ya grie ta do s po r e l extrem o frio dela s m a na na s y e l s ol im p la c a blede l d ia . Nos basam os en cuerposd ise cc do s q ue c on se rva n in ta cto ss u a t uendo .

(jrupo de Clymaras . EI rostra de ste viejo tJ!:jmara slrvio pararepresentor a uno de los sanpedrinos.

Craneo de caravaneroCOI1 turoantes fdsombrero a e l ema.Museo Sa" pedro tieAtacama.

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E n prim er pla no , tress on p ed rin o s s en ta d os y enc uc lilla s e xa min on p lu ma s d ec o lo re s tro id as d el o rie nteb oliv ia no , p ro te gid as p ore stu c he s d e m a de ra y c u ero ; [in o stej idos y o tros obje to s, que no sea lc an za n a a prec ia r. Ju nto a e lia s,fr ut os d e c h ofio r, c e st er ia y

c ero rn ic o lo ca le s q ue


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(jarra de pie t .Museo Sa n Pet ko de Atacama.

Mom i a con su a iuar ,Museo S cm pedro de Atac ama

Cesto decorado de Topater.Museo ae Calama.

sobre un c r a n e o original.Museo Scm pedro a e Atacama.

probob lem ente se do ra n e nin te rc om bio . E I n ota ble e sta do dec on se rvc cio n d e lo s re sto sm ate ria le s e n S an P ed ro , p erm itere aliz ar e sta re co ns tru cc i6 n e nfo rm a b as ta nte pre cisa , m uc hom as que en otras reg ianes de lpais.

La m uje r a 1 0 d ere ch a e st6basada en una mom ia que elP adre Le P aige destac aba pa r suherm osura y que form a po rte de

Do s canastos.Museo S an P edro tieAtacama.

lo s a tra ctivo s d el n ota ble M use oArqueo l6g ic o de San P edro deA tac am a, don de e sto nd ep os ita do s to do s lo s m ate ria le sd e e sta lo ca lid ad

La esc ena esto tam izada pa rla amable sam b ra de losp im ie n to s, c u yo s d es c en die n te so un pe rm an ec en a lii. C ua nd ore po so bc ]o e lia s, sien to e saqu ie ted , ese c lim e de sua ve soIore s y silen cio s, e sa brisa y elm urm ullo de las ho jas quet or nb ien p e rt en e c en 0 1 posada

Tipos d e peinados de la epocabasaao en momias clefMuseo de Scm Pedro de Atacama.-5VIII


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G O R R O S D E P IC A(co 900 - 1 .5 00 dC.)

En c emente rios de l oas is de P ic a , en me-d ie de l des ie rto de Atac am a, se han enc on tra -do uno in lin idod de restos m uy bien c onserva -dos, perten ec ie nte s a l pe rio co a nte rio r a 1 0 Ile-gada del in c a a esta reg ion . En tre ellos, resa l-ton uno variedad de vestimen tas, c omo cam i-sas de lana y pe tos de cuero dec orados. Sobre -so len por su variedad y 1 0 te c no lo g ia em ple a dae n s u c on slru cc io n d ife re nte s g orro s, e ntre e llo sc asc os, b irrete s, o tros que se me ja n pe luc as. Esn ota ble la irn oq ino cio n de sp leg ada en 1 0 fac tu-ra de e sto s e lem ento s, as i c om o los m ateria lesu nliz od os : [ib ro s ve ge ta le s, la na , c es te ria , m a-d era y o tro s e le me nto s.

Esta va riedad de lro jes, go rros y to c adosn o e ra arbitra ria . T em pra nos do cu me ntos c olo-n ia le s no s ind ic an que estos elem en to s se rvia npa ra d ile ren cior a d istin to s g ru po s etn ic os, a sic omo pa ra hac er d istinc iones de sta tus en elm u nd o a nd in o.

P e dro P iz arro , c o nq uis ta do r d el P e ru , s erio -1 0 que:

"la s n atu ra le s d e e ste re in o e ra n c on oc id ospo r sus l r o j e s , porque c oda prov inc ia 1 0 traiad ife re nte d e 1 0 otra y ten ian po r a fren ta traert ro ]e o jen o ".

A ntig uo s m ito s re fre nd aba n a n ive l re lig io -sa este uso soc ia l, y ju stific aban norm as im pe-ra tiv as in ca ic as q ue pro hibic n a lo s p ue blo s c am -bic rs e de tra je s, pa ra e vita r c on fu sio ne s d en trod el e stric to o rd en d el im pe rio . L os d efo rm ac io -ne s c ran ean as, lo s pe in ados y los g orros fo rm a-bon parte esenc ia l de este lengua je elnico ysoc ia l, que hoy podem os so lo v islum brar a tro-v es d e lo s re sto s o rq ue olo qic os .

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39/96E I te ma c en tra l e st6 ba sa doen el estudio de c ole cc io n de l

La escena se orrno pron to : ungrupo de hom bres conversan en


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1 alC J - b ot sa .u. de Antofaqasta.

c em en te rio de P ic a 8 hec ha parV je ra Z ia ta r, q ue s e e nc ue ntrade po sita da e n 1 0 U niv ers id ad d eA n to fa g as ta , V a rio s orqueoioqos ,c om o C arlos A ldunate y P ila rA lliende, m e asesora ron e n supreporoc ion. Iom bien c onte c on 10ayuda a d is tan cia de LautaroNunez, qu ien excovo este sitio yme dio vo liosos datos acerca de10 c am isa azu l c on drc ulo sblancos que usa uno de losin div idu os Io rn bie n m e in io rrn osobre 10 a ctiv id ad d e in te rc om bioe n qu e e st6 n in vo lu cra do s e sto spersonojes.

to rno a uno piel de papagayopro ve nie nte de lo s tie rra sbo jos de los A nde sc en tra le s, q ueintentanintercornbior.

Estal lusl roc ion fu ereolizcdo pa ra unoe xh ibic io n d e g orro s,tu rb an te s y to ca do sre aliza da en 1993 en el M useoy, por 10 to nto , su objelivo eramostrar 10 d iv ers id od y riq ue zade sple ga da e n e sto s e le me nto s,

Elegimos 10loc alidad deP ic a po r va ria sra zo ne s: n ohab iamosreolizcdonunca un

!3orcfe de camisa COI1 / fecos tenido COY I s is t ema de ama l ' r as .

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yarra de cana I: J fibras vegetatesMuseo Chilena de Arte precotombino.

Trozo ae camisa,u. ae Antofaqasta.


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Aaorno de fibras vegetates !: J lana,IA. de Antotaqasta.

d ib ujo r ef er id o 0 es te impor ton tesitio , e n q ue se e fe ctu oba nrelac io nes de in terc am bio e n elpasodo de Atacama . Era este unp un to d e e nc ue ntro e ntre d iv ers ossoc iedades, y e llo n os p erm itiail us tr ar d if er en te s g a rr os ytoc ado s. E I dibu jo no in tento m asque eso: los go rros son 1 0su fi ci en temen te r ar os y exoficoscomo para que baste su so lopresencio.

Uno vez m as esto presente elc losico garro tipo casca, de pa losem barrilado s c on la nas dec o la re s , s emej an te 0 1 qu eaparec e en otras lam inas. A qu i seenc uentra ac om poiiado c on unode po jo bravo 0 i c chu , y o tro qu esim ula un la rgo peinado detr en za s, c o n p ro lo ng o cio n este xtile s h oc io o mb os la do s de lrostro y h ac ia o tr os , s im u la nd oc ab ello e n o tra s te xtu ra s ycolares

yarra de tana.Museo Aroueoloqico de Santiaqo.

A I a va nza r e l tie mp o,d es cu bri fo lio s d e e stru ctu ra e n 1 0posicion y armado de losp ers on aje s, e sp ec ia lm e nte e l q ueesto obo jo , agachado . A pesarde ello , c reo que el dibu jo logratra sm itir e l m en sa je d eluminosidad y c olo r qu e lo qrohac er de 1 0 sim ple n ec esido d depro te ge rse de l s ol u n a rtesol is t icodo, qu e fuede so pa re cie ndo c an e l tie mpo . ]CljCl.IA. ae t'intotagastCl

CCfSCO de madera lj lanaIA. de Antotaqasta.

-9yarra de ICfYlCf.

Museo Arqueotoqico de Santiago.


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IX

C A R A V A N A D EL L A M E R O SA R I C A

le a 1000 - 1.500 de)E sta e se en a s ole mn e s ug ie re 1 0 i nmensidod

del des ierto y dela to 1 0 pe qu en ez de l ho mbrefrente 0 1 0 noturolezo. Iornbien s e r ef ie re 0 1 0oc titud del hom bre que se sobre po ne y do mesti-c o su m undo, par o greste que e ste sec . Lo s en ar-mes geog lifos que deco ron los eerros son unomoni festoc i6n i n e d i l o de 1 0 ac titud hum ono deo pro pio rse d e e ste e no rm e e sp oc io n otu ro l c om oso pa rte pa ro u no e xp re si6 n c ultu ro l

E sto c a ra vo n o b o]o d e lo s t ie rr os o lt ip lo n ic o s,c ruzondo 1 0 c ord ille ro de los A nde s y se in te rn oo tro ve s de 1 0 pun o, c ru zo el des ie rto , ho sto lie-g a r p ro b ab lemen te 0 1 0 c osta de l P oc ific o. Love mos c uo ndo poso po r A lto R om ire z, e n e l v ollede A zopo . Llevo produc tos de o lto prec io c om ococo, [inos le jidos, ca rne y popos d isec odos[chorki y c hu ho ] y o tro s b ie ne s c aro cte ris tic os d elo s tie rro s o lto s, qu e so n o pre cio do s po r lo s pu e-b lo s d el d es ie rt o.

Los c arovonos de Ilom os c argodos fueronu n ele men to v ito l pa ro un ir po litic o, soc io l, e co -n 6m ic o y c ultu ro lm en te 0 uno in fin idod de po-b lo cio ne s qu e viv io n e n pe qu erio s o se nto mie n-los, den tro del g igon tesco espoc io de los An-des del Sur.

U no de los in terpreto c iones m 6s novedo-sos de 1 0 fu nc i6n de lo s ge og lifos del des iertoc hilen o, e s que e llo s se rv ion c om o verdode ross efio liz oc io ne s p aro g uia r 0 Ilo m ero s y c oro vo -nos 0 e nc on tra r lo s ru to s de l ro l ico. S u k im o noero oprop iado , pues perm itio su oprec ioc i6ndesde m uy lejo s. A vec es, se en cu en tro n ofren -dos o llo do de los ge og lifos, 1 0 q ue s ug ie re q ueo lli s e pro ctic ob on p eri6 dic om en te rito s, sim ilo -re s 0 lo s que hoy hocen los oc tuo les oym aros.Estos, c uon do vo n po r los c om ino s, se detien enen los apachetas, g ro ndes oc um ula cio ne s dep ie dro qu e s en olc n lo s ru to s, pa ro o fre ce r c oc o,lic or u otros e le me ntos c on e l fin de pog ar 0 lo so nteposodos y d iv in ido de s por e l uso de 1 0 ruloy pedir por 1 0 fo rtu no e n e l v io ]e .

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43/96Cuando hice este dibu jo en1983, me base en 1 0 fo to de un

pasado han quedado g rabadasen el des ie rto , de 1 0 misma


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c erro c ub ie rto p or g eo glifo s. Anosm as tarde, el orqueoloqo LuisB rio ne s m e rnoslro el traba jo qu ehcbio re aliz ado c on su e qu ipo ,restaurando 1 0 im a ge n o rig in a ldel m ism o geog lifo . E lla es, porc ie rto , b as ta nte m as in te re sa ntequ e 1 0 r ep re se nt ad a a qu i.

Las tropas de llam as, s i bienpoc o frecuentes en el dia de hoy,c om i n uc n c o r n p o rlo n d o s e de 1 0m isma m onera , con un o rdendisperse, para le lo y rela jado. Lashue llas de las c ara vanas del

t''-.

m an era qu e lo s g eo glifo s.M uc hos surc os pa ra le los sep ie rde n e n 1 0 p am p a, e xh ib ie nd oes ta s r ut as a n c es tr al es .

EI dibo]o no es mas que 1 0s im ple s upe rpo sic io n de e sto s do selementos: 1 0 caravana y e lgeog lifo , c aptados en un m ism om om en to . P a ra lo s "n av eg an te sde l desierto", com o los halIa ma do La uta ro N un ez, 1 0c poric ion en lon tananza de unenorme dibu jo conoc ido en lasladeras de un cerro , debe haber

,-. ~-"

side u n a co nte cim ie nto n ota bledentro de su la rgo y de spobladocam ino. Un momen to de muchasim plic anc ias geog ra fic as ysoc ia les Me los imag inog Uia nd os e p or e sto s c olo sa le ssignos, tras d ies de 1 0 masc omp le ta s ole da d.

1 ' < e C O J 1 s t r l A c c i 6 1 1 de U I 1 C 1eSCeJ1Cl de con iecc ion de 1411geoghfo.

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Caravana ae ttamos.

H ay c osa s d iiic ile s detra sm itir a lrcves de u n d ibu]o : lain me nsa so le dad, la le ja nia ta nn itida que produ ce e l des ie rto , e nque los ob jetos, a pesa r de esta rm uya le ja do s, pa re ce n e sta r a la lc an ce de 1 0 m on o; la s en sa ci6 nd e l d e sie rt o in fin ito . ..

E I mismo qeoqtito restaaraao. -3


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G R A B A N D O E NL A R O C AE L L O A(c o 1000 - 1.500 dC)

La eseen a represen ta a u n a ta ca meiia , pro -bablem en te un ca ravanero , que en un a lto de sucam ino , a 1 0 la rgo de l rio Loa , desearga a suslla ma s y la s de ja desea nsa r, pa sta ndo en la s pe-q ue iia s ve ga s rib ere iia s de 1 0 lo ca lida d de Sa n-ta Borbo ro . Con un duro c inee l de andesita g ra -ba qu iz6 su prop ia imagen en 1 0 roco.

En las quebradas y riberos de los rios de ldesierto de A ta ca ma , c erc a de po bla do s prehis-t6ricos 0 vec inas 0 a ntig ua s ru tos de fro lic o, ses ue le e nc on tra r m a nife sta cio ne s d e a rte r up es tre .E sta s pu eden ser lo s g ig an tesc os g eo glifo s qu ed ib uja n la de ra s e nte ra s de lo s c erro s, p in tu ro s 0g ra ba do s e n ro eo , d en om in ad os p etro glifo s.

A un qu e h ay b ue no s h ip 6te sis p ara in te rp re -ta r 1 0 fu nc i6 n d e a lg un os d e e sta s m an ife sta cio -n es a rtistic as e n d ete rm in ad os c on te xto s, to da -via no podem os genera liza r c on prec is i6n e lpo rqu e este c ara va nero ta lla esta ro co . E s poc op ro ba ble q ue 1 0 h ic ie ra sim ple me nte c an u n a f6 nestefic o . Creem as que el a rte prehisp6nic o , sib ien est6 re lac io na do c on 1 0 percepc i6n de susa uta re s p or 1 0 b elle za , to rn bie n tie ne o l r o s ele-m en to s de tipo sim bo lic o, re lig io so 0 m6g i c o ,que habria que esludio r en coda coso .


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P etr oq li fo s a e S an ta /5 'a rb ar a. L oa e up en or


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E ste d ib ujo in ic io u no s eriequ e, ju nto c on E du ardo O sorio ,h ic im o s p oro 1 0 e xh ib ic io n d e 1 0e xp os ic i6 n "E I A rte R up es tre e nC hile ", re olizo do e n 1 98 3.Cor responde 0 l os p rime ro se ns oy os d e re c on stru c ci6 na rqueo l6g ic o hec hos paro e lMuseo .

Este ho mbre , qu e e jec uto u ng robodo en 1 0 ro eo , e s u n d ibu lom uy sim ple , que no propone m asde 1 0 qu e i l u s l r o . G roba r en unoroeo im plic o hob ilidod en e ld ibu jo , poc ienc io yp ers ev ero nc io . Im og in o q uec o ns titu io u n tro bo jo in tim o ,m in uc io so y c on ce ntro do , s ind is tro cto re s, to l c om o p are ceproponer e l d ibo ]o , en suausenc ia de o tros do tos y 1 0c on ce ntro ci6 n e n e l de to lleesenc io l .

C as co d e madera Ij tanasM us eo l Al 1iv er sic la d d eAn t o f aga s t a .

caraVCH1eros. CCiSCOS hombres-jaguar, vu t va !: 1 lIamos

-6


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E I c asc o de v c r i l l o s dem adera em bc nllodos de lanas dec olo re s es s im ila r a u noenc om rodo en un cem ente rio deP ic a" como los que apa rec en en1 0 ilu stra ci6 n d el C ara va ne ro , e ld e C ab uz a y e l d e lo s s om bre ro sde P ic a . La cam isa es de lana dec orn elido , c on hila da g ru es o,c omo los que aparec en en lostum bas de Son P edro de Atacam ae n e l P erio do In te rm edio T ardio .

".-_'--"'"[~.: ; j c ; - : : - - ~ l" 1 ' \ , - - . (j'"'- _.1 o,h/J IM J i i ~ t )-,~(,,:I , ".~.S~",' pe t roqu toz de Santa tJarbara,

l_ _J Loa superior.

p~tyoqlitos de tacon/luencia de rtosTo c o n c e Ij S a c a d o ,l ?o jf u e1 7 te s d e l [DCI .

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X I

C A R A V A N t R OA T A C A M E N OE L L O Ale a 1000 - 1.500 de)

A 1 0 largo del ria Lao, el unico cursa deagua que cruza el orido desierto de Atacamaen el norte de Chile, se han encontrado peque-nos habitaciones adosadas a grandes recintoso corrales, todos hechos de pircas de piedra.De los cementerios oledonos, se han exhumadogruesas camisas de lana, petos 0 lunicos decuero pintado y cascos fabricados de peque-nos trozos de madera embarrilodos con lanade colores, formando cornplejos d isenos, Enrocas inmensas, desprendidos de las altos pa-redes del canon, en el talud del rio, haypetroglifos en que aparecen hombres ataviadoscon todos estos elementos, Ilevando reba nos dellamas cargadas Son pocos las veces en queun orqueoloqo encuentra en 1 0 misma localidad1 0 cornprobccion fehaciente de que los materia-les que ha encontrado corresponden a una ac-tividad precisa, determinada por los propioshombres que 1 0 practicaron hace siglos.

EI rio Loa, por sus especiales caracteristi-cas, sirvio como ruta de lrolico para los pue-blos andinos que mantenfan una verdadera redde contactos familiares, econornicos y de ellen-zos. La llama, animal dornestico que es capazde viajar unos 25 km 0 1 die. cargada con alre-dedor de 40 kg, transportaba bienes de valor

desde el altiplano boliviano hasta 1 0 costa deChile, usando del rlo como una ruta de lrotico.Asf se cruzaba el extenso desierto de Atacama,visitando los numerosos poblados de los oasis.Los pastores de estos pueblos, que tornbienposefan extensos reba nos, viajaban asimismo0 1 altiplano por esta misma ruta, Ilevando pro-ductos locales, como piedras semipreciosas yminerales, que interesaban en las tierras altos.Se organizaba csi un intenso lrohco que portioen comunicaci6n a sociedades diferentes y quese constituy6 en fuente de gran riqueza cultural

Hay quienes piensan que esta epoco fuede mucha tension entre los diferentes pueblosdel desierto y del altiplano, por 1 0 profusi6n dealdeas con muros defensivos 0 pukaras que seencuentran diseminados en las partes altos delos cerros de los Andes del sur. Otros, por elcontrario, creen que fue 1 0 paz reinonte 1 0 quepermiti6 1 0 integroci6n de todas estas socieda-des en 1 0 gran cultura andino y, en especial, 1 0aymora. En todo coso, yo sea en guerra 0 enpaz, eil lamero representado en esta ilustraci6nfue un actor importante en 1 0 comunicoci6n depueblos dilerentes, diseminados en el enormeespacio orido de 1 0 puna cndino.

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R ec on stru i e sto im age n de u nc aro vo ne ro s ob re 1 0 bose de da to sd is pe rs es , in te rp re to do s p ar e l

c ctivid cd es be lic os , A no s d es pu esde hecho e l dibu io , luveopa rlun idod de ver uno de estos


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o rq ue o lo po J os e B er en gu e r.P in tu ro s y p etro glifo s d e S an toBarba ro , en e l a lto loa , en 1 0g ru to de C arohuosi, ce rc o deS alta , A rg en tin o, y en o tro s lu ga re sde 1 0 p un a, m u es tro n a in div id uo svestidos c on u no espe cie dec orozo, Ilevondo un to codo c onc pe nd ic es s ob re 1 0 c obezo quep ue de n in te rp re ta rs e c om o p lu m as .A ve ce s e ste pe rs on oje o pa re ceg Uio ndo lla ma s c arg odo s. E stom ism o esc eno se re pite e nc o lo b oz os p ir og ro bo do se nc on tro do s e n o ntig uo s tu m ba sde 1 0 e xte ns o P un a d e A ta ca ma .

En c em enterios de P ic a sehan e nc on tro do trozos de c ue roen form a de petos,c o n d ib uio spintodos 0o plic odo s. En bo sea e sto s e vid en c io sse r ec o n st ru y 6 1 0ideo de un petoform odo porg ro ndes trozos dec ue ro , un ido s enfo rm a de c oro zo ,q ue fu ero 1 0su fi ci en lemen le l ir rn ec om o pa ra pro tege r0 1 po rlo do r e n

pelos 0 co rozos de cuero en muybue no s c ondic ione s en el M use o

/'(X, Sandatia d e c ue roIj aetaues ae sucon t ecaon .

pe tr oqu to e d e S an ta /3 Cir ba ra .,Atto Loa: alqunos. llamas estan carqaaos.

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R eg io no l d e lquique: S u fo rm ag en era l e s s em e ja nte 0 1 de 1 0ilu stra ci6 n, p osible me nte a lg o m as

O tro s o bje to s c om o 1 0 bo lsc ,ta le ga s, o re je ro s, c olla r yc ala ba za , fu ero n o nc dido s


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c orto y c on grue so s tira nte s so brel os h ombr es .

E I c o s c o 1 0 c on oc em os bie npu es se ha n en con tra do a lgu nosen buen estado en los m ism osc ern en le rio s. B as 6n do no s e na lg un os re sto s qu e qu eda n en 1 0parte po ste rio r de un o de e llo s,h em os in te rpre ta do c om o p lu ma slos o pe nd ic es qu e luc en losc ascos en e l a rte rupestre En estec oso, Ie pu sim os g ran de s p lu ma sd e c 6n do r.

Pintura rupestre de 'Taira,Alto [OCI.

Objetos aeiMuseo uhte proven i en t e z deC a ta m a: d oe q or ro s d e te rc io pe lo . c as co d emaaera u tanas. coraza ae cu er o d egucmaco. ca r ca i d e c ue ro , h on da 'd qo r ro s .

tlechas I! f rJ1Clza.

a rb itra ria m en te , p ero s ob re 1 0base de objelos culturalmenteo lin es , p ara c om ple ta r 1 0 esceno .

P r ef er im o s c o nc e nt ra rn o s e nu n ind ividuo y su lla ma c arg ada,a sabiendas de que este cam inardtlolodo po r e l de sie rto erare cliz cdo n orm alm en te e ng randes ca ravanas. Hoy m er es ult a f am ilia r e st e p er so n aje ,c am in an do tra nq uila m en te ju nto 0s u llam a, ojeno a 1 0 epocoturbu len ta que Ie o blig a a

p ro te g er se p ara in te n ta r a tr av es are l d es ie rto y s us p eliq ro s.

E I d ibu jc rlo m e d ej6 1 0s en sa ci6 n d e a sis tir a u na a ntig uae po co , qu e hoy so lo c ono cem ose n p arte p or s u tu rb ule nc ia ,guerra 0 c on lllc to s y qu e e la bo r6u n a rte he rm os o y vio le nto .

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X II


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ALBOYANCOANGOL

(c o 1000 - 1 .5 00 d.C .

En 1 0 locolldod de A lboyanc o c erc a deA ngo l, hac e poc os o rios, func iono rios de l M u-se o D illm on B ulloc k e xc ovo ro n u no g ra n urn a dec ero rn ic o q ue c on te nia , a dm ira ble me nte p re se r-vados, los restos de uno n ino de a lrededo r de18 enos y su a juo r lunebre. P or prim era vez ser ec u pe ro ro n r es to s d e t ejid o s p re his t6 ric o s d e e s tare gi6 n, u no e xtra ord in oria c uc ho ra d e m ad ero ,y o tro s e le me nto s q ue g en era lm en te d es ap ore -c en en m uy c o rto tiem po pa r 1 0 abundantep lu vio sida d y hu me da d de 1 0 zona

E sto s re sto s c ultu ra les c orre spo nde n a u nm om en ta en 1 0 oc upac i6n hum ana de l c en tro -su r de Chile que los o rqueo loqos han denom i-nada EI Verge l, puesto que fue en este fundodonde e l m isionera no rteam erica no D illm anB ullo ck e nc on tr6 y de hn io a e sta c ultu ra .

E I V erg el re pre se nta u n m om en to e n 1 0 pre-h is to ric de e sta re gi6 n, don de e sto s g ru po s hu -m onos tienen un m odo de vida m as seden to rioque en e l periado an te rio r. Su subsis tenc ia noso lo se basa en 1 0 s im ple e xplo ta ci6 n de lo s re -c urso s n atu ra le s, s in o qu e pro ba ble me nte ta m-b ie n h oy d epe nd en cia de a ctiv id ad es re la cio na -d as c o n e l c u ltiv a d e p la nta s d om e sfic o s, a si c om ode u no in cip ie nte g an ade ria , qo izo c on sis te nteen 1 0 c ria nz a y "a gu ac ha mie nto " d e g ua na co s.

E ste pu eb lo fu e, ju nto a su s a nte ce sa re s,u n a nte ce de nte im po rtan te e n 1 0 fo rm ac i6n de1 0 a ctu al e tn ia m apu che , qu e to rn bien rec ib ioa po rte s de lo s e tn ia s c aza do ra s de 1 0 cordi l leray de lo s pa mpa s o rg en tin as.

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/


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Este dibu]o fue hec ho en1997, c on oc osion de 1 0exposic ion "C hile an tes de

em cq ro lic os m a pu ch es c on oc id aspara esa epoco en que lasp ers on as p are ce n e sta r p os an do


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ha bia mo s hec ho a nte s n ing un ailu slr oc io n s ob re la s s oc ie da de sp re his po nic os d e 1 0 R eg io n de 1 0Araucon io .

L os a nte ce de nte s d elcem ente rio de A lboyanc o nose ntre ga ba n da to s dis pe rs es pe ronovedosos: 1 0 v es tim en ta d egruesas m an tas de lona y fa lasanc has y hnos, y e l uso de unpe inado con abundan te pe lo ,pro ba ble m ente form ando u nasuerte de enm ade jado c on hbrostexti les

E n C c n et e, 1 0 d ire cto ra d elM use o M apu che , G loriaC arden as, n os rnoslro un afo to gra fia a ntig ua qu e die o rig ena Ia im age n. Se tra ta de 1 0 f iguracentra l: una m uje r que po rta unceram ic en 1 0 e sp ald a y s os tie neotro en su mono . Una imagen m uyrn oqic c. dife re nte a la s fo to s

para el fo tog ra fo . A qu i, fue ra de ldato lom bien in usu al de un a m ujerp orta nd o e sta s v as ija s, s u p os tu ray a ctitu d s on n atu ra le s y pa re ce nfru to d e u n in sta nte .

Je ron im o de V iva r nose ntreg a da tos c om ple me nta rio s alo s h alla zg os de A lbo ya nc ore sp ec to d e 1 0 vestimentatrad ic ion al m apu che an tes de 1 0c o nq uis ta h is pa n a:

Joto de la muier COI1 cantaros.Centro de Documentadon ]otografico te taiJiblioteca Nacionai.

Hombre con Chiripa5iglos XIX- XX.

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Diversos objetos de ceramica'1cfrro tie tres bOCC15 1~25, Museo Arauccmo de 'Temuco: Ouetrumetahue sin (at centro, arriboJ'd urno 1526. Museo EI Verqel , "111'101 .OuetrumetClhue (cent ro. ana jo ) col . C . iJu/nes.


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Dlaujo d e ind ia d el valle deflrauco n e c n o POy

'j"'y Diego ae Ocanaa com i en zo s d e l s ig lo XVI I ,

D ia u lo a eJ(?uqenc lassiq/oX/X.

"'t

,~I;\-.j

Plaza d e f /r a uc od eta ue a e W1qr aa ad o a etf it /a s a e g a y. 1 86 5.

"E I tro ]e d es ta g en te e raa ntig ua me nte v na s m an ta s dela na , que le s tom ava desde 1 0zin tu ra y Ie do hasta 1 0 rro dillo , ycon vna faxa del to rnono yanchor de vna zinc ha de c ava llose a ta por 1 0 z in tu ra ; y o tro m an tapequeno , echada por loshombros y presa en el pecho, yda le ha sta 1 0 z i n l c " .

E sto s d ato s m as o tro s d ec ro nis ta s e sp on ole s, d ib uio s d eR ug en da s y d iv ers as fo to sa ntig ua s, fu ero n c on fo rm an do e lprobab le u so e n el ve stir ype inados de esa epoc o en 1 0re gio n. H ay , p ue s, d ato s d is pe rs es ,re un id os e n e l tra nsc urso de c in cosig lo s, que se han u sa do para e stedibu jo y qu e so lo repre se nta n u nin te nto p or re sc ata r e l e sq uiv opa sa do, rec on oc ie ndo qu e en e stela rg uis im o p er io do s e p ro du je ro nt ra n sf o rma c io n es d e impo rt o nc io .

La cer6m ica de EI V ergel noshablo de un pueb lo sensible, dem on os fe men ina s que saben teje ry mode lar con un m in irno dee lem en to s m u y s ob rio s,ob te nie ndo ob jetos de extra no ys utd b elle zo . D u ra nt e 1 0conleccion d el d ib ujo , s ie m pret uve p resent e 1 0 re lc c io n e ntre e stea rte ta n p artic ula r, s im ple ,c ohe re nte y vita l c on q uie ne s 1 0habion hecho EI c uerpo delho mbre y 1 0 m uje r m apuc he , defo rm o s ro bu st as y r ed on de o da sins in uo la s fo rm as de sucer6m ica ; se parec e a 1 0 ru ca depa lo , suave Y redondeoda, que[o cilito el e sc urrir de las ag ua s ene l in vie rn o a ro u ca n o.

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9magen p re ii m in a r h e cn a enbase a v a n a sto toqrat t as

Cuchara de madera de I 1 lboycmco. elseqmento superior suqtere fAn rostraconl?' 1ono


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X I I I

S A N M IG U E L YG E N T I L A RA R I C A

(ca 1000 - 1 .500 de)San M iguel y G enfilo r so n do s lc co lidc de s

d on de s e h an e nc on fra do im pa rfa nfe s fe sfim on io sde las soc iedades que habifo ron los va lles y 1 0c os fa de A ric o, in me dia fa me nfe a nfe s de 1 0 ocu -pc cion inca ica . Fue esfe un periodo fec undo en1 0 h is fo ria h um a na d e e sf e p riv ile gia do f err if or io ,donde se evidenc ia un aumenfo de poblc c ionnofable respec fo de epoc os anferio re s. Los c e-m en fe rio s s on a bu nd an fe s e n o f re nd a s a lfo re ra s,te xtile s y rn elo lu rqic os . La c er6 mic a y lo s le jldo spre se nfa n e la bo ra do s dise rio s, qu e m uy pro ba -b lem en fe s erv ia n p ora id en tih c or 1 0 procedenc iaetnico 0 fam ilio r de sus po rfadore s En las c abe-ce ras de los va lles aporec en los puka ra 0 0 1 -deas sifuadas en las cum bres esno leqicos. ro-d ea da s d e m uro s d efe ns iv os .

E sfa s c o ra c fe ris fic a s c u ltu rc le s s e e xfe nd ie -ron a lrc ves de un extenso ferrifo rio , desdeMoquegua, en e l P eru , hasfa e l lito ro l del rioLo a, e n e l de sie rfo de A fa ca ma . C orre spo nd en

a 1 0 manera com o las soc iedades de los Andesdel Sur encauzoron su forma de ocupor el espa-c io soc ia l y nafura l, despues que co lapsoronlas esfruc fura s de T iw anaku , bo]o las c ua les es-fa ba n in clu ido s. E sfo s pu eblo s c on fin ua ro n vin -c ula do s a la s e sfru cfu ra s p olitic os o ln plo mc os,la s qu e a ho ra fo mo ro n 1 0 fo rm a de u na rn ultitu dd e re in os 0 se fio ri os a ymor as .

Gracias 0 1 m ilagro de conservcc icn , pro-duc fo de 1 0 seque dad y sa lin ida d del desierfo yde 1 0 oscuridad de las fumbas, en Arico pode-m os enc onfror los c onfexfos se pu lc ra les de es-lo s pueblos c asi in fa cfo s Inc luso los resfos bio-loqkos hum anos ha n side disec ado s y rnorn i]i-c ado s n afu ra lm en fe , de m odo qu e s on u na fu en feun ico de in form ac ion pora 1 0 c ienc ia . P or 1 0fan fo , e l ilu sfrador no fuvo pro ble mas de in for-m ac io n pora rec onsfru ir esfa esc ena, e n 1 0 cua lha sfa la s uxu ta u o jo tos, son orig ina les de 1 0epoco a que prefendia dor vida .

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' . . . \ .'l.

/,;' '. r

L a s c am is a s c o rr espo nd ien te sa este perioda cu ltu ra l de Arica sec arac te rizan por ser de fo rm atrapezo ida l, m uc ho m as an cha s


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en los ham bros que en 1 0 cintura.Se c oloc aban c iriendo los con unafa ja exageradam ente ancha ydob le , pro fu sam ente de co ra da , laque a su vez servia de bo ls illo . Enla s c am isa s de sta ca n fra nja svertic ales a m odo de lineas deco lores 0 [m o s p li so d os .

S ie mp re h ab ia o bs erv ad oesta s c am isas exte ndidas, y a qu easi se exhiben po r m otivos dec on se rv oc io n. A I im a gin arla sco lo cadas en los persona jes yapreta das po r la fa ja , desc ubrique los hom bros c aen hac iaa ba jo e n he rm oso s plie gu es ,h as ta c ub rir la s m an os , d efin ie nd ou n es ti lo 0 "m odo" un ic o ysorpre nde nte, c om o la quem uestra e l dibu io . Lo e leganc ia yorig ina lida d de este diseiio secom plem ento con los gorros detextil y p lumas en un c aso ydec orado c on tre nza s postizas depe lo hum ano cosidos a un sim plegorro te jido , en e l olro.

Camisa traperoiaai.Col. !JlclI1co Encalada.Museo Cniteno deArte Prec%mbino

Dos botsae {ajC!

Zapatos de cuero Id (ana Scm MiqueMuseo SC!n Miguel ae Azapa.

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( jarra de lema con plumas,Museo 5"" Miguel de Azapa.

A I dibu jar e sta e sc en a, ha biahecha que e l m uchacha de enosapaya ra su mana sabre e l


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Peinados de este pertodo.dibujos Mariela Santos

hambro de su c omponere , ena ctitu d de a mista d. C asi 0 1[ incl izor 1 0 abra , 1 0 orqueo loqoV ic to ria C astro m e o bse rve quee sta a ctitu d no e ra c orn un en trelas aym ara . Tuve que ba rra r e lg esta , dific illa re a e n esta eta pade l d ibc ]o , y ree mpla za rla par 1 0ac tilud de extender una honda awa r a e a , e xtra id a d es de e l in te rio rde 1 0 b olsa -fa ja . A pra ve ch ab a a sip ara Ila m ar 1 0 o te nc io n a cerc a de1 0 lu nc io n d e e sla s a rig in ale sprendas

E I ro slra del m uc ha cha, a 1 0iz qu ie rd o, re fle ja ra sg as a ym a ra sac tua les. 2 C om a serian lasro stra s de e sla g en te2 S u s m am ia sno san mas que una m uecad ise ca da de 1 0 que fueron y lasre ca ns lru cc ia ne s qu e hea bse rv ad o, he ch as s abre 1 0 basede c olo car c era so bre m ode lasde c rc ne os, so n en sa ya s lo sc os,s in v id a. L as d ile re nc io s e nlre la sg rupas hum anas de l pasado y losc c tu o le s s an p ro b ab lem e nt ep equ erio s, p ero m uy g ra nde sp ara m i lo rrn c clo n a rlis tic a,im pre gn ad a d e v ala re s esteficosc lc sic os y e ura pe as. P ro cu ra ra cerc arm e a 1 0 fis ia la gia yp sic a la gia in dig en as a m eric a na sm as in lo ca da s, a nle s de l c on ta ctae uro pe a, ha c on slitu ido m i m ay oraprend iza je . U n cam po le jana ybrum oso qu e, s in e mba rg o, c odad ia perc ibo m as c la ra m en te enn ue stro a lre de do r, fo rm a nd a p arled e n ue slra v id a c o lid io no .

Vitrina deDesarrotlos

Regionales en taexposidon de1985.

-9T r o n c o de W1 viejopimiento, jardin delMuseo S cm M ig ue l de Aeapa.

X IV


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A R T E S A N OD I A G U I T A

(c o 1 .500 de)La c er6m ic a fabric ada po r los ortesanas

d iagu itas de l no rte sem i6rida a No rte Ch ic o ,c on stitu ye u n v erd ad ero te so ro o rtis tic o de ntrode l pa trim on io c rqueo loq ic o de C hile M uchosd e e lia s re pre se nta n fig ura s de p ers on a ie s ric a-m e nte v es tid os , a ve s, le lin os y c c rn elld os .

E I orig en de e sto c erc mic c se rem on ta 0 1 0an tigua c ultu ra Los A nim as, que llo rec io en es-ta s re gio ne s e ntre lo s orcs 700 y 1000 de nues-tro e ra . S us s uc e so re s, lo s D ia gu ita , d es orro llo nu n e stilo a lfo re ro m uy c ora cte ristic o, q ue re ve lo1 0 p re se nc ia d e a rte sa no s a lto m en te e sp ec io li-zodos Se tra ta de un lrobojo s orn etid o a e stric -ta s p au ta s c u ltu ra le s, p ue s, a p es or d e lo s d ife re n-c ias reg iona les, lo s ob ie tos exh iben fo rm as yd ec ora cio ne s q ue e xp re sa n c on sta nte s, pro be -b le me nte d eriv ad as d e u n n iv el d e c pre nd iz cjein s tit uc io n aliz a do s o cia lm e n te . E s d u ra n te 1 0 fasedenominada Clcslco, c u an do e sta c o ra cte ris ti-c o se puede aprec io r c on m ayo r c erteza.

La lrcdicion a lfo re ra D ia gu ita fu e p od ero say po r 1 0 to nto , a lta me nte c on se rv ad ora . S u fu er-za c u ltu ra l fue de ta l envergadura que , tras 1 0c on qu is ta in ca ic a, lo s o rte sa no s s e a pro pio ro nd e lo s fo rm as lo ro ne os c on virtie nd olo s e n e xp re -s io n es l oc a le s , 1 0 q ue de mu es tra q ue e l d ia gu itarec ib io esta invas ion , s in que se destruyera sum undo . O tra fu e 1 0 s itu oc io n pro du cid a c on o co -s ia n d e 1 0 c on qu is ta e uro pe a, c ua ndo e l n ue vos is te ma h iz o d es ap ore ce r a e sta e xtra ord in oriac u ltu ra p ora s ie m pre

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)' '.f "

--"

E I p ro fe so r R ofo el P a re de s,de 1 0 U niv ersid od d e L o S ere no ,m e die los ind ico c iones paroreconstrui r 1 0 fo rm o de l r o b o j o r delo s a ntig uo s a rte so no s d ia gu ita


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Un i robo]o simple bo]o unen ram ado , un tiesto c on agua y0 1 fondo un c on iun lo de p iezasto da via c ru do s que seronquemadas en e l loqon . E n p rim e rplano, el artesano, usando unaespoto lc , su aviza lo s c on torno s de1 0 e sc udillo , de po sitado e n u nsu av e te xtil s ob re u na pie draplan a. Fren te a 1 3 1 , un pan defre sc o m ate rio prim a lista pa ra seru liliz od o. L o c rn bie n to c io ngenera l esto en las cobeceras delva lle del E lqu i, m as arriba deCoc higuaz. Un luga r rn cq ico , frioy potente.

U n pro ble ma im portan te era1 0 ausenc ia de datos sobre lasve stim entos d iag uitas, qu e n o seh an c a ns erv ad a debido a losIlu via s o ca sio na le s de e sto re gio n.T ene mas so la da tos so bre suac tiv ida d c om o pa sto re s dec orn elido s, o si c om oin fo rm ac io ne s s ob re p re nd os dela na rec ag ida s de la s prim era sc ron ic os e spo no lo s. E Iorqu eo loqo G on zo lo A mpue rom e su qirio basarno s e n 1 0d ec oro cio n d e lo s [o rro s-p olo ,

'Indtqena amazonicoque sirvi6 de moaeto.

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do nde c porec en persono jes c onelem entos que pue den serin te rp re ta do s c om o c am is assemejantes 01 u n k u preh ispomco,


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c on sus IIp icos reluerzos en laabertura pa ra el c uello . Lasde corac iones de la c am isa fuero ns ac ada s tc rn bie n de m otivo sc erc rn ic os , do ndo le u n c oro cte rm uy pro pio de la vestim entat ra dic io n al a nd in a.

Es te d ibo ]o 10 reo lic e para lae xp os ic io n "D ia gu ita s: P u eb lo sde l No rte Verde", en 1985 . Enesa ocosion , hic im os que unafam osa te jedora de cham antos deD oiiihue reprodu jera , a m odo delo jos , a lgunos de los m otivos deg re ca s qu e a pa re ce n de co ra ndola c erc rn ic o dia gu ita . E I r esu lta doc on iirrn o q ue n ue strain te rp re ta cio n e ra po sible , y qu eera muy probab le que losdia gu ita s fu era n ta n m ae stro s e nla s lecnicos t ex til es c omo 10 fueronc an la c erc rn ic o.

f jeW/play t tpico d e uY lk u a n d i n o .

C o c n i qu a z . Val le del Efqui.


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D I A G U I T A[c o 1.500de)

H ac ia fin es del sig la Y0I d e n ue stro e ra , 1 0apac ib le vida de lo s fam ilias diag uitas, que sededic aban a 1 0 a gric ultu ra y e l p asto re o, fu e su -b ita m en te in te rru mp id a. D esd e e se m om en to , tu -viero n qu e a pren der a c on vivir ba jo e l do min iod el im pe rio In ca .

L os f u en te s h is t6 ric a s re la ta n q ue lo s tro pa sde Tupac Inka Yupanqu i penetra ron en esa re-g i6 n, c on qu is ta nd o c od a vo lle e n d ife re nte s c am -penes. P rim ero cayeron los na tu ra les deCopiap6 , donde e l In ca establec i6 uno oven-zada proceden te del a ltip la no Mas ta rde fue-ro n so rn elid os lo s h ab ita nte s d e H ua sc o, E lq ui ylim ari, h as ta c on tro lc r to da 1 0 regi6n.

L os i nte re se s d el c on qu ista do r q ue ch ua p oresta zo na fu ero n m ultip les . Fu erza de n ob ojo ,produ ctos ag ric olas, lana y le jido s pa saron aengro sar los a rc as del im perio . S in em bargo ,uno de sus princ ipa les ob je tivos fu e e l c on tro lde rec urso s m in era les. B ajo 1 0 adminis trac i6nin ca , se explo ta ro n in ten sa me nte m in era le s deo ro , p la to , c ob re y p ie dra s se mip re cio sa s.

E ntre lo s c am bio s m as n ota ble s l ro idos po re l n uevo o rden in ca ic o, se h alla n a qu ello s re lo -tivo s a lo s c erem on ia s c ele bra da s c on o ca si6 nde 1 0 sepu lta ci6 n de su s r n u e r l o s . A nte s de 1 0c on qu ista in ca ic a, era n en terra do s en g ra ndessa rc 6fa ga s d e piedra hec ha s de c in co g ra ndeslo jo s. D es pu es , s on in hum ad os s en c illa m en te e n1 0 tie rra y lo s c ue rpo s a pa re cen c on 1 0 cabezao rie nta da h ac ia 1 0 c ord ille ra , c om o da ndo 1 0espalda 0 1 nuevo dio para rec ib ir c on 1 0 mira-da e l ocaso y e l adven im ien to de 1 0 neche .

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En 1 0 reo lizc cio n de estedtbu io , enc argado por e l M useode Ova lle , nos basam os en dosc on ce pto s: lo s d ia gu ita s c om oex im i o s ce r am i st a s y u no tu mb a


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de u no m ujer, espec ia l~ en te ric oen o f rend a s, enc on trada c erc a deOva lle , que fue excavada po rM arc os B isku po vic ha ce a lg un osenos. Conoc i e l re la to c olo nia l deu no rn uje r in dig en a to n p od ero soc om o un c ac iqu e, que re lo cionecon 1 0 t umba y q uis e q uep ro ta go niza ra e l d ib uo

U n o ta rd e, m ie nt ra s d ib ujo bolo s h erm o so s ja rro s-p ato d elM u se o, d es cu bri 1 0 fu erza q uetiene 1 0 vis io n fe men in a en el a rted ia gu ita . E n e sto s e xc ep c io na le se jem pla res d el a rte d ia gu ita vi ys en ti r os tr os d e mu je re s, f elin o s,fu erte s, p ero a 1 0 v e z de li c ados ,suaves y r ed o nd o s. O b se rv e 1 0qu e pu diero n ser lo s ve stido s dee s to s pe rs ona je s y 1 0 posible"Iorteras' ae hueso (parte det 11"'50para p in tu ra fa c ia l q ue u tiliz ab an .

nitar), u so ao z tambien como cuentas decollar . provienen ae ta tumoa de ta mujerMuseo del L imar t . Ovalle

pequeno recipiente de cobre con cuentas demataquita. de fa misma tuvntiaMuseo dei Iimari. Ova l fe

~iAmbClhaltada en 1 2 / controlpisquero ae Ovalle e l11991. po r Marcos. Rau l ljgu.il/erma del Museo delL imar t . EI cue rpo es de unamuier de 20 a 25 al1os.

Aros de coare con cuentas de piedra tatcosa. de la misma tumna.Museo del L imar t , Ovalle

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M",ier 'Iukano del voupes (Colombia).[oto (j. Reichel - Dolmatoff


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Objetos de cerdmica diag",i ta .Museo :fI rqueo/6gim de [a Serena.

CuatrQ rostros de 'iarros pare: COY! suscorrespondientes a t s e e o s taterates.Piezas 00911. 00165. 00910 ~ sin delM",seo del Limart. Ova/le. -7

C ornenc e a hac er c one nlu sia sm o a e sla m uje r p od ero say la len losa , ca rgando sus joyas yp in la do e l ro slro , 0 1 m o me nlo dere aliza r su a rle de c era mis la c onm ae slrla . A m ed ida qu eavanzaba e l d ibu jo , ve la quein ex ora ble me nle e nlra ba a u nazona pan lanosa que m e hac iap esa da 1 0 l ab or y su re su lio do .P or ra zon es de liem po de bien lrega r el d ibu jo pa ra 10in aug ura ci6n de l M use o, a pe sa rde las fo lios que ve la en el. P aras u re pro du cc i6 n, p ud e c orre gira lgu no s de e slo s e rro res, pero s inq ue da r c on fo rm e c on e l re su lta dofinal

urna co n aobte rostra. qu e puedeinterpretarse como el cnaman I : : J 5t.1clotHe animal.pieea 00132 de! M",seo det Llmarl. Ova/le.


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X VI

QU IPUCAMAYOC IA R I C A

[c o 1.450 - 1.550 de)

Se observa a un func ionario esta ta l d e l im -p erio in c aic o , e l q u ip u c a m a y o c, c uy a fu nc i6 ne ra re gis tra r c u en ta s n urn eric os 0 acontecimien-to s re le va nte s en e l q u ip u m ediante nudos, si-gUienda e l s is te ma d ec im al. Lo s pro nu nc ia do sra sg os q ue c hu as d e l persona je delatan su ori-g en se rr an o , p ro b ab lement e d e l C uzc o. S us ve s-t imen tas , espec i almen te 1 0 ric o c am isa de tapi-ceria m ulti co lo r y el bonete emplum ado, sefio -Io n 1 0 im po rta nc ia de l in dividuo . A su s p ie s, u nallama en ac titud de descanso. Es uno escenaso lemne y el persona je est6 consc ien te de suimportancia.

E I i mpe rio in ca de sa rro ll6 te cn olo gia s pa racontro la r el vasto espac io bo]o su poder. Entree lia s, se de sta ca un o org an izac i6 n bu ro cr6 tic ae fi cie n te , c a n f un c io n ar io s est at ale s espec ia li st ase n s us a tribu cio ne s y u n s is te ma u nic o d e re gis trode datos, el q u i p u . L os c ro nis ta s e sp orio le s d es -c ribe n m ara villa do s la s k o l l c a s a d ep 6s ito s e sta -ta les de dile re nle s c iu da des de l im pe rio, Ilen as

de lejidos, granos y otros elem entos que asegu-raban el abastec im iento en epoc os de esc asez,a 1 0 v ez q ue p erm itia n disfribuirlos en tr e p obla -c iones a lejadas que los nec esitaban. Coda unode elias estaba a cargo de un q u i p u c a m a y o c ,que anudaba todo 1 0 qu e e ntraba y de san uda -ba 1 0 que so lio pudiendo, en c onsec uenc ia , darcuenta exac ta de 1 0 e xiste nc ia de c oda k o l l c ae n e l m om en ta qu e se Ie re qu irie ra .

En el coso de 1 0 ilu stra ci6 n, e l q u i

Rostros de Chile Precolombino

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