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II PARTE - 2º E 3º CICLOS DO ENSINO BÁSICO Escola Básica Integrada de Rabo de Peixe

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II PARTE - 2º E 3º CICLOS DO ENSINO BÁSICO

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II Parte: Programas

1. Organização programática: 2.º e 3º Ciclos

1.1 Caracterização

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32º ciclo

-Alunos saídos de um currículo globalizante confrontam-se, agora, com uma pluralidade de áreas de saber: diversos professores, com um sistema de controlo de tempo fragmentado e rígido.

-No desenvolvimento de competências, os alunos serão levados para umraciocínio formal, baseado na observação e na prática da actividadeexperimental.

- O currículo proporciona a apropriação de estratégias e de construção eaplicação de saberes mais autónomos utilização das tecnologias dainformação e comunicação.

-Plano relacional alargamento da experiência de socialização;desempenho de diferentes papéis com defesa fundamentada dos seus pontos

de vista.

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43º Ciclo

- Pensar o ensino do Português no 3º ciclo implica a compreensão daadolescência como um período associado a transformações nas dimensõescognitiva, física, afectivo - emocional e sociocultural;

- Requer a articulação dos aspectos envolvidos nesse processo detransformação, assegurando uma progressiva apropriação do objecto detrabalho e de conhecimento em questão – as práticas sociais da linguagem –em situações didácticas que possam contribuir para a formação do indivíduo;

-Promove-se uma efectiva inserção no mundo extra-escolar, ampliando aspossibilidades de participação no exercício da cidadania;

-Neste momento da escolaridade, importa analisar as experiênciasanteriormente adquiridas, partindo das representações, conhecimentos,estratégias e atitudes dos alunos para dar continuidade ao trabalho anterior;

- Importa igualmente desenvolver as capacidades de pesquisa, delevantamento de hipóteses, de abstracção, de análise e de síntese, em direcçãoa um pensamento cada vez mais formal, assegurando-se, assim, o alargamentoe a complexificação de formas de raciocínio, de organização e de comunicaçãode saberes e pontos de vista pessoais;

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5- Há que proporcionar aos alunos oportunidades de utilização da linguagem orale escrita em experiências de aprendizagem e projectos cada vez mais alargados eexigentes, que visem o aprofundamento de um olhar crítico sobre o real e odesenvolvimento de uma educação cultural e literária;

-É fundamental consolidar a apropriação de estratégias e o domínio dosinstrumentos de acesso à informação, tendo em vista uma utilização autónoma ecriteriosa das tecnologias da informação e comunicação;

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Comunicação Oral

2º ciclo 3º ciclo

•Adquire função relevante na organizaçãodo trabalho na sala de aula, na execuçãodas tarefas e na divulgação e partilha dosresultados.

• Os alunos expõem e comparam ideias,desenvolvem raciocínios e pontos de vista,argumentam e contrapõem opiniões,analisam e avaliam as intervenções deoutros;

•Alunos confrontados com a necessidade deobservar e elaborar critérios dedesempenho

•Alunos tomam consciência de que a fala seconstrói com o outro, no âmbito de práticasdialógicas, e aprofundam a capacidade defazer escolhas adequadas às intençõescomunicativas e aos interlocutores.

•Os critérios de desempenho garantemeficácia às actividades de escuta, deinteracção verbal e de exposição oral.

•Os critérios de eficácia e de coerênciadiscursiva devem ser compreendidos,analisados e incorporados. O seu repertóriolinguístico é alargado há reforço dacompreensão dos mecanismos de produçãooral, desenvolvendo uma maior confiança eautonomia enquanto falantes;

Este entendimento do trabalho no domínio da comunicação oral consolida-se, nestesciclos, por uma estreita articulação entre as actividades de compreensão e de expressão.

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Leitura

2º ciclo 3º ciclo

•Aprofundamento da relação com otexto escrito e com o textomultimodal.

•Os alunos possuem já um elencopessoal de leituras, relacionado quercom os seus interesses pessoais quercom as actividades e leituras escolaresrealizadas anteriormente.

•Os graus de proficiência alcançadosno ciclo anterior permitem agora queos alunos desenvolvam actividades etarefas que favorecem a sua formaçãoenquanto leitores autónomos

•O seu perfil de leitores alarga-se e assuas competências aprofundam-se,procurando-se atingir umadesenvoltura progressiva nas formas deler e de interpretar textos;

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Produção Escrita

2º ciclo 3º ciclo

•É essencial que os alunos se constituamcomo produtores de textos com crescenteautonomia.

•Trata-se agora de aprofundar o trabalhorealizado anteriormente, apoiando osalunos na apropriação de mecanismostextuais progressivamente mais complexosem que utilizem a linguagem escrita parapensar, para comunicar e para aprender.

•Os alunos investem na produção escritarecursos de que se apropriaram nasactividades de compreensão e de expressãooral e de leitura.

•Ao desencadear a produção de múltiplostextos, possibilitar-se-á a tomada deconsciência de que a escrita não é umprocesso linear e o reconhecimento de que acombinação e manipulação intencional dediferentes formatos levam a novasconfigurações e efeitos.

• Este trabalho de carácter experimental eoficina, iniciado no 1º ciclo, organiza-se,executa-se e avalia-se de forma maisconsistente.

•Progressiva sistematização de critérios queconstituem referenciais quer para aavaliação, tendo em vista um processo deaperfeiçoamento e de reescrita, quer para aelaboração de novas produções escritas;

•Sob a orientação do professor, os alunosdefinem critérios de elaboração de textosescritos, que funcionam como referenciaisquer na avaliação, quer na produção.

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Conhecimento Explícito da Língua

2º ciclo 3º ciclo

• Actividade de descoberta, reflexão,explicitação e sistematização deconhecimentos sobre a língua.

•O reforço do estudo sistematizado sobre alíngua concretiza-se quer no âmbito dasactividades de comunicação oral, de leitura ede escrita, quer em práticas oficinaisespecíficas concebidas de modo a que oreinvestimento de conhecimentos permitaum aperfeiçoamento dos desempenhos nosmodos oral e escrito.

•O conhecimento explícito da língua éreinvestido na melhoria dos desempenhosnas outras competências.

•São consolidadas e sistematizadasaprendizagens que assegurem o domínio dacomunicação oral e escrita em situaçõesformais e informais.

•O recurso a categorias de caráctermetalinguístico, metatextual emetadiscursivo permite descrever e explicaro uso do português no modo oral e no modoescrito.

•Estabilizam-se e consolidam-seaprendizagens que garantam a adequaçãode comportamentos verbais e não verbaisem situações de comunicação informais ecom algum grau de formalização.

•Ampliam-se e consolidam-seaprendizagens que proporcionamdesempenhos mais proficientes em cada umdesses modos, indispensáveis ao sucessoescolar dos alunos.

II Parte: Programas

1. Organização programática: 2º e 3ºCiclos

1.1 Caracterização

1.2 Resultados esperados

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•Saber escutar para reter informação essencial, discursos

breves, em português padrão, com algum grau de formalidade.

•Interpretar a informação ouvida, distinguindo o facto da opinião,

o essencial do acessório, a informação explícita da informação

implícita

•Compreender os diferentes argumentos que fundamentam

uma opinião.Com

pre

ensão

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2º ciclo

•Relatar ocorrências, fazer descrições e exposições sobre

assuntos do quotidiano, de interesse pessoal, social ou escolar,

com algum grau de formalidade.

•Apresentar e defender opiniões, justificando com pormenores

ou exemplos e terminando com uma conclusão adequada.

•Produzir discursos orais coerentes em português padrão, com

vocabulário adequado e estruturas gramaticais de alguma

complexidade.

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Leitura

2º ciclo

•Ler textos variados em diferentes suportes, com precisão,

rapidez e alguma expressividade.

•Ler para entretenimento, concretização de tarefas, recolha e

organização de informação, construção de conhecimento e

fruição estética.

•Posicionar-se quanto à pertinência e validade da informação

lida e quanto aos efeitos produzidos pelos recursos verbais e

não verbais utilizados.

•Fazer apreciações pessoais de textos de diferentes tipos,

descobrindo significados implícitos e relacionando intenção,

forma e conteúdo.

•Ler textos literários, tomando consciência do modo como os

temas, as experiências e os valores são representados.

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Escrita

2º ciclo

•Escrever para responder a diferentes propostas de trabalho,

recorrendo a técnicas de selecção, registo, organização e

transmissão da informação.

•Utilizar com autonomia processos de planificação,

textualização e revisão, com recurso a instrumentos de apoio e

ferramentas informáticas.

•Escrever em termos pessoais e criativos, em diferentes suportes

e num registo adequado ao leitor visado, adoptando as

convenções próprias do tipo de texto.

•Produzir textos coerentes e coesos em português padrão,

com tema de abertura e fecho congruente, com uma

demarcação clara de parágrafos e períodos e com uso correcto

da ortografia e da pontuação.

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2º ciclo

•Descobrir regularidades na estrutura e no uso da língua, com

base em práticas de experimentação.

•Identificar e classificar unidades utilizando a terminologia

adequada; explicitar regras e treinar procedimentos do uso da

língua nos diferentes planos.

•Mobilizar os conhecimentos adquiridos para aperfeiçoar o

desempenho pessoal na produção e recepção de enunciados

orais e escritos.

•Relacionar diferentes registos de língua com os contextos em

que devem ser usados e distinguir marcas específicas da

linguagem oral e escrita.

•Respeitar e valorizar as diferentes variedades do português,

reconhecendo o português padrão como a norma.

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3º ciclo

•Saber escutar, visando diferentes finalidades, discursos formais

em diferentes variedades do Português, cuja complexidade e

duração exijam atenção por períodos prolongados.

•Interpretar criticamente a informação ouvida, analisando as

estratégias e os recursos verbais e não verbais utilizados.

•Compreender o essencial da mensagem, apreendendo o fio

condutor da intervenção e retendo dados que permitam intervir

construtivamente em situações de diálogo ou realizar tarefas

específicas.

•Tomar a palavra em contextos formais, seleccionando o registo e

os recursos adequados às finalidades visadas e considerando as

reacções dos interlocutores na construção do sentido.

•Interagir com confiança e fluência sobre assuntos do quotidiano,

de interesse pessoal, social ou escolar, expondo e justificando

pontos de vista de forma lógica.

•Produzir discursos orais correctos em português padrão,

usando vocabulário e estruturas gramaticais diversificados e

recorrendo a mecanismos de organização e de coesão

discursiva.

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Leitura

3º ciclo

•Ler de forma fluente, apreendendo o sentido global de textos

com diferentes intencionalidades e registos.

•Ler textos de diferentes tipos e em suportes variados para obter

informação, organizar o conhecimento ou para aceder a

universos no plano do imaginário, adequando as estratégias de

leitura às finalidades visadas.

Posicionar-se criticamente quanto à validade da informação,

seleccionando os dados necessários à concretização de tarefas

específicas e mobilizando a informação de acordo com os

princípios éticos do trabalho intelectual.

•Apreciar textos de diferentes tipos, analisando o modo como a

utilização intencional de recursos verbais e não verbais permite

alcançar efeitos específicos.

•Posicionar-se enquanto leitor de obras literárias, situando-as em

função de grandes marcos temporais e geográfico-culturais e

reconhecendo aspectos relevantes da linguagem literária.

Estabelecer relações entre a experiência pessoal e textos de

diferentes épocas e culturas, tomando consciência do modo

como as ideias, as experiências e os valores são diferentemente

representados e aprofundando a construção de referentes

culturais.

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Escrita

3º ciclo

•Escrever para responder a necessidades específicas de

comunicação em diferentes contextos e como instrumento de

apropriação e partilha do conhecimento.

•Recorrer autonomamente a técnicas e processos de

planificação, textualização e revisão, utilizando diferentes

instrumentos de apoio, nomeadamente ferramentas informáticas.

•Escrever com autonomia e fluência diferentes tipos de texto

adequados ao contexto, às finalidades, aos destinatários e aos

suportes da comunicação, adoptando as convenções próprias do

género seleccionado.

•Produzir textos em termos pessoais e criativos, para expor

representações e pontos de vista e mobilizando de forma

criteriosa informação recolhida em fontes diversas.

•Produzir textos em português padrão, recorrendo a vocabulário

diversificado e a estruturas gramaticais com complexidade

sintáctica, manifestando domínio de mecanismos de

organização, de articulação e de coesão textuais e aplicando

correctamente regras de ortografia e pontuação.

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3º ciclo

•Reflectir sobre o funcionamento da língua para, a partir da

realização de actividades de carácter oficinal, analisar e

questionar os sentidos dos textos.

Explicitar, usando a terminologia apropriada, aspectos

fundamentais da estrutura e do uso do português padrão nos

diferentes planos do conhecimento explícito da língua.

•Mobilizar o conhecimento reflexivo e sistematizado para resolver

problemas decorrentes da utilização da linguagem oral e escrita e

para aperfeiçoar os desempenhos pessoais.

•Analisar marcas específicas da linguagem oral e da linguagem

escrita, distinguindo diferentes variedades e registos da língua e

adequando-os aos contextos de comunicação

•Respeitar e valorizar as diferentes variedades do português,

usando o português padrão como a norma.

II Parte: Programas

1. Organização programática: 2.º e 3º Ciclos

1.1 Caracterização

1.2 Resultados esperados

1.3 Descritores de desempenho

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aIndica-se aquilo que o aluno deve

ser capaz de fazer, como resultado

de uma aprendizagem conduzida

em função do estádio de

desenvolvimento linguístico,

cognitivo e emocional em que ele se

encontra.

Competências específicas.

Linhas orientadoras.

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Reporta-se a sugestões de

actividades e a clarificações,

não pondo em causa a

autonomia da acção do

professor.

São apresentados os termos que

cobrem conceitos relativos às

diferentes competências. Nos

quadros relativos ao conhecimento

explícito da língua são elencados os

conteúdos específicos dessa

competência; nos respeitantes à

oralidade, à leitura e à escrita são

apresentados os dessas

competências e ainda uma selecção

de conteúdos do conhecimento

explícito da língua. A cor cinzenta

indica que o conceito subjacente ao

conteúdo pode ser trabalhado, mas

sem explicitação do termo.

II Parte: Programas

1. Organização programática: 2º e 3º Ciclo

1.1 Caracterização

1.2 Resultados esperados

1.3 Descritores de desempenho

1.4 Corpus textual

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Critérios a ter em conta no corpus textual

Representatividade e qualidade dos textos

2º ciclo 3º ciclo

•A selecção de textos deve assentar emexigentes critérios derepresentatividade e qualidade, taiscomo: valor intrínseco de cada texto,pertinência e adequação às situaçõesconcretas de ensino e aprendizagem easpectos substantivos que o distinguemdos demais.

•Esses aspectos constituem factoresessenciais para o crescimento cognitivoe linguístico-comunicativo do aluno

•Nas obras traduzidas e nas obras ilustradas, deve atender-se à qualidade datradução e da ilustração.

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Critérios a ter em conta no corpus textual

Integridade das obras

2º ciclo 3º ciclo

•No acto de transpor os textos para o contexto da aula, é crucial que se respeitem a autoria, a fonte e outros dados de identificação e origem, nomeadamente nos

excertos textuais utilizados.

• Convém evitar o recurso a cortes,adaptações (com excepção de obrasadaptadas por autores consagrados ecom reconhecida capacidade dereescrita e recomposição) ou aqualquer outro tipo de manipulaçõesque desvirtuem a integridade e aautenticidade das formas e sentidosoriginais.

•Os critérios de selecção devemassegurar a inteligibilidade dos sentidosfundamentais do texto, cultivando-seadequados procedimentos decontextualização, por forma a permitirum percurso pertinente e eficaz.

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Critérios a ter em conta no corpus textual

Diversidade Textual

2º ciclo 3º ciclo

•O professor deverá criar condições para que estes possam ler e apreciar textos dediferentes tipos e com funcionalidades e finalidades distintas, não literários eliterários, ouvidos, vistos, lidos.

•Serão trabalhados textosconversacionais, narrativos, descritivos,expositivos, argumentativos,instrucionais e preditivos,representativos das literaturas deexpressão portuguesa e daliteratura universal apresentada emportuguês.

•textos didácticos (artigos deenciclopédia, manuais científicos…), deopinião (jornal, revista, blogue…), detextos ou filmes de publicidade,documentários e reportagens (leituratextual e leitura visual), de relatos deviagem ou de textos de carácterhumorístico, entre outros.

• A tecnológica (TIC), deve ser instituídaenquanto critério ao serviço dadiversidade textual.

•Os textos a seleccionar devem aindapermitir ao aluno o contacto comdiferentes utilizações da linguagem orale escrita

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Critérios a ter em conta no corpus textual

Progressão

2º ciclo 3º ciclo

•A abordagem dos textos deve envolver umadinâmica de progressão, implicando atençãoao nível etário dos alunos na escolha dostemas a abordar e na estrutura compositivados textos dados a escutar, a ler, a ver.

•Os textos apresentarão graus de dificuldadeadequados aos diferentes níveis decompetência. A escolha e a forma deabordagem dos textos terá em conta aprogressiva complexidade dos mesmos, deacordo com o nível de desenvolvimentolinguístico e cognitivo das crianças.

•A selecção de textos pressupõe que osalunos circulem entre um patamar de adesãoao que reconhecem e um outro, gerador decuriosidade, de interesse pelo quedescobrem, mobilizam e conseguem(re)elaborar.

•Os percursos de trabalho estabelecidosdevem permitir aos alunos concretizardiferentes aproximações aos textos:interrogar, reflectir, problematizar, debater,reformular, apreciar, comparar, categorizar,sistematizar…

•Exige ainda outros filtros, como o dacomplexidade temática, sintáctica, lexical,semântica e discursiva.

•Também importante é o lugar do texto decarácter científico, dado o feição instrumentalque a disciplina de Português pode assumirrelativamente a outras disciplinas.

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Critérios a ter em conta no corpus textual

Intertextualidade

2º ciclo

•o aluno deve ser precocemente sensibilizado para as relações e dispositivos deintertextualidade, isto é, para a existência de redes transtextuais em que seprocessa a citação, a absorção e a transformação de textos, redes que ele estarácada vez mais apto a percorrer.

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REFERENCIAL DE TEXTOS

2º ciclo

TEXTOS LITERÁRIOS E PARALITERÁRIOS

TEXTOS NÃO LITERÁRIOS

• narrativas da literatura portuguesa• narrativas de literaturas de países de língua oficial portuguesa• narrativas de literaturas estrangeiras• literatura popular e tradicional(cancioneiro, contos, mitos, fábulas, lendas …)• biografias; autobiografias• diários; memórias• relato histórico• relatos de viagem• narrativas infanto-juvenis• textos para teatro• poemas, poemas musicados, letrasde canção…• banda desenhada• adaptações de obras literárias paracinema e para televisão

• textos dos media (notícia, reportagem, texto de opinião, crítica, entrevista, publicidade)• textos de manuais escolares• textos científicos, de enciclopédias, glossários, dicionários…• descrições, retratos, auto-retratos• cartas, correio electrónico, SMS, convites, avisos, recados• blogue, fórum• textos instrucionais: regulamentos, receitas, regras, normas• índices, ficheiros, catálogos,• roteiros, mapas, legendas• planos, agendas, esquemas, gráficos

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REFERENCIAL DE TEXTOS

3º ciclo

TEXTOS LITERÁRIOS E PARALITERÁRIOS

TEXTOS NÃO LITERÁRIOS

•narrativas da literatura portuguesa, clássica e contemporânea• narrativas da literatura dos paísesde língua oficial portuguesa• narrativas da literatura universal, clássica e contemporânea• literatura popular e tradicional(cancioneiro, contos, mitos, fábulas, lendas, …)• narrativas juvenis de aventura, históricas, policiais, de ficção científicae fantásticas…• narrativas juvenis de carácterrealista, com registo intimista, de reflexão social…• textos dramáticos, espectáculos de teatro

• ensaios; discursos• descrições; retratos; auto-retratos• textos científicos; textos de enciclopédias, de dicionários, etc.; textos de manuais escolares• notícia; reportagem; entrevista• texto de opinião; crítica; comentário• textos de blogues e fóruns de discussão• propaganda; material de publicidade• banda desenhada• cartas; correio electrónico; SMS; convites;avisos; recados• regulamentos; normas• roteiros, sumários, notas, esquemas, planos

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REFERENCIAL DE TEXTOS

3º ciclo

TEXTOS LITERÁRIOS E PARALITERÁRIOS

TEXTOS NÃO LITERÁRIOS

• poemas

• crónicas

• relatos de viagem

• biografias; autobiografias

• diários; memórias

• narrativa historiográfica

• adaptações para filme e séries de televisão de obras literárias

•regulamentos; normas

II Parte: Programas

1. Organização programática: 1.º Ciclo

1.1 Caracterização

1.2 Resultados esperados

1.3 Descritores de desempenho

1.4 Corpus textual

1.5 Orientações de gestão

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2º ciclo•Estes programas pressupõem uma concepção do professor de Português

como agente e principal responsável do desenvolvimento curricular.

Enquanto tal, espera-se que seja capaz de tomar adequadas decisões de

operacionalização, enquadradas pelo Projecto Educativo de Escola (PEE)

ou pelo Projecto Curricular de Turma (PCT).

•Na elaboração do texto programático e também neste ciclo, são

adoptadas, como quadro de referência, as competências gerais e as cinco

competências específicas definidas no Currículo Nacional do Ensino

Básico (CNEB): compreensão do oral, expressão oral, leitura, escrita e

conhecimento explícito da língua.

•Este percurso materializa-se num conjunto de desempenhos que,

conforme acima se disse, são descritos como indicações daquilo que o

aluno é capaz de fazer “como resultado de uma aprendizagem conduzida

em função do estádio de desenvolvimento linguístico, cognitivo e

emocional em que ele se encontra, bem como das etapas que

antecederam esse momento”.

•Compete ao professor planificar, monitorizar e avaliar, a curto, a médio e a

longo prazo, de modo a conseguir dos seus alunos os resultados

esperados no final do 2.º ciclo.

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•A descrição de desempenhos é apresentada relativamente a cada

competência. Contudo, as actividades centradas numa competência

específica deverão coexistir com as actividades onde as diferentes

competências são trabalhadas de forma integrada.

•Os descritores de desempenho estão enunciados como acções do aluno

reveladoras do domínio que ele manifesta de uma determinada

competência.

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3º ciclo- A gestão do programa requer a ponderação sobre um conjunto deaspectos que permitam a criação de oportunidades de aprendizagem potenciadoras dodesenvolvimento dos desempenhos previstos nas competências específica;- Aspectos como o contexto social e as condições particulares da escola; as dificuldades, os problemas e as potencialidades identificados na aprendizagem do português; o perfil da turma e as características individuais dos alunos enquanto sujeitos de aprendizagem(experiências anteriores, sobretudo se vêm de outra escola, de outras língua(s) deorigem, etc.) determinam opções de gestão curricular em cada turma, enquadradas pelasorientações expressas no Projecto Curricular de Escola e em documentos produzidos anível do Departamento;

- Apropriando-se deste programa, os professores começam por tomar decisõesnum plano muito amplo, que possibilitem uma progressão coerente ao longo dos trêsanos deste ciclo, conjugando critérios como o grau de dificuldade das propostas detrabalho apresentadas, de complexidade e de abstracção dos conteúdos, das operações edos materiais; a complementaridade dos saberes a conjugar; e o grau de sistematicidadedo tratamento didáctico visado;

- Está subjacente a este programa o reforço de uma lógica de continuidade e aprofundamento dos conceitos e processos, procedendo a inter-relações produtivas entre as várias competências e favorecendo a mobilização de saberes já sistematizados. Um ponto de referência fulcral na progressão é o que respeita à complexificação crescente notrabalho com os textos, resultante da natureza e das características intrínsecas destes;